controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

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Controle de qualidade físico-químico de alimentos fontes de lipídeos Mestranda Tamara Righetti Tupini Cavalheiro Rio de Janeiro 2018/1

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Page 1: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Controle de qualidade físico-químico

de alimentos fontes de lipídeos

Mestranda Tamara Righetti Tupini Cavalheiro

Rio de Janeiro

2018/1

Page 2: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

RDC nº 270, de 22 setembro de 2005

Componentes minoritários: fosfolipídios,

glicolipídios, esteróis, carotenoides, tocoferóis,

tocotrienóis e esqualeno

Gorduras: Sólidas ou pastosas à 25ºC

Óleos vegetais: Líquidos à 25ºC

Lipídeos

Page 3: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Fontes

Page 4: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Classificação dos lipídeos

Simples

(C,H e O)

Compostos

Derivados: após hidrólise

Fosfolipídeos

Page 5: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Triacilgliceróis

• Mais de 99% dos AG nos alimentos são esterificados

com glicerol;

• Grande variedade entre as estruturas dos triacilgliceróis.

Page 6: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Lipídeos

Ácidos graxos (AG) Saturados x Insaturados

Consistência

(Ligações de Van der Waals)

Solubilidade

Funções

Page 7: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Estrutura química de alguns ácidos

graxos Configuração

cis/trans

Ligações simples ou

duplas

Page 8: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Ácidos graxos Insaturados

Configuração cis/trans

Page 9: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Teor de ácidos graxos em óleos e

gorduras Alim. Láurico

C12:0

Mirístico

C14:0

Palmítico

C16:0

Esteárico

C18:0

Oleico

C18:1

Linolêico

C18:2

Linolênico

C18:3

Mant.

cacau

----- ----- 24 35 39 2 -----

Azeite

Oliva

----- ----- 10-17 ----- 50-80 10 -----

Óleo

soja

----- ----- 11 3 25 55 6-9

Óleo

girassol

----- ----- 8 5 20 65 1

Óleo

algodão

----- 1 25 2 18 53 -----

Óleo

milho

----- 13 2 30 55 1,5 -----

Mantei. 3 10 25 10 20 3 2

Sebo ----- 2 25 20 45 1 -----

Page 10: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Pontos de fusão ≠ dos AG saturados e

insaturados

Láurico

C12:0

Mirístico

C14:0

Palmítico

C16:0

Esteárico

C18:0

Oleico

C18:1

Linolêico

C18:2

Linolênico

C18:3

43ºC 12ºC 63ºC 69ºC 13ºC -17ºC -11ºC

Page 11: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Fosfolipídeos

Lecitina

(fosfatidilcolina) Característica

anfifílica

Page 12: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Óleos vegetais

Principal fonte de AG essenciais do

organismo;

Page 13: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Processo de obtenção de óleos vegetais

Prensa Torta Azeite ou

óleo virgem

Eliminação mucilagem

(Degomagem)

Óleos ↑ AG livres

Óleos com 0,05% AG

livres

Branqueamento Desodorização Óleo

Refinado

Limpeza dos

grãos

NaOH

15%

Óleo

extraído

Extração por

solvente

Page 14: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Saponificação

Possuem uma parte orgânica (hidrofóbica) e uma parte

inorgânica (íon proveniente da base, hidrofílico).

Page 15: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Hidrogenação

Hidrogênio elementar e hidretos metálicos

(NaBH4).

Mudanças no ponto de fusão e da consistência

• Interesterificação

Page 16: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Controle de qualidade de óleos e

gorduras

Page 17: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Densidade relativa;

Peso molecular do AG; grau de insaturação.

Temperatura

Índice de refração;

Índice de saponificação

KOH + HCl KCl + H2O

(Sabão)

Picnômetro

Page 18: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Estado de conservação

Ponto de fumaça

Óleo/Gordura Temperatura (ºC)

Gordura Hidrogenada 231

Óleo de soja 226-232

Óleo de girassol 226-232

Óleo de algodão 218-228

Óleo de amendoim 217-221

Óleo de canola 213-223

Óleo de milho 204-212

Banha 185-213

Azeite de oliva 175-190

* Identifica fraudes em óleos e gorduras

Page 19: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

• Índice de Peróxidos

Page 20: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Índice de peróxido

Page 21: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Índice de acidez

Óleos e gorduras refinados (exceto

azeite de oliva refinado e óleo de

bagaço de oliva refinado)

máximo 0,6 mg KOH/g

- Óleos prensados a frio e não

refinados

máximo 4,0 mg KOH/g

Óleo de palma virgem máximo 10,0 mg KOH/g

- Azeite de oliva extra virgem

máximo 0,8 g/100 g em ácido oléico

-Azeite de oliva virgem máximo 2,0 g/100 g em ácido oléico

- Azeite de oliva máximo 1,0 g/100 g em ácido oléico

- Azeite de oliva refinado

máximo 0,3 g /100 g em ácido oléico

- Óleo de bagaço de oliva refinado máximo 0,3 g/100 g em ácido oléico

Page 22: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Reação de Kreiss

* Indica oxidação dos lipídeos

Page 23: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

• Índice de iodo (massa de iodo (g) absorvido por 100g de amostra)

* Indica grau de insaturação

Page 24: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Clorofila (Qualidade)

Amostras de óleo em ordem crescente de concentração de clorofila

* Íon cobre da solução intensificando sua cor

Page 25: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Matéria insaponificável (MI)

(Fitoesteróis e tocoferóis)

Conteúdo máximo de MI de alguns óleos

Page 26: Controle de qualidade físico-química de alimentos fontes

Referências Bibliográficas GONÇALVES, Édira Castello Branco de Andrade. Análise de Alimentos: uma visão química da

nutrição. Varela, São Paulo, 2015.

DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L.; FENNEMA, Owen R. Química de Alimentos de

Fennema. 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.

Gorduras trans e conceitos relacionados à metrologia. Disponível em: <

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/16328/16328_3.PDF > . Acesso em 18 jun. 2018.

Jun, André; Otvos, Isabella Paulino; Gonçalves, Rafael Bello; Sasounian, Rafaela; Vieira, Tainã; Andreis,

Thaís. LIPÍDIOS, ÁCIDOS GRAXOS E FOSFOLIPÍDEOS. Reatividade de Compostos Orgânicos II

e Biomoléculas. Universidade de São Paulo, Instituto de Química, 2016.

Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABP_UAE/relatorio-06-oleo-

saponificacao > . Acesso em 18 jun. 2018.

Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO-RDC Nº 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. Disponível em:

< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/rdc0270_22_09_2005.html > . Acesso em

18 jun. 2018.

DIAS, Liara Silva. Efeito da matéria insaponificável do óleo de palma (Elaeis guineensis) na

estabilidade oxidativa de óleo de soja sob estocagem acelerada em estufa. Dissertação (mestrado),

UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2015.

NUNES, Ana Lydia Silva. QUANTIFICAÇÃO DE CLOROFILA EM ÓLEO VEGETAL EXTRAÍDO

DE SOJA COM DIFERENTES PERCENTUAIS DE GRÃOS IMATUROS. UNIVERSIDADE

TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

ALIMENTOS (Trabalho de Conclusão de Curso), 2013.