contabilidade gerencial, ifrs, br gaap e usgaap
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PRINCIPAIS ASPECTOS PARA REPORTAR O BALANÇO PATRIMONIAL NO BRASIL (BR GAAP), EUA (US GAAP) E EUROPA
(IFRS)
IFRS - São Normas Internacionais de Contabilidade emitida com o objetivo de padronizar as demonstrações contábeis no mundo.
Até 2001 eram conhecidas como International Accounting Standards, IAS (Normas Internacionais de Contabilidade)
BR-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos no Brasil, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade, regulamentadas
através do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sendo utilizado o padrão contábil europeu IFRS (International Financial
Reporting Standards)
US-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA, padrão americano.
Em 1870, o acumulado de capitais, commodities, caracterizado por uma economia aquecida, demonstrava uma transformação global de mercado;
Empresas buscando ascensão econômica, empregando capital no mercado acionário internacional;
Nessa época o Banco Mundial já previa uma análise da junção de normas e procedimentos para canalizar as informações contábeis e suas demonstrações;
Ambiente altamente competitivo;
Após década de 90, mercado mais agressivo;
Negociações na Bolsa de Valores foram ficando cada vez mais intensas;
Preparação de Agentes Econômicos para analisar os riscos e oscilações de mercado foi ponto forte para o
momento da economia.
Contabilmente vão haver diferenças nas demonstrações pelo fato de cada país ter sua legislação;
Procurou criar uma parametrização, uma centralização das normas;
Implementar um padrão de convergências, coniventes aos padrões GAAP
Por que fazer?
A harmonização das normas contábeis é inevitável;
Brasil também se posicionou com a criação da Lei 11638/2007;
Altera e revoga parte da Lei 6.385/76 e 6404/76
A Padronização da Contabilidade nos moldes do IFRS no Mundo
1973 – Criado o IASC (International Accounting Standards Committee);
2001 – Criado o IASB para a emissão do IFRS
2005 – Os paises da União Européia adotam as normas do IFRS
2006 – FASB e IASB fazem acordo para convergência entre o IFRS e USGAAP. China adota o IFRS
2007 – Brasil, Canadá, Chile, Índia, Japão e Coréia estabelecem datas para adotar o IFRS
Com a adoção do IFRS no Brasil, utilizado por mais de cem países, incentiva o capital produtivo e os ingressos
estrangeiros, pois estabelece mais transparência e segurança para essas operações;
impõe uma transformação comportamental e cultural aos administradores, aos funcionários, de diversas áreas das
empresas e aos analistas de mercado, o que influenciará todas as instâncias geradoras de informações para a contabilidade.
Órgão Reguladores Internacionais
Originou-se em 1973 quando representantes de diversos países fundaram o IASC (International Accouting Standards Committee) e reestruturado em 2001 no IASB (International Accounting Standards
Board);
FASB – Financial Accounting Standard Board – EUA – criado em 1973;
Lei 6.404/76 – Brasil – criada em 1976 (influência norte-amaericana)
IOSCO – International Organization of Securities Commissions – criado em 1983
Empresas que estão obrigados a seguir a adotar a Lei 11.638/2007
CIAS de Capital Aberto – INSTR. CVM 457 DE 13/07/2007
Obriga a adotar o padrão contábil internacional emitido pelo IASB (IFRS);
Obrigatório a partir de 2010 e facultativo para 2009.
Empresas de Grande Porte – Definidas pela Lei 11.638/07 obrigada a adotar as determinações da Lei a partir de 2008;
Empresas de Pequeno e Médio Porte – Resolução CFC 1255/09 (NBC TG 1.000) –
Contabilidade para pequenas e médias empresas.
Demais empresas - Resolução CFC 1.159/09
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Criado pela Resolução CFC 1.055/05, o CPC tem no seu escopo:
“ O estudo, o preparo, e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora
brasileira, visando a centralização e uniformização de seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais”.
USGAAP – GENERALLY ACCEPTED ACCOUNTING PRINCIPLES
Caracterizado por uma regulamentação intensa com organizações formadas, por contadores para fixar padrões e pressão crescente na direção de um sistema contábil uniforme;
A SEC (Securities and Exchange Commission), criada em 1934, responsável pela regulamentação do comercio de valores imobiliários dos EUA com objetivo principal, assegurar total transparência;
O FASB – órgão independente, reconhecido pela SEC, com o objetivo de determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contábeis.
O EUA está preocupado em saber do resultado desta adequação aos novos padrões;
Economia americana não anda em alta escala;
Europa estática, que também contribui para essa desaceleração no mercado norte-americano;
As empresas americanas com participação acionária estrangeira, sediadas nos EUA, estão saindo do país. Continentes como a Ásia e a America Latina estão em constante crescimento e os americanos sabem que tem que se
adequarem aos novos padrões.
Considerações Finais
Este trabalho procura ressaltar a importância do IFRS (International Financial Reporting Standards) numa análise
global, quais serão os benefícios desta padronização contábil referente à economia de tempo, para a economia de
investimento, para a tramitação da moeda estrangeira, no treinamento e qualificação da mão de obra, a credibilidade com os analistas internacionais, a aderência no mercado acionário, à integração e a parametrização dos sistemas de informação de
uma maneira mais simples e concatenada.
Através de conceitos sobre IFRS verificar numa visão crítica, de como ficaria a demonstração no Balanço, unindo as três
modalidades contábeis (BRGAAP, USGAAP e IFRS) de maneira a estabelecer o ponto de vista do escopo, da harmonização, que o fundamento da nova norma ,objetiva, em proporcionar para o
mercado mundial, colocando os profissionais do mundo todo em uma base padrão de negociação.
“Programados para aprender e impossibilitados de viver sem a referência de um amanhã, onde quer que haja mulheres e
homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender” (Paulo Freire, 1996)