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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015
Palestra
Conceitos e Práticas
sobre Balanço de
Abertura de acordo
com a Lei 12.973/14
Elaborado por:
Arnóbio Neto Araujo Durães
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Agosto 2015
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1. Considerações iniciais
2. Histórico legislativo
3. Normas brasileira de contabilidade – Escrituração contábil
4. Dos objetivos da Lei nº 12.973/2014
5. Balanço de abertura
Sumário
7. Contas do Balanço Patrimonial
8. Balanço Patrimonial
9. Outros temas relevantes
10. Considerações finais
6. Procedimentos básico nova lei nº 12.973/2014
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Código Civil Brasileiro ‐ Lei 10.406/2002, versa sobre a obrigatoriedade da escrituração
contábil, para o empresário e para a sociedade empresária:
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária SÃO OBRIGADOS A SEGUIR
UM SISTEMA DE CONTABILIDADE, mecanizado ou não, com base na escrituração
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e
a levantar anualmente o Balanço Patrimonial e o de resultado econômico.
Para ficar em dia com os Fiscos Federal, Estadual e Municipal, o contribuinte
precisa ser cuidadoso para evitar irregularidades fiscais, atendendo as leis e
regulamentações. Com a informatização da Receita Federal, da Receita
Estadual e da Municipal os controles passaram a ser cada vez mais rigorosos.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O art. 5º da Lei nº 11.638/2007 foi um marco importante para a Contabilidade
Brasileira, porque permitiu aos órgãos reguladores (CVM, CFC, Bacen etc) firmar
convênio com o CPC‐ Comitê de Pronunciamentos Contábeis (órgão que traduz e
adapta o IFRS para o Brasil) para adotar seus pronunciamentos e demais orientações
técnicas.
Com isso, a evolução da contabilidade brasileira acelerou, porque não mais
depende de uma Lei Ordinária para se modernizar e , principalmente, adotar a
Contabilidade Internacional (IFRS).
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) recebeu competência legal
para editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e
profissional por meio do art. 76 da Lei 12.249/2010 (alterou a redação
do art. 6º do DL nº 9249/1946).
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com o advento da IN RFB 1.420/13 da Lei 12.973/14, as empresas optantes pelo
regime tributário do Lucro Presumido passam a ter a obrigatoriedade de apresentar a
ECD – Escrituração Contábil Digital, conhecida como SPED Contábil e a ECF –
Escrituração Contábil Fiscal que substituirá a DIPJ – Declaração de Imposto de Renda
de Pessoas Jurídicas.
Para que seja possível a elaboração e transmissão das obrigações acessórias, as PJ
precisam manter uma ADEQUADA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL, condizente com as
Normas Brasileiras de Contabilidade, entretanto, muitas empresas NÃO POSSUEM
UMA ESCRITURAÇÃO ADEQUADA e precisarão realizar um Balanço de abertura para
migrar para o novo modelo.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O objetivo desta palestra será adquirir ou aprimorar os conhecimentos sobre
Balanço Patrimonial de abertura, face a necessidade de transmissão do SPED
contábil e ECF de empresas que não mantém escrituração contábil regular e que
dará a base de sustentação para as exigências legais.
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
LEI Nº 11.638/2007
Alteração da Lei 6.404/76:
§ 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de
normas contábeis, nos termos do § 2º deste artigo, e as demonstrações e apurações
com eles elaboradas NÃO PODERÃO SER BASE DE INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS E
CONTRIBUIÇÕES NEM QUAISQUER OUTROS EFEITOS TRIBUTÁRIOS.
Conceito de “ajuste fiscal”
por intermédio da ECF (E-Lalur)
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
LEI Nº 11.941/2009
LEI 11.941/09 – art. 15º
Fica instituído o Regime Tributário de Transição – RTT de apuração do Lucro Real, que
trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis
introduzidos pela Lei 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 desta lei.
§ 1º O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos
novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária. (FCONT)
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
LEI Nº 11.941/2009
Art. 16º ‐ As alterações que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas,
custos e despesas computadas na apuração do Lucro Líquido do exercício, NÃO TERÃO
EFEITOS PARA FINS DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL DA PESSOA JURÍDICA SUJEITA AO
RTT, DEVENDO SER considerados para fins tributários, os métodos e critérios vigentes
em 31 de dezembro de 2007.
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
ECD ‐ ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL
IN SRF 1.420 ‐ 19/12/2013
A ECD é parte integrante do SPED e tem por objetivo SUBSTITUIR A
ESCRITURAÇÃO EM PAPEL pela transmitida via arquivo, ou seja, em versão digital,
os seguinte livros:
I. Diário e seus auxiliares
II. Razão e seus auxiliares
III. Balancetes, Balanços e Fichas de Lançamentos
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
ECD – OBRIGATORIEDADE:
FATOS CONTÁBEIS A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE 2014
1. PJ sujeita ao Lucro Real.
2. PJ sujeita ao Lucro Presumido que distribuírem, a título de Lucros, sem incidência
do IRRF, parcelas dos lucros ou dividendos superior ao valor da BC do Imposto,
diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita.
3. PJ imunes e isentas obrigadas a EFD Contribuições nos termos da IN 1.252/12
4. SCP como livros auxiliares do sócio ostensivo
Fonte: IN 1.486/2014 e IN 1.510/2014
Pessoas Jurídica do segmento de Construção Civil dispensadas de apresentar a EFD
ICMS‐IPI e obrigadas a escriturar o Livro de Registro de Inventário, devem
apresentá‐lo na ECD, como um livro auxiliar.
Para os demais a ECD é facultativa.
IN 1.486/2014
PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO ECD - PRAZO DE ENTREGA
Situação Normal
Último dia útil do mês de junho do ano
seguinte ao ano calendário a que se refere a
Escrituração
Situação especial ocorrida de janeiro a maio
do ano da entrega da ECD para situações
normais (extinção, cisão parcial, cisão total,
fusão ou incorporação).
Último dia útil do mês de junho do ano
seguinte ao ano calendário a que se refere a
escrituração.
Situação especial ocorrida de junho a
dezembro do ano da entrega da ECD para
situações normais (extinção, cisão parcial,
cisão total, fusão ou incorporação).
Último dia do mês seguinte ao do evento.
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
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ECF ‐ Escrituração Contábil FISCALIN SRF 1.422 ‐ 19/12/2013
A ECF é um dos mais novos
projetos do Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED) que
substituirá a entrega DIPJ 2015
(ano‐calendário 2014) e a
escrituração do Lalur, reunindo
informações da apuração do IRPJ e
da CSLL, além de ter informações
oriundas da ECD.
Deverá entregar a ECF, todas as
Pessoas Jurídicas e equiparadas,
exceto...
Simples Nacional
Órgãos públicos, autarquias
fundações públicas
Empresas Inativas
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
TRANSMISSÃO DA ECF
Como regra geral, será transmitida de forma centralizada pela matriz
Exceção:
Sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), que deverá ser
transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da sócia ostensiva.
PRAZO PARA ENVIO DA ECF – IN RFB Nº 1.524/2014
A ECF será transmitida anualmente ao SPED ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS DE
SETEMBRO DO ANO CALENDÁRIO SUBSEQÜENTE.
Em casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de
Janeiro a Agosto do ano calendário, o prazo será o último dia útil do mês de
setembro do referido ano.
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
Multas por
atraso no
envio da
ECF
Lucro Real
Lucro Presumido
0,25% por mês‐calendário ou fração, doLAIR, limitada a 10%.
Limite até R$100.000,00 ‐ PJ com RB anoanterior até R$ 3.600.000,00
Limite até R$5.000.000 ‐ PJ com RB anoanterior maior R$ 3.600.000,00
Se Prejuízo, usar o lucro do períodoanterior, atualizado pela selic.
R$ 500,00 por mês calendário.
Nota: Entrega com incorreções/omissões: 3%, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), dovalor omitido, inexato ou Incorreto. Não será devida se corrigir as inexatidões,incorreções, ou omissões, antes de iniciado qualquer procedimento de ofício.
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
O QUE DEVE SER INFORMADO NA ECF?
1. à recuperação do plano de contas contábil e saldos de contas (ECD e ECF entregues no mesmo período);
2. à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior;
3. à associação de plano de contas da ECD com o referencial;
4. ao detalhamento das adições e exclusões do Lucro Real (Lalur);
5. aos registros de todos os valores a excluir, adicionar, ou compensar em exercíciossubseqüentes, inclusive prejuízos fiscais (parte B do Lalur);
6. aos registros, lançamentos e ajustes que não devam constar na escrituraçãocomercial.
Todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor
devido do IRPJ e da CSLL, especialmente quanto:
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2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
ECD x ECF
ECD Tem como objetivo a escrituração contábil independente de norma fiscal
ou critério de apuração de tributos.
ECF É o novo formato de apuração do IRPJ/CSLL e se baseia nos dados da ECD
para as apurações.
2. HISTÓRICO LEGISLATIVO
Legalização do SPED – Art. 7º Alterações – Lei 12.973/14
O Lucro Real será determinado com base na escrituração que o contribuinte deve
manter, com observância das leis comerciais e fiscais.
§ 6º A escrituração prevista neste artigo deverá ser entregue em meio digital ao
Sistema Público de Escrituração Digital ‐ Sped.”
IN 1420 – ECD para todas as empresas, inclusive LUCRO PRESUMIDO e LUCRO REAL
sem NIRE. – ALTERADA PELA IN 1.510.
IN 1422 ‐ ECF para todas as empresas
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3. NORMAS BRASILEIRA DE CONTABILIDADE
3. NORMAS BRASILEIRA DE CONTABILIDADE
NBC T 1 Estrutura Conceitual Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
NBC T 2.1 Formalidades da Escrituração Contábil
NBC T 2.2 Documentação Contábil
NBC T 2.4 Retificação de Lançamentos
NBC T 2.5 Contas de Compensação
NBC T 2.6 Escrituração Contábil das Filiais
NBC T 2.7 Balancete
NBC T 2.8 Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica
NBC T 3 Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis
NBC T 3.7 DVA ‐ Demonstração do Valor Adicionado
NBC T 3.8 DFC ‐ Demonstração dos Fluxos de Caixa
NBC T 4 Avaliação Patrimonial
NBC T 5 Atualização Monetária
NBC T 6 Divulgação das Demonstrações Contábeis
NBC T 7 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das Demonstrações
NBC T NBC T 19.1 á 19.41 – Diversas relacionadas aos IFRS’s
Lista de NBC’s a serem consideradas na escrituração contábil e apresentação dasDemonstrações Financeiras:
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1. Sejam transparentes para os usuários e comparáveis em relação a todos os Períodosapresentados;
3. NORMAS BRASILEIRA DE CONTABILIDADE
CPC 37 – ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
O objetivo deste Pronunciamento é garantir que as primeiras Demonstrações
Contábeis de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade
emitidas pelo IASB – InternationalAccounting Standards Board, doravante
referenciadas como IFRSs‐ International Financial Reporting Standards, e as
Demonstrações Contábeis intermediárias para os períodos parciais cobertos por essas
Demonstrações Contábeis contenham informações de alta qualidade que:
2. Proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizações de acordo comas IFRSs; e
3. Possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios.
4. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 12.973/2014
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4. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 12.973(Conversão da MP nº 627 12/11/2013)
1. Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas ‐ IRPJ,
2. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ‐ CSLL,
3. Contribuição para o PIS/Pasep
A Lei 12.973/2014, altera a Legislação Tributária Federal relativa ao:
4. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 12.973
4. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ‐ Cofins;
5. Revoga o Regime Tributário de Transição ‐ RTT, instituído pela Lei
no 11.941, de 27 de maio de 2009, obrigatoriamente a partir de 2015 e
opcionalmente a partir de 2014;
6. Dispõe sobre a tributação da Pessoa Jurídica domiciliada no
Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de
participação em lucros auferidos no exterior por controladas e
coligadas, e da outras providências.
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O objetivo da Lei nº 12.973/2014 é adequar a legislação tributária à legislação
societária e, estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para
apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL e, consequentemente, extinguindo o
RTT – Regime Tributário Transitório.
LEI nº 12.973 de
13.05.2014
4. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 12.973
Altera a forma de tributação dos Lucros obtidos por empresas brasileiras no
exterior, objetivando resolver impasses judiciais provocados pela tributação
dos lucros das empresas controladas ou coligadas no exterior. (Tributação em
Bases Universais ‐TBU)
Essas alterações produzirão efeitos a partir de 2015, mas, por
opção, a Pessoa Jurídica poderá aplicá‐las em 2014.
4. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 12.973
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5. BALANÇO DE ABERTURA
5. BALANÇO DE ABERTURA
Qualquer pessoa jurídica legalmente constituída que não possua
escrituração contábil poderá elaborar um Balanço de Abertura para
iniciar o registro e contabilização de suas movimentações
administrativas e financeiras.
Caso a entidade esteja em processo de recuperação judicial e não
tenha contabilidade organizada, também poderá ser utilizado um
Balanço de Abertura. O modelo também pode ser útil para empresas
que estavam inativas e que passarão a operar novamente.’
BALANÇO DE ABERTURA
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5. BALANÇO DE ABERTURA
Além das empresas citadas
anteriormente, ressalta‐se que o
Balanço de Abertura será primordial
para empresas que já estavam em
pleno movimento, entretanto, não
tinham o hábito de registros de suas
movimentações.
SOMENTE O PROFISSIONAL DE
CONTABILIDADE ESTÁ HABILITADO
PARA PROCEDER UM BALANÇO DE
ABERTURA, que nada mais é que um
procedimento de perícia/auditoria
voltado para apurar a situação
patrimonial de uma empresa. Para a
elaboração do Balanço de Abertura
serão considerados os bens, direitos e
obrigações da empresa
5. BALANÇO DE ABERTURA
Caso a entidade já utilize um Livro Caixa ao invés da Escrituração Contábil, o Balanço
de Abertura pode pautar‐se em saldos do Livro para o início dos registros de fatos
contábeis, como por exemplo, saldo de caixa e equivalentes de caixa no período.
No final dos trabalhos, o contador emite um “Laudo” apresentando o Balanço
Patrimonial de abertura, especificando a data a que os saldos se referem, métodos de
avaliação dos saldos, memórias de cálculo dos valores apurados, notas explicativas e
demais informações inerentes ao trabalho.Assina‐se, responsabiliza‐se.
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6. PROCEDIMENTOS BÁSICOS NOVA LEI
6. CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES
Probabilidade de ocorrerReconhecimento de provisão no Passivo
Divulgação em Notas Explicativas
1. Nasceu uma obrigação: ÉPROVAVEL a saída de recursos.(média > 50% que ocorra)
Sim, reconhecer a provisão no
Passivo (item 14 CPC 25).
Divulgação sobre a provisão é
exigida (item 84//85‐CPC 25).
2. Quando “for mais PROVÁVELque sim do que não de ocorrer”uma obrigação presente(provável saída de recursos)
Sim, reconhecer a provisão (itens
16/23 CP C25).
Divulgação sobre a provisão é
exigida (item 84//85‐CPC 25).
3. Uma ‘POSSÍVEL” saída derecursos, mas não provável (maisdo que não do que sim)
Não, reconhecer a provisão
(itens 16/23 CPC 25).Divulgação é exigida como
Passivo Contingente (item 86)
4. É ‘REMOTA” probabilidade desaída de recursos.
Não, reconhecer a provisão
(itens 16/23 CPC 25).
Nenhuma divulgação é exigida
(item 86)
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6. PERDAS DE CRÉDITOS
ANTES A PARTIR DE 08/10/2014
Até R$ 5.000,00 – por operação, vencidos hámais de seis meses, independe de procedimentosjudiciais.
Até R$ 15.000,00 – por operação, vencidos hámais de seis meses, independe de procedimentosjudiciais.
Acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00 – poroperação, vencidos há mais de um ano,independe de procedimentos judiciais, porémmantida a cobrança administrativa.
Acima de R$ 15.000,00 até R$ 100.000,00 – poroperação, vencidos há mais de um ano,independe de procedimentos judiciais, porémmantida a cobrança administrativa.
Superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de umano, desde que iniciados e mantidos osprocedimentos judiciais para o seu recebimento.
Superior a R$ 100.000,00, vencidos há mais deum ano, desde que iniciados e mantidos osprocedimentos judiciais para o seu recebimento.
Vigência: contratos inadimplidos (falta de cumprimento) Lei 13.097/2015 (MP 656/14) eIN 1.515/2014:
Registro contábil: Débito de conta de resultado e a crédito:
a) Da conta que registra o crédito no caso do limite de: R$5.000,00 e R$15.000,00.
b) De conta redutora do crédito, nas demais hipóteses.
6. CONCEITO DE RECEITA BRUTA
O Fisco redefiniu o conceito de Receita Bruta. Por se tratar de um tema
complexo, que ainda causa dúvidas de interpretação, a nova redação da Lei
12.973 procura esclarecer através do Art. 12.
O tema também é apreciado pelos Arts. 52, 54 e 55 da Lei 12.973/2014, ao
referir‐se à base de cálculo do PIS e da COFINS.
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6. CONCEITO DE RECEITA BRUTA
A RECEITA BRUTA COMPREENDE:
a) O produto da venda de bens nas operações de conta própria;
b) O preço da prestação de serviços em geral;
c) O resultado auferido nas operações de conta alheia (comissões auferidas
na venda de bens ou serviços por conta de terceiros); e
d) As receitas da atividade ou objeto principal da Pessoa Jurídica não
compreendidas nos itens “a” e “c”.
O conceito de Receita Bruta para fins de apuração do IRPJ e CSLL
foi alterado passando a compreender:
6. CONCEITO SOBRE RECEITA BRUTA
a) Na Receita Bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados,
destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou
pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário.
Art. 183 da Lei 6.404 os elementos do Ativo decorrentes de operações de longo
prazo serão ajustados a Valor Presente,sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante.
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6. CONCEITO SOBRE RECEITA BRUTA
c) Inclui os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação
dos bens aplicados na produção;
d) Os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;
e) Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
b) Na Receita Bruta incluem‐se os tributos sobre ela incidentes, como ICMS, PIS,
COFINS e os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente conforme previsto
na Lei 6.404/76.
6. CONCEITO DE RECEITA BRUTA
Nota 1: Quando o tributo for apurado por substituição tributária,
este NÃO será incluso na Receita Bruta.
Nota 2: Os tributos incidentes sobre o valor dos bens ou serviços,
como ICMS, PIS e COFINS, bem como o Ajuste a Valor Presente não
poderão ser excluídos da Receita Bruta.
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6. CONCEITO SOBRE RECEITA LÍQUIDA
A RECEITA LÍQUIDA COMPREENDE:
a) Devoluções e vendas canceladas;
b) Descontos concedidos incondicionalmente;
c) Tributos sobre ela incidentes; e
d) Valores decorrentes de Ajuste a Valor Presente, das operações vinculadas
à Receita Bruta.
Da mesma forma que a Receita Bruta foi alterada, a Receita Líquidatambém passou por alterações, onde a Receita Bruta será diminuída de :
Nota: Verifica‐se que neste caso a mudança ocorrida do conceito
anterior foi a inclusão da letra “d” que trata do Ajuste a Valor
Presente, previsto no inciso VIII do art. 183 da Lei 6.404/76
7. CONTAS DE BALANÇO
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7.1. Caixa e equivalentes de caixa - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o numerário em espécie, saldos em
contas bancárias com saldo positivo e valores aplicados no mercado financeiro.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: inspeção dos
extratos bancários, circularização de saldos, atenta leitura dos contratos/documentos
das aplicações financeiras.
QUESTÕES IMPORTANTES: cheques emitidos e ainda não compensados, registro pro‐
rata tempore dos rendimentos das aplicações. A Contagem de Caixa é imprescindível,
mas depende dos controles existentes no departamento financeiro.
7.1. Caixa e equivalentes de caixa - ATIVO circulante
CAIXA PATRIMÔNIO LÍQUIDO1.253 1.253
5.69015.4709.511
BANCO A APLICAÇÃO FINANCEIRA5.690 9.511
BANCO B15.470
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7.2. Contas a receber de clientes - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor a receber por vendas a prazo
de mercadorias, produtos e serviços.
A receita é definida como aumento nos benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição
de passivos que resultam em aumentos do patrimônio líquido da entidade e que
não sejam provenientes de aporte de recursos dos proprietários da entidade.
As receitas englobam tanto as receitas propriamente ditas como os ganhos. A
receita surge no curso das atividades ordinárias da entidade e é designada por uma
variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos e royalties.
7.2. Contas a receber de clientes - ATIVO circulante
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: lista
das duplicatas em aberto (ainda não recebidas), que pode ser obtida no departamento
financeiro; documentos bancários que comprovam o recebimento posterior a data do
levantamento do Balanço de abertura; verificação das notas fiscais emitidas antes do
balanço buscando indícios de venda a prazo.
QUESTÕES IMPORTANTES: Duplicatas descontadas, títulos cujo recebimento é duvidoso,
circularização, contratos de vendas cuja entrega do bem supera 12 meses, AVP.
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CONTA A RECEBERPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA5.300 1.813 1.2533.500 12.450 5.69033.187 15.47041.987 9.411
41.987
PROVISÃO PARA PERDAS AVP ‐ PASSIVO12.450 1.813
7.2. Contas a receber de clientes - ATIVO circulante
Realiza‐se para resultado amedida do recebimento do
contas a receberTributa PIS e COFINSnormalmente
7.3. AJUSTE A VALOR PRESENTE
Os valores dos elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão
ajustados a Valor Presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante
relativos a cada operação, SOMENTE SERÃO CONSIDERADOS NA DETERMINAÇÃO DO
LUCRO REAL no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da
operação deva ser oferecido à tributação.
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Os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente, relativos a cada operação,
SOMENTE SERÃO CONSIDERADOS NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL
no período de apuração em que:
I ‐ o bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda;
II ‐ o bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços, no caso de
aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produção de bens ou
serviços;
7.3. AJUSTE A VALOR PRESENTE
III ‐ o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão,
alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo de ativo não classificável nos itens
mencionados em I e II ;
IV ‐ a despesa for incorrida, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço
contabilizado diretamente como despesa; e
V ‐ o custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço contabilizado
diretamente como custo de produção de bens ou serviços.
Nota: Nessas hipóteses, os valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente deverão ser
evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo
7.3. AJUSTE A VALOR PRESENTE
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27
I Caso o valor realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão,
alienação ou baixa não seja dedutível;
II ‐ Caso a despesa não seja dedutível; e
III ‐ Caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente não tenham sido
evidenciados conforme determina a lei.
Os valores decorrentes de ajuste a valor presente não poderão ser considerados na
determinação do Lucro Real:
7.3 AJUSTE A VALOR PRESENTE
EXEMPLO DE CÁLCULO E DEMONSTRAÇÃO DO AJUSTE A VALOR PRESENTE
Venda de mercadorias a longo prazo: o desconto relativo ao valor presente
deverá ser registrado no mesmo momento em que for reconhecida a receita
de vendas.
Valor da negociação pré‐fixada ==> R$ 50.000,00
O recebimento será em uma única parcela ao final de 18 meses
Taxa de juros acordada entre as partes 1,5% ao mês
7.3. AJUSTE A VALOR PRESENTE
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28
Cálculo:n
R$ 50.000,00 : (1+ i ) onde “ i ” é a taxa de juros , e “ n “ o período18 meses
AVP = R$ 50.000,00 : (1 + 0,015) 18
AVP = R$ 50.000,00 : 1,30734 = R$ 38.245,59
AVP = R$ 50.000,00 ‐ R$ 38.245,59 = R$ 11.754,41
VP = R$ 50.000,00 ‐ R$ 11.754,41
VP = R$ 38.245,59
Conforme o art. 4º da Lei 12.973/2014, o Ajuste a Valor Presente deve ser
registrado contabilmente em conta separada do ativo e com destaque. A lei
societária diz o mesmo.
7.3. EXEMPLO DE CÁLCULO ‐ AJUSTE A VALOR PRESENTE
CONTABILIZAÇÃO – AJUSTE A VALOR PRESENTE
DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$
DÉBITO CLIENTES – ANC 50.000,00
CRÉDITO RECEITA DE VENDAS ‐ CR 50.000,00
DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$
DÉBITO AVP ‐ REDUTORA DE VENDAS ‐ CR 11.754,41
CRÉDITO AVP DE CLIENTES – REDUTORA ANC 11.754,41
7.3. EXEMPLO DE CÁLCULO ‐ AJUSTE A VALOR PRESENTE
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29
ATIVO CIRCULANTE:
Clientes 50.000,00
( ‐ ) AVP – Juros a Transcorrer 11.754,41
Valor Presente de Clientes 38.245,59
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita Bruta de Vendas 50.000,00
( ‐ ) Ajuste a Valor Presente 11.754,41
Receita Líquida de Vendas 38.245,59
O valor dos juros a transcorrer será apropriado como Receita Financeira
obedecendo o regime de competência ‐ (arts 2º e 5º Lei 12.973/2014)
7.3. EXEMPLO DE CÁLCULO ‐ AJUSTE A VALOR PRESENTE
1. Na determinação da base de cálculo do Lucro Presumido ou Arbitrado, o percentual de
presunção do imposto será aplicado sobre a Receita Bruta de R$ 50.000,00.
2. Caso a pessoa seja tributada pelo Lucro Real anual e recolha os tributos com base na
Receita Bruta, a base de cálculo estimada, neste caso também será R$ 50.000,00.
3. Cálculo do PIS e COFINS:
Independentemente do regime de tributação, se cumulativa ou não cumulativa, na determinação da
base de cálculo dessas contribuições, o valor da Receita Bruta será de R$ 50.000,00.
CÁLCULO DO IRPJ e CSLL NO
LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO
7.3. EXEMPLO DE CÁLCULO ‐ AJUSTE A VALOR PRESENTE
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30
7.4. Estoques - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor de mercadorias para revenda,
produtos acabados, produção em andamento, matérias‐primas e itens de manutenção.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: Inventário físico dos
estoques e valorização pelo preço da última entrada, adicionado a eventuais custos como
transporte, seguro e tributos não recuperáveis, e deduzido de tributos recuperáveis. No
caso de indústria, a valorização se dá pelo custo de produção encontrado no primeiro mês
de apuração do custo integrado e coordenado com a escrituração contábil.
QUESTÕES IMPORTANTES: Controles que possibilitem avaliar a movimentação dos estoques
para retroação de saldos, e teste de realização em relação a estoques obsoletos. Verificar a
existência de sistema informatizado que apure as baixas do Estoque pelos métodos PEPS ou
custo médio, para contabilização do CMV/CPV.
ESTOQUEPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA73.980 1.813 1.253
12.450 5.69015.4709.41141.98773.980
Registro da movimentação física Final do mês
Para cada tipo de estoqueabrir uma conta separada
7.4. Estoques - ATIVO circulante
Data do Balanço de abertura01/02/2015
Data do Inventário20/02/2015
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7.5. Impostos a recuperar - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor dos tributos pagos a maior,
indevidamente ou a compensar – tributos diretos recuperáveis.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: livros e
declarações escriturados eletronicamente ou manualmente, tais como DIPJ, DACON,
DCTF, SPED Fiscal, EFD‐Contribuições, etc.
QUESTÕES IMPORTANTES: Seu escritório já possui estes valores, mas caso você seja
contratado para levantar o balanço de abertura de uma empresa, procure o
escritório de contabilidade responsável pela escrituração.
IRPJ A RECUPERARPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA3.980 1.813 1.253
12.450 5.69015.4709.41141.98773.9803.9805.664
ICMS A RECUPERAR5.664
7.5. Impostos a recuperar - ATIVO circulante
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7.6. Despesas antecipadas - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor de despesas que deverão ser
apropriadas ao resultado pelo período de fruição do benefício, mas o pagamento
(desembolso) ocorre em período menor que o período do benefício.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: circularização
de saldos, inspeção de apólices de seguro, levantamento da propriedade de veículos
junto ao Detran.
QUESTÕES IMPORTANTES: assinatura de revistas e jornais também pode, mas nunca
se esqueça da relação “custo x benefício”. Nesta conta também são lançados juros
pagos antecipadamente e AVP de compras de mercadorias e matéria‐prima.
7.6. Despesas antecipadas - ATIVO circulante
Exemplo:Apólice de seguro empresarial, contratada em 05 de novembro de 2014 pelo custo de
R$ 5.900,00. Vigência de 12 meses.
SEGUROS A APROPRIAR
PATRIMÔNIO LÍQUIDOSALDO BALANÇO
ABERTURA4.424 1.813 1.253
12.450 5.69015.4709.41141.987
IPVA A APROPRIAR 73.9801.733 3.980
5.6644.4241.733
Soma‐se a outras parcelase apropriar 1/12 avosmensais
Apropriado em nov/14: R$ 492
Apropriado em dez/14: R$ 492
Apropriado em jan/15: R$ 492
Resta o valor de:
(R$ 5.900 – R$ 1.476) =
R$ 4.424 para ser apropriado a
partir de 01/02/2015, data do
balanço de abertura.
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7.7. Demais contas a receber - ATIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra valores a receber de categorias diversas,
tais como aluguéis a receber, empréstimos e adiantamentos a funcionários,
adiantamentos a fornecedores, adiantamentos de viagens, etc.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: relatórios
auxiliares Geralmente preparados pelo departamento financeiro.
QUESTÕES IMPORTANTES: empréstimos a sócios (retiradas sem que a empresa
apresente lucros) e a partes relacionadas: cobrança de juros com base em taxas usuais
de mercado. Uma novidade das normas Internacionais de contabilidade tratam de
ativos não circulantes destinados a venda e operações descontinuadas – CPC 31.
7.8. Investimentos - ATIVO não circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o montante investido na compra de
cotas ou ações de outras empresas. Nesta conta registramos os investimentos
permanentes, ou seja, aqueles cuja empresa não tem intenção de venda.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: Indagação
junto aos administradores da empresa, e se possível inspeção de documentos
arquivados em locais restritos.
QUESTÕES IMPORTANTES: caso seja identificado algum investimento, deve ser feito
teste de cálculo para verificar a existência de “ágio” ou “compra vantajosa” e ajuste
pelo método da equivalência patrimonial. Mais detalhes podem ser obtidos na
leitura do CPC 18.
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7.8. Investimentos - ATIVO não circulante
INVESTIMENTOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDOSALDO BALANÇO
ABERTURA38.057 1.813 1.253
12.450 5.69015.4709.41141.987
MAIS VALIA 73.9801.780 3.980
5.6644.4241.733
38.0571.780
EXEMPLO: Foi detectado compra de 40% das quotas da Comercial XYZ Ltda. Em agosto de
2014, pelo valor de R$ 36.780. Naquela época o Patrimônio Líquido da Comercial XYZ Ltda.
era de R$ 87.500. Em 31/12/2014 o Patrimônio Líquido dessa empresa era de R$ 95.144.
R$ 95.144 x 40% =
R$ 87.500 x 40% = R$ 35.000
R$ 36.780 – R$ 35.000 =
AMORTIZAÇÃO DO ÁGIO OU DESÁGIO – COMO PROCEDER:
1. DIFERENÇA ENTRE O VALOR DE MERCADO E O VALOR CONTÁBIL DOS BENS DO ATIVO
DA SOCIEDADE INVESTIDA ‐ a amortização será feita na proporção em que a realização
dos bens for ocorrendo na sociedade coligada ou controlada através de depreciação,
amortização ou exaustão, ou por baixa em decorrência de alienação ou de perecimento;
2. EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE BASEADA EM PROJEÇÃO DO RESULTADO DE
EXERCÍCIOS FUTUROS ‐ a amortização feita no prazo e na extensão das projeções que o
determinaram ou quando houver baixa em decorrência de alienação ou de perecimento
do investimento antes de haver terminado o prazo para amortização;
3. FUNDO DE COMÉRCIO, INTANGÍVEIS E OUTRAS RAZÕES ECONÔMICAS ‐ a amortização
será feita no prazo estimado de utilização, de vigência ou de perda de substância ou
quando houver baixa em decorrência de alienação ou de perecimento do investimento
antes de haver terminado o prazo para amortização.
7.8. Investimentos - ATIVO não circulante
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7.9. Imobilizado - ATIVO não circulanteNATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra os itens tangíveis que são mantidos para uso na
produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins
administrativos, e que se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os
benefícios, os riscos e o controle desses bens.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: Inventário físico e
valoração pelo valor de aquisição, conforme as notas fiscais de compra. Bens cujo documento de
compra não for encontrado devem ser avaliados pelo valor justo – semelhante ao valor de
mercado. A depreciação deve ser calculada com base na vida útil estimada, entre a data de
aquisição e a data do balanço de abertura.
QUESTÕES IMPORTANTES: Chapeamento, capitalização dos juros de empréstimos identificáveis,
custo de desmontagem (art. 45 da Lei 12.973), ativos biológicos e teste de impairment.
7.9. Imobilizado - ATIVO não circulante
ATIVO FINANCIAMENTO DRE – DESP.FINANC100.000,00 100.000,00 2.000,00
2.000,00
ATIVO FINANCIAMENTO DRE – DESP.FINANC100.000,00 100.000,002.000,00 2.000,00
ANTES
DEPOIS
CPC 20 – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS: os juros e outros encargos, associados a
empréstimos contraídos, especificamente ou não, para financiar a aquisição, construção
ou produção de bens classificados como estoques de longa maturação, propriedade para
investimentos, ativo imobilizado ou intangível, podem ser registrados como custo do ativo.
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7.9. Imobilizado - ATIVO não circulanteCPC 29 – ATIVOS BIOLÓGICOS: é definido como o produto colhido ou, de algumaforma, obtido a partir de um ativo biológico de uma entidade.
O ativo biológico, por sua vez, refere‐se a um animal ou a uma planta, vivos, queproduz produto agrícola. A transformação biológica compreende o processo decrescimento, degeneração, produção e procriação que causa mudança qualitativa equantitativa no ativo biológico.
Assim, por exemplo, o gado para produção de leite é ativo biológico que produz oproduto agrícola “leite”, e está sujeito a nascimento, crescimento, produção,degeneração, procriação; se os bezerros machos que nascem são destinados à venda,eles são considerados produto agrícola, e se as fêmeas se destinam à futura produçãode leite, são consideradas ativos biológicos.
Noutros exemplos, o pé de café é o ativo biológico que produz o produto agrícola“café”; o eucalipto é o ativo biológico que produz o produto agrícola “madeira”, a serutilizada como matéria‐prima para a obtenção da celulose, etc.
Nota: Ativos biológicos são avaliados pelo Valor Justo menos despesas para vender.
7.9. Imobilizado - ATIVO não circulante
A perda de impairment acontece quando o valor contábil é superior ao valor
recuperável de um ativo de longa duração, ou grupo de ativos. Caso a empresa possua
sinais internos e externos de que seus ativos estão registrados na contabilidade com
valor acima do praticado no mercado, ou se a expectativa de benefício futuro a ser
gerado pelo bem está abaixo da prevista, ela deve realizar testes para demonstrar esta
diferença.
ATIVO IMOBILIZADODRE
PERDA POR IMPAIRMENT50.000,00 2.000,00 2.000,00
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7.9. Imobilizado - ATIVO não circulantePERFIL DO AVALIADOR
Para fins do ITG 10, no que diz respeito à identificação do valor justo dos ativos imobilizados
e propriedades para investimento a ser tomado para a adoção do custo atribuído, da vida útil
econômica e do valor residual dos ativos imobilizados e das propriedades para investimento, e
do valor justo das propriedades para investimento a serem avaliadas segundo esse critério,
consideram‐se avaliadores aqueles especialistas que tenham experiência, competência
profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens.
Adicionalmente, para realizar seus trabalhos, os avaliadores devem conhecer ou buscar
conhecimento a respeito de sua utilização, bem como das mudanças tecnológicas e do
ambiente econômico onde ele opera, considerando o planejamento e outras peculiaridades
do negócio da entidade.
Nesse contexto, a avaliação pode ser efetuada por avaliadores internos ou externos à
entidade.
7.9. Imobilizado - ATIVO não circulante
EXIGÊNCIAS PARA O LAUDO TÉCNICO
Assim, esse relatório deve conter:
a) Indicação dos critérios de avaliação, das premissas e dos elementos decomparação adotados, tais como:
1. antecedentes internos: investimentos em substituições dos bens, informaçõesrelacionadas à sobrevivência dos ativos, informações contábeis, especificaçõestécnicas e inventários físicos existentes;
2. antecedentes externos: informações referentes ao ambiente econômico onde aentidade opera, novas tecnologias, benchmarking, recomendações e manuais defabricantes e taxas de vivência dos bens;
3. estado de conservação dos bens: informações referentes a manutenção, falhas eeficiência dos bens; e outros dados que possam servir de padrão decomparação,todos suportados, dentro do possível, pelos documentos relativos aos
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7.9. Imobilizado - ATIVO não circulante
EXIGÊNCIAS PARA O LAUDO TÉCNICO
b. localização física e correlação com os registros contábeis ou razões auxiliares;
c. valor residual dos bens para as situações em que a entidade tenha o histórico e a
prática de alienar os bens após um período de utilização; e
d. a vida útil remanescente estimada com base em informações e alinhamento ao
planejamento geral do negócio da entidade.
7.9. Imobilizado - ATIVO não circulante
Móveis e Utensílios Depreciação MóveisPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA6.410 4.350 1.813 1.253
12.450 5.69015.4709.411
41.987Computadores Depreciação Comput. 73.980
3.459 2.347 3.9805.6644.4241.733
Caminnhões Depreciação Caminhão 38.05770.000 52.283 1.7807.251 6.410
3.45977.251
EXEMPLO: Na lista dos ativos imobilizados levantados pelo contador foi encontrado Um
caminhão adquirido por R$ 70.000 com recursos de um financiamento bancário.
Os juros incorridos/pagos até a data do balanço de abertura somam R$ 7.251.
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7.10. Intangível - ATIVO não circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra os itens intangíveis (CPC 4) – não corpóreos, não
palpáveis ‐ tais como softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes
cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de
importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes,
participação no mercado e direitos de comercialização. Deve ser reconhecido quando for
separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado
ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: Indagação junto aos
administradores da empresa, e se possível inspeção de documentos arquivados em locais
restritos.
QUESTÕES IMPORTANTES: Amortizado durante o prazo de vida útil estimada. Ativos intangíveis
onde esse prazo não possa ser estimado – vida útil indefinida – não são amortizados..
7.11. Fornecedores - PASSIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor a pagar por compras a prazo de
mercadorias, produtos e serviços. Preferencialmente registra‐se nesta conta as compras a
prazo relacionadas aos estoques, visando cálculos de índices financeiros tipo “giro dos
estoques” e “prazo médio de pagamento” mais assertivos.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: lista das duplicatas em
aberto (ainda não pagas), que pode ser obtida no departamento financeiro; documentos
bancários que comprovam o pagamento posterior a data do levantamento do balanço de
abertura; verificação das notas fiscais recebidas antes do balanço buscando indícios de
compra a prazo. Consultas em órgãos de proteção ao crédito ajudam.
QUESTÕES IMPORTANTES: Cuidado com circularização neste caso: além da dificuldade de
receber as respostas e também pela quantidade de cartas, pode evidenciar má gestão; não
se esqueça do AVP e de atualizar as dívidas não pagas.
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7.11. Fornecedores - PASSIVO circulante
FORNECEDORESPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA19.758 1.813 1.253
12.450 5.6904.350 15.4702.347 9.41152.283 41.98719.758 73.980
3.9805.6644.4241.73338.0571.7806.4103.45977.251
7.12. Salários e encargos sociais - PASSIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor a pagar aos funcionários, sejamregistrados sob o regime da CLT ou não (autônomos), a título de folha de salários.
Esta conta registra também as remunerações por serviços prestados por pessoasjurídicas de forma permanente. Encargos sociais como INSS, FGTS, e contribuiçõessindicais também são registrados nesta conta, inclusive a remuneração dos sócios.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: obter a folha depagamento do mês imediatamente anterior a data do balanço de abertura; a provisãode férias e de 13º salário deve ser confeccionada e lançada; investigar oscomprovantes de pagamento dos encargos sociais dos últimos 12 meses e, se for ocaso, obter consulta de regularidade fiscal.
QUESTÕES IMPORTANTES: Atentar‐se para dívidas com funcionários, causas judiciais,e confira os cálculos da provisão de férias (por amostragem). Segundo os pressupostosbásicos, aplique o princípio do conservadorismo.
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7.12. Salários e encargos sociais - PASSIVO circulante
SALÁRIOS A PAGARPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA9.856 1.813 1.253
12.450 5.6904.350 15.4702.347 9.41152.283 41.987
INSS A RECOLHER 19.758 73.9801.971 9.856 3.980
1.971 5.664788 4.424
1.73338.057
FGTS A RECOLHER 1.780788 6.410
3.45977.251
Abrir contas distintas para
sindicais, pró‐labore, etc.
7.13. Impostos e contribuições sociais a recolherPASSIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor a pagar aos Governos Federal, Estadual
e Municipal a título de tributos: IRPJ, CSLL, ICMS, IPI, ISS, entre outros.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: inspecionar livros de
apuração e planilhas alternativas, principalmente aquelas já processadas pelo seu ou
escritório de contabilidade terceirizado; investigar os comprovantes de pagamento dos
tributos recolhidos nos últimos 12 meses e, se for o caso, obter consulta de regularidade fiscal.
QUESTÕES IMPORTANTES: Atentar‐se para dívidas em atraso, causas judiciais e tributos
contingentes. Aqui também aplique o princípio do conservadorismo. Verifique
a existência de parcelamentos.
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7.13. Impostos e contribuições sociais a recolherPASSIVO circulante
ICMS A RECOLHERPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA1.560 1.813 1.253
12.450 5.6904.350 15.470
IRPJ/CLSS A RECOLHER 2.347 9.4114.320 52.283 41.987
19.758 73.9809.856 3.980
CIRCULANTE 1.971 5.664
IRPJ/CSLL PARCELADO 788 4.424877 1.560 1.733
4.320 38.057877 1.780
NÃO CIRCULANTE 1.555 6.410
IRPJ/ CSLL PARCELADO 3.4591.555 77.251
7.14. Empréstimos e financiamentosPASSIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra o valor a pagar pelos recursos financeiros
tomados em bancos e instituições financeiras.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: atenta leitura dos
contratos das operações, inspeção de extratos bancários buscando evidência de
valores não usuais, saldos negativos que incitem o uso de limites de crédito, circularização
de saldos, consulta ao Serasa/SPC.
QUESTÕES IMPORTANTES: Atentar‐se para dívidas em atraso, causas judiciais e operações
fora do âmbito bancário e que as vezes não possuem contrato. Dívidas com sócios e com
partes relacionadas devem ser investigadas para certificar‐se que não houve favorecimento.
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AÑC ‐ VEÍCULOSPATRIMÔNIO LÍQUIDO
SALDO BALANÇO ABERTURA60.000 1.813 1.253
12.450 5.6904.350 15.470
DEPREC. ACUMULADA 2.347 9.41145.000 52.283 41.987
19.758 73.9809.856 3.980
PC ‐ FINANCIAMENTO 1.971 5.66422.000 788 4.424
1.560 1.7334.320 38.057
PLP ‐ FINANCIAMENTO 877 1.78020.000 1.555 6.410
45.000 3.45922.000 77.251
AC – JUROS TRANSCORRER 20.000 60.0007.000 7.000
Prazo: 60 meses
11 Parcelas
10 Parcelas
R$ 333,33 x 21
7.14. Empréstimos e financiamentosPASSIVO circulante
Descobre‐se que aempresa assinoucontrato de leasingfinanceiro para uso deum veículo tipo VANpara transporte defuncionários.
O prazo é de 36 mesese cada parcela custaR$ 2.000,00.
Pela nota fiscal o valordo veículo compradopelo banco éR$ 60.000.
Já foram pagas 15parcelas e o contratoapresenta cláusula deVRG..
7.15. Demais contas a pagar - PASSIVO circulante
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra valores a pagar de categorias
diversas, tais como aluguéis, adiantamentos de clientes, água/luz/telefone, seguros
a pagar, etc.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: relatórios
auxiliares geralmente preparados pelo departamento financeiro.
QUESTÕES IMPORTANTES: prestar atenção para operações não usuais,
classificação correta dos saldos de acordo com a natureza da operação.
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7.16. PASSIVO não circulanteNATUREZA DA OPERAÇÃO: grupo de contas que registra valores a pagar cujo prazo de
vencimento ultrapassa o exercício social corrente – 12 meses. Mas nesse grupo
registra‐se o Ajuste pelo Valor Justo de ativos e passivos. Suponha que você descobriu
que a empresa está vendendo um terreno que foi comprado por R$ 25.000.
O valor justo da operação é de R$ 30.000.
ATIVO CIRCLANTETERRENOS A VENDA
PATRIMÔNIO LÍQUIDOSALDO BALANÇO ABERTURA
25.000 1.813 1.253
5.000 12.450 5.6904.350 15.47020.000 60.0005.000 7.000
PASSIVO Ñ CIRC. 30.000
AJUSTE VALOR JUSTO
5.000
7.17. Capital social - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
NATUREZA DA OPERAÇÃO: conta que registra valores investidos pelos sócios
proprietários da empresa.
PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO DO SALDO DE ABERTURA: Atenta leitura
dos atos societários da empresa, tais como Estatuto Social, Contrato Social, Cadastro
de Empresário, Atas de Assembléia, etc.
QUESTÕES IMPORTANTES: prestar atenção para operações não usuais, classificação
correta dos saldos de acordo com a natureza da operação. Aumento do Capital Social
com bens não equivalentes de caixa requerem atenção – Art 17 á 19 da Lei 12.973.
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7.17. Capital social - PATRIMÔNIO LÍQUIDOCAPITAL SOCIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDOSALDO BALANÇO ABERTURA
15.000 1.813 1.25312.450 5.6904.350 15.4702.347 9.41152.283 41.98719.758 73.9809.856 3.9801.971 5.664788 4.424
1.560 1.7334.320 38.057877 1.780
1.555 6.41045.000 3.45922.000 77.25120.000 60.0005.000 7.000
15.000 30.000
8. BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes 31.924 Fornecedores 19.758
Conta a receber 29.537 Salários e encargos sociais 12.615
Estoques 73.980 Tributos a recolher 6.757
Tributos a recuperar 9.644 Empréstimos e financiamentos 22.000
Despesas antecipadas 6.157 Demais contas a pagar 1.813
Demais contas a receber 37.000
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE Tributos a recolher 1.555
Investimentos 39.837 Empréstimos e financiamentos 20.000
Imobilizado 43.140 Ajuste de avaliação patrimonial 5.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 15.000
Lucros acumulados 166.721
TOTAL DO ATIVO 271.219 TOTAL DO PASSIVO 271.219
Se distribuídos aos sócios,IRRF pela tabela progresso,Art. 620 RIR/99
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A T I V O P A S S I V O
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado Capital Social
Intangível Reserva de Capital
Reserva de Lucro
Ações em Tesouraria
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Prejuízos Acumulados
MP nº 449 ‐ art. 36 e art. 178/179 Lei nº 6.404/76
8. BALANÇO PATRIMONIAL
9. OUTROS TEMAS RELEVANTES
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9.1. PASSIVO CONTINGENTE ‐ PROVISÕES
Representam saldos de obrigação que representam incertezas.
A entidade deve reconhecer uma provisão apenas quando tem uma obrigação na
data das demonstrações contábeis como resultado de evento passado e é provável
(isto é, mais probabilidade de que sim do que não) que será exigida da entidade a
transferência de benefícios econômicos para liquidação. A entidade deve reconhecer
a provisão como passivo no seu balanço patrimonial.
O procedimento adequado para registro é a evidência das contingências por meio
de laudos e relatórios elaborados por advogados e ou especialistas.
9.2. Ajuste a Valor Justo
DEFINIÇÃO DE VALOR JUSTO
Valor Justo é o valor pelo qual um Ativo pode ser negociado, ou um Passivo liquidado,
entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com
ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que
caracterizem uma transação compulsória.
Os principais métodos para determinar o valor justo são:
O valor de mercado ao ativo;
O valor de mercado de ativos similares;
Custo de reposição;
O valor presente dos fluxos futuros de caixa (valor em uso)
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EXEMPLO:
VALOR JUSTO DE UM TERRENO
Valor justo ativo==================== R$ 500.000,00
Valor contábil====================== R$ 200.000,00
Ganho decorrente do ajuste a valor justo= R$ 300.000,00
Os arts. 13 a 19 da Lei 12.973/14 disciplinam os impactos fiscais aplicáveis a receitas
e despesas decorrentes do reconhecimento de ajustes positivos e negativos do valor
justo de ativos e passivos.
9.2. Ajuste a Valor Justo
CONTABILIZAÇÃO – AJUSTE A VALOR JUSTO
DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$
DÉBITO Ajuste a valor justo de terrenos ‐ ANC 300.000,00
CRÉDITO Ajuste de avaliação patrimonial ‐ PL 300.000,00
DÉBITO/CRÉDITO CONTAS CONTÁBEIS VALOR R$
DÉBITOTributos s/ ganho de ajustes a valor justo de terreno ( redutora do PL)
102.000,00
CRÉDITO IPRJ s/ ganhos de AVJ – Diferido ‐ PNC 75.000,00
CRÉDITO CLSS s/ ganho de AVJ – Diferido – PNC 27.000,00
9.2. Ajuste a Valor Justo
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9.3. SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS
I ‐ Absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente
absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou
As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de
impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos e as doações feitas pelo poder público NÃO SERÃO
COMPUTADAS NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL, desde que seja registrada em
Reserva de Lucros a que se refere o art. 195‐A da Lei no 6.404/76 QUE SOMENTE
PODERÁ SER UTILIZADA PARA:
II ‐ Aumento do capital social.
A inobservância do disposto neste
tópico importa em PERDA DA ISENÇÃO E
EM OBRIGAÇÃO DE RECOLHER, com
relação à importância distribuída ou valor
da reserva não constituída, não
recomposta ou absorvida indevidamente,
o imposto que deixou de ser pago.
o cálculo da diferença entre as receitas e
despesas financeiras NÃO SERÃO
COMPUTADAS AS RECEITAS E DESPESAS
FINANCEIRAS DECORRENTES DO AJUSTE
A VALOR PRESENTE De que tratam o
inciso o art. 184 da Lei no 6.404..
9.3. SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS
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Se, no período em que deveria ter sido constituída a Reserva
de Incentivos Fiscais de que trata o art. 195‐A da Lei no 6.404,
a Pessoa Jurídica tiver apurado prejuízo contábil ou lucro
líquido contábil inferior ao valor do imposto que deixou de ser
pago na forma prevista nesta lei, A CONSTITUIÇÃO DA
RESERVA DEVERÁ OCORRER NOS PERÍODOS SUBSEQUENTES.
9.3. SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS
9.3. PREJUÍZOS NÃO OPERACIONAIS
Os prejuízos decorrentes da alienação de bens e direitos do ativo imobilizado,
investimento e intangível, ainda que reclassificados para o Ativo Circulante com
intenção de venda, poderão ser compensados, nos períodos de apuração
subsequentes ao de sua apuração, somente com lucros de mesma natureza,
observado o limite previsto de 30% do referido Lucro Líquido Ajustado.
(art. 15 da Lei no 9.065/95)
Nota : Esses prejuízos não se aplica em relação às perdas decorrentes de baixa de
bens ou direitos em virtude de terem se tornado imprestáveis ou obsoletos ou terem
caído em desuso, ainda que posteriormente venham a ser alienados como sucata.
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9.4. ARRENDAMENTO MERCANTIL ‐ LEASING
ENCARGOS RELACIONADOS AO CUSTO DE PRODUÇÃO
O §3 do art. 13 do Decreto‐Lei 1598/77, incluído pelo art. 2 da Lei 12.973/14, retirou
do §1 do art. 13 do Decreto‐Lei 1598/77 o valor referente aos encargos de
depreciação, amortização e exaustão dos bens objeto de arrendamento mercantil que
são alocados ao custo de produção.
Esses encargos são alocados ao custo de produção quando os bens são registrados no
Ativo Imobilizado. Se o leasing for ativado, o valor dos encargos de depreciação,
amortização ou exaustão dos bens não poderá ser alocado ao custo de produção.
Obs: O Arrendamento Mercantil pode ser Financeiro ou Operacional
9.4. ARRENDAMENTO MERCANTIL ‐ LEASING
ENCARGOS RELACIONADOS AO CUSTO DE PRODUÇÃO
Caso a arrendatária tenha registrado o bem NO ATIVO CIRCULANTE, os
encargos de depreciação, amortização ou exaustão do bem arrendado,
contabilizados como custo de produção, DEVERÃO SER ADICIONADOS na
Parte A do Lalur, para fins de apuração do Lucro Real no momento de sua
apropriação.
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Exemplo:
Custo da matéria‐prima..................... R$ 10.000,00
Mão de obra aplicada........................ R$ 3.000,00
Outros materiais diretos.................... R$ 2.000,00
Depreciação de bens arrendado...... R$ 500,00
(=) Custo Total................................... R$ 15.500,00
Como podemos perceber, os R$ 500,00 não poderá fazer parte do custo de produção e
deverá ser adicionado ao Lucro Líquido Contábil para fins de determinação do Lucro
Real e da base de cálculo da Contribuição Social.
9.4. ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
ENCARGOS RELACIONADOS AO CUSTO DE PRODUÇÃO
9.5. Divulgação sobre partes relacionadas - CPC 05
Caso a empresa tenha saldos a receber ou a pagar, ou tenha realizado transações
que tenham afetado a conta Lucros Acumulados na preparação do Balanço de
abertura, com Partes Relacionadas – que é uma entidade ou uma Pessoa Física, ou
um membro próximo da família dessa pessoa física que esteja relacionada à
entidade que reporta a informação (apresenta as demonstrações contábeis), deve
elaborar nota explicativa que mencione a natureza dessas transações.
Uma transação com partes relacionadas é uma transferência de recursos, serviços
ou obrigações entre partes relacionadas, independentemente de ser cobrado ou
não um preço em contrapartida.
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9.6. Juros sobre Capital Próprio
Artigos 7 á 9 da Lei 12.973
Somente serão utilizadas para fins de cálculo dos Juros sobre Capital Próprio as seguintes
contas do Patrimônio Líquido:
I ‐ capital social
II ‐ reservas de capital
III ‐ reservas de lucros
IV ‐ ações em tesouraria, e
V ‐ prejuízos acumulados.
Os lucros ou prejuízos do exercício em curso não podem ser considerados para cálculo do JCP.
No balanço de abertura não é possível calcular e destacar JCP porque usa‐se os saldos do PL
do exercício anterior, e neste momento a empresa não tem Patrimônio Líquido anterior.
9.7. NOTAS EXPLICATIVAS
Previstas no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as Notas Explicativas visam fornecer as
informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de
determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício,
ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial.
As Notas Explicativas poderão estar relacionadas a qualquer outra das Demonstrações
Financeiras, como a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, ou Fluxo de Caixa.
NOTAS PREVISTAS PELA LEI
O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as
normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais deverão:
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9.7. NOTAS EXPLICATIVAS
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e
das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos
significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente
estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de
provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na
realização de elementos do ativo;
9.7. NOTAS EXPLICATIVAS
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceirose outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores; e
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possamvir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros dacompanhia.
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
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9.7. NOTAS EXPLICATIVAS
A Lei das S/A estabeleceu os casos que deverão ser mencionados em Notas Explicativas;
no entanto, essa menção representa o conceito básico a ser seguido pelas empresas,
podendo haver situações em que sejam necessárias Notas Explicativas adicionais, além
das já previstas pela Lei das S/A.
BIBLIOGRAFIA
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Instrução Normativa nº 1.482, de 17 de julho de 2014, Dispõe sobre a inclusão de débitos nopagamento à vista ou nos parcelamentos especiais
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LEI No 6.404, de 15 de dezembro de 1976, Dispõe sobre as Sociedades por Ações..
Instrução Normativa RFB nº 1.469, de 28 de maio de 2014
Instrução Normativa RFB nº 1.510, de 05 de novembro de 2014, Altera a IN RFB nº 1.420 de2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD)
Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 24 de novembro de 2014, Dispõe sobre a determinaçãoe o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido daspessoas jurídicas, disciplina o tratamento tributário do PIS/PASEP e da Cofins.
Coelho, Antonio Fernandes, Apostila CRC, Conceitos e práticas Lei 12.973, fevereiro/2015
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LEI Nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, Altera a legislação do imposto de renda daspessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outrasprovidências.
LEI Nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, Dispõe sobre a legislação tributária federal, ascontribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outrasprovidências.
LEI Nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, Altera a legislação tributária federal e dá outrasprovidências.
LEI Nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, Altera a Legislação Tributária Federal.
LEI No 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Dispõe sobre a não-cumulatividade nacobrança da contribuição para os Programas de Integração Social(PIS) e de Formação doPatrimônio do Servidor Público(Pasep),.
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LEI Nº 11.941, de 27 de maio de 2009, Altera a legislação tributária federal relativa aoparcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão noscasos em que especifica; institui regime tributário de transição.
LEI Nº 12.973, de 13 maio de 2014, Altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, àCSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição -RTT
LEI Nº 11.638, de 28 dezembro de 2007, Altera e revoa dispositivos da Lei nº 6.404/76, e daLei nº 6.385/1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas àelaboração e divulgação de demonstrações financeiras.
Lopes, Aparecido José Martins, Apostila CRC, Conceitos e práticas Leis 12.973, julho/2015
Perrone, Luciano, Apostila CRC, Conceitos e práticas Leis 12.973, fevereiro/2015
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