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Um modelo de maturidade orientado por dados para uma TI modernizada, automatizada e transformada Por Adam DeMattia, diretor de pesquisa; e John McKnight, vice-presidente de serviços de pesquisa e análise Abril de 2017 Este artigo do ESG foi encomendado pela Dell EMC e é distribuído sob licença do ESG.

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Como a maturidade da transformação da TI promove a agilidade da TI, inovação e melhores resultados para os negócios

Artigo de percepções de pesquisa

Artigo de percepções de pesquisa: Como a maturidade da transformação da TI promove a agilidade da TI, inovação e melhores resultados para os negócios 2


Índice

Visão geral do mercado .................................................................................................................................................... 3

Definindo e medindo a maturidade da transformação da TI ........................................................................................... 3

O estado atual da maturidade da transformação da TI .................................................................................................... 5

A importância da maturidade da transformação da TI ..................................................................................................... 5

Maior agilidade e capacidade de resposta da TI ........................................................................................................... 5

Eficiência aprimorada dos gastos com TI ...................................................................................................................... 7

Níveis mais altos de financiamento para novos projetos e inovação ........................................................................... 9

Níveis mais altos de satisfação dos participantes internos ........................................................................................ 10

Melhores resultados para os negócios e otimismo .................................................................................................... 11

Comportamentos que as organizações devem adotar para permitir a transformação da TI ........................................ 12

A grande verdade ............................................................................................................................................................ 13

Avalie sua própria maturidade da transformação da TI ................................................................................................. 13

Apêndice I: Metodologia de pesquisa ............................................................................................................................. 14

Apêndice II: Critérios para avaliar a maturidade da transformação da TI das organizações entrevistadas ................... 14

Apêndice III: Dados demográficos dos entrevistados ..................................................................................................... 15



Visão geral do mercado

As empresas de hoje estão adotando cada vez mais o que chamamos de transformação digital — aproveitando novas

tecnologias para reformular os processos de negócios e ajudá-las a se tornar mais ágeis, flexíveis, inovadoras, voltadas

para o usuário e focadas no cliente. Em muitos casos, as empresas estão reformulando completamente suas ofertas,

modelos de negócios ou ambos, para melhor competir e prosperar na era digital. Essa reformulação geralmente

começa com o refinamento de processos e procedimentos ou investimentos em recursos humanos, mas é importante

que as organizações não subestimem a modernização da infraestrutura tecnológica subjacente, que pode ajudar a

gerar um melhor desempenho dos recursos humanos e operacionais.

Como são fundamentalmente baseadas em tecnologia, as iniciativas de transformação digital exigem que

a infraestrutura de tecnologia subjacente que dá suporte para os aplicativos de negócios e serviços de TI associados

evolua de acordo. No entanto, o legado da TI é amplamente despreparado para atender aos requisitos de novos

negócios digitais: tempos de ciclos dos aplicativos medidos em meses, se não em anos; infraestrutura isolada

que proíbe as organizações de visualizarem seus dados de modo abrangente; gargalos de desempenho que afetam

a experiência do usuário final em um mundo que exige disponibilidade constante e tempos de resposta; arquiteturas

rígidas que forçam as organizações a fazerem grandes upgrades à medida que os requisitos mudam; e processos

tradicionais de provisionamento geralmente considerados pela TI como uma barreira, e não como um ativador

para os negócios. As organizações devem resolver esse conflito entre as metas de transformação digital e a realidade

da TI de hoje se a empresa quiser alcançar seus objetivos finais.

Existem várias possibilidades para as organizações reduzirem os problemas introduzidos por soluções de legado da TI.

Novas plataformas de tecnologia podem substituir a infraestrutura ultrapassada e atenuar os desafios associados

a desempenho, escalabilidade, agilidade e flexibilidade. No entanto, nem sempre é fácil orçar e executar atualizações

de tecnologia de maior proporção, e a enorme quantidade de aplicativos e sistemas legados em funcionamento em

muitas organizações pode tornar o processo assustador.

A nuvem pública também cumpre o que promete, permitindo a rápida aquisição de recursos, a capacidade de

adaptação imediata aos requisitos e um modelo de consumo “pague conforme o uso”. No entanto, para a maioria

das organizações, um compromisso total com a nuvem pública simplesmente não é viável. Por exemplo, muitos

aplicativos essenciais aos negócios exigem desempenho de latência obtido apenas no local, alguns dados são

simplesmente muito valiosos ou sigilosos para serem confiados a um provedor de nuvem pública e os benefícios

econômicos em potencial da nuvem não são universalmente aplicáveis.

O resultado? O futuro da infraestrutura de TI provavelmente permanecerá híbrido por natureza por um bom tempo

— as organizações usarão recursos de nuvem pública para determinadas cargas de trabalho e/ou casos de uso, mas

o equilíbrio continuará com o suporte dos recursos de TI no local. Como as iniciativas e aspirações de transformação

digital das empresas dificilmente se dissiparão, essa dinâmica somente reforça a necessidade de modernização desses

recursos e processos de TI para acompanhar a evolução dos negócios.

Definindo e medindo a maturidade da transformação da TI

Embora haja um imperativo claro para a transformação do legado da TI, muitas organizações estão longe de alcançar

esse objetivo. As organizações não só devem modernizar a infraestrutura, mas também precisam garantir que os

processos internos e relações organizacionais favoreçam a utilização mais eficiente dessa infraestrutura.

Para entender melhor essa dinâmica, a Dell EMC contratou o ESG para criar um modelo de maturidade orientado por

dados e baseado em pesquisas com o objetivo de identificar as diferentes fases do progresso de transformação da TI

e determinar o grau que as organizações globais atingiram nessas diferentes fases. Um objetivo fundamental dessa

pesquisa também foi entender os benefícios — se houver — resultantes da evolução dos graus de transformação da

TI. Consequentemente, o modelo usa os dados da pesquisa de demanda para quantificar objetivamente a maturidade

dos recursos de TI das diferentes organizações, determina qual porcentagem das organizações pesquisadas atingiu

cada nível de transformação da TI e identifica as correlações que existem entre a maturidade da transformação da

TI de uma organização e os melhores (ou piores) resultados para os negócios e a TI.



Esse modelo de maturidade é baseado em uma pesquisa global em que 1.000 entrevistados qualificados de

organizações corporativas, definidas como empresas com no mínimo 1.000 funcionários no mundo todo,

responderam a mais de 50 perguntas sobre o estado atual de suas organizações de TI e os resultados que ele oferece

aos negócios. Os participantes eram executivos seniores e gerentes de TI responsáveis pelas estratégias de

infraestrutura de TI atuais e futuras da empresa. A pesquisa foi bem abrangente em termos de cobertura geográfica,

incluindo: Estados Unidos (34% dos entrevistados), Reino Unido (12%), França (11%), Alemanha (12%), China (10%),

Japão (6%), Austrália (5%) e Brasil (10%). A pesquisa também incluiu uma ampla variedade de segmentos verticais do

setor, incluindo: finanças (17%), indústria (16%), varejo (8%), tecnologia (8%), saúde (7%) e o setor público (7%), entre

outros. Consulte Apêndice I: Metodologia de pesquisa e Apêndice III: Dados demográficos dos entrevistados para obter

mais detalhes sobre a pesquisa.

O modelo de maturidade segmentou os participantes em quatro níveis diferentes de maturidade da transformação

da TI com base em suas respostas para perguntas sobre a infraestrutura de TI local, processos e alinhamento

organizacional da organização. Essas perguntas analisaram:

Utilização de tecnologia de datacenter modernizada: como o uso de arrays totalmente flash de alto

desempenho, arquiteturas scale-out flexíveis, plataformas convergentes e hiperconvergentes que oferecem

velocidade de implementação, facilidade de gerenciamento e soluções definidas por software flexíveis nos

domínios de rede e armazenamento.

Processos de TI automatizados: medidos pelo progresso da organização em termos de operação da TI de

forma semelhante um provedor de nuvem pública — ex.: permitindo o provisionamento da infraestrutura de

autoatendimento; rápida escalabilidade; rastreio e chargeback baseados em uso. O modelo de maturidade

também considera o grau em que as empresas adotaram metodologias e práticas recomendadas de DevOps,

que ajudam as organizações a reduzir os tempos de ciclo, melhorar a qualidade do software e automatizar

tarefas de desenvolvimento, teste e implementação de software.

Relacionamentos de negócios e de TI transformados: viabilizados pela comunicação consistente entre TI e os

participantes nos negócios e a inspeção contínua dos resultados de TI por liderança da LOB (Line of Business,

linha de negócios). Para enfatizar o papel que a transformação da TI desempenha no apoio a iniciativas

autênticas de transformação digital no nível de negócios, o modelo de maturidade também atribuiu uma

pontuação maior para as organizações que fornecem liderança de TI com subordinação direta ao CEO (ou

equivalente) do que para aquelas que não fornecem.

O modelo de maturidade do ESG usou um subconjunto de dez perguntas relacionadas a cada uma das áreas acima —

das 50 perguntas que os entrevistados responderam no total — para gerar a pontuação de maturidade de um

entrevistado. Cinco perguntas do sistema de pontuação estão relacionadas à utilização de tecnologia de datacenter

modernizado, três perguntas avaliam o progresso na automatização dos principais processos e duas perguntas

medem o nível de transformação alcançado no alinhamento da TI com os negócios.

Os entrevistados poderiam obter entre 0 e 100 pontos de maturidade, com base nas respostas a essas perguntas.

Consulte a Tabela 1 em Apêndice II: Critérios para avaliar a maturidade da transformação da TI das organizações dos

entrevistados para conferir a lista completa de dimensões de maturidade da transformação da TI nas quais o ESG

avaliou os entrevistados.

O ESG classificou os entrevistados que atingiram uma pontuação no último quartil (0 a 25 pontos) como a Fase 1

ou Legada, os entrevistados com pontuação no segundo quartil (25,5 a 50 pontos) como Fase 2 ou Emergente,

os entrevistados com pontuação no terceiro quartil (50,5 a 75 pontos) na Fase 3 ou Em evolução e os entrevistados

com pontuação no primeiro quartil (75,5 a 100 pontos) como Fase 4 ou Transformada.



O estado atual da maturidade da transformação da TI

A análise do ESG constatou que pouquíssimas organizações de TI chegaram o estado Transformada, conforme

definido por esse modelo de maturidade. Apenas 5% dos entrevistados participantes do comparativo de pesquisa

atingiram uma pontuação alta o bastante em todas as perguntas usadas para segmentar as respostas para ocupar

uma posição no primeiro quartil. A grande maioria dos entrevistados se enquadrou nas categorizações Emergente

(41%) ou Em evolução (42%), mostrando progresso em algumas características de transformação, mas ainda com

espaço significativo para melhoria. O ESG classificou um pouco mais de uma em cada dez organizações entrevistadas

(12%) como organizações de TI Legadas, ficando aquém em muitas — se não em todas — das dimensões de

transformação da TI incluídas no modelo do ESG (consulte a Figura 1). Uma categorização da maturidade da

transformação da TI observada por setor vertical pode ser encontrada em Apêndice III: Dados demográficos dos

entrevistados (consulte a Figura 12).

Figura 1. Distribuição dos entrevistados por fase de maturidade alcançada

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2017

A importância da maturidade da transformação da TI

Por que as organizações devem assumir uma iniciativa de transformação da TI? Em poucas palavras, o ESG descobriu

que as organizações que alcançaram o status Transformado relataram os melhores resultados em muitos dos

principais indicadores de desempenho (KPIs), incluindo: maior agilidade e capacidade de resposta da TI, maior

eficiência nos gastos com TI, níveis mais elevados de fundos para novos projetos e inovação, níveis mais elevados

de satisfação de participantes internos e melhora no otimismo e nos resultados para os negócios.

Além disso, a tendência crescente observada nas fases de maturidade foi extremamente consistente no amplo

espectro de KPIs incluídos na pesquisa. Embora as diferenças observadas no desempenho dos KPIs sejam maiores na

comparação de organizações Legadas e Transformadas, o ESG observou que os KPIs melhoravam incrementalmente

em cada fase do espectro nesta ordem: Legada, Emergente, Em evolução e, por fim, Transformada.

Maior agilidade e capacidade de resposta da TI

A pesquisa do ESG revelou que as organizações classificadas como Transformadas apresentaram um desempenho

melhor do que as outras organizações em termos de capacidade de responder rapidamente às solicitações de

negócios e concluir os projetos em tempo hábil. Para organizações com iniciativas de transformação digital

significativas, a agilidade é um recurso fundamental. Essas organizações não só devem aprimorar processos, produtos

e até mesmo os modelos de negócios, mas também devem fazê-lo rapidamente para lucrar com as mudanças de

requisitos dos clientes e as novas oportunidades que surgem ao chegar primeiro no mercado, gerando uma vantagem

significativa em relação à concorrência.



Em primeiro lugar, o ESG descobriu que as organizações Transformadas superam o desempenho de outras empresas

em termos de capacidade de concluir os projetos de TI antes do prazo. Quando solicitados a fazer uma estimativa da

porcentagem de projetos de TI concluídos antes, dentro ou depois do prazo nos últimos anos, os entrevistados das

organizações Transformadas relataram que uma média de 34,2% dos projetos foram concluídos mais rapidamente do

que o previsto. Essa porcentagem tem uma comparação favorável com a frequência dos projetos concluídos antes do

prazo relatada pelos entrevistados das organizações Em evolução (22,7%), Emergentes (16,2%) e Legadas (11,3%)

(consulte a Figura 2). Uma empresa Transformada com dezenas, se não centenas, de projetos de TI em um ano-

calendário conclui três vezes mais desses projetos antes do prazo do que uma organização Legada com um número

equivalente de projetos. O impacto disso é significativo se avaliado em termos de eficiência, custo ou capacidade de

lucrar com as oportunidades de negócios.

Os dados da pesquisa implicam que a automatização é fundamental para viabilizar a agilidade. Quando os

entrevistados foram solicitados a avaliar o progresso na automatização de processos e tarefas manuais de TI, as

organizações Transformadas revelaram uma probabilidade quatro vezes maior de relatar um excelente progresso em

comparação com as organizações Legadas (51% contra 12%). Os dados também reforçam alguns dos benefícios que

as organizações Transformadas obtiveram em resultado da maior agilidade. Quando os entrevistados foram

solicitados a avaliar o progresso em relação à operação da TI como um centro de lucros, as organizações

Transformadas revelaram uma probabilidade sete vezes maior de relatar um excelente progresso em comparação

com as organizações Legadas (47% contra 7%). Da mesma forma, quando os entrevistados foram solicitados a avaliar

o progresso em relação ao aproveitamento dos recursos de TI para acelerar a inovação dos produtos e o time-to-

market, as organizações Transformadas revelaram uma probabilidade quase seis vezes maior de relatar um excelente

progresso em comparação com as organizações Legadas (53% contra 9%).

Figura 2. Prazos para a conclusão de projetos de TI, por maturidade da transformação da TI


O ESG descobriu que as organizações Transformadas podem atender a solicitações de provisionamento de negócios

mais rapidamente do que as organizações menos maduras. Por exemplo, quando os entrevistados foram solicitados

a fazer uma estimativa do tempo de provisionamento típico de máquinas virtuais (VM), as organizações

Transformadas revelaram ter seis vezes mais chances de relatar a capacidade de atender a solicitações em menos

de quatro horas do que as organizações Legadas; 32% dos entrevistados das organizações Transformadas alcançaram

esse nível de serviço. Pela comparação, apenas 20% das organizações de TI Em evolução, 19% das Emergentes e 5%

das Legadas relataram o mesmo grau de capacidade de resposta.



Por fim, o ESG descobriu que as equipes de desenvolvimento das organizações Transformadas trabalham de

modo mais eficiente do que as organizações em outros níveis de maturidade. Quando solicitados a caracterizar

o tempo em que a maioria dos lançamentos e atualizações dos aplicativos desenvolvidos internamente é concluída,

34% dos entrevistados das organizações Transformadas relataram que a maior parte dos lançamentos de código

ocorre antes do prazo. Essa porcentagem revela uma comparação favorável com o que foi relatado pelos

entrevistados das organizações Em evolução (16%) e Emergentes (9%), e é quatro vezes a frequência observada

entre as organizações Legadas (9%).

Embora as correlações não representem a causa, o ESG argumenta que várias dimensões de maturidade da

transformação da TI afetam diretamente a capacidade da organização de TI de mudar rapidamente. Por exemplo,

a comunicação frequente com e a prestação de contas para os líderes da empresa ajudam a garantir que a TI entenda

claramente as necessidades dos negócios e os compromissos associados à TI. O uso de arquiteturas de infraestrutura

flexível, como as que seguem os princípios de scale-out e/ou definidos por software, permite que a TI reaja às

mudanças de necessidades mais rapidamente e com menos interrupções. Dar mais autoridade de autoatendimento

aos usuários permite que eles adaptem os recursos sob demanda, diminuindo a impressão — ou a realidade — de que

a “TI tem um gargalo” na aceleração da implementação e do time-to-market. Essas características prevalecem mais

entre as organizações de TI Transformadas, e seu impacto coletivo provavelmente contribui com os resultados

positivos da TI observados entre esse segmento de participantes da pesquisa.

Eficiência aprimorada dos gastos com TI

Tradicionalmente, as linhas de negócios das organizações encaravam a função da TI como um centro de custos. Uma

consequência dessa mentalidade é a pressão contínua colocada no departamento de TI para maximizar os recursos

com o menor custo possível. Esta pesquisa descobriu que, embora as organizações que demonstraram um progresso

mais avançado na curva de transformação da TI não sejam normalmente vistas como um centro de custos, elas ainda

obtêm consistentemente uma eficiência maior nos gastos do que as organizações menos maduras. Várias métricas

respaldam esse resultado.

Por exemplo, as organizações de TI mais transformadas concluem uma porcentagem maior de projetos de TI abaixo

do orçamento. Quando solicitados a fazer uma estimativa da porcentagem de projetos de TI concluídos abaixo,

dentro ou acima do orçamento nos últimos anos, os entrevistados das organizações Transformadas relataram

concluir em média 25% de seus projetos abaixo do orçamento. Essa porcentagem tem uma comparação favorável

com a frequência relatada pelos entrevistados das organizações Em evolução (23%), Emergentes (17,5%) e Legadas

(14,9%) (consulte a Figura 3). Como qualquer CIO pode confirmar, a capacidade de concluir mais de 10% dos projetos

de TI abaixo do orçamento pode ter um impacto significativo sobre o orçamento total de TI e o ROI (retorno sobre o

investimento) para os negócios.



Figura 3. Tendências de orçamento para projetos de TI concluídos, por maturidade da transformação da TI


Uma análise adicional dos dados revelou que as organizações Transformadas tendem a conseguir estender seus

fundos de TI ainda mais do que outros segmentos do modelo de maturidade. Como parte desta pesquisa, o ESG

pediu para os entrevistados relatarem o orçamento total de TI de suas organizações, bem como o número total de

aplicativos de missão crítica com suporte. Usando o último como representação da complexidade do ambiente de TI,

o ESG analisou o custo médio por aplicativo de missão crítica com suporte para determinar se as organizações

Transformadas gastam menos anualmente para operar seus ambientes. Conforme mostrado na Figura 4, as

organizações Transformadas gastam 14% menos por aplicativo de missão crítica em seus ambientes.

Figura 4. Proporção do orçamento total de TI dividido pelo número de aplicativos de missão crítica com suporte, por maturidade da transformação da TI


Alguém poderia argumentar que muitas das motivações que as organizações têm em mente ao considerar

a transformação da TI no contexto de iniciativas estratégicas mais amplas são focadas na linha superior

(ex.: personalizar o atendimento ao cliente, acelerar o time-to-market, inovar ofertas), mas esses dados também

mostram que as organizações Transformadas obtêm maior eficiência final em seus ambientes de TI.



Níveis mais altos de financiamento para novos projetos e inovação

De modo geral, as organizações podem pensar em seu orçamento total de TI em duas categorias principais:

manutenção dos sistemas existentes e investimento em novos projetos. Conforme mencionado anteriormente,

as organizações Transformadas operam seus ambientes a um custo menor por aplicativo do que todos os outros

segmentos do modelo de maturidade do ESG, uma representação razoável do custo para manter as operações de

TI em atividade. Isso conclui que essas organizações, portanto, devem ter uma porcentagem maior do orçamento

de TI disponível para investir em novas iniciativas.

Dados da pesquisa do ESG confirmam essa hipótese. Quando os entrevistados foram solicitados a fazer uma

estimativa da porcentagem dos gastos de TI de suas organizações com a manutenção contínua do sistema existente

versus novos projetos ou iniciativas, os entrevistados das organizações Transformadas relataram que uma média de

46% do orçamento era dedicada à inovação, ultrapassando a porcentagem observada entre as organizações Em

evolução (42%), Emergentes (38%) e Legadas (34%) (consulte a Figura 5). Por outro lado, as organizações Legadas

gastam em média dois terços (66%) do orçamento de TI na manutenção de sistemas existentes, em comparação com

mais da metade (54%) dos grupos de TI totalmente Transformados.

Figura 5. Porcentagem do orçamento de TI gasta em novos projetos e iniciativas versus manutenção contínua, por maturidade da transformação da TI


Como esse comportamento se manifesta em termos financeiros? Em média, as organizações Transformadas

entrevistadas pelo ESG relataram um gasto anual de US$ 378 milhões em TI. Se essas organizações alocassem

os orçamentos de TI da mesma forma que as organizações Legadas o fazem, elas gastariam 66% em manutenção

dos sistemas existentes e apenas 34% em novos projetos. Isso seria equivalente a US$ 128,6 milhões disponíveis

para novos projetos anualmente. No entanto, as organizações Transformadas relataram um gasto de apenas 54%

do orçamento em manutenção dos sistemas existentes e podem gastar 46% em novos projetos. Isso equivale

a US$ 172,6 milhões disponíveis para novos projetos anualmente, um aumento de US$ 44 milhões em comparação

com uma organização Legada operando com os mesmos recursos de orçamento (consulte a Figura 6). Embora o

aumento absoluto do dólar dependa do tamanho do orçamento de TI de uma determinada organização, a diferença

de percentagem se aplica aos orçamentos de TI de todos os portes.



Figura 6. Média de gastos em novos projetos/inovação, por maturidade da transformação da TI


Este exemplo ilustra uma diferença significativa, presumindo uma paridade orçamentária entre as organizações

Transformadas e Legadas. No entanto, o ESG descobriu também as diferenças de tendências de financiamento de TI

entre as organizações que alcançaram diferentes níveis de transformação da TI. Quando os entrevistados foram

questionados se o orçamento de TI aumentaria, permaneceria o mesmo ou diminuiria em 2017 em relação a 2016,

funcionários das organizações Transformadas se revelaram duas vezes mais propensos a esperar um aumento em

relação às organizações Legadas: 92% dos entrevistados das organizações Transformadas relataram que um aumento

era esperado em comparação aos 85% dos entrevistados das organizações Em evolução, 66% dos entrevistados

das organizações Emergentes e 47% dos entrevistados das organizações Legadas. Considerando os resultados

aprimorados entregues pelas organizações de TI Transformadas, não é de se surpreender que elas tenham maior

probabilidade de receber maior investimento da empresa.

Essa dinâmica cria uma vantagem de negócios para as organizações Transformadas. Na economia digital, a tecnologia

é fundamental para os produtos e serviços que as organizações vendem, e a capacidade das organizações de investir

em novas iniciativas de tecnologia gera um diferencial competitivo.

Níveis mais altos de satisfação dos participantes internos

Neste artigo, apresentamos um conjunto diverso de resultados que se correlacionam com o nível de transformação da

TI de uma organização, mostrando que as organizações Transformadas tendem a responder mais rapidamente a um

panorama dinâmico de negócios, operar seus ambientes a um custo menor e alocar mais recursos para iniciativas

novas e inovadoras em comparação com as organizações menos maduras. Embora essas tendências beneficiem as

empresas que essas organizações de TI apoiam, será que a pesquisa demonstra empiricamente que os constituintes

dos negócios de TI foram levados em conta?

A resposta é um desqualificado “Sim”. Quando os entrevistados que trabalham em organizações de TI Transformadas

foram solicitados a categorizar o que os participantes da linha de negócios pensam sobre a organização de TI,

21% (sete vezes a taxa observada entre as organizações Legadas) relataram que são vistos como um diferencial

competitivo e 49% relataram que são vistos como um valioso prestador de serviços (consulte a Figura 7). Combinada,

essa visão 70% favorável é muito maior que a incidência comparável entre as organizações Em evolução (35%),

Emergentes (34%) e Legadas (31%). A rara organização Transformada é claramente um exemplo a ser seguido pelas

outras organizações — pois são vistas como uma parte indispensável dos negócios e um claro gerador de retorno

comercial duas vezes mais do que as organizações menos maduras.



Figura 7. Percepção da linha de negócios em relação à TI, por maturidade da transformação da TI


Melhores resultados para os negócios e otimismo

É possível usar qualquer uma das correlações reveladas neste artigo isoladamente para argumentar efetivamente

que os investimentos na transformação da TI valem a pena para as organizações. No entanto, as empresas atuam em

um mundo orientado pelos resultados dos negócios. Para que os investimentos na transformação da TI possam gerar,

manter e aumentar o interesse ao longo do tempo, é importante traçar um vínculo entre esses investimentos e o

sucesso geral dos negócios. Esse vínculo também é validado pelos dados da pesquisa. Por exemplo, o ESG questionou

os entrevistados sobre o recente sucesso dos negócios de suas organizações, bem como sobre o nível de otimismo

que eles sentiam em relação às perspectivas de negócios para o futuro de suas organizações. As diferenças na

forma como os entrevistados que trabalham nas organizações Transformadas responderam a essas perguntas, em

comparação com as organizações em uma posição inferior na curva de transformação da TI, foram surpreendentes:

Noventa e seis por cento dos entrevistados que trabalham nas organizações que atingiram o nível mais alto

de transformação da TI relataram que suas organizações excederam suas metas de receita anual no ano fiscal

de 2016. Por outro lado, apenas 44% dos entrevistados que trabalham em organizações segmentadas no nível

mais baixo de maturidade da transformação da TI relataram o mesmo sucesso. Resumindo, as organizações

que alcançaram o status de TI Transformada excederam suas metas de receita para o ano fiscal 2016 duas

vezes mais do que as organizações que receberam o status de TI Legada.

Além disso, 85% dos entrevistados que trabalham em organizações Transformadas revelaram achar que

a organização estava em uma posição muito forte ou forte para competir no mercado nos próximos anos.

Apenas 43% dos entrevistados que trabalham em organizações com as tecnologias de TI legadas sentiram

o mesmo nível de confiança (consulte a Figura 8).



Figura 8. Otimismo dos entrevistados em relação ao sucesso dos negócios, por maturidade da transformação da TI


Como esses dados mostram, há uma correlação clara entre o nível de maturidade da transformação da TI nas

organizações e o sucesso de seus negócios atuais e previstos.

Comportamentos que as organizações devem adotar para permitir a transformação da TI

Com base na pesquisa do ESG, as organizações de TI totalmente Transformadas são reconhecidamente raras neste

momento. Mas, como mostra esta pesquisa, existem benefícios incrementais em qualquer progresso ao longo da

curva de maturidade — em outras palavras, ao passar da Fase 1 para a Fase 2, ou da Fase 2 para a Fase 3, as

organizações também podem gerar uma melhoria significativa nos negócios e nos resultados de TI. Existem vários

comportamentos que outras organizações podem emular — e perguntas correspondentes que essas organizações

devem fazer a si mesmas — ao buscar formas de otimizar seu nível de maturidade ao longo do tempo:

1. As organizações de TI Transformadas capacitam os usuários finais para o autoprovisionamento de recursos de TI

e incorporaram outros recursos geralmente associados aos serviços em nuvem pública, como permitir

o dimensionamento rápido de recursos e realizar o chargeback para as unidades de negócios com base no uso

dos recursos. Se sua organização de TI colocasse mais recursos semelhantes à nuvem à disposição de seus

usuários, elas se beneficiariam e/ou teriam menos probabilidade de “sobrecarregar” a TI interna?

2. As organizações de TI Transformadas garantem o alinhamento com os negócios reunindo-se frequentemente

com líderes da empresa para discutir como os resultados de TI respondem às expectativas. As organizações

Transformadas reforçam esse alinhamento com as estruturas formais de subordinação que fornecem aos CIOs

acesso direto aos CEOs e outros cargos de liderança executiva. Sua organização de TI e os resultados que ela

fornece para os negócios são avaliados consistentemente o suficiente e com a profundidade nos níveis mais

altos da organização para garantir o alinhamento com as prioridades da empresa?

3. As organizações de TI Transformadas fazem apostas estratégicas em uma ampla gama de tecnologias de

datacenter modernas, de sistemas de armazenamento de alto desempenho e fáceis de dimensionar a sistemas

convergentes e hiperconvergentes predefinidos e fáceis de integrar, além de arquiteturas flexíveis definidas

por software. Sua organização de TI fez a avaliação e o inventário detalhados de sua infraestrutura para

identificar as tecnologias legadas que podem estar criando gargalos de desempenho, excesso de custo,

timeto-market mais lento e déficits de capacidade?



4. As organizações de TI Transformadas adotam princípios e práticas recomendadas de agilidade e DevOps

para otimizar a inovação, oportunidade e qualidade de desenvolvimento. As equipes de desenvolvimento

e operações de sua organização estão fortemente alinhadas ou são atrapalhadas pelas tecnologias,

processos e estruturas organizacionais legadas? O núcleo do grupo de TI está se esforçando para acompanhar

o número de projetos de desenvolvimento e a rápida evolução das necessidades dos usuários?

5. Por fim, as organizações de TI Transformadas perceberam que, à medida que o legado da TI evolui, novas

habilidades, capacidades e maneiras de pensar sobre como a TI atende à empresa serão essenciais para o

sucesso. Sua empresa já fez uma análise completa de seu recurso mais importante — as pessoas – para

identificar e eliminar as lacunas de habilidades que impedem que a TI execute suas iniciativas estratégicas?

Por outro lado, sua organização está desenvolvendo novas prioridades de contratação, programas de

treinamento e opções de plano de carreira que garantirão o sucesso da TI e da transformação digital?

A grande verdade

As empresas de hoje dependem cada vez mais da tecnologia para crescer e aprimorar todos os aspectos de seus

negócios, desde melhorar a produtividade dos funcionários a acelerar o desenvolvimento de novos produtos,

aumentar o envolvimento e a satisfação dos clientes. A transformação da TI — o uso de tecnologias de datacenter

modernizadas, automatização dos processos de TI e transformação das relações organizacionais — deve colaborar

com o aumento da capacidade de lucro das organizações com a tecnologia na economia digital. A pesquisa do ESG

confirma essa expectativa. As organizações que desejam aumentar a capacidade de resposta e a agilidade da TI,

melhorar a eficiência dos gastos com TI, assegurar níveis mais altos de financiamento para novos projetos, ter um

conceito mais alto perante seus participantes internos e otimizar os resultados para os negócios devem analisar os

hábitos e as características dessas organizações que atingiram níveis mais altos de transformação da TI e devem

procurar influenciar a mudança sempre que possível para alinhar-se com os princípios e os fatores de sucesso

identificados nesta pesquisa.

Avalie sua própria maturidade da transformação da TI

Para proporcionar uma maior maturidade da transformação da TI, primeiro você deve entender sua situação atual.

A Dell EMC e o ESG disponibilizaram uma avaliação interativa on-line baseada nesta pesquisa. Ela permitirá que

você veja qual é sua situação em relação aos seus colegas e ajudará a entender seus pontos fortes e fracos. Inicie

a jornada rumo à transformação de sua organização de TI em um diferencial competitivo hoje.

Comece a avaliação agora!

http://www.emc.com/pt-br/storage/it-transformation-assessment/index.htm



Apêndice I: Metodologia de pesquisa

Para coletar dados para este relatório, o ESG realizou uma pesquisa on-line abrangente com gerentes de TI de

organizações dos setores público e privado nas Américas (Estados Unidos e Brasil), na Europa Ocidental (Reino Unido,

França e Alemanha) e na Ásia (China, Japão e Austrália) entre 9 de dezembro de 2016 e 5 de janeiro de 2017. Para se

qualificar para esta pesquisa, os entrevistados precisavam ter conhecimento dos planos de orçamento e gastos de TI

atuais e futuros e estar envolvidos nos processos de compra de infraestrutura (ex.: armazenamento, servidores, rede,

virtualização e/ou proteção de dados) de suas organizações. Todos os entrevistados receberam um incentivo para

responder à pesquisa na forma de prêmios em dinheiro e/ou equivalentes a dinheiro.

Depois de filtrar os entrevistados não qualificados, remover respostas duplicadas e fazer uma triagem das respostas

restantes (em diversos critérios) para garantir a integridade dos dados, restou uma amostra final de 1.000

entrevistados.

Obs.: os totais representados em números e tabelas neste relatório não podem somar 100% devido ao

arredondamento.

Apêndice II: Critérios para avaliar a maturidade da transformação da TI das organizações

entrevistadas

O modelo de maturidade do ESG determinou a maturidade da transformação da TI das organizações com base nas

respostas dos entrevistados a um subconjunto de perguntas incluídas em mais de 50 perguntas da pesquisa. Essas

perguntas estão listadas na Tabela 1.

Tabela 1. Dimensões de maturidade da transformação da TI nas quais o ESG avaliou os entrevistados

Perguntas usadas para avaliar a maturidade da transformação da TI das organizações

Tecnologia de datacenter

modernizada

Sua organização de TI utiliza o armazenamento flash para dar suporte a aplicativos no local e em qual modelo o armazenamento flash é normalmente implementado?

Sua organização de TI utiliza sistemas com arquiteturas scale-out e qual é a porcentagem de aplicativos locais que conta com o suporte de sua organização com esse tipo de infraestrutura?

Sua organização de TI utiliza infraestrutura convergente/hiperconvergente e qual é a porcentagem de aplicativos locais que conta com o suporte de sua organização nesse tipo de infraestrutura?

Sua organização de TI está comprometida com, interessada ou não interessada na utilização de tecnologias de armazenamento definidas por software?

Sua organização de TI está comprometida com, interessada ou não interessada na utilização de tecnologias de rede definidas por software?

Processos de TI automatizados

Sua organização de TI permite que os desenvolvedores e/ou usuários finais da linha de negócios provisionem recursos de TI no local (VMs, capacidade de armazenamento,

conectividade de rede etc.) por autoatendimento?

Quanto progrediu sua organização de TI em direção à execução de aplicativos no local com as mesmas capacidades do provedor de nuvem pública?

Até que ponto sua organização de operações/desenvolvimento de TI adotou os princípios e as práticas formais de DevOps?

Relacionamentos de negócios e TI transformados

Com que frequência a organização de TI e os resultados que ela fornece (ex.: disponibilidade, agilidade, custo) são avaliados pelos executivos ou diretores

de negócios de alto nível (CEO, CFO, COO) ou pela diretoria?

A quem o executivo de TI sênior é subordinado em sua empresa?




Apêndice III: Dados demográficos dos entrevistados

Os dados apresentados neste relatório são baseados em uma pesquisa com 1.000 entrevistados qualificados.

Os números a seguir detalham os dados demográficos da base de entrevistados, inclusive responsabilidades

individuais de trabalho atual dos entrevistados, bem como o número total de funcionários das organizações

entrevistadas, setor principal e receita anual.

Entrevistados por responsabilidade de trabalho

Figura 9. Entrevistados da pesquisa, por responsabilidade de trabalho


Participantes por número de funcionários

Figura 10. Entrevistados da pesquisa, por número de funcionários




Entrevistados por setor

Os entrevistados foram solicitados a identificar o setor principal de suas organizações. No total, o ESG recebeu

respostas completas qualificadas de indivíduos em 21 setores verticais distintos, além de uma categoria “Outros”.

Depois, os entrevistados foram agrupados em categorias mais amplas mostradas na Figura 11. Além disso, a Figura 12

mostra a distribuição das organizações dos entrevistados por fase de transformação atribuída pelo modelo de

maturidade.

Figura 11. Entrevistados da pesquisa, por setor


Figura 12. Setor, por fase de maturidade da transformação da TI




Entrevistados por receita anual

Figura 13. Entrevistados da pesquisa, por receita anual


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