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Grupo de Estudos em RI - UNO
Prof. Dr. Giovanni Olsson
Unochapecó - 1o semestre/16
LEITURAS DE NIVELAMENTO
PONTO 01
O PROJETO FILOSÓFICO DA MODERNIDADE
GRUPO DE ESTUDOS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
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ROTEIROROTEIRO
01.01. Análise histórica da Modernidade
01.02. Modernidade como metanarrativa: projeto incompleto e incompletável ?
01.03. A superação do projeto da modernidade e os debates da pós-modernidade e da transmodernidade
01.01. Análise histórica da Modernidade
01.02. Modernidade como metanarrativa: projeto incompleto e incompletável ?
01.03. A superação do projeto da modernidade e os debates da pós-modernidade e da transmodernidade
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01.01. Análise histórica da Modernidade 01.01. Análise histórica da Modernidade
- Promessas:
Liberdade
Igualdade
Fraternidade
- Pilares: regulação X emancipação
- Promessas:
Liberdade
Igualdade
Fraternidade
- Pilares: regulação X emancipação
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PILAR DA REGULAÇÃOPILAR DA REGULAÇÃO
PRINCÍPIO DO ESTADO
(Hobbes)
PRINC. DO MERCADO
(Locke)
PRINC. DA COMUNIDADE
(Rousseau)
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PILAR DA EMANCIPAÇÃOPILAR DA EMANCIPAÇÃO
RACIONALIDADE
MORAL-PRÁTICA
(direito e ética)
RAC. COGNITIVO-
-INSTRUMENTAL
(ciência e técnica)
RACIONALIDADE
ESTÉTICO-EXPRESSIVA
(arte e literatura)
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ARTICULAÇÃO DA SOCIEDADE MODERNAARTICULAÇÃO DA SOCIEDADE MODERNA
RAC. COGNITIVO-
-INSTRUMENTAL
(ciência e técnica)
RACIONALIDADE
ESTÉTICO-EXPRESSIVA
(arte e literatura)
RACIONALIDADEMORAL-PRÁTICA(direito e ética)
RACIONALIDADEMORAL-PRÁTICA(direito e ética)
PRINC. DO MERCADO
(Locke)
PRINC. DA COMUNIDADE
(Rousseau)
PRINCÍPIO DO ESTADO(Hobbes)
PRINCÍPIO DO ESTADO(Hobbes)
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Evolução do CapitalismoEvolução do Capitalismo
1o período – capitalismo liberal,modernidade;
2o período – capitalismo organizado(fordismo), modernismo;
3o período – capitalismo financeiro,desorganizado (toyotismo),modernização;
1o período – capitalismo liberal,modernidade;
2o período – capitalismo organizado(fordismo), modernismo;
3o período – capitalismo financeiro,desorganizado (toyotismo),modernização;
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1o Período: liberal e modernidade1o Período: liberal e modernidade
PILAR DA REGULAÇÃO
Princ. do Mercado: hipertrofia
Princ. da Comunidade: atrofia
Princ. do Estado: ambíguo, dual
PILAR DA REGULAÇÃO
Princ. do Mercado: hipertrofia
Princ. da Comunidade: atrofia
Princ. do Estado: ambíguo, dual
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PILAR DA EMANCIPAÇÃO
REE: elitismo da alta cultura (“saudade de Paris”)
RMP: microética liberal,formalismo jurídico
RCI: desenvolvimento, ciência como força produtiva
PILAR DA EMANCIPAÇÃO
REE: elitismo da alta cultura (“saudade de Paris”)
RMP: microética liberal,formalismo jurídico
RCI: desenvolvimento, ciência como força produtiva
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2o período – capitalismo organizado (fordismo), modernismo
2o período – capitalismo organizado (fordismo), modernismo
PILAR DA REGULAÇÃO
PMercado: hipertrofia em expansão,concentração, industrialização
PComunidade: atrofia, práticas de classe epol.de classe,crescimento de serviços eemergência da cl. média urbana
PEstado: intervenção, mediação deconflitos, Estado-Providência
PILAR DA REGULAÇÃO
PMercado: hipertrofia em expansão,concentração, industrialização
PComunidade: atrofia, práticas de classe epol.de classe,crescimento de serviços eemergência da cl. média urbana
PEstado: intervenção, mediação deconflitos, Estado-Providência
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PILAR DA EMANCIPAÇÃO
REE: “cultura da modernidade” para “modernismo cultural”, separação da alta cultura da cultura das massas
RMP:dogmática formalista kelseniana, pretensamente asséptica
RCI: positivismo científico, mito da neutralidade
PILAR DA EMANCIPAÇÃO
REE: “cultura da modernidade” para “modernismo cultural”, separação da alta cultura da cultura das massas
RMP:dogmática formalista kelseniana, pretensamente asséptica
RCI: positivismo científico, mito da neutralidade
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3o período - capit. finan. e desorganizado (toyotismo), modernismo
3o período - capit. finan. e desorganizado (toyotismo), modernismo
PILAR DA REGULAÇÃO:
PMercado: extrapola os limites e coloniza Comun. e Est.; neoliberalismo globalizante financeirizado;
PComunidade: diferenciação social e de classes extrema (discr.racial, sexual);
PEstado: perda de capacidade e de vontade de regular (privatiza, flexibiliza); repressão sobre excluídos e autoritarismo;
PILAR DA REGULAÇÃO:
PMercado: extrapola os limites e coloniza Comun. e Est.; neoliberalismo globalizante financeirizado;
PComunidade: diferenciação social e de classes extrema (discr.racial, sexual);
PEstado: perda de capacidade e de vontade de regular (privatiza, flexibiliza); repressão sobre excluídos e autoritarismo;
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PILAR DA EMANCIPAÇÃO:
REE: domesticação, crítica ao modernismo;
RMP: microética individualista, racion. fragm., incapacidade de respons. coletiva global, sobrejuridificação da vida, falta de macroética;
RCI: compromisso industrial-militar, técnica produtiva;
PILAR DA EMANCIPAÇÃO:
REE: domesticação, crítica ao modernismo;
RMP: microética individualista, racion. fragm., incapacidade de respons. coletiva global, sobrejuridificação da vida, falta de macroética;
RCI: compromisso industrial-militar, técnica produtiva;
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01.02. Modernidade como metanarrativa: projeto incompleto e incompletável ?
01.02. Modernidade como metanarrativa: projeto incompleto e incompletável ?
Novo paradigma: “Conhecimento prudente para uma vida decente” (BSS)
- EMBATE:
MODERNIDADE O projeto pode ainda ser realizado (JH)
X
PÓS-MODERNIDADEO projeto não pode ser mais cumprido (BSS)
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01.03. A superação do projeto da modernidade e os debates da pós-modernidade e da transmodernidade
01.03. A superação do projeto da modernidade e os debates da pós-modernidade e da transmodernidade
VISÃO TRADICIONAL: ESTADO, DIREITO EJUSTIÇA NA MODERNIDADE
ESTADO: governo soberano + territóriodelimitado + povo definido
(oferecer os meios para o indivíduo-comunidadealcançar sua felicidade pelo Mercado, mas comproteção à liberdade do indivíduo)
VISÃO TRADICIONAL: ESTADO, DIREITO EJUSTIÇA NA MODERNIDADE
ESTADO: governo soberano + territóriodelimitado + povo definido
(oferecer os meios para o indivíduo-comunidadealcançar sua felicidade pelo Mercado, mas comproteção à liberdade do indivíduo)
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DIREITO: norma que orienta o indivíduo a agir sob pena de coerção (base formal das regras da sociedade que todos têm o dever de saber e que são proferidas pela “boca do juiz”);
DIREITO: norma que orienta o indivíduo a agir sob pena de coerção (base formal das regras da sociedade que todos têm o dever de saber e que são proferidas pela “boca do juiz”);
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JUSTIÇA: dar a cada um o que é seu (valor e instituição para distribuir os bens e garantir os poderes-faculdades de quem os possui);
JUSTIÇA: dar a cada um o que é seu (valor e instituição para distribuir os bens e garantir os poderes-faculdades de quem os possui);
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O Estado em CriseO Estado em Crise
Estado-nação como construção histórica;
“Estado Democrático de Direito” como ícone:
forma política de democracia representativa
+
forma jurídica do direito legalista
Estado-nação como construção histórica;
“Estado Democrático de Direito” como ícone:
forma política de democracia representativa
+
forma jurídica do direito legalista
19
Problemas do Estado:
(a) Perda de centralidade normativa sobre questões antigas (interno-externo): Estado não é mais o único que cria e aplica o direito (policentricidade e pluralismo jurídicos);
- caso do direito do “morro” e do dir. transnacional;
Problemas do Estado:
(a) Perda de centralidade normativa sobre questões antigas (interno-externo): Estado não é mais o único que cria e aplica o direito (policentricidade e pluralismo jurídicos);
- caso do direito do “morro” e do dir. transnacional;
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(b) ausência da capacidade regulatória sobre questões novas (interno-externo): Estado não tem capacidade para (não pode) solucionar problemas supranacionais (governança global ?);
- caso da Antártida, do espaço, empresas transnacionais, danos ambientais amplos, elisão combinada de sistemas jurídicos, etc.;
(b) ausência da capacidade regulatória sobre questões novas (interno-externo): Estado não tem capacidade para (não pode) solucionar problemas supranacionais (governança global ?);
- caso da Antártida, do espaço, empresas transnacionais, danos ambientais amplos, elisão combinada de sistemas jurídicos, etc.;
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A nova agenda jurídica do Estado para a sociedadeA nova agenda jurídica do Estado para a sociedade
- fonte de ordem, disciplina e segurança (JEF): criminalização e penalização de questões políticas pendentes ou “judicialização da política” (reforma agrária, desemprego);
- fonte de normas sociais paliativas de conteúdo econômico (cotas de emprego, educação “para o mercado”, fome zero, bolsa escola) para minimizar conflitos antigos de exclusão social (e manter a ordem);
- fonte de ordem, disciplina e segurança (JEF): criminalização e penalização de questões políticas pendentes ou “judicialização da política” (reforma agrária, desemprego);
- fonte de normas sociais paliativas de conteúdo econômico (cotas de emprego, educação “para o mercado”, fome zero, bolsa escola) para minimizar conflitos antigos de exclusão social (e manter a ordem);
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- fonte de normas para minimizar conflitos novos da “autoridade ilícita” (tráfico de armas, pessoas, fauna, flora) ou da “autoridade do mercado” (pirataria de software, patentes);
- responsável pelo desafio paradoxal do “direito social” no meio neoliberal: a ser executado pelo Estado, mas sem intervir no Mercado e com menos arrecadação e mais subvenções (lucro privado, prejuízo público);
- fonte de normas para minimizar conflitos novos da “autoridade ilícita” (tráfico de armas, pessoas, fauna, flora) ou da “autoridade do mercado” (pirataria de software, patentes);
- responsável pelo desafio paradoxal do “direito social” no meio neoliberal: a ser executado pelo Estado, mas sem intervir no Mercado e com menos arrecadação e mais subvenções (lucro privado, prejuízo público);
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O Direito em CriseO Direito em Crise
(a) Mudança nas formas de produção e implementação do direito
- Estado descentrado + Estado reforçado(A-JA)
- Estado menor + Estado forte (JEF)
- sem o Estado, mas sempre com ele...
(a) Mudança nas formas de produção e implementação do direito
- Estado descentrado + Estado reforçado(A-JA)
- Estado menor + Estado forte (JEF)
- sem o Estado, mas sempre com ele...
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(b) mudança do papel do direito estatal na regulação social
(b) mudança do papel do direito estatal na regulação social
-direito estatal substituído: acima, acordos intern. (UE, Alca), e abaixo, por corporações e códigos privados (arbitragem, mediação, negoc. direta);
- direito estatal suprido: políticas públicas globais (clima, ambiente) e elisão dos sistemas pelas ETs;
- direito estatal suplantado: regulações espontâneas dos mercados (ICANN, SWIFT);
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A Justiça em CriseA Justiça em Crise
Dimensões da crise:
(a) estrutural
- os meios que nunca bastam;
- o desafio da demanda reprimida;
(b) institucional
- a máquina a serviço dela própria;
- a Justiça da política judicializada;
(c) procedimental
- problemas reais em pilhas de papel;
- o meio com fim: apenas rito e forma;
Dimensões da crise:
(a) estrutural
- os meios que nunca bastam;
- o desafio da demanda reprimida;
(b) institucional
- a máquina a serviço dela própria;
- a Justiça da política judicializada;
(c) procedimental
- problemas reais em pilhas de papel;
- o meio com fim: apenas rito e forma;
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Fim...Fim...
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