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Projecto de Espaços Exteriores e de Integração Paisagística Jardim Multigeracional Santa Casa da Misericórdia de Mangualde Condições Técnicas Janeiro 2018

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Projecto de Espaços Exteriores e de Integração Paisagística

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Condições Técnicas

Janeiro 2018

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Índice

.................................................................................................................................................... 6 Condições Técnicas

Introdução ................................................................................................................................................................. 6

Natureza e Qualidade dos Materiais ......................................................................................................................... 7

Água para plantações e rega ................................................................................................................................ 7

Água para betões e argamassas .......................................................................................................................... 7

Areia para mistura de terras ................................................................................................................................. 7

Areia para argamassas ......................................................................................................................................... 7

Brita ...................................................................................................................................................................... 7

Cimento ................................................................................................................................................................ 8

Aditivos para argamassas e betões ...................................................................................................................... 8

Argamassas .......................................................................................................................................................... 8

Betões................................................................................................................................................................... 8

Betões enterrados ................................................................................................................................................ 8

Aço para estruturas metálicas .............................................................................................................................. 9

Parafusos, porcas e anilhas .................................................................................................................................. 9

Metal de adição para soldadura ............................................................................................................................ 9

Tinta para pintura de elementos metálicos ........................................................................................................... 9

Metalização ......................................................................................................................................................... 11

Galvanização a Quente ...................................................................................................................................... 12

Geotexteis ........................................................................................................................................................... 12

Tela antigerminante ............................................................................................................................................ 13

Tout-Venant ........................................................................................................................................................ 14

Pedra para calçada, guias e lajes ....................................................................................................................... 14

Drenagem ........................................................................................................................................................... 14

Colectores ........................................................................................................................................................... 14

Caixas de Visita ou Inspecção ............................................................................................................................ 15

Madeira para caixas de horta ............................................................................................................................. 15

Tratamento para Madeira ................................................................................................................................... 16

Ferragens para Madeira ..................................................................................................................................... 16

Envernizamento sobre madeiras ........................................................................................................................ 16

Enceramentos e Envernizamentos ..................................................................................................................... 17

Decks cerâmico .................................................................................................................................................. 17

Moldes ................................................................................................................................................................ 17

Perfil metálico a aplicar no limite de pavimentos e revestimentos ...................................................................... 17

Rede de rega ...................................................................................................................................................... 17

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Mulch .................................................................................................................................................................. 18

Mobiliário Urbano ................................................................................................................................................ 18

Parque Infantil ..................................................................................................................................................... 19

Piso sintético – SBR e EPDM ............................................................................................................................. 19

Aço inoxidável ..................................................................................................................................................... 19

Redes Metálicas – Protecção à zona e Individual e vedação da obra ................................................................ 20

Tutores e Atilhos ................................................................................................................................................. 20

Terra Viva ........................................................................................................................................................... 20

Turfa ................................................................................................................................................................... 21

Fertilizantes e Correctivos .................................................................................................................................. 21

Material Vegetal .................................................................................................................................................. 22

...................................................................................................................................... 31 Condições Técnicas Gerais

Prescrição Geral dos Materiais ........................................................................................................................... 31

Piquetagem e Implantação Topográfica ............................................................................................................. 31

Condições de Recepção dos Material Vegetal em Obra .................................................................................... 31

Água e responsabilidade pela rega .................................................................................................................... 32

Equipamentos ..................................................................................................................................................... 33

Materiais e técnicas de execução ....................................................................................................................... 33

Amostras ............................................................................................................................................................. 34

Casos omissos ................................................................................................................................................... 34

Materiais não especificados ................................................................................................................................ 34

Apresentação de materiais ................................................................................................................................. 34

Aspectos Gerais ................................................................................................................................................. 34

................................................................................................................................ 35 Condições Técnicas Especiais

1. Trabalhos preparatórios ................................................................................................................................. 35

1.1. Protecção e Segurança da Obra ................................................................................................................ 35

1.2. Estaleiro ..................................................................................................................................................... 36

1.3. Vedação da obra ........................................................................................................................................ 38

1.4. Abate de Árvores ....................................................................................................................................... 39

1.5. Protecções de árvores existentes e a manter ............................................................................................ 40

1.6. Levantamento, remoção de pavimento em pavé de betão ........................................................................ 41

1.7. Levantamento e remoção de coberto......................................................................................................... 42

1.8. Levantamento e remoção de lancil de betão ............................................................................................. 43

1.9. Levantamento e remoção de vedação de madeira .................................................................................... 44

1.10. Levantamento e remoção de pavimento sintético em placas ................................................................ 45

1.11. Levantamento e remoção de pontos de luz exterior .............................................................................. 46

1.12. Levantamento e remoção de pontos de rega ........................................................................................ 47

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2. Drenagem ....................................................................................................................................................... 50

2.1. Poço drenante ............................................................................................................................................ 50

2.2. Grelha de drenagem .................................................................................................................................. 51

3. Modelação do Terreno ................................................................................................................................... 52

3.1. Reperfilamento do terreno ......................................................................................................................... 52

4. Rede de Rega ................................................................................................................................................ 53

4.1. Piquetagem e valas para instalação de tubagem ...................................................................................... 53

4.2. Colocação de Tubagem ............................................................................................................................. 54

4.3. Aspersores, Gotejadores e Bocas de Rega ............................................................................................... 55

4.4. Electroválvulas e Caixas ............................................................................................................................ 56

4.5. Controle Automático................................................................................................................................... 57

4.6. Válvulas de Seccionamento ....................................................................................................................... 58

4.7. Ligação à rede geral de abastecimento ..................................................................................................... 59

5. Pavimentos, Revestimentos e Contenções .................................................................................................... 60

5.1. Calçada em cubo 5 cm granito amarelo ..................................................................................................... 60

5.2. Pavimento em deck cerâmico .................................................................................................................... 61

5.3. Lajes de granito ......................................................................................................................................... 62

5.4. Guias em granito ........................................................................................................................................ 63

5.5. Revestimento de zonas verdes com mulch ................................................................................................ 64

5.6. Lancil em alumínio reciclado ...................................................................................................................... 65

5.7. Fornecimento e instalação de tela antigerminante ..................................................................................... 66

6. Mobiliário Urbano ........................................................................................................................................... 67

6.1. Fornecimento e instalação de bancos........................................................................................................ 67

6.2. Fornecimento e instalação de papeleiras ................................................................................................... 68

6.3. Fornecimento e instalação de caixas em madeira para horta .................................................................... 69

7. Parque Infantil ................................................................................................................................................ 70

7.1. Pavimento do parque infantil em borracha, "in situ" EPDM ....................................................................... 70

7.2. Pavimento amortecedor do parque infantil em borracha SBR ................................................................... 71

7.3. Modelações no pavimento do parque infantil em borracha SBR ............................................................... 72

7.4. Equipamento Infantil .................................................................................................................................. 73

8. Iluminação Exterior ......................................................................................................................................... 74

8.1. Pontos de luz exterior ................................................................................................................................ 74

9. Pérgula metálica ............................................................................................................................................. 75

9.1. Pérgula ....................................................................................................................................................... 75

10. Revestimento Vegetal ................................................................................................................................ 76

10.1. Regularização geral do terreno e fornecimento e colocação de terra vegetal ....................................... 76

10.2. Mobilização, Despedrega, Regularização do terreno às cotas definitivas e fertilização ........................ 78

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10.3. Plantação de árvores ............................................................................................................................. 79

10.4. Plantação de Arbustos, Herbáceas e Trepadeiras ................................................................................ 81

10.5. Plantação de Gramíneas e Bolbosas .................................................................................................... 82

10.6. Plantação de plantas aromáticas e frutos vermelhos ............................................................................ 83

10.7. Tapete de Relva e Sementeira de Prados ............................................................................................. 84

11. Manutenção de Áreas Verdes .................................................................................................................... 86

11.1. Período de Garantia .............................................................................................................................. 86

Regas ................................................................................................................................................................. 86

Arbustos .............................................................................................................................................................. 87

Árvores ............................................................................................................................................................... 87

Outras operações de manutenção ...................................................................................................................... 88

Operações pontuais ............................................................................................................................................ 88

Aspectos gerais .................................................................................................................................................. 88

Reparações ........................................................................................................................................................ 89

Faz ainda parte desta garantia – manutenção: ................................................................................................... 89

Elementos a fornecer em fase de concurso ........................................................................................................ 89

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Condições Técnicas

Introdução

As Condições Técnicas Especiais estão elaboradas por fichas e em íntima ligação com o Mapa de Trabalhos e

Quantidades, devendo ver a ficha correspondente, de forma a considerar no estabelecimento desse preço os

trabalhos abrangidos por cada artigo constante das descrições feitas nestas fichas.

Paralelamente, deverá certificar-se "in situ" da amplitude dos trabalhos que as peças desenhadas e escritas deste

processo por si só não sejam esclarecedoras, fazendo o reconhecimento julgado conveniente para a determinação

do preço unitário.

O empreiteiro obriga-se a fornecer preços unitários que serão mantidos na eventualidade de alteração aos volumes

aqui quantificados, devido à determinação de eventuais novas cotas de projecto, quer por alteração ao projecto,

quer por erros do mesmo.

Serão entregues para aprovação amostras de todos os materiais antes da aplicação.

No caso de haver necessidade de execução de ensaios para controlo de qualidade, os seus custos serão da

responsabilidade do empreiteiro.

O empreiteiro/fornecedor é o único responsável pelos assuntos de Integração Paisagística perante a Câmara

Municipal de Viseu, e deverá responder pelos seus subcontratados.

Será da responsabilidade do empreiteiro/fornecedor a obtenção, junto das Entidades Oficiais, das Autorizações ou

Licenças necessárias para a realização dos trabalhos compreendidos na presente empreitada/fornecimento. No

omisso cumprir-se-ão as prescrições das N.P.s e/ou especificações do LNEC.

Os materiais a empregar nos trabalhos que constituem objecto da empreitada deverão ser de boa qualidade e

apresentar as características designadas no projecto, salvo alterações devidamente aprovadas pela fiscalização e

obedecer às tolerâncias regulamentares, às normas oficiais em vigor e aos documentos de homologação de

laboratórios oficiais.

Sempre que o empreiteiro julgue que as características dos materiais fixados no projecto não sejam os mais

aconselháveis deverá apresentar por escrito uma proposta alternativa devidamente fundamentada. As alterações

propostas pelo empreiteiro não devem ser sujeitas a alterações de preços. Essas alterações terão que ser aceites

pela fiscalização.

NOTA: Toda e qualquer referência neste processo a marcas de produtos e equipamentos é meramente indicativa,

apresentando-se sempre a indicação da marca acompanhada com os dizeres "do tipo ou equivalente".

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Natureza e Qualidade dos Materiais

Água para plantações e rega

Deve ser limpa, arejada e isenta de produtos tóxicos tanto para as plantas como para os animais.

Água para betões e argamassas

A água a empregar na confecção das argamassas deverá ser doce, limpa e isenta de substâncias orgânicas, ácidos,

sais deliquescentes, óleos ou quaisquer outras impurezas.

Se se utilizar água, não proveniente de redes de água potável serão colhidas amostras de acordo com a NP 409 e

realizados os ensaios necessários.

Os ensaios para determinação das características da água respeitarão as NP413, NP421 e NP423 e serão

realizadas antes do início da fabricação das argamassas e betões, durante a sua fabricação e com a frequência que

a Fiscalização entender.

Areia para mistura de terras

A areia a utilizar terá que ser limpa, rija, isenta de substâncias impróprias, peneirada quando necessário e

preferencialmente de natureza siliciosa ou quartzosa (natureza não calcária). A areia a utilizar terá que ser

proveniente de rio ou areeiro e ser lavada e a sua granulometria compreendida entre 0,5 e 1,5 mm para mistura com

as terras vegetais.

Areia para argamassas

A areia a empregar na confecção das argamassas deverá satisfazer às seguintes condições:

a) Ser bem limpa ou lavada e isenta de terras, substâncias orgânicas ou quaisquer outras impurezas;

b) Ser angulosa e áspera ao tacto;

c) Ser rija, de preferência silicosa ou quartzosa;

d) Ter a composição granulométrica mais conveniente para cada tipo de argamassa.

A areia deverá ser peneirada e lavada quando julgado necessário.

No fabrico das argamassas destinadas a betão armado deve ser tanto quanto possível composta de grãos grossos e

finos na proporção aproximada de duas terças partes dos primeiros para uma terça parte dos segundos, porém de

forma que a sua composição granulométrica seja a mais conveniente para o tipo de betão a obter.

As normas a aplicar serão as seguintes: LNEC E233, E235, E236.

Brita

A brita deve ser rija, bem lavada, não margosa nem geladiça, isenta de substâncias impróprias e não conter

elementos alongados ou achatados. Deve apresentar a granulometria prescrita pelos regulamentos oficiais para a

sua classe.

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Cimento

Os cimentos a utilizar devem ser do tipo "Portland normal”, de procedência nacional, fabrico e acondicionamento

recente de modo a estar bem protegido da humidade.

Será fornecido a granel, em sacos de papel, ou em contentores metálicos, não devendo apresentar vestígios de

humidade nem grânulos.

Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos ou que se encontre mal acondicionado.

Quando fornecido em sacos não é permitido o armazenamento a céu aberto.

O cimento para o mesmo elemento de obra deve ser da mesma proveniência.

As características mínimas de resistência, qualidade e condições de fornecimento, devem satisfazer as prescrições

regulamentares aplicáveis, nomeadamente:

Normas Portuguesas aplicáveis ao Betão NP EN 197-1:2001; NP EN 197-2:2001; NP EN 196-1:1996; NP EN 196-

2:1996; NP EN 196-3:1996; NP ENV 206.

Aditivos para argamassas e betões

Poderão ser utilizados aditivos nas argamassas e betões tais como introdutores de ar, retardadores ou aceleradores

desde que os materiais a aplicar sejam aprovados pela fiscalização. Sempre que ocorra a sua utilização ela deverá

ser realizada de acordo com as prescrições do fornecedor.

Argamassas

Consideram-se 2 tipos de argamassas:

- Argamassa de cimento e areia, com traço de 300 Kg de cimento e 1000l de areia para betões de

regularização e escoramentos.

- Argamassa de cimento e areia, com traço de 600 Kg de cimento para 1000l de areia a empregar nos

restantes casos.

Só poderão ser utilizadas as argamassas que sejam fabricadas quando da sua utilização e de acordo com as

necessidades de emprego, sendo rejeitadas todas as que apresentam presa ou sejam remolhadas.

Betões

Os betões deverão respeitar as condições estabelecidas e respeitar as Normas e Regulamentos em vigor

nomeadamente o Regulamento de Estruturas de Betão Armado e a ENV 206, devendo assim ser respeitadas todas

as dosagens de cimento mínimas e os valores característicos de tensão de rotura.

Os betões serão confeccionados por meios mecânicos e colocados em obra por vibração adequada, obedecendo às

disposições legais em vigor.

Os betões serão empregados logo após o seu fabrico. Não se permitirá que o período entre a fabricação e o fim da

sua vibração exceda uma hora na estação seca e duas horas na estação húmida.

Betões enterrados

Os betões que estão em contacto com o terreno e água serão impermeabilizados na massa com adjuvante

hidrófugo, de modo a melhorar o seu comportamento.

As superfícies dos elementos enterrados não devem apresentar grande porosidade.

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Aço para estruturas metálicas

O aço para estruturas metálicas deverá respeitar o estipulado na legislação em vigor nomeadamente:

- EN 1090-1:2009, “Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio.

Requisitos de avaliação da conformidade de componentes estruturais”,

- NP EN 10204:2009, “Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção”.

Os perfis e chapas em aço para as estruturas metálicas serão fornecidos de acordo com a EN 1090-1, nas

qualidades de aço indicadas nas peças desenhadas e no capítulo relativo à execução de estruturas metálicas

incluído nestas Condições Técnicas.

Todos os materiais empregues na obra serão objecto de certificado de inspecção do tipo 3.1.B, emitido pela

siderurgia que os fornece, fornecido por um departamento independente dos serviços de fabricação e validado por

um representante mandatado e hierarquicamente independente dos serviços de fabricação, de acordo com a NP EN

10204.

Parafusos, porcas e anilhas

Os parafusos, porcas e anilhas, a empregar nas ligações aparafusadas pré-esforçadas serão fornecidos de acordo

com a ENV 1090-1: 1996, nas classes indicadas nas peças desenhadas ou no capítulo relativo à execução de

estruturas metálicas.

Metal de adição para soldadura

O metal de adição para soldadura deve apresentar propriedades mecânicas não inferiores às do metal de base e

possuir as adequadas características metalúrgicas em face da natureza do metal de base, do processo de soldadura

utilizado, do tipo de cordões a executar, das condições em que é efectuada a soldadura e ainda de eventuais

exigências relativas à utilização de estrutura. As características mecânicas do metal depositado deverão ser

conforme ao especificado na normalização portuguesa ou europeia aplicável.

Zinco para metalização

O zinco para metalização deve possuir elevado grau de pureza e, se a metalização for aplicada por projecção,

apresentar-se em forma de arame. As suas características de qualidade não poderão nunca ser inferiores às

especificadas na norma ASTM B-6-77.

Tinta para pintura de elementos metálicos

A tinta para pintura de elementos metálicos devem possuir elevada resistência química e mecânica e obedecer à

legislação em vigor.

O primário, a tinta de acabamento, o diluente e produtos complementares, todos da mesma origem, devem formar

um conjunto adequado, de acordo com as especificações de compatibilidade do respectivo fabricante.

O Adjudicatário proporá à aprovação da Fiscalização a marca das tintas que deseja empregar, acompanhando a

proposta com amostras, certificados de qualidade e dos ensaios, fichas técnicas e descrição pormenorizada dos

esquemas de pintura que o fabricante aconselhar, a fim de habilitar a Fiscalização a resolver oportuna e

fundamentadamente quanto às aprovações respectivas.

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Se a Fiscalização o entender, serão executados ensaios complementares por conta do Adjudicatário e em

laboratório oficial, para comprovação das qualidades da tinta, em especial ao envelhecimento e para afinação de

cor, sem encargos para o dono da obra

Os produtos darão entrada na obra em embalagens de origem, não apresentando sinais de violação.

Todas as tintas e diluentes serão armazenadas em locais bem ventilados e protegidos de faíscas, chamas, acção

directa dos raios solares e do calor excessivo. Sempre que possível serão armazenados em edifícios ou barracões

próprios.

As tintas susceptíveis de deterioração a temperaturas baixas deverão ser armazenadas, quando necessário, em

compartimentos aquecidos.

Todas as embalagens deverão ser conservadas por abrir até à sua utilização. As embalagens que porventura

tenham já sido abertas para ensaios deverão ser usadas em primeiro lugar.

As diferentes qualidades de produtos serão arrumadas em lotes separados e perfeitamente identificáveis. Todas

terão rótulos do fabricante de modo a se poder ler, durante todo o tempo de utilização, os elementos técnicos, como

sejam a identificação, número de série, referências diversas e instruções de aplicação e armazenamento.

O Adjudicatário terá que ter sempre em depósito as quantidades de materiais necessários para garantir o

andamento normal dos trabalhos.

Antes de aplicar a tinta, verniz ou esmalte, serão executados todos os trabalhos que garantam um bom acabamento,

e deverão tomar-se todas as precauções destinadas a proteger o trabalho de poeiras, protegendo as superfícies

preparadas com folhas protectoras que serão retiradas à medida que o trabalho for progredindo.

Todas as ferragens e acessórios serão retirados antes do início do trabalho preparatório de pintura, só devendo ser

repostos nos seus lugares depois de aquele ter sido concluído e de se encontrar devidamente seco.

Todas as operações serão realizadas em compartimentos previamente limpos de todas as poeiras e ao abrigo das

correntes de ar.

Não será aplicada tinta sobre superfícies que apresentem humidade ou vestígios de condensação, poeira, óleo ou

outras impurezas.

Não serão feitas pinturas em exteriores quando o tempo estiver húmido, nem serão aplicadas camadas finas de tinta

sobre superfícies que, no momento, se encontram directamente expostas aos raios solares.

A tonalidade das subcapas deve aproximar-se das cores definitivas mas, para que se saiba qual o número de

demãos aplicadas, haverá uma diferença na coloração de cada uma das camadas que se sucedem, sujeita

previamente à aprovação da Fiscalização.

Uma vez completadas as obras de pintura deverão ser limpas e tiradas quaisquer imperfeições.

Todas as subcapas e camadas finais dos materiais usados no esquema de pintura deverão conjugar-se como

recomende o Fabricante, devendo ser compatíveis entre si.

Quando se proceder a diluições de tintas ou vernizes, elas deverão ser feitas nas percentagens indicadas pelo

Fabricante.

Para cada tipo de tintas ou vernizes, só podem ser usados os diluentes indicados pelo Fabricante.

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São interditas as misturas de tintas ou vernizes de marcas diferentes bem como de materiais de características

diferentes, embora da mesma marca.

Todas as tintas e vernizes deverão satisfazer às prescrições gerais estabelecidas nas normas portuguesas

aplicáveis.

Após o processo de limpeza da base de trabalho proceder-se-á a pintura da mesma com tratamento anti-corrosivo,

iniciado com uma primeira demão de acabamento com esmalte sintético baseada em resinas com a cor e brilho

aprovados pela Fiscalização, 24 horas depois da subcapa. Posteriormente procede-se à lixagem da primeira demão

de acabamento, até ao desaparecimento total de áreas brilhantes seguida de uma segunda demão de acabamento,

com o mesmo esmalte da primeira demão.

O início da execução dos trabalhos ficará sempre condicionado à aplicação do sistema de pintura preconizado numa

área de experiência, com dimensões suficientes, e à respectiva aprovação pela Fiscalização. Esta área servirá de

padrão para avaliação do trabalho.

A Fiscalização poderá determinar a execução de ensaios em obra para verificação da conformidade da espessura

da camada de pintura com o preconizado no Caderno de Encargos. Quando nada conste a espessura final dos

filmes nunca poderá ser inferior a 125 microns, portanto, à resultante da aplicação de três demãos.

Após aplicação do sistema de pintura, a superfície deverá apresentar um fundo completamente coberto e um

acabamento uniforme com textura, brilho e cor semelhantes à da área padrão aprovada.

Metalização

Preparação da Superfície

Todas as superfícies a metalizar serão previamente decapadas por intermédio de jacto abrasivo.

Podem ser utilizados na decapagem os seguintes tipos de abrasivos:

- grenalha de gusa angular

- grenalha de aço angular

- coridon angular

- areia síliciosa angular

- quartzo

A dimensão do grão deve ser de 0,5 mm a 1,5 mm.

O abrasivo a empregar, qualquer que seja o seu tipo, deve estar isento de contaminações, sobretudo de sais

solúveis.

O processo de metalização deverá ser efetuada imediatamente após a preparação da superfície.

A superfície deverá estar perfeitamente limpa e seca pelo que todo o abrasivo e partículas da superfície, produzidas

pela operação de decapagem, terão de ser cuidadosamente removidas.

A composição do zinco terá de ser igual à do tipo 99,99% (Special High Grade)

A superfície depois de decapada e até à aplicação da metalização deverá corresponder ao grau Sa 3 das Normas

SIS 055900-67.

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A espessura do revestimento não deverá ser inferior a 40 microns.

As medições de espessura devem ser efectuadas por métodos magnéticos e obedecerão ao descrito na Norma P-

525.

A superfície depois de metalizada, deverá apresentar um aspecto uniforme, sem zonas não revestidas, nem nenhum

metal não aderente.

Terá que satisfazer o indicado na Norma P-527.

A camada de zinco aplicada deverá apresentar uma aderência perfeita ao ferro, pelo que deverá satisfazer o ensaio

de aderência indicado na P-526.

Galvanização a Quente

Condições técnicas do processo

O processo de galvanização a quente, será por imersão total das peças, seguindo a norma ISO 1461:

Para chapas a espessura média é de 85 µm e mínima nunca inferior a 70 µm.

Para tubos a espessura média é de 70 µm e mínima nunca inferior a 55 µm.

Normativa de cumprimento obrigatório

Norma ISO1461

Definir as características e condições técnicas para a fixação de guardas e vedações metálicas em pavimentos

rígidos ou muros.

Geotexteis

A tela, geotêxtil de fibras contínuas de polipropileno, não tecida, a empregar na construção de pavimentos como

lâmina anti-contaminante, na drenagem na sua acção anti-colmatante e nas diversas situações referidas nas peças

desenhadas deve evitar a migração do solo. Deve ser mais permeável que o solo protegido, permitindo uma rápida

remoção da humidade sem o aumento das pressões hidrostáticas. Deve possuir suficientes propriedades físicas

para resistir aos esforços e mais tratamentos sem apresentar roturas durante a sua instalação.

A manta de geotêxtil deve ser constituída por polipropileno puro e deverá ser protegida da acção dos raios solares,

quando exposta ou armazenada por períodos prolongados.

Será imputrescível, insensível ao tanque de agentes micro-biológicos, de grande durabilidade com resistência aos

ácidos e bases e permeável.

As mantas de geotêxtil serão colocadas para evitar a mistura da terra vegetal com as camadas de mulch, brita, Tout-

Venant, betões, etc.

Definição das características e condições a que deverá obedecer:

Disposições regulamentares:

DIN 53853 NF G 07120 ASTM D1916

DIN 53854 NF G 38016 e 17 ASTM D1777

DIN 53855 NF G 407001 ASTM 1682

DIN 53857 ASTM D3787

DIN 54307

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Características Físicas, mecânicas e hidráulicas - Serão as mencionadas nas peças escritas e

desenhadas do projecto, devendo as principais características técnicas estar de acordo com as seguintes normas:

Características Físicas:

- Peso DIN 53854 ou ASTM D1910

- Espessura DIN 53855/3 ou ASTM D1777

Características Mecânicas:

- Resistência à tracção DIN 53857/1 e 53857/2

- Alongamento à rotura DIN 53857 ou ASTM 1682

- Punçoamento (Piston CBR) DIN 54307

- Punçoamento (método USA) ASTM D3787

Características Hidráulicas:

- Permissividade NF G 38016

- Permeabilidade NF G 38016

- Abertura de filtragem NF G 38017

- Penetração SN 6405506

Dimensões - As dimensões das mantas serão as que se fabriquem ou comercializem no nosso país.

Em qualquer caso a Fiscalização terá de se pronunciar sobre a aplicabilidade do geotêxtil proposto.

Tela antigerminante

A tela antigerminante deve ser constituída por polipropileno e deverá ser protegida da acção dos raios solares,

quando exposta ou armazenada por períodos prolongados.

Será imputrescível, insensível ao tanque de agentes micro-biológicos, de grande durabilidade com resistência aos

ácidos e bases e permeável.

A tela antigerminante será colocada para evitar a mistura da terra vegetal com as camadas de mulch. A mesma

deverá ser grampeada de forma a não levantar.

A tela deverá obedecer às seguintes condições mínimas:

- Articulo 64/1000 NNV

- Material Polipropileno

- Cor Preto

- Gramagem 130 gr/m2

- Resistência 830 N/5 cm

- Alagamento 27 %

- Permeabilidade 20 l/m2/s

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- Estabilização UV › 50% da resistência original depois de 2.000 horas de exposição solar,

equivalente a dois anos e quatro meses de exposição solar

- Acabamento Termosoldado ou cosido

Tout-Venant

Deverá satisfazer a composição de 50% de detritos de pedreira (granulometria de 2 mm/5 mm) mais 50% de pedra

britada (granulometria de 20 mm / 100 mm), sem qualquer incorporação de elementos em forma de patela ou

lamela. As camadas de Tout-Venant serão devidamente compactadas garantindo-se pelo menos 90% do ensaio

Proctor. Os ensaios serão fornecidos à fiscalização.

Pedra para calçada, guias e lajes

Aspectos gerais

A pedra deverá ser o granito de tonalidade amarela, dura, homogénea, de textura compacta, sonora à pancada do

martelo, inatacável pelo ar ou pela água, não geladiça, isenta de cavidades, lesins ou matérias estranhas e sem

grandes cristais de feldspato.

Devem ser resistentes ao esmagamento e à ruptura. As pedras a empregar terão arestas vivas. Antes da aplicação

das pedras é necessária a aprovação das amostras fornecidas.

Pedra para pavimento: As pedras para calçadas a empregar deverão ter arestas vivas e apresentar a

forma próxima de um cubo, com dimensões de 5 cm. As pedras a utilizar serão de 1ª escolha.

Pedras para guias e lajeados com acabamento a pico fino: As guias e lajes de granito serão de grão

fino, serrado e bujardado com acabamento a pico fino, com espessura, largura e comprimentos variáveis, de acordo

com os pormenores e estereotomia indicada nos desenhos de Projecto.

Drenagem

Grelha de drenagem do tipo "Aco" ou equivalente, modelo Brickslot com ligação à caixa de águas pluviais mais

próxima.

Colectores

Os colectores serão em tubo de PVC – policloreto de vinilo, vulgarmente designados por tubos de PVC. Os tubos

serão do tipo PVC 6 a que corresponde a tensão de segurança à tracção de 6 Mpa e da classe de pressão 0,6. Os

tubos devem ter comprimentos de 3 ou 6 metros, devem apresentar cor uniforme e não devem apresentar bolhas,

fissuras, cavidades ou outras irregularidades no seio da massa. A união entre tubos ou entre estes e os acessórios

deve ser do tipo autoblocante com anel de estanquidade.

A secção interior dos colectores é a indicada no projecto. O traçado dos colectores deve ser rectilíneo, tanto em

planta como em perfil. A profundidade de assentamento dos colectores, salvo situações excepcionais, não deve ser

inferior a 1m, medida entre o seu extradorso e o pavimento da via pública ou a cota final do terreno. As tubagens

devem ser assentes depois de devidamente regularizado o fundo da vala por forma a assegurar-se que cada troço

de tubagem se apoie contínua e directamente sobre terreno de igual resistência.

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Caixas de Visita ou Inspecção

Serão implantadas caixas de visita nos locais assinalados no projecto e que correspondem às situações onde

ocorrem mudanças de direcção, de inclinação, de diâmetro e nas confluências.

As caixas são constituídas por:

- soleira em betão armado com malhasol CQ30 e serve de fundação às paredes;

- corpo, formado pelas paredes sendo as primeiras fiadas em blocos maciços de cimento e a parte restante em

anéis de betão;

- cobertura tronco-cónica assimétrica;

- dispositivo de acesso para alturas superiores a 1 m constituído por degraus encastrados;

- dispositivo de fecho constituído por tampa de ferro fundido da classe adequada de acordo com a norma e com as

inscrições exigidas pelas entidades oficiais.

A dimensão mínima das caixas é de diâmetro de 1 m para alturas inferiores a 2,5 m e 1,25 para alturas superiores a

2,5 m.

Madeira para caixas de horta

O ripado de madeira a colocar nas protecções das árvores em caldeira será construído em madeira de Casquinha

Vermelha (Pinus sylvestris) com as dimensões indicadas em peças desenhadas de pormenor. A madeira só poderá

ser aplicada depois de aprovada a amostra fornecida.

As folhas de tratamento serão apresentadas à Fiscalização para arquivo no processo, e após registo no livro de

obras.

Características da madeira:

Origem:-Europa.

Nomes Científicos:-Pinus sylvestris.

Nomes vulgares:-Pinho Silvestre,

Propriedades Físicas:

Densidade a 12% (kg/m3): -400 - 530-Leve e Moderadamente Pesada

Tangencial: -5,98-Baixa

Radial: -3,22-Baixa

Propriedades Mecânicas:

Flexão Estática Tensão de rotura (N/mm2):-83,5-Baixa

Compressão Axial Tensão de Rotura (N/mm2):-48-Média

Tracção Transversal Tensão de Rotura (N/mm2):-2,3-Baixa

Dureza:--

Cor:-Rosado, castanho avermelhado.

Observações: Dada a sua resistência ser condicionada pela existência de nós e de outras singularidades naturais as

ripas a fornecer não devem apresentar nós e, caso ocorram nós, não podem apresentar dimensão superior a 3 cm e

não podem ser nós duros capazes de se descolarem da tábua.

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A madeira terá que se apresentar seca de modo a não sofrer empenos ao longo do tempo. Terão que ser aplicados

os tratamentos e os vernizes de protecção tipo “Cin” ou equivalente (com cor a definir em obra) capazes de

garantirem uma durabilidade mínima em boas condições de pelo menos 10 anos.

Tratamento para Madeira

Todas as peças de madeira, de qualidade atacável por fungos ou insectos, serão tratadas em autoclave com

produto preservante à prova destes (fungos e insectos), por processo homologado por laboratório credenciado.

As ligações e samblagens serão perfeitamente executadas, segundo as melhores regras da arte.

As esquadrias serão perfeitas e as folgas reduzidas ao mínimo, de modo a assegurarem um rigoroso ajustamento

das peças.

Todas as peças serão bem aparelhadas, não sendo permitidas quaisquer emendas ou preenchimento de defeitos a

betume ou massa que prejudiquem o seu futuro comportamento.

As peças serão executadas nas espécies, tipo, dimensões, pormenores, acabamento e acessórios especificados no

projecto.

Os ângulos serão resolvidos conforme descrito no projecto, e, nos casos omissos, com ligações à meia esquadria.

As peças de guarnecimento serão executadas em peças únicas quando o seu comprimento for inferior a 2,40 m.

A aplicação das peças só poderá ser feita depois de executado o acabamento base dos elementos envolventes,

antes das pinturas.

A fixação das peças de madeira aos tacos será executada por prego sem cabeça aparente, por parafuso e anilha

em latão aparente, ou por parafuso com cabeça escondida por bucha da mesma madeira da peça a fixar, segundo

especificação do projecto.

Ferragens para Madeira

As ferragens serão do tipo indicado no projecto, de qualidade conforme as especificações técnicas deste Caderno

de Encargos.

Se, por inexistência de Norma Técnica específica, para a boa compreensão do tipo e qualidade da ferragem, for

necessário recorrer à designação de modelo, tal corresponderá à melhor definição do padrão pretendido e não à

aplicação em concreto daquele modelo ou marca, sendo a referência acompanhada da designação "ou equivalente"

As ferragens terão o acabamento indicado nas peças do projecto, serão isentas de rebarbas ou outros defeitos e o

acabamento será isento de picaduras, fendilhações ou bolhas.

As ferragens devem chegar à obra convenientemente acondicionadas para que sejam protegidas até à aplicação e

serviço.

Envernizamento sobre madeiras

Os vernizes serão resistentes à acção de gorduras e detergentes usuais. As superfícies serão previamente limpas e

desengorduradas. Todas as demãos serão dadas de modo a evitar estriações, resultando um acabamento

homogéneo. Deverá haver cuidado especial em evitar que os vernizes se engrossem nas arestas, molduras e

rebaixos. Nenhuma demão será aplicada sem que a precedente tenha secado convenientemente. Nenhuma demão

será aplicada sem que a precedente tenha sido convenientemente passada à lixa. Antes da aplicação do primário

tapa-poros ou equivalente, todos os defeitos das superfícies serão emendados ou reparados por meio de massas de

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qualidade adequada à qualidade do verniz, de forma a que, após lixagem, fiquem corrigidas todas as imperfeições,

antes de se prosseguir na aplicação das demãos finais. O número mínimo de demãos a aplicar será de três.

Enceramentos e Envernizamentos

O trabalho começará pela raspagem e lixagem da madeira, seguido pela betumagem e tapamento dos poros da

madeira com produto apropriado. Seguidamente e quando for caso disso, deverão ser aplicadas as velaturas, de

tom a afinar na obra, e de modo a obter coloração uniforme. Finalmente, a cera ou verniz será aplicada em duas

demãos. Incluem-se as beneficiações necessárias para garantia do bom aspecto do enceramento, se este for

prejudicado pelo pessoal de outros trabalhos da obra. A raspagem, lixagem e enceramento devem usar meios

mecânicos.

Decks cerâmico

O deck cerâmico a colocar numa área exterior junto do refeitório será do Tipo "Revigrês" ou equivalente, modelo

Deck IPÊ, com 0.15 x 1.20 m, assente em massame de betão com 15 cm de espessura com malhasol.

Moldes

A concepção dos moldes das peças a betonar deverá garantir uma perfeição de forma, montagem sólida e

desmontagem fácil, de forma a evitar, na desmoldagem, pancadas e vibrações desnecessárias.

Todas as superfícies de moldagem terão que ser tratadas com produto apropriado, do tipo “Descofrex”, de forma a

permitir na desmoldagem, uma descolagem perfeita.

Relativamente ao controle e tolerâncias, deverão ser observadas as disposições EC2 e ENV 206.

Perfil metálico a aplicar no limite de pavimentos e revestimentos

Perfil em aço cortén do tipo “Brickstop” ou equivalente, em forma de L com 5 cm de altura e com respectivos

acessórios.

Rede de rega

Acessórios de rega - Os acessórios e uniões dos tubos PEAD serão de 1ª qualidade, em estado

completamente novo, sem qualquer imperfeição na continuidade e homogeneidade do material. As uniões serão

executadas através de acessórios de polipropileno reforçado a fibra de vidro.

Tubos em polietileno de alta densidade - Os tubos a empregar na rede de rega serão em polietileno de

alta densidade (PEAD), para 10 e 8 Kg/cm2 nas tubagens de ligação de sectores e nas tubagens da rede de rega

principal.

Os tubos de polietileno de alta densidade serão fornecidos de acordo com as Normas DIN 8075 e DIN 8074.

Os tubos terão as superfícies exteriores e interiores lisas e sem bolhas, fissuras, cavidades ou outras irregularidades

e de cor preta.

Os tubos deverão ter inscrito de forma bem visível:

- marca do fabricante;

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- as letras PEAD (indicativas de polietileno de massa volúmica alta);

- o diâmetro exterior nominal;

- a classe de pressão.

A matéria-prima usada na fabricação dos tubos bem como os tubos prontos deverão atender ao especificado nas

normas DIN, ISO e/ou ASTM.

Válvulas de corte - As válvulas de corte serão de esfera com o diâmetro de 1” e que devem suportar

pressões superiores a 10Kg/cm2. Não podem apresentar qualquer imperfeição.

Bocas de rega - As Bocas de Rega serão tipo "Rain Bird", modelo 3 RC, ou equivalente, com chave de

abertura com entrada a ¾” em bronze e com tampa amarela.

Caixas para electroválvulas – Tipo "Rain Bird", caixas e tampas, modelo VB 1419 ou equivalente.

Aspersor - Tipo "Rain Bird", modelo 3504 – PC – SAM ou equivalente.

Alagadores - Tipo "Rain Bird", série “Dripline-XF-33” ou equivalente, de cor castanha e com espaçamento

entre bicos de 33 cm, autocompensante e com grampeamento.

Electroválvulas - As electroválvulas serão tipo "Rain Bird", modelos 075 DV e 100 PGA, ou equivalente.

Controle electrónico - Tipo "Rain Bird", série ESP - Me, modelo RZX4l – 230 V ou equivalente para quatro

estações.

Pluviómetro - Tipo "Rain Bird", modelo RSD-Bex ou equivalente.

Cabo eléctrico - Tipo "Rain Bird", modelo Irrigation ou equivalente. cabo multicondutores de baixa

voltagem (< 30 v) 0,8mm 1 e 2 condutores. Muito resistente à humidade, para ligação do controlador às

electroválvulas e ao pluviómetro.

Mulch

Designa-se por Mulch a camada de matéria orgânica para cobertura do solo, constituída pelo produto resultante da

trituração do material lenhoso (casca e lenha de árvores e arbustos), tratada, com granulometria entre 20 – 40 mm.

O mulch deve ser empregue nos canteiros de arbustos, herbáceas e gramíneas, desde que a inclinação do terreno

não ultrapasse os 5%. O mulch deverá ser aplicado com o mínimo de 5 cm de espessura sobre tela antigerminante.

Mobiliário Urbano

Bancos - Os elementos de mobiliário nomeadamente bancos serão em betão bege do tipo "AMOP", linha

"Soltas", referência 01099 ou equivalente, bujardado a imitar o granito amarelo ref.ª 455, com assento em madeira

tropical tratada, e encosto para dois lugares em madeira tropical tratada e aço cortén.

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Papeleiras - Todas as papeleiras serão construídas em aço. Os aços terão tratamento superficial em

galvanizado a quente ou zincagem com pintura electroestática poliéster texturada a 65 µm. Todas as fixações serão

com chumbadouros em aço.

Equipamento tipo:

Papeleira em chapa metálica do tipo "IetaDesign", modelo Atlantica V01ou equivalente, com 0.935 x 0.350 x 0.525

m, com tonalidade cinzento-escuro.

Parque Infantil

Mola oscilante para duas crianças em forma de golfinho, do tipo "Produlic" ou equivalente, modelo J822, com 0.84 x

0.39 x 0.92 m.

Combinado com túnel e painéis didácticos, do tipo "Produlic, Gama "Tilbo", modelo J3954 ou equivalente, com 2.66

x 1.80 x 1.80 m.

Combinado com escorrega, casa de brincar e painéis didáticos, do tipo "Produlic, Gama "Tilbo", modelo J3924 ou

equivalente, com 4.70 x 3.46 x 1.42 m.

Painel informativo do parque infantil, do tipo "Produlic" ou equivalente, modelo J2883, composto por painéis pré

fabricados MLC, com 0.013 m de espessura, postes de aço galvanizado com altura de 2.21 m, diâmetro de 0.0889

m, espessura de 0.002 m, poste com protegidos por uma tampa de alumínio, painel personalizado de acordo com a

legislação em vigor para os parques infantis com 0.905 x 1.34 m e fixações de aço inoxidável.

Piso sintético – SBR e EPDM

Granulado e fibras de pneu - O granulado de pneu é obtido através da granulação dos desperdícios de

pneus, separando-se por este método a parte têxtil e metálica da borracha sintética - Styrene Butadiene Rubber

(SBR).

Resinas e catalisadores - São os elementos aglutinantes que promovem a colagem da mistura de

granulado e fibra de pneu (SBR).

Pigmentos - Os pigmentos de açor a definir em obra servem para colorir a borracha (SBR), tornando a

placa esteticamente mais atrativa.

Granulado de EPDM - O EPDM (Etileno-Propileno-Dieno-Manómetro) é um granulado de borracha virgem

que pode ser utilizado na forma de camada de 10mm no topo das placas.

É produzido a partir de borracha sintética, não reciclada, colorida na fase de fabrico por impregnação na própria

massa e é insento de crómio ou materiais pesados. O EPDM não perde a cor ao longo do tempo, nem liberta pó

negro.

Aço inoxidável

Todos os elementos em aço inox terão as dimensões e formas fixadas no projecto e deverão cumprir com o

estabelecido pelos fabricantes, como é o caso dos acessórios de fixação dos equipamentos infantis – parafusos e

pernos (resistentes à ferrugem mesmo após contacto com o alumínio) e, obedecerão ao preconizado nas condições

técnicas destas Cláusulas e obedecerão ainda a quaisquer instruções adicionais transmitidas pela Fiscalização.

Características físicas e mecânicas

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TIPO 4,30 304 316

Designação AISI 4,30 304 316

Peso Especifico g/cm3 (20C) 7,78 8,06 8,06

Resistência Eléctrica (20C) 0,60 0,72 74

Calor Específico - Kcal/Kg C (0 a 100C) 0,11 0,12 0,12

Coeficiente médio de dilatação térmica x 106 C1

0 a 100C 10,4 17,3 16,3

0 a 500C 11,4 18,4 117,5

Condutividade térmica Cal/cm2 C (100C) 0,062 0,039 0,039

Redes Metálicas – Protecção à zona e Individual e vedação da obra

A rede metálica a aplicar será tipo “Vedicerca” ref. Rempart fornecida em rolos de 50 m e com altura de 2,0 m com

malha soldada progressiva.

Tutores e Atilhos

A tutoragem das árvores será formada com varolas de pinho ou de eucalipto e terão que ser direitas, secas, limpas

de nós e sãs, com altura, grossura e resistência proporcionais às plantas a que se destinam e tratadas por imersão

em solução de sulfato de cobre a 5% durante pelo menos duas horas.

Os tutores deverão ter secção hexagonal e serem tipo “Carmo” ou equivalente, com perímetro e altura indicados em

quadros deste caderno de encargos e será aplicada uma efusão tipo “Cin” e equivalente para madeiras de cor

castanho-escuro e serão aplicados 1 ou 2 tutores por árvore de acordo com o indicado em tabelas.

Os atilhos são de borracha com resistência e elasticidade suficientes para a função pretendida sem prejudicar as

plantas. Os atilhos ou cintas de borracha para amarração da árvore ao tutor serão tipo "Toltex“ ou equivalente, de

borracha com resistência e elasticidade suficientes para a função pretendida e de dimensão de 58 cm.

Será colocada uma borracha protectora entre o tutor e a planta para evitar ferimentos.

Sempre que haja necessidade de se proceder a tutoragens duplas, triplas ou quadruplas as réguas de madeira

serão entalhadas e fixadas aos tutores verticais por cavilhas “cabeça de tremoço” e porcas e anilhas em aço

galvanizado. As réguas de madeira deverá ser aplicada uma efusão tipo “Cin” e equivalente para madeiras de cor

castanho-escuro como anteriormente indicado para os turores.

Os arbustos de maior porte podem ser sujeitos a tutoragem sendo nesse caso aplicado um tutor por arbusto.

Terra Viva

A camada a colocar sobre o terreno deverá possuir uma espessura mínima de 40cm e seguir a modelação indicada

nas peças desenhadas.

A terra a fornecer será isenta de materiais estranhos, pedras ou elementos provenientes da incorporação de lixos

podendo ser peneirada se necessário antes da aplicação.

A terra só poderá ser aplicada depois obtidas as análises de modo a se aferir as adubações e fertilizações. A terra

deverá apresentar as seguintes características:

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Classe de textura: terra franca com boa estrutura

Conteúdo mínimo de pedra: > 2 mm, 30%

> 20 mm, 10%

> 25 mm, 0%

Valor do PH: > 5,5 – 7,5

Á terra vegetal será adicionada areia lavada de rio (melhorar a drenagem e arejamento) e Turfa (aumentar o teor de

matéria orgânica e fornecer ao solo maior capacidade para reter humidade), em percentagens que se encontram

indicadas nas peças desenhadas fornecidas.

A terra só poderá ser recepcionada em obra após aprovação, o que implica o fornecimento de amostras e

respectivos relatórios de análises dessa mesma terra. A realização de análises em laboratório credenciado a

amostras da terra é obrigatória.

Caso se verifique a presença de uma elevada percentagem de infestantes incorporada na terra e em especial a

presença de Junça a terra será toda removida sendo de imediato substituída por outra de melhor qualidade.

Turfa

Será utilizada turfa pura de grão fino para formar composto com terra vegetal e areia. Este composto será utilizado

em mistura com a terra e a areia a colocar nas caldeiras.

Fertilizantes e Correctivos

Os fertilizantes e correctivos que aqui se apresentam são indicativos pelo que terão que ser aferidos em função dos

resultados obtidos nas análises a realizar à terra.

Preparação do Terreno

Adubo químico - Adubo composto - NPK 7- 21- 21

Correctivo orgânico - Ferthumus ou equivalente

Covas de árvores

A fertilização das covas das árvores far-se-á com estrume ou adubo orgânico acrescido do adubo composto

indicado no relatório do laboratório de solos, que deverá indicar a quantidade de NPK necessária, a quantidade de

matéria orgânica e o pH do solo e a quantidade do respectivo correctivo.

Deverão ser usados fertilizantes de libertação controlada, nas proporções indicadas. Caso o adubo escolhido não

seja exactamente igual à recomendação, o elemento limitante deverá ser o azoto, tendo em conta a quantidade de

matéria orgânica adicionada.

Os fertilizantes deverão ser espalhados sobre a terra das covas e bem misturados com esta quando do enchimento

das mesmas e nunca deverão ser colocados no fundo da cova.

O solo poderá apresentar um valor de acidez elevado, o que poderá comprometer o crescimento das plantas e o seu

sucesso, deste modo, deverão ser seguidas as indicações constantes no relatório do laboratório de solos.

Adubação de cobertura

Adubo químico - Sierraform 16:0:15 + Fe + Mn

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Material Vegetal

Todas as plantas a utilizar deverão ser exemplares, bem conformados, ramificados e possuir desenvolvimento

compatível com a espécie a que pertencem e de acordo com as dimensões indicadas, em boas condições

fitossanitárias, livre de defeitos, deformações, abrasões na casca, queimaduras, doenças, insectos, pragas ou outras

formas de infecção.

As plantas deverão ser fornecidas com torrão, suficientemente consistente para não se desfazer facilmente durante

as operações de transporte e plantação ou em vaso.

Sempre que possível as plantas devem ser adquiridas na região em viveiros credenciados desde que obedeçam às

características indicadas neste caderno de encargos pois garantem à partida um bom pegamento.

O material vegetal é designado pelo seu nome botânico com referência ao Género, Espécie, Variedade ou Cultivar e

terá que obedecer às espécies que seguidamente se listam, não podendo ser alterado sem aprovação prévia do

projectista. Caso se verifiquem substituições não autorizadas, a sua remoção e replantação será imediata e de

acordo com o projecto sendo os custos da total responsabilidade do empreiteiro.

Todos os exemplares provenientes de viveiro terão que estar identificados através de etiqueta legível com o seu

nome botânico.

Os exemplares arbóreos devem apresentar para além das características já mencionadas, estrutura de copa

simétrica e bem equilibrada e fuste (tronco desprovido de ramos e folhas) definidor de um eixo vertical direito, sem

lançamentos alongados e com os sistemas radicular e aéreo equilibrados.

Não serão aceites plantas estioladas ou “arregaçadas”.

Não serão aceites plantas sem flecha.

As árvores a fornecer em contentor/vaso deverão ter permanecido nesses mesmos contentores por um período de

pelo menos 12 meses ou por um período mínimo de tempo que assegure o suficiente desenvolvimento das raízes

para lhes permitir sobreviver ao múltiplo manuseamento.

Serão rejeitadas as árvores produzidas em vasos ou que tenham indícios de “choque de crescimento”, isto é falta de

nutrientes. As árvores terão que se encontrar centradas no contentor, firmes e bem regadas. O sistema radicular

deverá preencher substancialmente o contentor, mas sem estrangulamentos. As árvores a fornecer terão que ter

estado pelo menos dois meses ao ar livre antes de serem aplicadas.

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Quadro Resumo – Árvores

- (1) altura da planta em metros medida desde o colo da planta à guia terminal

- (2) perímetro em cm do tronco, medido a 1,2m do colo

- (3) diâmetro do torrão em centímetros

- (4) características que a planta terá que apresentar.

N – planta a fornecer de raíz nua; T - planta a fornecer em torrão; V – planta a fornecer em vaso/contentor.

Também se indicam nesta coluna as características quanto à forma da copa e fuste que a planta terá que

apresentar.

Espécie Altura/Copa

(1)

PAP

(2)

Torrão

(3)

Especificações

(4)

Cupressus sempervirens

"Toten" (Cipreste) 2.50 - 3.00 14 - 16 50 – 80

Fornecido em vaso/contentor.

Sem fuste formado, ramificado desde

a base.

Tutoragem simples.

Prunus avium "Plena"

(Cerejeira-de-Flor) 3.00 - 3.50 12 - 14 50 – 80

Flor de tonalidade branca.

Fornecido em vaso/contentor.

Com fuste formado a 2.20 m.

Tutoragem simples.

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Quadro Resumo – Arbustos

- (1) altura da planta em cm medida desde o colo

- (2) diâmetro em cm medida a meia altura da copa

- (3) plantas fornecidas em V,N ou V/N

- (4) diâmetro do torrão em cm

- (5) compassos de plantação e características

fornecimento - em vaso (V), raiz nua (N) ou raiz nua ou torrão (V/N), ou Godé (G)

Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Choisya ternata 40 - 40 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Lavandula x intermedia 'Grosso' 30 - 30 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Lavandula pedunculata 30 - 30 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Perovskia 'Blue Spire' 30 - 30 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Physocarpus opulifolius 'Diabolo' 30 - 40 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Pittosporum tobira "Nana" 30 - 30 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Viburnum plicatum 'Lanarth' 40 - 30 V 20 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Rosmarinus officinalis 'Prostratus' 20 - 20 V 10 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

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Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Verbena bonariense 25 - 25 V 15 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Quadro Resumo – Herbáceas e Trepadeira

- (1) altura da planta em cm medida desde o colo

- (2) diâmetro em cm medida a meia altura da copa

- (3) plantas fornecidas em V,N ou V/N

- (4) diâmetro do torrão em cm

- (5) compassos de plantação e características

fornecimento - em vaso (V), raiz nua (N) ou raiz nua ou torrão (V/N), ou Godé (G)

Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Achillea filipendulina 'Gold Plate'; 30 - 10 V 15 cm

Flor de tonalidade amarela.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Armeria maritima 10 - 10 V/G 5 cm

Ramificado desde o colo.

Para colocar em maciços

herbáceos de crescimento livre.

Astilbe x arendsii 'Irrlicht' 25 - 25 V 15 cm

Flor de tonalidade branca.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Dryopteris filix-mas (Feto) 30 - 30 V 15 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

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Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Echinacea purpurea „Elton Knight‟ 30 - 30 V 15 cm

Flor de tonalidade magenta.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Gaura lindheimeri 30 - 20 V 15 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Helichrysum antenarium 20 - 20 V 10 cm

Flor de tonalidade amarela.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Hydrangea arborescens 'Annabelle' 40 - 30 V 20 cm

Flor de tonalidade branca.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre..

Iris germanica „Black Swan' (Lírio

com flor roxa) 30 - 20 V 15 cm

Flor de tonalidade roxa.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Sedum "Automn Joy" 30 - 30 V 15 cm

Flor de tonalidade cor-de-rosa.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Stachys officinalis 'Hummelo';

h=25cm; dim. copa 20cm. 25 - 20 V 10 cm

Flor de tonalidade violeta.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Salvia nemorosa 'Caradonna' 20 - 20 V 10 cm

Flor de tonalidade rosa.

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

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Quadro Resumo – Gramíneas

- (1) altura da planta em cm medida desde o colo

- (2) diâmetro em cm medida a meia altura da copa

- (3) plantas fornecidas em V,N ou V/N

- (4) diâmetro do torrão em cm

- (5) compassos de plantação e características

fornecimento - em vaso (V), raiz nua (N) ou raiz nua ou torrão (V/N), ou Godé (G)

Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Muhlenbergia capillaris 'White

Cloud' 30 - 20 V 15 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Stipa tenuissima 30 - 20 V 15 cm

Ramificado desde o colo.

Para formar maciços em

crescimento livre.

Bolbosas

Espécie Tonalidade de Floração

Allium variedade Purple

Sensation

As variedades das bolbosas podem ser indicativas, mas as tonalidades têm de ser cumpridas (ver planos de

plantação).

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Quadro Resumo – Plantas aromáticas e frutos vermelhos

- (1) altura da planta em cm medida desde o colo

- (2) diâmetro em cm medida a meia altura da copa

- (3) plantas fornecidas em V,N ou V/N

- (4) diâmetro do torrão em cm

- (5) compassos de plantação e características

fornecimento - em vaso (V), raiz nua (N) ou raiz nua ou torrão (V/N), ou Godé (G)

Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Allium schoenoprasum (Cebolinho) 10 - 10 V 10 Para formar maciços em

crescimento livre.

Melissa officinalis (Erva-cidreira) 15 - 15 V 15 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Mentha rotundifolia (Hortelã -

comum) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Mentha x piperita (Hortelã -

pimenta) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Petroselinum crispus (Salsa) 10 - 10 V 10 Para formar maciços em

crescimento livre.

Ocinum basilicum "Cinnamon"

(Manjericão canela) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Origanum vulgare (Oregão) 15 - 15 V 15 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Origanum vulgare "Aureum"

(Oregão dourado) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Salvia officinalis var. purpurascens

(Salva-rubra) 20 - 20 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

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Espécie Altura/Copa

(1)/(2)

Fornecimento.

(3)

Torrão

(4) Especificações (5)

Salvia officinalis (Salva) 20 - 20 V 15 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Thymus x citriodorus (Tomilho -

limão) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Thymus vulgaris (Tomilho) 15 - 15 V 15 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Thymus mastichina (Tomilho) 15 - 15 V 15 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Rosmarinus officinalis (Alecrim) 40 - 30 V 25 cm Para formar maciços em

crescimento livre.

Vaccinium corymbosum var. "Duke"

(Mirtilo) 60 - 40 V 25 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Fragaria x ananassa var. "San

Andrea" (Morangueiro) 15 - 15 V 15 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Ribes rubrum var. Junifer ou

Rovada (Groselha) 60 - 40 V 25 cm

Para formar maciços em

crescimento livre.

Os arbustos deverão ser bem conformados e ramificados, com um mínimo de três lançamentos basais robustos.

Devem ter um sistema radicular com cabelame bem desenvolvido, que conduza a transplantes com êxito.

As herbáceas devem ser produzidas em contentor e ter um sistema radicular com cabelame bem desenvolvido.

Devem ser saudáveis e vigorosas e ter tido pelo menos uma época completa de crescimento desde a reprodução.

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Sementeiras

As sementes deverão corresponder às espécies indicadas e terão obrigatoriamente o grau de pureza e o poder

germinativo admitidos pela legislação em vigor.

Não é permitida a utilização de sementes de épocas anteriores às da sementeira.

O tapete de relva a aplicar serão do tipo Vasverde, ou equivalente.

S1 – Tapete de relva constituídos por:

80% Festuca arundinacea

20% Poa pratensis.

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Condições Técnicas Gerais

Prescrição Geral dos Materiais

Todos os materiais necessários à Obra, salvo disposição em contrário das Condições Técnicas Especiais (CTE) ou

decisão nesse sentido, devidamente fundamentada pelo Dono da Obra, serão directamente adquiridos pelo

empreiteiro, sob sua responsabilidade e encargo, ficando sujeitos à aprovação do Dono da Obra/Fiscalização.

Quanto às condições de recepção dos materiais compete à fiscalização.

O empreiteiro fará prova de que todos os materiais possuem as características exigidas pelos regulamentos e

normas oficiais portuguesas em vigor à data da execução, mesmo que não expressamente citados, e justificará que

a composição, o fabrico e os processos de aplicação são compatíveis com a respectiva finalidade.

Toda a movimentação e armazenamento de materiais serão por conta do empreiteiro, devendo ser realizados por

forma a evitar a sua mistura.

O Dono da Obra/Fiscalização, exercerá fiscalização nos armazéns, silos, parques de depósito, oficinas, viveiros e

locais de aplicação para verificar a qualidade, quantidade e a arrumação dos materiais, bem como o seu

acondicionamento.

Cabe ao empreiteiro fornecer, sem direito a retribuição, todas as amostras de materiais que o Dono da

Obra/Fiscalização pretenda efectuar.

Quando os ensaios de recepção ou verificação obrigarem à rejeição de materiais, o empreiteiro não terá direito a

qualquer indemnização por esse facto, sendo ainda de sua conta as perdas no transporte, armazenamento e

aplicação dos materiais, bem como a remoção destes para fora do estaleiro.

Piquetagem e Implantação Topográfica

Antes de iniciar qualquer fase de um trabalho, o empreiteiro deve proceder à implantação e piquetagem, com base

em alinhamentos e cotas de referência aprovados pela fiscalização.

O plano de implantação e de piquetagem será submetido, pelo empreiteiro, à aprovação da fiscalização, que o

aprovará ou modificará.

O empreiteiro terá um prazo idêntico para verificação no local e apresentação de eventuais observações

assinalando as deficiências detectadas, as quais serão objecto de uma verificação por parte da fiscalização.

Na piquetagem dos trabalhos serão utilizadas mestras de alvenaria ou estacas de madeira com 8 a 10 cm de

diâmetro na cabeça, cravadas pelo menos 50cm. Estas mestras serão niveladas e numeradas, sendo as cotas das

suas cabeças ligadas a marcações de referência fixas.

O empreiteiro obriga-se a conservar as estacas e referências de base, bem como a recolocá-las à sua custa em

condições idênticas, quer em posição definitiva, quer numa outra, se as necessidades do trabalho o exigirem.

Condições de Recepção dos Material Vegetal em Obra

O material vegetal só dará entrada em obra desde que cumpra todas as especificações indicadas neste caderno de

especificações técnicas e peças desenhadas fornecidas, sendo recusadas todas as plantas que não estejam em

conformidade.

As plantas serão aceites por lotes e não de forma individualizada dada a necessidade de manter a coerência de

aspecto (alturas, portes, silhueta, densidade de ramagem, ramificações) ao longo de toda a área projectada.

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As árvores serão seleccionadas em viveiros devidamente creditados e marcadas sendo posteriormente

transportadas para viveiro do empreiteiro/obra.

A chegada ao viveiro do empreiteiro/obra terá que ser realizada com pelo menos um mês de antecedência em

relação à data prevista de plantação de modo a se poder realizar a aclimatação e recepção das diferentes espécies.

Durante o ano em viveiro serão realizadas vistorias por parte dos projectistas e fiscalização para averiguação da

adaptação das plantas e das situações de acompanhamento/manutenção a que vão estar sujeitas.

As árvores só poderão ser aceites para obra após apresentação de certificado/passaporte fitossanitário.

b) Recepção provisória do material vegetal

Durante o período de crescimento o empreiteiro deverá refazer as deficiências nas plantações efectuadas e reparar

as zonas que porventura foram erosionadas.

As árvores e arbustos que morram por incorrecta manutenção durante este período, nomeadamente falta de água,

adubos, etc. ou que morram por não se encontrarem em boas condições fitossanitárias serão repostas de acordo

com o projecto. Encontram-se também inseridas neste período a execução de regas, reposição de tutores, atilhos,

monda, etc.

Até à recepção provisória da obra todos os roubos, falhas, danos, etc. devidos a actos de vandalismo serão repostos

sem qualquer encargo para o dono da obra. Fica também o empreiteiro responsável pela recolha de lixo orgânico e

inorgânico nas áreas pavimentadas e de revestimento vegetal, mantendo o local totalmente limpo.

Todos os detritos resultantes da limpeza e operações de manutenção serão transportados a vazadouro licenciado.

Estão incluídos nos preços unitários de fornecimentos das espécies a sua manutenção por um período de um ano,

contados a partir da data de recepção provisória da empreitada.

O incumprimento do plano de manutenção estipulado, confere o direito ao Dono de Obra efectuar por conta do

empreiteiro a execução da adequada manutenção e, caso se verifique necessário, a reposição das condições de

projecto.

Água e responsabilidade pela rega

Até à recepção provisória da obra o empreiteiro tem que assegurar a rega de todo o material vegetal. Para isso

torna-se necessário confirmar a disponibilidade de água e a localização dos pontos de abastecimento.

Sempre que se pretenda utilizar água para a rega que não seja proveniente da rede pública torna-se necessária a

aprovação da fiscalização para o poder fazer.

Poderá haver a necessidade de realizar a rega por regadores de ralo fino, pulverizadores ou aspersores oscilantes

para não se danificar as áreas recentemente plantadas.

No caso de locais sem abastecimento de água o empreiteiro terá que garantir a rega através de outros modos

acordados.

Considera-se que a água é necessária até à recepção provisória e ao longo de todo o período de manutenção, de

forma a assegurar o estabelecimento e o desenvolvimento das áreas plantadas.

Com excepção dos períodos em que o abastecimento de água for restrito por lei, todas as despesas inerentes a

deslocações extra ao local, são consideradas condições de risco admitidas no preço do empreiteiro.

Caso o fornecimento de água seja restringido ou seja previsível que venha a sê-lo por legislação de emergência,

deverá de imediato avaliar soluções alternativas para águas de menor qualidade e as mais valias inerentes.

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Prova de ensaio – rede de rega

Todas as canalizações antes de entrarem em serviço serão sujeitas a uma prova de ensaio, na presença da

fiscalização, para detectar quaisquer fugas porventura existentes.

Essa prova consistirá no enchimento da tubagem com expurgo completo do ar e na elevação da pressão de serviço

até 15 Kg/cm2 e na observação de todos os acessórios de ligação para verificação da sua estanquicidade à

pressão. O enchimento deverá ser feito lenta e cuidadosamente de modo a que todo o ar se escape.

Todas as fugas de água porventura existentes serão corrigidas de imediato só podendo ser feito o tapamento das

valas depois de novo ensaio.

As provas deverão ser feitas com as juntas descobertas, travando-se suficientemente as canalizações e os

acessórios para evitar o seu deslocamento sob o efeito da pressão interna.

Após a realização do ensaio as valas não poderão permanecer abertas por um prazo superior a quatro dias, sendo

da responsabilidade do empreiteiro qualquer trabalho de readaptação da tubagem por alteração das suas

dimensões por dilatação.

Equipamentos

Serão fornecidos todos os equipamentos descritos e previstos no projecto, atendendo sempre quando não

especificado às condições de fornecimento e montagem dos fabricantes, incluindo nesse fornecimento todos os

trabalhos necessários ao seu bom funcionamento, bem como a abertura de rasgos ou negativos nos seus suportes

físicos, e a reposição dos revestimentos de todo e qualquer superfície danificada ou alterada pela sua instalação. De

todos os equipamentos previstos, salvo indicação expressa em contrário pela Fiscalização ou Autor do Projecto,

será fornecido à obra atempadamente para aprovação dos mesmos, um primeiro exemplar em perfeitas condições

de funcionamento de modo a poder ser aprovada a construção e/ou aplicação dos seguintes.

Materiais e técnicas de execução

Os materiais e técnicas de execução a utilizar na obra, devem respeitar tudo aquilo que a seu respeito se refere

neste Caderno de Encargos, designadamente nas suas Condições Técnicas Gerais e Especiais.

Em caso de dúvida ou contradição, deverá o Adjudicatário chamar a atenção dos Autores do Projecto e da

Fiscalização, antes de iniciar os respectivos trabalhos.

No caso de simples omissão, respeitar-se-ão as técnicas de execução recomendadas pelo Laboratório Nacional de

Engenharia Civil ou, na falta de normalização as boas práticas de construção e plantação.

Todos os materiais que tiverem que ser empregues na obra e não se encontrem referidos no presente Caderno de

Encargos, deverão apresentar as características definidas pelas normas que lhes for aplicável, devendo os mesmos

materiais serem sujeitos à aprovação pela Fiscalização.

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Amostras

De todos os materiais, acabamentos e elementos de construção serão fornecidas e executadas amostras e

modelos, para aprovação pelos Autores do Projecto/fiscalização.

A aprovação será transmitida, por escrito, ao Adjudicatário, sem a qual este não poderá iniciar o fabrico ou

colocação dos respectivos materiais ou tarefas.

Casos omissos

Todos os casos omissos do presente Caderno de Encargos serão resolvidos tendo em atenção os preceitos e

normas de boa técnica, bem assim o cumprimento da legislação em vigor.

Materiais não especificados

Todos os materiais não especificados e que tenham emprego na obra, deverão satisfazer às condições técnicas de

resistência e de segurança impostas pelos Regulamentos que lhes digam respeito, ou ter características que

satisfaçam às boas normas construtivas.

Poderão ser submetidos a ensaios especiais para a sua verificação, tendo em atenção o local do emprego, o fim a

que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes vai exigir, reservando-se a Fiscalização o direito de indicar

para cada caso, as condições a que devem satisfazer.

Apresentação de materiais

De todos os materiais a empregar, serão apresentadas amostras, acompanhadas dos respectivos certificados de

origem e qualidade, para aprovação da fiscalização.

Aspectos Gerais

O empreiteiro, deverá fornecer amostras com os diversos materiais, para aprovação dos Autores do Projecto por

intermédio da Fiscalização da Obra.

Considera-se que os preços unitários correspondem a trabalhos, a executar de acordo com as peças de projecto, as

especificações e/ou condições técnicas e nos termos do caderno de encargos.

Consideram-se também incluídos nos preços unitários todos os trabalhos auxiliares que, mesmo não estando

definidos, se revelem necessários para a sua perfeita execução.

Todos os fornecimentos cotados incluem a respectiva montagem, bem como o fornecimento de todos os acessórios

e os trabalhos auxiliares que, mesmo não estando definidos, se revelem necessários para o perfeito funcionamento

do objecto do fornecimento.

Todos os trabalhos incluem a carga, a descarga, o transporte, a eventual indemnização por depósito, ainda que

provisório, dos materiais fornecidos e necessários, bem como a carga, a descarga, o transporte, a eventual

indemnização por depósito, ainda que provisório, dos materiais sobrantes.

Considera-se também incluído no preço unitário todos os custos indirectos resultantes das actividades da

responsabilidade do empreiteiro nos termos do caderno de encargos, nomeadamente e entre outras: amostras,

verificações, ensaios e correcções, desenhos preparatórios e telas finais, trabalhos necessários para a

implementação dos sistemas de Segurança, Ambiente e Qualidade, etc.

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Condições Técnicas Especiais

1. Trabalhos preparatórios

1.1. Protecção e Segurança da Obra

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Refere a todos os trabalhos, materiais e fornecimentos necessários à PROTECÇÃO e SEGURANÇA de construções

no todo ou em parte, de obras de arte, da vegetação, de outros bens patrimoniais que não possam ser afectados

pela execução das obras.

O trabalho será executado de acordo com as normas legais e com as precauções impostas pela segurança dos

transeuntes, pessoal operário, construções vizinhas, vias, veículos, etc., e inclui:

a. O fornecimento e montagem ou execução das protecções;

b. A desmontagem ou demolição e remoção final das protecções;

c. A limpeza final, eliminando qualquer componente residual do sistema de protecção.

Entre as condições a que devem obedecer os trabalhos aqui descritos, mencionam-se como referência especial, as

seguintes:

a. O TIPO de protecção a executar será o mais adequado a cada artigo, exigindo rigorosa definição no projecto;

b. Serão empregues MEIOS de montagem das protecções que garantam a eficaz salvaguarda dos bens a proteger;

c. Em casos especiais, definidos no projecto, os trabalhos serão executados por PESSOAL ESPECIALIZADO,

competente e credenciado; (azulejaria, obras de arte, espécies vegetais classificadas …)

d. Sempre que o valor patrimonial do bem a proteger exija meios especiais de protecção, será apresentada

avaliação para efeitos do respectivo SEGURO.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor global (VG) com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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1.2. Estaleiro

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O estaleiro a implantar deverá ter em atenção a dimensão e a duração da obra e o número de sub-empreiteiros.

Também terá que garantir todas as ligações eléctricas e hidráulicas necessárias de modo a garantir o correcto

funcionamento da obra sendo da sua responsabilidade todos os custos, contactos com entidades e licenças

necessárias.

O estaleiro deverá compreender pelo menos as seguintes áreas:

- Contentor para a Direcção de Obra e onde possam decorrer reuniões;

- Áreas destinadas a Ferramentaria e Guarda;

- Áreas para armazenamento de materiais, máquinas e trabalhos de preparação;

- Áreas destinadas a ensaios de sementeiras e de viveiro para plantas a transplantar e provenientes do exterior;

- Instalação de sanitários;

- Outros espaços com o empreiteiro considere convenientes.

O empreiteiro só pode proceder à instalação da área de estaleiro, de armazenamento de materiais e zonas de

circulação de máquinas e materiais e de viveiro depois de aprovado o plano pela Fiscalização.

A sinalização para funcionalidade de tráfego no estaleiro, para prevenção e segurança do pessoal, e para

identificação da obra e entidades nela intervenientes.

Quando seja apropriado a aplicação de painéis publicitários, de qualquer natureza, esse conjunto terá regras de

exploração previamente estabelecidas, sendo expressamente interdita qualquer acção de "publicidade selvagem"

sob qualquer forma. Refere a todos os trabalhos, materiais e fornecimentos necessários à montagem dos sistemas

de sinalização, qualquer que seja o tipo utilizado. O trabalho será executado de acordo com as normas legais, com

os regulamentos aplicáveis e inclui o fornecimento e montagem dos sinais e painéis informativos, a manutenção da

sinalização em bom estado de conservação, a desmontagem, demolição e remoção final do conjunto e a limpeza

final do terreno, deixando-o livre de qualquer componente residual do sistema de sinalização.

Entre as condições a que devem obedecer os trabalhos aqui descritos, mencionam-se como referência especial, as

seguintes:

- O TIPO de sinalização a instalar será da responsabilidade do empreiteiro, exigindo rigorosa definição no projecto

sempre que a escolha seja determinada pelo Dono da Obra.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

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critério de medição

Medição feita por valor global (VG) com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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1.3. Vedação da obra

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Vedação da obra

Compete ao Empreiteiro a colocação da vedação do local da obra, executada com prumos em madeira, rede do tipo

malhasol e rede de ensombramento sempre que se justifique. A vedação que terá a altura mínima de 2.40 m, deverá

ser construída de forma a salvaguardar os interesses da obra e os utentes da via pública. A licença de ocupação do

terreno da via pública ou outras devidas à respectiva Câmara Municipal, são da responsabilidade do Empreiteiro,

bem como o pagamento da respectiva licença.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização

e percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da

elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe

assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor global.

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1.4. Abate de Árvores

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O abate de árvores e de arbustos de grande porte só poderá ter início após identificação e marcação em obra pelos

projectistas dos diferentes elementos.

O abate de árvores e de arbustos de grande porte compreende todos os trabalhos de piquetagem, abate e remoção

da toiça ou raizame.

A marcação de árvores para abate, será feita com fita plástica ou tinta branca (facilmente removível sem danificar a

árvore), esta deverá ser validada pela fiscalização e pela equipe projectista, devendo ser feita de acordo com a

avaliação de risco.

Sempre que a remoção da toiça esteja próxima de outras árvores ou de arbustos de grande porte, a fiscalização

deverá avaliar a extensão dos trabalhos de modo a evitar danos nas raízes de árvores e arbustos saudáveis.

Todos os abates deverão ser feitos de forma controlada e sempre que necessário, recorrendo ao desmonte das

árvores para evitar danos decorrentes da queda de ramos de maiores dimensões, sendo todo o material vegetal

retirado e transportado para vazadouro do empreiteiro.

O processo de abate deve contudo ser muito bem ponderado para que não ocorra um efeito de dominó, por

descompensação das copas, com consequências irremediáveis em todo o arvoredo.

Não é permitida a incorporação de material orgânico proveniente de abates no terreno.

As plantas que sejam abatidas inadvertidamente (não marcadas) serão substituídas pelo Empreiteiro sem que isso

acarrete encargos ao Dono da Obra, tendo este que fornecer plantas com a mesma altura, calibre e silhueta das que

sofreram a operação. Caso não seja possível o fornecimento de árvores com características equivalentes.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.5. Protecções de árvores existentes e a manter

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A vegetação arbóreo-arbustivo e herbácea existente nas áreas não atingidas por movimentos de terra ou trabalhos,

ainda que no interior dos limites da área de intervenção, deverá ser protegida de modo a não ser afetada com o

movimento de máquinas e viaturas, pela localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal ou

outras.

O Empreiteiro deverá instalar vedações e resguardos em todas as áreas onde se desenvolvem trabalhos e

identificadas em peça desenhada, incluindo as zonas de estaleiro, parques de máquinas e em todas as áreas onde

for conveniente e/ou necessário.

As áreas onde ocorram trabalhos com meios mecânicos ou acções susceptíveis de provocar compactações ou

outras acções físicas prejudiciais às árvores ou arbustos a manter, deverão ser delimitadas com vedações efémeras

em madeira ou outros materiais similares, de forma a proteger eficazmente os elementos arbóreos (tronco, copa e

sistema radicular). Estas vedações/protecções deverão ser colocadas com um afastamento mínimo ao tronco de 3,5

vezes o perímetro do tronco medido a 1 metro do solo (P.A.P.), atingindo um mínimo de 1,5 m a 1,2 m de altura.

Qualquer ação de obra que preveja uma maior aproximação (inferior a 3,5 vezes o P.A.P.) às árvores a preservar ou

qualquer escavação, em que se observe a necessidade de interceptar raízes com diâmetros superiores a 2 cm,

deverá ser previamente acordada com a Fiscalização.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.6. Levantamento, remoção de pavimento em pavé de betão

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Antes de se iniciarem os trabalhos de construção do Projecto terão que se proceder ao levantamento e remoção de

pavimento em pavé de betão existente incluindo as camadas de desgaste do pavimento.

As camadas de base e sub-base dos pavimentos serão totalmente removidas até ao aparecimento do terreno

natural nos locais destinados a zonas verdes ou a caldeiras de árvores.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, compactação, regularização e

percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações de betonagem, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local,

antes da elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização

lhe assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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1.7. Levantamento e remoção de coberto

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Antes de se iniciarem os trabalhos de construção do Projecto terão que se proceder ao levantamento e remoção de

coberto existente incluindo, suportes, revestimentos, massames de betão, coberturas, etc.

As camadas de base e sub-base dos maciços de betão serão totalmente removidas até ao aparecimento do terreno

natural nos locais destinados a zonas verdes ou a caldeiras de árvores.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, compactação, regularização e

percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações de betonagem, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local,

antes da elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização

lhe assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor global com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.8. Levantamento e remoção de lancil de betão

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Antes de se iniciarem os trabalhos de construção do Projecto terão que se proceder ao levantamento e remoção de

lancil de betão existente incluindo camadas base e massames de betão.

As camadas de base e sub-base dos maciços de betão serão totalmente removidas até ao aparecimento do terreno

natural nos locais destinados a zonas verdes ou a caldeiras de árvores.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, compactação, regularização e

percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações de betonagem, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local,

antes da elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização

lhe assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.9. Levantamento e remoção de vedação de madeira

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Antes de se iniciarem os trabalhos de construção do Projecto terão que se proceder ao levantamento e remoção de

vedação de madeira que delimita o parque infantil existente incluindo camadas base e massames de betão.

As camadas de base e sub-base dos maciços de betão serão totalmente removidas até ao aparecimento do terreno

natural nos locais destinados a zonas verdes ou a caldeiras de árvores.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, compactação, regularização e

percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações de betonagem, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local,

antes da elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização

lhe assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.10. Levantamento e remoção de pavimento sintético em placas

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Antes de se iniciarem os trabalhos de construção do Projecto terão que se proceder ao levantamento e remoção de

pavimento sintético do parque infantil em placas e respectivas camadas base e massames de betão.

As camadas de base e sub-base dos maciços de betão serão totalmente removidas até ao aparecimento do terreno

natural nos locais destinados a zonas verdes ou a caldeiras de árvores.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, compactação, regularização e

percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações de betonagem, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local,

antes da elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização

lhe assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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1.11. Levantamento e remoção de pontos de luz exterior

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Consiste na remoção dos equipamentos de luz exterior assinalados em peça desenhada, com os respectivos

suportes, negativos, ligações e cabos.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização,

trabalhos e materiais necessários para a construção de novos elementos e percentagens de empolamento ou

quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à correcta execução das operações,

ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.12. Levantamento e remoção de pontos de rega

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Consiste na remoção de aspersores / pulverizadores assinalados em peça desenhada, com as respectivas

tubagens, negativos e ligações.

Todos estes elementos serão totalmente removidos sendo os trabalhos realizados manual ou mecanicamente mas

sempre de modo a preservar as estruturas construídas existentes.

Todos os materiais serão transportados a vazadouro licenciado (inorgânicos) ou aterro licenciado (orgânicos) e no

custo do trabalho estão incluídas todas as acções necessárias à demolição, cargas e descargas, transportes e

aterros em vazadouros.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização,

trabalhos e materiais necessários para a construção de novos elementos e percentagens de empolamento ou

quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à correcta execução das operações,

ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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1.13. Caixas / grelhas de drenagem existentes

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Consiste na descida de caixas dos sumidouros existentes e respectivo fecho, cones e tampas existentes em zonas

pavimentadas para cotas de projecto.

Estes trabalhos consistem na demolição parcial das caixas, construção de novas caixas, reconstrução de bocas e de

aros de apoio e colocação das tampas rebaixadas para colocação do mesmo pavimento existente na envolvente das

novas caixas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização,

trabalhos e materiais necessários para a construção de novos elementos e percentagens de empolamento ou

quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à correcta execução das operações,

ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

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1.14. Caixas / grelhas de drenagem existentes

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

materiais a utilizar

Consiste na ligação de pontos de água pluvial proveniente de caleiros do edifício adjacente para as caixas de

drenagem que serão descida e fechadas.

Estes trabalhos consistem na demolição parcial das caixas, construção de novas caixas, reconstrução de bocas e de

aros de apoio e colocação das tampas rebaixadas para colocação do mesmo pavimento existente na envolvente das

novas caixas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização,

trabalhos e materiais necessários para a construção de novos elementos e percentagens de empolamento ou

quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à correcta execução das operações,

ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

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2. Drenagem

2.1. Poço drenante

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Será construído um poço drenante de acordo com o desenho fornecido com 3 metros de diâmetro e profundidade

de1,5m.

Este poço tem por função garantir a infiltração das águas pluviais provenientes do Vale da Brincadeira e será

constituído pelas seguintes camadas a partir do fundo:

- 90cm de cascalho;

- 50 cm de brita;

- 10 cm de gravilha.

Todas estas camadas ficam envolvidas por telas geotexteis permeáveis. Na camada mais superficial (areia) será

instalado um dreno devidamente ligado ao sistema de drenagem de águas residuais pluviais que garante o

escoamento de água em caso de inundação e com diâmetro de 2”.

Sobre o poço drenante será colocada uma camada de 40cm de terra vegetal com areia (boa drenagem) de modo a

se asseguras uma boa infiltração das águas.

Considera-se incluído nos preço o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários á execução do poço

drenante nomeadamente: abertura de caixa (escavação) e transporte de materiais a vazadouro, entivações,

tubagens, inertes (cascalho, gravilhas, britas, areia), geotexteis e todas as cargas e descargas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização,

trabalhos e materiais necessários para a construção de novos elementos e percentagens de empolamento ou

quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à correcta execução das operações,

ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

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2.2. Grelha de drenagem

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais.

modo de execução dos trabalhos

A implantação das grelhas de drenagem deverá ser feita de acordo com os trabalhos e as cotas de implantação

definidas nas peças desenhadas. Os trabalhos de execução da rede de drenagem incluem a construção de

sumidouros, caleiras, caixas de visita, caixas de recepção e fornecimento e colocação de colectores e drenos.

Em todas as mudanças de direcção e com um certo espaçamento nos troços rectos, serão construídas caixas de

visita.

A rede com o traçado dos colectores apresentados nos respectivos planos da Especialidade é essencialmente

diagramática. A localização exacta de todos os sumidouros, caleiras e caixas de visita, deve ser estabelecida pelo

Empreiteiro na altura da construção sempre sobre a apreciação da Fiscalização da Obra. A ligação da rede de

drenagem superficial será feita em obra, com ligação à rede geral de águas pluviais.

Todavia, todas as alterações não comunicadas previamente à Fiscalização serão da inteira responsabilidade do

empreiteiro, não acarretando encargos suplementares para o Dono da Obra, havendo lugar ao ónus de reposição de

acordo com as directivas dadas pela Fiscalização.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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3. Modelação do Terreno

3.1. Reperfilamento do terreno

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O reperfilamento do terreno compreende todos os trabalhos de escavação, aterro, carga, transporte e descarga dos

respectivos produtos e os nivelamentos necessários à regularização das superfícies de harmonia com as cotas do

projecto.

Pretende-se com a modelação do terreno proceder à eliminação final das arestas, saliências e reentrâncias que

resultem da intercepção de diferentes planos definidos pelas novas cotas de projecto. O terreno terá que estabelecer

uma ligação contínua e natural entre os diversos planos e o terreno. A modelação terá em conta o sistema de

drenagem superficial dos terrenos marginais.

As superfícies planas deverão ficar com uma inclinação de pelo menos 1,5% para permitir o escorrimento superficial

das águas pluviais.

O Empreiteiro fica obrigado a cumprir a execução da modelação do terreno nas cotas definidas em projecto. Sempre

que se verifique a necessidade de adaptar a modelação proposta o Empreiteiro terá de o comunicar à Fiscalização,

devendo esta definir as alterações que se considerem indispensáveis.

Junto dos troncos das árvores existentes a manter os trabalhos de reperfilamento não são permitidos devendo as

cotas finais serem definidas no local pelos projectistas.

Fazem parte destes trabalhos todos os transportes necessários e cargas e descargas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, tais como:

elevação, remoção, carga, transporte a vazadouro, a depósito e vice-versa, entivações, compactação, regularização

e percentagens de empolamento ou quaisquer outros trabalhos subsidiários necessários à segurança do pessoal e à

correcta execução das operações, ficando bem esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da

elaboração da sua proposta, de todas as particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe

assiste no caso das condições de execução se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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4. Rede de Rega

4.1. Piquetagem e valas para instalação de tubagem

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais.

modo de execução dos trabalhos

Consiste na colocação de estacas nos locais de implantação das bocas de rega, aspersores e gotejadores e nos

extremos dos percursos das tubagens, antes da abertura das valas. As tubagens serão colocadas sempre que

possível nas zonas verdes, e por baixo das lajes de betão existente ao longo da área de intervenção e respectiva

envolvente. Deverá ser colocado o maior número de tubagens numa mesma vala para maior facilidade em

posteriores trabalhos de manutenção e reparação e para evitar cortes nas raízes das árvores existentes.

Todas as linhas de tubo deverão ser instaladas em valas com largura mínima de 0,40m e profundidade mínima de

0,40m nas zonas verdes e com largura mínima de 0,40m e profundidade mínima de 0,60m em atravessamentos de

arruamentos ou valas comuns a outras tubagens. Todas as valas situadas junto a árvores e arbustos a manter terão

que ser abertas manualmente. Nos atravessamentos de arruamentos o tubo de polietileno ficara encamizado em

tubo de galvanizado de diâmetro superior.

Quando na abertura da vala se encontrarem zonas rochosas ou lodosas a vala terá uma profundidade acrescida de

20cm sendo esta camada excedente preenchida com areia. Quando da colocação dos tubos nas valas pode-se

recorrer ao uso de estacas ou cunhas provisórias de madeira. Nunca poderão ser usadas cunhas de pedra.

Colocada a canalização, o tapamento das valas deverá ser feito de modo a que a terra que contacta directamente

com os tubos seja isenta de pedras, recorrendo-se à sua crivagem sempre que isso seja determinado pela

fiscalização. Para evitar o abatimento posterior, o tapamento deverá ser feito por duas camadas iguais, bem

calcadas a pé ou a maço sendo a camada inferior formada pela terra tirada do fundo da vala, isenta de pedras e a

superior pela terra de superfície, de acordo com o desenho apresentado e com a aprovação da fiscalização.

Os tês, cotovelos e cruzetas devem ser escorados cuidadosamente, no sentido oposto ao da deslocação da água

nas tubagens, com massame de betão.

No sentido de se evitarem danos nas árvores existentes as valas a abrir deverão ser realizadas na proximidade de

outras já executadas e depois de aprovada pela fiscalização a sua localização.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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4.2. Colocação de Tubagem

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O interior dos tubos deve ser conservado limpo de quaisquer detritos e, quando na colocação das tubagens

existirem paragens, as pontas abertas dos tubos devem ser tapadas com meios apropriados.

A tubagem a utilizar é em PEAD para 8 e 10 kg/cm2 com os diâmetros de ¾” a 1 1/4 ” na rede de rega secundária

(sectores) e de 10 kg/cm2 com os diâmetros entre ¾” a 1 ¼” na rede de rega principal (desde o local de

abastecimento á rede pública).

Os tubos podem ser fornecidos enrolados ou não, mas com as extremidades tapadas e guardados em locais onde

se encontrem protegidos das acções que possam levar ao seu esmagamento ou furação.

No caso de o armazenamento ser prolongado devem ser colocados em recinto coberto e fora da exposição directa

da luz solar. Devem também ser tomadas precauções quanto ao calor excessivo e agentes atmosféricos.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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4.3. Aspersores, Gotejadores e Bocas de Rega

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Os aspersores, alagadores e bocas de rega serão do tipo indicado no plano de rega e na natureza e qualidade dos

materiais.

As superfícies superiores das tampas destes elementos devem ficar ao nível do terreno. As bocas de rega

adjacentes a floreiras, lancis, guias, etc. deverão ser colocadas, no máximo, a 0,10 m desses limites.

As bocas de rega ficam inseridas no interior dos jardins, nunca em zonas pavimentadas mas adjacentes aos

pavimentos de modo a serem facilmente utilizáveis pelo jardineiro.

Os gotejadores são colocados de acordo com o plano fornecido tendo afastamento máximo entre si de 0.50 m. As

linhas de tubo têm que ser aplicadas em linhas paralelas entre si e de modo a que não ocorram desvios ao longo do

tempo terão que ser aplicados grampos de 2 em 2 m não ficando visíveis.

Os caudais relativos a cada sector encontram-se indicados nas peças desenhadas junto das electroválvulas.

As bocas de rega ficam enterradas sendo apenas visível a tampa de tonalidade amarela à superfície do terreno.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário para as bocas de rega e aspersores e metro linear para os gotejadores com base na

projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor ignorando sobras resultantes.

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4.4. Electroválvulas e Caixas

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

As electroválvulas serão do tipo indicado no plano de rega e será colocada uma por sector.

As electroválvulas ficam inseridas em caixas, conjuntamente com as válvulas de fecho.

Todas as electroválvulas devem ser protegidas pelo que terão que ficar instaladas em caixas enterradas de acordo

com o especificado em desenho.

A localização destes elementos terá que ser aprovada pela fiscalização. As caixas ficam situadas por baixo das

herbáceas tapizantes, arbustos ou herbáceas sendo pouco visíveis.

O fundo das caixas será revestido com brita ou gravilha, de forma a constituir uma camada drenante com espessura

mínima de 10 cm.

As electroválvulas não podem ficar a uma profundidade superior a 50 cm, por forma a facilitarem a manutenção.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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4.5. Controle Automático

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A ligação dos controladores automáticos às electroválvulas será feita por conta do empreiteiro e será aplicado um

controlador com capacidade para suportar 4 estações.

A localização deste equipamento faz-se no interior de um compartimento técnico existente de acordo com o

especificado em peça desenhada e indicações da fiscalização.

Será instalado um pluviómetro junto de cada controlador numa parede exterior de forma discreta (pouco visível) de

acordo com indicações da fiscalização.

O controlador terá funcionamento sequencial abrindo sucessivamente os diversos sectores.

Os pluviómetros serão responsáveis pela suspensão da rega em caso de chuva.

Na ligação à rede geral de abastecimento de água será colocada uma válvula de fecho e uma válvula redutora de

pressão de modo a se garantir que a pressão máxima da rede de rega seja de 4 bar.

A ligação dos controladores às electroválvulas faz-se por cabos eléctricos que, preferencialmente, serão colocados

em valas paralelas às das tubagens de rega devendo o cabo apresentar isolamento duplo.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário para o controlador e metro linear para o cabo eléctrico com base na projecção

ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor ignorando sobras resultantes.

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4.6. Válvulas de Seccionamento

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A ligação da rede de rega é realizada no local indicado em desenho podendo vir a ser aferida durante a realização

da obra.

Serão inseridas válvulas de corte na ligação à rede geral e aos sectores e após aprovação pela fiscalização dos

trabalhos a realizar.

As válvulas são responsáveis por regular a passagem da água da rede de abastecimento de água para a rede de

rega e pela segurança do funcionamento dos sectores.

O tempo de funcionamento dos sectores de gotejadores no período mais desfavorável (meses estivais) será de 20-

30 minutos/dia devendo ser distribuída metade da quantidade de água pela madrugada e metade pelo início da

noite, dada a natureza do terreno e clima do local. Funcionarão dois sectores em simultâneo.

Serão instaladas válvulas de seccionamento nos pontos de derivação da rede principal e junto aos grupos de

sectores, de acordo com o desenho apresentado e com diâmetros de 3/4” a 1 1/2”. Estas válvulas ficam também

inseridas nas caixas das electroválvulas localizadas em zonas arbustivas. A localização das diversas válvulas e seus

diâmetros seguem o estipulado em peças desenhadas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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4.7. Ligação à rede geral de abastecimento

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A ligação à rede de abastecimento de água pública deve preconizar a colocação de válvulas de seccionamento,

contador, armário e demais elementos exigidos pelos Serviços Municipais de Águas e Saneamento do concelho de

Mangualde de acordo com o projecto de abastecimento de água, sendo da responsabilidade do empreiteiro o

desenvolvimento de todas as diligências necessárias nos respectivos serviços.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário para a globalidade dos trabalhos com base na projecção ortogonal das plantas do

projecto e desenhos de pormenor ignorando sobras resultantes.

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5. Pavimentos, Revestimentos e Contenções

5.1. Calçada em cubo 5 cm granito amarelo

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A colocação das pedras só poderá ser executada depois de a caixa para o pavimento estar devidamente limpa,

isenta de lamas, poeiras ou outras substâncias estranhas.

Depois de limpa a caixa e devidamente compactada espalhar-se-á uma camada de Tout-Venant com espessura

indicada em desenho de pormenor, seguindo-se o espalhamento de uma camada de 5 cm com areia para o cubo de

5 cm, de acordo com o pormenor apresentado, e só depois serão assentes as pedras. Durante o assentamento das

pedras, as juntas serão preenchidas com areia e aguada de betão.

Poderá ser aproveitado o cubo retirado nos trabalhos preparatórios.

Serão levantadas e tornadas a colocar as pedras que abaterem, fenderem, partirem ou formarem saliências ou

depressões na calçada ou não apresentem a cor indicada.

As pendentes necessárias para garantirem o escoamento das águas pluviais terão que ser respeitadas (ver plano de

altimetria e drenagem).

Serão levantados todos os troços de pavimento que não cumpram as cotas altimétricas ou planimétricas, apresente

depressões ou saliências ou apresente tonalidades distintas entre si e/ou diferentes da amostra aprovada

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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5.2. Pavimento em deck cerâmico

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O assentamento do deck cerâmico inicia-se após a sua implantação ter sido aprovada pela Fiscalização.

Depois de limpa a caixa e devidamente compactada inicia-se a implantação do deck cerâmico sobre massame de

betão de acordo com os respectivos pormenores e planimetria.

Serão levantados e repostos todas as lajes que não cumpram os alinhamentos e pendentes previstos ou que sofram

deformações, ou que não correspondam ao material aprovado.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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5.3. Lajes de granito

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O assentamento das lajes de granito inicia-se após a sua implantação ter sido aprovada pela Fiscalização.

Depois de limpa a caixa e devidamente compactada inicia-se a implantação da laje de granito sobre massame de

betão de acordo com os respectivos pormenores e planimetria.

As lajes de granito apresentam diferentes aplicações e tipologias em função dos locais em que serão utilizados.

Serão levantados e repostos todas as lajes que não cumpram os alinhamentos previstos ou que sofram

deformações, ou que não correspondam ao material aprovado.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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5.4. Guias em granito

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O assentamento da guia de granito inicia-se após a sua implantação ter sido aprovada pela Fiscalização.

Depois de limpa a caixa e devidamente compactada inicia-se a implantação das guias sobre massame de betão de

acordo com os respectivos pormenores e planimetria.

As guias apresentam diferentes aplicações e tipologias em função dos locais em que serão utilizados.

Serão colocados lancis rebaixados nos acessos de peões e lancis rampeados no acesso a garagens.

Serão levantados e repostos todas as guias que não cumpram os alinhamentos previstos ou que sofram

deformações, ou que não correspondam ao material aprovado.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

Projecto de Arranjos Exteriores e de Integração Paisagística

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5.5. Revestimento de zonas verdes com mulch

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O mulch será colocado sobre a tela antigerminante de acordo com as cotas altimétricas e planimétricas e depois de

realizadas todas as plantações e sementeiras e instalação da rede de rega.

O mulch será aplicado sob as manchas de arbustos e herbáceas numa espessura de 5 cm de acordo com pormenor

fornecido.

Será levantado e recolocado todo o mulch que não cumpra as manchas de arbustos e herbáceas previstas ou não

corresponda ao material prescrito nas condições técnicas.

Este material só poderá ser aplicado depois de aprovadas as amostras apresentadas.

A colocação do Mulch corresponde ao último trabalho a realizar no jardim

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por m3 com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor ignorando

sobras resultantes.

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5.6. Lancil em alumínio reciclado

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

O assentamento do lancil inicia-se após a sua implantação ter sido aprovada pela Fiscalização.

O lancil será colocado de acordo com os desenhos e será assente sobre massames de betão pontuais colocados ao

longo dos pavimentos.

Serão levantados e repostos todos os lancis que não cumpram os alinhamentos previstos ou que sofram

deformações.

Os lancis terão que cumprir os raios de curvatura apresentados.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro linear com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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5.7. Fornecimento e instalação de tela antigerminante

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Colocação de tela anti-germinante após colocação e preparação da terra vegetal, com o terreno colocado às cotas

definitivas do projecto e de acordo com a planimetria do mesmo.

Tela deverá ser pontualmente grampeada para evitar que a mesma sofra deformações.

Quando forem efectuadas as plantações dos elementos arbustivos e herbáceos deverá ser efectuado um corte na

mesma em forma de cruz, no local de inserção da planta, sendo fechado após a colocação da mesma.

Findas as plantações deverão ser colocados os gotejadores de acordo com o indicado no desenho da rede de rega.

Por último será aplicado mulch de casca de pinheiro tratada numa espessura de 5 cm de acordo com pormenor

fornecido.

A tela antigerminante só poderá ser aplicada depois de aprovadas as amostras apresentadas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

Projecto de Arranjos Exteriores e de Integração Paisagística

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6. Mobiliário Urbano

6.1. Fornecimento e instalação de bancos

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários à

colocação dos equipamentos nomeadamente: fornecimento, transportes, abertura de cabouços, entivações,

escoramentos, drenagens, betões armados e de limpeza, aterros e o transporte de terras sobrantes a vazadouro,

necessários para a aplicação de todos os elementos.

A escavação a realizar será a necessária para permitir a colocação de betão de regularização, sapata e

equipamento, considerando-se este trabalho para qualquer tipo de solo.

O betão pobre a usar será colocado na base das sapatas será um betão com dosagem de 300 kg/m3 - B 15. A

camada terá uma espessura mínima de 10 cm. Nos elementos de maior porte as sapatas serão em betão armado.

Equipamentos

As peças desenhadas indicam a localização dos diferentes equipamentos, localização esta que será aferida em

obra. Os diferentes elementos só poderão ser aplicados desde que aprovada pela Fiscalização a piquetagem.

O modo de aplicação dos diferentes elementos especificados em desenho deverá ser entendido como modo de

aplicação indicativo, tendo que ser aferido com os respectivos fornecedores, qual a melhor maneira de se processar

a sua aplicação.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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6.2. Fornecimento e instalação de papeleiras

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários à

colocação dos equipamentos nomeadamente: fornecimento, transportes, abertura de cabouços, entivações,

escoramentos, drenagens, betões armados e de limpeza, aterros e o transporte de terras sobrantes a vazadouro,

necessários para a aplicação de todos os elementos.

A escavação a realizar será a necessária para permitir a colocação de betão de regularização, sapata e

equipamento, considerando-se este trabalho para qualquer tipo de solo.

O betão pobre a usar será colocado na base das sapatas será um betão com dosagem de 300 kg/m3 - B 15. A

camada terá uma espessura mínima de 10 cm. Nos elementos de maior porte as sapatas serão em betão armado.

Equipamentos

As peças desenhadas indicam a localização dos diferentes equipamentos, localização esta que será aferida em

obra. Os diferentes elementos só poderão ser aplicados desde que aprovada pela Fiscalização a piquetagem.

O modo de aplicação dos diferentes elementos especificados em desenho deverá ser entendido como modo de

aplicação indicativo, tendo que ser aferido com os respectivos fornecedores, qual a melhor maneira de se processar

a sua aplicação.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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6.3. Fornecimento e instalação de caixas em madeira para horta

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários à

colocação dos equipamentos nomeadamente: fornecimento, transportes, abertura de cabouços, entivações,

escoramentos, drenagens, betões armados e de limpeza, aterros e o transporte de terras sobrantes a vazadouro,

necessários para a aplicação de todos os elementos.

A escavação a realizar será a necessária para permitir a colocação de betão de regularização, sapata e

equipamento, considerando-se este trabalho para qualquer tipo de solo.

O betão pobre a usar será colocado na base das sapatas será um betão com dosagem de 300 kg/m3 - B 15. A

camada terá uma espessura mínima de 10 cm. Nos elementos de maior porte as sapatas serão em betão armado.

Equipamentos

As peças desenhadas indicam a localização dos diferentes equipamentos, localização esta que será aferida em

obra. Os diferentes elementos só poderão ser aplicados desde que aprovada pela Fiscalização a piquetagem.

O modo de aplicação dos diferentes elementos especificados em desenho deverá ser entendido como modo de

aplicação indicativo, tendo que ser aferido com os respectivos fornecedores, qual a melhor maneira de se processar

a sua aplicação.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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7. Parque Infantil

7.1. Pavimento do parque infantil em borracha, "in situ" EPDM

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Pavimento em borracha moldado no local, com espessura de 1 cm, camada coloria e superior, feita em grânulos de

borracha virgem - camada EPDM. Tem por base uma outra camada inferior de amortecimento em granulado de

borracha reciclada - camada SBR com várias espessuras.

A camada de EPDM a aplicar terá diversas tonalidades, uma cor neutra, cinzento claro como base de todo o parque.

Nesta, aparecerão desenhos de pavimento com circunferências com tonalidades, azul turquesa, azul capri, verde

escuro e claro, cores utilizadas no interior do edifício.

Serão levantados todos os troços de pavimento que não cumpram as cotas altimetricas ou planimétricas, desenho

de pavimento, apresentem depressões ou saliências ou apresente tonalidades distintas entre si e/ou diferentes da

amostra aprovada e cujas espessuras não cumpram as exigências da legislação quanto à capacidade de

amortecimento a quedas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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7.2. Pavimento amortecedor do parque infantil em borracha SBR

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Pavimento de amortecimento em granulado de borracha reciclada - camada SBR com várias espessuras,

compreendidas entre 2 cm (zonas de circulação), 3.5 e 12cm dependendo das alturas de queda dos diferentes

equipamentos. Camada esta, revestida superiormente por uma outra com 1 cm de espessura moldada no local,

coloria, feita em grânulos de borracha virgem - camada EPDM.

A camada de SBR será assente sobre betonilha de betão com 7.5 cm de espessura que tem como sub base uma

camada de gravilha n.º2 com 20 cm de espessura depois de compactada. Será colocada uma tela geotêxtil para

separação das gravilhas com terra compactada. No edifício será aplicada sobre a laje existente. Ambas as

aplicações deverão estar de acordo com as especificações técnicas do fornecedor do material.

Serão levantados todos os troços de pavimento que não cumpram as cotas altimetricas ou planimétricas, desenho

de pavimento, apresentem depressões ou saliências ou apresente tonalidades distintas entre si e/ou diferentes da

amostra aprovada e cujas espessuras não cumpram as exigências da legislação quanto à capacidade de

amortecimento a quedas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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7.3. Modelações no pavimento do parque infantil em borracha SBR

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Serão efectuadas modelações com diferentes alturas e diâmetros no pavimento do parque infantil preenchidas por

SBR e revestidas superiormente por uma outra com 1 cm de espessura moldada no local, coloria, feita em grânulos

de borracha virgem - camada EPDM.

As modelações, semiesferas serão efectuadas após camada de regularização em SBR em todo o parque infantil

com várias espessuras, compreendidas entre 2 cm (zonas de circulação), 3.5 e 12cm dependendo das alturas de

queda dos diferentes equipamentos.

Serão levantados todos os troços de pavimento que não cumpram as cotas altimetricas ou planimétricas, desenho

de pavimento, apresentem depressões ou saliências ou apresente tonalidades distintas entre si e/ou diferentes da

amostra aprovada e cujas espessuras não cumpram as exigências da legislação quanto à capacidade de

amortecimento a quedas.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor global com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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7.4. Equipamento Infantil

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Especificaçõs gerais

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários à

colocação dos equipamentos nomeadamente: fornecimento, transportes, abertura de cabouços, entivações,

escoramentos, drenagens, betões armados e de limpeza, aterros e o transporte de terras sobrantes a vazadouro,

necessários para a aplicação de todos os elementos.

A escavação a realizar será a necessária para permitir a colocação de betão de regularização, sapata e

equipamento, considerando-se este trabalho para qualquer tipo de solo.

O betão pobre a usar será colocado na base das sapatas será um betão com dosagem de 300 kg/m3 - B 15. A

camada terá uma espessura mínima de 10 cm. Nos elementos de maior porte as sapatas serão em betão armado.

Equipamentos

As peças desenhadas indicam a localização dos diferentes equipamentos, localização esta que será aferida em

obra. Os diferentes elementos só poderão ser aplicados desde que aprovada pela Fiscalização a piquetagem.

O modo de aplicação dos diferentes elementos especificados em desenho deverá ser entendido como modo de

aplicação indicativo, tendo que ser aferido com os respectivos fornecedores, qual a melhor maneira de se processar

a sua aplicação.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por unidade com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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8. Iluminação Exterior

8.1. Pontos de luz exterior

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Equipamentos

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários à

aplicação das iluminarias e respectivas baterias nomeadamente: abertura de cabouços, sapatas, aterros,

fornecimento, abertura e fecho de valas, transporte de terras sobrantes a vazadouro, ligação a quadro eléctrico e

todos os trabalhos e todos os materiais e acessórios necessários para a realização do trabalho.

Na aplicação destes materiais terão que ser seguidas todas as prescrições indicadas pelo fornecedor.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por unidade para os pontos de luz e valor global para as respectivas ligações com base na projecção

ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor ignorando sobras resultantes.

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9. Pérgula metálica

9.1. Pérgula

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A pérgula segue as especificações de materiais indicadas nas Condições Técnicas deste caderno de encargos e os

desenhos de pormenor apresentados.

Depois de aprovada pela Fiscalização a piquetagem serão abertas as fundações para assentamento dos perfis. A

caixa será compactada e serão executadas as sapatas em betão armado sobre as quais se assentam os perfis

metálicos.

A cobertura da pérgula será construída por cabos de aço que ligam os diferentes perfis.

Nos perfis serão colocadas argolas de aço para passagem de cabos de aço. Os cabos de aço serão os suportes das

trepadeiras e os esticadores terão que os manter em tensão por forma a ficarem completamente direitos.

Consideram-se incluídos nos preços unitários o fornecimento de todos os materiais e trabalhos necessários á

execução das pérgulas nomeadamente: sapatas de suporte e assentamento de perfis, betões armados e de

limpeza, transportes a vazadouro, fornecimento de perfis, tratamentos anti-corrosivos, pinturas, etc.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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10. Revestimento Vegetal

10.1. Regularização geral do terreno e fornecimento e colocação de terra vegetal

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Antes de iniciar os trabalhos de colocação e preparação da terra vegetal, o terreno deverá ser colocado às cotas

definitivas do projecto ou, na falta destas, fazer a concordância das superfícies do terreno com as obras de cota fixa

do projecto, tais como muretes, etc de acordo com desenhos de pormenor apresentados, sabendo-se que a caixa

para a terra vegetal terá uma espessura de 40 cm.

Antes da aplicação da terra viva deverão ser retirados todos os restos de obra, pedras, materiais resultantes de

vegetação infestantes, etc.

Segue-se a descompactação em profundidade de modo a se garantir a correcta drenagem das águas pluviais. A

descompactação faz-se com uma ripagem em todo o terreno com pelo menos 30 cm de profundidade e

afastamentos de 60 cm, em duas direcções cruzadas e oblíquas em relação ao declive e quando o terreno se

encontre em boa sazão.

Após a ripagem devem ser removidos todos os detritos, raízes de ervas daninhas vivazes, de árvores e de arbustos,

pedras com mais de 50 mm de diâmetro e outros materiais estranhos na camada superficial de 200 mm do subsolo.

O espalhamento da Terra Vegetal será realizado numa espessura de 30 cm e deverá ser feito de forma mecânica. O

espalhamento manual faz-se nos locais onde existem árvores a preservar.

A terra a colocar será sujeita a análises de modo a se poder aferir as adubações a realizar. Serão apresentados os

resultados das análises antes de se proceder à sua aplicação.

A terra a colocar será proveniente de decapagens de terras agrícolas ou florestais da faixa litoral devendo ser

colhidas as seguintes amostras: 1 amostra por 100 m3.

As análises ao solo serão realizadas em laboratório creditado, sendo fornecidas as quantidades de Azoto, Fosfato,

Fósforo, Matéria orgânica, micro-nutrientes e textura.

Os níveis finais de terra viva depois de assentamento devem ser:

i) Em áreas semeadas 25 mm acima de pavimentos, lancis, caixas, etc, adjacentes;

ii) Em áreas plantadas 50 mm abaixo de pavimentos, lancis, relva, etc. adjacentes para permitir a colocação

da camada de revestimento;

iii) Inalterado na área de desenvolvimento das raízes das árvores e arbustos existentes;

iv) Intimamente ligadas às áreas de solo adjacentes.

Inclui-se neste trabalho areia, terra, turfa e todas as cargas e descargas, transportes e execução dos trabalhos

mecânicos e/ou manuais.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

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particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro cubico para terra vegetal e metro quadrado para regularização geral do terreno, com base

na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor ignorando sobras resultantes.

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10.2. Mobilização, Despedrega, Regularização do terreno às cotas definitivas e fertilização

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Após a regularização final que será realizada manualmente por ancinhagem o terreno deverá assegurar o nível

definido não havendo concavidades ou depressões onde possa aparecer água.

Segue-se a mobilização até 0.30m de profundidade por meio de cava manual com os devidos cuidados para não

provocar danos nas raízes das árvores existentes.

Em seguida terá lugar uma escarificação, gradagem ou recava até 0.10m de profundidade para destorroamento e

melhor preparação do terreno para as operações seguintes.

A despedrega deve ocorrer sempre que esta operação se torne necessária. Ela atingirá os 0.15 m superficiais e

consistirá numa recava manual com escolha e retirada de todas as pedras e materiais estranhos ao trabalho com

dimensões superiores a 0,05m.

Por fim far-se-á a regularização do terreno às cotas definitivas seguindo-se o espalhamento de fertilizantes e

correctivos. A fertilização será feita com um adubo ternário N.P.K. 7- 21 - 21 à razão de 0,9 Kg/m2 e o correctivo

orgânico será ferthumus ou equivalente na quantidade de 1,0 Kg/m2. Estes valores podem ser alterados em função

dos resultados das análises.

O espalhamento dos fertilizantes poderá ser manual após o que será incorporado através de gradagem.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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10.3. Plantação de árvores

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A - Transporte e Descarga

As árvores terão que apresentar torrões firmes e intactos resultantes dos cortes e da preparação feita no local. Os

exemplares com torrão terão sempre que ser manipulados pelo torrão e não pela parte aérea. A colocação da árvore

na cova deverá ter em atenção a posição que apresentava antes do transplante devendo manter a mesma posição

em relação ao Norte.

B - Abertura das covas para árvores

Depois da marcação correcta dos locais de plantação das árvores, de acordo com o respectivo plano de plantação e

da aprovação pela fiscalização, proceder-se-á à abertura mecânica ou manual das covas que terão diâmetro e a

profundidade necessária ao torrão que apresentam. O fundo e os lados das covas deverão ser picados até 0,10m

para permitir uma melhor aderência da terra de enchimento.

As profundidades e diâmetros das covas encontram-se indicados em desenho de pormenor e tabela.

Designação Largura Profundidade

Árvores com PAP entre 30 -40 3.0 x 3.0 m 1 500 mm

Árvores com PAP entre 20 -30 3.0 x 3.0 m 1 500 mm

Árvores com PAP entre 12 -20 3.0 x 3.0 m 1 500 mm

Árvores com PAP entre 4 -12 1.5 x 1.5 m 1 000 mm

Árvores de plumagem ou ramificadas desde o colo 1.5 x 1.5 m 1 000 mm

C – Fertilização

A fertilização das covas das árvores far-se-á à razão de 0,1 m³ de estrume ou adubo orgânico acrescido de 0,2 Kg

do adubo composto indicado. Os fertilizantes deverão ser espalhados sobre a terra das covas e bem misturados

com esta quando do enchimento das mesmas. Os valores apresentados são indicativos tendo que ser aferidos em

função dos resultados das análises fornecidas.

O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra encharcada ou muito húmida e far-se-á o seu calcamento a pé

à medida do seu enchimento.

Se o solo apresentar um valor de acidez elevado, o que poderá comprometer o crescimento das plantas e o seu

sucesso, deverá adicionar-se um alcalinizante à terra de enchimento.

D - Plantação das árvores

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Depois das covas cheias com terra fertilizada e devidamente compactada, abrem-se pequenas covas de plantação,

à medida do torrão.

Segue-se a plantação propriamente dita havendo o cuidado de deixar a parte superior do colo das plantas à

superfície do terreno para evitar problemas de asfixia radicular. Todos os materiais que envolvam o torrão que não

sejam biodegradáveis a curto prazo terão que ser removidos.

Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para se realizar a primeira rega que deverá ocorrer de

imediato à plantação para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta. Depois da rega segue-se a

tutoragem. A tutoragem dadas as condições especificas do local será realizada de acordo com desenhos de

pormenor apresentados e tabelas do capitulo da Natureza e Qualidade dos Materiais.

No final das operações, todos os tutores deverão estar verticais, à mesma altura, com os topos cortados, limpos e

rectos, todos os atilhos presos e com as pontas aparadas, apresentando um aspecto geral cuidado. Os tutores não

podem, em caso algum, atravessar os torrões.

Os tutores serão enterrados no fundo da cova da árvore, depois desta estar posicionada mas antes de iniciar o

enchimento. Em terrenos soltos ou instáveis, ou noutras situações em que o comprimento especificado para o tutor

não permita uma fixação sólida no fundo da cova deverá ser consultada a fiscalização para melhor adaptação. Não

é permitida a aplicação de pregos ou parafusos directamente sobre o tutor uma vez que podem provocar danos nos

troncos das árvores (ver pormenores). O tutor e a árvore não se podem tocar em qualquer ponto que seja.

A árvore deverá ficar segura ao tutor, firme mas não rigidamente, de modo a que as raízes não oscilem dentro da

cova.

PAP da árvore Altura total do tutor Comprimento total abaixo

do nível do terreno

Diâmetro mínimo no topo

do tutor

30 – 35 cm 3300 mm 1100 mm 100 mm

20 – 25 cm 2200 mm 700 mm 100 mm

16 – 20 cm 1650 mm 650 mm 100 mm

12 – 16 cm 1500 mm 600 mm 75 mm

< 12 cm 1200 mm 600 mm 50 mm

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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10.4. Plantação de Arbustos, Herbáceas e Trepadeiras

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Depois da marcação correcta dos locais de plantação das árvores e dos arbustos de acordo com o respectivo plano

de plantação e depois de aprovada a piquetagem pela fiscalização, proceder-se-á à abertura das covas ou covacho

de plantação.

As covas/covachos devem ser pelo menos 15 cm mais largos e 20 cm mais profundos do que o sistema radicular

totalmente expandido.

O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra encharcada ou muito húmida, devendo depois proceder-se ao

seu calcamento. Segue-se uma rega abundante.

Os arbustos de menor dimensão e as herbáceas serão colocados a profundidades que garantam que o colo fique à

superfície do solo e que não haja o perigo de asfixia. Caso se verifique que as plantas se encontram

excessivamente enterradas devem ser de imediato reposicionadas.

As plantas a fornecer terão que apresentar torrões firmes e intactos, devendo ser rejeitadas as plantas que tenham

perdido o torrão ou apresentem danos no sistema radicular.

As plantas a fornecer deverão apresentar a parte aérea bem formada, sem ramos partidos ou quaisquer outros

danos e copas simétricas sendo rejeitadas as que não se apresentem em condições.

Quanto ao transporte e acondicionamento aplicam-se as mesmas especificações descritas nas plantações de

árvores.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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10.5. Plantação de Gramíneas e Bolbosas

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Depois da marcação correcta dos locais de plantação das árvores e dos arbustos de acordo com o respectivo plano

de plantação e depois de aprovada a piquetagem pela fiscalização, proceder-se-á à abertura das covas ou covacho

de plantação.

As covas/covachos devem ser pelo menos 15 cm mais largos e 20 cm mais profundos do que o sistema radicular

totalmente expandido.

O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra encharcada ou muito húmida, devendo depois proceder-se ao

seu calcamento. Segue-se uma rega abundante.

Os arbustos de menor dimensão e as herbáceas serão colocados a profundidades que garantam que o colo fique à

superfície do solo e que não haja o perigo de asfixia. Caso se verifique que as plantas se encontram

excessivamente enterradas devem ser de imediato reposicionadas.

As plantas a fornecer terão que apresentar torrões firmes e intactos, devendo ser rejeitadas as plantas que tenham

perdido o torrão ou apresentem danos no sistema radicular.

As plantas a fornecer deverão apresentar a parte aérea bem formada, sem ramos partidos ou quaisquer outros

danos e copas simétricas sendo rejeitadas as que não se apresentem em condições.

Quanto ao transporte e acondicionamento aplicam-se as mesmas especificações descritas nas plantações de

árvores.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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10.6. Plantação de plantas aromáticas e frutos vermelhos

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

Depois da marcação correcta dos locais de plantação das árvores e dos arbustos de acordo com o respectivo plano

de plantação e depois de aprovada a piquetagem pela fiscalização, proceder-se-á à abertura das covas ou covacho

de plantação.

As covas/covachos devem ser pelo menos 15 cm mais largos e 20 cm mais profundos do que o sistema radicular

totalmente expandido.

O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra encharcada ou muito húmida, devendo depois proceder-se ao

seu calcamento. Segue-se uma rega abundante.

Os arbustos de menor dimensão e as herbáceas serão colocados a profundidades que garantam que o colo fique à

superfície do solo e que não haja o perigo de asfixia. Caso se verifique que as plantas se encontram

excessivamente enterradas devem ser de imediato reposicionadas.

As plantas a fornecer terão que apresentar torrões firmes e intactos, devendo ser rejeitadas as plantas que tenham

perdido o torrão ou apresentem danos no sistema radicular.

As plantas a fornecer deverão apresentar a parte aérea bem formada, sem ramos partidos ou quaisquer outros

danos e copas simétricas sendo rejeitadas as que não se apresentem em condições.

Quanto ao transporte e acondicionamento aplicam-se as mesmas especificações descritas nas plantações de

árvores.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por valor unitário com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de pormenor

ignorando sobras resultantes.

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10.7. Tapete de Relva e Sementeira de Prados

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A – Tapete de Relva

Antes colocação do tapete de relva, terá lugar a regularização definitiva do terreno, por meio de ancinhagem,

retirando-se pedras que ainda possam existir na terra vegetal, seguindo-se a compactação, caso seja possível, com

cilindro de preferência do tipo "Cross Kill", com peso máximo de 150 kg por metro linear de geratriz, ou como

alternativa, com cilindro de pedra ou ferro empurrado ou rebocado por trabalhador.

Estes trabalhos só devem ser realizados quando a terra viva apresentar boa sazão.

Depois da compactação far-se-ão as correcções necessárias nos pontos onde houve abatimentos, devendo a

superfície do terreno apresentar-se, no final, perfeitamente desempenada.

A fertilização deve ocorrer três a cinco dias antes da sementeira e antes da mobilização final. Os adubos e

fertilizantes serão aplicados uniformemente e em direcções cruzadas

A colocação do tapete de relva deverá seguir sempre a mesma orientação e não poderá ter zonas levantadas, com

pregas e bolhas.

Serão levantados todos os troços de relva que não estão em conformidade.

O empreiteiro fica obrigado a fazer no inicio da obra talhões de amostragem com cerca de 1m2. Em cada talhão

será semeada uma das espécies que irão fazer parte da mistura, sendo essas sementes retiradas dos lotes a utilizar

na sementeira. Estes talhões permitem aferir as espécies a utilizar e a verificar a sua capacidade germinativa.

B – Manutenção, cortes e adubações de cobertura até à recepção provisória da obra

Relvados:

Se as condições de humidade o permitirem deve-se passar um cilindro sobre os relvados cerca de 48 antes de se

proceder ao primeiro corte.

O primeiro corte deverá ser realizado quando as plantas atingirem os 10 cm de altura e a relva se encontrar seca e

deverá ser feito a uma altura de 7,5 cm. Todos os detritos deverão ser removidos e efectuada uma rega. O corte

seguinte segue a mesma orientação. O terceiro corte nos relvados deverá ser executado em duas passagens. A

primeira executada a 7,5 cm e a segunda a 5 cm e em sentido cruzado em relação à primeira passagem.

Depois do terceiro corte dos relvados e prados deverá ser feita uma adubação de cobertura com adubo tipo

“Sierraform” 16:0:15 + Fe + Mn à razão de 25 gr/m2.

Os relvados a partir do terceiro corte, deverão ser mantidos a uma altura de 3 cm e cortados sempre que atingirem 5

cm.

Nos preços contratuais encontram-se incluídos todos os trabalhos relativos à sua completa execução, ficando bem

esclarecido que o Adjudicatário se inteirou no local, antes da elaboração da sua proposta, de todas as

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particularidades do trabalho e que nenhum direito a indemnização lhe assiste no caso das condições de execução

se revelarem diferentes das que inicialmente previra.

tolerâncias

Não aplicável.

critério de medição

Medição feita por metro quadrado com base na projecção ortogonal das plantas do projecto e desenhos de

pormenor ignorando sobras resultantes.

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11. Manutenção de Áreas Verdes

11.1. Período de Garantia

materiais a utilizar

De acordo com o indicado na Natureza e Qualidade dos Materiais

modo de execução dos trabalhos

A tipologia de espaços apresentada nesta proposta assentou fundamentalmente em soluções que buscam um

elevado efeito sensorial mas de baixa exigência em manutenção.

Neste sentido importa referir que as operações de manutenção se prevêem reduzidas e totalmente mecanizáveis.

Assim, toda a vegetação arbórea e arbustiva é projectada em crescimento livre não requerendo por isso cuidados de

manutenção intensos e permanentes, sendo excepção as sebes de Escalónia, que correspondem a tipologias de

maior consumo de mão-de-obra e energia, sendo apenas colocados nas zonas onde existe uma maior visibilidade e

circulação de pessoas.

As misturas indicadas de prado de sequeiro necessitam de cortes em número muito restrito (máximo 1 vez por ano e

após florações e com roçador de fio).

Considera-se fundamental a inserção na empreitada de construção também a manutenção dos espaços verdes por

um período mínimo de um ano no sentido de garantir a implantação e consolidação do material vegetal, estando o

empreiteiro obrigado a substituir todas as árvores e arbustos, tal como a fazer ressementeiras.

Consideram-se como principais operações culturais a desenvolver ao longo do período de manutenção:

Regas

As necessárias ao longo de todo o ano;

Programar a rega de acordo com as condições climatéricas,

Garantir a operacionalidade do sistema de rega e a gestão do mesmo;

- Mondas de Infestantes

Nos meses de Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Abril, Maio e Junho,

- Analises a realizar ao solo

Setembro e Fevereiro

- Fertilizações

Com adubos compostos em Setembro e Março

Com adubo azotado em Novembro, Maio, Junho, Julho, Agosto e Setembro.

- Correcções de PH e MO

Sempre que as analises o determinem;

- Escarificações e Arejamentos Radiculares

Setembro e Maio

- Tratamentos fitossanitários

De Março a Outubro e nos outros meses se aparecerem pragas e doenças

- Aplicação de herbicidas específicos

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De Abril a Setembro

- Ressementeiras aplicam-se nas misturas S2, S3

Sempre que necessário de preferência durante os meses quentes.

Arbustos

Em caso de morte ou de graves danos na parte aérea ou subterrânea a planta terá que ser substituída de acordo

com o projecto de Arquitectura Paisagista.

Salvo casos devidamente especificados pelo projecto de arquitectura paisagista ou fiscalização todos os arbustos

terão crescimento livre formando maciços.

As podas a efectuar serão apenas de arejamento e remoção de partes mortas ou doentes da planta, nunca sendo

permitido cortar os ramos mais baixos. As podas têm por objectivo manter as volumetrias existentes e os maciços

densos.

É obrigatória a comunicação à fiscalização com a devida antecedência da data em que pretende efectuar as podas.

- Limpeza de ramos secos, doentes e mal formados

De preferência durante o período de Outono e Inverno podendo ocorrer se necessário noutros meses.

- Retanchas

Apenas quando necessário e de forma muito pontual

- Podas

Só quando aprovadas pela fiscalização

- Analises a realizar ao solo

Setembro e Fevereiro

- Fertilizações

Com adubos compostos em Setembro e Março

Com adubo azotado em Novembro, Maio, Junho, Julho, Agosto e Setembro.

- Correcções de PH e MO

Sempre que as analises o determinem;

Árvores

Em caso de morte ou de graves danos na parte aérea ou subterrânea a planta terá que ser substituída de acordo

com o projecto de Arquitectura Paisagista.

Relativamente à poda das árvores seguem-se as mesmas especificações indicadas para os arbustos.

Sempre que o adjudicatário execute uma poda drástica numa árvore sem a aprovação da Fiscalização ficará

obrigado a replantar nova árvore com características semelhantes (espécie, porte e calibre) num prazo máximo de

15 dias a partir da notificação.

O tutoramento e vistoria às árvores deverão ser realizados ao longo de todo o ano e sempre que necessário,

Quanto a fertilizações e tratamentos fitossanitários deverão ser realizados ao longo de todo o ano e sempre que

necessário.

Terão que ser revistos permanentemente os sistemas de tutoragem instalados de modo a se assegurar a sua

presença junto da árvore nas melhores condições.

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A conservação das árvores engloba um diagnóstico permanente ao seu estado fitossanitário, recorrendo-se à

análise visual e à avaliação biomecânica tendo que ser apresentado à fiscalização o respectivo relatório. Este

trabalho terá especial incidência em árvores existentes e que foram preservadas e em árvores de porte significativo

e que foram sujeitas a transplantes. Caso se verifique que a árvore se encontra em risco e depois de devidamente

aprovado pela fiscalização fica o empreiteiro obrigado a proceder ao abate retirando a parte aérea e subterrânea.

Considera-se que durante os dois primeiros anos de instalação das árvores se torna necessário fazer a rega das

árvores por mangueira e ao pé de modo a se fornecer a quantidade de água necessária para o seu enraizamento e

desenvolvimento. Considera-se que este trabalho se aplica a todas as árvores situadas em jardim e caldeiras. A

periodicidade mínima de rega nos meses de Primavera Verão é semanal.

Outras operações de manutenção

- Limpezas

Limpeza das zonas verdes ao longo de todo o ano incluindo transporte dos materiais a vazadouro licenciado com

especial incidência durante os meses de Outono.

Limpeza da rede de rega, ao longo de todo o ano e sempre que necessário.

Limpeza do reservatório sempre que necessário.

Limpeza de passeios e arruamentos adjacentes às zonas verdes.

- Reposição de Espaços Deteriorados

Sempre que os espaços se apresentem deteriorados terão que ser reparados de acordo com as indicações do

projecto de Arquitectura Paisagista.

- Aplicação de Herbicidas

Devem ser utilizados produtos com baixo nível de toxicidade privilegiando-se a aplicação de luta biológica. Sempre

que se pretenda utilizar herbicidas ter-se-á previamente que obter autorização pela entidade fiscalizadora.

Sempre que aplicados herbicidas, terão que ser colocadas placas de aviso aos utentes com a informação “aplicação

de produto irritante em contacto com a pele”.

- Fertilizantes

A fertilização deverá ocorrer com fertilização orgânica sempre que se proceda à substituição de relvados, manchas

de arbustos e árvores.

Sempre que se apliquem adubos químicos deverá ter uma composição ternária tendo o composto azoto uma

percentagem muito elevada. Devem escolher-se adubos com azoto de libertação lenta.

Operações pontuais

Poderão ter que ser realizadas podas pontuais ou abates de árvores e arbustos caso se verifiquem as seguintes

situações:

Aspectos gerais

- Detritos

Todos os materiais resultantes de limpezas, cortes de relva, podas, mondas e abates serão recolhidos de imediato

em recipientes de forma a não permanecer em cima de relvados, passeios, canteiros, etc.

Estes materiais têm que ser enviados para o destino final licenciado.

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- Rega

Os espaços verdes poderão ser regados manual ou automaticamente.

As regas são da exclusiva responsabilidade do empreiteiro pelo que em caso de falta de água e/ou diminuição da

pressão e/ou água insuficiente no furo para a rega o empreiteiro terá que fazer a rega com recurso a cisterna.

O horário das regas deverá ser nocturno.

- Equipamentos

Constitui encargo do prestador de serviços, o fornecimento e utilização de máquinas, aparelhos, utensílios,

ferramentas, andaimes e todo o material indispensável à boa execução dos trabalhos. O equipamento deverá

satisfazer, quer quanto às suas características, quer quanto ao seu funcionamento, o estabelecido nas leis e

regulamentos de segurança aplicáveis.

O adjudicatário obriga-se a executar todos os trabalhos objecto do presente concurso, de acordo com as boas

regras de arte, garantindo a sua qualidade técnica.

Reparações

O empreiteiro será responsabilizado pela degradação de pavimentos não só na zona de trabalho, mas também, na

parte restante do pavimento, incluindo passeios que sofram deterioração, devido à deslocação de máquinas e

viaturas e outros equipamentos do adjudicatário ou do desvio do tráfego devido à execução da prestação de

serviços.

Faz ainda parte desta garantia – manutenção:

- reparação de equipamentos de rega e de drenagem (inclui substituições de material sempre que necessário;

- manutenção dos sistemas de captação e fornecimento de água;

- limpeza de pavimentos e zonas ajardinadas;

- reposicionamento de gravilhas e mulch;

Elementos a fornecer em fase de concurso

Os programas de trabalho a apresentar devem incluir:

Os planos de trabalhos com descrição mensal das tarefas a que se propõem executar na prestação de serviços.

Plano de mão-de-obra, indicando o pessoal que intervirá nos diversos tipos de manutenção.

Plano de equipamento, indicando os equipamentos, máquinas e viaturas a utilizar pelo adjudicatário nesta prestação

de serviços.

O adjudicatário deverá ser responsável por todos os prejuízos e danos provocados ao Dono de Obra ou a terceiros

que, por qualquer motivo, resultem da sua actividade, da actuação do seu pessoal ou da deficiente execução dos

serviços objecto do presente contrato.

Estão incluídos no preço unitário do fornecedor todos os trabalhos, materiais e equipamentos necessários para

prestação de serviços.

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O empreiteiro deverá possuir em depósito as quantidades de materiais e elementos de construção suficientes para

garantir o normal desenvolvimento dos trabalhos, de acordo com o respectivo plano, sem prejuízo da oportuna

realização das diligências de aprovação necessárias.

A duração do período de garantia para o material vegetal é de 365 dias. Para os demais materiais o período

de garantia cumpre o estabelecido pela legislação em vigor.

Propõe-se um período de garantia para o material vegetal de um ano dada a fragilidade e especificidade dos

materiais e das acções a desenvolver ao longo do ano.

critério de medição

Medição feita por dias de calendário contínuos e sem interrupções

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