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RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVA Mensagem aos Acionistas Senhores Acionistas, INTRODUÇÃO Em cumprimento a Lei nº 287 de 04 de abril de 1979, o Decreto Estadual nº 3.148 de 28 de abril de 1980, que regulamenta o Capitulo II do Título X do Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública, aprovado pela Lei n.° 287 e a Deliberação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ nº 198 de 23 de janeiro de 1996 e estatutários, a Diretoria Executiva da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística – CENTRAL submete aos acionistas e ao público em geral o Relatório da Administração relativo ao exercício de 2016, onde estão sumarizadas as principais atividades da CENTRAL, por diretoria, assim como as demonstrações contábeis exigíveis, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal. 1.DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA – DIPRE Ações Empresariais • Responsabilidade pela administração e gestão da Companhia com o suporte das Diretorias para o atingimento das diretrizes definidas pela Secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro; Relacionamento com as demais Secretarias estaduais, em especial a Casa Civil, Fazenda e Planejamento ; • Acompanhamento da operação de financiamento concedida pelo Banco Mundial para a melhoria do sistema de trens da região metropolitana ; • Relacionamento com a Agência Reguladora de Transportes Públicos (AGETRANSP) do Estado do Rio de Janeiro, assim como, com as empresas concessionárias de serviços públicos de transportes de passageiros nos modais trem e teleférico. Fatos Relevantes • Comissão mista Implantação de uma comissão (investimentos x outorga) objetivando atestar a realização, pela Concessionária Super Via, dos investimentos previstos nos e Termos Aditivos, contemplando as seguintes etapas : • Vistoria de campo realizada nas instalações da Concessionária por equipes multidisciplinares com registro por meio de fotos e relatórios de vistoria (Inspeção Visual) e; • Verificação da consistência dos documentos fiscais e contábeis, apresentados pela Concessionária que suportavam esses investimentos (Inspeção Documental). • Pendências Trens Chineses – Implantação de uma comissão multidisciplinar (Poder Concedente, Concessionária, Fornecedores e Subfornecedores) para analisar problemas técnicos e operacionais dos trens fornecidos pelo Consórcio CRCC, no tocante a : • Falhas de projeto ; • Falhas de componentes aplicados ; • Necessidade de extensão de garantias; • Transferência de tecnologia para equipes de manutenção da Concessionária. 1.1 CEGIP – Gerência Executiva e Gerenciamento e Implantação do Programa BIRD Ações Empresariais A GEGIP anteriormente CEGIP (Coordenadoria Executiva de Gerenciamento e Implantação do Programa BIRD) – tem a missão de implementar projetos financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD – no âmbito da CENTRAL e SETRANS, atuando desde a sua concepção até a aferição dos resultados, nas seguintes fases: Licitações de aquisições, obras e serviços • elaboração das minutas de editais de licitação, bem como o apoio na construçõa dos termos de referência dos projetos relativos aos programas de investimentos de acordo com os padrões das entidades financiadoras ; • apoio e coordenação das comissões de licitação, nas etapas de recebimento, avaliação, comparação e julgamento de propostas. Gerenciamento de contratos • acompanhamento e controle da execução completa e adequada dos contratos compatibilizando o ritmo dos contratos com as metas cronológicas, orçamentárias e financeiras estabelecidas ; manutenção de contrato permanente com a fiscalização dos contratos, visando o cumprimento das obrigações contratuais ; • recebimento, envio e distribuição da documentação relativa aos contratos ; elaboração da negociação de minutas de contratos e termos aditivos contratuais ; elaboração dos esclarecimentos e informações requeridas pelo TCE/RJ e demais órgãos de controle. Elaboração de relatórios • elaboração dos relatórios gerenciais semestrais e anuais referentes ao desenvolvimento dos projetos presentes no escopo dos acordos 7719BR e 8117BR. Gestão Financeira • coordenação do processamento das Notas Fiscais de Serviços e Faturas e encaminhamento para pagamento ; • acompanhamento da Auditoria Externa sobre as demonstrações financeiras dos acordos 7719BR e 8117BR. Relacionamento Institucional • contato direto com o Banco Mundial, atendendo às demandas referentes às licitações, contratos, auditoria e gestão financeira e eventos ; • contato direto com outros órgãos do Estado – como a Secretaria da Fazenda e Casa Civil – para a execução de ações rotineiras e o bom andamento dos acordos. As atividades acima tinham o apoio técnico/administrativo da Gerenciadora de Projetos – Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura – EBEI, cujo contrato nº 020/ASJUR/09 foi suspenso a partir de dezembro de 2016. Fatos Relevantes Arrestos Em agosto de 2016 a CENTRAL sofreu o primeiro arresto na conta do Banco do Brasil, referente ao Acordo 7719BR. Ainda em nesse mês, novos arrestos ocorreram e o valor em caixa das contas operativas tanto do Banco do Brasil (Acordo 7719BR) como do Banco Bradesco (Acordo 8117BR) foi zerado. Diante deste quadro, o Banco Mundial suspendeu novos desembolsos (inclusive aqueles que eram realizados via pagamento direto do contrato com o Consórcio CMC – CNRCRC, referente à aquisição dos trens chineses), até que o Estado ressarcisse os valores arrestados das contas operativas. Até o final de outubro, o valor total arrestado foi de R$ 5.525.963 (cinco milhões, quinhentos e vinte e cinco, novecentos e sessenta e três reais). Em Outubro de 2016, o então Governador em exercício, Sr. Francisco Dornelles, assinou o Decreto 45.785 que, dentre outros assuntos, proibiu a realização de operações de crédito (Artº 2), o que inviabilizou todos os pagamentos. A CENTRAL encontrouse diante do seguinte cenário: a) todo o valor existente nas suas contas operativas (inclusive os valores referente aos rendimentos) foram arrestados e impediram que os fornecedores fossem pagos; b) diante da intempestividade em que os arrestos ocorreram em todas as contas do Estado, a Secretaria de Fazenda – Sefaz – não foi capaz de indicar à CENTRAL o prazo em que os valores arrestados seriam repostos; c) o Banco Mundial estabeleceu como condicionante o ressarcimento dos valores arrestados, bem como a garantia de que novos arrestos não ocorreriam para, só assim, realizar novos desembolsos; d) o Decreto 45.785 resultou no congelamento de qualquer solicitação do Estado de desembolso (via pagamento direto ou adiantamento na conta designada); e e) conforme parecer da Sefaz para a Procuradoria Geral do Estado – PGE – o desembolso poderia resultar descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. A CENTRAL manteve constante o diálogo com todos os órgãos envolvidos, quais sejam, Casa Civil, Sefaz, Ministério do Planejamento e Banco Mundial, para que todas as medidas necessárias fossem prontamente adotadas. Revisão dos Acordos Diante do novo cenário econômico do Estado, foi necessário que o Governo do Estado do Rio de Janeiro revisasse todos os seus empréstimos. No que tange o Acordo 8117BR, foi proposta uma redução de US$ 80.655.035 do saldo a pagar de US$ 240.813.265 do Acordo 8117BR. O novo saldo a pagar proposto passou a ser de US$ 160.158.230, ou seja, 33% de redução do saldo a pagar atual. A proposta de redução do saldo a pagar junto ao Banco Mundial apresentada à SEAIN previu, não somente o corte integral de alguns projetos, como também a redução do escopo de outros. As alterações propostas foram: Ações mantidas: • Aquisição, contingenciamento e consultorias relacionadas aos contratos dos trens Consórcio CMC/CNRCRC e com a Alstom; • Projeto Bicicletas Itegradoras; • Desenvolvimento de estudos: Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas, Projeto TOD Queimados e Projeto Linha de Base. Foi reduzido o escopo do projeto para a implantação do Centro Integrado de Mobilidade Urbana. Ações reduzidas : • Redução do escopo do projeto de implementação do Centro Integrado de Mobilidade Urbana – CIMU. Ações canceladas: • Aquisição de 07 (sete) VLT’s para o Ramal de Vila Inhomirim; • Projeto executivo e reforma do prédio da Setrans; • Serviços técnicos de consultoria, inspeção da qualidade e validação da fabricação e desempenho do material rodante ferroviário; Contingenciamento para o gerenciamento e supervisão do projeto; • Redução no valor de contingenciamento da 1ª emenda. Ações Inseridas: • Contratação de obras para a construção de 30km de via com muros de proteção da faixa de domínio ferroviário; • Contratação de fornecimento e instalação de 4 passarelas e 3 Cancelas. O Acordo 7719BR não sofreu nenhuma redução de valor, porém foi proposto o cancelamento do saldo da contrapartida. As propostas de revisão dos Acordos 7719BR e 8117BR foram aceitas pelo Banco Mundial, bem como a proposta de extensão dos acordos por dois anos, sendo sua nova data de encerramento para o dia 30 de junho de 2019. Nova gestão dos acordos Em dezembro de 2016 foi suspenso o contrato de prestação de serviço da gerenciadora de projetos Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura – EBEI. Até aquele momento, todas as atividades relacionadas aos acordos de empréstimo com o Banco Mundial eram executadas pela CEGIP, com o apoio da gerenciadora, ações estas de gestão financeira, de contratos, de realização de licitações, dentre outras. Diante da ausência deste apoio, as diretorias da CENTRAL passaram a assumir as ações que lhes cambiam, assumindo a responsabilidade pelas demandas existentes. As interlocuções institucionais passaram a ser executadas diretamente pela presidência. 1.2 ASJUR – Assessoria Jurídica Ações Empresariais Gestão dos escritórios terceirizados ; Gestão das ações trabalhistas/cíveis ; • Controle de consultas jurídicas ; • Elaboração de minutas de contrato e termo aditivo ; • Responsável pela elaboração de resposta aos órgãos de controle (TCE, MP, etc.) ; • Responsável pela interface com os órgãos externos ; • Análise dos processos de contratação. Fatos Relevantes • Descentralização do pagamento dos escritórios para a Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, possibilitando a manutenção da prestação do serviço ; • Desenvolvimento de ferramenta de controle e compliance das demandas do Tribunal de Contas e Ministério Público. 2.DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DIRAF Ações Empresariais COREH – Coordenadoria de Recursos Humanos • Processamento da Folha de Pagamento; • Controle do acervo documental dos empregados localizado no Prédio Barão de Mauá na Leopoldina; • Assessoria mensal de Recursos Humanos, geração e quitação mensal da folha de pagamento da FLUMITRENS; • Mantendo o cumprimento da Lei Trabalhista e ajuste da remuneração dos empregados que ganham abaixo do salário mínimo; • Elaboração de benefícios como Tíquete Refeição/Alimentação/Plano de Saúde e outras atividades diárias, mantendo mesmo valor neste exercício ; • Reenquadramento dos laudos de insalubridade e periculosidade ; • Gestão do Serviço Especializado em Eng. de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT; • Treinamento aos empregados, em especial aos lotados no Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Apoio operacional/administrativo ao projeto do Vale Social da Secretaria de Transportes do Estado do RJ. COPAT – Coordenadoria de Patrimônio • Cessão do Mergulhão de Caxias para o DETRAN/RJ, conforme processo E10/003.841/2015; • Elaboração do Termo de Entrega e Recebimento de Bens Móveis Patrimoniais listados no Anexo I processo administrativo E10/300/044/2009, pertencentes à CENTRAL, à FAETEC, conforme determinação contida no Parágrafo Único do artigo 6º do Decreto Estadual nº 41.574/2008; • Atividades de vistoria de imóveis de permissionários e terrenos na faixa de domínio da ferrovia; • Atividades de vistoria de imóveis sob posse da Concessionária Supervia, atualização do Sistema Patrimonial SISPAT; • Atividades de vistoria e acompanhamento da retirada dos TUE´S, objeto do leilão através do PA E10/003.212/2015, que se encontra dos pátios da SUPERVIA; • Atividades de vistoria e acompanhamento do inventário no Sistema de Bondes de Santa Teresa e Sistema de Teleférico do Complexo doAlemão. COAFI – Coordenadoria de Administração e Finanças Área Financeira • Efetua arrecadação da receita operacional (fonte 10), na estação da Carioca, conferindo e registrando os valores no livro caixa, emitindo também conta a receber relativa a renda em trânsito; • Recebimento na tesouraria de valores referentes aos aluguéis patrimoniais, e da mensalidade da Golden Cross efetuados por funcionários, efetuando o pagamento do total diretamente no banco; • Deposita na conta única do Tesouro do Estado, valores de fonte 10 (recursos próprios) e 00 (recursos do tesouro), que deram entrada na tesouraria; • Emite relatório financeiro diário do movimento da tesouraria; • Executa o controle dos pagamentos de penhoras sobre a renda da central, emitindo relatórios de renda para o jurídico, registrando através do SIAFEM (Sistema Integrado de Administração Financeira p/ Estados e Municípios) a DL (documento de liquidação) e PD (programação de desembolso) gerando as informações necessárias para que sejam efetuados os pagamentos; • Registra e baixa as cotas financeiras a receber e recebidas, relativas às despesas a pagar e pagas pelo tesouro estadual; • Registra e baixa os valores referentes às cartas de fiança dos contratos; Emite contas a receber referentes aos funcionários cedidos a outros órgãos; • Abre processos de empenho, emite a DL (documento de liquidação) e PD (programação de desembolso) para pagamento da dívida da REFER; • Emite PDs e controla os processos de sentenças judiciais. Área Contábil • Calcula e abre processo para pagamento dos impostos incidentes sobre a arrecadação dos recursos próprios que são ISS, PIS/PASEP e COFINS; • Contabiliza no ativo, os valores pagos como depósitos recursais, fazendo simultaneamente o registro do pagamento dos mesmos, controlando também de forma analítica esses valores ; • Executa ações externas junto à Receita Federal/Previdenciária, Prefeitura e outras similares ; • Controla e arquiva as guias relativas à GEFIP (INSS, FGTS, Sal. Educação) ; • Executa o trabalho de liquidação de processos referentes às despesas correntes, conferindo a documentação, e emitindo o Documento de Liquidação (DL) ; • Prepara a parte da DIRF (Declaração de Imposto de Renda na Fonte) referente às retenções de IR dos prestadores de serviços, para que seja somada a dos funcionários e encaminhada à Receita Federal ; • Executa a análise das contas de ativo e passivo, apresentando a composição analítica dos saldos registrados no balancete ; • Mantém atualizada a conciliação bancária, atualizando também no SIG (Sistema de Informações Gerenciais) da Secretaria de Fazenda e no SIGFIS, do TCE ; • Faz o controle contábil dos investimentos e do imobilizado ; • Calcula e registra a depreciação do ativo imobilizado ; • Registra contabilmente no SIAFEM toda movimentação da tesouraria ; Executa o trabalho de conferência e liquidação da folha de pagamento da CENTRAL, registrando contabilmente no SIAFEM e conferindo todos os saldos ; Emitindo em seguida as PDs (Programação de Desembolso) relativas à Folha de Pagamento, de seus Consignatários e todos os Encargos relacionados ; • Registra as provisões de férias e 13º salário ; • Contabiliza todos os lançamentos efetuados no SIAFEM, de forma a atender à legislação das sociedades anônimas, consolidando as informações nos balancetes mensais da CENTRAL ; • Confecciona o balanço patrimonial da empresa ; • Preenche as obrigações acessórias junto à Receita Federal como DACON, DIPJ, DIRF PJ, DCTF, Sped Contábil e Fiscal atendendo todos os prazos legais ; • Junto à Secretaria da Fazenda do Estado a GIA e DECLAN ; • Junto ao IBGE, o PAS e PMS serviços ; • Atendimento às Auditorias interna, externa e do Estado e Tribunal de Contas ; • Demais serviços relacionados à área contábil. Área de Material • Condução de processos de compra de material e contratação de serviços ; • Controle do almoxarifado ; • Abertura de processos administrativos controlados pelo sistema UPO do Estado ; • Serviços de protocolo, entrada e saída de todos os expedientes da CENTRAL. Fatos Relevantes Economia Real alcançada nos benefícios abaixo (Janeiro a Dezembro de 2016) : Vale Transporte R$ 166.631,53 (cento e sessenta e seis mil, seiscentos e trinta e um reais e cinquenta e três centavos). Economia alcançada através do controle das recargas efetuadas nos vales transportes dos empregados; Vale Alimentação R$ 107.749,23 (cento e sete mil setecentos e quarenta e nove reais e vinte e três centavos). Economia alcançada quando da adesão ao registro de preço da SEPLAG, obtendo assim uma redução de 3,61% (negativo) da taxa de administração. 3.DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Ações Empresariais • Revisão das metas, produtos e prioridades do Plano Plurianual 2016 2019, para o exercício de 2017; Lançamento da Execução Quadrimestral das Metas de 2016 do Plano Plurianual 20162019; • Revisão das metas e prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o Exercício de 2017; • Elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para o Exercício 2017; • Execução do Orçamento de 2016, através da emissão de empenhos, descentralização de crédito, solicitação de alterações orçamentárias (crédito suplementar, alteração de modalidade, excesso de arrecadação e etc.) e controle de saldos. Fatos Relevantes • Treinamento da equipe para elaboração das Notas de Autorização de Desembolso (NAD's) referente ao Sistema SIAFERio integrando ao SIGA; • Estreitamento no relacionamento com a Secretaria de Estado de fazenda e Planejamento (SEFAZ), no sentido de não comprometer o orçamento da Companhia, tanto na Fonte de Recursos do Tesouro, quanto na Fonte de Recursos Próprios, apesar da grave situação financeira do Estado. 4.DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES DIREO Ações Empresariais COPLT – Coordenadoria de Planejamento de Transportes • Produção de Relatórios (mensais) analíticos de conferência dos dados apresentados pela MRS referentes à produção de viagens no trecho ferroviário localizado no Município do Rio de Janeiro, no Distrito Industrial de Santa Cruz, que liga a Malha Sudeste da MRS; • Elaboração de Termo de Referência de Auditoria Econômico Financeira com vista à apuração das receitas e despesas incorridas na operação, administração, manutenção, conservação e exploração comercial do Sistema Teleférico do Complexo do Alemão; • Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa especializada em operação, administração e manutenção do Sistema Teleférico; Estudo de custos para o Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Acompanhamento das discussões referentes às ações de contingências efetuadas no Sistema de Bonde de Santa Teresa para as Olimpíadas do Rio de Janeiro; • Elaboração de planejamento operacional dos bondes a partir das 6h30min., considerando a circulação de bondes entre a Carioca e o Largo dos Guimarães; • Estudos de capacidade de oferta total do Teleférico; Acompanhamento com GT de Auditoria do Sistema de Bilhete Único; • Elaboração de Instrução de Serviço para Apuração da Freqüência e Atividades dos Empregados vinculados ao Convênio de Cooperação Técnica CENTRAL/Agetransp; • Elaboração de projeto de Melhoria e Enverdecimento do Sistema Ferroviário; • Contribuição à Elaboração de Decreto Regulamentador da Lei Estadual 7.250 (Vagão feminino nos trens da SuperVia); • Estudo de viabilidade técnica de construção de estação de trem urbano no bairro São Bento, em Duque de Caxias; • Elaboração de Termo de Referência para Avaliação do Impacto Social e das Reduções nas Emissões de Gases de Efeito Estufa para os Projetos de Transporte Urbano e do Sistema Ferroviário Urbano do Rio de Janeiro; • Estudo de construção de nova estação entre as estações Nova Iguaçu e Comendador Soares, no ramal de Japeri; • Estudo de construção de nova estação no trecho ferroviário entre as estações Comendador Soares e Austin, no ramal ferroviário de Japeri; •Delineação para reativação do Portal do Plano Diretor de Transportes Urbanos da região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU) junto ao PRODERJ; • Acompanhamento com GT de estudo para implantação projeto de bicicletários em seis estações; • Estudo para determinação de procedimentos para cobrança de tarifas nos bondes de Santa Teresa; • Estudo preliminar para Implantação da estação Ferroviária Ítalo Del Cima; Estudo de mobilidade no Ramal Gramacho/Saracuruna; • Elaboração de Instruções básicas para o cadastramento de moradores no sistema de bondes de Santa Teresa, para fins de isenção do pagamento da tarifa, conforme Decreto 45.514, de 9 de novembro de 2016; • Desenvolvimento de metodologia estatística para validar os itens de NF de produtos e serviços promovidos pela SuperVia; • Estudo para se determinar índices de avaliação do Sistema de Bonde Santa Teresa; • Verificação do índice de 2,8 como parâmetro para o Fator de Utilização: Motorista, apontado pela FETRANSPOR; • Desenvolvimento de modelo matemático e pesquisa para avaliação do Desempenho de Transportes Sob a Ótica do Usuário – Sistema Trem, Teleférico, Metrô e Barcas; • Apoio para Fiscalização do Contrato de Prestação de Serviço de Administração, Operação, Manutenção e Conservação do Teleférico Implantado no Complexo do Alemão no que tange ao Cálculo da Nota de Desempenho a partir dos indicadores de desempenho do Contrato (ANEXO 3); • Apoio para Fiscalização do Contrato de Prestação de Serviço de Administração, Operação, Manutenção e Conservação do Teleférico Implantado no Complexo do Alemão no que tange ao Cálculo do Desempenho do Teleférico a partir de 46 variáveis de manutenção do sistema (ANEXO 2); • Apoio para o sistema de Bondes de Santa Teresa no desenvolvimento de metodologia de planejamento e controle de manutenção; • Atividades diversas para atendimento a demandas variadas provenientes de requerimentos de órgãos internos ou externos. COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRAL CNPJ 04.585.463/000113

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RELATÓRIO DA DIRETORIA EXECUTIVAMensagem aos AcionistasSenhores Acionistas,

INTRODUÇÃOEm cumprimento a Lei nº 287 de 04 de abril de 1979, o DecretoEstadual nº 3.148 de 28 de abril de 1980, que regulamenta o CapituloII do Título X do Código de Administração Financeira e ContabilidadePública, aprovado pela Lei n.° 287 e a Deliberação do Tribunal deContas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ nº 198 de 23 de janeirode 1996 e estatutários, a Diretoria Executiva da Companhia Estadualde Engenharia de Transportes e Logística – CENTRAL submete aosacionistas e ao público em geral o Relatório da Administração relativoao exercício de 2016, onde estão sumarizadas as principais atividadesda CENTRAL, por diretoria, assim como as demonstrações contábeisexigíveis, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentese do Conselho Fiscal.

1.DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA – DIPREAções Empresariais• Responsabilidade pela administração e gestão da Companhia com osuporte das Diretorias para o atingimento das diretrizes definidas pelaSecretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro; •Relacionamento com as demais Secretarias estaduais, em especial aCasa Civil, Fazenda e Planejamento ; • Acompanhamento daoperação de financiamento concedida pelo Banco Mundial para amelhoria do sistema de trens da região metropolitana ;• Relacionamento com a Agência Reguladora de Transportes Públicos(AGETRANSP) do Estado do Rio de Janeiro, assim como, com asempresas concessionárias de serviços públicos de transportes depassageiros nos modais trem e teleférico.Fatos Relevantes• Comissão mista ­ Implantação de uma comissão (investimentos xoutorga) objetivando atestar a realização, pela Concessionária SuperVia, dos investimentos previstos nos 8º e 9º Termos Aditivos,contemplando as seguintes etapas : • Vistoria de campo realizada nasinstalações da Concessionária por equipes multidisciplinares comregistro por meio de fotos e relatórios de vistoria (Inspeção Visual) e; •Verificação da consistência dos documentos fiscais e contábeis,apresentados pela Concessionária que suportavam essesinvestimentos (Inspeção Documental). • Pendências Trens Chineses –Implantação de uma comissão multidisciplinar (Poder Concedente,Concessionária, Fornecedores e Subfornecedores) para analisarproblemas técnicos e operacionais dos trens fornecidos peloConsórcio CRCC, no tocante a : • Falhas de projeto ; • Falhas decomponentes aplicados ; • Necessidade de extensão de garantias; •Transferência de tecnologia para equipes de manutenção daConcessionária.1.1 CEGIP – Gerência Executiva e Gerenciamento e Implantaçãodo Programa BIRDAções EmpresariaisA GEGIP – anteriormente CEGIP (Coordenadoria Executiva deGerenciamento e Implantação do Programa BIRD) – tem a missão deimplementar projetos financiados pelo Banco Internacional paraReconstrução e Desenvolvimento – BIRD – no âmbito da CENTRAL eSETRANS, atuando desde a sua concepção até a aferição dosresultados, nas seguintes fases:Licitações de aquisições, obras e serviços• elaboração das minutas de editais de licitação, bem como o apoio naconstruçõa dos termos de referência dos projetos relativos aosprogramas de investimentos de acordo com os padrões das entidadesfinanciadoras ; • apoio e coordenação das comissões de licitação, nasetapas de recebimento, avaliação, comparação e julgamento depropostas.Gerenciamento de contratos• acompanhamento e controle da execução completa e adequada doscontratos compatibilizando o ritmo dos contratos com as metascronológicas, orçamentárias e financeiras estabelecidas ; •manutenção de contrato permanente com a fiscalização dos contratos,visando o cumprimento das obrigações contratuais ; • recebimento,envio e distribuição da documentação relativa aos contratos ; •elaboração da negociação de minutas de contratos e termos aditivoscontratuais ; • elaboração dos esclarecimentos e informaçõesrequeridas pelo TCE/RJ e demais órgãos de controle.Elaboração de relatórios• elaboração dos relatórios gerenciais semestrais e anuais referentesao desenvolvimento dos projetos presentes no escopo dos acordos7719­BR e 8117­BR.Gestão Financeira• coordenação do processamento das Notas Fiscais de Serviços eFaturas e encaminhamento para pagamento ; • acompanhamento daAuditoria Externa sobre as demonstrações financeiras dos acordos7719­BR e 8117­BR.Relacionamento Institucional• contato direto com o Banco Mundial, atendendo às demandasreferentes às licitações, contratos, auditoria e gestão financeira eeventos ; • contato direto com outros órgãos do Estado – como aSecretaria da Fazenda e Casa Civil – para a execução de açõesrotineiras e o bom andamento dos acordos.As atividades acima tinham o apoio técnico/administrativo daGerenciadora de Projetos – Empresa Brasileira de Engenharia deInfraestrutura – EBEI, cujo contrato nº 020/ASJUR/09 foi suspenso apartir de dezembro de 2016.Fatos RelevantesArrestosEm agosto de 2016 a CENTRAL sofreu o primeiro arresto na conta doBanco do Brasil, referente ao Acordo 7719­BR. Ainda em nesse mês,novos arrestos ocorreram e o valor em caixa das contas operativastanto do Banco do Brasil (Acordo 7719­BR) como do Banco Bradesco(Acordo 8117­BR) foi zerado. Diante deste quadro, o Banco Mundialsuspendeu novos desembolsos (inclusive aqueles que eram realizadosvia pagamento direto do contrato com o Consórcio CMC – CNRCRC,referente à aquisição dos trens chineses), até que o Estadoressarcisse os valores arrestados das contas operativas. Até o final deoutubro, o valor total arrestado foi de R$ 5.525.963 (cinco milhões,quinhentos e vinte e cinco, novecentos e sessenta e três reais). EmOutubro de 2016, o então Governador em exercício, Sr. FranciscoDornelles, assinou o Decreto 45.785 que, dentre outros assuntos,proibiu a realização de operações de crédito (Artº 2), o que inviabilizoutodos os pagamentos. A CENTRAL encontrou­se diante do seguintecenário: a) todo o valor existente nas suas contas operativas (inclusiveos valores referente aos rendimentos) foram arrestados e impediramque os fornecedores fossem pagos; b) diante da intempestividade emque os arrestos ocorreram em todas as contas do Estado, a Secretariade Fazenda – Sefaz – não foi capaz de indicar à CENTRAL o prazoem que os valores arrestados seriam repostos; c) o Banco Mundialestabeleceu como condicionante o ressarcimento dos valoresarrestados, bem como a garantia de que novos arrestos nãoocorreriam para, só assim, realizar novos desembolsos; d) o Decreto45.785 resultou no congelamento de qualquer solicitação do Estado dedesembolso (via pagamento direto ou adiantamento na contadesignada); e e) conforme parecer da Sefaz para a Procuradoria Geraldo Estado – PGE – o desembolso poderia resultar descumprimento daLei de Responsabilidade Fiscal – LRF. A CENTRAL manteve constanteo diálogo com todos os órgãos envolvidos, quais sejam, Casa Civil,Sefaz, Ministério do Planejamento e Banco Mundial, para que todas asmedidas necessárias fossem prontamente adotadas.Revisão dos AcordosDiante do novo cenário econômico do Estado, foi necessário que o

Governo do Estado do Rio de Janeiro revisasse todos os seusempréstimos. No que tange o Acordo 8117­BR, foi proposta umaredução de US$ 80.655.035 do saldo a pagar de US$ 240.813.265 doAcordo 8117­BR. O novo saldo a pagar proposto passou a ser de US$160.158.230, ou seja, 33% de redução do saldo a pagar atual. Aproposta de redução do saldo a pagar junto ao Banco Mundialapresentada à SEAIN previu, não somente o corte integral de algunsprojetos, como também a redução do escopo de outros. As alteraçõespropostas foram:Ações mantidas: • Aquisição, contingenciamento e consultoriasrelacionadas aos contratos dos trens ­ Consórcio CMC/CNRCRC ecom a Alstom; • Projeto Bicicletas Itegradoras; • Desenvolvimento deestudos: Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas, Projeto TODQueimados e Projeto Linha de Base. Foi reduzido o escopo do projetopara a implantação do Centro Integrado de Mobilidade Urbana.Ações reduzidas : • Redução do escopo do projeto de implementaçãodo Centro Integrado de Mobilidade Urbana – CIMU.Ações canceladas: • Aquisição de 07 (sete) VLT’s para o Ramal de VilaInhomirim; • Projeto executivo e reforma do prédio da Setrans; •Serviços técnicos de consultoria, inspeção da qualidade e validação dafabricação e desempenho do material rodante ferroviário; •Contingenciamento para o gerenciamento e supervisão do projeto; •Redução no valor de contingenciamento da 1ª emenda.Ações Inseridas: • Contratação de obras para a construção de 30kmde via com muros de proteção da faixa de domínio ferroviário; •Contratação de fornecimento e instalação de 4 passarelas e 3Cancelas.O Acordo 7719­BR não sofreu nenhuma redução de valor, porém foiproposto o cancelamento do saldo da contrapartida. As propostas derevisão dos Acordos 7719­BR e 8117­BR foram aceitas pelo BancoMundial, bem como a proposta de extensão dos acordos por doisanos, sendo sua nova data de encerramento para o dia 30 de junho de2019.Nova gestão dos acordosEm dezembro de 2016 foi suspenso o contrato de prestação deserviço da gerenciadora de projetos – Empresa Brasileira deEngenharia de Infraestrutura – EBEI. Até aquele momento, todas asatividades relacionadas aos acordos de empréstimo com o BancoMundial eram executadas pela CEGIP, com o apoio da gerenciadora,ações estas de gestão financeira, de contratos, de realização delicitações, dentre outras. Diante da ausência deste apoio, as diretoriasda CENTRAL passaram a assumir as ações que lhes cambiam,assumindo a responsabilidade pelas demandas existentes. Asinterlocuções institucionais passaram a ser executadas diretamentepela presidência.1.2 ASJUR – Assessoria JurídicaAções Empresariais• Gestão dos escritórios terceirizados ; • Gestão das açõestrabalhistas/cíveis ; • Controle de consultas jurídicas ; • Elaboração deminutas de contrato e termo aditivo ; • Responsável pela elaboraçãode resposta aos órgãos de controle (TCE, MP, etc.) ; • Responsávelpela interface com os órgãos externos ; • Análise dos processos decontratação.Fatos Relevantes• Descentralização do pagamento dos escritórios para a ProcuradoriaGeral do Estado do Rio de Janeiro, possibilitando a manutenção daprestação do serviço ; • Desenvolvimento de ferramenta de controle ecompliance das demandas do Tribunal de Contas e Ministério Público.

2.DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS ­ DIRAFAções EmpresariaisCOREH – Coordenadoria de Recursos Humanos• Processamento da Folha de Pagamento; • Controle do acervodocumental dos empregados localizado no Prédio Barão de Mauá naLeopoldina; • Assessoria mensal de Recursos Humanos, geração equitação mensal da folha de pagamento da FLUMITRENS; • Mantendoo cumprimento da Lei Trabalhista e ajuste da remuneração dosempregados que ganham abaixo do salário mínimo; • Elaboração debenefícios como Tíquete Refeição/Alimentação/Plano de Saúde eoutras atividades diárias, mantendo mesmo valor neste exercício ; •Reenquadramento dos laudos de insalubridade e periculosidade ; •Gestão do Serviço Especializado em Eng. de Segurança e Medicinado Trabalho – SESMT; • Treinamento aos empregados, em especialaos lotados no Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Apoiooperacional/administrativo ao projeto do Vale Social da Secretaria deTransportes do Estado do RJ.COPAT – Coordenadoria de Patrimônio• Cessão do Mergulhão de Caxias para o DETRAN/RJ, conformeprocesso E­10/003.841/2015; • Elaboração do Termo de Entrega eRecebimento de Bens Móveis Patrimoniais listados no Anexo I ­processo administrativo E­10/300/044/2009, pertencentes àCENTRAL, à FAETEC, conforme determinação contida no ParágrafoÚnico do artigo 6º do Decreto Estadual nº 41.574/2008; • Atividades devistoria de imóveis de permissionários e terrenos na faixa de domínioda ferrovia; • Atividades de vistoria de imóveis sob posse daConcessionária Supervia, atualização do Sistema Patrimonial –SISPAT; • Atividades de vistoria e acompanhamento da retirada dosTUE´S, objeto do leilão através do PA E­10/003.212/2015, que seencontra dos pátios da SUPERVIA; • Atividades de vistoria eacompanhamento do inventário no Sistema de Bondes de SantaTeresa e Sistema de Teleférico do Complexo do Alemão.COAFI – Coordenadoria de Administração e FinançasÁrea Financeira• Efetua arrecadação da receita operacional (fonte 10), na estação daCarioca, conferindo e registrando os valores no livro caixa, emitindotambém conta a receber relativa a renda em trânsito; • Recebimentona tesouraria de valores referentes aos aluguéis patrimoniais, e damensalidade da Golden Cross efetuados por funcionários, efetuando opagamento do total diretamente no banco; • Deposita na conta únicado Tesouro do Estado, valores de fonte 10 (recursos próprios) e 00(recursos do tesouro), que deram entrada na tesouraria; • Emiterelatório financeiro diário do movimento da tesouraria; • Executa ocontrole dos pagamentos de penhoras sobre a renda da central,emitindo relatórios de renda para o jurídico, registrando através doSIAFEM (Sistema Integrado de Administração Financeira p/ Estados eMunicípios) a DL (documento de liquidação) e PD (programação dedesembolso) gerando as informações necessárias para que sejamefetuados os pagamentos; • Registra e baixa as cotas financeiras areceber e recebidas, relativas às despesas a pagar e pagas pelotesouro estadual; • Registra e baixa os valores referentes às cartas defiança dos contratos; • Emite contas a receber referentes aosfuncionários cedidos a outros órgãos; • Abre processos de empenho,emite a DL (documento de liquidação) e PD (programação dedesembolso) para pagamento da dívida da REFER; • Emite PDs econtrola os processos de sentenças judiciais.Área Contábil• Calcula e abre processo para pagamento dos impostos incidentessobre a arrecadação dos recursos próprios que são ISS, PIS/PASEP eCOFINS; • Contabiliza no ativo, os valores pagos como depósitosrecursais, fazendo simultaneamente o registro do pagamento dosmesmos, controlando também de forma analítica esses valores ; •Executa ações externas junto à Receita Federal/Previdenciária,Prefeitura e outras similares ; • Controla e arquiva as guias relativas àGEFIP (INSS, FGTS, Sal. Educação) ; • Executa o trabalho deliquidação de processos referentes às despesas correntes, conferindoa documentação, e emitindo o Documento de Liquidação (DL) ;• Prepara a parte da DIRF (Declaração de Imposto de Renda naFonte) referente às retenções de IR dos prestadores de serviços, paraque seja somada a dos funcionários e encaminhada à Receita Federal

; • Executa a análise das contas de ativo e passivo, apresentando acomposição analítica dos saldos registrados no balancete ; • Mantématualizada a conciliação bancária, atualizando também no SIG(Sistema de Informações Gerenciais) da Secretaria de Fazenda e noSIGFIS, do TCE ; • Faz o controle contábil dos investimentos e doimobilizado ; • Calcula e registra a depreciação do ativo imobilizado ; •Registra contabilmente no SIAFEM toda movimentação da tesouraria ;• Executa o trabalho de conferência e liquidação da folha depagamento da CENTRAL, registrando contabilmente no SIAFEM econferindo todos os saldos ; • Emitindo em seguida as PDs(Programação de Desembolso) relativas à Folha de Pagamento, deseus Consignatários e todos os Encargos relacionados ; • Registra asprovisões de férias e 13º salário ; • Contabiliza todos os lançamentosefetuados no SIAFEM, de forma a atender à legislação dassociedades anônimas, consolidando as informações nos balancetesmensais da CENTRAL ; • Confecciona o balanço patrimonial daempresa ; • Preenche as obrigações acessórias junto à ReceitaFederal como DACON, DIPJ, DIRF PJ, DCTF, Sped Contábil e Fiscalatendendo todos os prazos legais ; • Junto à Secretaria da Fazenda doEstado a GIA e DECLAN ; • Junto ao IBGE, o PAS e PMS serviços ; •Atendimento às Auditorias interna, externa e do Estado e Tribunal deContas ; • Demais serviços relacionados à área contábil.Área de Material• Condução de processos de compra de material e contratação deserviços ; • Controle do almoxarifado ; • Abertura de processosadministrativos controlados pelo sistema UPO do Estado ; • Serviçosde protocolo, entrada e saída de todos os expedientes da CENTRAL.Fatos RelevantesEconomia Real alcançada nos benefícios abaixo (Janeiro a Dezembrode 2016) :Vale TransporteR$ 166.631,53 (cento e sessenta e seis mil, seiscentos e trinta e umreais e cinquenta e três centavos). Economia alcançada através docontrole das recargas efetuadas nos vales transportes dosempregados;Vale AlimentaçãoR$ 107.749,23 (cento e sete mil setecentos e quarenta e nove reais evinte e três centavos). Economia alcançada quando da adesão aoregistro de preço da SEPLAG, obtendo assim uma redução de 3,61%(negativo) da taxa de administração.

3.DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ­ DIPLAAções Empresariais• Revisão das metas, produtos e prioridades do Plano Plurianual 2016­2019, para o exercício de 2017; • Lançamento da ExecuçãoQuadrimestral das Metas de 2016 do Plano Plurianual 2016­2019; •Revisão das metas e prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO), para o Exercício de 2017; • Elaboração da Proposta de LeiOrçamentária Anual (PLOA), para o Exercício 2017; • Execução doOrçamento de 2016, através da emissão de empenhos,descentralização de crédito, solicitação de alterações orçamentárias(crédito suplementar, alteração de modalidade, excesso dearrecadação e etc.) e controle de saldos.Fatos Relevantes• Treinamento da equipe para elaboração das Notas de Autorização deDesembolso (NAD's) referente ao Sistema SIAFE­Rio integrando aoSIGA; • Estreitamento no relacionamento com a Secretaria de Estadode fazenda e Planejamento (SEFAZ), no sentido de não comprometero orçamento da Companhia, tanto na Fonte de Recursos do Tesouro,quanto na Fonte de Recursos Próprios, apesar da grave situaçãofinanceira do Estado.

4.DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES ­ DIREOAções EmpresariaisCOPLT – Coordenadoria de Planejamento de Transportes• Produção de Relatórios (mensais) analíticos de conferência dosdados apresentados pela MRS referentes à produção de viagens notrecho ferroviário localizado no Município do Rio de Janeiro, no DistritoIndustrial de Santa Cruz, que liga a Malha Sudeste da MRS; •Elaboração de Termo de Referência de Auditoria Econômico­Financeira com vista à apuração das receitas e despesas incorridas naoperação, administração, manutenção, conservação e exploraçãocomercial do Sistema Teleférico do Complexo do Alemão; • Elaboraçãode Termo de Referência para contratação de empresa especializadaem operação, administração e manutenção do Sistema Teleférico; •Estudo de custos para o Sistema de Bondes de Santa Teresa; •Acompanhamento das discussões referentes às ações decontingências efetuadas no Sistema de Bonde de Santa Teresa paraas Olimpíadas do Rio de Janeiro; • Elaboração de planejamentooperacional dos bondes a partir das 6h30min., considerando acirculação de bondes entre a Carioca e o Largo dos Guimarães; •Estudos de capacidade de oferta total do Teleférico; •Acompanhamento com GT de Auditoria do Sistema de Bilhete Único; •Elaboração de Instrução de Serviço para Apuração da Freqüência eAtividades dos Empregados vinculados ao Convênio de CooperaçãoTécnica CENTRAL/Agetransp; • Elaboração de projeto de Melhoria eEnverdecimento do Sistema Ferroviário; • Contribuição à Elaboraçãode Decreto Regulamentador da Lei Estadual 7.250 (Vagão femininonos trens da SuperVia); • Estudo de viabilidade técnica de construçãode estação de trem urbano no bairro São Bento, em Duque de Caxias;• Elaboração de Termo de Referência para Avaliação do ImpactoSocial e das Reduções nas Emissões de Gases de Efeito Estufa paraos Projetos de Transporte Urbano e do Sistema Ferroviário Urbano doRio de Janeiro; • Estudo de construção de nova estação entre asestações Nova Iguaçu e Comendador Soares, no ramal de Japeri; •Estudo de construção de nova estação no trecho ferroviário entre asestações Comendador Soares e Austin, no ramal ferroviário de Japeri;•Delineação para reativação do Portal do Plano Diretor de TransportesUrbanos da região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU) junto aoPRODERJ; • Acompanhamento com GT de estudo para implantaçãoprojeto de bicicletários em seis estações; • Estudo para determinaçãode procedimentos para cobrança de tarifas nos bondes de SantaTeresa; • Estudo preliminar para Implantação da estação FerroviáriaÍtalo Del Cima; • Estudo de mobilidade no RamalGramacho/Saracuruna; • Elaboração de Instruções básicas para ocadastramento de moradores no sistema de bondes de Santa Teresa,para fins de isenção do pagamento da tarifa, conforme Decreto45.514, de 9 de novembro de 2016; • Desenvolvimento de metodologiaestatística para validar os itens de NF de produtos e serviçospromovidos pela SuperVia; • Estudo para se determinar índices deavaliação do Sistema de Bonde Santa Teresa; • Verificação do índicede 2,8 como parâmetro para o Fator de Utilização: Motorista, apontadopela FETRANSPOR; • Desenvolvimento de modelo matemático epesquisa para avaliação do Desempenho de Transportes Sob a Óticado Usuário – Sistema Trem, Teleférico, Metrô e Barcas; • Apoio paraFiscalização do Contrato de Prestação de Serviço de Administração,Operação, Manutenção e Conservação do Teleférico Implantado noComplexo do Alemão no que tange ao Cálculo da Nota deDesempenho a partir dos indicadores de desempenho do Contrato(ANEXO 3); • Apoio para Fiscalização do Contrato de Prestação deServiço de Administração, Operação, Manutenção e Conservação doTeleférico Implantado no Complexo do Alemão no que tange aoCálculo do Desempenho do Teleférico a partir de 46 variáveis demanutenção do sistema (ANEXO 2); • Apoio para o sistema de Bondesde Santa Teresa no desenvolvimento de metodologia de planejamentoe controle de manutenção; • Atividades diversas para atendimento ademandas variadas provenientes de requerimentos de órgãos internosou externos.

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Page 2: COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE … · Carioca, conferindo e registrando os valores no livro caixa, emitindo também conta a receber relativa a renda em trânsito; • Recebimento

COMRS – Coordenadoria de Material Roldante e Sistemas

• Supervisão da Assistência Técnica de 70 Trens Unidades Elétrica; •Supervisão da Assistência Técnica de 14 Bondes do Sistema deBonde de Santa Teresa; • Elaboração do Plano de Manutenção paraos 14 Bondes do Sistema de Bonde de Santa Teresa; • Elaboração doSistema de Controle de avarias/falhas para os 14 Bondes do Sistemade Bonde de Santa Teresa; • Inspeção e Testes de 6 TUE`s (8 carros),em fabricação e Comissionamento

COOBM – Coordenadoria de Obras e Manutenção

• Apoio à manutenção das obras de reforma e recuperação do sistemaelétrico e de obras civis do Mergulhão de Caxias, porém sob aresponsabilidade e administração do DETRAN/RJ ; • Serviços demanutenção de obras civis nas instalações de Barão de Mauá,Copacabana e Sistema de Bondes de Santa Teresa ; • Fiscalizaçãodas Obras de Via Permanente do Sistema de Bondes de Santa Teresa; • Elaboração do T.A. Qualitativo ao Contrato 016/2013 da novasolução para Via Permanente ; • Elaboração de um novo T.R. paracontratação do projeto para Oficina de Bondes em apoio à ASPRE.

ASPRE – Assessoria de Projetos Especiais

• Estudo e elaboração de Termo de Referência para contratação deprojetos (conceitual e básico) para adequação de danos em prédiospreservados (Barão de Mauá e Complexo da Oficina de Bondes deSanta Teresa); • Elaboração de Estimativas Orçamentárias para osProjetos de Barão de Mauá e Complexo da Oficina de Bondes deSanta Teresa ; • Análise dos 06 (seis) volumes do Estudo elaboradopela STEER DAVIES GLEAVE, referente ao Contrato nº001/ASJUR/2015 sobre o tema “Gestão do Programa de BicicletasIntegradoras ao Sistema Ferroviário; • Elaboração das EstimativasOrçamentárias para o Estudo de “Gestão do Programa de BicicletasIntegradoras ao Sistema Ferroviário.

COBST – Coordenadoria de Bondes de Santa Teresa

• Desenvolvimento, coordenação e execução do Projeto deReestruturação do Sistema de Bondes de Santa Teresa, em conjuntocom a Secretaria de Estado de Transportes; • Apoio e fiscalização dosserviços de consolidação de projeto executivo e execução de obras deengenharia para recuperação e reforma da via permanente, RedeAérea e Subestação do Sistema de Bondes de Santa Teresa, emconjunto com a Secretaria de Estado de Transportes; • Serviços demanutenção preventiva nos bondes novos de Santa Teresa; • Serviçosde manutenção preventiva e corretiva nos sistemas de instalaçõesfixas de via permanente, rede aérea e subestação dos bondes deSanta Teresa; • Operação e fiscalização/controle de passageiros dosbondes de Santa Teresa, entre os terminais Nelson Correia (Carioca),Largo dos Guimarães e Francisco Muratori; • Implantação deengenharia de manutenção nos sistemas de bondes de Santa Teresa;• Implantação de cobrança de passagem na operação do Sistema debondes de Santa Teresa.

Fatos Relevantes

•Apoio e fiscalização do Contrato nº 022/2012, tendo em seu objetivo aaquisição dos 14 novos Bondes, contrato este conduzido pelaSecretaria de Estado de Transportes ­ SETRANS; •Apoio efiscalização do Contrato nº 016/2013, tendo em seu objetivo aconsolidação de projeto executivo e execução de obras de Engenhariapara reestruturação do Sistema de Bondes de Santa Teresa (Viapermanente, Rede Aérea de Tração e Subestação), contrato esteconduzido pela Secretaria de Estado de Transportes ­ SETRANS;•Apoio e fiscalização do Contrato para aquisição de 70 Trens UnidadesElétrica; •Supervisão da Assistência Técnica de 30 Trens UnidadesElétrica entregue a SUPERVIA; •Apoio e fiscalização na aquisição de 6TUE’s, de 8 carros; •Gestão e fiscalização do Contrato de prestaçãode serviços de operação, administração, manutenção e conservaçãodo Teleférico do Complexo do Alemão; •Controle do AcordoOperacional com a Operadora MRS para uso do trecho da CENTRALno ramal Santa Cruz x Itaguaí; •Apoio e fiscalização das obras das 6estações olímpicas (São Cristovão, Engenho de Dentro, Deodoro, VilaMilitar, Magalhães Bastos, e Ricardo de Albuquerque) executadas pelaConcessionária SUPERVIA; •Operação do Sistema de Bondes deSanta Teresa com cobrança de passagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao ensejo, a direção da Companhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística ­ CENTRAL vem agradecer aos empregadosque prestaram serviços, pelo elevado espírito de cooperação nodesempenho de suas funções; à população da Região Metropolitanado Rio de Janeiro, em especial a que se utiliza do sistema de Trens deSubúrbio e do Bonde de Santa Teresa, pela fidelidade e confiançademonstrada nos processos de Revitalizações desses sistemas deTransportes; aos nossos Fornecedores e Prestadores de Serviço, pelacolaboração no atendimento às necessidades da Operação,Manutenção e recuperação do sistema Ferroviário e do Bonde deSanta Teresa do Estado do Rio de Janeiro; às associações deEmpregados; aos Órgãos de classe pelo debate sincero e positivo; aoBanco Mundial e aos acionistas pela confiança e respeito quedepositaram nos Funcionários da Empresa.

Rio de Janeiro, 04 de janeiro de 2018.

ROGÉRIO DA GAMA AZAMBUJADiretor­Presidente

WAGNER RIBEIRO DE OLIVEIRADiretor de Administração e Finanças

CAETANO HIPPOLITO MONTE ALTODiretor de Planejamento

RENATO ESTEVES PEDROSO JUNIORDiretor de Engenharia e Operação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDE 31 DE DEZEMBRO DE 2016

I – CONTEXTO OPERACIONAL1 – Atos Constitutivos

A Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística –CENTRAL é uma empresa pública vinculada à Secretaria de Estadode Transportes, resultante da cisão parcial da Companhia Fluminensede Trens Urbanos – FLUMITRENS, em cumprimento aos Decretos nº27.898, de 09 de março de 2001 e nº 28.313, de 11 de maio de 2001do Governo do Estado, sendo aprovada pela Assembleia GeralExtraordinária, realizada em 30/05/2001, tendo como data base oBalanço levantado em 30/04/2001, para efetiva operação.

2 – Objeto Social

A Companhia tem por objeto a implantação, construção e a exploraçãodo transporte de passageiros sobre trilhos ou guiados, bem comotodas as atividades conexas, tais como a exploração deestacionamento e de seus bens e direitos patrimoniais, acomercialização de marcas ou insígnias e de espaço parapropaganda, a prestação de serviços de consultoria em matéria de suaespecialidade, de manutenção de equipamentos, a implantação econstrução de sistemas de transportes e terminais de passageiros, eainda, a participação em outras empresas com objeto social correlato.

II – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis incorporam os PronunciamentosTécnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e asNormas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal deContabilidade (CFC), desde que aplicáveis, em vigor até a data daconclusão e elaboração dessas demonstrações.

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com asdeterminações da Lei nº 6.404/76 das Sociedades por Ações ealterações introduzidas pelas leis nº 11.638/07 e 11.941/09, seguindoos princípios emanados da legislação societária, cujos valores foramextraídos do SiafeRio – Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Estado do Rio de Janeiro, baseado na Lei n.º 4.320, de17 de março de 1964, que institui normas gerais de direito financeiropara elaboração, execução e controle de orçamentos e balanços daUnião, Estados e Municípios e do Distrito Federal.

Dessa forma, conforme Circular 02/2009, da CGE de 29/01/09, asSubvenções para Investimentos registradas em 2008, foramreclassificadas para o grupo Receitas Diferidas – SubvençõesGovernamentais para Investimentos, o saldo da conta Lucro ouPrejuízo Acumulado foi transferido para conta Prejuízo Acumulado.

III – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

1 – Circulante e Não Circulante

Os direitos e obrigações estão demonstrados no Circulante, quandovencíveis no próximo exercício e no Não Circulante (Longo Prazo) osque o ultrapassam.

2 – Critérios de Avaliação

2.1 – Os estoques são representados por materiais destinados àmanutenção, conservação e benfeitorias das instalações eequipamentos envolvidos nas atividades operacionais e estãoregistrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao valorde mercado.

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Continuação

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO(Em Mil Reais)

RECEITAS OPERACIONAISReceitas dos TransportesFerroviáriosAluguéisSubvenções para OperaçãoOutras Receitas

DESPESAS OPERACIONAISPessoal e EncargosDespesas Gerais e AdministrativasDepreciações e Amortizações

RESULTADO OPERACIONAL

RESULTADO DO EXERCÍCIO

Por lote de mil ações do capital social final

01/JAN/2016A

31/DEZ/2016

100.405

­1.439

98.9579

(105.918)(52.234)(46.840)

(6.844)

(5.513)

(5.513)

(0,08)

ATIVO CIRCULANTE

DISPONÍVELCaixaBancos conta movimentoDepósitos a disposição doTesouro EstadualLimite de saque com Vinculaçãode PagamentoLimite de Saque Sujeito a Prog.Financeira

REALIZÁVELValores a ReceberAlmoxarifadosDepósitos Judiciais

ATIVO NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZODepósitos JudiciaisOutros valores a Rec. Longo Prazo

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO

TOTAL DO ATIVO

31/DEZ/2016

45.443

1.6433021

­

8

1.584

43.80043.708

5636

1.633.529

12.24711.323

924

1.459.276

162.006

1.678.972

PASSIVO CIRCULANTEFornec. e Credores ­ Exerc. CorrenteFornec. e Credores ­ Exerc. AnterioresSentenas JudiciaisImpostos e Contribuições SociaisConsignaçõesConsignações DiversasProvisão para 13º SalárioProvisão de FériasOutras ProvisõesOutros Valores a Pagar

PASSIVO NÃO CIRCULANTEProvisões p/ Idenização TrabalhistasProvivões p/ Idenizações CíveisProvisão p/ Prev.Complem. Refer Dív.Subvenções Governamentaisp/ Investimentos

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCCaappiittaall SSoocciiaallRReesseerrvvaass ddee CCaappiittaallDoaçõesSubvensões para InvestimentosReservas para Aumento de CapitalPREJUÍZO ACUMULADO

TOTAL DO PASSIVO + PL

31/DEZ/2016

73.0805.556

41.152580

8.9150

5.73600

2.9908.151

666.062335.038197.048

0

133.976

939.8301.096.357

484.71623

295.067189.626

­641.243

1.678.972

Balanço Patrimonial (Em Mil Reais)A T I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

Balanço Patrimonial (Em Mil Reais)P A S S I V O

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstraçõescontábeis)

31/DEZ/2015

27.262

2.15111

2.055

­

94

25.11124.987

8836

1.640.369

12.24711.323

924

1.460.026

168.096

1.667.631

31/DEZ/2015

53.701

41.3683.571

11.275

685131

2.974

3.696

666.062335.038197.048133.976

0

947.8681.096.357

484.71623

295.067189.626­633.205

1.667.631

01/JAN/2015A

31/DEZ/2015

61.656

611.225

59.505865

(69.046)(48.670)(13.535)

(6.841)

(7.390)

(7.390)

(0,10)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

RESERVAS DE CAPITAL

295.067

­­­

295.067­­­

295.067

295.067

189.649

­­­

189.649­­­

189.649

189.649

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO( Em Mil Reais)

PERÍODO 01/JAN./2016 A 31/DEZ./2016

ESPECIFICAÇÕESCAPITALSOCIAL

REALIZADOSUBVENÇÕES P/INVESTIMENTOS

TOTALCRED. P/ AUMEN­TO DE CAPITAL

LUCRO /PREJUÍZO

ACUMULADOTOTAL

Saldo em 31/Dez./2013Aumento de Capital­Incorpde BensAjustes de Exerc. AnterioresResultado do PeríodoSaldo em 31/Dez./2014Cessão de Direitos/Metrô­RJAjuste de Exerc AnterioresResultado do PeríodoSaldo em 31/Dez./2015Ajuste de Exerc. AnterioresResultado do PeríodoSaldo em 31/Dez./2016

1.096.356

­­­

1.096.356­­­

1.096.356­

1.096.356

484.716

­­­

484.716­­­

484.716

484.716

(622.566)

­­

(5.225)(627.791)

­100

(5.513)(633.204)

(649)(7.390)

(641.243)

958.506­

­(5.225)

953.281­

100(5.513)

947.868(649)

(7.390)939.829

ATIVIDADES OPERACIONAIS

RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

Ajuste de Exercícios AnterioresREDUÇÃO (AUMENTO) DE

CONTAS A RECEBER A CURTO PRAZO

REDUÇÃO (AUMENTO) DE

CONTAS A RECEBER A LONGO PRAZO

AUMENTO (REDUÇÃO)DE FORNECEDORES

AUMENTO (REDUÇÃO) DE

CONTAS A PAG.E PROV. A CURTO PRAZO

AUMENTO (REDUÇÃO) DE

CONTAS A PAG. E PROV. A LONGO PRAZO

(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. OPERACIONAIS

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

COMPRA DE IMOBILIZADOsAQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS

(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. DE INVESTIMENTOS

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(=) DISPONIB. LÍQUIDA GERADA

(APLICADA) NAS ATIV. DE

FinanciamentosAUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIB.DISPONIB. NO INÍCIO DO EXERCÍCIO

DISPONIB. NO FINAL DO EXERCÍCIO

(7.390)6.842(649)

(18.688)

­

5.556

13.823

­

(506)

(750)749

(1)

­(507)2.1501.643

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 ­ MÉTODO INDIRETO

(Em Mil Reais)

31/DEZ/201531/DEZ/2016

(5.513)6.844

­

(3.614)

(589)

(1.383)

3.383

9.447

8.575

­(8.773)

(8.773)

­(198)2.2552.057

(As notas explicativas são parte integrante das demonstraçõescontábeis)

Page 3: COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE … · Carioca, conferindo e registrando os valores no livro caixa, emitindo também conta a receber relativa a renda em trânsito; • Recebimento

2.2 – Os valores registrados em investimentos estão avaliados a preçode custo e são os bens objeto de concessão à Supervia e que,deverão, no final do prazo de concessão, ser devolvidos à Central noestado em que se encontravam na data da concessão. Também oimobilizado está a preço de custo e em conjunto com os investimentosforam inventariados fisicamente e apurado seu valor justo, porempresa especializada, sendo que o resultado está sendo analisado ecomparado pela Coordenadoria de Patrimônio, devendoposteriormente ser submetido à aprovação da Diretoria Executiva, eem seguida ajustados contabilmente, se for o caso.

2.3 – Os demais ativos são apresentados ao valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variaçõesmonetárias auferidas.

2.4 – As obrigações são demonstradas pelos valores conhecidos oucalculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentesencargos e das variações monetárias incorridas.

3 – Apuração do Resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência dos exercícios. Asreceitas oriundas de subvenções do Estado são registradas peloregime de caixa em consonância com os procedimentos contábeisestabelecidos pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade ­CFC n.º 774/94, sobre o Princípio da Competência, que determina suarealização no recebimento efetivo de doações e subvenções, estandoem conformidade com a legislação do imposto de renda.

IV – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 – Circulante – RealizávelEstão representados por valores a receber, referente a aluguéis(permissão de uso) residenciais e comerciais, provisão para devedoresduvidosos, ressarcimento de pessoal cedido, cotas financeiras areceber, diversos responsáveis por danos conforme abaixodiscriminados tendo a esclarecer:

1.1 – As Cotas Financeiras a Receber correspondem ao registro dasreceitas de subvenção, enquadradas no regime de competência dasdespesas reconhecidas no período.

2 – Não Circulante – Realizável a Longo PrazoEstão representados pelos depósitos recursais referentes às causastrabalhistas contra a Central, Flumitrens “em liquidação” e CTC “emliquidação”, cujos processos por determinação judicial foramtransferidos para Central, como Empresa sucessora e por outrosvalores a receber a longo prazo.

3 – InvestimentosSão registrados nesta conta os bens concedidos através do edital deConcessão, bem como os relativos aos investimentos realizados nesteexercício mediante empréstimo do BIRD e contrapartida do Governodo Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o estabelecido pelo PET– Programa Estadual de Transportes. Por força do Termo Aditivo nº004, ao contrato nº 005/ASJUR/2004, a SETRANS – Secretaria deTransportes do Estado do Rio de Janeiro passou a titular doCONTRATO em substituição à CENTRAL, tornando­se responsávelpela sua conclusão. Face à mudança foi transferida a parcelacontabilizada no montante de R$ 147.797, relativa à importação de8(oito) TUE´S – Trens Unidades Elétricos, recebidos pela CENTRAL. Acomposição desses investimentos é a seguinte:

3.1 – Investimentos – Flumitrens

Conforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta ­ Flumitrens/Central, realizada em30 de abril de 2013, foram transferidos, para Central os bensregistrados na Flumitrens em Investimentos, remanescentes da CisãoParcial da Flumitrens, no valor de R$ 56.342, ver Nota ­ V –EVENTOS SUBSEQUENTES item 3.

4 – Imobilizado

Figuram neste grupo os bens necessários às atividadesadministrativas, sendo deduzida a depreciação acumulada que écalculada pelo método linear, com base em taxas que contemplam avida útil­econômica dos bens e não ultrapassam os índices dededutibilidade admitidos pela legislação fiscal. Os bens aindaregistrados no ativo imobilizado, utilizados nos ramais ferroviáriosexplorados pela SUPERVIA, serão reclassificados para o Investimento,tão logo a Coordenadoria de Patrimônio encaminhe, conforme jásolicitado pela área Contábil, relação desses Bens, com seusrespectivos valores. A composição do Imobilizado é a seguinte:

4.1 ­ Imobilizado – Sistema de Bondes de Santa Teresa

Em atendimento à determinação do TCE/RJ, com orientação da CGEe aprovação da Central através da Resolução de Diretoria Executivanº 233/12 de 25/06/12, foram incorporados ao Permanente, os AtivosOperacionais do Sistema de Bondes de Santa Teresa alienados àCENTRAL pela Companhia de Transportes Coletivos CTC–RJ “emliquidação” no valor de R$ 3.786, conforme Proc. E­10/300.171/2012 econtrato assinado em 20/12/02.

4.2 ­ Imobilizado – Flumitrens

Conforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta ­ Flumitrens/Central, realizada em30 de abril de 2013, foram transferidos, para Central os bensregistrados na Flumitrens no Imobilizado, remanescentes da CisãoParcial da Flumitrens no valor líquido de R$ 44.021 ver Nota ­ V –EVENTOS SUBSEQUENTES item 3.

5 – Provisão para Contingências

As demonstrações contábeis registram provisões para açõestrabalhistas e ações cíveis, no montante de R$ 335.037 e R$ 197.047respectivamente, para cobrir possíveis contingências referentes àscausas, cujos valores envolvidos puderam ser estimados, até 2011,não sendo encaminhada pela ASJUR à Contabilidade, os valoresatualizados para 2012, 2013 e 2014, conforme solicitação feita atravésdo memº DEFIN 89 de 29/10/13.

6 – Patrimônio Líquido

O Capital Social foi aumentado para R$ 1.096.356 (Um bilhão noventae seis milhões, trezentos e cinquenta e seis mil), conforme deliberadona Ata da Assembleia Geral Extraordinária Conjunta, realizada em 30de abril de 2013, ver NOTA V ­ EVENTOS SUBSEQUENTES item 3,sendo esta registrada na Junta Comercial do Estado do Rio deJaneiro em 08 de maio de 2013, é representado por 72.884.769.814ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas:

Apesar dos prejuízos acumulados, a continuidade das operações dacompanhia é garantida pelo acionista controlador, o Governo doEstado do Rio de Janeiro.

V – EVENTOS SUBSEQUENTES

1 ­ O Governo do Estado do Rio de Janeiro, assinou os TermosAditivos 6º, 7º , 8º e 9º ao contrato de concessão de Serviços Públicosde Transporte Ferroviário, entre o Estado do Rio de Janeiro e aSupervia Concessionária de Transporte Ferroviário. Também citadona nota III 2.2. A execução desses termos causará reflexos, ainda nãodimensionados, ao Patrimônio da CENTRAL.

2 – Quanto ao inventário dos bens registrados em Investimentos eImobilizado, citado em III 2.2, embora solicitado, à Coordenadoria dePatrimônio não prestou informações sobre o andamento dos trabalhosde conferência do inventário em 2014, que após concluído, dependeráde aprovação por parte da Diretoria da Central, para processar seuajuste contábil, se for o caso.

3 ­ Conforme deliberação aprovada por unanimidade pela AssembleiaGeral Extraordinária Conjunta ­ Flumitrens/Central, realizada em30 de abril de 2013, presidida pelo representante do acionistamajoritário das duas Empresas, foram transferidos, para Central osbens remanescentes da Cisão Parcial ocorrida em 31/05/2001, queainda estavam de posse da Flumitrens, com base no processo E­12/180.007/2009, tendo como contrapartida o aumento do CapitalSocial da Central, conforme registro da ata na JUCERJA em 08/05/13,no valor total de R$ 100.363 (Cem milhões, trezentos e sessenta e trêsmil), e consequentemente com reforma parcial do Estatuto Social daCentral.O registro contábil, efetuado pela Flumitrens, foi inicialmente em25/06/2013 e em 28/06/2013 estornado, em decorrência de erro nacontabilização, movimentando contas de resultado. Após regularizaçãocontábil o lançamento definitivo ocorreu em 17/09/2013, por parte daFlumitrens, através de transferência entre Unidades Gestoras – UGsintegrantes do SIAFEM, sendo R$ 56.342 referente a Investimentos eR$ 44.021 de Imobilizado com valor já depreciado e a contrapartida naconta de Capital Social.

No ato da transferência não havia sido efetuado o Inventário Físicodos Bens transferidos, conforme já orientado, no processo detransferência, pela área Contábil da Central, nem houve aprovação daDiretoria da Central, que após tomar ciência do fato, por intermédio doMemº 77/DEFIN de 17/09/13, solicitou a análise do processo E­12/180.007/09 pela Assessoria de Patrimônio, sendo constituídatambém através da Portaria Conjunta Central/Flumitrens – “EmLiquidação” nº 007 de 09/12/2013 comissão para atestar os itens

referentes a baixa patrimonial dos bens remanescentes da Flumitrens,que conforme informação prestada pelo Coordenador daquelaComissão atendendo consulta efetuada através do memº COAFI nº004 de 24/04/15, informou que o relatório estava concluído e sendoavaliado pela Assessoria Jurídica da Central, sendo que caso hajamodificação, deverá ter o aceite da Diretoria, convocação deAssembleia dos Acionistas para deliberação, sobre a modificação doAtivo e do Capital Social, registro da ata da Assembleia na JUCERJA,e posteriormente encaminhada para o registro contábil, o que até ofinal deste Exercício não ocorreu.

ROGÉRIO DA GAMA AZAMBUJADIRETOR – PRESIDENTE

WAGNER RIBEIRO DE OLIVEIRADIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASDIRETOR DE PLANEJAMENTO (INTERINO)

RENATO ESTEVES PEDROSO JUNIORDIRETOR DE ENGENHARIA E OPERAÇÃO

FATIMA REGINA COSTA PERESCONTADORA­CRC/RJ – 076557/O­5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE ASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ilmos. Srs.Diretores e Acionistas daCOMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES ELOGÍSTICA – CENTRALRio de Janeiro ­ RJ

Opinião com ressalvaExaminamos as demonstrações contábeis da COMPANHIAESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA –CENTRAL (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações doresultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixapara o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas.Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito noparágrafo “Base para opinião com ressalva” as demonstraçõescontábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daCOMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES ELOGÍSTICA – CENTRAL em 31 de dezembro de 2016, o desempenhode suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para Opinião com ressalvaOs ativos imobilizados da Companhia estão apresentados no balançopatrimonial ao custo contábil líquido de R$ 162.005.850,78 (R$168.096.571,62 em 31 de dezembro de 2015). Ao aplicarmos nossosprocedimentos de auditoria para análise da eficiência dos controles daCompanhia sobre esses bens, constatamos que os controles não sãoefetivos, sendo que nos encontramos impossibilitados de certificarquanto à integridade dos valores registrados nessa conta, bem comoseus possíveis reflexos nas contas patrimoniais, considerando que: i)os saldos apresentados nos controles patrimoniais não correspondemao saldo contábil registrado em 31 de dezembro de 2016; ii) não foipossível certificar que todos os bens estão sendo devidamentedepreciados e iii) não foi possível certificar que os saldos dadepreciação acumulada dos bens está corretamente registrado.Adicionalmente, conforme mencionado na nota explicativa nº 4, aCompanhia deprecia seu o Ativo Imobilizado de acordo com as taxasfiscais de depreciação determinadas pela Secretaria da ReceitaFederal – SRF. Conforme regulamentado pelo Conselho Federal deContabilidade através da Norma Brasileira de Contabilidade Técnica ­NBC TG 27 (R3) – Ativo Imobilizado (Pronunciamento Contábil CPC27), a depreciação deve ser calculada com base em taxas que levamem conta a expectativa de vida útil dos bens.Em decorrência dessas deficiências, não nos foi possível obterevidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o valor residualdos bens que compõem o saldo do ativo imobilizado bem como orespectivo valor contábil da despesa de depreciação em 31 dedezembro de 2016.A Companhia não preparou a análise periódica quanto à capacidadede recuperação dos valores registrados no ativo (análise de“impairment”), conforme regulamentado pelo Conselho Federal deContabilidade através da Norma Brasileira de Contabilidade Técnica ­NBC T 19.10 Redução ao Valor Recuperável dos Ativos(Pronunciamento Contábil CPC 01). A ausência dessa análise constituiem limitação do escopo de nossos trabalhos e dessa forma não temoscomo avaliar a existência de possíveis perdas de ativos registradoscom valor superior àquele passível de ser recuperado por uso oualienação relativo ao ativo aplicável em 31 de dezembro de 2016.Conforme descrito na Nota Explicativa n. 5 a Companhia mantémregistrado no Passivo não Circulante o montante de R$335.037.741,22, referentes à provisão para contingências trabalhistas,cujos valores estão atualizados até 31 de dezembro de 2011. Noentanto, até a data de conclusão de nossos trabalhos, não recebemosas respostas de circularização dos Assessores Jurídicos daCompanhia.

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13

Continuação

COMPOSIÇÃO

Permissionários­ aluguéisProvisão p/Devedores DuvidososCessão de ServidoresFaturas/Duplicatas a ReceberCotas Financeiras a ReceberDiversos Responsáveis por DanosAdiantamentos Concedidos

TOTAL

31/DEZ/2016

1.381(597)

1.38512

41.201304

2243.708

1.103(597)1.385

­22.788

3044

24.987

COMPOSIÇÃO

Depósitos RecursaisOutros Valores a Receber ­ L.P.TOTAL

31/DEZ/2016 31/DEZ/2015

11.323924

12.247

11.323924

12.247

31/DEZ/2015

QUANTIDA­DE AÇÕES

72.884.768.867

94772.884.769.814

ACIONISTAS

Estado do Rio de JaneiroCompanhia de Transp. Coletivos do Estado do Riode Janeiro ­ CTC "Em Liquidação"

TOTAL

539.19373.92355.50723.688

151.66093.01285.37030.74524.572

716465.643

448406.543

57.712750190

455.19037.766

395.21218.168

4.0441.460.026

539.19373.92355.50723.688

151.66093.01285.37030.74524.572

716464.893

448406.543

57.712­

190455.190

37.766395.212

18.168

4.0441.459.276

­­­­­­­­­­­­­­­

­­­­

­­

­­­­­­­­­­

750­­­

750­­­­­

­750

Bens Imóveis ­ SubtotalTerrenos

Superestrutura da Linha

Instal Fixas e ElétricasOutras Instalações Fixas

Bens Móveis­SubtotalLocomotivasTrens Unidade ElétricosCarros e VagõesBens móveis a incorporarProjetos em Andamento

Outros Invest­subtotalObras em AndamentoAdps Transf. Máq.Equip.Antecipações ContratuaisReparo e Manut de BensImóveis

TOTAL

Saldo31/dez/15

Saldo31/dez/16

Acrėsci­mos

Baixas

CONTAS

Tx. AnualDeprecia­ção (%)

VALORLÍQUIDO

­­

1,253,332,003,333,333,33

4,002,502,503,335,00

20,005,00

10,0010,00

­­

Via Permanente, Edif./InstalaçõesTerrenosLeito da LinhaObras de ArteSuperestrutura da LinhaEdifícios e DependênciasSinal. E TelecomunicaçãoRede Aérea de TraçãoInst. Fixas/Energia ElétricaSUBTOTALEquips. E Transp.FerroviáriosLocomotivas DieselTrens Unidades ElétricasCarrosVagõesContainersSUBTOTALOutros Equips. de TransportesVeículos RodoviáriosEquips.Rodante AuxiliarSUBTOTALEquips.Máq.FerramentasOutras ImobilizaçõesImobilização em AndamentoObras em AndamentoBens Móveis em TrânsitoTOTAL

VALORBRUTO

DEPRECIAÇÃOACUMULADA

VALORLÍQUIDO

6.93821.543

8.37811.03414.12033.819

5.2687.455

108.555

48052.644

4.323872

158.320

­­­

247318656

­168.096

6.93821.54311.33940.25324.142

106.39016.82423.379

250.808

1.59898.098

6.2812.159

3108.139

1972.2662.4631.1922.592

311656750

364.448

3.10330.56010.50076.11412.11516.702

149.094

1.12845.454

1.9581.277

249.819

1972.2662.4631.2142.315

202.442

6.93821.543

8.2369.693

13.64230.276

4.7096.677

101.714

47052.644

4.323882

158.320

­­­

(22)277311656750

162.006

31/12/2015

ACRÉSCIMOS(BAIXAS)

­

­

­

­

31/12/2016

Page 4: COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE … · Carioca, conferindo e registrando os valores no livro caixa, emitindo também conta a receber relativa a renda em trânsito; • Recebimento

Consequentemente, não foi possível nas circunstancias, ainda que pormeio de procedimentos adicionais de auditoria (exame às informaçõescontidas nos controles internos mantidos pela administração daCompanhia), concluirmos sobre a existência de possíveis passivos eativos contingenciais não reconhecidos, bem como os possíveisefeitos que possam vir a impactar as demonstrações contábeis noexercício findo em 31 de dezembro de 2016.Conforme descrito na Nota Explicativa n. 5 a Companhia mantémregistrado no Passivo não Circulante o montante de R$ R$197.047.581,97, referentes à provisão para contingências cíveis, cujosvalores estão atualizados até 31 de dezembro de 2011. Tais valoresnão puderam ser mensurados na sua totalidade devido volume e aimpossibilidade de identificação das ações, determinação de valoresque envolvem as causas e inexistência de análise do risco jurídicodessas ações. Dessa forma, não há certeza quando à razoabilidadedos montantes registrados a título de provisão para contingênciascíveis durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2.016.Outras informações que acompanham as demonstraçõescontábeis e o relatório do auditorA Administração da Companhia não possui outras informações queacompanham as demonstrações contábeis, bem como não elabora oRelatório da Administração, tendo em vista que não possui outrasinformações a serem divulgadas além daquelas contidas em suasdemonstrações contábeis e notas explicativas.Ademais, em nossos trabalhos de auditoria não identificamosinconsistências, exceto relacionadas àquelas descritas no parágrafo“Base para opinião com ressalva”, bem como não vieram ao nossoconhecimento outras informações relacionadas com a Companhia e asdemonstrações contábeis referidas no parágrafo de opinião.Outros assuntos sobre as demonstrações contábeisValores correspondentes ao exercício anteriorAnteriormente auditamos as demonstrações contábeis da Companhiapara o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 apresentadas parafins de comparabilidade e emitimos nosso relatório em 25 de agostode 2016 contendo ressalvas semelhantes àquelas apresentadas noparágrafo “Base para opinião com ressalva”.Responsabilidade da administração e da governança pelasinformações contábeisA administração é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração éresponsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuaroperando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionadoscom a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil naelaboração das demonstrações contábeis a não ser que aadministração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suasoperações ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar oencerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles comresponsabilidade pela supervisão do processo de elaboração dasdemonstrações contábeis.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçõescontábeisNossos objetivos são obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis, tomada em conjunto, estão livres dedistorção relevantes, independentemente se causada por fraude ouerro e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não umagarantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuaisdistorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentesde fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de umaperspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas

com base nas referidas demonstrações contábeis.Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamentoprofissional, e mantermos ceticismo profissional ao longo da auditoria.Além disso:• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo dasdemonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se asdemonstrações contábeis representam as correspondentes transaçõese os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentaçãoadequada.• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nasdemonstrações contábeis, independente se causada por fraude ouerro, planejamento e executamos procedimentos de auditoria emresposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoriaapropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco denão detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior doque o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato deburlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ourepresentações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para aauditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriadosnas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opiniãosobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgaçõesfeitas pela administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da basecontábil de continuidade operacional e, com base nas evidencias deauditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação eeventos ou circunstâncias que passa causar duvida significativa emrelação á capacidade de continuidade operacional da Companhia. Seconcluirmos que existe uma incerteza significativa devemos chamaratenção em nosso relatório de auditoria para as respectivasdivulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação emnossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossasconclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidasaté a data de nosso relatório.Comunicamos­ nos com os responsáveis pela governança a respeito,entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria edas constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuaisdeficiências significativas nos controles internos que internos queidentificamos durante nossos trabalhos.Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaraçãode que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo osrequisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos oseventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetarconsideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável,as respectivas salvaguardas.

Curitiba, 25 de agosto de 2.017.

BAZZANEZE AUDITORES INDEPENDENTES S/SCRC­PR Nº 3.942/O­6

EDICLEI CAVALHEIRO DE ÁVILACONTADOR CRC­PR 057250/O­9 T­RJ

KARINI LETÍCIA BAZZANEZECONTADORA CRC­PR Nº 051.096/O­0

PARECER DO CONSELHO FISCAL DA CENTRALSenhores Acionistas,1. O Conselho Fiscal da Companhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística – CENTRAL, no uso de suas atribuições legaise estatutárias, em reunião realizada nesta data, examinou o Relatórioda Diretoria Executiva, o Relatório da Auditoria interna, o Relatório daAuditoria Independente, Bazzaneze Auditores Independentes S/S, e asDemonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31

de dezembro de 2016.2. Os exames foram efetuados com base nas informações constantesdo Relatório da Auditoria Interna, da Auditoria Independente, e dostrabalhos, entrevistas e acompanhamentos realizados ao longo doexercício.3. A Auditoria Interna da CENTRAL opinou pela regularidade comressalva das contas de 2016 em decorrência de a Assessoria Jurídicanão ter encaminhado para o Setor de Contabilidade os valoresatualizados das provisões para as ações trabalhistas e ações cíveisreferentes aos exercícios de 2013 a 2016.4. A Auditoria Independente, por meio de seu relatório datado de 25 deagosto de 2017, opinou com ressalva em decorrência dos “efeitos doassunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva”, asaber:“os ativos imobilizados da Companhia estão apresentados no balançopatrimonial ao custo contábil líquido de R$ 162.005.850,78 (R$168.096.571,62 em 31 de dezembro de 2015). Ao aplicarmos nossosprocedimentos de auditoria para análise da eficiência dos controles daCompanhia sobre esses bens, constatamos que os controles não sãoefetivos” (...)“a Companhia não preparou a análise periódica quanto à capacidadede recuperação dos valores registrados no ativo (análise de‘impairment’), conforme regulamentação pelo Conselho Federal deContabilidade” (...)“a Companhia mantém registrado no Passivo não Circulante omontante de R$ 335.037.741,22, referente à provisão paracontingências trabalhistas, cujos valores estão atualizados até 31 dedezembro de 2011. No entanto, até a data de conclusão de nossostrabalhos, não recebemos as respostas de circularização dosAssessores Jurídicos da Companhia.” (...)“a Companhia mantém registrado no Passivo não Circulante omontante de R$ 197.047.581,97, referentes à provisão paracontingências cíveis, cujos valores estão atualizados até 31 dedezembro de 2011. Tais valores não puderam ser mensurados na suatotalidade, devido ao volume e a impossibilidade de identificação dasações, determinação de valores que envolvem as causas einexistência de análise de risco jurídico dessas ações.” (...)5. Do exposto, este Conselho Fiscal aprova com ressalvas as contasda Companhia, em face da extrapolação do prazo de remessa daprestação de contas para os órgãos de controle interno e externo doEstado, dos fatos apontados na opinião das Auditorias Interna eIndependente, e opina no sentido de que o Relatório da DiretoriaExecutiva e as Demonstrações Contábeis, do exercício findo em 31 dedezembro de 2016, estão em condição de serem apreciados pelosacionistas na Assembleia Geral Ordinária.6. O Conselho Fiscal recomenda a Diretoria Executiva da CENTRALimplementar um plano de ação visando mitigar os riscos e corrigir asquestões apontadas pelas Auditorias Interna e Independente.7. Recomendação para fato subsequente: O Conselho Fiscalrecomenda, ainda, a Diretoria Executiva da CENTRAL implementarações visando cumprir os preceitos estabelecidos pelo Decreto nº46.188/2017, que regulamenta no âmbito do Governo do Estado doRio de Janeiro a Lei nº 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais.

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2018.

ROBSON Ramos OliveiraConselheiro­Presidente

MÔNICA Figueiredo do AmaralConselheira

ELIZABETH Blanco PerezConselheira

MARCO Antonio Ramos MalheiroConselheiro

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – CENTRALCNPJ 04.585.463/0001­13