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Colégio Nossa Senhora das Neves Componente Curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental

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Page 1: Colégio Nossa Senhora das Neves Componente Curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental

Colégio Nossa Senhora das

NevesComponente Curricular: História

Professora: Kátia Suely5º ano do Ensino Fundamental

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O Segundo Reinado

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D. Pedro II, filho de D. Pedro I, governou o país por quase 50 anos. Os fatos mais marcantes deste longo período foram o desenvolvimento da lavoura cafeeira e a passagem do trabalho escravo para o trabalho livre.

O Segundo Reinado

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O cafeeiro é uma planta africana que foi trazida para o Brasil quase 300 anos atrás. Inicialmente, o café foi cultivado apenas para o consumo doméstico. O crescente consumo desta bebida na Europa estimulou o seu cultivo em nosso país.

O cafeeiro veio de fora

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As fazendas de café foram formadas utilizando o trabalho escravo. A manutenção do trabalho escravo recebia muitas críticas, principalmente do governo britânico. Assim, em 1850, apesar de muitos protestos dos fazendeiros, foi aprovada uma lei que proibia o comércio de escravos da África para o Brasil (Lei Eusébio de Queirós).

Escravos na lavoura cafeeira

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Como os cafezais exigiam muitos trabalhadores, os cafeicultores começaram a comprar escravos de outras regiões do país, especialmente do Nordeste. A mão-de-obra interna, porém, era mais cara e insuficiente. O governo resolveu, então, estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil. Assim, a partir do segundo reinado, vieram muitos alemães, suíços, portugueses, espanhóis e, principalmente, italianos.

A vinda dos imigrantes para as

lavouras

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Os grandes lucros que o cultivo do café trouxe para os fazendeiros e para o governo brasileiro contribuíram para introduzir no Brasil algumas modernidades tecnológicas. Exemplos dessa modernização eram as novas residências, as ferrovias e as locomotivas à vapor, o telefone e a fotografia. Apesar destes avanços, um traço marcante do período colonial continuava no Brasil: o trabalho escravo. Alguns fazendeiros ricos compravam títulos de Barões e por isso eram chamados de “Barões do Café”.

A riqueza do café

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Algumas capitais, como

Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, tiveram grande crescimento durante o segundo império. Nessas cidades foram instaladas indústrias, companhias de iluminação à gás, bondes puxados à burro, gráficas, bancos e estabelecimentos comerciais.

Crescimento urbano

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As invenções daquela época e a variedade

de mercadorias, eram acessíveis à uma pequena parte da população. Os escravos, ou mesmo os forros (escravos libertos) e homens livres, dificilmente tinham condições de aproveitar as muitas novidades surgidas no período.

Modernização para poucos

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Durante o Segundo Reinado, houve um avanço da campanha pelo fim da escravidão. A campanha pela abolição enfrentava forte resistência dos fazendeiros, que não queriam perder a mão-de-obra dos escravos. Devido principalmente a essa resistência, a abolição foi lenta realizada em etapas.

Campanha Abolicionista

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• Lei Rio Branco ( Lei do Ventre Livre) – 1871 Declarou livre os filhos de escravos nascidos a partir daquela data.

• Lei Saraiva - Cotegipe (Lei dos Sexagenários) – 1885 Libertou os escravos com mais de 65 anos de idade.

• Lei Áurea – 13 de maio de 1888 Aboliu a escravidão no Brasil. A Lei Áurea, porém, não indenizou os escravos pelos anos de trabalhos forçados prestados aos Senhores nem garantiu terras para o seu sustento. Com a abolição os escravos foram abandonados à sua própria sorte.

Campanha Abolicionista

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Ferrovia; Fotografia; Telefone.

Invenções da época do II Império

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O açúcar: A produção de açúcar continuou sendo a

principal atividade econômica da região Nordeste do país.

O cacau: Planta nativa da América, usada para fabricar chocolate, foi um grande responsável pelo desenvolvimento no sul da Bahia.

O algodão: O cultivo de algodão concentrava-se no Norte, nas províncias de Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Alagoas. O produto era cultivado por pequenos e médios lavradores com a finalidade de abastecer tanto o mercado local como o externo.

O Brasil não era só café

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A partir de 1870, as críticas ao Imperador intensificaram-se. Uma das críticas principais era feita por membros do exercito, que exigia do imperador maior atenção para com os militares. Pois, eles queriam também exercer maior influência no governo.

O Império entra em crise

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Outro grupo que fazia oposição cada vez

maior ao governo imperial era o dos fazendeiros do Oeste Paulista. A maioria deles era composta de plantadores de café e achava que o país precisava modernizar-se. Alguns defendiam que o Brasil só se tornaria um país moderno com o fim da escravidão. Outros diziam que apenas com a proclamação da república o país poderia realmente se desenvolver.

Os fazendeiros do Oeste Paulista

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Com a abolição dos escravos em 13 de maio de 1888, os fazendeiros que eram muito dependentes da mão-de-obra escrava sentiram-se traídos pelo Imperador. Descontentes, eles deixaram de apoiar o governo monárquico. Os cafeicultores do Oeste Paulista que já vinham empregando trabalhadores assalariados em suas fazendas, aproveitaram as críticas ao governo para fortalecer a campanha republicana.

A questão escravista

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Estudantes, pequenos comerciantes,

jornalistas, advogados e outros moradores das cidades brasileiras passaram a apoiar o movimento republicano. Foi um grupo de militares no Rio de Janeiro que liderou o movimento que derrubou a monarquia. Comandados pelo Marechal Deodoro da Fonseca na madrugada do dia 15 de novembro de 1889. Tropas militares forçaram ao governo a renunciar. D. Pedro II e seus familiares foram obrigados a deixar o país e embarcar para Europa. Deodoro da Fonseca assumiu a presidência, inaugurando o período republicano no País.

Proclamação da República

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Exercite seus conhecimentos clicando no botão

abaixo:

Para exercitar

II REINADOJOGO DA FORCA

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Projeto Pitanguá – História; Ensino

Fundamental, Ed. Moderna; Projeto Buriti – História; Ed. Moderna.

Referências Bibliográficas