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Conclusões do Quinto Relatório do IPCC, Extremos Climáticos e seus Desdobramentos na Disponibilidade Hídrica e na Geração Elétrica no Brasil Prof. Amaro Pereira PPE/COPPE/UFRJ

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Page 1: Conclusões do Quinto Relatório do IPCC, Extremos Climáticos e seus Desdobramentos na Disponibilidade Hídrica e na Geração Elétrica no Brasil Prof. Amaro

Conclusões do Quinto Relatório do IPCC, Extremos Climáticos e seus Desdobramentos na Disponibilidade

Hídrica e na Geração Elétrica no Brasil

Prof. Amaro PereiraPPE/COPPE/UFRJ

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Setor Elétrico Brasileiro

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3

A

100 MW med

Afluência no Rio 1

Rio 1

Usina A

O reservatório consegue guardar parte da água nas cheias para usar nos períodos secos.

Devido as variações da afluência do Rio 1, A só podia garantir mesmo 100 MW, apesar de sua usina ter instalado 200 MW,

A Lógica Embutida no Setor Elétrico Brasileiro

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A

100 MW medRio 1

Usina A

BUsina B

Agora é B que tem a mesma percepção de A. Também só consegue garantir 100 MWmed.

Mas, e na usina A? Permanece tudo igual? Não!

Afluência no Rio 1

A Lógica Embutida no Setor Elétrico Brasileiro

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A

110 MW med

Rio 1

Usina A

BUsina B O reservatório B “amorteceu” as variações de

afluência na usina A.

Elas agora são mais “bem comportadas” e a usina A, agora, consegue garantir + 10 MWmed!

A Lógica Embutida no Setor Elétrico Brasileiro

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A 100 MWmed

Afluência em 2

B 100 MWmed

+ 20 MWmed

C

Afluência em 1

+10 MWmed

A Lógica Embutida no Setor Elétrico Brasileiro

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A230 MWmed

Afluência em B

B

C

D 210 MWmed

E

Energia em ABC+DE

Afluência em A

ABC DE

230+ 210+ 30

470 MWmed

F

30 MWmed

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1 230 MWmed

2

3

4 210 MWmed

5

A BCDEF

Mais “chuva” é transformada em energia

470 500

Efeito seguro

0 MWmedG

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Vasos Comunicantes

~ 70% da reserva

Capacidade de reserva ~ 5 meses de carga (recorde no mundo)

Energia natural afluente

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Capacidade de Regularização

Meses

Fonte: ONS

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Risco de Déficit

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Probabilidade de Racionamento

Fonte: Engenho

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Fatores que Concorreram para o Racionamento de 2001

• Riscos hidrológicos• Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)• Plano Prioritário das Termelétricas (PPT)• Bom despenho da economia• Desvalorização cambial• Chuvas fracas

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Atuais Fatores Críticos

• UTEs que não entraram em operação• Renovação das Concessões (MP-579)• Cancelamento do A-1 em 2012• Verão rigoroso• Chuvas fracas• Atraso nas obras das UHEs• Atraso nas LTs• Térmicas não disponíveis

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Considerações Finais

• Alto risco de déficit• Falta de um plano B• Plano de racionalização do uso de energia

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OBRIGADO

Prof. Amaro Pereira