controlando?...os profetas da ruina dizem-nos que não há respostas. que é inevitável que um...

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(Continua na página 2) alguma vez ou- viste as notícias de que o teu país eo mundo inteiro se en- contram em confu- são? Parece que nin- guém tem controlo de nada. Tudo o que po- demos ver à nossa volta pode ser descri- to pelos 3 C: confu- são, caos e catás- trofe. É-nos dito que o homem está controlando tudo. Ele controla este univer- so e mesmo o seu próprio destino. Mas parece que não es- tá fazendo um bom trabalho. Da maneira que as coisas es- tão correndo iremos todos para a ruína. Não propriamente nós mas os nossos descendentes. Toma para exemplo o assunto da população humana. mais de 5 biliões de pess que oje no mundo. É- -nos dito que se não li cimento não tar- dará muito que não h j para todos nós, com os infelizes que não, O do circulo terre- no a terem de ir para o már. ' á paço para seme- ar porque as pessoas o IR o que resultará as- fixia e fome. . Eu penso que se tu :e iscutis os este assunto mais em pormenor, s a estaríamos em desacordo em muitos pontos. Eu s p smente trouxe este assunto do aumento da população, enas como uma ilustração. Eu queria apontar que esta é uma áraa que o homem costu- ma deixar a Deus o controlo. Agora hoje, sente-se obriga- do a tomar conta de si mésmo. Poderíamos tu e eu pensar de outras áreas, no passado, onde o homem deixaria Deus controlar as coisas, mas agora o homem ultrapassou isso. O homem está tão ocupado tentando controlar tudo e en- contrar soluções para os muitos problemas que nos cer- cam. Nós mesmo enviamos homens para o espaço com um bilhete de ida e volta, para ver se soluções podem ser

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Page 1: CONTROLANDO?...Os profetas da ruina dizem-nos que não há respostas. Que é inevitável que um excesso de população resultará em torne e guerras. Estas estranhos acontecimentos

(Continua na página 2)

Já alguma vez ou-viste as notícias deque o teu país e omundo inteiro se en-contram em confu-são? Parece que nin-guém tem controlo denada. Tudo o que po-demos ver à nossavolta pode ser descri-to pelos 3 C: confu-são, caos e catás-trofe. É-nos dito que

o homem está controlando tudo. Ele controla este univer-so e mesmo o seu próprio destino. Mas parece que não es-tá fazendo um bom trabalho. Da maneira que as coisas es-tão correndo iremos todos para a ruína. Não propriamentenós mas os nossos descendentes.

Toma para exemplo o assunto da população humana. Hámais de 5 biliões de pess que oje no mundo. É--nos dito que se não li cimento não tar-dará muito que não h j para todos nós,com os infelizes que não, O do circulo terre-no a terem de ir para o már. ' á paço para seme-ar porque as pessoas o I R o que resultará as-fixia e fome. .

Eu penso que se tu :e iscutis os este assuntomais em pormenor, s a estaríamos em desacordoem muitos pontos. Eu s p smente trouxe este assuntodo aumento da população, enas como uma ilustração.Eu queria apontar que esta é uma áraa que o homem costu-ma deixar a Deus o controlo. Agora hoje, sente-se obriga-do a tomar conta de si mésmo. Poderíamos tu e eu pensarde outras áreas, no passado, onde o homem deixaria Deuscontrolar as coisas, mas agora o homem ultrapassou isso.O homem está tão ocupado tentando controlar tudo e en-contrar soluções para os muitos problemas que nos cer-cam. Nós mesmo enviamos homens para o espaço comum bilhete de ida e volta, para ver se soluções podem ser

Page 2: CONTROLANDO?...Os profetas da ruina dizem-nos que não há respostas. Que é inevitável que um excesso de população resultará em torne e guerras. Estas estranhos acontecimentos

} .~

L..-- ~--~1MEDITAÇÃO

-A REUNIAO-DE ORAÇAO- Continuação da l' página-

pirou aos Seus servos para.que a escrevessem. Aproveita a horade oração, na Casa de Deus, para mencionar necessidades e sú-·plicas com acção de graças (Filipenses4. 6).

5) - Não percas tempo repetindo sempre as mesmas coisas, ain-da que de forma diferente; isso entristece o Espírito Santo e can-sa os ouvintes.

6) - Ora com um fim determinado, evitando coisas de caráctermeramente pessoal, deixando-as, de preferência, para quandoestás sozinho, em tua casa. Pensa, sobretudo, na glória de Deus,na Sua obra, no Seu povo e na salvação de almas, e pede a Deusque te conceda a Sua resposta, segundo for a Sua 'vontade (1ªJoã05.14,15).

7) - Não digas demasiadaÓJesus,óDeus .. As sda em oração. C aorações do pró o Se

8) - Não falyal*JI!*.~-R#l~preferível dizê-I. p~!!~;!J~()~que podes consagrara orações longas.por isso que, às veoração...

9) - Diz com precisão e sem rodeios o que pretendes. Sê sim-ples, natural e usa de compostura. Nunca procures fazer oraçãocom eloquência, nem ores para que se saiba e se diga que oraste,nem para preenchertempo.Ora realmente no Espírito.

10) - Ora em voz alta e distintamente, de forma que te ouçam ecompreendam, e que os demais possam dizer "amém" (assim seja)à tua oração. No entanto, não grites. Seria irreverente e, além dis-so, Deus não é surdo.

11) - Não esqueças que está escrito: "Orai no Espírito Santo'(Judas 20); "levantando mãos santas" (1ª Timóteo 2.8); "com umcoração puro" (2ª Timóteo 2. 22)'.

Finalmente,12) - Não te esqueças de que, se a oração não é a tua atitude

habitual perante Deus na vida particular, não podes orar com un-ção e poder perante a igreja. A oração é a respiração da alma e de-ve funcionar sem interrupção, para que o organismo espiritual sejamantido puro e vigoroso.

FORN.CARLOSALVES

REFRIGÉRIO f)

(Cont. da 1! página)

QUEMESTÁCONTROLANDO?encontradas ali.

Os profetas da ruina dizem-nos que não há respostas.Que é inevitável que um excesso de população resultaráem torne e guerras. Estas estranhos acontecimentos te-rão lugar causados pela inversão do campo magnético daterra e finalmente o que certamente acontecerá é que o I

sol queimará a terra e toda a sua população será absorvi-da pela énorme massa. Que terrível antevisão esta é.Mas, eu não estou muito impressionado com estas ante-visões de rui na. E não estou muito preocupado. Eu creio,que antes de todas estas coisas acontecerem, se elaschegarem a acontecer, Jesus Cristo vai voltar. Bem, tu po-des perguntar, o que tem Ele a haver com tudo isto? Sim-plesmente isto, que é Ele, Jesus Cristo que tem o controlode tudo. É Deus não o homem. Este simples ponto é que.faz toda a diferença do meu ponto de vista do futuro. A Bi-blia diz-me que Jesus subiu ao céu e vai voltar. Segundo aBiblia o tempo que estamos vivendo agora não é um pro-longamento dos séculos que terminará em catástrofe. Nóspoderemos chamar-lhe o "tempo: intermédio". Este éotempo entre a ascensão de Jesus e a sua vinda de novo.Muitas pessoas pensam (espero que tu não sejas uma de-las) que Deus perdeu o controlo deste mundo. Longe dis-so! Todas as coisas estão debaixo do seu controlo. Jesusainda está activo e responsável. Ele está activo, por exem-plo, quando as pessoas em todo o mundo ouvem o Evan-gelho e se regozijam em aprender àcerca da salvação queJesus ganhou para eles quando Ele morreu na Cruz. A suacontínua actividade está expressa no Seu contínuo gover-no do universo. Há uma frase na Biblia que mostra Deus di-zendo a Seu Filho Jesus "Senta-te à minhà mão direita atéque ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés". Aideia leva-nos ao facto que Jesus que derrotou Satanaz ea morte tão decididamente na cruz, está gradualmente sub-jugando todas as forças que se Lhe opõem e ao seu gover-no soberano.

Estamos, como podes ver, vivendo numa época espe-cial da história - o tempo entre a ascenção de Jesus e aSua vinda. Não concordas que há uma grande diferençaentre ter esta esperança na volta de Jesus, ou simples-mente nos resignarmos e deixar qU!3o homem governe pa-ra a destruição final. Eu pergunto a mim mesmo, tens tumedo do futuro? Estás tu aflito por algumas destas coisasestranhas que acontecem hoje no mundo? Receias que tu-do está fora de controlo e que não .há esperança para a hu-manidade? Se assim é deixa-me iembrar-te que este é umtempo glorioso em que estarnos a/ivenooE o tempo entrea ascenção de Jesus e a Sua vinda de nove! Que Maravi-lhoso Salvador nós temos! Se nunca o aceitaste, aceita-Oagorà. Posso prometer-te que o t~u receio do futuro desa-parecerá.

A DOOLAr,

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oNASCIMENTO DO MOVIMENTO DOS IRMÃOS

PÃO SOBRE AS ÁGUASEm 1827 chegou a Dublin um jo-

vem, cujo apelido chegaria a ser fa-moso. Era Francis William Newman,irmão mais novo do grande John Hen-ry Newrnan.Este seria Ilder do movi-mento católico inglês e acabaria porser eleito cardeal católico romano.Francis também experimentou mu-danças não menos notáveis, desde oinício do movimento dos Irmãos atéao Unitarismo.

Um ano antes da sua cheçada aDublin, Francis obteve uma Iicencia- .tura de honra no "Worcester College"de Oxford, e foi também graduado do"Baliol College" da mesma Universi-dade. Acabou por ser contratado co-mo professor particular da casa do ir-landês Serjeant Pennefather, advoga-do de renome e futuro presidente doTribunal Supremo da Irlani'la.

Nesta casa, Francis Newman foiapresentado a um homem extraordi-nário, de quem mais tarde escreveuo seguinte:

"Este jovem prontamente exerceusobre mim grande ascendente. A par-tir de agora chamar-Ihe-ei "o pastor ir-landês". A sua presença corporal erarealmente débil. 'Sua cara enrugada,seus olhos enrijecidos, suas pernasdisformes (usava muletas), sua bar-ba mal feita, seu traje desvanecido eseu aspecto geral de pessoa descui-dada; todo ele suscitava sentimentosde lástima! Logo me surpreendi aovê-lo entre a tertúlia duma casa da-quela categoria. A'té havia rumoresque, na cidade de Limerick, alguém otomara por mendigo e lhe dera umapequena moeda de esmola.

Este jovem cursara estudos de Di-reito na Universidade de Dublin e li-cenciara-se com altas distinções, ten-do pela frente excelentes perspecti-vas de triunfar na sua carreira. Po-rém, sua consciência não lhe permi-tia exercer a advocacia: temia ter de

defender uma causa que pudesse ircontra a Justiça. Além de ter umamente aguda e lógica, o "clérigo irlan-dês" inspirava simpatia; qualidadeque combinava com uma grandeprespicácia ao ajuizar os demais,com uma atenção carinhosa paracom todos e com uma total isençãode egoismo.Jovem ainda, fora orde-nado pastor anglicano e exercia semcansar-se -um duro ministério nasmontanhas do condado de Wicklow.Ao entardecer, saía ao campo paraensinar a Blblia pelas choupanas doscamponeses, calcurriando grandesdistâncias por montes e fragas. As-sim, poucas vezes regressava a casaantes da meia noite:

Sua saúde não tardou em debilitar--se e até se temeu que pudesse ficarcoxo. Suas grandes caminhadas atra-vés da campina agreste e o seu minis-tério en tre pessoas tão necessi tadaso obrigava a severas, privações; demodo que o seu tão demarcado as-pecto confundia-o com um monje tra-pense.

Isto não tardou em provocar a cres-cente admiração dos pobres católi-cos, que o consideravam como umautêntico santo.

Assim que pronto me convenci dequet ...) uma dezena de homens des-se calibre teriam feito' mais para con-verter toda a Irlanda ao protestantis-mo que toda a organização eclesiás-tica anqlicana, Em seguida compreen-di que não havia outro caminho paraalcançar as camadas sociais mais hu-mildes do povo Irlandês, e qUL aque-le homem não o movia nem o ascetis-mo nem a ostentação, senão uma to-tal abnegação, ao que lhe deu muitobons resultados. O único livro que liaera a Bíblia, e sempre que se acerca-va de mim era para persuadir-me adeixar qualquer outra leitura e estu-do.

... Apesar de eu rejeitar energica-mente algumas das característicasdesse homem extraordinário, pela pri-meira vez em minha vida, sentia-medominado por alguém superior amim."

E conclui Francis W. Newman: "Aorecordar agora como se lhe subme-tiam incluso pess.oas de mente escla-recida e de experiência, não me sur-preende que também eu mesmo mesujeitasse a tal submissão ... ele sóqueria que todos. os homens

. sujeitassem suas mentes a Deus; ouseja, à Blblia, segundo sua interpreta-ção, claro está!"

OHN NFl.SON DARBY (1800-1882O comentado "pastor irlandês· não

era outro senão John Nelson Darby,o grande amigo de Bellel. T entare-mos explicar como e porquê estavaele em casa de seu cunhado, Ser-jeant Pennefather, naqueles dias;abatido como estava e exercendo.tanta influência sobre, quantos o rode-avam.

Darby naséeu em 18 de Novembrode 1800 e era "filho de um prósperoterra-tenente irlandês. Deram-lhe osegundo nome como tributo-ao almi-rante Nelson, que foi provavelmenteseu padrinho. Com efeito,.o almirante

sir Henry Darby - tio do nosso biogra-fado - mandou o "Bellerophon", debai-xo das ordens de Nelson, na batalhade Abukir.

A família Darby residia em LeapCastle, cerca de Offaly. Educado naescola de Westminster, John Nelsonmatriculara-se no "Trinity College"aos quinze anos. Em 1819, recebeua medalha de ouro como graduadoem estudos clássicos. Admitido jácomo advogado na Irlanda, abando-nou a sua carreira, entrou num semi-nário, teológico e ordenou - se comodiácono da Igreja Anglicana em1825; e como pastor no ano seguinte.O seu primeiro cargo foi o de párocode Calary, no condado irlandês deWicklow.

Por aquele tempo estava candentea questão de conceder o voto aos ca-tólicos romanos, que até então c~re-ciam de esse direito civil. Mesmo as-sim, o protestantismo começava a ga-nhar terreno - de forma inesperada -entre o povo irlandês. Em visto disto,

em 1827, Magee - arcebispo anglica-no de Dublin - deu instruçóes ao cleropara reclamar a protecção do estadobritânico contra a Igreja Católica Ro-mana. Porém Magee quis ir mais lon-ge. Assim que a essa primeira oten-sa, introduziu a de requerer que to-dos os irlandeses. convertidos do ca-

ano de 1827 -lhe permitiu reflectir so-bre a natureza da Igreja de Deus: umacidente de cavalo o obrigou a umaprolongada convalescença. Estacoincidiu com a chegada de FrancisW. Newman a casa de seu cunhado,relatada no principio deste capítulo.

, Com relação a estas experiências,Darbyescreveu mais tarde que: "Du-rante a minha solidão, estive refletin-do muito, e isto fez com que as Sa-gradas Escrituras ganhassem um as-cendente completo sobre mim. Alémdo mais sempre as considerara co-mo a Palavra de Deus."

ACERCA DA IGREJA DE DEUSComo resultante destes aconteci-

mentos, o conceito de John Darbyacerca da natureza da Igreja de Cris-to ia mudando com rapidez. Durantealoum tempo, segundo sua própriaconfissão fora um decidido partidáriodo extremo valor dos sacramentos -

-e de uma igreja muito hierarquiza-da; porém agora estava mudando demodo radical:

"Então compreendi claramenteque a Igreja de Deus, tal como Ele acontempla, só está composta dosque - pelo novo nascimento - estãoverdadeiramente unidos a Cristo. En-quanto à cristandade que vemos - oconjunto dos que são cristãos norni-

tolicismo, jurassem lealdade e sub-missão à coroa inglesa. Não só foiuma torpe actuação, como tambémproduziu sobre os irlandeses o efeitocontrário. Anos mais tarde, Darbydescreveu-os assim:

"Não me recordo se conservo emalgum sítio, cópia duma carta que es-crevi ao arcebispo Magee. Porém oseu proceder foi desastroso: impediuque multidões de pessoas - quiça to-

.da a lrlanda- se libertassem do papis-mo. Estavam a abandoná-lo à razãode setecentas a oitocentas pessoascada semana. Quando se.1hes exigiuo juramento da supremacia inglesa ede renúncia à nacionalidade irlande-sa, dito movimento parou por comple-to."

Esta medida causou sobre o pró-prio Darby forte reacção - bastanteatrevida para um jovem clérigo - a deescrever e distribuir entre os demaispastores anglicanos um energico pro-testo contra aquela miserável visãoda vocação da Igreja, que a reduzia atal sel'VÍlismo frente ao Estado.

Além do impacto produzido pelatorpe actuação de Magee sobre amente de Darby, um novo aconteci-mento - ocorrido naquele mesmo

nais - é, em realidade, o mundo. Nãopode ser considerada como a Igrejamais além do que corresponde coma posição que professaocupar.

Ao mesmo tempo, entendi que ocristão - tendo a sua posição nos lu-gares celestiais com Cristo-, já nãotem nada que esperar excepto a Vin-da do Salvador, para que possa ocu-par - de facto - aquela posição quena Glória já é a sua porção em Cris-to. A cuidadosa leitura dos Actos dosApóstolos, ofereceu-me uma visãoprática da Igreja primitiva e fez-mesentir profundamente o contraste,com o estado actual da Igreja, a qualé - como Sempre - amada de Deus."

Embora estas posteriores recorda-ções simplifiquem demasiado o de-senvolvimento :do pensamento deDarby, elas revelam em sentido geralo seu desenvolvimento mais alémdos conceitos tradicionais que susten-tam as igrejas evangélicas indepen-dentes: baptistas ou congregaciona-listas. Do mesmo modo que Groves,Darby inspirava-se no modelo daIgreja do Novo Testamento.

(continuarà)

CarlosAlves

REFRIGÉRIO C)

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GRANDES TEMAS DA BIBLíA .

\" I COR. 16:2 - A vida sis-!';te;;;;;m"'a'"'t;;lca=m;;;;e;;;n"'t"'e~'e"'m~~o~rg~a~n~lz~a~a~e""t':a~c:t.to~r:",':ri'!' segurança para o crente,Tudo que fazemos deve ser pautado por prlncipios de ordem é mé-todo. Isso garante maiores probabilidades de êxito e constitui umanotável prova de bom testemunho. O facto é tão importante e neces-sário que até o nosso Deus agiu com método e ordem na criação edisposição, de todas as coisas. Estes breves pensamentos enqua-dram-se na sentença inspirada de Paulo: "No primeiro dia da se-mana",

O Senhor é sábio e justo. O que Ele requer de nós baseia-se no quetemos, nunca no que não temos. O "primeiro dia da semana" tambémpode ser o primeiro do mês nos tempos actuais. Essa é a altura emque estamos na posse de tudo que grangeamos no mês ou semanaanteriores. É então que, por termos mais, menos nos custa ofereceralgo para o Senhor. Para contribuirmos com esta precisão.necessita-mos não apenas de meios mas, também,de ordem na vida.

'I HiAOÃÜMÕÊvôSMb recomendação destina-se a crentes in-dividuais, ainda que pertençam à mesma família. "Cada um" é a re-

'gra que temos. O Senhor instruiu Paulo para escrever assim, por Lheser mais agradável receber esta forma de serviço de cada um dosS.eus remidos. E, corno facilmente se entende, cada um de nósdeseja sentir em si mesmo o profundo prazer de dar. Éque a práticade dar éum prazer verdadeiro, quando o coração se envolve nisso,Tanto basta para qUE?nenhum de nós se prive ou deixe privar do.gozoe moral que 'este privilégio nos pausa. A minha mulher eeu sempreusamos a mesma bolsa para os gastos correntes. Para as. colectas,cada um .de nós faz a sua oferta independentemente. Quando osnossos filhos eram ainda meninos, já nós púnhamos nas suas peque-nas mãos quantias iguais, que eles deitavam no saquinho das colec-tas. Assim eles adquiriram muito cedo o abençoado hábito de dar paraSenhor. E Ele quis que vivessemos até ao tempo em que eles fazemde moto-próprio aquilo que aprenderam na sua meninice ..

I'POlllI'IAQ~PAij"('~WXd O ensino continua a incidir sobre a im-portância do método na vida cristã. Pôr de parte, é destinar e se-parar aquilo, que reconhecemos pertenoer ao Senhor. Temos aqui osentido da reciprocidade. Ele é magnânimo. Salvou-nossegunclo aSua graça, e tem-nos feito participantes dos Seus tlenefícios, quenão têm conta. É, por isto mesmo, justo que O convidemos a tomarpara Si uma parte do muito que Ele nos dá "Quem sou eu, e quem é omeu povo, para que púdessemos fazer ofertas tão voluntáriamente?Porque tudo vem de Ti,e do que é Teu - da Tua mão - to damos" - ~ICrón, 29:14. Por muito que Lhe demos isso nunca passará de umainsignificância, em comparação, com a abundância que Ele nos dá.Não separar a parte do Senhor é correr o risco de g,astarmos desor-denarnente o que é dEle juntamente com o "nosso". Mas quando po-mos de parte o que pertençe ao Senhor, isso é dEledefinitivament~.Os nossos direitos cessaram, pelo que não mais usaremos isso emproveito próprio. '

1~'6QUgPUÔERAJíJNfÂR,,~ nossa contribuição é uma dasformas de culto- que prestamos a Deus: Ele, que o aceita, não pedede nós sacrifício. Porém, se o houver da nossa parte, terá de ser vo-luntário, porque o nosso coração assim o deseja. Ora a exortaçãodiz: "O que puder". Pensemos na mulher que ungiu o Senhor combálsamo de nardo puro, "de muito preço". Este acto de culto espe-cial concitou contra ela a indignação de alguns. O Senhor depressaos moderou com a seguinte apreciação: "Deixai-a, para que a mo-lestais? Ela fez-Me boa obra. Esta fez o que PODIA'" - Marc

REFRIGÉRIO e

14 - Elafez o que podia. O que fazemos é,ou deve ser, também parao nosso' Senhor. Terei eu feito nesta área sempre tudo que posso? Etu, .rneu irmão, também tens feito exactamente o que podes? Ou,pelo contrário, temos feito e dado menos do' que puõemos? O ensinoé sempre o mesmo: "Cada um de vós ponha de, parte o quepuder ajuntar".

I+BQNFÔRMÊ( A . SUA.PRÔSPÊRiôÂDêVL·1 Estaprosperidade resulta do que se adquire por. meio do trabalho, ou donegócio ou de outros rendimentos. Na Dispensaçào da Graça nãoexiste nenhuma tabela fixa que reqularnante o nosso contributo parao Senhor. A lei do dízimofái abolida:Muíto'cuidado, porém:Alei dodizimo terminou, mas o dizimo não. '. ,. .'

"Cada. um ponha de parte o qUe ptJ~er". À.s vezes, só sepode dar menos que o dizimo. Noufras; é precisamente o dizimoque se pode dar - nem mais, nernmenós. Todavia também há oca-siões em que se pode dar mais que o,'dízimo'~ mesmo muito mais. OSenhor conhece bem a situação de cada um denós. O ensino hãopode ser mais claro: Cada um de vós ponha de parte o que puder ajun-tar, conforme a' sua prosperidade". Ou.' dito doutro modo: .. Con- ,r'

forme os rendimentós de cada um no mês ou semana anterior. A ino-bservância .desta doutrina é um grande pecado, que vai ser julgadono tribunal de Cristo. Em muitas igrejas locais as colectas são demiséria. São sempre iguais. Nunca medram, apesar dos seus rnern-bros verem os seus ganhos aumentados muitas vezes. Tambémacontece, frequentemente, que um ou outro crente fica mais quecontriscado, depois de ouvir dizer quanto rendeu a colecta. Isto, por-que ele sozinho contribuiu mais, ou .quase mais do que os outros to-dos juntos! "O amor do dinheiro é a n:iiz de toda a espécie de males; enessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mes-mos com muitas dores" - I Tim 6:10. Estas palavras devem ser lidas eenendidas com santo temor. Elas dão-nos conta de que o Senhorentra em Juízo com os tais, apesar de crentes, mesmo antes do tribu-nal de Cristo. Deste modo fica explicada a magreza das dádivas demuitos que podem dar infinitamente mais do que dão. Estes chegama ser traspassados com muitas dores, começando assim a sofrer osefeitos do Pecado da sua avareza. TOda a igreja que é feita Secrentes que idolatram o dinheiro nunca será rnissionária. Nem elaprosperará, nem os seus membros."Semeais muito, e re-colhels pouco; comeis mas não vos fartais; bebeis, masnão vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; eo que recebe salário, recebe salário num saco furado",

au o, que estava ausente e onnto, transmitiu aos orenteso en~sino que recebeu do Senhor. Fê-lo por escrito. Pouco depois, seguiriapara ·lá.Ao escrever recomendou que as colectas fossem feitasantes da sua cheqada, e não depois. O servo do Senhor procedeudesta maneira a fim de evitar que a sua -presença exercesse algumapressão psicológica sobre os crentes. Os corações deles deviam sertocados e movidos somente pelo Senhlfr e por ~ma boa consciência.Eles deviam fazer tudo livre, voluntária e alegremente. sem a mínima

-coacçáo humana. Eu próprio não simpatizo com quaisquer apelosinsistentes, seja qual for o fim em vista, embora respeite quem osfaça. Mas quando me expõem uma situação de necessidade. eu levo--a ao Senhorem oração. Depois, sim, se Ele move o meu coração nes-:se sentido, correspondo com muita alegria, porque o faço livremen-te. Acontece o mesmo contigo, meu irmão?(Continua)

J. Fomourt:

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TESTEMUNHO

Ser rmssionano em Áfricanão consta só de subir a umpúlpito. Ser missionário emÁfrica é enfrentar sempre oimprevisfvell É uma GrandeEscola, cujo curso é feito lámesmo. Não procede de Ins-titutos em Portugal ou no es-trangeiro, - embora estespossam ter dado um bom en-sino aos que sentem a cha-mada para terras do TerceiroMundo. Ser missionário emÁfrica nos anos de 1932 até1948 e seguintes, era "olharpara Cristo, entregar-lhe oseu caminho". Não é marcarpassagem num comboio quemuitas vezes chegava horasdepois, e não os havia paraas terras que eu percorria.Era, para mim e para osmeus assistentes, subir pa-ra o casco de um barco à ve-Ia que nos conduzia a terrasafastadas, e cujo timoneiroera muitas vezes "um bêba-do". As nossas vidas depen-diam dele, e cravamos para.que chegàssemos e nemsempre era assim Por ve-zes, uma noite era passadanuma ilha, onde tínhamos deficar em casa de um. crente,afastado três horas a pé - ~tínhamos que madrugar pararegressarmos ao barco,cheio de porcos, indianos,africanos, todos na cobertaonde descansávamos encos-tados aos animais e às mu-lheres com seus filhos ...

À chegada, a minha obriga-ção era ir cumprimentar osenhor Administrador ou Che-fe de Posto, mostrar-lhe asminhas credenciais e seguir

MOÇAMBIQUE~ E O QUE NÃO VEIO À LUZ

anos), não tinha carro e, mui-tas vezes com uma lança namão, andava dias ·a pé ...atravessando charcos (des-calço), onde apanhei a terrí-vel bilharziose, da qual julgoainda ter .vestígios. Era aagonia do imprevisto. Podía-mos chegar a um posto e verlá, algemados, os nossosmelhores anciães... só pordenúncias falsas, que leva-varn os cipaios a arromba-rem as suas malas e a tira-rem a prova do "crime", a BI-BUA! E tinha que ir "conso-lar" as mulheres, cujos mari-dos (alguns) fóram deporta-dos e morreram' no exílio,quase sempre em S. Tomé,quase como "escravos" ...Eram os tempos da ditadurae a terrível PIDE operavanão somente nas cidadesmas a sua sombra ia tambématé ao interior ...

Na cidade da Beira tivemosa nossa casa quase cerca-da... e várias vezes o meucoração bàteu desusada-mente quando era intimado air à PIDE. Várias vezes, nointerior, era tão atacado pe-los "imprevistos".. . que ti-nham de levar-me, caminhan-do com custo até à terra ser-vida por aviões, e, bastantedbenté, seguir neste trans-porte para a minha casa daBeira! Mas havia tambémocasiões de grande aleqrialAlmas convertidas! .

Havia um administrador deorigem indiana que simpatiza-va conosco. Quando, emMambone, que era a sua cir-cunscrição, o cumprimenta-va e à sua esposa, - ele sem-pre me recebia muito bem.Não muitas horas de cami-nho havia uma missão Meto-dista (só Com senhoras) quetrabalhavam e educavamcentenas de raparigas quechegavam à civilização eque aprendiam nas suas es-

depois para a aldeia dos nos-sos crentes, onde tínhamosque instalar a nossa cama emosquiteiro, na minha palho-ta. Cumprimentávamos cadafamília da povoação e marcá-vamos a hora, serviço, disci-plina com os anciãos do lu-gar que esperavam o missio-nário para que fosse o últimoa resolver.i. Preparávamosuma velhíssima lanterna apetróleo, que me tinham ofe-recido para mostrar "slides"de quadros clássicos sobre'a vida de Cristo. E, para to-dos verem, era necessáriofazer este serviço ao ar li-vre, com um grande lençol,que sempre levava.

A que horas começava?Por vezes perto das 11 ho-ras da noite. Quando acaba-va? Não se sabia ... Era fa-lar, um pouco na língua afri-cana, como leitura - e o restoem português, interpretadopor um dos meus evangelis-tas. Passávamos dias e se-manas nestas visitas ...

Os administradores e che-fes de posto não gostavamde nos receber nas suas ter-ras administrativas. Nessetempo era difícil e éramossuspeitos. Nunca nos ajuda-vam oficialmente. Estáva-mos sujeitos a cenas impre-vistas ocasionadas pela "reli-gião oficial", que chegava amandar os seus acólitos ras-garem os cartões de baptis-mo que tinha dado aos quehaviam sido baptizados. Nes-tes lugares não pedíamosprotestar ...

Ao princípio (durante

colas de bom português e detrabalhos domésticos. Oadministrador tinha grandeadmiração por esta Missão.Eu ía ali pregar e, para mim, --traumatizado -, era o paraí-so!

Como eu trabalhava com a"lanterna mágica" de projec-ções nas nossa aldeias, cer-ta vez, ele e sua esposa con-vidaram-me para exibir parabrancos, aquelas clássicasgravuras ... Eu anuí, e certanoite a sua casa estavacheia de familiares e das pes-soas mais importantes da ter-ra: médico de clínica geral,veterinário, farmacêutico,etc. etc. Então o Espírito doSenhor se apoderou de mime preguei o Evangelho,aque-les brancos que nunca o ou- .viam, e' como nesse tempotinha uma boa voz, cantei al-guns hinos ligados aos as-suntos projectados! Foi sen-sacional, porque, no dia se-guinte, quando' estava na mi-nha palhota, aproximaram--se dois homens: um, o servi-çal negro, que guiava o so-gro do administrador, cego,que tinha ouvido o Evange-lho nessa reunião, - um bran-co, que explicou que queriaaceitar Cristo, como seu Sal-vador! Ali, naquela obscurapalhota, enchi-me de gozopor ver como o Senhor tinhaabençoado a pregação: umcego, que agora via Cristocomo Salvador.

Todas estas recordações,tristes, más, mas tambémalegres, mostram um poucoo que é trabalhar em África,sem carro, sem conforto, via-jando durantedias como per-feitos animais!

Como hoje é diferente!(continuará, se Deus qui-ser).

N.J.FREIRE

REFRIGÉRIO ~

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I SÃ DOUTRINA

Saudamos os nesses lrrnâoscem todo e afecte fraternal emCristo,

Os signatáries de presente de-curnento, conscientes das maisdiversas ameaças que se desen-volvem contra a integridade e pu-reza da Palavra de Deus e a Uni-dade dos crentes, sentem-se nodever de definir a sua posiçâoclara e públicamente perante asIgrejas e os crentes individuais.

Nesta confermidade declara-mos que:

1 - Cremes no baptismo peleEsplrito Santo, no EXACTO me-mente da conversáo de pecadora Cristo, conforme está explícito.nas Sagradas Escrituras (Ef.1:13 - 2 Cor. 1:22 - JO.7:39). Istoprova ser errado procurar ou es-perar posteriormente um baptis-mo do Espírito Santo, porque Elejá habita em cada crente salvo.(I Cor. 3:16, 6:19,12:13).

2 - Cremos que o Espírito San-to concede dons espirituais deacorde com a Sua vontade (ICor. 12:11). Entretanto, algunsdos dons que vigoraram no inícioda Dispensação da Graça nãosão repartidos nos nossos dias,dos quais destacamos:

A) APÓSTOLOS E PROFE-TAS. Estes dons foram neces-sários somente no início da Igre-ja para o lançamento e confirma-ção 'do Fundamente, que é Je-sus Cristo - Ef. 2:20 - I Cor. 3:9 --13.

Os apôstolos representaram aautoridade.e os Profetas a reve-lação dos designies de Deus.Por no tempo presente termos aRevelação de Nosso Senhor Je-sus Cristo completa no NovoTestamento, não necessitamosmais de Profetas e Apóstolos(Rom.16:26-CoI.1:25-2Tm.

. 3:16 - I Cor. 13:8 Apoc. - 22:18-19) nem tão pouco de visões, so-nhos e revelações.

B) OPERAÇÓES DE MILA-GRES E PODER: Estes donsforam repartidos' pelo EspíritoSanto no princípio para confirma-ção da veracidade do Cristianis-mo (I Cor. 12:7-11). (I Cor. 12:28).

a) DOM DE CURAS: É claroque o dom de curar se esvaziouquando Paulo ainda vivia - 2 Cor.12:7-10 - ITm 5:23 - 2 Tm. 4:20.Todavia Deus pode curar nos di-as presentes, em resposta à ora-ção, segundo a Sua vontade(Tiago 5:14-16).

Não como nos dias apostóli-

REFRIGÉRIO (0

coso Então, bastavam a sombra .de Pedro e e simples contactode peças de vestuário com o cor-po de Paulo, e "as enfermida-des fugiam e os espíritos rnali-gnes saíam". Numa palavra: 'To-dos eram curados". (AI. 5:15 -16 - 19:11 - 12). Em nossos di-as, o Poder de Deus não podeser manipulado em indecorososespectáculos de "cura divina",que só servem para desacredi-tar o Evangelho. Este Poder ac-tua agora como nos dias do Anti-go Testamento, esporádicamen-te e em situações específicas eisoladas, sempre segundo a So-berana vontade de Deus ..

A intervenção de Deus paraefeitos de cura, não se cinge úni-camente ao domínio espiritual. A.medicina, a cirurgia e também ouso de plantas, são alguns dosmeios diversificados de queDeus está a servir-se com resul-tados confirmados e surpreen-dentes. O Senhor dispõe de to-dos os recursos para atender asorações dos crenies, quando es-tá no seu propósito curá-los. Emtudo isto cremos nós e damosgraças ao Senhor pelo uso queEle faz de tantas coisas para onosso bem. '

. b) DOM DE ÚNGUAS, s0-NHOS E REVELAÇÓES

O dom de línguas que foi noprincipio um sinal na descida doEspírito Santo (AI. 2:3-4) e ser-viu para evangelizar no dia dePentecostes (AI. 2:6-12), foitambém usado como dom' paraedificaçãe (I cor. 14:4 - 5-26)sendoebrigat6rio a coexistênciacom o dom de interpretação delínguas (I Cor. 14;27) e teve tam-bém um período bastante curtocom o agravamento de ser consi-derado pelo Apóstolo dos Genti-os como um dom de pequena es-cala' (I Cor. 14:1-9, 23 e I Cor.13:8).

Todos estes dons e sinais fo-ram oportunos e úteis, segundoa pré-determinação de Deus nosprimórdios da Igreja, com iníciono Pentecostes. Mas, digacse oque se disser, o Pentecostesaconteceu uma vez e nuncamais se repitará na Dispensaçãoda Graça. Hoje em dia, cada mis-sionário enviado a outros povostem de estudar as línguas deles,antes de lhes poder falar. Nãohá dom que lhe valha. As línguasestranhas, usadas então nasIgrejas, já não são necessáriaspara impressionar os infiéis, co-

mo no principio. (I Cor: 14:22) .NO' tempo presente, se "os Ju-deus pedem um sinal e os gre-gos buscam sabedoria, nós pre-gamos a Cristo crucificado" (ICor. 1:22-23).

Temos no Novo Testamento arevelação completa dada àIgreja. Podemos, por isso mes-mo, dispensar todas as outras"revelações". Sabemos que vãoaparecendo aqui e ali, os presu-midos que pretendem .deslurn-brar os menos prevenides comos seus "dons de línguas· e ou-tros. Mas também conhecemosos que, dentre esses, têm volta-do para o mundo e acabado poralinhar com os inimigos da Pala-vra de Deus. Agora, ainda quese levante alguém a falar umalíngua estranha autêntica, quenão seja de sua invenção, issonão chegará para provar a suaproveniência divina. Está ine-gavelmente demonstrado quemuitos já profetizam, expulsamdemónios e fazem maravilhasem Nome do Senhor, sem que,todavia, sejam conhecidosd'Ele. (Mal. 7:21-23). Tudo isto éconfirmado pele que está acon-tecendo nas 'reuniões dos caris-rnáticos católicos, nas sessõesespíritas e nos cultos de algu-mas religiões orientais e africa-nas. Aí também já falam línguasestranhas e relatam sonhos, vi-sões e revelações. E não só is-to, pois expulsam demónios ecuram enfermidades. Ora, sa-bendo nós, que Deus nada temcom-isto, come o explicaremos?Paulo responde: "O mistério dainiquidade já opera e aguardasomente que seja afastadoAquele que agora o detém" (2Tess. 2:7 - Scofield).

3 - Cremos que o Espírito San-to, nestes dias, dá dons aoscrentes, quando se convertem,nomeadamente: - O dom de Dou-tor ou Ensinador, o de Socorros,o de Exortar, o de Repartir, o dêPresidir, o de exercer misericór-

. dia, o de Pastor, o de Evangelis-ta, e outros mais. (Rom. 12:7-8,I Cor. 12:8-10, Ef.4:11).

Subscrevem esta declaraçãoentre outros os seguintes anci-ãos:A.A. Carriço; A. Poland; WalterA.A. Carvalho; Anciães Ig. StaCatarina; Samuel Pereira; J. Ma-nuel Gomes; Amadeu Gomes;José Fontoura; Serafim Miranda;Manuel Ribeiro; Clemente Montei-ro: Tertuliano Figueiredo; Augus-te Poças; Arnold Doolan; CarlosAlves; José Carlos Oliveira; Vic-tor Hugo Oliveira; J.J. Catarino;Manuel F. N. Borges; JoaquimAlex. O. Costa; Joaquim R. San-tos; Ernesto J. Neves.

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Abaixo descrevemos asofertas recebidas que têmsustentado o boletim REFRI-GÉRIO, as quais agradece-mos:Ig. Aveiro 800$Ig. Gafanha :.. 1000$Ig. Paredes Bairro . 1500$Ig. Silvalde 1000$Ig. Leça 2000$Ig. Belomonte 1000$Ig. Valadares 650$Ig.Oiarias 1500$Anónimo . .. 1000$Anónimo 500$Anónimo .. . . . . . .. 5000$Anónimo . .. 2000$Anónimo .. . . . . . . .. 500$Anónimo 2000$

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INFORMAÇÃO I

Enquanto houver povos que nunca ouviram o Nome de Cris-to, tribos que ainda sacrificam animais e seus próprios filhosao demónio por não conhecerem a Verdade, enquanto hou-ver linguas que ainda nem sequer possuem João 3:16 em seuidioma ou homens que seauto-flagelam ao tentar alcançar asalvação, enquanto algo assim ainda existir a Igreja do Se-nhor terá uma grande Missão: Proclamar as Boas Novas.

De maneira especial queremos destacar a Guiné Bissauque foi onde encontramos de forma marcante todos os sinto-mas de povos que ainda desconhecem o Senhor Jesus. Po-rém ali também vimos igrejas que apesar de pequenas se man-tém fiéis ao Senhor mesmo perante culturas que as pressio-nam de várias formas. Dentre estes crentes, vários são aque-les que antes se envolviam com a feitiçaria e que agora tes-temunham de Alguém que é maior que as trevas: Jesus Cris-to ..

Certa vez ouvimos um ex-feiticeiro crente dando um teste-munho a um grande grupo onde afirmou que "antes tentava se-gurar-me em várias coisas que satanás me proporcionava,

I•••••••••••;.i•••i!j\i··········ê··i··iii········í·ii··ii·iS•.•.•.•.•.•.•·.••.•.••.••.••.••.••.••.•·.••.•·.•·.•·.•..•..•..•..•..•...•..•..•..•..•..•..•..•.•.•..•..•..•·.•·.•1:.: :::::::::::::::::::::::::::::;::::t:;:::::::::::·:·:····· ,

SANGALHOSDecorreu nos dias 10 a 12 dé Junho a 58º Convenção Beira- .

-Vouga, com várias mensagens de edificação para os cren-tes e de evangelização, também.

VALADARESDe 11 a 19 de Junho realizou-se, neste Concelho uma cam-

panha evangelistica, com distribuição de folhétos e reuniõesespeciais, sob a responsabilidade da Igreja local.

CONFERÊNCIA MISSIONÁRIASÁBADO • 17 SETEMBRO

.Centro Bíblico Esmozíz• Uma realização dos J.I.N. com a partici-'

. poção de Jovens do Norte, Centro e Sul.• Uma oportunidade a NÃO PERDER. .

mas agora não preciso segurar-me, é Jesus quem me segu-ra".

Apesar de ser um país relativamente aberto e possuindo co-mo língua oficial o português, há porém ali uma grande neces-sidade de missionários para alcançarem tribos inteiras quenunca tiveram contacto com o Evangelho. Estivemos comJoaquim Couto, missionário português e membro das Assem-bleias dos Irmãos, enquanto este se dirigia para a região on-de habita a tribo dos Manjacos. Ali percorremos aquela áreaaté localizarmos a aldeia ideal onde ele ficou para aprender alíngua e comunicar-lhes o Evangelho. Ele precisa muito denossas orações pois, os maníacos são temidos por sua feiti-çaria.

As nações perecem, as tribos sucumbam e os homens mor-. rem sem esperança. Enquantoisto Jesus continua a ordenar:"Ide por tocfb o mundo"; porém poucos estão ouvindo.

ALFREDO F. DE SOUSARONALDO A. LlDORIO

REFRIGÉRIO fi

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I JUVENTUDE

Kenneth Phillíps na prelecção.

Tempo de louvor,

REFRIGÉRIO G

Realizou-se nos dias 24 e 25 de Abril com um programa mui-to espiritual o Congresso Jovem 88, nas instalações da Esco-la Secundária José Estevão, em Aveiro. A Juventude Evangé-lica Beira-Vouga, promotora deste acontecimento proporcio-nou aos jovens de várias Igrejas locais um bom convívio, en-quanto os oradores convidados (Kenneth Phillips, José Fon-toura, Fausto Martins, Helena Pais, Gerald Ericson) desenvol-veram temas de grande· actualidade, tais oomo: "Salvos paraservir", "Vidas Consagradas", "Servindo na Igreja", e "O jo-vem no crescimento da Igreja".

Este Congresso teve a particularidade de realizar Mini-gru-pos, que-após, a audição dos temas se reuniam para um apro-fundamento biblico e prático.

A J.E.B.-V. já está a preparar a 2ª parte do Congresso, que,querendo Deus, se vai realizar nas instalações da INATEL -Feira, desde os dias 1 a 4 de Dezembro. A estadia completadestes 4 dias custará sensivelmente 4.000$00 e todas as in-formações poderão ser adquiridas através do jovem RubénFontoura ou por carta a: Congresso Jovem 88 - Rua CândidoReis - 15 • 3800 Aveiro.