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COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE OTICA São Paulo 2007 COORDENAÇÃO DA VIGILÂNICA SANITÁRIA – COVISA Secretaria Municipal de Saúde Subgerência de Produtos de Interesse à Saúde

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Page 1: COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE OTICA São Paulo 2007 COORDENAÇÃO DA VIGILÂNICA SANITÁRIA – COVISA Secretaria Municipal de Saúde Subgerência de Produtos

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE OTICA

São Paulo

2007

COORDENAÇÃO DA VIGILÂNICA SANITÁRIA – COVISA

Secretaria Municipal de Saúde

Subgerência de Produtos de Interesse à Saúde

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ASPECTOS MAIS RELEVANTES DA LEGISLAÇÃO, ROTEIRO DE INSPEÇÃO E PROCEDIMENTO

ADMINISTRATIVO

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DECRETO Nº. 24.492 DE 28 DE JUNHO DE 1934 BAIXA INSTRUÇÕES SOBRE O DECRETO Nº 20.931, DE 11 DE JANEIRO DE

1932, NA PARTE RELATIVA À VENDA DE LENTES DE GRAUS.  

UMA OTICA DEVERÁ POSSUIR:

No mínimo um ótico prático, o qual não poderá ser responsável por mais de um estabelecimento de venda de lentes de grau.  

Livro para o registro de todas as receitas de ótica aviadas devendo todas as folhas serem numeradas e devidamente rubricadas pela autoridade sanitária competente.  

O livro de registro de todas as receitas aviadas deverá conter: nome e residência do paciente, bem como do médico oftalmologista receitante).  

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DECRETO Nº. 24.492 DE 28 DE JUNHO DE 1934É PROIBIDO

Médico oculista ou respectiva esposa possuir ou ter sociedade para explorar o comércio de lentes de grau;  

Ao proprietário, sócio, gerente, ótico prático e demais empregados escolher ou permitir escolher, indicar ou aconselhar o uso de lentes de grau, sob pena de processo por exercício ilegal da medicina, além das outras penalidades previstas em lei;  

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DECRETO Nº. 24.492 DE 28 DE JUNHO DE 1934É PROIBIDO

A ótica possuir consultório médico, em qualquer de seus compartimentos ou dependências, não sendo permitido ao médico sua instalação em lugar de acesso obrigatório pelo estabelecimento;  

Manter consultório médico mesmo fora das suas dependências;

Indicar médico oculista que dê aos seus recomendados vantagens não concedidas aos demais clientes;

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DECRETO Nº. 24.492 DE 28 DE JUNHO DE 1934

É PROIBIDODistribuir cartões ou vales que dêem direito a consultas gratuitas, remuneradas ou com redução de preço;  

Aos médicos oftalmologistas indicar determinado estabelecimento de venda de lentes de grau para o aviamento de suas prescrições;  

A existência de câmara escura no estabelecimento de venda de lentes de grau;

Possuir aparelhos próprios para o exame dos olhos, cartazes e anúncios com oferecimento de exame da vista;  

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DECRETO 20.931 de 11/janeiro/1932 REGULA E FISCALIZA O EXERCÍCIO DA MEDICINA,

DA ODONTOLOGIA, DA MEDICINA VETERINÁRIA DAS PROFISSÕES DE

FARMACÊUTICO, PARTEIRA E ENFERMEIRA.

É PROIBIDO Confeccionar e vender lentes de grau sem prescrição médica

Instalar consultórios médicos nas dependências dos seus estabelecimentos.

É OBRIGATÓRIO

Possuir um livro devidamente rubricado pela autoridade sanitária competente, destinado ao registro das prescrições médicas.

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DECRETO Nº. 12.479, DE 18 DE OUTUBRO DE 1.978. APROVA NORMA TÉCNICA ESPECIAL RELATIVA ÀS CONDIÇÕES DE

FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS SOB A RESPONSABILIDADE DE MÉDICOS, DENTISTAS, FARMACÊUTICOS, QUÍMICOS E OUTROS TITULARES DE PROFISSÕES AFINS.

ESTABELECIMENTOS QUE INDUSTRIALIZEM OU COMERCIALIZEM LENTES OFTÁLMICAS

É OBRIGATÓRIO

Ter um ótico como Responsável Técnico e especializado quando se tratar de lentes de contato;

Durante o período de funcionamento é obrigatório a presença do ótico responsável ou substituto;

Possuir licenciamento sanitário (Cadastro Municipal da Vigilância Sanitária – CMVS);

Solicitar a atualização do CMVS anualmente;

Afixar o CMVS em local bem visível ao público;

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DECRETO Nº. 12.479, DE 18 DE OUTUBRO DE 1.978.

É OBRIGATÓRIO

Possuir mobiliário adequado, aparelhos, equipamentos, instrumentos, vasilhames, pia com água corrente e todos os meios necessários às suas finalidades, a critério da autoridade sanitária competente; Perfeitas condições de ordem e higiene; Possuir livro próprio para comercialização de lentes oftálmicas, com data, nome do paciente e seu endereço completo, nome do médico receitante e endereço de seu consultório ou residência. A assinatura diária pelo ótico responsável ou substituto. Contrato de trabalho do ótico, especificando carga horária, com respectivo registro em Cartório (quando não forem proprietários ou sócios dos estabelecimentos).

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DECRETO 12.342/78ASPECTOS MAIS RELEVANTES – Artigo 270

• CAPÍTULO XXII - Estabelecimentos que Industrializem ou Comerciem Lentes Oftálmicas 

• Piso de material liso, resistente e impermeável; paredes de cor clara com barra de 2m de altura, no mínimo, lisa, resistente e impermeável, de material adequado a critério da autoridade sanitária; 

• Forro de cor clara; • Compartimentos separados por paredes ou divisões

ininterruptas até o forro, de cor clara e destinados a:  a) Mostruário e venda, com área mínima de 10m²;  b) Laboratório, com área mínima de 10m²; 

Page 11: COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DE OTICA São Paulo 2007 COORDENAÇÃO DA VIGILÂNICA SANITÁRIA – COVISA Secretaria Municipal de Saúde Subgerência de Produtos

Código de ética médica

O profissional médico oftalmologista ou sua esposa NÃO PODE:

• Ser proprietário ou mesmo indicar óptica;

• Possuir ou ter sociedade em comercio de lentes de grau;

• Vender lentes de contato de grau em consultório;

• Manter consultório em dependência de casa de óptica;

• Indicar estabelecimento de venda de lentes de grau;

• O código de ética médica proíbe a vinculação do medico com as ópticas Vender produtos óticos.

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RDC 2605 DE 11/08/06

É PROIBIDOReutilizar lentes de contato descartáveis.

                                     

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CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA

Lentes Reutilizadas nas Óticas apresentaram contaminação microbiológica

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TRABALHO CIENTÍFICO nº 1

198 óticas no Estado de São Paulo: 61,11% vendem lentes de contato, 92,56% não foram solicitadas receitas médicas; 14,88% não fizeram qualquer tipo de teste de tolerância As óticas restantes (85,12%) fizeram testes insuficientes para detecção de alterações induzidas por Lentes de Contato (LC).

Não houve preocupação:Contra-indicações;Sinais e sintomas de perigo e possíveis complicações;Cuidados mínimos de higiene durante o teste de tolerância.

= RISCO AOS USUÁRIOS DE LENTES DE CONTATO

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TRABALHO CIENTÍFICO nº 2

Paciente usuária de lentes gelatinosas desenvolveu infecção pela bactéria Pseudomonas aeruginosa, agente etiológico mais freqüente na ceratite microbiana em lentes de contato.

A ceratite microbiana é uma das complicações mais temidas na indicação de lentes de contato (LC) – pode desencadear uma infecção corneana.

As infecções associadas ao uso de LC podem ser causadas por bactérias, fungos e parasitas. A incidência da infecção varia com o tipo de LC e com a exposição à contaminação microbiana.

Manutenção da lente de contato – conservar e aumentar sua vida média, impedir a formação de depósitos e evitar a contaminação microbiana.

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ANÁLISE LABORATORIAL DAS LENTES DE CONTATO

13 amostras – marcas diferentes (óticas); 12 amostras, resultado insatisfatório:

Pseudomonas aeruginosas (mais comum); Burkholderia cepacia; Enterobacter spp; Serratia spp; Enterobacter cloacae; Serratia marcescens; Pseudomonas stutzeri; Bactérias gram negativas;

Obs: todas patogênicas (causam doenças)

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PROCESSO ADMINISTRATIVO

Notificação;

Auto de Infração (Tipo da infração);

Auto de Imposição de Penalidade;

Garantia do direito de defesa

(respeitar data prevista);

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INFRAÇÕES E PENALIDADESI- Advertência;

II- Multa;

III- Apreensão de produto;

IV- Inutilização de produto;

V- Interdição de produto;

VI- Suspensão de vendas e/ou fabricação de produto;

VII- Interdição parcial ou total do estabelecimento;

VIII- Proibição da propaganda;

IX- Cancelamento da Licença de Funcionamento;PENALIDADES PREVISTAS NO ARTIGO 118 DO CÓDIGO

SANITÁRIO MUNICIPAL

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EXEMPLOS DE AUTO DE INFRAÇÃO E AUTO DE MULTA DIGITALIZAR

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DOCUMENTOS SOLICITADOS E VERIFICADOS - INSPEÇÃO

• Livro de Registro;

• Contrato Social;

• Diploma do ótico;

• Controle Integrado de Pragas (de acordo com a Portaria CVS9/00);

• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;

• Vínculo empregatício do Responsável Técnico;

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LEGISLAÇÕES:

• Decreto 20.931 de 11/02/1932 – Regula e fiscaliza o exercício da medicina, da odontologia, da medicina veterinária e das profissões de farmacêutico, parteira e enfermeira, no Brasil e estabelece penas.

• Decreto 24.492 de 28/06/1934 - Baixa instruções sobre o decreto 20.931 de 11de janeiro de 1932,na parte relativa a venda de óculos de grau

• Decreto 12.342 de 27/09/1978 – Aprova o regulamento que dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde no campo de competência da secretaria de estado da saúde

• Decreto 12.479 de 18/10/1978 – Aprova norma técnica especial relativa as condições de funcionamento dos estabelecimentos sob a responsabilidade de médicos, dentistas, farmacêuticos, químicos e outros titulares de profissões afins

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LEGISLAÇÕES:

• Lei municipal 13.725 de 09/01/2004 - Código Sanitário do Município de são Paulo.

• Resolução re nº. 2605 de 11/08/2006 – Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único, proibidos de serem reprocessados.

• Decreto 46.076 de 31/08/2001 – Dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio nas edificações de áreas de risco, no estado de são Paulo.

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REFERÊNCIAS

(trabalho 1) Andrea Cotait Kara José; Kátia Gargiulo da Cunha;

João Baptista Nigro; Santiago Malta; Ana Carolina Marcelo; Gomes Fernando; José De Novelli; 1999 - Condições de adaptação e venda de lentes de contato em óticas do estado de São Paulo.

(trabalho 2) Dra. Denise de Freitas

Profilaxia da Infecção durante o uso de Lentes de Contato

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www.prefeitura.sp.gov.br/ [email protected]

3350-6622

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GRATOS PELA ATENÇÃOGRUPO DE INSPEÇÃO EM ÓTICAS

• Fernando Watanuki• José Roberto Saleme• Láurie Nóbrega Alves• Lourinaldo Cordeiro Alves • Rosana Mastrofrancisco• Rosely Yoshida• Sonia Maria Alvim

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GARANTA MAIS QUALIDADE E MENOS RISCO À SAUDE CUIDANDO BEM DE

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