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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITECNICA ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS Erick Fialho de Queiroz Leandro Gomes e Andrade Ramiro de Alencar P. Fonseca Ricardo Pedrosa Martins PROPOSTA DE ROTINA DE CONTROLE E GERENCIAMENTO DE CUSTO PARA EXECUÇÃO DE OBRAS IMOBILIÁRIAS SALVADOR-BAHIA 2003

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITECNICA

ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS

Erick Fialho de Queiroz Leandro Gomes e Andrade

Ramiro de Alencar P. Fonseca Ricardo Pedrosa Martins

PROPOSTA DE ROTINA DE CONTROLE E GERENCIAMENTO DE CUSTO PARA EXECUÇÃO DE OBRAS IMOBILIÁRIAS

SALVADOR-BAHIA 2003

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITECNICA

ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS

Erick Fialho de Queiroz Leandro Gomes e Andrade

Ramiro de Alencar P. Fonseca Ricardo Pedrosa Martins

PROPOSTA DE ROTINA DE CONTROLE E GERENCIAMENTO DE CUSTO PARA EXECUÇÃO DE OBRAS IMOBILIÁRIAS

Monografia apresentada a Curso de Especialização em Gerenciamento de Obras da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista. Orientador: Dr. Emerson de Andrade Marques Ferreira

SALVADOR-BAHIA 2003

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos que contribuíram decisivamente para a conclusão desta Pós

Graduação e confecção desta Monografia.

Em especial agradecemos as três Empresas, que nos cederam informações e dados para

enriquecer a monografia.

Agradecemos a nosso Professor Orientador Emerson de Andrade Marques Ferreira pelo

sucesso na realização do curso e apoio na realização dos trabalhos.

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RESUMO

O trabalho apresenta um sistema de controle e acompanhamento de custos, para obras

de edificações, adequado a empresas de pequeno e médio porte. O sistema fornece um

“passo a passo” na utilização de ferramentas já conhecidas, possibilitando as empresas

sua execução de maneira simples, rápida e gerando um resultado eficiente. O controle e

acompanhamento de custos se apóia na utilização de instrumentos comuns como

Planilha de Orçamento, Controle de Materiais e Mão-de-obra e Curvas ABC,

confrontando-as com a realidade imediata da construção. A utilização do controle

resulta em uma radiografia precisa da saúde do empreendimento em termos de custo

mês a mês, possibilitando a tomada de medidas corretivas / preventivas, ajustes no ritmo

de execução, desembolso financeiro, etc. Este trabalho finaliza com conclusões e

recomendações visando a qualidade no acompanhamento e controle de custos em obras

imobiliárias.

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

NBR Normas Brasileiras Registradas

SINDUSCON Sindicato da Indústria da Construção Civil

UFBA Universidade Federal da Bahia

FGV Fundação Getúlio Vargas

ISO International Standard Organisation

OIT Organização Internacional do Trabalho

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

CUB Custo Unitário Básico

SESI Serviço Social da Indústria

SENAI Serviço Nacional da Indústria

TRT Tribunal Regional do Trabalho

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INCC Índice Nacional de Custo da Construção

ICC-BA Índice de Custo da Construção - Bahia

IPI Imposto sobre Produto Industrializado

ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

ISS Imposto sobre Serviços

IR Imposto de Renda

INSS Instituto Nacional de Saúde e Previdência Social

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LISTA DE TABELAS PAG

Tabela 01 – Demonstrativo do Crescimento do Valor Final da Obra -- 22

Tabela 02 – Demonstrativo do Crescimento do Valor Final da Obra pelo INCC -- 23

Tabela 03 – Resumo de Fechamento – Obra Piloto -- 25

Tabela 04 – INCC – Correção sobre o Saldo a Ocorrer -- 26

Tabela 05 – Estudo de Correção de Custo -- 26

Tabela 06 – Estudo do Aumento de Custo -- 27

Tabela 07 – Observações sobre Custo Direto -- 28

Tabela 08 – Custo Indireto -- 28

Tabela 09 – Estudo de Encargos Trabalhistas -- 29

Tabela 10 – Encargos da Administração -- 29

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LISTA DE FIGURAS PAG

Figura 01 – Cronograma de Despesas 24

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SUMÁRIO

RESUMO

LISTA DE ABREVIATURAS

TABELAS / FIGURAS

1. - INTRODUÇÃO 08

2. - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 10

3. - PESQUISA DE CAMPO 16

4. - ROTINA PROPOSTA DO METODO 18

5. - DISCUSSÃO DO MÉTODO E RESULTADOS OBTIDOS 30

6. - CONCLUSÃO 32

REFERENCIAS 33

ANEXO 01 – Tabela de controle de Produção 34

ANEXO 02 – Tabela de controle de Materiais (Cimento) 36

ANEXO 03 – Tabela de controle de Materiais (Diversos) 38

ANEXO 04 – Tabela de demonstração de Despesas 40

ANEXO 05 – Relatórios de obra 42

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1.

INTRODUÇÃO

Desde que fixou residência, deixando de ser nômade, o homem sentiu a necessidade do

abrigo. Das cavernas aos arranha-céus passou pela pedra, madeira, argila, alvenaria,

concreto...

Como exemplo de engenharia em épocas remotas, temos as pirâmides, onde os recursos

de mão-de-obra (mais de 100.000 escravos) e material (blocos de arenito) eram

ilimitados, não havia controle de nada que era consumido e a única preocupação era

com o prazo – a conclusão teria que ser anterior a morte do faraó, que a utilizaria como

tumba.

Nos dias de hoje, muitas construções ainda seguem o costume egípcio. De forma

artesanal, informal e sem nenhum planejamento, conseqüentemente nenhuma garantia

de prazo, custo ou qualidade.

A equação atual onde LUCRO = PREÇO – CUSTO domina o mercado imobiliário de

Salvador. O Preço é ditado pelo cliente, pelo mercado, pela competitividade entre

empresas. O sucesso será alcançado pelo domínio e controle do Custo, não

abandonando o prazo e qualidade do empreendimento. Com isso as empresas para

garantir sua margem de lucro precisam exigir um maior controle dos seus custos.

Partindo de um orçamento pré-determinado, aprovado na análise de viabilidade do

negócio, cabe à equipe “Gerente de Obra” manter o custo dentro ou, se possível, abaixo

do orçamento. Cabe a está equipe alertar imediatamente qualquer desvio de rumo a

Gerencia de Contrato para que se possa tomar medidas de ajustes e eliminar ou reduzir

possíveis prejuízos adequando-se a nova realidade do custo em tempo hábil.

A falta de controle e acompanhamento no custo de um empreendimento pode causar

sérios problemas, que vão desde a diminuição do lucro ao prejuízo, passando pelo risco

de déficit de caixa podendo levar a empresa à bancarrota.

O controle tem por base a comparação entre Planejado x Realizado, com periodicidade

mensal e precisão proporcional a necessidade, visando sempre o equilíbrio Qualidade –

Custo – Prazo.

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O objetivo desse trabalho é apresentar um procedimento de execução para o

acompanhamento e controle de custos, que seja simples e gere um resultado preciso,

para que assim possa atender a necessidade de empresas de pequeno e médio porte na

construção de edificações.

A precisão na previsão do custo final do empreendimento é imprescindível para seu

controle e previsão de fluxo de caixa. A utilização de atualizações por índices (CUB,

INCC, ICC-Ba) não reflete o Custo Real, necessário para corrigir possíveis erros ou

desvios do orçamento, controle dos materiais, mão-de-obra, encargos, equipamentos e

composições, em cada etapa desenvolvida da obra, considerando até os desperdícios.

Neste trabalho identificamos os processos utilizados para realizar a apropriação e o

controle dos custos e propomos um método de acompanhamento e avaliação dos

resultados obtidos.

Com base em pesquisas bibliográficas aperfeiçoar e avaliar o método proposto.

Para angariar informações sobre outros métodos de apropriação de custo e poder

comparar com o proposto neste trabalho realizamos pesquisas de campo em empresas

do ramo de incorporação atuantes em Salvador.

Este trabalho visa analisar a viabilidade da utilização de uma ferramenta que possa

transmitir mensalmente, através de relatórios simplificados, tanto as informações

necessárias sobre os custos do empreendimento, como também retroalimentar o setor de

orçamento da empresa com dados atuais de serviços previstos e não previstos em

andamento na obra.

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2.

REVISÃO DA LITERATURA

A necessidade de novas exigências competitivas tem levado a indústria de construção

Civil a ter sistemas mais rígidos e eficientes com os custos diretos e indiretos, no caso

específico, o sub-setor de edificações.

Diante da mudança paradigmática e de tantas outras mudanças conjunturais e

tecnológicas, os sistemas tradicionais de custeio desenvolvidos no início do século XX,

tornaram-se incapazes de atender as necessidades gerenciais emergentes (Brimson,

1996; Noreen. Et. Al., 1996; Ostrenga Et. Al., 1997; Antunes junior, 1998).

Segundo Johnson e Kaplan (1997), as informações geradas por esses sistemas nos dias

de hoje são distorcidas, atrasadas e agregadas demais para que sejam relevantes às

decisões de planejamento e controle. Para Ploss (1990), além de obsoletos, esses

sistemas tornaram-se extremamente perigosos, pois não apenas deixam de fornecer

informações relevantes, como também desviam a atenção dos gerentes de fatores

essenciais ao bom desempenho da produção.

Do ponto de vista gerencial, o esforço empregado no desenvolvimento, instalação e

operação de um sistema de custeio somente justifica quando as informações geradas por

esse sistema são efetivamente utilizadas para apoiar o processo de tomada de decisão

(Johnson & Kaplan, 1987; Horngren & Foster, 1990; Krieger, 1997).

A informação também tem seu custo para obter o desejado, quanto mais detalhada for,

maior será seu custo decorrente da coleta, do tratamento, da difusão e do

armazenamento dos dados. É necessário identificar até que ponto o trabalho é

justificável, qual o grau de precisão satisfaz o objetivo.

A proposta deste trabalho é justamente apresentar um sistema de controle de custo que

tenha resultados rápidos com a forma mais simplificada possível e que também utilize a

mão-de-obra da administração já existente na execução do empreendimento,

viabilizando assim, custos baixos na coleta de informações.

“Um sistema gerencial de custeio é um dos mais importantes sistemas de controle e medição de desempenho das

empresas. Contudo, a inadequação dos sistemas tradicionais de custeio apontada na literatura desde os anos 80,

tem comprometido a relevância de tais informações” (André, 1990).

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Segundo Patrícia (ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ORÇAMENTO

EXPEDITO E ESTIMATIVA DE CUSTOS ATRAVÉS DO CUSTO UNITÁRIO

BÁSICO: UM ESTUDO DE CASO, 1992) são propostos dois métodos para orçar as

obras de incorporação e a partir daí verificar sua viabilidade executiva e estratégias de

execução, os métodos propostos são através do quadro de registro de imóveis que

divulga o índice CUB/m2 (custo unitário básico por metro quadrado de área construída)

de cada mês para cada tipo de obra e um orçamento realizado a partir de composições

fornecidas pela tabela do TCPO (Tabela de Composições de Preços para Orçamentação

da Editora Pini [2]).

O problema que surge na utilização desses métodos para realizar e atualizar os

orçamentos é que às vezes essas informações não retratam a realidade de determinada

região, porem são métodos rápidos na atualização do custo do empreendimento e os

números gerados apesar de não serem muito precisos nem retratarem a realidade do

empreendimento fornecem dados que servem de paramento para uma análise superficial

da obra. Muitas empresas utilizam desses métodos.

No projeto de dissertação (Custos na Construção Civil Lima, 2000) o mestrando

sugere o levantamento dos custos envolvidos na construção de um empreendimento de

pequeno e médio porte; os custos que interferem no custo unitário de cada serviço como

os custos de mão-de-obra, materiais e equipamentos, alem de levantar também os custos

que incidem sobre este citados como encargos sociais, despesas indiretas, impostos,

lucro... porém ele não sugere a atualização permanente desses custos através da

realidade da obra com informações mensais e sim atualizando o orçamento através da

coleta de dados e índices divulgados.

A construção civil, assim como outra indústria, vem passando por um período de

intensas mudanças que envolvem tanto questões conjunturais quanto de organização

interna. Nesse contexto, de modo a auxiliar na compreensão e na gestão dos processos

produtivos, novas informações de custo tornaram-se necessárias. O custeio baseado em

atividades (ABC), por sua vez, tem sido apontado na literatura com uma das principais

alternativas aos métodos tradicionais justamente pelo fato de conferir transparência aos

processos e às atividades realizadas nas organizações ( Livro – Custo e Desempenho –

Administre seus custos para ser mais competitivo – Robert Kaplan e Robin Cooper).

O ABC, ao contrário dos métodos convencionais, baseia-se na premissa de que os

recursos são consumidos por atividades e que estas, por sua vez, são consumidas pelos

produtos. Mais do que uma nova forma de calcular o custo dos produtos, o custeio

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baseado em atividade fornece um mecanismo conceitual capaz de entender a origem dos

custos e, dessa forma, dar transparência aos processos de produção. O fato de incorporar

a visão de processo à contabilidade de custos é, segundo diversos autores, a maior

contribuição do ABC à gestão da produção (Kaplan & Cooper, 1998).

Em razão dessas características, o custeio ABC vem se tornando cada vez mais popular

entre organizações de diversos setores, tanto industriais quanto de serviços(Kaplan &

Cooper, 1998). Muito embora a construção não seja exatamente um processo de,

manufatura ou de prestação de serviços, é inegável que muitas das questões abordadas

pelo ABC vão também ao encontro das necessidades existentes nesse setor. É o caso,

por exemplo, da transparência e da visão de fluxo incorporada pelo método. Entretanto,

apesar de sua relevância e potencialidade, a discussão do ABC na construção civil tem

se limitado a algumas poucas aplicações acadêmicas. Mesmo com a crescente

preocupação em reduzir custos e com a disseminação das idéias ligadas ao novo

paradigma de gestão da produção, o custeio ABC é ainda um tema relativamente pouco

conhecido na indústria da construção, tanto no Brasil quanto no mundo.

No entanto, o ABC apresenta algumas desvantagens em relação aos métodos

tradicionais. A principal delas é que o método exige um volume de dados maior do

aquele necessário nos sistemas tradicionais (Kaplan & Cooper, 1998). No ABC, cada

atividade pode possuir um direcionador de custo distinto. Um nível de detalhamento

excessivo pode provocar o surgimento de um grande número de direcionadores, o que,

por sua vez, torna difícil e trabalhosa a coleta e o processamento dos dados. De fato, o

detalhamento excessivo constitui-se na principal causa de fracasso na implantação de

sistemas ABC. Esse problema pode ser ainda mais sério quando se consideram

processos de produção complexos e instáveis, como aqueles observados no ambiente

produtivo da construção civil. “Modernamente, controle é o acompanhamento contínuo da execução e a contínua comparação do realizado com o

previsto no planejamento, apontando-se discrepâncias aos responsáveis pelas ações corretivas, caracterizando um

ciclo de retroalimentação entre os níveis de gerencia de projeto, que recebe informações sobre o seu andamento, e

o de execução, que recebe instruções de com prosseguir na implementação do projeto.”

“O controle é indispensável, também, para determinar a extensão dos resultados alcançados, a eficiência e os

rendimentos de execução obtidos no cumprimento de programas, o grau de atendimento de ordens e instruções,

bem como para minimizar desperdícios de mão-de-obra, de materiais, de tempo e outros insumos eventualmente

necessários, e, conseqüentemente, de dinheiro. Todo projeto deve ser controlado tanto sob aspecto técnico, como

sob o econômico, o financeiro e o gerencial”.

“Um sistema de controle eficaz deve permitir analisar o projeto sobre todos os aspectos, quer sejam técnico,

financeiros, econômicos e , ainda, gerenciais.” (Limmer, 1997)

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“Um controle eficaz deve também permitir, uma vez constatada qualquer anormalidade, interferir no sistema e

corrigir falhas ou omissões em tempo hábil. Muitas vez, durante a implementação do projeto há necessidade de

alterar o planejamento da parte ainda não executada, introduzindo-se novas atividades ou modificando as já em

andamento, seja nas suas durações, seja na alocação de novos recursos, de modo a otimizar o atingimento dos

objetivos finais propostos. Vê-se, assim, que alem de se comparar a parte realizada com o que para ela foi

planejado, é preciso analisar constantemente a parte por executar e verificar também a sua adequação ao plano.

Tudo isso torna o controle um processo essencialmente dinâmico.” (Limmer, 1997)

Controle significa conhecer a realidade, compara-la com o que se esperava ser, localizar

divergências e localizar divergências e tomar medidas visado à sua correção(Martins,

1993).

Os sistemas de custeio devem auxiliar os gerentes a compreender e aperfeiçoar os

processos internos das empresas (Kaplan & Cooper, 1998).

Segundo (Kaplan & Cooper, 1998) os gerentes precisam de informações precisas e

adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e conseguir aprimoramentos

operacionais. E o sistema de custeio baseado na atividade confere às empresas a

oportunidade de passar de um processo de elaboração de orçamento estático para um

dinâmico.

Os sistemas tradicionais baseiam-se na acumulação dos gastos em centros de custo.

Esse procedimento, conveniente do ponto de vista da análise departamental da empresa,

fornece pouca transparência a respeito dos processos desempenhados pela mesma. A

maioria dos processos utiliza recursos de diversos departamentos e unidades, tornando

impossível um controle eficiente a partir de um único centro de responsabilidade

(Kaplan & Cooper, 1998).

Nesse novo contexto econômico, extremamente turbulento, competitivo e globalizado,

os mercados passaram a ser regidos pela oferta. As capacidades instaladas tornaram-se

superiores à demanda e, conseqüentemente, os preços de muitos produtos e serviços

passaram a ser determinados pelos consumidores. Dessa forma, o incremento ou

manutenção das margens de lucro passou a depender, necessariamente, da redução de

custos. Ao contrário do que ocorria até a metade do século XX, passou-se a administrar

a eficiência e não mais a repassar as ineficiências ao mercado. Seja como foco da

estratégia competitiva, ou como coadjuvante em outros contextos, a eficácia em custos

tornou-se um fator essencial para a sobrevivência das organizações. Mais do que nunca,

são necessárias, hoje, informações de custo que facilitem o planejamento e controle da

produção, estimulem a produtividade e auxiliem no processo de melhoria contínua

(Kaplan & Cooper, 1998).

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A necessidade de acompanhar as novas exigências competitivas tem levado as

indústrias a tornarem-se cada vez mais complexas. Além do aumento na diversidade de

produtos e serviços, uma série de avanços tecnológicos tem sido verificada. Em diversos

setores industriais, a automação e a informatização passaram a ser empregadas

massivamente nos processos de produção. Tecnologias como o CAD (Computer Aided

Design) e o CAM (Computer Aided Manufacturing) ganharam destaque nesse período

(Berliner & Brimson, 1988; Brimson, 1996). Entretanto, as mudanças experimentadas

pelas indústrias, nestas últimas décadas, não se limitam apenas à introdução de novas

tecnologias ou ao aumento da competição internacional. Elas envolvem, também, uma

série de inovações gerenciais e organizacionais como o Just in Time (JIT), o Controle da

Qualidade Total (TQC - Total Quality Control), a Engenharia simultânea e a Produção

Enxuta (Lean Production).

A freqüência com que são elaborados os relatórios financeiros também representa um

problema do ponto de vista gerencial. O controle financeiro nas empresas quase sempre

obedece a um ciclo mensal (ou de quatro semanas), que coincide com o período de

elaboração do demonstrativo de lucros e perdas. No entanto, em razão da complexidade

do fechamento dos livros contábeis, os relatórios de controle de custos terminam sendo

disponibilizados, quase sempre, na metade do período subseqüente. Torna-se, pois,

tarde demais para corrigir os problemas ocorridos na produção (Kaplan & Cooper,

1998; Johnson & Kaplan, 1987). Além de as informações chegarem aos gerentes muito

tardiamente, ela é em geral muito agregada, o que torna difícil identificar, corretamente,

a causa das ineficiências. Nesse sentido, Kaplan & Cooper (1998, p.29) transcrevem o

depoimento de um funcionário da área financeira de uma empresa que ilustra bem essa

situação:

"Para entender o problema do atraso e da falta de especificidade das informações

financeiras, basta imaginar o gerente do departamento como um jogador de boliche que

lança a bola contra os pinos a cada minuto. No entanto, não deixamos que ele veja

quantos pinos derruba a cada jogada. No final do mês, comparamos esse total com um

padrão e relatamos o total e a variação ao jogador. Se o número total ficar abaixo do

padrão, pedimos uma explicação e o estimulamos a sair-se melhor no próximo período.

Estamos começando a entender que não teremos muitos jogadores de classe mundial

com esse sistema de relatórios".

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Em indústrias como a da construção civil, o problema causado pelo feedback tardio das

informações de custo é agravado por dois aspectos. Primeiramente, grande parte dos

processos de produção são únicos dentro de um mesmo empreendimento. Em segundo

lugar, muitos serviços e, eventualmente, obras inteiras têm duração menor do que um

mês. Em ambos os casos, informações de custo tardias são muito pouco úteis do ponto

de vista da gestão da produção. A solução parece estar no desenvolvimento de uma

estrutura de dados comum que possa ser acessada por funções específicas de um sistema

integrado (Kaplan & Cooper, 1998).

Finalmente, as informações disponibilizadas nos relatórios contábeis são de pouca

utilidade aos gerentes na busca pela excelência empresarial. Esses sistemas, desenhados,

primordialmente, para atender às exigências legais, fiscais e acionárias, geram

informações muito agregadas, voltadas para o passado e desvinculadas dos problemas

enfrentados no planejamento e controle. A falta de transparência, aliada a um feedback

lento e deficiente, impede que as informações de custo possam ser utilizadas para

auxiliar na identificação de falhas, na melhoria dos processos e, conseqüentemente, na

redução dos custos (Kaplan & Cooper, 1998).

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3.

PESQUISA DE CAMPO – O que as Empresas fazem.

Buscamos no mercado de Salvador algumas empresas atuantes na área de edificações

imobiliárias e, por meio de entrevista informal de seus gerentes de obra obtivemos

informações sobre a forma de controle de custos e seu acompanhamento:

Controle de custo realizado pela Empresa A.

1- Atualiza-se o orçamento da data base orçada para a data base de inicio da obra.

(corrigi-se pelo INCC)

2- Transforma-se o valor atualizado da obra em ICC.

3- Após alguns meses de execução da obra, faz-se uma medição física dos serviços

já executados.

4- Alimenta-se o orçamento da obra com preços atuais dos insumos.

5- As despesas da obra são lançados em centros de custo específicos de forma a

permitir uma análise comparativa entre o custo orçado e o realizado.

6- Ao custo da obra acrescentam-se as modificações dos clientes e o custo das

melhorias feitas na obra (alteração de especificações ou projeto).

7- Mês a mês lança-se o gasto e converte-se em ICC.

8- O valor gasto em ICC no mês é abatido do custo total da obra em ICC, restando

o saldo, em ICC, para conclusão da obra

9- Levanta-se os insumos a serem gastos no futuro, com preços atualizados e

compara-se com o saldo a gastar em ICC

Controle de custo realizado pela Empresa B.

1. Realiza-se a medição física da Obra.

2. Alimenta-se a planilha do Orçamento Inicial, com essas quantidades de serviços

medidos.

3. Atualizam-se os custos com informações do almoxarifado, financeiro e pessoal.

4. Orçam-se todos os serviços necessários para conclusão da obra.

5. Comparam-se as informações do custo realizado com o orçamento inicial

corrigido pelo INCC.

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6. Confecciona-se Relatório comparativo de custo e serviços realizados x previsto

inicialmente no orçamento.

Verificamos a preocupação das empresas em verificar se seus custos estão ou não

dentro das atualizações dos índices, isso se deve ao fato de a tabela de venda estar,

durante a construção, atrelada aos índices para correção dos preços, saldo devedor ou

parcelas de compras realizadas.

Percebemos aí a necessidade de um procedimento que uniformize a maneira de

verificação dos custos, um procedimento que atenda as expectativas e proporcione

proveito de suas informações.

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4.

ROTINA PROPOSTA DO METODO

O Sistema de acompanhamento e controle de custos se baseia na comparação prevista x

realizada e, para que se torne simples, se apóia em algumas tabelas e controles já

conhecido:

1. Orçamento Original (Direto): Orçamento de custos por composições de

preço unitário de serviço pela relação de insumos x coeficientes. É baseado em

composições PINI ou banco de dados de cada empresa. É expressa em planilhas de

programas para orçamento, Master ou RM Orça são comuns nas empresas do mercado

imobiliário baiano. O orçamento é a expressão econômica do projeto a ser executado e

pode conter erros ou distorções. Descobrir e quantificar estes erros são um dos objetivos

do sistema.

2. Orçamento de Despesas Indiretas: Expresso de acordo com o item 1. ou

em planilhas Excel. Não contém composições e sim itens de materiais e mão-de-obra ou

consumos de serviços como água, luz, telefone, controle tecnológico, equipamentos etc.

3. Cronograma de Execução Físico – Financeiro: Representa a execução

dos serviços no tempo em gráficos de barras entre R$ x Mês. Pressupõe o prazo de

execução da obra e seu fluxo de serviços. Pode ser expresso também pela curva S , de

forma condensada demonstrando a despesa acumulada do custo no tempo de execução.

4. Curvas ABC: Demonstração de insumos ou serviços em função de seu

valor unitário. Quando apresentada em ordem decrescente de valor informa,

rapidamente, os principais responsáveis no custo. Dessa forma é facilmente percebida a

importância de cada insumo ou serviço no todo da construção.

5. Ficha Razão: Ou “Extrato de Despesas” , como o nome já diz, é a

demonstração de todas as despesas da construção, em ordem cronológica idêntica à um

extrato bancário. Deve ser analisada e acumulada por tipo de despesa, tantas quanto

mais precisão se deseje.

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6. Apropriação de Mão-de-Obra: Tabela mensal para Mão-de-Obra Direta

(horista) e Indireta (mensalista), expressa o real ocorrido mês a mês e equivalente hora-

homem para cada função. Tem origem no cartão de ponto ou sistema de apropriação de

cada empresa. Também se deve computar a mão de obra dos empreiteiros.

7. Apropriação de Materiais: é o resumo da ficha cardex (controle de

materiais), com informação de total consumido, preço médio e preço atual para cada

material. Pode ser facilmente obtida com a utilização de programas de controle de

estoque.

Conhecidos os documentos acima se define um dia base para aplicação do sistema, é

conveniente utilizar-se o ultimo dia do mês para facilitar a conciliação dos itens 5, 6 e 7

ou a data de medição do financiamento.

Na data determinada inicia-se o processo pela medição da obra. A engenharia quantifica

o total de serviço acumulado até o momento, seguindo os itens das planilhas de

Orçamento Direto e Despesas Indiretas.

Uma vez quantificados os serviços cria-se uma nova planilha, copia da original, apenas

com o “realizado até a data”. Ajusta-se nesta planilha as variações nas quantidades de

serviços realizados em relação ao previsto.

Uma vez ajustadas as quantidades dos serviços analisa-se a realidade nos materiais, em

preço e quantidades (índices) em cada um dos serviços. De posse da planilha de

“apropriação de materiais” e da curva ABC de Materiais da obra (já ajustada em relação

às quantidades), ajusta-se os materiais pelos preços médios e pela quantidade real

consumida.

É durante a execução da obra que se pode obter a informação real sobre os serviços em

execução, é neste momento que se verificam as diferenças de índices reais para índices

previstos. Este é o momento em que se sabe que a perda do concreto nesta obra é 2,8 %

e não os 2% previstos e que o preço orçado foi R$ 185,00 e hoje está custando R$

198,00. É o momento para se tomar uma medida de correção, para tentar trazer o

serviço para o previsto ou o momento de informar que está é a realidade e seu impacto

até o fim da obra será X.

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20

Após o ajuste em quantidade de serviço e materiais tomamos a Curva ABC de mão-de-

obra e comparamos com a tabela de “apropriação de mão-de-obra”. Havendo diferença

ajusta-se a mão-de-obra da mesma forma que os materiais, cada hora da tabela tem que

ser inserida na planilha, para que dessa forma expresse a realidade. É o momento de

revisar os índice de orçamento das composições e descobrir as diferenças das

composições orçadas.

Uma vez ajustadas as quantidades de serviço, os materiais e a mão-de-obra têm-se a

verdadeira planilha de Custo Realizado.

Para a planilha de Despesas Indiretas se procede da mesma forma, separando-a mês a

mês vamos substituindo as “previsões para o mês” pelo real ocorrido até o mês e

ajustando o “à ocorrer” conforme o caso. A ficha razão é para a Planilha de DI uma

fonte de informação onde encontramos os valores para água, luz, telefone, salário

administrativo, vale transporte, encargos sociais, etc. Também alguns itens que podem

ser acompanhados pela despesa, dispensando o controle de almoxarifado, mesmo que

isso leve a erros a pequena importância financeira destes itens não merece o tempo que

demanda tal pesquisa e acompanhamento, podendo ser tratados por grupos como: EPI,

Equipamentos Diversos, Ferramentas Diversas, etc. ( o mesmo pode ser adotado para os

itens finais da curva ABC do custo direto, onde uma enorme quantidade e variedade, às

vezes não representa 5% da obra).

O somatório da planilha de DI com a Planilha de Custo Realizado representam o valor

da obra em termos de desembolso. É o que se gastou, não é intenção deste trabalho a

análise de valor corrigido ou valor presente para a obra, bem como não faz parte do

objetivo a análise de custo de oportunidade ou a comparação com indexadores,

entendemos que a informação que se pretende apresentar deverá ser utilizada para

quaisquer análises estratégicas que sejam de interesse da empresa.

Se compararmos o somatório acima com a Ficha Razão, a diferença é o “à pagar” para a

obra realizada.

Para o Custo Futuro, ou seja, o que falta fazer a partir da data base copia-se a planilha

do Custo Realizado e inserimos as quantidades de serviços à ocorrer, fazemos isso sobre

o banco de dados da planilha do Custo Realizado porque é nela que estão nossas

composições reais, aferidas.

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Após ajustadas as quantidades de serviços passamos para o ajuste dos preços,

substituímos os preços médios pelos preços atuais em todos os insumos, materiais e

mão-de-obra. Com o auxílio da curva ABC percebe-se quais são os itens mais

relevantes para o custo a partir deste mês, note que a cada mês, conforme os serviços

são realizados a curva ABC ordena os novos insumos mais relevantes, já que os

serviços executados não estão mais nesta planilha.

Da mesma forma procedemos para a planilha de DI.

O Orçamento Final, ou Custo Total da obra é obtida pela soma das planilhas de

Realizado com Futuro, ou seja, o REAL ocorrido com o à ocorrer com as composições

AFERIDAS.

A partir deste total podemos comparar com o orçamento original e extrairmos a real

variação no custo, pode-se comparar com índices e verificar se está acima ou abaixo de

INCC, do ICC, da inflação (indexadores). Com esta informação podemos analisar nossa

Tabela de Venda, nossa margem de lucro, ritmo etc.

De posse do valor Futuro à gastar e sabendo o prazo para conclusão da obra temos uma

previsão de demanda de caixa necessária, podemos tomar decisões sobre estender ou

não o prazo em função do caixa, na espera de algumas vendas, etc.

São inúmeras as informações e variáveis que poremos extrair do resultado obtido,

porém é proposta deste trabalho os desdobramentos deste resultado, e sim, o

procedimento para sua obtenção e precisão.

Para aplicação do método utilizamos uma obra já iniciada, com 17 pavimentos e dois

apartamentos de três quartos por andar. Além de dois níveis de garagem, Play Ground e

piscina.

No anexo 5 temos os relatórios mensais da obra de Dezembro de 2001 à Maio de 2003.

Segue abaixo a resultado obtido, sua análise e o fechamento da obra:

Valor Inicial da Obra: R$ 3.618.484,04 (Setembro/2001)

Valor Final da Obra: R$ 4.034.921,59 (Abril/2003)

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Tabela 01 - Demonstrativo do Crescimento do Valor Final da Obra

MÊS DO RELATÓRIO

VALOR FINAL DA OBRA

ACRÉSCIMO AO ORÇAMENTO

DESEMBOLSO REAL MENSAL

DESEMBOLSO ACUMULADO

SETEMBRO/2001 R$ 3.618.484,04 R$ 38.354,25 R$ 38.355,25 OUTUBRO/2001 R$ 16.700,33 R$ 55.055,58 NOVEMBRO/2001 R$ 41.913,01 R$ 96.968,59 DEZEMBRO/2001 R$ 87.220,55 R$ 184.189,14 JANEIRO/2002 R$ 40.483,38 R$ 224.672,52 FEVEREIRO/2002 R$ 129.035,47 R$ 353.707,99 MARÇO/2002 R$ 3.742.246,83 R$ 123.762,79 R$ 221.329,78 R$ 575.037,77 ABRIL/2002 R$ 3.751.674,69 R$ 133.190,65 R$ 178.307,27 R$ 753.345,04 MAIO/2002 R$ 3.764.749,81 R$ 146.265,77 R$ 228.412,03 R$ 981.757,07 JUNHO/2002 R$ 3.806.840,87 R$ 188.356,83 R$ 349.534,10 R$ 1.331.291,17 JULHO/2002 R$ 3.806.663,44 R$ 188.179,40 R$ 419.824,39 R$ 1.751.115,56 AGOSTO/2002 R$ 3.806.365,15 R$ 187.881,11 R$ 304.981,41 R$ 2.056.096,97 SETEMBRO/2002 R$ 3.810.554,68 R$ 192.070,64 R$ 278.070,89 R$ 2.334.167,86 OUTUBRO/2002 R$ 3.813.630,68 R$ 195.146,64 R$ 227.128,60 R$ 2.561.296,46 NOVEMBRO/2002 R$ 3.822.061,04 R$ 203.577,00 R$ 258.860,29 R$ 2.820.156,75 DEZEMBRO/2002 R$ 3.913.360,77 R$ 294.876,73 R$ 306.979,78 R$ 3.127.136,53 JANEIRO/2003 R$ 3.908.314,41 R$ 289.830,37 R$ 211.486,75 R$ 3.338.623,28 FEVEREIRO/2003 R$ 3.905.018,00 R$ 286.533,96 R$ 216.943,66 R$ 3.555.566,94 MARÇO/2003 R$ 3.948.751,52 R$ 330.267,48 R$ 268.157,57 R$ 3.823.724,51 ABRIL/2003 R$ 3.955.337,52 R$ 336.853,48 R$ 131.614,01 R$ 3.955.338,52

Pela tabela acima verificamos o crescimento do VALOR FINAL DA OBRA, mês a

mês, e percebemos a representação real da realidade do custo. É interessante notar o

acréscimo brusco de valor no mês de Dezembro/2002, esse aumento refere-se à previsão

de aumento de salário da categoria, data base Janeiro, já estimado e antecipado pela

Gerencia da Obra.

Cronograma de Despesas

Na Tabela 02 que se segue compara-se o valor final da obra levando em consideração o

INCC.

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Tabela 02 - Demonstrativo do Crescimento do Valor Final da Obra pelo INCC

MÊS DO RELATÓRIO

VALOR FINAL DA OBRA PELO INCC

ACRÉSCIMO PELO INCC ACUMULADO INCC DESEMBOLSO

REAL MENSAL DESEMBOLSO ACUMULADO

SETEMBRO/2002 R$ 3.638.174,75 R$ 19.690,71 0,55% R$ 38.354,25 R$ 38.355,25 R$ 3.671.314,63 R$ 52.830,59 0,93% R$ 16.700,33 R$ 55.055,58 R$ 3.697.373,85 R$ 78.889,81 0,74% R$ 41.913,01 R$ 96.968,59 R$ 3.709.050,45 R$ 90.566,41 0,34% R$ 87.220,55 R$ 184.189,14 R$ 3.721.268,17 R$ 102.784,13 0,36% R$ 40.483,38 R$ 224.672,52 R$ 3.740.203,87 R$ 121.719,83 0,58% R$ 129.035,47 R$ 353.707,99

MARÇO/2002 R$ 3.756.942,83 R$ 138.458,79 0,55% R$ 221.329,78 R$ 575.037,77 ABRIL/2002 R$ 3.766.397,79 R$ 147.913,75 0,33% R$ 178.307,27 R$ 753.345,04 MAIO/2002 R$ 3.833.106,98 R$ 214.622,94 2,53% R$ 228.412,03 R$ 981.757,07

JUNHO/2002 R$ 3.846.143,98 R$ 227.659,94 0,57% R$ 349.534,10 R$ 1.331.291,17 JULHO/2002 R$ 3.851.559,35 R$ 233.075,31 0,29% R$ 419.824,39 R$ 1.751.115,56

AGOSTO/2002 R$ 3.867.183,22 R$ 248.699,18 1,00% R$ 304.981,41 R$ 2.056.096,97 SETEMBRO/2002 R$ 3.876.301,86 R$ 257.817,82 0,71% R$ 278.070,89 R$ 2.334.167,86 OUTUBRO/2002 R$ 3.888.248,08 R$ 269.764,04 1,13% R$ 227.128,60 R$ 2.561.296,46

NOVEMBRO/2002 R$ 3.907.807,10 R$ 289.323,06 2,45% R$ 258.860,29 R$ 2.820.156,75 DEZEMBRO/2002 R$ 3.916.160,01 R$ 297.675,97 1,70% R$ 306.979,78 R$ 3.127.136,53

JANEIRO/2003 R$ 3.920.385,91 R$ 301.901,87 1,51% R$ 211.486,75 R$ 3.338.623,28 FEVEREIRO/2003 R$ 3.921.260,45 R$ 302.776,41 1,39% R$ 216.943,66 R$ 3.555.566,94

MARÇO/2003 R$ 3.921.260,45 R$ 302.776,41 1,38% R$ 268.157,57 R$ 3.823.724,51 ABRIL/2003 R$ 3.921.260,45 R$ 302.776,41 0,90% R$ 131.614,01 R$ 3.955.338,52

Percebemos a diferença entre o valor final da obra pelo Relatório Proposto e pelo INCC

aplicado sobre o saldo mês a mês.

No caso desta obra a diferença (R$ 34.077,07) não foi significativa, o que significa que

o INCC representou bem o acréscimo no custo original, é importante notar que o INCC

deixa de corrigir o custo nos meses de Março e Abril de 2003 devido a não mais haver

saldo a corrigir. Isso devido ao valor gasto exceder ao orçamento original, este fato pode

gerar maiores distorções em obras mais longas ou em situações onde os índices, ou seja,

a inflação seja mais alta.

Abaixo temos o desenvolvimento da obra representado pela Curva S, onde podemos

perceber a variação do custo e do prazo pela comparação entre Previsto x Realizado

com Preço Fixo x Realizado com Preço Real:

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CRONOGRAMA DE DESPESAS - Curva de Aderência (30/04/2003)

-250.000,00500.000,00750.000,00

1.000.000,001.250.000,001.500.000,001.750.000,002.000.000,002.250.000,002.500.000,002.750.000,003.000.000,003.250.000,003.500.000,003.750.000,004.000.000,00

out/0

1

nov/

01

dez/

01

jan/

02

fev/

02

mar

/02

abr/0

2

mai

/02

jun/

02

jul/0

2

ago/

02

set/0

2

out/0

2

nov/

02

dez/

02

jan/

03

fev/

03

mar

/03

abr/0

3

mai

/03

MESES

REA

IS (R

$)

Previsto (R$)

Realizado - Preços Iniciais (R$)

Realizado - Preços Reais (R$)

Figura 01 – Cronograma de Despesas

Nos meses de Novembro a Abril verificamos que o realizado tende a uma reta, diferente

do previsto que se aproxima mais de uma curva. Isso significa que a obra manteve um

mesmo ritmo no final para manter o prazo, possivelmente chegando próximo ao final

ainda com um grande efetivo de mão-de-obra, diferente do previsto onde um ritmo mais

acentuado entre Novembro e Janeiro possibilitaria uma desmobilização mais cedo.

Apesar dos gráficos acima demonstrarem que a obra superou a correção do INCC uma

verificação mais apurada do relatório demonstra um equivoco desta analise absoluta,

baseada em despesa ocorrida.

A seguir demonstramos que alguns aditivos, verificados no decorrer da execução dos

Relatórios Mensais alteram significativamente o resultado acima.

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Tabela 03 - Resumo de Fechamento – Obra Piloto

1. APRESENTAÇÃO DO CUSTO DA OBRA CUSTO DIRETO DI TOTAL

VALOR INICIAL DA OBRA – BASE SET/01 2.924.004,53

694.479,51 3.618.484,04

SERVIÇOS NÃO EXECUTADOS:

SUBSTAÇÃO 13.549,28 13.549,28

LUMINÁRIAS 788,56 788,56

JARDINS 2.294,30 2.294,30

SEGUROS 5.100,00 5.100,00

21.732,14 SERVIÇOS / CUSTOS NÃO ORÇADOS:

PROJETOS 29.236,86 29.236,86

ALTERAÇÃO DO PROJETO – LAVABO 19.727,36 19.727,36

MODIFICAÇÕES DE APARTAMENTOS 59.975,85 59.975,85

MANUAL DO PROPRIETÁRIO 2.340,00 2.340,00

DESPESAS COM VIZINHOS 6.989,42 6.989,42

AJUDA DE CUSTO - PLANO DE SAÚDE e CURSOS 12.410,54 12.410,54

130.680,03

VALOR FINAL DA OBRA - BASE SETEMBRO/01 2.987.075,60

738.016,33 3.727.431,93

VALOR FINAL DA OBRA - BASE ABRIL/03 3.287.272,32

747.649,27 4.034.921,59

10,05% 1,31% 8,25% EM 20 MESES

DIFERENÇA (ABRIL/03 – SETEMBRO/01) ====> 307.489,66

A DIFERENÇA É O ACRÉSCIMO ENTRE O ORÇAMENTO ORIGINAL CORRIGIDO POR SERVIÇOS NÃO EXECUTADOS E SERVIÇOS NÃO ORÇADOS (ADITIVOS AUTORIZADOS)

Verificamos que alguns serviços não foram executados, somados num total de R$

21.732,14, é justo que, numa análise mais apurada, este valor não seja corrigido pelo

INCC, uma vez que não foi executado poderia ser suprimido do orçamento original.

Verificamos também que R$130.680,03 representam financeiramente acréscimos de

serviço, serviços estes foram orçados durante a obra, a preços reais.

Aplicando o INCC a esta nova realidade temos:

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Tabela 04 - INCC – Correção sobre o Saldo a Ocorrer

Mês Desembolso Acumulado Original - Não Exec. INCC R$ 3.596.751,90

Setembro 01 - 188,21 188,21 R$ 19.781,10 0,55% Outubro 01 - 4.423,76 4.611,97 R$ 33.406,90 0,93%

Novembro 01 - 33.742,28 38.354,25 R$ 26.332,14 0,74% Dezembro 01 - 16.700,33 55.054,58 R$ 12.041,77 0,34%

Janeiro 02 - 41.913,01 96.967,59 R$ 12.599,22 0,36% Fevereiro 02 - 87.220,55 184.188,14 R$ 19.792,87 0,58%

Março 02 - 40.483,38 224.671,52 R$ 18.546,44 0,55% Abril 02 - 129.035,47 353.706,99 R$ 10.702,05 0,33%

Maio 02 - 221.329,78 575.036,77 R$ 76.449,39 2,53% Junho 02 - 178.307,27 753.344,04 R$ 16.207,42 0,57% Julho 02 - 228.412,03 981.756,07 R$ 7.583,49 0,29%

Agosto 02 - 349.534,10 1.331.290,17 R$ 22.654,62 1,00% Setembro 02 - 419.824,39 1.751.114,56 R$ 13.104,03 0,71%

Outubro 02 - 304.981,41 2.056.095,97 R$ 17.409,41 1,13% Novembro 02 - 278.070,89 2.334.166,86 R$ 30.933,33 2,45% Dezembro 02 - 227.128,60 2.561.295,46 R$ 17.602,76 1,70%

Janeiro 03 - 258.860,29 2.820.155,75 R$ 11.726,60 1,51% Fevereiro 03 - 306.979,78 3.127.135,53 R$ 6.527,67 1,39%

Março 03 - 211.486,75 3.338.622,28 R$ 3.562,19 1,38% Abril 03 - 216.943,66 3.555.565,94 R$ 370,67 0,90% Maio 03 - 268.157,57 3.596.751,90 R$ -

Junho 03 - 131.615,01 TOTAL => R$ 377.334,08

TOTAL DA OBRA 3.955.338,52 INCC => 10,49%

Verificamos agora que a variação do INCC na obra atinge 10,49 %.

Tabela 05 - Estudo de correção de custo

ORIGINAL ORÇADO - (BASE SETEMBRO / 2001) R$ 3.618.484,04 SERVIÇOS NÂO EXECUTADOS R$ (21.732,14) ORIGINAL ORÇADO - SERVIÇOS NÃO EXECUTADOS R$ 3.596.751,90

VARIAÇÃO DO INCC DE SET/01 À ABRIL/03 - CONFORME DESPESAS OCORRIDAS 10,49%

VARIAÇÃO DO INCC DE SET/01 À ABRIL/03 - Sobre ORIGINAL - NÃO EXECUTADO R$ 3.974.051,17

SERVIÇOS NÃO ORÇADOS R$ 130.680,03 TOTAL ADMISSÍVEL: R$ 4.104.731,20 TOTAL FINAL: R$ 4.034.921,59 SALDO: R$ 69.809,61

CORREÇÃO TOTAL (com ADITIVOS) => 13,44% VARIAÇÃO REAL OCORRIDA => 11,51%

SALDO: -1,93%

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Porém, pela tabela acima verificamos que com a aplicação do INCC e correção dos

serviços não orçados e não executados a variação de 11,51 % ocorrida na obra, está 1,93

% abaixo do orçamento original corrigido.

Tão importante quanto acompanhar o custo é ter o controle de como foi gasto, de forma

a retroalimentar o setor de orçamento da empresa. Abaixo demonstramos o quanto pode

variar o orçamento e a realidade, dessa forma, mais uma vez verificamos a importância

do método, que identifica e quantifica a realidade.

Percebe-se que os erros de orçamento, ora para mais ora para menos parece minimizar a

variação total do custo. Esta “compensação” de valores acaba por mascarar algumas

deficiências do orçamento que, em uma obra especial, com predominância de serviços

com esta deficiência pode ocasionar desagradáveis surpresas quando da execução destes

serviços. Daí a importância da troca de informações permanentemente entre o setor de

orçamento e a obra.

Tabela 06 - Estudo do aumento de custo

CUSTO DIRETO PRINCIPAIS ACRÉSCIMOS REAL GASTO PREVISTO DIFERENÇA MÃO-DE-OBRA (Com Encargos e VT e Ref) 770.940,78 638.926,98 (132.013,80) AÇO (inclusive corte e dobra) 269.360,50 220.668,99 (48.691,51) CONCRETO USINADO 392.922,65 340.642,93 (52.279,72) CIMENTO 95.599,17 75.579,98 (20.019,19) FUNDAÇÕES 35.926,71 18.835,23 (17.091,48) PASTILHA CERÂMICA 58.639,06 41.712,39 (16.926,67) GESSO 31.756,59 13.155,71 (18.600,88) MADEIRA TRABALHADA 50.250,07 34.423,53 (15.826,54) AGREGADOS (Areia, brita, arenoso, pedra e cal) 45.437,92 29.107,77 (16.330,15) VIDROS 44.425,74 31.000,02 (13.425,72) MARCENARIA E POLIMENTO (MO) 36.925,92 22.258,12 (14.667,80) VALES TRANSPORTE 31.413,27 18.659,79 (12.753,48) RETIRADA DE ENTULHO 17.639,71 9.000,19 (8.639,52) ARGAMASSAS E REJUNTES 36.232,57 31.099,36 (5.133,21) PRINCIPAIS DECRÉSCIMOS REAL GASTO PREVISTO DIFERENÇA INSTALAÇÕES 398.343,85 459.248,51 60.904,66 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 118.208,54 165.629,55 47.421,01 SUBEMPREITEIRO AÇO E FORMA 282.790,82 329.118,03 46.327,21 BLOCO CERÂMICO 42.405,49 49.705,88 7.300,39 AUTOMAÇÃO (Portão, CFTV, Antena) 16.689,89 19.069,39 2.379,50

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Tabela 07 - Observações sobre custo direto O impacto do Dissidio Coletivo de 2002 / 2003 (15%) afetou a obra em R$ 58.531,22 e as modificações solicitadas por clientes representaram mais R$ 31.881,28 de acréscimo. Com essas considerações temos um aumento REAL no custo previsto para mão-de-obra de 6,51 %, ou R$ 41.601,30. Este acréscimo se deve a retrabalho, inprodutividade ou falhas nos índices de orçamento. Em relação ao acréscimo no item AÇO de R$ 48.919,76 ou 22,07 % temos como principal responsável a diferença entre a TAXA PREVISTA de 100 Kg/m3 e a TAXA REAL OCORRIDA de 125,5 Kg/m3. A fundação também contribuiu com um acréscimo de 14 Ton. de AÇO ( 14% ), devido às enormes CARGAS HORIZONTAIS apresentadas no Projeto Estrutural que foram responsáveis por um acréscimo de 91,26 % no item FUNDAÇÕES e por 285 m3 no item CONCRETO USINADO ( 14% ) devido aos maiores diâmetros em tubulões e grande quantidade de vigas de travamento / alavancas.

No referente ás PASTILHAS o acréscimo se deve às pastilhas assentadas na varanda, não orçadas.

Quanto ao item CIMENTO devemos chamar atenção para as composições de Concreto Bombeado, onde a "nata" para bomba consome até 6 kg/m3 e Contra-Piso, onde se consome até 2 kg/m2 entre "vassourado" e "povilhamento". O item GESSO sofreu alteração devido à opção de forro para as cozinha, e no item MADEIRA TRABALHADA o acréscimo ocorreu devido a uma melhoria em relação às especificações visando uma melhoria da qualidade na obra e consequente menor manutenção. Em AGREGADOS o grande responsável foi a CAL, utilizado no revestimento interno e externo melhorando a sua qualidade. No item VIDROS o aumento de preço se deve ao não cumprimento do contrato pela empresa de VIDROS.

Também no custo indireto verificamos variações significativas.

Tabela 08 – Custo indireto

PRINCIPAIS ACRÉSCIMOS REAL GASTO PREVISTO DIFERENÇA

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 93.408,93

63.431,67

(29.977,26)

SERVIÇOS GERAIS (Barracões e Bandeja) 35.219,34

18.636,55

(16.582,79)

TRANSPORTE 27.363,73

15.500,00

(11.863,73)

CONSUMOS DIVERSOS (Luz, Água, Telefone ) 68.099,17

61.100,00

(6.999,17)

VALES TRANSPORTE 8.088,85

5.161,20

(2.927,65)

PRINCIPAIS DECRÉSCIMOS REAL GASTO PREVISTO DIFERENÇA

MÃO-DE-OBRA 298.101,66

326.858,46 28.756,80

REFEIÇÃO 16.498,79

23.812,50 7.313,71

CONTROLE TECNOLÓGICO 9.375,98

16.000,00 6.624,02

SEGURANÇA DO TRABALHO E MEDICO 9.978,98

15.075,00 5.096,02

OBSERVAÇÕES SOBRE O CUSTO INDIRETO No item EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS o acréscimo se deve a diferença entre orçado e realizado principalmente para

os itens de aluguel , com ênfase para maquita, furadeira, martelete p/ concreto (devido ás cortina), compactador de solo e balanças.

Em SERVIÇOS GERAIS a bandeja de proteção foi o principal responsável pelo acréscimo de custo.

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Os encargos trabalhistas merecem uma especial atenção por serem baseados em uma

estimativa, e serem de difícil analise no decorrer da obra. Nesta empresa a estimativa de

70% no orçamento para mão-de-obra indireta foi suficiente para os 63,92 % ocorridos.

Tabela 09 - Estudo de Encargos Trabalhistas

ADMINISTRAÇÃO R$ % FOLHA BRUTA R$ 168.417,28 INSS R$ 40.841,12 24,25% FGTS R$ 12.557,51 7,46% FOLHA EXTRA R$ 24.129,44 INSS R$ 7.260,80 30,09% FGTS R$ 2.158,05 8,94%

PERCENTUAL DE HORAS EXTRA E PRÊMIO ==> 14,33% SOBRE A FOLHA BRUTA TOTAL FOLHA BRUTA (INC. AL´S) R$ 181.573,36 TOTAL INSS R$ 48.101,92 26,49% TOTAL FGTS R$ 14.715,56 8,10% 13º SALARIO R$ 15.812,87 8,71% FÉRIAS R$ 11.779,99 6,49% RECISÃO (INC. AL´S) R$ 25.649,59 14,13%

TOTAL ENCARGOS MENSAIS ==> 34,60% TOTAL ENCARGOS FINAIS ==> 29,32%

TOTAL DE ENCARGOS ADM =======> 63,92%

O mesmo se verifica para os encargos de mão-de-obra direta onde o orçamento previa

100% e o real ocorrido foi de 93,90%

Tabela 10 - Encargos da Administração PRODUÇÃO R$ % FOLHA BRUTA R$ 285.095,22 INSS R$ 87.297,44 30,62% FGTS R$ 25.977,21 9,11% FOLHA EXTRA R$ 63.126,54 INSS R$ 22.370,71 35,44% FGTS R$ 6.112,29 9,68%

PERCENTUAL DE HORAS EXTRA E PRÊMIO ==> 22,14% SOBRE A FOLHA BRUTA TOTAL FOLHA BRUTA R$ 348.221,76 TOTAL INSS R$ 109.668,15 31,49% TOTAL FGTS R$ 32.089,50 9,22% VALES TRANSPORTE E REFEIÇÃO R$ 28.529,69 8,19% 13º SALARIO R$ 21.123,83 6,07% FÉRIAS R$ 4.373,53 1,26% RECISÃO R$ 131.201,64 37,68%

TOTAL ENCARGOS MENSAIS ==> 40,71% TOTAL ENCARGOS FINAIS ==> 53,19%

TOTAL DE ENCARGOS ADMINISTRATIVOS OBRA ND ======> 93,90%

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30

5.

DISCUSSÃO DO MÉTODO E RESULTADOS OBTIDOS

A aplicação do método apresenta um resultado satisfatório quanto ao que se propõe,

porém algumas “brechas” podem não atender às expectativas de todas as empresas:

1. Na medição do custo direto percebemos que o resultado se torna mais preciso

quanto maior o número de insumos analisados, admitindo-se até 600 itens diferentes

utilizados em uma obra percebe-se a dificuldade, se não a impossibilidade de um

acompanhamento e controle Total em empresas de pequeno e médio porte.

2. Ainda no custo direto percebemos a fé necessária para o índice utilizado para

o item: Encargos Sociais / Trabalhistas, adotando-se 80, 100 ou 126% pode-se obter

enormes distorções quanto ao custo final esperado, principalmente porque é no final da

obra, no momento da rescisão contratual que eles aparecem. É preciso que as empresas

conheçam seus índices, para os diversos tipos de obra, ou talvez devam ser feitas

simulações periódicas do custo da demissão de todos os funcionários da obra para

verificarmos e, se necessário, ajustarmos este índice.

3. No custo indireto percebemos a defasagem de até um mês em alguns itens,

como consumos de água, luz, telefone ou materiais e equipamentos que são

acompanhados pela despesa e não pela entrada. Alugueis também causam estas

distorções. Estas distorções serão mais evidentes no a pagar (Ficha Razão – Custo até o

mês).

4. Um questionamento que surge é que uma “radiografia” da obra acende a luz

de emergência depois que o problema já ocorreu, se a obra é longa podem-se tomar

medidas de correção, porém nada se pode fazer se o serviço já estiver muito adiantado

ou concluído. Talvez, para obra muito curtas, seja preciso a utilização de outros

métodos mais ligados à execução direta do serviço, como tabelas de produção e

formação de equipes por serviço. Podemos utilizar essas constatações para nortear

orçamentos de obras futuras.

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5. De modo geral o resultado obtido para a obra PILOTO demonstra um

crescimento de custo mais acentuado no fim da obra e, pelo fechamento, percebemos as

distorções entre o orçado e o realizado para cada item muito superior à variação total, é

evidente que os erros de orçamento positivos anulam os erros negativos, diminuindo

assim a variação do todo. Está variabilidade é perigosa e pode causar surpresa em obras

onde a predominância seja de serviços onde o orçamento original erra para menos.

O método mostra, de forma geral, a eficácia para o exemplo em questão, apesar de

verificarmos diversos pontos onde podemos buscar melhoras, seria necessária a

aplicação em diferentes empresas e tipos de obra para verificarmos melhor sua

eficiência.

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6.

CONCLUSÃO

A aplicação do método consegue, de uma forma simples, reunir uma grande quantidade

de informações úteis, necessárias à gerencia de uma obra e processa essas informações

de forma a demonstrar uma visão geral de situação financeira da execução da obra.

É interessante perceber que o engenheiro acessa a todos os setores e obtém deles as

informações de forma rotineira, não gerando sobrecarga de trabalho nem necessidade de

mais recursos para aplicação do método.

O Almoxarifado apresenta um balanço do mês, dessa forma verifica o estoque e os

preços, além do consumo.

O Setor Pessoal quantifica e planilha a “quantidade” de horas-homem da mão-de-obra.

Este serviço já é parte da sua rotina, quanto do fechamento da folha, mensalmente.

O Setor Financeiro confere e classificam as despesas da obra, chamando atenção ás

principais despesas. Dessa forma analisa a realidade de gastos do empreendimento.

A Engenharia de Produção mede e obra, verifica as quantidades orçadas, a quantidade

paga a subempreiteiros, verifica a situação física da obra como um todo, verificando

inclusive as variações no prazo para conclusão dos serviços.

Finalmente a “Gerencia da Obra” conclui, verificando e corrigindo erros de orçamento,

falhas na produção, e problemas financeiros no empreendimento. Com isso, gera

informação para a Diretoria, Gerencia de Contrato, Gerencia imobiliária, Setor de

Orçamento e Setor de Compras, dessa forma podem ser tomadas medidas de ajuste em

obras em execução e lançamentos futuros, contribuindo assim para a melhoria contínua

dentro da empresa.

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REFERENCIAS

JOHNSON, H. Thomas, KAPLAN, Robert S. Relevance Lost: The Rise and Fall of

Management Accounting. Boston: Harvard Business School Press, 1987. JOHNSON, H. Thomas, KAPLAN, Robert S. Contabilidade gerencial: a restauração

da relevância da contabilidade nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1993. BRIMSON, James A. Contabilidade por atividades : uma abordagem de custeio

baseado em atividades. São Paulo : Atlas, 1996 OSTRENGA, M. Guia da Ernst & Young para gestão total dos custos. Rio de

Janeiro: Editora Record, 1997 KAPLAN, Robert S. COOPER, Robin. Custo e Desempenho: Administre seus custos

para ser mais competitivo. São Paulo. Editora Futura. 1998. DATAR, Srikant M. HORNGREN, Charles T. FOSTER, George. Contabilidade de

Custos. TLC. 2000. LIMMER, CARL V. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras.

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos., 1997. 225 p. MARTINS, ELISEU. Contabilidade de Custos. Atlas, 1993. 310 p. THOMAZ, ERCIO. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. Pini

2001. 449 p. LIMA, Jorge Luiz Patriota. Projeto de Dissertação “Custos na Construção Civil”,

UFF, Niterói, 2000. KNOLSEISEN, Patrícia Cecília. Estudo de Caso “Analise Comparativa entre

Orçamento Expedito e Estimativa de Custo através do Custo Unitário Básico”,

UFSC, Palhoça, 2000. GOLDMAN, Pedrinho. Projeto de Dissertação “Sistema de Planejamento e

Controle de Custo na Construção Civil – Subsetor Edificações”, UFF, Niterói, 1999.

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ANEXO 1 – TABELA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO

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CONTROLE DE PRODUÇÃO OBRA PILOTO

MESES ago/03 set/03 out/03 TOTAL

FUNÇÕES NORMAL PRÊMIO NORMAL PRÊMIO NORMAL PRÊMIO NORMAL PRÊMIOOp. de Grua 300,5 341,8 277,1 919,4 0,0Aj. Geral 266,8 229,1 238,2 734,1 0,0Guincheiro/Balanceiro 161,5 205,3 366,8 0,0Betoneiro 191,3 191,3 0,0Armadores 0,0 0,0Ajud. de Armador 0,0 0,0Carpinteiros 674,3 833,2 682,9 155,0 2.190,4 155,0Ajud. De Carpinteiro 208,4 284,3 245,4 738,1 0,0Pedreiros 414,6 1200,9 2185,9 280,0 3.801,4 280,0Ajud. Pedreiro 396,4 577,3 251,7 15,0 1.225,4 15,0Montador 0,0 0,0Serventes 3365,9 3691,8 10,0 4083,3 150,0 11.141,0 160,0Eletricistas 237,2 233,0 232,0 15,0 702,2 15,0Ajud. Elétrica 259,9 306,2 257,5 15,0 823,6 15,0Encanador 227,8 262,1 209,8 15,0 699,7 15,0Ajud. Encanador 209,8 15,0 209,8 15,0Pintores 0,0 0,0Ajud. De Pintor 0,0 0,0

ago/03 set/03 out/03 TOTAL UM R$ UN R$ UN R$ UN R$ Café (ADM) 232 185,60 300 240,00 301 240,80 833,0 666,4Café (Produção) 607 485,60 747 597,60 860 688,00 2.214,0 1771,2Almoço (ADM) 228 684,00 323 969,00 327 981,00 878,0 2634,0Almoço (Produção) 554 1218,80 692 1695,40 998 2445,10 2.244,0 5359,3Lanches 60 90,00 72 108,00 80 120,00 212,0 318,0Jantas 4 9,80 4,0 9,8Vales Transp. (ADM) 866 1125,80 944 1416,00 994 1491,00 2.804,0 4032,8Vales Transp. (Prod.) 1.389 1805,70 1.836 2754,00 2.650 3975,00 5.875,0 8534,7

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ANEXO 2 – TABELA DE CONTROLE DE MATERIAL (CIMENTO)

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RESUMO DE CIMENTO PERÍODO 31/10/2003

MATERIAL SACOS

INICIAL CANTEIRO DE OBRA 125

DOSAGEM DE CONCRETO 23

NATA DE BOMBA 111

RASPADURA 24

CHAPISCO 20

FUNDO DE BLOCO 2

TRATAMENTO DE CONCRETO 7

CAIXA DE ESGOTO 45

CONCRETO DE VIGOTAS 7

REBOCO 1

MASSA ÚNICA 15

MARCAÇÃO 34

LEVANTE DE BLOCO 293

ESTOQUE 374

SOMA TOTAL DE SACOS DE CIMENTO 50 kg 1081

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ANEXO 3 – TABELA DE CONTROLE DE MATERIAL (DIVERSOS)

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ENTRADA DE MATERIAIS - Obra: PILOTO Até 30/04/03

mar/03 abr/03 QUANT. VALOR PREÇO VALOR ÍTEM MATERIAL UM

TOTAL TOTAL MÉDIO ATUAL 4 - EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS TOTAL ==> 45.530,56

Cadeado Papaiz Pç. 4 0,00 20,00 111,40 5,57 6,00 Pneu de carro de Mão Pç. 0 0,00 18,00 334,00 18,56 16,20 Picorete com Cabo Pç. 0 1,00 7,00 68,00 9,71 11,00 Linha p/ Pedreiro Pç. 0 2,00 3,00 5,80 1,93 2,00 Lápis de Carpinteiro Pç. 0 12,00 12,00 6,00 0,50 0,50 Lona Plástica Preta m2 60 0,00 2.255,50 1.532,80 0,68 0,35 Trena Starrett 5,30 mt Pç. 0 0,00 15,00 326,00 21,73 16,00 9 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) TOTAL ==> 13794,00 Luva de borracha par 40 10 517 1.102,40 2,13 2,50 Bota de borracha par 0 0 23 378,50 16,46 22,00 Bota couro, Bracol Pç. 33 20 4848 5.274,50 1,09 28,00 Protetor Auricular Pç. 0 0 104 108,00 1,04 21,00 Cinto de Segurança Pç. 0 0 30 630,00 21,00 5,50 Capacete Novel Pç. 0 0 123 591,50 4,81 3,00 Conjunto em Brim Pç. 0 10 313 5.709,10 18,24 19,00

AGREGADOS, AÇO, CIMENTO, MADEIRA E CONCRETO TOTAL ==> 146369,32 Areia m3 70 92 1372 19.700,00 14,36 15,00 Caulin m3 0 0 10 140,00 14,00 15,00 Cimento Branco kg 0 50 500 560,00 1,12 1,20 Cimento CPII F32 Sc 280 420 6618 94.913,98 14,34 16,46 Cal hidratada c/ 20kg Sc 0 0 3010 8.512,00 2,83 3,70 Arenoso m3 20 56 336 2.929,00 8,72 9,00 Bloco de 12x19x19 Pç. 0 0 220 110,00 0,50 0,50 Bloco de 12x19x39 Pç. 0 0 500 400,00 0,80 0,80 Brita tn 0 14 100 2.783,37 27,83 20,96 Meio Fio Pç. 65 14 79 646,18 8,18 8,02 Madeira Agreste m3 0 0 60,46 15.674,79 259,27 270,00

MATERIAIS DIVERSOS TOTAL ==> 16368,60 0,00 Caixa p/ Masseira Pç. 0 0 38 610,00 16,05 17,50 Bianco Bd 0 0 4 276,00 69,00 78,00 Disco Diamantado Pç. 0 20 71 1.463,00 20,61 22,00 Disco de Serra Pç. 0 0 1 28,70 28,70 28,70 Cabo de aço M 0 0 710 6.574,00 9,26 2,95 Penetrol Bd 0 0 1 180,00 180,00 180,00 Cal s/ com 10kg Kg 0 0 50 91,00 1,82 1,82 F.V.M Pç. 32 40 625 0,00 0,00 0,00 Martelo Rompedor Dd 0 5 126 1.890,00 15,00 15,00 Ponteiro Afc 0 4 80 800,00 10,00 10,00 Cesta Básica Pç. 1 4 12 4.455,90 371,33 36,00

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ANEXO 4 – TABELA DE DEMONSTRAÇÃO DE DESPESAS (F. RAZÃO)

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DESTRINCHAMENTO DE FICHA RAZÃO DISCRIMINAÇÃO set/03 out/03 nov/03 TOTAL

PROJETOS ESTRUTURAIS 4.771,27 4.300,00 4.300,00 37.841,61PROJETO DE ARQUITETURA 10.694,96 10.694,96ALUGUEL DE EQUIP. E FERRAMENTAS 861,50 1.374,98 1.924,99 18.051,17COMPRA DE EQUIP. E FERRAMENTAS 2.814,77 2.923,74 7.311,20 16.520,13MANUT. MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 125,00 1.197,00 291,20 2.863,60EXTINTORES 136,08ENERGIA - COELBA 1.603,88 1.655,64 2.075,20 9.796,01ÁGUA E ESGOTO - EMBASA OU PIPA 66,12 54,92 150,20TELEFONE 708,43 396,97 624,63 3.468,12E.P.I. 1.093,50 1.718,20 2.283,20 9.107,24MEDICAMENTOS 266,08 519,99CÓPIAS / XÉROX (Inclusive ISS) 734,48 636,59 1.033,33 4.247,27RELÓGIO DE PONTO 829,50REFEIÇÃO ADMINISTRAÇÃO ADM. 1.103,20 2.497,29 1.744,40 9.690,77VALE TRANSPORTE ADM. 1.230,00 1.506,00 1.455,00 8.029,32CONTROLE TECNOLÓGICO 444,00 3.269,75 2.029,00 9.770,92ADMINISTRAÇÃO DA OBRA FOLHA NORMAL ADM. LÍQ. 11.324,80 12.158,52 9.478,93 76.028,41ENCARGOS INSS 3.539,77 3.676,96 3.372,35 25.145,31FGTS 8,5% sobre folha NORMAL 841,29 862,44 777,58 5.235,63FÉRIAS c/ Enc. 1.115,47 2.749,96 435,27 6.074,20FÉRIAS c/ Enc. ( IRRF ) 345,55 345,55ADM. DA OBRA – EXTRA FOLHA EXTRA e PRÊMIO ADM. LÍQUIDA 2.067,36 1.351,62 2.079,19 13.651,92ENCARGOS INSS EXTRA E PRÊMIO 826,34 554,12 852,37 6.127,48FGTS 8% SOBRE FOLHA EXTRA 191,01 125,77 193,46 1.331,76ADM. DA OBRA - ENC. FINAIS 13º SALÁRIO ADMINISTRAÇÃO 4.365,00 4.365,00RESCISÃO 1.131,25 1.131,25MULTA DE FGTS 40% RESCISÃO 398,16 398,16MATERIAIS ELÉTRICOS 1.884,55 3.146,18 3.072,40 12.087,47MATERIAIS HIDRÁULICOS 306,74 1.846,20 2.404,03 6.143,90EMPREITEIRA MS LTDA 18.029,51 28.076,71RJ CONSTRUÇÕES E REFORMAS LTDA. 113,45AÇO 101.801,67 145.207,98 99.116,10 510.373,58CONCRETO USINADO 81.492,32 115.723,71 166.713,98 621.152,54CIMENTO 2.365,51 4.797,00 9.331,50 22.362,04CIMENTO BRANCO 13,00 65,00 143,25AREIA COM FRETE 160,00 480,00 640,00 2.243,04ARENOSO COM FRETE 180,00 180,00 360,00PEDRA BRUTA C/ FRETE 4.701,72BRITA C/ FRETE 753,86 1.747,69BLOCO CERÂMICO COM FRETE 1.939,80 5.771,18 11.654,35 19.365,33TIJOLINHO 460,00 600,00 1.060,00ESQUADRIAS METÁLICAS 17.000,00 17.000,00MADEIRA AGRESTE 819,00 12.227,90 8.005,65 42.247,10TOTAL -227.774,19 -333.141,25 -395.208,64 -1.570.729,38ACUMULADO -842.379,49 -1.175.520,74 -1.570.729,38

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ANEXO 5 – RELATÓRIOS DE OBRA (CASO REAL)

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia mar/02 Num do relatório 4/17 Data 6/4/2002 Data base 31/3/2002 Evolução do contrato Inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 120.830,39 3.739.319,43 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 292.259,28 3.447.060,15 3.739.319,43 Quantidades executadas x preços reais praticados 295.186,68 3.447.060,15 3.742.246,83

Posição econômica em Reais

(2.927,40) -

(2.927,40)

Posição econômica em percentual

(0,01) -

(0,00) Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda – econômica Cronograma realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda – financeira Recebido a receber Diferença Situação do faturamento Analise Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(184.188,14)

(40.483,38)

(224.671,52)

Saldo da obra - ficha razão

(224.671,52) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 7 13 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 7 13 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise Em dia em dia em dia OBSERVAÇÃO:

O aditivo de prazo é devido aos meses de Set., Out. e Nov./01 e alteração do final da obra para ABR/03 devido ao cronograma do Banco Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. A diferença no item "Medição do custo" é devido aos serviços de terraplenagem e escavação além do previsto.

O valor R$ 3.739.319,43 foi o 1º aprovado pela DIRETORIA e passará a ser o custo inicial

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia abr/02 Num do relatório 5/17 Data 6/5/2002 Data base 30/4/2002 Evolução do contrato Inicial Aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 120.830,39 3.739.319,43 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 470.399,01 3.268.920,42 3.739.319,43 Quantidades executadas x preços reais praticados 481.658,28 3.270.016,41 3.751.674,69

Posição econômica em Reais

(11.259,27)

(1.095,99)

(12.355,26) Posição econômica em percentual 12,58% 87,42% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda – econômica Cronograma Realizado Diferença Faturamento previsto econômico 180.028,80 1.620.033,60 1.800.062,40 Percentual sobre o total 10% 90% Analise Medição da venda – financeira Recebido a receber Diferença Situação do faturamento - Analise Situação financeira da obra Anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(224.671,52)

(128.966,25)

(353.637,77)

Saldo da obra - ficha razão

(353.637,77) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 8 12 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 8 12 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise Em dia em dia em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. A diferença no item " Medição do custo" é devido aos serviços de terraplenagem e escavação além do previsto, ao aparecimento de rocha na escavação dos tubulões e à perda de concreto dos tubulões Ser superior à orçada.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia mai/02 Num do relatório 6/17 Data 3/6/2002 Data base 31/5/2002 Evolução do contrato inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 120.830,39 3.739.319,43 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data total Quantidades executadas x preços iniciais 721.978,76 3.017.340,67 3.739.319,43 Quantidades executadas x preços reais praticados 750.240,26 3.014.509,55 3.764.749,81

Posição econômica em Reais

(28.261,50) 2.831,12

(25.430,38) Posição econômica em percentual 19,31% 80,69% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber diferença Situação do faturamento 273.276,80 1.526.785,60 1.800.062,40 Analise 15% 85% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(353.706,99)

(221.329,78)

(575.036,77)

Saldo da obra - ficha razão

(575.036,77) Analise negativa Medição do tempo até a data após a data total Previsto no cronograma físico - em meses 9 11 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 9 11 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise Em dia em dia em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. A diferença no item " Medição do custo" é devido aos serviços de terraplenagem (R$ 8.280,75); Mestre de Obra em lugar do Encarregado (R$ 25.048,14); Tratamento e perdas das Cortinas de Concreto (R$ 16.753,18 ); aumento de vale transporte (R$ 3.835,82) Economia referente a contratação da instaladora (R$ 27.420,42).

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA - RO Obra: Piloto Mês de referencia jun/02 Num do relatório 7/17 Data 9/7/2002 Data base 30/6/2002 Evolução do contrato inicial aditivos total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data total Quantidades executadas x preços iniciais 906.636,02 2.852.410,77 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 941.633,53 2.865.207,34 3.806.840,87

Posição econômica em Reais

(34.997,51)

(12.796,57)

(47.794,08) Posição econômica em percentual 24,12% 75,88% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber diferença Situação do faturamento 394.273,60 1.405.788,80 1.800.062,40 Analise 22% 78% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(575.036,77)

(178.018,93)

(753.055,70)

Saldo da obra - ficha razão

(753.055,70) Analise negativa Medição do tempo até a data após a data total Previsto no cronograma físico - em meses 10 10 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 10 10 20 Posição do tempo em dias -15 15 0 Analise ATRASADA ADIANTAR em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA - RO Obra: Piloto Mês de referencia jul/02 Num do relatório 8/17 Data 8/8/2002 Data base 31/7/2002 Evolução do contrato inicial aditivos total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data total Quantidades executadas x preços iniciais 1.146.001,83 2.613.044,96 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 1.157.107,98 2.649.555,46 3.806.663,44

Posição econômica em Reais

(11.106,15)

(36.510,50)

(47.616,65) Posição econômica em percentual 30,49% 69,51% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber diferença Situação do faturamento 484.964,80 1.315.097,60 1.800.062,40 Analise 27% 73% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(753.344,04)

(228.412,03)

(981.756,07)

Saldo da obra - ficha razão

(981.756,07) Analise negativa Medição do tempo até a data após a data total Previsto no cronograma físico - em meses 11 9 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 11 9 20 Posição do tempo em dias -15 15 0 Analise ATRASADA ADIANTAR em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA - RO Obra: Piloto Mês de referencia ago/02 Num do relatório 9/17 Data 10/9/2002 Data base 31/8/2002 Evolução do contrato inicial aditivos total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 1.422.774,03 2.336.272,76 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 1.461.148,29 2.345.216,86 3.806.365,15

Posição econômica em Reais

(38.374,26)

(8.944,10)

(47.318,36) Posição econômica em percentual 37,85% 62,15% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber Diferença Situação do faturamento 605.209,60 1.194.852,80 1.800.062,40 Analise 34% 66% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(981.756,07)

(349.534,10)

(1.331.290,17)

Saldo da obra - ficha razão

(1.331.290,17) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 12 8 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 12 8 20 Posição do tempo em dias -15 15 0 Analise ATRASADA ADIANTAR em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA - RO Obra: Piloto Mês de referencia set/02 Num do relatório 10/17 Data 5/10/2002 Data base 30/9/2002 Evolução do contrato inicial aditivos total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data total Quantidades executadas x preços iniciais 1.748.735,34 2.010.311,45 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 1.770.547,31 2.040.007,37 3.810.554,68 Posição econômica em Reais (21.811,97) (29.695,92) (51.507,89)Posição econômica em percentual 46,52% 53,48% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber diferença Situação do faturamento 735.531,20 1.064.531,20 1.800.062,40 Analise 40,86% 59,14% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês Valor dos pagamentos efetuados (1.331.290,17) (419.824,39) (1.751.114,56)Saldo da obra - ficha razão (1.751.114,56)Analise negativa Medição do tempo até a data após a data total Previsto no cronograma físico - em meses 13 7 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 13 7 20 Posição do tempo em dias -5 5 0 Analise ATRASADA ADIANTAR Em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia out/02 Num do relatório 11/17 Data 13/11/2002 Data base 30/10/2002 Evolução do contrato Inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 2.103.281,15 1.655.765,64 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 2.104.380,21 1.709.250,47 3.813.630,68 Posição econômica em Reais (1.099,06) (53.484,83) (54.583,89)Posição econômica em percentual 55,95% 44,05% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber diferença Situação do faturamento 903.452,80 896.609,60 1.800.062,40 Analise 50,19% 49,81% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês Valor dos pagamentos efetuados (1.751.114,57) (304.981,41) (2.056.095,98)Saldo da obra - ficha razão (2.056.095,98)Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 14 6 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 14 6 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise em dia em dia em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia nov/02 Num do relatório 12/17 Data 5/11/2002 Data base 30/11/2002 Evolução do contrato inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 140.557,75 3.759.046,79 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 2.329.947,80 1.429.098,99 3.759.046,79 Quantidades executadas x preços reais praticados 2.329.743,22 1.492.317,82 3.822.061,04

Posição econômica em Reais 204,58

(63.218,83) (63.014,25)Posição econômica em percentual 61,98% 38,02% 100% Analise ACRÉSCIMO NO CUSTO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber difer p/ cronogr Situação do faturamento 1.044.753,60 755.308,80 1.800.062,40 Analise 58,04% 41,96% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(2.056.095,98)

(278.070,89) (2.334.166,87)Saldo da obra - ficha razão (2.334.166,87)Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 15 5 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 15 5 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise Em dia em dia em dia OBSERVAÇÃO: Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia dez/02 Num do relatório 13/17 Data 13/1/2003 Data base 30/12/2002 Evolução do contrato inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 161.533,39 3.780.022,43 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 2.596.342,03 1.183.680,40 3.780.022,43 Quantidades executadas x preços reais praticados 2.566.376,10 1.346.984,67 3.913.360,77

Posição econômica em Reais 29.965,93

(163.304,27) (133.338,34)Posição econômica em percentual 68,69% 31,31% 100% Analise REDUÇÃO ACRÉSCIMO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber difer p/ cronogr Situação do faturamento 1.203.200,00 596.862,40 1.800.062,40 Analise 66,84% 33,16% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(2.334.166,87)

(227.595,46) (2.561.762,33)Saldo da obra – ficha razão (2.561.762,33)Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 16 4 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 16 4 20 Posição do tempo em dias -20 20 0 Analise ATRASADA ADIANTADA EM DIA OBSERVAÇÃO: IMPACTO DISSÍDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA DIRETA => R$ 62.433,30 IMPACTO DISSÍDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA INDIRETA => R$ 12.460,07 Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 20.975,64 devido às modificações aprovadas.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia jan/03 Num do relatório 14/17 Data 10/2/2003 Data base 30/1/2002 Evolução do contrato inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 182.493,04 3.800.982,08 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 2.935.032,00 865.950,08 3.800.982,08 Quantidades executadas x preços reais praticados 2.847.644,79 1.060.669,62 3.908.314,41

Posição econômica em Reais 87.387,21

(194.719,54) (107.332,33)Posição econômica em percentual 77,22% 22,78% 100% Analise REDUÇÃO ACRÉSCIMO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber difer p/ cronogr Situação do faturamento 1.301.420,00 498.642,40 1.800.062,40 Analise 72,30% 27,70% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(2.561.762,33)

(258.860,29) (2.820.622,62)Saldo da obra – ficha razão (2.820.622,62)Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 17 3 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 17 3 20 Posição do tempo em dias -10 20 10 Analise ATRASADA ADIANTADA EM DIA OBSERVAÇÃO: IMPACTO DISSÍDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA DIRETA => R$ 62.433,30 IMPACTO DISSÍDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA INDIRETA => R$ 12.460,07 Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 41.935,64 devido às modificações aprovadas.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia fev/03 Num do relatório 15/17 Data 13/2/2003 Data base 28/2/2002 Evolução do contrato Inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 90.899,51 3.709.388,55 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 3.154.456,41 554.932,14 3.709.388,55 Quantidades executadas x preços reais praticados 3.182.301,25 722.716,75 3.905.018,00

Posição econômica em Reais (27.844,84) (167.784,61)

(195.629,45) Posição econômica em percentual 85,04% 14,96% 100% Analise REDUÇÃO ACRÉSCIMO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira Recebido a receber Diferença Situação do faturamento 1.464.520,00 335.542,40 1.800.062,40 Analise 81,36% 18,64% Situação financeira da obra Anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados (2.820.155,76) (306.979,78)

(3.127.135,54)

Saldo da obra - ficha razão

(3.127.135,54) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 18 2 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 18 2 20 Posição do tempo em dias -24 24 0 Analise ATRASADA ADIANTADA EM DIA OBSERVAÇÃO: AJUSTE DE ADITIVOS: COMFORME ACERTO COM A DIRETORIA SÓ SERÃO CONSIDERADOS ADITIVO AS ALTERAÇÕES DE PROJETO E AS MODIFICAÇÕES DE CLIENTES. CORREÇÃO DO DISSIDIO 01/02 E AJUSTE DO ORÇAMENTO ENVIADO => R$ 120.830,39 IMPACTO DISSIDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA DIRETA => R$ 62.433,30 IMPACTO DISSIDIO COLETIVO ESTIMADO (16%) SOBRE MÃO-DE-OBRA INDIRETA => R$ 12.460,07 Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 41.935,64 devido às modificações aprovadas.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia mar/03 Num do relatório 16/17 Data 8/3/2003 Data base 30/3/2002 Evolução do contrato Inicial aditivos Total

Valor do contrato em Reais 3.618.489,04

100.211,15 3.718.700,19

Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total

Quantidades executadas x preços iniciais 3.372.207,62

346.492,57 3.718.700,19

Quantidades executadas x preços reais praticados 3.411.089,02

537.662,50 3.948.751,52

Posição econômica em Reais

(38.881,40)

(191.169,93)

(230.051,33) Posição econômica em percentual 90,68% 9,32% 100% Analise REDUÇÃO ACRÉSCIMO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira Recebido a receber diferença

Situação do faturamento

1.710.020,00

90.042,40 1.800.062,40 Analise 95,00% 5,00% Situação financeira da obra Anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(3.127.108,44)

(211.486,75)

(3.338.595,19)

Saldo da obra - ficha razão

(3.338.595,19) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 19 1 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 19 1 20 Posição do tempo em dias -10 10 0 Analise ATRASADA ADIANTADA EM DIA OBSERVAÇÃO: A ALTERAÇÃO NESTE ULTIMO MÊS SE DEVE À COMPRA DOS VIDROS DA OBRA, MATERIAL QUE SOFREU UM BRUSCO E IMPREVISIVEL AUMENTO DE PREÇO AJUSTE DE ADITIVOS: COMFORME ACERTO COM A DIRETORIA SÓ SERÃO CONSIDERADOS ADITIVO AS ALTERAÇÕES DE PROJETO E AS MODIFICAÇÕES DE CLIENTES. CORREÇÃO DO DISSIDIO 01/02 E AJUSTE DO ORÇAMENTO ENVIADO => R$ 120.830,39 IMPACTO DISSIDIO COLETIVO ESTIMADO (15%) SOBRE MÃO-DE-OBRA DIRETA => R$ 58.531,22 IMPACTO DISSIDIO COLETIVO ESTIMADO (15%) SOBRE MÃO-DE-OBRA INDIRETA => R$ 11.681,32 Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 51.246,93 devido às modificações aprovadas.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia abr/03 Num do relatório 17/17 Data 7/3/2003 Data base 30/4/2002 Evolução do contrato inicial Aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 107.966,48 3.726.455,52 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 3.591.611,13 134.844,39 3.726.455,52 Quantidades executadas x preços reais praticados 3.734.875,79 220.461,73 3.955.337,52 Posição econômica em Reais (143.264,66) (85.617,34) (228.882,00) Posição econômica em percentual 96,38% 3,62% 100% Analise REDUÇÃO ACRÉSCIMO ACRÉSCIMO Medição da venda - econômica MEDIDO realizado Diferença Faturamento previsto econômico Percentual sobre o total Analise Medição da venda - financeira recebido a receber Diferença Situação do faturamento 1.710.020,00 90.042,40 1.800.062,40 Analise 95,00% 5,00% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês Valor dos pagamentos efetuados (3.338.595,19) (216.943,66) (3.555.538,85) Saldo da obra - ficha razão (3.555.538,85) Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 20 0 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 20 0 20 Posição do tempo em dias -12 0 -12 Analise ATRASADA ADIANTADA ATRASADA OBSERVAÇÃO: O ATRASO NO ITEM "MEDIÇÃO DE TEMPO" SE REFERE Á 1º VISTORIA DE HABITE-SE, CUJA META ERA 30/04/2003 E ESTÁ PREVISTA PARA 12/05/2003. A ENTREGA DOS APARTAMENTOS SE DARÁ A PARTIR DA LIBERAÇÃO DA PREFEITURA E AGENDAMENTO DA EMPRESA. ESTIMAMOS ENTREGA DOS APARTAMENTOS A PARTIR DE 05/06/2003 AJUSTE DE ADITIVOS: CONFORME ACERTO COM A DIRETORIA SÓ SERÃO CONSIDERADOS ADITIVOS AS ALTERAÇÕES DE

PROJETO E AS MODIFICAÇÕES DE CLIENTES. CORREÇÃO DO DISSÍDIO 01/02 E AJUSTE DO ORÇAMENTO ENVIADO (JORGE CERQUEIRA) => R$ 120.830,39 IMPACTO DISSÍDIO COLETIVO 2003 SOBRE MÃO-DE-OBRA DIRETA E INDIRETA => R$ 70.212,54 Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 59.002,26 devido às modificações aprovadas.

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RELATÓRIO MENSAL DE OBRA – RO Obra: Piloto Mês de referencia jun/03 Num do relatório FECHAMENTO Data 7/6/2003 Data base 30/6/2002 Evolução do contrato inicial aditivos Total Valor do contrato em Reais 3.618.489,04 108.940,07 3.727.429,11 Prazo do contrato em meses 15 5 20 Medição do custo até a data após a data Total Quantidades executadas x preços iniciais 3.727.429,11 - 3.727.429,11 Quantidades executadas x preços reais praticados 3.991.372,04 3.991.372,04

Posição econômica em Reais

(263.942,93) - (263.942,93)Posição econômica em percentual 107,08% Analise ACRÉSCIMO Medição da venda - financeira recebido a receber Diferença Situação do faturamento 1.710.020,00 90.042,40 1.800.062,40 Analise 95,00% 5,00% Situação financeira da obra anterior no mês até o mês

Valor dos pagamentos efetuados

(3.823.696,43)

(102.220,08) (3.925.916,51)Saldo da obra - ficha razão (3.925.916,51)Analise Negativa Medição do tempo até a data após a data Total Previsto no cronograma físico - em meses 20 0 20 Real ocorrido e a ocorrer - em meses 20 0 20 Posição do tempo em dias 0 0 0 Analise OBSERVAÇÃO: O acréscimo no valor da obra é de 3,01 % de aditivos mais 7,08 % de correção referente ao total com aditivos. A conclusão da obra fica datada pelo pedido de vistoria para habite-se em 30/04/2003, completando-se 20 meses de setembro/ 01 à abril/ 03. Setembro / 01 é a data base do orçamento "INICIAL" ( R$ 3.618.489,04) As despesas ocorridas entre 01/05/2003 e 30/06/2003 se referem às compras de materiais executada e mão-de-obra Para arremates finais e limpeza. A partir de 01/07/2003 temos uma previsão de despesa de R$ 17.572,28 mais um débito de AL de R$ 56.790,30 referente às transferências de funcionários e um crédito de AL de R$ 8.907,05 referente a empréstimo de mão-de-obra. O valor final da obra, em ficha razão, se aproximará de R$ 3.991.372,04.

NO ITEM "MEDIÇÃO DE TEMPO" TIVEMOS EM 30/04/2003 A ENTRADA DO PEDIDO DE HABITE-SE NA SUCOM, A OBRA

FOI INAUGURADA EM 18/06/2003. A ENTREGA DOS APARTAMENTOS INICIARÁ APÓS A ENTREGA

DO CONDOMÍNIO OCORRIDO EM 04/07/2003. Está agregado ao custo R$ 29.236,86 referente aos projetos de Estrutura e Instalações. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 19.727,36 devido à alteração do lavabo. Está acrescido ao item aditivos o valor de R$ 59.975,85 devido às modificações orçadas e aprovadas.