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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMN PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO ENSINO MÉDIO

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARCURSO ENSINO MÉDIO

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2017COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação, a Arte tem uma função tão

importante quanto as demais disciplinas no processo de Ensino e Aprendizagem. Ela

propicia o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e da imaginação, tanto no ato

criador quanto na apreciação de obras de arte e da própria natureza. O educando que

exercita continuamente a sua imaginação está mais preparado para realizar atividades de

outras disciplinas.

A nova tendência da Arte - Educação, que tem como objeto de estudo a História

da Arte, a leitura de imagem e o fazer artístico possibilita ao aluno exercitar visão crítica

que amplia a sua visão de mundo.

O conhecimento desta disciplina é importante como saber escolar e contribui para

a formação e transformação do educando. A partir da aquisição do conhecimento artístico,

o educando desenvolve a consciência crítica e a compreensão da realidade formando

cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.

Visando que o aluno se aproprie da Área de Conhecimento da Arte, as atividades

se desenvolvem em três dimensões: a) sentir e perceber possibilita ao aluno o acesso as

obras artísticas para que o mesmo possa familiarizar-se com as diversas formas de

produção da arte. b) conhecimento estético envolve a História da produção artística da

Humanidade, tanto no que diz respeito a técnicas, materiais, instrumentos utilizados,

quanto ao contexto vivido pelo autor, estilo, gênero, movimento artístico época e país de

origem. c) trabalho artístico permite que o aluno experimente os mais diversos caminhos

na busca de sua forma pessoal de expressão, criando, transformando, enfim,

expressando a sua leitura de mundo.

Nesta disciplina serão abordados os Desafios Educacionais Contemporâneos

onde serão estudados temas de Educação Ambiental, Sexualidade, enfrentamento a

Violência e uso indevido de Drogas, e sexualidade, incluindo-os no sistema biológico e

biodiversidade. E ainda temas relacionados a Diversidade para que o aluno aproprie de

valores que o levem a ter uma vida ética virtuosa.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Contemporânea

Escalas

Sonoplastia

Estrutura

Gêneros: erudita,

folclórica ...

Técnicas: instrumental,

vocal, mista,

improvisação ...

Arte Greco-romana, Arte

Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval,

Renascimento, Rap,

Tecno, Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo, Vanguardas

Artísticas, Arte Engajada,

Música Serial, Música

Eletrônica, Música

Minimalista, Música

Popular Brasileira, Arte

Popular, Arte Indígena,

Arte Brasileira, Arte

Paranaense, Indústria

Cultural, Word Music, Arte

Latino-Americana...

ARTES VISUAIS Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura fundo

Bidimensional

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros: Paisagem,

retrato, natureza-

morta ...

Técnicas: Pintura,

gravura, escultura,

arquitetura, fotografia,

Arte Pré-histórica, Arte no

Antigo Egito, Arte Greco-

romana, Arte Pré-

Colombiana, Arte

Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval, Arte

Bizantina, Arte Românica,

Arte Gótica,

Renascimento, Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo, Realismo,

Impressionismo,Expressio

nismo, Fauvismo,

Cubismo, Abstracionismo,

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vídeo... Dadaísmo,Construtivismo

, Surrealismo, Op-art,

Pop-art, Arte Naïf,

Vanguardas artísticas,

Arte Popular, Arte

Indígena, Arte Brasileira,

Arte Paranaense,

Indústria Cultural, Arte

Latino- Americana,

Muralismo...

TEATRO Personagem

(expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais)

Ação

Espaço

Representação

Texto Dramático

Dramaturgia

Roteiro

Espaço Cênico,

Sonoplastia,

iluminação,

cenografia, figurino,

adereços, máscara,

caracterização e

maquiagem

Gêneros: Tragédia,

Comédia, Drama,

Épico, Rua, etc

Técnicas: jogos

teatrais, enredo, Teatro

direto, Teatro indireto

(manipulação, bonecos,

sombras...),

improvisação,

monólogo, jogos

dramáticos, direção,

produção...

Arte Greco-romana, Arte

Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval,

Renascimento, Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo, Realismo,

Expressionismo,

Vanguardas Artísticas,

Teatro Dialético, Teatro do

Oprimido, Teatro Pobre,

Teatro Essencial, Teatro

do Absurdo, Arte

Engajada, Arte Popular,

Arte Indígena, Arte

Brasileira, Arte

Paranaense, Indústria

Cultural, Arte Latino-

Americana...

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DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas, de

salão,

étnica...

Técnicas: improvisação,

coreografia ...

Arte Pré-histórica, Arte

Greco-romana, Arte

Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval,

Renascimento, Barroco,

Neoclassicismo,

Romantismo,

Expressionismo,

Vanguardas Artísticas,

Arte Popular, Arte

Indígena, Arte Brasileira,

Arte Paranaense, Dança

Circular, Indústria

Cultural, Dança Clássica,

Dança Moderna, Dança

Contemporânea, Hip Hop,

Arte Latino- Americana...

METODOLOGIA

Nestas diretrizes propõe-se o ensino de Arte como fonte de humanização, o que

implica no trabalho com a totalidade das dimensões da arte, da parte do artista, para a

totalidade humana do espectador.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas,

como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de

conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino de arte,

três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra

de arte.

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Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõem um obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos

três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o

aluno tenha vivenciado cada um deles.

A partir da definição de objetivo e conteúdos de arte, utilizando-se de uma

metodologia adequada, garante a construção do conhecimento artístico. Tal metodologia

deverá estar centrada na articulação entre o Fazer, o Conhecer e o Apreciar arte.

Uma metodologia onde todos estes aspectos sejam trabalhados de maneira

harmônica as aulas de arte terão significados na escola. dificilmente, estaríamos

construindo o conhecimento Arte se privilegiássemos apenas um desses aspectos, por

exemplo: Se as aulas fossem apenas um fazer.

É necessário lembrar a importância de um professor sempre presente,

questionador, incentivador, receptivo, atualizado e disposto a contribuir de maneira afetiva

para aprofundar o seu próprio universo cultural / artístico / estético e dos alunos.

O professor deve estimular seu aluno a buscar novos significados, novas

possibilidades e construção e interpretação dos códigos artísticos.

Quanto maior for a alfabetização artística / estética de professor e alunos, melhor

será a compreensão do processo sentir, pensar, apreciar e fazer arte.

Além dos aspectos acima, o professor dispõe de recursos tecnológicos como: TV,

DVD, aparelho de som, vídeo, retroprojetor e outros, sendo aplicada de acordo com a

realidade especifica de cada estabelecimento, levando em consideração a habilidade

especifica de cada professor.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOArtes Visuais

Sugere-se que a prática pedagógica parta da análise e produção de trabalhos

artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:

- imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda

visual...

- imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas...

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu

entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens

culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.

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Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das

crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.

Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o

mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova realidade, dentre

outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de partida para que a

releitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a experiência do aluno e a

aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na obra de arte.

Dança

O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho

pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho artístico),

tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido a

aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.

Música

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os

sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores,

as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma

composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se

organiza.

Teatro

poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro como uma forma artística

que aprofunda e transforma sua visão de mundo, sob a perspectiva de que o ato de

dramatizar é uma construção social do homem em seu processo de desenvolvimento

(teorizar).

O Teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição de

personagens, de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica dos

conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais. O Teatro na escola

possui características diferenciadas ao oferecer oportunidades que prezem o direito do

aluno ao conhecimento a partir dos conteúdos específicos, metodologias de

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aprendizagem e avaliação.

Paralelamente aos conteúdos de básicos e específicos de cada conteúdo

estruturante serão trabalhados os conteúdos referentes aos Desafios Educacionais

Contemporâneos como a drogadição – sexualidade e meio ambiente.

AVALIAÇÃO

Critérios de Avaliação:

capacidade de relacionar as vivências artísticas;

capacidade argumentar, relacionar, sintetizar ideias de autores e

artistas;

capacidade de compreender as quatro linguagens artísticas;

Instrumentos de Avaliação:

participação nas atividades em sala de aula;

prova escrita;

produção de textos;

produção artística;

relatórios;

A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então,

é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A

recuperação será a retomada do conteúdo, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CALÁBRIO, Carla Paula Brondi e MATIAS, Raquel Valle. Arte, história e produção. Vol.

1 Ed. FTD, 1997.

CALÁBRIO, Carla Paula Brondi e MATIAS, Raquel Valle. Arte, história e produção. Vol.

2 Ed. FTD, 1997.

GOMBRICH, Ernest Hans. A História da Arte. Td. Álvaro Cabral. – Rio de Janeiro: LTC,

2006.

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MARTINS, Mirian Celeste, Cisa Picosque, M. Terezinha Telles Guerra. Didática do Ensino de Arte – A Língua do Mundo. São Paulo: FTD, 1998.

MATTOS, Paula Belford. Cartilha de Arte e Educação para professores do Ensino fundamental e Médio. Primeira Impressão. Antonio Bellini: Editora Cultura, 2003.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Arte.

Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Arte. Curitiba,

PR: SEED, 2012.

PARANÁ, Estado do. Livro Didático: Arte/ vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA.

A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências e

transformações da sociedade, os valores e ideologias, e às necessidades materiais do

homem. Ao mesmo tempo que sofre a sua interferência, nelas interfere.

Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida e

compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano. O

avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas necessidades materiais do homem

com vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento histórico.

O professor e o aluno, como sujeitos sócio - históricos, situados numa classe

social, o professor é autoridade competente para direcionar o processo pedagógico,

interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, como

especificidade da relação pedagógica.

Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social que parte da

pedagogia histórico - crítica, centrada na valorização e socialização dos conhecimentos

da Biologia às camadas populares. O método da prática social decorre das relações

dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo, entre a compreensão da

realidade e a intervenção nessa realidade.

Confrontam-se, assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na

perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como atividade humana. Ainda,

busca-se a coerência por meio da qual o aluno seja agente dessa apropriação.

No ensino de Biologia, valoriza-se a construção histórica dos conhecimentos

biológicos articulados à cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito

crítico, reflexivo e analítico, portanto, consolida-se por meio de um trabalho em que o

professor reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao

mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de saberes

científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.

OBJETIVOS GERAIS

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Compreender o mundo em que vivemos, em toda sua complexidade

espaço temporal, para que possa nele atuar com vistas à

transformação;

Contribuir para que o aluno seja capaz de usar o que aprendeu ao

tomar decisões de interesse individual e coletivo no contexto de um

quadro ético de responsabilidade e respeito que leve em conta o papel

do homem na biosfera;

Reconhecer relações de interdependência entre os seres vivos e destes

com o meio em que vivem.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade Manipulação

Genética

Implicações dos avanços

biológicos no fenômeno vida

Mecanismos celulares

biofísicos e bioquímicos

A evolução molecular e

o surgimento da vida;

características dos

seres vivos:

organização celular,

desenvolvimento,

crescimento,

metabolismo,

reprodução e evolução.

Química da célula; estrutura celular:

membranas, citoplasma e núcleo;

tipos celulares e sua morfologia;

divisão celular; metabolismo celular.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos;

classificação dos tecidos.

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2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Classificação dos Seres Vivos;

critérios taxonômicos e

filogenéticos;

Biodiversidade e classificação

dos Seres Vivos.

Regras de classificação e

taxonômica.

Classificação botânica e

zoológica;

princípios e classificação

filogenética;

organismos acelulares: os

vírus

Organização dos

Seres Vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

Sistema Biológicos: anatomia,

morfologia, fisiologia;Mecanismo

de desenvolvimento

embriológico.

Reino Monera: características

e organização morfológica das

arqueobactérias e eubactérias.

Reino Protista: características

e organização morfológica de

organismos unicelulares e

pluricelulares.

Reino Fungi: características e

organização anatomofisiológica

dos fungos e líquens.

Reino Animal: características

e organização anatomofisiológica

dos grupos de invertebrados e

vertebrados.

Fisiologia: processos

metabólicos dos seres humanos.

Embriologia animal;

Reino Vegetal: características

e organização anatomofisiológica

dos grupos vegetais.

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3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Organização dos Seres

Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Transmissão das características

hereditárias

processo de transmissão das

características hereditárias

entre os seres vivos tipos

básicos de reprodução

sexuada e assexuada.

Conceitos fundamentais da

genética.

Os trabalhos de Mendel: 1º, 2º

lei.

Lei de Morgan ou Llinkage.

Polialelia.

Herança ligada ao sexo.

Interação genética e herança

qualitativa Poligenia.

Anomalias na especie

humana.

Organismos Geneticamente

Modificados

Biotecnologias

Nanotecnologias

Teorias evolutivas

Princípios da Evolução da

vida.

Os impactos das ideias

filosóficas e sociológicas para

as teorias evolutivas.

Herança dos caracteres

adquiridos.

Teoria da Seleção Natural

(Darwin – Wallace).

Teoria Sintética da Evolução:

mutações gênicas e

cromossômicas,

recombinação e deriva

genética.

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Formação de novas espécies.

Genética populacional:

teorema de Hardy-Winberg.

A origem da espécie humana.

Dinâmica dos ecossistemas:

relações entre os seres vivos e

independência com o ambiente

População e comunidades.

Ecossistemas.

Ciclos Biogeoquímicos

Interações biológicas nas

comunidades.

Biomas terrestres e aquáticos.

O ser humano no ambiente e

o impacto na biosfera.

METODOLOGIA

Como está disposto na DCE de Biologia: “Espera-se que os conteúdos sejam

abordados de forma integrada, com ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo

da disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências de referência da

Biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num

aprofundamento conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos

conteúdos em sua formação neste nível de ensino”.(Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Biologia 2008, p.56)

Mediante a um referencial teórico atualizado constantemente o professor deverá

mediar o conhecimento e relacioná-lo a situações do cotidiano.

Dessa forma, o aluno é levado a compreender que a aquisição de conhecimentos

só se transforma em crescimento pessoal quando não se restringe ao serviço das tarefas

escolares, mas é empregado, principalmente na resolução de questões do dia a dia.

Os conteúdos serão desenvolvidos a partir de aulas expositivas; aulas práticas

como aulas de campo; estudo dirigido em pequenos e grandes grupos; debates,

seminários; leituras comentadas; produções de textos; atividades laboratoriais com

experimentação e demonstração no sentido de possibilitar a participação dos alunos,

favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações,

interpretações uma vez que aprender envolve a produção - criação de novos significados

jogos e dinâmicas; pesquisas. Além de o professor poder contar com outros recursos

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como recortes de filmes, documentários, uso de diferentes imagens; recursos

audiovisuais como transparências, vídeos e DVDs.

Paralelamente aos conteúdos de básicos e específicos de cada conteúdo

estruturante serão trabalhados os conteúdos referentes aos Desafios Educacionais

Contemporâneos como a drogadição – sexualidade e meio ambiente.

AVALIAÇÃO

A prática avaliativa acontecerá de forma contínua verificando o processo de

ensino e aprendizagem tendo como foco os seguintes critérios a serem avaliados em

Biologia esperando sempre que o aluno:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres

vivos;

Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos

organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e

pluricelular),tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),forma de

obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada

e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica,

estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,

muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e

biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas e bioquímicos. perceba a

interdependência entre entre os tipos celulares mais frequentes nos

sistemas biológicos (histologia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a

evolução das espécies;

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Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da

diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias

entre os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e

as relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes

com o meio em que vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio - ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e

bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

Para que o professor possa estar observando avanços e dificuldades para que

possa superar obstáculos, ele deverá usar formas diversificadas de avaliação tais como:-

pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, expressão oral, entrevistas, passeios,

visitas, construção de maquetes e painéis, debates, ações junto à comunidade para que

possa promover trabalhos dinâmicos e envolventes para o desenvolvimento individual ou

em equipe.

A recuperação de estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos

conforme disposto pelo Projeto Político Pedagógico da escola de forma que a

aprendizagem do aluno seja o foco do trabalho nesta área do conhecimento.

REFERÊNCIAS

BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados. São Paulo: Roca, 1984.

CARVALHO, WANDERLEY, Biologia em foco, volume único – São Paulo, FTD, 2002.

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PARANÁ, O Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. – Curitiba, PR:

SEED, 2012.

PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público Ensino Médio – Biologia. Vários

Autores – Curitiba, PR: SEED, 2006.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Biologia.

Curitiba, PR: SEED, 2008.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de orientações para utilização do Laboratório Escolar de Ciências da Natureza da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba:

SEED, 2012.

PAULINO, WILSON ROBERTO, Biologia – Volume único e Drogas (Série jovem hoje), da

Editora Ática.

PELCZAR, M.J. SHAN, E.C.S. KREIG, N.R. Microbiologia. São Paulo: Makron Books,

1977.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

STORER, T: STEBBINS R.S.8- ct al. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Nacional,

2002.

WILSON, E.O. Diversidade da vida. São Paulo: Companhia das letras, 1994.

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COLEGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Tratada como área do conhecimento, tem por objetivo formar sujeitos capazes de

decidir com autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir sobre

sua condição humana por dignidade e condições melhores de vida.

Como conteúdo estruturante trabalha-se a Cultura Corporal evidenciando relação

estreita entre a formação histórica do ser humano, através do trabalho, e as práticas

corporais que daí decorrem. Estimulando a reflexão sobre o acervo de formas e

representações do mundo que o homem tem produzido, exteriorizadas pela expressão

corporal através dos jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, mímica, e outros.

O elemento articulador é Corpo com a finalidade de levar o aluno a conhecer o

próprio corpo compreendendo que o corpo representa, além dos constituintes biológicos,

os aspectos sociais que contribuem de forma determinante para sua formação integral.

A Cultura Corporal desdobrada em esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas

e dança possibilita ao aluno estabelecer relação com os diversos problemas que

envolvem a humanidade, sejam de ordem social, política ou econômica.

Esportes: é abordado tanto como prática quanto como objeto de estudo e

reflexão possibilitando ao aluno mais do que praticá-lo, realizar uma leitura

critica das relações sociais que se constituem na sociedade e se manifestam

nas práticas esportivas.

Jogos e Brincadeiras: além de possibilitar ao aluno a compreensão da

realidade através do imaginário contribui na discussão a respeito das regras,

reconhecendo as possibilidades de ação e organização coletiva.

Ginástica: desenvolve-se atividades dando condições ao aluno de

reconhecer as possibilidades de seu corpo, criar de forma espontânea

movimentos e coreografias improvisando materiais e utilizando os espaços

físicos conforme a realidade do Estabelecimento de Ensino.

Lutas: constituem as mais variadas formas de conhecimento da cultura

humana abordando conhecimentos que permitam identificar valores culturais

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em tempos e lugares variados.

Dança: oferta-se em diversas modalidades privilegiando a experiência de

maneira livre e espontânea.

O grande desafio será romper com uma visão e prática tradicionalista que

subsistem há décadas nesta escola. Entretanto, faz-se necessário possibilitar que

solidariedade, cooperação, distribuição, liberdade expressão, emancipação não sejam

apenas abstrações teóricas e sim práticas possíveis no interior da escola.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar ao aluno à socialização, disciplina, liberdade de expressão,

cooperação, cuja base teórica desenvolve-se de forma que sirva como

referencial para uma melhor qualidade de vida e bem estar no

relacionamento afetivo do aluno nas suas diferentes relações.

CONTEÚDOS

1º Ano

ELEMENTOS ARTICULADORES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Cultura Corporal Corpo;

Cultura Corporal

Ludicidade;

Cultura Corporal Saúde;

Cultura Corporal Mundo do

Trabalho;

Cultura Corporal

Desportivização;

Cultura Corporal Técnica e

Tática;

Cultura Corporal Lazer;

Cultura Corporal

Diversidade;

Cultura Corporal Mídia;

Esportes Noções sobre Esportes

Individuais e Coletivos;

Influência da mídia, da

ciência e da Indústria Cultural

no Esporte;

Doping e recursos

ergogênicos;

Nutrição;

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Jogos e Brincadeiras A apropriação dos jogos pela

indústria Cultural;

Dinâmicas de grupo

promovendo a aproximação

e respeitando as

individualidades;

Dança Ritmos e Expressões

culturais por meio da dança;

Ginástica Influência da Mídia, da

ciência e da Indústria Cultural

na Ginástica;

Lutas Aspectos Históricos e Filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas;

Diferença entre lutas e artes marciais;

Apropriação das lutas pela Indústria Cultural;

2º Ano

ELEMENTOS ARTICULADORES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Cultura Corporal Corpo;

Cultura Corporal

Ludicidade;

Cultura Corporal Saúde;

Cultura Corporal Mundo do

Trabalho;

Cultura Corporal

Desportivização;

Cultura Corporal Técnica e

Tática;

Esportes Diferença entre esporte da

escola, esporte de

rendimento e a relação entre

esporte e lazer;

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Cultura Corporal Lazer;

Cultura Corporal

Diversidade;

Cultura Corporal Mídia;

Jogos e Brincadeiras Os jogos produzidos pela

Indústria Cultural

Dança Diferentes passos, posturas,

conduções, formas de

deslocamento;

Ginástica Questões biológicas,

ergonômicas e fisiológicas

que envolvem a ginástica.

Lutas A Capoeira e sua

diferenciação enquanto jogo /

dança / luta.

3º Ano

ELEMENTOS ARTICULADORES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Cultura Corporal Corpo;

Cultura Corporal

Ludicidade;

Cultura Corporal Saúde;

Cultura Corporal Mundo do

Trabalho;

Cultura Corporal

Desportivização;

Cultura Corporal Técnica e

Tática;

Cultura Corporal Lazer;

Cultura Corporal

Diversidade;

Cultura Corporal Mídia;

Esportes Organizar e vivenciar

atividades esportivas com

construção de tabelas,

arbitragens, súmulas e as

diferentes noções de

preenchimento; a função

social do esporte;

Jogos e Brincadeiras Jogos de Tabuleiro: Xadrez

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Jogos e Brincadeiras

populares

Dança Apropriação da Dança pela

Indústria Cultural;

Ginástica Ginástica Acadêmica e

Laboral

Lutas Diferentes ritmos, golpes,

posturas, condução e formas

de deslocamento;

Liberdades e Limites do

corpo nos golpes

METODOLOGIA

As atividades deverão ser propostas aos alunos e num primeiro momento o

professor deverá analisar o que os alunos sabem sobre o assunto (conhecimento prévio)

a fim de que os educandos, nas fases posteriores do processo, apropriem-se de um

conhecimento sistematizado e significativo para suas vidas. A seguir, deve-se criar um

ambiente de indagações, questionamentos sobre o assunto proposto levando em

consideração as exigências sociais; para então apresentar os instrumentos teóricos e

práticos necessários para recriar e transformar essa problematização.

De posse de suas primeiras informações e dos conhecimentos teóricos e práticos

apresentados o momento posterior é o de sistematização por parte dos educandos dos

conteúdos e métodos da fase anterior, é uma nova compreensão, mais elevada, mais

consciente e bem estruturada do conteúdo apresentado anteriormente. Para finalizar o

processo pedagógico é necessário a transposição do teórico para o prático, a modificação

intelectual sobre as concepções dos conteúdos apresentados, nota-se nessa fase uma

maior clareza e compreensão da realidade.

Esta disciplina fundamentada no conceito de cidadania disposto no Projeto

Político Pedagógico da escola procurará dar conta de trabalhar conteúdos referentes aos

temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos e aos temas da Diversidade na

perspectiva de tornar o aluno consciente das fragilidades que a vida apresenta e

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instrumentalizá-lo para possíveis ações de enfrentamento contribuindo na melhoria do

meio em que está inserido.

AVALIAÇÃO

A prática avaliativa nesta disciplina será um processo contínuo, permanente e

cumulativo para aluno e professor repensarem sua prática, revisando o trabalho

realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo

de replanejar e propor encaminhamentos.

Como critério de avaliação será observado:

O comprometimento e envolvimento dos alunos no processo

pedagógico.

Participação das atividades teóricas e práticas respeitando as regras, a

organização, os colegas e o professor, com responsabilidade, interesse

e pontualidade.

Interação com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões

físicas, sociais, culturais ou de gênero.

Estabelecimento de algumas relações entre a prática de atividade

corporal e a melhora da saúde individual e coletiva.

Capacidade de criação e resolução de situações problemas e

apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor;

Valorização e apreciação das diversas manifestações da cultura

corporal, identificando suas possibilidades de lazer e aprendizagem.

Instrumentos de Avaliação:

Pesquisas Escolares;

Trabalhos individuais e em grupos;

Provas escritas;

Produção de textos (cartazes, folders, relatórios)

A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político

Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a

retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos

instrumentos de avaliação.

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REFERÊNCIAS

FREIRE, João Batista. Educação como Prática Corporal. – 2004.

Metodologia da Educação Física. – Coletivo de Autores – São Paulo: Cortez, 1992.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física. Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Educação Física. Curitiba, PR: SEED, 2012.

PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. – 1996.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO - FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Como o nosso Estabelecimento de Ensino quer formar um aluno crítico, pensante,

atuante e transformador da sua realidade, a disciplina da Filosofia terá um importante

papel na formação do aluno, fornecendo subsídios para que o professor oriente com

problematizações que conduzirão o aluno a reflexões. Toda escola precisa conhecer e

reconhecer a importância da Filosofia tanto para os homens como em especial para as

instituições de ensino.

O objeto de estudo da Filosofia é o problema filosófico, pois a filosofia é

construída a partir dos problemas que os filósofos levantam ao longo de suas vivências e

reflexões, não é possível que se estude filosofia sem que se reflita e sem que se

ressignifique o filosofar.

A atividade de filosofar é indispensável ao ensino da Filosofia:pensar problemas

filosóficos, grandes temas humanos presentes na atualidade e em outros períodos da

história da Filosofia.

O objetivo da disciplina de Filosofia é levar o estudante a pensar por si mesmo,

com o rigor necessário à analise dos mais diversos problemas, das mais diversas ideias.

Ou seja, criar conceitos. Criar conceitos significa,para o aluno a possibilidade de um

sobrevoo sobre o vivido, isto é, um pensar já pensado e ressignificar os conceitos

filosóficos criados.

Criar conceitos significa pensar problemas atuais, percebendo atuais,percebendo

que eles estão presentes na História da Filosofia, e que exigem sempre novas respostas:

dialogar com a vida.

Com o ensino de Filosofia, pode-se:

Estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da

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profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao

caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e

as ações dela resultantes;

Oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do

mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações;

Fazer os estudantes pensarem problemas com significado histórico e social

estudados e analisados com textos filosóficos que lhes forneçam pensa o

problema, pesquisa, fazer relações e criar conceitos;

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito à Filosofia: Saber Mítico

Saber Filosófico

Relação Mito e Filosofia

Atualidade do Mito

O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento: Possibilidade de conhecimento

As formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Ética: Ética e moral

Pluralidade ética (cultura afro-

brasileira)

Ética e violência

Razão, desejo e vontade

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Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade de normas

Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder

Liberdade e igualdade política

Política e Ideologia

Esfera Pública e privada

Cidadania formal e/ou participativa

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Estética: Natureza da arte

Filosofia da Arte

Categorias estéticas (feio, belo,

sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, veiculação da sexualidade e

da drogadição, etc)

Estética e sociedade

Filosofia da Ciência: Concepções de ciência

A questão do método científico

Contribuições e limites da ciência

para o mundo e para o meio

ambiente

JUSTIFICATIVA DOS CONTEÚDOS

Ao estudar o conteúdo MITO e FILOSOFIA será possível o aluno conhecer:

quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico

com o pensamento racional e como isso se deu;

o contexto histórico e politico do surgimento da Filosofia e o que ele

significou para a cultura helênica;

que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são

problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.

Os conteúdos TEORIA DO CONHECIMENTO além de evidenciar para o

estudante os limites do conhecimento, a teoria do conhecimento possibilita perceber

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fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar

problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.

A ÉTICA enquanto conteúdo escolar, tem por foco a reflexão da ação individual ou

coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos,trata-se de

mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que

o agir sem razão ou justificativas.

A FILOSOFIA POLÍTICA busca compreender os mecanismos que estruturam e

legitimam os diversos sistemas políticos; discute relações de poder e concebe novas

potencialidades de vida em sociedade. No ensino médio, a Filosofia Política, por meio dos

textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,

democracia, soberania, justiça,igualdade e liberdade, de maneira a preparar o estudante

pra uma ação politica consciente e efetiva.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos

resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o

conhecimento cientifico, para conhecer e analisar o processo desconstrução da ciência

como ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, politico, filosófico e histórico. A

Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento cientifico é provisório, jamais

acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos,

econômicos, políticos e históricos.

Aos estudantes do Ensino Médio, a ESTÉTICA possibilita compreender a

apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas

resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da instituição e da fruição,

que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos.

METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos se dará

em quatro momentos: a sensibilização; a problematização; investigação; criação. A

sensibilização acontecerá através da apresentação de filme ou de uma imagem; da leitura

de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de instigar

e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido. A problematização: o melhor meio de se aproximar da filosofia é fazer

perguntas só que não são perguntas/questões. São perguntas/problemas são perguntas

de caráter reflexivo, ou seja, o pensamento dentro de uma ação humana que permite uma

tomada de atitude dos homens diante dos acontecimentos da vida. Problematizando, o

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que se faz por meio da investigação ao analisar o problema, que pode ser o primeiro

passo para possibilitar a experiência filosófica. Partindo de problemas atuais estudados a

partir da história da Filosofia do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e

de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular seus

conceitos, construir seu discurso filosófico. Ao final desse processo, o estudante, via de

regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, construindo ideias com caráter inusitado e

criativo e as socializará para discussão.

Em paralelo aos conteúdos específicos de cada conteúdo estruturante será

abordado em forma de recortes temas relacionados aos Desafios Educacionais

Contemporâneos e da Diversidade que tenham correlação com os conteúdos em estudo

como a sexualidade – a homossexualidade – o bulling – a drogadição – os vícios – a

prostituição - o meio ambiente – o racismo – a discriminação – valores éticos - entre

outros que são imprescindíveis para a formação integral do indivíduo

Para todos esses momentos os recursos didáticos tecnológicos como TV

Multimídia – DVD – CDs – cartazes – folders – Livro Didático Público – textos digitados –

fragmentos de revistas darão suporte pedagógico no encaminhamento dos conteúdos que

se está propondo trabalhar.

AVALIAÇÃO

Sendo a avaliação um elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, a

avaliação de Filosofia deverá ser concebida na sua função diagnóstico, isto é, ela não tem

finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso

da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que

professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Critérios de Avaliação:

a capacidade do estudante trabalhar e criar conceitos;

a capacidade de argumentar;

capacidade de construir e tomar posições;

capacidade de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e

discursos.

Instrumentos de Avaliação:

prova escrita dissertativa e objetiva individual;

prova escrita dissertativa e objetiva individual, com consulta em fontes

usadas como aprofundamento teórico;

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prova escrita dissertativa e objetiva em dupla;

prova escrita dissertativa e objetiva individua , com consulta em fontes

usadas como aprofundamento teórico.

relatórios;

seminários;

apresentação de trabalhos em grupo;

A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político

Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a

retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos

instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS

ARANTES, Paulo e SILVA, Franklin Leopoldo e. A Filosofia e seu Ensino. Petrópolis, RJ:

Vozes; São Paulo: EDUC, 1995.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Td. Ivone Castilho Benedetti – 4. Ed. –

São Paulo: Martins Fontes, 2000.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, - São Paulo: Editora Atica, 2005.

CHAUÍ, Marilena – Filosofia no Ensino Médio – Editora. Ática. 2003

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia. Td. Bento Orado Jr. E Alberto

Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34 Ltda. 1992.

GALO, S. KOHAN, W.O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Metrópoles: Vozes, 2000.

KONDER, Leandro. O Futuro da Filosofia da Práxis: O pensamento de Marx no século XXI. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Filosofia.

Curitiba, PR: SEED, 2010.

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PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Filosofia.

Curitiba, PR: SEED, 2008.

PORTA, Mario Ariel Gonzáles, A Filosofia a partir de seus problemas. 2. ed. São Paulo:

Edições Loyola, 2004.

SANTOS, Acordi – Para Filosofar. São Paulo – Editora Scipione, 2000.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO - FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por

isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida,

segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte-se que os

conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas

da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de

explicar e entender essa natureza.

Acredita-se que, como as outras disciplinas, a Física pode contribuir para que, em

seu processo de individualização, o aluno não só construa um esquema conceitual, mas

também desenvolva uma visão crítica que lhe permita operar o grande volume de

informação trazidas pelos meios de comunicação de forma tão diversificada, aprendendo

a selecionar e a compreender aquelas que são relevantes. Também se acredita que o

ensino da Física pode contribuir para a formação de uma cultura científica na condução

do exercício da cidadania e na percepção da beleza que o conhecimento desvenda e

levar à melhoria da relação entre os seres humanos.

Nessa perspectiva, se deve preparar o estudante para desenvolver competências

que o tornem capaz de responder às exigências do mundo contemporâneo. Para

desenvolver essa tarefa, o professor e a escola são cada vez mais imprescindíveis. O

grande desafio do professor ao ensinar Física é trazer para a sala de aula situações que

possibilitem ao aluno perceber a relação dos fenômenos que observa no seu cotidiano

com o arcabouço teórico da ciência.

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OBJETIVOS GERAIS

estabelecer relações da física com outros campos do conhecimento;

Estabelecer relações da física com a física;

Levar o aluno a compreender a Ciência Física habilitando-o para explicar

diversos assuntos, como: o movimento de um satélite de comunicação que

gira ao redor da Terra sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de

aviões e navios; a formação de brisas marítimas e terrestres; o efeito estufa;

o arco-íris; a diferença entre o som agudo e outro grave; o pente que,

atritado no cabelo, atrai pedacinhos de papéis; o aquecimento de água por

resistência elétrica quando percorrido por corrente elétrica.

Entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza.

Desenvolver o raciocínio, estimular a imaginação e a criatividade.

Dificilmente alguém ligado ao estudo da Física fica restrito a esse campo,

mas cria asas e circula por muitos outros, contribuindo com certeza para sua

própria cidadania.

Desenvolver no aluno competências e habilidades que lhe possibilitem

competir no mercado de trabalho, bem como adaptar-se com mais facilidade

a novas profissões.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Quantidade de movimento; Primeira Lei de

Newton (inércia); Peso e Massa;

Conservação de Movimento; Variação da

quantidade de movimento e impulso;

Segunda Lei de Newton (ideia de força); a

Terceira Lei de Newton e condições de

equilíbrio; Gravidade.

Trabalho e potência; movimentos retilíneos

e curvilíneos; gravitação universal; a

energia e o principio da conservação da

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energia; sistemas oscilatórios movimentos

periódicos, oscilações num sistema de

massa mola, ondulatória e acústica.

Movimentos dos fluidos (propriedades

físicas da matéria estado de agregação,

viscosidade dos fluidos, comportamento de

superfícies e interfaces, estrutura dos

materiais); as interações mecânicas;

introdução a Sistemas caóticos.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Termodinâmica Temperatura e suas medidas; Primeira Lei

da Termodinâmica (a ideia de calor como

energia, sistema termodinâmica que realiza

trabalho, conservação da energia).

Segunda lei da termodinâmica: máquinas

térmicas, a ideia de entropia, processos

reversíveis e irreversíveis.

Terceira Lei da Termodinâmica: as

hipóteses da sua formulação,

comportamento nas proximidades do zero

absoluto; as ideias da termodinâmica

desenvolvida no âmbito da mecânica

quântica e da mecânica estatística; a

quantizado da energia no contexto da

termodinâmica.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Electromagnetismo Conceitos de cargas elétricas e pólos

magnéticos; as leis de Maxwell: Lei de

Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Ampere e Lei

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de Lenz; campos elétricos e magnéticos,

as linhas de campos; força elétrica e

magnética, força de Lorentz; circuitos

elétricos e magnéticos dos circuitos fontes

de energia. Conceitos de cargas elétricas e

pólos magnéticos; as leis de Maxwell: Lei

de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Ampere e

Lei de Lenz; campos elétricos e

magnéticos, as linhas de campos; força

elétrica e magnética, força de Lorentz;

circuitos elétricos e magnéticos dos

circuitos fontes de energia.

Estrutura da matéria (átomo); as interações

eletromagnéticas; circuitos elétricos e

magnéticos: elementos dos circuitos, fontes

de energia num circuito.

A luz como uma onda eletromagnética;

propriedade da luz como uma onda e como

partícula: a dualidade.

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada na disciplina de Física consiste em aulas expositivas

com textos e exercícios elaborados por níveis de dificuldades, para que o aluno

desenvolva-se dentro da competência exigida nos estudos físicos, preparando-os para os

desafios dos processos educacionais, estimulando o raciocínio lógico. Também se faz

necessário a realização de trabalhos em grupos visando a interação e trocas de

experiências entre os educandos.

A utilização de meios de informações disponíveis da realidade como internet

(Portal da Educação do Paraná – universidades Federais e Estaduais e Particulares e

outros como: www. Upf. br; www. Sbf. Ef. Usp.br), laboratório de física onde terão

oportunidades de conhecer os instrumentos de física e realização de experimentos. E por

último a pesquisa extraclasse em jornais e revistas de assuntos atuais sobre a física.

Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e da

Diversidade serão abordados juntamente com alguns conteúdos específicos da disciplina

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visando contribuir na formação cidadã do aluno. Fazendo alguns recortes referentes a

drogadição, a sexualidade e o meio ambiente e situações de violência em que o aluno

vivencia.

AVALIAÇÃO

É consenso que a avaliação deva ocorrer de maneira mais contínua possível,

permitindo uma verificação passo a passo do progresso do educando. As formas de

avaliar serão variadas, dando ao aluno a oportunidade de perceber e demonstrar sua

evolução. Será diagnóstica, possibilitando ao educador retornar aos assuntos e tomar

novas direções. Será formativa e somativa guiada pelos seguintes critérios de avaliação:

a compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino

e aprendizagem planejada;

compreensão dos conceitos físicos em textos científicos e não científicos;

a capacidade de elaborar relatório tendo como referência os conceitos, as

leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento

que envolva os conhecimentos da física;

capacidade de explicar os o acontecimento dos fenômenos usando dos

conceitos da Física,

capacidade de entender os mecanismos mais profundos de tudo que

ocorre na natureza,

desenvoltura e evolução nas atividades práticas,

capacidade de interpretação das teorias da física,

capacidade de análise e comparação dos conteúdos estudados e o mundo

em que está inserido.

Servindo-se de instrumentos de avaliação como:

avaliações dissertativas e objetivas,

pesquisas dirigidas,

produções de textos,

seminários,

participação nas atividades propostas em classe e extraclasse

confecção de maquetes,

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exposições de trabalhos pesquisados, entre outros.

A prática avaliativa só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir

no processo de aprendizagem dos estudantes visando o seu crescimento.

A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político

Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a

retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos

instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS

BEN-DOV, Yoav. Convite à Física. Td. Maria Luiza X. de A Borges. – Rio de Janeiro:

Jorge Zahar: Ed.; 1996.

FEYNMAN, Richard P. Física em Seis Lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 1: Mecânica / GREF. 7. ED. 1.

REIMP. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 2: Térmica / Óptica / GREF. 5. ED.

3. REIMP. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

Grupo de Reelaboraçao do Ensino de Física. Física 3: Eletromagnetismo / GREF. 5. ED.

3. REIMP. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Física. Curitiba,

PR: SEED, 2009.

PARANÁ, O Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Física. Curitiba,

PR: SEED, 2012.

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SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

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TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 1: Mecânica, Oscilações

e ondas, Termodinâmica. Td. Fernando Ribeiro da Silva e Gisele Maria Ribeiro Vieira. –

Rio de Janeiro: LTC, 2006.

TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. Vol. 2: Eletricidade e

magnetismo. Td. Fernando Ribeiro da Silva e Mauro Speranza Neto. – Rio de Janeiro:

LTC, 2006.

TIPLER, PAUL Allen e LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna. Td. Ronaldo Sergio de

Biasi. – Rio de janeiro: LTC, 2006.

ZYLBERSZTAJN, Arden. Física: Ensino Médio. – Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Básica, 2006.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMN PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia tem por objeto de estudo o Espaço Geográfico e sua composição

conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade e outros. Por

ser entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por

objetos (naturais – culturais e técnicos) e ações (relações sociais – culturais – políticas e

econômicas) inter – relacionados.

A existência dessa disciplina justifica-se no fato de que todos os acontecimentos

do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da

vida social. O estudo de seus conteúdos deve contemplar a heterogeneidade, a

diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos

deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais é uma realidade.

O objeto de estudo, sua composição conceitual será contemplado em todos os

conteúdos estruturantes da Geografia; Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

– Dimensão Geopolítica – Dimensão Cultural Demográfica e Dimensão Sócia Ambiental.

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os

quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de

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considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes

formas de abordagem;

Despertar no aluno a consciência do seu papel na transformação do

espaço geográfico, e de responsável pela conservação do meio para as

futuras gerações;

Levar o aluno a ser capaz de transitar entre diferentes escalas espaciais

da realidade, desde o cotidiano, expresso no âmbito local, até o global,

além de inúmeras mediações possíveis, sobretudo a regional e

nacional.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço espaço geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a transformação da paisagem, a (re)

organização do espaço geográfico.

A formação, localização e exploração dos

recursos naturais.

A revolução técnico-científica informacional e os

novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração territorial.

Circulação de mão de obra, do capital, das

mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A formação e o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

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recente.

Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a

apropriação do espaço.

A evolução demográfica, a distribuição espacial

da população e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de

mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

METODOLOGIA

Os conteúdos específicos serão trabalhados de forma critica e dinâmica,

interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos

teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial. Além de trabalhar os

conteúdos de geografia em sala de aula, pode-se promover aulas de campo desde aquela

ao redor da escola, até outras de maior distância. A linguagem cartográfica pode ser

usada em trabalhos que envolvam a representação da sala de aula, da escola, da casa,

do caminho de casa até a escola, familiarizando o aluno com o mundo da representação e

da linguagem cartográfica. É importante trabalhar com pesquisas iniciando, estimulando a

formação de futuros pesquisadores e concomitantemente ampliando a fundamentação

dos conteúdos específicos.

Com essa abordagem, espera-se que o aluno possa entender o espaço

geográfico, onde os elementos não estejam segregados ou como se estivessem

separados em gavetas sem ter uma ligação entre si.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos também farão parte dos estudos de

Geografia com abordagens sobre violência, meio ambiente, sexualidade, preconceitos,

discriminação, entre outros, com o intuito de levar o aluno a apropriar-se de valores e

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sentidos, firmando compromissos de participar ativamente na construção de uma

sociedade mais humana, justa e que seja para todos.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Geografia privilegiará a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento e a participação dos alunos por meio de diferentes práticas pedagógicas

visando alcançar os seguintes critérios:

a formação dos conceitos geográficos básicos;

o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e

intervenção na realidade observando se os alunos formaram os conceitos

geográficos e assimilaram as relações espaço-temporais e Sociedade ↔

Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

capacidade do aluno articular o pensamento expressando suas ideias,

análises e comparações;

participação nas aulas de campo;

desenvoltura na leitura e interpretação crítica do espaço geográfico;

Usando instrumentos de avaliação, tais como:

interpretação e produção de textos de Geografia;

interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

pesquisas bibliográficas;

relatórios de aulas de campo;

apresentação e discussão de temas em seminários;

construção, representação e análise do espaço através de maquetes;

desempenho nas avaliações dissertativas e objetivas;

Tomando por objetivo a aprendizagem do aluno, se ela não acontecer de forma

satisfatória, o conteúdo será retomado conforme disposto no Projeto Político Pedagógico

da escola com novas abordagens metodológicas como atendimento individualizado, ajuda

de alunos monitores, leituras comentadas e em seguida verificado a compreensão com

instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS

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CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998.

FERNANDES, Velocino Bruck. O Paraná é Assim. Paraná: Gráfica da Assembléia

Legislativa, 2003.

GARAVELLO E GARCIA. Geografia: Espaço geográfico e Fenômenos naturais. São

Paulo: Spcione 2005.

GARAVELLO E GARCIA. Geografia: A formação do espaço geográfico, as regiões do Brasil. São Paulo: Spcione 2005.

GARAVELLO E GARCIA. Geografia: O espaço geográfico da América, Oceania e regiões populares. São Paulo: Spcione 2005.

GARAVELLO E GARCIA. Geografia: O espaço geográfico da Europa, Ásia e África.

São Paulo: Spcione 2005.

GARRIDO, Dulce Costa Rui. Dicionário Breve de Geografia.

GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. 5. ed. – Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2005.

MAGALHÃES, Marion Brepoh de. Paraná: Política e Governo. – Curitiba: SEED, 2001.

NADALIN, Odilon Sergio. Urbanização e Industrialização no Paraná. Curitiba: SEED,

2001.

OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e Industrialização no Paraná. Curitiba: SEED,

2001.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Geografia.

Curitiba, PR: SEED, 2009.

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PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Geografia.

Curitiba, PR: SEED, 2012.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

TRINDADE, Etelvina Maria de Castro e ANDREAZZA, Maria Luiza. Cultura e Educação no Paraná. – Curitiba: SEED, 2001.

COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de história contribui para a edificação da capacidade de pensar

historicamente. Visa contribuir para a construção do conhecimento e respeito ao “outro” –

com o qual se convive pessoalmente e com o qual convive-se enquanto coletividade. Tem

a função de contribuir com o indivíduo na tomada de decisões em situações práticas: toda

ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e projeção de

intenções para momentos posteriores. Compreender que a história é construída e

reconstruída por diferentes sujeitos, em variados processos estruturais que regulam a

convivência em sociedade, fazendo uma inserção crítica no presente, com os olhos

voltados para o passado em diferentes ângulos e assim construir o conhecimento

histórico, privilegiando o ensino-aprendizagem como desafio a ser transposto além da

teoria e prática pedagógica.

Ensinar e aprender história requer a retomada de uma velha questão: o papel

formativo do ensino de História. Deve-se pensar sobre a possibilidade educativa da

história, ou seja, a história como saber disciplinar que tem um papel fundamental na

formação de consciência histórica do homem, sujeito de uma sociedade marcada por

diferenças e desigualdades múltiplas. A relação ensino-aprendizagem deve ser um

convite e um desafio para alunos e professores cruzarem ou mesmo subverterem as

fronteiras impostas entre as diferentes culturas e grupos sociais entre a teoria e a prática,

a política e o cotidiano, a história, a arte e a vida.

A história tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

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as relações humanas, praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída

pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas

por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as

formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instruir e de se relacionar social,

cultural e politicamente.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

1. Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

O conceito de trabalho – livre e explorado

O mundo do trabalho em diferentes sociedades no

tempo: trabalho explorado escravo e servil

(teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas

Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para

o trabalho assalariado

O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo:

as primeiras sociedades humanas, as sociedades

nômades e seminômades, as etnias indígenas e

africanas

As experiências do trabalho livre em sociedades

revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes

russos, associações húngaras, os círculos

bolivarianos.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

2. Urbanização e industrialização As cidades na História: cidades neolíticas, da

antiguidade greco-romanas, da Europa medieval, pré-

colombianas, africanas e asiáticas

Urbanização e industrialização no Brasil

Urbanização e industrialização nas sociedades

ocidentais, africanas e orientais Urbanização e

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industrialização no Paraná no contexto da expansão

do capitalismo

A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes

épocas e espaços históricos.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

3. O Estado e as relações de poder Os Estados teocráticos

Os Estados na Antiguidade Clássica

O Estado e a Igreja medievais

A formação dos Estados Nacionais

As metrópoles europeias, as relações de poder sobre

as colônias e a expansão do capitalismo

O Paraná no contexto da sua emancipação

O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,

socialismo, positivismo)

O nacionalismo nos Estados ocidentais

O populismo e as ditaduras na América Latina

Os sistemas capitalista e socialista

Estados da América Latina e o neoliberalismo

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras Relações de dominação e resistência nas sociedades

grega e romana na Antiguidade grega e romana:

mulheres, crianças, estrangeiros e escravos

Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e

Roma

Relações de dominação e resistência na sociedade

medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges

e doentes

Relações de resistência na sociedade ocidental

moderna

As revoltas indígenas, africanas na América

portuguesa

Os quilombos e comunidades quilombolas no território

brasileiro

As revoltas sociais na América portuguesa

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

As revoluções democrática liberais no Ocidente:

Inglaterra, França e EUA)

Movimentos sociais no mundo do trabalho nos

séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo

A América portuguesa e as revoltas pela

independência

As revoltas federalistas no Brasil imperial e

republicano

As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria

As revoluções socialistas na Ásia , África e América

Latina

Os movimentos de resistência no contexto das

ditaduras da América Latina

Os Estados africanos e as guerras étnicas

A luta pela terra e a organização de movimentos pela

conquista do direito a terra na América Latina

A mulher e suas conquistas de direitos nas

sociedades contemporâneas

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

6. Cultura e religiosidade A formação das religiosidades dos povos africanos,

americanos, asiáticos e europeus neolíticos:

xamanismo, totens, animismo

Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das

grandes religiões: hinduísmo, budismo,

confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo

Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa

renascentista

Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos

culturais

O modernismo brasileiro

Cultura e ideologia no governo Vargas

Representação dos movimentos sociais, políticos e

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culturais por meio da arte brasileira

As etnias indígenas e africanas e suas manifestações

artísticas, culturais e religiosas

As manifestações populares: congadas, cavalhadas,

fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São

Gonçalo.

METODOLOGIA

A possibilidade de elaboração do conhecimento deve se tornar o fio condutor de

todo o trabalho educativo, onde professores e alunos, numa relação pedagógica, se

colocam numa interação constante de ensino-aprendizagem.

Caberá ao professor ao planejar as suas aulas, problematizar, a partir do

conteúdo que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico, considerando que

a apropriação deste conceito pelos alunos é processual, e deste modo exigirá que seja

constantemente retomado.

A partir do livro didático, poderá então num primeiro momento fazer aulas

expositivas, planejar orientações de pesquisa em diferentes documentos como: revistas,

jornais, vídeos, textos complementares e diferentes interpretações sobre um mesmo

acontecimento. Promover debates em sala, palestras com professores de outras áreas do

conhecimento, fazendo a articulação da História. Desenvolver atividades

interdisciplinares, contextualizar, orientar apresentações e produções de sínteses.

Para os anos finais do Ensino Fundamental os conteúdos temáticos priorizarão

as histórias locais e do Brasil, estabelecendo relações e comparações com a história

mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os

conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de

solução para um tema/problema previamente proposto.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos como violência – sexualidade – meio

ambiente – drogadição – cultura afro brasileira - serão abordados nas aulas visando

contribuir na formação integral do aluno possibilitando a ele a formação de valores morais

necessários para sua vida ética e para sua cidadania plena.

AVALIAÇÃO

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Os alunos serão avaliados de formas diversificadas, de modo contínuo e

processual, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e

reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Critérios de Avaliação:

participação nas atividades propostas como debates e seminários;

capacidade de argumentar, relacionar, sintetizar,

desenvoltura nas provas escritas,

capacidade de organizar as ideias expondo-as de forma escrita ou oral;

capacidade de interpretação e análise;

Instrumentos de Avaliação:

apresentação de trabalhos,

prova escrita individual – em duplas – com consulta – sem consulta;

trabalhos em grupo;

produção de textos;

relatórios;

A recuperação de estudos acontecerá conforme disposto no Projeto Político

Pedagógico da Escola tendo como foco privilegiar a aprendizagem do aluno com a

retomada dos conteúdos por meio de novas abordagens metodológicas e novos

instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS

BURKE, Peter. A escrita da história: o que é historia cultural. São Paulo: UNESP,

1992.

CERRI, Luís Fernando (org). O Ensino de Historia e a Ditadura Militar. Curitiba: Aos

Quatro Ventos, 2005.

MOTA, Luico Tadeu. As Guerras dos Índios kaingang: A História épica dos índios Kaingang no Paraná (1769-1924). Maringá: EDUEM, 1994.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – História.

Curitiba, PR: SEED, 2009.

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PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – História. Curitiba,

PR: SEED, 2012.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:

Scipione, 2004.

COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MEDIO

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O inglês é atualmente a língua estrangeira mais lida, escrita, ouvida e falada no

mundo. Por isso não é mais considerada apenas como uma língua estrangeira, mas é

utilizada como idioma padrão de comunicação universal. A todo tempo estamos ouvindo,

lendo e até mesmo falando espontaneamente algo em inglês, que nos chega por

intermédio dos mais diversos canais de comunicação (músicas, TV s, jornais, revistas,

internet, etc...)

A inserção da língua inglesa como disciplina do currículo da Educação Básica

permite ao aluno inclusão social, cultural e tecnológico tendo em vista a disseminação

desta língua e até a incorporação desta em nossa sociedade.

Na formação dos educandos a língua tem por objetivo desenvolvê-los como

agentes críticos e transformadores de sociedade, como participantes ativos, capazes de

se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, construindo sua

identidade, alargando seus horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e

cognitivas para interagirem com o horizonte que se descortinará lá fora.

Assim como, é através da língua, que o educando pode ampliar suas

possibilidades de participar ativamente da sociedade que esta inserido, e ao mesmo

tempo capacitá-lo para que o mesmo interaja no mundo globalizado, que é cada vez mais

exigente, de forma crítica e transformadora.

E finalizando, é só através da língua que o aluno é introduzido no universo

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cultural, possibilitando assim analogias e diferenciações enriquecedoras de suas

experiências.

Retomando a apresentação da disciplina, vale lembrar da importância do

conhecimento da “Língua Inglesa” já que a mesma é considerada atualmente como a

língua da comunicação mundial por estar difundida por todo o planeta.

Dentro das novas concepções do objeto de estudo da língua, que é o discurso

com uma função social, serão usados textos explorando diversos gêneros que

contemplem os desafios educacionais contemporâneos e de interesse para a formação do

cidadão, tais como: meio ambiente, saúde, drogadição, sexualidade, violência,

possibilitando a formação integral do aluno em condições de exercer a cidadania plena.

CONTEÚDOS

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTÉUDOS BÁSICOS

Prática social do discurso Foco na intertextualidade,

temporalidade e finalidade do

discurso (leitura/escrita/oralidade)

Compreensão leitora de alguns

gêneros textuais principalmente

argumentativos

Atribuição de significado à palavras e

expressões idiomáticas de uso

corrente

Identificação das funções gramaticais

presentes no gênero

Textos que abordem entre outros,

assuntos de meio ambiente, e

preservação da natureza

Verbo “to be” (forma afirmativa,

interrogativa, negativa)

Verbo “there to be”

Numerais (cardinais e ordinais)

Artigos (definidos e indefinidos)

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Modal Verbs ( can, may, must, )

Estrangerismo

Pronomes pessoais

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Prática social do discurso Foco na situacionalidade do texto,

discurso direto e indireto

(leitura/escrita/oralidade)

Pequenas Produções escritas dentro

do gênero

Tipologia textual do gênero descritivo

e sua organização textual

Relação entre variações linguísticas e

pronúncia

Texto que contemplem assuntos

relacionados à saúde e sexualidade

Passado Simples (forma afirmativa,

interrogativa e negativa)

Verbos Irregulares

Futuro (Simples e Imediato)

Tempo Condicional

Question WH e HOW

Grau do Adjetivo (comparativo e

superlativo)

Plural dos Substantivos

Pronomes possessivos

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

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Prática social do discurso Foco nos Níveis de formalidade na

leitura/escrita/oralidade e suas

adequações (sentido denotativo e

conotativo)

Marcadores de coerência e coesão

no discurso

Procedimento de iniciar, manter e

finalizar a fala e polissemia

Caracterização e elementos do

gênero informativo

Textos referentes a assunto como:

drogas e violência

Termos de Internet

Modo do Gerúndio e Particípio

Presente Contínuo (forma afirmativa,

interrogativa e negativa)

Passado do verbo “to be” (was –

were)

Passado Contínuo (forma afirmativa,

interrogativa e negativa)

Question - Tags

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ponto de partida da aula será o texto, entendido como uma unidade de sentido,

abordado na forma de gêneros textuais. Através de uma avaliação diagnóstica, procurará

descobrir quem é o aluno, em que realidade ele está inserido, qual é o seu conhecimento

de língua estrangeira moderna,para então ter a sensibilidade de perceber que cada aluno

é um ser único que deve ser respeitado dentro do seus limites.

As questões de ordem estrutural terão influência sobre as escolhas de atividades

(número de alunos em sala, tempo e materiais disponíveis para o desenvolvimento das

atividades, ambiente físico e pessoal). Essas escolhas devem ser coerentes com os

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princípios e objetivos delineados.

O ensino de Inglês deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se

centrar na educação, para que o aluno reflita e tenha condições de transformar a sua

realidade, é preciso que entenda que a vida real não é estática e muito menos definitiva,

mas é algo inacabado, que está constantemente em movimento e sujeita a

transformação.

A partir de textos escolhidos de acordo com os desafios educacionais

contemporâneos serão desenvolvidas atividades que contemplem a leitura, estudo de

vocabulários, tradução na versão tanto escrita como também oral, produção de frases e

pequenos textos, trabalho de pesquisa, exposições de trabalhos, jogos e músicas e

também estruturas gramaticais contextualizadas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma contínua e somatória, aproveitando todo o trabalho

e participação do aluno dentro de sala de aula e em atividades extraclasse.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna – Inglês na Educação Básica tem como

critérios de avaliação:

formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura

dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios;

levantar hipóteses a respeito da organização textual; perceber a

intencionalidade, etc.

verificar a construção dos significados na interação com textos e nas

produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados

são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

A avaliação será desenvolvida pelo aluno no decorrer do ano letivo, utilizando

instrumentos, tais como:

participação e envolvimento nas atividades propostas,

pesquisas escolares,

traduções,

interpretações de diferentes gêneros textuais,

exposição do resultado das pesquisas escolares.

A recuperação de estudos será ofertada paralelamente ao estudo dos conteúdos

conforme disposto pelo Projeto Político Pedagógico da escola de forma que a

aprendizagem do aluno seja o foco do trabalho nesta área do conhecimento.

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REFERÊNCIAS

FERRARI, Marisa e RUBIN, Sarah. English Clips. Editora Scipione.

FERRARI, Marisa e RUBIN, Sarah. English – De Olho no Mundo do Trabalho. Editora

Scipione.

JELIN, Israel. English- A High School Sourcebook. Editora FTD.

LEFFA, Vilson J. O Professor de Línguas Estrangeiras. Pelotas:Educot, 2006.

LIBERATO, Wilson. Compact English Book- Ensino Médio. Editora FTD

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ensino de Língua Inglesa/ reflexões e experiências. – 3ª edição- Campinas, SP: Pontes Editores, 2005.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física. Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Educação Física. Curitiba, PR: SEED, 2012.

PARANÀ, o Estado do. Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol (vários autores). Curitiba SEED, PR, 2006.

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SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Pretende-se nesta disciplina possibilitar aos educandos o entendimento do poder

configurado pelas diferentes práticas discursivas, sociais, bem como aprimorar o domínio

discursivo no âmbito da oralidade e da escrita para que adquiram emancipação e

autonomia em relação ao pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao

convívio social.

Os professores de Língua Portuguesa e Literatura se valerão de todos os meios

de que dispõem para ao aperfeiçoarem a expressão e a compreensão dos seus alunos

nos níveis de oralidade, leitura e escrita, levando-os a um pensamento que prolifere e

permitam fazerem suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida lhes oferecer.

Na Leitura será oportunizado ao aluno o contato com uma ampla variedade de

textos e discursos - produzidos que levem-no a perceber o sujeito presente nos textos,

familiarizando-se com variados textos produzidos em diferentes práticas sociais e

percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico, de uma intenção.

Na Escrita, considerando que só se aprende escrever quando se pratica a leitura

e a escrita em suas diferentes modalidades genéricas, o aluno tem contato com a

produção escrita de diferentes tipos de textos, observando os preceitos analisados dos

conteúdos da gramática normativa.

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No ensino de Literatura as aulas estão fundamentadas em textos literários

completos e não fragmentados, que apresentados ao aluno, ele seja capaz de fazer a

relação interdisciplinar pelas combinações que seu percurso de leituras alcançar,

trabalhando num plano horizontal do conhecimento em outras áreas do aprendizado

intelectual.

A escola é o espaço do erro, porém o aluno deve ser consciente que além dos

muros escolares, o mundo é hostil e competitivo e o erro deve ser evitado, pois ele coloca

em risco seu próprio sucesso.

Essa disciplina tem como objeto de estudo a Língua possibilitando que os alunos

participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade,

com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação de uma sociedade

letrada.

OBJETIVOS GERAIS

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas os

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,

o assunto tratado, o gênero e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,

a constituição de um espaço dialógica que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

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DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL LEITURA

Interpretação textual, observando:

- conteúdo temático

- interlocutores

- fonte

- intencionalidade

- ideologia

- informatividade

- situacionalidade

- marcas linguísticas

Identificação do argumento principal

e dos argumentos secundários.

Inferências

As particularidades (lexicais,

sintáticas e composicionais) do texto

em registro formal e informal

As vozes sociais presentes no texto

Relações dialógicas entre textos

Textos verbais, não verbais,

midiáticos, etc.

Estética do texto literário

Contexto de produção da obra

literária

Diálogo da literatura com outras

áreas

ORALIDADE

Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas linguísticas

Variedades linguísticas

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Intencionalidade do texto

Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação

- turnos de fala

Particularidades de pronúncia de

algumas palavras

Procedimentos e marcas linguísticas

típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas...)

Finalidade do texto oral

Materialidade fônica dos textos

poéticos.

ESCRITA

Adequação ao gênero:

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas linguísticas

Argumentação

Coesão e coerência textual

Finalidade do texto

Paragrafação

Paráfrase de textos

Resumos

Diálogos textuais

Refacção textual

ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as

práticas de leitura, escrita e oralidade:

Conotação e denotação

Figuras de pensamento e linguagem

Vícios de linguagem

Operadores argumentativos e os

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efeitos de sentido

Expressões modalizadoras (que

revelam a posição do falante em

relação ao que diz, como:

felizmente,comovedoramente...)

Semântica

Discurso direto, indireto e indireto

livre na manifestação das vozes que

falam no texto

Expressividade dos substantivos e

sua função referencial no texto

Progressão referencial no texto

Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras

categorias como elementos do texto

Função das conjunções e

preposições na conexão das partes

do texto

Coordenação e subordinação nas

orações do texto

A pontuação e seus efeitos de

sentido no texto

Recursos gráficos: aspas,

travessão, negrito, hífen, itálico

Acentuação gráfica

Gírias, neologismos,

estrangeirismos

Procedimentos de concordância

verbal e nominal

Particularidades de grafia de

algumas palavras

METODOLOGIA

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Sendo o conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura, Oralidade,

Leitura e Escrita e Análise Linguística. Será trabalhado em oralidade: debates, discussões

transmissões de informações, exposição de ideias, trocas de opiniões, defesa de ponto de

vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas, representação

teatral, análise da linguagem em uso nos programas radiofônicos, televisivos, enfim, nas

diversas realizações do discurso oral. Levando o aluno a falar com fluência em situações

formais, adequando a linguagem às circunstâncias e a aproveitar os recursos da língua.

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores

de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do

domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes

compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de

vista, fazendo deslizar o signo – verdade - poder em direção a outras significações que

permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao

pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio

das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão

de mundo e tenha voz, também no dialeto de prestígio social, para se fazer presente na

sociedade.

Isso significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade

na língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a

excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos

discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo

de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico ou

acadêmico. Compreender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educandos o

entendimento do poder configurado pelas diferentes práticas discursivo-sociais que se

concretizam em todas as instâncias das relações humanas.

Além disso, o aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a leitura

compreensiva dos textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o

pressuposto, instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta,

no contexto de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e

singularidade discursiva.

Na escrita, as atividades serão realizadas com práticas interlocutoras de

adequação do dizer escrito as circunstâncias de sua produção. O que implica trabalhar

em sala de aula com uma visão de linguagem que forneça artifícios para os alunos

aprenderem, na prática escolar, a fazer escolhas éticas entre os discursos que circulam.

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No dia-a-dia da maioria das pessoas, a fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse

sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência

em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores,

assunto, intenções), aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e,

principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por meio de operações linguísticas

complexas, relacionadas a recursos expressivos como a entonação.

O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,

gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística padrão e

entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.

Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso em outras esferas sociais,

como: em programas televisivos( jornais, novelas, propagandas); em programas

radiofônicos; no discurso do poder em suas diferentes instâncias: público, privado, enfim

nas mais diversas realizações do discurso oral.

Ao analisar os discursos de outros, também é preciso selecionar os conteúdos

que se pretende abordar.

A leitura é um ato dia lógico interlocutivo, pois ler é familiarizar-se com diferentes

textos produzidos em diferentes esferas sociais – jornalísticas, artística, judiciária,

científica, didático - pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. Trata-se de

propiciar o desenvolvimento de uma atitude critica que leva o aluno a perceber o sujeito

presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles.

Além disso, podem-se analisar também os recursos linguísticos e estilísticos

apresentados na construção do texto.

As atividades de interpretação de texto precisam apresentar questões que levem

o estudante a construir um sentido para o que lê, que o faça retomar os textos, quantas

vezes sejam necessárias, para uma leitura de fato compreensiva. O aprimoramento das

práticas discursivas é que possibilitará a leitura crítica dos textos que circulam

socialmente, a ponto de perceber neles ideologias, valores defendidos.

Vale destacar ainda que as situações de leitura a que estamos expostos em

nosso dia a dia nos colocam diante de textos construídos em esferas de atividades

distantes de nós. Isso, entretanto, não impede a leitura e a construção de sentido. O

importante no trabalho pedagógico é o amadurecimento dessa leitura, é a ampliação do

horizonte de expectativas.

É importante considerar o contexto da sala de aula, as experiências de leitura dos

alunos, os horizontes de expectativas deles e as sugestões sobre textos que gostariam de

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ler, para, então, oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as

leituras dos educandos.)

O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se

faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão,

intenções, interlocutor (es), dentre outros.

É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo interlocutivo,

que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de sua produção. Há

diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática de

escrita. Abaixo, citam-se alguns, contudo, ressalta-se que os gêneros escritos não se

reduzem a esses exemplos: convite, bilhete, carta, cartaz, aviso, notícia, editorial, artigo

de opinião, carta do leitor, relatórios, resultado de consultas bibliográficas, resultados de

pesquisas, resumos, resenhas, receitas, e-mail, blog, e outros ambientes da internet, etc.

Na prática da escola, há três etapas interdependentes e intercomplementares:

Primeiramente, essa prática requer que tanto o professor quanto o aluno planejem

o que será produzido.

Em seguida, escrevam a primeira versão sobre a proposta apresentada;

Depois, revisem, reestruturem e reescrevam esse texto, tendo em vista a intenção

que se teve ao produzi-lo.

Durante a produção de texto, o estudante aumenta seu universo referencial e

aprimora sua competência de escrita, apreende as exigências dessa manifestação

linguística e o seu sistema de organização próprio. Ao analisar seu texto conforme as

intenções e as condições de sua produção, o aluno adquire a necessária autonomia para

avaliá-lo.

No ensino de Literatura, as aulas serão fundamentadas em textos literários

completos e não fragmentados, que apresentados ao aluno ele seja capaz de fazer a

relação interdisciplinar pelas combinações que seu percurso de literatura alcançar,

trabalhando num plano horizontal do conhecimento.

Ao iniciar o trabalho com a literatura, o professor precisa tomar conhecimento da

realidade sociocultural dos educandos e, então, inicialmente, apresentar-lhes textos que

atendam a esse universo. Contudo, para que haja uma ruptura desse horizonte de

expectativas, é importante que o professor trabalhe com obras que se distanciem das

experiências de leitura dos alunos afim de que haja ampliação desse universo e,

consequentemente, o entendimento do evento estético.

O objetivo principal desse encaminhamento é a formação de leitores, para isso é

fundamental que o professor selecione não apenas obras canônicas da literatura para o

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trabalho na sala de aula, mas que tenha um senso estético aguçado e perceba que a

diversidade de leitura pode suscitar a busca de autores consagrados da literatura, de

obras clássicas.

As aulas de literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às necessidades e

ajustes atendendo às necessidades e sugestões dos alunos, de modo a incorporar suas

ideias e as relações discursivas por eles estabelecidos.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo

Estruturante da Língua Portuguesa (o discurso como prática social) e constitui forte influxo

capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

Ressalta-se ainda, a importância de se abordar em todas as séries os Desafios

Educacionais Contemporâneos (cultura afro, indígena, do campo, Estatuto do Idoso, ECA,

meio ambiente, drogadição, sexualidade, violência, etc. Que serão trabalhados através de

textos, discursos, livros, filmes, seminários, palestras.

AVALIAÇÃO

A Oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal

de ideias, numa entrevista, num relato de história, a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua

fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também

deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como:

noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou

informais.

Na Leitura serão avaliadas as estratégias que os alunos empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em

textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o

argumento principal, entre outros.

Será verificado se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se

compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz

inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o

multiletramento, também será verificada a capacidade do aluno de se colocar diante do

texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Utilizando de diferentes

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leituras de mundo e o próprio repertório de experiências dos alunos, verificando assim a

ampliação do horizonte de expectativas. Deverá ser proposto questões abertas,

discussões, debates e outras atividades que permitam avaliar a reflexão que o aluno faz

a partir do texto.

Na Escrita será verificado o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. Verificando: a adequação à proposta e ao gênero

solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de

argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos.

Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o

rodeiam quanto de seu próprio.

Na Análise Linguística os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros

serão avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que possibilitem aos alunos

compreenderem esses elementos no interior do texto. Dessa forma, será avaliado o uso

da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos

causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo

uso de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas

entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.).

A recuperação de estudos acontecerá sempre que os alunos não atingirem os

critérios estabelecidos para cada conteúdo (paralela). Por meio de nova abordagem

metodológica se retomará os conteúdos que serão estudados e reavaliados seguindo o

disposto pelo Projeto Político Pedagógico da Escola.

REFERÊNCIAS

BRASIL – Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, 1999.

FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. Curitiba: Base, 2005.

GERALDI, João W. Concepção de Linguagem e Ensino de Português.

______________ texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.

PARANÁ, O Estado do. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990.

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PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba, PR: SEED, 2012.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina da matemática não pode ser concebida como algo pensado e

acessível apenas a “gênios”, à parte da matemática. E sim como uma ciência viva e

dinâmica, produto histórico, cultural e social, ou seja, um bem cultural construído nas

relações do homem com o mundo em que vive e no interior das relações sociais.

Ao aluno é pertinente ofertar a disciplina com conteúdos que pontuem as diversas

linguagens: aritmética – algébrica – geométrica – métrica – funções e estatística; que lhe

oportunize fazer mais do que simples cálculos a fim de ler criticamente um recorte de

jornal contendo informações numéricas importantes.

A matemática é fundamental na medida em que auxilia na utilização das

tecnologias existentes, possibilitando o acesso a espaços profissionais, no que se refere à

criação e ao uso dessas tecnologias.

Eixos de Matemática: Geometria; Números e operações: Medidas: Tratamento da

Informação. Nestes eixos também serão encaminhados os conteúdos pertinentes aos

Desafios Educacionais Contemporâneos como a drogadição, a violência, a sexualidade, o

meio ambiente.

OBJETIVOS GERAIS

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Entender a História da Matemática no contexto da prática escolar como

componente necessário de um dos objetivos primordiais da Matemática;

Aprender a raciocinar matematicamente;

Associar a matemática à outra área do conhecimento;

Adquirir conhecimento básico, a fim de possibilitar sua integração na

sociedade em que vive;

Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem matemática

associando-a com a linguagem usual;

Desenvolver a partir de suas experiências, um conhecimento

organizado que proporcione a construção do aprendizado do aluno;

Construir uma imagem da matemática como alvo agradável e

prazeroso, desmistificando o mito da “genialidade”.

CONTEÚDOS

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRAS Conjuntos numéricos; teoria de conjuntos;

FUNÇÕES Funções afim; função quadrática; função

composta; função inversa. Dentro das

relações entre variáveis, que são próprias

dos estudos das funções, serão vistos os

assuntos sobre sexualidade, preservação do

meio ambiental e drogadição na juventude.

GEOMETRIA Geometria plana;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Analise combinatória; estatísticas;

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRAS Matrizes; determinantes; sistemas lineares;

FUNÇÕES Função exponencial; função logarítmica;

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modular;

GEOMETRIA Geometria espacial;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Probabilidade; matemática financeira. Será

trabalhado dentro do conteúdo especifico

probabilidade, dados estatísticos que

mostrem o crescimento de casos de

pessoas que contraíram algum tipo de DST,

e as possibilidades de se contaminar se as

devidas precauções não forem tomadas.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRAS Números complexos; polinômios.

FUNÇÕES P.A – Progressões Aritmética; P.G. –

Progressões Geométricas; Funções

Trigonométricas. O grande crescimento da

degradação do meio ambiente e suas

possíveis consequências para a vida dos

seres humanos, serão contemplados neste

tópico.

GEOMETRIA Geometria analítica; geometria não-

euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Binômio de Newton.

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada consiste em aulas expositivas com exercícios

elaborados por níveis de dificuldades, trabalhos individuais e em grupos, resolução de

problemas, pesquisas e relatórios para que o aluno se desenvolva e prepare-se para os

desafios dos processos educacionais, estimulando o raciocínio lógico para que a partir daí

amplie seu conhecimento para o dia a dia.

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Os temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados de forma

reflexiva partindo sempre de problemáticas atuais com a intenção de levar o aluno a

tomar consciência dos valores morais e éticos que a sociedade precisa resgatar para

melhorar a convivência humana, bem como possibilitar que o aluno assuma posturas de

compromisso em transformar a sociedade na perspectiva de ter mais igualdade de

oportunidades entre todos, ter mais justiça e melhor qualidade de vida.

AVALIAÇÃO

A prática avaliativa compreenderá em verificar se os critérios abaixo elencados

foram atingidos após os estudos de cada conteúdo.

O aluno comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

elabora um plano que possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

Os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo serão:

avaliações dissertativas e objetivas,

debates,

problematizações,

trabalhos em classe e extraclasse, trabalhos em grupos, participação ativa

nas atividades propostas e, principalmente o desenvolvimento do aluno.

A recuperação de estudos acontecerá de forma paralela oportunizando ao aluno a

retomada do conteúdo para que a aprendizagem se efetive, a qual será verificada por

instrumentos diferenciados daqueles usados num primeiro momento.

REFERÊNCIAS

ANDRINI, José Luiz. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.

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DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas Matemáticos. 12. ED. São

Paulo: Atica, 2005.

FRANÇA, Elizabeth. (et al.) Matemática na vida e na escola. São Paulo: Editora do

Brasil, 1999.

GIOVANNI, Castrucci, Giovani Jr – A conquista da Matemática: a mais nova. São

Paulo: FTD, 2002.

KRULIK, Stephen. A Resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo:

Atual, 1997.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Matemática.

Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Matemática.

Curitiba, PR: SEED, 2012.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO – QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de Química que leva à alfabetização científica do aluno deve estar

centrado na inter-relação de dois componentes básicos: conhecimento químico e o

contexto social. Propõe-se então um trabalho fazendo a migração do conhecimento

químico do esoterismo ao exoterismo, ou seja, disseminar os conhecimentos de forma a

não apenas atingir aqueles alunos que já estão sintonizados com a química, ao contrário,

fazer com que o conhecimento atinja um grande número de alunos.

Torna-se necessário o rompimento com certas posturas interagindo, dialogando

com os alunos para que eles possam dar sentido aos que aprendem, contemplando as

aulas com diversas perspectivas que possibilitem aos alunos a comparação das suas

formas de pensar com as do professor, dos colegas, dos livros, numa relação que o

ensino de Química facilite a leitura do mundo.

A Química tendo papel essencial na formação do aluno segue os conteúdos

estruturantes esquematizados com a matéria ao centro, sustentada pela tríade:

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Composição, Propriedade e Transformações. Tem como objeto de estudo e ensino

Substâncias e Materiais.

Matéria e a sua Natureza: porque a abordagem da história da química é

necessária ao desenvolvimento da compreensão de temas e em especial, dos modelos

atômicos.

Estuda-se Biogeoquímica: porque desde que o homem deixou de ser nômade,

começou a explorar a terra que é rica em enxofre, cloro e sódio, e foi fazendo inúmeras

descobertas. Fazendo a abordagem desses temas, nas aulas de química favorece ao

aluno intervir positivamente no ambiente onde está inserido.

Estuda-se Química Sintética: porque possibilita a apropriação do conhecimento

sobre o avanço das tecnologias e suas influências na vida cotidiana, demonstrando que o

homem rompe limites e alarga horizontes modificando a situação econômica de um país.

O desafio é formar estudantes que a partir dos conhecimentos químicos tenham

também compreensão do meio e sejam capazes de intervir no aprimoramento das

relações conscientes e críticas do homem com o mundo.

Por que e para que estudar química no ensino médio?

A química é uma ciência em pleno desenvolvimento e suas aplicações podem ser

percebidas em muitos efeitos comuns que se passam conosco e ao nosso redor.

E por outras razões como:

Levar os alunos a transformar, construir, através de estímulos e atividades

relacionando suas concepções aos conceitos científicos já estabelecidos.

Propiciar uma cultura científica, cujo conhecimento é importante para o exercício

da cidadania e da vida em sociedade.

Utilizar os conteúdos apresentados no material de Química do ensino Médio

possibilitando ao aluno a compreensão dos processos químicos em si, o conhecimento

científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações

ambientais, sociais, políticas e econômicas.

É bom lembrar também que a química propõe explicações para muitos

fenômenos ou conhecimentos e que estas envolvem conceitos abstratos. Quanto mais

pessoas percebem que a química é uma ciência que ajuda a compreender melhor o

mundo em que vivemos e que, se os conhecimentos químicos forem usados com

sabedoria e ética, haverá, sem duvida, uma melhoria das condições de vida de todos os

cidadãos.

A abordagem dos conceitos químicos na perspectiva da elaboração/re elaboração

de significados dos conceitos científicos deve ser feita em duas instâncias de abordagem:

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contextual e conceitual.

As duas abordagens trabalhadas em conjunto fornecem aos alunos instrumentos

para uma leitura critica de mundo, desenvolvem o seu conhecimento de ciência química,

a sua apropriação com vida no planeta.

Paralelamente aos conteúdos específicos da disciplina serão abordados

conteúdos referentes aos temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos (violência

– drogadição – meio ambiente – educação do campo – sexualidade – cultura afro-

brasileira) levando o aluno a ter uma formação integral voltada para o compromisso em

atuar numa sociedade mais democrática, justa, igualitária e em que todos tenham voz e

vez.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos (Rutherford, Thomson,

Dalton, Bohr...).

Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela periódica;

Propriedade dos materiais;

Tipos de ligações químicas em relação às

propriedades dos materiais;

Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as

propriedades das substâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio;

Ligação metálica;

Ligações sigma e pi;

Ligações polares e apolares;

Alotropia.

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SOLUÇÃO Substância: simples e composta;

Misturas;

Métodos de separação;

Forças intermoleculares;

Tabela Periódica.

FUNÇÕES QUÍMICAS Funções Inorgânicas

Tabela Periódica

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

SOLUÇÃO Solubilidade;

Concentração;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

VELOCIDADE DAS REAÇÕES Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para ocorrência

das reações químicas. (natureza dos

reagentes, contato entre os reagentes,

teoria de colisão)

Fatores que interferem na velocidade das

reações (superfície de contato, temperatura,

catalisador, concentração dos reagentes) ;

Lei da velocidade das reações químicas;

Inibidores das reações químicas;

Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico

(constante de equilíbrio);

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Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le

Chatelier): concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalizadores;

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH,

constante de ionização, Ks ).

Tabela Periódica

GASES Estados físicos da matéria;

Tabela periódica;

Propriedades dos gases (densidade/difusão

e efusão, pressão x temperatura, pressão x

volume e temperatura x volume);

Modelo de partículas para os materiais

gasosos;

Misturas gasosas;

Diferença entre gás e vapor;

Leis dos gases

TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA Reações Químicas

Princípios da termodinâmica;

Calorias;

Reações exotérmicas e endotérmicas;

Variação de entalpia;

Equações termoquímicas;

Lei de Hess;

Entropia e energia livre;

Diagramas das reações exotérmicas e

endotérmicas;

Calorimetria;

Tabela Periódica.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

FUNÇÕES QUÍMICAS Funções Orgânicas

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ÓXIDO-REDUÇÃO Estudo dos metais (tabela periódica,

propriedades...);

Ligações metálicas (elétrons semilivres);

Reações Químicas;

Número de oxidação;

Balanceamento de reações de óxido-

redução;

Reações de óxido-redução:

Bafômetro de dicromato, fotografia em preto

e branco (redução da prata e oxidação do

ânion presente.

Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE Modelos Atômicos (Rutherford);

Elementos químicos (radioativos);

Tabela Periódica;

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Cinética das reações químicas;

Fenômenos radiativos (fusão e fissão

nuclear);

METODOLOGIA

É importante que o processo de ensino aprendizagem, em Química, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas (ideias

preconcebidas sobre o conhecimento da química) ou concepções espontâneas, a partir

das quais será elaborado um conceito científico.

Quando os estudantes chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos

de conhecimento, em uma sala de aula reúnem pessoas com diferentes costumes,

tradições, preconceitos e ideias, que por isso torna impossível a utilização de um único

tipo de encaminhamento metodológico com objetivo de uniformizar a aprendizagem.

O ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão mais

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abrangente do universo. Assim, as fórmulas matemáticas não podem ser o objeto central

da aprendizagem. O trabalho pedagógico na escola com os estudantes deve

contextualizar a produção e a validade dos conhecimentos científicos é fundamental para

o ensino significativo.

A experimentação é importante para uma melhor compreensão dos fenômenos

químicos. Os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver a

compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as ideias discutidas em

aula, propiciando aos estudantes uma reflexão sobre a teoria e prática e, ao mesmo

tempo, permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus alunos.

Uma aula experimental seja ela com manipulação do material pelo aluno ou

demonstrativa está associada à organização, discussão e reflexão, possibilitando ainda, a

interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre o grupo que

participa da aula.

À medida que as atividades de laboratório vão transcorrendo é importante que o

professor permita que as dúvidas aflorem, que os alunos se manifestem livremente sobre

elas, para que se estabeleça uma relação dialógica entre professor/aluno e

aluno/conhecimento químico.

A utilização de textos para leitura no ensino de química funciona como um

instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno - aluno e aluno - professor, levando

a novas questões e discussões. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos

instrumentos de abordagens interdisciplinares no ensino de Química.

Os temas dos Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados de

forma reflexiva utilizando de textos, leituras comentadas, debates, recortes de filmes.

AVALIAÇÃOA avaliação será processual e formativa, diagnosticando o conhecimento do aluno

de forma individual e coletiva.

critérios de avaliação

a formação de conceitos científicos;

o posicionamento do aluno criticamente nos debates conceituais, articulando

o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas.

Instrumentos de Avaliação:

meio de leitura e interpretação de textos,

produção de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica,

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pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminário,

participação nas atividades propostas;

aulas práticas;

avaliações dissertativas e objetivas.

A recuperação de estudos acontecerá de forma paralela oportunizando ao aluno a

retomada do conteúdo para que a aprendizagem se efetive, a qual será verificada por

instrumentos diferenciados daqueles usados num primeiro momento.

REFERÊNCIAS

BAIRD, Colin. Química Ambiental. – 2. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2002.

CAMARGO, Geraldo Camargode. Química Moderna. Vol. 1 - São Paulo: Editora

Scipione, 1995.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, Vol. 2 - São Paulo: Editora

Scipione, 1995.

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, Vol. 3 - São Paulo: Editora

Scipione, 1995.

CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química e a atividade do químico. – 3. Ed. rev. – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2001.

HALL, Nina. Neoquímica: A química moderna e suas aplicações. – Porto Alegre:

Bookman, 2004.

LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. – São Paulo: Edgard Blucher, 1999.

MATEUS, Alfredo Luiz. Química na Cabeça: Experiências espetaculares para você fazer em casa ou na escola. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

MORTIMER, Eduardo F. Química para o Ensino Médio, - São Paulo: Editora Scipione,

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2003.

PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público do Ensino Médio – Química. – Curitiba,

PR: SEED, 2006.

PARANÁ, o Estado do. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Química.

Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, o Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Química.

Curitiba, PR: SEED, 2012.

RUSSELL, John B. Químíca Geral. Td. Márcia Guekezian. – 2.ed. vol. 1 - São Paulo:

Pearson Makron Books, 1994.

RUSSELL, John B. Químíca Geral. Td. Márcia Guekezian. – 2.ed. vol. 2

- São Paulo: Pearson Makron Books, 1994

SARDELLA, A. Mateus. Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003.

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos e SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em Química. – 3. Ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

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COLÉGIO EST. “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” - EFMNPROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA

ENSINO MÉDIO – SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A finalidade da sociologia é propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos

sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em

relação as determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe

elementos para pensar possíveis mudanças sociais.

O objeto de estudo da Sociologia está definido nas três áreas das Ciências

Sociais:

Antropologia ( cultura)

Ciência Política (Estado e relações de poder)

Sociologia (Relações sociais)

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Paralelamente aos conteúdos de básicos e específicos de cada conteúdo

estruturante serão trabalhados os conteúdos referentes aos Desafios Educacionais

Contemporâneos como a drogadição – sexualidade e meio ambiente – violência – cultura

afro-brasileira, africana e indígena – diversidade – educação do campo.

OBJETIVOS Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade;

Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída;

Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desconstruindo pre noções e pre conceitos;

Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade

imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela;

Questionamento quanto a existência de verdades absolutas, sejam elas na

compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência;

Desenvolvimento da “imaginação sociológica”

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O surgimento da Sociologia

e as Teorias Sociológicas

Formação e consolidação da

sociedade capitalista e o

desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas:

Comte – Durkheim – Engels

e Marx – Weber;

O desenvolvimento da

Sociologia no Brasil.

O processo de socialização

e as instituições sociais

Processo de Socialização;

Instituições Sociais:

Familiares. Instituições

Escolares. Instituições

Religiosas. Instituições de

reinserção.

A socialização – socialização

primária, secundária,

contato, relação, interação,

grupos sociais. Conceito de

instituições sociais.

Instituições familiares –

perspectivas sobre a família,

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diversidade familiar, novos

arranjos familiares, papeis de

gênero e família, violência e

abuso na vida familiar.

Instituições escolares:

perspectiva teórica sobre a

escola em DurKheim, Marx,

Weber, Bordieu, Gramsci,

dentre outros; teorias sobre a

educação escolar e a

desigualdade social,

educação e industrialização,

educação e novas tenologia,

privatização da educação.

Instituições religiosas:

definição de religião;

diversidade religiosa;

perspectivas teóricas sobre a

religião em Durkheim, Max

Weber, Marx, dentre outros,

gênero e religião; novos

movimentos religiosos;

fundamentalismo religioso.

Instituições de reinserção:

prisões, manicômios,

educandários, asilos, dentre

outros.

Trabalho, produção e

classes sociais

O conceito de trabalho e o

trabalho nas diferentes

sociedades;

Desigualdades sociais:

estamentos; castas; classes

sociais;

Organização do trabalho nas

Modos de produção,

desemprego, desemprego

conjuntural e desemprego

estrutural, subemprego e

informalidade, fordismo e

toyotismo, reforma agrária,

reforma sindical, estatização

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sociedades capitalistas e

suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho no Brasil;

e privatização, flexibilização,

terceirização, agronegócio,

voluntariado e

cooperativismo, economia

solidária, parcerias público –

privadas, capital humano,

empregabilidade e

produtividades, relações de

mercado.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O surgimento da Sociologia e

as teorias sociológicas

Desenvolvimento do olhar sócio

antropológico sobre a

diversidade de modos de

pensar, viver e se relacionar

nas diferentes sociedades e o

processo de mercantilização

das produções culturais nas

sociedades modernas.

Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do

Estado Moderno;

Democracia; autoritarismo;

totalitarismo;

Conceitos de Poder; Conceitos

de Ideologia;

Conceitos de dominação e

legitimidade;

Formação do Estado Brasileiro.

As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas

Processo de modernidade,

formação do capitalismo,

conceito de Estado; Estado

Moderno; formas de

organização do Estado

(absolutismo, liberal, bem

estar social, socialismo);

conceito de política e de

alienação, formação dos

partidos políticos, violência

legítima, violência urbana,

violência contra minorias,

violência simbólica,

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criminalidade, narcotráfico,

crime organizado.

Direitos, Cidadania e

Movimentos Sociais

Direitos, civis, políticos e

sociais;

Direitos humanos e conceito de

cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no

Brasil; A questão ambiental e

os movimentos

ambientalistas; Histórico e

formação das organizações

não governamentais.

Construção moderna dos

direitos, histórico dos direitos

humanos – alcances e

limites, cidadania, politicas

afirmativas, politicas de

inclusão, definição de

minorias. Definição de

movimentos sociais,

movimentos sociais urbanos,

movimentos sociais rurais,

movimentos conservadores,

neoliberalismo, redefinição

das funções do estado,

problemas ambientais.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O surgimento da Sociologia e

as Teorias Sociológicas

Desenvolvimento do olhar sócio

antropológico sobre a

diversidade de modos de

pensar, viver e se relacionar

nas diferentes sociedades e o

processo de mercantilização

das produções culturais nas

sociedades modernas.

Cultura e Indústria CulturalO desenvolvimento

antropológico do conceito de

cultura e sua contribuição na

análise das diferentes

Os conceitos de cultura nas

escolas antropológicas

(evolucionismo,

funcionalismo, culturalismo,

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sociedades;

Diversidade e identidade

cultural; Cultura afro-

brasileira e culturas

indígenas. Indústria cultural;

meios de comunicação de

massa;

sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

estruturalismo), antropologia

brasileira. Diversidade,

diferença cultural,

relativismo, etnocentrismo,

alteridade, roteiro e

concepções sobre a

pesquisa de campo.

Identidades e movimentos

sociais; construção social do

gênero, construção social de

conceito de raça, minorias,

preconceito, hierarquia e

desigualdades, dominação,

hegemonia e

contramovimentos. Escola de

Frankfurt, cultura de massa,

cultura erudita, cultura

popular, sociedade de

consumo.

METODOLOGIA

A metodologia da Sociologia deve ser pautada primordialmente na prática

cotidiana do aluno. A utilização de recursos como: pesquisas de campo, análise filmes,

músicas, interpretação de textos, de jornais, revistas, utilização de material extraído da

internet, debates, trabalhos em grupo, devem partir daquilo que o aluno traz de casa, das

suas relações sociais, como forma de atingir a reflexão sobre esse real.

Cabe colocar que a metodologia é uma construção contínua do professor, que se

pautando na perspectiva da Sociologia Crítica, deve ir de encontro com a realidade

escolar, com os recursos disponíveis e a condição socioeconômica e cultural dos alunos.

Três elementos metodológicos (teorias, conceitos e temas) são fundamentais

para o desenvolvimento da sociologia e não devem ser trabalhados separadamente, para

não tornar o ensino vazio.

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AVALIAÇÃO

A avaliação em Sociologia deve levar em consideração a participação do aluno, o

seu conhecimento prévio sobre os mais variados assuntos e a forma como ele

compreende as questões temáticas à luz das teorias sociológicas.

Critérios de Avaliação:

desenvoltura na oralidade e na escrita,

capacidade de argumentação e interpretação,

capacidade de relacionar fenômenos sociais, articular conceitos e

teorias,

capacidade de pesquisa, observação

Instrumentos de Avaliação:

participação nas atividades em sala de aula;

prova escrita;

produção de textos;

debates;

relatórios;

A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então,

é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A

recuperação será a retomada do conteúdo, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2003.

ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.

BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.

BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.

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CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1990.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

FILHO , Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes cientistas sociais; 7.

MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.

MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MATOS, Olgária C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São Paulo: Moderna, 1993.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores), 1972.

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio Sociologia. –

Curitiba, PR: SEED, 2009.

PARANÁ, O Estado do. Caderno de Expectativas de Aprendizagem - Sociologia. Curitiba, PR: SEED, 2012.

SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual

“Professor Segismundo Antunes Netto”. Siqueira Campos, 2017.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.