controle de ansiedade em odontologia

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Controle de ansiedade em odontologia

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Controle da ansiedade em Odontologia

SUMRIO 41 INTRODUO

62 REVISO DE LITERATURA

83 FORMULAO DO PROBLEMA

94 HIPTESE

105 OBJETIVOS

105.1 Objetivo geral

105.2 Objetivos especficos

116. MATERIAIS E MTODOS

116.1 Tipo de estudo

116.2 Consideraes ticas da pesquisa

116.3 Local da pesquisa

116.4 Ccaracterizao e retirada da amostra

116.5 Procedimentos e instrumentos da pesquisa

137 CRONOGRAMA

148 ORAMENTO

148.1 Material permanente

148.2 Material de consumo

1610 REFERNCIAS

TTULO: CONTROLE DA ANSIEDADE EM ODONTOLOGIA.TEMA: A ANSIEDADE FRENTE A INTERVENO CLNICA

1 INTRODUO

Uma das dificuldades encontradas pelo cirurgio dentista durante o atendimento odontolgico a ansiedade e o medo que alguns pacientes manifestam ter em relao aos procedimentos que sero executados durante a sesso. O tratamento odontolgico pode representar um grande problema para esses pacientes.A dor um fenmeno que no envolve somente mecanismos e sensaes puramente somticas, mas, tambm inclui componentes psicolgicos e comportamentais, ou seja, uma sensao muito complexa que pode causar desde desconfortos mais leves at um pico hipertensivo podendo trazer risco de morte para o paciente (ANDRADE, 2006).A falta de confiana no profissional dentista, o medo do desconhecido, da dor, a sensao de invaso so os principais fatores que levam a criana a sentir ansiedade frente ao tratamento dentrio (MACEROU, 2004). Esses fatores so os mesmos que causam ansiedade no pacientes adultos, dentre outros.Existem vrios fatores que podem gerar ansiedade durante o atendimento odontolgico, destacando-se os seguintes: Viso do profissional dentista totalmente paramentado (culos, gorro, mscara, luvas e etc.) sem que tenha sido avisado previamente; Viso de certos instrumentais, como a seringa do tipo carpule, agulha, frceps, limas endodnticas, etc. A Sensao inesperada de dor sem dvida o fator mais estressante para o paciente (ANDRADE, 2006).Mesmo com toda tecnologia existente no mercado Odontolgico desenvolvida para amenizar a dor e desconforto ao paciente, a interveno odontolgica dificilmente ser aceita pela populao como um procedimento agradvel, pelo contrrio, muitas pessoas tem medo de ir ao dentista, e isso as leva a apresentarem diferentes graus de ansiedade antes do tratamento odontolgico.

At mesmo os pacientes mais corajosos que possuem total confiana no profissional dentista podem sofrer alteraes psicolgicas que levam a reaes desagradveis que podem dificultar um atendimento ou at mesmo impedir que o profissional termine o procedimento com sucesso.Pacientes que apresentam ansiedade aguda geralmente ficam inquietos na cadeira odontolgica, podendo at apresentar alguns sinais fsicos, tal como dilatao das pupilas, palidez, aumento da freqncia respiratria, transpirao excessiva, palpitaes e sensao de formigamento nas extremidades, que, por sua vez, so fatores que no contribuem para que o profissional conclua seu trabalho com xito. Infelizmente, muitos dentistas no utilizam medicamentos para ansiedade por no conhecerem suas propriedades.

Singh et al. (2000) afirmaram que o prprio consultrio odontolgico pode ser considerado um local potencialmente causador de ansiedade, no qual um indivduo, com dor e em estado de vulnerabilidade a situaes de agresso fsica e mental requer atendimento por um profissional que, preferencialmente, saiba lidar com os transtornos de ansiedade e comportamentos decorrentes do tratamento a ser realizado.

A ansiedade no uma particularidade do tratamento odontolgico, ocorrendo tambm em outros contextos de tratamento mdico e de sade em geral, especialmente quando procedimentos invasivos fazem parte das rotinas teraputicas. O medo de dentista, no entanto, tem sido caracterizado como um dos mais freqentes e mais intensamente vivenciados (POSSOBON et al., 2007).

A ansiedade um tema de extrema importncia e deve ser estudada com muita cautela por ser um fator que diz respeito ao bem estar do paciente que faz parte de uma sociedade. Este trabalho visa discutir, por meio de uma reviso de literatura, diferentes maneiras para controlar esse problema que alguns pacientes apresentam durante um procedimento odontolgico.

.2 REVISO DE LITERATURASegundo Nathan (2001), observa-se que o principal elemento que parece interferir no comportamento de grande parte dos indivduos que buscam atendimento odontolgico a crena de que sofrero algum tipo de desconforto durante o tratamento. No entanto o medo e ansiedade no so exclusivamente observados no tratamento odontolgico, ocorrendo tambm em outros contextos de tratamento mdico e de sade em geral, especialmente quando sero realizados procedimentos odontolgicos invasivos que fazem parte da rotina teraputica.

Possobon et al. (2007) concluram que o tratamento odontolgico potencialmente ansiognica para todos os envolvidos. Do ponto de vista do paciente o que pode causar stress e ansiedade so principalmente os procedimentos invasivos, tais como injeo da anestesia. Para o profissional dentista, a necessidade de lidar com pacientes ansiosos, alm de toda a exigncia pela perfeio tcnica e atualizao de conhecimentos clnicos, podem tornar estressante sua rotina de trabalho.

O cirurgio dentista deve estar apto para atender a pacientes com problemas psicolgicos e tambm conhecer as maneiras que ele pode lanar mo a fim de contornar esse problema e aliviar o desconforto enfrentado por muitos pacientes, porm o profissional deve tomar cuidado para que ele mesmo no se deixe dominar pela ansiedade. A odontologia, por ser uma rea sujeita a uma grande quantidade de estressores, destacando-se entre eles a dificuldade em lidar com o paciente, pode levar exausto profissional (KLATCHOIAN citado por POSSOBON et al., 2002 ).

O profissional deve ter ateno e cuidados dobrados quando o paciente for uma criana, pois a mesma est descobrindo diferentes sensaes e o medo sentido nessa idade poder desenvolver um trauma psicolgico.

Muitas crianas tm medo de agulha, pois a relacionam com dor, e isso causa stress e ansiedade na mesma. Isso exige do profissional odontlogo conhecimentos de diferentes tcnicas de odontopediatria no momento da aplicao da anestesia, visto que j possvel a realizao de vrios procedimentos clnicos sem que o paciente sinta qualquer estmulo doloroso, inclusive penetrao da agulha, atravs do uso prvio de anestsico tpico na mucosa (CARDOSO & LOUREIRO, 2008).

Outro fator que merece maior ateno por parte do profissional dentista so os casos de urgncia. Kanegane et al. verificaram a freqncia de pacientes que apresentaram ansiedade ou medo do tratamento odontolgico em um setor de urgncia, 252 pacientes, com 18 anos ou mais, que compareceram ao setor de urgncia de uma faculdade de odontologia, de So Paulo, SP, entre agosto e novembro de 2001, foram os participantes do estudo. Para avaliar a ansiedade, foram utilizadas a Modified Dental Anxiety Scale (MDAS), e a Escala de Medo de Gatchel. Relataram que 28,2% de indivduos com algum grau de ansiedade, segundo a MDAS, na qual as mulheres foram consideradas mais ansiosas que os homens e 14,3% de pacientes com alto grau de medo segundo a Escala de Medo de Gatchel. Em 44,4% da amostra a demora para procura de alvio dos sintomas foi maior que sete dias. No Houve ralao entre escolaridade e renda familiar com ansiedade e/ou medo.

Existe uma complexidade nos casos de urgncia, o paciente j chega no consultrio na maior parte das vezes com muita dor e conseqentemente apresentando um limiar de dor muito baixo, isso gera um desconforto muito grande para o paciente. H uma menor freqncia de procura por tratamento odontolgico pelos pacientes com medo, possivelmente essa causa desses pacientes estarem procurando por atendimento de urgncia, pois na maioria das vezes os atendimentos de urgncia so casos que poderiam ter sido evitados se houvesse uma procura mais recente do paciente pelo profissional, ou seja, o medo de ir ao dentista est relacionado com uma sade bucal deficiente (ROSE & FERREIA, 1997).

muito importante a conscientizao da populao geral para este tipo de problema. O cirurgio dentista tem total autonomia para prescrever medicamentos ansiolticos que podem ser administrado momentos antes da consulta para diminuir qualquer medo e ansiedade demonstrada por muito pacientes, uma vez que o medo altera o limiar de dor, com estes medicamentos o paciente tambm sentiria menor ou nenhuma dor (FERREIRA et al., 2004).3 FORMULAO DO PROBLEMA

A ansiedade no se controla, uma sensao inconsciente que pode ser amenizada atravs do uso de medicamentos, da a importncia de o dentista conhecer as propriedades e efeitos de medicamentos ansiolticos e ter total confiana em receit-los.

Se o odontlogo conhecesse diferentes meios para contornar o problema da ansiedade, isso ajudaria muito aos pacientes que sofrem deste transtorno. Essa conduta levaria a diminuio do desconforto e medo dos pacientes?

Melhoraria a sade bucal da sociedade? O cirurgio dentista pode lanar mo de medicamento com segurana a fim de reduzir o stress causado pela interveno odontolgica?

O grande problema que a maioria dos dentistas no possuem confiana em prescrever este tipo de medicamento porque no conhecem o seu mecanismo de ao e tambm por serem medicamentos que muitas vezes so tarja preta, causando assim um certo receio tanto para o paciente quanto para o profissional.

4 HIPTESE

Seria possvel melhorar a qualidade do atendimento odontolgico usando maneiras para controlar o medo e ansiedade do paciente frente a interveno clnica. O dentista deve conhecer as maneiras que pode usar para reduzir o desconforto do paciente.

O profissional pode usar medicamentos ansiolticos para contornar esse problema e Fazer uso de tranqilizaro verbal.Realizar o procedimento o mais rpido possvel, porm, priorizando a qualidade dos servios, conseqentemente o tratamento ser menos estressante para o paciente.5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo geralMostrar as diferentes formas de reduzir o stress e ansiedade que alguns pacientes apresentam quando so submetidos ao tratamento odontolgico e discutir qual o melhor mtodo a ser usado.

5.2 Objetivos especficos Discutir qual a melhor maneira para atender pacientes que apresentem ansiedade medo e stress frente ao tratamento odontolgico.

Demonstrar quais as maneiras que o profissional pode usar para reduzir o nvel de stress causado me atendimento.

Verificar quais so os tipos de medicamentos que o dentista pode utilizar para controlar a ansiedade do paciente durante o tratamento.

Mostrar qual a dificuldade para o cirurgio dentista atender um paciente que apresente ansiedade no controlada.

6. MATERIAIS E MTODOS

6.1 Tipo de estudoA pesquisa realizada ser bibliogrfica, onde abordar a importncia do cirurgio dentista conhecer as maneiras para controlar a ansiedade do paciente que nescessite.

6.2 Consideraes ticas da pesquisaA pesquisa no ser encaminhada ao Comit de tica em Pesquisa (CEP), por no envolver estudos com seres humanos, visto que o objeto de estudo trata-se de uma amostragem bibliogrfica.

6.3 Local da pesquisaA pesquisa ser realizada na biblioteca do Centro Universitrio da Grande Dourados UNIGRAN.

6.4 Ccaracterizao e retirada da amostraTodas as bibliografias sero retiradas de banco de dados da internet como sites: Scielo, Lilacs, Pubmed, Bireme.

6.5 Procedimentos e instrumentos da pesquisaPesquisa em base de dados.

7 CRONOGRAMA

Quadro 1 Cronograma para execuo da pesquisa.

ETAPASLevantamento bibliogrfico Formulao do projeto Apresentao do projeto Tabulao do dadosAnlise dos resultadosDiscusso e conclusoFormulao de artigo cientficoSubmisso do artigo para revistaEntrega do TCC

Meses/ AnoAgos/09xx

Set/09xx

Out/09xx

Nov/09xxX

Dez/09xx

Jan/10x

Fev/10xx

Mar/10xx

Abr/10xxx

Maio/10xx

Jun/10xx

Jul/10xXx

Agos/10xxXx

Set/10xx

Out/10x

Nov/10x

8 ORAMENTO

8.1 Material permanenteQuadro 2 Oramento do material permanente para execuo da pesquisa.

DescrioQuantidadeValor unitrioTotal Parcial

Computador1R$ 1800,00R$ 1800,00

Internet1R$ 45,00R$ 45,00

Impressora1R$ 290,00R$ 290,00

TotalR$ 2135,00

* o material permanente ser utilizado em parceria com a UNIGRAN (mediante termo de autorizao).

8.2 Material de consumoQuadro 3 Oramento do material de consumo para execuo da pesquisa.

DescrioQuantidadeValor unitrioTotal Parcial

lapizeira1R$ 2,00R$ 2,00

borracha1R$ 0,50R$ 0,50

Papel sulfite100R$ 3,00R$ 3,00

petrleo90R$ 2,79R$ 251,10

xerox18R$ 0,10R$ 1,80

Cartucho de tinta1R$ 40,00R$ 40,00

TotalR$ 298,4

* o material de consumo ser de responsabilidade dos pesquisadores9 RISCOS E BENEFCIOS

As informaes aqui contidas iro beneficiar tanto os pacientes que sofrem de algum transtorno ansioso frente ao tratamento odontolgico, oferecendo mais conforto durante a interveno clnica, como tambm ir ajudar ao profissional dentista sobre como melhor atender esse tipo de paciente, mostrando o que o dentista pode fazer com plena segurana para minimizar o desconforto do paciente.

10 REFERNCIAS

CRUZ, J. S.; COTA, L. O. M.; PAIXO, H. H.; PORDEUS, I, A. A imagem do cirurgio- dentista: um estudo de representao social. Rev Odontol Univ So Paulo, v.11, n.4, p.307-313 , out./dez. 1997.

SINGH, K. A. MORAES, A. B. A.; AMBROSO, G. M. B. Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontolgico. Pesqui. Odontol. Bras. So Paulov.14n.2,abr./jun.2000.KANEGANE, K., PENHA, S. S.; BORSATTI, M. A.; ROCHA, R. G. Ansiedade ao tratamento odontolgico em atendimento de urgncia. Rev Sade PblicaSo Paulo, v.37n.6,dez.2003.

FERREIRA, C. M.; FILHO, E. D. G.; VALVERDE, G. B.; MOURA, E. H.; DEUS, G.; FILHO, T. C. Ansiedade odontolgica: nvel, prevalncia e comportamento. Artigo original set. 2004

MACEROU, R. T. P. Representao social do cirurgio dentista e o comportamento infantil face ao tratamento odontopeditrico. Dissertao (Mestrado). Universidade catlica Dom Bosco. Campo Grande. 2004ANDRADE, E. D. Teraputica medicamentosa em odontologia. 2 Edio, 2006.OLIVEIRA, P. C.; BARBOSA, D. Z.; SOUZA, H. J.; BATISTA, J. D.; RANALI, J.; COSTA, M. D. M. A.; AZEVEDO, P. C. Avaliao do nvel de ansiedade e dor de pacientes em urgncias endodnticas e sua infuncia sobre parmetros cardiovasculares. Cienc Odontol Bras out./dez. 2007 POSSOBON, R. F.; CARRASCOZA, C. K.; MORAES, A. B. A.; JUNIOR, A. L. C. O tratamento odontolgico como gerador de ansiedade. Psicol. estud. Maringv.12n.3set./dez.2007CARDOSO, C. L.; LOUREIRO, S. R. Estresse e comportamento de colaborao em face do tratamento odontopeditrico. Psicol. estud.Maring, v.13n.1,jan./mar.2008.PAGE 16