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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

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  • CONTABILIDADE SOCIETRIA

  • Professor: Roger Arthur Lahm

    Graduado em Cincias Contbeis pela UFRGS (1988). Atua h 30 anos em auditoria externa e consultoria societria e tributria. Scio da Rokembach + Lahm, Villanova, Gais & Cia Auditores h 12 anos. Realiza auditoria de demonstraes contbeis preparadas de acordo com as prticas contbeis aceitas no Brasil e internacionais (USGAAP e IFRS), bem como consultoria em reorganizaes societrias e planejamentos tributrios.

    Possui certificao em IFRS emitida pela entidade Britnica - ACCA (The Association Of Chartered Certified Accountants).

    Este material de uso exclusivo na disciplina Contabilidade Este material de uso exclusivo na disciplina Contabilidade Societria do MBA em Controladoria da UNISC e no dever ser Societria do MBA em Controladoria da UNISC e no dever ser utilizado para outra finalidade sem a devida autorizao do autorutilizado para outra finalidade sem a devida autorizao do autor.

  • Contabilidade Societria

    Conjunto de normas, interpretaes, comunicados tcnicos emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, utilizadas para elaborao das demonstraes contbeis de acordo com os princpios de contabilidade geralmente aceitos no Brasil. (Lei 12.249/2010 atribuiu ao CFC essa competncia)

    As demonstraes contbeis das companhias abertas observaro, ainda, as normas expedidas pela Comisso de Valores Mobilirios e sero obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

  • Contabilidade Societria

    Enquadramento das empresas nas normas de contabilidade

    a) Empresas de Capital Aberto ou que possuem ativos em condio fiduciria perante um grupo amplo de terceiros como um de seus principais negcios (exemplo: bancos, companhias de seguro)

    b) Sociedades de Grande Porte - a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exerccio social anterior, ativo total superior a R$ 240 milhes de reais ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhes.

    c) Pequenas e Mdia Empresas aquelas que no tem obrigao pblica de prestao de contas e no se enquadram no conceito de Sociedade de Grande Porte.

  • Contabilidade Societria

    Empresas de capital abertoDevem observar as normas da CVM (pronunciamentos tcnicos emitidos pelo CPC para as demonstraes contbeis individuais e IFRS para demonstraes contbeis consolidadas).

  • Contabilidade Societria

    Empresas que possuem ativo em condio fiduciria ou enquadradas como Sociedade de Grande Porte

    Devem observar os pronunciamentos tcnicos emitidos pelo CPC para as demonstraes contbeis individuais e consolidadas e podem adotar o IFRS para demonstraes contbeis consolidadas.

  • Contabilidade Societria

    Pequenas e Mdias EmpresasDevem observar a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas para elaborao das Demonstraes Contbeis Individuais e Consolidadas.Podem adotar os pronunciamentos tcnicos emitidos pelo CPC para as demonstraes contbeis individuais e consolidadas e tambm podem adotar o IFRS para demonstraes contbeis consolidadas.

  • Contabilidade Societria

    CPC COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEIS

    O CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emisso de Pronunciamentos Tcnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgao de informaes dessa natureza, para permitir a emisso de normas pela entidade reguladora brasileira, visando centralizao e uniformizao do seu processo de produo, levando sempre em conta a convergncia da Contabilidade Brasileira aos padres internacionais".

  • DEMONSTRAES CONTBEIS

  • Contabilidade Societria

    Demonstraes contbeis so: balano patrimonial demonstrao do resultado demonstrao do resultado abrangente demonstrao das mutaes do patrimnio lquido demonstrao dos fluxos de caixa demonstrao do valor adicionado (atualmente obrigatria somente para companhias abertas) notas explicativas.

  • Contabilidade Societria

    As demonstraes contbeis podem ser apresentadas, conforme as circunstncias, na forma de:

    (I) demonstraes contbeis individuais;

    (II) demonstraes contbeis consolidadas; e

    (III) demonstraes contbeis separadas.

  • NOVOS CONCEITOS INTRODUZIDOS

  • Contabilidade Societria

    ATIVO

    Definio:

    um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera para a entidade; que resultem futuros benefcios econmicos.

    O benefcio econmico futuro embutido em um ativo o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.

  • Contabilidade Societria

    ATIVO

    Substncia fsica no essencial existncia de um ativo; dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exemplo, so ativos, desde que deles sejam esperados benefcios econmicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados.

    O direito de propriedade no essencial para a determinao de um ativo.

  • Contabilidade Societria

    PASSIVO

    Uma caracterstica essencial para a existncia de um passivo que a entidade tenha uma obrigao presente. Uma obrigao um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira.

    Passivos resultam de transaes ou outros eventos passados.

    Alguns passivos somente podem ser mensurados com o emprego de um elevado grau de estimativa. No Brasil esses passivos so descritos como provises.

  • NOVOS TERMOS INTRODUZIDOS

  • NOVOS TERMOSCom a adoo do IFRS, vrios novos termos foram introduzidos nas prticas contbeis adotadas no Brasil, dentre os quais destacamos:

    - Arrendamento mercantil financeiro: Arrendamento que transfere substancialmente todos os riscos e benefcios vinculados posse do ativo. O ttulo de propriedade pode ou no ser futuramente transferido. O arrendamento que no arrendamento financeiro arrendamento operacional.

    - Ativo biolgico: Animal ou planta vivos.

  • NOVOS TERMOS- Ativo intangvel: Ativo identificvel no monetrio sem substncia fsica. Tal ativo identificvel quando:

    (a) separvel, isto , capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou

    (b) origina direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem transferidos ou separveis da entidade ou de outros direitos e obrigaes.

  • NOVOS TERMOS- Perdas por desvalorizao (impairment): Valor contbil

    do ativo que excede (a) no caso de estoques, seu preo de venda menos o custo para complet-lo e despesa de vend-lo ou (b) no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda.

  • NOVOS TERMOS- Propriedade para investimento: Imvel (terreno ou

    construo, ou parte de construo, ou ambos) mantido pelo proprietrio ou arrendatrio sob arrendamento para receber pagamento de aluguel ou para valorizao de capital, ou ambos, que no seja para:

    (a) uso na produo ou fornecimento de bens ou servios ou para fins administrativos; ou

    (b) venda no curso normal dos negcios.

  • NOVOS TERMOS - Valor justo: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um

    passivo liquidado, ou um instrumento patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em uma transao em que no haja relao de privilgio entre elas.

    - Valor presente: Estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa lquidos no curso normal dos negcios.

    - Valor residual de ativo: Valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienao do ativo, aps deduzir as despesas estimadas da alienao, se o ativo j estivesse com a idade e com a condio esperada no fim de sua vida til.

  • EFEITOS TRIBUTRIOS SOBRE NOVAS PRTICAS CONTBEIS

  • EFEITOS TRIBUTRIOS SOBRE NOVAS PRTICAS CONTBEIS

    Um dos fatores fundamentais que possibilitou a harmonizao das prticas contbeis brasileiras com o padro internacional de contabilidade IFRS, foi a garantia da neutralidade tributria.

  • LEI 12.973/2014

    As diferenas oriundas da adoo das novas prticas contbeis, vigentes a partir de 01/01/2008 suas movimentaes (nova adies ou excluses) devero ser evidenciado contabilmente em subcontas (vigente em 2015).

  • NEUTRALIDADE TRIBUTRIA APS A LEI 12.973

    A modificao ou a adoo de mtodos e critrios

    contbeis, por meio de atos administrativos emitidos com

    base em competncia atribuda em lei comercial, que sejam

    posteriores publicao da Lei n 12.973/2014, no ter

    implicao na apurao dos tributos federais at que lei

    tributria regule a matria. (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, lucro

    real, lucro presumido ou arbitrado)

  • POLTICAS CONTBEIS, MUDANA DE ESTIMATIVA E RETIFICAO DE ERRO CPC 23

  • PLITICAS CONTBEIS

    Os Pronunciamentos, Interpretaes e Orientaes estabelecem polticas contbeis que o CPC concluiu resultarem em demonstraes contbeis, contendo informao relevante e confivel sobre as transaes, outros eventos e condies a que se aplicam. Essas polticas no precisam ser aplicadas quando o efeito da sua aplicao for imaterial.

  • PRINCIPAIS ALTERAES NAS PRTICAS CONTBEIS

  • PRINCIPAIS ALTERAES NAS PRTICAS CONTBEIS

    A harmonizao das prticas contbeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS) ocasionaram vrias alteraes relativas a:

    - introduo de novas demonstraes contbeis

    - terminologia e classificao das rubricas contbeis

    - forma de apurao e valorizao

    - divulgao

  • PRINCIPAIS ALTERAES NAS PRTICAS CONTBEIS

    Dentre as alteraes na forma de apurao e valorizao, destacamos:

    Ajuste a valor presente Vida til do ativo imobilizado diferente da preconizada

    pela legislao tributria Reduo ao valor recupervel de ativos (impairment) Reconhecimento da receita de vendas Arrendamento mercantil financeiro

  • AJUSTE A VALOR PRESENTE CPC 12

  • AJUSTE A VALOR PRESENTE

    CONCEITO

    Tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro de ativos e passivos monetrios com juros implcitos ou explcitos embutidos.

    Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, trs informaes so requeridas: a) valor do fluxo futuro; b) data do referido fluxo financeiro e c) taxa de desconto aplicvel transao.

  • AJUSTE A VALOR PRESENTE

    Momento da apurao = no momento inicial da operao, em base exponencial "pro rata die.

    Taxa a ser utilizada = uma taxa de desconto que reflita juros compatveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados transao, levando-se em considerao, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transao entre partes conhecedoras do negcio, que tenham a inteno de efetuar a transao e em condies usuais de mercado.

  • AJUSTE A VALOR PRESENTE

    CONTABILIZAO nas contas que se vinculam

    - Contas a receber

    a) no momento inicial da operao

    Exemplo:Dbito DRE VendasCrdito AC - Clientes

    b) na realizao

    Dbito AC ClientesCrdito DRE Receita financeira

  • AJUSTE A VALOR PRESENTE

    CONTABILIZAO nas contas que se vinculam

    - Contas a pagar

    a) no momento inicial da operao

    Exemplo:Dbito PC FornecedoresCrdito AC Estoques

    b) na realizao

    Dbito DRE Despesa financeiraCrdito PC Fornecedores

  • VIDA TIL DO ATIVO IMOBILIZADO

    CPC 27

  • ATIVO IMOBILIZADOValor deprecivel e perodo de depreciao O valor deprecivel de um ativo deve ser apropriado de

    forma sistemtica ao longo da sua vida til estimada.

    O valor residual e a vida til de um ativo so revisados pelo menos ao final de cada exerccio e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudana deve ser contabilizada como mudana de estimativa contbil.

  • ATIVO IMOBILIZADODada a necessidade de reviso das vidas teis e do valor residual, no mnimo a cada exerccio, a administrao deve manter e aprovar anlise documentada que evidencie a necessidade ou no de alterao das expectativas anteriores (oriundas de fatos econmicos, mudanas de negcios ou tecnolgicas, ou a forma de utilizao do bem, etc.), a fim de solicitar ou no novas avaliaes, com regularidade tal que as estimativas de vida til e valor residual permaneam vlidas em todos os exerccios.

  • ATIVO IMOBILIZADO

    O valor deprecivel de um ativo determinado aps a deduo de seu valor residual. Na prtica, o valor residual de um ativo frequentemente no significativo e por isso imaterial para o clculo do valor deprecivel.

  • ATIVO IMOBILIZADO

    A depreciao do ativo se inicia quando este est disponvel para uso, ou seja, quando est no local e em condio de funcionamento na forma pretendida pela administrao. Portanto, a depreciao no cessa quando o ativo se torna ocioso ou retirado do uso normal, a no ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os mtodos de depreciao pelo uso, a despesa de depreciao pode ser zero enquanto no houver produo.

  • ATIVO IMOBILIZADO

    Fatores considerados na determinao da vida til de um ativo:

    a) uso esperado do ativo que avaliado com base na capacidade ou produo fsica esperadas do ativo;

    b) desgaste fsico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o nmero de turnos durante os quais o ativo ser usado, o programa de reparos e manuteno e o cuidado e a manuteno do ativo enquanto estiver ocioso;

  • ATIVO IMOBILIZADO

    c) obsolescncia tcnica ou comercial proveniente de mudanas ou melhorias na produo, ou de mudana na demanda do mercado para o produto ou servio derivado do ativo;

    d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de trmino dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

  • REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS -

    IMPARIDADE CPC 01

  • IMPARIDADE

    Objetivo:

    assegurar que os ativos no estejam registrados contabilmente por um valor superior quele passvel de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidncias claras de que ativos esto avaliados por valor no recupervel no futuro, a entidade dever imediatamente reconhecer a desvalorizao por meio da constituio de proviso para perdas.

  • IMPARIDADEPeriodicidade: Ativos intangveis com vida til indefinida- no mnimo anualmente, comparando o seu valor contbil com seu valor recupervel, independentemente de existir ou no alguma indicao de que possa existir uma reduo ao valor recupervel.Demais ativos- no mnimo ao fim de cada exerccio social, a Sociedade deve avaliar se h alguma indicao de que um ativo possa ter sofrido desvalorizao. Se houver alguma indicao, deve ser estimado o valor recupervel do ativo.

  • IMPARIDADE

    Indicaes mnimas a serem consideradas:

    Fontes externas de informao

    a) durante o perodo, o valor de mercado de um ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

    b) mudanas significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o perodo, ou ocorrero em futuro prximo, no ambiente tecnolgico, de mercado, econmico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo utilizado;

  • IMPARIDADE

    Fontes externas de informao (continuao)

    c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o perodo, e esses aumentos provavelmente afetaro a taxa de desconto usada no clculo do valor em uso de um ativo em uso e diminuiro significativamente o valor recupervel do ativo

    d) o valor contbil do patrimnio lquido da entidade maior do que o valor de suas aes no mercado

  • IMPARIDADE

    Fontes internas de informao

    a) evidncia disponvel de obsolescncia ou de dano fsico de um ativo

    b) evidncia disponvel, proveniente de relatrio interno, que indique que o desempenho econmico de um ativo ou ser pior que o esperado

    c) mudanas significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o perodo, ou devem ocorrer em futuro prximo, na medida ou maneira em que um ativo ou ser usado. Essas mudanas incluem o ativo que se torna inativo, planos para descontinuidade ou reestruturao da operao qual um ativo pertence, planos para baixa de um ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliao da vida til de um ativo como finita ao invs de indefinida.

  • IMPARIDADE

    APURAO DO VALOR RECUPERVEL

    Valor lquido de venda o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transaes em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

    Valor em uso o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.

  • IMPARIDADE

    VALORLQUIDO

    DEVENDA

    VALOR DE USO

    O MAIOR DOS DOIS

    VALOR RECUPERVEL

  • IMPARIDADE

    QUANDO RECONHECER A PROVISO

    VALORCONTBIL

    VALORRECUPERVEL

    PERDA

  • RECONHECIMENTO DA RECEITA DE VENDAS

    CPC 30

  • RECEITASPara fins de divulgao na demonstrao do resultado, a receita inclui somente os ingressos brutos de benefcios econmicos recebidos e a receber pela entidade quando originrios de suas prprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros tais como tributos no so benefcios econmicos que fluam para a entidade e no resultam em aumento do patrimnio lquido. Portanto, so excludos da receita. Da mesma forma, na relao de agenciamento (entre operador ou principal e agente), os ingressos brutos de benefcios econmicos provenientes das operaes efetuadas pelo agente, em nome do operador, no resultam em aumentos do patrimnio lquido do agente, uma vez que sua receita corresponde to somente comisso combinada entre as partes.

  • RECEITAS

    A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as seguintes condies:

    (a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefcios mais significativos inerentes propriedade dos bens;

    (b) a entidade no mantenha envolvimento continuado na gesto dos bens vendidos em grau normalmente associado propriedade nem efetivo controle de tais bens;

  • RECEITAS

    (c) o valor da receita possa ser confiavelmente mensurado;

    (d) for provvel que os benefcios econmicos associados transao fluiro para a entidade; e

    (e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes transao, possam ser confiavelmente mensuradas.

  • RECEITAS

    A avaliao do momento em que a entidade transfere os riscos e benefcios significativos da propriedade para o comprador exige o exame das circunstncias da transao. Na maior parte dos casos a transferncia dos riscos e dos benefcios inerentes propriedade coincide com a transferncia da titularidade legal ou da transferncia da posse do ativo para o comprador. Tais casos so tpicos das vendas a varejo. Em outros casos, porm, a transferncia dos riscos e benefcios da propriedade ocorre em momento diferente da transferncia da titularidade legal ou da transferncia da posse do ativo.

  • RECEITASSe a entidade retiver riscos significativos da propriedade, a transao no uma venda e a receita no pode ser reconhecida. A reteno de risco significativo inerente propriedade pode ocorrer de vrias formas. Por exemplo:

    (a) quando a entidade vendedora retm uma obrigao em decorrncia de desempenho insatisfatrio que no esteja coberto por clusulas normais de garantia;

    (b) nos casos em que o recebimento da receita dependente da venda dos bens pelo comprador (genuna consignao);

  • RECEITAS(c) quando os bens expedidos esto sujeitos a instalao, sendo esta uma parte significativa do contrato e ainda no tenha sido completada pela entidade; e

    (d) quando o comprador tem o direito de rescindir a compra por uma razo especificada no contrato de venda e a entidade vendedora no est segura acerca da probabilidade de devoluo.

    Se a entidade retiver somente um risco insignificante inerente propriedade, a transao uma venda e a receita pode ser reconhecida.

  • ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO

    CPC 06

  • ARRENDAMENTO MERCANTILCONCEITO

    Arrendamento mercantil financeiro

    aquele em que h transferncia substancial dos riscos e benefcios inerentes propriedade de um ativo. O ttulo de propriedade pode ou no vir a ser transferido.

    Arrendamento mercantil operacional

    um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro.

  • ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Exemplos de situaes que individualmente ou em conjunto levariam normalmente a classificar um arrendamento mercantil como financeiro:

    - h transferncia de propriedade do ativo para o arrendatrio no fim do prazo do arrendamento mercantil- o prazo do arrendamento mercantil refere-se maior parte da vida econmica do ativo mesmo que o bem no seja transferido

    - os ativos arrendados so de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatrio pode us-los sem grandes modificaes.

  • ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Exemplos (continuao):

    - o arrendatrio tem a opo de comprar o ativo por um preo que se espera seja inferior do que o valor justo data em que a opo se torne exercvel de forma que, no incio do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opo ser exercida

    - no incio do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento mercantil atinge pelo menos substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado

  • ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Contabilizao do leasing financeiro - arrendatrios

    Dbito Ativo - ImobilizadoCrdito Passivo - Emprstimos

    Pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no incio do arrendamento mercantil.

  • ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Taxa a ser utilizada

    A taxa de desconto a ser utilizada no clculo do valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento mercantil a taxa de juros implcita no arrendamento mercantil, se for praticvel determinar essa taxa; se no for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatrio. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatrio so adicionados quantia reconhecida como ativo.

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