controlado pelo amor

8/2/2019 Controlado Pelo Amor

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capa


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r-r Guru-Gauraga Jayata

Controlado

pelo AmorO RELACIONAMENTOGURU-DISCPULOPor

R RMADBHAKTIVEDNTA NRYAA MAHRJA

Transcritos de aulas dadas emKuala Lumpur, Malasya

eMurwillumbah, Austrlia

GVP

Gauya Vedanta Publications


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Outros ttulos de rla Nryaa Mahrja

The nectar of Govinda-llGoing Beyond Vaikuha

Bhakti-rasyanar Prabandhval

Bhakti-tattva-vivekaVenu-gt

r Bhakti-rasmta-sindhu-bindur mana-ik

Bhakti Prajna Keava Gosvm Sua vida e preceitosShower of love

Dmodara-ll-madhurVishva-Vaishnava Raj-Sabha (periodical)

Pinnacle of devotionJaiva Dharma

r UpadeamtaA essence of All Advice

r Navadvpa-maala-parikramr Vraja-maala-parikram

rmad Bhagavad-gt

Disponveis em ingls com:r keavaj Gauya Maha

Mathura (U.P.) 281001INDIA

Convidamos os leitores interessados no assuntodeste livro a corresponderem-se com os editores :

r-r Rdh-Govinda-Gauranga Gauya MahaRua Mourato Coelho 981

CEP 05417-011 SP SPFon 11- 38149309

Publicaes Gauya Vednta62- 3311846


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Centros Regionais

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Mathur ,U.P. ,IndiaTel: (0565) 40 94 53

e-mail: [email protected]

r Gour Govinda Gauya Maha32 Handsworth Wood Road

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Flushing, New York 11365 ,USATel: (718) 9617409


r-r Rdh-Govinda Gauranga Gauya MahaRua Mourato Coelho 981

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So Paulo-SP-Brasile-mail: gaudiyavedanta2001@ yahoo.com


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rla Bhaktivednta Nryaa Mahrja


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rla Bhaktivednta Nryaa Mahrja , nasceu dia19 de fevereiro de 1921 na vila chamada Tewaripur ,prximo smargens do sagrado rio Ganges em Bihar, ndia. Ele nasceu nodia de amavasya (lua nova) em uma famlia de Brhmaa Trivedi

.Durante sua infncia teve muitas oportunidades de acompanharregularmente seu pai quando este participava de krtanas(can-es devocionais) e pravaca(conferncias testas) em assem-blias religiosas.

Em fevereiro de 1947 encontrou-se com seu gurudeva ,rla Bhakti Prajna Keava Mahrja, pela primeira vez emr Navadvpa-dhma, Bengala do Oeste. No mesmo ano ele foiiniciado por rla Bhakti Prajna Keava Gosvm Mahrja, recebendo o nome de r Gaura Nryaa .Logo em seguida,seu gurudeva concedeu-lhe o ttulo Bhaktabndhava, que signi-

fica amigo dos devotos, devido estar sempre servindo osVaiavas de maneira mui agradvel.Ele viajou extensamente pelos cinco anos que se seguiram

com rla Bhakti Prajna Keava Mahrja, em misses depregao por toda ndia. Em 1952 durante o Gaura-Purm,seu amado gurudeva concedeu-lhe a iniciao na sagrada ordemdesannysa e em 1954 rla Bhakti Prajna KeavaMahrja entregou-lhe o templo recm inaugurado para cuidar,em Mathur , chamado r Keavaj Gauya Maha.

Um relacionamento significante na vida de rla NryaaMahrja foi sua associao com Sua Divina Graa

A.C.Bhaktivednta Svm Mahrja Prabhupda, o mundi-almente famoso pregador do Gauya-Vaiavismo e fundador

SNTESEDAVIDADERLA BHAKTIVEDNTA NRYAA MAHRJA


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crya da Sociedade Internacional para Conscincia de Ka .Encontraram-se pela primeira vez em 1947,em Calcut ,alguns anosdepois no comeo dos anos 50, rla Bhaktivednta SvmMahrja foi residir em Mathur na r Keavaj Gauya Mahaa convite do seu irmo espiritual , rla Bhakti Prajna KeavaMahrja , onde ele permaneceu por alguns meses , participandode intercmbio devocional e profundos debates da filosofia Vaiava. rla Nryaa Mahrja desenvolveu um relacionamento muito

ntimo com ele durante este perodo de tempo, acatando-o tanto comoik-guruquanto como amigo ntimo.

Em 1959 rla Bhakti Prajna Keava Mahrja ini-ciou-o na sagrada ordem desannysa, dando-lhe o nome e ttulode r rmad Bhaktivednta Svm Mahrja. A cerimniaVdica do sacrifcio de fogo (yaja) e todos os rituais foram exe-cutados por Nryaa Mahrja.

Durante este perodo rla Bhaktivednta SvmMahrja j estava residindo em Vndvana , rla NryaaMahrja costumava visita-lo, e eles cozinhavam , honravam

praada(alimentos santificados ) e tinham conversas ntimas so-

bre filosofia Vaiava.Quando rla Bhaktivednta Svm partiu para pregar no

ocidente e inaugurou seu primeiro templo de Rdh-Ka naAmrica, rla Nryaa Mahrja mandou-lhe os primeirostambores, mdagas, e os kartalas(cmbalos de mo) para se-rem usados nosakrtana. Ele tambm mandou-lhe as Deidadesde Rdh-Ka e os seus livros em snscrito para traduo .rla Bhaktivednta Svm Mahrja correspondia-se regular-mente, a cada um ou dois meses com rla Nryaa Mahrjae Bhakti Prajna Keava Mahrja at 1968 quando este en-

trou em nitya-ll, e aps isso ele continuou escrevendo a rlaNryaa Mahrja at sua partida divina .


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A ltima pessoa com quem Bhaktivednta Svm falouantes de partir deste mundo mortal foi rla Nryaa Mahrja,ele explicou que embora muito tivesse sido feito em to curtoprazo de tempo (12 anos) e embora seus discpulos ocidentaisfossem sinceros, no havia nenhum entre eles apto a administraros negcios. Embora rla Nryaa Mahrja estivesse apre-ensivo em fazer qualquer compromisso, compreendendo a mag-nitude da responsabilidade envolvida, rla Prabhupda com

muito carinho e afeio pegou as mos de rla NryaaMahrja em suas prprias mos e fez rla NryaaMahrja prometer sempre ajudar seus discpulos e seguidoresocidentais a compreender e seguir os ensinamentos profundos dafilosofia Vaiava tal como apresentada por seu gurudeva,rlaBhaktisiddhnta Sarasvat hkura.

rla Prabhupda tambm pediu que rla NryaaMahrja cuidasse completamente da execuo de todos os ritu-ais para o seu funeralsamdhiaps a sua partida. Estes dois pe-didos de rla Bhaktivednta Svm Mahrja demonstram cla-ramente a firme confiana que ele tinha em

rla NryaaMahrja. Por um perodo de mais de duas dcadas, desde a suapartida em novembro de 1977, rla Nryaa Mahrja temconcedido guia compreensiva e abrigo amoroso a todos que oprocuram e por meio de seus livros e viagens pelo mundo, ele estdando agora sua associao purificante e realizaes divinas portodo o globo para quem busca sinceramente a verdade.


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NOHFELICIDADENESTEMUNDO

Voc sabe que todos desejam ser felizes. Todas asentidades vivas querem a felicidade, mas este mundo organizado de tal forma que aqui ningum nunca serfeliz. Ns no podemos ser felizes, voc deve realizarque no h tranquilidade ou felicidade neste mundo.

Mesmo se a pessoa for rica e tiver toda facilidadepara a felicidade, ainda assim haver algum problemaou doena perigosa para perturbar. Podemos no ser fra-cos enquanto somos jovens, mas muitas doenas apare-cero quando envelhecermos. Mesmo se a pessoa notiver doenas, aparecero muitos outros problemas, suaesposa pode ficar doente um parente ou amigo pode tercncer ou tuberculose e algum outro com outra doenaou problema.

Este mundo organizado de tal forma que estamos

sempre com a corda no pescoo e a um certo ponto elacomea a apertar, isto porque nos esquecemos deKa, enquanto no nos esforarmos para a conscin-cia de Ka ficaremos cada vez mais infelizes, commais problemas, por muitas duraes de vida. Esta averdade, mas s podemos compreender isto pela graada sucesso discipular1. Isto chama-se autoridadeVdica2.

1 guru-parmpar)2 amnya-prha


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A MAISSLIDAAUTORIDADE

Em que podemos acreditar no que diz respeito aoque bom e ao que ruim? Ns temos que ter algumaautoridade, boa e generosa, na qual possamos acreditar.As literaturas vdicas tais como os Vedas, Upaniadseormad-Bhgavatam so assim, mas eles no po-

dem falar diretamente para ns. Eles s podem falardiretamente para grandes almas que esto em uma pla-taforma superior nossa. Para personalidades comoVysa3; ukadeva Gosvm4; Valmk5; e Parara6.Se formos a aula e escutarmos ou lermos algo sob adireo deles , ento poderemos compreender algo. Masse lermos o rmad-Bhgavatam por conta prpriapoderemos ser perturbados pela luxria e ignorncia.

Os grandes sbios que falaram primeiramente ormad-Bhgavatamnos deram este exemplo. Eles s

instruram seus discpulos aps terem ouvido e reali-zado aquilo que estavam ensinando. Aps isto , elespuderam falar o rmad-Bhgavatamcom realizao;oBhgavatam inspirou eles. Devemos tentar seguireste exemplo para que possamos ter f firme nas escri-

3 o autor de todo o conjunto dos Vedas.4 o grande sbio que deu o rmad-Bhgatavam ao mundo.5 o autor doRmyana.6 outro sbio que era pai de rla Vysadeva.


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turas tais como os Vedas,Upaniads, Bhgavad-gte rmad-Bhgavatam.

As verdades profundas contidas nestas escriturastem sido passadas desde tempo imemorial. Atravs deuma sucesso discipular ininterrupta , a qual comeoucom o Senhor Brahm, o criador secundrio deste uni-verso. Atualmente ela continua atravs de rla

Bhaktisiddhnta Sarasvat hkura7

e aps ele, porseus discpulos tais como o nosso Gurudeva 8 eBhaktivednta Svm Mahrja. Ns podemos reali-zar algo especialmente se estudarmos as escrituras queforam aceitas por esta sucesso discipular (guru-

parmpar).As escrituras afirmam conclusivamente que Ka

(tambm conhecido como Hari) a Suprema VerdadeAbsoluta10. Ka a Suprema Personalidade de Deus,Ele o oceano de doura e relacionamentos

transcendentais e possui todos os tipos de poderes epotncias em plenitude. Ele tambm muito misericor-dioso e a fonte e base da nossa existncia.

7 o maior devoto pregador atual, o qual estabeleceu a Gauya Maha , cujasvrias ramificaes esto espalhando conscincia de Ka por todo o mundo)

8 o mestre espiritual de rla Nryaa Mahrja foi r rmad Bhaktiprajna Keava

Gosvm Mahrja , o qual tambm foi sannysa guru de rla Bhaktivednta SvmMahrja)

10 param-tatva)


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OSDOISTIPOSDEALMANESTEMUNDO

Ns - isto , todas as entidades vivas em vriasespcies de vida - somos todos almas espirituais. Exis-tem duas categorias de almas: almas condicionadas ealmas liberadas. As almas liberadas nunca esquecem deKa, elas esto sempre servindo-O com amor e afei-

o e nem sequer sabem o que este mundo material.Mas infelizmente ns almas condicionadas nos esque-cemos de Ka, esta a causa Dele ter nos mandadopara este mundo material , onde fomos cobertos pelaenergia ilusria,my. Mydiz h , voc quer imi-tar Ka e tentar saborear este mundo e desfrutar dele?E por isso voc esqueceu Dele? ento eu lhe ajudarei.Darei todos os tipos de riqueza , maridos e esposas ,irmos, irms e tudo mais. Voc poder se apegar a istoe esquecer Dele cada vez mais. Ento nos apegamos a

estas coisas e este apego torna-se a causa de tanto sofri-mento. Ns devemos saber que nosso apego, amor eafeio a este mundo na verdade somente o reflexopervertido do nosso amor original por Ka.

Como almas condicionadas no mundo material,estamos pensando ; Tenho tantas propriedades , reali-zo tantas atividades, eu sou o filho, eu sou a filha, eusou o rei . Desta forma , criamos para ns tantas falsasidentidades.

Pela influncia da bruxamy,s vezes estamosem cima e s vezes em baixo. Ela criou muitas doenas


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e problemas para nos afligir. Ns devemos ter por certouma coisa ; Qualquer que seja a nossa posio na vida,teremos algum problema , algum pode ser Hitler ouMussolini , uma pessoa muito pobre ou algo entre osdois, mas em qualquer caso ele ter problemas, pois exis-tem problemas em toda parte, em todo lugar.

OH KA, EUSOU SEU!

r Caitanya caritmta11, descreve os sofrimen-tos materiais das entidades vivas e como estes chegamao fim.

Quando a alma condicionada torna-se aversa aKa, ela arremessada na corrente de nascimentos emortes da existncia material. Ela perambuladesamparadamente atravs das 8.400.000 espcies devida, sendo queimada pelas trs fontes de misria.

extremamente difcil livrar-se desta corrente, entretan-to assim como um pedao de madeira flutuando em umrio pode ser arremessado nas margens pela forte corren-teza, da mesma forma a alma condicionada, por meiode extrema boa fortuna pode obter abrigo na associaodos devotos puros (sdhu-saga). Ento ela pode li-vrar-se da corrente da existncia material e novamente

11 o grande clssico, escrito a cerca de 500 anos atrs , explicando os passatempose ensinamentos de r Caitanya Mahprabhu, o qual o prprio r Ka empessoa que apareceu com Seu devoto puro.


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ser estabelecido em sua posio constitucional comoserva de Ka.

Quando por meio da associao dossdhus13 apessoa desperta seu apego amoroso aos ps de ltus der Ka, isto um sintoma que pela boa fortuna elalogo se livrar da existncia material e por isto todas asescrituras glorificam a associao dossdhus14 to

abundantemente. Elas afirmam que no nada fcil obtermesmo um s momento de associao com umsdhu.Mas se a alma condicionada sentindo extrema angstia,chama por Ka, mesmo que uma s vez do fundo deseu corao, h Ka, eu sou Seu ! ento Ka lheconcede a associao dossdhuse leva ela para almdo cativeiro demy(iluso).

A VERDADEIRABOAFORTUNA

Quando uma pessoa comea a associar-se comsdhus , um sinal de que por extrema boa fortuna, suaexistncia est prestes de chegar ao fim. Ns devemoscompreender muito bem o que esta boa fortuna. Osucesso da alma condicionada simplesmente o frutode suas atividades anteriores. Existem dois tipos deatividades: Atividades materiais15 as quais causam o

13 grandes devotos de Ka.14 sdhu-saga.15 rthika.


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surgimento do sucesso e ganho material e as atividadestranscendentais16 as quais produzem sucesso e ganhosespirituais. As atividades tais como servir os sdhus,r Ka ou Seus santos nomes, so transcendentais,quando so executados com a finalidade de adquirir ri-queza espiritual. No importa o que a alma condiciona-da possa fazer consciente ou inconscientemente, se ela

executar atividades transcendentais o resultado acumu-lado ir causar um tipo de impresso dentro de seu co-rao que gradualmente tomar forma de desejo peloservio devocional a Ka (bhakti). Quando esta im-presso estimulada, ela chama-se boa fortuna e pelasua influncia, os desejos materialistas da alma condi-cionada comeam a enfraquecer. Quando os desejos emrelao a existncia material esto diminutos e a im-presso da boa fortuna tenha sido fomentada extensiva-mente, a f na associao com ossdhus aparece. Esta

mesma f leva a nos associarmos repetida vezes com ossdhuse esta a causa de se obter a perfeio comple-ta.

KANOSPROVIDENCIAUMGURU

Quando uma pessoa se rende sinceramente, sem odesejo de ganho material, Ka providencia um guru.

16 paramrthika.


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Por isso devemos chegar a este estgio e ento podere-mos facilmente receber a misericrdia rara deste guru.Tudo depende de Ka.

Um guru fidedigno muito raro neste mundo e asescrituras explicam que um discpulo fidedigno que serende completamente ainda mais raro. Ns ouvimossobre a rendio de Arjuna para com Ka no

Bhagavad-gt. Os Vedas, Upaniadse Purasci-tam outros exemplos do guru ideal e do discpulo ideal,mas o exemplo mais exaltado o de r Rpa e rSantana Gosvms17.

Agora podemos perguntar quem o guru de rlaSantana e rla Rpa Gosvm? rla RpaGosvm orou para r Caitanya Mahprabhu nasua invocao auspiciosa18 , em cada um de seus livros.Caitanya Mahprabhu a personalidade histrica queapareceu 500 anos atrs. No entanto ns compreende-

mos partir da autoridade das escrituras que Ele oprprio Ka, e que veio como Seu devoto para nosensinar por meio de Seu exemplo como praticar o servi-o devocional. r Rpa e r Santana Gosvmseram seus associados pessoais e discpulos diretos. Masquando foi que r Caitanya iniciou r Rpa e rSantana? Ouvimos falar do sacrifcio de fogo ser exe-cutado para a iniciao? E os mantras dados para eles?

17 dois mestres exaltados na sucesso discipular.18 magalracana


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No r Caitanya inculcou tudo em seus coraes eeles aceitaram-No como o guru dentro de seus cora-es. Isto o mais importante, seguir Gurudeva internae externamente.

Se oferecermos nosso corao naturalmente aosps de ltus de umVaiava, ele ser nosso guru, inde-pendente de ter sido executado ou no um sacrifcio de

fogo19

ou ele nos ter dado mantras. Estas so atividadesexternas e no so to importantes quanto o processointerno de rendio do corao.

DOISTIPOSDEDISCPULOS

Existem dois tipos de discpulos econsequentemente dois tipos de iniciao20.O primeirotipo a iniciao formal, a qual inclui a formalidadeexterna do sacrifcio de fogo e a entrega dosgayatr-mantra21 . A pessoa pode pensar, Agora eu sou inici-ado, pois me sacrifiquei tanto, raspei minha cabea erecebi meus mantras, mas isto externo. claro queiniciao formal essencial mas ela no completa seminiciao interna22.

Iniciao interna o processo atravs do qual odiscpulo dedica seu corao aos ps de ltus de seu

19 yaja.20 dka- o processo atravs do qual a pessoa estabelece um relacionamento com Ka.21 gayatr : mantra dado no momento da dka ou iniciao.22 vidvat rudhi.


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guru, sabendo que o guru lhe dar qualificao paraservir r r Rdh e Ka. r Gurudeva d todosos tipos de conhecimentos transcendentais23 das verda-des fundamentais sobre a Suprema Personalidade deDeus24, guru25,os devotos26 e o transcendental amor porDeus27.

O QUEMY? O QUEBHAKTI?

O guru tambm ensina o que my. Ele explicaque o encanto da energia ilusria que nos faz ver umhomem ou uma mulher como a fonte de nossa gratifica-o dos sentidos. Tal conscincia tem criado muitos pro-blemas entre maridos e esposas, especialmente em pa-ses ocidentais. Muitas pessoas se casam e se divorci-am vrias vezes sem interesse pelos filhos. Casamentode verdade significa que marido e esposa devem passar

a vida juntos e no devem permitir que pequenos pro-blemas sejam a causa de um divrcio. O guru ir ensi-nar aos seus seguidores que eles no devem ser muitoapegados ou desapegados, mas precisamente eles de-vem executar seus deveres e ver seus filhos, esposa eeles mesmos como servo de Ka. Ele ensinar a eles

23 divya-jna.24 ka-tattva.25 guru-tattva.26 vaiava-tattva.27 prema-tattva.


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a executar seus deveres de tal forma que possam desen-volver conscincia de Ka.

O guru nos instrui como praticar devoo (bhakti)e como desenvolver nossa honra, afeio e servio paraKa. Isto conhecimento transcendental28 . Gurudevatambm destri nossas reaes pecaminosas - como re-sultado de receberdika, a pessoa gradualmente torna-

se desinteressada pelo desfrute material tornando-se in-teressada em vida espiritual.(bhakti-sandharba, 283).

O GURUDESTRIOPECADO

Kuryat ppasya sanksayam: Vida material con-siste nos problemas que surgem do nosso apego asatividades mundanas. Na vida material a pessoa ficacheia de luxria, ira, cobia, orgulho, iluso, inveja epensa que o desfrutador.

ri gurudeva destri os quatro estgios do peca-do:

1. Karma que j frutificou29 . Este o sofrimentoe prazer que obtemos agora, como resultado deatividades que cometemos no passado.

2. As sementes de desejos pecaminosos, dormen-tes dentro do corao30, as quais eventualmente

28 divya-jna.29 prarabdha-karma.30 kua-bija.


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causaro a execuo de atividades pecamino-sas quando amadurecerem.

3. Reaes futuras31. As reaes de nossasatividades que frutificaro no futuro.

4. Ignorncia32 por meio da qual a pessoa esque-ce de Ka e se considera o desfrutador. Estaignorncia a causa fundamental de todos os

problemas.

Se o guru iniciador no for avanado o suficientepara conquistar estes quatro estgios do pecado, a pes-soa no poder progredir constantemente no seu servi-o devocional. Neste caso deve-se aceitar um guruinstrutor que seja mais avanado. Ore para Ka egurudeva para ajuda-lo a resolver suas dificuldades. Umguru qualificado aconselhar a procura do abrigo dosVaiavas avanados, os quais so do calibre de rlaRpa Gosvm e rla Narottama Dasa hakura33.

Caso o guru demonstre cime ou inveja quandoseu discpulo associa-se com um guru instrutor maisavanado ou quando ele ope-se aosvaiavase seusensinamentos, ento o discpulo deve considerar e aban-dona-lo. Por outro lado, a pessoa no deve abandonarseu mestre espiritual iniciador, mesmo se for encontra-do um mestre espiritual instrutor mais avanado.

31 aprarabdha-karma.32 avidy.33 dois mestres espirituais proeminentes na nossa sucesso discipular.


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Hoje em dia as pessoas abandonam um guru paraaceitar outro, do mesmo modo que os modernos mari-dos e esposas se divorciam mui facilmente. Porm sedesejamos ser bem sucedidos no servio devocional,devemos nos tornar fiis e estveis. Mesmo que mecortem em pedaos eu no abandonarei o cantar deHareKa- devemos ter est f34 forte no santo nome. Se

tivermos uma f firme e intensa, assim no cantar, noestaremos prontos para mudar de guru, porque no po-demos obter servio devocional35 a r Ka fazendoisto. Nossa f no guru e em suas palavras devem ser dealta classe e no falsa.

COMOAPROXIMAR-SEDE GURUDEVA

Se voc for sincero, Ka lhe enviar um gurumuito bom, que seja qualificado em todos os aspectos,

por isso ore sempre para Ka lhe dar um guru quali-ficado. Este o sintoma externo da f. Voc deve ter ffirme nas declaraes do guru, Ka e escrituras. OBhagavad-gtnos explica como devemos nos aproxi-mar de um mestre espiritual.

34 raddh.35 ka-bhakti.


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tad viddhi praniptenaparipranena sevayupadeksyanti te jna

jninas tattva darsina

Tente aprender a verdade aproximando-se de ummestre espiritual. Indague dele submissamente e preste

servio a ele. A alma auto-realizada pode lhe concedero conhecimento porque ela viu a verdade. (Bhagavad-gt4-34)

Devemos buscar aqueles que realizaram esta Ver-dade Absoluta, a Suprema Personalidade de Deus, eoferecer-lhe reverncias (pramas). O que pram?h! , eu ofereo o meuprama voc , o verdadeiro

pram no um tipo de atividade externa.Pramsignifica que estou ofereendo todo o meu eu com todomeu conhecimento e tudo mais aos ps de ltus de meugurudeva. Em outras palavras, estou me rendendo a ele.Isto pram: Qualquer coisa que voc me instruir afazer eu seguirei.

Ns temos que servir o guru e satisfaze-lo , entofazer perguntas a ele da maneira adequada, humilde-mente. Ns devemos examina-lo, porque certos padresso necessrios tanto para o guru quanto para o disc-pulo. Est afirmado nas escrituras, tasmd guru

prapadyeta: Devemos nos render a um guru que pos-

sa nos dar boas instrues e que possa remover suasdvidas. Tal guru nos levar a Ka mas ele tem de


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ser uma alma auto-realizada. Isto significa que ele aban-donou a gratificao dos sentidos e no almeja por ne-nhuma coisa mundana.

SINTOMASDEUMGURU

Se voc v que um guru ainda deseja gratificao

dos sentidos, voc deve oferecer-lheprame abando-nar a sua associao. Especificamente o que voc devefazer se o guru previamente renunciado de alta classe36,se torne apegado a alguma dama e abandone sua renn-cia para se tornar um chefe de famlia?37 Voc deve ofe-recer-lheprame abandon-lo como se abandona oexcremento aps defecar.

Existem dois sintomas que mostram se um guru qualificado ou no. Dos trs graus de devotos - nefito,intermedirio e elevado - o guru iniciador no deve ser

menos que um devoto intermedirio38. claro que odevoto mais elevado39 superior e pode conceder re-sultados superiores na bhakti, porm tal guru raro nestemundo. Na ausncia de tal guru extremamente avana-do, um devoto intermedirio pode ser aceito como guruiniciador ou instrutor. Isto significa que necessrioconhecer os sintomas de um devoto intermedirio antesde aceitar a iniciao ou instruo do guru.

36 sannys .37 ghasta.38 madhyamaadhikr.39 uttama adhikr.


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Voc no deve aceitar ningum como um guru seele no exibir estes sintomas, caso contrrio ter muitasdificuldades na sua vida devocional. Se seu guru cair,voc ir chorar amargamente e sua vida estar arruina-da.

O primeiro sintoma de um devoto intermedirio :

tasmd guru prapadyetajijsu reya uttamamabde pare ca nittabrahmany upasamrayam

Qualquer pessoa que deseje seriamente alcanara verdadeira felicidade, precisa encontrar um mestreespiritual fidedigno , tomar abrigo e iniciao dele. Aqualificao do mestre espiritual que ele tem que terrealizado a concluso das escrituras por meio da delibe-

rao e lgica e deve ser capaz de convencer os outrosdestas concluses. Tais grandes personalidades, as quaisabandonaram todas as qualificaes materiais e toma-ram abrigo por completo no Deus Supremo, devem seraceitas como mestres espirituais fidedignos. (rmad-Bhgavatam11.3.21)

QUALIFICAESDOGURU

O guru deve ter todos os sintomas mencionadosneste verso, contudo trs so especialmente importan-


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tes. O primeiro abde pare ca ninta brahmani: oguru tem conhecimento completo das escrituras. O se-gundo sintoma upasamrayam: ele desapegadodos desejos materiais e est sempre servindo Ka commuita alegria, se for infeliz sentindo sua vida cheia deproblemas, ento ele no est qualificado para ser umguru.

Haridsa hakura foi surrado em vinte e duaspraas de mercado, quase at a morte, mas ele no con-siderou isto um problema. Ele continuou cantando HareKa, Hare Ka. Prahlda Mahrja foi tortura-do pelo pai, mesmo assim ele nunca sentiu que tinhaalgum problema. Pelo contrrio, ele encarou todos osseus problemas como bnos. Suponha que o guru la-mente ter muitos problemas: sua esposa est enganan-do-o, seus filhos no esto com ele, no consegue ga-nhar dinheiro e no um bom administrador, ele no

tem facilidades materiais o suficiente e no tem com-putador, tal assim chamado guru deve ser rejeitado deuma vez, mesmo que ele cante Hare Ka, tenha to-mado iniciao (40)(dk) e execute os nove proces-sos de bhakti.

O terceiro sintoma do guru que ele realizadoemka bhakti. Se ele carece desta realizao porqueainda tem desejos materiais, ele est compelido a cair.


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ASQUALIFICAESDODEVOTOINTERMEDIRIO

Em adio aos trs sintomas mencionados aci-ma, deve-se ter por certo que o guru tem as quatroqualidades seguintes do devoto intermedirio:

1. Ele tem amor e afeio por Ka41.2. Ele demonstra amizade42 para os Vaiavas,

oferecendo-lhe servio. Ele tem trs tipos derelaes com os trs tipos de Vaiavas. Quan-do ele encontra um devoto que mais avana-do que ele em bhakti, ele honra e obedece-ocom sentimento de amizade. Ele relaciona-sede igual para igual com os amigos e tambm amigvel para aqueles cuja bhakti menos de-senvolvida. Assim ele tem amizade para aque-les que esto no mesmo nvel e amizade e com-paixo pelos subordinados.

3. Ele mostra misericrdia43para aqueles que es-to menos avanados, mas que tem f nosvaiavas(mesmo se a f for mundana) e osquais honram ele. Em outras palavras , os de-votos menos avanados podem ter sentimentosmateriais para com o guru e a Deidade. Elespodem ter mais afeio as Deidades do que pe-

41 prema.42 maitri.43 kpa.


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los devotos e portanto podem no gostar de jun-tar-se aos devotos para ouvir o hari-katha de-les. Tais devotos menos avanados podem noter a capacidade de agir das quatro maneiras queum devoto intermedirio deve agir, muito em-bora eles compreendam que devem obedecer asescrituras. Estas pessoas podem ser ignorantes,

contudo eles desejam aprender como progredirno servio devocional.4. Os devotos intermedirios mostram neglign-

cia44 aos ofensores que se ope aosvaiavasou que no os honram. Ele est ciente de queter um relacionamento com tais pessoas ou as-sociar-se com eles destri todos os traos debhakti.

Qualquer pessoa que esteja tentando decidir se

aceita um guru em particular deve examin-lo. Acasoele tem os trs sintomas principais de um devoto inter-medirio, que qualificado para ser um guru e tambmas quatro qualidades adicionais acima mencionadas?rla Jva Gosvm nos adverte noBhakti-sandharbaque se algum aceita um guru para obter nome, fama ouganho mundanos ou se um guru aceita discpulos porrazo similar, ambos cairo e o destino deles ser oinferno naraka.

44 upeka.


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SOMOSTODOSCONTROLADOSPORMY

Embora tenhamos vindo genuinamente procurarum guru, ainda assim neste mundo, muito dolorososer controlado. No queremos que ningum nos contro-le. Muito pelo contrrio, desejamos ser livres. Entretan-to no podemos escapar de ser controlados pela energia

material, my. Estamos todos atados a nascer e mor-rer, estamos atados a envelhecer, muito embora no odesejemos.

Quando voc jovem pode ter alguns cabelos bran-cos ento, o que fazer? Oh! arranque eles, tudo bemmas o que voc far quando a maioria de seus cabelosficarem brancos ? Voc no poder mais arranca-los.

Nossos dentes so to belos quando somos jovens,porm quando ficamos velhos eles caem. Durante nos-sa juventude, nossos olhos so to belos e to podero-

sos, mas quando envelhecemos somos controlados pelavelhice e s podemos ver com a ajuda de culos e nofinal quando estamos mais velhos, nem mesmos os cu-los podem nos ajudar. No podemos escapar da velhice,mesmo no querendo, estamos fadados a morrer embo-ra no o desejemos.

No queremos que ningum nos controle. Rapa-zes no querem que seus pais os controlem. Quandoeles acabam seus estudos, trabalham muito duro para

que possam se tornar livres. Eles trabalham duro emalgum emprego e vivem s, pois no desejam ser con-


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trolados pelos seus pais. Moas tambm no querem secasar, pois tem esta convico: Se eu casar ficarei sobo controle de um homem, ento porque devo me casar?ser melhor permanecer solteira.

Rapazes tambm no querem ser controladospelo casamento. Eles pensam Se eu me casar, tereide sustentar minha esposa e filhos cuidando deles at

envelhecer. Assim ningum neste mundo deseja sercontrolado, nem mesmo pelo amor de sua esposa oufilhos.

ONDEESTAFELICIDADEEMSERCONTROLADO

Embora geralmente no queiramos ser contro-lados, ainda assim existe um lugar onde ser contro-lado to encantador e pleno de afeio que nos fazfeliz. Vocs sabem que crianas gostam de ficar com

seus pais e especialmente com a me. O que aconte-ce com o beb quando a me vai embora? Ele sentefalta da me e chora. Existe um lugar onde ser con-trolado to agradvel que mesmo a Suprema Per-sonalidade de Deus deseja ser controlado pelo amore afeio. Todos desejam ter amor e afeio, pois a natureza de todas as entidades vivas, sentir felici-dade por dar e receber amor e afeio. Ns somosassim porque esta qualidade est plenamente presen-

te no Supremo.


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A PALMADADOAMOREAFEIO

martirizantemente doloroso viver sobre a influ-ncia controladora neste mundo material. Mas no mun-do espiritual, Vaikhua, muito agradvel ser contro-lado. De fato, ns no podemos nem imaginar como ser bem-aventurado pela nossa experincia neste mun-

do. Porque to bem-aventurado ser controlado l?Porqu o controle l sempre amor e afeio. Ele ple-no de amor puro e afeio.

Ka a Suprema Personalidade de Deus, masem Goloka Vndvana Ele deseja ser vencido e con-trolado por rmat Rdhik. E quem Rdhik? Ela a corporificao do amor puro e afeio.

Se um homem no est de bem com voc e aindaassim lhe oferece algo , voc aceita ? No, voc nopode porque existe falta de respeito, mas se algum

tem amor e afeio por voc, mesmo se ele lhe der umtapa, voc ficar feliz, porque ele tem a mais elevadaconsiderao por voc. Porque? Devido ao tapa estarcheio de amor e afeio.

EUTOMAREITODOOSEUAMOREAFEIO

Em Goloka Vndvana, a qual a morada su-prema de Ka no mundo espiritual, no h problema

em ser controlado pelos outros, porque todos l so con-trolados pelo amor e afeio. At o prprio Ka, que


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a Suprema Personalidade de Deus, deseja ser contro-lado pelo amor e afeio l.

Quando as pessoas brincam em um jogo competi-tivo, elas fazem um acordo; Se voc me vencer eu te-nho que lhe pagar algo e se eu vencer tomarei algumacoisa sua. Ka e rmat Rdhik tambm jogamdesta forma.

Ka disse: Se eu vencer ter de me pagar algoO que este algo?Ka disse : Eu tomarei todo o seu amor e afei-

o. Imagine s como bem-aventurado vencer e servencido por algum desta maneira. Desta forma, nestereino tudo bem-aventurana.

KATORNA-SEVITORIOSONADERROTA

Tudo to elevado em Kaloka, em Vaikhuaou em Goloka Vndvana, to elevado que daquino podemos imaginar. Ka derrotado quando Eleest lutando com Seus amigos. De acordo com as regrasindianas, quando duas pessoas esto lutando quem querque seja imobilizado no cho derrotado. Ka erdama estavam lutando de acordo com estas regras erdama venceu-O. rdama declarou-se vitorioso,mas Ka simplesmente sorriu.

Porque voc est sorrindo? rdama perguntou.

Eu derrotei voc . Ka declarou.rdama ficou perplexo; Como Voc me venceu?


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Eu prendi Voc no cho, portanto foi derrotado. Comopode pensar que me derrotou ?

Ka explicou: No, Eu derrotei voc porqueseu nariz est para baixo e o Meu nariz est para cima.Ka to impressionantemente espirituoso, eles es-to derrotando uns aos outros l , porque muito agra-dvel ser vencido. No podemos imaginar tais trocas

amorosas partir da nossa experincia deste mundo.Ns temos que aprender tudo isso e o primeiro passoagora como ser controlado por gurudeva. Isto tornarvoc bem-aventurado e o ajudar a entrar no reino deamor e afeio.

NOHMENTIROSOSNOMUNDOESPIRITUAL

No h amor e afeio nenhum neste mundo. Este o motivo pelo qual sempre estamos sofrendo intensa-

mente. Mas no h nada disso l no h sofrimentonem nada. No h nascimento nem morte, velhice oudoena, sempre um lugar muito belo sem nada desa-gradvel ou desfavorvel. Ningum l vai mentir ou nosenganar ningum. No h advogados ou qualquer pes-soa assim l. totalmente diferente daqui, aqui todosquerem pegar mas no h nada para se pegar l nada .Existe smente dar, todos vem para nos dar amor e afei-o.

Isto comea com o princpio fundamental do guru.O discpulo toma abrigo em gurudeva e gurudeva con-


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trola ele. Todo discpulo fidedigno deseja ser controla-do por gurudeva. Porque? Porque muita bem-aventurana estar sob o controle de gurudeva.

Este controle com a mor comea com o servio agurudeva45. O discpulo d tudo a gurudeva e gurudevad toda riqueza transcendental , isto amor e afeio ,ser controlado por um superior l. Devemos ter f nisto

sem temor.

RENDIODEVOCIONAL

Eu tambm tinha medo de ser controlado, eu nun-ca desejei ser controlado por ningum. Porm quandofui controlado pelo meu gurudeva eu mudei comple-tamente. Agora eu penso, quero ser controlado pelomeu gurudeva, quero ser controlado por Ka e Seusamigos no mundo espiritual. Quero ser controlado por

eles. Mesmo Ka deseja ser controlado pelo amor eafeio de Seus amigos e Seus amigos tambm desejamser controlados pelo amor e afeio.

Voc tambm pode controlar Ka pelo amor eafeio. Voc gostaria de controlar Ka assim? Po-rm primeiramente tem que ser completamente contro-lado pelo amor e afeio. Ser controlado desta formachama-se rendio devocional46

45 sev.46 aranagati.


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O processo do controle pelo amor e afeio , arendio devocional. O tipo particular de rendiodevocional que o devoto pratica tem sido descrito mi-nuciosamente pelos grandes mestres da nossa linha eisto chama-searanagati.

UMTIPODEFESPECIAL

aranagatitorna-se possvel pela f47. De fato , a primeira manifestao da f. Quando eu digo F euno estou falando sobre crena, este tipo de f em parti-cular, a qual chamamos deraddh, uma condiomuito especial.

Nossa natureza original servir Ka, mas es-quecemos disso devido ao encanto demy. Quandopela graa de gurudeva esta tendncia ou desejo de ser-vir a Ka se manifesta dentro do corao, ela exibi-

da externamente comoraddh. Este o humor neces-srio para entrar na principal afluncia de bhakti, ouservio devocional transcendental.

aranagatiou rendio devocional, leva o devotopara a porta de bhakti, e ento a bhakti nos leva paraKa.Bhakti o processo autntico de servir Ka,com sentidos atuais , e isto comea com ouvir e cantarSeus nomes, fama, glrias, passatempos e assim por di-ante.

47 raddh.


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OSSINTOMASDARENDIOVoc deve conhecer os sintomas da rendio, para

que possa saber se tem f ouaranagatipor gurudeva.Existem seis sintomas de um devoto rendido, aquele querealmente est exercendoaranagati. (1) Ele aceita qual-quer coisa favorvel ao servio devocional e (2) rejeitao que for desfavorvel. (3) Ele tem f que Ka sem-

pre o proteger, (4) e que Krsna cuidar dele manten-do-o e suprindo todas as suas necessidades (5)ele sededica a Ka e est sempre (6) manso e humilde. Es-tes seis sintomas manifestam-se naturalmente naquelesque temraddh, f, f em gurudeva, f nos devotos ef em Ka.

neste ponto que a bem-aventurana comea.Conforme o devoto avana h um desenvolvimento na-tural da f48 para estabelecer firmemente o serviodevocional49 e ento o sabor50, o apego transcendental51,

o xtase amoroso52 e por fim o desenvolvimento depleno amor e afeio transcendental, ouprema.

48 raddh.49 niha.50 ruci.51 sakti.52 bhva.


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TOGRANDEABEM-AVENTURANADESERVIR R GURUDEVA

Gurudeva sabe que Ka est suprindo qualquercoisa que ele necessite e milhares de vezes mais. Por-tanto ele no precisa de nenhum servio nosso, contudoprecisamos servi-lo, pois a menos que prestemos servi-

o a gurudeva, ns no podemos desenvolver nosso ser-vio para Ka. Assim ele aceita nosso servio paraajudar-nos e porque ns queremos servi-lo. to gran-de a bem-aventurana de servir gurudeva.

Recentemente eu perguntei ao meu discpulo, Por-que voc me levou ao aeroporto dirigindo seu carro ?Porque voc no mandou outra pessoa? Qualquer umdestes rapazes poderia ter me trazido aqui.

Meu discpulo respondeu : Porque eu queria sero seu motorista.

Se um discpulo tem tanto prazer , amor e afeiopor servir gurudeva, simplesmente imagine quo bem-aventurado ser servir aos ps de ltus de Ka no rei-no espiritual. Servio aos ps de ltus de Ka oamor e afeio daquele plano. Servir a Ka a essn-cia do amor e afeio.

CANTE HARE KA

Se voc deseja todas estas coisas, ento deve can-tar omahmantra:


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Hare Ka Hare Ka

Ka Ka Hare Hare

Hare Rma Hare Rma

Rma Rma Hare Hare

Ento o amor e afeio ir desenvolver-se natu-ralmente e isto ir satisfazer todas as suas necessidades

e desejos , automaticamente. Sua vida ser plena de amore afeio.

Esta a nossa pregao aceite-a!Gaura premnandi!Haribol !


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Existe um lugar onde ser controlado

to atraente e pleno de afeio que nos faz

realmente felizes.

Mesmo a suprema personalidade de

deus deseja ser controlada pelo amor e afei-o.

Todos desejamos ter amor e afeio, esta

a natureza de todas as entidades vivas.

Sentir felicidade por dar e receber amor

e afeio. Somos assim devido a esta quali-

dade estar plenamente presente no senhor su-

premo.

RLA BHAKTIVEDNTA NRYAA MAHRJA.

controlado pelo amor

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