construÇÃo de centro logÍstico casal da …faustinoeferreira.com/uploads/808-ef bilstein...

42
0341-001-APL-EXE-PE CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA LAGOA – MILHARADO - MALVEIRA PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Upload: others

Post on 22-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

0341-001-APL-EXE-PE

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA LAGOA – MILHARADO - MALVEIRA

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Page 2: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 1

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

INDICE:

I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ................... 4

1. GENERALIDADES ....................................................................................................................................... 4

2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................................... 4

3. MATERIAIS A UTILIZAR .............................................................................................................................. 5

4. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................................ 5

5. DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES ..................................................................................................... 7

5.1. VERIFICAÇÃO DE AUTO-LIMPEZA .......................................................................................................... 8

6. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ................................................................................................................... 8

7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA PLUVIA ............................................................................................. 9

7.1. Pendentes .............................................................................................................................................. 9

7.2. Método de Junta ................................................................................................................................... 9

7.3. Fixações ................................................................................................................................................. 9

7.4. Ralos .................................................................................................................................................... 10

7.5. Atravessamento das Paredes Corta-fogo ............................................................................................ 10

7.6. Geberit Pluvia Sistemas de Drenagem de Emergência ........................................................................ 11

7.7. Recomendações Geberit para sistemas de drenagem de emergência ................................................ 12

6.1. Para caleiras de interior ...................................................................................................................... 13

6.2. Para caleiras de exterior...................................................................................................................... 13

6.3. Criação de uma rede Geberit Pluvia para drenagem de emergência que só funciona quando a água

atingir a h (altura) desejada (5 a 10 cm). ...................................................................................................... 13

Page 3: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 2

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

6.4. Para garantir o funcionamento eficaz do sistema de emergência as seguintes especificações devem

ser respeitadas: .............................................................................................................................................. 13

6.5. Dimensionamento das aberturas de emergência colocadas nas caleiras. .......................................... 14

II. MAPAS DE DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................... 16

1. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO ......................................................................................................... 16

III. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................... 17

2. GENERALIDADES ..................................................................................................................................... 17

3. CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS ...................................................................................... 17

4. TUBAGENS .............................................................................................................................................. 18

4.1. TUBAGENS EM PVC ................................................................................................................................. 18

4.2. MANILHAS DE BETÃO .............................................................................................................................. 29

4.2.1. TUBAGENS DE BETÃO ASSENTE EM VALA ............................................................................................ 30

4.3. ORGÃOS E ACESSÓRIOS .......................................................................................................................... 31

4.3.1. CAIXAS DE VISITA ................................................................................................................................. 31

4.3.2. SUMIDOUROS EXTERIORES DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................................. 35

4.3.3. BOCAS DE LIMPEZA/VAREJAMENTO ................................................................................................... 35

4.4. TUBAGEM EM PVC CORRUGADO PERFURADO ....................................................................................... 36

4.5. SISTEMA DE DRENAGEM SIFÓNICO ......................................................................................................... 36

4.6. CAIXAS DE DRENAGEM ........................................................................................................................... 37

4.7. CANAIS DE DRENAGEM ........................................................................................................................... 37

4.7.1. LIGAÇÃO À REDE DE DRENAGEM ......................................................................................................... 37

4.7.2. GRELHAS .......................................................................................................................................... 38

4.7.3. FUNDAÇÃO ...................................................................................................................................... 38

Page 4: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 3

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

4.8. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS ........................................................................................................................ 38

IV. ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS ........................................................................................................... 41

Page 5: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 4

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS

PLUVIAIS

REQUERENTE: FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S. A.

LOCAL DA OBRA: Casal da Lagoa | Freguesia: Milharado | Concelho: Mafra

1. GENERALIDADES

Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem de águas residuais pluviais de um

edifício a construir, destinado a centro logístico de peças para automóveis.

O edifício a ampliar localiza-se no Lugar Casal da Lagoa, Milharado, Malveira.

A rede de drenagem predial de águas pluviais conduzirá o efluente pluvial da cobertura do edifício e dos pavimentos

exteriores á linha de água existente na zona, conforme indicado nas peças desenhadas em anexo. Já deu entrada

na APA o processo de licenciamento de descarga das águas pluviais na linha de água, conforme comprovativo em

anexo.

A cobertura do edificio será drenada através do sistema “PLUVIA” da “GEBERIT” (ou equivalente).

O projeto de instalação predial e a execução da obra respeitarão o estabelecido no Regulamento Geral de Sistemas

Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 23/95

de 23 de Agosto.

2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

A rede de drenagem das águas pluviais destina-se à evacuação do efluente pluvial da cobertura e pavimentos

exteriores do edifício a construir.

A cobertura do edifício será drenada através do sistema “PLUVIA” da “GEBERIT”. A água é recolhida ao nível da

cobertura pelos ralos do sistema “PLUVIA” e é encaminhada para os coletores do sistema por efeito de sifonagem.

A rede de drenagem do sistema “PLUVIA” termina nas câmaras de descompressão e é a partir destas que será

conduzida pelos coletores da rede enterrada á rede publica de drenagem de águas pluviais existente na zona.

Page 6: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 5

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

As águas pluviais que caem nos pavimentos exteriores são recolhidas em sargetas pontuais, localizadas em locais

estratégicos, que ligarão ao coletor predial.

3. MATERIAIS A UTILIZAR

As tubagens e acessórios que constituem a rede de drenagem PLUVIA da GEBERIT serão em polietileno de alta

densidade (PEAD). Os tubos de queda do sistema convencional serão executados em PVC-U, área de aplicação B,

destinados ao escoamento de águas pluviais.

Na rede exterior enterrada será utilizada tubagem em polipropileno corrugado SN8, da “Duralight” ou equivalente,

incluindo todos os demais acessórios e trabalhos necessários ao seu perfeito funcionamento, e assentes sobre

almofada de areia com um mínimo de 0,10m de espessura. Os tubos de drenagem serão executados em tubagem

de parede dupla circular em polietileno corrugado com ranhura total, envolvimento com material drenante (brita,

gravilha e/ou godo lavado de 16/32) e manta geotêxtil.

4. DIMENSIONAMENTO

O cálculo dos caudais de cálculo é obtido através das curvas de intensidade/duração/frequência, que fornecem os

valores das médias das intensidades máximas de precipitação para as diferentes regiões pluviométricas,

considerando uma duração de precipitação de 5 minutos e um tempo de retorno de 5 anos.

Os caudais de cálculo são determinados recorrendo ao método racional generalizado com base na intensidade de

precipitação, na área a drenar e no coeficiente de escoamento característico da superfície.

Q = C x I x A

o Q = Caudal de cálculo (l/min)

o C - Coeficiente de escoamento

o I = Intensidade de precipitação (l/min.m2)

o A - Área a drenar em projeção horizontal (m2)

Page 7: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 6

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

• C - Coeficiente de escoamento

O coeficiente de escoamento C é considerado unitário (1) quando o solo não apresenta permeabilidade, sendo no

caso em estudo considerado 1.0, por estar a considerar-se apenas a drenagem de coberturas. A sua determinação

foi baseada no gráfico do anexo X do Decreto-lei 23/95 de 23 de agosto.

Quadro 1 – Coeficientes de escoamento

Tipo de Superfície C Médio

asfáltico 0,70 - 0,95 0,83

betão 0,80 - 0,95 0,88

Passeios para peões 0,85 - 0,85 0,85

Coberturas telhados 0,75 - 1,00 0,88

Relvado sobre solo impermeável

plano < 2% 0,05 - 0,10 0,08

médio2% a 7% 0,10 - 0,15 0,13

inclinado > 7% 0,15 - 0,20 0,18

Relvado sobre solo impermeável

plano < 2% 0,13 - 0,17 0,15

Médio 2% a 7% 0,18 - 0,22 0,20

inclinado > 7% 0,25 - 0,35 0,30

• A - Área a drenar em projeção horizontal (m2)

As áreas consideradas para o dimensionamento do caudal de cálculo foram designadamente:

o Coberturas e pátios;

o Taludes e outras áreas envolventes limítrofes, cuja drenagem é necessária para garantir a não

inundabilidade da plataforma a construir.

Page 8: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 7

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

• I = Intensidade de precipitação (l/min.m2)

Relativamente à intensidade de precipitação, para a região em análise, com base nas curvas de intensidade-duração-

frequência (ITE 31) e no mapa de regiões pluviométricas foi possível concluir que a intensidade de precipitação

máxima para o período de retorno de 5 anos e um tempo de precipitação de 5 minutos, Região A, é de

aproximadamente 1.75 l/min/m2.

Quadro 2 – Regiões Pluviométricas

Região Pluviométrica A

Região de Lisboa, Alentejo e Algarve, Porto, Braga, Coimbra, Viseu, Aveiro, Castelo Branco.

Região Pluviométrica B

Região de Trás-dos-Montes, Alfândega da Fé, Alijó, Almeida, Boticas, Bragança, Carrazela,de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Macedo

de Cavaleiros, Meda, Miranda do Douro, Mogadouro, Montalegre, Murça, Penedono, Pinhel, Ribeira de Pena, Sabrosa, Sta Marta de Penaguião, S. João da Pesqueira, Vila Real , Douro, Chaves, Mirandela, Sernancelhe, Foz Coa, Tabuaço,

Torre de Moncorvo, Trancoso, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.

Região Pluviométrica C

Regiões Autónomas, Guarda, Manteigas, Moimenta da Beira, Sabugal e Tarouca, e as áreas situadas a > 700 m de altitude dos concelhos de Aguiar da Beira, Amarante, Arcos de Valdevez, Arganil, Arouca, Castanheira de Pera, Castro D'aire, Celorico da Beira, Cinfães, Covilhã, Fundão, Góis, Gouveia, Lamego, Marvão, Melgaço, Oleiros,

Pampilhosa da Serra, Ponte da Barca, Resende, Seia, S. Pedro do Sul, Terras do Bouro, Tondela, Vale de Cambra, Vila Nova de Paiva e Vouzela.

5. DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES

Os coletores são dimensionados a partir dos caudais de cálculo para um escoamento livre em secção cheia. Devem

ter inclinações situadas entre 1% e 4%, podendo baixar até aos 0.5%. A velocidade de escoamento máxima deverá

ser limitada a 5m/s.

Os coletores são dimensionados para uma secção cheia através da fórmula:

Q = K x A x R2/3 x i1/2

• Q - Caudal de cálculo (m3/s)

• K - Rugosidade da tubagem (m1/3 / 51) = 120 (m1/3/s)

• A - Secção da tubagem ocupada pelo fluído (m2)

• R - Raio hidráulico (m) = D/4

• i - Inclinação (m/m)

Page 9: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 8

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Quadro 3 – Coeficientes de rugosidade

K Composição das tubagens

120 PVC

90 a 100 Cimento liso, chapa metálica sem soldadura, fibrocimento

85 Cimento afagado, aço com proteção betuminosa

80 Reboco, grés, ferro fundido novo

75 Betão, ferro fundido com algum uso

70 Ferro fundido usado

Junta-se em anexo o esquema da rede com a indicação dos diâmetros escolhidos.

5.1. VERIFICAÇÃO DE AUTO-LIMPEZA

A verificação da auto-limpeza dos coletores será feita com recurso ao Critério da Força Trativa, que se determina

através da expressão:

iRFt

××= λ (3)

[Ft] – Força Trativa (Pa)

[γ] - Peso específico do líquido (9800 N/m3)

[R] – Raio hidráulico (m)

[i] – Inclinação do coletor (m/m)

Considera-se garantida a auto-limpeza sempre que a Força Trativa for igual ou superior a 1,0 Pa.

6. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

Os coletores serão instalados em troços retilíneos para evitar entupimentos e, no caso de se verificarem anomalias,

se proceder à sua fácil e eficiente desobstrução. Nas confluências de coletores, em mudanças de direção e de

diâmetro serão instaladas câmaras de inspeção ou bocas de limpeza.

As caixas de areia serão executadas de forma quadrada/retangular, 0,80x0,80m, em blocos de betão sobre maciço

de fundação, com tampa rebaixada em ferro fundido B125 ou outra classe se assim o justificar, e demais trabalhos

necessários para a sua perfeita execução e acabamento, tudo em conformidade com desenho de pormenor.

Page 10: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 9

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os sumidouros serão pré-fabricados em betão tipo sarjeta sem sifão, incluindo grelha metálica D400 devidamente

assente e protegida contra a corrosão.

As caixas de visita de planta circular com as dimensões interiores de Ø1,00m (h<=2,50m) e Ø1,25m (h>2,50m), serão

construídas em elementos pré-fabricados em betão, assente sobre fundo em betão simples, cobertura troncocónica,

incluindo colocação de degraus, aro e tampa em ferro fundido, da classe D400 e dimensão Ø600mm, conforme

pormenor. As caixas de visita e descompressão de planta circular com as dimensões interiores de Ø1,00m (h<2,50m),

serão construídas em elementos pré-fabricados em betão, assente sobre fundo em betão, cobertura troncocónica,

incluindo colocação de degraus, aro e tampa em ferro fundido, da classe D400 e dimensão Ø600mm, conforme

pormenor.

7. CONDIÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA PLUVIA

Para a drenagem de águas pluviais pelo sistema sifónico Geberit Pluvia e dada a especificidade do sistema,

reforçamos a usual recomendação de seguimento escrupuloso das recomendações do fabricante, chamando a

atenção para alguns aspetos particulares.

O sistema foi projetado para tubos, acessórios e ralos do tipo Geberit só devendo ser utilizados os mesmos.

7.1. PENDENTES

Os troços horizontais deverão ter pendente nula, sendo recomendado no entanto que se tenha a especial atenção

para não se verificarem contra – pendentes.

7.2. MÉTODO DE JUNTA

Sendo as tubagens e acessórios em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), recomenda sempre que possível a

utilização de soldaduras "topo a topo" podendo ser usadas em alternativa uniões de eletrossoldadura. A utilização

de juntas de dilatação fica limitada a troços de canalização com montagem vertical não sendo permitida a sua

utilização em troços horizontais. Sempre que empregues as juntas de dilatação não poderão distar entre si ou do

mais próximo ponto fixo mais de 6,00 m (seis metros).

7.3. FIXAÇÕES

As tubagens encastradas deverão ser soldadas através de uniões de eletrossoldadura de modo a distribuir as forças

de dilatação e contração.

Page 11: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 10

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

As tubagens à vista terão dois tipos de fixação: ponto fixo e ponto deslizante. Os pontos fixos como o nome indica

constituem ancoragens sólidas cuja função é impedir movimentos das tubagens. Os pontos deslizantes servem de

suporte mecânico, de suspensão e de guia às movimentações de dilatação/contração das tubagens.

Os troços na horizontal deverão ter suportes cuja distância não deverá ultrapassar 0,80m quando os tubos tiverem

diâmetros iguais ou inferiores a 90mm e de 10 vezes o diâmetro exterior para as restantes medidas.

Os troços instalados na vertical deverão ser suportados a distâncias não superiores a 15 vezes o diâmetro exterior

a partir do diâmetro 110 mm, sendo a distância máxima entre suportes para os diâmetros inferiores a 90mm de

1.20m.

Os pontos fixos. Deverão forçosamente ser utilizados na imobilização das bifurcações (sempre forquilhas a 45º,

complementadas ou não com curvas a 45º), na base das juntas de dilatação, antes da curva de transição horizontal

– vertical dos ralos com ramal de ligação superior a 2.50m de comprimento, em todas as mudanças de direção cuja

localização não permita às tubagens, movimentação livre para dilatação/contração e sempre que a fiscalização o

considere conveniente.

7.4. RALOS

No caso de coberturas em betão os ralos deverão ser fixos à laje antes de soldar (ou colar) às telas de

impermeabilização, devendo o detalhe de coordenação da mesma ser definido pelo projetista.

- Contudo deverá consultar a lista de placas de coordenação existentes para melhor compatibilização com a

tela de impermeabilização.

7.5. ATRAVESSAMENTO DAS PAREDES CORTA-FOGO

Sempre que for necessário atravessar este tipo de paredes com tubagens do sistema de drenagem de pluviais,

deverá recorrer-se a abraçadeiras (caixas) previstas para esse efeito.

Page 12: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 11

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

7.6. GEBERIT PLUVIA SISTEMAS DE DRENAGEM DE EMERGÊNCIA

Page 13: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 12

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

7.7. RECOMENDAÇÕES GEBERIT PARA SISTEMAS DE DRENAGEM DE EMERGÊNCIA

1. A abertura de drenagem de emergência deve ser feita na platibanda. Caso não seja possível deve ser feita via

outro sistema de drenagem. Porém este sistema não deve ser dirigido para a rede de saneamento. Será sempre

recomendável que o tubo de queda fique acima do nível do chão e funcione como avisador de que algo de

errado se passa na cobertura.

2. A configuração da abertura de drenagem de emergência deve ser retangular para assegurar uma drenagem

mais rápida com o lado maior do retângulo na horizontal.

3. O dimensionamento prático da abertura de drenagem de emergência é calculado com base na seguinte

fórmula:

Valor total da capacidade de drenagem pluvial instalada em l/s x 25 cm2

Ex.: Área da cobertura com 4 ralos de 8 l/s = 32 l/s x 25 cm2 = 800 cm2

A altura ou lado vertical da cobertura de emergência deve ter entre 10 a um máximo de 15 cm. Assim, para o

exemplo em concreto, a dimensão da abertura de emergência deve situar-se entre

10cm

80cm

15cm

54cm

Podendo assumir todos os valores intermédios, em altura, entre 10 cm e 15 cm, sendo o comprimento horizontal

do retângulo variável e calculado de forma a perfazer os 800 cm2.

A abertura total pode ser subdividida em várias aberturas menores desde que respeitem a dimensão mínima do

lado vertical do retângulo (10 cm).

A altura (distância) da cobertura à abertura de emergência deve ser de 5 cm, em coberturas planas.

10x80 = 800 cm2

15x54 = 800 cm2

Page 14: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 13

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

4. As dimensões indicadas em 3 podem também ser utilizadas para linhas de interior não situadas na periferia do

edifício. De acordo com o mesmo exemplo, aproximadamente 2 tubos de PEAD de 250 mm seriam suficientes

para garantir a drenagem de emergência.

5. Precipitações pluviais anormais podem ser controladas com aberturas de emergência como fator de segurança

para índices de precipitação anormais.

6. Aberturas de emergências para caleiras

6.1. Para caleiras de interior

As aberturas de emergência devem ser efetuadas nas 2 extremidades das caleiras.

6.2. Para caleiras de exterior

As aberturas de emergência devem ser efetuadas próximas dos ralos, na parte mais baixa da caleira assim como

nos 2 topos da caleira.

6.3. Criação de uma rede Geberit Pluvia para drenagem de emergência que só funciona quando a água

atingir a h (altura) desejada (5 a 10 cm).

6.4. Para garantir o funcionamento eficaz do sistema de emergência as seguintes especificações devem ser

respeitadas:

o Distância máxima entre ralos = 20 m

o Larguras mínimas caleiras = 35 cm, para ralos da série 7 = 25 cm para ralos da série 5

Page 15: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 14

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

o Pendente da caleira na direção horizontal = 5 mm / m / 0,5%

6.5. Dimensionamento das aberturas de emergência colocadas nas caleiras.

o Altura da abertura de emergência acima da base do ralo = 10 cm o Dimensões da abertura de emergência a fazer nas caleiras = das coberturas o As aberturas de emergência devem ser repartidas, com as mesmas dimensões, por cada ralo instalado.

Ex.: Caleiras com 4 ralos de 6 l/s = 24 l/s x 25 cm2 = 600 cm2 Para uma altura de 10 cm o comprimento total será de 60 cm Comprimento de cada altura de emergência = 60 cm : 4 ralos = 15 cm Logo a abertura de emergência para cada ralo tem as dimensões de 10 x 15 cm

Page 16: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 15

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016

-----------------------------------------------------------

Page 17: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 16

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

II. MAPAS DE DIMENSIONAMENTO

1. DIMENSIONAMENTO HIDRAULICO

Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016 -----------------------------------------------------------

Troço I L C. Tampa C. Tampa Hjus Q calc. Dcalc D.Com. D.Int. Incl. K Q escoado Veloc. F. tractivaMon Jus Mont Jus

( l/min/m2 ) (m) ( l/s) mm ( mm ) ( mm ) % (m1/3/s) ( l/ s ) ( m/s ) (N/m2)

PISO -1A1 1,75 0 258,00 256,80 1,20 36,25 175,74 200 176,90 1,00% 120 36,92 1,50 4,35

A1 - A2 1,75 53 258,00 258,00 256,27 256,24 1,76 58,67 210,52 250 221,60 1,00% 120 67,25 1,74 5,43

A2 - A3 1,75 30 258,00 258,00 255,94 255,91 2,09 207,77 338,25 400 349,80 1,00% 120 226,93 2,36 8,57

A3 - A4 1,75 35 258,00 256,00 254,86 254,83 1,17 207,77 275,28 400 349,80 3,00% 120 393,06 4,09 25,72

A4 - A5 1,75 40 256,00 256,00 254,80 254,77 1,23 265,20 370,67 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84

A5 - A6 1,75 22 256,00 256,00 254,55 254,52 1,48 293,11 384,84 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84

A6 - A7 1,75 32 256,00 256,00 254,20 254,17 1,83 426,12 442,81 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

A7 - A8 1,75 13 256,00 256,40 254,04 254,01 2,39 426,12 442,81 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

A8 - A9 1,75 25 256,40 255,00 253,76 253,73 1,27 438,40 447,55 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

A9 - A10 1,75 59 255,00 258,00 253,14 253,11 4,89 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

A10 - A11 1,75 10 258,00 255,00 253,01 252,98 2,39 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

A11 - AB 1,75 13 251,00 1,00 444,02 449,69 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

B1 1,75 0 258,00 256,80 1,20 55,94 206,79 250 221,60 1,00% 120 67,25 1,74 5,43

B1 - B2 1,75 45 258,00 258,00 256,35 256,32 1,68 177,58 318,91 400 349,80 1,00% 120 226,93 2,36 8,57

B2 - B3 1,75 48 258,00 258,00 255,84 255,81 2,19 286,36 381,49 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84

B3 - B4 1,75 54 258,00 258,00 255,27 255,24 2,76 309,51 392,78 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84

B4 - AB 1,75 54 251,00 1,00 326,08 400,53 500 442,30 1,00% 120 424,13 2,76 10,84

AB - LA 1,75 735,00 543,25 630 548,10 1,00% 120 751,80 3,19 13,44

C. Soleira

REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ENTERRADA

Page 18: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 17

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

III. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

2. GENERALIDADES

Referem-se estas condições técnicas ao projeto das redes de drenagem de águas pluviais, de um edifício a construir

destinado centro logístico de distribuição de peças e acessórios para automóveis, localizado no lugar Casal da

Lagoa, Milharal, Malveira.

O Empreiteiro tomará todas as medidas de segurança necessárias, em especial no que se refere aos escoramentos

das valas e outras escavações, ao escoamento das águas da chuva e águas infiltradas, à proteção dos terrenos e

obras vizinhas, etc. No decorrer da abertura das valas, a iluminação dos pontos perigosos e a proteção por guarda-

corpos devem ser adotadas sempre que tal for necessário.

Fazem parte deste projeto todas as peças desenhadas e peças escritas: memória descritiva, mapa de medições e

este caderno de encargos.

No final da obra, deverá o adjudicatário a seu encargo, entregar ao Dono de Obra as plantas atualizadas, em formato

digital, dos traçados definitivos de todas as instalações efetuadas, juntamente com um dossier em que conste uma

lista de referências e marcas comerciais de todos os materiais utilizados em obra, manuais de conservação,

documentos de homologação e/ou certificados dos materiais aplicados.

Todos os trabalhadores devem estar protegidos, no desempenho das suas funções, dos riscos inerentes a cada

tarefa. Estão incluídos no preço de cada trabalho os equipamentos de proteção coletiva e individual, bem como

todas as tarefas consideradas necessárias, conforme o indicado no Plano de Saúde e Segurança.

3. CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS

Todos os trabalhos e materiais deverão obedecer ao estipulado no Regulamentos de Canalização de Águas e

Esgotos e bem como nas normas portuguesas aplicáveis.

Todos os materiais a aplicar serão da melhor qualidade, estando sujeitos à aprovação da fiscalização. Devem ser

acompanhados de certificados e obedecer a:

• Sendo nacionais, às normas portuguesas documentos de homologação, regulamentos aplicáveis

e especificações deste caderno de encargos.

• Sendo estrangeiros, às normas e regulamentos em vigor do país de origem caso não haja normas

portuguesas aplicáveis.

Page 19: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 18

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os materiais e elementos de cada lote só poderão ser utilizados na obra depois de efetuada a sua receção pelo

dono da obra ou seu representante. Havendo ensaios, a decisão de receção será tomada pelo dono da obra no

prazo de 3 dias após a receção dos boletins de ensaio.

O Empreiteiro tomará todas as medidas de segurança necessárias, em especial no que se refere aos escoramentos

das valas e outras escavações, ao escoamento das águas da chuva e infiltradas, à proteção dos terrenos e obras

vizinhas, etc. No decorrer da abertura das valas, a iluminação dos pontos perigosos e a proteção por guarda-corpos

devem ser adotadas sempre que tal for necessário.

4. TUBAGENS

4.1. TUBAGENS EM PVC

A tubagem a aplicar será o PVC da série B em ramais, tubos de queda e em coletores suspensos até ao diâmetro

de 125mm.

Em coletores enterrados e para diâmetros superiores a 125mm, será utilizada tubagem da série U, da classe SN 8.

Os diâmetros e tipos das tubagens a utilizar nos diferentes tipos de rede são os indicados nos desenhos de projeto

e nas Condições Especiais. Os Sistema de Tubagens a utilizar serão o PVC-U para Canalizações de Esgoto. As normas

a ter em consideração são a EN 1329-1 (PVC-U para drenagem de águas quentes e frias no interior da estrutura dos

edifícios, Série B); EN 1401-1 (PVC-U para o saneamento enterrado sem pressão, Série U, SN2 a SN8); EN 1456-1

(PVC-U para o saneamento enterrado com pressão, PN6 a PN16); EN 1452-1 e -2 (PVC-U para o abastecimento de

água com pressão, PN6 a PN25).

Recomenda-se os sistemas de tubagem em PVC-U para drenagem de águas quentes e frias no interior da estrutura

dos edifícios, a utilização dos tubos e acessórios da Série B de acordo com as normas europeias EN 1329-1 (tubos

e acessórios de parede compacta) e EN 1453-1 (tubos de parede estruturada tipo 3KKK).

Os tubos e acessórios em poli (cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) de parede compacta e com métodos de

união por anel elastomérico (O ring labial de borracha), por boca lisa para colar ou sem boca, para emprego em

canalizações para drenagem de águas residuais, a alta e baixa temperatura, no interior da estrutura dos edifícios,

são fabricados de acordo com a norma europeia EN 1329-1.

Os tubos tipo 3KKK em poli (cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) de parede estruturada e com métodos de

união por anel elastomérico (O ring labial de borracha), por boca lisa para colar ou sem boca, para emprego em

canalizações para drenagem de águas residuais, a alta e baixa temperatura, no interior da estrutura dos edifícios,

são fabricados de acordo com a norma europeia EN 1453-1. As Características técnicas a que devem obedecer são:

Page 20: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 19

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

• Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores de tubos e de acessórios

devem estar lisas, limpas e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas e poros, as extremidades dos

tubos e dos acessórios devem ser perpendiculares ao seu eixo.

• Os tubos e acessórios são coloridos em toda a parede e a cor deve ser preferencialmente o

cinzento claro (tipo RAL 7037). A cor da camada interior coextrudida dos tubos 3KKK pode ser

diferente.

• Os elementos de marcação devem ser impressos ou gravados diretamente nos tubos e acessórios

ou estar numa etiqueta, de tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries,

manuseamento e instalação, o requisito de legibilidade se mantenha.

• Os tubos devem ser marcados a intervalos de 1m, no máximo e pelo menos com uma marcação

completa por tubo. A marcação mínima requerida para os tubos deve estar conforme com o

Quadro 1.

Todos os acessórios devem ser marcados e a marcação mínima requerida deve estar conforme com o Quadro 2.

Page 21: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 20

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os diâmetros externos, espessuras de parede e diâmetros internos úteis dos tubos e acessórios respeitam os

Quadros 3 e 4.

Page 22: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 21

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os comprimentos dos tubos respeitam o Quadro 5.

Page 23: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 22

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os tubos respeitam as características mecânicas descritas no Quadro 6.

Os tubos e acessórios respeitam as características mecânicas descritas no Quadro 7.

Se para uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química dum tubo ou de um acessório,

então estes devem ser classificados de acordo com as normas ISO 4433-1:1997 e 4433-2:1997.

Page 24: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 23

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

As tubagens de PVC-U e os respetivos acessórios oferecem um bom comportamento quando expostos à maioria

dos produtos químicos, no entanto este comportamento depende quer das características da matéria-prima com

que são fabricadas, quer da temperatura dos fluidos que circulam dentro da tubagem. Existindo um “guia” de

resistências químicas para todos os produtos, onde se descreve o comportamento das tubagens submetidas ao

contacto com diferentes agentes químicos, às temperaturas indicadas, sem pressão interior nem esforços axiais, se

a Fiscalização pretender o seu fornecimento, o Adjudicatário deverá apresentá-lo. Os dados devem ser usados como

valor informativo uma vez que são baseados em ensaios laboratoriais, na experiência e prática de instalações e em

informações técnicas.

NOTA: As orientações referentes à resistência aos produtos químicos dos tubos e acessórios de PVC-U estão

indicadas no relatório técnico ISO/TR 10358.

As uniões dos tubos e dos acessórios comercializados respeitam as características de aptidão ao uso descritas no

Quadro 9.

As condições técnicas de instalação devem estar conformes com a norma voluntária ENV 13801. A tubagem e

acessórios a empregar será dos diâmetros indicados no projeto; A ligação dos troços de tubos é efetuada

recorrendo aos métodos de união do próprio tubo ou a acessórios do mesmo material e da mesma classe e

garantindo uma total estanquidade; Os tubos devem ser cortados de forma retilínea – tendo o cuidado de manter

as ferramentas devidamente afiadas; As uniões por colagem sustêm os esforços axiais. Neste tipo de união, a ponta

macho deve ser previamente chanfrada e as superfícies a colar devem ser previamente limpas, secas e libertadas de

gorduras, pelo que se aconselha o uso de um produto de limpeza. Após a secagem do líquido de limpeza, aplica-

se a cola em camada fina no sentido longitudinal, sobre toda a superfície a colar do elemento macho e à entrada

do abocardo/campânula. A aplicação da cola deve ser efetuada de forma rápida. Para diâmetros superiores a

Page 25: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 24

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

110mm, recomenda-se que a operação seja efetuada por duas pessoas, para que a cola seja aplicada

simultaneamente nas duas superfícies. Deve retirar-se o excesso de cola eventualmente presente na junta exterior,

logo após a execução da união;

• NOTA: As colas à base de solventes fortes de PVC necessitam de um tempo de maturação (após a

colagem), longo a baixas temperaturas e curto a temperaturas elevadas. Não se recomenda que a colagem

seja efetuada a temperaturas inferiores a 5ºC.

O perfil do anel elastomérico e do abocardo/campânula constituem desenhos específicos do fabricante da tubagem

e dos acessórios, pelo que não deverão ser substituídos por outros. No caso de os anéis serem fornecidos

separadamente, a ranhura deve ser limpa, removidos os objetos estranhos e o anel colocado corretamente.

Como as uniões por anel de estanquidade não sustêm esforços axiais, deve ser dada atenção especial às mudanças

de direção. A execução correta duma união por anel de estanquidade requer que a extremidade macho do tubo ou

do acessório seja chanfrada e lubrificada antes da inserção no abocardo/campânula. O lubrificante deve também

ser aplicado ao anel de borracha, após este estar perfeitamente ajustado na ranhura.

• NOTA: O lubrificante deve ser o mais inócuo possível. Recomenda-se a utilização de vaselina industrial ou

massa de silicone;

Após a lubrificação das duas superfícies, a introdução deve ser efetuada para evitar o depósito de sujidade. O

elemento macho não deve ser introduzido completamente na campânula do outro elemento; o seu extremo deve

distanciar 1cm (normalmente 1 cm por cada 3m de tubo é o suficiente). Para isso é necessário, antes da montagem

definitiva, referenciar-se por meio de um traço a lápis a extensão a ser introduzida (fig.1).

Deve ter-se particular cuidado quando se instalam sistemas de tubagem em PVC-U a temperaturas inferiores a 5ºC.

Durante as fases de instalação, ensaio e funcionamento, nunca permitir que haja congelação da água no interior

dos tubos e acessórios;

É boa prática colocar os tubos e acessórios com a extremidade macho inseridas na campânula na mesma direção

do fluxo. As superfícies internas do tubo devem ser mantidas o mais limpo possível durante as operações de

instalação. Os tubos e acessórios não devem ser revestidos com cimento, pois esse revestimento transforma o

sistema com alguma flexibilidade numa estrutura rígida, suscetível a fraturas em caso de abatimentos ou outros

movimentos da estrutura. É sempre possível utilizar ancoragens de betão desde que sejam compensadas com

uniões de dilatação.

Page 26: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 25

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

É boa prática colocar os tubos e acessórios com a extremidade macho inseridas na campânula na mesma direção

do fluxo. As superfícies internas do tubo devem ser mantidas o mais limpo possível durante as operações de

instalação. Os tubos e acessórios não devem ser revestidos com cimento, pois esse revestimento transforma o

sistema com alguma flexibilidade numa estrutura rígida, suscetível a fraturas em caso de abatimentos ou outros

movimentos da estrutura. É sempre possível utilizar ancoragens de betão desde que sejam compensadas com

uniões de dilatação.

As tubagens horizontais deverão ter inclinações iguais ou superiores a 0,5% no sentido do fluxo, para facilitar o

escoamento gravítico bem como a purga do ar;

O coeficiente de dilatação térmica linear do PVC-U considera-se de 0,06mm por metro de comprimento e grau

Celsius.

Os sistemas de tubagem não devem ser apertados pelos suportes, mas seguros por guias de forma a permitir um

certo grau de movimento causado pela expansão térmica. Não devem ser utilizados suportes ou fitas com arestas

vivas.

No Quadro 10 indicam-se as distâncias recomendadas para colocação dos suportes:

tipo de instalação

diâmetro nominal (mm)

distâncias entre suportes

canalizações horizontais (m)

canalizações verticais (m)

água sob pressão

32

40 e 50

63 e 75

90 a 125

0,65

1,0

1,3

2,0

0,65

1,0

1,3

2,0

esgotos

32 a 63 75 a 125

140 160 a 250

0,50 0,80 1,0 1,20

1,0

1,5

águas pluviais 40 e 50 63 e 75

0,7 0,8

1,0

1,5

Page 27: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 26

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

tipo de instalação

diâmetro nominal (mm)

distâncias entre suportes

canalizações horizontais (m)

canalizações verticais (m)

90 e 110 125 a 160

1,0 1,20

2,5

Os tubos e acessórios de PVC-U e 3KKK da série B de acordo com as EN 1329-1 e EN 1453-1 têm um bom

comportamento ao fogo, já que não são propagadores de chama e são auto-extinguíveis, no entanto a instalação

deve ser protegida contra a exposição à chama e calor radiante que possa elevar a temperatura acima dos 45ºC;

Com a finalidade de assegurar o correto funcionamento de redes de drenagem de águas residuais, recomenda-se

a realização de um ensaio de estanquidade. O ensaio realiza-se nas seguintes condições:

O ensaio incide sobre os coletores prediais da edificação, submetendo-os a carga igual à resultante de eventual

obstrução;

Tapam-se os coletores e cada tubo de queda são cheios de água até à cota correspondente à descarga do menos

elevado dos aparelhos que neles descarregam;

Nos coletores prediais enterrados, um manómetro ligado á extremidade inferior tapada não deve acusar

abaixamento de pressão, pelo menos durante 15 minutos.

Os sistemas de tubagem não devem revestir-se com pinturas agressivas para o material PVC.

Os tubos e acessórios de PVC-U devem ser acondicionados numa superfície suficientemente lisa e isenta de objetos

cortantes, pedras ou saliências de forma a evitar deformações ou defeitos que poderiam tornar-se permanentes;

Os suportes laterais das paletes deverão ser colocados a intervalos máximos de 1,5m. Os tubos devem ser

suportados em todo o seu comprimento. Tubos de diferentes diâmetros e espessuras deverão ser armazenados

separadamente. No caso de isto não ser possível, os de maior diâmetro e espessura deverão ser colocados no fundo;

A exposição prolongada à radiação ultravioleta (luz solar) pode reduzir a resistência dos tubos ao impacto e causar

descoloração. Os tubos deverão ser armazenados ao abrigo de fontes de calor e não deverão contactar com

produtos potencialmente perigosos como gasóleo, tintas ou solventes;

Os tubos, quando manuseados individualmente, devem ser baixados, erguidos e transportados de forma controlada

sem serem arremessados ou arrastados;

O manuseamento de atados ou de paletes requer o uso de equipamento mecânico apropriado. A técnica escolhida

não deverá causar qualquer dano nos tubos;

No transporte de tubos, os veículos deverão apresentar os estrados lisos e isentos de pregos e outras saliências. O

veículo deverá estar equipado com suportes laterais espaçados entre si de cerca de 2 m. Todos os suportes deverão

ser lisos sem arestas salientes. Quando o comprimento dos tubos ultrapassar o do veículo, a parte suspensa não

deverá exceder 1 m. Os tubos com maior rigidez deverão ser colocados por baixo dos de menor rigidez.

Page 28: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 27

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os tubos são medidos em planta, ao metro linear.

Na rede de drenagem de águas residuais domésticas, assim como na rede de drenagem de águas pluviais, far-se-

á, de um modo geral, o embutimento dos ramais de descarga na laje aplicando a tubagem na sua camada de

recobrimento ou de regularização de modo a interferir o menos possível com a parte estrutural.

Os tubos de queda de águas residuais domésticas ficarão sempre à vista ou dispostos em "courettes" ou galerias

técnicas visitáveis.

Quando for indispensável que os tubos de queda ou os coletores horizontais façam o atravessamento de paredes

e de pavimentos, ou de outros elementos quando previsto, devem aqueles ser envolvidos por uma manga em tubo

de zinco ou de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem não ficará no entanto em contacto com a

referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plástico flexível. Nos casos em que tal se

justifique deve aquele espaço ser preenchido com material isolante térmico devidamente protegido.

Nas montagens em que o tubo fique acessível, à vista ou em "courettes", deve deixar-se uma distância de, pelo

menos, 5cm entre a superfície exterior do tubo e as paredes ou tetos.

Os troços enterrados serão assentes sobre uma camada de areia de forma a obter um leito uniforme ou, quando

permitido pela Fiscalização, sobre o próprio terreno, depois de regularizado e isento de pedras e de outros

elementos eventualmente contundentes para a tubagem. Feito o assentamento desta procede-se ao seu

envolvimento com materiais selecionados ou com reposição dos produtos escavados, depois de cirandados se

necessário, até à altura de 0,20 m medida a partir do extradorso da tubagem. A compactação do material de aterro

deve ser feita cuidadosamente de forma a não danificar a tubagem e a garantir a estabilidade dos pavimentos.

Na aplicação dos tubos de queda incluir-se-ão os trabalhos necessários de furação das lajes e da cobertura e o

preenchimento e regularização do espaço entre a laje e o tubo depois da colocação deste.

Os tubos de queda de esgotos domésticos e as prumadas de ventilação devem ser prolongados 0,50m acima do

plano da cobertura. A proteção ou remate a dar à extremidade destes tubos será definida pelo projeto de

arquitetura e não se encontra incluída neste trabalho. Em todo o caso dever-se-á ali aplicar uma rede de malha fina,

tipo mosquiteiro, ou acessório equivalente que impeça a entrada de matérias sólidas ou de pequenos animais.

Os trabalhos necessários para impermeabilização de pontos de drenagem ou de zonas de atravessamento de tubos

não estão aqui considerados devendo incluir-se, em projeto próprio, no artigo de impermeabilização geral da

cobertura.

Os tubos de queda de águas pluviais ficarão sempre à vista ou dispostos em "courettes" ou galerias técnicas

visitáveis. Os coletores suspensos no teto e os tubos de queda que forem instalados em “courettes serão fixados

por meio de braçadeiras, garantindo-se espaçamentos máximos para o apoio dos mesmos.

Os coletores horizontais enterrados de águas pluviais são intercalados por caixas visitáveis executadas em junções

ou em mudanças de direção.

Page 29: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 28

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Quando for indispensável que os tubos de queda ou os coletores horizontais façam o atravessamento de paredes

e de pavimentos, ou de outros elementos quando previsto, devem aqueles ser envolvidos por uma manga em tubo

de zinco ou de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem não ficará no entanto em contacto com a

referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plástico flexível. Nos casos em que tal se

justifique deve aquele espaço ser preenchido com material isolante térmico devidamente protegido.

Nas montagens em que o tubo fique acessível, à vista ou em "courettes", deve deixar-se uma distância de, pelo

menos, 5 cm entre a superfície exterior do tubo e as paredes ou tetos.

Os troços enterrados no exterior do edifício serão assentes sobre uma camada de areia de forma a obter um leito

uniforme ou, quando permitido pela Fiscalização, sobre o próprio terreno, depois de regularizado e isento de pedras

e de outros elementos eventualmente contundentes para a tubagem. Feito o assentamento desta procede-se ao

seu envolvimento com materiais selecionados ou com reposição dos produtos escavados, depois de cirandados se

necessário, até à altura de 0,20m medida a partir do extradorso da tubagem. A compactação do material de aterro

deve ser feita cuidadosamente de forma a não danificar a tubagem e a garantir a estabilidade dos pavimentos.

Na aplicação dos tubos de queda incluir-se-ão os trabalhos necessários de furação das lajes e da cobertura, a sua

montagem com abraçadeiras de ferro galvanizado, ligações, acessórios e juntas de neoprene e por fim o

preenchimento e regularização do espaço entre a laje e o tubo depois da colocação deste.

Nos tubos de queda de drenagem de águas pluviais, a proteção das extremidades superiores será realizada através

de ralos de pinha, na ausência de pormenores no projeto de arquitetura.

Os trabalhos necessários para impermeabilização de pontos de drenagem ou de zonas de atravessamento de tubos

não estão aqui considerados devendo incluir-se, em projeto próprio, no artigo de impermeabilização geral da

cobertura.

Os ramais de descarga, com exceção dos das bacias de retrete, quando não se inserem diretamente em tubos de

queda, caixas de visita ou coletores suspensos, terão na sua extremidade de jusante, caixas de pavimento em PVC

rígido, não plastificado.

Quando o aparelho não é sifonado, a sifonagem realizar-se-á na própria caixa de pavimento interpondo um

cachimbo na ligação desse ramal à caixa. Será no entanto, sempre cumprida a imposição regulamentar de proibição

de dupla sifonagem.

Superiormente, as caixas de pavimento serão preparadas para receberem uma tampa roscada de latão cromado ou

em aço inox, para inspeção e limpeza.

As caixas de pavimento a utilizar serão de 3 ou 5 entradas consoante os casos em que se apliquem, respeitando os

diâmetros especificados em desenho.

Este artigo é medido à unidade.

Page 30: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 29

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Os Sifões de garrafa, entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-

se, como merecendo referência especial, as seguintes: O sifão será do tipo garrafa de 1 ¼", de latão cromado, e o

tubo de ligação e o florão serão cromados, de modelo e tipo a aprovar pela Fiscalização;

As juntas de ligação deverão observar uma estanqueidade perfeita; O sifão deverá ser assente de modo a ficar

rigorosamente vertical. Este artigo é medido à unidade.

Os canais para drenagem de águas superficiais apresentam grandes vantagens, nomeadamente: facilidade de

drenagem devido à sua forma e acabamento superficial liso, de manutenção, de instalação (sistema macho-fêmea)

e de aderência ao maciço de betão envolvente. A ACO DRAIN Multiline está de acordo com a norma DIN EN 1433

para as classes de carga A 15 - E 600, nas larguras nominais 100, 150, 200, 300, com bastidor em ferro fundido, aço

galvanizado ou aço inoxidável. Este produto tem ainda as seguintes vantagens: Este artigo é medido ao metro linear

(ml).

Na rede de drenagem de águas pluviais preconiza-se o fornecimento e colocação de: Da ACO Passavant ou

equivalente, modelo FG 150 DN50H em aço inoxidável AISI 304, com corpo de ralo sifonado com sifonagem

acoplada à grelha, descarga a 1,5º (horizontal), ø50, altura de 108mm, medida em planta de 150x150 mm, com

grelha perfurada com fixação, incluindo todos os acessórios de fixação e restantes materiais para o seu perfeito

funcionamento. A inserção dos ralos deve ser ajustada, de acordo com o caimento do pavimento definido pelo

Projeto de Arquitetura. Os ralos de pavimento devem estar de acordo com a classe de resistência de acordo com

NP EN 124 de 1989. Este artigo é medido à unidade.

4.2. MANILHAS DE BETÃO

Os materiais utilizados na execução de tubos de betão serão o cimento Portland normal, agregados, armaduras e

água, obedecendo às condições exigidas na legislação em vigor. Os tubos serão construídos em moldes metálicos

indeformáveis, utilizando um betão de dosagem convenientemente estudada, por forma a ter uma consistência

aconselhável ao fim em vista, bem compactado por centrifugação ou vibração. O tempo de cura será de 2 a 3 dias

em ambiente quente e o mais próximo possível da saturação, no respeitante a humidade. As superfícies dos tubos

devem apresentar uma textura homogénea característica de um perfeito fabrico, sem indícios de deterioração ou

pontos fracos, que possam comprometer a sua resistência. Na fratura deverão apresentar granulometria uniforme,

textura homogénea e armaduras especificadas, se as houver. A absorção de água pelos tubos, determinada tal

como se indica na NP 1469, não deve ser superior a 8%. As tolerâncias admitidas quanto à diferença máxima entre

diâmetro interior e diâmetro nominal são de 1% para drenos e tubos de aquedutos e de 0,6% para tubos destinados

a coletores. As forças de rotura por compressão diametral, determinadas como se indica na NP 879, não devem ser

inferiores, para cada diâmetro e para cada tipo de tubo, às indicadas no quadro seguinte:

Page 31: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 30

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Diâmetro Tubos Tubos armados (classe)

(mm) Normais II III IV

200 3.000

300 3.300

400 4.100

500 5.400

600 6.000

800 5.800 7.800 11.700

1.000 7.300 9.800 14.600

1.200 8.800 11.700 17.600

1.500 11.000 14.600 22.000

2.000 14.600 19.500 29.300

2.500 18.300 24.400 36.600

No ensaio de estanquidade, com uma pressão interior de 0,2MPa aplicada durante um quarto de hora, as manilhas

não podem verter nem exsudar. A pressão de rotura não deve ser inferior a 0,2MPa. Será feita pela fiscalização uma

inspeção geral, que compreenderá a verificação das características gerais e dimensões, a partir da qual poderá ser

exigida a substituição de tubos defeituosos, ou até a rejeição do fornecimento se a percentagem destes exceder

20%. Se o fornecedor não se conformar com a decisão de rejeição, baseada na inspeção geral, poderá solicitar uma

arbitragem. A fiscalização poderá escolher para os ensaios uma ou duas unidades de cada tipo e dimensão. Os

ensaios, que deverão ser efetuados num laboratório oficial, referir-se-ão à estanquidade, pressão de rotura,

absorção de água e resistência à compressão diametral.

4.2.1. TUBAGENS DE BETÃO ASSENTE EM VALA

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa

execução, em especial: A abertura e aterro de valas, incluindo entivação e esgoto de águas se necessário; A carga,

o transporte, descarga e espalhamento dos produtos resultantes da escavação;

O fornecimento e assentamento da tubagem;

Page 32: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 31

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

O fornecimento e colocação de todos os acessórios da tubagem, incluindo ligações aos sumidouros e câmaras de

visita. Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como

merecendo referência especial, as seguintes:

A tubagem será colocada segundo o traçado indicado, com a inclinação prevista no projeto e com os diâmetros

interiores indicados;

A largura das valas para assentamento de condutas, será determinada de acordo com as regras fixadas no art.º. 26º

do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;

No assentamento de condutas, respeitar-se-ão as regras definidas no art.º 27º do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;

Serão executados maciços de amarração em betão, em todos os acessórios e pontos singulares, cujas dimensões

serão calculadas tendo por base os impulsos e resistência dos solos;

O aterro de valas será feito com terra proveniente da escavação, depois de se removerem as pedras, raízes, material

putrescível, etc.. O aterro das valas será efetuado de 0,15m a 0,30m acima do extradorso das tubagens com material

cujas dimensões não excedam 20mm. O aterro será realizado por camadas de 0,30 m de altura, devidamente

compactadas, por forma a não danificar as tubagens e a garantir a estabilidade dos pavimentos;

A ligação entre tubos, entre tubos e acessórios e entre tubos caixas ou sumidouros, deverá ser executada de modo

a assegurar a perfeitamente estanquicidade a líquidos e gases e a manter as tubagens devidamente centradas. Uma

vez executadas as juntas, devem remover-se, se for caso disso, os materiais que escorrerem para o interior dos

tubos, de modo a permitir o normal escoamento das águas residuais;

A inserção de um ou mais coletores noutro deve ser feita no sentido do escoamento, de forma a assegurar a

tangência da veia líquida secundária à principal;

Nas alterações de diâmetro deve haver sempre a concordância da geratriz superior interior dos coletores, de modo

a garantir a continuidade da veia líquida;

Será fornecido à fiscalização, com quinze dias de antecedência ao início de assentamento da tubagem, a ficha

técnica do fabricante da tubagem, onde se indicará as cargas laboratoriais de rotura e as de deflexão, calculadas de

acordo com o anexo XXIII do D.L. n.º 23/95 de 23 de Agosto;

Todas as condutas, após o assentamento e com as juntas a descoberto, devem ser sujeitas a ensaios de

estanquicidade e verificação da linearidade e não obstrução, de acordo com o determinado na normalização

aplicável.

4.3. ORGÃOS E ACESSÓRIOS

4.3.1. CAIXAS DE VISITA

Page 33: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 32

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

As caixas de visita deverão obedecer à seguinte regulamentação: Norma Portuguesa NP 879 (1971); Norma

Portuguesa NP 881 (1971); Norma Portuguesa NP 882 (1971); Norma Portuguesa NP 883 (1971); Norma Portuguesa

NP 894 (1972)

Consideram-se três tipos de câmaras de visita:

• Tipo CT- câmara de visita de planta circular, com cobertura tronco-cónica;

• Tipo CP- câmara de visita de planta circular, com cobertura plana;

• Tipo P - câmara de visita de planta retangular ou quadrada, com cobertura plana.

O corpo pode ser constituído com os seguintes materiais: Alvenaria hidráulica de pedra; Alvenaria hidráulica de

tijolo ou blocos de cimento maciços; Betão simples de 250 kg de cimento por m³ de betão; Elementos pré-

fabricados de betão simples ou armado. No caso de ser constituído por anéis de betão pré-fabricados, a porção

compreendida entre a soleira e a geratriz superior do coletor situada à cota mais alta deve ser de betão moldada

no local, ou de alvenaria hidráulica, com eventual intercalação de anéis pré-fabricados. Os anéis devem ter furação

para os degraus;

A espessura das paredes é condicionada pelo material utilizado na sua construção, pela forma e profundidade da

câmara e pela natureza do terreno. Os valores mínimos a adotar são: Alvenaria de pedra ou de blocos 20cm; Betão

moldado no local 12cm; Alvenaria de tijolo ½ vez; Elementos pré-fabricados 10cm.

As dimensões mínimas do corpo das câmaras visitáveis são em função do diâmetro dos coletores que as atravessam

e da sua altura, respetivamente, de acordo com os seguintes quadro.

Material de Construção Forma Altura da Câmara (m)

Até 1,59 (2) 1,60 a 2,49 (3) 2,50 a 5,00 (3) Maior que 5,00

Elementos Pré-fabricados

Circular 1,00 1,00 1,25 1,25 ou superior

Betão Simples ou armado

Circular 1,00 1,00 1,25 --

Quadrada 1,00*1,00 1,00*1,00 -- --

Retangular 0,80*1,00 (a) (a) --

Alvenaria

Circular 1,00 (1) 1,00 (1) -- --

Quadrada 1,0*1,00 1,00*1,00 -- --

Retangular 0,80*1,00 (a) (a) --

Page 34: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 33

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

Elementos Pré-fabricados e de Betão

Circular -- -- 1,25 1,25 ou superior

(1) Em alvenaria de blocos de cimento; (2) Cobertura plana; (3) Cobertura tronco-cónica; (a) Casos especiais

(ver desenhos)

Degraus em Aço Revestido a Polipropileno. A sua forma e dimensões serão indicadas no projeto. O material

constituinte será o varão de aço corrugado com diâmetro de 12 mm no mínimo, as dimensões requeridas para

suportar as solicitações exigidas, revestidos com um material plástico (polipropileno) adequado a resistir às

condições de corrosão e variações de temperatura. O modo de execução dos degraus deve ser o indicado na Norma

NP-883, não esquecendo que existem degraus para paredes planas e degraus para paredes curvas. Uma vez

betonada a caixa fazem-se os furos em linha, com broca de 25 mm respeitando a distância e profundidade que se

indicam nas especificações técnicas. Introduz-se o degrau nos ditos furos batendo alternadamente em cada extremo

até alcançar a profundidade total. É importante comprovar a precisão dos furos de fixação de forma a evitar que o

degrau se mova. Caso contrário será necessário enche-los de massa.

Degraus em Ferro Fundido. A sua forma e dimensões serão indicadas no projeto. Devem ser de boa fundição e

isentos de chochos ou defeitos que comprometam a sua resistência. O seu peso mínimo deve ser de 2,5 kg. São

cravados nas paredes das câmaras que tenham mais de 1,00 m de altura, até à profundidade de 8 cm. Os furos para

a cravação devem ser tão estreitos quanto possível, e o seu enchimento é feito com argamassa de 400kg de cimento

por metro cúbico de argamassa (1:3 em volume). Os degraus são dispostos em duas colunas intercaladamente

distanciados entre si de 30cm, e assentes nas paredes da câmara por onde for mais fácil o acesso. Os degraus

extremos, superior e inferior, não devem estar a mais de 60 cm abaixo do nível da tampa, nem a mais de 40 cm

acima da soleira, respetivamente.

A cobertura das câmaras de visita tipo CT tem forma tronco-cónica, assimétrica, com diâmetro interior da base igual

ao do corpo da câmara, e é provida de gola cilíndrica para assentamento do aro da tampa. Devem ter entalhe na

base para facilitar a montagem, se os anéis também tiverem entalhes, e deverão possuir furação para os degraus;

A cobertura das câmaras de visita dos tipos CP é uma laje circular, provida de abertura circular com gola cilíndrica

para assentamento do aro da tampa.

A cobertura das câmaras de visita dos tipos P é uma laje retangular, ou quadrada, provida de abertura e gola

quadrada, para assentamento do aro da tampa.

As dimensões das coberturas são as indicadas no projeto e respetivo mapa de trabalhos. A cobertura é de betão

simples ou armado, com armadura adequada a cada caso. Pode ser moldada no local ou pré-fabricada.

Page 35: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 34

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

A tampa será em ferro fundido, terá a forma circular com um diâmetro mínimo de 0,50 m e um peso mínimo de

150 kg. Deverá apresentar na face superior os dizeres respetivos, conforme a rede a que está associada: “Águas

Residuais", cumprindo as informações fornecidas pela entidade gestora de drenagem de águas. As dimensões e

disposição das inscrições serão indicadas no projeto e deverão estar de acordo com as disposições técnicas das

entidades gestoras. No respeitante ao peso mínimo, admite-se uma tolerância de 5% para menos. No caso das

tampas quadradas, poderão ser em ferro fundido com vedação hidráulica, assentes em laje de betão, devendo

receber revestimento igual ao pavimento onde se inserem. As tampas das caixas no interior do edifício deverão ser

em inox, rebaixadas com vedação hidráulica Tipo “Capa”.

A soleira é uma laje de betão simples de 250kg de cimento, destinada também a servir de fundação das paredes

do corpo. A sua espessura deve ser de 20cm, embora na zona mais profunda das caleiras, se as possuir, o seu valor

possa ter um mínimo de 10 cm. No caso de coletores do sistema unitário, de mais de 0,20 m de diâmetro, com

queda superior a 1,00 m, a soleira deve ser localmente protegida, por exemplo com cantaria. Para evitar a retenção

dos esgotos, todas as superfícies da soleira devem ter inclinação de, pelo menos, 10% para o interior das caleiras e

as linhas de crista devem ser ligeiramente boleadas. As caleiras são canais moldados na soleira, que guiam o

escoamento entre os coletores de montante para jusante. A diretriz destes canais é um arco de circunferência

tangente aos eixos dos coletores ligados. Nas câmaras de início do coletor, a diretriz da caleira deve coincidir com

o eixo do coletor que se inicia na câmara, a fim de facilitar o seu varejamento. O perfil transversal dos canais deve

ser coincidente com as secções de saída e de entrada dos coletores, até ao nível da sua maior largura, prolongando-

se por superfícies verticais até à cota da geratriz superior, exceto para coletores até 0,30 de diâmetro ou, se por

cálculo, se demonstrar que tal não é necessário, deve também estabelecer, gradualmente, concordância entre as

secções dos coletores ligados. A inclinação das caleiras deve satisfazer os mesmos condicionamentos da dos

coletores.

As câmaras de visita devem ser rebocadas interiormente com argamassa de 600Kg de cimento (1:2 em volume). A

espessura da argamassa não deve exceder 2cm. No caso de emprego de elementos pré-fabricados, no corpo, pode

dispensar-se o reboco se as superfícies se apresentarem lisas e sem defeitos e desde que, pelo ensaio da câmara,

se verifique a estanqueidade desta. A face interior das tampas das caixas de visita associadas às redes de drenagem

de águas residuais do tipo especial deverá ser sujeita a decapagem, metalização e posteriormente pintada com

tinta tipo SUPER ARALCIN, fabricada pela CIN, ou equivalente. Todas as superfícies interiores destas câmaras

deverão ser sujeitas a escovagem de modo a retirar todas as partículas não aderentes e posteriormente pintadas

com o tipo de tinta atrás mencionado, devendo contar-se com um intervalo entre demãos de pelo menos 24 horas

e um tempo de cura de 5 a 7 dias após a aplicação da última demão.

Para se proceder à receção das câmaras de visita devem verificar-se as duas dimensões e as características dos

materiais com que foram constituídas, de acordo com o projeto e com a Norma Portuguesa NP 881. No caso de se

Page 36: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 35

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

tratar de câmaras de visita em elementos pré-fabricados devem ter-se em conta as Normas Portuguesas NP 879 e

NP 882. Este artigo é medido à unidade.

4.3.2. SUMIDOUROS EXTERIORES DE ÁGUAS PLUVIAIS

Serão executadas de acordo com os desenhos de pormenor e nos locais assinalados nas plantas da rede geral de

águas pluviais.

A laje de fundo será em betão armado, tendo uma espessura mínima de 10 cm.

As paredes serão em blocos de cimento com 0.10 m de espessura, assentes com argamassa de cimento e areia ao

traço 1:3 em volume. As tampas em betão pré fabricadas, com grelha de ferro galvanizado nas secções definidas

nos desenhos de pormenor.

As faces interiores das caixas serão lisas e estanques e serão revestidas com argamassa hidrófuga de cimento e

areia, posteriormente afagada à colher com pó de cimento.

A grelha em ferro fundido, com sistema de fixação, é de acordo com pormenor.

Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo, mencionam-se como merecendo

referência especial as seguintes:

• O fundo da caixa será constituído por uma camada de cerca de 0,10 m de betão C16/20, armada

com uma malha de ferro ∅8//0,10.

• A caixa com as dimensões interiores de 70x40cm será realizada em alvenaria de blocos de cimento

de 50x20x10, rematada superiormente por uma tampa pré fabricada em betão, ligeiramente

armada. A caixa de retenção de areias terá uma altura mínima de 0,50m.

• O interior da caixa será rebocado com argamassa hidrófuga de cimento e areia ao traço 1:3 e

ceresitado com uma espessura mínima de 0,01m.

4.3.3. BOCAS DE LIMPEZA/VAREJAMENTO

Serão colocadas bocas de limpeza em todas as situações assinaladas nas peças desenhadas, nomeadamente:

• Nas ligações dos ramais às caixas de visita instalados ao nível do piso térreo;

Page 37: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 36

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

• Na ligação de uma caixa de pavimento a uma caixa de visita em que, dada a cota da soleira desta,

seria necessário que o ramal de descarga da caixa de pavimento tivesse uma inclinação superior

a 4 %;

• Nas ligações de aparelhos em série, em que há um coletor de descarga, ventilado na extremidade,

e em que no topo do coletor se tenha possibilidade de acesso para varejamento;

Estas tampas serão realizadas com acessórios em PVC composto por meio de um tê de gola curta e terão na sua

extremidade, uma tampa roscada com anel de Neoprene que garanta a estanquidade, em PVC rígido em PVC, em

metal cromado ou em aço inox.

A tampa da caixa ficará à face do pavimento ou da parede limpos e as suas dimensões serão compatíveis com as

tubagens onde serão assentes.

4.4. TUBAGEM EM PVC CORRUGADO PERFURADO

Os drenos a instalar nos pavimentos térreos e tardoz de muros de suporte, em PVC corrugado perfurado, terão as

secções previstas em projeto e as seguintes caraterísticas técnicas:

• Terem secção abobadada e perfuração parcial superior;

• Envolvidos em geotêxtil;

• Superfície de captação superior a 50 cm²/m, de acordo com a DIN 4262-1;

• Resistência ao choque de acordo com a norma UNE-ENV 1411;

• Elevada resistência química.

4.5. SISTEMA DE DRENAGEM SIFÓNICO

O sistema de drenagem predial de águas pluviais da cobertura da nave foi concebido para funcionar por depressão

induzida pela gravidade. A drenagem é assegurada por ação sifónica, sem pendentes nos ramais e coletores. O

enchimento completo das tubagens é obtido pela utilização de ralos especiais.

Este sistema é constituído pelos seguintes elementos:

• Ralos com capacidade de drenagem variável;

• Placas de coordenação compatíveis com os diversos tipos de impermeabilização;

Page 38: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 37

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

• Tubagens em polietileno de alta densidade temperadas, tornando-as inquebráveis à temperatura

ambientem;

• Componentes metálicos acessórios, nomeadamente fixações, rails e braçadeiras.

Os ralos sifónicos terão saída vertical e com placa de coordenação em aço inox com 320x320 mm.

4.6. CAIXAS DE DRENAGEM

Execução de caixas de drenagem em betão, de planta quadrada com as dimensões de 0,60x0,60m², assente sobre

fundo em betão, revestidas interiormente com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e posterior pintura com

epoxy tipo Sikagard 63N, incluindo aro e grelha reforçada galvanizada com dimensão 550x550mm.

4.7. CANAIS DE DRENAGEM

Os canais de drenagem de águas superficiais apresentam grandes vantagens, nomeadamente: facilidade de

drenagem devido à sua forma e acabamento superficial liso, de manutenção, de instalação e de aderência ao maciço

de betão envolvente.

As caleiras pré-fabricadas serão constituídas por módulos standard de 0,50 ou 1,0 m de comprimento construídos

em betão de polímero, equipadas com grelhas normalizadas de acordo com a classe de carga especificada. Poderão

ser fornecidos com ou sem pendente incorporada, e com juntas de estanqueidade, chumbadouros e parafusos de

ajuste de nível. Por defeito, e desde que seja compatível com as cotas de projeto, os elementos serão fornecidos

com pendente incorporada de 0,5 %.

O empreiteiro obriga-se a apresentar esquema de montagem dos canais identificando o nº do elemento, o tipo de

pendente e o tipo de assentamento.

A recolha de águas provenientes dos chuveiros será realizada através de canal pré-fabricado da ACO DRAIN V100,

ou equivalente, incluindo grelha a definir pela arquitetura, e sifão.

4.7.1. LIGAÇÃO À REDE DE DRENAGEM

A ligação dos canais poderá será feita por intermédio de saída vertical ou horizontal. Caso nada seja especificado

em contrário as saídas serão realizadas de acordo com o seguinte critério:

− Em pavimentos exteriores: com recurso a sumidouros;

− Sobre lajes: com saída vertical pré-formada na base do canal;

Page 39: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 38

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

− Sobre pavimentos: com saída horizontal.

4.7.2. GRELHAS

As grelhas a aplicar nos chuveiros serão em aço galvanizado, aço inox ou ferro fundido da classe adequada ao tipo

de cargas exteriores, nomeadamente A15, B125, D400, E600, respetivamente para: zonas exclusivamente pedonais;

parques de estacionamento de ligeiros; outros parques e vias públicas; áreas industriais.

O modelo de grelha deverá ser o especificado nas peças desenhadas ou no mapa de trabalhos.

4.7.3. FUNDAÇÃO

Todos os canais serão assentes em base de betão, de acordo com a classe de resistência especificada, desenhos de

pormenor, e caso omisso, de acordo com as especificações do fabricante.

4.8. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS

Todas as canalizações antes de entrarem em serviço serão sujeitas a provas que assegurem a perfeição do trabalho

de assentamento.

As canalizações e os acessórios deverão ser travados e ancorados se necessário com dispositivos de carácter

provisório.

As bombas para os ensaios hidráulicos deverão ser instaladas o mais próximo possível do ponto de menor cota do

troço a ensaiar.

Decorrido o tempo indicado para o enchimento da tubagem, e obturadas as extremidades dos troços a ensaiar,

começar-se-á a elevar gradualmente e lentamente a pressão no troço até se atingir a pressão de ensaio.

A bomba para a prova hidráulica será instalada o mais próximo possível do ponto de menor cota do troço a ensaiar.

As canalizações dos esgotos dos edifícios e seus ramais de ligação serão submetidas a ensaios, em conformidade

com o artigo 269, Capítulo VIII, do Decreto Regulamentar 23/95 de 23 de Agosto, fixando-se a pressão de 400 Pa

(4m.c.a.) considerando o sistema em completo estado de funcionamento, não devendo notar se qualquer fuga ou

abaixamento de pressão, durante pelo menos 15 minutos.

O sistema é submetido a uma injeção de ar ou fumo à pressão de 400 Pa, cerca de 40 mm de coluna de água,

através de uma extremidade, obturando-se as restantes ou colocando nelas sifões com o fecho hídrico

regulamentar; O manómetro inserido no equipamento de prova não deve acusar qualquer variação, durante pelo

Page 40: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 39

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

menos 15 minutos depois de iniciado o ensaio; Caso se recorra ao ensaio de estanqueidade com ar, deve adicionar-

se produto de cheiro ativo, como por exemplo a hortelã, de modo a facilitar a localização de fugas.

Incide sobre os coletores prediais da edificação, submetendo-os a carga igual à resultante de eventual obstrução;

Tamponam-se os coletores e cada tubo de queda é cheio de água até à cota correspondente à descarga do menos

elevado dos aparelhos que neles descarregam; Nos coletores prediais enterrados, um manómetro ligado à

extremidade inferior tamponada, não deve acusar abaixamento de pressão pelo menos durante 15 minutos.

Todos os trabalhos inerentes à instalação das redes e respetivos equipamentos referidos no projeto fazem parte da

presente empreitada.

O adjudicatário procederá à marcação dos traçados da tubagem de acordo com o Projeto e com as indicações da

Fiscalização, assinalando convenientemente os locais das linhas. Seguidamente a Fiscalização apreciará os traçados

feitos, que poderá aprovar ou não, mandando então proceder às necessárias retificações. Depois da marcação dos

traçados estar aprovada o adjudicatário poderá dar início à abertura dos roços, furos, etc. O tapamento dos roços,

furos, etc., só poderá ser feito depois de verificados os diâmetros de toda a tubagem. Na abertura e tapamento de

roços, furos, etc., em paredes, pavimentos ou tetos, o adjudicatário contará com a reposição de massames,

betonilhas, mosaicos, azulejos, mármores, etc., que tenham de se levantar e repor. O adjudicatário deverá ter em

atenção de que é expressamente vedada a mutilação, roço ou furação de elementos estruturais da construção,

nomeadamente, vigas, pilares, paredes de betão armado, ou outros.

Todos os materiais, órgãos e equipamentos devem ser sujeitos à prévia aprovação da Fiscalização da obra. Os

materiais sujeitos a Homologação deverão ser apresentados com os respetivos Documentos de Homologação

passados pelo LNEC, Normas Europeias ou outros documentos equivalentes. Relativamente aos materiais, órgãos

e equipamentos para os quais haja prazo de garantia definido pelo fabricante, deve ser entregue pelo adjudicatário

documento comprovativo do mesmo. O adjudicatário deve ainda comprometer-se a reparar ou substituir os

elementos defeituosos. Durante o período de garantia o adjudicatário deverá efetuar inspeções periódicas para

afinação ou reparação das instalações realizadas. A receção definitiva da obra só terá lugar depois de o adjudicatário

ter entregado todos os relatórios correspondentes ao período de garantia das instalações.

As várias visitais efetuadas ao local, com vista à execução do levantamento do traçado das condutas e atendendo

à inexistência de projeto ou desenhos atualizados das instalações, presentemente em funcionamento, pode não ser

suficientemente frutífera. Tal, deve-se também ao facto de as tubagens estarem embebidas nas paredes e pisos e

de não decorrerem presentemente, obras de construção que casualmente evidenciassem as mesmas. Por esta razão

os traçados que se apresentam, constituem princípios orientadores a serem observados, mas a ajustar e a

compatibilizar com as restantes áreas intervenientes aquando da construção e a aprovar pela Fiscalização.

Terminadas as montagens, o empreiteiro deverá fazer e apresentar à Fiscalização, plantas atualizadas em suporte

informático (1 CD) e duas cópias em papel de todos os trabalhos, de modo a dispor-se no final, de um conjunto

Page 41: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 40

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

completo de informações e de desenhos que reproduzam rigorosa e inteiramente as obras executadas e assinalem

a posição exata das coletores e das caixas, bem como outros elementos que se considerem de interesse. Deverá,

ainda, executar e afixar em local a definir pela Fiscalização da Obra, painéis esquemáticos, devidamente

emoldurados em caixilho anodizado, em que as diferentes tubagens serão identificadas pelas suas cores.

O adjudicatário obriga-se, durante o prazo de garantia, a reparar, afinar ou substituir quaisquer tubos, peças ou

órgãos nos quais se reconheçam defeitos de construção ou de montagem. Por outro lado o adjudicatário

compromete-se a prestar gratuitamente toda a assistência técnica julgada conveniente, bem como fazer, também

gratuitamente, durante o mesmo prazo a conservação de todas as instalações, devendo atender prontamente a

toda e qualquer reclamação de mau funcionamento. Durante o período de garantia, pelo menos de três em três

meses, deverá o adjudicatário efetuar, através de pessoal especializado, inspeções, afinações e reparações a todas

as instalações executadas e, apresentar relatório em duplicado do seu resultado, na sede do adjudicante ou seu

representante. A receção definitiva só terá lugar depois do adjudicatário ter entregado a totalidade dos relatórios

correspondentes ao período de garantia das instalações.

No que este Caderno de Encargos for omisso, observar-se-ão as regras de boa técnica, bem como as respetivas

disposições regulamentares em vigor.

As louças sanitárias e torneiras a aplicar será definida e medida no projeto de arquitetura. A louça sanitária a instalar

deverá estar de acordo com as Especificações E 346 a E 353 do LNEC. Todas as peças de louça sanitária deverão ter

inscrito, de forma nítida e indelével, a marca do fabricante. Todas as torneiras a aplicar deverão estar de acordo

com as normas em vigor nomeadamente: NP 726 e NP 800 a NP 809. Prevê-se neste artigo a ligação da generalidade

das torneiras às redes de água fria e de água quente com tubos de latão cromado; Prevê-se, de igual modo, a

ligação sifonada de todos os aparelhos sanitários à rede de esgotos.

Para seccionamento dos ramais de alimentação a autoclismos e eventuais máquinas de lavar louça, estão previstas

torneiras de esquadria (1/2”x3/8”) definidas e contempladas no projeto de arquitetura.

Moreira de Cónegos, 2 de dezembro de 2016

----------------------------------------------------------

Page 42: CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO CASAL DA …faustinoeferreira.com/uploads/808-EF BILSTEIN GROUP...Refere-se a presente memória descritiva e justificativa ao projeto de drenagem

FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL S.A.

CONSTRUÇÃO DE CENTRO LOGÍSTICO

PROJETO DE EXECUÇÃO – DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

ESPECIALIDADE: APL | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 2 de dezembro de 2016 | FOLHA: 41

Data Rubrica Folha n-º

0341-001-APL-EXE-PE

IV. ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS

• Planta de Implantação 01

• Planta de Cobertura 02

• Planta do Piso 2 03

• Planta do Piso 1 04

• Planta do Piso 0 05

• Alçado e Corte Esquemático 06

• Pormenores 07