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COLÉGIO VALE DO GUAPORÉ Clínica Cirúrgica ll Docente : Enf. Jhon Leno Lima Gonzaga PORTO VELHO/RO 2020

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Page 1: COLÉGIO VALE DO GUAPORÉ · TEMPOS CIRURGICOS. DIÉRESE: É o momento de rompimento dos tecidos com o uso de instrumental cortante, com bisturi frio, tesouras e internamente com

COLÉGIO

VALE DO GUAPORÉ

Clínica Cirúrgica ll

Docente: Enf. Jhon Leno Lima Gonzaga

PORTO VELHO/RO

2020

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TEMPOS CIRURGICOS

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DIÉRESE:

É o momento de rompimento dos tecidos com o uso de

instrumental cortante, com bisturi frio, tesouras e internamente com

bisturi elétrico ou laser.

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Bisturi é um instrumento cirúrgico, usado para fazer incisões, caracterizado por

possuir uma lâmina muito afiada. Há diversos tamanhos de cabo e tipos de

lâminas, para funções específicas

Cabos: Os tipos mais comumente utilizados na dierése incisional são os de

número 3 e o 7, sendo este último mais longo e fino. São preparados para

receber uma variedade de tipos de lâminas por meio de sua fendareceptora.

Lâminas: Com relação aos tipos de lâminas podemos citar: lâmina no. 15 é

pequena e utilizada para incisões no mucoperiósteo; no. 10 tem formato

semelhante á anterior, porém um pouco mais longa e utilizada para incisões

maiores na pele; no. 11 apresenta ponta bem mais afiada indicada para

pequenas incisões como as de abcessos e por último no. 12 a qual

apresenta ponta curva adequada para procedimentos mucogengivais.

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LÂMINAS DE BISTURIE CABOS DE BITURI

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HEMOSTASIA:

É o processo através do qual o cirurgião impede o sangramento causado pela diérese, ou em alguns casos por

traumas. Pode ser realizado de várias formas, como por ex.

ligaduras com fios, cauterização com o uso do bisturi elétrico,

compressão diretas com compressas, gazes ou esponjas absorvíveis.

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Esse grupo é constituído por todos

aqueles destinados ao pinçamento de vasos

sangrantes. Representados por pinças nas

formas retas e curvas, por exemplo, as pinças

Kelly, Halstead, Rochester, preferidas pelo

cirurgião devido a proporcionarem um

manuseio mais fácil. As pinças hemostáticas

são usadas em situações que exigem

instrumentos mais longos.

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EXÉRESE:

É o tempo cirúrgico principal, é o momento que o cirurgião realiza a cirurgia proposta, como por ex. a retirada do baço

(esplenectomia) em caso de traumas onde houve ruptura. Para

esse tempo cirúrgico são utilizados instrumentos especiais, tais

como pinças de preensão hemostáticas longas (Mister, Forester, Duval, tesoura de Metzembaum curva e outros).

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SÍNTESE:

É o momento final da cirurgia e compreende o fechamento da ferida operatória, logo é a união dos tecidos que se encontravam

afastados. A perfeição da síntese depende da precisão da incisão

e para realizar esse tempo cirúrgico é necessário o uso de porta

agulha, pinça anatômica com e sem dente e fios específicos para cada estrutura rafiada.

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FIOS CIRÚRGICOS

Tem como finalidades a ligadura de vasos para impedir o

sangramento e suturas de tecidos orgânicos, para facilitar a

cicatrização. São classificados em absorvíveis e não absorvíveis.

Com ou sem agulhas, conhecido como Sutupak.

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a) Fios Absorvíveis: são produzidos com material que podem ser

eliminados pelas células e líquidos corporais, durante e após a

cicatrização dos tecidos. São de dois tipos:

Origem animal: produzidos a partir do intestino de boi ou carneiro, sendo

conhecidos como catgut, sendo que o simples é totalmente absorvido

em torno de 10 dias após a cirurgia e o cromado demora em torna de

20 a 25 dias para sua total absorção após a sutura.

Origem sintética: produzidos em laboratório tem absorção total depois

de 60 a 70 dias da operação, merecendo destaque paras os ácidos

poliglicólicos (vicryl).

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b) Fios Não Absorvíveis: são fios que não desaparecem, mesmo sofrendo ação dos líquidos do corpo, permanecendo envolvidos por um tecido fibroso. Os Fios não absorvíveis permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós operatório. Esses fios são de três tipos:

Origem Natural: fabricados a partir de seda, do algodão ou de linho.

Origem Sintética: são produzidos em laboratório sendo, o náilon, poliéster ou polipropileno.

c) Metálicos: são fios confeccionados pela prata, bronze ou aço inoxidável.

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FIOS ABSORÇÃO ORIGEM INDICAÇÃO

Catgut Simples Cerca de 70 dias Serosa animal

Gastrointestinal,

ginecologia, urologia,

obstetrícia, etc...

Catgut Cromado Cerca de 90 dias Colágeno animal

Gastrointestinal,

ginecologia, urologia,

obstetrícia, etc...

Nylon Não absorvível Sintética

Aproximação de tecidos,

suturas de pele, etc...

Vicryl Cerca de 60 / 70 dias Sintética

Gastrointestinal,

ginecologia, urologia,

obstetrícia,ortopedia,

etc...

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TIPO FUNÇÃO EXEMPLO

Diérese Corte, divisão Bisturi, tesoura, elétrocautério

Preensão Apanhar estruturas

Pinças anatômica e

dente de rato

Hemostasia Pinças de Vasos

Pinças hemostáticas

( Kelly, Halsted)

Exposição Afastamento de tecidos

Afastadores

( farabeuf, Gosset )

Especial Própria

Clipador, pinça Abadie

( gastro) Faure (útero)

Síntese União de tecidos Porta agulhas e agulhas

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1ª Aos tempos cirúrgicos citados algumas

literaturas ainda incluem mais dois, sendo, a

antissepsia, que é realizada com o auxilio de uma

pinça longa (Cheron) e uma cuba redonda e o

curativo;

Pinça Sheron, gaze e cúpula com

produto antisséptico para assepsia.

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2ª PARA PRENDER OS CAMPOS O CIRURGIÃO USA AS PINÇAS DE BAKAUS (PINÇA DE CAMPO)

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SEQUÊNCIA

DA MESA

INSTRUMENTAL POR TEMPO

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OUTRAS CONSIDERAÇÕES

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BISTURI ELÉTRICO A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha

ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele

úmida.

Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente,

conforme orientação do fabricante.

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BISTURI ELÉTRICO