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Companhia de Locação das Américas Informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 e relatório dos auditores independentes

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Page 1: Companhia de Locação das Américas - Valor Econômico · 2016-08-17 · Fonte: ANFAVEA, FENABRAVE, FENAUTO Segundo dados da CETIP, o número de veículos novos e usados financiados

Companhia de Locação das Américas Informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 e relatório dos auditores independentes

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Resultados1T16

EBITDA atinge R$60,7 milhões no 1T16 com Margem EBITDA de 61,1%,

ambos recordes históricos para a Companhia

Belo Horizonte, 26 de abril de 2016 - A Companhia de Locação das Américas (Locamerica) (BM&FBOVESPA: LCAM3) divulga seus resultados do primeiro trimestre de 2016 em Reais, sendo suas demonstrações financeiras apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB), também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Destaques financeiros e operacionais – 1T16

No 1T16 a receita líquida de locação atingiu R$99,3 milhões, crescimento de 2,9% frente ao mesmo período do ano anterior, pautado pelo aumento de 7,3% na quantidade de diárias, compensando a redução de 4,1% da tarifa média de locação. A redução da tarifa média se deve ao aumento de 4% na frota alugada, de categoria popular, fruto de um movimento de trade down natural dos clientes em função do cenário econômico.

A receita líquida de Seminovos reduziu 4,9% no 1T16, resultado de uma redução de 15,8% na quantidade de carros vendidos, parcialmente compensada por um aumento de 12,9% no preço médio. A redução no volume vendas decorre da normalização dos níveis de estoque da Companhia e maior participação das vendas do varejo, priorizando as margens. Ao encerramento do trimestre o estoque a venda atingiu 7,2% da frota total, o menor nível desde o 1T11.

O lucro bruto de Seminovos atingiu R$2,1 milhões no 1T16, com margem bruta de 2,8%, ante R$0,7 milhão de prejuízo bruto no 1T15 com margem bruta de -0,9%. A recente recorrência de resultados positivos em Seminovos é fruto dos constantes investimentos em abertura de lojas no segmento de varejo, melhorias de gestão e adoção de postura mais conservadora nas estimativas de depreciação. No 1T16 aproximadamente 37% da receita líquida de Seminovos foi oriunda de vendas por meio do nosso canal de varejo, ante 29% no 1T15.

O EBITDA alcançou o recorde trimestral de R$60,7 milhões, crescimento de 12,9% sobre o 1T15. A margem EBITDA do período também foi recorde, atingindo 61,1%, uma expansão de 5,4 p.p. ante os 55,7% registrados no mesmo período do ano anterior. Esta importante expansão da rentabilidade pode ser explicada principalmente pelo melhor resultado da divisão de Seminovos, otimização do custo de frota e rígido controle das despesas com pessoal e administrativas.

O lucro líquido da Companhia atingiu R$5,5 milhões no 1T16, impactado principalmente pelo aumento nas despesas financeiras, decorrente da postura conservadora na gestão da liquidez da Companhia, que trouxe impactos negativos no lucro do trimestre dado o elevado custo de carregamento do caixa. Vale ressaltar que após a liquidação de dívidas onerosas em Abril/16 a Companhia espera mitigar os efeitos negativos fruto do custo de carregamento do caixa.

Indicadores Financeiros e Operacionais R$ Milhões

1T16 1T15 Var. 1T16x1T15

4T15 Var. 1T16x4T15

Receita Líquida Total 172,8 173,9 (0,6%) 178,9 (3,4%)Receita Líquida de Locação 99,3 96,5 2,9% 100,4 (1,1%)Receita Líquida Seminovos 73,5 77,3 (4,9%) 78,4 (6,3%)EBITDA 60,7 53,8 12,9% 58,5 3,8%EBITDA Margem¹ 61,1% 55,7% 5,4 p.p. 58,2% 2,9 p.p.EBIT 36,2 30,0 20,6% 32,7 10,6%EBIT Margem¹ 36,4% 31,1% 5,3 p.p. 32,6% 3,8 p.p.Lucro Líquido 5,5 6,4 (13,5%) 2,4 133,9%Margem Líquida¹ 5,5% 6,6% (1,1 p.p.) 2,3% 3,2 p.p.Frota Fim do Período 29.309 30.248 (3,1%) 31.184 (6,0%)¹ Margens sobre Receita Líquida de Locação

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Comentários da Administração É com grande satisfação que apresentamos os resultados do 1T16. Apesar do cenário ainda recessivo com decréscimo do PIB e um mercado de crédito extremamente restritivo, entregamos no trimestre uma receita líquida de locação de R$99,3 milhões, representando um crescimento de 2,9% em relação ao 1T15. Tal desempenho, com modesta taxa de crescimento, é reflexo, principalmente, de uma postura conservadora da Companhia, que ao longo dos últimos trimestres tem sido cada vez mais criteriosa na análise de crédito de potenciais clientes. Mesmo neste ambiente desafiador, a Locamerica conseguiu melhorar a qualidade da sua carteira de clientes, reforçando sua área de análise de crédito, além de manter o resultado bruto positivo no segmento de seminovos e diminuir para 7,2% da frota total o número de veículos em estoque à venda. Nossa venda de seminovos no 1T16 foi de R$73,5 milhões, representando uma redução de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre vendemos 2.763 carros, volume 15,8% inferior àquele apresentado no 1T15, com preço médio de venda 12,9% superior ao mesmo período do ano passado. Apesar da desaceleração marginal no segmento, ao longo dos primeiros três meses do ano fomos capazes de manter um ritmo bastante saudável de vendas, o que resultou na normalização do nível de estoques da Companhia. Ao término do 1T16 a frota em desmobilização alcançara o menor patamar dos últimos 5 anos e correspondia a 7,2% da frota total da Companhia, o que representa uma queda de 7,0 p.p. frente o pico de 14,2% registrado no 1T15. Além da importante redução do nível de estoque, ressaltamos o lucro bruto de R$2,1 milhões apresentado pelo segmento de Seminovos, que atingiu uma margem bruta de 2,8%. A consistente rentabilidade no segmento é reflete não só o conservadorismo da Administração quanto as premissas de depreciação, mas também os constantes investimentos nas nossas lojas e, principalmente, o sucesso no processo de qualificação da frota e do perfil de cliente, com participação cada vez menor de veículos com um perfil de utilização severo. Ao longo de 2016 esperamos fortalecer ainda mais nossa estrutura de vendas no canal varejo, ampliando os efeitos positivos que já aparecem em nossos resultados desde o 3T15. O EBITDA do 1T16 alcançou o patamar recorde de R$ 60,7 milhões, registrando uma margem também recorde de 61,1%. O aumento expressivo de rentabilidade operacional é explicado por um melhor resultado de Seminovos e queda real (descontada a inflação) dos custos com manutenção e despesas com pessoal, gerais e administrativas. Tais resultados refletem uma frota mais nova e eficiente, assim como a maturação de uma série de iniciativas na otimização da estrutura e aumento de produtividade Em linha com o desempenho do EBITDA no 1T16, o EBIT da Companhia cresceu 20,6% no período, atingindo o recorde trimestral de R$36,2 milhões, com margem de 36,4% (+5,3 p.p.), enquanto o lucro líquido foi de R$5,5 milhões, valor 13,5% abaixo do reportado no 1T15, impactado principalmente pelo aumento das despesas financeiras. Ao mesmo tempo em que a elevada posição de caixa no encerramento do 1T16 era suficiente para fazer frente a todos os vencimentos pelos próximos 14 meses, o seu respectivo custo de carregamento trouxe maiores despesas financeiras no primeiro trimestre do ano, impactando negativamente o lucro líquido do período. Como evento subsequente, destacamos a amortização total da 1ª e 5ª emissões de debêntures no valor de R$165 milhões. Tal liquidação, ao mesmo tempo que diminui o custo ponderado da dívida da Companhia por se tratar de uma dívida mais onerosa que a média, também contribui para minimizar o custo de carregamento do caixa, ao mesmo tempo que diminui ainda mais o total de veículos da Companhia dados em garantia. Ao longo do ano esperamos consolidar as melhorias operacionais já visíveis nesse 1T16 de maneira a aumentar ainda mais a nossa competitividade. Nosso foco continuará sendo o crescimento com rentabilidade, uma melhora gradativa na eficiência operacional e a manutenção de uma sólida estrutura de capital.

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I – Cenário Setorial No primeiro trimestre de 2016 as vendas de automóveis e comerciais leves zero km totalizaram 465 mil unidades, queda de 28,3% na comparação com o 1T15. Já as vendas de carros usados totalizaram 2,21 milhões de unidades, redução de 5,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Vale destacar que apesar da redução no mercado de usados como um todo, o segmento de Seminovos, no qual atuamos e que compreende veículos com até 3 anos de uso registrou crescimento de 23,8% segundo a FENAUTO. Entendemos que a manutenção de um cenário de crédito escasso e caro, juntamente com contínuo aumento do spread entre o preço dos carros novos e usados continue a explicar a migração da demanda em favor dos veículos usados e, especialmente, seminovos.

Segundo dados da CETIP, o número de veículos novos e usados financiados totalizou 0,9 milhão no primeiro trimestre de 2016, queda de 18,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos doze meses findos em março de 2016, conforme gráfico abaixo à direita, o preço dos carros novos subiu 0,8%, enquanto o preço dos carros usados caiu 5,3%, resultando em um novo aumento do spread de preço dos carros novos versus usados no país.

2,3x

2,6x

2,3x

2,7x 2,7x

2,4x

2,6x2,8x

2,2x

2,4x

2,5x

2,6x

2,7x2,9x

3,3x

3,0x

3,6x

4,0x

4,4x

4,2x

4,6x

4,8x

mar-09

jun-09

set-09

dez-09

mar-10

jun-10

set-10

dez-10

mar-11

jun-11

set-11

dez-11

mar-12

jun-12

set-12

dez-12

mar-13

jun-13

set-13

dez-13

mar-14

jun-14

set-14

dez-14

mar-15

jun-15

set-15

dez-15

mar-16

-28,3%

-5,4%

Vendas de Veículos no Brasil (milhares de unidades)

Novos Usados

Carros usados vendidos para cada carro novo emplacado (Média Móvel 3 Meses)

Fonte: ANFAVEA, FENABRAVE, FENAUTO

Vendas de Usados por Idade no Brasil (milhares de unidades)

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II – Composição da Frota Ao fim do 1T16 a frota total da Companhia era composta por 29.309 veículos, uma redução de 3,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Apesar da redução na frota total, a Companhia possuía um melhor aproveitamento de sua frota, com a frota operacional atingindo 24.455 veículos, um crescimento de 9,9% ante o 1T15. Em linha com o discurso da Administração nos trimestres anteriores, ao final do 1T16 já verificávamos a normalização da frota em desmobilização, que ao final de março atingira 7,2% da frota total – menor nível desde o 1T11 – uma redução de 7,0 p.p. frente o pico de 14,2% no 1T15.

4,5%5,9%

4,4%5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4%

10,7%9,4%

1,7%

-2,3%-3,6%

-1,0%-2,9%

-5,7%

3,5%4,6% 4,8%

0,8%0,1%

-4,3%

-11,9%

-2,0%-3,7%

-10,7%

-2,4% -2,1% -2,5%

-5,3%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1T16

IPCA Preço dos Carros Novos Preço dos Carros Usados

-18,6% +0,5 p.p.

Fonte: CETIP Fonte: IBGE

Volume de Veículos Financiados (unidades) e Inadimplência (%)

Abertura da Frota Final (unidades)

Frota em Desmobilização

Inflação vs. Preço de Carros Novos e Usados (Acumulado 12 meses)

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III – Demonstração Financeira Receita Líquida Consolidada

Receita de Locação A receita líquida de locação cresceu 2,9% no trimestre, fruto do incremento de 7,3% no número de diárias, parcialmente compensado pela redução de 4,1% na tarifa média de locação. A redução da tarifa média de locação no 1T16 reflete o aumento de 4% na frota alugada, de categoria popular, fruto de um movimento natural de trade down dos clientes diante do atual cenário macroeconômico.

O valor global dos novos contratos de locação assinados no 1T16 totalizou R$45 milhões, fruto de um maior conservadorismo da Administração na análise de crédito, postura essa que foi possibilitada pelo elevado volume de novas contratações nos trimestres anteriores. Destacamos também que o término do movimento de qualificação do perfil da frota e carteira de clientes faz com que a Companhia fique menos dependente de Novas Contratações, uma vez que aumentamos a taxa de renovação dos clientes atualmente em nossa carteira.

Receita - R$ Milhões 1T16 1T15 Var. 1T16x1T15

4T15 Var. 1T16x4T15

Receita de Locação Bruta 109,5 106,4 2,9% 110,7 (1,1%)Receita de Seminovos 73,5 77,3 (4,9%) 78,4 (6,3%)Impostos (10,2) (9,9) 2,8% (10,3) (0,7%)Receita Líquida Total 172,8 173,9 (0,6%) 178,9 (3,4%)Receita Líquida Locação 99,3 96,5 2,9% 100,4 (1,1%)Receita Líquida Seminovos 73,5 77,3 (4,9%) 78,4 (6,3%)

Receita Líquida de Locação (R$ Milhões)

Número de Diárias (mil) e Tarifa Média Mensal (R$)

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No encerramento do 1T16 o pipeline comercial para os próximos três meses era de aproximadamente 19,9 mil carros em disputa. Temos notado certa morosidade dos clientes no aceite das propostas comerciais, motivado por incertezas macroeconômicas, e a postergação do encerramento dos contratos entre locadoras de menor porte e seus clientes, devido principalmente à limitação de funding para investimento.

Receita de Seminovos A receita de Seminovos reduziu 4,9% na comparação com o 1T15, explicada pelo aumento de 12,9% do preço médio de venda, compensada pela redução de 15,8% no volume de veículos vendidos, ambos frente igual período do ano anterior. A normalização do nível de estoque da Companhia permitiu que adotássemos uma estratégia que privilegiasse ainda mais margem a volume. Ressalta-se que seguimos buscando aumentar a exposição ao canal varejo por meio do fortalecimento da estrutura de lojas. No 1T16 as vendas no varejo representaram 37% da receita de Seminovos no primeiro trimestre de 2016, ante 29% no mesmo período do ano anterior.

Pipeline Comercial (Nº de Veículos) Novas Contratações¹

1 Exclui renovações de contratos.

Nº de Veículos Vendidos e Preço Médio de Venda (R$ mil)

Receita de Venda de Veículos (R$ Milhões)

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Custos Operacionais

Os custos operacionais de locação, que excluem os custos de depreciação e dos veículos vendidos, reduziram 8,8% no trimestre e representaram 26,1% da receita líquida de locação, queda de 3,3 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento de margem decorre principalmente da maturação de uma série de projetos voltados ao ganho de eficiência, uma vez que o custo com pessoal caiu em termos nominais no período em análise.

Custos de Depreciação de Veículos A depreciação dos veículos é calculada pela diferença entre o preço de aquisição do carro e a estimativa da Companhia para o seu preço de venda no final do contrato, após deduzir a provisão de despesas de vendas. No 1T16 a depreciação de carros totalizou R$23,6 milhões, crescimento de 3,2% ante o 1T15. A redução anual da taxa de depreciação reflete a já mencionada mudança marginal no mix da frota e, principalmente, melhores condições de compra junto às montadoras.

Custos Operacionais - R$ Milhões 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Custos de manutenção (22,2) (24,2) (8,3%) (22,6) (2,1%)Custo com pessoal (3,7) (4,2) (11,4%) (4,6) (18,9%)Subtotal Custos - Ex. Depreciação (25,9) (28,4) (8,8%) (27,2) (4,9%)% Receita Líquida de Locação 26,1% 29,4% (3,3 p.p.) 27,1% (1,0 p.p.)Depreciação (23,6) (22,9) 3,2% (24,9) (5,0%)Custo dos Veículos Vendidos (71,5) (78,0) (8,4%) (75,2) (5,0%)Custo Total Operacional (121,0) (129,3) (6,4%) (127,3) (4,9%)

93,7%

95,2% 95,0%95,3%

95,7%96,0%

96,4%96,7% 96,8%

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

18,718,3

17,6

16,9

15,7 15,8 15,9 15,7

16,4

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16

Depreciação / Ativo Operacional Médio (veículos e acessórios)

Idade Média da Frota (Em meses)

-0,6 p.p.

Taxa de Utilização Média (Frota Alugada/Frota Operacional)

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Resultado de Seminovos

A receita de Seminovos atingiu R$ 73,5 milhões no 1T16, redução de 4,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Já o resultado do segmento permaneceu positivo, acumulando um lucro bruto de R$ 2,1 milhões no trimestre. Para os próximos trimestres esperamos a manutenção de um lucro bruto no segmento de Seminovos, movimento em linha com a (i) estratégia de qualificação constante da nossa base de clientes, com foco em veículos cujo uso é menos severo; (ii) fortalecimento dos canais de venda, em especial as lojas de varejo; e (iii) conservadorismo nas estimativas que balizam a taxa de depreciação. Despesas Operacionais (SG&A)

No 1T16 novamente reportamos uma elevação das despesas com SG&A abaixo da inflação do período. As despesas operacionais totalizaram R$ 15,6 milhões, valor 7,5% superior ao reportado no 1T15, reflexo do aumento das despesas com vendas, parcialmente compensado pela redução das despesas gerais e administrativas. As despesas operacionais representaram 9,1% da receita líquida consolidada, aumento de 0,7 p.p. frente ao mesmo período do ano anterior, reflexo do investimento na abertura de lojas de Seminovos e do incremento de 12,9% na provisão para devedores duvidosos no período.

EBITDA

Resultado de Seminovos - R$ Milhões 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Receita de Seminovos 73,5 77,3 (4,9%) 78,4 (6,3%)Custo dos Veículos Vendidos (71,5) (78,0) (8,4%) (75,2) (5,0%)Reversão do Impairment 0,01 0,02 (39,3%) 0,02 (38,3%)Resultado Seminovos 2,1 (0,7) n.a. 3,3 (36,8%)

Despesas Operacionais - R$ Milhões 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Despesas de vendas (8,3) (7,1) 17,2% (11,7) (29,0%)Despesas gerais e administrativas (7,3) (7,5) (1,8%) (7,7) (5,4%)Outras (despesas) receitas operacionais 0,0 0,0 n.a. 0,6 n.a.Despesa Total Operacional (15,6) (14,6) 7,5% (18,8) (17,0%)% Receita Líquida 9,1% 8,4% 0,7 p.p. 10,5% (1,4 p.p.)% Receita Líquida de Locação 15,8% 15,1% 0,7 p.p. 18,8% (3,0 p.p.)

EBITDA - R$ Milhões 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Lucro Líquido 5,5 6,4 (13,5%) 2,4 133,9% (-) Resultado Financeiro (29,8) (22,9) 30,4% (29,2) 2,2% (-) Provisão IR/CS (0,9) (0,8) 12,5% (1,2) (27,0%) (-) Depreciação (24,5) (23,8) 3,1% (25,7) (4,9%)EBITDA 60,7 53,8 12,9% 58,5 3,8%Margem EBITDA 35,1% 30,9% 4,2 p.p. 32,7% 2,4 p.p.Margem EBITDA s/ Rec. Locação 61,1% 55,7% 5,4 p.p. 58,2% 2,9 p.p.

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O EBITDA atingiu o recorde histórico de R$60,7 milhões no 1T16, crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, representando uma margem sobre a receita líquida de locação de 61,1%, expansão de 5,4 p.p. frente ao 1T15. Esta importante expansão da rentabilidade pode ser explicada principalmente pelo melhor resultado da divisão de Seminovos, otimização do custo de frota e rígido controle das despesas com pessoal e administrativas.

Lucro Operacional (EBIT) No trimestre o lucro operacional (EBIT) totalizou R$36,2 milhões, expressivo crescimento de 20,6%, explicado principalmente pelo aumento do resultado bruto, parcialmente compensado pelo aumento das despesas com vendas.

EBIT (R$ milhões) e Margem EBIT (%)

EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%)

+20,6%

+12,9%

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Despesas Financeiras Líquidas

As despesas financeiras líquidas totalizaram R$29,8 milhões no 1T16, aumento de 30,4% ante o 1T15, decorrente principalmente do aumento do CDI médio no período e da postura conservadora da Companhia, que desde o segundo semestre de 2015, especialmente a partir da 10ª Emissão de Debêntures realizada em Agosto, carrega em caixa um montante superior a todos os vencimentos de dívidas pelos próximos 14 meses. Apesar de onerosa, tal estratégia tem se mostrado acertada dado o ambiente cada vez mais restritivo do mercado de crédito.

Resultado Líquido O lucro líquido totalizou R$5,5 milhões no trimestre, sendo impactado principalmente pelo aumento das despesas financeiras, depreciação da frota e despesas com vendas.

Despesas Financeiras LíquidasR$ Milhões

1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Despesas Financeiras (38,8) (28,6) 35,6% (39,4) (1,5%)Receitas Financeiras 9,0 5,7 56,4% 10,2 (12,0%)Despesas Financeiras Líquidas (29,8) (22,9) 30,4% (29,2) 2,2%% Receita Líquida de Locação 30,0% 23,7% 6,3 p.p. 29,0% 1,0 p.p.

Resultado Líquido (R$ milhões)

-13,5%

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IV - Investimento em Frota

No 1T16 a Companhia adquiriu 956 veículos e vendeu 2.763 veículos, com geração de caixa de R$38,4 milhões. Os gráficos a seguir demonstram os investimentos realizados nos períodos indicados:

Aumento da Frota (Unidades)

Investimento Líquido (R$ milhões)

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V – Estrutura de Capital

Ao longo do 1T16 a dívida líquida da Companhia aumentou R$ 35,6 milhões na comparação com o 1T15. Encerramos o primeiro trimestre de 2016 com 73,7% dos empréstimos vencendo no longo prazo e um montante em Caixa representando 1,2x todas as dívidas vincendas nos próximos 12 meses. Importante ressaltar que 100% do CapEx investido na operação encontra-se hedgeado contra possíveis incrementos na taxa base (CDI).

Indicadores de Alavancagem

No encerramento do 1T16 a Dívida Líquida / EBITDA era de 3,03x, patamar inferior aos 3,10x observados no 1T15. Tal redução deve-se à elevação do EBITDA acumulado em 12 meses, compensando o aumento da dívida. O aumento da dívida deve-se à redução da conta Fornecedores em função do baixo investimento em novas compras no 1T16 e alto volume de pagamento às montadoras de compras realizadas nos trimestres anteriores. Enxergamos uma significativa redução dos níveis de alavancagem para os próximos trimestres, alcançando patamares que a gestão entende como ideais.

Dívida - R$ Milhões 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Caixa 305,8 230,5 32,6% 292,4 4,6%Dívida Bruta 1.002,5 891,6 12,4% 926,4 8,2%Dívida Curto Prazo (%) 26,3% 4,4% 21,9 p.p. 24,6% 1,7 p.p.Dívida Longo Prazo (%) 73,7% 95,6% (21,9 p.p.) 75,4% (1,7 p.p.)

Dívida Líquida 696,7 661,1 5,4% 634,0 9,9%

Ratios 1T16 1T15 Var.

1T16x1T15 4T15 Var.

1T16x4T15

Dívida Líquida/Valor Frota 70,1% 67,7% 2,4 p.p. 59,8% 10,3 p.p.Dívida Líquida/EBITDA 3,03x 3,10x -0,07x 2,85x 0,19xDívida Líquida/Patrimônio Liquido 2,19x 2,12x 0,07x 1,95x 0,24xEBITDA / Despesa Financeira Líquida 2,11x 2,32x -0,21x 2,19x -0,08x

Cronograma do Endividamento 31/03/2016 - (R$ milhões)

Movimentação da Dívida Líquida (R$ milhões)

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VI – Dividendos e JCP No período de doze meses encerrados em 31 de março de 2016, a Companhia creditou juros sobre o capital no montante de R$11,8 milhões, representando um payout de 77% sobre o resultado líquido do período. A Companhia está listada no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA e, dessa forma, realiza um pagamento mínimo obrigatório de dividendos de 25%.

VII – Mercado de Capitais A Locamerica teve seu IPO realizado em 23 de abril de 2012, está listada no Novo Mercado da BMF&BOVESPA e suas ações fazem parte do Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e do Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG).

Atualmente, a Companhia detém 65.075.322 ações emitidas, sendo que o free-float representa 53% do total de ações. Ao final do 1T16, o free-float da Companhia era distribuído 90,1% entre investidores brasileiros, e 9,9% entre investidores estrangeiros.

28/03/2016

24/06/2015

21/09/2015 3,268 0,0513126 22/09/2015

0,07210414,59224/06/2015

Data da aprovação Data da posição acionáriaValor por ação - R$Valor total declarado

R$ Milhões

28/03/2016 3,905 0,0613253

-55,1%

-19,9%

abr-

12

mai

-12

jun-1

2

jul-

12

ago-

12

set-

12

out-

12

nov

-12

dez

-12

jan-1

3

fev-

13

mar

-13

abr-

13

mai

-13

jun-1

3

jul-

13

ago-

13

set-

13

out-

13

nov

-13

dez

-13

jan-1

4

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun-1

4

jul-

14

ago-

14

set-

14

out-

14

nov

-14

dez

-14

jan-1

5

fev-

15

mar

-15

abr-

15

mai

-15

jun-1

5

jul-

15

ago-

15

set-

15

out-

15

nov

-15

dez

-15

jan-1

6

fev-

16

mar

-16

LCAM3 IBOV

Performance das Ações LCAM3 x IBOV (Base 100)

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Webcast de Apresentação dos Resultados 1T16

Teleconferência em Português (Tradução Simultânea) 27 de abril de 2016 – quarta-feira

10:00 h – horário de Brasília 09:00 h – horário de Nova York 14:00 h – horário de Londres

Tel.: (11) 3193-1001 (11) 2820-4001

Código de acesso: Locamerica Webcast: www.locamerica.com.br/ri

Veja apresentação de slides no website: www.locamerica.com.br/ri

Sobre a Locamerica – Somos um dos líderes em terceirização de frotas no Brasil, com mais de 29 mil veículos. Nossa forte posição competitiva, foco e escala nos permitirá continuar a consolidar o mercado organicamente. Possuímos ampla abrangência geográfica, com presença em 14 estados brasileiros, que representam 95% do mercado potencial para terceirização de frotas no Brasil. Nosso negócio é caracterizado por ser acíclico, com contratos de longo prazo (12-60 meses), reajustados anualmente pela inflação e custos fixos baixos, tornando nosso fluxo de caixa mais previsível e de menor risco. Nossa visão é “Ser a melhor locadora e a que mais cresce no Brasil até 2016”.

Aviso Legal - As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Locamerica são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da Diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, das condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas à mudança sem aviso prévio.

Estrutura Societária 31/03/2016

* Inclui 2,14% de ações em tesouraria.

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Dados Operacionais

DADOS OPERACIONAIS 2012 2013 2014 2015Var.

2015/20141T15 1T16 Var.

Frota no final do período 29.252 28.265 30.424 31.184 2,5% 30.248 29.309 -3,1%Frota em implantação 1.840 2.636 3.505 5.070 44,7% 3.694 2.736 -25,9%Frota em desmobilização 3.208 3.505 3.735 2.796 -25,1% 4.307 2.118 -50,8%Frota operacional 24.204 22.124 23.184 23.318 0,6% 22.247 24.455 9,9%

Frota média operacional 23.529 22.586 24.117 23.268 -3,5% 22.978 24.370 6,1%Frota média alugada 22.366 21.130 22.868 22.382 -2,1% 21.987 23.586 7,3%Taxa média de Utilização 95,1% 93,6% 94,8% 96,2% 1,4 p.p. 95,7% 96,8% 1,1 p.p.

Idade média da frota operacional (meses) 16,5 18,3 17,9 15,8 -11,9% 15,7 16,4 4,7%

Tarifa média (R$) 1.255 1.407 1.502 1.609 7,1% 1.614 1.548 -4,1%Diária média (R$) 41,85 46,92 50,06 53,63 7,1% 53,79 51,59 -4,1%Número de diárias - em milhares 8.037,9 7.598,6 8.234,1 8.057,4 -2,1% 1.978,8 2.122,7 7,3%

Investimento em Frota (R$ mil) 281.219 362.578 517.860 509.888 -1,5% 112.176 35.163 -68,7%Depreciação (veículos e acessórios) (R$ mil) 76.926 72.912 80.839 95.036 17,6% 22.908 23.645 3,2%Depreciação / Imobilizado médio (%) 10,3% 9,1% 9,8% 10,6% 0,8 p.p. 10,5% 9,9% -0,6 p.p.

Valor médio da frota total (R$ milhões) 730,9 776,8 886,6 1.015,6 14,5% 973,6 1.027,7 5,6%Valor médio por carro no período (R$ mil) 25,0 27,0 30,2 33,0 9,1% 32,1 34,0 5,9%

Número de carros comprados 9.522 9.950 14.177 13.068 -7,8% 3.144 956 -69,6%Preço médio dos carros comprados (R$ mil) 29,5 36,4 36,5 39,0 6,8% 35,7 36,8 3,1%

Número de carros vendidos 7.066 10.522 11.565 12.729 10,1% 3.281 2.763 -15,8%Preço médio dos carros vendidos (R$ mil) 19,9 20,7 22,1 24,8 12,5% 23,6 26,6 12,9%

Número de Colaboradores 665 601 637 574 -9,9% 621 557 -10,3%

Frota por Colaborador 44,0 47,0 47,8 54,3 13,7% 48,7 52,6 8,0%

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Demonstrações do Resultados (R$ mil)

2013 2014 2015 Var. 1T15 1T16 Var.

Receita operacionalLocação de veículos 356.885 412.130 432.090 4,8% 106.443 109.505 2,9%Venda de veículos 218.128 255.383 316.251 23,8% 77.337 73.518 -4,9%Impostos incidentes sobre vendas (34.074) (38.291) (40.125) 4,8% (9.902) (10.183) 2,8%

540.939 629.222 708.216 12,6% 173.878 172.840 -0,6%

Custos de locação e venda de veículosCustos de manutenção (101.692) (118.567) (113.112) -4,6% (28.368) (25.877) -8,8%Custos com depreciação (72.934) (80.839) (95.035) 17,6% (22.908) (23.645) 3,2%Custo dos veículos vendidos (227.764) (256.999) (309.356) 20,4% (78.036) (71.472) -8,4%

(402.390) (456.405) (517.503) 13,4% (129.312) (120.994) -6,4%

Lucro bruto 138.549 172.817 190.713 10,4% 44.566 51.846 16,3%

Outras (despesas) receitas operacionaisVendas (21.371) (27.111) (37.810) 39,5% (7.112) (8.332) 17,2%Administrativas e gerais (37.084) (30.951) (25.324) -18,2% (6.621) (6.481) -2,1%Depreciação (2.841) (3.215) (3.413) 6,2% (844) (848) 0,5%Outras (despesas) receitas operacionais 9.924 5.197 144 -97,2% 19 12 -36,8%

87.177 116.737 124.310 6,5% 30.008 36.197 20,6%

(Despesas) receitas financeirasDespesas financeiras (87.718) (151.450) (130.619) -13,8% (28.590) (38.774) 35,6%Receitas financeiras 19.958 65.719 28.761 -56,2% 5.732 8.967 56,4%Despesas financeiras líquidas (67.760) (85.731) (101.858) 18,8% (22.858) (29.807) 30,4%

Resultado antes dos impostos 19.417 31.006 22.452 -27,6% 7.150 6.390 -10,6%

Imposto de renda e contribuição social Corrente (1.334) (10.597) (7.127) -32,7% (2.228) - n.a. Diferido (1.857) 4.379 3.236 -26,1% 1.440 (886) n.a.

Resultado do período 16.226 24.788 18.561 -25,1% 6.362 5.504 -13,5%

EBITDA 162.952 200.791 222.758 10,9% 53.760 60.690 12,9%

Demonstrações de resultados

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, equivalência patrimonial e impostos

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Balanço Patrimonial (R$ mil)

2013 2014 2015 1T16

ATIVO CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 124.810 167.313 121.779 134.822 Títulos e valores mobiliários 72.026 35.306 156.411 163.555 Instrumentos financeiros derivativos - 3.495 14.210 (2.968) Contas a receber de clientes 112.161 118.194 121.724 118.357 Carros em desativação para renovação da frota 84.001 95.809 78.960 62.192 Impostos a recuperar 16.064 17.479 19.130 22.552 Despesas antecipadas 8.259 6.140 5.321 17.644 Outros ativos de curto prazo 8.238 7.825 13.029 10.594

Total do ativo circulante 425.559 451.561 530.564 526.748

ATIVO NÃO CIRCULANTETítulos e valores mobiliários - - - 10.357 Depósitos judiciais 6.156 7.294 8.699 9.194 Contas a receber de clientes 1.431 6.861 6.353 6.479 Outros ativos de longo prazo 1.514 3.102 302 302 Imobilizado 733.905 890.832 998.756 948.989 Intangível 5.948 5.321 4.334 4.091

Total do ativo não circulante 748.954 913.410 1.018.444 979.412

TOTAL DO ATIVO 1.174.513 1.364.971 1.549.008 1.506.160

2013 2014 2015 1T16

PASSIVO CIRCULANTEEmpréstimos, financiamentos e debêntures 36.223 37.869 227.604 269.277 Fornecedores 66.351 63.436 101.280 52.202 Cessão de créditos por fornecedores 45.043 78.761 159.826 95.076 Salários, encargos e contribuições sociais 3.156 3.358 3.075 3.529 Obrigações tributárias 4.230 1.845 1.493 3.105 Imposto a recolher IRPJ/CSLL 7.888 586 - - Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 3.853 8.566 10.711 14.246 Outras contas a pagar 17.097 837 22 619

Total do passivo circulante 183.841 195.258 504.011 438.054

PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos, financiamentos e debêntures 663.329 840.472 698.836 733.213 Provisão para contingências 2.595 2.595 2.595 2.595 Impostos fiscais diferidos 8.720 18.700 17.970 14.108 Parcelamento de impostos e outros 11.832 - - -

Total do passivo não circulante 686.476 861.767 719.401 749.916

Total do passivo 870.317 1.057.025 1.223.412 1.187.970

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 299.279 299.279 299.279 299.279 Gastos com emissões de ações (15.038) (15.038) (15.038) (15.038) Ações em tesouraria - (5.906) (5.906) (5.906) Ajustes Avaliação Patrimonial - - 4.864 (4.354) Reserva de capital 6.161 6.743 7.014 7.228 Reservas de lucros 13.794 22.868 35.383 35.383 Lucros Acumulados - - - 1.598

Total do patrimônio líquido 304.196 307.946 325.596 318.190

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.174.513 1.364.971 1.549.008 1.506.160

ATIVO

PASSIVO

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Fluxo de Caixa (R$ mil)

* Com a Incorporação da Locarvel, os saldos de 2015 em diante são apenas da Controladora.

2013 2014 2015 1T16

Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado do período 16.226 24.788 18.561 5.504

Ajustes por:Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 3.191 6.218 3.891 886 Depreciação e amortização 75.755 84.054 98.448 24.492 Valor residual dos carros em desativação para renovação da frota baixado 227.764 256.999 311.212 76.745 Provisão de pagamento baseado em ações 755 582 271 221 Encargos financeiros sobre financiamentos 72.792 90.381 121.040 38.535 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.539 8.947 14.524 687 Provisão para contingências (456) - - - Provisão para redução de valor recuperável (5.143) (823) (139) (12) Provisão para participação nos resultados - - - 263 Outros - - - 249

Resultado Ajustado 398.423 471.146 567.808 147.570

Variações nos ativos e passivosContas a receber de clientes (19.091) (20.410) (17.564) 2.487 Impostos a recuperar (4.155) (1.415) (12.979) (3.799) Impostos diferidos líquidos - 14.359 2.506 - Impostos parcelados 739 (19.720) - - Despesas antecipadas (2.912) 2.119 820 (12.323) Partes relacionadas (90) - (282) - Aquisiçao de veículos líquido do saldo a pagar a fornecedores montadoras (348.153) (483.139) (378.223) (135.702) Outros ativos (7.084) 11.464 11.128 1.940 Fornecedores - exceto montadoras de veículos 6.219 (3.917) 8.032 18.165 Outros passivos 11.687 (25.776) (5.253) 2.401

Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades operacionais 35.583 (55.289) 175.993 20.739

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisição de outros imobilizados e intangível (9.697) (4.256) (3.682) (676) Aquisição de títulos e valores mobiliários 73.200 33.226 (121.105) (17.501)

Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de investimentos 63.503 28.970 (124.787) (18.177)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosJuros pagos sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (75.132) (80.566) (110.636) (33.342) Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 351.739 358.575 114.766 50.000 Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (331.320) (189.600) (97.857) (6.177) Emissão de Ações e Ações em tesouraria adquiridas 105 (5.906) - - Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (11.716) (13.681) (3.000) -

Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamentos (66.324) 68.822 (96.727) 10.481

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 32.762 42.503 (45.521) 13.043

Demonstração da redução do caixa e equivalentes de caixaNo início do período 92.048 124.810 167.300 121.779 No fim do período 124.810 167.313 121.779 134.822

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

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2

PricewaterhouseCoopers, Rua dos Inconfidentes 911, 17º e 18º, Belo Horizonte, MG, Brasil 30140-120, Caixa Postal 289 T: (31) 3269-1500, F: (31) 3261-6950, www.pwc.com/br

Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Administradores e Acionistas Companhia de Locação das Américas Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias da Companhia de Locação das Américas (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2016, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 - Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Companhia de Locação das Américas

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Conclusão sobre as informações intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao período de três meses findo em 31 de março de 2016, preparada sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada de maneira consistente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto. Auditoria e revisão das cifras do ano anterior As Informações Trimestrais - ITR mencionadas no primeiro parágrafo incluem informações contábeis correspondentes ao resultado, mutações do patrimônio líquido, fluxos de caixa e valor adicionado do trimestre findo em 31 de março de 2015, obtidas das informações trimestrais – ITR daquele trimestre, e aos balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015, obtidas das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015, apresentadas para fins de comparação. A revisão das Informações Trimestrais - ITR do trimestre findo em 31 de março de 2015 e o exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatórios de revisão e de auditoria com datas de 6 de maio de 2015 e 21 de março de 2016, respectivamente, sem ressalvas. Belo Horizonte, 26 de abril de 2016

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 5

Demonstração do Valor Adicionado 8

DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 7

DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016 6

Balanço Patrimonial Ativo 1

DFs Individuais

Demonstração do Resultado Abrangente 4

Demonstração do Resultado 3

Balanço Patrimonial Passivo 2

Índice

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 10.357 0

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 26.332 15.354

1.02.01.03 Contas a Receber 6.479 6.353

1.02.01.01.03 Títulos e valores Mobiliários 10.357 0

1.01.08.01.01 Carros para desativação renovação de frota 62.192 78.960

1.02.04.01 Intangíveis 4.091 4.334

1.02 Ativo Não Circulante 979.412 1.018.444

1.01.08.01.02 Ativo mantido para venda 2.373 2.373

1.02.03 Imobilizado 948.989 998.756

1.02.01.09.03 Depositos Judiciais 9.194 8.699

1.02.04 Intangível 4.091 4.334

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 948.989 998.756

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 302 302

1.02.01.03.01 Clientes 6.479 6.353

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 9.194 8.699

1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 302 302

1.01.02 Aplicações Financeiras 160.587 170.621

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 160.587 170.621

1.01.02.01.03 Títulos e Valores Mobiliários 163.555 156.411

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 134.822 121.779

1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 64.565 81.333

1 Ativo Total 1.506.160 1.549.008

1.01 Ativo Circulante 526.748 530.564

1.01.02.01.04 Instrumentos Financeiros Derivativos -2.968 14.210

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 22.552 19.130

1.01.07 Despesas Antecipadas 17.644 5.321

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 64.565 81.333

1.01.06 Tributos a Recuperar 22.552 19.130

1.01.03 Contas a Receber 126.578 132.380

1.01.03.01 Clientes 118.357 121.724

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 8.221 10.656

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2016

Exercício Anterior 31/12/2015

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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2.02.04 Provisões 2.595 2.595

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 14.108 17.970

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.595 2.595

2.03 Patrimônio Líquido 318.190 325.596

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.595 2.595

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 733.213 698.836

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -4.354 4.864

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 733.213 698.836

2.02.03 Tributos Diferidos 14.108 17.970

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 733.213 698.836

2.03.04 Reservas de Lucros 35.383 35.383

2.03.02.07 Gastos com emissão de ações -15.038 -15.038

2.03.04.01 Reserva Legal 4.295 4.295

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 1.598 0

2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 31.088 31.088

2.03.02 Reservas de Capital -13.716 -13.930

2.03.01 Capital Social Realizado 299.279 299.279

2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 4.505 4.505

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -5.906 -5.906

2.03.02.04 Opções Outorgadas 2.723 2.509

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 147.278 261.106

2.01.02 Fornecedores 147.278 261.106

2.01.02.01.02 Cessão de créditos por fornecedores 95.076 159.826

2.01.02.01.01 Fornecedores Nacionais 52.202 101.280

2.01.01.01 Obrigações Sociais 3.529 3.075

2 Passivo Total 1.506.160 1.549.008

2.02 Passivo Não Circulante 749.916 719.401

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 3.529 3.075

2.01 Passivo Circulante 438.054 504.011

2.01.03 Obrigações Fiscais 3.105 1.493

2.01.05.02 Outros 14.865 10.733

2.01.05 Outras Obrigações 14.865 10.733

2.01.05.02.04 Outras Contas a pagar 619 22

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 14.246 10.711

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 269.277 227.604

2.01.03.01.02 Outros impostos tributarios 3.105 1.493

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 3.105 1.493

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 269.277 227.604

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 269.277 227.604

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2016

Exercício Anterior 31/12/2015

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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3.08.01 Corrente 0 -2.228

3.08.02 Diferido -886 1.440

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -886 -788

3.06.02 Despesas Financeiras -38.774 -28.590

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 6.390 7.150

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 5.504 6.362

3.99.01.01 ON 0,08640 0,09880

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 5.504 6.362

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.02.01 ON 0,08480 0,09830

3.03 Resultado Bruto 51.846 44.566

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -15.649 -14.558

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -120.994 -129.312

3.06.01 Receitas Financeiras 8.967 5.732

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 172.840 173.878

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 36.197 30.008

3.06 Resultado Financeiro -29.807 -22.858

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 12 19

3.04.01 Despesas com Vendas -8.332 -7.112

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -7.329 -7.465

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2016 à 31/03/2016

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2015 à 31/03/2015

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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4.03 Resultado Abrangente do Período -3.714 8.435

4.02 Outros Resultados Abrangentes -9.218 2.073

4.01 Lucro Líquido do Período 5.504 6.362

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2016 à 31/03/2016

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2015 à 31/03/2015

PÁGINA: 4 de 8

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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6.01.02.08 Fornecedores 18.165 14.993

6.01.02.07 Outros ativos 1.940 5.491

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -18.177 -99.153

6.01.02.10 Outros passivos 2.401 -1.916

6.01.02.02 Impostos a recuperar -3.799 -1.831

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 134.822 92.034

6.01.02.06 Aquisição de veículos, líquido de fornecedores (montadoras) e arrendamentos financeiros

-135.702 -93.543

6.01.02.04 despesas antecipadas -12.323 -11.687

6.02.01 Aquisição de outros imobilizados e intangível -676 -1.540

6.03.04 Juros pagos sobre empréstimos, financiamentos, debêntures e ações preferenciais

-33.342 -21.587

6.03.03 Distribuição de Juros sobre capital próprio 0 -3.000

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 121.779 167.300

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 13.043 -75.266

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 10.481 -22.454

6.02.04 Aquisição de títulos e valores mobiliários -17.501 -97.613

6.03.02 Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures -6.177 -2.295

6.03.01 Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 50.000 4.428

6.01.01.03 Depreciações e amortizações 24.492 23.752

6.01.01.02 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 886 788

6.01.01.05 Encargos financeiros 38.535 27.360

6.01.01.04 Valor residual dos carros em desativação para renovação de frota baixado

72.332 78.036

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 20.739 46.341

6.01.02.01 Contas a receber 2.487 -3.349

6.01.01.01 Resultado do exercício 5.504 6.362

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 147.570 138.183

6.01.01.12 Ajuste a valor presente 67 0

6.01.01.11 Valor residual de veículos roubados e perda total 4.413 0

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -126.831 -91.842

6.01.01.13 Outros 182 0

6.01.01.08 Provisão para pagamento baseado em ações 221 0

6.01.01.07 Provisão para crédito liquidação duvidosa 687 1.904

6.01.01.10 Provisão para participação nos resultados 263 0

6.01.01.09 Provisão para redução de valor recuperável -12 -19

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2016 à 31/03/2016

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2015 à 31/03/2015

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 5.504 0 5.504

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 5.504 -9.218 -3.714

5.07 Saldos Finais 299.279 -13.716 35.383 1.598 -4.354 318.190

5.05.02.02 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 4.748 4.748

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -13.966 -13.966

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -9.218 -9.218

5.01 Saldos Iniciais 299.279 -13.930 35.383 0 4.864 325.596

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -3.906 0 -3.906

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 299.279 -13.930 35.383 0 4.864 325.596

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 214 0 0 0 214

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 214 0 -3.906 0 -3.692

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 6.362 2.073 8.435

5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -4.074 0 -4.074

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 2.073 2.073

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 6.362 0 6.362

5.07 Saldos Finais 299.279 -14.201 22.868 2.288 2.073 312.307

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 0 -4.074 0 -4.074

5.01 Saldos Iniciais 299.279 -14.201 22.868 0 0 307.946

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 299.279 -14.201 22.868 0 0 307.946

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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7.08.01.03 F.G.T.S. 665 648

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 18.599 17.922

7.08.02.01 Federais 12.702 12.382

7.08.01.02 Benefícios 1.252 1.380

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 83.294 79.445

7.08.01 Pessoal 8.511 9.050

7.08.01.01 Remuneração Direta 6.594 7.022

7.08.03.02 Aluguéis 1.200 1.307

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 9.410 6.360

7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 3.906 4.074

7.08.03.01 Juros 45.574 44.806

7.08.02.02 Estaduais 5.729 5.426

7.08.02.03 Municipais 168 114

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 46.774 46.113

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 5.504 2.286

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.149 -1.904

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -93.112 -100.023

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -89.830 -97.212

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 83.294 79.445

7.01 Receitas 181.226 181.271

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 183.375 183.175

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -3.282 -2.811

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 63.622 57.496

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 19.672 21.949

7.06.02 Receitas Financeiras 19.672 21.949

7.03 Valor Adicionado Bruto 88.114 81.248

7.04 Retenções -24.492 -23.752

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -24.492 -23.752

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2016 à 31/03/2016

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2015 à 31/03/2015

PÁGINA: 8 de 8

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 1

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Companhia de Locação das Américas

Balanço patrimonial Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras trimestrais.

1 de 43

Ativo 31/03/2016 31/12/2015 Passivo e patrimônio líquido 31/03/2016 31/12/2015

Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4-a) 134.822 121.779 Empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 13) 269.277 227.604 Títulos e valores mobiliários (Nota 4-b) 163.555 156.411 Fornecedores (Nota 11) 52.202 101.280 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 15) (2.968) 14.210 Cessão de créditos por fornecedores (Nota 12) 95.076 159.826 Contas a receber de clientes (Nota 5) 118.357 121.724 Salários, encargos e contribuições sociais 3.529 3.075 Carros em desativação para renovação de frota (Nota 6) 62.192 78.960 Obrigações tributárias 3.105 1.493 Impostos a recuperar 22.552 19.130 Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 18) 14.246 10.711 Despesas antecipadas 17.644 5.321 Outras contas a pagar 619 22

Ativo mantido para venda 2.373 2.373 Outras contas a receber 8.221 10.656 438.054 504.011

526.748 530.564 Não circulante

Não Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 13) 733.213 698.836 Títulos e valores mobiliários (Nota 4-b) 10.357 Provisão para contingências (Nota 14) 2.595 2.595 Depósitos Judiciais (Nota 14) 9.194 8.699 Impostos diferidos (Nota 7) 14.108 17.970

Contas a receber de clientes (Nota 5) 6.479 6.353 Outras contas a receber 302 302 749.916 719.401

26.332 15.354 Total do passivo 1.187.970 1.223.412

Imobilizado (Nota 9) 948.989 998.756 Intangível (Nota 10) 4.091 4.334

Patrimônio líquido (Nota 18) 979.412 1.018.444 Capital social 299.279 299.279

Gastos com emissão de ações (15.038) (15.038) Ações em tesouraria (5.906) (5.906) Ajustes avaliação patrimonial (4.354) 4.864 Reserva de capital 7.228 7.014 Reservas de lucros 35.383 35.383 Lucros acumulados 1.598

Total do patrimônio líquido 318.190 325.596

Total do ativo 1.506.160 1.549.008 Total do passivo e patrimônio líquido 1.506.160 1.549.008

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Companhia de Locação das Américas

Demonstração do resultado Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das Informações financeiras trimestrais.

2 de 43

2016 2015

Receita operacional (Nota 19) 172.840 173.878 Custo de locação e venda de veículos (Nota 20) (120.994) (129.312)

Lucro bruto 51.846 44.566 Despesas com vendas (Nota 21) (8.332) (7.112) Despesas administrativas e gerais (Nota 22) (7.329) (7.465) Outras receitas operacionais 12 19

Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos sobre o lucro 36.197 30.008

Receitas financeiras (Nota 23) 8.967 5.732 Despesas financeiras (Nota 23) (38.774) (28.590)

Despesas financeiras, líquidas (Nota 23) (29.807) (22.858)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.390 7.150 Imposto de renda e contribuição social corrente(Nota 24) (2.228) Imposto de renda e contribuição social diferido(Nota 24) (886) 1.440

Lucro líquido do período 5.504 6.362

Lucro líquido por ação – básico – R$ (Nota 26) 0,0864 0,0988 Lucro líquido por ação – diluído – R$ (Nota 26) 0,0848 0,0983

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Companhia de Locação das Américas

Demonstração do resultado abrangente Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras trimestrais. 3 de 43

2016 2015

Lucro líquido do período 5.504 6.362

Outros componentes do resultado abrangente Hedge Accounting – Fluxo de caixa (13.966) 3.141 Imposto de renda e contribuição social – hedge accounting 4.748 (1.068)

Outros componentes do resultado abrangente do exercício, líquidos de impostos (9.218) 2.073

Total do resultado abrangente do período (3.714) 8.435

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Companhia de Locação das Américas

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras trimestrais.

4 de 43

Reserva de capital Reserva de lucro

Capital social

Gastos com emissão de

ações Ações em tesouraria

Opções Outorgadas Reservas

Reserva Legal

Reservas de Investimentos

Ajuste de avaliação

patrimonial

Lucros acumulados

Total do

patrimônio líquido

Em 1o de janeiro de 2015 299.279 (15.038) (5.906) 2.238 4.505 3.367 19.501 307.946

Lucro líquido do período 6.362 6.362 Hedge Accounting – Fluxo de caixa 3.141 3.141 Imposto de renda e contribuição social – hedge accounting (1.068) (1.068)

Total do resultado abrangente do período 2.073 6.362 8.435

Juros sobre capital próprio (4.074) (4.074)

Total das transações com acionistas (4.074) (4.074)

Em 31 de março de 2015 299.279 (15.038) (5.906) 2.238 4.505 3.367 19.501 2.073 2.288 312.307

Em 1o de janeiro de 2016 299.279 (15.038) (5.906) 2.509 4.505 4.295 31.088 4.864 325.596

Lucro líquido do período 5.504 5.504 Hedge Accounting – Fluxo de caixa (Nota 15) (13.966) (13.966) Imposto de renda e contribuição social – hedge accounting (Nota 7) 4.748 4.748

Total do resultado abrangente do período (9.218) 5.504 (3.714)

Opções outorgadas 214 214 Juros sobre capital próprio (3.906) (3.906)

Total das transações com acionistas 214 (3.906) (3.692)

Em 31 de março de 2016 299.279 (15.038) (5.906) 2.723 4.505 4.295 31.088 (4.354) 1.598 318.190

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Companhia de Locação das Américas

Demonstração dos fluxos de caixa Períodos de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras trimestrais.

5 de 43

2016 2015

Fluxos de caixa de atividades operacionais Lucro líquido do período 5.504 6.362 Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 886 788 Depreciação e amortização 24.492 23.752 Valor residual dos carros em desativação para renovação de frota baixado 72.332 78.036 Valor residual de veículos roubados e perda total 4.413 Provisão de pagamento baseado em ações 221 Encargos financeiros sobre financiamento 38.535 27.360 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 687 1.904 Participação nos resultados 263 Ajuste a valor presente 67 Provisão para redução de valor recuperável (12) (19) Outros 182 147.570 138.183

Variações no capital circulante Contas a receber de clientes 2.487 (3.349) Impostos a recuperar (3.799) (1.831) Despesas antecipadas (12.323) (11.687) Fornecedores – exceto montadoras de veículos 18.165 14.993 Outros ativos 1.940 5.491 Aquisição de veículos líquido do saldo a pagar a fornecedores – montadoras e cessão de montadoras (135.702) (93.543) Outros passivos 2.401 (1.916) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 20.739 46.341 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de outros imobilizados e intangível (676) (1.540) Aquisição de títulos e valores mobiliários (17.501) (97.613) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (18.177) (99.153)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 50.000 4.428 Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (6.177) (2.295) Juros pagos sobre empréstimos, financiamentos, debêntures e ações preferenciais (33.342) (21.587) Distribuição de juros sobre capital próprio (3.000) Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento 10.481 (22.454) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 13.043 (75.266) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 121.779 167.300 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 134.822 92.034 Atividades que não afetam o caixa Derivativos – Hedge 9.218 2.073 FINAME 5.058 Juros sobre o capital próprio constítuido e não pago 3.906 Divulgação suplementar sobre as informações fo fluxo de caixa Total de veículos + acessórios adquiridos para o ativo imobilizado (35.163) 112.176 Variação líquida do saldo de fornecedores – montadoras e cessão de crédito de fornecedores (131.993) (18.633) Aquisição de ativos com assunção direta do do respectivo passivo ou por meio de arrendamento financeiro 31.454

Total do caixa pago ou provisionado na aquisição de veículos

(135.702) (93.543)

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Companhia de Locação das Américas

Demonstração do valor adicionado Período de três meses findos em 31 de março Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras trimestrais.

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2016 2015

Receitas Receita bruta deduzida de descontos 183.375 183.175 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (2.149) (1.904)

181.226 181.271

Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (3.282) (2.811) Custos das locações de carros/ frotas e dos carros alienados (12.226) (14.986) Custo de venda de veículos (77.604) (82.226)

(93.112) (100.023)

Valor adicionado bruto 88.114 81.248 Depreciação, amortização, exaustão e impairment (24.492) (23.752)

Valor adicionado líquido gerado 63.622 57.496

Valor adicionado recebido em transferência Receitas (despesas) financeiras 19.672 21.949

Valor adicionado total a distribuir 83.294 79.445

Distribuição do valor adicionado Impostos, taxas e contribuições Federais 12.702 12.382 Estaduais 5.729 5.426 Municipais 168 114 Pessoal Remuneração direta 6.594 7.022 Beneficios 1.252 1.380 FGTS 665 648 Remuneração de capitais de terceiros Juros 45.574 44.806 Aluguéis 1.200 1.307 Remuneração de capitais próprios Dividendos e juros sobre o capital próprio 3.906 4.074 Participação dos controladores nos lucros retidos 5.504 2.286

Valor adicionado distribuído 83.294 79.445

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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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1 Informações gerais

A Companhia de Locação das Américas (“Companhia” ou “Locamerica”), constituída em 18 de julho de 2008, é uma sociedade anônima aberta domiciliada no Brasil (companhia aberta). A Companhia tem por objeto social a atividade de locação de veículos nacionais e importados com ou sem motorista. A sede da Companhia está localizada na avenida Engenheiro Caetano Álvares nº 150, Bairro Limão, São Paulo-SP. A Companhia atua em diversos estados brasileiros, por meio de suas filiais. As principais bases operacionais estão localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Companhia está registrada na BM&F Bovespa e suas ações são negociadas no Novo Mercado em função de suas práticas de Governança Corporativa sob o código LCAM3. Em 31 de março de 2016, a frota da Companhia era composta por 29.309 carros (31.184 carros em 31 de dezembro de 2015). A frota de carros é renovada após o término de sua vida útil-econômica, que pode variar entre 12 e 60 meses, de acordo com as características dos veículos locados e das condições dos contratos firmados com os clientes. Após o encerramento da vida útil-econômica, os veículos são vendidos para revendedores que possuem pontos de vendas próprios e independentes da Companhia ou vendidos em lojas próprias. A Companhia mantém sua nota de rating nacional de longo prazo de A (brA) pela Standard & Poor’s, solidificando a Locamerica no patamar de empresas de alta qualidade de crédito e forte capacidade de geração de caixa e cumprimento de suas obrigações financeiras. A nota foi revisada pela Standard & Poor’s e reafirmada em 17 de abril de 2015. Os ratings na Escala Nacional Brasil das emissões de dívida secured da Companhia referente a 1º e 5º emissão foram elevados em um degrau, sendo agora superiores aos respectivos ratings de crédito do emissor, passando de (brA) para (brA+), reduzindo assim o Spread destas emissões.

A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 26 de

abril de 2016.

(a) Reestruturação societária Em 7 de janeiro de 2015, os acionistas da Companhia de Locação das Américas aprovaram a incorporação ao patrimônio líquido da Companhia, da controlada Locarvel Locadora de Veículos Ltda. (“Locarvel”), que foi extinta em decorrência deste ato. Assim a totalidade de quotas de emissão da Locarvel foi extinta e substituída, no patrimônio da Companhia, pelos diversos elementos ativos e passivos que integravam o patrimônio da Locarvel. Tendo em vista que a Locamerica possuía, diretamente, a integralidade das quotas representativas do capital social da sociedade incorporada, tal incorporação foi realizada sem o aumento do capital da Companhia ou a emissão de novas ações. Desta forma, não houve nenhuma alteração na posição da Companhia.

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O valor do acervo líquido da controlada Locarvel incorporado pela Companhia é composto como segue:

Contas a receber de clientes 17 Impostos a recuperar 4.196 Realizável a longo prazo 374 Imobilizado 1.008

Total do ativo

5.595 Passivo não circulante (129) Total do passivo (129)

Acervo líquido

5.466

2 Base de preparação, apresentação das informações intermediárias

As informações financeiras trimestrais foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a remensuração de instrumentos financeiros derivativos ao seu valor justo. As informações trimestrais foram elaboradas e preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a Norma Internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as Normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. Estas informações trimestrais – ITRs foram elaboradas seguindo princípios, práticas e critérios consistentes com aqueles adotados na elaboração das Demonstrações financeiras anuais em 31 de dezembro de 2015. Desta forma, esta ITR deve ser lida em conjunto com as referidas Demonstrações financeiras aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de administração em 21 de março de 2016 e arquivadas na mesma data. As práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável ás informações trimestrais separadas, uma vez que ela passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidos pelo International Accouting Standards Board (IASB)).

A preparação de informações financeiras trimestrais requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Consolidação

Em 7 de janeiro de 2015, a Companhia realizou a incorporação da empresa Locarvel Locadora de Veículos Ltda. com a finalidade de otimizar processos operacionais, conforme descrito na nota explicativa 1. A partir desta data, a Companhia passou a deter somente uma controlada, a Agile Car Ltda. (“Agile”). Considerando a inatividade da Agile, bem como a imaterialidade da mesma, a Companhia

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optou por não realizar a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. Abaixo seguem as principais informações financeiras da Agile:

31/03/2016

Participação

Total

dos ativos

Total dos

passivos

Total do

PL Agile Car Ltda. 99,999% 12 65 (53)

(b) Apresentação de informações por segmento

Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Os segmentos operacionais são definidos de acordo como a administração avalia o desempenho do negócio e ainda de acordo com a disponibilidade de informações financeiras individualizadas.

A administração considera que as operações da Companhia compõe um único segmento operacional identificável, tendo em vista que a renovação da frota é inerente ao processo de locação de veículos, e que, na forma como o negócio da Companhia é estruturado, uma atividade não é separável da outra.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, considerados razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente são iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos, estão contempladas a seguir:

(a) Valor residual de veículos

O cálculo do valor residual dos veículos (valor justo depois de sua vida útil menos a despesa de venda) leva em consideração diversas premissas com alto grau de julgamento, tais como preço estimado de venda. Quaisquer mudanças nessas premissas utilizadas podem implicar na alteração do resultado do fluxo de caixa descontado e, consequentemente, na valorização ou desvalorização desses ativos.

(b) Valor justo de derivativos O valor justo de instrumentos financeiros que são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço.

(c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos

A Companhia está sujeita ao imposto sobre a renda no país em que opera. É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para imposto sobre a renda neste país.

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Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.

4 Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

(a) Caixa e equivalente de caixa

31/03/2016 31/12/2015 Caixa e bancos 1.955 547 Aplicações financeiras 132.867 121.232

Total de caixa e equivalentes de caixa

134.822 121.779

As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A Companhia possui opção de resgate antecipado das referidas aplicações financeiras, sem penalidade de perda de rentabilidade. Estes instrumentos financeiros referem-se a aplicações em Certificado de Depósito Bancário e aplicações com Compromisso de Revenda, com remuneração entre 97,5% e 101,3% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) em 31 de março de 2016. Essas aplicações estão concentradas em bancos de 1ª. Linha, classificada pelas principais agências de rating. Nos montantes apresentados para aplicações financeiras há saldos referentes a partes relacionadas conforme demonstrado na nota explicativa 17. Na data de apresentação das demonstrações financeiras não existiam diferenças entre o valor contábil de caixa e equivalentes de caixa e o valor justo. O cálculo de valor justo das aplicações financeiras é baseado nas cotações de mercado do papel ou informações de mercado que possibilitem tal cálculo, levando-se em consideração as taxas futuras de papéis similares.

(b) Títulos e valores mobiliários

31/03/2016 31/12/2015

Circulante 163.555 156.411 Não circulante 10.357

Total de títulos e valores mobiliários

173.912 156.411

Os títulos e valores mobiliários no montante de R$173.912 (R$156.411 em 31/12/2015) compreendem aplicações financeiras com remuneração entre 97,5% e 101,3% CDI, que em seu montante foram dadas em garantia para constituição de um fundo de amortização de debêntures, conforme nota explicativa 13. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 15.

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5 Contas a receber de clientes

31/03/2016 31/12/2015

Locação de veículos 118.941 118.047 Veículos alienados 47.235 50.616

Subtotal

166.176 168.663 (-) Ajuste a valor presente (211) (144) (-) Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (41.129) (40.442)

Total

124.836 128.077

Circulante

118.357 121.724 Não circulante 6.479 6.353

A exposição da Companhia a riscos de crédito, moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas a contas a receber de clientes são divulgadas na nota explicativa 15. A companhia possui saldos dados em garantias de empréstimos conforme nota explicativa 13. Premissas utilizadas pela Administração para cálculo do ajuste a valor presente:

A Companhia utilizou a taxa de juros de 16,78% a.a., que representa a curva de juros esperada para

o prazo médio de vencimento do contas a receber não circulante, acrescido do spread de custo da

dívida, aplicado sobre os montantes estimados de fluxos de caixa contratuais recebíveis de longo

prazo.

A Companhia ponderou como fatores de risco a possibilidade de aumento das taxas de juros

internos.

A exposição máxima ao risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor contábil de

cada faixa de idade de vencimento, conforme demonstrado abaixo:

Faixa 31/03/2016 31/12/2015

A vencer 96.994 92.341 Vencidos: De 1 a 60 dias 16.623 22.541 De 61 a 90 dias 7.517 4.977 De 91 a 180 dias 6.739 5.369 Acima de 181 dias 38.303 43.435

Total

166.176 168.663

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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Em 31 de março de 2016, o montante de R$28.053 encontra-se vencidas, mas não impaired (R$35.880 em 31 de dezembro de 2015). Abaixo encontra-se disposto a movimentação da PCLD referente ao exercício de 2015:

Saldo em 31 de dezembro de 2015 40.442 Montante de PCLD constituído no 1º trimestre 2.149 Reversão de PCLD em decorrência de baixa de títulos do contas a receber (1.462) Saldo em 31 de março de 2016 41.129

A despesa com a constituição de perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa foi registrada na rubrica de despesas de vendas nas demonstrações de resultados do exercício. Quando não existe expectativa de recuperação do montante provisionado, os valores são realizados contra a baixa definitiva do título. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis no nível individualizado e pelo total dos recebíveis por clientes. Todos os recebíveis individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico assim como o risco do cliente. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Em atendimento ao disposto no item 36(c) do CPC 40 - Instrumentos financeiros: Evidenciação, a manutenção da adequada qualidade dos créditos da Companhia é assegurada através de nossas diretrizes comerciais direcionadas para a pulverização e diversificação de nossa carteira de clientes, com foco em segmentos previamente definidos. Efetuamos revisão periódica da capacidade financeira de nossos clientes em liquidar suas obrigações, bem como utilizamos práticas de análise de crédito anteriores à contratação. Para contratos relevantes, efetuamos análise de crédito específica.

6 Carros em desativação para renovação de frota

31/03/2016 31/12/2015 Veículos 62.608 79.387 Ajuste a valor realizável (416) (427)

Total

62.192 78.960

A Companhia mantém práticas e procedimentos para analisar e comparar o valor contábil dos carros em desativação para renovação da frota com seu valor justo. Quando há incertezas quanto à realização do seu valor realizável líquido, uma provisão para ajuste ao valor realizável líquido é constituída. A movimentação da provisão para ajuste ao valor realizável líquido dos carros em desativação para renovação da frota é como segue:

Saldo em 31 de dezembro de 2015 427

Reversão da provisão

(11)

Saldo em 31 de março de 2016

416

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Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Não há ativos relacionados a carros em desativação para renovação de frota mantidas como garantia. Os carros mantidos como garantia estão divulgados na nota explicativa 9.

7 Impostos fiscais diferidos Ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos Impostos diferidos de ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma Ativos Passivos Líquido 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

3.390

3.490

3.390 3.490

Ajuste a valor presente 72 49 72 49 Impairment de ativos 141 145 141 145 Provisão para contingências 882 882 882 882 Instrumentos financeiros 2.816 1.724 2.816 1.724 Stock Options 925 853 925 853 Custo de captação de emissão de debêntures (744) (793) (744) (793) Leasing (1.506) (1.793) (1.506) (1.793) Depreciação (46.879) (43.658) (46.879) (43.658) Hedge Accounting 2.243 (2.506) 2.243 (2.506)

Diferenças temporárias

10.469 7.143 (49.129) (48.750) (38.660) (41.607) Prejuízo Fiscal e base negativa 24.552 23.637 24.552 23.637

Ativo (Passivo) fiscal diferido 35.021 30.780 (49.129) (48.750) (14.108) (17.970)

O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal dos ativos e passivos e os seus respectivos valores contábeis. Os impostos diferidos ativos da Companhia são gerados, substancialmente, em função de prejuízo fiscal, base negativa da Contribuição Social e de diferenças temporárias, causadas pela constituição de provisões para redução ao valor recuperável do contas a receber e de provisões para contingências. Os tributos diferidos passivos são gerados, substancialmente, em função da Companhia computar as contraprestações pagas de arrendamento mercantil financeiro para aquisição de veículos na base de apuração dos impostos correntes, conforme previsto pela legislação fiscal. Os impostos diferidos tiveram impacto no resultado tiveram a seguinte movimentação no primeiro trimestre de 2016:

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31/12/2015 Movimentação-

Resultado 31/03/2016 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.490 (100) 3.390 Ajuste a valor presente 49 23 72 Impairment de ativos 145 (4) 141 Provisão para contingências 882 882 Instrumentos financeiros 1.724 1.092 2.816 Stock Options 853 72 925

Custo de captação de emissão debêntures (793) 49 (744) Leasing (1.793) 287 (1.506) Depreciação (43.657) (3.221) (46.878) Hedge Accounting* (2.506) 4.748 2.242 Prejuízo Fiscal e base negativa 23.636 916 24.552

Ativo (Passivo) fiscal diferido

(17.970) 3.862 (14.108)

* O efeito do hedge accounting não gera efeito no resultado, estando demonstrado no patrimônio líquido.

As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. A Companhia apresenta os passivos fiscais diferidos líquidos dos ativos fiscais diferidos no balanço patrimonial.

8 Investimentos Em 07 de janeiro de 2015, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da empresa Locarvel Locadora de Veículos Ltda. (“Locarvel”). A Locarvel era uma sociedade limitada integralmente controlada pela Locamerica e que tinha o mesmo objeto social da controladora. A incorporação teve como propósito a consolidação das atividades e patrimônios das duas empresas, bem como a simplificação da estrutura organizacional e societária, resultando assim na redução dos custos administrativos e operacionais. A Companhia não reconheceu ganhos ou perdas de equivalência patrimonial nos períodos findos em 31 de março de 2016 e 31 de março de 2015 em virtude da incorporação da controlada Locarvel.

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9 Imobilizado

(c) Movimentação do custo e depreciação

Custo Carros Outros

imobilizados(*)

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 1.111.135 23.062 1.134.197 Adições 35.163 411 35.574 Baixas (3.759) (3.759) Transferência de carros em desativação para renovação da frota (70.635) (70.635) Saldos em 31 de março de 2016 1.071.904 23.473 1.095.377 Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2015 (129.133) (6.308) (135.441) Depreciação no período (23.639) (340) (23.979) Baixa 331 331 Transferência de carros em desativação para renovação da frota 12.701 12.701 Saldos em 31 de março de 2016 (139.740) (6.648) (146.388) Saldos em 31 de dezembro de 2015 982.002 16.754 998.756 Saldos em 31 de março de 2016 932.164 16.825 948.989

Os itens incluídos no sub-grupo de “Outros imobilizados” são depreciados de acordo com a natureza do ítem e de acordo com a vida útil dos mesmos. A taxa de depreciação referente a estes ativos é de 10 anos. Veja a seguir a natureza dos itens que compõe estes ativos:

Equipamentos de informática;

Máquinas e equipamentos;

Móveis e utensílios;

Demais equipamentos.

Garantias Em 31 de março de 2016, veículos com o valor de R$104.525 (R$128.442 em 31 de dezembro de 2015) estão sujeitas a uma fiança registrável para garantir empréstimos bancários, financiamentos, debêntures e arrendamento mercantil em andamento, conforme referenciados na nota explicativa 13.

31/03/2016 % 31/12/2015 % Veículos frota- imobilizado 932.164 982.002

Carros em desativação para renovação da frota 62.192 78.960

Total

994.356

100

1.060.962

100

Frota em garantia 104.525

11

128.442

12

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Conciliação da depreciação e amortização para fins de elaboração do fluxo de caixa e Demonstrações de Resultados (Incluindo o subgrupo Intangível) 31/03/2016 31/03/2015 Depreciação 23.979 23.252 Amortização 513 500

24.492 23.752

10 Intangível

31/03/2016 31/12/2015 Software Custo 11.986 11.720 Amortização (7.948) (7.458)

4.038 4.262

Marcas e Patentes Custo 363 363 Amortização (310) (291)

53 72

Total do intangível

4.091 4.334

O período de amortização dos softwares e de marcas e patentes é de 5 anos.

11 Fornecedores

31/03/2016 31/12/2015

Montadoras 24.763

92.006 Outros 27.439 9.274

52.202

101.280

12 Cessão de crédito de fornecedor

A Companhia tem como parte estratégica de sua operação a realização de grandes volumes de aquisições de veículos junto às montadoras, de forma a obter melhores condições financeiras. Essas compras são negociadas com prazos de pagamento favoráveis à Companhia, porém inferiores a 6 meses.

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Os fornecedores da Companhia, por sua vez, descontam os títulos junto a instituições financeiras de primeira linha através de uma operação de cessões de crédito, a qual consiste, basicamente, na venda desses recebíveis, sem direito de regresso. Desta forma, os títulos deixam de ser pagos aos fornecedores e passam a ser pagos às instituições financeiras, as quais levam em consideração o risco de crédito da Companhia. Em 31 de março de 2016 as taxas de desconto nas operações de cessão realizadas por nossos fornecedores junto as instituições financeiras no mercado interno ficaram entre 1,15% a 1,38% ao mês dos valores destas operações. Dessa forma, em 31 de março de 2016, os saldos referentes a estas operações correspondem a R$95.076 (Em 31 de dezembro de 2015 R$159.826).

31/03/2016 31/12/2015 Cessão de crédito por fornecedores 99.006 159.826 (-) Custo de cessão a amortizar (3.930)

95.076

159.826

Abaixo encontra-se a estratificação, por mês de vencimento, destes valores em 31 de março de 2016:

31/03/2016 De 1 a 30 dias 13.986 Entre 90 e 120 dias 85.020

Total

99.006

A Companhia classificou essas operações nas demonstrações dos fluxos de caixa operacionais.

13 Empréstimos, financiamentos e debêntures

31/03/2016 31/12/2015 Finame 12.556 12.562 Leasing 15.617 4.662 Capital de giro (b) 17.783 1ª Emissão de debêntures (a) 127.814 127678 5ª Emissão de debêntures (a) 35.711 35.671 7ª Emissão de debêntures (a) 13.692 10.005 8ª Emissão de debêntures (a) 23.841 15.349 9ª Emissão de debêntures (a) 5.258 14.646 10ª Emissão de debêntures (a) 17.005 7.031

Passivo circulante

269.277 227.604 Finame 55.616 58.720 Leasing 29.219 10.058 Capital de Giro 32.204 7ª Emissão de debêntures (a) 89.428 89.393 8ª Emissão de debêntures (a) 214.397 214.283 9ª Emissão de debêntures (a) 228.253 228.142 10ª Emissão de debêntures (a) 84.096 98.240 Passivo não circulante 733.213 698.836 Total 1.002.490 926.440

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O valor justo dos empréstimos, financiamentos e debêntures não diferem significativamente dos seus respectivos saldos contábeis. Informações sobre exposição ao risco de taxa, variação cambial e liquidez estão apresentadas na nota explicativa 15.

Em 31 de março de 2016, os empréstimos, financiamentos e debêntures registrados no passivo, líquidos de custo de captação, têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Vencimentos

Modalidade

2016 2017 2018

2019 a

2025 Total Finame 9.452 12.415 8.556 37.749 68.172 Leasing 11.517 17.460 15.630 228 44.835 Capital de Giro 17.942 16.023 16.023 49.988 1ª Emissão de debêntures 127.814 127.814 5ª Emissão de debêntures 35.711 35.711 7ª Emissão de debêntures 13.736 14.824 24.824 49.736 103.120 8ª Emissão de debêntures 23.954 139.757 24.828 49.699 238.238 9ª Emissão de debêntures 5.387 (524) 76.143 152.505 233.511 10ª Emissão de debêntures 2.860 28.001 28.001 42.239 101.101 248.373 227.956 194.005 332.156 1.002.490

Os valores contábeis dos empréstimos da Companhia são denominados nas seguintes moedas e possuem as seguintes taxas de juros:

Modalidade Moeda

contratada

Taxa (%) Ano de

venc.

31/03/2016 31/12/2015

Finame e outros R$ 2,50% a 6,00% a.a. 2024 68.172 71.282 Leasing R$ 16,33% a 20,53% a.a. 2018 44.835 14.720 Capital de Giro R$ CDI + 2,67% a.a. 2017 49.988

1ª Emissão de debêntures R$ CDI + 4,50% a.a. 2016 127.814 127.678 5ª Emissão de debêntures R$ CDI + 3,00% a.a. 2016 35.711 35.671 7ª Emissão de debêntures R$ CDI + 1,74% a.a. 2020 103.120 99.398 8ª Emissão de debêntures R$ CDI + 1,72% a.a. 2020 238.238 229.632 9ª Emissão de debêntures R$ CDI + 1,70% a.a. 2020 233.511 242.788 10ª Emissão de debêntures R$ CDI + 2,50% a.a. 2020 101.101 105.271

1.002.490 926.440

13.1 Debêntures

Em 31 de março de 2016, a Companhia possui seis emissões de debêntures a vencer, todas não conversíveis em ações. Garantias contratuais Em cumprimento das obrigações relativas às debêntures, a Companhia proveu as seguintes garantias:

Títulos e valores mobiliários, conforme nota explicativa 4(b);

Direitos decorrentes de contratos de locação celebrados com clientes da Companhia, representando 23% da rubrica de contas a receber, conforme nota explicativa 5;

Garantia de veículos, conforme nota explicativa 9.

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Cláusulas contratuais de vencimentos antecipados (“covenants”) As emissões possuem certas hipóteses de vencimento antecipado dentre as quais contemplam:

Descumprimento de obrigações pecuniárias, não sanados no prazo de 2 dias úteis;

Questões relacionadas à inadimplência parcial ou total;

Alienação total ou parcial de veículos que constem na relação de contratos dados em cessão de

Direitos creditórios sem sua devida substituição. Adicionalmente, determinados índices financeiros são pré-requisitos para não antecipação das debêntures. Em 31 de março de 2016, a Companhia alcançou integralmente todos as seguintes cláusulas de covenants contratuais:

a. Dívida líquida (2) / EBITDA (1): igual ou inferior a 3,25;

b. EBITDA (1)/ Desp. Financeira líquida: igual ou superior a 1,75;

c. Dívida Líquida (2) / Patrimônio Líquido: igual ou inferior a 3,50;

d. Dívida Líquida (2)/ Valor contábil da frota (4): igual ou inferior a 80%.

Custo de captação de debêntures Os custos de transações incorridas na emissão das debêntures, ainda não apropriados ao resultado da Companhia são apresentados reduzindo o saldo do passivo e apropriados aos resultados pelo método da taxa efetiva de juros.

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Os valores emitidos líquidos do custo de transação, por debêntures, são assim demonstrados:

Valor líquido captado 31/03/2016 1ª Emissão de debêntures 125.000 Custo de transação (3.263)

Valor líquido captado

121.737

Taxa efetiva de juros

CDI + 4,5% a.a. 5ª Emissão de debêntures 35.000 Custo de transação (471)

Valor líquido captado

34.529

Taxa efetiva de juros

CDI + 3,0% a.a. 7ª Emissão de debêntures 100.000 Custo de transação (1.223)

Valor líquido captado

98.777

Taxa efetiva de juros

CDI + 1,74% a.a. 8ª Emissão de debêntures 225.000 Custo de transação (2.123)

Valor líquido captado

222.877

Taxa efetiva de juros

CDI + 1,72% a.a. 9ª Emissão de debêntures 230.000 Custo de transação (3.136)

Valor líquido captado

226.864

Taxa efetiva de juros

CDI + 1,70% a.a. 10ª Emissão de debêntures 100.000 Custo de transação (2.565)

Valor líquido captado

97.435

Taxa efetiva de juros

CDI + 2,5% a.a.

13.2 Capital de Giro

Os custos de transações incorridas na captação do empréstimo “capital de giro”, ainda não apropriados ao resultado da Companhia, são apresentados reduzindo o saldo do passivo e apropriados aos resultados pelo método da taxa efetiva de juros.

Valor líquido captado 31/03/2016 Valor captado 50.000 Custo de transação (1.932)

Valor líquido captado

48.068

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14 Depósitos judiciais e provisão para contingências A Companhia constituiu provisões para as ações cuja expectativa de perda foi considerada provável e que existe uma obrigação presente na data do balanço. As movimentações das provisões estão demonstradas abaixo:

Cíveis e

Trabalhistas Tributárias Total Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.455 140 2.595 Provisões registradas durante o período

Saldo em 31 de março de 2016

2.455 140 2.595

Depósitos judiciais A Companhia possui depósitos judiciais na esfera trabalhista, cível e tributária, registrados no valor de R$ 9.194 em 31 de março de 2016 (R$8.699 em 31 de dezembro de 2015). Contingências A Companhia possui diversos processos, em 31 de março de 2016, no montante total estimado de R$31.366 (R$24.877 tributário), cuja opinião dos advogados é que o risco de perda é possível e para qual não há nenhuma provisão (em 31 de dezembro de 2015, R$16.050 (R$8.763 tributário)). Do montante total dos processos tributários com estimativa de perda possível, R$6.916 (R$ 6.575 em 31 de dezembro de 2015) correspondem a questionamentos do Estado de São Paulo em razão da Lei Estadual 13.296/2008 (IPVA). Os demais processos citados como causa possível são em sua maioria de natureza trabalhista. A Companhia discute judicialmente determinado aproveitamento de créditos de PIS e COFINS visando afastar a aplicação do Ato Declaratório Interpretativo da Receita Federal do Brasil – RFB 04/2015 e assegurar o direito de apurar o crédito da contribuição do PIS e da COFINS sobre o custo de aquisição de veículos automotores registrados em seu ativo imobilizado e que são destinados à locação, com base no regime previsto pelo §14°do art. 3°, e respectivo inciso VI c/c art. 15°, inciso II, da Lei n° 10.833/2003, aproveitando a integralidade dos créditos. Em 31 de março de 2016, a administração da Companhia entendeu que a referida contingência possui probabilidade de perda possível e estima seu valor em R$15.230.

15 Instrumentos financeiros e gerenciamento de risco Ativos financeiros não derivativos A Companhia baixa os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

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A Companhia baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, empréstimos e recebíveis. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. Foram considerados nessa categoria os saldos de swap de taxa de juros, títulos e valores mobiliários e equivalentes de caixa, que abrangem saldos de investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os equivalentes de caixa estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber de clientes e outros créditos. Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, debêntures, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

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Instrumentos financeiros derivativos A Companhia mantém instrumentos derivativos para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e de taxa variável de juros. Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge, nos casos de adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting). A Companhia designa certos derivativos como:

(i) Hedge de valor justo A estrutura de hedge consiste na cobertura da exposição as alterações no valor justo, que possam afetar o resultado, referente ao risco de variação cambial da dívida e juros, objeto de designação desse hedge accounting. As alterações no valor justo referente ao risco cambial da dívida e juros foram protegidas por meio da contração de uma operação de Swap (Instrumento de hedge). O derivativo swap tem por função trocar o fluxo da dívida inicialmente contratado em variação cambial acrescida de juros por percentual do DI (100%) + Pré-fixado de 1,50%, desta forma o objetivo final dessa estrutura é ter uma dívida que resulte em 100% da taxa DI + Spread de 1,50%. Presentemente, a Companhia não possui operações dessa natureza em aberto.

(ii) Hedge de fluxo de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo dos derivativos que são designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida nos outros resultados abrangentes (Ajuste de avaliação patrimonial). São imediatamente reconhecidos no resultado o ganho ou perda relacionado à parcela não efetiva ou quando a operação prevista não possui mais a expectativa de ocorrer. São classificadas como hedge de fluxo de caixa as operações da Companhia contratadas para a troca da variação do CDI (100%) por uma taxa pré-fixada. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia contratou, com caráter exclusivo de proteção, seis operações de swaps (24 e 36 meses), no valor de R$20.076, que trocam a variação do CDI por taxa pré fixada, e somadas às operações contratadas em períodos anteriores cobrem R$311.935 em operações. Na determinação do valor justo do swap foram utilizados preços de mercado ativo, para instrumentos financeiros idênticos, segregamos os instrumentos para demonstrar o efeito ativo e passivo de cada grupo de instrumentos, sendo demonstrado como segue:

Em 31 de março de 2016 Taxas Accrual MTM

Operações Período (meses) Juros Ativo Passivo

Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Líquido

CDI x Taxa pré

12 a 36 meses semestrais

100% CDI

11,65 % a 16,15% 321.725 (321.594) 131 9.659 (12.760) (3.101)

Em 31 de dezembro de 21015 Taxas Accrual MTM

Operações Período (meses) Juros Ativo Passivo

Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Líquido

CDI x Taxa pré

12 a 36 meses semestrais

100% CDI

11,65 % a 16,15% 595.290 (592.226) 3.064 27.152 (16.287) 10.865

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Abaixo encontra-se a movimentação do instrumento financeiro derivativo no período findo de 3 meses em 31 de março de 2016:

31/12/2015

Movimentação do período 31/03/2016

Marcação a mercado (market-to-market) * 10.865 (13.966) (3.101) Accrual 3.064 (2.931) 133

Instrumento financeiro - Swap

13.929 (16.897) (2.968) Prêmio pago referente a instrumento financeiro derivativo- marcado a mercado 281 (281) Instrumentos financeiros derivativos 14.210 (17.178) (2.968)

*A marcação a Mercado do instrumentos financeiros derivativos (“hedge accounting”) é reconhecida

na demonstração dos resultados abrangentes e somente irá ser reconhecida no resultado do período

em que os instrumentos financeiros derivativos forem liquidados.

Gerenciamento do risco financeiro

A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

Risco de crédito

Risco de liquidez

Risco de mercado

Risco operacional

A Diretoria tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia e se reporta regularmente ao Conselho de Administração sobre as suas atividades. As práticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos, para definir limites e controles, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia através de treinamentos e procedimentos de gestão busca desenvolver um ambiente de disciplina e controle no qual todos os funcionários tenham consciência de suas atribuições e obrigações. Riscos de crédito

Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis da Companhia de clientes e em títulos de investimento.

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(i) Contas a receber de clientes e outros créditos A exposição da Companhia ao risco de crédito é influenciada, principalmente, pelas características individuais de cada cliente. Os clientes da Companhia são pulverizados, onde o maior cliente da Companhia representa 6% das receitas totais do período e 5% do total de contas a receber. Com isso, a Companhia não considera que seus recebíveis estejam concentrados e a Diretoria da Companhia realiza análises periódicas visando pulverizar ainda mais os seus recebíveis. As receitas de vendas de veículos também são pulverizadas e voltadas para o atacado o que reduz o risco associado. A Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua estimativa de perdas incorridas com relação às contas a receber de clientes e outros créditos e investimentos. O principal componente desta provisão está relacionado a riscos significativos individuais.

(ii) Investimentos A Companhia limita sua exposição a riscos de crédito ao investir apenas em aplicações de renda fixa. A Administração monitora ativamente as classificações de créditos e, uma vez que a Companhia tenha investido apenas em aplicações de renda fixa, a Administração não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. Exposição aos riscos de crédito

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi: 31/03/2016 31/12/2015

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4a) 134.822 121.779 Outras contas a receber de partes relacionadas 32 302 Títulos e valores mobiliários (Nota 4b) 173.912 156.411 Instrumentos financeiros derivativos (2.968) 14.210 Contas a receber de clientes e outros recebíveis 133.057 138.733

Total

438.855 431.435

Perdas por redução ao valor recuperável de ativos A Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável, de R$41.129 em 31 de março de 2016, (R$40.442 em 31 de dezembro de 2015), com base em um componente de perda estabelecido pelo provisionamento de títulos vencidos acima de um determinado período e na análise individual dos clientes. Vide nota explicativa 5. Risco de liquidez

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia.

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A seguir estão as exposições contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados futuros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida. 31/03/2016 31/12/2015 Passivo financeiro não derivativo Empréstimos, financiamentos e debêntures 1.314.441 1.626.543 Fornecedores e outras contas a pagar 147.897 261.128

1.462.338 1.887.671

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significativamente diferentes. Veja abaixo o cronograma de vencimento do passivo financeiro da Companhia 31 de março de 2016

Valor

contábil 12 meses ou menos

Acima de 1 ano Total

Passivos financeiros não Derivativos Empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 13) 1.002.490 475.060 839.381 1.314.441 Fornecedores, cessão e outras contas a pagar (Nota 11 e 12) 147.897 147.897

Total 1.150.387

475.060 839.381 1.462.338

Risco de mercado

Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de juros, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Companhia contrata derivativos com o objetivo de proteção (hedge) e também cumpre com obrigações financeiras para gerenciar riscos de mercado. Todas estas operações são conduzidas dentro das orientações estabelecidas pela Diretoria e Conselho de Administração, não havendo caráter especulativo para as operações. Risco de moeda A Companhia está sujeito ao risco de moeda nos empréstimos denominados em uma moeda diferente da moeda funcional das entidades da Companhia, o Real (R$), contudo este risco é mitigado com as operações de hedge que troca o efeito da variação cambial por taxa CDI mais spread. Risco de taxa de juros Decorre da possibilidade de a Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia busca diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas com instituições financeiras.

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A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A Administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a Administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros) o qual é apreciado pela Diretoria para aprovação e operacionalização da estratégia apresentada. A prática da Administração para controle consiste em um acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as práticas e estratégias definidas pela administração da Companhia. Conforme sua prática de gerenciamento de riscos financeiros, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de proteger sua exposição de taxa de juros nos custos financeiros dentro de determinados níveis. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Companhia era:

Valor contábil 31/03/2016 31/12/2015

Instrumentos de taxa fixa - CDI

Ativos financeiros 308.734 278.190

Passivos financeiros (890.139) (800.439)

(581.405) (522.249)

Instrumentos de taxa fixa

Passivos financeiros (112.351) (86.002)

(112.351) (86.002)

Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa fixa - CDI

No que se refere ao risco de taxas de juros mais relevante, a Companhia, baseada em pesquisas externas junto a instituições financeiras, estima que, em um Cenário Provável, a taxa CDI, em 31 de março de 2017, será de 14,13%. A Companhia fez uma Análise de Sensibilidade dos efeitos nos seus resultados, advindos de uma alta na taxa CDI de 25% e 50%, para passivos financeiros atrelados a taxas variáveis e redução do CDI de 25% e 50% para ativos financeiros atrelados a taxas variáveis, demonstrado como segue:

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Risco nas taxas de juros

31/03/2016 (12 meses adiante)

Cenário

Provável CDI Cenário

Possível CDI Cenário

Remoto CDI

Taxas efetiva 14,13% 17,66% 21,20% Taxas CDI conforme cenários 14,13% 17,66% 21,20% Passivos financeiros atrelados a juros variáveis 890.139 840.439 840.439 Efeito no resultado antes da proteção do swap: - Conforme a taxa efetiva (14,13% a.a.+spread) (113.464) (113.464) (113.464) - Conforme cenários de stress (aumento da despesa) (113.464) (134.847) (155.847) Efeito da proteção de swap de taxa de juros 467 12.359 25.621 Efeito na aplicação financeira

4.171 8.391

Efeito líquido no resultado

467 (4.853) (8.371)

A Companhia contratou operações de swap junto a instituições financeiras com o objetivo de reduzir sua exposição à taxa de juros variável. Risco de taxa de câmbio

Conforme sua política de gerenciamento de riscos financeiros, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de proteção sua exposição de taxa de câmbio com swap cambial para contratos ativos. Em 31 de dezembro de 2015, não havia contratos ativos que gerem risco de taxa de câmbio a companhia. Risco operacional

Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Companhia e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia. O objetivo da Companhia é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação da Companhia e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais da Companhia para a Administração de riscos operacionais nas seguintes áreas:

Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de

operações;

Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações;

Cumprimento com exigências regulatórias e legais;

Documentação de controles e procedimentos;

Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles

e procedimentos para tratar dos riscos identificados;

Propor ações corretivas para situações de prejuízos operacionais;

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Desenvolvimento de planos de contingência;

Treinamento e desenvolvimento profissional;

Padrões éticos e comerciais; e

Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz.

Gestão de capital

A política da Diretoria é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do acionista, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. Capital consiste em Capital Social e Reservas. A Diretoria procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionada por uma posição de capital saudável.

A dívida consolidada da Companhia para relação ajustada do capital ao final do período é apresentada a seguir:

31/03/2016 31/12/2015 Total do passivo circulante e não circulante 1.187.970 1.223.412 Menos: caixa e equivalentes de caixa (nota 4.a), títulos e valores mobiliários (nota 4.b) e instrumentos derivativos (nota 15) (305.766) (292.400)

882.204 931.012 Total do patrimônio líquido (nota 18) 318.190 325.596

Relação capital de terceiros sobre o patrimônio líquido 277% 286% Abaixo demonstramos a exposição líquida consolidada da Companhia ao final do exercício: 31/03/2016 31/12/2015 Empréstimos, financiamentos e debêntures (1.002.490) (926.440) Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 305.766 292.400

Exposição líquida

(696.724) (634.040)

Não houve alterações na abordagem da Companhia à administração de capital durante o ano. A Companhia não está sujeita às exigências externas impostas de capital. A Companhia gerencia os requisitos de capital de forma agregada.

Valor justo

Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo descritos. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

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(i) Contas a receber e outros créditos O valor justo de contas a receber e outros créditos é estimado no reconhecimento inicial e ajustado pelos efeitos do valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. Esse valor justo é determinado para fins de divulgação.

(ii) Derivativos O valor justo de contratos de swap de taxas de juros é baseado em taxas de mercado ativo, para instrumentos financeiros idênticos. Essas taxas são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da entidade da Companhia e contraparte quando apropriado.

(iii) Passivos financeiros não derivativos O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Quanto ao componente passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão.

(iv) Transações de pagamento baseado em ações O valor justo das opções das ações de empregados e os direitos sobre valorização de ações são mensurados utilizando-se o modelo de precificação de opções Black-Scholes. Este modelo leva em consideração as variações de mensuração que incluem valor justo na data de mensuração, o preço de período do instrumento, a volatilidade esperada baseada no valor das ações de nossos concorrentes para Planos contratados antes do nosso IPO e volatilidade de nossas ações para Planos pós IPO, a vida média ponderada dos instrumentos, dividendos esperados e taxa de juros livres de risco (baseada em títulos públicos) e total de ações do capital social. Condições de serviço e condições de desempenho fora de mercado inerentes às transações não são levadas em conta na apuração do valor justo. O valor justo das opções outorgadas aos diretores e principais gerentes executivos da Companhia é mensurado na data da outorga e a despesa é reconhecida no resultado, durante o período no qual o benefício é adquirido conforme pré-requisitos específicos. A Administração da Companhia revisa as estimativas quanto a quantidade de opções nas datas dos balanços, cujo os direitos devem ser reconhecidos com base nas condições pré-definidas no resultado do período em contrapartida do patrimônio líquido, quando aplicável.

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(v) Principais instrumentos financeiros contratados, assim como os respectivos valores justos 31/03/2016 31/12/2015

Valor

contábil

Valor justo

Valor contábil

Valor justo

Ativos mensurados pelo valor justo Equivalentes de caixa 134.822 134.822 121.232 121.232 Títulos e valores mobiliários 173.912 173.912 156.411 156.411 Instrumentos financeiros derivativos (2.968) (2.968) 14.210 14.210 Empréstimos e recebíveis Contas a receber e outros recebíveis 133.057 133.057 138.733 138.733 Outras contas a receber LP 302 302 302 302 Empréstimos, financiamentos e debêntures (1.002.490) (945.413) (926.440) (884.543) Fornecedores, cessão e outras contas a pagar (147.897) (147.897) (261.128) (261.128)

Os valores de mercado dos empréstimos financiamentos e debêntures foram estimados pela Administração da Companhia, considerando o valor futuro dos empréstimos na sua data de vencimento pela taxa contratada e descontados a valor presente pela taxa de mercado em 31 de dezembro de 2015 (Hierarquia nível 2). A Administração entende que os demais instrumentos financeiros tais como contas a receber, fornecedores, caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, impostos parcelados e partes relacionadas, os quais são reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores de mercado, em razão dos vencimentos destes instrumentos financeiros se darem em data próxima ao balanço. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:

Equivalentes de caixa e títulos de valores mobiliários - Os valores contábeis informados no balanço patrimonial são substancialmente correspondentes ao valor justo, em virtude de suas taxas de remuneração ser baseadas na variação do CDI.

Swap de taxa de juros - Os valores contábeis informados no balanço patrimonial correspondem ao valor justo. O valor justo de contratos de swap de taxas de juros é baseado em taxas de mercado ativo, para instrumentos financeiros idênticos. Essas taxas são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato apurado na data de mensuração.

Contas a receber e outros recebíveis, fornecedores e outras contas a pagar - Decorrem diretamente das operações da Companhia, sendo mensurados pelo custo amortizado e estão registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável ou relevante. Os saldos classificados em outras contas a pagar que se referem ao valor justo de instrumentos financeiros derivativos não estão incluídos nesse valor.

Empréstimos, financiamentos e debêntures - São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão registrados pelo método do custo amortizado de acordo com as condições contratuais. Esta definição foi adotada, pois os valores não são mantidos para negociação que de acordo com entendimento da Administração reflete a informação contábil mais relevante. Os valores justos destes financiamentos não diferem substancialmente dos valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com taxas que se equivalem às taxas de

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mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento das atividades da Companhia.

16 Hierarquia do valor justo A Companhia adota a mensuração a valor justo de seus ativos e passivos financeiros. Valor justo é mensurado a valor de mercado com base em premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e a comparabilidade, a hierarquia do valor justo prioriza os insumos utilizados na medição em três grandes níveis, como segue:

Nível 1. Mercado Ativo: Preço Cotado - Um instrumento financeiro é considerado como cotado em mercado ativo se os preços cotados forem pronta e regularmente disponibilizados por bolsa ou mercado de balcão organizado, por operadores, por corretores, ou por associação de mercado, por entidades que tenham como objetivo divulgar preços por agências reguladoras, e se esses preços representarem transações de mercado que ocorrem regularmente entre partes independentes, sem favorecimento.

Nível 2. Sem Mercado Ativo: Técnica de Avaliação - Para um instrumento que não tenha mercado ativo o valor justo deve ser apurado utilizando-se metodologia de avaliação/apreçamento. Podem ser utilizados critérios como dados do valor justo corrente de outro instrumento que seja substancialmente o mesmo, de análise de fluxo de caixa descontado e modelos de apreçamento de opções. O objetivo da técnica de avaliação é estabelecer qual seria o preço da transação na data de mensuração em uma troca com isenção de interesses motivada por considerações do negócio.

Nível 3. Sem Mercado Ativo: Título Patrimonial - Valor justo de investimentos em títulos patrimoniais que não tenham preços de mercado cotados em mercado ativo e de derivativos que estejam a eles vinculados e que devam ser liquidados pela entrega de títulos patrimoniais não cotados.

Valor justo em 31 de março de 2016

Saldo em

31/03/2016

Mercado Ativo

Preço Cotado (Nível 1)

Sem Mercado Ativo

Técnica de Avaliação (Nível 2)

Sem Mercado Ativo Título Patrimonial

(Nível 3) Equivalentes de Caixa 134.822 134.822 Títulos e valores mobiliários 173.912

173.912

Os empréstimos e financiamentos estão registrados pelo custo amortizado, no entanto, a divulgação de valor justo se classifica no nível II da hierarquia do valor justo.

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17 Partes relacionadas Remuneração do pessoal-chave da administração A remuneração do pessoal-chave da administração por categoria para os períodos de três meses findos em 31 de março de 2015 e 2014 é como segue: 31/03/2016 31/03/2015 Remuneração/benefícios de curto prazo 607 582 Os valores reconhecidos a título de “stock options” no resultado do período de três meses findos em 31 de março de 2016 referente ao conselho de administração e da diretoria estatutária é de R$61 . Grau de relacionamento exercido entre a Companhia e suas partes relacionadas Veja referências no quadro abaixo:

(a) Controlada da Companhia

(b) Entidade que possui um dos sócios controladores da Companhia como acionista

(c) Parte relacionada por participação relevante. Descrição das transações realizadas com as entidades - Partes Relacionadas:

Agile Car Locações Ltda. (a) - A Companhia não efetuou nenhuma operação com a controlada Agile Car Locações Ltda. e seus clientes.

Locarvel Locadora de Veículos Ltda. (a) - (i) conforme nota explicativa 10 em 07 de janeiro de 2015 a Locarvel foi incorporada pela Locamerica.

SLR Comercio de Veículos Ltda. (b) - Mantém operação de compra e venda de veículos

Barão Motors Ltda. (b) - Mantém operação de compra e venda de veículos

Via Jap Comercio de Veículos Ltda. (b) - Mantém operação de compra e venda de veículos

Banco Votorantim S.A. (c) - Mantém operação de aplicação financeira no montante de R$ 34.723 em 31 de março de 2016 e (R$ 30.091 em 31 de dezembro de 2015), e empréstimo na modalidade Finame no montante de R$ 1.119 em 31 de março de 2015 e (R$ 1.272 em 31 de dezembro de 2015).

Os acionistas controladores alienaram fiduciariamente 11.191.912 ações ordinárias de emissão da Companhia e de sua titularidade, mediante operações sucessivas, que em conjunto, totalizaram a aproximadamente 17,20% do capital social da Companhia (“Ações Alienadas Fiduciariamente”). As Ações Alienadas Fiduciariamente têm por objetivo garantir operações financeiras efetuadas pelos Acionistas Controladores e/ou por sociedades por eles detidas, não objetiva alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Companhia, e não impacta o exercício dos direitos políticos e econômicos das Ações Alienadas Fiduciariamente pelos Acionistas Controladores, salvo no caso de excussão das Ações Alienadas Fiduciariamente em decorrência de eventual inadimplemento das obrigações por elas garantidas.

Os termos e condições das transações com partes relacionadas, não foram mais favoráveis que aquelas disponíveis, ou que razoavelmente espera-se que estivessem disponíveis, em termos de mercado, para transações semelhantes com entidades relacionadas ao pessoal não chave da administração.

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Os saldos pendentes com estas partes relacionadas são avaliados com base em termos do mercado e devem ser liquidados dentro de doze meses da data do relatório. Nenhum dos saldos detém garantias.

18 Patrimônio líquido

(a) Capital social Em 31 de março de 2016, o capital social da Companhia encontra-se subscrito e integralizado no montante de R$299.279, equivalente a 65.075 mil ações ordinárias nominativas sem valor nominal (em 31 de dezembro de 2015 R$299.279, equivalente a 65.075 mil ações ordinárias). A participação dos acionistas no capital social da Companhia, em 31 de março de 2016, é assim demonstrada: Em 31/03/2016 e 31/12/2015

Acionistas

Ações

% Luis Fernando Memoria Porto 15.292.922 23,50 Sergio Augusto Guerra de Resende 15.292.920 23,50 Free Float (*) 33.096.180 50,86 Total ações em circulação 63.682.022

97,86

Ações em tesouraria 1.393.300

2,14

Total

65.075.322

100

(*) Refere-se às ações negociadas na Bolsa de Valores (BM&F BOVESPA)

(b) Recompra de ações Em 13 de junho de 2014, o Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada naquela data, aprovou o “Primeiro Programa de Recompra de Ações”, autorizando a Diretoria da Companhia a adquirir ações de sua própria emissão, para permanência em tesouraria e posterior alienação, sem redução do capital social, visando atender o eventual exercício de opções de compra de ações no âmbito dos Planos e Programas de Outorga de Opções de Compra de Ações de Emissão da Companhia. Poderiam ser adquiridas até 3.448.948 ações, correspondentes a 10% do total de ações em circulação no mercado. Até 31 de dezembro de 2015, com o encerramento do programa, formam adquiridas 1.393.300 ações junto a BM&F Bovespa a um custo total de R$5.906, perfazendo um custo médio de aquisição de R$4,24 por ação.

(c) Alienação Fiduciária Em 16 de junho de 2014, a Companhia anunciou ao mercado, que seus acionistas controladores diretos, Srs. Luis Fernando Memoria Porto e Sérgio Augusto Guerra de Resende (em conjunto, Acionistas Controladores”), deram em garantia (por meio de alienação fiduciária) 9.312.500 (nove milhões trezentos e doze mil e quinhentas) de ações ordinárias de emissão da Companhia e de sua titularidade. Em 31 de Dezembro de 2015 o montante era de 11.191.912 ações ordinárias de emissão da Companhia e de sua titularidade, mediante operações sucessivas, que em conjunto, totalizaram a aproximadamente 17,20% do capital social da Companhia (“Ações”).

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As Ações Alienadas Fiduciariamente não alteram o controle acionário ou estrutura administrativa, não detêm bônus de subscrição direitos de subscrição de ações, opções de compra de ações e debêntures conversíveis em ações de emissão da Companhia, não impactam o exercício dos direitos políticos e econômicos das Ações Alienadas Fiduciariamente, pelos Acionistas Controladores, salvo no caso de excussão das Ações Alienadas em decorrência de eventual inadimplemento das obrigações por elas garantidas.

(d) Gastos com emissão de ações As despesas da Oferta Pública de Distribuição de Valores Mobiliários foram contabilizadas no Patrimônio Líquido. Segue abaixo o resumo dos valores envolvidos na operação: Gastos com emissões de ações Valor % Comissões 7.525 50 Outros (Em sua maioria honorários profissionais, taxas de registro, Road-Show e publicações Legais) 7.513 50

Total 15.038

100

(e) Reserva de capital

O saldo de R$4.505 em reserva de capital refere-se a ágio na subscrição de ações preferenciais em 2010. O saldo de R$2.723 refere-se a capital adicional referente a opções de ações outorgadas. No período de três meses findo em 31 de março de 2016 o montante reconhecido foi de R$214 referente ao valor justo dos contratos de outorgas do programa de opção de compra de ações (liquidável em títulos patrimoniais).

(f) Reserva de lucros

Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social nos termos do art. 193 da lei 6.404/76. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar capital.

Reserva de investimentos A reserva de investimento refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, destinada à aplicação em investimentos, revisão orçamentária 2015 e manutenção do capital de giro da Companhia. Em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015, o montante de reserva de investimentos é de R$31.088. Em 30 de abril de 2015, por proposta da Administração, foi deliberado e aprovado em Assembleia Geral Ordinária (AGO) por reforçar a reserva de investimentos com a inclusão de R$5.888 referentes ao montante provisionado de dividendos mínimos obrigatórios no balanço de 31 de dezembro de 2014.

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(g) Dividendos Conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, do saldo do lucro líquido apurado em cada exercício social, após a dedução da reserva legal, pelo menos 25% será distribuído a título de dividendo obrigatório e/ou juros sobre capital próprio, salvo destinação diversa determinada pela Assembleia Geral Ordinária (AGO). Juros sobre capital próprio A Companhia provisionou juros sobre capital próprio intermediário em 31 de março de 2016, no montante bruto de R$3.905, aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 28 de março de 2016, conforme autonomia conferida a este Conselho pelo artigo 19 do estatuto social da Companhia. Abaixo encontra-se disposto a data de aprovação e valores da distribuição de “juros sobre capital próprio” aprovadas pelo Conselho de Administração:

Data da aprovação

Valor Bruto

Valor

líquido Valor por ação

(em R$)

Data da posição

acionária Aprovações em 2015 10.711

21/03/2016

3.906 3.535 0,061325284 28/03/2015

Total 14.246

(h) Pagamentos baseado em ações

Em 31 de março de 2016, a Companhia possui os seguintes acordos de pagamentos baseados em ações: Programa de opção de compra de ações (liquidável em títulos patrimoniais) Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, datada de 21 de dezembro de 2010, a criação do Primeiro Plano de Opção de Compra de Ações, subsequentemente denominado “Plano de Opção I” (ou “Plano I”) e alterado em função da quantidade total de ações e desdobramento de ações pelas Assembleias Gerais Extraordinárias de 23 de fevereiro de 2012 e 30 de março de 2012, respectivamente. Em Assembleia Geral Extraordinária, datada de 23 de fevereiro de 2012, foi aprovada a criação do Segundo Plano de Opção de Compra de Ações (“Plano de Opção II” ou “Plano II”), aditado, em função de desdobramento e limite do número total de ações, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de março de 2012, 02 de abril de 2012 e 01 de novembro de 2012. O Plano de Opção II foi subdividido em quatro programas, nos quais foram estabelecidas as condições gerais para outorgas de opções de compra de ações de emissão da Companhia. Adicionalmente, por meio da reunião de nosso Conselho de Administração realizada em 13 de agosto de 2013 foi instituído, no âmbito do mencionado Plano II, o Quarto Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações de Emissão da Companhia (“Programa de Opção IV”). Os planos de outorga de opção de compra de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal da Companhia, foram firmados nos termos do artigo 168, parágrafo 3º da Lei das Sociedades por Ações, e abrangem beneficiários a serem indicados pelo nosso Conselho de Administração e têm como objetivo incentivar e reter profissionais considerados estratégicos e alinhados aos objetivos da Companhia. As opções outorgadas têm limite máximo de 3% das ações do capital social.

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O exercício das opções pelo Beneficiário está condicionado a permanência obrigatória e ininterrupta na Companhia na qualidade de empregado ou de administrador, desde a data de celebração do contrato de outorga até o cumprimento de cada período de carência (vesting). O Preço de Exercício poderá ser pago pelo Beneficiário, à vista, em até 20 (vinte) dias úteis contados da data de ciência da Companhia do Exercício da Opção. A rescisão do contrato de opções, será automática, caso o beneficiário deixe de manter vínculo empregatício ou estatutário com a Companhia ou na hipótese de não ocorrência de uma das condições de exercício no prazo de 5 (cinco) anos a contar da data de assinatura do contrato de opção ou, ainda, após o exercício de todas as opções de compra de ações, o que ocorrer primeiro Os serviços recebidos dos beneficiários durante o período são reconhecidos como despesas independentemente de as condições (vesting) de não aquisição de direito terem sido satisfeitas. Em 31 de março de 2016 era de 1.198 (31 de dezembro de 2015 era 1.527) o volume total de opções outorgadas e não exercidas equivalentes a 1,75% e 2,29% do total de ações do nosso capital naquelas datas respectivamente. Detalhamos abaixo as condições das opções outorgadas pela Companhia até 31 de março de 2016:

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31/03/2016

Data da outorga

23/12/2010

19/01/2011

25/05/2011

23/02/2012

23/02/12 Plano II -

Programa I

23/02/12 Plano II -

Programa II

01/11/12 Plano II -

Programa III

01/11/2012 Plano II -

Programa IV

23/09/15 - Plano II-

Programa

15/02/16 - Plano II-

Programa

Plano I Plano I Plano I Plano I III III

Período do exercício 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 1 ano

Data final do bloqueio das opções 30/05/2016

30/05/2016

30/05/2016

30/05/2016

30/05/2016

30/05/2014

01/11/2016

31/12/2019

01/01/2020

13/08/2014 Volatilidade (% a.a.) 34,99 35,39 35,88 35,88 35,88 35,88 35,88 15,33 Taxa de juros (% a.a.) 5,81% 6,17% 6,23% 6,07% 4,73% 4,25% 4,25% 4,25% Quantidade de opções em circulação- início do plano 519.404 169.288 359.828 243.620 467.847 91.970 220.000 400.000 250.000 68.500

Quantidade de opções prescritas em decorrência de saída de funcionário 236.617

8.464

234.827

91.470

187.139

-

154.000

400.000

250.000

Quantidade de opções prescritas em decorrência de não exercício Quantidade de opções exercidas 51.939

56.730

Quantidade de opções "vested" e "não vested" não exercidas em circulação: 230.852

160.824

68.271

152.150

280.708

91.970

66.000

400.000

250.000

68.500 Dados do cálculo do valor justo da opção: Preço de exercício em 31/03/2016 3,03 3,03 3,03 3,4 3,4 3,4 7,28 1,37 8,27 Preço da ação na data da outorga 3,45 3,45 3,45 3,45 3,45 3,45 7,28 8,27 Valor da opção (*)(**) 2,73 2,77 2,74 2,75 1,59 1,12 6,85 3,00 5,03 Valor intrínseco em R$1,00 por ação (**) 0,3 0,26 0,29 0,65 1,81 2,28 0,43 3,24

(*) Cálculo considerando o modelo Black-Scholes.

(**) O preço do exercício para cada ação será equivalente ao valor médio da cotação de fechamento diário de negociação da ação na BM&FBOVESPA nos 30 (trinta) pregões imediatamente anteriores à data de celebração do respectivo Contrato de Outorga de Opções, podendo tal valor médio vir a ser reduzido em até 20% a título de deságio, a contar da data de assinatura do Contrato de Outorga de Opções, pela variação positiva do Índice Geral de Preços do Mercado divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (“IGP-M”) ou, em caso de extinção do IGP-M, pelo índice nacional que reflita a inflação do período, conforme aplicado pela Administração pública Federal (“Preço do Exercício”).

Valor intrínseco é a diferença entre o valor justo das ações que a contraparte tem o direito (condicional ou incondicional) de subscrever, ou de receber, e o preço (se houver) que a contraparte é (ou será) requerida a pagar por essas ações.

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(i) Ajuste de avaliação Patrimonial A Companhia reconheceu no período de 3 meses findos em 31 de março de 2016, outros resultados abrangentes no valor de R$ 9.218 (líquido de impostos) referente a operação de hedge.

19 Receita operacional Abaixo apresentamos a reconciliação entre as receitas brutas e as receitas apresentadas nas demonstrações de resultado (receita líquida) dos períodos findos em 31 de março de 2016 e 2015.

Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015 Receita Bruta 190.664 192.847 Descontos e Cancelamentos (7.641) (9.067) Impostos sobre locação (10.183) (9.902)

Receita operacional

172.840 173.878

A composição da receita operacional líquida por categoria significativa é como segue:

Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015 Locação de veículos 109.505 106.443 Venda de veículos 73.518 77.337 Impostos sobre locação (10.183) (9.902)

Receita operacional

172.840 173.878

A Companhia não possui sazonalidade que poderia ocasionar concentração de receitas em determinados meses.

20 Custo de Locação e venda de veículo Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015

Custo dos veículos vendidos (71.472) (78.036) Custos de manutenção (32.682) (32.522) Custos com depreciação (23.645) (22.908) Custo com pessoal (3.720) (4.198) Recuperação de créditos PIS/COFINS associados aos custos 10.525 8.352

Total

(120.994) (129.312)

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21 Despesas com vendas Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015

Salários e encargos (2.491) (2.414) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (687) (1.904) Comissões (408) (548) Baixa de títulos não recuperáveis (1.463) Aluguéis de imóveis e outros (3.283) (2.246)

Total

(8.332) (7.112)

22 Despesas administrativas e gerais Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015

Despesas gerais

(2.643) (2.691) Despesas tributárias (303) (328) Depreciação e amortização (848) (844) Despesas com pessoal (3.535) (3.602)

Total

(7.329) (7.465)

23 Receitas e despesas financeiras Período de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015

Receitas financeiras Juros de clientes 414 273 Juros aplicações financeiras 8.530 5.281 Swap

84

Outras receitas financeiras 23 94

Total das receitas financeiras

8.967 5.732

Despesas financeiras Despesas bancárias 80 (732) Juros sobre financiamentos (35.349) (27.360) Outras despesas financeiras (3.505) (498)

Total das despesas financeiras

(38.774) (28.590) Total de despesas financeiras líquidas (29.807) (22.858)

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Companhia de Locação das Américas

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais em 31 de março de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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A Companhia, no exercício de 2015, adotou a prática contábil de ‘hedge accounting”, fazendo com que as variações dos instrumentos financeiros passassem a transitar em “outros resultados abrangentes” e apropriados ao resultado somente quando da sua respectiva realização. Veja maiores detalhes sobre os instrumentos financeiros na nota 15.

24 Despesas com imposto de renda e contribuição social A Companhia calcula a provisão para imposto de renda e contribuição social com base no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas e despesas tributáveis/dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não dedutíveis/ não tributáveis de forma permanente. As conciliações entre despesas nominal e efetiva para os períodos de três meses findos em 31 de março de 2016 e 31 de março de 2015 estão dispostas a seguir: Períodos de 3 meses findos em

31/03/2016 31/03/2015 Resultado antes dos impostos 6.390 7.150 Adições (Exclusões) temporárias/permanentes: Juros sobre capital próprio (3.906) (4.074) Diferença de base de cálculo entre contábil e fiscal - PCLD (294) 487 Diferença de base de cálculo entre contábil e fiscal - Depreciação e valor residual (8.626) 7.299 Outras adições (exclusões) temporárias/permanentes 3.743 0

Base de cálculo antes da compensação de prejuízos fiscais/ base negativa

(2.693) 9.566 Compensação de prejuízo fiscal/ base negativa

(2.870)

Base de cálculo fiscal ajustada

(2.693) 6.696 Imposto de renda (15% + adicional 10%) (1.668) Contribuição social (9%) (600)

Imposto de renda e contribuição social antes dos incentivos fiscais (2.268)

Incentivos fiscais 40 Total de despesas de imposto de renda e contribuição social correntes (2.228) Total de despesas de imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 7) (886) 1.440

Despesas de imposto de renda e contribuição social do período

(886) (788) Alíquota efetiva -13,87% -11,02%

Lei no 12.973/14 Em 1º. de janeiro de 2015 entrou em vigor a Lei no 12.973/14. A partir de 2015, foram abertas as subcontas para registro das diferenças positivas e negativas entre os valores dos ativos mensurados conforme a legislação societária e os valores mensurados de acordo com os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007 (RTT), para que o efeito tributário desses ajustes seja dado à medida da realização desses ativos.

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25 Comprometimentos de capital A Companhia possui obrigações contratuais e compromissos que compreendem apenas os pagamentos de empréstimos, financiamentos e debêntures, conforme cronograma apresentado na nota explicativa 13.

26 Lucro básico e diluído por ação

(a) Resultado básico por ação

O resultado básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela sociedade e mantidas como ações em tesouraria.

Períodos de 3 meses

findos em

31/03/2016

31/03/2015 Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 5.504 6.362 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 63.682 64.389 Lucro básico por ação - R$ 0,0864 0,0988

(b) Resultado diluído por ação

O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais com efeitos diluidores. Para as opções de compra de ações, é feito um cálculo para determinar a quantidade de ações que poderiam ter sido adquiridas pelo valor justo (determinado como o preço médio anual de mercado da ação da Companhia), com base no valor monetário dos direitos de subscrição vinculados às opções de compra de ações em aberto. A quantidade de ações assim calculadas conforme descrito anteriormente é comparada com a quantidade de ações em circulação, pressupondo-se o exercício das opções de compra das ações.

Períodos de 3 meses

findos em

31/03/2016 31/03/2015 Lucro Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 5.504 6.362 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 63.682 64.689 Ajustes de Opções de compra de ações (milhares) 1.198 300

Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído por ação (milhares) 64.880 64.689

Lucro diluído por ação - R$

0,0848 0,0983

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27 Cobertura de seguros A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, contratando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando os riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. Em 31 de março de 2016, a Companhia apresentava as seguintes coberturas de seguros:

Descrição dos riscos cobertos Danos Materiais 42.775 Danos Corporais 42.775

A Companhia possui em 31 de março de 2016 seguro contra terceiros referente a 22.797 veículos, sendo que destes 981 veículos possuem seguro total.

28 Demonstrações do valor adicionado - DVA

Conforme requerimento da legislação societária brasileira para Companhias abertas e como informação adicional para fins de IFRS, a Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado. Essas demonstrações, fundamentadas em conceitos macroeconômicos, buscam apresentar a parcela da Companhia na formação do Produto Interno Bruto por meio da apuração dos respectivos valores adicionados tanto pela Companhia quanto o recebido de outras entidades, e a distribuição desses montantes aos seus empregados, esferas governamentais, arrendadores de ativos, credores por empréstimos, financiamentos e títulos de dívida, acionistas controladores e não controladores, e outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros. O referido valor adicionado representa a riqueza criada pela Companhia, de forma geral, medido pelas receitas de vendas de bens e dos serviços prestados, menos os respectivos insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade.

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