contrarrazões previdenciário -juros e honorários
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Aparecida Freitas do Nascimento - OAB/SE 6245 Consultoria e Assessoria jurídica
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
COMARCA DE ARAUÁ/ DISTRITO JUDICIÁRIO DE PEDRINHAS SE.
Processo nº 201389200165
JOSÉ DALTRO DOS SANTOS, já qualificado nos autos do processo
acima mencionado que move contra INSS – INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURIDADE SOCIAL, por sua bastante procuradora que esta subscreve, nos
termos do Instrumento de Procuração anexo aos autos, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, apresentar, tempestivamente, suas
CONTRARRAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO, requerendo, desde já, seu
processamento e encaminhamento.
Requer, ainda, os benefícios da justiça gratuita;
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Pedrinhas/SE, de 17 de janeiro de 2014.
Aparecida Freitas do Nascimento
OAB/SE nº 6245
Rua José Rollemberg Leite – n. 62 – Centro – CEP 49.350-000 – Pedrinhas-SEFone: (79) 3648-1366/9923-3816– E-mail: [email protected]
Aparecida Freitas do Nascimento - OAB/SE 6245 Consultoria e Assessoria jurídica
CONTRARRAZÕES DO RECURSO
Processo n° 201389200165
Recorrente: INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Recorrido: JOSÉ DALTRO DOS SANTOS
Juízo: DISTRITO JUDICIÁRIO DE PEDRINHAS- COMARCA DE
ARAUÁ/SE.
EGRÉGIO TRIBUNAL;
COLENDA CÂMARA;
ÍNCLITOS JULGADORES;
DOUTO DESEMBARGADOR.
A respeitável sentença proferida nos , pelo MM. Dr. Juíz de Direito do DO
DISTRITO JUDICIÁRIO DE PEDRINHAS- COMARCA DE ARAUÁ que julgou
PROCEDENTE a ação titulada, formulada pelo Recorrido, contra a Recorrente, deve
prevalecer pelos seus próprios fundamentos, pois a matéria foi examinada em
sintonia com as provas constantes dos autos e fundamentada com as normas legais
aplicáveis, com a devida razoabilidade e proporcionalidade.
Por esta razão o recurso ora interposto é peça protelatória, sem
fundamentação aceitável. Apelo impotente que não enfrenta nem se contrapõe aos
fundamentos da sentença.
I - RESUMO DOS FATOS
O Recorrido requereu pensão por morte no INSS em 09 de
Novembro de 2012, sendo negado o seu pedido, em que pese a vasta prova
carreada nos autos;
Após a instrução processual, a Autarquia fora condenada oa
pagamentro da pensão a contar da data de entrada do procedimento
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adminsitrativo, bem como, fora condenada a perte recorrente em implatar o
benefício em 15 dias;
Ante todo o exposto, ficou claro os direitos expostos na sentença, devendo a
mesma ser mantida na sua integralidade.
Ao contrário do que insinua a Recorrente a sentença não pode sofrer qualquer
reparo, visto que não pecou em nenhum ponto da decisão. Está, portanto correta e
deve ser mantida, por ser JUSTA E SOBERANA!
II - DO DIREITO
Na espécie dos autos, devem ser aplicados os juros legais, nos
termos do art. 293, CC, enquanto que a correção monetária é regida pela Lei nº
6.899/81, em face da o Instituto-Apelante não ter especificado o correto índice
a ser adotado na espécie, limitando-se a impugnar o débito de forma genérica;
g) os juros de mora devem ser fixados em 0,5% (meio por cento), em
conformidade com o Manual de Cálculos da Justiça Federal e com os arts.
1.062 e 1.063 do CC/1916;
Não há que se falar reforma. O índice de correção monetária e o
percentual de juros são devidos.
A Pensão por morte concedida a partir do requerimento
administrativo da Autarquia Previdenciária, nos termos do art. 74 da Lei
nº 8.213/91. A dependência econômica é presumida, a teor do art. 16, parágrafo 4º, da
Lei nº8.213/91.
A Correção monetária nos moldes da Lei 6.899/91. Incidência do
disposto na Súmula 148 do STJ.
Os Juros moratórios que devem ser aplicados no percentual de 0,5%
(cinco décimos por cento) ao mês, tendo em vista que a demanda foi ajuizada
depois da vigência da Medida Provisória nº 2.18-35/2001, que acrescentou o
art. 1º-F, na Lei nº 9.494/97.
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Valendo-se dos serviços judiciários estaduais no exercício de
jurisdição federal, deve a Fazenda Nacional sujeitar-se às custas e aos
emolumentos judiciais, a menos que exista convênio ou lei local que os isente.
"O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas
ações acidentárias e de benefícios, propostas na Justiça Estadual" (Súmula
190/STJ). Inteligência do parágrafo 1º do art. 1º da Lei n.º 9.289/96.
Dessa forma traduz a jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO
FISCAL. SERVIÇOS JUDICIÁRIOS ESTADUAIS.
FAZENDA NACIONAL. UTILIZAÇÃO.
JURISDIÇÃO FEDERAL. CUSTAS E
EMOLUMENTOS JUDICIAIS. CABIMENTO. LEI
N.º 9.289/96, ART. 1º, PARÁGRAFO 1º. 1. Valendo-se
dos serviços judiciários estaduais no exercício de
jurisdição federal, deve a Fazenda Nacional sujeitar-se
às custas e aos emolumentos judiciais, a menos que
exista convênio ou lei local que os isente. "O INSS não
goza de isenção do pagamento de custas e
emolumentos, nas ações acidentárias e de benefícios,
propostas na Justiça Estadual" (Súmula 190/STJ).
Inteligência do parágrafo 1º do art. 1º da Lei n.º
9.289/96. 2. Agravo de instrumento improvido. (TRF-5
- AGTR: 71521 SE 0001959-93.2006.4.05.9999,
Relator: Desembargador Federal Frederico Dantas
(Substituto), Data de Julgamento: 04/10/2007, Terceira
Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça -
Data: 10/12/2007 - Página: 742 - Nº: 236 - Ano: 2007).
Portanto, a setença conbatida deve ser matida por seus prórprios
fundamentos.
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III - DOS REQUERIMENTOS
Face ao exposto, confiando nos doutos suprimentos e alto espírito de justiça
dos Nobres Julgadores, requer:
a) Requer seja o recurso conhecido e IMPROVIDO em todos os seus termos,
mantendo-se, na totalidade, a sentença recorrida, haja vista que a mesma exauriu a
questão com a coerência e a correção jturídica que tem caracterizado as decisões da
eminente Juíza;
b) Que a Recorrente seja condenada ao pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios no valor de 20% sobre o valor da condenação.
c) que seja mantido os benefícios da justiça gratuita, deferidos a fl. 29;
Portanto a sentença atacada está correta e deve ser mantida, pelos seus
próprios fundamentos, o que espera o Recorrido, por ser medida de direito e Justiça.
Por fim, requer a preferência no julgamento deste recurso, por se
tratar de pessoa maior de 60 (sessenta) anos, conforme art. 1° da lei
10.173/01 c/c art. 1° do estatuto do idoso, nos termos estipulados nos arts.
69, 70, 71 e §§.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Pedrinhas/SE, 17 de janeiro de 2014.
Aparecida Freitas do Nascimento
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