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COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE-UFJF NOME LEGÍVEL: ................................................................................................................................................................................ ASSINATURA: ..................................................................................................................................................................................... INSCRIÇÃO: PROVA TEÓRICA PSICÓLOGO ANOTE ABAIXO SUAS RESPOSTAS – Somente o fiscal poderá cortar a parte de baixo desta folha, para que você a leve consigo. CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 Psicólogo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 CONCURSO PÚBLICO TAE – 2014 Digiselo LER COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA (edital 7.3.1) Preenchimento do Cartão resposta – contracapa Instruções gerais – pg. 2

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COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO

COPESE-UFJF

NOME LEGÍVEL: ................................................................................................................................................................................

ASSINATURA: ..................................................................................................................................................................................... INSCRIÇÃO:

PROVA TEÓRICA

PSICÓLOGO

ANOTE ABAIXO SUAS RESPOSTAS – Somente o fiscal poderá cortar a parte de baixo desta folha, para que você a leve consigo.

CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 – Psicólogo

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

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37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

CONCURSO PÚBLICO TAE – 2014

Digiselo

LER COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA (edital 7.3.1) Preenchimento do Cartão resposta – contracapa

Instruções gerais – pg. 2

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IFSUDESTEMG – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 PSICÓLOGO

INSTRUÇÕES PARA MARCAÇÃO DO CARTÃO DE RESPOSTAS:

1 - Na correção dos cartões de respostas, para efeito de pontuação, será desconsiderada:

questão que não apresentar nenhuma opção assinalada; questão que contiver mais de uma opção assinalada, sejam

estas marcações acidentais ou não, independentemente da dimensão, ocasionadas por borrões, corretivos, emendas, manchas, pontos, sombreados de lápis ou caneta, traços ou quaisquer outros tipos de rasuras.

2 - Para que o candidato não se enquadre em nenhuma dessas situações,

tendo alguma questão anulada devido a múltiplas marcações, é imprescindível que ele tenha o máximo de atenção, cuidado e capricho ao transcrever as respostas das questões do caderno de provas para o cartão de respostas.

3 - Em hipótese alguma, será fornecido outro cartão de respostas,

portanto, é preciso que o candidato fique atento e preencha, corretamente, apenas uma das cinco alternativas em cada questão, utilizando caneta esferográfica azul ou preta de corpo transparente, conforme a figura abaixo:

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IFSUDESTEMG – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 PSICÓLOGO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA

(EDITAL 1 a 13/2014 - 7.3.1. As disposições e instruções contidas no(s) Cadernos de Prova constituirão normas complementares ao presente edital.)

Será excluído do concurso o candidato que em sala de prova portar celulares, armas e aparelhos eletrônicos.

O candidato não pode usar boné, capacete, chapéu, chaveiro de qualquer tipo, óculos escuros, relógio e similares.

Quando solicitado pelo Fiscal, o candidato deve assinar a Ata de Abertura do Lacre.

Junto ao candidato, só devem permanecer os objetos de identificação e os materiais para execução da prova. Todo e qualquer outro material, exceto alimentos, água em garrafa transparente e medicamentos, têm de ser colocados no saco plástico disponível, amarrado e colocado embaixo da cadeira.

O candidato que possuir cabelos compridos deve mantê-los presos, deixando as orelhas descobertas.

O candidato deve conferir se sua prova tem 15 questões de Língua Portuguesa, 10 de Raciocínio Lógico-Quantitativo, 5 de Legislação e 30 de Conhecimentos Específicos do cargo, sendo cada questão constituída de 5 alternativas (a, b, c, d, e) e numeradas de 01 a 60. Caso haja algum problema, solicitar a substituição de seu caderno ou folha.

O candidato deve comunicar sempre aos fiscais qualquer irregularidade observada durante a realização da prova. Não sendo tomadas as devidas providências a respeito de sua reclamação, solicitar a presença do Coordenador do Setor ou comunicar-se com ele, na secretaria, ao final da prova.

O candidato não pode retirar nenhuma folha deste caderno.

A duração da prova, considerando a marcação do cartão de respostas, é de 4 horas. O candidato só poderá sair decorridos 1h e 30min.

O candidato deve assinar a lista de presença e o cartão de respostas com a assinatura idêntica à da sua identidade.

O candidato, ao receber o cartão de respostas, deve ler, atentamente, as instruções contidas na página 3 deste caderno.

Os três últimos candidatos deverão permanecer até o final da prova para assinar a Ata de

Encerramento.

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IFSUDESTEMG – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 PSICÓLOGO

C O N H E C I M E N T O S G E R A I S

L Í N G U A P O R T U G U E S A

O texto a seguir, de Deonísio da Silva, foi publicado no site Observatório da Imprensa, em 18 de janeiro de 2011. Leia-o com bastante atenção e volte a ele sempre que julgar necessário.

Texto I

Escritor reconta a Inconfidência

1. Jantávamos no Copacabana Palace, ano passado, quando a Universidade Estácio de Sá

concedia o título de doutor honoris causa ao professor e estadista português José Manuel Durão

Barroso. De repente chega Ziraldo, meio perdido, e me pede para arranjar-lhe um lugar. Deixo minha

mesa e o acompanho até onde está o escritor e prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo de Araújo

Santos. Fico lá algum tempo e quando volto a meu lugar ele já tinha sido ocupado.

2. João Barroso, primo do homenageado e diretor de Relações Institucionais da Estácio, me

arruma outra mesa, onde está o empresário Flávio Teruszkin, do grupo de mesmo nome, casado com a

Miss Brasil de 1958, Adalgisa Colombo, que, no Miss Universo daquele mesmo ano, ficou em segundo

lugar, depois de um empate com a colombiana Luz Marina Zuluaga. Adalgisa Colombo foi a miss que

mais frequentou as capas das antigas revistas Cruzeiro e Manchete.

3. Meu editor deste Observatório que releve esta introdução. Nosso assunto é mídia e, por

enquanto, ainda não entrei nele, a não ser de viés. Entro agora.

4. A conversa com o prefeito de Ouro Preto foi sobre o prefácio que ele fez a Bardos & Viúvas

(Editora Casa de Minas, 462 páginas), romance de Benito Barreto ambientado na Inconfidência Mineira.

Como sempre a mídia fez com esse autor, seus romances ganham uma notinha aqui, outra ali, uma

citação alhures, mas nem sombra dos latifúndios concedidos a outros autores que nem de longe têm a

importância, a relevância e a referência solar que a obra de Benito Barreto é para a literatura brasileira.

Conluio atroz

5. São mistérios da mídia. Já fizeram o mesmo com outros autores, seja qual for o gênero.

Ganchos para noticiá-lo sempre houve muitos, desde o verdadeiro monumento que é Os Guaianãs para

nossas letras, saga de uma inventada, heroica e arrebatadora guerrilha rural nos sertões de Minas e da

Bahia, nas décadas de 60 e 70, composta de quatro romances: Plataforma vazia (1962), Capela dos

homens (1968), Mutirão para matar (1974) e Cafaia (1975).

6. No Brasil, quem mais se ocupou de reconhecer o talento de Benito Barreto foi José Hildebrando

Dacanal, economista e professor de Literatura Brasileira na UFRGS, em Porto Alegre, hoje aposentado.

Foi ele quem fez com que o editor Roque Jacoby, depois secretário da Cultura do Estado, no governo

Germano Rigotto, lançasse os quatro romances reunidos naquele título. (...)

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IFSUDESTEMG – CONCURSO PÚBLICO TAE 2014 PSICÓLOGO

7. Sempre polêmico, Dacanal diz num dos prefácios a Bardos & Viúvas que "os gaúchos falam

demais sobre o seu passado" e "criaram um passado que nunca existiu", ao passo que "os mineiros

talvez falem menos" e "esqueceram um passado que realmente existiu".

8. A maioria da mídia, num conluio surpreendente e atroz com a maioria de nossas escolas e

universidades, vem ignorando Benito Barreto há algumas décadas.

Boca do povo

9. Sabem quem não dá a mínima para tais descasos? O autor! Em 2009, Os Idos de Maio; em

2010, Bardos & Viúvas; em 2011 virá o terceiro romance desta Saga do Caminho Novo. Quando concluir

esta segunda tetralogia, ele terá escrito oito romances que interpretaram o Brasil a partir de painéis

grandiosos, avessos a qualquer minimalismo, desses que, hegemônicos, dominam nossos cadernos

literários.

10. Quem está falhando? Todos nós. Escritor e professor, sou o primeiro publicano a bater no peito

e dizer "mea culpa", sem esperança de que os fariseus se apresentem. Ou talvez não seja culpa de

ninguém. Na mídia, nas escolas, nas universidades e até nas livrarias parece haver um combate

involuntário contra o Brasil e contra os brasileiros. Com culpa ou sem culpa, o resultado é o mesmo:

autores como Benito Barreto são ainda insuficientemente conhecidos por quem é pago para informar na

mídia, pago para ensinar em escolas ou universidades, pago para mostrar nas livrarias o que há para ler

para se conhecer, entender e amar o Brasil, como se faz em muitas outras nações.

11. O poeta, cronista e professor Affonso Romano de Sant’Anna surpreendeu-se, em sua visita ao

Irã, quando um guia turístico ia contando a história do país referindo em todos os relatos algum trecho de

escritores persas dos vários períodos da rica literatura daquele país. Lá, os escritores estavam na boca

do povo, até mesmo dos guias turísticos.

12. Parece que vamos demorar um pouco mais, mas nosso dia chegará. Talvez. Que chegue o dia

em que autores como Benito Barreto não sejam acepipes literários degustados por tão poucos.

SILVA, Deonísio da. Escritor reconta a Inconfidência. Disponível em: <www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em 19 mar. 2014.

1. O principal propósito comunicativo do autor do texto é:

a) fazer uma crítica exclusiva à mídia, por ignorar em suas páginas autores que nos levam ao conhecimento do Brasil.

b) registrar que escritores talentosos são negligenciados por setores da cultura brasileira. c) enfatizar a relevância dos prefácios para a plena divulgação de obras da literatura

brasileira. d) mostrar como, para o reconhecimento dos escritores, são importantes reuniões em que

se faz presente a elite cultural. e) sugerir procedimentos necessários à divulgação de autores brasileiros cujo talento ainda

não foi reconhecido pela crítica.

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2. Avalie os seguintes comentários:

I) Em relação à temática central da crônica, os dois primeiros parágrafos funcionam como uma

digressão, que o articulista considera imperdoável aos olhos de seu editor. II) Com o emprego da expressão “de viés” (§ 3), o articulista demonstra conhecer que se seu texto

estava se desviando dos propósitos temáticos do veículo de comunicação para o qual escreve. III) Na avaliação do articulista, o espaço concedido pela mídia à obra de Benito Barreto é

desproporcional ao talento do autor. IV) “Ou talvez não seja culpa de ninguém.” (§ 10) Com esse trecho, o autor ameniza a crítica incisiva

presente na seguinte parte do artigo: “A maioria da mídia, num conluio surpreendente e atroz com a maioria de nossas escolas e universidades, vem ignorando Benito Barreto há algumas décadas”. (§ 8)

V) Indiferente a reconhecimentos, Benito Barreto tem-se revelado um escritor prolífero. VI) O articulista enxerga a possibilidade de que, no futuro, grandes escritores brasileiros, como Benito

Barreto, tornem-se populares. VII) Segundo José Hildebrando Dacanal, gaúchos e mineiros não convergem na cosmovisão de seus

respectivos passados. Avaliados os comentários, aponte a alternativa CORRETA.

a) Todos os comentários são adequados ao texto. b) Nenhum dos comentários é adequado ao texto. c) Somente o comentário (I) não é adequado ao texto. d) Somente o comentário (IV) não é adequado ao texto. e) Somente os comentários (IV) e (V) não são adequados ao texto.

3. Nas alternativas seguintes, segmentos do texto são reescritos sem preocupação com a fidelidade ao sentido original. Considerando-se a adequação ao quesito da concordância verbal, avalie a reescrita que se apresenta e assinale aquela julgada INCORRETA pela norma culta.

a) “...latifúndios concedidos a outros autores que nem de longe têm a importância...

(§ 4) → ... ...latifúndios concedidos a festejado autor que nem de longe tem a importância...

b) “Ganchos para noticiá-lo sempre houve muitos...” (§ 5) → Ganchos para noticiá-lo é possível que tenham havido muitos...

c) “Foi ele quem fez com que o editor Roque Jacoby (...) lançasse os quatro romances... (§ 6) → Fomos nós quem fizemos com que o editor Roque Jacoby lançasse os quatro romances...

d) “A maioria da mídia (...) vem ignorando Benito Barreto há algumas décadas.” (§ 8) → A maioria dos críticos vêm ignorando Benito Barreto há algumas décadas.

e) “...em 2011 virá o terceiro romance desta Saga do Caminho Novo.” (§ 9) → Em 2011 virão outros romances a que a mídia, provavelmente, não dará destaque.

4. Aponte a alternativa em que o elemento em destaque revela o emprego da metáfora.

a) “Que chegue o dia em que autores como Benito Barreto não sejam acepipes literários degustados por tão poucos.” (§ 12)

b) “João Barroso, primo do homenageado e diretor de Relações Institucionais da Estácio, me arruma outra mesa...” (§ 2)

c) “A conversa com o prefeito de Ouro Preto foi sobre o prefácio que ele fez a Bardos & Viúvas...” (§ 4)

d) “A maioria da mídia, num conluio surpreendente e atroz com (...) nossas escolas (...), vem ignorando Benito Barreto há algumas décadas.” (§ 8)

e) “São mistérios da mídia. Já fizeram o mesmo com outros autores, seja qual for o gênero.” (§ 5)

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5. Atentos à regência, diríamos ACERTADAMENTE que:

a) Deonísio da Sílva aspira o reconhecimento da obra encantadora de Benito Barreto. b) O reconhecimento da obra de Benito Barreto é tudo que aspira o escritor e professor

Deonísio da Silva. c) Em seus artigos, Deonísio da Silva não se esquece de mencionar a obra de Benito

Barreto. d) O filme que assistiremos foi baseado na bela obra do escritor Benito Barreto. e) Ao ler o texto desta prova, lembrei de Gilberto de Alencar, que também escreveu sobre a

Inconfidência.

6. Nas alternativas seguintes – sem preocupação com a fidelidade ao sentido original – fazemos pequenas modificações em segmentos do texto. Em apenas um dos casos, entretanto, a nova redação compromete algum princípio da língua escrita culta. Aponte-o.

a) “...concedia o título de doutor honoris causa ao professor e estadista português José

Manuel Durão Barroso.” (§ 1) → ...concedia o título de doutor honoris causa a esta importante personalidade: o professor e estadista português José Manuel Durão Barroso.

b) “De repente chega Ziraldo, meio perdido, e me pede para arranjar-lhe um lugar.” (§ 1) → De repente chega Ziraldo, meio perdido, e me pede para cedê-lo um lugar.

c) “Que chegue o dia em que autores como Benito Barreto não sejam acepipes literários degustados por tão poucos.” (§ 12) → Que chegue o dia em que autores como Benito Barreto não se considerem tão desprestigiados.

d) “Nosso assunto é mídia e, por enquanto, ainda não entrei nele, a não ser de viés.” (§ 3) → Nosso assunto é mídia e, por enquanto, ainda não entrei nele, senão de viés.

e) “...sou o primeiro publicano a bater no peito e dizer ‘mea culpa’, sem esperança de que os fariseus se apresentem.” (§ 10) → ...sou o primeiro publicano a bater no peito e dizer "mea culpa", com certeza de que ninguém se apresentará.

7. NÃO encontra amparo na língua escrita culta a forma verbal destacada na seguinte alternativa:

a) É preciso que meçamos os autores pelo real valor de suas obras literárias. b) Adiro aos críticos cujos trabalhos reconhecem o valor de Benito Barreto. c) É necessário que se averígue a honestidade intelectual de alguns críticos. d) Gosto deste autor porque sua obra semea enredo envolvente e linguagem poética. e) Apraz-me fazer a leitura deste festejado romancista, que glorifica nossas letras.

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O texto a seguir, também de Deonísio da Silva, foi publicado no site Observatório da

Imprensa, em 22 de maio de 2012. Leia-o com bastante atenção e volte a ele sempre que julgar necessário.

Texto II

Saga do Caminho Novo, entre os melhores romances (fragmento)

1. Despojos: a festa da morte na Corte, romance histórico cujo tema solar é a Inconfidência

Mineira, quarto volume da monumental e esplêndida tetralogia Saga do Caminho Novo, do romancista

mineiro Benito Barreto, 83 anos, documentou e trouxe para a prosa de ficção as lutas sociais dos

brasileiros naquele que foi o primeiro sólido projeto de independência política. Sua prosa de alta

qualidade rivaliza em grandeza com outra obra igualmente monumental e sobre o mesmo tema, mas em

versos, que é Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.

2. Prosa e poesia têm-se aproximado muito na modernidade. Já não se concebe um escritor que

à la Balzac ocupe-se quase que exclusivamente em narrar, como o fizeram entre nós Érico Veríssimo e

Jorge Amado, sem maiores preocupações com a poesia da linguagem, obcecados apenas pelas tramas

do enredo, por personagens referenciais que – isto mesmo – personificassem as ideias de interpretação

social por eles defendidas.

3. Desta limitação, aliás, não sofre a maioria dos ficcionistas contemporâneos, mas esses se

recusam ficar no traçado de um bom enredo, alicerçado em boas tramas; não o fazem por opção estética

e, sim, por absoluta incapacidade de encantar os leitores com uma história que tenha começo, meio e

fim bem concatenados. Passam, então, a disfarçar o que não sabem fazer com floreios desconexos,

mergulhos ao redor do umbigo e obsessão por temas e modos de narrar que, além de a eles mesmos, a

poucos mais interessam.

4. Quebra-se, então, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público,

sem o qual não existe literatura. Depois é fácil explicar o fracasso: fazem biscoito fino que a patuleia não

sabe comer por desinformada; o editor é um incompetente; a mídia escondeu sua obra etc. (que a mídia

esconde, sim, esta é uma grande verdade: esconde o que presta e satura os pobres leitores com

resenhas que ninguém lê).

(...)

5. Benito Barreto, como o fez Cecília Meireles na poesia, conta e canta, quando ela cantou e

contou, isto é, o substrato mais consistente nela é a poesia da narração e em Benito é a narração

poética daquele momento singular que o Brasil do século 18 viveu pela liderança de Joaquim José da

Silva Xavier, o Tiradentes, um homem simples que afinal deu a vida por todos os outros companheiros

de sublevação, incluindo o resgate da de seu traidor, Joaquim Silvério dos Reis.

6. Faz o prefácio Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, escritor e prefeito de Ouro Preto. Sim, temos

um escritor prefeito, não um prefeito escritor, bem entendido, pois o primeiro ofício é para sempre, o

outro é passageiro, e ele, ao contrário de muitos de seus colegas nas prefeituras, sabe disso. Num texto

conciso e didático, o prefaciador dá indicações preciosas para leitura:

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“Ele apresenta a quarta estação da dolorosa via histórica, acolhendo o leitor na fase que sucede

ao desmanche do movimento pela prisão dos cabeças, graças à rede de denúncias urdida pelo

vil Joaquim Silvério dos Reis”.

SILVA, Deonísio da. Saga do Caminho Novo, entre os melhores romances. Disponível em: <www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: 19 mar. 2014.

8. Avalie os seguintes comentários:

I) A leitura conjunta dos dois textos de Deonísio da Silva nos informa que Ângelo Oswaldo de Araújo Santos prefaciou no mínimo dois livros do escritor Benito Barreto.

II) O Texto II, ao contrário do Texto I, apresenta-se mais específico quanto ao registro das qualidades literárias do escritor Benito Barreto.

III) No sexto parágrafo do Texto II, evidencia-se uma crítica aos costumes dos políticos. IV) No Texto II, o articulista apresenta Érico Veríssimo, Jorge Amado, Cecília Meireles e Benito

Barreto como escritores com qualidades afins. V) Do Texto II, depreende-se que a maioria dos ficcionistas modernos têm dificuldade na articulação

de um bom enredo. VI) Em relação ao papel da mídia na divulgação de escritores, a visão do autor, no Texto II, é coerente

com que ele afirmara no Texto I. Avaliados os comentários, aponte a alternativa CORRETA.

a) Todos os comentários são adequados. b) Nenhum dos comentários é adequado. c) Somente os comentários (I), (II) e (III) são adequados. d) Somente os comentários (IV), (V) e (VI) são adequados. e) Somente um dos comentários não é adequado.

9. “Depois é fácil explicar o fracasso...” (§ 4) Embora o autor não explicite “para quem é fácil explicar o fracasso”, o contexto nos permite afirmar que:

a) depois é fácil para os leitores explicar o fracasso. b) depois é fácil para Deonísio da Silva explicar o fracasso. c) depois é fácil para a patuleia explicar o fracasso. d) depois é fácil para o editor explicar o fracasso e) depois é fácil para os autores explicar o fracasso.

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10. A partir de segmentos dos Textos I e II, são feitos comentários referentes ao sistema ortográfico. Avalie a veracidade de cada um deles.

I) “...foi a miss que mais frequentou as capas das antigas revistas Cruzeiro e Manchete. (§ 2, Texto I)

→ O Acordo Ortográfico (1990) eliminou o trema da palavra em destaque, assim como efetuou a mesma eliminação nas seguintes palavras, entre outras: distinguir, equestre, quesito e arguir.

II) “Sabem quem não dá a mínima para tais descasos? O autor!” (§ 9, Texto I) → Inspirados no texto, mas sem preocupação com o sentido original, diríamos que Benito Barreto, em um processo de auto-análise (com hífen, segundo o Acordo de 1990), chega ao reconhecimento do valor de sua obra. Assim como auto-análise grafaríamos, por exemplo, também com hífen, auto-retrato e contra-indicado.

III) “...personagens referenciais que – isto mesmo – personificassem as ideias de interpretação social por eles defendidas.” (§ 2, Texto II) Assim como a expressão em destaque, não mais recebem acento, segundo os termos do Acordo Ortográfico de 1990, as seguintes palavras, entre outras: geleia, assembleia, jiboia e paranoia.

IV) “...e obsessão por temas e modos de narrar que, além de a eles mesmos, a poucos mais interessam.” (§ 3, Texto II) Assim como em obsessão, o emprego do dígrafo “ss” é correto, entre outras, nas seguintes palavras: consecussão, intromissão, repercussão e opressão.

V) “Sim, temos um escritor prefeito, não um prefeito escritor, bem entendido, pois o primeiro ofício é para sempre...” (Texto 2, § 6) → Se retirarmos o acento gráfico da palavra destacada, teremos (desprezando-se o contexto) a grafia correta da primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo oficiar.

Avaliados os comentários, aponte a alternativa CORRETA.

a) Todos os comentários são corretos. b) Nenhum dos comentários é correto. c) Somente os comentários (II), (III) e (V) são corretos. d) Somente os comentários (III) e (V) são corretos. e) Somente os comentários (III), (IV) e (V) são corretos.

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11. Aponte a alternativa em que ambas as justificativas para o emprego do sinal de pontuação estão CORRETAS.

a) (I) “Fico lá algum tempo e quando volto a meu lugar ele já tinha sido ocupado.”

(§ 1, Texto I) → O ponto assinala o final do período. (II) “Como sempre a mídia fez com esse autor, seus romances ganham uma notinha

aqui...” → (§ 4, Texto I) → A vírgula separa oração subordinada adverbial causal. b) (I) “... não sofre a maioria dos ficcionistas contemporâneos, mas esses se recusam ficar

no traçado...” (§ 3, Texto II) → A vírgula separa oração coordenada assindética. (II) “No Brasil, quem mais se ocupou de reconhecer o talento de Benito Barreto foi José

Hildebrando Dacanal...” (§ 6, Texto I) → A vírgula separa adjunto adverbial. c) (I) “uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público, sem o qual não existe literatura.”

(§ 4, Texto II) → A vírgula separa oração subordinada adjetiva explicativa. (II) “...o resultado é o mesmo: autores como Benito Barreto são ainda insuficientemente

conhecidos...” (§ 10, Texto 1) → Os dois-pontos introduzem oração que esclarece a anterior.

d) (I) “Quando concluir esta segunda tetralogia, ele terá escrito oito romances...”

(§ 9, Texto I) →A vírgula separa oração subordinada adverbial temporal. (II) “João Barroso, primo do homenageado e diretor de Relações Institucionais da

Estácio, me arruma outra mesa...” (§ 2, Texto I) → A vírgula separa termos coordenados pela conjunção aditiva e.

e) (I) “Num texto conciso e didático, o prefaciador dá indicações preciosas para leitura...”

(§ 6, Texto II) → A vírgula separa adjunto adverbial. (II) “Desta limitação, aliás, não sofre a maioria dos ficcionistas contemporâneos...” (§ 3, Texto II) → As vírgulas separam expressão com que o autor comunica que se

equivocou no parágrafo anterior.

12. Compare o segmento original com a reescrita que propomos: (A) “Faz o prefácio Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, escritor e prefeito de Ouro Preto.” (§ 6)

(B) Faz o prefácio Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, que é escritor e exerce o mandato de

prefeito, em Ouro Preto. Confrontados os trechos, avalie as proposições:

I) Em (A) o autor valeu-se de um período simples, ao passo que, em (B), reescreve-se o trecho original valendo-se de um período composto constituído de três orações.

II) A reescrita, em (B), transforma o aposto, de (A), em oração subordinada adjetiva introduzida por um pronome relativo.

III) O pronome “que”, em (B), contribui para a coesão textual, retoma o substantivo imediatamente anterior e exerce função sintática de complemento verbal.

Avaliadas as proposições, aponte a alternativa CORRETA.

a) Todas as proposições estão corretas. b) Todas as proposições estão incorretas. c) Somente a proposição (II) está incorreta. d) Somente a proposição (III) está incorreta. e) Somente as proposições (II) e (III) estão incorretas.

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13. Escreve o autor: “Quebra-se, então, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público, sem o qual não existe literatura”. (§ 4) Incorreria, entretanto, em erro, se escrevesse algo assim:

a) Quebra-se uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público, do qual a literatura

depende. b) Quebra-se uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público, sem o qual a literatura

não sobrevive. c) Quebra-se uma das pernas da famosa tríade autor-obra-público, cuja interdependência

dos elementos todos conhecemos. d) Quebra-se uma das pernas do famosa trilogia autor-obra-público, a que os estudiosos

sempre aludem. e) Quebra-se uma das pernas da famosa tríade autor-obra-público, a qual a literatura

condiciona sua existência.

14. Observemos novamente o segmento: “Quebra-se, então, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-público...”. (§ 4) Contextualmente, haveria prejuízo para a intenção comunicativa do autor, caso redigíssemos o trecho da seguinte forma:

a) Quebra-se, portanto, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-

público. b) Quebra-se, em vista disso, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-

obra-público. c) Quebra-se, pois, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-

público. d) Quebra-se, não obstante, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-

obra-público. e) Quebra-se, por isso, ainda no nascedouro, uma das pernas do famoso tripé autor-obra-

público.

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15. Leia o trecho:

Quando um elemento anafórico está empregado num contexto tal que pode referir-se a dois termos

antecedentes distintos, isto provoca ambiguidade e constitui uma ruptura de coesão. Na escrita, é

preciso tomar cuidado para que o leitor perceba claramente a que termo se refere o elemento

anafórico.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação.16. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 282.

Inspirados na temática dos textos deste exame, mas sem preocupação de fidelidade às ideias do autor, propomos a redação de alguns períodos. Avalie-os quanto à ruptura de coesão referida pelos autores do trecho anterior. I) A ansiosa plateia alegrou-se quando chegou a assistente do crítico que faria palestra sobre a bela

obra de Benito Barreto. II) Gilberto de Alencar e Benito Barreto escreveram sobre a Inconfidência. Este é autor de Bardos &

Viúvas; aquele, de Tal dia é o batizado. III) O jornalista, em sua palestra sobre a obra de Benito Barreto, enfatizou a importância de Bardos &

Viúvas no contexto de nossas letras. Houve ruptura de coesão:

a) somente em (I). b) somente em (II). c) somente em (III). d) em nenhum dos casos. e) em todos os casos.

R A C I O C Í N I O L Ó G I C O - Q U A N T I T A T I V O

16. Qual é a soma dos números naturais que estão compreendidos entre 2.000 e 4.000 que, quando divididos por 3, 4, 5, 7 e 12, deixa resto 2?

a) 4.780 b) 5.170 c) 8.340 d) 14.710 e) 15.170

17. Em nosso calendário, sete dos doze meses do ano são compostos por 31 dias. Sabendo-se que o dia 26 de maio do ano de 1921 ocorreu em uma quarta feira, então, 27 de dezembro do mesmo ano ocorreu em que dia da semana? Assinale-o.

a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira d) quinta-feira e) sexta-feira

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18. Dadas as proposições:

I) Todo mineiro come queijo. II) Se não é mineiro então não come queijo. III) Pelo menos um mineiro não come queijo. IV) Se não come queijo, então não é mineiro. V) Nenhum mineiro come queijo. VI) Se come queijo, então pode ser que não seja mineiro.

A negação da proposição I é:

a) II. b) III. c) IV. d) V. e) VI.

19. Um determinado sistema de comunicação faz uso de códigos compostos de 1 a 4 dígitos representados por: (.) e (-). Desse modo, a quantidade de códigos possíveis através desse sistema é:

a) 30. b) 16. c) 12. d) 10. e) 8.

20. Em um supermercado, são vendidas duas marcas de sorvete. Gela, a mais barata, e Bonice, 30% mais cara que a primeira. Dona Rô tem, em sua carteira, uma quantia que é suficiente para comprar dez caixas de 2 L do sorvete Gela, mas não pode comprar as mesmas dez caixas do Bonice. Qual é o maior número de caixas de 2 L do sorvete Bonice que Dona Rô pode comprar com a quantia que tem em sua carteira?

a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5

21. Um tio resolveu dividir o prêmio de uma loteria entre os três sobrinhos, de modo que a divisão fosse inversamente proporcional às idades. Os garotos tinham 6, 8 e 12 anos, e a quantia a ser dividida era de R$ 486.000,00. Quanto recebeu o mais velho?

a) R$ 108.000,00 b) R$ 212.000,00 c) R$ 189.000,00 d) R$ 206.000,00 e) R$ 116.000,00

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22. Vemos, frequentemente, no comércio, promoções do tipo “leve 5 pague 4”. Nesse tipo de promoção, qual é o desconto sobre cada mercadoria?

a) 5 % b) 10 % c) 15 % d) 20 % e) 25 %

23. Uma empresa decidiu presentear, no final do ano, seus clientes com alguns brindes. Para que não ficasse oneroso para a empresa, a distribuição dos prêmios foi feita de modo que o cliente, ao realizar uma compra, estourava um balão contendo um código com três letras distintas, e esse era presenteado somente se houvesse uma vogal no final do código sorteado. Sabendo que os códigos foram gerados baseando-se no alfabeto com 26 letras, a probabilidade de um cliente ser premiado é de aproximadamente:

a) 13%. b) 15%. c) 17%. d) 19%. e) 21%.

24. Uma urna contém 15 bolinhas coloridas, sendo 3 brancas, 2 verdes, 5 amarelas, 1 preta e 4 azuis. São realizadas duas retiradas de uma bolinha cada, sem reposição. Desse modo, pode-se dizer que a probabilidade de se obter, nessas retiradas, duas bolinhas brancas ou duas bolinhas amarelas, é de aproximadamente:

a) 27%. b) 53%. c) 67%. d) 21%. e) 12%.

25. O gráfico, a seguir, mostra a taxa de desemprego em % da população economicamente ativa de uma cidade do interior de MG, entre os anos de 1992 e 2002.

Segundo as informações do gráfico, é possível afirmar que a taxa média de desemprego, entre os anos de 1992 e 2002, corresponde a aproximadamente:

a) 2,2%. b) 2,3%. c) 4,3%. d) 2,5 %. e) 3,5 %.

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L E G I S L A Ç Ã O

26. Edebaldo, técnico em informática, é empregado da empresa privada “Inovações Net”. Essa

empresa foi contratada pela Universidade Federal de Araponga para fazer a manutenção do setor de informática do campus. Assim, dentre vários técnicos encaminhados para a referida universidade, Edebaldo ficou responsável pelo setor da Faculdade de Direito, passando a ocupar, nesse local, uma pequena sala na qual fazia os serviços de manutenção de máquinas copiadoras (as chamadas máquinas de “tirar xerox”) e de computadores. Foi apurado que, durante muito tempo, Edebaldo utilizou as referidas máquinas para fazer uma grande quantidade de cópias de livros e de outros materiais escolares seus e de sua filha. Nesse caso, é CORRETO afirmar que Edebaldo:

a) não responderá por peculato-desvio, porque, nesse caso, não é funcionário público, mas

poderá responder por um crime de prevaricação contra a Administração Pública. b) responderá pelo crime de peculato-desvio, porque, nesse caso, é funcionário público

para os efeitos penais. c) responderá pelo crime de peculato-furto, porque, nesse caso, é funcionário público para

os efeitos penais. d) não responderá por peculato-apropriação, porque, nesse caso, não é funcionário

público, mas poderá responder por crime de corrupção ativa contra a Administração Pública.

e) não comete nenhum crime perante a Administração Pública, mas a universidade poderá exigir, mediante ação judicial própria, que ele repare, monetariamente, os prejuízos que foram causados ao erário público.

27. Natércio, servidor público federal, ocupante do cargo de “professor”, candidatou-se ao mandato

de deputado federal, tendo sido eleito. Quanto à sua situação jurídico-funcional perante a Administração Pública, à luz da Constituição Federal, é CORRETO afirmar:

a) Como se trata de mandato eletivo federal, ficará afastado de seu cargo de “professor”;

se tivesse sido eleito para o mandato de deputado estadual, poderia optar pela remuneração do cargo de “professor”.

b) Será afastado do cargo de “professor”, sendo-lhe facultado optar pela remuneração desse cargo.

c) Será afastado de seu cargo de “professor”. d) Poderá receber as vantagens de seu cargo de “professor”, sem prejuízo da remuneração

do cargo eletivo. e) Ainda que afastado para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será

contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento e para efeito previdenciário.

28. Veneranda, servidora pública federal, ocupante do cargo de “técnico-administrativo” na

Universidade Federal de Cipotânea, foi redistribuída para a Universidade Federal de Juvelândia. As universidades situam-se em diferentes estados da Federação. Segundo a Lei nº 8.112/90, Veneranda tem um prazo para apresentar-se perante seu novo local de trabalho e retomar suas atividades funcionais. Quanto aos prazos, assinale a alternativa CORRETA.

a) No mínimo, dez e, no máximo, trinta dias, excluído o tempo necessário para o

deslocamento para a nova sede. b) Como as universidades situam-se em diferentes estados da Federação, os prazos

mínimo e máximo são dobrados, incluído o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

c) No mínimo, quinze e, no máximo, quarenta e cinco dias, mesmo que as universidades estejam em diferentes estados da Federação.

d) No mínimo, dez e, no máximo, trinta dias, mesmo que as universidades estejam em diferentes estados da Federação, incluído o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

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e) Veneranda não pode declinar dos prazos previstos na lei.

29. Fulgêncio, servidor público federal, ocupante do cargo de “técnico em laboratório” há quatro anos, foi demitido mediante processo administrativo disciplinar. Inconformado com a decisão administrativa, Fulgêncio promoveu ação judicial perante a Justiça Federal que, ao final, invalidou o ato administrativo que culminara com sua demissão. Diante dessa decisão judicial, Fulgêncio será submetido ao procedimento administrativo de:

a) readaptação. b) reenquadramento. c) recondução. d) reversão. e) reintegração.

30. Segundo a Lei nº 9.784/99, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos. Uma das alternativas abaixo indica um tipo de ato administrativo que, segundo a lei, NÃO precisa ser motivado. Assinale-a.

a) Ato administrativo que nega, limita ou afeta direitos ou interesses. b) Ato administrativo que impõe ou agrava deveres, encargos ou sanções. c) Ato administrativo que decide processos administrativos de concurso ou seleção pública. d) Ato administrativo que dispensa ou declara a inexigibilidade de processo licitatório. e) Ato administrativo que, no trâmite regular de um processo administrativo, determina o

seu encaminhamento à autoridade hierarquicamente superior.

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C O N H E C I M E N T O S E S P E C Í F I C O S

31. Considerando a contextualização histórica da Psicologia Escolar, a partir da década de 1960, analise as afirmações abaixo e marque a alternativa INCORRETA.

a) A figura do psicólogo escolar ou psicólogo educacional surgiu, a partir de 1960, de

acordo com a literatura da área, tendo um viés psicologista, ou seja, havia uma tendência a reduzir, ao nível individual e grupal, realidades que são sociais em sua essência.

b) A concepção de psicologia escolar, inicialmente surgida, reflete um entendimento de que sua função era apenas a de contribuir para a otimização do processo educativo.

c) Nos primórdios da prática da psicologia nas escolas, no Brasil, o paradigma de pesquisa que vigorava primava por pesquisas em contextos naturais, por isso, a escola era o locus privilegiado da pesquisa em Psicologia escolar.

d) A história da psicologia escolar mostra que, inicialmente, a prática psicológica nas escolas estava ligada às tendências psicométrica, experimental e tecnicista.

e) Atualmente, constata-se uma diversidade de trabalhos dos psicólogos escolares, com uma crescente tendência pelo questionamento e reformulação de teorias, métodos, atuações e intervenções psicológicas.

32. O início da implementação da atuação dos psicólogos na escola foi marcado por indagações e reflexões críticas sobre o papel do psicólogo nesse contexto e, também, sobre a relação entre a educação e a psicologia. Analise as afirmações abaixo.

I) Teoria e prática são duas dimensões inseparáveis da produção científica da Psicologia enquanto

ciência. II) À psicologia escolar cabe preocupar-se também com o clima institucional e a relação pedagógica. III) Necessidade de construção de conhecimento novo em psicologia escolar deve pressupor a

aprendizagem social como objetivo valioso em si. Marque a alternativa CORRETA.

a) Está correta apenas a afirmação III. b) Está correta apenas a afirmação I. c) Está correta apenas a afirmação II. d) Estão corretas apenas as afirmações II e III. e) Estão corretas apenas as afirmações I e II.

33. Na segunda metade da década de 1950, no cenário internacional, é que começa a generalizar-se, nos países ocidentais, a presença de psicólogos nas escolas. A respeito da relação entre a psicologia e a educação, e da atuação dos psicólogos escolares, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Ocorre uma mudança não somente quantitativa, mas ocorrem modificações que afetam

também o tipo de situação ou de intervenção dos psicólogos. b) Predomínio da intervenção do tipo mais clínico, centrada, sobretudo no diagnóstico e no

tratamento dos distúrbios de desenvolvimento, de aprendizagem e de conduta. c) Paralelamente à prática de uma intervenção mais clínica na escola, há o surgimento de

intervenções de tipo educacional, orientadas a melhorar o ensino e a aprendizagem no contexto escolar.

d) Entre o final dos anos 1950 e o princípio dos anos 1980, criam-se serviços de psicologia escolar em, praticamente, todos os países com certo nível de desenvolvimento econômico.

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e) A intervenção direta, a partir da psicologia escolar na detecção e na resolução de problemas concretos, aparece estreitamente vinculada em suas origens à educação básica formal.

34. Analise as afirmativas que caracterizam as tendências atuais em Psicologia Escolar.

I) As práticas em psicologia escolar voltam-se com maior ênfase às demandas advindas dos problemas

de aprendizagem dos alunos. II) A atuação em psicologia escolar deve abranger tarefas que dizem respeito às interações entre o

processo educacional e as situações de aprendizagem, incluindo somente o aluno. III) Atuação que privilegia a preocupação com a instituição como um todo, com ênfase na formação e no

apoio aos educadores, e na construção de um projeto pedagógico que respeite e desenvolva os usuários.

IV) Preocupação com a prevenção e a promoção da saúde e do bem-estar subjetivo. Com base na análise acima, marque a opção CORRETA.

a) Apenas as afirmativas I, II, IV são corretas. b) Apenas afirmativas I e III são corretas. c) Apenas afirmativas II e III são corretas. d) Apenas afirmativas III e IV são corretas. e) Apenas afirmativas II, III, IV são corretas.

35. O panorama geral sobre as tendências da psicologia educacional/escolar, também denominada de psicologia da educação (Coll, 2004), apresenta as seguintes características:

I) Há uma diversidade de formulações epistemológicas, de enfoques e de alternativas teóricas, de

conceitos e de critérios, e estratégias de pesquisa. II) Compromisso com a melhoria da educação e, consequentemente, com a qualidade de vida das

pessoas. III) Trata-se de uma especialidade da psicologia, comprometida com o desenvolvimento do

conhecimento psicológico a partir das teorias de desenvolvimento. Após a análise das afirmativas acima, marque a alternativa que não constitui característica da psicologia da educação.

a) Apenas a afirmativa I. b) Apenas a afirmativa II. c) Apenas as afirmativas II e III. d) Apenas as afirmativas I e III. e) Apenas a afirmativa III.

36. A prática em psicologia escolar deve focalizar o contexto educacional como palco das intervenções. Sobre a psicologia escolar e sua prática, na atualidade, NÃO se pode afirmar:

a) A psicologia escolar atual propõe um trabalho a partir das transformações sobre as

concepções cristalizadoras acerca do desenvolvimento humano. b) O atual paradigma de atuação profissional do psicólogo escolar pressupõe a substituição

do paradigma da doença para o da saúde psicológica. c) Deve haver um redirecionamento para a construção de estratégias de intervenção com o

objetivo de promoção da saúde e do bem-estar dos sujeitos. d) Realizar o diagnóstico do aluno com problemas de qualquer natureza, no contexto

escolar, é o objetivo da atuação da psicologia escolar. e) A atuação da psicologia escolar visa promover o desenvolvimento e as potencialidades

do sujeito em interação com o outro social.

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37. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, instituída pela Resolução 02/2001, bem como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, foram criadas pelo Ministério de Educação – Secretaria de Educação Especial (MEC/SEESP). A Psicologia Escolar vem sendo chamada a atuar na implementação dessa Política de ensino em nosso país. Analise as afirmações abaixo, de acordo com os pressupostos da educação inclusiva e a atuação do psicólogo escolar.

I) Uma das principais barreiras ao processo de inclusão está relacionada com o fato de conceber o

processo educativo como um processo estandardizado. II) Considerando o espaço educacional como sendo palco das diferenças, portanto um espaço de todos

e para todos, o processo de inclusão escolar exige mudanças significativas para muitos profissionais, especialmente, em sua representação da escola e do processo ensino-aprendizagem, sendo essas mudanças imprescindíveis para contribuir para o processo de inclusão.

III) Gerar mudanças para contribuir com a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes não implica profundas mudanças na subjetividade social do contexto escolar.

IV) O psicólogo escolar pode trabalhar em prol da inclusão escolar, contribuindo para que haja maior equidade e um maior nível de justiça social.

Agora, marque a alternativa CORRETA.

a) Está errada apenas a afirmação II. b) Estão erradas apenas as afirmações I, II e IV. c) Está errada apenas a afirmação III. d) Estão erradas apenas as afirmações III e IV. e) Estão erradas apenas as afirmações I e II.

38. Analise as afirmativas sobre a educação inclusiva e a atuação do psicólogo escolar e marque a alternativa INCORRETA.

a) Colocar em pratica os princípios da inclusão implica a revisão de velhos construtos

socioeducacionais, uma vez que esse novo 'paradigma' traz em si uma redefinição de conceitos de normalidade/anormalidade.

b) A inclusão escolar coloca para os psicólogos, atuantes no sistema educativo, um conjunto de desafios específicos, tais como as mudanças de representações e concepções, inclusive, desses profissionais.

c) O psicólogo escolar pode desenvolver práticas de atuação que possam romper com ações que, anteriormente, serviram para validar concepções ideológicas baseadas, sobretudo na psicometria e na aferição do QI dos alunos.

d) A prática do psicólogo escolar não pode estar dissociada do cotidiano da escola, devendo esse, auxiliar os professores em suas estratégias pedagógicas para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem de todos os alunos, incluindo aqueles com NEE.

e) A ideia de inclusão permite pensar em uma escola com o objetivo de favorecer o potencial individual do aluno, a partir somente de suas características pessoais.

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39. Analise as afirmações acerca da educação inclusiva e marque a alternativa INCORRETA.

a) O psicólogo escolar tem o compromisso social de contribuir, no sentido mais abrangente, para dar respostas às necessidades educacionais de todos os alunos.

b) A inclusão escolar constitui, hoje, um dos temas mais debatidos, tendo o psicólogo escolar que enfrentar diversos desafios.

c) O princípio fundamental da escola inclusiva é que todas as pessoas devem aprender juntas.

d) A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos escolares individuais.

e) A Conferência Mundial de Educação para Todos, em 1990, em Jomtiem, e a Declaração de Salamanca, firmada em 1994, marcam, no plano internacional, momentos históricos em prol da educação inclusiva.

40. Analise as afirmações acerca da função preventiva do psicólogo escolar. I) A promoção de saúde constitui uma estratégia fundamental no contexto escolar e a atuação do

psicólogo, nesse contexto, portanto, deve ser pautado por ações que objetivem e promovam o desenvolvimento das crianças/adolescentes em situação de escolarização.

II) As medidas preventivas implicam em ações e estratégias utilizadas pelo psicólogo escolar, para facilitar e incentivar a construção de procedimentos de ensino diversificados.

III) A atuação preventiva pode ser entendida como a utilização de estratégias para adaptar e ajustar situações e comportamentos desajustados.

IV) O psicólogo escolar, atuando preventivamente, deve criar espaços na escola para o atendimento psicoterápico dos alunos com problemas emocionais, solucionando seus efeitos antes que ocorram situações de fracasso escolar.

V) Atuando preventivamente, o psicólogo buscará estratégias para solucionar, isoladamente, os problemas no contexto escolar.

Agora, marque a alternativa CORRETA.

a) Está errada apenas a afirmação II. b) Estão erradas apenas as afirmações I, II e IV. c) Está errada apenas a afirmação III. d) Estão erradas apenas as afirmações III, IV e V. e) Estão erradas apenas as afirmações I, II e V.

41. A ação preventiva faz parte da prática do psicólogo escolar e, atualmente, há uma tendência em estimular esse tipo de ação. Pode-se excluir desse tipo de atuação:

a) As ações junto ao corpo discente. b) As estratégias e trabalhos de assistência social junto aos alunos carentes. c) Trabalhos direcionados junto à família, especialmente, aos pais/responsáveis. d) Ações junto aos professores. e) Trabalhos com a equipe técnica que atua com o aluno.

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42. Um projeto de psicologia escolar preventiva deve auxiliar os professores de diferentes níveis da educação formal a enfrentarem, de forma mais adequada, as demandas presentes na escola. Com relação a esse tipo de atuação, marque a alternativa que NÃO se constitui objetivo de um projeto dessa natureza.

a) Atuar preventivamente, enfocando as relações interpessoais estabelecidas no cotidiano

escolar, visando à reflexão e conscientização de funções, papéis e responsabilidades dos sujeitos em relação.

b) Atuar junto aos professores com dificuldades emocionais, oferecendo-lhes atendimento psicoterapêutico.

c) Construir a identidade profissional da psicologia escolar e legitimar as funções da mesma, no contexto escolar.

d) Buscar a superação dos obstáculos à apropriação do conhecimento, a partir da análise do processo e das condições de ensinar e de aprender.

e) Criar um espaço de 'escuta'; destinado aos professores, que possa contribuir para a reestruturação da práxis educacional.

43. As intervenções do psicólogo no contexto escolar têm se alterado ao longo de sua história. Atualmente, de acordo com a literatura consultada, as propostas interventivas do psicólogo escolar deve(m) ser dirigida(s):

I) Aos pais, alunos e seu contexto de aprendizagem. II) Somente aos alunos que apresentam dificuldades escolares, emocionais e comportamentais. III) Apenas à mudança de comportamentos inadequados apresentados pelo aluno e que o levam ao

fracasso escolar. Marque a opção CORRETA.

a) Somente a afirmativa I é correta. b) Somente a afirmativa II é correta. c) Somente a afirmativa III é correta. d) Somente as afirmativas II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I e III são corretas.

44. As intervenções no contexto escolar devem levar em consideração os diversos sistemas em que a criança e/ou o adolescente estão inseridos. Nessa afirmação, o autor considera que o modelo ecológico seja adequado para a atuação do psicólogo frente aos desafios encontrados na escola e, também, frente ao perfil do profissional de psicologia escolar que se pretende. Assinale a alternativa que NÃO se refere a esse modelo.

a) A criança sofre influências que não são sistêmicas. b) A criança é parte inseparável de seu sistema social. c) As queixas escolares, por exemplo, devem ser entendidas como uma falta de equilíbrio

no sistema, onde a criança vive, e não um problema inerente a ela. d) O objetivo das intervenções é de propiciar que o sistema reestabeleça seu equilíbrio

para favorecer o desenvolvimento de todas as crianças que compõem o sistema. e) O psicólogo é parte integrante do sistema.

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45. A respeito das intervenções do psicólogo no contexto escolar, pode-se afirmar:

a) A responsabilidade pela intervenção é do cidadão que deve procurar os serviços de atendimento em consultórios particulares ou serviços públicos.

b) O modelo de atuação deve ser proativo, tendo a intervenção um caráter sistêmico, com focos em grupos mais do que indivíduos e atendendo à necessidade de alunos em diferentes fases de desenvolvimento.

c) Uma das intervenções é o atendimento psicoterápico, no contexto escolar, aos alunos com problemas, com o objetivo de ajustamento.

d) O modelo de intervenção no contexto escolar preconizado, atualmente, pelos estudiosos, principalmente no Brasil, é o clínico-terapêutico.

e) O atendimento clínico aos pais deve ser realizado pelo psicólogo escolar para que se alcance resultados satisfatórios com o aluno.

46. O Código de Ética Profissional do Psicólogo regulamenta que:

a) o psicólogo deve zelar para que a comercialização, a aquisição, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas livremente.

b) é dever do psicólogo ser conivente com atos que caracterizem negligência, discriminação, crueldade ou opressão.

c) ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo estipulará o valor de acordo com as características da atividade e comunicará esse valor ao usuário, após a realização do trabalho.

d) quando participar de greves ou paralisações, o psicólogo garantirá que as atividades de emergência sejam interrompidas.

e) para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente.

47. O artigo 7° do Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece que o psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos, que estejam sendo efetuados por outro profissional em algumas situações específicas. Marque verdadeiro (V) ou falso (F), nos itens abaixo, sobre essas situações específicas.

( ) A pedido de qualquer profissional que atue na instituição onde o paciente está sendo atendido. ( ) Em caso de emergência ou risco ao usuário do serviço, sem que necessite dar ciência ao

profissional responsável. ( ) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia

adotada. ( ) Quando informado expressamente, por parte do usuário, da interrupção voluntária e definitiva do

serviço. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

a) F, F, V, F b) V, F, F, V c) F, F, V, V d) V, F, F, F e) F, V, V, V

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48. Romano (2012) destaca a importância sobre a história clínica e faz várias observações acerca desse assunto, EXCETO:

a) A história clínica tem dois aspectos fundamentais: a história atual e os dados do

passado. b) Muitas vezes, ao descrever seu sintoma, o próprio paciente tenta associá-lo com

circunstâncias de sua vida em momentos próximos, relatando como foram afetadas as suas atividades e suas relações interpessoais.

c) Como o ser é biopsicossocial, deve-se completar a história com o ambiente familiar, social, ocupacional ou escolar.

d) A obtenção da história clínica deve se processar linearmente, isto é, primeiro isto e depois aquilo, já que os dados não se apresentam em espiral.

e) A primeira entrevista começa com o discurso livre do paciente e nas entrevistas seguintes, o tom será mais ou menos diretivo, tendo a ordem dos tópicos também como variável.

49. Ao tratar do processo diagnóstico, Romano (2012) afirma:

a) Um processo diagnóstico, através da entrevista clínica psicológica, é um processo fragmentado em quatro etapas: entrevista inicial, análise dos prontuários, entrevista com a família e etapa final.

b) Um processo diagnóstico, através da entrevista clínica psicológica, é um processo contínuo, baseado em cinco etapas: a pré-entrevista, a etapa inicial, a etapa de desenvolvimento ou exploração, a fase final, a comunicação e o encaminhamento.

c) Um processo diagnóstico, através da entrevista clínica psicológica, é um processo dividido em cinco etapas: a etapa inicial, a coleta de dados, a análise da transferência, a etapa do desenvolvimento e a etapa final.

d) Um processo diagnóstico, através da entrevista clínica psicológica, é um processo fragmentado em cinco etapas: a coleta de dados, a anamnese psicológica, entrevista com a família ou responsável, a etapa de exploração e a fase de encaminhamento.

e) Um processo diagnóstico, através da entrevista clínica psicológica, é um processo que acontece em quatro etapas: entrevista inicial, entrevista com a família ou com o responsável, a fase de comunicação e o encaminhamento.

50. Simonetti (2011), no capítulo que trata do diagnóstico, afirma, EXCETO:

a) A principal razão pela qual os diagnósticos são feitos é que eles facilitam o tratamento, já que quando é bem feito, a melhor estratégia terapêutica fica evidente.

b) Na psicologia hospitalar, o diagnóstico é o conhecimento da situação existencial e subjetiva da pessoa adoentada em sua relação com a doença.

c) O diagnóstico psicológico é expresso em termos de nomes de doenças, enquadramento de patologias, mesmo que alguns critiquem esse diagnóstico como um rótulo.

d) O diagnóstico é a melhor maneira de organizar todas as informações recebidas sobre o paciente e sobre o seu quadro clínico, de modo a construir um mapa, para depois analisá-lo e decidir o melhor caminho a seguir.

e) O diagnóstico é uma hipótese de trabalho, não uma verdade absoluta.

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51. Sobre a terapêutica, Simonetti (2011) afirma, EXCETO:

a) O trabalho clínico consiste em ajudar as pessoas a encontrar a magia das palavras. Assim, a estratégia terapêutica é levar o paciente rumo à palavra.

b) Na intervenção psicológica, as estratégias e as técnicas brotam no interior da relação entre o operador, que é o psicólogo, e o objeto, que é o paciente.

c) Durante a entrevista, o psicólogo faz perguntas objetivas ao paciente sobre o assunto que parece mais acessível. Virtualmente, qualquer coisa serve: o importante é colocar a fala do paciente em andamento.

d) O psicólogo deve evitar o silêncio, pois esse é como o vácuo que mata as palavras. e) Nenhum profissional tem o poder de fazer o paciente mudar de posição, se ele ainda

não estiver pronto.

52. No capítulo sobre a terapêutica, Simonetti (2011) afirma sobre o risco de suicídio:

a) Os pacientes que mais, frequentemente, se encontram em situação de risco aumentado para o suicídio são: pacientes com depressão tipo melancólica, pacientes com história psiquiátrica grave, pacientes com histórico de tentativa de suicídio anterior, paciente etilista crônico ou com quadro de dependência química grave, pacientes sem apoio familiar consistente, pacientes em estado terminal ou com doença grave recém-diagnosticada e pacientes com graves problemas sociais ou financeiros.

b) Os pacientes que mais, frequentemente, se encontram em situação de risco aumentado para suicídio são: pacientes com depressão neurótica, pois esses têm disposição física para o ato; pacientes histéricos, pacientes cuja família mimou e se tornou escrava de seus caprichos e pacientes terminais.

c) Os pacientes que mais, frequentemente, se encontram em situação de risco aumentado para suicídio são: obsessivos graves, esquizofrênicos graves, hebefrênicos, pacientes histéricos (em especial mulheres abandonadas), pacientes com transtornos invasivos e pacientes com diagnóstico de câncer.

d) Os pacientes que mais, frequentemente, se encontram em situação de risco aumentado para suicídio são: pacientes com depressão neurótica e psicótica, pacientes melancólicos ou pacientes com dependência química.

e) Os pacientes que mais, frequentemente, se encontram em situação de risco aumentado para suicídio são: pacientes esquizofrênicos e melancólicos em geral.

53. Dalgalarrondo (2008), ao tratar da avaliação psicopatológica do paciente e das primeiras entrevistas afirma, EXCETO:

a) A avaliação psicopatológica é feita por meio da entrevista, juntamente com a observação

cuidadosa do paciente. É por meio desse recurso que se realiza os dois aspectos principais da avaliação: a anamnese e o exame do estado mental do paciente.

b) A entrevista inicial é considerada um momento crucial no diagnóstico e no tratamento em saúde mental.

c) Na anamnese, o entrevistador se interessa apenas pelas vivências subjetivas do paciente, pois são essas as únicas fontes de dados que realmente importa em sua avaliação.

d) Muitas vezes, faz-se necessária a coleta de informações com familiares, amigos, conhecidos e outros. Nesses casos, deve-se levar em conta que essas informações padecem de certo subjetivismo, que o entrevistador deve levar em conta.

e) O profissional com alguma experiência em psicopatologia aprende, prontamente, que os dados obtidos em uma entrevista podem estar subestimados ou superestimados.

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54. Sobre as funções psíquicas, Dalgalarrondo (2008) afirma:

a) Apesar de ser absolutamente necessário o estudo analítico das funções psíquicas

isoladas e de suas alterações, deve-se ressaltar que a separação da vida e da atividade mental em distintas áreas ou funções psíquicas é um procedimento essencialmente artificial.

b) Com o passar do tempo, a prática clínica mostra que a memória, a sensopercepção, a consciência do Eu, a vontade, a afetividade, entre outros, são áreas autônomas e naturais.

c) As funções perturbadas fazem pressentir que a organização mental se faz de acordo com as funções atingidas, permitindo, assim, a afirmação do diagnóstico.

d) O diagnóstico em psicopatologia depende, essencialmente, dessa característica fundamental das funções psíquicas de poderem ser abordadas de maneira fragmentária.

e) O estudo das funções psíquicas é essencial para a compreensão de que a mente humana se organiza fragmentariamente.

55. Ainda sobre as funções psíquicas, Dalgalarrondo (2008) afirma, EXCETO:

a) Entre as alterações patológicas quantitativas da consciência, que causam o seu rebaixamento, estão a hiperprosexia, as pareidolias, as criptomnésias e a obnubilação da consciência.

b) Na alteração da atenção denominada distração, há uma superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo o mais.

c) A capacidade de situar-se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente é denominada de orientação. A avaliação da orientação é um instrumento valioso para a verificação das perturbações do nível de consciência.

d) A desorientação por redução do nível de consciência, também denominada de desorientação torporosa ou confusa, é aquela na qual o indivíduo está desorientado por turvação da consciência.

e) A desorientação delirante ocorre em indivíduos que se encontram imersos em profundo estado delirante, vivenciando ideias delirantes muito intensas, crendo com convicção plena que estão “habitando” o lugar e\ou o tempo de seus delírios.

56. Kaplan e Sadock (2007) afirmam sobre a esquizofrenia, EXCETO:

a) O suicídio é uma das causas principais de mortalidade entre pessoas que sofrem de esquizofrenia. As estimativas variam, mas até 15% dos pacientes podem morrer devido a uma tentativa de suicídio.

b) Deve-se estar atento aos sintomas patognomônicos da esquizofrenia, pois todos esses sintomas ou sinais patognomônicos não estão presentes tanto nos quadros neurológicos quanto nos outros transtornos psiquiátricos.

c) Nas formulações teóricas sobre o curso da esquizofrenia, sinais e sintomas pré-mórbidos aparecem antes da fase prodrômica.

d) Os sintomas positivos incluem delírios e alucinações, e os sintomas negativos incluem embotamento afetivo, pobreza da fala (alogia) ou de seu conteúdo, auto-higiene pobre, falta de motivação, anedonia e retraimento social.

e) A aparência de um paciente com esquizofrenia pode variar desde uma pessoa completamente desleixada, aos gritos e agitada, até alguém obsessivamente arrumado, silencioso e imóvel.

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57. Kaplan e Sadock (2007), no capítulo em que tratam de “Outros transtornos psicóticos”, afirmam

sobre o Transtorno Esquizofreniforme, EXCETO:

a) O Transtorno Esquizofreniforme é semelhante à esquizofrenia, exceto que seus sintomas duram pelo menos um mês, mas menos de seis meses.

b) O Transtorno Esquizofreniforme, em sua apresentação típica, é um transtorno psicótico de início rápido e sem pródromo significativo.

c) Como o pródromo não é significativo, o transtorno não apresenta sintomas positivos e negativos significativos, e o grau de perplexidade do paciente aumenta, facilitando o diagnóstico diferencial.

d) Embora os diagnósticos diferenciais sejam feitos em relação ao transtorno psicótico breve e à esquizofrenia, o início rápido da psicose aguda pode ser o ponto mais importante no curso da doença.

e) Durante a anamnese, o profissional deve focalizar os seis meses anteriores à eclosão do surto, obtendo a história detalhada do funcionamento social e ocupacional, o padrão de início, a presença ou ausência de alterações de humor, o abuso de álcool e outras substâncias e medicamentos anteriormente prescritos.

58. Sobre o Transtorno Delirante, Kaplan e Sadock (2007) afirmam:

a) O diagnóstico de transtorno delirante é feito quando o paciente apresenta delírios bizarros por, pelo menos, um ano de duração, e que podem ser também atribuídos a outros transtornos psíquicos.

b) Pelo termo “delírio bizarro” entende-se aquele delírio cujo conteúdo deve estar relacionado a situações que podem ocorrer na vida real do paciente, como ser seguido, ser infectado, ser amado à distância ou ser famoso.

c) A causa etiológica do Transtorno Delirante refere-se à sequelas de abuso de álcool e outras substâncias psicoativas, não podendo o quadro clínico, em questão, ser referido como um transtorno exclusivamente psicopatológico.

d) Os pacientes que apresentam o diagnóstico de Transtorno Delirante costumam ter boa higiene e estar bem-vestidos, sem evidência de grande desintegração da personalidade ou das atividades diárias, mas podem parecer excêntricos, desconfiados ou hostis.

e) O humor do paciente é consistente com o quadro clínico. O paciente se apresenta depressivo, angustiado ou eufórico se ele estiver agitado pela ingestão de substância química.

59. No capítulo sobre Transtornos do Humor, Kalan e Sadock afirmam, EXCETO:

a) Os transtornos do humor são melhores considerados como síndromes (em vez de doenças distintas), consistindo-se de um conjunto de sinais e sintomas persistentes, por semanas ou meses, que representam um desvio marcante do desempenho habitual do indivíduo.

b) Os pacientes com estado de humor elevado apresentam expansividade, fuga de ideias, redução do sono, elevada autoestima e ideias grandiosas.

c) Diz-se que pacientes afligidos apenas por episódios depressivos maiores, têm Transtorno Depressivo Maior. Já aqueles que apresentam episódios tanto maníacos quanto depressivos têm Transtorno Esquizoafetivo.

d) Um episódio maníaco é um período distinto de estado de humor anormal e, persistentemente, elevado, expansivo ou irritável, durante pelo menos uma semana, ou menos, se o paciente precisa ser hospitalizado.

e) O Transtorno Distímico é definido por pelo menos dois anos de estado de humor deprimido, que não é grave o suficiente para se enquadrar no diagnóstico de episódio depressivo maior.

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60. Sobre os Transtornos Bipolar I e II, Kaplan e Sadock afirmam:

a) A designação Transtorno Bipolar I é sinônima ao que era, anteriormente, conhecido como Depressão Hebefrênica.

b) O Transtorno Bipolar II é caracterizado por episódios depressivos e hipomaníacos durante o curso do transtorno, mas os episódios de sintomas maníaco-símiles não satisfazem inteiramente os critérios diagnósticos de uma síndrome maníaca completa.

c) O Transtorno Bipolar I é caracterizado por longos períodos de depressão maior, acompanhada de delírios autorreferentes.

d) O Transtorno Bipolar II e o Transtorno Distímico apresentam a mesma característica de um quadro depressivo leve e duradouro e surtos hipermaníacos.

e) A diferença entre o Transtorno Bipolar I e o Transtorno Bipolar II reside no tempo de duração do curso da doença.

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GABARITO PROVA - PSICÓLOGO

1. B 2. C 3. B 4. A 5. C 6. B 7. D 8. E 9. E 10. D 11. C 12. D 13. E 14. D 15. A 16. D 17. A 18. B 19. A 20. C 21. A 22. D 23. D 24. E 25. E 26. B 27. C 28. D 29. E 30. E

31. C 32. A 33. E 34. D 35. E 36. D 37. C 38. E 39. D 40. D 41. B 42. B 43. A 44. A 45. B 46. E 47. C 48. D 49. B 50. C 51. D 52. A 53. C 54. A 55. A 56. B 57. C 58. D 59. C 60. B