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CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA – MALVEIRA - PORTUGAL PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS

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CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA – MALVEIRA - PORTUGAL

PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS

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0341-001-MEC-EXE-LPP.DOCX

CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA – MALVEIRA - PORTUGAL

PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS

LPP – LISTA DE PEÇAS DE PROJETO – Revisão 00

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BILSTEIN CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA – MALVEIRA - PORTUGAL

PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS LPP - LISTA DE PEÇAS DE PROJETO

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-LPP.DOCX

PEÇAS ESCRITAS

EMISSÃO

1 2 3 4 5 6 7

29-1

2-20

16

CÓDIGO TÍTULO DO DOCUMENTO REVISÃO

0341-001-MEC-EXE-CEN MEMÓRIA DESCRITIVA 00

CONDIÇÕES TÉCNICAS 00

0341-001-MEC-EXE-MTQ MAPA DE TRABALHOS E QUANTIDADES 00

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS LPP - LISTA DE PEÇAS DE PROJETO

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-LPP.DOCX

PEÇAS DESENHADAS

EMISSÃO

1 2 3 4 5 6 7

29-1

2-20

16

CÓDIGO TÍTULO DO DOCUMENTO REVISÃO

341-001-MEC-EXE-001 REDE AERÁULICA DO PISO 0 00

341-001-MEC-EXE-002 REDE AERÁULICA DO PISO 1 00

341-001-MEC-EXE-003 REDE AERÁULICA DO PISO 2 00

341-001-MEC-EXE-004 REDE AERÁULICA DA COBERTURA 00

341-001-MEC-EXE-005 REDE DE TUBAGENS DO PISO 0 00

341-001-MEC-EXE-006 REDE DE TUBAGENS DO PISO 1 00

341-001-MEC-EXE-007 REDE DE TUBAGENS DO PISO 2 00

341-001-MEC-EXE-008 REDE DE TUBAGENS DA COBERTURA 00

341-001-MEC-EXE-009 ESQUEMA DE PRINCÍPIO AQS 00

341-001-MEC-EXE-010 ESQUEMAS ELÉTRICOS 00

341-001-MEC-EXE-011 QUADRO ELÉTRICO 00

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0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA - MALVEIRA - PORTUGAL

PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS

CEN - CADERNO DE ENCARGOS – R00

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 1

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

ÍNDICE

MEMÓRIA DESCRITIVA ................................................................................................................................. 4

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4

2. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES DO PROJECTO ......................................................................... 5

3. CONDIÇÕES DE CÁLCULO ............................................................................................................... 7

3.1. DADOS CLIMÁTICOS .................................................................................................................... 7

3.2. ENVOLVENTE CONSTRUTIVA DO EDIFÍCIO ............................................................................. 8

3.3. GANHOS INTERNOS ...................................................................................................................... 9

4. DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES ADOPTADAS .................................................................................... 9

4.1. PRODUÇÃO DE AQS (ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS) ....................................................... 10

4.2. AR COMPRIMIDO ........................................................................................................................ 11

4.3. VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO .............................................................................................. 11

CONDIÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................................. 13

5. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS ......................................................................................................... 13

5.1. TRABALHOS INCLUÍDOS NA ADJUDICAÇÃO ....................................................................... 13

5.2. PREPARAÇÃO DE OBRA ........................................................................................................... 13

6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS........................................................................................................... 14

6.1. UNIDADES DE CONDICIONAMENTO DE AR DO TIPO VRV ............................................... 14

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

6.2. UNIDADES DE CONDICIONAMENTO DE AR DO TIPO SPLIT E MULTISPLIT ...................... 16

6.3. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR NOVO COM BATERIA DE EXPANSÃO DIRETA ...... 19

6.4. UNIDADES DE VENTILAÇÃO COM RECUPERAÇÃO DE CALOR ...................................... 24

6.5. ELETROVENTILADORES ............................................................................................................... 27

6.6. DEPÓSITO ACUMULADOR DE AQS ......................................................................................... 28

6.7. PAINÉIS SOLARES TÉRMICOS..................................................................................................... 29

6.8. MÓDULO HIDRAÚLICO DO SISTEMA SOLAR COM CONTROLADOR ............................. 30

6.9. VASOS DE EXPANSÃO ............................................................................................................... 31

6.10. TUBAGENS E ACESSÓRIOS ........................................................................................................ 31

6.11. ISOLAMENTO TÉRMICO DAS TUBAGENS ............................................................................... 33

6.12. VÁLVULAS ..................................................................................................................................... 35

6.13. FILTROS ........................................................................................................................................... 35

6.14. JUNTAS ANTI-VIBRÁTICAS .......................................................................................................... 35

6.15. PURGADORES DE AR .................................................................................................................. 35

6.16. SEPARADOR DE AR ..................................................................................................................... 36

6.17. VÁLVULA MISTURADORA TERMOSTÁTICA ............................................................................ 36

6.18. SUPORTES ...................................................................................................................................... 36

6.19. CONDUTAS E ACESSÓRIOS ...................................................................................................... 37

6.20. DIFUSÃO ........................................................................................................................................ 38

6.21. REGISTOS DE REGULAÇÃO DE CAUDAL DE AR .................................................................. 38

6.22. REGISTOS DE REGULAÇÃO DE CAUDAL DE AR .................................................................. 39

6.23. COMPRESSOR .............................................................................................................................. 39

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

6.24. CUIDADOS PARA EVITAR RUÍDOS ........................................................................................... 40

6.25. EQUIPAMENTO DE CAMPO E CONTROLO ........................................................................... 40

6.26. EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS ELÉTRICOS ............................................................................. 43

6.26.1. QUADROS ELÉTRICOS ............................................................................................................. 43

6.26.2. CABOS E INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................................................................................ 48

6.27. EXIGÊNCIA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................................... 50

7. ENSAIOS ............................................................................................................................................. 50

7.1. EQUIPAMENTOS ........................................................................................................................... 52

7.2. REDES DE FLUIDOS ...................................................................................................................... 53

7.3. CIRCUITOS ELÉTRICOS E DE CONTROLO ............................................................................... 55

8. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA........................................................................................ 56

9. CUIDADOS DE LIMPEZA E TRANSPORTE ......................................................................................... 58

9.1. TRABALHOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................................................................... 59

9.2. TRABALHOS DE MANUTENÇÃO CURATIVA .......................................................................... 59

10. RECEÇÃO DA INSTALAÇÃO ........................................................................................................... 60

10.1. CONDIÇÕES PARA A RECEÇÃO PROVISÓRIA .................................................................... 60

10.2. CONDIÇÕES PARA A RECEÇÃO DEFINITIVA ....................................................................... 60

11. PROPOSTAS DOS CONCORRENTES ................................................................................................ 61

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

MEMÓRIA DESCRITIVA

1. INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva visa ao projeto de execução das Instalações e Equipamentos

Mecânicos de uma unidade industrial, a construir em Malveira. Neste projeto foram alvo de

estudo e dimensionamento sistemas de renovação de ar/ventilação, de climatização e de

produção de AQS (Águas Quentes Sanitárias). As soluções propostas visam garantir elevados

níveis de conforto ambiental nos espaços interiores, quer sob o ponto de vista da temperatura,

quer sob o ponto de vista da qualidade do ar, além de assegurar adequadas condições de

salubridade nos espaços técnicos ou de apoio. Simultaneamente visa minimizar os consumos

de energia inerentes ao funcionamento do edifício pela escolha criteriosa de equipamentos

e soluções energeticamente eficientes.

O edifício é composto por duas áreas distintas - armazém e bloco administrativo. O bloco

administrativo é composto por três pisos.

No piso 0 está previsto o armazém, instalações sanitárias, sala do gerador, sala do PT, arrumos,

balneários, arrumos, sala de jogos, posto médico, caixas de escadas, oficina de reparação e

manutenção, área técnica, sala de espera/hall de entrada, cais de carga, cais de descarga,

gabinetes, sala de apoio a operadores, estacionamento de carga de baterias de veículos,

lixos e estacionamento.

No piso 1 está previsto uma zona de arquivo, arrumos, armazém de marketing, gabinetes, salas

de reunião, instalações sanitárias, open spaces, áreas técnicas e zonas de lazer.

No piso 2 existirão duas áreas de reserva para futura exploração, cantina, sala de estar/leitura,

sala de formação e instalações sanitárias. A sala de estar/leitura e a sala de formação têm a

particularidade de serem delimitadas por uma parede amovível, podendo tornar-se um só

espaço.

A elaboração deste projeto teve em conta a regulamentação portuguesa DL 118/2013 (SCE,

REH e RECS) e normas EN378-1, NP1037, EN1886, Ashrae Std 62.1 – 2010, Ashrae Std 90.1 – 2010

e SMACNA.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

O presente projeto é constituído por Memória Descritiva e Justificativa, Condições Técnicas,

Mapa de Quantidades, Peças Desenhadas e Listas de Peças Escritas e Desenhadas.

2. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES DO PROJECTO

Na atual legislação existe num único documento as normas e as regras que visam assegurar

e promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios. Este documento apelidado

por Sistema de Certificação dos Edifícios (SCE) integra o Regulamento de Desempenho

Energético dos Edifícios de Habitação (REH) e o Regulamento de Desempenho Energético

dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS). O regulamento em questão é aprovado pelo

Decreto-Lei 118/2013 de 20 de Agosto – Regulamento de Desempenho Energético dos

Edifícios de Habitação, que transpõe ainda a Diretiva nº 2010/31/EU relativa ao desempenho

energético dos edifícios.

Através deste Decreto-Lei foi aprovado a Portaria nº 349B/2013 de 29 de Novembro como

também díspares despachos que descrevem as metodologias de determinação da classe de

desempenho energético, como também os requisitos de comportamento técnico dos novos

edifícios ou edifícios sujeitos a grande intervenção.

Após a análise do edifício e dos sistemas mecânicos previstos, efetuou-se o enquadramento

na atual legislação. Conforme constatado nesta memória descritiva, a unidade industrial a

que se refere o presente projeto não se enquadra num edifício autónomo, nem sequer uma

fração autónoma nos termos definidos nos Decretos-Lei acima referidos. Constitui, sim, uma

parte, uma zona, de uma unidade industrial.

Por esta razão, concluiu-se que o projeto do bloco administrativo está isento da aplicação do

Sistema de Certificação dos Edifícios.

De qualquer forma, e conforme se pode verificar através da presente memória descritiva, é

uma das preocupações ir de encontro aos principais requisitos regulamentares, quando

aplicáveis, como são exemplo:

i) Implementação de elementos construtivos, em zonas correntes da envolvente, com

coeficientes de transmissão térmica inferiores aos máximos regulamentares definidos;

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 6

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

ii) Os caudais de ar novo no edifício em concordância com o respetivo Anexo, afetados da

respetiva eficiência de ventilação;

iii) A utilização de equipamentos de elevada eficiência e com as demais características

regulamentares aplicáveis;

iv) A adoção de todas as condições e acessos necessários às instalações para uma eficaz e

adequada manutenção das mesmas após a sua entrada em funcionamento.

Tendo em contas estas medidas destacam-se no presente projeto as seguintes características

principais:

i) Sistemas de Ventilação - Equipados com variadores de frequência/tensão, estando o seu

funcionamento associado ao tipo de utilização de forma a minimizar os consumos;

ii) Sistemas de Expansão Direta - Tendo como objetivo o mínimo desperdício de energia de

forma a que a instalação no seu todo se possa considerar como “energeticamente eficiente”.

As soluções do tipo split constituídas por uma unidade exterior, que fornece a energia térmica

de forma proporcional e progressiva às necessidades térmicas do espaço a climatizar.

Simultaneamente, esta unidade exterior vai adequando o ciclo de trabalho do compressor e

do ventilador, ambos do tipo “inverter” (com variação de velocidade), em função da

potência térmica necessária. O caudal do fluído frigorígeno ajusta‐se automaticamente às

necessidades, variando a velocidade do motor do compressor. Desta forma, é clara a

poupança energética ao reduzir o consumo em função das cargas, obtendo‐se uma

regulação progressiva em todas as unidades interiores, permitindo assim conseguir

temperaturas individualizadas, variando a capacidade de expansão das válvulas existentes

na unidade exterior;

iii) Consideração de um sistema de monitorização, com o objetivo de prever uma utilização

do edifício mais controlada, que por sua vez se traduz num menor consumo de energia do

edifício;

Em suma, no desenvolvimento do presente projeto é tendo em conta os aspetos e requisitos

legais relacionados com o conforto térmico, entre outros, a qualidade do ar interior, o uso

eficiente de energia nestes espaços, através do controlo e comando racional dos diferentes

sistemas, em linha com o espirito da atual legislação.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 7

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

3. CONDIÇÕES DE CÁLCULO

Para proceder ao dimensionamento das instalações mecânicas foi considerado os dispostos

na legislação em vigor.

A realização do projeto de comportamento térmico prevê a análise/cálculo dos seguintes

pontos:

i) Levantamento dos dados climáticos do local do edifício;

ii) Avaliação das necessidades nominais de energia útil para aquecimento e arrefecimento;

iii) Quantificação dos parâmetros/características térmicas da envolvente construtiva do

edifício;

iv) Quantificação dos ganhos e/ou perdas por renovação de ar;

v) Quantificação dos ganhos solares e internos ao compartimento;

vi) Avaliação dos sistemas sistemas/equipamentos a instalar.

3.1. DADOS CLIMÁTICOS

De acordo com o despacho nº15793-F/2013, o zonamento climático do País baseia-se na

Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) de nível III, estando a

fração inserida na zona “Grande Lisboa”.

Adicionalmente, são definidas três zonas climáticas de inverno (I1, I2 e I3) e três zonas

climáticas de verão (V1, V2 e V3) para aplicação de requisitos de qualidade térmica da

envolvente. A fração autónoma em estudo pertencerá à zona climática de Inverno “I1” e à

zona climática de Verão “V2”. Após definida a zona climática do edifício são retirados do

mesmo despacho, nomeadamente o número de Graus-Dia, a duração da estação de

aquecimento, a energia incidente na estação de aquecimento, a intensidade da radiação

solar para a estação de arrefecimento e a temperatura média mensal do ar para a estação

de arrefecimento.

Para efeitos de cálculo das cargas térmicas, atendendo à localização prevista do edifício e

considerando a publicação do INMG e do LNEC consideraram-se como base de cálculo as

seguintes condições termohigrométricas exteriores:

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 8

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Estação de Aquecimento:

• Temperatura de bolbo seco (TBS): 2.0 °C;

• Probabilidade acumulada de ocorrência: 2.5 %;

Estação de Arrefecimento:

• Temperatura bolbo seco (TBS): 30.7 °C;

• Probabilidade acumulada de ocorrência: 97.5 %;

• Temperatura bolbo húmido (TBH): 20.8 °C;

• Amplitude térmica diária: 11.3 °C.

Para o cálculo e dimensionamento das necessidades térmicas de cada um dos espaços que

constituem o edifício foram consideradas as seguintes condições de conforto térmico interior:

• Temperatura de bolbo seco de inverno (TBS): 20 °C;

• Temperatura de bolbo seco de verão (TBS): 24 °C;

• Humidade relativa (HR): 50 %;

As condições de conforto interior, definidas para o cálculo das necessidades térmicas dos

espaços, são ligeiramente diferentes das definidas no regulamento (20°C/25°C), uma vez que

se constatou ser bastante importante para o cliente a completa garantia de satisfação das

necessidades térmicas e de obtenção destas temperaturas interiores nas respetivas estações,

pelo que assim foi considerado para o cálculo.

3.2. ENVOLVENTE CONSTRUTIVA DO EDIFÍCIO

A envolvente construtiva assume um papel determinante no comportamento energético

(térmico) de um edifício. A definição construtiva da envolvente surge numa fase antecedente

à seleção dos sistemas de climatização pelo que a regulamentação lhe dá especial atenção.

A regulamentação em vigor estabelece os requisitos mínimos de qualidade térmica aplicáveis

à envolvente dos edifícios em função da zona climática.

Para a aplicação do regulamento adquirem especial relevância os seguintes elementos

constituintes da envolvente:

i) Paredes de separação com o exterior;

ii) Paredes de separação com espaços não úteis;

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 9

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

iii) Envidraçados verticais e horizontais de separação com o exterior;

iv) Cobertura de separação com o exterior;

v) Cobertura de separação com espaços não úteis;

vi) Pavimento de separação com o exterior;

vii) Pavimento de separação com espaços não úteis.

3.3. GANHOS INTERNOS

Os ganhos internos são contabilizados em função da carga térmica libertada pela taxa de

ocupação e pela potência térmica dissipada pelos equipamentos e iluminação em cada

compartimento do edifício.

4. DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES ADOPTADAS

A satisfação das necessidades de conforto térmico e de qualidade do ambiente interior

dos espaços implica, o recurso a meios mecânicos de ventilação, de aquecimento e

arrefecimento. A utilização destes meios deve obedecer, naturalmente, às regras de boa

prática e às exigências legais estabelecidas, visando uma utilização racional de energia.

É objetivo do presente projeto caracterizar, as necessidades de ventilação e de

climatização, o número de equipamentos e sua localização, as especificidades e os

trabalhos necessários à sua montagem e interligação. De forma, a garantir o conforto

térmico nos diversos espaços do edifício, bem como uma boa qualidade do ar interior,

procurando sempre uma utilização eficiente e racional de energia para o efeito.

Os sistemas preconizados neste projeto são capazes de,

- Reagir às condições climatéricas exteriores, aos ganhos internos e às necessidades de

ventilação de modo a manter o conforto térmico e a qualidade do ar no interior.

- Permitir a regulação de temperatura do ambiente interior dos diversos espaços que

constituem o edifício.

- Garantir que os processos acima descritos sejam efetuados com o mínimo desperdício de

energia, para que a instalação no seu todo se possa considerar como “energeticamente

eficiente”.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 10

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Permitir uma eficiente e adequada condução e manutenção das instalações.

Geralmente, os locais que apresentam uma elevada densidade de ocupação, como é o

caso do bloco administrativo, influência diretamente as necessidades térmicas dos espaços,

uma vez que implica a utilização de maiores caudais volúmicos de ar novo por área,

aumentando também por esta via as necessidades de aquecimento e de arrefecimento dos

espaços. Adicionalmente, maiores caudais de ar em circulação nos espaços, obrigam a um

maior cuidado na introdução e difusão de ar no espaço, para que este processo seja

realizado em condições de conforto para os seus ocupantes.

De uma forma sucinta as instalações mecânicas projetadas caracterizam-se por,

- Sistemas de climatização;

- Sistema de renovação do ar;

- Sistemas de ventilação;

- Sistema de produção de AQS;

- Dispositivos para comando e controlo das instalações;

- Rede de alimentação elétrica aos equipamentos das Instalações Mecânicas.

4.1. PRODUÇÃO DE AQS (ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS)

Está prevista a instalação de um sistema de produção e acumulação de águas quentes

sanitárias (AQS), para fornecimento de água quentes aos balneários.

O sistema consiste num depósito de acumulação com capacidade para 1500 litros, equipado

com serpentina na parte inferior, bainha para resistência elétrica a meio e serpentina na parte

superior (reserva). O sistema foi calculado para uma utilização diária, por 35 pessoas.

O pré-aquecimento da água será efetuado por painéis solares, estes instalados na cobertura.

A circulação do fluido primário, isto é, dos painéis solares, será efetuado por uma bomba

circuladora, sendo todo o sistema gerido por um controlador solar. O fluido primário circula

na serpentina inferior do depósito e aquecerá a água até aos 60 °C.

Nos dias em que a radiação solar seja insuficiente, a resistência elétrica entrará em

funcionamento, aquecendo a água acumulada.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

A serpentina na parte superior do depósito servirá para um futuro apoio, alternativo à

resistência elétrica, se assim se justificar.

4.2. AR COMPRIMIDO

Está prevista a instalação de um pequeno compressor para ar comprimido. Este fornecerá ar

comprimido à oficina de reparação/manutenção e ainda ao sistema de abertura/fecho das

claraboias instaladas na cobertura, para ventilação natural.

O compressor ficará instalado na área técnica do piso 0, adjacente à oficina.

4.3. VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

Foram considerados diferentes sistemas para ventilação e climatização dos diversos espaços

do edifício.

No piso 0 foi considerada a ventilação mecânica das instalações sanitárias, dos balneários,

do gerador, arrumos, sala de jogos, posto médico, sala de espera/hall de entrada, gabinetes,

sala de apoio a operadores, lixos e estacionamento de carga de baterias de veículos. Os

equipamentos considerados para ventilação foram ventiladores e unidades de ventilação

com recuperação de calor (UVREC). As UVREC possuem permutadores de placas que

permitem recuperar a energia sensível do ar de extração e transferi-la para o ar novo. As

UVREC serão equipadas de origem com resistências elétricas para pré-aquecimento do ar no

Inverno, evitando a introdução de ar frio e húmido nos espaços. A ventilação da zona de

armazenagem será natural, através de aberturas nas fachadas (portões) e claraboias de

desenfumagem na cobertura, tendo esta dupla função – ventilação e desenfumagem. Este

sistema está previsto no projeto de Segurança Contra Incêndios. No que concerne à

climatização, estão previstos sistemas de expansão direta, do tipo split e multisplit, com

unidades interiores do tipo cassetes de 4 vias e murais, estas controladas por comandos

remotos por cabo, um por cada espaço. Alguns dos equipamentos serão alimentados

diretamente pelos quadros das Instalações Elétricas (IEL) e outros pelo quadro de AVAC

(QEAVAC1).

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

No piso 1 foi considerada a ventilação por uma unidade de tratamento de ar novo com

recuperação (UTAN1), esta equipada com bateria de expansão direta e ligada a uma

unidade de produtora que frio/quente. A UTAN1 fará a recuperação sensível do ar de

retorno/extração, transferindo essa energia para o ar insuflado, reduzindo desta forma o

consumo energético. O ar será transportado por condutas em chapa de aço galvanizado do

tipo Z275, com unidades terminais do tipo difusores e grelhas. A climatização será efetuada

por dois sistemas VRV, com unidades interiores do tipo conduta, ligadas a condutas em chapa

de aço galvanizado Z275, isoladas termicamente, com unidades terminais do tipo difusores e

grelhas. Nas salas de bastidores estão previstos dois splits com unidades interiores do tipo

mural, garantindo desta forma a redundância. O controlo dos sistemas VRV será efetuado

individualmente por comandos remotos por cabo, instalados em cada compartimento

climatizado e ainda por controlador centralizado. A UTAN1 será controlada localmente, por

controlador cablado de fábrica e ainda por controlador remoto instalado no QEAVAC1. Os

equipamentos serão alimentados pelo quadro elétrico QEAVAC1.

No piso 2 foram consideradas unidades de recuperação com ventilação de calor, para

higienização do ar e unidades de climatização do tipo split para climatização dos espaços.

A sala de leitura e a sala de formação poderão tornar-se numa sala única, razão pela qual o

sistema da sala de leitura foi um pouco sobredimensionado.

Os equipamentos serão alimentados pelo quadro elétrico QEAVAC1.

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Rubrica Folha n-º

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CONDIÇÕES TÉCNICAS

5. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS

5.1. TRABALHOS INCLUÍDOS NA ADJUDICAÇÃO

O Adjudicatário tem a seu cargo pelos preços estabelecidos, o fornecimento, montagens e

obrigações seguintes:

- Fornecimento e montagem das instalações mecânicas, de acordo com o definido na

Memória Descritiva, Peças Desenhadas e medições deste Caderno de Encargos. As medições

poderão ser completadas, no caso de os concorrentes acharem que apresentam omissões,

desde que devidamente justificadas;

- Fornecimento e montagem de quadros elétricos, cablagens de comando relativos aos

equipamentos de campo desta adjudicação;

- A preparação da obra;

- Todas as pinturas de proteção e acabamento;

- A legalização de todo o equipamento a instalar (a obtenção de licenças necessárias);

- A construção de instalações provisórias de apoio à adjudicação;

- Realização de ensaios de acordo com o estabelecido neste caderno de encargos;

- Responsabilizar-se por pagamento de despesas de água, energia elétrica, telefone se

necessário, durante a execução da obra;

- Desenhos finais da instalação, atualizados, com registo ótico em CD, 2 cópias, que serão

entregues depois do fim da obra e antes da receção provisória;

- Manual de instruções de funcionamento das instalações e das instruções de manutenção e

assistência técnica, em 2 cópias;

- Instruir o pessoal que vai ficar encarregado da condução das instalações.

5.2. PREPARAÇÃO DE OBRA

Antes do início da obra e dentro de prazos acordados com a Fiscalização, serão fornecidos

para posterior aprovação, desenhos de preparação de obra, onde conste o seguinte:

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Detalhe dos equipamentos com as dimensões, espaços livres para acessibilidade e

manutenção, localização das ligações hidráulicas e das redes de ar, peso e outros

pormenores que definam cabalmente a sua instalação no espaço pré-destinado. O

dimensionamento de todas as redes deve ser conferido em obra, a fim de corrigir eventuais

alterações provocadas por desvios, impossíveis de prever em fase de projeto;

- Esquemas elétricos e desenhos de construção dos quadros elétricos, com implantação de

todos os equipamentos, esquemas e listagem do equipamento de controlo e campo;

- Esquemas e dimensões dos equipamentos da instalação de pavimento e coordenação com

a Construção Civil, de forma que todos os equipamentos e seu funcionamento estejam de

acordo com o exigido pelo fornecedor do pavimento radiante, para que não comprometam

o bom funcionamento das Instalações;

- Plantas, cortes dos pisos e áreas onde serão instalados os equipamentos com as respetivas

condutas, tubos e acessórios;

- Desenhos com indicação de acessos nos tetos falsos para os acessórios existentes em redes

(válvulas, registos, VE´s, VC´s, UTAN´s, RCF´s, purgadores, termómetros, manómetros ou outros).

6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

6.1. UNIDADES DE CONDICIONAMENTO DE AR DO TIPO VRV

Serão de marca conceituada, versão bomba de calor, série inverter, ligadas a unidades

interiores do tipo de conduta. Deverão ter certificados de qualidade ISO 9001 e de ensaios

EUROVENT.

As unidades exteriores terão envolvente em chapa de aço pintada à intempérie e serão fixas

a maciços de betão, através de apoios anti vibráteis.

O controlo será microprocessado, com sensores instalados em fábrica e caixa de controlo

remota por ligação através de cabo.

As unidades interiores, do tipo conduta, serão de baixa e média pressão estática, consoante

a aplicação. Terão bomba de condensados de origem e tabuleiro de condensados isolado,

a fim de evitar a formação de condensações.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

As unidades VRV terão recuperação de calor, permitindo o aquecimento e arrefecimento em

simultâneo, nos diversos compartimentos.

As características principais destes equipamentos são:

Unidades Interiores - UI;

Versão - Conduta de baixa e média pressão estática;

Ventilador - Acoplado a motor elétrico de múltiplas velocidades;

Bateria - Em tubos de cobre alhetados, com bomba de condensados;

Fluido frigorigéneo - R410A;

Filtro - Amovível e lavável;

Controlo - Através de controlo remoto por cabo;

Tabuleiro de condensados - Em chapa de aço galvanizada com isolamento.

Unidades Exteriores - UE;

Versão - Bomba de calor, série inverter, com recuperação de calor;

Compressor - Rotativo;

Bateria - Em tubos de cobre alhetados;

Ventilador - Helicoidal, com motor diretamente acoplado;

Fluido frigorigéneo - R-410A;

Envolvente - Em chapa galvanizada protegida à intempérie e corrosão.

Seletor Com Múltipla Distribuição Para Recuperação - BS

Versão – Compatível com todas as unidades interiores VRV;

Reservas – Sim, para futura expansão.

Quadro resumo das unidades interiores e exteriores (condições de projeto):

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Unidade Exterior Unidade Interior P. Nominal Total

Arrefecimento (W) P. Nominal Sensível Arrefecimento (W)

P. Nominal Aquecimento

(W)

UE6 REYQ16T

UI6.1 FXDQ15A 1200 1000 800

UI6.2 FXDQ15A 1200 1000 600

UI6.3 FXDQ20A 1500 1300 900

UI6.4 FXDQ32A 2800 2200 1300

UI6.5 FXDQ20A 1500 1400 700

UI6.6 FXDQ20A 1700 1600 800

UI6.7 FXSQ100A 8800 7400 900

UI6.8 FXSQ100A 8800 7400 900

UI6.9 FXSQ100A 8800 7400 900

UI6.10 FXSQ100A 2300 1700 900

BS1 BS8Q14AV1 - - -

UE9 REYQ16T

UI9.1 FXDQ20A 1500 1400 600

UI9.2 FXDQ20A 1500 1400 600

UI9.3 FXDQ20A 1900 1600 700

UI9.4 FXSQ63A 4900 4600 1500

UI9.5 FXSQ40A 3800 2900 1500

UI9.6 FXSQ25A 2100 1500 800

UI9.7 FXDQ20A 1500 1300 800

UI9.8 FXSQ80A 5500 5200 1700

UI9.9 FXSQ40A 3800 2900 1700

UI9.10 FXDQ20A 1500 1300 800

UI9.11 FXSQ25A 2100 1500 900

UI9.12 FXDQ25A 2100 1500 800

UI9.13 FXSQ40A 3600 2900 1700

UI9.14 FXSQ50A 3700 3500 1300

BS2 BS10Q14AV1 - - -

Marca de referência: DAIKIN, ou equivalente.

6.2. UNIDADES DE CONDICIONAMENTO DE AR DO TIPO SPLIT E MULTISPLIT

Serão de marca conceituada, versão bomba de calor, série inverter e modelo com unidades

interiores do tipo mural, cassete de 4 vias e conduta.

Deverão ter certificado de qualidade ISO 9001 e certificado de ensaios EUROVENT.

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Rubrica Folha n-º

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As unidades exteriores terão envolvente em chapa de aço pintada, resistente à intempérie e

serão instaladas na cobertura, apoiadas em estrutura metálica com apoios anti-vibráteis, fixas

às paredes.

O controlo será microprocessado, com sensores instalados em fábrica e caixa de controlo

remoto por ligação através de cabo.

As unidades interiores serão cabladas de fábrica, com módulo para ligação a controlador

remoto por cabo individual. As cassetes de 4 vias estão equipadas de origem com bomba de

condensados.

Resumo de características técnicas dos equipamentos:

Unidades Interiores – UI (mural)

Versão - Bomba de calor, série inverter;

Ventilador - Tangencial de múltiplas velocidades;

Bateria - Em tubos de cobre, com tabuleiro de condensados;

Refrigerante - R410A;

Filtro - Amovível e lavável;

Controlo - Remoto por cabo;

Envolvente - Em material compósito de cor branca.

Unidades Interiores – UI (cassete de 4 vias)

Versão - Bomba de calor, série inverter;

Ventilador - Centrífuga de múltiplas velocidades;

Bateria - Em tubos de cobre, com tabuleiro de condensados;

Refrigerante - R410A;

Filtro - Amovível e lavável;

Controlo - Remoto por cabo;

Bomba de condensados – Sim, de fábrica;

Grelha - Em material compósito de cor branca.

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Rubrica Folha n-º

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Unidades Interiores – UI (conduta)

Versão - Bomba de calor, série inverter;

Ventilador - Tangencial de múltiplas velocidades;

Bateria - Em tubos de cobre, com tabuleiro de condensados;

Refrigerante - R410A;

Filtro - Amovível e lavável;

Controlo - Remoto por cabo;

Bomba de condensados – Sim, de fábrica.

Unidades Exteriores - UE

Versão - Bomba de calor, série inverter;

Compressor - Inverter;

Bateria - Em tubos de cobre alhetados a alumínio;

Ventilador - Helicoidal com motor diretamente acoplado;

Refrigerante - R410A;

Envolvente - Em chapa galvanizada protegida à intempérie e corrosão.

Apresenta-se a seguir o quadro resumo com as capacidades dos sistemas a instalar

(condições de projeto):

MULTISPLIT

Unidade Exterior Unidade Interior P. Nominal Total

Arrefecimento (W) P. Nominal Sensível Arrefecimento (W)

P. Nominal Aquecimento (W)

UE1 2MXS40H UI1.1 CTXS15K 1150 1085 870

UI1.2 CTXS15K 1150 1085 870

UE2 2MXS40H UI2.1 CTXS15K 940 810 780

UI2.2 CTXS15K 560 500 500

UE5 2MXS50H UI5.1 FFQ25C 1440 1300 1370

UI5.2 FFQ25C 1920 1610 2120

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Rubrica Folha n-º

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SPLIT

Unidade Exterior Unidade Interior P. Nominal Total

Arrefecimento (W) P. Nominal Sensível Arrefecimento (W)

P. Nominal Aquecimento

(W)

UE3 RXS35L3 UI3 FFQ35C 3000 2800 1250

UE4 RXS60L UI4 FFQ60C 4400 4200 3020

UE7 RXS50L UI7 FTXS50K 5000 - -

UE8 RXS50L UI8 FTXS50K 5000 - -

UE10 RXS50L UI10 FTXS50K 5000 - -

UE11 RXS50L UI11 FTXS50K 5000 - -

UE12 RZQSG100L8Y1 UI12 FBQ100D 8140 6875 1655

UE13 RZQSG100L8Y1 UI13 FBQ100D 8140 6875 1655

UE14 RZQSG71L3V1 UI14 FBQ71D 5660 4575 750

UE15 RZQSG71L3V1 UI15 FBQ71D 5660 4575 750

UE16 RZQSG71L3V1 UI16 FBQ71D 5660 4575 750

UE17 RZQSG71L3V1 UI17 FBQ71D 5660 4575 750

Marca de referência: DAIKIN, ou equivalente.

6.3. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR NOVO COM BATERIA DE EXPANSÃO DIRETA

A unidade de tratamento de ar novo será de marca conceituada, com estrutura constituída

em perfis de alumínio extrudido, montada com três cantos e juntas em vidro reforçado a nylon.

Deve ser construída num único bloco ou com um número de secções facilmente montadas

de acordo com sua transportabilidade e/ou manuseio.

Os painéis devem ter uma espessura de 45 mm e isolamento em poliuretano injetado a

quente, de densidade média 40 - 45 kg/m³.

Apenas serão aceites unidades com certificação EUROVENT, apresentando as seguintes

características mínimas:

- Resistência mecânica: D1;

- Estanquicidade (-400/+700 Pa): L1/L2;

- Filtros: M5 + M7;

- Transmissão térmica: T3;

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Rubrica Folha n-º

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- Fator de pontes térmicas: TB3.

As unidades serão fabricadas em local certificado pelas normas ISO 9001:2008, ISO 14001:2004

e ISO 18001:2007.

- Secção de admissão e rejeição:

As unidades possuirão registos de lâminas opostas tanto na admissão de ar novo como na

rejeição de ar viciado. Deverão ser construídos com lâminas em alumínio e possuir vedante

no contacto entre lâminas.

- Secção de filtragem:

O módulo de insuflação terá um pré-filtro de manta M5 e um filtro de saco M7 no final, à saída

da unidade. No retorno será utilizado um filtro de manta M5. Os tipos de filtro e as suas

eficiências são classificados de acordo com a norma EN 779.

- Secção de recuperação de calor:

Será constituída por um recuperador de calor de placas. A eficiência mínima de recuperação

será de 70 %, tendo como base o fluxo de ar de insuflação.

- Permutador de calor com serpentina de expansão direta:

Devem ter tubos de cobre expandidos mecanicamente em contínuas alhetas de alumínio e

em conformidade com as normas DIN 1725-1784-1788. Os cotovelos devem ser calibrados

com uma espessura uniforme da parede e devem ser soldados com liga de cobre fosforoso.

As baterias devem ser testadas com uma pressão de ar de 40 bar com a bateria submersa

em água. O dreno do tabuleiro deve ser ligado a um sifão com dimensões adequadas para

garantir uma cabeça de água de nada menos que a depressão atual.

A bateria de arrefecimento/aquecimento será própria para funcionamento com R410A.

A velocidade máxima do ar admissível na bateria será de 2,5 m/s.

Deve ser previsto um distribuidor de líquido com capilares dimensionados de acordo com as

características específicas da bateria em causa.

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Rubrica Folha n-º

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- Secções de ventilação com motor EC (insuflação e retorno):

Constituídas por ventiladores com impulsor radial de alta eficiência com transmissão direta a

motor elétrico inverter de comutação digital tipo EC, com eletrónica integrada na unidade.

De seguida são apresentadas as características construtivas:

- Estrutura em perfis de aço galvanizado;

- Ventilador equilibrado de acordo com DIN ISO 1940;

- Motor trifásico de comutação digital tipo EC, eficiência IE4, de acordo com as normas

internacionais em vigor:

- Compatibilidade EMC;

- Arranque suave;

- Controlo PID;

- Velocidade controlável 0~100% (1~10V);

- Saída ModBus RTU.

- Controlo Integrado na Unidade de Tratamento de Ar:

O quadro elétrico, a passagem de cablagem e o equipamento de campo será interligado

pelo interior da unidade, com ligação entre módulos, por meio de fichas não intermutáveis

de modo a evitar erros de ligações na assemblagem local a cargo do Adjudicatário. Este

sistema de controlo terá de ser já fornecido de fábrica, com filosofia “Plug & Play”.

O quadro elétrico integrado com secção frontal plana com a unidade, com duas secções

separadas, potência e comando. A alimentação da unidade será feita diretamente à secção

de potência prevendo-se a instalação de fusíveis na alimentação à unidade. O interruptor

geral na porta do quadro com segurança no caso de abertura indevida da porta, assim como

uma botoneira de corte de emergência.

Na secção de comando estará disponível o controlador, com display integrado e

possibilidade de programação, de modo a permitir a gestão da unidade exterior de

expansão direta. A secção de controlo será alimentada a 24 V pelo transformador existente

no próprio quadro elétrico. Nesta secção estão disponíveis lâmpadas de sinalização de

funcionamento e alarme. Existirá ainda um controlador remoto por cabo, para operações

básicas, a instalar junto do QEAVAC1.

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Rubrica Folha n-º

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O controlo da unidade poderá ser selecionado das seguintes formas:

- Controlo temperatura de insuflação;

- Controlo temperatura de retorno/ambiente.

Será equipada com transdutor de pressão diferencial em cada ventilador, de modo a permitir

manter o caudal com a colmatação dos filtros, através do sinal enviado aos variadores de

frequência de cada motor do ventilador.

Na unidade, na secção da bateria/ventilador, é instalada a caixa de controlo do kit de

expansão direta já totalmente interligada, ao controlador da UTA.

Deve ser incluído e instalado na unidade os seguintes equipamentos de campo:

- Sonda de temperatura do ar de insuflação;

- Sonda de temperatura do ar de retorno;

- Sonda de temperatura do ar novo (admissão);

- Pressostatos diferenciais em cada secção de filtragem;

- Atuadores nos registos;

- Interruptor de corte;

- Variadores de frequência com transdutores de pressão;

- Kit de expansão direta já instalado e soldado com a tubagem até ao exterior da unidade;

O comando para inversão de ciclo da unidade de expansão direta é enviado a partir do

contacto disponível no controlador da UTA. Estão ainda outros contactos I/O disponíveis

como: alarme geral; controlo humidificador; entrada alarme incêndio; saída comando

registos corta-fogo; controlo recuperação; entrada alarme dos variadores.

Deve ser possível a integração num sistema de GTC deve ser feita através do protocolo

Bacnet ou RS485 Modbus.

Apresenta-se a seguir o resumo com as capacidades do equipamento a instalar:

- Caudal de insuflação = 6050 m3/h;

- Caudal de retorno = 6050 m3/h;

- Pressão estática disponível na insuflação = 150 Pa;

- Pressão estática disponível no retorno = 180 Pa;

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 23

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Potência total de frio da bateria = 8300 W;

- Potência sensível de frio da bateria = 5300 W;

- Potência total de aquecimento da bateria = 11000 W;

- Recuperação mínima no arrefecimento = 70 %;

- Recuperação mínima no aquecimento = 70 %.

A unidade exterior de expansão direta para ligação à unidade de tratamento de ar novo

será do tipo Split para montagem no exterior, de expansão direta com fluido frigorigéneo

R410A, funcionamento reversível, bomba de calor para interligação à bateria de expansão

direta.

Possui compressor do tipo “Scroll”, apoiado sobre amortecedores de vibrações, permutador

de fluido frigorigéneo/ar em tubo de cobre alhetado a alumínio, com tratamento anti-

corrosivo de superfície. A ventilação é assegurada por um ou dois ventiladores do tipo axial,

de descarga horizontal, diretamente acoplados a motores elétricos de velocidade variável,

de forma a permitir o controlo da pressão de condensação em qualquer regime de

funcionamento (arrefecimento -5 °C a + 43 °C e aquecimento de -20 °C até +15,5 °C de

temperatura exterior).

O controlo do compressor desta unidade é feito por tecnologia inverter, com controlo por

sistema combinado de impulsos modulados em amplitude, que definem a velocidade de

rotação mais adequada para o compressor.

Cada uma destas unidades possui temporizador de arranque do compressor, proteção

contra formação de gelo na serpentina permutadora e controlo de temperaturas e pressões

de aspiração e descarga. Controlam também, a válvula de fluido refrigerante que equipa a

unidade interior.

Executam ainda uma função de auto diagnóstico de avarias, de forma a facilitar as

intervenções de manutenção preventiva e corretiva.

Todos os componentes anteriormente referidos estão protegidos por uma envolvente em

chapa galvanizada, devidamente tratada, com pintura de acabamento e grelha de

proteção mecânica das pás do ventilador.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 24

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

De seguida apresentam-se as características principais do equipamento a instalar (para as

condições standard EUROVENT):

- Potência nominal em arrefecimento: 11,2 kW;

- Potência absorvida em arrefecimento: 2,81 kW;

- Potência nominal em aquecimento : 12,50 kW;

- Potência absorvida em aquecimento: 2,74 kW;

- EER: 3,99;

- COP: 4,56;

- Nº de compressores: 1;

- Tensão de alimentação: 220 V;

- Peso: 120 kg;

- Dimensões tubagem de líquido (diâmetros exteriores): 9,52 mm;

- Dimensões tubagem de gás (diâmetros exteriores): 15,9 mm;

- Potência Sonora: 66 dB(A).

- Modelo: ERQ100AV1.

Marca de referência: DAIKIN, ou equivalente.

6.4. UNIDADES DE VENTILAÇÃO COM RECUPERAÇÃO DE CALOR

As unidades de ventilação com recuperação têm como objetivo efetuar a higienização do

ar interior, aproveitando parte da energia térmica que seria desperdiçada para o exterior.

As unidades recuperadoras possuirão permutadores de calor de fluxos cruzados de alta

eficiência.

As unidades serão constituídas por caixa de aço galvanizado plastificado, com parede dupla

de 40 mm de espessura, isolante termoacústico ignífugo M0, para instalação horizontal,

embocaduras com junta estanque, filtros M6 e M8 na admissão e extração.

Possuem dois ventiladores centrífugos com reguladores de velocidades independentes,

resistência elétrica para correção da temperatura do ar no Inverno, monitorização do estado

dos filtros e monitorização dos estados dos ventiladores.

Resumo de características técnicas:

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 25

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Unidade de Ventilação com Recuperação: - UVREC1

Variação de velocidade: - Sim, potenciómetro individual;

Pressão estática externa do ventilador de insuflação: - 120 Pa;

Pressão estática externa do ventilador de extração: - 130 Pa;

Caudal previsto para o ventilador de insuflação: - 700 m3/h;

Caudal previsto para o ventilador de extração: - 835 m3/h;

Prevenção anti-gelo: - Sim;

Resistência elétrica com gestão automática: - Sim, de 1000 W e 500 W;

Monitorização do estado dos ventiladores e filtros: - Sim;

Eficiência do permutador, nas condições de projeto: - 52 % (aproximado);

Modelo: - RECUP-12-H-B-F6+F8

Unidade de Ventilação com Recuperação: - UVREC2

Variação de velocidade: - Sim, potenciómetro individual;

Pressão estática externa do ventilador de insuflação: - 70 Pa;

Pressão estática externa do ventilador de extração: - 40 Pa;

Caudal previsto para o ventilador de insuflação: - 1920 m3/h;

Caudal previsto para o ventilador de extração: - 1920 m3/h;

Prevenção anti-gelo: - Sim;

Resistência elétrica com gestão automática: - Sim, de 2000 W e 2000 W;

Monitorização do estado dos ventiladores e filtros: - Sim;

Eficiência do permutador, nas condições de projeto: - 54 % (aproximado);

Modelo: - RECUP-30-H-B-F6+F8

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ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 26

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Unidade de Ventilação com Recuperação: - UVREC3

Variação de velocidade: - Sim, potenciómetro individual;

Pressão estática externa do ventilador de insuflação: - 80 Pa;

Pressão estática externa do ventilador de extração: - 120 Pa;

Caudal previsto para o ventilador de insuflação: - 865 m3/h;

Caudal previsto para o ventilador de extração: - 815 m3/h;

Prevenção anti-gelo: - Sim;

Resistência elétrica com gestão automática: - Sim, de 1000 W e 1000 W;

Monitorização do estado dos ventiladores e filtros: - Sim;

Eficiência do permutador, nas condições de projeto: - 52 % (aproximado);

Modelo: - RECUP-12-H-B-F6+F8

Unidade de Ventilação com Recuperação: - UVREC4

Variação de velocidade: - Sim, potenciómetro individual;

Pressão estática externa do ventilador de insuflação: - 80 Pa;

Pressão estática externa do ventilador de extração: - 40 Pa;

Caudal previsto para o ventilador de insuflação: - 900 m3/h;

Caudal previsto para o ventilador de extração: - 900 m3/h;

Prevenção anti-gelo: - Sim;

Resistência elétrica com gestão automática: - Sim, de 1000 W e 1000 W;

Monitorização do estado dos ventiladores e filtros: - Sim;

Eficiência do permutador, nas condições de projeto: - 52 % (aproximado);

Modelo: - RECUP-12-H-B-F6+F8

Marca de referência: SODECA, ou equivalente.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

6.5. ELETROVENTILADORES

Os eletroventiladores serão de marca conceituada, com acessórios de origem, selecionados

para as condições de projeto, contudo o Instalador deverá rever as suas curvas

características face ao traçado em obra.

- Helicocentrífugos in-line:

Serão adequados para intercalar em condutas, com caixa de bornes externa estanque e

motor equilibrado estática e dinamicamente.

Os motores dos eletroventiladores in-line terão proteção térmica e não ultrapassarão as 2000

rpm. Serão em versão silent, a fim de reduzir o ruído emitido. Os eletroventiladores serão

equipados com interruptor de corte local, reguladores de velocidade e pressostatos

diferenciais para verificação do estado de funcionamento. Os ventiladores de insuflação

serão equipados com filtro F5 a montante e estes monitorizados por pressostatos diferenciais,

por forma a verificar o estado de colmatação. Existirá uma bateria elétrica, para pré-

aquecimento do ar, sempre que as condições exteriores do ar o exijam. As ligações entre os

ventiladores e a rede aeráulica serão efetuadas por intermédio de lona flexível, por forma a

evitar a propagação de vibrações.

- Centrífugos de caixa:

Os eletroventiladores do tipo centrífugos serão constituídos por turbina de pás com forma

aerodinâmica construídas em alumínio, motor diretamente acoplado não podendo girar a

mais de 1450 rpm e possuirão proteção mecânica IP55. O conjunto será composto por caixa

em chapa de aço galvanizado, com proteção contra a corrosão, espuma para atenuação

acústica e no interior, o eletroventilador centrífugo e respetiva caixa de bornes. Terão

classificação mínima IE2. Os motores deverão ser selecionados de modo a que o seu

rendimento seja máximo nas condições nominais de funcionamento.

Serão equipados com interruptor de corte local, reguladores de velocidade e pressostatos

diferenciais para verificação do estado de funcionamento.

Apresenta-se a seguir o quadro resumo com as capacidades dos sistemas a instalar:

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Referência Tipo Caudal (m³/h)

N.º Velocidades

Pressão Estática Estimada (Pa)

Modelo Previsto

VE1 IL 275 1 85 NEOSILENT-150

VE2 IL 215 1 125 NEOSILENT-150

VE3 IL 380 1 135 NEOSILENT-150

VE4 IL 310 1 100 NEOSILENT-150

VE5 IL 95 1 90 NEOSILENT-150

VE6 IL 580 1 100 NEOSILENT-200

VE7 CC 6000 1 100 CJBD/AL-3333-6T-1 1/2

IL - In-line; CC - Centrífugo de caixa; PF - Porta filtros com filtro; BE - Bateria elétrica.

Marca de referência: SODECA, ou equivalente.

6.6. DEPÓSITO ACUMULADOR DE AQS

O depósito de acumulação DAQS1 será em aço inoxidável AISI316L, de alta qualidade, isolado

termicamente a prancha do tipo Armaflex, com proteção exterior em material plástico de alta

resistência, com tampas de inspeção laterais.

Deve possuir as seguintes características técnicas:

- Forma: cilíndrica vertical com fundos copados;

- Pressão máxima: 9 bar;

- Temperatura de serviço: 70 °C;

- Capacidade: 1500 l;

- Material: aço inoxidável AISI316L;

- Construção: soldada conforme a secção VIII divisão 1 do Código ASME;

- Portas de visita: flangeadas;

- Serpentinas: duas, uma para os painéis solares e outra para apoio (reserva);

- Apoio: elétrico, resistência de 6 kW trifásica.

Marca de referência: VIDEIRA, ou equivalente.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

6.7. PAINÉIS SOLARES TÉRMICOS

Está prevista a instalação de um sistema térmico constituído por painéis solares, para

aproveitamento da energia solar, para produção de água quente sanitária. A instalação do

sistema térmico terá de ser executada, obrigatoriamente, por Instaladores certificados (lista em

www.aguaquentesolar.com ou via DGGE/ADENE) e deverá assegurar a sua manutenção

durante 6 anos.

Qualquer alternativa de marca a apresentar tem, obrigatoriamente, de possuir certificação

CERTIF ou etiqueta Solar Keymark.

Serão instalados 7 coletores solares ligados a um permutador de calor (circuito primário)

integrado num depósito acumulador de 1500 litros. O vaso de expansão do circuito primário foi

sobredimensionado para evitar problemas de sobreaquecimento.

Este conjunto será de alta qualidade e rendimento térmico, tipo plano seletivo, certificado

Keymark e normas de qualidade CE e EN12975.

Deverá ter garantia contra defeitos superior a 10 anos.

Este conjunto de aproveitamento solar terá painéis planos com meios de fixação em estrutura

metálica com azimute a sul.

Cada coletor é composto pelos seguintes constituintes:

- Perfil de alumínio anodizado;

- Vedantes em borracha de EPDM;

- Placa absorvente em cobre;

- Chapa de fundo;

- Vidro temperado;

- Tubos em cobre.

Deverá possuir as seguintes características técnicas:

- Área de captação: 2,37 m²/painel;

- Tipo absorvedor: Cobre;

- Rendimento ótico: 81,0 %;

- Coeficientes de perdas térmicas: a1 = 3,48 W/m²ºC e a2 = 0,020 W/m²ºC;

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Pressão de ensaio: 9 bar;

- Azimute: Sul (0º);

- Inclinação: 36º;

- Fração solar: 66 %;

- Pressupostos de consumo: 50 % da capacidade dos balneários (35 pessoas consideradas);

- Temperatura de acumulação: 60 °C;

- Caudal de consumo considerado: 40 l/min/pessoa a 40 °C.

Deverá ser dada especial atenção à estrutura de suporte dos coletores solares de modo a

assegurar a instalação daqueles na cobertura, conforme indicado nas peças desenhadas e

esta deverá de ser protegida com tratamento anti-corrosão.

As estruturas e respetivas fixações devem ser devidamente dimensionadas tendo em

consideração as solicitações de carga mas, também, as ações externas a que serão sujeitos.

As ligações aos painéis solares deverão ser executadas com compensadores de dilatações.

Marca de referência: BAXIROCA, ou equivalente.

6.8. MÓDULO HIDRAÚLICO DO SISTEMA SOLAR COM CONTROLADOR

O módulo hidráulico do sistema solar (MH) com controlador (CS), será equipado com bomba

circuladora e invólucro de proteção com isolamento térmico. Deverá ser de boa qualidade, de

marca conceituada e possuir certificados de qualidade. A ligação da bomba às tubagens será

efetuada por rosca métrica e juntas anti-vibráteis. O motor de acionamento elétrico será de

classe EFF2, monofásico estanque (IP55).

As alturas manométricas deverão ser acertadas em função do traçado definitivo que vier a ser

estabelecido e dos equipamentos que forem instalados.

As características principais do módulo hidráulico são:

- Referência: MH;

- Equipamentos hidráulicos: Sim;

- Válvula de regulação: Sim;

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Válvulas de seccionamento: Sim;

- Válvulas de retenção: Sim;

- Termómetro: Sim;

- Manómetro: Sim;

- Válvula de segurança de 6 bar: Sim;

- Válvula de enchimento: Sim;

- Separador de ar: Sim;

- Caudal: 500 l/h.

Marca de referência: BAXIROCA, modelo SOLAR HYDRAULIC 15 ou equivalente.

6.9. VASOS DE EXPANSÃO

Serão do tipo fechado, construídos em chapa de aço ao carbono. Possuem duas câmaras

separadas por uma membrana elástica, cheia de gás e outra em comunicação direta com a

água do respetivo circuito.

Serão equipados com válvula de segurança e manómetro.

A capacidade de cada vaso de expansão estará de acordo com o volume de água do

respetivos circuitos e com a temperatura média de funcionamento do mesmo.

Serão do tipo pré-comprimido, de pressão de 6 bar.

Nestas condições, os volumes totais mínimos vão indicados nas peças desenhadas (esquemas

de princípio).

Marca de referência: MECALIA, ou equivalente.

6.10. TUBAGENS E ACESSÓRIOS

Na montagem das tubagens, deverá ter-se em consideração as dilatações e contrações a que

estas irão estar submetidas, prevendo-se os necessários dispositivos que impeçam a transmissão

de esforços resultantes, aos equipamentos e suportes. Para este feito, serão dispostos ao longo

da rede de tubagens, pontos fixos e liras, devendo evitar-se, a aplicação de juntas de dilatação.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

No atravessamento das paredes serão instaladas mangas de tubo de aço que se prolongarão

50 mm para cada lado da parede. Entre os tubos será instalado um material isolante

compressível.

Se essa parede separar compartimentos situados em zonas corta-fogo distintas, o material

isolante deverá ser incombustível (M0) e corta-fogo 2 horas.

As canalizações, depois de isoladas, deverão ficar afastadas 50 mm de paredes e tetos, no

mínimo.

- Tubagens em Cobre para AQS:

A tubagem do circuito solar, que realiza o pré-aquecimento das AQS, será em tubo de cobre,

segundo a norma DIN 1786, isolado a coquilha de borracha esponjosa. Quando instalada no

exterior ou à vista (área técnica), deverá ser revestida a forra mecânica de alumínio e o

isolamento possuir resistência aos raios UV.

Os diâmetros dos tubos e o seu traçado deverão ser respeitados conforme as indicações nas

peças desenhadas, exceto nas situações que se verificar incompatibilidade com a Construção

Civil.

- Tubagens de Fluido Frigorigéneo:

Os tubos de interligação entre unidades de expansão direta serão em cobre com os diâmetros

das tubuladuras (gás e liquido) das unidades, isoladas a coquilha de borracha esponjosa, com

barreira anti-vapor.

As soldaduras necessárias serão realizadas com acessórios de ligação e soldadura de

penetração, do tipo brasagem capilar forte, com uso de solda que terá um teor de prata igual

ou superior a 40 %. Nos trajetos no interior dos espaços, à vista, as tubagens serão instaladas no

interior de calhas plastificadas com tampa, no interior dos tetos falsos, as tubagens serão

instaladas no interior de calhas metálicas, enquanto nos trajetos exteriores ficarão instaladas no

interior de calhas metálicas com tampa protegidas contra a corrosão. No exterior, o isolamento

térmico deverá possuir resistência contra os raios UV.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- Tubagens de PVC:

Serão aplicadas nas drenagens de condensados. Serão em tubo de PVC rígido, PN6, diâmetro

32 mm, 40 mm ou 50mm conforme indicado nas peças desenhadas. As ligações serão

efetuadas por acessórios colados ou vedantes de borracha. As ligações dos tabuleiros de

drenagem de condensados às tubagens de esgoto serão feitas através de sifões, exceto nas

situações em que a drenagem é realizada em caixa sifonada (evitar dupla sifonagem).

As ligações das tubagens de condensados às tubagens de esgotos deverão ser herméticas.

6.11. ISOLAMENTO TÉRMICO DAS TUBAGENS

O isolamento térmico das tubagens e respetivos acessórios será executado com coquilha ou

prancha, consoante o necessário.

Será em espuma esponjosa flexível de estrutura celular fechada, com uma composição livre de

CFC´s e classe de reação ao fogo M1.

As tubagens que estarão instaladas na cobertura e/ou à vista deverão, sobre o isolamento, ser

revestidas a chapa de alumínio em liga 3003 com 0,8 mm de espessura. Sempre que no exterior,

o isolamento deverá possuir resistência contra os raios UV.

Nos locais em que o isolamento da tubagem não será revestido a chapa, cuidados especiais

deverão ser tomados de forma a garantir um bom acabamento do mesmo, nomeadamente,

nas junções de topo, que deverão ser “rematadas” com fitas auto-adesivas do tipo HT ou IT da

Armaflex, ou equivalente.

As espessuras e revestimentos do isolamento térmico variam de acordo com a temperatura do

fluido transportado, a localização e diâmetro da tubagem.

Dados de referência para λ = 0,040 W/(m °C) a 20 °C.

Nos quadros seguintes apresentam-se as espessuras de isolamento consoante o diâmetro da

tubagem, de acordo com o regulamento em vigor:

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Rubrica Folha n-º

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Fluido Interior "Quente"

Diâmetro Exterior (mm)

Temperatura do Fluido (ºC) Acabamento

40 a 65 66 a 100 101 a 150 151 a 200

D ≤ 35 20 20 30 40

Revestido a chapa de alumínio quando à vista; Proteção contra raios UV quando no exterior.

35 < D ≤ 60 20 30 40 40

60 < D ≤ 90 30 30 40 50

90 < D ≤ 140 30 40 50 50

140 < D 30 40 50 60

Fluido Interior "Frio"

Diâmetro Exterior (mm)

Temperatura do Fluido (ºC) Acabamento

-20 a -10 -9.9 a 0 0.1 a 10 >10

D ≤ 35 40 30 20 20 Revestido a chapa de alumínio quando à vista; Barreira anti-vapor; Proteção contra raios UV quando no exterior.

35 < D ≤ 60 50 40 30 20

60 < D ≤ 90 50 40 30 30

90 < D ≤ 140 60 50 40 30

140 < D 60 50 40 30

O isolamento térmico será executado de modo a garantir:

- Nenhum isolamento é aplicado em qualquer elemento do sistema de tubagem sem que os

respetivos testes hidráulicos tenham sido realizados;

- Todos os acessórios de tubagem serão isolados, exceto quando estes tiverem de ser acessíveis

ao utilizador (e apenas nas partes móveis específicas, por exemplo, manípulos de válvulas não

isolados mas corpo das válvulas isolado);

- Todas as coquilhas serão perfeitamente ajustadas ao diâmetro da tubagem que isolam e

sempre que possível, enfiadas;

- Todas as uniões serão de recorte perfeito e devidamente coladas;

- As tubagens embebidas, além de isoladas, serão envolvidas numa manta geotêxtil de 105

g/m2, do tipo Imperset 105 da Imperalum ou equivalente.

Marca de referência: ARMACELL, ou equivalente.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 35

Rubrica Folha n-º

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6.12. VÁLVULAS

As válvulas de seccionamento serão do tipo de macho esférico, PN 16. Para diâmetros inferiores

a 3 polegadas serão em aço inoxidável ou bronze com ligação à tubagem por rosca gás. Para

diâmetros iguais ou superiores a 3 polegadas serão do tipo borboleta, em aço inox ou bronze,

com ligação à tubagem por aperto entre flanges aparafusadas.

As válvulas de globo terão obturador plano, empanque substituível em funcionamento e bucim

aparafusado ao castelo. Serão PN 16. O corpo será em ferro fundido ou bronze, com obturador

em aço vazado. Para diâmetros iguais ou superiores a 3 polegadas serão do tipo borboleta, em

aço inox, com ligação à tubagem por aperto entre flanges aparafusadas.

6.13. FILTROS

Serão do tipo Y, com corpo em aço vazado ou ferro fundido e crivo em aço inoxidável. Até 3

polegadas serão roscados, a partir desse diâmetro serão flangeados.

6.14. JUNTAS ANTI-VIBRÁTICAS

Serão do tipo harmónio, com fole em aço inoxidável e guias longitudinais e em borracha, PN

16 e flangeadas.

6.15. PURGADORES DE AR

Em todos os pontos altos da tubagem serão aplicados purgadores automáticos para saída

do ar aí acumulado.

Os purgadores automáticos terão o corpo em latão, com elementos interiores de aço

inoxidável, muito resistente ao desgaste e à corrosão. Terão válvula de fecho.

As saídas serão encaminhadas para o esgoto mais próximo, o qual deverá possuir funil na

extremidade.

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Rubrica Folha n-º

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6.16. SEPARADOR DE AR

Estes equipamentos são destinados essencialmente a eliminar as micro-bolhas de ar existentes

nos circuitos de aquecimento e arrefecimento.

Serão compostos por válvula de purga automática e câmara de ar, construído para a pressão

máxima de 16 bar e temperaturas máximas de serviço indicadas no esquema de princípio.

6.17. VÁLVULA MISTURADORA TERMOSTÁTICA

É uma válvula de três vias para mistura variável de água quente com água fria para

estabilização da temperatura da mistura à saída da válvula, no valor de regulação

pretendido.

Será de funcionamento mecânico (não elétrico) com botão de ajuste da temperatura de

mistura pretendida com escala em graus Celsius.

O corpo da válvula será em latão estampado e cromado e a mola será em aço inoxidável.

Marca de referência: CALEFFI ou equivalente.

6.18. SUPORTES

Os suportes para os tubos serão normalizados, tipo SIKLA ou equivalente, respeitando as

seguintes distâncias:

- Tubos ø½” - 1500 mm;

- Tubos ø¾” a ø1¼ - 2500 mm;

- Tubos ø1½” - 3000 mm;

- Tubos ø2” - 4000 mm;

- Tubos ø2 ½” - 5200 mm;

- Tubos ø3” e superiores - 6000 mm.

Para as condutas circulares usar-se-ão abraçadeiras e varão roscado, convenientemente

aparafusados à laje, usando tiras de neoprene, de forma a evitar a transmissão de vibrações

e perdas/ganhos térmicos.

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Rubrica Folha n-º

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Para as condutas retangulares usar-se-ão calhas e varão roscado, usando tiras de neoprene,

de forma a evitar a transmissão de vibrações e perdas/ganhos térmicos.

6.19. CONDUTAS E ACESSÓRIOS

Nas peças desenhadas assinalam-se as dimensões interiores das condutas em milímetros que

serão construídas de acordo com as pressões de serviço e classe de fugas correspondente.

As de secção retangular serão em chapa de aço galvanizado Z275. As de secção circular

serão em chapa de aço galvanizado Z275, com acessórios do tipo “Spiro Safe”. Ambas

deverão ter espessuras de acordo com as normas SMACNA – HVAC.

Os topos das chapas interiores serão dobrados em U esmagado de forma a obter-se um perfil

aerodinâmico correto.

Todas as curvas serão realizadas com um raio interior igual ou superior à largura da conduta

e possuirão deflectores.

As ligações das condutas, estanques, serão efetuadas por flanges em cantoneiras de aço

galvanizado, com interposição de juntas de neoprene para assegurar uma perfeita

estanquidade.

As ligações das condutas aos ventiladores e às unidades de climatização serão efetuadas por

tela impregnada de borracha para impedir a transmissão de vibrações.

As ligações às grelhas e difusores serão feitas por canhões salientes, pelo menos com a

profundidade das grelhas de forma a não se reduzir a secção útil das condutas.

Todos os suportes das condutas deverão ser metalizados. Entre as condutas e os seus suportes,

sejam metálicos ou de alvenaria, será colocado material absorvente das vibrações.

Os troços de condutas deverão possuir portas de visita de 7,5 m em 7,5 m, e sempre que

existam registos, deverão ser colocadas a montante e jusante destes acessórios. As portas de

visita deverão ser instaladas segundo a norma EN12097.

No interior, as condutas de insuflação ar e retorno deverão ser isoladas a manta de lã de

rocha, com 30 mm de espessura. Quando no exterior, deverão ser isoladas a lã de rocha, com

50 mm de espessura e revestidas a chapa de alumínio com 0,8 mm de espessura. As condutas

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de extração, quando no interior e não pertençam às unidades recuperadoras e UTANS, não

necessitam de isolamento.

A marca de referência é a MM DEFORMAÇÃO METÁLICA, ou equivalente.

6.20. DIFUSÃO

Nas peças desenhadas indicam-se os tipos, tamanhos e caudais dos difusores, grelhas e

bocas de extração.

As posições indicadas no desenho poderão ser ajustadas em obra, sempre que necessário

e/ou solicitado pela Fiscalização.

As grelhas de aço serão pintadas em cor a definir pela Arquitetura. Os difusores e as grelhas

de alumínio serão lacados ou anodizados em diferentes cores conforme a Arquitetura vier a

definir em obra.

Todos os difusores e grelhas incluirão registos de regulação de caudal.

As grelhas de exterior que serão previstas pela Arquitetura, deverão possuir as áreas úteis livres

mínimas indicadas nas peças desenhadas.

Como referência construtiva considerou-se a marca KOOLAIR, podendo ser propostas outras

marcas desde que sejam equivalentes em características técnicas e qualidade.

6.21. REGISTOS DE REGULAÇÃO DE CAUDAL DE AR

Os reguladores de caudal podem ser circulares ou retangulares.

Os reguladores de caudal de ar circulares consistem num corpo circular em aço galvanizado,

com uma lâmina de regulação apoiada em chumaceiras auto-lubrificadas.

Os reguladores retangulares consistem numa caixa flangeada em aço galvanizado, munido

de lâminas pivotantes, apoiadas em chumaceiras auto-lubrificadas.

O ajuste do caudal de ar pretendido, para ambos os tipos, é direto, através de uma escala

calibrada, sem recurso a instrumentos auxiliares de medida. Podem ser montados em

qualquer posição sendo no entanto necessário prever uma distância mínima de uma vez e

meia o diâmetro após uma curva ou bifurcação da conduta a montante.

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Serão próprios para montagem direta no interior das condutas circulares ou através de

flanges, no caso dos registos retangulares, com tamanhos normalizados de acordo com DIN

EN 1506 ou DIN EN 13180.

Incluem uma junta de vedação para garantir a estanquidade perimetral e uma fácil e eficaz

montagem nas condutas com igual tamanho nominal.

Como referência construtiva considerou-se a marca KOOLAIR, podendo ser propostas outras

marcas desde que sejam equivalentes em características e qualidade.

6.22. REGISTOS DE REGULAÇÃO DE CAUDAL DE AR

Os reguladores de caudal podem ser circulares ou retangulares.

Os reguladores de caudal de ar circulares consistem num corpo circular em aço galvanizado,

com uma lâmina de regulação apoiada em chumaceiras auto-lubrificadas.

6.23. COMPRESSOR

Será fornecido um compressor de pistão portátil para produção, acumulação e fornecimento

de ar comprimido.

Este será de marca conceituada, com reservatório incorporado, filtro de aspiração com

silenciador, transmissão direta de uma velocidade, proteção no ventilador, manómetro,

redutor de pressão, válvula de segurança, bocal de enchimento de óleo com sistema de

purga, engate rápido universal e rodas para fácil transporte.

Possuirá as seguintes caraterísticas:

- Volume de aspiração = 460 l/min;

- Volume de enchimento = 320 l/min;

- Capacidade do reservatório = 90 l;

- Pressão máxima de serviço = 10 bar;

- Potência do motor = 2200 W;

- Número de cilindros = 1;

- Peso = 70 kg.

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A marca de referência é a KAESER, modelo CLASSIC 460/90 W ou equivalente.

6.24. CUIDADOS PARA EVITAR RUÍDOS

Em todos os equipamentos a instalar, deverão ser cuidadas as exigências de ruídos refletidos

no ambiente de trabalho ou no exterior a terceiros.

Para isso, o Adjudicatário deverá recorrer à escolha de equipamentos silenciosos, a suportes

e apoios anti-vibráteis, de forma a obter um nível sonoro máximo, segundo o critério ISO (na

banda de frequências de 63 Hz a 8000 Hz) de 40 NC, ou outro aceite pela Fiscalização,

nomeadamente o regulamento geral sobre ruído.

6.25. EQUIPAMENTO DE CAMPO E CONTROLO

Toda a instalação será acionada/parada e comandada automaticamente por ação de

controladores programáveis, a instalar no interior ou próximo dos quadros elétricos QEAVAC’s.

A instalação deverá funcionar em horário a definir pelo Dono de Obra, sendo que todo o

sistema de ventilação e climatização poderão funcionar em conjunto e não individualmente.

1 - Unidades de Condicionamento de Ar do Tipo VRV (UE´s e UI´s):

O sistema de climatização VRV será controlado por um controlador centralizado, da mesma

marca dos equipamentos. Cada unidade interior terá ainda um controlador remoto por cabo,

instalado no mesmo compartimento.

O controlador centralizado deverá possuir as seguintes características mínimas:

- Controlo individual do arranque/paragem e velocidade do ventilador, das unidades

interiores;

- Programação horária das unidades interiores, de forma individual;

- Agrupamento das unidades interiores por zona;

- Paragem de emergência devido a incêndio;

- Função de encravamento;

- Comutação automática de estação;

- Limite de temperatura;

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- Segurança por palavra-chave (nível geral, administrativo e serviço);

- Visualização gráfica através de interface;

- Monitorização do modo de funcionamento das unidades interiores;

- Indicação da necessidade de limpeza de filtro;

- Possibilidade de ligação a sistema de GTC;

- Gestão de consumo energético;

- Histórico de avarias;

- Ligação a sistemas VRV, Split e Multisplit.

Marca de referência: DAIKIN, modelo i-TOUCH CONTROLLER DCS601C51, ou equivalente.

2 – Unidades de Condicionamento de Ar do Tipo Split e Multisplit (UE´s e UI´s)

Os sistemas de climatização Split e Multisplit serão controlados por comandos remotos por

cabo individuais, instalados no mesmo compartimento da unidade interior, da mesma marca

dos equipamentos. Adicionalmente, os sistemas dos pisos 1 e 2 serão ligados ao controlador

centralizado do sistema VRV.

O controlador centralizado deverá possuir as caraterísticas acima mencionadas para o

sistema VRF. O controlador individual deverá permitir:

- Controlo individual do arranque/paragem do equipamento;

- Programação horária da unidade interior;

- Seleção da temperatura de set-point;

- Seleção da velocidade de ventilação;

- Possibilidade de bloqueio, através de palavra-chave.

O controlador centralizado deverá sobrepor-se às ordens do controlador local.

Marca de referência: DAIKIN, modelos consoante esquemas de princípio.

3 – Unidades de Ventilação com Recuperação de Calor (UVREC):

As Unidades de Ventilação com Recuperação de Calor deverão possuir os seguintes

controlos:

- Relógio no quadro elétrico para programação horária;

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- Gestão da bateria elétrica de aquecimento através de termostato integrado;

- Possibilidade de ligação a bateria de água quente;

- Monitorização do estado dos filtros e ventiladores no quadro elétrico.

Marca de referência: SODECA, ou equivalente.

4 – Ventiladores (VE´s):

Os ventiladores deverão possuir os seguintes controlos:

- On-Off no quadro elétrico;

- Relógio no quadro elétrico para programação horária;

- Monitorização do estado dos ventiladores no quadro elétrico.

Marca de referência: SODECA, ou equivalente.

5 – Controlador do Sistema Solar Térmico (CS):

O controlo do sistema solar térmico permite regular a produção de AQS da instalação solar

térmica.

O controlador deverá possuir as seguintes funcionalidades:

- Bornes de ligação para sonda de temperatura dos coletores solares;

- Bornes de ligação para sonda de temperatura de retorno, permitindo a determinação da

produção de energia;

- Bornes para ligação da sonda de temperatura a instalar na zona superior do

termoacumulador;

- Bornes para ligação da sonda de temperatura da zona solar do termoacumulador;

- Transmissor de impulsos para medição de caudal do circuito solar;

- Transmissor de impulsos para deteção do fluxo em recirculação de AQS;

- Relé para acionamento de bomba circuladora do circuito solar;

- Relé para acionamento da bomba de recirculação;

- Monitorização e controlo de temperaturas;

- Leitura de avarias;

- Sistema de proteção anti-congelamento (acionamento da bomba circuladora);

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- Sistema de quantificação da mistura de água e fluido solar;

- Possibilidade de ligação a GTC.

Marca de referência: BAXIROCA, modelo CS10 ou equivalente.

6.26. EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS ELÉTRICOS

Toda a instalação elétrica obedecerá estritamente às prescrições das presentes Condições

Técnicas, às indicações da Memória Descritiva e às Regra Técnicas de Instalações Elétricas

de Baixa Tensão (RTIEBT) em vigor à data da construção.

6.26.1. QUADROS ELÉTRICOS

- Aspetos gerais:

Os quadros elétricos serão, de um modo geral, para instalação interior, concebidos e

executados de acordo com as respetivas peças desenhadas.

O seu dimensionamento considera um mínimo de 20% de espaço de reserva.

Estes quadros elétricos seguirão uma conceção modular normalizada, com invólucros

combináveis, constituídos por painéis em chapa de aço galvanizada. As paredes laterais dos

módulos são desmontáveis, facilitando a composição final do armário e permitindo a sua

eventual expansão.

Incorporam bastidores metálicos do tipo “chassis” (platina), fixados ao fundo do armário,

devidamente tratados contra a corrosão, para montagem da aparelhagem elétrica.

Deverão ser executados em conformidade com as normas construtivas IEC 439-1 e EN50298,

grau de proteção IP54 segundo IEC529. Caso sejam montados à intempérie, o grau de

proteção será IP65.

A categoria de utilização será AC-3 e coordenação tipo 2, de acordo com IEC60947-4-1 e -2.

A alimentação elétrica aos quadros de AVAC será de responsabilidade do Adjudicatário de

Eletricidade.

Antes de iniciar o seu fabrico, os esquemas elétricos de construção e montagem dos quadros

serão realizados pelo Adjudicatário que os submeterá à aprovação da Fiscalização, tomando

em consideração os equipamentos efetivamente a instalar, as respetivas potências elétricas

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ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 44

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e exigências técnicas específicas de cada um deles. Deverá, adicionalmente, executar os

desenhos de layout dos mesmos.

- Características gerais da aparelhagem:

Descrevem-se, de seguida, de forma sucinta, as características da aparelhagem a utilizar nos

quadros de AVAC.

1 - Interruptores gerais tetrapolares de corte em carga, do tipo compacto, com as

intensidades nominais indicadas nas listas de aparelhagem, providos de contactos auxiliares

e contacto aberto/fechado;

2 - Interruptores diferenciais, bipolares ou tetrapolares, previstos para as intensidades nominais

e correntes diferenciais de disparo indicadas, equipados com contacto de sinal de defeito;

3 - Disjuntores magnetotérmicos do tipo modular ou em caixa moldada, consoante os calibres

e os quadros onde serão instalados, previstos com contacto de sinal de defeito (SD);

4 - Contactores previstos para as intensidades nominais indicadas, em funcionamento AC3;

5 - Sinalizadores de tensão modulares, equipados com LED para 230V ou 24V AC/DC;

6 - Corta-circuitos seccionadores equipados com fusíveis de alto poder de corte, do tipo

seccionável por meio de manípulo basculante, equipados com fusíveis cilíndricos 10,3 x 38

mm e calibre indicado nas listas de aparelhagem;

7 - Relé de falta de fase em caixa moldada, de leitura simultânea das três fases, tensão de

desequilíbrio e tempo de resposta ajustáveis;

8 - Analisadores de energia adequados a montagem em rasgo na porta do quadro. Permitem

a monitorização contínua das tensões simples e compostas, corrente em cada fase, potência

ativa e reativa total, fator de potência, contagem de energia ativa e reativa.

- Eletrificação:

A cablagem interior será realizada em calha e ligada a um conjunto de bornes devidamente

referenciados por algarismos e letras. Em caso algum será permitido ligar diretamente os

condutores exteriores à aparelhagem de distribuição.

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Os fios de interligação dos circuitos de potência serão do tipo H1XG-U previstos para uma

corrente máxima de 4A/mm2. Todos os circuitos serão identificados por etiqueta em trafolite

gravada, colocada por baixo de cada órgão de comando ou proteção.

Os cabos elétricos dos circuitos de saída deverão possuir marcação em ambas as

extremidades com etiqueta identificativa, referindo a numeração da régua de bornes.

Os componentes de sinalização e comando, tais como sinalizadores, besouros, comutadores

e botoneiras, serão instalados na porta em furos com diâmetros de 16 mm para os

sinalizadores e 22,5 mm para os restantes. Serão visíveis e o seu comando possível pelo exterior

do quadro, ou por abertura da porta exterior para os quadros de porta dupla.

Os equipamentos instalados na porta, possuirão etiquetas identificativas da função que

desempenham, em placa de trafolite com a seguinte especificação:

QE’s (N) - Rede Normal - letras a branco em fundo preto;

QE’s (E) - Rede de Emergência - letras a branco em fundo encarnado;

QE’s (UPS) - Rede de UPS - letras a branco em fundo azul.

Os quadros serão identificados no seu canto superior direito com uma etiqueta com as

dimensões de 80 x 50 mm com letras de 30 mm de altura com as cores correspondentes ao

especificado no parágrafo anterior.

O quadro será equipado com barramento de terra em barra de cobre, de secção

adequada, com furação para ligação dos fios de terra e equipado, no mínimo, com 20

conjuntos de parafuso/porca/anilhas.

Os repartidores de carga a utilizar serão previstos com barramentos de cobre eletrolítico,

previsto para uma corrente máxima de 1,5 A/mm2 e calculados para suportarem os esforços

eletrodinâmicos criados pelas correntes de curto-circuito projetadas para os quadros. Serão

dotados de tampas amovíveis em material isolante transparente.

A distribuição de potência a partir do barramento principal deverá, nos casos em que o

número de componentes a associar assim o justifique, ser feita por pentes de distribuição da

mesma marca dos ID’s ou disjuntores utilizados,

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Rubrica Folha n-º

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Nos circuitos de comando a alimentação de cada equipamento (máquina) será feito

individualmente a partir de um barramento de distribuição principal, de modo a ficar

assegurada uma correta distribuição que minimize eventuais quedas de tensão. Estes serão

executados a fio de 1 mm2 de secção.

As cores dos fios a utilizar na eletrificação dos quadros são as seguintes:

Circuitos de potência

Castanho Fase L1

Preto Fase L2 Cinzento Fase L3 Azul (escuro) Neutro Verde/Amarelo Terra

Circuitos comandos em

230 V

Castanho (escuro) Linha de 230 Vac

Azul (claro) Neutro de 230 Vac

Circuitos comandos em

24 Vac

Castanho (claro) Linha de 24 Vac

Azul (claro) Neutro de 24 Vac

Todas as ligações de “campo” de secções até 10 mm² serão executadas em réguas de

ligadores específicos assim descriminadas:

Régua X1 - Destinada a ligações dos circuitos de potência;

Régua X2 - Destinada a ligações dos circuitos de comandos de 24 Vac;

Régua X3 – Destinada a ligações de circuitos de GTC.

As ligações de potência de secções a partir de 10 mm² serão executadas diretamente nos

disjuntores ou contactores.

As réguas de ligadores X1, X2 e X3 estarão fisicamente separadas entre si de uma forma

percetível e os fios que lhe estão ligados serão devidamente numerados de acordo com o

esquema elétrico. As ligações dos fios às réguas de ligadores e aos componentes elétricos

serão executados por ponteiras comerciais devidamente cravadas com alicate próprio.

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Deverá ser prevista a instalação de meios de registo individual para contagem dos consumos

de energia, autónoma ou através de sistemas centralizadas de monitorização, dos

equipamentos dos sistemas de climatização com potência elétrica instalada superior a 12 kW.

Os quadros elétricos de AVAC deverão possuir certificados de ensaios e aprovação emitidos

por entidade credenciada.

Indicam-se, de seguida, os equipamentos alimentados pela presente adjudicação:

Quadro Elétrico

Tipo de Alimentação

Localização Equipamento P. Fase 1

(W) P. Fase 2

(W) P. Fase 3

(W) P. Total

(W)

QEAVAC1

Monofásica (230V)

Cobertura UE3 1400 - - 1400

Cobertura UE4 - 2400 - 2400

Cobertura UE5 - - 1600 1600

Cobertura UE7 2000 - - 2000

Cobertura UE8 - 2000 - 2000

Cobertura UE10 - - 2000 2000

Cobertura UE11 2000 - - 2000

Cobertura UE14 - 2800 - 2800

Cobertura UE15 - - 2800 2800

Cobertura UE16 2800 - - 2800

Cobertura UE17 - 2800 - 2800

Cobertura UVREC2 - - 5000 5000

Cobertura UVREC3 2750 - - 2750

Cobertura UVREC4 - 2750 - 2750

Piso 1 UI´s 6.x + BS1 1800 - - 1800

Piso 1 UI´s 9.x + BS2 - - 2400 2400

Piso 2 CC - - 500 500

Trifásica (400V)

Cobertura UE6 18000 18000 18000 18000

Cobertura UE9 18000 18000 18000 18000

Cobertura UE12 4000 4000 4000 4000

Cobertura UE13 4000 4000 4000 4000

Cobertura UE UTAN1 4500 4500 4500 4500

Cobertura UTAN1 4500 4500 4500 4500

Total 65750 65750 67300 92800

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ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 48

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Indicam-se, de seguida, os equipamentos alimentados pela adjudicação de Eletricidade:

Quadro Elétrico

Tipo de Alimentação

Localização Equipamento P. Fase 1

(W) P. Fase 2

(W) P. Fase 3

(W) P. Total

(W)

QE IEL

Monofásica (230V)

Piso 0 VE1 - 100 - 100

Piso 0 VE2 - 100 - 100

Piso 0 VE3 100 - - 100

Piso 0 VE4 - 100 - 100

Piso 0 VE5 - 100 - 100

Piso 0 UVREC1 - 2250 - 2250

Piso 0 MH + CS - 300 - 300

Piso 0 UE1 - - 1600 1600

Piso 0 UE2 - - 1600 1600

Piso 0 COMP1 2200 - - 2200

Piso 1 VE6 - 150 - 150

Trifásica (400V)

Piso 0 VE7 1100 1100 1100 1100

Piso 0 AQS 6000 6000 6000 6000

Total 9400 10200 10300 15700

6.26.2. CABOS E INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação elétrica deverá ser executada de acordo com a legislação e as normas

regulamentares em vigor. Todas as peças metálicas acessíveis dos equipamentos que não

sejam diretamente ligadas ao condutor de terra (que deverá existir em todas as

alimentações) serão interligadas por meio de cabo em cobre isolado de 6 mm², de forma a

estabelecerem-se ligações equipotenciais, incluindo os vários troços de esteiras.

Este condutor será levado até junto dos quadros elétricos, sendo-lhes dada continuidade a

partir destes pontos pelo Adjudicatário das Instalações Elétricas.

Todos os cabos elétricos, quando instalados no exterior, serão obrigatoriamente com bainha

de cor preta.

Sempre que possível, os cabos das instalações elétricas da presente adjudicação deverão

aproveitar os caminhos de cabos da adjudicação de Instalações Elétricas.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Os cabos a utilizar serão genericamente do tipo H1-XG (sem emissão de halogéneos em caso

de incêndio) com comportamento adequado à não propagação da chama e a não

propagação de incêndios nos locais com grande presença humana.

As suas principais características são:

- Não propagação de chamas, EN 50265-2-1;

- Baixa emissão de HCI (inferior a 14%).

Os cabos e condutores utilizarão o cobre em classe 1, 2 e 5, isolamento em PEX e bainha

exterior em PVC. Serão para a tensão de 0,6/1 kV.

Excetuam-se os cabos utilizados na equipotencialização de terras, os quais serão do tipo

H07V.

Nas alimentações dos quadros elétricos e equipamentos de desenfumagem e cortes gerais

de energia serão utilizados cabos do tipo NHXH com as seguintes características:

- Resistência ao fogo, EN 50200 e IEC 60331 (3 horas de resistência ao fogo a 750 °C);

- Não propagação de incêndio, EN 50266-2-4 (IEC 60332-3);

- Livres de halogéneo, EN 50267-2 (IEC 60754);

- Baixa emissão de fumos, EN 50268-2 (IEC 61034).

Os cabos e condutores utilizarão o cobre em classe 5, isolamento por composto termoestável

especial e bainha exterior em poliolefina.

Na identificação dos condutores devem ser utilizadas as cores regulamentares:

- Condutor de fase, bainha preta ou castanha;

- Condutor de neutro, bainha azul;

- Condutor de proteção, bainha verde/amarela.

Os tipos e secções dos condutores a aplicar serão os indicados nas peças desenhadas,

devendo, no entanto, ser verificados e dimensionados pelo Adjudicatário, em função dos

equipamentos efetivamente a instalar.

Entendem-se como secções mínimas as seguintes:

- Circuitos de força motriz, secção de 2,5 mm²;

- Circuitos de sinalização 24 Vac, secção de 1 mm²;

- Circuitos de comando e controlo, secção de 1 mm².

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Rubrica Folha n-º

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6.27. EXIGÊNCIA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Os equipamentos e materiais a instalar têm que cumprir os seguintes requisitos:

- Os equipamentos a instalar nos sistemas de climatização devem possuir certificado de

conformidade nos termos do art.º 9º do Dec. Lei 113/93 de 10 de Abril;

- Todos os equipamentos devem ostentar a chapa de identificação em local bem visível e

serem acompanhados da respetiva documentação técnica em língua portuguesa;

- Os sistemas de climatização devem possuir mecanismos de proteção de acordo com as

indicações dos Fabricantes e a regulamentação existente;

- Os materiais devem chegar à obra bem acondicionados, nomeadamente isolamentos, as

tubagens e condutas;

- Deve ser verificada a sua conformidade com as fichas das características técnicas;

- No armazenamento em obra, devem ser protegidos das humidades ou outras formas de

deterioração;

- As aberturas de ligação de equipamentos, condutas e acessórios, devem estar

convenientemente protegidos, incluindo no transporte, armazenamento e montagem;

- Devem evitar-se a oxidação das superfícies, recorrendo a pintura, massa ou óleo que

deverão ser eliminados antes do acoplamento;

- Nos materiais e equipamentos frágeis, deverá ter-se especial cuidado, de modo a manter-

se bem protegidos para evitar a sua deterioração (equipamentos de medida, controlo,

isolamentos e etc.);

- Durante o andamento da obra, devem evacuar-se da mesma, todos os materiais de sobras

e lixo que não venham a aplicar-se.

7. ENSAIOS

Durante a execução da obra e antes da receção provisória, o Adjudicatário procederá aos

ensaios necessários, na presença de um delegado da Fiscalização, para demonstrar que os

equipamentos e montagens satisfazem as condições definidas.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Todos os ensaios poderão ser repetidos a pedido da Fiscalização, antes ou depois da receção

provisória, sempre que esta considere que aqueles não foram realizados corretamente ou,

aquando da sua realização, não estavam reunidas as condições necessárias para que os

resultados encontrados sejam representativos do pretendido.

Todas as despesas incluindo as efetuadas com energia serão por conta do Adjudicatário.

Todos os equipamentos necessários à realização dos ensaios serão fornecidos pelo

Adjudicatário. O Dono da Obra reserva o direito de conferir, caso julgue necessário e com

equipamento próprio, as medições realizadas pelo Adjudicatário.

Fixam-se, desde já, os ensaios que se descrevem em seguida, sem prejuízo de outros que,

entretanto, se entendam realizar.

É obrigatório o registo de todos os ensaios e medições realizados, bem como, das condições

em que estes foram realizados, incluindo a identificação das condições relevantes, caso a

caso. Todos os resultados devem ser apresentados em formulário próprio previamente

aprovado pela Fiscalização.

O registo de todos os dados recolhidos será efetuado em fichas que reflitam adequadamente

o teor dos ensaios e medições realizados. Aquelas fichas serão obrigatoriamente objeto de

aprovação prévia por parte da Fiscalização.

Todo o equipamento a utilizar para realização dos ensaios e medições agora previstos e de

outros que entretanto se entendam por bem realizar, devem obedecer aos seguintes

requisitos:

- Ser adequado para o efeito;

- Estar em bom estado de conservação e funcionamento;

- Possuir certificados de acordo com as normas aplicáveis;

- Estar devidamente aferido, com a indicação precisa da última data de aferição e quando

aplicável, mediante apresentação do certificado de aferição pela entidade competente

para o efeito.

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Rubrica Folha n-º

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7.1. EQUIPAMENTOS

1 - Unidades Interiores de Climatização:

Serão efetuadas as seguintes medições/verificações nestes aparelhos (em todos ou em

alguns, segundo critério da Fiscalização):

- Verificação da comutação das velocidades (baixa, média e alta);

- Caudal de ar insuflado a baixa, média e alta velocidade;

- Temperaturas do ar à entrada e à saída das unidades, quando funcionando em velocidade

baixa, média e alta;

- Verificação da comutação automática quente/frio;

- Níveis de ruído.

No ato das verificações far-se-ão as leituras dos manómetros de alta e baixa pressão

(compressão e aspiração) do circuito de refrigeração de cada compressor, de forma a

confirmar-se que as pressões estão dentro dos limites apontados pelo fabricante.

Serão repetidas as determinações referidas neste número, durante o período de garantia,

numa altura em que se verifiquem as condições exteriores extremas (ou próximas das

extremas) indicadas neste Caderno de Encargos.

2 – Sistema Solar:

Serão efetuadas as seguintes medições/verificações nestes equipamentos (mais algumas,

segundo critério da Fiscalização):

- Verificação do caudal do circuito solar;

- Verificação das válvulas de segurança;

- Verificação dos purgadores de ar;

- Leitura de temperaturas e pressões nos termómetros e manómetros instalados;

- Verificação da programação do controlador.

3 – Ventiladores:

Serão efetuadas as seguintes medições/verificações nestes equipamentos (mais algumas,

segundo critério da Fiscalização):

- Caudal de ar;

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

- As rpm do ventilador;

- Velocidade de descarga de ar;

- Pressão estática exterior;

- Nível de ruído.

4 - Motores Elétricos:

Para verificação da capacidade destes equipamentos serão efetuadas as seguintes

medições/verificações (mais algumas, segundo critério da Fiscalização):

- Verificação do sentido de rotação do motor;

- Medição dos consumos elétricos;

- Verificação da regulação do relé térmico de acordo com o ponto de funcionamento do

equipamento;

Os valores obtidos a partir das medições dos consumos elétricos deverão ser comparados

com os indicados nas chapas características.

Os relés térmicos e as restantes proteções de cada motor no serão verificados no respetivo

quadro elétrico de alimentação, para se certificar se estão devidamente dimensionados e

regulados.

7.2. REDES DE FLUIDOS

Deverão ser efetuados os seguintes procedimentos para ensaios das redes de fluidos,

podendo a Fiscalização exigir algumas alterações face ao abaixo exposto.

1 - Redes de Fluidos Frigorigéneos:

Antes de se proceder ao enchimento da tubagem de cobre com fluido frigorigéneo deverá

efetuar-se o teste de fugas e de vácuo a toda a tubagem.

O teste de fugas será realizado com pressão positiva e em três fases. A primeira fase consiste

em introduzir azoto seco a uma pressão entre 3 a 5 bar, percorrer a instalação à procura de

fugas que sejam audíveis e verificar se ocorre diminuição de pressão durante um período de

três minutos. A segunda fase consiste em aumentar a pressão para valores entre 15 e 18 bar

e verificar se ocorre diminuição de pressão durante um período de cinco minutos. Caso não

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

se verifique nenhuma anomalia, poderá ser aplicada a terceira fase. Esta consiste em

aumentar a pressão do azoto para 32 bar e comprovar que a pressão se mantém sem

variações apreciáveis ao longo de 24 horas. Caso o sistema em causa seja do tipo VRF, então

o ensaio deverá realizar-se com azoto a 40 bar, durante 24 horas.

Verificada a inexistência de fugas, deverá proceder-se ao vácuo da instalação de modo a

retirar todas as partículas sólidas que se formaram durante a realização das soldaduras e

extrair o vapor de água e gases não condensados que se acumularam na tubagem durante

a execução da sua instalação. Este procedimento será realizado através das válvulas de

serviço da tubagem das unidades exteriores.

A realização dos procedimentos anteriormente descritos, deverão ser executados com todos

os equipamentos necessários, específicos para cada tipo de fluido frigorigéneo e indicados

pelo Fabricante dos equipamentos instalados.

2 – Redes de Água:

Antes de se proceder ao enchimento das tubagens de água, é necessário efetuar um teste

de fugas. Para tal, devem colocar as redes à carga com uma pressão de 1,5 vezes superior à

pressão de serviço, durante 24 horas.

Todas as tubagens e acessórios, incluindo válvulas, deverão permanecer à pressão de ensaio

durante 24 horas, sem que o manómetro instalado acuse variação de pressão.

Efetuados os ensaios, deve ser feita uma lavagem de toda a rede, através do escoamento

de toda a água utilizada no teste de fugas. Se se justificar, poderá ser efetuada nova limpeza,

inserindo mais água na rede e escoando esta. Todos os filtros existentes na rede devem ser

limpos. Deve existir o cuidado de não deixar que a água suja passe nas baterias dos

equipamentos, evitando assim a sua colmatação.

Todos os materiais e equipamentos necessários aos ensaios e testes de fugas (mangueiras,

bombas, manómetros, flanges cegas, etc.) serão fornecidos pelo Adjudicatário.

3 – Redes de Condutas de Ar:

Para a realização dos testes de estanquidade das condutas de ar, as aberturas dos difusores,

grelhas ou bocas de extração devem ser rigidamente fechadas e vedadas.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

O caudal de fuga admitido deverá ser inferior a 1,5 l/s.m², quando sujeitas a uma pressão

estática de 400 Pa.

O ensaio será feito em primeira estância a 10% da rede, escolhida aleatoriamente. Caso o

ensaio não seja satisfatório, deve efetuar-se novo ensaio a 20% da instalação excluindo os

10% já testados. Caso o ensaio continue a não satisfazer o critério pretendido, deve-se testar

a totalidade da rede de condutas.

No que concerne aos elementos de difusão do ar, serão feitas as seguintes medições em

locais a escolher pela Fiscalização:

- Temperatura do ar à saída dos difusores e grelhas de insuflação;

- Velocidade do ar à saída das grelhas e difusores;

- Temperatura do ar no mínimo em 4 pontos do local condicionado, a uma altura média de

1,80 metros;

- Temperatura exterior no instante das outras medições de temperatura;

- Caudal do ar nas condutas nos pontos que a Fiscalização determinar, para regulação da

instalação;

- Nível de ruído;

- Velocidade do ar nas zonas de ocupação, que não deverá ultrapassar 0,2 m/s.

7.3. CIRCUITOS ELÉTRICOS E DE CONTROLO

Deverão ser efetuados os seguintes procedimentos para ensaios dos circuitos elétricos e de

controlo, podendo a Fiscalização exigir algumas alterações face ao abaixo exposto.

1 – Equipamento de Controlo:

Será verificada a capacidade, de forma a conferir se satisfaz o definido. Verificar-se-á ainda

a atuação de todo o equipamento de controlo, nomeadamente:

- Verificação do arranque manual/automático dos equipamentos;

- Verificação dos set-points definidos;

- Verificação da resposta dos equipamentos a diferentes solicitações (variando os

ajustamentos dos termostatos e set-points dos controladores digitais e do SGTC para valores

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ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 56

Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

superiores ou inferiores e verificando se as válvulas automáticas atuam corretamente, se as

unidades de climatização respondem aquecendo ou arrefecendo);

- Verificação da comutação automática quente/frio;

- Verificação do funcionamento da sinalização dos equipamentos (estado de

funcionamento/paragem ou estado de avaria).

2 – Quadros Elétricos:

Os ensaios destinam-se à medição com recurso a equipamentos apropriados, das grandezas

características das instalações que não são avaliáveis pela simples observação.

Devem ser verificadas, por ensaios e por medições, as seguintes condições:

- Ensaio da continuidade dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais;

- Medida da resistência de isolamento das instalações;

- Medidas de continuidade e de isolamento do sistema de proteção por meio de separação

de circuitos;

- Separação elétrica;

- Medida da resistência de isolamento dos elementos de construção;

- Verificação das condições de proteção por corte automático;

- Ensaio de polaridade;

- Ensaios funcionais, nomeadamente encravamentos elétricos;

- Verificação das quedas de tensão;

- Verificação da resistência de terra ou da impedância da malha de defeito;

- Ensaio de funcionamento dos dispositivos diferenciais;

- Ensaio de isolamento das ligações internas e equipamentos dos quadros;

- Controlo das medições de proteção.

8. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção do edifício deverá integrar duas vertentes – Manutenção Preventiva e

Manutenção Curativa ou Corretiva.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

A Manutenção Preventiva abrangerá todas as operações de rotina de conservação. A

Manutenção Curativa ou Corretiva, é aquela em que se procederá à reparação de avarias

ou de outras ocorrências imprevistas e/ou não abrangidas pela Manutenção Preventiva.

Em termos de Instalações Mecânicas, devem possuir um plano de manutenção preventiva

que estabeleça claramente as tarefas de manutenção previstas, tendo em consideração a

boa prática da profissão, as instruções dos fabricantes e a regulamentação existente para

cada tipo de equipamento constituinte da instalação.

Este plano de manutenção deverá ser elaborado e mantido permanentemente atualizado

sob a responsabilidade de um técnico qualificado, de acordo com a legislação vigente.

Na fase de projeto, é elaborada uma listagem dos principais pontos a integrar no plano de

manutenção preventiva.

Tendo em consideração as instruções dos fabricantes de cada equipamento, instalação ou

sistema efetivamente instalado, o plano de manutenção será elaborado pelo Adjudicatário.

O plano de manutenção preventiva deve prever:

- Atividades de “Manutenção Integral” onde se incluem as atividades permanentes de

manutenção de rotina a todas as instalações e equipamentos, englobando a reposição de

materiais, peças e acessórios desgastados pelo uso;

- Atividades periódicas de renovação de instalações de climatização e de instalações

mecânicas no geral.

No plano de manutenção preventiva, devem constar pelo menos os seguintes elementos:

- A identificação completa do edifício e sua localização;

- A identificação e contactos do técnico responsável;

- A identificação e contactos do proprietário;

- A descrição e caracterização sumária do edifício e dos respetivos compartimentos interiores

climatizados, com a indicação expressa do tipo de atividade nele habitualmente

desenvolvida, do número de utilizadores, distinguindo os permanentes dos ocasionais, da área

climatizada total, da potência térmica total, a descrição detalhada dos procedimentos de

manutenção preventiva dos sistemas energéticos e da otimização da qualidade do ar interior,

em função dos vários tipos de equipamentos e das características específicas dos seus

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

componentes e das potenciais fontes poluentes do ar interior; A periodicidade das operações

de manutenção preventiva e limpeza, o nível de qualificação dos profissionais que a devem

executar, o registo das operações de manutenção realizadas, com indicação do técnico ou

técnicos que as realizaram, dos resultados das mesmas e outros eventuais comentários

pertinentes, o registo das análises periódicas da qualidade do ar interior, com indicação do

técnico ou técnicos que as realizaram, a definição das grandezas a medir para posterior

constituição de um histórico do funcionamento da instalação.

As operações de manutenção devem ser efetuadas por técnicos de manutenção

certificados.

Todas as alterações introduzidas nas instalações devem ser registadas no projeto e em livro

de registo de ocorrências, que faz parte integrante dos procedimentos de manutenção do

edifício.

Todos os equipamentos componentes das instalações têm de ser facilmente acessíveis para

efeitos de manutenção, bem como as portas de visita para inspeção e limpeza da rede de

condutas.

Nas centrais técnicas devem ser instalados esquemas de princípio dos sistemas instalados,

bem como uma cópia do projeto devidamente atualizado e instruções de operação e

atuação em caso de emergência.

9. CUIDADOS DE LIMPEZA E TRANSPORTE

No transporte de todos os equipamentos e acessórios é obrigatório que todas as

entradas/saídas de ar sejam mantidas convenientemente tamponadas de forma a evitar a

deposição de lixo e poeiras no interior das mesmas.

Esta obrigatoriedade também deve ser considerada quando as condutas/equipamentos

estiverem em estaleiro de obra, que deve ser um local limpo e seco.

O tamponamento deve ser mantido mesmo durante a preparação para a montagem das

condutas, sendo apenas retirado no momento em que se faz a ligação dos troços mantendo

a outra extremidade tamponada, garantido assim a limpeza da instalação.

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Rubrica Folha n-º

0341-001-MEC-EXE-R00-CEN.DOCX

Esse tamponamento pode ser conseguido com filme de material plástico que envolva as

extremidades “abertas” das condutas/equipamentos ou de outro material que garanta

eficazmente o tamponamento.

9.1. TRABALHOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Deverá ser apresentada, pelo Adjudicatário, uma lista detalhada dos trabalhos de

Manutenção Preventiva a prever para as seguintes áreas/equipamentos:

- Ventiladores;

- Depósitos de acumulação;

- Vasos de expansão;

- Unidades de expansão direta;

- Quadros elétricos;

- Redes de tubagens de água e acessórios;

- Redes de condutas de ar, grelhas e acessórios.

9.2. TRABALHOS DE MANUTENÇÃO CURATIVA

Em termos de Manutenção Curativa, procederá à reparação de avarias ou de outras

ocorrências imprevistas e/ou não abrangidas pela Manutenção Preventiva.

Serão atuações, programadas ou não, de reparação ou substituição de elementos,

componentes ou equipamentos, avariados, fora das tolerâncias ou em situações precárias

de fiabilidade.

Estas avarias ou situações precárias poderão ser devidas a situações fortuitas ou resultantes

de desgaste natural da instalação ou equipamento.

A manutenção curativa terá como objetivo restaurar as condições de funcionamento de

uma instalação no seu conjunto, ou um componente concreto, de forma a adquirir a

fiabilidade inicial.

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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS CEN - CADERNO DE ENCARGOS

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Rubrica Folha n-º

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10. RECEÇÃO DA INSTALAÇÃO

10.1. CONDIÇÕES PARA A RECEÇÃO PROVISÓRIA

A receção provisória terá lugar após o Adjudicatário ter procedido ao cumprimento das

seguintes obrigações:

- Legalização de todos os equipamentos e instalações;

- Realização dos ensaios descritos anteriormente, e outros que a Fiscalização ache

convenientes;

- Entregar em triplicados os mapas de medições efetuadas nos ensaios descritos;

- Entregar três exemplares dos desenhos de todas as condutas, implantação das máquinas,

tubagens, esquemas dos quadros elétricos, etc., introduzidas as correções que tenham

ocorrido de forma a ficar bem definida toda a instalação. Deverá ser entregue também um

registo ótico em CD;

- Entregar em triplicado o manual de instruções de funcionamento da instalação;

- Entregar o manual de Instruções de Manutenção e Assistência Técnica de acordo com as

normas e onde conste pelo menos:

- Nome e morada do agente assistente;

- Manual de operação e manutenção para cada órgão do equipamento que requer

manutenção com a identificação das ações de rotina;

- Informação sobre a calibração e manutenção do sistema de controlo da instalação de

AVAC, com inclusão de diagramas e esquemas e sua descrição;

- Set-points de controlo que deverão estar gravados nos desenhos junto aos dispositivos de

controlo ou em sistemas digitais com descrição de operação;

- Instruir o pessoal que irá ficar encarregado da condução e manutenção das instalações.

- Entregar o Manual de manutenção Preventiva (PMP) da instalação.

10.2. CONDIÇÕES PARA A RECEÇÃO DEFINITIVA

Após a receção provisória principiará a contar o período de garantia acordado, durante o

qual o Adjudicatário terá a seu cargo a manutenção e assistência técnica da instalação.

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ESPECIALIDADE: MEC | FASE: EXE | REVISÃO: R00 | DATA: 29 de Dezembro de 2016 | PÁGINA: 61

Rubrica Folha n-º

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Durante esse período o Adjudicatário verificará, por meio de aparelhos registadores de

temperatura, as condições no interior do edifício, para obtenção de prova final de que essas

condições satisfazem as exigências do Caderno de Encargos e para a sua própria defesa

contra possíveis reclamações dos utentes que porventura sejam injustificadas.

No caso de surgir qualquer perturbação no funcionamento das instalações resultantes de

defeitos de montagem ou de defeitos de fabrico de equipamento e materiais utilizados, o

Adjudicatário fará imediatamente a necessária correção a expensas suas.

O tempo que for necessário para a correção das anomalias será acrescido ao prazo de

garantia estabelecido.

A receção definitiva far-se-á após o Adjudicatário cumprir as obrigações descritas a seguir:

- Proceder à verificação das condições de funcionamento da instalação ao fim de um ano

de funcionamento através de ensaios e medições equivalentes às descritas para a receção

provisória;

- Entregar em triplicado os mapas de medições efetuadas;

- Entregar em triplicados os mapas de medições que eventualmente tenham de ser feitas

entre a receção provisória e a definitiva por as condições de temperatura exterior não

permitirem, quando da receção provisória, a efetivação dos ensaios com as condições de

Projeto;

- Entregar um exemplar dos desenhos finais da instalação caso tenham sido introduzidas

alterações durante o período de garantia e uma coleção de ficheiros em versão CAD, em

suporte ótico.

11. PROPOSTAS DOS CONCORRENTES

Os concorrentes deverão fazer acompanhar as suas propostas de um mapa indicativo da

quantidade e qualidade dos trabalhos necessários para a execução da obra.

O presente projeto está sujeito a alterações e correções inerentes a possíveis evoluções do

projeto. Ficam desde já salvaguardadas todas as alterações e correções que se julguem

necessárias sendo os termos do contrato de adjudicação consoante as negociações que

decorrerão com a entidade que fará a gestão e fiscalização da obra.

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Os concorrentes deverão deslocar-se ao local das instalações a fim de se inteirarem de todos

os trabalhos e meios necessários à realização da adjudicação.

Chama-se a atenção dos concorrentes que relativamente aos equipamentos principais

(Chiller´s, Caldeiras, Bombas, UTA's, UCA's, UAC, RCF's, Ventiladores e Ventiloconvectores)

deverão obrigatoriamente apresentar preços e prazos para pelo menos duas marcas, sendo

uma a base da sua proposta e a outra alternativa, mas de idêntica qualidade.

Os concorrentes farão ainda acompanhar as suas propostas dos seguintes elementos

elucidativos:

- Memória Descritiva e Justificativa, com indicação das marcas dos equipamentos,

acompanhada de catálogos técnicos dos equipamentos;

- Listagem das características técnicas fundamentais dos equipamentos que se propõem

instalar. Estas características devem ser apresentadas pelo menos com o pormenor pedido

nas especificações deste Caderno de Encargos;

- Condições de funcionamento propostas para o equipamento;

- Lista de preços unitários;

- Lista de referências que achem de interesse apresentar.

As variantes que porventura queiram propor deverão ser apresentadas com o mesmo detalhe

da proposta-base e serão justificadas.

Os concorrentes farão acompanhar as suas propostas com Memória Descritiva sobre as

características técnicas dos equipamentos propostos, assim como os respetivos catálogos.

Moreira de Cónegos, 29 de Dezembro de 2016

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PD – PEÇAS DESENHADAS – Revisão 00