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Construindo ativos do PI System e análise com o AF Versão 2016a

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Construindo ativos do PI System e análise com o AF Versão 2016a

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Índice

1. PI System Basics................................................................................................. 1

1.1 What is a PI System? ................................................................................. 1 1.2 The Basic Building Blocks in the PI System ............................................. 3 1.3 Time and the PI System ............................................................................. 9

2. PI System Explorer ............................................................................................ 14

2.1 PI System Explorer Components ............................................................ 14 2.2 Connecting to a PI System ...................................................................... 17 2.3 Finding Data ............................................................................................. 21

3. A Walkthrough of AF ......................................................................................... 29

3.1 Key Features of the AF Server ................................................................ 31 3.2 Directed Activity – Velocity Terminals .................................................... 32 3.3 Visualizing AF Data in PI Coresight ........................................................ 51 3.4 PI ProcessBook Element Relative Display.............................................. 59 3.5 AF-based symbols in PI Processbook (optional) ................................... 62

4. Modeling and Organizing the Assets ............................................................... 67

4.1 Starting to Build a AF Structure .............................................................. 67 4.2 Styles of Approach for Designing Assets ............................................... 67 4.3 Organizing AF Elements in Hierarchies .................................................. 69 4.4 PI Datalink – Element Relative Reports................................................... 78

5. Adding Analytics to the Assets ........................................................................ 84

5.1 Formula Data Reference .......................................................................... 85 5.2 Value Retrieval Modes ............................................................................. 85 5.3 PI Analysis Service, Expression Analysis .............................................. 95 5.4 The Rollup Analysis ............................................................................... 115 5.5 Visualizing Calculation Results in PI Coresight ................................... 122

6. Tracking Important Events.............................................................................. 125

6.1 Directed Activity - Downtime Tracking................................................. 126 6.2 Consuming Event Frames ..................................................................... 138 6.3 Event Frames in PI Coresight (new for PI Coresight 2016) .................. 158

7. Taking Full Advantage of AF Functionalities ................................................. 164

7.1 AF Object Security ................................................................................. 164 7.2 Using the Import and Export Feature in PSE ........................................ 177 7.3 AF Attribute Properties .......................................................................... 179

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7.4 AF Versioning......................................................................................... 183 7.5 AF Advanced Template Design ............................................................. 188 7.6 AF and Future Data ................................................................................ 203

8. Communicating Important Events .................................................................. 211

8.1 Introducing Notifications ....................................................................... 211 8.2 Global Configuration Settings ............................................................... 218 8.3 Formatting the Information to Deliver ................................................... 226 8.4 Delivering the Events ............................................................................. 232 8.5 Adding Contacts .................................................................................... 234 8.6 Subscribing Contacts to Notifications .................................................. 238 8.7 Starting the Notification ......................................................................... 239 8.8 Directed Activity – Notifications Templates .......................................... 240 8.9 MyPI and Notifications in PI System Visualization Tools ..................... 242 8.10 Delivering Notifications via a Web Service ........................................... 244 8.11 Exercise – ABC Mining Company Notifications ................................... 248 8.12 Acknowledging Notifications ................................................................ 249

9. Final Exercise .................................................................................................. 253

9.1 Modeling a Wind Farm in AF ................................................................. 253

10. Exercise Solution Section ............................................................................... 258

10.1 Azure-based learning (VLE) setup......................................................... 258 10.2 Exercise Solution: String Builder Data Reference................................ 258 10.3 Exercise Solution: Applying Expression Analysis Syntax ................... 259 10.4 Exercise Solution: ABC Mining Trucks ................................................. 260 10.5 Solution: How to import data from an Excel File into an AF Table ...... 269

11. Calculation Tools (Legacy) on the Data Archive (optional) ........................... 273

11.1 PI Performance Equation (PE) Tags ...................................................... 273 11.2 Totalizer Tags ......................................................................................... 277

12. PI Advanced Computing Engine (ACE) (optional) ......................................... 286

12.1 ACE Components................................................................................... 286 12.2 ACE Features ......................................................................................... 289 12.3 The PI Module Database (MDB) – Contextualization Before AF........... 294 12.4 Group Discussion –Calculation Tools in the PI System....................... 302

13. Resources........................................................................................................ 303

13.1 Training Options .................................................................................... 303 13.2 OSIsoft Community ................................................................................ 304 13.3 Tech Support .......................................................................................... 305

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13.4 Further Questions .................................................................................. 306

14. Software Versions Used in this Document .................................................... 307

15. Appendix A Substitution Parameters ............................................................. 308

16. Revision History .............................................................................................. 310

PI System Explorer

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1. Fundamentos do PI System

1.1 O que é um PI System?

Objetivos • Definir os componentes de um PI System. • Desenhar um diagrama da arquitetura de um PI System.

1.1.1 Descrição do PI System

O PI System coleta, armazena e gerencia dados de sua planta ou de seu processo. Suas fontes de dados se conectam a um ou mais nós da interface do PI. Os nós da interface PI coletam dados de suas fontes de dados e os gravam nas tags do PI no Data Archive. Os dados são armazenados no Data Archive e podem ser acessados nos ativos definidos no AF. Os dados podem ser acessados diretamente do Data Archive ou do Servidor AF com as ferramentas do PI Visualization Suite (PVS), como o PI ProcessBook. Devido às vantagens de usabilidade do AF, os usuários são incentivados a consumir dados por meio do acesso ao Servidor AF ao invés de acessar diretamente o Data Archive.

O diagrama a seguir mostra os componentes de um PI System típico:

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1.1.2 Arquitetura de um PI System típico

Algumas vezes, a arquitetura pode ser muito simples. Alguns clientes têm apenas uma ou duas interfaces PI que transmitem dados para um Data Archive, de onde os dados podem ser utilizados por vários aplicativos. Veja abaixo um exemplo de um PI System totalmente desenvolvido, que inclui a maioria dos produtos da OSIsoft amplamente utilizados.

Em algumas empresas, existem muitos Data Archives utilizados para a agregação de dados.

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1.2 Elementos básicos do PI System

Objetivos

• Definir os termos relacionados ao PI Asset Framework (AF) e seus componentes: elementos e atributos.

• Definir os tipos de atributo do AF: estático (nenhum), ponto PI, matriz do ponto PI, fórmula, builder da string e table lookup.

• Definir os pontos do Data Archive e identificar os diferentes tipos de dados que podem ser armazenados neles

1.2.1 O que é um ponto do Data Archive?

Um ponto é um storage point exclusivo para dados no Data Archive. Ela é simplesmente um único ponto de medição. Ele tem sido o método de armazenamento tradicional para dados no Data Archive. O Servidor AF pode criar pontos automaticamente, conforme ativos são criados.

Os pontos do Data Archive têm um conjunto de propriedades que os definem. Algumas propriedades comuns são definidas nos parágrafos a seguir.

Nome do ponto Trata-se de um nome exclusivo usado para criar pontos para armazenamento no Data Archive. Os pontos criados automaticamente podem ser configurados para seguir um padrão de nomenclatura, conforme especificado em um template do AF. A criação de pontos por meio de templates confere consistência à nomenclatura, simplificando as pesquisas para os usuários e administradores do PI System. Por exemplo, o que poderia ser mais fácil de encontrar em uma pesquisa?

Ponto: M03_E1P1_MOTDRV1202_RUNSTAT

Atributo: Machine3 Enclosure 1 Panel 1 Motor Drive 1202 Run Status

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Descritor Esta é a descrição compreensível do ponto do Data Archive. O descritor é geralmente um critério de pesquisa, já que o nome do ponto nem sempre é intuitivo. Frequentemente, o nome do ponto é um tipo de convenção abreviada, e o descritor captura o "nome completo".

Point source Os pontos podem ser relacionados às suas interfaces que coletam os dados por um atributo do ponto denominado pointsource. O agrupamento por point source permite que todos os pontos associados a um determinado dispositivo sejam identificados pela pesquisa de todos os pontos de um determinado point source. Isso pressupõe que o usuário conheça os point sources utilizados e que não serão verdadeiros em algumas situações.

Tipo de ponto Este é o atributo que especifica o tipo de dados para os valores armazenados em um ponto. Os possíveis tipos de pontos incluem int16, int32, float16, float32, float64, digital, string, BLOB e timestamp.

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1.2.2 Atividade direcionada – Que tipos de dados o Data Archive pode armazenar? (Tipos de ponto)

Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção.

Descrição do problema Complete as palavras cruzadas.

Horizontal 1. Valor discreto (Ligado/Desligado, Vermelho/Preto/Verde)

2. Número do ponto que oscila, 32 bits (precisão única) 3. Valor inteiro, 16 bits (0 a 32767, acc: 1/32767)

Vertical 2. Número do ponto que oscila, 64 bits (precisão dupla)

4. Valor do texto com até 976 caracteres

5. Número do ponto que oscila escalado, 16 bits (1/32767 vezes o intervalo)

6. Qualquer Hora/Data no intervalo de 1º de janeiro de 1970 até 1º de janeiro de 2038

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7. Valor inteiro, 32 bits (-2147450880 a 2147483647)

8. Objeto binário grande com até 976 bytes

1.2.3 Exercício – Tipos de dados

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso o usuário precise de ajuda durante a atividade.

Descrição do problema Identificar o atributo pointtype que poderia ser associado a cada um dos seguintes itens:

Exemplo: Um sensor de temperatura: Float32

A posição de um switch: ____________________________________

Um identificador da batelada: ____________________________________

Comentários do operador: ____________________________________ Os resultados de um cálculo: ____________________________________

Memória disponível em um servidor: ____________________________________

Fase atual da reação: ____________________________________

Contagem atual do produto: ____________________________________

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1.2.4 O que é um ativo?

No AF, os equipamentos e os processos que o usuário deseja monitorar são denominados ativos. Um ativo representa um componente físico ou lógico de um processo. Alguns exemplos de ativos incluem escritórios da empresa, instalações e equipamentos.

A representação do AF de todos os ativos e processos em conjunto é denominada um modelo de ativo. O modelo de ativo organiza todos os equipamentos em uma estrutura que simplifica a localização das informações.

1.2.5 O que é um atributo?

Um atributo representa uma propriedade exclusiva associada a um ativo.

Os atributos podem armazenar valores simples, que representam informações fixas, como o diâmetro de um tanque. Eles também podem fazer referência a um ponto PI, uma fórmula, um valor de um banco de dados relacional ou a uma tabela interna do AF, e até mesmo a um arquivo ou fotografia.

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1.2.6 Atividade Direcionada – Definição de ativos: tipos de referência de dados

Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção.

Descrição do problema Identifique o tipo de referências de dados do atributo no Servidor AF.

Enumere os tipos de referência de dados disponíveis para os atributos:

1. _____________________________

2. _____________________________

3. _____________________________

4. _____________________________

5. _____________________________

6. _____________________________

7. _____________________________

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1.3 O tempo e o PI System

Objetivos

• Definir as abreviaturas de horários do PI System. • Definir as expressões de tempo do PI System. • Introdução aos dados futuros. • Explicar como o PI System processa fusos horários e o horário de verão

(DST).

É possível usar uma sintaxe especial, denominada horário do PI System, para especificar entradas para timestamps e intervalos de tempo. O horário do PI System usa abreviaturas específicas, que podem ser combinadas para criar expressões de tempo.

1.3.1 Abreviaturas de horário do PI System

Ao especificar um horário do PI System, podem-se usar abreviaturas específicas que representem unidades de tempo e tempos de referência.

Abreviação Unidade de tempo

s segundo

m minuto

h hora

d dia

w semana

mo mês

y ano

Para especificar unidades de tempo, é possível especificar a abreviatura, a unidade de tempo inteira ou a versão pluralizada da unidade de tempo, como s, segundo ou segundos. Deve-se incluir um valor válido a qualquer unidade de tempo. Ao especificar segundos, minutos ou horas, pode-se especificar um valor fracionado, Você não pode especificar valores fracionados para outras unidades de tempo.

Abreviação Completo Horário de referência

* Horário atual

T today 00:00:00 (meia-noite) do dia atual

y yesterday 00:00:00 (meia-noite) do dia anterior

sun Sunday 00:00:00 (meia-moite) do último domingo

mon Monday 00:00:00 (meia-noite) da última segunda-feira

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Abreviação Completo Horário de referência

tue Tuesday 00:00:00 (meia-moite) da última terça-feira

wed Wednesday 00:00:00 (meia-noite) da última quarta-feira

thu Thursday 00:00:00 (meia-noite) da última quinta-feira

fri Friday 00:00:00 (meia-noite) da última sexta-feira

sat Sábado 00:00:00 (meia-noite) do último sábado

YYYY 00:00:00 (meia-noite) no dia e mês atual no ano de YYYY

M-D ou M/D 00:00:00 (meia-noite) no dia D do mês M no ano atual

DD 00:00:00 (meia-noite) no dia DD do mês atual

1.3.2 Expressões de horário do PI System

As expressões de horário do PI System podem incluir um horário de referência e um offset de tempo, indicado por uma direção (+ ou -) e uma unidade de tempo com um valor. As expressões de horário do PI System podem incluir:

• Apenas uma hora de referência, como "y" • Apenas um offset de tempo, como "+3h" • Uma hora de referência com um offset de tempo, como "y+3h"

Uma hora de referência pode ser um tempo fixo, como "24-ago-2012 09:50:00", ou uma abreviação de hora de referência, como "t".

Você pode incluir somente um deslocamento de tempo em uma expressão. Incluir vários deslocamentos pode gerar resultados não previstos. Por exemplo, as expressões de tempo seguintes não são válidas:

*+1d+4h t – 1d+12h

1.3.3 Especificação de timestamp

Para especificar entradas de timestamps, pode-se inserir expressões de tempo que contenham:

Horas fixas Um horário fixo representa sempre o mesmo horário, independentemente do campo ou do horário atual.

Entrada Significado

23-ago-12 15:00:00 15h de 23 de agosto de 2012

25-set-12 00:00:00 (meia-noite) de 25 de setembro de 2012

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Abreviaturas de horários de referência Uma abreviatura de horário de referência representa um horário relativo ao horário atual.

Entrada Significado

* Hora atual (agora)

3-1 ou 3/1 00:00:00 (meia-noite) de 01 de março do ano atual

2011 00:00:00 (meia-noite) no dia e mês atual no ano de 2011

25 00:00:00 (meia-noite) no dia25 do mês atual

t 00:00:00 do dia atual (hoje)

y 00:00:00 do dia anterior (ontem)

tue 00:00:00 da última terça-feira

Abreviaturas de horários de referência ou de horários fixos com um deslocamento de tempo Quando incluído com um horário fixo ou uma abreviatura de horário de referência, um deslocamento de tempo adiciona ou subtrai do horário especificado.

Entrada Significado

*-1h Uma hora atrás

t+8h 08:00:00 (08h) hoje

y-8h 16:00:00 (16h) de anteontem

mon+14,5h 14:30:00 (14h30) da última segunda-feira

sat-1m 23:59:00 (23h59) da última sexta-Feira

1-jan-11-1d 00:00:00 (0h) 31 de dezembro de 2010

Offsets de tempo Quando inseridos sozinhos em um campo de tempo, os offsets de tempo especificam um tempo relativo a um horário de referência implícito. O horário de referência implícito depende do campo em que você insere a expressão:

• Para a hora inicial, o horário de referência é o horário atual. • Para a hora final, o horário de referência é a hora inicial. • Para um timestamp único, o horário de referência é o horário atual.

Campo Horário Entrada Significado

Hora de início -1d Um dia antes do horário atual (24 horas antes do horário atual)

Tempo final +6h Seis horas depois da hora de início

Tempo final -30m 30 minutos antes da hora de início

Timestamp -15s 15 segundos antes da hora atual

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1.3.4 Dados futuros

Dados futuros são os dados associados a um timestamp futuro. O Data Archive 2015 permite armazenamento e recuperação de dados com timestamps além do tempo atual, permitindo a você armazenar dados dentro de um intervalo de tempo de janeiro de 1970 a janeiro de 2038. Com o Data Archive 2015, você pode capturar e analisar dados com timestamps futuros e usar ferramentas de visualização do PI para criar graficamente possíveis previsões para sua empresa.

Assim como com os dados históricos, para especificar entradas para timestamps, você pode inserir expressões de horário fixo discutidas anteriormente, horários de referência e abreviaturas de horários de referência ou horários fixos com um offset de tempo. A diferença será o timestamp no futuro. Algumas expressões de exemplo são:

Entrada Significado

*+1h Uma hora a partir de agora

t+3d Três dias a partir de hoje à meia-noite

Y+1y De ontem até um ano

1.3.5 Como o PI System ajusta fusos horários e o horário de verão (DST)?

Em poucas palavras: ele não ajusta.

Quando dados são coletados, eles são convertidos em UTC (Tempo Universal Coordenado), anteriormente conhecido como Greenwich Mean Time (GMT). Isso significa que cada dia tem exatamente 24 horas. O relógio do computador local do usuário que visualiza os dados faz todos os ajustes de horário, como fuso horário ou horário de verão (DST).

Por isso, uma vez por ano na sua região no horário de verão (DST), parecerá que um dia tem 23 horas e o outro, 25 horas, mas o PI Server nunca reconhece nenhum outro dia que não tenha 24 horas.

Além disso, como os clientes e o PI Server reconhecem em qual fuso horário eles estão localizados, os dados podem ser visualizados no horário do servidor ou no horário do cliente. Isso é determinado pela configuração na ferramenta do cliente.

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1.3.6 Exercício – Horários do PI System

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso o usuário precise de ajuda durante a atividade.

Descrição do problema Determine as datas e horas "reais" indicadas pelos horários do PI System na tabela abaixo: (presuma agora: terça-feira, 20 de maio de 2014 10:12:23)

Abreviação Resposta * - 30m

T-1d

y + 8h

12 8:

Tuesday – 2d

Expresse os seguintes tempos em abreviaturas válidas de horário do PI System:

Abreviação Resposta Hoje às 6h30

Segunda-feira às 5h45

12 horas atrás

O primeiro dia do mês atual

Amanhã às 7:00

2 horas a partir de agora

Se você quisesse criar um relatório para mostrar os dados de ontem, o que poderia usar como a hora de início e o tempo final?

Hora de início: _________. Tempo final: __________.

De quantas formas é possível expressar as 8h de hoje usando as expressões de tempo do PI System?

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2. PI System Explorer

O PI System Explorer, ou às vezes denominado PSE, é a ferramenta de configuração e gerenciamento para o AF, as notificações e as estruturas de evento.

O PSE pode ser instalado em um computador, rodando o kit de instalação do AF Client. Ele também é instalado como parte do kit de instalação da versão 3.1 e superior do PI ProcessBook. O componente do cliente do kit de instalação das notificações adicionará seções extras ao painel navegador do PSE (MyPI, Notifications e Contacts) para configurar as notificações.

2.1 Componentes do PI System for OpenVMS

O PSE é formado por estes componentes principais:

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Painel Navegador Os objetos do PI System são agrupados em seções exibidas no painel de navegação. Os grupos que são exibidos por padrão incluem elements, event frames, library e unit of measure. E analyses. Quando o recurso de notificações estiver instalado, os grupos MyPI, Notifications e Contacts também serão exibidos no painel navegador.

Barra de menus/Barra de ferramentas Use estas opções para tarefas como abertura/criação de um banco de dados, pesquisa de elementos ou contatos, aplicação e verificação de alterações, definição de opções de exibição, entre outros. Os menus e a barra de ferramentas são contextuais e apresentarão diferentes opções dependendo da seção selecionada no painel Navegador.

Navegador Use o navegador para selecionar os objetos nos quais quer trabalhar e exibir no painel do visualizador. O navegador exibe os objetos do PI System que foram adicionados ao banco de dados do AF, como elementos, templates, notificações, etc. Dependendo da seção selecionada no painel navegador, os seguintes itens estarão disponíveis do navegador:

• Elementos: os elementos representam entidades físicas ou lógicas do processo. Eles podem ser organizados em várias hierarquias. Um elemento pode ser criado de um template desde o início. Quando se baseia em um template, o elemento obtém suas configurações iniciais de atributo do template. As modificações posteriores ao template serão propagadas para todos os elementos com base nesse template.

• Event frames: um event frame é qualquer evento, definido por uma hora de início, um tempo final e um contexto. Os event frames também têm atributos que contêm dados de apoio. event frames podem representar eventos de tempo de inatividade, desvios ambientais e de processo, eventos de transferência de materiais, eventos de manutenção de equipamentos, etapas de processamento em batelada, incidentes de segurança e quaisquer outros eventos importantes para a sua organização. A transferência é um tipo especial de event frame que marca a movimentação de materiais em quantidades discretas.

• Biblioteca: uma coleção de objetos que pode ser reutilizada em toda a hierarquia do AF. Os tipos de objetos que são exibidos na biblioteca incluem categorias, templates de elementos, conjuntos de enumeração, tipos de referências e tabelas.

• Unidades de medida (UOM): o banco de dados de UOM oferece o tratamento automático de conversões simples entre as unidades de medida para os atributos da mesma categoria de UOM. Uma categoria de UOM é definida pelas dimensões básicas de sua medição. Exemplos de categorias de UOM: massa, volume e densidade. Um banco de dados de UOM é fornecido pré-carregado com várias categorias de unidades de medida padrão e fatores de conversão. É possível estender essas categorias, adicionando novas unidades de medida, bem como novas categorias de

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medida. A implementação das UOM baseia-se no Sistema Internacional de Unidades (SI).

• Análises: esta seção fornece um resumo de todas as análises (por exemplo, cálculos) configuradas no banco de dados do AF atual. Ela permite executar tarefas administrativas como análises de inicialização, interrupção e repetição de preenchimento.

Visualizador Esta é a área de trabalho primária. Use-a para criar e editar elementos, atributos, templates, tabelas, contatos, notificações, análises, entre outros. Ao configurar atributos por meio do Visualizador, o painel Configuração entra no modo de exibição, o que permite ao usuário fazer alterações de configuração.

Painel Configuração O painel Configuração é usado para configurar as propriedades associadas aos atributos. Essas propriedades incluem categorias, referências de atributos, unidades, tipos de dados e valores de atributos estáticos.

Paleta A paleta exibe templates, referências de dados e contatos que podem ser associados aos objetos definidos no Visualizador. Geralmente, a paleta é ocultada para otimizar o espaço físico da tela.

Barra de status Verifique a barra de status depois de clicar em um item no Navegador para visualizar o seu status. Por exemplo, na hora da última modificação, se o objeto tiver sido verificado ou se uma notificação estiver sendo carregada no momento.

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2.2 Conectando a um PI System

Objetivos

• Descrever as diferentes formas de se conectar a um PI System. • Conectando a um Servidor AF. • Verificar as credenciais conectadas do usuário. • Conectar-se ao Data Archive. • Criar uma nova conexão a um Data Archive.

2.2.1 O que conectamos aos dados?

Nesta aula, os dados do PI System serão obtidos principalmente com o uso do PSE. Será necessária uma conexão a um Servidor AF para acessar todos os metadados relacionados aos ativos, enquanto uma conexão ao Data Archive será necessária para acessar os dados do processo por meio dos pontos do Data Archive.

2.2.2 Conectando-se a um Servidor AF

Para se conectar ao Servidor AF, basta abrir o PSE. Como o Servidor AF padrão foi definido durante a instalação, o usuário será automaticamente conectado a ele. Se um banco de dados do AF padrão já tiver sido definido, o PSE também será automaticamente conectado a ele. Se nenhum banco de dados do AF padrão tiver sido definido, uma janela será exibida e o usuário criará um novo banco de dados do AF.

É possível visualizar a qual Servidor AF o usuário está conectado, selecionando o botão na barra de ferramentas. A caixa de diálogo Select Database exibirá o nome do servidor atual na lista suspensa "AF Server" localizada na parte superior.

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Para se conectar a outro Servidor AF disponível, basta selecioná-lo no menu suspenso AF Server e clicar no botão Connect.

2.2.3 Atividade direcionada – Examinando as credenciais ao se conectar ao Servidor AF

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Descrição do problema É possível acompanhar o instrutor enquanto ele mostra como validar as conexões ao Data Archive e aos servidores AF.

Abordagem Abra o PSE e conecte-se a um banco de dados do AF

Iniciar > Programas > PI System > .

Para descobrir as credenciais usadas para a conexão com o Servidor AF, acesse File > Connections...

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2.2.4 Conectando a um Data Archive

É possível validar a conexão do usuário com o Data Archive por meio do PSE.

Observe que o ícone do Servidor AF ( ) é diferente do ícone do servidor do Data Archive ( ).

O utilitário PI SDK fornece mais recursos para configurar e diagnosticar as conexões ao Data Archive.

Abra o utilitário PI DSK (PI System > PISDK Utility). Na seção PI-SDK > Connections, os servidores do Data Archive configurados no computador local são exibidos. Para validar uma conexão ao Data Archive, basta marcar a caixa de seleção ao lado do seu nome ou endereço IP. Se a conexão for bem-sucedida, a informação sobre a conexão será exibida.

Nota: na primeira vez que o aplicativo do PI System for instalado, o Data Archive padrão é selecionado. É por isso que, mesmo que um Data Archive nunca tenha sido configurado, pelo menos um será exibido na janela Connections .

O usuário que foi utilizado para a autenticação no Data Archive será exibido na barra de status e na seção de informações de conexão à direita.

Nota: o Utilitário PI SDK é uma ferramenta especificamente útil para a resolução de problemas de permissão.

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A maioria dos guias de usuário contém uma seção que descreve a conexão ao PI System. Consulte o guia do usuário do aplicativo para obter mais detalhes.

2.2.5 Atividade Direcionada – Adicionando novas conexões

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Descrição do problema Uma das plantas da sua empresa planeja implementar um novo PI System, e você deseja poder visualizar os dados do novo Data Archive e do banco de dados do AF dela. O nome do computador do Data Archive e do Servidor AF é PISRV2.

Abordagem Com o PSE, é possível adicionar conexões aos servidores Data Archive e AF. Isso é realizado por meio da janela Servidores acessível do item de menu Arquivo > Conexões….

Adicione uma nova conexão ao Data Archive (Add Data Server) e ao Servidor AF (Add Asset server) conforme especificado acima. Como o computador PISRV2 ainda não está disponível, as tentativas de conexão resultarão em erro. Observe que os ícones do PISRV1, por serem padrão, têm um pequeno ícone preto. Não altere as configurações padrão.

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Notas: um aviso para a inserção das credenciais poderá ser exibido durante a conexão a um Servidor AF.

2.3 Encontrando dados

Objetivos

• Demonstrar a capacidade de encontrar dados de elementos na hierarquia do PI Asset Framework (AF).

• Demonstrar a capacidade de pesquisar pontos no PI System Explorer (PSE). • Examinar atributos de pontos.

2.3.1 Como encontrar elementos e atributos

A maioria dos aplicativos do PI disponibilizará opções para a pesquisa de elementos ou de atributos de elementos. Ao exibir detalhes de um elemento, é possível inspecionar seus atributos.

Os elementos representam ativos. Os atributos de elementos refletem os dados dos pontos PI, das tabelas do AF, dos bancos de dados SQL externos, etc.

Como pesquisar elementos Para pesquisar elementos do AF, pode-se usar a caixa de pesquisa localizada na parte superior direita do PSE, visível após a seleção da seção elementos do painel navegador:

Uma pesquisa avançada também pode ser realizada para obter elementos, selecionando o item de menu Editar > Pesquisa de elementos na seção Elementos do painel Navegador:

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Nota: a opção Todos os descendentes deve ser definida para verdadeiro na maioria dos casos. Para realizar uma pesquisa, preencha os campos Pesquisa de raiz do elemento e Nome. O campo Nome aceita os caracteres curingas (* e ?). Também é possível pesquisar elementos com base em um template específico, selecionando um template de elemento na lista suspensa Template.

Como pesquisar atributos Para encontrar atributos do AF específicos e inspecionar seus valores, a janela Attribute Search pode ser usada. Esta janela está disponível no item de menu Editar > Pesquisa de atributo….

Na maioria dos casos, você estará vendo dados contidos em elementos, assim como você teria visto dados de tags.

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Nota: a vantagem de usar elementos e atributos em vez de pontos é a possibilidade de visualizar de forma clara quais outros dados estão associados a um ativo, algo que não pode ser determinado com o uso de pontos.

2.3.2 Encontrando pontos no PSE

Uma janela Tag Search está disponível no PSE, para a localização do ponto adequado que será mapeado para um atributo de elemento de ponto PI. Esta janela de pesquisa da tag pode ser acessada do item do menu Editar > Pesquisa da tag ou do botão de pesquisa ( ) nas Configurações de um atributo de Referência de dados do ponto do PI.

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Por padrão, essa janela permite pesquisas com o uso de uma máscara de nome de ponto. Após a expansão da seção da máscara, é possível detalhar ainda mais a pesquisa, usando outros atributos de ponto comuns, como o descritor, por exemplo, pela adição dos critérios de descrição .

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Caracteres curinga

Os curingas podem ser usados para criar as máscaras para cada critério de atributo da tag. Mais de um curinga pode ser usado em uma única máscara e eles podem ser posicionados no início, no final ou em qualquer lugar da máscara.

Exemplo: use o asterisco "*" para substituir qualquer número de caracteres:

cd*158 CDEP158, CDM158, CDT158

Exemplo: use o ponto de interrogação "?" para substituir exatamente um caractere, conforme mostrado neste exemplo:

cd?158 CDM158, CDT158

cd??158 CDEP158

Alguns aplicativos de pesquisa nas Interfaces Gráficas de Usuário (GUI) podem ser exibidos de diferentes formas; no entanto, os mesmos caracteres curinga podem ser usados para realizar as mesmas funções.

Em vez de usar caracteres coringas, as opções de critérios de pesquisa estão disponíveis para ajudar a identificar os pontos.

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2.3.3 Exercício – Encontrando dados

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso o usuário precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos • Usar as ferramentas de pesquisa do PSE para encontrar dados no PI

System.

Descrição do problema É necessário se familiarizar com os princípios da pesquisa de dados usando o PSE.

Nota:você deve usar o banco de dados do AF de empresas genéricas (amostra de treinamento) para este exercício, fornecido na configuração de aprendizagem com base no Azure (VLE). Se ele não estiver disponível, o instrutor fornecerá outros detalhes para completar o exercício a seguir.

Abordagem Responda às seguintes perguntas usando o PSE conectado ao banco de dados do AF de empresas genéricas (o instrutor fornecerá detalhes adequados):

Qual é a pressão de carga atual de YUL Pump 009? ______________________ ______________

Onde está localizado YUL Pump 009? ______________

Dica: ao passar o mouse sobre um elemento, será exibido seu caminho completo na hierarquia, ou seja, sua localização.

Quantos medidores de fluxo existem em Montreal? ______________

Dica: procure os atributos Flow Rate, pesquisar raiz: ACME Enterprises\Geography\Montreal.

Quantos medidores de vazão estão funcionando no momento? ______________

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Quantos pontos começam com a sequência de caracteres "ba"? ______________

2.3.4 Como encontrar pontos com a janela Tag Search comum (opcional)

A pesquisa da tag é uma das funções mais comuns realizadas pelos usuários. A janela comum de pesquisa da tag, disponível do PI ProcessBook por exemplo, permite três tipos de pesquisa: básica, avançada e alias.

As pesquisas básica e avançada permitem que um usuário filtre as tags do Data Archive de acordo com o seu valor de atributos da tag com o uso de máscaras.

• A pesquisa básica permite realizar uma pesquisa usando critérios comuns por meio de um menu definido.

• A pesquisa Avançada permite realizar uma pesquisa usando uma sintaxe como o SQL.

Nota: a pesquisa por alias utiliza o PI Module Database (MDB). Desde o PI System 2010, o PI MDB não é mais utilizado como a principal estrutura de ativos na maioria dos aplicativos. Os usuários devem usar o PSE para encontrar dados de ativos.

A maior parte das pesquisas da tag será filtrada por meio de um dos dois atributos de ponto a seguir ou ambos ao mesmo tempo:

Máscara do ponto Também pode ser denominada Point Name. Se a organização tiver uma convenção de nomeação conveniente ou se as tags na planta forem conhecidas, o trabalho de pesquisa será muito mais fácil.

Descritor O descritor não é um atributo do ponto obrigatório, mas é um atributo utilizado por muitas pessoas para a localização de pontos. Por exemplo, um ponto de temperatura pode ser TC365674A.pv, mas o descritor pode ser lido como Reactor 65 Operating Temp. A desvantagem da pesquisa por descritor é que é realizada a

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comparação de strings de texto, o que requer um uso intensivo de processos do computador.

Nota: alguns aplicativos, como o PI Coresight ou o PI WebParts, utilizarão diferentes janelas de pesquisa do ponto. No entanto, eles fornecerão os mesmos resultados, devido ao mesmo critério de pesquisa.

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3. Descrição detalhada do AF

Um ativo pode ser definido como "um item valioso que é propriedade de alguém" (thefreedictionary.com). Alguns exemplos de ativos são escritórios da empresa, instalações ou equipamentos. Todos na empresa podem se identificar aos termos desta natureza.

O PI Asset Framework, ou simplesmente AF, é um banco de dados configurado pelo usuário de templates de objetos de processos

denominados elementos, os quais representam os componentes lógicos, os ativos, de um processo.

Esses elementos formam um diretório de dados para o acesso fácil do PI System pelos clientes. Ele fornece um contexto para os dados do PI System e os transforma em informações.

Muitas instalações contêm dados do PI System que se baseiam em instrumentação. Muitas vezes, as informações de configuração na instrumentação são destinadas à funcionalidade, não à qualidade das informações. Podem não existir padrões rigorosos de nomenclatura de pontos. Podem existir descrições e/ou unidades de engenharia ausentes. O PI System é geralmente utilizado para integrar informações de diferentes fontes, sendo que estas fontes podem não ter sido configuradas de forma consistente. Os pontos do Data Archive são muitas vezes incorporados diretamente destas fontes.

Atualmente, muitas empresas desejam comparar o desempenho de equipamentos, procedimentos e equipes de várias instalações. Elas desejam ter um ambiente de trabalho colaborativo entre uma frota de instalações que podem ter um processo comum. No entanto, seus sistemas de instrumentação frequentemente foram

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instalados em diferentes sistemas de automação/controle, por diferentes sistemas de engenharia, com o uso de diferentes unidades de medida ou idiomas.

O que o AF pode oferecer é a "normalização" e o contexto: a capacidade de comparar equipamentos semelhantes e se responsabilizar pelas incoerências e pela diversidade de dados de instrumentação em uma organização. Isso permite que as organizações comparem processos de diferentes sistemas de controle e instrumentação e permite um acesso mais intuitivo e organizado aos dados do processo.

Um PI System que pensa mais como você.

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3.1 Recursos principais do Servidor AF

Escalabilidade

• Até 10 milhões de ativos com referência a até 100 pontos do Data Archive em múltiplos PI Systems.

• Hospedado em sistemas operacionais da Microsoft de 32 ou 64 bits.

• Compatível com o Microsoft SQL Server Express e até com farms do Microsoft SQL Server com espelhamento.

Usabilidade • Hierarquia flexível e uma poderosa ferramenta de pesquisa e suporte de

indexação para a localização de dados.

• Ferramentas de cálculos e busca integradas e fáceis de usar.

• Templates eficientes oferecem suporte à disciplina e à manutenção de relacionamentos e cálculos.

• Integrado a nossas ferramentas de visualização (PI Coresight, PI DataLink, PI ProcessBook e PI WebParts).

• Segurança do Windows integrada e validada pela Microsoft.

Extensibilidade • Compatível com o aplicativo de filtragem de eventos e alertas Notifications.

• Compatível com os recursos de consulta do PI OLEDB Enterprise e do PI Web Services com padrões SQL e XML flexíveis.

• AFSDK (AF) e ANSDK (Notifications) publicados com treinamento e suporte no OSIsoft vCampus.

• Os clientes e parceiros podem criar cálculos personalizados (referências de dados) e destinatários de dados filtrados (canais de entrega) com o Microsoft Visual Studio (C# ou VB).

Confiabilidade

• Configurado para alta disponibilidade (HA), o AF garante que o seu diretório e informações estejam sempre disponíveis.

• Compatível com a nossa tecnologia comprovada PI System HA.

• Suporte técnico de alta qualidade em âmbito mundial.

• Armazenamento disciplinado para o conhecimento do processo da sua empresa, pela oferta de criação de versão, backup, segurança integrada e detalhada e colaboração com bloqueio de registro.

O AF não é um complemento para uso especial no PI System. Ele representa a melhor forma de acessar todos os dados do PI System de usuários e aplicativos. Trata-se de um componente essencial do PI System hoje e continuará sendo o principal componente do PI System amanhã.

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3.2 Atividade Direcionada – Velocity Terminals

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar um elemento do AF com atributos usando ponto PI, table lookup e

referências de fórmula.

• Definir os tipos de valores e as unidades de medida para os atributos no elemento e no template do elemento.

• Criar e preencher uma tabela do AF.

• Criar um template de elemento do AF de um elemento.

• Estender o template com novos atributos e observar como eles afetam o elemento original.

• Criar um enumeration set do AF e usá-lo para a validação de dados no template.

• Criar um elemento usando um template.

• Mover elementos do AF em um elemento pai.

• Criar mais elementos com o complemento PI Builder para o Excel.

Descrição do problema Você trabalha na Velocity Terminals, uma empresa produtora de vários produtos químicos. A empresa possui uma série de tanques de armazenamento localizados em diferentes países, os quais ela gostaria de monitorar. Você recebeu a tarefa de criar um modelo de ativo para esses tanques no AF.

Abordagem Siga o instrutor enquanto ele realiza as etapas para criar vários objetos do AF que levarão à criação de um display do PI ProcessBook exclusivo para monitorar todos os tanques da Velocity Terminals.

Você terá várias oportunidades para trabalhar sozinho no curso posteriormente. Agora, siga e ouça atentamente as informações nesta exploração inicial do AF.

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3.2.1 Criando bancos de dados do AF

Abra o PSE no menu iniciar e, se necessário, conecte-se ao Servidor AF indicado pelo instrutor.

Se você está usando a configuração VLE, use o banco de dados do AF existente da Velocity Terminals para criar a estrutura da Velocity Terminals.

Se estiver compartilhando um Servidor AF comum com outros alunos, crie um novo banco de dados do AF no PSE chamado Velocity Terminals_<FirstInitial+LastName>. Se o PSE iniciar normalmente, selecione Arquivo > Banco de dados. Se o PSE não abrir e uma janela pop-up for exibida, clique na opção Selecionar para acessar a janela Selecionar banco de dados, conforme indicado abaixo. Clique com o botão direito em qualquer lugar da lista de bancos de dados e escolha Novo banco de dados ou clique no botão Novo banco de dados na barra de ferramentas.

Verifique se o banco de dados está selecionado na lista de bancos de dados disponíveis e clique no botão OK ou clique duas vezes nele para abrir o banco de dados.

Sobre os bancos de dados

Para uma maior comodidade, cada participante terá um banco de dados separado. Na prática, talvez seja melhor criar um menor número de bancos de dados maiores. Isso é devido às referências do AF somente funcionarem no mesmo banco de dados; não é possível comparar elementos e valores em todos os bancos de dados. As empresas podem considerar uma melhor opção organizar seu banco de dados no nível da unidade de negócios e não no nível da fábrica.

O banco de dados de configuração

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Como administrador, é possível visualizar um banco de dados denominado Configuração. Não utilize este banco de dados para organizar seus ativos, já que ele é mostrado apenas para administradores e é utilizado para armazenar os dados de configuração do software PI System.

3.2.2 Criando elementos do AF

Verifique se a seção Elementos está selecionada no painel Navegador e crie um novo elemento chamado Tank01.

No navegador, clique com o botão direito em e selecione Novo elemento ou clique no botão da barra de ferramentas e selecione <Nenhum> como o template de elemento.

Na guia Geral do Visualizador, altere o nome do elemento para Tank01.

Sobre os elementos

O elemento é o building block básico do AF. Trata-se de um recurso organizacional que pode ser considerado como uma pasta. Ele possui relacionamentos com outros elementos e contém características que podem ser pesquisadas, mas não mantém valores dinâmicos ou estáticos. Os elementos são geralmente organizados de forma hierárquica, embora isso não seja obrigatório.

Os elementos representam entidades físicas ou lógicas no processo: equipamentos, linhas, produtos, sistemas, organizações, instalações e até mesmo eventos como bateladas ou transferências. Eles podem ter como base um template ou ser criados sem um, embora nas seções posteriores enfatizemos o fato de que os templates são altamente recomendados.

Os elementos de um banco de dados do AF devem receber um nome exclusivo para o seu caminho. Um elemento denominado "Transformer" pode existir em um elemento denominado "System A", enquanto outro elemento denominado "Transformer" pode existir no "System B". No entanto, dois elementos denominados "Transformer" não podem coexistir no mesmo elemento "System A". É recomendável considerar nomes exclusivos para todos os elementos, independentemente de sua posição na hierarquia.

O nome de um elemento pode conter qualquer caractere, exceto caracteres de controle ou qualquer um dos seguintes ( ; ? ` ' " \ | {} [] ).

3.2.3 Criando atributos do AF

No Visualizador, selecione a guia Atributos e, em seguida, clique com o botão direito no espaço em branco para selecionar Novo atributo para definir os atributos ou clique no botão da barra de ferramentas.

Três (3) atributos serão criados para Tank01. Comece a configurar os atributos usando a tabela abaixo:

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Nome do atributo

UOM padrão Tipo de Valor

Valor

Capacity Galão dos EUA (Volume)

Duplo 20.000

Nível % (Proporção) Duplo N/D

Volume m3 (Volume) Duplo N/D

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Sobre os atributos

Assim como os elementos, os atributos também devem receber um nome exclusivo para o seu caminho no elemento ao qual pertencem. Os atributos podem ter um valor constante configurado ou podem obter um valor dinamicamente de uma referência de dados.

Geralmente, os atributos serão unidades de medida (UOM) atribuídas. Essas UOM são organizadas em categorias comparáveis. O campo de configuração da UOM padrão define a unidade de medida padrão que será usada para exibir os valores do atributo. Essa unidade de medida padrão não precisa ser a mesma que a da instrumentação. As seções posteriores mostrarão como ela pode ser usada e configurada com o uso das referências de dados.

O campo Tipo de valor dos atributos define o formato que o valor terá. Os vários tipos serão familiares para os usuários com experiência em programação. Em geral, o tipo de valor Double pode ser usado para a maioria dos valores analógicos/numéricos e o tipo de valor String, para os valores restantes. Outros tipos de valores também podem ser úteis em determinadas circunstâncias. Por exemplo, um tipo de valor booliano permite 0 ou 1, que é representado como False (0) ou True (1).

• Com a guia Atributos selecionada, selecione o atributo Level, altere a sua referência de dados para ponto do PI e clique no botão Configurações.

• Selecione o Data Archive correto na parte superior e insira BA:LEVEL.1 (ou

use a pesquisa da tag [ ]) e clique no botão OK.

• Selecione o atributo Volume no painel Configuração. • Selecione a referência de dados Fórmula. • Clique em Configurações para acessar a janela Configuração da fórmula.

Nota: ao configurar uma Referência em Fórmula, é necessário definir explicitamente as unidades de medida (UOM) quando a conversão das unidades for necessária. As unidades de medida podem ser definidas explicitamente para os parâmetros, bem como para o resultado. Defina as unidades de medida na seção de configuração dos parâmetros, escolhendo uma

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UOM adequada na lista suspensa Unidade de medida. Também é possível defini-las na seção Resultado no canto inferior esquerdo.

• Use a referência de fórmula para calcular o volume, usando o nível (%) e a capacidade (m3).

• Use o botão novo ( ) para adicionar parâmetros que serão usados na fórmula.

• Expanda a lista de funções na seção de equações ( ) para selecionar os operadores/funções que serão usados na fórmula.

• Lembre-se de definir explicitamente a capacidade, o nível e o volume das unidades de medida na janela Configuração da fórmula .

• Pressione o botão da barra de ferramentas e o botão ou selecione-o no menu: Arquivo > Verificar para salvar essas alterações.

Sobre o salvamento das modificações

O Servidor AF utiliza um conceito de área restrita para as modificações. Ele retém as alterações até que elas sejam publicadas para os usuários finais. Quando o botão é pressionado, as alterações feitas na sessão ativa são publicadas como a única versão pública que os outros usuários agora podem visualizar.

Até que o usuário faça a verificação, os outros usuários não serão capazes de editar um objeto verificado. O ícone consultado será mostrado ( ). Quanto ao usuário que está editando um

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objeto no AF, o ícone do objeto indicará que algumas alterações foram feitas no objeto, mas que ainda não foram publicadas ( ). O botão ( ) "Desfazer todas as alterações ao banco de dados" ao lado do botão de verificação restaurará as alterações na área restrita e redefinirá a área restrita para o estado do banco de dados antes das modificações do usuário.

3.2.4 Criando tabelas do AF

A compilação de uma tabela é semelhante à compilação de uma tabela em outros programas que contêm recursos para a compilação de tabelas simples.

No PSE, primeiro, acesse a seção Biblioteca no painel Navegador. Clique com o botão direito no item Tabelas para selecionar Nova tabela, ou clique no botão na barra de ferramentas.

Na guia Geral, altere o nome da tabela para "Propriedades do Material".

Selecione a guia Definir tabela e adicione 2 (duas) linhas, clicando com o botão direito na área em branco para selecionar Inserir ou selecionando o botão em forma de estrela "Inserir linha" ( ) no lado direito. Defina a tabela da seguinte forma:

Nome da coluna

Tipo de valor Unidade de medida

MaterialID String <Nenhum>

Density Duplo Kg/m3 (Densidade)

Na guia Tabela, digite o seguinte produtos químicos fictícios:

MaterialID Density AQ4500 2.100 kg/m3

HC1500 3.422 kg/m3

WX1200 8.943 kg/m3

Sobre as tabelas

As tabelas são mantidas no banco de dados do AF para fornecer informações contextuais por meio da referência em busca por tabela. As tabelas podem fornecer informações sobre as entidades de equipamentos ou de processos ou elas podem ser usadas para armazenar nomes de tags ou outras informações de configuração que serão usadas no AF.

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As tabelas podem ser criadas internamente (como neste exercício), importadas de uma fonte de dados relacional ou tabular externa, ou vinculadas dinamicamente a uma fonte de dados relacional externa. Desta forma, as tabelas podem expor informações em bancos de dados de manutenção, planejamento da produção ou de equipamentos para uso dos aplicativos da ferramenta cliente do PI.

3.2.5 Criando enumeration sets no AF

No painel Navegador, selecione a seção Biblioteca.

Clique com o botão direito no item Conjuntos de enumeração para criar um Novo conjunto de enumeração ou clique no botão na barra de ferramentas e nomeie o novo conjunto MaterialID.

Digite os IDs dos materiais descritos na tabela abaixo como os nomes desse conjunto:

Valor Nome 0 AQ4500

1 HC1500

2 WX1200

para salvar objetos recém-criados no banco de dados do AF.

Sobre os conjuntos de enumeração

Um conjunto de enumeração é uma lista de números ordinais de valores inteiros sequenciais, que são mapeados para os nomes. Ele permite que os atributos do AF consultem um termo comum em vez de um número. Isso é semelhante aos conjuntos de estados digitais do Data Archive usados pelos pontos digitais. Não é necessário recriar os conjuntos de estados digitais ou mantê-los no AF. Enumeration sets são apenas uma forma importante para exibir informações, realizar validação de dados e manter a consistência dos dados em toda a estrutura do AF.

3.2.6 Como criar templates de elemento do AF

Selecione Tank01 na seção Elementos do painel Navegador e clique com o botão direito sobre ele para selecionar Converter > Converter para template (observe que isto não exclui nem altera o elemento, mas o define para um novo template). Ao

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converter, você deverá decidir como a referência dos dados do ponto PI para o atributo Level deve ser definida:

Selecione Substituted aqui. Se você criar um novo elemento para outro tanque baseado no template, os parâmetros de substituição na referência do ponto (entre %) para o atributo Level serão substituídos de acordo com o contexto do novo elemento. Os parâmetros de substituição serão analisados mais tarde.

Se você selecionar a configuração Current (point BA:LEVEL.1), as referências de ponto para o atributo Level em novos elementos será BA:LEVEL.1; se selecionar No Data Reference, a configuração de referência do ponto estará vazia.

Localize o novo template de elemento na seção Biblioteca > Templates > Templates do elemento e altere o seu nome para "Tanque".

Na guia Templates do atributo, adicione 3 (três) novos templates de atributo, clicando no botão da barra de ferramentas.

Nome do atributo

UOM padrão Tipo de valor Referência de dados

Density kg/L (Categoria de densidade) Duplo Table Lookup

Mass kg (Categoria de massa) Duplo Fórmula

Product <Nenhum> Conjuntos de

enumeração > MaterialID

<Nenhum>

Nome do tanque <Nenhum> String Construtor de String

Ao criar um atributo Product, habilite a propriedade do item de configuração.

Configure a referência em Busca por Tabela para o atributo Density, usando o seguinte:

Tabela Coluna de resultado

Onde

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Material Properties

Densidade MaterialID = @Product

Configure a referência de dados de Fórmula para o atributo de Mass, usando o seguinte:

Parâmetros Equações Variável Atributo Unidade de

medida D * V D Density kg/L

V Volume L

Ao configurar a referência em string personalizada para o atributo Tank name : Selecione String Builder na seleção de menu suspenso Data Reference e clique em Settings…

Clique no botão Add New String, clique em para obter mais opções de seleção, selecione "%Element%" nos Substitution Parameters:

as alterações.

Retorne à seção Elementos, selecione o elemento Tank01 e observe os seus atributos.

Escolha o material "AQ4500" para a lista de enumeração do atributo Product e, em seguida, clique em .

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Observe o valor do atributo Density. Confira o nome correto do tanque.

Nota: os elementos devem ser sempre criados de um template, mesmo que no momento da criação apenas um ativo utilize esse template. Isso garante a consistência na criação e no gerenciamento dos elementos do AF.

No entanto, para os elementos que funcionariam apenas como ativos organizadores (pastas) e que não contêm atributos, um template não é necessário.

3.2.7 Criando novos elementos de templates

Crie um novo elemento denominado "Tank02" com base no template do atributo Tank e atribua aos seus atributos os valores encontrados na tabela abaixo.

Nome do atributo

Referência de dados

Valor

Capacity <Nenhum> 30.000

Nível Ponto PI SINUSOID

Product <Nenhum> HC1500

Confirme essas alterações no banco de dados do AF ( ).

O poder dos templates

O termo "template" sugere um modo padronizado de criar novos objetos com consistência. Os templates de elemento do AF oferecem este e muitos outros recursos para os elementos. Eles garantem que equipamentos semelhantes sejam dispostos da mesma forma no AF.

Quando são feitas alterações ao template (em valores padrão, definição de atributo ou estrutura), os elementos criados com esse template são atualizados automaticamente.

No entanto, se forem feitas alterações no nível do atributo do elemento, uma alteração ao template do atributo não substituirá as modificações feitas pelo usuário. Em outras palavras, se o usuário definir de forma exclusiva valores ou strings de configuração nas referências de dados de atributos de elementos exclusivos, eles não serão substituídos por uma modificação desses valores de atributos padrão no nível do template de elemento.

Os atributos derivados de um template contêm uma opção Restaurar para o template em seu menu de atalho para remover qualquer valor exclusivo ou a definição de string de configuração deste atributo e restaurá-la para os valores padrão estabelecidos no nível do template.

Isto permite criar e também manter muitos elementos com o template, com o conhecimento de que as alterações serão aplicadas a todos os elementos relacionados adequados.

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Os templates também permitem que o banco de dados do AF se expanda para uma ferramenta de análise quando estiver pronto para fazê-lo. É possível adicionar cálculos e análises ao template a qualquer momento, já que essas informações serão propagadas para todos os elementos de forma automática. Não é necessário fazer uma análise completa no momento da criação do template.

Neste exemplo, criamos um template de um elemento existente, mas é possível acessar diretamente a biblioteca para criar um novo template, clicando com o botão direito em Templates do elemento e selecionando Novo template ou clicando no botão da barra de ferramentas.

Os templates do AF contêm uma caixa de seleção na guia General. Marcar esta caixa permite que atributos adicionais sejam criados no nível do elemento, template de elemento externo. Obviamente, isto já não garantirá que todos os elementos tenham o mesmo conjunto de atributos.

Os templates podem ser o recurso mais eficiente e exclusivo do AF. Um número muito reduzido de aplicativos não se beneficiaria do uso de templates para a compilação de elementos do AF.

3.2.8 Movendo elementos em um elemento pai

Os elementos podem ser movidos para outros elementos (então chamados elementos pai), a fim de representar uma hierarquia lógica que será usada pelos aplicativos

Dica

Ao arrastar e soltar elementos em um elemento pai, certifique-se de que o elemento pai foi salvo no banco de dados (verificação)! Se o elemento pai não tiver sido verificado antes de o outro elemento ter sido movido para ele (elemento filho), a operação de movimentação poderá fazer com que o elemento filho seja excluído, uma vez que o AF não está ciente se o elemento pai já existe.

Movendo o elemento para diferentes posições É possível mover os elementos no visualizador usando o mouse e o teclado. Isso resultará na criação de um elemento de referência, na criação de uma cópia do elemento ou apenas no seu deslocamento.

Como arrastar um elemento ao

pressionar a... Ação

Tecla Ctrl Copia o elemento original em outro elemento pai. O original e a cópia não serão vinculados.

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Tecla Shift Move o elemento.

Nenhuma tecla

Cria uma referência do elemento. O elemento agora será exibido em duas posições na hierarquia. Neste caso, o ícone do elemento contém um designador de "vínculo" ( ), como no caso de um atalho de arquivo.

Crie um novo elemento que não se baseie em nenhum template denominado "Montreal". Verifique as alterações.

Selecione ambos os tanques usando o mouse e arraste-os e solte-os, segurando a tecla Shift do teclado para mover esses elementos para abaixo do elemento Montreal, para que eles se tornem elementos filhos dessa location.

Dica: Ao mover um objeto, tenha cuidado com a manipulação da tecla shift e arrastar e soltar. É mais seguro clicar com o botão direito no elemento, copiá-lo para o novo local e, em seguida, excluir o original.

Selecione o Tipo de referência pai-filho para cada elemento do tanque. Os diferentes tipos de referências serão discutidos no próximo capítulo.

3.2.9 Compilando objetos em massa no AF usando o complemento PI Builder

O PI Builder é um complemento para o Microsoft Excel 2007 e versões posteriores que permite criação e edição rápida em massa de objetos AF e pontos PI.

Abra o Microsoft Excel e selecione o menu de faixa de opções do PI Builder.

Clique no botão do Servidor AF e se conecte a ele.

Para se conectar ao banco de dados do AF, clique em Database

Importe os elementos do tanque do AF. Para isso, selecione Elementos > encontrar elementos do menu de faixa de opções do PI Builder e, em seguida, selecione o template do tanque para pesquisar e encontrar ambos os tanques.

Lembre-se de pesquisar os elementos filhos.

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Selecione a opção de importar a configuração de Template do elemento.

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Selecione os atributos capacidade, nível e produto para importar suas configurações e valores.

Depois de clicar em OK, os objetos importados do AF na planilha devem ter a seguinte aparência:

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Nota: na captura de tela acima, há um sinal de igual (=) na frente do valor do atributo Level (os atributos dos cabeçalhos de coluna têm o prefixo do caractere tubo [ | ]) na forma de "=\\Server\Tag". Nenhum outro caractere deve ser colocado na frente de um atributo de valor estático como a Capacidade (valor de 20.000). O sinal de igual indica uma string de configuração para o atributo, em vez de um valor estático. Como o caractere de sinal de igual também é utilizado pelo Excel para fórmulas, um apóstrofe/aspas simples (') é inserido antes dele.

Observe também o "x" na coluna A Selecionada(x) , que indica se o AF Builder precisa ou não processar esta linha e aplicar essas modificações ao elemento ou ao(s) atributo(s).

Use as funcionalidades do Excel (encontrar e substituir, Ctrl+H) para criar os registros de 2 (dois) tanques adicionais (Tank03 e Tank04).

Certifique-se de que o nome do Data Archive está correto para a definição do atributo Level.

Verifique se o nome do produto corresponde a um dos materiais válidos da tabela do AF.

Nome |Capacity |Level |Product Tank03 10000 =\\PISRV1\TANK03LI.PV HC1500

Tank04 10000 =\\PISRV1\TANK04LI.PV WX1200

Agora, os registros estão prontos para serem exportados para o AF, que criará dois novos tanques.

Clique no botão "Publicar" do menu de faixa de opões ( ).

Confirme a tarefa, acessando PSE > Elementos e pressionando o botão ou a tecla F5.

Nota: para alterar o nome de um elemento, basta clicar com o botão direito sobre ele em PI System for OpenVMS > Elementos e selecionar Renomear. Como alternativa, use a coluna NovoNome do PI Builder no Excel.

Como o AF mantém relacionamentos usando o GUID dos elementos, os elementos podem ser renomeados sem interromper os relacionamentos entre os elementos ou entre os elementos e seus atributos ou seus templates. Os GUIDs também são utilizados nas relações de elementos nas referências de dados.

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3.2.10 Características de atributo (inéditas no AF 2016)

Características de atributo contêm informações características para seu atributo pai. Algumas delas podem ser limites, valores de previsão e start triggers de análise. Elas também podem ser corrigidas ou vir de outro atributo do ponto PI. Características de atributo são atributos filho e têm o mesmo UOM como pai.

Características de atributo de limite: os limites geralmente representam o intervalo esperado de um variável processo. As seguintes características limite são definidas:

• Mínimo e máximo (valor possível muito mais baixo/mais alto)

• LoLo e HiHi (valor muito baixo/alto para uma situação anormal, geralmente inicia um alarme)

• Lo (valor baixo que necessita de atenção, geralmente inicia um aviso)

• Elemento monitorado (valor almejado como ponto de ajuste)

Características de atributo de previsão: prevê valores previstos contidos, o que permite comparar o valor atual com o atributo pai. Ele geralmente vem de ponto de dados futuros PI.

Características de start trigger de análise: quando usuários configuram as análises para gerar estruturas de evento, eles podem, opcionalmente, escolher armazenar o nome do start trigger no valor de um atributo (string) e marcar aquele atributo com a característica de start trigger de análise. Isso permite que clientes, como o PI Coresight, indiquem a associação de dados do start trigger a ativos do AF, que criaram aquela estrutura de evento em particular.

3.2.11 Atividade direcionada – Adicionar limites de valor ao nível do tanque

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Descrição do problema É possível acompanhar o instrutor enquanto ele mostra como adicionar limites ao nível do tanque.

Abordagem Para adicionar características de limite ao nível do tanque, abra o template de elemento do tanque no PI System Explorer. Selecione Limits… no menu de contexto do atributo Level :

PI System Explorer

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Defina as características de limite conforme a seguir:

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3.2.12 Unidades de medida (UDM) do AF

O recurso unidades de medida (UOM) permite conversões de unidades automáticas nos aplicativos cliente. Por exemplo, suponha que um atributo do AF tenha uma UOM de metros. O usuário do PI ProcessBook que estiver visualizando o valor do atributo pode optar por visualizá-lo em diferentes unidades, como pés. O AF converte automaticamente os dados de metros para pés.

As UDM estão disponíveis para todos os bancos de dados do AF, no Servidor AF. Em outras palavras, as UDM definidas em um banco de dados do AF talvez possam ser utilizadas em qualquer outro banco de dados do AF. Na seção PSE > Unit of Measure, novas categorias podem ser criadas para representar outras unidades de medida não presentes no AF por padrão. Para criar uma nova UOM, adicione-a a uma categoria de UOM existente ou crie primeiro uma nova categoria.

Criar uma nova classe de UDM

Crie uma nova categoria de UOM, selecionando o botão da barra de ferramentas ou clique com o botão direito na listagem categoria e selecione Nova categoria de UOM. Preencha os campos a seguir:

Nome UOM canônica

Abreviatura da UOM canônica

Volume de dados

Byte byte

Adicione novas unidades de medida Selecione a classe de UDM do Data Volume à esquerda e crie novas unidades de medida usando o botão da barra de ferramentas na parte superior. Preencha os campos a seguir:

Nome Abreviação UOM de referência Método

kilobyte KB byte Tipo = Simples, Fator = 1024

megabyte MB kilobyte Tipo = Simples, Fator = 1024

gigabyte GB megabyte Tipo = Simples, Fator = 1024

Pressione o botão para salvar as novas unidades de medida.

Nota1: de qualquer banco de dados deste sistema AF, agora será possível usar a nova classe de UDM denominada Data Volume.

PI System Explorer

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Nota2: as classes de UDM e as UDM podem ser visualizadas e modificadas com o PI Builder (aba PI Builder, Retrieve group -> Units of Measure -> Find UOM classes…)

3.3 Visualizando os dados do AF no PI Coresight

O PI Coresight é uma ferramenta de visualização moderna e intuitiva com base na web que permite análises ad hoc por meio da rápida criação de telas. O PI Coresight permite:

• Procurar por dados PI em plataformas móveis ou desktop.

• Visualizar dados PI como símbolos, tendências, tabelas, valores e indicadores.

• Configurar símbolos de múltiplos estados para criar alarmes visuais para estados críticos de processo.

• Projetar, formatar e salvar displays para fácil recuperação e análise detalhada.

• Analisar e comparar eventos de processo.

• Monitorar dados de processo em displays.

• Compartilhar os displays com outros membros de um grupo ou qualquer um com o acesso ao PI Coresight.

• Visualizar os displays do PI ProcessBook.

Página inicial do PI Coresight:

O PI Coresight utiliza um eficiente mecanismo de pesquisa que permite navegar pela estrutura de organização do AF e encontrar, de forma rápida, as informações desejadas. Quando o usuário começa a analisar alguns dados, o PI Coresight encontrará informações relacionadas que também podem ser de seu interesse.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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Nota: se você adicionou um banco de dados no AF e gostaria de acessá-lo com o PI Coresight, você deve atualizar a lista de AF Databases permitidos no PI Coresight.

Abra a página de administração do Coresight (link na configuração de aprendizagem com base no Azure (VLE): http://pisrv1/Coresight/admin), selecione a aba AF Servers na seção de configuração. Você pode ter que expandir a estrutura no nome do Servidor AF para ver os bancos de dados disponíveis. Para adicionar um banco de dados do AF, selecione a caixa de seleção próxima ao nome do banco de dados do AF e clique em Save.

3.3.1 Atividade direcionada – Visualização dos dados da Velocity Terminal em um display do Coresight

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar um display com os dados do tanque no Coresight 2016. • Incorporar objetos aos dados atuais (tendência, tabela, objeto do valor,

indicador) • Incorporar uma figura • Trocar valores nos displays do Coresight

Descrição do problema O administrador pediu para visualizar os dados do tanque em um display Coresight (nome: Velocity Terminals Tank) da seguinte maneira:

PI System Explorer

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O display está configurado para um dos tanques e deveria permitir a troca entre todos os tanques na Velocity Terminals.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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Abordagem

1. Abra o Internet Explorer e navegue até o PI Coresight. O link é http://pisrv1/Coresight. Também há um indicador para o PI Coresight em favoritos.

A página inicial oferece uma visão geral com miniaturas dos displays preparadas para o treinamento.

2. Para criar um novo display, clique no link

Observe que você está na operação Modify Display (o fundo do ícone é laranja)

3. O painel de pesquisa exibe caminhos de pesquisa para elementos nos bancos de dados do AF e tags no Data Archive.

4. Expanda a estrutura do ativo para navegar até o Tank01. Selecione Velocity

Terminals do banco de dados do AF e entre em Locations – Montreal – Tank01. Selecione Tank01 para obter os atributos para esse tanque.

PI System Explorer

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5. Selecione o atributo Level e arraste-o para a tela do display, em uma janela no lado esquerdo.

6. Clique em > do atributo Level para expandir a estrutura e exibir as características. Arraste Hi, HiHi, Lo, LoLo e Target para a tendência. Selecione Configure Value Scale pelo menu do botão direito do mouse e selecione Use Configured Values e Show Single Scale.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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7. Clique no ícone da imagem e arraste um retângulo até a tela do display. Na seleção Browse.. navegue até VT Tank.jpg em C:\Class\Exercises\01_Velocity Terminals

8. Na lista de objetos, selecione o objeto Value . Arraste o nome do tanque para a parte superior da figura do tanque.

9. Com o botão direito do mouse no menu do objeto Value, selecione Format

Value. Desmarque Label, UOM e timestamp. Altere a cor de Value para preto.

10. De forma correspondente, posicione um objeto de valor no atributo Product no canto direito inferior

PI System Explorer

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11. Na lista Object, selecione o objeto Vertical Gauge . Arraste o objeto Level para o centro da figura do tanque. Use Format Gauge para mudar a aparência.

12. Com o botão direito do mouse do objeto de indicador, selecione Add Multi-

State. Altere as cores conforme abaixo.

13. Clique em < para Tank01 para recolher a estrutura novamente.

Na lista de objetos, selecione o objeto Table . Selecione Capacity, Density, Product e Volume (mantenha a tecla CTRL pressionada). Em seguida, arraste-os para cima da tendência. Você obtém uma tabela, com uma linha de cabeçalho e quatro linhas para os quatro atributos que você selecionou. Selecione Table Columns… com o menu do botão direito do mouse e desmarque Description, Trend, Minimum e Maximum.

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14. Clique no ícone Salvar no canto direito superior. Salve o display como Velocity Terminals Tank.

15. Use o seletor Asset para mudar para outro tanque, Tank02.

16. Altere o intervalo do display de tempo para 1 hora. Clique na seta esquerda para percorrer as últimas horas.

17. Posicione o cursor na área inferior da tendência e arraste-a para alterar o

intervalo de tempo.

18. Para reverter às últimas oito horas até agora, clique no botão Now, selecione 8h no seletor de intervalo de tempo.

19. Nota: o nome a ser exibido tem um asterisco no fim para indicar que houve alterações.

Clique no ícone Salvar para alterar essas mudanças. Para salvar o display alterado com outro nome, selecione Save As no menu suspenso, próximo ao botão Save, e salve-o com outro nome.

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3.4 Exibição relativa ao elemento do PI ProcessBook

Abra o PI ProcessBook e use o menu Arquivo > Novo para criar um *.PDI (documento de exibição independente) nomeado "Monitoramento de tanque".

No menu Exibir, selecione Exibição relativa ao elemento e observe o painel, que é exibido à esquerda.

Há um ícone do PSE ( ), selecione-o e selecione o banco de dados do sistema AF no Servidor AF da caixa de diálogo resultante Element Search.

Marque a caixa de seleção Pesquisar subelementos e, em seguida, clique no botão Pesquisar e selecione os 4 (quatro) tanques.

Os tanques serão adicionados como Elementos de interesse.

Selecione os menus Ferramentas > Criar e, em seguida, Desenhar > Biblioteca de símbolos.

Agora, da área de desenho da tela, adicione um novo símbolo da biblioteca de símbolos, arrastando um quadrado de cerca de 1 ½ polegada na tela, conforme mostrado abaixo.

Esta ação abrirá a janela Biblioteca de símbolos.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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Selecione o símbolo do tanque na categoria Tanques para adicioná-lo à exibição.

Certifique-se de que você ainda está no modo de Edição (caso contrário, clique novamente no ícone de martelo [ ]).

Adicione uma barra próximo ao tanque para representar o seu nível, selecionando Desenhar > Barra e, em seguida, arrastando uma forma de barra na tela.

Na janela Definir barra, abra o menu suspenso ao lado do botão Pesquisa da tag e selecione Relativa ao elemento.

O tanque selecionado deve ser exibido com seus atributos.

Selecione Level e use a seta para baixo e insira-a na lista de atributos selecionados e, em seguida, clique em OK.

Adicione um valor dinâmico, selecionando Desenhar > Valor e clicando logo abaixo do símbolo do tanque na área de desenho.

Ainda usando a opção Relativa ao elemento, selecione novamente o atributo Level.

Adicione uma tendência, selecionando Desenhar > Tendência e arrastando um retângulo do tamanho da tendência desejada.

Ainda usando a opção Relativa ao elemento, selecione o atributo Mass que será mostrado nessa tendência.

Adicione outro símbolo Valor acima do tanque, mas desta vez selecione a opção Adicionar nome do elemento, clicando neste botão na parte inferior da janela Selecionar atributos (Veja a figura à direita).

(Opcional) Adicione outros dois símbolos de valores para exibir os atributos Capacity e Volume.

PI System Explorer

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Como alternar para o modo de exibição em Ferramentas > Executar.

Selecione um tanque diferente no painel esquerdo para confirmar se o display do PI ProcessBook agora é relativo ao elemento, o que significa que as informações apresentadas dependem de qual tanque é selecionado no painel lateral.

O uso da estrutura e dos templates do AF permite a criação de displays do PI ProcessBook, que representam equipamentos semelhantes.

Observe que o atributo Mass mostrado no símbolo da tendência contém um histórico exibido, embora o atributo tenha sido criado há pouco tempo. Os resultados das fórmulas não são armazenados no Data Archive, mas calculados sob demanda, quando os dados forem solicitados por um cliente. O AF tem a capacidade de transformar os dados do PI System em informações.

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3.5 Símbolos baseados no AF em PI ProcessBook (opcional)

Com as exibições Relativas ao elemento, a alternância entre os tanques é simplificada. E se você não desejar alternar entre os tanques? Você deseja ter todas as informações sobre os tanques em uma única tela, por exemplo, as informações de todos os tanques de Montreal em uma tela?

Para suportar esse recurso, o ProcessBook contém símbolos baseados em AF, que podem ser atribuídos a um template de elemento ativo ou a um elemento do AF.

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3.5.1 Atividade Direcionada – Atribuindo símbolos a templates ou elementos

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Demonstrar a atribuição de símbolos a um template.

Descrição do problema Os quatro tanques de Montreal estão enfrentando problemas. Seu gerente não quer alternar telas para comparar as propriedades dos tanques. Ele gostaria de visualizar os quatro tanques em uma única tela para fins de resolução de problemas.

Abordagem Vamos criar um grupo de símbolos no PI ProcessBook para um dos tanques, que será associado ao template de tanque no AF. Em seguida, será fácil duplicá-lo para os outros tanques.

Abra o PI ProcessBook e abra o display Tanks Montreal.PDI (localizado na pasta de aula\exercícios):

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Na área de Tank01, adicione objetos de valor para Material, Capacity e Current Volume. No modo de Edição, clique em Desenhar > Valor e clique na tela para posicionar o símbolo do lado direito do texto Material. Na caixa de diálogo Definir valor, clique na seta para baixo e selecione AF2:

Na caixa de diálogo Selecionar atributo do AF, clique em Tank01 na árvore de ativos do AF e selecione o Atributo Product, UOM= <nenhum>:

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Repita o mesmo procedimento para os atributos Capacity (atributo: Capacity, UOM= Galão dos EUA) e Current Volume (atributo: Volume, UOM= metro cúbico).

Em modo de Edição, clique em Desenhar > Barra, posicione o cursor sobre o símbolo do tanque e clique para abrir um retângulo de uma barra vertical. Na caixa de diálogo Definir barra, clique na seta para baixo e selecione AF2. Na caixa de diálogo Selecionar atributo do AF, clique em Tank01 na árvore de ativo do AF e selecione o atributo Level, UOM= %.

Agora selecione os objetos no retângulo inferior (o tanque, a barra, os textos e os objetos de valor) e selecione Organizar > Grupo para combiná-los em um único objeto.

Do menu de contexto, selecione Assign Symbol to Template… e selecione o template do tanque.

Nota: se o item do menu Assign Symbol to Template… estiver cinza, selecione outro objeto no display e selecione novamente o símbolo do grupo. Agora o item do menu deve estar disponível para seleção.

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Clique em Exibir > Navegador do AF. Para duplicar o símbolo do tanque para os tanques restantes, selecione Tank02 no Navegador do AF e arraste-o para o espaço correspondente na tela. Repita o mesmo procedimento para Tank03 e Tank04.

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4. Modelando e organizando os ativos

4.1 Começando a criar uma estrutura do AF

Em um banco de dados do AF, os ativos podem ser organizados ou estruturados em hierarquias. De acordo com a sua definição, uma hierarquia é "um sistema de pessoas ou coisas dispostas em uma ordem de classificação" (thefreedictionary.com). As hierarquias lógicas de ativos ou pessoas são comuns em empresas de qualquer indústria. Elas são usadas para transmitir o local/location de cada entidade na empresa. Como o sistema do AF provavelmente não é o único sistema corporativo na sua empresa, outros sistemas implementados já podem estar usando hierarquias de ativos (sistemas de manutenção, etc.).

Esses sistemas, muitas vezes, têm uma opção para exportar as informações de hierarquia em um arquivo sem formatação (.csv, .txt, .xml, etc.). O conteúdo deste arquivo pode ser aberto no Microsoft Excel e ser utilizado como um ponto de partida para a compilação da hierarquia no AF, usando o complemento PI Builder.

Nota: a empresa como um todo não precisa ser modelada no AF para que seja possível obter o seu valor. De fato, a criação da estrutura do AF é geralmente orientada por projeto. Isto significa que, em primeiro lugar, uma pequena estrutura que contém as bombas pode ser criada para uso nas telas do PI ProcessBook. À medida que um número cada vez maior de aplicativos começar a usar o AF, a estrutura será continuamente expandida para incluir um número cada vez maior de ativos.

Mesmo assim, ainda é uma boa ideia definir os diferentes níveis de hierarquia que serão representados na estrutura do AF (divisões, locais, linhas de produção, processos, etc.) antes de adicionar gradualmente os ativos à hierarquia.

4.2 Estilos de abordagem para o design de ativos

Existem vários estilos para a criação de templates de ativos no AF.

Nota: mesmo que as abordagens descritas a seguir resultem em um modelo completo de ativos, sempre haverá mais informações para serem incluídas no futuro. Isso é bom e, na verdade, um alívio, já que isso significa que o modelo do AF não precisa ser perfeito e completo desde a primeira vez.

4.2.1 De baixo para cima

Muitas vezes, um Data Archive já foi implementado; por isso, uma abordagem é agrupar os ativos por pontos semelhantes do Data Archive. Estes grupos de "objetos semelhantes" tornam-se templates de elemento do AF e os "objetos" tornam-se elementos do AF. Quaisquer dados externos que estejam disponíveis são

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importados. Em seguida, análises que possam parecer úteis são adicionadas e, por último, os consumidores, como os displays do PI ProcessBook ou os relatórios do PI DataLink.

A abordagem De baixo para cima tem a vantagem de ser um caminho definido, e com base na realidade, a ser seguido. Os pontos do Data Archive são conhecidos e, além deles, análises podem ser adicionadas.

No entanto, a desvantagem óbvia é que esta abordagem carece de visão. Esta abordagem não garante que o resultado será útil, já que o modelo de ativo não foi criado com um determinado objetivo em mente.

4.2.2 De cima para baixo

Outra abordagem é começar fazendo perguntas teóricas:

Qual é o objetivo do modelo de ativo?

O que os consumidores precisam do AF? Quais são os requisitos de negócios?

Que tipos de análises serão desejáveis?

Que tipo de dados podem ser úteis?

Depois de responder a estas perguntas, os templates de elementos e os elementos podem ser projetados e organizados em uma hierarquia. Em seguida, os atributos do AF podem ser adicionados para os pontos de dados desejados, mesmo que a fonte para os dados ainda não seja conhecida. A primeira fase serve apenas para adicionar os espaços reservados para esses dados, ou seja, atributos não configurados. Se estes atributos forem confirmados como sendo os necessários, as análises podem ser adicionadas, as tags do Data Archive podem ser mapeadas e o modelo pode ser implementado na íntegra.

Esta abordagem de baixo para cima tem a vantagem de oferecer um planejamento para a utilidade do modelo do AF. É garantida a confiança de que o modelo será bem-projetado e reutilizável. Essa vantagem não pode ser subestimada e, geralmente, supera todas as seguintes desvantagens. Uma das desvantagens é a de que o projeto pode se afastar da realidade e ser incrivelmente difícil de ser implementado, com pouca vantagem em relação a uma alternativa mais simples, o que é difícil de ser previsto antecipadamente. Outra desvantagem inerente é a de que grande parte dos dados brutos disponíveis que não são "necessários" serão ignorados no modelo.

4.2.3 Projete de cima para baixo e, em seguida, trabalhe de baixo para cima

A abordagem preferencial será um compromisso: começar de baixo para cima, identificando os objetivos e tentando identificar um "bom" projeto para tudo e, em seguida, mudar rapidamente para uma combinação desta teoria e da experimentação de cima para baixo. Se um tipo de dado parece ser útil, adicione-o ao modelo, pois raramente será um erro fazê-lo.

Esta abordagem planejada combina as vantagens das abordagens de baixo para cima e de cima para baixo: a garantia de que o modelo será útil, porém, com um

PI System Explorer

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bom fundamento na realidade e integridade durante a criação. As etapas desta abordagem são as seguintes:

• Definição dos ativos. • Projeto dos templates de elemento e da árvore de herança. • Inclusão dos templates de atributo. • Configuração dos atributos para indicar dados externos ou pontos do Data

Archive, todos com unidades de medida adequadas. • Inclusão de cálculos/análises. • Teste do modelo com os consumidores (amostras de relatórios, displays

etc.).

4.3 Como organizar os elementos do AF em hierarquias

Evite os mesmos nomes para dispositivos diferentes Se você tem dispositivos diversos em ambientes diferentes, não atribua o mesmo nome a ele, pois pode causar confusão. A estrutura seguinte é possível, mas não recomendada:

Para evitar essa situação, atribua nomes exclusivos (como Tank1, Tank2 em Montreal e Tank3 e Tank4 em Houston) ou torne os nomes exclusivos adicionando um código de location:

Diferentes visualizações para os ativos

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Depois de uma estrutura hierárquica ser criada no AF e os ativos serem definidos, é possível organizar os ativos nessa estrutura. Dependendo do tipo de hierarquia criada, os equipamentos serão organizados pela localização geográfica, pelas divisões da empresa, por tipo de equipamento, etc. No entanto, ter um tipo de organização de ativos não significa que outro tipo também não possa ser usado no mesmo banco de dados do AF.

O AF tem essa capacidade de permitir que o administrador do sistema organize seus ativos de várias formas diferentes. Em seguida, é possível ter diferentes "modos de exibição" das mesmas informações, mas sem sua duplicação. Isso pode ser realizado com o uso das referências do elemento ( ).

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4.3.1 Atividade direcionada – Familiarizar-se com vários ângulos dos ativos

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Entender como organizar ativos em diferentes ângulos para acomodar

diferentes grupos de usuário do AF na empresa.

Descrição do problema O banco de dados do AF para empresas genéricas tem dois ângulos: um é oriundo de um ângulo de visão corporativo; o outro de um ângulo de visão geográfico. Você gostaria de localizar os medidores de vazão de Houston em ambos os ângulos e verificar se eles representam o mesmo equipamento.

Abordagem Abra o banco de dados da empresa genérica no AF. Expanda as ramificações Division e Geography e localize os medidores de vazão de Houston para ambos os casos. Explore para que a mesma informação seja representada em dois locais da árvore de ativos:

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Selecione o elemento HOU FM 001 em um dos locais e adicione uma descrição do elemento. Verifique as alterações. Em seguida, selecione o elemento HOU FM 001 no outro local e verifique a descrição modificada ali.

4.3.2 Criando elementos filhos

Os elementos podem ser estruturados como filhos (ou seja, hierarquicamente subordinados a outro) de outros elementos, denominados pai. No PSE, clique com o botão direito em um elemento e selecione Novo > Novo elemento filho para criar um elemento filho. Neste momento, é possível escolher um template e especificar o tipo de referência:

O relacionamento pai-filho padrão é normalmente utilizado.

4.3.3 Como selecionar o tipo de referência correto

Por padrão, 3 (três) possíveis tipos de referências podem ser utilizados no AF para definir o relacionamento de um elemento filho com o seu elemento pai.

Pai-filho Com uma referência Pai-filho, o elemento filho, como na vida real, pode ter vários pais. Assim, o elemento filho pode fazer parte de várias hierarquias. Este tipo de referência é o mais adequado para os ativos pertencentes a vários modos de exibição das mesmas informações. Por exemplo, Pump01 pode ser organizado de acordo com seu location, instalação ABC, ou de acordo com o tipo de equipamento, uma bomba.

O elemento filho somente será excluído quando o seu último elemento pai for excluído. Além disso, as referências de elementos pai-filho podem existir por si só: a exclusão do elemento "mestre" ( ) Pump01 não exclui as outras referências de elementos pai-filho.

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Composição O relacionamento de composição vincula dois elementos, para que sempre que um seja alterado ou calculado, o outro também seja. A exclusão do elemento pai também exclui o elemento filho. Por exemplo, uma válvula relacionada a um tanque pode ser representada como um elemento separado no AF, mas é realmente uma parte do ativo do tanque e não pode existir fora dele. A remoção do tanque de um local também removerá a válvula. Normalmente, um elemento que tenha o relacionamento de composição com o seu elemento pai não seria referenciado em outro local de forma isolada.

Referência fraca Pai-filho e composição são referências "fortes". Uma referência fraca é qualificada como tendo uma intensidade de referência "fraca". Considere a referência fraca de um elemento como uma referência de elementos pai-filho, na qual ela permite que Pump01 seja organizado em diferentes modos de exibição, exceto pelo fato de que um elemento com referência fraca não pode existir por conta própria.

O elemento filho será excluído assim que não existir mais a referência "forte". Isso pode ser útil se você desejar que um dos modos de exibição de seus ativos seja um modo de exibição "mestre". Por exemplo, o modo de exibição "mestre" seria aquele de referência por local e que conteria os elementos como pai-filho, enquanto que os outros modos de exibição, como aquele dos elementos Pumps, fariam referência aos elementos usando uma referência fraca. A exclusão do elemento no modo de exibição "mestre" removeria-o de todas as outras estruturas automaticamente.

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4.3.4 Exercício – Organizando os tanques da Velocity Terminals

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar elementos adicionais com o PI Builder. • Criar elementos pai para construir uma hierarquia. • Organizar os elementos em hierarquias com as operações de arrastar e

soltar.

Descrição do problema Agora que 4 (quatro) dos tanques foram definidos e organizados em seu local (Montreal, Canadá), você quer modelar e organizar os tanques de outras instalações da sua empresa, a Velocity Terminals. As instalações são:

• Montreal, Canadá • Tóquio, Japão • Sydney, Austrália

Você também quer ter a capacidade de visualizar os tanques da empresa como parte de uma hierarquia separada, que contenha as divisões de recebimento e distribuição. Depois de realizar uma pesquisa no portal da empresa, você encontra os seguintes documentos:

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Abordagem Modele os outros tanques no AF usando a planilha VelocityTerminals_Tags&Assets.xlsx, localizada na pasta Class.

1. A primeira parte do exercício consiste em criar seis tags para os níveis dos tanques em Sidney e Tóquio. Selecione a primeira planilha da guia (Tags) e use a função Publish do complemento do PI Builder para Microsoft Excel.

2. A segunda parte do exercício consiste em criar os elementos para os níveis dos tanques de Sidney e Tóquio. Na segunda planilha (Assets), na coluna |Level, copie o nome dos pontos e prefixe-os com ‘=\\<PIServerName>\ para obter o seguinte:

‘=\\PISRV1\TANK05LI.PV (observe o apóstrofo antes do sinal de igual)

Use a função Publish ( ) do PI Builder para criar novos elementos no banco de dados do AF. Usando o PSE, crie novos elementos, que não se baseiem em um template, para modelar as localizações e divisões. Use as técnicas de arrastar e soltar discutidas anteriormente para organizar os tanques em suas hierarquias adequadas.

Nota: use as referências do elemento. Use as referências pai-filho nas localizações e as referências fracas nas divisões.

4.3.5 Onde estão os meus ativos?

As seguintes perguntas têm como objetivo reforçar as informações chave ou descobrir novos insights. O instrutor poderá escolher que o aluno tente responder às perguntas sozinho ou que elas sejam respondidas em grupo.

Perguntas Com base nesta experiência com o AF e em suas experiências com as informações do processo e/ou com o PI System em sua vida profissional, talvez algumas perguntas possam ser sugeridas:

1. Onde eu poderia encontrar os ativos, equipamentos e unidades de processo lógico na minha instalação que se tornarão os elementos no meu modelo de ativos?

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2. De quantos (estimativa) ativos eu provavelmente precisaria para começar a usar o AF? Quantos templates seriam necessários para refletir os pontos em comum?

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4.4 PI DataLink – Relatórios relativos ao elemento

O PI DataLink é um complemento do Microsoft Excel que permite importar dados do PI System para uma planilha. Em combinação com os recursos computacionais, gráficos e de formatação do Microsoft Excel, o PI DataLink oferece poderosas ferramentas para coletar, monitorar, analisar e relatar dados do PI System.

4.4.1 Novas possibilidades oferecidas pelo PI DataLink

Com o PI DataLink 2013+, é possível criar relatórios que utilizarão o modelo do PI AF, permitindo que os relatórios sejam reutilizáveis em ativos semelhantes. Essa versão se distancia do antecessor do AF, o PI Module Database, para adotar a eficiência do AF. O PI DataLink 2013+ se beneficia do novo mecanismo de pesquisa integrado, permitindo pesquisas de tags e ativos simultaneamente.

O PI DataLink 2014 traz o suporte para o Event Frames, que será abordado posteriormente na aula.

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4.4.2 Atividade Direcionada – Relatório do nível do tanque

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Demonstrar como realizar uma pesquisa no PI DataLink. • Familiarizar-se com algumas das funções de recuperação de valores do PI

DataLink.

Descrição do problema O supervisor de produção precisa de um relatório em Excel, mostrando a mudança no nível de cada tanque em Montreal entre 8h e 9h de hoje.

Abordagem Use a função Valor do archive para obter o nível às 8h e às 09h de hoje. Depois de obter o nível em duas colunas, é possível calcular a diferença usando o Excel. Observe e siga o instrutor enquanto ele cria este relatório do PI DataLink. Use o conditional formatting do Excel (guia do Excel Home, grupos de estilo) para destacar uma mudança negativa.

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4.4.3 Compilando listas suspensas dos elementos do AF

A janela de pesquisa do PI DataLink permite a possibilidade de gerar listas suspensas no Excel, para permitir que um relatório se aplique a vários ativos semelhantes. Para isso, siga as etapas abaixo.

1. Selecione a célula na qual a lista suspensa de ativos será inserida. 2. Na faixa de opções do PI DataLink, clique no botão Search.

3. Use as ferramentas para acessar um elemento do nível mais alto, o pai de todos os elementos que você gostaria de adicionar à lista de seleção (o elemento do nível mais alto pode ser de um nível mais alto do que o dos elementos pai diretos para incluir todos os ativos necessários; por exemplo, poderíamos acessar o elemento Locations em nossa estrutura da Velocity Terminals).

4. Na barra de pesquisa, digite uma máscara para um atributo que seja comum a todos os ativos que você deseja preencher na lista (por exemplo Level ou Vol*).

5. Defina o “Comprimento do caminho raiz ” para o Máximo, usando o controle deslizante.

6. Selecione Lista suspensa na seção "Inserir caminhos raízes". 7. Selecione todos os resultados da janela de resultados e clique em OK.

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4.4.4 Exercício – Compilando um relatório de relativa ao elemento no PI DataLink

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos • Experimentar o recurso de relativa ao ativo do PI DataLink. • Siga as etapas necessárias para criar um relatório que se aplique aos ativos

semelhantes.

Descrição do problema Você tem um display do PI ProcessBook para monitorar o status dos seus tanques. No entanto, todos os dias você precisa preparar um relatório pequeno para apresentar as médias horárias do nível e da massa presentes nos tanques relativas ao dia anterior. O Microsoft Excel e o complemento PI DataLink parecem ser as ferramentas lógicas a serem utilizadas, já que todos os tanques já estão modelados no AF.

Abordagem Use o Microsoft Excel e o PI DataLink para criar um relatório de uma página que mostre as médias horárias dos atributos de nível e massa para os tanques da Velocity Terminals. Lembre-se de usar uma lista suspensa para tornar este relatório reutilizável para todos os tanques.

Dica: para calcular as médias horárias, use a função Dados calculados. Para obter os resultados corretos, use os seguintes parâmetros dessa função:

Caminho raiz: \\<PIAFServer>\<Database>\<ParentElement>\...\TankXX Dado:

Nível ou massa

Horário inicial: O início do dia de ontem

Horário final: O final do dia de ontem

Intervalo de tempo Uma hora Cálculo

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Média

Dica: para obter um sparkline no lado direito do texto Level:

− selecione as células com os dados (apenas selecione os valores, não os timestamps)

− Na faixa de opções Insert do Excel, selecione Sparkline − Selecione uma célula de saída (C8)

PI System Explorer

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(em conformidade com o sparkline Mass )

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5. Adicionando análises aos ativos

Existem várias ferramentas para transformar os dados brutos do processo em informações para a tomada de decisão, usando o PI System. Essas ferramentas são denominadas ferramentas de análise ou de cálculo, pois os valores produzidos por elas são os resultados de cálculos, simples ou complexos. Veja abaixo uma lista das principais ferramentas de cálculo do PI System:

Ferramenta de análise Disponível em

Referência em Fórmula AF

Referência dos dados do ponto PI e métodos de recuperação de valores

AF

PI Analysis Service AF

Pontos do Performance Equations (PE) Data Archive

Tags do Totalizer Data Archive

PI Advanced Computing Engine ACE

Conjuntos de dados do PI Calculation PI ProcessBook

Função de dados calculados e PI Expressions PI Datalink

Antes de analisar com mais detalhes algumas das ferramentas disponíveis, é importante compreender as diferenças entre cada uma delas, para saber qual ferramenta utilizar em que circunstância. Veja baixo uma lista das perguntas que farão com que essas diferenças se tornem mais evidentes e que o ajudarão a escolher a melhor ferramenta de cálculo para o seu aplicativo específico:

• Quem é o público-alvo dos resultados? • Qual carga o cálculo colocará sobre o PI System? • Preciso manter o histórico de cálculos? • O cálculo será aplicado a vários ativos? • Quão complexo é o cálculo?

Nota: levando em conta a variedade de possíveis métodos de cálculo, a parte mais difícil da criação de um cálculo no PI System é determinar qual é a melhor opção. Frequentemente, as

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pessoas podem optar por um método conhecido em vez de um método que seria o melhor e mais eficaz.

As próximas seções fornecem detalhes das características de cada ferramenta de cálculo, o que tornará as perguntas anteriores mais relevantes.

5.1 Referência em Fórmula

As referências de dados da fórmula permitem a criação de cálculos simples personalizados. Os cálculos podem estar na forma de uma fórmula simples ou de uma sequência de cálculos. Os cálculos são executados sob demanda e os resultados não são arquivados em nenhum lugar. As funções disponíveis são limitadas e elas não são de tempo ponderado.

5.2 Modos de recuperação de valores

Por padrão, a referência dos dados do ponto PI obtém o valor atual de um determinado ponto. Os métodos de recuperação de valores da referência dos dados do ponto PI podem ser configurados para que o valor seja

• o valor de um ponto em um tempo específico (By Time modo de recuperação)

• o resultado de um calculo do valor do ponto em um intervalo de tempo, por exemplo, uma média (By Time Range modo de recuperação).

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Para obter informações completas, consulte "Configurar recuperação de valores por tempo" e "Configurar recuperação de valores por intervalo de tempo" no capítulo "Referência dos dados do ponto PI", no Guia de usuário do PI System Explorer, versão 2015, p. 140 e 141.

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Por hora – Obtendo um valor diferente do atual. As opções de modo By Time são After, At or Before, At or After, Automatic, Before, Exact Time e Interpolated. Para obter um valor além do valor atual, essas opções são utilizadas em contexto com o campo Relative Time . Expressões de tempo relativa devem estar no formato de tempo do PI System. Elas especificam um número de dias (d), horas (h), minutos (m), ou segundos (s), associado a um sinal de mais (+) ou a um sinal de menos (-). O ponto de início padrão do tempo relativo é a hora atual. Consulte a seção "Configure a recuperação de valores pelo tempo " no capítulo "Configuração de referência de dados", no Guia do Usuário PI System Explorerpara mais detalhes sobre expressões de tempo.

Exemplos:

Por tempo Período relativo

Significado

At or After -15m Retorna o valor registrado a partir de 15 minutos antes da hora atual. Se não houver nenhum valor, o próximo valor registrado será retornado.

Depois -2h Retorna o primeiro valor registrado após o ponto no tempo, que é de duas horas atrás. Se houver um valor exatamente naquele momento, ele não será retornado.

Exato -2h Retorna o valor registrado a partir de 2 horas antes da hora atual. Se não houver nenhum valor no momento, o erro "No Data" será retornado.

Interpolado T+6h Retorna um tempo interpolado para 6:00 do dia atual.

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Nota: não escolha as opções Not support, Time Range e Time Range Override para By Time. Essas opções destinam-se aos valores do atributo baseados nos cálculos do intervalo de tempo (veja abaixo)

Por intervalo de tempo – Obtendo o resultado de uma agregação. As opções By Time Range fornecem os seguintes cálculos de resumo em um intervalo de tempo:

As opçõesBy Time Range são:

Average (time-weighted), Count, Delta, Maximum, Minimum, Population Standard Deviation, Standard Deviation, Start Time, End Time, Total.

No caso de Total, uma lista suspensa extra é exibida para especificar as unidades de tempo do ponto de intervalo ou do atributo em relação ao qual o cálculo é realizado. Isto é necessário porque o Data Archive sempre pressupõe um ponto de taxa no formato unidades/dia. Selecionar as unidades de tempo corretas é, portanto, essencial para a recuperação de um resultado correto.

As opções no campo By Timeparauma recuperação do By Time Rangesão Not Supported, Time Range e Time Range Override. O comportamento, de acordo com o contexto temporal que o aplicativo cliente estiver fornecendo, está exposto na guia abaixo.

ConfiguraçãoBy Time

Significado

Not Supported Se o aplicativo cliente enviar um intervalo de tempo, ele é considerado no cálculo. Se o aplicativo cliente envia o ponto no tempo (e não um intervalo de tempo), um erro é retornado. Exemplo: o display do PI ProcessBook apenas com objetos de valor dentro dele.

Intervalo de horário

Se o aplicativo cliente enviar um intervalo de tempo, ele é considerado no cálculo. Se o aplicativo cliente envia o ponto no tempo (e não um intervalo de tempo), o intervalo de tempo especificado em Relative Time é usado.

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Time Range Override

O intervalo de tempo especificado em Relative Time é usado em qualquer caso.

Nota: para especificar um intervalo de tempo como contexto temporal no PI System Explorer, selecione Tools > Options do menu e em seguida selecione a guia Time Context.

5.2.1 Atividade direcionada – Aplicar modelos de recuperação de valores para o atributo do nível do tanque

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Usar o modo de recuperação de valores para obter o valor de uma tag de

duas horas atrás e a média para as últimas duas horas.

Descrição do problema • Além do nível do conteúdo material real nos tanques, os funcionários da

operação desejam ver qual o nível há duas horas atrás e qual foi o nível médio nas últimas duas horas.

Abordagem Abra o template Tank na biblioteca do banco de dados Velocity Terminals database. Selecione a guia Attribute Templates.

Para o valor de duas horas atrás:

1. Selecione a linha com o atributo Level e selecione o template New Child Attribute através do menu de contexto com o botão direito do mouse.

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2. Nome do atributo = Level.2HoursAgo UDM padrão = porcentagem Referência de dados = PI Point

3. Configurações do ponto PI:

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Para o valor médio das últimas duas horas:

1. Selecione a linha com o atributo Level e selecione o template New Child Attribute através do menu de contexto com o botão direito do mouse.

2. Nome do atributo = Level.2HoursAverage UDM padrão = porcentagem Referência de dados = PI Point

3. Configurações do ponto PI:

Verifique os resultados:

1. Abra um dos tanques no banco de dados Elements of the Velocity Terminals.

2. Selecione a linha com o atributo Level e selecione Trend através do menu de contexto do botão direito do mouse.

3. Defina Start Time= *-2h e End Time= * e clique no botão de atualização. Compare a curva de tendência com os valores dos atributos atuais:

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5.2.2 Atividade Direcionada – Cálculos simples para a PI Big Tires Co.

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Usar a Referência em Fórmula e os modos de recuperação de valores para

criar análises.

Estudo de caso Como consultor da PI Big Tires Co., empresa de fabricação de pneus, você é responsável por ajudar a criar uma estrutura mais inteligente do AF; o cliente deseja ter mais percepções sobre as suas operações, aproveitando as vantagens dos recursos de cálculo e análise fornecidos pelo PI System. As prensas de cura de pneus são uma parte essencial do processo de produção e, atualmente, não existem métricas-chave de desempenho; seu cliente deseja que você comece a trabalhar nesta seção da fábrica.

É assim que uma prensa de cura de pneus funciona: os pneus brutos são carregados individualmente em uma prensa de cura de pneus. Depois que o pneu foi carregado, a prensa é fechada e são aplicadas temperatura e pressão para o cozimento e molde do pneu. Após o tempo de cozimento, a prensa é aberta e o pneu é descarregado em uma unidade de resfriamento, onde os ventiladores sopram ar até que o pneu chegue a uma temperatura específica.

Veja abaixo uma captura de tela do atual template de prensa. Abra o PSE, conecte-se ao Servidor AF e ao banco de dados do AF indicado pelo instrutor e reserve alguns minutos para se familiarizar com o template e os atributos.

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Descrição do problema

1. O coordenador de manutenção gostaria que um novo atributo exibisse o vapor total consumido durante as últimas 24 horas. Ele não precisa arquivar o resultado desse cálculo no Data Archive.

2. O custo de um pneu para sucata é de 20 dólares. O inspetor de qualidade gostaria que todos visualizassem em um atributo do AF a quantia de dinheiro que a empresa perdeu em pneus para sucata. O supervisor de produção concordou em exibir esta informação no AF, mas não em arquivar o resultado no Data Archive.

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Abordagem 1. Crie um novo atributo no template Prensa e use os métodos de recuperação

de valores para calcular o total.

2. Crie um novo atributo e use a Referência em Fórmula para calcular o custo dos pneus para sucata.

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5.3 PI Analysis Service: análises de expressões

Asset Analytics é um novo recurso do PI Analysis Service, lançado com o AF 2014 (2.6). O Asset Analytics permite criar e gerenciar análises no topo de seus ativos do AF. Uma análise é um cálculo agendado, que obtém os valores de entrada de atributos em qualquer nível de hierarquia do AF e exporta seus resultados para outros atributos do AF. O Asset Analytics apresenta três tipos de análises:

• Expressões: ampla gama de funções para criar análises eficientes. As expressões utilizam a sintaxe de Performance Equation.

• Sintetização: cálculos agregados para um grupo de atributos selecionados.

• Geração de event frames: especifique as condições para acionar o início e o fim de um evento.

O Asset Analytics fornece os seguintes recursos:

• Criação de históricos: quando o atributo de saída é mapeado para um ponto PI, os resultados do cálculo são arquivados no Data Archive.

• Repetição de preenchimento: uma análise pode ser realizada ao longo de um período de tempo anterior para repetir o preenchimento dos dados dos pontos PI mapeados para as suas saídas.

• Segurança: é possível configurar e gerenciar permissões para limitar o acesso a análises e templates de análise.

• Pré-visualização e teste: os resultados do cálculo podem ser pré-visualizados antes da implementação das análises.

• Dependências de cálculo: o resultado de um cálculo pode ser utilizado como uma entrada para outro.

• Opções de agendamento: os cálculos podem ser configurados para serem executados de acordo com um agendamento ou podem se basear em eventos.

Todas as análises são associadas a um elemento e podem ser criadas diretamente nesse elemento, por meio da seleção da guia Análises; no entanto, é recomendável associar as análises a um template de elemento. Para isso, selecione o template de elemento correspondente e, em seguida, use a guia Templates de análises (veja a figura abaixo).

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As análises podem ser gerenciadas (por exemplo, início, parada, repetição de preenchimento) diretamente no nível do elemento na guia Análises ou com o uso do plug-in Analyses do painel Navegador. Veja abaixo uma captura de tela que apresenta uma breve descrição dos diferentes componentes do plug-in Análise.

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5.3.1 Análise de expressão

A análise de expressão permite criar e agendar cálculos, usando a sintaxe de Performance Equation e uma ampla galeria de funções. Antes de abordarmos a análise de expressão em detalhes, é fundamental fazer uma revisão da sintaxe da análise de expressão (também conhecida como sintaxe PI Performance Equation, PI PE).

5.3.2 Sintaxe para análise de expressão (Sintaxe do PI PE)

A sintaxe para análise de expressão é uma sintaxe algébrica utilizada para realizar cálculos e filtrar dados em vários clientes e servidores do conjunto de produtos do PI System. Além do PI Analysis Service, os seguintes produtos utilizam essa sintaxe:

• Data Archive por meio de pontos PI PE. • PI ProcessBook por meio de um conjunto de dados do PI Calculation. • PI DataLink por meio do uso de expressões de filtro ou do PI Expressions. • Notifications por meio do uso de uma condição de gatilho de PI PE.

Esta sintaxe contém 3 (três) regras para a escrita de expressões:

1. Nomes de tag dos atributos do AF ou Data Archive ou/e timestamps são escritos dentro de aspas simples (‘): Por exemplo: ‘Pressure’, ‘CDT158’, ‘*-1h’, ‘03-Feb-2013 13:38’

2. Texto (strings) ou estados digitais são escritos dentro de aspas duplas ("): Por exemplo: "Este é um comentário.", "DESLIGADO", "Ativo", etc.

3. Operadores matemáticos e funções de PE são escritos na forma em que se encontram.

Por exemplo: +, -, *, ^, TagTot(), FindGT(), etc.

O guia de referência de funções de expressão está disponível no menu da ajuda do PSE.

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5.3.3 Atividade Direcionada – Consultando a referência de funções de expressão

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor fornecerá as orientações.

Objetivos da atividade • Saber onde encontrar e como utilizar o guia de referência das funções de

expressão. • Explorar as funções da sintaxe de análise de expressão.

Abordagem Encontrar o guia de referência das funções de expressão. Disponível no menu de ajuda do PSE:

Help > Help Topics > PI System Explorer > PI System Explorer Help > Asset Analytics > Expression functions reference

Com o instrutor, analise os destaques da sintaxe de análise de expressão e suas funções disponíveis.

• Qual função você usaria para calcular a média de tempo ponderado de um atributo nas últimas 8 horas? ______________________.

• Você quer descobrir o tempo total durante o qual um atributo foi superior a 100. Qual função você usaria? ___________________________.

Nota: cada função apresentada no guia de referência apresenta exemplos que podem ser copiados para o bloco de notas ou para outros produtos do PI System diretamente.

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5.3.4 Exercício – Aplicação da sintaxe de análise de expressões

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Aprender a aplicar a sintaxe de análise de expressões para diferentes

problemas de cálculo e filtragem.

Descrição do problema e abordagem Você pode desejar criar suas equações no Bloco de notas ou em outro editor de texto, em vez de usar o espaço abaixo, para poder copiar e colar do arquivo de ajuda.

Problema Sua solução... Dicas Obter uma média "sucessiva" de 10 minutos do atributo External Pressure

TagAvg()

Obter o total ponderado no tempo para o atributo FlowIn na última hora, mas apenas se, no mínimo, 80% dos valores utilizados no cálculo forem considerados válidos.

TagTot()

Por quanto tempo (em % de um dia), o atributo Internal Pressure estava entre 30 e 70 (excluindo o tempo quando o valor for 30 ou 70), durante todo o dia ontem?

TimeGT() TimeGE() A quantidade de tempo retornada é em segundos.

Exibir "Overload" quando o atributo Level for maior ou igual a 90, "Normal" quando entre 10 e 90 (excluindo os valores de fronteira), e "Empty" quando menor ou igual a 10.

If.. then… else

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Tente fazer esse exercício sozinho antes de consultar a seção de soluções do exercício, no final do livro.

5.3.5 Atividade Direcionada – Métricas de eficácia geral do equipamento (OEE)

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar e configurar uma análise de expressão.

• Criar um template de análise.

• Repetir o preenchimento de uma análise.

• Gerenciar uma análise por meio do plug-in Analyses.

Descrição do problema A gerência gostaria de monitorar a produtividade da prensas de cura dos pneus com o uso da eficácia geral do equipamento (OEE). Em resumo, a OEE, desenvolvida em meados dos anos 1990, permite o monitoramento da produtividade da linha de produção e a melhoria da eficiência de um processo de fabricação. A OEE é composta por três diferentes métricas: disponibilidade, desempenho e qualidade.

Métrica Descrição Fórmula

Disponibilidade Porcentagem do tempo em que um equipamento está instalado e rodando

Tempo operacional/tempo de produção planejado

Desempenho Rendimento real até o rendimento do elemento monitorado

Total de peças/elemento monitorado

Qualidade Porcentagem de boas unidades que são produzidas

Boas peças/total de peças

OEE Disponibilidade * Qualidade * Desempenho

Para este exercício, as métricas de OEE serão calculadas diariamente.

Abordagem Cada uma delas tem um atributo de status. Uma prensa é considerada operacional sempre que estiver no status Rodando; qualquer outro status indica que a prensa está fora de serviço.

Siga o instrutor enquanto ele(a) realiza as etapas para a criação de uma análise que calculará a disponibilidade das prensas. Mais tarde, você trabalhará sozinho. .

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Adicionando um template de análise Conforme indicado anteriormente, é recomendável configurar as análises diretamente no nível do template. Vamos abrir o template de elemento da prensa e clicar na guia Templates de análise. Nesta janela (veja a figura abaixo), você poderá configurar as análises que serão criadas automaticamente quando uma nova instância do elemento correspondente for adicionada à estrutura do AF.

Primeiro, digite um nome e uma descrição significativa para a análise (por exemplo, Métrica de OEE) e, em seguida, selecione o tipo de análise de expressão usando os botões de seleção.

Nota: o cálculo do intervalo de produção é executado em uma análise que já está definida para este treinamento. Não altere essa análise.

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Inserindo uma expressão A próxima etapa é inserir a expressão, que é a equação que será executada. Uma expressão pode ser escrita em uma única linha ou em várias linhas. O Asset Analytics permite atribuir o resultado de uma linha a uma variável; essa variável pode ser usada posteriormente em outra linha.

Dica: use as variáveis para simplificar expressões complicadas; a realização de testes e depuração será muito mais fácil, pois você poderá avaliar expressões menores individualmente.

Vamos usar a primeira linha para o cálculo da disponibilidade da OEE. Comece nomeando a variável, como por exemplo, Disponibilidade. O painel à direita lista as descrições de todas as funções disponíveis que podem ser usadas para criar a equação.

Qual função você usaria para calcular a disponibilidade?

___________________________________________________.

Aqui estão algumas dicas a respeito da entrada de expressões:

• Dica1: o preenchimento automático (também conhecido como IntelliSense) está disponível para ajudá-lo com a sintaxe.

• Dica2: Se você digitar algo que estiver sintaticamente incorreto, um underline ocorrerá:

• Dica 2: Se você clicar em Functions no lado direito, o painel listará todas as

funções disponíveis. O menu suspenso na parte superior permite filtrar os grupos de função (por exemplo, Date and Time). Selecione uma função e clique no ícone verde Plus para adicioná-lo na expressão (você não tem que digitá-lo)

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• Dica 3: Se–você clicar em Attributes no lado direito, o painel listará todos os atributos disponíveis. A parte superior permite navegar na árvore de ativos. Selecione um atributo e clique em qualquer um dos ícones verdes Plus para adicioná-lo na expressão (você não tem que digitá-lo)

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Mapeando a saída para um atributo A saída de uma expressão pode ser mapeada para um atributo novo ou existente. Para mapeá-la para um atributo existente, clique em Map e selecione o atributo correspondente. Nós faremos o mapeamento do resultado do cálculo da disponibilidade para um novo atributo; por isso, selecione Novo template de atributo, que abrirá a janela Propriedades do template de atributo. Defina o nome para OEE Availability.

Alterne para a guia Attributes Templates e selecione o atributo OEE Availability. Defina a UDM padrão para porcentagem. Atribua uma nova categoria de atributo para OEE Metrics. Agora você pode selecionar um ponto PI como uma saída. Se um ponto PI apropriado não existir, você pode ativar a criação automática de pontos; basta marcar a caixa de seleção Tag Creation em Settings.

Dica: se a referência de dados do atributo de saída for uma ponto, os resultados do cálculo serão armazenados no Data Archive; portanto, você poderá exibir a tendência dele no PI Coresight ou no PI ProcessBook. Além disso, os pontos também oferecem um melhor desempenho para o AF.

Nota: quando a criação automática de tags for ativada, você poderá usar parâmetros de substituição para nomear os pontos. %Element%.%Attribute%.%ID% é o padrão para os

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pontos de saída para o Asset Analytics. Os parâmetros de substituição serão apresentados posteriormente na aula.

Agendando uma expressão Agora que o cálculo já foi gravado, é hora de agendá-lo. Duas opções de agendamento estão disponíveis: periódico e acionado por eventos.

• O agendamento acionado por eventos é orientado por evento: o cálculo é executado sempre que um ou vários atributos de entrada recebem um novo valor. É possível escolher quais atributos de entrada acionarão o cálculo.

• O agendamento periódico baseia-se no relógio e, na janela de configuração, é possível especificar um período e um deslocamento. Vamos agendar os cálculos de OEE para serem executados a cada minuto (00h 01m 00s).

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Testando uma expressão Agora que o cálculo já foi gravado e agendado, é hora de testá-lo. O botão Evaluate executa as expressões em relação aos valores na avaliação (ou seja, agora) e aos valores em Last Trigger (no nosso caso, quando o minuto atual começou). Isso o ajudará a determinar se o resultado faz sentido. Já que estamos trabalhando de um template, será necessário clicar em Example element antes de ser possível testar a expressão.

Outra ótima maneira de validar sua expressão é fazer a sua verificação em relação aos valores arquivados; chamamos este recurso de "visualização de resultados". Clique com o botão direito no nome da análise e selecione Visualizar resultados (veja a captura de tela abaixo).

Dica: é possível exportar a tabela de resultados para uma planilha ou copiar as linhas selecionadas da tabela de resultados para outros aplicativos.

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Verificando uma expressão

À esquerda do nome da análise, o seguinte ícone mostra . Isso indica que a análise foi modificada e que ela precisa ser verificada para que as alterações tenham efeito. Continue e clique em .

Após fazer check in, o Analysis Service criará o ponto para o atributo de saída e iniciará a análise para todas as prensas.

Se você for até o plug-in Elements e navegar até uma das prensas, perceberá na guia Attributes que o atributo de análise de saída (OEE Availability) está se referindo a uma tag que foi criada com base nas configurações no template. Se o valor do atributo atual for "Pt Created" clique no botão Refresh (após decorrido um minuto) para obter um valor calculado. Se o atributo estiver exibindo "PI Point not found", selecione Create or Update PI Point.

Dica: ao clicar com o botão direito no elemento pai (ou seja, Montreal) e selecionar Criar ou atualizar referência de dados, serão criados pontos PI para todas as prensas; por isso, não é necessário seguir esse procedimento para cada uma delas.

Gerenciando as análises (início, parada, repetição de preenchimento) A guia Análises permite gerenciar a análise. É possível até mesmo criar novas análises para um elemento específico; no entanto, como já mencionamos, é recomendável usar templates de análise.

As análises devem ser iniciadas automaticamente, a não ser que exista um erro na configuração. É possível usar os botões reproduzir ( ) e parar ( ) para iniciar ou parar a análise. Veja abaixo uma captura de tela do painel de análise de gerenciamento.

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Uma análise pode estar em um dos vários estados. O ícone à esquerda do nome da análise indica seu status. Consulte a tabela abaixo para conhecer o significado de cada ícone.

Ícone Significado

Nova análise

Iniciando ou finalizando

Rodando

Desativado

Erro

Aviso

Status desconhecido

Depois de iniciar a análise, o atributo de disponibilidade da OEE deve mostrar os resultados. Você pode ter que aguardar alguns minutos ou atualizar a tela para ver as atualizações.

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5.3.6 Exercício – Métricas de OEE – Desempenho e qualidade

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar e agendar uma análise de expressão.

Descrição do problema Criar análises para calcular as duas métricas de OEE restantes: desempenho e qualidade. Depois disso, você poderá calcular a pontuação da OEE.

Abordagem Usando o template de análise recém-criado (Métrica de OEE), adicione mais duas expressões para calcular as métricas de desempenho e qualidade.

Qualidade A qualidade é calculada como a produção líquida de itens de boa qualidade/contagem da produção líquida. O número total de pneus produzidos no dia (isso inclui os pneus inservíveis) Tires Produced, os itens diários de qualidade ruim são rastreados sob o atributo Scrap Tires.

Nota: Expressão: ___________________________________________________________________.

Desempenho O desempenho é calculado como a contagem da produção líquida/contagem da produção prevista. A contagem da produção diária é monitorada por meio do atributo do AF Net Tires Produced; a meta de produção é expressa em pneus/hora no atributo do AF Production Target.

Dica: já que o elemento monitorado de produção é expresso em pneus/hora, você terá que encontrar a contagem da produção prevista, multiplicando o Elemento monitorado de produção pelo número de horas decorridas durante o dia atual.

Funções úteis: hora ('*') e minuto ('*")

Expressão: ___________________________________________________________________.

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Pontuação da OEE Disponibilidade * Qualidade * Desempenho

___________________________________________________________________.

Dica: todas as variáveis de uma expressão podem ser mapeadas para um atributo de saída.

5.3.7 Repetição de preenchimento

Uma análise registra os novos dados em seus atributos de saída, do momento em que eles são criados; e se você quisesse executar uma análise durante um período anterior de tempo? A repetição de preenchimento é o recurso que possibilitará essa ação!

Existem duas coisas que devem ser consideradas para que a repetição de preenchimento seja possível:

1. Os atributos de saída têm que ser mapeados para os pontos PI.

2. Se o ponto do PI já contiver dados para o período de tempo, os dados devem ser primeiramente excluídos. O AF exibirá uma mensagem de aviso quando este for o caso. Veja a figura abaixo.

Dica: certifique-se de que você está rodando uma versão recente do Data Archive; a versão 2012 ou mais recente do programa otimiza as operações de recarga de dados históricos. As versões anteriores podem exigir alguma intervenção para que a repetição de preenchimento funcione corretamente (por exemplo, novo processamento dos archives do PI)

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5.3.8 Atividade Direcionada – Repetição de preenchimento das métricas de OEE

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Aprender a repetir o preenchimento de um cálculo.

• Familiarizar-se com o plug-in Analyses e executar algumas tarefas administrativas.

Descrição do problema A gerência está muito satisfeita de ver atualizações em tempo real da pontuação da OEE; por isso, ela deseja obter mais detalhes. Ela solicitou que você realizasse a tendência da pontuação da OEE na última semana de todas as prensas pertencentes à instalação de Houston, onde a empresa recentemente adquiriu uma tecnologia inovadora. Abordagem Em primeiro lugar, certifique-se de que as análises das métricas de OEE estejam rodando e que não apresentem erros. Para isso, você pode usar o plug-in Analyses do painel Navegador.

Para repetir o preenchimento de uma análise, uma opção é procurar o elemento correspondente e, em seguida, clicar com o botão direito na análise desejada e selecionar Repetir preenchimento.

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No entanto, já que queremos repetir o preenchimento de uma análise pertencente a vários elementos, levaria muitos cliques para concluir esta tarefa, elemento por elemento. O plug-in Analyses oferece a possibilidade de realizar a repetição de preenchimento em massa. Tudo o que você precisa fazer é selecionar as análises e, em seguida, clicar em Repetir o preenchimento de análises verificadas no painel Operações. Em seguida, insira a hora de início e o tempo final e pressione Colocar em fila.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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5.3.9 Opções de configuração avançadas (nova opção do Analysis Service 2015)

Para qualquer análise agendada, o timestamp padrão para os valores de saída é o tempo de gatilho. Para a agenda periódica, a hora gatilho é a hora da avaliação agendada; para a agenda desencadeada por evento, a hora gatilho é a hora em que um atributo especificado altera os valores.

Usando Advanced Option, você pode especificar o timestamp dos valores de saída de análise.

Opção Comportamento

Tempo de gatilho Valor padrão. O horário em que um agendamento é especificado ou que um valor de entrada é alterado.

Hora de execução O horário em que a análise calcula o valor.

Relativo ao tempo de gatilho:

Um horário especificado por uma expressão de tempo do PI. Insira uma expressão de tempo válida, como o horário relativo à hora de acionamento ou um horário fixo. Um tempo relativo, no futuro, criará eventos com timestamp no futuro. Para os pontos de saída mapeados, requer um ponto de dados futuros PI (disponível para o Data Archive 2015).

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5.4 Análise de sintetização

A análise de sintetização permite executar agregações ou cálculos de resumo com base em atributos associados a um elemento. A eficiência das análises de sintetização está em sua capacidade de realizar agregações em um filho de um elemento.

Como exemplo, você pode ter que calcular o consumo total de energia de um grupo de motores em uma fábrica de papel. Para fazer isso, crie uma análise de sintetização do elemento pai (a fábrica de papel) que faça a soma dos atributos referentes ao consumo de energia e de seus elementos filhos, os motores.

Ao projetar e construir uma hierarquia do AF, o uso de categorias valerá a pena quando você começar a usar o tipo de análise de somatório. Isto é devido a que, no momento da configuração de uma análise de sintetização, os atributos que serão incluídos no cálculo são selecionados por nome ou categoria.

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5.4.1 Atividade direcionado – Comparação de instalações usando somatórios

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Configurar e testar um cálculo de sintetização.

• Converter uma análise para um template de análise.

Descrição do problema A gerência da nossa empresa fictícia de pneus gostaria de começar a comparar o desempenho das prensas de pneus em todas as instalações da organização; a primeira métrica que ela gostaria que você desenvolvesse é a produção total de pneus de alta qualidade.

Abordagem Cada uma das prensas contém um atributo para a produção total do dia atual e outro para os pneus descartados do dia atual; no entanto, nenhum atributo contém o número de pneus de alta qualidade fabricados; por isso, você terá que criar um.

Vamos começar criando o atributo Good tires production counter. Como você não deseja arquivar os resultados deste cálculo intermediário, é possível usar uma referência de fórmula do AF.

Em press template, adicione o novo atributo e calcule a diferença entre Tired produced (representa a produção total) e Scrap tires. Este novo atributo deve pertencer à categoria de produção.

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Como criar uma análise de sintetização Agora é hora de mudar o foco para os elementos pai, as instalações. Selecione a instalação de Houston e acesse a guia Análise. Dê um nome significativo para a análise e selecione o tipo de análise Sintetização.

Uma lista de todos os atributos disponíveis é exibida no painel à direita. Agora é necessário selecionar na lista os atributos que farão parte do cálculo de sintetização. É possível restringir a pesquisa, filtrando por categoria de elemento ou por template. Em seguida, você pode digitar o nome do atributo ou da categoria. Os resultados mostrarão uma marca ( ).

Nota: uma análise de sintetização identifica os atributos de entrada em cada execução; por isso, ela inclui automaticamente todos os novos atributos que atendem aos critérios de seleção. Não é necessário atualizar a configuração de sintetização ao criar um novo elemento.

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Como selecionar a função de sintetização Agora que você já selecionou os atributos para a análise de sintetização, é hora de especificar a função ou o tipo de cálculo de resumo que a análise de sintetização executará. Existem seis funções de resumo disponíveis:

• Soma

• Média

• Minimum

• Maximum

• Contagem

• Médio

Como queremos calcular o número total de pneus fabricados em uma determinada instalação, a função de resumo que deve ser selecionada é Soma.

Dica: é possível selecionar várias funções em um cálculo de sintetização, sendo que cada um delas é mapeada para um atributo de saída específico.

Mapeando a saída para um atributo Depois de selecionar a função, é possível mapear a saída para um atributo. Se o atributo de saída ainda não existir, você será instruído a criar um. Vamos criar um novo atributo de saída e nomeá-lo Total Good Production.

Dica: se o ponto PI do atributo de saída não existir, ele será criado automaticamente. Para verificar, vá para a guia Attributes e selecione a configuração correspondente do atributo. A caixa de seleção Tag Creation é ativada.

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Agendando o cálculo de sintetização Por último, é necessário agendar o cálculo. As mesmas duas opções de agendamento apresentadas para o tipo de análise de expressão estão disponíveis para as análises de sintetização: periódico e acionado por eventos. Para este exercício, faz sentido atualizar o resultado cada vez que um novo pneu de alta qualidade é fabricado; por isso, selecione agendamento acionado por eventos.

Dica: antes de iniciar a análise, é uma boa ideia clicar no botão Avaliar para visualizar o resultado. Além disso, é possível clicar com o botão direito no nome da análise e selecionar Visualizar resultados; isto mostrará uma tendência com o resultado do cálculo, se ele tivesse sido executado para um período anterior. Estas duas ações o ajudarão a validar o cálculo de sintetização.

O cálculo está pronto para ser iniciado! Faça o check-in e verifique quaisquer erros no status do cálculo e confirme se o atributo de saída está sendo atualizado.

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5.4.2 Perguntas em grupo – Uma instalação, várias instalações

As seguintes perguntas têm como objetivo reforçar as informações chave ou descobrir novos insights. O instrutor poderá optar por pedir que as perguntas sejam respondidas individualmente ou em grupo.

Perguntas O cálculo da sintetização foi implementado apenas para a instalação de Houston. Qual recurso do AF você pode usar para implementá-lo nas demais instalações? ____________________

Quais as etapas que você realizaria para obter esse cálculo?

1. ____________________________________________________________.

Dica: na caixa de diálogo Convert Attribute to Template habilite a caixa de seleção Include Tag Creation. Isso é necessário porque nenhuma tag para armazenar os resultados do Analysis foi criada.

2. ____________________________________________________________.

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5.5 Visualizando os resultados do cálculo no PI Coresight

5.5.1 Atividade direcionada – Visualizar os resultados de cálculo de OEE Metric

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Duplicar uma exibição existente do Coresight Press • Visualizar os resultados de cálculo de OEE Metric.

Abordagem Salvar a exibição existente do Coresight para o PI Big Tire Presses com outro nome.

Adicionar Good Tire Production Counter na tendência existente.

Adicionar a tendência para OEE Metrics

Duplicar uma exibição do Coresight

1. Da página de visão geral do Coresight, abra a exibição Big Tires Press .

2. Clique no link suspenso no canto direito superior para abrir o menu Save As.

3. Insira Big Tires Press Training como nome a ser exibido e clique em Save.

Nota: se você adicionou um banco de dados no AF e gostaria de acessá-lo com o PI Coresight, você deve atualizar a lista de AF Databases permitidos no PI Coresight. Para obter mais informações, consulte Visualizando os dados do AF no PI Coresight acima).

Adicionar dados em uma tendência

1. Mudar para operação Modify Display:

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2. No painel Assets, navegue até HOU.Press.01

3. Do painel Attributes, arraste os atributos Good Tires para a tendência com o contador de Tires Produced .

4. Configurar a tendência para ter apenas uma única escala.

Adicionar uma tendência para o OEE Metrics 1. Verificar que a tendência foi selecionada na galeria de símbolo.

2. Da lista Attributes, selecione a categoria OEE Metric e arraste-a para o display de exibição.

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5.5.2 Exercício – Cálculo de tensão (opcional)

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Treinar a criação e configuração das análises de expressão e de

sintetização.

Descrição do problema Uma pressão anormalmente alta e a temperatura do molde poderão resultar em uma prensa tensionada, que, por sua vez, poderá resultar em uma explosão. O departamento de engenharia calcula a tensão da prensa como o produto da temperatura e pressão máximas do molde nos últimos 30 minutos. O departamento de engenharia gostaria de arquivar o resultado deste cálculo.

Além disso, se o resultado for maior que 4.800, um atributo deve exibir a mensagem "Prensa sob tensão"; caso contrário, ele deve exibir "Sem tensão". O cálculo deve ser executado toda vez que um novo valor de pressão ou temperatura for lido.

Ponto de bônus: para comparar instalações, seria ótimo visualizar a média da pontuação de tensão por instalação.

Dicas Crie uma expressão de análise de duas linhas.

• Use a primeira linha para calcular a tensão usando a fórmula tagmax().

• Na segunda linha, use uma declaração if then else para exibir a mensagem "Prensa sob tensão"/"Sem tensão".

• Cada linha deve ter um atributo de saída.

• O atributo de saída da segunda linha deve ser do tipo string; certifique-se de que o tipo de ponto subjacente também é uma string. Por padrão, os pontos são float64.

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6. Rastreando eventos importantes

Os eventos são períodos de tempo importantes para os negócios ou para o processo, que representam algo que ocorre no momento e que afeta suas operações. No PI System, os eventos são conhecidos como event frames. Graças às estruturas de evento, é possível analisar os dados do PI no contexto destes eventos em vez de por períodos de tempo contínuos. Em vez de realizar uma pesquisa por tempo, O PI Event Frames permite aos usuários pesquisar de maneira fácil no PI System os eventos que eles estão tentando analisar ou relatar.

Com o Event Frames, o PI System ajuda a capturar, armazenar, encontrar, comparar e analisar os eventos importantes e seus dados relacionados.

O Event Frames representa as ocorrências no processo sobre as quais você deseja saber, como por exemplo:

• Rastreamento do tempo de inatividade

• Excursões de monitoramento ambiental

• Exceções do processo • Bateladas de rastreamento de produtos

• Inicializações e desligamentos de equipamentos

• Trocas de turno de operadores

A tabela a seguir apresenta alguns dos recursos e vantagens do Event Frames:

Flexibilidade

Referência a vários elementos dentro do mesmo evento.

Suporte a vários eventos sobrepostos em um elemento do AF.

Captura de qualquer evento; uma "batelada" é apenas um tipo de evento capturável.

Pesquisa avançada

Pesquisa por intervalo de tempo, tipo de evento ou atributo event frame.

Os atributos de pesquisa mais comuns podem ser configurados como atributos indexados para acelerar as pesquisas do usuário final

Escalabilidade As estruturas de evento são extremamente escaláveis.

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Uma estrutura de evento é definida por três características:

1. Nome.

2. Horário de início e tempo final: define o intervalo de tempo do evento. 3. Contexto: atributos de evento e ativos relacionados.

6.1 Atividade Direcionada – Rastreamento do tempo de inatividade

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar um template de event frame. • Configurar um gatilho de event frame.

Descrição do problema A PI Big Tires Co. está ficando para trás em seu programa de produção, porque, por várias razões as prensas dos pneus, muitas vezes, não estão funcionando. Para melhorar a situação, eles querem usar o Event Frames no AF para rastrear períodos de inatividade para todas as suas prensas em Houston, Montreal e Filadélfia.

O engenheiro de manutenção pediu para identificar a causa raiz para cada tempo de inatividade. A prensa de cura pode estar em um dos cinco estados, que têm criticidade diferente.

Eles querem ter um registro das investigações realizadas pela equipe de manutenção. Portanto, deve ser possível reconhecer e salvar comentários individuais para cada estrutura de evento de inatividade. Abordagem Para atender a todos os requisitos, o Event Frames do AF 2016 tem que ser usado.

As etapas necessárias são:

1. Criar template de estrutura de evento (definir padrão de nomenclatura de evento, definir atributos de evento)

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2. Criar análise do AF para a geração de estrutura de evento (definir expressões de gatilho e associar com diferentes gravidades, definir método de execução de análise).

3. Iniciar a análise do AF e verificar a operação apropriada.

4. Recarregar os dados históricos de períodos passados para o tempo antes da análise ter sido criada.

O instrutor mostrará essas etapas e pedir para seguir as atividades direcionadas.

6.1.1 Como criar uma estrutura de evento

Assim como os elementos no AF permitem coletar e armazenar dados sobre ativos, as estruturas de evento permitem coletar e armazenar dados sobre eventos. Assim como os elementos, é necessário criar templates de estrutura de evento com o fim de padronizar e gerenciar os atributos para os diferentes tipos de eventos.

Em um template de estrutura de evento, é necessário especificar pelo menos um nome para as estruturas de evento e configurar os atributos do evento. Os templates de event frames são criados da biblioteca do PSE. Continue e crie um template de event frame denominado Tempo de inatividade da prensa.

O campo Padrão de nomenclatura permite criar dinamicamente o nome dos event frames criados do template, para que cada event frame tenha um nome exclusivo e

identificável. Use a seta do lado direito ( ) para obter uma lista de parâmetros de substituição disponíveis. Os mais comuns são apresentados na tabela a seguir:

%ELEMENT% Elemento referenciado. Ativo em que o evento ocorreu.

%..\ELEMENT% Nome do elemento pai do elemento referenciado. Para obter mais ancestrais, use a notação ..\, como %..\..\Element%.

%TEMPLATE% Nome do template de event frame.

%STARTTIME:yyyy-MM-dd HH:mm:ss.fff%

Hora de início e formato do evento.

Qual o padrão de nomenclatura devemos definir para que os eventos de tempo de inatividade sejam denominados de forma semelhante à seguinte?

Inatividade para HOU.Press.01 (Houston) 2015-12-24 23:22:21

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_________________________________________________.

Nota: se o campo Naming Pattern não estiver configurado, as estruturas de evento criadas com o Asset Analytics serão nomeadas de NameOfTheAnalysis – Starttime (ou seja Press Downtime – 20140725 11:20:00).

Para rastrear se as estruturas de evento foram lidas, ative a opção de reconhecimento. Atributos de event frame Os atributos de event frames são usados para referenciar os dados do processo no contexto de um evento. Por exemplo, no caso de um evento de inicialização de uma bomba, você pode desejar registrar o consumo máximo de energia. No contexto dos eventos de tempo de inatividade, um código de motivo fornecerá mais informações sobre a causa do problema, o que será bastante útil durante a análise dos eventos.

As estruturas de evento referenciam elementos do AF, onde um é definido como a referência primária. Você pode referenciar atributos que pertencem ao elemento referenciado primário de uma estrutura de evento da seguinte maneira.

Inicie a referência com .\Elements[.]| para indicar o elemento primário da coleção Elements da estrutura de evento. .\ é a referência atual, [.] é o objeto padrão da coleção. Por exemplo:

.\Elements[.]|Attribute1

Esta notação oferece vários usos práticos e torna desnecessário ter templates separados para cada ativo associado a uma estrutura de evento. Por exemplo, a configuração a seguir instrui o servidor a acessar o elemento de referência primário (por exemplo, o elemento que representa uma prensa particular) e obter seu atributo Press Status :

.\Elements[.]|Press Status

Atributo 1 de estrutura de evento: Reason Code Como mostramos anteriormente, o atributo Press Status mantém as informações do status Rodando da prensa. Vamos criar um atributo de event frame denominado Reason Code, que armazenará o status da prensa durante o evento de tempo de inatividade. A figura a seguir mostra a configuração do atributo de event frame Reason Code:

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Dica: para cada tipo de evento, é possível configurar um índice para os atributos mais pesquisados: isto permite pesquisas mais rápidas e fáceis no PI System ao rastrear vários tipos de eventos ou milhões de eventos

Atributo 2 de estrutura de evento: Event Duration Crie um segundo atributo de estrutura de evento para armazenar a duração do evento de tempo de inatividade; nomeie-o Event Duration, tipo de valor: Int32, Padrão UDM: second. É possível usar o método de recuperação de valores Intervalo de tempo e especificar qualquer valor como o Tempo relativo padrão; o tempo relativo real será fornecido pelas horas de início e de término do event frame. Execute uma contagem de tempo ponderado. Veja a captura de tela abaixo para obter a configuração.

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Atributo 3 de estrutura de evento: Production Loss Crie um terceiro atributo de estrutura de evento para armazenar o número de pneus que poderiam ter sido produzidos caso a prensa estivesse sendo executada. Chame-o de Production Loss, tipo de valor: Double, Padrão UDM: tires. Sabendo-se que a produção de um pneu leva cerca de 5 minutos, a perda de produção pode ser calculada com base na duração do evento.

Qual a referência de dados você usaria para este atributo? _______________________.

Como você o configuraria? ________________________________.

6.1.2 Geração de event frames

Existem diferentes maneiras de gerar estruturas de evento: os aplicativos personalizados PI Interfaces for Batch Execution Systems, Event Frame Generator e AF SDK são alguns deles. Além disso, com o lançamento do Asset Analytics, é possível gerar estruturas de evento diretamente no AF. A análise de event frames especifica as condições de início e término de event frames.

Os event frames geralmente incluem um elemento de referência. O elemento associado a uma análise de event frames torna-se o elemento de referência para os seus event frames gerados.

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Criando uma análise de geração de event frames Vamos criar uma análise de geração de event frames para rastrear os eventos de tempo de inatividade das nossas prensas de cura. Crie-a diretamente em Houston’s press1. Depois de confirmarmos que ela está funcionando, converteremos a análise em um template para implementação em todas as prensas da nossa empresa.

As análises de event frames são configuradas de forma semelhante às análises de expressões e de sintetização. Acesse Houston’s press1 e na guia Análise selecione Geração de event frames. Dê um nome significativo e uma descrição para a análise.

Uma análise de event frames baseia-se em um template de event frames; continue e selecione o template na lista suspensa.

Dica: antes de criar uma análise de geração de event frames, certifique-se de que um template de event frames está disponível para ela.

Condições de gatilho (Start Trigger apenas) É hora de inserir as condições que acionarão o evento inicial e final: StartTrigger e EndTrigger. Estas condições são inseridas como expressões, usando a sintaxe de PE apresentada anteriormente.

Quando uma única condição aciona o início e o fim de um event frame, somente a expressão StartTrigger é necessária. Quando a expressão for avaliada como TRUE, o event frame é iniciado, e quando ela for avaliada como FALSE, o event frame é fechado. Por exemplo, o nível de um tanque acima de um limite poderia iniciar um evento de transbordamento; o evento seria encerrado quando o nível estivesse abaixo do limite.

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Desde o AF 2016, é possível definir várias condições de start trigger e associá-las com diferentes gravidades de estrutura de evento. Isso atende à necessidade de ter estruturas de evento com diferentes gravidades com base na razão pela qual a prensa estava inativa. Vejamos a primeira situação, quando a prensa parou de funcionar por causa de uma Planned maintenance ou uma Press set-up.

A expressão para iniciar o evento, nesse caso, é: _____________________________.

Atribua um nível de gravidade para Information.

Para inserir mais gatilhos de início, clique em insira as expressões e atribua os níveis de gravidade da seguinte maneira:

Dica: use a opção StartTrigger true para para exigir que o gatilho inicial permaneça verdadeiro para um intervalo de tempo definido antes de criar o event frame. Isso é útil para evitar picos nos dados de entrada que geram event frames indesejados.

Condições de gatilho (Start e End Trigger) É possível especificar uma expressão EndTrigger quando as condições inicial e final forem diferentes:

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Nesse caso, com o Start e End Triggers, o término do evento depende somente da condição do End Trigger. Então, após o evento ter iniciado, o evento terminar quando o End Trigger se torna true, independentemente de o Start Trigger ser True ou False.

Dica: se você usar gatilhos inicial e final, certifique-se de que as expressões nunca sejam avaliadas como TRUE ao mesmo tempo, já que isto poderá resultar em event frames com durações de zero segundo. Tente configurar os event frames para usar somente uma expressão StartTrigger.

Por exemplo, se a temperatura subir no seu reator, o nível de espuma aumenta correspondentemente. Quando a temperatura cai novamente, o nível de espuma também cai, mas com um certo atraso no tempo. Você gostaria de capturar o tempo, quando a temperatura está muito alta até o nível de espuma voltar ao normal:

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Agendando uma análise de event frames A última coisa a fazer é agendar a análise de event frames. Assim como as expressões e sintetizações, duas opções de agendamento estão disponíveis: periódico e acionado por eventos. Para este exercício, agende-o como Acionado por eventos.

Como visualizar e repetir o preenchimento da análise de event frames Agora, é possível usar o Recurso de visualização para confirmar se os eventos que devem ser gerados fazem sentido. Se sim, continue e repita o preenchimento dos eventos de tempo de inatividade do dia.

Verifique as alterações.

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6.1.3 Convertendo uma análise em um template

É muito comum que os usuários criem e testem uma análise diretamente em um elemento (por exemplo, Houston’s Press01) antes de adicioná-la a um template (por exemplo, template de prensa). Como as análises podem ser adicionadas a um template, você não precisa configurá-las novamente no nível do template. Basta clicar com o botão direito na análise e selecionar Converter para template , como mostra a figura abaixo. Então faça o check-in.

Nota: Converter para template não cria um template de elemento; essa opção apenas adiciona uma análise a uma já existente.

Nota: a análise será adicionada a todos os ativos criados do template de elemento. O Analyses será automaticamente iniciado após o checkin.

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6.1.4 Exercício – Repetindo o preenchimento de event frames

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Repetir o preenchimento de análises em massa.

• Compreender o objetivo da opção Próximos dados do archive.

Descrição do problema Os eventos de tempo de inatividade estão agora sendo rastreados em tempo real para todas as prensas em nossa empresa. A gerência não quer esperar por novos eventos para iniciar a análise das causas da perda de produção; ela quer que você crie event frames para as últimas 12 horas para as prensas de Montreal.

Abordagem Use o plug-in Analyses no painel Navegador para preencher vários event frames.

Para encontrar as análises de tempo de inatividade, é possível utilizar filtros. É possível filtrar a análise por status da análise (rodando ou em erro) e por template de análise.

No botão suspenso Escolher filtro, selecione Template de análise. Ao selecionar o template desejado, somente a análise correspondente

será exibida.

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Execute a repetição de preenchimento para Prensas em Montreal, verificando-as e, em seguida, clicando em Repetir preenchimento de análises verificadas no painel direito.

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6.2 Utilizando event frames

As estruturas de evento são armazenadas no Servidor AF. Clientes de visualização, como o PI Coresight e o PI Datalink, acessam o Servidor AF para recuperar os eventos e seus dados relacionados, fornecendo ferramentas avançadas para analisar eventos importantes.

Nota: O PI ProcessBook, PI BatchView e o PI Manual Logger atualmente não oferecem suporte para a visualização de event frames.

6.2.1 Estruturas de evento no PSE

Na próxima seção, vamos explorar como utilizar event frames com ferramentas de visualização da OSIsoft. Como administrador, você pode utilizar o PSE para pesquisar eventos e analisá-los. Os resultados são apresentados em um formato de tabela prático que traz um gráfico de Gantt e colunas para os atributos. Além disso, esta é uma maneira rápida de verificar a criação de event frames.

Para acessar os event frames no PSE, clique no plug-in Event Frames no painel Navegador.

Nota: ao contrário dos elementos, não é possível navegar pelos eventos. Você realmente deve pesquisá-los.

A captura de tela a seguir mostra os principais recursos do plug-in Event Frames:

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Resultados de pesquisa de estrutura de evento As estruturas de evento são listadas com suas informações, como o nome da estrutura de evento, um diagrama de Gantt, a duração do evento, a gravidade e a hora de início e de término:

Como exibir os atributos de event frame Por padrão, os atributos de eventos não são exibidos na janela de resultados.

Ao clicar com o botão direito e selecionar Visibilidade da coluna, você poderá escolher os atributos que deseja exibir.

Dica: para modificar a visibilidade da coluna, você também pode clicar no ícone Settings na linha de cabeçalho dos resultados da pesquisa.

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Coluna (Significado)

Coluna (Ícone Header)

Linha EF Informaçõe

s

Significado

Is Template

Passe o mouse sobre essa coluna para obter o template de estrutura de evento.

<empty> A estrutura de evento não é baseada no template da estrutura de evento.

Is Locked

Valores capturados: os valores para os atributos de estrutura de evento são salvos no AF (veja nota abaixo).

<empty> Os valores para os atributos de estrutura de evento não são salvos no AF (veja nota abaixo).

É Anotado

A estrutura de evento é anotada. Passe o mouse sobre o ícone para obter as anotações. Use a opção de menu do botão direito do mouse do EF Annotate… para inserir novas anotações.

<empty> A estrutura de evento não é anotada. Use a opção de menu do botão direito do mouse do EF Annotate… para inserir novas anotações.

Is Not Acknowledged

A estrutura de evento pode ser reconhecida. Use a opção de menu do botão direito do mouse do EF Acknowledge… para reconhecer o EF.

A estrutura de evento é reconhecida. Passe o mouse sobre o ícone para obter informações de reconhecimento (por quem?, quando?).

<empty> A estrutura de evento não pode ser reconhecida. A opção de uma estrutura de evento pode ser reconhecida ou não é definida no template correspondente da estrutura de evento (guia General)

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Nota: use Capture Values no menu com o botão direito do EF para salvar valores de atributo da estrutura de evento no AF. Isso pode melhorar o desempenho, já que é mais rápido obter e exibir os valores salvos do que executar as referências de dados em relação ao Data Archive para obtê-los. Se as estruturas de evento forem geradas por uma análise do AF, seus atributos são capturados quando eles estão fechados.

6.2.2 Atividade direcionada – Anotação, reconhecimento e pesquisas de inatividade de estrutura de evento

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos do Exercício • Familiarizar-se com a pesquisa de estrutura de evento no PSE.

• Reconhecer e anotar estruturas de evento.

Descrição do problema Você tem a análise do AF que capturará períodos de inatividade de prensa. Devido a um problema pessoal em sua planta, você deseja obter os detalhes para qualquer inatividade depois das 22h de ontem desencadeadas por um caso raiz "No Operator" para que você possa anotar os eventos e reconhecê-los.

Abordagem Use a janela Event Frame Search para realizar o seguinte:

1. Selecione New Search no menu com o botão direito da raiz de pesquisa de estrutura de evento.

2. Insira os seguintes critérios: hora de início: y+22h, template de estrutura de evento: Press Downtime, nome do elemento: Hou*, Reason Code = No Operator (você tem que usar Add Criteria para fazer a inserção)

Dica: você pode inserir os critérios um por um e clicar em Search every time. Se inserir mais critérios, então você obtém menos estruturas de evento que correspondem aos seus critérios. Clique em OK quando as estruturas de evento retornadas atenderem ao âmbito pretendido.

3. Renomeie sua pesquisa restrita: Downtime Events No Operator after 10PM yesterday

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Panorama: uma vez executados, suas pesquisas e seus critérios são salvos. Use Rename no menu de contexto de uma pesquisa para atribuir um nome descritivo para a pesquisa. Para refinar ainda mais a pesquisa existente, mantendo a pesquisa existente salva, selecione New Search no menu de contexto da pesquisa e, em seguida, modificar o novo.

4. Adicione colunas para os atributos Reason Code e Event Duration. Verifique se o Reason Code é No Operator em cada caso.

Dica: se os atributos de estrutura de evento não estiverem exibindo valores esperados, você deve verificar se os atributos para o template de EF estão configurados corretamente. Depois de fazer alterações, atualize suas estruturas de evento com o botão direito e selecione "Capture Values".

5. Selecione o primeira estrutura de evento e adicione a anotação: "Bob estava ocupado com o representante do fabricante de prensa."

6. Selecione todos as estruturas de evento que começaram antes da meia-noite e reconheça-as em uma ação.

Algumas das estruturas de evento retornadas da pesquisa podem ter estruturas de evento no nível filho:

Em tal caso, o evento iniciou porque não havia nenhum operador, mas, mais tarde, não estava voltando para o funcionamento normal de operação imediata, mas foi seguido por outra inatividade devido a outra razão (por exemplo, uma manutenção planejada). Isso pode ser evitado se você criar AF analyses separados com condições de gatilho separadas, em vez de ter uma análise com vários gatilhos.

Nota: tenha cuidado especial ao excluir pesquisas de event frames. Ao clicar com o botão direito em uma pesquisa de event frames, você poderá selecionar a opção Excluir, o que exclui a pesquisa. No entanto, a opção Excluir todas exclui os event frames reais. Veja a figura abaixo.

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6.2.3 Exercício – Realizar múltiplas pesquisas de estrutura de evento com diferentes critérios

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Realizar pesquisas médias e avançadas de event frames.

Descrição do problema Realize as seguintes pesquisas de event frames no PSE:

1. Encontre todos os eventos de tempo de inatividade para Montreal’s press2 nas últimas 12 horas.

2. Adicione colunas para mostrar a Perda de produção e o Código de motivo.

3. Restrinja a pesquisa para encontrar eventos com duração acima de 10 minutos.

4. Restrinja a pesquisa para encontrar eventos de tempo de inatividade causados pela instalação de prensa.

Abordagem

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Use a janela Pesquisa de event frames para realizar suas pesquisas. Lembre-se de adicionar os critérios de pesquisa necessários.

6.2.4 Relatórios de estrutura de evento no Excel com o PI Datalink

É possível utilizar o PI Datalink (2014 ou versão posterior) para importar estruturas de evento do PI AF para o Excel e, em seguida, criar relatórios para a visualização e análise desses eventos. Tabelas dinâmicas e gráficos dinâmicos são excelentes recursos do Excel para o resumo de dados e recuperação de melhores percepções sobre os event frames.

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6.2.5 Atividade Direcionada – Relatório de análise de eventos de tempo de inatividade

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Aprender a importar dados de event frames para o Excel. • Usar as funcionalidades do Excel para resumir as informações de event

frame.

Problema A gerência deseja obter as respostas para as seguintes perguntas sobre os eventos de tempo de inatividade:

• Qual é a principal causa dos períodos de tempo de inatividade?

• Quanto da produção estamos perdendo devido aos eventos de tempo de inatividade?

A melhor maneira de encontrar as respostas para estas perguntas é por meio da criação de um relatório do Excel, que faz a importação dos event frames para uma planilha do Excel. O Excel oferece algumas ferramentas de Business Intelligence que nos ajudarão a agregar os dados para que a gerência possa tomar decisões.

Abordagem Vamos usar o PI Datalink para importar as informações de estrutura de evento e, em seguida, usar o Excel PowerPivot e o PowerChart para analisar os eventos de tempo de inatividade.

Funções de explorar e comparar eventos do PI Datalink Na faixa de opções do PI Datalink no Excel, você encontrará duas funções (botões) para importar os dados de estrutura de evento para o Excel: a função Explore Events e a função Compare Events .

A função Explore Events retorna um evento por linha, o que é útil para analisar eventos que compartilham o mesmo template de estrutura de evento.

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Aqui: a temperatura máxima da estrutura de evento denominada Batch 1222 foi destacada abaixo em amarelo (89,56).

Se um event frame contiver eventos filhos, também é possível listar os elementos filhos em linhas adicionais abaixo do evento pai. No exemplo abaixo, existem nove event frames filhos (Material Add 1, Agitate, etc.):

Aqui: a temperatura máxima das estruturas de evento filhos Material Add 1 e Agitate foi destacada em verde (12,45 e 13,08).

A segunda função, Compare Events, permite comparar eventos hierárquicos; em outras palavras, eventos com eventos filho. A função de comparar eventos mostra os atributos do evento pai e do(s) evento(s) filho(s). No exemplo a seguir, a temperatura máxima para a batelada de produção completa, bem como para os primeiros event frames filhos Material Add 1 e Agitate é retornada:

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Compilando o relatório de análise do tempo de inatividade Para este exercício, você utilizará um template: Press DownTime Analysis.xlsx, localizado na pasta de aula\exercícios. O template contém duas planilhas; importaremos os dados de event frames para a planilha Raw Data, que será lida da planilha Report por meio de uma tabela dinâmica e um gráfico dinâmico.

Já que pretendemos analisar os eventos de tempo de inatividade que se baseiam no mesmo template de estrutura de evento, utilizaremos a função Explore do PI Datalink. Acesse a planilha Raw Data , configure o cursor para célula A2 e clique na função Explore na faixa de opções do PI Datalink

Configurando a função Explorar eventos

O painel Explorar eventos será exibido. Esse painel oferece vários campos para refinar a pesquisa de event frames. Além disso, ele contém uma seção de visualização dos resultados.

Para os campos Search start e Search end aponte para as células correspondentes em Report sheet (veja figura).

Mantenha * para nome de evento e nome de elemento.

Para a análise não vamos considerar eventos de inatividade, onde dois ou mais estados de "Not Running" subsequentes seguiram o outro. Para obter apenas os eventos pais, selecione a caixa de seleção Limit to database level.

Nota: espera-se que você não obterá estruturas de evento que ainda não estejam finalizadas. Para excluir estruturas de evento que ainda não estão finalizadas, clique em More Search Options e selecione entirely in range no modo de pesquisa.

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Selecione as colunas que serão exibidas; você também pode definir a ordem das colunas. As colunas são, na verdade, os atributos do event frame. As seis colunas seguintes são necessárias para a análise:

Certifique-se de que você selecionou o atributo Event Duration (está em número de segundos) e não Duration.

Pressione OK para visualizar todas as informações de event frames da planilha Raw Data. Só pela observação desta planilha, é muito difícil identificar a principal causa do tempo de inatividade ou da perda de produção. Com o uso de uma ferramenta do Excel, tabelas dinâmicas, poderemos extrair, organizar e resumir automaticamente os dados do event frame. Tabelas dinâmicas, e seus recursos gráficos complementares, gráficos dinâmicos, são muito versáteis e fáceis de criar. Não há necessidade de inserir fórmulas!

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Criando um gráfico dinâmico e uma tabela dinâmica Acesse a planilha Report, selecione a faixa de opções Inserir e a opção Gráficos dinâmicos. Isto criará uma tabela dinâmica e um gráfico dinâmico.

Como entrada para PivotTable selecione a variação de célula na planilha Raw Data onde a função ExploreEvents retornou os dados (incluindo a linha de cabeçalho). Então, escolha posicionar PivotTable e PivotChart na planilha Report .

Dica: se você desejar corrigir a área fonte em outro momento, selecione todas as células de PivotTable (ou escolha a faixa de opções do Analyse), e na faixa de opções do Analyse, selecione Change Data Source.

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A lista do campo Gráfico dinâmico agora deve ser mostrada na planilha do Excel e uma área da planilha deve ser designada, onde a tabela dinâmica estará localizada, conforme mostrado abaixo.

Selecione a Tabela dinâmica e revise a lista do campo Tabela dinâmica. Esses campos são provenientes dos nomes das colunas da planilha Raw Data.

Para executar uma análise de tempo de inatividade para os nossas estruturas de evento com base no código de razão correspondente, selecione a linha Reason Code e arraste para a área Values. A agregação aplicada para os códigos de razão é COUNT, pois esses são valores não numéricos. Selecione a linha Reason Code novamente e arraste para a área Rows:

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Selecione a linha Production Loss novamente e arraste para a área Values. A agregação aplicada para esses valores numéricos é SUM. Sua tabela DINÂMICA é prorrogada por outra linha, que resume as perdas de produção correspondentes, com base nos códigos de razão:

Dica 1: se o painel PivotTable Fields foi fechado e você desejar tê-lo disponível novamente, selecione uma célula de PivotTable. No menu do botão direito do mouse, selecione Show Field List.

Dica 2: para alterar a agregação que é aplicada aos seus dados, selecione o ícone do menu suspenso no campo e escolha Value Field Settings ... para selecionar outro tipo de agregação.

Vamos melhorar a nossa tabela dinâmica para análise dependendo das seleções de prensa individuais.

Qual coluna de nossos dados representa uma prensa?

Selecione uma célula na tabela dinâmica e selecione a faixa de opções Analyze das ferramentas da tabela dinâmica. Clique em inserir cortador, selecione elemento primário e clique em OK.

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O cortador para o elemento primário é adicionado. Ele permite selecionar qualquer combinação de uma ou mais prensas para a nossa análise. Verifique várias combinações (use as teclas Shift e Ctrl para seleções no cortador):

• todas as prensas

• PHI. Apenas Press01

• todas as prensas "Número 01" – (ou seja, HOU.Press.01, MTL.Press.01 e PHI. Press01)

• todas as prensas em Houston

A tabela dinâmica e o gráfico dinâmico serão atualizados para mostrar qual código de motivo está causando a maioria dos eventos de tempo de inatividade. Na captura de tela acima, fica evidente que durante o período observado, a manutenção preventiva causou a maior parte das perdas de produção para as prensas de Houston.

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6.2.6 Exercício em grupo – Rastreamento de um controlador fora de controle

Este exercício em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Revisar as etapas para criar uma análise de event frame, da criação do

template de event frame até a configuração de análise e teste.

Descrição do problema A equipe de controle do processo está tendo problemas com o controle da temperatura e da pressão das prensas; muitos pneus estão sendo descartados porque a pressão é muito alta ou muito baixa. Além disso, o departamento de qualidade está preocupado com o fato de que os pneus não estão atingindo a temperatura correta para que a borracha seja curada corretamente. Ele considera que um pneu seja cozinhado demais quando a temperatura ultrapassa 25 °C durante a fase de carregamento.

Para que a equipe de controle do processo comece a corrigir o problema, ela gostaria de acompanhar estes eventos indesejáveis por meio do monitoramento do comportamento de temperatura e de pressão internas durante o restante do ciclo, até que a tampa da prensa seja aberta. Além disso, ela quer saber a temperatura e a pressão máximas durante cada um desses eventos. Você tem que ajudá-la a identificar os valores máximos de cada um!

O engenheiro de manutenção observou que o comportamento da pressão e da temperatura interna 3 minutos antes de o problema começar pode fornecer informações úteis para compreender porque há um afastamento do processo de produção normal.

A empresa PI Big Tires chama esses eventos de "eventos fora de controle".

Abordagem Como um grupo de 2 ou 3 alunos, investigue a tabela abaixo para discutir o entendimento comum sobre as etapas necessárias para monitorar os ciclos de produção dos pneus e detectar situações fora de controle. Em uma situação "fora de controle", a temperatura de prensagem interna é muito elevada durante a fase de carregamento da prensa.

Preencha as posições em aberto na tabela abaixo.

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Criar um template de event frame

Nome do template 1. Padrão de nomenclatura:

Atributos 1. Nome: ____________________. 2. Nome: ____________________.

Configuração do atributo

Attribute1: 1. UOM: ______________________.

2. Config. da referência de dados: _________________________________________.

Attribute2:

1. UOM: ______________________.

2. Config. da referência de dados: _________________________________________.

Criar uma análise de event frame em um elemento

StartTrigger

EndTrigger

Programação

Estrutura de evento de causa raiz filha � Gerar estrutura de evento de causa raiz filha

Teste � Avaliar � Visualizar resultados

Recarga de dados históricos

Recarregar dados históricos das últimas 24 horas

Confirmar event frames pelo PSE

Pesquisa de event frames

Defina os critérios de pesquisa para obter os eventos fora de controle para HOU.Press.01 para as últimas duas horas.

Atributos de event frame

Adicione atributos aos resultados de pesquisa de estrutura de evento para obter a temperatura interna máxima e a pressão máxima

Converter análise para template

Template do elemento

� Análise do template.

PI System Explorer

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Plug-in de análise

� Início das análises

� Status das análises

� Repetir preenchimento de todas as prensas (opcional)

6.2.7 Exercício direcionado: Rever as etapas para eventos fora de controle

A seguinte informação é fornecida para discutir suas soluções com o instrutor. Você também executará as etapas de uma atividade direcionada.

Criar um template de event frame

Nome do template Padrão de nomenclatura: OOC %Element% %STARTTIME:yyyy-MM-dd HH:mm:ss%

Atributo 1

Nome: Maximum Pressure

UDM: PSI

Configuração de referência de dados: .\Elements[.]|Pressure; TimeRangeMethod=Maximum

Atributo 2

Nome: Maximum Temperature

UDM: ºC

Configuração de referência de dados: .\Elements[.]|Internal Temperature; TimeRangeMethod=Maximum

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Criar uma análise de event frame em um elemento

StartTrigger 'Curing Phase'="Loading", 'Internal Temperature'>25 e 'Lid Position'="Closed"

EndTrigger 'Lid Position'="Open"

Estrutura de evento de causa raiz filha

Gerar estrutura de evento de causa raiz filha

Programação Evento – Desencadeou qualquer entrada

Teste Avaliar Visualizar resultados

Recarga de dados históricos

Recarregue os dados históricos das últimas 24 horas, em seguida, verifique o status da recarga de dados históricos:

Confirmar event frames pelo PSE

Pesquisa de estrutura de evento e de atributos de estrutura de evento

Insira os critérios de pesquisa a seguir para a pesquisa de estrutura de evento:

1. Iniciando após *-4h

2. Template= fora de controle 3. Nome do elemento= HOU*1

4. Desmarque todos os descendentes (caso contrário, os eventos de causa raiz também serão retornados em linhas separadas) Clique no botão Search.

Para exibir os atributos de estrutura de evento, clique no botão para personalizar as colunas dos resultados

PI System Explorer

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da pesquisa. Clique em Select Attributes… Add Maximum Pressure and Maximum Temperature.

Clique em OK. Renomeie o nome padrão de pesquisa (Event Frame Search X) para OOC Houston Press 1 Last 4 hours.

Registre a hora de início e de término e os dois valores máximos para duas estruturas de evento selecionadas (não selecionar estruturas de evento que ainda não estão finalizadas). No próximo exercício, vamos ver como as informações para essas estruturas de evento são apresentadas no Coresight.

Converter análise para template

Template do elemento

Análise do template.

Plug-in de análise

Início das análises

Status das análises

Repetir preenchimento de todas as prensas (opcional)

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6.3 Estruturas de evento no PI Coresight (novo para o PI Coresight 2016)

O PI Coresight 2016 descobre os eventos relacionados aos ativos no display e os lista em uma guia dedicada aos eventos . O intervalo de tempo e a duração da exibição determinam para qual período os eventos são listados. No caso de existirem quaisquer estruturas de evento nesse período, o ícone para as estruturas de evento tem um pequeno ponto azul no canto esquerdo superior. Clique no ícone para mudar de display do painel Assets para o display do painel Events:

Qualquer estrutura de evento para o ativo, onde a hora de início e/ou parada cai no período é listada:

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Se você selecionar uma das estruturas de evento e clicar no botão direito do mouse, você tem três opções:

Aplicar intervalo de tempo: Aplicar intervalo de tempo no evento selecionado para todos os símbolos na exibição.

Detalhes do evento: Abre uma tela dedicada para analisar, reconhecer e anotar eventos

Comparar eventos similares: Abre outra guia do navegador para comparar dados de processo em múltiplos eventos em uma única tendência de "sobreposição"

Quando você altera o intervalo de tempo para seu display, a lista de eventos será atualizada automaticamente. Desmarque o botão para Automatically refresh the list para evitar pesquisas sempre que você fizer uma alteração para o intervalo de tempo da exibição.

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6.3.1 Atividade Direcionada – Visualizando eventos usando o PI Coresight

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Explorar dos dados de processo para Houston.Press.01 durante períodos

fora de controle • Analisar os detalhes do evento fora de controle

Abordagem

• Mudar o intervalo de tempo de exibição para mostrar dados para vários períodos fora de controle.

• Exibir os detalhes de um evento particular fora de controle para obter informações do ativo relacionado.

Alterar o intervalo de tempo da exibição

1. Da página de visão geral do Coresight, abrir a exibição Big Tires Press.

2. Mudar para a exibição da lista Events

3. Defina o intervalo de tempo para as últimas duas horas: inserir -2h no campo para a hora de início. O botão Now no lado esquerdo ainda deve estar em verde, de modo que a hora de término é o tempo atual. Uma vez que o intervalo de tempo é reduzido de um dia para duas horas, a lista de eventos se tornará menor (Automatically refresh the list deve estar ativado).

4. Selecione um dos eventos fora de controle e selecione Apply Time Range no menu com o botão direito do mouse. Exibir o intervalo de tempo ajustado para o intervalo de tempo do evento. Repetir para outros eventos.

Obter detalhes do evento 1. A partir do menu do botão direito do mouse de um evento selecionado,

selecione Event Details.

2. Explorar atributos relacionados para Houston Press 01. Obter mínimo e máximo para a pressão e a temperatura interna.

3. Clique no controle de voltar para retornar à exibição da prensa.

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6.3.2 Atividade direcionada – Como comparar eventos similares usando o PI Coresight

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Exibir dados do processo de exibição de múltiplos eventos em uma

tendência (tendência de sobreposição) para comparação • Usar as funções do Coresight para destacar determinadas estruturas de

evento e para ocultar estruturas de evento selecionadas para melhorar a experiência de comparação.

Abordagem Abrir uma segunda aba do navegador para comparação de evento.

Personalizar a exibição, destacando e escondendo as estruturas de evento.

1. Se necessário, ajustar o intervalo de tempo para que você obtenha as

estruturas de evento que registrou antes. Aumentar ou diminuir a hora de início (de -2h para -3h ou para -90m). Quando o intervalo de tempo é alterado, a lista de eventos se tornará menor ou maior (Automatically refresh the list deve estar ativado). O botão Now no lado esquerdo ainda deve estar em verde, de modo que a hora de término é a hora atual.

2. Selecione Compare Similar Events no menu com o botão direito do mouse. Uma aba do navegador adicional será adicionada a Event Comparison.

O Event Comparison pode exibir dados para até 11 tendências (incluindo o selecionado).

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3. Selecionar uma estrutura de evento para escondê-la. Selecione uma estrutura de evento e selecione Hide Event no menu com o botão direito do mouse para removê-lo da exibição. (Você pode fazer isso no painel de lista de eventos ou no painel gráfico de Gantt)

4. Remover todos os tópicos, exceto a temperatura interna e pressão.

Para remover tendências, clique no ícone . Adicionar uma tendência para o Curing Phase. Para adicionar o rastreio, expanda a estrutura do atributo abaixo do elemento HOU.Press.01 e arraste o atributo Curing Phase

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5. Feche a guia Event Comparison (clique no X) .

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7. Como aproveitar ao máximo as funcionalidades do AF

7.1 Segurança do objeto do AF

No AF versão 2.6 e anteriores, as permissões no AF foram definidas com base no usuário e grupos do Windows. Iniciando com o AF versão 2.7, um modelo de segurança semelhante à segurança do Data Archive foi implementado. Este modelo conta com a segurança de autenticação integrada do Windows, mas fornece sua própria autorização para objetos AF usando identidades e mappings AF.

7.1.1 Identidades e mappings AF

Uma identidade AF representa um conjunto de permissões de acesso no servidor AF. Cada mapeamento AF aponta de um usuário ou grupo do Windows a uma identidade AF.

De acordo com os requisitos de segurança específicos, identidades AF são criadas no servidor AF e as permissões para os recursos do servidor AF (como uma coleção de elemento ou objetos) são concedidas para essas identidades AF. Com AF Mappings, os usuários do Windows e grupos são mapeados para as identidades AF.

Nota: é preferível definir os mappings AF para os grupos do Active Directory (AD) em vez de aos usuários do Windows. Já que ele não é eficiente para manter contas de usuários individuais diretamente, é recomendável que o mapeamento em uma base de usuários seja uma exceção.

Os membros dos grupos do Windows que são mapeados para uma identidade AF têm permissões de acesso concedidas automaticamente para essa identidade AF. Por exemplo, a equipe de engenharia do grupo Active Directory (AD) está mapeado para engenheiros, então todos os membros desse grupo AD obtêm permissão de leitura/gravação para a coleção Elements.

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No caso de múltiplas identidades AF serem aplicadas (por exemplo, no caso de um determinado usuário do Windows pertencer a vários grupos do Windows) são concedidas ao usuário permissões com base em todas as identidades AF para a qual esteja mapeado:

Identidades integradas do AF:

Identidade do AF

Descrição

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Administradores Por padrão, essa identidade tem todas as permissões de acesso para cada coleção e objeto no Servidor AF, incluindo todos os bancos de dados. Ela não pode ser modificada ou excluída. É recomendável que o acesso a essa identidade seja restrito a apenas alguns usuários.

Engenheiros Essa identidade tem os mesmos privilégios que administradores, com exceção da permissão Admin (a) . Essa identidade também não tem permissão para excluir bancos de dados do AF. É recomendável que essa identidade seja restrita aos usuários que estão definindo o banco de dados de ativos. Identidades adicionais devem ser criadas para restringir o escopo do acesso dentro do AF.

World Essa identidade tem permissões de acesso de leitura em cada coleção e objeto no Servidor AF. Ela não pode ser modificada ou excluída. Por padrão, essa identidade é mapeada para o grupo de usuários do Windows Everyone.

7.1.2 Hierarquia de segurança do AF

A tabela a seguir mostra a estrutura dos objetos AF em um Servidor AF. Cada objeto do AF que pode ser protegido (elemento, estrutura de evento, notificação e assim por diante) por toda a hierarquia tem um descritor de segurança associado que contém as informações das permissões de acesso desse objeto.

Todos os objetos do AF do mesmo tipo pertencem a uma coleção. Por exemplo, todos os elementos do AF em um banco de dados pertencem à coleção Elements desse banco de dados. Cada coleção tem também um descritor de segurança associado que contém informações de permissão de acesso.

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7.1.3 Direitos de acesso do AF

A tabela a seguir descreve as permissões de acesso que você pode atribuir a identidades do AF para todos os objetos na hierarquia AF.

Direito de acesso

Abreviação Definição

Ler r Permite que um usuário visualize o objeto.

Gravar

w Permite que um usuário crie e modifique um objeto. A exceção é que as estruturas de evento e transferências também exigem dados de permissão de gravação no template de elemento do qual eles são criados. Além disso, se usuários não tiverem a permissão de gravação no banco de dados do AF, eles não poderão modificar objetos no banco de dados, independentemente da permissão específica do objeto.

Gravar/Ler Permite que um usuário leia e grave no objeto associado.

Leitura de dados rd Permite que um usuário leia os valores de atributo de elemento (itens de não configuração).

Gravação de dados

wd Permite que um usuário modifique os valores de atributo de elemento (itens de não configuração). Além disso, essa permissão controla se um usuário pode criar ou modificar estruturas de evento.

Inscrever-se s Permite que um usuário se inscreva ou remova sua inscrição para uma notificação.

Inscrição de outros usuários

so Permite que um usuário inscreva ou remova a inscrição de outros usuários para uma notificação.

Excluir d Permite que um usuário exclua um objeto.

Executar

x Permite que um usuário execute a maioria das ações em um caso de análise. Somente usado nas reconciliações de dados do Pimsoft SigmafineTM. O PI Analysis Service não usa essa permissão. A permissão Gravar é necessária para modificar, executar e parar análises de ativos.

Admin

a A capacidade de modificar as configurações de segurança, ou o proprietário, de um objeto. Também permite forçar a ação de desfazer checkout em um objeto que tem seu checkout efetuado para outro usuário, bem como bloquear e desbloquear uma estrutura de evento.

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A configuração de permissões pode ser realizada para objetos individuais do AF ou para coleções de objetos. Ao criar novos objetos, exceto para elementos filhos, a segurança da coleção é utilizada como a segurança padrão. Ao criar um elemento filho, o descritor de segurança do elemento pai se torna a sua segurança padrão.

7.1.4 Segurança do Servidor AF

Configurar a segurança para um Servidor AF Para abrir a janela Security Configuration para o Servidor AF: na barra de ferramentas, clique no botão Database . Na janela Select Database, clique no botão Edit Security.

Alternativamente, clique no botão AF Server Properties para abrir a janela AF Server Properties, e então clique no link azul Security abaixo do campo Aliases. A janela Security Configuration exibe os direitos de acesso definidos e permite alterá-los.

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A lista Items to configure para o Servidor AF contém os seguintes itens:

AF Server

Contacts Collection

Notification Contact Templates Collection

Identities Collection

Mappings Collection

Databases Collection (hierarquia AF completa)

Analyses Collection (hierarquia AF completa)

Analysis Templates Collection (hierarquia AF completa)

Categories (hierarquia AF completa)

Elements Collection (hierarquia AF completa)

Element Templates Collection (hierarquia AF completa)

A configuração de segurança permite adicionar, remover ou alterar as permissões para identidades AF.

• Você pode desmarcar/marcar itens verificados para controlar a amplitude das alterações que você vai aplicar.

• Você pode modificar permissões para uma das identidades AF que está listada, ou adicionar ou remover identidades, conforme necessário.

• A opção de permissões para criança define a manipulação relativa a herança de permissão.

Configurar a segurança para um banco de dados do AF Para abrir a janela Security Configuration para um banco de dados do AF:

Na barra de ferramentas, clique no botão Database . Na janela Select Database, clique com o botão direito em um banco de dados na lista Databases e selecione Security.

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Na lista Items to Configure da janela Security Configuration, o banco de dados selecionado e cada coleção estão marcados.

A lista Items to configure para o banco de dados do AF (exemplo: ACME Enterprises) contém os seguintes itens:

AF Database (ACME Enterprises)

Analyses Collection (âmbito: ACME Enterprises)

Analysis Templates Collection (âmbito: ACME Enterprises)

Categories (âmbito: ACME Enterprises)

Elements Collection (âmbito: ACME Enterprises)

Element Templates Collection (âmbito: ACME Enterprises)

… A configuração de segurança permite adicionar, remover ou alterar as permissões para identidades AF. Você pode desmarcar/marcar itens verificados para controlar a amplitude das alterações que você vai aplicar. Você pode modificar permissões para uma das identidades AF que está listada, ou adicionar ou remover identidades, conforme necessário. A opção de permissões para criança define a manipulação relativa a herança de permissão.

Configurar a segurança para uma coleção AF Você pode configurar permissões de acesso a coleções (coleção Elements, coleção Event Frames, coleção Templates ...) em vários pontos na hierarquia AF. Você pode configurá-los no nível do servidor ou no nível do banco de dados. Se configurá-las no nível do servidor, as permissões atribuídas a identidades no servidor também são atribuídas às mesmas identidades em cada banco de dados.

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Segurança do objeto do AF É possível configurar permissões de acesso específicas para uma identidade, que diferem das configurações padrão herdadas de outros lugares na hierarquia AF em qualquer objeto (ou grupo) e coleção em um banco de dados.

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Herança de permissões Quando você altera as permissões de acesso para um elemento, o seguinte se aplica para as permissões de acesso de elementos filhos:

Tipo de referência Comportamento

Composição As permissões de acesso para os filhos e os pais são sempre as mesmas.

Weak As permissões de acesso nunca são herdadas.

Parent – Child Quando as permissões de acesso são configuradas em um elemento pai, as seguintes configurações de permissão de elementos filho na janela Security Configuration dependem da opção usada

Opção Descrição

Não modificar as permissões de filho

Impede as permissões de acesso que foram configuradas para o objeto ou coleção atual que está sendo replicada para coleções e objetos filho na hierarquia de AF. Padrão para o servidor AF 2.5 e anteriores

Atualizar as permissões de elemento filho para identidades modificadas

Para cada item selecionado na lista Items to Configure na janela Security Configuration, replica as permissões de acesso para todas as coleções de elementos filho e objetos para cada identidade na lista Identities cujas permissões de acesso tenham sido modificadas. Padrão para o servidor AF 2.6 e anteriores.

Substituir permissões de elemento filho para todas as identidades

Para cada item selecionado na lista Items to Configure na janela Security Configuration, substitui as permissões de elemento filho para cada identidade na lista Identities com permissões de acesso pais. Dica: antes de aplicar essa opção, revise as configurações de permissão de acesso para todos os itens na lista Items to Configure, para evitar sobrescrever acidentalmente as permissões personalizadas que podem ter sido aplicadas em outros lugares na hierarquia da coleção.

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Segurança do banco de dados de UOM O banco de dados de unidade de medida (UDM) do AF é compartilhado por todos os bancos de dados do AF. Não é possível definir permissões para UOMs individuais ou categorias de UOM. As permissões podem ser definidas somente para todo o banco de dados de UDM. Para abrir a janela UDM Security Configuration:

No painel de navegação, selecione Unit of Measure. Na barra de ferramentas, clique no botão UOM Security .

Dicas de segurança

Os privilégios de administrador no nível do servidor fornecem acesso a cada objeto, independentemente de suas configurações de segurança.

Se desejar editar um elemento (alterar o valor ou configuração), é necessário ter permissões de gravação para o banco de dados e para o elemento específico.

Os objetos da biblioteca, como templates, conjuntos de enumeração, UOMs e tipos de referências sempre têm permissão de leitura, independentemente de suas configurações de segurança

As configurações de negação substituem quaisquer permissões concedidas

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7.1.5 Exercício — Definir objetos do AF

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar uma AF Identity e usá-la para um mapeamento para uma conta de

usuário do Windows.

• Atribuir permissões para um banco de dados do AF e para elementos do AF.

Descrição do problema Um novo estagiário ([email protected]) foi contrato para Velocity Terminals. Para impedir o acesso de leitura não autorizado e alterações não intencionais, o supervisor de engenharia tem de alterar a segurança para o banco de dados do AF:

Por causa da confidencialidade, apenas usuários designados do Windows devem ser capaz de ler os dados para Velocity Terminals. Ao lado de administradores e engenheiros, apenas o estagiário deve ser capaz de ler os dados.

O estagiário não deve poder visualizar os tanques de Sydney e de Tóquio. Obviamente, se o estagiário acessar as divisões Distribuição ou Recebimento, ele só deve visualizar os tanques pertencentes à instalação de Montreal.

O estagiário realizará uma pesquisa sobre Tank01; portanto, ele deve ser capaz de editar os dados e a configuração desse tanque.

Dica: para verificar a configuração de segurança, use a opção Run As… para executar o System Explorer no contexto da conta de estagiário do Windows.

Abordagem

• Clique no botão AF Server Properties ( ), abra a janela AF Server Properties e clique no link azul Security. Guias Identities and Mappings: Adicione uma nova AF Identity para Interns e mapeie a conta do Intern para ela.

• Clique no botão Database ( ), selecione Security para o banco de dados do Velocity Terminals:

• Remova as permissões para a identidade World. • Adicione as permissões Read e Read Data para a identidade Interns

(atualizar permissões de elemento filho). • Adicione as permissões Write e Read/Write para a identidade Interns

(não atualize as permissões elemento filho). Para o elemento Tank01 em Montreal…

• Adicione as permissões Write, Read/Write e Write para a identidade Interns (não atualize as permissões de elemento filho).

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Para o elemento de Tokyo e de Sydney…

• Remova as permissões para a identidade Interns (atualize as permissões de elemento filho).

7.2 Como usar os recursos de importação e exportação no PSE

No PSE, é possível usar recursos de importação e exportação para exportar um banco de dados do AF inteiro ou apenas um objeto do AF para um arquivo XML. Com a funcionalidade de importação, é possível importar este objeto do AF para outro banco de dados do AF. Isso também pode ser usado para fazer backup de uma estrutura do AF antes de executar possíveis ações destrutivas.

É possível exportar quase todos os objetos AF; basta clicar com o botão direito nesse objeto e selecionar a opção . Para exportar toda a hierarquia do AF, juntamente com todas as informações necessárias para reconstruí-la por completo, basta usar a opção File > Export to File.

Para poder reconstruir a estrutura como ela é, é necessário marcar a opção Incluir todos os objetos referenciados, para que os templates, tabelas, UOMs, etc., também sejam exportados para o arquivo .xml.

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7.2.1 Atividade Direcionada – Importe um banco de dados

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Aprender a importar um arquivo XML para um banco de dados do AF.

Descrição do problema Temos realizado muitos testes e, de modo geral, desorganizando o banco de dados da Velocity Terminals. Felizmente, seu instrutor tem uma cópia limpa desse banco de dados. Importe-o para um novo banco de dados denominado “Velocity Terminals Clean”

Abordagem • O arquivo Velocity Terminals Clean.xml está localizado na pasta Class em

Exercises. • Lembre-se de criar um novo banco de dados do AF antes de importar o

arquivo XML.

PI System Explorer

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7.3 Propriedades do atributo do AF

Quando os atributos são criados, há quatro propriedades associadas (item de configuração, excluído, oculto, indexado). Você tem a opção de definir essas propriedades para cada atributo do elemento. No caso de um elemento derivado de um template, as propriedades dos atributos não podem mais ser alteradas, exceto para a propriedade Exclude:

Item de configuração Você atribui a propriedade Configuration Item para um atributo que represente as propriedades inerentes de um ativo. (por exemplo, um número de série de um dispositivo). No PI System Explorer, os atributos de configuração são marcados com um ícone de lápis ( ). Quando você altera o valor do atributo atual de um item de configuração, o PI System Explorer automaticamente faz o checkout do atributo. Para confirmar a alteração você precisa

.

Indexado Os atributos indexados são atributos otimizados para obter resultados de pesquisa e recuperação de valores rápidos. Só é possível indexar atributos cujos valores são armazenados no banco de dados do AF. Isso significa que não é possível indexar atributos que obtêm seus valores pelas referências de dados do ponto PI ou pelas referências de tabela vinculada.

Excluído (novo no Servidor AF 2015)

Nas situações em que nem todos os atributos de um template de elemento são aplicáveis, os atributos que não são aplicáveis podem ser excluídos. Exemplo: apenas uma parte dos tanques tem um segundo revestimento de recipiente. Defina o atributo para o material do segundo revestimento para a propriedade Excluded para os tanques com um único revestimento.

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Oculto (novo no Servidor AF 2015)

A propriedade Hidden é útil se um atributo estiver sendo usado para armazenar um resultado intermediário, como um resultado de pesquisa de tabela que depois pode ser recuperado por uma referência dos dados do ponto PI, ou está sendo usado apenas para preencher um nome de tag em um parâmetro de substituição.

7.3.1 Atividade direcionada – Uso das propriedades de atributo

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Atribuir propriedades para atributos para casos de uso específicos.

Descrição do problema O atributo Capacity para um tanque é considerado como uma constante que representa uma propriedade inerente para os tanques do Velocity Terminals. O valor será sempre o mesmo, exceto para uma mudança do próprio equipamento. Alterações de capacidade devem exigir uma sequência de checkout e checkin no AF.

Apenas o primeiro tanque em cada localização dos Velocity Terminals (Montreal, Sydney, Tóquio) tem um operador de turno da noite dedicado. Adicionar atributos com os nomes de operadores, o que só deve existir para os tanques Tank01, Tank05 e Tank08.

A convenção do nome de marca para valores de processo em Velocity Terminals é a abreviatura ".PV" no final do nome da tag. A abreviatura deve ser definida em um atributo do AF, mas o atributo não deve aparecer no PI Visualization Tools ou no PI System Explorer Searches.

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Abordagem Abra o banco de dados do Velocity Terminals no AF e navegue para o template Tank em Library.

Selecione o atributo Capacity e Ative a propriedade Configuration Item

Adicione um atributo Night Shift Operator com Value Type String e Default Value Bob.

Adicione um atributo PVCode com Value Type String, ative a propriedade Hidden e insira o Default Value PV.

Faça checkin dos novos atributos.

Mude para elementos e selecione Tank01. Mude a Capacity de 20,000 para 22,000. Observe que, foi feito o checkout do elemento Tank01. Está marcado de acordo na árvore Asset . Se você selecionar o elemento PI System Explorer a linha de status exibe detalhes do elemento de checkout:

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Clique no botão Undo Checkout na barra de ferramentas para reverter a configuração inicial.

Observe que o atributo PVCode está marcado como oculto . Realize uma pesquisa de atributo (search > Attribute Search) para todos os atributos em Montreal que comecem com P*. PVCode não é retornado.

Realize uma pesquisa de atributo para os atributos Night Shift Operator em Locations.

Selecione as linhas para tanques sem operador de turno da noite (Tank02, Tank03, Tank04, Tank06, Tank07, Tank09, Tank10):

Selecione Properties e defina Excluded. Clique em OK. A alteração se aplica a todos os atributos selecionados. Altere os nomes para os primeiros tanques em Tokyo (Akane) e Sydney (Alex):

Clique em Check-In. E depois clique em Refresh. Agora, a pesquisa retornará apenas os atributos não excluídos para Tank01, Tank05 e Tank08.

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Selecione os elementos do tanque individualmente e observe o que é exibido para Night Shift Operator.

Em Tools > Options selecione a guia General e desmarque a opção Show Excluded Attributes. Clique em OK. Selecione os elementos do tanque individualmente mais uma vez e observe o que é exibido para Night Shift Operator.

7.4 Controle de versão do AF

O AF pode salvar diferentes versões dos elementos. Se desejar, é possível definir a data efetiva de cada versão "verificada/salva". Quando um elemento do AF tiver versões, um pequeno ícone de relógio estará presente no ícone de elemento do AF no navegador. Se você clicar com o botão direito neste elemento, será exibida uma opção Mostrar histórico, que permitirá selecionar as versões e exibir os detalhes de sua configuração.

Isso poderá ser usado de duas maneiras, como explicado nas duas seções a seguir.

7.4.1 Criação de versão de comparação

Embora os bancos de dados do AF sejam normalmente armazenados em backup como um todo em um procedimento de manutenção, você pode desejar "comparar" elementos individuais, para que seja possível visualizar as versões mais antigas. Observe que a data mais próxima que pode ser definida como a data efetiva é meia-noite de 1º de janeiro de 1970 (o início de tempo para PI Systems). Para manter versões comparativas nas quais a versão mais recente seja sempre utilizada, cada vez que você realizar a verificação, defina as datas efetivas com um incremento de uma hora dessa hora de início (ou seja, 1-1-70 00:01:00, 1-1-70 00:02:00, 1-1-70 00:03:00, etc.).

7.4.2 Reconhecimento de configurações alteradas nas datas efetivas da criação de versão

A implementação mais sofisticada reconhece que a configuração, estrutura e até mesmo os relacionamentos entre elementos são devidamente alterados ao longo da vida de um processo. Para implementar esta criação de versão, aplique uma data efetiva a esta versão ao fazer alterações e realizar a verificação. A partir da data efetiva até a hora atual, ou outra versão com uma hora efetiva posterior, esta versão será visualizada e utilizada pelo AF.

Consultar data – PI System for OpenVMS O botão da barra de ferramentas Consultar data define a opção Consultar data no PSE. A data padrão apontará para a última versão na hora marcada na opção Definir para a mais recente (não a hora atual); por isso, se você tiver versões futuras, você visualizará a versão mais recente ou futura no PSE, a menos que a opção Consultar data seja alterada.

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Consultar data – PI ProcessBook e PI WebParts A data de consulta para o AF no PI ProcessBook e no PI WebParts é definida dinamicamente para a hora da avaliação do display, mesmo em uma tendência.

7.4.3 Atividade Direcionada – Criação de versão do elemento

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos

• Usar os recursos de criação de versão do AF para criar diferentes versões de um elemento do AF.

• Demonstrar as alterações nas versões, mostrando o histórico e definindo a opção Consultar data no PSE.

• Analise o impacto em uma tendência do PI ProcessBook.

Descrição do problema Nas últimas semanas, Tank02 foi inspecionado e a ferrugem na base do tanque se tornou um motivo de preocupação. Para evitar vazamentos, um novo tanque foi instalado ontem para substituir o tanque enferrujado. Este novo tanque tem uma maior capacidade, aumentando a capacidade de Tank02 de 30.000 para 45.000 galões dos EUA.

Queremos salvar essa alteração na configuração de Capacity de 30.000 para 45.000 e que essa alteração seja efetiva a contar da meia-noite de ontem (00:00:00). Em seguida, queremos confirmar se a alteração foi registrada, analisando os dados antes e depois da alteração com o uso do PSE e do PI ProcessBook.

Abordagem 1. Em Location > Montreal, selecione o elemento Tank02 e observe seus atributos. 2. Selecione o atributo capacity e altere seu valor para 45.000. O novo valor de Capacity

precisa ser verificado para se tornar efetivo, já que o atributo está marcado como sendo um Configuration Item

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Nota: o atributo capacity utiliza uma referência de dados <Nenhum> (valor estático). Quando o valor de um atributo estático é alterado, a alteração se tornará efetiva automaticamente, sem a necessidade de verificá-la. No entanto, uma verificação será necessária se o atributo for marcado como um Item de configuração.

3. Ao pressionar a tecla shift do teclado, clique no botão . 4. A janela Verificação é exibida; observe que agora é possível criar uma nova versão, definir

uma data efetiva e incluir um comentário. Marque a caixa de seleção Criar nova versão e defina a data efetiva correta para o novo valor de capacity.

5. Depois de clicar em Verificação, observe o ícone de relógio ( ) no elemento Tank02 no navegador, indicando que existe mais de uma versão do elemento.

Sobre a criação de versão do elemento

Para criar uma nova versão de um elemento, é possível usar as etapas descritas acima ou simplesmente clicar com o botão direito em um elemento e selecionar Criar versão. Outra opção é selecionar um elemento, selecionar sua guia de versão e clicar no botão Nova versão.

Quando existem várias versões do mesmo elemento, é possível visualizar e comparar essas versões de vários locais no PSE. Para verificar as datas efetivas de cada versão, selecione o elemento com controle de versão, sua guia Versão e alterne as versões, clicando nos botões Versão anterior e Próxima versão. Para visualizar a data efetiva de cada versão e também poder comparar as versões para ver o que foi alterado entre as duas versões, basta clicar com

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o botão direito no elemento com controle de versão e selecionar Mostrar histórico ou selecionar o elemento, sua guia Versão e clicar no botão Mostrar histórico.

6. No PSE, verifique se os valores anteriores e posteriores são gravados, exibindo a janela Mostrar histórico. Mantendo pressionada a tecla Ctrl do teclado, selecione ambas as datas efetivas das versões à esquerda, para confirmar o que foi alterado entre as versões.

7. Para consultar os valores antes e depois da alteração do Visualizador do PSE, modifique a opção Consultar data para uma hora em que a nova versão ainda não era efetiva. Use Arquivo > Consultar data ou o botão na barra de ferramentas da parte superior para acessar a hora e confirmar se o valor 30.000 é exibido para Capacity de Tank02.

Nota: ao usar a Consultar data no PSE, sempre é possível retornar para a configuração original para mostrar os valores atuais de todos os atributos. Faça isso, clicando na seta suspensa ao lado do botão da barra de ferramentas da parte superior Consultar data e, em seguida, selecionando Definir para a mais recente.

8. Configurações Apply Query Date Set to Now e Set to Latest. O Set to Now configura a data e hora de consulta para a hora atual. Note que essa definição é retida e permanece fixa, a legenda da janela System Explorer exibe a data e a hora do contexto aplicado. Nesse caso, mudanças de valor subsequentes (por exemplo, para um atributo do ponto PI) não serão mostradas. Aplique Set to Latest para retornar para a configuração de consulta padrão. O valores do atributo do ponto PI serão reais, a legenda da janela System Explorer exibe que nenhum tempo fixo de consulta é aplicado.

9. Para visualizar os valores anteriores e posteriores no PI ProcessBook, crie uma Tendência para mostrar os atributos Mass e Capacity de Tank02 nas últimas 48 horas. Você consegue visualizar a alteração dos valores na hora esperada?

10. (Opcional) O que ocorre na seção Navegador do PSE se você selecionar a guia Versão de Tank10 e definir uma Data obsoleta de ontem à meia-noite? Como é possível fazer Tank10 aparecer novamente?

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Nota: depois de terminar o exercício, lembre-se de redefinir o Query Date para Set to Latest!

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7.5 Design de template avançado do AF

7.5.1 Parâmetros de substituição em um template de atributo

Os parâmetros de substituição são variáveis inseridas nos templates de atributo para as referências de dados do ponto do PI. O AF resolve um parâmetro de substituição durante a criação de elementos. Como exemplo, o parâmetro de substituição %Element% seria resolvido para o nome do elemento do atributo.

Por exemplo, em um template de caminhão, a tag para o atributo de velocidade é configurada como %Element%.%Attribute%.PV. Depois de criar Truck1 deste template, o AF tentaria encontrar uma tag denominada Truck1.Speed.PV.

Observe a configuração padrão de um template de atributo da referência de dados do ponto do PI: \\%Server%\%Element%.%Attribute%.

Os parâmetros de substituição também podem ser úteis como parte da cláusula WHERE de uma Referência em Busca por Tabela.

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7.5.2 Como definir os parâmetros de substituição

O AF suporta numerosos parâmetros de substituição, que podem ser utilizados em templates de atributo. A tabela a seguir lista os mais comumente usados. Consulte também Apêndice A: Parâmetros de Substituição no final do livro.

Nome do parâmetro Substituição

%Attribute% Nome do atributo que contém esta referência de dados.

%Description% Descrição do atributo que contém essa referência de dados.

%Element% Nome do elemento no qual o atributo reside. Para estruturas de evento, refere-se ao nome do elemento referenciado primário.

%..\Element% Nome do elemento pai do elemento no qual o atributo reside. Para recuperar ancestrais adicionais, use a notação ..\, como %..\..\Element%.

%ElementId% ID do elemento no qual o atributo reside. Para event frames, refere-se ao ID do elemento referenciado primário.

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%Server%

Nome do Data Archive padrão do computador no qual o atributo é criado. O Data Archive padrão do computador no qual o PSE está rodando.

Nota: o parâmetro %Server% não resolve para o computador em que o banco de dados do AF reside. O parâmetro %Server% pode ser resolvido em outro Data Archive, dependendo do padrão na ferramenta cliente AF.

A tabela a seguir lista os parâmetros de substituição que são úteis para os padrões de nomenclatura dos event frames.

Nome do parâmetro Substituição

%EventFrame% Nome do event frame no qual o atributo reside.

%..\EventFrame% Nome do event frame pai no qual o atributo reside. Para obter mais ancestrais, use a notação ..\, como %..\..\EventFrame%.

%\EventFrame% Nome do event frame raiz no qual o atributo reside.

%EventFrameId% ID do event frame no qual o atributo reside.

%StartTime% Hora de início local, se for possível ser obtida do contexto temporal.

%EndTime% Tempo final local, se for possível ser obtido do contexto temporal.

%UtcEndTime% Tempo final do Horário Universal Coordenado (UTC), se for possível ser obtido do contexto temporal.

%UtcStartTime% Hora de início do Horário Universal Coordenado (UTC), se for possível ser obtida do contexto temporal.

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7.5.3 Atividade Direcionada – Parâmetros de substituição e criação automática de tags

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos • Usar os parâmetros de substituição de atributos do AF. • Demonstrar a criação automática de tags.

Descrição do problema Um novo transdutor de pressão foi instalado em todos os tanques da Velocity Terminals. Você precisa adicionar um atributo de pressão para os tanques na estrutura do AF; no entanto, as tags do PI não foram criadas. Seu colega de instrumentação lhe informa que a configuração das tags deve ser semelhante a uma tag de teste criada por ele há algumas semanas, denominada MyPressureTag.

A Velocity Terminals gostaria que você usasse uma convenção de nomenclatura significativa para as tags do PI criadas como parte deste projeto; ela gostaria que as tags fossem denominadas de forma semelhante a “Montreal-Tank01-Pressure.PV”. Já que a nossa empresa possui instalações no mundo todo, é melhor usar unidades internacionais para a pressão (Bar)

Abordagem Adicione um novo atributo ao template de tanque, nomeie-o Pressão e use Bar como a UOM padrão.

Selecione ponto do PI como a Referência de Dados e clique em Configurações para configurá-lo.

Em Nome da tag, o que você deve escrever?

___________________________________________________________________.

Já que as tags não foram criadas, marque Criação de tags e, em seguida, elipse (…). Como o seu colega de instrumentação já configurou uma tag para coletar os dados de pressão, você pode seguir em frente e importar suas configurações (Veja a figura abaixo).

Dica: é possível definir as configurações das tags (PointSource, InstrumentTag, atributos de location, etc.) da janela da caixa de diálogo Configurações da criação de tags; no entanto, a importação das configurações de uma tag ativa representará uma economia de tempo.

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Você já deve ter percebido que as unidades de engenharia (engunits) da tag eram PSI. Já que você deseja exibir o atributo no AF em bars, você pode aproveitar o recurso pronto para uso de conversão de unidades do AF. Selecione psi como as Unidades de origem.

Verifique os tanques: qual valor é mostrado para os tanques existentes? _____________________.

O que você deve fazer para criar as tags dos tanques existentes? ______________________.

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7.5.4 Parâmetros de substituição avançados

Os parâmetros de substituição não apenas resolvem o nome de um objeto do AF como um atributo, mas também o valor do atributo final.

Pense novamente no exemplo da Velocity Terminals. Imagine que os nomes das tags são sempre criados da mesma maneira, seguindo esta convenção de nomenclatura de tags:

15Tank01TI.PV LocationCodeEquipmentNameMeasurementType.DataType

Onde

LocationCode = Código de location (por exemplo, o de Montreal é 15)

Equipment Name = Nome do equipamento (por exemplo, TANK01)

MeasurementType = Tipo de medição (por exemplo, TI para indicador de temperatura)

Data Type = Tipo de dados (por exemplo, PV para valor do processo)

Isso poderia nos ajudar a determinar que a temperatura de Tank01 teria a sua tag denominada 15TANK01TI.PV. Levando isto em conta, os parâmetros de substituição possibilitam a configuração do atributo de temperatura no nível do template, de maneira que qualquer tanque recém-criado na hierarquia do AF tivesse a sua temperatura automaticamente mapeada para a tag correta do Data Archive. A ideia aqui é reunir todas as informações necessárias localizadas em algum local da estrutura, para que o atributo possa reconstruir o nome da tag, dependendo de sua localização na hierarquia. Uma solução para a convenção de nomenclatura da tag acima seria simplesmente adicionar um atributo ID ao elemento City Name.

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Em seguida, o atributo Level pode ser construído com a seguinte string de configuração:

\\%Server%\%@..\|SiteID%%Element%TI.PV

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Como fazer a leitura de um parâmetro de substituição O parâmetro de substituição %@..\|SiteID% acima pode ser lido como: "Forneça o valor do atributo SiteID do elemento pai." Para uma melhor compreensão da string de configuração acima, consulte a tabela a seguir:

Símbolo Definição Exemplos

%[…]% Considere a expressão como um parâmetro de substituição.

%Element%, %Attribute%

. Navegue um nível abaixo. %@.\<ChildElement>|<Attribute>%

.. Navegue um nível acima. %..\..\Element%, %..|Attribute%

\ Referencia um elemento. %..\Element%

| Referencia um atributo. %..|Attribute%, %@|<Attribute>%

@ Referencia o valor do objeto em vez de seu nome. %@..\..\|<Attribute>%

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7.5.5 Atividade Direcionada – Usando os parâmetros de substituição em um atributo do template

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos do Exercício • Reunir parâmetros de substituição para mapear automaticamente as tags do

Data Archive para os atributos do AF.

Descrição do problema A Velocity Terminals fará uma aquisição de outras instalações nos próximos meses, onde existem vários tanques. Ela implementará a mesma convenção de nomenclatura de tags para essas novas instalações e desejará economizar tempo durante a inclusão desses ativos adicionais na hierarquia real do AF.

Ela deseja usar os parâmetros de substituição para acelerar a criação de ativos adicionais no AF. Para demonstrar que isso é possível, você é instruído a adicionar um novo template de atributo de temperatura ao template de tanque, para que ele utilize os parâmetros de substituição para encontrar automaticamente a tag do PI correta.

Observando novamente o portal da Velocity Terminals, você encontrará a tabela abaixo em uma planilha:

ID Localização 15 Montreal, Canadá

23 Sydney, Austrália

44 Tóquio, Japão

Abordagem 1. Crie um atributo em cada location para exibir seu ID (dica: você pode desejar usar o

template da instalação, juntamente com uma tabela e uma Referência em Busca por Tabela).

2. Adicione um atributo temperature ao template do tanque. Utilize os parâmetros de substituição para que os nomes das tags sejam automaticamente criados de acordo com a convenção de nomenclatura das tags esperada.

3. Confirme a nova string de configuração, acessando os tanques.

Ponto de bônus extra

Adicione um atributo (oculto) para o template de tanque que exibe o nome de tag da temperatura do tanque. Use o builder da string para montar o nome de tag. Aplique o atributo Hidden.

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Nota: ao se referir a valores de atributo há diferenças entre parâmetros de substituição utilizados em referências de dados do ponto PI e a sintaxe no builder da string. %@..\|SiteID% funciona na referência do ponto PI, mas tem que ser ‘..\|SiteID’ para o builder da string. Para obter mais informações, consulte "Referência em string personalizada" no capítulo "Configuração de referência de dados" no Guia do Usuário do PI System Explorer, versão 2015, pág. 124 ff.

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7.5.6 A Referência em String Personalizado

A referência em String Personalizado permite utilizar os parâmetros e as funções de substituição para manipular os valores e obter uma string. Veja abaixo alguns casos em que a referência em String Personalizado é útil:

Concatenar strings (Nome do elemento + Nome do atributo + Valor).

Formatar datas e números.

Criar caminhos para elementos e atributos.

Analisar comentários de operadores armazenados nas tags do PI. Exibir informações do elemento como um atributo.

Nota: já que esta referência de dados oferece suporte aos parâmetros de substituição, quando utilizada em um template, as substituições de valores ocorrem no tempo de execução.

O String Personalizado permite manipular strings localizadas em qualquer local da hierarquia, usando o menu contextual Valores de atributos relacionados (veja a figura abaixo).

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7.5.7 Exercício – Usando a Referência em String Personalizado

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Crie um novo atributo no template de tanque denominado “MyLocation”. Este atributo deve mostrar uma string como a seguinte: "Tank01 está localizado em Montreal, seu nível está em 90,3%"

Qual é a aparência da configuração da sua referência de dados?

Dica: é possível construir uma expressão em uma única linha, usando ponto e vírgula para separar seus termos. Você também pode colocar cada termo em sua própria linha, o que elimina os pontos e vírgulas e faz com que a estrutura da expressão fique mais evidente (para uma imagem de amostra correspondente consulte a seção "Referência em string personalizada" na seção de soluções de exercício no final do livro).

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7.5.8 Herança de template e template base

Um recurso avançado do template de elemento é a capacidade de definir um template base. Depois que um template base for criado, ele pode ser usado para criar uma série de templates derivados. Quando um elemento é criado de um template derivado, o elemento contém todos os atributos do template base e do template derivado.

Um template base é melhor empregado ao modelar elementos que contêm um conjunto de atributos em comum com alguns atributos diferentes. Por exemplo, se você tiver um conjunto de tanques, alguns com duas válvulas e alguns com uma válvula, é possível criar um template de elemento para os templates com uma válvula e usá-lo como o template base para os templates com duas válvulas. Defina o template base de um template de elemento na guia Geral; como alternativa, é possível definir o template base no momento da criação, clicando com o botão direito no template base, e selecionar Novo template derivado.

Para visualizar a árvore de herança do template da Biblioteca do PSE, basta organizar os templates por herança.

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7.5.9 Exercício – ABC Mining Company e design no template avançado

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar templates para o AF que utilizam a herança de

template. • Criar elementos que utilizam as Referências em Fórmula e

dos sados do ponto do PI desses templates.

Descrição do problema Você está instalando um Data Archive e um Servidor AF para a ABC Mining Company e, no momento, está concentrado em sua frota de caminhões.

A ABC Mining Company possui 8 (oito) caminhões de mineração:

ID Modelo Número da placa do veículo

Capacidade do tanque de

combustível SP1 Mining Car CA HYK427 210 galões dos EUA

SP2 Mining Car CA HRZ648 210 galões dos EUA

SP3 Mining Car CA HBB139 210 galões dos EUA

SP4 Super Carry CA HAR990 317 galões dos EUA

SP5 Super Carry CA HEED21 317 galões dos EUA

SP6 Super Carry CA HQB932 317 galões dos EUA

SP7 Mine Runner CA HOT263 500 galões dos EUA

SP8 Mine Runner CA HEE563 500 galões dos EUA

Todos os caminhões de mineração têm algumas medições em comum:

Medição Unidades Tag do Data Archive Hodômetro (milhas desde o último abastecimento)

Milha SP1.Trip… SP8.Trip

Nível do tanque de combustível Galão SP1.GasLvl… SP8.GasLvl

Nível de óleo litros SP1.OilLvl… SP8.OilLvl

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Pressão dos pneus psi SP1.TireP… SP8.TireP

Estas medições são enviadas de volta para o departamento de agendamento, com atualizações em tempo real por rádio.

Os caminhões Super Carry e os veículos Mine Runner capturam dados adicionais:

Medição Unidades Tag do Data Archive GPS – Longitude Segundos (") SP1.GPSLong… SP8.GPSLong

GPS – Latitude Segundos (") SP1.GPSLat… SP8.GPSLat

As leituras do GPS estão em segundos (") (da classe de UDM de ângulo do plano, na qual existe uma relação entre graus, minutos e segundos). Os graus e minutos são pressupostos.

A ABC Mining Company deseja obter a eficiência de combustível em milhas por galão (MPG) (duplo) para cada veículo de entrega.

Sua tarefa é configurar os templates, elementos e atributos necessários para oferecer suporte ao sistema de monitoramento da frota de caminhões da ABC Mining Company.

Abordagem

• As informações dos veículos também podem ser encontradas no arquivo C:\Class\Exercises\03_ABCMiningCompany\ABCMiningCompany_Vehicles.xlsx.

• Otimize o uso da herança de templates do AF para que os atributos comuns a vários veículos façam parte do mesmo template.

• Classifique os atributos, agrupando-os em categorias e exiba-os nos grupos, marcando a caixa de seleção no canto superior direito do painel de configuração do atributo.

• Para o cálculo da eficiência de combustível, a milhagem percorrida desde o abastecimento e o nível atual de combustível são relatados, para que MPG (milhas por galão) possa ser calculada. Adicione uma nova categoria de UOM Eficiência que tenha a unidade de medida MPG como sua unidade canônica. Dica: Fórmula: Hodômetro/(Capacidade do tanque de combustível – Nível do tanque de combustível)

• (Opcional) Também obtenha o cálculo do Intervalo em milhas para cada veículo (eficiência de combustível * combustível restante).

• (Opcional) Adicione uma nova unidade de medida litros por 100 km (abreviação: l/100 km) com as seguintes fórmulas: MPG = 235/l/100km l/100 km = 235/MPG Mostre a eficiência de combustível em litros por cada cem quilômetros (L/100 km). Para fazer a conversão de MPG, a opção Fórmula será utilizada ao especificar a conversão.

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Tente fazer esse exercício sozinho antes de consultar a seção de soluções do exercício, no final do livro.

Sobre as categorias de atributos

As categorias podem ser usadas para agrupar objetos AF como elementos, atributos ou tabelas, para facilitar a administração desses objetos. Para adicionar um atributo a uma categoria, basta selecionar uma ou mais categorias no campo Categorias do painel de configuração do atributo, ou se preferir, escreva o nome da categoria. Se essa categoria não existir, um aviso será mostrado para perguntar se esta categoria deve ser criada.

7.6 Dados futuros e do AF

Data Archive 2015 introduz a capacidade de armazenar dados futuros, o que permite manipular dados com timestamps até janeiro de 2038. Janeiro de 1970 permanece o limite passado para todas as tags.

Tags futuras devem ser usadas quando se armazena dados que não são coletadas sequencialmente em ordem cronológica. Por exemplo, processos ou dados operacionais devem ser mantidos em tags tradicionais, pois são medidos e coletados em tempo real. Por outro lado, as previsões ou qualquer forma de dados preditivos ao longo de um intervalo de tempo arbitrário são perfeitamente adequados para tags futuras.

Compilando ativos do PI System e análise com o PI AF

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Dados e análises futuros É possível usar os dados futuros como entrada para uma análise. Também é possível usar uma análise para produzir dados futuros, especificando um timestamp futuro para a saída a partir de uma análise.

7.6.1 Atividade direcionada – Atributos do AF com dados futuros

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade

• Criar atributos que se referem a tag com dados futuros. • Use o Asset Analytics para calcular dados de transmissão. • Explore a exibição dos valores de atributo do AF com timestamps

futuros no PI ProcessBook.

Descrição do problema A quantidade de material, que é entregue pelos caminhões da ABC Mining Company desde a mina até a estação de trem para posterior transporte é controlada, a fim de compará-la com um plano de produção de destino. A diária total cumulativa de material que foi entregue pelos caminhões da mina é relatada em tags SP?.Load a cada 4 horas. O departamento de administração de produção da ABC Mining Company calcula cargas previstas para as 4 horas seguintes, que são fornecidas em tags SP?.LoadSim.

Sua tarefa é calcular o material acumulado para o fim do próximo período de 4 horas. Esses cálculos devem ser armazenados em tags futuras SP?.DeliveryPlan a fim de fazer uma comparação por caminhão entre o material realmente entregue e as entregas previstas correspondentes.

Abordagem Siga o instrutor ao executar as etapas para simular a criação de dados de plano e criar atributos do AF no template General Truck que conduzirá à visualização correspondente, no display do PI ProcessBook.

Criação de plano de dados Usando o AF Analytics, vamos calcular uma nova previsão para a entrega de carga a cada quatro horas, adicionando a carga esperada para as próximos 4 horas na carga atual do caminhão.

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Criação de atributo para template General Truck

• No System Explorer, selecione a seção Library e abra o template General Truck, na seção Element Templates.

• Selecione a guia Attribute Templates no lado direito. Para segregar esses três atributos dos restantes, adicione uma categoria de atributo Material Delivery.

• Configure os atributos usando a tabela abaixo: O atributo Load.Next4Hours deve ser um elemento filho para o atributo Load :

Item Actual Cumulative Truck Load

(em uma base diária)

Expected Load para as próximas 4

horas

Forecasted Cumulative Truck Load

(em uma base diária) Nomes do

atributo Load

Load.Next4Hours Delivery Plan

Categoria Material Delivery Material Delivery Material Delivery

UOM padrão ton (massa) ton (massa) ton (massa)

Tipo de valor Duplo Duplo Duplo

Dados Referência

Ponto PI Ponto PI Ponto PI

Configuração %Element%.%Attribute% %Element%.LoadSim %Element% DeliveryPlan

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Calcular a carga esperada para as próximas 4 horas

• No System Explorer, selecione a seção Library e abra o template General Truck, na seção Element Templates.

• Selecione a guia Analysis Templates no lado direito e crie um novo template de análise Load Delivery Forecast (tipo Expression). A seguinte regra de cálculo se aplica:

Tempo de cálculo Cálculo Timestamp resultante

00:00:00 A previsão inicial para o dia é a carga prevista para as próximos 4 horas

04:00:00

04:00:00 (04h), 08:00:00 (08h), etc. até 16:00:00

A previsão é a carga real mais a carga prevista para as próximos 4 horas

08:00:00 (08h), 12:00:00 (12h), etc. até 20:00:00

20:00:00 Como a acumulação está em uma base diária, o valor é redefinido para 0 à meia-noite.

00:00:00

Como sua expressão está?

_____________________________________________________________.

• Defina Output Attribute para Delivery Plan.

• Queremos fazer nosso cálculo a cada 4 horas, e o resultado será escrito com um timestamp que é de 4 horas no futuro. Defina Scheduling para Periodic. Clique em Configure para definir um intervalo de 4 horas. Não especifique um offset, para que o cálculo seja realizado na hora inteira. Para escrever os resultados com um timestamp futuro, selecione Advanced… e configure Relative to Trigger Time para *+4h. Checkin.

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• No painel de navegação, selecione Analysis para listar todas as análises

para os 8 caminhões.

• Ative a caixa de seleção na linha superior para selecionar todas as análises. Selecione a operação Backfill checked analyses. Defina o início para y e o término para *. Clique em Queue para iniciar o processo de recarga de dados históricos.

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Após a recarga de dados históricos ter terminado, verifique os resultados como segue:

• Abra um dos caminhões em Elements do banco de dados da ABC Mining Company.

• Selecione as linhas com o atributo Delivery Plan e Load e selecione Trend no menu com o botão direito do mouse.

• Defina Start Time= y e End Time= *+4h e clique no botão Refresh. Verifique a curva de tendência com os valores de previsão:

Dica: para alguns caminhões, a carga real e o valor de dados de plano correspondentes podem ser muito próximos uns dos outros. Você pode ampliar a tendência arrastando um

retângulo. Para reverter para o dimensionamento inicial, clique no botão Refresh.

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7.6.2 Exibição de atributos com dados históricos e futuros no Processbook (opcional)

• Abra o arquivo ABC Mining Trucks Material Delivery.PDI (localizado na pasta aula/exercício) no Processbook.

• No menu View of the Processbook, ative Element Relative Display para abrir o painel da janela Element Relative Display.

• Clique no botão Find and Add New Element Contexts para abrir a caixa de diálogo Element Search.

• Selecione o banco de dados do AF da ABC Mining Company e pesquise por caminhões com o padrão de pesquisa de nomenclatura SP*.

• Selecione os oito caminhões SP1 – SP8 da lista de resultados de pesquisa e clique em OK.

• Selecione um dos caminhões. A tendência mostra os dados para um período de 24 horas de volta ao passado até 24 horas para o futuro:

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8. Comunicando eventos importantes

8.1 Apresentando o Notifications

O Notifications é um aplicativo de alertas e filtro de eventos com base no AF, que fornece a capacidade de comunicar eventos importantes para as pessoas, bem como para aplicativos ou sistemas.

Como o serviço do Notifications se baseia no AF, ele pode fornecer alertas sobre os dados de vários PI Systems e outras fontes de dados. No entanto, cada servidor do Notifications contém um Data Archive que mantém seu histórico. Este Data Archive mantém um registro de todas as instâncias/eventos de notificações, suas horas de início e término e as respostas do usuário final a eles (reconhecimentos e comentários). As configurações do Notifications são armazenadas em seu respectivo banco de dados do Servidor AF.

Muito frequentemente no local de trabalho, a medida do sucesso é feita em relação à maneira como muitas coisas são criadas. Para o Notifications, quanto mais alertas forem produzidos, na maioria das vezes, menos bem-sucedido o uso do Notifications se torna. Se alertas demasiados forem fornecidos a um destinatário, ele provavelmente não poderá fornecer a cada um deles a atenção ou a resposta adequada. Isso tornará a implementação inútil, já que todos os alertas se tornarão um ruído para os destinatários. A maioria das implementações do Notifications analisa bilhões de novos valores e produz menos de uma dezena de eventos por dia.

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Por isso, é fundamental filtrar com cuidado as regras de notificações, a fim de produzir apenas alertas adequados. Isso sugere que a criação de todas as regras de notificações deve ser feita como um processo de duas etapas:

1. Criar a notificação (regra).

2. Depois de algum tempo, avaliar a frequência de gatilho da regra. · Se a frequência parecer adequada, conclua a configuração, especificando os

destinatários. · Se ela estiver produzindo alertas demasiados, reavalie as condições de gatilho e

aguarde outro intervalo antes de avaliar a notificação novamente. É assim que aprenderemos sobre o Notifications. Em primeiro lugar, analisaremos o gatilho e a filtragem e, posteriormente, analisaremos o conteúdo, as assinaturas, canais de entrega e a resposta do destinatário.

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8.1.1 Discussão em grupo – Frequência dos alertas

As seguintes perguntas têm como objetivo reforçar as informações chave ou descobrir novos insights. O instrutor poderá escolher que o aluno tente responder às perguntas sozinho ou que elas sejam respondidas em grupo.

Perguntas 1. Vamos presumir que sua unidade de produção tem 60 caldeiras de

aquecimento e todos elas estão equipadas com dois circuitos de aquecedores. O segundo circuito é ligado quando a temperatura exterior cai abaixo do ponto de congelamento. Será que faz sentido alertar em todos os casos nos quais o segundo circuito está funcionando?

2. Digamos que você tem 60 caldeiras de aquecimento e todos elas têm uma válvula de alívio de pressão que é aberta no caso de um condição de excesso de pressão inesperada. Será que faz sentido alertar em todos os casos nos quais uma dessas válvulas foi aberta? O que seria diferente se você tivesse 600 caldeiras de aquecimento?

3. Se começarmos a criar notificações, às vezes obter um alerta por semana

pode parecer razoável. E se você começasse a criar mais notificações e, por fim, obtivesse 500 alertas por semana? Ainda seria razoável? Mesmo que cada regra individualmente pareça razoável?

4. Pensando em seu processo, o que tornaria os alertas eficientes? Alterações em batelada de qualidade/produto? Eventos de não conformidade (governamentais)? Violações de SQC/SPC fora de controle? Falhas em equipamentos, no subsistema, no sistema ou em unidades? A caixa de entrada de e-mails é um bom lugar para os tipos de alertas que ocorrem regularmente na sala de controle?

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8.1.2 Atividade direcionada – Instalação do Notifications

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade

Nota: na aprendizagem do Azure (VLE) a instalação para o Notifications já está presente. Para outros ambientes de aprendizagem, siga as orientações do seu instrutor se você for instruído a instalar o Notifications para continuar.

O instrutor identificará quais componentes terão que ser instalados em cada computador do aluno (se ele já não tiver sido instalado):

• A ferramenta cliente do Notifications. • Ferramenta cliente + serviço do Notifications. • Ferramenta cliente + serviço + página da Web de reconhecimento do

Notifications

Identifique o Data Archive correto para a instalação. O histórico de notificações será armazenado em 7 (sete) tags por notificação no Data Archive. Cada conjunto de sete tags conta como 1 (uma) tag na licença, do PI Server 2010 SP1+. Instale o software do Notifications necessário no computador do participante:

AF Server

History Data Archive

Servidor SMTP

do e-mail

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O instalador contém os seguintes recursos:

8.1.3 Ferramenta cliente do Notifications

Esse recurso inclui complementos ao PSE para a administração do Notifications. Os componentes do cliente permitem configurar, inscrever-se ou cancelar a assinatura, além de visualizar os eventos ativos ou arquivados de regras de notificação. Os componentes da ferramenta cliente também permitem receber novos eventos por meio do Notifications Desktop Alert. A ferramenta cliente do Notifications exigirá (e instalará, se necessário) o PSE. Observe que, mesmo se o PSE estiver conectado a um Servidor AF com o Serviço do Notifications instalado, os componentes necessários não serão exibidos no PSE se a ferramenta cliente do Notifications não tiver sido instalada.

8.1.4 Serviços do Notifications

Esse recurso executa uma instância de serviço para avaliar regras de notificação em tempo real, enviar mensagens de notificação, processar solicitações de reconhecimento e escalonamentos, bem como registrar o histórico do Data Archive. Na prática, o serviço é instalado em um computador do nível de servidor, que poderá ser compartilhado com o Servidor AF ou ser um servidor dedicado do Notifications. O serviço do PI Notification está associado a um determinado Servidor AF e tem um histórico do Data Archive específico para armazenar o histórico de notificações. Assim, o serviço do Notifications pode acionar e ler dados de tags de qualquer Data Archive configurado em uma referência dos dados do ponto PI.

8.1.5 Página da Web de reconhecimento do Notifications

Esta é uma página da web que os destinatários das notificações podem usar para confirmar o recebimento das notificações e também para deixar comentários. As notificações enviadas por e-mail podem incluir um link para esta página da web. A página da Web de reconhecimento do Notifications requer o Microsoft IIS 5.0 ou superior e o ASP.NET 2.0 instalados no mesmo computador. Para o Microsoft IIS 7.0, a opção de compatibilidade de configuração da metabase do IIS e do IIS 6 deve estar ativada.

Nota: durante a instalação (ou posteriormente, no menu Configurações de notificações), você será instruído a inserir um servidor SMTP e um servidor SMTP de backup opcional. Em geral, este é um servidor de e-mail corporativo patrocinado, que será usado para receber e encaminhar os alertas com base em e-mail do Notifications. Observe que, embora os serviços de informações da internet fornecidos com qualquer kit de sistema operacional de servidor da Microsoft possam instalar um servidor de e-mail SMTP, ele é raramente bem recebido pelas políticas de Tecnologia da Informação e pela gerência para iniciar um servidor de e-mail "invasor" para uma finalidade específica como esta. De modo geral, é sempre uma boa prática identificar a gerência dos seus servidores de e-mail estabelecidos e coordenar a implementação do Notifications com eles. A instalação de um servidor SMTP não é necessária para a aula.

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Nota: o Serviço do Notifications não é automaticamente iniciado após a conclusão da instalação. Acesse o applet dos serviços do Windows para iniciar o serviço do Notifications Scheduler pela primeira vez.

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8.1.6 Atividade direcionada – Grupos de estados e estados do Notifications

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar um novo grupo de estados e estados.

Os estados de notificação são códigos de motivo que fornecem uma prioridade e uma classificação de um alerta. Esses estados podem ser agrupados em grupos de estados para fins organizacionais. Alguns exemplos de grupos de estados incluem alertas operacionais, alertas de conformidade, alertas de qualidade, alertas de sistema e alertas ambientais. Alguns exemplos de estados incluem alerta de transbordamento ou derramamento de tanque, alerta de não conformidade a cada seis minutos, falha crítica de equipamento, etc.

Grupos de estados e estados Assim como as UDMs, os grupos de estados e estados estão disponíveis para todos os bancos de dados do AF em um determinado Servidor AF. Conforme anteriormente, se você estiver em um servidor compartilhado, observe o seu instrutor criar o grupo de estados e os estados. Se estiver em um servidor dedicado do Servidor AF e do Notifications, crie-os, conforme descrito abaixo.

1. Selecione Notificações no painel de navegação do canto inferior esquerdo.

2. Selecione Ferramentas no menu e, em seguida, Configurações de notificações e Configuração de grupo de estados (isto não será exibido, a menos que a opção Notificações seja selecionada no painel de navegação).

3. Clique no botão/guia Novo grupo de estados para exibir um grupo de estados – insira Alertas de tanque.

4. Clique na guia New State e insira um novo alerta HiHi Alert, defina a prioridade como High e selecione Tank Alerts como o Group.

5. Insira um novo State LoLo Alert, defina a prioridade como High e o atribua para o grupo Tank Alerts da mesma forma.

Ele deve estar visível para todos os usuários de qualquer banco de dados do PI System.

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8.2 Definições de configurações gerais

Na guia Global Configuration, é possível especificar o Data Archive para o armazenamento do histórico (também conhecido como History PI Server) e um PI servidor do PI WebParts (opcional), para que as tendências instantâneas possam ser incluídas no conteúdo e nas mensagens de notificações. O caminho da página da web de reconhecimento pode ser inserido aqui, se ele não tiver sido inserido durante a instalação. Outras opções são explicadas na documentação.

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8.2.1 Atividade Direcionada – Acionando os alertas

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar uma nova notificação sobre um elemento do AF existente. • Aplicar opções de gatilho. • Aplicar opções de filtragem.

Abordagem Vamos configurar um PI Notification para os nossos tanques. Esta notificação será acionada sempre que Tank01 estiver acima de 90% e contiver HC1500. Os tanques regularmente atingem níveis elevados, mas HC1500 é cáustico e se houver derramamentos, teremos um problema de relatório ambiental para resolver. Por esta razão, queremos saber se ele está quase cheio. Outros produtos químicos não são consideradas perigosos.

Siga o instrutor nesta seção; você terá a oportunidade de trabalhar de forma independente um pouco mais tarde:

1. Abra o PSE e exiba a estrutura da Velocity Terminals.

2. Com as notificações selecionadas no painel de navegação, selecione Nova > Notificação.

Guia Visão geral 3. Nomeie a notificação Transbordamento de tanque.

Guia Gatilho 4. Na guia Trigger, clique no botão de seleção de destino superior e selecione

Velocity Terminals > Location > Montreal > elemento Tank01.

5. Em certas condições, selecione Nova condição >Condições E, já que precisamos que duas condições sejam verdadeiras para enviar uma notificação.

6. Na janela de Condições E, selecione Nova condição >Comparação.

7. Para a entrada, clique no ícone de pesquisa e selecione Level em atributos.

8. Este é um alerta de transbordamento; portanto, selecione ">" para o operador.

9. Na lista suspensa Compare To, selecione Attribute. Clique no ícone Select

Attribute e selecione Level|HiHi.

10. A próxima opção é um limite de Banda morta (considere isso como um limite de restauração). Vamos defini-lo para 5 (cinco).

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Sobre a opção de banda morta

A banda morta impede que o nível ultrapasse o limite e, em seguida, envia o alerta cada vez que ele ultrapassar e ultrapassar novamente o limite, mesmo que basicamente não exista um novo evento. Para gerar um novo evento, o valor deve ficar abaixo da banda morta para encerrar o primeiro evento e restaurar a notificação; se ele ultrapassar o limite novamente, isso será considerado um novo evento. Essa é uma forma muito importante de filtrar eventos.

Em nosso exemplo do tanque, a banda morta é definida para 5; por isso, se o valor ficar abaixo de 90, o primeiro evento será encerrado. Se uma banda morta não for definida, cada vez que o nível ultrapassar o limite, ele será encerrado e abrirá novamente um novo evento de alerta.

11. Gostaríamos que nosso alerta apenas fosse enviado se houvesse uma condição de transbordamento quando o tanque contiver o produto HC1500. Assim, selecione Nova condição > Comparação, ainda na janela Condições E.

12. Selecione o atributoProduct como Input e o operador "In" e insira HC1500 como o valor Compare to.

13. A condição de banda morta não se aplica neste caso. Clique em OK.

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14. A próxima opção é o filtro execução True. Esta opção também é um filtro importante, pois impede que os alertas sejam enviados em anomalias momentâneas ou "picos". Ela solicita que uma condição seja "true" para um determinado período de tempo antes de gerar um alerta. Defina-a para 3 segundos.

Sobre a opção execução True

Para evitar falsos alarmes, use a opção execução True para especificar o período de tempo em que a condição deve ser verdadeira para acionar a regra de notificação. A Opção execução True define a forma como a regra de execução da notificação afeta o significado do valor de execução True:

A opção Relógio para execução True faz com que um alerta seja enviado assim que a condição for verdadeira para o tempo especificado, independentemente da definição da regra de execução. Assim, o valor de execução True representa a hora exata em que a condição deve ser verdadeira para acionar a notificação.

A opção Natural para execução True faz com que um alerta seja enviado somente após a condição ser reavaliada, conforme especificado pela definição da regra de execução. Nesse caso, o valor de execução True representa o tempo mínimo em que a condição deve ser verdadeira para acionar a regra de notificação. Se a condição for avaliada em uma referência de dados do ponto do PI, por exemplo, ela aguardará a chegada do próximo valor do PI dessa tag ao instantâneo e, se ainda for verdadeira e o tempo de execução True tiver decorrido, a condição contribuirá para o gatilho.

Observe que, embora o filtro de execução True possa ser muito útil para eliminar falsos alertas, ele necessariamente introduz a latência. O alerta não pode ser enviado até que um tempo especificado tenha decorrido. Se a opção "natural" for selecionada, pode demorar mais tempo enquanto o gatilho aguarda outro valor da origem do gatilho (frequentemente, uma tag do PI).

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15. A próxima opção define o grupo de estados e o estado para esta condição. Selecione Alertas de tanque e Transbordamento. Deixe a Prioridade como Normal e pressione OK.

16. Na parte inferior do painel da guia Gatilho, existem várias opções de filtragem adicional. A primeira é a regra de execução. Vamos deixar esta definição como natural.

Sobre a definição da regra de execução

A regra de execução estabelece a frequência com que o gatilho será avaliado. Se esta opção for natural, o gatilho será avaliado sempre que houver qualquer alteração em qualquer um dos seus valores de entrada (mesmo se os valores de entrada forem atributos calculados de outros atributos). Geralmente, é assim como as notificações serão acionadas se elas se basearem nas referências de dados do ponto do PI.

A regra de execução Periódica permite definir a frequência com que o gatilho é avaliado. É possível definir esta opção para segundos, minutos ou horas, ou defini-la para ser avaliada diária ou mensalmente (até mesmo com a seleção de dias e meses específicos). Esta opção é útil quando a entrada de o disparo não se baseia em uma tag do PI. Por exemplo, um equipamento que entra e sai de serviço e que está conectado à Referência em Busca por Tabela de uma tabela vinculada a um modo de exibição do sistema de manutenção. Outra opção é usar o Notifications para a emissão de relatórios, para enviar atualizações de status periódicas.

17. A próxima opção é Notificar somente na alteração de status e é geralmente marcada. Este também é um filtro importante. Vamos deixar esta opção selecionada.

Sobre a opção Notificar somente na alteração de status

Normalmente, o AF é acionado quando (usando o nosso exemplo atual) o nível ultrapassa o limite, mas não é acionado em valores altos posteriores, a menos que o valor fique abaixo do limite ou fique na banda morta/valor de restauração ou se o evento for encerrado por alguma outra condição (como a alteração de produto). Se esta opção for desmarcada, um alerta de notificação será enviado para cada gatilho que atenda às condições. Isso poderá gerar um número significativo de alertas. Um caso em que isto poderia ser adequado seria o gatilho em dados monitoramento de emissões contínuas fornecidos a cada seis minutos, em que você seja obrigado a emitir um relatório de todos os valores que ultrapassam o limite. Neste caso, mesmo se o último valor tiver ultrapassado bastante o limite, você ainda terá que relatar o próximo. Isso pode ser realizado ao desmarcar a caixa "Notificar somente na alteração de status". Observe, no entanto, que, neste exemplo, estamos usando dados fornecidos a cada seis minutos; portanto, haverá um limite para o número de alertas que podem ser gerados).

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18. Na parte inferior, existem mais duas opções de filtragem/gatilho: intervalo de reenvio e intervalo de não repetição. Vamos definir Resend Interval para 10 minutos.

Sobre os intervalos de reenvio e de não repetição

O intervalo de reenvio envia alertas adicionais como um lembrete de que a condição que acionou a notificação não foi resolvida e que a notificação não foi reconhecida. Isso ocorre mesmo se a caixa "Notificar somente na alteração" tiver sido marcada. Isso gera um número maior de alertas e isso geralmente somente seria utilizado para alertas importantes que não devem ser ignorados, se forem persistentes.

A opção Intervalo de não repetição filtra todos os alertas que, de outra forma, teriam sido acionados dentro do período de tempo especificado desde o alerta inicial. Em outras palavras, isso indica a Notificação: "não importa o que aconteça, não acione outro alerta com uma frequência maior do que…".

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(Ao determinar que intervalo deve ser utilizado, lembre-se de que 10 minutos ainda significa a possibilidade de 144 alertas por dia!).

Ambos são relógios de tempo absoluto; não existe uma definição "natural" para garantir que outro evento foi recebido. O intervalo de reenvio pode ser visto como um tempo máximo entre dois e-mails, enquanto que o intervalo de não repetição pode ser visto como um tempo mínimo entre dois e-mails consecutivos.

8.3 Como formatar as informações de envio

O software Notifications inclui uma ferramenta de formatação completa, que permite definir a formatação e as informações que são incluídas em alertas de e-mail. Existem templates para isto denominados templates de formatação. Assim como acontece com a maioria dos objetos do PSE, o uso de templates é recomendado. Depois que os templates forem criados, eles podem ser utilizados por qualquer notificação e, se necessário, personalizados ainda mais.

8.3.1 Atividade Direcionada – Formatação de mensagens

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade

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• Preparar 2 (dois) templates de formatação de mensagens para o envio por e-mail e mensagem de texto.

Abordagem 1. No PSE, acesse Notificações > Ferramentas > Configurações de notificações

e, em seguida, selecione a guia Formatos de envio.

2. Clique com o botão direito no formato E-mail padrão geral e selecione Duplicar. Renomeie o novo formato como “E-mail padrão com tabela”.

3. Clique com o botão direito no formato E-mail padrão geral e selecione Duplicar. Renomeie o novo formato como “Mensagem de texto padrão”.

4. Selecione o formato E-mail padrão com tabela e modifique a formatação, para que uma tabela esteja disponível para organizar as informações relacionadas à notificação. (Veja a figura abaixo)

Sobre a formatação de mensagens

A guia Delivery Formats nas configurações de notificações e a guia Message dentro de uma notificação contêm uma seção Content no lado direito para a inclusão de conteúdo extra na mensagem. Nesse painel de conteúdo, basta arrastar e soltar ou clicar duas vezes no conteúdo desejado para adicioná-lo à mensagem. Apenas um conteúdo genérico pode ser adicionado dentro da seção Formatos de envio. Um conteúdo específico pode ser adicionado durante a configuração da guia Mensagem de uma notificação específica ou de um template de notificação.

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5. Selecione o formato Mensagem de texto padrão. Remova todo o conteúdo da seção Corpo da mensagem. No assunto, mantenha uma única linha para o nome da notificação, o nome do elemento monitorado e deixe um espaço para inserir o valor de gatilho.

6. Clique em OK para tornar esses formatos disponíveis.

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8.3.2 Atividade Direcionada – Configurando as mensagens de notificação de transbordamento de tanque

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Compor mensagens de notificação dos templates de formatos de

mensagens.

Abordagem Queremos preparar 2 (dois) formatos de mensagens para enviar aos nossos destinatários. O primeiro formato de mensagem é destinado para o envio por e-mail, que inclui uma tabela para exibir informações críticas. O segundo formato de mensagem enviará uma mensagem de texto.

1. Retorne à notificação “Transbordamento de tanque” e selecione a guia Mensagem.

Transbordamento de tanque – E-mail com tabela 2. Clique com o botão direito no template de formato de mensagem E-mail

padrão com tabela e selecione Duplicar. Renomeie o formato duplicado para “Transbordamento de tanque – E-mail com tabela”.

3. Adicione as informações adequadas à tabela, arrastando e soltando ou clicando duas vezes nas informações do painel Conteúdo do lado direito. A segunda linha da tabela deverá incluir as informações de nível (Conteúdo > Entrada de gatilho > Nível), enquanto que a terceira poderia incluir as informações de volume (Conteúdo > Atributo de elemento monitorado (Tanque) > Volume).

Sobre como adicionar conteúdo adicional a uma mensagem

Para adicionar conteúdo adicional, clique no botão Adicionar na parte superior do painel Conteúdo para adicionar valores de atributo, arquivo ou links da Web, e até mesmo arquivos de anexo ao e-mail enviado para o destinatário. Esses arquivos, links ou valores de atributo adicionais devem ajudar o destinatário a tomar as medidas necessárias após o recebimento da notificação.

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4. Usando o painel Conteúdo à direita, adicione um Arquivo do seu computador e, em seguida, arraste e solte-o na seção Anexos, localizada entre as seções Assunto e Corpo da mensagem.

Transbordamento de tanque – Mensagem de texto 1. Clique com o botão direito no template de formato de mensagem Mensagem

de texto padrão e selecione Duplicar. Renomeie o formato duplicado para Transbordamento de tanque – Mensagem de texto.

2. Adicione a Entrada de gatilho > Nível > Valor e Unidades dentro dos colchetes da seção Assunto.

3. Verifique as alterações.

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8.4 Entregando os eventos

Os Delivery Channels do Notifications fornecem o mecanismo pelo qual os alertas são enviados aos assinantes. Com a instalação padrão do Notifications, 3 (três) canais de envio estão disponíveis: E-mail, OCS (Office Communications Server, também conhecido como Lync) e serviços Web.

A configuração de nível superior dos canais de envio do servidor do Notifications é feita pelo PSE. Na seção Notificações do painel Navegador, acesse as definições de configuração, selecionando Ferramentas > Configurações de notificações > Canais de envio. Nessa seção, os canais de envio E-mail e OCS podem ser configurados por meio do clique com o botão direito e seleção de Configurações.

8.4.1 E-mail

As configurações para o canal de entrega E-mail permitem configurar os servidores SMTP pai e de backup para transmitir os e-mails, bem como os endereços de e-mail "De" para os alertas. O departamento de TI deve indicar quais servidores e portas devem ser utilizados para os servidores SMTP pai e de backup. Quanto ao "E-mail do remetente", este endereço não é validado e, portanto, pode ser definido para qualquer endereço desejado (ou seja, [email protected]). Na maioria dos casos, a opção Permitir que os contatos definam o e-mail do remetente não deve ser ativada.

Nota: na instalação da aprendizagem Azure (VLE) use [email protected].

Depois que o canal de entrega de e-mail estiver configurado, a maioria dos endereços de e-mail deve ser fornecida pelo Active Directory (AD). Se o AD não incluir todos os endereços de e-mail necessários, será possível criar e-mails

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adicionais na seção Contatos do PSE, como veremos na seção 8.5 Adicionando contatos.

8.4.2 OCS – Office Communications Server (também conhecido como Lync)

O canal de entrega do Microsoft Office Communications Server (OCS) oferece o envio de mensagens para o Microsoft OCS, agora conhecido como Microsoft Lync. Este canal de entrega fornece a integração de alertas por e-mail e por mensagens instantâneas. Para as empresas que utilizam o Microsoft Lync, esta pode ser uma maneira eficiente de conectar as pessoas ao processo.

O canal de entrega é composto por 2 (dois) componentes: o Notifications OCS Delivery Channel e o Notifications OCS Relay Service. O primeiro é um plug-in que é fornecido com o Notifications e, consequentemente, instalado no servidor do Notifications, enquanto que o segundo é um kit de instalação separado que precisa ser instalado no servidor do Microsoft Lync. Ele age como um intermediário entre o canal de entrega do OCS e o servidor do Lync.

Para configurar o canal de entrega do OCS, selecione a seção Notificações no painel Navegador e Ferramentas > Configurações de notificações > Canais de envio. Clique com o botão direito no canal de entrega do OCS e selecione Configurações para inserir o FQDN (Nome do Domínio Totalmente Qualificado) do servidor do Microsoft Lync/OCS. Mais uma vez, a equipe de TI deve ser capaz de fornecer todas as informações necessárias.

Para obter mais informações, consulte a seção sobre o OCS no Guia do Usuário do Notifications 2012.

Os endereços de contato do OCS ou do Lync são geralmente obtidos do Active Directory. Mais uma vez, será possível adicionar explicitamente esses endereços no PSE, criando o que é chamado de um novo ponto de entrega do tipo OCS.

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O canal de entrega do OCS utiliza as informações de presença do OCS para decidir se deve fazer uma tentativa de enviar uma mensagem instantânea. As presenças selecionadas especificam os níveis de presença nos quais este ponto de entrega deve receber a mensagem. Quando uma notificação é acionada, uma mensagem somente será enviada se a presença do assinante estiver on-line ou for uma das presenças marcadas.

O canal de entrega do OCS não será mais discutido nesta aula, pois ele não será configurado nem utilizado nos exercícios.

8.5 Adicionando contatos

A seção Contatos do painel Navegador do PSE permite a definição de contatos. Os contatos receberão as mensagens de notificação depois que elas forem acionadas. Esta seção define os vários tipos de objetos de contato que podem ser criados e utilizados pelo Notifications.

8.5.1 Notifications e o Active Directory (AD)

Notifications normalmente recebe os contatos e seus endereços (e-mail, OCS, etc.) do banco de dados do AD do domínio configurado. Isso evita que o administrador tenha a tarefa entediante de inserir todos os possíveis assinantes e suas informações de contato para começar a usar o Notifications.

Este acesso ao AD é configurável da seção Contatos do painel Navegador e do item de menu Ferramentas > Propriedades do Active Directory. Se o serviço do Notifications estiver sendo executado em um computador com domínio, ele deverá encontrar automaticamente o servidor do AD por meio do DHCP e se

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autoconfigurar. Se a configuração for necessária, é possível usar esta janela para especificar o FQDN do servidor do AD/DNS e a identidade de domínio que o Notifications deverá utilizar para obter os contatos.

8.5.2 Pesquisando contatos

Como o banco de dados do AD é frequentemente muito extenso, as informações de contato estão disponível apenas dos resultados da pesquisa. Para pesquisar contatos, clique no botão na seção Contatos ou use o campo de pesquisa. O asterisco (*) pode ser usado como um curinga para essa pesquisa. Os computadores da sala de treinamento da OSIsoft devem retornar todos os usuários-alunos do AD com uma pesquisa por stu*.

Por padrão, os usuários do AD, e não os grupos do AD, serão retornados de uma pesquisa. Os grupos do AD podem ser retornados e inscritos no Notifications, modificando em Notification Settings > Global Configuration > Show Active Directory Groups from False to True.

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8.5.3 Atividade Direcionada – Adicionando informações de contato

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Criar um novo contato para o Notifications. • Vincular um endereço de e-mail personalizado a um contato existente.

Descrição do problema Para os usuários que não possuem entradas no AD ou se você não tiver acesso ao AD (que vale a pena ser obtido), você poderá inserir um contato personalizado por vez. Isto poderá ser adequado para fornecedores ou outros contatos fora da sua empresa os quais você deseje que recebam as notificações. Contatos personalizados (como UDM e Notifications States) estão disponíveis para todos os bancos de dados do AF.

Abordagem Como adicionar um contato personalizado no PSE:

1. Para criar um contato personalizado, selecione Contatos no painel Navegador.

2. Selecione Novo > Novo contato na barra de ferramentas.

3. Digite o Nome e as Informações do endereço de e-mail do contato e verifique as alterações.

Nota: para contas de e-mail baseadas no Azure (VLE) a instalação refere-se à informação correspondente na seção de exercício, no final do livro.

Como adicionar informações de contato e-mail personalizadas a um contato existente:

4. Pesquise um contato existente usando o .

5. Clique com o botão direito no nome do contato e selecione New Delivery Endpoint.

6. Nomeie-o <Nome do contato> – SMS, para seguir a mesma convenção de nomenclatura.

7. Selecione Email como o canal de entrega.

8. Insira um endereço de e-mail para o seu celular, para poder receber mensagens de texto por meio do Notifications (acesse http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_SMS_gateways para obter uma lista de todos os SMS gateways).

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9. Desmarque a caixa de seleção Use HTML for Format e verifique seu trabalho.

10. Opcionalmente, clique no botão Test na parte inferior para enviar um SMS de teste para o seu celular.

8.5.4 Grupos do Notifications

Um grupo do Notifications é uma coleção desordenada de pontos de entrega, que inclui os destinatários do Active Directory. Se uma notificação for configurada para enviar uma mensagem a um grupo do Notifications, a mensagem será enviada para todos os membros do grupo ao mesmo tempo.

Tente realizar este procedimento: Crie um novo grupo chamado Active Students que reagrupará os usuários student01 e student02. Crie o grupo, clicando com o botão direito na pasta Grupos e selecionando Novo grupo. Use o Painel de contatos à direita para pesquisar contatos e, em seguida, arraste e solte-os na seção Visualizador para adicioná-los ao grupo.

8.5.5 Equipes de escalonamento do Notifications

Uma equipe de escalonamento é um grupo de envio em atraso, que recebe alertas de uma notificação somente se um determinado período de tempo denominado Período de escalonamento for decorrido e o requisito de reconhecimento não for atendido. Osreconhecimentos serão discutidos em uma seção posterior, mas eles são a capacidade de informar o servidor do Notifications de que o alerta foi reconhecido por um contato.

Um alerta de notificação é enviado para o primeiro contato na lista. Se a notificação não é reconhecida dentro de um prazo especificado, mensagens de notificação são enviadas sequencialmente para os demais membros da equipe de escalonamento até que a instância da notificação seja reconhecida.

A criação de equipes de escalonamento é muito semelhante à criação de grupos e, por isso, pode ser incluída na área dos assinantes de uma notificação. Lembre-se de que, se uma equipe de escalonamento for adicionada a uma notificação que não exija reconhecimentos, ela nunca receberá alertas.

Tente realizar este procedimento: Crie uma nova equipe de escalonamento denominada “Students Escalation”, clicando com o botão direito na pasta Escalation Teams e selecionando Nova equipe de escalonamento. Adicione os usuários student02 e o student03 e selecione um período de escalonamento de 5 minutos.

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8.6 Como inscrever contatos para receber notificações

Para inscrever contatos, pontos ou grupos às notificações existentes, basta acessar a guia Assinaturas da Notificação ou do template de notificação e usar o ícone Adicionar ou o painel Contatos à direita para arrastar e soltar os contatos, pontos ou grupos como assinantes.

8.6.1 Exercício – Adicionando assinantes para o recebimento das notificações de transbordamento do tanque

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Configurar diferentes tipos de assinantes para o recebimento de uma

notificação. • Demonstrar como o Notifications pode fornecer informações do PI System a

pessoas e sistemas.

Descrição do problema Você gostaria de receber um alerta para os transbordamentos de tanque de Tank01. Você gostaria de receber um e-mail, além de uma breve mensagem de texto, sempre que ocorrer um transbordamento de tanque.

Abordagem 1. Acesse a notificação Transbordamento de tanque e selecione a guia

Assinaturas.

2. Adicione o contato de Email do student01, selecione Delivery Format: Tank Overflow Email with table.

3. Verifique as alterações.

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8.7 Como iniciar a notificação

Finalmente configuramos o gatilho de notificação, a mensagem e as assinaturas para a notificação Transbordamento de tanque. Verifique o seu trabalho e, em seguida, clique no alerta Transbordamento de tanque. Observe o botão Iniciar do triângulo verde ( ) na barra de notificações acima dele. Clique neste botão para iniciar a notificação (se o botão estiver esmaecido, verifique se o serviço do Notifications Scheduler está rodando).

Retorne aos elementos e observe Tank01. Selecione HC1500 como o produto e escreva um valor superior a 95 para Level (para poder escrever os valores do PSE, abra as Configurações para o atributo Level e desmarque a caixa de seleção Somente leitura na parte inferior).

Retorne à configuração da notificação e verifique se ela foi acionada, observando sua guia Histórico. Verifique sua caixa de entrada!

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8.8 Atividade direcionada – Templates do Notifications

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Converter nossa notificação em um template. • Aplicar este template de notificação a outros elementos, que tenham o

mesmo template de elemento. • Definir as regras do template de notificação para gerar notificações quando

novos elementos forem criados. • Aprender sobre as opções do navegador de notificação.

Abordagem Já que temos mais de um tanque, devemos criar notificações de transbordamento para todos eles. Os templates do Notification aplicam a mesma excelente funcionalidade de templates de elementos e permite a criação de muitos PI Notifications de forma bastante eficiente e rápida.

1. Selecione a notificação Transbordamento de tanque e no menu de contexto de atalho, selecione Converter para template de notificação.

2. Localize o template Transbordamento de tanque na Biblioteca, em templates de notificação. Observe a guia Gatilho e se o elemento monitorado for o template de tanque, o template de Tank01.

3. Na guia Visão geral, selecione a opção Criar automaticamente uma notificação para cada elemento.

Sobre os templates de notificações

Cada notificação é vinculada a um template de Elemento (por meio do template designado no campo Elemento monitorado na guia Gatilho). Assim, um template de notificação terá a opção de criar automaticamente uma notificação para cada elemento, o que significa que uma regra de notificação será criada para cada novo elemento que é criado do template de elemento monitorado. As notificações para elementos existentes devem ser criadas manualmente. Essas opções podem ser muito práticas; porém, tenha cuidado, pois elas podem resultar em muitos novos alertas de notificação.

4. Verifique o seu trabalho e, em seguida, clique com o botão direito no template de notificação Transbordamento de tanque e selecione Nova >

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Nova notificação. Esta janela agora mostra os elementos existentes do template de elemento monitorado.

5. Selecione apenas os elementos sem uma notificação Transbordamento de tanque existente, selecionando a opção na parte superior Selecionar > Elementos sem notificação existente. Certifique-se de que apenas os tanques na hierarquia não replicados sejam verificados (a estrutura do MDB para sincronização do AF poderá mostrar tanques adicionais na lista).

6. Clique em OK para criar as notificações ausentes para os outros tanques e retorne à seção Notificações para confirmar se as notificações foram criadas.

7. Para ver a qual tanque uma notificação se aplica, basta exibir o nome do elemento monitorado.

8. Acesse Elementos no painel de navegação. Crie um novo elemento filho

(Tank11) na instalação de Tóquio com base no template de tanque, apenas para confirmar se uma notificação Transbordamento de tanque foi criada automaticamente.

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8.9 MyPI e Notifications nas ferramentas de visualização do PI System

Usando a seção MyPI do painel Navegador do PSE, você poderá revisar suas assinaturas de todas as notificações ativas e do histórico.

Modos de exibição semelhantes destas informações podem ser obtidas do PI ProcessBook e do PI Datalink. Existe também um aplicativo de desktop chamado PI Desktop Alert, que adiciona notificações pop-up à barra de tarefas do Windows quando os alertas são acionados. Este aplicativo está disponível em Iniciar > PI System > PI Desktop Alert. As funcionalidades descritas acima estão disponíveis apenas em um computador em que o componente da ferramenta cliente do Notifications estiver instalado.

O painel de tarefas de Notificações do PI ProcessBook permite pesquisar por notificações ativas/recentes/do histórico, bem como exibir o histórico da condição de gatilho para uma análise mais aprofundada.

Nota: este é um problema conhecido no Notifications 2012 e no complemento do Notifications para o PI ProcessBook. Consulte o artigo seguinte para uma solução alternativa: KB Article # KB00690 – O complemento do Notifications não aparece no menu "View" no PI ProcessBook com Notifications 2012

O complemento do PI Datalink Notification Search permite obter um relatório das notificações que foram acionadas durante um intervalo de tempo específico, por exemplo, no último mês. Ele retorna as informações do histórico das notificações inscritas na planilha para permitir a emissão do relatório desses dados.

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Nota: se um contato não estiver inscrito em uma notificação, a única maneira possível de visualizar o histórico da notificação é por meio da guia Histórico da notificação no PSE.

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8.10 Como enviar o Notifications por meio de um serviço Web

8.10.1 Serviço Web

O canal de entrega serviço Web permite que o Notifications entre em contato e forneça informações para um serviço Web, pela invocação de um dos seus métodos. Para utilizar este canal de entrega, um serviço Web deve, portanto, estar disponível em um servidor Web.

Sobre os serviços Web

Um serviço Web é um método de comunicação entre dois dispositivos eletrônicos pela Web. Na maioria dos casos, trata-se de um serviço hospedado em um servidor Web que fornece métodos para seus clientes. Esses métodos geralmente aguardam informações recebidas de uma extremidade e analisam os dados, para finalmente retornar os dados para o mesmo cliente ou transmitir essas informações para outro.

Existem muitos serviços Web disponíveis no mercado, e muitos ambientes de desenvolvimento oferecem templates e outras ferramentas para desenvolver serviços Web personalizados. Apenas para ter uma ideia de um serviço Web, o site http://www.webservicex.net/ oferece amostras como um serviço Web de meteorologia global. Acesse este serviço Web de meteorologia global e tente obter as condições climáticas da sala de aula local em uma cidade vizinha. http://www.webservicex.net/globalweather.asmx

A captura de tela acima é a aparência padrão de um serviço Web. Observe os 2 (dois) métodos disponíveis: GetCitiesByCountry e GetWeather. Lembre-se de que os serviços Web não são geralmente acessados por pessoas, mas por aplicativos, a fim de obter ou transferir as informações, o que significa que esta interface de usuário é raramente vista.

Ao contrário dos outros dois canais de envio padrão, o serviço Web não é configurável da seção Notificações. A única configuração necessária para enviar informações para um serviço Web por meio do Notifications será realizada durante a

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criação de um novo Delivery Endpoint do tipo WebService na seção Contacts do painel de navegação no PSE. Veremos isto em uma seção posterior.

8.10.2 Delivery Endpoints do Notifications

Um ponto de entrega é apenas qualquer assinante de uma notificação; até agora, já discutimos os pontos de envio e-mail e OCS. Agora é hora de falarmos sobre o ponto de entrega serviço Web.

Exemplo de serviço Web: o gerador de ordens de trabalho Este é um serviço Web personalizado, criado para funcionar como um gerador automático de ordens de trabalho. Imagine uma notificação que seria acionada sempre que um equipamento precisasse de manutenção. Por meio do serviço Web, a notificação transmitiria todas as informações necessárias para o sistema de manutenção, para que fosse possível gerar uma ordem de trabalho. Para este treinamento, um banco de dados do SQL Server denominado "WorkOrderGenerator" atuará como o sistema de manutenção. Este banco de dados está hospedado na instância do seu SQL Server local. O serviço Web propriamente dito deve estar disponível na seguinte URL:

http://localhost:85/WorkOrderGenerator2013/Service1.asmx

Como confirmar a funcionalidade de serviço Web (opcional) O método NewWorkOrder permite que um usuário ou um aplicativo crie uma nova entrada de ordem de trabalho no banco de dados do SQL Server, transmitindo as informações a seguir: nome do equipamento, tipo de falha e medida a ser tomada.

Na página da web do serviço Web, clique no método NewWorkOrder e digite algo para os campos EquipmentName, FailureType e ActionToTake e, em seguida, clique no botão Invocar. Se o seguinte código for exibido, a ordem de trabalho foi gerada com sucesso. Mais uma vez, lembre-se de que os serviços Web não são destinados para a interação com o usuário.

<?xml version=”1.0” encoding=”UTF-8”?> <int xmlns=”http://localhost/”>1</int>

É possível continuar e consultar o banco de dados WorkOrderGenerator do SQL Server para confirmar se a nova ordem de trabalho foi criada no sistema.

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Como criar um ponto de entrega WebService Um novo delivery endpoint é criado clicando na pasta Delivery Endpoints e selecionando New Delivery Endpoint.

O "Work Order Generator" já foi instalado para você. Esta seção pode ser usada, opcionalmente, para testar o serviço Web; porém, o mapeamento para as informações corretas será feito durante a configuração da guia Assinaturas da notificação.

8.10.3 Atividade direcionada – Criando automaticamente uma ordem de trabalho no sistema de manutenção

Esta atividade individual ou em grupo foi criada para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício

• Configurar diferentes tipos de assinantes para o recebimento de uma notificação.

• Demonstrar como o Notifications pode fornecer informações do PI System a pessoas e sistemas.

Descrição do problema Você gostaria que o alerta Transbordamento de tanque gerasse automaticamente uma ordem de trabalho no seu sistema de manutenção, o banco de dados WorkOrderGenerator.

Abordagem 1. Acesse a notificação Transbordamento de tanque e selecione a guia

Assinaturas.

2. Adicione o ponto de entrega serviço Web Work Order Generator como um assinante e, em seguida, configure a parte inferior do visualizador para especificar os valores que serão usados para os 3 (três) parâmetros dos métodos do serviço Web, clicando nos nomes dos parâmetros.

a. Para EquipmentName, insira "Tank".

b. Para FailureType, insira "Overflow".

c. Para ActionToTake, insira: "Check if maintenance is required".

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3. Verifique as alterações.

4. Acione a notificação para Tank01 e verifique o banco de dados do SQL (workorder generator) para confirmar se uma nova entrada foi adicionada após uma notificação ativa.

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8.11 Exercício – Notificações da ABC Mining Company

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar novos templates de notificação da Biblioteca. • Revisar as opções de filtragem e de gatilho. • Aplicar um template de notificação a elementos existentes.

Descrição do problema A ABC Mining Company deseja definir até 2 (dois) tipos de alertas que posteriormente serão configurados para ser enviados ao gerente de plantão ([email protected]).

A gerência da ABC Mining Company deseja ser alertada nas seguintes circunstâncias:

• A Pressão dos pneus é maior do que 3 psi abaixo ou acima do valor da pressão nominal.

• Se o tanque de combustível de algum veículo tiver menos de 50% de combustível disponível, a empresa precisa estar ciente, para que ela possa agendar um retorno para a estação de reabastecimento.

Abordagem Para criar um template de notificação que possa ser aplicado a todos os tipos de veículos, o template de elemento monitorado deve ser um template comum a todos os veículos (neste caso, o template base). Isso também significa que os atributos usados na condição de gatilho das comunicações também devem fazer parte desse template de elemento (pressão dos pneus e nível do tanque de combustível).

Crie os templates de notificação, um por condição e, em seguida, aplique-os a todos os veículos da frota.

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8.12 Reconhecendo notificações

Quando uma implementação do Notifications é madura e os filtros e os gatilhos foram confirmados, você pode desejar implementar procedimentos para garantir que notificações importantes e raramente acionadas sejam lidas e colocadas em prática. Essa é a finalidade do recurso de reconhecimento do Notifications.

8.12.1 Como configurar reconhecimentos

Os reconhecimentos são opcionais, mas podem ser obrigatórios para notificações específicas. Elas são visíveis na guia Assinaturas de uma notificação:

Elas podem ser configuradas, clicando com o botão direito na linha acima e selecionando o item Opções, ou clicando no botão de opções ( ) na barra de ferramentas. Se a opção for definida como Automático, a notificação não exigirá que alguém reconheça o alerta; em vez disso, o sistema imediatamente reconhecerá o alerta.

O número de reconhecimentos obrigatórios não pode ser maior do que o número de assinantes de uma notificação. Este número pode ser pré-configurado no nível do grupo, da equipe de escalonamento ou do template de notificação. Embora isso possa ser útil em termos de flexibilidade, pode ser melhor sempre definir esse valor do mesmo local, que normalmente é no nível do template de notificação.

Se, pelo menos, um reconhecimento for obrigatório, o Notifications Scheduler não só rastreará a hora de início e de término do evento de notificação, mas também a hora em que o número obrigatório de assinantes reconhecerem o alerta. Desta forma, o desempenho dos assinantes em resposta ao alerta é registrado.

8.12.2 Formas de reconhecimento

Depois que o componente de página da Web de reconhecimento do Notifications no kit de instalação for implementado em um servidor Web, o endereço da página da Web será preenchido em Notification Settings > Global Configuration > Acknowledgment Web Page. Este endereço terá geralmente a seguinte aparência:

http://<WebServer>/Notifications Acknowledgment/Acknowledgment.aspx

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O hiperlink para essa URL pode ser incluído nos e-mails enviados aos destinatários, adicionando um dos hiperlinks de reconhecimento ao corpo da mensagem de e-mail. Ele já está presente no formato de e-mail padrão geral, mas pode ser recuperado do painel Conteúdo à direita.

O hiperlink Reconhecer com comentário é geralmente a melhor escolha para adicionar, já que permite que o usuário insira um comentário, se necessário. A página da web deve ser acessível do computador do usuário durante a leitura do e-mail de notificação. O servidor Web também deve ter acesso ao servidor do Active Directory e ao servidor do Notifications. Se os assinantes precisarem ter a capacidade de reconhecer a parte externa do firewall de domínio (na Internet), o servidor Web terá que ser visível externamente.

Os assinantes também podem reconhecer uma notificação por meio dos complementos de notificação do PI ProcessBook ou PI Datalink ou por meio das ferramentas PI Desktop Alerts ou MyPI.

Os administradores podem reconhecer uma notificação por meio de sua guia Histórico, clicando com o botão direito no alerta.

Nota: uma notificação que foi encerrada antes de ser reconhecida não pode ser mais reconhecida e é considerada expirada. No entanto, os comentários podem ser inseridos em um alerta a qualquer momento, mesmo se a notificação tiver expirado ou se ela nunca exigiu um reconhecimento.

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8.12.3 Exercício – Confirmando o processo de reconhecimento (opcional)

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Comparar as várias ferramentas disponíveis para o reconhecimento de uma

instância da notificação.

Descrição do problema Tank02 é o tanque com a maior capacidade, comparado aos outros tanques da Velocity Terminals. Se um alerta Transbordamento de tanque ocorresse para esse tanque, um reconhecimento deveria ser obrigatório.

Abordagem 1. Na seção Notifications > Tools > Notifications Settings > Global Configuration

do PSE, copie a URL da página da Web de reconhecimento e cole-a no Internet Explorer para verificar se é possível acessar a página (ela exibirá uma mensagem de erro, mas se o logotipo da OSIsoft for exibido, a página está disponível).

2. Configure a notificação Transbordamento de tanque (Tank02) para se certificar de que ela conterá a página da web de reconhecimento com um hiperlink de comentário no corpo do e-mail e lembre-se de aumentar a quantidade necessária de reconhecimento para 1 (um).

3. Verifique as alterações e acione a notificação para enviar o e-mail.

4. Valide o processo de reconhecimento, clicando no hiperlink do e-mail.

5. Confirme se o reconhecimento foi bem-sucedido na guia Histórico da notificação Transbordamento de tanque (Tank02). Experimente também reconhecer com outras ferramentas como o complemento de Notificação do PI ProcessBook para comparar ambos os métodos.

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8.12.4 Perguntas em grupo – Verificando nossas notificações

As seguintes perguntas têm como objetivo reforçar as informações chave ou descobrir novos insights. O instrutor poderá escolher que o aluno tente responder às perguntas sozinho ou que elas sejam respondidas em grupo.

Perguntas 1. Alguma das notificações criadas geram alertas? Onde podemos verificar

isso?

2. Se esta fosse uma implementação real, este seria um nível de alerta adequado?

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9. Exercício final

9.1 Modelando um parque eólico no AF

Este exercício individual ou em grupo foi criado para maximizar o aprendizado em uma área específica. O instrutor fornecerá instruções e orientações, caso precise de ajuda durante a atividade.

Objetivos do Exercício • Criar um banco de dados do AF completo. • Escolher as melhores ferramentas para realizar as tarefas solicitadas com

eficiência. • Entender a diferença entre a importação de tabelas do AF e o vínculo das

tabelas do Microsoft SQL Server. • Explorar categorias de atributo do AF.

Descrição do problema Você possui 50 unidades de turbinas eólicas em seu parque eólico e possui tags do Data Archive criadas para elas. Os engenheiros têm dados interessantes em várias planilhas. Você também possui dados de manutenção em um Microsoft SQL Server. Você gostaria de integrar todos os dados no AF, usando um template comum.

Abordagem Vamos criar um banco de dados de ativos usando principalmente a ferramenta PI Builder. Grande parte do trabalho será realizado no Microsoft Excel.

Há uma planilha pré-configurada para este exercício: TxLakeWindFarm_WPUs.xlsx

As tags do Data Archive usadas neste exercício podem precisar ser criadas usando a planilha TxLakeWindFarm_Tags.xlsx e o complemento PI Builder do Microsoft Excel.

Como modelar os ativos 1. Crie um banco de dados do AF para representar o parque eólico (use um

nome exclusivo dentro da categoria se o mesmo Servidor AF estiver sendo compartilhado entre o grupo).

2. Um elemento de nível superior deverá ser criado, dentro do qual você criará todas as turbinas eólicas (ou seja, Parque Eólico).

3. Crie um template de Turbina Eólica e configure os atributos necessários para modelar os dados disponíveis nas pastas de trabalho TxLakeWindFarm_WPUs.xlsx e TxLakeWindFarm_WPUModels.xlsx, ambas localizadas na pasta C:\Class\Exercises\04_TxLake Wind Farm.

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Abordagem: crie duas tabelas do AF: WPU Models Specifications (informações sobre os modelos de quatro turbinas eólicas são obtidas com a planilha TxLakeWindFarm_WPUModels) e WPUs Identification (informações sobre as 50 turbinas são obtidas com a planilha TxLakeWindFarm_WPUs).

Dica: as informações sobre como importar dados de um arquivo do Excel em uma tabela do AF podem ser encontradas na seção de solução de exercício.

4. Crie e configure os templates de atributos necessários para modelar os dados em tempo real provenientes das tags do Data Archive (TxLakeWindFarm_Tags.xlsx).

5. Abra a planilha TxLakeWindFarm_WPUs.xlsx para ver quantas turbinas este parque eólico tem e, em seguida, use uma planilha em branco para criar os elementos do AF usando o PI Builder. As turbinas eólicas devem ser nomeadas WPU_TxLKE001, etc. e ter como base o mesmo template.

6. Confirme se as turbinas eólicas foram criadas, iniciando o PSE.

Dica: como a convenção de nomenclatura de tags inclui o nome da turbina eólica, é possível utilizar parâmetros de substituição no template para preencher as referências de dados do ponto do PI.

Importando dados do SQL Server 7. Crie uma nova tabela do AF vinculada ao sistema de manutenção do parque

eólico (banco de dados do Microsoft SQL Server: WindFarmMaint)

· Em propriedades da tabela, selecione Link. No menu suspenso Connection selecione <Build>

· Use o driver do Microsoft OLE DB Provider for SQL Server.

· Digite o nome da instância do Microsoft SQL Server que você anotou no início deste exercício.

· Use a autenticação do Windows. · Digite o nome do banco de dados do

Microsoft SQL que você anotou no início deste exercício

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· Vincule à tabela TxLakeMaint (SELECT * FROM TxLakeMaint).

8. Crie e configure os templates de atributos necessários para modelar os dados em tempo real disponíveis no banco de dados relacional do Microsoft SQL Server.

9. Crie categorias de atributo para organizar os atributos em agrupamentos lógicos.

Sobre as categorias de atributos

As categorias podem ser usadas para vários objetos AF, como os atributos. As categorias de atributos são usadas para agrupar atributos, a fim de facilitar a análise, pesquisa ou a realização de agregações nos atributos de um modelo do AF. As categorias não são amplamente utilizadas em aplicativos cliente como o PI ProcessBook ou o PI Datalink. No entanto, alguns tipos de análises, como o cálculo de sintetização, utilizam esse recurso.

Como adicionar análises 10. Adicione um atributo para mostrar a média da potência gerada (kW) na última hora.

Esta é uma média da última hora do atributo de geração instantânea (tag .GenWatts). Não há necessidade de arquivar o resultado deste cálculo.

11. Adicione um atributo para mostrar a eficácia ou o rendimento de WPU (em %) com a seguinte fórmula. O resultado deste cálculo deve ser mantido no histórico. O cálculo deve ser executado a cada minuto. Repita o preenchimento de 1 hora de dados para as 10 primeiras turbinas eólicas.

Potência/potência nominal * 100

12. Calcule a potência total gerada para todo o parque eólico em megawatts, usando uma análise de sintetização.

Rastreando eventos importantes 13. Os engenheiros da Lake Wind Farm gostariam de acompanhar ventos de alta

velocidade; conhecer a duração das rajadas de vento (velocidades acima de 90 mph) é essencial para a análise do desempenho. Além disso, os engenheiros precisam saber qual é a média da velocidade do rotor e a potência máxima gerada durante uma rajada

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de vento. Repita o preenchimento dos eventos para a última hora para todas as turbinas eólicas.

Visualizando os dados (opcional) 14. Preencha um display do PI ProcessBook TxLakeWindFarm_WPUStatus.pdi e torne-a

Relativa ao elemento, para monitorar as turbinas eólicas da TxLake Wind Farm.

15. Use o PI Coresight para visualizar os eventos de ventos de alta velocidade.

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10. Seção da solução do exercício

10.1 Configuração de aprendizagem com base no Azure (VLE)

Há uma configuração dedicada no Azure (serviço de computação em nuvem da Microsoft), que está preparado para realizar os exercícios desta turma. A instalação consiste nas duas máquinas seguintes: PIDC.PISCHOOL.INT (controlador de domínio) e PISRV1.PISCHOOL.INT (servidor de aplicativo). O treinamento é realizado em PISRV1.

As contas de domínio do Windows disponíveis para esta formação são: student01, student02, student03 e intern.

O Exchange Server é configurado para suportar as três contas de estudantes: [email protected], [email protected], [email protected]. Você não pode enviar e-mails fora do domínio PISCHOOL.

10.2 Solução do exercício – Referência em string personalizada

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10.3 Solução do exercício: Como aplicar a sintaxe de análise de expressão

Problema Solução Dicas Obter uma média "sucessiva" de 10 minutos do atributo External Pressure

TagAvg(‘External Pressure’, ‘*-10m’, ‘*’)

A função tagAvg() fornece a média de uma tag em um determinado período de tempo.

Obter o total ponderado no tempo para o atributo FlowIn na última hora, mas apenas se, no mínimo, 80% dos valores utilizados no cálculo forem considerados válidos.

IF PCTGood(‘FlowIn’, ‘*-1h’, ‘*’)>=80 THEN TagTot(‘FlowIn ‘, ‘*-1h’, ‘*’) ELSE NoOutput() ou TagTot(‘FlowIn ‘, ‘*-1h’, ‘*’, 80)

Instruções If… Then… Else… podem ser usadas na sintaxe do PE. A função PCTGood() fornece a percentagem de valores válidos de uma tag. A função TagTot() fornece o total de tempo ponderado de uma tag em um determinado período de tempo.

Por quanto tempo (em % de um dia), o atributo Internal Pressure estava entre 30 e 70 (excluindo o tempo quando o valor for 30 ou 70), durante todo o dia ontem?

(TimeGT(‘Internal Pressure’, ‘y’, ‘t’, 30) – TimeGE(‘Internal Pressure’, ‘y’, ‘t’, 70)) / 86400 * 100

A função TimeGT() retorna o número de segundos durante os quais uma tag estava acima de um determinado valor durante um determinado intervalo de tempo (TimeGE() é maior ou igual).

Exibir "Overload" quando o atributo Level for maior ou igual a 90, "Normal" quando entre 10 e 90 (excluindo os valores de fronteira), e "Empty" quando menor ou igual a 10.

If ‘Level’ >= 90 then "Overload" else if ‘Level’ <= 10 then "Empty" else "Normal"

If… Then… Else… exigem que a cláusula ELSE esteja presente.

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10.4 Solução do exercício: ABC Mining Trucks

Solução passo a passo 1. Crie tags necessárias para o exercício no arquivo

ABCMiningCompany_Tags.xlsx localizado em C:\Class\Exercises\03_ABCMiningCompany (ou no local especificado pelo seu instrutor). (não é necessário se você estiver usando a configuração de aprendizado com base no Azure (VLE))

2. Crie duas tabelas Truck Model Specifications e Truck Identification.

Para evitar a entrada manual, as tabelas podem ser importadas dos arquivos C:\Class\Exercises\03_ABCMiningCompany\Truck Identification.xml e C:\Class\Exercises\03_ABCMiningCompany\Truck Model Specifications.xml.Para importar as tabelas, selecione Arquivo > Importar do arquivo. Verifique se o resultado em Biblioteca > Tabelas:

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3. Crie o template base. No PSE, selecione Biblioteca > templates > templates de elemento > Novo template.

4. Nomeie o template General Truck.

5. Selecione a guia template de atributo.

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6. No espaço em branco, clique com o botão direito e selecione Novo template de atributo ou selecione o botão Novo template de atributo no menu.

Or

7. Crie os atributos padrão para todos os caminhões.

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Atributo Tipo Referência de dados

UOM Configurações

Nível real de óleo Duplo Ponto PI litro %Element%.OilLvl

Pressão real dos pneus

Duplo Ponto PI psi %Element%.TireP

Capacidade do tanque de combustível

Duplo Table Lookup

Galão dos EUA

SELECT [Gas Tank Capacity] FROM [Truck Model Specifications] WHERE Model = @Model

Nível do tanque de combustível

Duplo Ponto PI Galão dos EUA

%Element%.GasLvl

Placa do veículo String Table Lookup

SELECT [License Plate] FROM [Truck Identification] WHERE ID = ‘%Element%’

Modelo String Table Lookup

SELECT Model FROM [Truck Identification] WHERE ID = ‘%Element%’

Nível Nominal de Óleo

Duplo Table Lookup

litro SELECT [Nominal Oil Level] FROM [Truck Model Specifications] WHERE Model = @Model

Pressão Nominal dos Pneus

Duplo Table Lookup

psi SELECT [Nominal Tire Pressure] FROM [Truck Model Specifications] WHERE Model = @Model

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Hodômetro Duplo Ponto PI milha %Element%.Trip

8. Crie um template derivado para o modelo de caminhões com os dados do GPS.

9. O caminhão com o template dos dados do GPS é derivado do template base General Truck.

10. Adicione templates de atributos de latitude do GPS e de longitude do GPS ao template do caminhão com o GPS:

Atributo Tipo Referência de dados

UOM Configurações

Latitude de GPS Duplo Ponto PI segundos %Element%.GPSLat

Longitude de GPS Duplo Ponto PI segundos %Element%.GPSLat

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11. Verifique e atualize a janela Navegador. Se você clicar com o botão direito no template de elementos na árvore do lado esquerdo, você terá a opção de organizar os templates por herança de template. Dessa forma, você visualizará a relação entre os templates. O padrão é a organização por nome.

12. Crie elementos individuais para os 8 (oito) caminhões atualmente operados pela ABC Mining. Nomeie-os de acordo com a tabela inicial com veículo cotação.

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13. Verifique se todos os campos esperados estão presentes nos elementos individuais que representam o modelo correto. Truck SP1 é mostrado abaixo para referência:

14. Verifique se todos os atributos estão sendo atualizados com base nos pontos PI. Por exemplo, o nível do tanque de combustível baseia-se em %Element%.GasLvl, mas a tag deve ser listada como SP1.GasLvl com o ID do Elemento adequado no lugar de %Element%

15. Adicione uma nova classe de UDM Efficiency que tenha a unidade de medida MPG como sua unidade canônica.

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16. Adicione o cálculo de eficiência de combustível ao template base. Conforme

mencionado na dica, a eficiência de combustível pode ser calculada usando o nível do tanque de combustível, o hodômetro e a capacidade do tanque de combustível. Atribua MPG como a UOM padrão.

17. Adicione uma nova unidade de medida Litros por 100 km (abreviatura: l/100 km) à categoria de UOM Eficiência Insira as fórmulas abaixo:

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18. Adicione Fuel Efficiency (European Units) como um atributo filho de Fuel Efficiency.Atribua L por 100 km como a UOM padrão. Use uma Referência em Fórmula e consulte Fuel Efficiency.Defina a UOM do resultado para MPG:

19. Depois de adicioná-la ao template base, verifique o template e, em seguida, confirme se os elementos contêm o atributo Fuel Efficiency adicionado.

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10.5 Solução: como importar dados de um arquivo do Excel em uma tabela do AF

Os passos seguintes descrevem como importar dados de um arquivo Excel (aqui: TXLakeWindFarm_WPUModels.xlsx, localizado na pasta c:\class\Exercises\04_TxLake Wind Farm)

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Solução passo a passo (PI System Explorer de 64-bits) No PI System Explorer, navegue até a tabela do AF ou crie uma como descrito em Create AF tables.

1. No painel Library expanda os nós das tabelas e selecione New Table. Os detalhes da tabela são exibidos no painel direito.

2. Clique em Import. A janela correspondente abre.

3. Clique em Build. A janela Data Link Properties abre.

4. Na guia Provider, selecione o provedor de acordo com a versão do Microsoft Office que você está usando e clique em Next. Como esse é o Office 2007 e mais avançados: selecione Microsoft Office 12.0 Access Database Engine OLE DB Provider.

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5. Na guia Connection, especifique o seguinte e clique em OK. Data Source A localização e o nome do arquivo da workbook: c:\class\Exercises\04_TxLake Wind Farm\TXLakeWindFarm_WPUModels – 2014.xlsx User Name Credenciais de login de um usuário que tenha sido concedido acesso de leitura ao banco de dados ou workbook. Manter Admin, senha em branco.

6. Na guia Advanced avançado, na lista Access permissions, selecione Share Deny None.

7. Na guia All selecione o valor Extended Properties e clique em Edit Value. A janela Edit Property Value abre. Como esse é o Excel 2007 e mais avançado insira: Excel 12.0

8. Para verificar se a planilha está acessível, voltar para a guia Connection e clique em Test Connection.

9. Se as configurações são válidas, uma mensagem conexão de teste bem sucedida é exibida. Para fechar a janela e retornar ao PI System Explorer, clique em OK.

10. Para definir os dados a serem retornados da planilha, insira um consulta SQL no campo Query. Para fechar a janela, clique em OK. Na linha de consulta, insira: SELECT * FROM [Models$]

11. Para revisar os dados resultantes, examine a guia Tabela. Se a consulta for especificada corretamente, a guia conterá uma tabela exibindo os resultados.

12. Para salvar as alterações, clique com o botão direito do mouse no nó da tabela e selecione Check In.

Solução passo a passo (PI System Explorer de 32-bits) 1. Abra o arquivo .xlsx file no MS Excel e Salve como Excel 97-2003 Workbook

(.xls).

2. Siga os mesmos passos acima.

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Como Provider, selecione Microsoft Jet 4.0 OLE DB Provider Under Extended Properties, for Excel 97 – 2003, insira Excel 8.0

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11. Ferramentas de cálculo (legado) do Data Archive (opcionais)

Antes do AF, os usuários costumavam criar suas análises diretamente em tipos especiais de tags do PI do Data Archive denominadas tags de PI PE e tags do totalizer. Esta seção destina-se a fornecer um breve resumo desses conceitos. Mesmo que essas opções de cálculo ainda estejam disponíveis, a OSIsoft recomenda a análise com base em ativos para a execução de cálculos, devido ao seu desempenho superior e recursos de escalabilidade. Principais limitações do PI PE e do Totalizer:

Nenhum template

Não têm conhecimento sobre ativos

Não têm conhecimento sobre HA

Desempenho Entrada de gatilho único

11.1 Tags de PI Performance Equation (PE)

11.1.1 PI PE Scheduler

O PI PE Scheduler é um mecanismo de cálculo com base no Data Archive, que se assemelha a uma interface do PI padrão. O serviço é instalado com todos os Data Archives. O arquivo executável é PIPESched.exe no diretório PI\Bin do Data Archive. Assim como muitas interfaces do PI, o PI PE Scheduler é configurado com um roteiro de inicialização PIPESCHED.bat que nunca é executado, mas que faz uma leitura no momento da inicialização do serviço do sistema. Este arquivo pode ser configurado usando o PI Interface Configuration Utility (PI ICU), que é instalado com o Data Archive. No entanto, as alterações ao arquivo somente são reconhecidas quando o serviço do sistema do PI PE Scheduler é reiniciado.

O PI PE Scheduler executa as equações especificadas na configuração de tags com Point Source "C".

Nota:"C" é a point source padrão para as Performance Equations, mas pode ser alterada durante a instalação.

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11.1.2 Atividade direcionada – Criar uma tag no PI Performance Equation

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Aprender a criar uma tag do PI Performance Equation com o plugin do SMT

Performance Equation

• Criar um simples cálculo para resumir os valores das duas tags

Descrição do problema Gostaríamos de criar uma tag PI PE, que resume os valores de CDT158 e sinusoide a cada um minuto.

Abordagem Vamos usar o plugin SMT > Points > Performance Equations. Clique no botão New

.

• Guia General: definir o nome da tag (Sum.CDT158.And.Sinusoid), descritor, unidade de engenharia (NA).

• Guia Equation: insira a equação: ‘cdt158’+‘sinusoid’ Clique no botão Evaluate para verificar se a equação está correta.

• Guia Scheduling: selecione o agendamento Clock . Insira 1 para selecionar a scan class. DICA: para verificar as definições de scan class, abra C:\Program Files\PI\bin\pipeschd.bat.

• Clique no botão Save. • Use o plugin SMT Current Values, PI Processbook ou PI Coresight para

verificar os resultados do seu cálculo. Se você usa uma tendência no Processbook, ligue a opção Display Markers (guiaDisplay Format ). Por que você não consegue um valor calculado para cada um minuto?

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11.1.3 Limitações do PI PE Scheduler

Embora a sintaxe de PI PE seja flexível e facilmente compreendida, o agendador possui muitas limitações:

• O agendador deve analisar toda a string de cálculo e identificar as tags do Data Archive a cada cálculo. Esta é uma desvantagem de desempenho grave quando comparado com as opções de cálculos compilados.

• Não existe memória persistente para os cálculos de PI PE. Eles não podem transmitir valores de cálculo de um evento de cálculo para o próximo. De fato, eles devem reunir todos os valores do archive todas as vezes, o que é uma desvantagem de desempenho/eficiência óbvia.

• Na sintaxe de PI PE, as tags são especificadas explicitamente pelo seu nome. Isso significa que se a tag de origem for renomeada em um ponto, haverá uma falha no cálculo.

• A sintaxe do cálculo é armazenada e inserida em uma única linha/string de texto. Como os nomes das tags são explícitos, estas fórmulas podem conter centenas de caracteres, especialmente quando as declarações If-Then-Else forem utilizadas. Isso dificulta a documentação, verificação e modificação dos cálculos.

• Os cálculos são executados de forma independente, em diferentes membros de um PI System Collective (HA). Embora eles precisem ser materialmente iguais, eles não podem ser idênticos devido a diferenças nos relógios dos servidores.

• Os cálculos não podem ser facilmente reutilizados em relação aos diferentes conjuntos de tags, já que não existe um contexto para estes cálculos. A fórmula deve ser criada novamente todas as vezes que ela for utilizada em relação a ativos semelhantes ou a ativos de tags, com o uso do complemento PI Tag Configurator para o Excel.

• Não é possível inserir uma nova frequência de cálculo (scan class) sem reconfigurar o arquivo de parâmetros de inicialização pipeschd.bat e reiniciar os cálculos.

• Os agendadores de PI PE apenas são capazes de ler os valores e registrar os valores no Data Archive em que estão rodando.

• Os cálculos não podem ser agendados em vários gatilhos. Apenas uma única tag pode ser utilizada para acionar cálculos com base em eventos, mesmo se várias tags forem utilizadas como entradas na fórmula.

• Embora o serviço do PI PE Scheduler pareça se basear em uma interface, a OSIsoft não oferece suporte à execução de mais de um agendador em relação a um PI System. Isso significa que a capacidade de cálculos de PE não é escalável, por meio de sua movimentação para outro computador ou da instalação de mais de um agendador em vários computadores.

Todas estas limitações são resolvidas no ACE, que é uma opção de cálculo abordada anteriormente no curso.

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11.2 Tags do Totalizer

11.2.1 Totalizer Subsystem

O Totalizer é um mecanismo pós-processador avançado e flexível que pode ser utilizado para criar totalizações e outros cálculos simples de um único fluxo da tag PI de valores do snapshot. Os Totalizers também podem calcular a quantidade de tempo durante a qual uma condição é verdadeira e contar os eventos. Os cálculos podem ser filtrados com o uso de uma sintaxe de PI PE simples. Os resultados das agregações são armazenados em uma tag do PI com uma point class especial. A point class do totalizer possui os atributos utilizados somente pelo mecanismo do totalizer. Existe um plug-in nas ferramentas do PI System Management (SMT) para ajudá-lo a criar essas tags e configurá-las corretamente.

É possível executar as seguintes agregações com o uso das tags do Totalizer:

Total Máximo

Média Intervalo Minimum Desvio padrão

Médio

11.2.2 Atividade direcionada – Inspecionar as definições de tag do Totalizer

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Aprender a compilar os Totalizers com o plug-in SMT Totalizer

• Inspecionar dois tipos de totalizações úteis frequentemente utilizadas pelos consumidores do PI System

Descrição do problema Gostaríamos de inspecionar dois Totalizers:

1. A média do turno para a tag CDT158 (os turnos duram 12 horas, com início às 6h e às 18h).

2. O número total de galões utilizados por batelada (em que a tag da taxa de fluxo é CDEP158 no GPM e uma batelada começa quando a tag BA:Active.1 se torna "Active" e termina quando ela retorna a "Inactive").

Solução passo a passo 1. As tags já foram configuradas para você. Abra o PI System Management Tools, conecte-se

ao PI Data Archive e selecione Points > Totalizers para discutir as configurações do

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totalizer. 2. Clique no ícone para listar os totalizers que já foram configurados.

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Totalizer para o Shift Average

1. Selecione CDT158.SA. 2. Guia Name and Type: a tag da fonte é CDT158, o tipo de agregação é: Block-Time

Weighted Average:

3. GuiaSampling: o tipo de amostragem é Natural, o que significa que o valor do totalizer é atualizado com cada novo evento da tag fonte (CDT158).

4. O primeiro turno começa às 6 horas após a meia-noite e tem duração de 12 horas. Selecione a guia Results configure o totalizer para registrar o resultado final a cada 12 horas, com início 6 horas após a meia-noite (6h), além de registrá-lo um segundo após o início do turno:

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5. Abra Totalizers.PDI na pasta Exercises. No menu, selecione View > Details para obter uma lista dos dados, que são armazenados no arquivo para o totalizer para ver os resultados do cálculo do totalizer. O resultado para cada offset é armazenado um segundo após o início da mudança.

Totalizer para o Total Flow Calculation 1. Selecione CDEP158.BT. 2. Guia Name and Type: a tag da fonte é CDEP158, o tipo de agregação é: Block-Time

Weighted Average:

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3. GuiaSampling: o tipo de amostragem é Natural, o que significa que o valor do totalizer é atualizado com cada novo evento da tag fonte (CDEP158).

4. GuiaResults: o totalizer é configurado para registrar o resultado final com base em um evento de gatilho, que é o momento em que a batelada deixa de ser ativa e, portanto, quando 'BA:Active.1'="Active" não é mais verdadeiro (igual a zero). Os resultados provisórios são escritos em tempo de fonte (curva):

5. Na guia Options, modifique o fator de conversão para 1440 para levar em conta a conversão entre minutos (GPM) e a suposição do Data Archive de unidades por dia:

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Sobre os totais e o fator de conversão:

Já que as unidades de medida definidas no Data Archive (o atributo "EngUnits" de cada tag) são apenas texto, o Data Archive precisa fazer uma suposição sempre que calcular um total, a área sob a curva. Um resultado de totalização depende em grande parte das unidades de tempo da medição do processo. Por exemplo, uma taxa de fluxo de 1 m³/s é muito mais rápida do que 1 m³/h, o que comprova o fato de que as unidades de medida são fundamentais na totalização.

Assim, para ser capaz de calcular um resultado, o Data Archive fará sempre a suposição de que as unidades de medida da tag estão em unidades por dia, por exemplo gal./dia ou pé³/dia. Se estas realmente não forem as unidades de medida, um fator de conversão precisará ser aplicado, que é uma conversão entre 1 dia e as unidades de tempo reais: 24 para horas, 1.440 para minutos e 86.400 para segundos.

Isso só é necessário quando os totais forem calculados, pois este é o único cálculo em que as unidades de medida do resultado não são iguais às unidades da tag de origem. Por exemplo, um total em uma tag com unidades de pé³/h será um resultado sem as unidades de tempo, em pé³. No entanto, o resultado de uma média sobre a mesma tag será em pé³/h, não havendo, portanto, necessidade de uma conversão.

6. Abra Totalizers.PDI na pasta Exercises.

No menu, selecione View > Details para obter uma lista dos dados, que são armazenados no arquivo para o totalizer para ver os resultados do cálculo do totalizer. O primeiro valor para o totalizer durante uma batelada é armazenado quando a tag fonte tem um novo valor de snapshot:

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11.2.3 Limitações do Totalizer/Comparação com as tags de PI PE

• Obviamente, a maior limitação do Totalizer em relação ao PI PE Scheduler ou ao ACE Scheduler é que ele só pode executar um número limitado de funções de agregação em uma única tag.

• O Totalizer utiliza dados do snapshot PI que não foram filtrados por compressão. Portanto, quando comparadas a um cálculo de PI PE com uma função semelhante, as tags do Totalizer podem visualizar um conjunto mais rico de dados e, por isso, ser um pouco mais precisas do que uma tag de PI PE, que utiliza dados do archive compactados. Isso não deve ser um problema significativo se as tags contiverem definições de compressão bem configuradas.

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• O Totalizer não têm que interpretar strings como o PI PE Scheduler e ele tem uma memória persistente para manter o resumo dos totais rodando – por isso, é muito mais eficaz do que o PI PE Scheduler, quando aplicado a problemas semelhantes.

• Observe que, para muitos tipos de funções, incluindo StdDev, Maximum, Minimum, Median e Range, se TotalCloseModes de NsampleMoving ou de TimeMoving for selecionado, o Totalizer deve manter as tabelas de todos os valores durante o período. Isto pode fazer um uso intensivo da memória e afetar o desempenho.

• Como o Totalizer mantém a tag de origem pelo seu número de tag, e não pelo seu nome, não haverá nenhuma falha na renomeação de tags. No entanto, as alterações aos nomes de tags utilizados nos filtros de sintaxe de PI PE ("Filtrar os dados de origem com a seguinte expressão:") resultarão em falhas do totalizer.

• Assim como o PI PE, os cálculos são executados de forma independente, com o uso das mesmas configurações em diferentes membros dos coletivos do PI HA. Embora eles precisem ser materialmente iguais, eles não podem ser idênticos devido a diferenças nos relógios dos servidores.

• Os cálculos não podem ser reutilizados com facilidade em relação a tags de origem diferentes. A configuração deve ser criada novamente todas as vezes que ela precisar ser utilizada em relação a um conjunto de tags semelhante.

• Assim como o PI PE Scheduler, os Totalizers nunca podem ler um valor de outro PI Data Archive, exceto aquele que esteja rodando e não podem fazer gravações em outro PI Data Archive.

• Somente é possível executar um Totalizer Subsystem por Data Archive e não é possívelexecutá-lo em outro computador; por isso, você não pode aumentar a capacidade de cálculo do Totalizer, movendo-o para outro computador ou instalando mais de um agendador.

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Nota: já que os Totalizers se baseiam em dados do snapshot que podem não ser armazenados nos archives, não há uma recalculadora para o Totalizer. Se o Totalizer errar os períodos de cálculo, não haverá uma maneira de restaurar esses cálculos.

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12. PI Advanced Computing Engine (ACE) (opcional)

O ACE é um conjunto de ferramentas de cálculo que permite que um usuário final desenvolva uma DLL (biblioteca de link dinâmico) totalmente compilada, usando o ambiente de programação líder mundial da Microsoft, Visual Studio, na linguagem Visual Basic. Esta DLL é, em seguida, executada com o uso de um mecanismo de agendamento e gatilho flexível e de alto desempenho que pode fazer uma leitura precisa dos dados do Data Archive. Os cálculos podem ser acionados pelos eventos de tag de entrada ou podem ser executados em um agendamento regular. Os resultados do cálculo são gravados nas tags do Data Archive.

12.1 Componentes do ACE

O ACE é composto por 3 (três) componentes de software:

ACE Wizard Complemento do Microsoft Visual Studio. Não existe nenhum momento na instalação do ACE Wizard em que não exista uma cópia do Visual Studio. O Wizard é um mecanismo rápido de desenvolvimento de aplicativos e gerador de códigos que gera objetos com base em suas seleções de tags de entrada e saída e que oferece uma forma fácil e orientada por menus para criar, editar, depurar, registrar e agendar cálculos do ACE.

ACE Scheduler Este é o serviço do sistema que é executado em um servidor dedicado ou compartilhado e que avalia os gatilhos, coloca os cálculos em filas, executa os cálculos e grava os resultados.

ACE Manager Este é uma ferramenta de gerenciamento do sistema do ACE, que pode ser executada em qualquer ferramenta cliente do PI System que tenha privilégios para editar o banco de dados do módulo do host do Data Archive do ACE designado. Ela pode ser usada para iniciar, parar, registrar e reconfigurar o agendamento de cálculos do ACE.

Embora o ACE possa fazer a leitura e a gravação de qualquer Data Archive que tenha privilégio para tal, o agendador é gerenciado pelo PI Module Database (banco de dados de contexto legado pré-AF da OSIsoft). O PI Module Database deve residir no servidor do PI SDK padrão selecionado (Data Archive) do computador no qual o ACE está rodando.

Em geral, o ACE Wizard é utilizado para desenvolver DLLs do ACE. Elas devem ser armazenadas no caminho de diretório correto, no mesmo computador em que o ACE Scheduler reside. Quando os cálculos dessa DLL são agendados, o agendador os executará e publicará quaisquer resultados adequados.

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O ACE dispõe de um sistema de agendamento e gatilho tão sofisticado que, se os cálculos não forem executados de forma precisa quando eles forem acionados, os valores do snapshot são armazenados em uma fila para o momento em que o cálculo for acionado em algum momento posteriormente. Os resultados são então publicados com a data do gatilho original. Isso permite que o ACE lide com muitos cálculos e ainda utilize com precisão os dados corretos e publique os resultados com o timestamp correto, mesmo que o agendador esteja temporariamente ocupado.

Notas sobre a instalação Ao instalar o ACE, é importante perceber que nem todos os componentes devem ser instalados em todos os computadores. O ACE Wizard somente é útil nos casos em que exista uma cópia do Microsoft Visual Studio instalada. O ACE Scheduler não é destinado aos computadores da ferramenta cliente/usuário final e poderá causar problemas se for agendado e iniciado sem uma configuração prévia. O ACE Manager pode ser instalado em qualquer local onde um PI System Manager considere importante gerenciar um ACE Scheduler. A instalação permite escolher os componentes que o usuário deseja instalar. Escolha-os com cuidado.

Além disso, a instalação do ACE ainda inclui o agendador e o assistente legados da versão 1 do ACE, que oferecem suporte aos cálculos VB6 (pré-.Net). Como nenhuma nova instalação poderia utilizar estas opções, não há motivo para instalá-las, a menos que cálculos ultrapassados e legados do ACE v1 ainda estejam sendo utilizados e uma cópia do VB6 da Microsoft ainda esteja disponível para mantê-las.

Existem várias opções e arquiteturas de instalação, o que pode ser adequado para diferentes aplicações do ACE. Muitos usuários o executam em um servidor dedicado; alguns o executam no mesmo servidor como um Data Archive e/ou Servidor AF. Embora seu instrutor possa estar disposto a explorar questões breves relativas à arquitetura, esse material é abordado em outras aulas e em outros tipos de documentação.

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12.2 Recursos do ACE

• ACE Scheduler: o ACE implementa um mecanismo avançado de agendamento e gatilho enfileirado. Ele também inclui um método para o recálculo automático ou manual.

• ACE Objects: o ACE Wizard converte as tags do PI Data Archive indicadas nos aliases do PI Module Database em sofisticados objetos ACE com métodos e propriedades fáceis de usar, que simplificam a programação orientada para objetos com os dados do Data Archive. Os cálculos do ACE são criados no Microsoft Visual Studio e utilizam o recurso intellisense. Assim, o ACE torna-se uma rápida ferramenta de desenvolvimento.

• Desempenho: os arquivos *.dll do ACE compilados têm um desempenho muito melhor comparado às tags do Performance Equation configuradas. Mesmo com todas estas vantagens de desempenho, também é possível difundir a carga de cálculo para vários mecanismos do ACE Scheduler que estão rodando em computadores separados.

• Flexibilidade: o ACE oferece suporte à avançada linguagem VB.NET, para que seja possível utilizar bancos de dados externos (com o ADO.net) e DLLs de terceiros, incluindo aqueles escritos em C# ou em outras linguagens. Os cálculos do ACE podem gravar os resultados em outra fonte de dados ou fazer a leitura de uma fonte de dados diferente do Data Archive. O ACE também dispõe de uma sofisticada depuração, registro em log e diagnósticos de desempenho.

• Contextualização: o ACE permite a criação de um cálculo que pode, em seguida, ser aplicado a vários conjuntos de tags semelhantes, por meio de aliases do PI Module Database.

• Alta disponibilidade: o ACE não somente é compatível com a arquitetura do PI System HA , mas também pode oferecer suporte a agendadores do PI ACE redundantes/de failover , que garantem que os cálculos sempre sejam executados e que seus resultados estejam disponíveis.

Limitações do ACE • Embora muitos usuários associem o VB com formulários fáceis de criar, o

ACE não oferece suporte a uma interface de usuário. Ele só funciona em segundo plano e não oferece suporte à interatividade com o usuário final no tempo de execução.

• O ACE está ainda vinculado ao precursor do AF: o PI Module Database (MDB). O ACE ainda não está adaptado para uso com o AF diretamente. Existem muitas maneiras pelas quais eles podem trabalhar em conjunto, mas isto requer uma considerável compreensão do ACE e do AF (incluindo o AFSDK).

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12.2.1 Atividade direcionada – Instalação do ACE

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Explorar os componentes do ACE.

Descrição do problema O aplicativo ACE precisa ser instalado em seu computador para que você possa completar os exercícios.

Abordagem para os Data Archives locais 1. Se o seu instrutor indicar que o ACE precisa ser instalado, verifique primeiro

se o Data Archive correto é o Data Archive padrão. Para isso, abra o menu Start > All Programs > PI System > PISDK Utility > Connections > Options e certifique-se de que o Data Archive padrão é o correto (geralmente o Data Archive local).

2. Para concluir a instalação do ACE, execute o kit de instalação do ACE do diretório fornecido. Instale APENAS os seguintes componentes:

• ACE Manager

• ACE 2.x Scheduler

• ACE Wizard for VB.NET 2005, 2008 e 2010+

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12.2.2 Atividade direcionada – Cálculo simples no ACE

Nesta parte da aula, será possível realizar uma atividade de aprendizagem para explorar os diferentes conceitos apresentados neste capítulo ou seção. Assista ao que o instrutor está fazendo ou execute as mesmas etapas junto com ele. O instrutor dará as orientações.

Objetivos da atividade • Enumerar as etapas envolvidas na criação de um cálculo do ACE. • Criar um cálculo simples no ACE.

Descrição do problema Os fluxos medidos pelos medidores de fluxo CDT158 e SINUSOID são mesclados na fábrica antes de chegar a Tank01. Você gostaria de saber o fluxo total proveniente de Tank01 em tempo real, em qualquer momento em que uma das duas tags dos medidores de fluxo receber uma leitura no Data Archive (isto não pode ser feito com o uso de uma tag PI Performance Equation, pois ela permite apenas uma tag de gatilho). Ambos os medidores de fluxo contêm as mesmas unidades de medida: m³/h.

Abordagem A tag do Data Archive TANK01FI.ACE será usada para armazenar o fluxo total alimentado para Tank01.

Use o ACE Wizard (em Microsoft Visual Studio 2005+ > Tools > PI ACE Wizard) para criar um novo cálculo para calcular esse fluxo total como sendo a soma das tags CDT158 e SINUSOID.

1. Crie o novo cálculo em Ferramentas > PI ACE Wizard > Novo.

2. Configure as tags de entradas e saídas do Data Archive que serão utilizadas

no cálculo.

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3. Escreva a lógica de cálculo que será executada pelo ACE Scheduler. Public Overrides Sub ACECalculations()

TANK01FI_ACE.Value = CDT158.Value + SINUSOID.Value End Sub

Nota: o ambiente do Visual Basic não permite o uso de determinados caracteres para nomear variáveis, ao contrário das tags do Data Archive. Na parte superior do código do ACE está localizado um bloco de comentário que mostra a forma como o ACE adaptou os nomes das tags para os nomes de objeto PIACEPOINT. Neste caso, TANK01FI.ACE foi renomeado para TANK01FI_ACE dentro do código (o nome da tag real não foi alterado).

4. Teste o cálculo utilizando o ACE Wizard.

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5. Registre o cálculo usando o ACE Wizard para que ele seja executado sempre que CDT158 ou SINUSOID receber um novo valor no Data Archive.

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12.3 O PI Module Database (MDB) – Contextualização antes do AF

Antes do lançamento do AF em 2008, os PI Systems incluíam uma ferramenta semelhante, porém, muito mais simples, denominada PI Module Database (MDB). O PI Module Database continua fazendo parte do PI System e é um banco de dados hierárquico de raiz única de objetos denominados módulos (versões mais simples de elementos). O PI MDB contém apenas dois tipos de coisas que o AF chamaria de atributos: o Alias (um ponteiro para uma tag do Data Archive, semelhante à referência dos dados do ponto PI) e a Propriedade (que poderia aceitar vários tipos de valores inseridos, semelhante a um atributo, sem uma referência de dados selecionada [<None>]).

O conceito de templates é desconhecido para o PI MDB. No entanto, a criação de módulos pela cópia dos existentes (usando o complemento PI MDB para o Excel, o precursor do PI Builder) acaba oferecendo resultados semelhantes, já que os módulos resultantes oferecem uma referência indireta intercambiável às tags (aliases) e às informações de contexto estático (propriedades) do Data Archive, o que é muito valioso para o PI ACE. As implementações do PI Batch da OSIsoft ainda utilizam o PI MDB.

Embora o PI MDB não seja quase tão eficiente quanto o AF, o ACE ainda se beneficia do uso do PI MDB.

Em 2010, a OSIsoft lançou o PI Server 2010, que introduziu a ferramenta de sincronização AF Link, utilizada para sincronizar o MDB legado e o AF. A sincronização é automática e fornece a replicação da estrutura do PI MDB em um

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elemento raiz do PI AF, em um banco de dados do AF específico. Isso permite uma retirada organizada do PI MDB.

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Por meio do AF Link, os aliases do PI MDB são criados como atributos simples de referência dos dados do ponto PI, enquanto que as propriedades se tornam atributos, sem referência de dados (<None>). Os atributos de Referência em Busca por Tabela não são compatíveis com o PI MDB e, assim, são identificados como "Não suportados". Considerando as limitações do PI MDB, os elementos AF ainda podem ser criados nesta raiz única, usando templates de elementos. Eles resultarão em módulos do PI MDB utilizáveis para os aplicativos que ainda se baseiam neles.

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12.3.1 Demonstração – Uso da estrutura do AF da Velocity Terminals no PI MDB

Esta demonstração foi criada para mostrar um recurso específico do PI System.

Objetivos da atividade • Observar a sincronização do PI MDB com o AF e entender suas limitações.

Abordagem Para se preparar para um exercício posterior do ACE, faça o seguinte:

1. Na seção Biblioteca do painel Navegador do PSE, edite o template de elemento Tank, adicionando um atributo adicional (verifique as alterações depois de concluí-las).

Nome do atributo

UOM padrão

Tipo de Valor

Valor Referência de dados

Volume ACE m3 (Volume) Duplo 0 Ponto do PI (Deixar a configuração padrão)

2. Pressionando a tecla CTRL, arraste e solte a estrutura Velocity Terminals sob o elemento do AF <Data Archive> ModuleDB. Ao realizar esta etapa, o banco de dados da Velocity Terminals criado nos capítulos 3 e 4 será copiado para o PI MDB. Verifique as alterações.

3. Confirme se a estrutura está disponível no PI MDB, abrindo SMT > Operation > Module Database. Também é possível confirmar se a sincronização do PI MDB com o AF funciona, selecionando o plug-in Operation > MDB para sincronização do AF.

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12.3.2 Demonstração – Contextualizando os cálculos do ACE

Esta demonstração foi criada para mostrar um recurso específico do PI System.

Objetivos da atividade

• Distinguir as tarefas que o ACE Wizard, ACE Scheduler e o ACE Manager são capazes de executar.

• Identificar as vantagens de usar o contexto de ativos para dimensionar os cálculos para vários ativos semelhantes.

Descrição do problema O volume de cada tanque precisa ser analisado nos últimos 2 (dois) anos pelos engenheiros. Os dados de 10 (dez) tanques estão atualmente disponíveis, mas esse número deve ser maior nos próximos meses.

Qual ferramenta de cálculo deveríamos usar para calcular o volume dos nossos tanques?

Abordagem 1. Configure um novo cálculo do ACE para calcular o volume para Tank01:

· Arquivo executável: Tanks · Módulo da aula: Volume · Contexto:

\\TRAININGXX\Velocity Terminals\Locations\Montreal\Tank01(ou semelhante) · Input_Aliases: Level (usando a pesquisa por alias) · Output_Aliases:Volume ACE (usando a pesquisa por alias)

2. Escreva o cálculo no ambiente do VB.NET: · Adicionar uma referência (Project > Add Reference > Assemblies > Extensions) para

o OSIsoft.PISDK. de 32 bits

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Dica: Se você passar o mouse sobre as linhas para OSIsoft.PISDK você pode identificar que é a única no diretório PIPC de 32 bits.

· Na parte superior do código (com a declaração Imports OSIsoft.PI.ACE já existente), adicione o seguinte:

Imports PISDK Imports OSIsoft.PI.ACE.PIACEBIFunctions

· O código deve ter uma aparência semelhante à lógica abaixo. Observe que Capacity precisa ser obtida de Properties de Tank01, já que não poderia ser adicionada como uma entrada para o cálculo:

Public Overrides Sub ACECalculations()

Dim pimTank As PIModule Dim dblCapacity As Double

pimTank = GetPIModuleFromPath(Context) dblCapacity = pimTank.PIProperties("Capacity").Value Volume_ACE.Value = (Level.Value / 100) * dblCapacity

End sub

Nota: o código acima declara um objeto do tipo PIModule e uma variável simples analógica. Ele atribui o módulo do Data Archive, atualmente rodando no objeto, usando a variável de string do ACE atribuída Context (que no tempo de execução fornece o caminho do módulo do Data Archive atualmente designado). Ela é usada para extrair o valor da propriedade de capacidade do módulo, para usá-lo no cálculo de volume.

3. Faça a depuração, teste e registro do cálculo usando o ACE Wizard (10 segundos com agendamento com 0 de offset pode ser escolhido).

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4. No ACE Manager, abra o modo de exibição de árvore para Tanks > Volume > Context para selecionar:

\\PIServerName\Velocity Terminals\Locations\Montreal\Tank01

Nota: os ícones de arquivo executável, módulo e contexto devem estar destacados em verde. Se eles estiverem em cinza, é provável que o serviço do ACE Scheduler não esteja rodando. É possível iniciá-lo do applet Executar… ( +r ) > services.msc.

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5. Aplique os cálculos a todos os 10 (dez) tanques:

· Clique com o botão direito no contexto de Tank01 e selecione Aplicar agendamento a.

· Selecione Velocity Terminals (um módulo pai de todos os tanques) e clique em Fechar.

· A lista resultante deve mostrar os outros tanques, que contêm aliases e propriedades correspondentes. Selecione os tanques na hierarquia Localizações e clique em Aplicar. Depois de alguns minutos, o volume de todos os 10 (dez) tanques deve começar a entrar para o histórico das tags do Data Archive.

6. (opcional) Usando o ACE Manager, clique com o botão direito no arquivo executável Tanks e calcule novamente os resultados do volume dos últimos dias (de *-1d até *, sem intervalo).

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12.4 Discussão em grupo – Ferramentas de cálculo no PI System

As seguintes perguntas têm como objetivo reforçar as informações-chave ou obter uma nova percepção. O instrutor poderá escolher que o aluno tente responder às perguntas sozinho ou que elas sejam respondidas em grupo.

Perguntas Asset analytics, referência de fórmula do AF, Performance Equations, Totalizers, e ACE são todas as opções para dados calculados nas tags. Eles têm diferenças marcantes e algumas semelhanças. 1. E se eu precisar armazenar (arquivar) os resultados do cálculo? Quais são as vantagens

de cada ferramenta?

2. E se eu precisar aplicar o mesmo cálculo a muitas coisas semelhantes, mas que sejam

exclusivas?

3. E se o meu cálculo for complexo e executado com frequência? Quais são as opções mais

eficientes?

4. E se eu precisar alterar os cálculos muitas vezes? Quais as opções que funcionam melhor

para isso?

5. Qual é a melhor opção para novos cálculos e repetição de preenchimento?

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13. Recursos

13.1 Opções de treinamento

A página de Treinamento da OSIsoft está localizada em https://learning.osisoft.com.

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13.1.1 Treinamento com instrutor

Treinamento com instrutor no nosso centro público de treinamento – Nossa oferta clássica – Aprenda sobre o PI System nos Centros de Treinamento da OSIsoft com aulas em vários idiomas!

Treinamento com instrutor na nossa instalação – Nossa oferta personalizada – Aprenda com um currículo personalizado e obtenha o coaching na sua instalação seu horário e com os seus dados!

13.1.2 Treinamento on-line

Pequenos cursos on-line privados – Nossa última oferta – Aprenda sobre o PI System em seu escritório ou sua casa, com sua programação e seus dados!Para obter mais informações, visite https://pisquare.osisoft.com/community/Master-PI

Aprendizagem sob demanda: canal do YouTube – Aprenda em qualquer lugar – Aprenda sobre o PI System assistindo a qualquer um dos nossos 1000 vídeos grátis no You Tube!Playlist de vários tópicos disponíveis para ajudar a orientá-lo no tópico do treinamento.

VLE – Ambiente de aprendizagem virtual – é um PI System totalmente funcional executado na nossa nuvem do Microsoft Azure. Temos uma grande variedade de laboratórios, do PI ProcessBook ao AF e às tecnologias de desenvolvedor.

13.2 Comunidade OSIsoft

PI Square é a Comunidade OSIsoft. Aqui você pode fazer conexões com

• outros funcionários e clientes OSIsoft;

• PI Dev Club para ajudar em seus projetos de desenvolvimento;

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13.3 Suporte técnico

Recomendamos uma visita ao site de Suporte técnico, http://techsupport.osisoft.com.

Aqui você tem muitas opções.

• Você pode baixar qualquer conteúdo para o qual a empresa tem licença no Centro de downloads.

• Você pode ver o Roteiro da OSIsoft para obter informações sobre os lançamentos mais recentes e as datas de lançamento previstas, além de recursos para novas versões ou produtos.

• Faça o login e acesse os chamados de suporte abertos e fechados.

• Também é possível pesquisar na nossa Base de conhecimento para testar e solucionar sozinho quaisquer problemas que possa ter.

E-mail e telefone do Suporte técnico da OSIsoft:

• telefone: (01) 510 297-5828 EUA ou pesquise em https://techsupport.osisoft.com/Contact-Us/ o seu número de contato local.

• e-mail: [email protected]

• Antes de entrar em contato com o suporte técnico, anote o o nome do produto e o número da versão.

o Determine a PI Version e construa números usando a opção Operation > Version no SMT.

o Obtenha a plataforma do computador (tipo de CPU, sistema operacional e número da versão) da seguinte forma:

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No Windows, clique com o botão direito do mouse no ícone Meu Computador e selecione a guia Propriedades.

No UNIX, digite uname -a

o Observe o horário em que o problema começou e prepare-se para reportar o conteúdo da mensagem a qualquer momento. O log de mensagens está em Operação > Visualizador do log de mensagens no SMT.

o Provavelmente o log do PIPC será necessário para cobrir o intervalo de tempo aplicável. Esse log está localizado em \\pipc\dat.

13.4 Outras perguntas

Para perguntas sobre licenciamento, se você estiver nos EUA, poderá encontrar uma lista de vendedores em http://www.osisoft.com Fale conosco > Vendas nos EUA. Se estiver fora dos EUA, encontre a lista de vendedores em http://www.osisoft.com >Fale conosco > Vendas internacionais. Para perguntas sobre os problemas de suporte existentes, ligue para o suporte técnico em 510 297-5828 ou visite http://techsupport.osisoft.com > Meu suporte > Meus chamados.

Para perguntas sobre problemas não resolvidos de treinamento, contate o instrutor ou envie um e-mail para [email protected].

Para outras perguntas, contate o grupo de atendimento aa ferramenta cliente pelo e-mail [email protected].

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14. Versões de software usadas neste documento

A lista a seguir descreve as versões de software usadas nesta versão do curso.

Software Versão Data Archive 2016 (3.4.400.1162)

PI System Management Tools 2016 (3.5.3.13)

AF Server 2016 (2.8.0.7444)

Cliente AF (PI System Explorer, PI Builder) 2016 SP1 (2.8.1.7549)

PI Analysis Service 2016 SP1 (2.8.1.7549)

Notificações 2012 (1.2.1205.10)

PI Coresight 2016 (3.0.0.4)

PI Datalink 2016 (5.3.0.0)

PI ProcessBook 2015 (3.5.0.284)

ACE 2010 R2 SP1 (2.1.50.4)

Microsoft Excel (64 bits) 2013

Microsoft SQL Server (64 bits) 2012

Microsoft Visual Studio 2012

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15. Apêndice A Parâmetros de substituição

Como definir os parâmetros de substituição Os parâmetros de substituição estão listados na tabela a seguir. Os parâmetros em negrito são os parâmetros de substituição de "Name" comumente usados.

Parâmetro Será substituído pelo nome desse objeto:

%..\Element% O nome do elemento devido do elemento no qual o atributo reside. Para recuperar ancestrais adicionais, use as notações ..\, como %..\..\Element%.

%|Attribute% Nome do atributo raiz ou template do atributo que contém esta referência de dados.

%..|Attribute% O nome do atributo devido do elemento no qual o atributo reside. Para recuperar ancestrais adicionais, use as notações ..\, como %..\..\Attribute%.

%@Attribute% O valor do atributo referenciado. Para recuperar ancestrais adicionais, usas as ‘..|’ notações, tais como %@..|..|Attribute%.

%\Element% O nome do elemento raiz AF no qual o atributo reside.

%<Environment Variable>%

O valor correspondente do System Environment Variable. Por exemplo, %COMPUTERNAME% é substituído pelo nome do computador no qual a referência de dados está sendo executada.

%Analysis% O nome da análise, se pode ser obtido a partir do contexto.

%Attribute% O nome do atributo que contém esta referência de dados.

%AttributeId% O nome do atributo ID que contém esta referência de dados.

%Database% O nome do banco de dados do AF no qual o atributo reside.

%Description% A descrição do atributo que contém esta referência de dados.

%Element% O nome do elemento do AF no qual o atributo reside.

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%ElementDescription% Descrição do elemento no qual o atributo reside.

%ElementId% O elemento ID que contém esta referência de dados.

%EndTime% A hora de término local se ela pode ser obtida pelo contexto de tempo.

%Model% O nome do modelo, se pode ser obtido a partir do contexto.

%Server% O nome do padrão Data Archive do banco de dados do AF no qual o atributo reside.

%StartTime% A hora de início local se ela pode ser obtida pelo contexto de tempo.

%System% O nome do PI System no qual o atributo reside.

%Time% O tempo local se ele pode ser obtido a partir do contexto de tempo.

%UtcEndTime% Hora de término do horário universal coordenado (UTC), se for possível ser obtida a partir do contexto temporal.

%UtcStartTime% Hora de início do horário universal coordenado (UTC), se for possível ser obtida a partir do contexto temporal.

%UtcTime% Hora do horário universal coordenado (UTC), se for possível ser obtida a partir do contexto temporal.

.\ A referência atual

[.]

O objeto padrão da coleção de elemento pai. Por exemplo .\Elements[.] |Temperature retorna o atributo de temperatura do elemento principal da coleção atual de elementos.

[@filter=text]

A string no texto (por exemplo, Tank*) corresponde ao filtro dado. Os filtros suportados são: @Name, @Index, @Template, @Category, @ReferenceType, @Description, @Type, @UOM.

[@Index=#] Retorna o resultado na posição # a partir do resultado da coleção.

Para obter uma lista completa consulte "Parâmetro de substituição em referência de dados" no capítulo "Configuração de referência de dados" no PI System Explorer User Guide, versão 2015, pág. 124 ff.

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16. Histórico de Revisões

Revisão Revisor Descrição 2010 Martin Bryant Versão inicial do workbook para a aula

Compilando ativos e análises do PI System com o PI AF.

2012 Linda Payne Revisão para incluir comentários de instrutores após algumas de suas aulas.

2012b Louis-Philippe Pagé-Morin Revisão para incluir novos recursos do suite de produtos de 2012.

2012c Louis-Philippe Pagé-Morin Revisão para integrar as seções Análises e Notificações com as estruturas da Velocity Terminals e Speedy’s Pizza. Inclusão do exercício sobre o PI Datalink 2013. Outras inclusões e pequenas correções.

2012e Alejandro Molano Revisão dos Slides do PowerPoint e pequenas correções no workbook

2014 Alejandro Molano Atualização para levar em consideração o Lançamento do AF 2.6. Inclusão do capítulo sobre a análise com base em ativos. Inclusão do capítulo sobre estruturas de evento e a visualização de estruturas de evento com o PI Coresight e PI Datalink.

2012a Alejandro Molano Correção de erros ortográficos. Atualização do Exercício 4.4.4 Compilando um relatório de relativa ao elemento no PI Datalink

2014c Linda Payne Correção de estilo e erros ortográficos

2015 Linda Payne e Gerhard Polenz

Substituição de Pizza Delivery Vehicles por Mining Trucks Application Inclusão do exercício sobre símbolos com base no AF no ProcessBook Atualização da configuração de aprendizado com base no Azure (VLE)

2015a Linda Payne e Gerhard Polenz

Atualizado para o PI Server 2015 Capítulo revisado AF Object SecurityTerm, capítulo adicionado para dados futuros

2015b Gerhard Polenz Exercício revisado 6.2.3 (tabela PIVOT), capítulo alterado 9.6 (Dados futuros agora criados pela análise do AF), capítulo adicionado 12.6. Como importar dados do Excel várias pequenas atualizações e correções

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2016a Gerhard Polenz 2016 Software Upgrade. Partes relatadas do Coresight reescritas (exercício adicionado para visualizar dados AF no Coresight, EF Details, EF Compare Events) Revisão de exercícios relacionados à estrutura de evento (inatividade, OOC), reconhecimento e anotações de EF Características de atributo Exercício para propriedades de atributo Capítulo adicionado nas visualizações múltiplas do Asset ACE movido como parte opcional para o final