comércio exterior e inovação industrial 2003

20
Comércio exterior e inovação industrial: O caso do Agreste pernambucano

Upload: ana-luiza-santana

Post on 27-Jul-2015

172 views

Category:

Business


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Comércio exterior e inovação industrial:

O caso do Agreste pernambucano

Page 2: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Autor:Ana Luiza R. Santana

Co-autor:Jorge L. P. Siqueira Filho

Co-autor e professor-orientador:Marconi Aurélio e Silva

Page 3: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Introdução• Corporações e multinacionais participam

significativamente do comércio exterior;

• Inovação representa um fator potencial para inserção e continuação das empresas no

comércio internacional (DE NEGRI & ARAÚJO, 2006);

• Necessidade de verificar atividades de trocas internacionais também no cenário local

(Agreste)

Page 4: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Problema

•Quais as empresas, do Agreste pernambucano, realizam comércio

exterior (exportação e importação) e atividade industrial inovadora?

Page 5: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Discussão• “Destruição criadora” é a base do processo inovativo

(SCHUMPETER, 1961);

• Estratégia, financiamento e organização são atividades nas quais as empresas inovadoras precisam estar engajadas

(LAZONICK, 2006)

• Conhecimento tácito e codificado são subsídios para o processo de construção de inovação, sobretudo o tácito

(LEMOS, 1999);

• Empresas exportadoras são quase 8 vezes mais eficientes e seus produtos possuem um diferencial em relação às empresas voltadas ao mercado nacional (DE NEGRI &

ARAÚJO, 2006)

Page 6: Comércio exterior e inovação industrial 2003

• Inovação radical: desenvolvimento de um novo produto; estruturação nova; ruptura com padrões anteriores

(LEMOS, 1999);

• Inovação incremental: introdução de melhoria; não-alteração da estrutura principal. (LEMOS, 1999);

• Aprendizado cumulativo e coletivo (LAZONICK, 2006);

• Conhecimento tácito e codificado (LEMOS, 1999);

• Capacidade de gerar produtos de boa qualidade e à preços acessíveis (LAZONICK, 2006).

Inovação

Page 7: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Metodologia• Análise de dados da Pesquisa de Inovação

Tecnológica (IBGE) – PINTEC 2000, 2003, 2005 e 2008;

• Análise de dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio

(MDIC);

• Análise de atividade inovadora entre as indústrias atuantes no comércio

internacional

Page 8: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Pesquisa de Inovação Tecnológica - IBGE

• 137 produtos inovadores para a própria empresa, e 37 inovadores para todo o Brasil;

• 411 empresas desenvolveram processos inovadores no âmbito interno, e 44 à nível nacional;

• 80 empresas receberam apoio governamental através de financiamento, 4 sem parcerias universitárias, 2 com parcerias universitárias e 74 para aquisição de

máquinas e equipamentos para inovar;

• A inovação, no estado de Pernambuco, em termos de importação, acontece através da aquisição de máquinas

e equipamentos.

Page 9: Comércio exterior e inovação industrial 2003

PINTEC 2008 - Pernambuco

Page 10: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Dados de importação 2001-2010

(MDIC)

Page 11: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 12: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 13: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 14: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 15: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 16: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 17: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 18: Comércio exterior e inovação industrial 2003
Page 19: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Resultados

•Foram detectadas 65 empresas que exportam

•174 empresas que importam•Dentre elas consideramos quatro que

desenvolvem atividade industrial inovadora:

•Rota do Mar•Luzarte Estrela

•Hebron•Baterias Moura

Page 20: Comércio exterior e inovação industrial 2003

Referências

• LAZONICK, W. “The innovative firm” In FARENBERG, J. ET AL. The Oxford Handbook of Innovation. New York: Oxford Press, 2006.

• LEMOS, C. “Inovação na era do conhecimento” In LASTRES, H. & ALBAGLI, S. (org.). Informação e Globalização na Era do Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

• DE NEGRI, J. A. & ARAÚJO, B. C. P. O. As empresas brasileiras e o comércio internacional. Brasília: IPEA, 2006.

• SCHUMPETER, J. A. “O processo da destruição criadora”. In SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

• IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro: IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008.