controle das doenÇas causadas por vÍrus · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por...

49
CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

Upload: others

Post on 25-Mar-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

Page 2: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

A. EXCLUSÃO

B. ESCAPE OU REMOÇÃO DA FONTE DE INÓCULO

C. CONTROLE OU ESCAPE DOS VETORES

D. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VÍRUS

E. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VETOR

F. PROTEÇÃO INDUZIDA

PREMUNIZAÇÃO

PLANTAS TRANSGÊNICAS

Page 3: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

- Certificação no país de origem

- Regulamentação nos portos de entrada

- Quarentena

- Cooperação Internacional

European and Mediterranean Plant Protection Organization

- Pesquisa: identificação de espécies desconhecidas/potenciais

Desenvolvimento de métodos sensíveis e rápidos para

detecção /identificação

- Educação do público

A. EXCLUSÃO

Page 4: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

VÍRUS EXÓTICOS QUE AINDA NÃO

OCORREM NO BRASIL

Page 5: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

PLUM POX VIRUS - PPV

Potyvirus

Afídeos, ñ persistente

Page 6: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

PLUM POX VIRUS - PPV

- Infecta: pessegueiro, ameixeira, nectarina, etc.

- Na América do Sul, presente no Chile

(Rosales et al., Act Hortic. 1998)

(Detectado na Argentina)

- Vetores: 20 espécies de afídeos

Aphis gossypii, não coloniza Prunnus

Myzus persicae, coloniza Prunnus

Page 7: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

PPV NA FEIRA EM PIRACICABA, SP, 2014

Page 8: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Plum Pox Virus - O que muda com a Instrução Normativa 5/201722/02/2017|DefesaVegetal.Net

Importadores de frutas de caroço devem estar atentos à nova regulamentação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) atualizou em 17/2/2017 [1] a norma

que trata da importação de frutas de caroço in natura, tais como pêssego, ameixa, cereja,

damasco e nectarina oriundos da Argentina, Chile, Espanha, EUA, Irã, Israel, Itália, Portugal e

Turquia [2].

A Instrução Normativa original estabelece a obrigatoriedade de apresentação do Certificado

Fitossanitário com Declaração Adicional (DA) de que o envio está livre do Plum Pox Virus (PPV),

uma espécie quarentenária para o Brasil e considerada uma das pragas mais agressivas

para frutas de caroço. Embora essa exigência tenha entrado em vigor na data de publicação da

Instrução Normativa, ou seja, setembro de 2016, a nova Instrução Normativa concede um prazo

de 60 dias para que as autoridade fitossanitárias dos países de origem adaptem

seus procedimentos a essa exigência.

Assim sendo, o MAPA só exigirá a DA1 para PPV a partir de 16/4/2017. Até essa data, a

importação pode ser feita somente com o Certificado Fitossanitário.

Page 9: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

African cassava mosaic virus

Infecta: Manihot esculenta

Ricinus communis

Distribuição:África, Ilhas no

Oceano Indico, Índia,

Sri Lanka

Vetor: Bemisia tabaci

Page 10: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

- Distribuição: Mediterrâneo, África, Ásia, Japão

Austrália, México, América Central (Costa

Rica, Jamaica, Rep. Dominicana e Porto

Rico), USA (Florida e Georgia)

- Vetor: Bemisia tabaci

Tomato yellow leaf curl virus

- Infecta: tomateiro, pimentão,

Maria pretinha,

Datura stramonium,

Phaseolus vulgaris,

etc

Page 11: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

A. EXCLUSÃO

B. ESCAPE OU REMOÇÃO DA FONTE DE INÓCULO

C. CONTROLE OU ESCAPE DOS VETORES

D. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VÍRUS

E. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VETOR

F. PROTEÇÃO INDUZIDA

PREMUNIZAÇÃO

PLANTAS TRANSGÊNICAS

Page 12: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

ESTUDOS DE CASOS: ENDURECIMENTO DOS

FRUTOS DO MARACUJAZEIRO E MOSAICO

DO MAMOEIRO

Page 13: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

GENERALIDADES SOBRE A DOENÇA:VÍRUS; HOSPEDEIROS; VETORES; DISSEMINAÇÃO E DANOS

Afídeos (pulgões)

PICADA DE PROVA

Mecânica

Sementes: NÃO

Transmissão

do vírus

Hospedeiros do vírus: maracujazeiros;

algumas leguminosas

Outras espécies de Passiflora

Pulgões não

colonizam

maracujazeiros

Feijão de corda

Maracujá azedo

Maracujá doce

Potyvírus

Page 14: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

GENERALIDADES SOBRE A DOENÇA:VÍRUS; HOSPEDEIROS; VETORES; DISSEMINAÇÃO E DANOS

Marília/SP

Transplante: 9/6/2001

V. A. Yuki. não publicado

Disseminação:

Transmissão

Tesoura

Canivete

Unha

Inf./Inoc.

01/35

02/35

03/35

%

2,8

5,7

8,6Yuki et al. (2004)

DANOS:50% redução área foliar

Redução vida útil da cultura

3 anos para 1 a 1,5 ano

DATA No. PLANTAS

DOENTES (%)

28/8 146 (12%)

24/9 691 (57%)

25/10 1211 (100%)

DATA No. PLANTAS

DOENTES (%)

12/4 37 (3,9%)

10/5 139 (14,6%)

11/6 481 (50,5%)

10/7 783 (82,1%)

10/8 932 (97,7%)

Presidente Prudente/SP

Transplante: 03/2007

Narita, 2007, não publicado

Page 15: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

MOSAICO DO MAMOEIRO:VÍRUS; HOSPEDEIROS E VETORES

Afídeos (pulgões)

PICADA DE PROVA

Mecânica

Sementes: NÃO

Transmissão

do vírus

Hospedeiros do vírus: mamoeiro + cucurbitáceas

Algumas espécies de Vasconcella (Carica)

Pulgões não colonizam

mamoeiros

Page 16: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Várias cucurbitáceas são experimentalmente suscetíveis ao PRSV-P

Plant Pathology, 2012

Page 17: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Total 965

Suscetibilidade de Cucurbita pepo

em função da distância da fonte de inóculo

RESISTÊNCIA DE CAMPO

Mamoeiros infectados

Page 18: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Localidades

Limeira

Ribeirão Preto

Pariquera Açu

4 meses

100

100

25

8 meses

60

11 meses

80

15 meses

100

% de plantas infectadas após o transplante

Rezende et al., 1986

TAXA DE DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS DO MOSAICO DO MAMOEIRO

EM TRÊS LOCALIDADES NO ESTADO DE SÃO PAULO, 83/84.

Estado de São Paulo

Ribeirão Preto

Limeira

Pariquera Açu

Page 19: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

O SUCESSO DO “ROGUING” TEVE INÍCIO NA DÉCADA DE 80

Martins & Costa, 2003

Page 20: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

É POSSIVEL MANEJAR A DOENÇA POR MEIO DA

ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTES?

Page 21: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Caramanchões individuais

COMO CULTIVAR MARACUJAZEIROS INDIVIDUALIZADOS?

Page 22: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

C

E

M

Fazenda Areão

PRIMEIRO ENSAIO

ESALQ/USP

Plantio: 25 de outubro 2011

Espaldeiras: 89 dias

23/05/12: 3 plantas infectadas

17/08/12: 100 % infecção

Caramanchões: 8 meses

2/3/12: 4 plantas erradicadas

16/11/12: 79 plantas erradicadas

C: caramanchões

E: espaldeiras

M: maracujazeiros microbiologia

Page 23: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Fazenda Areão

SEGUNDO ENSAIO

ESALQ/USP

CARAMANCHÕES (Areão):

Transplante 26/09/2013

Erradicações: 1 planta 23/10/2013

2 plantas 13/9/2014

1 planta 21/11/2014

ESPALDEIRAS: ESALQ (Fito)

Controle

Page 24: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

ESPALDEIRAS: ESALQ

Transplante: 10/01/2014

56 plantas

22/04/2014

29/05/2014

05/06/2014

1,8%

14%

17,8%

17/06/2014

60,7%

02/07/2014

94,6%%

22/07/2014

100%

Page 25: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Vitória da Conquista, BA

PRIMEIRO ENSAIO

BAHIA

CARAMANCHÕES: 100 plantas

Transplante 09/11/2013

ESPALDEIRAS: 102 plantas

Transplante 28/09/2013

- Presença de maracujazeiros

silvestres infectados.

Prof. Quelmo S. Novaes

Page 26: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

PLANTIO EM

CARAMANCHÕES

56 plantas erradicadas,

sendo 4 replantas

Transplante 09/11/2013

PLANTIO EM

ESPALDEIRAS

Transplante 28/09/2013

8/11/2013

7/03/2014

4 meses:

4 meses:

Page 27: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Vitória da Conquista, BA

SEGUNDO ENSAIO

BAHIA

CARAMANCHÕES: 100 plantas

ESPALDEIRAS: 102 plantas

Transplante 20/09/2014

- Eliminação parcial de maracujazeiros

silvestres infectados.

Prof. Quelmo S. Novaes

Controle 100% de plantas infectadas

em: 13/3/2015 (115 dias)

Caramanchões: 8 plantas erradicadas

até o dia 13/3/2015

Page 28: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

0

10

20

30

40

50

60

0 20 40 60 80 100 120 140

mero

de p

lan

tas e

rrad

icad

as

Dias após o plantio

2013/2014

2014/2015

0

20

40

60

80

100

120

0 50 100 150 200

mero

de p

lan

tas s

into

máti

cas

Dias após o plantio

2013/2014

2014/2015

Caramanchões

Controle

espaldeiras

Vitória da Conquista, BA

Page 29: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Remoção da fonte de inóculo próxima ou dentro da cultura

Medidas de higiene

- TMV, PVX, ToMV, ORSV, CyMV, viróides

- Tratamento de implementos: ortofosfato trisódio 3%Hipoclorito de sódio 0,25%

- Lavar as mãos, etc

Uso de material propagativo livre de vírus

SEMENTES SADIAS

- Semente introduz o vírus dentro da cultura

- EX: mosaico da alface na Califórnia

< 0,003% sementes contaminadas é toleradoProdutividade: 140 cx/ha 190 cx/ha em 5 anos

- EX: Vírus do mosaico comum do feijoeiro

Page 30: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

A. EXCLUSÃO

B. ESCAPE OU REMOÇÃO DA FONTE DE INÓCULO

C. CONTROLE OU ESCAPE DOS VETORES

D. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VÍRUS

E. PROTEÇÃO GENÉTICA AO VETOR

F. PROTEÇÃO INDUZIDA

PREMUNIZAÇÃO

PLANTAS TRANSGÊNICAS

Page 31: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

RESPOSTAS DAS PLANTAS AOS VÍRUS

Infectada (Hospedeira) Não infectada

(Imune)

Suscetível ResistenteResposta ao vírus:

infecção, replicação,

invasão sistêmica

Tolerante Intolerante

(Sensível)

Resposta da planta

à doença (virose)

Page 32: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Maciel et al., 2005

Page 33: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

M 1 2 3 4 5 6 7 8 9

ISOLADOS NO PORTA-ENXERTO

1 e 2 = CABMV-SP

3 e 4 = CABMV-RJ

5 = CABMV-CE

6 = CABMV-PA

7 = P. suberosa sadia

8 = Maracujá azedo sadio

9 = Maracujá azedo CABMV (+)

Imunidade de P. suberosa

ao CABMV

Maciel et al., 2005

P. suberosa: 2n = 12, 24, 36

P. edulis f. flavicarpa: 2n = 18

Page 34: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

RESPOSTAS DAS PLANTAS AOS VÍRUS

Infectada (Hospedeira) Não infectada

(Imune)

Suscetível ResistenteResposta ao vírus:

infecção, replicação,

invasão sistêmica

Tolerante Intolerante

(Sensível)

Resposta da planta

à doença (virose)

Page 35: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

RESISTÊNCIA DO TOMATEIRO À INFECÇÃO COM O

TOMATO CHLOROSIS VIRUS

Mansilla, 2014

Genótipos

% plantas

infectadas

log do número

de cópias

IAC CN RT F5 0 0

PI127826 80 4,73

PI134417 80 4,14

LA462 100 4,81

LA441 100 4,76

PI134418 100 4,85

IAC14-2-49 100 4,66

Daiana Bampi, 2016

Page 36: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Resistência do maracujazeiro ao

Cucumber mosaic virus - CMV

- Teste biológico

- ELISA

- “Western blot”

- PCR e Hibridização

de ác. nucleico

Page 37: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Resistência do maracujazeiro ao CMV

“Western blot”/ Hibridização

Teste biológico/ELISAPCR

Gioria et al., 2002

Page 38: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Resistência do maracujazeiro ao CMV

- Propagação vegetativa

- Resistência invasão sistêmica Gioria et al., 2002

TRANSMISSÃO MECÂNICA

Page 39: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

RESISTÊNCIA DE FUMO AO TOBACCO MOSAIC VIRUS (TMV)

(HIPERSENSIBILIDADE)

Turkish vs Turkish NN (TNN)

Costa, A.S. 1978Lesões locais necróticas

Page 40: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

RESPOSTAS DAS PLANTAS AOS VÍRUS

Infectada (Hospedeira) Não infectada

(Imune)

Suscetível ResistenteResposta ao vírus:

infecção, replicação,

invasão sistêmica

Tolerante Intolerante

(Sensível)

Resposta da planta

à doença (virose)

Page 41: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Tolerância

TRISTEZA DOS CITROS(Citrus tristeza virus - CTV)

TOLERÂNCIA

Laranja doce – laranja azeda = Intolerante

Laranja doce – limão cravo = tolerante

Page 42: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Tolerância: Tristeza dos citros

Baía/Azeda Baía/Cravo

Page 43: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

Proteção: fenômeno onde uma planta previamente infectada

por um vírus fica protegida contra a infecção e/ou

expressão dos sintomas do vírus desafiante.

PREMUNIZAÇÃO

Page 44: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

A. TRISTEZA DOS CITROS

Brasil, Austrália,

África do Sul

Pêra (Brasil):

1977 = 7 milhões

1980 = 8 milhões

1987 = 50 milhões

1992 = 80 milhões

2008 = ~70 milhões

África do Sul: Pomelos

1992 = 22,5 milhões

Page 45: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

B. Pepino mosaic virus em tomateiro

Potexvirus

Transmissão: contato,

sementes, abelhas

http://www.hortidaily.com/article/30166/Double-protection-provides-

significantly-more-security

Scope of

applicationTomato (covered crops)

Type of scope Crop treatment by rubbing-in, after planting

To combat Pepino Mosaic Virus

Dose (agent) per

application

10% (1 L of the means per 10 L water). In

combination with 15 grams carborundum

per 1 L rub-in liquid

Maximum dose

(agent) per

application

0,8 L/ha

Maximum amount

of applications

per cultivation

cyclus

1

Safety time in

days14

Page 46: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA PARA

RESISTÊNCIA A VÍRUS

CP = capa protéica (mais utilizado)

REP = replicase

PM = proteína de movimento

Genes de vírus usados em transformação genética:

Plantas transgênicas para resistência a vírus:

Avaliadas em campo: 36 espécies (cereais, ornamentais, frutíferas, forrageiras, leguminosas, hortaliças)84 vírus (Fuchs & Gonsalves, 2007)

Liberadas para comércio:

Page 47: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

1992 e 1995: primeiros ensaios no campo

28 meses

(Ferreira et al., 2002)

TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA DO MAMOEIRO

Tennant et al., 1994

Resposta de mamoeiro transgênico à isolados

do PRSV de diferentes origens

Page 48: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA PARA RESISTÊNCIA A VÍRUS

Mosaico do mamoeiro (Papaya ringspot virus - type P)

‘Rainbow’ ‘SunUp’

12 anos de trabalho

1999 = 607 ha (50% área c/ transg.)

2006 = ~500 ha c/ transgênico

118.000 ton de frutos em 15 anos (Hawaii Papaya Industry Association, 2015)

2003 = Canadá

2011 = JapãoGonsalves et al., 2004

Page 49: CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS · 2017. 3. 28. · controle das doenÇas causadas por vÍrus a. exclusÃo b. escape ou remoÇÃo da fonte de inÓculo c. controle ou escape

FEIJOEIRO TRANSGÊNICO BRASILEIRO

Resistente ao vírus do mosaico dourado do feijoeiro

Início dos trabalhos: 1990

Gene da rep

Silenciamento gênico

Liberação pela CTNBio: 16/09/2011

Foto J.C. Faria