conflitos internacionais

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Atualmente, a mídia nacional e internacional têm dado grande

ênfase às questões políticas mundiais e, portanto, nos tem

apresentado os grandes focos de tensão. Esses focos têm sido

bastante explorados no vestibular e, para que se tenha um bom

desempenho neste conteúdo, aqui vão algumas dicas.

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ESPAÇO: O espaço geográfico é o espaço construído e transformado pelo Homem.Mais basicamente é onde

vivemos. É o espaço das SOCIEDADES ou a dimensão espacial

do social - ou ainda o modo pelo qual as sociedades estabelecem as distâncias que separam seus

componentes (indivíduos, unidades produtivas, ESTADOS, recursos, etc.).

O espaço geográfico contém elementos "naturais" (rios, planaltos, planícies e etc.) e artificiais (casas, avenidas,

pontes, etc.).

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Pode receber vários significados, mas na ciência geográfica é definida como um conjunto de

estruturas naturais e sociais de um determinado lugar no qual desenvolvem uma intensa

interatividade, seja entre os elementos naturais, entre as relações humanas e desses com a

natureza. Geograficamente, a paisagem é tudo aquilo que podemos perceber por meio de nossos sentidos (audição, visão, olfato e tato), mas o que mais

destaca é a visualização da paisagem.

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É é um elemento de base do espaço geográfico, por isso ressaltamos seus

pontos singulares, identificáveis e identificados. O senso comum desta

noção já traz componentes geográficos. A palavra deriva do latim, locus, lugar onde

se instala.

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Palavra que deriva do latim territorium, significa grande área ou extensão de

terra delimitada. A auto-referência, quando o território

adquire um valor emblemático para o grupo social que constrói suas representações e o reivindica;

A apropriação do espaço por um indivíduo ou por um grupo social;

a.

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No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões de paz em regiões afetadas pela guerra ou em vias de

pacificação. Guerras entre Estados-Nações, guerras civis,

guerrilhas, ocupação de territórios à força e movimentos de separatismo dentro de Estados-

Nações acontecem em todos os continentes, exceto na Oceania.

Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são: disputas por território, soberania do Estado nacional (nacionalismo e separatismo),

rivalidades étnicas e religiosas, questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água. A pobreza é

também causa de muitos desses conflitos.

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Atualmente, a mídia nacional e internacional têm dado grande

ênfase às questões políticas mundiais e, portanto, nos tem

apresentado os grandes focos de tensão. Esses focos têm sido

bastante explorados no vestibular e, para que se tenha um bom

desempenho neste conteúdo, aqui vão algumas dicas.

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1º) Estudo da posição geográfica da área Trata-se de um dos elementos básicos de análise, pois, muitas vezes a localização estratégica de uma área pode ser um dos

elementos-chave do foco. Veja o caso do Oriente Médio, por exemplo. Para a realização e interpretação desse

estudo, é indispensável fazer uso da cartografia, através de mapeamento.

2º) Relação do conflito com a Teoria Centro-Periferia Normalmente, um foco está relacionado com uma das

partes de maior poder, o centro, representado pelo Estado ou por um grupo humano, e a periferia, que

corresponde à parte mais fraca e oprimida.

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3º) Análise do foco de tensão Trata-se de uma descrição dos acontecimentos — como, por exemplo, quem está

lutando contra quem. O governo colombiano e os guerrilheiros das FARC exemplificam bem essa questão. Outro aspecto importante é a ideologia de quem faz a

análise. Todo cuidado é pouco ao se interpretar um determinado foco, pois a mídia, muitas vezes, tende a

uma análise em função de sua identidade ideológica. As notícias veiculadas pela CNN (EUA) durante a guerra do golfo e no conflito de Kosovo servem como ilustração

desse aspecto. 4º) Forças presentes O foco pode ter uma ou várias causas básicas, diretas e indiretas. Como exemplos temos a influência dos países centrais, a exemplo dos EUA, e a questão étnica e religiosa, que tem determinado vários

conflitos da atualidade.

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5º) Levantamento de hipóteses sobre o futuro do foco Esta é uma das questões mais complexas da Geografia

Política, pois os processos políticos são dinâmicos e incertos. Um estudo mais detalhado dos itens anteriores

pode deixá-lo mais seguro para levantar algumas hipóteses do foco em questão.É importante ressaltar que, após o término da Guerra Fria e concomitantemente com o fim do denominado Conflito Leste-Oeste, acreditava-se

que o mundo iria entrar em uma época de paz. Entretanto, constata-se que os conflitos apenas mudaram

de natureza, sendo que na maioria dos casos eles não têm mais a conotação ideológica (capitalismo x

socialismo) do passado, mas a influência das questões separatistas, religiosas e étnicas

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O INDEPENDENTISMO, também chamado por vezes separatismo, é um conjunto de IDEOLOGIAS

NACIONALISTAS que têm a ver com a reivindicação dos direitos NACIONAIS por parte de

um povo sem ESTADO face a um Estado expansionário maior. Nas aplicações normais em

português, muitas vezes o termo separatismo recebe uma denotação pejorativa.

Há diversas formas de independentismo, que podem aparecer misturados:

de base POLÍTICA, cívica ou administrativade base ÉTNICA ou RACIAL de base RELIGIOSA

de base social

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Existem ainda movimentos independentistas de diverso signo político, alguns com base na

reivindicação livre exercício de AUTODETERMINAÇÃO reconhecido pelas principais instâncias internacionais, outros

promovidos de maneira mais ou menos "artificial" com base em interesses econômicos de elites poderosas, como no caso da região

PADÂNIA, no norte da (ITÁLIA) ou o departamento de SANTA CRUZ, na BOLÍVIA.

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No fim do século XX, a ONU contava com 54 missões de paz em regiões afetadas pela guerra ou em vias de pacificação.

Guerras entre Estados-Nações, guerras civis, guerrilhas, ocupação de territórios à força e movimentos de separatismo

dentro de Estados-Nações acontecem em todos os continentes, exceto na Oceania.

Os principais motivos dos conflitos que ocorrem no mundo são: disputas por território, soberania do Estado nacional

(nacionalismo e separatismo), rivalidades étnicas e religiosas, questões de fronteiras, recursos minerais e, até mesmo, água. A

pobreza é também causa de muitos desses conflitos.

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Os problemas na Irlanda do Norte são conseqüência de uma longa história de conflitos

entre católicos (irlandeses) e protestantes (ingleses).

Os católicos, majoritários na República da Irlanda, mas minoritários na Irlanda do Norte (Ulster),

reivindicam a separação do Ulster em relação ao Reino Unido. Para combater o domínio britânico, formou-se o IRA (Irish Republican Army/Exército Republicano Irlandês) – grupo que se notabilizou

por uma série de atentados terroristas. Um acordo de paz foi assinado em 1998, porém a

situação ainda é relativamente tensa.

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CATÓLICOS X PROTESTANTES

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Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa região estão ligados a

nacionalismos (motivos políticos) e às diferenças religiosas. Maiores problemas da Rússia ocorrem nas repúblicas da

Chechênia e do Daguestão, com vários grupos lutando pela independência e para implantar Estados Islâmicos,

empregado inclusive táticas terroristas (Moscou, Beslan). Entre 1994 e 1996, ocorreu violenta guerra entre os rebeldes

chechenos e a Rússia, arrasando várias cidades da república. Conseguiu-se uma autonomia parcial, mas em 1999, o

governo russo volta a intervir na região.

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1920 – formação do Reino da Iugoslávia. 2ª G.M. – resistência iugoslava (partisans) aos nazistas.

1945 – Iugoslávia adota o socialismo sob a liderança do general Tito, sem alinhar-se com a União Soviética.

1980 – morte do general Tito – início da crise iugoslava. 1991 – Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia

declaram independência. 1994 – Conflito na Bósnia envolvendo sérvios, croatas e bósnios

muçulmanos, com cerca de 250 mil mortos, várias acusações de limpeza étnica e participação da OTAN no acordo de Dayton

(1995). 1998 – Conflito em Kosovo (província da Sérvia), que possui maioria albanesa. Os sérvios são acusados de limpeza étnica e a

OTAN bombardeia a Iugoslávia (hoje já dividida em Sérvia e Montenegro). Forças da ONU ocupam Kosovo.

2001 – Ocorrem conflitos entre rebeldes étnicos albaneses e o governo macedônio. É firmado um acordo de paz entre as partes.

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Apesar de ser um dos países com melhores índices sociais do mundo, o Canadá tem uma pendência política interna. A região de Quebec é uma

antiga colônia da França que mantém até hoje a língua e as tradições

francesas. Os habitantes dessa província reclamam

de uma forte discriminação política e econômica, uma fez que são minoria ante as províncias de origem inglesa.

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EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) – movimento rebelde que, em 1º de janeiro de 1994

(início do NAFTA), ocupou várias cidades no estado de Chiapas. Opôs-se ao governo mexicano, reivindicando o combate à exclusão social e a melhoria dos direitos

constitucionais dos povos indígenas. Liderado pelo subcomandante Marcos, iniciou negociações com o

governo mexicano e não atua mais por meio do confronto armado. As condições sociais de Chiapas

contrastam com grandes reservas petrolíferas e de gás natural encontradas em seu subsolo.

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Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN

(Exército de Libertação Nacional) – guerrilhas de esquerda surgidas na década de 1960, muito ativas até 1980. Após esse período, perderam seu caráter ideológico e passaram a atuar buscando desestabilizar o governo colombiano. Cobram ‘pedágios’ dos traficantes de drogas nas áreas que controlam – cerca de metade do território do país. Como oposição a essas guerrilhas surgiram as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), grupos paramilitares de direita apoiados pelo exército colombiano.

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Agravamento da situação econômica a partir da década de 1990 / “excluídos da globalização” – fraco

mercado consumidor e exportação de produtos primários de baixo preço.

Conjunto de problemas: fome, guerras civis, aids, miséria, catástrofes naturais, fraca economia,

fronteiras artificiais – formam um verdadeiro barril de pólvora.

Maioria dos países africanos passou por algum conflito nos últimos quinze anos: Ruanda, Burundi,

Serra Leoa, Libéria, Sudão, Somália, Etiópia, Eritréia, República Democrática do Congo, Angola, Moçambique, Argélia são alguns exemplos.

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“ À medida que a economia mundial se tornava global e, sobretudo após a queda da região soviética, mais puramente capitalista e dominada por empresas,

investidores e empresários descobriram que grande parte dela não tinha interesse lucrativo para eles, a

não ser, talvez, que pudessem subornar seus políticos e funcionário públicos para gastar dinheiro extraído de seus infelizes cidadãos com armamentos ou projetos

de prestígio. Um número desproporcionalmente grande desses países se encontrava no infeliz continente

africano.”

Eric Hobsbawn – Era dos Extremos, 1995, p. 355

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Darfur

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Onde fica Darfur?

Darfur é a região mais a oeste do Sudão, o maior país da África. Ela se espalha pelo deserto do Saara, pelas savanas secas e florestas da África central. Ela é maior que a França, apesar de esparsamente povoada. A população de Darfur vive da terra, a cultivando durante a estação das chuvas (Junho - Setembro) e criando animais.

Darfur foi um sultanato independente de cerca de 1600 até 1916, quando foi integrado ao vizinho Sudão e se tornou o maior território a ser absorvido pelo império britânico. Após a independência do Sudão em 1956, Darfur foi negligenciado, com pouco desenvolvimento económico.

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Quem são os darfurianos?

Cerca de um terço da população de Darfur (cerca de 6,5 milhões no total) é composta de descendentes de árabes que migraram pelo Saara entre os séculos 14 e 18, se casando com os habitantes locais de forma que a maioria é fisicamente indistinguível de seus vizinhos não-árabes. Darfur também tem uma longa história de migração da África Ocidental.

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Darfur Acampamentos 5:00http://br.youtube.com/watch?v=hd6LQHY3Bxo

SUDÃO = Maior território da África, marcado pela guerra

civil e atualmente pelo genocídio em Darfur,

entre o ditador muçulmano Omar al-

Bashir(89), guerrilheiros cristãos e

animistas do sul envolvendo exploração

de petróleo.

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O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um conflito armado em andamento no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid - milicianos recrutados entre os baggara, tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da área.

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A maioria das ONGs trabalha com a estimativa de 400.000 mortes. O número de pessoas obrigadas a deixar seus lares é estimado em 2 000 000. A mídia vem descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio". O governo dos EUA também o considera genocídio, embora as Nações Unidas ainda não o tenham feito.

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No dia 4 mar 2009 o Tribunal Penal Internacional passou um mandado para a captura de Omar al-Bashir.

É o primeiro Chefe de Estado em exercício a ser alvo de um mandado internacional de captura. E o procurador Luís

Moreno-Ocampo garantira ter reunido provas suficientes para sustentar as acusações de genocídio no Conflito de Darfur

formuladas contra al-Bashir

Comentário GloboNews 4:19

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Em 1997 Os EUA iniciaram sanções contra o governo e suas petrolíferas se retiraram do país sendo substituídas por empresas de outros países como a Total (França), KFPC (Kuwait), ONGC

(India), Petronas (Malásia) e CNPC (China). A CNPC é controladora do consórcio Greater Nile Petroleum Operating Company (GNPOC), que inclui a Total, a ONG e a Sudapet

(estatal Sudanesa).

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Campo de refugiados ruandeses na Tanzânia

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                               Com 350 mil refugiados, o campo de Kibumba cresceu ainda mais quando o governo do Zaire transferiu refugiados de Goma e de Munigi para lá. Zaire, 1994

                                           

Como 350 mil pessoas chegaram ao campo de Benako em apenas quatro dias, as condições iniciais eram deploráveis. Tanzânia, 1994.

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Cadáveres de tutsis (a maioria estava cruelmente mutilada) em uma escola abandonada. Nyarubuye, Ruanda, 1995

                                    

No campo de Kibumba, milhares de ruandeses morriam todo dia de cólera, disenteria, fome e desespero. Os tratores do exército francês empilham os corpos contra montes de lava vulcânica, depois os cobrem com terra. A morte tornou-se um problema logístico. Zaire, 1994.