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Aula 00 Contabilidade de Custos p/ ICMS/SP Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa 00000000000 - DEMO

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  • Aula 00

    Contabilidade de Custos p/ ICMS/SP

    Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

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  • Contabilidade de Custos para o ICMS/SP

    Teoria e exerccios comentados

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 00

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    SUMRIO

    1. SEJA BEM-VINDO ........................................................................................................................ 2 2. CURSO E PROVA ......................................................................................................................... 3 3. FUNES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. ........................................... 7 4. CUSTO: CONCEITO, NOMENCLATURAS APLICVEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS, CLASSIFICAO DOS CUSTOS E DESPESAS, SISTEMAS DE CUSTEIO, FORMAS DE PRODUO, MTODOS DE CUSTEIO E SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTO. ............................................................................................. 10 4.1. CONCEITO ............................................................................................................................ 10 4.2 NOMENCLATURAS APLICVEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS: ................................................ 10 4.3. CLASSIFICAO DOS CUSTOS E DESPESAS .............................................................................. 16 4.3.1. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS ........................................................................................... 16 4.3.2. CUSTOS FIXOS E VARIVEIS ................................................................................................ 16 4.3. SISTEMA DE CUSTOS ............................................................................................................. 17 4.4. FORMAS DE PRODUO .......................................................................................................... 17 4.4.1. PRODUO POR ORDEM: ..................................................................................................... 17 4.4.2. PRODUO CONTNUA ........................................................................................................ 17 4.5. MTODO DE CUSTEIO ............................................................................................................ 17 4.5.1. CUSTEIO POR ABSORO: ................................................................................................... 18 4.5.2. CUSTEIO VARIVEL OU CUSTEIO DIRETO: ............................................................................. 18 4.6. SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTOS: ..................................................................................... 18 5. QUESTES COMENTADAS .......................................................................................................... 19 6. QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ....................................................................................... 39 7. GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ................................................................ 47

    AULA 00: FUNES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. CUSTO: CONCEITO, NOMENCLATURAS APLICVEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS, CLASSIFICAO DOS CUSTOS E DESPESAS, SISTEMAS DE CUSTEIO, FORMAS DE PRODUO, MTODOS DE CUSTEIO E SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTO.

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    1. SEJA BEM-VINDO

    Ol, meus amigos. Como esto?! com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratgia Concursos, o mais novo e revolucionrio site de preparao para concursos pblicos, para ministrar para vocs a disciplina de Contabilidade de Custos para o concurso de Agente Fiscal de Rendas, integrante da carreira da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo. O Estratgia conta com os melhores professores do Brasil, no tenha dvidas. Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as disciplinas, voc no precisar de mais nada para ter uma preparao slida e focada para este certame. Creiam-me. O cargo dispensa maiores comentrios, posto que, alm da excelente remunerao, tem importncia vital na arrecadao das receitas do estado. Antes de mais nada, permita que nos apresentemos: Meu nome Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, tambm, dentre outros, exercido o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Esprito Santo. Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no stio do Estratgia. Ministro, tambm, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais preparatrios para concursos e, em vdeo aula, no Eu Vou Passar. Sou autor dos livros 1.001 Questes Comentadas de Direito Empresarial FCC e 1.001 Questes Comentadas de Direito Administrativo ESAF, este ltimo em coautoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Mtodo. Meu nome Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo, aprovado no concurso de 2009. Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assembleia Legislativa de So Paulo, aprovado em 1 lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de Agente Tcnico Legislativo Especializado rea de finanas, e, em comisso, durante sete anos, o cargo de Diretor Tcnico Legislativo do Servio Tcnico de Programao Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na rea de contabilidade. Sou formado em Administrao de Empresas pela Faculdade de Economia e Administrao FEA USP. Possuo 17 anos de experincia em empresas

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    privadas, na rea de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller.

    Alm disso, lanamos juntos, pela Editora Mtodo, o livro Contabilidade Avanada Facilitada para Concursos Teoria e questes e mais de 200 questes comentadas. Este livro baseado nos Pronunciamentos Contbeis emanados do Comit de Pronunciamentos Contbeis e est disponvel para venda no site da editora e nas diversas livrarias.

    2. CURSO E PROVA No ltimo concurso, foram disponibilizadas 885 vagas. isso mesmo, meus amigos: 885 vagas. muito difcil, hoje em dia, um concurso para a rea fiscal com esta grande quantidade de vagas. Mas h previso de muitas aposentadorias para esse cargo. Assim, no seria surpresa se o prximo concurso vier com uma quantidade expressiva de vagas. A banca que provavelmente ir realizar o certame ser a Fundao Carlos Chagas (FCC), que realizou os trs ltimos concursos para esse cargo. A remunerao inicial de aproximadamente R$ 13.400,00. Ofereceremos aqui, no Estratgia, cursos completos nas seguintes disciplinas: - Contabilidade geral; - Contabilidade avanada e Pronunciamentos contbeis do CPC constantes do edital de auditoria; - Contabilidade de custos. As vantagens de estudar conosco so: - Curso completo com todo o edital do ICMS SP; - Questes atualizadas, especialmente da Fundao Carlos Chagas; - Questes de outros fiscos e certames de 2012 que julgarmos interessantes; - Acesso direto para perguntas atravs do Frum de Dvidas; - Curso atualizado com as ltimas modificaes contbeis existentes; - Contedo objetivo, direto e explicado de maneira clara e compreensvel.

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    O quadro de disciplinas previsto no ltimo edital foi o que se segue:

    Portanto, de 340 pontos disponveis, 65 so de contabilidade geral, avanada e contabilidade de custos, o que representa um total de 19%. Assim, no restam dvidas da importncia da disciplina. A ementa de contabilidade de custos a seguinte: Contabilidade de custos: Funes da contabilidade de custos, financeira e gerencial. Custo: conceito, classificao, sistemas, formas de produo, formas de custeio, sistemas de controle de custos e nomenclaturas aplicveis a custos. Evidenciao das contas patrimoniais, resultados e custos nas demonstraes contbeis das indstrias. Sistemas de custeio: custeio por absoro e custeio varivel. Avaliao dos estoques de produtos em elaborao, produtos acabados e produo equivalente. Apurao do custo dos produtos vendidos e dos servios prestados. Tratamento contbil e formas de contabilizao. Custeio e controle dos materiais diretos: custo de aquisio, inventrios, critrios de avaliao e identificao do consumo de materiais e tratamento das perdas. Custeio, controle e tratamento contbil da mo de obra direta e indireta. Custeio, tratamento contbil, taxas de aplicao, anlise das variaes e controle dos custos indiretos de fabricao. Critrios de rateio e departamentalizao dos custos. Sistemas de produo: custos por ordem, custos por processo ou por produo contnua, tratamento contbil e avaliao do processo produtivo. Avaliao de estoques na produo contnua. Conceito de produo equivalente. Sistemas de controles dos custos: custo padro e custo por estimativa. Tratamento contbil e anlise das variaes. Critrios de avaliao dos produtos em elaborao e dos produtos acabados. Tratamento das perdas e adies de unidades produzidas. Custeio da produo conjunta.

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    Coprodutos, subprodutos e sucatas: conceito, clculo e tratamento contbil. Custeio direto ou varivel. Conceito de margem de contribuio total e unitria. Margem de contribuio e retorno sobre o investimento. Anlise das relaes custo/volume/lucro. O ponto de equilbrio contbil, econmico e financeiro. Alteraes dos custos fixos e variveis e sua influncia no ponto de equilbrio. Custeio baseado em atividades ABC Activity Based Costing. OBSERVAO: Os itens abordados no programa devem estar de conformidade com as normas atualizadas, exaradas por CFC, CVM Comisso de Valores Mobilirios e legislao societria. Nossas aulas, por seu turno, sero assim divididas: Aula Data Contedo

    Aula 0 Disponvel

    Funes da contabilidade de custos, financeira e gerencial. Custo: conceito, classificao, sistemas, formas de produo, formas de custeio, sistemas de controle de custos e nomenclaturas aplicveis a custos.

    Aula 1 09.09.14

    Evidenciao das contas patrimoniais, resultados e custos nas demonstraes contbeis das indstrias. Sistemas de custeio: custeio por absoro e custeio varivel. Avaliao dos estoques de produtos em elaborao, produtos acabados e produo equivalente. Apurao do custo dos produtos vendidos e dos servios prestados. Tratamento contbil e formas de contabilizao.

    Aula 2 16.09.14

    Custeio e controle dos materiais diretos: custo de aquisio, inventrios, critrios de avaliao e identificao do consumo de materiais e tratamento das perdas. Custeio, controle e tratamento contbil da mo de obra direta e indireta. Custeio, tratamento contbil, taxas de aplicao, anlise das variaes e controle dos custos indiretos de fabricao. Critrios de rateio e departamentalizao dos custos. Sistemas de produo: custos por ordem, custos por processo ou por produo contnua, tratamento contbil e avaliao do processo produtivo. Avaliao de estoques na produo contnua. Conceito de produo equivalente.

    Aula 3 23.09.14

    Sistemas de controles dos custos: custo padro e custo por estimativa. Tratamento contbil e anlise das variaes. Critrios de avaliao dos produtos em elaborao e dos produtos acabados. Tratamento das perdas e adies de unidades produzidas. Custeio da produo conjunta. Coprodutos, subprodutos e sucatas: conceito, clculo e tratamento contbil.

    Aula 4 02.10.14

    Custeio direto ou varivel. Conceito de margem de contribuio total e unitria. Margem de contribuio e retorno sobre o investimento. Anlise das relaes custo/volume/lucro. O ponto de equilbrio contbil,

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    econmico e financeiro. Alteraes dos custos fixos e variveis e sua influncia no ponto de equilbrio. Custeio baseado em atividades ABC Activity Based Costing.

    A Contabilidade de custos apresenta uma caracterstica interessante. A parte terica no difcil. Mas essencial a resoluo de questes para fixar a matria e pegar velocidade. Alm disso, trataremos, sempre que possvel e necessrio, das modificaes contbeis recentes, introduzidas pela Lei 11.638/07 e 11.941/09, alm dos Pronunciamentos Contbeis emanados pelo CPC. Ademais, estamos disposio 24 horas por dia para sanar as dvidas que surjam no decorrer do curso. Nossos emails so: [email protected] [email protected] Forte abrao! Vamos comear. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA.

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    3. FUNES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. A principal funo da contabilidade a de fornecer informaes teis para a tomada de deciso. Podemos dividir os usurios em dois grandes grupos: usurios externos e usurios internos. Contabilidade Financeira Entre os usurios externos das demonstraes contbeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por emprstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agncias e o pblico. Eles usam as demonstraes contbeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informao. As demonstraes contbeis destinadas aos usurios externos precisam ter credibilidade. Se uma empresa comea a apresentar resultados ruins, que deterioram a sua situao patrimonial e financeira, o que a impede de PHOKRUDURVQ~PHURVGDVGHPRQVWUDo}HV" Afinal, uma empresa em dificuldades no tem crdito na praa. Os fornecedores exigem pagamento vista (s vezes at antecipado), os bancos no emprestam, e a empresa pode acabar falindo. Para conferir credibilidade aos demonstrativos, as empresas devem seguir os princpios contbeis. H regras estritas sobre o que deve ser contabilizado, como realizar o reconhecimento da receita, enfim, todo o arcabouo que compe a contabilidade financeira. Alm disso, para as grandes empresas e as sociedades por aes, h o parecer dos auditores independentes, atestando que as demonstraes representam adequadamente a situao da empresa. As informaes destinadas aos usurios externos so elaboradas pela contabilidade financeira, atravs das demonstraes contbeis. Contabilidade Gerencial Para os usurios internos (administrao da empresa), a situao muda totalmente. No h necessidade de credibilidade. Como a administrao controOD D HODERUDomR GDV LQIRUPDo}HV QmR LULD HQJDQDU D VL PHVPD FRPinformaes falsas. Assim, a contabilidade gerencial no se prende a nenhuma conveno ou princpio contbil. Os relatrios da contabilidade gerencial devem atender necessidade de informao da administrao da empresa.

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    Para isso, usam conceitos e tcnicas oriundos de diversas disciplinas, como a contabilidade, custos, anlise de balano, economia, estatstica, administrao de empresas etc. A Associao Nacional dos Contadores dos Estados Unidos define Contabilidade Gerencial como o processo de identificao, mensurao, acumulao, preparao, interpretao e comunicao de informaes financeiras utilizadas pela administrao para planejamento, avaliao e controle dentro de uma organizao e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos. (Clvis Luiz Padoveze, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 2 Edio, 1997). 3DUD 6pUJLR GH ,XGtFLEXV D FRQWDELOLGDGH JHUHQFLDO SRGH VHU FDUDFWHUL]DGDsuperficialmente, como um enfoque especial conferido a vrias tcnicas e procedimentos contbeis j conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na anlise financeira e de balanos etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analtico ou numa forma de apresentao e classificao diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes daVHQWLGDGHVHPVHXSURFHVVRGHFLVyULR (Srgio de Iudcibus, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 3 Edio, 1984). Comparao entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira

    Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Usurios dos

    relatrios Externos e Internos Internos

    Objetivo dos relatrios

    Facilitar a anlise financeira para as necessidades dos usurios externos

    Objetivo especial de facilitar o planejamento, controle, avaliao de desempenho e tomada de deciso internamente

    Forma dos relatrios

    Balano Patrimonial, Demonstrao dos Resultados, Fluxo de Caixa, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    Oramentos, contabilidade pr responsabilidade, relatrios de desempenho, relatrios de custos, relatrios especiais no rotineiros para facilitar a tomada de deciso.

    Frequncia dos relatrios

    Anual, trimestral e ocasionalmente mensal

    Quando necessrio pela administrao

    Custos ou valores utilizados

    Primariamente histricos (passados)

    Histricos e esperados (previstos)

    Bases de mensurao usadas para

    quantificar os dados Moeda corrente

    Vrias moedas (moeda corrente, moeda estrangeira - moeda forte, medidas fsicas, ndices, etc.

    Restries nas informaes fornecidas

    Princpios contbeis Geralmente Aceitos

    Nenhuma restrio, exceto as determinadas pela administrao

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    Arcabouo terico e tcnico

    Cincias Contbil

    Utilizao pesada de outras disciplinas, como economia, finanas, estatstica, pesquisa operacional e comportamento organizacional.

    Caractersticas da informao fornecida

    Deve ser objetiva (sem vis), verificvel, relevante e a tempo

    Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos preciso

    Perspectiva dos relatrios

    Orientao histrica

    Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliao de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientao histrica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato)

    ()RQWH&OyYLV/XL]3DGRYH]H&RQWDELOLGDGH*HUHQFLDO(GLWRUD$WODV) Contabilidade de Custos Este ramo da contabilidade surgiu com a Revoluo Industrial, no sculo XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produo cada vez mais complexos, exigia uma tcnica de apurao do custo dos produtos mais elaborada que as empresas comerciais. Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal funo a avaliao de estoques nas empresas industriais. Atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informaes tanto para a Contabilidade Financeira (apurao dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princpios contbeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padro, custos para deciso, para controle, etc). Podemos dizer que a Contabilidade de Custos apresenta trs grandes reas de atuao: apurao do custo, controle e informaes para deciso, as quais sero analisadas nas aulas seguintes.

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    4. CUSTO: CONCEITO, NOMENCLATURAS APLICVEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS, CLASSIFICAO DOS CUSTOS E DESPESAS, SISTEMAS DE CUSTEIO, FORMAS DE PRODUO, MTODOS DE CUSTEIO E SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTO.

    Para a definio dos diversos conceitos de custos, vamos nos basear no livro &RQWDELOLGDGHGH&XVWRVdo Prof. Eliseu Martins, Editora Atlas, 10 Edio, 2010. As bancas costumam cobrar questes literais deste livro. 4.1. CONCEITO Custo o gasto relativo bem ou servio utilizado na produo de outros bens RXVHUYLoRV(OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV(GLomR Ou seja, os gastos relacionados com a produo de bens e servios so custos. Exemplos: matria prima, mo de obra usada na produo, energia eltrica da fbrica, etc. 4.2 NOMENCLATURAS APLICVEIS CONTABILIDADE DE CUSTOS: GASTO: COMPRA DE UM PRODUTO OU SERVIO QUALQUER, QUE GERA SACRIFCIO FINANCEIRO PARA A ENTIDADE (DESEMBOLSO), SACRIFCIO ESSE REPRESENTADO POR ENTREGA OU PROMESSA DE ENTREGA DE ATIVOS (NORMALMENTE DINHEIRO). (ELISEU MARTINS, &217$%,/,'$'('(&86726 Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e servios recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matrias-primas, Gastos com mo-de-obra, Gastos com honorrios da diretoria, Gasto na compra de imobilizado, etc. DESEMBOLSO: PAGAMENTO RESULTANTE DA AQUISIO DO BEM OU SERVIO. INVESTIMENTO: GASTO ATIVADO EM FUNO DE SUA VIDA TIL OU DE BENEFCIOS ATRIBUVEIS A FUTURO(S) PERODO(S). (ELISEU MARTINS, &217$%,/,'$'('(&86726 OVLQYHVWLPHQWRVVmRRVJDVWRVTXHILFDPHVWRFDGRVQRV$WLYRVGDHPSUHVDHque so baixados atravs da venda ou do seu consumo. Podem ser de diversas naturezas e de perodos de ativao variados. A matria-prima um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. A mquina um gasto que se transforma num investimento permanente. As aes adquiridas de outras empresas so gastos comumente classificados como investimentos financeiros.

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    CUSTOS: GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIO UTILIZADO NA PRODUO DE OUTROS BENS OU SERVIOS. (ELISEU MARTINS, &217$%,/,'$'('(&86726 Segundo Eliseu Martins, o custo tambm um gasto, s que reconhecido como tal, isto , como custo, no momento da utilizao dos fatores de produo (bens e servios), para a fabricao de um produto ou execuo de um servio. Exemplos - a matria-prima foi um gasto na sua aquisio que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo associado a ela. No momento de sua utilizao na fabricao de um bem, surge o Custo da matria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, de novo um investimento, j que fica ativado at sua venda. DESPESA: BEM OU SERVIO CONSUMIDO DIRETAMENTE OU INDIRETAMENTE PARA A OBTENO DE RECEITAS. (ELISEU MARTINS, &217$%,/,'$'('(&86726 Esse conceito costuma provocar alguma confuso, e explorado em provas. O equipamento usado na fbrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda GRSURGXWRIHLWRXPDGHVSHVD(OLVHX0DUWLQVREUDFLWDGD Vamos entender melhor. A compra do equipamento gera um Gasto. Ao ser ativado (contabilizado no Ativo), torna-se Investimento. Quando utilizado na produo de outros bens e servios, a sua depreciao torna-se Custo. Durante o perodo em que o produto acabado fica estocado, temos investimento, novamente. E, ao ser vendido, surge uma Despesa. 3UHFLVDPRV OHPEUDUTXHR &XVWRGDV0HUFDGRULDV9HQGLGDV TXHDSDUHFHQDDRE, a denominao mais comum, mas no a mais correta tecnicamente. Vamos ler mais um pouco do livro do Prof. Eliseu Martins: O computador da secretria do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciao), sem transitar por custo. As despesas so itens que reduzem o Patrimnio Lquido e que tm essa caracterstica de representar sacrifcios no processo de obteno de receitas. Exemplo: No momento da sua aquisio, a matria-prima um gasto. Ao ser estocada, transforma-se em Investimento. Ao ser utilizada na produo, torna-se custo. Caso o produto acabado resultante volte ao estoque, volta a ser considerada investimento. Finalmente, transforma-se em despesa quando ocorre a venda do produto.

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    Nota: Todo produto vendido provoca despesa. Normalmente, chamamos de Custo do Produto Vendido, e assim que aparece na DRE. Mas o correto seria: Despesa que o somatrio dos itens que compuseram o custo de fabricao do produto ora vendido Embora, como j dissemos, no seja o mais correto tecnicamente, vamos usar o termo custosSDUDRJDVWRUHODWLYRDFRQVXPRQDSURGXomR ( despesas SDUD RV JDVWRV TXH VH GHVWLQDP jV IDVHV GH DGPLQLVWUDomRvendas, e financiamento. Esses conceitos j foram cobrados em provas. Veja a seguinte questo: 26. (VUNESP/AFR/ICMS/SP/2002) Julgue as afirmaes a seguir. I. Na sua aquisio, a matria-prima um gasto que imediatamente se transforma em investimento; no momento de sua utilizao, transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto vendido, transforma-se em despesa. II. Muitos gastos so automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos; outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente e, por fim, despesa. III. Cada componente que foi custo no processo de produo torna-se, na baixa, despesa; no Resultado, existem receitas e despesas - s vezes ganhos e perdas, mas no custos. Pode-se afirmar que: A) Apenas as afirmaes I e II so verdadeiras. B) Apenas a afirmao I verdadeira. C) Apenas a afirmao II verdadeira. D) Apenas a afirmao III verdadeira. E) Todas as afirmaes so verdadeiras. Comentrios Com base no que explicamos, podemos inferir que todos os itens so verdadeiros. Gabarito E. Vamos continuar estudando os conceitos. PERDA: BEM OU SERVIO CONSUMIDOS DE FORMA ANORMAL E INVOLUNTRIA.

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    Perdas normais no processo de produo: so consideradas parte do custo dos produtos. Perdas anormais: vo diretamente para o resultado do perodo. Conforme o Pronunciamento CPC 16 Estoques: 13. A alocao de custos fixos indiretos de fabricao s unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produo. A capacidade normal a produo mdia que se espera atingir ao longo de vrios perodos em circunstncias normais; com isso, leva-se em considerao, para a determinao dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total no-utilizada por causa de manuteno preventiva, de frias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nvel real de produo pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequncia, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida no pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produo ou ociosidade. Os custos fixos no-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no perodo em que so incorridos. Em perodos de anormal alto volume de produo, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminudo, de maneira que os estoques no sejam mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produo variveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variveis de produo, ou seja, na capacidade real utilizada. Vamos resumir as informaes acima: 1 - A alocao de custos fixos indiretos de fabricao s unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produo. 2 - A capacidade normal a produo mdia que se espera atingir ao longo de vrios perodos em circunstncias normais. 3 - O nvel real de produo pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. 4 - valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida no pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produo ou ociosidade. 5 - Os custos fixos no-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no perodo em que so incorridos. J foi cobrado: (FCC/CVM/Analista Planejamento e Execuo Financeira/2003/Adaptada) A empresa Albatroz tem em seu parque industrial capacidade instalada para processar o equivalente a 4 toneladas de fertilizantes agrcolas ao ms. Esta capacidade, ao longo dos ltimos 5 anos, tem se mostrado superior em 10% ao que regularmente a empresa processa. No ltimo exerccio, em virtude de uma anormal crise econmica no pas no qual a empresa opera, sua produo tem

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    sido 25% abaixo da sua capacidade instalada. Se a empresa opera com uma ociosidade de 25% em relao a sua capacidade instalada, pode-se concluir que 10% a sua ociosidade normal e os 15% restantes a sua capacidade ociosa excedente. Levando em considerao o que anteriormente foi exposto, a capacidade ociosa deve sofrer o seguinte tratamento contbil: (A) capacidade ociosa excedente deveria ser lanada diretamente ao resultado do perodo em uma despesa no operacional. (B)) capacidade ociosa normal deve ser lanada aos estoques para, posteriormente, ser apropriada ao Custo do Produto Vendido; a ociosidade excedente deve ser lanada a uma despesa operacional no perodo em que ocorrer. (C) capacidade ociosa normal e capacidade ociosa excedente, por no estarem ligadas diretamente produo de produtos, devem ser lanadas ao resultado do exerccio, quando ocorrerem, em uma despesa no operacional. (D) capacidade ociosa excedente e a capacidade ociosa normal devem ser transferidas aos estoques de produtos acabados, para posteriormente serem apropriadas ao custo da produo vendida. (E) capacidade ociosa no mensurada, no podendo ser lanada em estoques, custo da produo vendida ou despesas no operacionais. Comentrio: Devemos lembrar que perdas normais fazem parte do custo da produo; perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para o resultado do exerccio. Gabarito B. Outra questo sobre este assunto: (ESAF) No processo produtivo da empresa Desperdcio S.A., no ms de julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produo. Em virtude da contratao de funcionrio sem experincia houve a perda de 100 itens por mau uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contbeis, devem ser registradas essas perdas: a) ambas como custo dos produtos vendidos. b) respectivamente, como despesa operacional e custo. c) ambas como despesas no-operacionais no resultado. d) ambas como despesas operacionais no resultado. e) respectivamente, como custo e despesa operacional Comentrio:

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    Esta questo explora o mesmo conceito. Perdas normais (perdas com rebarbas decorrentes do corte) integram o custo dos produtos. As perdas excepcionais (contratao de funcionrios sem experincia) vo diretamente para o resultado, como despesa. (Lembramos que atualmente no h mais o conceito de resultado Operacional e No Operacional, para a contabilidade. Esse conceito continua apenas para a legislao do Imposto de Renda.) GABARITO E. Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica. Custo da Produo acabada a soma dos custos contidos na produo acabada do perodo. Pode conter Custos de Produo tambm de perodos anteriores existentes em unidades que s foram completadas no presente perodo. Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos. Pode conter custos de produo de diversos perodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas pocas diferentes. So trs conceitos distintos e no h nenhuma relao obrigatria entre seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada perodo, dependendo das circunstncias. (OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Estes conceitos sero estudados futuramente. Vamos em frente. Outras Nomenclaturas Custos Primrios: soma de matria-prima com mo de obra direta. No so a mesma coisa que Custos Diretos, j que nos Primrios s esto includos aqueles dois itens. Assim, a embalagem um Custo Direto, mas no Primrio. Custos de Transformao: soma de todos os Custos de Produo, exceto os relativos a matrias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificao pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). (OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Representam esses Custos de Transformao o valor do esforo da prpria empresa no processo de elaborao de um determinado item (mo de obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial, etc.).

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    4.3. CLASSIFICAO DOS CUSTOS E DESPESAS 4.3.1. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS Custos diretos so aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Exemplo: matria-prima, mo de obra direta, embalagens, etc. Custos Indiretos so aqueles que no podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua alocao feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrria. Exemplo: Aluguel da fbrica, superviso, chefia, etc. (Eliseu Martins, &RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Observao: Cada vez que necessrio utilizar qualquer fator de rateio para a apropriao ou cada vez que h o uso de estimativas e no de medio direta, o custo considerado indireto. 4.3.2. CUSTOS FIXOS E VARIVEIS Custos Variveis so aqueles que variam de acordo com o volume de produo. Exemplo: Matria-prima. Quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matria-prima. Custos Fixos so aqueles que no sofrem variao em funo da quantidade produzida. Exemplo: Aluguel da fbrica. O seu valor independe da quantidade produzida. (OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Observaes: A diviso dos custos em fixos e variveis ocorre em funo da variao do custo devido variao do volume de produo. Um determinado custo pode variar todo ms. Mas se essa variao no for em funo da variao do volume de produo, ser considerado custo fixo. Por exemplo, a conta de telefone da fbrica. Dificilmente ser igual de um ms para o outro, mas a sua variao no ocorre devido variao da produo. Assim, considerado um custo fixo (ainda que seu valor seja diferente em todos os meses). Alguns autores usam a classificao de custos semifixos e custos semi variveis, como segue: Custos semifixos Em princpios, so custos fixos; mas, com o aumento da produo, ocorre um aumento em tais custos. Depois que se ajustam nova posio, voltam a apresentar caractersticas de custo fixo. Por exemplo, uma empresa pode ter um departamento de manuteno com 5 funcionrios. Com o aumento da produo (e portanto com a aquisio de novas mquinas e equipamentos), pode ser necessrio contratar mais um funcionrio, o que eleva o custo do departamento de manuteno. Depois da contratao do funcionrio adicional,

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    ainda que a produo aumente at certo nvel, no ser necessrio contratar outro funcionrio (volta a ter caractersticas de custo fixo). Custos semi variveis So aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra varivel. Isto , tm um comportamento de custo fixo at certo momento e depois se comportam como custo varivel. O exemplo clssico a conta de luz: mesmo que o consumo seja zero, h uma parcela fixa a pagar. Depois de certa quantidade consumida, passa a ter tambm uma parcela varivel. 4.3. SISTEMA DE CUSTOS Um sistema de custo compreende o modo como a empresa quantifica e acumula os diversos custos, os quais so apropriados aos produtos. Envolve a forma de produo (por ordem ou contnua), as polticas aplicadas a custos (uso do PEPS ou do Custo Mdio, por exemplo), o mtodo de custeio (por absoro ou varivel), os aspectos de controle, enfim, todas as variveis referentes ao custo dos produtos. 4.4. FORMAS DE PRODUO 4.4.1. PRODUO POR ORDEM: Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, ento, produz tambm para venda posterior, mas de acordo com determinaes internas especiais, no de forma contnua. Exemplo: Indstrias pesadas, fabricantes de equipamentos especiais, algumas indstrias de mveis, empresas de construo civil, grficas (quando produz especificamente para determinado cliente). 4.4.2. PRODUO CONTNUA Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contnua. Exemplo: Produo de refrigerantes, sabo em p, margarina, etc. Veremos em detalhes nas aulas seguintes. 4.5. MTODO DE CUSTEIO Custeio significa apropriao de custos. o mtodo utilizado para apropriar os custos de produo aos produtos. Vamos examinar rapidamente os mtodos do custeio por absoro e do custeio varivel (tambm denominado custeio direto).

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    4.5.1. CUSTEIO POR ABSORO: o mtodo resultante da aplicao dos Princpios de Contabilidade. Consiste na apropriao de todos os custos incorridos, sejam fixos, variveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados. 4.5.2. CUSTEIO VARIVEL OU CUSTEIO DIRETO: Nesse mtodo de custeio, apenas os custos variveis so atribudos aos produtos. Os custos fixos so tratados como despesas do perodo, sendo lanados diretamente na Demonstrao do Resultado do Exerccio. O Custeio Varivel ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas no na contabilidade oficial, pois fere o princpio da Competncia, especialmente na parte referente ao confronte das receitas e despesas. Vamos explicar melhor esse ponto. Determinada empresa fabrica seus produtos e incorre em custos variveis e custos fixos. Digamos que parte da produo v para estoque, para ser vendida posteriormente. Para obedecer ao confronto das receitas e despesas correlatas, os custos referentes s unidades estocadas deveriam ficar tambm no estoque, at que ocorra a venda. Mas, pelo custeio varivel, apenas o custo varivel fica apropriado ao produto. O custo fixo do perodo descarregado no resultado, mesmo que os produtos a que se refere no tenham sido vendidos. Esse mtodo tambm chamado de Custeio Direto. Mas isso no significa que apenas os custos diretos sejam apropriados aos produtos. Chamado de custeio varivel ou custeio direto, o mtodo o mesmo: o custo varivel apropriado aos produtos e o custo fixo vai para o resultado do exerccio. O custeio varivel no atende ao princpio da competncia; assim, s pode ser utilizado para a contabilidade gerencial, e no para a contabilidade financeira. 4.6. SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTOS: Podemos GHILQLU&RQWUROHFRPR o processo de conhecer a realidade, compar-la com o que deveria ser, identificar rapidamente as divergncias e suas origens e tomar providncias para sua correo. Esse conceito se aplica a qualquer rea da empresa. Um ponto chave do Controle a definio de padres ou do Oramento. A empresa deve ter uma estimativa do que dever ocorrer, para comparar com o que realmente ocorreu e corrigir as divergncias.

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    5. QUESTES COMENTADAS

    01. (FCC/Bahia Gs/Analista Cincias Contbeis/2010) Os gastos com depreciao de equipamentos utilizados na fabricao de mais de um produto, salrios de supervisores de produo, aluguel de fbrica e energia eltrica que no pode ser associada ao produto, devem ser classificados como custos A) com materiais diretos. B) diretos. C) fixos. D) variveis. E) indiretos. Comentrio: Os gastos acima possuem a caracterstica de s poderem ser atribudos aos produtos atravs de rateio. So, portanto, custos indiretos. Vamos relembrar rapidamente a diferena entre Custo Direto e Custo Indireto: Custos diretos so aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Exemplo: matria-prima, mo de obra direta, embalagens, etc. Custos indiretos so aqueles que no podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua alocao feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrria. Exemplo: Aluguel da fbrica, superviso, chefia, etc. (Eliseu Martins, &RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Cada vez que necessrio utilizar qualquer fator de rateio para a apropriao ou cada vez que h o uso de estimativas e no de medio direta, o custo considerado indireto. Portanto, a depreciao de equipamentos usados na fabricao de vrios tipos de produto um custo indireto. A depreciao dever ser rateada aos diversos produtos. Da mesma forma, salrios de supervisores de produo, aluguel de fbrica e energia eltrica que no pode ser associada ao produto devem ser rateados, o que caracteriza Custo Indireto. Gabarito E 02. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, so custos de converso ou de transformao: A) mo-de-obra direta e indireta.

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    B) mo-de-obra direta e materiais diretos. C) mo-de-obra direta e custos indiretos de fabricao. D) matria Prima, mo-de-obra direta e custos indiretos de fabricao. E) custos primrios e custos de fabricao fixos. Comentrio: Segundo o Prof. ElLVHX0DUWLQV QR OLYUR &RQWDELOLGDGH GH&XVWRV Custo de Transformao a soma de todos os Custos de Produo, exceto os relativos a matrias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificao pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). Embora a alternativa A tambm esteja correta, a alternativa C mais completa. Pois os custos indiretos de fabricao incluem a mo de obra indireta e os outros custos indiretos de fabricao. Vamos ver rapidamente qual o erro nas outras alternativas. $VDOWHUQDWLYDV%H'PHQFLRQDPPDWHULDLVGLUHWRVTXHQmRID]HPSDUWHGRVcustos de transformao ou converso. (DDOWHUQDWLYD(PHQFLRQDRVFXVWRV3ULPiULRVTXHFRUUHVSRQGHPjPDWpULD-prima e mo de obra direta. A matria-prima no entra no clculo do custo de converso ou transformao. Gabarito C 03. (FCC/Bahia Gs/Analista Contabilidade/2010) "O custeio consiste de todos os custos de produo e to somente os de produo do perodo alocados cada unidade de produto processado neste perodo". Este conceito diz respeito ao mtodo de custeio denominado A) varivel. B) por absoro. C) direto padro. D) por ordem. E) direto. Comentrio: Essa a definio de Custeio por Absoro. O custeio varivel ou custeio direto consiste em apropriar apenas os custos variveis (ateno: custos variveis, no custos diretos) aos produtos, sendo os custos fixos tratados como despesa, indo diretamente para o resultado do exerccio.

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    O Custeio por ordem utilizado no caso de produo por ordem (iremos estudar futuramente). O custo padro consiste na contabilizao dos custos usando valores pr-determinados (o padro), os quais so depois comparados com os custos reais. Gabarito B 04. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica. Custo da Produo Acabada a soma dos custos contidos na produo acabada no perodo. Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos. Com relao afirmao acima, e tomando-se como base para comparao o mesmo perodo, correto afirmar que A) o custo de Produo ser obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produo Acabada ser obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos ser obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. D) no existe correlao obrigatria de grandeza entre os trs custos acima mencionados. E) o custo de Produo Acabada ser obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produo. Comentrio: Questo copiada diretamente do livro Contabilidade de Custos, do Prof. Eliseu Martins, pg. 47, confira: &XVWR GH 3URGXomR GR 3HUtRGR p D VRPD GRV FXVWRV LQFRUULGRV QR SHUtRGRGHQWURGDIiEULFD &XVWR GD 3URGXomR $FDEDGD p D VRPD GRV FXVWRV FRQWLGRV QD SURGXomRacabada do SHUtRGR &XVWRGRV3URGXWRV9HQGLGRVpDVRPDGRVFXVWRV LQFRUULGRVQDSURGXomRGHEHQVHVHUYLoRVTXHVyDJRUDHVWmRVHQGRYHQGLGRV 2VWUrVFRQFHLWRVVmREDVWDQWH distintos e no h nenhuma relao obrigatria entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou PHQRUTXHRRXWURHPFDGDSHUtRGRGHSHQGHQGRGDVFLUFXQVWkQFLDV Gabarito D 05. (FCC/TJ-PA/Analista Cincias Contbeis/2009) A cooperativa dos produtores rurais do Municpio "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de

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    milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos gros so aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiados durante a produo como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. Comentrio: As perdas normais so contabilizadas como custo da produo. E as perdas excepcionais ou anormais so contabilizadas como despesa, diretamente no Resultado do Exerccio. Assim, os dois por cento normalmente desperdiados durante a produo devem ser contabilizados como custo. Gabarito B 06. (FCC/MPE-SE/Analista-Contabilidade/2009) Na determinao do valor justo, quando referentes a matrias- primas, considera-se o A) preo lquido de realizao mediante venda no mercado deduzidos apenas dos impostos. B) preo pelo qual possam ser repostas, mediante compra no mercado. C) valor obtido por meio de modelos matemtico-estatsticos de precificao. D) preo lquido de realizao obtido no mercado includa apenas a margem de lucro. E) valor lquido pelo qual possam ser alienadas a terceiros. Comentrio: Conforme a Lei das S.A.s (Lei 6404/76): Art. 183. No balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo os seguintes critrios:

    1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)

    a) das matrias-primas e dos bens em almoxarifado, o preo pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

    Lembramos que os estoques de matria-prima so registrados pelo valor original.

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    A, temos: 1) Valor justo maior que o valor original: continua com o valor original. 2) O valor justo menor que o valor original: o estoque deve ser diminudo para o valor justo. Conforme o CPC 26, se o produto acabado em que a matria-prima ser usada maior que o custo da matria-prima, no h necessidade de ajuste para reduo do estoque. Gabarito B 07. (FCC/TRE AM/Contabilidade/2010)A empresa Baratear adquiriu uma mquina para uso, exclusivo, na produo do produto A. A vida til estimada da mquina de 10 anos e a empresa utiliza o mtodo das cotas constantes para depreci-la. Em relao ao produto A, a depreciao da mquina classificada como custo A) fixo e primrio. B) fixo e indireto. C) varivel e direto. D) varivel e indireto. E) fixo e direto.

    Comentrios: Vamos classificar a depreciao. Com relao ao volume de produo, um custo fixo. O uso do mtodo das cotas constantes produz o mesmo valor mensal. E, com relao apropriao ao produto, um custo direto. A mquina usada na produo exclusiva de do produto A. Portanto, no h necessidade de rateios para atribuir o custo da depreciao aos produtos. Portanto, o custo da depreciao da mquina um custo fixo e um custo direto. Gabarito E 08. (FCC/MPE-AP/Analista Cincias Contbeis/2012) A empresa Modelagem S.A., durante o ms de junho de 2012, perdeu parte da produo em decorrncia da falta de energia, ocasionada por novas instalaes que estavam sendo feitas na rede pblica. Esses custos anormais devem compor A) o custo dos estoques no ativo. B) as despesas diferidas no ativo, pelo ciclo operacional. C) o custo dos estoques no resultado (CMV). D) as outras despesas operacionais.

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    E) despesas do perodo. Comentrios: Perdas normais no processo de produo: so consideradas parte do custo dos produtos. Perdas anormais: vo diretamente para o resultado do perodo, como despesas. $ DOWHUQDWLYD ' DV RXWUDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV WDPEpP SRGH VHUFRQVLGHUDGDFRUUHWDSRLVDWXDOPHQWHQmRKiPDLVDVHSDUDomRHQWUHGHVSHVDVRSHUDFLRQDLVHQmRRSHUDFLRQDLVSDUDDFRQWDELOLGDGH Tal separao existe atualmente apenas para a legislao do Imposto de Renda. Mas o gabarito da questo foi a letra E. Gabarito E 09. (FCC/TRF 2 Regio/Analista Contadoria/2012) O sistema de custeio no qual os custos e despesas fixos so lanados diretamente em conta de resultado do exerccio denominado custeio A) padro. B) por absoro. C) ABC. D) pr-determinado. E) varivel. Comentrios: Vamos aos conceitos: Custeio por Absoro: o mtodo resultante da aplicao dos Princpios de Contabilidade. Consiste na apropriao de todos os custos incorridos, sejam fixos, variveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados. Custeio varivel ou Custeio Direto: Nesse mtodo de custeio, apenas os custos variveis so atribudos aos produtos. Os custos fixos so tratados como despesas do perodo, sendo lanados diretamente na Demonstrao do Resultado do Exerccio. O Custeio Varivel ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas no na contabilidade oficial, pois fere o princpio da Competncia, especialmente na parte referente ao confronte das receitas e despesas. H uma impropriedade na questo, ao se referir jV'HVSHVDV)L[DV

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    Normalmente, as Despesas Fixas j so contabilizadas no Resultado. A diferena entre o Custeio por Absoro e o Custeio Varivel que o primeiro considera o Custo Fixo como custo dos produtos; o segundo classifica os custos fixos diretamente no resultado, como se fora uma despesa. Aparentemente, a EDQFDHVWiFRQVLGHUDQGRGHVSHVDGHDFRUGRFRPRFRQFHLWRmais tcnico, e no o mais usual (veja o conceito de despesa na pgina 12 desta aula). Gabarito E 10. (FCC/Copergs/Tcnico Administrativo/2011) A empresa VivaGs adquiriu na Papelbrs Ltda. materiais de papelaria para uso no escritrio no valor de R$ 430,00 ( quatrocentos e trinta reais ). Adquiriu tambm, na Embalex Ltda., R$ 2.070,00 (dois mil e setenta reais) de caixas para embalagens de seus produtos. Tratando-se de custos, a empresa VivaGs contabilizar I. os valores de R$ 430,00 e R$ 2.070,00 como despesa e custo, respectivamente. II. o valor de R$ 2.070,00 como custo. III. apenas o valor de R$ 2.070,00 como despesa. IV. o valor de R$ 2.500,00 como custo. Est correto o que consta APENAS em A) III. B) II e IV. C) IV. D) I e III. E) I e II.

    Comentrios: A rigor, os materiais adquiridos poderiam ir para o estoque. Mas a questo trata apenas de custos e despesas, portanto devemos entender que j foram utilizados. Material de papelaria para uso no escritrio no valor de R$ 430,00 despesa. E as caixas para embalagens dos produtos custo. Gabarito E (CESPE/Auditor Fiscal/ICMS/ES/2009) Com relao aos conceitos e aplicaes de custos, julgue os prximos itens

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    11. Em um departamento que produza um bem para o mercado interno e o mesmo bem, com caractersticas diferentes, para exportao, a remunerao do gerente constituir custo direto em relao a cada tipo desse bem, e indireto em relao ao departamento. Comentrio: A assertiva est errada. o contrrio. Com relao aos produtos, a remunerao do gerente dever ser apropriada por rateio, constituindo, assim, custo indireto. J com relao ao departamento, tal remunerao pode ser apropriada diretamente, sendo um custo direto. Gabarito ERRADA. 12. (ESAF/ENAP/Contador/2006) Assinale abaixo a opo que contm uma assertiva incorreta. A) A matria-prima classificada como custo direto corresponde aos materiais cujo consumo podemos quantificar no produto. Se no for possvel a identificao da quantidade aplicada no produto, passa a ser um elemento de custo indireto. B) Custos semivariveis so aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra varivel. Isto , tm um comportamento de custo fixo at certo momento e depois se comportam como custo varivel. C) Custos semifixos so aqueles elementos de custos classificados de fixos que se alteram em decorrncia de uma mudana na capacidade de produo instalada. D) Custo total a somatria dos custos fixos e variveis, sendo que os custos semifixos e semivariveis tm o mesmo significado. E) A mo-de-obra direta compreende os funcionrios que atuam diretamente no produto e cujo tempo gasto possa ser identificado, isto , apontado no produto. Comentrio: A alternativa incorreta a D. Custos semi-fixos e semi-variveis no tem o mesmo significado. A questo menciona a definio correta para esses conceitos nas letras B e C. Quanto alternativa A, se no for no for possvel a identificao da quantidade aplicada no produto, ser necessrio atribuir o custo da matria prima atravs de rateio, o que caracteriza custo indireto. Gabarito D

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    13. (ESAF/ENAP/Contador/2006) Assinale abaixo a opo que contm uma assertiva verdadeira. A) Custo fixo o que independe do nvel de atividade, mas que varia, em termos unitrios, na proporo inversa variao da quantidade produzida. B) Custeio Direto o sistema de custeamento que consiste em reconhecer como custo dos produtos ou servios vendidos somente os custos variveis, enquanto os custos fixos seriam estocados na produo do perodo. C) Custo varivel o que varia linearmente com o nvel de atividade, sendo nulo ou igual a zero no ponto de equilbrio. D) Custeio por Absoro o sistema de custeamento cuja caracterstica bsica consiste em separar os custos do perodo do custo do produto, no qual a avaliao recai apenas no custo dos produtos vendidos. E) O ponto de equilbrio corresponde ao nvel mnimo de atividade da empresa em que suas receitas e os custos variveis se equilibram. Comentrio: Vamos analisar as alternativas: A) Custo fixo o que independe do nvel de atividade, mas que varia, em termos unitrios, na proporo inversa variao da quantidade produzida. Alternativa CERTA. Podemos pensar no custo fixo como o aluguel da fbrica. Embora o valor do aluguel possa se alterar, tal variao no ocorre em funo do nvel de atividade. Por outro lado, quando a quantidade produzida aumenta, o custo fixo unitrio diminui. Vamos supor que o valor do aluguel seja de $10.000 por ms. Se a produo for de 1.000 unidades, cada uma ter um custo fixo unitrio de $10,00. Se a produo aumentar para 2.000 unidades por ms, o custo fixo unitrio diminuir para $ 5,00 por unidade. B) Custeio Direto o sistema de custeamento que consiste em reconhecer como custo dos produtos ou servios vendidos somente os custos variveis, enquanto os custos fixos seriam estocados na produo do perodo. Alternativa ERRADA. O Custeio Direto ou Custeio Varivel consiste em reconhecer como custo dos produtos ou servios vendidos somente os custos variveis, enquanto os custos fixos so considerados diretamente como despesa do perodo.

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    O erro da alternativa est na afirmao de que os custos fixos seriam estocados na produo do perodo. Nesse caso, teramos o custeio por absoro, e no o custeio direto. C) Custo varivel o que varia linearmente com o nvel de atividade, sendo nulo ou igual a zero no ponto de equilbrio. Alternativa ERRADA. O custo varivel varia linearmente com o nvel de atividade, mas no nulo ou igual a zero no ponto de equilbrio. Ponto de equilbrio a quantidade vendida que iguala as receitas e as despesas, ou seja, o ponto em que o resultado zero. tambm chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura. O custo varivel no nulo no ponto de equilbrio. O custo varivel, somado ao custo fixo, igual s receitas, no ponto de equilbrio. D) Custeio por Absoro o sistema de custeamento cuja caracterstica bsica consiste em separar os custos do perodo do custo do produto, no qual a avaliao recai apenas no custo dos produtos vendidos. E) O ponto de equilbrio corresponde ao nvel mnimo de atividade da empresa em que suas receitas e os custos variveis se equilibram. Alternativa ERRADA. Ponto de equilbrio corresponde ao nvel mnimo de atividade da empresa em que suas receitas e os custos totais (variveis e fixos) se equilibram. o ponto em que o resultado zero, ou seja, a empresa no tem lucro e nem prejuzo. Gabarito A 14. (ESAF/SRF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2005) No processo produtivo da empresa Desperdcio S.A., no ms de julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produo. Em virtude da contratao de funcionrio sem experincia houve a perda de 100 itens por mau uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contbeis, devem ser registradas essas perdas: A) ambas como custo dos produtos vendidos. B) respectivamente, como despesa operacional e custo. C) ambas como despesas no-operacionais no resultado. D) ambas como despesas operacionais no resultado. E) respectivamente, como custo e despesa operacional. Comentrio:

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    As perdas normais devem ser consideradas como custo da produo. Esse o tratamento que deve ser dado perda com rebarbas decorrentes do corte de tecidos. J as perdas anormais ou excepcionais devem ser contabilizadas diretamente no resultado do exerccio, como despesa. o caso da perda em virtude da contratao de funcionrios sem experincia. Portanto, devem ser contabilizados, respectivamente, como custo e despesa. Lembramos que, para a contabilidade, no h mais a separao entre resultado operacional e no operacional. Essa distino permanece apenas para efeito de legislao do imposto de renda. Gabarito E 15. (ESAF/MPOG/Analista de Planejamento e Oramento/ 2005) Os custos que se tornam progressivamente menores em termos unitrios medida que a quantidade de bens e servios produzidos aumenta, so denominados de custos A) variveis B) diretos C) indiretos D) fixos E) primrios Comentrio: Os custos que se tornam menores, em termos unitrios, medida que a produo aumenta so os custos fixos. Quando aumenta a produo, a empresa tem uma quantidade maior de produto para suportar o custo fixo, o que ir reduzir o custo unitrio. Veja o comentrio questo 2 desta aula. Vamos aproveitar e verificar as outras alternativas: Custo varivel: o custo que varia de acordo com a produo. Por exemplo, o volante de um carro. Se a empresa produzir 1.000 carros, ir consumir 1.000 volantes. Se produzir 2.000 carros, ir consumir 2.000 volantes. Custo direto e indireto: refere-se ao fato de que o custo pode ser alocado diretamente ao produto (custo direto) ou no. Por exemplo, com relao de carros, h determinados materiais que podem ser diretamente alocado a cada unidade produzida: volante, pneus, motor, carroceria, bancos. So custos diretos. E h custos que s podem ser alocado aos produtos mediante algum critrio de rateio. Por exemplo, o aluguel da fbrica, depreciao de mquinas e

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    equipamento usado na produo de diversos produtos, o salrio do supervisor da fbrica, enfim, quando o custo s pode ser alocado ao produto mediante rateio. Custos primrios: a soma da matria-prima com a mo de obra direta. Gabarito D 16. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor/2005) Assinale a opo que contm procedimento, utilizado no tratamento de custos, conflitante com princpios/ normas/ convenes contbeis. A) custeio varivel B) custeio por absoro C) custo benefcio D) consistncia E) materialidade Comentrio: O custeio varivel (tambm chamado de Custeio direto) apropria apenas o custo varivel aos produtos. O custo Fixo tratado como despesa, sendo considerado diretamente na Demonstrao do Resultado do Perodo. Assim, Custeio Varivel no atende ao Princpio da Competncia, pois no confronta os custos fixos de um determinado perodo com a receita produzida pela venda dos produtos produzidos naquela perodo. Gabarito A 17. (ESAF/SEFAZ-PI/Agente Fiscal/2001) No processo industrial para obteno do produto a empresa incide em diversos gastos que recebem a denominao de: A) custos industriais, quando referentes s matrias-primas consumidas, mo-de-obra empregada e aos gastos gerais de fabricao. B) custos gerais de fabricao, quando se relacionam a despesas com a distribuio dos produtos aos revendedores e representantes. C) custos com materiais diretos, quando so distribudos entre todas as unidades produzidas. D) custos primrios, quando referentes s matrias-primas, gastos gerais de fabricao e mo-de-obra. E) custos industriais, quando referentes s matrias-primas empregadas, mo-de-obra direta e aos gastos gerais de fabricao e de venda. Comentrio: Vamos analisar as alternativas:

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    A) custos industriais, quando referentes s matrias-primas consumidas, mo-de-obra empregada e aos gastos gerais de fabricao. Alternativa CORRETA. As matrias-primas consumidas, a mo-de-obra empregada e os gastos gerais de fabricao so includos nos custos industriais. B) custos gerais de fabricao, quando se relacionam a despesas com a distribuio dos produtos aos revendedores e representantes. Alternativa ERRADA. A distribuio dos produtos aos revendedores e representantes constitui despesa de vendas, e no gastos gerais de fabricao. C) custos com materiais diretos, quando so distribudos entre todas as unidades produzidas. Alternativa ERRADA. O custo com os materiais diretos pode ser atribudo diretamente s unidades produzidas. J o custo indireto deve ser distribudo entre as unidades produzidas, com base em algum critrio de rateio. D) custos primrios, quando referentes s matrias-primas, gastos gerais de fabricao e mo-de-obra. Alternativa ERRADA. Os gastos gerais de fabricao no so includos nos custos primrios. Apenas as matrias-primas e a mo de obra direta fazem parte dos custos primrios. E) custos industriais, quando referentes s matrias-primas empregadas, mo-de-obra direta e aos gastos gerais de fabricao e de venda. Alternativa ERRADA. Os gastos de venda so despesas de vendas, e no so includos nos custos industriais. Gabarito A 18. Certos gastos de fabricao no esto ligados diretamente ao custo de um produto. O sistema de contabilidade de custos dispe de um instrumento que distribui esses gastos entre os diversos produtos, sem provocar distores inaceitveis. O instrumento denominado: A) apropriao de custos B) compensao de custos C) estorno de despesas D) estorno de gastos E) rateio de gastos Comentrio:

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    Os gastos de fabricao que no esto ligados diretamente ao custo de um produto so os custos indiretos. J vimos que os custos indiretos devem ser apropriados aos produtos por meio de rateio. Gabarito E 19. (VUNESP/Sefaz-SP/Agente Fiscal/1997) Analise as afirmativas abaixo. I. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio por absoro" apropria to somente os custos indiretos de fabricao dos produtos elaborados. II. O sistema denominado "custeio varivel" apropria todos os custos de produo aos produtos elaborados. III. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio padro" apropria to somente os custos fixos da produo aos produtos elaborados. IV. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio por absoro" apropria todos os custos de produo aos produtos elaborados. V. O sistema denominado "custeio baseado em atividades" apropria somente os custos diretos aos produtos elaborados. Pode-se afirmar que est correta apenas a A) II. B) III. C) IV. D) I. E) V. Comentrio: Vamos analisar as alternativas: I. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio por absoro" apropria to somente os custos indiretos de fabricao dos produtos elaborados. Alternativa ERRADA. O custeio por absoro apropria todos os custos aos produtos elaborados. II. O sistema denominado "custeio varivel" apropria todos os custos de produo aos produtos elaborados. Alternativa ERRADA. O custeio Varivel ou custeio Direto apropria apenas os custos variveis aos produtos, sendo o custo fixo tratado como despesa do perodo, diretamente na Demonstrao do Resultado. Lembramos que o custeio Varivel no aceito contabilmente, pois fere o princpio da Competncia.

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    III. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio padro" apropria to somente os custos fixos da produo aos produtos elaborados. Alternativa ERRADA. No custeio padro, a contabilizao realizada com base em padres, sendo a diferena entre os padres e o custo real ajustada periodicamente. Alm disso, o custo padro usado como instrumento de controle dos custos, comparando-se o padro com os custos reais. IV. O sistema de apropriao de custos denominado "custeio por absoro" apropria todos os custos de produo aos produtos elaborados. Alternativa CORRETA. Essa a definio do custeio por absoro. V. O sistema denominado "custeio baseado em atividades" apropria somente os custos diretos aos produtos elaborados. Alternativa ERRADA. O custeio baseado em atividades (ABC) utiliza os GLUHFLRQDGRUHVGHDWLYLGDGHVSDUDDSURSULDURVFXVWRVLQGLUHWRV Gabarito C 20. (VUNESP/Sefaz-SP/Agente Fiscal/1997) Examine as afirmaes a seguir. I. No custeio por absoro apropriam-se aos produtos elaborados todos os custos de produo, quer fixos, quer variveis, quer diretos ou indiretos, e to somente os custos de produo. II. Os custos fixos tendem a ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condies de produo do que sacrifcio para a fabricao especfica desta ou daquela unidade. Assim sendo, no h, normalmente, grande utilidade para fins gerenciais no uso de um valor onde existem custos fixos apropriados. III. Quando se apropriam custos fixos aos produtos, o custo de determinado produto pode variar em funo no s de seu volume, mas tambm em funo da quantidade dos outros bens fabricados. IV. No custeio varivel ou custeio direto s so alocados aos produtos os custos diretos, ficando os fixos e os indiretos variveis separados e considerados como despesas do exerccio, indo diretamente para o Resultado. Esto corretas somente as afirmaes A) I e II. B) I e III. C) I, II e III. D) II, III e IV. E) III e IV. Comentrio:

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    Vamos analisar as alternativas: I. No custeio por absoro apropriam-se aos produtos elaborados todos os custos de produo, quer fixos, quer variveis, quer diretos ou indiretos, e to somente os custos de produo. Alternativa CERTA. Essa a definio do custeio por absoro. II. Os custos fixos tendem a ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condies de produo do que sacrifcio para a fabricao especfica desta ou daquela unidade. Assim sendo, no h, normalmente, grande utilidade para fins gerenciais no uso de um valor onde existem custos fixos apropriados. Alternativa CERTA. Trata-se de cpia do livro Contabilidade de Custos, do Prof. (OLVHX 0DUWLQV FRQILUD WHQGem os custos fixos a ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condioes de produo do que sacrifcio SDUD D SURGXomR HVSHFtILFD GHVWD RX GDTXHOD XQLGDGH (OLVHX 0DUWLQVop.cit, pag. 197). III. Quando se apropriam custos fixos aos produtos, o custo de determinado produto pode variar em funo no s de seu volume, mas tambm em funo da quantidade dos outros bens fabricados. Alternativa CERTA. O valor do custo fixo apropriado a determinado produto pode variar, em funo da variao da quantidade de outros produtos. IV. No custeio varivel ou custeio direto s so alocados aos produtos os custos diretos, ficando os fixos e os indiretos variveis separados e considerados como despesas do exerccio, indo diretamente para o Resultado. Alternativa ERRADA. No custeio varivel ou direto s so alocados aos produtos os custos variveis, e os custos fixos so considerados como despesas do exerccio, indo diretamente para o Resultado. Gabarito C 21. Considere as proposies a seguir. I. Custos diretos e indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito. Custos fixos e variveis so uma classificao que no leva em considerao o produto, e sim a relao entre os custos e o volume de atividade numa unidade de tempo. II. O valor global de consumo dos materiais diretos por ms depende diretamente do volume de produo; quanto maior a quantidade fabricada, maior o seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (ms, por

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    exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume da produo; logo, materiais diretos so custos variveis. III. Se a empresa adota um sistema de depreciao com base em quotas decrescentes e com isso atribui para cada ano um valor diferente desse custo, passa a ter, na depreciao, um custo varivel. IV. O valor total consumido de matria prima depende da quantidade de bens fabricados. Contudo, por unidade produzida, a quantidade de matria prima , provavelmente, a mesma. Isto, portanto, lhe tira a caracterstica de custo varivel. Sobre as proposies, pode-se afirmar que so corretas A) I, II, III e IV. B) Apenas I, II e III. C) Apenas I e II. D) Apenas I, III e IV. E) Apenas II, III e IV. Comentrio: Vamos analisar as alternativas: I. Custos diretos e indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito. Custos fixos e variveis so uma classificao que no leva em considerao o produto, e sim a relao entre os custos e o volume de atividade numa unidade de tempo. Alternativa CORRETA. Custos diretos so aquele que podem ser atribudos diretamente aos produtos; custos indiretos so aqueles que precisam de um critrio de rateio, para serem apropriados aos produtos. Trata-se de uma relao dos custos com o produto feito. Custos variveis so aqueles que variam de forma proporcional quantidade produzida. J os custos fixos no sofrem variao em funo da variao da quantidade produzida. Portanto, essa classificao dos custos refere-se ao volume de produo. II. O valor global de consumo dos materiais diretos por ms depende diretamente do volume de produo; quanto maior a quantidade fabricada, maior o seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (ms, por exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume da produo; logo, materiais diretos so custos variveis. Alternativa CORRETA. Como exemplo, podemos avaliar a contruo de automveis. Cada automvel consome 5 pneus (4 rodando + 1 estepe), que so materiais diretos (podem ser apropriados diretamente ao produto). Se a empresa fabricar 1000 carros por ms, ir consumir 5000 pneus; se produzir 2.000 carros por ms, ir precisar de 10.000 pneus. Portanto, materiais diretos variam com o nivel da produo, o que caracteriza custo varivel.

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    III. Se a empresa adota um sistema de depreciao com base em quotas decrescentes e com isso atribui para cada ano um valor diferente desse custo, passa a ter, na depreciao, um custo varivel. Alternativa ERRADA. Ainda que o valor da depreciao se altere, isto no acontece em funo do nvel da produo. Para caracterizar custo varivel, necessrio que o custo varie de forma proporcional variao do nvel de produo. Assim, no caso descrito acima, a depreciao seria considerada custo fixo (ainda que o seu valor se altere). IV. O valor total consumido de matria prima depende da quantidade de bens fabricados. Contudo, por unidade produzida, a quantidade de matria prima , provavelmente, a mesma. Isto, portanto, lhe tira a caracterstica de custo varivel. Alternativa ERRADA. O custo varivel total possui a caracterstica de variar conforme o nvel de produo, mas o custo varivel unitrio se mantm o mesmo. Lembramos do exemplo de fabricao de veculos: quer sejam fabricados 1.000 ou 2000 veculos, a quantidade de pneus por veculo permanece a mesma, ou seja, 5 unidades por carro. Mas a quantidade total se altera, passando de 5.000 pneus no primeiro caso para 10.000 pneus no segundo. Gabarito C

    22. (FCC/TCE AP/Controle Externo Contabilidade/2012) Considera-se capacidade normal de produo a

    A) capacidade total instalada da entidade para produzir, sem considerar as necessidades de manuteno preventiva e de frias coletivas que podem ser aplicadas ou no. B) mdia que se espera atingir ao longo de vrios perodos em condies normais, considerando as necessidades de manuteno preventiva, de frias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. C) menor produo obtida no ltimo ano de produo, estabelecendo-se assim um padro de referncia para a entidade. D) maior produo obtida nos ltimos doze meses desconsiderando, caso haja, os meses que a entidade atinja a capacidade instalada total, considerando as necessidades de manuteno preventiva, de frias coletivas e de outros eventos semelhantes.

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    E) capacidade total instalada da entidade para produzir considerando as necessidades de manuteno preventiva, de frias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. Comentrio: Conforme o Pronunciamento CPC 16 Estoques: 13. A alocao de custos fixos indiretos de fabricao s unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produo. A capacidade normal a produo mdia que se espera atingir ao longo de vrios perodos em circunstncias normais; com isso, leva-se em considerao, para a determinao dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total no-utilizada por causa de manuteno preventiva, de frias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nvel real de produo pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequncia, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida no pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produo ou ociosidade. Os custos fixos no-alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no perodo em que so incorridos. Em perodos de anormal alto volume de produo, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminudo, de maneira que os estoques no sejam mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produo variveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variveis de produo, ou seja, na capacidade real utilizada. Gabarito B 23. (FCC/TCE AP/Controle Externo Contabilidade/2012) Uma fbrica mantm entre os diversos itens componentes de sua estrutura de gastos mensais os seguintes:

    Com base nessa informao correto afirmar que A) I e II so custos fixos.

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    B) III e IV so custos diretos. C) II um custo varivel. D) II e V so custos indiretos. E) V um custo direto. Comentrio:

    Vamos examinar as informaes: I Taxa mensal constante de energia eltrica: Normalmente, a energia eltrica custo varivel (varia proporcionalmente ao volume de produo). Mas, nessa questo, a taxa constante, ou seja, a empresa paga o mesmo valor mensal, independente do volume de produo. Nesse caso, custo fixo. Se a empresa produz apenas um produto, seria custo direto. Se forem vrios produtos, seria indireto. Mas no temos informaes suficientes para saber se custo direto ou indireto. II Matria prima consumida: Essa fcil. Custo varivel e direto. III Aluguel do galpo da fbrica: Custo fixo e indireto. (se a empresa fabrica apenas um produto, ento seria custo direto). IV Depreciao de equipamento baseada em unidades produzidas: Nesse caso custo varivel, pois o valor da depreciao ir variar de acordo com o volume produzido. Se o equipamento for usado para fabricao de apenas um produto, ser custo direto. Se for usado para vrios produtos, ser custo indireto. V Contrato de seguro de prdio da administrao geral: despesa. Gabarito C 24. (FCC/SEFAZ SP/AFR/2013) Os gastos do Departamento de Manuteno e Reparos de um Laticnio para realizar a pintura do imvel onde est localizada a Administrao Geral da empresa devem ser classificados, no perodo em que foram incorridos, como A) despesa. B) custo. C) perda. D) imobilizao. E) investimento.

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    Comentrio:

    Pintura do imvel da Administrao Geral Despesa. Gabarito A 6. QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 01. (FCC/Bahia Gs/Analista Cincias Contbeis/2010) Os gastos com depreciao de equipamentos utilizados na fabricao de mais de um produto, salrios de supervisores de produo, aluguel de fbrica e energia eltrica que no pode ser associada ao produto, devem ser classificados como custos A) com materiais diretos. B) diretos. C) fixos. D) variveis. E) indiretos. 02. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, so custos de converso ou de transformao: A) mo-de-obra direta e indireta. B) mo-de-obra direta e materiais diretos. C) mo-de-obra direta e custos indiretos de fabricao. D) matria Prima, mo-de-obra direta e custos indiretos de fabricao. E) custos primrios e custos de fabricao fixos. 03. (FCC/Bahia Gs/Analista Contabilidade/2010) "O custeio consiste de todos os custos de produo e to somente os de produo do perodo alocados cada unidade de produto processado neste perodo". Este conceito diz respeito ao mtodo de custeio denominado A) varivel. B) por absoro. C) direto padro. D) por ordem. E) direto. 04. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica. Custo da Produo Acabada a soma dos custos contidos na produo acabada no perodo. Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos. Com relao afirmao acima, e tomando-se como base para comparao o mesmo perodo, correto afirmar que

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    A) o custo de Produo ser obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produo Acabada ser obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos ser obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. D) no existe correlao obrigatria de grandeza entre os trs custos acima mencionados. E) o custo de Produo Acabada ser obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produo. 05. (FCC/TJ-PA/Analista Cincias Contbeis/2009) A cooperativa dos produtores rurais do Municpio "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos gros so aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiados durante a produo como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. 06. (FCC/MPE-SE/Analista-Contabilidade/2009) Na determinao do valor justo, quando referentes a matrias- primas, considera-se o A) preo lquido de realizao mediante venda no mercado deduzidos apenas dos impostos. B) preo pelo qual possam ser repostas, mediante compra no mercado. C) valor obtido por meio de modelos matemtico-estatsticos de precificao. D) preo lquido de realizao obtido no mercado includa apenas a margem de lucro. E) valor lquido pelo qual possam ser alienadas a terceiros. 07. (FCC/TRE AM/Contabilidade/2010)A empresa Baratear adquiriu uma mquina para uso, exclusivo, na produo do produto A. A vida til estimada da mquina de 10 anos e a empresa utiliza o mtodo das cotas constantes para depreci-la. Em relao ao produto A, a depreciao da mquina classificada como custo A) fixo e primrio. B) fixo e indireto. C) varivel e direto. D) varivel e indireto. E) fixo e direto.

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