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CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORAS GESTORAS MINERVINA GOMES BATISTA MINERVINA GOMES BATISTA NEUZA INEZ L.F. BELÉM NEUZA INEZ L.F. BELÉM

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Page 1: CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORAS MINERVINA GOMES BATISTA NEUZA INEZ L.F. BELÉM

CONTROLE NA VISÃO DAS CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORASUNIDADES GESTORAS

MINERVINA GOMES BATISTAMINERVINA GOMES BATISTANEUZA INEZ L.F. BELÉMNEUZA INEZ L.F. BELÉM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASAMAZONAS

Há noventa e cinco anos, em 17 de janeiro de Há noventa e cinco anos, em 17 de janeiro de 1909, um grupo de homens, idealistas e ousados, 1909, um grupo de homens, idealistas e ousados, irmanados de um forte espírito de construção irmanados de um forte espírito de construção coletiva, fundou a primeira universidade coletiva, fundou a primeira universidade brasileira, a Escola Universitária Livre de Manáos, brasileira, a Escola Universitária Livre de Manáos, mais tarde denominada Universidade de Manáos, mais tarde denominada Universidade de Manáos, no coração da Amazônia, enfrentando todas as no coração da Amazônia, enfrentando todas as hostilidades que o amazônida aprendeu a vencer.hostilidades que o amazônida aprendeu a vencer.

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A nova universidade, concebida por Eulálio Chaves, já nasceu alicerçada no espírito democrático que hoje permeia a comunidade universitária, com respeito à pluralidade das idéias elegendo diretamente Astrolábio Passos como o seu primeiro Diretor Geral, com os votos dos docentes da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências e Letras e Faculdade de Engenharia que, juntas constituíram a Universidade de Manáos.

Para sua implantação convergiram forças de toda a sociedade amazonense, desde a contribuição financeira do simples cidadão, ansioso pelo advento do ensino superior no Amazonas.

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Foram grandes as dificuldades pelas quais passou a Universidade de Manáos, até a sua desintegração em cursos isolados. Maior ainda foi a determinação da sociedade amazonense de refundar a sua universidade em 12 de junho de 1962, por força da Lei Federal 4.609-A, de autoria do seu idealizador, o senador Arthur Virgílio Filho, sendo rebatizada com o nome de Universidade do Amazonas, e constituída pela reintegração das instituições de ensino superior isoladas que atuavam em nosso estado. Com a Lei Federal 10.468, de 20 de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas.

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A capacidade que a nossa universidade tem demonstrado de crescer nas adversidades, vem da sua construção coletiva desde a sua origem, da consciência da relevância da pluralidade da sua comunidade, da certeza de que para cumprir plenamente seu papel social precisa de todos os seus talentos, de todas as suas competências e de todas as posições ideológicas, sem espaço para exclusões.

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O sonho da primeira década do século passado, de implantação de uma universidade amazônica, realiza-se com a Universidade Federal do Amazonas, que tanto orgulho dá ao povo amazonense, avançando a cada ano na sua nobre missão de:

CULTIVAR O SABER EM TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO POR MEIO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, CONTRIBUINDO DECISIVAMENTE PARA A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS E O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA.

Visão• Reconhecimento pela excelência alcançada no ensino

público, na produção científica e na contribuição para o desenvolvimento social;

• Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a Missão;

• Infra-estrutura adequada para a missão;• Gerenciamento eficaz apoiado por informação dos

Processo administrativos, acadêmicos e técnicos.

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RELAÇÃO UFAM X TCUA UFAM recebe anualmente a Auditoria do Controle Externo (TCU) com a finalidade de verificar as seguintes áreas:

• O Controle da Gestão• Gestão orçamentária• Gestão financeira• Gestão patrimonial• Gestão de recursos humanos Verifica a “Conformidade” as quais estão voltadas para a

eficiência, concentram seus esforços na aferição dos registros contábeis, na observância dos procedimentos normativos e legais e nos processos administrativos, tais como o de compras, controle patrimonial, estoques, financeiro, folha de pagamento e afins.

  Verifica as “Metas” tendo o foco na eficácia. Afere o atingimento dos objetivos previamente estabelecidos.

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Atua no sentido de atestar sua conformidade, ao mesmo tempo constata a ocorrência de resultados inesperados.

No caso das Instituições de Ensino Federais, muitas vezes a unidade tem que desenvolver um planejamento paralelo diante da legislação imposta no meio do processo.

O desempenho não pode ser aferido somente em função de um plano gerado, pois pode haver uma distorção de percepção quanto aos reais impactos das ações para a sociedade. É necessário avaliar as mudanças implantadas, e qual resultado foi alcançado para a sociedade.

Como a Missão da Instituição envolve o desenvolvimento das funções de Ensino, Pesquisa e Extensão, nosso objetivo é atingir nossas metas procurando encontrar um equilíbrio adequado entre o grau de controle a ser mantido, buscando uma maior flexibilidade e autonomia, contribuindo assim para um melhor desempenho social e coletivo da instituição.

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O Controle Externo precisa ser mais sensível junto às instituições procurando sugerir mais flexibilidade da legislação para que gestores públicos possam gerir suas unidades com estruturas mais diversificadas, assegurando relações e iniciativas seguras que vise alcançar uma auto-sustentação, a fim de produzir resultados na busca da eficácia e eficiência dos recursos aplicados.

  O Controle Externo não deve ser apenas o órgão que

controla as contas públicas, mas sim um parceiro dentro do possível, contribuindo para um melhor desempenho efetivo das instituições publicas nacionais.

  

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ESTRUTURA

ITEM 1990 2003 OBS

Área-fimUnidades Acadêmicas (Departamentos Acadêmicos, Coordenações de Curso de Graduação e Pós-Graduação e Laboratórios)ICHL, ICE, ICB, FT, FD, FACED, FCS, FES

08 11 FEF, FCA, EEM(Conselho Departamental)

Área-fim /suplementar Setor de Artes, SPD, PCU, BC, IU, HUGV, CCA.

07 12 Museu Amazônico, Fazenda Experimental, CAM, Biotério Central, COMVEST.

Área-meio (Reitoria e órgãos de assessoramento)Pró-ReitoriasAuditoria Interna

060

0601

Administração Superior (CONSUNI, CONSAD, CONSEPE)

EVOLUÇÃO

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RECURSOS HUMANOS

ITEM 1990 2003 OBS

DOCENTES EFETIVOS (Ativos)

873 757

. Doutores 60 212

. Mestres 258 347

. Especialistas 291 115

. Graduados 264 83

DOCENTES TEMPORÁRIOS 16 257 Visitantes e Substitutos.

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RECURSOS HUMANOS

ITEM 1990 2003 OBS

TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 1381 1372

. Doutores 0 01

. Mestres 5 13

. Especialistas 135 196

. Graduados 158 466

. Ensino Fund. e Médio 1.083 696

TÉCNICO ADMINISTRATIVOS TEMPORÁRIOS

0 367 Contratos de Conservação e de Segurança

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ATIVIDADE-FIMITEM 1990 2003 OBS

GRADUAÇÃOIngressos Via Vestibular 1.384 2.677

Alunos Matriculados 7.553 13.040

Diplomados 821 1.430PÓS-GRADUAÇÃOEspecialização (Matriculados) 213 2.428

(Diplomados) 128 672

Mestrado (Matriculados) 43 857

(Diplomados) 2 136

Doutorado (Matriculados). 0 102

(Diplomados) 0 19

Nº. de Cursos de Graduação 32 51

N°. de Cursos de Especializ. 17 62

N°. de Curso de Mest./Dout. 3 16

Grupos de Pesquisa 0 145

Projetos de Extensão 127 171

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INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

ITEM 1990 2003 OBSAREA FISICA CONSTRUIDA

74.745 m² 108.163,50 m² Faculdade de Direito, Fabrica de Medicamentos, Lab. Combustíveis, Lab. Sementes, Centro de Artes,Salas de aula em Coari, Bl.de Adm. e salas de aula em Itacoatiara

Page 15: CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORAS MINERVINA GOMES BATISTA NEUZA INEZ L.F. BELÉM

PRESENÇA NO INTERIOR

ITEM 1990 2003 OBS

CAMPUS AVANÇADO 01 05 Coari, Humaitá, Itacoatiara, Parintins e Benjamin Constant.

NÚCLEOS NO INTERIOR 00 12 S. Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Urucará, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro da Várzea, Autazes, Borba, Maués, Manicoré, Tabatinga, Lábrea

Outros municípios atingidos pela UFAM

00 21

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DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTODEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO

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FATORES DIFICULTADORES

· Insuficiência de recursos e atrasos na liberação;

· Insuficiência de RH, dificuldades na contratação em algumas áreas motivada por baixos salários, inexistência de plano de carreira;

· Efeitos dos Decretos proibitivos ou restritivos ao processo de gestão dos recursos públicos, sem observar que a Universidade é uma instituição diferenciada das demais organizações.

· Ausência de perspectivas em relação ao rumo das Universidades.

· Falta de compreensão sobre o verdadeiro papel da Universidade e a grande responsabilidade dos gestores para o cumprimento da missão.

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ESPECIFICIDADE Geração do conhecimento, investimento a longo prazo, por meio do ensino, pesquisa e extensão - pessoas.

O que é e como ela se distingue de outras organizações?

Para que existe? Importância para a sociedade?

Como funciona? Como deve funcionar? Aspecto da gestão administrativa, financeira e pedagógica.

Campo de ensino e pesquisa, principalmente para área de saúde, através dos Hospitais Universitários.

Exigência de qualidade, cumprimento de prazos e procedimentos normativos.

Peculiaridades regionais.

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FATORES FACILITADORES

• Compromisso da comunidade universitária com a Instituição e

com resultados.• Existência de Planejamento e Avaliação Institucional, facilitando

a gestão institucional, frente às dificuldades apontadas.• Criação das Fundações de Apoio.

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IMPORTANTEConstituição Federal:

Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;VI – garantia de padrão de qualidade.

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Art. 207 – As Universidades gozam de autonomia

didático-científica, administrativa e de gestão

financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

É facultado às universidades admitir professores,

técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.