controle e sigilo no processo de confecção de provas para concursos no colégio militar de manaus

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Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação Curso de Especialização em Gestão da Segurança da Informação e Comunicações FABRICIO STORANI DE OLIVEIRA Controle e Sigilo no Processo de Confecção de Provas para Concursos no Colégio Militar de Manaus, aplicável a todo o Sistema Colégio Militar do Brasil. Brasília 2011

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Controle e Sigilo no Processo de Confecção de Provas para Concursos no Colégio Militar de ManausSegurança da informação

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  • Instituto de Cincias Exatas

    Departamento de Cincia da Computao

    Curso de Especializao em Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes

    FABRICIO STORANI DE OLIVEIRA

    Controle e Sigilo no Processo de Confeco de Provas para

    Concursos no Colgio Militar de Manaus, aplicvel a todo o Sistema

    Colgio Militar do Brasil.

    Braslia

    2011

  • Fabrcio Storani de Oliveira

    Controle e Sigilo no Processo de Confeco de Provas para

    Concursos no Colgio Militar de Manaus, aplicvel a todo o Sistema

    Colgio Militar do Brasil.

    Braslia

    2011

  • Fabrcio Storani de Oliveira

    Controle e Sigilo no Processo de Confeco de Provas para

    Concursos no Colgio Militar de Manaus, aplicvel a todo o Sistema

    Colgio Militar do Brasil.

    Monografia apresentada ao Departamento

    de Cincia da Computao da

    Universidade de Braslia como requisito

    parcial para a obteno do ttulo de

    Especialista em Cincia da Computao:

    Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes.

    Orientador: Prof. ME Jacaono Batista de Lima Jnior

    Universidade de Braslia

    Instituto de Cincias Exatas

    Departamento de Cincia da Computao

    Braslia

    Setembro de 2011

  • Desenvolvido em atendimento ao plano de trabalho do Programa de

    Formao de Especialistas para a Elaborao da Metodologia Brasileira

    de Gesto da Segurana da Informao e Comunicaes - CEGSIC

    2009/2011.

    2011 Fabrcio Storani de Oliveira. Qualquer parte desta publicao

    pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    Oliveira, Fabrcio Storani de

    Controle e sigilo no processo de confeco de provas para

    concursos no Colgio Militar de Manaus (CMM), aplicveis a todo o

    Sistema Colgio Militar do Brasil (SCMB). Fabrcio Storani de Oliveira.

    Braslia: O autor, 2011. 49 p.; Ilustrado; 25 cm.

    Monografia (especializao) Universidade de Braslia. Instituto de

    Cincias Exatas. Departamento de Cincia da Computao, 2011.

    Inclui Bibliografia.

    1. . 2. . 3. . I. Ttulo.

    CDU 004.056

  • Errata

  • Ata de Defesa de Monografia

    Monografia* de Especializao Lato Sensu, defendida sob o ttulo Controle e sigilo

    no processo de confeco de provas para concursos no Colgio Militar de Manaus

    (CMM), aplicveis a todo o Sistema Colgio Militar do Brasil (SCMB), por Fabrcio

    Storani de Oliveira, em 19 de novembro de 2011, na sala de Videoconferncia da

    Faculdade de Cincia da informao da UnB, em Braslia - DF, e aprovada pela

    banca examinadora constituda por:

    Prof. ME Jacaono Batista de Lima Jnior

    Departamento de Cincia da Computao - Universidade de Braslia

    Orientador

    Prof. Tutor ME Ricardo Barros Sampaio

    Departamento de Cincia da Computao - Universidade de Braslia

    Prof. ME Marcelo Paiva Fontenele

    Centro de Instruo de Guerra Eletrnica Exrcito Brasileiro

    Prof. Dr. Jorge Henrique Cabral Fernandes

    Coordenador do Curso de Especializao em Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes CEGSIC 2009/2011

    Departamento de Cincia da Computao

    Universidade de Braslia

    * Desenvolvida em atendimento Programa de Formao de Especialistas para a

    Elaborao da Metodologia Brasileira de Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes, com recursos do Gabinete de Segurana Institucional da

    Presidncia da Repblica.

  • Dedicatria

    A vida repleta de desafios e glrias. Quando nos encontramos na segunda

    situao, somos cercados por vrias pessoas que querem aproveitar e comemorar

    nossas vitrias. Quando se apresentam os desafios, somente aqueles que

    realmente nos apoiam que permanecem ombreados e disponibilizam a verdadeira

    amizade, carinho e amor.

    Dedico este trabalho minha famlia, pilar bsico da minha vida. minha

    esposa Glauce, pela fora constante, apoio irrefutvel e compreenso de minhas

    ausncias; e, aos meus filhos Mateus e Gabriel, pelo carinho, amor e proteo que

    herdaram de seus nomes bblicos e me ofertado sem interesses maiores alm da

    retribuio.

  • Agradecimentos

    Gostaria de deixar meus sinceros agradecimentos aos professores, tutores,

    coordenadores e demais integrantes do CEGSIC, os quais permitiram que este

    curso acontecesse e pelo apoio que me foi dado perante as dificuldades que

    apareceram, independente de minha vontade.

    Aos companheiros alunos com quem pude discutir, trocar experincias,

    aprender e desenvolver um maior senso crtico.

    Ao ilustre Orientador, cujas intervenes foram sempre oportunas e

    inteligentes, contribuindo para a minha vitria nesse trabalho.

    Aos meus familiares, pela compreenso das horas passadas debruado no

    computador, estudando o contedo do curso e viajando para cumprir as atividades

    presenciais.

    Por fim, com a sua imperiosa presena e fora, ao nosso maravilhoso Deus,

    sem o qual, nada disso seria realidade em minha vida.

  • Quem passou pela vida em branca nuvem

    E em plcido repouso adormeceu;

    Quem no sentiu o frio da desgraa,

    Quem passou pela vida e no sofreu,

    Foi espectro de homem - no foi homem,

    S passou pela vida - no viveu.

    Francisco Otaviano, em Iluses da vida.

  • Lista de Tabelas

    Tabela 1 Sumrio das Entrevistas Realizadas. ..................................................... 28

    Grfico 1 - Pesquisa das Hipteses........................................................................... 29

    Tabela 2 - Priorizao dos Itens de Execuo.......................................................... 30

    Grfico 2 - Priorizao dos Itens de Execuo.......................................................... 31

  • Lista de Abreviaturas

    ABNT

    CEGSIC

    CM

    CMA

    CMM

    DEPA

    EaD

    EF

    EM

    ENEM

    IRCAM/CM

    MEC

    POP

    POSIC

    PSI

    PSO

    SCMB

    SIOp

    STE

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso de Especializao em Gesto da Segurana da

    Informao e Comunicaes

    Colgio Militar

    Comando Militar da Amaznia

    Colgio Militar de Manaus

    Diretoria de Ensino Preparatrio e Assistencial

    Ensino Distncia

    Ensino Fundamental

    Ensino Mdio

    Exame Nacional do Ensino Mdio

    Instrues Reguladoras do Concurso de Admisso e

    Matrcula dos Colgios Militares

    Ministrio da Educao e Cultura

    Procedimento Operacional Padro

    Poltica de Segurana da Informao e Comunicaes

    Plano de Segurana da Informao

    Plano de Segurana Orgnica

    Sistema Colgio Militar do Brasil

    Seo de Informaes e Operaes

    Seo Tcnica de Ensino

  • 10

    Sumrio

    Errata .......................................................................................................................... 3

    Ata de Defesa de Monografia ...................................................................................... 4

    Dedicatria .................................................................................................................. 5

    Agradecimentos .......................................................................................................... 6

    Lista de Tabelas .......................................................................................................... 8

    Lista de Abreviaturas.................................................................................................... 9

    Sumrio ..................................................................................................................... 10

    Resumo ..................................................................................................................... 12

    Abstract ..................................................................................................................... 13

    1 Delimitao do Problema ....................................................................................... 14

    1.1 Introduo ........................................................................................................ 14

    1.2 Formulao da situao problema (Questes de pesquisa) ............................ 16

    1.3 Objetivos e escopo .......................................................................................... 16

    1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 16

    1.3.2 Objetivos Especficos ................................................................................ 17

    1.3.3 Escopo ...................................................................................................... 17

    1.4 Justificativa ...................................................................................................... 17

    1.5 Hipteses ......................................................................................................... 18

    1.5.1 Hipteses relacionadas com a segurana das instalaoes e materiais..... 18

  • 11

    1.5.2 Hipteses relacionadas com a segurana das informaes tratadas pelas

    equipes envolvidas ............................................................................................. 18

    2 Reviso de Literatura e Fundamentos ................................................................... 19

    2.1 Referencial terico ........................................................................................... 19

    2.2 Referenciais Conceituais das Disciplinas do CEGSIC ..................................... 21

    2.3 Argumentos do Pesquisador ............................................................................ 22

    3 Metodologia ............................................................................................................ 24

    4 Resultados ............................................................................................................. 28

    5 Discusso ............................................................................................................... 32

    6 Concluses e Trabalhos Futuros ............................................................................ 36

    6.1 Concluses ...................................................................................................... 36

    6.2 Trabalhos Futuros ............................................................................................ 37

    Referncias e Fontes Consultadas ........................................................................... 39

    Anexo A - Pesquisa de Opinio...................................................................................46

    Anexo B Checklist de segurana Concurso de Admisso de discentes ............. 46

  • 12

    Resumo

    A alta qualidade do ensino j consolidada no Sistema Colgio Militar do Brasil

    (SCMB) aliada credibilidade que o Exrcito Brasileiro possui perante a sociedade

    faz com que exista uma ateno redobrada com as questes de segurana no

    Concurso de Admisso realizado nos Colgios Militares (CM). Aps a explorao

    massiva pela mdia dos casos de corrupo em concursos pblicos e em provas

    ligadas instituies educacionais, acaba-se questionando a segurana existente no

    processo seletivo do Colgio Militar de Manaus (CMM) da seguinte forma: como est

    estruturada a segurana do processo do concurso? Ser que o concurso est, de

    fato, livre de aes ilcitas? Os estudos aqui apresentados refletem a necessidade

    de se verificar constantemente a segurana que envolve um concurso de admisso.

    As pessoas envolvidas diretamente no gerenciamento da atividade foram

    entrevistadas para maior esclarecimento sobre a elaborao e guarda das provas; e,

    tambm, algumas sugestes de procedimentos de baixo custo so apresentadas a

    fim de manter e melhorar a segurana j existente. O objetivo deste trabalho

    propor um checklist de atividades e tarefas a serem verificadas pelo coordenador

    do evento, com a finalidade de identificar e corrigir possveis problemas que possam

    ocorrer durante o processo do concurso de admisso ao CMM.

  • 13

    Abstract

    The high quality of education already consolidated in the Military School

    System of Brazil (SCMB) allied to the credibility that the Brazilian Army has in society

    makes an increased attention to security issues related to the Concourse

    Examination held on Military Schools (MS). After the massive exploration from media

    in cases of corruption occurring in public concourses and in tests, related to

    educational institutions, maybe one could end up questioning the existing security in

    the process in the Military School of Manaus (CMM) as follows: How is structured the

    security in the concourse process? Is the concourse, in fact, free from illicit activities?

    The studies presented here reflect the necessity of constantly security checking

    which involves the process of concourse admission. People directly involved in

    managing the activity were interviewed for a better explanation about the tests

    preparation and custody; and, also some suggestions for low cost procedures are

    presented in order to maintain and improve existing security. The objective of this

    work is to offer a checklist of activities and tasks to be verified by the coordinator of

    the event, in order to identify and correct potential problems that could occur during

    the process for admission to the CMM.

  • 14

    1 Delimitao do Problema

    Nos nossos dias, muitas organizaes privadas e at governamentais

    enfrentam problemas de ordem especulativa envolvendo corrupo de funcionrios,

    quebra de sigilo etc. Sendo o Colgio Militar uma Instituio de Ensino vinculada ao

    Exrcito Brasileiro e que possui em sua gama de tarefas, uma que especfica, a de

    realizar concurso pblico para a entrada de alunos no amparados pela legislao

    em vigor. Pergunta-se: como ter confiana no sigilo do processo?

    Acredita-se que o estudo que ser desencadeado abaixo possa responder

    questo, bem como propor um modelo padronizado a ser utilizado por vrios

    Colgios Militares.

    O captulo composto por cinco sees: (i) Introduo, (ii) Formulao do

    Problema, (iii) Declarao de Objetivos e Escopo; (iv) Justificativas do Estudo; e (v)

    Hipteses a Investigar.

    1.1 Introduo

    O descuido com a segurana da informao uma constante que atinge a

    toda a sociedade e nossas instituies. Em se tratando de Organizaes Militares

    (OM), que vivem cercadas por seus regulamentos, normas e instrues reguladoras,

    esse descuido toma dimenses preocupantes. Como a OM composta por seres

    humanos e estes, algumas vezes descomprometidos com a Instituio, acabam se

    tornando os principais causadores dos vazamentos de informaes no ambiente de

    trabalho.

    Segundo Lopes e Filho (2008):

    O risco est presente em todos os ramos da atividade humana. As

    organizaes, inseridas nos mais variados campos de atividade, preparam-

    se para enfrentar os riscos de diversas formas. Assim, os setores

  • 15

    responsveis pela segurana das organizaes ganham destaque no

    contexto institucional. No Exrcito Brasileiro no diferente. A atividade

    militar, intrinsecamente uma atividade de risco, regulada, no seu dia a dia,

    por normas de segurana que objetivam mitigar ao mximo os riscos

    envolvidos nas atividades.

    A utilizao de processos que levem o pblico interno a tomar cincia da

    seriedade necessria nos processos avaliativos de uma instituio de ensino com

    qualidade e respeito uma meta a ser alcanada, da tratar o sigilo e a seriedade do

    processo avaliativo requer que se desenvolva no corpo docente e administrativo da

    instituio a mentalidade da segurana orgnica e das informaes.

    A afirmao de Ferreira (2003) sobre o conceito de sigilo a palavra sigilo

    est relacionada ideia de segredo, ou ainda, com algo que precisa ser guardado

    frente a uma verdade. Intrinsicamente, se busca nos componentes da instituio um

    nvel de comprometimento mpar pela necessidade de confiana no trabalho em

    equipe, blindando o processo contra meios fraudulentos que as pessoas de carter

    duvidoso utilizam para obter vantagens ilcitas frente s suas necessidades.

    De acordo com Bastos (1993) o Comprometimento pode ter 5 abordagens

    encontradas normalmente na Bibliografia:

    - Afetivo, tambm chamado atidudinal: o indivduo se identifica com a

    organizao e com os objetivos dela e deseja manter-se como membro, de modo a

    facilitar a consecuo desses objetivos. O comprometimento afetivo aquele

    associado idia de lealdade, desejo de contribuir ou sentimento de orgulho em

    permanecer na organizao.

    - Calculativo ou instrumental: comprometimento como funo das

    recompensas e dos custos pessoais, vinculados condio de ser ou no membro

    da organizao. O comprometimento seria fruto de um mecanismo psicossocial de

    trocas e de expectativas entre o indivduo e a organizao, em aspectos como

    salrio, status e liberdade.

    - Sociolgico: relao de autoridade e de subordinao. O

    comprometimento do trabalhador se expressa no interesse em permanecer no atual

    emprego porque percebe a legitimidade da relao autoridade/subordinao. Desta

    forma, os indivduos levam para o trabalho tanto uma orientao para seus papis

    de subordinados, quanto um conjunto de normas que envolvem os modos corretos

    de dominao.

  • 16

    - Normativo: internalizao de presses normativas de comportamento.

    - Comportamental: manuteno de determinadas condutas e de

    coerncia entre seu comportamento e as suas atitudes. O comprometimento pode

    ser equiparado com sentimentos de auto-responsabilidade por um determinado ato,

    especialmente se eles so percebidos como livremente escolhidos, pblicos e

    irrevogveis. Desta forma, as pessoas tornam-se comprometidas a partir de suas

    prprias aes, formando um crculo de auto-reforo no qual cada comportamento

    gera novas atitudes que levam a mudanas de comportamento.

    O comprometimento dos integrantes da organizao fundamental para

    o sucesso dos processos que envolvem sigilo. A seriedade no processo d

    tranquilidade aos dirigentes e ao organizador para que a garantia da segurana e

    credibilidade da instituio sejam mantidas.

    1.2 Formulao da situao problema (Questes de pesquisa)

    O problema inicial a ser estudado : como est estruturado o controle do

    sigilo e como se d o comprometimento dos envolvidos no processo de confeco

    de provas dos concursos de admisso do CMM.

    Como desdobramento da pergunta inicial pode-se ter vrias outras, como:

    - Existe no Colgio Militar um Plano de Segurana das Informaes (PSI) que

    contemple o processo do concurso de admisso?

    - O Plano de Segurana Orgnico (PSO) integra todos os processos do

    concurso de admisso?

    - Como feita a seleo dos envolvidos?

    - Como se d o sigilo dos envolvidos?

    - O ambiente e os equipamentos usados no processo so confiveis?

    - Os softwares e hardwares utilizados no processo possuem um bom nvel de

    confiabilidade?

    - Existe um Plano de Gesto de Riscos?

    1.3 Objetivos e escopo

    A seguir sero apresentados o Objetivo Geral e os Objetivos Especficos.

    1.3.1 Objetivo Geral

    O objetivo geral da pesquisa baseada na busca precpua de confiabilidade

    do sistema na qual procuraremos responder seguinte questo: Existem lacunas no

  • 17

    processo de provas para concursos do CMM, no que tange ao gerenciamento da

    segurana fsica e informacional do material e pessoal envolvido diretamente com a

    confeco e anlise das provas do concurso anual de admisso ao 6 ano do Ensino

    Fundamental (EF) e ao 1 ano do Ensino Mdio (EM)?

    1.3.2 Objetivo Especfico

    O objetivo especfico est na utilizao das informaes levantadas para se

    verificar o Objetivo Geral e formular uma proposta de modelo de checagem dos

    aspectos ligados Segurana orgnica e informacional a ser utilizado pelos

    coordenadores e demais envolvidos no processo.

    1.3.3 Escopo

    O escopo do trabalho a Seo Tcnica de Ensino (STE) do CMM, mais

    precisamente o processo de confeco das provas do concurso de admisso

    realizadas no Colgio para o ingresso de alunos no Sistema Colgio Militar do Brasil

    (SCMB) no 6 ano do Ensino Fundamental e no 1 ano do Ensino Mdio.

    1.4 Justificativa

    A pesquisa se justifica no momento em que sempre se busca alcanar o

    mximo da qualidade e confiabilidade no processo de admisso no CMM e demais

    Colgios Militares, haja vista o alto nvel de qualidade do ensino ministrado nesses

    colgios, o alto grau de credibilidade depositado pela sociedade no processo de

    admisso bem como no respeito e admirao desta pelo cidado que se forma

    nesses estabelecimentos de ensino.

    No que exista desconfiana no trabalho prestado pelos profissionais que

    confeccionam as provas para os concursos, mas existe uma necessidade de se

    estudar todo o processo, principalmente, quando se toma conhecimento nos fatos

    ocorridos recentemente de vazamento de provas do Exame Nacional do Ensino

    Mdio (ENEM) veiculados pela mdia; quando todos confiavam no processo.

    Por fim, sabe-se que existe uma parcela da populao que se corrompe

    pensando em seus prprios objetivos e esquecendo a instituio, logo, nada mais

    justo do que manter a rotina de melhoria contnua nos processos que necessitam

    cada vez mais de ateno e coordenao para se justificar a confiana depositada

    pela sociedade nessas instituies.

  • 18

    1.5 Hipteses

    As hipteses levantadas neste trabalho so voltadas para a existncia de

    problemas quanto segurana fsica e problemas quanto segurana das

    informaes voltadas ao pessoal.

    1.5.1 Hipteses relacionadas com a segurana das instalaes e de materiais

    As hipteses aqui relacionadas se envolvem com os problemas de segurana

    fsica, em particular os locais onde a confeco e armazenagem das provas so

    efetuadas, bem como os materiais usados no processo. As possveis falhas que

    podero aparecer so falhas no controle de acesso e na segurana local,

    fragilidades dos meios de informtica e falta de controle do uso dos equipamentos.

    1.5.2 Hipteses relacionadas com a segurana das informaes tratadas pelas

    equipes envolvidas

    As hipteses aqui relacionadas envolvem o sigilo do trabalho da equipe

    responsvel pelo processo em si e ainda o pessoal selecionado para elaborar as

    questes usadas no concurso. Podemos citar como falhas nessas hipteses a falta

    de controle do sigilo das informaes tratadas, a falta de comprometimento da

    equipe de elaborao da prova e o desvio de conduta de alguns envolvidos no

    processo como um todo.

  • 19

    2 Reviso de Literatura e Fundamentos

    Este captulo visa reunir, analisar e discutir as informaes publicadas sobre o

    tema a fim de fundamentar teoricamente o objeto da investigao.

    Esto indicadas abaixo algumas citaes dos principais autores e textos

    consultados e que serviram para constituir a base conceitual do trabalho. O dilogo

    com o referencial terico ocorrer ao longo do restante do captulo.

    2.1 Referencial terico

    Sommerville (2007, p. 299-313) a criticidade do sistema. A criticidade de um

    sistema pode ser chamada de confiana (em ingls, conhecida como dependability)

    e agrega quatro dimenses:

    Disponibilidade, confiabilidade, segurana humana (safety) e segurana

    tcnica (security).

    - Disponibilidade: o sistema deve estar disponvel para uso pelo usurio, a

    qualquer momento em que seu uso seja adequado e necessrio;

    - Confiabilidade: o sistema deve ser capaz de desempenhar, para o usurio a

    funo ou servio que ele espera receber;

    - Segurana humana (safety): o sistema no deve causar danos ao usurio, a

    outras pessoas ou ao seu ambiente, mesmo em caso de falhas; e

    - Segurana tcnica (security): o sistema deve ser resistente s tentativas de

    uso indevido, sejam elas acidentais ou intencionais, tendo controladas suas

    vulnerabilidades, realizando deteco e neutralizao contra ataques e

    apresentando superfcie de exposio limitada. (trocar por autores mais especficos-

    DICA

    Apesar de ser um livro voltado para a engenharia de software, os conceitos

    bem se aplicam em vrias reas como na segurana e tecnologia da informao,

  • 20

    quando fala-se de sistemas e traz 2 conceitos bastante vlidos para apesquisa que

    so a confiabilidade e a segurana tcnica. Estes conceitos ajudaram na busca da

    trajetria a seguir durante o planejamento da pesquisa.

    Pode-se citar tambm a Norma Complementar 03/IN01/DSIC/GSIPR, de 30

    de junho de 2009 do Departamento de Segurana da Informao e Comunicaes

    do GSIPR que trata do estabelecimento de diretrizes, critrios e procedimentos para

    a elaborao, institucionalizao, divulgao e atualizao da Poltica de Segurana

    da Informao e Comunicaes (POSIC). Encontra-se nesta norma as primeiras

    diretrizes a se verificar para a realizao de um estudo de caso envolvendo

    segurana das informaes, ordenando o processo dentro de uma poltica de

    segurana da instituio.

    No meio militar, temos as Instrues Gerais para a Salvaguarda de Assuntos

    Sigilosos no Exrcito Brasileiro (IG 10-51) que tm por finalidade regular e

    padronizar os procedimentos necessrios salvaguarda de assuntos sigilosos, no

    mbito do Exrcito Brasileiro. Tal norma baliza todas as outras voltadas para o

    controle e manuseio de documentaes de assuntos sigilosos. Esta fora a norma

    bsica do incio do estudo em questo.

    Como o Colgio Militar uma Organizao Militar gerenciada pelo Exrcito

    Brasileiro, ele est sujeito a trabalhar sob estas Instrues Gerais. Isto serve

    tambm para as outras duas normas abaixo:

    As Instrues Gerais de Segurana da Informao para o Exrcito Brasileiro

    (IG 20-19) tm por finalidade orientar o planejamento e a execuo das aes

    relacionadas Segurana da Informao no mbito do Exrcito Brasileiro, e que

    auxiliou o incio do estudo desta pesquisa, e;

    A Instruo Provisria IP 30-1, que versa sobre a atividade de Inteligncia

    Militar, discrimina o uso da inteligncia na Defesa Interna, seus conceitos bsicos,

    alm de apresentar formas de atividades de segurana ativa, passiva e orgnica.

    Essa instruo foi valiosa na determinao do que buscar durante a pesquisa.

    Os referenciais tericos acima citados foram utilizado durante todo o projeto

    de monografia e serviu como sntese basilar para que o estudo iniciasse de forma

    slida e objetiva. Os autores, bem como os documentos militares tratam os assuntos

    de forma clara e concisa, facilitando o trabalho deste pesquisador.

  • 21

    2.2 Referenciais Conceituais das Disciplinas do CEGSIC

    Fernandes (2010) aborda vrios conceitos e algumas tecnologias

    relacionadas ao controle de acessos, seja ele fsico ou lgico. Fernandes (2010)

    realiza uma ampla introduo gesto de riscos de segurana, baseada na norma

    ISO/IEC 27005:2007 (ISO/IEC, 2007). Apresenta ainda uma ampla introduo a

    conceitos relacionados com informao, comunicao e sistemas de informao,

    apresentando os sistemas de misso crtica. O Estudo inicial se baseou nos dados

    obtivos junto ao trabalho acima citado a fim de ter um incio slido e consistente.

    Machado (2010) apresenta o direito sob a perspectiva da segurana da

    informao, apresentando e discutindo questes contemporneas abordadas no

    direito como o conflito entre a privacidade e a propriedade. No processo de

    elaborao de provas do concurso de admisso, o objeto envolto de sigilo so as

    provas e so indivduos que as elaboram, podendo causar conflitos entre os direitos

    de propriedade do material e a necessidade de sigilo que est envolto todo o

    processo.

    Souza Neto (2010) apresenta conceitos relacionados com governana,

    poltica e cultura de segurana da informao em organizaes, apresentando as

    famlias de norma ISO 27000 e o COBIT. Os conceitos apresentados ajudam nas

    tarefas de verificao das polticas e cultura de segurana da informao da

    instituio e sua influencia no processo pesquisado.

    Vidal (2010) apresenta uma breve viso panormica de conceitos associados

    a controles de segurana fsica e ambiental. Em seu texto, o autor apresenta a

    Norma ISO/IEC 17799, os atributos bsicos de Confidencialidade, Integridade e

    Disponibilidade das informaes crticas. Atravs destes atributos pode-se avaliar

    melhor o trato que se d s informaes crticas do CM.

    Gondim (2010) aborda o gerenciamento de operaes e comunicaes em

    ambiente organizacional. Ressalte-se a importncia de algumas das subsees da

    norma ISO 17799. no gerenciamento que se abordam aspectos como

    processamento, tratamento da informao e interdependncia com outros sistemas

    e procedimento para o reincio e recuperao para o caso de falha do sistema. Este

    autor d uma ampla e clara idia do que este pesquisador iria buscar em seu

    trabalho.

  • 22

    Silva (2010) desenvolve uma abordagem ergonmica anlise de

    comportamento de segurana agentes humanos em ambientes organizacionais. O

    autor apresenta a ao da Engenharia Social, explorando o fator humano e a anlise

    ergonmica do trabalho e foi utilizado os conhecimentos apresentados para uma

    melhor anlise do resultado da pesquisa.

    Veneziano (2010) apresenta uma breve introduo relao existente entre

    sistemas de informao e segurana da informao. Veneziano e Fernandes (2011)

    apresentam diversos conceitos relacionados com a gesto de continuidade de

    servios crticos para organizaes pblicas brasileiras, com base em norma da

    ABNT (2008) e tambm foram importantes para a anlise da pesquisa

    Os autores acima foram fundamentais para a consolidao dos

    entendimentos das disciplinas ministradas no curso e com isso foi possvel efetuar

    com maior traquilidade e conscincia as tarefas de pesquisa e estudo do objeto foco

    deste trabalho que a segurana informacional do processo de concurso de

    admsso do CMM.

    2.3 Argumentos do Pesquisador

    No Regulamento Interno dos Colgios Militares (R-69) existem informaes

    importantes usadas por este pesquisador para iniciar o estudo aqui dirigido.

    O Comando Militar da Amaznia (CMA) tem apenas o CMM para prestar um

    ensino preparatrio e assistencial de qualidade, pautado por princpios e virtudes,

    vinculados ao Ministrio da Educao e Cultura (MEC), bem como ao Exrcito

    Brasileiro. Ele atende a toda populao de Manaus, atravs do Ensino presencial e

    aos dependentes de militares que servem na Amaznia Ocidental e Oriental

    (excetuando-se Belm e Marab) e tambm a todos aqueles que esto em misso

    no exterior, atravs do ensino distncia (EaD).

    Como o ensino distncia rompe fronteiras, o CMM atende a estudantes em

    todo Globo Terrestre. Onde existir um dependente de militar do Exrcito Brasileiro

    fora do Territrio Nacional, o CMM estar presente em sua educao.

    Anualmente o CMM abre Concurso Pblico para a admisso de alunos no 6

    ano do ensino fundamental e para o 1 ano do ensino mdio. Em locais como na

    Amaznia, em que o ensino pblico possui uma qualidade acanhada e o ensino

    particular trabalha com preos altssimos, a procura pelo Colgio Militar torna-se

  • 23

    imensa. O histrico registrado no CMM de relao aluno/vaga de 55 alunos/vaga

    para o EF e 100 alunos/vaga para o EM, demonstrando o grande interesse da

    sociedade pelo ensino do CMM.

    Essa intensa busca pelo ensino no CMM provoca uma grande preocupao no

    que tange ao aspecto corrupo, visto que a Instituio j conquistou uma renomada

    credibilidade e no s por isso, mas tambm por fazer parte de um rgo maior: o

    Exrcito Brasileiro, onde tais atitudes so tratadas com repulsa e est sempre em

    busca de alij-la de seu meio.

    Em face do exposto, faz-se necessrio uma gesto eficaz e eficiente em

    segurana processual e informacional nestes concursos. Essa iniciativa tomou

    corpo, face a falta de comprometimento que possa existir de alguns professores,

    militares e civis que estaro envolvidos no processo, fragilizando a confiabilidade

    que deve sempre existir em todo o processo.

  • 24

    3 Metodologia

    A metodologia aplicada neste trabalho foi o estudo de caso com a utilizao

    da pesquisa documental e entrevistas. De acordo com Fernandes (2009), o estudo

    de caso traz simplicidade, uniformidade e promoo de qualidade pesquisa. Essa

    metodologia baseia-se na facilitao da pesquisa exploratria. Conforme afirma Yin

    (2001), alm de possibilitar a explorao, esta metodologia aborda ainda os

    aspectos qualitativos e quantitativos e pode tambm ser aplicada para fins

    descritivos, sendo este modelo determinado pela estrutura da pesquisa adotada.

    Iniciando a proposta metodolgica, o pesauisador inicia seus trabalhos a partir

    de uma questo motivadora, ou seja, aquela questo que motivou a busca para a

    soluo de um problema, no caso deste trabalho a questo motivadora foi a de

    investigar a existencia ou no de falhas no processo de confeco de provas do

    Concurso de Admisso do CMM.

    Dado s caractersticas da soluo buscada, a metodologia foi trabalhada de

    forma quantitativa com a utilizao de ferramentas auxiliares como a aplicao de

    questionrios e observao direta do ambiente de pesquisa.

    Durante 4 (quatro) meses foram aplicados questionrios, realizado

    observaes, bem como diversas pesquisas bibliogrficas para dar suporte ao

    trabalho. Todo o material coletado foram registrados e arquivados em banco de

    dados, e aps seu tratamento forneceram resultados que serviro de base para os

    objetivos do trabalho.

    A amostra utilizada na entrevista composta de todos os integrantes da STE.

    Estes indivduos esto separados de acordo com a situao dentro da seo, a

    saber:

    - 03 (trs) oficiais;

  • 25

    - 03 (trs) sargentos;

    - 03 (trs) servidores civis concursados e com nvel superior.

    O nmero total de entrevistados 9. No existem outros servidores

    trabalhando na Seo, tendo em vista a necessidade de controle e o trabalho

    realizado por pessoas qualificadas para as funes.

    No que tange anlise documental, foram verificados os Procedimentos

    Operacionais Padro (POP), PSO, PSI do CMM, as Instrues Reguladoras do

    Concurso de Admisso (IRCAM) da DEPA e as .

    Alm disso, foram ainda analisadas, diversas normas, instrues normativas,

    instrues provisrias e outros tipos de documentao das Instituies Militares de

    nvel hierrquico superior que tivesse ligao com o assunto tratado. Estes

    documentos esto referenciados nas referncias bibliogrficas.

    As pesquisas foram baseadas em perguntas simples, buscando colher a

    opinio do pblico-alvo em questes especficas. Estas respostas serviram para

    traar um escopo das principais necessidades e bices existentes no processo de

    elaborao de provas de concursos no CMM.

    Durante o perodo, foram questionadas as seguintes idias: segurana fsica

    da rea usada na confeco das questes e dos locais de impresso e

    armazenamento das provas, especificamente a STE; controle na circulao dos

    dados sensveis e controle da circulao de pessoal.

    Como o CMM uma OM e, portanto, possuindo um foco grande de

    preocupao com a segurana, ficaria difcil e complicado realizar um estudo

    envolvendo diversos setores. A fim de poder concentrar os esforos naquilo que a

    pesquisa se faz necessria, o ambiente estudado abrangeu as instalaes da STE,

    localizado no interior do CMM.

    A deciso de se focar as pesquisas neste pblico tornou-se importante pois

    nessa seo que esto centralizadas todas as aes necessrias ao processo bem

    como o pessoal diretamente envolvido na escolha das questes, impresso e

    armazenamento das provas.

    A STE estruturada da seguinte forma: Chefia, Subseo de Pesquisa e

    Estatstica e Subseo de Medidas de Avaliao. Obviamente que, em cada parte

    da Seo, ocorre a circulao de documentos e de pessoal. Entretanto, para fins de

    estudo e, principalmente, pela dimenso de seu risco, o estudo se calcou,

    principalmente, no processo de confeco das provas de concurso de admisso.

  • 26

    No Captulo 1, item 1.3.1 e 1.3.2, foram delimitados os Objetivos Gerais e

    Especficos de estudo. No item 1.3.1, objetiva-se a verificao da existncia ou no

    de lacunas no processo de provas para concurso do Colgio Militar de Manaus.

    Neste modelo, o principal foco o gerenciamento da segurana fsica e

    informacional do material e pessoal envolvido diretamente no processo. No item

    1.3.2, buscando-se evidenciar os objetivos especficos, nas aes em que se

    baseiam o levantamento dos principais dados necessrios para se obter um modelo

    de processo de Segurana Orgnica e Informacional a serem utilizados em todo o

    processo pelo pessoal envolvido.

    No Captulo 2, foram apresentados os Referenciais Tericos, Conceituais e os

    Fundamentos que nortearam esta pesquisa.

    O perodo da pesquisa se deu entre Maio de 2010 e Abril de 2011. Durante o

    processo de pesquisa, os instrumentos utilizados foram a observao direta, anlise

    documental e questionrio de pesquisa junto ao pblico-alvo.

    A observao direta fora realizada na STE, desde sua entrada (proteo

    fsica) at os materiais de informtica usados no processo (proteo lgica). A

    anlise documental deu-se tambm nessa seo atravs da anlise do material

    impresso usado em todo o processo do concurso de admisso, junto ao chefe da

    Seo a fim de dirimir quaisquer dvidas que poderiam aparecer. A pesquisa foi

    aplicada ao pblico-alvo sem problemas maiores e sem dvidas que

    comprometessem a resposta do questionrio, sendo o material estudado e

    consolidado na prxima seo deste trabalho.

    Esses instrumentos foram aplicados por terem sido analisados por este

    pesquisador como mais adequados e simples de utilizar para o estudo em pauta. A

    finalidade precpua foi de levantar a atual situao da segurana informacional da

    seo e o levantamento de possveis falhas que poderiam comprometer o concurso.

    A pesquisa se deu dentro do cronograma previsto e utilizando as ferramentas

    necessrias para o desenvolvimento do trabalho. No foi encontrado obstculo

    algum por este pesquisador e o pblico-alvo da pesquisa foi bastante receptivo.

    Embora seja um assunto delicado de se tratar em uma OM foi notria a

    demonstrao da preocupao por parte dos entrevistados em prestar todas as

    informaes pertinentes ao caso, para se buscar a melhoria do processo j

    implementado. Apesar de existir uma seo na OM que trata da segurana das

    informaes, a Seo de Informaes e Operaes (SIOp), no houve a

  • 27

    necessidade de se incluir na pesquisa, pois a seo no participa em momento

    algum do processo de confeco de provas, ficando a cargo exclusivo do presidente

    da comisso e de seus integrantes por ele indicado.

  • 28

    4 Resultados

    Como forma de quantificar os entrevistados, consta na Tabela 1 um sumrio

    destas entrevistas. No intuito de preservar seus nomes, os mesmos sero tratados

    apenas como entrevistado (amostra) e sero acompanhados por um nmero de

    ordem. Os resultados expostos abaixo foram objetos retirados do questionrio

    aplicado, que se encontra no Anexo A deste trabalho.

    Na busca de opinies qualitativas, diminui-se a amostra para os integrantes

    da STE que possuem vnculos diretos com as atividades inseridas no processo do

    concurso de admisso do CMM.

    Amostras Horas de

    Entrevista

    Hipteses relacionadas

    com a segurana das

    instalaes e de

    materiais.

    Hipteses relacionadas com

    a segurana das

    informaes tratadas pelas

    equipes envolvidas.

    Amostra 1 2 X

    Amostra 2 1 X

    Amostra 3 1 X X

    Amostra 4 3 X

    Amostra 5 3 X

    Amostra 6 1 X X

    Amostra 7 1 X X

    Amostra 8 2 X X

    Amostra 9 3 X X

    Tabela 1 Sumrio das Entrevistas Realizadas.

    Fontes do autor

  • 29

    Conforme consta da seo 1.5 deste trabalho, h duas hipteses a serem

    averiguadas: relacionadas com a segurana das instalaes e de materiais e

    relacionadas com a segurana das informaes tratadas pelas equipes envolvidas.

    Verifica-se que, dos 09 entrevistados, cerca de 56% concordam com as

    hipteses levantadas; e, 44% concordam com uma delas, conforme mostrado no

    Grfico 1.

    33%

    56%

    11%

    Concordam com as 2hipteses

    Concordam somente com ashipteses relacionadas comas instalaes e materiais

    Concordam somente com ashipteses relacionadas comas equipes envolvidas

    Grfico 1: Pesquisa de Hipteses Fonte do autor

    Este resultado apenas corrobora que as hipteses so vlidas e que devem

    ser tratadas com grande preocupao pela Organizao, uma vez que a ocorrncia

    de uma destas hipteses ir causar transtornos internos e externos j explicados

    anteriormente nos itens 1.5.1 e 1.5.2.

    O grfico acima em conjunto com a Tabela 1, consolida a pesquisa relativa

    existncia ou no de propsitos ligados s hipteses levantadas sobre problemas

    relativos segurana fsica e segurana de informaes. Observa-se que no

    houve resultado vazio, ou seja, todos os entrevistados concordam que existe a

    necessidade se atentar para ao menos uma das hipteses.

    Este levantamento demonstra a preocupao dos envolvidos e seu respectivo

    comprometimento. Como objeto inicial, no se pode ainda afirmar que existe alguma

    lacuna na gesto da segurana do processo, porm pode-se afirmar que existe a

    preocupao do pblico-alvo com a questo da segurana.

    Outro fator levantado junto ao mesmo pblico-alvo durante os estudos

    realizados a respeito das questes das pesquisas realizadas. No intuito de se

  • 30

    verificar qual seria a ao mais importante a ser efetivada primeiramente, atribuindo

    uma ordem de prioridades.

    Para isso solicitou-se aos pesquisados que escolhessem, em ordem de

    prioridade, qual deveria ser o primeiro item a ser trabalhado na Organizao. Atribui-

    se os valores de 1 a 5, onde o valor 1, significaria maior prioridade e, o valor 5,

    menor prioridade.

    Na Tabela 2, verifica-se como ficou esta pontuao e, no Grfico 2, a relao

    entre elas. bom lembrar que nosso pblico-alvo foi qualificado na metodologia e

    no possui grandes diferenas de nvel de trabalho entre os integrantes da seo.

    Nome do

    Entrevistado

    Controle de

    Acessos

    Controle

    do sigilo

    Processos

    Crticos

    Poltica de

    Segurana

    Orgnica e

    das

    Informaes

    Controle

    de

    Segurana

    Fsica

    Amostra 1 5 2 4 3 1

    Amostra 2 5 1 3 2 4

    Amostra 3 3 5 2 4 1

    Amostra 4 2 4 5 3 1

    Amostra 5 5 1 2 3 4

    Amostra 6 2 1 3 5 4

    Amostra 7 2 5 1 4 3

    Amostra 8 3 4 5 1 2

    Amostra 9 1 5 3 4 2

    Tabela 2 Priorizao dos itens de execuo. Fonte do autor

  • 31

    34%

    11%33%

    11% 11%

    Controle de acessos

    Controle de sigilo

    Processos crticos

    Poltica de SeguranaOrgnica e das Informaes

    Controle de Segurana Fsica

    Grfico 2: Priorizao dos Itens de Execuo. Fonte do autor

    O Controle de Segurana Fsica e o Controle de Sigilo, juntos, configuram

    67% do total das opinies dos pesquisados, o que leva a uma certeza: precisa-se

    realmente manter a preocupao com a segurana no CMM

    O Grfico 2 consolida as informaes existentes na Tabela 2 e mostra a

    tendncia da preocupao dos entrevistados. Este material ser usado na

    priorizao da montagem do roteiro de controle de itens de segurana que ser

    sugerido mais frente, previsto em nosso objetivo especfico.

    Partindo da anlise das pesquisas feitas, pode-se chegar ao seguinte

    resultado: existe a preocupao com a segurana do processo, embora ele no

    esteja contemplado isoladamente como um processo parte, mas integrado nas

    fases do processo como um todo.

    Os resultados apresentados foram ao encontro com o que este pesquisador

    esperava, e isso se comprova pela inexistncia de resultados nulos na pesquisa de

    hipteses. Na priorizao dos itens podemos destacar se faz preocupao com o

    controle do sigilo, pois a expectativa era de se ter um equilbrio entre os itens

    deixando apenas o controle de segurana fsica acima dos demais pela idade das

    instalaes do CMM.

  • 32

    5 Discusso

    A preocupao com a segurana das informaes no processo de confeco

    de provas do Concurso de Admisso deve ser foco permamente da comisso que

    gerencia o processo. Quaisquer hipteses levantadas neste trabalho que sejam

    confirmadas como verdadeiras, alm de diminuir a confiabilidade dos processos dos

    concursos de admisso do CMM, tambm pe em questionamento a credibilidade e

    a seriedade do trabalho dentro do Exrcito Brasileiro.

    Analisando o Grfico 1, verificamos que 56% da populao pesquisada

    concorda com as duas hipteses levantadas neste estudo: hipteses relacionadas

    com a segurana das instalaes e de materiais e hipteses relacionadas com a

    segurana das informaes tratadas pelas equipes envolvidas. Esta confirmao da

    ocorrncia destas hipteses demonstra que, caso as mesmas no sejam

    trabalhadas e eliminadas ou mesmo diminudas as possibilidades de suas

    ocorrncias, elas tendem a se tornarem verdadeiras, pois so factveis.

    Analisando o Grfico 2, verifica-se que o Controle de Segurana Fsica e o

    Controle de Sigilo, juntos, configuram 67% do total das opinies dos pesquisados.

    Tal resultado evidencia a pouca estrutura existente nestes dois aspectos primrios e

    corrobora para isto, a reestruturao fsica da seo, percebendo-se o porqu da

    prevalncia destes itens. Por ser uma seo de circulao considervel, pois ela

    trabalha com todos os processos de provas alm do processo de concurso, a seo

    est aberta ao pblico docente como um todo, a STE torna-se vulnervel e

    suscetvel a atividades ilcitas por parte de qualquer pessoa que apresenta carter

    duvidoso.

    Ainda sobre os dados obtidos a respeito da priorizao, pode-se tecer alguns

    comentrios especficos. Este pesquisador aproveita para elencar algumas

  • 33

    sugestes de atividades simples a serem adotadas a fim de reforar o trabalho de

    segurana j efetuado pelo CMM, baseado na observao visual do local e da

    experincia adquirida a longo do curso.

    Quanto ao Controle de Sigilo, medidas simples podem proporcionar uma boa

    proteo seo. Estas medidas esto separadas por acessos e listadas abaixo:

    No acesso seo:

    - Autorizao de acesso somente ao pessoal credenciado. Esses

    obteriam esta autorizao atravs da publicao de seus nomes e funes

    em Boletim Interno da Organizao.

    - O controle visual deve ser melhorado para que os prprios integrantes

    possam questionar a presena de pessoal no autorizado no local.

    - A entrada dever ser melhor controlada para que se possa assegurar

    o seu fechamento quando da sada, mesmo que temporria de todos da

    seo e principalmente, na produo do concurso.

    - No podero ser empregados soldado ou pessoal civil de contrato

    temporrio nas atividades da seo.

    No acesso ao local de confeco de provas:

    - Autorizao de acesso somente ao pessoal credenciado. Esses

    deveriam obter esta autorizao atravs da publicao de seus nomes e

    funes em Boletim Interno da Organizao.

    - Os professores que compuserem a comisso para elaborao das

    questes devem, obrigatoriamente, assinar um termo de sigilo, conforme

    constante nas IG 10-51;

    - No podero ser empregados para este tipo de funo, pessoas que

    j tenham se envolvido em algum tipo de processo com referncia ao sigilo,

    tica profissional ou tenha vnculo com possveis candidatos aprovao no

    concurso.

    - Todos os integrantes do CMM que possurem acesso devero estar

    credenciados atravs o preenchimento do Termo de Sigilo, com seus dados

    constantes na Segunda Seo da Organizao, verificao e confirmao de

    endereos, verificao de antecedentes criminais, dentre outros dados

    julgados teis.

  • 34

    No acesso ao interior do local de armazenamento das provas:

    - A barreira de segurana fsica na entrada dever ser melhorada com

    a incluso de cadeados duplos e com a vigilncia atravs de cmeras.

    - A porta dever ser lacrada conforme previsto acontecer na entrada

    principal da STE a fim de dobrar os meios de controle do acesso.

    Quanto tramitao de documentos com dados sensveis ou sigilosos:

    - Todos os documentos que circularem de forma digital devero ser

    acompanhados de sistema criptogrfico que tenham o autor e o Coordenador

    do processo (normalmente o Chefe da STE) como gerentes coligados de

    acesso ao contedo.

    - Os computadores que estiverem disponveis para a elaborao das

    questes e para a montagem das provas no devero estar em rede com os

    demais computadores do CMM.

    - O cuidado quanto ao de Engenheiros Sociais: procurar instruir

    todos aqueles que possuem acesso linha telefnica, assim como a dados

    sigilosos, a respeito das formas de atuao desses Engenheiros Sociais.

    Esses cuidados so importantes pois existem informaes sobre ataques

    reais ocorridos em outros CM.

    - Dever ser seguida a Norma ABNT NBR ISSO/IEC 27002:2005,

    procurando segregar as funes de pedido de acesso, autorizao de acesso

    e administrao de acesso.

    Quanto ao Controle de Segurana Fsica, podero ser adotadas as seguintes

    medidas:

    - Manuteno do sistema de lacre usado diariamente pelo Chefe da seo.

    - Manuteno do uso do sistema de cmera de segurana j utilizado de

    maneira exclusiva na STE (independente do sistema de segurana do CMM).

    - Manuteno do sistema de alarmes de portas e janelas j empregados na

    seo.

  • 35

    Sabemos que o processo que envolve o concurso de admisso dinmico,

    pois a cada ano se atualizam as instrues e os procedimentos. Essa evoluo deve

    ser acompanhada de estudos relativos segurana, procurando se observar o

    trabalho atual da equipe e suas preocupaes com as possveis falhas.

    As medidas aqui apresentadas envolvem um planejamento bsico de

    melhoria e manuteno necessrios segurana do processo. Os gasto que sero

    necessrios so irrisrios perto da dimenso de um possvel incidente que possa vir

    a ocorrer. Embora no fora verificada nenhuma falha sensvel, mas sim maiores

    preocupaes com determinados pontos de segurana, as sugestes indicadas

    aqui, bem como a proposta de checagem que ser elaborada serviro como reforo

    e segurana ao responsvel pelo processo do concurso.

  • 36

    6 Concluses e Trabalhos Futuros

    6.1 Concluses

    Ao trmino deste trabalho de pesquisa, importante ressaltar que o estudo

    realizado buscou apresentar informaes e propostas concretas, factveis e

    pontuais. No se deseja, com isso, dar o assunto por encerrado. Muito pelo

    contrrio, a proposta que este trabalho sirva como alerta e ponto de partida para a

    realizao de novas pesquisas buscando a melhoria contnua. O mesmo funciona

    como um processo e no como um projeto.

    Verifica-se no decorrer de todo o trabalho que existem algumas aes a

    serem executadas, que dependem, exclusivamente, da ao de comando da chefia

    da Organizao e do responsvel pelo processo. So aes que no demandam

    custos financeiros, apenas planejamento, organizao, estruturao, implementao

    , verificao e controle. Podem ser citadas algumas aes como reunies com os

    envolvidos, tratamento de quebras de paradigmas, execuo de programas de

    conscientizao, busca do comprometimento, normatizao de procedimentos,

    implementao de polticas de segurana e controle, levantamento de indicadores

    para a medio e verificao, dentre outros, que podero ser realizadas.

    Podemos buscar informaes tambm em outras instituies de ensino que

    possuem sistema de concurso para admisso ao quadro discente para a realizao

    de contatos e busca de processos de sucesso nessas organizaes no sentido de

    melhorar as prticas j aplicadas no CMM ou mesmo implantar novas sistemticas,

    visando sempre evitar possveis delitos e fraudes aos quais estariam sujeitos o

    processo.

    No que tange solicitao de recursos, sugere-se Chefia da STE que

    elabore um projeto de melhoria da segurana a fim de dirimir os bices encontrados

  • 37

    e fornea ao Diretor de Ensino subsdios para alocar recursos que apresentem uma

    maior qualidade em relao segurana.

    Como ocorrem processos similares nos demais CM, a DEPA poderia realizar

    um estudo a fim de se padronizar procedimentos e utilizar meios diferentes de

    proteo do processo em todos os colgios. O importante no se perder o foco da

    segurana; a motivao profissional para se ter os integrantes do sistema atentos s

    possveis falhas e manter a credibilidade e a seriedade do processo sempre acima

    de qualquer questo.

    Pode-se concluir ento que aps as anlises feitas por este pesquisador,

    usando a metodologia acima referenciada em tpico especfico, que no existem

    lacunas no processo de provas do CMM chegando ao Objetivo Geral proposto neste

    trabalho. Existem pontos que necessitam de manuteno de procedimentos com

    algumas melhorias, indicadas no tpico referente discusso.

    As hipteses constantes do item 1.5, aps anlise dos dados e estudo

    apresentado foram refutadas. Mesmo assim, no se pode ter a segurana

    descuidada e as aes sugeridas devero fazer parte de objeto de estudo por parte

    do CMM a fim de que se aumente a confiabilidade da segurana do processo.

    Reunindo os aspectos levantados no estudo e na discusso, temos todo um

    arcabouo de parmetros e plenas condies de elaborar um modelo de checagem

    apontado no Objetivo Especfico.

    6.2 Trabalhos Futuros

    O trabalho que aqui se conclui no um projeto. Ele se caracteriza como um

    processo embrionrio, onde foram listadas as primeiras idias concebidas durante o

    seu estudo. notria a necessidade de estudos subsequentes e suplementares

    para se proporcionar maiores ferramentas a fim de se manter a melhoria contnua do

    processo.

    Aps a realizao das aes iniciais propostas nesse trabalho, importante

    que sejam realizados novos estudos, verificando se as aes e o apoio da direo

    de ensino surtiram o efeito desejado, se as modificaes estruturais e

    comportamentais sugeridas na discusso e concluso e que foram aplicadas podem

    ser entendidas como Pontos Fortes da Organizao e, finalmente, a realizao de

  • 38

    novos estudos, focando a manuteno do respeito e da credibilidade do sistema

    perante a sociedade.

    Como proposta a um trabalho futuro, proponho a implementao de um

    check-list, em anexo a este trabalho, a ser usado pelo coordenador do evento antes

    do incio das atividades, bem como durante todo o processo de elaborao e

    confeco das provas, garantindo o cumprimento das normas de segurana

    especficas do concurso. Estaremos indicando no Anexo B os itens que devero

    constar deste documento.

    Outra proposta deste pesquisador a de que as normas de segurana do

    concurso de admisso sejam constantemente verificadas e retificadas, se for o caso,

    incluindo a aprovao do rgo superior, a Diretoria de Ensino Preparatrio e

    Assistencial (DEPA). Como o CMM trabalha dentro de um sistema de ensino, a

    participao do rgo Superior facilitaria o entrosamento dos demais colgios na

    segurana voltada para o concurso de admisso, podendo ser utilizado para isso as

    Instrues Regulamentadoras do Concurso de Admisso e Matrcula dos Colgios

    Militares (IRCAM/CM).

  • 39

    Referncias e Fontes Consultadas

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Apresentao de

    relatrios tcnico-cientficos: NBR 10719. ABNT: Rio de Janeiro, 1989. 9 p.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Gesto de

    continuidade de negcios: Parte 1 - Cdigo de Prtica: ABNT NBR 15999-

    1:2007. Errata 1, de 01.02.2008. Rio de Janeiro, 2008.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e

    documentao Citaes em documentos - Apresentao: ABNT NBR 10520.

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    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e

    documentao Livros e folhetos Apresentao: ABNT NBR 6029. ABNT:

    Rio de Janeiro, 2006. 14 p.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e

    documentao Referncias - Elaborao: ABNT NBR 6023. ABNT: Rio de

    Janeiro, 2002. 24 p.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e

    documentao - Resumo - Apresentao: NBR 6028. ABNT: Rio de Janeiro,

    2003. 2 p.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Tecnologia da

    informao - Tcnicas de segurana - Cdigo de prtica para a gesto da

    segurana da informao: ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005. 2a. ed. Rio de

    Janeiro, 2005.

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Tecnologia da

    informao - Tcnicas de segurana - Sistemas de gesto de segurana da

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    informao - Requisitos: ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006. 1a. ed. Rio de

    Janeiro, 2006.

    ABNT, ABNT NBR ISO/IEC 17799:2005, Seo 10, ABNT, 2005.

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    CHAIM, Ricardo Matos. Modelagem, Simulao e Dinmica de Sistemas: GSIC003

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    Segurana da Informao e Comunicaes - PFEMBGSIC. Curso de

    Especializao em Gesto da Segurana da Informao e Comunicaes:

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    Computao da Universidade de Braslia. 2010. 20 p.

    NASCIMENTO, Anderson Clayton. Criptografia e Infraestrutura de Chaves Pblicas:

    GSIC250 (Notas de Aula). Curso de Especializao em Gesto da Segurana

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    Computao da Universidade de Braslia. 2011. 44 p.

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    Curso de Especializao em Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes: 2009/2011. Departamento de Cincias da Computao da

    Universidade de Braslia. 2010. 33 p.

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    Aula). Curso de Especializao em Gesto da Segurana da Informao e

    Comunicaes: 2009/2011. Departamento de Cincias da Computao da

    Universidade de Braslia. 2010. 57 p.

    SANTOS, Valfredo Jos dos. O Direito e a Sociedade da Informao.

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    SILVA, Tiago Barros Pontes. Protocolos de Comunicao Homem-Mquina:

    GSIC601 (Notas de Aula). Curso de Especializao em Gesto da Segurana

    da Informao e Comunicaes: 2009/2011. Departamento de Cincias da

    Computao da Universidade de Braslia. 2010. 28 p.

    SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. Brasil: Pearson. 2007. P. 299-313

    VENEZIANO, Wilson Henrique. Organizaes e Sistemas de Informao: GSIC051

    (Notas de Aula). Curso de Especializao em Gesto da Segurana da

    Informao e Comunicaes: 2009/2011. Departamento de Cincias da

    Computao da Universidade de Braslia. 2010. 13 p.

    VENEZIANO, Wilson Henrique; FERNANDES, Jorge Henrique Cabral. Gesto de

    Continuidade no Servio Pblico: GSIC550 (Notas de Aula). Curso de

    Especializao em Gesto da Segurana da Informao e Comunicaes:

    2009/2011. Departamento de Cincias da Computao da Universidade de

    Braslia. 2010. 63 p.

    VIDAL, Flvio de Barros. Controles de Segurana Fsica e Ambiental: GSIC202

    (Notas de Aula). Curso de Especializao em Gesto da Segurana da

    Informao e Comunicaes: 2009/2011. Departamento de Cincias da

    Computao da Universidade de Braslia. 2010. p. 25-28

    WESTERMAN, George; Hunter, Richard. O Risco de TI. So Paulo: M. Books, 2008.

  • 45

    YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e Mtodos. 4. ed. Porto Alegre:

    Bookman. 2010. P. 81-168

    Acesso ao site www.cert.org, em 26/08/2010.

    Acesso ao site

    http://www.forumdaseguranca.com/forum/viewtopic.php?p=1383&sid=203889a9

    872b2a892fd6ba4324cad52b em 26/08/2010.

  • 46

    Anexo A Pesquisa de opinio

    O Sr(a) acredita que existam hipteses de falhas no processo de confeco de

    provas do Concurso de admisso? _________

    Caso positivo, peo que marque abaixo os tipos de falhas que o sr(a) acredita ser

    possvel existir relacionadas com os seguintes tipos de segurana (pode-se marcar

    mais de um item)

    das instalaes e de materiais das informaes tratadas pelas equipes

    envolvidas

    No campo abaixo solicitamos que sejam postas em prioridade as situaes que para

    o(a) sr(a) sejam mais ou menos necessrias de ateno, utilizando o 1 para o de

    maior vulnerabilidade/maior ateno e o 5 para o de menor ateno:

    Controle de

    Acessos

    Controle

    do sigilo

    Processos

    Crticos

    Poltica de Segurana

    Orgnica e das

    Informaes

    Controle de

    Segurana Fsica

  • 47

    Anexo B Checklist de segurana

    Descrio Sim Em parte No

    Uso de lacres na porta de entrada da seo com conferncia diria pelo chefe da STE

    Uso de lacres na porta do local de armazenagem com conferncia diria

    Condies de segurana fsica do local de confeco das questes

    Condies de segurana fsica do local de guarda (cofre)

    Controle e gerenciamento do sistema de cmeras do local de guarda

    Controle do sistema de alarme do local de guarda

    Publicao em boletim interno (rgo oficial) dos integrantes das comisses

    Assinatura dos termos de sigilo

    Definio do local de trabalho da comisso organizadora da prova

    Confeco de questes em nmero trs vezes superior ao da prova

    Teste de todas as questes por integrantes das comisses autorizadas (com termo de sigilo)

    Salvamento das questes em mdia criptografada

    Escolha das questes pelo diretor do concurso

    Salvamento das questes escolhidas em mdia criptografada

    Formatao, impresso e envelopamento por integrantes da comisso autorizada (com termo de sigilo)

    Arquivamento em cofre

    Entrega dos envelopes comisso aplicadora mediante recibo

    Devoluo dos cartes respostas, mediante recibo, comisso encarregada da correo/apurao

    Auditoria dos resultados por comisso especifica autorizada (com termo de sigilo)