lona 808 - 16/08/2013

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lona.redeteia.com Edição 808 Curitiba, 16 de agosto de 2013 AE/Luiz Costa/SMCS Notícia Antiga No dia 16 de agosto de 1977, o rei do rock Elvis Presley morre nos Estados Unidos Opinião Videogame Até que ponto jogos de vide- ogame são re- almente capa- zes de incitar a violência numa p e s s o a ? ”, Bru- na Karas. Editorial Que tipo de revis- ta para adolescente constrói uma espé- cie de manual para ensinar as meninas a serem do jeito que os meninos que- rem?” Por onde anda? O que fazem os estudantes de jor- nalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Anaisa Lejambre. Página 2 Moda “Se aquela atriz alta, magra, novinha usar uma minissaia e sal- to alto na novela não quer dizer que nós, pobres mortais, possa- mos fazer o mesmo” , Maiara Yabusaki. Colunistas Júlia Trindade e Maiara Yabusaki Página 5 Água suja no Atuba A situação do lixo em Curiti- ba continua in- definida, mes- mo a um ano do prazo es- tipulado pelo Governo Fede- ral para rees- truturação no sistema de des- pejo. A capital depende das cidades metro- politanas. Não há espaço físi- co para a cons- trução de ater- ros sanitários Séries Na coluna Sex- ta fora de série de hoje, Júlia Trinda- de comenta a volta da série Glee após a morte de astro Cory Monteith. e muito menos capacidade de armazenamen- to nos parques de reciclagem. A situação é crítica já que, mesmo depois de sete anos, a prefeitura ainda espera o julgamento de uma licitação do Sipar, que foi considera- da irregular. Página 3 Corrida contra o lixo Urbenauta acusa a Sanepar de poluir rio Atuba e explica o mo- tivo das expedições. A empresa já possui 205 milhões de dívi- das por possuir irregularidades ambientais: a operação Água Grande - II constatou que 110 de 236 Estações de Tratamento da empresa não estão de acor- do com a licença ambiental. A primeira fase da operação co- meçou em 2009 com o Ibama em conjunto com Polícia Fede- ral. Página 3

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Page 1: Lona 808 - 16/08/2013

lona.redeteia.comEdição 808 Curitiba, 16 de agosto de 2013

AE/

Luiz

Cos

ta/S

MCS

Notícia AntigaNo dia 16 de agosto de 1977, o rei

do rock Elvis Presley morre nos Estados Unidos

OpiniãoVideogame

“Até que ponto jogos de vide-ogame são re-almente capa-zes de incitar a violência numa pessoa?”, Bru-na Karas.

Editorial “Que tipo de revis-ta para adolescente constrói uma espé-cie de manual para ensinar as meninas a serem do jeito que os meninos que-rem?”

Por onde anda?

O que fazem os estudantes de jor-nalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Anaisa Lejambre.

Página 2

Moda

“Se aquela atriz alta, magra, novinha usar uma minissaia e sal-to alto na novela não quer dizer que nós, pobres mortais, possa-mos fazer o mesmo”, Maiara Yabusaki.

Colunistas

Júlia Trindade e Maiara Yabusaki

Página 5

Água suja no Atuba

A situação do l ixo em Curit i -ba cont inua in-def inida, mes-mo a um ano do prazo es-t ipulado pelo Governo Fede-ra l para rees-truturação no s istema de des-pejo. A capita l depende das c idades metro-pol itanas . Não há espaço f ís i -co para a cons-trução de ater-ros sanitár ios

Séries

Na coluna Sex-ta fora de série de hoje, Júlia Trinda-de comenta a volta da série Glee após a morte de astro Cory Monteith.

e muito menos capacidade de ar mazenamen-to nos parques de reciclagem. A s ituação é cr ít ica já que, mesmo depois de sete anos , a prefe itura ainda espera o ju lgamento de uma l ic itação do Sipar, que foi considera-da irregular.

Página 3

Corrida contra o lixo

Urbenauta acusa a Sanepar de poluir rio Atuba e explica o mo-tivo das expedições. A empresa já possui 205 milhões de dívi-das por possuir irregularidades ambientais: a operação Água Grande - II constatou que 110 de 236 Estações de Tratamento da empresa não estão de acor-do com a licença ambiental. A primeira fase da operação co-meçou em 2009 com o Ibama em conjunto com Polícia Fede-ral. Página 3

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Na Noruega, é cri-me possuir uma cópia do jogo Ma-nhunt, e este fato pode resultar em até 10 anos de pri-são. Após um cruel massacre ocorrido em 2011, onde um jovem matou quase 80 pessoas e deixou um e-mail dizendo que alguns jogos de tiro serviram como “treinamento men-tal”, o governo no-rueguês resolveu tirar de circulação jogos que teorica-mente incitavam a

violência. No Bra-sil, alguns jogos também são proi-bidos, como Car-mageddon, que tem como objetivo ga-nhar pontos atrope-lando os pedestres que estão no cami-nho.No dia 05 de agos-to, foram encontra-dos cinco corpos na residência da famí-lia Pesseghini. De acordo com a polí-cia, o f i lho do casal, Marcelo Pesseghi-ni, de 13 anos, te-ria atirado nos pais,

na avó e na tia-avó. Em seguida, Marce-lo teria ido à esco-la e, ao chegar em casa, teria se suici-dado com um tiro na cabeça. A polí-cia encontrou o Fa-cebook do menino, que teria como foto do perfi l, o perso-nagem principal do jogo Assassin’s Cre-ed, em que o obje-tivo do personagem Ezio é vingar a mor-te de sua família e salvar o mundo dos templários. Para os policiais, o jogo

induziu o menino (carinhoso e gentil, segundo vizinhos e amigos da família). Até que ponto jo-gos de v ídeo game são rea lmente ca-pazes de incitar a v iolência numa pessoa, de ta l for-ma que um me-nino de 13 anos , que nunca teve um c o m p o r t a m e n t o suspeito, mate toda a sua famí l ia? Fre-quentemente saem pesquisas na mí-dia sobre o assun-to. Alguns países

ju lgam a s ituação extremamente sé-ria, estabelecendo punições e estabe-lecendo classif ica-ções etárias para al-guns jogos de vídeo game.Como um menino de 13 anos que ma-tou a família intei-ra não tinha vestí-gios de pólvora nas mãos? Sim, havia um par de luvas no bolso da jaqueta do menino. E como ele, morto, teria tirado as luvas e colocado no bolso?

Por muitos anos, a Revista Capricho, do Grupo Abril, foi responsável por que-brar tabus e inserir na pauta dos adoles-centes temas como uso de camisinha, masturbação e famí-lias não convencio-nais para época, com pais separados, por exemplo. Apesar de esses não serem temas hoje que mereçam parabéns caso sejam abordados em uma revista adolescente, fazer isso na década de 80 era realmente vanguardista e, até mesmo, ousado. No entanto, parece que há algo de podre no reino da Capricho.

A revista não só per-deu seu olhar jorna-lístico sobre temas interessantes ao seu público como tam-bém tem sido um péssimo exemplo de como disseminar valores deturpados para uma geração tão carente de mo-delos e referências.Primeiro, foi a his-tória da bloguei-ra que, no melhor estilo “você sabe com quem está fa-lando?”, bradou aos quatro ventos digitais que achava um absurdo o tra-tamento que rece-beu de determina-da casa noturna de São Paulo, mesmo

depois de ter dito, com todas as letras, que era blogueira da Capricho. Apesar de os blogs terem uma linha editorial mais livre, e mesmo que a Capricho, teorica-mente, respeite essa liberdade de ex-pressão, o blog está no ambiente virtual da Capricho. Ponto. Isso significa que a revista é, sim, res-ponsável também pelo que disseminam seus aspirantes a escritores. Mostrar que pessoas merecem tratamento diferenciado pelo car-go (de blogueira?) que ostentam é perpetuar uma das maiores pra-gas existentes na nos-

sa sociedade: a cul-tura da segregação por cargos, títulos e contas bancárias. Só por isso, a história da blogueira já é por demais deprimente.No entanto, como se não bastasse, foi publicado, em uma coluna da mesma revista, um tex-to deplorável cujo título “ensinava” quais eram as “me-ninas para namo-rar” e as “meninas para ficar”. Que tipo de revista para ado-lescente constrói uma espécie de ma-nual para ensinar as meninas a serem do jeito que os me-ninos querem? Que

tipo de linha edito-rial permite que se disseminem valo-res tão retrógrados e preconceituosos justamente para meninas em idade de dúvidas, incer-tezas e necessidade de aceitação? É tão cruel que chega a ser quase inacredi-tável. Foram tantas críticas nas redes sociais que o texto foi retirado do ar, assim como quando chega visita em casa e varremos a sujei-ra para baixo do ta-pete. Ou jogamos todas as roupas no guarda-roupa para esconder a bagunça. Entretanto, a sujei-

ra está lá. A bagun-ça está lá. Quando a visita vai embora, volta-se à vida ca-ótica e bagunçada. Quando o público se cala, volta a linha editorial medíocre e preconceituosa mantida por pesso-as que não apren-deram nada sobre a questão de gêne-ro em todos esses anos.A Editora Abril, recentemente, deu fim a várias revis-tas, inclusive à Bra-vo, veículo mensal que falava de arte e literatura. Fica a pergunta: por que a Capricho conti-nua?

Sobre blogs, caprichos e desserviço

Por Onde Anda? Anaisa LejambreF o r m a d a

em 2008, gra-duei-me em Comunicação Au d i o v i s u -al, na Espa-nha, em 2011, tendo duas grandes ex-periências: a primeira foi o curta-me-tragem pre-

miado “Cer-rado hasta el lunes” e par-ticipar como jornalista e tradutora da rádio JMJ em Madri. De-pois trabalhei com marke-ting, produ-ção televisiva e fui jornalis-

ta responsável de um site. Hoje sou edi-tora de “Aven-turas sem f r o n t e i r a s”, pela Insóli-to Produções, que estreará final do mês na eParaná. Além disso, possuo um

blog sobre fil-mes e livros: www.pagina-cameraeacao.com. Apai-xonada pela p r o f i s s ã o , busco novas oportunida-des.

Sobre meninos e jogos Bruna Karas

Editorial

ExpedienteReitor: José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira

Professora-orientadora: Ana Paula MiraEditores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina GeronazzoEditorial: Da Redação

É um absurdo man-char a reputação de uma criança des-sa forma. E, prin-cipalmente, tentar atribuir um c om -p or t am e nt o p s i -c ót i c o a u m j o go d e v í d e o g am e . Q u ant o s m i l h õ e s d e p e s s o a s j o g am e s s e e mu i t o s ou -t ro s j o go s c om u m e n re d o p are c i d o n o mu n d o i nt e i ro ? To d o s e s s e s m i -l h õ e s d e p e s s o a s s ã o p s i c op at a s ? Eu a c h o qu e n ã o.

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3Notícias do Dia

Conhecido como Ur-benauta, o jornalis-ta Eduardo Fenianos, convidado pela Comis-são de Meio Ambiente da Câmara de Vereado-res, acusou a Sanepar de ser a responsável por grande parte da poluição do rio Atuba. Segundo o Fenianos, o esgoto está sendo despejado sem o devido tratamento pela empresa, além de lixo e esgoto doméstico dos moradores da região.Fenianos fez o trajeto de aproximadamente 144 quilômetros dos rios de Curitiba, averi-guando a situação e as mudanças desde 1997, quando fez o mesmo trajeto. Um dos obje-tivos é constatar se o discurso ecológico da “cidade modelo” tem sido aplicado efetiva-mente, mas o resultado não é muito animador: “Houve um discurso ecológico muito forte. Mas a prática foi de-sastrosa. Os rios estão muito piores do que antes” afirma. Fenia-nos também tem como objetivo “desenhar o mapa e os limites de Curitiba, que são feitos

basicamente por rios”. A análise de qualidade das águas, detecção de pontos de despejos ile-gais de esgoto e a seme-ação de plantas nativas para recompor a mata ciliar também estão no alvo do jornalista.Fenianos apresenta-rá em um relatório final para a Câmara, que conterá todos os pontos de despejo de esgoto e “propostas para a criação de par-ques e ações objetivas e urgentes para que o

discurso ecológico de quem esteja no poder, parte para a prática”.

Autuações

Constatado pelo Ibama, confirmado por Urbe-nauta: irregularidades nas estações de tratamento da Sanepar são respon-sáveis em grande parte pela poluição contida nos rios do Paraná. De acordo com o Ibama, a operação Água Gran-de II – 2013 resultou na autuação de 110

das 236 Estações de Tratamento de Esgoto em 165 municípios do Paraná. Com isso são 205 milhões em multa que a Sanepar deve em autuações por irregu-laridades ambientais. Essa é a segunda ope-ração que acontece de-pois de cinco anos que, desde março, 219 autos de infração foram em-pregados, contabilizan-do mais de 49 milhões em multas. As multas anteriores, realizadas durante a primeira fase

da operação – em que a empresa e mais 39 ges-tores foram autuados-, somam com a segunda fase 205 milhões.

Sanepar

Em publicação no jor-nal Gazeta do Povo, a Sanepar nega haver ir-regularidades, e que a Estação de Tratamento ETE Atuba Sul lança no rio esgoto tratado e que a cor escura da água se dá devido ao “processo de redução

química dos compostos e elementos metálicos”. A dificuldade de biode-gradação dos compos-tos de detergentes e sa-bão justifica a presença de espuma e a empresa aplica produtos quími-cos diariamente para atenuar o mau odor.

LUCAS DE LAVOR

Jornalista acusa Sanepar de poluição no Rio AtubaSegundo o jornalista conhecido como Urbenauta, Sanepar é responsável por parte da poluição do rio Atuba; recom-posição da mata ciliar e detecção de pontos de despejos estão entre os objetivos no jornalista

Divulgação/U

bernauta

Baseada na Lei Ma-ria da Penha, a ca-pital paranaense já pode contar com uma patrulha ex-clusiva para as mu-lheres. O projeto consiste em monito-rar as mulheres que são vítimas de vio-lência, que já ofe-receram denúncia contra seu agressor e estão amparadas pelas medidas pro-tetivas (documento legal emitido pelo juizado de violência doméstica ) que as-segura às mulheres que seu agressor se mantenha distante pelo mínimo de 500 metros.A patrulha Maria da Penha já opera em Porto Alegre e ob-teve resultados tão signif icativos que 12 cidades do Rio Grande do Sul ade-riram o projeto.

PatrulhaEm Curitiba, duas viaturas da PM identif icadas como Patrulha Maria da Penha funcionam em caráter expe-r imenta l . As v ia-turas contam com pelo menos um As-s istente S ocia l do C entro de Referên-cia de Assistência S ocia l (CREAS ) da FAS. As v iaturas c irculam nas reg i-ões onde o mapa de v iolência domést ica é f requente e com maior número de denúncias já for-muladas e medidas protetivas em vigor. A região Sul (Pinhei-rinho, Sítio Cercado e Bairro Novo) é a mais atingida.A ideia do projeto é de que um núme-ro específ ico, que não pode ser nem o 190 (PM) nem o

156 da prefeitura, possa receber men-sagens com pedido de socorro ou au-xílio, caso a vítima perceba aproxima-ção do seu agressor, seja nas imediações de sua residência ou até mesmo próximo às escolas dos f i lhos das vítimas. Com es-sas especif icações, a viatura exclusiva re-gistra os pedidos e se desloca imediata-mente até o endere-ço das vítimas.‘ ’O projeto ainda não tem data para entrar em vigor, pois esbarramos em problemas de com-petência’’, disse a ti-tular da Secretaria Municipal Extraordi-nária da Mulher, Ro-seli Isidoro. ‘’A idéia era de que inicial-mente essa patrulha operasse com guar-das municipais, mas

diante das dificulda-des de competência técnica ficou a priori descartado.’’O ponto de partida para o desenvolvi-mento do projeto é decidir se a patrulha agirá em parceria com a Polícia Mili-tar ou com a Guarda Municipal. Já existe um diálogo com a

Polícia Militar, atra-vés dos represen-tantes que integram o Comitê de Gestão Integrada da prefei-tura.O deputado Alexan-dre Curi ,um dos idealizadores do projeto, está com a responsabilidade de iniciar conversas com órgãos do esta-

do, e enfim retirar do papel a proposta da Patrulha Maria da Penha.‘ ’A proposta é bem simples’’, disse a de-putada Roseli Isi-doro. ‘ ’Mas estamos ainda deta lhando o projeto, e buscando resolver questões de ordem mais téc -n i c a .’ ’

AMANDA FURMAN

Curitibanas poderão contar com Patrulha Maria da Penha

Maria da Penha inspirou a criação da lei depois de o ex-marido ter tentado matá-la duas vezes.

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A a p e n a s u m a n o d o f i m d o pr a z o e s t ipu l a d o p e l o G ove r n o Fe d e r a l p ar a u m a re e s t r u -tu r a ç ã o d o s i s t e -m a d e d e s p e j o d e re s í du o s s ó l i d o s , a s i tu a ç ã o d e Cu r i -t i b a a i n d a é i n d e -f i n i d a . Ap e n a s 5 % d o l i xo pro du z i -d o p e l o s c u r i t i b a -n o s é re c i c l a d o e o c u s t o p e l a f a l t a d e at e r ro s n a c i d a d e é c a d a ve z m ai s a l t o. Há a l g u m t e mp o a “c i d a d e m o d e l o” ve m p e rd e n d o s e u t í tu l o e a qu e s t ã o d o l i xo é u m d o s p ont o s m ai s u r-ge nt e s qu e a c a -p i t a l p ar an a e ns e pre c i s a e n f re nt ar.O f at or qu e m ai s a g r av a a s i tu a ç ã o d a c i d a d e é a f a l -t a d e e s p a ç o, p oi s 1 0 0 % d o t e r r i t ór i o c u r i t i b an o é h a -b i t a d o e n ã o e x i s -t e d i s p on i b i l i d a -d e d e áre a p ar a a c ons t r u ç ã o d e u m at e r ro s an i t ár i o qu e n ã o a fe t e o s m or a d ore s . E s s a s i tu a ç ã o, l e vou a u m a s o lu ç ã o t e m -p or ár i a , qu e j á s e ar r a s t a p or t rê s an o s . Atu a l m e n -t e , t o d o re s í du o d om é s t i c o e d e v ar r i ç ã o pú b l i c a d a c i d a d e é e n c a -m i n h a d o p ar a u m at e r r o s a n i t á r i o e m F a z e n d a R i o G r a n d e . O c u s t o p a r a t r a n s p o r t a r o l i x o a t é l á , q u e c h e g a a t e r 5 0 k m , é d e ¾ d e t o d o o d i n h e i r o g a s -t o p e l a p r e f e i t u r a c o m o s r e s í d u o s . Um v a l o r m u i t o a l t o , j á q u e a c i -d a d e i n v e s t e d e 2 0 a 2 3 m i l h õ e s p o r m ê s e m r e s í d u o s s ó l i d o s .O u t r a q u e s t ã o p r e o c u p a n t e é q u e a p e n a s 1 0 0 t o n e -l a d a s d e l i x o r e -c i c l á v e l s ã o e n -c a m i n h a d a s a o s p a r q u e s d e r e c i -c l a g e m p o r d i a . E s s a q u a n t i d a d e , r e p r e s e n t a a p e -n a s 5 % d a s 2 0 0 0 t /d i a p r o d u z i d a s p e l o s c u r i t i b a -n o s . E a i n d a , d e s -s e s r e s í d u o s s e c o s

q u e c h e g a m a t é o p a r q u e , d e 2 0 a 3 0 % r e t o r n a m a o a t e r r o p o r n ã o e s -t a r e m e m c o n d i -ç õ e s p a r a p a r t i -c i p a r d o p r o c e s s o d e r e a p r o v e i t a -m e n t o . S e g u n d o o s e c r e t á r i o m u -n i c i p a l d e M e i o A m b i e n t e R e n a t o L i m a , a u m e n t a r a q u a n t i d a d e d e l i x o s e p a r a d o c o r -r e t a m e n t e p a r a o p r o c e s s o n ã o é a s o l u ç ã o . “ H o j e e u s o u m u i t o q u e s -t i o n a d o p e l a p o -p u l a ç ã o d e p o r q u e e u n ã o f a ç o u m a c a m p a n h a n a t e l e v i s ã o s o b r e a r e c i c l a g e m . A c a m p a n h a é a p a r -t e m a i s f á c i l d a s a ç õ e s q u e e u p o s -s o f a z e r, m a s n ó s n ã o t e m o s e s t r u -t u r a p a r a r e c e b e r o l i x o q u e p o d e -r i a s e r d e r i v a d o d e u m a c a m p a n h a m a c i ç a d e s e p a r a -ç ã o . E u i r i a t r a i r a p o p u l a ç ã o s e a f i z e s s e e t i v e s s e q u e a c a b a r d e s t i -n a n d o t u d o p a r a o e n t e r r o n o a t e r -r o”, a f i r m a o s e -c r e t á r i o .A c au s a d e t o d o e s s e p r o b l e m a é a “ f a l t a d e c r i a -t i v i d a d e”. P a r a o p r ó p r i o s e c r e t á -r i o R e n a t o L i m a , o q u e f a l t a p a r a C u r i t i b a v o l t a r a m e r e c e r o t í t u l o d e “C i d a d e M o d e -l o” é q u e s e u s g o -

v e r n a n t e s s e j a m m a i s i n o v a d o r e s . “ N ã o d á m a i s p a r a C u r i t i b a f i c a r v i -v e n d o d e s e u p a s -s a d o , q u e f o i b a s -t a n t e i n o v a d o r h á 2 5 a n o s . Te m o s q u e v o l t a r a d e -s e n v o l v e r a n o s s a c r i a t i v i d a d e p a r a a v a n ç a r m o s r a p i -d a m e n t e e m a n -t e r m o s e s s a p o -s i ç ã o d e c i d a d e p r e o c u p a d a c o m o s r e s í d u o s”, a f i r -m o u o s e c r e t á r i o .At é a g o r a , a s a ç õ e s a p o n t a d a s p e l a P r e f e i t u r a d e C u r i t i b a p a r a r e -s o l v e r o p r o b l e m a n ã o s ã o m u i t o d i -f e r e n t e s e s u g e r e m m u d a n ç a s a l o n -g o p r a z o . “ N o s s o p l a n o é p a r a q u e , e m a t é 2 0 a n o s , p o s s a m o s r e d u z i r a q u a n t i d a d e d e r e s í d u o s d i s p o s t a e m a t e r r o s p a r a m e n o s d e 1 0 % d o q u e v a i h o j e”, c o n t a L i m a . P a r a i s s o , a p r e f e i t u -r a p r e t e n d e c o n s -t r u i r m a i s u m a u s i n a d e v a l o -r i z a ç ã o d e r e s í -d u o s e o u t r o s 1 2 p a r q u e s d e r e c i -c l a g e m . A a p o s t a t a m b é m é d e u m a r e s p o n s a b i l i d a -d e c o m p a r t i l h a d a c o m a c o m u n i d a -d e . “A n o s s a v i -s ã o , é q u e a q u e s -t ã o d e r e s í d u o s c o m e ç a a s e r d e -c i d i d a n a c a s a d a s p e s s o a s . A e x p e c -

t a t i v a d e q u e s e r e s o l v e l á n o f i n a l n o a t e r r o , é e r r ô -n e a”, d i z . O u t r o a s p e c t o i m p o r -t a n t e é a i n t e g r a -ç ã o d e C u r i t i b a c o m a r e g i ã o m e -t r o p o l i t a n a , p o i s , a o u l t r a p a s s a r a f r o n t e i r a , a s p e s -s o a s n ã o d e v e m m u d a r s u a p o s t u -r a e m r e l a ç ã o a o s r e s í d u o s .

A e s p e r a p e l o S i -p a rH á s e t e a n o s , C u r i t i b a i n i c i o u u m a p e s q u i s a p a r a e n c o n t r a r a l t e r -n a t i v a s d e d e s t i n o a o l i x o d e s c a r t a -d o . E s s a p e s q u i s a d e u o r i g e m a u m p r o j e t o , o S i s t e -m a I n t e g r a d o d e A p r o v e i t a m e n t o d e R e s í d u o s S ó -l i d o s ( S i p a r ) . A p r o p o s t a é d e q u e s e j a c o n s t r u í d a u m a i n d ú s t r i a , n a q u a l o s r e s í d u o s s e t r a n s f o r m e m e m m a t é r i a - p r i m a p a r a p r o d u ç ã o d e a d u b o e e n e r g i a . E s s e s i s t e m a r e c e -b e r i a o l i x o d a c a -p i t a l e d e m a i s 1 8 m u n i c í p i o s .E m 2 0 0 8 , o c o r -r e u u m a l i c i t a ç ã o p a r a a e s c o l h a d e u m a e m p r e s a p a r a a r e a l i z a ç ã o d o p r o j e t o . A l i -c i t a ç ã o f o i q u e s -t i o n a d a p o r d u a s e m p r e s a s , q u e e n -t r a r a m c o m a ç õ e s j u d i c i a i s a l e g a n -

d o i r r e g u l a r i d a -d e s . D e s d e e nt ã o, a s a ç õ e s e s t ã o s e n -d o an a l i s a d a s p e l o Tr i bu n a l d e Ju s t i -ç a d o Par an á , e m Var a s d a Fa z e n d a P ú bl i c a e p e l o Tr i -bu n a l d e C ont a s . R e n at o L i m a , qu e a s s u m iu a S e c re -t ar i a d o Me i o A m -bi e nt e n o i n í c i o d e s t e an o, a c re d i t a qu e o pro j e t o fo i f u tu r i s t a n a é p o -c a , m a s , d e p oi s d e t ant o s an o s , j á e x i s t e m out r a s for m a s d e re a -prove i t am e nt o d e l i xo. “A ge nt e n ã o f i c a c on for t áve l e n e m s at i s fe i t o c om o i mbró g l i o ju d i c i a l , a t é p or-qu e e s s a s i tu a ç ã o qu e ve m s e ar r a s -t an d o a c ab a pre ju -d i c an d o a m e l h or p o s s i b i l i d a d e qu e o mu n i c íp i o t e m d e f a z e r a ge s t ã o d e s e u s re s í du o s”, a f i r m a o s e c re t á -r i o.

O l i x o n o Br a s i l e n o Pa r a n áE m 2 d e a go s t o d e 2 0 1 0 , o G ove r n o Fe d e r a l i ns t i tu iu a Po l í t i c a Na c i on a l d e R e s í du o s S ó l i -d o s , qu e pre t e n d i a a l t e r ar o c e n ár i o d o l i xo e m t o d o o p a í s . D e nt re a s a ç õ e s e s t ab e l e c i -d a s e s t ã o a e l i m i -n a ç ã o d o s l i xõ e s , a i mpl ant a ç ã o d e u m a l o g í s t i c a re -ve r s a e a c o l e t a

s e l e t iv a d o l i xo, qu e p e r m it e a re -c i c l a ge m e o re a -prove i t am e nt o d e m at e r i a i s . O pr a z o p ar a qu e a s c i d a -d e s s e a d apt e m à s mu d an ç a s é a go s t o d e 2 0 1 4 . Hoj e , m e t a d e d a s c i d a d e s br a s i l e i r a s a i n d a t ê m l i xõ e s e ap e n a s 2 7 % d a s c i d a d e s p o s s u e m at e r ro s s an i t ár i o s . S e g u n d o a As s o -c i a ç ã o Br a s i l e i r a d e E mpre s a s d e L i mp e z a P ú b l i c a e R e s í du o s E s p e c i a i s ( Abre lp e ) , a e s t i -m at iv a é d e qu e , n a s re g i õ e s N o r t e e N o r d e s t e , m a i s d e 6 5 % d o s m u n i -c í p i o s n ã o a p r e -s e n t e m p l a n o s p a r a o s r e s í d u o s s ó l i d o s a t é o p r a -z o e s t i p u l a d o . O d i r e t o r e x e c u t i v o d a Ab r e l p e , C a r -l o s S i l v a F i l h o , a f i r m a q u e m u i -t o s d o s a d m i n i s -t r a d o r e s n ã o t ê m c o n h e c i m e n t o d a q u e s t ã o e q u e e s -t ã o p o u c o p r e o -c u p a d o s e m f a z e r u m p l a n e j a m e n t o .N o P a r a n á , a s i t u -a ç ã o n ã o f i c a d i -f e r e n t e . C e r c a d e 4 0 % d o s r e s í d u o s s ó l i d o s u r b a n o s p r o d u z i d o s n o e s -t a d o , s ã o d e s p e -j a d o s i n a d e q u a -d a m e n t e , o q u e r e p r e s e n t a 3 , 5 m i l t o n e l a d a s p o r d i a .

Prefeitura de Curitiba continua sem soluções para o destino do lixoSem espaço para a construção de aterros nem capacidade de receber mais lixo em seus parques de reciclagem, a ci-dade está refém da região metropolitana para o despejo de seus resíduosISADORA NICASTRO

AE/Cesar Brustolin/SM

CS

Meio Ambiente

O Conselho Municipal do Meio Ambiente se reuniu para debater a gestão de resíduos.

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Moda por aí

Influências da televisão

Maiara Yabusaki

Quem nunca assistiu a uma novela e pensou “nossa olha esse vesti-do, que lin-do!”, ou comenta sobre o sapato ou até m e s -m o o ba-

tom dessa ou daque-la atriz? É natural que reparemos, o figurino faz parte de um per-sonagem, faz parte da

construção do seu caráter e da imagem que deseja passar aos telespectadores que todas as noites têm um encontro inadiável com a sua telenovela pre-

dileta. Figu-rinistas dão duro para achar es-

tilos que c o m b i -n e m com os p e r f i s que re-

c e b e m sobre cada

personagem, e agradecem quan-do têm seu tra-balho reconhe-

cido.O que poucas pessoas sabem é que as emis-soras são bombardea-das diariamente com ligações de pessoas que não se contentam em achar as peças bonitas na novela, ou no per-sonagem, mas querem adquirir aquela bolsa da Carminha em Ave-nida Brasil, ou saber como copiar aquele corte de cabelo da De-legada Heloísa em Sal-ve Jorge.A expressão “arte que imita a vida” acabou perdendo o valor (pelo menos nessa questão), ou melhor, tendo pa-péis invertidos. Na moda, a vida está imi-tando a arte, os estilos, penteados e até o es-malte das personagens. Não que isso seja ruim, acredito que as novelas

sejam parte da cultura brasileira e ajudaram muito na democratiza-ção da moda em nosso país. No entanto não podemos nos tornar escravos dessas ten-dências.Assim como as pessoas que acabam se tornan-do vítimas da moda das passarelas, com as novelas não é diferente. O problema é a adapta-ção para cada corpo, e a vida real. Se aquela atriz alta, magra, novinha usar uma minissaia e salto alto na novela não quer dizer que nós, po-bres mortais, possamos fazer o mesmo. As pes-soas devem ter consci-ência de que nem todas as tendências que vemos na televisão são apro-priadas para usar no dia a dia da vida fora das te-linhas.

As telenovelas hoje tem o poder de mudar, de alguma forma, o passo em que as tendências andam. Na época em que a novela O Clone estava sendo transmi-tida as inspirações de acessórios, cores e es-tampas eram enormes. Fato que trouxe, na épo-ca, mudanças profundas na moda.O renomado estilista brasileiro Alexandre Herchcovitch uma vez disse que “a novela é a grande revista de moda das camadas popula-res”. Devo discordar, em partes, dessa afirmação. Não apenas as camadas populares se inspiram, ou copiam, as novelas. Quando a bolsa da mar-ca Michael Kors virou febre na novela Aveni-da Brasil, a venda desse modelo aumentou ex-

pressivamente nas lojas da marca nos EUA, e adivinhem quem eram as compradoras que es-tavam enchendo essas lojas no exterior? As no-veleiras de plantão que, não eram de camadas populares como disse Herchcovitch, mas que tinham condições de viajar para comprar esse momentâneo sonho de consumo.Efêmeras ou não essas tendências criadas pe-las telenovelas brasilei-ras fazem a diferença na moda por aqui. E não importa se você assiste ou não, elas se tornam muito mais do que mar-cas registradas dos per-sonagens, e acabam in-vadindo as prateleiras de inúmeras lojas Bra-sil a fora.

Colunistas

Sexta fora de série

Glee

Júlia Trindade

O objetivo principal da coluna Sexta fora de sé-rie é dar mais destaque a seriados recentes ou que não são muito co-nhecidos pelo público, mas algo muito triste aconteceu enquanto o LONA estava em hiatus e, por isso, eu vou abrir uma exceção para dis-cutir isso. Cory Montei-th, um dos atores prin-cipais de Glee, morreu de overdose no dia 13 de julho de 2013, no Canadá. Isso foi notícia no mundo inteiro. No Brasil, o Fantástico fez uma reportagem mais completa em homena-gem ao ator. Para quem não sabe, Glee é uma série norte-americana criada por Ryan Murphy, Brad Fal-

chuk e Ian Brennan. A história é sobre um gru-po de alunos que fazem parte do clube do coral da escola. Normalmen-te esses alunos são con-siderados os excluídos, e é por meio da músi-ca que eles conseguem se expressar e superar problemas. A partir da quarta temporada, a sé-rie também começou a seguir a trajetória de ex-alunos, cuja maio-ria foi morar em Nova York. Cory Monteith deu vida ao personagem Finn Hudson, que era popular, jogava futebol americano no time da escola, mas acabou se apaixonando por Rachel Berry (Lea Michele), uma das estudantes no Glee club. Com o tempo,

Finn ganhou as caracte-rísticas de um líder e, às vezes, até de um herói. Finn Hudson represen-tava um papel muito importante no enre-do. Por esse motivo os fãs, que ficaram muito abalados com a notícia, logo começaram a espe-cular o que aconteceria com o personagem na série. Não há muitas op-ções quando esse tipo de coisa acontece em um seriado. Em Mad Men, o ator Christopher Allpor interpretava o personagem Andrew Campbell, que tinha uma relação difícil com o filho. Quando o ator morreu, os criadores decidiram começar a segunda tempo-rada dizendo que o

personagem tinha mor-rido em um acidente aéreo. Já em A Família Soprano, uma dublê foi contratada para substi-tuir a personagem Livia

Soprano (Nancy Mar-chand). Na verdade, o futuro de Glee ficou nas mãos de Lea Michele, que era na-morada de Cory Mon-teith na vida real. Com uma postura profissio-nal elogiada por Ryan Murphy, ela resolveu dar continuidade à série. Murphy revelou em uma entrevista que Finn Hudson vai mor-

rer no terceiro episódio da quinta temporada, que estreia em setem-bro. Segundo o criador da série, o episódio será uma homenagem ao

ator.Quem acompa-

nha sabe que Glee já não

a n d a v a bem das

pernas. A audiência bai-xou muito e a qualidade das histórias não é mais a mesma. A quarta tem-porada foi basicamente uma sequência de epi-sódios fracos e só alguns se destacavam. Eu parti-cularmente só tenho me estressado com esse se-riado, mas quando Cory faleceu eu lembrei como Glee costumava ser mi-nha série favorita e o quanto me deixava feliz e ansiosa pelo próximo episódio. Todo o elenco pediu para que os fãs lembras-sem principalmente da pessoa boa e generosa que era Cory Montei-th, e é assim que eu vou lembrá-lo.

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NOTÍCIANTIGAHoje, uma das despedidas mais tristes do músi-ca internacional está completan-do 36 anos. No dia 16 de agos-to de 1977, El-vis Presley, o rei, foi dar concertos privados em ter-ritório angelical. O músico dei-xou como lega-do uma série de sucessos tanto na música quan-

to no cinema e na televisão. Mesmo após sua morte, Elvis re-gistrou diversos recordes na in-dústria fonográ-fica que até hoje p e r m a n e c e m intocados. Suas músicas (como Hound Dog, Love me Ten-der e Jailhouse Rock) ainda são consideradas re-ferências quando

se fala em rock. A única herdei-ra de Elvis, Lisa Marie, deu ao músico quatro netos que ele nunca chegou a conhecer. Elvis, juntamente com John Lennon e Michael Jack-son, está entre os ídolos falecidos que mais deixou fãs órfãos pelo mundo.

O que fazer em Curitiba?

Vox BarSexta, às 22h, no Vox Bar tem Vox Club, com apresenta-ção dos DJs Mauricião e Elle, além do convidado Jô Mes-tinguett. Entrada: Mulher: R$ 30 (nome na lista: R$ 15) e homem: R$ 50. Informações e reservas: (41) 3233-8908 e www.voxbar.com.br.

CrossroadsSexta, a partir das 22h no Crossroads tem apre-sentação da Kiara Rocks, banda de São Paulo que vai tocar no palco principal do Rock in Rio 2013, e abertura com Rock’n’Duo. Entrada R$25,00 masculino e R$20,00 feminino. Informações: (41) 3243-3711 e www.crossroads.com.br.

Curitiba no Reggae Festival no Vanilla Music HallSexta-feira, às 21h, no Vanilla Music Hall, as princi-pais bandas de reggae nacional. Sobem ao palco as bandas Ponto de Equilíbrio, Planta & Raiz e a curiti-bana Namastê. Ingressos a partir de R$40,00 (2º lote).

Agenda