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CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE ATA 05/2012 DATA: DE MARÇO DE 2012 Primeiro dia do mês de março do ano de dois mil e doze, às 18h35min, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, situado na Avenida João Pessoa nº 325, reuniu-se o Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre. 1 - ABERTURA: A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre): No uso das atribuições que me são concedidas pelas Leis 8080, de setembro de 1990, pela LC 277/92, de maio de 1992, que cria o Conselho Municipal de Saúde, pela Lei Orgânica, pelo Código Municipal de Saúde do nosso Município e pelo Regimento Interno deste Conselho, aprovado em julho de 2008, declaro aberta a sessão ordinária do Plenário do dia 01 de março de 2012. 2 – Apreciação da Ata 02/2012 – Consulto se os (as) conselheiros (as) têm alguma questão, algum acréscimo ou modificação com relação à Ata n.º 02/2012. (Silêncio no Plenário) Podemos colocar em votação? (Aquiescência do Plenário) Em votação a Ata nº 02/2012. Os (as) conselheiros (as) que a aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 21 votos a favor. Os (as) conselheiros (as) que não aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? (Pausa.) 06 abstenções. APROVADA A ATA 02/12. 3 – FALTAS JUSTIFICADAS: Ciro Vieira da Silva; Gilberto Fagundes da Silva; Mônica Ellwanger Leyser; Nesioli dos Santos; Olir Citolin; Sônia Regina Coradini; Sônia Silvestrin; Tânia Ledi da Luz Ruchinsque. Presentes os (as) seguintes Conselheiros (as): TITULARES: Ábdon Medeiros Filho; Ademir Carvalho; Adriane da Silva; Antônio Tadeu da Rocha Barros; Brizabel Müller da Rocha; Carlos Antônio da Silva; Djanira Corrêa Conceição; Doralice Mello dos Santos; Flávio Bécco; Gilmar Campos; Hamilton Pessoa Farias; Heverson Luís Vilar Cunha; Ione Terezinha Nichele; Lindsey Marlyn da Silva Larson; Maria Angélica Mello; Maria Encarnacion Morales Ortega; Maria Ivone Dill; Maria Letícia de Oliveira Garcia; Milton Santos; Mirtha da Rosa Zenker; Nauber Gavski da Silva; Oscar Paniz; Palmira Marques de Fontoura; Paulo Goulart dos Santos; Paulo Roberto Padilha Cruz; Pedro Luís da Silva Vargas; Roberta Alvarenga Reis; Roger dos Santos Rosa; Salete Camerini; Sandra Regina da Silva; Sílvia Giugliani; Vera Maria Rodrigues da Silva; Victor Nascimento Fontanive. SUPLENTES: Alberto Moura Terres; Christiane Nunes de Freitas; Débora Raymundo Melecchi; Fátima Regina Carlos Saikoski; Gabriel Antônio Vigne; Liane Terezinha de Araújo Oliveira; Lourdes Zilli de Souza; Marcelo Bósio; Maria Noelci Teixeira; Marta Schneider da Silva. 4 – PAUTA : Análise dos Projetos do Pró-Saúde. Passamos ao período dos INFORMES: o primeiro inscrito é o Sr. Humberto Scorza, que está com a palavra. O SR. HUMBERTO SCORZA (Morador da Glória): Falo como membro da pastoral arquidiocesana da AIDS. Quero me referir ao cartaz da Campanha da Fraternidade de 2012, que vocês estão vendo aqui (mostra o cartaz). A Campanha da Fraternidade tem a finalidade de despertar questões na população. Em 1964, quando começou, era voltada para os problemas da Igreja. Depois, para os problemas sociais durante a ditadura e agora vem abrangendo coisas como ecologia, a questão da água e outros temas. A saúde pública é um tema às vezes muito mal compreendida, inclusive muitas vezes distorcida pela mídia. Em três momentos estivemos conversando com um grupo de professores do colégio Rosário, fomos eu e a Heloísa; no Dom Bosco fomos eu e a Heloísa. E, no La Salle, fomos eu e a Joana, para mostrar para a população, para aqueles professores, em torno de cento e cinquenta, o que significa saúde pública, como apareceu o SUS. Sendo militantes na área da saúde, independente do credo que se tenha, ou não se tenha, o importante é nos aproximarmos desses grupos e começarmos a divulgar a história de como o SUS apareceu, para não ficar aquela discussão centrada em ter ou não hospital, em fichinha que demora e não sei mais o quê. Então, é o apelo que faço, que procurem se 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1

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CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE ATA 05/2012 DATA: 1º DE MARÇO DE 2012 Primeiro dia do mês de março do ano de dois mil e doze, às 18h35min, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, situado na Avenida João Pessoa nº 325, reuniu-se o Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre. 1 - ABERTURA: A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre): No uso das atribuições que me são concedidas pelas Leis 8080, de setembro de 1990, pela LC 277/92, de maio de 1992, que cria o Conselho Municipal de Saúde, pela Lei Orgânica, pelo Código Municipal de Saúde do nosso Município e pelo Regimento Interno deste Conselho, aprovado em julho de 2008, declaro aberta a sessão ordinária do Plenário do dia 01 de março de 2012. 2 – Apreciação da Ata nº 02/2012 – Consulto se os (as) conselheiros (as) têm alguma questão, algum acréscimo ou modificação com relação à Ata n.º 02/2012. (Silêncio no Plenário) Podemos colocar em votação? (Aquiescência do Plenário) Em votação a Ata nº 02/2012. Os (as) conselheiros (as) que a aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 21 votos a favor. Os (as) conselheiros (as) que não aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? (Pausa.) 06 abstenções. APROVADA A ATA 02/12. 3 – FALTAS JUSTIFICADAS: Ciro Vieira da Silva; Gilberto Fagundes da Silva; Mônica Ellwanger Leyser; Nesioli dos Santos; Olir Citolin; Sônia Regina Coradini; Sônia Silvestrin; Tânia Ledi da Luz Ruchinsque. Presentes os (as) seguintes Conselheiros (as): TITULARES: Ábdon Medeiros Filho; Ademir Carvalho; Adriane da Silva; Antônio Tadeu da Rocha Barros; Brizabel Müller da Rocha; Carlos Antônio da Silva; Djanira Corrêa Conceição; Doralice Mello dos Santos; Flávio Bécco; Gilmar Campos; Hamilton Pessoa Farias; Heverson Luís Vilar Cunha; Ione Terezinha Nichele; Lindsey Marlyn da Silva Larson; Maria Angélica Mello; Maria Encarnacion Morales Ortega; Maria Ivone Dill; Maria Letícia de Oliveira Garcia; Milton Santos; Mirtha da Rosa Zenker; Nauber Gavski da Silva; Oscar Paniz; Palmira Marques de Fontoura; Paulo Goulart dos Santos; Paulo Roberto Padilha Cruz; Pedro Luís da Silva Vargas; Roberta Alvarenga Reis; Roger dos Santos Rosa; Salete Camerini; Sandra Regina da Silva; Sílvia Giugliani; Vera Maria Rodrigues da Silva; Victor Nascimento Fontanive. SUPLENTES: Alberto Moura Terres; Christiane Nunes de Freitas; Débora Raymundo Melecchi; Fátima Regina Carlos Saikoski; Gabriel Antônio Vigne; Liane Terezinha de Araújo Oliveira; Lourdes Zilli de Souza; Marcelo Bósio; Maria Noelci Teixeira; Marta Schneider da Silva. 4 – PAUTA: Análise dos Projetos do Pró-Saúde. Passamos ao período dos INFORMES: o primeiro inscrito é o Sr. Humberto Scorza, que está com a palavra. O SR. HUMBERTO SCORZA (Morador da Glória): Falo como membro da pastoral arquidiocesana da AIDS. Quero me referir ao cartaz da Campanha da Fraternidade de 2012, que vocês estão vendo aqui (mostra o cartaz). A Campanha da Fraternidade tem a finalidade de despertar questões na população. Em 1964, quando começou, era voltada para os problemas da Igreja. Depois, para os problemas sociais durante a ditadura e agora vem abrangendo coisas como ecologia, a questão da água e outros temas. A saúde pública é um tema às vezes muito mal compreendida, inclusive muitas vezes distorcida pela mídia. Em três momentos estivemos conversando com um grupo de professores do colégio Rosário, fomos eu e a Heloísa; no Dom Bosco fomos eu e a Heloísa. E, no La Salle, fomos eu e a Joana, para mostrar para a população, para aqueles professores, em torno de cento e cinquenta, o que significa saúde pública, como apareceu o SUS. Sendo militantes na área da saúde, independente do credo que se tenha, ou não se tenha, o importante é nos aproximarmos desses grupos e começarmos a divulgar a história de como o SUS apareceu, para não ficar aquela discussão centrada em ter ou não hospital, em fichinha que demora e não sei mais o quê. Então, é o apelo que faço, que procurem se

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aproximar e fazer com que as pessoas cresçam com isso. Vou entregar para a Coordenadora do Conselho e para o Sr. Secretário o texto básico, pois acho interessante todos tomarem conhecimento. Obrigado. O SR. GABRIEL VIGNE (CDS Noroeste): Boa noite. Estou representando o conselho local de saúde do IAPI, e em função disso quero relatar algumas coisas. Estamos com defasagem de pessoal, com atendimento apenas em um turno, por falta de pessoal. Não é somente o IAPI que está com esse problema, mas toda Porto Alegre. Com a obrigação da marcação do ponto para os médicos eles estão se afastando e quem era do Estado está retornando para o Estado. Esse é um assunto bastante grave. De acordo com o prometido, no ano passado, em relação à da Estratégia de Saúde da Família, foram encaminhados um dentista, uma enfermeira e dois técnicos, mas faltam médicos e agentes de saúde de rua. O CEO, inicialmente, foi negociado com um e com outro e o senhor disse que em seguida o teríamos, mas isso tudo não saiu do papel. Gostaria de receber alguma notícia. Obrigado. A SRA. LIANE OLIVEIRA (CDS Centro): Como participo do Conselho Gestor do Hospital Fêmina trago um informe a respeito da inauguração, no próximo dia 07, às 9 horas, do laboratório de reprodução humana, reprodução essa assistida totalmente pelo SUS. Inclusive já são trezentos casais inscritos. É uma novidade que será muito importante para as pessoas que estiverem interessadas. Obrigada. O SR. HEVERSON VILAR DA CUNHA (CDS Restinga): O meu primeiro informe é para dizer que chegaram os funcionários que irão compor a segunda equipe da ESF Quinta Unidade, mas ainda faltam os agentes comunitários de saúde, e também uma equipe de odonto para operar a saúde bucal. Conversamos com a gerente, a Silvane foi a representante, e fizemos o fechamento de área para atender os novos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida da Lomba do Pinheiro, e a Restinga vai ter de “segurar essa barra” por enquanto. O segundo informe é quanto à USF. Começaram as obras em primeiro de dezembro e, incrivelmente, nesta semana, durante seis dias diretos, não teve nenhum trabalhador no canteiro de obras. Está lá o gabarito marcado e nada executado. Temos de fiscalizar essa obra mais de perto. Marcelo: gostaria de um retorno a respeito do convênio com o Hospital Moinhos de Vento, que vai atingir a nossa região, já que existe projeto pactuado entre a Secretaria da Saúde e o Ministério para o sistema de saúde Restinga/Extremo Sul. Ouvimos nos corredores que há problemas no convênio e que o senhor estaria designado pela Secretaria para mediar algumas situações. Gostaria de retorno sobre isso. Por último, todos estão convidados a comparecer, no sábado, na Restinga, onde teremos uma grande festa, porque a Restinga foi a campeã do carnaval. Obrigado. A SRA. NEUSA HEIZELMANN (Comissão de Saúde da Mulher): Em nome da comissão de Saúde da Mulher venho fazer um convite para, no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, participarem da programação que estará acontecendo na Cidade. Costumamos dizer que não comemoramos, mas lembramos a data, até porque é triste a lembrança que temos do dia 08 de março. Não vou ler toda a programação, mas dentre as ações quero destacar a entrega do prêmio Mulher Cidadã, que vai acontecer no dia 07 de março às 14 horas, no Plenário 20 de Setembro da Assembleia Legislativa, para a nossa colega e conselheira Maria Letícia e também para a Maria Noelci, do Maria Mulher. A Comissão de Saúde da Mulher está programando uma atividade para o dia 12 de março, onde estaremos apresentando o relatório de uma pesquisa que desenvolvemos, o Coletivo Feminino Plural e Gestos, de Pernambuco, pesquisa nacional, sobre HIV e violência contra a mulher. Tenho a programação completa para aqueles que tiverem interesse. Obrigada. O SR. PAULO GOULART DOS SANTOS (Conselho Distrital de Saúde Noroeste): Boa noite. Secretário, em primeiro lugar, como é que ficou aquele problema dos agentes comunitários? Pelo que me consta, até anteontem eles não haviam recebido aquele “plus” que recebem anualmente, e o senhor falou que seria ser depositado. Em segundo lugar, sobre a UPA da Zona Norte.

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No Conselho Gestor do Conceição cobramos da direção e, no dia 14, ela irá lá expor a sua posição. Aqui diz assim, só para o senhor saber, porque o prédio está muito bonito, mas diz o superintendente do Hospital Conceição: (Lê) “O pregão para a compra de equipamentos ainda não saiu do papel, precisa de tudo, desde computador a equipamento de raio X, respiradores e leitos hospitalares”. Néio Lúcio Flávio Pereira, que não é o superintendente, mas se intitulou como tal, referiu que somente após isso é que o hospital poderá entrar para fazer a gestão. A expectativa de Pereira era de que a UPA pudesse estar funcionando em abril ou maio deste ano, quase nove meses após a previsão inicial. Então, queremos oficialmente uma posição sua, porque nós também vamos cobrar, para não ficar naquele joguinho de empurra. A Prefeitura, o gestor não comprou equipamento, o Conceição não pode funcionar. Então, quero oficialmente a sua posição. A SRA. MARIA LETÍCIA DE OLIVEIRA GARCIA (CDS Glória/Cruzeiro/Cristal): Boa noite. O meu informe é um pouco do que a Neusa falou. Então, quero manifestar o meu agradecimento por ter sido indicada para receber o prêmio “Mulher Cidadã”, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, sendo que a indicação foi feita pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre e pelo Conselho Estadual de Saúde, o que me deixou muito honrada. Parece-me que é mais uma forma e mais um momento em que o controle social, para além das honrarias pessoais, sai fortalecido. Para mim, certamente, será uma honra estar recebendo este Prêmio em nome do controle social do SUS de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Muito obrigada. (Palmas.) A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Orgulho temos nós por contarmos com pessoas com ideias e sonhos que nos fazem acreditar que é importante seguir a caminhada. Letícia, no dia 7, as nossas palmas, desta vez e de sempre, são o retorno que historicamente buscamos em todas as instâncias; que elas cumpram a sua função. Acredito que seja o reconhecimento que recebes de forma legítima. É registrar o que significa esta premiação e testemunhar o teu recebimento deste prêmio. Parabéns! O SR. MARCELO BÓSIO (Secretário Adjunto da Saúde): Boa noite a todos. Quero fazer minhas as palavras da Sílvia quanto à questão da premiação e parabenizar a Letícia, porque nada mais é do que o reconhecimento por tudo que ela tem feito aqui no Conselho e pela saúde pública no nosso Estado também. Quanto à questão dos médicos e do ponto, quero dizer que ninguém está se desmunicipalizando. Há profissionais que estão pedindo a desmunicipalização. Não estamos autorizando nenhuma desmunicipalização. Há algumas exceções que são discutidas com o governo do Estado, porque são profissionais que vão a áreas estratégicas do Estado, como, por exemplo, da regulação, da central de transplante em que existe previamente o cumprimento de carga horária no Estado. Nestes casos de exceção, que revertem em impacto positivo no Município de Porto Alegre, temos autorizado. Mas nenhuma desmunicipalização por conta de falta de horário ou coisa assim está sendo autorizada. Os pedidos estão vindo, mas estão sendo negados. Isso já foi discutido inclusive com o próprio sindicato médico, e vão continuar sendo negados porque não há sentido autorizarmos a desmunicipalização e abrirmos vacância no atendimento de Porto Alegre. Algumas pessoas estão pedindo exoneração? Bem, se algumas pessoas não conseguem cumprir com seus compromissos acho que é justo. Estamos tentando fazer as nomeações para que possamos suprir estas demandas e organizar a situação. Quanto aos agentes comunitários de saúde, segunda ou terça-feira, deve estar saindo o edital do concurso do IMESF. Assim, vamos poder contratar agentes comunitários que estão faltando nos locais. Por isso, estamos agilizando. O Heverson coloca sobre o convênio do Moinhos. Devo dizer que vamos ter uma reunião com o Ministério, amanhã em Brasília, onde discutiremos todo o projeto e faremos a adequação. Ontem, conversamos com o Núcleo de Coordenação. A ideia é que possamos rediscutir e pactuar novamente em cima do que tínhamos pensado no início, para ter outras

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garantias neste processo, possamos ter continuidade neste trabalho e que não seja simplesmente uma questão pontual, mas buscando que seja favorável aos trabalhadores, para a comunidade da Restinga e Extremo Sul, para a Secretaria, para o Conselho, ou seja, para todos. Em relação à UPA Zona Norte, já dei entrevista sobre isso. Acho que o Dr. Néio esta desinformado, talvez ele não esteja acompanhando muito de perto o processo da UPA Zona Norte. Acho que é por isso que ele está dando este tipo de informação, porque não pode haver outro motivo senão desinformação. É uma situação em que todos os passos do Município foram pactuados com o Grupo Conceição e com o governo do Estado, que são os três responsáveis pela construção. Ontem estavam aqui os técnicos do GHC para fazerem a validação técnica dos equipamentos que estão sendo comprados para a UPA. Então, não só saiu do papel, como já aconteceu e estamos em fase final do julgamento e inclusive vamos ter o prazo de entrega. Temos um atraso que também foi pactuado com os três entes, em face da necessidade de fazermos uma adequação do projeto no que diz respeito à segurança e à qualidade de atendimento. Não há como iniciarmos um trabalho com uma área física que não seja condizente com as rotinas de trabalho e que não atenda à legislação. É isso que estamos fazendo e foi isso que atrasou. Há muitas coisas para fazer, mas temos 60 dias para realizar. Havia a previsão de entrega da obra para março. Abrimos os processos de licitação para compra dos equipamentos. O GHC está tratando sobre a questão de pessoal. Estamos comprando os equipamentos somente agora, porque a quantidade é muito grande, há equipamentos sensíveis ao transporte, por isso não tinha como comprar, colocar no depósito e depois transferir para a UPA, pois há monitor, respirador e uma série de equipamentos. Portanto, toda vez que compramos estes equipamentos, entregamos direto no local para não haver perda de garantia ou qualquer outro dano no equipamento. Então, dentro desse cronograma, estamos seguindo à risca o que foi combinado com as três entidades. Quanto aos atrasos, os três entes são responsáveis, porque as alterações deveriam ser feitas antes da entrega da obra. O atraso está justificado. Poderiam ter previsto isso? Sim, tanto é que da outra UPA que o Estado vai construir, o projeto já está concluído pelo Município, somente aguardando a liberação do terreno para fazer a avaliação. Era isto. A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Vou encerrar o ponto dos informes com dois informes da Mesa do Conselho. A reunião que havíamos agendado para o dia 7, para planejar uma atividade no dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, foi transferida para o dia 9 de março, às 9h30min, aqui no Conselho. A justificativa é em virtude do horário da entrega do prêmio, que é o mesmo. O outro informe é um lembrete de que estamos retomando o funcionamento e o encontro dos coordenadores dos conselhos distritais. A reunião será no dia 15, às 16h. Vocês vão receber, mas é bom ativar o canal de comunicação, porque a plenária é um canal privilegiado para isso. A nossa pauta de hoje é extensa. (Manifestação fora do microfone.) A SRA. CHRISTIANE NUNES DE FREITAS (Coordenadora Municipal da Rede de Atenção Básica): A pergunta do vereador foi se o concurso é só para os agentes comunitários. Não, o concurso é para todos os cargos. A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Agora vamos entrar na nossa Pauta, que é a Análise dos Projetos do Pró-Saúde. São quatro projetos. Cada instituição terá quinze minutos para fazer a sua apresentação. Serão concedidas, no máximo, dez intervenções de dois minutos para perguntas e quinze minutos para as universidades responderem. A votação será feita separadamente. Portanto, serão quatro votações. Então, vamos começar as apresentações. (Integrante da plenária solicita a palavra por um minuto para falar sobre situação de extrema gravidade que está acontecendo com sua filha, que está sendo vítima de uma quadrilha). A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Desculpa, mas temos de dar conta da nossa Pauta. Depois, poderemos tratar desse assunto, não

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na plenária, mas o Marcelo poderá dar a atenção devida. Começamos pela apresentação do projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que será apresentado pela Sra. Mirian Dias. A SRA. MÍRIAN DIAS (Instituto de Psicologia do UFRGS): Estamos trazendo a proposta da Universidade para responder ao edital. É a primeira vez que vêm o Pró-Saúde e PET juntos. Quem já acompanhou esses projetos antes sabe que eles vinham de forma fragmentada. Dessa vez eles vêm articulados, o que é muito interessante, porque podemos ter uma visão mais geral da proposta. (Faz a apresentação com o auxílio do data show).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULPRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DA SAÚDE – COORSAÚDERua Ramiro Barcelos, 2777 – Antiga Escola Técnica, Sala 163 – Porto Alegre/RS

Contato: [email protected] – Fone (51) 3308-5512

PROJETO PRÓ-SAÚDE E PET SAÚDE 2012/2013

UFRGS e SMS de Porto Alegre: CONSOLIDAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO-SERVIÇO

Proponentes:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE/RSCoordenador do Projeto: Pantelis Varvakis Rados - Diretor da Faculdade de OdontologiaEquipe elaboradora da proposta:Míriam Dias – Curso de Serviço Social – Instituto de Psicologia - UFRGSRoberta Reis – Curso de Fonoaudiologia – Faculdade de odontologia - UFRGSCristianne Maria Famer Rocha – Curso de Saúde Coletiva - UFRGSPantelis V. Rados – Faculdade de Odontologia - UFRGSDanielle Cerqueira Stein – Gerente Distrital - SMSLiliane Maria dos Santos – Assessora Gerência Distrital - SMS Mirela Bastiani Pasa - Assessora Gerência Distrital - SMSPedro Luiz do Amaral Ribeiro – Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA Cursos Participantes no Projeto

Curso envolvido Duração em semestres DiscentesBiomedicina 8 124Ciências Biológicas 9 324 (bac.) / 226 (licen.)Educação Física 8 700Enfermagem 9 400Farmácia 11 800Fisioterapia 10 100

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Fonoaudiologia 8 120Medicina 12 804Nutrição 8 150Odontologia 10 (diurno) / 16 (noturno) 560Psicologia 10 (diurno) / 12 (noturno) 300Serviço Social 9 120

Total 4.728Um total de cerca de 4.728 discentes se beneficiarão diretamente com esta proposição, além dos discentes do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva, que estarão indiretamente envolvidos.

Território de atuação do projeto: Gerência Distrital Glória/Cruzeiro/Cristal

Desenvolvimento em rede do projetoEquipe Técnica da GDGCCFarmácia DistritalNASFNASCACAPS - AD

Centro de Saúde Vila dos Comerciários:Centro de Especialidades Odontológicas - CEOCentro de Orientação e Apoio Sorológico - COASCentro de Reabilitação Serviço de Atenção Especial - SAELaboratório

Estratégia de Saúde da Família

Unidade Básica de Saúde

ESF Alto Embratel UBS Aparício BorgesESF Cruzeiro do Sul UBS Belém VelhoESF Divisa UBS CristalESF Graciliano Ramos UBS Estrada dos AlpesESF Jardim Cascata UBS GlóriaESF Mato Grosso UBS Primeiro de MaioESF Nossa Senhora das Graças UBS Vila CruzeiroESF Nossa Senhora de Belém UBS Vila GaúchaESF Orfanotrófio UBS TroncoESF Osmar Freitas Ambulatório BásicoESF RincãoESF Santa TerezaESF Santa AnitaESF São Gabriel

Atendimento de Urgência e Emergência:Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul

Vigilância em Saúde: Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS)

Nível Central da SMS

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Coordenação de Atenção Primária, Serviços Especilizados e Substitutivos (CAPSES)Coordenadoria Geral de Administração e Desenvolvimento de Servidores da Saúde (CGADSS)Assessoria de Planejamento e Programação (ASSEPLA)Assessoria de Comunicação (ASSECOM)

Controle Social: Conselho Municipal de Saúde (CMS)

Hospital Conveniado: Hospital Divina Providência

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOSGeral:- Fortalecer e ampliar a articulação das ações em saúde entre a UFRGS e o Distrito GCC para qualificar a docência, a formação, a assistência, a pesquisa e a participação da comunidade, de tal forma que seja possível ampliar as transformações do processo de formação, com geração de conhecimentos e prestação de serviços de saúde à comunidade com qualidade e resolutividade.Específicos:- Promover a integração ensino-serviço de forma interdisciplinar;- Concretizar a integração dos cursos da área da saúde tendo como eixo a integralidade da formação e atenção, as Diretrizes Curriculares e os princípios do SUS;- Orientar os atores para a identificação e intervenção sobre os determinantes de saúde e doença mais prevalentes na população, utilizando-se dos indicadores de saúde disponíveis no município;- Apoiar a formação e o fortalecimento das redes de atenção em saúde;- Desenvolver a atividade de ensino integradora dos cursos da área da saúde no Distrito GCC;- Propiciar condições para a realização da intersetorialidade no território;- Acompanhar as mudanças dos cursos da saúde da UFRGS e realizar formação pedagógica para preceptores e supervisores do território, através da criação do Núcleo didático-pedagógico;- Desenvolver educação permanente em saúde para docentes, trabalhadores e controle social;- Desenvolver e aplicar estratégias de monitoramento e avaliação do projeto.

ATIVIDADES PREVISTAS E INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO NOS EIXOSEIXO 1: ORIENTAÇÃO TEÓRICAVETOR 1: Determinantes de saúde e doença

Atividades -1. Seminários, oficinas de estudo com discentes, docentes e profissionais dos serviços

de saúde.2. Adequação e estruturação de espaços físicos nos cenários de prática 3. Desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão que auxiliem na

consolidação dos objetivos propostos.

Indicadores – número de cursos com propostas curriculares adequadas aos DSS

VETOR 2: Produção de conhecimentos segundo as necessidades do SUS Atividades -1. Seminários, oficinas e grupos de estudos envolvendo discentes, docentes e

trabalhadores de saúde para desenvolvimento de projetos de pesquisa integrados.

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2. Desenvolvimento de pesquisas e atividades de extensão ajustadas às necessidades do SUS e demandas locais.

3. Divulgação dos estudos realizados em eventos científicos.

Indicadores –- quantificação de pesquisas orientadas à rede de atenção à saúde- quantificação de bolsistas de iniciação científica que abordem temas relacionados à realidade local- quantificação de trabalhadores de saúde participantes em pesquisas- quantificação de membros do controle social como participantes em pesquisas

VETOR 3: Educação Permanente Atividades -1. Seminários integrados entre ensino e serviço para colaborar na implementação do

Plano de Educação Permanente para a Atenção Primária e Especializada (PEPAPE).

2. Realização de oficinas, cursos, eventos e/ou outras atividades de compartilhamento de experiências para a qualificação da atenção à saúde.

3. Oferta de vagas aos preceptores e demais trabalhadores nos cursos de especialização em Saúde Pública, em Saúde do Trabalhador, em Humanização da Atenção e Gestão do SUS, em Saúde Mental Álcool e outras Drogas, e outros a serem disponibilizados.

4. Oferta de vagas aos preceptores, demais trabalhadores e discentes nos cursos de extensão: Determinantes e Desigualdades em Saúde; Epidemiologia e Demografia; Globalização e Cooperação Internacional; Saúde do Trabalhador; Oficina HumanizaSUS.

Indicadores –- quantificação de atividades (cursos, atualizações, especializações) oferecidas, de acordo com as necessidades do SUS, assegurando vagas para áreas estratégicas e carentes de profissionais- criação do Núcleo Didático-Pedagógico, - número de trabalhadores que participam das ações/atividades oferecidas- número de usuários que participam das ações/atividades oferecidas

EIXO 2: CENÁRIOS DE PRÁTICASVETOR 4 - Integração Ensino-Serviço Atividades -1. Criação de laboratórios de informática para ensino e pesquisa em serviço.2. Implementar o planejamento conjunto entre ensino e serviço, de forma

permanente.3. Qualificar os trabalhadores dos cenários de práticas para o ensino em serviço.4. Seminários e vivências para os monitores compartilharem suas aprendizagens e

experiências com os demais acadêmicos.5. Realização do III Seminário de Integração Ensino e Serviço.

Indicadores –- quantificação de ações de integração ensino-serviço, em atividades de promoção, recuperação, reabilitação da saúde e prevenção de doenças

VETOR 5: Diversificação dos cenários do processo de aprendizagem Atividades -

8

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8

1. Ampliação da integração ensino-serviço em todos os níveis de atenção do SUS no Distrito.

2. Pesquisas de diagnóstico, de avaliação de processo, estrutura e resultados, com os usuários, docentes, discentes e trabalhadores de saúde, em todos os níveis de atenção do SUS no Distrito.

Indicadores –- quantificação de cursos que realizam práticas de atenção à saúde em todos os (ou na maior parte dos) serviços de saúde- quantificação de horas, por curso, dedicadas a atividades em diferentes níveis de atenção e à gestão do cuidado

VETOR 6: Articulação dos Serviços Universitários com o SUS Atividades -1. Assessoria e consultoria com profissionais da rede pública. 2. Discussão coletiva de estratégias multiprofissionais e interdisciplinares entre os

trabalhadores da rede e IES.

Indicadores –- número de encaminhamentos (referência e contra-referência) realizados entre os serviços próprios da IES e os serviços do DGCC

EIXO 3: ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAVETOR 7 - Análise crítica da atenção básica e dos serviços de saúde Atividades -1. Atividades voltadas à análise reflexiva e crítica dos atores envolvidos com o

processo de trabalho em saúde.

Indicadores –- número de cursos que desenvolvem atividades práticas junto à rede de serviços- número de estudantes que participam das atividades de extensão, iniciação científica e PET-Saúde

VETOR 8 - Integração do ciclo básico/ciclo profissional Atividade -1. Atividades para a consolidação do processo de reorientação curricular dos cursos proponentes.

Indicadores –- número de cursos que adotaram a disciplina Práticas Integradas em Saúde em sua grade curricular- número de estudantes que participam da disciplina integradora- número de experiências realizadas pela IES com vistas à integração de módulos, conteúdos, cursos, etc

VETOR 9 - Mudança Metodológica Atividades -1. Implementação da disciplina Práticas Integradas em Saúde I, II e III, ofertada pelos

cursos proponentes.2. Criação do Núcleo Didático-Pedagógico para a formação em ensino em saúde.

9

380381382383384385386387388389390391392393394395396397398399400401402403404405406407408409410411412413414415416417418419420421422423424425426427428429430431

9

Indicadores –- número de cursos que utilizam metodologias ativas em seus processos de ensino-aprendizagem- número de cursos que utilizam processos de avaliação participativa, incluindo avaliação do currículo desenvolvido.

ARTICULAÇÃO COM PROGRAMAS E AÇÕES DA SGTESA Universidade vem realizando vários programas do Ministério da Saúde,

destacando-se os que têm relação com a diretriz de integração ensino em serviço, e que vão estar participando desta Proposta:

Educação permanente, com participação na CIES da Região metropolitana;HumanizaSUS;Residências em várias especialidades médicas e residência multiprofissional em

saúde mental;Pró-Saúde I da Faculdade de Odontologia;PET Saúde da Família, PET Vigilância em Saúde, PET Saúde Mental AD (em

fase de encerramento dos projetos atuais); Telessaúde,Observatório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde (OTICS),

em parceria com a Fiocruz;Projeto VERSUS (Apoio e fortalecimento da atenção básica por meio da

educação permanente e de estágios e vivências na realidade do SUS); Projeto de Avaliação da Atenção Básica no Programa de Melhoria do Acesso e

da Qualidade da AB (PMAQ); Projeto de Apoio à implementação do processo de cooperação do MS a Estados

e Municípios e à Gestão Regional do SUS;O Programa de Pós-graduação Ensino na Saúde - Mestrado Profissional,

vinculado a Faculdade de Medicina da UFRGS;A Rede Multicêntrica RS para a Formação Permanente Interdisciplinar e

Intersetorial, como ferramenta estratégica de enfrentamento ao uso e abuso de crack e outras drogas no Rio Grande do Sul na região Macro Metropolitana de Porto Alegre - Edital SENAD.

A Coordenadoria da Área da Saúde - CoorSaúde, instância intermediária entre os cursos da área e a Pró-Reitoria de Graduação, e o Comitê Gestor UFRGS – SMS/GGCC são as instâncias articuladoras do ensino na rede de atenção à saúde.

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIASPlanilha Orçamentária Destinada

a UFRGS Total 1° Ano 2° Ano

Equipamento e Material Permanente 150.000,00 75.000,00 75.000,00Material de Consumo 100.000,00 50.000,00 50.000,00Serviços de Terceiros (Pesssoa Jurídica) 350.000,00 175.000,00 175.000,00Serviço de Terceiro (Pessoa Física) 100.000,00 50.000,00 50.000,00Passagens 200.000,00 100.000,00 100.000,00Diárias 100.000,00 50.000,00 50.000,00

Total 1.000.000,00 500.000,00 500.000,00

1

432433434435436437438439440441442443444445446447448449450451452453454455456457458459460461462463464465466467468

469

10

Planilha Orçamentária Destinada a SMS POA Total 1° Ano 2° Ano

Equipamento e Material Permanente 332.000,00 166.000,00 166.000,00Material de Consumo 134.000,00 67.000,00 67.000,00Serviços de Terceiros (Pessoa Jurídica) 20.000,00 10.000,00 10.000,00Serviço de Terceiro (Pessoa Física) 6.000,00 3.000,00 3.000,00Passagens 8.000,00 4.000,00 4.000,00DiáriasAdequação de Espaço Físico 500.000,00 250.000,00 250.000,00

Total 1.000.000,00 500.000,00 500.000,00

APRESENTAÇÃO DOS SUBPROJETOS PROPOSTOS

Temas Edital Títulos Subprojetos

Nº sub-Proje-tos

Tutores Cursos Objetivos da intervenção/pesquisa

Rede Cegonha Rede Cegonha 02

Roberto Isler MED Implementar ações de atenção a saúde às

mulheres e crianças segundo os Componentes da Rede Cegonha e reorientar a formação de profissionais da área da saúde.

Helga Gouveia ENF

Rede de Urgência e Emergência

Fortalecendo a articulação entre os serviços de Urgência/Emergência e a Atenção Primária à Saúde para o cuidado integral e continuado

01 Idiane Cruz ENF

Desenvolver um modelo de atenção para o atendimento de situações agudas e crônicas apresentadas por moradores da área de abrangência dos distritos Glória/Cruzeiro/Cristal que buscam atendimento em serviços de emergência. Fortalecer a articulação dos mecanismos de referência e contra-referência na região assistencial da UFRGS; Identificar as necessidades de cuidados a indivíduos que receberem alta da emergência para suas residências;Atender a essas necessidades de cuidado ;Identificar e buscar soluções às possíveis carências de recursos materiais e de capacitação para atender a essas demandas.Promover a saúde e prevenir doenças e agravos à saúde, conforme demandas locais.A pesquisa terá como foco os fluxos dos pacientes atendidos nestes serviços de emergência na Rede, motivos de internação e necessidades de cuidados, de modo a melhor abordar suas demandas na comunidade. Serão ainda avaliadas as necessidades de recursos materiais para a unidade de saúde e de preparo da equipe de saúde, indispensáveis ao cuidado continuado e como poderão ser supridos. Os dados serão colhidos por meio de uma planilha elaborada para identificação de dados dos indivíduos que receberem alta de emergências e são residentes da região.

1

470471472473474

11

Promoção da Saúde e Prevenção de Agravos e Doenças, com ênfase no estímulo às atividades físicas e alimentação saudável

A promoção da saúde com ênfase na articulação atividade física/práticas corporais e alimentação saudável/cultura alimentar

02

Alex Fraga ESEF

Identificar, mapear e analisar, de forma crítica, as práticas corporais mais usadas e os padrões alimentares mais prevalentes na comunidade, juntamente com aspectos sociais, biológicos, culturais e econômicos envolvidos.Pesquisa: Atividade Física no SUS na visão dos usuários do Distrito, para prospectar e mapear os sentidos atribuídos pelos usuários do SUS do Distrito.

Michele Drehmer NUT

Vigilância, prevenção e controle das

Doenças Crônicas

Não Transmissíveis (DCNT) e das Doenças Transmissí-

veis de interesse da

Saúde Pública

(Hipertensão/Diabetes +

AIDS)

Linha de cuidado em Hipertensão e Diabete

03

Cristina Neumann

MED

Melhorar a qualidade da atenção capacitando estudantes preceptores e equipes. Criar um sistema de avaliação de qualidade da atenção. Criar condições para o rastreamento de complicações crônicas do diabete gerenciando o cuidado e disponibilizando tecnologias adequadas. Pesquisa de Coorte: cadastramento digital dos pacientes adscritos com reavaliação anual dos mesmos com relação ao controle, cuidado oferecido, presença de fatores de risco e complicações crônicas.

DST/HIV/Aids na rede de atenção primária em saúde para redução da transmissão vertical e para melhorar na adesão aos tratamentos.

Ricardo Kruchenbecker MED

Ampliar as estratégias de integração ensino-serviço através da inclusão de temáticas relacionadas a infecção pelas DST/HIV/AIDS junto a rede Municipal de Saúde, suas unidades básicas de saúde e equipes de saúde da família.Pesquisa junto ao banco de dados do SICTA - levantamento e análise de dados sociodemográficos, epidemiológicos e comportamentais dos usuários do COAS, com vistas a intervenções junto à atenção básica.

Vigilância em Saúde: Indicadores de Monitoramento e Avaliação de Programas

Roger Celeste

ODONTO

Avaliar os indicadores de cobertura vacinal, nascidos vivos com >7 consultas no PN no Distrito geoeducacional da UFRGS comparativamente ao município de Porto Alegre e o Estado do Rio Grande do Sul. Avaliar os processos de notificação da produção ambulatorial de procedimentos odontológicos.Avaliar os indicadores de assistência à tuberculose e AIDS.Pesquisa - Avaliar os indicadores de cobertura e de assistência referidos para comparação entre Distrito, município de Porto Alegre e o Estado do Rio Grande do Sul.

Rede de Atenção Psicossocial, cuidados aos usuários de álcool, crack e outras drogas

Ações de cuidado na perspectiva da Atenção Psicossocial a usuários de crack, álcool e outras drogas: uma proposta de integração da rede de serviços de saúde mental

01 Leandro Pinho ENF

Fomentar a formação de estudantes de graduação na área da saúde no âmbito da Atenção Psicossocial, dando ênfase às questões relacionadas ao crack, álcool e outras drogas.Estabelecer ações de educação em saúde nos serviços da rede em saúde mental do Distrito;Construir estratégias de diálogo entre os alunos, os trabalhadores da rede e os usuários de álcool, crack e outras drogas, com ênfase ao fortalecimento da rede de saúde mental;Promover a integração dos conhecimentos das diversas áreas da saúde da UFRGS, possibilitando que os discentes construam um percurso de formação que favoreça desenvolvimento das habilidades, competências e atitudes interdisciplinares no contexto da Atenção Psicossocial;Construir propostas de ações de cuidado a usuários de álcool, crack e outras drogas, visando à melhoria da rede e dos processos de articulação entre os diferentes recursos disponíveis.Pesquisa: Analisar as trajetórias terapêuticas de usuários de álcool, crack e outras drogas em atendimento na rede de serviços de saúde mental.

112

Rede de Atenção Psicossocial, cuidados em saúde mental; cuidados para crianças e adolescentes

Rede de Atenção Psicossocial, Cuidados em Saúde Mental, da Criança e do Adolescente, do Jovem e do Adulto – Monitoramento e Avaliação

01

Rosemarie Tschiedel

PSICO

Mapear a rede de atenção psicossocial e o sistema de referência e contra-referência, assinalando as suas fragilidades e fortalezas, colaborando na construção de políticas em Saúde Mental no Município; Auxiliar na articulação da rede de serviços de saúde mental e saúde no Distrito; Reforçar estratégias voltadas para o apoio sócio-familiar nos diferentes níveis de atenção na saúde; Contribuir para que se efetuem ações de promoção, prevenção, recuperação e reinserção psicossocial elevando a resolutividade da assistência na saúde mental;Fomentar a articulação entre os serviços de saúde e destes com os de assistência, educação, proteção, incentivando a intersetorialidade e a interdisciplinaridade.Pesquisa abrangerá duas fases: 1) Levantamento e análise, por ciclo de vida e gênero, dos dados produzidos pelos serviços de saúde mental do Distrito e de banco de dados; 2) Identificação dos fluxos formais e informais dos encaminhamentos desencadeados no atendimento em rede através de estudos de casos.

Estratégia Saúde da Família e as redes de atenção incorporando a Saúde da Mulher, Saúde do Homem, Saúde da Criança, Saúde do Adolescente, Saúde do Idoso;

Estratégia de saúde da família e redes de atenção: consolidando mudanças na formação e na atenção à saúde

07

João Falk MED

Desenvolver atividades de integração ensino, serviço e comunidade que efetivem a atenção primária à saúde e a reorientação na formação profissional integrando o ensino ao Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo a articulação dos mecanismos de referência e contra-referência nas redes de atenção e colaborando na construção do NASF no Distrito Docente-Assistencial Glória-Cruzeiro-Cristal.Pesquisa: Realização de pesquisa que analise a clínica ampliada na Atenção Primária, fornecendo subsídios para as mudanças curriculares necessárias para a formação do profissional que irá atuar no SUS.

Mariene Riffel ENF

Cristine Warmling

ODONTO

Luciana Paiva FISIO

Márcio França FONO

Simone Castro FARM

Alzira Lewgoy

SERSOC

Gestão do SUS

Qualificação da Política de integração ensino-serviço para uma gestão baseada no monitoramento e avaliação destas políticas no município de Porto Alegre 02

Erica Duarte ENF

Criar estratégias e tecnologias de gestão para qualificar a relação ensino-serviço-comunidade visando constituir uma rede escola no municipio;Sistematizar e racionalizar os processos administrativos para agilizar as relações com as instituições de ensino;Constituir sistemática para mapeamento e acompanhamento das ações de integração ensino-serviço-comunidade entre todos os projetos e ações (Pró-Saúde, subprojetos PET; estágios; pesquisas; projetos de extensão);Analisar as ações de integração ensino-serviço-comunidade de todos os projetos e ações (Pró-Saúde, subprojetos PET; estágios; pesquisas; projetos de extensão) e pesquisar indicadores de avaliação dessas ações para orientá-los segundo as metas e prioridades da secretaria e necessidades da população do território indicado para integração ensino e serviço de cada IES. Pesquisa de indicadores para avaliação das ações de integração ensino-serviço-comunidade.

Gestão das ações de integração ensino-serviço no Distrito Assistencial GCC

Denise Silveira

ENF Qualificar a gestão das ações de integração ensino-serviço no Distrito Assistencial GCC, criando uma sistemática de monitoramento, mapeamento e avaliação de ações, onde existe a integração entre eles, (pró-saúde, sub-projeto PET, VER-SUS, projetos de extensão, pesquisas, estágios, Saúde Escolar, entre outros), com vistas a qualificação da atenção prestada a população e seus impactos nos indicadores de saúde deste território.

113

Participação Social

Participação da comunidade na construção de um observatório de saúde

01 Cristianne Rocha SCOL

Desenvolver e implementar um Observatório de Saúde no Distrito GCC, composto por um conjunto de soluções tecnológicas e operacionais; Qualificar o monitoramento e a avaliação de indicadores de saúde produzidos; Identificar e/ou criar meios que facilitem o acesso e a troca de informações entre os diversos atores envolvidos direta ou indiretamente com informação em saúde, estabelecendo a base para um processo permanente e contínuo de participação, de gestão e de ensino no sistema de saúde; Ampliar a participação da comunidade na produção e no uso de informações em saúde, com vistas a um maior e efetivo controle social do SUS; Desenvolver e aplicar as TICS adequadas à realidade sócio-cultural, de forma a ampliar o acesso da comunidade às informações em saúde de interesse local; Identificar fatores relacionados com outras politicas públicas com influência na situação de saúde do território.Pesquisa- Levantar e diagnósticar a situação da participação comunitária no território, incluindo as diversas modalidades de comunicação e disseminação da informação

Processos de educação permanente em saúde

Educação permanente em saúde

01 Roberta Reis FONO

Construir coletivamente a implementação do PEPAPE na Gerência Distrital, contribuindo para o desenvolvimento da proposta no município. Operacionalizar ações de ensino, extensão e pesquisa que integrem conhecimentos e tecnologias consolidados pela educação permanente e popular em saúde e outras propostas pedagógicas inovadoras para a qualificação dos diferentes atores do distrito; Proporcionar a reflexão crítica sobre os processos de EP e de trabalho nos cenários de prática, na gestão, na rede de atenção e no controle social. Realizar diagnóstico da capacidade instalada envolvendo servidores e áreas de atuação em EP na GDGCC.

TOTAL 21

A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde) (Após a apresentação do projeto da Universidade Federal de Ciências da Saúde): Passamos a palavra à Sra. Flávia Thiesen, que fará a apresentação do projeto Redes de Atenção em Saúde, Práticas Integradas Ampliadas, da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS). A SRA. FLÁVIA THIESEN (PUC/RS): (Apresenta o projeto)

Redes de Atenção em Saúde:

Práticas Integradoras

Ampliadas

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulSecretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre

1

475476477478479480

481

14

Cursos e Número de Alunos Contemplados:

• Educação Física: 670 alunos• Enfermagem: 179 alunos• Farmácia: 305 alunos• Fisioterapia: 252 alunos• Medicina: 461 alunos• Nutrição: 194 alunos• Odontologia: 347 alunos• Psicologia: 1427 alunos• Serviço Social: 155 alunosTOTAL: 3990 alunos

Território de Atuação

• Distritos de Saúde Leste e Nordeste• Distritos de Saúde Partenon e Lomba

do Pinheiro• CGVS

1

Proposta PUCRS/SMS-POA

Edital no. 24, 15/12/2011Ministérios da Saúde e da Educação

Edital Pró-Saúde/PET-Saúde

Profa. Flavia Valladão ThiesenProfa. Valéria Lamb Corbellini

481

482

15

Serviços Envolvidos e Níveis de Atenção

Serviço CategoriaUBS Chácara da Fumaça Unidade Básica de Saúde

CS Bom Jesus Centro de Saúde

ESM Infância e Adolescência Especialidade

CEU Vila Fátima Centro de Extensão Universitária /PUCRS

USF Laranjeiras Estratégia de Saúde da Família

UBS Vila Jardim Unidade Básica de Saúde

USF Tijuca Estratégia de Saúde da Família

CGRAPS Especialidade

USF Wenceslau Fontoura Estratégia de Saúde da Família

USF Protásio Alves Estratégia de Saúde da Família

USF Timbaúva Estratégia de Saúde da Família

UBS Pequena Casa Criança Unidade Básica de Saúde

USF Santo Alfedro Estratégia de Saúde da Família

USF Maria da Conceição Estratégia de Saúde da Família

PA Lomba Especialidade

USF Ernesto Araújo Estratégia de Saúde da Família

Serviço CategoriaUSF Jardim da FAPA Estratégia de Saúde da Família

USF Vila Brasília Estratégia de Saúde da Família

USF Mato Sampaio Estratégia de Saúde da Família

USF Jardim Carvalho Estratégia de Saúde da Família

USF Vila Pinto Estratégia de Saúde da Família

USF Milta Rodrigues Estratégia de Saúde da Família

USF Safira Nova Estratégia de Saúde da Família

USF Herdeiros Estratégia de Saúde da Família

USF Batista Flores Estratégia de Saúde da Família

Eq. Saúde Mental Adulto Especialidade

USF Santa Helena Estratégia de Saúde da Família

USF São Pedro Estratégia de Saúde da Família

USF Morro da Cruz Estratégia de Saúde da Família

Eq. de Matriciamento Especialidade

UBS São José Unidade Básica de Saúde

UBS Panorama Unidade Básica de Saúde

UBS São Carlos Unidade Básica de Saúde

USF Pitoresca Estratégia de Saúde da Família

1

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484

16

Atividades Previstas de Integração Ensino-Serviço

• Reuniões de Avaliação e Planejamento• Capacitações:

▪ Política de humanização;▪ Programas e ações da SGTES/MS ▪ Educação para a Saúde▪ Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem▪ Em temas específicos de cada área e de acordo com

demandas dos serviços• Mostra sobre as tecnologias produzidas pelo

programa, ao final de cada ano, para os trabalhadores da rede .

• Criação de Blog com informações das atividades realizadas pelo Programa Pró-Saúde/PET-Saúde

• Criação de Boletim eletrônico para divulgar material produzido pelos acadêmicos.

Atividades de atuação multiprofissional

• Seminários Itinerantes• Eventos em Atenção Primária em Saúde• Feiras de saúde itinerantes com atividades

multiprofissionais que visem valorizar as datas para cuidados específicos definidos pela OMS e Ministério da Saúde

• Formação e capacitação de equipes matriciais nas diferentes áreas da saúde, como Saúde Mental, Saúde do Escolar e Vigilância do Colo Uterino.

• Oficinas sobre temáticas diversas• Seminários Integradores e Rodas de Conversa

Atividades que integram programas e ações da SGTES

• Oficinas• Capacitações• Feiras de saúde/Mutirões de saúde• Seminários integradores

1

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486

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17

Objetivos

• Consolidar a integração ensino-serviço-comunidade, integrando novos campos de prática, somando aos Distritos Leste e Nordeste, os Distritos de Saúde Partenon e Lomba do Pinheiro e a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde.

• Ampliar as atividades dos 07 cursos iniciais para os 09 cursos da saúde, uma vez que no PET Saúde da Família os cursos de Fisioterapia e Educação Física não participavam, e no Pró-Saúde II o Curso de Educação Física.

• Ampliar e consolidar a participação do Controle Social nas atividades realizadas, bem como estimular a participação dos acadêmicos nestas instâncias e a inserção desta temática nos currículos dos cursos da área da saúde.

Objetivos• Promover atividades multi e interdisciplinares na

rede de atenção em saúde.• Consolidar a reorientação profissional, visando

abordagem integral do processo saúde-doença na perspectiva de redes de atenção.

• Promover práticas de ensino-aprendizagem inovadoras, que fomentem transformações no processo de construção de conhecimentos e ensino-aprendizagem e de prestação de serviços à população.

• Estimular formação de grupos de aprendizagem tutorial em áreas estratégicas para o serviço de saúde, de acordo com prioridades definidas pelos territórios sanitários da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e alinhados aos princípios do SUS.

Objetivos

• Oportunizar atividades de iniciação ao trabalho e formação de estudantes de cursos de graduação em saúde e residência médica e multidisciplinar, tendo em perspectiva a qualificação da atenção e a inserção das necessidades dos serviços como fonte de produção de conhecimento e pesquisa na Universidade.

• Aprimorar a infraestrutura física e material das unidades de atenção básica.

1

487

488

489

18

Indicadores

• Número de alunos e professores participantes no programa.

• Número de disciplinas e carga horária envolvidas com o programa.

• Número de capacitações realizadas.• Número de participantes em:

▪ Oficinas▪ Seminários Integradores▪ Capacitações▪ Feiras da Saúde (atendimentos e

alunos participantes)

Indicadores

• Número de publicações.• Número de trabalhos apresentados em

eventos científicos.• Novas tecnologias desenvolvidas.• Satisfação dos usuários.• Avaliação do efeito da capacitação no

cotidiano dos serviços e no processo de formação profissional (para cada capacitação serão propostos instrumentos e indicadores próprios).

Metas

O projeto será permanentemente avaliado, pelaComissão Gestora Local, em reuniões realizadasmensalmente. Serão utilizados para a avaliação doprojeto, indicadores referentes à/ao:

• Execução das ações/atividades propostas; • impacto alcançado nas mudanças curriculares dos

Cursos de Graduação da Área da Saúde/ PUCRS;• impacto social das ações/atividades desenvolvidas e à

execução do orçamento proposto.

1

489

490

491

19

Metas

• Promover uma capacitação/semestre.• Promover uma mostra sobre as tecnologias produzidas

pelo programa, ao final de cada ano.• Promover uma Feira de Saúde por Distrito por

semestre.• Realizar Seminário Itinerante em todos os serviços

participantes do programa até o final do primeiro semestre do programa.

• Realizar um Fórum sobre integração ensino-serviço • Expandir atividades de ensino, extensão e pesquisa em

10% na rede de serviços de saúde e social.• Desenvolver no mínimo dez ações de promoção e

educação da Saúde nas áreas priorizadas pelo MS e SMS/semestre.

Metas

• Capacitar os profissionais da rede (100% dos preceptores) e 100% dos docentes para desenvolvimento de práticas assistenciais e pedagógicas problematizadoras no serviço de saúde.

• Publicar pesquisas sobre impacto dos programas no ensino, serviço e comunidade.

• Avaliar o efeito das capacitações no cotidiano dos serviços e no processo de formação profissional (para cada capacitação serão propostos instrumentos e indicadores próprios).

Orçamento

• Verba a ser solicitada: 2 milhões de reais

• SMS▪ Adequação e reforma do auditório do Centro de

Saúde Murialdo da Gerência Distrital Partenon/Lomba do Pinheiro.

▪ Ampliação do espaço da ESF Tijuca - Distrito Leste.

2

491

492

493

20

Orçamento

• PUCRS:▪ Custeio para capacitações▪ Material educativo: folders, vídeos, banners▪ Material para Academia de Saúde▪ Kits de diagnóstico▪ Material para Feiras de Saúde ▪ GPS▪ Máquina fotográfica▪ Minigravador▪ Instrumentais como oxímetros, adipômetros,

aparelhos de pressão, balanças, aspirador portátil, entre outros...

▪ Livros didáticos▪ Material de escritório▪ Computadores e notebooks

Subprojetos

1. Implementação de um sistema de vigilância de câncer de colo do útero para mulheres moradoras de Porto Alegre.

2. Rede Cegonha: Cuidando da mãe e da criança.3. Saúde escolar: nutrição, odontologia e saúde mental4. Academia de Saúde: Promoção de saúde e prevenção de doenças

crônicas degenerativas. 5. Doenças Sexualmente Transmissíveis: HIV (Teste rápido (DST)) e Sífilis.6. Emergência/Urgência: Contribuições para a qualificação da notificação e

do acompanhamento em saúde dos casos de violência contra populações vulneráveis.

7. Prevenção e controle das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) de interesse em Saúde Pública: Doenças Cardiovasculares (DCV) e seus fatores de risco manejados através dos “clubes do coração”.

8. Saúde da População Negra como interferente no diagnóstico.9. Tuberculose nas Comunidades: diagnóstico precoce e cura dos doentes.10.Acompanhamento e desenvolvimento de ações de Saúde Mental dos

distritos Leste/Nordeste e Lomba/Partenon de Porto Alegre.11.Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas e

fatores de risco e proteção, em quatro distritos de Porto Alegre/RS – Um estudo de base populacional.

Nome dos Tutores/PUCRS

• Heloísa Maria Reckziegel Bello• Maria Rita Macedo Cuervo• Vanessa Maurente• Karen Weigert• Guilherme Dantas• Thaísa Closs• Regis Gemerasca Mestriner• Rafael Reimann Baptista• Luciana Redivo• Maria Cristina Werlang• Helenita Correa Ely

2

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494

495

21

Implementação de um sistema de vigilância de câncer de colo do útero para mulheres

moradoras de Porto Alegre

• Preceptores:▪ Enf. Sirlei Fajardo (CGVS)▪ Enf. Karla Livi (CGVS)▪ Enf. Eliane Gonçalves (USF Wenceslau Fontoura)▪ Enf. Luciane Cassol (USF Mato Sampaio)▪ Médica Rejane Berger (USF Batista Flores) ▪ Enf. Débora Lautenschlager (USF Santa Helena)

• Objetivos:▪ Implementar a vigilância do câncer do colo do útero para

mulheres moradoras de Porto Alegre; ▪ Consolidar a rotina de vigilância do câncer do colo do útero

instituida a partir do PET Vigilância; ▪ Sensibilizar os profissionais de saúde para ações de

prevenção, proteção e promoção da saúde em relação ao câncer do colo do útero.

Rede Cegonha: Cuidando da mãe e da criança

• Preceptores:▪ Enf. Caren dos Santos (USF Herdeiros) Dentista Mônica Hermann (USF Santo Alfredo)▪ Enf. Adriana Almeida (USF Chácara da Fumaça) Médico Natan Estivallet (USF Jardim Carvalho) Dentista Valquíria de Oliveira (USF Safira Nova) Rejane Lehugeur (USF Tijuca)

• Objetivos: Criar oficinas para envolvendo docentes/acadêmicos,

gestores/trabalhadores da rede e gestantes/familias para trabalhar temas sobre cuidados em saúde;

▪ Identificar na comunidade demandas e possibilidades para criação e implementação de espaços de educação em saúde;

▪ Articular atividades entre escolas públicas e rede de serviços de saúde, identificando e acompanhando adolescentes gestantes e trabalhando na perspectiva da prevenção de novos casos de gestação em adolescentes;

▪ Identificar as possibilidades de ações intersetoriais entre as políticas públicas da saúde, educação e assistência social na perspectiva de atendimento integral;

▪ Estimular a participação de puérperas em atividades de educação em saúde;

▪ Realizar acompanhamento domiciliar a gestantes e puérperas.

A escola como ambiente de promoção de saúde com ênfase na saúde bucal, nutricional e

mental

• Preceptores:▪ Dentista Caroline Eidelwein (USB Panorama)▪ Dentista Liliana Acosta (USB Pequena Casa Criança)▪ Nutricionista Cinara Monser (USB Vila Jardim)▪ Dentista Luiz Carlos de Freitas (USB Vila Jardim)▪ Enf. Marinês Pereira (USF Vila Pinto)▪ Assistente Social Wanize Janke (Gerência Distrital)

• Objetivos: Trabalhar com a prevenção e promoção de saúde bucal, mental e nutricional em

escolas em quatro distritos sanitários de Porto Alegre; Produzir atividades educativas relacionadas à saúde bucal, mental e nutricional

junto a escolas públicas (Semáforo dos alimentos, rodas de conversa) ; Promover a formação em saúde, através de uma experiência interdisciplinar; Produzir conhecimento acerca dos hábitos alimentares e de higiene bucal dos

alunos das escolas, além de possíveis transtornos mentais relacionados à alimentação;

Elaborar material educativo a ser posteriormente compartilhado com outras escolas;

Divulgar a experiência junto a alunos não-bolsistas na PUCRS e em eventos científicos, a fim de multiplicar a amplitude da formação em saúde.

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Academia de Saúde: Promoção de saúde e prevenção de doenças crônicas degenerativas

• Preceptores: Fisioterapeuta Gracieli Deponti (Equipe de Matriciamento) Assistente Social Giselda Endres (Eq. Saúde Mental Adulto) Médica Marcia Dias (ESM Infância e Adolescência) Enfermeira Márcia Zinn (USF Jardim Carvalho) Enfermeira Marilda Bariviera (CEU Vila Fátima) Fisioterapeuta Rosangela da Cunha (CS Bom Jesus)

• Objetivos:▪ Fortalecer ações de prevenção e promoção da saúde;▪ Facilitar o acesso da população às políticas públicas de prevenção e

promoção da saúde;▪ Estimular a adoção de hábitos alimentares saudáveis;▪ Promover ações educativas e sociais, por meio de uma integração

multiprofissional na construção e execução das ações;▪ Criar ambientes de convivência onde se sobressaia uma cultura de

paz e solidariedade.

Doenças Sexualmente Transmissíveis: HIV (Teste rápido (DST)) e Sífilis

• Preceptores: Enfermeira Luana Machado (USF São Pedro) Enfermeira Cassiane Kerkhoff (USF Morro da Cruz) Médica Geralda Rigotti (USF Wenceslau Fontoura) Assistente Social Marta Alves (Eq. Saúde Mental Infância e

Adolescência) Farmacêutica Ruth Gonçalves (CS Bom Jesus) Psicólogo Sandro Novelli (Eq. Saúde Mental Adulto)

• Objetivos:▪ Reduzir taxa de incidência de casos de Sífilis e AIDS na população;▪ Estimular a população à realização de exames para detecção

precoce das doenças;▪ Capacitar os profissionais de saúde da rede no uso seguro dos

testes diagnósticos rápidos; ▪ Reduzir a taxa de transmissão vertical do HIV e da sífilis;▪ Garantir que o paciente receba adequadamente a terapia

medicamentosa;▪ Reduzir a taxa de abandono do tratamento; ▪ Reduzir a morbi-mortalidade associada à AIDS e a sífilis; ▪ Fornecer subsídios para à prática do Cuidado farmacêutico em

DST/AIDS.

Emergência/Urgência:Violência

• Preceptores:▪ Médica Sylvia Rego (USF Vila Pinto)▪ Enfermeira Tania Alegre (PA Bom Jesus)▪ Psicóloga Luiza Ribeiro (Matriciamento PL)▪ Enfermeira Maria Alice Madruga (PA Lomba)▪ As. Social Oswaldina Lopes (Matriciamento PL)▪ Enfermeira Simone Lerner(CGVS)

• Objetivos:• Realizar estudo sobre as notificações de violência nos

serviços de urgência/emergência, com ênfase para as situações de tentativas de suicídio e casos de violência contra populações vulneráveis (crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência);

• Investigar e acompanhar a efetivação da contra-referência das situações de violência notificadas nos serviços de urgência/emergência;

• Desenvolver processos de formação junto aos serviços de saúde sobre a notificação e acompanhamento integrado da rede de saúde e demais políticas públicas à violência.

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Prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) de interesse em Saúde

Pública: Doenças Cardiovasculares (DCV) e seus fatores de risco manejados através dos

“clubes do coração”.• Preceptores:

▪ Nutricionista Márcia Lago (UBS São José)▪ Nutricionista Andreia Teixeira (CEU Vila Fátima)▪ Médica Gisele Schafirowitz (USF Tijuca)▪ Médica Sheila Fernandes (USF Jardim da FAPA)▪ Farmacêutica Thais de Souza (CS Bom Jesus)▪ Enfermeiro Luis Felipe Lopes (USF Tijuca)

• Objetivos:▪ Realizar ações de promoção da saúde, prevenção e reabilitação

de pessoas com risco potencial ou portadores de DCV. ▪ Fazer vigilância de fatores de risco e proteção para doenças

crônicas de modo integrado à programação de ações de vigilância em Saúde (PAP);

▪ Monitorar e avaliar processos relativos à gestão dos serviços de saúde em suas três esferas e de acordo com a proposta de avaliação para a melhoria da qualidade da Estratégia de Saúde da Família (AMQ) dentro da concepção de redes de atenção a saúde.

Saúde da População Negra como Interferente no Diagnóstico

• Preceptores:▪ Enfermeira Sandra Bueno (USF Maria da Conceição)▪ Dentista Carla Estulla (USF Laranjeiras)▪ Enfermeira Dagma da Silva (USF Laranjeiras)▪ Enfermeira Elaine Soares (GRAPS)▪ Enfermeira Kelly de Carvalho (USF Jardim da FAPA)▪ Assistente Social Marisa Altamirano (Gerência Distrital LN)

Objetivos:▪ Fortalecer a implementação da PNSIPN através da ação integrada

ensino e serviço ▪ desenvolver pesquisa sobre a qualidade da coleta do quesito

raça/cor▪ Prover, junto a profissionais, estudantes professores e comunidade,

espaços de formação e a discussão sobre as desigualdades étnico-raciais e o racismo institucional como determinantes sociais das condições de saúde;

▪ Conhecer de que forma são coletados/informados os dados referentes à identificação da etnia nos formulários de saúde, tendo em vista a importância destes para o planejamento de ações de promoção e prevenção da saúde.

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Acompanhamento e desenvolvimento de ações de Saúde Mental dos distritos Leste/Nordeste e Lomba/Partenon de

Porto Alegre• Preceptores:

• Psicóloga Ana Paula Lima (Saúde Mental Criança e Adolesc. LN)• Médico Psiquiatra Leandro Pizutti (Saúde Mental Adulto LN)• Psicóloga Nara Macedo (Saúde Mental Criança e Adolesc. LN)• Assistente Social Sinara Rodrigues (Saúde Mental PL)• Psicóloga Sandra Kurtz (Saúde Mental PL)• Psicóloga Adriane da Silva (Matriciamento PL)

• Objetivos:• Promover ações em saúde mental com ênfase na promoção e

prevenção. • Analisar os principais fatores psicossociais de risco e proteção à

saúde mental da população com problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas;

• Investigar e acompanhar o processo de matriciamento dos distritos;

• Promover ações de promoção de saúde mental nas comunidades, envolvendo os principais grupos populacionais vulneráveis identificados e diferentes profissionais de saúde e de saúde mental, envolvendo as equipes de Saúde da Família.

Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas e fatores de risco e proteção, em quatro distritos

de Porto Alegre/RS – Um estudo de base populacional.

• Preceptores:• Dentista Graziela Bennemann (USF Timbaúva)• Enfermeira Ligia da Silva (USF Vila Brasília)• Enfermeira Thais Schossler (SF São Carlos)• Enfermeira Silvia Torres (USF Pitoresca)• Enfermeira Neiva Isabel Raffo Wachholdz (CGVS)• Enfermeira Patrícia Conzatti (CGVS)

• Objetivos:▪ Estimar a prevalência de DCNT, por relato de diagnóstico

médico, e dos fatores de risco para este grupo de doenças.▪ Oferecer dados para o cálculo de indicadores de morbidade e

fatores de risco para as DCNT; ▪ Subsidiar o planejamento de políticas públicas para o

enfrentamento das DCNT, considerando as especificidades locais;

▪ Comparar os dados epidemiológicos levantados no estudo com os resultados de inquéritos realizados pelo Ministério da Saúde.

A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde) (Após a apresentação do projeto da PUCRS): Passamos a palavra à Sra. Andréa Bonamigo, que fará a apresentação do projeto da UFCSPA. A SRA. ANDREA BONAMIGO (UFCSPA) (Apresenta o projeto)

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Reitora: Míriam da Costa Oliveira Pró-Reitora de Graduação: Maria Terezinha Antunes

“Interações no distrito docente assistencial UFCSPA- - Norte/Eixo Baltazar”

“Interações no distrito docente assistencial UFCSPA - Norte/Eixo

Baltazar”

Coordenadora: Maria Eugênia Bresolin Pinto

Edital nº 24 de 15 de dezembro de 2011Pró-Saúde e PET 2012-2013

Secretaria Municipal de SaúdePorto Alegre

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Cursos Envolvidos• Graduação em BiomedicinaSemestre(s): 1º( x) 2º( ) 3º( ) 4º(x ) 5º( ) 6º( x) 7º( x) 8º( ) Nº alunos: 40Graduação em Enfermagem Semestre(s): 1º(x) 2º(x) 3º(x) 4º(x) 5º(x) 6º(x) 7º(x) 8º(x) Nº alunos: 40• Graduação em FarmáciaSemestre(s): 1º( ) 2º( x) 3º(x ) 4º( x) 5º( ) 6º( ) 7º(x ) 8º( ) 9º( )10º( )Nº alunos: 40• Graduação em FisioterapiaSemestre(s): 1º( x) 2º( ) 3º( x) 4º( x) 5º( ) 6º( x) 7º( ) 8º( ) 9º( ) 10°( )Nº alunos: 40

• Graduação em FonoaudiologiaSemestre(s): 1º(x) 2º(x) 3º(x) 4º( ) 5º(x) 6º( ) 7º( x) 8º(x ) Nº alunos: 40• Graduação em MedicinaSemestre(s): 1º(x) 2º(x) 3º( ) 4º( ) 5º( ) 6º( ) 7º(x) 8º(x) 9º(x) 10º(x)

11º(x) 12º(x) Nº alunos: 88Graduação em NutriçãoSemestre(s): 1º( x) 2º( ) 3º( x) 4º( x) 5º( ) 6º( x) 7º(x ) 8º( x) Nº alunos: 40• Graduação em PsicologiaSemestre(s): 1º( x) 2º( x) 3º( ) 4º(x ) 5º( ) 6º( ) 7º( ) 8º( ) 9°( )10°( )Nº alunos: 40. Toxicologia Analítico (Tecnológico)Semestre(s): 1º( x) 2º( x) 3º( ) 4º( ) 5º( ) Nº alunos: 20

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Território de Atuação

Distrito Docente Assistencial

UFCSPA - Norte/Eixo Baltazar

Secretaria Municipal de SaúdePrefeitura Municipal Porto Alegre

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UFCSPA

Lindóia Shopping

Strip Center

ESF Planalto

ESF Beco dos Coqueiros

ESF Passo das Pedras II

UBS Rubem Berta

PSJL

UBS São Cristóvão

PSPM

ESF Nova Gleba

UBS Passo das Pedras I PSCS

ESF Santa Maria

ESF Esperança Cordeiro

Carrefour e BIG

UBS Sarandi

UBS Assis Brasil

UBS Nova Brasília

UBS Vila ElisabeteESF Asa Branca

PSNSA

ESF São Borja

ESF Santo Agostinho

UBS Ramos

UBS Santa Rosa ESF Jenor

JarrosESF Santa Fé

Legenda:

PSLJ – Programa de Saúde Jardim Leopoldina

PSCS – Programa de Saúde Costa e Silva

PSPM – Programa de Saúde Parque dos Maias

PSNSA – Programa de Saúde Nossa Senhora Aparecida

Desenvolvimento em Rede do Projeto Pró-Saúde

Unidades de Saúde com Estratégia da Saúde da Família

Unidades Básicas de SaúdeNASFCRASSEscolas Infantil e Fundamental

(Municipais e Estaduais)Vigilância de Saúde

Atividades de Ensino-Serviço• Inserir o acadêmico da área da saúde em atividades

integradas desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde (APS), em equipes multiprofissionais, assim como em outros cenários como escolas, creches, de vigilância, e outros dentro do Distrito Docente Assistencial Norte Eixo Baltazar (DDA NEB).

• Proporcionar a implementação e a ampliação da rede de assistência da população do DDA NEB.

• Formar profissionais da área da saúde com visão integral do processo saúde-doença e com práticas humanizadas de assistência à saúde individual e coletiva.

• Trabalhar o processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos com base na problematização da realidade com a construção de um diagnóstico comunitário, propondo e executando ações que modifiquem situações de risco e melhorarem a qualidade de vida da comunidade.

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Atividades Curriculares e/ou Extracurriculares de Atuação

Multiprofissional• Seminário Integrador• Saúde Mental (Cultura da Paz, Prevenção de

Drogas)• Programa Saúde na Escola• Assistência Farmacêutica• Nascer Saudável • NASF (Matriciamento, Projetos Terapêuticos)• Vigilância em Saúde• Academia da Saúde

Atividades Curriculares e/ou Extracurriculares e/ou de Educação

Permanente - SGTES

• UNASUS (cursos de aprimoramento e especialização – Saúde da Família e Vigilância em Saúde – profissionais de saúde)

• Curso de Enfrentamento da Violência (educadores de escolas da Rede de Educação)

EIXOS: Objetivos, Indicadores e Metas

A. Eixo de Orientação Teórica

1. Determinantes de Saúde e DoençaSub-Projeto Seminário Integrador

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2. Pesquisa ajustada a realidade local

Sub-Projeto Diagnósticos da Assistência Farmacêutica

Sub-Projeto Saúde Mental

Sub-Projeto Programa Saúde do Escolar (PSE)

Sub-Projeto Nascer Saudável

Sub-Projeto Vigilância

Sub-Projeto Biossegurança na Comunidade

Sub-Projeto Academia da Saúde

3. Educação Permanente

Sub-Projeto Desenvolvimento de Recursos Humanos

• Especialização em Saúde da Família (ESF e NASF)• Cursos de Libras• Projetos Vigilância• Capacitação Pedagógica dos preceptores da rede• Cursos de Extensão (Trabalho em Grupo,

Matriciamento, Projetos Terapêuticos)• Saúde Mental• Academia da Saúde

B. Eixo de Cenários de Práticas

1. Integração Ensino Serviço2. Utilização dos diversos níveis de atenção:

Atenção Primária – Referência e Contra-Referência (Diagnóstico)Atenção Primária – Referência e Contra-Referência (Diagnóstico) – Notificação de Doenças

3. Integração dos serviços próprios das IES com os serviços de saúde

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C. Eixo de Orientação Pedagógica

1. Integração básica clinica2. Analise crítica dos serviços:

Diagnósticos da Assistência Farmacêutica3. Aprendizagem ativa

SUB-PROJETOS

11 Sub-Projetos

• Preceptores das ESF, UBS pertencentes ao DDA NEB, SSC-GHC e Vigilância que recebem alunos da UFCSPA.

Tutor (11)

66 Preceptores 66 Alunos Bolsistas/Monitores

Alunos não bolsistas

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1. Sub-Projeto SEMINÁRIO INTEGRADOR

Visa uma formação profissional voltada para a constituição de equipes multiprofissionais com o desenvolvimento de trabalho interdisciplinar.

Objetivos:• Inserir o acadêmico da área da saúde em atividades integradas

desenvolvidas em um cenário de Atenção Primária à Saúde (APS), numa comunidade adscrita, em equipes multiprofissionais.

• Formar profissionais da área da saúde com visão integral do processo saúde-doença e com práticas humanizadas de assistência à saúde individual e coletiva.

• Trabalhar o processo de ensino-aprendizagem dos acadêmicos com base na problematização da realidade para a construção de um diagnóstico comunitário, propondo e executando ações que modifiquem uma situação de risco e melhorarem a qualidade de vida de uma comunidade.Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo Baltazar

2. Sub-Projeto ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Objetivo: Realizar diagnóstico dos dispensários da Gerência Norte-Eixo Baltazar verificando sua adequação aos padrões técnicos preconizados e, com base nos resultados obtidos, propor adequações para qualificação dos mesmos e realizar atividades de formação para os profissionais das unidades envolvidos.Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo BaltazarIndicadores de avaliação: Número de prescrições atendidas/mês;Condições de limpeza e organização do dispensário;Percentual de medicamentos vencidos nos dispensários;Adequação do preenchimento das planilhas de registro de temperatura;Número de profissionais treinados para realização das atividades de armazenamento, conservação e dispensação de medicamentos.

Cont.

Preceptores do Sub-Projeto Assistência Farmacêutica

Nome: Marta Susane Damann CPF: 365 811 190 91• Categoria Profissional: Farmacêutica• Farmácia Distrital Sarandi CNES: 6882 803

Nome: Bianca Almeida Gama• CPF: 01062139038• Categoria Profissional: Farmacêutica• Farmácia Distrital Sarandi CNES: 6882 803

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3. Sub-Projeto Saúde Mental

Objetivos: Fortalecer os serviços de atenção primária à saúde na identificação e acompanhamento de casos de saúde mental envolvendo o consumo de álcool e outras drogas. Fortalecer os serviços de APS na identificação e acompanhamento de casos de saúde mental.Promover a articulação entre serviços (CAPS) e equipes de saúde mental e os serviços de APS no Distrito Eixo Norte Baltazar.

– Indicadores de avaliação: Percentual de pessoas acompanhadas pela rede básica com problemas de uso prejudicial de álcool, por faixa etária e sexo; Percentual de pessoas com problemas de uso prejudicial de outras drogas, acompanhadas na rede básica, por faixa etária e sexo; Realização de atividades de prevenção do uso de drogas com as pessoas da comunidade; Realização de capacitação de profissionais de saúde da atenção primária sobre prevenção do uso de drogas e promoção de saúde; Realização de capacitação de profissionais de saúde da atenção primária sobre o acompanhamento de pessoas com uso prejudicial de álcool e outras drogas.

Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo Baltazar.

4. Sub-Projeto Proposta Saúde na Escola

Objetivo: Fortalecer a escola como um espaço de produção de saúde, envolvendo a comunidade escolar e demais setores que integram a rede de saúde e educação nas ações voltadas à promoção da saúde integral.

– Indicadores de avaliação: Aumentar a cobertura da avaliação antropométrica; Aumentar a identificação de educandos com alterações antropométricas; aumentar a cobertura vacinal dos educandos; aumentar a realização das atividades de educação prevenção de agravos e promoção de saúde com a comunidade escolar; aumentar o encaminhamento para as unidades de saúde dos agravos e situações identificadas. Ergonomia.

Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo Baltazar

• Integração com o curso de especialização “Promoção da Saúde na Escola” da UAB-UFCSPA;

Objetivo: formação dos alunos da enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia e nutrição e dos profissionais da rede de APS em relação à Rede Cegonha (assistência pré-natal de baixo risco e puerperal e da primeira infância) – Indicador de avaliação: Redução do encaminhamento para o

pré-natal de alto risco, implementação e continuidade dos grupos de gestação; adesão ao aleitamento materno exclusivo; adesão as consultas do pré-natal; Cobertura vacinal das gestantes e crianças; redução de uso de hábitos orais deletérios (chupeta e mamadeira); Vigilância da saúde auditiva; redução de problemas posturais e queixas de dores musculoesqueléticas em gestantes e mulheres em puerpério; acompanhamento e avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças até 24 meses; acompanhamento e avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças pertencentes a grupos de risco (prematuros, doenças neurológicas congênitas e adquiridas).

Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo Baltazar

5. Sub-Projeto NASCER SAUDÁVEL

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6. Sub-Projeto Biossegurança na Comunidade

– Objetivo Geral da atividade: Avançar na consolidação da integração ensino-serviço-comunidade dos alunos da Biomedicina da UFCSPA, com formação profissional inserida na comunidade e na APS, de maneira transdiciplinar.

– Local de execução: US Beco dos Coqueiros; US São Borja

– Indicador de avaliação:

Sub-Projeto Proposta Saúde na Escola

Objetivo: Fortalecer a escola como um espaço de produção de saúde, envolvendo a comunidade escolar e demais setores que integram a rede de saúde e educação nas ações voltadas à promoção da saúde integral.

– Indicador de avaliação: Aumentar a cobertura da avaliação antropométrica; Aumentar a identificação de educandos com alterações antropométricas; aumentar a cobertura vacinal dos educandos; aumentar a cobertura de avaliação auditiva; aumentar a realização das atividades de educação prevenção de agravos e promoção de saúde com a comunidade escolar; aumentar o encaminhamento para as unidades de saúde dos agravos e situações identificadas. Ergonomia.

Local de execução: Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Estratégia de Saúde da Família da Gerência Norte-Eixo Baltazar

Sub-Projeto Vigilância em Saúde

– Locais de execução: • Eixo Norte-Baltazar (NEB/SMS-POA): Unidades de Saúde a

serem definidas pela gerência.• Serviço de Vigilância em Saúde de Porto Alegre (CGVS-

SMS-POA): Divisão de Vigilância Epidemiológica; e Divisão de Vigilância Ambiental.

• Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (CEVS/SES-RS): Divisão de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Ambiental.

– Vigilância Epidemiológica: Dengue, Tuberculose, Hepatite B. Influenza (continuidade do Projeto em execução junto ao CEVS/SES –RS)

– Vigilância Sanitária: mamografias– Vigilância Ambiental: Vigiar (implantação de Unidade

Sentinela)– Projetos de pesquisa e ensino– Cursos de extensão em vigilância e planejamento via

UNASUS/UFCSPA

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Sub-Projeto Academia da Saúde

Objetivo: Contribuir para a promoção da saúde da população a partir de práticas corporais e atividades físicas, bem como, atividades de educação alimentar e nutricional com ênfase na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

– Indicador de avaliação: Promover fatores de proteção para a saúde da comunidade;

– Reduzir problemas posturais e queixas de dores musculoesqueléticas

– -Reduzir as complicações em grupos de doenças crônicas não-transmissíveis (diabetes, hipertensão e doenças cardíacas)

– - Melhorar as condições funcionais e a qualidade de vida.Local de execução: Unidade Básica de Saúde Nova Gleba da

Gerência Norte-Eixo Baltazar

Sub-Projeto Desenvolvimentos dos Recursos Humanos

Capacitação pedagógica, preceptoria e atualizações para os servidores que recebem alunos da UFCSPA– Projeto piloto de uma oficina de capacitação para os

preceptores de Medicina de Família e Comunidade que recebem alunos do internato em parceria com Associação Gaúcha de Medicina de Família e Comunidade, no primeiro semestre de 2012. Adaptação para outras áreas, que serão ministradas no segundo semestre de 2012 e em 2013.

– Serão ofertas vagas no Curso de especialização em Saúde da Família pelo Projeto UFCSPA/UNASUS a todos os profissionais médicos, enfermeiros e odontólogos que não tiverem especialização no município de Porto Alegre.

– Cursos de extensão para a atualização para todos os profissionais;

– Curso de libras para os servidores das UBSs e ESFs;

Proposta em consonância com a Gerência Distrital NEB Pró-Saúde

• Criação do Centro de Educação Continuada DDA NEB– Local: US Sarandi– Auditório– Salas de Aula– Acesso a internet e Portal Capes– Criação consultório com câmeras e áudio para

acompanhamento d e atendimentos

Grupo de Trabalho:Maria Eugênia Bresolin Pinto

Adriana Aparecida PazAndrea Wander Bonamigo

Daniela Cardoso Tietzmann

Edital nº 24 de 15 de dezembro de 2011Pró-Saúde e PET 2012-2013

Secretaria Municipal de SaúdePorto Alegre

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A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde) (Após a apresentação do projeto da UFCSPA): Passamos a palavra à Sra. Alessandra, que fará a apresentação do projeto do Instituto Metodista de Porto Alegre. A SRA. ALESSANDRA (IPA): (Apresenta o projeto)

PRÓ_PET_SAÚDE

Centro Universitário Metodista IPASecretaria Municipal de Saúde -PMPA

CONSTRUÇÃO COLETIVA

O Centro Universitário Metodista, do IPA,

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre,

O Conselho Municipal de Saúde vem apresentar seu projeto, construído conjuntamente.

OBJETIVOS

Este projeto propõe a articulação de umconjunto de ações de integração entre ensino,serviço e comunidade, visando à reorientação daformação profissional, para assegurar umaabordagem integral do processo saúde-doençacom ênfase na atenção primária, a qualificação daatenção à saúde da população, e a transformaçãoda rede municipal de saúde numa efetiva redeescola.

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CURSOS ENVOLVIDOS Biomedicina Educação Física Enfermagem Farmácia Fisioterapia Fonoaudiologia Nutrição Psicologia Serviço Social Terapia Ocupacional Aproximadamente 3.000 acadêmicos na área da

saúde

TERRITORIALIZAÇÃO DA INTEGRAÇÃOENSINO-SERVIÇO

A Gerência Noroeste, Navegantes, Humaitá e Ilhas- GD NHNI – é composta por dois distritos: oDistrito Noroeste e o Distrito Humaitá/Navegantes eIlhas,

18 bairros

183.472 habitantes, o que representa 13% dapopulação de Porto Alegre (IBGE, 2010)

com uma população de 29.933 idosos o quecorresponde a 17,03% da população do território.

GD Centro

GD GCC

GD NHNI

IPA

GD NEB

GD LENO

GD PALP

DISTRITOS DOCENTES-ASSISTENCIAIS

GD SCS GD RES

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SERVIÇOS DE SAÚDE

Hospitais Conceição, Cristo Redentor, Hospital da Criança Conceição;

Centro de Saúde IAPI, Centro de Saúde Navegantes;

UBS Ipiranga, UBS Diretor Pestana, a UBS Farrapos;

ESF Nazaré, ESF Mario Quintana, o ESF Marinheiros, o ESF da Ilha da Pintada e o ESF da Ilha do Pavão e 4 Postos de Família do Hospital Conceição, assim denominados: Posto Conceição, Posto Santíssima Trindade, Posto Jardim Itu e Posto Vila Floresta.

EIXO DA ORIENTAÇÃO TEÓRICA, CENÁRIOSDA PRÁTICA E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Formação em Educação em Saúde para docentes,trabalhadores e acadêmicos/as através de umaatuação coletiva, onde acadêmicos de diferentescursos estarão desenvolvendo ações conjuntas;

Incluir as instâncias do controle social como campode prática das disciplinas dos diversos cursos.

O processo de ensino-aprendizagem baseado naaprendizagem significativa, onde a realidade passaser considerada como elemento norteador daspráticas assistenciais

Incorporar os temas trabalhados no projeto comoconteúdos prioritários das disciplinas de graduação

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com a realização deste projeto ofortalecimento do Distrito Docente Assistencialcomo estratégia para a qualificação da formação,da assistência e da pesquisa, pela ampliação dotrabalho em equipe multiprofissional comabordagem interdisciplinar, através da interlocuçãotutores, preceptores, acadêmicos/as, participaçãosocial;

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MECANISMOS DE SUSTENTABILIDADE pela consolidação do Comissão Gestora Local do

Distrito Docente Assistencial,

pela criação do Núcleo de Educação Permanentena Gerência Distrital,

pela implementação de estratégias de incorporaçãodas experiências desenvolvidas no território aosprocessos de produção de conhecimento e ensino-aprendizagem no âmbito da univerisdade.

DESCRIÇÃO DOS SUBPROJETOS

DIAGNÓSTICO POPULACIONAL E IMPLANTAÇÃO DESISTEMA DE MONITORAMENTO DA POPULAÇÃOIDOSA DO TERRITÓRIO

Objetivos: Conhecer e construir informações sobre as

condições sócio-demográfica e culturaisidentificando as necessidades locais.

Implantar sistema de monitoramento eacompanhamento da população idosa

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REDE DE GRUPOS DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Objetivo: criação de espaços coletivos deintegração e interação com a população idosa,assim como a produção de conhecimentos eintervenção interdisciplinar entre diferentes atores,com diferentes escutas e modos de olhar, pensar eproduzir saúde.

VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DASDOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E DASDOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DE INTERESSE DESAÚDE PÚBLICA ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO/COLETADE EXAMES

Objetivo: Montar um laboratório para coleta deamostra biológicas para a população idosa, com ofavorecendo os encaminhamentos das solicitaçõesdos exames e promover a inclusão no processo deintervenção;

CURSO DE CUIDADORES DE IDOSOS/AS EINSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

Objetivo: É um projeto educativo, que visacapacitar e/ou qualificar tanto cuidadores leigos,quanto profissionais de instituições de longapermanência para idosos/as,

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OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA E DOSDIREITOS HUMANOS DO IDOSO

Objetivo: Implantar sistemática de monitoramentoda situação e condição de cidadania dos idososquanto à garantia dos direitos humanos eparticipação social, como estratégia de apoio àspolíticas de saúde para essa população.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

Objetivo: um espaço para o diálogo entre todos osatores envolvidos no processo de produção desaúde, a partir da identificação das necessidadeslocais e construção de estratégias de resolução,baseados na análise e reflexão crítica sobre aspráticas reais.

RESULTADOS ESPERADOS

Ampliação do trabalho em equipe multiprofissionalcom abordagem interdisciplinar, através dainterlocução tutores, preceptores, acadêmicos/as,participação social;

Ampliação da capacidade de reflexão-ação a partirda realidade local e da integração ensino, serviço,gestão e participação social;

Produção de dados e melhoria das condições degarantia dos direitos humanos, exercício dacidadania e participação social pela populaçãoidosa;

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PLANILHA ORÇAMENTÁRIA IESInstituição IPA

Custeio, passagens, diárias

201.250,00

Serviços de terceiros -pessoa jurídica

157.500,00

Serviços de terceiros –pessoa física

130.000,00

Equipamentos e Material Permanente

86.250,00

Total 575.000,00

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA SMSInstituição Secretaria Municipal de

SaúdeCusteio, passagens,

diárias143.750,00

Serviços de terceiros(pessoa jurídica e física)

57.500,00

Equipamentos e MaterialPermanente

86.250,00

Adequação do espaçofísico

287.500,00

Total 575.000,00

A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde) (Após a apresentação do projeto do Instituto Porto Alegre (IPA): A Christiane Nunes está com a palavra. A SRA. CHRISTIANE NUNES DE FREITAS (Coordenadora Geral da Rede e Atenção Primária à Saúde): Concentramos a questão dos valores de cada projeto, e vamos ressaltar o que incluem esses valores em cada universidade, que são custeio, serviços de terceiros, material permanente para as equipes e adequação do espaço físico. No projeto da UFRGS vamos reestruturar as equipes de saúde da família do Santa Tereza e Jardim Cascata; no projeto da Universidade de Ciências da Saúde, a reestruturação do UBS Sarandi e, num segundo momento, conforme a verba, a UBS Nova Brasília; no projeto da PUC, como acreditamos que a adequação do auditório é para as duas gerências, e que esse valor será absorvido pelo auditório, existe a possibilidade de a Tijuca entrar como segundo critério; e no IPA a adequação do auditório do Centro de Saúde IAPI. É isso. A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde):

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Estão abertas as inscrições. (Pausa.) A Maria Encarnacion é a primeira inscrita. A SRA. MARIA ENCARNACIÓN ORTEGA (CDS Leste): Boa noite, nas apresentações me chamou a atenção o seguinte: a UFRGS colocou o nome do representante do Conselho Municipal de Saúde, que é o Pedro. Meus parabéns, mas as outras universidades não fizeram isso, ainda que a PUC tenha colocado que estão participando, mas é importante saber quem representa este Conselho. Quero saber quando é que essas apresentações serão feitas nos conselhos distritais de saúde. Também não observei nada em termos de retorno à comunidade que será beneficiada com esses projetos, e que não estão sendo ouvidas. A PUC, depois de ouvir muita reclamação do CDS Leste, faz a apresentação dos projetos, mas em relação às outras universidades não vi nada a respeito disso. Então, quero saber quem são os representantes do Conselho Municipal de Saúde, porque o Conselho representa todo controle social. E os conselhos distritais de saúde também devem estar presentes, porque são eles que conhecem a realidade da sua comunidade e, pelo que entendi, não estão sendo ouvidos. É isso. O SR. ALBERTO MOURA TERRES (Conselho Regional de Serviço Social): Boa noite. Primeiro, quero parabenizar as quatro universidades que apresentaram os projetos, porque vão qualificar o atendimento na ponta dos serviços. São excelentes os projetos. Mas, tenho algumas preocupações. Cito duas: uma das apresentações fala da questão da política de saúde da população negra. E as outras apresentações não falam, e acho que todos os projetos deveriam contemplar essa questão. É apenas um exemplo. O IPA fez referência a se fazer do controle social um campo de aprendizagem. Acho que todos os conselhos distritais devem ser um campo de aprendizagem. Com isso, creio que podemos dar uma certa padronizada em todas as regiões. Como está, algumas ações que foram contempladas por um projeto não estão contempladas em outro. Existe a possibilidade de se padronizar algumas questões que são peculiares e comuns dentro das comunidades, como a da população negra e a participação do controle social. Como é que entra a participação dos conselhos distritais de saúde? Talvez eu não tenha prestado toda atenção devida, mas quero deixar esses exemplos para colaborar. Obrigado. O SR. HEVERSON VILLAR DA CUNHA (CDS Restinga): Boa noite. Gostaria de saber da representante da UFRGS se CEO do PACS está em funcionamento e de que maneira vamos agregar os trabalhadores em saúde, os alunos, os profissionais numa coisa que não está em funcionamento. Preciso saber sobre esse questionamento, se está funcionando e qual a equipe que existe lá. Segundo: qual é a área de atendimento dos projetos? Vi que estão bem definidos os distritos. Mas, há distritos e gerências que estão contemplados com quase nada. Como vamos resolver esse problema? Conforme foram sendo feitas as apresentações fui fazendo um mapinha da Cidade: Centro e Zona Sul, estão tranquilos, todo mundo está com saúde, não há problema nenhum. Chegou no morro da Glória já não me enxergaram do outro lado. Então, já vi como é que vai ser o negócio. Essa é uma situação. Na apresentação da Universidade de Ciências da Saúde apareceu a expressão “CRASS”, e não sei se está ligado à assistência social. Gostaria que isso ficasse esclarecido. Na apresentação da Christiane, quanto à readequação das unidades, gostaria de saber se isso não entra na lista de aplicação dos recursos para a reforma e ampliação da rede. Depois, se não estou enganado, não vi nada em relação ao relatório, ao acompanhamento e a avaliação. Se vão receber recursos públicos, devem mandar um relatório dizendo quanto é que recebeu, quanto foi gasto, quanto foi aplicado, quanto pagou por cada profissional. Não vi nada em relação a isso. Pelo que vi são cinco gerências. E as demais? Então quero pedir à Silvana, representante do Cardiologia, que está lá na Restinga, que não vá embora, porque acho que a coisa vai ficar ainda um pouco pior para aquela região. A SRA. LILIA: Quero comentar rapidamente a questão do projeto da Ciência da Saúde no Centro de Educação Continuada. Eu proponho uma mudança

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do titulo para Educação Permanente para entrar na lógica da política pública. Eu sei que vocês estavam escrevendo isso hoje à tarde, trabalhando em cima disso. É que eu acho que está contraditória a proposta do Ministério para as políticas públicas. O SR. HAMILTON PESSOA DE FARIAS (SIMPA): Boa-noite a todos. A minha pergunta é direcionada ao pessoal do IPA. Vi que vocês fizeram uma opção em torno da questão dos idosos na região que estão trabalhando. As outras universidades falaram e colocaram a saúde do escolar, optaram por uma faixa etária. A minha pergunta é sobre a possibilidade de ampliar esta faixa de atendimento englobando também o pessoal das escolas, porque, como professor, é uma coisa que se sente bastante a falta e é um trabalho necessário. O SR. PEDRO RIBEIRO (Conselho Distrital de Saúde Glória/Cruzeiro/Cristal): Quero continuar o que a Encarnacion e o Terres falaram com relação ao controle social. Desde o início da minha participação no Pró Saúde, tenho colocado que o controle social é um cenário de prática, assim como a gestão. Em função de toda esta discussão que lá no distrito se conseguiu, depois de quatro, cinco anos bater, um PET social trabalhando a questão da participação da comunidade que no princípio era uma chatice, mas que depois passou a ser um discurso aceito, e também um PET gestão. Porque o entendimento que se tinha, até com resistência dos próprios colegas da gestão, é que a gestão é naturalmente um campo de atuação da área da saúde. Este espaço significa um espaço de compartilhamento das propostas. Que se possa estar incluindo, se não agora, mas ao longo de todo este processo que não deve parar para podermos estar assimilando o que as distintas instituições estão propondo. Uma outra coisa que tem a ver com isso, que é algo mais da gestão e não é nem do Pró Saúde, mas que temos que incluir, é a visibilidade para a comunidade. A comunidade não são os pobres, mas o que é o comum. Temos um investimento muito grande nestes projetos, investimento de dinheiro, de pessoas, porque há muita gente envolvida e a população de modo geral não sabe. Os trabalhadores que não estão envolvidos não sabem. Acho que as instituições e a gestão têm que assumir para que os trabalhadores que não estão envolvidos saibam. Pois há muitos colegas que trabalham comigo que não sabem. É o que se costuma chamar de pauta positiva. Então, estamos fazendo uma coisa muito boa, estamos investindo muito, só que as pessoas não estão sabendo. As pessoas saberem o que está acontecendo na cidade significa saúde. Este é um desafio que eu costumo fazer via internet. Temos outras formas de comunicação para que a população de modo geral saiba. Nos postos de saúde não há nenhuma plaquinha dizendo que ali há pró saúde. Isso eu digo há quatro anos. Por isso, acho que temos que pensar nisso. A SRA. HELOISA ALENCAR (Assessora Técnica do Conselho Municipal de Saúde): Acho que faltou uma explicação a respeito do processo de construção destes projetos. O Ministério da Saúde lançou o edital em 15 de dezembro. Eles têm até o dia 15 de março para entregar. Período de férias. Todas as universidades, professores, alunos entram de férias. É um período difícil de trabalhar. Então, a Secretaria e o Conselho participando da Comissão Permanente de Integração, Ensino e Serviço. Tivemos como opção a ideia de trabalhar intensivamente nas férias de um ou de outro, participar praticamente de todas as reuniões, encontros e discussões no sentido de tentar compor um conjunto de projetos que pudesse atender a maior parte possível da cidade. Não tem toda a cidade, porque as universidades não cobrem o território da cidade. Mas elas têm um território e este território está vinculado a um processo antigo de regionalização. As universidade têm definido por este grupo, por esta comissão, um território do docente assistencial. Ele pode vir a ser modificado, há toda uma discussão atual na cidade de novos bairros, novas gerências, mas há dois anos para começar a trabalhar com este novo projeto. O recurso é público, há um edital com um monte de informações que foram perguntadas aqui, só que por ser muito grande não tinha como socializá-lo para o plenário. Este grupo trabalhou. Tínhamos nos projetos mais antigos PUC, UFRGS

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um comitê gestor local com representação de controle social que os conselheiros reclamaram com razão de não saberem, porque a maioria das coisas não era socializada. Foi a nossa proposição na comissão que deu um certo trabalho para compor, porque os coordenadores dos conselhos distritais dos territórios atendidos por cada projeto serão os representantes do Conselho de Saúde dos comitês gestores locais. Então, estas pessoas têm nomes e agora serão os responsáveis por socializarem no seu território as informações. As pessoas têm nome, CPF e RG. É a Encarnacion, a dona Vera, o Gilmar, a Marizete, o Gilberto, a dona Palmira, a Maria Angélica, a Sandra, o Ademir. É claro que as reuniões não aconteceram em todas as regiões, com o mesmo número. Algumas tiveram mais dificuldade que outras, porque entraram em férias coletivas, enquanto outras continuaram se reunindo. Então, foi um processo heterogêneo. Mas queremos dizer aqui que o projeto, que a proposta final foi muito boa, como alguém já disse aqui. Há problemas em algumas coisas e poderia ser melhor. Inclusive penso que há coisas para arrumar. Não sabemos se todos os projetos serão aprovados pelo Ministério da Saúde, se virão com cortes. Os comitês gestores locais definirão os cortes. Portanto, discutam e participem disso. Vamos mandar por e-mail a cópia destes projetos e, assim que forem aprovados, haverá reuniões e todos vão ter que começar a participar. Eu me inscrevi para explicar o processo, mas poderia ter sido melhor se tivéssemos mais tempo e não fosse, como sempre acontece no Ministério, ter que ser correndo. O SR. JOSÉ CARLOS (Coordenador Adjunto da Vigilância): Boa-noite a todos. Estou muito feliz, porque estamos vencendo um processo que está evoluindo muito rápido da academia para o sistema de saúde. Estou há 16 anos na Vigilância e ela sempre abriu as portas para campo de estágio, depois para o PET saúde e fizemos alguns projetos com algumas instituições. Agora, está aberto com o Pró Saúde que envolve não só a vigilância e a assistência estanque, mas todo o sistema de saúde municipal com participação até do próprio estado. Estamos trabalhando com urgências, com vigilâncias em saúde, com assistência dentro do território. Inclusive o IPA está se engajando neste novo processo. Eu ia começar a minha fala com a da Heloísa. Foi um processo rápido que envolveu muita gente, mas são quatro projetos envolvendo diversos territórios de Porto Alegre, e com quatro instituições de peso daqui do município. Críticas sempre vão existir, mas temos quatro projetos bem sustentáveis para apresentar ao Ministério. Obrigado. O SR. PAULO GOULART DOS SANTOS (Conselho Distrital de Saúde Noroeste): Nós, do conselho da Noroeste, estamos acompanhando. Fomos convidados desde a primeira vez pela Drª. Ana. O Gilberto foi designado para acompanhar o processo desde o início. Inclusive, na época, houve a indicação de um grupo de idosos, existente no Jardim Floresta, e o Dr. José Mário já fez contato com a Cláudia, que é a nossa agente comunitária, para participar também. A menina se enganou quando se pronunciou naquele momento. Não foi o conselho local que participou, mas o Conselho Distrital Noroeste. Obrigado. A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Como todo processo, ele vai ter um conjunto de situações que vai nos ensinar. Haverá lições o tempo todo. Acredito que temos que ter muita humildade para aprender, porque vai qualificando com o tempo. É um avanço este debate. Ter esta pauta no Conselho é um avanço. É a academia próxima, pensando a vida real. Desculpem-me por dizer isso, porque pode soar como brincadeira, mas às vezes, a academia está bastante distante do cotidiano onde muitos dos seus profissionais vão intervir. Falo isso da minha área, da psicologia, e de uma luta de trinta anos de incidir políticas públicas no currículo. E ainda não avançamos muito. Isso é um exercício que certamente vai depender também do nosso compromisso e da forma de ocupar este espaço. Com certeza, dentro da academia existem várias questões que são fáceis e outras não são fáceis, mas está andando, e dentro da política também. Há posição de todos os atores no sentido de reconhecer

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que está sendo um momento importante da política. Por isso, há lições para todos nós. Juntos vamos aprender muito mais se não nos isolarmos. Não é uma crítica, não é uma ressalva, mas me chamou a atenção – vou falar da saúde mental - dois projetos dispararam a questão de álcool e drogas. Os outros dois trataram a saúde mental de forma mais ampliada. Estou querendo dar um destaque, um holofote para o campo da saúde mental. Assim como algumas leituras, especialmente a última, relacionou com o contexto da região a questão do idoso. Penso que isso seja riquíssimo. É fundamental trabalharmos no campo a partir do que aquele território informa. As pessoas não estão ali apenas crescendo e fazendo aniversário, elas estão vivendo e construindo demandas e necessidades. Elas precisam existir para aquele corpo de serviços, de profissionais sensíveis ao seu pedido. Como ficou muito forte a questão de álcool e drogas, vou pedir licença a vocês, porque saúde mental é muito mais que isso. Vou usar uma imagem que vimos casualmente hoje, pois estávamos em um encontro sobre convivência familiar e comunitária, de um “iceberg” onde há uma pontinha que aparece, mas há um montão de coisas que está sustentando aquele “iceberg”. Acho que para todas as questões, não só na saúde mental, terão a sensibilidade em perceber que o que se apresentar como demanda, como pedido dentro de todo o universo de situações, de relações e contextos que as pessoas estão vivendo. Eu me inscrevi para valorizar os projetos e dizer que vai ser difícil, mas fundamental. A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): O Secretário Marcelo Bósio quer dar um resposta ao Heverson. O SR. MARCELO BÓSIO (Secretário Municipal Adjunto da Saúde): Quanto ao CEO do PACS do Centro de Saúde Vila dos Comerciários: Heverson, o CEO foi inaugurado no dia 10 de março de 2011, portanto está funcionando há quase um ano. A SRA. SÍLVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): A Cristiane Rocha vai responder pela UFRGS. A SRA. CRISTIANE ROCHA (Curso de Saúde Coletiva da UFRGS): Vou falar pela Mirian que, em função de outro compromisso, teve de se ausentar. Anotei tudo que foi dito aqui e ouvi muitas contribuições interessantes. O tempo é exíguo e temos muita coisa a fazer ainda, mas agradeço a todos pelas contribuições, e também observando o projeto das outras universidades notamos algumas coisas que poderíamos fazer a mais. Quanto às temáticas dos projetos, que foi uma das provocações que nos fizeram, quando foram trazidos, pelo menos, três aspectos: a saúde da população negra, álcool e drogas – o edital não fala em álcool e drogas, fala em crack e álcool, não fala em drogas, só traz a questão do crack -, e também a questão do controle social. Na UFRGS, juntamente com os distritos, tentamos abarcar o máximo possível de questões, tanto é que fizemos vinte e um subprojetos. Isso com muitas dificuldades porque temos de ter vinte e um professores, cento e vinte e seis preceptores, não sei quantos alunos, dentro de uma realidade difícil. Tivemos também de fazer opções em função do nosso próprio corpo docente. Isso não quer dizer que estejamos sensíveis a determinadas questões. Vou levar novamente essas questões para o nosso grupo, porque ainda vamos nos reunir, mas tentamos avançar o máximo possível nas temáticas. As temáticas obrigatórias do edital, que devem constar, são vinte e três. Existe uma outra população que não foi referida aqui, talvez porque não tenha representantes, que é a indígena, mas nós temos essa responsabilidade, essa preocupação, não sei se poderemos dar conta de tudo, mas, como disse, é um processo onde estamos também aprendendo, com a inclusão de mais gente, mais preceptores e, sobretudo, mais alunos atentos a isso. Quanto à questão do pagamento dos profissionais: não estão relacionados no orçamento dos projetos, por determinação do edital, as bolsas, tanto dos preceptores, quanto dos tutores e alunos. A questão das bolsas, depois de os projetos estarem aprovados, automaticamente serão disponibilizadas. Quanto ao controle social, já conversamos com o Pedro e fizemos questão de fazer esse projeto em conjunto com o controle social. Apesar de não ser

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frequentadora assídua do Conselho, vou tentar fazer a tutoria do projeto, o que será um enorme desafio. Espero fazer com muita seriedade e responsabilidade, em honra à história da construção do sistema de saúde público brasileiro. A UFRGS se compromete fazer o melhor de si. Em relação à importância do acompanhamento do relatório, da avaliação, estamos tentando colocar tudo isso. A Mirian não conseguiu apresentar, mas temos metas, indicadores e como é que vai ser feita a devolução para a comunidade. Então, sendo aprovados os projetos, espero que vocês fiquem atentos e nos cobrem, porque o sucesso vai depender de todos nós. Obrigada. A SRA. ANDRÉA BONAMIGO (Universidade Federal de Ciências da Saúde): Agradeço muito, mais muito mesmo, aos colegas da Universidade, e também agradeço a cada um de vocês pelas considerações feitas. Estamos aqui com cinco tutoras dos projetos que somos eu, Andréia, a Professora Daniele, a Professora Débora, e Professora Adriana, com práticas de há bastante tempo com trabalhos de serviços públicos, e também envolvidas com a população interessada nessas ações. Em relação à participação dos conselhos distritais a Maria Angélica tem sido a nossa parceira constante na região. Eu mesma participei de reuniões do Conselho Distrital e estamos ainda necessitando da indicação de um Conselheiro da região Norte/Eixo Baltazar. É importante e necessário que o controle social esteja pari passu com o desenvolvimento dos projetos na região. Em relação ao que falou um conselheiro sobre o processo de prestação de contas, o que é extremamente importante, quero dizer que estamos totalmente responsabilizados por essa questão. Assim como estamos com essa aproximação do controle social da Norte, os projetos, tão logo noticiados que aprovados, certamente a população da região Norte/Eixo Baltazar, ficará totalmente conhecedora, e teremos a presença do conselho gestor. Desejamos profundamente esse acompanhamento. Muito obrigada. A SRA. FLÁVIA THIESEN (PUC/RS): Respondendo aos questionamentos feitos: um dos nossos objetivos não é apenas para os alunos bolsistas. Precisamos que essa temática conste para os alunos no currículo, a importância da participação nessas representações, para todos os alunos e não apenas para os bolsistas. Quero dizer que o Seu Gilmar, a Dona Vera, a Dona Encarnación têm participado, mas estamos sem representação do Partenon, que não compareceu em nenhuma de nossas reuniões, não sei se está ocorrendo algum problema. Em relação à questão do retorno à comunidade dos trabalhadores, isso foi bastante discutido nas nossas reuniões, principalmente a questão do retorno aos trabalhadores, e por isso a ideia de criar o blog- porque realmente não podemos ter todo esse trabalho, ser utilizado esse investimento apenas pelos preceptores, mas que possamos socializar com todos os trabalhadores. Todas as capacitações que fazemos normalmente são abertas algumas vagas para que trabalhadores de outros serviços também possam vir e participar. Por isso também realizamos os nossos seminários itinerantes, para que aqueles que não estejam participando diretamente dos projetos entendam o que é o PET e PRO, porque a maior parte das pessoas não sabem. Por isso são importantes esses seminários itinerantes. Quanto ao retorno à comunidade é uma dificuldade que precisamos trabalhar, e por isso a avaliação é muito importante também, porque com a avaliação identificamos as fragilidades e verificamos o que podemos corrigir. Quanto ao pagamento: o Ministério coloca o valor da bolsa, mas quero lembrar que além dos relatórios semestrais temos a visita dos avaliadores do Ministério. É um estresse bem grande quando eles vêm, porque eles nos pedem muitos documentos, nos sabatinam, são bem rigorosos para que a gente mostre o que está sendo feito. Era isso e muito obrigada. A SRA. ALESSANDRA (IPA): Respondendo sobre a questão do controle social: nós temos o Gilberto, que está aqui e que compareceu a todas as reuniões. Em relação à questão do Hamilton, sobre a ampliação do projeto para contemplar outras faixas etárias, a partir das reuniões com a gerência, com o Conselho Distrital, e com os apontamentos da Secretaria Municipal de

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Saúde, nós precisamos fazer algumas escolhas, até porque estaremos fazendo essa experiência pela primeira vez. A ideia é focarmos numa população para podermos avaliar o impacto das ações e acompanhar. Nesse momento foi uma escolha coletiva, e não temos pernas para ampliar. A ideia é que no próximo poderemos ampliar, porque temos muitas necessidades, e o centro universitário tem muito interesse em ampliar, mas no momento é uma questão de escolha mesmo. Temos a questão do professor/tutor, seis preceptores dos acadêmicos e o serviço preciso estar estruturado para atender à demanda do projeto. Em relação à divulgação, o Observatório de Vigilância é um observatório que vai estar voltado às questões de violência e fortalecimento dos direitos humanos. Está prevista a construção de um “site” que contenha as informações de todas as atividades. Além das atividades que estão envolvidas com a comunidade, vamos ter outros dispositivos de informática, de boletins e as próprias publicações e pesquisas que são formas de retorno à comunidade. Para nós é uma satisfação poder ocupar este espaço neste momento. E as contribuições são sempre muito importantes, porque vamos aprendendo com todo o processo. Então, todas as apresentações acrescentam. E as colocações também nos fazem pensar sobre algumas coisas em que, às vezes, pensamos tanto, e sobre umas em que não pensamos. Obrigada. A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Estamos cumprindo rigorosamente a nossa pauta. Com a palavra o conselheiro Humberto. O SR. HUMBERTO SCORZA (Usuário da Glória): Estou vivendo um momento muito feliz, porque recordo quando o reitor Hélgio Trindade levou uma unidade lá para dentro para homenagear, certamente com resistência inclusive de alguns professores e colegas que não entendiam que o povo participasse. Só se falava em extramuros e começaram a falar em ultramuros. Este é um momento privilegiado. E digo que estou de alma lavada. Quero dizer para vocês, que são bem mais jovens do que eu, principalmente quando se ouve alguém dizer que está de saco cheio e vai chutar o balde, que não desistam! Semeiem, semeiem! Se não colhermos, outros vão colher. O importante é continuar. Hoje é um dia de graça. A SRA. SILVIA GIUGLIANI (Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde): Vamos passar à votação de cada instituição por vez, já que são quatro projetos. Os(as) conselheiros(as) que aprovam o Projeto da UFRGS se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 25 votos a favor. Os(as) conselheiros(as) que não o aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? 01 abstenção. APROVADO o Projeto Pró-Saúde da UFRGS. Os(as) conselheiros(as) que aprovam o Projeto da UFCSPA se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 25 votos a favor. Os(as) conselheiros(as) que não o aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? Nenhuma abstenção. APROVADO o Projeto Pró-Saúde da UFCSPA. Os(as) conselheiros(as) que aprovam o Projeto da PUC se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 27 votos a favor. Os(as) conselheiros(as) que não o aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? Nenhuma abstenção. APROVADO o Projeto Pró-Saúde da PUC. Os(as) conselheiros(as) que aprovam o Projeto do IPA se manifestem levantando o crachá. (Pausa) 25 votos a favor. Os(as) conselheiros(as) que não o aprovam se manifestem levantando o crachá. (Pausa) Nenhum voto contrário. Abstenções? Nenhuma abstenção. APROVADO o Projeto Pró-Saúde do IPA. Agradeço a presença de todos e declaro encerrada a sessão do Plenário às 21h10min. Boa-noite.

SÍLVIA GIUGLIANI DJANIRA CORRÊA DA CONCEIÇÃOCoordenadora do CMS/POA Vice-Coordenadora do CMS/POA

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