como realinhar o financiamento para melhorar a resposta ...adaptado de wallace p, 2004. ......
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Como realinhar o financiamento para
melhorar a resposta aos doentes
crónicos?
Financiamento & Contratualização
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Valor
Capacidade
para pagar
Qualidade/
Acesso aos
Cuidados
Qualidade
Clínica
Perspectiva do
Cidadão Perspectiva
do Financiador/
Comprador
Perspectiva
Clínica
Adaptado de Wallace P, 2004.
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Evolução da despesa em saúde em percentagem do PIB
OCDE, 2009
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Crescimento anual da despesa em saúde e PIB per capita,
1997-2007
Cre
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(%
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Crescimento anual médio do Produto Interno Bruto per capita (%)
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OCDE, 2010
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Despesa pública e privada per capita em saúde 4
76
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17
4 1
62
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37
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5)
OCDE, 2010
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Carga económica da Doença Crónica
População Custos anuais
1% 25%
5% 50%
10% 66%
Berk ML, Monheit AC. Health Aff 1992;11:145-9.
Berk ML, Monheit AC. Health Aff 2001;20:9-18.
Yu W, Ezzati-Rice T. Expenditure Panel Survey Agency for Healthcare Medical Research and Quality 2005.
Zuvekas SH, Cohen JW. Health Aff (Millwood) 2007;26:249-57.
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Problema 5/50 ou 10/70
50
3,4
10
2,5
10
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5,6
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53,2
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10%
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30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
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Carga económica da Doença Crónica (RU)
Department of Health, 2004.
78 80
0%
10%
20%
30%
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50%
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70%
80%
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100%
% da Despesa % das consultas de MGF
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Carga epidemiológica (OMS Europa)
• Em 2030;
– ↑ 25% mortes associadas a alergias/ asma/ DPOC (doenças crónicas
pulmonares)
– ↑ 33% mortes associadas a diabetes
– ↑ 50% mortes associadas a demência
World Health Organization; 2006
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Como tornar o sistema de saúde
mais sustentável?
Financiamento & Contratualização
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Sistema de saúde
Supervisão
Financiamento (financiamento, alocação)
Criação de Recursos (investimentp e formação)
Prestação
Capacidade de
Resposta
Saúde
Justiça
contributiva
Funções que o sistema executa Objectivos do sistema
Sustentabilidade
Adaptado OMS, 2000
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Alocação de recursos do SNS
Fluxos de financiamento
ACSS
ARS
Hospitais
Públicos
Serviços
Privados
População
e
empresas
Doentes
Subsistemas
Seguros
privados
Fluxos de financiamento, pagamento ou reembolso
SNS
Alocação de recursos do SNS
ACES /
CSP
3.456 3.445
438 296
3.595 3.728
476 501181134
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2009 2010
ARS Hospitais SPA Hospitais/ ULS EPE PPP Outros
3,7%
-32,5%
-0,3%
34,4%
8.100 8.150
M €
Variação 2009-2010
0,6%
5,1%
ULS
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Unidade de análise
• Em Portugal Continental existem 278 Concelhos;
•Na realização da regressão de quantis foram observados 62 ACES e agregados
pelas 5 Regiões de Saúde:
• Norte;
• Centro;
• Lisboa e Vale do Tejo;
• Alentejo;
• Algarve.
22 ACES
14 ACES
18 ACES
3 ACES
3 ACES
Nota explicativa: Houve necessidade de fazer alguns agrupamentos de ACES, por forma a obter
os dados relevantes. Assim, os ACES Lisboa de I a III foram agrupados numa única unidade de
análise, bem como Lisboa VIII a X, Porto VI a VII e Porto VIII a IX.
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Indicadores que influenciam teoricamente a
despesa em saúde
Prestadores de cuidados de
saúde secundários
Prestadores de cuidados de
saúde primários
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Taxa bruta de mortalidade por acidente vascular
cerebral antes dos 65 anos (2008)
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Incidência de amputações em diabéticos / 10 000
habitantes (2008)
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Utilização entre níveis de cuidados
Utilização hospitalar em internamento ajustada
por case mix Utilização de cuidados de saúde primários
Cores e dimensões de grandeza não comparáveis
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Relação entre a despesa de saúde e nível de cuidados
Proporção da despesa de cuidados
de saúde
CS
Terciários C Saúde
Primários
C Saúde
Secundários
Menos
custos
Menos episódios
Auto-
cuidado
ou
cuidado
por
amigos &
familiares
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Processo de Cuidados de Saúde
Adaptado de Sakellarides C, 2009.
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Alocação de recursos do SNS
3.456 3.445
438 296
3.595 3.728
476 501181134
0
1.000
2.000
3.000
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5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2009 2010
ARS Hospitais SPA Hospitais/ULS EPE PPP Outros
3,7%
-32,5%
-0,3%
34,4%
8.100 8.150
M €
Variação 2009-2010
0,6%
5,1%
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Modalidades de pagamento 2009
• Cuidados de Saúde Primários
– Financiamento histórico + Regime remuneratório USF
– Convenções & Acordos
• Cuidados de Saúde Secundários e Terciários
– Contrato-programa (SNS)
– Fee for service (Terceiros Pagadores)
• Cuidados de saúde integrados (ULS)
– Capitação ajustada (SNS) + Pagamento por resultados
– Fee for service (Terceiros Pagadores)
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Modalidades de pagamento
Pagamento por acto
* Doentes graves
habitualmente atractivos
* Sobre-prestação de cuidados
* Sub-referenciação
* Sem incentivos à qualidade
Capitação
* Doentes graves não são
atractivos
* Sub-prestação de cuidados
* Sobre-referenciação
* Qualidade: maus resultados -
> mais trabalho
Pagamento por
caso/episódio
* Doentes graves não são
atractivos
* Tendência à prestação média
* Fracos incentivos qualidade
Adaptado de Busse, 2009.
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Efeitos das modalidade de pagamento
PREVENÇÃO PRESTAÇÃO/ PRODUÇÃO
DE SERVIÇO CONTENÇÃO DE CUSTOS
ACTO +/- +++ ---
DIÁRIA +/- +++ ---
EPISÓDIO (EG .DRG) +/- ++ ++
ORÇAMENTO GLOBAL ++ -- +++
CAPITAÇÃO +++ -- +++
Adaptado de Langenbrunner JC, 2002.
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Componentes para a determinação do valor per capita
atribuído às ULS
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Incentivos e penalizações
• Criação de um incentivo à redução de custos com medicamentos, com base na capita target de
medicamentos para cada ULS (actualmente todas as ULS se encontram acima do respectivo target);
• A redução desta despesa até ao valor da capita target reverte num incentivo para a ULS de 80% do
valor da redução. Reduções para valores abaixo do target traduzem-se num incentivo de 90%.
• Fixação de objectivos da Qualidade. 6% do orçamento definido fica sujeito ao cumprimento destes
objectivos (o que para o universo das seis ULS totaliza cerca de 36 Milhões de euros).
• Fixação de objectivos de Eficiência. 4% do orçamento definido fica sujeito ao cumprimento destes
objectivos (o que para o universo das seis ULS totaliza cerca de 24 Milhões de euros).
Redução de
custos de
Medicamentos
Objectivos da
Qualidade e
Eficiência
Objectivos Descrição
• A ULS será ainda penalizada financeiramente pelo incumprimento superior a 5% dos serviços
contratados por linha de produção pelo exacto montante da valorização da produção em falta.
• A valorização da produção em falta será determinada por linha de produção e de acordo com os
valores praticados para o grupo hospitalar em que a ULS está inserida.
Produção
Hospitalar
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Evolução dos modelos de pagamento
USF
Modelo A
Centro de
Saúde
Remunerações dos Profissionais
Financiamento da Instituição
Orçamento
Fixo
Orçamento
+
Incentivos
(P4P)
Orçamento
+
Incentivos
(P4P)
Salário +
HE
Salário +
capitação +
P4P +
Produção
Salário +
HE
USF
Modelo B
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Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários
Actividades específicas
• Planeamento familiar
• Saúde materna
• Saúde infantil
• Diabetes
– Resultado de hemoglobina A1C inferior ou igual a 8,5 %,
• Hipertensão
– Valores de pressão arterial sistólica inferior ou igual a 150 mmHg
e de pressão arterial diastólica inferior ou igual a 90 mmHg.
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• Reorganização de serviços prestados
• Novos recursos no mesmo nível de prestação
• Internos (eg. recursos humanos, equipamentos)
• Externos (eg. sector convencionado)
• Novos recursos em diferentes níveis de prestação
• Cuidados de saúde secundários
• Cuidados continuados
• Diagnóstico e Terapêutica
• Programas específicos (eg. rastreios organizados regionalmente)
Caracterização da População e
Identificação de Necessidades Contrato-Programa
com ARS
Plano de Desempenho
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Objectivos de qualidade e eficiência
Eixo Nacional (1)
Taxa de utilização global de consultas
médicas
Taxa de utilização de consultas de
planeamento familiar
Percentagem de recém-nascidos, de
termo, com baixo peso
Percentagem de primeiras consultas na
vida efectuadas até aos 28 dias
Percentagem de Utentes com PNV
actualizado aos 13 anos
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74
anos com rastreio de cancro colo-rectal
efectuado
Incidência de amputações em diabéticos
na população residente
Incidência de acidentes vasculares
cerebrais na população residente
Consumo de medicamentos ansiolíticos,
hipnóticos e sedativos e antidepressivos no
mercado do SNS em ambulatório (Dose
Diária Definida/1000 habitantes/dia)
Peso dos Objectivos de Qualidade e Eficiência
14 indicadores
Peso Mínimo: 60%
4 Indicadores
Peso Máximo
20%%
Objectivos
Eixo Local Eixo Regional Eixo Nacional
2 Indicadores
Peso Máximo
20%
A utilização das 3 áreas serve o objectivo de incentivar a promoção da
qualidade da prestação adequada às necessidades locais de cada área
geográfica.
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Objectivos de qualidade e eficiência
Eixo Nacional (2)
Nº de episódios agudos que deram origem
a codificação de episódio (ICPC2) / nº total
de episódios
Percentagem de utilizadores satisfeitos e
muito satisfeitos
Percentagem de consumo de
medicamentos genéricos em embalagens,
no total de embalagens de medicamentos
Custo médio de medicamentos facturados
por utilizador
Custo médio de MCDT facturados por
utilizador
Peso dos Objectivos de Qualidade e Eficiência
14 indicadores
Peso Mínimo: 60%
4 Indicadores
Peso Máximo
20%%
Objectivos
Eixo Local Eixo Regional Eixo Nacional
2 Indicadores
Peso Máximo
20%
A utilização das 3 áreas serve o objectivo de incentivar a promoção da
qualidade da prestação adequada às necessidades locais de cada área
geográfica.