conjuntura do comércio

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CONJUNTURA DO Ano VIII Nº 90 Setembro 2013

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Page 1: Conjuntura do comércio

COMÉRCIOConjuntura do

Ano VIII – Nº 90 – Setembro 2013

O Desafio do ComércioB-R-o - BRó

Page 2: Conjuntura do comércio

SPC AVISA

Com o SPC Avisa você � ca informado sobre qualquer inclusão, alteração ou exclusão do seu CPF/CNPJ.

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Page 3: Conjuntura do comércio

ExpEdiEntEConjuntura do Comércio é uma publicação mensal editada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza. Presidente: Francisco Freitas Cordeiro | 1° vice-presidente: Pio Rodrigues Neto | 2° vice-presidente: Francisco Deusmar de Queirós | Diagramação: Antonio Henrique Silva Lima | Produção textual: Fernanda Lima | Estagiária de jornalismo: Daniele de Andrade | Jornalista responsável: Dégagé Assessoria | Tiragem 10.000 exemplares | Distribuição Gratuita | Impressão Celigráfica | Sugestões e comentários: [email protected]

Nossa Missão: Coordenar a integração e o desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do associativismo.

Consciência Ambiental Comprovada

MISTOPapel produzido a partirde fontes responsáveis

www.fsc.org

Rua 25 de Março, 882 – Centro – CEP 60060-120 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3464.5572 – www.cdlfor.com.br

ara o segmento varejista é chegada a reta final do calendário lojista quando, de se-tembro a dezembro, as vendas disparam no período do B-R-O-BRÓ. Agora é o mo-mento de se preparar para os pedidos de

fim de ano, iniciar a contratação de novos colabora-dores, rever o estoque e aquecer as vendas.

No cenário externo, a economia americana e a eu-ropeia tentam não perecer, buscando trajetórias de crescimento, enquanto o Brasil demonstra fôlego para tentar acelerar sua atividade produtiva, tendo no setor de Comércio e Serviços um dos principais pilares que sustenta a dinâmica da economia brasileira.

Por fim, uma novidade importante que a CDL de Fortaleza realizará de 10 a 14 de setembro de 2013: o Feirão Limpa Nome. Essa iniciativa inédita é o re-sultado de uma parceria entre a CDL de Fortaleza/SPC Brasil e a Serasa, que tem o objetivo de facilitar a negociação de dívidas entre o público consumidor e seus credores, com condições especiais, favorecendo ainda uma orientação financeira adequada, estimu-lando o consumo consciente e sustentável para todos os participantes. Aos nossos clientes, parceiros e ao público consumidor, des-taco aqui esse convite para que aproveitem esta grande oportunidade. Esperamos por vocês!

Palavra do Presidente

nesta edição

04 acontEcEu na cdl

04 o quE vEm por aí

05 FaculdadE cdlEducação e compromisso com a sociedade

06 articulação Lideranças reunidas por um comércio melhor

08 crc Contabilidade: ordem é progresso!

09 spc nEt SPC Brasil aposta no mercado de e-commerce

10 Economia E mErcadoOs dois lados de uma mesma moeda

12 capacitaçãoEmpreendedores bem informados têm mais sucesso

13 FEdEração Em açãoComércio, interação e novas possibilidades

14 capaB-R-O-BRÓ: o desafio do comércio

17 o comércio E vocêGestão do mix de produtos

18 EmprEEndEdorismoEmpreendedorismo por oportunidade

19 atEndimEnto ao cliEntEO cliente não busca excelência!

20 tEndênciaA era das marcas que começam do zero

21 cdl jovEmExpansão das CDLs Jovem

22 comportamEnto do consumidorMudanças no comportamento do consumidor

24 alFEEmpreendedorismo & ação

25 aprEndEndo na práticaComo construir sua marca pessoal

26 cultura

B-R-O- BRÓ: ANúNCIO DE BOAS VENDAS E ExCELENTES NEGÓCIOS PARA O COMéRCIO

Freitas [email protected]

P

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 03

Page 4: Conjuntura do comércio

movimento | ACONTECEU NA CDL

A Faculdade CDL realizou, no último dia 20 de agosto, a colação de grau de 82 alunos dos cursos de graduação em Tecnologia em Gestão Comercial e de Tecnologia em Logística. Estiveram presentes Honório Pinheiro, reitor da Facul-dade CDL e presidente da Federa-ção das CDLs do Ceará, e Freitas

Cordeiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortale-za. Compareceram também Márcia Maria Tavares Machado, pró-rei-tora de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC); Jurandir Gurgel, Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de Fortaleza; entre outros convidados.

CDL Móvel em sua 33º edição!

Foi por meio dos cursos de qualificação, ofe-recidos gratuitamente aos profissionais do

comércio, que a CDL de For-taleza realizou a CDL Móvel Jardim América (no bairro de mesmo nome), dos dias 19 a 23 de agosto, na EEEP Paulo VI.

Estiveram presentes o Ins-tituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) e a Secretaria da Justiça e Cidadania do Esta-do do Ceará (Sejus), que emiti-ram carteira de trabalho, CPF e RG para a comunidade.

Durante a 33ª CDL Móvel ocorreu ainda: a Gincana “Salve o Planeta”, onde os estudan-tes da escola coletaram cerca de 2.868.000 quilos de papel, papelão e garrafas pets, tendo como vencedora Isabel Policar-po, que arrecadou 556.700 de recicláveis; e o Projeto Soletrar, concurso cultural que desafia o conhecimento acerca das novas regras ortográficas, cujo vence-dor foi o aluno Aristóteles Tchai-kovsky Alves Mendonça. Ambos os ganhadores receberam um tablet da Samsung.

Este foi o tema de Kelly Ma-lheiros, administradora de empre-sas e especialista em Gestão In-ternacional de Varejo, no Ciclo de Palestras CDL. O evento, realizado em 27 de agosto, foi sucesso de público e os quilos de alimentos não-perecíveis arrecadados foram doados para a Instituição de Cari-dade Casa de Nazaré.

“Por que seu time não bate metas?”Colação de grau

O qUE vEM pOR Aí

Este tema será ministrado por Marcos Braun (consultor, professor de MBA e coach) no próximo Ciclo de Palestras CDL,

no dia 09 de outubro, às 18h30, na CDL de Fortaleza. Garanta já sua vaga! Informações: (85) 3433-3012 / 3433-3013.

“Os pilares que levam uma empresa ao sucesso”

34ª CDL Móvel na Parquelândia

A Escola Joaquim Nogueira re-ceberá de 23 a 27 de setembro a 34ª CDL Móvel, com vários cursos para comerciantes e benefícios à comunidade. Participe! Mais infor-mações: (85) 3464-5512.

04 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 5: Conjuntura do comércio

A Faculdade CDL tem for-mado, desde 1995, pro-fissionais para atuar, so-bretudo, no segmento de

Comércio & Serviços, construindo uma trajetória de excelência na qualidade de ensino, tendo capa-citado cerca de 100.000 pessoas ao longo desse período.

Ao ser credenciada pelo MEC, em 2008, com o conceito máximo de ensino, a Faculdade CDL pas-sou a ter também como grandes diferenciais o quadro de profes-sores composto por mestres, dou-tores e especialistas, com vasta experiência, e a Loja Conceito, um laboratório de varejo que permite a adoção de uma didática de van-guarda, com aulas práticas que fa-cilitam o aprendizado.

Nessa trajetória de cinco anos já passaram pela Faculdade CDL 1.625

alunos da graduação e, destes, já colaram grau 344. Muitos alunos re-tornam à Faculdade CDL para cur-sar: Especialização, que atualmente oferece cinco cursos em andamen-to e outros três que terão início em setembro próximo; Idiomas (Inglês / Espanhol); e cursos de Extensão, que tem a tradição de excelência da sua mantenedora, a Câmara de Dirigen-tes Lojistas de Fortaleza.

Além disso, durante as férias da Graduação, a Faculdade CDL reali-za o Varejo para Todos - quando 90 cursos são ofertados aos alunos e ao mercado a preços simbólicos -, fazendo jus ao ser uma Instituição sem fins lucrativos, propiciando também uma formação adequada aos profissionais que atenderão os turistas na Copa 2014.

Desde 2009 a Faculdade CDL desenvolve cursos de Pós-Gradu-

ação de forma autônoma, ao que, até o momento, oportunizou 505 alunos a se especializarem. Some--se ainda a realização de cursos abertos para o público em geral e cursos in company, com tur-mas fechadas e específicas para a empresa solicitante (quando um profissional da Faculdade vai até a empresa interessada e colhe um dossiê do que a entidade precisa; contata um profissional expert na área de interesse; e o conteúdo do curso é desenvolvido conforme a necessidade do solicitante).

A Faculdade CDL se renova e se constrói, e é intenção maior da Ins-tituição se aprimorar continuamente para ofertar a você uma educação de qualidade e a possibilidade de um futuro profissional de sucesso! Co-nheça mais sobre a Faculdade CDL! Acesse: www.faculdadecdl.edu.br

Educação e compromisso

com a sociedadeAo completar cinco anos de atuação, com um ensino de qualidade, a Faculdade CDL tem por meta se aprimorar e crescer cada vez mais para receber novos alunos e futuros profissionais do comércio

movimento | FACULDADE CDL

Novos graduados da Faculdade CDL.

Da esquerda p/direita: Marília Marinho, Honório Pinheiro e Meirijane Anastácio que estão à frente da Faculdade CDL.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 05

Page 6: Conjuntura do comércio

movimento | ARTiCULAçãO

como participar do veto01 03

0402

Lideranças reunidas por um comércio melhor

No primeiro momento da reunião foi articulado apoio ao Movimento Nacional pela Derrubada do Veto

Presidencial à Lei Complementar (PLP 200/2012).

Hoje, quando um emprega-dor demite um funcionário, deve pagar 40% de multa sobre o sal-do do FGTS para o colaborador e mais 10% de multa para o Gover-no. Antes, a cobrança destes 10% era para cobrir os rombos gerados pelos Planos Verão e Collor I, nas contas do FGTS. Porém, estas de-fasagens já foram compensadas e continuam sendo cobradas e reco-lhidas para o Tesouro, ou seja: uma poupança (superávit primário), fei-ta pelo Governo, com o dinheiro que deveria estar na produção e na ativação da economia brasileira. A meta do movimento lojista é extin-guir a multa de 10% sobre o saldo do FGTS.

No último dia 03 de julho, o Congresso Nacional aprovou o PLP 200/2012, extinguindo a con-tribuição social devida pelos em-pregadores. Embora aprovado, o Projeto foi à sanção da Presidên-cia da República e a presidente Dilma vetou-o por completo.

Honório Pinheiro (vice-presi-dente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e presiden-

te da Federação das CDLs do Cea-rá), afirma: “Não é concebível que o Governo Federal possa dar benefí-cios sacrificando cada vez mais as empresas”, afirma Pinheiro. “Nós não suportamos mais essa carga tributária”, reitera.

A Campanha do momento é esta!

Para vencer esse desafio, a CNDL convoca todo o movimen-to lojista para que, unidos e com

Mobilização para a derrubada do veto ao PLP 200/2012 (FGTS)

o apoio dos 257 parlamentares, o veto ao PLP 200/2012 (FGTS) pos-sa ser derrubado. “Estamos tra-balhando estrategicamente para a derrubada desse veto”, afirma Freitas Cordeiro, presidente da CDL de Fortaleza, aludindo à fer-ramenta desenvolvida pela CNDL e pelo movimento lojista. Nela é possível mandar e-mails aos de-putados e senadores e mensagens usando as redes sociais (twitter e facebook) pela internet.

A Federação das CDLs do Ceará, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza e a CDL Jovem receberam associados e lideranças empresariais para um encontro que foi realizado em 02/agosto, na sede da CDL de Fortaleza, onde foram discutidos dois importantes temas para o segmento lojista.

Acesse o site da CNDL www.cndl.org.br/ e clique em mobilização

Passe o mouse sobre o mapa do Brasil e, em seguida, clique no estado onde você mora.

Escolha o parlamentar para o qual você quer enviar sua mensagem (via e-mail, facebook e/ou twitter).

Preencha os campos, com seu nome e e-mail, e envie sua solicitação.

06 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 7: Conjuntura do comércio

Com a presença de Mauro Benevides Filho, Secre-tário da Fazenda do Es-tado do Ceará, o segun-

do assunto tratado no encontro, na CDL de Fortaleza, foi o Pro-grama de Recuperação Fiscal - REFIS 2013.

Conforme explica Mauro Fi-lho, “o REFIS é uma iniciativa que possibilita um impulso na atividade econômica cearense, traz oportunidade tanto para as empresas quanto para os contri-buintes enquanto pessoa física, com vários impostos que pode-rão ser negociados. A intenção é conseguirmos avançar com es-sas negociações e quitar a maior parte das inadimplências”, pon-dera.

Desde 2009 a ação não era executada. Porém, o Programa foi anunciado pela SEFAZ-CE, no último dia 17 de julho, e publi-

Programa de Recuperação Fiscal - REFIS 2013

cado, em 1º de agosto, no Diário Oficial do Estado.

Além de buscar zerar multas, juros e encargos de cerca de 112 mil pessoas físicas e jurídicas, em dívida com o fisco estadual, o REFIS alcança os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS), sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o de Transmissão Causa Mor-tis e Doação (ITCD), abrangendo ainda apenas débitos com fator gerador ocorrido até 31 de de-zembro de 2012.

A INTENçãO é CONSEGuIRMOS

AVANçAR COM ESSAS NEGOCIAçõES E qUITAR

A MAIOR PARTE DAS INADIMPLêNCIAS.

O prazo de adesão ao REFIS segue até o dia 30 de setembro de 2013 para pagamentos à vis-ta e até 30 de dezembro de 2013 para pagamentos parcelados, sendo, neste caso, o valor míni-mo da prestação de R$ 200,00. Desde o último mês de agosto a Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará tem disponibilizado os boletos, em todas as suas unida-des, aos interessados.

Durante o encontro da CDL de Fortaleza, Mauro Filho tirou dúvidas para os presentes de como o Programa deverá benefi-ciar mais de 112 mil contribuintes inscritos na dívida ativa estadual que, segundo o Secretário, atu-almente conta o montante total de R$ 1,7 bilhão. “Acreditamos que a iniciativa será um fator im-pulsionante da atividade econô-mica cearense e não uma ação puramente arrecadatória”.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 07

Page 8: Conjuntura do comércio

diÁloGos | CONSELhO REgiONAL DE CONTABiLiDADE

Por Cassius Coelho

Participando de uma solenidade de abertura em um evento e acompanhando a execução

do hino nacional com a bandeira do Brasil projetada em um telão, detive-me na frase “Ordem e Progresso”. Como o evento era relacionado à Contabilidade, comecei a refletir sobre a relação da frase com a Contabilidade.

“Ordem e Progresso” é o lema político do Positivismo, e é uma forma abreviada do lema de autoria do positivista francês Augusto Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”.

O Positivismo possui ideais republicanos, como a busca de condições sociais básicas, através do respeito aos seres humanos, salários dignos e também o melhoramento do país em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais.

E qual a relação dessa frase com a Contabilidade? Se analisarmos as ideias do Positivismo é fácil entender a importância da Contabilidade para o desenvolvimento e melhoramento do País, através do controle exercido pelos registros contábeis e da explicitação dos números através das informações geradas nos demonstrativos e análises, culminando em maior transparência para a sociedade.

Ordem é sinônimo de organização e a Contabilidade

Contabilidade: ordem é progresso!

tem dentre suas melhores características a capacidade de organizar e estruturar os dados gerados pelas operações das empresas e, através de registros sistematizados, estruturar tais dados em informações que podem ser utilizadas para auxiliar de maneira importante na gestão das empresas.

O processo decisório é um desafio cada vez maior para os gestores, que precisam analisar uma gama enorme de variáveis, e tem na Contabilidade uma aliada no controle e sistematização da informação para que seja possível retirar delas as respostas necessárias.

Empresas que não utilizam a Contabilidade como instrumento de gestão podem até ser bem sucedidas, mas talvez tenham sérias dificuldades para obter informações e controlar suas operações de forma adequada, ou tenham uma lucratividade maior que encubra ou desviem o olhar da importância do controle.

Já empresas que valorizam a Contabilidade, certamente contam com ferramentas importantes para a gestão de seus negócios, o que não garante que sejam empresas bem-sucedidas, mas com absoluta certeza, são empresas melhor estruturadas para crescer ou sair de eventuais momentos de dificuldades, quando precisam mais do que nunca de informação.

Valorizar outras áreas na gestão das empresas é também importante, tanto quanto fazer da Contabilidade a parceria ideal para medir os desempenhos, custos, retornos de uma organização, o que torna a Contabilidade uma indispensável aliada de qualquer empresa, seja qual for o seu tamanho ou ramo.

Se você é empresário, lojista, industrial e quer ver seu negócio progredindo, perceba a Contabilidade com outros olhos. Exija do profissional da Contabilidade que atende a sua empresa que seja parceiro na gestão do seu negócio, mas também dê a ele as condições para que possa desenvolver o seu trabalho adequadamente, com informações tempestivas, acesso às decisões de gestão, oportunidade para opinar e ser ouvido em suas sugestões. Certamente a empresa só tem a ganhar, pois contabilidade é ordem e é progresso certo!

Cassius Coelho é Contador, Presidente do CRC-Ce e Diretor da Marpe Auditores.

VALORIzAR OuTRAS áREAS NA GESTãO DAS EMPRESAS é TAMbéM IMPORTANTE, TANTO QuANTO FAzER DA CONTABILIDADE A PARCERIA IDEAL PARA

MEDIR OS DESEMPENHOS, CUSTOS, RETORNOS DE

UMA ORGANIZAçãO.

08 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 9: Conjuntura do comércio

SPC brasil aposta no mercado de e-commerceConheça o SPC Net, destinado a empresas que consultam dados cadastrais de seus clientes na hora da concessão de crédito, além de pessoas físicas que precisam monitorar suas informações.

neGÓCios | SpC NET

O SPC Brasil, por meio da CDL de Fortaleza, disponibiliza a sua pri-meira loja on-line. Com

um ambiente virtual simples e in-terativo, e destinado a pessoas físicas e a empresas não filiadas às CDL’s, o SPC Net oferece ser-viços que analisam a situação do consumidor ou empresa em rela-ção à inadimplência no mercado, incluindo o monitoramento de CNPJ ou CPF para alertar sobre possíveis fraudes.

O que garante a credibilidade do SPC Net é a precisão da sua base de informações, pautada na principal especialidade ofereci-da pelo SPC Brasil. Com 50 anos de história, o SPC Brasil continua ampliando seu leque de ferra-mentas por meio do ambiente digital.

Como os associados da CDL já têm condições especiais – de acesso direto às consultas, com mais comodidade e melho-res preços -, o SPC Net vem dar oportunidade às pessoas físicas ou empresas, que ainda não têm vínculo de filiação às CDL’s, para também poderem usufruir de um dos serviços do SPC Brasil. é, por-tanto, mais um canal disponível para esse público, para atender às suas necessidades eventuais de consultas ao banco de dados do SPC Brasil.

Uma das novidades do SPC Net é o acesso às informações por parte do consumidor. Por meio desse shopping virtual, o cliente final poderá avaliar a idoneidade e o comportamento das empre-sas - como dados cadastrais e de

sócios, histórico de pagamentos, relação com os fornecedores, ações judiciais, protestos, entre outros - com as quais preten-de fazer algum tipo de negócio, como contratar ou até mesmo fa-zer uma compra.

como funcionaPara comprar pelo SPC Net, o usuário deve acessar o site do

SPC Brasil (www.spcbrasil.org.br) e clicar no ícone “Loja Onli-ne”. Por meio do cartão de crédito, débito em conta ou boleto bancário, poderá adquirir créditos que variam entre R$ 9,90 e

R$ 199,90 para comprar os produtos disponíveis. A cada compra realizada, os créditos serão descontados. Com apenas R$ 0,79, por exemplo, é possível consultar dados de cheque, cheques

furtados ou extraviados.

Utilize um aparelho leitor de QR CODE e acesse a

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SPC Net: um “mundo” de informações ao seu alcance!

Fone: (85) 3464-5506 E-mail: [email protected]

Mais informações:

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 09

Page 10: Conjuntura do comércio

Duas questões estão na pau-ta atual das discussões eco-nômicas: o crescimento da economia brasileira em 2013

e a depreciação do Real frente ao Dólar. Enquanto a economia ameri-cana e a europeia inicia um processo de retomada sustentável da trajetó-ria de crescimento, o Brasil ainda não encontrou a forma de acelerar sua atividade produtiva.

De uma expectativa de cres-cimento inicial de 4%, o Ministro Mantega já admite uma expansão de apenas 2,5%, mesmo indicador previsto pelo FMI, há seis meses. Os analistas financeiros - que participam da pesquisa Focus, do Banco Central - também já admitem crescimento

entre 2,2% e 2,5%, ou seja: o Brasil deverá ter um crescimento superior à média mundial, mas aquém da mé-dia dos países emergentes (BRICS).

A redução da expectativa de crescimento da economia brasilei-ra coincide com o bom momento da economia americana, que, se-gundo o presidente do FED Atlan-ta, Dennis Lockhart, deverá crescer entre dois e 2,5% este ano. Esse crescimento dos EUA estimula o debate sobre a retirada dos estí-mulos oferecidos à economia pelo governo americano, nos momen-tos de crise aguda, através de uma política monetária mais flexível. Discute-se, agora, o tempo em que isso deverá ocorrer.

O esgotamento do consumo in-terno, provocado pela elevação da taxa de juros e pelo nível de endi-vidamento, trouxe impacto redutor sobre o crescimento da economia brasileira. De acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego, do IBGE, a taxa de desemprego em julho ficou em baixa (5,6%); já em junho a taxa de desocupação foi de 6%.

O rendimento médio real atingiu R$ 1.848,40 em julho (ex-pansão de 1,5% se comparado a 2012), enquanto a massa de ren-da real superou R$ 43 bilhões, 2,7% maior que julho/2012. Me-nos crescimento, com renda maior: contradição ou milagre do modelo econômico?

neGÓCios | ECONOMiA E MERCADO

Dois lados de uma

mesma moedaA depreciação do Real, frente a valorização do Dólar, e o crescimento da economia brasileira em 2013 mostram que, mesmo diante das atuais circunstâncias, há possibilidades de perspectivas melhores que estão por vir

10 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 11: Conjuntura do comércio

A surpreendente alta do Dólar

Com a retomada da atividade econômica americana, a demanda por dólar tende a crescer naturalmen-te, provocando sua valorização. Pri-meiro devido a uma necessidade in-terna por Dólar para transações, a fim de aquecer a produção e o consumo. Segundo, em virtude das expectativas de que o governo americano retire os estímulos monetários a qualquer mo-mento, aumentando a escassez do dólar nos mercados mundiais.

Portanto, a valorização do Dó-lar, em relação às principais moedas de todo mundo, já era uma “crônica anunciada”. O que não se previa era a velocidade com que essa aprecia-ção iria ocorrer.

As moedas dos países emergen-tes sofreram importante desvalori-zação. O Real teve queda de 16% em relação ao Dólar, a segunda maior depreciação, entre as 30 moedas mais utilizadas no comércio mun-dial, perdendo apenas para o Rand, moeda da África do Sul.

A valorização do Dólar traz di-versas consequências para a eco-nomia. Um Dólar mais caro pode estimular as exportações e inibir as importações, forçando um ajuste na balança comercial brasileira. Por outro lado, as matérias-primas im-portadas ficam mais caras, gerando inflação de custo.

Como já se sabe que o Banco Central do Brasil usa o modelo de “metas de inflação” como base para sua política monetária, é provável que a taxa SELIC aumente. Assim, o Governo terá menos motivo para ce-lebrar qualquer cenário favorável ao crescimento econômico. Resta, pelo menos, conter a inflação.

Análise do Setor de Comércio

O comércio varejista no Brasil vem acelerando o ritmo de expansão desde o fim do primeiro semestre. Em junho/12 a taxa de crescimento sobre o mesmo mês de 2011 foi de 1,7%. Nos últimos três meses do se-

0,16%Inflação (IPCA-15)

em agosto/13

8,5%Taxa de Juros

SELIC em agosto/13

5,6%Taxa de

Desemprego em julho/13

55,2%Relação Crédito/PIB em junho/13

r$ 2,36Dólar em

28/08/2013

3,5%Crescimento da Inadimplência em julho/13

de olho nos números

Desvalorizações frente ao Dólar – 1º Semestre 2013

PAÍS MOEDA Desvaloriz. Acum. 2013

África do Sul Rand 17,58%

Brasil Real 16,02%

Índia Rupia 14,91%

Argentina Peso Argentino 14,21%

mestre o crescimento tem sido po-sitivo, conforme Pesquisa Mensal do Comércio, publicada pelo IBGE.

No acumulado do primeiro se-mestre de 2013 o crescimento tam-bém foi positivo (3%), um resultado que chama a atenção quando se compara o crescimento de 9% no mesmo período de 2012. A eleva-ção da taxa de juros este ano pode ter retardado o consumo interno, assim como o elevado endivida-mento das famílias.

Os segmentos que apresenta-ram maior crescimento em junho/12 foram: combustíveis e lubrificantes (8,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,8%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,8%). A maior que-da ocorreu no segmento de tecidos, vestuário e calçados (-3,2%).

Em julho/13 o desempenho das vendas reais dos supermercados foi bastante positivo (expansão de 11,6% sobre 2012), de acordo com o Índice Nacional de Vendas divul-gado pela Associação Brasileira de Supermercados. O setor voltou a se aquecer e deverá manter a per-formance em virtude do baixo nível de desemprego e do crescimento

da massa de rendimentos em 2,7%.No Estado do Ceará, o desem-

penho apresentou uma redução das vendas em –0,6%. No primeiro semestre o varejo cearense cresceu 3,8% (25% a mais que o crescimento médio do País). Os segmentos que mais contribuíram com esse desem-penho foram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfuma-ria e cosméticos (12,4%); e o de livros, jornais, revistas e papelaria (8,5%). O segmento de pior desempenho foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática (-10,9%).

Em síntese: o primeiro semestre sinaliza um crescimento anual do varejo cearense de 7,4%, superior à projeção de 5,5% para o crescimento do varejo nacional. Os indicadores de renda e de emprego, todavia, apon-tam para um aquecimento desse se-tor no segundo semestre de 2013.

DOS NEGóCIOS AbERTOS NO PAíS, 69% DELES ExISTEM PORQuE OS EMPRESÁRIOS DETECTARAM UMA

DEMANDA A SER SUPRIDA.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 11

Page 12: Conjuntura do comércio

O Brasil é o país mais em-preendedor do mundo. Segundo dados da En-deavor Brasil, três a cada

quatro brasileiros preferem ter um negócio próprio a ser funcionário de uma empresa, e aproximadamen-te 88% da população reconhece os empreendedores como geradores de emprego. No entanto, apenas 4% da população são de fato empreen-dedores de sucesso. O motivo?

A falta de recursos está entre os principais empecilhos e, principal-mente, a falta de conhecimento e informações sobre o assunto. “As pessoas têm muitas ideias, mas não sabem como colocá-las em prática e transformá-las em negócio, e assim perdem muitas oportunidades de empreender”, explica o professor e empreendedor Marcos Linhares.

Esse é um dos motivos que esti-mula a Endeavor Brasil, em parceria com o Santander, a oferecer cursos gratuitos nas áreas de Finanças, Ges-tão, Marketing, Inovação, entre ou-tros temas. A ONG, que se dedica a fomentar o empreendedorismo pelo mundo, capacitará pela internet 10 mil empresários e interessados em montar o próprio negócio.

Estão previstos no programa: encontros com empreendedores

Empreendedores bem informados têm mais sucessoOrganização não-governamental dá exemplo de que, com parcerias, é possível formar técnica e profissionalmente os futuros empresários do nosso País

ideias | CApACiTAçãO

assessorados pela Endeavor; mais de 200 vídeos com palestras de es-pecialistas do mercado E-Learning Endeavor; e o patrocínio da Semana Global do Empreendedorismo, que, este ano, será realizada de 18 a 24 de novembro. Todo o material será somado às informações disponíveis no Portal Santander Empreendedor (www.santanderempreendedor.com.br/), plataforma virtual para clientes e não clientes do banco.

Ao formar futuros empreende-dores, a Endeavor dá o exemplo de que com vontade, parcerias e

foco é possível incrementar o co-mércio do Brasil, investindo, so-bretudo, em quem atua no seg-mento varejista por vocação e opção. “Apostamos na soma de esforços para multiplicar o impacto gerado no ambiente empreende-dor. é por isso que há muitos anos capacitamos pequenos e médios empreendedores”, diz Juliano Se-abra, diretor geral da Endeavor. “Compartilhamos a crença de que o crescimento deles é o motor das mudanças sociais e econômicas do nosso País”.

A ENDEAVOR Dá O ExEMPLO DE QuE COM VONTADE, PARCERIAS E FOCO é POSSÍVEL INCREMENTAR O

COMéRCIO DO BRASIL.

12 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 13: Conjuntura do comércio

movimento | FEDERAçãO EM AçãO

Comércio, interação e novas possibilidadesA realização da 26ª Convenção Estadual do Comércio Lojista em Tauá incrementou o comércio, a economia e fez história na cidade

Após ter sido cenário da 26ª Convenção Estadual do Co-mércio Lojista, que ocorreu no último mês de agosto

dos dias 15 a 17, Tauá comprovou não apenas sua capacidade para receber e gerir eventos de grande porte, mas mostrou como o comércio pode ser o protagonista da economia de uma cidade que, a exemplo de Tauá, só tende a crescer.

Além da participação de 800 convencionais, a 26ª Convenção teve a presença de várias autorida-des como: Domingos Filho (Vice--Governador); José Pimentel (Se-nador); Patrícia Aguiar (Prefeita de Tauá); Ciro Gomes (ex-Ministro da Fazenda); Honório Pinheiro (presi-dente da Federação das CDLs do Ceará); Freitas Cordeiro (presiden-te da Câmara de Dirigentes Lojis-tas de Fortaleza); Lúcio Alcântara (ex-Governador); Domingos Neto (Deputado Federal); Alexandre Pe-

A 26ª CONVENçãO TAMbéM CONTRIbuIu POSITIVAMENTE PARA OS COMERCIANTES DA

REGIãO.

reira (Secretário do Conselho Esta-dual do Desenvolvimento Econô-mico - CEDE); Jefferson Massilon (presidente da CDL de Tauá); entre diversas outras personalidades da área política e privada do Estado.

Vários setores - como hote-laria, restaurantes, transportes e entretenimentos - foram benefi-ciados com o aumento significati-vo em volume de vendas e de uti-lização na ocupação de espaços oferecidos por Tauá. A 26ª Con-venção também contribuiu posi-tivamente para os comerciantes da região, gerando um fatura-mento significativo e favorecendo

uma maior divulgação dos exem-plos no comércio que Tauá têm a oferecer.

“Cada empresa, seja ela grande ou pequena, tem uma realidade e um perfil diferente. Um evento como a 26ª Convenção possibilita que o empreendedor participante troque experiências com empresá-rios de outras cidades, dos mais di-ferentes segmentos do varejo ce-arense, e aprenda a aplicar ações inovadoras em seus negócios, a fim de se desenvolver e de se manter firme e ativo no mercado”, expli-ca Honório Pinheiro. “Acreditamos que Tauá terá, por consequência à 26ª Convenção, uma maior visibi-lidade econômica no Estado. Isso alimenta a certeza de que nossa missão, enquanto Federação das CDLs do Ceará, foi devidamen-te cumprida durante esse evento, que foi um sucesso”, finaliza o pre-sidente da FCDL-CE.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 13

Page 14: Conjuntura do comércio

Quem lida com a dinâmi-ca do setor de Comér-cios e Serviços sabe o quanto o mercado

pede - dos profissionais de vare-jo - iniciativa, criatividade, estraté-gia e preparação antecipada para os maiores períodos de vendas. E para que o saldo seja positivo, do atendimento ao lucro, nada me-lhor do que aproveitar o período do B-R-O-BRÓ e fazer a sua loja ou negócio ser o predileto nas op-ções de compra do consumidor.

Anualmente, os meses de se-tembro a dezembro são os mais fortes para o setor varejista, o que requer um maior cuidado e plane-jamento por parte dos empreen-dedores. A partir do início do se-gundo semestre os comerciantes devem rever como está o capital de giro do seu negócio, considerar a possibilidade de adquirir insu-mos que favoreçam maiores ven-das e que atendam às demandas exigidas por parte dos clientes.

“O período do B-R-Ó-BRÓ é,

sem dúvida, a grande oportunida-de do ano para os comerciantes. é o momento em que qualquer ne-gócio pode reconquistar seu lugar no mercado, caso as vendas não estejam com um saldo desejado, e a chance de quem já lucra com sua loja ou empresa fazer suas vendas triplicarem até o final do ano”, ex-plica Freitas Cordeiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza.

Se 2012 já foi bom para o varejo, a estimativa é que as vendas duran-te o segundo semestre de 2013 au-mentem e dinamizem, ainda mais, a economia do Estado. “O setor de Comércio e Serviços continua apre-sentando um desempenho posi-tivo, especialmente porque a eco-nomia cearense tem se fortalecido continuamente, superando o varejo nacional. Isso gera uma maior segu-rança para que empreendedores e comerciantes invistam e, com o au-mento de vendas que ocorre de se-tembro a dezembro, possam firmar estabilidade e maiores lucros para

CaPa | B-R-O-BRÓ

O desafio do comércioO B-R-O-BRÓ chegou e o momento de o comércio se preparar para melhor manufaturar as vendas do final do ano é agora!

14 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

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os seus negócios”, destaca Freitas Cordeiro.

Nordeste: oásis do comércio brasileiro

Além de o período do B-R-Ó--BRÓ, por si só, ser o mais rentável no bolso do comerciante brasilei-ro, outros fatores colaboram para acionar, ainda mais, a probabilida-de de sucesso após uma prepa-ração antecipada para obter bons resultados nas vendas: o Nordeste tem crescido, significativamente, no setor de Comércio e Serviços, ficando apenas atrás da região Su-deste.

Os dados comprovados por meio de pesquisa elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que o em-preendedorismo no Nordeste tem sido um fator relevante para o crescimento econômico brasileiro, para a produtividade, a inovação e o emprego. No caso do Ceará, mais um motivo impulsiona o cres-cimento do comércio no B-R-O--BRÓ 2013: quatro shoppings cen-ters funcionarão no Estado a partir desse segundo semestre.

Dos dois empreendimentos inaugurados no interior, um está situado em Juazeiro do Norte (Re-gião Metropolitana do Cariri). O Shopping Juazeiro, do grupo em-presarial JDMM, deve gerar cerca de mil novos empregos diretos e outros 2.500 indiretos. Já o Sobral

Shopping, da construtora Came-ron, será inaugurado em novem-bro deste ano, quando se estima que serão gerados 1.200 empregos diretos. Por sua vez, a capital cea-rense receberá do grupo Marquise o Shopping Parangaba, que teve R$ 180 milhões em investimentos e deve gerar três mil novos postos de trabalho, e o North Shopping Joquei, com previsão de inaugura-ção em outubro.

Honório Pinheiro, presidente da Federação das CDLs do Ceará, aponta que, além das datas comer-ciais, “são as promoções do próprio setor varejista, como a Fortaleza Li-quida e o B-R-O-BRÓ, e ações de marketing promovidas pela FCDL, em todo o Estado, que impulsio-nam o crescimento do comércio ce-arense”. E destaca: “2013 tem sido um ano de crescimento moderado, mas positivo, e os comerciantes e empreendedores, de posse desse entendimento, devem se preparar o quanto antes para melhorarem suas vendas”.

b-R-O-bRó e a possibilidade do primeiro ou de um novo emprego

Se para o comércio os meses que antecedem o Dia das Crianças, Natal e Ano-Novo preveem a pos-sibilidade de excelentes vendas, o B-R-O-BRÓ também traz a grande chance para que profissionais con-sigam o seu primeiro emprego ou conquistem uma nova oportunida-de de trabalho.

O que se deve ter em mente é que, em se tratando de atuar pro-fissionalmente no comércio, ca-pacitação é a palavra de ordem. O comércio é dinâmico e precisa de profissionais pró-ativos, com vontade de vencer e que façam do processo de vendas o seu maior desafio.

“Em função do trabalho tem-porário de final de ano, percebe-se o aumento do número de pessoas

OS MESES DE SETEMbRO A DEzEMbRO SãO OS

MAIS FORTES PARA O SETOR VAREjISTA, O qUE REqUER UM

MAIOR CUIDADO E PLANEJAMENTO POR PARTE DOS

EMPREENDEDORES.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 15

Page 16: Conjuntura do comércio

trabalhando em todas as regiões do Brasil. Em contraponto, aumen-ta também o número de pesso-as que começam a procurar mais trabalho”, observa Cimar Azere-do, economista e coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E são nos meses que antecipam o fim do ano, que crescem as ofertas de vagas tem-porárias no comércio, em uma mé-dia de 300 mil vagas de emprego no País.

Prepare-se para as vendas agora!

Sendo dono de loja, empresários ou profissionais contratados, a pre-missa máxima para o B-R-O-BRÓ é: prepare-se para realizar boas ven-das agora. Não espere o mês de no-vembro ou dezembro chegar para, só então, preocupar-se em repor estoque ou convocar quem lhe au-xilie, ainda que temporariamente.

Antes de fazer qualquer pedido aos seus fornecedores, pesqui-se por meio da concorrência ou do seu público-alvo e estabele-ça meios que o auxiliem a desco-brir qual produto tem mais saída ou que tipo de promoção poderá causar maior venda de determina-do produto ou serviço. Priorize um atendimento de qualidade e tente gerir bem o seu estoque, ficando atento aos produtos com mais saí-da. Essas prerrogativas básicas po-

dem garantir ótimos resultados em curto e médio prazo.

Tenha em vista também que, para o comércio cearense, os in-vestimentos realizados pelo Go-verno do Estado do Ceará – como as obras do Castelão, Metrofor, o Centro de Eventos, o estímulo ao Turismo e ao comércio no interior Estado - são fatores que certamen-te favorecerão e repercutirão em um segundo semestre com amplas probabilidades de maiores nego-ciações para o segmento varejista.

A maior conquista que um bom comerciante pode obter no B-R-O-BRÓ é a preferência do seu cliente nos meses de se-tembro a dezembro e além de-les. Prepare o seu negócio nes-se período com planejamento, determinação e criatividade, e acredite na grande oportunidade de fazer a diferença e de se so-bressair no mercado, que - até o final deste ano - está reservado a você!

dicas para se preparar para as vendas no final do ano!

• é importante você descobrir os serviços ou produtos que mais têm potencial de venda nos meses de setembro a dezembro.

• Formule estratégias para envolver a equipe de estoque e de suporte, utilizando softwares, mas também empreendendo um acompanhamento presencial do seu negócio.

• Dedique no dia a dia um tempo para acompanhar e avaliar os funcionários que contratar temporariamente, mas também para os colaboradores que já estão efetivados.

• Orientação e qualificação são essenciais para a excelência em atendimento, especial-mente no período que antecede o final do ano. O ideal é que, além de saberem tratar seus clientes, seus funcionários saibam com segurança prestar todas as informações, da loja e produtos, que lhes questionarem.

• Para as compras do período mais ativo do comércio, um fator faz toda a diferença: agili-dade. Fique de olho se o processo de venda está sendo eficaz, porém, rápido.

• Criatividade para empreender promoções, criatividade para atender e vender. Sempre.

NO CASO DO CEARá, MAIS uM FATOR IMPuLSIONA

O CRESCIMENTO DO COMéRCIO NO b-R-O-bRó 2013: qUATRO SHOPPINGS CENTERS FUNCIONARãO

NO ESTADO, A PARTIR DESSE SEGUNDO

SEMESTRE.

16 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 17: Conjuntura do comércio

diÁloGos | O COMéRCiO E vOCê

Por Eugenio Foganholo

Mix é o conjunto de produtos e serviços que é ofertado por uma loja à sua

clientela. Como o varejista pode estabelecer e definir o mix de uma loja?

Etapa 1: a primeira questão que deve ser levada em conta para estabelecer o mix é saber com exatidão a quem sua loja está servindo, ou seja, qual é o perfil do seus clientes (sexo, local de residência, faixa etária, renda aproximada, etc.). Escolha o(s) público(s) que sua loja atenderá, evitando um dos maiores erros de alguns varejistas, que é querer atender a todos. Isto é cada vez mais improvável, devido ao número elevado de itens em todas as categorias, assim como pelas demandas cada vez mais segmentadas. quem quer vender a todos acaba não vendendo a ninguém.

Etapa 2: defina as categorias de produtos que sua loja trabalhará para atender ao público-alvo estabelecido. Elas fazem sentido? São correlacionadas e complementares? Possibilitam solução ampla para o que se propõe? A definição de categorias definirá o grau de variedade da loja.

Etapa 3: defina o sortimento, que é a profundidade de itens

naquela determinada categoria, ou seja, o número de itens que cada categoria terá. Esta definição implica em escolher marcas, versões e variações de produtos. é muito importante que o varejista, ao negociar o produto pela primeira vez, tenha o cuidado de cadastrar corretamente e com o máximo de informações possíveis cada item no seu sistema de gerenciamento de estoque. Isto o ajudará de maneira intensa na gestão da informação adequada de sua loja, podendo obter informações que irão auxiliá-lo a gerir melhor seu estoque e suas compras, como giro, curva A, B, C, vendas por período de tempo por item, e assim por diante.

Etapa 4: distribua os itens definidos na etapa anterior em termos de valor percebido pelo cliente: primeiro preço (preço de entrada, mais barato), econômico, regular, sofisticado ou premium, inovador (produtos que trazem algo realmente novo em termos de desempenho ou performance) e lançamento (produtos recém lançados). Cada faixa destas possibilitam margens diferentes e, consequentemente, rentabilidades diferentes.

Algumas sugestões complementares:

Consulte regularmente os dados do seu sistema de gestão para avaliar a adequação do mix

de produtos de sua loja. Este é um trabalho “sem fim”, pois o comportamento do consumidor muda, bem como o volume de lançamentos é imenso neste tipo de produto de consumo.

Os clientes gostam de lançamentos. Procure dar destaque a eles.

O que deve definir a permanência de um item no mix de produtos não é se ele vende muito ou pouco, se ele se encontra na curva A, B ou C. Desde que seja um item minimamente rentável, o que define é o grau de fidelidade que o consumidor tem para com aquele item. Para itens que, ainda que vendam e girem pouco, mas que possuem alta fidelidade dos consumidores, estes devem permanecer no mix de sua loja. Em outras palavras, são aqueles produtos que o consumidor não abre mão e que, caso não o encontrem, eventualmente deixarão de frequentar a loja.

Tenha muita atenção em relação à ruptura, ou seja, à falta de um determinado produto na loja. Ruptura é um dos piores vírus que uma loja pode ter, pois não gera venda e, pior, dá a chance de o consumidor “experimentar” seu concorrente (obviamente correndo o risco de que irá achá-lo melhor).

Eugenio Foganholo é diretor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em bens de consumo e [email protected]

Gestão do mix de produtos

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 17

Page 18: Conjuntura do comércio

Um negociador em poten-cial sabe detectar pro-dutos e/ou serviços, que precisam ser oferecidos

no mercado, de maneira diferen-ciada. Esse é o impulso inicial para se investir no empreendedorismo por oportunidade.

Dos negócios abertos no País, 69% deles existem porque os em-presários detectaram uma demanda a ser suprida. é o que destaca uma pesquisa realizada pela Global En-trepreneurship Monitor (GEM), con-duzida pelo Instituto Brasileiro de qualidade e Produtividade (IBqP).

Hoje, de cada 10 empresas que abrem no Brasil, sete são por opor-tunidade e três por necessidade. A diferença é que o empreendedor por necessidade faz do próprio negócio apenas um meio de sobrevivência, o que pode ser algo provisório. Já o empreendedor por oportunidade é aquele em que o empresário inicia um negócio, visando melhorar sua condição de vida, e demonstra uma postura mais persistente, apresen-tando maior segurança nas estraté-gias destinadas ao crescimento do setor no qual atua.

Durante a pesquisa, o Sul do País foi a região que se apresen-tou mais hábil ao empreende-

neGÓCios | EMpREENDEDORiSMO

Empreendedorismo por oportunidadeSaiba identificar as necessidades do seu público consumidor e conquiste-o vendendo o que o mercado ainda não oferece

dorismo por oportunidade. Lua-na Castro (formada em Ciências Biológicas) e Raquel Wegner (es-tudante de Administração), por exemplo, quando foram morar em Porto Alegre, sentiram falta no mercado da tradicional cuca ale-mã, tão acostumadas a comer em Santa Cruz do Sul. “Sempre ama-mos as cucas da nossa cidade. Como nunca encontrávamos em Porto Alegre, começamos a trazer de lá. Muitos amigos e colegas pediam. Notamos aí uma falta do produto na região; fomos atrás da receita da família; aprimoramos com novos sabores; começamos

a vender e fomos crescendo”, conta Raquel.

O que antes era uma brincadeira entre as amigas, tornou-se algo sé-rio, pois sempre tiveram o sonho de abrir um negócio: foi assim que Lu-ana e Raquel abriram o Cuca Haus Café & Pub, atual referência em gas-tronomia alemã em Porto Alegre.

Se você tem vocação e talento para empreender, descubra o que o mercado e seus futuros clientes esperam de você. Antes de pôr em prática qualquer iniciativa, observar e analisar para aplicar uma estratégia adequada poderá ser o seu primeiro e melhor negócio.

DOS NEGóCIOS AbERTOS NO PAíS, 69% DELES ExISTEM PORqUE OS EMPRESÁRIOS DETECTARAM UMA

DEMANDA A SER SUPRIDA.

18 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 19: Conjuntura do comércio

diÁloGos | ATENDiMENTO AO CONSUMiDOR

Por Nelson Gonçalves

Há um bom tempo que escrevo, palestro, observo, pesquiso e vivo o mundo do

cliente. Essa personagem da vida real tem poder para transformar pequenos negócios em grandes corporações, matar gigantes com o sopro da sua ausência ou com o brado da sua insatisfação ou indignação.

Minha primeira inserção, pra valer, nesse universo, foi ainda menino, aos 14 anos, como ajudante de vendas na Adriana Modas, uma grande loja multimarcas, localizada na efervescente Rua Oriente, no bairro do Braz, em São Paulo. O ano era a 1976 e, nessa época, a preocupação com excelência no atendimento ao cliente - e até mesmo as proteções legais - era um negócio insipiente no Brasil. O cliente era tratado de qualquer jeito e que se desse por satisfeito se comprasse, pelo menos, um produto com um pouco mais de qualidade. Afinal, reclamar pra quem?

De lá para cá muita coisa mudou e hoje o cliente está cercado por uma boa rede de proteção: Decons, Procons, Idec, tribunais de pequenas causas, o Código de Defesa do Consumidor, os sites de reclamações e as magníficas e temidas redes sociais,

O cliente não busca excelência!

que destroem reputações, rentabilidade, marcas e sonhos com meia dúzia de posts ou compartilhamentos.

Cliente é cliente em qualquer parte do mundo. é ele a mola propulsora de quaisquer negócios e, como tal, merece e tem o direito de ser tratado com a cortesia inerente à educação, que se espera no interlocutor lojista, do zelador ao dono. Mas é a perspicácia de quem quer fazer um bom negócio - e sabe que para isso precisa gerar empatia, confiança, conhecimento do produto, credibilidade e uma boa dose de psicologia humana - que é determinante para transformar a famosa olhadinha em venda, um prospect em cliente. Um passante em um fã!

Nosso passado - nem tão longe - de povo colonizado, nossa sociedade escravocrata e nossa miscigenação com índios e negros africanos, deixaram-nos uma herança de servidão que, mesmo sem perceber, pretendemos transferir para o mundo corporativo e, por decorrência, à prestação de serviços e atendimento ao cliente. O sentido de excelência no atendimento, não raramente, é confundido com servidão e, na essência, não é isso que o cliente espera de um bom atendimento. O cliente quer sim um servidor, não um

serviçal. Tênue, porém abissal a diferença.

Minha experiência e observação, por óbvio, não tem valor científico, mas pode, facilmente, ser parametrizada, transformada e pesquisada com caráter científico, pois aponta para o fato de que o cliente ao se decidir por uma marca, produto, serviço ou entrar em uma determinada loja, não está à procura nem tampouco esperando ser tratado como rei. Ele deseja, apenas, atendimento, preço e qualidade na proporção da promessa da marca.

Cliente não busca excelência em atendimento. O que ele quer é um atendimento, produto ou serviço na dimensão exata da promessa da marca. quem entregar-lhe mais pode até não fidelizar - porque cliente só quer “ficar”, e não namorar! - mas poderá ter a sua preferência, o que já é um baita negócio. Agora, se você e seus colaboradores entregarem-lhe um atendimento além do mais poderão surpreendê-lo e até encantá-lo. E gente encantada abre a carteira com mais facilidade.

Nelson Gonçalves é palestrante em vendas, liderança, atendimento e motivação/energização. Autor do livro Como Chatear Clienteswww.nelsongoncalves.com.br

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 19

Page 20: Conjuntura do comércio

neGÓCios | TENDêNCiA

Marcas tradicionais, conhe-cidas do mercado, têm mais apelo frente ao pú-blico, certo? Não é bem

isso que aponta o relatório publi-cado pela empresa de tendências Trendwatching. A pesquisa mostra que, cada vez mais, os consumidores têm buscado as chamadas “Clean Slate Brands” – marcas que surgem do zero, sem história e sem tradição.

Pode até parecer estranho e contraditório, mas por serem mais modernas, rápidas e interativas, a

sensação que o consumidor tem é a de fazer parte da construção da-quela empresa, contribuindo para o seu desenvolvimento.

Segundo o estudo, esta ten-dência é impulsionada por uma mudança profunda nas preferên-cias dos consumidores, que hoje ficam mais à vontade para aderir às novas marcas, produzindo uma “confiança instantânea”.

Um bom exemplo é o Simple, banco digital focado em serviços ao consumidor que lançou suas

A era das marcas que

começam do zeroEntenda por que os consumidores estão preferindo marcas novas, sem legado nem história

operações em 2012. Apesar de não ter história e nem a presença física de um banco tradicional, começou a atender uma lista de espera de 125 mil clientes, que vinha se for-mando desde que o lançamento foi anunciado, em 2010.

Segundo a empresa Trendwa-tching, um dos fatores que con-tribuem para esse fenômeno é o reconhecimento imediato. Como atualmente as experiências são mais compartilhadas, devido às novas tecnologias, os consumido-res se sentem mais seguros para aceitar mais rápido as novidades.

O Waze é um exemplo. De ori-gem israelense, o aplicativo de trân-sito e navegação para smartphone conta com a contribuição dos usuá-rios para atualizar suas informações, garantindo assim a sensação de que têm uma relação importante com a marca. Em 2012, o aplicativo aumen-tou a sua base de uso de 10 milhões para 36 milhões de pessoas.

Baseada nesta tendência apro-veite a oportunidade para atuar no mercado de um jeito diferente! Pre-pare o portfólio e estruturas empre-sariais, e incorpore clareza e veloci-dade à tomada de decisões. Absorva responsabilidades, mantendo um compromisso sério com a sustenta-bilidade, e tenha uma voz autêntica, conectando-se de forma significativa com os seus consumidores. Acredite: eles agradecerão a você e a sua em-presa por isso.

20 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

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movimento | CDL JOvEM

A CDL Jovem de Fortaleza tem trabalhado ativamen-te na agenda de interio-rização das CDLs Jovens

no Ceará. Para isso, os membros da entidade têm marcado presen-ça, visitando várias CDLs Jovem e orientando sobre como os jovens empresários podem atuar em suas futuras ou recentes sedes, e sobre como podem obter melhor desempenho no setor varejista de cada região.

Após a criação das CDLs Jovem de Juazeiro do Norte e da cidade do Crato, no último dia 22 de julho foi a vez da CDL Jovem de Russas ser fundada, tendo como presi-dente o empresário Rodolfo Frota.

O encontro que oficializou a fundação da CDL Jovem de Russas teve a participação de 35 jovens

empresários da cidade, recebendo, ainda Pablo Guterres, presidente da CDL Jovem de Fortaleza e coorde-nador das CDLs Jovens no Estado do Ceará, acompanhado dos dire-tores Rodrigo Pereira, John Aguiar, Leandro Bessa e Fabiana Lucas.

Na ocasião, Pablo apresentou o Case de Sucesso da CDL Jovem de Fortaleza, referência entre todas as CDLs Jovens do Brasil, e falou – em nome da comitiva de Fortaleza – que “a CDL Jovem de Russas tem demonstrado entusiasmo por meio de uma participação dinâmica no comércio, servindo de exemplo a todas as CDLs Jovem do Estado”. Pablo elogiou, ainda, a nova sede da CDL Jovem de Russas, que apre-senta excelente estrutura, priman-do por ser moderna e funcional.

Ainda no processo de expan-

são, foi criada no dia 16 de agosto a CDL Jovem de Tauá. Aproveitan-do a 26ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, realizada pela Federação das CDLs do Ceará, sob comando do presidente Honório Pinheiro, a CDL Jovem de Fortale-za organizou um intra-evento na Convenção, reunindo jovens em-presários que participaram da fun-dação da CDL Jovem de Tauá, que tem à frente o empresário Fenelon Neto.

Sobre as missões que a CDL Jovem de Fortaleza têm empre-endido, Pablo Guterres reitera: “O trabalho da CDL Jovem é motivar, integrar e mostrar quais são os ca-minhos para que esse movimento se fortaleça, instigando para que eles se organizem e lutem por me-lhorias no setor!”.

Expansão das CDLs JovemCom uma atuação intensa e dinâmica, a CDL Jovem de Fortaleza motiva e auxilia na abertura de mais CDLs Jovem no interior do Estado

CDL Jovem de Russas e CDL de Tauá recebem a comitiva da CDL Jovem de Fortaleza e

empreendem ações para o comércio.

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 21

Page 22: Conjuntura do comércio

neGÓCios | COMpORTAMENTO DO CONSUMiDOR

Mudanças no comportamento do consumidorEntenda o que seu cliente espera de você no comércio de hoje e para os próximos anos

Lojistas, empresários e co-merciantes precisam sem-pre estar atentos ao que o seu público consumidor

espera de você. Especialmente porque, nos próximos anos, con-sideráveis mudanças no compor-tamento do consumidor influen-ciarão, diretamente, em como os profissionais do comércio deverão agir para aquecer suas vendas e manterem seus negócios inte-ressantes, inovadores e ativos no mercado.

Da maior aquisição de pro-dutos e serviços pela internet, bem como saber se a empresa onde realiza compras empreen-de ações de cidadania e susten-tabilidade, existem qualidades ímpares para os consumidores que, hoje, já são consideradas no momento da compra.

A Accenture Management, consultoria sediada em São Pau-lo (SP), destaca que essas mu-danças no comportamento do consumidor se ampliarão, de tal forma, que poderão gerar ren-das triplicadas em se tratando de crescimento para empresas, sobretudo para aquelas capazes de entender e trabalhar essas al-

terações em seu funcionamento, estrutura e atendimento, com rapidez e agilidade para melhor atender os seus clientes.

Mark Spelman, diretor da Ac-centure, declara que muitas em-presas esperam superar seus am-bientes econômicos ao longo dos próximos anos: “Essas empresas devem olhar não apenas para novos mercados, mas também a forma como o comportamento do consumidor está mudando e, então, colocar em prática os re-cursos necessários para capitali-zar essas mudanças”.

uma realidade que prenuncia o futuro

Segundo pesquisa da Ac-centure, 73% dos consumidores entrevistados já têm utilizado somente o comércio eletrônico para adquirir produtos e serviços e 51% entrevistados têm consi-derado mais o impacto ambien-tal do fabricante ou do produto antes adquiri-lo. “Também são muitos os consumidores que consideram importante a capaci-dade de comprar o que querem e quando querem (68%), e per-

22 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 23: Conjuntura do comércio

sonalizar o produto ou serviço exatamente como eles querem (63%)”, explica Mark Spelman.

Nesse processo em que têm sido constantes as transforma-ções no perfil de compra do con-sumidor, repercutindo na manei-ra de vender dos comerciantes, durante as compras são os sho-ppers quem, de fato, efetivarão compras na rede varejista e pos-sibilitarão uma maior interação com os vendedores de hoje, in-fluenciando, também, no comér-cio dos próximos anos.

Shoppers ou consumidores?

Se você não sabe o que é shopper, a tradução literal da palavra inglesa significa “com-prador” ou alude à ação de fazer compras. Mas se você pensa que shopper e consumidor, na prá-tica, têm o mesmo sentido está enganado. quer um exemplo?

Imagine que uma mãe está em um supermercado olhando vários tipos de fraldas. Depois ela escolhe a marca de sua pre-ferência e, em seguida, paga e vai embora. Neste exemplo a mãe é shopper ou consumidora? quem respondeu consumidora está er-rado. A mãe é shopper, porque é a ela que cabe a decisão da compra, enquanto o consumidor da compra realizada será o bebê.

São, principalmente, aos sho-ppers que negociantes do co-mércio deverão deter uma maior atenção, a fim de conquistarem a preferência desses clientes no mercado e no segmento varejista de amanhã, porque são os sho-

ppers que detêm informações sobre preço, marcas e varejo e faz a divulgação do seu produto e/ou loja acontecer.

Alvo certo para os comerciantes

Os shoppers são ávidos por informação e estão sempre dis-postos a conhecer novos lança-mentos, produtos e oportunida-des no mercado. São eles que formam opiniões acerca de ser-viços e produtos que, por meio do conhecido “boca a boca”, podem funcionar como a melhor propaganda e divulgação do que você, enquanto comerciante, pode e tem a oferecer aos seus clientes.

No comércio de hoje e dos próximos anos, o desafio do lo-jista empreendedor é compre-ender quem, de fato, compra e quem utiliza o que é comprado. Por isso, seja qual for o seu ne-gócio, fique atento: não descui-de de se informar sobre como o seu público consumidor pensa, o que deseja e como pretende re-alizar as compras.

Não se deve deixar de focar no usuário final, mas é neces-sário saber identificar e projetar vendas para fisgar a atenção do shopper, seja ele seu próprio consumidor ou quem interme-diará a preferência do consumi-dor ao seu ponto de vendas e aos produtos vendidos em sua loja. Lembre-se: o maior susten-to do seu negócio não é apenas o dinheiro que entra no seu cai-xa, mas, principalmente, o clien-te que continua fiel a você.

SãO, PRINCIPALMENTE, AOS SHOPPERS QuE NEGOCIANTES DO COMéRCIO DEVERãO DETER

uMA MAIOR ATENçãO, A FIM DE CONQuISTAREM A PREFERêNCIA DESSES CLIENTES NO MERCADO E

NO SEGMENTO VAREJISTA DE AMANHã

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 23

Page 24: Conjuntura do comércio

movimento | ALFE

No último dia 30/07, seguindo todos os princípios estatutários,

a ALFE reuniu suas associadas em Assembleia Geral para Eleição da Nova Diretoria biênio 2013/2015, onde por aclamação foi renovada a Diretoria atual, Presidida pela alfeana Fátima Duarte.

O momento teve um toque especial, com a abertura dos trabalhos pela alfeana e Dir. de Planej. e Comunicação, Selma Cabral, responsável por todo o processo eleitoral que dissertou sobre um tema de grande relevância: a construção de uma organização, passando os trabalhos para o Conselho Consultivo sob a presidência das alfenas Graças Ferreira, Secretaria Maria José Linhares e Marlene Cabral, fiscal do certame, cujo desempenho mereceu aplausos.

O processo ocorreu em total harmonia e confraternização, onde a presidente reeleita afirmou seu compromisso de continuar desenvolvendo ações de promoção e união de todas as categorias associadas. A posse se dará no dia 17/09. Estão convidados todos os amigos e parceiros da ALFE.

Empreendedorismo & ação

24 Conjuntura do ComérCio | SETEMBRO 2013

Page 25: Conjuntura do comércio

diÁloGos | ApRENDENDO NA pRáTiCA

Por Eduardo Gomes de Matos

Diariamente somos expostos a uma infinidade de informações sobre

notícias, produtos, serviços, dentre outros. Em meio a esse mundo de dados temos que usar nossa capacidade para selecionar o que nos interessa.

quando se trata de produtos ou prestadores de serviços um dos fatores de diferenciação é a marca destes produtos e serviços. Você já imaginou hoje ir a um supermercado ou loja e fazer as escolhas dos produtos que consumiremos se os mesmos não possuíssem uma marca? Seria muito difícil para cada um de nós esta simples tarefa da nossa rotina, pois teríamos que investigar procedência, qualidade e várias outras características antes de escolhermos determinado produto.

E você já pensou que nós, profissionais, também temos que desenvolver nossa marca pessoal? Será que é necessário? Não tenha dúvida! A sua marca pessoal também traz benefícios para outras pessoas, pois possibilita que elas conheçam e aprendam a confiar em você.

Agora você pode estar se perguntando: e como posso

Como construir sua marca pessoal

construir minha marca pessoal? é o que pretendemos explicar com 10 dicas que facilitarão a construção de uma excelente marca pessoal.

Defina a sua marca: esta se baseia no desenvolvimento das suas qualidades pessoais e realizações. Use sempre seu nome e sobrenome.

Tenha atitude profissional: um comportamento profissional requer constância em todos os momentos. Faça sempre o seu melhor.

Transmita confiança e credibilidade: demonstre ser capaz de fazer o trabalho e inspirar os outros a segui-lo. Não demonstre indecisão, não dê desculpas, tampouco seja assertivo.

Coerência total: a credibilidade depende da coerência entre a comunicação verbal, não verbal e dos seus atos. Fale o que sente, faça o que diz e seja íntegro.

Cultive o carisma: a segurança em si mesmo. O encanto e certo magnetismo pessoal geram, em outras pessoas, empatia e acolhimento, facilitando que recordem de você.

Estabeleça sintonia: a sintonia facilita a comunicação. quanto maior for sua capacidade de se adaptar, mais ampla será a sua área de influência.

Conduza comportamentos: traduz-se na capacidade de

influenciar o comportamento dos outros, de orientar ações e projetos, de se organizar pessoalmente.

Status: é a utilização do poder pessoal para obter o reconhecimento dos outros. Influenciar é usar este poder.

Tenha estilo: encontre um estilo próprio, diferente e inconfundível, que retrate a harmonia e espelhe sua personalidade. Este estilo está na maneira de vestir-se, de falar com os outros, em relacionar-se, enfim, em todos os seus atos.

Pratique o networking: nos contatos, mantenha a palavra e seja “jardineiro”, cultivando seus relacionamentos e amizades. Nunca peça favores sem antes ter uma relação de confiança e de proximidade.

E um último conselho (que aprendi com meu pai): cuide do seu nome, pois ele é o seu maior patrimônio. Seu nome nunca mudará e é para toda a vida. Faça com que ele seja lembrado como um exemplo, uma referência de pessoa e profissional que sempre busca a excelência em tudo o que faz. Um forte abraço!

Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas, Diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados.www.gomesdematos.com.br

SETEMBRO 2013 | Conjuntura do ComérCio 25

Page 26: Conjuntura do comércio

Confira as dicas deste mês e aproveite!Opções de entretenimento especialmente para você!

ideias | CULTURA

Livro Palestra

Waldomiro de Deus: 50 anos de pintura

A menina do vale – como o empreendedorismo pode

mudar sua vida(bel Pesce)

“Gestão de empresas familiares”

A maior autoridade mundial em gestão de empresas familiares do management atual e professor da Havard, John Davis, ministrará no Seminário HSM, em Fortaleza (CE), uma palestra sobre a “Gestão de Empresas Familiares: Estratégias de Crescimento e Oportunidade”.

Temas específicos tais como: a dinâmica do sistema da em-presa familiar, os cinco hábitos das famílias empresárias de su-cesso, estratégias vencedoras de sucesso e continuidade, dentre outros, serão abordados. Vale a pena participar!

Quando: 30 de setembro.Onde: La Maison Coliseu (Avenida Engenheiro Luiz Vieira, 555 – Papicu).Horário: 9h às 18h30.Mais informações: www.hsm.com.brCondições especiais para associados CDL.

A exposição reúne 24 tra-balhos, divididos em 21 pinturas e três desenhos, elaborados a partir dos anos 60 pelo artista baiano Waldomiro de Deus. A curadoria é assinada pelo crítico de arte Enock Sacramento, que acompanha a carreira do artista há mais de três décadas.

Reconhecidamente um mes-tre vivo da arte naïf brasileira, Waldomiro apresenta em sua mostra um rico universo pictóri-co, com recriações da natureza e da vida cotidiana até aconteci-mentos pelo mundo.

Quando: até 11 de outubro.Onde: Espaço Cultural Correios (Rua Senador Alencar, 38 – Agência Central). Horário: segunda a sexta-feira: 8h às 17h / sábados: 8h ao 12h. Informações: (85) 3255-7262. Visitação gratuita.

Exposição

A autora, 25 anos, conta o que tem aprendido em sua jornada empreendedora e cita diversos casos de sucesso. São histórias cativantes, que mostram que tudo é possível quando há uma boa ideia e muita dedicação.

Bel Pesce se dedica ao empre-endedorismo desde 2009, quando se mudou para o Vale do Silício, na Califórnia. Sua energia está voltada para empresas jovens e inovadoras que buscam um modelo de ne-gócio escalável e sustentável. Para ela, “ser empreendedor é colocar a mão na massa” e o foco está sem-pre voltado em aprender cada vez mais sobre como se constrói uma empresa. E você, quer aprender também? Então, boa leitura!

Baixe o livro gratuitamente: http://biotecnologia.iptsp.ufg.br/uploads/236/original_AMe-ninadoVale-BelPesce.pdf

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FIC_NPAP13_Anuncio_CDL.pdf 1 8/19/13 4:50 PM