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1 Competência Transversal II Marta Castilho Gomes Comunica Comunica ç ç ão ão oral e oral e escrita escrita Marta C. Gomes Marta C. Gomes Prof. Prof. Auxiliar Auxiliar SUTVS SUTVS 4 Abril 2008 Competência Transversal II Marta Castilho Gomes 2 Motivação Nova etapa da vida Maior autonomia Mais tempo em actividades de comunicação formal Escrita (relatórios, cartas, e-mails,…) Oral (apresentações) Competência Transversal II Marta Castilho Gomes 3 Motivação Nova etapa da vida Maior autonomia Mais tempo em actividades de comunicação formal É importante ser proficiente BOA IMAGEM Competência Transversal II Marta Castilho Gomes 4 Síntese da aula Expressão escrita: Processo de escrita Orientações para elaborar documentos Expressão oral: Como estruturar uma apresentação oral Melhorar a comunicação oral Exemplos Conclusão e discussão

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Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

ComunicaComunicaççãoãooral e oral e escritaescrita

Marta C. GomesMarta C. GomesProf. Prof. AuxiliarAuxiliar

SUTVSSUTVS

4 Abril 2008

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

2

Motivação

Nova etapa da vidaMaior autonomiaMais tempo em actividades de comunicação formal

Escrita (relatórios, cartas, e-mails,…)Oral (apresentações)

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

3

Motivação

Nova etapa da vidaMaior autonomiaMais tempo em actividades de comunicação formalÉ importante ser proficiente

BOA IMAGEM

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

4

Síntese da aula

Expressão escrita:Processo de escritaOrientações para elaborar documentos

Expressão oral:Como estruturar uma apresentação oralMelhorar a comunicação oral

ExemplosConclusão e discussão

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Como elaborardocumentos escritos

Como Como éé quequeescrevemosescrevemos??

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Como elaborar documentos

InícioPlaneamentoExecuçãoControlo

Cedido por Prof. José Figueiredo (DEG/IST)

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Como elaborar documentos

1. InícioObjectivosÂmbitoClientes/leitoresEscrevo, não escrevo?

Cedido por Prof. José Figueiredo (DEG/IST)

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Como elaborar documentos

2. Planeamento da escritaObjectivos (o que é que eu quero com o queescrevo)

Âmbito (o que fica dentro e fora do discurso)

Planeamento (estrutura, organização e tempos)

Adequação aos recursos (meios disponíveis)

Adequação em valor (aspectos a sublinhar)

Cedido por Prof. José Figueiredo (DEG/IST)

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Como elaborar documentos

3. Execução da escritaPlano Rascunhos

(“drafts”)

Melhoria da forma

Melhoria da estrutura

Afinaçãocontínua

Cedido por Prof. José Figueiredo (DEG/IST)

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Como elaborar documentos

4. Controlo do processoAvaliação do resultadoAferição de eficácia

Controlo de qualidade

Cedido por Prof. José Figueiredo (DEG/IST)

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Como elaborar documentos

5. EstruturaO documento deve estar bem estruturadoIdeias claras (estrutura clara)

Organizar ideiasLeva tempo!

FIO CONDUTOR (“storyline”) do princípio ao fim

Textos longos (relatórios, teses)

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Como elaborar documentos

5. EstruturaIdeias claras (estrutura clara)FIO CONDUTOR (“storyline”) do princípio ao fimPõr-se no lugar do leitorTornar a sua tarefa (leitura) agradávelFinal de um capítulo: conclusões e ligaçãoao próximo

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Como elaborar documentos

5. EstruturaIntroduçãoDesenvolvimentoConclusão

Documentos longosDocumentos curtosCartas formaisE-mails formais

Por que ordem escrevê-las?

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Como elaborar documentos

5. EstruturaEm textos longos, escrever por esta ordem:1.1. Desenvolvimento2.2. Conclusão3.3. Introdução4.4. Resumo/sumário executivo

No final tem-se uma visão de síntese quetorna mais fácil escrever a introdução e o resumo

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Como elaborar documentos

5. EstruturaEm textos longos, “caprichar” na escrita:1.1. Desenvolvimento2.2. Conclusão3.3. Introdução4.4. Resumo/sumário executivo

O desenvolvimento, ao contrário das outraspartes, só será lido em pormenor por umaminoria de pessoas

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Como elaborar documentos

6. Dificuldades na escritaEscrever é difícil, pode ser mesmo“doloroso”. Porquê? Relação estreita entre pensamento e linguagem

O pensamento conserva-se e fixa-se através dalinguagemA linguagem não só se reflecte no pensamentocomo o determina

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Como elaborar documentos

6. Dificuldades na escritaEscrever estrutura o pensamento

Leva-nos a pensar no nosso trabalho de umaforma diferente

MECivil: é importante ir escrevendo a tesee não deixar para o fim!

Versões sucessivas até à finalFacilita muito o trabalho com o orientador

50% do tempo (ou mais) a escrever!

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Aprofundamento de competências

1. 1. J.M. Viegas, Como escrever um relatório técnicoou científico - Recomendações gerais, 2005/2006.

2. 2. A.C. Madeira, M.M. Abreu, Comunicar em Ciência- Como redigir e apresentar trabalhos científicos, Escolar Editora, 2004.

3. 3. Twelve steps to developing an effective first draft of your manuscript, San Francisco Edit.

4. 4. Cursos de formação em expressão escrita(gerais; escrita técnica e científica)

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Apresentações orais

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Apresentações orais

“Porque se fazem apresentações orais? Uma das razões é o seu poderoso impacto

emocional. Podem fomentar a confiança das pessoas e motivá-las para agir, estimulando a

inteligência organizacional e a mudança”.

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Estruturar umaapresentação oral

4 4 regrasregras de de ouroouro

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Estruturar uma apresentação oral

1. Ter em atenção a audiênciaEm que contexto se vai falar?Conhecer a audiência: formaçãoacadémica, cultural, idade, distribuição porsexos,...Procurar informar-se!Adaptar a mensagem à audiênciaVai-se falar para aquela audiência

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Estruturar uma apresentação oral

1. Ter em atenção a audiênciaAdaptar a forma como a mensagem étransmitida:

Comunicação num seminário/conferênciacientíficaDivulgação científica/técnicaApresentação numa reunião de empresaReunião com um clienteConvenção anual da empresaCoordenação de uma equipa de trabalho

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Estruturar uma apresentação oral

2. Estabelecer os objectivosO que é uma apresentação em público?

Transmissão de um conjunto de ideiasencadeadas à audiência

Que mensagem (conjunto de ideiasfundamentais) quero passar?

OBJECTIVOS

A seguir: trabalhar para atingir os objectivosOrganizar as ideiasLeva tempo!

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Estruturar uma apresentação oral

3. Construir o discursoIntroduçãoDesenvolvimentoConclusão

Facilmente perceptíveis, também numaapresentação oral

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Estruturar uma apresentação oral

3. Construir o discursoIntroduçãoDesenvolvimentoConclusãoIdeias claras (estrutura clara): FIO CONDUTOR (“storyline”) do princípio aofim

Mostram o cuidado posto na preparação daapresentação - BOA IMAGEM

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Estruturar uma apresentação oral

4. Adaptação ao tempo disponívelMuitas vezes: 15-20 minutosCom apoio audiovisual: 1 slide por minutoPodem ser muito menos slides

Depende do teor da apresentaçãoTer em atenção se há oradores antes e depois, quantos, quem são

Como vai estar a audiência quando eucomeçar?

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Estruturar uma apresentação oral

4. Adaptação ao tempo disponívelÉ fundamental TREINAR:

Para controlar o tempoReajustar o conteúdo

Treino privado e/ou públicoNão ultrapassar (abusar) do tempo disponível: cortesia - BOA IMAGEMCUIDADO: Versões longa e curta daapresentação (podemos ter menos tempo)

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“Dicas” para uma boa apresentação

SucessoSucesso garantidogarantido!!

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosaFalar em público é difícil? SIM!Porquê?

“Ficar sozinho perante um grupo de pessoas é, em termos antropológicos, pouco “sensato”. O orador fica indefeso, tendo a parede comoúnico apoio de rectaguarda”.DESCONFORTOO nosso sistema de ensinoA cultura da comunicação em público (EUA)

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosaHaverá sempre ansiedade, “medo” nosmomentos iniciais

“Há vários relatos de pessoas que se sentiram sob o efeito de “psicoses” momentâneas quando se lhesdeparou a necessidade de falarem em público;pessoas que ficam bloqueadas para exprimir umaopinião numa reunião;pessoas que recusam convites para falar em públicomesmo sabendo que isso é importante para a suacarreira”.

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosaHaverá sempre ansiedade, “medo” nosmomentos iniciaisÉ um medo “irracional”

Normalmente a tensão diminui muito após osmomentos iniciaisComo na prática de desportos de competição

Depende do grau de timidez

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismoPreparar a apresentação - SEGURANÇADescansar bem de noiteNão usar estimulantes ou tranquilizantes• Tranquilizantes: podem tornar-nos apáticos• Adrenalina: estimulante natural

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismoExercícios de relaxamento

Muscular• Corpo• Face (ioga facial)

Respiratório

É importante um bom arranque, firme, paraadquirir confiança logo de início

Decorar a(s) primeira(s) frase(s)

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismoO que a audiência “não perdoa”:

1 - Má preparação e/ou conteúdo fraco2 - Ser tratada de forma inadequadaE não a inexperiência do orador!

Centrar-se na mensagem e não em si próprioAdquirir EXPERIÊNCIA

Maior controlo… sobre tudo!Por exemplo: eliminar “muletas” verbais

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

2. DicçãoParece difícil...Mas não há nada mais simples!O SEGREDO que faz milagres:

Pronunciar claramente todas as sílabasCom fluênciaDesacelera o discursoNecessário falar alto?

Colocar a voz: o que é?

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

3. Linguagem não-verbalMehrabian (1977):

7% de uma mensagem oral é comunicadapelas palavras38% é transmitida pela voz (tom, expressão rítmica, inflexões, projecção)55% pela linguagem corporal não-verbal

Outras pesquisas: 7% 40%

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

3. Linguagem não-verbalPostura corporal transmitemensagensÉ importante ir adquirindoCONTROLORigidez versus flexibilidade: cuidado com movimentosexcessivos ou distractores

Como um elástico pode ser fatal!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiênciaPreparar cuidadosamente a apresentação(QUALIDADE do conteúdo)Boa apresentação pessoal (mas cuidado!)Ser pontualNão menosprezar ou mostrar-se superior àaudiência

Rejeição, hostilidade por parte da audiência

Um seminário na Universidade de Coimbra

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiênciaO valor da humildade

Raiz da palavra: húmus (matéria vegetal quefornece a nutrição às plantas)A mesma raiz que humanidade, humano, ...

Não é modéstia, submissão, inferioridade, mediocridade A pessoa humilde é aquela que assume a sua humanidade

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiênciaA pessoa humilde é aquela que assume a sua humanidade

Consciente do seu valor mas também dos seus limitesNão se preocupa excessivamente com a própria imagem, sabe rir-se de si própriaCentra-se no conteúdo da mensagem e na audiênciaAtitude de dar e receber: aprende com a troca de ideias com a audiência

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

5. É bom decorar?Desaconselhável (excepção: primeiraspalavras)Auxiliares: acetatos, slides PowerPoint, tópicos em papel ou cartões (+ pequenos)Falar naturalmente a partir destesNão se perde “o fio à meada”, não háhipótese de “brancas”Decorar… só ao fazer TEATRO!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

6. Trabalhar a autoconfiançaAcreditar que o que se vai dizer interessa àaudiênciaPreparar-se de forma cuidada e rigorosaApresentar o tema de forma apelativa, mostrando entusiasmo e ritmoSucessos: aumentam-naInsucessos: aprender com os erros -aumentam-na também!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

7. Dificuldades ao falar noutra línguaAdmiti-las perante a audiência(sinceridade)

Reacção favorável da audiência

Cuidado redobradoPreparação da apresentaçãoTreino

Pedir para repetir as perguntas, maisdevagar

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

8. Uso de meios audiovisuaisPERIGO: serem uma “muleta” e não um auxiliar da apresentaçãoFIO CONDUTOR ligando os slidesNão subestimar o poder da palavra e das ideias (qualidade do conteúdo)

Comemoração dos 250 anos do terramotode Lisboa (seminário no DECivil em Novembro2005)

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

9. Uso de figuras, gráficos, esquemasA memória retém melhor os estímulosvisuaisMuito úteis para explicar conceitosExcesso de figuras (divertidas): pode retirarcredibilidade

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

10. “Estudar” o localSe for possível (chegar mais cedo)

Que movimentação permite?Quais os meios à disposição? (Computador, retroprojector, quadro)Pode-se passar os slides à distância?Dá maior CONTROLO (efeito psicológico)

Ter tudo a postos à hora

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

11. É preciso “tocar” a audiência!O toque mais importante: VISUAL

Olhar as pessoas nos olhosFalar para elas, não para o fundo da sala oupara o écranMaior impacto; perceber reacção (“feed-back”)

Aproximar-se da audiência (uso do espaço)

Dialogar com as pessoas (quando apropriado)

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

12. Usar o silêncioNão temer o silêncioVantagens de fazer uma pausa

OradorAudiência

Gerir o silêncio de forma estratégicaCriar suspense

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

13. SorrirVínculo emocional com a audiênciaExpressão certa (sorriso natural)

Cuidado com sorriso artificial: pode ser interpretado como troça, sobranceria, ...

Senão… preferível não sorrir!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

14. Usar o humorTorna mais viva a apresentaçãoCuidado (pode não resultar…)Certo tipo de piadas pode ferirsusceptibilidades

Humor elegante

Se não se está à vontade: preferível nãousar!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

15. Contar históriasDão vida à apresentaçãoNecessárias em apresentações longas

Quebram a “densidade” (pausa)Ilustração

Resultam melhor se forem históriaspessoaisFacilitam a introdução do humor

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

16. Ser filmadoE visionar depois (autoscopia)

Muito usado em cursos de formação de formadores, de apresentações em público

Não há nada melhor!Pelo menos numa fase inicial da aprendizagem

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Aprofundamento de competências

1. 1. A. Rego, M.P. Cunha, Comunicar - Aprenda as regras de ouro das apresentações em público, Dom Quixote, 2005.

2. 2. D. Carnegie, Como falar facilmente, LivrariaCivilização Editora, 1993 (ed. original: 1962).

3. 3. E.J. Esperança, A Comunicação não-verbal, Instituto do Emprego e Formação Profissional, 1993.

4.4. Cursos de formação (apresentações em público)

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Exemplos

Vimos algumas fotografias tiradas numaconferência nacional realizada recentementeAnálise da postura dos oradores face àaudiência (boas e más práticas)Um ponto fraco: algumas apresentações semslides de conclusõesOutro ponto fraco: mau controlo do tempo (culpa dos oradores e dos moderadores)

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Conclusão

Dar Dar atenatenççãoão!!((DeveDeve ser um ser um pontoponto

forte forte dada apresentaapresentaççãoão))

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Conclusão

As competências de expressão oral e escritasão muito importantes para a progressão nacarreiraA comunicação tem um papel fundamentalÁrea técnica Área de gestão

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Conclusão

Falar em público (apresentações formais, ocasiões sociais) é uma ARTE que se podeaprender e desenvolverBenefícios para a vida pessoal, profissional, social

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Conclusão

Ser proficiente na expressão oral e escritaé uma vantagem competitiva na vidaprofissionalÉ importante melhorar as competênciasAdquirir FORMAÇÃOAdquirir EXPERIÊNCIA (aproveitar as oportunidades)

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Conclusão

SORRIR…Os portugueses sorriem pouco?

Saber usar o sorriso… uma vantagem!

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