colÉgio imaculada conceiÇÃo passos-mg · conhecimento, amor e devoção a maria imaculada e...

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA E ASSISTENCIAL MADRE CARMEN SALLÉS CNPJ 00.093.278/0004-01 Rua Cristiano Stockler, 271 Centro Passos / Minas Gerais (35) 3521-8777 [email protected] COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO PASSOS-MG REGIMENTO INTERNO 1- HISTÓRICO Em 1917, chegaram a Passos as Religiosas Concepcionistas do Ensino visando a instalação e manutenção de uma Escola integrante da rede particular do Estado de Minas Gerais. Adquiriram um prédio à Rua Cristiano Stockler, nº 271 e iniciaram seu ministério, sob as bênçãos da “Imaculada Conceição”. A Escola ministrou inicialmente o curso primário, passando posteriormente ao Ensino Normal, Ginasial e Colegial Secundário, seguindo os trâmites legais para seu funcionamento: I- Em 1917 - Instalação do Curso Primário. II- Em 1939 - Decreto 1774 de 02-02-39 autoriza o Ensino Normal. III- Em 1946 - Portaria 656 de 25-11-46 reconhece o Ginasial. IV- Em 1947 - Decreto nº 2425 de 03-03-47 reconhece o Ensino Normal. V- Em 1973 - Resol. 307/73 da SEE de 20-11-73 - reconhece o Curso Colegial. VI- Em 1974 - Certif. de Registro nº 70/DEP/SEE registra o Pré-Escolar. VII- Em 1980 - Portaria 389/80 de 03-10-80 da SEE reconhece o Ensino de 1º grau VIII- Em 1985 - Portaria 536/85 SED/SEE de 04-05-85 autoriza Estudos Adicionais de Educação Pré-Escolar. IX- Em 1986 - Portaria 018-86 SED/DEE de 31-01-86 autoriza o Técnico em Contabilidade. X- Em 1986 - Portaria 1764/86 SED/SEE de 19-11-86 reconhece Estudos Adicionais de Educ. Pré-Escolar. XI- Em 1989 - Portaria 23/89 SED/SEE de 12-01-89 reconhece o Técnico em Contabilidade

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA E ASSISTENCIAL MADRE CARMEN SALLÉS CNPJ – 00.093.278/0004-01

Rua Cristiano Stockler, 271 – Centro – Passos / Minas Gerais (35) 3521-8777 – [email protected]

COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO PASSOS-MG

REGIMENTO INTERNO

1- HISTÓRICO

Em 1917, chegaram a Passos as Religiosas Concepcionistas do Ensino visando a instalação e manutenção de uma Escola integrante da rede particular do Estado de Minas Gerais.

Adquiriram um prédio à Rua Cristiano Stockler, nº 271 e iniciaram seu

ministério, sob as bênçãos da “Imaculada Conceição”. A Escola ministrou inicialmente o curso primário, passando posteriormente ao

Ensino Normal, Ginasial e Colegial Secundário, seguindo os trâmites legais para seu funcionamento:

I- Em 1917 - Instalação do Curso Primário.

II- Em 1939 - Decreto 1774 de 02-02-39 autoriza o Ensino Normal.

III- Em 1946 - Portaria 656 de 25-11-46 reconhece o Ginasial.

IV- Em 1947 - Decreto nº 2425 de 03-03-47 reconhece o Ensino Normal.

V- Em 1973 - Resol. 307/73 da SEE de 20-11-73 - reconhece o Curso Colegial.

VI- Em 1974 - Certif. de Registro nº 70/DEP/SEE – registra o Pré-Escolar.

VII- Em 1980 - Portaria 389/80 de 03-10-80 da SEE reconhece o Ensino de 1º grau

VIII- Em 1985 - Portaria 536/85 SED/SEE de 04-05-85 autoriza Estudos Adicionais

de Educação Pré-Escolar.

IX- Em 1986 - Portaria 018-86 SED/DEE de 31-01-86 autoriza o Técnico em

Contabilidade.

X- Em 1986 - Portaria 1764/86 SED/SEE de 19-11-86 reconhece Estudos Adicionais de Educ. Pré-Escolar.

XI- Em 1989 - Portaria 23/89 SED/SEE de 12-01-89 reconhece o Técnico em

Contabilidade

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2- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO E DA ENTIDADE MANTENEDORA

O Colégio Imaculada Conceição é mantido pela Associação Educativa e

Assistencial Madre Carmen Sallés e está situado na Rua Cristiano Stockler, 271 – Centro – Passos/MG. Atualmente em um amplo e confortável prédio, totalmente remodelado, mantém:

Educação Infantil – Ensino Fundamental (1º a 9º ano) e Ensino Médio.

Desde a sua fundação, em 1917, vem oferecendo educação integral e

integradora calcada numa pedagogia personalizada, respeitando as diferenças individuais e exaltando a prevenção como forma eficaz de antecipação a riscos e dissabores.

No Colégio Imaculada Conceição, dirigido pelas Irmãs Concepcionistas

Missionárias do Ensino, os alunos encontram espaço para seu crescimento físico, intelectual, espiritual, social, cívico, afetivo, com ênfase para as posturas críticas, criativas, autônomas e responsáveis. A aquisição do conhecimento acontece de forma participativa, reflexiva, fazendo ensino-aprendizagem, no qual o aluno é sujeito ativo de seu desenvolvimento como pessoa criada à imagem e semelhança de Deus.

Fiéis aos princípios educativos da fundadora da Congregação, religiosas e leigos se dedicam à missão de evangelizar através da educação, tendo Maria Imaculada como fonte inspiradora, possibilitando ao aluno a construção de seu próprio conhecimento, o desenvolvimento das habilidades e atitudes necessárias para fazer dele partícipe na construção de uma sociedade mais justa, digna e solidária, segundo os ensinamentos do Evangelho.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Este Regimento Escolar define os fins e objetivos, a estrutura didático-pedagógica e a organização administrativa e disciplinar do Colégio Imaculada Conceição.

CAPÍTULO I

DOS FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 1º - O Colégio Imaculada Conceição, com base nos fins da Educação nacional, inspirada nos princípios de liberdade e de solidariedade humana, tem por fim:

a) a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade;

b) o respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do homem; c) o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional; d) o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na

obra do bem comum;

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e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;

f) a preservação e expansão do patrimônio cultural; g) a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção

filosófica, política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou de raça.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO ENSINO

Art. 2º - O Colégio Imaculada Conceição com vistas à Lei de Diretrizes e Bases para o Ensino Fundamental e Médio, tem por objetivo geral:

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de auto realização, preparação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania.

§ 1º - O Ensino Fundamental destina-se à formação da criança e do pré-

adolescente, variando em conteúdo e método segundo as fases de desenvolvimento do aluno.

§ 2º - O Ensino Médio destina-se à formação integral do adolescente.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Art. 3º - Oferecer ensino Personalizado e Comunitário que ajude o educando a inserir-se no mundo de uma forma responsável, crítica e criativo:

a) Oportunizar a vivência de valores éticos, cristãos, o respeito a outras culturas

e a busca da fraternidade universal. b) Oferecer oportunidades para que o educando desenvolva, de uma forma

harmônica e gradual os componentes da personalidade humana: intelectuais, espirituais, volitivos, sócio-afetivos, estéticos, físicos, sexuais, políticos.

c) Proporcionar aos educadores os meios necessários para a formação continuada nos aspectos humanos, religiosos e nas diferentes áreas do conhecimento.

d) Organizar a escola como comunidade unida na busca da realização do ideal Educativo Concepcionista, integrando harmonicamente todos os setores que interagem na vida escolar: Direção, alunos, professores, auxiliares e familiares.

e) Orientar para a construção de um projeto de vida pessoal, familiar e social, desenvolvendo valores cristãos, como contribuição à vivência pessoal e transformação da sociedade de acordo com a mensagem evangélica e a filosofia da Santa Carmen Sallés, fundadora da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino.

CAPÍTULO IV

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DOS FUNDAMENTOS RELIGIOSOS, ÉTICOS E POLÍTICOS

SEÇÃO I

DA TRANSCENDÊNCIA

Art. 4º - A Educação Concepcionista fundamenta-se na crença em Deus, Criador e Pai, que vivendo em comunhão, quis se tornar visível na história por meio da Encarnação de Jesus, chamando a todos para a participação na plenitude de sua vida.

Ele criou o ser humano à sua imagem e semelhança, responsável por si mesmo

e pelo mundo, livre, aberto à transcendência, culturalmente situado, orientado para a justiça e fraternidade.

Art. 5º - A Educação Concepcionista consiste em exercer seu ministério

apostólico contribuindo para a realização do projeto do Criador, ajudando o educando a discernir e optar pelo caminho que conduz à plenitude da vida.

SEÇÃO II

DA EDUCAÇÃO CONCEPCIONISTA

Art. 6º - Em sua intuição fundamental Carmen Sallés vê em Maria Imaculada, a redimida em plenitude, o protótipo do cristão e o fruto perfeito da obra redentora de seu Filho.

Inspirada neste mistério propõe a educação preventiva, através da adesão ao

bem e rejeição do mal. O Colégio Imaculada Conceição assume o compromisso de fomentar o

conhecimento, amor e devoção a Maria Imaculada e apresentá-la como modelo de vida, uma vez que personifica a máxima dignidade humana e a plena vivência dos valores evangélicos.

SEÇÃO III

DA IGREJA

Art. 7º - O Colégio Imaculada Conceição é uma presença da Igreja Católica na

realidade em que está inserido e contribui para o crescimento do Reino de Deus. Seguindo os passos de Jesus, fiel às orientações da Igreja, promove a inserção da comunidade educativa na comunidade eclesial, como fermento na construção de um mundo segundo os desígnios de Deus.

SEÇÃO IV

DA FAMÍLIA

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Art. 8º - Consideramos que a Família, instituição natural, querida por Deus, formada por laços de amor e consanguinidade, é de singular importância no processo de desenvolvimento de seus membros.

Favorecemos a interação “Família-Escola” e colaboramos na formação humano-cristã dos pais a fim de alcançarmos uma ação educativa eficaz.

SEÇÃO V

DA COERÊNCIA

Art. 9º - A coerência é um elemento essencial da Educação Concepcionista,

como convicção de que não se forma a pessoa somente com a teoria, mas com a sua prática.

Segundo Carmen Sallés, não se trata, só de ensinar, mas viver e contagiar. A coerência e a autenticidade são fundamentos para a nossa práxis educativa: união entre palavra e vida.

SEÇÃO VI

DA COMPETÊNCIA

Art. 10 - A Competência no Colégio Imaculada Conceição está fundamentada por uma das frases mais repetidas por Carmen Sallés: “O que fizerem, façam-no por Deus. E bem feito”.

Daí nasce a exigência de serem criadas as melhores condições para que os processos de ensino e de aprendizagem se desenvolvam de maneira eficaz e responsável.

Entendemos que a competência profissional, nos diversos setores da escola se manifesta:

I- pela formação continuada dos educadores, teórica e prática, considerando os princípios da Educação Personalizada e Comunitária e os avanços das ciências afins;

II- pelo esforço de educandos e educadores, no sentido de constante superação dos próprios limites, não se contentando com o mínimo, mas buscando o máximo de si mesmos;

III- pelo estímulo a uma aprendizagem significativa na qual o aluno tenha a possibilidade de um pensamento crítico e criativo, de aprender a aprender por si mesmo e de construir, mais que descobrir seu próprio conhecimento.

SEÇÃO VII

DA CIDADANIA

Art. 11 - Consideramos que o primeiro passo para a organização da sociedade

é a consciência de cidadania: toda pessoa humana é um ser de direitos e de deveres numa comunidade.

O Colégio Imaculada Conceição assume o compromisso de:

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a) ajudar as pessoas a desenvolverem a consciência de que são membros responsáveis dos distintos grupos: família, cidade, Igreja, nação, privilegiando a relação interpessoal;

b) identificar e oferecer alternativas de cooperação na melhoria da vida cotidiana na escola, na família e na comunidade.

SEÇÃO VIII

DA SOLIDARIEDADE

Art.12 - A solidariedade é, segundo os ensinamentos de Jesus, expressão da generosidade para com o próximo e tem sua significação ampliada na expressão concreta de respeito dos indivíduos uns para com os outros.

§ 1º - A solidariedade que se busca deve-se pautar pelos princípios fundamentais da justiça e do respeito à dignidade de todos, aproximando-se da idéia de generosidade. O bem comum deve ser regra suprema contra o egoísmo e o corporativismo. Todos somos partes e responsáveis pela comunidade.

§ 2º - Ao estabelecer a solidariedade como um dos seus fundamentos, as Escolas Concepcionistas se propõem a desenvolver a “cultura da solidariedade” e reconhecem que todos os critérios e normas que regem as relações no seu interior e os valores que devem ser passados aos seus membros, devem ser impregnados por essa cultura.

CAPÍTULO V

DOS FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

Art. 13 - No Colégio Imaculada Conceição o processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se nas modernas teorias de construção do conhecimento.

§ 1º - O conhecimento se dá num processo existencial, deriva da ação que a pessoa possa empreender e emerge das relações internalizadas a partir de um processo de interação com o meio e com o social.

§ 2º - Conhecemos a realidade quando atuamos sobre ela, modificando-a física ou mentalmente. A atividade construtiva, física ou mental, permite interpretar a realidade e construir significados, ao mesmo tempo em que permite construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

CAPÍTULO VI

DOS FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Art. 14 - Os Fundamentos Didático-Pedagógicos do Colégio Imaculada

Conceição inspiram-se nos critérios de Carmen Sallés que baseia sua pedagogia, fundamentalmente, na atenção individualizada e personalizada aos educandos.

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§ 1º - Entendemos a educação como um processo de humanização da pessoa

e por isso optamos pela Educação Personalizada e Comunitária. Esta, mais do que uma técnica é uma concepção educativa na qual se propõe “a liberdade evangélica” que como nos diz o apóstolo Paulo, é a liberdade de ser filhos de Deus, de existir em plenitude segundo o ideal de pessoa a que somos chamados a ser. (conf. Gal 4,5-7; Rm 8, 14-17).

§ 2º - Em nossa Proposta Pedagógica adotamos o Estilo Educativo

Concepcionista.

SEÇÃO I

DA PERSONALIZAÇÃO E SINGULARIDADE

Art. 15 - Personalização é a conscientização, o empenho do indivíduo em

identificar os apelos interiores e atuar, a partir de dentro, mobilizando todas as suas possibilidades.

Na singularidade se enfatiza o respeito devido à maneira única como a pessoa atinge sua própria realização como ser humano.

SEÇÃO II

DA AUTONOMIA E LIBERDADE

Art. 16 - Autonomia é a capacidade que a pessoa possui de tomar decisões à luz de valores definitivos e de assumir responsavelmente as consequências dessas decisões. Este conceito sugere que a pessoa é capaz de autodireção e de escolha.

Parágrafo único - Liberdade é a possibilidade de orientar-se para ser e para progredir sempre. É a liberdade que permite à pessoa fazer o que deve e querer o que faz. A liberdade humana é condicionada pelas circunstâncias, mas é também fundamentada na liberdade de Deus que cria o ser humano à sua imagem e semelhança.

SEÇÃO III

DA ATIVIDADE

Art. 17 - A Educação Personalizada e Comunitária entende a atividade que o

aluno desempenha como elemento essencialmente ativo de seu processo educativo. É a que brota do interior da pessoa, seja de modo espontâneo, seja por sugestão de outrem, mas assumida por ela, de modo consciente e responsável.

SEÇÃO IV

DA CRIATIVIDADE

Art. 18 - A criatividade consiste em personalizar o que recebemos. Não há

verdadeira aquisição nem aprendizagem se não aplicamos o que aprendemos. Ser criativo é um ato contínuo de recriar com uma resposta original. A Educação Personalizada e

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Comunitária dá atenção especial ao incentivo de habilidades mentais, sociais, estéticas e manuais. Procura que o trabalho escolar seja estímulo e atrativo para o educando, algo que produza nele satisfações íntimas e desejos de progressos contínuos, em busca de metas cada vez mais elevadas.

SEÇÃO V

DA SOCIABILIDADE E COMUNICAÇÃO

Art. 19 - A pessoa é originariamente criada para a comunhão. Cabe a ela empenhar-se no desenvolvimento de sua personalidade, que só atinge a plenitude no compromisso social, ou seja, na atitude de abertura, de amor, de solidariedade para com os outros.

SEÇÃO VI

DA NORMALIZAÇÃO

Art. 20 - A normalização é a descoberta sensível, intelectual, emocional e afetiva da norma do mundo, das leis cósmicas, biológicas, físicas, humanas para integrá-las em uma ordem de saber existir em plenitude, consciência e vontade de acrescentar o bem e diminuir a desordem estabelecida.

Entendida assim, a normalização possibilita ao educando tornar-se um ser humano feliz, unificado, sem dispersão e mais de acordo com o coração de Deus.

Art. 21 - O Colégio Imaculada Conceição em consonância com os fins da Educação e com os objetivos do Ensino, tem por objetivos específicos:

a) Dar aos alunos uma educação calcada em princípios cristãos, que lhes

permitam enfrentar o mundo de hoje com autenticidade, espírito crítico e segurança. b) Ministrar um ensino que possibilite aos alunos o prosseguimento dos estudos

a nível superior, dando-lhes condições de desempenho eficiente de suas funções específicas conforme a habilitação pretendida.

c) Velar pelo crescimento dos alunos num ambiente de Verdade, Justiça e Amor, alicerçado nos princípios evangélicos.

CAPÍTULO VII

DA INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ( Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Art. 22 – De acordo com o artigo 28 do estatuto da Pessoa com Deficiência,o Colégio Imaculada Conceição tem como objetivo educar na diversidade visando:

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a) Contribuir para o processo de melhoria da qualidade de ensino e da equidade na educação.

b) Atender e garantir a inclusão dos alunos com as seguintes necessidades

especiais:Paraplegia e Transtorno com Déficit de Atenção com hiperatividade. c) Proporcionar um atendimento de qualidade e uma adequada rede física.

d) Oferecer duas vagas para alunos com deficiência por série no 6º,7º e 8º

ano do Ensino Fundamental .

Parágrafo único: O colégio fará cumprir as seguintes determinações dispostas no artigo 28 do Estatuto da Pessoa com Deficiência e que estão de acordo com a orientações do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP): I- Aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena; II- Projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional , assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia; III- Adoção de medidas individualizadas e coletivas que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino; IV- Participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar; V- Adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL ADMINISTRATIVA E TÉCNICA

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICA

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Art. 23 – A estrutura administrativa e técnica é composta por: I- Diretor Geral – nomeado pelo Governo Provincial; II- Presidente da Mantenedora - nomeada pelo Governo Provincial; III- Coordenador Administrativo – nomeado pelo Governo Provincial; IV- Coordenadores de Segmentos – nomeados pelo Diretor Geral; V- Coordenador de Pastoral – nomeado pelo Diretor Geral. VI- Secretaria VII- Tesouraria VIII- Órgãos Colegiados

SEÇÃO I

DA DIRETORIA

Art. 24 - Ao Diretor compete:

I- Representar oficialmente o colégio diante da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, dos Bispos, da Comunidade Educativa, das Autoridades governamentais e outras entidades externas, podendo, eventualmente, delegar essa representação a uma pessoa devidamente credenciada;

II- Zelar para que as políticas e orientações assinaladas nos documentos oficiais da Igreja Católica e da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino cumpram-se nos segmentos, áreas e setores da Escola.

III- Planejar, organizar, dirigir e controlar, no nível estratégico, o funcionamento do colégio, orientando-o à busca de maior coerência, qualidade e satisfação. Para isso, delega a seus colaboradores diretos, Coordenador de Segmento, Coordenador Administrativo, os assuntos táticos e operacionais.

IV- Decidir em última instância os assuntos pertinentes ao funcionamento do colégio que lhe forem apresentados pelos Coordenadores de Segmentos e das Áreas Pastoral e Administrativa, delegando a essas pessoas as decisões imediatas, conforme a descrição de seus cargos.

V- Presidir às reuniões do Conselho Diretor com a finalidade de definir as estratégias e procedimentos que melhor assegurem o funcionamento coordenado e integrado das atividades educativas, evangelizadoras e administrativas da instituição.

VI- Designar, pessoas de confiança para os cargos de Coordenadores de Segmentos e Coordenador de Pastoral.

VII- Animar a vida espiritual do Colégio, inspirada pela espiritualidade concepcionista, visando dotar a escola das características apostólicas de um centro educativo e cultural a serviço da fé e promoção da justiça.

VIII- Promover a formação de uma sólida comunidade escolar fortalecendo a comunhão entre os membros da direção, religiosas, professores, pais, alunos, funcionários e ex-alunos.

IX- Decidir, após um processo participativo, técnico e discernido, sobre o Plano de Otimização do colégio, divulgá-lo e oficializar suas eventuais modificações aprovadas pelo Conselho Diretor.

X- Implementar e zelar pela correta implantação dos projetos contidos no Plano de Otimização, assim como de outros gerados pela Coordenação Provincial de Educação que contem com a aprovação oficial da Superiora Provincial.

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XI- Facilitar a participação do pessoal em cursos e eventos de formação permanente, atendendo às necessidades das equipes de direção, das religiosas, docentes e funcionários, para garantir a implementação das mudanças assinaladas nos projetos do Plano de Otimização.

XII-Facilitar e decidir a compra, conforme a dotação orçamentária, de materiais didáticos, livros técnicos e outros equipamentos a fim de alcançar a renovação das metodologias e tecnologias utilizadas na escola.

XIII- Coordenar o processo decisório para garantir afinidade de critérios entre os membros da Direção e a integração global da Instituição, harmonizando os interesses e necessidades das diversas áreas e segmentos.

XIV- Formular o Plano anual da escola, fixar o Calendário escolar, horário das aulas, o início e o término de cada período, junto com os Coordenadores de Segmento e com os Coordenadores das Áreas Pastoral e Administrativa.

XV- Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar. XVI- Manter-se informado sobre o funcionamento da Instituição, em forma

direta e/ou através dos Coordenadores de segmentos e das Áreas Pastoral e Administrativa, além de outros chefes e responsáveis.

XVII- Fornecer, oportunamente, as informações solicitadas pela Superiora Provincial ou por outras instâncias nas quais ela tenha expressamente delegado essa solicitação.

XVIII- Decidir, assessorado por comissão competente, a seleção, contratação e demissão de empregados.

XIX- Aprovar o procedimento a ser seguido pela equipe responsável pela seleção e admissão de alunos.

XX- Zelar por uma justiça salarial condizente com os princípios publicados nos documentos da Igreja e da Congregação e cumprir as leis e acordos salariais vigentes.

XXI- Dar a conhecer aos pais, especialmente dos alunos novos, os objetivos gerais do colégio.

XXII- Definir o número de alunos por turma, em reunião do Conselho Diretor. XXIII- Supervisionar os coordenadores de Segmento, Coordenador de Pastoral,

Coordenador Administrativo quanto ao seguinte:

a) adesão à espiritualidade e às orientações da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino;

b) organização e coordenação das pessoas e atividades de sua área ou segmento;

c) cumprimento dos deveres e responsabilidades assinaladas na descrição do próprio cargo;

d) capacidade de conduzir a equipe de pessoas a seu cargo e de manter adequadas relações interpessoais;

e) estratégias e critérios adotados para resolver situações específicas de seu Segmento ou Área;

f) preocupação com sua própria formação permanente e participação em cursos e eventos;

g) qualidade e oportunidade na entrega de informação sobre o funcionamento de seu Segmento ou Área;

h) nível de avanço na implementação dos projetos do Plano de Otimização no seu Segmento ou Área.

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SEÇÃO II

DA PRESIDENTE DA MANTENEDORA

Art. 25 – À Presidente da Mantenedora compete:

I- Decidir sobre a distribuição dos recursos humanos, materiais, financeiros e instalações conforme as necessidades e análise apresentadas pelos titulares de cada segmento e área.

II- Assinar todos os documentos legais e trabalhistas. III- Aprovar o orçamento do colégio, o valor das mensalidades escolares e os

salários dos empregados. IV- Analisar e aprovar o balanço anual, os balancetes mensais e outros

demonstrativos financeiros gerados pela administração. V- Gerenciar, auxiliado pelo Coordenador Administrativo, o patrimônio e os

bens financeiros e reais da instituição. VI- Definir, juntamente com o Diretor e Coordenador Administrativo, os

critérios para a concessão de bolsas de estudo, e decidir sobre a concessão das mesmas.

SEÇÃO III

DO COORDENADOR ADMINISTRATIVO

Art. 26 – Ao Coordenador Administrativo compete:

I- Participar da definição das estratégias e políticas para o colégio, como membro do Conselho Diretor, responsabilizando-se pela implementação das mesmas na área administrativa.

II- Elaborar e propor políticas e procedimentos que agilizem as tarefas administrativas para apoiar os processos educativo e evangelizador da escola.

III- Responder pela administração do patrimônio físico e pelas finanças, conforme as instruções da Mantenedora e conforme as leis vigentes no País.

IV- Elaborar o orçamento do colégio e apurar os custos para definição das mensalidades escolares, a fim de facilitar a decisão do Diretor(a) da escola.

V- Entregar balanço e balancetes, em tempo hábil, para serem auditados por órgão competente.

VI- Efetuar os recebimentos destinados ao colégio, responsabilizando-se pela sua guarda.

VII- Supervisionar, na Tesouraria, a organização da folha de pagamento, a relação das contas a serem pagas e os pagamentos autorizados pelo Diretor(a).

VIII- Acompanhar as políticas de administração de pessoal, zelando pelo cumprimento das normas internas, assim como pelos dispositivos legais vigentes.

IX- Fornecer subsídios para a tomada de decisões do Diretor(a) sobre o gerenciamento financeiro e a aplicação da política salarial.

X- Conhecer os projetos dos Coordenadores de Segmento e de Pastoral para prever os recursos financeiros necessários.

XI- Participar das reuniões do Conselho Diretor. XII- Responder e enviar a documentação financeira e patrimonial do colégio

solicitada pela Mantenedora.

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XIII- Prestar esclarecimentos e atender às consultas dos pais de família, docentes, pessoal administrativo e auxiliares sobre questões administrativas e/ou trabalhistas.

XIV- Elaborar, submeter à aprovação final do diretor e enviar as circulares, memorandos e outros meios de comunicação necessários, mantendo atualizado o sistema de informação da área administrativa.

XV- Responsabilizar-se pelo cumprimento das normas legais e contábeis no colégio.

XVI- Responsabilizar-se pelo planejamento, execução e acompanhamento das obras do colégio, decididas pelo Diretor (a) titular.

XVII- Representar, sob delegação do Diretor, o colégio nas reuniões de sindicato das escolas da cidade.

SEÇÃO IV

DOS COORDENADORES DE SEGMENTOS

Art. 27 – Ao Coordenador de Segmento compete:

I- Atuar como o representante imediato do Diretor(a) em seu Segmento respectivo assumindo as atribuições que lhe são delegadas e estabelecendo os procedimentos, conforme as políticas decididas no Conselho Diretor.

II- Zelar pela implementação, em seu Segmento, das características próprias da pedagogia dos Colégios das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino e pela introdução dos avanços das ciências da educação que melhor garanta a formação integral e personalizada dos alunos.

III- Participar da definição das estratégias e políticas para o colégio, como membro do Conselho Diretor, responsabilizando-se pela implementação das mesmas em seu Segmento.

IV- Implementar e responsabilizar-se pela correta implantação dos projetos contidos no Plano de Otimização para seu segmento, propondo soluções as dificuldades que se apresentarem. O mesmo vale para outros projetos gerados e aprovados para o colégio.

V- Acompanhar o desenvolvimento dos planos e programas escolares, realizar revisões e propor ajustes e estratégias que visem superar as dificuldades apresentadas no processo ensino-aprendizagem.

VI- Contribuir para uma adequada integração com os outros segmentos e, especialmente, animar e facilitar a realização das atividades propostas pela Área Pastoral para os educadores, pais e educandos.

VII- Organizar e presidir as reuniões do Conselho de Segmento, orientando-o à análise, busca de soluções e avaliação dos resultados alcançados no trabalho pedagógico realizado no segmento.

SEÇÃO V

DO COORDENADOR DE PASTORAL

Art. 28 – Ao Coordenador de Pastoral compete:

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I- Dinamizar a divulgação, assimilação e vivência da espiritualidade de Santa

Carmen Sallés entre os membros da comunidade educativa e seu reflexo nas atividades desenvolvidas no colégio.

II- Definir a estratégia e atividades de pastoral para dotar a escola de coerência no cumprimento da sua missão evangelizadora, inspirada no cristocentrismo-mariano e no anúncio da fé e promoção da justiça.

III- Atender à formação religiosa e espiritual da comunidade educativa, adultos e alunos, através de atividades e celebrações da fé atualizadas tanto no conteúdo quanto na linguagem e adequadas às possibilidades de assimilação dos diferentes grupos.

IV- Planejar, organizar e implementar, com a Equipe, atividades direcionadas à formação religiosa, ética e pastoral dos alunos, a fim de que suas vidas se iluminem pelos valores cristãos e possam, a partir deles, formular seus projetos pessoais de vida.

V- Decidir, com as Equipes de Pastoral e Educação Religiosa, o plano de estudo, os programas, textos e material didático a serem utilizados pelos docentes nas aulas de educação religiosa no colégio.

VI- Dinamizar a Pastoral Vocacional, facilitando as campanhas, encontros, palestras e retiros que sejam promovidos pelas instâncias Provinciais.

VII- Participar das reuniões do Conselho Diretor. VIII- Avaliar, assessorado pelos Coordenadores de Segmento, o andamento das

aulas de ensino religioso e o cumprimento dos objetivos programáticos previstos. IX- Planejar, organizar e supervisionar a realização das atividades de

preparação para os sacramentos que sejam oferecidos, junto ao Assessor Espiritual do Colégio e a Equipe de Educação Religiosa.

SEÇÃO VI

DA SECRETARIA

Art. 29 - A Secretaria tem por finalidades a execução e organização dos serviços de escrituração, arquivo e incineração de documentos.

Art. 30 - Os serviços de Secretaria serão exercidos por elementos legalmente

habilitados. Art. 31 - Compete à Secretaria: I- Colaborar para que o funcionamento do colégio responda às orientações

assinaladas no Regimento Interno. II- Apoiar a Diretoria com informações para a elaboração do Planejamento do

colégio. III- Assessorar a Diretoria nos aspectos legais ao setor de educação. IV- Sugerir, à luz da legislação em vigor, as alterações ou atualizações no

Regimento Interno, na Grade Curricular e no Calendário Escolar. V- Providenciar o registro da vida escolar dos alunos zelando pela atualização

dos dados e cumprimento das exigências legais. VI- Providenciar a formalização do processo de transferência dos alunos. VII- Emitir, quando solicitado, documentos e atestados escolares e dados

complementares da vida escolar dos alunos.

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VIII- Atender à Comunidade Educativa, orientando quanto aos aspectos legais e internos associados ao setor, fornecendo os dados necessários sobre o funcionamento do colégio.

IX- Analisar os históricos escolares de alunos transferidos para o colégio, para fazer os ajustes e adaptações curriculares necessários.

X- Organizar e administrar o arquivo inativo de documentos do setor. XI- Auxiliar na seleção, classificação e matrícula de alunos XII- Atender aos analistas da Superintendência Regional de Ensino, analisar os

laudos emitidos, elaborar parecer para apreciação do Diretor Geral e tomar as providências necessárias.

XIII- Manter-se atualizado sobre a legislação de sua área, para atender as exigências estabelecidas.

XIV- Preparar a documentação de todos os professores, providenciando junto à Superintendência Regional de Ensino, autorização para o professor que ainda não está com a documentação completa.

XV- Preencher formulários de bolsas de estudo dos alunos. XVI- Atender as inscrições para recuperação e segunda chamada das provas

bimestrais.

SEÇÃO VII

DA TESOURARIA

Art. 32 - São atribuições da Tesouraria: I- Acompanhar a cobrança bancária de carnês, realizando os registros de baixa,

nos controles de contas a receber. II- Receber e assessorar os fiscais credenciados. III- Controlar o recebimento de carnês pagos diretamente ao colégio. IV- Afixar, em locais próprios, todas as informações sobre as alterações de

mensalidades, salários, etc. com seus respectivos prazos e datas. V- Supervisionar o registro nos controles de contas a pagar dos compromissos

assumidos pelo colégio. VI- Controlar os processos de emissão de cheques e dos registros relativos ao

controle bancário. VII- Controlar o fundo fixo de caixa. VIII- Executar a conciliação dos saldos bancários. IX- Realizar o caixa do colégio, responsabilizando-se pela fidedignidade e

correção dos dados registrados. X- Executar, sob orientação do Coordenador Administrativo, as aplicações e

resgates junto às instituições financeiras e registro das operações efetuadas. XI- Controlar a escrituração contábil das operações do colégio, conforme as

normas legais, de acordo com o plano de contas e os princípios de contabilidade definidos. XII- Elaborar balancetes e demonstrativos de receitas e despesas. XIII- Controlar o inventário e as baixas dos bens patrimoniais do colégio,

conforme as normas internas e os dispositivos legais. XIV- Analisar os laudos emitidos pelos órgãos de fiscalização, prestar

informações ao Diretor Administrativo e tomar as providências solicitadas. XV- Manter-se atualizado sobre a legislação e suas alterações e responsabilizar-

se por sua aplicação no setor.

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XVI- Elaborar planilhas de custo, de acordo com as normas e critérios estabelecidos.

XVII- Elaborar o fluxo de caixa e analisar para identificação das melhores alternativas para alocação e captação de recursos.

XVIII- Orientar as demais áreas em questões relacionadas a impostos e outros procedimentos contábeis.

SEÇÃO VIII

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 33 – Órgãos Colegiados, destinados a prestar assessoramento técnico-pedagógico e administrativo as atividades da Instituição, são:

I- Conselho Diretor II- Conselho de Segmento III- Conselho de Classe IV- Conselho de Pastoral V- Conselho Administrativo

SUBSEÇÃO I

DO CONSELHO DIRETOR

Art. 34 - O Conselho Diretor será constituído pelo Diretor (a) titular do colégio, Presidente da Mantenedora, Coordenadores dos Segmentos, Coordenador de Pastoral, Coordenador Administrativo, Coordenadores Pedagógicos e Orientadores Educacionais.

Art. 35 - Compete ao Conselho Diretor: I- Estar atento para que o funcionamento do colégio responda às orientações e

objetivos assinalados nos documentos oficiais da Congregação das Irmãs Concepcionistas do Ensino, no Plano de Otimização, nas diretrizes da Igreja e no Regimento Interno.

II- Atuar como órgão consultivo na formulação das políticas e estratégias a serem implementadas pelos diversos segmentos e setores do colégio.

III- Analisar os temas próprios das suas funções, oferecendo pareceres e sugestões para que o Diretor(a) tome as decisões finais nos assuntos consultados.

IV- Atuar como instância central e nexo da coordenação e integração institucional. Para isso, encarrega-se de unificar critérios de ação e de harmonizar o funcionamento das diversas partes do colégio.

V- Refletir acerca do funcionamento global da instituição, analisando os avanços, deficiências, problemas e dificuldades mais relevantes. A partir dessa análise, recomenda critérios e linhas de ação. VI- Analisar e aprovar o planejamento anual da escola, (e) acompanhar sua implementação e em caso necessário, seu replanejamento.

VII- Estudar os planos gerados nas Coordenações e nos Conselhos de Segmentos ou de Área, para propor ao Diretor(a) a aprovação ou recusa dos mesmos.

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VIII- Analisar o andamento e o nível de resultados alcançados nos projetos empreendidos pelos Segmentos e Áreas e oferecer sugestões para concretizar os projetos do “Plano de Otimização”.

IX- Orientar os processos de Avaliação de Desempenho. X- Estabelecer discussões e reflexões em torno das inquietudes apresentadas

pelo pessoal do colégio, os pais de família, os alunos e os ex-alunos, promovendo os ajustes que forem necessários no planejamento.

XI- Sugerir ao Diretor(a) a convocação de outros integrantes da comunidade educativa, para participarem das reuniões do Conselho Diretor, ocasionalmente, conforme a temática.

XII- Em caso de ausência do Diretor(a) titular do colégio a presidência deste Conselho será por ele delegada a qualquer dos membros integrantes.

SUBSEÇÃO II

DO CONSELHO DE SEGMENTO

Art. 36 – O Conselho de Segmento será constituído pelo Coordenador de Segmento, Orientador Educacional, Coordenador Pedagógico, Coordenadores de Áreas e Coordenador de Pastoral de Segmento.

Art. 37 – Compete ao Conselho de Segmento: I- Estar atento para que as ações desenvolvidas no seu Segmento respondam

às orientações e objetivos assinalados nos documentos oficiais da Congregação das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino, no Plano de Otimização, nas diretrizes da Igreja e no Regimento Interno.

II- Desenvolver critérios afins de trabalho, linhas e modos de ação com o fim de oferecer aos alunos do Segmento um processo formativo integrado, coordenado e progressivo.

III- Integrar e harmonizar, de acordo com o calendário de atividades do segmento, as atividades acadêmicas os eventos pastorais e outras atividades extraclasse.

IV- Estudar e promover projetos de inovação e melhoramento da qualidade de trabalho pedagógico e formativo do segmento.

V- Desenvolver estratégias eficientes para planejar e executar com eficácia o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

VI- Assessorar o Coordenador de Segmento, apresentando pareceres e sugestões para o processo de tomada de decisões.

SUBSEÇÃO III

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 38 - Os Conselhos de Classe têm por finalidades analisar o desempenho durante o processo ensino aprendizagem, visando buscar alternativas para solução dos mesmos.

Art. 39 – Os Conselhos de Classe serão constituídos pelo:

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a) Diretor b) Coordenador de Segmento c) Orientador Educacional D) Demais Professores

Art. 40 – São atribuições dos membros dos Conselhos de Classe: I – Diretor: a- Incentivar a realização dos Conselhos de Classe, controlando e avaliando o

trabalho. II – Coordenador de Segmento: a- Participar do planejamento, execução e avaliação das atividades do Conselho de Classe; b- Divulgar os desempenhos da turma que mereçam destaque; c- Oferecer informações que possibilitem maior conhecimento dos alunos; d- Propor soluções para os problemas evidenciados; e- Registrar as ocorrências e decisões tomadas. (secretário). III- Coordenador de Série: a- Colher as dificuldades e sugestões dos alunos para apresentá-las na reunião, buscando as soluções adequadas.

SUBSEÇÃO IV

DO CONSELHO DE PASTORAL

Art. 41 – O Conselho de Pastoral será constituído pelo Coordenador de Pastoral, Coordenador de Pastoral do Segmento, Professores de Ensino Religioso.

Art. 42 – Compete ao Conselho de Pastoral:

I- Estar atento para que as ações desenvolvidas pela Área de Pastoral respondam as orientações e objetivos assinalados nos documentos oficiais da Congregação das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino, no Plano de Otimização, nas diretrizes da Igreja e no Regimento Interno.

II- Refletir acerca da prática, resultados e deficiências do trabalho de animação pastoral, formação litúrgico-sacramental, educação religiosa e pastoral de adultos, oferecendo subsídios para o aperfeiçoamento dos projetos e atividades desenvolvidas pela área.

III- Incentivar a comunidade, através da ação pastoral, a orientar o trabalho segundo as características apostólicas que a Igreja sinaliza para um colégio católico.

IV- Desenvolver motodologias para planejar, realizar e avaliar a formação cristã oferecida aos alunos, professores, funcionários, pais de família e ex-alunos do colégio.

V- Oferecer atividades, eventos e dinâmicas que possam responder as necessidades e anseios expressos pelos membros da comunidade educativa.

VI- Animar a vida espiritual das pessoas que trabalham na escola.

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SUBSEÇÃO V

DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 43 – O Conselho Administrativo será constituído pelo Coordenador Administrativo e pelos Responsáveis da Secretaria, Serviços Gerais, Contabilidade e Tesouraria.

Art. 44 – Compete ao Conselho Administrativo: I– Zelar para que as ações desenvolvidas na administração, respondam às

características assinaladas nos documentos da Igreja, da Congregação e do Regimento Interno.

II– Integrar e harmonizar as atividades da administração, com os eventos oferecidos pelas outras áreas, de acordo com o calendário escolar.

III– Implementar inovações para melhoramento da qualidade do trabalho administrativo, objetivando a eficácia na prestação de serviços de apoio às demais áreas do colégio, assim como a segurança e o bem estar da comunidade educativa.

IV– Definir critérios e normas que orientam a eficiente prestação de serviços de apoio da administração.

V– Assessorar o coordenador Administrativo, apresentando pareceres e sugestões para o processo de tomada de decisão.

TÍTULO III

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Art. 45 – Os serviços técnicos e auxiliares são vinculados à Direção, à Coordenação de Segmentos e se responsabilizam por tarefas de natureza pedagógica.

Art. 46 – Cada serviço terá um responsável legalmente habilitado, nomeado pelo Diretor Geral e se houver exigência legal, coadjuvado por tantos auxiliares quantos forem necessários.

Art. 47 – São Funções Auxiliares: I – Coordenador Pedagógico II – Orientador Educacional III – Coordenador de Área IV – Auxiliar de Coordenação V – Serviços Pedagógicos Complementares

CAPÍTULO I

DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Art. 48 - São atribuições da Coordenação Pedagógica:

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I- Zelar pela implementação, em seu Segmento, das características próprias da

pedagogia dos Colégios das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino e pela introdução dos avanços das ciências da educação que melhor garantam a formação integral e personalizada dos alunos.

II- Participar da definição das estratégias e políticas para o colégio, como membro do Conselho Diretor, responsabilizando-se pela implementação das mesmas em seu Segmento.

III- Organizar e coordenar o trabalho pedagógico do Segmento, analisando as sugestões apresentadas pelos Coordenadores de Áreas e Orientador Educacional tendo em vista a integração do processo educativo no Segmento.

IV- Elaborar o Calendário para as atividades pedagógicas, comunitárias, esportivas e complementares a serem desenvolvidas, juntamente com o Orientador Educacional e Coordenador de Áreas.

V- Acompanhar o desenvolvimento dos planos e programas escolares, realizar revisões e propor ajustes e estratégias que visem superar as dificuldades apresentadas no processo ensino-aprendizagem.

VI- Avaliar junto às Coordenações de Áreas (Disciplinas) o cumprimento dos objetivos e conteúdos programáticos.

VII- Contribuir para uma adequada integração com os outros segmentos e, especialmente, animar e facilitar a realização das atividades propostas pela Área Pastoral para os educadores, pais e estudantes.

VIII- Acompanhar o cumprimento do Regimento Escolar. IX- Programar atividades de aperfeiçoamento para os docentes, e promover

pesquisas e estudos específicos orientados à utilização de métodos e técnicas para melhorar a qualidade do processo educativo.

X- Zelar pelo patrimônio do colégio e acompanhar a requisição dos Serviços de Apoio, materiais didáticos e uso das instalações físicas solicitadas pelos docentes do segmento.

XI- Organizar o calendário de reuniões de pais, em conjunto com as Mestras de Classe ou Professor Regente de turma e atender os pais, quando solicitado, ou quando necessário para orientar o acompanhamento educativo dos seus filhos.

XII- Confeccionar e enviar circulares para os pais e demais membros do segmento, de acordo com a orientação do Diretor(a) do colégio.

XIII- Estabelecer critérios para decidir a montagem de horários de aula e elaborar o calendário de provas e avaliações dos alunos do segmento, além de autorizar a segunda chamada de provas dos alunos.

XIV- Supervisionar a listagem de alunos de cada turma considerando as observações feitas nos Conselhos de Classe.

XV- Participar na seleção e contratação de pessoal docente do segmento. XVI- Supervisionar o processo de admissão de alunos do seu segmento. XVII- Participar das reuniões do Conselho Diretor, das reuniões com os

professores, dos Conselhos de classe e das reuniões com os pais. XVIII- Informar sobre o trabalho educativo do segmento ao Diretor e ao

Conselho Diretor. XIX- Propor à Direção a contratação ou demissão de docentes ou funcionários

para o segmento. XX- Propor a mudança de turma ou a transferência de alunos da escola, após

ouvir o parecer dos educadores do segmento e de acordo com a filosofia dos colégios concepcionistas.

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XXI- Supervisionar os diários de classe, assim como fazer cumprir as exigências da Secretaria da Escola, quanto ao seu preenchimento.

XXII- Avaliar o desempenho dos educadores que trabalham no segmento, conforme os critérios e procedimentos aprovados no Conselho Diretor (Elaborar instrumentos de Avaliação).

XXIII- Supervisionar o trabalho dos Coordenadores de Áreas (Disciplinas), Orientadores Educacionais, Professores Regentes, Mestres de Classe, Docentes e Auxiliares do seu segmento, quanto a:

a- adesão à espiritualidade e às orientações da Congregação Concepcionista. b- implementação dos projetos pedagógicos contidos no Plano de Otimização. c - capacidade de organização e realização do trabalho delegado. d- criatividade, responsabilidade e compromisso com as funções definidas na

descrição de cargos. e- competência profissional no desempenho de suas funções. f- resultados obtidos conforme as metas estabelecidas no planejamento e na

realização das atividades. g- qualidade nas relações interpessoais com seus colegas e com pessoas sob

sua responsabilidade. XXIV- Coordenar e orientar o trabalho dos auxiliares de coordenação, mantendo

diálogo sobre os acontecimentos da série, para que desenvolvam um trabalho integrado. XXV- Providenciar junto ao coordenador de Segmento, as substituições

temporárias dos docentes da série ou suprir aulas dos professores faltosos.

CAPÍTULO II

DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Art. 49 - São atribuições do Serviço de Orientação Educacional:

I- Elaborar, sob a supervisão do Coordenador de Segmento, o Plano de Orientação Educacional e Psicopedagogia a ser desenvolvido em cada série e entregue a cada professor.

II- Implementar os projetos contidos no Plano de Otimização, propondo soluções às dificuldades que se apresentarem.

III- Aplicar instrumentos e testes técnicos que possibilitem reconhecer os estilos de aprender, tipos de inteligências e as dificuldades psico-pedagógicas para a aprendizagem dos alunos.

IV- Oferecer ao educando, conforme os resultados desses instrumentos, técnicas de estudo, dinâmicas e métodos que possam aperfeiçoar e melhorar sua aprendizagem.

V- Acompanhar os alunos na formação de hábitos, no relacionamento grupal e na formação do caráter, dentro dos princípios ético-cristãos, através de orientações específicas durante sessões individuais e/ou grupais.

VI- Aplicar testes, promover entrevistas, palestras e dinâmicas adequadas a fim de despertar o educando, gradativamente, para uma maturação vocacional.

VII- Sistematizar dados e informações sobre o educando e manter um fichário educacional dos alunos, para apoiar, com informações relevantes, aos pais e educadores.

VIII- Decidir o encaminhamento de casos que são de competência de especialistas que estão fora do colégio.

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IX- Recomendar à família o acompanhamento do aluno por especialista externo, após consulta ao Coordenador de Segmento.

X- Entrevistar as famílias dos alunos, convocando-as individual ou grupalmente, para comunicar aspectos do desenvolvimento dos filhos.

XI- Organizar palestras para os pais visando dar-lhes subsídios para esclarecer e compreender a problemática de seus filhos.

XII- Manter diálogo constante com os professores para coletar informações e oferecer subsídios que possibilitem maior conhecimento dos alunos.

XIII- Participar de preparação e realização das reuniões de pais dos alunos, visando auxiliá-los na compreensão dos aspectos psico-afetivos de seus filhos.

XIV- Colaborar e acompanhar as atividades extraclasse dos alunos de acordo com o Coordenador de Segmento.

XV- Participar nas entrevistas do processo de seleção de alunos. XVI- Participar das reuniões do Conselho Diretor e do Conselho de Segmento. XVII- Participar do Conselho de Classe. XVIII- Colaborar com o Orientador de Segmento no acompanhamento do

trabalho pedagógico. XIX- Diagnosticar dificuldades dos envolvidos no processo educacional (alunos,

professores, direção, técnicos, etc) e orientar sobre as variáveis e/ou conteúdos psicológicos que neles atuam, sugerindo quando necessário alternativas de solução.

XX- Desenvolver com os participantes do trabalho escolar (pais, alunos, diretores, professores, técnicos educacionais), atividades visando previnir, identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear na escola, o desenvolvimento de potencialidades, a auto-realização, o exercício da autocrítica, do questionamento, da postura como cidadão e na discussão de valores.

XXI- Discutir junto aos alunos questões ligadas à escola e ao estudo, assim como problemas característicos da adolescência e orientação profissional.

XXII- Avaliar o desenvolvimento psico-cognitivo das crianças no processo de alfabetização.

XXIII- Realizar e elaborar atividades físicas integradas com a área de Educação Física, no sentido de atingir as dificuldades psicomotoras das crianças.

XXIV- Auxiliar no procedimento e seleção de alunos, professores e pessoal administrativo.

CAPÍTULO III

DO COORDENADOR DE ÁREA

Art. 50- São atribuições dos Coordenadores de Áreas: I- Acompanhar o trabalho dos docentes, em especial procurando assessorá-los

na implementação das inovações metodológicas e curriculares definidas no Plano de Otimização.

II- Animar a reflexão dos docentes sobre a sua prática pedagógica à luz do Projeto Educativo Concepcionista.

III- Definir os objetivos gerais da disciplina e sua decorrente linha metodológica. Elaborar, junto com os professores, o programa de cada série, garantindo a sequencialidade dos conteúdos e seus respectivos pré-requisitos.

IV- Definir junto aos professores, os livros, apostilas e outros recursos didáticos a serem adotados.

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V- Incentivar a adoção de formas alternativas de avaliação da aprendizagem, conforme o modelo pedagógico da escola e a especificidade de cada disciplina.

VI- Analisar as provas elaboradas pelos professores, promovendo os ajustes necessários de acordo com a matéria ministrada e encaminhá-las ao Coordenador de Segmento para autorizar sua impressão.

VII- Analisar os resultados das avaliações, identificando lacunas de aprendizagem e providenciando as medidas corretivas.

VIII- Estimular a criatividade nas atividades extraclasse oferecidas aos alunos, promovendo a integração horizontal com as demais disciplinas.

IX- Convocar e presidir as reuniões dos professores de sua disciplina. X- Manter o Coordenador de Segmento informado sobre as conclusões e

decisões mais relevantes. XI- Assessorar o Coordenador de Segmento na definição do Calendário de

provas bimestrais. XII- Assessorar o Coordenador de Segmento na elaboração do Programa de

Formação dos docentes e participar da realização do mesmo no segmento respectivo. XIII- Sugerir ao Serviço de Orientação Educacional idéias para incrementar o

acompanhamento dos alunos, particularmente dos que apresentam dificuldades de aprendizagem.

XIV- Participar do processo de seleção de docentes da área respectiva, conforme solicitação do Diretor e/ou do Coordenador de Segmento.

XV- Participar, quando necessário, de reuniões de pais para prestar esclarecimentos relativos às disciplinas de sua área.

XVI- Participar das reuniões do Conselho de Segmento. XVII- Fazer pesquisas bibliográficas de assuntos discutidos com os professores

que necessitam de aprofundamento. XVIII- Participar de cursos de atualização. XIX- Supervisionar os docentes a seu cargo, quanto a: a- implementação dos projetos respectivos contidos no Plano de Otimização. b- organização e coordenação das atividades pedagógicas. c- cumprimento dos deveres e responsabilidades contidas na descrição de

cargos. d- capacidade de conduzir o processo de ensino-aprendizagem na sala de aula. e- qualidade e frequência na entrega de informações sobre seu trabalho

pedagógico. f- orientação e acompanhamento dos trabalhos de recuperação.

CAPÍTULO IV

DO AUXILIAR DE COORDENAÇÃO

Art. 51 – O Auxiliar de Coordenação é responsável pelo cumprimento dos horários de aulas e atividades escolares, controle das entradas e saídas dos alunos, entrega de circulares e materiais didáticos, encaminhamento dos casos de indisciplina ao serviço de Orientação, organização dos espaços para atividades extracurriculares e outras atividades solicitadas pela Direção.

Art. 52 – São atribuições dos Auxiliares de Coordenação:

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I- Colaborar na organização geral da série ou do segmento, ajudando a criar um ambiente que favoreça o processo de ensino-aprendizagem e o bom relacionamento entre o corpo docente, discente e funcionários.

II- Acompanhar a movimentação dos alunos pelas instalações do colégio e durante os recreios.

III- Manter comunicação freqüente com o Coordenador do Segmento, atualizando as informações sobre os alunos e outros temas relevantes para o desenvolvimento do trabalho.

IV- Acompanhar diariamente os alunos, quanto aos aspectos da disciplina, formação de hábitos, relacionamento grupal, formação do caráter e princípios ético-cristãos.

V- Manter diálogo com os professores oferecendo-lhes subsídios que permitam maior conhecimento dos alunos.

VI- Orientar os alunos no cumprimento das normas disciplinares e encaminhar os casos mais graves ao Coordenador de Segmento.

VII- Colaborar na aplicação de provas ou testes, quando solicitado. VIII- Apoiar o trabalho educativo, nos casos de ausência do professor,

acompanhando a turma nas tarefas delegadas pelo docente faltoso. IX- Ajudar, quando solicitado pelo Coordenador de Segmento, nos Serviços de

Apoio à Área Pedagógica e Pastoral. X- Manter, junto aos alunos, uma liderança democrática e cristã.

CAPÍTULO V

DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES

Art. 53 – Os Serviços Pedagógicos Complementares são constituídos de:

I- Monitoria II- Biblioteca III- Laboratório IV- Audioteca V- Mecanografia

SEÇÃO I

DA MONITORIA Art. 53 – O Serviço de Monitoria é desenvolvido por alunos indicados pelos

professores, com a orientação e supervisão dos trabalhos pelo professor do respectivo conteúdo.

SEÇÃO II

DA BIBLIOTECA

Art. 54 – A Biblioteca tem por finalidade o atendimento aos alunos, professores, orientadores e coordenadores visando a consulta para o enriquecimento de trabalhos e pesquisas.

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§ 1º - A Biblioteca funciona dentro do horário estabelecido pela Escola. § 2º - Compete ao Bibliotecário: I- Realizar o registro do acervo de livros e revistas, de acordo com as normas

técnicas. II- Acompanhar a catalogação, classificação e indexação do acervo bibliográfico

do colégio. III- Acompanhar o arquivamento de livros, jornais e revistas, cumprindo as

normas técnicas. IV- Orientar os usuários quanto à metodologia para pesquisa no acervo da

biblioteca. V- Controlar o cadastramento de usuários. VI- Elaborar a relação de livros a serem adquiridos levando em conta a

sugestão dos usuários (alunos e professores) e colaborar no processo de aquisição dos mesmos.

VII- Providenciar a aquisição e renovação da assinatura de periódicos. VIII- Contactar bibliotecas de outras Instituições para estimular o empréstimo

de livros e periódicos demandados pela comunidade do colégio. IX- Providenciar a encadernação e a manutenção de livros e periódicos, após

consulta ao setor de compras. X- Zelar pela disciplina dos alunos nas dependências da biblioteca. XI- Executar o inventário anual de livros e periódicos do acervo da biblioteca e

emitir o balanço anual. XII- Executar o serviço de resenhas de periódicos. XIII- Selecionar e preparar os assuntos de pesquisa, quando solicitado pelos

professores. XIV- Apoiar atividades pedagógicas e/ou de pastoral quando solicitado pelos

responsáveis. XV- Executar a cobrança junto aos usuários inadimplentes.

SEÇÃO III

DO LABORATÓRIO

Art. 55 – O laboratório de Ciências tem por finalidade possibilitar experimentos

e pesquisas, facilitando o ensino de Ciências, levando o educando ao desenvolvimento do pensamento lógico, observação e a vivência do método científico.

Parágrafo único – Cabe aos professores da área de Ciências incentivar o uso,

desenvolver atividades no Laboratório e incentivar a criação e construção de novos aparelhos.

SEÇÃO IV

DO SERVIÇO DE AUDIOTECÁRIO

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Art. 56 – O Audiotecário é o responsável pelo espaço de recursos didáticos, tem por finalidade auxiliar os projetos pedagógicos, para melhor aprendizagem dos conteúdos de estudo.

Art. 57 – São atribuições do audiotecário:

I- Elaborar cronograma para uso do local e dos equipamentos e afixá-lo na sala dos professores para que os interessados possam programar suas atividades.

II- Elaborar as normas para utilização do local, equipamentos e outros. III- Providenciar, junto à Coordenação Administrativa, os serviços de

manutenção preventiva e corretiva para os equipamentos alocados no local. IV- Controlar o empréstimo de materiais e equipamentos do setor. V- Realizar o registro de material existente e organizar os arquivos para

controle e para consulta dos usuários. VI- Realizar pesquisa de mercado para levantamento de materiais pedagógicos

que possam ser utilizados pelos educadores. VII- Apoiar a organização e realização de eventos das áreas pedagógica e

pastoral. VIII- Pesquisar e elaborar relação de DVDs,CDs,softwares e aplicativos

educacionais a serem adquiridos e providenciar a aquisição dos mesmos junto ao setor de compras.

SEÇÃO V

DO SERVIÇO DE MECANÓGRAFO

Art. 58 – O Mecanógrafo tem por função proporcionar apoio aos trabalhos

pedagógicos como digitação e formatação de textos, provas, apostilas e materiais gráficos da Instituição.

São atribuições do serviço de Digitação e Reprografia:

I– Executar o trabalho de digitação e reprografia com qualidade; II– Observar prazos para recebimento e devolução do material sob sua

responsabilidade; III– Providenciar a revisão do material antes do encaminhamento à reprodução

ou multiplicação; IV– Impedir a entrada, em suas dependências, de pessoas estranhas ao serviço

a fim de evitar a quebra de sigilo; V– Requisitar o material necessário e controlar seu consumo.

TÍTULO IV

DOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 59 – Os Serviços de Apoio Administrativo, sob a responsabilidade de um Coordenador Administrativo, têm por finalidade a organização, execução e controle do

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estoque de material, das atividades sanitárias e da segurança do Colégio, sendo os seguintes:

I– Compras e Almoxarifado; II– Zeladoria e limpeza; III– Recepção.

CAPÍTULO I

DAS COMPRAS E ALMOXARIFADO

Art. 60 – São atribuições do almoxarifado: I- Organizar a recepção, registro e guarda dos materiais de uso na escola. II- Controlar a distribuição dos materiais registrando sistematicamente as

solicitações e a entrega dos mesmos. III- Realizar periodicamente o levantamento físico do estoque através do

balancete de almoxarifado. IV- Manter o almoxarifado suprido dos materiais de uso cotidiano. V- Realizar o inventário e controle dos bens patrimoniais do colégio, de acordo

com os procedimentos definidos pela mantenedora.

CAPÍTULO II

DO SERVIÇO DE ZELADORIA E LIMPEZA

Art. 61 – O Serviço de Zeladoria, constituído por um Zelador e tantos auxiliares

quantos forem necessários, tem por finalidade manter a ordem e a higiene do Colégio. Art. 62 – São atribuições do Zelador: I– Zelar pela limpeza e asseio do Colégio. II– Realizar os serviços de manutenção preventiva e corretiva nas instalações. III– Requisitar o material necessário para o trabalho e zelar por ele. IV– Zelar pela economia e conservação do patrimônio do Colégio. V– Informar a quem de direito sobre as avarias e problemas detectados, para

providenciar os reparos necessários; VI– Supervisionar os auxiliares. VII– Exercer as demais atribuições inerentes a sua função.

CAPÍTULO III

DO SERVIÇO DE RECEPÇÃO

Art. 63 - Compete ao Setor de Recepção:

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I– Proceder a abertura e fechamento do prédio no horário regulamentar fixado pela Direção.

II– Controlar as chaves de todas as dependências do Estabelecimento. III– Controlar a entrada e a saída dos alunos do Estabelecimento, conforme

determinação da Direção. IV– Encaminhar à Direção toda correspondência recebida. V– Cuidar da segurança dos alunos. VI– Executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Direção, no âmbito de

sua competência.

TÍTULO V

DAS INSTITUIÇÕES DISCENTES

CAPÍTULO I

DO CENTRO CÍVICO ESCOLAR - CCE

Art. 64 – O Centro Cívico Escolar tem por objetivo despertar e desenvolver o espírito cívico, dentro dos princípios morais, cívicos e cristãos, levando o educando a uma atuação dinâmica dentro da Comunidade Escolar.

Parágrafo único – o CCE é regido por estatuto próprio. Art. 65 – São membros do Centro Cívico Escolar, em caráter facultativo, os

alunos e professores, que elegem sua diretoria.

TÍTULO VI

DO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 66 – A assistência ao educando se faz através da concessão de bolsas de estudo aos alunos carentes, de acordo com a Lei.

Parágrafo único – O Colégio poderá manter alunos gratuitos, selecionados

entre os estudantes de poucos recursos, tendo em vista sua conduta e aplicação.

TÍTULO VII

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 67 - A Educação Básica tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Terá duração de 200 dias letivos e 800 horas de trabalho escolar efetivo.

CAPÍTULO II

DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA A Educação básica compõe-se de: I– Educação Infantil II– Ensino Fundamental III– Ensino Médio

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 68 - A Educação Infantil tem por finalidade o desenvolvimento da criança

até os cinco anos de idade. § 1º - A Educação Infantil oferecida de acordo com a legislação vigente e

fundamentada na proposta de Ensino Personalizado e Comunitário proporciona ao educando a possibilidade de desenvolvimento das capacidades de observação, reflexão, comunicação e cooperação. Incentiva a partilha do conhecimento construído e a ação na transformação do contexto individual e coletivo, assim como na vivência dos valores cristãos.

§ 2º - A avaliação na educação infantil é feita mediante acompanhamento e

registro do desenvolvimento da criança, tomando como referência os objetivos estabelecidos para essa etapa da educação que não tem função de promoção nem constitui pré-requisito para o acesso ao ensino fundamental.

SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 69 - O ensino fundamental, com duração de nove anos, abrange a faixa etária a partir dos seis anos.

§ 1º - São as seguintes as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: I– Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e

do respeito ao bem comum; II– Os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática;

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III– Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais;

IV– A Escola reconhece que as aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de linguagem e os afetivos, em conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado; as diversas experiências de vida de alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo devem contribuir para a constituição de identidade afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.

§ 2º - O ensino fundamental tem por objetivos:

I– O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II– A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III– O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV– O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

SEÇÃO III

DO ENSINO MÉDIO

Art. 70 – O Ensino Médio está estruturado de acordo com a legislação vigente, compreendendo pelo menos 2.400 horas de trabalho escolar efetivo.

A organização Curricular do Ensino Médio é orientada pelos seguintes valores: I– Fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de

respeito ao bem comum e à ordem democrática; II– Os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca. Art. 71 – Para observância dos valores mencionados no artigo anterior, a

prática administrativa e pedagógica da escola, as formas de convivência no ambiente escolar e os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com princípios estéticos, políticos e éticos.

§ 1º - A escola adota metodologias de ensino diversificadas, que estimulam a

reconstrução do conhecimento e mobilizam o raciocínio, a experimentação e a solução de problemas.

§ 2º - O Ensino Médio com duração de 3 anos, tem os seguintes objetivos: I- Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

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II- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV- A compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

V- Estimular o aluno na vivência da fé, no compromisso cristão, visando uma sociedade mais justa e fraterna.

TÍTULO VIII

DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS

CAPÍTULO I

DOS CURRÍCULOS

Art. 72 - O currículo escolar refletirá a concepção de educando e de sociedade que se quer formar, a forma de organização do trabalho da escola, a postura dos educadores, a organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho. Deverá expressar a construção social do conhecimento propondo uma sistematização de meios para que essa construção se efetive.

§ 1º - O Plano Curricular (quadro curricular) do ensino fundamental e médio

constará de uma base nacional comum e uma parte complementar diversificada. § 2º - No ensino fundamental os componentes da base nacional comum e da

parte diversificada terão como objetivos: I- O estudo da Língua Portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo

físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil, o ensino da arte e da educação física.

II- A Educação Física deverá estar integrada à Proposta Pedagógica da Escola e ajustar-se-à às faixas etárias.

III- O Ensino Religioso, de matrícula obrigatória do horário escolar, tendo em vista a característica do Estabelecimento, será avaliado também quanto ao aproveitamento para que os objetivos sejam plenamente alcançados.

IV- No Ensino Médio os conteúdos deverão dar ênfase a: a) educação tecnológica básica, o significado das ciências, letras e artes; b) processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; c) Língua Portuguesa como instrumento de Comunicação; d) acesso ao conhecimento e e) exercício da cidadania. § 3º - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizadas de tal forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre:

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I– domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a vida moderna;

II– conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III– domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

Art. 73 - A base nacional comum do ensino médio será organizada em áreas de conhecimento a saber:

I– Linguagens, códigos e suas tecnologias, objetivando a constituição de competências e habilidades que permitam ao educando: compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.

II– Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias objetivando a constituição de habilidades e competências.

III– Ciências Humanas e suas tecnologias, objetivando a constituição de competências que permitam ao educando compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e dos outros. A base nacional comum do ensino médio deverá contemplar as três áreas de conhecimento, com tratamento metodológico que evidencia a interdisciplinaridade e a contextualização.

CAPÍTULO II

DOS PROGRAMAS DE ENSINO

Art. 74 – Com a finalidade de atender as conveniências didático-pedagógicas, os programas devem ser adaptados visando atender aos objetivos propostos pelo Estabelecimento e ao nível de desenvolvimento dos alunos.

Art. 75 – Cabe aos professores a adaptação dos programas de ensino

assistidos pela Coordenação de Área. Art. 76 – Os Planos de Curso decorrentes dos programas de ensino devem

especificar objetivos, conteúdos, metodologia e recursos a serem utilizados.

TÍTULO IX

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

DO ANO LETIVO

Art. 77 – O Calendário Escolar tem como objetivo a previsão dos dias e períodos destinados a atividades curriculares no Estabelecimento. No Calendário estão especificados:

I– Início e término dos períodos letivos.

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II– Dias letivos, recuperação, recessos, planejamentos, comemorações cívicos-sociais e religiosas, férias, período de matrícula, etc.

CAPÍTULO II

DA MATRÍCULA

Art. 78 – As datas de início e término do período de matrícula serão determinadas pela direção da Escola.

Parágrafo Único – A critério da Direção poderão ser aceitas matrículas fora

do período previsto, desde que haja condição de salvaguardar a legislação vigente. Art. 79 – Não será negada matrícula por motivo de crença, etnia ou condição

social. Art. 80 - Serão aceitas as matrículas dos candidatos que preencherem os

requisitos legais referentes à idade e documentação. Art. 81 – Ao assinar o requerimento de matrícula, o aluno ou seu

responsável, deverá tomar conhecimento deste regimento e implicitamente o aceitará. Art. 82 – Para ingresso no Ensino Fundamental o aluno deverá ter a idade de

acordo com a legislação vigente. Art. 83 - Os alunos provenientes de outro Estabelecimento que se

matricularem no Ensino Fundamental estarão sujeitos ao ajustamento pedagógico. Parágrafo Único – O ajustamento pedagógico visa colocar o aluno ao nível

da turma, não sendo necessário o cumprimento de carga horária, frequência e registro de avaliações.

Art. 84 – Os alunos provenientes da rede estadual serão submetidos a testes

para serem matriculados na série que tiverem condições pedagógicas de cursar. Art. 85 – Poderá ser aceita no Ensino Fundamental, matrícula de candidato

sem histórico escolar, que comprovar preparo suficiente adquirido por via assistemática, observadas as normas legais vigentes.

Art. 86 – A matrícula poderá não ser aceita ou cancelada por iniciativa da

direção da Escola quando: I – Ficarem comprovadas, através de laudo médico, condições inadequadas de

sanidade física ou mental. II– O aluno não cumprir as normas disciplinares e didádico-pedagógicas

contidas neste regimento e na proposta pedagógica concepcionista.

Art. 87 – Poderá matricular-se no Ensino Médio: I – O aluno que haja concluído o Ensino Fundamental ou estudo equivalente,

mediante apresentação de documentação de acordo com os critérios legais estabelecidos.

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Art. 88 – Este Estabelecimento admitirá matrícula com aproveitamento de

estudos concluídos, obedecidas às determinações legais.

CAPÍTULO III

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 89 – A transferência será concedida durante o ano letivo mediante requerimento do interessado (se maior) ou de seu responsável (se menor).

Art. 90 – A transferência será feita pela Base Nacional Comum, podendo ser

aceita desde que haja vaga, mediante apresentação de ficha individual e histórico escolar. Parágrafo Único – Na impossibilidade de apresentação da documentação

mencionada poderá ser aceita por 30 (trinta) dias declaração provisória de transferência. Art. 91 – Nos documentos de transferência os resultados devem aparecer na

Escala de 0 a 100. Art. 92 – Com relação a Parte Diversificada do currículo os conteúdos serão

considerados de mesmo valor formativo para fins de transferência, devendo haver aproveitamento da carga horária e das notas se for o caso.

Art. 93 – A aceitação de aluno vindo do estrangeiro, far-se-à de acordo com a

legislação em vigor.

CAPÍTULO IV

DA FREQUÊNCIA

Art. 94 – Será obrigatória a freqüência do aluno às atividades programadas, sendo sua apuração conforme o estabelecido no Título referente a promoção.

TÍTULO X DA AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUA UTILIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPÍTULO I

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art.95 - A verificação do desempenho escolar busca avaliar o grau de

desenvolvimento do aluno, conhecer dificuldades e possibilidades, a fim de programar ações educacionais necessárias.

Art. 96 - A verificação do rendimento escolar observará os seguintes

critérios:

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a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais;

b) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; c) Estudos de recuperação.

Art. 97 - Avaliar consiste em diagnosticar a situação real de aprendizagem do

aluno em relação a indicadores de desempenho, definidos pela Proposta Pedagógica. § 1º - A avaliação é entendida como fonte principal de informação e

referência para formulação de práticas educativas que possibilitem a formação global dos alunos.

§ 2º - A avaliação, como parte do processo de aprendizagem, tem uma função

diagnóstica e busca investigar os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula; é formadora, no sentido de acompanhar as etapas da aprendizagem e da totalidade do percurso pessoal, identificando os sucessos e as dificuldades desse processo de desenvolvimento, inclusive para reorientá-lo e tem um caráter de continuidade, visando organizar as ações educativas subsequentes.

§ 3º - A avaliação deve incorporar, além da dimensão cognitiva, outras

dimensões (cultural, social, biológica e afetiva), que fazem parte do processo de formação integral do educando. Nesse sentido a avaliação não pode considerar apenas o produto, mas também o próprio processo de aprendizagem e os aspectos atitudinais demonstrados pelo aluno.

§ 4º - Os aspectos qualitativos da aprendizagem prevalecerão sobre os seus

aspectos quantitativos, bem como os resultados obtidos ao longo do ano do período escolar sobre os exames e provas finais quando adotados.

§ 5 º - Na avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno serão

utilizados instrumentos diversos para verificação do desenvolvimento Escolar, incluídos os registros indispensáveis ao acompanhamento do processo de aprendizagem.

Art. 98 – A avaliação do trabalho escolar visará especialmente acompanhar o desenvolvimento do aluno e aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.

Art. 99 – A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade. Art. 100 – A avaliação contínua do trabalho escolar, onde se observa a

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilitará a verificação: I- da adequação do currículo ou a necessidade de sua reformulação. II- da validade dos recursos didáticos. III- da necessidade de se adotarem medidas de recuperação. IV- do ajustamento psicossocial do aluno. V- dos aspectos a serem reformulados no planejamento escolar.

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Art. 101– No início do ano far-se-á uma diagnose da aprendizagem, a fim de verificar os aspectos já vencidos e possibilitar a continuidade do desenvolvimento do programa.

Art. 102– Os processos de avaliação deverão medir de preferência a

compreensão dos fatos, a percepção de relações, a aplicação de conhecimentos e as habilidades, evitando a aferição de dados memorizados.

Art. 103– Deverão participar da avaliação todas as pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem: aluno, professor, coordenador de área e serviço de orientação.

§ 1º - Pelo menos dois instrumentos de avaliação deverão ser utilizados

durante cada período (bimestre), sendo que nenhum deles poderá ter valor superior a 50% do respectivo período.

§ 2º - Na avaliação da participação do aluno serão considerados os seguintes aspectos: interesse, disciplina, participação em classe e nos trabalhos, pontualidade na entrega dos trabalhos, espírito de cooperação, etc.

§ 3º - A auto-avaliação do aluno deverá ser estimulada, por se constituir num

instrumento indispensável ao processo ensino aprendizagem. Art. 104 - Os instrumentos utilizados na avaliação (provas, testes, trabalhos)

deverão ser devolvidos aos alunos. Art. 105 - A avaliação será contínua e cumulativa. Para conhecimento dos

alunos e seus responsáveis deve ser expressa em notas e/ou conceitos, no mínimo duas vezes por semestre.

Art. 106 - Será de 100(cem) o número de pontos que cada aluno poderá conseguir durante o ano, em cada conteúdo específico.

I - 1º bimestre - 20 (vinte pontos) II - 2º bimestre - 25(vinte e cinco pontos) III - 3º bimestre - 25(vinte e cinco pontos) IV - 4º bimestre - 30(trinta pontos)

Parágrafo Único – Ao final do ano letivo far-se-á a soma dos pontos obtidos

nos bimestres, em cada conteúdo específico do Ensino Fundamental e Médio. Art. 107 – No Ensino Fundamental e Médio: § 1º - O Ensino Religioso, tendo em vista a característica do Estabelecimento,

será avaliado também quanto ao aproveitamento para que os objetivos sejam plenamente alcançados.

§ 2º - Programas de Saúde serão avaliados juntamente com Ciências e

Biologia. § 3º - Em Educação Física, tendo em vista a proposta pedagógica da Rede

Concepcionista, será avaliada também quanto ao aproveitamento e desempenho.

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Art. 108 – Os conteúdos da Parte Diversificada do Ensino Fundamental e

Médio serão avaliados em termos de pontos, sendo o aproveitamento e assiduidade considerados para fins de promoção.

CAPÍTULO II

DA PROMOÇÃO

Art. 109 – Serão considerados para promoção do aluno o aproveitamento e a assiduidade.

Art. 110 – Será aprovado o aluno que alcançar: I – Frequência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento) no global e

aproveitamento igual ou superior a 60% (sessenta por cento) do Ensino Fundamental e Médio.

II – No primeiro ano do Ensino Fundamental, segue-se o princípio da continuidade da aprendizagem sem interrupção.

Considera-se o ano inicial para a alfabetização e letramento e por isso não pode haver interrupção. A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do aprendizado para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças.

CAPÍTULO III

DA RECUPERAÇÃO

Art.111 - Os estudos da recuperação serão orientados pelos professores, com

a realização de tarefas e trabalhos específicos aos alunos de rendimento menor durante todo o ano letivo.

§ 1º - Recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no processo educativo, desenvolvido pela escola, como nova oportunidade que leve os alunos ao desempenho esperado.

§ 2º - Os estudos de recuperação de caráter obrigatório representam, de

fato, uma nova oportunidade de aprendizagem, sendo pois, uma consequência do processo de avaliação continuada. Devem ocorrer concomitantemente ao processo educativo para garantir ao aluno a superação de dificuldades no seu percurso escolar.

§ 3º - Caberá ao docente prover todos os meios possíveis para a recuperação

do aluno de menor desempenho e zelar pela aprendizagem estabelecendo estratégias de recuperação.

Art. 112 – Os estudos de recuperação destinam-se ao aluno que necessita de

um reestudo dos aspectos em que a produtividade não atingiu o nível esperado de aproveitamento.

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Parágrafo Único – Este reestudo tem como finalidade dar ao aluno condições para continuar sua série escolar ou a série seguinte.

Art. 113 – As recuperações poderão ser ministradas por monitores, sendo sua

avaliação, contudo, da responsabilidade do professor da turma. Parágrafo Único – A recuperação paralela será realizada sob a forma de

revisão e recapitulação da matéria lecionada, reforço, exercícios, tarefas, trabalhos e estudos programados, dirigidos e orientados especialmente para esta finalidade, fora dos horários, dias ou turnos normais de aulas e atividades.

SEÇÃO I

DA RECUPERAÇÃO PARALELA

Art. 114 – A Recuperação Paralela destina-se ao atendimento dos alunos com

rendimento insuficiente, conforme a escala de notas adotada, abaixo da média (60%) e é

oferecida da seguinte forma:

§ 1º - Bimestral: realizada mediante avaliações e trabalhos, com programação

concentrada e intensiva sob a responsabilidade do professor, sendo 20% do valor total

atribuídos ao trabalho e 80% atribuídos à prova.

§ 2º - Após o período de recuperação, é calculada a média aritmética entre a

nota do bimestre e a nota obtida na recuperação bimestral daquele componente

curricular. O resultado será somado à nota do bimestre, sendo que este nunca será

superior à média.

SEÇÃO II

DA RECUPERAÇÃO FINAL

Art. 115 – Após o término do ano escolar, o aluno, submetido aos estudos de recuperação, será avaliado em cada conteúdo específico através de um trabalho e uma prova, que terão o valor de 100 ( cem) pontos.

§ 1º - O trabalho, que deverá subsidiar a prova de recuperação, terá o valor

de 20(vinte) pontos. § 2º - A prova terá o valor de 80(oitenta) pontos.

Art. 116 – Ao final do período destinado à avaliação após a última etapa

letiva, será aprovado: O aluno que tiver obtido aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta

pontos).

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Art. 117 – Estará sujeito à recuperação após a última etapa letiva; o aluno com frequência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento) e resultado inferior a 60 (sessenta) pontos, em três conteúdos específicos e superior a 40 pontos.

Art. 118 – Na recuperação final, realizada em janeiro do ano subsequente, o

aluno terá que alcançar no mínimo 60% do valor total dos instrumentos avaliativos

propostos, porém, a média final não ultrapassará a média para promoção ( 60 pontos).

Obs.: O aluno tem direito à recuperação final em até 3 disciplinas.

SEÇÃO III

DA PROVA DE 2ª CHAMADA

O aluno que, por motivo justificado, perder uma ou mais provas ou testes poderá requerer a “prova de 2ª chamada”, que ocorrerá em dias e horários definidos pela Coordenação, sendo necessários: preenchimento de requerimento pelo aluno ou responsável e pagamento da taxa na secretaria, para casos de não apresentação de atestado médico.

Caso o aluno não fizer a prova de 2ª chamada não terá direito a outra.

Em casos excepcionais de perda da prova de 2ª chamada, caberá ao Conselho Diretor decidir pela realização da mesma.

CAPÍTULO IV

DA CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E AVANÇO DE ESTUDOS

Art. 119 – O aluno sem escolaridade anterior poderá matricular-se no Ensino Fundamental e Médio em série compatível com seu nível de conhecimento e desenvolvimento, mediante exame prévio para classificação em série adequada.

Art. 120 – O aluno recebido em transferência do país ou do exterior,

considerando o documento apresentado e seu desenvolvimento, poderá ser reclassificado em série compatível com seu desenvolvimento, mediante exame prévio de classificação.

Art. 121 – Os exames de classificação, reclassificação e avanço de estudos

serão especiais, preparados e aplicados por banca de professores também especial e arquivadas na pasta do aluno.

CAPÍTULO V

DO ATENDIMENTO AO ALUNO EM SITUAÇÃO ESPECIAL

45

Art. 122 – Os resultados dos exames especiais de classificação, reclassificação e avanço de estudos serão registrados em atas e passarão a constar do histórico escolar do aluno.

CAPÍTULO VI

DOS ALUNOS PROVENIENTES DO EXTERIOR

Art. 123 – No caso de aluno cujo curso foi realizado no todo ou em parte em estabelecimento estrangeiro, é obrigatória a adequação do currículo do Estabelecimento, podendo ser feita a reclassificação do aluno, como prevista neste Regimento.

Art. 124 – Ao aluno proveniente de escola estrangeira ou que tiver cursado ano ou período letivo no exterior, aplicam-se as disposições sobre adaptação e reclassificação.

§ 1º - Para exame e análise da situação de cada aluno, exige-se no ato da matrícula, a apresentação dos seguintes documentos:

I – Histórico escolar e documento informando sua autenticidade expedido pelo consulado brasileiro no país onde foram feitos os estudos, com firma devidamente reconhecida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil ou outro órgão público competente;

II – Certidão de nascimento, a qual pode ser substituída provisoriamente pelo passaporte ou certificado de inscrição consular, no qual constem todos os elementos necessários à identificação do aluno;

III – Tradução de todos os documentos por tradutor público oficial, se redigido em língua estrangeira.

§ 2º - O aluno será matriculado na série a que corresponder os estudos realizados, procedendo-se às adaptações ou reclassificação necessárias, merecendo especial atenção e orientação a língua portuguesa.

§ 3º - Nos registros escolares, o Estabelecimento registrará a equivalência e aproveitamento dos estudos feitos, bem como a série a que correspondem.

TÍTULO XI

DO PESSOAL CAPÍTULO I

DO PESSOAL DOCENTE

SEÇÃO I

DOS DEVERES

Art. 125 - São atribuições do Pessoal Docente:

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I- Responsabilizar-se, no âmbito da disciplina que leciona, pelo

desenvolvimento do trabalho educativo, à luz do Projeto Educativo Concepcionista. II- Implementar as inovações metodológicas que forem aprovadas pelo

Coordenador de Segmento. III- Definir, junto ao Coordenador de Área, os objetivos gerais da disciplina e

elaborar o conteúdo programático da mesma. IV- Decidir, com a aprovação do Coordenador da Área, os livros e apostilas a

serem adotados. V- Comparecer às reuniões dos docentes, convocadas pela Direção da Escola

e/ou pelo Coordenador do Segmento e/ou da Área. VI- Informar ao Orientador Educacional sobre as turmas e os alunos, como

subsídios para acompanhamento do processo educativo. VII- Atender às famílias que precisem de orientação específica, quando

solicitado pelo Coordenador de Segmento ou pelo Coordenador de Área. VIII- Preparar material didático necessário para o desenvolvimento dos

conteúdos de sua disciplina. IX- Preparar os instrumentos de avaliação de aprendizagem, desenvolvendo

formas alternativas de avaliação que englobem todas as habilidades dos alunos. X- Corrigir os deveres e tarefas dos alunos. XI- Preencher diariamente os Diários de Classe, deixando-os à disposição para

controle e fiscalização oficial. XII- Entregar à Secretaria os resultados e as notas dentro do prazo

determinado. XIII- Promover atividades que propiciem o desenvolvimento de habilidades

específicas, além daquelas que manifestam a quantidade de saber acumulado. XIV- Participar das atividades de Formação Permanente, conforme a

programação apresentada pela Escola. XV- Participar dos Conselhos de Classe, fornecendo os dados solicitados pela

presidência do mesmo. XVI- Zelar pelo ambiente no local de trabalho, mantendo o respeito e a

disciplina em sala de aula. XVII - Empenhar-se por conhecer cada aluno, atendê-lo em suas necessidades

e interessar-se pelo motivo de suas ausências. XVIII- Manifestar-se imparcial e interessado no crescimento integral de todos os

alunos, tratando-os com todo respeito e carinho e dando especial atenção aos mais necessitados.

XIX- Cultivar nos alunos o desenvolvimento da consciência crítica e social propiciando-lhes reflexão e contato com as realidades mais carentes. XX- Preparar e mobilizar os alunos para participarem de encontros e demais atividades promovidas pela Equipe de Pastoral.

XXI- Planejar encontros de alunos, assessorado pela coordenação de Pastoral e atuar na sua realização. XXII- Abrir-se às experiências dos colegas e partilhar as suas.

XXIII- Utilizar em seus conteúdos e em suas atividades, temas propostos pela Equipe de Pastoral. XXIV- Procurar, dentro do possível, a integração de sua disciplina com as outras.

XXV- Entrar em sintonia com a Família dos alunos em seus momentos mais significativos.

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XXVI- Entregar o Plano Bimestral ao Coordenador de Área e repassá-lo aos alunos no início de cada bimestre. XXVII- Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. XXVIII- Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. XXIX- Zelar pela aprendizagem dos alunos. XXX- Estabelecer estratégias de recuperação ara os alunos de menor rendimento. XXXI- Ministrar os dias letivos e hora-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. XXXII- Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

SEÇÃO II

DOS DIREITOS

Art. 126 - São direitos do Pessoal Docente: Além dos direitos assegurados em conformidade com a legislação pertinente,

de acordo com o respectivo regime de admissão, constituem ainda direitos: I- Utilizar-se da Biblioteca e demais instalações da Escola, necessárias ao

exercício de suas funções; II- Utilizar-se de todo o material didático existente na escola; III- Decidir junto com a Coordenação de Área e Assessoria Pedagógica sobre a

adoção do livro didático; IV- Opinar, criticar e sugerir sobre os programas e sua execução, planos de

Curso e Projeto Pedagógico da Escola; V- Participar de Cursos e reuniões que visem o seu aperfeiçoamento contínuo; VI-Sugerir à Coordenação e Direção medidas que objetivem o bom andamento

das atividades do Estabelecimento.

CAPÍTULO II

DO PESSOAL DISCENTE

SEÇÃO I

DOS DEVERES

Art. 127 - Da mesma forma, e contemplando os mesmos objetivos, o aluno tem o dever de:

I- Comparecer e participar das aulas, apresentando as tarefas nos prazos estipulados;

II- Estar de posse e apresentar o material escolar exigido; III- Ser assíduo e pontual; IV- Apresentar-se devidamente uniformizado em todas as atividades escolares;

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V- Cumprir o horário e o calendário escolar; VI- Comunicar à respectiva coordenadora de série ou de segmento qualquer

problema (doença, viagem etc) que impeça a frequência às aulas; VII- Respeitar as autoridades escolares, funcionários, representantes e colegas; VIII- Zelar pela conservação e limpeza das instalações (salas, corredores,

banheiros, pátios etc), materiais, móveis e equipamentos de propriedade do Colégio; Verificar normas do site 48 horas IX- Justificar faltas às provas no prazo máximo 48 horas, apresentando

atestado médico ou documento assinado pelos pais; X- Comportar-se adequadamente dentro e fora do estabelecimento, zelando

pelo bom nome do Colégio; XI- Comparecer às solenidades, festas cívicas, sociais e religiosas promovidas

pelo estabelecimento; XII- Entregar aos responsáveis correspondências enviadas pelo Colégio e

devolvê-las assinadas, quando for solicitado; XIII- Apresentar-se com vestimenta adequada ao ambiente escolar, quando

não for exigido o uso do uniforme. XIV- Aos alunos não é permitido: a) sair da sala de aula, sem autorização do professor; b) entrar em sala após o prazo de tolerância; c) ocupar-se, durante as aulas, com outros trabalhos e objetos; d) ausentar-se da Escola sem prévia autorização.

Art. 128 – O Estabelecimento atuará junto aos alunos e famílias no sentido

de que possam reconhecer a origem de suas próprias faltas, a fim de lutar pela sua eliminação, estimulando o senso de responsabilidade e solidariedade humana.

SEÇÃO II

DOS DIREITOS

Art. 129 – Constituem direitos do pessoal discente, além dos que lhe são outorgados pela legislação:

De acordo com a filosofia da nossa escola e em consonância com o Regimento Escolar, o aluno tem direito a:

I- Aulas dinâmicas, professores bem preparados, assíduos e pontuais; II- Participar ativamente das aulas e das demais atividades programadas pela

Escola; III- Ser ouvido; IV- Exprimir seu pensamento e ponto de vista com polidez e civilidade; V- Realizar prova de 2ª chamada, desde que apresente o atestado médico e/ou

a justificativa assinada pelos pais dentro do prazo exigido; VI- Ambiente escolar arejado, limpo e organizado; VII- Utilizar-se das instalações, usar a biblioteca e outras dependências e

recursos materiais da Escola, quando necessário e com autorização do responsável pelo setor;

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VIII- Utilizar os pátios e quadras esportivas no horário de recreio; IX- Solicitar orientação e assistência dos professores e coordenadores no

processo ensino-aprendizagem; X- Verificação do rendimento escolar nas dimensões qualitativas e

quantitativas; XI- Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola; XII- Ser tratado com justiça, respeito, atenção, dignidade e igualdade; XIII- Tomar conhecimento, no prazo determinado, dos resultados obtidos em

provas e trabalhos realizados.

SEÇÃO III

DOS PAIS DE ALUNOS OU RESPONSÁVEIS

Art. 130 – Cabe ao responsável legal a assinatura, no requerimento da matrícula, do Termo de Responsabilidade, do Contrato de Prestação de Serviços e da Carta de Compromisso, cumprindo e fazendo o aluno cumprir as normas regimentais:

I– Comparecer ao Colégio, sempre que solicitado, ou indicar um responsável,

para tratar de assuntos referentes a situações administrativas, ao aproveitamento escolar e comportamento de seus filhos.

II– Responder pelas atitudes do aluno nos atos escolares e no âmbito da convivência escolar.

III– Questionar as posições da escola não condizentes com os serviços contratados.

IV– Solicitar horário de atendimento com a Direção, Coordenação, Orientação, Professores e Administrativo para tratar de assuntos referentes à vida escolar do aluno. V– Acompanhar o aproveitamento de estudos do aluno e, quando necessário, proporcionar atividades extras para recuperação de estudos e de notas necessários para a aprovação na série.

VI– Orientar o filho para comparecer ao Colégio adequadamente uniformizado, com os materiais necessários e preparado para as avaliações.

TÍTULO XII

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES

Art. 131 – O regime disciplinar terá como finalidade aprimorar o funcionamento dos trabalhos escolares, facilitar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e a execução deste Regimento.

CAPÍTULO II

50

DAS PENALIDADES

Art. 132 – As penalidades aplicáveis ao pessoal docente e administrativo serão as previstas na legislação trabalhista e as prescritas pela Entidade Mantenedora em seu Estatuto para os membros da Congregação.

Art. 133 – Para os alunos, as penalidades aplicáveis terão caráter formativo e

as medidas de ressocialização e formação serão sempre prioritárias. Art. 134 – Nos casos em que houver reincidência de faltas disciplinares dos

alunos, poderão ser adotadas as seguintes medidas: I– Advertência oral II– Advertência escrita III– Convocação dos pais ou responsáveis para conhecimento da situação e

busca de soluções adequadas. IV– Suspensão de aulas por até 03(três) dias, estando o aluno sujeito a um

roteiro de trabalhos, que deverá ser apresentado ao final do período. V– Exclusão por transferência, ouvido o Órgão Superior. VI– Transferência imediata de acordo com a gravidade da indisciplina.

TÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 135 – Os casos omissos neste regimento deverão ser resolvidos de acordo com as normas legais vigentes, ouvidos o Conselho Diretor, a Entidade Mantenedora e os Órgãos Superiores.

Art. 136 – Este Regimento entra em vigor, após sua aprovação pela Entidade

Mantenedora e visado pelo (a) Inspetor (a) Escolar. Passos, janeiro de 2016. Ir.Catarina Salviano da Cunha Diretora Aut.527493/15