controle urbano interdita galpão 07.03.09

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• Rua João Teodoro, 1.195 - empare- dada por falta de licença P osto também é interditado A denúncia chegou por meio de uma emissora de TV que, por sua vez, apurava outra denúncia. Seguindo o caminhão que saiu da “batedeira”, constatou-se que ele fornecia o combustível adultera- do ao Auto Posto Fernandes, localizado na rua Francisco Rebelo, 891, na Vila Prudente. A confirmação de que o lo- cal vendia combustível adulterado veio também pela equipe da emissora, que,

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Page 1: Controle Urbano interdita galpão 07.03.09

Diário Oficial da Cidade de São Paulo sábado, 7 de março de 2009II – São Paulo, 54 (44)

Secretaria de Controle Urbano fecha galpão que adulterava combustível

A Secretaria de Controle Urbano fe-chou na última terça-feira, dia 3, um

galpão na Vila Carioca, Ipiranga, usado para adulteração de combustíveis. Nos tanques, foram encontrados mais de 20 mil litros de combustível já adulterado, pronto para ser distribuído aos postos.

Popularmente conhecido como “ba-tedeira”, pois é onde se faz a mistura dos produtos, o galpão, localizado na rua Labatut, 1.083, abrigava dois tanques: um que servia para buscar o combustível bom e outro onde era feita a mistura e ainda equipamentos de armazenamento e transbordo de combustível.

Quando os técnicos do Contru, da Sub-prefeitura Ipiranga e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) chegaram ao local, os portões estavam trancados com cadeados. Os bombeiros tiveram de arrombar o local e entraram com mangueiras em punho, prontos para qualquer eventualidade, pois o risco de explosão era grande diante da quantidade de produto inflável armazena-do inadequadamente.

Segundo os moradores da vizinhança do galpão, toda atividade era feita à noite, depois das 23h. O cheiro muito forte dos produtos químicos usados na mistura suscitou o temor de vazamento e contaminação da vizinhança.

No galpão havia instalações elétricas irregulares, falta de extintores, hidrantes

Texto: Gisleine [email protected]

e mangueiras. Foi encontrado ainda pelos técnicos do Contru gás GLP arma-zenado em local inadequado e perigoso e excesso de material combustível infla-mável estocado de maneira irregular.

Após o fechamento do galpão com a colocação de malotões no portão de en-trada, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubri-ficantes (Sindicom), amparado por escolta policial, retirou todo o produto (solventes e combustível) do local, assim como os mate-riais e equipamentos usados para adulterar a gasolina. Os produtos foram transporta-dos para um depósito do Sindicom em São Caetano, onde terão o destino adequado,

para evitar prejuízos ao meio ambiente. O galpão permanecerá interditado por conta das irregularidades encontradas pelo Contru e pela ilegalidade da atividade.

Posto também é interditado

A denúncia chegou por meio de uma emissora de TV que, por sua vez, apurava outra denúncia. Seguindo o caminhão que saiu da “batedeira”, constatou-se que ele fornecia o combustível adultera-do ao Auto Posto Fernandes, localizado na rua Francisco Rebelo, 891, na Vila Prudente. A confirmação de que o lo-cal vendia combustível adulterado veio também pela equipe da emissora, que,

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, por meio da Subprefeitura Mooca, promoveu no início da semana, dias 3 e 4 de março, uma operação de fiscalização em 13 estabelecimentos para coibir irregularidades na região. Um bar, localizado na rua Hannemann, 439, e uma central de reciclagem clandestina, na rua João Teodoro, 1.195, foram empare-dados. Outras três centrais foram lacradas e seis receberam intimações e multas por falta de licença de funcionamento. Dos locais vistoriados, apenas uma central de reciclagem estava regular, enquanto outra estava fechada no momento da ação.

“Essas centrais de triagem, que fazem separação do material para reciclagem, não podem funcionar de forma irregular, pois o manuseio dos materiais não é feito em local adequado, o que as torna um risco à saúde da população que mora e trabalha no entorno. Essas centrais devem funcionar de maneira adequada e em locais adequados”, afirma o secretário de Coordenação das Subprefeituras.

A maior concentração de pontos irre-gulares de reciclagem estava na rua 21 de Abril e na avenida Celso Garcia, com três centrais cada uma. A fiscalização também intimou e multou estabelecimentos nas ruas Borges de Figueiredo, Canuto Sarai-va, João Antônio de Oliveira, Barretos e na avenida Dr. José Higino.

Prefeitura interdita centrais de reciclagem clandestinas e um bar na MoocaTexto: Sabrina Daspett

[email protected] Confira a relação de estabeleCimentos fisCalizados

• Rua Hannemann, 439 - emparedado por falta de licença

• Rua João Teodoro, 1.195 - empare-dada por falta de licença

• Rua Canuto Saraiva, 772 - intimado e multado por falta de licença

• Rua João Antônio de Oliveira, 389 - não estava em funcionamento no momento da fiscalização

• Rua Borges de Figueiredo, 36 - lacra-do e multado por falta de licença

• Rua Barretos, 306 - intimado a apre-sentar documentação

• Av. Dr. José Higino, 928/930 - intima-do e multado por falta de licença

• Rua Vinte e Um de Abril, 553 - inti-mado e multado por falta de licença

• Rua Vinte e Um de Abril, 578 - lacra-do e multado por falta de licença

• Av. Celso Garcia, 1.965/ 2.065 - la-crado e multado por falta de licença

• Av. Celso Garcia, 2.546 - intimado e multado por falta de licença

• Av. Celso Garcia, 1.332 - intimado e multado por falta de licença

após abastecer seu veículo nesse posto, solicitou um teste que apontou que o combustível não era de boa qualidade.

Na quinta-feira, o Contru e a ANP fizeram a vistoria do posto. Ao fazer o teste, no entanto, naquele momento não foi identificado o combustível adulterado. Mesmo assim, o estabelecimento foi in-terditado com malotões por suspeita de receptação e venda de combustível adul-terado. Também foi constatada instalação de equipamentos em desacordo com o projeto aprovado. O posto apresentava ainda tanques velhos – que podem ter va-zamentos -, cuja substituição é obrigatória de acordo com o Decreto nº 38.231/99.

Bar é emparedado pela fiscalização da Mooca

Local armazenava material inflamável e tinha instalações elétricas irregulares

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