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COLETÂNEA DE CASUÍSTICAS DE MELHORIA PELO MÉTODO DE SAÚDE OKADA Pan American MOA do Brasil

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COLETÂNEA DE CASUÍSTICAS

DE MELHORIA PELO MÉTODO

DE SAÚDE OKADA

Pan American MOA do Brasil

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COLETÂNEA DE CASUÍSTICAS

DE MELHORIA PELO MÉTODO

DE SAÚDE OKADA

10 de Março, 2009Instituto de Pesquisa de Problemas Domésticos MOA

Projeto de Promoção de Atividades Ultramarinas MOA

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ÍNDICE

1) Do colapso familiar a um “lar belo”Abriu-se o caminho para a felicidade ao bater à porta doCentro MOA do ChileFrancisca Hernandez Saras (Chile) …………………………………07

2) O alívio de uma longa instabilidade mentalComo um cartaz que me prendeu a atenção me deu umanova oportunidadeC. U. (Peru) …………………………………………………………13

3) Melhoria da inexplicável forte dor nas costas e regiãodos rins. Os artigos do Mestre Okada apresentaram-meuma filosofia de que nunca tinha ouvido falarE. B. (Peru) ………………………………………………………….20

4) Curada de um mioma uterino graças à Terapia dePurificação Okada sem intervenção cirúrgica consideradaaté então indispensável. Apercebi-me que a minha vidaé apoiada pelas pessoas que me rodeiamE. B. (Peru) ………………………………………………………….26

5) Cura do cisto ovarianoMudei uma vida de ansiedade e agora posso sonhar comum futuro melhorIndra Guillermo (México) …………………………………………..29

6) Melhoras na hipertensão e artrite reumatóideA Terapia de Purificação Okada proporciona alívio ecura minha ansiedadeMarina de Jesus Carrizo de Muratore (Argentina)..............................34

7) Um paciente acamado com reumatismoErgui-me e andei após uma sessão de dez minutos deTerapia de Purificação OkadaAdrian Muratore (Argentina) ……………………………………….38

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Observação: *Ryoin : Instituto Terapêutico *Tiryoin : Clínica de Tratamento

8) Ultrapassar o câncer de mamaO ânimo familiar e a Terapia de Purificação Okada sãoum incrível apoioElida Mireya Medina de Perez (Argentina) ………………………...42

9) Mudanças provocadas pelo arranjo floral KorinkaUma chave para resolver os problemas de inter-relacionamento humano e curar a insôniaU. P. (Tailândia) …………………………………………………….47

10) Sofria de mioma uterino e cisto ovarianoA cura através do Método de Saúde OkadaP. C. (Tailândia) …………………………………………………….51

11) O desaparecimento da ansiedade provocada pelocâncer. Ultrapassar as dificuldades através do Métodode Saúde OkadaS. W. (Tailândia) ……………………………………………………54

12) Regressão do câncer peritoneal na fase IIIO Tiryoin de Banguecoque e as Redes de Apoio dão-meforça emocionalK. W. (Tailândia) …………………………………………………....57

13) Alívio dos sintomas de fibromialgia e de depressãoPercebi que posso ser feliz dedicando-me aos outrosIsabel Saviegas (Portugal) …………………………………………..61

14) Melhoras sintomáticas de uma depressão de trintaanos. Ter a sorte de sobreviver e perceber o significadode viver através dos artigos do Mestre OkadaD. J. (Portugal)………………………………………………………64

15) Melhoras nos distúrbios sanguíneos hereditáriosAliviado de trinta anos de sofrimento através do Métodode Saúde OkadaPatrick Coit, Jr. (Havaí) …………………………………………….69

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Caso Um

Do colapso familiar a um “Lar Belo”

Paciente:

O seu testemunho

Abriu-se o caminho para a felicidade ao bater à porta do Centro MOAdo Chile

Francisca Hernandez Saras (25 anos), Chile

1) Perda do pai e do irmãoA minha família era constituída por seis membros, os meus pais e

quatros filhos, incluindo eu. Éramos felizes. Em 1992, porém, foidiagnosticada, inesperadamente, em meu pai uma insuficiênciacardíaca devido à miocardite. O médico deu uma esperança de vida detrês a cinco anos, a menos que a sua condição melhorasse. Desde então,tivemos que passar dias de sofrimento, aguardando a hora da sua morte.

O meu pai procurou viver alegre com a família durante o tempo querestou. Vivia positivamente, para deixar uma vida de boas recordações.Contudo, a minha mãe começou a demonstrar sintomas depressivosresultantes de sua dor e ansiedade por medo de perder o seu adoradomarido. Eram cada vez mais frequentes os momentos em que ela nãoconseguia deixar a cama. Eu, também, me sentia ansiosa devido àameaça de morte do meu pai. No entanto, escondia a minha ansiedadebem no fundo de meu coração e persuadi-me a pensar no futuro deforma positiva.

Para piorar, o meu irmão mais velho (16 anos na época), que era umatleta saudável e sem qualquer tipo de doença, morreu repentinamentede meningite em 1997. Eu tinha 14 anos. A dor da minha mãe e do meupai era inimaginável. O meu pai também veio a falecer em 2004.

Por que é que coisas tão tristes ocorrem a uma família que era tãoboa? Por que é que Deus nos castiga apesar de não termos feito nada deerrado? Passava dias de agonia sem conseguir encontrar uma resposta.À medida que os dias iam passando, o estado da minha mãe se agravavae a atmosfera doméstica ficava cada vez mais lúgubre. A minha irmã,que era três anos mais nova, disse “A família sem o Pai é impensável.”Um dia, fugiu de casa e partilhou o mesmo quarto com uma amiga.

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Regressou após uma ausência de dois meses. Tornou-se uma pessoamuito nervosa, discutindo com minha mãe e comigo para desabafar atristeza e a dor. Outra irmã, que era quatro anos mais nova que eu,reprimia os seus sentimentos de tristeza, tal como eu, tentava de algummodo mostrar uma atitude positiva. O tempo passava lentamente e aminha agonia não era mitigada.

2) Sofrimento sem soluçãoEntrei numa universidade onde arranjei novos amigos, mas não lhes

conseguia confessar a minha agonia, pois pensava que era inútil.Convenci-me de que não haveria ninguém que pudesse se compadecerverdadeiramente, embora pudesse dizer algumas palavrasencorajadoras e tranquilizadoras, e que só podia contar comigo. Levavauma vida solitária.

Mesmo nestas circunstâncias apaixonei-me por um rapaz. Casei-mecom ele em 2004. E fomos abençoados com um bebê no ano seguinte.No entanto, logo após o parto comecei a apresentar sintomasdepressivos. Por fim, perdi a vontade de fazer coisa alguma. Passava odia sozinha. As refeições não tinham sabor. Todos os dias me olhava noespelho e pensava: para que estou vivendo. Eu estava perdendo a noçãoda vida.

Entretanto, vivia oprimida por um forte sentimento de medo da dorda perda de um membro da família, por isso preocupava-me demasiadocom o meu filho. Perguntava-me constantemente o que faria se o meufilho adoecesse ou se lhe acontecesse alguma coisa. As minhaspreocupações centravam-se apenas nele. Apesar deste fato, o meumarido tratava-me carinhosamente. Sempre que estava comigo eracarinhoso, encorajador e atencioso.

Por volta de novembro de 2007 comecei a ter dificuldade paradormir. Coçava-me, frequentemente de forma inconsciente, ficandocoberta de arranhões por todo o corpo. Além do mais, estava gorda. Umdia, recuperei a consciência e pensei que deveria mudar. Pensei quedeveria me livrar dessa situação a qualquer custo. Queria ser alegre echeia de energia como em tempos passados. Acompanhada pela minhamãe, visitava esporadicamente clínicas de psiquiatria, cartomantes,quiromantes, igrejas, etc. ou quem pudesse ajudar, já que a necessidadeé a mãe do engenho.

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3) O Método de saúde que tenho procuradoEm abril de 2004, vi um cartaz que dizia "Aula de Yoga", senti-me

atraída e entrei no Centro MOA. Este Centro ficava perto de minhacasa, no caminho da faculdade que frequentava e até então não haviapercebido.

Pensei que talvez fosse um ginásio esportivo. Ao entrar no edifício,deparei-me com um arranjo de flores e um bonito interior revestido demadeira. Pareceu-me um local esplêndido, onde tudo estava em ordem.Disse à recepcionista, "Acumulei tensões. Tenho de perder peso. É porisso que quero fazer yoga.

A recepcionista disse-me: “Hoje não está tendo Yoga, mas poderáparticipar do Seminário de Promoção de Saúde. Fiquei interessada nasua explicação que decidi começar a participar logo no dia seguinte.

No seminário, um médico fez uma explanação sobre o Método deSaúde Okada. Foi o meu primeiro contato com o método. Depois dissofoi-me explicada a Terapia de Purificação Okada (TPO) e terapia floral,experimentando ambas as terapias. Também me explicaram o seumétodo de dieta e fizeram uma amostra de um prato. Saí do CentroMOAdepois de preencher um formulário.

O mais impressionante era a atitude dos terapeutas, instrutores evoluntários que cuidavam de mim. Todos eram calorosos e amigáveiscomigo. Fiquei tocada, pois me ouviram com sinceridade. Achei quefosse um mundo inimaginável, bastante diferente da sociedade atual,repleta de pessoas egocêntricas.

A caminho de casa, percebi que os meus ombros tensos estavamaliviados e que o meu sentimento de opressão diminuía, senti-merelaxada. Nesse momento pensei que aquele era o método de saúde deque eu procurava. No momento em que saía de regresso a casa,disseram-me que seria possível participar numa pesquisa deinvestigação da TPO no Centro MOA, por isso decidi receber TPO, pelomenos, uma vez por semana.

Fiquei surpresa ao descobrir que a minha secreção urinária setornava mais frequente quando a recebi pela segunda vez. Durante asessão tive vontade de urinar várias vezes e mesmo voltando para casa, aeliminação continuava intensa. Pela explicação sobre o processo dePurificação, entendi que, quanto mais impurezas forem eliminadas,mais saudável será o corpo. Tenho a sensação de que isso é verdade.Disse à minha mãe: “O Centro MOA está desenvolvendo a TPO que

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parece um tipo de terapia de energia. Segundo a minha experiência, éeficaz. Não quer experimentar?” Assim, decidimos participar juntas napesquisa de investigação.

4) Com a reuperação da saúde, ocorreu a mudança no larDuas semanas após o início da TPO, percebi que o meu estado físico

e mental estava. Como consequência natural fiquei motivada paraaprender mais sobre o Método de Saúde Okada, e pedi aos terapeutas meensinarem mais sobre a terapia de arte e cultura e o Método dealimentação.

O Método da Alimentação foi particularmente impressionante. Foi-me ensinada a importância de comer alimentos frescos da época,agradecendo as bênçãos da natureza e de estabelecer hábitosalimentares de acordo com as leis da natureza. Foi-me explicado quetambém é importante, enquanto dona de casa, preparar refeições com odesejo sincero de tornar a minha família saudável. Esse modo de pensarera-me bastante estranho. Refleti sobre os hábitos alimentares a queestávamos acostumados, sem me aperceber da importância da dieta.Costumava usar produtos já preparados, tal como comida congelada,enlatada, espaguete, e coisas do gênero. Na esperança de que o meumarido e filho conservem a saúde, alterei as minhas receitas para pratosque recorrem a uma grande abundância de legumes frescos da época.

Em relação à Terapia da Arte e Cultura, aprendi que as flores têm aenergia da natureza e que podem alterar o ambiente, e que o segredopara fazer arranjos florais é, primeiro, observar as florescuidadosamente, descobrir a sua parte mais bonita, em seguida apreciara sua beleza, e finalmente, dispô-las. Este método de arranjo floral foiimpressionante, pois nunca tinha dado atenção às flores. Quando o meufilho de três anos e marido viram o arranjo que tinha feito, disseram:“São tão bonitas!” Quando os ouvi, senti-me verdadeiramente feliz.Desde então, tornou-se um hábito colocar um arranjo na mesa da sala dejantar e outros espalhados pela casa. Agora estou atenta para criarambientes domésticos bonitos. Recentemente, fiquei muito felizquando ouvi o meu filho dizer: “A nossa casa está bonita.” Atualmente,com meu marido também aumentou o diálogo e conversamos sobrevários assuntos como alimentação e arranjos florais.

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5) Descobri o significado da vidaTornei-me membro da MOA para poder praticar a TPO em minha

mãe. Além disso, embarquei no desafio de me formar em TPO de modoa poder ser terapeuta no Centro MOA.

Presentemente, participo nos Seminários de Promoção da Saúdecomo terapeuta voluntária. No início, sentia-me insegura quanto ao fatode ser capaz de realizar a TPO de forma eficaz como haviam feito osterapeutas que me tinham aliviado minha dor. No entanto, de formainesperada, recebi respostas favoráveis dos meus pacientes, o que meproporcionou uma satisfação imensa. Depois das sessões de TPOalguns deles tinham uma fisionomia resplandecente. Outrosexpressaram os seus sentimentos de satisfação ou comentaram sobrecomo se sentiam melhor.

Sinto que o que faço enquanto voluntária é útil e traz alegria aosoutros. De minha parte, fico contente por ver que eles estão felizes.Descobri que este é o modo de vida da filosofia do Mestre Okada. Estouconfiante de que consegui descobrir um modo de vida genuíno, que meera desconhecido.Avida é maravilhosa. Estou grata por cada dia.

Para resumir, recebi muitas dádivas da MOA.

6) Mudança na minha mãeA minha mãe não pôde participar temporariamente na pesquisa de

investigação devido à piora dos sintomas de depressão. Pedi a um dosmembros do Centro MOA para ir a minha casa. Passado este episódio,tornou-se-lhe possível visitar o centro com regularidade para receberTPO de forma continuada. Os seus sintomas melhoraram graças aoapoio do pessoal e dos membros da Rede de Vida Saudável. Voltou afazer jardinagem, uma das suas atividades favoritas. Em outubro, jáestava inscrita como membro da MOA. Ela disse entusiasmada:“Juntamente com os membros da rede, irei organizar um grupo de hortapara criar um modelo de jardim no Centro MOA.” Fico contente por verque, embora ainda sinta algum desgosto, começou a ter uma vida eatitude positiva.

Se não tivesse descoberto a MOA, o destino da minha família,incluindo o da minha mãe teria sido de grande infortúnio. É verdade queé triste termos perdido duas pessoas da família. Porém, desejo do fundodo coração partilhar a minha alegria com outros e dedicar-me ao bem-estar das pessoas e da sociedade.

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Embora seja católica, acredito que o Método de Saúde Okada iráiluminar a humanidade. Desde que as pessoas continuem a seguir overdadeiro modo de vida advogado pela MOA, acredito que irão surgirmuitos "Lares Belos".

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Caso dois

O alívio de uma longa instabilidade mental

Como um cartaz que me prendeu a atenção me deu uma novaoportunidade

(homem de 64 anos de idade), Peru

1) Isolado dos meus colegas e da famíliaDurante muitos anos dirigi uma empresa subcontratada de

instalação elétrica em construção. Por volta de 2005, as oportunidadesempresariais começaram a diminuir drasticamente. O número declientes individuais, também sofreu uma rápida diminuição. Destemodo, a minha empresa entrou em dificuldades financeiras, tornando-se difícil pagar os salários aos três funcionários ou prover à minhafamília. Não conseguia dormir bem à noite devido à ansiedade e stressresultantes da dificuldade da situação. Por fim acabei por canalizar aminha responsabilidade para a minha família e funcionários e lançar aminha raiva sobre eles. As pessoas que me rodeavam acabaram pordesconfiar de mim.

Em 2007, o meu estado mental continuava a agravar-se. Nessaaltura, ficava dominado pelo medo quando via qualquer pessoa.Quando andava pela rua, desconfiava que os transeuntes me olhavamcom olhos estranhos, ou temia que me pudessem magoar.

Para piorar a situação, comecei a encarar a minha família do mesmomodo. Mal entrava em casa, dirigia-me imediatamente para o quartoevitando a minha família tanto quanto possível.Aminha mulher e filhoscomeçaram a distanciar-se e raramente tinha conversas com eles.Depois de se terem deitado, ou quando não estavam, comia as refeiçõesque a minha mulher havia preparado.

Nessas circunstâncias, era incapaz de me relacionar com os meusfuncionários, por isso também estava isolado no local de trabalho.

Em fevereiro de 2008, fui até uma clínica psiquiátrica. O médicoprescreveu-me um tranquilizante e um medicamento para dormir,

embora a causa do meu estado não estivesse esclarecida. Fui,

Paciente: C. U.

O seu testemunho

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igualmente, encaminhado para um terapeuta.Porém, este tratamento médico, não trouxe quaisquer melhoras. A

falta de comunicação em casa levou virtualmente ao colapso domésticoque, juntamente com os problemas nos negócios, provocaram oagravamento da minha instabilidade mental. Houve momentos em quepensei seriamente em tirar a própria vida.

2) Encontro com o Ryoin MOAPeruA 23 de abril de 2008, o psiquiatra disse-me: “Dado que tem vindo a

sofrer problemas mentais há já muitos anos, e também tem distúrbiosfísicos, aconselho-o a fazer, primeiro análises de sangue e de urina econsultar outro especialista, se necessário.” Como me haviaaconselhado, visitei a Clínica Japão-Peru.

À saída da clínica, vi por acaso uma placa do edifício do outro ladoda rua, que dizia, “Ryoin MOA Peru = Centro de Serviço Médico.”Pensei que me poderia ser útil, por isso entrei no edifício.

Costumava ter vontade de regressar imediatamente para casa logoque saía. Contudo, inesperadamente, estava inclinado a entrar nesse dia.Olhando em retrospectiva, foi um encontro bastante misterioso.

Naquela altura experimentei a Terapia de Purificação Okada (TPO)no Ryoin Peru pela primeira vez. Estava no meu pior estado mental, porisso não me recordo desta primeira experiência. Misteriosamente,fiquei predisposto a voltar lá.

3) Tratamento muito atencioso no RyoinNa quarta-feira seguinte, a minha mulher que raramente me dirigia a

palavra disse inesperadamente: “Parece que você se sente bem hoje, nãoé?” Respondi, “Vou receber terapia nas instalações da MOA chamadaRyoin.” Ela disse, “Estou apreensiva” e acompanhou-me.

Devia estar contente, porque a nossa última saída juntos tinha sidohá muitos anos. Contudo, não fui capaz de expressar a minha felicidadeem palavras ou comportamento.

Ao chegarmos ao Ryoin, um dos membros me disse: “Estamospromovendo a Medicina Integrativa num esforço de descobrir econduzir uma terapia que melhor se adéqüe a cada paciente individual.Recomendo-lhe que faça uma revisão médica com o nosso médico.”Segui a recomendação obedientemente.

O Dr. Miyashiro que me examinou ouviu-me e disse: “Dificilmente

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alguém conseguirá resolver os seus problemas sozinho. Farei o possívelpara lhe ajudar e minimizar o seu sofrimento. Por favor, confidencie-mequalquer coisa. Não precisa de se preocupar com o tempo que possalevar.” As suas palavras foram tão agradáveis que me senti impelido adizer-lhe tudo. A nossa consulta demorou uma hora. Tive uma longaconversa após muitos anos de silêncio.

Além do mais, o próprio Dr. Miyashiro fez TPO. Por fim, sugeriu-me que a recebesse continuamente ao mesmo tempo que tomava osmedicamentos receitados pelo meu psiquiatra. Decidi imediatamenteseguir a sua sugestão porque senti um alívio dos meus sintomas durantea sessão de TPO.

Antes da minha visita ao Ryoin, mal me lembrava das pessoas quehavia conhecido ou do que me haviam dito, ou que aspecto tinham.Desde então, porém, foi-me possível reter as expressões faciais dosmembros individuais do pessoal e dos terapeutas do Ryoin. A presençadas pessoas que estavam dispostas a apoiar-me de forma bondosa esincera encorajou-me a combater a minha doença. Depois disso,continuei a receber terapia floral além da TPO enquanto tratamentoprincipal.

Antes do meu encontro com o Ryoin, dormia apenas três horas pordia e muitas vezes não dormia sequer. No início de maio quando recebi aterceira sessão de TPO, consegui ter um melhor sono e acordar de bomhumor.

Em junho, quando visitei a clínica psiquiátrica, o meu médico disse-me: “Se está mentalmente estável e consegue dormir, já não precisa detranquilizantes ou narcóticos.” Já não tomo medicação e levo uma vidanormal. Não me incomoda sair à rua. Estou a desfrutar de uma melhoraconsiderável, que é surpreendente mesmo para mim. Já não temo aspessoas que me rodeiam.

4) A minha família retoma as refeições em conjunto após um longointervaloEm junho, a minha mulher disse-me: “Talvez não você tenha

percebido, mas ultimamente anda com um sorriso no rosto. Quantosanos passaram sem que ver você sorrir?” No momento em que ela omencionou, dei-me conta que já me era possível voltar a sorrir. Além domais, o meu filho (28 anos) que não falava comigo começou a fazê-lo.Quando eu e a minha mulher vamos até Ryoin ele nos leva e traz decarro.

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Como já tinha mencionado, costumava comer sozinho no meuquarto. Um dia a minha mulher me disse: “Vamos comer juntos depoisde tanto tempo!” A minha mulher, filho e eu nos sentamos à mesmamesa pela primeira vez em muitos anos.

Estava emocionado e chorei na presença da minha família.Apercebi-me que a minha mulher e filho também tinham os olhoslacrimosos. O meu filho disse-me, “Pai, isto é extraordinário! Vamosjuntos à Ryoin na próxima quarta-feira.”

Pensando em retrospectiva, os que estavam profundamentepreocupados comigo eram a minha mulher e filho. No entanto, suspeiteique eles pudessem estar me vendo com olhos estranhos e temia que mepudessem magoar. Não sei como lhes pedir perdão.

Doravante, irei acarinhar a minha família para retribuir, nem queseja um pouco, o que eles fizeram por mim. Estou decidido a levar umavida que possa contribuir para o seu bem-estar.

Ao mesmo tempo em que assistia à melhora do meu estado físico, omeu negócio começou a andar em julho. Enquanto lutava contra umacrise de negócios, os problemas financeiros que me preocupavamdissiparam-se. Além do mais, a relação com os meus funcionáriossofreu uma tal melhoria que começaram a falar-me de forma calorosa.Atítulo de exemplo, um deles disse-me: “Carlos, a tua condição físicamelhorou consideravelmente. Sempre que o senhor tiver problemas,pode me dizer.”

5) Não consigo existir sem o apoio de muitas pessoasEra bem tratado pelo pessoal e terapeutas do Ryoin. Especialmente a

consulta com o Dr. Miyashiro era bastante impressionante. Todos osterapeutas ou membros eram sempre atenciosos em relação à minhacondição e tratavam-me de forma calorosa e com um sorriso na cara.Todos me encorajam vivamente. Tenho a impressão de que há umagrande diferença entre o Ryoin e um hospital comum.

Quando percebi que não posso existir sem o apoio de muitaspessoas, o meu coração ficou repleto de gratidão, especialmente pelaspessoas que trabalhavam no Ryoin.

De acordo com o que aprendi mais tarde, o Ryoin é gerido com acooperação de terapeutas voluntários para prestar serviços gratuitos.Não só isso, como também têm redes organizadas para se dedicarem aresolver os problemas que assolam as pessoas em geral. Fiquei

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profundamente tocado quando vim a saber. Se não tivesse visitado evivenciado o Ryoin e o Método de Saúde Okada levados a cabo porvários voluntários, ser-me-ia impossível libertar-me desta situaçãopenosa. Não consigo encontrar palavras para expressar a minhagratidão.

Por volta de 2005, a empresa do meu marido que se dedicava àinstalação elétrica em construção enquanto subcontratada começou adeclinar, por isso ele passou a estar sempre irritado.Abstive-me de tecerquaisquer comentários sobre o seu negócio tanto quanto pude, pois aminha interferência desagradava-lhe imenso.

Em 2006, o negócio, aparentemente, começou a atravessar por umasituação mais difícil, de modo que o seu comportamento sofreualterações. No início, não me apercebi do que se estava passava com ele.Porém, ele perdeu a presença de espírito e o número de palavras quepronunciava diminuiu grandemente. O seu estado foi-se agravando. Nofim de 2006, raramente dirigia a palavra a mim ou ao nosso filho. Malentrava em casa dirigia-se para o quarto. Raramente jantava e quasenunca tinha uma boa noite de sono. Parecia que temia qualquer coisa.Talvez se tenha percebido que se passava algo de errado com ele. Erapor isso que recebia acompanhamento médico. Contudo, os seussintomas não melhoravam.

Queria ajudar o meu marido que lutava sozinho.Antes de tudo, acheique deveria preparar-lhe o jantar, por isso tornou-se um hábito deixar-lhe a refeição pronta para comer. Comia durante as horas mortas.

Uma vez que esta situação adversa se arrastou durante muito tempo,o meu filho e eu começamos a temer pela nossa própria sanidade. Não éexagerado dizer que a minha família estava à beira do colapso.

Porém, em 2008, percebi que o seu comportamento e aparência serevelavam mais positivos. Enchi-me de coragem para abordá-lo. Disse-me que estava recebeendo terapia num instituto chamado Ryoin MOA.Com o passar dos dias, começou a esboçar um sorriso de uma ou outravez e o tempo que se encerrava no quarto começou a diminuir. Um dia,disse-lhe, “Ultimamente você anda sorridente. Está acontecendoalguma coisa boa, não é?” Replicou: “A terapia que estou fazendo dáresultado mesmo. O médico e voluntários são muito bons para mim. Já

O testemunho da sua mulher

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consigo dormir à noite e tenho mais apetite. Quero continuar a receber aterapia.” Mostrei-lhe o meu total apoio.

Depois disso, o seu estado mental e físico melhorou rapidamente.Um dia disse-lhe: “Porque não comemos juntos esta noite?” Concordoude imediato. Todos os três membros da minha família jantaram à mesmamesa nessa noite após um longo intervalo.Aalegria de jantarmos juntosencheu-me os olhos de lágrimas. Estava tão emocionada que não merecordo do sabor dos pratos e não me lembro do que comemos.

O meu marido se recuperou de tal modo que já não tem de tomarcalmantes ou comprimidos para dormir. O seu negócio está a progredirlentamente. Voltou a ser gentil como era antes. Recuperou-se com umsorriso constante.

Tendo em conta os tempos difíceis por que passamos atérecentemente, o regresso dessa felicidade diária ainda me pareceincrível.

Ainda tenho bastante clara na memória o comportamento dequando veio o Ryoin pela primeira vez. Tal como ele próprio referiu, oseu comportamento era tão estranho que obviamente tinha problemasmentais.

Com base na minha ampla experiência em casos semelhantes depacientes, desejava ajudá-lo o mais que conseguisse, por isso decidimelhorar o seu estado através do Método de Saúde Okada centrado naTerapia de Purificação Okada (TPO).

O seu maior problema era que não tinha ninguém próximo que oaconselhasse. Acima de tudo, tentei ouvi-lo, apesar do tempo que issopudesse levar.

Por vezes sucedia que uma única sessão de aconselhamento tomassemais de uma hora. Todavia, isto foi útil para desvendar os principaisfatores responsáveis pelo seu comportamento, problemas financeiros eproblemas relacionados com as relações familiares.

Ele se submeteu ao Método de Saúde Okada centrado na TPO umavez por semana. Francamente, foi surpreendente, mesmo para mim, queo seu estado mental tenha apresentado uma mudança tão dramática naterceira semana.

Em julho de 2008, o seu negócio começou a se recuperar lentamente

O testemunho do Dr. Miyashiro

C. U.

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e a situação financeira que o tinha perturbado mentalmente deu umareviravolta positiva. Por fim, o seu estado mental recuperou até umestado quase normal.

Durante esse período de recuperação, além do Método de SaúdeOkada ele apenas recebeu acompanhamento psiquiátrico. Concluindo,estou certo que a sua recuperação poderá ser atribuída ao Método deSaúde Okada, tal como ele o descreveu no seu testemunho.

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Caso Três

Melhora da inexplicável forte dor nas costas e região dos rins

Paciente:

O seu testemunho

Os artigos do Mestre Okada apresentaram-me uma filosofia de quenunca tinha ouvido falar

E. B. (homem de 68 anos de idade), Peru

1) Tomado por uma dor cientificamente inexplicávelPor volta de 2004, quando me retirei do posto de professor do

departamento de literatura da minha universidade, comecei a sentir umador nas costas e na zona dos rins uma hora depois de estar sentado ou acaminhar. Os sintomas não eram severos o suficiente que meimpedissem de levar uma vida normal. Meio ano depois, comecei asofrer de uma dor cruciante mesmo quando não estava fazendo nada.Estava em agonia, dado que persistia durante muitas horas. Era forçadoa estar na cama o dia todo, uma ou duas vezes por semana.

Comecei a desconfiar que a minha dor estivesse relacionada comqualquer doença. Em fevereiro de 2005, consultei o meu médico e fizexames de sangue, urina, raio-X e um exame oncológico comoprecaução.

Todos os testes e exames foram negativos. O meu médico disse-me:“Tome isto se tiver dores.” Deixei a clínica com a prescrição de umanalgésico no bolso.

A partir daí, tomava o analgésico sempre que sentia o sintoma. Noinício, o medicamento conseguia aliviar a minha dor. Contudo, foi-setornando menos eficaz com o passar do tempo. Em junho de 2005, volteià clínica e consultei o meu médico. Ele prescreveu-me um analgésicomais potente.

Isso durou quatro anos. Durante esse período, o tratamento médicofoi continuado alternando de um medicamento para outro. Porém, oefeito analgésico do medicamento era flutuante. Por volta de outubro de2005, desenvolvi gastrite devido à ingestão diária de medicamentoforte.

A minha maior ansiedade prendia-se a minha mulher. Depois de me

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ter aposentado, havia planejado com a minha mulher sobre como passaros últimos anos de forma feliz com a minha modesta aposentadoria.Porém, devido à súbita alteração do meu estado físico tinha receio deque este pudesse prolongar-se até a minha morte, ou de no caso de ficarconfinado à cama, a minha mulher tivesse de cuidar de mim. Semmelhoras notórias, a minha vida de acamado prolongava-se. Nessascircunstâncias, as conversas entre mim e a minha mulher começaram aocorrer com uma menor frequência e a atmosfera doméstica tornou-semais lúgubre e contrária ao que era antes da minha aposentadoria.Sentia que o plano que havíamos construído estava sendo destruídorapidamente. Eu também estava bastante exausto não só fisicamentecomo mentalmente.

2)Aliviado da minha dor persistenteEm março de 2008, lembrei-me do folheto "Uma compilação de

casos de recuperação" que lera na biblioteca da universidade, queintroduzia a eficácia da Terapia de Purificação Okada (TPO). Voltei àbiblioteca à procura do folheto.

Aí estava descrita uma variedade de casos curados através da TPO.Aí soube que existiam instalações que ofereciam TPO também no Peru.Em 9 de abril de 2008, visitei o Ryoin MOA Peru na esperança dedescobrir uma pista para curar os sintomas do meu caso, que sãoconsiderados incuráveis de uma ponto de vista científico.

Oportunamente, estava sendo desenvolvido um programa deinvestigação sobre a TPO, i.e. uma pesquisa sobre as melhoriasdecorrentes da TPO na qualidade de vida (QV), por isso inscrevi-mecomo paciente colaborador.

Recebi imediatamente TPO durante uma hora. Foi-me ministradonão só nas áreas doridas das minhas costas, mas também na zona dosrins. Após esta sessão de TPO, a dor na parte inferior das costas foimitigada. Consegui dormir bem à noite pela primeira vez em váriosanos.

Era incrível como apenas elevar as mãos exercia um poder curativo.Decorrente do fato de que apenas uma sessão de uma hora haviaaliviado a dor, pensei que ficaria livre dessa dor prolongada se recebessea terapia de forma continuada, e que seria possível realizar o plano quehavia traçado juntamente com a minha mulher para passar o resto dosnossos dias de forma confortável.Acalentei esperança no futuro.

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Visitei novamente o Ryoin na semana seguinte. Nessa ocasião, ummembro do pessoal, recomendou-me realizar também uma revisãomédica. No fim de abril, passei por uma consulta com o Dr. Palomino.

Depois de analisar os resultados dos testes que tinha realizado naépoca, o Dr. Palomino disse: “Estes dados não mostram nada anormal.”E acrescentou: “Aconselho-o a observar a mudança de acontecimentos,enquanto se submete ao Método de Saúde Okada, especialmente TPO,de forma contínua.” Decidi seguir o seu conselho, especialmente tendoem conta o fato de que a sessão inicial da TPO apresentou um resultadofavorável.

Desde então, recebi TPO contínua enquanto participantecolaborador na pesquisa de investigação. Além do mais, participei deum Seminário de Promoção da Saúde que me permitiu experimentar aterapia floral.

Por volta do fim de maio, a dor persistente desapareceuincrivelmente e eu recuperei perceptivelmente a minha força física. Foi-me possível levar uma vida normal sem tomar analgésicos. É verdadeque ainda sinto algum desconforto na área dorsal e parte inferior dascostas. Porém, agora estou em tão boa forma que sinto o meu corpobastante mais leve que antes, como se fosse outro homem.

3) Lições retiradas dosArtigos do Mestre Mokiti OkadaGosto de ler livros. A meu pedido, um dos membros do Ryoin

apresentou-me alguns livros relacionados com a filosofia do MestreOkada. Entre eles, escolhi e comprei o livrinho “Gratidão”. Logo apóster regressado a casa, comecei a lê-lo. Era uma publicação tãoesplêndida que o li de uma só vez.

Até então nunca tinha sido tão consciente sobre a “gratidão”.Desde o aparecimento dos meus sintomas, não só a minha mulher

como as pessoas que me eram próximas se preocupavam com o meuestado e me davam variados conselhos. A minha mulher, em particular,passava a sua mão sobre as áreas doridas durante toda a noite quando asdores eram fortes.

Contudo, percebi que tinha sido tomado pela noção egoísta de que aminha mulher deveria cuidar de mim para mitigar a dor. Pensei que lhedevia pedir perdão. Um dia, ganhei coragem para lhe dizer: “Obrigadopor me ajudar não só em dias difíceis como também agora”. Então elaexpressou a sua alegria com lágrimas nos olhos.

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Até agora já li muitos livros, incluindo os escritos por grandesfilósofos tais como Sócrates (469 a.C.–399 a.C.), o chamado pai dafilosofia; Platão (427 a.C.-347 a.C.) que foi seu discípulo; Jean-JacquesRousseau (1712/1778) que professou um método ideal de educação; eassim por diante. Os artigos do Mestre Okada baseiam-se numafilosofia única que nunca havia visto até agora. É esplêndido que aspessoas da MOA estejam implementando a filosofia do Mestre Okadade acordo com a sua vontade. Penso que é importante tornar estesartigos conhecidos ao maior número de pessoas possível de modo quepossam ser felizes.

4) Dar uma mão amiga às pessoas que sofrem de doençasGraças ao Método de Saúde Okada foi-me possível sair e passear

com a minha família e desfrutar conversas agradáveis, e jantar à mesmamesa. A anterior atmosfera doméstica pacífica e luminosa regressou eeu discuti com a minha mulher o nosso plano para o futuro com umavisão encorajadora e de esperança.

Com o intuito de ajudar os outros que sofrem de doenças como eusofri no passado, queria participar como terapeuta voluntário no Ryoin.

Depois de ter falado com a minha mulher ela deu-me o seuconsentimento imediato para me tornar membro da MOA. A 19 dejulho, inscrevi-me como membro e comecei imediatamente um cursopara me qualificar para TPO. À medida que a minha aprendizagemteórica de TPO e o seu aspecto prático progrediam ficava cada vez maismotivado e pensava: “Embora tenha sido receptáculo no passado, deagora em diante devo ajudar os outros no papel de terapeuta”.Acada vezestava mais ansioso para ir ao curso. Uma vez a minha mulher me disse:“Parece um garoto.”

A 30 de setembro, realizei e passei no teste. Consequentemente,recebi um certificado. Durante os vários exames que realizei, pensavaque aquele teste era o melhor, porque pensei que era o fim dos meus diasde provação. Fiquei emocionado até as lágrimas. Estou disposto a serterapeuta doravante.

Quando o meu marido começou a dizer que lhe doíam as costas e azona dos rins, pensei que não era de estranhar tendo em conta a sua

O testemunho da sua mulher

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idade. Porém, os sintomas agravavam-se a cada dia que passava. Meioano mais tarde, ele passava várias noites sem dormir. Não podia fazernada por ele, exceto passar a minha mão nas áreas doridas do corpo. Eradoloroso vê-lo a agonizar com dores. Passava esses dias em profundatristeza.

Um dia, o meu marido mostrou-me um livrinho intitulado “Umacompilação de casos de recuperação”, que alegadamente tinha trazidoda biblioteca da universidade. Solicitou a minha opinião sobre aabordagem terapêutica ali apresentada. Francamente, não lhe conseguiadar crédito, porém disse-lhe: “Na ausência de tratamentos eficazes,porque não o experimenta?” Eu própria estava num estado descrito peloprovérbio que diz: “Anecessidade é a mãe do engenho”.

Dirigiu-se imediatamente ao Ryoin MOA Peru. Segundo o que medisse, recebeu a chamada Terapia de Purificação Okada (TPO). Namanhã seguinte, foi com contentamento que disse: “Consegui dormirbem ontem à noite, porque a dor estava bastante mais suave que antes.”Fiquei igualmente feliz por vê-lo sorrir pela primeira vez em tantotempo.

Depois disso, o meu marido e eu passamos a visitar o Ryoin todas assemanas. Ambos recebemos TPO e participamos em Seminários dePromoção da Saúde. Depois de recebermos TPO, terapia floral (arranjofloral) e terapia de chá (a cerimônia do chá) na atmosfera que o meumarido definiu como “familiar”, senti que a minha fadiga erarapidamente eliminada.

Hoje em dia, o meu marido consegue viver uma vida normal comonos dias em que ainda não havia contraído a doença e o sorriso voltou aaparecer na face de toda a família. O meu marido e eu voltamos a ir àscompras e a passear juntos. Agora desfrutamos de uma atmosferapacífica e agradável durante as refeições. Em último lugar, gostaria deexpressar a minha mais profunda gratidão ao Ryoin MOAPeru e à TPO.

Examinei o Sr. no dia em que recebeu a TPO pela terceira vez.Antes de vê-lo, pedi-lhe que me trouxesse os seus dados clínicos

incluindo o raio-X. Estes dados não me mostraram nada de anormal,como havia dito o seu médico. O paciente, todavia, queixava-se dedores, que por vezes eram tão fortes que o impediam de dormir à noite.

O testemunho do Dr. Palomino

B

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Muitos dos meus pacientes sofrem de sintomas persistentessemelhantes. Frequentemente é difícil para a medicina ocidentaldescobrir os fatores causais responsáveis por estes sintomas. E nestecaso, a melhor cura que conseguem propor é prescrever analgésico.Infelizmente, porém, o uso diário destes medicamentos acarretabastante tensão. Para piorar o caso, poderá ter efeitos secundários, comoé o caso da gastrite. Efetivamente, o Sr. B desenvolveu uma gastrite apóster começado a tomar analgésicos.

Ele alegou que a sua dor diminuiu e conseguiu dormir à noite após asua primeira sessão de TPO. Assim, sugeri-lhe que continuasse areceber TPO enquanto tomava ao mesmo tempo analgésicos.Consequentemente, o seu estado melhorou rapidamente. Sinceramente,uma recuperação tão visível também me surpreendeu.

O Sr. B ficou aliviado do seu longo sofrimento e recuperou os laçosfortes com a família. Tenho a certeza de que serão boas notícias paramuitas pessoas afligidas por sofrimentos semelhantes.

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Caso Quatro

Curada de um mioma uterino graças à Terapia de PurificaçãoOkada sem intervenção cirúrgica considerada até então

indispensável

Paciente: B. T.

O seu testemunho

Percebi que a minha vida é apoiada pelas pessoas que me rodeiam

(mulher de 32 anos de idade), Peru

1) Diagnosticada com mioma uterinoPor volta de 2003, comecei a sentir um certo desconforto na zona

abdominal inferior. Suspeitei que pudesse haver qualquer protuberânciaali, por isso consultei o Dr. Lee um obstetra local e um hospitalginecológico. Foi-me diagnosticado um mioma uterino. Uma vez que alesão era pequena, o Dr. Lee receitou-me um tratamento médico. Apartir daí comecei a tomar o medicamento que me prescrevera.

Em outubro de 2005, casei com o meu marido com quem jámantinha uma relação há muito tempo. Assim, dei à luz semcomplicações a minha filha. Parecia que o meu mioma tinha regredido.

Contudo, em dezembro de 2007, voltei a sentir um desconforto nazona abdominal inferior e a ter dores de vez em quando. Comecei asuspeitar que pudesse haver ali uma grande protuberância. De modo queconsultei o Dr. Lee.

Daí resultou a descoberta de mais dois miomas, cada um de doiscentímetros, na parte esquerda do meu útero. Ao avisar sobre apossibilidade de ser cancerígeno, o Dr. Lee disse: “Com o cancro emavançado estado de evolução, não terá mais oportunidades deengravidar, por isso aconselho-a a submeter-se a uma intervençãocirúrgica o mais depressa possível.”

Poderá ser um exagero dizer que esta declaração foi um grandechoque, pois me apresentou a possibilidade da morte. Num espaço dedois anos após o nosso casamento, construímos alegremente nossafamília com a nossa filha a crescendo saudável. Contudo, senti que anossa família estava à beira do colapso.

Embora o médico tivesse dito: “É uma operação simples”, estava

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bastante ansiosa, especialmente porque nunca tinha sido submetida auma cirurgia. O desconforto e dor na zona abdominal inferiorcontinuavam a piorar. Sob estas condições de tensão, perdi o apetite. Demodo que perdi 4 kg numa semana.

2) O Método de Saúde Okada centrados na Terapia de PurificaçãoOkadaNo início de janeiro de 2008, o meu marido e eu nos encontramos

com o Dr. Lee para discutir o futuro plano terapêutico. Em resumo,expressamos o nosso desejo de receber o Método de Saúde Okadacentrados na Terapia de Purificação (TPO) pelo menos durante unstempos e ver como evoluía o meu estado. O médico, que tinhaexperiência na participação em Seminários de Promoção da Saúderealizadas pelo Ryoin MOA Peru e tinha algum conhecimento sobre aMedicina Integrativa e o Método de Saúde Okada, concordou nacondição de que eu prosseguisse com a medicação.

Desde aí, recebi TPO do meu marido durante mais de duas horasdiariamente. Dado que tinha perdido o apetite, fazia-me sucos comlegumes todos os dias, recorrendo à produção daAgricultura Natural.

Quando visitei o Ryoin MOA Peru, consultei a nutricionista. Eladisse-me que a minha dieta era à base de carne e grãos, por isso decidicomer tantos vegetais daAgricultura Natural quanto possível.

A minha irmã e familiares deram-me uma mão, de modo a que eupudesse receber continuamente o Método de Saúde Okada,especialmente a TPO e uma terapia de dieta, enquanto criava a minhafilha que tinha um ano e oito meses.

Consequentemente, o meu desconforto e dor na zona abdominalinferior diminuíram assim como a minha ansiedade e stress.

3) Desaparecimento do mioma uterinoNa noite de 25 de janeiro de 2008, uma semana depois de iniciar a

TPO e terapia de dieta juntamente com medicação continuada, a zonaabdominal inferior começou a doer, de modo que corri para o banheiro.Quando pressionei levemente o abdômen com a mão, liberteirapidamente sangue e um coágulo com aparência de carne.

Foi uma experiência bastante inusitada. Fui até ao hospital onde fuiexaminada pelo Dr. Lee. A TAC (tomografia axial computarizada)obtida revelou evidência de que o meu mioma uterino tinha

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desaparecido. O médico, que ficou bastante surpreendido com esteresultado disse: “Embora tenha concordado em observar a evolução doseu estado, pensei que seria inevitável ter de recorrer à cirurgia.” Eleprosseguiu: “Participei duas vezes num Seminário de Promoção deSaúde realizada no Ryoin MOA Peru e foi-me explicada a MedicinaIntegrativa e o Método de Saúde Okada. E também os experimentei.Para lhe ser franco não estava à espera que produzissem resultados tãoincríveis. Devo ser humilde e estudar estas abordagens terapêuticas quea MOAestá levando avante.”

4) Ponto de mudança da minha vidaO que vivenciei deu-me uma boa oportunidade de refletir sobre a

minha vida passada.Nunca tinha tido nenhuma doença digna de menção com exceção do

mioma uterino em 2003. Quando me foi diagnosticada a doença, nãoestava muito consciente dela, porque virtualmente não interferia nasminhas atividades diárias, excetuando o fato de ter de tomarmedicamentos. Contudo, fui despertada para o valor da vida quando omédico me disse que deveria ser submetida a uma operação. Agora,sinto-me muita grata por poder ter uma vida saudável.

Depois de o meu estado ter se agravado, não só o meu marido, comotambém a minha irmã, parentes e amigos me apoiaram com grandecarinho. Até ver a minha saúde reduzida, tinha a noção errada de quepoderia fazer tudo sozinha. Depois de me ter percebido que tinha sidocapaz de viver devido ao apoio das pessoas que me rodeavam, pudesentir-me grata pela primeira vez.

Passaram-se, aproximadamente, quatro anos desde que me torneimembro da MOA. Curei o mioma graças ao Método de Saúde Okada,especialmente a TPO e a terapia de dieta. Apercebi-me do quãomaravilhosos são. Agora sinto a importância de pratica-loscontinuamente todos os dias. O meu marido e eu concordamos em pôrem prática o Método de Saúde, não apenas para conservar a nossa saúdecomo também para criar a nossa filha de forma saudável.

Além do mais, estamos decididos a dedicar-nos à felicidade e bem-estar dos outros.

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Caso Cinco

Cura do cisto ovariano

Mudei uma vida de ansiedade e agora posso sonhar com um futuromelhor

Indra Guillermo (mulher de 22 anos), México

1) Pode ser que eu nunca consiga engravidarEm 2001, foi-me diagnosticado um cisto no ovário direito. Desde

esse momento que comecei a fazer tratamento com hormônios. Estetratamento médico não foi eficaz e as minhas dores agravavam-se a cadavez que ficava menstruada. Em 2005, fui acometida por uma dorintolerável e enviada para a emergência, onde a maior parte do meuovário direito foi removido cirurgicamente.

Depois disso, a minha vida decorreu sem incidentes durante unstempos. Com o passar dos dias, o meu ciclo menstrual foi encurtando e ador continuava a agravar-se. Fui ao hospital e fiz uma ecografia quemostrava que também tinha um tumor do tamanho de uma laranja nomeu ovário esquerdo. Foi-me diagnosticado um cisto no ovárioesquerdo (tumor cístico).

O meu médico disse: “Poderá engravidar desde que o seu estado nãosofra alterações. Porém, poderá piorar se for operada, aí não haverápossibilidades de engravidar.” Senti-me apreensiva em relação ao meufuturo. Estava tão tensa que mal conseguia dormir à noite. Não apenaseu, mas a minha família também pensava em evitar a cirurgia,recorrendo a quaisquer outras medidas terapêuticas promissoras, sedisponíveis.

Um dia, o médico que me foi apresentado por um amigo meu disse-me que o Ryoin MOA México (Centro de Fomento a la Salud MOA)oferecia Método de Saúde Okada. A 19 de março de 2008, visitei oinstituto acompanhada da minha mãe e irmão mais velho.

Entreguei-me nas mãos da Dra.Ana Ma. Carballo, que me examinoue se inteirou do meu caso e sofrimento. Depois de me ouvir, aconselhou-me, no caso de não querer ser operada, a receber o Método de Saúde

Paciente:

O seu testemunho

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Okada, e continuar a tomar os meus medicamentos. Imediatamenteapós o exame, recebi a Terapia de Purificação Okada (TPO) de umterapeuta. E em seguida, a dor na parte inferior do abdômen foisuavizada. Não só isso, como fiquei mais calma, não sei porquê, a Dra.Carballo recomendou-me que durante uns tempos recebesse TPO duasvezes por semana e terapia floral uma vez por semana no Ryoin. Deacordo com a sua recomendação, comecei a visitar o Ryoin.

2)Aminha experiência com o Método de Saúde OkadaUma sessão de TPO durava pelo menos uma hora em média. Foi-me

ministrada intensamente na área dos rins, zona inferior das costas e zonainferior do abdômen. Desde 26 de março, dia em que recebi a terceirasessão, que os meus movimentos intestinais melhoraram e fiquei maiscalma.

Experimentei terapia floral depois da TPO. No início, não sabiacomo harmonizar as flores. Porém, à medida que ouvia a gentilexplicação do orientador, percebi que o ponto-chave é desfrutar do atodo arranjo floral.

Além do mais, fui aconselhada a registrar as minhas impressões.Depois de terminar os arranjos florais, tornei hábito de anotar o quesentia.Abaixo estão algumas das minhas notas.“Enquanto observava as flores bonitas, o meu coração enchia-se de

sentimentos pacíficos.” “Mesmo uma única flor está repleta de forçavital. A sua perfeição permite-me sentir o poder soberbo da natureza.”“O arranjo floral que fiz decora [um dos quartos da minha casa]. Olhopara ele quando acordo de manhã ou quando venho do hospital, ou antesde me deitar.Aprecio a beleza das flores até elas murcharem.”

Sinto que a terapia floral enriquece o meu coração.Relativamente à terapia de dieta, a Dra. Carballo sugeriu que eu

deveria entrar numa dieta à base de legumes. Dado que a minha famíliacostumava comer principalmente carne, mostraram uma certarelutância no início. Contudo, com a cooperação da minha família, foi-me possível adicionar o maior número de legumes às minhas receitas.Mantive em mente cozinhar legumes, particularmente para o pequeno-almoço, sem falha. Ultimamente, tenho aprendido a cozinhar umagrande variedade de vegetais.

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3)O meu cisto desapareceuA5 de abril, três semanas depois do início da TPO, fui acometida por

uma dor forte na zona inferior do abdômen. O sintoma era tão forte quenão conseguia andar. Quando andei de carro, a dor se intensificou aindamais devido às vibrações. Dadas as circunstâncias, não me restou outraalternativa senão ficar na cama. A 9 de abril ainda não conseguia andar,por isso fui levada no colo pelo meu pai até o Ryoin. Depois de terrecebido TPO, os meus sintomas foram grandemente mitigados.

No mesmo dia, fiz nova visita ao hospital onde tinha feito ecografiasregularmente. O médico responsável, disse-me: “O último examemostra que o tumor diminuiu de tamanho.” No momento em que o ouvi,senti uma onda de esperança que a minha doença fosse curada pela TPO.

Mais uma vez, a 15 de abril, tive uma dor forte na zona inferiorabdominal. Desta vez dirigi-me rapidamente para o Ryoin e recebi TPO.A 16 de abril, senti apenas desconforto e não dor na mesma região.Desde então, não se desenvolveu qualquer dor.

Nesse mês, a minha menstruação ocorreu com dez dias de atraso.Nessa altura, sofri uma descarga de sangue escuro com matériacoagulante e membranosa.

O exame que realizei em 6 de maio no hospital que frequentavaregularmente demonstrou que o meu cisto tinha desaparecido quase quetotalmente, para minha surpresa.

No dia seguinte fui até ao Ryoin e informei a Dra. Carballo destefato. Ao mesmo tempo, disse-lhe que gradualmente a dor na zonainferior abdominal foi desaparecendo e que a TPO era muitosatisfatória, porque me sentia relaxada depois de a receber. Também lheexpressei o meu desejo de participar de um seminário sobre TPO. Pelaprimeira vez sonhei com o meu futuro.

Juntei-me à MOA para me tornar terapeuta e comecei por ministrarTPO à minha família. O meu pai que é médico, inicialmente, estavabastante céptico. Porém, ao testemunhar a minha recuperação, começoua demonstrar uma confiança crescente no Método de Saúde Okada,incluindo a TPO. Toda a minha família (avô, pai e eu) participa noSeminário de Promoção da Saúde realizado no Ryoin.

Não duvido que o Método de Saúde Okada tenha sido eficaz na cura

O testemunho do pai

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da doença da Indra. O Método não só trouxe melhoras sintomática,como também alteraram o seu caráter e modo de ver e pensar nas coisas.

Eu estava sofrendo de uma tal rigidez no pescoço e ombros que malconseguia virar a cabeça. No entanto, as áreas à volta do meu pescoçoficaram mais descontraídas depois da Terapia de Purificação Okada(TPO) e num instante consegui virar a cabeça. Além do mais, tenhosofrido de lumbago persistente que, na realidade já vinha sentindodurante duas décadas e meia. Além do que tenho uma dor que me afetaos membros inferiores, que é um sintoma concomitante associado aolumbago.Ainda nenhum destes sintomas obteve melhoras. Temo que vádemorar algum tempo até me livrar completamente destes problemas.Quero receber TPO continuamente. Não só isso, tenho de melhorar osmeus hábitos alimentares e reduzir o meu peso.

O meu pai também tem se beneficiado de melhoras decorrentes daTPO. Ele sofria de dores de cabeça e zumbidos nos ouvidos. Para piorar,sofria de fortes tonturas que o impediam de caminhar sozinho. Uma veztrouxe-o para a Cidade do México, onde visitou vários especialistas quetrabalhavam em diferentes áreas da medicina. Porém, nenhum dostratamentos foi eficaz. Tendo em consideração as alterações queocorreram com a Indra, levei o meu pai ao Ryoin onde ele recebeu TPO.Os seus sintomas melhoraram. Voltou para a terra onde nasceu e nestemomento desfruta de uma vida rural em boa forma. Ele está bastantesatisfeito.

Conheci a Indra em 19 de março de 2008. Era uma jovem com umavisão da vida sólida, que mesmo antes de casar tinha um plano paraconstruir um lar feliz com um objetivo em longo prazo. Porém, odiagnóstico de cisto ovariano destruiu o seu plano. Ela ficou nervosaperante o medo de não ser abençoada com um filho depois de casar. Ela,que era de constituição frágil e magra por natureza, perdeu peso devidoà anorexia.

Recomendei que recebesse não só TPO duas vezes por semana,como também terapia floral enquanto medida paralela, que entra nacategoria do programa das artes e cultura. Além do mais, dei-lheinstruções relativas à sua dieta.

Para ser mais precisa, sugeri que ingerisse alimentos sem aditivos

Testemunho da Dra.Ana Ma. Carballo

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agrícolas químicos e aditivos alimentares.Do que ouvi, os hábitos alimentares da família eram muito

tendenciosos. Gostavam bastante de comer carne. Não comiamquaisquer vegetais, embora comessem fruta ocasionalmente. Depois deum lapso de tempo, todavia, decidiram comer bastantes legumes esubstituir o frango por carne de vaca.

O desaparecimento do cisto foi incrível para ela. Não só isso, não épossível dar uma explicação objetiva de um ponto de vista médico. Éverdade que tinha tido alguns casos de cisto ovariano cujas lesõestinham desaparecido. Contudo, os períodos de cura nestes casosdemoram bastante tempo. É digno de registro que o caso da Indramelhorou num período de tempo tão curto como mês e meio. Creio quepode ser atribuído à sua vitalidade natural e capacidade de cura etambém ao fato de que continuou sempre a receber o Método de Saúdeno Ryoin.

Para concluir, aconselhei-a a não pensar que tinha conseguido umacura radical. Penso que ela deverá ser acompanhada enquanto continuaa se submeter ao Método de Saúde Okada.

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Caso Seis

Melhoras na hipertensão e artrite reumatóide

A Terapia de Purificação Okada proporciona alívio e cura a minhaansiedade

Marina de Jesus Carrizo de Muratore (mulher de 72 anos),Argentina

1) Sobre os sintomas físicosDesenvolvi sintomas reumáticos logo a partir da infância. As dores

ósseas estiveram presentes todos os dias durante a minha juventude.Desde então, estive sempre em tratamento médico recorrendo a injeçõesde cálcio.

Há 40 anos (1967), quando tinha 31 anos, era professora e estavagrávida de 8 meses do meu segundo filho, comecei a sofrer sintomas dehipertensão.Aos 35 anos (1971), a minha tensão atingia os 230 mmHg etive um enfarte cerebral. Daí o resultado foi que o lado esquerdo do meucorpo ficou paralisado. Felizmente, vi-me livre dos efeitos decorrentes,pois recebi tratamento imediatamente. Contudo, aos 40 anos (1976),tive um enfarte do miocárdio no meu local de trabalho. Para piorar, omeu marido morreu de complicações da diabetes mellitus em julho de2000.

Suspeitei que estes acontecimentos provavelmente pudessem vir ater efeitos adversos no meu estado físico. Na realidade, os meussintomas de artrite reumatóide (AR) foram exacerbados com doresintensas nas mãos, joelhos, região inferior das costas e pescoço e asarticulações dos meus dedos começaram a ficar dobradas. As injeçõestraziam apenas um alívio temporário da dor.

Experimentei vários tipos de terapias na esperança de encontrartratamentos que pudessem melhorar os meus sintomas de reumatismo.Em 2002, participei no projeto de investigação de reumatismo levado acabo num determinado hospital. O tratamento médico que recebi aliresultou numa melhora sintomática transitória. Vários dias depois,

Paciente:

O seu testemunho

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contudo, o promotor do projeto desapareceu e a pesquisa foiinterrompida.

Não desisti dos meus esforços e comecei um tratamento através deexercício que incluía caminhadas. Consequentemente, a minha dor foialiviada durante um longo período de tempo, embora não estivessemedicada. Em 2003, comecei a frequentar um ginásio para realizarexercício mais completo. No entanto, no quarto mês, desenvolvi ciática,de modo que tive de interromper o meu tratamento de exercício.

2) O meu encontro com a Terapia de Purificação Okada e as melhorasmentais e físicasO meu encontro com a Terapia de Purificação Okada (TPO) teve

lugar em fevereiro de 2002. A minha sobrinha aconselhou-me a receberTPO na Clínica MOAde Santiago. Como me fora aconselhado, visitei aclínica.

Também consultei o Zuissenkyo de Derqui, onde experimentei TPOe terapia floral Korinka. Este foi um grande ponto de mudança na minhavida.

Desde que comecei a experimentar o Método de Saúde Okada numSeminário de Promoção da Saúde, tenho verificado mudançasfavoráveis, tais como estabilização da tensão arterial, mitigação da dorreumática, e presença de espírito. Foi-me possível olhar para mimmesma. Fiquei com vontade de viver uma vida melhor em vez de teruma perspectiva pessimista, por isso decidi retificar o meu estilo de vidaerrôneo.

Na minha juventude, quando vivia com o meu falecido marido, osmeus sofrimentos reumáticos provocavam-me uma ansiedadeconstante. Na realidade, tinha receio de que ninguém me pudesse ajudarquando ficasse sozinha. O meu medo intensificou-se após a morte domeu marido. Contudo, a situação mudou radicalmente depois de me terdeparado com o Método de Saúde Okada. Logo após receber a sessão deTPO, o meu corpo sofreu alterações favoráveis e consegui ter umsentimento de segurança. Deixei de sentir ansiedade quando estavasozinha.

Entretanto, aprendi a filosofia do Mestre Okada que diz que os sereshumanos são constituídos por espírito e corpo e o seu modofundamental de pensar, que defende que para curar o corpo deve-securar o espírito. Depois de ter compreendido a teoria do processo de

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purificação, tornei-me bem menos ansiosa sobre a minha doença ecomecei a viver uma vida otimista. Acredito que o meu marido meobserva do céu.

3) Tornar-me terapeuta na esperança de fazer as pessoas felizesOs meus amigos contemporâneos sofrem de várias doenças e

entregam-se à medicação. Já eu, pelo contrário, estou aliviada dos meussofrimentos de reumatismo, pareço mais nova e estou ágil para a minhaidade (72 anos), raramente fico cansada, apesar de não tomar quasemedicamento algum. Não tenho palavras para expressar a minhagratidão pelo encontro com o Método de Saúde Okada, que me deramuma nova visão da vida.

As pessoas que me eram chegadas perguntavam-me: “Por que é quevocê está rejuvenescendo?” Como resposta, conto-lhes a minhaexperiência com o Método de Saúde Okada e sobre as atividades que aMOA está a realizar. Espero que também os meus amigos, mais cedo oumais tarde, recebam o Método de Saúde Okada para se beneficiaremdestes programas.

Já transmiti as minhas experiências com a TPO à minha família,parentes e vizinhos. Fiz uma apresentação da TPO, especialmente àminha irmã mais nova que partilha a mesma casa comigo e ao meusobrinho que está a fazer diálise. Em outubro de 2008, recebi um cursopara a formação de TPO e passei no exame. Durante as viagens com aminha família e amigos, é hábito ministrar-lhes TPO, no caso de sucederalgum incidente. Quando fui de viagem no outro dia com a minha filha,ela queixou-se de uma súbita dor nas costas e joelhos. Ministrei-lheTPO e, consequentemente, o seu sintoma desapareceu rapidamente.

Acredito que muitas pessoas irão se beneficiar do Método de SaúdeOkada através da experimentação destas medidas terapêuticas. Eutambém desejo ser mais útil.

A minha AR melhorou através do Método de Saúde Okada. Estoucerta de que este fato também tem sido de grande utilidade para o meufilho. Depois do seu encontro com os pensamentos/filosofia do MestreOkada, o meu filho passou a praticar cuidados médicos que incluemespiritualidade. No início, por vezes ficava céptica com a suaabordagem. Porém, a minha própria experiência com o Método deSaúde Okada deram-me a confiança para acreditar que ele está nocaminho certo.

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Testemunho do Dr. Muratore (médico especializado em medicinageral e diretor da Clínica MOAde Santiago)

Marina de Jesus é minha mãe. Devido à hipertensão, ela visita umcardiologista uma vez por mês, e era-lhe receitado um agentehipotensivo. Além do mais, faz vários exames incluindoeletrocardiogramas (ECG) a cada seis meses. O seu estado mental efísico tem melhorado nos últimos cinco anos. O especialistaresponsável disse-lhe: “Os resultados dos exames (hematológicos,ECG e ultra-sonografia) mostram melhoras. Também o desempenho nareabilitação melhorou.Ahipertensão dela passou de grave a ligeira”.

Relativamente à sua RA, está agora assintomática e a respostareumática é negativa. De acordo com o médico responsável, o seuestado estabilizou sem ser necessária medicação. Além do mais, temvisitado a clínica ginecológica para fazer exames regulares a cada trêsmeses, e feito uma mamografia e ultra-sonografia uma ou duas vezespor ano. Pode-se dizer que a sua saúde está boa para a idade que tem.

Atualmente, faz uma revisão médica a cada três meses e o Método deSaúde Okada duas vezes por semana. Em casa também tentamospraticar TPO sempre que podemos. Tenho contado aos meus amigos econhecidos a alegria resultante da prática de TPO, arranjos florais edieta centrada em alimentos naturais que se vive na minha casa.

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Caso SeteUm paciente acamado com reumatismo

Ergui-me e andei após uma sessão de dez minutos de Terapia dePurificação Okada

Adrian Muratore (homem 40 anos),Argentina

1) Visita da Rede de Vida SaudávelEm julho de 2003, a Zuissenkyo da MOAfoi terminada na Cidade de

Santiago del Estero. Em novembro do mesmo ano, a Clínica de SantiagoMOA foi inaugurada e ocupei o cargo de diretor da clínica.Misteriosamente, o ano de 2003 foi um ano significativo dado quevários eventos foram conduzidos para comemorar o 450º aniversário daadministração municipal.

A Sra. Fanny Noemi Schrager, que desempenha um papelfundamental na realização das atividades da Rede de Vida Saudável nodistrito onde vive, realizou em 20 participantes uma pesquisa deinvestigação sobre a Terapia de Purificação Okada (TPO), e umasondagem sobre as melhoras induzidas pela TPO na qualidade de vida(QV). Desde então, ela tem cuidado de 14 dos 20 participantes atravésda TPO contínua.

Entre eles encontrava-se a Sra. C (com 50 anos). Ela estavaperturbada com a possibilidade de um divórcio e sofria profundossintomas de depressão. Depois de ter recebido TPO diariamente daFanny durante duas semanas, conseguiu recuperar o ânimo. Então, aSra. C disse: “Sinto forças para poder continuar. Espero que a minhamãe (Sra.Ade 87 anos), também experiente esta maravilhosa TPO.”

Na tarde de 28 de abril de 2008, a Fanny visitou a Sra. A e falou-lheda TPO. Ela quis imediatamente recebê-la em desespero de causa. Elarecebeu 40 minutos de sessão que foi ministrada principalmente naregião parietal da cabeça, pescoço e ombro direito e áreas escapulares.Após a sessão, disse que a dor tinha diminuído. Porém, tendo em contaque ela estava num estado grave a Fanny pediu-me para vê-la.

Paciente:

O seu testemunho

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2)Alterações no estado de um acamadoA pedido da Fanny visitei a Sra. A depois de ter terminado as

consultas na clínica. Ela sofria de várias doenças, tais como artritereumatóide (AR), artrite, insuficiência cardíaca, hipertensão, distúrbiocerebrovascular, escoliose da coluna, deslocação do ombro direito,meningite, glaucoma, perda de audição e depressão. Ela estava acamadae precisava da ajuda de alguém até para ir ao banheiro. Do ponto de vistada medicina ocidental, não havia outra alternativa senão classificar oseu caso como “sem esperança”.

Com o consentimento da Sra. A, verifiquei os 21 pontos do seucorpo, tal como mencionei no livro “Aspecto Prático da Terapia dePurificação Okada”, e defini a sua região escapular e áreas dos rinscomo pontos-chave. Ministrei TPO nesses pontos duranteaproximadamente dez minutos. Esta sessão foi seguida por umacontecimento impressionante.ASra.A, que estava acamada, levantou-se subitamente da cama e dirigiu-se à sala de jantar.

Pegou num saco com os medicamentos que tomava. Mostrou-os amim. Havia, no total, 20 tipos de remédios prescritos pelos seus cincomédicos. Escolhi cinco entre eles, e os prescrevi. Falei-lhe da TPO eaconselhei-a a recebê-la diariamente.

3) Recuperou a capacidade de sair sozinhaNo dia 5 de maio, a Sra. A acompanhada pela Fanny visitou a nossa

clínica pela primeira vez. Ela, que vinha recebendo TPO contínua, dissecontente: “Um alívio de dor dura 24 horas depois de uma sessão de TPO.Agora quase não sinto dores graças à ministração diária de TPO econsigo dormir bem à noite.” Além do mais, conseguia andar com oapoio apenas de uma bengala.

Desde então, ela continuou a visitar a nossa clínica.Consequentemente, ela sofreu alterações não só físicas como mentais.Ao lembrar-se dos dias em que era professora, disse: “Foram os diasmais gloriosos da minha vida”. Esta alteração no seu pensamento foiimportante. Até ali só se lembrava de coisas desagradáveis. Depois doinício da TPO, começou a falar das memórias agradáveis com umaexpressão de felicidade.

Atualmente, está a receber TPO regularmente e a tentar melhorar-sepessoalmente. No outro dia, juntamente com a sua empregadacaminhou até o banco que está a cerca de um quilômetro da sua casa para

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receber a pensão, sem se sentir notavelmente fatigada. Agora jáconsegue sair à rua sozinha.

4)AImportância da Rede da Vida SaudávelDa minha experiência deste momento, sinto genuinamente a

importância da Rede de Vida Saudável local onde as pessoas como aFanny dão atenção aos problemas dos indivíduos, famílias e dacomunidade e promovem a saúde das pessoas doentes.

Formei-me em medicina ocidental na universidade e tornei-memédico (especializei-me em medicina geral e medicina de família).Estou agora a realizar uma prática médica que inclui a TPO. No futuro,gostaria de tirar o máximo proveito da minha experiência da medicinaintegrativa e desenvolver cuidados médicos que dão mais importância à“mente em vez de à matéria” e “ao afeto em vez de à razão” paraeliminar o sofrimento das doenças, em colaboração com a Rede de VidaSaudável Zuissenkyo, Tiryoin e MOA.

(7 de novembro de 2008)

24 de Setembro de 2008 era o meu aniversário. Gostaria de expressara minha gratidão aos membros do Tiryoin MOA por me enviaremmensagens de celebração.

Antes, não conseguia realizar os meus deveres domésticos, por issotinha uma empregada. Atualmente, porém, já consigo fazer eu própriatarefas, devido, sem dúvida, aos benefícios da TPO. Na realidade, estousempre ansiosa pela visita da Fanny.

Recebi TPO não só em minha casa como também no Tiryoin.Acimade tudo, dá-me grande prazer visitar o Tiryoin, pois sorrio de formaespontânea. Quando estou olhando as flores esqueço-me de todas ascoisas desagradáveis da vida diária. Quando saio do Tiryoin, o meucoração está repleto de um sentimento de liberdade e felicidade.

Sinto-me grata ao Dr. Muratore por zelar pela minha saúde de formatão consistente. Os membros e voluntários são muito humanos. Quandoos vejo a cuidarem dos pacientes com amor, sou envolvida por umasensação de segurança.

O Método de Saúde Okada centrados na TPO abriram-me as portas àrecuperação da saúde. Para terminar, gostaria de expressar a minha maisprofunda gratidão ao Mestre Mokiti Okada que foi quem concebeu esteMétodo.

O testemunho da Sra.A

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Inauguração do Projeto para Pesquisa daArtrite Reumatóide

Desde que os Seminários de Promoção da Saúde para médicos eoutros profissionais da área médica começaram a ser realizados emminha casa, cada participante testemunhou as melhoras induzidas pelaTPO nas doenças crônicas e nas doenças incuráveis e recuperaram aesperança de trabalhar como médicos.

A Dr. Paula Ortiz (atualmente, Chefe do Departamento de Saúde eBem-estar na Província de Santiago del Estero) propôs pegar na “artritereumatóide (AR)”, um estado que chama a atenção, enquanto tema parao projeto de investigação, pois conduz à depressão e dificuldadesocupacionais. Por vezes é fatal. Tendo em conta que é agonizante paraos indivíduos e famílias, ficou decidido selecionar pacientes com ARenquanto sujeitos dos projetos de investigação com o consentimentounânime de todos os participantes.

Também no Tiryoin realizamos Seminários de Promoção de Saúdeem que participaram não apenas médicos como psicólogos, dentistas etécnicos de saúde. Além do mais, o presidente e vice-presidente daAssociação de Pacientes com Artrite Reumatóide da Província deSantiago, visitaram o Tiryoin e aprovaram o projeto de investigação.

Levou mais de quatro meses para completar as formalidadesnecessárias. Contudo, no dia 20 de agosto de 2008, o trabalho depesquisa foi finalmente iniciado sobre a utilidade da TPO no tratamentodaAR, com a cooperação daAssociação Médica de Santiago.

Três meses depois do início do trabalho, os pacientes individuaiscomeçaram a apresentar melhoras sintomáticas. Este resultado tambémfoi surpreendente para outros profissionais da cooperativa médica.

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Caso oitoUltrapassar o câncer de mama

O ânimo familiar e a Terapia de Purificação Okada são um incrívelapoio

Elida Mireya Medina de Perez (mulher 49 anos),Argentina

1) Desenvolvimento do câncer de mamaPor volta do mês de março de 2006, senti certo desconforto no meu

seio direito e sentia um nódulo. Dado que o desconforto persistia,comecei a ficar preocupada. Em 18 de outubro, fiz um exame no Ryoinde Buenos Aires. Depois de uma apalpação, o médico do Ryoinaconselhou-me a fazer um exame detalhado num hospital ginecológico.

No dia 26 de outubro, fui até o Centro Oncológico, onde me foi feitoo diagnóstico de câncer da mama. O médico responsável disse que aminha mama direita deveria ser removida depois de fazer quimioterapiae que era necessário retomar a quimioterapia durante oacompanhamento de pós-operatório.

Afundei-me nas profundezas do desespero, como se estivesse numtúnel escuro como breu e sem saída.

2)Acompaixão e apoio da minha famíliaAlém de mim, o meu marido e as minhas três filhas ficaram bastante

perturbados. As minhas filhas disseram: “Não aceitamos a doença damãe” e “Não queremos perder a nossa mãe”. Era frequente vê-las noquarto a chorar. Disse-lhes: “Vocês são mais preciosas do que qualqueroutra coisa. Irei estreitar os laços da nossa família, independentementeda presente situação”.

Mas parecia que quem havia sofrido o maior choque tinha sido omeu marido. Quando soube que eu tinha câncer, pareceu desconfortávele ficou irritado. Estava bastante perdido e ocasionalmente libertava asua raiva sem razão sobre mim ou sobre as nossas filhas. Porém, logodepois disso, começou a fazer tarefas domésticas como cozinhar e lavarem meu lugar.

Embora não gostasse de comer legumes, ele remodelou o jardim

Paciente:

O seu testemunho

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para transformá-lo numa horta, na esperança de contribuir para a minhasaúde. Ele não tinha conhecimentos sobre cultivo. Além do mais eledevia estar cansado depois do trabalho. Apesar disso, semeava o solotodos os dias e trabalhava bastante até que os vegetais crescessem. Eurejubilava com o seu esforço.

3) O meu sofrimento com a quimioterapiaEu me submeti à quimioterapia entre janeiro a março de 2007. No

dia 10 de abril, fui submetida a uma cirurgia para remover o meu seiodireito. Retomei a quimioterapia em junho.

Em 25 de abril, visitei o Ryoin de Buenos Aires e fui aconselhadapelo médico sobre o que fazer durante o período de recuperação. Depoisde analisar o diagnóstico do Instituto Oncológico e resultadoscitológicos, o médico recomendou que começasse a receber Terapia dePurificação Okada (TPO) durante mais de três horas todos os dias emelhorar os meus hábitos alimentares. Desde então, passei a ir ao Ryointrês vezes por semana e a receber TPO, embora levasse duas horas parair e voltar. Nos dias em que não podia ir até lá, recebia TPO da minhasegunda filha em casa.

A quimioterapia pós-operatória provocou efeitos secundários, taiscomo dores de cabeça, febre elevada, calafrios, diarreia, vômitos epalpitação que me torturavam e deixavam noites sem dormir. Além doque também sofri de fenômenos desagradáveis durante a quimioterapia.As minhas unhas e cabelo caíram. Comia as palavras e espumava daboca. Ocasionalmente, ficava profundamente deprimida e nãoconseguia sair da cama. Não obstante, obrigava-me a receber TPOcontinuadamente. Houve momentos em que a dor intolerável só eraaliviada com a TPO. A TPO foi tão útil como o grande encorajamentoque recebi da minha família.

Desde que comecei a visitar o Ryoin, que o meu modo de pensarficou positivo. Quando estava a combater a doença, não tinha certeza deque seria capaz de aguentar a situação. Felizmente, porém, conseguiabrir o meu coração e arranjar incentivo no Ryoin. Enquanto recebiaTPO, gradualmente comecei a pensar na importância do modo comoolhamos para as coisas. Convenci-me que deveria enfrentar a doença enão deveria desistir sob quaisquer circunstâncias. Consequentemente,foi-me possível combater a minha doença.

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4) Melhoras observáveisNo dia 1º de novembro de 2007, fiz um exame com o médico que me

atendeu no Instituto Oncológico. Depois disso, o médico que viu osmeus dados clínicos disse-me: “Atingiu melhoras visíveis. Dadas ascircunstâncias já não será necessário fazer mais quimioterapia”. Isso foiseis meses depois do regime quimioterapêutico de um ano.

Este resultado superou as minhas expectativas e permitiu-me voltara sonhar com o futuro. Ao mesmo tempo, percebi que o resultadoesplêndido se devia à minha família e ao pessoal do Ryoin que meencorajou e ministrou TPO.

A minha saúde melhorou de dia para dia. Uma das pacientes comcâncer de mama, com quem travei amizade durante a minhahospitalização, viu-me recuperar tão rapidamente que me perguntou:“Por que você á a única que melhorou?” Contei-lhe a minha experiênciacom a TPO.

Em 12 de outubro de 2007 encontrei-me com os meus dez irmãos eirmãs após uma longa separação de 27 anos. Contei-lhes minhaexperiência com a TPO.Alguns deles mostraram interesse. No dia 16 denovembro, levei-os ao Zuissenkyo de Derqui e participamos doSeminário de Promoção de Saúde realizado ali. Especialmente, a minhairmã mais nova e o seu marido ficaram profundamente impressionadospelo conteúdo do seminário e disseram: “Queremos ser membros daMOApara podermos ministrar TPO”.

5) Percebi a importância dos laços de famíliaNo mesmo dia (16 de novembro), o meu marido participou,

juntamente com as nossas filhas, do Seminário de Promoção de Saúde.Enquanto assistia à recuperação da minha saúde através da TPO,começou a perceber o conceito subjacente do Método de Saúde Okada efamiliarizou-se com os programas individuais.

Depois de experimentar o arranjo floral, disse-me: “O meu sentidoestético foi refinado.”

Descobri a filosofia do Mestre Okada há 21 anos. Fiqueiprofundamente tocada pelo seu modo de pensar que diz que o homemdeverá ser guiado pela felicidade e levar uma vida artística através dacomunhão com as flores e da apreciação da sua beleza. Desde então,envolvi-me nas atividades de arranjo floral na comunidade assim comoem casa. Naquela época, o meu marido era bastante indiferente às

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minhas atividades. Não notava os arranjos florais que fazia. No entanto,a sua atitude modificou-se depois de ter assistido ao seminário.Atualmente, ele desfruta do arranjo floral comigo.

Depois de ter começado a ir e a regressar do Instituto Oncológico oudo Ryoin, gastando para isso duas horas, percebi o quão difícil deveráser para o meu marido ir para o escritório todos os dias. Antigamentecostumava reclamar com ele quando chegava em casa. Agora perceboque lhe deveria estar grata. Não sei como lhe pedir desculpas.

O salário do meu marido é suficiente para sustentar a nossa família,por isso tivemos que minimizar as despesas para pagar as minhasdespesas médicas e de deslocação. Porém, felizmente, a minha mãe,irmãos e irmãs e parentes, apoiaram-nos não apenas financeiramentecomo de muitas outras maneiras.Apercebi-me da importância dos laçosde família.

6) Para benefício de pacientes que sofrem da mesma doençaAgora que fui capaz de ultrapassar a grande dificuldade com que fui

confrontada, sinto honestamente que sou feliz. Contudo, emretrospectiva, esta felicidade resultou da TPO que recebicontinuamente. Sinto que me foi dada uma nova vida. Enquantoacaricio esta vida renovada, pratico em minha casa o Método de SaúdeOkada compostos pela TPO, o método de artes e cultura, a terapia dedieta, na esperança de que todos os membros da família sejamverdadeiramente saudáveis.

O meu marido, que continuou envolvido com a horta, quis aprendersobreAgricultura Natural. Em 8 de novembro de 2008, juntamente coma nossa filha mais nova participou do seminário de formação realizadono Zuissenkyo de Derqui para cultivadores de hortas. Entretanto, anossa segunda filha mostrou interesse no Programa de FormandosMOA e preencheu um formulário para participar. Já eu, desejoardentemente que os pacientes, que sofrem a mesma doença que eu,sejam curados através da TPO. Em 27 de dezembro de 2007, fiz umexame para receber o certificado em TPO. Atualmente, sou terapeutavoluntária no Ryoin uma vez por semana.

No dia 18 de outubro de 2006, examinei a Mireya no Ryoin de

Testemunho do Dr. Shiramizu do Ryoin de BuenosAires

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Buenos Aires. A pele da mama direita estava rija e com um inchaçovermelho e uma depressão da auréola. Além do mais, detectei umarigidez de 2 cm na região cervical direita. De modo que lhe recomendeique fosse até ao Instituto Oncológico.

Com base nos resultados dos exames (mamografia, etc.), foi-lhediagnosticado um câncer na mama direita. De janeiro a março de 2007,ela fez quimioterapia uma vez por semana. Seguiu-se uma ressecção damama direita. Os resultados citológicos demonstraram que o caso eracâncer de mama invasivo com doença de Paget e dava negativo parareceptor de hormônios, por isso o seu caso foi considerado tumor derisco elevado.

Dados os resultados, a 27 de abril de 2007, quando a vi uma segundavez, aconselhei-a vivamente a melhorar os hábitos alimentares,evitando pratos constituídos de carne e comendo tantos legumes quantopossível. Também a aconselhei a receber TPO, no mínimo, três horaspor dia, sob a condição que de fosse ministrada principalmente noombro direito, área dos rins, região interescapular e local que sofrera aintervenção. Desde essa epóca, passou a receber TPO três vezes porsemana no Ryoin, enquanto, ao mesmo tempo, era apoiada pelo maridoe filhas.

Subsequentemente, examinei-a a 8 de maio, a 27 de outubro de 2007e a 26 de outubro de 2008. Através destes exames percebi que se tinhamefetuado alterações não só físicas como mentais. O que é notável é que asua dor e dormência do braço direito foram mitigadas. Todavia, elaalegou que sentiu estes sintomas depois de não conseguir receber TPOdurante vários dias. É provável que a gravidade destes sintomas duranteo tempo em que não pôde receber TPO continuadamente é obviamentediferente do tempo em que esteve sob esta terapia.

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Caso Nove

Mudanças provocadas pelo arranjo floral Korinka

Uma chave para resolver os problemas de inter-relacionamentohumano e curar a insônia

U. P. (mulher de 55 anos de idade), Tailândia

1) Insônias resultantes de problemas nas inter-relações humanasTenho trabalhado para uma organização não-governamental

americana (ONG). Desde cerca de 2002, que andava atormentada com arelação com o meu superior que era estrangeiro. Ele passou por váriosaltos e baixos emocionais. Muitas vezes me repreendia dizendo: “Nãotenta me compreender,” ou “Falta-lhe capacidade de comunicação.”Embora muitas vezes me queixasse das minhas várias circunstâncias detrabalho ele nunca me ouvia. A nossa conversa costumava terminar emdiscussão. Deste modo, todos os dias me encontrava sob grande stress.À medida que a minha tensão se acumulava comecei a sofrer insônia em2006, se bem me lembro.

2) Comecei a frequentar o curso Korinka [lit., círculo da flor de luz]Em agosto de 2006, o meu amigo íntimo, a quem confidenciava os

meus problemas no local de trabalho, dizia-me de tempos a tempos, “AAcademia de Ciência da Vida MOA Tailândia oferece um cursoKorinka. Aconselho a frequentar o curso e desfrutar do arranjo floral.”Comecei a frequentar o curso no dia 13 de outubro e completei-o emdois meses, em 17 de Dezembro.

Desde que comecei a frequentar o curso de arranjo floral, comecei arefazer-me e a sentir-me descontraída.

Korinka deu-me oportunidade de conhecer a filosofia do MestreMokiti Okada e percebi que é importante viver a vida e desfrutar anatureza. Dos seus artigos, tais como “ ” e “

,” aprendi que asflores possuem o poder de aliviar os seres humanos da tensão. Gostariade citar a seguinte passagem do último artigo.

Paciente:

O seu testemunho

A Vitalidade das Plantas Omovimento para criar o paraíso através das flores

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“Não é preciso dizer que uma única flor no canto de um escritório ousobre a escrivaninha de um gabinete transmite um sentimento deincrível frescura. Idealmente falando, gostaria de decorar todas as celasde cada prisão com flores. Ao fazê-lo, a influência favorável do estadode espírito dos ofensores ficaria para lá do imaginável. Assim, quandohouver uma sociedade em que haja tantas flores como pessoas, ascondições infernais do tempo presente serão consideravelmentereduzidas.”

Sou solteira, por isso vivo sozinha. Como aprendi na aula Korinkaadquiri o hábito de fazer arranjos florais em casa. No meu local detrabalho, decoro o escritório e o banheiro adjacente com arranjos floraisconfeccionados por mim. Coloco um arranjo sobre a mesa do meusuperior.

3) O ambiente de trabalho melhorouAnteriormente, nunca tinha feito arranjos florais no meu escritório.

Estes arranjos surpreenderam todo o pessoal do escritório. Depois deobservarem as flores, disseram a uma só voz: “Lindo!”, apreciando aminha arte. Sinto que a atmosfera do meu local de trabalho mudou desdeque comecei a fazer arranjos florais.

Aproximadamente em dezembro de 2006, o meu superior, que tinhasido a fonte dos meus problemas, encontrou um arranjo de flores sobre asua mesa. Era bastante provável que fosse do seu agrado. Com lágrimasnos olhos disse-me: "Obrigado". Também me informou da suadeterminação em alterar as suas palavras e ações.

Pensei que tal como ensinado no artigo de Mestre Okada, ocomportamento do meu superior havia sido alterado com o poder dasflores. Sinto a influência das flores nos seres humanos e o seuesplêndido poder. É de mencionar que ele incluiu as despesas dosarranjos florais no orçamento do escritório.

Com o passar do tempo, os funcionários das empresas que partilhamo mesmo edifício conosco, vieram visitar o nosso escritório para ver osmeus arranjos florais. Passei a falar com pessoas com quem nunca tinhatrocado palavras. Uma delas mostrou interesse no arranjo floral ecomeçou a ter conversas íntimas comigo. Um dia, teve o trabalho dereinstalar o meu software no meu computador.

Juntamente com estas mudanças no meu local de trabalho, a minhatensão diminui e o meu stress desapareceu, o que me tornou possívelvoltar a adormecer.48

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4) Tornar-me instrutora de artes e culturaDepois do ano de 2007, comecei a ficar cansada com a pressão do

meu trabalho. De modo a melhorar a minha saúde, participei doSeminário de Promoção de Saúde de três dias e duas noites que foirealizado na Zuissenkyo de Lopburi.

No seminário, experimentei o Método de Saúde Okada que consistena Terapia de Purificação Okada (TPO), a Terapia de Arte e Cultura e oMétodo Alimentar. Senti-me renovada e passei a olhar para o trabalhocom uma atitude positiva. Fiquei tão profundamente impressionadacom a esplêndida eficácia dos programas que desejei salvar os outros dosofrimento das suas doenças. Decidi fazer um curso de terapeuta emTPO. No dia 15 de junho de 2007, obtive a certificação e, desde então,tenho servido como terapeuta voluntária uma ou duas vezes por mês noTiryoin MOAem Banguecoque.

Quando estive participando do curso de arranjo floral Korinka,soube de um curso de formação especial para aspirantes a instrutor deArte e Cultura que podem ensinar pessoas no Korinka. Decidifrequentar o curso na esperança de me tornar instrutora.

Depois disso, comecei a participar como instrutora assistente noSeminário de Promoção de Saúde, que oferece aos participantes umaoportunidade de experimentar Método de Saúde Okada. Arranjei floresjuntamente com participantes e ajudei-os a fazer arranjos. Os seuscomentários e opiniões foram encorajadores.

5) Sobre a Rede de Vida SaudávelO Sr. T e a sua mulher a Sra. I eram amigos meus que organizavam a

Rede de Vida Saudável no meu distrito. Falaram-me do Método deSaúde Okada, e que seria uma boa oportunidade para me juntar a eles eparticipar num Seminário de Promoção da Saúde.

Anteriormente, costumava falar com eles sobre assuntoscorriqueiros sempre que os visitava. Porém, os tópicos recentes dasnossas conversas passaram a centrar-se no Korinka. Na realidade, agorafalamos sobre a beleza das flores. Além do mais, ministramos TPO unsaos outros.

A Sra. S que é membro da Rede de Vida Saudável, faz arranjos deflorais e vasos, como parte das atividades relacionadas com as artes ecultura em atividades para crianças, incluindo “A Exposição deTrabalhos de Crianças no Museu de Arte MOA de Banguecoque”,

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patrocinada pelo Museu deArte MOAdo Japão. Em 2008, ensinou-me afazer vasos recorrendo a garrafas vazias e latas para que pudesse realizarworkshops.

6)Aspirar à felicidade dos outrosEu não tinha grande interesse em plantas de flor no passado. Porém,

aprendi sobre as características soberbas das flores através do curso dearranjo floral Korinka, comecei a prestar atenção não apenas às florescomo também à profundidade e beleza da natureza.

Passei, de igual modo, a ter um genuíno interesse pelas artes e belas-artes. No passado, não prestava atenção às artes performativas. Sem meaperceber, porém, comecei a assistir peças teatrais. Não só isso, comome deixa embevecida, ouvir os nossos instrutores dizerem-me:“Ultimamente, usa vestidos luminosos e bonitos”.

No passado, costumava descansar aos sábados e domingos. Àmedida que o meu conhecimento da filosofia do Mestre Okada eraaprofundado através de vários treinos, tornei-me cada vez maisinteressada nas atividades de voluntariado levadas a cabo pela MOApara promover o bem-estar da sociedade. Atualmente, apoio atividadesde arranjo floral e faço serviço como terapeuta voluntária no TiryoinMOAde Banguecoque.

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Caso Dez

Sofria de mioma uterino e cisto ovariano

A cura através do Método de Saúde Okada

P. C. (mulher de 33 anos de idade), Tailândia

1) Foram detectadas lesões no meu útero e ovárioEm agosto de 2007, fiz um exame no hospital, devido a um problema

de abdômen caracterizado por uma grave dor menstrual. Foi detectadoum mioma de 4 cm no meu útero. Além do mais, foi-me diagnosticadoum cisto ovariano. Preocupei-me com o diagnóstico. Contudo, omédico responsável disse-me: “Nenhuma destas lesões é grande osuficiente para ser perigosa.” Por isso fiquei de alguma forma aliviada.

Um amigo com quem falei apresentou-me o Tiryoin MOA deBanguecoque. Visitei o Tiryoin no dia 16 de outubro de 2007.

O Dr. Amnart, diretor do Tiryoin, que me examinou perguntou-mesobre os meus sintomas. Queixei-me de estômago inchado, fadiga,dores de cabeça e rigidez e dor no meu pescoço e ombro do lado direito.Depois de me ter explicado a Terapia de Purificação Okada (TPO), que aMOA está a incluir como Medicina Integrativa, aconselhou-me areceber esta terapia de forma contínua.

Recebi TPO pela primeira vez nesse mesmo dia. Durante a sessão,tive uma sensação de circulação de energia no meu corpo e senti arigidez do meu rosto descomprimir. Depois da TPO, tinha a mente e ocorpo relaxados, e já não tinha a sensação de inflamação abdominal.

Acalentava a esperança que a ministração contínua de TPO curasse aminha doença, por isso decidi ir ao Tiryoin com regularidade.

Tendo em conta o fato de que uma única sessão de TPO haviaproduzido um resultado positivo, senti vontade de a ministrar eumesma. Felizmente, pude frequentar o curso que começava no diaseguinte. Subsequentemente, obtive a certificação adequada.

Entretanto, estavam à venda legumes cultivados pela AgriculturaNatural no posto de venda do Tiryoin. Comprei alguns e trouxe-os paracasa. Confeccionei pratos com estes legumes. Eram tão saborosos que

Paciente:

O seu testemunho

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me interessei pela Agricultura Natural. Queria cultivar legumes eparticipei do curso de Agricultura Natural que se realizou no dia 25 deoutubro naAcademia de Ciências da Vida da Fundação MOATailândia.

Através desta formação aprendi que a preparação do solo é o maisimportante da Agricultura Natural, e que as colheitas saudáveis sócrescem em terrenos em que o solo é saudável. No programa estavaincluída formação prática. Através do contato com o solo e plantas,percebi a importância da natureza de que até então não me tinha dadoconta e percebi que adquirira um estado de espírito gentil.

O programa de que desfrutei terminou em 9 de novembro. Comeceio cultivo de uma horta no jardim da minha casa em dezembro.Atualmente estou a cultivar legumes através daAgricultura Natural.

2) Mudanças que ocorreram em minha família e parentesDurante o período de um ano que teve início em 16 de outubro de

2007, recebi aproximadamente uma sessão de uma hora de TPO mais de50 vezes.

Há duas instalações de cura da MOA na Tailândia, uma é o Tiryoinem Banguecoque e a outra é o Ryoin na Província de Lopburi. RecebiTPO em ambas as instalações. Estas instalações estão decoradas comarranjos florais muito bonitos. Uma vez que as flores me relaxam muito,sinto alegria ao apreciá-las. Cultivo plantas floridas na minha horta edecoro os quartos da minha casa com arranjos florais que faço com osmateriais do meu jardim. A minha mãe também começou a fazerarranjos florais e expressou o seu desejo de aprender sobre os arranjosflorais.

Dado que eu não estava familiarizada com a metodologia da TPOnão a podia aplicar aos outros. Um dia quando uma enfermeira foi aminha casa, perguntei-lhe. Pediu-me que a acompanhasse naministração à minha família e deu-me conselhos.

Como se me tornou possível praticá-lo em casa, senti vontade deministrar a outros. Com este fim, achei que seria indispensávelacumular conhecimento sobre a TPO e melhorar a minha técnica deministração para poder prestar serviço como terapeuta no Tiryoin e noRyoin. Comecei a frequentar o curso de TPO a 31 de outubro e passei noteste a 9 de dezembro.

Juntamente com a aquisição do certificado, fiquei confiante ecomecei a ministrar na minha prima que sofria de fibrose pulmonar há

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cerca de vinte anos. Continuei a visitá-la durante cinco meses entreoutubro de 2007 e março de 2008.

Nos primeiros tempos da minha visita ao domicílio, ela tossia eexpectorava depois da TPO. Alegou que ficava cansada de tossir, masmisteriosamente começou a ser capaz de respirar com facilidadedurante umas horas. À medida que os dias passavam, começou a termais apetite e conseguiu ter um sono profundo. Além disso, conseguiulimpar os quartos da casa e percorrer distâncias mais longas.

Outra alteração notória é que a frequência da quimioterapia comantibióticos diminuiu de uma vez em 10 dias para uma vez em doismeses. Ela ficou muito contente com estas mudanças e expressou a suagratidão.

Como resultado destas alterações favoráveis, não só a sua mãe comooutra tia minha ficaram interessadas na TPO e as três tornaram-semembros da MOA. Atualmente, ministram-se TPO entre elas todos osdias.

Também a minha mãe, gradualmente, começou a demonstrarinteresse nos efeitos da TPO. Hoje em dia, ela pede para lhe ministrarTPO sempre que se sente doente. Estou grata pelo fato de a minhafamília e parentes terem começado a levar vidas luminosas e positivas.

3) Recuperação da SaúdeA minha dor menstrual começou a diminuir cerca de quatro meses

após eu ter começado a receber TPO continuadamente no Tiryoin e emminha casa. Anteriormente, tinha de tomar um analgésico nos dias damenstruação. Atualmente, porém, estou livre da medicação. Além doque raramente me sinto fatigada.

Ia ao hospital regularmente. O resultado do exame que recebi em 29de março de 2008 foi uma agradável surpresa. Depois de analisar osdados clínicos, o meu médico informou-me: “Não há mioma no seuútero. Contudo, será aconselhável fazer novo exame daqui a um ano porprecaução.” Acorri ao Tiryoin MOA Banguecoque e informei-os doacontecido. Como prova da minha gratidão, fiz uma doação monetáriana esperança de ser de utilidade para as atividades da fundação.

Atualmente, vivo uma vida feliz e em boa forma. Quis dar uma mãoamiga às pessoas que sofrem de doenças, por isso sou terapeutavoluntária no Tiryoin em Banguecoque duas vezes por mês.

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Caso Onze

O desaparecimento da ansiedade provocada pelo câncer

Ultrapassar as dificuldades através do Método de Saúde Okada

S. W. (homem 59 anos), Tailândia

1) Detecção de tumor na bexiga provavelmente malignoAproximadamente em março de 2007, comecei a sentir desconforto

quando urinava. Além do mais, o volume urinário diminuiuanormalmente durante muitos meses. Comecei a ficar preocupado comestas alterações. No dia 2 de fevereiro de 2008, urinei um bocado desangue e suspeitei que pudesse ter cistite [inflamação da bexiga].Consultei o meu sobrinho que é estudante de medicina. Apresentou-mea um médico da faculdade de medicina. O médico ficou muitopreocupado com o meu estado e aconselhou-me a ir a um urologista.

Passados três dias, mais concretamente, a 5 de fevereiro de 2007,visitei o departamento urológico do Hospital M e fiz um exame desangue, um raio-X e outros exames usando meios de contraste. Omédico disse-me: “Volte daqui a quatro dias quando os dados estiveremdisponíveis”. No dia 9 de fevereiro, voltei ao hospital, onde me foi ditoque não havia nada de anormal. Porém, devido à presença de sangue naurina, fiz mais exames. Em 12 de fevereiro foram-me comunicados osresultados dos novos exames. O médico disse: “Foi detectado um tumorna bexiga. Suspeito que possa ser câncer em estado inicial, por isso serámelhor operar.” Esta notícia de possível câncer deixou-me num estadode grande ansiedade e passei a não conseguir dormir bem.

2) Experimentei a Terapia de Purificação Okada (TPO)Dois dias mais tarde, mais precisamente no dia 14 de fevereiro,

visitei o Tiryoin MOA de Banguecoque seguindo a recomendação daminha irmã mais velha e de minha esposa, ambas preocupadas com aminha doença. Em primeiro lugar, e em resposta às perguntas daenfermeira sobre os meus sintomas disse-lhe que tinha dificuldade emurinar de tempos a tempos e que sentia uma dor no pescoço. Depois

Paciente:

O seu testemunho

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disso, fui examinado por um médico.O Dr. Amnart, diretor do Tiryoin recomendou-me que antes de tudo,

deveria receber TPO. Dado que nunca tinha recebido TPO, não estavaseguro da sua eficácia. Mas recebi uma sessão de aproximadamenteuma hora de TPO. Foi maravilhoso sentir o meu corpo mais leve que ohabitual e ter conseguido dormir um sono profundo à noite.

No dia 16 de fevereiro, recebi TPO pela segunda vez no Tiryoin.Nessa altura, senti uma pressão dentro da minha barriga, por isso fui atéo banheiro e liberei uma quantidade de urina superior ao normal. Sentiauma melhora sintomática e comecei a acalentar a esperança de que aminha doença pudesse ter cura.

De modo que me senti relaxado. Voltei a ter apetite assim comovitalidade para fazer exercício. Os meus amigos disseram-me: “Vocêestá com aspecto saudável”. A minha confiança na TPO aumentou ecomecei a acreditar que estava a receber uma terapia prometedora.

No dia 19 de fevereiro, fui ao Hospital M e recebi o resultado dosexames exaustivos com telescópio, produtos de contraste e raio-X. Omédico disse: “Não há lesão metastática. Volte no dia 4 de março.”Nesse dia, fiz uma citologia usando amostras de células do tumor dabexiga. Esse exame demorou 30 minutos. Com base nos resultados doexame, o médico disse: “Parabéns! Tem sorte. Não é um tumor maligno.Devido aos resultados dos exames iniciais, pensei que fosse um caso decâncer de bexiga. Porém, as provas contrariaram esse diagnóstico. Ébastante misterioso”. Resultado, não foram detectadas célulasmalignas.

Fiquei aliviado da ansiedade devido à minha doença. Recupereiminha condição física rapidamente e fiquei com uma aparênciasaudável.

Desta experiência resultou um fortalecimento da minha confiançana TPO. Desde que visitei o Tiryoin MOA de Banguecoque, em 14 defevereiro recebi um total de 36 sessões de TPO até hoje (3 de junho de2008).

3)Acooperação e compreensão da minha famíliaA essa altura a minha irmã mais velha e minha mulher começaram a

frequentar o curso de TPO. O fato de a TPO ter melhorado os meussintomas suscitou o seu interesse nesta abordagem terapêutica edecidiram frequentar o curso na esperança de ministrarem em casa.

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A minha mulher feito a TPO em casa. Além do mais, ela recebeu aformação em “Agricultura Natural/alimentos naturais” na Academia deCiência da Vida da Fundação MOA Tailândia. Ela compreendeu bem asoberba filosofia da Agricultura Natural e o valor dos legumesresultantes desta técnica de agricultura. Todos os dias, comemos pratospreparados com legumes frescos sem fertilizantes químicos.

A minha irmã mais velha ficou encantada com a minha experiência.Por natureza, ela gosta de ajudar os outros. Depois de ter testemunhadoo que aconteceu, ela doou um aparelho de ultra-som ao Tiryoin MOAdeBanguecoque para contribuir para os doentes que sofrem de doenças.

Foi uma verdadeira sorte ter encontrado a TPO. Desejo expressar aminha mais profunda gratidão às pessoas do Tiryoin e da minha famíliaque se preocuparam comigo.

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Caso DozeRegressão do câncer peritoneal na fase III

O Tiryoin de Banguecoque e as Redes de Apoio dão-me forçaemocional

K. W. (mulher de 63 anos de idade), Tailândia

1) Diagnóstico de Câncer PeritonealEm julho de 2007 visitei o Tiryoin MOA de Banguecoque com

queixas de condição física frágil caracterizada por fadiga, febre eflatulência. O médico que me viu encaminhou-me para o InstitutoOncológico Nacional, onde fiz exames detalhados.

Foi-me diagnosticado um câncer peritoneal. O médicoresponsável também me disse que o câncer já estava na fase III, porisso teria de ser submetida a quimioterapia. Totalmente surpreendida,pensei de forma pessimista que poderia morrer.

No Instituto Oncológico Nacional, recebi cinco vezesquimioterapia entre julho de 2007 e fevereiro de 2008. Durante aquimioterapia, sofri vários efeitos secundários, tais como alienação,sede, perda de apetite, vômitos, fadiga e erupções generalizadas.Como seria de esperar, entrei em depressão e estava sempre irritada.Sob a influência de uma emoção passageira, não gostava de nada doque a minha família fazia.Não podia comer refeições normais, por isso tentei tomar óleodisponível comercialmente que era supostamente um alimento saudávelderivado de arroz com germes. Porém, continuei a enfraquecerfisicamente. A minha força muscular diminuiu de tal modo que eu nãoconseguia andar. Para piorar, as minhas extremidades ficaramdormentes.

2) ACooperação da Rede da Vida SaudávelAo mesmo tempo que fazia a quimioterapia do Instituto Oncológico

Nacional, recebi Terapia de Purificação Okada (TPO)continuadamente.

O Tiryoin MOA de Banguecoque e a Rede de Vida Saudável

Paciente:

O seu testemunho

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Page 60: Como deve ficar o livro

discutiram como tratar de mim. E ficou decidido que iria receber TPOno Tiryoin MOA de Banguecoque todas as terças, quintas e sábados.Além do mais, os membros da Rede de Vida Saudável ministram-matodas as segunda, quartas, sextas e domingos por turnos. No computogeral, recebi três sessões diárias de TPO, cada uma das quais duravaaproximadamente uma hora. Depois da TPO, libertava-me da fadiga eobstipação e recuperava o apetite.

Quando sofria dos efeitos secundários da quimioterapia, ou quandome afundava em debilidade devido à profunda ansiedade, todos osenvolvidos me encorajavam e apoiavam. Depois de ouvirem o que lhesdisse sobre a minha agonia, um deles explicou-me a teoria do MestreMokiti Okada sobre o “processo de purificação. Foi-me mostrada aseguinte passagem destes artigos.

Quando compreendi que uma doença é uma manifestação doprocesso de purificação através do qual matéria tóxica é liberada docorpo humano, pude reestruturar minha mente e recuperar o meu vigor.

Um dos instrutores em Arte e Cultura trouxe-me um bonito arranjofloral e colocou-o no meu quarto. À medida que olhava para o arranjo deflores, recuperei a minha postura e senti-me aliviada. Outro instrutorapresentou-me o método alimentar do Método de Saúde Okada,dizendo: "É aconselhável preparar pratos usando legumes frescoscultivados pela Agricultura Natural, que não recorre a fertilizantesquímicos e usar alimentos da época.” Dado que eu também suspeitavaque a dependência a longo termo de comida pouco saudável ousuplementos alimentares pudesse deteriorar a função digestiva eenfraquecer o físico, decidi preparar refeições usando produtos frescos,especialmente arroz, produção daAgricultura Natural.

Qual é a verdadeira fonte da doença? Toxinas, que não deveriamexistir no corpo humano, acumuladas e solidificadas. Quando oacúmulo e solidificação ultrapassa um determinado grau, dá-se umprocesso natural de limpeza física. Chamamos-lhe o processo depurificação. Dado que este processo é acompanhado por sofrimento,este sofrimento e dor são denominados doença. Uma doença é umprocesso de purificação interno. O sangue no corpo é purificado poreste processo de modo a conservar a saúde.

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3) Cooperação da minha famíliaUm dia, um membro da Rede de Vida Saudável deu-me o seguinte

conselho: “Pode dar-se o caso de não conseguir ir até ao Tiryoin, ou quenenhum dos membros da rede possa visitar. Ou pode ser acometida pordores no meio da noite. Mesmo nesse caso, poderá fica descansada, sepelo menos um dos seus familiares lhe puder ministrar TPO.”

Este conselho foi tão convincente que por volta de setembro de2007, pedi ao meu marido e familiares para se formarem em TPO paraque ma pudessem ministrar.

No início, o meu marido estava relutante. À medida que o tempopassava, ele ficou tocado pelas atividades humanas da rede e começou apensar que deveria fazer algo por mim. Consequentemente, fez o cursopara se tornar terapeuta. Desde que adquiriu a certificação, começou aaplicar-me TPO sempre que me queixava de uma dor ou estivesse emsofrimento.

Dado que não conseguia desempenhar tarefas domésticas, a minhairmã mais nova e a mulher do meu filho mais velho preparavam-me asrefeições para mim e meu marido. Compravam alimentos naturais naloja da MOA e preparavam refeições saudáveis. A mulher do meusegundo filho, visitava-me de vez em quando, percorrendo grandesdistâncias desde a Província Yala, a parte sul da Tailândia, a milquilômetro de Banguecoque para olhar por mim.

No dia 5 de março de 2008, fiz um exame de sangue depois de tercompletado a quimioterapia. O médico que me examinou disse: “Oresultado do teste mostra que o marcador tumoral voltou ao normal.Dadas as circunstâncias não será necessário continuar a fazerquimioterapia. Porém, é aconselhável que faça exames periódicos”.

Fui capaz de vencer a minha doença graças à TPO realizada noTiryoin e pelos membros da Rede de Vida Saudável ao mesmo tempoque fazia a quimioterapia. Desejo expressar a minha mais profundagratidão ao pessoal do Tiryoin e aos membros da rede.

4)Alterações ocorridas na famíliaTodas as coisas que me aconteceram deram-me, a mim e à minha

família, uma oportunidade de perceber melhor as atividades da MOA.Amulher do meu segundo filho aprecia particularmente a Fundação MOATailândia que contribui para o bem-estar da comunidade, por isso fazdoações monetárias para apoiar as suas atividades.

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Eu própria tive uma experiência preciosa. Para tirar o maior proveitopossível, levei ao Tiryoin de Banguecoque um paciente com câncer depulmão que conheci no hospital. Este paciente que não tinha melhoradocom os tratamentos convencionais sentiu mudanças depois de terrecebido TPO. A 3 de junho de 2008 passou a visitar o Tiryoin comregularidade. Recebeu um total de 31 sessões de TPO até ao fim dejulho. Em agosto, fez um exame histológico de células tumorais. Nãoeram malignas. Com base na subsequente análise do sangue, o médicodisse-lhe que a doença estava “completamente curada”. Tendo em contaa eficácia comprovada da TPO obteve uma qualificação para ministrarTPO em novembro. Além do que também obteve uma qualificação deterapeuta. Agora presta serviço de voluntariado enquanto terapeuta noTiryoin de Banguecoque.

Atualmente, estou a descansar em casa dos meus pais no sul daTailândia. Realizei um "Seminário de Promoção da Saúde" com o apoiodo pessoal local da MOA. Embora fosse receptora de TPO no passado,me recuperei de tal modo que agora posso ministrar TPO aosparticipantes do seminário na esperança de lhes proporcionar saúde efelicidade.

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Page 63: Como deve ficar o livro

Caso Treze

Alívio dos sintomas de fibromialgia e de depressão

Percebi que posso ser feliz dedicando-me aos outros

Isabel Saviegas (mulher 46 anos), Portugal

1) Fibromialgia sem explicação médicaEm 1993, fui acometida de forma intermitente por uma forte dor em

várias articulações, por isso fui ao hospital. O médico que me examinoudisse que era um caso de fibromialgia.

A causa desta doença ainda está por esclarecer de um ponto de vistamédico. O meu irmão mais velho, que é cirurgião cardíaco, perguntou aum médico seu conhecido se podia me examinar. Além do que fui avários hospitais. Tomei vários analgésicos que me foram prescritos.Trouxeram-me um breve alívio da dor. Várias horas mais tarde, porém,a dor voltava ainda mais forte. Tive experiências semelhantesrepetidamente.

É difícil para as pessoas saudáveis saberem a provação que é estadoença. Assim, as pessoas que me eram próximas, pensavam que euestava exagerando. Dadas as circunstâncias, entrei num estado deprofunda depressão. Não sabia com que é que podia contar. Nãoacalentava qualquer esperança no futuro, nem conseguia encontrar umsignificado para a vida. Estava em péssimo estado tanto mental comofisicamente.

2) Senti melhoras sintomáticas no Tiryoin MOALisboa.A situação permanecia na mesma até maio de 2001 quando fui

apresentada e examinada no Tiryoin MOALisboa. Um dos membros doTiryoin explicou-me o que era a Terapia de Purificação Okada (TPO).Embora fosse mais ou menos cética sobre a sua utilidade, pensei quevalia a pena experimentar se isso me livrasse dos meus problemas.

Recebi TPO pela primeira vez nesse mesmo dia. Depois de cerca deuma hora de sessão, a dor forte nas minhas articulações desapareceu,confortando-me. Pensei: "Talvez isto possa ser a cura", por isso

Paciente:

O seu testemunho

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Page 64: Como deve ficar o livro

expressei o meu desejo de continuar a receber TPO. Daí em diante,continuei a visitar o Tiryoin durante aproximadamente sete meses, umaou duas vezes por semana. Durante esse período, a dor intermitente queafetara as minhas articulações foi mitigada e eu fiquei serena.Gradualmente recuperei a alegria de viver. Em dezembro de 2002,tornei-me membro da MOApara que eu própria pudesse ministrar TPO.

3)Acompreensão do meu irmão mais velhoO meu irmão mais velho, que tem uma clínica, observou de perto a

melhora dos meus sintomas por graus e ficou interessado na TPO. Emmaio de 2006, ele visitou o Tiryoin. Nessa ocasião, um membro desseinstituto recomendou-me que participasse de um seminário sobre TPO aser realizada na Zuissenkyo de Souto. Eu e ele fomos juntos.Através daslições do seminário e pelas conversas na Zuissenkyo, fui capaz deaprofundar o meu conhecimento sobre o e familiarizar-me com o Método de Saúde Okada que a MOAtem promovido.

Desde que frequentou o seminário sobre TPO, o meu irmãocomeçou a receber TPO de forma contínua no Tiryoin. Participou noseminário de promoção de saúde Zuissenkyo de Souto em maio de 2007e num seminário sobre TPO no Tiryoin em julho de 2007, ambosrealizados por médicos. É bastante provável que o seu conhecimentodas atividades da MOA e da TPO se tenha aprofundado. Ele agoraapresenta a TPO aos pacientes que vão à sua clínica.

4) Profundamente tocada pela devoção do pessoalFiquei satisfeita por ver os meus sintomas aliviados. Por isso que

comecei a ir ao Tiryoin com menos frequência depois de as minhasarticulações terem ficado assintomáticas. Ficava afastada da TPOvários meses de cada vez. Porém, regressei ao Tiryoin quando o sintomase agravou. Repeti um padrão comportamental.

No Outono de 2007, voltei a ficar deprimida devido a problemasrelacionados com o trabalho, por isso retomei a TPO no Tiryoin Lisboa.Nessa altura, havia momentos em que um membro do Tiryoin vinha aminha casa para fazer um arranjo floral e ajudar-me a plantar flores.Também em junho de 2008, a depressão foi agravada pela morte de umamigo e stress relacionado com o trabalho. O meu estado, porém, foisuavizado através da ministração de TPO e terapia floral, duas vezes porsemana.

modus vivendi

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Page 65: Como deve ficar o livro

Fiquei profundamente tocada pela devoção do pessoal do Tiryoinque cuidou de mim quando eu estava doente. Pensei sinceramente quedeveria me tornar uma pessoa que pudesse contribuir para o benefíciodos outros.

5)Administrar TPO ao pai de um amigoPor essa ocasião, um amigo disse-me que o pai estava hospitalizado

com câncer. Fui fazer-lhe uma visita no hospital. Deseja aliviar-lhe ador. Depois de lhe fazer uma exposição do que era a TPO, fiz-lheaproximadamente uma sessão de uma hora de TPO. Ele então disse: “Hámuito tempo que não me sentia tão bem. Gostaria que me ensinasse maissobre a TPO.” O meu conhecimento não era suficiente para explicarnem os seus aspectos teóricos nem práticos. Assim, recebi dadosrelevantes de um membro do Tiryoin. Noutro dia, voltei a visitar opaciente e entreguei-lhe os dados. Depois de os ler, pareceu perceber umpouco a TPO. A partir daí, ministrei-lhe TPO duas vezes por semana.Embora tivesse câncer terminal, disse-me: “Sinto-me bem. Muitoobrigado”. Fiquei contente com as suas palavras.

Uma vez li uma passagem do artigo do Mestre Mokiti Okada, quedizia: “Ninguém pode ser feliz sem fazer os outros felizes.” Percebi oseu significado apenas superficialmente. Através da minha própriaexperiência, porém, percebi que posso ser feliz se me dedicar aosoutros.

Em retrospectiva, eu estava mergulhada em profundo desespero,agora estou bastante satisfeita por ter sido capaz de encontrar estamaneira de viver e o meu coração está repleto de gratidão.

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Caso Catorze

Melhoras sintomáticas de uma depressão de trinta anos

Paciente:

Ter a sorte de sobreviver e perceber o significado de viver atravésdos artigos do Mestre Okada

D. J. (mulher de 62 anos de idade), Portugal

1) Depressão conducente à insôniaA minha depressão teve início há cerca de 30 anos. Comecei a

preocupar-me excessivamente sobre qualquer ninharia. Tinha umaperspectiva pessimista de tudo. Houve momentos em que me odiava outemia o meu marido, embora ele não me fosse magoar.

Uma vez que este estado mental persistia comecei a passar noites emclaro. Por fim, foi-me diagnosticada insônia e comecei a tomarremédios. Porém, os meus sintomas, flutuavam entre a melhora e oagravamento. No hospital que frequentava, apenas me davam asreceitas sem me darem qualquer tipo de conselho. Uma ocasião, ummédico disse-me: “Há poucas possibilidades de cura.” Perante isto, nãoencontrava significado para a vida.

Em 2004 levava uma vida miserável, a minha filha mais velha tevecâncer e morreu, deixando a sua filha única sem ninguém. Fui tomadapelo desgosto e fiquei relutante em ver pessoas, por isso não saía decasa. Nessa altura, raramente falava com a minha família. Sem vontadede viver, passava os meus dias com o suicídio em mente.

2) Recebi TPO no Zuissenkyo de SoutoFoi em 2006 que o meu filho mais velho, Victor, não foi capaz de

permanecer um mero espectador e me disse: “Há um local chamadoZuissenkyO no Souto. Pelo que sei, há uma abordagem terapêuticachamada TPO que está disponível. Diz-se que muitos pacientes foramaliviados das suas dores com a TPO. O meu amigo ficou completamentecurado do seu lumbago. Mãe, por que é que não experimenta?” Porém,

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no início, não tinha intenção de ir, porque pensava que era uma perda detempo tentar curar o meu estado incurável. Depois de um grandeintervalo de tempo, porém, ouvi que o meu irmão mais velho e cunhadatinham se curado da neuralgia ciática e da insônia respectivamente.Assim, fui juntamente com o meu marido e filho ao Zuissenkyo emSouto, em maio de 2006.

Aí recebi TPO. Nessa altura, ainda tinha sérias dúvidas sobre o seuvalor terapêutico. Contudo, depois da terapia fui recuperando a minhapresença de espírito por fases. Depois de ter ido ao Zuissenkyo váriasvezes, a minha família disse-me: “Agora você já consegue sorrir. Estácom melhor aspecto.” Eu, sem dúvida, sentia-me bem e intuía que podiasorrir e ter conversas com cada vez maior frequência. Desde então,passei a ir quase todos os dias ao Zuissenkyo.

3) Encontro com pessoas que lidavam com uma condição semelhanteDepois de ter frequentado o Zuissenkyo durante três meses, o meu

estado mental foi serenando e foi-me possível dormir bem. A partir daí,passava dias sem receber TPO. Em agosto de 2007, fui mais uma vezacometida por fortes sintomas de depressão. Não me apetecia fazernada, nem me apetecia ver pessoas. Pensei que a minha doença fosseincurável. Fiquei tão desesperada que não me importava que tivessecura ou não.

Em janeiro de 2008, ainda estava no mesmo estado, quando meencontrei na rua com a Emília, que vivia no mesmo bairro. Pelaconversa que tive com ela, descobri que também ela tinha sofrido dedepressão, mas que estava curada graças à TPO que recebia noZuissenkyo no Souto em 2003 e que graças a isso já não tomavamedicamentos. Seguindo o conselho da Emília e a persistenterecomendação do meu marido e filho mais velho, decidi começar avisitar o Zuissenkyo no Souto por volta do fim de janeiro.

No Zuissenkyo, a Emília e outra senhora Ana eram terapeutasvoluntárias. Segundo a Ana, uma vez ficou tão miserável devido àdepressão que não conseguia deixar de pensar em suicídio. Contudo, em

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Page 68: Como deve ficar o livro

2003, ela desfrutou de melhoras sintomáticas graças à TPO e a sua vidadeu uma reviravolta favorável. Desde então vivia uma vida feliz.

Quando verifiquei que tanto a Emília como a Ana agiam de formavívida apesar de terem passado por uma condição semelhante fiqueimotivada a aprender mais sobre o Método de Saúde Okada.

Comprei dois livros intitulados “Lares Belos” e "O DerradeiroMétodo de Saúde", respectivamente. O mais impressionante foi aseguinte passagem dos artigos do Mestre Mokiti Okada: “A não ser quefaçamos os outros felizes, não podemos ser felizes.” Em retrospectiva, averdade é que eu tinha estado centrada em mim, pensei que deveria fazertrabalho voluntário para poder ser feliz.A25 de Maio de 2008 tornei-memembro da MOA.

4) Descobrir o significado da minha existênciaO Zuissenkyo de Souto realiza o evento “Dia do Membro MOA”

três vezes por mês. Participo sempre neste evento e ministro TPO aosvisitantes. No início, questionava-se sobre se a TPO ministrada por mimseria eficaz. No entanto, quando repetia a ministração, recebiacomentários dos meus pacientes que me diziam que as dores tinhamsido aliviadas e sentiam uma sensação de bem-estar. Quando medevolviam a gratidão, ficava feliz.

Gradualmente tornei-me confiante na minha capacidade deministrar TPO. Desde então, comecei a ministrar TPO à minha neta quetem estado em baixa desde a morte da mãe. Por vezes diz-me: “Avó, faz-me uma sessão de TPO, porque consigo dormir bem depois de cadasessão”. Um dia ministrei TPO à minha prima. Depois de recebê-la,disse que se sentia bem. A partir dessa data, pede-me que o faça sempreque me visita.

Quando sofria de depressão, não havia ninguém que confiasse emmim. Hoje em dia, todavia, recebo a gratidão de outros, por isso sintoque vale a pena viver. Descobri o significado da minha existência.

A 17 de Agosto, realizou-se o evento “pacote de viagem” pararesidentes da comunidade. Anteriormente estava desencorajada e

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indiferente a tudo e evitava conviver com pessoas. Contudo, na ocasiãodo evento, o meu estado de espírito tornou-se tão positivo que participeino evento depois de um longo intervalo de trinta anos.

Hoje em dia, o meu marido e filho mais velho normalmente dizem:“Já há algum tempo que não vai ao Zuissenkyo de Souto. Sentes-sebem?” “É melhor receber TPO,” e “É bom ir ao Zuissenkyo para fazervoluntariado, não?” É bastante provável que eles se tenham apercebidodo esplendor do Zuissenkyo a partir das mudanças da minha atitude eestado de espírito. Embora não tenha curado totalmente a depressão,quero ir até ao Zuissenkyo e fazer serviço de voluntariado para poderministrar TPO a muitas pessoas.

Depois do aparecimento da depressão, a minha mulher chorava comfrequência e não saía. Ela não respondia ao que eu lhe dizia, nemmostrava vontade em sair comigo. Assim sendo, deixei de convidá-lapara se juntar a mim. Não havia muitas conversas entre nós nessa altura.

Ocasionalmente saía abruptamente de casa dizendo: “A minha vidanão vale nada.” Houve vezes em que pensou em se matar. Passava diastristes e opressivos que estão para lá de descrição.

Durante certo período, levamos a minha mulher a váriospsiquiatras. Porém, eles não faziam nada além de prescrevermedicamentos e nenhum deles trazia melhoras. Para piorar, a minhafilha morreu de câncer. Pensei que deveria suportar esta provação daqual não conseguiria me livrar jamais.

Em 2006, o meu filho mais velho, Victor, disse: “Um amigo disse-me que o Zuissenkyo de Souto oferece uma abordagem terapêuticachamada Terapia de Purificação Okada (TPO), que tem efeitosbenéficos mesmo em estados que têm resistido ao tratamento médicodurante anos.

Perguntei aos meus vizinhos e parentes se sabiam alguma coisasobre a TPO. Assim descobri que a mulher do meu irmão mais velho e aminha irmã mais nova tinham sido curados das suas doenças. Dado querecebi boas informações da TPO, levei a minha mulher ao Zuissenkyode Souto, embora se mostrasse relutante.

O testemunho do marido

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Page 70: Como deve ficar o livro

À medida que ia ao Zuissenkyo, ela que andava sem expressãoapareceu com um sorriso. Além do mais, começou a pronunciarpalavras simples, como “Obrigada,” e “Bom dia.” Naturalmente, aoportunidade para ter uma conversa familiar estava aumentando. Porfim começou a fazer arranjos florais e a decorar os quartos com eles. Aminha mulher e eu participamos do pacote de viagem, um eventorealizado localmente. No passado, ela dizia, “Quero morrer,” a chorar.Hoje em dia já diz, “Quero curar-me.”

Através do nosso encontro com a TPO, vemos agora que o problemaque consumia a nossa família se vai resolver. Gostaria de terminarapresentando a minha mais profunda gratidão.

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Caso Quinze

Melhoras nos distúrbios sanguíneos hereditários

Aliviado de trinta anos de sofrimento através do Método de SaúdeOkada

Patrick Coit Jr. (homem 36 anos), Havai

1) Sintomas de um distúrbio sanguíneo hereditárioDesde 1995, que sou hospitalizado várias vezes devido à síndrome

do antifosfolípidoum, distúrbio sanguíneo hereditário. Esta doençacaracteriza-se pela formação de coágulos sanguíneos pelo corpo. Estescoágulos podem migrar para os pulmões e provocar dispneia. Naverdade, fui submetido a cirurgia de urgência duas vezes (1995 e 1998)devido a esta condição. Nessas ocasiões, recebi cumafeno e heparina. Omédico responsável deu-me as seguintes instruções: “Se um trombo forpara o cérebro ou coração poderá ser fatal, por isso deve ficar na camaquieto.” Fiquei confinado à cama durante um ano e meio desde 1996.Contudo, era mais novo naquela época e não me era possível imaginarpassar o resto da minha vida acamado. Assim, arrisquei voltar aoemprego de cozinheiro. Duas semanas mais tarde, aproximadamente,formou-se novamente um coágulo no gêmeo direito. Inchou e a peleficou vermelha púrpura. Depois disso, a pele local ficou ulcerada e alesão libertava pus sangrento de forma incessante. Demorou mais de umano até curar a lesão. De modo que perdi o meu emprego devido à minhacondição.

Em 2000, a minha mulher depois de ter o nosso filho mais velhosofreu de depressão pós-parto o que fez com que não pudesse cuidardele. Esta foi uma das causas do nosso divórcio. Não podia trabalhar,nem tinha esperanças no futuro. Estava profundamente desanimado.Passava os meus dias com a única esperança de assistir ao crescimentodo bebê que tomei a meu cargo.

Paciente:

O seu testemunho

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2) O meu encontro com a Rede de Vida Saudável MOADurante os doze anos subsequentes, a minha condição não se

alterou. Quando o meu estado físico me permitia ajudava o meu pai quegeria uma loja de ferramentas para madeira. Confeccionava panelascom um torno de motor em casa.

No dia 14 de março de 2008, formou-se uma lesão ulcerativa no meugêmeo esquerdo e a ferida não fechava, por isso tive de ficar na cama.Pouco tempo depois, o Sr. e a Sra. Oketani, que são membros da MOAque vivem no nosso bairro ficaram preocupados com a minha família evieram ter comigo juntamente com o Sr. Higaki.

Nessa ocasião fiquei a par da Terapia de Purificação Okada (TPO)pela primeira vez. O Sr. Higaki concentrou-se primeiramente nos meusombros, rins, parte dorsal do meu joelho direito, e fígado durante umtotal de uma hora. Senti qualquer coisa diferente nessa altura, por issopedi-lhe que me continuasse a fazer a terapia.

O sintoma que me atormentava era o pus que saía da úlcera da minhaperna direita. A lesão era tão intratável que seria necessário mais de umano para curá-la, no pior dos casos. Aproximadamente duas semanasapós o início diário da ministração de TPO, porém, estava seca e cobertapor uma crosta. E comecei a sentir comichão no local. Era parecida coma sensação que se tem quando a crosta está a sair.

Seguiu-se a formação de úlceras repetidamente a intervalos de umou dois meses. Contudo, a lesão secava mais depressa que antes comformação de crosta devido, provavelmente, ao efeito da TPO. Assim, alesão não doía.

Sinto-me muito grato ao Sr. e à Sra. Oketani, Sr. e Sra. Higaki, e àSra. Takayama por cuidarem de mim.

Desde julho que não tomo analgésicos de forma descontinuadaporque a dor desapareceu graças à ministração contínua de TPO.

Em meados de outubro de 2008, formou-se uma nova lesãoulcerativa dolorosa no meu gêmeo direito. Recebi TPOcontinuadamente da Sra. Oketani e outros membros da Rede de VidaSaudável MOA. Consequentemente a dor foi mitigada. Fiqueicompletamente curado em dez dias. Além disso, o inchaço começou areduzir e a cor da pele escurecida ficou fina .

Inicialmente, o médico havia-me dito que a minha doença era paratoda a vida. Porém, recentemente, disse: “A cor da sua pele (púrpuraescuro) ficou menos intensa. A circulação sanguínea pode ter

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melhorado.” O efeito da TPO foi tão surpreendente que exclamou: “Éincrível!”

3)Asonhar com um futuro risonhoA minha mãe começou a prestar especial atenção aos meus hábitos

de alimentação. Embora goste de comer carne de vaca, ela começou apreparar-me refeições com legumes da horta da Agricultura Naturaltendo em conta a minha condição.

Entretanto, ela visitou o Centro de Verdadeira Saúde MOA em Hilo,onde estudou e experimentou o Método de Saúde Okada. Foiapresentada ao Dr. Turner que está estimulando a Medicina Integrativa.Aconselhou-a a ministrar TPO exaustiva no meu fígado como objetivoprincipal.

Os meus sintomas começaram a melhor com o início da TPO, porisso comecei a acalentar esperança no futuro. Treze anos se passaramdesde o início da minha doença. O meu gêmeo direito ficou menosinchado e consigo andar com bastante facilidade. Obtive um ótimoresultado da primeira vez.

Pouco depois a dor diminuiu, e comecei a trabalhar na madeira parapreparar taças e acessórios. Atualmente, por vezes conduzo a minhamoto de quatro rodas para ir caçar, a minha atividade favorita. No outrodia, sentia-me tão bem que consegui dar um longo passeio pela floresta.Antigamente, não podia fazer nada senão ficar na cama com ambas aspernas elevadas. Estar livre de um estado tão miserável permite-medesfrutar de um indescritível sentimento de vitalidade.

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