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Comissão Especial - Parecer ao PL Nº 7419/2006

Planos Odontológicos

Geraldo LimaPresidente do Sinog

Geraldo Lima - Presidente do Sinog Slide 2 de 18


Cenário atual

Propostas para aprimoramento da legislação

Ponderações sobre o PL Nº 7419/2006 e os 141 PL’s Apensados


Fonte: Elaborado pelo Sinog a partir de informações da ANS.

22,5 milhõesBeneficiários de planos

odontológicos cobertos

(mar/17)

177,0 milhõesde procedimentos

odontológicos cobertos

em 2016

7,8 procedimentosÉ a média per capita de

procedimentos cobertos

por ano

Cenário: Planos Odontológicos



1,5

3,3

7,5

11,6

dez/00 dez/05 dez/10 mar/16

Taxa de cobertura de planos odontológicos (% da população)

670% de aumento da taxa

de cobertura em 15 anos

2,6 milhões de

beneficiários

22,5 milhões de

beneficiários



Panorama dos índices de satisfação


reclamações por beneficiário de plano

odontológico (2016)

0,00009

Obs: o número de reclamações e de beneficiários se referem a operadoras das modalidades de odontologia

de grupo e cooperativa odontológica. Para as demais operadoras, que também comercializam planos

médicos, não é possível diferenciar a reclamação advinda do plano médico e do odontológico.

ReclamaçõesSatisfação

Estão satisfeitos com seu plano

odontológico (Datafolha/CFO 2014)

94%


1.327 reclamações para

15,3 milhões de beneficiários


Planos odontológicos entregam a

cobertura contratada!



Aplicam-se aos planos odontológicos as seguintes leis:


1) Lei N°9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde) e suas alterações;

2) Lei N° 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente);

3) Lei N° 8.078/90 (CDC);

4) Lei N° 9.961/00, criou a Agência Nacional de Saúde

Suplementar - ANS;

5) Lei N° 10.741/03 (Estatuto do Idoso);

6) Lei N° 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).




Regulamentação da ANS:

426 Resoluções Normativas da ANS

214 Instruções Normativas da ANS

95 Resoluções de Diretoria Colegiada

31 Súmulas Normativas

26 Normas CONSU

792 normas infralegais


Excesso de regulaçãoAusência de regra específica

para plano odontológico

Não diferencia regras para planos

médicos e planos odontológicos


719 717

658625

600565 577

551

491 477

433 425 416392 383

363 351

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 jun/16

Exclusivamente odontológicas em atividade

Operadoras exclusivamente odontológicas com beneficiários: 2000 a 2016

Fonte: elaborado pelo Sinog com base em informações da ANS.

- 51,2%



Propostaspara aprimoramento da legislação


Instituir em lei os planos odontológicos

de modo que as regras e regulamentações de planos médicos e

odontológicos sejam apartadas.

Os planos odontológicos e planos médicos são produtos totalmente

diferentes, conforme observado:



Cobertura odontológica em regime

ambulatorial

Ticket médio = R$ 15,19 mensais

Planos Médicos

Cobertura médica em regime

ambulatorial e de internação

Ticket médio = R$ 272,10 mensais


Instituir a possibilidade de comunicação digital

Os meios de comunicação passaram por mudanças importantes nos últimos anos,

principalmente após a introdução da internet, dos e-mails, das mensagens de texto

via celular, dentre outros.

Apesar dos avanços, as regras do setor ainda exigem que a operadora comunique o

beneficiário por meio de correspondência com aviso de recebimento (AR), o que

impõe custos elevados ao setor.

Importante destacar que:

• A comunicação digital facilita e permite alcançar o beneficiário de forma mais

efetiva;

• 1 (uma) carta com AR custa quase o valor equivalente a 1 (uma) mensalidade do

plano odontológico.



Ponderações sobre oPL N°7.419/2006 e os 141 PL’s apensados


É inviável aumentar o teto das multas para valor superior a R$ 1 milhão

Qualquer alteração nas regras de multas pode desencadear aumento de custos de

operação e inviabilizar ainda mais a operação de planos odontológicos.

Os valores atuais de multa já são desproporcionais, uma vez que:

R$ 73,8 mil

é o valor médio da multa aplicada.

1 única multa

representa 4.900 contraprestações de plano odontológico (cuja média é R$ 15,19).

112 operadoras

Na modalidade de odontologia de grupo possuem menos de 4.900 beneficiários, ou

seja, o faturamento mensal de cada uma dessas empresas é inferior ao valor médio

de uma única multa.



A proibição da rescisão unilateral em planos coletivos vai gerar efeitos

negativos em todo o setor, em especial:

• Reduzindo a oferta de planos coletivos;

• Levando a ruína carteiras de planos que estiverem desequilibradas;

• A medida representaria também grande interferência na liberdade de contratar

das partes e na livre iniciativa das empresas;

Sendo que:

• O mercado de planos coletivos ainda conta com ampla oferta de produtos,

possibilitando ao contratante encontrar rapidamente outro plano (há também,

neste caso, regras para portabilidade de carência).

• Já há diretrizes no sentido da necessidade de justificar as motivações para

rescisão unilateral de contratos de planos coletivos.



Manutenção da liberdade de negociação do reajuste de planos coletivos

• O controle de preços e reajustes não produz efeitos benéficos à sociedade,

gerando como principal resultado o desabastecimento e crise;

• A imposição do controle de reajuste pode gerar redução de oferta de planos;

• Além disso, reforça o pedido de não alteração o fato de haver previsão para:

• Formas de cálculo do reajuste, que devem ser transparentes;

• No caso do coletivo com menos de 30 vidas: aplica-se um único índice

para todos os contratos e deve-se publicar o reajuste, de modo que todos

possam comparar os índices aplicados pelas diversas operadoras.


Obrigado!

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