contracepção de emergência.pdf

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK LUANNA GALLEGO NATÁLIA URSOLINO DE SENA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA: conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino médio no município de Fernandópolis FERNANDÓPOLIS 2011

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Page 1: Contracepção de emergência.pdf

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS

FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS

ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA

HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK

LUANNA GALLEGO

NATÁLIA URSOLINO DE SENA

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA:

conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino

médio no município de Fernandópolis

FERNANDÓPOLIS

2011

Page 2: Contracepção de emergência.pdf

ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA

HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK

LUANNA GALLEGO

NATÁLIA URSOLINO DE SENA

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

“conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do Ensino Médio”

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Banca Examinadora do Curso de Graduação em

Farmácia da Fundação Educacional de

Fernandópolis como exigência parcial para obtenção

do título de bacharel em farmácia.

Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS

FERNANDÓPOLIS – SP

2011

Page 3: Contracepção de emergência.pdf

ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA

HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK

LUANNA GALLEGO

NATÁLIA URSOLINO DE SENA

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

“Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de

emergência em adolescentes do Ensino Médio”

Trabalho de conclusão de curso aprovado como

requisito parcial para obtenção do título de bacharel

em farmácia.

Aprovado em: __ de novembro de 20__.

Banca examinadora Assinatura Conceito

Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli

(Orientador)

Prof. MSc. Giovanni C. de Oliveira

Profa. Vanessa Rizzato

Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli

Presidente da Banca Examinadora

Page 4: Contracepção de emergência.pdf

Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois

sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não

seriam concretizados.

Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e

estiveram presentes acreditando em nosso

potencial, nos incentivando na busca de novas

realizações e descobertas.

Page 5: Contracepção de emergência.pdf

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos iluminado na realização

desde trabalho e durante toda trajetória para conclusão deste curso, abençoando

nossas vidas de modo a permitir que alcancemos nossos objetivos e pelo amor e

paciência que sempre dispensou em nossas mãos;

A todos nossos professores em especial ao nosso orientador Roney Eduardo

Zaparolli que se dispôs integralmente a contribuir para execução deste trabalho;

À todas as alunas que contribuíram com os dados, respondendo com atenção

ao questionário.

Aos nossos familiares e amigos e a todos que contribuíram para a realização

deste estudo e, contudo, não foram citados.

Page 6: Contracepção de emergência.pdf

"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar;

não apenas planejar, mas também acreditar."

( Anatole France )

Page 7: Contracepção de emergência.pdf

RESUMO

A contracepção de emergência é um método seguro para ser usado após relações

sexuais desprotegidas para evitar a gravidez. A falta de informação quanto ao uso

de anticoncepcionais de emergência é a principal causa do mau uso da “pílula do dia

seguinte” em adolescentes em idade reprodutiva. Este estudo ao analisar uma

amostra de potenciais usuárias da contraceptivo de emergência tenta responder um

questionamento a respeito desta, afim de avaliar o nível de conhecimento dessas

adolescentes sobre este método contraceptivo. Foi aplicado um questionário

estruturado em alunas de duas escolas na cidade de Fernandópolis-SP. As

adolescentes conhecem o contraceptivo de emergência, mas tem pouca informação

sobre o uso correto deste. A questão do contraceptivo de emergência ser abortivo,

ainda é predominante entre as entrevistadas.

Palavras-chave: Levonorgestrel. Contracepção de Emergência. Abortivo.

Page 8: Contracepção de emergência.pdf

ABSTRACT

Emergency Contraception is a safe method to be used after unprotected sexual

intercourse to avoid pregnancy. The lack of information about the use of emergency

contraceptives is the main cause of morning-after pill abuse among adolescents in

reproductive age. Analyzing a sample of potential users of emergency contraception

this study tries to answer a question about this method in order to evaluate the level

of knowledge that this adolescent girls have of this contraceptive method. Students of

two schools in Fernandopolis-SP answered to an structured survey. The teenage

girls know about the emergency contraceptive, nevertheless, have little information

about its correct use. Most of the girls interviewed believe the emergency

contraceptive to be abortive.

Keywords: Levornogestrel. Emergency Contraception. Abortive.

Page 9: Contracepção de emergência.pdf

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sistema reprodutor feminino 14

Figura 2 - Idade dos entrevistados 25

Figura 3 - Total de alunos por série 26

Figura 4 - Qual método contraceptivo utiliza? 27

Figura 5 - Já utilizou o contraceptivo de emergência 28

Figura 6 - Utilização do CE entre as alunas de 14, 15, 16 e 17 anos 29

Figura 7 - Não utilizou o CE segundo sua religião 30

Figura 8 - Utilizaram o CE de acordo com a religião 31

Figura 9 - Utilização do CE em cada religião sabendo se é ou não é abortivo 32

Figura 10 - Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser

utilizado o CE 33

Figura 11 - Uso do CE este ano 34

Page 10: Contracepção de emergência.pdf

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CE – Contraceptivo de Emergência.

DIU – Dispositivo intra-uterino.

FSH – Hormônio foliculoestimulante.

GnRH – Hormônio de liberação das gonadotropinas.

LH – Hormônio luteinizante.

Page 11: Contracepção de emergência.pdf

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................

13

1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO......................................................................

14

1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO................................. 15

1.2 ANATOMIA…………………………………………………………………………. 15

1.3 OVÁRIO……………………………………………………………………………... 15

1.4 FECUNDAÇÃO…………………………………………………………………...... 15

1.5 SISTEMA HORMONAL FEMININO……………………………………………… 15

2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS……………………………………………..

16

2.1 MÉTODO DE BARREIRA…………………………………………………………. 16

2.2 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)………………………………………….. 16

2.3 MÉTODO DE YUZPE……………………………………………………………… 17

2.4 EFEITOS DOS ANTICONCEPCIONAIS DE EMERGÊNCIA NA

MESTRUAÇÃO…………………………………………………………………….. 17

3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL…………………………………………….

18

3.1 EFEITO SOBRE AS TAXAS DE GRAVIDEZ DO ATRASO NA

ADMINISTRAÇÃO DE LEVONORGESTREL…………………………………… 18

3.2 ADOLESCENTE E O USO DE CONTRACEPTIVOS………………………….. 18

3.3 CONTRA-INDICAÇÃO PARA ADOLESCENTES……………………………… 19

4 POZATO UNI…................................................................................................

20

4.1 AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO……………………………………….. 20

4.2 REAÇÃO ADVERSAS…………………………………………………………….. 20

Page 12: Contracepção de emergência.pdf

4.3 MECANISMO DE AÇÃO………………………………………………………….. 20

4.4 CONTRA-INDICAÇÃO……………………………………………………………. 21

4.5 POSOLOGIA……………………………………………………………………….. 21

4.6 REAÇÃO ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATÓRIAIS…. 21

4.7 O USO REPETITIVO DA PÍLULA……………………………………………….. 21

4.8 MUDANÇA NA POSOLOGIA DO FÁRMACO…………………………………... 22

4.9 OUTRO CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA.............................................

5 OBJETIVO..........................................................................................................

23

6 MATERIAL E MÉTODO…………………………………………………………….

24

7 RESULTADOS...................................................................................................

25

8 CONCLUSÃO………………………………………………………………………....

35

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………

36

10 REFERÊNCIAS……………………………………………………………………...

37

11 APÊNDICE…………………………………………………………………………...

39

Page 13: Contracepção de emergência.pdf

13

INTRODUÇÃO

Desde o período dos Hebreus as mulheres vem tentando prevenir a gestação

após uma relação sexual desprotegida, muitos abortos eram cometidos nessa época

e até hoje isso ocorre. O método Anticoncepção de Emergência é algo relativamente

recente, mas as primeiras investigações com hormônios sexuais para essa

finalidade tenham cerca de três décadas, que passou a despertar maior interesse

médico nos últimos anos (GOODMAN, 2007).

A primeira observação de uma inibição de uma ovulação bem-sucedida

devido à administração oral de noretinodrel-mestranol foi feita no ano de 1956. Dez

anos mais tarde, mais de 7 milhões de mulheres já estavam tomando

anticoncepcionais orais. Os resultados indicam que estes são o método mais eficaz

de controlar a fertilidade (GOTH, 1981).

Há quatro classes de anticoncepcionais: contraceptivos orais, abortifacientes,

espermaticidas e antiespermatogênico. Estes são derivados dos seguintes

esteróides: estradiol, testerona, pregna-4,6-dieno-3,20-diona e pregnadieno.

Também podem ser constituído de compostos sintéticos com estruturas variadas.

Alguns composto que podem ser anticoncepcionais ou abortifacientes:

algestoma, anordrina, azasteno, centcromano, clogestona, danazol,

desedroepiandrosterona, diidrogesterona associada ao quinestrol, estilbestrol,

levonorgestrel associada ao etinilestradiol, etc (KOROLKOVAS; BURRCKHALTER,

1988).

Segunda a pesquisa realizada nos países desenvolvidos o método mais

utilizado é o anticoncepcional oral combinado com excessão a China onde se utiliza

mais o DIU (dispositivo intra-uterino). As mulheres que mais usavam o

Anticoncepcional oral compinado tinham entre 20 e 29 anos, 57,3% eram solteiras,

mas esse uso foi baixo ao 6 meses de estudo devido aos efeitos colaterias

(BAHAMONDE et al., 2011).

Page 14: Contracepção de emergência.pdf

14

1 DESENVOLVIMENTO

1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

1.2 Anatomia

A figura abaixo representa o órgão do sistema reprodutor feminino, sendo os

ovários, tubas uterinas, útero e vagina reponsável pela reprodução feminina.

Figura 1. Aparelho reprodutor feminino.

Fonte. Vade-mécum, 15º Edição, 2009/2010.

Page 15: Contracepção de emergência.pdf

15

1.3 OVÁRIO

O organismo feminino tem várias funções uma delas é a produção de

esteróides nos ovários, no córtex das supra-renais e, durante a gestação na

placenta. A maior parte dos esteróides produzidos nos ovários é liberado na

circulação, no plasma a maior porcentagem se encontra ligados as proteínas

(albumina) (SILVA, 2006).

Os ovários são preenchidos pelos folículos ovarianos, este se desenvolve em

vários estágios, assim ocorre o ciclo menstrual (SILVERTHORN, 2003).

A menstruação ocorre no começo da fase folicular (sangramento menstrual do

útero). A ultima fase do folículo ovariano corresponde à fase proliferativa, no qual é

adicionado uma nova camadas de células, pelo endométrio, para a gestação. Caso

não ocorra a gestação as camadas superficiais do endométrio serão liberado

juntamente ao óvulo durante a menstruação (SILVERTHORN, 2003).

1.4 Fecundação

A fecundação ocorre com o trasnporte de esperma pela vagina,

proporcionado pelo cérvix uterino, até o local da concepção (Porção distal da trompa

de Falópio). O espermatozóide vai interagir com o oócito secundário até originar o

ovo ( fusão dos pró-núcelos masculino e feminino).

O cérvix pode propiciar um mecanismo de transporte, em cerca de 5-15

minutos após os espermatozóides serem ejaculados na vagina. Estes podem se

manter fértil no aparelho genital feminino, durante 24 a 72 horas (DOUGLAS, 2002).

1.5 Sistema Hormonal Feminino

A produção de hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH), estimula a

liberação do hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH),

ocorrendo a liberação dessas pequenas quantidades de hormônios,

consequentemente a liberação de estrogênio secretados em resposta, provocam o

Page 16: Contracepção de emergência.pdf

16

desenvolvimento das mamas. Depois de um ano aumenta a produção de estrogênio,

para indizir alterações endometriais e sangramento periódico, ocorrendo o ciclo

mesntrual (KATZUNG, 1998).

2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

São maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para

evitar a gravidez. Existem métodos femininos e masculinos. Existem métodos

considerados reversíveis, que são aqueles em que a pessoa, após parar de usá-los,

volta a ter a capacidade de engravidar. Existem métodos considerados irreversíveis,

como a ligadura de trombas uterinas e a vasectomia, porque após utilizá-los, é muito

difícil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar. Por isso, para optarem pela

ligadura de trombas uterinas ou pela vasectomia como método anticoncepcional, as

pessoas precisam estar seguras de que não querem mais ter filhos (BRASIL, 2011).

2.1 Métodos de Barreira

Com uma variedade de substâncias que bloqueiam ou matam os

espermatozóides, foram os primeiros métodos descobertos. Este método é

preenchido com creme espermicida, que são inseridos no topo da vagina

(SILVERTHORN, 2003).

2.2 Dispositivo intra – uterino (DIU)

O DIU pode ser uma opção anticoncepcional de emergência

para algumas mulheres, principalmente aquelas que desejam

continuar ao usá-lo como método anticoncepcional de longa

duração. Trata-se de um método efetivo e seguro. Em um

estudo com 515 pacientes, cujo DIU foi inserido até 5 dias após

a relação desprotegida ocorreram, 2 casos de falha do método,

que resultaram em gestações. A taxa de remoção de foi 14,9%

nas nulíparas (mulher que não teve parto) e 3,5% nas

Page 17: Contracepção de emergência.pdf

17

multíparas (mulheres que tiveram mais que um parto), não

houve falha no procedimento de inserção ou infecção pélvica

ao procedimento. Os principais efeitos colaterais que provocam

a retida do DIU são aumento do sangramento mestrual

dismenorréa (cólicas mestruais) (NOGUEIRA; REIS; NETO,

2000).

2.3 Metodo de Yuzpe

Há duas formas de oferecer o CE. A primeira, conhecida como regime de

métodos de Yuzpe, utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de

uso rotineiro em planejamento familiar e conhecidos como “pílulas

anticoncepcionais”. O método de Yuzpe consiste na administração de pílulas

anticoncepcionais combinadas, composta de um estrogênio e um progestágeno

sintético, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. A

associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, é a

que contém etinol-estradiol e levonorgestrel (BRASIL, 2006).

A segunda forma de realizar CE é com o uso de progestágeno isolado, o

levonorgestrel 0,75mg, na dose total de 1,5mg, devendo ser administrado 1

comprimido total a cada 12 horas, ou 2 comprimidos em dose única. Da mesma

forma que o método de Yuzpe, o levonorgestrel pode ser utilizado até cindo dias da

relação sexual desprotegida (BRASIL, 2006).

2.4 Efeitos do anticoncepcional de emergência na menstruação

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, afirma que 57% das mulheres

que usam o CE (contraceptivo de emergência) terão a menstruação seguinte

ocorrendo no periodo esperado, sem atrasos ou antecipações. Mas em alguns casos

essa menstruação poderá atrasar até sete dias ou, um pouco mais. Alguns injetáveis

trimestrais podem induzir a um sangramento irregular, podendo ser persistente do

que produzido pela CE. Não há complicações científicas que esta causa danos ao

ciclo menstrual (BRASIL, 2006).

Page 18: Contracepção de emergência.pdf

18

3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL

O Levonorgetrel foi sintetizado em 1999 e liberado para uso comercial em

2000. Seu princípio ativo é o progestogênio sintético, possuindo o mesmo efeito que

o progestogênio endógeno feminino (GOODMAN; GILMAN, 2003).

De acordo com uma revisão crítica da literatura internacional associados a

não utilização de anticoncepcionais na adolescência, apontou que os jovens eram

mal informados em assuntos relacionados à concepção e contracepção na década

de 90. Em uma pesquisa realizada na Bahia entre 4.774 alunos de ambos o sexos

com idade entre 11 a 19 anos, apontou que 1.664 estudantes com iniciação sexual

mais tardia (ALMEIDA et al., 2003).

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

revelou que 33% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos já iniciaram vida sexual e

destes, 61% são meninos. A pesquisa realizada em 2011, com 499 adolescentes de

cinco escolas de Cuiabá, MT, estaduais mostra que 36% têm vida sexual ativa,

destes, 77% das meninas e 66% dos meninos, faz uso de algum método

contraceptivo (MENDES et al., 2011).

3.1 Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso na administração de

Levonorgestrel

De acordo com uma pesquisa realizada por Piaggio G, N Kapp, Von Hertzen H, o

levonorgestrel como contraceptivo de emergência deve ser administrado

rapidamente após a relação sexual sem proteção. Atrasando a sua administração

até o 5º dia aumenta o risco de gravidez cinco vezes quando comparado com a

administração nas primeiras 24 horas.

3.2 Adolescente e o uso de contraceptivos

O adolescente tem direito ao conhecimento de todos os métodos,

principalmente do CE. A dose única de CE elimina a preocupação em relação ao

uso incorreto pelas adolescentes, evitando a possibilidade do esquecimento da

segunda dose.

Page 19: Contracepção de emergência.pdf

19

Independente da idade, cabe os profissionais orientar sobre o uso do CE em

menores de 14 anos, não existindo infração ética nessa prescrição segundo artigo

103 do Código de Ética Médica (SAITO; LEAL, 2007).

3.3 Contra-indicação para adolescentes

O uso do CE em adolescentes possui as mesmas contra-indicações

estabelecidas pela organização mundial de saúde para o uso em mulheres adultas.

O uso adequado do CE nas adolescentes é tão seguro e eficaz quanto o uso em

mulheres adultas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

Page 20: Contracepção de emergência.pdf

20

4 POZATO® UNI

Levonorgestrel

4.1 Ação esperada do medicamento:

Pozato® Uni age dependendo a fase do ciclo menstrual em que for tomado,

ele pode bloquear ou retardar a ovulação, dificultar a entrada do espermatozóide no

útero e alterar a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Se

tomado até 72 horas após o coito desprotegido, o medicamente tem

aproximadamente 80% de eficácia (LIBBS, 2011).

4.2 Reações adversas

Deve-se informar o médico caso apareça reações desagradáveis como

náuseas, vômito, sangramentos uterinos irregulares, tonturas, dor de cabeça,

sensibilidade nas mamas, retenção de líquido, dor na parte inferior do abdômen,

fadiga. Estaas reações geralmente são passageiras e duram no máximo 24 horas.

Outras possíveis reações seria o aumento de peso, elevação da pressão arterial,

elevação do colesterol e glicemia (LIBBS, 2011).

Após ter feito o uso de levonorgestrel poderá acontecer alterações na

menstruação, podendo ela ser antecipada ou atrasada, mas na maioria das vezes o

ciclo menstrual será semelhante ao habitual. Caso ocorra um atraso da menstruação

superior a uma semana, pode-se considerar uma gravidez.

4.3 Mecanismo de ação

O mecanismo de ação do Levonorgestrel na contracepção de emergência

poderá variar dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizado. Podendo

inibir ou retardar a ovulação, dificultando a penetração do espermatozóide no muco

cervical; dificultando a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Não

é totalmente elucidado se o medicamento pode ter ação após a ocorrência da

fecundação. Não é efetivo após a implantação da blástula no endométrio. Caso a

gravidez já esteja estabelecida, o medicamento não terá efeito nenhum.

Page 21: Contracepção de emergência.pdf

21

De acordo com uma revisão realizada com 444 artigos na Medline e

Biblioteca Cochrane, 22 artigos foram selecionados, demonstrou que o principal

mecanismo de ação do levonorgestrel é a inibição ou retardo da ovulação sendo

este considerado não abortivo (SUARÉZ, 2010).

4.4 Contra-indicações

Não deve ser utilizado caso de suspeita ou confirmada gravidez. É contra-

indicado em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da formulação ou

em situações em que haja ocorrência de sangramento genital ou etiologia

desconhecida (LIBBS, 2011).

4.5 Posologia

Deve-se tomar um comprimido de Pozato® Uni após a relação sexual

desprotegida ou acidente com contraceptivo o mais rápido possível, dentro de no

máximo 72 horas. Se ocorrer vômito dentro de duas horas após ter tomado a pílula,

deve-se repetí-la. O levonorgestrel pode ser usado independentemente do ciclo

menstrual que a mulher se encontra. Em mulheres a superdosagem pode causar

sangramento de supressão e náuseas (LIBBS, 2011).

4.6 Reações adversas e alterações de exames laboratoriais

Náuseas é a principal reação após o uso de Levonorgestrel. Outras reações

adversas relacionadas ao uso de Levonorgestrel como contraceptivo de emergência

foram: tontura e cefaléia; sensibilidade dolorosa nos seios; diarréia; alterações no

volume do fluxo ou na data esperada do ciclo menstrual, sangramento de escape

(LIBBS, 2011).

4.7 O uso repetitivo da pílula

Como revela em uma pesquisa do Portal Educacional, as adolescentes que

estão abusando do uso da pílula do dia seguinte, correm um grande risco de

engravidar e também sofrerem problemas de saúde. Pois o contraceptivo de

Page 22: Contracepção de emergência.pdf

22

emergência não é para ser usado repetidas vezes. A taxa de eficácia diminui e a

carga de hormônios exagerada pode causar vômitos e sangramentos.

Conforme o médico ginecologista Júlio Bernardi, o termo “pílula do dia

seguinte” pode-se até ser considerado errado, pois o medicamento não funciona da

mesma maneira que o anticoncepcional convencional, pois ele afirma que é uma

grande quantidade de hormônio que é usado para antecipar a menstruação.

4.8 Mudança na posologia do Fármaco

Segundo a Libbs a substituição do Pozato® com 2 comprimidos de 0,75mg de

levonorgestrel pelo Pozato® uni com 1 comprimdo com 1,5mg de levonorgestrel é

para que não haja o esquecimento da segunda dose do levonorgestrel (LIBBS,

2011).

4.9 Outro contraceptivo de Emergência

Diad

Indicações de Diad

Levonorgestrel é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo. Apresentação Comprimido: Caixa com 2 comprimidos Composição Cada comprimido contém: Levonorgestrel 0,75 mg Contraindicações

Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação médica conhecida para o uso de levonorgestrel para a contracepção de emergência. Modo de Uso

Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado assim que conveniente, mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido.

O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose.

Laboratório

CIMED Indústria de Medicamentos Ltda.

Page 23: Contracepção de emergência.pdf

23

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Verificar o nível de conhecimento e informação sobre a anticoncepção de

emergência, assim como a prevalência de seu uso entre adolescentes em idade

reprodutiva das escolas de Fernandópolis.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Identificar a idade das entrevistadas que utilizam este tipo de contraceptivo;

b) Observar o uso de métodos contraceptivos;

c) Relacionar o uso de método contraceptivos com a contracepção de

emergência;

d) Verificar a freqüência do uso da contracepção de emergência;

Page 24: Contracepção de emergência.pdf

24

6 MATERIAL E MÉTODO

Foi aplicado um questionário estruturado em alunas de duas escolas públicas

na cidade de Fernandópolis-SP. Escola 1 correspondendo 142 alunas e Escola 2

127 alunas, no período de agosto à setembro de 2011.

Com os dados obtidos foram confeccionados figuras que mostram o

conhecimento dos entrevistados sobre o CE.

Page 25: Contracepção de emergência.pdf

25

7 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 2 – Idade das entrevistados

31,69%

33,80%

26,05%

4,90%3,52% Escola 1

15 Anos

16 Anos

17 Anos

18 Anos

Não responderam

7,87%

29,92%

37,79%

22,83%

0,00%1,57%

Escola 2

14 Anos

15 Anos

16 Anos

17 Anos

18 Anos

Não responderam

Fonte: elaboração própria

A maioria das adolescentes entrevistadas tem idade entre 15 a 16 anos.

Correspondendo a faixa etária nas escolas do Ensino Médio.

Page 26: Contracepção de emergência.pdf

26

Figura 3 – Total de alunas por Série

35,21%

30,98%

33,80%

Escola 1

35,43%

33,07%

31,49%

Escola 2

1º Série do Ensino Médio

2º Série do Ensino médio

3º Série do Ensino Médio

Fonte: elaboração própria

A pesquisa realizada indica que 35% das alunas frequêntam o 1º Colegial nas

duas escolas.

Não foi informada a quantidade de alunas por série.

Page 27: Contracepção de emergência.pdf

27

Figura 4 – Qual método contraceptivo utiliza?

8,60%

0%

20,47%

52,75%

16,53%

1,57% Escola 1

Camisinha

CE

Anticoncepcional

Não faz uso

Anticoncepcional / Camisinha

CE / Camisinha / Anticoncepcional

21,83%

2,11%

33,09%

42,95%

Escola 2

Camisinha

Pílula do dia seguinte

Anticoncepcional

Não faz uso

Fonte: elaboração própria

De acordo com as entrevistadas na 1º escola a maioria não faz uso de

nenhum método contraceptivo, porem há administração de anticoncepcional e o CE

juntos.

Na 2º escola grande maioria fez uso do algum método preventivo, sendo o

anticoncepcional mais usado.

Page 28: Contracepção de emergência.pdf

28

Figura 5 – Já utilizou o contraceptivo de emergência?

23,23%

76,76%

Escola 1

17,32%

82,67%

Escola 2

Sim

Não

Fonte: elaboração própria

A escola1 apresentou 6% a mais que a segunda escola.

Apesar de o número ser menor em relação ao não uso, as entrevistadas são

adolescentes, não houve muita diferença entre as escolas.

Page 29: Contracepção de emergência.pdf

29

Figura 6 – Utilização do CE entre as entrevistadas por faixa etária

9,09%

27,27%

45,45%

9,09%9,09%

Escola 1

15 Anos

16 Anos

17 Anos

18 Anos

Não responderam

0%

9,09%

50,00%

36,36%

4,54% Escola 2

14 Anos

15 Anos

16 Anos

17 Anos

Não responderam

Fonte: elaboração própria

Nos dois gráficos acima a maior utilização do CE foi entre as adolescentes de

16 e 17 anos. Sendo que na 1º escola a idade respresentada com maior uso foi 17

anos, já na 2º escola por fornecer mais informação as adolescentes o uso do CE

esta começando mais cedo, aos 16 anos.

Page 30: Contracepção de emergência.pdf

30

Figura 7 - Não utilizou de CE segundo sua religião.

63%

28%

6% 4%Escola 1

62,85%

23,80%

9,52%

3,80%Escola 2

Católicas

Evangélica

Espírita

Não responderam

Fonte: elaboração própria

A maior parte das alunas que não faz uso do CE são as Católicas. Entre as

escolas esse número foi relativamente igual, ou seja, ainda há a influência das

religiões.

Page 31: Contracepção de emergência.pdf

31

Figura 8 – Utilizaram o CE de acordo com a religião

70%

10%

0% 20%

Escola 1

72,72%

18,18%

0%

9,09%

Escola 2

Católico

Evangélica

Espírita

Não responderam

Fonte: elaboração própria

Das alunas representadas que utilizou o CE a maior parte é Católica, entre as

escolas. A questão do aborto vem sendo discutida há séculos, representamos um

gráfico sobre o CE ser abortivo ou não entre as adolescentes do Ensino Médio,

mostrando que a religião ainda interfere no uso do CE.

Page 32: Contracepção de emergência.pdf

32

Figura 9 – Religião das entrevistadas X utilização do CE

16,30%

9,09%

0,00%

50,00%

54,34%

81,81%

71,42%

20,00%

9,78%

0,00%

0,00%

10,00%

19,56%

9,09%

28,57%

20,00%

Católicas

Evangélica

Espírita

Não informaram a

religião

Escola 1

25,60%

3,44%

40%

0%

6,09%

0%

0%

0%

54,87%

82,75%

60%

60%

13,41%

13,79%

0%

40%

Católica

Evangélica

Espírita

Não informaram a

religião

Escola 2

Usou / Abortiva

Não usou / Abortiva

Usou / Não Abortiva

Não uso / não abortiva

Fonte: elaboração própria

A maioria das entrevistadas não utilizou, porém afirma ser abortiva. A religião

pode interferir.

Mais ainda há um grande uso do CE pelas adolescentes mesmo afirmando

ser abortivo, ou seja, está cometendo um crime.

Quem segue alguma religião a chance de não cometer um erro é maior.

Page 33: Contracepção de emergência.pdf

33

Figura 10 – Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser utilizado

o CE

9,15%

65,49%

21,83%

1,40%0% 2,11%

Escola 1

22,83%

18,11%

32,28%

6,29%

6,29% 14,17%

Escola 2

1 vez ao ano

2 vezes ao ano

1 vez ao mês

1 vez na semana

Várias vezes ao mês

Não responderam

Fonte: elaboração própria

A pesquisa realizada representa um índice elevado de informações que as

alunas têm sobre a frequência do uso do CE, correspondendo 65,49%, duas vezes

ao ano na primeira escola.

Mas ainda há um uso incorreto do CE na segunda escola, sendo 32,28%

pode ser administrado uma vez ao mês e 6,29% responderam várias vezes ao mês,

em quando que na primeira escola esse número foi 0%.

Page 34: Contracepção de emergência.pdf

34

Figura 11 – Uso do CE este ano.

7,04% 4,22%3,52%

1,40%

77,46%

6,33% Escola 1

7,87%1,57%

0,78%

0,78%

87,40%

1,57% Escola 2

1 vez

2 vezes

3 vezes

4 vezes ou mais

Não usou

Não responderam

Fonte: elaboração própria

A maior parte das entrevistadas não fez uso.

O uso incorreto do CE foi na 1º escola, onde as adolescentes são menos

informadas sobre o uso correto do CE.

Na segunda escola as adolescentes são mais informadas, mais mesmo assim

há um índice baixo do uso incorreto do CE.

Page 35: Contracepção de emergência.pdf

35

5 CONCLUSÃO

As pessoas conhecem o contraceptivo de emergência, mas ainda é

necessário mais informação sobre este tipo de contraceptivo, pois há um uso

incorreto, associando o anticoncepcional via oral e o CE.

As adolescentes mais cedo estão fazendo uso de algum método

contraceptivo, julgando ser correto a utilização do CE uma vez por mês. As alunas

ainda consideram o CE ser abortivo.

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36

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os dados coletados das entrevistadas é necessária mais

informação sobre o uso do CE por parte das alunas do Ensino Médio.

Não podemos mudar a religião das entrevistadas, mas podemos orienta-las

sobre o uso correto do CE e as reações que podem causar.

Page 37: Contracepção de emergência.pdf

37

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Page 38: Contracepção de emergência.pdf

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Page 39: Contracepção de emergência.pdf

39

APÊNDICE

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – F.E.F

FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE

Questionário para coleta de dados do TCC :

“Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de emergência

em adolescentes do Ensino Médio”

1. Qual é a sua série do Ensino Médio?

( )1º ( ) 2º ( ) 3º 2. Idade:__________ anos 3. Estado Civil: ( ) solteira ( ) casada ( ) divorciada ( ) outro 4. Faz uso de algum método contraceptivo? ( )Camisinha (preservativo) ( ) Contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte) ( )Anticoncepcional

( )não faço uso

5. Qual a renda familiar (estimativa de todos os integrantes da família que residem em sua casa)?

( ) menos de 1 salário ( ) de 1 a 3 salários ( ) de 4 a 5 salários ( ) de 5 a 7 salários ( ) mais de 8 salários

6. Conhece a pílula do dia seguinte? ( ) Não ( ) Já ouvi falar ( ) Conheço

7. Já fez uso desta pílula? ( ) Sim ( )Não

8. Quantas vezes usou essa pílula este ano? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ou mais vezes ( ) não usei

9.Você sabe como ela funciona? ( ) Sim ( ) Não

10. Para que essa pílula serve?

( ) prevenir gravidez indesejada ( ) prevenir doenças sexualmente transmissíveis

( ) não sei ( ) outra. Qual?_____________________________________________

11. Qual freqüência essa pílula pode ser tomada?

( )1 vez ao ano ( ) 2 vezes ao ano ( ) 1 vez ao mês ( ) 1 vez na semana ( ) várias vezes ao mês

12. Caso tenha usado essa pílula, verificou algum efeito colateral? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual?

( ) Náuseas/ Vômito ( ) dor de cabeça ( )cólicas ( ) sangramento irregular (menstrual ou não)

( )outro. Qual? _________________________________

13. Quem orientou ou aconselhou o uso dessa pílula?

( ) Médico ( ) balconista da farmácia ( ) Farmacêutico ( ) outro profissional da saúde

( ) amigo (a)/ parceiro ( ) automedicação ( )outro ________________

14. Como você adquiriu a pílula do dia seguinte que você tomou?

( ) Unidade Básica de Saúde ( ) Drogaria ( ) Amigo ( ) Outros ______________

15. Porque utilizou a pílula do dia seguinte?

( )falha de outros métodos ( )relação sexual desprotegida (sem uso de outros métodos)

( )reforço da segurança da anticoncepção ( )Outro. Qual?_______________________________________________

16. Qual a sua religião? _______________________

17. A pílula do dia seguinte é ABORTIVA? ( ) Sim ( ) Não

Muito Obrigada !!