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CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA CASAL DA LAGOA - MILHARADO - MALVEIRA - PORTUGAL PROGRAMA DE CONCURSO Controlo de emissões: 0 13.02.2017 PRIMEIRA EMISSÃO SC REV. DATA DESCRIÇÃO ELABOROU

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CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA

CASAL DA LAGOA - MILHARADO - MALVEIRA - PORTUGAL

PROGRAMA DE CONCURSO

Controlo de emissões:

0 13.02.2017 PRIMEIRA EMISSÃO SC

REV. DATA DESCRIÇÃO ELABOROU

DOCUMENTO Nº:

2017-001-BPT- PDC

Rev.: 001

Data: 13/02/2017

CONSTRUÇÃO DE UNIDADE LOGÍSTICA

PROGRAMA DE CONCURSO

PROGRAMA DE CONCURSO DOC001

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ÍNDICE

1| CARACTERIZAÇÃO E CONSULTA DO PROCESSO DE CONCURSO .................................................................. 3

2| DÚVIDAS SOBRE AS PEÇAS PATENTEADAS NO CONCURSO ............................................................................ 4

3| INSPECÇÃO DO LOCAL DOS TRABALHOS ............................................................................................................ 4

4| ENTREGA DAS PROPOSTAS ..................................................................................................................................... 5

5| ACTO DE ABERTURA DAS PROPOSTAS ................................................................................................................. 5

6| QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES.................................................................................................................. 5

7| MODALIDADE JURÍDICA DE ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS ................................................................................. 5

8| TIPO DE EMPREITADA E FORMA DA PROPOSTA .................................................................................................. 6

9| CONTRATO E CONSIGNAÇÃO DOS TRABALHOS ................................................................................................. 7

10| PROPOSTA COM VARIANTES E ALTERNATIVA AO PROJECTO ........................................................................ 7

11| PROPOSTA BASE ...................................................................................................................................................... 7

12| INSTRUÇÕES SOBRE ORÇAMENTO E COTAÇÕES ............................................................................................ 7

13| PRAZO DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA ............................................................................................................. 8

14| PROGRAMA DE TRABALHOS .................................................................................................................................. 8

15| DOCUMENTOS QUE INSTRUEM A PROPOSTA ................................................................................................... 8

16| MODO DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS DEMAIS DOCUMENTOS ................................................ 9

17| PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA ................................................................................................................. 10

18| ESCLARECIMENTOS A PRESTAR PELOS CONCORRENTES ........................................................................... 10

19| CRITÉRIOS DE APRECIAÇÃO DAS PROPOSTAS ............................................................................................... 11

20| MINUTA DO CONTRATO, NOTIFICAÇÃO, ADJUDICAÇÃO E CAUÇÃO ........................................................... 12

21| ENCARGOS .............................................................................................................................................................. 12

22| DEVOLUÇÃO DE EXEMPLARES DO PROCESSO DO CONCURSO ................................................................. 12

23| LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ....................................................................................................................................... 12

ANEXO I – MINUTA DA PROPOSTA DE PREÇO ......................................................................................................... 13

ANEXO II - MINUTA DO CONTRATO DE EMPREITADA ............................................................................................. 14

ANEXO III - AUTO DE CONSIGNAÇÃO ........................................................................................................................ 41

ANEXO IV - ESTRUTURA DO CD/DVD COMPLEMENTAR AO PROGRAMA DE CONCURSO .............................. 42

DOCUMENTO Nº:

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Rev.: 001

Data: 13/02/2017

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PROGRAMA DE CONCURSO

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1| CARACTERIZAÇÃO E CONSULTA DO PROCESSO DE CONCURSO

1.1| DESIGNAÇÃO DA EMPREITADA

A empreitada a que se refere o presente concurso é designada por bilstein group – Construção de Unidade

Logística na Malveira, levada a efeito por Bilstein Comercial Portugal, S.A., a qual intervém na qualidade de Dono

da Obra, reservando-se o direito de designar terceiros em sua representação.

As peças que instruem o Processo patenteado a concurso são o presente Programa de Concurso, o Caderno

de Encargos (Condições Gerais de Empreitada) e respetivos Anexos, o Projeto (Peças Escritas e Peças

Desenhadas), o Mapa de Trabalhos e Quantidades e o Plano de Segurança e Saúde.

1.2| OBJECTO DO CONCURSO

O Concurso tem por objeto a realização dos trabalhos definidos, quanto à sua espécie, quantidades e condições

técnicas de execução, nas Peças Escritas e Desenhadas do Projeto e nas Condições Gerais de Empreitada do

Caderno de Encargos, bem como de acordo com o estabelecido em toda a documentação contratual, incluindo

ainda todos os trabalhos preparatórios, acessórios e complementares necessários para a completa realização

da Empreitada, de forma a satisfazer as condições impostas de funcionamento, cumprindo com todos os

regulamentos e normas aplicáveis e regras de boa técnica das artes abrangidas, incluindo todos os meios e

infraestruturas de serviços.

Sem prejuízo do definido no Caderno de Encargos, fazem parte integrante desta Empreitada as seguintes

atividades:

a) Montagem e desmontagem de estaleiro, incluindo instalação de redes provisórias de águas, esgotos,

energia elétrica, comunicações, etc., execução das instalações provisórias para o Dono de Obra /

Fiscalização e restantes elementos afetos à obra, bem como a mobilização e desmobilização de todos os

equipamentos e meios necessários à execução da obra;

b) Requerer junto das entidades e suportar os respetivos custos de todas as ligações de água, energia elétrica,

etc. necessários para a execução dos trabalhos e para o estaleiro;

c) Requerer junto das entidades e suportar os respetivos custos de ocupação da via pública, vedação da

obra, vigilância e licenças;

d) Apoio topográfico para implantação e piquetagem;

e) Execução e compatibilização dos trabalhos definidos nos projetos postos a concurso;

f) Cumprimento estrito das tolerâncias definidas no projeto e/ou regulamentos;

g) Eliminação das águas que afluam ao local da obra, durante a execução dos trabalhos;

h) Reposição de pavimento, ligações, cortes e reposições das redes públicas, eventualmente afetados pela

execução da Empreitada, quando não definidas especificamente nas peças do projeto;

i) Elaboração da preparação e de desenhos de preparação de obra e respetiva aprovação pela Fiscalização;

j) Atualizar o PSS em fase de obra conforme previsto no Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro.

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1.3| ENTIDADES INTERVENIENTES

O Dono da Obra e entidade adjudicante é:

Bilstein Comercial Portugal, S.A. com sede em:

Quinta dos Estrangeiros, Rua A, Pavilhão 7, Apartado 125 2665-584 Venda do Pinheiro

Telefone: +351 219 663 720 Fax: +351 219 663 729

1.4| CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO DO CONCURSO

As peças que instruem o Processo do Concurso são:

- Convite;

- Programa de Concurso;

- Caderno de Encargos;

- Mapa de Quantidades e Trabalhos;

- Projetos (peças desenhadas e escritas);

- Plano de Segurança e Saúde da Fase de Projeto;

2| DÚVIDAS SOBRE AS PEÇAS PATENTEADAS NO CONCURSO

Até 7 (sete) dias antes do prazo fixado para a apresentação das propostas, poderão ser apresentados, por

escrito, pedidos de esclarecimento de quaisquer dúvidas surgidas na interpretação das peças patenteadas a

concurso.

Estes pedidos deverão ser solicitados no endereço de correio eletrónico abaixo designado:

[email protected]

3| INSPECÇÃO DO LOCAL DOS TRABALHOS

Durante o prazo do concurso, os concorrentes poderão inspecionar os locais da obra e realizar neles os

reconhecimentos que entenderem indispensáveis à elaboração das suas propostas, devendo inteirar-se das

condições atuais do empreendimento, nomeadamente em relação aos trabalhos já realizados e que necessitam

de ser reparados, assim como do terreno que influam no modo de execução da obra.

A falta de informação relativa às condições existentes não será aceite como pretexto para eventuais reclamações

que o Empreiteiro pretenda apresentar por desconhecimento das mesmas.

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4| ENTREGA DAS PROPOSTAS

As propostas serão entregues, até às 18h00 horas do dia 28 de fevereiro de 2017 pelos concorrentes ou seus

representantes, no endereço do Dono da Obra (contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso

de receção, em envelope fechado e lacrado):

Bilstein Comercial Portugal, S.A. com sede em:

Quinta dos Estrangeiros, Rua A, Pavilhão 7, Apartado 125 2669-908 Venda do Pinheiro

Telefone: +351 219 663 720 Fax: +351 219 663 729

E correio eletrónico às 19h00 do dia 28 de fevereiro de 2017

[email protected]

Se o envio da proposta for feito pelo correio, o concorrente será o único responsável pelos atrasos que porventura

se verifiquem, não podendo apresentar qualquer reclamação na hipótese da entrada dos documentos se

verificar já depois de esgotado o prazo de entrega das propostas.

Se o Dono da Obra entender conveniente alterar o prazo de apresentação das propostas, comunicará por escrito

a todos os concorrentes a nova data e/ou hora para o efeito.

5| ACTO DE ABERTURA DAS PROPOSTAS

O ato de abertura das propostas não é público, não podendo os concorrentes nele participar.

6| QUALIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES

Só serão admitidos concorrentes que sejam convidados pelo Dono da Obra.

Os concorrentes devem ser possuidores de alvará na categoria e subcategoria adequadas ao âmbito da

Empreitada e da Classe de valor igual ou superior ao valor da proposta caso contrário serão excluídos do

concurso.

A titularidade do alvará prova-se pelo envio de cópia do mesmo.

7| MODALIDADE JURÍDICA DE ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS

Ao concurso não poderão apresentar-se quaisquer tipo de agrupamentos de empresas, na modalidade de

agrupamento complementar de empresas ou consórcio externo em regime de responsabilidade solidária, em

conformidade com o Decreto-Lei n.º 231/81, de 28 de Julho, ou ACE – Agrupamento Complementar de

Empresas de acordo com o disposto na Decreto-Lei n.º 430/73, de 25 de Agosto.

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8| TIPO DE EMPREITADA E FORMA DA PROPOSTA

A Empreitada é por Preço Global – fixo e não revisível tipo “Chave na mão”, sendo os preços unitários fixos e

não revisíveis até à conclusão e receção dos trabalhos, incluindo todos os valores correspondentes a eventuais

erros e omissões dos projetos.

O Empreiteiro só terá direito a receber a remuneração fixa porque se propõe executar os trabalhos, seja qual for

a natureza e o volume dos trabalhos para o efeito necessários.

Não acrescerá, em caso algum, aos preços, qualquer montante a título de retificação de trabalhos a mais por

erros, omissões, imperfeições e compatibilizações do projeto, para além do apresentado no ato do concurso e

incluído no contrato da Empreitada, pelo que será o Empreiteiro, o único responsável pelos encargos que

eventualmente tais trabalhos possam implicar.

Todos os eventuais trabalhos a mais deverão ser alvo de proposta e colocados à consideração/aprovação do

Dono da Obra antes da sua execução.

Os preços unitários referidos neste artigo abrangem todos os custos direta e indiretamente necessários à

execução de obra, sejam materiais, mão-de-obra, equipamentos, taxas ou impostos relativos à construção,

encargos sociais, seguros, selos de contrato, lucros, despesas e ónus destes, tais como outros de idêntica

natureza que são de única e exclusiva responsabilidade do Empreiteiro.

A “Proposta de Preço” deve ser redigida em língua portuguesa, em duplicado e de acordo com a minuta que

consta do Anexo I do presente Programa de Concurso, sem rasuras, entrelinhas ou palavras riscadas, sempre

com o mesmo tipo e cor de letra.

A proposta será assinada pelo concorrente ou seu representante. Sempre que seja assinada por procurador,

juntar-se-á procuração que confira a este último poderes para o efeito, ou pública-forma da mesma, devidamente

legalizada.

O preço da proposta será expresso em Euros e não incluirá o IVA.

A proposta de preço deverá ser sempre acompanhada pela lista de preços unitários que lhe serviu de base e o

valor global indicado na proposta deve respeitar, na íntegra, o articulado do mapa de quantidades de trabalho,

contemplando as peças escritas e desenhadas do projeto.

A proposta de preço deverá ser acompanhada de quadro resumo com valores por especialidade e dentro de

cada especialidade por capítulos.

Os eventuais erros e omissões do processo deverão ser sempre indicados em documento próprio.

Não serão consideradas as propostas cujo articulado não respeite na íntegra o formato patenteado a concurso

fornecido em suporte informático. O ficheiro referido deverá ser devolvido em suporte informático, devidamente

preenchido com os preços unitários da proposta do concorrente.

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9| CONTRATO E CONSIGNAÇÃO DOS TRABALHOS

A Empreitada será formalizada mediante Contrato, redigido de acordo com a minuta do Anexo II anexa ao

presente Programa de Concurso, não podendo o concorrente propor alterações à minuta após a notificação de

adjudicação.

Se o concorrente não celebrar o contrato, sem motivo justificado, na data que o Dono da Obra designar para o

efeito, este poderá dar sem efeito a adjudicação, sem prejuízo da responsabilização do adjudicatário pelos

danos daí decorrentes, incluindo nestes a diferença entre o preço global da proposta do concorrente em causa

e o preço global da proposta do concorrente a quem vier a ser feita a nova adjudicação.

A justificação para ser considerada, terá de ser apresentada por escrito ao Dono da Obra, com indicação dos

elementos de prova adequados, no prazo de 3 (três) dias a contar da data designada pelo Dono da Obra para

a celebração do contrato.

O concorrente deverá comparecer no dia designado para a celebração do contrato, com toda a documentação

legal comprovativa que permita a sua representação na celebração do referido ato.

Prestada a caução pelo adjudicatário, poderá o Dono da Obra, se o entender, efetuar a consignação da obra,

caso em que notificará o Empreiteiro por escrito com 3 (três) dias de antecedência. A não comparência do

adjudicatário para a assinatura da consignação implicará que este ficará sujeito às mesmas sanções previstas

para a não celebração do contrato, ou seja as referidas no ponto 9.2 deste Programa de Concurso.

10| PROPOSTA COM VARIANTES E ALTERNATIVA AO PROJECTO

É admitida a apresentação pelos concorrentes de variantes e alternativas ao projeto.

11| PROPOSTA BASE

O concorrente apresentará a proposta para a execução do projeto do Dono da Obra nos exatos termos em que

foi posto a concurso.

O não cumprimento desta cláusula é fator que implica a eliminação do concorrente.

12| INSTRUÇÕES SOBRE ORÇAMENTO E COTAÇÕES

Na elaboração da sua proposta deverá o Empreiteiro proceder à medição do projeto patenteado a concurso.

Não haverá, em caso de adjudicação, lugar à apresentação pelo Empreiteiro da reclamação por erros e

omissões do projeto referido no Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de janeiro, pelo que não haverá lugar ao

pagamento pelo Dono da Obra de quaisquer trabalhos a mais por quantidades ou trabalhos que sejam

necessários à execução dos trabalhos, tal como definidos no projeto e no processo de concurso.

Os preços unitários e totais propostos deverão ser em Euros.

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13| PRAZO DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA

O prazo máximo para a execução dos trabalhos da presente Empreitada é de 240 dias de calendário contados

a partir da data de consignação.

Todos os prazos e datas mencionados no presente documento referem-se a dias de calendário com exceção

quando expressamente indicado “dias úteis”.

A data prevista para o início da Empreitada deverá ser 15 de março de 2017.

14| PROGRAMA DE TRABALHOS

É obrigatória a apresentação, pelos concorrentes, do programa de execução dos trabalhos da Empreitada,

realizado em programa informático, em suporte de papel com impressão a cores e suporte informático.

O programa de trabalhos será acompanhado de uma memória justificativa e descritiva do modo de execução

da obra. Nesta memória, o concorrente especificará os aspetos técnicos do programa, apoiado e justificado em

cronograma de mão-de-obra e equipamentos.

Deverão ainda ser mencionados na memória descritiva e justificativa os procedimentos, controlos, ensaios, etc.

a instituir pelo Empreiteiro, com vista ao controlo da qualidade dos trabalhos.

O programa de trabalhos será constituído, pelo menos, pelos seguintes elementos:

a) Gráfico de barras indicativo dos prazos de mobilização de meios, montagem de estaleiro e de

execução das diversas partes da obra e de progressão dos respetivos trabalhos;

b) Detalhe da duração estabelecida para a Empreitada, em atividades consecutivas com indicação da

data de início e fim de cada atividade e respetivas precedências, cuja duração não poderá ser superior à

semana. Deverão ser indicadas as quantidades respetivas e sequência de construção;

c) Deverá ser indicado o caminho crítico da Empreitada através da representação das barras do caminho

crítico com a cor vermelha, a qual deverá ser diferente das restantes;

15| DOCUMENTOS QUE INSTRUEM A PROPOSTA

A proposta será instruída com os seguintes documentos:

a) Declaração contendo a identificação completa da empresa, com a indicação da denominação da

firma, a sede, endereço, telefone e fax, o número de pessoa coletiva ou documento equivalente, o capital

social, as filiais que interessam à execução do contrato, os nomes dos titulares dos corpos gerentes e de

outras pessoas com poderes para a obrigarem;

b) Proposta de preço, elaborada em conformidade com a minuta do Anexo I do presente Programa de

Concurso; será redigida em língua portuguesa, sem rasuras, entrelinhas ou palavras riscadas, sempre

com o mesmo tipo e cor de letra. A proposta será assinada pelo concorrente ou seu representante.

Sempre que seja assinada por procurador, juntar-se-á procuração que confira a este último poderes para

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o efeito. O valor global da proposta deverá corresponder ao total dos valores obtidos pela lista de preços,

com base no Mapa de Trabalhos e Quantidades que integra o Processo de Concurso, e pela lista de erros

e omissões dos projetos, se aplicável. O bilsten group indica como valor máximo total admissível para

esta empreitada 4.361.441,87€ (Quatro milhões trezentos e sessenta e um mil, quatrocentos e quarenta

e um euros, e oitenta e sete cêntimos);

c) Lista de preços justificativo do valor da proposta de preço, baseado no Mapa de Trabalhos e

quantidades apresentado e nos preços unitários propostos, e elaborado através do preenchimento do

ficheiro referido no número 8 do presente Programa de Concurso, em forma escrita e em suporte

informático, respeitando integralmente os formatos patenteados;

d) Lista de erros e omissões dos projetos com a respetiva descrição dos trabalhos, indicando as

quantidades e preços unitários de cada um. Os erros e omissões dos projetos deverão ser apresentados

discriminados exaustivamente e integrados na proposta, não sendo aceites quaisquer reclamações

posteriores à entrega da mesma;

e) Memória descritiva e justificativa dos processos de construção a adotar, com expressa indicação das

vantagens e inconvenientes das várias soluções alternativas ou não que venham a ser propostas;

f) Programa de trabalhos, conforme item 14 do presente Programa de Concurso;

g) Lista de meios humanos, materiais e equipamentos, sua justificação e correspondente cronograma de

mobilização e operação;

h) Plano mensal dos pagamentos em função do preço global proposto e elaborado de forma a que os

montantes parciais e acumulados correspondam, ao longo da Empreitada, ao volume de trabalhos

realizados, devendo, portanto, estar em correspondência com o programa de trabalhos apresentado;

i) Lista dos alvarás que o Empreiteiro e seus eventuais subempreiteiros possuem, tendo em conta a

natureza da Empreitada e o seu valor de acordo com o ponto 6 do presente Programa de Concurso;

j) Declaração da Segurança Social, através de documento autenticado comprovativo de se encontrar

regularizada a sua situação relativamente às contribuições para a segurança social em Portugal;

k) Declaração da Fazenda Nacional emitida e autenticada pela Direção Geral da Contribuição e Impostos,

comprovativa de que não está em dívida à Fazenda Nacional por contribuições e impostos liquidados nos

últimos 6 meses;

l) Currículo Vitae da empresa, no qual conste trabalhos de natureza semelhante à do âmbito do presente

Processo de Concurso;

16| MODO DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS DEMAIS DOCUMENTOS

A “Proposta de Preço” acompanhada do orçamento discriminado e da lista de preços unitários será encerrada

em sobrescrito opaco, fechado e lacrado, sendo acompanhado de um outro sobrescrito nas mesmas condições

contendo os restantes documentos exigidos no número 15.

O concorrente encerrará os dois sobrescritos num terceiro, que se denominará «sobrescrito exterior», também

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lacrado, o qual será remetido sob registo e com aviso de recepção, ou entregue contra recibo, conforme indicado

no número 4.

No rosto do primeiro sobrescrito escrever-se-á a palavra «Proposta» e no segundo «Documentos», indicando-se

em ambos, o nome do concorrente, a designação da Empreitada e a entidade que a pôs a concurso.

Caso o concurso admita a apresentação de proposta variante, a mesma deverá estar claramente identificada no

rosto do respetivo invólucro com a expressão “Proposta Variante N.º ....” ou com essa designação no ficheiro

que lhe dá origem caso o envio seja efetuado por e-mail ou na folha de rosto do documento nos casos em que

se optar pelo fax.

No rosto do sobrescrito exterior, em que constará o nome e endereço do concorrente, escrever-se-á, depois do

endereço da entidade que pôs a concurso a Empreitada, “Proposta para o concurso da Empreitada –

Construção de Unidade Logística – bilstein group”.

Todos os documentos que instruem a proposta serão entregues em duplicado. Da “Proposta de Preço” incluindo

o “Orçamento” serão entregues o original e uma cópia.

As propostas serão entregues em suporte físico nas instalações da Bilstein Comercial Portugal, S.A. até as 18h00

horas e para os correios eletrónicos de [email protected] às 19h00 horas do dia 28 de Fevereiro de

2017.

Se o envio das propostas for feito via correio ou correio eletrónico, o concorrente será o único responsável pelos

atrasos que porventura se verificarem, não podendo basear nesse facto qualquer reclamação na hipótese dos

documentos serem entregues depois de terminado o prazo estabelecido para a entrega das propostas.

Não é admitida a apresentação de propostas condicionadas nem são aceites exclusões aos trabalhos

abrangidos no Processo de Concurso da presente Empreitada, bem como qualquer sujeição a correção de

preços devido a alterações de taxas cambiais.

17| PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA

Decorrido o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data da proposta, cessa, para os concorrentes

que não hajam recebido comunicação de lhes haver sido adjudicada a Empreitada, a obrigação de manter as

respetivas propostas.

O prazo a que se refere o número anterior considerar-se-á prorrogado, por consentimento tácito dos

concorrentes que nada requeiram em contrário, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

18| ESCLARECIMENTOS A PRESTAR PELOS CONCORRENTES

Sempre que na fase de apreciação das propostas, a entidade que preside ao concurso tenha dúvidas sobre a

real situação económica e financeira de qualquer dos concorrentes poderá exigir deles e solicitar de outras

entidades, todos os documentos e elementos de informação, inclusive de natureza contabilística, indispensáveis

para o esclarecimento dessas dúvidas.

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À entidade que preside ao concurso assiste o direito de se poder informar das condições técnicas atuais de

qualquer dos concorrentes junto do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P. (InCI, I.P.), ou de qualquer outra

entidade.

19| CRITÉRIOS DE APRECIAÇÃO DAS PROPOSTAS

O Dono da Obra apreciará as propostas apresentadas tendo em conta o modelo de avaliação por si

estabelecido. A adjudicação será efetuada ao concorrente com a proposta economicamente mais vantajosa,

atendendo-se aos seguintes fatores e subfactores elementares:

1. Preço (50%)

2. Prazo de execução (20%)

3. Valia técnica e garantia da proposta (30%)

A valorização deste critério resulta da avaliação qualitativa, demonstrada pelos conteúdos dos

seguintes parâmetros: i) Memória Descritiva e Justificativa, ii) Plano de Trabalhos e iii) Currículo da

empresa.

Os concorrentes cujas propostas não tenham sido consideradas, ou a quem não tenha sido adjudicada a

Empreitada, não têm direito a qualquer indemnização, seja por que motivo for.

O Dono da Obra reserva-se o direito de não aceitar os preços unitários constantes das listas apresentadas pelos

concorrentes. Neste caso, os preços serão negociados procurando-se obter acordo entre as partes. No caso

de não se chegar a acordo, o Dono da Obra reserva-se no direito de optar pelos seguintes critérios:

Não realizar a adjudicação;

Retirar da Empreitada os trabalhos correspondentes aos preços unitários em causa, garantindo a sua

execução da forma que julgar mais conveniente.

O Dono da Obra reserva-se ainda no direito de acrescentar ou retirar da Empreitada – mesmo durante a

execução da mesma – quaisquer atividades, serviços, trabalhos ou fornecimentos relacionados com a mesma,

não sendo devido ao Empreiteiro qualquer indemnização ou sobrecusto pelo facto de haver diminuição dos

trabalhos.

O Dono da Obra reserva-se o direito de negociar com os concorrentes a eventual alteração das propostas.

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20| MINUTA DO CONTRATO, NOTIFICAÇÃO, ADJUDICAÇÃO E CAUÇÃO

A minuta de contrato a estabelecer entre as partes terá por base, o programa de concurso/ caderno de encargos

e outras condições a negociar entre as partes, e será assinado antes da consignação da Empreitada.

A adjudicação será notificada ao concorrente preferido, determinando-se simultaneamente a prestação, no prazo

de 8 (oito) dias, mas sempre antes da data da assinatura do contrato, da caução, sob pena do Dono da Obra

poder vir a declarar a adjudicação sem efeito.

O valor da caução referida é de 10% (dez por cento) do valor da Empreitada e será prestada por depósito em

dinheiro, ou garantia bancária tipo “first demand”, nos termos das Condições Contratuais.

21| ENCARGOS

São encargos dos concorrentes, as despesas inerentes à elaboração da proposta e à prestação de garantias e

seguros.

São ainda da conta do concorrente as despesas e encargos inerentes à celebração do contrato.

22| DEVOLUÇÃO DE EXEMPLARES DO PROCESSO DO CONCURSO

Caso se aplique, com a conclusão do Processo do Concurso, e após comunicação de não adjudicação, devem

ser devolvidos todos os documentos que instruem o Processo de Concurso.

23| LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

A execução da Empreitada, para além do disposto no Programa de Concurso e Caderno de Encargos, ficará

sujeita às disposições civis reguladoras do contrato de Empreitada e demais legislação e regulamentos

aplicáveis às empreitadas civis. Nos casos omissos que não sejam resolvidos com recurso às normas

anteriormente referidas, aplicar-se-á supletivamente as disposições Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro.

Venda do Pinheiro, 13 de Fevereiro de 2017

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ANEXO I – MINUTA DA PROPOSTA DE PREÇO

A ............................ (Empresa), com sede em ............................, com o capital social de ............................,

pessoa coletiva n.º ............................, matriculada na conservatória de ............................, sob o n.º

............................, com o alvará de construção nº ............................, classe ..............., e categoria ...............,

neste ato representada pelo Exmo. Sr. ............................, depois de ter tomado conhecimento do objeto da

execução da Empreitada ............................ do Empreendimento “............................” localizado em

............................, no Concelho de ........................, obriga-se a realizar a referida Empreitada em harmonia com

os documentos contratuais, no prazo de ............................ (extenso) dias de calendário, pelo preço global, fixo

e não revisível de ................. € (extenso), incluindo erros e omissões de projeto.

Á quantia supra, acrescerá o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em vigor, quando da emissão das

faturas.

A presente proposta tem a validade de 120 (cento e vinte) dias.

Mais declara que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do seu contrato,

ao prescrito na legislação portuguesa em vigor.

Data ............................

Assinatura ............................

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ANEXO II - MINUTA DO CONTRATO DE EMPREITADA

Índice

CLÁUSULA PRIMEIRA Local da Obra

CLÁUSULA SEGUNDA Objeto da Empreitada, Documentos e Anexos ao Contrato

CLÁUSULA TERCEIRA Obrigações e Responsabilidades do Empreiteiro

CLÁUSULA QUARTA Substituição de Materiais

CLÁUSULA QUINTA Obrigações Fiscais e Laborais

CLÁUSULA SEXTA Hierarquia dos Documentos Contratuais

CLÁUSULA SÉTIMA Preço

CLÁUSULA OITAVA Consignação da Obra e Prazo de Execução

CLÁUSULA NONA Penalidades

CLÁUSULA DÉCIMA Medições

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA Faturação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA Pagamentos

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA Garantias Bancárias

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA Seguros

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA Licenciamentos e Autorizações

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA Subempreitadas

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA Meios Técnicos e Humanos do Empreiteiro

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA Trabalhos a Mais

CLÁUSULA DÉCIMA NONA Fiscalização

CLÁUSULA VIGÉSIMA Lotes, Ensaios e Amostras

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA Suspensão dos Trabalhos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA Receção Provisória e Definitiva

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA Garantia

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA Certificação de Intervenientes na Obra

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA Rescisão do Contrato

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA Comunicações

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA Alterações ao Contrato e Cessão de Posição Contratual

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA Tribunal Arbitral

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA Foro

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CONTRATO DE EMPREITADA

Entre:

..................................., pessoa coletiva nº ....................., com sede em ..................................., com capital social

de ................................... €, representada neste ato por ................................... na qualidade de

..................................., adiante designada por PRIMEIRA OUTORGANTE ou PRIMEIRA ou DONO DA OBRA

e

..................................., pessoa coletiva n.º ....................., matriculada na Conservatória do Registo Comercial de

..................... sob o n.º ..................... e com sede em ..................................., representada pelo seu administrador

..................................., com poderes para o acto, adiante designada por SEGUNDA OUTORGANTE ou

SEGUNDA ou EMPREITEIRO.

Considerando que:

( A )

A PRIMEIRA OUTORGANTE é legítima proprietária do ...................................

(terreno/edifício/lote), localizado em ..................................., freguesia de ................................., Concelho de

.........................., no qual pretende executar ....................................

( B )

A PRIMEIRA OUTORGANTE fez aprovar, junto da Câmara Municipal de ................................... e de outras

entidades públicas competentes, a ................................... (construção / alteração / ampliação do edifício).

( C )

O EMPREITEIRO declarou possuir os meios técnicos e materiais necessários à boa e integral execução da

Empreitada de ................................... (inserir título da empreitada), nos termos do “Processo de Concurso”,

“Caderno de Encargos”, "Proposta do Empreiteiro" e “Correspondência Trocada entre as partes”, que vão ser

juntos ao presente contrato, os quais o Empreiteiro declara conhecer perfeitamente.

( D )

A fiscalização da empreitada a que diz respeito o presente contrato encontra-se atribuída pela PRIMEIRA

OUTORGANTE a uma entidade denominada ................................... (inserir empresa de fiscalização), sem

prejuízo da faculdade da PRIMEIRA OUTORGANTE proceder à sua eventual substituição, comunicando tal facto

ao EMPREITEIRO.

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( E )

O EMPREITEIRO declarou dispor dos meios técnicos e legais necessários e suficientes à boa e integral execução

da empreitada ................................... (título da empreitada), nomeadamente o Alvará de Construção n.º .........,

emitido pelo InCI em ...... /....../...........

Foi, nesta data, livremente e de boa fé, dentro dos pressupostos atrás enunciados, convencionado e reduzido a

escrito entre as Partes, o presente Contrato de Empreitada o qual se fica a reger pelas seguintes Cláusulas:

CLÁUSULA PRIMEIRA

(Local da Obra)

1.1 A PRIMEIRA OUTORGANTE é proprietária de um terreno, localizado ..................................., Concelho de

..................................., descrito na Conservatória do Registo Predial de ..........................., sob o número

..............................., na freguesia ................................... e inscrito na respectiva matriz urbana da mencionada

freguesia sob o artigo n.º ............, secção ..............

CLÁUSULA SEGUNDA

(Objeto da Empreitada, Documentos e Anexos ao Contrato)

2.1 O presente contrato de empreitada tem por objeto, a execução pela SEGUNDA OUTORGANTE de todos os

trabalhos necessários e complementares à execução integral da empreitada de construção do referido edifício,

nomeadamente todas as atividades referentes a fornecimentos, construção, execução e montagem dos

materiais e dos equipamentos previstos, nos termos e condições constantes do projeto e dos demais elementos

constantes do Anexo I ao presente contrato, e que dele faz parte integrante.

2.2 As condições contratuais são as constantes do presente contrato e dos documentos seguintes:

2.2.1 Projetos de Arquitetura e Especialidades, incluindo:

2.2.1.1 Projeto de Arquitetura;

2.2.1.2 Projeto de Estabilidade

2.2.1.3 Projeto de Hidráulicas

2.2.1.4 Projeto de Elétricas;

2.2.1.5 Projeto de Instalações de AVAC

2.2.1.6 Projeto de Acústica;

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2.2.1.7 Projeto de Segurança Contra Incêndio

2.2.1.8 Projeto de Segurança;

2.2.1.9 Plano de Segurança e Saúde de Projeto;

2.2.2 Programa de Concurso;

2.2.3 Caderno de Encargos;

2.2.4 Plano de Segurança e Saúde da fase de projeto.

2.2.5 Proposta da SEGUNDA OUTORGANTE;

2.2.6 Alvará de Construção da SEGUNDA OUTORGANTE, com o número ........................... emitido pelo

InCI, válido até ...................................;

2.2.7 Termo de responsabilidade subscrito pelo Diretor Técnico da Obra;

2.2.8 Correspondência relevante do processo de concurso;

2.2.9 Seguro de Responsabilidade Civil;

2.2.10 Seguro de Acidentes de Trabalho;

2.2.11 Garantia Bancária;

2.3 A elaboração dos elementos referidos em 2.2.5, 2.2.6 e 2.2.7 foi da responsabilidade da SEGUNDA

OUTORGANTE, sendo que relativamente a 2.2.4, a SEGUNDA OUTORGANTE irá adaptar o Plano de Segurança

e Saúde da fase de projeto para a fase de Obra, entregando este documento até à consignação dos trabalhos.

2.4 A PRIMEIRA OUTORGANTE forneceu já à SEGUNDA OUTORGANTE todos os elementos necessários à

execução da obra e prestou-lhe todos os esclarecimentos que esta solicitou.

2.5 Na execução da obra, a SEGUNDA OUTORGANTE adotará as melhores técnicas e processos construtivos,

de acordo com as regras da arte, cumprindo e fazendo cumprir os projetos tendo o dever de compatibilizar os

projetos entre si. Caso existam incompatibilidades, as mesmas deverão ser submetidas à consideração da

PRIMEIRA OUTORGANTE ou seu representante, bem como quaisquer outras prescrições, indicações ou

orientações da PRIMEIRA OUTORGANTE, da Câmara Municipal de Mafra e demais entidades competentes,

cumprindo-se o disposto infra, sem prejuízo do disposto adiante na cláusula décima oitava quanto a trabalhos

a mais.

2.6 A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se ainda a realizar as alterações que, no decorrer da execução da obra,

a PRIMEIRA OUTORGANTE considere convenientes introduzir, mediante comunicação dirigida à SEGUNDA

OUTORGANTE, sem prejuízo do disposto adiante na cláusula quarta e cláusula décima oitava.

2.7 São da responsabilidade da PRIMEIRA OUTORGANTE todas as eventuais variações de custo decorrentes

de alterações introduzidas nos trabalhos, desde que por ela expressamente solicitadas por escrito.

2.8 Caso a PRIMEIRA OUTORGANTE solicite alterações, as mesmas deverão ser efetuadas após o acordo das

partes quanto à variação do preço e prazo da obra, sem prejuízo do disposto, quanto a este aspeto, no Caderno

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de Encargos e supletivamente no Decreto-Lei 18/2008, de 29 de janeiro.

2.9 Alterações que representem, no saldo entre trabalhos a mais e a menos, variações do volume dos trabalhos

inferiores a 25% (vinte por cento) do valor global da presente empreitada não implicarão prorrogação no prazo

da obra.

2.10 Declara o EMPREITEIRO que os Documentos Contratuais atrás anexos são os necessários e suficientes

para a boa e integral compreensão e execução da presente Empreitada.

CLÁUSULA TERCEIRA

(Obrigações e Responsabilidades do Empreiteiro)

3.1 São obrigações e responsabilidades do EMPREITEIRO:

a) Estaleiro e outras instalações

3.1.1 Montagem e desmontagem de estaleiro, incluindo instalações para o DONO DA OBRA e para a

Fiscalização conforme previsto no Caderno de Encargos, redes (provisórias de estaleiro) de água,

esgotos, energia elétrica, telefones, bem como mobilização do equipamento necessário à normal

execução da empreitada;

3.1.2 Instalar e manter em obra, devidamente apetrechados com mesas, cadeiras, ar condicionado,

insonorizado, estantes e tomadas para instalação de material informático e outro, água engarrafada e

máquina de café, um escritório, com instalação sanitária e sala de reuniões, conforme previsto no Caderno

de Encargos;

3.1.3 Instalar e manter em boas condições de funcionamento, instalações sanitárias para o seu pessoal e

para o pessoal dos seus subempreiteiros;

3.1.4 Instalar e manter redes de iluminação, energia elétrica, abastecimento de águas e esgotos para todo

o estaleiro, durante o período em que decorrem os trabalhos, incluindo todos os encargos e trabalhos

inerentes.

b) Segurança, Higiene e Saúde

3.1.5 Elaboração do desenvolvimento para fase de obra, implementação e aplicação rigorosa do Plano

de Segurança e Saúde, incluindo a execução das obras acessórias, assumindo total responsabilidade

pelo seu cumprimento e pelas consequências que um eventual incumprimento possa causar;

3.1.6 Designar um dos seus técnicos para desempenhar as funções de interlocutor responsável pela

Segurança, Higiene e Saúde de todos os trabalhos que decorrem dentro da sua zona de atuação, sob a

supervisão de um Coordenador de Segurança que, para os fins previstos no DL 273/2003, de 29 de

Outubro, será nomeado pela PRIMEIRA OUTORGANTE;

3.1.7 Fornecer e instalar todos os equipamentos de segurança geral da obra, de proteção individual ou

coletiva.

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c) Qualidade da obra

3.1.8 Elaboração, implementação e manutenção em funcionamento de um Sistema de Controlo da

Qualidade, o qual deverá ser apresentado ao DONO DA OBRA para aprovação, no prazo máximo de 5

(cinco) dias a contar da data da assinatura do contrato, onde será indicado o mapa de aprovisionamentos

de materiais e o respetivo plano de aprovação por parte do DONO DA OBRA ou seu representante.

d) Infraestruturas existentes e remoção de entulhos

3.1.9 Manter em bom estado e limpo, os arruamentos, zonas comuns no interior do edifício e

infraestruturas exteriores, assim como todos os acessos à obra, de forma a manter o acesso existente ao

interior do edifício, e executar, se necessário, e manter em funcionamento, redes provisórias e de

drenagens pluviais;

3.1.10 Assegurar a limpeza de lixos e entulho de toda a obra e a sua remoção a vazadouro devidamente

licenciado para o efeito;

3.1.11 Demolição das construções ou outros elementos visíveis existentes no local da obra e sua remoção

a vazadouro devidamente licenciado para o efeito;

3.1.12 Designar um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de aplicação do

plano de gestão de resíduos da construção e demolição.

e) Vigilância

3.1.13 Assegurar a vigilância da obra e do estaleiro de modo a garantir não só a segurança dos materiais,

ferramentas e equipamentos usados pelo empreiteiro geral, mas também quaisquer materiais,

equipamentos ou mercadorias que a PRIMEIRA OUTORGANTE entenda colocar em obra;

3.1.14 Responsabilidade pela Segurança Geral do Estaleiro, nomeadamente pelas vedações e controlo

de acessos à obra durante todos os períodos em que se registem trabalhos na mesma, e ainda pelas

consequências que um eventual incumprimento possa causar.

f) Planeamento e gestão da obra

3.1.15 O planeamento geral da obra;

3.1.16 A elaboração e revisão dos planos definitivos de trabalhos e plano de pagamentos, a submeter à

aprovação da PRIMEIRA OUTORGANTE, no prazo de 5 (cinco) dias após solicitação da PRIMEIRA

OUTORGANTE ou seu representante;

3.1.17 A elaboração de uma relação de pagamentos a efetuar a fornecedores e subempreiteiros (incluindo

declarações assinadas e carimbadas pelos fornecedores e subempreiteiros), sempre que para tal

solicitado pela PRIMEIRA OUTORGANTE, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após tal solicitação;

3.1.18 A designação do Diretor Técnico da Obra e do encarregado geral, os quais deverão ter uma

experiência adequada, com uma afetação a 100% à obra e ser previamente aprovados pelo DONO DA

OBRA ou seu representante;

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3.1.19 A realização de reuniões semanais, com a presença do Coordenador de Produção, com a

fiscalização da obra e/ou representantes da PRIMEIRA OUTORGANTE;

3.1.20 Manter em local próprio do estaleiro, o livro de obra devidamente preenchido e permanentemente

atualizado;

3.1.21 Colaborar com a PRIMEIRA OUTORGANTE na resolução de quaisquer problemas ou questões

levantadas pelas entidades competentes, devendo elaborar e apresentar os testes e outros documentos

com eles relacionados e que por estas venham a ser exigidos. As despesas extraordinárias em que a

SEGUNDA OUTORGANTE incorra no âmbito daquela colaboração só poderão ser debitadas à PRIMEIRA

caso sejam previamente aprovadas por esta;

3.1.22 Assumir toda a responsabilidade pelos métodos operativos que utilizar na execução de trabalhos

e assegurar a compatibilização entre todos os projetos, nomeadamente o projeto de Arquitetura,

estudando soluções de compatibilização, se tal se mostrar necessário, devendo submeter tais alterações

à aprovação do DONO DA OBRA;

3.1.23 Tomar as medidas necessárias para evitar ou reduzir, quanto possível, incómodos a todas as

pessoas, e à circulação automóvel no local e envolvente à obra;

3.1.24 Em geral, suportar todos os encargos e despesas com a realização da empreitada, desde que

sejam da sua responsabilidade;

3.1.25 Nas datas chave previstas no contrato efetuar, com o representante do DONO DA OBRA, vistoria

ao local dos trabalhos, atestando o cumprimento ou não dos prazos parcelares, exarando no local e na

data um auto de vistoria.

3.1.26 Sempre que solicitado deverão elaborar e entregar os desenhos de compatibilidade dos diversos

projetos, desenhos de construção e preparação, pormenores de execução e demais elementos

necessários à boa execução da obra e cumprimento do projeto, devendo os mesmos ser submetidos

previamente à aprovação dos Projectistas através da Fiscalização;

3.1.27 Executar e colocar em local bem visível um placard de obra com identificação do promotor, alvarás,

técnico responsável e demais requisitos legais;

3.1.28 O EMPREITEIRO não pode colocar no estaleiro qualquer placard, outdoor ou outro elemento

publicitário, sem prévia autorização da PRIMEIRA OUTORGANTE;

3.1.29 O EMPREITEIRO obriga-se a incluir nos contratos que venha a celebrar com os subempreiteiros,

cláusula idêntica à 3.1.28 do presente contrato;

3.1.30 Apoio topográfico para implantação, piquetagem e monitorização prevista em projecto;

3.1.31 Apoio geotécnico à avaliação das condições de fundação.

3.2 O EMPREITEIRO declara que na presente data tomou inteiro e perfeito conhecimento do local dos trabalhos,

bem como do volume, valor e condições de realização dos mesmos e ainda da natureza, dos condicionalismos

e grau de dificuldade de execução dos trabalhos, pelo que renuncia, desde já, ao direito de invocar quaisquer

factos ou circunstâncias inerentes à obra, a fim de justificar eventuais trabalhos a mais, atrasos e o não

cumprimento dos prazos contratuais e das demais obrigações resultantes do presente contrato.

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3.3 É vedado ao EMPREITEIRO ceder a sua posição contratual a terceiros sem o prévio consentimento escrito

da PRIMEIRA OUTORGANTE.

3.4 É vedado ao EMPREITEIRO ceder a terceiros, os créditos que detenha ou venha a deter sobre a PRIMEIRA

OUTORGANTE no âmbito da presente Empreitada.

3.5 A Licença de Construção e correspondentes encargos serão da exclusiva responsabilidade da PRIMEIRA

OUTORGANTE.

3.6 Em caso de necessidade, nomeadamente para levantamento da Licença de Construção, a PRIMEIRA

OUTORGANTE poderá utilizar o Alvará de Construção do EMPREITEIRO, bem como demais documentação

exigida, obrigando-se esta a facultar-lhe a mesma, livre de quaisquer encargos.

3.7 Fica desde já expressamente afastado o eventual direito de retenção da Obra, sem prejuízo do definido na

cláusula 25.4.

3.8. São da única e exclusiva responsabilidade do EMPREITEIRO:

a) A reparação e eventual indemnização dos prejuízos sofridos pela PRIMEIRA OUTORGANTE ou por

terceiros, em consequência do modo de execução dos trabalhos ou da actuação do pessoal do

EMPREITEIRO ou de qualquer interveniente na Obra por si contratado, nomeadamente, tarefeiros e

montadores, bem como do deficiente comportamento ou da falta de segurança das obras, dos materiais,

elementos de construção e equipamentos imputáveis ao EMPREITEIRO ou aos intervenientes atrás

referidos;

b) Os danos que a PRIMEIRA OUTORGANTE comprove ter sofrido em resultado de danos causados nos

trabalhos de outros Empreiteiros em virtude de negligência ou de erros na execução, imputáveis ao

EMPREITEIRO, seus trabalhadores ou agentes.

CLÁUSULA QUARTA

(Substituição de Materiais)

4.1 Fica acordado entre os Outorgantes que a PRIMEIRA OUTORGANTE poderá solicitar ao EMPREITEIRO, a

cotação para fornecimento e montagem/aplicação de materiais e/ou acabamentos em substituição dos previstos

contratualmente.

4.2 A PRIMEIRA OUTORGANTE deverá comunicar, por escrito, a identificação dos materiais e/ou acabamentos

que pretende substituir, cabendo ao EMPREITEIRO apresentar, a respetiva cotação no prazo máximo de 8 (oito)

dias contados da data da receção daquela comunicação.

4.3. A PRIMEIRA OUTORGANTE poderá obter no mercado orçamentos de preços para os materiais e/ou

acabamentos em causa e respetiva montagem/aplicação, devendo o valor dos mesmos ser acordado entre os

Outorgantes, sendo que, na falta de acordo, será assumido como preço o mais baixo dos valores apresentados

pela PRIMEIRA OUTORGANTE e pelo EMPREITEIRO, acrescido de 10% (dez por cento), ou, caso o

EMPREITEIRO não haja apresentado cotação, os preços obtidos pela PRIMEIRA OUTORGANTE, ficando assim

o EMPREITEIRO obrigado a fornecer e montar/aplicar os materiais e acabamentos referidos anteriormente.

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CLÁUSULA QUINTA

(Obrigações Fiscais e Laborais)

5.1 O EMPREITEIRO expressamente declara à PRIMEIRA OUTORGANTE ter a sua situação contributiva

devidamente regularizada junto do Fisco e da Segurança Social, obrigando-se a manter a mesma na vigência

do presente Contrato.

5.2 O EMPREITEIRO declara à PRIMEIRA OUTORGANTE que não se encontra em estado de falência,

insolvência, liquidação ou cessação de atividade, nem tem o respetivo processo pendente.

5.3 Caso, na vigência do presente Contrato, venha a ser solicitado, por escrito, pela PRIMEIRA OUTORGANTE,

obriga-se o EMPREITEIRO a entregar-lhe, no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da receção da

solicitação, certidões emitidas pela respetiva Repartição de Finanças e, bem assim, pelo Instituto de Gestão

Financeira da Segurança Social, ou equivalente, comprovativas da situação referida no número anterior.

5.4 A falta de entrega de qualquer uma das Certidões atrás mencionadas, constituirá, para todos os efeitos,

motivo de rescisão imediata do presente Contrato pela PRIMEIRA OUTORGANTE, o que a mesma deverá fazer

por escrito, nada sendo, nesse caso, devido por esta ao EMPREITEIRO, a qualquer título.

5.5 Obriga-se, ainda, o EMPREITEIRO a, na vigência do presente Contrato, cumprir e fazer cumprir junto dos

seus subempreiteiros todas as obrigações do foro laboral que sobre si impendam relativamente aos

trabalhadores intervenientes na Empreitada, nomeadamente, as relativas ao trabalho de cidadãos estrangeiros,

se disso for caso.

5.6 A PRIMEIRA OUTORGANTE tem o direito de impedir o acesso ou permanência no local do Empreendimento

de todos e quaisquer Trabalhadores, Subempreiteiros, Prestadores de Serviços, Fornecedores ou outros

intervenientes da responsabilidade do EMPREITEIRO relativamente aos quais não se mostrem cumpridas as

respetivas obrigações enunciadas na presente Cláusula.

5.7 Será da única e exclusiva responsabilidade do EMPREITEIRO o pagamento de todas as Multas, Coimas ou

indemnizações que possam vir a ser legalmente aplicadas, assumidas ou exigidas à PRIMEIRA OUTORGANTE

em consequência do incumprimento das obrigações fiscais ou laborais do EMPREITEIRO referidas nesta

Cláusula.

CLÁUSULA SEXTA

(Hierarquia dos Documentos Contratuais)

6.1 A execução dos trabalhos de construção, dos fornecimentos abrangidos pela presente empreitada e a

prestação de serviços nela incluídos reger-se-ão pelo constante das cláusulas do presente contrato e dos

documentos que o integram, nos termos da cláusula segunda.

6.2 Em caso de eventuais divergências, prevalecerá o disposto seguidamente por ordem hierárquica

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decrescente:

a) O estabelecido no Título Contratual prevalecerá sobre o que constar de todos os demais documentos;

b) Correspondência trocada entre as partes até à data de assinatura do contrato;

c) O Caderno de Encargos;

d) Os demais elementos do Processo de Concurso, no qual se inclui todos os documentos que dele fazem

parte integrante. Nos casos de conflito entre o Caderno de Encargos e o Projeto, prevalecerá o primeiro

quanto à definição das condições jurídicas, administrativas e técnicas de execução da Empreitada,

prevalecendo o último, em tudo o que respeita à definição da própria Obra, nos termos do art.º 43º do

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro;

e) O estabelecido na Proposta do EMPREITEIRO e seus complementos.

6.3 No caso de eventual divergência entre as várias peças contratuais e não for possível solucioná-las pelos

critérios legais de interpretação, as divergências resolver-se-ão nos seguintes termos:

a) As peças desenhadas prevalecerão sobre todas as outras quanto à localização, às características

dimensionais da obra e à disposição relativa das suas diferentes partes;

b) As peças escritas prevalecerão quanto à definição das condições jurídicas, administrativas e técnicas de

execução;

c) As peças desenhadas à escala maior prevalecerão sobre os desenhos à escala menor;

d) A Lista de Quantidades de Trabalhos e de preços prevalecerá no que se refere à natureza e quantidade

dos trabalhos, tendo em conta que as quantidades apresentadas foram verificadas e corrigidas pelo

Empreiteiro no âmbito da identificação de erros ou omissões do projeto;

e) As condições técnicas prevalecerão sobre as outras quanto às características dos materiais e modo de

execução dos trabalhos;

f) Em tudo o mais prevalecerá o que constar da memória descritiva e restantes peças do projeto.

6.4 Em tudo o que não esteja especialmente regulado nos termos dos números anteriores, aplicar-se-á o

disposto no DL nº 18/2008, de 29 de Janeiro, bem como a restante legislação aplicável a empreitadas de obras

públicas, nomeadamente no que respeita à construção, instalações de pessoal, segurança social, segurança e

medicina no trabalho e regulamentos técnicos em vigor.

CLÁUSULA SÉTIMA

(Preço)

7.1 O preço global relativo à execução da obra prevista no presente contrato é de ...................................... €

(extenso), acrescido do IVA, à taxa legal em vigor.

7.2 O regime da empreitada, quanto ao modo de retribuição da SEGUNDA OUTORGANTE, é o de preço global

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– fixo e não revisível, tipo chave na mão, sendo os preços unitários fixos e não revisíveis até à conclusão, receção

e licenciamento dos trabalhos pelo que esta só terá direito a receber a remuneração fixada no número anterior,

sejam quais forem as alterações executadas por iniciativa do EMPREITEIRO, incluindo erros e omissões, bem

como a natureza e o volume de trabalhos realizados.

7.3 Todas as alterações ou variantes aos projetos devem constar de documento escrito, assinado pela PRIMEIRA

OUTORGANTE, podendo ser aditados ou suprimidos determinados trabalhos de acordo com o estabelecido no

presente contrato e, subsidiariamente, no Decreto-lei 18/2008, de 29 de janeiro.

7.4 Se no decorrer da execução da empreitada, a PRIMEIRA OUTORGANTE verificar não ser necessário mandar

executar algum ou alguns dos trabalhos previstos, ou pretender retirar da empreitada algum ou alguns desses

trabalhos, o seu valor, calculado com base na lista de preços unitários referida na cláusula 2.2.5 pelas

quantidades não realizadas, será deduzido ao preço da empreitada.

7.5 O saldo entre trabalhos a mais referidos na cláusula dezoito e os trabalhos a menos referidos na cláusula

anterior, não podem resultar num decréscimo superior a 20% (vinte por cento) do Preço Global estabelecido na

cláusula 7.1. Caso a redução ultrapasse os 20% (vinte por cento) do valor global da empreitada, o Empreiteiro

terá o direito de rescindir o Contrato, podendo o Dono da Obra opor-se a essa rescisão, mediante o pagamento

de uma indemnização correspondente a 10% (dez por cento) do valor dos trabalhos não executados, na parte

que exceder os referidos 20% (vinte por cento).

7.6 A SEGUNDA OUTORGANTE analisou o local de execução da obra e os projetos, garantindo que não haverá

lugar a qualquer reclamação por erros e omissões que resultem de divergências entre as listas de quantidades

e de trabalhos e os projetos, que decorram da falta de compatibilização dos diversos projetos, ou ainda do

desconhecimento das condições do terreno/local e respetivos acessos.

7.7 O valor indicado em 7.1 é fixo para os elementos de projeto e demais documentos contratuais no que respeita

aos trabalhos da empreitada, não está sujeito a revisão de preços, e sofrerá reajustes para mais ou para menos,

exclusivamente decorrentes de alterações ao projeto por iniciativa da PRIMEIRA OUTORGANTE ou por esta

aceite, nos termos e condições previstas no presente contrato.

CLÁUSULA OITAVA

(Consignação da Obra e Prazo de Execução)

8.1 A PRIMEIRA OUTORGANTE fará a consignação da obra até ao dia ....................., obrigando-se a SEGUNDA

a iniciar os trabalhos objeto do presente contrato no dia seguinte ao da consignação.

8.2 A SEGUNDA OUTORGANTE é responsável pela conclusão da Empreitada, de acordo com os projetos e sem

vícios, defeitos e irregularidades, no prazo máximo de 240 (duzentos e quarenta) dias, contados a partir do dia

seguinte ao da consignação dos trabalhos, de acordo com as condições os pontos 5.1 e 5.2 do Caderno de

Encargos e comunicação de intenção de adjudicação.

8.3 A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se ainda a cumprir os prazos parciais, assinalados no programa de

trabalhos contratual como datas-chave vinculativas, de acordo com o definido no Programa de Concurso.

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8.4 Na data da disponibilização pela PRIMEIRA OUTORGANTE do local do estaleiro ao EMPREITEIRO deverá

ser elaborado, datado e assinado por ambas, um "Auto de Consignação".

8.5 Para todos os efeitos do presente Contrato, a data do dia seguinte à do "Auto de Consignação", referido no

número anterior, será considerada como a data do início dos trabalhos pelo EMPREITEIRO.

8.6 Fica expressamente convencionado que o disposto neste contrato é complementado pelas condições e

procedimentos definidos na cláusula 4.5 do Caderno de Encargos ao nível do cumprimento do Plano de

Trabalhos.

CLÁUSULA NONA

(Penalidades)

9.1 No caso do EMPREITEIRO não concluir a obra no prazo previsto em 8.2, ou nos prazos parcelares previstos

em 8.3, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as seguintes multas:

9.1.1 3 ‰ (três por mil) do valor da adjudicação, por cada dia de atraso, até ao período de 10 (dez) dias;

9.1.2 Em cada período subsequente de igual duração, a multa referida em 9.1.1 sofrerá um agravamento

de 0,5 ‰ (meio por mil), até atingir o máximo de 7 ‰ (sete por mil); 9.1.3 As multas eventualmente

aplicadas não poderão exceder 25% (vinte e cinco por cento) do valor total da adjudicação.

9.2 As multas que eventualmente venham a ser aplicadas relativas ao incumprimento de prazos parcelares, serão

valorizadas e objeto de retenção na fatura mensal do mês a que esse prazo diga respeito.

9.3 Os valores retidos relativos às multas mencionadas em 9.2 serão reembolsados ao Empreiteiro no final da

obra, apenas e somente no caso do prazo de conclusão da obra, mencionado em 8.2, ser cumprido

integralmente.

9.4. Em alternativa às penalidades supra enunciadas nesta cláusula, a PRIMEIRA OUTORGANTE poderá sempre

optar por ser indemnizado pelos prejuízos causados pelo incumprimento do EMPREITEIRO, nos termos gerais

da responsabilidade civil regulados pelos artigos 483º e seguintes do Código Civil.

9.5 Caso a PRIMEIRA OUTORGANTE opte pela aplicação do normativo referido no parágrafo anterior e venha

também a rescindir o contrato com fundamento em atraso do EMPREITEIRO, este, para além de ser responsável

pelo pagamento de todos os danos e prejuízos que resultem daquele atraso, será também responsável pelos

demais prejuízos que tal rescisão implique e acarrete para a PRIMEIRA OUTORGANTE, incluindo, sem exclusão

de outros, o sobre custo da sua execução por outro empreiteiro, tudo no âmbito do referido regime legal.

9.6 Para efeitos da aplicação da presente cláusula são considerados prazos parcelares as datas chave

assinaladas como tal no Plano de Trabalhos contratual, de acordo com o definido no Programa de Concurso e

nas condições do Caderno de Encargos.

CLÁUSULA DÉCIMA

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(Medições)

10.1 O EMPREITEIRO deverá apresentar, até ao dia 25 de cada mês, medições detalhadas dos trabalhos do

mês a que respeitam, elaboradas de acordo com o ponto 3.6 do Caderno de Encargos.

10.2 As medições dos trabalhos executados serão elaboradas e aprovadas conjuntamente por representantes

do EMPREITEIRO e do DONO DA OBRA e/ou da Fiscalização, delas se lavrando o correspondente Auto de

Medição, o qual deverá ser assinado pelos referidos representantes, no qual estes poderão exarar outras

questões que entendam convenientes e relevantes.

10.3 Os autos de medição referir-se-ão somente à obra executada e aceite provisoriamente como boa pela

Fiscalização, os quais serão elaborados no local da obra pela SEGUNDA OUTORGANTE, com a presença da

Fiscalização.

10.4 A aceitação de medições de partes da obra executada não impede a rejeição posterior da mesma, por

deficiências ou vícios de construção.

10.5 No caso de não se obter acordo nas medições, a SEGUNDA OUTORGANTE deverá refazer os respetivos

autos no prazo de 8 (oito) dias após a recusa de visto pela Fiscalização e/ou não aprovação pela PRIMEIRA

OUTORGANTE, sem que esse facto afete o cumprimento do prazo referido na cláusula 8.2 do presente contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

(Faturação)

11.1 As faturas apresentadas pelo EMPREITEIRO serão processadas com base no auto de medição mensal

aprovado e visado pela Fiscalização/DONO DA OBRA e respeitando as condições e procedimentos

suprarreferidos e complementados pelo definido no Caderno de Encargos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

(Pagamentos)

12.1 A PRIMEIRA OUTORGANTE liquidará à SEGUNDA OUTORGANTE, o custo dos trabalhos realizados

mensalmente, com base em faturas por esta apresentada, em conformidade com o plano de pagamentos e os

respetivos autos de medição.

12.2 Sobre o montante líquido de cada fatura será retido na fonte pela PRIMEIRA OUTORGANTE 10% (cinco por

cento) do correspondente valor, a título de garantia pela boa execução dos trabalhos, a restituir nas datas e

termos previstos na cláusula 22.8, podendo as retenções serem substituídas por garantia bancária aquando da

receção provisória, elaborada nos termos da minuta prevista na cláusula décima terceira.

12.3 As faturas referidas em 12.1 deverão ser liquidadas no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após a sua

receção pela PRIMEIRA OUTORGANTE nos seus escritórios, desde que devidamente instruídas nomeadamente

com o auto aprovado e visado pela fiscalização/PRIMEIRA OUTORGANTE.

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12.4 Em caso de divergência sobre o conteúdo ou montante de faturas, a PRIMEIRA OUTORGANTE liquidará,

no prazo referido em 12.3, a importância sobre a qual haja acordo, devendo as divergências serem resolvidas

por acordo entre as partes, ou, na sua falta, nos termos estabelecidos nas cláusulas vigésima oitava e vigésima

nona.

12.5 Se houver lugar à aplicação de quaisquer penalidades ou de quaisquer outras prestações e/ou

compensação por parte do EMPREITEIRO, tais valores, serão deduzidos pela PRIMEIRA OUTORGANTE no

primeiro ou em qualquer dos pagamentos a que o EMPREITEIRO tenha direito.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA

(Garantias Bancárias)

13.1 O Empreiteiro entrega nesta data à PRIMEIRA OUTORGANTE uma garantia bancária no valor

......................... € (extenso) correspondente a 10% (dez por cento) do valor de adjudicação para garantia do

pontual cumprimento do presente contrato, válida até à data da receção definitiva dos elementos estruturais e

na qual a PRIMEIRA OUTORGANTE figura como beneficiário.

13.2 As Garantias Bancárias a prestar pelo EMPREITEIRO no âmbito do presente Contrato só serão

consideradas validamente prestadas, desde que as mesmas prevejam o seu pagamento "à primeira solicitação"

da PRIMEIRA OUTORGANTE pelo Banco conforme minuta prevista no Anexo I do Caderno de Encargos, não

podendo este recusá-lo, seja porque motivo for, nomeadamente, da necessidade de verificação do

incumprimento do Contrato pelo EMPREITEIRO, devendo manter-se válidas até declaração escrita da PRIMEIRA

OUTORGANTE ao Banco nesse sentido ou entrega do original da Garantia por aquela.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA

(Seguros)

14.1 Serão da responsabilidade da SEGUNDA OUTORGANTE, o seguro contra acidentes de trabalho do pessoal

empregue na obra, incluindo o dos seus subempreiteiros, e seguro de máquinas e equipamentos que lhe

pertençam, bem como aos subempreiteiros, respeitando as condições e procedimentos definidos no Caderno

de Encargos.

14.2 A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se ainda a constituir em benefício da PRIMEIRA OUTORGANTE, no

prazo de 10 (dez) dias a contar da celebração deste contrato, e sempre antes da consignação dos trabalhos,

seguro de obras e montagens “contractors all risks” (C.A.R.) e de responsabilidade civil contra terceiros, devendo

a respetiva apólice ser irrevogável e válida até terminar o período de garantia da obra, mais concretamente até

se lavrar o auto de receção definitiva. A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se ainda, a submeter à PRIMEIRA

OUTORGANTE, a aprovação dos termos daquele contrato de seguro e, em cada momento, fazer prova da sua

validade e eficácia sempre que for para tal solicitada pela PRIMEIRA OUTORGANTE. De acordo com a Lei n.º

31/2009, de 3 de Julho deverá ainda existir para a Direção Técnica da Obra, um contrato de seguro de

responsabilidade civil extracontratual.

14.3 Todos os acidentes verificados no decorrer da obra deverão ser imediatamente comunicados pela

SEGUNDA OUTORGANTE à PRIMEIRA OUTORGANTE, no âmbito do PSS, à entidade fiscalizadora referida na

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cláusula vigésima sexta, bem como à companhia de seguros, através de carta registada com aviso de recepção,

sob pena de todas as suas consequências lhe virem a ser exclusivamente imputadas.

14.4 O valor de cobertura do Seguro C.A.R. não poderá ser inferior ao Preço da Empreitada definido na cláusula

sétima supra.

14.5 O EMPREITEIRO obriga-se a entregar à PRIMEIRA OUTORGANTE, o comprovativo da celebração dos

Seguros acima referidos, bem como, a todo o tempo e a simples solicitação desta, proceder à prova da

existência e vigência dos mesmos.

14.6 O EMPREITEIRO deverá, igualmente, comprovar à PRIMEIRA OUTORGANTE, a existência de Seguro

Automóvel de todas as viaturas a afetar à execução da presente Empreitada, sendo-lhe vedado o acesso e

circulação das mesmas, no local do Empreendimento, caso não disponham de Seguro válido.

14.7 A falta de celebração e/ou manutenção em vigor pelo EMPREITEIRO dos Seguros previstos na presente

cláusula, constitui impedimento ao início ou continuação dos trabalhos pela mesma, sendo, ainda e para todos

os devidos efeitos, consideradas como incumprimento definitivo do Contrato pelo EMPREITEIRO.

14.8 A PRIMEIRA OUTORGANTE poderá, a todo o tempo, substituir-se ao EMPREITEIRO na celebração do

Seguro C.A.R. (Contractor’s All Risks), efetuando-o para todo o Empreendimento, sendo, nesse caso,

descontado ao Preço da Empreitada o valor do prémio global do Seguro efetuado pelo EMPREITEIRO, deduzido

dos eventuais prémios parciais que a mesma tenha, entretanto, e comprovadamente pago.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

(Licenciamentos e Autorizações)

15.1 São da exclusiva responsabilidade da SEGUNDA OUTORGANTE, a obtenção e o pagamento dos custos

inerentes à emissão de todas as licenças relativas às obras e suas prorrogações, necessárias à execução da

empreitada, nomeadamente, sem exclusão de outras eventualmente aplicáveis, as licenças relativas a tapumes,

ocupação de vias públicas, desvios de trânsito, estaleiros, trabalhos para além do horário autorizado, circulação

de viaturas e cargas e descargas. Não são da responsabilidade da SEGUNDA OUTORGANTE, a Licença de

Construção inicial e respetivas prorrogações, exceto se essas prorrogações se tornem necessárias em virtude

de atrasos imputáveis à SEGUNDA OUTORGANTE, bem como os custos de licenciamento junto das respetivas

entidades dos projetos de alteração das diversas especialidades, os quais decorrerão por conta da PRIMEIRA

OUTORGANTE.

15.2 A eventual não obtenção de qualquer uma destas licenças ou a sua suspensão, alteração, caducidade,

revogação ou extinção por qualquer outro meio, não poderá ser considerada em caso algum como fundamento

ou justificação para o atraso ou não cumprimento de qualquer obrigação que recaia sobre a SEGUNDA

OUTORGANTE, com exceção da licença de construção quando esta seja da responsabilidade da PRIMEIRA

OUTORGANTE, nos termos do número anterior.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA

(Subempreitadas)

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16.1 A SEGUNDA OUTORGANTE poderá dar de subempreitada, dentro dos limites estabelecidos no Decreto-

Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, trabalhos incluídos no objeto da empreitada a entidades com reconhecida

capacidade técnica e financeira, desde que previamente aprovadas pela PRIMEIRA OUTORGANTE.

16.2 A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a comunicar previamente à PRIMEIRA OUTORGANTE a identificação

e referências, incluindo número, classe e data de Alvará de Construção, dos eventuais subempreiteiros que

pretende contratar sob sua total responsabilidade, bem como a submeter à sua apreciação, os respetivos

contratos de subempreitada, podendo a PRIMEIRA OUTORGANTE, no prazo de 15 (quinze) dias contados da

receção da comunicação do EMPREITEIRO, recusar o(s) subempreiteiro(s) cuja(s) referências não satisfaçam,

do seu ponto de vista, as exigências para a realização de quaisquer trabalhos, obrigando-se, nesse caso, o

EMPREITEIRO a não contratar o(s) subempreiteiro(s) recusado(s). Com a eventual recusa do subempreiteiro, o

DONO DA OBRA deverá apresentar a sua justificação para essa recusa.

16.3 Havendo atraso do EMPREITEIRO superior a 15 (quinze) dias na execução da obra ou sempre que a

PRIMEIRA OUTORGANTE exija, este fica obrigado, mediante solicitação escrita da PRIMEIRA OUTORGANTE, a

obter e enviar-lhe, no prazo de 48 horas após tal solicitação, uma declaração atual subscrita por todos os

subempreiteiros sobre o estado em que se encontram os pagamentos no âmbito da(s) respetiva(s)

subempreitada(s).

16.4 A PRIMEIRA OUTORGANTE tem o direito de suspender todo e qualquer pagamento devido ao

EMPREITEIRO enquanto este não apresente comprovativo de não existirem dívidas em mora aos

subempreiteiro(s) e fornecedor(es) intervenientes na obra.

16.5 Havendo atraso do EMPREITEIRO superior a 15 (quinze) dias na execução da obra, ou se tal se revelar

necessário ao normal prosseguimento dos trabalhos, a PRIMEIRA OUTORGANTE, após consulta ao

EMPREITEIRO e não fornecendo este, no prazo de 48 horas, uma justificação aceitável na perspetiva da

PRIMEIRA OUTORGANTE, para o não pagamento atempado ao(s) seu(s) subempreiteiro(s) ou fornecedor(es),

poderá efetuar diretamente esses pagamentos devidos ao(s) subempreiteiro(s) relativamente a trabalhos ou

fornecimentos que não tenham sido pagos pelo EMPREITEIRO.

16.6 As quantias pagas pela PRIMEIRA OUTORGANTE nos termos do número anterior serão integralmente

descontadas no pagamento a efetuar ao EMPREITEIRO no mês seguinte, ou nos meses seguintes, se tal for

necessário.

16.7 Será sempre vedado ao EMPREITEIRO subcontratar a totalidade da execução dos trabalhos desta

Empreitada.

16.8 A PRIMEIRA OUTORGANTE não terá qualquer relação contratual com os eventuais Subempreiteiros,

Prestadores de Serviços e Fornecedores que o EMPREITEIRO vier a contratar, não tendo os mesmos qualquer

direito relativamente a ela, nomeadamente, o de dela reclamarem o pagamento de qualquer quantia em dívida

por parte do EMPREITEIRO ou, eventualmente, da PRIMEIRA OUTORGANTE para com esta.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA

(Meios Técnicos e Humanos do Empreiteiro)

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17.1 O EMPREITEIRO declara e garante que possui os meios técnicos e equipamentos, bem como, os meios

humanos adequados, necessários à execução da obra.

17.2 O EMPREITEIRO obriga-se a nomear o "Diretor Técnico" da Empreitada, ou seja, o técnico responsável pela

execução dos trabalhos e pela conformidade destes com os Documentos Contratuais, bem como com as

instruções da Fiscalização.

17.3 A identificação do "Diretor Técnico" referido no número anterior deverá ser, previamente à assumpção do

cargo pelo mesmo, comunicada, por escrito, pelo EMPREITEIRO à PRIMEIRA OUTORGANTE, ficando esta com

a faculdade de o recusar ou, tendo-o aceite, exigir do EMPREITEIRO a sua substituição sempre que,

fundadamente, alegue falta de idoneidade moral ou de capacidade técnica e profissional daquele.

17.4 Sempre que os meios técnicos e humanos utilizados pelo EMPREITEIRO se revelem insuficientes ou

inadequados, nomeadamente no que respeita ao cumprimento de prazos e qualidade da obra, a sua

substituição e/ou alteração poderá ser ordenada pela Fiscalização justificadamente, sem qualquer acréscimo

nos preços e prazos contratuais.

17.5 O EMPREITEIRO obriga-se a proceder à retirada imediata de qualquer dos seus empregados no caso da

PRIMEIRA OUTORGANTE considerar que esse(s) empregado(s) não tem comportamento satisfatório,

nomeadamente por atitudes ou procedimentos incorretos, incompetência ou negligência no desempenho dos

seus deveres profissionais.

17.6 O EMPREITEIRO fica obrigado a ter sempre em obra, os meios técnicos e humanos necessários e

convenientes à pontual e integral execução dos trabalhos objeto da presente Empreitada, considerando-se

como mínimos os previstos no "Plano de Trabalhos" e na "Lista de Carga de Pessoal e Equipamento", ficando o

EMPREITEIRO obrigado a fazer constar desta última, a identificação e Curriculum profissional dos Diretores e

Encarregados que a mesma irá afetar à realização da presente Empreitada.

17.7 A substituição, temporária ou definitiva, de qualquer um dos Diretores ou Encarregados referidos no número

anterior, seja por iniciativa do EMPREITEIRO, seja por demissão dos próprios, fica dependente de prévia

comunicação escrita à PRIMEIRA OUTORGANTE da identificação e Curriculum dos substitutos e da aceitação

por esta e por escrito dos mesmos.

17.8 Caso a PRIMEIRA OUTORGANTE não aceite os substitutos indicados pelo EMPREITEIRO nos termos do

número anterior, designadamente, por os mesmos apresentarem um Curriculum inferior aos substituídos, fica o

EMPREITEIRO obrigada a selecionar e propor outros elementos para o efeito.

17.9 O disposto nos números anteriores considera-se aplicável, com as necessárias adaptações, aos eventuais

Subempreiteiros, Prestadores de Serviços e Fornecedores do EMPREITEIRO.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA

(Trabalhos a Mais)

18.1 Se, durante a presente Empreitada, surgir a necessidade de execução de outros trabalhos, não previstos e

não enquadráveis na previsão das Cláusulas do presente contrato e/ou nos Documentos Contratuais, o

Outorgante que deles se aperceber deverá comunicar previamente ao outro a respetiva necessidade de

execução.

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18.2 Quando aos trabalhos a mais referidos não forem aplicáveis os preços unitários contratuais, adotar-se-á as

condições e procedimentos definidos na cláusula 3.8 do Caderno de Encargos.

18.3 Sendo a necessidade dos Trabalhos a Mais por si reconhecida ou admitida, a PRIMEIRA OUTORGANTE

elaborará, então, uma "Ordem de Alteração", em duas vias, da qual deverão constar, pelo menos, a descrição

dos trabalhos, o prazo de execução dos mesmos e o respetivo preço, entregando uma via ao EMPREITEIRO e

devendo este assinar a outra via a ficar em poder da PRIMEIRA OUTORGANTE.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA

(Fiscalização)

19.1 A fiscalização da empreitada será efetuada pela entidade que a PRIMEIRA OUTORGANTE indicar por

escrito à SEGUNDA OUTORGANTE.

19.2 A Fiscalização poderá sempre que o entender conveniente, em qualquer hora do dia ou da noite, direta ou

indiretamente, acompanhar e controlar todos os trabalhos da empreitada, vigiar e verificar a execução de

quaisquer trabalhos e fiscalizar, quer os materiais e equipamentos utilizados e aplicados, quer os processos de

execução, quer a observância das demais obrigações assumidas pelo EMPREITEIRO.

19.3 Quando o EMPREITEIRO, por sua iniciativa, proceda à execução de trabalhos fora das horas

regulamentares (fora do horário normal de trabalho dos dias úteis, nos dias de descanso sábado e domingo e

feriados ou por turnos) terá que solicitar à PRIMEIRA OUTORGANTE autorização com, pelo menos 24 (vinte e

quatro) horas de antecedência, e, uma vez autorizado, ficará responsável pelo pagamento dos acréscimos do

custo das horas suplementares de serviço a prestar pelos agentes da Fiscalização e vigilância em conformidade

com o Quadro de custo/hora da fiscalização que integra este Contrato (Anexo V).

19.4 As notificações da Fiscalização ao EMPREITEIRO serão transmitidas por escrito.

19.5 O EMPREITEIRO fica obrigado a acatar e cumprir as instruções que lhe forem transmitidas pela Fiscalização

quanto à execução dos trabalhos da Empreitada.

19.6 Caso o EMPREITEIRO discorde de qualquer instrução da Fiscalização, nomeadamente, com o fundamento

da observação da instrução influir no cumprimento dos prazos contratuais ou de a mesma não ter base técnica

ou legal, deverá dela reclamar, por escrito, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas contadas da data da

instrução, para a PRIMEIRA OUTORGANTE, a qual sobre ela decidirá e comunicará ao EMPREITEIRO no prazo

máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar da data da receção da reclamação.

19.7 O não cumprimento pelo EMPREITEIRO, nos termos da presente cláusula e das instruções da Fiscalização

conferem à PRIMEIRA OUTORGANTE, o direito a ser indemnizada pelo prejuízo emergente do incumprimento,

bem como o direito de resolver o presente Contrato.

CLÁUSULA VIGÉSIMA

(Lotes, Ensaios e Amostras)

20.1 Sempre que a fiscalização o determinar e de acordo com o previsto nos regulamentos em vigor e no

Caderno de Encargos, nomeadamente o estabelecido no seu ponto 11, realizar-se-ão ensaios na obra para

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verificação das suas características e comportamento, os quais serão suportados pelo EMPREITEIRO. Esses

ensaios serão os que vêm enumerados no Anexo V do Caderno de Encargos e que dele faz parte integrante,

bem como outros que sejam referidos em outros documentos.

20.2 Quaisquer alterações de marcas ou materiais previstos nos documentos e anexos ao presente contrato que

venham a ser propostos pelo EMPREITEIRO dependerão sempre da aprovação escrita da PRIMEIRA

OUTORGANTE, respeitando aquele, salvo acordo em contrário, as condições e características técnicas e

arquitetónicas exigidas no projeto.

20.3 O EMPREITEIRO deverá disponibilizar no local da obra, um expositor para as amostras de materiais e

equipamentos aprovados e devidamente identificados.

20.4 Todos os materiais a aplicar na obra terão que ser submetidos previamente à aprovação da Fiscalização,

nos termos definidos no Caderno de Encargos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA

(Suspensão dos Trabalhos)

21.1 A PRIMEIRA OUTORGANTE poderá determinar a suspensão dos trabalhos sempre que:

a) A suspensão seja imposta por qualquer entidade administrativa ou judicial;

b) Se verifique alguma das situações previstas no Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

21.2 Verificando-se a suspensão dos trabalhos, nos termos previstos no número anterior, a PRIMEIRA

OUTORGANTE apenas terá de liquidar à SEGUNDA OUTORGANTE, o valor dos trabalhos já realizados

acrescido dos encargos correspondentes à imobilização do estaleiro com o limite de 60 (sessenta) dias e dentro

de critérios de razoabilidade.

21.3 No caso da suspensão prevista em 21.1 se prolongar por mais de 60 (sessenta) dias, qualquer das

outorgantes poderá rescindir o presente contrato. Nessa circunstância haverá lugar ao pagamento dos custos

anteriormente referidos em 21.2, bem como de despesas já efetuadas e encargos suportados, desde que

comprovados e dentro de critérios de razoabilidade.

21.4 A PRIMEIRA OUTORGANTE deverá comunicar, por escrito, ao EMPREITEIRO a suspensão dos trabalhos,

considerando-se os mesmos suspensos no primeiro dia útil imediatamente seguinte ao da receção dessa

comunicação pelo EMPREITEIRO.

21.5 As condições climatéricas só poderão ser motivo de atraso ou suspensão dos trabalhos por parte da

SEGUNDA OUTORGANTE caso se revelem de características tão extraordinárias para a época do ano e local

que possam permitir a sua classificação como “caso de força maior.”

21.6 Em caso de perigo eminente ou de prejuízos graves para a Obra, para o próprio EMPREITEIRO ou para

terceiros, a PRIMEIRA OUTORGANTE, através da Fiscalização, poderá ordenar a imediata suspensão dos

trabalhos, devendo, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas entregar ao EMPREITEIRO declaração escrita

nesse sentido.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA

(Receção Provisória e Definitiva)

22.1 Após integral execução da obra e entrega dos elementos necessários à licença de utilização, das

especificações técnicas e manuais de , nos termos e condições da cláusula 15.1 deste contrato, por solicitação

escrita da SEGUNDA OUTORGANTE, e após a emissão pela Câmara Municipal de Braga da Licença de

Utilização, bem como emissão dos restantes certificados emitidos pelas entidades certificadoras competentes,

a mesma será recebida provisoriamente pela PRIMEIRA OUTORGANTE, mediante Auto de Receção Provisória,

conforme as condições previstas na cláusula décima segunda do Caderno de Encargos.

22.2 Caso se verifique a impossibilidade de obtenção da Licença de Utilização emitida pela Câmara Municipal

de Mafra ou dos certificados emitidos pelas entidades certificadoras competentes, por factos imputáveis à

PRIMEIRA OUTORGANTE e na sequência de pedido da SEGUNDA OUTORGANTE, este elaborará no prazo

máximo de 30 (trinta) dias, o correspondente Auto de Receção Provisória, nas condições previstas da cláusula

22.1.

22.3 Se, na receção provisória, forem notados quaisquer vícios ou defeitos, o auto será adiado até que os

mesmos sejam corrigidos pela SEGUNDA OUTORGANTE.

22.4 Fica devidamente esclarecido que, tendo em conta a tipologia da obra, se entende que a Empreitada estará

em condições de ser provisoriamente recebida ou rececionada/concluída quando:

a) Se mostrarem integralmente realizados e perfeitos os trabalhos previstos na presente Empreitada, de tal

modo que permita a imediata, livre e integral ocupação e utilização da obra pela PRIMEIRA OUTORGANTE

ou por terceiros;

b) Tenham sido realizados os ensaios de todos os equipamentos e sistemas que eventualmente façam parte

da Empreitada, com aprovação do seu funcionamento.

22.5 Decorridos os prazos de garantia após a data da receção provisória, estabelecidos na cláusula vigésima

terceira do presente Contrato, será lavrado o competente Auto de Receção Definitiva, nos termos estabelecidos

na mesma cláusula, desde que a SEGUNDA OUTORGANTE tenha procedido, a expensas suas, a todas as

reparações e substituições devidas e que sejam da sua responsabilidade.

22.6 No caso do EMPREITEIRO não efetuar as reparações e substituições que se mostrem necessárias e que

sejam da sua responsabilidade, tem a PRIMEIRA OUTORGANTE o direito a reter e utilizar para o efeito, total ou

parcialmente, quaisquer importâncias que porventura lhe tenha a pagar e quaisquer garantias que aquela tenha

prestado ou feito prestar.

22.7 Estando a componente da obra, indicada na cláusula vigésima terceira, em condições de ser

definitivamente rececionada, será lavrado o "Auto de Receção Definitiva" em termos idênticos aos do Auto de

Receção Provisória.

22.8 A PRIMEIRA OUTORGANTE fica obrigada após o Auto de Receção Definitiva, a entregar ao EMPREITEIRO

as quantias e/ou Garantias Bancárias ainda em seu poder a título de caução, salvo se aquelas e/ou estas tiverem

sido utilizadas ou acionadas pela PRIMEIRA OUTORGANTE em razão do incumprimento do EMPREITEIRO nos

termos do presente Contrato, de acordo com os seguintes escalonamentos:

a) 25% (vinte e cinco por cento) ao fim de 2 anos, com a receção dos equipamentos afetos à obra, mas dela

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autonomizáveis;

b) 50% (cinquenta por cento) ao fim de 5 anos, com a receção dos elementos construtivos não estruturais ou

instalações técnicas;

c) 25% (vinte e cinco por cento) ao fim de 10 anos, com a receção dos elementos construtivos estruturais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA

(Garantia)

23.1 A SEGUNDA OUTORGANTE é responsável perante a PRIMEIRA OUTORGANTE, pela segurança e solidez

da obra e pela reparação de quaisquer vícios ou defeitos das mesmas, pelo prazo a contar da data da respetiva

receção provisória, nos termos e de acordo com o regime previsto no art. 397.º do DL 18/2008, de 29.01 e do

Caderno de Encargos:

a) 10 anos para os defeitos que incidam sobre elementos construtivos estruturais;

b) 5 anos para os defeitos que incidam sobre elementos construtivos não estruturais ou instalações técnicas;

c) 2 anos para os defeitos que incidam sobre equipamentos afetos à obra, mas dela autonomizáveis.

23.2 Fica expressamente convencionado que o disposto neste contrato é complementado pelas condições e

procedimentos definidos nas cláusulas 12.3 e 12.4 do Caderno de Encargos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA

(Certificação de Intervenientes na Obra)

24.1 A SEGUNDA OUTORGANTE fica obrigada a certificar-se previamente, e a fiscalizar, que todos os

intervenientes na obra, nomeadamente na área da construção civil, cumprem os requisitos fixados nas

disposições legais e regulamentares em vigor relativas ao acesso e exercício da respetiva atividade,

nomeadamente a existência e validade dos Alvarás de Construção, dos Contratos de Seguros de

Responsabilidade Civil e por Acidentes de Trabalho.

24.2 À SEGUNDA OUTORGANTE compete ainda fiscalizar, o cumprimento das disposições legais relativas à

contratação e trabalho de estrangeiros, incluindo obrigações salariais, de segurança social e fiscais.

24.3 A SEGUNDA OUTORGANTE é responsável pelo pagamento de qualquer multa, coima ou indemnização

que, no âmbito dos números anteriores, e, ainda, por motivo de incumprimento do plano e das regras de

segurança, possam a vir a ser exigidas à PRIMEIRA OUTORGANTE.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA

(Rescisão do Contrato)

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25.1 A rescisão unilateral do presente contrato por qualquer das outorgantes terá lugar e processar-se-á nos

termos do disposto no ponto 13.3 do Caderno de Encargos e supletivamente no DL 18/2008, de 29 de Janeiro

e demais legislação aplicável, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

25.2 A PRIMEIRA OUTORGANTE poderá rescindir o contrato da Empreitada quando se verifique uma das

seguintes condições:

a) O EMPREITEIRO não iniciou os trabalhos da Empreitada no prazo de 30 (trinta) dias de calendário após a

consignação;

b) O EMPREITEIRO tenha excedido em 30 (trinta) dias de calendário, o prazo global da Empreitada, previsto

na cláusula 8.2;

c) O EMPREITEIRO tenha excedido em 15 (quinze) dias de calendário, os prazos parcelares definidos no

presente contrato.

25.3 A rescisão será feita através de carta registada com aviso de receção e produzirá efeitos imediatos.

25.4 Havendo rescisão de contrato por solicitação da PRIMEIRA OUTORGANTE, deverá a SEGUNDA

OUTORGANTE iniciar a retirada do local dos trabalhos, de todos os equipamentos, maquinaria, pessoal e o

levantamento do estaleiro passados 3 (três) dias da comunicação de rescisão, devendo terminar no prazo de

10 (dez) dias após o seu início, e de modo algum poderá impedir ou prejudicar o prosseguimento da execução

dos trabalhos pela PRIMEIRA OUTORGANTE ou por terceiros, expressamente renunciando a qualquer direito de

retenção, exceto se a PRIMEIRA OUTORGANTE se atrasar no pagamento de uma fatura em mais de 60

(sessenta) dias contados da data do respetivo vencimento, sem que tenha antes desse vencimento contestado

os seus valores ou conteúdos, ou que a fatura seja objeto de uma decisão do Tribunal Arbitral e, continuando a

ser devida, não seja paga no prazo de 10 (dez) dias úteis após aquela decisão.

25.5 Findo o prazo a que se refere o parágrafo anterior, o DONO DA OBRA poderá cobrar ao EMPREITEIRO,

custos com o transporte e armazenagem desses materiais, bens ou equipamentos que permaneçam na obra.

25.6 A rescisão do contrato determinará a imediata suspensão dos pagamentos e o apuramento definitivo de

saldos credores e devedores.

25.7 Caso a PRIMEIRA OUTORGANTE rescinda o presente contrato com justa causa, a SEGUNDA

OUTORGANTE será responsável pelo pagamento de todos os danos e prejuízos que tal rescisão implique e

acarrete para aquela, nomeadamente, o sobrecusto da sua execução por outro empreiteiro, tendo a PRIMEIRA

OUTORGANTE, o direito de reter e utilizar para o efeito, total ou parcialmente, quaisquer importâncias que

porventura lhe tenha a pagar e quaisquer garantias que aquela tenha prestado ou feito prestar.

25.8 Fica expressamente convencionado que o disposto nesta cláusula é complementado pelas condições e

procedimentos definidos na cláusula décima terceira do Caderno de Encargos ao nível do incumprimento,

rescisão e resolução convencional do contrato.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA

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(Comunicações)

26.1 Fica devidamente entendido e estabelecido entre as Partes que todas as comunicações escritas ou

documentos a entregar pelo EMPREITEIRO à PRIMEIRA OUTORGANTE deverão ser efetuadas em duplicado,

sendo o original remetido ou entregue à PRIMEIRA OUTORGANTE para o domicílio ou número de fax indicados

no número seguinte e o duplicado entregue à Fiscalização, no local da Obra.

26.2 Todas as comunicações entre as outorgantes e relativas ao presente contrato deverão ser endereçadas

para as seguintes moradas, salvo se, entretanto, os destinatários tiverem indicado à remetente, por escrito, um

endereço diferente para esse fim:

Primeira Outorgante:

Bilstein Comercial Portugal, S.A. com sede em:

Quinta dos Estrangeiros, Rua A, Pavilhão 7, Apartado 125 2669-908 Venda do Pinheiro

Número de Contribuinte: 514 237 031

Telefone: +351 219 663 720 Fax: +351 219 663 729

Segunda Outorgante:

.......................................................... (Designação do Empreiteiro) Com sede de escritórios na:

Rua/Avenida ..........................................................

........-....... ............................

N.º Contribuinte: ....... ....... ..........

Telefone: ....... ....... .......... Fax: ....... ....... ..........

26.3 Para todos os efeitos legais, consideram-se recebidas pela Parte a que se destinam todas as comunicações

enviadas para o respetivo domicílio atrás indicado, ainda que a sua receção não seja aceite ou seja recusada.

26.4 Quaisquer alterações às moradas ou números de fax supra referidos devem ser comunicadas por escrito

entre os outorgantes, tornando-se efectivas decorridas 24 (vinte e quatro) horas sobre a sua recepção.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA

(Alterações ao Contrato e Cessão de Posição Contratual)

27.1 Nada foi convencionado entre as outorgantes, direta ou indiretamente, relacionado com a matéria do

presente contrato, para além do que fica escrito nas suas cláusulas.

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27.2 Quaisquer alterações a este contrato só serão válidas desde que convencionadas por escrito com menção

expressa de cada uma das cláusulas eliminadas e da redação que passa a ter cada uma das aditadas ou

modificadas.

27.3 Caso a PRIMEIRA OUTORGANTE venha a transmitir o empreendimento a que se refere neste contrato a

terceiros antes, ou após a consignação da obra, deverá, conjuntamente com essa transmissão, ceder a sua

posição contratual neste contrato ao adquirente, ficando este com os direitos e obrigações que para a PRIMEIRA

OUTORGANTE existam à data da transmissão no âmbito do presente contrato. O EMPREITEIRO dá, desde já,

o seu consentimento a essa cessão se efetuada no âmbito da venda do empreendimento, desde que a

transmissão do referido empreendimento seja feita a uma empresa considerada idónea pela PRIMEIRA

OUTORGANTE, devendo as partes, em tal caso, diligenciar no sentido de apurar os saldos exatos na data de

transmissão e da cedência das garantias bancárias que ainda subsistam na data da cessão. A PRIMEIRA

OUTORGANTE deverá comunicar a sua intenção de ceder a sua posição contratual ao EMPREITEIRO com uma

antecedência de, pelo menos, cinco (5) dias úteis sobre a data da cedência, referenciando a data em que

tenciona efetuar a cessão e a identificação completa da cessionária.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA

(Tribunal Arbitral)

28.1 Ao presente contrato são aplicáveis as normas de direito privadas portuguesas.

28.2 Sem prejuízo do direito de rescisão, em caso de desacordo ou litígio relativamente à interpretação ou

execução deste contrato, as outorgantes diligenciarão no sentido de alcançar, por acordo amigável, uma

solução adequada e equitativa.

28.3 Caso as partes não cheguem a acordo no prazo de 15 (quinze) dias, será o respetivo litígio dirimido

exclusivamente pelo Tribunal Arbitral.

28.3.1 O Tribunal Arbitral é constituído por três juízes, nomeando cada outorgante um árbitro, sendo o

terceiro, que preside, designado pelos dois árbitros e funcionará de acordo com o disposto na legislação

portuguesa e da Convenção de Arbitragem a outorgar pelas partes ou do regulamento elaborado pelo

próprio Tribunal.

28.3.2 Para efeitos do disposto nos números anteriores, a parte interessada notificará a outra parte do

recurso ao Tribunal Arbitral, indicando desde logo, a identidade do árbitro por si designado, bem como

quais as questões em litígio.

28.3.3 A outra parte deve responder e nomear o seu árbitro no prazo de 10 (dez) dias contados da data

da notificação citada no número precedente, sob pena da parte interessada poder requerer ao Presidente

do Tribunal da Relação de Lisboa a designação do segundo árbitro.

28.3.4 Uma vez nomeados os dois árbitros de parte, estes designarão por acordo entre si e no prazo de

15 (quinze) dias o árbitro presidente, o qual deverá ser especialista das matérias em diferendo.

28.3.5 No caso de, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da nomeação do segundo árbitro, os dois

árbitros não cheguem a acordo quanto à nomeação do terceiro árbitro, este será nomeado pelo

Bastonário da Ordem dos Engenheiros, a pedido subscrito pelos dois árbitros ou pela parte que pediu a

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arbitragem.

28.3.6 A parte que requerer a arbitragem adiantará a verba necessária para o pagamento das despesas

com o funcionamento do Tribunal de Arbitragem de harmonia com o pedido feito pelo próprio Tribunal. O

total das despesas, que incluirão o pagamento dos honorários dos árbitros será suportado pelas partes,

em conformidade com o que vier a ser estabelecido na decisão final.

28.3.7 Durante a arbitragem de qualquer divergência, o EMPREITEIRO prosseguirá com a execução dos

trabalhos e o DONO DA OBRA continuará a fazer os pagamentos especificados no contrato.

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Contrato n.º ..........................,

Imposto do Selo, no valor de 5 € (verba 8 da TGIS), Pago por meio da Guia nº. ..........................

FEITO EM DUPLICADO NA CIDADE DE .........................., a dia de mês de ano

A PRIMEIRA OUTORGANTE

..........................

A SEGUNDA OUTORGANTE

..........................

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ANEXO III - AUTO DE CONSIGNAÇÃO

Aos dias do mês de de no local onde devem ser executados os trabalhos que constituem a empreitada

de (designação da Obra), adjudicada à Empresa (Empreiteiro), pela importância de

€ ( euros), compareceram os Srs. em representação do (Dono de Obra), os Srs. em

representação do (Empreiteiro) e o Sr. em representação da (Empresa Gestora do Projecto), sendo

apresentadas as necessárias e convenientes indicações para ficarem bem definidas as condições e local onde

devem ser realizados os trabalhos a que se refere o contrato.

Neste acto reconhece-se que estão reunidas todas as condições para o início da execução da empreitada

(incluindo a correcta implantação do mesma), respeitando as condicionantes da própria obra.

Pelo Sr. , como representante do adjudicatário foi declarado que aceitava e reconhecia como inteiramente

exacto o mencionado, concluindo que nada havia a acrescentar, reclamações ou reservas a colocar e

esclarecimentos a solicitar não existindo por conseguinte factos impeditivos do início dos trabalhos.

Pelo Sr. , como representante do Dono de Obra foi declarado que aceitava as conclusões e fazia a

consignação dos trabalhos nos termos do contrato, com recurso em caso de dúvida, ao disposto no Decreto-

Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

E não havendo mais nada a tratar ou qualquer impedimento ao início dos trabalhos, foi lavrado o presente auto

que depois de lido em voz alta e julgado conforme vai ser assinado pelos presentes.

_______________________________________

(EMPREITEIRO)

___________________________________

(DONO DA OBRA)

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ANEXO IV - ESTRUTURA DO CD/DVD COMPLEMENTAR AO PROGRAMA DE CONCURSO

I. Programa Concurso

II. Caderno Encargos

III. Projectos

1. Arquitectura

Peças Desenhadas

Peças Escritas

2. Estabilidade

Peças Desenhadas

Peças Escritas

3. Hidráulicas

Peças Desenhadas

Peças Escritas

4. Elétricas

Peças Desenhadas

Peças Escritas

5. AVAC

Peças Desenhadas

Peças Escritas

6. Acústica

Peças Desenhadas

Peças Escritas

7. Segurança Contra Incêndios

Peças Desenhadas

Peças Escritas

8. Segurança

Peças Desenhadas

Peças Escritas

IV. Mapa de Trabalhos e Quantidades

V. Plano de Segurança e Saúde