No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB do RS exibiu variação negativa de 1,4%. Os impostos decresceram 2,8%, e o Valor Adicionado Bruto total teve queda de 1,2%. O VAB da agropecuária recuou 0,4%, o da indústria teve queda de 5,4%, enquanto o de serviços teve uma variação positiva de 0,2%.

Acumulado em quatro trimestres

Queda da indústria contribui para a diminuição

do PIB no 1° trimestre

No primeiro trimestre de 2015, contra igual trimestre do ano anterior, o PIB do Rio Grande do Sul apresentou sua quarta queda con-secutiva, com uma taxa negativa de 1,3%. Em sua composição, os impostos caíram 3,0%, e o Valor Adicionado Bruto (VAB), 1,1%. Dos grandes setores da economia do Estado, a indústria foi aquele que apresentou o pior desempenho, com queda de 6,9%, o que não foi compensado pelo crescimento de 1,1% da agropecuária e pela variação de 0,5% nos serviços.

SÍNTESE ILUSTRADAProduto Interno Bruto do Rio Grande do Sul

do primeiro trimestre de 2015

Junho de 2015

www.fee.rs.gov.br

PIB DO RS FECHA PRIMEIRO TRIMESTRE COM RECUO DE 1,3%

A FEE divulga nesta terça-feira, dia 9, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul do primeiro trimestre. O PIB representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado.

PIB

TAXA (%) TRIMESTRAL EM RELAÇÃO AO MESMO TRIMESTRE DO ANO ANTERIOR

-1,3PIB0,5SERVIÇOS

INDÚSTRIA

AGROPECUÁRIA

-4,0-5,0 -2,0-3,0 -1,0 1,00-6,0-7,0

-6,9%

2,0

1,1

TAXA (%) ACUMULADA NOS ÚLTIMOS 12 MESES

-2,8

-1,2

-0,4

-5,4

0,2

IMPOSTOS

VAB

AGROPECUÁRIA

INDÚSTRIA

SERVIÇOS

PIB

PIB

-1,4

Informativo elaborado pelo Centro de Informação e Comunicação (CIC) da FEE.Pesquisadores responsáveis: Carolina Agranonik, Roberto Rocha, Vinícius Dias Fantinel e Antonio Albano de FreitasJornalista responsável: Anelise RublesckiProjeto gráfico e diagramação: Gabriela Santos e Laura Wottrich

EX

PED

IEN

TE

SÍNTESE ILUSTRADAProduto Interno Bruto do Rio Grande do Sul

do primeiro trimestre de 2015

Nota: Os resultados das contas trimestrais do RS não podem ser comparados aos dados brasileiros, em função de alteração da metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A compatibilização das metodologias será possível com a divulgação das Contas Regionais pelo IBGE no final do ano.

imprensa@fee.tche.br

PIB DO 1º TRIMESTRE DE 2015 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO EM 2014, POR SETORES

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

-14,9%Veículos

automotores

-14,9%Veículos

automotores

Máquinas eequipamentos

-24,3%Máquinas e

equipamentos

-24,3%

11,4%Bebidas11,4%Bebidas

O crescimento de 1,1% do VAB da agropecuária resulta, principalmente, da melhoria da colheita do arroz e do início da colheita da soja no trimestre, apesar do recuo de 13,6% na produção de maçã .

SojaSoja15,9%15,9%

ArrozArroz1,9%1,9%

AGROPECUÁRIA

MaçãMaçã-13,6%-13,6%

O VAB do setor serviços obteve aumento de 0,5%, puxado pelo crescimento da administra-ção pública (2,8%), apesar do recuo do comércio (-6,4%),

. As contri-buições negativas principais dessa atividade vieram da venda de veículos (-17,9%), tecidos, vestuário e calçados (-11,5%) e de eletrodo-mésticos (-11,8%), e as positivas originaram-se da venda de artigos farmacêuticos e outros (2,5%).

o maior registrado na série do PIB trimestral iniciada em 2002

2,5%Artigos farmacêuticos, médicos,

ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

COMÉRCIO

2,5%Artigos farmacêuticos, médicos,

ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

Tecidos, calçados

vestuário eVeículos, partes e peças

motocicletas,Veículos, partes e peças

motocicletas,-17,9%-17,9%

-11,5%-11,5%Tecidos,

e calçadosvestuário

A queda do VAB da indústria em 6,9% ocorre, principalmente, devido à redução de 8,6% da indústria de transformação,

. As maiores contribui-ções para o decréscimo do setor vieram da produção de máquinas e equipamentos (-24,3%), veículos automotores (-14,9%) e produtos de metal (-14,2%). Do total de 14 ativida-des, apenas a fabricação de bebidas (11,4%) e a de produtos químicos (3,8%) cresceram no trimestre.

a maior queda desde a crise de 2009