146 df gcp programa de concurso e caderno de ... -...
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Concurso Limitado por prévia
qualificação para concessão da
exploração do Conventinho e Pátio
Matos Rosa (herdade da Mitra)
Programa de Procedimento e Caderno
de Encargos
2
PROGRAMA DO CONCURSO …………………………………………………………7
Procedimento n.º 146/DF-GCP/2017 ............................................................................... 8
PROGRAMA DE PROCEDIMENTO ..................................................................................... 8
1 - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 9
1. OBJECTO E ÂMBITO DO CONCURSO .................................................................. 9
2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................... 10
3. ENTIDADE ADJUDICANTE ................................................................................. 12
4. DECISÃO DE CONTRATAR ................................................................................. 12
5. PREÇO BASE ..................................................................................................... 12
6. PROCESSO do CONCURSO ............................................................................... 12
7. CONSULTA DO PROCESSO DE CONCURSO E FORNECIMENTO DE CÓPIA ........ 13
8. JÚRI .................................................................................................................. 14
9. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS ....................................................................... 15
10. CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE AO CONCURSO E MODALIDADE JURÍDICA
DE ASSOCIAÇÃO ...................................................................................................... 15
2 - APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS E QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATOS ................ 16
11. CONTEÚDO DAS CANDIDATURAS ................................................................ 16
12. PRAZO E MODO DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS ......................... 17
13. DIVULGAÇÃO DAS CANDIDATURAS ............................................................. 18
14. QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATOS ................................................................. 18
15. RELATÓRIOS DA FASE DE QUALIFICAÇÃO .................................................... 20
16. DECISÃO DE QUALIFICAÇÃO ......................................................................... 21
3 - Apresentação e análise das versões iniciais das propostas; ..................................... 21
17. CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ......................................... 21
18. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ............................................ 21
19. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS .................................................................... 21
20. ERROS E OMISSÕES DO CADERNO DE ENCARGOS....................................... 22
3
21. PROPOSTA .................................................................................................... 22
22. Documentos técnicos que acompanham a proposta .................................. 22
23. PROPOSTAS VARIANTES ............................................................................... 23
24. PRAZO DE MANUTENÇÃO DAS PROPOSTAS ................................................ 23
25. ANÁLISE DAS PROPOSTAS ............................................................................ 23
26. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO ......................................................................... 24
4 - Negociação das propostas ......................................................................................... 25
27. Âmbito da negociação .................................................................................. 25
28. Representação dos concorrentes nas sessões de negociação ..................... 25
29. Formalidades a observar .............................................................................. 25
30. Versões finais das propostas ........................................................................ 26
5 - Análise das versões finais das propostas e adjudicação ........................................... 26
31. Análise das versões finais das propostas ..................................................... 26
32. Resolução de situações de empate .............................................................. 27
33. AUDIÊNCIA PRÉVIA ....................................................................................... 27
34. NÃO ADJUDICAÇÃO ...................................................................................... 27
35. HABILITAÇÃO ................................................................................................ 28
36. CAUÇÃO ........................................................................................................ 29
37. CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO .................................................................. 30
38. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO .................................................................. 30
39. ENCARGOS COM A PARTICIPAÇÃO NO PROCEDIMENTO ............................ 31
40. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................... 31
ANEXO 1 - Declaração a que se refere a alínea b) do artigo 11.1. do Programa de
procedimento ............................................................................................................. 32
ANEXO 2 - Curriculum do candidato ou das empresas que integram o agrupamento (a
que se refere a alínea F) do artigo 11.1. do Programa de Procedimento) ................. 33
ANEXO 3 – fatores e subfatores de adjudicação ............................................................ 34
1. Fatores e subfactores de adjudicação ............................................................. 34
2. Avaliação .......................................................................................................... 34
4
3. Fórmula de cálculo da classificação final ......................................................... 34
4. Densificação dos diferentes fatores e subfactores de avaliação ..................... 35
ANEXO 4 – MODELO DE GUIA DE DEPÓSITO BANCÁRIO ............................................... 41
ANEXO 5 – MODELO DE GUIA DE DEPÓSITO DE TÍTULOS .............................................. 42
ANEXO 6 – MODELO DE GARANTIA BANCÁRIA .............................................................. 43
ANEXO 7 – MODELO DE SEGURO-CAUÇÃO .................................................................... 44
ANEXO I - Modelo de declaração ................................................................................... 45
[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 57º do Decreto-Lei n.º 18/2008, Código dos
Contratos Públicos] ..................................................................................................... 45
ANEXO II - Modelo de declaração .................................................................................. 47
[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º do decreto-lei n.º 18/2008,Código dos
Contratos Públicos] ..................................................................................................... 47
ANEXO IV ......................................................................................................................... 48
[a que se refere a alínea I) do n.º 1 e o N.º 4 DO ARTIGO 164.º e o N.º 2 DO ARTIGO 165,
Código dos Contratos Públicos] ................................................................................ 48
ANEXO V - Modelo de declaração .................................................................................. 50
[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 168.º do decreto-lei n.º 18/2008,Código
dos Contratos Públicos] ............................................................................................. 50
ANEXO VI - Modelo de declaração bancária .................................................................. 52
[a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 179.º do CCP] ........................................ 52
CADERNO DE ENCARGOS................................................................................................ 53
A - CLÁUSULAS GERAIS ................................................................................................... 54
1. DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 54
2. Área da CONCESSÃO ........................................................................................ 55
3. CONTEÚDO DO CONTRATO ............................................................................. 56
4. FUNCIONAMENTO DO Empreendimento Turistico ......................................... 56
5. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS ........................................................................... 57
6. REQUALIFICAÇÃO ............................................................................................. 57
7. PUBLICIDADE .................................................................................................... 58
8. REGIME DO RISCO ............................................................................................ 58
5
9. FINANCIAMENTO ............................................................................................. 58
10. PREÇO BASE MENSAL DA CONCESSÃO ........................................................ 59
11. OBRIGAÇÕES DO CONCESSIONÁRIO ............................................................ 59
12. PRAZO MÁXIMO DE INICIO DA EXPLORAÇÃO .............................................. 62
13. OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE CONCEDENTE .................................................. 62
14. prerrogativas da entidade concedente relativamente ao Empreendimento
Turistico ................................................................................................................... 62
15. DURAÇÃO DA CONCESSÃO ........................................................................... 63
16. Direitos de propriedade industrial e intelectual .......................................... 63
B - CONCEPÇÃO, PROJECTO, CONSTRUÇÃO e EQUIPAMENTO ...................................... 64
17. Requisitos e Critérios Gerais de Elaboração dos Estudos e Projectos ......... 64
18. Planeamento dos Trabalhos e Prazo de Execução ....................................... 64
19. Apreciação pela ENTIDADE ADJUDICANTE .................................................. 64
20. Execução da Construção .............................................................................. 65
21. Planeamento e Controlo .............................................................................. 65
22. Licenciamentos ............................................................................................. 66
C - EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO DO EDIFÍCIO ............................................................ 66
23. Actividades de Exploração do Edifício .......................................................... 66
24. MODELO DE REFERÊNCIA E INDICAÇÕES DE ELABORAÇÃO ........................ 67
25. Nível qualitativo da exploração .................................................................... 67
26. Remuneração do Concessionário ................................................................. 67
27. Fases da concessão da exploração ............................................................... 68
28. Características, objetivos e obrigações da Fase de Pre-opening ................. 68
29. Escolha da designação do Empreendimento Turistico ................................ 69
30. Características, objetivos e obrigações da Fase de Soft Opening ................ 69
31. Fase de Exploração Integral ......................................................................... 70
32. Obrigação de aquisição de equipamentos ................................................... 70
33. Instalação dos equipamentos ...................................................................... 70
6
34. Outros equipamentos necessários à exploração do Empreendimento
Turistico ................................................................................................................... 70
35. Prazo de aquisição e instalação dos equipamentos .................................... 71
36. Habilitações e experiência dos recursos humanos ...................................... 71
37. Serviços a prestar ......................................................................................... 71
38. Funções de suporte ...................................................................................... 72
39. Seguros ......................................................................................................... 72
40. Custos operacionais a suportar pelo Concessionário .................................. 73
41. manutenção e conservação do empreendimento ....................................... 73
42. gestão de resíduos ....................................................................................... 73
D – DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 74
43. Responsabilidade pela culpa e pelo risco .................................................... 74
44. Responsabilidade por prejuízos causados por entidades contratadas ........ 74
45. Fiscalização pelo Concedente ...................................................................... 74
46. Ações de fiscalização .................................................................................... 75
47. Cedência, oneração e alienação ................................................................... 75
48. Subcontratação ............................................................................................ 75
49. CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL E MUDANÇA DE RAMO ...................... 76
50. CADUCIDADE, RESOLUÇÃO E REVOGAÇÃO ................................................. 76
51. PROPRIEDADE ............................................................................................... 77
52. SANÇÕES PECUNIÁRIAS ................................................................................ 78
53. Resgate ......................................................................................................... 78
54. Sequestro ..................................................................................................... 79
55. RESOLUÇÃO PELO CONCEDENTE ................................................................. 79
56. Caducidade ................................................................................................... 80
57. Reversão e transferência de bens ................................................................ 81
58. FORO COMPETENTE ..................................................................................... 81
E – CLÁUSULAS ESPECIAIS .............................................................................................. 82
59. CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES Da área concessionada ........................... 82
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60. JARDINS ........................................................................................................ 82
61. IMPLANTAÇÃO do Empreendimento Turistico ............................................ 82
62. Caracterização do conjunto patrimonial existente ...................................... 83
63. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA ............................................................... 84
64. CANDIDATURA AO SISTEMA DE INCENTIVOS .............................................. 84
ANEXO AO CADERNO DE ENCARGOS ............................................................................. 84
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PROCEDIMENTO N.º 146/DF-GCP/2017
PROGRAMA DE PROCEDIMENTO
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1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1. OBJECTO E ÂMBITO DO CONCURSO
1.1. O Concurso tem como objeto a concessão de uso para Empreendimento Turístico
do conjunto patrimonial constituído pela Capela e Claustro da Mitra, constante do
Decreto do Governo n.º 44452, de 5 de Julho de 1962, bem como pela Quinta do
Paço de Valverde, sita na Herdade da Mitra, freguesia de Nossa Senhora da Tourega,
concelho e distrito de Évora, com o perímetro previsto no Anexo à Portaria n.º
79/2010, publicada na 2.ª Série do Diário da República, de 26 de Janeiro de 2010,
com vista à instalação de um Empreendimento Turístico.
1.2. O Concurso será desenvolvido em quatro fases:
a) A fase de Apresentação de Candidaturas e Qualificação de Candidatos, que é
pública e tem publicitação internacional, na qual os interessados apresentarão as
suas candidaturas nos termos e condições estabelecidas no Programa de
Concurso e que culmina com a seleção dos candidatos que passarão à 2ª Fase;
b) A fase de Apresentação e Análise das versões iniciais das propostas, na qual os
candidatos selecionados serão convidados a apresentar proposta para a
realização dos trabalhos definidos no Caderno de Encargos;
c) A fase de Negociação das Propostas, na qual os concorrentes podem melhorar
os atributos das suas propostas;
d) A fase de análise das versões finais das propostas e adjudicação.
1.3. A descrição detalhada dos trabalhos a desenvolver no âmbito do presente
Concurso, bem como de todos os parâmetros do contrato a executar, constarão do
Caderno de Encargos.
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2. DEFINIÇÕES
2.1. Para efeitos do presente programa de procedimento e respetivos anexos,
entende-se por:
a) Adjudicatário ou Concessionário – concorrente proponente da proposta que
venha a ser adjudicada;
b) Atributo da proposta – qualquer elemento ou característica da mesma que diga
respeito;
c) Caderno de Encargos – Peça do Concurso que contém as cláusulas do contrato a
celebrar;
d) CCP – Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de
29 de Janeiro;
e) Candidato - Pessoa singular ou coletiva que participa na 1.ª fase deste
procedimento adjudicatório, mediante a apresentação de uma candidatura;
f) Concorrente – Pessoa singular ou coletiva que é selecionado no fim da 1.ª fase e
participa na 2.ª fase deste procedimento adjudicatório, mediante a apresentação
de uma proposta;
g) Concurso – Concurso limitado por prévia qualificação para concessão de uso
privativo para a Requalificação da Quinta do Paço de Valverde e Exploração de
um Empreendimento Turístico no Convento do Bom Jesus de Valverde;
h) Convite – Documento a enviar aos candidatos selecionados na 1.ª fase do
Concurso para apresentarem uma proposta, conforme previsto no artigo 189.º
do CCP;
i) Contrato: significa o contrato para a concessão de uso privativo do conjunto
patrimonial constituído pelo Convento de Bom Jesus de Valverde e pela Quinta
do Paço de Valverde, com vista à instalação de um Empreendimento Turístico,
nos termos estabelecidos no caderno de encargos e anexos;
j) Consignação: ato pelo qual o concedente entrega ao concessionário o edifício e
áreas adjacentes;
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k) Área da Concessão: perímetro previsto no Anexo à Portaria n.º 79/2010,
publicada na 2.ª Série do Diário da República, de 26 de Janeiro de 2010;
l) Exploração: conjunto de atividades de gestão, exploração e operação inerentes
ao normal funcionamento do Empreendimento Turístico, incluindo as tarefas
resultantes da respetiva manutenção corrente;
m) Obras de reabilitação: obra de reabilitação e requalificação do conjunto
patrimonial e áreas concessionadas;
n) Estudo Prévio: documento que identifica a solução arquitetónica e reflete a
conceção geral das obras de reabilitação e requalificação e que servirá de base à
elaboração dos anteprojetos e/ou projetos de licenciamento e de execução;
o) Plano de Manutenção: documento a elaborar pelo adjudicatário nos termos
previstos no caderno de encargos o qual deverá prever as ações de manutenção
corrente destinadas a assegurar a boa conservação do conjunto patrimonial e
espaços exteriores concessionados e do Empreendimento Turístico;
p) Documentos de Prestação de Contas – Relatório de gestão, balanço,
demonstrações de resultados, anexo ao balanço e demonstrações de resultados
e certificação legal de contas;
q) EBITDA – Os proveitos operacionais deduzidos de reversões de amortizações e
ajustamentos e dos custos operacionais, mas sem inclusão das amortizações, dos
ajustamentos e das provisões, apresentados pelo Candidato no exercício i, sendo
este um dos três últimos exercícios concluídos, desde que com as respetivas
contas legalmente aprovadas;
r) Entidade Adjudicante ou Concedente – Universidade de Évora;
s) Interessados – As pessoas singulares ou coletivas que manifestem interesse no
Concurso mediante a inscrição no mesmo através da Plataforma Eletrónica;
t) IES – documentação relativa ao cumprimento de obrigações declarativas de
natureza contabilística, fiscal e estatística, através do preenchimento de
formulários únicos submetidos por via eletrónica, aprovados pela Portaria n.º
12
208/2007, de 16 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela Portaria nº
8/2008, de 3 de Janeiro e Portaria nº 333-B/2009, de 1 de Abril;
u) JOUE – Jornal Oficial da União Europeia;
v) Plataforma Eletrónica – Solução informática disponibilizada pela Entidade
Adjudicante, composta por um conjunto de meios, serviços e aplicações
informáticos, constituindo as infraestruturas sobre as quais se desenrolam os
procedimentos de formação do contrato a celebrar na sequência deste Concurso,
nos termos da Lei n.º 96/2015, de 17 agosto e respetiva legislação complementar;
w) Programa de Procedimento – O presente documento.
3. ENTIDADE ADJUDICANTE
3.1. A Entidade Adjudicante é a Universidade de Évora, com sede no Largo dos
Colegiais, n.º 2, 7002-554 Évora; endereço eletrónico: [email protected]; Telefone:
266740800; Fax: 266740806.
4. DECISÃO DE CONTRATAR
4.1. A decisão de contratar foi tomada por deliberação do Conselho de Gestão,
aprovada em reunião realizada no dia 14 de novembro de 2017.
5. PREÇO BASE
5.1. O preço base da prestação mensal a pagar à Universidade de Évora é fixado em
3.000,00€ (três mil euros).
6. PROCESSO DO CONCURSO
6.1. O Processo de Concurso integra as seguintes peças:
a) Programa de Concurso e seus anexos;
b) Caderno de Encargos incluindo:
i. Parte I – Cláusulas jurídicas gerais;
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ii. Parte II - Cláusulas jurídicas para o projeto e obras de reabilitação e
requalificação
iii. Termos de referência para o projeto.
7. CONSULTA DO PROCESSO DE CONCURSO E FORNECIMENTO DE CÓPIA
7.1. O presente procedimento será integralmente disponibilizado na Plataforma
Eletrónica.
7.2. Para ter acesso à Plataforma Eletrónica, deverá aceder ao endereço eletrónico
www.acingov.pt e promover os atos aí referidos para o registo no procedimento.
7.3. Para concluir o registo deverá seguir os passos do formulário, e no final enviar a
documentação solicitada para www.acingov.pt
7.4. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o suporte físico do programa
do procedimento e do caderno de encargos serão disponibilizados nas instalações
da Entidade Adjudicante, sitas no Largo dos Colegiais, em Évora, podem ser
consultados, durante as horas de expediente (das 10h às 12.30h e das 14.30h às
17h), desde a data da publicação do anúncio até à data limite de apresentação das
propostas.
7.5. O preço a pagar pelo fornecimento das peças do procedimento é de 200,00€
acrescido da taxa de IVA em vigor. Para efetuar a aquisição através de download das
peças de procedimento na plataforma eletrónica acinGov, deverá o interessado
efetuar o pagamento da seguinte forma:
• O interessado deverá através da plataforma acinGov na funcionalidade
“Peças do Procedimento”, deseja submeter o pedido de aquisição das peças
do procedimento.
• Depois de solicitada a aquisição das peças deverá efetuar o pagamento das
peças do concurso, efetuando transferência bancária para a conta da
Universidade de Évora IBAN: PT50 0018 000339843396020 48, BIC SWIFT:
TOTAPTPL, do Banco Santander Totta, sito na Rua do Ouro n.º 88, 1100-063
Lisboa.
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• Depois de efetuado o pagamento deverá através da plataforma eletrónica
acinGov, na funcionalidade “Peças do Procedimento”, opção carregar
comprovativo. O interessado para submeter o comprovativo tem de ter selos
temporais e assinatura digital qualificada.
7.6. Após ser efetuada a validação do pagamento do caderno de encargos, pelo júri,
será disponibilizado o respetivo acesso ao interessado para visualização e
descarregamento, através da Plataforma Eletrónica.
8. JÚRI
8.1. O procedimento é conduzido por um júri que inicia o exercício das suas funções
no dia útil subsequente ao do envio do anúncio para publicação e é composto por:
a) Membros efetivos:
i) Prof.ª Doutora Ausenda Cáceres Balbino, que preside;
ii) Prof.ª Doutora Teresa Pinheiro Alves;
iii) Dr.ª Maria Cesaltina Frade;
b) Membros suplentes:
i) Prof. Doutor José Calado;
ii) Dr.ª Cristina Maneiras Carvalho.
8.2. O funcionamento do júri rege-se nos termos legais, competindo-lhe
designadamente:
a) Analisar e responder aos esclarecimentos e retificações que lhe sejam
submetidos;
b) Proceder à apreciação das candidaturas e das propostas;
c) Enviar os convites aos concorrentes selecionados;
d) Analisar e pronunciar-se sobre erros e omissões que lhe sejam submetidos;
e) Promover a negociação das propostas;
f) Elaborar os relatórios de análise das candidaturas e das propostas;
g) Realizar as audiências prévias que sejam devidas.
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9. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS
9.1. O júri é o órgão competente para responder a dúvidas e esclarecimentos
formulados pelos candidatos.
9.2. Os pedidos de esclarecimento de eventuais dúvidas surgidas na interpretação das
peças do Concurso devem ser apresentados e prestados, através da Plataforma
Eletrónica, nos termos do artigo 166.º e, ex vi, artigo 50.º do CCP.
9.3. O disposto no número anterior aplica-se à retificação de erros ou omissões das
peças do Concurso.
10. CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE AO CONCURSO E MODALIDADE JURÍDICA DE
ASSOCIAÇÃO
10.1. São admitidos os candidatos devidamente qualificados para a apresentação de
propostas, nos termos previstos neste Programa de Procedimento.
10.2. Os candidatos poderão apresentar-se isoladamente, identificando, se for o caso,
as entidades a subcontratar para a realização dos trabalhos que constituem a
concessão de acordo com o Caderno de Encargos.
10.3. Poderão ainda os candidatos apresentar-se em conjunto com outras entidades,
sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica de associação, desde que
todas as entidades em questão, e apenas essas, se associem, antes da celebração do
contrato, na modalidade jurídica de Consórcio Externo de responsabilidade
solidária, nos termos do Decreto-Lei n.º 231/81, de 28 de Julho, com sede em
Portugal, com a indicação clara da modalidade da participação qualitativa e
quantitativa de cada membro.
10.4. Os membros de um agrupamento de concorrentes são solidariamente
responsáveis perante a Entidade Adjudicante, pela manutenção da sua proposta,
assumindo as consequências legais.
10.5. Qualquer alteração na composição de um agrupamento de concorrentes terá que
ser autorizada pela Entidade Adjudicante sob pena de exclusão do Concurso,
16
mediante solicitação escrita, assinada por todas as empresas constituintes, incluindo
a renunciante e a que a substitui, se esse for o caso.
10.6. Nenhuma entidade poderá figurar em mais do que um agrupamento de
concorrentes, nem apresentar-se integrada em agrupamento caso se candidate
individualmente, sob pena de exclusão.
2 - APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS E QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATOS
11. CONTEÚDO DAS CANDIDATURAS
11.1. A candidatura será instruída com os documentos a seguir identificados:
a) Declaração elaborada nos termos do modelo do Anexo V ao CCP, assinada pelo
candidato ou por representante que tenha poderes para o obrigar, ou em caso
de agrupamento, pelo representante comum dos membros que o integram,
devendo ser juntos os respetivos instrumentos de mandato emitidos por cada um
dos membros do agrupamento, ou, não existindo representante comum, por
todos os membros do agrupamento ou respetivos representantes;
b) Declaração dos valores de EBITDA dos últimos três anos, de acordo com modelo
constante no Anexo 1 ao presente Programa de Procedimento. Deverão ser
considerados os anos 2014, 2015 e 2016, desde que as contas deste último ano
já estejam certificadas;
c) Cópia das três últimas declarações anuais, submetidas através da IES e cópia dos
Documentos de Prestação de Contas relativos a estas três últimas declarações
anuais;
d) Curriculum do arquiteto coordenador do projeto, com a indicação explícita do
requisito referido na cláusula 14;
e) Curriculum do responsável pela coordenação dos projetos em fase de obra, com
a indicação explícita do requisito referido na cláusula 14;
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f) Curriculum do candidato ou das empresas do agrupamento, elaborado nos
termos do Anexo 2 ao presente Programa de Procedimento, incluindo apenas e
só a indicação de empreendimentos requalificados e explorados em IMÓVEIS DE
INTERESSE PÚBLICO, ou MONUMENTOS NACIONAIS nos termos e para os efeitos
da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro nos últimos 5 anos (2016, 2015, 2014,
2013 e 2012), ou ainda daqueles resultantes de projetos e intervenções similares
em que o fator recuperação e requalificação patrimonial tenha sido
determinante;
g) Declarações abonatórias prestadas pelas entidades contraentes dos contratos
referidos na alínea anterior, onde conste a descrição e montante das reabilitações
ou requalificações realizadas para finalidades de uso hoteleiro, sua data e local
de execução e se as mesmas foram executadas de acordo com as regras da arte
e regularmente concluídas;
h) A titularidade de alvará de construção com as categorias e subcategorias
requeridas para a habilitação do adjudicatário (cf. artigo 34.º deste programa de
procedimento);
i) No caso de agrupamento de empresas, declaração de que se comprometem a
associar-se, na modalidade de Consórcio Externo de responsabilidade solidária,
antes da celebração do contrato e respetiva participação qualitativa e
quantitativa de cada entidade constituinte (com indicação da percentagem ou
valor), indicando a entidade designada para representar o consórcio perante a
Entidade Adjudicante, respetivo endereço e fax para onde deve ser dirigida toda
a correspondência e assumindo-se, perante a Entidade Adjudicante
solidariamente responsáveis pela proposta apresentada.
12. PRAZO E MODO DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS
12.1. A candidatura deve ser apresentada diretamente na Plataforma Eletrónica, até às
23:59h do 60.º dia, após a publicação em Diário da República e no JOUE.
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12.2. A apresentação da candidatura e dos documentos que a acompanham deverá ser
realizada exclusivamente de forma eletrónica, nos termos e condições previstos na
Lei n.º 96/2015, de 17 de agosto.
12.3. A entrega das Candidaturas do presente procedimento será efetuada na
Plataforma Eletrónica, onde o candidato deverá realizar as operações aí
descriminadas.
12.4. Todos os documentos submetidos na plataforma eletrónica deverão ser assinados
eletronicamente mediante a utilização de certificados de assinatura eletrónica
qualificada, de acordo com o estatuído no artigo 54.º da Lei n.º 96/2015.
12.4.1. Nos casos em que o certificado digital não possa relacionar diretamente o
assinante com a sua função e poder de assinatura deve a entidade interessada
submeter juntamente com a proposta um documento eletrónico oficial
indicando o poder de representação e assinatura do assinante, de acordo com o
estatuído no artigo 54.º da Lei n.º 96/2015, de 17 de agosto.
13. DIVULGAÇÃO DAS CANDIDATURAS
13.1. No dia seguinte ao fim do prazo fixado para apresentação das candidaturas, o júri
procederá a publicitação da lista de candidatos na Plataforma Eletrónica.
13.2. Aos candidatos incluídos na lista, acima referida, é permitida a consulta na
Plataforma Eletrónica de todas as candidaturas apresentadas.
13.3. Os interessados que não tenham sido incluídos na lista, podem reclamar desse
facto no prazo de 3 dias contados da sua publicitação, para o que devem apresentar
comprovativo da apresentação tempestiva da sua candidatura, seguindo-se os
termos previstos no n.º 4 do artigo 177º do CCP.
14. QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATOS
14.1. A análise das candidaturas para efeitos de qualificação de candidatos é feita pelo
Júri, sendo qualificados todos os candidatos que preencham os requisitos mínimos
de capacidade financeira e capacidade técnica, de acordo com os números
seguintes.
19
14.2. A avaliação da capacidade financeira terá por base os documentos referidos nas
alíneas a) a c) do artigo 11.1. do Programa de Procedimento e será feita de acordo
com o Anexo IV ao CCP, considerando os seguintes parâmetros:
a) “V” o valor económico do contrato a celebrar;
b) O valor 3 (três) para o fator “f” a aplicar na expressão matemática prevista no
anexo IV do CCP.
14.3. A avaliação da capacidade técnica será feita a partir da análise dos documentos
referidos nas alíneas d) a f) do artigo 11.1. do Programa de Procedimento,
verificando-se o cumprimento dos requisitos de qualificação, pelo concorrente, ou
pelo conjunto das empresas, no caso de agrupamento de entidades, quando:
a) Se comprove, com declarações abonatórias, a realização de pelo menos 2 (duas)
operações de requalificação e gestão similares ao colocado a concurso, em
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO, ou MONUMENTO NACIONAL, ou de outras em
que o fator requalificação patrimonial tenha assumido especial preponderância.
b) Experiência profissional do arquiteto coordenador do projeto de pelo menos 4
anos de atividade e com comprovada experiência de coordenação de projetos
de estabelecimentos hoteleiros similares, em imóveis classificados como
monumentos nacionais ou de interesse público;
c) Experiência profissional do responsável pela coordenação de projetos em fase
de obra de pelo menos 4 anos de atividade e com comprovada experiência de
coordenação de projetos em fase de obra de estabelecimentos hoteleiros
similares, em imóveis classificados como monumentos nacionais ou de interesse
público;
d) A titularidade do alvará de construção com as categorias e subcategorias exigidas
na fase de habilitação dos concorrentes (cf. artigo 34.º deste programa de
procedimento);
20
14.4. No caso do candidato se apresentar sob a forma de agrupamento, as condições de
capacidade técnica prevista nos números anteriores consideram-se cumprida
quando sejam satisfeitas por, pelo menos, uma das entidades que o compõem.
14.5. No caso de o candidato ser um agrupamento, as condições mínimas de capacidade
financeira previstas no 14.2. consideram-se cumpridas quando sejam satisfeitas por
todas as entidades que o compõem.
14.6. No caso de o candidato ser uma entidade constituída há menos de três anos, ou
ser um agrupamento com uma empresa constituída há menos de três anos, o
cumprimento das condições mínimas de capacidade financeira previstas no 14.2.
deve ser referente aos exercícios desde o inicio da atividade da empresa.
14.7. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, considera-se que equivale ao
preenchimento do requisito mínimo de capacidade financeira o preenchimento dos
requisitos previstos nas alíneas a) ou b) do n.º 3 do artigo 179.º do CCP.
15. RELATÓRIOS DA FASE DE QUALIFICAÇÃO
15.1. Após a análise das candidaturas, o júri elabora um relatório preliminar, no qual
deve propor a qualificação ou a exclusão de candidaturas, nomeadamente por se
verificar alguma das situações previstas no n.º 2 do artigo 184.º do CCP.
15.2. Na avaliação das candidaturas o Júri poderá agregar peritos, sem direito a voto,
para a emissão de pareceres em áreas especializadas.
15.3. O Júri do concurso deve, depois de elaborar o relatório preliminar, enviá-lo a todos
os candidatos, para se pronunciarem por escrito, no prazo de 5 dias, através da
Plataforma Eletrónica.
15.4. Cumprida a audiência prévia, o júri elabora um relatório final fundamentado, no
qual pondera as observações formuladas pelos candidatos, mantendo ou
modificando o teor e as conclusões do relatório preliminar, podendo ainda
determinar a exclusão de qualquer candidatura se verificar, nesta fase, a ocorrência
de qualquer dos motivos legalmente previstos.
21
15.5. No caso previsto na parte final do número anterior, bem como quando do relatório
final resulte uma desqualificação de candidatos relativamente ao disposto no
relatório preliminar, o júri procede a nova audiência prévia, nos termos previstos no
artigo 186.º, n.º 2 do CCP.
15.6. O relatório final, juntamente com os demais documentos que compõem o
processo de concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de contratar.
15.7. Cabe ao órgão competente para a decisão de contratar deliberar sobre a
aprovação das propostas contidas no relatório final.
16. DECISÃO DE QUALIFICAÇÃO
16.1. A decisão de qualificação dos candidatos será tomada e notificada aos candidatos
até 120 dias, após o termo do prazo fixado para apresentação das candidaturas.
16.2. A decisão de qualificação é notificada a todos os candidatos, nos termos do artigo
188.º do CCP, juntamente com o relatório final da fase de qualificação.
3 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS;
17. CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
17.1. Com a notificação da decisão de qualificação, a Entidade Adjudicante envia aos
candidatos qualificados, em simultâneo, um convite à apresentação de propostas.
18. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
18.1. As propostas deverão ser apresentadas no prazo de 45 dias a contar da data da
expedição do convite.
19. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS
19.1. Os pedidos de esclarecimento de eventuais dúvidas surgidas na interpretação dos
documentos do Convite e do Caderno de Encargos seguem o regime descrito no
artigo 9.º deste Programa de Procedimento.
22
20. ERROS E OMISSÕES DO CADERNO DE ENCARGOS
20.1. Até ao termo do quinto sexto do prazo fixado para a apresentação das propostas,
os candidatos devem apresentar, por escrito, à Entidade Adjudicante uma lista de
erros e/ou omissões do Caderno de Encargos detetados e que digam respeito a:
a) Aspetos ou dados que se revelem desconformes com a realidade; ou
b) Espécie ou quantidade de prestações estritamente necessárias à integral
execução do objeto do contrato a celebrar; ou
c) Condições técnicas de execução do objeto do contrato a celebrar que o
candidato não considere exequíveis.
20.2. A lista com a identificação dos erros e das omissões detetados, bem como a
decisão serão juntas às peças do procedimento, devendo todos os candidatos que
as tenham adquirido ser imediatamente notificados do facto.
21. PROPOSTA
21.1. A proposta será elaborada, instruída e submetida nos termos que venham a ser
definidos no Convite, designadamente os seguintes:
a) O prazo para a execução do projeto de arquitetura (que passará a vinculativo, em
caso de adjudicação);
b) Programa de integração de oferta hoteleira com atividades científicas e
pedagógicas da Universidade de Évora;
c) O prazo para o início da exploração após a data da adjudicação;
d) Valor financeiro da proposta.
22. DOCUMENTOS TÉCNICOS QUE ACOMPANHAM A PROPOSTA
22.1. A proposta deve ser acompanhada pelos seguintes documentos técnicos que a
constituem:
a) Relatório Prévio para bens culturais imóveis (artigo 15.º do Decreto-Lei
nº140/2009 de 15 de Junho);
23
b) Estudo Prévio de Arquitetura e Arranjos Exteriores composto por:
i. Programa de trabalhos acompanhado de uma memória descritiva e
justificativa do modo de conceção e execução dos trabalhos e
cronograma, na qual se especificará os aspetos técnicos do mesmo
Programa;
ii. Modelo de negócio e programa funcional do Empreendimento Turístico
proposto, que permita aferir o respetivo perfil e nível de serviço,
identificando os seguintes fatores:
a. Nº de quartos e suites propostos;
b. Nível de equipamento dos quartos;
c. Dimensão das salas de estar;
d. Conceito e capacidade dos espaços de restauração;
e. Nº e capacidade de salas para acolhimento de eventos;
f. Nº e variedade de espaços de lazer e bem-estar propostos;
g. Nº de empregados por quarto;
h. Oferta de animação com caracterização das respetivas valências;
i. Propostas de integração da atividade hoteleira com atividades
pedagógicas e científicas da Universidade de Évora.
23. PROPOSTAS VARIANTES
23.1. Não é admitida a apresentação pelo Concorrente de propostas variantes.
24. PRAZO DE MANUTENÇÃO DAS PROPOSTAS
24.1. É de 120 dias o prazo da manutenção das propostas.
25. ANÁLISE DAS PROPOSTAS
25.1. Para além dos casos legalmente previstos, são ainda excluídas as propostas
quando:
a) Não contenham os elementos exigidos no Convite;
24
b) Contenham condições divergentes das estabelecidas no Caderno de
Encargos.
26. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
26.1. O critério de adjudicação é o da proposta economicamente mais vantajosa, de
acordo com os fatores e subfactores de adjudicação previstos no Anexo 3 ao
presente Programa de Procedimento.
26.2. À pontuação atribuída à proposta nos termos do número anterior, acrescerá uma majoração máxima de 0,5 pontos, caso o concorrente declare e demonstre, na respetiva proposta, que na exploração do empreendimento turístico hoteleiro são disponibilizados espaços e equipamentos técnicos ou programas adequados para o desenvolvimento de projetos de formação. 26.3. Não é obrigatório que as propostas apresentem as características previstas no número anterior, não sendo a sua falta motivo de exclusão ou não adjudicação, mas, tão só, de não atribuição da majoração prevista. 26.4. No caso da melhor classificação ser comum às propostas, aplicar-se-á
sequencialmente o critério de desempate constante do quadro seguinte:
Ordem Pontos
1.º fator Valor da renda mensal a pagar pelo concessionário
2.º fator Qualidade arquitetónica do projeto de requalificação da área concessionada
3.º fator Perfil e nível de qualidade do negócio turístico proposto e interação académica e científica para a área concessionada
4.º fator Prazo de requalificação e início da exploração da concessão
26.4.1. A manter-se o empate entre as propostas admitidas, o último critério de desempate será o sorteio presencial em data a designar pelo júri.
25
4 - NEGOCIAÇÃO DAS PROPOSTAS
27. ÂMBITO DA NEGOCIAÇÃO
27.1. O júri conduz a fase de negociação que incide apenas sobre os atributos das
propostas.
28. REPRESENTAÇÃO DOS CONCORRENTES NAS SESSÕES DE NEGOCIAÇÃO
28.1. Os concorrentes devem fazer-se representar nas sessões de negociação pelos seus
representantes legais, ou pelos representantes comuns dos agrupamentos
concorrentes, se existirem, podendo ser acompanhados por técnicos por eles
indicados.
29. FORMALIDADES A OBSERVAR
29.1. O júri notifica os concorrentes, com uma antecedência mínima de três dias, da
data, da hora e do local da primeira sessão de negociações, agendando as restantes
sessões nos termos que tiver por convenientes.
29.2. Na notificação referida no número anterior o júri deve indicar o formato adotado
para as negociações, nomeadamente se decorrem em separado ou em conjunto
com os diversos concorrentes, podendo, porém, a qualquer momento, alterar esse
formato, desde que os informe previamente.
29.3. De cada sessão de negociações é lavrada ata, a qual deve ser assinada pelos
membros presentes do júri e pelos representantes presentes dos concorrentes,
devendo fazer-se menção da recusa de algum destes em assiná-la.
29.4. Os concorrentes devem ter idênticas oportunidades de propor, de aceitar e de
contrapor modificações das respetivas propostas durante as sessões de negociação.
26
29.5. As atas e quaisquer outras informações ou comunicações, escritas ou orais,
prestadas pelos concorrentes à entidade adjudicante devem manter-se sigilosas
durante a fase de negociação.
30. VERSÕES FINAIS DAS PROPOSTAS
30.1. Quando o júri der por terminada a negociação, notifica imediatamente os
concorrentes para, em prazo por ele para o efeito fixado, apresentarem as versões
finais integrais das propostas, as quais não podem conter atributos diferentes dos
constantes das respetivas versões iniciais no que respeita aos aspetos da execução
do contrato a celebrar que a entidade adjudicante tenha indicado não estar disposta
a negociar.
30.2. Depois de entregues as versões finais das propostas, não podem as mesmas ser
objeto de quaisquer alterações.
5 - ANÁLISE DAS VERSÕES FINAIS DAS PROPOSTAS E ADJUDICAÇÃO
31. ANÁLISE DAS VERSÕES FINAIS DAS PROPOSTAS
31.1. Após a análise das versões finais das propostas e a aplicação do critério de
adjudicação, o júri elabora fundamentadamente um relatório preliminar, no qual
deve propor a ordenação das mesmas, podendo ainda propor a exclusão de
qualquer proposta se verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer dos motivos
previstos para a exclusão de propostas.
31.2. O júri deve ainda propor a exclusão das versões finais cuja pontuação global seja
inferior à das respetivas versões iniciais.
27
32. RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMPATE
32.1. No caso da melhor classificação ser comum às propostas, aplicar-se-á
sequencialmente o critério de desempate constante do quadro seguinte:
Ordem Pontos
1.º fator Valor da renda mensal a pagar pelo concessionário
2.º fator Qualidade arquitetónica do projeto de requalificação da área concessionada
3.º fator Perfil e nível de qualidade do negócio turístico proposto e interação académica e científica para a área concessionada
4.º fator Prazo de requalificação e início da exploração da
concessão
32.2. A manter-se o empate entre as propostas admitidas, o último critério de
desempate será o sorteio presencial em data a designar pelo júri.
33. AUDIÊNCIA PRÉVIA
33.1. O júri sujeita o relatório preliminar das versões finais das propostas a audiência
prévia dos concorrentes, pelo prazo de cinco dias.
33.2. Cumprido o disposto no número anterior, será elaborado um relatório final
fundamentado.
33.3. Quando do relatório final resulte uma alteração da ordenação das propostas
constante do relatório preliminar, o júri procede a nova audiência prévia.
33.4. O relatório final, juntamente com os demais documentos que compõem o
processo de concurso, é enviado ao órgão competente para a decisão de contratar,
nomeadamente para efeitos de adjudicação.
34. NÃO ADJUDICAÇÃO
34.1. Além das causas de não adjudicação previstas na lei, não há lugar à adjudicação se
nenhuma das propostas obtiver uma pontuação superior a 40 pontos.
28
35. HABILITAÇÃO
35.1. O adjudicatário deve entregar, no prazo de 10 (dez) dias a contar da notificação
da decisão de adjudicação os documentos de habilitação referidos no artigo 81.º do
CCP.
35.2. Se findo o prazo referido no número anterior o adjudicatário não entregar os
documentos de habilitação, por motivo que lhe não seja imputável, o órgão de
adjudicação poderá, em função das circunstâncias invocadas, conceder-lhe prazo
adicional para a apresentação dos documentos em falta, findo o qual, sem que os
documentos tenham sido entregues, ocorre a caducidade da adjudicação.
35.3. Para efeitos do artigo 81.º n.º 2 do CCP, o alvará ou títulos de registo emitidos pelo
Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P. (InCI, I.P.), deve conter as seguintes
habilitações:
a) 1.ª Categoria, 1.ª, 2.ª, 4.ª, 5.ª, 8.ª e 10.ª subcategorias;
b) 2.ª Categoria, 9.ª a 11.ª subcategorias;
c) 4.ª Categoria, 1.ª, 9.ª, 10.ª, 12.ª, 13.ª e 14.ª;
d) 5.ª Categoria, 1,ª, 2.ª, 4.ª e 11.ª.
35.4. Caso o Adjudicatário não disponha de alguma das habilitações exigidas no número
anterior, juntará, aos seus documentos de habilitação, os alvarás ou os títulos de
registo emitidos pelo Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P., contendo as
habilitações acima referidas dos subempreiteiros que irá contratar, desde que
acompanhados de declaração através da qual estes se comprometam,
incondicionalmente, a executar os trabalhos correspondentes às habilitações deles
constantes.
35.5. O Adjudicatário ou um subempreiteiro referido na alínea anterior, nacional de
Estado signatário do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu ou do Acordo sobre
Contratos Públicos da Organização Mundial de Comércio, que não seja titular dos
documentos referidos supra em 27.3., deve apresentar, em substituição desses
29
documentos, uma declaração emitida pelo Instituto da Construção e do Imobiliário,
I.P, comprovativa de que pode executar a prestação objeto do contrato a celebrar
por preencher os requisitos que lhe permitiriam ser titular de um alvará contendo
as habilitações adequadas à obra a realizar.
35.6. Se o adjudicatário for um agrupamento, observar-se-á o disposto no artigo 84.º do
Código dos Contratos Públicos.
35.7. Quando o Adjudicatário tenha prestado consentimento, nos termos do artigo 4.º
do Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de Abril, para que a Entidade Adjudicante
consulte a informação prevista no n.º 3 do artigo 83.º do CCP, é dispensada a sua
apresentação ou a indicação referida no número anterior. Para esse efeito, informa-
se que a Entidade Adjudicante é o contribuinte n.º 501201920, podendo com esse
número o Adjudicatário formalizar o consentimento junto da entidade competente
para tal. O documento comprovativo do consentimento concedido deverá constituir
documento de habilitação a apresentar.
35.8. Todos os documentos de habilitação do Adjudicatário têm que ser redigidos em
língua portuguesa. Porém, quando, pela sua própria natureza ou origem, estiverem
redigidos noutra língua, deve o Adjudicatário fazê-los acompanhar de tradução
devidamente legalizada ou tradução não legalizada mas acompanhada de
declaração do Adjudicatário nos termos da qual este declare aceitar a prevalência
dessa tradução não legalizada, para todos e quaisquer efeitos, sobre os respetivos
originais.
35.9. No caso de o Adjudicatário propor a subcontratação parcial de trabalhos, deverão
ser apresentados, relativamente às entidades a subcontratar, os mesmos
documentos exigidos no procedimento ao Adjudicatário para comprovação da
respetiva habilitação.
36. CAUÇÃO
36.1. Em caso de adjudicação, o Adjudicatário garantirá mediante a prestação de caução
o exato e pontual cumprimento das obrigações que assume com a celebração do
30
Contrato, de acordo com as minutas que constituem os anexos 4 a 7 ao programa
de procedimento.
36.2. As regras aplicáveis à prestação da caução serão definidas no Convite, conforme
previsto na alínea h) do n.º 2 do artigo 189.º do CCP.
37. CADUCIDADE DA ADJUDICAÇÃO
37.1. A adjudicação caduca quando:
a) Por facto que lhe seja imputável, o Adjudicatário não apresentar os documentos
de habilitação, seguindo-se o regime previsto no artigo 86.º, n.ºs 1, 2 e 4 e no
artigo 87.º do CCP;
b) O Adjudicatário não confirmar os compromissos com terceiras entidades nos
termos dos artigos 92.º e 93.º do CCP;
c) Por facto que lhe seja imputável, o Adjudicatário não assinar o contrato,
seguindo-se quanto ao mais o regime previsto no artigo 105.º, n.ºs 1, 2 e 5 do
CCP;
d) O Adjudicatário não prestar caução;
e) Se verifiquem outras situações, legalmente previstas, suscetíveis de determinar
a caducidade da adjudicação.
38. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO
38.1. Após a aprovação da minuta do contrato pela Entidade Adjudicante, o
adjudicatário é notificado da mesma, considerando-se esta aceite quando haja
declaração expressa nesse sentido ou quando não haja reclamação nos 5 (cinco) dias
úteis subsequentes à respetiva notificação.
38.2. A Entidade Adjudicante comunicará a data, a hora e o local em que ocorrerá a
assinatura do contrato.
38.3. No caso de o Adjudicatário ser um agrupamento de empresas, este deverá
constituir-se em consórcio externo de responsabilidade solidária, até à data da
assinatura do contrato, devendo ser disponibilizados antecipadamente à Entidade
Adjudicante os documentos comprovativos dessa constituição.
31
39. ENCARGOS COM A PARTICIPAÇÃO NO PROCEDIMENTO
39.1. Constitui encargo dos candidatos e/ou concorrentes as despesas com a
elaboração da candidatura e/ou proposta.
39.2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o preço pago à Entidade
Adjudicante pela disponibilização do Caderno de Encargos será devolvido, nas
situações previstas no artigo 134.º do CCP, aos concorrentes que o requeiram no
prazo de 7 dias a contar da notificação da decisão de adjudicação.
39.3. As despesas e encargos decorrentes da celebração de cada contrato, da prestação
da caução bem como todos os encargos de natureza fiscal são por conta do
adjudicatário.
40. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
40.1. Ao presente procedimento de Concurso aplica-se o Código dos Contratos Públicos
e respetiva legislação complementar.
32
ANEXO 1 - DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE A ALÍNEA B) DO ARTIGO 11.1. DO
PROGRAMA DE PROCEDIMENTO
_________________________ (identificação da empresa ou, da(s) empresa(s) do
agrupamento)1, declara que:
a) para efeitos do exigido no artigo 14.º do programa de procedimento
designadamente na verificação da expressão matemática que traduz o requisito
mínimo de capacidade financeira, de acordo com o Anexo IV do Código de
Contratação pública, os valores de EBITDA e da Média (R) dos últimos 3 (três)
anos2 foram os seguintes:
2014 2015 2016
EBITDA
Média (R)3
Local e Data: _______________, ___/___/___
Assinatura do (s) representante (s) legal (ais) do concorrente
1 Em caso de agrupamento de empresas, os valores a referir deverão ser apresentados de forma individualizada para cada uma das empresas. 2 Deverão ser considerados os valores referentes aos anos 2012, 2013 e 2014, desde que já certificados legalmente. 3 Média R – valor médio dos resultados operacionais do candidato ou agrupamento de empresas, nos últimos três exercícios, calculado de acordo com a fórmula constante no Anexo IV do C.C.P.
33
ANEXO 2 - CURRICULUM DO CANDIDATO OU DAS EMPRESAS QUE INTEGRAM O
AGRUPAMENTO (A QUE SE REFERE A ALÍNEA F) DO ARTIGO 11.1. DO PROGRAMA DE
PROCEDIMENTO)
Requalificações e exploração de
empreendimentos hoteleiros em
Imóveis de Interesse Público ou
monumentos nacionais
Data da
declaração
abonatória
Valor do
contrato
Início Conclusão
34
ANEXO 3 – FATORES E SUBFATORES DE ADJUDICAÇÃO
1. FATORES E SUBFACTORES DE ADJUDICAÇÃO
1.1. A adjudicação é feita segundo o critério da proposta economicamente mais
vantajosa, de acordo com os seguintes fatores de adjudicação:
a) Qualidade arquitetónica do projeto de requalificação da área concessionada –
30%
b) Perfil e nível de qualidade do negócio turístico proposto e interação académica e
científica para a área concessionada – 30%
c) Valor da renda mensal a pagar pelo concessionário – 30%;
d) Prazo de requalificação e início da exploração da concessão – 10%.
2. AVALIAÇÃO
2.1. Cada fator decompõe-se em subfactores elementares que são avaliados com base
numa escala de pontuação de 0 a 100 pontos.
2.2. A avaliação dos subfactores elementares resulta da aplicação aos atributos das
propostas de diferentes descritores que se diferenciam consoante a seguinte
classificação:
a) Fraca - 25 pontos;
b) Razoável - 50 pontos;
c) Boa - 75 pontos,
d) Muito boa - 100 pontos.
3. FÓRMULA DE CÁLCULO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL
Cf= 0,30 x Cqa + 0,30 x Cnt + 0,30 x Cre + 0,10 x Cec
35
Em que:
Cf: Classificação final
Cqa: Classificação atribuída ao fator “Qualidade arquitetónica do projeto de
requalificação da área concessionada”
Cnt: Classificação atribuída ao fator “Perfil e nível de qualidade do negócio turístico
proposto para a área concessionada”
Cre: Classificação atribuída ao fator “Valor da renda mensal a pagar pelo concessionário”
Cec: Classificação atribuída ao fator “Prazo de requalificação e início da exploração da
concessão”
4. DENSIFICAÇÃO DOS DIFERENTES FATORES E SUBFACTORES DE AVALIAÇÃO
4.1. Qualidade arquitetónica do projeto de requalificação da área concessionada
Através deste fator pretende-se avaliar a qualidade arquitetónica e paisagista da
intervenção proposta e o seu respeito pelos valores patrimoniais intrínsecos ao imóvel
e conjunto classificado, a qualidade das soluções e os materiais utilizados, a forma de
organização dos espaços e a sua adequação às funções propostas.
4.2. A avaliação da qualidade arquitetónica corresponde ao cálculo da média
aritmética simples resultante da aplicação da seguinte matriz de subfactores e da
seguinte fórmula: Cqa = (D1 x 5 + D2 x 3 + D3 x 2) / 10
Descritores:
Descritores Designação Conteúdo
D1
Respeito pelos
valores
patrimoniais
Fraca – a proposta é pouco orientada pelos
valores patrimoniais identificados nas
cláusulas especiais do caderno de encargos;
Razoável – a proposta orienta-se
suficientemente pelos valores patrimoniais
supra identificados;
36
Boa – a proposta valoriza a maioria pelos
valores patrimoniais supra identificados;
Muito boa – a proposta valoriza todos os
valores patrimoniais supra
D2 Adequabilidade
e racionalidade
da organização
dos espaços e
das funções
propostas
Fraca – a organização dos espaços e as
funções propostas são pouco adequadas às
estruturas existentes identificadas nas
cláusulas especiais;
Razoável – a organização dos espaços e
algumas funções propostas são
suficientemente adequadas às estruturas
existentes supra identificadas;
Boa – a organização dos espaços e as funções
propostas estão bem adequadas às estruturas
supra identificadas e valorizam a maioria;
Muito boa – a organização dos espaços e as
funções propostas estão perfeitamente
adequadas às estruturas supra identificadas e
valorizam a sua totalidade.
D3 Qualidade das
soluções
construtivas e
dos materiais
propostos
Fraca – as soluções construtivas e os materiais
propostos são de baixa qualidade;
Razoável – as soluções construtivas e os
materiais propostos têm qualidade média;
Boa – as soluções construtivas e os materiais
propostos são de qualidade superior na sua
maioria;
Muito boa – as soluções construtivas e os
materiais propostos são de elevada qualidade
na sua totalidade.
37
4.3. Perfil e nível de qualidade do negócio turístico proposto para a área concessionada
Neste fator, pretende-se avaliar alguns indicadores que traduzem o nível e perfil do
Empreendimento Turístico, designadamente quanto às unidades de alojamento,
qualidade da estadia, lazer, atividades oferecidas e ainda, o nível de serviço traduzido
no rácio funcionários por quarto.
A avaliação do nível de qualidade e perfil do Empreendimento Turístico corresponde ao
cálculo da média aritmética simples resultante da aplicação da seguinte matriz:
Descritores Designação Conteúdo
D4
Número de quartos e
suites propostos
A avaliação tem os seguintes parâmetros:
fraca – menos de 25 quartos/suites; razoável
- entre 25 a 30 /suites; boa –mais de
30/suites; muito boa – mais de 35
quartos/suites.
D5 Tipologia de espaços de
restauração / bar
Para efeito de avaliação do descritor D5,
consideram-se as seguintes tipologias de
espaços: i) restaurante; ii) bar; iii) esplanada;
iv) loja de vinhos; v) outros da mesma
natureza propostos pelo concorrente
No descritor D5, a avaliação tem os seguintes
parâmetros: fraca – 1 espaço; razoável –
entre 2 e 3 espaços; boa - entre 4 espaços;
muito boa – 5 ou mais espaços
D6 Número de espaços de
lazer e bem estar-
propostos
Para efeitos de avaliação do descritor D6,
consideram-se as seguintes tipologias de
espaço: salas de estar e jogo; spa; health club;
38
piscina interior; outros da mesma natureza
propostos pelo concorrente
No descritor D6, a avaliação tem os seguintes
parâmetros: fraca – 1 espaço; razoável –
entre 2 e 3 espaços; boa - 4 espaços; muito
boa – 5 ou mais espaços.
D7 Tipologia de
experiências/Atividades
oferecidas pelo
Empreendimento
Turístico
Para efeitos de avaliação do descritor D7,
consideram-se as seguintes tipologias de
atividades e experiências: i) atividades e
experiências personalizadas que integrem
valências cientificas residentes na
Universidade de Évora e em particular na
Herdade da Mitra (agrárias; cinegéticas;
arqueológicas; ambientais; históricas e
turísticas); ii) atividades e experiências
personalizadas suscetíveis de envolvimento
da comunidade escolar, nomeadamente em
unidades curriculares e/ou estágios
curriculares; iii) atividades e experiências
personalizadas que concorram para a fruição
e utilização global do espaço concessionado;
iv) atividades e experiências direcionadas
para a comunidade de pessoas vinculadas à
Universidade de Évora.
No descritor D7, a avaliação tem os seguintes
parâmetros: fraca – 1 tipologias; razoável – 2
39
a 3 tipologias; boa - 4 tipologias; muito boa –
5 ou mais tipologias
D8 Número de
funcionários por quarto
No descritor D8, a avaliação tem os seguintes
parâmetros: fraca – menos de 0,6
funcionários/quarto; razoável – entre 0,6 e
0,7 funcionários/quarto; boa – entre 0,8 e 1,0
funcionários/quarto; muito boa – mais de 1,0
funcionários/quarto.
4.4. Valor da renda mensal a pagar pelo concessionário – 30%
A avaliação das propostas em face do fator retribuição deverá ser feita através da
aplicação da seguinte fórmula:
Descritores Designação Conteúdo
D9
Preço da remuneração
anual
Fraca – Retribuição anual entre 36.000 € e
39.000 € (exclusive);
razoável – Retribuição anual entre 39.000 € e
45.000 € (exclusive);
boa – Retribuição anual entre 45.000 € e
51.000 € (exclusive);
muito boa – Retribuição anual superior ou
igual a 51.000 €.
4.5. Prazo de requalificação e início da exploração da concessão – 10%.
A avaliação das propostas em face do fator retribuição deverá ser feita através da
aplicação da seguinte fórmula:
40
Descritores Designação Conteúdo
D10
Prazo Fraca: 3 anos;
Razoável: entre 2 (exclusive) e 3 anos
Boa: 2 anos;
Muito Boa: menos de 2 anos
41
ANEXO 4 – MODELO DE GUIA DE DEPÓSITO BANCÁRIO
O deposito em dinheiro efectuar-se-á no Banco _______________, à ordem da
Universidade de Évora.
Guia de depósito ______ Euros _____
Vai ___________ (nome do adjudicatário), com sede em _______________ (morada),
depositar na _______________ (sede, filial, agência ou delegação) do Banco
_______________ a quantia de __________________ (por algarismos e por extenso)
em dinheiro, como caução exigida para a execução da concessão de uso privativo do
conjunto patrimonial constituído pela Capela e Claustro da Mitra, nos termos do
Programa de Concurso e do Caderno de Encargos que suportaram a referida
contratação.
Este deposito, sem reservas, fica à ordem da Universidade de Évora, a quem deve ser
remetido o respectivo conhecimento.
[Data e assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]
42
ANEXO 5 – MODELO DE GUIA DE DEPÓSITO DE TÍTULOS
O deposito em títulos efectuar-se-á no Banco ______________
Guia de deposito _____ Euros ____
Vai ___________ (nome do adjudicatário), com sede em _______________ (morada),
depositar na _______________ (sede, filial, agência ou delegação) do Banco
_______________ a quantia de __________________ (por algarismos e por extenso)
em títulos, como caução exigida para a execução da concessão de uso privativo do
conjunto patrimonial constituído pela Capela e Claustro da Mitra, nos termos do
Programa do Concurso e do Caderno de Encargos que suportaram a referida
contratação.
Este deposito, sem reservas, fica à ordem da Universidade de Évora, a quem deve ser
remetido o respectivo conhecimento.
[Data e assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]
43
ANEXO 6 – MODELO DE GARANTIA BANCÁRIA
Universidade de Évora
(morada)
O ____________ (Banco), com sede em _________________ (morada) vem prestar, por
conta e a pedido de ______________________ (nome do adjudicatário), com sede em
____________________ (morada), como adjudicatário do concurso público para a
adjudicação da execução do concessão de uso privativo do conjunto patrimonial
constituído pela Capela e Claustro da Mitra, garantia bancária ate ao valor de
_________________ Euros (repetir por extenso) em caução do bom e pontual
cumprimento por aquele das obrigações decorrentes do referido Programa do Concurso
e do Caderno de Encargos.
Consequentemente, este Banco constitui-se devedor e principal pagador em dinheiro, à
Universidade de Évora, até aquele valor sem quaisquer reservas, e para todos os efeitos
legais, de todas e quaisquer importâncias que lhe venham a ser solicitadas por escrito
pelo beneficiário, a primeira solicitação e ate um limite máximo de 48 horas, sem
questionar da sua justeza ou conformidade com o disposto no processo de concurso e
documentos a ele anexos.
Esta garantia é de _________________ (por algarismos e por extenso) e só será
cancelada quando o beneficiário nos comunicar por escrito que cessaram todas as
obrigações do caucionado, decorrentes do acima especificado, o que devera ser feito de
acordo com o estabelecido no programa do concurso e no caderno de encargos.
[Data e assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]
44
ANEXO 7 – MODELO DE SEGURO-CAUÇÃO
A ________________ (companhia de seguros), com sede em ________________
(morada) presta a favor da Universidade de Évora, ao abrigo de contrato de seguro-
caução celebrado com _________________ (tomador de seguro), garantia à primeira
solicitação no valor de _________________ destinada a garantir o bom e integral
cumprimento das obrigações que __________________ (adjudicatário), com sede
_______________ (morada), assumirá no contrato que com ela a Universidade de
Évora, vai outorgar e que tem por objeto a execução do concessão de uso privativo do
conjunto patrimonial constituído pela Capela e Claustro da Mitra, regulada nos termos
da legislação portuguesa aplicável.
A companhia de seguros obriga-se a pagar aquela quantia nos cinco dias úteis seguintes
a primeira solicitação da Universidade de Évora, sem que este tenha de justificar o
pedido e sem que a primeira pessoa possa invocar em seu benefício quaisquer meios de
defesa relacionados com o contrato atrás identificado ou com o cumprimento das
obrigações que ________________ (adjudicatário) assume com a celebração do
respetivo contrato.
A companhia de seguros não pode opor à Universidade de Évora, quaisquer exceções
relativas ao contrato de seguro-caução celebrado entre estes e o tomador do seguro.
A presente garantia, a primeira solicitação, não pode em qualquer circunstância ser
revogada ou denunciada, mantendo-se em vigor ate a sua extinção ou cancelamento,
nos termos previsto no contrato e na legislação aplicável
[Data e assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]
45
ANEXO I - MODELO DE DECLARAÇÃO [A QUE SE REFERE A ALÍNEA A) DO N.º 1 DO ARTIGO 57º DO DECRETO-LEI N.º 18/2008, CÓDIGO DOS
CONTRATOS PÚBLICOS]
1 - …... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal
de (1) ... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas,
números de identificação fiscal e sedes), tendo tomado inteiro e perfeito conhecimento do caderno de
encargos relativo à execução do contrato a celebrar na sequência do procedimento de ... (designação
ou referência ao procedimento em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua representada
(2) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o conteúdo do mencionado caderno
de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas. 2 - Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes
documentos, que junta em anexo (3):
a) …
b) …
3 - Declara ainda que renuncia a foro especial e submete, em tudo o que respeitar à execução do
referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.
4 - Mais declara, sob compromisso de honra, que:
a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação da
atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação
análoga, nem tem o processo pendente;
b) Não foi condenado/a por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua
honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou
gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (5)]
(6);
c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7) [ou
os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de
aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (8)](9);
d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal
(ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10);
e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de
que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (11);
f) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do nº.1 do artigo 21.º do
Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de outubro, na alínea b) do n.º 1 do artigo 71º da Lei n.º 19/2012, de 8 de
maio, e no n.º 1 do artigo 460.º do presente Código, durante o período de inabilidade fixado na decisão
condenatória (12);
g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 562º do
Código de Trabalho (13);
h) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela
utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e
contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa
obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento
principal) (14);
i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes (15) [ou
os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por
algum dos seguintes crimes (16)] (17):
i) Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do
artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;
46
ii) Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de maio de 1997 e do n.º 1 do
artigo 3º da ação comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;
iii) Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses
Financeiros das Comunidades Europeias;
iv) Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n º 91/308/CEE, do
Conselho, de 10 de junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para
efeitos de branqueamento de capitais;
j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e
elaboração das peças do procedimento que lhe confira vantagem que falseie as condições normais de
concorrência.
5 - O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica, consoante
o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente
sobre ela recaia e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456º do Código dos
Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de
participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou
concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem
prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
6 – Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga-se, nos termos do disposto do
art.º 81 do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do
referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas
nas alíneas b), d), e), e i) do n.º 4 desta declaração;
7 - O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos
solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a
caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a proposta apresentada e constitui
contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456º do Código dos Contratos Públicos, a qual
pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como
candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em
qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação
à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
Local, data e assinatura. (18)
(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.
(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».
(3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas
b), c) e d) do n.º 1 e nos n.ºs 2 e 3 do artigo 57.º
(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(6) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.
(7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(9) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.
(10) Declarar consoante a situação.
(11) Declarar consoante a situação.
(12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.
(13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.
(14) Declarar consoante a situação.
(15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação.
(16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação.
(17) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.
(18) Nos termos do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 57.º
47
ANEXO II - MODELO DE DECLARAÇÃO [A QUE SE REFERE A ALÍNEA A) DO N.º 1 DO ARTIGO 81.º DO DECRETO-LEI N.º 18/2008,CÓDIGO DOS
CONTRATOS PÚBLICOS]
1. ___________ (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante
legal de (1) ... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente,
firmas, números de identificação fiscal e sedes), adjudicatário(a) no procedimento de ... (designação ou
referência ao procedimento em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2):
a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de
atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação
análoga, nem tem o respetivo processo pendente;
b) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (3) [ou
os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de
aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (4)] (5);
c) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do
Decreto--Lei n.º 433/82, de 27 de outubro, na alínea b) do n.º 1 do artigo 71º da Lei n.º 19/2012, de 8
maio, e no n.º 1 do artigo 460.º do presente Código, durante o período de inabilidade fixado na
decisão condenatória (6);
d) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 562º do
Código do Trabalho (7);
e) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela
utilização ao seu serviço de mão de obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e
contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa
obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento
principal) (8);
f) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação
e elaboração das peças do procedimento que lhe confira vantagem que falseie as condições normais
de concorrência.
2. O declarante junta em anexo [ou indica como endereço do sítio da Internet onde podem ser consultados
(9)] os documentos comprovativos de que a sua representada (10) não se encontra nas situações
previstas nas alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.
3. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a caducidade
da adjudicação e constitui contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos
Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de
participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou
concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo
da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
... (local), de de , ... [assinatura (11)].
(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.
(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».
(3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.
(5) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.
(6) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.
(7) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.
(8) Declarar consoante a situação.
(9) Acrescentar as informações necessárias à consulta, se for o caso.
(10) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».
(11) Nos termos do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 57.º
48
ANEXO IV
EXPRESSÃO MATEMÁTICA QUE TRADUZ O REQUISITO MÍNIMO DE CAPACIDADE FINANCEIRA [A QUE SE REFERE A ALÍNEA I) DO N.º 1 E O N.º 4 DO ARTIGO 164.º E O N.º 2 DO ARTIGO 165, CÓDIGO DOS
CONTRATOS PÚBLICOS]
1 - O requisito mínimo de capacidade financeira referido no n.º 2 do artigo 165.º do Código dos Contratos Públicos é traduzido pela seguinte expressão matemática:
2 - No caso de o candidato se ter constituído há menos de três exercícios, para efeitos
49
do cálculo de R só são tidos em conta os resultados operacionais do candidato nos exercícios concluídos, sendo o denominador da função adaptado em conformidade.
50
ANEXO V - Modelo de declaração [A QUE SE REFERE A ALÍNEA A) DO N.º 1 DO ARTIGO 168.º DO DECRETO-LEI N.º 18/2008,CÓDIGO DOS
CONTRATOS PÚBLICOS]
1 — ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1) ... (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo tomado conhecimento das peças do procedimento de... (designação ou referência ao procedimento em causa), vem por este meio apresentar a respetiva candidatura, juntando em anexo, para o efeito, os seguintes documentos destinados à qualificação (2):
a) ... b) ...
2 — Para o efeito declara, sob compromisso de honra, que: a) Não se encontra em estado de insolvência, de liquidação, de cessação de atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga nem tem o respetivo processo pendente; b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (3) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (4)] (5); c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (6) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7)] (8); d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (9); e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10); f) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto--Lei n.º 433/82, de 27 de outubro, na alínea b) do n.º 1 do artigo 71º da Lei n.º 19/2012, de 8 maio, e no n.º 1 do artigo 460.º do presente Código, durante o período de inabilidade fixado na decisão condenatória (11); g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 562º do Código de Trabalho (12); h) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou 20 judicial pela utilização ao seu serviço de mão de obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (13);
i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes (14) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (15)] (16):
i) Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;
ii) Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Ação Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;
iii) Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias;
iv) Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais; j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.
51
3 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a exclusão da candidatura apresentada e constitui contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.
... (local), de de , ... [assinatura (11)]. 1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas. (2) Enumerar todos os documentos que constituem a candidatura, para além desta declaração, indicados no PP. (3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (5) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (6) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (8) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (9) Declarar consoante a situação. (10) Declarar consoante a situação. (11) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13) Declarar consoante a situação. (14) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (16) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (17) Nos termos do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 168.º
52
ANEXO VI - MODELO DE DECLARAÇÃO BANCÁRIA
[A QUE SE REFERE A ALÍNEA A) DO N.º 3 DO ARTIGO 179.º DO CCP]
Procedimento de ... [designação ou referência ao procedimento em causa], cujo anúncio foi publicado no
Diário da República de ... e no Jornal Oficial da União Europeia de ...
... [designação, número de identificação fiscal e sede] (adiante, Instituição de Crédito), neste ato
representada por ... [nome, número de documento de identificação e morada], na qualidade de ...
[qualidade em que declara: representante legal, procurador ou outra], com poderes para o ato, declara,
para os efeitos do disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 179.º do Código dos Contratos Públicos e da
eventual adjudicação da proposta que ... [firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de
agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes] (adiante, candidato) venha a
apresentar no referido procedimento, o seguinte:
a) A Instituição de Crédito obriga-se, perante o Candidato e ... [designação, número de identificação
fiscal e sede da entidade adjudicante], a pôr à disposição do Candidato todos os meios
financeiros previsivelmente necessários ao integral cumprimento das obrigações resultantes do
contrato a celebrar no caso de a adjudicação recair sobre a proposta a apresentar;
b) Em cumprimento da obrigação prevista no número anterior, que vigora desde o início do prazo
de vigência do contrato, a Instituição de Crédito atribui ao Candidato uma linha de crédito que o
habilita a sacar, para o efeito da execução do contrato, os referidos meios financeiros;
c) A emissão, a validade e a eficácia da presente declaração e a constituição, a modificação e a
extinção, a qualquer título, das obrigações por ela constituídas, são integralmente disciplinadas
pela legislação portuguesa aplicável.
[Local], [data] [Assinatura]
53
CADERNO DE ENCARGOS
54
A - CLÁUSULAS GERAIS
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. O contrato a celebrar visa a concessão de uso privativo do conjunto patrimonial
constituído pela Capela e Claustro da Mitra, constante do Decreto do Governo n.º
44452, de 5 de Julho de 1962, bem como pela Quinta do Paço de Valverde, sita na
Herdade da Mitra, freguesia de Nossa Senhora da Tourega, concelho e distrito de
Évora, com o perímetro previsto no Anexo à Portaria n.º 79/2010, publicada na 2.ª
Série do Diário da República, de 26 de Janeiro de 2010, com vista à instalação de um
Empreendimento Turístico, nos termos do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março,
republicado pelo Decreto-Lei n.º 15/2014, de 23 de Janeiro.
1.2. A tipologia pretendida é a de Empreendimento Turístico, admitindo-se igualmente
no âmbito dos empreendimentos de turismo no espaço rural, a figura do hotel-rural,
com perfil elevado (4 ou 5 estrelas).
1.3. A solução deverá contemplar os seguintes objetivos:
a) Maximização da valência de alojamento, numa lógica de exclusividade;
b) Orientação para lazer e bem-estar, com facilidades para as famílias e
possibilidade de instalação de área de spa, a qual pode ser subconcessionada;
c) Implantação de restaurante, com parâmetros de qualidade que se coadunem
com a alta reputação do setor na Cidade de Évora e no Alentejo, e que potencie
a utilização da produção agrícola da Herdade da Mitra;
d) Fruição e oferta organizada, tão alargada quanto possível, de atividades de
animação, tendo como base os recursos patrimoniais e naturais da Herdade da
Mitra, e a comunidade de Valverde, privilegiando-se igualmente a capacidade de
relacionamento com os operadores de animação locais;
55
e) Interação do espaço com a comunidade, oferta e recursos da Universidade de
Évora, nas vertentes pedagógica e científica, nomeadamente no aproveitamento
de atividades de investigação das diferentes Escolas (Escola de Ciências e
Tecnologia, Escola de Artes, ESESJD, Escola de Ciências Sociais) Hospital
Veterinário, Adega, Museu de Arqueologia; outro património classificado
edificado da Universidade de Évora; exploração da diversidade natural e
cinegética dos ensaios aplicados, na captação de eventos internacionais de
promoção universitária;
f) Valorização da marca Universidade de Évora.
2. ÁREA DA CONCESSÃO
2.1. Será concessionado o uso privativo do conjunto patrimonial constituído pela
Capela e Claustro da Mitra, constante do Decreto do Governo n.º 44452, de 5 de
Julho de 1962, bem como pela Quinta do Paço de Valverde, sita na Herdade da Mitra,
freguesia de Nossa Senhora da Tourega, concelho e distrito de Évora, com o
perímetro previsto no Anexo à Portaria n.º 79/2010, publicada na 2.ª Série do Diário
da República, de 26 de Janeiro de 2010, com a área delimitada constante do
documento “Termos de Referência para o Projeto”.
2.2. A área de produção e de recreio da Quinta do Paço, assinalada na planta como
área partilhada, deve considerar-se excecionada do estatuto de uso privativo,
embora permaneça sob gestão da concessionária. Nesta área deverá ser permitido
o acesso e fruição do local pelo público, de acordo com regulamento a aprovar pela
concedente sob proposta da concessionária.
2.3. A área da concessão é entregue no estado em que se encontra à data da
celebração do contrato.
56
3. CONTEÚDO DO CONTRATO
3.1. O Contrato de Concessão é composto pelo respetivo clausulado contratual e seus
anexos.
3.2. O contrato de concessão de exploração a celebrar integra ainda os seguintes
elementos:
a) Os termos do suprimento dos erros e das omissões do Caderno de Encargos,
identificados pelos concorrentes, e expressamente aceites pelo órgão
competente para a decisão de contratar;
b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;
c) O Caderno de Encargos;
d) A proposta adjudicada;
e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo concessionário.
3.3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.
3.4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número 2 do presente
artigo e o Clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo
quanto aos ajustamentos propostos e aceites pelo concessionário nos termos do
disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma legal.
4. FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO TURISTICO
4.1. O Empreendimento Turístico funcionará nos termos da legislação em vigor.
4.2. Qualquer alteração à atividade concessionada depende da prévia e expressa
autorização emitida pela entidade concedente.
4.3. O mobiliário, os equipamentos, os acessórios e os elementos decorativos devem
ter padrões de qualidade e comodidade e respeitar as disposições legais e
regulamentares que condicionam o exercício da atividade.
57
5. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
5.1. A proposta deverá enquadrar os conteúdos referidos no critério de adjudicação.
5.2. Em particular, a concessão deverá ser explorada de forma a integrar as valências
de investigação agrária e da exploração agrícola e outras já mencionadas realizadas
pela Universidade de Évora na Herdade da Mitra, nomeadamente pela oferta de
atividades e de experiências aos hóspedes que enriqueçam a sua estadia.
5.3. A proposta deverá contemplar a reabilitação de todo o conjunto patrimonial
existente, de acordo com as condicionantes patrimoniais legalmente aplicáveis.
5.4. A zona do Jardim da Quinta do Paço será reabilitada e requalificada pela
Universidade de Évora, devendo, posteriormente, a concessionária assegurar a sua
manutenção em termos apropriados à preservação dos atributos de espaço
classificado.
5.5. A proposta pode ainda incluir a disponibilização de espaços, equipamentos
técnicos ou programas adequados a desenvolver projetos de formação prática na
área do turismo, gestão hoteleira e restauração, sendo este um atributo, para efeitos
de majoração da pontuação da proposta, que pressupõe a demonstração dos meios
e equipamentos afetos ao cumprimento da futura obrigação, a que o concessionário,
nessa medida, se vincula.
6. REQUALIFICAÇÃO
6.1. Quaisquer obras no conjunto patrimonial afeto à instalação do Empreendimento
Turístico, ou outras, carecem de autorização expressa e prévia da entidade
concedente (sem prejuízo da observância das demais disposições legais e
regulamentares aplicáveis) e são executadas por conta da concessionária ficando as
mesmas, desde logo, propriedade da CONCEDENTE, sem que assista à
CONCESSIONÁRIA qualquer direito de retenção, indemnização ou compensação.
6.2. Além da autorização da concedente, a concessionária deverá obter outras
autorizações administrativas legalmente aplicáveis, nomeadamente as emitidas
58
pelo Município de Évora e pelo Instituto de Turismo de Portugal IP e pela Direção
Regional da Cultura do Alentejo.
7. PUBLICIDADE
7.1. A instalação de quaisquer dispositivos publicitários carece de expressa e prévia
autorização da entidade concedente e está sujeita a licenciamento, nos termos
gerais aplicáveis.
8. REGIME DO RISCO
8.1. O Concessionário assume expressa, integral e exclusivamente a responsabilidade
pelos riscos inerentes à concessão durante o prazo da sua duração, exceto quando
o contrário resulte do presente Caderno de Encargos ou do contrato a celebrar.
8.2. Em caso de dúvida sobre a limitação ou repartição do risco do Concessionário,
considera-se que o risco corre integralmente por conta deste.
9. FINANCIAMENTO
9.1. O Concessionário é responsável pela obtenção dos financiamentos necessários ao
desenvolvimento de todas as atividades que integram o objeto do contrato, de
forma a garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações.
9.2. Com vista à obtenção dos financiamentos necessários ao desenvolvimento das
atividades concedidas, o Concessionário pode contrair empréstimos, prestar
garantias e celebrar com as entidades financiadoras os demais atos e contratos que
consubstanciam as relações jurídicas de financiamento.
9.3. Não são oponíveis ao Concedente quaisquer exceções ou meios de defesa que
resultem das relações contratuais estabelecidas pelo Concessionário nos termos do
número anterior.
59
10. PREÇO BASE MENSAL DA CONCESSÃO
10.1. O preço mínimo mensal a pagar pela concessão é de 3.000,00€ (três mil euros),
com exclusão do IVA;
10.2. O pagamento mensal da concessão não será exigido nos primeiros 48 meses de
duração do contrato.
10.3. O concessionário pagará o preço mensal devido pela concessão até ao quinto dia
da mensalidade a que respeita, o qual é devido a partir do 49.º mês após a data de
entrada em vigor do contrato;
10.4. A falta de pagamento no prazo designado faz incorrer o concessionário em mora,
que só cessará com o pagamento do preço mensal em dívida acrescido de juros de
mora à taxa legal.
10.5. Em caso de falta de pagamento, a entidade concedente reserva-se o direito de
acionar a caução prestada, sem prejuízo de se manter a obrigação de indemnização
prevista no ponto anterior;
10.6. O preço mensal devido pela concessão será atualizado, anualmente, de acordo
com a taxa de inflação indicada pelo INE.
11. OBRIGAÇÕES DO CONCESSIONÁRIO
11.1. Constituem obrigações do concessionário:
a) Entregar à concedente o projeto de arquitetura e os projetos das especialidades
(redes internas) completos, relativos ao Empreendimento Turístico e todas as
obras a realizar na área concessionada, designadamente:
i. Rede de Águas;
ii. Rede de Esgotos;
iii. Instalações elétricas e iluminação (interna, externa e de emergência);
iv. Instalações de telecomunicações;
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v. Instalações mecânicas (ar ventilado/ar condicionado);
vi. Segurança contra riscos de incêndio;
vii. Segurança/deteção de intrusão;
viii. Planos de Saúde e Segurança;
ix. Prevenção e Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição.
b) Elaborar os Projetos referidos instruindo-os com as seguintes peças:
i. Termos de Responsabilidade;
ii. Memória descritiva e justificativa, explicitando detalhadamente os materiais
a aplicar, mapa de acabamentos e listagem de equipamentos necessários à
exploração do empreendimento;
iii. Desenhos (plantas e demais peças necessárias à escala 1/50), incluindo
cobertura, alçados e cortes;
iv. Planta com a representação e legendagem das intervenções e equipamentos
a utilizar.
c) Executar as obras de acordo com os projetos autorizados;
d) Entregar as aprovações, certificações e homologações relativas aos projetos de
especialidades;
e) Avisar a entidade concedente do início dos trabalhos de requalificação com 15
dias de antecedência;
f) Comunicar à entidade concedente, por escrito, com 15 dias de antecedência, a
data de início da exploração do Empreendimento Turístico;
g) Entregar documento comprovativo do custo total das obras de requalificação, no
prazo de 30 dias a contar da data da sua conclusão;
h) Adquirir, fornecer e instalar todos os equipamentos e utensílios necessários ao
bom e eficaz funcionamento do Empreendimento Turístico;
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i) Zelar pelo bom funcionamento do Empreendimento Turístico e assegurar a
qualidade do serviço prestado, bem como o cumprimento das regras de higiene
e segurança dos géneros alimentícios, nos termos da legislação aplicável;
j) Assegurar a limpeza, conservação/reparação e segurança do estabelecimento e
respetivos equipamentos e mobiliário, devendo para o efeito executar os
trabalhos, reparações e ou limpezas necessárias ao referido fim;
k) Requerer e pagar os custos da instalação de contadores para os ramais de
infraestruturas a estabelecer;
l) Pagar todos os consumos decorrentes da exploração do estabelecimento;
m) Avisar de imediato a entidade concedente sempre que algum perigo ameace o
empreendimento objeto da presente exploração, ou que terceiros se arroguem
direitos sobre o mesmo;
n) Comunicar de imediato à entidade concedente qualquer anomalia detetada na
área ajardinada, incluindo as que lhe sejam transmitidas pelos utentes do espaço;
o) Contratar e manter atualizado, durante todo o período da vigência da concessão,
um seguro de cobertura global para o estabelecimento e equipamentos referidos
nas Cláusulas Especiais, incluindo danos por água, atos de vandalismo, roubo,
incêndio e fenómenos da natureza;
p) O Concessionário obriga-se a garantir aos alunos da licenciatura em turismo da
concedente formação prática profissional, sob orientação pedagógica exclusiva
da concedente, em termos e condições a definir por Protocolo a celebrar com a
concedente, incluindo nomeadamente:
i. A efetiva integração dos alunos indicados pela concedente com a atividade
corrente do estabelecimento;
ii. O acompanhamento e supervisão do desempenho dos alunos por parte
do pessoal do estabelecimento, bem como a transmissão das informações
necessárias para a sua correta avaliação;
62
iii. A concretização de programa de estágio que permita proporcionar
experiências diversificadas aos alunos tendo como objetivo uma visão
abrangente das atividades hoteleiras.
11.2. A incorporação de alunos em contexto real de trabalho nos termos da alínea p) do
número anterior não confere ao Concessionário o direito de abdicar de um quadro de
recursos humanos adequado à prestação do serviço segundo os parâmetros mínimos
exigidos no presente Caderno de Encargos.
12. PRAZO MÁXIMO DE INICIO DA EXPLORAÇÃO
12.1. O início da exploração do estabelecimento deverá ocorrer no prazo máximo de 36
meses contados a partir da data de celebração do contrato de concessão.
13. OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE CONCEDENTE
13.1. A entidade concedente disponibilizará informação alusiva à concessão e início da
exploração do Empreendimento Turístico através dos seus canais institucionais, bem
como, divulgará nos mesmos suportes, a pedido do concessionário, atividades de
carácter pontual organizadas no espaço da concessão, caso o entenda oportuno e a
dimensão do evento assim o justifique.
14. PRERROGATIVAS DA ENTIDADE CONCEDENTE RELATIVAMENTE AO
EMPREENDIMENTO TURISTICO
14.1.1. A adjudicatária deverá incluir na proposta ofertas de prerrogativas especiais de
utilização destinadas a fomentar a fruição da unidade concessionada pela
Universidade de Évora, bem como pela comunidade académica, nacional e
internacional, nomeadamente conferências, alojamento de investigadores,
docentes (lote por cada ano).
63
15. DURAÇÃO DA CONCESSÃO
15.1. A concessão é estabelecida pelo prazo de 30 (trinta) anos e a ocupação dela
resultante não fica, de algum modo, sujeita às leis reguladoras do contrato de
locação.
15.2. O prazo referido no número que antecede conta-se a partir da data de celebração
do contrato de concessão.
15.3. O prazo de duração da concessão renova-se automaticamente por períodos de
cinco anos, até ao máximo de 50 anos de vigência do contrato, podendo ser
denunciado, por qualquer das partes, relativamente ao termo do período em curso,
com uma antecedência de 2 anos.
16. DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL E INTELECTUAL
16.1. O Concessionário disponibiliza gratuitamente ao Concedente todos os projetos,
planos, plantas, documentos e outros materiais, de qualquer natureza, que se
revelem necessários ao desempenho das funções que a este incumbem nos termos
do contrato de concessão, ou ao exercício dos direitos que lhe assistem nos termos
do mesmo, e que tenham sido especificamente adquiridos ou criados no
desenvolvimento das atividades integradas na concessão, seja diretamente pelo
Concessionário seja pelos terceiros que para o efeito subcontratar.
16.2. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para
os fins específicos do desenvolvimento das atividades integradas na concessão e,
bem assim, os projetos, planos, plantas, documentos e outros materiais referidos no
ponto anterior serão transmitidos gratuitamente e em regime de exclusividade ao
Concedente no fim do prazo da concessão, competindo ao Concessionário adotar
todas as medidas para o efeito necessárias.
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B - CONCEPÇÃO, PROJECTO, CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTO
17. REQUISITOS E CRITÉRIOS GERAIS DE ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJECTOS
17.1. A CONCESSIONÁRIA é responsável por todos os estudos e projetos necessários à
execução do contrato.
17.2. A CONCESSIONÁRIA deve providenciar, desde o início da execução do Contrato,
que sejam tomadas, no projeto e posteriormente na construção do
EMPREENDIMENTO, todas as medidas adequadas para facilitar as futuras
intervenções de manutenção, preventiva e corretiva, proporcionando fácil acesso e
identificação dos diversos equipamentos e seus componentes.
18. PLANEAMENTO DOS TRABALHOS E PRAZO DE EXECUÇÃO
18.1. O planeamento dos trabalhos deverá prever a execução dos trabalhos de infra-
estruturas gerais e arranjos exteriores, designadamente os movimentos de terras e
obras de contenção, sem prejuízo de eventuais ajustamentos ao projeto de
execução das infraestruturas gerais existente, determinados pelos estudos e
projetos do conjunto patrimonial que integra a área concessionada.
19. APRECIAÇÃO PELA ENTIDADE ADJUDICANTE
19.1. Os estudos e projetos são objeto de verificação de conformidade pela
CONCEDENTE.
19.2. A verificação prevista no número anterior não diminui de modo algum a
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA pelos estudos e projetos, bem como pela
respetiva conformidade com os documentos do concurso, e ainda com todas as
disposições legais e com as boas práticas.
65
19.3. A fiscalização da obra deve ficar a cargo de entidade especializada e habilitada,
sendo os custos inerentes à contratação dessa entidade suportados pela
CONCESSIONÁRIA.
20. EXECUÇÃO DA CONSTRUÇÃO
20.1. São obrigações da CONCESSIONÁRIA durante a execução da obra, sem prejuízo de
outras decorrentes da lei ou do contrato:
a) Assegurar o normal andamento dos trabalhos de forma a garantir o cumprimento
dos prazos assumidos;
b) Informar mensalmente a CONCEDENTE sobre o andamento dos trabalhos e sobre
quaisquer problemas surgidos durante a respetiva execução que possam pôr em
causa o cumprimento dos prazos contratuais.
20.2. São direitos reconhecidos à ENTIDADE ADJUDICANTE:
a) Acompanhar a elaboração do projeto de execução nas fases contratadas através
da participação em reuniões de coordenação da equipa de projeto e do acesso a
relatórios ou atas das reuniões;
b) Aceder à obra e assistir às reuniões de fiscalização de obra;
c) Ter acesso aos relatórios de fiscalização da construção do Empreendimento
Turístico;
d) Realizar auditorias, incidindo, nomeadamente, sobre relatórios e outros
elementos produzidos pela fiscalização, sendo-lhe facultado pleno acesso aos
documentos de direção de obra, sempre que tal se revele necessário.
21. PLANEAMENTO E CONTROLO
21.1. A CONCESSIONÁRIA é responsável perante a CONCEDENTE, para além dos
trabalhos preparatórios e acessórios, pela preparação, pelo planeamento, pela
coordenação e pelo controlo de todos os trabalhos de elaboração do projeto de
66
execução, de construção, de fornecimento e montagem do equipamento que
integra o Empreendimento Turístico, incluindo os que forem realizados por
subcontratados.
21.2. Para o acompanhamento da instalação do Empreendimento Turístico pela
CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA deve elaborar e manter atualizado um programa
de trabalhos.
21.3. O programa de trabalhos previsto no número anterior deve incluir,
nomeadamente, um cronograma dos trabalhos, com a definição das atividades e
respetivas datas de início e de conclusão, relações de precedência e escalonamento
no tempo, e identificando a unidade de tempo de referência que serve de base à
programação.
22. LICENCIAMENTOS
22.1. Salvo acordo expresso em contrário, a responsabilidade por quaisquer
licenciamentos e autorizações que sejam, nos termos da lei, necessários à realização
da obra e à exploração do Empreendimento Turístico, bem como os respetivos
custos, pertencem à CONCESSIONÁRIA.
C - EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO DO EDIFÍCIO
23. ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DO EDIFÍCIO
23.1. A CONCESSIONÁRIA deve realizar todas as diligências necessárias para assegurar
o normal funcionamento do Empreendimento Turístico.
23.2. No cumprimento das suas obrigações contratuais, a CONCESSIONÁRIA
compromete-se, designadamente, a:
a) Afetar à execução das suas obrigações os meios humanos, técnicos e financeiros
necessários e organizados de forma a assegurar a boa execução do contrato;
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b) Cumprir todas as normas de higiene, de segurança e ambientais relativas às
atividades que desenvolver na área concessionada.
23.3. Na execução das suas obrigações contratuais, a CONCESSIONÁRIA é responsável
pelos danos causados no conjunto patrimonial da área concessionada resultantes da
exploração da sua atividade, obrigando-se a assegurar as reparações dos danos
causados.
24. MODELO DE REFERÊNCIA E INDICAÇÕES DE ELABORAÇÃO
24.1. O Modelo de Exploração é constituído, obrigatoriamente, por um organograma,
no qual o concorrente demonstre a organização funcional que pretende
implementar para a exploração do Empreendimento Turístico.
24.2. Sem prejuízo das características particulares das propostas é, em qualquer caso,
obrigatória a integração e articulação no organograma, designadamente, dos
elementos necessários ao cumprimento dos padrões legais do Empreendimento
Turístico.
25. NÍVEL QUALITATIVO DA EXPLORAÇÃO
25.1. A exploração do Empreendimento Turístico deve ser feita de modo a assegurar a
prestação de um serviço hoteleiro de qualidade superior e que observe indicadores
de qualidade iguais ou superiores à média das unidades hoteleiras situadas na
cidade de Évora, no âmbito do site de reservas Booking e no âmbito do site
Tripadvisor.
26. REMUNERAÇÃO DO CONCESSIONÁRIO
26.1. Como contrapartida da realização das prestações objeto da concessão pelo
Concessionário, este tem direito à totalidade das receitas auferidas na exploração
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do serviço concessionado, bem como os demais proveitos obtidos no âmbito da
concessão.
27. FASES DA CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO
27.1. A exploração do Hotel é realizada de acordo com as seguintes fases:
a) Fase da Entrega do espaço concessionado, feita pelo Concedente ao
Concessionário, que deve ocorrer no prazo máximo de 5 dias, contados desde o
dia seguinte ao da assinatura do contrato;
b) Fase de Pre-opening do Empreendimento Turístico, que se inicia no dia seguinte
ao da conclusão e receção provisória dos trabalhos de reabilitação e não pode ter
uma duração superior a um mês;
c) Fase de Soft Opening do Empreendimento Turístico, que se inicia no dia seguinte
ao do fim da Fase de Pre-opening e que tem a duração superior a um mês;
d) Fase de Exploração Integral do Empreendimento Turístico, que se inicia no dia
seguinte ao do fim da Fase de Soft Opening.
27.2. Os prazos estabelecidos para as fases de exploração, mencionadas nas alíneas c)
e d) do número anterior, podem ser prorrogados pelo Concedente, na sequência de
pedido fundamentado do Concessionário, o qual deve ser efetuado, pelo menos, 8
(oito) dias antes do respetivo termo.
28. CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS E OBRIGAÇÕES DA FASE DE PRE-OPENING
28.1. A Fase de Pre-opening é uma fase de colaboração estreita entre o Concedente e o
Concessionário, que tem os seguintes objetivos principais:
28.2. Possibilitar o início expedito da Fase de Exploração Integral;
28.3. Assegurar o estabelecimento e consolidação da interação entre o
Empreendimento Turístico e a Concedente.
69
28.4. Durante a Fase de Pre-opening o Concessionário tem de ter adquiridos e instalados
os bens e equipamentos exigidos no presente Caderno de Encargos.
28.5. Durante a Fase de Pre-opening o Concedente e o Concessionário devem colaborar
para cumprir os seguintes objetivos e obrigações:
a) Definição dos instrumentos avaliativos da concessão, de forma a concretizar os
aspetos necessários a operacionalizar a avaliação do desempenho da
Concessionária;
b) Escolha da designação do Empreendimento Turístico;
29. ESCOLHA DA DESIGNAÇÃO DO EMPREENDIMENTO TURISTICO
29.1. A designação comercial a atribuir ao Empreendimento Turístico deve ser aprovada
pelo Concedente.
29.2. A escolha referida no número anterior deve ser realizada até ao final da Fase de
Pre-opening.
30. CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS E OBRIGAÇÕES DA FASE DE SOFT OPENING
30.1. A Fase de Soft Opening é uma fase de abertura experimental do Empreendimento
turístico ao público com o intuito de permitir a adaptação do Concessionário e do
seu pessoal à realidade da unidade hoteleira e à interação com a Universidade de
Évora. Durante esta fase o Concessionário deve cumprir os serviços mínimos
relativos à classificação proposta para a exploração do empreendimento.
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31. FASE DE EXPLORAÇÃO INTEGRAL
31.1. A Fase de Exploração Integral caracteriza-se pelo normal funcionamento do
Empreendimento Turístico e pelo cumprimento integral de todas as obrigações
decorrentes do Caderno de Encargos.
32. OBRIGAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
32.1. O Concessionário está obrigado a adquirir, a expensas suas, os móveis e
equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento, de acordo com
os níveis quantitativos e qualitativos da exploração previstos.
33. INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
33.1. O Concessionário está obrigado a instalar no Empreendimento Turístico, a
expensas suas, todos os equipamentos que adquirir em cumprimento do disposto
na cláusula anterior.
33.2. A aquisição e instalação dos equipamentos referidos no número anterior devem
ser realizadas de acordo com projeto proposto pelo Concessionário, e submetido a
prévia aprovação do Concedente, bem assim, com as indicações complementares e
instruções do Concedente.
34. OUTROS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS À EXPLORAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
TURISTICO
34.1. O Concessionário é, ainda, responsável pela aquisição e instalação de todos os
equipamentos necessários à exploração do Empreendimento Turístico, em
conformidade com os níveis qualitativos exigidos pelas peças do presente concurso.
71
35. PRAZO DE AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
35.1. Os equipamentos mencionados nas cláusulas anteriores têm de ser adquiridos e,
se for o caso, instalados no Hotel até ao final da Fase de Pre-opening.
35.2. Os bens e equipamentos referidos no número anterior poderão ser fornecidos ou
instalados após a fase de Pre-Opening caso ocorra qualquer atraso no fornecimento
e instalação não imputável ao Concessionário, não podendo, porém, tal atraso
ultrapassar a fase de exploração integral.
35.3. 3. Qualquer atraso no fornecimento e instalação de bens e equipamentos
referidos nos números anteriores que exceda em 3 (três) meses a fase de exploração
integral, dará lugar à aplicação de uma penalidade que corresponde a uma sobretaxa
de 2% (dois por cento) a acrescer ao percentual aplicável aos proveitos operacionais
brutos no decurso dos meses em que se mantiver o referido atraso.
36. HABILITAÇÕES E EXPERIÊNCIA DOS RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos que o Concessionário empregará para a execução das suas
obrigações no âmbito do contrato de concessão deverão possuir as habilitações
e experiência necessárias ao cumprimento das funções e ser coerentes com a
categoria proposta para o Empreendimento
37. SERVIÇOS A PRESTAR
37.1. É da responsabilidade do Concessionário respeitar os níveis de qualidade
pretendidos para o Empreendimento Turístico, em conformidade com as obrigações
constantes do presente Caderno de Encargos e a categoria de Empreendimento
Turístico proposto.
37.2. Compete, ainda, ao Concessionário a exploração dos seguintes serviços:
a) Aluguer de salas e espaços;
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b) Serviços especiais: i) Banquetes; ii) Receções; iii) Cocktails; iv) Seminários; v)
Outros serviços conexos.
37.3. É da responsabilidade do Concessionário prestar serviços a todos os clientes, sem
qualquer discriminação e de acordo os níveis de qualidade pretendidos.
37.4. Compete, ainda, ao Concessionário, manter o estabelecimento aberto durante
todo o ano, exceto situações pontuais decorrentes da operacionalidade do sector,
as quais carecem sempre de autorização prévia do Concedente.
38. FUNÇÕES DE SUPORTE
38.1. Constitui obrigação do Concessionário assegurar o regular funcionamento das
funções de suporte, com recurso a serviços próprios, ou regime de outsourcing,
nomeadamente, nas seguintes áreas: financeira, recursos humanos,
marketing/comercial e gestão da manutenção.
38.2. O Concessionário deve manter, em Portugal, uma estrutura/escritório que
assegure a existência e correta gestão das funções de suporte necessárias à
exploração da concessão.
39. SEGUROS
39.1. O Concessionário deve assegurar a existência e a manutenção em vigor das
apólices de seguro necessárias para garantir uma efetiva e compreensiva cobertura
dos riscos da concessão, emitidas por seguradoras aceites pelo Concedente.
39.2. Constitui estrita obrigação do Concessionário a manutenção em vigor das
seguintes apólices:
a) O seguro de acidentes de trabalho;
b) Responsabilidade Civil Extracontratual, por danos causados a terceiros;
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c) O seguro de todos os bens e equipamentos que integram o estabelecimento da
concessão Hotel com um capital mínimo de € 250.000,00 (duzentos e cinquenta
mil euros).
40. CUSTOS OPERACIONAIS A SUPORTAR PELO CONCESSIONÁRIO
40.1. O concessionário obriga-se a celebrar e manter em vigor todos os contratos de
fornecimento, abastecimentos e “utilities” necessários à operacionalidade do
Empreendimento Turístico, nomeadamente serviço telefónico e internet.
41. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
41.1. A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar a manutenção do conjunto patrimonial,
instalações técnicas e equipamentos, infraestruturas gerais e arranjos exteriores.
41.2. Deverá ser estabelecido um plano anual de manutenção que contemple a
prossecução dos objetivos gerais da concessão.
41.3. O plano deverá ser apresentado no primeiro trimestre de cada ano e ser concluído
até ao final do ano respetivo, exceto para intervenções plurianuais.
42. GESTÃO DE RESÍDUOS
A gestão de resíduos compreende a recolha, triagem, armazenamento, tratamento, valorização e
eliminação dos diversos tipos de resíduos gerados pelo Empreendimento Turístico, nos termos da
lei aplicável.
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D – DISPOSIÇÕES FINAIS
43. RESPONSABILIDADE PELA CULPA E PELO RISCO
43.1. O Concessionário responde, nos termos da lei geral, por quaisquer prejuízos
causados a terceiros no exercício das atividades que constituem o objeto da
concessão, pela culpa ou pelo risco.
44. RESPONSABILIDADE POR PREJUÍZOS CAUSADOS POR ENTIDADES CONTRATADAS
44.1. O Concessionário responde ainda, nos termos gerais da relação comitente –
comissário, pelos prejuízos causados por entidades por si contratadas para o
desenvolvimento de atividades compreendidas na concessão.
44.2. Constitui especial dever do Concessionário garantir e exigir a qualquer entidade
com que venha a contratar que promova as medidas necessárias para salvaguarda
da integridade dos utentes e do pessoal afeto à concessão, devendo ainda cumprir
e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e segurança em vigor.
45. FISCALIZAÇÃO PELO CONCEDENTE
45.1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 302.º, 303.º e 305.º e 306.º do Código dos
Contratos Públicos, o Concedente pode ordenar a realização de ensaios, testes ou
exames, na presença de representantes do Concessionário, que permitam avaliar as
condições de funcionamento e as características do equipamento, sistemas e
instalações respeitantes à concessão, correndo os respetivos custos por conta do
Concessionário.
45.2. As determinações do Concedente emitidas ao abrigo dos seus poderes de
fiscalização são imediatamente aplicáveis e vinculam o Concessionário, devendo
este proceder à correção da situação, diretamente ou através de terceiros, correndo
os correspondentes custos por sua conta.
75
46. AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO
46.1. O Concedente pode, sempre que entender conveniente, proceder a ações de
vistoria e fiscalização, nomeadamente, nos que respeita aos seguintes aspetos:
a) Qualidade do serviço prestado em qualquer das áreas de atuação;
b) Cumprimento integral do contrato.
46.2. Todas as ações de fiscalização podem ser executadas sem aviso prévio ao
Concessionário, devendo, porém, as referidas ações conciliar os seus objetivos
específicos com o menor prejuízo possível da atividade do Empreendimento
Turístico.
46.3. O Concessionário deve facultar todos os elementos necessários à fiscalização,
desde que solicitados com razoabilidade temporal.
47. CEDÊNCIA, ONERAÇÃO E ALIENAÇÃO
47.1. Exceto com autorização do Concedente, é interdito ao Concessionário ceder,
alienar ou por qualquer modo onerar, no todo ou em parte, a concessão ou realizar
qualquer negócio jurídico que vise atingir ou tenha por efeito, mesmo que indireto,
idênticos resultados.
47.2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior, desde que não autorizados
pelo Concedente, são-lhe inoponíveis.
48. SUBCONTRATAÇÃO
48.1. A concessão da exploração não confere ao Concessionário o direito de
subcontratar terceiros para a execução dos serviços ou subarrendar partes ou o todo
da unidade hoteleira, salvo em situações de acréscimo de operação dependentes da
autorização prévia da Universidade de Évora.
76
48.2. A contratação de terceiros ao abrigo da presente Cláusula não exime o
Concessionário da responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de qualquer
das suas obrigações perante o Concedente, salvo no caso de cessão parcial da
posição contratual devidamente autorizada.
48.3. No caso de celebração de contratos com terceiros, não são oponíveis ao
Concedente quaisquer pretensões, exceções ou meios de defesa que resultem das
relações contratuais estabelecidas pelo Concessionário com terceiras entidades.
48.4. Os contratos a celebrar com terceiros não podem ter um prazo de duração ou
produzir efeitos para além da vigência do contrato de concessão.
49. CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL E MUDANÇA DE RAMO
49.1. O concessionário não poderá ceder a sua posição contratual ou qualquer dos
direitos e obrigações decorrentes do contrato, nem proceder a qualquer forma de
cedência do estabelecimento, salvo prévia e expressa autorização da entidade
concedente, sendo nulos e de nenhum efeito os atos e contratos celebrados pelo
concessionário em infração ao disposto neste preceito.
49.2. Para efeitos da autorização referida no ponto anterior, deve ser apresentada pelo
cessionário toda a documentação necessária à instrução do respetivo pedido.
49.3. O concessionário não pode proceder a qualquer mudança do ramo de exploração
do empreendimento, salvo prévia e expressa autorização da entidade concedente.
50. CADUCIDADE, RESOLUÇÃO E REVOGAÇÃO
50.1. Constitui causa de caducidade da concessão o decurso do prazo respetivo e
constitui causa de resolução da mesma, além das situações previstas no CPP - e sem
embargo da opção de aplicação às situações de incumprimento, quando aplicável,
do regime estabelecido no artigo 421.º do CPP - o incumprimento, por parte do
Concessionário, de quaisquer das obrigações constantes do Caderno de Encargos e
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decorrentes da Concessão, nomeadamente o não pagamento do preço, nos termos
definidos na cláusula 13ª.
50.2. Nos casos previstos no número anterior não assiste ao concessionário direito a
qualquer indemnização, designadamente por quaisquer obras que tenha executado.
50.3. A revogação da concessão pode ser determinada pela entidade concedente, antes
do decurso do prazo respetivo, por motivos de interesse público, sendo que, neste
caso e consoante a fase que se encontre a decorrer, será devida ao concessionário,
como única indemnização, a quantia resultante da aplicação de uma das seguintes
fórmulas:
No período inicial da concessão ………. I = N(C+Cq)
Em período de prorrogação …………… I = NC1
- I - Indemnização
- N - Número de meses inteiros de calendário que, à data do despacho de
determinação da revogação da concessão, faltarem para o fim do prazo do
período de vigência
- C - Custo das obras efetuadas, expressa e previamente autorizadas pela
entidade concedente, devidamente comprovadas documentalmente.
- C1 - Custo das obras efetuadas em período de prorrogação, expressa e
previamente autorizadas pela entidade concedente, devidamente
comprovado documentalmente nos termos do disposto no nº 2 da cláusula
6ª.
- Cq - Custo total do empreendimento, devidamente comprovados nos
termos do disposto no nº 12 da Cláusula 10ª do Caderno de Encargos.
51. PROPRIEDADE
51.1. Finda a concessão por qualquer motivo, o empreendimento, benfeitorias e os
equipamentos constantes das Cláusulas Especiais são propriedade da entidade
concedente e o concessionário deve cessar imediatamente a sua exploração.
78
51.2. Deve, ainda, no prazo de 10 dias seguidos, proceder à retirada dos bens móveis
que lhe pertençam e entregá-lo à entidade concedente com todos os equipamentos
que o compõem, em bom estado de conservação, apenas se admitindo o desgaste
decorrente de um uso normal dos mesmos, sob pena de remoção coerciva, a
expensas do ocupante.
52. SANÇÕES PECUNIÁRIAS
52.1. Os seguintes incumprimentos dão origem às seguintes sanções:
c) Fazer obras sem autorização expressa e prévia da entidade concedente: 60.000 €
por cada infração;
d) Não proceder à limpeza e manutenção do empreendimento, ou da área
concessionada: 2.000 € por cada infração;
e) Por cada dia de atraso, por motivo imputável ao concessionário, no início da
exploração do empreendimento: 5.000 €.
53. RESGATE
53.1. O Concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse público, após o
decurso do prazo de 5 (cinco) anos.
53.2. O resgate é notificado ao Concessionário com, pelo menos, 6 (seis) meses de
antecedência.
53.3. Em caso de resgate, o Concessionário tem direito a receber do Concedente, a
título de indemnização, uma quantia correspondente aos danos emergentes e aos
lucros cessantes, devendo, quanto a estes, deduzir-se o benefício que resulte da
antecipação dos ganhos previstos.
53.4. O resgate determina a reversão dos bens do Concedente afetos à concessão, bem
como a obrigação de o Concessionário entregar àquele os bens abrangidos, nos
termos do contrato, por cláusula de transferência.
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54. SEQUESTRO
54.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 421.º do Código dos Contratos
Públicos, em caso de incumprimento grave pelo Concessionário das suas obrigações,
ou estando o mesmo iminente, o Concedente pode, mediante sequestro, tomar a
seu cargo o desenvolvimento das atividades concedidas.
54.2. O sequestro pode ter lugar, nomeadamente, caso se verifique qualquer das
seguintes situações, por motivos imputáveis ao Concessionário:
a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial, de
atividades concedidas;
b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e
regular desenvolvimento das atividades concedidas ou no estado geral das
instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a regularidade
daquelas atividades ou a integridade e segurança de pessoas e bens.
55. RESOLUÇÃO PELO CONCEDENTE
55.1. Sem prejuízo dos fundamentos gerais de resolução do contrato de concessão e do
direito de indemnização nos termos gerais, o Concedente pode resolver o contrato
quando se verifique:
a) Desvio do objeto da concessão;
b) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo Concessionário da gestão do serviço
público, sem que tenham sido tomadas medidas adequadas à remoção da
respetiva causa;
c) Recusa ou impossibilidade do Concessionário em retomar a concessão na
sequência de sequestro;
d) Repetição, após a retoma da concessão, das situações que motivaram o
sequestro;
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e) Ocorrência de deficiência grave na organização e desenvolvimento pelo
Concessionário das atividades concedidas, em termos que possam comprometer
a sua continuidade ou regularidade nas condições exigidas pela lei e pelo
contrato;
f) Obstrução ao sequestro;
g) Sequestro da concessão pelo prazo máximo permitido pela lei ou pelo contrato;
h) O incumprimento de quaisquer obrigações, legais ou contratuais, que pela sua
reiteração ou gravidade tenham determinado um prejuízo para o interesse
público subjacente à concessão.
55.2. Sem prejuízo da observância do procedimento previsto nos n.os 1 e 2 do artigo
325.º do Código dos Contratos Públicos, a notificação ao Concessionário da decisão
de resolução produz efeitos imediatos, independentemente de qualquer outra
formalidade.
55.3. A resolução do contrato determina, além dos efeitos previstos no contrato, a
reversão dos bens do Concedente afetos à concessão, bem como a obrigação de o
Concessionário entregar àquele os bens abrangidos, nos termos do contrato, por
cláusula de transferência.
56. CADUCIDADE
56.1. Sem prejuízo do disposto a respeito da prorrogação, o contrato de concessão
caduca quando se verificar o fim do prazo da concessão, extinguindo-se as relações
contratuais existentes entre as partes, sem prejuízo das disposições que, pela sua
natureza ou pela sua letra, se destinem a perdurar para além daquela data.
56.2. O Concedente não é responsável pelos efeitos da caducidade do contrato de
concessão nas relações contratuais estabelecidas entre o Concessionário e terceiros.
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57. REVERSÃO E TRANSFERÊNCIA DE BENS
57.1. No termo da concessão, por qualquer motivo, revertem gratuita e
automaticamente para o Concedente todos os bens e direitos do Concedente afetos
à concessão livres de quaisquer ónus ou encargos, obrigando-se o Concessionário,
dentro de um prazo razoável fixado pelo Concedente, a entregá-los em bom estado
de conservação e funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste do seu uso.
57.2. 2. No termo da concessão, por qualquer motivo, os bens são transferidos, de
forma gratuita, para o Concedente, livres de quaisquer ónus ou encargos, obrigando-
se o Concessionário, dentro de um prazo razoável fixado pelo Concedente, a
entregá-los em bom estado de conservação e funcionamento, sem prejuízo do
normal desgaste do seu uso.
57.3. Caso o Concessionário não dê cumprimento ao disposto nos números anteriores,
o Concedente promove a realização dos trabalhos e aquisições que sejam
necessários à reposição dos bens aí referidos, correndo os respetivos custos pelo
Concessionário e podendo ser utilizada a caução para os liquidar no caso de não
ocorrer pagamento voluntário e atempado dos montantes debitados pelo
Concedente.
58. FORO COMPETENTE
58.1. Para dirimir qualquer conflito emergente do presente concurso e da execução do
respetivo contrato será competente o tribunal administrativo e fiscal competente.
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E – CLÁUSULAS ESPECIAIS
59. CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES DA ÁREA CONCESSIONADA
59.1. A Área total concessionada tem representação esquemática constante do
documento “Termos de Referência para o Projeto”.
59.2. O programa da organização espacial do Empreendimento Turístico e áreas
adjacentes será proposto pelos concorrentes, no âmbito da solução arquitetónica e
do modelo de negócio turístico que venham a propor.
60. JARDINS
60.1. O espaço do Jardim da Quinta do Paço, identificado no documento “Termos de
Referência para o Projeto”, não é de utilização privativa do concessionário.
60.2. Neste espaço poderá o concessionário organizar eventos ou atividades
continuadas para fruição dos utentes do Empreendimento Turístico e do Jardim,
bem como explorar diretamente ou subconcessionar atividades dos ramos de
restauração e/ou do comércio.
60.3. Os termos de utilização deste espaço deverão ser previamente regulamentados
de acordado com a concedente.
61. IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO TURISTICO
61.1. O Empreendimento Turístico será implantado no conjunto patrimonial descrito no
documento “Termos de Referência para o Projeto”.
61.2. A solução a propor para o Empreendimento Turístico deverá contemplar, pelo
menos, 50 quartos.
61.3. Não serão admitidas alterações nas fachadas dos edifícios com valor patrimonial,
nem alterações nos elementos estruturais dos edifícios classificados, exceto se
autorizadas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo.
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61.4. A possibilidade de edificação de novos edifícios na área concessionada pode ser
incluída na solução arquitetónica desde que se conforme com os pedidos de
informação prévia, que deverão ser requeridos pelos concorrentes e apresentados
conjuntamente com as propostas, bem como de com quaisquer outras licenças ou
atos ablativos legalmente exigíveis.
61.5. O concessionário deverá incluir na proposta de exploração o cronograma de
reestruturação do equipamento do hotel durante o período do contrato de
concessão.
62. CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO PATRIMONIAL EXISTENTE
62.1. O conjunto patrimonial tem a designação de Quinta do Paço de Valverde, Capela
e Claustro da Mitra, mata, várias pequenas capelas, Jardim de Jericó e lago,
aqueduto, edificado no século XVII, todo o sistema hídrico, casa da água, jardim de
buxo, horta e todos os muros e muretes.
62.2. O Decreto do Governo n.º 44 452, de 5 de Julho de 1962, procedeu à classificação
da Capela e Claustro da Mitra, na Herdade da Mitra, freguesia de Nossa Senhora da
Tourega, concelho e distrito de Évora. Todavia, a Quinta do Paço de Valverde
compreende o Convento de Bom Jesus de Valverde e a Capela e Claustro da Mitra,
um dos conjuntos arquitetónicos mais representativos do Renascimento em
Portugal. Já existente nos inícios do século XVI, é nos meados desta centúria que,
sob o impulso do cardeal D. Henrique, se amplia e desenvolve a quinta enquanto
espaço de lazer e de recreio, através da criação duma vasta área de jardim, horto e
mata, pontuada por diversos elementos arquitetónicos. O carácter ortogonal da
quinta, apoiado por um elaborado sistema de rega, destaca -se na rigorosa
compartimentação do espaço e na introdução de diversos elementos lúdicos e
decorativos, em que a água surge como elemento aglutinador. O conjunto,
individualizado da paisagem circundante por um muro, atesta a justaposição de
várias fases, que se traduzem na adição de vários elementos arquitetónicos e
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naturais, surgindo, no entanto, como um espaço coerente, idílico enquanto
paradigma do paraíso terrestre, orgânico mas harmonioso.
62.3. A classificação de Imóvel de Interesse Público, decorre dos seguintes diplomas:
a) Decreto n.º 44 452, DG, I Série, n.º 152, de 5 de Julho de 1962;
b) Portaria n.º 79/2010, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 17, de 26 de
Janeiro de 2010.
63. PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA
63.1. Na elaboração da solução deve ser especialmente considerado o conteúdo do
Pedido de Informação Prévia a submeter à Direção Regional de Cultura do Alentejo
e à Câmara Municipal de Évora.
64. CANDIDATURA AO SISTEMA DE INCENTIVOS
64.1. Os concorrentes poderão apresentar candidaturas a sistemas públicos de
incentivos.
ANEXO AO CADERNO DE ENCARGOS
“Termos de Referência para o Projeto”