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Brigada de incêndio Princípios Básicos de Prevenção de Incêndios

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  • Brigada de incndioPrincpios Bsicos de Preveno de Incndios

  • COMBATE A INCNDIOSS

  • IntroduoNenhum sistema de preveno de incndio ser eficaz se no houver o elemento humano preparado para oper-lo.

    Esse elemento humano, para combater eficazmente um incndio, dever estar perfeitamente treinado.

    um erro pensar que sem treinamento, algum, por mais hbil que seja, por mais coragem que tenha, por mais valor que possua, seja capaz de atuar de maneira eficiente quando do aparecimento do fogo.

  • ObjetivoO objetivo principal deste treinamento dotar a empresa de funcionrios aptos para atuar em situaes de emergncia, que no caso de um princpio de incndio ou em situaes que exijam o abandono do edifcio, se faam, em condies seguras, evitando-se o pnico e o descontrole.

  • Teoria do FogoFOGO - uma reao qumica de oxidao com o desprendimento de luz e calor, esta reao denominada de combusto.INCNDIO - todo o fogo no controlado pelo homem que tenha a tendncia de se alastrar e de destruir.

    Para que haja uma combusto ou incndio devem estar presente trs elementos:- Combustvel- Comburente- Fonte de calorComo se forma o Fogo ?

  • Teoria do FogoCombustvel: todo o material ou substncia que possui a propriedade de queimar, ou seja, entrar em combusto. Podem ser:

    Slidos: para entrarem em combusto tem que passar do estado slido para gasoso. Ex.. papel, madeira, tecidos, etc..

    Gasosos: so os diversos gases inflamveis. O perigo deste est na possibilidade de vazamento podendo formar com o ar atmosfrico, misturas explosivas. Ex.. GLP, acetileno, hidrognio, etc..

    Lquido:so os lcoois, ter, gasolina, thinner, acetona, tintas, etc..

  • Teoria do FogoComburente: o gs que serve para manter a combusto. O comburente mais conhecido o oxignio, do ar atmosfrico. O oxignio encontra-se na atmosfera a uma concentrao de 21%. Em concentrao abaixo de 13% 16% de oxignio no ar no existe combusto. Fonte de Calor : So todas as fontes de energia calorficas capazes de inflamar ou provocar o aumento de temperatura dos combustveis, podem ser originadas pelos seguintes processos:Chama: fsforo, tocha de balo, velas, etc.Brasa: fagulhas de chamin, fogueiras, etc.Eletricidade: centelhas eltricas, aquecimento,etc.Mecnica: atrito, frico, compresso, etcQumica: gua na cal, no potssio, no magnsio, etc.

  • Teoria do FogoPara que haja fogo necessrio que estes trs elementos estejam presentes em quantidades proporcionais e equilibradas. Faltando um deles no haver fogo. Combustvel

    Comburente Calor

  • Combusto

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOTodo material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relao ao nvel de combustibilidade, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberar maior ou menor quantidade de vapores.Exemplo:

    A chama de um isqueiro no o suficiente para levar o carvo coque (carvo de fundio) temperatura para que ele libere vapores combustveis, devido a baixa temperatura de sua chama.

    Para uma melhor compresso do fenmeno precisamos conhecer algumas variveis fsicas dos materiais:

  • Combusto

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOPonto de fulgor

    a temperatura mnima na qual os corpos combustveis comeam a desprender vapores que se inflamam em contato com uma fonte externa de calor, entretanto a combusto no se mantm devido a insuficincia na quantidade de vapores emanados dos combustveis.

  • Combusto

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOPonto de combusto

    a temperatura mnima na qual os vapores desprendidos dos corpos combustveis, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor se inflama, continuando a queima quando retirada a fonte calorfica externa.

  • Combusto

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOPonto de ignio

    a temperatura mnima na qual os vapores desprendidas dos corpos combustveis, entram em combusto, apenas pelo contato com o oxignio do ar independente de qualquer fonte externa de calor.

  • Combusto

    ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOExemplo

    Combustvel

    Ponto de Fulgor

    Ponto de Ignio

    ter

    lcool

    Gasolina

    leo Lubrificante

    leo de Linhaa

    leo Diesel

    40

    13

    42

    168

    222

    55

    160

    371

    257

    417

    343

    300

  • CombustoA Combusto uma reao qumica entre corpos, muito freqente na natureza. Ex. Fogo.Durante esta reao qumica entre o combustveis e os comburentes, ocorrer combinao dos elementos qumicos, originando outros produtos diferentes que so:-Fumaa-calor-Gases-Chama ou incandescnciaFumaa: uma mescla de gases, partculas slidas e vapores de gua. A cor da fumaa, serve de orientao prtica, indica o tipo do material que est sendo decomposto na combusto.

  • CombustoFumaa branca ou cinza clara: nos indica que uma queima de combustvel comum. Ex. madeira, tecido, papel, capim, etc.

    Fumaa negra ou cinza escura: originria de combusto incompletas, geralmente produtos derivados de petrleo, tais como, graxas, leos, pneus, plsticos, etc.

    Fumaa amarela ou vermelha : nos indica que est queimando um combustvel em que seus gases so altamente txicos. Ex. produtos qumicos , etc.

  • CombustoCalor : uma forma de energia que serve como uma constante desde de o incio de uma combusto, que a mantm e incentiva sua propagao.

    A busca das possveis fontes de calor que possam dar incio a um incndio, constitu uma das colunas mestras da preveno, pois se conhecemos a fonte de calor poderemos tomar as medidas para o seu controle e/ou eliminao,evitando-se com isso o incndio

  • CombustoGases: os gases so encontrados na fumaa e variam de acordo com o material que queima. Um dos elementos constituinte dos combustveis mais comum o carbono C.O tomo de carbono combina com dois tomos de oxignio do ar resultando em um gs, que o gs carbnico CO. um gs imperceptvel, inodoro mas ligeiramente picante. No combustvel ou txico, porm no serve para respirao.Em determinadas condies esta combinao se d com somente um tomo de oxignio, formando -se o gs monxido de carbono. Este gs incolor, inodoro e inspido. explosivo e altamente txico. Se respirado mesmo a baixa concentrao, leva a pessoa a morte.

  • Combusto TRANSMISSO DO CALORO calor uma espcie de energia e por isso se transmite, isto , passa de um corpo para outro. Esta passagem do calor pode ocorrer de trs maneiras diferentes:

    ConduoConvecoRadiao

  • Combusto TRANSMISSO DO CALORConduo: o caso de uma barra metlica que aquecida em uma extremidade por uma chama. Passando algum tempo, a outra extremidade tambm estar quente.

  • Combusto TRANSMISSO DO CALORConveco: o que acontece com gases e com lquidos. Nessas substncias, as partes frias tendem a descer. Assim, formam-se correntes que sobem (ascendentes) e correntes que descem (descendentes). por isso que, em construes altas, s vezes, o fogo (incndio) se propaga, passa de um andar para o de cima, por conveco.

  • Combusto TRANSMISSO DO CALORRadiao: a transmisso do calor por meio de ondas. Todo o corpo quente emite radiaes que vo atingir os corpos frios. O calor do sol transmitido por esse processo, bem como o calor de um forno, etc.

  • Classe dos Incndios CLASSE A Fogo em materiais slidos . Caracteriza-se por queimar em superfcie e profundidade . Aps a queima deixam resduos. Ex. tecido, madeira, papel, capim, etc.

    CLASSE B Fogo em lquidos inflamveis. Caracteriza por queimar-se na superfcie, no deixando resduos. Ex. graxas, vernizes, tintas, gasolina, lcool, ter, etc.

    CLASSE C Fogo em equipamentos eltricos energizados. Ex. motores, quadros de distribuio, fios sob tenso, computadores, etc.

    CLASSE D Fogo em elemento pirofricos. Ex. Magnsio, zircnio, titnio, etc.

  • METODOS DE EXTINO DE INCNDIOS IsolamentoAbafamentoResfriamentoQumico

  • Isolamento

    Este mtodo consiste na retirada do combustvel inflamado, impedindo deste modo que o campo de propagao do fogo aumente.METODOS DE EXTINO DE INCNDIOS

  • Abafamento

    Este mtodo consiste em se impedir que o comburente oxignio permanea em contato com o combustvel, numa porcentagem ideal para a alimentao da combusto.Como j foi visto, no momento em que a quantidade de oxignio do ar se encontra abaixo da proporo de 13% a 16%, a combusto deixar de existir.

    METODOS DE EXTINO DE INCNDIOS

  • METODOS DE EXTINO DE INCNDIOS

    Resfriamento

    o mtodo pelo qual, atravs de agentes extintores prprios, se faz a absoro do calor do corpo em combusto, baixando a temperatura a um ponto de insatisfao energia de ignio.

  • METODOS DE EXTINO DE INCNDIOSObservao importante !!!!!!! evidente que nos incndios que deixam resduos como brasas ou calor, devemos prestar muita ateno no resfriamento, pois do contrrio, uma vez extinto o fogo, as brasas remanescentes ou o calor concentrado, reiniciam o incndio ao entrarem em contato com o comburente fornecido pelo ar.

    O resfriamento deve atingir toda a massa incendiada que se encontra na profundidade. Um servio operado superficialmente no atingir a parte interna do material incendiado, o qual continuar lentamente em combusto.

  • METODOS DE EXTINO DE INCNDIOSRESCALDO

    a operao final de um servio de extino de incndio. Esta operao consiste na movimentao de todo o material slido envolvido pelas chamas, a fim de se ter certeza da no existncia de resduos e a facilidade de um melhor resfriamento, cuja complementao poder ser feita com gua, de forma moderada.

    Por mais insignificante que seja um incndio, nunca d as costas de imediato para o local do sinistro, pois alm do perigo da reignio, voc poder ser envolvido pelas chamas.

  • Equipamento para Combate a Incndio Extintor de guaO agente extintor gua. um cilindro com gua sob presso. O gs que d a presso que impulsiona a gua, geralmente o gs carbnico ou o nitrognio. O extintor de gua pressurizada deve ser operado da seguinte forma:Retire a trava ou o pino de segurana; Empunhe a mangueira;Teste;Leve o extintor ao local do fogo:Ataque o fogo (classe A), dirigindo o jato de gua para sua base.

  • Equipamento para Combate a Incndio Extintor de gs carbnico - COO gs carbnico encerrado num cilindro com uma presso de 61 atmosferas.Ao ser acionada a vlvula de descarga, o gs passa por um tubo sifo, indo at o difusor, onde expelido na forma de nuvem.O extintor de gs carbnico (CO) , deve ser operado da seguinte forma:Retire o pino de segurana;Empunhe a mangueira;Teste;Leve o extintor ao local do fogo;Ataque o fogo procurando abafar toda a rea atingida.

  • Equipamento para Combate a Incndio Extintor de P Qumico Seco - PQS

    Utiliza bicarbonato de sdio, que no absorve umidade e um agente propulsor que fornece a presso, que pode ser o gs carbnico ou o nitrognio. fornecido para uso manual sob presso permanente

    Estes extintores so mais eficientes que os de gs carbnico, tendo seu controle feito pelo manmetro e, quando a presso baixa, devem ser recarregados.

  • Equipamento para Combate a Incndio Extintor de P Qumico Seco - PQSOs extintores de p qumico seco devem ser operados da seguinte forma:

    Retire a trava ou pino de segurana;Empunhe a mangueira;Teste:Leve o extintor ao local do fogo;Ataque o fogo procurando formar uma nuvem de p, a fim de cobrir a rea atingida.

  • Equipamento para Combate a Incndio HidranteOs abrigos dos hidrantes geralmente alojam mangueiras de 15 ou 30 metros e bicos que possibilitam a utilizao da gua em jato ou sob a forma de neblina, tipo Universal.As mangueiras devem permanecer desconectadas - conexo tipo engate rpido - devem estar enroladas convenientemente e sofrer manuteno constante.Deve ser proibida a utilizao indevida das instalaes de hidrantes. Ex: Lavar pisos

  • Equipamento para Combate a Incndio Hidrante1) Abra a caixa de incndio.2) Segure o esguicho da mangueiraretirando-o da caixa de incndio.3) Abra ento o registro.4) Aps esticar bem a mangueira, dirija o jato de gua para a base do fogo. Como utilizar os hidrantes de parede

  • Classe dos Incndios

    CLASSE DO INCNDIO

    AGENTES EXTINTORES

    GUA

    ESPUMA

    P QUMICO

    GS

    CARBNICO

    A

    (Madeira, papel, tecido .etc)

    SIM

    SIM

    SIM*

    SIM*

    B

    (gasolina, lcool, tintas,ceras, ter, etc.)

    NO

    SIM

    SIM

    SIM

    C

    (equipamento eltrico energizado)

    NO

    NO

    SIM

    SIM

    * com restrio pois h risco de reignio ( se possvel utilizar outro)

  • TECNICAS DE PREVENOARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

    Manter sempre que possvel, a substncia inflamvel longe de fonte de calor e de comburente, como no caso das operaes de solda e oxi-corte.Manter o local de trabalho com a mnima quantidade de inflamveis, apenas para uso dirio.Possuir depsito fechado e ventilado para armazenamento de inflamveis e, se possvel, longe da rea de trabalho.Proibir que se fume nas reas onde existam combustveis ou inflamveis. O cigarro poder causar incndios de graves propores pois conduz um dos elementos essenciais ao tringulo do fogo.

  • TECNICAS DE PREVENOMANUTENO ADEQUADA

    Instalao eltrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar curtos-circuitos, que sero origem de focos de incndio.

    No caso de instalaes mal projetadas, podero provocar aquecimento nos fios.

    Mquinas e equipamentos devem sofrer manuteno e lubrificao constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes mveis, criando fonte de calor.

  • TECNICAS DE PREVENOProcure conhecer as condies de segurana do seu local de trabalho . No se esquea de verificar a posio de todas as sadas.

    importante tambm conhecer o funcionamento dos extintores e equipamentos de combate a incndios e os conservar sempre em condies de utilizao.

    Procure identificar as sadas de emergncia e a localizao dos equipamentos de proteo. Preocupe-se com sua segurana. As portas corta-fogo dos edifcios servem para evitar a entrada de fumaa e calor na escada. No as fixe com calos ou outros materiais.

  • TECNICAS DE PREVENONo coloque materiais combustveis ou inflamveis dentro das escadas.

    No utilize volume de carga eltrica superior a capacidade instalada. Evite o uso de benjamins ("T") sobrecarregando uma nica tomada.

    Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos.

    No use tomadas defeituosas e nem faa ligaes eltricas improvisadas ("gambiarras").

    Fusveis quando queimam sinal de que algo est com defeito. Nunca os substitua por arame ou moeda.

  • TECNICAS DE PREVENONo faa ligaes diretas, nem reforce fusveis. Faa, periodicamente, reviso das instalaes eltricas.

    Evite o acmulo de material perigoso: papel, madeira, tintas, plsticos, etc.

    Cuidado com lcool, gasolina, removedores, ceras e aerossis. Mantenha-os longe de fontes de calor.

    No acenda velas em cima de objetos combustveis.

  • TECNICAS DE PREVENO

    No fume na cama e no jogue fora pontas de cigarro acesas.

    Apague completamente os cigarros jogados na lixeira.

    Ao sentir cheiro de gs de cozinha (GLP), no risque fsforos, nem ascenda a luz, voc poder causar uma exploso. Ventile bem o ambiente abrindo portas e janelas, evitando atrito.

    No solte bales, pois poder provocar uma grande incndio.

    D passagem ao Bombeiro, a emergncia pode ser sua residncia.

  • PROPOSTA PARA ORGANOGRAMACOORDENADOR GERAL

    CHEFE BRIGADA CHEFE BRIGADA

    LDER LDER LDER

    CONTROLESALVAMENTO COMBATE

    DE PNICO E PROTEO A INCNDIO

    BRIGADISTAS BRIGADISTAS BRIGADISTAS

  • PLANO DE EMERGNCIA- ITENS MNIMOS: Procedimentos para combate ao princpio de incndio; Planta baixa, com demarcao dos extintores, inclusive suas caractersticas; Planta baixa, com demarcao dos hidrantes, inclusive acessrios existentes em cada local; Planta baixa com rota de fuga para cada turma de trabalho; Planta baixa com todos os itens anteriores; Procedimentos para o abandono de rea; Nmero de telefones teis; Nome, endereo e telefone (inclusive celular) de todos os brigadistas; Atribuies de cada brigadista, citando o nome do mesmo; Nome dos responsveis pela remoo de combustveis, no momento do sinistro e procedimentos; Tipos e descrio do funcionamento dos equipamentos de deteco, alarme e comunicao no momento do sinistro; Nome do NICO responsvel em dar notcias a parentes, curiosos, imprensa, etc. Outras informaes, conforme necessidade especfica de cada empresa.