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Como montar um serviço de pequenas obras para construção EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como montar umservio depequenas obraspara construo

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Lauri Tadeu Corra Martins

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    46. Pessoal .................................................................................................................................................

    67. Equipamentos .......................................................................................................................................

    68. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    79. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    810. Automao ..........................................................................................................................................

    911. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    912. Investimento ........................................................................................................................................

    1013. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1114. Custos .................................................................................................................................................

    1215. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1216. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1317. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1518. Eventos ...............................................................................................................................................

    1519. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1620. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1721. Glossrio .............................................................................................................................................

    2222. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2323. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2324. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2425. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    Apesar da grande demanda, pequenas empresas de reparos de imveis residenciaisou comerciais ainda so relativamente difceis de serem encontradas.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender

    Os grandes aglomerados urbanos, que ocorrem nas diversas regies do pas, soresponsveis pelo surgimento de uma srie de servios que visam proporcionar amanuteno e melhoria da qualidade do espao onde as pessoas vivem e serelacionam. A falta de tempo, imposta por uma rotina diria de alta velocidade,possibilita que o negcio de servios de pequenas obras da construo civilexperimente ndices excelentes de crescimento em todo o pas. Apesar da grandedemanda, atividades formalizadas de reparos de imveis residenciais ou comerciaisso relativamente difceis de serem encontrados. Isto ocorre porque predomina, ainda,no mercado brasileiro as atividades informais, com os atendimentos realizados porpessoas que, em geral, no possuem especializao e no legalizam seu pequenonegcio. Para atender um pblico cada vez mais exigente e residncias maissofisticadas, praticamente inexiste oferta de servios regulares e especializados. Omesmo ocorre com as demandas de empresas em geral, que precisam realizarmelhorias, ajustes e adaptaes em seus espaos organizacionais. comum oatendimento por pessoas que se dizem capazes de realizarem servios diversos, masque na prtica no demonstram competncia. Geralmente, pessoas e empresaspreferem contratar profissionais indicados por amigos ou por outras empresas,entendendo que dessa forma tero maiores chances de encontrar pessoas compostura profissional, capazes de realizar um bom trabalho, livre acidentes e commelhor nvel de garantia. Observe-se que mesmo o profissional especializadonormalmente soluciona questes dirigidas apenas para uma das reas: se eletricista,apenas consertos e instalaes eltricas, se pedreiro, apenas obras de edificaesem imveis; quando a empresa de servios deve estar estruturada para oferecersolues integradas e garantindo a qualidade em todo o projeto que ser executado. Oempreender dessa atividade poder especializar-se em segmentos especficos, como:residencial, comercial, industrial, ou atender a mais de um, dependendo das condiesda empresa. O negcio de servios de pequenas obras para construo civil possibilitaatender servios dirigidos para pequenas obras de construo civil, tais como:substituio de esquadrias, recuperao de pedras, restaurao de fachadas, vedaode fachadas contra gua e ar, manuteno preventiva e/ou corretiva, servios deencanador, eletricista, serralheiro e outros afins.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    Este documento no substitui o plano de negcio .Para elabor-lo procure o Sebrae.

    2. Mercado

    De acordo com a empresa Informaes Tcnicas da Construo ITCnet, que h maisde 30 anos acompanha a evoluo do setor de construes realizando pesquisassobre novos empreendimentos nos segmentos residencial, comercial e industrial, obalano da construo civil de 2010 foi considerado o melhor ano de todos. Seguindo atendncia dos investimentos em 2009 no segmento de construo civil, o ano de 2010alcanou valor de 324,5 bilhes de dlares distribudos por todo o territrio nacionalnos segmentos industrial (1882 obras), comercial (3311 obras) e residencial (5981obras). O Segmento industrial participou com 55% do total de investimentos de 2010,representando mais de 178 bilhes de dlares. Os setores de maior destaque foram osde energia, ferrosos, no-ferrosos e petrleo e afins, que juntos representam 73% dosegmento. No segmento comercial com 109 bilhes de dlares, as obras de infra-estrutura viria e de turismo ficaram, respectivamente, com os maiores investimentos.Com 218 obras e 41 bilhes de dlares, as obras virias representaram 37% do setor,e os hotis e resorts, com 252 obras e 27 bilhes de dlares - 24%. Os edifciosresidenciais e os condomnios de casas, chegando a quase 6.000 obras em todo Brasilsomaram investimentos superiores a 36 bilhes de dlares e tiveram uma reaconstruda de 76 milhes de metros quadrados. Ainda, segundo a ITCnet, que possuium pouco mais de 11.100 obras cadastradas em seu banco de dados, nos estgios deprojetos, construes e concludas, possvel prever que o setor de construo civilpermanecer muito aquecido ainda nos anos de 2011 at 2014. De acordo compesquisas realizadas pela FGV Fundao Getlio Vargas e pelo SINDUSCON-SP, ocrescimento do nvel de emprego formal na construo civil manteve a tendncia dedesacelerao em outubro. Foram contratados 16.345 trabalhadores, num aumento de0,57% em relao ao nmero de empregados existente em setembro de 2010.Segundo informaes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados doMinistrio do Trabalho o segmento de servios especializados para construoalcanou em novembro de 2010 um estoque de 580.471 empregos formais,representando uma evoluo de 35,81%, relativo a janeiro de 2007. Em meio a todaessa evoluo do setor, conclui-se que os prximos anos sero de crescimento,ampliando cada vez mais as oportunidades para o empreendedor que desejarestabelecer-se com o negcio de servios de pequenas obras na rea da construocivil. Necessrio se faz, a observao a todos os princpios legais para a estruturaoe instalao da empresa, bem como legislao trabalhista, preveno de acidentesno trabalho e conhecimento dos preceitos bsicos de qualidade no atendimento erelacionamento com o cliente, levando sempre em considerao o propsito de fazerbem feito tudo o que se prope a realizar.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    3. Localizao

    Uma boa localizao aquela que favorece o acesso das pessoas, com o menor graupossvel de dificuldade. A empresa de servios de pequenas obras para construocivil dever estar instalada nas proximidades do local de demanda, porm, no h anecessidade de estar em local de grande freqncia de pblico, uma vez que osservios sero realizados no domiclio do cliente. Para este ramo de negcio o melhorponto no necessariamente aquele que oferece maior visibilidade da empresa, e sim,aquele que possibilitar menor custo de instalao, com rapidez de movimentao atas regies onde os servios sero realizados. Alm das consideraes anteriores,outros itens devem ser observados antes da definio pelo local: - facilidade deacesso: deve considerar a comodidade ao cliente para acessar a empresa atravs detransporte particular ou pblico, bem como, a facilidade aos empregados parachegarem ao trabalho; - rea para estacionamento: um ponto importante,considerando-se as dificuldades naturais para se encontrar local para estacionar, namaioria das cidades; - espao para guarda de automveis utilitrios: a empresaprecisar de automveis para servio e esses necessitaro de local seguro paraguarda durante a noite e nos feriados e finais de semana; - edificao que acomode oescritrio, espao para guarda de ferramentas, equipamentos e utenslios em geral:espaos caros podem onerar a empresa e comprometer o desempenho econmico-financeiro, por isso aconselhvel analisar a viabilidade de manter um escritriocomercial em local de grande visibilidade, de fcil acesso aos clientes, que favorea oprocesso de venda de servio e instalar um galpo em local de menor custo ondepossa acomodar automveis utilitrios, equipamentos, ferramentas e outros utenslios;- observao legislao local, principalmente ao Plano Diretor, garantindo ofornecimento do alvar de localizao; - existncia de infra-estrutura geral: gua,esgoto, energia eltrica, telefone, canais de banda larga, transporte pblico, seguranae outros benefcios.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    necessrio contratar um contador profissional para legalizar a empresa nosseguintes rgos: - Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal (CNPJ); -Secretaria Estadual de Fazenda; - Prefeitura Municipal, para obter o alvar defuncionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa seenquadra ( obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasioda constituio da empresa e at o dia 31 de janeiro de cada ano); - Caixa EconmicaFederal, para cadastramento no sistema Conectividade Social INSS/FGTS; - Corpode Bombeiros Militar. A constituio e o funcionamento regular de empresas queexploram a atividade de construo civil, para a realizao de obras de construo ereforma de imveis exigem responsabilidade tcnica. O responsvel tcnico deve serhabilitado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Oresponsvel tcnico pode ser scio, empregado ou prestador de servios contratado

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal

    especificamente para esse fim. A Pessoa Jurdica tambm obrigada a manter seuregistro no CREA. A Resoluo no. 218 do CONFEA Conselho Federal deEngenharia e Arquitetura define as atividades inerentes aos profissionais dasdiferentes modalidades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O SEBRAE localpoder ser consultado para orientao.

    5. Estrutura

    A estrutura bsica de uma empresa de servios de pequenas obras para construocivil deve conter o que segue: Recepo e atendimento Tem a funo de receberclientes e encaminhar para os atendentes, manter cadastros, registrar servios eacompanhar obras. Realiza atendimentos por telefone e internet, encaminha tcnicospara atender clientes em domiclio, discute projetos, preos, contratos e fechanegcios. Realiza contatos prvios, atende clientes na fase de execuo de servios erealiza atividades de ps- venda. Este espao deve ter boa aparncia, oferecercomodidade, manter gua, caf e revistas tcnicas especficas da rea. Escritrio daadministrao Pequeno espao destinado s atividades de compra e relacionamentocom fornecedores, controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos,controle financeiro e de contas bancrias, acompanhamento do desempenho donegcio e outras que o empreendedor julgar necessrias para o bom andamento doempreendimento. Almoxarifado Espao para guarda dos equipamentos, mquinas,ferramentas, e material utilizado na execuo das atividades da empresa. O materialdeve estar organizado, classificado e ter acesso fcil. Deve contar com controlerigoroso de entrada e sada. necessrio que o ambiente seja arejado, e estejalocalizado em rea de acesso restrito. O material utilizado em pequenas obras deconstruo civil dever ser adquirido mediante a demanda, para evitar desperdcio,armazenamento desnecessrio e perda ocasionada pelo acondicionamentoinadequado ou deteriorao. A empresa de servios de pequenas obras paraconstruo civil necessita de uma rea mnima de 100m2 de rea construda e espaopara guarda de utilitrios, de acordo com o porte do negcio.

    6. Pessoal

    A quantidade de profissionais est relacionada ao porte do empreendimento, para umaempresa de servios de pequenas obras para construo civil de pequeno porte pode-se comear com sete empregados, sendo: - 01 atendente; - 01 auxiliar de escritrio; -02 profissionais com mltiplas especializaes em pintura, gesso, manuteno prediale outros; - 01 eletricista; - 02 auxiliares de servios gerais; O profissional que respondepela ART Anotao de Responsabilidade Tcnica poder ser contratado paraprestao de servios tcnicos especializados. Outros profissionais com competnciasexclusivas sero contratados de acordo com a demanda, para realizarem serviosatravs de terceirizao. Servios terceirizados requerem acompanhamento e controle

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal

    eficientes, visando garantir a qualidade do servio prestado. A imagem e reputao daempresa dependem de servios e atendimento de qualidade. Os colaboradores devemter as seguintes competncias, que devem ser focadas durante o processo de seleoe contratao: - Atendente: esse deve ser um profissional-chave na empresa, pois aele caber o primeiro contato com os clientes para levantamento das necessidades eidentificao do servio a ser realizado, registrando a demanda do cliente e enviandoum tcnico para fazer o levantamento in loco, que subsidiar a elaborao dooramento e proposta. Esse profissional deve ter facilidade de comunicao, boapostura pessoal, ser capaz de dispensar atendimento de excelncia ao cliente, gerarconfiana e iniciar o processo de venda. - Profissionais com mltipas especializaes:essas pessoas devem ter um bom entendimento sobre diversas reas que envolvem oramo de negcio em questo. Devem ter experincia em servios de manutenopredial, servios com gesso, vidraaria, pequenos consertos, serralheria, pintura,revestimentos, hidrulica, pisos cermicos, pedras para piso, instalaes de chuveiros,torneiras, sistemas de aquecimento de gua e etc. Eles no precisam ser especialistasem todas as reas, mas devem ser capazes de identificar solues possveis ediscutirem com os clientes sobre todos os servios que a empresa presta. Devem sercapazes de levantar, de forma precisa, os servios necessrios s solues que osclientes necessitam. Devem ter facilidade de comunicao, passar credibilidade aosclientes, ter capacidade de liderar equipes de servio, realizar determinados servios,acompanhar e controlar os servios de empregados e terceirizados, semprecomprometidos com a qualidade do atendimento e a manuteno da clientela. -Auxiliares de servios gerais: devem saber manusear equipamentos, mquinas eferramentas bsicas utilizadas nesses servios, alm de demonstrarem interesse ecomprometimento com a qualidade dos servios prestados. - Eletricista: deve terconhecimento de servios de instalaes prediais relacionadas a energia e fora, almde postura respeitosa, boa comunicao e noo da importncia da satisfao docliente para o sucesso de qualquer negcio. - Auxiliar de escritrio: deve ser capaz derealizar as atividades bsicas relacionadas a registros sobre o relacionamento comclientes, fornecedores, colaboradores, controles financeiros e bancrios, operandosistemas tecnolgicos apropriados para esse fim, alm de demonstrar habilidade derelacionamento interpessoal e comprometimento com a qualidade dos serviosprestados pela empresa. Investir constantemente no aperfeioamento doscolaboradores atravs de cursos, palestras, workshops que so oferecidos nomercado, ou em atividades de desenvolvimento realizadas na prpria empresa, deveser preocupao permanente do empreendedor. O empreendedor dever participar deseminrios, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias do setor. Deve-se estar atento para aConveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores na Construo Civil, utilizando-acomo balizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas, evitando, assim,conseqncias desagradveis. O SEBRAE da localidade poder ser consultado paraaprofundar as orientaes sobre o perfil do pessoal e o treinamento adequado.

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  • Apresentao / A

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    7. Equipamentos

    So necessrios os seguintes mveis e equipamentos para o escritrio e para osservios da empresa: - microcomputador completo 1 R$ 2.698,00; - impressora 1 R$ 299,00; - telefone 2 R$ 124,00; - mesas 3 R$ 460,00; - cadeiras 6 R$ 468,00;- armrio para o escritrio 1 R$ 380,00; - impressora matricial 1 R$ 600,00; -alarmes 1 R$ 150,00; - aparelho de ar condicionado split 12.000 btus 01 R$1.297,00; - guincho de bricolagem 200 kg a 400 kg 1 R$ 1.079,00; - misturadorporttil 1 R$ 817,00; - cortadora de parede Macroza M90 1 R$ 4.974,00; - serramrmore 1 R$ 143,00; - lixadeira orbital 1 R$ 198,00; - furadeira de impacto 1 R$229,50; - escada de alumnio articulada 1 R$ 389,90; - carrinho de mo 1 R$128,00; - equipamentos diversos (baldes, cavadeiras, colher de pedreiro, rgua,desempenadeiras, esptulas, expansores, linha, ps, prumos, sutas, cortadores devidro, pistola para pintura, broxas, etc.) 1 - R$ 620,00; - equipamentos de proteoindividual (botas, capacetes, luvas, mscaras respiratrias, culos, protetores auricular,lombar e facial e etc.) R$ 340,00; - veculo utilitrio R$ 30.000,00; Total dos mveise equipamentos: R$ 45.394,40. Fontes: www.walmart.com.brhttp://www.redecasa.com.br/detalhe.asp?P_ID=1133&SCT_ID=159www.martinello.com.br www.officemoveis.com.br www.sene.com.brwww.dutramaquinas.com.br

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.A matria prima utilizada numa empresa de servios de pequenas obras paraconstruo civil representada, basicamente, pelos diversos itens utilizados em obras

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    da construo civil, tais como: - materiais para instalaes hidrulicas e sanitrias(louas, vasos, canos, etc.); - materiais para instalaes eltricas (fios, tomadas,interruptores, disjuntores); - materiais de revestimento (verniz, tinta, tecido, papel, etc.);- madeiras; - materiais de ligao (cal, gesso, pozolana, cimento, cola, etc.); - brita; -cermica; - argila; - tijolos; - pastilhas cermicas; - pedras; - granitos; - gesso. Umaempresa de servio de pequenas obras para a construo civil no oferecemercadorias, e sim, solues para reformas, manutenes, pinturas, revestimentos eoutras demandas. Para a definio dos servios a serem oferecidos o empresriodever pesquisar junto a profissionais do ramo, ouvir potenciais clientes e decidir porum conjunto que poder sofrer ajustes e mudanas no decorrer da experincia daempresa. Pesquisas em revistas especializadas contribuem para essa deciso.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma empresa de servios de pequenas obras paraconstruo civil so divididos em: Atendimento ao cliente ocorre na empresa, portelefone, por e-mail, por preenchimento de ficha no site e pode ocorrer no prprio localdo servio.

    Visita tcnica tem a funo de conhecer a necessidade do cliente, entender o que elequer, discutir a melhor soluo e decidir por uma forma de atendimento. Essa visitafornece subsdios para que o empresrio dimensione a necessidade de materiais,ferramentas, equipamentos e pessoas que devero trabalhar no local.

    Oramentao De posse dos levantamentos realizados na visita tcnica elabora-se ooramento ao cliente, faz-se as estimativas de recursos necessrios, dimensiona-se oscustos e projeta-se o preo do servio. A contratao deve dar origem a um contratode prestao de servios, regulando todos os pontos do acordo, como: preo, prazo,forma de pagamento, caractersticas do servio e todos os demais pontosconsiderados importantes.

    Planejamento das atividades A partir do fechamento do negcio com o cliente,elabora-se o planejamento das atividades, estabelecendo-se o cronograma, definindo-se quem realizar os servios e toda a logstica de suprimento de materiaisnecessrios.

    Execuo dos servios Aps a assinatura do contrato a empresa agenda a visita dos

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    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao

    profissionais para a realizao do trabalho. importante esclarecer todos os pontosrelevantes que causaro impacto para a convivncia da famlia, nos dias em que asobras estaro sendo realizadas. Determinados servios causam rudo, poeira, odor emuitas vezes a famlia no tem noo desses efeitos, por isso importante alert-los.A sensibilidade e experincia dos profissionais fundamental para antecipar essassituaes e prevenir efeitos indesejveis. Muitas vezes esse pode ser o grandediferencial da empresa, pois geralmente, no se leva em considerao o bem estar daspessoas no perodo de realizao de certos trabalhos. A busca do melhor resultadodeve ser perseguido incansavelmente, pois a fidelizao do cliente depende daqualidade do trabalho realizado e do relacionamento exercido durante o perodo dosservios. O empreendedor deve acompanhar e controlar todas as fases da prestaodo servio, objetivando a garantia de cumprimento de todos os pontos do contrato.

    Ps-venda Acompanhamento e assistncia aps a realizao do servio, enviandocomunicaes de interesse do cliente e mantendo o relacionamento com o objetivo derealizar outros servios, por conta da fidelizao.

    O uso de equipamentos de proteo individual EPI e de equipamentos de seguranadeve ser obrigatrio na execuo dos servios, de acordo com as caractersticas decada servio, atendendo legislao vigente e prevenindo acidentes de trabalho.

    Durante a realizao dos servios devem ser observados princpios de higiene elimpeza, alm de preocupao constante com danos ao meio ambiente

    10. Automao

    H no mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenosnegcios. Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas queintegrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o cadastrode clientes e fornecedores, histrico de servios prestados a cada cliente, controle deestoque de material, equipamentos, ferramentas, oramento, cronograma fsicofinanceiro, servio de mala-direta para clientes e potenciais clientes, cadastro demveis e equipamentos, gerenciamento de servios dos empregados, controle decomissionamento, controle de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha depagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa etc. Deve-se procurar softwares decusto acessvel e compatvel com uma pequena empresa. Pesquisas nos principaissites de busca indicaro uma grande variedade de softwares destinados gestointegrada dos diversos setores de uma MPE. O empresrio poder optar por downloadde sistemas sem custo, com custo mensal, com valor fixo, podendo incluir custo de

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

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    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento

    assistncia tcnica e customizao. Para a busca basta pesquisar Sistemas deGesto Empresarial e avaliar as alternativas apresentadas. Sugesto de Fonte:www.sebrae.com.br www.administradores.com.br

    11. Canais de Distribuio

    Os servios so vendidos nas instalaes da empresa de servios de pequenas obraspara construo civil. bastante comum o cliente fazer contato com a empresa esolicitar visita. Por essa razo, o empresrio dever estar preparado para que ele etodos os tcnicos que realizam visitas tcnicas estejam de posse de calculadora, trena,caneta, papel, catlogos de produtos e outros materiais que podero ajudar narealizao do levantamento prvio. Em algumas situaes os clientes podero seratendidos em outros locais, como: nos intervalos de trabalho de outras empresas, emrestaurantes e etc. O desenvolvimento de um site na internet com divulgao deservios realizados pela empresa, depoimento dos clientes e fotografia de obrasrealizadas (desde que autorizadas previamente) uma poderosa arma de marketing.Atravs do site, ou por chat, e-mail, ou atravs das redes sociais, o cliente poderfazer contato com a empresa, preencher cadastro, agendar atendimentopersonalizado, solicitar oramentos, e avaliar a qualidade dos servios prestados. Ocanal internet uma opo de contato com o cliente muito importante nos dias atuais eque pode ser um canal vigoroso de vendas, desde que possua uma boa estrutura edesign adequado.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto-sustentao. Pode ser caracterizado como: - investimentofixo compreende o capital empregado na compra de imveis, equipamentos, mveis,utenslios, instalaes, reformas etc.; - investimentos pr-operacionais so todos osgastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro daempresa, projeto de decorao, honorrios profissionais e outros; - capital de giro ocapital necessrio para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pelaatividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamentode salrios nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorrios decontador, despesas de manuteno e outros. Para uma empresa de servios depequenas obras para construo civil o empreendedor dever dispor deaproximadamente R$ 88.894,40 para fazer frente aos seguintes itens de investimento:- construo e reforma de instalaes R$ 20.000,00; - equipamentos, mveis,mquinas, automvel R$ 45.394,40; - despesas de registro da empresa, honorriosprofissionais, taxas etc.- R$ 3.500,00; - capital de giro para suportar o negcio nosprimeiros meses de atividade R$ 20.000,00.

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    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso. Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisamanter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com umaquantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaesde caixa. O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles:prazos mdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME)e prazos mdios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aosclientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior ser sua necessidade de capitalde giro. Portanto, manter estoques mnimos regulados e saber o limite de prazo aconceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilizao de dinheiroem caixa. Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagemsomada ao prazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, anecessidade de capital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno dedinheiro disponvel para suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento devendas implica tambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o

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    lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado paracomplementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazosrecebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos mdios de estocagem e osprazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores,impostos). Portanto, retiradas e imobilizaes excessivas podero fazer com que aempresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, compreviso de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestocompetente da necessidade de capital de giro. S assim as variaes nas vendas enos prazos praticados no mercado podero ser geridas com preciso. O desafio dagesto do capital de giro est, principalmente, na ocorrncia dos fatores a seguir: -variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; - aumento de despesasfinanceiras, em decorrncia das instabilidades do mercado; - baixo volume decontratao; - aumento dos ndices de inadimplncia; - qualidade da matria-prima, oque pode ocasionar perdas durante a execuo das obras; - estoque excessivo demateriais e insumos; O empreendedor dever ter um controle oramentrio rgido, deforma a no consumir recursos sem previso. O empresrio deve evitar a retirada devalores alm do pr-labore estipulado, pois no incio todo o recurso que entrar naempresa nela dever permanecer, possibilitando o crescimento e a expanso donegcio. Dessa forma a empresa poder alcanar mais rapidamente sua auto-sustentao, reduzindo as necessidades de capital de giro e agregando maior valor aonovo negcio. No caso de uma empresa de servios de pequenas obras paraconstruo civil, o empresrio deve reservar em torno de 30% do total do investimentoinicial para o capital de giro.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas e insumosconsumidos no processo de estoque e comercializao. O cuidado na administrao ereduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e venda de produtos ouservios que compem o negcio, indica que o empreendedor poder ter sucesso ouinsucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a reduo dedesperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.Abaixo apresentamos uma estimativa de custos fixos mensais tpicos de uma empresade servios de pequenas obras para construo civil. 1. gua, luz, telefone, internet R$ 360,00; 2. salrios, comisses e encargos R$ 7.814,40; 3. taxas, contribuies edespesas afins R$ 420,00; 4. transporte R$ 1.250,00; 5. refeies R$ 1.430,00; 6.seguros R$ 480,00; 7. assessoria contbil R$ 600,00; 8. segurana R$ 400,00; 9.limpeza, higiene e manuteno R$ 320,00; 10. combustvel e manuteno de veculo R$ 1.300,00. Fonte: Cartilha da Conveno Coletiva de Trabalho 2009-2010.Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias de Construo e Mobilirio de Anpolis.

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    ivulgao

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    O empreendedor deve ter em mente que agregar valor significa ampliar a satisfao docliente, seja por servios auxiliares que facilitam a vida das pessoas, ou pela qualidadedo atendimento, demonstrando valorizao a cada indivduo, pelo respeito, ateno,interesse, compromisso e responsabilidade que cada profissional dispensa nodesempenho das suas atividades. Uma das formas de diversificao atravs daoferta de outros servios agregados empresa de servios de pequenas obras paraconstruo civil, tais como: - montagem de mveis residenciais ecomerciais/escritrios; - limpeza de pisos, piscinas, caixa dgua, etc.; - demolies; -pintura de mveis, esquadrias e paredes; - paisagismo e jardinagem; - fiscalizao deobras; - desentupimento de ralos, tanques, vasos sanitrios, coluna coletora de esgotosanitrio e gua pluvial; - desentupimento de conduite de telefone, cabo de TV, internete fios eltricos, realizado por equipe especializada; - esgotamento e limpeza deinundao em poo de elevador; - garantia dos servios executados por tempolimitado; - atendimento 24 horas; - oferta de pacotes com visitas tcnicas peridicas.Ouvir os clientes e detectar suas aspiraes e expectativas muito importante paraorientar a oferta de novos servios. Atendimentos personalizados, em horriosespeciais ou em locais alternativos, que facilitem a vida do cliente e ofereamcomodidade, podem agregar valor e fazer diferena, ampliando as possibilidades decaptar novos clientes e fidelizar os atuais. importante pesquisar junto aosconcorrentes para conhecer os servios que esto sendo adicionados e desenvolveropes especficas com o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado.Alm disso, conversar com os clientes atuais para identificar suas expectativas muitoimportante para o desenvolvimento de novos servios ou produtos personalizados, oque amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, alm de cativar novos. Oempreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias, novastcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais e revistasespecializadas, programas de televiso ou atravs da Internet.

    16. Divulgao

    Os meios para divulgao variam de acordo com o porte e o pblico-alvo escolhido.Podem ser usados anncios em jornais de bairro, revistas locais e propaganda emrdio. Uma empresa de servios de pequenas obras para construo civil poderutilizar-se de panfletos a serem distribudos de forma dirigida, em locais de grandecirculao de pessoas, condomnios residenciais, grandes empresas, ou nos bairros. Adivulgao da marca da empresa em revistas especializadas e placas nas obras podeser um excelente diferencial. Outra forma de propaganda so os anncios nas pginasamarelas do catlogo telefnico. Um dos veculos de comunicao mais eficaz a

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    propaganda boca-a-boca, portanto o empreendedor deve estar atento ao cumprimentodos prazos de entrega das obras e qualidade dos servios executados, com oobjetivo de realizar a plena satisfao do cliente. A divulgao atravs de site nainternet deve ser considerada, pois o acesso de pessoas rede crescepermanentemente e em larga escala, atingido os mais diversos pblicos, desde os quepossuem maior poder aquisitivo at os que esto na outra ponta. Ressalte-se que essecanal apresenta custo relativamente baixo e com forte e crescente apelo popular. Aconstruo de um site deve ser bastante estudada em razo das caractersticas donegcio, como tambm fundamental adicion-lo em diretrios especializados paraempresas e motores de busca de incluso manual como Google Adwords, Ask, YahooSearch Marketing, Microsoft Digital Advertising Solutions, Hot Words, dentre outros. Asmdias digitais esto em alta. Na medida do interesse e das possibilidades, poderoser utilizados anncios em jornais de grande circulao, revistas e outdoor. Se for deinteresse do empreendedor, um profissional de marketing e comunicao poder sercontratado para desenvolver campanha especfica.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de SERVIO DE PEQUENAS OBRAS PARA CONSTRUO CIVIL,assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas)4330-4/03, 4330-4/04, 4330-4/05 e 4399-1/03 como a atividade de servios deacabamento em gesso e estuque, servios de pintura de parede, colocao derevestimentos de cermica, azulejo, mrmore, granito, pedras e outros materiais emparedes e pisos, tanto no interior quanto no exterior de edificaes, calafetagem,raspagem, polimento e aplicao de resinas em pisos, e obras de alvenaria, poderoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributose Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa, R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social);

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    ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 16,85%, dependendo da receita brutaauferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio daopo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiroms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonmero de meses de atividade no perodo. Neste caso os servios de construo deimveis em geral, esto no Anexo IV da Res. CGSN 94, sendo devido as ContribuiesPrevidencirias Patronais.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais:

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    Geral

    Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Feira do Imvel, Construo, Condomnios, Arquitetura e Decorao - FEICCADEvento: Anual Local: Jundia SP www.feiccad.com.br Feira e CongressoInternacional da Tecnologia, Equipamentos, Materiais de Construo e Acabamentos INTERCON Evento: Bienal Local: Joinvile SCwww.feiras.messebrasil.com.br\intercon Feira de Produtos para a Construo Civil eMercado Imobilirio CONSTRUFAIR Evento: Anual Local: Caxias do Sul RSwww.construfair.com.br Feira de Produtos para a Construo Civil e MercadoImobilirio CONSTRUIR SC Evento: Anual Local: Florianpolis - SCwww.construfairsc.com.br Feira Internacional da Construo CONSTRUIR MINASEvento: Anual Local: Belo Horizonte - MG www.feiraconstruir.com.br\mg FeiraInternacional da Construo CONSTRUIR BAHIA Evento: Anual Local: Salvador Bahia www.feiraconstruir.com.br\ba Feira Internacional da Construo CONSTRUSUL Evento: Anual www.suleventos.com.br/feiraconstrusul FeiraInternacional da Indstria da Construo FEICON BATIMAT Evento: Anual Local:So Paulo - SP www.feicon.com.br

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas Cmara Brasileira da Indstria daConstruo - CBIC SCN Quadra 1 Bloco E Edifcio Central Park, 13. Andar Braslia - DF CEP 70.711-903 (61) 3327-1013 www.cbic.org.br Procurar nalocalidadeCREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

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    ormas Tcnicas

    SINDUSCON Sindicato da Indstria da Construo Civil Alguns Fornecedores /Fabricantes Etil Comrcio de Material Eltrico Ltda Rua Inocncio Tobias, 131 SoPaulo - SP (11) 3616-6666 www.etil.com.br Sene Comrcio, Servios e Negcios RuaCarneiro Leo, 729 Mooca So Paulo SP (11) 3209-1327/ 3208-7418/3207-8984www.sene.com.br Dutra Mquinas (11) 2795-8800 www.dutramaquinas.com.br AndraMateriais Eltricos www.andra.com.br Eletromveis Martinello Avenida Gois, 1682-S,Bairro Alvorada - Lucas do Rio Verde - MT (65) 3549-1331 www.martinello.com.brOffice Mveis Rua Jacques Felix, 319, Centro Taubat-SP CEP 12020-060 (12)3621-3604 www.officemoveis.com.br Obs.: Pesquisa na internet indicar outrosfornecedores de equipamentos e produtos para empresa de servios de pequenasobras para construo civil, que podero estar localizados mais prximos ao local deinstalao do negcio.

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer requisitos dequalidade, de desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu usoou mesmo na sua destinao final), mas tambm podem estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias eglossrios, definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como osmtodos de ensaio. As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira deNormas Tcnicas ABNT. A norma tcnica NBR 5671 Participao dosintervenientes em servios e obras de engenharia e arquitetura Fixa as condiesexigveis de participao dos intervenientes em servios e obras de engenharia earquitetura, definindo suas responsabilidades e prerrogativas, visando garantircaractersticas adequadas aos empreendimentos aplicvel a empresa de pequenasobras de servios de engenharia. A norma tcnica NBR 14931 Execuo deestruturas de concreto Procedimento Estabelece os requisitos gerais para aexecuo de estruturas de concreto permanente ou temporrias aplicvel aempresa de pequenas obras de servios de engenharia. A norma tcnica NBR 15575 Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Desempenho Parte 1: RequisitosGerais - Estabelece os requisitos e critrios de desempenho que se aplicam ao edifciohabitacional de at cinco pavimentos, como um todo integrado, e que podem seravaliados de forma isolada para um ou mais sistemas especficos. Parte 2: Requisitospara os sistemas estruturais - Estabelece os requisitos e critrios de desempenho quese aplicam ao sistema estrutural do edifcio habitacional de at cinco pavimentos,como um todo integrado, e que podem ser avaliados de forma isolada para um ou maissistemas estruturais especficos, considerando os estados-limites ltimo e de servio.Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos - Estabelece os requisitos ecritrios de desempenho aplicveis a pisos internos de edifcios habitacionais, de atcinco pavimentos, ou a sistemas de pisos. Parte 4: Sistemas de vedaes verticaisexternas - Estabelece os requisitos para a avaliao do desempenho de sistemas devedaes verticais internas e externas (SVVIE) de edifcios habitacionais de at cincopavimentos ou de seus sistemas. Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas -

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    Estabelece os requisitos e critrios de desempenho exigidos dos sistemas decoberturas para edifcios habitacionais de at cinco pavimentos. Parte 6: Sistemashidrossanitrios - Estabelece os requisitos e critrios de desempenho exigidos aossistemas hidrossanitrios de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos - aplicvel a empresa de pequenas obras de servios de engenharia. A norma tcnicaNBR 14522 Intercmbio de informaes para sistemas de medio de energiaeltrica - Define o padro de intercmbio de informaes no sistema de medio deenergia eltrica, de forma a se alcanar a compatibilidade entre os sistemas eequipamentos de medio de energia eltrica de diferentes procedncias aplicvela empresa de pequenas obras de servios de engenharia. A norma tcnica NBR 5444 Smbolos grficos para instalaes eltricas prediais Estabelece os smbolosgrficos para instalaes eltricas prediais aplicvel a empresa de pequenas obrasde servios de engenharia. A norma tcnica NBR 5626 Instalao predial de guafria Estabelece exigncias e recomendaes em relao ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de portabilidade da gua nos caso deinstalao de gua potvel aplicvel a empresa de pequenas obras de servios deengenharia.

    21. Glossrio

    Abraso: Desgaste causado nas superfcies pelo movimento de pessoas ou objetos.Acabamento: Remate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversosrevestimentos de pisos, paredes e telhados. Adensamento: No caso especfico deconcreto, um processo manual ou mecnico para compactar uma mistura deconcreto no estado fresco, com o intuito de eliminar vazios internos da mistura (bolhasde ar) ou facilitar a acomodao do concreto no interior das formas. Afastamento (ouRecuo): Refere-se s distncias entre as faces da construo e os limites do terreno.Alvar de construo: Documento emitido pela autoridade municipal onde a construoest localizada, que licencia a execuo da obra. Alvenaria: Conjunto de pedras, detijolos ou de blocos - com argamassa ou no - que forma paredes, muros e alicerces.Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O prpriotrabalho do pedreiro. Amianto: Tem origem num mineral chamado asbesto e composto por filamentos delicados, flexveis e incombustveis. usado na construode refratrios e na composio do fibrocimento. Andaime: Plataforma usada paraalcanar pavimentos superiores das construes. Anteprojeto: Primeiras linhastraadas pelo arquiteto em busca de uma idia ou concepo para desenvolver umprojeto. Aprumar: Acertar a verticalidade de paredes e colunas por meio do prumo.Argamassa: Mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes (cimentoe/ou cal) e gua, usada para unir ou revestir pedras, tijolos ou blocos, que formaconjuntos de alvenaria. Ex.: argamassa de cal (cal+areia+gua). A argamassa magraou mole a mistura com menor quantidade de aglomerante (cal e/ou cimento),responsvel pela aglutinao. J a argamassa gorda tem o aglomerante emabundncia. Armadura estrutural: Conjunto de ferros que ficam dentro do concreto e

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    do rigidez obra. ART: Anotao de Responsabilidade Tcnica, segundo as normasvigentes no sistema CONFEA/CREA. Assentar: Colocar e ajustar tijolos, blocos,esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos. Aterramento Eltrico: Ligao terra que assegura a fuga das correntes eltricas indesejveis. Aterro: Colocao deterra ou entulho para nivelar uma superfcie irregular. AutoCAD: Software que facilita aconfeco de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizarprojetos em computador. Fabricado pela Autodesk. Azulejo: Ladrilho. Placa decermica polida e vidrada de diversas cores. A origem do azulejo remonta aos povosbabilnicos. Com os rabes, os azulejos ganharam maior difuso, marcandofortemente a arquitetura moura na Pennsula Ibrica. Originalmente, os azulejosapresentavam relevos, caracterstica que sobrevive at hoje. Balano: Salincia oucorpo que se projeta para alm da prumada de uma construo, sem estrutura desustentao aparente. Baldrame : Designao genrica dos alicerces de alvenaria.Conjunto de vigas de concreto armado que corre sobre qualquer tipo de fundao.Peas de madeira que se apiam nos alicerces de alvenaria e que recebem ovigamento do soalho. Barrote: Pequena pea de madeira, chumbada com massa nalaje, que permite fixar o piso de tbua. Tem de 3 a 5 centmetros de comprimento e de2.5 a 3.5 centmetros de altura. Bate-estacas: Equipamento de cravao de estacaspor percusso. Beiral: Prolongamento do telhado para alm da parede externa,protegendo-a da ao das chuvas. As telhas dos beirais podem ser sustentadas pormos-francesas. Betoneira: Mquina que prepara o concreto ou mistura asargamassas. Bloco cermico:Elemento de vedao com medida-padro. Pode terfuno estrutural ou no. Bloco de concreto: Elemento de dimenses padronizadas.Tem funo estrutural ou decorativa. Bloco de vidro: Elemento de vedao que ajuda ailuminar o ambiente. Bloco slico-calcrio: Mistura de areia silicosa e cal virgem. Temfuno estrutural. Bombeamento: Transporte do concreto por meio de equipamentosespeciais , bombas de concreto, e tubulaes metlicas, que conduzem o concretodesde o caminho betoneira at o local de concretagem. Braadeira: Pea metlicaque, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Tambm fixa peas,como tubos, em paredes. Brita (pedra britada): Pedra fragmentada. Material obtido portriturao de rocha e classificado segundo a sua granulometria. Caamba: Recipientemetlico para conter ou transportar materiais. Caiar: Pintar com cal diluda em gua.Caibro: Pea de madeira que sustenta as ripas de telhados ou de soalhos. Nostelhados, o caibro assenta nas cumeeiras, nas teras e nos frechais. No soalho, apoia-se nos barrotes. Caixa de escada: Espao, em sentido vertical, destinado escada.Caixilho: Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.Cal: Material indispensvel preparao das argamassas. obtida a partir doaquecimento da pedra calcria a temperaturas prximas dos 1000 graus Celsius,processo que resulta no aparecimento do monxido de clcio (CaO) e ganha o nomede cal virgem. Calafetar: Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra.Clculo estrutural: Clculo que estabelece a dimenso e a capacidade de sustentaodos elementos bsicos de uma estrutura. Calha: Canal. Duto de alumnio, ferrogalvanizado, cobre, PVC ou lato que recebe as guas das chuvas e as leva aoscondutores verticais. Canteiro de obra: Instalaes provisrias destinadas aalojamentos, estoque de materiais e equipamentos, almoxarifado, durante a fase deconstruo da obra. Cantoneira: Pea em forma de L que remata quinas ou ngulos deparedes. Tambm serve de apoio a pequenas prateleiras. Capa: Demo de tinta.Camada de concreto aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a superfcie.

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    Capeamento: Revestimento com pasta de cimento ou de uma mistura composta dematerial pulverulento e enxofre derretido, que regulariza os topos de um corpo-de-prova com o objetivo de distribuir uniformemente as tenses de compresso axiais.CAT: Comunicao de acidente de trabalho. Cavilha: Pea de fixao que serve paramanter juntas as peas de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Tem formatocilndrico-conico, com uma cabea numa das extremidades e uma abertura na outra,onde se encaixa a chaveta - um tipo de trava -, que completa a juno. CEI: Cadastroespecfico do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, referente obra. Chanfrar:Cortar em diagonal os ngulos retos de uma pea. Chapiscar: Lanar argamassa decimento e areia grossa contra a superfcie para torn-la spera e facilitar a adernciada primeira camada de argamassa. Chave blindada: Chave eltrica protegida por umacaixa metlica, isolando as partes condutoras do contato eltrico. Chave Eltrica deBloqueio: a chave interruptora de corrente. Chave Magntica: Dispositivo com doiscircuitos bsicos, de comando e de fora, destinados a ligar e desligar quaisquercircuitos eltricos, com um comando local ou distncia. Chumbar: Fixar com cimento.Cimbramento: Escoramento e fixao das frmas para concreto armado. Cinto deSegurana Tipo Pra-quedista: o que possui tiras de trax e pernas, com ajuste epresilhas. Cobertura: Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de proteo acasa. Cobri mento: Espessura de concreto entre a face interna da forma e a armadura.Coluna: Elemento estrutural de sustentao, quase sempre vertical. Ao longo dahistria da arquitetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Podeser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de trs partes: base, fuste e capitel.Concreto: Mistura de gua, cimento, areia e pedra britada, em propores prefixadas,que forma uma massa compata e endurece com o tempo. Concreto aparente aqueleque no recebe revestimentos. Concreto armado: na sua massa dispem-searmaduras de metal para aumentar a resistncia. Concreto ciclpico tem pedrasaparentese e de formas irregulares. Concreto celular uma varivel que substitui apedra britada por micro clulas de ar, conferindo-lhe grande leveza. Concreto Armado:Associao do concreto com o ao, formando uma armadura. Contra-piso: Camada,com cerca de 3 centmetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicaodo revestimento. Contrapino: Pequena cavilha de ferro, de duas pernas, que atravessana ponta de um eixo ou parafuso para manter no lugar porcas e arruelas. Contraverga:Viga de concreto usada sob a janela para evitar a fissurao da parede. Corrimo:Apoio para a mo colocado ao longo das escadas. Cumeeira: Parte mais alta dotelhado, onde se encontram as superfcies inclinadas (guas). A grande viga demadeira que une os vrtices da tesoura e onde se apiam os caibros do madeiramentoda cobertura. Tambm chamada espigo horizontal. Cura: Molhagem do concreto,aps o fim de pega, ou seja, o endurecimento inicial do concreto, a fim de evitar aevaporao da gua necessria s reaes qumicas (hidratao) nas primeirasidades. Demo: Cada camada de tinta aplicada sobre uma superfcie qualquer.Desmoldante: Substncia qumica utilizada para evitar a aderncia do concreto forma. Dilatao: Aumento de dimenso. Aumento do volume dos corpos,principalmente a partir da ao do calor. Os projetos de engenharia e arquiteturatrabalham com previses de dilatao dos materiais e dos elementos envolvidos numaestrutura de construo. Ver Junta de dilatao. Dosagem: Propores dos materiaisque compem o concreto. Estas propores so definidas experimentalmente, com oobjetivo de se obter uma mistura final com caractersticas e propriedadespreestabelecidas. Drenagem: Escoamento de guas por meio de tubos ou valas

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    subterrneas, chamados de drenos. Elementos Estruturais: Elementos componentesde estrutura (vigas, pilares, lajes, etc.). Elemento vazado: Pea produzida em concreto,cermica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a passagem do ar e luz para ointerior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Em Balano: Sem apoio almda prumada. Empena: Cada uma das duas paredes laterais onde se apia a cumeeiranos telhados de duas guas. Empreitada: Um ou mais profissionais contratados paraexecutar qualquer tipo de obra ou servio. Encastoado: Encaixado, embutido.Engastamento: Fixao rgida da pea estrutura. E.P.I. - Equipamento de ProteoIndividual: Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a sade e aintegridade fsica do trabalhador. Escora: Pea metlica ou de madeira que sustentaou serve de trava a um elemento construtivo quando este no suporta a carga exigida.Escoramento: Reforos executados na forma para que suporte o seu prprio peso etambm do concreto fresco lanado, garantindo uma perfeita moldagem da peaconcretada. Espelhado: Superfcie polida, de modo a adquirir a aparncia lisa ecristalina do espelho. Estaca: Pea longa, geralmente de concreto armado, que cravado nos terrenos. Transmite o peso da construo para as partes subterrneas - emais resistentes. Estaca broca: Usada em fundaes de casas simples, em terrenosque suportam pouco peso e quando a perfurao do solo feita manualmente, com oauxlio de um instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca cravada empequena profundidade, no mximo at 4 metros, que sero preenchidos com concreto.Estaiamento: Utilizao de tirantes sob determinado ngulo, para fixar os montantes datorre. Estronca: Pea de esbarro ou escoramento com encosto destinado a impedirdeslocamento. Estuque: Massa base de cal, gesso, areia, cimento e gua, usada norevestimento de paredes e de forros. Toda a argamassa de revestimento, geralmenteacrescida de gesso ou p de mrmore. Tambm usada para fazer forros e ornatos.Fachada: Cada uma das faces de qualquer construo. Fiada: Fileira horizontal depedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formao de uma parede. Fissura:Corte superficial no concreto ou na alvenaria. Fissurao: So pequenas rupturas queaparecem no concreto que podem ser provocadas por atuao de cargas ou porretrao devido rpida evaporao da gua. Forma: Elemento montado na obra parafundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concretoarmado, que iro compor a estrutura da construo. Em geral, so de madeira ou demetal. Frechal: Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede,servindo de apoio tesoura. Gabarito: Marcao feita com fios nos limites daconstruo antes do incio das obras. O encontro de dois fios demarca o lugar dospilares. Galvanizar: Dourar ou pratear. Recobrir uma superfcie com metal parapreserv-lo da corroso. Geminada: Referncia a duas casas unidas por uma mesmaparede. Granilite: Mistura de cimento (geralmente branco), p de mrmore e rochasminsculas, usada para revestir paredes e pisos. Executado no prprio local daaplicao, exige o uso de juntas de dilatao. Guia: Pea de pedra ou de concreto quedelimita a calada da rua. Pea que direciona o sentido de movimento das peasmveis, como as portas de correr. Hidratao: Especificamente sobre o cimento,refere-se combinao da gua com seus compostos cujas reaes iniciam oprocesso de endurecimento. Inclinao: ngulo formado pelo plano com a linhahorizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro elemento inclinado.Laje: Estrutura plana e horizontal de pedra ou beto armado, apoiado em vigas epilares, que divide os pavimentos da construo. Lambris: Faixas inferiores dasparedes (rodaps). Lanamento: Modo de transporte e colocao do concreto na forma

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    a ser concretada. Lenol fretico: Camada onde se acumulam as guas subterrneas.Longarina: Viga de sustentao em que se apiam os degraus de uma escada ou umasrie de estacas. Mo-francesa: Srie de tesouras. Escora. Elemento estruturalinclinado que liga um componente em balano parede, diminuindo o vo livre nopavimento inferior. Marcao: Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar oalinhamento das paredes. Marco: Parte fixa das portas ou janelas que guarnece o voe recebe as dobradias. Marquise: Pequena cobertura que protege a porta de entrada.Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para alm da parede da construo.Massa: Argamassa usada no assentamento ou revestimento de tijolos. Meia-parede:Parede que no fecha totalmente o ambiente, usada como divisria. Moldagem:Especificamente sobre concretos ou argamassas de cimento portland, refere- se aprocedimento normalizado de confeccionar corpos-de-prova. Montante: Moldura deportas, janelas, etc. Pea vertical que, no caixilho, divide as folhas da janela. Muro deconteno: Usado para conteno de terras e de pedras de encostas. Nichos deconcretagem: Falhas de concretagem que ocasionam buracos no concreto, devido,principalmente, falta de vibrao. Nvel: Instrumento que verifica a horizontalidade deuma superfcie, a fim de evitar ondulaes em pisos e contra-pisos. Ombreira (ouUmbral): Cada uma das peas verticais de portas e janelas responsveis pelasustentao das vergas superiores. Orientao: Posio da casa em relao aospontos cardeais. Parquet : Piso feito da composio de tacos, que formam desenhos apartir da mistura de tonalidades de vrias madeiras. Patine: Efeito oxidado, obtidoartificialmente por meio de pintura ou pela ao do tempo, que d aspeto antigo ssuperfcies. P-direito: Altura entre o piso e o teto. Prgola: Proteo vazada, apoiadaem colunas ou em balano, composta por elementos paralelos feitos de madeira,alvenaria, concreto, etc. Persiana: Caixilho formado por tbuas de madeira, tirasplsticas, metlicas ou txteis. So estreitas, horizontais e mveis para ventilar eregular a entrada de raios solares. Pilar: Elemento estrutural vertical de concreto,madeira, pedra ou alvenaria. Quando circular, recebe o nome de coluna. Pilotis:Conjunto de colunas de sustentao do prdio que deixa livre o pavimento trreo.Plaina: Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.Planta: Representao grfica de uma construo onde cada ambiente visto de cima,sem o telhado. Pr-fabricado: Qualquer elemento produzido ou moldadoindustrialmente, de dimenses padronizadas. O seu uso tem como objetivo reduzir otempo de trabalho e racionalizar os mtodos construtivos. Prumada: Posio verticalda linha do prumo. Tambm denomina a linha das paredes de uma construo. Prumo:Nome do aparelho que se resumo a um fio provido de um peso numa dasextremidades. Permite verificar por paralelismo a verticalidade de paredes e colunas.Reboco: Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pinturadiretamente ou ser recoberto com massa corrida. Refratrio: Qualidade dos materiaisque apresentam resistncia a grandes temperaturas. Rgua: Prancha estreita ecomprida de madeira. Perfil quadrado de alumnio que nivela pisos e paredes,enquanto a massa ainda est mole. Remate: Finalizar um servio na fase deacabamento da obra. Revestimento: Designao genrica dos materiais que soaplicados sobre as superfcies toscas e que so responsveis pelo acabamento.Rodap: Faixa de proteo ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os rodapspodem ser de madeira, cermica, pedra, mrmore, etc. Sacada: Pequena varanda.Qualquer espao construdo que faz uma salincia sobre o paramento da parede.Balco de janela rasgada at ao cho com peitoril saliente. Saibro: Areia grossa,

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    encontrada em jazidas prprias, de cor avermelhada ou amarelo-escura. Pode serusada na composio de argamassas. Sapatas: Parte mais larga e inferior do alicerce.H dois tipos bsicos: a isolada e a corrida. A primeira um elemento de concreto deforma piramidal construdo nos pontos que recebem a carga dos pilares. Como ficamisoladas, essas sapatas so interligadas pelo baldrame. J a sapata corrida umapequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes,distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos so indicados paraa composio de fundaes assentes em terrenos firmes. Sarrafo: Ripa de madeira,com largura entre 5 e 20 centmetros e espessura entre 0.5 e 2.5 centmetros. Seixorolado: Pedra de formato arredondado e superfcie lisa, caractersticas dadas pelasguas dos rios, de onde retirada. Existem tambm seixos obtidos artificialmente,rolados em mquinas. Soleira: A parte inferior do vo da porta no solo. Tambmdesigna o remate na mudana de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nvel, enas portas externas, formando um degrau na parte de fora. Soalho: Piso de madeira detbuas corridas. Sto: Diviso que surge dos desnveis do telhado no ltimopavimento de uma construo. Tapume: Vedao provisria feita de tbuas quesepara a obra da rua. Tera: Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado.Pea paralela cumeeira e ao frechal. Terrao: Cobertura plana. Galeria descoberta.Espao aberto ao nvel do solo ou em balano. Tesoura: Armao de madeiratriangular, usada em telhados que cobrem grandes vos, sem o auxlio de paredesinternas. Tirante: Viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, est sujeita aos esforosde trao. Barra de ferro, cabo de ao ou qualquer outro elemento que se presta aosesforos de trao. Trao: Especificamente em relao a misturas compostas decimento Portland ou outro tipo de aglomerante, a forma de exprimir a proporo entreos componentes dessas misturas. Trelia: Armao formada pelo cruzamento de ripasde madeira. Quando tem funo estrutural, chama-se viga trelia e pode ser demadeira, metal ou alumnio. Vala: Escavao estreita e longa feita no solo para escoarguas residuais ou pluviais e tambm para a execuo de baldrames e de instalaeshidrulicas ou eltricas. Vo: Abertura ou rasgo numa parede para a colocao dejanelas ou portas. Viga: Elemento estrutural de madeira, ferro ou concreto armadoresponsvel pela sustentao das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demaiselementos (paredes, portas, etc.) para as colunas. Vigota: Pequena viga. Vitrificado:Material que assume a aparncia do vidro. Muitas vezes, resulta da aplicao de umacamada de vidro sobre outro material. Zarco: Subproduto do chumbo, de coralaranjada. Evita a ferrugem. Zincado: Material que foi revestido de zinco. Orevestimento de chapas de ferro d origem s telhas de zinco usadas em coberturasou telhados quase planos, com pouca inclinao.

    22. Dicas de Negcio

    - Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente,alm de comodidades adicionais com respeito a estacionamento, facilidade deagendamento de horrio, cumprimento de horrio, etc.; - Procurar fidelizar a clientelacom aes de ps-venda, como: remessa de cartes de aniversrio, comunicao de

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    novos servios e novos produtos ofertados, contato telefnico lembrando de prazospara realizao de manuteno preventiva; - A presena do proprietrio em tempointegral fundamental para o sucesso do empreendimento; - Dimensionar o conjuntode servios da empresa de servios de pequenas obras para construo civil com baseem dados do mercado potencial; - O empreendedor deve ser criativo e ousadovalidando conceitos de comunicao inovadores, de forma que consiga manter oempreendimento em evidncia no mercado e diante dos consumidores atuais epotenciais.

    23. Caractersticas

    aconselhvel uma auto-anlise para verificar qual a situao do futuro empreendedorfrente a esse conjunto de caractersticas e identificar oportunidades dedesenvolvimento. A seguir, algumas caractersticas desejveis ao empresrio desseramo. - Ter paixo pela atividade e conhecer bem o ramo de negcio; - Pesquisar eobservar permanentemente o mercado onde est instalado, promovendo ajustes eadaptaes no negcio; - Ter atitude e iniciativa para promover as mudanasnecessrias; - Acompanhar o desempenho dos concorrentes; - Saber administrar todasas reas internas da empresa; - Saber negociar, vender benefcios e manter clientessatisfeitos; - Ter viso clara de onde quer chegar; - Planejar e acompanhar odesempenho da empresa; - Ser persistentes e no desistir dos seus objetivos; - Mantero foco definido para a atividade empresarial; - Ter coragem para assumir riscoscalculados; - Estar sempre disposto a inovar e promover mudanas; - Ter grandecapacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveit-las;- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da empresa de servios depequenas obras para construo civil; - Ter conhecimento especifico do segmento deconstruo civil; - Capacidade de treinar, orientar, motivar e premiar sua equipe; -Capacidade administrativa, financeira e contbil para dimensionar o estoque domaterial de construo, negociar preos e prazos, realizar compras, pagarfornecedores e gerenciar demais recursos alocados ao empreendimento.

    24. Bibliografia

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: SEBRAE,2000. ANDRADE, Patrcia Carlos de. Oriente-se: guia de profisses e mercado detrabalho. Rio de Janeiro: Ed. Oriente-se, 2000. BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA,Carlos Eduardo de. A Cartilha do Ponto Comercial: Como escolher o lugar certo para osucesso do seu negcio. So Paulo: Clio Editora, 2004. BIRLEY, Sue; MUZYKA,Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. So Paulo: Pearson/PrenticeHall, 2004. COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia paramontar e manter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. DAUD, Miguel;RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultados com a

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    prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006. DOLABELA, Fernando. OSegredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. KOTLER,Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. So Paulo:Prentice Hall, 2000. PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil. So Paulo: Ed Atlas, 2000.RATTO, LUIZ. Comercio Um Mundo de Negcios. Rio de Janeiro: Ed. SENACNacional, 2004. Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE.Empreiteira Srie Ponto de partida. Belo Horizonte. Ed.SEBRAE-MG, 1992. SILVA,Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.SITICMA, Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias de Construo e Mobilirio deAnpolis. Conveno Coletiva de Trabalho 2009-2010. Disponvel em acesso em 14 defevereiro de 2011.http://www.busca.sebrae.com.br/search?btnG.x=0&btnG.y=0&btnG=Pesquisa%2BGoogle&entqr=3&getfields=*&output=xml_no_dtd&sort=date%253AD%253AL%253Ad1&entsp=0&client=web_um&ud=1&oe=UTF-8&ie=UTF -8&proxystylesheet=sebrae2&site=web_all&filter=0&q=sistemas+de+gest%C3%A3o+empresarial&ip=200.99.43.254&access=p&lr=lang_pt&star t=10 acesso em 09 de maro de 2011 sugesto de sistemas de gesto empresarial.http://www.administradores.com.br/aperfeicoamento/softwares/ - acesso em 09 demaro de 2011 sugesto de sistemas de gesto empresarial.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-de-pequenas-obras-para-constru%C3%A7%C3%A3o-civil

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