contrato nº 594655 - aran notícias · vender praticamente o dobro do ano passado. aquiles pinto...

16
Segunda edição ExpoMECÂNICA passou o ano da afirmação com distinção Págs. IV e V Embora até maio esteja em linha com o ano passado Mazda prevê duplicar vendas em Portugal Pág. III WTCC Vitória de Tiago Monteiro na Rússia Pág. X CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01594 Nº 288 Salão AUTO Porto com balanço muito positivo · 15 mil visitantes · Uma centena de negócios fechados · Evento regressa em 2016 Págs. IV e V Renault mantém liderança crónica Mercado nacional cresce 31% em maio Pág. VI

Upload: dodung

Post on 01-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Segunda edição

ExpoMECÂNICA passou o ano da afirmação com distinção Págs. IV e V

Embora até maio esteja em linha com o ano passado

Mazda prevê duplicar

vendas em Portugal

Pág. III

WTCC

Vitória de Tiago Monteiro na Rússia

Pág. X

CONTRATO Nº 594655

9 720972 000037

0 1 5 9 4

Nº 288

Salão AUTO Porto com balanço muito positivo· 15 mil visitantes· Uma centena de negócios fechados· Evento regressa em 2016

Págs. IV e V

Renault mantém liderança crónica

Mercado nacional cresce 31% em maio Pág. VI

IIIsexta-feira, 19 de junho 2015

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

A Mazda chegou a ter uma quota de mercado em Portugal a rondar os 2%, com vendas superiores a 5000 unidades em 2007. Os anos seguintes foram, porém, de travessia do deserto para a filial lusa da marca japonesa. No ano passado, em que já cresceu 78% face a 2013, matriculou 1092 unidades, correspondentes a uma quota de 0,48%. A Mazda Motor de Portugal pode, porém, já ter “dobrado” o Cabo da Boa Esperança e prevê, em 2015, vender praticamente o dobro do ano passado.

AQUILES [email protected]

A Mazda Motor de Portugal tem como ob-jetivo para 2015 vender cerca de 2000 au-tomóveis, o que representa quase o dobro das 1092 matriculadas no ano passado.

Esse crescimento será, sobretudo, materializado no segundo semestre, pois até maio a marca

apenas cresceu 1,7%, para 467 unidades, quando a generalidade do mercado está a ter uma subida de 30% face a 2014.

Luís Morais, diretor-geral da em-presa, explica, em entrevista à “Vida Económica”, essa realidade pelo ciclo

de produto da marca japonesa. “Na pri-meira fase do ano tivemos em run-out

de Mazda2, CX5 e Mazda6. No fim de primeiro trimestre iniciámos vendas das

novas versões CX5, Mazda6 e lançámos o Mazda2, pelo

que os resultados por mês foram: janeiro -17,3%,

fevereiro -35,2%, mar-ço +20%, abril +25%

e maio +13,8%”, indica.

“ P r e v e -mos con-tinuar a aumentar o crescimen-

to mensal com a intro-

dução do CX3 em Maio e MX5 em

setembro e chegar ao

fim do ano com 2000 unidades”, remata o diretor--geral da Mazda no nosso país. Morais não tem, com efeito, dúvidas da importância dos produtos mais recentes, em particular o CX-3, nesses obje-tivos. “Fundamental para a recuperação da quo-ta de mercado Mazda, por um lado, porque é o segmento que mais cresce no mercado, por outro, porque acreditamos na competitividade do nosso produto”, refere.

Meta é voltar a ter 2% de quota em Portugal

A marca tem em Portugal uma quota de 0,5%, enquanto a quota no mercado europeu é de 1,3%. Os objetivos de quota de mercado no nosso país no médio prazo são ultrapassar a pe-netração europeia e voltar a ter 2% de quota de mercado. “A Mazda iniciou a comercialização da sexta geração de produtos com o Mazda 6, CX5 e 3, que são os maiores segmentos de mercado na Europa, mas não o são claramente em Portugal (os segmentos D, SUV médios e C gasolina re-presentam 20% do mercado português). Agora, com o lançamento dos modelos Mazda 2 e CX3 começamos a concorrer nos segmentos de maior dimensão e ambicionamos reconquistar os 2% de quota de mercado que já tivemos no passado, com o lançamento do Mazda 3 1.5 diesel”, prevê Luís Morais.

Em 2007, a Mazda atingiu uma quota de 1,9% (com mais de 5000 unidades) do mercado portu-guês. “Aquilo a que chamamos tempestade perfei-ta” foi o que justificou a perda de quota, de acordo com o diretor-geral da Mazda Motor de Portugal. “Crise mundial que se estendeu a Portugal de for-ma muito severa, associado a alterações na estru-tura de capital da Mazda em simultâneo com crise do iene, tsunami no Japão, período de run-out da quinta geração de produtos e lançamento da atual sexta geração Kodo e Skyactiv”, detalha a nossa fonte.

Quanto à atual rede nacional de concessioná-rios, satisfaz “completamente” a Mazda Motor de Portugal. “Temos uma excelente representação em termos quantitativos e qualitativos tanto nas ven-das como no pós-venda”, indica Luís Morais.

Em relação à generalidade do mercado nacio-nal, o executivo perspetiva um 2015 de crescimen-to. “Um ano em que se percebe de forma generali-zada o aumento da confiança face ao futuro, com consequente retoma do consumo privado, permi-tindo-nos perspetivar um crescimento acima do 20% face ao ano anterior”, refere o entrevistado•

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Expositores foram o segredo do sucesso de Salão AUTO Porto

O Salão AUTO Porto, que a ARAN realizou em parceria com a Exponor, foi bem sucedido. Foram 15 mil os visitantes e, muito importante, foram vendidas ou

encomendadas mais de uma centena de automóveis novos e seminovos. Além disso, houve satisfação geral dos expositores (concessionários e marcas).

Os expositores tiveram um papel preponderante e não posso deixar de aproveitar este espaço para lhes render justa homenagem. Foram esses empresários que nos permitiram relançar o salão automóvel do Porto. Uma palavra especial para os que nos apoiaram desde a primeira hora. Existiu por parte dos expositores um grande cuidado com a preparação e exposição das viaturas e do próprio stand, dignificando este novo Salão AUTO Porto. Os expositores estão de parabéns.

Encontrando-se o mercado automóvel a mostrar sinais de retoma, estou em crer que este Salão terá constituído uma ajuda para o seu relançamento. Em breve, a ARAN vai marcar uma reunião com os expositores para efetuar um balanço do Salão AUTO Porto e para que o de 2016 constitua um maior sucesso•

Embora até maio os números estejam em linha com o ano passado

Mazda prevê duplicar vendas em Portugal

Produção do CX5 ultrapassa o milhão de unidades

O Mazda CX5 um milhão saiu da linha de montagem no final do mês de abril. O SUV médio da marca japonesa alcançou este marco de produção em menos de três anos e meio após a sua entrada na linha de produção no final de 2011. Apenas o Mazda 3 alcançou volume semelhante em menos tempo.

“Estou muito satisfeito em ver o CX5 a alcançar a marca de um milhão de unidades em apenas três anos e cinco meses,” disse Masashi Otsuka, diretor de programa do CX5. Inicialmente produzido na fábrica da Mazda de Ujina, em Hiroshima, o crossover da Mazda (que tem Nissan Qashqai e Peugeot 3008 como os líderes do seu mercado) é hoje também fabricado na China, Rússia, Malásia e Vietname•

“Prevemoscontinuar aaumentar o crescimento mensal com a introdução do CX3 em Maio e do MX5 em setembro e chegar ao fim do ano com 2000 unidades”

Luís Morais quer que a marca volte a ter cerca de 2% de quota de mercado no nosso país.

ARAN e ANTP firmam parceria em defesa do transporte rodoviário

A ARAN (através da divisão de assistência rodoviária) e a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) vão celebrar um protocolo para defender

a qualidade do transporte rodoviário de todo o tipo de mercadorias em Portugal. Da união nasce a força e desta parceria sairá um reforço para a to-mada de posições e defesa dos associados de ambas as associações.

Em Portugal, 96% das empresas têm me-nos de nove trabalhadores e sentem dificuldades crescentes comparativamente com as empresas de maior dimensão. De facto, os pequenos operado-res, em que o patrão é, simultaneamente, mais um colaborador, vivem dias difíceis.

Este protocolo ARAN/ANTP, que poderá, no futuro, vir a evoluir para mais do que uma parce-ria, pretende tomar uma posição conjunta na defe-sa dos interesses gerais da classe, com especial aten-ção para as empresas de menor dimensão. Ambas as associações estão atentas à evolução do mercado e a trabalhar, em conjunto, de modo a evitar even-tuais prejuízos dos interesses dos seus associados.

Ambas as associações pretendem que o prin-cípio basilar do protocolo a celebrar seja o respei-to pela segurança rodoviária. A ARAN e ANTP pugnam pela crescente melhoria da qualidade do serviço de transporte rodoviário prestado aos seus clientes• CX3 é um dos motores do objetivo

de crescimento da MazdaO CX3, SUV do segmento B que a Mazda acaba de lançar no mercado

português, será um dos motores do crescimento que a filial portuguesa pretende ter. A Mazda tem como meta de vendas do modelo, que chega para fazer frente a propostas bem sucedidas como o Nissan Juke, o Renault Captur ou o Peugeot 2008, entre outras, 500 unidades num ano completo.

Debaixo do capot, o modelo tem um motor 1.5 diesel de 105 cv (com transmissão manual ou automática e tração à frente ou às quatro rodas). Quanto a preços, o Mazda CX3 1.5 Skyactiv-D começa nos 23 mil euros. O modelo paga sempre classe 1 nas portagens, independentemente das opções de caixa e tração•

Caixa1:Legenda: A Mazda Portugal quer vender 500 unidades do modelo num ano

completo.

sexta-feira, 19 de junho 2015IV Vsexta-feira, 19 de junho 2015

A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) apresentou oficialmente no Salão AUTO Porto a campanha “Seja Visto”, destinada a promover o uso de material

retrorrefletor pelos peões, nomeadamente as crianças (menos de14 anos) e adultos maiores de 65 anos, durante os períodos de deficiente visibilidade.

Num espaço com mais de 2000 m2, dividido em quatro áreas distintas, a PRP realizou várias ações de prevenção com o objetivo de alterar e promover comportamentos que contribuam para reduzir o risco de ocorrência de atropelamentos durante a noite, dentro e fora das localidades.

De forma a envolver todas as faixas etárias nesta iniciativa, o espaço contou com atividades para adultos, nas quais se destacam os simuladores de velocidade, álcool e visibilidade, assim como os sistemas de retenção de crianças, mas também com ações destinadas aos mais novos. No âmbito

da educação rodoviária, as crianças tiveram a oportunidade de participar em atividades pedagógicas interativas, num atelier de pintura e num circuito que simula o cenário real de trânsito.

O objetivo é proporcionar às crianças os conhecimentos e competências necessários a uma adequada integração na circulação rodoviária, bem como mostrar aos pais as diversas situações com as quais os filhos se deparam no dia a dia, fomentando nestes a necessidade de prepararem da melhor forma as crianças ao estimular atitudes de segurança e comportamentos adequados enquanto utentes da estrada.

A PRP organizou ainda um workshop com técnicos de segurança rodoviária, produtores de material retrorreflector e vários fabricantes de vestuário, calçado, mochilas, etc. no sentido de fomentar a inclusão de material retrorrefletor nas peças produzidas pelos fabricantes•

“Um muito obrigado a todos os que nos permiti-ram relançar o Salão AUTO Porto. Uma palavra especial para os que nos apoiaram desde a pri-meira hora. Existiu por parte dos expositores um grande cuidado com a preparação e exposição das viaturas e do próprio stand, dignificando este novo Salão AUTO Porto. Os expositores estão de parabéns. Encontrando-se o mercado automóvel a mostrar sinais de retoma, estamos em crer que este Salão terá constituído uma ajuda para o seu relançamento”, salienta Teixeira Lopes.

Com base neste balanço da organiza-ção, o certame voltará a realizar-se no próxi-mo ano. “Brevemen-te, marcaremos uma reunião para efetuar um balanço do Salão AUTO Porto e para que o de 2016 cons-titua um maior suces-so”, considera o presi-dente da ARAN•

Salão AUTO Por to foi bem sucedido

AQUILES [email protected]

A estrutura fiscal portuguesa prejudica a economia portuguesa, de acordo com o professor universitário César Rocha Alves. O especialista, que

discursava numa conferência com economistas, deputados e empresários do setor automóvel que a ARAN realizou, na sexta-feira à noite (dia 4), recorda que a carga fiscal representa 34% do PIB português e que a subida de Portugal no ranking IMD – que mede a competitividade dos países – “se deve à baixa dos salários e não à competitividade das empresas”, que não têm grande margem com o quadro fiscal por que se regem.

Rocha Alves avisa, por isso, que o país já não pode aumentar mais as receitas extraordinárias, pelo que o único caminho é reduzir a despesa e aumentar a competitividade pela diminuição da

burocracia, atração de investimento, estímulo da capacidade das empresas e, acima de tudo, “ter estabilidade fiscal”. “As empresas não conseguem fazer previsões devido à instabilidade fiscal”, avisa o docente universitário.

Um bom exemplo dessa instabilidade fiscal está, segundo César Rocha Alves, na tributação autónoma das despesas com viaturas em sede de IRC. “Um carro comprado em 2010 por 40 mil euros pagava 10% de tributação autónoma até 2013. À luz das regras atuais, o mesmo veículo liquida 35%”, explica.

Crescimento económico deverá manter-se

Numa conversa moderada pelo subdiretor da “Vida Económica”, João Luís de Sousa, que recordou que o setor automóvel representa cerca de três mil milhões de euros de receitas anuais para os cofres do Estado, Pedro Mazeda Gil, docente da Faculdade de Economia do Porto (FEP), deu algumas boas notícias aos empresários presentes. “As perspetivas são de crescimento económico. É forte? Não. É sustentável? Talvez”, começou por referir.

Segundo o professor universitário, a recuperação económica do país “não pode” ser rápida. “As famílias e as empresas estão a limpar balanços e a recuperação económica existe, mas é um processo muito lento. Por muito lento

entenda-se uma década”, avisa Pedro Mazeda Gil.

Esta lenta recuperação económica da economia portuguesa pode continuar, segundo a mesma fonte, a ter impacto positivo no setor automóvel. “Mais confiança e propensão à compra de bens duradouros, ao que se junta o envelhecimento do parque, aumenta a premência de compra automóvel”, refere, ainda assim cauteloso, o professor da FEP.

Importação de autocarros antigos é problema

A propósito do envelhecimento do parque, o presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, fez o paralelo com os pesados para lamentar que haja importação de autocarros que nem a norma de emissões EURO I cumprem. “É um crime que algumas transportadoras fazem, com a complacência das autoridades”, indica.

Bruno Dias, deputado membro do Grupo de Trabalho da Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, lamentou que o Governo não tenha ainda legislado sobre algumas das recomendações feitas em 2013 por aquele grupo, algumas das quais relacionadas com a temática ambiental.

“São 10 medidas, desde o financiamento, a economia paralela, o incentivo ao abate, as entidades reguladoras, a abordagem às questões fiscais, o acompanhamento das queixas, o apoio ao investimento, o Portugal 2020 e o incentivo PME Líder”, enumerou o deputado PCP. “Oficiámos os vários ministérios. Algumas matérias não tiveram qualquer resposta”, acusa Bruno Dias.

Retalhistas são pilares do setor

Outro dos oradores presentes foi Francisco Costa, da consultora ASE Iberia. O especialista avisou os concessionários automóveis presentes que o após-venda ainda tem margem de progressão na exploração das suas empresas. “Absorve apenas 50% das vendas, o que significa que, se as vendas baixarem, há riscos para a empresa”, avisou.

André Silveira, diretor de comunicação da Mercedes-Benz Portugal, salienta a importância dos retalhistas para a marca. “Assistimos a uma crise que afetou o setor automóvel e, sobretudo depois de 2008, apoiámos os nossos concessionários em várias ações, pois os concessionários são um pilar da nossa estratégia”, indicou•

Gamobar Peugeot faz balanço positivo da presença na Exponor

A Gamobar Peugeot estreou em território nacional os novos modelos 208 e Partner, na primeira edição do Salão AUTO do Porto. Em exibição, ao longo

dos quatro dias do evento realizado na Exponor, esteve toda a gama da marca francesa, que captou igualmente a atenção dos visitantes do espaço – mais de mil metros quadrados.

A “première” comercial do concessionário foi, na perspectiva de Paulo Cunha, diretor-geral da Gamobar, um “sucesso”, conseguindo captar a atenção e o interesse de figuras ligadas ao mundo empresarial, desportivo e do público em geral. Para o reforço da divulgação, a Gamobar Peugeot endereçou mais de 1000 convites personalizados para o lançamento dos novos modelos e preparou a preceito a sua presença no Salão. “Conseguimos divulgar ainda mais a nossa marca, novos contactos e a concretização de negócios na feira”, referiu Paulo Cunha.

Hamid Mezaib, o diretor-geral da fábrica de Mangualde, foi uma das mais entusiastas presenças no lançamento dos novos modelos, manifestando satisfação pela produção nacional do novo Peugeot Partner e deixando antever novos projetos. “Estamos muito orgulhosos por colocarmos toda a nossa competência num produto que é reconhecido pela qualidade e que é muito valorizado pelos nossos clientes. Estamos a trabalhar para continuar a desenvolver novos projetos na nossa fábrica”, disse. Estas declarações do diretor-geral da fábrica de Mangualde foram registadas em véspera do anúncio da PSA de um investimento de 48 milhões de euros na unidade de produção de Mangualde, que fabricará novos veículos comerciais ligeiros (modelo K9), em parceria com a unidade industrial do grupo em Vigo. Este investimento não só garante a manutenção da fábrica de Mangualde em território português, mas ainda reforça a continuidade e crescimento da produção com a introdução deste novo modelo.

Os novos 208 transportam um “estilo mais desportivo, com cores originais, vincando uma forte personalidade”, descreveu Paulo Cunha, aliando ainda novas motorizações, com melhor desempenho e menores emissões poluentes. Estes traços da nova geração do modelo foram ainda certificados por clientes e admiradores da marca, como é o caso de Vitor Baía, empresário e ex-futebolista. “Sou suspeito porque sou fã da marca e das pessoas que trabalham na Gamobar. Os carros aqui apresentados são modelos que

já conhecemos, mas que nos surpreendem pelo design e pela qualidade”, referiu.

Também a empresa parceira da Gamobar, a Caiaques Nelo, conhece bem a gama francesa e os novos modelos. Manuel Ramos, fundador e administrador da Nelo, destaca o Partner: “Tive a oportunidade de visitar a fábrica em Mangualde e fiquei impressionado. Temos que promover os produtos portugueses e o orgulho português”.

Uma opinião secundada por Miguel Franco, administrador da Schmitt. “A marca tem feito uma evolução muito interessante em termos de design e estes novos modelos agradam-nos muito. Tive a oportunidade de estar sentado no novo modelo Partner e o conforto é ainda maior que no anterior”, descreveu.

A apresentação dos novos modelos contou assim com a presença de várias empresas portuguesas (Nelo, Schmitt, Fricon, Quinta do Quevedo, Vinhos Cadão, Horto da Circunvalação, Pormedida e ESEIG), que são habitualmente parceiras da iniciativa Made in Portugal. A Gamobar Peugeot continuará a dar destaque a este tema. Nos próximos tempos estão previstas ações de proximidade junto de gestores das empresas, de forma a continuar a “dar visibilidade às marcas e produção nacionais”, adianta ainda Paulo Cunha•

CONCLUEM ESPECIALISTAS PRESENTES EM CONFERÊNCIA ARAN

Fiscalidade prejudica economia portuguesa

O Salão AUTO Porto, que se realizou na Exponor, de 4 a 7 de junho, teve um ba-lanço positivo, de acordo com a ARAN e a Feira Internacional do Porto. Além

de cerca de 500 viaturas novas e seminovas (de marcas responsáveis por 80% das vendas em Portugal), o certame teve ainda um conjunto de atividades que decorrreram em paralelo, como por exemplo o espaço da Prevenção Rodoviária Portuguesa, os simuladores de corrida e os exem-plares expostos pelo Clube Porsche e pelo Museu do Automóvel. A ARAN levou ainda a cabo, na sexta-feira à noite (dia 4), uma conferência com economistas, deputados e empresários do setor (ver textos nestas páginas).

Ao longo dos quatro dias do Salão foram 15 mil os visitantes e, de igual modo importante, foram vendidas ou encomendadas mais de uma centena de automóveis novos e seminovos. Além disso, houve satisfação geral dos expositores (con-cessionários e marcas) e visitantes da primeira edição do Salão AUTO Porto.

O presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, destaca o papel das empresas expositoras.

Matosinhos deu boas-vindas

ao regresso do Salão

A sessão da abertura da conferência contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos (onde está sediada da Exponor), Eduardo Pinheiro. “É com todo o gosto que vemos o salão automóvel de volta, depois de um interregno de vários anos. Espero que seja o primeiro de vários. Ainda há pouco tempo tivemos aqui o Rali de Portugal, o que atesta que a paixão automóvel está na nossa região”, disse Eduardo Pinheiro•

ExpoMECÂNICA passou o ano da afirmação com distinção

A segunda edição da expoMECÂNICA – Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto realizou-se, na Exponor, em paralelo ao Salão AUTO Porto e a sua

organização, da qual a ARAN é um dos parceiros, faz um balanço positivo. Foram mais de 10 mil, entre profissionais e formandos de escolas técni-cas, os visitantes deste certame.

“O índice de visitas foi sensivelmente idênti-co ao ano de estreia (menos 700 entradas), mas, durante a feira, vimo-lo valorizado pelo perfil do visitante, ainda mais ajustado aos objetivos dos expositores”, sublinha José Manuel Costa, diretor da KiKai Eventos, que organiza a feira.

À entrada, em pleno relvado, um colosso de transporte de mercadorias habituado às grandes

Paulo Cunha, diretor-geral da Gamobar, e Hamid Mezaib, o diretor-geral da fábrica de Mangualde da PSA.

O certame vai regressar em 2016

A ARAN promoveu, na noite do dia 4, uma conferência com empresários e economistas.

O evento, que se realizou em simultâneo ao Salão AUTO Porto, teve a sua segunda edição.

Prevenção Rodoviária Portuguesa lançou campanha “Seja Visto” na Exponor

Vítor Baía foi um dos presentes no stand Peugeot no Salão AUTO Porto.

estradas norte-americanas, Peterbilt de seu nome, deixava antever que algo fora do habitual se passa-va no interior do Pavilhão 6 da EXPONOR - Fei-ra Internacional do Porto. Mais à frente, um camião militar, civilmente recon-vertido a outras lides, con-firmava a suspeita. Desta-que ainda para um Ferrari dois metros mais próximo do céu do que é habitual, um Lamborghini que, não querendo ficar para trás, mais parecia num tapete voador, e outros modelos prontos a serem “cobaias”•

sexta-feira, 19 de junho 2015VI

Um estudo da Castrol concluiu que o uso de lubrificantes com baixo grau de viscosidade evitou a emissão de 5,26 milhões de toneladas de CO2 desde 2005.

A investigação da marca do grupo BP cen-trou-se na análise do efeito das mudanças pro-duzidas na viscosidade dos seus lubrificantes de motor comercializados nos últimos dez anos (entre 2004 e 2014) em dois dos principais mercados mundiais: Estados Unidos e Reino Unido.

Tendo em conta variáveis como o número de veículos, o consumo de combustível e as vendas de lubrificantes, Castrol Professional concluiu que os lubrificantes Castrol com um baixo nível de viscosidade conseguiram evitar a emissão de 5,26 milhões de toneladas de CO2 entre 2005 e 2014. Este valor equivale a quase o triplo da quantidade de CO2 emitida por todos os voos que aterram e descolam do aeroporto de Hea-throw num ano.

Além disso, segundo os cálculos realizados pela Castrol, se todos os fabricantes de automó-veis utilizassem um lubrificante com um menor grau de viscosidade (0W-20) as emissões de CO2 seriam reduzidas em 16,9 milhões entre 2015 e 2024.

Adicionalmente, por cada litro de Castrol Professional, a Castrol consegue neutralizar 2 kg de CO2. Deste modo, e tomando em conside-ração os números de vendas a nível global, os lubrificantes Castrol Professional conseguiram neutralizar 250 mil toneladas de CO2 em 2014 e estima-se que este número possa ascender às 500 mil toneladas durante 2015.

Castrol Professional evita a emissão de 5,26 milhões de toneladas de CO2

Lubrificantes e ambiente

As conclusões deste estudo evidenciam, por-tanto, a importância dos lubrificantes no mo-mento de proteger o meio ambiente. A indústria automóvel tem a redução das emissões de CO2 entre as suas prioridades, sobretudo num mo-mento em que a regulamentação a respeito deste tema é cada vez mais restritiva. Face a esta realida-de, a Castrol trabalhou junto dos fabricantes líde-res de automóveis para desenvolver lubrificantes que contribuam para alcançar um consumo de combustível mais eficiente, o que se traduz numa menor poluição por emissões de CO2. O resulta-do são lubrificantes Castrol Professional que con-tam com componentes como o FST reforçado com o titânio que consegue reduzir a fricção en-tre superfícies metálicas e alcançar, desta forma, um menor consumo de combustível que se tra-duz numa menor produção de emissões de CO2.

Com o objetivo de neutralizar por completo as suas emissões de carbono a Castrol Professio-nal associou-se ao projeto “BP Target Neutral” através do qual investe em projetos de compen-sação de CO2 em seis continentes. Desta forma, a marca de lubrificantes está presente em proje-tos como a captura de metano para gerar eletri-cidade nos Estados unidos, a utilização de bio-massa como alternativa aos combustíveis para o funcionamento de fornos de terracota no Brasil, nos parques eólicos que geram energia limpa na Nova Caledónia, na conversão de metano em energia renovável no aterro de Mamak, na Tur-quia, na utilização de energia limpa na China ou em projetos comunitários de reflorestação no Quénia•

Este valor equivale a quase o triplo da quantidade de CO2 emitida por todos os voos que aterram e descolam do aeroporto de Heathrow num ano.

Mercado nacional cresce 31% em maio

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e co-merciais) aumentou 31%, para 20 746 unidades, em maio. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2015, as

vendas de ligeiros situaram-se nas 91 705 unida-des, o que se traduz em mais 30,3% do que em igual período do ano passado. Por marcas, a Re-

nault mantém a liderança do mercado, seguindo--se Peugeot e Volkswagen.

Por segmentos, em maio foram vendidos em Portugal 18 343 automóveis ligeiros de passagei-ros, ou seja, mais 33,1% do que no mês homólogo do ano anterior. No acumulado de 2015, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 79 585 unidades, mais 32,5% do que no ano passado.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês pas-sado venderam-se no nosso país 2403 unidades, mais 16,8% do que no mesmo mês de 2014. As

vendas acumuladas do ano foram de 11 490 veí-culos, o que representou um aumento de 16,6% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Quanto aos veículos pesados de passageiros e de mercadorias, verificou-se em maio uma subida de 66,8% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 307 veícu-los desta categoria. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2015, as vendas situaram-se nas 1530 unidades, mais 31,3% face ao mesmo período do ano passado•

A Renault (na foto o Captur) mantém a liderança crónica do mercado luso

Nissan com o maior crescimento do “top” 10janeiro a maio

Unidades % % no Mercado

2015 2014 Var. 2015 2014

Renault 11.640 9.211 26,4 12,78 13,18 Peugeot 9.439 6.734 40,2 10,36 9,63 Volkswagen 8.590 6.440 33,4 9,43 9,21 Mercedes-Benz 6.460 4.858 33,0 7,09 6,95 Citroën 6.037 4.480 34,8 6,63 6,41 BMW 5.836 4.786 21,9 6,41 6,85 Opel 5.397 4.375 23,4 5,93 6,26 Nissan 4.754 3.041 56,3 5,22 4,35 Fiat 4.646 3.554 30,7 5,10 5,08 Ford 4.517 3.036 48,8 4,96 4,34 Fonte: ACAP

BP Portugal reforça 21 postos da rede Avia

A BP Portugal continua a implementar a sua estratégia de investimento em Portugal através da incorporação nos próximos meses de 21 postos da rede Avia no retalho da BP, antecipando em um ano a meta de crescimento para 400 postos definida para 2017, nomeadamente em termos de rede de postos. Os novos postos estão localizados sobretudo na região de Lisboa, Norte e Centro.

“Esta operação vem reforçar a estratégia de investimento da BP em ativos premium no mercado português, e aproxima a BP do objetivo de atingir 400 postos, até 2017. Antecipámos essa meta para final de 2016. Estamos a cerca de 20 postos desses 400 pontos de venda”, analisou Pedro Oliveira, presidente do conselho de administração da BP Portugal. “Tenho absoluta confiança de que isso será alcançado. Para além da agenda de crescimento e desempenho comercial, este negócio representa a primeira aquisição da BP em Portugal nos últimos 14 anos. Isso é a face visível da reversão de uma tendência que a BP vinha apresentando no mercado nacional. E mais virá. Continuamos a olhar muito ativamente para todas as oportunidades de crescimento inorgânico em Portugal”, acrescenta•

VIIsexta-feira, 19 de junho 2015

A Peugeot Portugal vai fornecer 604 via-turas aos CTT Correios de Portugal, distribuídas por três das propostas de veículos comerciais da Peugeot: Part-ner, Expert e Boxer. A filial da marca

francesa do grupo PSA venceu um concurso que envolveu diferentes operadores nacionais, no qual se previa o fornecimento de um lote significativo de viaturas comerciais aos CTT Correios de Por-tugal. Esta operação que envolve também a gestora de frotas portuguesa Finlog.

Quase todos os veículos envolvidos neste con-trato são Partner, que são produzidos em Man-gualde. No conjunto, este negócio envolve 428 unidades do Partner, 150 unidades do Boxer e 26 unidades do Expert.

Esta encomenda permitirá aos CTT reforçar a modernidade da sua frota, já hoje uma das mais jovens do país, com uma idade média de 3,3 anos. A escolha da solução teve em conta critérios de racionalidade económica e ambiental, nomeada-mente os consumos e as emissões. Em 2014, mais de 99% dos contratos celebrados pelos CTT in-cluíram cláusulas ambientais.

Prevê-se, além disso, que estes veículos promo-vam reduções de consumos na ordem dos 3% ao ano (75 mil litros durante a sua vida útil) e das emissões de CO2, cuja poupança pode ascender a mais de 170 toneladas. De acordo com os da-dos do IPC (Internacional PostCorporation, uma organização setorial), os CTT foram o operador postal que mais reduziu a sua pegada carbónica a nível mundial no período 2008-2013: -51%.

Negócio “importante para a indústria nacional”

“Dadas as suas características, trata-se de um negócio muito importante não apenas para a PEUGEOT Portugal, mas para o próprio tecido de produção nacional”,refere Jorge Tomé, diretor da Peugeot Ibérica. “Para a PEUGEOT porque confirma a nossa capacidade de garantir propostas chave na mão a grandes operadores, cumprindo na íntegra com os cada vez mais exigentes cadernos de encargos, como neste caso, que envolveu critérios de exigência muito apertados dos CTT. Depois, porque é, decerto, um dos maiores negócios da

nossa história em Portugal, e que contribui para a dinamização do ‘cluster’ de fornecedores nacio-nais do setor automóvel, pela produção de um lote significativo de viaturas no Centro de Produção de Mangualde”, conclui este responsável.

“Os CTT operam atualmente uma das maio-res frotas do país e a única que de segunda a sexta--feira percorre todos os domicílios do País”, refere Miguel Salema Garção, diretor de marca e comu-nicação dos CTT, lembrando que “nenhuma ou-tra rede é tão reticular e tão próxima da população como a dos CTT e, precisamente porque vamos a todo o lado, temos investido fortemente no reju-venescimento da frota. Os veículos que operamos não só consomem menos e emitem menos CO2 – desempenho que irá ser reforçado com estes novos Peugeot – como estão cada vez mais alternativos: já percorremos as estradas de Portugal com carros elétricos e bicicletas eletricamente assistidas”.

“A Finlog é hoje uma das mais relevantes em-presas de gestão de frotas do país, que disponibi-liza aos seus clientes um serviço global automóvel com qualidade e flexibilidade. É nesse caminho de

CTT renova frota com 604 comerciais ligeiros Peugeot

A maioria dos veículos envolvidos neste contrato (428 Partner) será fabricada em Mangualde.

sucesso que a Finlog acaba de garantir este importante negócio para a sua afirmação nacional - a gestão de mais 604 unidades da frota dos CTT Cor-reios de Portugal. A proposta da Finlog venceu um disputado concurso que envolveu diferentes operadores nacionais e provou ser a mais adaptada às ne-cessidades dos CTT. Esta proposta reúne as-sim maiores vantagens competitivas, permi-tindo aos CTT a reno-vação das suas viaturas mais antigas de uma forma mais sustentável, designadamente em termos de custos ope-racionais, não esque-

cendo também as preocupações ambientais. Esta é uma parceria de enorme relevância no contexto automóvel português, em volume e em valor fi-nanceiro”, afirmou, por seu turno, o administra-dor da Finlog Paulo Araújo.

Negócio cimenta liderança nos comerciais

Até chegarem às mãos dos seus utilizadores, as viaturas serão alvo de transformações especí-ficas, designadamente ao nível da adaptação das respetivas caixas de carga e habitáculos, com vista a aumentar a sua versatilidade enquanto parceiras de negócio e também os rácios de eficiência da distribuição de correio no nosso país.

Através desta operação, a Peugeot cimenta a sua posição de liderança no mercado nacional e especificamente nos segmentos dos comerciais ligeiros. As 604 viaturas deste contrato represen-tarão previsivelmente dois pontos percentuais de quota do mercado de comerciais ligeiros para a marca•

Roadshow Peugeot On Tour atravessa Portugal

A Peugeot está a organizar um roadshow até 26 de Julho (desde desde 4 de Junho) deste ano,

visitando 18 das principais cidades de Portugal continental. Designada Peugeot On Tour, a ação visa dar a conhecer aos clientes os novos produtos Peugeot, em particular o renovado 208 e a nova gama 308 GT e GT Line.

No terreno, a Peugeot disponibiliza uma estrutura que tem por missão apoiar a rede de concessionários, promovendo a realização de test drives aos diversos modelos da gama, que estarão expostos de forma permanente em todos os locais abrangidos pela iniciativa. O destaque nesta estrutura é o camião Peugeot On Tour, que conta não apenas com espaço interior para a receção e a realização de reuniões com clientes, como também com um espaço exterior, em redor do qual será criado um parque de viaturas de test-drive,

composto pelos diferentes modelos da gama Peugeot. Uma equipa de promotores e outra de vendedores estará sempre presente em cada um dos 18 locais.

A iniciativa arrancou em Lisboa e encerra nos dias 25 e 26 de julho, no Parque das Figuras em Faro. Esta semana, a iniciativa está no Grande Porto•

Grande Porto é visitado esta semana

4 de junho – Lisboa (Belém)5 de junho – Lisboa (Cascais)6 e 7 de junho – Santarém 11 e 12 de junho – Leiria 13 e 14 de junho – Coimbra 18 e 19 de junho – Aveiro 20 e 21 de junho – Vila Nova de Gaia 25 e 26 de junho – Porto/Matosinhos 27 de junho – Guimarães 28 de junho – Braga 2 e 3 de julho – Viana do Castelo 4 e 5 de julho – Vila Real 9 e 10 de julho – Viseu 11 e 12 de julho – Guarda 15 de julho – Almada 16 e 17 de julho – Lisboa18 de julho – Setúbal 22de julho – Évora 23 e 24 de julho – Portimão 25 e 26 de julho – Faro

O Grande Porto é visitado esta semana.

sexta-feira, 19 de junho 2015VIII

VITÓRIA COUBE, E COM DOBRADINHA, À PORSCHE

Filipe Albuquerque sétimo classificado nas 24 h de Le Mans

O piloto português Miguel Oliveira alcançou no último domingo (dia 14) o quinto pos-to no GP da Catalunha, onde se disputou

a 7ª etapa do Campeonato do Mundo de Moto GP. O jovem piloto português esteve várias vezes na liderança da corrida, logo desde a primeira tra-vagem e defendeu-se inúmeras vezes dos ataques dos adversários ao longo da prova. No entanto, nas voltas finais, o piloto perdeu o comando e terminou na quinta posição, subindo, no entan-to, para o terceiro lugar da tabela de pontos do campeonato (com 77 pontos, a 21 pontos do se-gundo lugar).

A próxima corrida está marcada para Assen, Holanda, já para o dia 27 de junho.

Conseguiu primeira vitória portuguesa no MotoGP em Itália

A etapa anterior do campeonato Moto3, dis-putada em Itália no dia 31 de maio, foi histórica para Miguel Oliveira, para o motociclismo, Moto GP e para Portugal. O piloto português venceu pela primeira vez um Grande Prémio na sua car-reira e foi, também, a primeira vez que se ouviu o hino português numa corrida do mais antigo e

prestigiado campeonato do mundo de motoci-clismo, o Moto GP.

O português da Red Bull KTM Ajo partiu do 11º lugar e chegou a estar em 14º, assumindo o comando a 12 voltas do final, tendo precisado de se defender algumas vezes e de reconquistar a sua posição. “É um dia em grande para mim. Conse-guir ter a primeira vitória na minha carreira. Ser o primeiro e único português a ganhar uma prova de motociclismo é fantástico! Tive uma boa estra-tégia, a moto correspondeu. Foi muito bom, sin-to-me mais confiante. Precisamos de conti-nuar este trabalho e de continuar a melhorar a moto. Sabemos que esta não é a moto per-feita, mas temos que tentar adaptá-la a cada situação. Houve uma boa estratégia duran-te a corrida; liderei durante grande do tempo e foi difícil não cometer erros”, referiu o piloto português•

Brilhante vitória de Tiago Monteiro na Rússia

Tiago Monteiro venceu a segunda corrida do WTCC na Rússia, disputada no último dia 7, e voltou, assim, às vitórias,

o que não acontecia desde novembro de 2013. Resolvidos alguns problemas que afetaram o fim de semana, o piloto português saiu da pole com o seu Honda Civic, fez um arranque notável segurou a primeira posição e não mais a largou até cruzar a linha de meta. De fio a pavio. Na primeira prova, Monteiro saiu do 10º lugar e terminou no oitavo posto.

Depois de vários pódios conseguidos nos últimos meses, a vitória era um objetivo a alcançar mas que tendia em não aparecer. “Mas finalmente conseguimos. Foi uma corrida dura, exigente e que obrigou a muita concentração. Geri da melhor forma os pneus nas primeiras voltas sem pensar nos adversários atrás de mim. Tinha consciência que com bons pneus no final seria crucial. As últimas voltas foram de ataque máximo. Temos sofrido algumas deceções, por isso este primeiro lugar é uma enorme recompensa para mim e para toda a equipa que trabalha afincadamente para fazer melhor e melhor. Estávamos mesmo a precisar e sabíamos que tínhamos condições para o fazer”, disse Tiago Monteiro que voltou a ouvir a “Portuguesa” em corridas do WTCC.

Este primeiro lugar coloca Tiago Monteiro confortavelmente no quarto lugar do Campeonato, objetivo que também traçou para esta jornada na Rússia. “É mais uma meta alcançada. Parece que de uma forma ou de outra as coisas começam a correr melhor e estamos todos muito contentes com isso. Há que continuar a trabalhar e sobretudo a acreditar que cada pequeno passo pode fazer a diferença. Esta vitória é uma motivação enorme para as restantes provas do Campeonato, sobretudo a de Vila Real que se aproxima a passos largos”, concluiu o piloto português.

A próxima prova do WTCC tem lugar na Eslováquia este domingo (21 de junho), mas antes disso Tiago Monteiro disputou as 24 Horas de Le Mans no último fim de semana (ver texto)•

FOI QUINTO NO GP DA CATALUNHA, DEPOIS DE TER VENCIDO EM ITÁLIA

Miguel Oliveira sobe ao terceiro posto do Moto3

AQUILES [email protected]

Filipe Albuquerque foi sétimo classificado nas 24 h de Le Mans, prova que se reali-zou no último fim de semana, a bordo do Audi R18 com o número 9. Um resultado

inglório, fruto de alguns problemas que assolaram o protótipo da marca alemã nas últimas horas de prova.

2015 representou a segunda partição de Albu-querque na mítica prova, mas a primeira em que teve efetivamente oportunidade de entrar em pista. E assim que entrou, no dia do seu 30º aniversário, chegou a liderar a prova e impôs. Aliás, no final das 24 h, ficou com a segunda volta mais rápida (bateu, no sábado, um tempo com várias décadas, mas no domingo esse recorde veio a ser batido no domingo por Andre Lotterer, também em Audi).

Apesar de tudo, o piloto português e os seus companheiros de equipa, Marco Bonanomi e René Rast, estavam felizes com o trabalho que efe-tuaram durante todo o fim de semana.

Depois desta prova a Audi e o piloto portu-guês vão dar início à preparação da edição 2016 da prova, ao mesmo tempo que Filipe vai continuar a

disputar o European Le Mans Series com o intuito de conseguir chegar ao título, feito que lhe escapou o ano passado.

Dobradinha da Porsche

A grande vitoriosa do fim de semana foi a Pors-che, que conseguiu uma dobradinha. A 17ª vitó-ria de sempre da marca alemã na mítica prova (e primeira desde 1998) foi conseguida pelo Porsche 919 Hybrid número 19 de Earl Bamber (Nova Zelândia), Nico Hülkenberg (Alemanha) e Nick Tandy (Grã-Bretanha), seguido do carro “gémeo” número 17 de Mark Webber, Brendon Hartley e Timo Bernhard. O melhor Audi foi conduzido por Andre Lotterer, Benoit Treluyer e Marcel Faes-sler, tendo fechado o pódio.

Lamy azarado

Depois da conquista da pole-position e de te-rem dominado grande parte das 24 Horas de Le Mans, um acidente a 45 minutos do final da míti-ca prova de resistência francesa ditou o abandono de Pedro Lamy, Paul Dalla Lana e Mathias Lauda, que seguiam confortavelmente na primeira posi-ção da categoria LMGTE Am.

Também Tiago Monteiro não teve o melhor fim de semana possível. Monteiro, que conduziu um carro da equipa ByKolles, com Simon Trum-mer e Pierre Kaffer, desde cedo enfrentou uma parafernália de problemas no CLM P1/01 que logo nas primeiras horas os relegou para a cauda de pelotão. Mas pilotos e equipa nunca desistiram com o objetivo de, pelo menos, completar as 24 h de prova. Feito alcançado a muito custo mas que ainda lhes valeu o terceiro lugar entre os LMP1 privados, 39º da geral.

Outro português, João Barbosa, foi penúltimo dos LMP2. O portuense radicado nos Estados Unidos pilotou um Ligier da Krohn Racind•

Tiago Monteiro não ganhava desde 2013, em Xangai.

Depois da vitória em Itália, o piloto português continua a subir no campeonato

Apesar do sétimo posto, o piloto português brilhou no primeiro dia da prova

IXsexta-feira, 19 de junho 2015

Kia na Volta a Portugal em bicicleta pelo quinto ano consecutivo

Bradley Wiggins conseguir bater o re-corde da hora da União Ciclista In-ternacional (UCI) em Londres, aos pedais de uma bicicleta personalizada Pinarello Bolide HR, que foi cons-

truída por uma colaboração entre a Jaguar e o fabricante de bicicletas italiano Pinarello.

Wiggins estabeleceu um novo recorde mun-dial de 54,526 km na bicicleta de pista Bolide HR aprovada pela UCI, diante de uma multidão que esgotava o recinto Lee Valley VeloPark no do-mingo, 7 de junho.

Os engenheiros da Jaguar usaram os mesmos métodos de desenho CFD [Dinâmica dos Fluidos Computacional] para desenvolver o Jaguar XE, o automóvel mais avançado que a Jaguar alguma vez produziu, e o seu conhecimento aerodinâmi-co avançado permitiu conseguir um aumento do rendimento aerodinâmico global de 7,5 %.

As inovações na bicicleta de Wiggins incluí-ram um guiador maciço completamente redese-nhado com um descanso de braço inovador para reduzir a pressão do ar e a resistência. A Jaguar e a Pinarello estreitaram o garfo, aproximando-o da roda de disco dianteira, para melhorar a corrente de ar na zona do movimento central e redesenha-ram a coroa frontal e os cubos da roda para otimi-zar a capacidade aerodinâmica da bicicleta.

“Trabalhei com os engenheiros de rendimen-to da Jaguar desde 2010 e a sua experiência e

competência de renome mundial em aerodinâ-mica ajudaram a criar a bicicleta de pista aero-dinamicamente mais eficiente em que já andei”, disse Bradley Wiggins•

OptifuelChallenge 2015: a condução eficiente em competição chega a Portugal

Será a primeira vez que Portugal organiza o OptifuelChallenge, a competição europeia de condução econômica organizada pela Renault Trucks desde 2012. A prova chega a

Portugal pela mão da Galius, novo representante exclusivo Renault Trucks para Portugal, empresa do grupo Nors, e pretende envolver clientes e condutores no desafio da ecoeficiência e encontrar o condutor português mais ecológico a bordo de um Renault T.

O objetivo desta prova, que já há quatro anos envolve centenas de condutores de camiões Renault em toda a Europa, é mostrar as capacidades para conduzir de forma económica, mantendo uma velocidade comercial competitiva através de provas teóricas e na estrada. Os formadores, parceiros e especialistas Optifuel partilharão todos os conselhos sobre poupar mais na estrada e as etapas nacionais irão revelar quem são os melhores ecocondutores portugueses e encontrar os dois finalistas portugueses que participarão na Final Internacional em outubro.

As quatro etapas portuguesas, envolvendo 55 condutores de todo o país, decorrerão em

Braga, a 26 de junho, Viseu, a 3 de julho, Santarém, a 10 de julho, e Olhão, a 17 de julho, e são constituídas por uma prova de estrada em circuito aberto com cerca de 30 km em média.

Os dois melhores ecocondutores de cada etapa participarão na final nacional, a decorrer em Castanheira do Ribatejo, dia 24 de julho, onde serão apurados os finalistas portugueses que disputarão a grande final internacional•

Jaguar participou na construção da bicicleta em que Bradley Wiggins bateu recorde da hora

A Kia vai apostar pelo quinto ano con-secutivo na Volta a Portugal, cuja edição deste ano está nas estradas de de 29 de julho a 9 de agosto. O pa-trocínio da marca assegura a cedência

de viaturas a toda a organização da 77ª Volta a Portugal em Bicicleta Liberty Seguros, sendo o Cee’d e Rio os principais modelos a percorrer as estradas com o evento.

Na edição de 2015, a marca coreana apro-funda a ligação à maior prova do ciclismo portu-guês com o relançamento do prémio combinado, desaparecido da competição velocipédica desde 2000. A marca adaptou o nome para “Prémio Kombinado KIA”.

O prémio vai recompensar o corredor mais regular em prova e, como o nome indica, será en-contrado no somatório da pontuação nas diversas classificações: geral individual, geral da monta-nha e geral por pontos. O prémio valerá um tro-féu que será entregue ao vencedor de cada etapa e um prémio monetário adicional para o vencedor do “Prémio Kombinado KIA” a apurar no fim da competição.

Com o regresso do “Prémio Kombinado”, a KIA vai subir pela primeira vez ao pódio para entregar um troféu com história no ciclismo na-cional e reforça a presença na maior competição velocipédica portuguesa.

Para além desta participação, a marca vai dis-ponibilizar mais de 40 viaturas, principalmente da gama Cee’d e Rio, que irão servir de apoio à organização do evento sendo distribuídos, en-tre outros, pelo diretor de prova, comissários e equipas de apoio neutro. A marca vai integrar a caravana da Volta disponibilizando também, a todos os interessados na gama KIA, diversos “test drive”.

Agostinho e Chagas entre os vencedores

Instituído na Volta a Portugal, em 1969, o “Prémio Combinado” valeu ao primeiro ven-cedor, Fernando Mendes, do Benfica, qual-quer coisa como 10 contos, cerca de 50 euros na atual moeda. Na lista dos que venceram o Combinado entre 1969 e 2000 destacam-se os nomes de Joaquim Agostinho e Marco Cha-gas. Ambas as referências do ciclismo nacio-nal ganharam em quatro ocasiões. Agostinho consecutivamente entre 1970 e 1973, Chagas ganhou em 1982 e 1983, regressando às vitó-rias em 1985 e 1986, coincidindo sempre esta distinção com as quatro vitórias que alcançou na classificação geral da Volta•

A prova chega a Portugal pela mão da Galius, novo importador Renault Truckspara Portugal

A marca recupera este ano o prémio combinado, que “rebatiza” de Kombinado

A marca inglesa trabalhou com o fabricante de bicicletas italiano Pinarello

sexta-feira, 19 de junho 2015X

Novo Opel Astra vai ser apresentado em setembro

nova geração Astra está colocada na conectivida-de, cabendo a este modelo a estreia do sistema de ligação e assistência Opel OnStar. Na eventuali-dade de um acidente com ativação de airbag, o centro de comando do Opel OnStar é alertado automaticamente e um dos operadores estabelece de imediato contacto com o veículo para deter-minar se é necessário enviar ajuda. Se não houver resposta, o operador aciona imediatamente o en-vio de ajuda para o local. Além disso, o OnStar transforma o novo Astra num hotspot móvel de Wi-Fi 4G LTE, ao qual podem ser ligados até sete dispositivos móveis em simultâneo.

O novo Astra também tem honras de estreia de um novo sistema de informação e entreteni-mento IntelliLink. Trata-se de um aparelho que será compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, que permitem a integração de variadas funções e aplicações de smartphones.

Faróis IntelliLux também em estreia

O sistema de faróis de matriz de LED Intelli-Lux é mais uma novidade absoluta na nova gera-ção Astra. O sistema é formado por um total de 16 segmentos de LED – oito em cada farol – que ajustam permanentemente, de forma automática, o alcance e a distribuição do feixe de luz mediante as condições de tráfego. A câmara dianteira Opel Eye faz a leitura do espaço e identifica outros veí-culos em movimento, enviando informação para cada segmento LED com instruções de desligar e ligar. A câmara deteta a posição de qualquer fonte de luz do tráfego que circula em sentido contrário e no mesmo sentido. Mediante essa posição (ou posições), o sistema desliga os LED individuais que lançam luz sobre a zona (ou zonas) em causa. Isso ocorre rápida e progressivamente, acompa-nhando o movimento dos outros veículos. Tudo o resto – estrada e bermas – permanece iluminado. O sistema de matriz de LED oferece a máxima visibilidade possível ao condutor e a garantia de que quem circula em sentido contrário não sofre encandeamento. Em estrada, fora do ambiente ur-bano, os máximos são acionados automaticamente e ficam sempre ligados. O ganho em segurança é considerável. À velocidade de 80 km/h, os con-dutores conseguem detetar obstáculos nas bermas cerca de 30 a 40 metros mais cedo quando utili-zam o sistema de matriz de LED em vez dos faróis convencionais de halogéneo ou xénon, na posição de médios. Isso representa um ganho de cerca de 1,5 segundos para reagir em caso de necessidade•

Os preços do Mercedes GLE Coupé já são conhecidos e variam entre os 97 350 euros do 350 e os 182 mil euros do 63 S. O modelo tem chegada a Por-tugal prevista para o verão.

Com o novo GLE Coupé, a Mercedes refere que “passa a combinar duas classes de veículos”, cada uma delas com o seu estilo distinto, para criar um novo coupé desportivo. “Para além da convincente dinâmica de um veículo de estra-da, o GLE Coupé tem também uma aparência impressionante. Com o seu contorno lateral fluido, o habitáculo baixo alongado, a grelha do radiador atraente com friso central cromado e o design da parte traseira, o GLE Coupé apresenta pormenores típicos dos modelos particularmen-te desportivos da Mercedes-Benz”, afirma o co-

municado da marca. Na sua estreia, o GLE Cou-pé estará disponível como diesel ou a gasolina, com uma gama de potência que varia entre 258 cv e os 585 cv•

A Opel vai apresentar o novo Astra em setembro, no Salão Automóvel de Frankfurt. Trata-se da 11ª geração do modelo do segmento C, que nasceu como Kadett e mudou a designação

para Astra na década de 1990, do qual já foram produzidos 24 milhões de unidades.

“O novo Astra reflete três valores decisivos: eficiência, inovação e desempenho dinâmico”, afirma o CEO do grupo Opel, Karl-Thomas Neumann. “Os nossos engenheiros começaram a trabalhar a partir de uma folha em branco. O novo Astra é 200 kg mais leve que o atual e o visual moderno destaca-o claramente. É mais pequeno por fora, mas consideravelmente mais espaçoso e confortável por dentro. Sob o capot, terá apenas motores da nossa gama mais recente. E oferecerá várias tecnologias e sistemas de as-sistência, provenientes de segmentos superiores, que aumentarão o conforto e a segurança dos utilizadores, nomeadamente com os serviços de apoio e assistência Opel OnStar, a integração ul-tra moderna de ‘smartphones’ e o inédito sistema de faróis LED IntelliLux”, acrescenta.

Além de mais leve, o novo Astra também é mais pequeno do que o antecessor. Com um comprimento total de 4,37 metros, mede prati-camente menos cinco centímetros que o modelo atual. A altura de 1,46 metros é também inferior em 2,6 cm. Ainda assim, o modelo ganha espa-ço interior. Beneficiando de bancos dianteiros de novo desenho, os passageiros dos lugares de trás ganham 35 mm de comprimento para pernas.

Motor de 95 a 200 cv

Debaixo do capot a gama de motores vai con-tar com potências de 95 a 200 cv. No capítulo dos turbodiesel, o 1.6 CDTI vai estar disponível em várias versões, com patamares de potência di-ferentes, numa gama que se inicia em 95 cv. Do lado dos motores a gasolina, a base será o 1.0 Tur-bo com 105 cv. Uma estreia sonante será o novo 1.4 Turbo de 145 cv.

Tecnologia a bordo

“Todos os novos modelos da Opel fazem jus ao mesmo princípio: a democratização de tecno-logias oriundas de segmentos superiores”, garante a marca alemã do grupo GM. Uma das tónicas da

Mercedes anuncia preços do GLE CoupéO intervalo de preços está entre os 97 350 e os 182 mil euros.

A Opel garante maior eficiência energética, de espaço e de tecnologia com a nova geração do modelo do segmento C

Arranque perto dos 100 mil euros

Motorização CC CV PVPGLE 350 d 4MATIC Coupé 2987 258 97 350€GLE 400 4MATIC Coupé 2996 333 93 850€GLE 450 4MATIC Coupé 2996 367 104 550€GLE 63 4MATIC Coupé 5461 557 171 350€GLE 63 S 4MATIC Coupé 5461 585 182 000€

XIsexta-feira, 19 de junho 2015

A Aliança Renault-Nissan, líder mun-dial na mobilidade zero emissões, será parceiro oficial da conferência das Nações Unidas COP21 que se realizará de 30 de novembro a 11 de

dezembro, e colocará à disposição uma frota de 200 automóveis elétricos.

A frota de automóveis elétricos assegurará o transporte dos delegados acreditados para o even-to. Será composta pelos modelos Renault Zoe, Kangoo ZE e Fluence ZE, bem como pelos mo-delos Nissan Leaf e e-NV200 na versão de sete lugares.

São esperados, nesta cimeira anual sobre o cli-ma, mais de 20 mil participantes, oriundos de 195 países, e as Nações Unidas utilizarão, pela primeira vez, uma frota de automóveis zero emissões para assegurar o transporte dos participantes. A cimeira de Paris tem um duplo objetivo: obter um novo acordo universal sobre as alterações climáticas desti-nado a acompa-nhar a transição para economias de carbono redu-zido, e o início da

distribuição do Fundo Verde criado para ajudar os países em vias de desenvolvimento a reduzir as suas emissões de CO2.

“Temos o prazer de anunciar que a Aliança Renault-Nissan faz parte dos parceiros oficiais da organização do COP21 de Paris. A frota de au-tomóveis 100% elétricos da Aliança irá contribuir para fazer da conferência de Paris sobre o clima – COP21 – um evento neutro em emissões de carbono, uma vez que a tecnologia dos veículos elétricos permite reduzir, da forma mais eficaz, as emissões de gases de efeito de estufa no setor dos transportes”, declara Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento In-ternacional, presidente do COP21.

“A tecnologia dos veículos 100% elétricos é uma solução eficaz para o transporte prático e acessível e tem um impacto positivo no clima e

na qualidade do ar nas nossas cidades. Agora é preciso di-fundi-la em grande escala graças ao tra-balho conjunto dos parceiros envolvi-dos”, declara Carlos Ghosn, presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan•

Novo Fiat 500 apresentado a 4 de julho

O renascido Fiat 500 (na foto o modelo atual) tem tido bastante sucesso comercial

850 das quais com atividade em Espanha e 250 em Portugal. Em conjunto, estas empresas explo-ravam 1 790 000 lugares, sendo que 1 500 000 se localizavam Espanha e as 290 000 restantes em Portugal.

Cerca de 20% dos 970 000 lugares em esta-cionamentos em estrutura existentes no mercado ibérico localizavam-se na comunidade autónoma da Catalunha.

Por seu lado, Madrid concentra 17% do to-tal, seguida pela Andaluzia (10%), o distrito de Lisboa (9%), a Comunidade Valenciana (6%) e o distrito do Porto (4%).

Madrid reúne cerca de 21% dos 820 000 lu-gares em estacionamento regulado à superfície, seguida pela Catalunha, com 15%, Andaluzia, com 9%, e o distrito de Lisboa, com 7%•

PREVÊ-SE UM AUMENTO DA FATURAÇÃO NO MERCADO IBÉRICO SUPERIOR A 2%

Setor ibérico de estacionamento voltará a crescer em 2015

O crescimento previsto para este ano segue-se a anos de crise

Já começou a contagem decrescente para o dia 4 de julho, aniversário do icónico 500. Um aniversário importante que, este ano, contará com uma grande surpresa

para os milhões de fãs que, um pouco por todo o mundo, o conduzem ou, simplesmente, o admiram. O novo 500 será apresentado no dia 4 de julho, exatamente 58 anos depois do lançamento em Turim, ocorrido em 4 de julho de 1957.

“Renascido em 2007, desde então não houve ano em que o 500 não tenha oferecido uma novidade ao público. Comercializado em mais de 100 países e já com mais de 1,5 milhões de matrículas, o Fiat 500 não tem parado de maravilhar e surpreender com as suas inúmeras versões e interpretações”, refere o comunicado de imprensa da Fiat Chrysler Automobiles•

AQUILES [email protected]

As receitas agregadas das empresas de ges-tão de lugares de estacionamento deve-rão crescer moderadamente a partir de 2015, de acordo com o estudo “Estacio-

namentos – mercado ibérico” publicado pela In-forma D&B. As previsões apontam, assim, para um aumento de 2,4% no conjunto do mercado ibérico em 2015, para os 1060 milhões de euros, prevendo-se uma subida superior a 3% em 2016.

O crescimento esperado para este ano segue--se a anos piores para este setor. A faturação resul-tante do aluguer de lugares de estacionamento em estrutura e a gestão de lugares de estacionamen-to regulado à superfície em Espanha e Portugal desceu 0,2% em 2014, para os 1035 milhões de euros, após a quebra de 2,8% registada em 2013.

Portugal representa apenas 10% do mercado ibérico

O mercado espanhol, que representa cerca de 90% do mercado ibérico, enfrentou nesse ano uma estagnação, situando-se em 930 milhões de euros, enquanto o mercado português assinalou perdas de 1,9%, para se situar em 105 milhões.

Por segmentos, o negócio de aluguer de luga-res de estacionamento em estrutura registou uma descida de 2,3% no conjunto do mercado ibéri-co, situando-se em 723 milhões de euros, corres-pondendo ao mercado espanhol 650 milhões e ao mercado português os restantes 73 milhões.

A evolução do segmento de gestão de lugares de estacionamento regulado à superfície foi mais positiva, graças à ampliação de zonas reguladas em cidades pequenas e médias, sobretudo espa-nholas. Em 2014 a faturação nesta área chegou aos 312 milhões de euros, mais 5,1% do que em 2013, situando-se em 280 milhões o mercado es-panhol e em 32 milhões o mercado português.

Em 2014 operavam no mercado ibérico de es-tacionamento aproximadamente 1100 empresas,

Aliança Renault-Nissan parceiro oficial do COP21 com frota zero emissões

Nissan Leaf e Renault Zoe serão dois dos modelos elétricos disponíveis para os congressistas.

Espanha representa 90% do mercado ibérico

Principais indicadores Espanha PortugalTotal

mercado ibérico

Número de empresas 850 250 1100Número de lugares de estacionamento 1 500 000 290 000 1 790 000 Estacionamentos em estrutura 770 000 200 000 970 000 Estacionamentos regulado à superfície 730 000 90 000 820 000Mercado (milhões de euros) 930 105 1.035 Estacionamento em estrutura 650 73 723 Estacionamento regulado à superfície 280 32 312Concentração (quota de mercado conjunta em valor) Cinco principais empresas (%) 46,7 72,3 46,0 Dez principais empresas (%) 62,1 88,6 60,1Evolução recente e previsõesCrescimento do mercado (% var. 2014/2013) - -1,9 -0,2 Estacionamento em estrutura -2,3 -2,7 -2,3 Estacionamento regulado à superfície +5,7 - +5,1Previsão de variação do mercado (% var. 2015/2014) +2,5 +1,9 +2,4 Estacionamento em estrutura +1,5 +1,4 +1,5 Estacionamento regulado à superfície +4,6 +3,1 +4,5

Fonte: Estudo Setores Portugal DBK: “Estacionamentos (Mercado Ibérico)”

BP PLUS. Soluções para a gestão da sua frota. É preciso muito trabalho para manter a sua frota a funcionar com a máxima efi ciência. Agora o cartão BP PLUS faz tudo isso e muito mais. Dá aos motoristas Liberdade para utilizarem cerca de 18.000 postos de abastecimento em toda a Europa, garantindo-lhe a si o Controlo de todas as transacções efectuadas, através dos Serviços Online BP PLUS, com o máximo de Segurança durante todo o processo.

Para qualquer necessidade da sua frota, visite o site www.bpplus.pt e veja o que um simples cartão pode fazer.

BP Plus 257x194 (2).indd 1 5/20/10 4:44:19 PM

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 20158 1

No passado dia 08 de Junho, foi publicada a Lei n.º 51/2015, que aprovou um regime excecional de regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas de portagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária, desde que a utilização tenha ocorrido até ao dia 30 de Abril do presente ano de 2015 (utilização efetuada até ao último dia do segundo mês anterior ao da publicação do diploma). De referir também que este regime excepcional entra em vigor no próximo dia 01 de Agosto. Assim, todos os sujeitos devedores de taxas de portagem e custos administrativos, podem por sua própria iniciativa, até 60 dias após a entrada em vigor da lei, beneficiar:a) De dispensa dos juros de mora e a redução

para metade das custas do processo de execução fiscal;

b) De atenuação da coima associada ao incumprimento do dever de pagamento de taxas de portagem e custos administrativos, bem como a redução para metade das custas devidas. Esta atenuação corresponde a uma redução da coima, consoante os

casos, para: 10 % do mínimo da coima prevista no tipo legal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar ou10 % do montante da coima aplicada mas ainda não paga, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar. Sendo efectuado nestes termos o pagamento da coima, o agente ficará dispensado do pagamento das custas devidas no processo de contraordenação ou no de execução fiscal instaurado para a sua cobrança.

Para os casos em que até ao dia 30 de Abril de 2015, subsistam processos de execução fiscal que visem apenas a cobrança de juros e custas resultantes do não pagamento de taxas de portagem, tendo o agente já procedido ao pagamento da dívida associada a esses processos, será extinta a execução da dívida, sem necessidade de mais formalidades. Por sua vez, as coimas não aplicadas ou não pagas, associadas ao incumprimento do dever de pagamento de taxas de portagem

(utilização até ao dia 30 de Abril de 2015), cuja regularização ocorreu antes da entrada em vigor da presente lei, são também reduzidas, consoante o caso, para: 10 % do mínimo da coima prevista no tipo legal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar ou 10 % do montante da coima aplicada e não paga, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar. O contribuinte, para beneficiar desta redução deve proceder ao respetivo pagamento até ao final do mês de Setembro do presente ano ou, até à mesma data, identificar o processo de contraordenação onde está a ser aplicada a coima. Este regime excepcional de regularização aplica-se aos pagamentos efetuados durante o seu período de vigência, podendo o sujeito passivo optar por efetuar o pagamento utilizando o Portal das Finanças e sempre tendo em atenção que a utilização das infraestruturas rodoviárias haja ocorrido até 30 de Abril do presente ano de 2015.

Regime Excecional de Regularização de Dívidas resultantes do não pagamento de Taxas

de Portagem e Coimas Associadas, por utilização de Infraestrutura Rodoviária

Serviços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

FormaçãoFORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS - AUTOMÓVEIS LIGEIROSFormação Modular Certificada - Mecânica, Eletricidade e Mecatrónica

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local ValorUnidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores 01.07 - 17.07 Pós - Laboral 50 Maia 120€Eletricidade / Eletrónica 07.09 - 23.09 Pós - Laboral 50 Maia 120€Diagnóstico e Reparaçaõ em Sistemas de Transmissão Automática 13.07 - 29.07 Pós - Laboral 50 Fundão 120€

Formação Modular Certificada - Reparação de Carroçarias e PinturaOrçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários 29.06 - 15.07 Pós - Laboral 50 Prior Velho 120€

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃONome do curso Data Horário Carga Horária Local ValorReparação de Motores VW - FSI e TSI 06.07 - 10.07 Pós - Laboral 20 Vila Real 120€Sistemas Híbridos 11.07 Sábado (09h - 17h) 7 Maia 70€Sistemas Common Rail 13.07 - 17.07 Pós - Laboral 20 Figueira da Foz 120€Desempanágem Automóvel 21.07 - 24.07 Pós - Laboral 16 Maia 120€Alternadores - Reparação e Verificação 08.09 - 11.09 Pós - Laboral 16 Maia 105€Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição 22.09 - 25.09 Pós - Laboral 16 Viseu 105€

ATESTAÇÃO DE TÉCNICOS PARA INTERVEÇÕES EM SISTEMAS DE AR CONDICIONADO INSTALADOS EM VEÍCULOS A MOTOR - NIVEL 2Local Data Horário Carga Horária ValorPrior Velho 15.06 - 18.06 Pós - Laboral 14 150€Prior Velho 22.06 - 25.06 Pós - Laboral 14 150€Maia (Pedrouços) 20.07 - 23.07 Pós - Laboral 14 150€

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorCursos 25 horas = 45,00€ | Cursos 50 horas = 89,00€ | Restantes cursos = 15% desconto sobre valor

Síntese LegislativaECONOMIA & FINANÇAS

LEI N.º 39/2015 – De 25-05-2015Sétima alteração à Lei Orgânica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n.º 5/98, de 31 de janeiro, determinando um novo modelo de designação do Governador do Banco de Portugal e dos demais membros do conselho de administração.

PORTARIA N.º 149/2015 – De 26-05-2015Regula os termos e a transição do parecer prévio favorável e da autorização para a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços pelas autarquias locais, designadamente no que respeita a contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de avença e contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a consultadoria técnica, prevista no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de Setembro.

PORTARIA N.º 157-B/2015 – DE 28-05-2015Define os parâmetros e valores para apuramento da taxa de desconto a aplicar na contribuição extraordinária sobre o setor energético tendo em conta a duração dos

contratos, as quantidades contratadas e o preço estimado do gás natural.

DECRETO-LEI N.º 98/2015 – DE 02-06-2015Transpõe a Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações financeiras consolidadas e aos relatórios conexos de certas formas de empresas.

DECRETO-LEI N.º 99/2015 – DE 02-06-2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, que contempla as normas legais disciplinadoras dos procedimentos necessários à aplicação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso, aprovada pela Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro.

DECRETO-LEI N.º 100/2015 – DE 02-06-2015Aprova o regime jurídico das sociedades financeiras de crédito e altera os regimes jurídicos das sociedades de investimento, sociedades de locação financeira, sociedades de factoring e sociedades de garantia mútua.

PORTARIA N.º 172/2015 – De 05-06-2015

Define o procedimento para apresentação do pedido de autorização prévia a que se refere o n.º 1 do artigo 78.º-B do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Código do IVA) e aprova o modelo a utilizar para o efeito e respetivas instruções de preenchimento.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

PORTARIA N.º 137/2015 – De 19-05-2015Primeira alteração à Portaria n.º 188/2014, de 18 de setembro, que regulamenta as condições de organização e de funcionamento do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social.

PORTARIA N.º 140/2015 – De 20-05-2015Regulamenta o funcionamento dos Gabinetes de Inserção Profissional.

PORTARIA N.º 157/2015 – DE 28-05-2015Aprova a medida de Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo.

PORTARIA N.º 165-B/2015 – De 03-06-2015Segunda alteração à Portaria n.º 74-A/2013,

Serviços Jurídicos

bem como todos os EPI´s adequados, (Figura 4) a outros riscos que possam existir no local de trabalho.

DOCUMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS• Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de junho,

que proíbe a utilização e comercialização de fibras de amianto e de produtos que contenham essas fibras

• Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de julho, relativo à proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho

SÍTIO RELEVANTE PARA CONSULTA http://www.act.gov.pt/(pt- PT)/

CentroInformacao/DossiersTematicos/Paginas/default.aspx

DOCUMENTO PARA CONSULTA• Guia de Boas Práticas para prevenir ou

minimizar os riscos decorrentes do amianto em trabalhos que envolvam (ou possam envolver) amianto, destinado a empregadores, trabalhadores e inspetores do trabalho - Guia publicado pelo Comité de Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho (CARIT)

Para mais informações, consulte: www.act.gov.pt

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 20152 7

de 15 de fevereiro, que estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, que ofereçam o nível secundário de educação, e em escolas profissionais.

AMBIENTE

DECRETO-LEI N.º 80/2015 – De14-05-2015Aprova a revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro.

PORTARIA N.º 133/2015 – De 15-05-2015Primeira alteração à Portaria n.º 243/2013, de 2 de agosto, que estabelece os termos, condições e critérios de atribuição de capacidade de injeção na rede elétrica de serviço público, bem como da obtenção da licença de produção e respetiva licença de exploração.

DECRETO-LEI N.º 102/2015 – De 05-06-2015Procede à transferência das atribuições e competências relativas ao Sistema de Informação para o Património, do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P., para a Direção-Geral do Património Cultural e ao reforço dos poderes de intervenção do membro do Governo responsável pela área das finanças na tomada de decisões daquele instituto público com impacto orçamental e financeiro.

TRANSPORTES & RODOVIÁRIO

LEI N.º 52/2015 – De 09-06-2015Aprova o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros e revoga aLei n.º 1/2009, de 5 de janeiro, e o Regulamento de Transportes em Automóveis (Decreto n.º 37272, de 31 de dezembro de 1948).

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 2/2015 – De 18-05-2015Para efeitos de caducidade da isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) que decorre da conjugação das normas contidas nos arts. 7º e 11º nº 5 do CIMT (isenção pela aquisição de prédios para revenda), não importa se o imóvel adquirido é ou não revendido no preciso estado em que foi adquirido; o que importa é que não haja uma metamorfose ou alteração substancial do bem que foi adquirido para revenda. Pelo que se o imóvel adquirido é constituído por um terreno com

um edifício habitacional já em construção ou remodelação segundo determinado projecto aprovado (seja em tosco, seja em adiantada fase de construção/remodelação), a expressão para revenda não exige que o imóvel seja alienado tal como existia no momento da aquisição, admitindo, antes, a possibilidade de realização pelo adquirente de todas as obras necessárias à ultimação dessa construção, por forma a acabá-lo, licenciá-lo para o referido destino, constituir a propriedade horizontal e alienar as respectivas fracções autónomas.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 3/2015 – De 21-05-2015Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: No domínio da redacção inicial do artigo 252.º, n.º 3, do RCTFP, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11/09, a caducidade de um contrato de trabalho a termo certo cuja renovação fosse já legalmente impossível não conferia ao trabalhador direito à compensação referida nessa norma.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 7/2015 – De 25-05-2015«A audição do condenado, imposta pelo nº 4 do art. 125º, do Código de Execução das Penas e Medidas Privativas de Liberdade, aprovado pela Lei nº 115/2009 de 12 de outubro, deve ser presencial.».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 8/2015 – DE 02-06-2015«A omissão de entrega total ou parcial, à administração tributária de prestação tributária de valor superior a EUR 7.500 relativa a quantias derivadas do Imposto sobre o Valor Acrescentado em relação às quais haja obrigação de liquidação, e que tenham sido liquidadas, só integra o tipo legal do crime de abuso de confiança fiscal, previsto no artigo 105 nº 1 e 2 do RGIT, se o agente as tiver, efectivamente, recebido».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 4/2015 – De 04-06-2015A propina devida a ente público de ensino superior representa a contraprestação pecuniária devida pela prestação efectiva de um determinado serviço público de ensino ou contraprestação pela frequência das disciplinas ou unidades curriculares do curso em que o estudante se inscreveu e que lhe vão ser ministradas durante um determinado período de tempo lectivo, constituindo, assim, uma taxa à luz da tipologia consagrada no artigo 4º da Lei Geral Tributária. Como tal, a respectiva dívida tributária encontra-se sujeita não só ao prazo de prescrição previsto no artigo 48º da Lei Geral Tributária, como,

também, ao termo inicial do curso desse prazo previsto no mesmo preceito legal. Integrando-se a propina no conceito de «tributo de obrigação única», o prazo de prescrição inicia-se na data em que ocorre o facto tributário (artigo 48º nº 1), e este só pode dar-se por consumado e verificado no último dia do período de tempo lectivo a que a propina se reporta, isto é, quando se completa, segundo o calendário escolar anualmente fixado para cada curso ou ciclo de estudos, a prestação do serviço público de ensino pelo respetivo ente público.

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 264/2015 – De 08-06-2015Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma constante do artigo 857.º, n.º 1, do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, quando interpretada «no sentido de limitar os fundamentos de oposição à execução instaurada com base em requerimentos de injunção à qual foi aposta a fórmula executória».

JUSTIÇA

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 22/2015 – De 25-05-2015Declaração de retificação à Lei n.º 30/2015, de 22 de abril «Trigésima quinta alteração ao Código Penal, sexta alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho, primeira alteração à Lei n.º 20/2008, de 21 de abril, primeira alteração à Lei n.º 50/2007, de 31 de agosto, e primeira alteração à Lei n.º 19/2008, de 21 de abril, no sentido de dar cumprimento às recomendações dirigidas a Portugal em matéria de corrupção pelo Grupo de Estados do Conselho da Europa contra a Corrupção, pelas Nações Unidas e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico».

LEI N.º 41/2015 – De 03-06-2015Estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da construção, e revoga o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro.LEI N.º 49/2015 – De 05-06-2015Segunda alteração à Lei n.º 62/98, de 1 de setembro, que regula o disposto no artigo 82.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, sobre a compensação equitativa relativa à cópia privada.

LEI N.º 53/2015 – De 11-06-2015Regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas profissionais.

LEI N.º 51/2015 – De 08-06-2015Aprova um regime excecional de

Fibrocimento

DA UTILIZAÇÃO DE AMIANTO À SUA PROIBIÇÃOO amianto foi largamente utilizado na construção civil designadamente com a incorporação de fibrocimento (em telhas, chapas perfiladas para coberturas e revestimento de paredes, produtos moldados pré-fabricados, etc.) devido à sua durabilidade, resistência à tração e baixo custo.Desde junho de 2005 que é proibida a colocação no mercado e a utilização de todos os tipos de amianto e de produtos que o contenham.No entanto, a utilização de materiais contendo amianto (MCA) e que já se encontrassem instalados e/ou em serviço continuou a ser autorizada até à data da sua destruição ou fim de vida útil.

O FIBROCIMENTO É UM MATERIAL NÃO FRIÁVELO fibrocimento é constituído por uma mistura homogeneizada com cerca de 10 a 15% de amianto, cujo elemento ligante é o cimento. Essa ligação é forte e por isso enquanto ele está em estado razoável de conservação a probabilidade de essas fibras se libertarem é muito baixa.O fibrocimento não se desagrega espontaneamente, nem é facilmente pulverizado ou reduzido a pó (exemplo quando pressionado com a mão) como é característico do material friável.Este material tem como função manter todo o conjunto agregado e consolidado, impedindo a libertação das fibras de amianto para o meio ambiente.Durante longo tempo, e até 2005, altura em que foi proibida a utilização do amianto, todo o fibrocimento utilizado na construção de edifícios teve, muito provavelmente, amianto na sua composição (Figura 1).Contudo, com o desgaste decorrente da utilização, a exposição a intempéries,

solicitações estruturais, e em alguns casos, má utilização ou ações de vandalismo, o fibrocimento pode perder as caraterísticas iniciais, desde a perda de impermeabilidade à existência de fendilhações, fissurações e elementos em falta ou partidos (Figura 2), que poderão contribuir para a libertação de fibras de amianto.

O QUE DECIDIR COM O FIBROCIMENTO• Assegurar uma vigilância do fibrocimento

que contém amianto, para o manter em boas condições, evitando e/ou retardando a sua degradação e acompanhar a evolução do seu estado de conservação.

• Se o estado de conservação for razoável, a probabilidade de agressão a esse material for reduzido ou se o tempo de exposição for baixo, pode ser considerado o encapsulamento do material. Encapsular o material consiste num revestimento estanque, no local, de um determinado elemento construtivo de forma a cobri-lo e isolá-lo.

• Só nos casos em que a degradação é evidente ou o material se encontre acessível a agressão direta e frequente, se pondera a sua remoção.

Se a opção for a remoção dos materiais, todos os trabalhos devem ser efetuados de forma cuidada, seguindo as metodologias previstas na lei, e apenas podem ocorrer depois de devidamente autorizados pela Autoridade para as Condições do Trabalho. Para isso a empresa que vai remover o fibrocimento apresenta requerimento com pelo menos 30 dias de antecedência.

MEDIDAS A ADOPTAR NO CASO DA REMOÇÃO DO FIBROCIMENTODeve considerar-se que em qualquer situação

de manipulação de materiais em fibrocimento existe a possibilidade de libertação de fibras, pelo que é necessária a adoção de métodos de trabalho seguros e medidas de proteção coletiva e individual. Alguns exemplos.

MÉTODOS DE TRABALHO:• As superfícies de fibrocimento devem ser

impregnadas com uma solução aquosa ou líquido aglutinante utilizando-se um pulverizador, para evitar a emissão de fibras de amianto por ação de movimentos ou rotura acidental de placas.

• Todos os materiais de encaixe das placas devem ser desmontados com muito cuidado.

• Só podem ser usados equipamentos de corte manual, evitando-se a libertação de poeiras dos MCA.

• Dever ser delimitado um perímetro de segurança em volta da zona de trabalho com sinalização de perigo de amianto visível para terceiros.

• Todos os materiais em fibrocimento removidos devem ser embalados com plástico resistente (para evitar roturas) e assinaladas com o símbolo próprio.

• Os materiais danificados ou aqueles que se partam durante o processo de remoção devem ser humedecidos com impregnante encapsulante e depositadas em sacos próprios para resíduos, devidamente e assinalados com o símbolo próprio.

• Limpeza das zonas onde tenham permanecido os MCA danificados ou que se partiram, utilizando-se um aspirador com filtros próprios (aspirador de partículas de alta eficiência, com filtros HEPA).

• Uma vez removidos os materiais deve proceder-se à limpeza de toda a área, utilizando-se um aspirador com filtros próprios (aspirador de partículas de alta eficiência, com filtros HEPA).

• Os trabalhadores devem dispor de instalações sanitárias e vestiários adequados (unidades de descontaminação com pelo menos 3 compartimentos – zona limpa, chuveiro, zona “suja”), (Figura 3)

• Não deve ser permitido fumar, comer ou beber na zona de trabalho.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:Os trabalhadores devem usar equipamento de proteção individual, designadamente fatos descartáveis ou reutilizáveis, (impermeáveis a poeiras e a líquidos), botas, luvas descartáveis ou laváveis, óculos de proteção e aparelhos de proteção respiratória individual dotados de filtros de alta eficiência, ou aparelhos respiratórios com fornecimento de artigo,

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 2015

Os tipos de amianto mais utilizados na indústria foram a crocidolite (amianto azul), a amosite (amianto castanho) e o crisótilo (amianto branco).Os materiais que contêm amianto e as respetivas aplicações poderão apresentar significativas diferenças quanto à friabilidade (suscetibilidade para o material facilmente se partir ou desfazer) e, consequentemente,à sua propensão para libertar fibras para o ar ambiente.

QUAIS OS SEUS EFEITOS NA SAÚDE?Todas as variedades de amianto são agentes cancerígenos, sendo o período de latência das doenças associadas à exposição, muito elevado - entre 35 a 40 anos, por exemplo, para o Mesotelioma.A vigilância da saúde deve ser realizada com base no reconhecimento de que a exposição às fibras de amianto pode causar as seguintes doenças do foro respiratório: cancro da pleura (o mesotelioma), cancro do pulmão, a asbestose e o espessamento pleural. A exposição ao amianto associada ao fumo do tabaco e às radiações ionizantes aumentam a probabilidade do desenvolvimento do cancro do pulmão.A maioria das fibras ou poeiras que respiramos são impedidas de chegar aos brônquios pelos processos naturais de defesa de que o organismo dispõe. Todavia, dado que as fibras de amianto são pequenas e finas, podem ultrapassar todo o percurso respiratório, alojar-se nos alvéolos pulmonares e aí permanecer por muitos anos, podendo provocar doenças anos ou décadas mais tarde.

ONDE SE PODE ENCONTRAR AMIANTO? (VER IMAGEM)O amianto, dadas as suas propriedades e características (entre outras elevada resistência mecânica, resistência a altas temperaturas, resistência a produtos químicos e a microrganismos, resistência ao desgaste e à abrasão, bem como o seu baixo custo) teve

inúmeras utilizações em diversas indústrias e materiais, como por exemplo:• construção civil (proteção ignífuga, painéis

acústicos, tetos falsos, fibrocimento, pinturas, asfaltos);

• indústria têxtil (mangueiras, cortinas, roupa isolante);

• fabricação de componentes para meios de transporte (automóveis, barcos, aviões, comboios) e como isolante (térmico, elétrico, acústico), etc.

O Amianto pode encontrar-se em todo o tipo de edifícios: industriais, de comércio, serviços e residenciais, construídos ou reconstruídos antes de 2005.

PROFISSÕES DE RISCOOs trabalhadores ligados à construção, manutenção e outros trabalhos similares podem estar expostos a materiaiscontendo amianto, MCA:• Técnicos de ventilação e climatização;• Trabalhadores em obras de demolição;• Carpinteiros e marceneiros;• Canalizadores;• Trabalhadores envolvidos em obras de

coberturas e tetos;• Pintores e decoradores;• Estucadores;• Trabalhadores da construção civil;• Técnicos de instalação de alarmes de incêndio

e segurança;

• Trabalhadores de oficinas de mecânica;• Mecânicos (construção naval, ferroviária);• Técnicos de instalação de gás;• Técnicos de instalação de redes hardware e

software;• Pessoal de manutenção;• Arquitetos, fiscais de obra;• Eletricistas;

QUANDO É QUE PODE ESTAR EM RISCO DE EXPOSIÇÃO A MCA?Quando:• Trabalha num local cuja informação sobre os

materiais desconhece;• Se a identificação dos MCA não foi prévia ao

início dos trabalhos em obra;• Se o proprietário do imóvel ou o fabricante

do equipamento, não informou o empregador sobre a confirmação da existência de MCA e por consequência este não transmitiu a informação devida aos trabalhadores;

• Se não foi feita uma avaliação de risco sobre a presença de MCA;• Se não sabe identificar nem trabalhar em

segurança com MCA;• Se não teve formação e informação específica

e adequada;• Se, apesar de estar informado de como

trabalhar em segurança com MCA, opta por não ter uma prática profissional segura.

6 3

regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas de portagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária, e procede à oitava alteração à Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 23/2015 – De 09-06-2015Declaração de retificação à Lei n.º 36/2015, de 4 de maio, que «Estabelece o regime jurídico da emissão, do reconhecimento e da fiscalização da execução de decisões sobre medidas de

coação em alternativa à prisão preventiva, bem como da entrega de uma pessoa singular entre Estados membros no caso de incumprimento das medidas impostas, transpondo a Decisão-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, de 23 de outubro de 2009».

Informação sobre amianto – DivulgaçãoServiços Técnicos

Prevenir os riscos de exposição ao AmiantoO que todos devemos saber

QUAIS OS SEUS EFEITOS NA SAÚDE?Todas as variedades de amianto são agentes cancerígenos, sendo o período de latência das doenças associadas à exposição muito elevado – entre 20 a 50 anos. A maioria das fibras/poeiras que respiramos são impedidas de chegar aos brônquios pelos processos naturaisde defesa de que o organismo dispõe. Todavia, dado que as fibras de amianto são pequenas e finas, muitas delas conseguem ultrapassar todo o percurso respiratório e as defesas naturais referidas, vindo alojar-se nos alvéolos pulmonares. Estas fibras podem depositar-se nos pulmões e aí permanecer por muitos anos, podendo vir a provocar doenças anos ou décadas mais tarde.

A exposição ao amianto pode causar as seguintes doenças:• MesoteliomaUm cancro da pleura (a membrana dupla

lubrificada e lisa que reveste os pulmões) ou do peritoneu (a membrana dupla lisa que forra o interior da cavidade abdominal).• Cancro do PulmãoUm cancro semelhante a outros (provocado por fumo de tabaco por exemplo).• AsbestoseA asbestose é uma doença pulmonar causada pela inalação de fibras de amianto. O mineral quando inalado e absorvido pelos pulmões desencadeia uma reação inflamatória que, em última análise, leva a fibrose do pulmão.• Espessamento pleuralA exposição crónica ao amianto é uma das causas mais comuns de espessamento pleural, que pode ocorrer em conjunto com a fibrose e derrame pleural.

O perigo de exposição ao amianto decorre da inalação das fibras respiráveis libertadas no ar, quando os materiais que os contém se degradam ou são manipulados incorretamente.

ONDE SE PODE ENCONTRAR AMIANTO? (VER IMAGEM PÁGINA SEGUINTE)O Amianto pode encontrar-se em todo o tipo de edificios, incluindo nas nossas casas, construídas ou reconstruídas antes de 2005.

O QUE FAZER SE CONSIDERAR QUE ESTOU EM PRESENÇA DE AMIANTO NA MINHA CASA?

Não tentar reparar ou remover materiais que contenham amianto se não tiver formação. Pode e deve pedir aconselhamento a profissionais especializados.Se tiver a certeza (ou uma forte suspeita) de que a sua casa contém amianto, a melhor decisão será deixar os materiais que o contêm, no local, especialmente se estiverem em boas condições, se forem não friáveis e com pouca probabilidade de serem danificados. Deverá no entanto verificar as condições dos materiais, periodicamente, para garantir que estes não sofreram danos ou não se deterioraram.Materiais contendo amianto, ligeiramente danificados, podem ser reparados utilizando técnicas de selagem ou encapsulamento. Esta reparação só pode ser feita por profissionais com formação adequada.Materiais muito danificados devem ser removidos se não puderem ser protegidos. Alguns materiais como:• revestimentos com amianto projetado, isolamentos de tubagens e painéis isolantes, só podem ser removidos por entidade previamente autorizada pela ACT.Se está a planear fazer as suas próprias obras, reparações ou manutenções, e se pensa contratar trabalhadores para realizarem esses trabalhos, deve informá-los da existência de MCA (Materiais Contendo Amianto), e da sua localização, antes do início dos trabalhos, no sentido de reduzir os riscos de interferência com os MCA.A ACT recomenda a contratação de empresas

Fonte: Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do INSA

O que devem saber os trabalhadores

O QUE É O AMIANTO?O “Amianto” é um termo genérico utilizado para designar diversos silicatos naturais fibrosos. Existem seis tipos de amianto diferentes: actinolite, crisótilo, crocidolite, antofilite, amosite e tremolite.Os tipos de amianto mais utilizados na indústria foram a crocidolite (amianto azul), a amosite (amianto castanho) e o crisótilo (amianto branco). Esta última variedade de amianto representa cerca de 95% do amianto usado comercialmente.

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 20154 5

com experiência reconhecida ou profissionais com formação adequada para reparar ou remover MCA.Não se esqueça que os resíduos de MCA só podem ser recolhidos, transportados e eliminados por empresas autorizadas para o efeito. Estes resíduos não podem ser eliminados juntamente com o lixo doméstico.Se estes resíduos resultarem de obras

particulares, isentas de licenciamento, podem ser encaminhados, por pessoas individuais ou coletivas, para ecocentros autorizados.

QUAL O MCA MAIS FREQUENTE?Estudos revelam que 90% do amianto importado e utilizado em Portugal, em materiais como o fibrocimento, foi largamente aplicado na construção de edifícios industriais

comerciais, escolas, etc.No fibrocimento em estado razoável de conservação, as fibras de amianto estão fortemente ligadas, sendo muito baixa a probabilidade de se libertarem para o ambiente e desta forma serem inaladas. É assim considerado baixo o risco de exposição ao amianto, neste tipo de material.Com o desgaste decorrente da utilização, a exposição a intempéries, má utilização ou ações de vandalismo, os materiais em fibrocimento podem, partir-se, fissurar-se e perder as características iniciais de impermeabilidade, fatores estes que contribuem para a libertação de fibras.Neste caso devem ser tomadas medidas, como o encapsulamento, confinamento ou remoção, de acordo com as metodologias indicadas na lei para garantir a segurança dos trabalhadores e das demais pessoas que possam ficar expostas.

SE SE DEPARAR COM MATERIAIS OU RESÍDUOS QUE SUSPEITE CONTEREM AMIANTO, QUEM DEVE CONTACTAR?Deve contactar os serviços responsáveis pela gestão ambiental das autarquias.

DOCUMENTOS LEGAIS• Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de junho, que proíbe a utilização e comercialização de fibras de amianto e de produtos que contenham essas fibras• Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de julho, relativo à proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho.

O que devem saber os empregadores

acústicos, tetos falsos, fibrocimento, pinturas, asfaltos);

• indústria têxtil (mangueiras, cortinas, roupa isolante);

• fabricação de componentes para meios de transporte (automóveis, navios, aviões, comboios) e como isolante (térmico, elétrico, acústico), etc.

QUAIS AS OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR?As obrigações do empregador são as de avaliar o risco de exposição ao amianto dos seus trabalhadores ou de terceiros e adotar as correspondentes medidas de prevenção. Para avaliar os riscos, o empregador:• identifica os materiais presuntivamente

contendo amianto considerando as datas de aplicação na construção ou renovação;

• confirma a existência de amianto nos materiais onde este foi presuntivamente identificado, através de análises laboratoriais dos mesmos em laboratórios preferencialmente acreditados para o efeito;

• pondera o risco associado à envolvente, nomeadamente quanto:- à quantidade existente;- ao número de pessoas expostas e tempo

de exposição;- ao estado de conservação do material;- à facilidade de reparação;- à facilidade de acesso (potencialmente

suscetível de sofrer estragos acidentais ou deliberados);

- à inacessibilidade que pode dificultar ou restringir a remoção;

- aos danos sofridos menores ou superficiais podendo ser selados ou confinados;

- aos danos sofridos que não são considerados menores ou superficiais tornando a reparação pouco fiável obrigando à selagem ou confinamento;

- aos danos graves e generalizados que inviabilizam o confinamento das partes danificadas.

Em função da avaliação efetuada o

empregador adota as correspondentes medidas de prevenção designadamente as seguintes:• Sinaliza o MCA encontrado e informa os

trabalhadores potencialmente expostos dos procedimentos que devem adotar;

• Providencia formação aos trabalhadores que vão ter responsabilidade de acompanhar o estado de conservação do amianto encontrado ou que vão efetuar pequenas intervenções de limpeza ou manutenção;

• Organiza o trabalho de modo a não haver interferência com o MCA;

• Disponibiliza os EPI que se demonstrem necessários;

• Decide se é necessária uma intervenção mais estruturante sobre o MCA encontrado e qual o tipo de intervenção;

• Assegura a vigilância da saúde específica dos trabalhadores potencialmente expostos.

NÃO ESQUECER• Pode haver risco de exposição ao amianto

nas atividades profissionais que tenham que interagir com o MCA;

• O amianto é um risco para a saúde se as suas fibras estiverem em suspensão no ar e forem inaladas;

• Qualquer edifício, instalação ou equipamento tem registos com identificação dos materiais contendo amianto, (ex. referências de materiais incorporados por ocasião da realização de obras de manutenção ou adaptação de instalações, fichas de produtos, faturas ou peças de cadernos de encargos de empreitadas de obra, projetos e memórias descritivas, etc).

QUAIS AS DECISÕES ESTRUTURANTES A TOMAR APÓS A AVALIAÇÃO DE RISCOS?A ideia de que quando em presença de amianto ou de materiais que o contenham se deva proceder sempre à sua remoção é errada, dado que outras possibilidades podem ser contempladas aquando da tomada de decisão.

• Manter o MCA nas condições em que se encontra e monitorizar o seu estado de conservação;

• Manter o MCA através de encapsulamento e monitorizar o seu estado de conservação;

MANTER O MCAEsta solução, regra geral, é adotada quando o estado de conservação do MCA é bom e não são libertadas fibras para o ar. A adoção desta solução implica um controlo periódico de todos os MCA que não tenham sido removidos. Este compreende a reavaliação do risco do MCA e a determinação da concentração de amianto no ar para verificar se o valor limite de exposição não é ultrapassado.Para além deste controlo, deverá ser desenvolvido um plano calendarizado para a manutenção e conservação dos MCA, recorrendo a técnicas adequadas, a fim de evitar a remoção.O MCA deve ser devidamente sinalizado.

ENCAPSULAMENTOTrata-se da solução a adotar quando o MCA se encontra em razoável estado de conservação e o tempo de exposição é reduzido. O encapsulamento implica o revestimento estanque, no local, de um determinado elemento construtivo de forma a cobri-lo e isolá-lo.A adoção desta solução também implica um controlo periódico, de acordo com o explicado no ponto anterior, para se confirmar que o procedimento foi realizado corretamente e que não se encontram fibras de amianto no ar.O MCA deve ser devidamente sinalizado.

REMOÇÃOEsta é a solução a adotar quando:• O estado de conservação do MCA é de

degradação avançada e/ou quando a concentração de fibras no ar é superior ao permitido pela lei vigente;

• O encapsulamento não é viável ou quando o material já não desempenha convenientemente as funções para que foi concebido, sendo preferível substituí-lo;

• Quando existam remodelações ou demolições de compartimentos ou edifícios, em que a remoção do MCA deverá constituir um trabalho prévio.

NO CASO DE OPTAR PELA REMOÇÃO, QUEM A PODE EFETUAR?Qualquer empresa com competências para o efeito, tendo em conta que está obrigada a obter autorização prévia para a realização desses trabalhos, mediante requerimento entregue na ACT, pelo menos, 30 dias antes do início dos trabalhos, para confirmação dessas competências e da adequação do plano de trabalhos que vai realizar.

O amianto, dadas as suas propriedades e características (nomeadamente: elevada resistência mecânica, resistência a altas temperaturas, a produtos químicos, a microrganismos, ao desgaste e à abrasão, bem como o seu baixo custo), teve inúmeras utilizações e aplicações.Os materiais que contêm amianto (MCA) e as respetivas aplicações poderão apresentar significativas diferenças quanto à friabilidade (suscetibilidade para o material facilmente se

partir ou desfazer) e, consequentemente, à sua propensão para libertar fibras para o ar ambiente.

QUAIS OS SEUS EFEITOS NA SAÚDE?A vigilância da saúde deve ser realizada com base no reconhecimento de que a exposição às fibras de amianto pode causar as seguintes doenças do foro respiratório: Mesotelioma, Cancro do Pulmão, Asbestose e Espessamento Pleural. Há estudos que referem que a exposição ao amianto associada ao fumo de tabaco e às radiações ionizantes aumentam a probabilidade de desenvolvimento do cancro

do pulmão.A exposição a qualquer tipo de fibra de amianto deve ser reduzida ao mínimo e nunca exceder o valor limite de exposição (VLE) que, é fixado em 0,1 fibra/cm3.

ONDE SE PODE ENCONTRAR AMIANTO?Até 2005 o amianto foi amplamente utilizado em diversos tipos de indústria e em diversos tipos de materiais de construção, nomeadamente:• construção civil (proteção ignífuga, paineis

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 2015

Os tipos de amianto mais utilizados na indústria foram a crocidolite (amianto azul), a amosite (amianto castanho) e o crisótilo (amianto branco).Os materiais que contêm amianto e as respetivas aplicações poderão apresentar significativas diferenças quanto à friabilidade (suscetibilidade para o material facilmente se partir ou desfazer) e, consequentemente,à sua propensão para libertar fibras para o ar ambiente.

QUAIS OS SEUS EFEITOS NA SAÚDE?Todas as variedades de amianto são agentes cancerígenos, sendo o período de latência das doenças associadas à exposição, muito elevado - entre 35 a 40 anos, por exemplo, para o Mesotelioma.A vigilância da saúde deve ser realizada com base no reconhecimento de que a exposição às fibras de amianto pode causar as seguintes doenças do foro respiratório: cancro da pleura (o mesotelioma), cancro do pulmão, a asbestose e o espessamento pleural. A exposição ao amianto associada ao fumo do tabaco e às radiações ionizantes aumentam a probabilidade do desenvolvimento do cancro do pulmão.A maioria das fibras ou poeiras que respiramos são impedidas de chegar aos brônquios pelos processos naturais de defesa de que o organismo dispõe. Todavia, dado que as fibras de amianto são pequenas e finas, podem ultrapassar todo o percurso respiratório, alojar-se nos alvéolos pulmonares e aí permanecer por muitos anos, podendo provocar doenças anos ou décadas mais tarde.

ONDE SE PODE ENCONTRAR AMIANTO? (VER IMAGEM)O amianto, dadas as suas propriedades e características (entre outras elevada resistência mecânica, resistência a altas temperaturas, resistência a produtos químicos e a microrganismos, resistência ao desgaste e à abrasão, bem como o seu baixo custo) teve

inúmeras utilizações em diversas indústrias e materiais, como por exemplo:• construção civil (proteção ignífuga, painéis

acústicos, tetos falsos, fibrocimento, pinturas, asfaltos);

• indústria têxtil (mangueiras, cortinas, roupa isolante);

• fabricação de componentes para meios de transporte (automóveis, barcos, aviões, comboios) e como isolante (térmico, elétrico, acústico), etc.

O Amianto pode encontrar-se em todo o tipo de edifícios: industriais, de comércio, serviços e residenciais, construídos ou reconstruídos antes de 2005.

PROFISSÕES DE RISCOOs trabalhadores ligados à construção, manutenção e outros trabalhos similares podem estar expostos a materiaiscontendo amianto, MCA:• Técnicos de ventilação e climatização;• Trabalhadores em obras de demolição;• Carpinteiros e marceneiros;• Canalizadores;• Trabalhadores envolvidos em obras de

coberturas e tetos;• Pintores e decoradores;• Estucadores;• Trabalhadores da construção civil;• Técnicos de instalação de alarmes de incêndio

e segurança;

• Trabalhadores de oficinas de mecânica;• Mecânicos (construção naval, ferroviária);• Técnicos de instalação de gás;• Técnicos de instalação de redes hardware e

software;• Pessoal de manutenção;• Arquitetos, fiscais de obra;• Eletricistas;

QUANDO É QUE PODE ESTAR EM RISCO DE EXPOSIÇÃO A MCA?Quando:• Trabalha num local cuja informação sobre os

materiais desconhece;• Se a identificação dos MCA não foi prévia ao

início dos trabalhos em obra;• Se o proprietário do imóvel ou o fabricante

do equipamento, não informou o empregador sobre a confirmação da existência de MCA e por consequência este não transmitiu a informação devida aos trabalhadores;

• Se não foi feita uma avaliação de risco sobre a presença de MCA;• Se não sabe identificar nem trabalhar em

segurança com MCA;• Se não teve formação e informação específica

e adequada;• Se, apesar de estar informado de como

trabalhar em segurança com MCA, opta por não ter uma prática profissional segura.

6 3

regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas de portagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária, e procede à oitava alteração à Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 23/2015 – De 09-06-2015Declaração de retificação à Lei n.º 36/2015, de 4 de maio, que «Estabelece o regime jurídico da emissão, do reconhecimento e da fiscalização da execução de decisões sobre medidas de

coação em alternativa à prisão preventiva, bem como da entrega de uma pessoa singular entre Estados membros no caso de incumprimento das medidas impostas, transpondo a Decisão-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, de 23 de outubro de 2009».

Informação sobre amianto – DivulgaçãoServiços Técnicos

Prevenir os riscos de exposição ao AmiantoO que todos devemos saber

QUAIS OS SEUS EFEITOS NA SAÚDE?Todas as variedades de amianto são agentes cancerígenos, sendo o período de latência das doenças associadas à exposição muito elevado – entre 20 a 50 anos. A maioria das fibras/poeiras que respiramos são impedidas de chegar aos brônquios pelos processos naturaisde defesa de que o organismo dispõe. Todavia, dado que as fibras de amianto são pequenas e finas, muitas delas conseguem ultrapassar todo o percurso respiratório e as defesas naturais referidas, vindo alojar-se nos alvéolos pulmonares. Estas fibras podem depositar-se nos pulmões e aí permanecer por muitos anos, podendo vir a provocar doenças anos ou décadas mais tarde.

A exposição ao amianto pode causar as seguintes doenças:• MesoteliomaUm cancro da pleura (a membrana dupla

lubrificada e lisa que reveste os pulmões) ou do peritoneu (a membrana dupla lisa que forra o interior da cavidade abdominal).• Cancro do PulmãoUm cancro semelhante a outros (provocado por fumo de tabaco por exemplo).• AsbestoseA asbestose é uma doença pulmonar causada pela inalação de fibras de amianto. O mineral quando inalado e absorvido pelos pulmões desencadeia uma reação inflamatória que, em última análise, leva a fibrose do pulmão.• Espessamento pleuralA exposição crónica ao amianto é uma das causas mais comuns de espessamento pleural, que pode ocorrer em conjunto com a fibrose e derrame pleural.

O perigo de exposição ao amianto decorre da inalação das fibras respiráveis libertadas no ar, quando os materiais que os contém se degradam ou são manipulados incorretamente.

ONDE SE PODE ENCONTRAR AMIANTO? (VER IMAGEM PÁGINA SEGUINTE)O Amianto pode encontrar-se em todo o tipo de edificios, incluindo nas nossas casas, construídas ou reconstruídas antes de 2005.

O QUE FAZER SE CONSIDERAR QUE ESTOU EM PRESENÇA DE AMIANTO NA MINHA CASA?

Não tentar reparar ou remover materiais que contenham amianto se não tiver formação. Pode e deve pedir aconselhamento a profissionais especializados.Se tiver a certeza (ou uma forte suspeita) de que a sua casa contém amianto, a melhor decisão será deixar os materiais que o contêm, no local, especialmente se estiverem em boas condições, se forem não friáveis e com pouca probabilidade de serem danificados. Deverá no entanto verificar as condições dos materiais, periodicamente, para garantir que estes não sofreram danos ou não se deterioraram.Materiais contendo amianto, ligeiramente danificados, podem ser reparados utilizando técnicas de selagem ou encapsulamento. Esta reparação só pode ser feita por profissionais com formação adequada.Materiais muito danificados devem ser removidos se não puderem ser protegidos. Alguns materiais como:• revestimentos com amianto projetado, isolamentos de tubagens e painéis isolantes, só podem ser removidos por entidade previamente autorizada pela ACT.Se está a planear fazer as suas próprias obras, reparações ou manutenções, e se pensa contratar trabalhadores para realizarem esses trabalhos, deve informá-los da existência de MCA (Materiais Contendo Amianto), e da sua localização, antes do início dos trabalhos, no sentido de reduzir os riscos de interferência com os MCA.A ACT recomenda a contratação de empresas

Fonte: Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do INSA

O que devem saber os trabalhadores

O QUE É O AMIANTO?O “Amianto” é um termo genérico utilizado para designar diversos silicatos naturais fibrosos. Existem seis tipos de amianto diferentes: actinolite, crisótilo, crocidolite, antofilite, amosite e tremolite.Os tipos de amianto mais utilizados na indústria foram a crocidolite (amianto azul), a amosite (amianto castanho) e o crisótilo (amianto branco). Esta última variedade de amianto representa cerca de 95% do amianto usado comercialmente.

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 20152 7

de 15 de fevereiro, que estabelece as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos profissionais ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, que ofereçam o nível secundário de educação, e em escolas profissionais.

AMBIENTE

DECRETO-LEI N.º 80/2015 – De14-05-2015Aprova a revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro.

PORTARIA N.º 133/2015 – De 15-05-2015Primeira alteração à Portaria n.º 243/2013, de 2 de agosto, que estabelece os termos, condições e critérios de atribuição de capacidade de injeção na rede elétrica de serviço público, bem como da obtenção da licença de produção e respetiva licença de exploração.

DECRETO-LEI N.º 102/2015 – De 05-06-2015Procede à transferência das atribuições e competências relativas ao Sistema de Informação para o Património, do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P., para a Direção-Geral do Património Cultural e ao reforço dos poderes de intervenção do membro do Governo responsável pela área das finanças na tomada de decisões daquele instituto público com impacto orçamental e financeiro.

TRANSPORTES & RODOVIÁRIO

LEI N.º 52/2015 – De 09-06-2015Aprova o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros e revoga aLei n.º 1/2009, de 5 de janeiro, e o Regulamento de Transportes em Automóveis (Decreto n.º 37272, de 31 de dezembro de 1948).

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 2/2015 – De 18-05-2015Para efeitos de caducidade da isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) que decorre da conjugação das normas contidas nos arts. 7º e 11º nº 5 do CIMT (isenção pela aquisição de prédios para revenda), não importa se o imóvel adquirido é ou não revendido no preciso estado em que foi adquirido; o que importa é que não haja uma metamorfose ou alteração substancial do bem que foi adquirido para revenda. Pelo que se o imóvel adquirido é constituído por um terreno com

um edifício habitacional já em construção ou remodelação segundo determinado projecto aprovado (seja em tosco, seja em adiantada fase de construção/remodelação), a expressão para revenda não exige que o imóvel seja alienado tal como existia no momento da aquisição, admitindo, antes, a possibilidade de realização pelo adquirente de todas as obras necessárias à ultimação dessa construção, por forma a acabá-lo, licenciá-lo para o referido destino, constituir a propriedade horizontal e alienar as respectivas fracções autónomas.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 3/2015 – De 21-05-2015Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: No domínio da redacção inicial do artigo 252.º, n.º 3, do RCTFP, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11/09, a caducidade de um contrato de trabalho a termo certo cuja renovação fosse já legalmente impossível não conferia ao trabalhador direito à compensação referida nessa norma.

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 7/2015 – De 25-05-2015«A audição do condenado, imposta pelo nº 4 do art. 125º, do Código de Execução das Penas e Medidas Privativas de Liberdade, aprovado pela Lei nº 115/2009 de 12 de outubro, deve ser presencial.».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 8/2015 – DE 02-06-2015«A omissão de entrega total ou parcial, à administração tributária de prestação tributária de valor superior a EUR 7.500 relativa a quantias derivadas do Imposto sobre o Valor Acrescentado em relação às quais haja obrigação de liquidação, e que tenham sido liquidadas, só integra o tipo legal do crime de abuso de confiança fiscal, previsto no artigo 105 nº 1 e 2 do RGIT, se o agente as tiver, efectivamente, recebido».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 4/2015 – De 04-06-2015A propina devida a ente público de ensino superior representa a contraprestação pecuniária devida pela prestação efectiva de um determinado serviço público de ensino ou contraprestação pela frequência das disciplinas ou unidades curriculares do curso em que o estudante se inscreveu e que lhe vão ser ministradas durante um determinado período de tempo lectivo, constituindo, assim, uma taxa à luz da tipologia consagrada no artigo 4º da Lei Geral Tributária. Como tal, a respectiva dívida tributária encontra-se sujeita não só ao prazo de prescrição previsto no artigo 48º da Lei Geral Tributária, como,

também, ao termo inicial do curso desse prazo previsto no mesmo preceito legal. Integrando-se a propina no conceito de «tributo de obrigação única», o prazo de prescrição inicia-se na data em que ocorre o facto tributário (artigo 48º nº 1), e este só pode dar-se por consumado e verificado no último dia do período de tempo lectivo a que a propina se reporta, isto é, quando se completa, segundo o calendário escolar anualmente fixado para cada curso ou ciclo de estudos, a prestação do serviço público de ensino pelo respetivo ente público.

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL N.º 264/2015 – De 08-06-2015Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma constante do artigo 857.º, n.º 1, do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, quando interpretada «no sentido de limitar os fundamentos de oposição à execução instaurada com base em requerimentos de injunção à qual foi aposta a fórmula executória».

JUSTIÇA

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 22/2015 – De 25-05-2015Declaração de retificação à Lei n.º 30/2015, de 22 de abril «Trigésima quinta alteração ao Código Penal, sexta alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho, primeira alteração à Lei n.º 20/2008, de 21 de abril, primeira alteração à Lei n.º 50/2007, de 31 de agosto, e primeira alteração à Lei n.º 19/2008, de 21 de abril, no sentido de dar cumprimento às recomendações dirigidas a Portugal em matéria de corrupção pelo Grupo de Estados do Conselho da Europa contra a Corrupção, pelas Nações Unidas e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico».

LEI N.º 41/2015 – De 03-06-2015Estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da construção, e revoga o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro.LEI N.º 49/2015 – De 05-06-2015Segunda alteração à Lei n.º 62/98, de 1 de setembro, que regula o disposto no artigo 82.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, sobre a compensação equitativa relativa à cópia privada.

LEI N.º 53/2015 – De 11-06-2015Regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais que estejam sujeitas a associações públicas profissionais.

LEI N.º 51/2015 – De 08-06-2015Aprova um regime excecional de

Fibrocimento

DA UTILIZAÇÃO DE AMIANTO À SUA PROIBIÇÃOO amianto foi largamente utilizado na construção civil designadamente com a incorporação de fibrocimento (em telhas, chapas perfiladas para coberturas e revestimento de paredes, produtos moldados pré-fabricados, etc.) devido à sua durabilidade, resistência à tração e baixo custo.Desde junho de 2005 que é proibida a colocação no mercado e a utilização de todos os tipos de amianto e de produtos que o contenham.No entanto, a utilização de materiais contendo amianto (MCA) e que já se encontrassem instalados e/ou em serviço continuou a ser autorizada até à data da sua destruição ou fim de vida útil.

O FIBROCIMENTO É UM MATERIAL NÃO FRIÁVELO fibrocimento é constituído por uma mistura homogeneizada com cerca de 10 a 15% de amianto, cujo elemento ligante é o cimento. Essa ligação é forte e por isso enquanto ele está em estado razoável de conservação a probabilidade de essas fibras se libertarem é muito baixa.O fibrocimento não se desagrega espontaneamente, nem é facilmente pulverizado ou reduzido a pó (exemplo quando pressionado com a mão) como é característico do material friável.Este material tem como função manter todo o conjunto agregado e consolidado, impedindo a libertação das fibras de amianto para o meio ambiente.Durante longo tempo, e até 2005, altura em que foi proibida a utilização do amianto, todo o fibrocimento utilizado na construção de edifícios teve, muito provavelmente, amianto na sua composição (Figura 1).Contudo, com o desgaste decorrente da utilização, a exposição a intempéries,

solicitações estruturais, e em alguns casos, má utilização ou ações de vandalismo, o fibrocimento pode perder as caraterísticas iniciais, desde a perda de impermeabilidade à existência de fendilhações, fissurações e elementos em falta ou partidos (Figura 2), que poderão contribuir para a libertação de fibras de amianto.

O QUE DECIDIR COM O FIBROCIMENTO• Assegurar uma vigilância do fibrocimento

que contém amianto, para o manter em boas condições, evitando e/ou retardando a sua degradação e acompanhar a evolução do seu estado de conservação.

• Se o estado de conservação for razoável, a probabilidade de agressão a esse material for reduzido ou se o tempo de exposição for baixo, pode ser considerado o encapsulamento do material. Encapsular o material consiste num revestimento estanque, no local, de um determinado elemento construtivo de forma a cobri-lo e isolá-lo.

• Só nos casos em que a degradação é evidente ou o material se encontre acessível a agressão direta e frequente, se pondera a sua remoção.

Se a opção for a remoção dos materiais, todos os trabalhos devem ser efetuados de forma cuidada, seguindo as metodologias previstas na lei, e apenas podem ocorrer depois de devidamente autorizados pela Autoridade para as Condições do Trabalho. Para isso a empresa que vai remover o fibrocimento apresenta requerimento com pelo menos 30 dias de antecedência.

MEDIDAS A ADOPTAR NO CASO DA REMOÇÃO DO FIBROCIMENTODeve considerar-se que em qualquer situação

de manipulação de materiais em fibrocimento existe a possibilidade de libertação de fibras, pelo que é necessária a adoção de métodos de trabalho seguros e medidas de proteção coletiva e individual. Alguns exemplos.

MÉTODOS DE TRABALHO:• As superfícies de fibrocimento devem ser

impregnadas com uma solução aquosa ou líquido aglutinante utilizando-se um pulverizador, para evitar a emissão de fibras de amianto por ação de movimentos ou rotura acidental de placas.

• Todos os materiais de encaixe das placas devem ser desmontados com muito cuidado.

• Só podem ser usados equipamentos de corte manual, evitando-se a libertação de poeiras dos MCA.

• Dever ser delimitado um perímetro de segurança em volta da zona de trabalho com sinalização de perigo de amianto visível para terceiros.

• Todos os materiais em fibrocimento removidos devem ser embalados com plástico resistente (para evitar roturas) e assinaladas com o símbolo próprio.

• Os materiais danificados ou aqueles que se partam durante o processo de remoção devem ser humedecidos com impregnante encapsulante e depositadas em sacos próprios para resíduos, devidamente e assinalados com o símbolo próprio.

• Limpeza das zonas onde tenham permanecido os MCA danificados ou que se partiram, utilizando-se um aspirador com filtros próprios (aspirador de partículas de alta eficiência, com filtros HEPA).

• Uma vez removidos os materiais deve proceder-se à limpeza de toda a área, utilizando-se um aspirador com filtros próprios (aspirador de partículas de alta eficiência, com filtros HEPA).

• Os trabalhadores devem dispor de instalações sanitárias e vestiários adequados (unidades de descontaminação com pelo menos 3 compartimentos – zona limpa, chuveiro, zona “suja”), (Figura 3)

• Não deve ser permitido fumar, comer ou beber na zona de trabalho.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:Os trabalhadores devem usar equipamento de proteção individual, designadamente fatos descartáveis ou reutilizáveis, (impermeáveis a poeiras e a líquidos), botas, luvas descartáveis ou laváveis, óculos de proteção e aparelhos de proteção respiratória individual dotados de filtros de alta eficiência, ou aparelhos respiratórios com fornecimento de artigo,

sexta-feira, 19 de junho 2015 sexta-feira, 19 de junho 20158 1

No passado dia 08 de Junho, foi publicada a Lei n.º 51/2015, que aprovou um regime excecional de regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas de portagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária, desde que a utilização tenha ocorrido até ao dia 30 de Abril do presente ano de 2015 (utilização efetuada até ao último dia do segundo mês anterior ao da publicação do diploma). De referir também que este regime excepcional entra em vigor no próximo dia 01 de Agosto. Assim, todos os sujeitos devedores de taxas de portagem e custos administrativos, podem por sua própria iniciativa, até 60 dias após a entrada em vigor da lei, beneficiar:a) De dispensa dos juros de mora e a redução

para metade das custas do processo de execução fiscal;

b) De atenuação da coima associada ao incumprimento do dever de pagamento de taxas de portagem e custos administrativos, bem como a redução para metade das custas devidas. Esta atenuação corresponde a uma redução da coima, consoante os

casos, para: 10 % do mínimo da coima prevista no tipo legal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar ou10 % do montante da coima aplicada mas ainda não paga, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar. Sendo efectuado nestes termos o pagamento da coima, o agente ficará dispensado do pagamento das custas devidas no processo de contraordenação ou no de execução fiscal instaurado para a sua cobrança.

Para os casos em que até ao dia 30 de Abril de 2015, subsistam processos de execução fiscal que visem apenas a cobrança de juros e custas resultantes do não pagamento de taxas de portagem, tendo o agente já procedido ao pagamento da dívida associada a esses processos, será extinta a execução da dívida, sem necessidade de mais formalidades. Por sua vez, as coimas não aplicadas ou não pagas, associadas ao incumprimento do dever de pagamento de taxas de portagem

(utilização até ao dia 30 de Abril de 2015), cuja regularização ocorreu antes da entrada em vigor da presente lei, são também reduzidas, consoante o caso, para: 10 % do mínimo da coima prevista no tipo legal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar ou 10 % do montante da coima aplicada e não paga, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, não podendo resultar um valor inferior a € 5, caso em que será este o montante a pagar. O contribuinte, para beneficiar desta redução deve proceder ao respetivo pagamento até ao final do mês de Setembro do presente ano ou, até à mesma data, identificar o processo de contraordenação onde está a ser aplicada a coima. Este regime excepcional de regularização aplica-se aos pagamentos efetuados durante o seu período de vigência, podendo o sujeito passivo optar por efetuar o pagamento utilizando o Portal das Finanças e sempre tendo em atenção que a utilização das infraestruturas rodoviárias haja ocorrido até 30 de Abril do presente ano de 2015.

Regime Excecional de Regularização de Dívidas resultantes do não pagamento de Taxas

de Portagem e Coimas Associadas, por utilização de Infraestrutura Rodoviária

Serviços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

FormaçãoFORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS - AUTOMÓVEIS LIGEIROSFormação Modular Certificada - Mecânica, Eletricidade e Mecatrónica

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local ValorUnidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores 01.07 - 17.07 Pós - Laboral 50 Maia 120€Eletricidade / Eletrónica 07.09 - 23.09 Pós - Laboral 50 Maia 120€Diagnóstico e Reparaçaõ em Sistemas de Transmissão Automática 13.07 - 29.07 Pós - Laboral 50 Fundão 120€

Formação Modular Certificada - Reparação de Carroçarias e PinturaOrçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários 29.06 - 15.07 Pós - Laboral 50 Prior Velho 120€

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃONome do curso Data Horário Carga Horária Local ValorReparação de Motores VW - FSI e TSI 06.07 - 10.07 Pós - Laboral 20 Vila Real 120€Sistemas Híbridos 11.07 Sábado (09h - 17h) 7 Maia 70€Sistemas Common Rail 13.07 - 17.07 Pós - Laboral 20 Figueira da Foz 120€Desempanágem Automóvel 21.07 - 24.07 Pós - Laboral 16 Maia 120€Alternadores - Reparação e Verificação 08.09 - 11.09 Pós - Laboral 16 Maia 105€Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição 22.09 - 25.09 Pós - Laboral 16 Viseu 105€

ATESTAÇÃO DE TÉCNICOS PARA INTERVEÇÕES EM SISTEMAS DE AR CONDICIONADO INSTALADOS EM VEÍCULOS A MOTOR - NIVEL 2Local Data Horário Carga Horária ValorPrior Velho 15.06 - 18.06 Pós - Laboral 14 150€Prior Velho 22.06 - 25.06 Pós - Laboral 14 150€Maia (Pedrouços) 20.07 - 23.07 Pós - Laboral 14 150€

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorCursos 25 horas = 45,00€ | Cursos 50 horas = 89,00€ | Restantes cursos = 15% desconto sobre valor

Síntese LegislativaECONOMIA & FINANÇAS

LEI N.º 39/2015 – De 25-05-2015Sétima alteração à Lei Orgânica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n.º 5/98, de 31 de janeiro, determinando um novo modelo de designação do Governador do Banco de Portugal e dos demais membros do conselho de administração.

PORTARIA N.º 149/2015 – De 26-05-2015Regula os termos e a transição do parecer prévio favorável e da autorização para a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços pelas autarquias locais, designadamente no que respeita a contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de avença e contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a consultadoria técnica, prevista no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de Setembro.

PORTARIA N.º 157-B/2015 – DE 28-05-2015Define os parâmetros e valores para apuramento da taxa de desconto a aplicar na contribuição extraordinária sobre o setor energético tendo em conta a duração dos

contratos, as quantidades contratadas e o preço estimado do gás natural.

DECRETO-LEI N.º 98/2015 – DE 02-06-2015Transpõe a Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações financeiras consolidadas e aos relatórios conexos de certas formas de empresas.

DECRETO-LEI N.º 99/2015 – DE 02-06-2015Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, que contempla as normas legais disciplinadoras dos procedimentos necessários à aplicação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso, aprovada pela Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro.

DECRETO-LEI N.º 100/2015 – DE 02-06-2015Aprova o regime jurídico das sociedades financeiras de crédito e altera os regimes jurídicos das sociedades de investimento, sociedades de locação financeira, sociedades de factoring e sociedades de garantia mútua.

PORTARIA N.º 172/2015 – De 05-06-2015

Define o procedimento para apresentação do pedido de autorização prévia a que se refere o n.º 1 do artigo 78.º-B do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Código do IVA) e aprova o modelo a utilizar para o efeito e respetivas instruções de preenchimento.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

PORTARIA N.º 137/2015 – De 19-05-2015Primeira alteração à Portaria n.º 188/2014, de 18 de setembro, que regulamenta as condições de organização e de funcionamento do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social.

PORTARIA N.º 140/2015 – De 20-05-2015Regulamenta o funcionamento dos Gabinetes de Inserção Profissional.

PORTARIA N.º 157/2015 – DE 28-05-2015Aprova a medida de Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo.

PORTARIA N.º 165-B/2015 – De 03-06-2015Segunda alteração à Portaria n.º 74-A/2013,

Serviços Jurídicos

bem como todos os EPI´s adequados, (Figura 4) a outros riscos que possam existir no local de trabalho.

DOCUMENTOS LEGAIS E NORMATIVOS• Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de junho,

que proíbe a utilização e comercialização de fibras de amianto e de produtos que contenham essas fibras

• Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de julho, relativo à proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho

SÍTIO RELEVANTE PARA CONSULTA http://www.act.gov.pt/(pt- PT)/

CentroInformacao/DossiersTematicos/Paginas/default.aspx

DOCUMENTO PARA CONSULTA• Guia de Boas Práticas para prevenir ou

minimizar os riscos decorrentes do amianto em trabalhos que envolvam (ou possam envolver) amianto, destinado a empregadores, trabalhadores e inspetores do trabalho - Guia publicado pelo Comité de Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho (CARIT)

Para mais informações, consulte: www.act.gov.pt