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Profª Leossania Manfroi, Me. Prof. Roberto Kemper, Prof. Frankimar Wilson Mazetto
CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA II
Profª Leossania Manfroi, Msc.
Material de apoio a Disciplina de
Contabilidade Introdutória II no Curso de
Ciências Contábeis da Uceff Faculdades.
Chapecó SC, Julho de 2016.
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Profª Leossania Manfroi, Me. Prof. Roberto Kemper, Prof. Frankimar Wilson Mazetto
Elaboração:
Profª Leossania Manfroi, Me.
Prof. Roberto Kemper.
Prof. Frankimar Wilson Mazetto.
Propriedade da Faculdade Empresarial de Chapecó
FICHA CATALOGRÁFICA
M276c Manfroi, Leossania
Contabilidade Introdutória II/ Leossania Manfroi; Roberto
Kemper;
Frankmar Mazetto – Chapecó, SC: Unidade Central de Educação
Faem
Faculdade/UCEFF, 2016.
39 p.
Conteúdo online
1. Contabilidade. 2. Balanço patrimonial. 3. Demonstração de
resultado.
I. Título
CDD 657
Catalogação elaborada por Sara Weschenfelder CRB 14/1147
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SUMÁRIO
1 REGISTRO E CONTROLE E MENSURAÇÃO DOS ATOS E FATOS ...................... 5
1.1 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................. 5
1.1.1 Ato Administrativo ............................................................................................................ 5
1.1.2 Fato Administrativo ........................................................................................................... 5
1.2 REGISTRO DOS FATOS CONTÁBEIS ............................................................................ 6
1.2.1 Conta .................................................................................................................................. 6
1.2.2 Classificação das contas .................................................................................................... 7
1.2.3 Lançamentos ...................................................................................................................... 8
1.3 EXERCÍCIOS ....................................................................................................................... 8
2 REGIME DE COMPETÊNCIA VERSUS REGIME DE CAIXA ................................. 11
2.1 REGIME DE COMPETÊNCIA ......................................................................................... 11
2.2 REGIME DE CAIXA ........................................................................................................ 13
2.3 EXERCÍCIOS ..................................................................................................................... 14
3 CONCEITO DE ATIVO IMOBILIZADO E SUAS DEPRECIAÇÕES ........................ 15
3.1 DEPRECIAÇÕES DO ATIVO IMOBILIZADO............................................................... 15
3.1.1 Conceito de depreciação .................................................................................................. 15
3.1.2 Valor residual contábil..................................................................................................... 16
3.1.3 Venda e baixa de bens do imobilizado ............................................................................ 16
3.1.4 Prazos de depreciação ...................................................................................................... 16
3.1.5 Vida útil do bem .............................................................................................................. 17
3.1.6 Método de cálculo da depreciação................................................................................... 17
3.1.7 Taxas de depreciação ....................................................................................................... 18
3.1.8 Contabilização da depreciação ........................................................................................ 18
3.1.9 Depreciação versus provisão para reposição ................................................................... 18
3.2 EXAUSTÃO ....................................................................................................................... 19
3.3 EXERCÍCIOS ..................................................................................................................... 19
4 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL ............................................................... 21
4.1 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE UM INTANGÍVEL ............................................ 21
4.1.1 Reconhecimento do ativo intangível ............................................................................... 22
4.1.2 Vida útil do intangível ..................................................................................................... 22
4.1.3 Baixa ou alienação ........................................................................................................... 22
4.1.4 Tipos de ativos intangíveis .............................................................................................. 23
4.2 ATIVO CIRCULANTE - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE ............................. 23
5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ............................................................................ 26
5.1 INVENTÁRIO PERMANENTE ........................................................................................ 26
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5.2 ATRIBUIÇÕES DE PREÇOS AOS INVENTÁRIOS ...................................................... 27
5.2.1 Preço específico ............................................................................................................... 27
5.2.2 PEPS ou FIFO ................................................................................................................. 27
5.2.3 UEPS ou LIFO ................................................................................................................ 28
5.2.4 Média ponderada móvel (MPM) ..................................................................................... 28
5.3 EXERCÍCIOS ..................................................................................................................... 28
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1 REGISTRO E CONTROLE E MENSURAÇÃO DOS ATOS E FATOS
1.1 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
1.1.1 Ato Administrativo
É a tomada de decisão que não origina um registro contábil. Ex. Pedido de mercadorias.
1.1.2 Fato Administrativo
É a tomada de decisão que origina um registro contábil (altera um patrimônio). Ex.
Compra e vendas de mercadorias. Os fatos administrativos são assim classificados:
1.1.2.1 Fatos Permutativos
São fatos que apenas trocam a qualidade do conjunto de bens, diretos e obrigações da
empresa, sem modificar seu respectivo patrimônio líquido. Exemplos:
Compra de mercadorias a vista (bens por bens)
Compra de instalações a prazo (bens por obrigações)
Recebimento de clientes (direitos por bens)
Pagamento de obrigações (bens por obrigações)
1.1.2.2 Fatos Modificativos
São os fatos que modificam o patrimônio das empresas. O patrimônio líquido, por
representar o capital próprio da entidade, se altera quando os sócios colocam mais dinheiro na
empresa ou quando existirem receitas, despesas ou custos. Em resumo, são fatos que aumentam
ou diminuem o patrimônio líquido das empresas, por isso podem ser aumentativos ou
diminutivos.
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a) Modificativos aumentativos
Fatos modificativos aumentativos são aqueles que aumentam o patrimônio líquido:
Receitas de aluguel (+A e +PL).
Receitas financeiras (+A e +PL).
Aumento de capital em dinheiro ou bens (+A e +PL).
b) Modificativos diminutivos
Tais modificativos diminuem o patrimônio líquido das empresas:
Despesas de salários (-A e -PL).
Despesas com propaganda (-A e -PL)
Distribuição de lucros aos sócios ou acionistas da empresa (-A e -PL).
1.2 REGISTRO DOS FATOS CONTÁBEIS
A ciência contábil é utilizada como um grande sistema de informação, mensuração
controle do patrimônio das entidades. Obviamente, para que as informações sejam precisas e
possam ser corretamente mensuradas, é preciso haver também um eficiente sistema de controle,
ou seja, um sistema que permita os registros dos fatos contábeis e que, a qualquer momento,
possa transformar tais registros em demonstrações ou em relatórios capazes de expor, isto é, de
evidenciar a situação econômica, financeira, patrimonial e de resultados das empresas, visando
sempre atender aos diversos usuários da contabilidade.
1.2.1 Conta
Representa a forma de identificar um componente patrimonial ou de resultados. Na
verdade, a conta é o nome do componente patrimonial, e, pelo nome, podemos identificar o tipo
de patrimônio de que estamos tratando. Em resumo, é uma representação gráfica que ajuda a
evidenciar o fato contábil e que deve ser expressa em termos monetários. Exemplos:
a) Conta “máquinas”: caracteriza o bem ‘máquinas’, portanto, estamos diante de um ativo.
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b) Conta “fornecedores”: representa uma obrigação com os fornecedores de mercadorias da
empresa; logo, estamos diante de um passivo.
c) Conta “lucros acumulados”: refere-se aos resultados acumulados pela empresa, mas que não
foram distribuídos aos sócios ou aos proprietários. Representa uma fonte interna de recursos
ou, em outras palavras, capital próprio da empresa.
1.2.2 Classificação das contas
Em contabilidade, as contas se classificam em função do que representam. Se
representarem bens, obrigações ou capital dos proprietários, são chamados de patrimoniais. Se
representarem contas que formam o resultado, são chamadas de resultado. Essa forma de
classificação foi reconhecida pela ‘teoria patrimonialista’ da contabilidade, que entende que o
patrimônio é o objeto da contabilidade a ser estudado. Exemplo:
a) Patrimoniais
São todas as contas do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. Como contas
patrimoniais ativas podemos citar: caixa, estoques, duplicatas a receber, móveis e utensílios
imóveis, terrenos, veículos, equipamentos, máquinas, ações de outras empresas, aplicações
financeiras etc.
Como contas patrimoniais passivas podemos citar fornecedores, empréstimos bancários,
impostos a recolher, salários a pagar, provisão para imposto de renda (PIR) etc.
Como contas patrimoniais do patrimônio líquido citamos: capital social (o inicial e
eventuais acréscimos), lucros acumulados, reservas de lucros e outros tipos de reservas.
b) De resultado
São todas as contas representativas de despesas, custos e receitas. Exemplos:
Receitas: receitas com vendas, receita de aluguéis, receitas financeiras, receita com
prestação de serviços, receita de dividendos, receita não operacional etc.
Despesas: despesa com salários, despesa com vendas, despesa com manutenção,
despesa com transportes, despesa com comunicações etc.
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Custos: custo da mercadoria vendida (CMV), custo do produto vendido (CPV), custo
do serviço prestado (CSP).
1.2.3 Lançamentos
Para fazer o registro de um fato contábil envolvendo as contas patrimoniais ou de
resultados, a contabilidade se vale de uma espécie de vetor identificador chamado lançamento.
O lançamento é o ato de registrar, de escriturar em fichas ou livros as contas que sofrerão
alterações. Como dissemos anteriormente, trata-se de um registro do fato contábil que se baseia
em documentação idônea, interna ou externa à empresa, e que expõe em livros próprios, um
breve relato da transação, chamado de histórico. Enfim, um lançamento registra a data, o valor
e as contas envolvidas no fato contábil ocorrido.
1.3 EXERCÍCIOS
01) Diferencie atos administrativos de fatos administrativos:
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___________________________________________________________________________
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02) Exemplifique o lançamento de um fato contábil permutativo.
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03) Exemplifique o lançamento de um fato contábil modificativo.
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04) Qual dos itens a seguir indica o correto funcionamento do mecanismo do débito e do crédito
nas contas de Patrimônio Líquido?
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a) ( ) os aumentos são registrados por débitos e as diminuições por créditos.
b) ( ) os aumentos são registrados por créditos e as diminuições por débitos.
c) ( ) tudo que “entra” debita, tudo que “sai” credita.
5) Um lançamento de débito na conta Móveis e Utensílios gera que alteração no patrimônio da
empresa:
a) ( ) uma diminuição do passivo.
b) ( ) um aumento do passivo
c) ( ) uma diminuição do ativo
d) ( ) um aumento do Ativo
06) Indicar quais variações ocorrem no patrimônio da empresa Felicidade S. A, e descrever o
tipo de fato:
Operação Ativo Passivo PL Descrição do Fato 01) Compra de máquina a prazo.
02) Compra à vista de mercadorias.
03) Pagamento da máquina comprada no item 01.
04) Constituição de uma empresa
05) Venda de mercadoria à vista com lucro
06) Venda de mercadoria à vista com prejuízo
07) Depósito em dinheiro no banco
08) Aumento de capital da empresa
09) Compra a vista de imóveis
10) Recebeu o valor do empréstimo solicitado
11) Pagamento de comissão aos vendedores
12) Solicitou ao banco uma aplicação financeira
13) Pagamento do empréstimo + juros ao banco
14) Pagamento de impostos
15) Compra de imóveis a prazo
16) Compra de veículo a vista
17) Pagamento do imóvel da transação 15
18) Resgate da aplicação financ. com rendimentos
07) Identifique as operações que foram dando origens às situações patrimoniais apresentadas a
seguir, relativas à empresa Estude Sempre S. A.
Operação 01:
Empresa Estude Sempre S. A.
Caixa 800,00 Capital Social 5.000,00
Terrenos 4.200,00
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Total 5.000,00 Total 5.000,00
Descrição da operação:
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Operação 02:
Empresa Estude Sempre S. A.
Caixa 1.500,00 Capital Social 7.000,00
Mercadorias 1.300,00
Terrenos 4.200,00
Total 7.000,00 Total 7.000,00
Descrição da operação:
___________________________________________________________________________
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Operação 03:
Empresa Estude Sempre S. A.
Caixa 1.500,00 Fornecedor 3.000,00
Mercadorias 1.300,00 Capital Social 4.000,00
Terrenos 4.200,00
Total 7.000,00 Total 7.000,00
Descrição da operação:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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Operação 04:
Empresa Estude Sempre S. A.
Caixa 1.500,00 Fornecedor 3.000,00
Banco 5.000,00 Empréstimo 5.000,00
Mercadorias 1.300,00 Capital Social 4.000,00
Terrenos 4.200,00
Total 12.000,00 Total 12.000,00
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Descrição da operação:
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2 REGIME DE COMPETÊNCIA VERSUS REGIME DE CAIXA
Em contabilidade, regimes são formas de reconhecimento contábil das receitas e custos.
O regime adotado significa que as receitas, as despesas e os custos serão reconhecidos,
contabilizados, escriturados e apropriados pela contabilidade da empresa, por uma das formas
a seguir:
No momento em que ocorrer o efetivo pagamento; ou
Pelo fato gerador do evento.
A adoção de um ou outro regime depende de várias questões, como: nas empresas
privadas, o regime de competência é obrigatório pelas leis fiscais e societárias; já nas empresas
públicas, o regime é misto, as receitas são reconhecidas pelo regime de caixa, e as despesas,
pelo regime de competência. Vamos analisar, a partir daqui cada um dos regimes e suas
especialidades:
2.1 REGIME DE COMPETÊNCIA
Este regime, na verdade, é um princípio fundamental de contabilidade (assunto que
abordaremos, mais adiante) que estabelece que os registros de receitas e despesas devem ser
efetuados com base no fato gerador, não quando ocorrer o efetivo pagamento (desembolso) ou
recebimento (entrada de recursos), ou seja, as receitas e despesas serão reconhecidas, quer dizer,
escrituradas, contabilizadas e apropriadas na contabilidade das empresas no período (mês,
semestre, ano) em que foram geradas, não impostando o recebimento (entrada de caixa) ou
pagamento (saída de caixa). Exemplos:
Exemplo 01. Venda de mercadorias a prazo no mês de maio por R$ 10 mil, cujo valor só será
pago pelo cliente no mês de junho. As mercadorias foram entregues ao cliente no ato da venda.
Lançamento em maio:
D – Duplicatas a receber R$ 10.000,00
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C – Receitas com vendas R$ 10.000,00
Veja: a receita com vendas foi gerada em maio e é nesse mês que ela está sendo
reconhecida. Repare: pela venda, o dinheiro só entrará na empresa no mês de junho.
Lançamento em junho, quando do pagamento pelo cliente:
D – Caixa ou bancos R$ 10.000,00
C – Duplicatas a receber R$ 10.000,00
Observação: Não considerado o lançamento da baixa do estoque e o reconhecimento do custo.
Exemplo 02. Salários do mês de junho sendo efetivamente pagos no mês de julho. A prestação
do serviço pelo empregado se deu em junho; logo, o fato gerador para a despesa compete a esse
mês e será nesse mês que a despesa com os salários dos empregados será reconhecida,
escriturada e contabilizada na empresa, ainda que o efetivo pagamento só ocorra no mês
seguinte:
D – Despesas com salários
C – Salários a pagar
No mês de julho, quando do efetivo pagamento dos empregados:
D – Salários a pagar
C – Caixa ou bancos
Exemplo 03. Compra a prazo em maio, para pagamento em junho, de materiais de escritório
no valor de R$ 2 mil. No mês de julho, 50% dos materiais foram entregues:
Em maio, pela aquisição a prazo:
D – Materiais de escritório
C – Contas a pagar
Observe que no momento da aquisição não há nenhuma despesa. Os bens “materiais de
escritório” são ativados até que haja consumo, e aí, sim, se tornarão despesas. Continuando:
Em junho, pelo pagamento ao credor:
D – Contas a pagar
C – Caixa ou bancos
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Em junho, pelo consumo dos materiais:
D – Despesas com materiais para escritório R$ 10.000,00
C – Materiais de escritório R$ 10.000,00
Perceba a lógica: o fato gerador para a ocorrência da despesa é o consumo dos
materiais, ou seja, enquanto os materiais não foram consumidos, não haverá motivo para a
ocorrência de despesa, independentemente se houve ou não o pagamento pelos materiais
adquiridos. Não esqueça: o que gera a despesa, neste caso, é o consumo dos materiais, não o
desembolso pelo pagamento ao credor.
2.2 REGIME DE CAIXA
Neste regime, as despesas e receitas serão reconhecidas somente quando do efetivo
pagamento ou recebimento dos recursos. Detalhe: ele só é usado por entidades filantrópicas,
condomínios e empresas afins, pois para esses tipos de empresas, o que importa são as entradas
e saídas do caixa/bancos, não os resultados econômicos do período em análise. Aliás, as
empresas que utilizam o regime de caixa o fazem exatamente por não objetivarem lucro.
Vejamos o seguinte exemplo: Receita de R$ 20 mil no período, sendo que 30% foram
efetivamente recebidos nesse período. Despesa de R$ 8 mil, sendo que 80% foram
efetivamente pagos nesse período.
DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA
Receita
(-) Despesa
= Resultado
20.000,00
8000,00
Lucro (superávit) 12.000,00
6.000,00
6.400,00
Prejuízo (déficit) (400,00)
Perceba a diferença de “resultados”. Não esqueça: o regime de caixa é muito mais um
instrumento de controle e decisão do que propriamente uma forma de reconhecimento contábil.
O princípio da competência dos exercícios (assunto que abordaremos mais adiante) é uma
forma de reconhecimento que podemos chamar de universal e plenamente aceita pela
comunidade contábil, reconhecimento este de receitas e despesas que competem aos respectivos
períodos de tempo e que independem das entradas e saídas das disponibilidades das empresas.
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2.3 EXERCÍCIOS
01) A empresa Beta obteve uma Receita de R$ 50 mil no mês de maio/XX, sendo que 35%
foram efetivamente recebidos nesse período. Ainda no mês de maio/XX a empresa obteve uma
despesa de R$ 10 mil, sendo que 85% foi efetivamente pagos nesse período. Apurar o resultado
da empresa Beta no mês de maio/XX pelo regime de competência e pelo regime de caixa.
DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA
Receita
(-) Despesa
= Resultado
02) A empresa Alfa obteve uma Receita de R$ 90 mil no mês de dezembro/XX, sendo que 85%
foram efetivamente recebidos nesse período. Ainda no mês de dezembro/XX a empresa obteve
uma despesa de R$ 40 mil, sendo que 25% foi efetivamente pagos nesse período. Apurar o
resultado da empresa Alfa no mês de dezembro/XX pelo regime de competência e pelo regime
de caixa.
DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA
Receita
(-) Despesa
= Resultado
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3 CONCEITO DE ATIVO IMOBILIZADO E SUAS DEPRECIAÇÕES
O Ativo Imobilizado é a parcela do Ativo que se compõe dos bens destinados ao uso
(não à venda - apesar de poderem vir a ser vendidos, normalmente após seu uso) e à manutenção
da atividade da empresa, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. São elementos
que servem a vários ciclos operacionais da empresa, às vezes por sua vida toda. Estão incluídos
entre tais elementos, também, aqueles que, pertencentes à empresa, se destinam a servir no
futuro ao processo operacional, caso estejam sendo preparados para serem utilizados.
Um edifício, um equipamento, um automóvel etc. utilizados por uma fábrica são ativos
imobilizados dessa fábrica.
Um terreno, sendo preparado para receber novas instalações, é também um Ativo
Imobilizado, porque, embora ainda não seja usado no processo operacional, é uma inversão
básica e de caráter permanente adquirida com a intenção de vir a ser utilizada no processo
operacional e já sendo colocado em condições de ser usado.
Os elementos do Ativo Imobilizado (também chamado de ativo fixo) só podem ser
tangíveis. É tangível o elemento que tem um corpo físico, tal como um edifício ou uma máquina.
O elemento intangível é o caso de uma patente ou um direito autoral, cujo valor reside nos
direitos de propriedade que são legalmente conferidos a seus possuidores.
3.1 DEPRECIAÇÕES DO ATIVO IMOBILIZADO
3.1.1 Conceito de depreciação
Podemos definir que, contabilmente, depreciação é a perda de valor dos bens pelo uso,
desgaste, ou obsolescência.
O Conceito contábil de depreciação está ligado aos fundamentos da teoria contábil de
avaliação dos ativos. Desse modo, a depreciação é uma forma de se diminuir o valor dos bens
imobilizados; portanto, uma avaliação redutora de ativos.
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3.1.2 Valor residual contábil
Denomina-se valor residual contábil o valor do bem imobilizado diminuído de sua
depreciação acumulada. A depreciação acumulada do bem compreende todas as depreciações
efetuadas até a data em que se está verificando o valor residual ou nas datas de balanço.
Quando um bem fica totalmente depreciado (o que significa que todo o seu valor foi
contabilizado como despesa ao longo dos anos da sua vida útil), o valor residual desse bem, na
contabilidade, estará zero, pois o valor de aquisição será exatamente igual ao da depreciação
acumulada.
De qualquer forma, mesmo que o bem tenha valor residual contábil igual a zero, temos
de manter os dois valores registrados na contabilidade. A baixa de tais valores só poderá ser
dada quando efetivamente o bem imobilizado não estiver na empresa, seja por venda, doação
ou sucateamento.
3.1.3 Venda e baixa de bens do imobilizado
As baixas dos bens do ativo imobilizado devem ser feitas pelo valor residual no mês da
baixa. O valor de venda, menos o valor residual, significa o lucro na venda de bens do ativo
imobilizado.
Existem muitos casos da baixa de bens do imobilizado que não por venda. São casos de
doações, sucateamento, perdas etc. Quando isso acontece, deverá ser feito um registro interno,
ou, se for o caso, uma comunicação a entidades fiscais.
Tanto o valor da venda como o valor das baixas dos bens são considerados outros
resultados operacionais para a Contabilidade, já que se entende que não é objetivo principal da
empresa a venda de bens do ativo imobilizado.
3.1.4 Prazos de depreciação
Contabilmente, as taxas de depreciação são determinadas por lei fiscal ou por costume,
levando-se em conta os prazos de vida útil estimados por especialistas ou aceitos genericamente
pelo mercado. Adiciona-se também que determinados bens ou direitos imobilizados não são
objeto de depreciação contábil.
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3.1.5 Vida útil do bem
Reconhece-se, hoje, que a limitação da vida útil dos bens é devida a duas causas:
Causas físicas e causa funcionais. Essas causas atuam sempre em conjunto, de maneira que é
difícil, senão impossível, separar os defeitos de cada uma.
Causas físicas: são o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza.
Causas funcionais: a inadequação e o obsoletismo. Essas causas estão ligadas aos efeitos
do aparecimento de substitutos mais aperfeiçoados.
Antigamente, quando não havia progresso tecnológico tão acentuado, as causas físicas
eram as únicas determinantes da vida útil dos objetos. Mediante um estudo estatístico, a vida
útil era estimada com alguma precisão.
Hoje, o que mais interessa é a vida útil econômica, que depende não só das causas
físicas, mas também das funcionais. Muitas vezes, uma máquina, ainda em condições de
trabalho, é dispensada porque já não pode ser utilizada economicamente. A vida útil física cedeu
seu lugar à vida útil econômica, que varia de empresa para empresa. O computador é um dos
grandes exemplos disso.
3.1.6 Método de cálculo da depreciação
Vários são os métodos de cálculo da depreciação mencionados pelos autores.
Contudo, poucos são realmente usados. Abordaremos neste tópico apenas quatro métodos. A
explicação dos métodos em apreço será feita com base no seguinte exemplo hipotético:
a) Método das Quotas Constantes - É o que distribui o custo do bem em função
exclusivamente do tempo, ou seja, esse critério tradicional determina uma taxa anual de
depreciação em função da vida útil estimada do bem. É um método usado universalmente em
vista de sua grande simplicidade de cálculo e de funcionamento
b) Método das quantidades produzidas – em vez de anos de vida útil considera como base
para construção das taxas de depreciação a quantidade de produtos que serão fabricados pelo
referido bem.
c) Método das horas de trabalho – uma variação do critério de quotas constantes, utilizando-
se número de horas estimadas de vida útil em vez de anos de vida útil.
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d) Critério de depreciação decrescente - este critério supõe que o desgaste dos bens, assim
como a perda de valor, é muito maior nos primeiros anos do que nos últimos, criando-se então
taxas de depreciação maiores para os primeiros anos, decrescendo gradativamente até os
últimos anos da vida útil estimada.
3.1.7 Taxas de depreciação
Damos a seguir a vida útil estimada e as respectivas taxas de depreciação mais comumente
utilizadas para os bens do imobilizado.
Imobilizado Vida útil estimada Taxa anual de depreciação
Terrenos Indeterminada Não existe
Edifícios 25 anos 4%
Instalações 10 anos 10%
Pátios e caminhos 10 anos 10%
Máquinas 10 anos 10%
Móveis e utensílios 10 anos 10%
Veículos 5 anos 20%
Equip. de informática 5 anos 20%
3.1.8 Contabilização da depreciação
A depreciação é contabilizada mediante lançamentos de:
Débito - Em uma conta de Despesa com Depreciação (DRE)
Crédito - Em uma conta de Provisão para Depreciação ou Depreciação Acumulada, cujo saldo
credor deve aparecer no Ativo, deduzindo o saldo devedor da conta de ativo imobilizado a que
se refere.
3.1.9 Depreciação versus provisão para reposição
A natureza da depreciação, sob o aspecto contábil, é frequentemente mal interpretada,
devido à tendência de se supor que os registros da depreciação produzem, de alguma forma,
fundos destinados à futura substituição dos elementos depreciados; essa falsa idéia se devia à
errônea interpretação dada geralmente à expressão antigamente usada de Reserva para
Depreciação ou Fundo para Depreciação.
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Os lançamentos periódicos de depreciação não passam, na realidade, de um
procedimento contábil pelo qual se considera despesa de um período uma parte do custo de um
elemento do ativo comprado anteriormente. É, portanto, um lançamento que não afeta,
absolutamente, as disponibilidades da empresa agora.
Mas afetou-a no passado. Trata-se do Caixa usado na compra do bem que está sendo
depreciado agora. Trata-se, como já visto, da recuperação de um desembolso passado.
E isso nada tem que ver com o desembolso necessário à reposição do ativo.
3.2 EXAUSTÃO
Ainda no Ativo não circulante – Imobilizado são classificados valores para a exploração
de recursos naturais, tais como jazidas, florestas. Conforme esses itens do imobilizado forem
sendo consumidos dizemos que eles sofrem exaustão.
Da mesma forma que os bens físicos classificados no imobilizado sofrem depreciação,
estes também classificados no imobilizado sofrem exaustão.
3.3 EXERCÍCIOS
a) A Cia Bem Devagar, apresenta em 31.03.X1 a seguinte posição:
Cia Bem Devagar
Balanço Patrimonial em 31.03.2XX1 Em R$
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE 140.000,00 CIRCULANTE 25.000,00
Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00
Caixa 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00
Estoques 80.000,00 Empréstimos 5.000,00
Matéria Prima 40.000,00
Produtos Acabados 40.000,00
NÃO CIRCULANTE 30.000,00 NÃO CIRCULANTE 25.000,00
Realizável a Longo Prazo 10.000,00 Empréstimos 25.000,00
Contas a receber 10.000,00
Imobilizado 20.000,00
Equipamentos 10.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 120.000,00
Móveis 5.000,00 Capital Social 97.000,00
Veículos 15.000,00 Lucros Acumulados 23.000,00
(-)Depreciação Acum. (10.000,00)
TOTAL ATIVO 170.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 170.000,00
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Com base nas operações descritas a seguir e ocorridas no mês de abril de X1, montar: a)
Balancete de Verificação; b) Demonstração do resultado do Exercício; Balanço Patrimonial
01) Efetuado depósito bancário no valor de R$20.000;
02) Pagamento de R$8.000 para fornecedores, via caixa.
03) Pagamento de R$1.000 referente salários, via cheque.
04) Venda de mercadorias que haviam custado R$10.000 por R$40.000, sendo metade recebido
a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%.
05) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$12.000, com ICMS de 17%.
06) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação são: Equipamentos e
Móveis: 10% a.a. e Veículos: 20% a.a.
07) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$2.000, sendo que deste valor,
R$200, são juros.
08) Despesas do mês (incorridas e não pagas)
Água: R$225 luz: R$700 telefone: R$800 aluguel:R$1.000
b) A Cia Vou Bem na Prova, apresenta em 31.03.X1 a seguinte posição:
Cia Vou Bem na Prova
Balanço Patrimonial em 31.05.2XX1 Em R$
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE 140.000,00 CIRCULANTE 25.000,00
Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00
Banco 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00
Estoques 80.000,00 Empréstimos 5.000,00
Matéria Prima 40.000,00
Produtos Acabados 40.000,00
NÃO CIRCULANTE 30.000,00 NÃO CIRCULANTE 25.000,00
Realizável a Longo Prazo 10.000,00 Empréstimos 25.000,00
Contas a receber 10.000,00
Imobilizado 20.000,00
Equipamentos 5.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 120.000,00
Móveis 5.000,00 Capital Social 97.000,00
Veículos 20.000,00 Lucros Acumulados 23.000,00
(-)Depreciação Acum. (10.000,00)
TOTAL ATIVO 170.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 170.000,00
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Com base nas operações descritas a seguir e ocorridas no mês de Junho de X1, montar: a)
Balancete de Verificação; b) Demonstração do resultado do Exercício; c) Balanço Patrimonial
01)Transferência de R$15.000 para o caixa da empresa.
02) Pagamento de R$5.000 para fornecedores, via caixa.
03) Pagamento de R$5.000 referente salários, via cheque.
04)Venda de mercadorias que haviam custado R$10.000 por R$40.000, sendo metade recebido
a vista e por caixa e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%.
05)Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$30.000, sendo metade recebido
a vista e por banco o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 17%.
06) 07) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$18.000, com ICMS de 17%.
Compra de mercadorias a vista e com recursos do banco no valor de R$11.000, com ICMS de
17%.
08) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação são: Equipamentos e
Móveis: 10% a.a. e Veículos: 20% a.a.
09) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$8.000, sendo que deste valor,
R$800, são juros.
10) Despesas do mês (incorridas e não pagas)
Água: R$1.225 luz: R$1.700 telefone: R$850 aluguel:R$1.000
4 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL
O Ativo Intangível está classificado no Ativo Não Circulante. São considerados ativos
intangíveis os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercícios com essa finalidade. Portanto, não são bens físicos, que são tangíveis,
mas sim direitos incorpóreos (sem corpo, sem físico) que tem valor econômico para a empresa
e que produzem resultados futuros.
4.1 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE UM INTANGÍVEL
Um ativo intangível pode ser identificado quando:
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a) For separável, ou seja, puder ser separado dos gastos e demais ativos da empresa e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato,
independente da intenção de uso pela empresa;
b) Ou, resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais
direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa e de outros direitos e obrigações.
4.1.1 Reconhecimento do ativo intangível
O ativo intangível deve ser reconhecido apenas, se:
a) For provável que os benefícios futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em
favor da empresa;
b) O custo do ativo possa ser mensurado com segurança
Os benefícios econômicos futuros gerados por um ativo intangível podem incluir a receita
de venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do
intangível pela empresa.
4.1.2 Vida útil do intangível
Um ativo intangível pode ter vida útil definida ou indefinida. Quando o ativo tiver vida
útil indefinida este não terá amortização. Quando o ativo intangível tiver vida útil definida, a
amortização será em função da vida útil estimada
4.1.3 Baixa ou alienação
O ativo intangível deve ser baixado quando for alienado (vendido) ou quando não há
expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização. Caso seja alienado, o ganho
ou perda decorrente da baixa é o valor líquido da alienação menos o valor contábil residual,
devendo ser contabilizado como outras receitas ou despesas.
No caso do ativo intangível ser totalmente amortizado ao final da vida útil estimada, sua
baixa não afetará a demonstração do resultado do exercício porque seu saldo será zero, mas a
baixa terá que ser efetuada, não sendo necessário sua manutenção no banco da empresa.
23
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4.1.4 Tipos de ativos intangíveis
Poderão dar origem a ativos intangíveis os seguintes custos e aquisições
a) Gastos com propaganda e criação de marcas e títulos comerciais ou publicações
b) Gastos com desenvolvimento de produtos, licenças e patentes,
c) Goodwill adquirido em aquisições de empresas
d) Lista de clientes adquirida
e) Patente adquirida
f) Direitos autorais adquiridos
g) Direitos autorais gerados internamente
h) Licença de transmissão adquirida
i) Gastos internos com desenvolvimento de softwares comercializáveis
j) Gastos internos com o desenvolvimento de websites comercializáveis
k) Direitos sobre filmes
l) Gastos com geração ou aquisição de franquias
m) Gastos com direitos de comercialização
4.2 ATIVO CIRCULANTE - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
Este grupo do ativo circulante são registradas as despesas pagas antecipadamente, ou
seja aquelas pagas entes de ocorrerem. Nesse caso, temos que fazer a contabilização também
seguindo o regime de competência de exercícios.
AS principais despesas antecipadas são: Seguros, Assinaturas de Jornais e Revistas.
24
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Exercício nº 01
A Cia Estude Sempre, apresenta em 31.12.X1 a seguinte posição:
Cia Bem Devagar
Balanço Patrimonial em 31.12.2XX1 Em R$
1. ATIVO 2. PASSIVO
1.1. CIRCULANTE 140.000,00 2.1.CIRCULANTE 25.000,00
1.1.1 Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00
Caixa 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00
1.1.2 Estoques 40.000,00 Empréstimos 5.000,00
Mercadorias 40.000,00
1.1.3 Despesas do Exercício
Seguinte
40.000,00
Seguros 40.000,00
1.2. NÃO CIRCULANTE 95.000,00 2.2. NÃO CIRCULANTE 25.000,00
1.2.1 Realizável a Longo
Prazo
10.000,00 Empréstimos 25.000,00
Contas a Receber 10.000,00
1.2.2. Investimentos 20.000,00
Controladas 20.000,00 2.3.PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
185.000,00
1.2.3. Imobilizado 40.000,00 Capital Social 132.000,00
Veículos 50.000,00 Lucros Acumulados 53.000,00
(-) Depreciação
Acumulada
(10.000,00)
1.2.4 Intangível 25.000,00
Softwers 30.000,00
(-) Amortização
Acumulada
(5.000,00)
TOTAL ATIVO 235.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 235.000,00
Com base nas operações descritas efetue os lançamentos de Janeiro de 2XX2:
a) Fazer os lançamentos do diário
b) Fazer os lançamentos na razonete
c) Demonstração do resultado do Exercício
d) Balanço Patrimonial
01) Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$35.000, sendo metade recebido
a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%.
02) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$10.000, com ICMS de 17%.
03) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação para os
veículos é de Veículos: 20% a.a.
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04) A empresa registrou uma marca e gastou R$15.000,00
05) A empresa comprou uma apólice de seguro para o veículo e gasto R$1.200,00 a
vista. A vigência da apólice é para 12 meses.
06) A empresa investiu R$10.000,00 no desenvolvimento de um produto que será
comercializado a partir do próximo mês.
07) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$1.000, sendo que deste
valor, R$250, são juros.
08) Despesas do mês (incorridas e não pagas)
Água: R$225 luz: R$400 telefone: R$200 aluguel:R$800
Exercício nº 02
Com base no resultado da empresa Cia Bem Devagar do mês de Janeiro de 2XX2 efetue
os lançamentos do mês de fevereiro de 2XX2.
01)Compra de mercadorias a prazo no valor de R$10.000, com ICMS de 17%.
02)Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$35.000, sendo metade recebido
a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%.
03) Calcular as depreciações do imobilizado referente o mês de fevereiro.
04) Calcular as amortizações do intangível referente o mês de fevereiro.
05) Apropriar as despesas com seguros do mês de fevereiro.
Pede-se:
a) Fazer os lançamentos do diário
b) Fazer os lançamentos na razonete
c) Demonstração do resultado do Exercício
d) Balanço Patrimonial
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5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
As contas mercadorias ou estoques referem-se aos bens que é objeto de comercialização por
parte da empresa. São registrados dentro do grupo Ativo Circulante.
Até o momento sempre que trabalhamos lançamentos envolvendo venda de
mercadorias, consideramos como Custo da Mercadoria Vendida (CMV) um valor dado. Mas
de que forma esse valor foi apurado? De que maneira se pode calcular o custo das mercadorias
que vendemos? Basicamente existem dois sistemas:
a) Inventário Periódico: Quando efetuamos vendas sem controle paralelo e
concomitante de nosso estoque e, portanto, sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas.
Quando necessitamos apurar o resultado, fizemos um levantamento físico, e pela diferença entre
o total das Mercadorias disponíveis para venda durante o período e esse estoque final (apurado
extracontabilmente), obtemos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) nesse período.
b) Inventário Permanente: Quando controlamos de forma contínua o estoque de
mercadorias, dando lhe baixa, em cada venda, pelo custo desta mercadoria vendida (CMV).
Esse controle permanente é efetuado sobre todas as mercadorias que existem a disposição para
venda, isto é, esse controle é efetuado sobre as Mercadorias Vendidas (CMV) e sobre as
Mercadorias que não foram vendidas (estoque final). Pela soma dos Custos de todas as Vendas,
teremos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) total do período.
No Inventário Permanente que veremos a seguir, pode-se utilizar uma Ficha de
Controle para se conhecer o saldo em Estoque. Mas no Inventário Periódico só é possível
obter tal saldo com averiguação das existências físicas
5.1 INVENTÁRIO PERMANENTE
Nas médias e pequenas empresas, principalmente, há a necessidade de controle contínuo
do valor do estoque de Mercadorias. Consegue-se isso fazendo com que haja a baixa, em cada
venda, do custo da mercadoria vendida.
a) Contabilização
Nesse sistema temos que registrar todas as compras diretamente na conta Mercadorias.
Contabilização na compra:
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D = Mercadorias (A)
C = Caixa (A) ou Fornecedores (P)
Contabilização na venda, porém há necessidade de dois lançamentos:
Reconhecimento da venda, pelo valor da venda.
D = Caixa (A) ou Clientes (A)
C = Receita com Vendas (DRE)
e
Reconhecimento do custo, pelo valor de custo da mercadoria.
D = Custo da Mercadoria Vendida (DRE)
C = Mercadorias (A)
5.2 ATRIBUIÇÕES DE PREÇOS AOS INVENTÁRIOS
Sabemos que vários fatores influenciam os preços de todos o tipo de Mercadorias:
demanda, concorrência, clima, sazonalidade, etc. Portanto dificilmente conseguiremos comprar
as mercadorias sempre pelo mesmo preço, logo terem os dificuldades na avaliação dos
inventários e consequentemente, do Custo de Mercadorias Vendidas.
ergunta-se: Deverá ser dado ao Estoque final o valor baseado nas últimas compras? Na média
das compras do período? Na média das compras do último mês? No valor corrente dessas
mercadorias?
5.2.1 Preço específico
Quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada unidade em
estoque, pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor, com isso, no estoque final, seu valor
será a soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente.
Tal tipo de apropriação de custo é utilizado em casos específicos, quando a unidade
comercializada apresenta valor elevado. Ex.: Comercialização de carros usados.
5.2.2 PEPS ou FIFO
P
28
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Com base nesse critério, daremos baixa no custo da seguinte maneira: O primeiro que
entra é o primeiro que sai (Peps), também conhecido por Fifo da expressão em inglês: first-in-
first-out. Assim à medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras
compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos primeiro as primeiras unidades
compradas.
5.2.3 UEPS ou LIFO
Pode-se fazer o contrário do sistema anterior, dando com o custo o valor da última
mercadoria entrada; assim a última a entrar é a primeira a sair (UEPS), ou Last-in-first-out
(Lifo).
5.2.4 Média ponderada móvel (MPM)
Para evitar o controle de preços por lotes, como nos métodos anteriores e para fugir doas
extremos, existe a possibilidade de se dar com custo o valor médio das compras, ou seja o valor
médio do estoque existente. Chama-se média ponderada móvel, pois o valor médio de cada
unidade no estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim
ele será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes.
De acordo com o conceito da prudência (conservadorismo), deve ser esse o principio
norteador da avaliação dos estoques. O custo será sempre utilizado, a menos que o valor de
mercado seja menor. Para as mercadorias, valor de mercado deve ser entendido como valor de
venda líquido de impostos e despesas incidentes sobre venda.
5.3 EXERCÍCIOS
Exercício 01: Considerando que em 01.09.X1 o estoque inicial da Concessionária Carros &
Carros era de 30 unidades de veículos novos e todos do mesmo modelo. Os veículos foram
adquiridos por R$40.000 cada um, num total de R$1.200.000 e no mês ocorrer a seguinte
movimentação
02/09/X1 Compra de 10 unidades por R$42.000 cada.
03/09/X1 Venda de 3 unidades por R$50.000 cada.
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04/09/X1 Venda de 28 unidades por R$45.000 cada.
05/09/X1 Compra de 5 unidades por R$41.000 cada.
06/09/X1 Venda de 10 unidades por R$48.000 cada.
Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure
o resultado da empresa também pelos três métodos.
a) Método PEPS ou FIFO
Ficha de Controle de Estoque – PEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
b) Método UEPS ou LIFO
Ficha de Controle de Estoque – UEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
30
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c) Método MPM
Ficha de Controle de Estoque – MPM – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
Apuração do Resultado
RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM
Vendas
(-) CMV
Resultado
Estoque Final - BP
Exercício 02: Considerando que em 01.01.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa
Felicidade era de 100 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$50 cada uma, num
total de R$5.000 e no mês ocorreu a seguinte movimentação
02/01/X1 Compra de 20 unidades por R$60 cada.
03/01/X1 Venda de 30 unidades por R$80 cada.
04/01/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada.
05/01/X1 Compra de 70 unidades por R$50 cada.
06/01/X1 Venda de 20 unidades por R$100 cada.
10/01/X1 Venda de 50 unidades por R$50 cada
15/01/X1 Compra de 80 unidades por R$65 cada
Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure
o resultado da empresa também pelos três métodos.
31
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a) Método PEPS ou FIFO
Ficha de Controle de Estoque – PEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
b) Método UEPS ou LIFO
Ficha de Controle de Estoque – UEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
c) Método MPM
Ficha de Controle de Estoque – MPM – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
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Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
Apuração do Resultado
RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM
Vendas
(-) CMV
Resultado
Estoque Final - BP
Exercício 03: Considerando que em 01.06.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa
Alegria era de 200 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$78 cada uma, num total
de R$15.600 e no mês ocorreu a seguinte movimentação
02/06/X1 Compra de 20 unidades por R$80 cada.
06/06/X1 Venda de 90 unidades por R$105 cada.
08/06/X1 Compra de 40 unidades por R$90 cada.
10/06/X1 Compra de 70 unidades por R$94 cada.
14/06/X1 Venda de 92 unidades por R$120 cada.
18/06/X1 Venda de 10 unidades por R$83 cada
20/06/X1 Compra de 63 unidades por R$65 cada
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21/06/X1 Compra de 105 unidades por R$68 cada
22/06/X1 Venda de 30 unidades por R$99 cada
Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel.
Apure o resultado da empresa também pelos três métodos.
a) Método PEPS ou FIFO
Ficha de Controle de Estoque – PEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
b) Método UEPS ou LIFO
Ficha de Controle de Estoque – UEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
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Soma
c) Método MPM
Ficha de Controle de Estoque – MPM – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
Apuração do Resultado
RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM
Vendas
(-) CMV
Resultado
Estoque Final - BP
Exercício 04: Considerando que em 28.02.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa
Estude Sempre era de 300 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$75 cada uma e no
mês ocorreu a seguinte movimentação
02/03/X1 Compra de 100 unidades por R$10 cada.
03/03/X1 Venda de 200 unidades por R$80 cada.
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04/03/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada.
05/03/X1 Compra de 70 unidades por R$15 cada.
06/03/X1 Venda de 20 unidades por R$100 cada.
10/03/X1 Venda de 50 unidades por R$50 cada
15/03/X1 Compra de 80 unidades por R$20 cada
Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure
o resultado da empresa também pelos três métodos.
a) Método PEPS ou FIFO
Ficha de Controle de Estoque – PEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
b) Método UEPS ou LIFO
Ficha de Controle de Estoque – UEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
36
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Soma
c) Método MPM
Ficha de Controle de Estoque – MPM – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
Apuração do Resultado
RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM
Vendas
(-) CMV
Resultado
Estoque Final - BP
37
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Exercício 05: Considerando que em 31.01.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa
Vou Bem Na Prova estava avaliado R$10.000 e era composto por de 400 unidades. Considere
as movimentações ocorridas no mês.
02/01/X1 Compra de 270 unidades por R$60 cada.
03/01/X1 Venda de 10 unidades por R$80 cada.
04/01/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada.
05/01/X1 Compra de 90 unidades por R$50 cada.
06/01/X1 Venda de 60 unidades por R$100 cada.
10/01/X1 Venda de 30 unidades por R$50 cada
15/01/X1 Compra de 105 unidades por R$65 cada
Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure
o resultado da empresa também pelos três métodos.
a) Método PEPS ou FIFO
Ficha de Controle de Estoque – PEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
b) Método UEPS ou LIFO
Ficha de Controle de Estoque – UEPS – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
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Soma
c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque – MPM – Automóveis Novos
Entrada Saída Saldo
Data Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Qde Valor
unit
(R$)
Valor
total
(R$)
Soma
Apuração do Resultado
RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM
Vendas
(-) CMV
Resultado
Estoque Final - BP
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REFERÊNCIAS
CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade e finanças
para não especialistas. 3. ed.:São Paulo: Pearson, 2010.
MARION, José Carlos, Contabilidade básica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
______, José Carlos. Normas e práticas contábeis: uma introdução. São Paulo, Atlas, 2013.
PARASKEVOPOULOS, Alexandre; MOURAD, Nabil AHMAD. IFRS - Introdução às
normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010.
QUINTANA, Alexandre Costa. Contabilidade básica: com exercícios práticos de acordo com
as normas brasileiras de contabilidade do CFC. São Paulo: Atlas, 2014.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 4.ed.:São Paulo: Saraiva, 2002.
SCHMIDT, Paulo. Contabilidade geral: atualizado pela Lei no 11.941/09 e pelas Normas do
CPC até o documento de revisão de pronunciamentos técnicos no 03/2013. São Paulo, Atlas,
2014.
VELLANI, Cássio Luiz. Introdução à contabilidade: uma visão integrada e conectada. São
Paulo, Atlas, 2014.