conj de aterramento sela
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CONJ DE ATERRAMENTO SELA PARA REDES CONVTRANSCRIPT
COPEL DISTRIBUIÇÃO
SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO
PASTA: OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO : Manutenção de Redes de Distribuição MÓDULO : Conjunto de Aterramento Sela para Redes Convencionais.
Órgão emissor : SED / DOMD Número: 161612
ELABORAÇÃO: ABRIL DE 2005
REVISÃO: AGOSTO 2007
MANUAL DEINSTRUÇÕES
TÉCNICAS
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de
Distribuição 16 12 00.1 Versão Data Módulo: CONJUNTO DE ATERRAMENTO
SELA PARA RDs CONVENCIONAIS 00 08/08/2007
Órgão Emissor: SED / DOMD Visto: Aprovado:
ÍNDICE
1 OBJETIVO..............................................................................................................................................................2
2 DEFINIÇÃO ...........................................................................................................................................................2
3 APLICAÇÃO ..........................................................................................................................................................2
4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS ...................................................................................3
5 CUIDADOS ESPECÍFICOS..................................................................................................................................3 5.1 ARMAZENAMENTO ....................................................................................................................................4 5.2 INSPEÇÃO VISUAL......................................................................................................................................4 5.3 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO......................................................................................................................4
6 PROCEDIMENTOS INICIAIS.............................................................................................................................4
7 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO................................................................................................................5 7.1 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO SELA ...............................................................................................5 7.2 ATERRAMENTO...........................................................................................................................................7 7.3 RETIRADA DO ATERRAMENTO ...............................................................................................................8
8 ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA................................................................................................................................8
NOTA IMPORTANTE Tendo em vista nossa política de melhorias contínuas, reservamo-nos o direito de alterar as informações constantes desta documentação, sem prévio aviso. As recomendações deste manual não invalidam qualquer código que sobre o assunto estiver em vigor ou for criado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou outros órgãos competentes. Todavia, em qualquer ponto onde porventura surgirem divergências entre este manual e os mencionados códigos, prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.
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1 OBJETIVO O objetivo deste manual é orientar os empregados que atuam em redes aéreas convencionais de distribuição de energia elétrica quanto ao uso do aterramento temporário tipo sela, cuja principal característica é manter todos os componentes da estrutura no mesmo potencial, de modo a minimizar a corrente que acidentalmente venha a circular pelo corpo do empregado.
2 DEFINIÇÃO Entende-se por Aterramento Temporário Sela o equipamento composto pelos itens abaixo relacionados (Fig. 1):
• Trado para fixação ao solo; • Cinta tipo sela para envolver o poste; • Cabos flexíveis de aterramento com cobertura de proteção; • Grampo de torção para cinta; • Grampos de torção para conexão AT/BT; • Sacola para transporte.
Trado para fixação ao solo
Cinta tipo sela para envolver o poste
Cabos
Grampo de torção para cinta
Grampo de torção para conexão AT/BT
Sacola para transporte.
Fig. 1
3 APLICAÇÃO
Este equipamento é aplicado em redes aéreas convencionais de distribuição desenergizadas por ocasião de serviços de construção, manutenção, atendimento emergencial e comercial, mantendo todos os componentes da estrutura no mesmo
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potencial, de modo a minimizar a corrente que acidentalmente venha a circular pelo corpo do empregado no caso de energizamento acidental da rede. Fatores mais comuns de energizamento acidental da rede comprovadamente desligada são os seguintes:
• Descargas elétricas atmosféricas (diretas ou indiretas); • Indução eletrostática por nuvens carregadas; • Toque de condutores energizados na rede ou linha desenergizada; • Diferença de potencial criada por diferentes altitudes; • Tensão induzida por linhas adjacentes; • Erros de manobra; • Fontes de alimentação de terceiros;
Observações:
• 1 - Para trabalhos em redes de BT desenergizadas, além de curto circuitada ela deverá ser aterrada;
• 2 - Para trabalhos em redes de BT desenergizadas onde seja impossível a colocação de trado (calçadas por exemplo), poderá ser utilizada a descida do aterramento do transformador. O Relatório SCOM 24.02 (Comitê de Distribuição de Energia Elétrica) recomenda o seguinte: “Em redes urbanas onde existem dificuldades para cravar a haste, pode-se dispensar o seu uso, mantendo apenas a ligação ao neutro, desde que haja garantias de eficiência do neutro no local”.
• 3 - Nas tarefas de substituição de espaçadores e trabalhos em cruzamentos aéreos, ambos em baixa tensão desenergizada, com condutores de bitola inferior a 70mm2 (2/0), será suficiente a instalação do conjunto de aterramento temporário curto/circuitador de baixa tensão, dispensando-se o aterramento através do trado para fixação ao solo.
4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS Conforme especificações técnica NTC 890 901 e NTC 890 865.
5 CUIDADOS ESPECÍFICOS
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5.1 ARMAZENAMENTO Conservar em sacola, principalmente para o transporte.
5.2 INSPEÇÃO VISUAL Realizar a inspeção visual no equipamento, principalmente em suas conexões e cabos antes de ser utilizado. Em caso de qualquer dúvida em relação a sua integridade, o equipamento deve ser retirado de operação.
5.3 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
• Abrir conexões de cabos, realizar limpeza com escova de aço e refazer aperto; • Lubrificar com desingripante as articulações do equipamento; • Quando necessário, lavar com sabão neutro a sacola e o conjunto de
aterramento.
6 PROCEDIMENTOS INICIAIS
• Analisar os riscos; • Munir-se dos EPI’s, conforme NAC 060110 e conforme especificação MIT
161613 - Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura; • Confirmar a ausência de tensão com o detector de ausência de tensão (Fig. 2,
3, 4, 5 e 6).
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Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4
Fig. 5 Fig. 6
7 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO
7.1 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO SELA
• Escolher o melhor local para instalação do trado próximo da estrutura; • Cravar o trado adequadamente, procurando garantir uma menor resistência de
terra (Fig. 7);
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Fig. 7 • Fixar o grampo do cabo ao trado, de maneira que fique firmemente ajustado
(Fig. 7); • Instalar a sela no poste a aproximadamente 1,5 m de altura do solo e verificar a
conexão do cabo (Fig. 8 e 9).
Fig. 8 Fig. 9
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7.2 ATERRAMENTO
• Curto-circuitar os cabos de baixa tensão (Fig. 10); • Conectar o cabo de aterramento ao neutro e aos estais existentes (Fig. 11);
Fig. 10 Fig. 11 • Conectar o grampo do trapézio na fase do meio e os demais grampos nas fases
laterais. (Fig. 12, 13, 14) Observações: - Em cruzamentos aéreos de alta e baixa tensão onde existe dificuldade para instalação do trado para fixação ao solo, recomenda-se confinar a área de trabalho através da instalação do conjunto de aterramento sela nas estruturas próximas; - Para trabalhos em estruturas de baixa tensão tipo C4, na qual serão abertos os jumpers, aterram-se os condutores desenergizados através do conjunto de aterramento sela, devendo os condutores energizados serem cobertos com lençóis classe 0 (zero). A estrutura não estará equipotencializada, logo o eletricista deverá estar calçado com luvas de borracha classe 0 (zero) e os demais EPIs para a execução dos trabalhos. Neste caso são válidas a observação 3 do item 3 deste manual. - Os eletricistas que estiverem no solo deverão permanecer afastados o máximo possível do poste e do trado para fixação ao solo.
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Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14
7.3 RETIRADA DO ATERRAMENTO Após término de todas as atividades na estrutura, realizar uma inspeção geral na rede. Equipar-se com EPI'S e ferramental adequado, proceder a tarefa de retirada do conjunto de aterramento na ordem inversa da instalação. Acondicionar novamente o equipamento na sacola para o transporte ou para armazenamento.
8 ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA
• Subconjunto Sela – Deve conter cinta para conexão do aterramento ao poste, com lance de 4 m de cabo, grampo de aterramento para conectar à haste e lance de 7,8 m de cabo e grampo de aterramento com um suporte para conectar ao neutro;
• Subconjunto de interligação do neutro ao primário – Composto por um lance de 4,7 m de cabo, grampo de aterramento numa extremidade para conectar ao neutro e na outra um grampo de aterramento com 2 suportes para descanso dos grampos, dois lances de cabo de 2,2 m cada um com grampos de aterramento nas extremidades para interligação dos cabos de AT;
• Subconjunto de estai – Composto de 2 lances de 1,4 m de cabo com grampos de aterramento em cada extremidade;
• Cabeçote para vara de manobra – Cabeçote aplicável a grampo de aterramento com olhal;
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• Trado para aterramento – Trado com haste galvanizada e 1,2 m de comprimento;
• Os cabos devem ser de cobre extra flexível e ter seção circular de 25 mm2.
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Participaram da elaboração deste manual:
REGISTRO NOME ÁREA
21083 JOMAR CENTENO GOULART SRH/TDRH 21966 JOSÉ ARIMATÉA MATTOS SDO/GSMFOZ 24776 VILSON POLTRONIERI SDO/GSMFOZ 25422 ROBSON LUIZ MARTINS SDCMAN 22193 ANTONIO DARQUES BARBOSA LOPES SDCMAN 21130 RODOLFO CESAR BATHKE SDLMAN 21575 CARLOS ALBERTO O DE CARVALHO SDL/GSECTA 41444 AGNALDO MARTINS DA SILVA SDN/GSMPVI 20459 VALMIR MENA FERREIRA SDN/GSMPVI 19273 VANDO GARCIA GONÇALVES SDNMAN 25555 SIDNEI GARCIA SDN/GSEMGA 17143 GESUALDO PALIZER SDTMAN 25589 SANDRO ADÃO RUHNKE SDTMAN 19180 ALEXANDRE SERMANN FILHO SRH/SEGT 21546 MARCUS GERALDO DE D VOOS SRH/SEGT 21621 ADEMAR OSVALDO BORGES SED/GEOM 23930 EDUARDO OTTO FILHO SED/GEOM 38379 MARCELO STRAPACAO SED/GEOM
REGISTRO NOME ÁREA
19273 VANDO GARCIA GONÇALVES VAMSDN 25555 SIDNEI GARCIA AGMGA 25589 SANDRO ADÃO RUHNKE DSMLNA 19180 ALEXANDRE SERMANN FILHO DTRH/DSET 21546 MARCUS GERALDO DE D VOOS DTRH/DSET 21621 ADEMAR OSVALDO BORGES SED/DPOM 22990 MAGNO ROBERTO TONIOLO SSESDN 46911 LUIZ AUGUSTO M DE ANDRADE SMAMGA 23158 JILDENOR DE ARAÚJO MARCONDES SSESDT 21979 GERSON LUIZ GORSKI SSESDL 23899 EMÍLIO JORGE WAWREK SEGIRT 41498 ALISSON ROBERTO SCHILA SEGUVI