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  • 3.062 Questes impressas 996 Questes on-line

    DISCIPLINAS:Portugus Informtica Matemtica e Raciocnio

    Lgico Administrao Pblica Administrao

    Financeira e Oramentria tica Regimento Interno

    e Legislao Local Lei 8.112 (Regime Jurdico dos

    Servidores Pblicos Civis Federais) Lei 8.666

    (Licitaes e Contratos Administrativos) Direito

    Administrativo Direito Constitucional Direito

    Penal Direito Processual Penal Direito Civil

    Direito Processual Civil Direito do Trabalho

    Direito Processual do Trabalho Direito

    Previdencirio Direito Ambiental Direito

    Eleitoral Direito Tributrio Redao

    Direito das Pessoas com Deficincia

    Arquivologia

    CONHEA TAMBM:www.editorafoco.com.br

    QUESTESCOMENTADAS

    QUESTESCOMENTADAS

    4.000

    4.000

    6aEdio2018

    * Gabarito ao final de cada questo, facilitando o manuseio do livro

    * Questes comentadas e altamente classificadas por autores especialistas em aprovao

    ATUALIZAOGARANTIDAPDF ou Vdeo

    Vdeos de dicas deDISCIPLINASSELECIONADAS

    CONC

    URSO

    S DE

    TRI

    BUNA

    IST

    CNIC

    O

    6aEdio2018

    NOVIDADES

    SHORT VIDEOS Vdeos de curta durao com dicas de DISCIPLINAS SELECIONADAS desta obra. Acesse o link: www.editorafoco.com.br/short-videos

    ATUALIZAO EM PDF E VDEO Acesse o link: www.editorafoco.com.br/atualizacao

    CAPTULOS ON-LINE Questes on-line em PDF. Acesse o link: www.editorafoco.com.br/atualizacao

    WANDER GARCIA E ANA PAULA GARCIA COORDENADORES

    WA

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    GA

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    deacordocom a

    reformatrabalhista

    lei13.467/2017

    Siga a EDITORA FOCO para dicas, notcias e lanamentos

    Coordenadores

    Wander Garcia

    um dos maiores especialistas em Concursos Jurdicos do Pas. Confira seu currculo:

    Professor e Coordenador do IEDI, Curso Preparatrio 100% on-line, para Concursos e OAB disponvel em

    editorafoco.com.brProfessor do Complexo DAMSIO, nos Cursos Preparatrios para Concursos. Nessa ins-tituio, alm de professor, foi Diretor Geral AcadmicoProfessor da Rede LFG, nos Cursos Preparatrios e na

    Ps-GraduaoDoutor e Mestre em Direito pela PUC/SPAutor de mais de 20 obras de preparao para Con-

    cursos Pblicos e OABCoach formado pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), com certificao nacional e

    internacionalAdvogado e Procurador do Municpio de So Paulo.

    Ana Paula Garcia

    Procuradora do Estado de S o PauloPs-graduada em DireitoProfessora do IEDIAutora de mais de 20

    obras especficas para concursos e OAB.

    AutoresAna Paula Garcia Andr Nader Justo Bruna Vieira Eduardo Dompieri Elson Garcia Enildo Garcia Fabiano Melo

    Fernanda Camargo Penteado Flavia Moraes Barros Gabriela Rodrigues Georgia Dias Helder Satin Henrique

    Subi Hermes Cramacon Ivo Tomita Leni Mouzinho Soares Luiz Dellore Luiz Fabre Magally Dato Mrcio

    Alexandre Pereira Robinson Barreirinhas Savio Chalita Teresa Melo Tony Chalita Wander Garcia

    Sobre COMO PASSAR em Concursos de Tribunais TcnicoA experincia diz que aquele que quer ser aprovado deve fazer trs coisas: a) entender a teoria; b) ler a letra da

    lei, e c) treinar. A teoria vista em cursos e livros disposio no mercado. O problema que ela, sozinha, no

    suficiente. fundamental ler a letra da lei e treinar. E a presente obra possibilita que voc faa esses dois

    tipos de estudo. Alis, voc sabia que mais de 90% das questes de CONCURSOS DE TRIBUNAIS TCNICO so

    resolvidas apenas com o conhecimento da lei, e que as questes das provas se repetem muito?

    Cada questo desse livro vem comentada com o dispositivo legal em que voc encontrar a resposta. E isso

    feito no s em relao alternativa correta. Todas as alternativas so comentadas, sempre que necessrio.

    Com isso voc ter acesso aos principais dispositivos legais que aparecem nas provas e tambm s orientaes

    doutrinrias e jurisprudenciais.

    Estudando pelo livro voc comear a perceber as tcnicas dos examinadores e as pegadinhas tpicas de

    prova, e ganhar bastante segurana para o momento decisivo, que o dia do seu exame. por isso que

    podemos afirmar, com uma exclamao, que essa obra vai lhe demonstrar COMO PASSAR em Concursos de Tribunais Tcnico!

    CONCURSOS DE

    TRIBUNAISTCNICO

    Sobre a Importncia da Coleo COMO PASSAR

    A Coleo COMO PASSAR , hoje, lder no segmento de preparao para concursos pblicos por meio da resoluo de ques-tes de provas anteriores.

    Dezenas de milhares de examinandos que estudaram pelas obras obtiveram aprova-o e atingiram seus objetivos.

    Esses resultados decorrem do esforo e da experincia dos coordenadores e dos demais autores, bem como das caracters-ticas especiais de nossas obras, as nicas no mercado que trazem vasto nmero de disciplinas e questes. Estas, alm de serem classificadas, todas as alternativas so comentadas sempre que necessrio.

    Tudo sem contar o enorme custo-benef-cio de juntar tanto contedo num nico volume, reduzindo custos e gasto de pa-pel, de modo a gerar para o consumidor economia, respeito ao meio ambiente e praticidade.

    por isso que os estudantes chamam nosso livro de O Melhor Amigo do Con-curseiro, num reconhecimento claro da indispensabilidade da obra para quem deseja ser aprovado em Concursos de Tri-bunais Tcnico.

  • 2018 Editora FocoCoordenadores: Ana Paula Dompieri Garcia e Wander Garcia

    Autores: Wander Garcia, Ana Paula Garcia, Andr Nader Justo, Bruna Vieira, Eduardo Dompieri, Elson Garcia, Enildo Garcia, Fabiano Melo, Fernanda Camargo Penteado, Flavia Moraes Barros, Gabriela Rodrigues,

    Georgia Dias, Helder Satin, Henrique Subi, Hermes Cramacon, Ivo Tomita, Luiz Dellore, Luiz Fabre, Magally Dato, Mrcio Alexandre Pereira, Robinson Sakiyama Barreirinhas,

    Savio Chalita, Teresa Melo e Tony ChalitaDiretor Acadmico: Leonardo Pereira

    Editor: Roberta DensaAssistente Editorial: Paula Morishita

    Revisora Snior: Georgia Renata DiasRevisora: Luciana Pimenta

    Capa Criao: Leonardo HermanoDiagramao: Ladislau Lima

    Impresso miolo e capa: Grfica EXPRESSO E ARTE

    DIREITOS AUTORAIS: proibida a reproduo parcial ou total desta publicao, por qualquer forma ou meio, sem a prvia autorizao da Editora FOCO, com exceo do teor das questes de concursos pblicos que, por serem atos oficiais, no so protegidas como Direitos Autorais, na forma do Artigo 8, IV, da Lei 9.610/1998. Referida vedao se estende s caractersticas grficas da obra e sua editorao. A punio para a violao dos Direitos Autorais crime previsto no Artigo 184 do Cdigo Penal e as sanes civis s violaes dos Direitos Autorais esto previstas nos Artigos 101 a 110 da Lei 9.610/1998. Os comentrios das questes so de responsabilidade dos autores.

    NOTAS DA EDITORA:

    Atualizaes e erratas: A presente obra vendida como est, atualizada at a data do seu fechamento, informao que consta na pgina II do livro. Havendo a publicao de legislao de suma relevncia, a editora, de forma discricionria, se empenhar em disponibilizar atualizao futura.

    Bnus ou Captulo On-line: Excepcionalmente, algumas obras da editora trazem contedo no on-line, que parte integrante do livro, cujo acesso ser disponibilizado durante a vigncia da edio da obra.

    Erratas: A Editora se compromete a disponibilizar no site www.editorafoco.com.br, na seo Atualizaes, eventuais erratas por razes de erros tcnicos ou de contedo. Solicitamos, outrossim, que o leitor faa a gentileza de colaborar com a perfeio da obra, comunicando eventual erro encontrado por meio de mensagem para [email protected]. O acesso ser disponibilizado durante a vigncia da edio da obra.

    Impresso no Brasil (11.2017) Data de Fechamento (10.2017)

    2018Todos os direitos reservados

    Editora Foco Jurdico Ltda.Al. Jpiter 542 American Park Distrito Industrial

    CEP 13347-653 Indaiatuba SPE-mail: [email protected]

    www.editorafoco.com.br

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Vagner Rodolfo CRB-8/9410

    C735

    Como passar em Concursos de Tribunais Tcnicos / Ana Paula Garcia ... [et al.] ; coordenado por Ana Paula Dompieri Garcia, Bruno Zampier, Renan Flumian, Wander Garcia. - 6. ed. - Indaiatuba, SP : Editora Foco, 2018.

    Vrios autores.

    ISBN: 978-85-8242-216-8

    1. Metodologia de estudo. 2. Concursos Pblicos. 3. Tribunais Tcnicos. I. Garcia, Ana Paula. II. Justo, Andr Nader. III. Vieira, Bruna. IV. Dompieri, Eduardo. V. Garcia, Elson. VI. Garcia, Enildo. VII. Melo, Fabiano. VIII. Penteado, Fernanda Camargo. IX. Barros, Flvia Moraes. X. Rodrigues, Gabriela. XI. Dias, Georgia. XII. Satin, Helder. XIII. Subi, Henrique. XIV. Cramacon, Hermes. XV. Tomita, Ivo. XVI. Soares, Leni Mouzinho. XVII. Rossi, Licnia. XVIII. Dellore, Luiz. XIX. Fabre, Luiz. XX. Dato, Magally. XXI. Pereira, Mrcio Alexandre. XXII. Barreirinhas, Robinson. XXIII. Chalita, Savio. XXIV. Melo, Teresa. XXV. Chalita, Tony. XXVI. Garcia, Wander. XXVII. Garcia, Ana Paula Dompieri. XXVIII. Zampier, Bruno. XXIX. Flumian, Renan. XXX. Ttulo.

    2017-689 CDD 001.4 CDU 001.8

    ndices para Catlogo Sistemtico:

    1. Metodologia de estudo 001.4 2. Metodologia de estudo 001.8

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 2 22/11/2017 14:22:27

  • ATENO!

    Acesse o link:

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    SHORT VIDEOS Vdeos de curta durao com dicasde TODAS AS DISCIPLINAS desta obra

    ATUALIZAO em PDF e VDEOpara complementar seus estudos

    Disponvel no site da Editora:

    www.editorafoco.com.br

    * As atualizaes em PDF e Vdeo sero disponibilizadas sempre que houver necessidade, em caso de lei ou de deciso jurisprudencial relevante.

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    * As atualizaes em PDF e Vdeo sero disponibilizadas sempre que houver necessidade, em caso de nova lei ou deciso jurisprudencial relevante.

    * Acesso disponvel durante a vigncia desta edio.

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    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 3 22/11/2017 14:22:27

  • COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 4 22/11/2017 14:22:27

  • Autores

    SOBRE OS COORDENADORES

    Wander Garcia @wander_garciaDoutor e Mestre em Direito pela PUC/SP. Pro-fessor e coordenador do IEDI. Procurador do Municpio de So Paulo

    Ana Paula GarciaPs-graduada em Direito. Procuradora do Estado de So Paulo. Autora de diversos livros para Concurso e OAB.

    SOBRE OS AUTORES

    Andr Nader JustoEconomista formado pela UNICAMP.

    Bruna VieiraPs-graduada em Direito. Professora do IEDI, PROORDEM, LEGALE, ROBORTELLA e XITO. Professora de Ps-graduao em Instituies de Ensino Superior. Palestrante. Autora de diversas obras de preparao para Concursos Pblicos e Exame de Ordem, por diversas editoras. Advogada.

    Eduardo DompieriPs-graduado em Direito. Professor do IEDI. Autor de diversas obras de preparao para Concursos Pblicos e Exame de Ordem.

    Elson GarciaProfessor e Engenheiro graduado pela Universi-dade Federal do Rio de Janeiro UFRJ.

    Enildo GarciaEspecialista em Matemtica pura e aplicada (UFSJ). Professor tutor de Ps-graduao em Mate-mtica (UFJS UAB). Analista de sistemas (PUCRJ).

    Fabiano MeloProfessor de cursos de graduao e ps-gradu-ao em Direito e Administrao da PUC-MG. Professor da Rede LFG.

    Fernanda Camargo PenteadoProfessora de Direito Ambiental da Faculdade de Direito do Instituto Machadense de Ensino Supe-rior Machado-MG (FUMESC). Mestre em Desenvol-vimento Sustentvel e Qualidade de Vida (Unifae).

    Flavia Moraes BarrosProcuradora do Municpio de So Paulo. Mestre em Direito Administrativo pela PUC/SP. Doutora em Direito Administrativo pela USP. Professora de Direito Administrativo.

    Gabriela Rodrigues Ps-Graduada em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Professora Univer-sitria e do IEDI Cursos On-line e preparatrios para concursos pblicos exame de ordem. Autora de diversas obras jurdicas para concursos pbli-cos e exame de ordem. Advogada.

    Georgia DiasEspecialista em Direito Penal pela Faculdade de Direito Professor Damsio de Jesus. Autora e Organizadora de diversas Obras publicadas pela Editora Foco. Advogada.

    Helder SatinGraduado em Cincias da Computao, com MBA em Gesto de TI. Professor do IEDI. Professor de Cursos de Ps-graduao. Desenvolvedor de sistemas Web e gerente de projetos.

    Henrique SubiAgente da Fiscalizao Financeira do Tribunal de Contas do Estado de So Paulo. Mestrando em Direito Poltico e Econmico pela Universidade

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  • Como passar em ConCursos tribunais tCniCoVI

    Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Di-reito Empresarial pela Fundao Getlio Vargas e em Direito Tributrio pela UNISUL. Professor de cursos preparatrios para concursos desde 2006. Coautor de mais de 20 obras voltadas para concursos, todas pela Editora Foco.

    Hermes CramaconPs-graduado em Direito. Professor do Complexo Damsio de Jesus e do IEDI. Advogado.

    Ivo TomitaEspecialista em Direito Tributrio pela PUC/SP Cogeae. Advogado.

    Leni Mouzinho Soares Assistente Jurdico do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo.

    Luiz Dellore Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela USP. Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Professor do Mackenzie, EPD, IEDI, IOB/Marcato e outras instituies. Advogado concur-sado da Caixa Econmica Federal. Ex-assessor de Ministro do STJ. Membro da Comisso de Processo Civil da OAB/SP, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Processual), do IPDP (Ins-tituto Panamericano de Derecho Procesal) e diretor do CEAPRO (Centro de Estudos Avana-dos de Processo). Colunista do portal jota.info. Facebook e LinkedIn: Luiz Dellore

    Luiz FabreProfessor de Cursos Preparatrios para Concursos. Procurador do Trabalho. Professor do Complexo Educacional Damsio de Jesus no curso de Pre-parao para o Concurso da Magistratura e do Ministrio Pblico do Trabalho. Autor de diversas obras na rea jurdica, com destaque para Fontes do Direito do Trabalho (ed. LTR), Coletnea de Con-

    cursos Trabalhistas (ed. Foco), Como Passar em Concursos de Tribunais (Ed. Foco). Procurador do Trabalho. Ex-Procurador da Fazenda Nacional. Ex--Procurador do Municpio de So Paulo.

    Magally Dato Professora de Lngua Portuguesa. Agente de Fiscalizao do Tribunal de Contas do Municpio de So Paulo.

    Mrcio Alexandre PereiraMestre em Direito Poltico e Econmico pela Universidade Plesbiteriana Mackenzie. Espe-cialista em Direito Pblico pela Escola Superior do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo. Graduado pela Universidade So Francisco. Advogado, palestrante, professor de graduao, ps-graduao lato sensu e cursos preparatrios.

    Robinson BarreirinhasSecretrio Municipal dos Negcios Jurdicos da Prefeitura de So Paulo. Professor do IEDI. Procurador do Municpio de So Paulo. Autor e coautor de mais de 20 obras de preparao para concursos e OAB. Ex-Assessor de Ministro do STJ.

    Savio ChalitaAdvogado. Mestre em Direitos Sociais, Difusos e Coletivos. Professor do CPJUR (Centro Preparat-rio Jurdico), Autor de obras para Exame de Ordem e Concursos Pblicos. Professor Universitrio. Editor do blog www.comopassarnaoab.com.

    Teresa MeloProcuradora Federal. Assessora de Ministro do STJ. Professora do IEDI.

    Tony ChalitaAdvogado. Mestrando em Direito. Professor As-sistente PUC/SP. Autor da Editora Foco.

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  • sumrio

    Acesse o contedo on-line. Siga as orientaes disponveis na pgina iiI.www.

    AUTORES V

    COmO USAR O lIVRO? XV

    1. lNgUA PORTUgUESA 1

    1. INTERPRETAO DE TEXTOS. .....................................................................................................................................1

    2. VERBO ............................................................................................................................................................................29

    3. PONTUAO ...............................................................................................................................................................43

    4. REDAO, COESO E COERNCIA. ........................................................................................................................50

    5. CONCORDNCIA .......................................................................................................................................................61

    6. CONJUNO ...............................................................................................................................................................68

    7. PRONOMES ..................................................................................................................................................................74

    8. CRASE .............................................................................................................................................................................82

    9. SEMNTICA ..................................................................................................................................................................85

    10. PREPOSIO ................................................................................................................................................................91

    11. VOZES VERBAIS ............................................................................................................................................................92

    12. REGNCIAS VERBAL E NOMINAL .............................................................................................................................96

    13. ADVRBIO ...................................................................................................................................................................100

    14. ORAO SUBORDINADA .......................................................................................................................................101

    15. ACENTUAO GRFICA ..........................................................................................................................................103

    16. TEMAS COMBINADOS E OUTROS TEMAS ..........................................................................................................104

    2. INfORmTICA 115

    1. HARDWARE .................................................................................................................................................................115

    2. OFFICE .........................................................................................................................................................................117

    3. BR OFFICE ...................................................................................................................................................................126

    4. INTERNET .....................................................................................................................................................................127

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    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 7 22/11/2017 14:22:27

  • Como passar em ConCursos Tribunais TCniCoVIII

    5. WINDOWS ..................................................................................................................................................................137

    6. OUTRAS qUESTES DE INFORMTICA ..............................................................................................................143

    3. mATEmTICA E RACIOCNIO lgICO 145

    1. RACIOCNIO LGICO .............................................................................................................................................145

    2. MATEMTICA BSICA ..............................................................................................................................................163

    3. MATEMTICA FINANCEIRA .....................................................................................................................................186

    4. ESTATSTICA ................................................................................................................................................................188

    4. ADmINISTRAO PBlICA 189

    1. PRINCPIOS E TEORIAS ............................................................................................................................................189

    2. ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS .......................................................................................................................192

    3. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................................193

    4. GESTO E LIDERANA .............................................................................................................................................198

    5. FERRAMENTAS E TCNICAS DE GESTO ..............................................................................................................202

    6. PLANEJAMENTO .........................................................................................................................................................205

    7. COMUNICAO .......................................................................................................................................................206

    8. ADMINISTRAO PBLICA FEDERAL ..................................................................................................................207

    9. OUTROS TEMAS E MATRIAS COMBINADAS.....................................................................................................209

    5. ADmINISTRAO fINANCEIRA E ORAmENTRIA 213

    1. PRINCPIOS E NORMAS GERAIS ............................................................................................................................213

    2. LOA, LDO E PPA..........................................................................................................................................................214

    3. RECEITAS E DESPESAS ..............................................................................................................................................217

    4. CRDITOS ADICIONAIS E EXECUO ORAMENTRIA ................................................................................220

    5. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ......................................................................................................................221

    6. OUTRAS MATRIAS ...................................................................................................................................................222

    6. TICA 225

    7. REgImENTO INTERNO E lEgISlAO lOCAl 229

    1. TRIBUNAIS SUPERIORES ..........................................................................................................................................229

    2. TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO ..............................................................................................................231

    3. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS .....................................................................................................................235

    4. TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS .........................................................................................................................243

    5. TRIBUNAIS ESTADUAIS E DO DISTRITO FEDERAL .............................................................................................244

    6. INSTITUIES REGIMENTAIS .................................................................................................................................253

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  • IXSUMRIO

    8. lEI 8.112/1990 (REgImE JURDICO DOS SERVIDORES PBlICOS CIVIS fEDERAIS) 255

    1. PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO, DISTRIBUIO E SUBSTITUIO ................................................255

    2. DIREITOS E VANTAGENS ..........................................................................................................................................261

    3. REGIME DISCIPLINAR ...............................................................................................................................................269

    4. PROCESSO DISCIPLINAR ........................................................................................................................................275

    5. TEMAS COMBINADOS .............................................................................................................................................277

    9. lEI 8.666/1993 (lICITAES E CONTRATOS ADmINISTRATIVOS) 281

    1. LICITAO ..................................................................................................................................................................281

    2. CONTRATOS ...............................................................................................................................................................291

    3. PREGO .......................................................................................................................................................................294

    4. qUESTES COMBINADAS ......................................................................................................................................295

    10. DIREITO ADmINISTRATIVO 297

    1. REGIME JURDICO ADMINISTRATIVO E PRINCPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ...........................297

    2. PODERES DA ADMINISTRAO PBLICA ..........................................................................................................304

    3. DEVERES DOS AGENTES PBLICOS ......................................................................................................................313

    4. ATO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................................................313

    5. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA .......................................................................................................................336

    6. AGENTES PBLICOS .................................................................................................................................................344

    7. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI 8.429/1992) .............................................................................................353

    8. BENS PBLICOS .........................................................................................................................................................366

    9. RESPONSABILIDADE DO ESTADO.........................................................................................................................367

    10. SERVIOS PBLICOS ...............................................................................................................................................370

    11. CONTROLE DA ADMINISTRAO ........................................................................................................................373

    12. PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI 9.784/1999) ...................................................................................................375

    13. OUTROS TEMAS ........................................................................................................................................................382

    11. DIREITO CONSTITUCIONAl 387

    1. TEORIA GERAL DA CONSTITUIO, NORMAS CONSTITUCIONAIS E PODER CONSTITUINTE ...........387

    2. PRINCPIOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ................................................389

    3. NACIONALIDADE, DIREITOS POLTICOS E PARTIDOS POLTICOS ..............................................................407

    4. ORGANIZAO DO ESTADO ................................................................................................................................415

    5. ORGANIZAO DOS PODERES ...........................................................................................................................432

    6. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE .........................................................................................................462

    7. FUNES ESSENCIAIS JUSTIA ........................................................................................................................463

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  • Como passar em ConCursos Tribunais TCniCoX

    8. TRIBUTAO E ORAMENTO ................................................................................................................................468

    9. ORDEM ECONMICA E ORDEM SOCIAL ...........................................................................................................468

    10. qUESTES COMBINADAS ......................................................................................................................................469

    12. DIREITO PENAl 473

    1. PRINCPIOS E APLICAO DA LEI NO TEMPO E NO ESPAO .......................................................................473

    2. CLASSIFICAO DOS CRIMES, FATO TPICO E TIPO PENAL ..........................................................................473

    3. CRIMES DOLOSOS, CULPOSOS E PRETERDOLOS; ERRO DE TIPO, DE PROIBIO E DEMAIS ERROS 474

    4. TENTATIVA, CONSUMAO E CRIME IMPOSSVEL ..........................................................................................474

    5. ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES ..................................................................................................475

    6. CONCURSO DE PESSOAS .......................................................................................................................................475

    7. CULPABILIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES .........................................................................................................475

    8. PENAS ...........................................................................................................................................................................475

    9. AO PENAL...............................................................................................................................................................476

    10. CRIMES CONTRA A PESSOA E CONTRA O PATRIMNIO ...............................................................................477

    11. CRIMES CONTRA A F PBLICA E CONTRA A ADMINISTRAO PBLICA ...............................................477

    12. CRIMES DA LEGISLAO EXTRAVAGANTE ..........................................................................................................486

    13. TEMAS COMBINADOS .............................................................................................................................................487

    13. DIREITO PROCESSUAl PENAl 489

    1. PRINCPIOS GERAIS E INTERPRETAO ..............................................................................................................489

    2. INqURITO POLICIAL E OUTRAS FORMAS DE INVESTIGAO CRIMINAL ..............................................489

    3. AO PENAL E AO CIVIL EX DELICTO ............................................................................................................492

    4. JURISDIO E COMPETNCIA; CONEXO E CONTINNCIA .........................................................................495

    5. qUESTES E PROCESSOS INCIDENTES ...............................................................................................................496

    6. PROVA ..........................................................................................................................................................................496

    7. PRISO, MEDIDAS CAUTELARES E LIBERDADE PROVISRIA .........................................................................498

    8. SUJEITOS PROCESSUAIS, CITAO, INTIMAO E PRAZOS .........................................................................500

    9. PROCESSO, PROCEDIMENTOS E SENTENA ......................................................................................................505

    10. NULIDADES ...............................................................................................................................................................508

    11. RECURSOS ..................................................................................................................................................................508

    12. HABEAS CORPUS E REVISO CRIMINAL ..............................................................................................................510

    13. LEGISLAO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS ..................................................................................511

    14. DIREITO CIVIl 515

    1. LEI DE INTRODUO S NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO ......................................................................515

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  • XISUMRIO

    2. PARTE GERAL...............................................................................................................................................................516

    3. OBRIGAES .............................................................................................................................................................530

    4. CONTRATOS ...............................................................................................................................................................533

    5. RESPONSABILIDADE CIVIL .....................................................................................................................................537

    6. COISAS ........................................................................................................................................................................539

    7. FAMLIA E SUCESSES .............................................................................................................................................541

    8. TEMAS COMBINADOS .............................................................................................................................................542

    15. DIREITO PROCESSUAl CIVIl 545

    1. PRINCPIOS DO PROCESSO CIVIL .......................................................................................................................545

    2. JURISDIO E COMPETNCIA ...............................................................................................................................546

    3. PARTES, PROCURADORES, SUCUMBNCIA, MINISTRIO PBLICO E JUIZ ...............................................546

    4. PRAZOS PROCESSUAIS E ATOS PROCESSUAIS ..................................................................................................547

    5. LITISCONSRCIO E INTERVENO DE TERCEIROS .........................................................................................549

    6. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS, ELEMENTOS DA AO E CONDIES DA AO ..................................549

    7. FORMAO, SUSPENSO E EXTINO DO PROCESSO. NULIDADES ........................................................550

    8. TUTELA PROVISRIA ................................................................................................................................................550

    9. TEMAS COMBINADOS DA PARTE GERAL ............................................................................................................550

    10. PETIO INICIAL .......................................................................................................................................................550

    11. CONTESTAO E REVELIA.......................................................................................................................................551

    12. PROVAS ........................................................................................................................................................................551

    13. SENTENA, COISA JULGADA E AO RESCISRIA ..........................................................................................552

    14. TEMAS COMBINADOS DE PROCESSO DE CONHECIMENTO (E OUTROS PROCESSOS E PROCEDIMENTOS)....................................................................................................................................................552

    15. PROCESSO DE EXECUO E EXPROPRIAO DE BENS ..................................................................................552

    16. RECURSOS ..................................................................................................................................................................553

    17. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .................................................................................................................................555

    16. DIREITO DO TRABAlhO 557

    1. PRINCPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO .......................................................................................557

    2. PRESCRIO E DECADNCIA .................................................................................................................................558

    3. CONTRATO DE TRABALHO .....................................................................................................................................559

    4. AVULSOS .....................................................................................................................................................................567

    5. DOMSTICOS ............................................................................................................................................................568

    6. TRABALHO DA MULHER ..........................................................................................................................................568

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  • Como passar em ConCursos tribunais tCniCoXII

    7. TRABALHO INFANTIL E DE JOVENS .......................................................................................................................568

    8. TERCEIRIZAO E TRABALHO TEMPORRIO ....................................................................................................569

    9. PODER DIRETIVO ......................................................................................................................................................569

    10. REMUNERAO, SALRIO-FAMLIA E RESSARCIMENTOS .............................................................................570

    11. JORNADA DE TRABALHO .......................................................................................................................................576

    12. TRABALHO NOTURNO ............................................................................................................................................581

    13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO ...................................................................................................................582

    14. FRIAS ..........................................................................................................................................................................582

    15. ACIDENTE, SUSPENSO E INTERRUPO DO CONTRATO DE TRABALHO ................................................586

    16. RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO E AVISO-PRVIO .........................................................................590

    17. ESTABILIDADE E GARANTIA NO EMPREGO ........................................................................................................595

    18. SADE E SEGURANA NO TRABALHO ................................................................................................................596

    19. LIBERDADE SINDICAL ..............................................................................................................................................599

    20. CONVENES E ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO ................................................................................600

    21. COMISSO DE CONCILIAO PRVIA ...............................................................................................................601

    22. COMBINADAS............................................................................................................................................................602

    17. DIREITO PROCESSUAl DO TRABAlhO 605

    1. JUSTIA DO TRABALHO E MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO ..............................................................605

    2. TEORIA GERAL DO PROCESSO DO TRABALHO ................................................................................................608

    3. COMPETNCIA...........................................................................................................................................................610

    4. CUSTAS E EMOLUMENTOS .....................................................................................................................................613

    5. PARTES E ADVOGADOS ...........................................................................................................................................616

    6. NULIDADES ................................................................................................................................................................619

    7. PROVAS ........................................................................................................................................................................620

    8. PROCEDIMENTOS E ATOS PROCESSUAIS ..........................................................................................................622

    9. LIqUIDAO E EXECUO ....................................................................................................................................636

    10. RECURSOS ..................................................................................................................................................................641

    11. qUESTES COMBINADAS ......................................................................................................................................647

    18. DIREITO PREVIDENCIRIO 649

    19. DIREITO AmBIENTAl 651

    20. DIREITO ElEITORAl 653

    1. FONTES E PRINCPIOS DE DIREITO ELEITORAL .................................................................................................653

    2. DIREITOS POLTICOS, ELEGIBILIDADE E ALISTAMENTO ELEITORAL ............................................................654

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  • XIIISUMRIO

    3. COMPETNCIA E ORGANIZAO DA JUSTIA ELEITORAL ............................................................................657

    4. MINISTRIO PBLICO ELEITORAL ........................................................................................................................663

    5. ALISTAMENTO ELEITORAL .......................................................................................................................................663

    6. INELEGIBILIDADE ......................................................................................................................................................667

    7. PARTIDOS POLTICOS E REGISTRO DE CANDIDATURAS ................................................................................668

    8. ELEIES .....................................................................................................................................................................673

    9. SISTEMA ELETRNICO DE VOTAO ..................................................................................................................684

    10. PROCESSO ELEITORAL .............................................................................................................................................685

    11. CRIMES ELEITORAIS E PROCESSO PENAL ELEITORAL .......................................................................................686

    12. TRANSPORTE DE ELEITORES ...................................................................................................................................687

    13. COMBINADAS............................................................................................................................................................687

    21. DIREITO TRIBUTRIO 689

    1. SUJEIO PASSIVA, RESPONSABILIDADE, CAPACIDADE E DOMICLIO .....................................................689

    2. AES TRIBUTRIAS ................................................................................................................................................689

    22. REDAO 691

    1. REDAO OFICIAL ...................................................................................................................................................691

    23. DIREITO DAS PESSOAS COm DEfICINCIA 695

    24. ARqUIVOlOgIA 699

    1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARqUIVOLOGIA .........................................................................................699

    2. O GERENCIAMENTO DA INFORMAO E A GESTO DE DOCUMENTOS: DIAGNSTICOS; ARqUIVOS CORRENTES E INTERMEDIRIO; PROTOCOLOS; AVALIAO DE DOCUMENTOS; ARqUIVOS PERMANENTES .....................................................................................................................................705

    3. TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS E SUPORTES FSICOS: MICROFILMAGEM; AUTOMAO; PRESERVAO, CONSERVAO E RESTAURAO DE DOCUMENTOS .......................................................710

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    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 13 22/11/2017 14:22:27

  • COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 14 22/11/2017 14:22:27

  • Para que voc consiga um timo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes orientaes:

    1o Tenha em mos um vademecum ou um computador no qual voc possa acessar os textos de lei citados.

    Neste ponto, recomendamos o Vade mecum de legislao fOCO confira em www.editorafoco.com.br.

    2o Se voc estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatrio ou lendo resumos, livros ou apostilas), faa as questes correspondentes deste livro na medida em que for avan-ando no estudo da parte terica.

    3o Se voc j avanou bem no estudo da teoria, leia cada captulo deste livro at o final, e s passe para o novo captulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne captulos de acordo com suas preferncias; leia um captulo de uma disciplina que voc gosta e, depois, de uma que voc no gosta ou no sabe muito, e assim sucessivamente.

    4o Iniciada a resoluo das questes, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar para o gabarito e para os comentrios; se a curiosidade for muito grande e voc no conseguir controlar os olhos, tampe os comentrios e os gabaritos com uma rgua ou um papel; na primeira tentativa, fundamental que resolva a questo sozinho; s assim voc vai identificar suas deficincias e pegar o jeito de resolver as questes; marque com um lpis a resposta que entender correta, e s depois olhe o gabarito e os comentrios.

    5o leia com muita ateno o enunciado das questes. Ele deve ser lido, no mnimo, duas vezes. Da segunda leitura em diante, comeam a aparecer os detalhes, os pontos que no percebemos na primeira leitura.

    6o grife as palavras-chave, as afirmaes e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras importantes e as afirmaes voc fixar mais os pontos-chave e no se perder no enunciado como um todo. Tenha ateno especial com as palavras correto, incorreto, certo, errado, prescindvel e imprescindvel.

    7o Leia os comentrios e leia tambm cada dispositivo legal neles mencionados; no tenha preguia; abra o vademecum e leia os textos de leis citados, tanto os que explicam as alternativas corretas, como os que explicam o porqu de ser incorreta dada alternativa; voc tem que conhecer bem a letra da lei, j que mais de 90% das respostas esto nela; mesmo que voc j tenha entendido determinada questo, reforce sua memria e leia o texto legal indicado nos comentrios.

    8o Leia tambm os textos legais que esto em volta do dispositivo; por exemplo, se aparecer, em Direito Penal, uma questo cujo comentrio remete ao dispositivo que trata de falsidade ideolgica, aproveite para ler tambm os dispositivos que tratam dos outros crimes de falsidade; outro exemplo: se aparecer uma questo, em Direito Constitucional, que trate da composio do Conselho Nacional de Justia, leia tambm as outras regras que regulamentam esse conselho.

    Como usAr o livro?

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 15 22/11/2017 14:22:28

  • Como passar em ConCursos tribunais tCniCoXVI

    9o Depois de resolver sozinho a questo e de ler cada comentrio, voc deve fazer uma anotao ao lado da questo, deixando claro o motivo de eventual erro que voc tenha come-tido; conhea os motivos mais comuns de erros na resoluo das questes:

    DL desconhecimento da lei; quando a questo puder ser resolvida apenas com o conhecimento do texto de lei;

    DD desconhecimento da doutrina; quando a questo s puder ser resolvida com o conhecimento da doutrina;

    DJ desconhecimento da jurisprudncia; quando a questo s puder ser resolvida com o conhecimento da jurisprudncia;

    FA falta de ateno; quando voc tiver errado a questo por no ter lido com cuidado o enunciado e as alternativas;

    NUT - no uso das tcnicas; quando voc tiver se esquecido de usar as tcnicas de reso-luo de questes objetivas, tais como as da repetio de elementos (quanto mais elementos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta), das afirmaes generalizantes (afirmaes generalizantes tendem a ser incorretas - reconhece-se afirmaes generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, s, somente exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (os conceitos de maior extenso tendem a ser corretos), entre outras.

    obs: se voc tiver interesse em fazer um Curso de Tcnicas de Resoluo de Questes Obje-tivas, recomendamos o curso criado a esse respeito pelo IEDI Cursos On-line: www.iedi.com.br.

    10 Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta a que tem mais a ver com o bom-senso e com a tica. No ache que todas as perguntas contm uma pegadinha. Se aparecer um instituto que voc no conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.

    11 Faa um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informao, verifique quais disciplinas merecem um reforo no estudo; e de posse da segunda informao, fique atento aos erros que voc mais comete, para que eles no se repitam.

    12 Uma semana antes da prova, faa uma leitura dinmica de todas as anotaes que voc fez e leia de novo os dispositivos legais (e seu entorno) das questes em que voc marcar DL, ou seja, desconhecimento da lei.

    13 Para que voc consiga ler o livro inteiro, faa um bom planejamento. Por exemplo, se voc tiver 30 dias para ler a obra, divida o nmero de pginas do livro pelo nmero de dias que voc tem, e cumpra, diariamente, o nmero de pginas necessrias para chegar at o fim. Se tiver sono ou preguia, levante um pouco, beba gua, masque chiclete ou leia em voz alta por algum tempo.

    14 Desejo a voc, tambm, muita energia, disposio, foco, organizao, disciplina, perseverana, amor e tica!

    Wander garcia

    Coordenador

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 16 22/11/2017 14:22:28

  • 1. lnguA PortuguesAMagally Dato e Henrique Subi*

    1. INTERPRETAO DE TEXTOS

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Leia o texto, para responder s questes de nmeros abaixo.

    H quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no setor de tecnologia j tinham feito ele transferiu sua equipe para um chamado escritrio aberto, sem paredes e divisrias.

    Os funcionrios, at ento, trabalhavam de casa, mas ele queria que todos estivessem juntos, para se conectarem e colaborarem mais facilmente. Mas em pouco tempo ficou claro que Nagele tinha cometido um grande erro. Todos estavam distrados, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem falar do prprio chefe.

    Em abril de 2015, quase trs anos aps a mudana para o escritrio aberto, Nagele transferiu a empresa para um espao de 900 m2 onde hoje todos tm seu prprio espao, com portas e tudo.

    Inmeras empresas adotaram o conceito de escritrio aberto cerca de 70% dos escritrios nos Estados Uni-dos so assim e at onde se sabe poucos retornaram ao modelo de espaos tradicionais com salas e portas.

    Pesquisas, contudo, mostram que podemos perder at 15% da produtividade, desenvolver problemas graves de concentrao e at ter o dobro de chances de ficar doentes em espaos de trabalho abertos fatores que esto contribuindo para uma reao contra esse tipo de organizao.

    Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele j ouviu colegas do setor de tecnologia dizerem sentir falta do estilo de trabalho do escritrio fechado. Muita gente concorda simplesmente no aguentam o escritrio aberto. Nunca se consegue terminar as coisas e preciso levar mais trabalho para casa, diz ele.

    improvvel que o conceito de escritrio aberto caia em desuso, mas algumas firmas esto seguindo o exemplo de Nagele e voltando aos espaos privados.

    H uma boa razo que explica por que todos adoram um espao com quatro paredes e uma porta: foco. A verdade que no conseguimos cumprir vrias tarefas ao mesmo tempo, e pequenas distraes podem desviar nosso foco por at 20 minutos.

    Retemos mais informaes quando nos sentamos em um local fixo, afirma Sally Augustin, psicloga ambiental e de design de interiores.

    (Bryan Borzykowski, Por que escritrios abertos podem ser ruins para funcionrios. Disponvel em:. Acesso em: 04.04.2017. Adaptado)

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Segundo o texto, so aspectos desfavorveis ao trabalho em espaos abertos compartilhados(A) a distrao e a possibilidade de haver colaborao de

    colegas e chefes.(B) o isolamento na realizao das tarefas e a vigilncia

    constante dos chefes.(C) a dificuldade de propor solues tecnolgicas e a

    transferncia de atividades para o lar.(D) a impossibilidade de cumprir vrias tarefas e a restri-

    o criatividade.(E) a disperso e a menor capacidade de conservar con-

    tedos.

    O texto enumera como desvantagens do espao de trabalho aberto a distrao (ou disperso), queda de produtividade, problemas de concentrao, aumento do risco de doenas do trabalho, aumento do trabalho em casa, impossibilidade de cumprir vrias tarefas ao mesmo tempo e menor capacidade de conservar informaes. HS

    Gabarito E

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Assinale a frase do texto em que se identifica expresso do ponto de vista do prprio autor acerca do assunto de que trata.(A) Os funcionrios, at ento, trabalhavam de casa, mas

    ele queria que todos estivessem juntos... (2 pargrafo).(B) improvvel que o conceito de escritrio aberto caia

    em desuso... (7 pargrafo).(C) Inmeras empresas adotaram o conceito de escritrio

    aberto... (4 pargrafo).(D) Retemos mais informaes quando nos sentamos

    em um local fixo, afirma Sally Augustin... (ltimo pargrafo).

    (E) Nunca se consegue terminar as coisas e preciso levar mais trabalho para casa, diz ele. (6 pargrafo).

    A: incorreta. O trecho expe um pensamento do empresrio do qual se fala; B: correta. A improbabilidade de se revisar o conceito de escritrio aberto uma opinio do autor inserida no texto; C: incorreta. O trecho destaca um fato utilizado pelo autor para construir sua mensagem; D:

    1

    * HS henrique Subi comentou as questes dos concursos de Escrevente Tcnico TJSP 2015 VUNESP, TRT/3 2015 FCC, TRT/2 2014 FCC, Analista TRT/16 2014 FCC, e dos concursos de 2016 e 2017. magally Dato comentou as demais questes.

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 1 22/11/2017 14:22:28

  • Magally Dato e Henrique Subi2

    incorreta. A afirmao no do autor, mas da especialista entrevis-tada, como o prprio texto deixa claro; E: incorreta. Mais uma vez, a passagem uma transcrio do que diz o empresrio de que trata o texto, no de seu autor. HS

    Gabarito B

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Leia o texto dos quadrinhos, para responder s questes de nmeros abaixo.

    (Charles M. Schulz. Snoopy Feliz dia dos namorados!)

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) correto afir-mar que, na fala da personagem, no ltimo quadrinho, est implcita a ideia de que(A) sua causa est perdida de antemo, graas ameaa

    que fez.(B) o processo, para ela, no passa de um artifcio para

    ganhar tempo.(C) irrelevante que seu advogado tenha a competncia

    reconhecida.(D) a garota se convence da opinio de quem ela quer

    processar.(E) a representao de seu advogado garantia de sucesso

    na ao.

    A ideia transmitida, responsvel tambm pelo humor da tirinha, que se mostra totalmente irrelevante o fato do advogado compreender bem a causa para representar seus interesses: o que pretende apenas causar transtornos ao seu interlocutor. HS

    Gabarito C

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) A relao de sentido que h entre as partes sinalizadas no perodo (I) Se voc no me ajudar com a lio de casa, (II) eu vou processar voc :(A) (I) expressa modo da ao j realizada; (II) expressa

    sua causa.(B) (I) expressa uma ao possvel; (II) expressa uma ao

    precedente realizada.(C) (I) expressa uma condio; (II) expressa uma possvel

    ao consequente.(D) (I) expressa uma causa; (II) expressa o momento da

    ao.

    (E) (I) expressa uma comparao; (II) expressa seu efeito futuro.

    A palavra se, nesse caso, ajuda a identificar que a primeira orao carrega uma condio, algo que pode ou no ocorrer. Se ocorrer, haver uma consequncia: o processo iniciado pela outra parte. HS

    Gabarito C

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Leia o texto, para responder s questes abaixo.

    O nibus da excurso subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma me. Ficar s vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir era to bom. A concentrao no sentir era difcil no meio da balbrdia dos companheiros.

    E mesmo a sede comeara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! Como deixava a garganta seca.

    A brisa fina, antes to boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e rida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

    No sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da gua, pressentia-a mais prxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.

    O instinto animal dentro dele no errara: na curva ines-perada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de pedra, de onde brotava num filete a gua sonhada.

    O nibus parou, todos estavam com sede mas ele con-seguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

    De olhos fechados entreabriu os lbios e colou-os feroz-mente no orifcio de onde jorrava a gua. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito at a barriga.

    Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso at se saciar. Agora podia abrir os olhos.

    Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de esttua fitando-o e viu que era a esttua de uma mulher e que era da boca da mulher que saa a gua.

    E soube ento que havia colado sua boca na boca da esttua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.

    Intuitivamente, confuso na sua inocncia, sentia-se intri-gado. Olhou a esttua nua.

    Ele a havia beijado.

    Sofreu um tremor que no se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva.

    (Clarice Lispector, O primeiro beijo. Felicidade clandestina. Adaptado)

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) correto afirmar que o texto tem como personagem um garoto, descrevendo(A) a perda da inocncia provocada pela gritaria dos

    companheiros.(B) experincias sensoriais que o levam a provar a sen-

    sualidade.

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 2 22/11/2017 14:22:28

  • 31. LNGUA PORTUGUESA

    (C) a confuso mental ocasionada pela sede no saciada.(D) uma viagem de nibus em que ele ficou indiferente

    ao que acontecia.(E) o trajeto percorrido pela alma infantil em busca de

    amizade.

    A nica alternativa que guarda correspondncia com o texto a letra B, que deve ser assinalada. O texto trata da descoberta da sensuali-dade de forma inesperada pelo garoto, que, ao saciar sua sede, notou que o fazia junto a uma esttua que representava uma mulher nua. HS

    Gabarito B

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Para responder s questes abaixo, observe a charge que retrata uma cena em que uma famlia faz selfie ao lado de um corpo cado no cho.

    (Joo Montanaro. Disponvel em:. Acesso em 21.04.2017)

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Assinale a alternativa que expressa ideia compatvel com a situao representada na charge.(A) A novidade tecnolgica refora a individualidade,

    levando as pessoas a ficar alheias realidade que as cerca.

    (B) O verdadeiro sentido da solidariedade est em comover-se com o semelhante desamparado.

    (C) Um fato violento corriqueiro no justifica a preocu-pao com a desgraa alheia.

    (D) Hoje, a tecnologia leva a uma compreenso mais tica da realidade circundante.

    (E) No se pode condenar a postura tica das pessoas que se deixam encantar com os modismos.

    A: correta. A alternativa contempla com preciso a crtica estampada na charge; B: incorreta. Apesar do que diz a alternativa ser verdade, ela no condiz com a ilustrao, que mostra o inverso; C: incorreta. Um homicdio no deve ser considerado um fato corriqueiro em qualquer hiptese, por mais comum que ele seja. Alm disso, a preocupao com o ser humano deveria estar acima das outras; D: incorreta, pelas mesmas razes expostas no comentrio letra B; E: incorreta. Tanto se pode criticar que justamente isso que a charge est fazendo. HS Gabarito A

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Assinale a alternativa contendo uma ideia implcita a partir dos fatos retratados na charge.(A) O grupo familiar posa unido.(B) A violncia est banalizada.(C) O pau de selfie permite fotografar vrias pessoas.(D) As pessoas sorriem para a cmera.(E) O corpo est estendido no cho.

    Correta a letra B, que a nica que traz um fato implcito, no desenhado na charge. Todas as demais traduzem fatos expressos na imagem: todos posando juntos, o pau de selfie cumprindo sua funo de fotografar um grupo grande, as pessoas sorrindo, o corpo no cho tudo isso podemos ver no desenho. HS

    Gabarito B

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) Leia o texto, para responder s questes abaixo.

    O problema de So Paulo, dizia o Vinicius, que voc anda, anda, anda e nunca chega a Ipanema. Se tomarmos Ipanema ao p da letra, a frase absurda e cmica. Tomando Ipanema como um smbolo, no entanto, como um exemplo de alvio, promessa de alegria em meio vida dura da cidade, a frase passa a ser de um triste realismo: o problema de So Paulo que voc anda, anda, anda e nunca chega a alvio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz so uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a floresta de lajes batidas e os Corcovados de concreto armado.

    O paulistano, contudo, no de jogar a toalha prefere estend-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de cho. o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinado-res, maracatus, big bands, corredores evanglicos, gticos satanistas, praticantes de ioga, danarinos de tango, barraquinhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.

    Tenho estado atento s agruras e oportunidades da cidade porque, depois de cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienpolis. L em Cotia, no fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhoco e, durante a semana, venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitrio da Consolao, ziguezagueei por Santa Ceclia e pelas encostas do Sumar, at que, na ltima tera, sem querer, descobri um insuspeito par-que noturno com bastante gente, quase nenhum carro e propcio a todo tipo de atividades: o estacionamento do estdio do Pacaembu.

    (Antonio Prata. O paulistano no de jogar a toalha. Prefere estend-la e deitar em cima. Disponvel em:. Acesso em: 13.04.2017. Adaptado)

    (Escrevente Tcnico Judicirio TJSP VUNESP 2017) correto afirmar que, do ponto de vista do autor, o paulistano(A) toma Ipanema como um smbolo daquilo que se pode

    alcanar, apesar de muito andar e andar.(B) tem feito crticas cidade, porque ela no oferece

    atividades recreativas a seus habitantes.(C) sabe como vencer a rudeza da paisagem de So Paulo,

    encontrando nesta espaos para o lazer.(D) se v impedido de realizar atividades esportivas, no

    mar de asfalto que So Paulo.(E) busca em Ipanema o contato com a natureza exube-

    rante que no consegue achar em sua cidade.

    A: incorreta. A comparao com Ipanema no feita pelo autor, mas por Vinicius de Moraes, citado por aquele; B: incorreta. Ao contrrio, o autor enaltece as opes criadas aos fins de semana; C: correta. A alternativa traduz bem a ideia central do texto; D: incorreta. O autor

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 3 22/11/2017 14:22:28

  • Magally Dato e Henrique Subi4

    exemplifica diversos lugares onde se pode praticar esportes ou passear na cidade; E: incorreta. Em nenhum momento o autor afirma que vai at Ipanema, apenas usa o lugar como um smbolo de alvio para a vida na cidade grande. HS

    Gabarito C

    Internet e as novas mdias: contribuies para a proteo do meio ambiente no ciberespao

    A sociedade passou por profundas transformaes em que a realidade socioeconmica modificou-se com rapidez junto ao desenvolvimento incessante das economias de massas. Os mecanismos de produo desenvolveram-se de tal forma a adequarem-se s necessidades e vontades humanas. Contudo, o homem no mediu as possveis consequncias que tal desenvolvimento pudesse causar de modo a provocar o desequilbrio ao meio ambiente e a prpria ameaa vida humana.

    Desse modo, a preocupao com o meio ambiente questionada, sendo centro de tomada de decises, diante da grave problemtica que ameaa romper com o equil-brio ecolgico do Planeta. E no apenas nos tradicionais meios de comunicao, tais como jornais impressos, rdio, televiso, revistas, dentre outros, como tambm nos espaos virtuais de interatividade, por meio das novas mdias, as quais representam novos meios de comunica-o, tem-se o debate sobre a problemtica ambiental.

    O capitalismo foi reestruturado e a partir das transfor-maes cientficas e tecnolgicas deu-se origem a um novo estabelecimento social, em que por meio de redes e da cultura da virtualidade, configura-se a chamada sociedade informacional, na qual a comunicao e a informao constituem-se ferramentas essenciais da Era Digital.

    As novas mdias, por meio da utilizao da Internet, esto sendo consideradas como novos instrumentos de proteo do meio ambiente, na medida em que propor-cionam a expanso da informao ambiental, de prticas sustentveis, de reivindicaes e ensejo de decises em prol do meio ambiente.

    No ciberespao, devido conectividade em tempo real, possvel promover debates de inmeras questes como a construo da hidreltrica de Belo Monte, o Novo Cdigo Florestal, Barra Grande, dentre outras, as quais ensejam por tomada de decises polticas, jurdicas e sociais. [...]

    Vislumbra-se que a Internet um meio que aproxima pessoas e distncias, sendo utilizada por um nmero ilimitado de pessoas, a custo razovel e em tempo real. De fato, a Internet proporciona benefcios, pois, alm de promover a circulao de informaes, a curto espao de tempo, muitos debates virtuais produzem manifesta-es sociais. Assim sendo, tem-se a democratizao das informaes atravs dos espaos virtuais, como blogs, websites, redes sociais, jornais virtuais, sites especiali-zados, sites oficiais, dentre outros, de modo a expandir conhecimentos, promover discusses e, por vezes, influenciando nas tomadas de decises dos governantes e na proliferao de movimentos sociais. Desse modo, os cidados acabam participando e exercendo a cidadania de forma democrtica no ciberespao. [...]

    Faz-se necessria a execuo de aes concretas em prol do meio ambiente, com adaptao e intermdio do novo padro de democracia participativa fomentado

    pelas novas mdias, a fim de enfrentar a gesto dos ris-cos ambientais, dentre outras questes socioambientais. Ainda, so necessrias discusses aprofundadas sobre a complexidade ambiental, agregando a interdisciplinari-dade para escolhas sustentveis e na difuso do conhe-cimento. E, embora haja inmeros desafios a percorrer com a utilizao das tecnologias de comunicao e informao (novas TICs), entende-se que a atuao das novas mdias de suma importncia, pois possibilita a expanso da informao, a prxis ambiental, o debate e as aspiraes dos cidados, contribuindo, dessa forma, para a proteo do meio ambiente.

    (SILVA NUNES, Denise. Internet e as novas mdias: contribui-es para a proteo do meio ambiente no ciberespao.

    In: mbito Jurdico, Rio Grande, XVI, n. 115, ago. 2013. Disponvel em: http://ambito-juridico.com.br/site/?n_

    link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13051& revista_caderno=17. Acesso em: jan. 2017. Adaptado.)

    (Tcnico Judicirio TRf2 Consulplan 2017) De acordo com as informaes e ideias acerca do assunto tratado no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.( ) O meio virtual tornou-se um espao que propicia

    no s a participao do cidado em questes de relevncia social, mas tambm o exerccio efetivo da cidadania advinda de tal prtica.

    ( ) Em uma sociedade de caracterstica predominante-mente informacional, notrio que a comunicao atua como um dos elementos transformadores de ideias e estruturas anteriores que preconizavam um sistema inconsequente.

    ( ) As transformaes vistas na sociedade refletem o crescimento econmico desordenado na medida em que as preocupaes se voltam para os interesses capitalistas atravs dos meios mais diversos de comu-nicao, entre eles, os virtuais.

    A sequncia est correta em(A) V, V, F.(B) F, F, F.(C) V, F, F.(D) V, V, V.

    I: verdadeira. Esta a ideia central exposta no sexto pargrafo do texto; II: verdadeira. A ideia trabalhada nos pargrafos terceiro e quarto do texto; III: falsa. O texto exalta as possibilidades que a comunicao virtual criou para a conscientizao da problemtica ambiental e da necessidade de imposio de limites ao crescimento capitalista. HS Gabarito A

    (Tcnico Judicirio TRf2 Consulplan 2017) O ltimo pargrafo do texto, principalmente,(A) apresenta a simples reordenao de argumentos j

    elaborados ao longo do texto atravs da retomada de elementos utilizados durante o seu desenvolvimento.

    (B) expressa a realidade atual da situao apresentada ao longo do texto propondo a conscientizao, atravs de polticas pblicas, do cidado sobre essa realidade.

    (C) pressupe que os direitos do cidado so garantidos pelo Estado de modo que a execuo de aes em favor do meio ambiente depende, de forma exclusiva, de tal garantia.

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 4 22/11/2017 14:22:28

  • 51. LNGUA PORTUGUESA

    (D) prope o desempenho de um conjunto de prticas cidads cujo objetivo atender s questes apresen-tadas de modo real e transformador.

    A: incorreta. A concluso mais que uma mera reordenao de argumentos. Trata-se de seu inter-relacionamento para demonstrar a validade daquilo que foi apresentado como soluo para o problema debatido; B: incorreta. A concluso prospectiva, ou seja, traz diretrizes que ainda no foram implementadas; C: incorreta. A concluso do texto destaca a interdisciplinariedade como fator preponderante dos novos mecanismos de defesa do meio ambiente; D: correta, conforme destacado nos comentrios anteriores. HS

    Gabarito D

    (Tcnico Judicirio TRT24 fCC 2017) Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes abaixo.

    Aspectos Culturais de Mato Grosso do Sul

    A cultura de Mato Grosso do Sul o conjunto de mani-festaes artstico-culturais desenvolvidas pela populao sul-mato-grossense muito influenciada pela cultura para-guaia. Essa cultura estadual retrata, tambm, uma mistura de vrias outras contribuies das muitas migraes ocorridas em seu territrio.

    O artesanato, uma das mais ricas expresses culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenas, hbitos, tradies e demais referncias culturais do Estado. produzido com matrias primas da prpria regio e manifesta a criatividade e a identidade do povo sul-mato-grossense por meio de trabalhos em madeira, cermica, fibras, osso, chifre, sementes, etc.

    As peas em geral trazem tona temas referentes ao Pantanal e s populaes indgenas, so feitas nas cores da paisagem regional e, alm da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da regio.

    (Adaptado de: CANTU, Gilberto. Disponvel em: http://pro-fgmbertocantu.blogspot.com.br/2013/08/aspectos-culturais-

    -de-mato-grosso-do- sul.html)

    (Tcnico Judicirio TRT24 fCC 2017) Depreende-se correta-mente do texto que a cultura de Mato Grosso do Sul (A) formada principalmente pela influncia da cultura

    de vrios povos migrantes e tambm pela influncia secundria da cultura paraguaia.

    (B) formada no apenas pela influncia da cultura para-guaia, mas tambm pela influncia da cultura dos povos que migraram para essa regio.

    (C) muito influenciada pela cultura paraguaia, mas tambm o pela cultura de povos de outros pases sul-americanos.

    (D) fortemente influenciada pela cultura de naes sul--americanas, mas o tambm pela cultura de povos de outras regies do Brasil.

    (E) reflexo de uma forte influncia da cultura paraguaia, e a cultura de outras regies no a influenciou de forma relevante.

    O texto afirma que a cultura sul-matogrossense formada principal-mente a partir da influncia da cultura paraguaia e, em paralelo, mas denotando uma influncia menor, por diversos outros povos que migraram para a regio. preciso ter cuidado para responder, porque em nenhum momento o texto afirma que essa migrao veio de outros pases da Amrica do Sul. HS

    Gabarito B

    (Tcnico Judicirio TRT24 fCC 2017) Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes que se seguem.

    Instituies financeiras reconhecem que cada vez mais difcil detectar se uma transao fraudulenta ou verdadeira

    Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos tm dificuldades de controlar as fraudes financeiras on-line no atual cenrio tecnolgico conectado e complexo. Mais de um tero (38%) das organizaes reconhece que cada vez mais difcil detectar se uma transao fraudulenta ou verdadeira, revela pesquisa realizada por instituies renomadas.

    O estudo revela que o ndice de fraudes on-line acom-panha o aumento do nmero de transaes on-line, e 50% das organizaes de servios financeiros pesqui-sadas acreditam que h um crescimento das fraudes financeiras eletrnicas. Esse avano, juntamente com o crescimento massivo dos pagamentos eletrnicos com-binado aos novos avanos tecnolgicos e s mudanas nas demandas corporativas, tem forado, nos ltimos anos, muitas delas a melhorar a eficincia de seus pro-cessos de negcios.

    De acordo com os resultados, cerca de metade das orga-nizaes que atuam no campo de pagamentos eletrnicos usa solues no especializadas que, segundo as estatsti-cas, no so confiveis contra fraude e apresentam uma grande porcentagem de falsos positivos. O uso incorreto dos sistemas de segurana tambm pode acarretar o blo-queio de transaes. Tambm vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes e, em ltima instncia, uma reduo nos lucros.

    Conclui-se que a fraude no o nico obstculo a ser superado: as instituies financeiras precisam tambm reduzir o nmero de alarmes falsos em seus sistemas a fim de fornecer o melhor atendimento possvel ao cliente.

    (Adaptado de: computerworld.com.br. Disponvel em: http://computerworld.com.br/quase-40-

    dos-bancos-nao-sao-capazes-de-diferenciar-um- ataque-de-atividades-normais-de-clientes)

    (Tcnico Judicirio TRT24 fCC 2017) Infere-se corretamente do texto que(A) est cada vez mais fcil, no atual cenrio tecnolgico,

    verificar se uma transao on-line falsa ou verda-deira.

    (B) bem mais da metade das organizaes atuantes no campo de pagamentos eletrnicos usa solues no especializadas.

    (C) as instituies financeiras precisam acabar no s com as fraudes no sistema on-line, mas tambm com os alarmes falsos.

    (D) o nico obstculo a ser superado ainda pelas institui-es financeiras, no atual cenrio tecnolgico, so os alarmes falsos.

    (E) o uso de sistemas de segurana especializados pode provocar o bloqueio de transaes, mas sem perda da clientela.

    A: incorreta. Afirma-se exatamente o oposto no ttulo e no primeiro pargrafo do texto; B: incorreta. L-se no terceiro pargrafo que a

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 5 22/11/2017 14:22:28

  • Magally Dato e Henrique Subi6

    estatstica de cerca de metade, ou seja, em torno de metade, no bem mais de; C: correta. Esta exatamente a ideia exposta no ltimo pargrafo; D: incorreta. Alm deles, tambm as transaes fraudulentas, que o tema central do texto; E: incorreta. No terceiro pargrafo temos a informao que o uso incorreto desses sistemas pode acarretar o bloqueio de transaes, que levam, junto com o desvio de pagamentos, perda de clientela. HS

    Gabarito C

    (Tcnico Judicirio TRT11 fCC 2017) Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes seguintes.

    Muito antes das discusses atuais sobre as mudanas climticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres so um captulo trgico da his-tria da humanidade desde tempos longnquos. Supostas inundaes catastrficas aparecem em relatos de vrias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopo-tmicos e gregos at os maias e os vikings.

    Fora da rota dos grandes furaces, sem vulces ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil no figura entre os pases mais suscetveis a desas-tres naturais. Contudo, a aparncia de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres so causados por trs tipos de ocorrncias: inundaes bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenmenos so relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por polticas pblicas de reduo de danos.

    Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrncia desses trs tipos de desastre dever aumentar at o final do sculo. Eles tambm sina-lizam que novos pontos do territrio nacional devero se transformar em reas de risco significativo para esses mesmos problemas. Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanas climticas, o crescimento das cidades e a ocupao de mais reas de risco, comenta o pesquisador Jos A. Marengo.

    Alm da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ao do homem tem um peso considervel em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catstrofe. Os pesquisadores estimam que um tero do impacto dos des-lizamentos de terra e metade dos estragos de inundaes poderiam ser evitados com alteraes de prticas humanas ligadas ocupao do solo e a melhorias nas condies socioeconmicas da populao em reas de risco.

    Moradias precrias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpo-pulosas e impermeabilizadas, que no escoam a gua da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situao de risco. At hbitos cotidia-nos, como no jogar lixo na rua, e o nvel de solidariedade de uma populao podem ao menos mitigar os impactos de um desastre, pondera a gegrafa Luc Hidalgo Nunes.

    (Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponvel em: http://revistapesquisa.fapesp.br)

    (Tcnico Judicirio TRT11 fCC 2017) Depreende-se do texto que(A) atitudes cotidianas simples, como no jogar lixo na

    rua, so capazes de prevenir desastres naturais, com potencial de ocasionar consequncias graves.

    (B) o Brasil, dado que est fora do alcance dos grandes furaces, no tem vulces ativos ou regies sujeitas a terremotos, no est exposto a catstrofes geolgicas e climticas.

    (C) algumas regies brasileiras tendem a se tornar mais vulnerveis a inundaes bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas nas prximas dcadas.

    (D) polticas pblicas eficazes podem evitar a ocorrncia de cataclismos naturais como inundaes e longos perodos de secas.

    (E) a remoo da populao que ocupa reas de risco, perto de encostas, apesar de considerada controversa, apontada como uma medida imprescindvel para evitar abalos geolgicos.

    A: incorreta. O ltimo pargrafo do texto no afirma que a mudana de hbitos pode impedir desastres naturais, mas sim mitig-los; B: incorreta. O texto todo expes as trs catstrofes naturais a que o Brasil est sujeito: inundaes, deslizamentos de terra e secas prolongadas; C: correta, como se depreende do terceiro pargrafo do texto; D: incorreta. Novamente, no se afirma que as polticas pblicas so capazes de prevenir os desastres, mas de atenuar os seus efeitos; E: incorreta. A remoo das pessoas no evitaria abalos geolgicos, mas diminuiria os danos causados pelas catstrofes naturais. HS

    Gabarito C

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes abaixo.

    Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma escolha importante da vida. A resposta surpreendente: para as decises pouco importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto s grandes escolhas da vida, voc ter menos chance de errar se escolher por impulso.

    A sugesto parece imprudente, mas Freud sabia que as razes que mais pesam nas grandes escolhas so inconscientes, e o impulso obedece a essas razes. Claro que Freud no se referia s vontades impulsivas proibidas. Falava das decises tomadas de cabea fria, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso das escolhas profissionais, as motivaes inconscientes so decisivas. Elas determinam no s a escolha mais acertada, do ponto de vista da compatibilidade com a profisso, como so tambm responsveis por aquilo que chamamos de talento. Isso se decide na infncia, por mecanismos que chamamos de identificaes. Toda criana leva na bagagem alguns traos da personalidade dos pais. Parece um processo de imitao, mas no : os caminhos das identificaes acompanham muito mais os desejos no realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida.

    Junto com as identificaes formam-se os ideais. A escolha profissional tem muito a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente algum consegue se entregar profissionalmente a uma prtica que no represente os valores em que ela acredita.

    Tudo isso est relacionado, claro, com a almejada satisfao na vida profissional. Mas no vamos nos iludir. Satisfao no trabalho no significa necessariamente prazer em trabalhar. Grande parte das pessoas no trabalharia se no fosse necessrio. O trabalho no fonte de prazer, fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar

    COMO PASSAR TRIBUNAIS TECNICO_6ED.indb 6 22/11/2017 14:22:28

  • 71. LNGUA PORTUGUESA

    sentido vida. S que o sentido da vida profissional no vem pronto: ele o efeito, e no a premissa, dos anos de prtica de uma profisso. Na contemporaneidade, em que se acredita em prazeres instantneos, resultados imediatos e felicidade instantnea, bom lembrar que a construo de sentido requer tempo e persistncia. Por outro lado, quando uma escolha no faz sentido o sujeito percebe rapidamente.

    (Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponvel em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos)

    (Tcnico Judicirio TRT11 fCC 2017) De acordo com o texto, correto afirmar:(A) Por motivaes inconscientes, que remetem primeira

    infncia, ou de ordem prtica, os indivduos costu-mam optar pela mesma rea de atuao profissional dos pais.

    (B) O talento para exercer um determinado trabalho est intimamente relacionado capacidade de ponderar cuidadosamente sobre a escolha profissional.

    (C) As escolhas profissionais mais apropriadas so aquelas derivadas de motivaes latentes no indivduo desde a infncia.

    (D) As pessoas bem-sucedidas profissionalmente, em sua maioria, creditam o sucesso obtido ao alto nvel de esforo e ao empenho com que se dedicam ao trabalho dirio.

    (E) No cenrio competitivo da contemporaneidade, para concretizar suas ambies profissionais, o indivduo, muitas vezes, precisa abrir mo dos ideais utpicos formados na infncia.

    A: incorreta. O segundo pargrafo do texto, em seu ltimo perodo, afirma que mais comum os filhos seguirem os desejos no realizados dos pais do que a mesma carreira deles; B: incorreta. O texto defende, sob os argumentos de Freud, que decises importantes geram resul-tados melhores se tomadas por impulso; C: correta, conforme exposto no segundo e terceiro pargrafos do texto; D: incorreta. Esta ideia no se encontra em qualquer passagem do texto; E: incorreta. Tambm no se encontra esta concluso em nenhuma passagem. HS Gabarito C

    (Tcnico Judicirio TRT11 fCC 2017) Atente para as afirma-es abaixo.I. Embora aprove o conselho oferecido por Freud, a

    autora, ao afirmar que A sugesto parece imprudente, assinala que a ideia de Freud pareceria desajustada ao senso comum.

    II. No texto, estabelece-se o contraste entre as vontades impulsivas proibidas e as razes inconscientes s quais o impulso deve obedecer.

    III. No primeiro pargrafo, o sinal de dois-pontos introduz uma sntese do que foi dito antes.

    Est correto o que se afirma APENAS em(A) I e II.(B) II e III.(C) I e III.(D) I.(E) II.

    I: correta. exatamente essa a ideia que o trecho quer debater; II: cor-reta. A ideia defendida no segundo pargrafo do texto; III: incorreta. Os dois-pontos anunciam o aposto, elemento do perodo que explica o que foi dito antes. HS

    Gabarito A

    Texto CG3A1BBB1 Competncia uma palavra polissmica. Uma das

    razes da variabilidade de seu significado a diversidade doscontextos e dos campos de conhecimento em que ela usada.

    4 Em 1986, o Novo Dicionrio Aurlio da lngua Portuguesaapresentou o seguinte verbete para os usos correntes poca:Competncia (do latim competentia) s. f. 1. Faculdade

    7 c