colÉgio estadual professor dario veloso … · estadual professor dario veloso – ensino de 1º....

765
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO MALLET, DEZEMBRO DE 2011

Upload: lykhanh

Post on 12-Oct-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • COLGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO ENSINO FU NDAMENTAL,

    MDIO E NORMAL

    PROJETO POLTICO PEDAGGICO

    MALLET, DEZEMBRO DE 2011

  • SUMRIO

    1. Apresentao ................................... ......................................................................... 05

    2. Introduo ..................................... ............................................................................ 06

    3. Objetivos Gerais ............................... ........................................................................ 08

    4. Marco Situacional .............................. ....................................................................... 10

    5.0 Marco Conceitual.............................. ...................................................................... 16

    5.1 Concepes.............................................................................................................. 18

    5.2 Matriz Curricular ................................................................................................... 21

    5.2.1 Ensino Fundamental .......................................................................... .............21

    5.2.2 Ensino Mdio ......................................................................................................22

    5.2.3 Formao de Docentes .................................................................... ............. 23

    5.3 Organizao das Turmas ...................................................................................... 25

    5.4 Calendrio Escolar ................................................................................................ 25

    5.5 Hora Atividade ....................................................................................................... 25

    5.6 Sala de Apoio ....................................................................................................... 26

    5.7 Avaliao ................................................................................................................. .26

    5.7.1 Avaliao Eja ...................................................................................................28

    6. Marco Operacional ............................... ..................................................................... 30

    6.1 Relao do Corpo Docente ...................................................................................... 30

    6.2 Relao de Funcionrios ....................... ................................................................ 31

    6.3 Organizao Interna da Escola / Funes Especficas.............................................. 31

    6.3.1 Equipe de Direo .................................................................................................. 31

    6.3.2 Equipe Pedaggica................................................................................................. 33

    6.3.3 Superviso de Ensino e Orientao Educacional ................................................... 34

    6.3.4 Corpo Docente........................................................................................................ 35

    6.3.5 Conselho de Classe................................................................................................ 37

  • 6.3.6 Biblioteca ................................................................................................................ 39

    6.3.7 Equipe Administrativa ............................................................................................. 39

    6.3.8 Secretaria ............................................................................................................... 39

    6.3.9 Agente Educacional II ............................................................................................. 41

    6.3.10 Agente Educacional I ............................................................................................ 41

    6.4 Plano de Ao : Programas, Projetos e Modalida des ........................................ 42

    6.4.1 JOCOPS Jogos Colegiais do Paran .................................................................. 42

    6.4.2 Evaso e Repetncia - FICA .................................................................................. 42

    6.4.3 Coordenao de Desenvolvimento Socioeducacional............................................ 44

    6.4.4 Incluso .................................................................................................................. 45

    6.5 Diversidade Cultural ................................................................................................. 46

    6.5.1 Educao do Campo .............................................................................................. 46

    6.5.2 Cultura Afro-brasileira............................................................................................. 47

    6.5.3 Educao Indgena................................................................................................. 48

    6.6 CELEM ...................................................................................................................... 48

    6.7 EJA ............................................................................................................................ 49

    6.8 PROJETOS ............................................................................................................... 50

    6.9 PLANO DE ESTGIO NO-OBRIGATRIO DO ENSINO MDIO........................... 50

    6.10 Aes Colegiadas.................................................................................................... 51

    6.10.1 APMF.................................................................................................................... 51

    6.10.2 Conselho de Classe.............................................................................................. 52

    6.10.3 Conselho Escolar Estratgia de Gesto Democrtica .......................................... 53

    Natureza e fins ................................................................................................................ 53

    Objetivos.......................................................................................................................... 55

    Constituio e Representao......................................................................................... 56

    Funcionamento do Conselho Escolar .............................................................................. 57

    Da eleio do Conselho Escolar...................................................................................... 59

    Atribuies do Conselho Escolar ..................................................................................... 59

    6.10.4 Avaliao Institucional .......................................................................................... 62

    6.10.5 Condies Fsicas, Materiais e Didticas ............................................................. 63

    6.10.6 Formao Continuada dos trabalhadores em Educao e Conselheiros ............. 63

  • 7. Referncias ..................................... ........................................................................... 65

    Proposta Curricular ................................ ....................................................................... 66

    Ensino Fundamental ................................................................................................... 67

    Ensino Mdio .............................................................................................................

    168

    Formao de Docentes ............................................................................................. 301

    Celem............................................................................................................................

    444

    Educao de Jovens e Adultos (EJA) ...................................................................... 460

  • 5

    1. APRESENTAO

    O projeto poltico pedaggico exige profunda reflexo sobre as finalidades da escola, assim como a explicitao de seu papel social e a clara definio de caminhos, formas operacionais e aes a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construo aglutinar crenas, convices, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e cientfico, constituindo-se em compromisso poltico e pedaggico coletivo.(VEIGA, 2001, p.9).

    O projeto poltico pedaggico a prpria organizao do trabalho pedaggico

    escolar como um todo, em suas especificidades, nveis e modalidades.

    Este documento tem por finalidade levar ao conhecimento e apreciao dos

    rgos Superiores, a Proposta Pedaggica do Colgio Estadual Professor Dario Veloso

    Ensino Fundamental, Mdio e Normal.

    Atendendo convocao da Lei n. 9394/96, o presente Projeto oferece a

    possibilidade de mltiplos arranjos, institucionais e curriculares inovadores.

    Pretende-se que a Proposta Pedaggica norteie a ao educativa escolar,

    uma vez que ela explicita os fundamentos tericos metodolgicos, os objetivos, o tipo

    de organizao e os modos de implementao e avaliao da escola.

    um trabalho construdo coletivamente e pressupe a superao das

    relaes de poder instauradas na organizao do trabalho escolar e construo de

    prticas democrticas que contribuem para uma educao de carter transformador.

    O Projeto Poltico Pedaggico construdo para toda a comunidade escolar:

    pais, alunos, professores, funcionrios e a sociedade indiretamente ligada escola e

    aes colegiadas.

    Deve-se levar em considerao os interesses dos envolvidos e as

    possibilidades concretas de efetivao do que est sendo proposto, sendo que a busca

    da gesto democrtica da escola s faz sentido se estiver articulada a um projeto de

    democratizao da sociedade em geral.

  • 6

    2. INTRODUO

    O Colgio Estadual Professor Dario Veloso Ensino Fundamental, Mdio e

    Normal situa-se na Rua: C Joo Gualberto, 430, Centro, Mallet-PR, Fone Fax 3542

    1116, oferta trs modalidades de curso:

    Ensino Fundamental: Resoluo n. 4698/2008, de 31 de Dezembro de

    2008.

    Ensino Mdio: Resoluo n. 488/2008 de 07 de Abril de 2008.

    Formao de Docentes da Educao Infantil e Sries Iniciais do Ensino

    Fundamental: Resoluo n 1186/2008, de 10 de junho de 2008.

    EJA Educao de Jovens e Adultos: Implantado no ano de 2010, cuja

    resoluo est em trmite.

    Parecer do Ncleo Regional de Educao sobre Regime nto Escolar: n.

    29/2003, de 18 de Agosto de 2003.

    Geograficamente, o Colgio Estadual Professor Dario Veloso Ensino

    Fundamental, Mdio e Profissional, est localizado ao Sul do Ncleo Regional de

    Educao de Irati, numa distncia de 65 Km. Segundo dados encontrados, o prdio onde

    funciona este Colgio foi inaugurado em 1952. Os dados histricos do Colgio iniciam

    em 1956, quando atravs da lei n. 2.617, de 03 de maro do citado ano, foi criada a

    Escola Normal Regional na cidade de Mallet.

    Posteriormente atravs do decreto n. 20.310, de 23 de dezembro de 1965, a

    Escola Normal de Grau Ginasial Professor Rocha Pombo, foi transformada em Escola

    Normal de grau Colegial Professor Rocha Pombo.

    Por fora da implantao da Reforma de Ensino a Escola Normal Colegial

    Professor Rocha Pombo que era regida pela Lei 4.024, foi extinta e o Colgio Dario

    Veloso Ensino de Segundo Grau entrou em funcionamento.

    Este Colgio teve seu plano de implantao do Ensino de Segundo Grau, com

    a programao das habilitaes: Magistrio (plena) e Comrcio (bsica), aprovado,

    primeiro em carter provisrio atravs do Parecer n. 292/79 e Processo n. 641/79. Mais

    tarde atravs do Parecer n. 029/82 e Processo n. 032/82, foi definitivamente aprovada

    e levantada a provisoriedade interposta pelo Conselho Estadual de Educao.

  • 7

    Pela resoluo n. 2.146/82 acima citada, foi autorizado a funcionar o Colgio

    Estadual Professor Dario Veloso Ensino de 1. E 2. Graus, resultante da

    reorganizao da Escola normal Colegial Estadual Professor Rocha Pombo e da reunio

    da Escola Professor Dario Veloso Ensino de 1. Grau, esta ltima autorizada a

    funcionar pela Resoluo n 2.247 de 05 de novembro de 1980, DOE n. 1.028 de 20 de

    Abril de 1981.

    Em 1992, devido municipalizao de 1 a 4 sries, foi novamente

    desmembrada, ficando Escola Municipal Professor Orlando de Carvalho para o 1. Grau

    e continuando Colgio Estadual Professor Dario Veloso para o 2. Grau.

    Nosso Colgio mantido pelo Governo do Estado do Paran e est situado

    Rua Cel. Joo Gualberto, 430, Fone/fax (42) 3542-1116, CEP 84.570-000.

    Em 1997, os cursos Profissionalizantes foram extintos e a partir da

    oferecemos o Ensino Mdio. Em 2003, iniciou-se o Ensino Fundamental e em 2005

    tivemos a aprovao do Curso de Formao de Docentes da Educao Infantil e dos

    Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que um Curso Normal.

    O Colgio est localizado num terreno de 3600 m como rea construda de

    1068 m dividida nos vrios ambientes existentes na escola, como salas de aula,

    banheiros, secretaria, cozinha, biblioteca, salas dos professores, sala de merenda,

    laboratrio de informtica, sala de permanncia e sala de estgio. Ainda h a quadra

    esportiva coberta nessa rea.

    Ofertamos ao nosso alunado, trs modalidades de curso: Ensino

    Fundamental, que funciona nos turnos da manh e tarde, atendendo um total de 252

    alunos; Ensino Mdio, manh, tarde e noite, atendendo um total de 461 alunos e Curso

    de Formao de Docentes da Educao Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

    Fundamental, que funciona no perodo da tarde, atendendo um total de 50 alunos.

  • 8

    3. OBJETIVOS GERAIS

    A LDB, Lei n. 9394/96 prev em seu artigo 12 inciso I, que os

    estabelecimentos de ensino respeitados normas comuns e as do seu sistema de ensino,

    tero e incumbncia de e elaborar e executar sua proposta pedaggica.

    A LDB (Lei n. 9394/96), alm de explicitar a incumbncia da escola de

    executar e elaborar sua proposta pedaggica, define tambm sua responsabilidade em

    administrar seu pessoal e seus recursos financeiros (artigo 12, II).

    Cabe a escola:

    - Especificar o seu papel a cumprir na sociedade, conforme as necessidades e

    expectativas da populao que atende.

    - Organizar adequadamente o trabalho pedaggico da escola para que a mesma

    realize seu trabalho com qualidade.

    - Promover aes transformadoras desenvolvendo o trabalho pedaggico numa

    perspectiva democrtica, emancipadora e transformadora.

    - Sistematizar os conhecimentos cientficos e culturais, levando os sujeitos a

    compreenderem sua realidade social, e fazerem uso dos seus conhecimentos.

    - Favorecer o exerccio, democrtico da liberdade tica, assegurando a

    aprendizagem para todos enquanto finalidade e obrigao da educao

    escolar.

    - Organizar o trabalho educativo com todos os sujeitos do processo, articulando

    as diferentes especificidades das diferentes funes.

    - Construir uma prtica coletiva de avaliao contnua dos processos de

    organizao do trabalho pedaggico e da aprendizagem.

    - Respeitar as diferenas individuais dos alunos com necessidades educacionais

    especiais, em contexto inclusivo, conforme assegura a DEL. 002/2003

    Educao Especial, buscando os recursos fsicos e humanos e adaptaes

    necessrias para sua real incluso. A Incluso Escolar trabalhada em

    conjunto com professores, equipe pedaggica e direo.

    - Reconhecer a avaliao como um dos aspectos do ensino pelo qual, o

    professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do seu prprio

    trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeioar o processo de

  • 9

    aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados, atribuindo-lhes

    valor e decidir sobre as aes a serem tomadas para se atingir o conhecimento.

    (Conforme Deliberao 007/99 sobre Avaliao Escolar).

    - Respeitar a forma de matrcula de ingresso, renovada, por transferncia, aproveitamento de

    estudos, a classificao e a reclassificao; as adaptaes, a revalidao e a equivalncia de

    estudos feitos no exterior e regularizao da vida escolar no Sistema Estadual do Paran sero

    regidas segundo a Deliberao 009/2001 C.E.E.

    - Ofertar o Ensino Fundamental de nove anos conforme Instruo 008/2011 SUED/SEED ,

    introduzindo os contedos obrigatrios conforme Instruo 009/2011 SUED/SEDD; Lei

    10639/03(obrigatoriedade da Histria Afro-Brasileira, Educao das Relaes Etnico-Raciais e

    Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana); Lei 13381/01 ( Histria do Paran); Lei

    11645/08 (Histria e Cultura dos Povos Indgenas do Brasil); Parecer n 01/09 CP/CEE (Nome

    Social); Lei Estadual n 11733 e 11734 ( Educao Sexual).

    - Oferecer uma modalidade de ensino diferenciada atravs da EJA conforme DEL. n 06/05

    CEE, oportunizando o direito educao para todos ( jovens, adultos e idosos).

    - Respeitar a forma de matrcula de ingresso , transferncia, classificao, reclassificao,

    adaptaes, revalidao e equivalncia de estudos, conforme deliberao 014/99.

    - Garantir a unidade filosfica, poltico pedaggico, estrutural e funcional do colgio, conforme

    deliberao 016/99, que aborda o regimento escolar.

    - Possibilitar o desenvolvimento da conscincia crtica, trabalhando o exerccio da cidadania

    conforme orientaes do ECA, lei 8069/90.

    - Promover a adaptao dos alunos oriundos dos anos iniciais organizao do trabalho

    pedaggico ofertado nos anos finais do ensino fundamental , efetivando assim a instruo

    008/2011-SUED/SEED, que trata do ensino fundamental de 9 anos.

    - Abranger os contedos e respeitar a diversidade, ressaltando o Parecer n 01/09 CP/CEE.

    - Oportunizar de acordo com a instruo N009/2011-SUED/SEED concomitante aos contedos

    especficos da disciplina, de acordo com as DCEs os contedos obrigatrios.

    - Propiciar a abordagem: da Lei 10.639/03 obrigatoriedade da Histria Afro-Brasileira, Ed. das

    relaes tnico raciais e Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana, da Lei 13381/01

    Histria do Paran, Lei 11645/08 Histria e Cultura dos Povos Indgenas do Brasil, Parecer n

    01/09 CP/CEE nome social, Lei Estadual 11733 e 11734 educao social.

  • 10

    4. MARCO SITUACIONAL

    O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econmicas e culturais,

    configurando-se na sociedade capitalista como pas dependente. Em decorrncia, vive

    um processo histrico de disputa de vrios interesses sociais, por vezes inteiramente

    opostos. Nesse processo, homens e mulheres, organizando-se em vrias instituies,

    fazem, a todo o momento, a histria dessa sociedade.

    Passamos por vrias fases do processo capitalista, incluindo perodos

    ditatoriais em que aprendemos o valor da luta pela reconquista e pela garantia da

    democracia. Construmos, assim, a democracia representativa, em que todos os

    dirigentes so eleitos por votos diretos dos cidados. As conquistas histricas trazidas

    por essa democracia representativa sero ampliadas e novos avanos reais para a

    maioria da populao sero conquistadas quando a democracia for se tornando, cada

    vez mais, uma democracia participativa. Esta amplia e aprofunda a perspectiva do

    horizonte poltico emancipador da democracia. Isto : uma democracia em que todos os

    cidados lutam pelos seus direitos legais, tentando ampli-los, acompanham e controlam

    socialmente a execuo desses direitos, sem deixar de cumprir, em contrapartida, os

    deveres constitucionais de todo cidado.

    Em nossa sociedade, a escola pblica, em todos os nveis e modalidades da

    Educao Bsica, Educao Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Mdio e

    Profissionalizante, tem como funo social formar o cidado, isto , construir

    conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidrio, crtico, tico e

    participativo.

    Segundo Klein, 2010, a formao do ser humano adulto o fulcro do

    processo educacional. Ento todas as aes educativas que incidem sobre o ser

    humano, desde o seu nascimento, visam transform-lo em um determinado tipo de

    sujeito adulto, com tal ou qual desenvolvimento fsico, com tais ou quais valores morais,

    com tais ou quais comportamentos sociais, com tais ou quais conhecimentos e

    habilidades.

    Para isso, indispensvel socializar o saber sistematizado, historicamente

    acumulado, como patrimnio universal da humanidade, fazendo com que esse saber

    seja criticamente apropriado pelos estudantes.

  • 11

    Conforme determina o Art.214. da Constituio de 1988 e o artigo 9. Da Lei

    n. 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, foi institudo o Plano Nacional

    de Educao pela Lei n. 10.172/2001, que estabelece em seu artigo 2. que os Estados,

    o Distrito Federal e os Municpios devero elaborar com Base no Plano Nacional de

    Educao PEE, planos decimais correspondentes, onde inclusive consta a implantao

    progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de durao, atravs da incluso das

    crianas aos seis anos de idade.

    O Estado do Paran reconhece a importncia desta implantao e reafirma o

    compromisso poltico-pedaggico necessrio ao desenvolvimento de um trabalho

    qualitativo na escola atendendo as expectativas das polticas pblicas.

    O Estado do Paran atravs da Superintendncia da Educao SUED

    iniciou as atividades de construo do Plano Estadual de Educao de forma coletiva e

    descentralizada atendendo as exigncias convenientes ao processo democrtico de

    discusso permanente dos rumos da Educao.

    O Plano Estadual de Educao PEE, no um plano do governo, nem da

    SEED, mas de todos os paranaenses. Nele se evidenciam a concepo de Educao,

    princpios e objetivos a serem alcanados. Os objetivos, metas e aes so definidos

    num processo democrtico, em que participam da discusso e elaborao, os diversos

    setores da administrao pblica e sociedade civil.

    O Paran foi um dos Estados pioneiros a assumir as reformas propostas pelo

    Governo Federal. Apesar das mudanas em prol da melhoria da qualidade de Ensino

    Pblico, o Paran ainda se depara com problemas muito srios, tanto quantitativos

    (como dados relativos a no presena, matrcula e a no progresso das crianas, dos

    adolescentes e dos jovens na escola ), quanto qualitativos (como o baixo desempenho

    da Educao Escolar ), apesar dos ndices estarem acima dos ndices nacionais, ainda

    so considerados baixos perante os ndices de outros pases.

    A Rede Pblica Estadual de Educao para garantir o acesso de todos

    Educao passou a ofertar os cursos de Educao Profissional, baseando-se no Decreto

    2.208/97 que regulamentou o 2. do artigo 36, da LDB, que trata da formao profissional

    em nvel tcnico, em seu Artigo 5. Que prope que a Educao Profissional de nvel

    Tcnico ter organizao curricular prpria e independente do Ensino Mdio. Tambm

    h uma preocupao com a Educao Especial, conforme Deliberao n.02/03 que

  • 12

    normatiza a Educao Especial no Estado do Paran e assegura a oferta de apoios e

    servios pedaggicos especializados aos alunos com necessidades educacionais

    especiais. H uma preocupao com a incluso do ndio nas escolas regulares deixando

    de lado a incumbncia exclusivas dos rgos indgenas FUNAI em conduzir

    processos de educao escolar junto s sociedades indgenas, atribuindo ao MEC a

    coordenao das aes e sua execuo aos Estados e Municpios conforme decreto

    26/91 da Constituio de 1988. O Paran assumiu mais essa luta, reconhecendo a

    diversidade cultural e garantindo acesso ao Ensino Pblico gratuito aos povos indgenas,

    valorizando sua cultura e respeitando suas diferenas.

    Dados oficiais mostram que 18,59 % da populao do estado encontra-se no

    campo, por isso h uma preocupao das polticas pblicas com a educao do campo,

    almejando que as crianas possam ter acesso s escolas prximo ao lugar onde vive,

    direito esse assegurado pelo Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) artigo 53,

    inciso V, que estabelece o acesso escola pblica e gratuita prxima de sua residncia.

    importante ressaltar o conceito de campo, no s como lugar de

    agropecuria e agroindustrial; o campo lugar de vida e sobretudo de Educao.

    Por fim, construir a Educao do campo passa necessariamente pelo

    entendimento de que a educao deve possibilitar a reflexo a partir do lugar onde se

    vive, na prtica social dos sujeitos, a fim de que se reconhea uma construo de uma

    identidade cultural e de um sentimento de pertencer, condio fundamental para a

    formao humana.

    Atrelados a todas as mudanas que as polticas pblicas esto passando, ns

    tambm a nvel de municpio sentimos essa preocupao em nos adaptar e seguir os

    rumos dessas mudanas para uma educao de qualidade e igualitria.

    Em Mallet, segundo o ltimo censo (2008), cerca de 43% da populao est

    na zona rural, sendo assim, metade dos alunos atendidos pelo Colgio vm do campo,

    utilizando-se do transporte escolar ofertado pelo municpio, subsidiado pelo Governo do

    Estado. Estes alunos, em sua maioria, tem acesso a apenas alguns recursos

    tecnolgicos, como celular. Poucos tm acesso a computador, porm o acesso internet

    muito limitado, sendo apenas possvel em lan-houses e nos laboratrios de informtica

    da escola. Seus pais vivem da agricultura familiar, e isso exige a colaborao dos filhos

    nos trabalhos da lavoura, pecuria, pecuria leiteira, fruticultura e criao de aves. No

  • 13

    h comunidades indgenas, quilombolas ou assentamentos, sendo a maioria da

    populao descendentes de imigrantes poloneses e ucranianos..

    Os alunos que vm da zona urbana, so maioria pertencentes famlias de

    classe baixa, filhos de operrios, autnomos ou que trabalham para empreiteiras no

    manejo e extrao de pinus, erva mate e eucalipto. Seu acesso tecnologia e

    informao se limita ao ofertado pela escola.

    Como em todas as escolas paranaenses convivemos com crianas e

    adolescentes portadores de deficincia e que exigem uma ateno especial, tambm

    existem adolescentes envolvidos com drogas lcitas e ilcitas que exigem um trabalho de

    orientao e conscientizao. Ainda procuramos desenvolver projetos de

    conscientizao sobre a gravidez na adolescncia, visto que essa a realidade de

    muitas alunas que frequentam nossa escola. Outra dificuldade o acesso dos nossos

    alunos s Universidades e Faculdades, pois no h Instituies de Ensino Superior no

    Municpio, sendo que os mesmos precisam se deslocar para outras cidades, como Irati e

    Unio da Vitria, esta oferece uma grande opo de cursos, porm a maior parte das

    instituies so particulares, o que torna a cara manuteno do curso e as famlias no

    dispem de condies financeiras para isso. Da a importncia dos cursos

    profissionalizantes para nossa regio, uma vez que os jovens precisam trabalhar para

    poder cursar um curso superior.

    Outro fator que desmotiva o aluno para o estudo a falta de oportunidade

    para o trabalho, pois nosso municpio conta com poucas indstrias.

    O nosso Colgio est inserido nessa realidade. Nosso corpo discente

    bastante heterogneo, so muitos alunos e ofertamos trs modalidades de curso (Ensino

    Fundamental, Mdio e Profissional), funcionando em trs turnos (manh, tarde e noite)

    totalizando 24 turmas, alm da EJA, no perodo noturno.

    Os alunos da EJA so na maioria trabalhadores, assalariados, os quais

    buscam uma escolarizao formal, seja pelas necessidades pessoais ou pelas

    exigncias do mundo do trabalho. A EJA ofertada no perodo noturno para atender as

    necessidades do aluno trabalhador, que por vrias razes no concluiu os estudos em

    tempo hbil.

    O nosso Colgio tambm est se adaptando ao novo processo de

    implantao do Ensino Fundamental conforme a Lei n 11.114/05 que torna obrigatria a

  • 14

    matrcula da criana aos 06 anos de idade no Ensino Fundamental e a Lei n 11.274/06

    que amplia a durao para 09 anos.

    O corpo docente constantemente orientado pela equipe pedaggica sobre a

    organizao do trabalho pedaggico e sobre a concepo que o conduzir no que se

    refere ao ingresso da criana de seis anos no Ensino Fundamental. fundamental que

    os professores tenham clareza acerca da perspectiva terica adotada e expressa na

    proposta pedaggica da escola e ainda sobre como conduzir este processo de trabalho,

    conferindo importncia a todas as disciplinas escolares.

    Mesmo sabendo que somos responsveis pela educao dos alunos nos

    Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Mdio estamos sempre buscando

    informaes sobre como foi o desempenho dos alunos nas sries iniciais do Ensino

    Fundamental para que possamos orientar nossos professores na continuidade do

    processo de ensino aprendizagem, garantindo um melhor aproveitamento por parte do

    aluno.

    Para o desenvolvimento do nosso trabalho, contamos com 48 professores,

    diretora, vice-diretor, equipe pedaggica, secretria, 8 assistentes administrativos, 8

    auxiliares de servios gerais, bem como apoio da APMF e Conselho Escolar. O prdio

    escolar possui 13 salas de aula , 01 laboratrio de Qumica,Fsica e Biologia, 01

    laboratrio de informtica , quadra coberta para o desenvolvimento das aulas de

    Educao Fsica.

    Para o bom funcionamento das atividades escolares seguimos o Regimento

    Escolar, onde esto regulamentadas as normas de convivncia dos setores

    administrativo e pedaggico, corpo docente e discente. A comunidade torna-se

    participativa atravs do Conselho Escolar e da APMF.

    Tambm contamos com o apoio dos alunos representantes de turma, que so

    escolhidos democraticamente e nos auxiliam nas diversas funes requisitadas. Outra

    dificuldade encontrada com relao aos alunos do perodo noturno, visto que, por

    trabalharem o dia todo, faltam bastante s aulas e no tm tempo para reforar o estudo

    fora do horrio de aula.

    Estamos empenhados em diminuir a evaso escolar e o nmero de

    repetentes, atravs de reunies com o corpo docente e equipe pedaggica,

    replanejamento, reviso de mtodos, projetos e a recuperao paralela que feita por

  • 15

    todos os professores, bem como uma interveno e trabalho efetivo junto aos alunos

    com dificuldades de aprendizagem.

    A escola trabalha com o conhecimento de uma forma especfica e o espao

    onde esse trabalho efetivamente acontece a sala de aula. Pensar a organizao da

    sala de aula pensar a relao de professores e alunos com o conhecimento.

    importante ter clareza do que se entende por conhecimento e

    aprendizagem, para poder planejar bem as situaes de ensino, selecionando atividades

    e materiais adequados, rejeitando prticas incompatveis com os objetivos.

    Nossos professores so preparados para atuarem em sala de aula atravs do

    curso de Graduao, Ps Graduao e cursos de capacitao e aperfeioamento

    promovidos pela SEED e outros rgos de educao. Quando um professor sai para

    cursos, os alunos ficam com atividades diferenciadas preparadas pela equipe

    pedaggica e direo.

    Cada educador, de acordo com sua experincia, com o projeto da escola em

    que est inserido, com as especificidades de seu grupo-classe, encontrar os caminhos

    possveis e mais adequados para desenvolver um trabalho em que o objetivo seja o

    compromisso com todos os alunos, para que permaneam na escola, aprendam e

    progridam em seu percurso de conhecer o mundo.

    A escola para ser de qualidade, alm de priorizar a formao continuada dos

    profissionais tambm deve proporcionar outras condies, tais como: estabilidade do

    corpo docente, o que incide sobre a consolidao dos vnculos e dos processos de

    aprendizagem, uma adequada relao entre o nmero de professores e o nmero de

    alunos.

    Sabemos que o Paran deu um passo nesse sentido atravs do Plano de

    Carreira dos Professores e o incentivo Formao Continuada e dessa forma

    caminhamos juntos em busca de uma escola democrtica, justa e emancipadora.

    Ai de ns, educadores se deixarmos de sonhar sonhos possveis. Os profetas so aqueles ou aquelas que se molham de tal forma nas guas da cultura e da sua histria, da cultura e da histria do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanh que eles, mais do que adivinham, realizam.

    Paulo Freire.

  • 16

    5. MARCO CONCEITUAL

    O nosso Colgio trabalhar seguindo a linha progressista em que a primeira

    ao fundamental para nortear a organizao do trabalho da escola a construo do

    projeto pedaggico assentado na concepo de sociedade, educao e escola que vise

    a emancipao humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido

    coletivamente ele se constitui como processo, o projeto poltico pedaggico refora o

    trabalho integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo a sua funo primordial

    de coordenar a ao educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo poltico-

    pedaggico.

    Oferecendo as modalidades: Ensino Fundamental de 5 srie/6ano a

    8srie/9ano, Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas, Formao de Docentes e

    Educao de Jovens e Adultos, nosso Colgio enquadra-se no porte 5 (cinco) de acordo

    com a legislao vigente. O Ensino Fundamental- Anos Finais est organizado em

    sries/ano anuais, com uma carga horria mnima de 800 horas distribudas por um

    nmero mnimo de 200 dias letivos, de efetivo trabalho escolar. O Ensino Mdio por

    Blocos de Disciplina, est organizado com uma carga horria de 500 horas semestrais,

    tendo ainda com optativa a disciplina de Espanhol com carga horria de 80 horas. A

    Formao de Docentes est organizada em sries anuais com uma carga horria de

    1200 horas, totalizando ao final do curso 4800 horas incluindo o estgio obrigatrio. A

    modalidade de Educao de Jovens e Adultos Ensino Fundamental fase II est

    organizada por disciplina com carga horria diferenciada totalizando 1600 horas. EJA -

    Ensino Mdio est organizado por disciplinas com carga horria diferenciada totalizando

    1200 horas.

    O Colgio possui trs turnos de funcionamento. De manh, funcionam o

    Ensino Fundamental e o Ensino Mdio, com 5 aulas dirias, de segunda a sexta-feira,

    sendo a primeira aula das 7:25 s 8:15, segunda aula das 8:15 s 9:05, terceira aula das

    9:05 s 9:55, recreio das 9:55 s 10:10, quarta aula das 10:10 s 11:00 e quinta aula das

    11:50. tarde, funcionam o Ensino Fundamental, Ensino Mdio e Formao de

    Docentes da Educao Infantil e Sries Iniciais do Ensino Fundamental, tambm com 5

    aulas dirias, de segunda a sexta-feira, sendo a primeira aula das 12:45 s 13:35,

    segunda aula das 13:35 s 14:25, terceira aula das 14:25 s 15:15, recreio das 15:15 s

  • 17

    15:30, quarta aula das 15:30 s 16:20 e quinta aula das 16:20 s 17:10. No perodo da

    noite, o Ensino Mdio, tambm com 5 aulas dirias, de segunda a sexta-feira, sendo a

    primeira aula das 18:50 s 19:40, segunda aula das 19:40 s 20:30, terceira aula das

    20:30 s 21:20, recreio das 21:20 s 21:30, quarta aula das 21:30 s 22:20 e quinta aula

    das 22:20 s 23:00. A EJA funciona de segunda a quinta -feira, sendo quatro aulas

    dirias, a primeira aula das 18:50 s19:40, segunda aula das19:40 s 20:30, a terceira

    aula das 20:30 s 21:20, recreio das 21:20 s 21:30 e a quarta aula 21:30 s 22:20.

    Disponibilizamos aos nossos alunos ambientes fsicos escolares de qualidade

    com espaos educativos organizados, limpos, arejados, agradveis, cuidados com flores

    e rvores, mveis, equipamentos e materiais didticos adequados realidade da escola,

    com recursos que permitam a prestao de servios de qualidade aos alunos, aos pais e

    a comunidade, alm de boas condies de trabalho aos professores, diretores e

    funcionrios em geral. Na Gesto do espao escolar, preciso estar atento para:

    O bom aproveitamento dos recursos existentes;

    Uma organizao que favorea o convvio entre as pessoas, que seja flexvel e

    conte com as condies suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e

    aprendizagem.

    A qualidade dos recursos ( se respondem s necessidades do processo educativo

    e do envolvimento da comunidade e se esto organizados, bem cuidados ).

    Nesta dimenso, itens fundamentais para o ambiente fsico escolar sero

    avaliados de acordo com 3 diferentes indicadores.

    Suficincia: disponibilidade do material, espao ou equipamento quando deles se

    necessita.

    Qualidade: adequao do material prtica pedaggica, boas condies de uso,

    conservao, organizao, beleza.

    Bom aproveitamento: valorizao e uso eficiente e flexvel de tudo o que se

    possui.

  • 18

    55..11 -- CCOONNCCEEPPEESS

    Em nossa sociedade, marcada por prticas sociais excludentes e por uma educao escolar tradicionalmente assentada na dominao e no controle do indivduo, qualquer inteno de formao humana voltada para a emancipao deve tomar como objetivo uma formao cultural voltada para a auto-reflexo crtica (ADORNO, 1995, 1996).

    Considerando o que diz Adorno:

    Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formao que leve em considerao a capacidade do indivduo tornar-se autnomo intelectual e moralmente , isto , que seja capaz de interpretar as condies histrico-culturais da sociedade em que vive de forma crtica e reflexiva, impondo autonomia s suas prprias aes e pensamentos.(SILVA E COSTA)

    A existncia humana historicamente produzida, isto , ns somos produto

    das relaes vividas. Essas relaes consistem nas mais diversas formas de encontro e

    conflito entre nossa base biolgica, nosso corpo e o mundo e a sociedade na qual

    estamos inseridos. Relacionamo-nos com as coisas, com os outros e, at, com ns

    mesmos. Muitas dessas relaes dependem de nossa deciso, outras so estabelecidas

    e ns somos envolvidos nelas. A cada momento de nossas vidas somos resultados da

    construo histrica produzida nas relaes que tivemos, com a natureza, com os outros

    e com ns mesmos. Esse resultado provisrio porque somos incompletos e inacabados

    e estamos em permanente construo.

    O entorno social (a comunidade, a famlia, os parentes, os amigos e os

    vizinhos) e os espaos em que nos situamos (bairro, cidade, regio, pas e mundo), tm

    estreita relao com nossa produo humana. Nesse contexto, a escola a instituio

    especializada e indispensvel para impulsionar essa produo humana.

    No entanto, preciso que todos os que integram a escola, permaneam

    atentos para evitar que a escola contribua para reforar as condies e prticas que

    ajudam a manter a injustia e as desigualdades sociais. Somente dessa forma, a escola

    evitar a prtica que discrimina o saber do estudante e a cultura da comunidade.

    Portanto, para que a escola cumpra sua funo de criar as condies para a

    aprendizagem do estudante, sua prtica deve contribuir, antes de tudo, para a formao

    de um cidado atuante e crtico.

  • 19

    nesse sentido que se afirma que o homem um ser histrico, que no est dado naturalmente, que se produz a si mesmo. Ao produzir suas condies de existncia, uma dada sociedade produz uma forma de ser prpria. nesse sentido, tambm, que se diz que o homem um ser social, pois sua existncia, sua forma de ser, resulta das possibilidades concretas que o trabalho humano, socialmente realizado, disponibiliza para ele. A sociabilidade humana no expresso de mero convvio grupal, mas da interdependncia dos sujeitos na produo dos meios e bens necessrios sobrevivncia.(KLEIN P.15)

    A formao da pessoa para a autonomia como construtor de sua histria e de

    seu entorno constitui a funo da educao.

    O conhecimento humano, vivo e dinmico parte desta educao porque

    fundamenta a autonomia, e a autoria da prtica histrica da pessoa na construo de um

    mundo justo, de relaes de colaborao, corresponsabilidade e solidariedade.

    A escola precisa oferecer um espao para a formao de um ser completo, um

    cidado capaz de pensar, de comunicar-se, de buscar o conhecimento, de maneja-lo e

    aplic-lo. Para formar o cidado criativo, participativo, responsvel e crtico; preciso

    coloca-lo em contato com a problemtica do seu mundo e oferecer repertrio de

    conhecimento para que possa ser agente de mudana frente a essa problemtica.

    A escola o espao privilegiado de produo e socializao do saber e se

    encontra organizada por meio de aes educativas que visam a formao de sujeitos

    concretos: ticos, participativos, crticos e criativos.

    Conforme Silva:

    A educao o processo por meio do qual os indivduos assemelham-se e diferenciam-se. Por meio dela tornam-se iguais, mas tornam-se tambm diferentes uns dos outros. A educao o movimento que permite aos homens e mulheres apropriarem-se da cultura, estabelecendo com ela uma identidade, uma proximidade, que os leva a tornarem-se iguais; mas, esse movimento, ao ser produzido, mediado por condies subjetivas, o que faz com que os indivduos tornem-se iguais e diferentes ao mesmo tempo. Tal movimento atribui educao uma dimenso de realizao social, e outra, de realizao individual.

    (SILVA, 2008, p. 23).

  • 20

    Ainda preciso que consideremos o que nos diz Klein,:

    ...a educao uma prtica das mais relevantes para a sociedade, importante que ela seja alvo de uma reflexo metdica, cientfica e crtica que busque tornar claro o seu objeto, os seus fundamentos, o mtodo, estratgias, procedimentos e meios mais adequados e possveis em determinado contexto histrico, coerentemente com o fim proposto, a fim de que nossa ao no seja irrefletida e pouco adequada aos nossos objetivos.(KLEIN)

    Neste sentido a escola pblica deve ter cincia de seu papel dentro do

    processo ensino aprendizagem, o qual deve priorizar o conhecimento como princpio,

    formando um indivduo que seja capaz de interpretar e intervir na sociedade em que vive.

    Ao definir qual formao se que proporcionar a esses sujeitos, a escola

    contribui para determinar o tipo de participao que lhes caber na sociedade. Por isso,

    as reflexes sobre currculo tm, em sua natureza, um forte carter poltico.

    As diretrizes curriculares, prope-se a uma reorientao na poltica

    curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam

    iguais para todos.

    Nesse sentido, o currculo deve redimensionar, constantemente, os

    espaos e tempos escolares, revendo concepes e prticas pedaggicas. Nesse

    contexto, a formao permanente dos educadores indispensvel, promovendo a

    cooperao entre os implicados no processo educativo, possibilitando mudanas, a partir

    de uma prxis reflexiva, tendo em vista a qualificao do processo de ensino-

    aprendizagem.

    Para KRAMER(1995) o conceito de infncia se diferencia conforme a posio

    da criana e de sua famlia na estrutura socioeconmica em que se inserem. Portanto,

    no h uma concepo infantil homognea, uma vez que as crianas e sua famlias

    esto submetidas a processos desiguais de socializao. Nesse sentido, cabe escola ,

    reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos

    acumulados pela humanidade e sistematizados como contedos pela escola,

    respeitando a singularidade da infncia.

    Para estudiosos como Blos (1998), Bossa e Oliveira (1998), Salles (1998),

    Aberastury e Knobel (1981), na cultura ocidental, a adolescncia se constitui como um

  • 21

    rito de passagem do ser criana para o ser adulto e, neste sentido, o adolescente

    vivencia

    um momento evolutivo de preparao para a maturidade, experimentando sentimentos

    conflituosos, mas passageiros, transitando no movimento de conquista de sua

    independncia, at que se afirme em sua estabilidade e autoconfiana

    .

    Portanto necessrio saber o sistema de escrita alfabtico e ortogrfico, e as

    convenes para seu uso e o desenvolvimento de competncias que efetivem o uso

    desta tecnologia em prticas sociais que envolvem a lngua escrita.

    55..22 -- MMAATTRRIIZZ CCUURRRRIICCUULLAARR

    5.2.1 - Ensino Fundamental

    A matriz curricular ser implantada a partir de 2012 de acordo com LDB

    9394/96 para o Ensino Fundamental, compreende 40 semanas e estar em vigor no

    citado ano letivo assim distribudo:

  • 22

    NRE: 15 IRATI MUNICPIO: 1400 - MALLET

    ESTABELECIMENTO: 00396 DARIO VELOSO, C E PROF E FUND MED NORM

    ENDEREO: RUA JOO GUALBERTO, 430, CENTRO, MALLET - PARAN

    TELEFONE: (42) 3542-1116 FAX: (42) 3542-2483

    ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    CURSO: 4039 ENS. FUNDAMENTAL 6/9 ANO

    TURNO: MANH e TARDE

    ANO DE IMPLANTAO: 2012 SIMULTNEA MDULO: 40 SEMANAS

    DISCIPLINAS / ANO 6 7 8 9

    ARTE 2 2 2 2

    CINCIAS 3 3 4 3

    EDUCAO FSICA 3 3 3 3

    ENSINO RELIGIOSO* 1 1

    GEOGRAFIA 3 3 3 3

    HISTRIA 3 3 3 4

    LNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

    B A S E

    N A C I O N A L

    C O M U M

    MATEMTICA 4 4 4 4

    SUB TOTAL 23 23 23 23

    P D

    L.E.M. INGLS ** 2 2 2 2

    SUB TOTAL 2 2 2 2

    TOTAL GERAL 25 25 25 25

    * DISCIPLINA DE MATRCULA FACULTATIVA.

    ** IDIOMA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

  • 23

    5.2.2 Ensino Mdio

    A matriz curricular implantada em 2010 de acordo com LDB 9394/96 para o

    Ensino Mdio por Blocos compreende 20 semanas cada mdulo e est em vigor no

    presente ano letivo assim distribudo:

    ENSINO MDIO POR BLOCOS

    TURNO:Manh, Tarde e Noite

    N de aulas semanais por srie Disciplinas 1 srie

    Bloco 1 1 srie Bloco 2

    2 srie Bloco 1

    2 srie Bloco 2

    3 srie Bloco 1

    3 srie Bloco 2

    BIOLOGIA 4 0 4 0 4 0

    EDUCAO FSICA 4 0 4 0 4 0

    FILOSOFIA 3 0 3 0 3 0

    HISTRIA 4 0 4 0 4 0

    LNGUA PORTUGUESA 6 0 6 0 6 0

    ARTE 0 4 0 4 0 4

    FSICA 0 4 0 4 0 4

    GEOGRAFIA 0 4 0 4 0 4

    MATEMTICA 0 6 0 6 0 6

    SOCIOLOGIA 0 3 0 3 0 3

    QUMICA 0 4 0 4 0 4

    L.E.M. INGLS 4 0 4 0 4 0

    L.E.M. ESPANHOL 4 0 4 0 4 0

    TOTAL C.H. Semanal 29 25 29 25 29 25

    5.2.3 Formao de Docentes

    A matriz curricular implantada em 2010 de acordo com LDB 9394/96 para a

    Formao de Docentes compreende 40 semanas e est em vigor no presente ano

    letivo assim distribudo:

  • 24

    FORMAO DE DOCENTES

    TURNO:Tarde

    N de aulas semanais por srie DISCIPLINAS

    1 srie 2 srie 3 srie 4 srie

    ARTE 2 0 0 0

    FSICA 0 0 3 2

    BIOLOGIA 2 2 0 0

    EDUCAO FSICA 2 2 2 2

    FILOSOFIA 2 0 0 0

    GEOGRAFIA 2 2 0 0

    QUMICA 0 0 2 2

    HISTRIA 2 2 0 0

    L.E.M. INGLS 0 0 2 2

    LNGUA PORT. E LITERATURA 4 3 2 2

    FUNDAMENTOS FILOS. EDUCAO 0 0 2 0

    MATEMTICA 3 2 4 2

    LITERATURA INFANTIL 0 0 2 0

    METODOL. ENS. DE ARTE 0 0 0 2

    CONCEPES NORTEADORAS ED. ESP. 0 2 0 0

    FUNDAMENTOS HIST. EDUCAO 2 0 0 0

    METODOLOGIA DO ENS. PORT. ALFAB. 0 0 2 2

    METODOL. ENS. CINCIAS 0 0 0 2

    FUNDAMENTOS HIST. POL.DA ED. INF. 0 2 0 0

    FUNDAMENTOS PSICOL. DA EDUCAO 2 0 0 0

    METODOL. ENS. MATEMTICA 0 0 2 0

    METODOL. ENS. EDUC. FSICA 0 0 0 2

    FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCAO 0 2 0 0

    ORGANIZAO DO TRAB.PEDAGGICO 2 2 0 0

    METODOL. ENS. GEOGRAFIA 0 0 0 2

    METODOL. ENS. HISTRIA 0 0 0 2

    TRABALHO PEDAG. NA EDUC.INFANTIL 0 2 2 0

    PRATICA DE FORMAO (EST. SUPE) 5 5 5 5

    SOCIOLOGIA 0 2 0 0

    Total C.H. Semanal 30 30 30 30

  • 25

    55..33 OORRGGAANNIIZZAAOO DDAASS TTUURRMMAASS

    ORGANIZAO DAS TURMAS

    Ensino Fundamental Ensino Mdio Formao de Docentes

    5 srie/ 6 ano

    6 srie/ 7 ano

    7 srie/ 8 ano

    8 srie/ 9 ano

    Sala de apoio

    1 srie

    2 srie

    3 srie

    1 srie

    4 srie

    Manh 1 1 1 2 1 2 3 2 0 0

    Tarde 2 1 1 0 2 2 2 2 1 1

    Noite 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

    EJA CELEM

    EJA Fund. Fase II

    EJA - Mdio 1 srie 2 srie

    Noite

    3 1 2 1

    55..44 CCAALLEENNDDRRIIOO EESSCCOOLLAARR

    O Calendrio Escolar do Colgio Estadual Prof. Dario Veloso para o ano de

    2012, est embasado na LDBEN N 9.394/96, que dete rmina o mnimo de oitocentas

    horas distribudas por um mnimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, com

    atividades escolares para os professores como planejamento; formao continuada;

    replanejamento, reunies pedaggicas desde que no ultrapasse 5% do total de dias

    letivos estabelecidos por lei totalizando 192 dias letivos com aluno e professor. Para

    garantir as oitocentas horas, sero consideradas as atividades de cunho pedaggico,

    includas no Projeto Poltico Pedaggico da escola. Se houver necessidade, haver a

    complementao de carga horria com a presena de aluno e professor.( em anexo ).

    55..55 -- HHOORRAA AATTIIVVIIDDAADDEE

    A escola oferece uma sala para que os professores realizem sua hora

    atividade, onde deve ocorrer o atendimento ao aluno, o professor deve planejar suas

    aulas, correo de avaliaes, organizar materiais e recursos para as aulas. tambm o

  • 26

    momento de pesquisar contedos para aprimorar as aulas e adquirir maior conhecimento

    com a leitura, de diversos materiais didticos, uma oportunidade de trocas de

    informaes e solues de problemas do processo de ensino aprendizagem da

    comunidade escolar.

    A hora atividade corresponde a 25% das aulas que o professor tem e est

    organizada conforme a disponibilidade do professor, pois temos professores que

    trabalham em outras escolas, tornando-se difcil a hora atividade concentrada.

    A hora atividade da EJA tambm corresponde a 25% do nmero de aulas,

    em que o professor deve planejar as suas aulas e atender o aluno quando necessrio.

    55..66 SSAALLAA DDEE AAPPOOIIOO O Colgio Prof. Dario Veloso oferta a sala de apoio para os alunos de 5

    srie/6ano e para os alunos de 8srie/9ano. O Programa Salas de Apoio

    Aprendizagem tem o objetivo de atender s dificuldades de aprendizagem de crianas

    que frequentam as sries finais do Ensino Fundamental.Os alunos participam de aulas

    de Lngua Portuguesa e Matemtica no contraturno, participando de atividades que

    visam superao das dificuldades referentes aos contedos dessas disciplinas. A carga

    horria disponvel para cada uma das disciplinas Lngua Portuguesa e

    Matemtica - ser de 04 horas-aula semanais para os alunos, acrescidas de 01(uma)

    hora-aula-atividade para o professor, devendo ser ofertadas, prioritariamente, em

    aulas geminadas, em dias no subsequentes, sempre tendo em vista o benefcio do

    aluno.

    55..77-- AAVVAALLIIAAOO

    A avaliao um instrumento necessrio para auxiliar e orientar o trabalho do

    professor dentro de sua prtica pedaggica. No deve ter carter punitivo ou usada

    como instrumento de coero, mas inclusiva, dinmica e construtiva. feita para

    diagnosticar, atravs de seus resultados, os avanos e retrocessos do processo de

  • 27

    ensino e aprendizagem, decidindo as aes a serem tomadas. A avaliao no deve ser tomada como um

    resultado, mas como um processo de construo, buscando o crescimento do indivduo.

    Os instrumentos utilizados no processo de avaliao da aprendizagem so de fundamental

    importncia na prtica educativa, qualificando o processo de aprendizagem, mostrando a aquisio e

    socializao do saber sistematizado, bem como a produo de um novo saber, nascido da prtica social.

    Nossa escola orienta aos professores a realizar, no mnimo, duas avaliaes bimestrais para

    disciplinas com carga horria de duas aulas semanais e trs avaliaes bimestrais para as demais

    disciplinas, utilizando variados instrumentos avaliativos como: pesquisas, apresentaes de trabalhos,

    trabalhos escritos, provas, atividades em grupos, selecionados de acordo com o critrio de cada professor,

    explicitado em seu livro de registro de classe, adotando o peso 10,0 (dez) em cada uma das avaliaes,

    fazendo uma mdia aritmtica.

    Aps a aplicao dos contedos do bimestre so feitas as referidas avaliaes, os

    professores devem analisar os resultados para repensar sua prtica pedaggica e metodologia, fazer a

    retomada e reviso dos contedos para que haja uma recuperao paralela, disponibilizando uma nova

    oportunidade avaliativa aos alunos nesse momento, podendo a nota obtida nesse processo substituir a

    nota alcanada pela mdia das avaliaes anteriores, prevalecendo a mais alta para o registro da nota

    bimestral.

    A avaliao do Ensino e Aprendizagem utiliza os dados do IDEB, SAEB para que as

    fragilidades sejam superadas e as polticas pblicas voltadas a educao melhoradas. oportunizado aos

    alunos deste estabelecimento ensino a participao na prova Brasil e no ENEM.

    A forma de comunicao dos resultados, os critrios, processos de avaliao, classificao e

    promoo sero seguidos de acordo com o regimento escolar deste colgio.

    Embasando-se legalmente no que dispe a LDB n9394/96:

    Art. 24. A educao bsica, nos nveis fundamental e mdio, ser organizada de acordo

    com as seguintes regras comuns:

    [...]

    V - a verificao do rendimento escolar observar os seguintes critrios:

    a) avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos

    aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os

    de eventuais provas finais;

    [...]

  • 28

    c) possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao do

    aprendizado;

    []

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo

    letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituies

    de ensino em seus regimentos;

    E ainda o que prev a Deliberao n 007/99-CEE:

    Art. 1. A avaliao deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual

    o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu prprio

    trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeioar o processo de

    aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

    valor.

    [...]

    Art. 3. - A avaliao do aproveitamento escolar de ver incidir sobre o

    desempenho do aluno em diferentes situaes de aprendizagem.

    1. - A avaliao utilizar tcnicas e instrument os diversificados.

    [...]

    3.o - vedada a avaliao em que os alunos so submetidos a uma s

    oportunidade de aferio.

    A avaliao parte integrante do processo ensino-aprendizagem e esta

    diretamente ligada aos objetivos traados nas diferentes disciplinas escolares ao incio

    de cada srie, ano ou ciclo, constando no Plano de Trabalho Docente.

    5.7.1 - Avaliao - EJA

    A avaliao tem como funo primeira, orientar o trabalho do professor e o

    estudo dos alunos.

    Assim compreendida, ela se faz presente, desde o incio da prtica educativa,

  • 29

    quando oferece elementos para que o professor possa fazer o seu planejamento. Alm

    disso, a avaliao acompanha todo o processo educativo, orientando o professore os

    alunos na busca dos objetivos planejados.

    Os professores da Educao de Jovens e Adultos devem fazer um diagnstico

    da realidade de cada aluno para ento elaborar o seu planejamento. Conhecendo o

    jeito de cada um; o nvel de escolaridade; s experincias escolares j vividas; as

    profisses que atualmente desempenham ou a forma como ganham a vida, o professor

    estar avaliando a turma em que leciona. Essa avaliao inicial muito importante, pois

    preciso conhecer antes quais os conhecimentos que o aluno possui para que ento, ele

    possa continuar progredindo.

    A avaliao no acaba quando todos j so conhecidos o suficiente para o

    trabalho andar.

    O processo de aprender demanda um acompanhar atento sobre o que vai

    acontecendo com alunos e professores.

    Assim, a avaliao continuada vai indicando as dificuldades e facilidades que

    esto sendo encontradas pelos alunos e professores. Como o prprio nome indica, ela

    vai acontecendo durante todo o perodo escolar. uma avaliao que exige reflexo e

    interpretao dos acontecimentos e atividades realizados na sala de aula `a medida em

    que ocorrem. Ela propicia informaes que devem ser analisadas por todos os

    participantes.

    , portanto, um processo que envolve professores e alunos. Os alunos

    participam falando ou demonstrando o que aprenderam, as dificuldades que

    conseguiram vencer e o que ainda falta aprender.

    Para poder contar com a participao consequente dos alunos, o professor

    precisa ouvi-los com ateno, alm de valorizar as observaes que fazem.

    Em nosso Colgio, os professores da Educao de Jovens e Adultos faro

    uso de diferentes encaminhamentos para avaliar o seu trabalho, tais como:

    Observao Primeiro passo para perceber as dificuldades encontradas;

    Dilogo entre professor(a) e alunos Momento onde trocam suas percepes

    em torno da forma como esto reagindo frente aos novos conhecimentos;

    Organizao do material produzido em sala de aula e a realizao de exposies

    que mostrem o que o aluno aprendeu Trabalhos valorizados, alunos com elevada auto-

  • 30

    estima.

    Auto-avaliao situao em que o aluno(a) olha criticamente no s os

    resultados que obteve ms tambm o que aconteceu durante sua aprendizagem.

    Avaliao por escrito onde o professor poder identificar os avanos, as

    dificuldades e retomar o que no foi aprendido pelo aluno.

    O uso dos resultados para pensar sobre a prtica: o professor para pensar sua

    prtica de ensinar e o aluno para pensar a sua prtica de aprender.

    6. MARCO OPERACIONAL 66..11 -- RREELLAAOO DDOO CCOORRPPOO DDOOCCEENNTTEE

    PROFESSOR REA DE ATUAO FORMAO

    Anair Dobrocinski Cincias Biologia

    Anderssa Paim da Silva Sociologia e Prtica S. Pedagogia

    Anelice Carraro dos Santos Especficas e Sociolog. Pedagogia

    Anielie Ratuchnhak Lpka Histria Histria

    Carine Sofia Kovalczyk Portugus Letras - Portugus

    Catarina Gobor Sidoski Coordenadora de curso Pedagogia

    Clia Nahorny Portugus e Ingls Letras - Portugus e Ingls

    Cristiane Dobrocinski Matemtica Cincias e Matemtica

    Edson Jos Przybysz Ingls Letras Portugus e Ingls

    Elisngela Tibes Histria e religio Histria

    Elson Rogrio Krinski Histria Histria

    Ester Kozlovski Portugus Letras Portugus e Ingls

    Fabiana Marques de Lima Geografia Geografia

    Franciane Gurski Histria Histria

    Gaspar Gilmar Romaniuk Fsica Matemtica e Fsica

    Gilson Luis Kozlovski Matemtica e Cincias Matemtica e Cincias

    Ins Valria Antochechen Histria Histria

    Joanita Marli Cheliga Educao Fsica Educao Fsica

    Josiane Dorocinski Matemtica Matemtica

    Juliana da Silva Qumica Qumica

    Lenita Aparecida Janowski Talar Portugus Letras Portugus e Ingls

    Locsandra Maria Kuczynski Worell Qumica Qumica e matemtica

    Luci Ines Karulkievicz Niedziela Matemtica Cincias e Matemtica

    Luciana Cloda da Silva Qumica Qumica

    Mrcia Regina Gruska Miecznikowski Matemtica Cincias e Matemtica

    Mrcia Salete Grenteski Dal Magro Matemtica Cincias e Matemtica

    Maria Cassiana Rodrigues da Silva Ingls Letras Portugus e Ingls

    Maria Lcia Wroblewski Mernick Arte Geografia e Arte

    Maristela Firman Filosofia Histria e Filosofia

    Mariza Adriana Bornat

    Arte Arte

    Marli Symczak Dal Magro Portugus e Espanhol Letras -Portugus/Espanhol

  • 31

    Neuza Maria Ivaniski Histria Histria

    Roseli Aparecida Simik Prochera Geografia Geografia

    Sandra Regina da Lus Biologia e Cincias Biologia e Cincias

    Silmara Cristina Tratch Scheliga Portugus e Ingls Letras Portugus e Ingls

    Silvana Travinski Ferreira Matemtica e Fsica Fsica

    Simone Olinek Arte Arte

    Snia Regina da Maia Sociologia Pedagogia

    Suzana Jerszurki Passemko 1 a 4 srie Magistrio

    Valquria de Oliveira Ganzert Biologia Biologia

    Vanessa D. Pertussatti Borssato Educao Fsica Educao Fsica

    Vanuza da Lus Geografia Geografia

    Zanony Godoy Disciplinas tcnicas Administrao

    66..22 -- RREELLAAOO DDEE FFUUNNCCIIOONNRRIIOOSS FUNCIONRIO REA DE ATUAO FORMAO

    Anzia Irene Sobanski Agente Educacional I Ensino Mdio

    Antonina Dalva Karwoski Miecznikowski Agente Educacional I Ensino Mdio

    Cleidiane Miranda Agente Educacional ll Superior / Direito

    Cristiane Lewandowski Wengrzen Pedagoga Superior / Pedagogia

    Divanir Rodrigues da Silva Agente Educacional II Ensino Fundamental

    Irene Novacki Romaniw Agente Educacional II Ensino Mdio

    Janete Elizabeth Fechner da Luz Pedagoga Superior / Pedagogia

    Josefa Natlia Calisto Agente Educacional II Ensino Mdio

    Lcia Choma Agente Educacional II Ensino Mdio

    Maria Rosana Guimares Zwieczykowski Diretora Superior /Letras

    Marina Silva Czuczman Agente Educacional I Ensino Mdio

    Mercedes Ovsiany Agente Educacional l Ensino Mdio

    Ndia Bren Flecher Agente Educacional I Ensino Mdio

    Rosane Aparecida Stemposki Prochera Agente Educacional I Ensino Mdio

    Simone de Ftima Czuczman Agente Educacional l Ensino Mdio

    Sirlene Muran Kozlinski Agente Educacional II Superior / Pedagogia

    Vilma Neuza de Aguiar Agente Educacional II Superior / Letras

    Vitor Golemba Agente Educacional I Ensino Fundamental

    66..33 -- OORRGGAANNIIZZAAOO IINNTTEERRNNAA DDAA EESSCCOOLLAA // FFUUNNEESS EESSPPEECCFFIICCAASS

    6.3.1 - EQUIPE DE DIREO

    Equipe de Direo cabe a gesto dos servios escolares, no sentido de

    garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no

    Projeto Pedaggico.

  • 32

    Compete ao Diretor:

    Submeter o Plano Anual de trabalho aprovao do Conselho Escolar;

    Convocar e presidir as reunies do Conselho Escolar, tendo direito a voto,

    somente nos casos de empate nas decises ocorridas em assembleia;

    Elaborar os planos de aplicao financeira, a respectiva prestao de contas e

    submeter apreciao e aprovao do Conselho escolar;

    Elaborar e submeter a aprovao do Conselho Escolar as normas e orientaes

    gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educao;

    Elaborar e encaminhar Secretaria de Estado da Educao, as propostas de

    modificaes, aprovadas pelo Conselho Escolar;

    Submeter o calendrio escolar aprovao do Conselho Escolar;

    Instituir grupos de trabalho ou comisses encarregados de estudar e propor

    alternativas de soluo, para atender aos problemas de natureza pedaggica,

    administrativa e situaes emergenciais;

    Propor Secretaria de Estado da Educao, aps aprovao do Conselho

    Escolar, alteraes na oferta de servios de ensino prestados pela escola extinguindo ou

    abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o nmero de turnos e turmas e a composio

    das classes;

    Propor Secretaria de Estado da Educao, aps aprovao do Conselho

    Escolar, a implantao de experincias pedaggicas ou de inovaes de gesto

    administrativa;

    Coordenar a implementao das diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da

    Educao;

    Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

    Secretaria Municipal de Educao e/ou da Secretaria de Estado da Educao;

    Analisar e aprovar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

    Conselho Escolar para aprovao;

    Manter o fluxo de informaes entre o estabelecimento de ensino e os rgos da

    administrao estadual de ensino;

    Supervisionar a explorao da Cantina Comercial, onde estas tiverem autorizao

    de funcionamento, respeitada a lei vigente;

    Cumprir e fazer cumprir a legislao em vigor, comunicando ao Conselho Escolar

  • 33

    e aos rgos da administrao: reunies, encontros, grupos de estudos e outros

    eventos;

    Exercer as demais atribuies decorrentes deste regimento e no que concerne

    especificidade de sua funo;

    Estabelecer relaes com outros estabelecimentos ou instituies para o

    desenvolvimento de projetos e parcerias;

    Avaliar os resultados dos projetos, propondo sua realimentao quando

    necessrio;

    Aplicar penas disciplinares no que estabelece o Regimento Escolar ou no que

    determine o Estatuto do Magistrio ou lei vigente para tanto;

    Comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou solenidades que

    exigirem sua presena;

    Manter o entrosamento entre alunos, pais, professores e funcionrios do

    estabelecimento de ensino procurando estabelecer respeito mtuo assim como bom

    ambiente de trabalho;

    No perodo de frias do Diretor, este dever indicar em ato prprio e por escrito, o

    seu substituto, que poder ser o secretrio ou um professor atuante no estabelecimento.

    Compete ao Diretor auxiliar:

    Substituir o Diretor quando do seu afastamento, sob qualquer tipo.

    Assessorar o diretor no cumprimento de suas funes especficas;

    Comunicar ao diretor tudo aquilo que venha colaborar para a manuteno do bom

    clima administrativo e pedaggico do Colgio;

    Estabelecer elo de comunicao entre direo e equipe pedaggica.

    A escolha do diretor ser realizada de acordo com as orientaes da SEED.

    6.3.2 - EQUIPE PEDAGGICA

    A Equipe Pedaggica o rgo responsvel pela coordenao, implantao e

    implementao, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedaggicas emanadas da

    Secretaria de Estado da Educao.

    A Equipe Pedaggica, mencionada no artigo anterior composta por

  • 34

    Professores Pedagogos, Corpo Docente e responsvel pela Biblioteca.

    6.3.3 - SUPERVISO DE ENSINO E ORIENTAO EDUCACION AL

    Compete ao Professor Pedagogo:

    Subsidiar a Direo com critrios para a definio do Calendrio Escolar,

    organizao das classes, do horrio semanal e distribuio de aulas;

    Elaborar com o corpo docente, o currculo pleno do estabelecimento de ensino,

    em consonncia com as diretrizes pedaggicas da Secretaria de Estado da Educao;

    Assessorar e avaliar a implementao dos programas de ensino e dos projetos

    pedaggicas desenvolvidos no estabelecimento de ensino;

    Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsvel;

    Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espao

    pedaggico;

    Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de

    analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

    Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informaes, relativas aos

    servios de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;

    Promover e coordenar reunies sistemticas de estudo e trabalho para o

    aperfeioamento constante de todo o pessoal envolvido nos servios de ensino;

    Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperao a serem proporcionados

    aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

    Analisar e emitir parecer sobre adaptao de estudos, em casos de recebimento

    de transferncias, de acordo com a nova legislao vigente;

    Propor Direo a implementao de projetos de enriquecimento curricular a

    serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coorden-los, se aprovados;

    Coordenar o processo de seleo dos livros didticos, se adotados pelo

    estabelecimento, obedecendo s diretrizes e aos critrios estabelecidos pela Secretaria

    de Estado da Educao;

    Instituir uma sistemtica permanente de avaliao do Plano Anual do

    estabelecimento de ensino, a partir do acompanhamento de egressos, de consultas e

  • 35

    levantamento junto comunidade;

    Participar, sempre que convocado de cursos, seminrios, reunies, encontros,

    grupos de estudo e outros eventos;

    Exercer as demais atribuies decorrentes deste regimento e no que concerne

    especificidade da funo.

    6.3.4 - CORPO DOCENTE

    Os docentes incumbir-se-o de:

    Participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino;

    Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedaggica do

    estabelecimento de ensino;

    Zelar pela aprendizagem dos alunos;

    Estabelecer estratgias de recuperao para todos os alunos ;

    Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alm de participar

    integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao

    desenvolvimento profissional;

    Colaborar com as atividades de articulao da escola com as famlias e a

    comunidade;

    O professor, alm dos direitos que lhe so assegurados pelo Estatuto do

    Magistrio, combinado com a legislao aplicvel, ter ainda os seguintes direitos:

    Requisitar todo o material didtico que julgar necessrio s aulas, dentro das

    possibilidades do estabelecimento;

    Utilizar-se de livros da biblioteca e das dependncias e instalaes do

    estabelecimento, necessrias ao exerccio de suas funes;

    Opinar sobre programas e sua execuo, planos de curso, tcnicas e mtodos

    utilizados e adoo de livro didtico;

    Propor Direo e ao Professor Pedagogo medidas que objetivem o

    aprimoramento de mtodos de ensino, de avaliao, de administrao e de disciplina;

    Criticar, em termos adequados, atravs de representao a Direo e os servios

    mantidos pela escola;

  • 36

    Comunicar ao servio de Superviso Pedaggica as faltas dos alunos para a

    tomada das medidas necessrias correo das mesmas;

    Obrigaes do corpo docente:

    Elaborar com o Professor Pedagogo o currculo pleno do estabelecimento de

    ensino, em consonncia com as diretrizes pedaggicas da Secretaria Municipal de

    Educao e da Secretaria de Estado da Educao;

    Escolher juntamente com a Equipe Pedaggica livros e materiais didticos

    comprometidos com a poltica educacional da Secretaria de Estado da Educao;

    Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreenso do

    conhecimento pelo aluno;

    Proceder ao processo de avaliao, tendo em vista a apropriao ativa e crtica

    do conhecimento filosfico - cientfico pelo aluno;

    Promover e participar de reunies de estudo, encontros, seminrios e outros

    eventos, tendo em vista o seu constante aperfeioamento profissional;

    Assegurar que, no mbito escolar, no ocorra tratamento discriminatrio de cor,

    raa, sexo, religio e classe social;

    Estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o

    respeito humano ao aluno;

    Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, com

    alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

    Participar da elaborao dos planos de recuperao a serem proporcionados aos

    alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

    Proceder a processos coletivos de avaliao do prprio trabalho e da escola com

    vistas ao melhor rendimento do processo ensino - aprendizagem;

    Cumprir e fazer cumprir os horrios e calendrios escolares;

    Manter assiduidade, comunicando com antecedncia, sempre que possvel, os

    atrasos e eventuais faltas;

    Manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela;

    Registrar diariamente, no Livro de Registro de Classe a freqncia dos alunos, o

    contedo programtico e os assuntos de aula ou outras tarefas docentes e resultados da

    aferio do aproveitamento escolar dos alunos;

  • 37

    Acatar as decises da Direo, do servio de Superviso Escolar e Orientao

    Educacional e do Conselho de Classe;

    Guardar sigilo sobre assuntos do estabelecimento que no devam ser divulgados;

    Cumprir e fazer cumprir as disposies do presente regimento, no seu mbito de

    ao;

    vedado ao professor:

    Entrar com atraso em classe ou dela sair antes do trmino da aula ou utilizar o

    tempo da aula para correo de provas e cadernos;

    Abandonar sua turma sob qualquer hiptese, durante a aula;

    Fumar nas dependncias do Colgio;

    Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertncia verbal e retirada de

    sala de aula;

    Usar notas, faltas ou avaliao como fator punitivo;

    Considerar a matria dada, cancelar aula ou deixar de proceder correo da

    tarefa, sob alegao de indisciplina dos alunos;

    Usar termos inadequados, grias, linguagem agressiva ao chamar a ateno do

    aluno, contar piadas, histrias com fundo ofensivo moral e aos bons costumes, como

    tambm permitir vaias e apelidos em sala de aula.

    6.3.5 - CONSELHO DE CLASSE

    O Conselho de Classe um rgo colegiado de natureza consultiva e deliberativa

    em assuntos didtico - pedaggicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

    aprendizagem na relao professor aluno e os procedimentos adequados a cada aluno.

    O Conselho de Classe tem por finalidade:

    Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relao com o trabalho do

    professor, na direo do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

    Acompanhar e aperfeioar o processo de aprendizagem dos alunos;

    Analisar os resultados da aprendizagem na relao com o desempenho da turma,

    com a organizao dos contedos e o encaminhamento metodolgico;

    Utilizar procedimentos que assegurem a comparao com parmetros indicados

  • 38

    pelos contedos necessrios de ensino evitando a comparao dos alunos entre si.

    O Conselho de Classe constitudo pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo

    Orientador Educacional, pelo Coordenador de Curso e por todos os professores que

    atuam numa mesma classe.

    A presidncia do Conselho de Classe est a cargo do Diretor que, em sua falta ou

    impedimento, ser substitudo pelo Supervisor de Ensino ou Orientador de Educacional

    ou, na falta e impedimento destes pelo Secretrio da escola.

    O Conselho de Classe reunir-se- ordinariamente em cada bimestre, em datas

    previstas em Calendrio Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante

    assim o exigir.

    A convocao para as reunies ser feita atravs de edital , com antecedncia de

    48 horas sendo obrigatrio o comparecimento de todos os membros convocados, ficando

    os faltosos passveis de desconto nos vencimentos.

    So atribuies do Conselho de Classe:

    Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,

    respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe-Pedaggica;

    Analisar as informaes sobre os contedos curriculares, encaminhamento

    metodolgico e processo de avaliao que afetem o rendimento escolar;

    Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar tendo em vista

    o respeito cultura do educando, integrao e relacionamento com os alunos na classe;

    Estabelecer planos viveis de recuperao dos alunos, em consonncia com o

    plano curricular do estabelecimento de ensino;

    Colaborar com a Equipe Pedaggica na elaborao e execuo dos planos de

    adaptao de alunos transferidos, quando se fizer necessrio;

    Decidir sobre a aprovao ou reprovao do aluno que, aps a apurao dos

    resultados finais atinja o mnimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em

    considerao o desenvolvimento do aluno at ento.

    Das reunies do Conselho de Classe ser lavrada ata por secretrio ad hoc, em

    livro prprio, para registro, divulgao ou comunicao aos interessados.

  • 39

    6.3.6 - BIBLIOTECA

    A Biblioteca constitui-se em espao pedaggico, cujo cervo estar disposio de

    toda comunidade escolar.

    O Acervo Bibliogrfico ser fornecido pela Secretaria da Educao, por doao de

    terceiros e por aquisio do Colgio.

    A Biblioteca estar a cargo de um profissional qualificado de acordo com a

    Legislao em vigor, e / ou em elemento disponvel no Colgio com conhecimentos

    necessrios ao cargo, atravs de treinamento repassado por pessoal competente.

    A Biblioteca dever ter regulamento prprio, onde estaro explicitados sua

    organizao, funcionamento e atribuies do responsvel.

    O regulamento da Biblioteca ser elaborado pelo seu responsvel, sob orientao

    da Equipe Pedaggica, com aprovao da Direo e do Conselho Escolar.

    6.3.7 - EQUIPE ADMINISTRATIVA

    A Equipe Administrativa o setor que serve de suporte ao funcionamento de

    todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condies para que os

    mesmos cumpram suas reais funes.

    A Equipe Administrativa, mencionada na caput deste artigo, composta por

    Secretaria e Servios Gerais.

    6.3.8 - SECRETARIA

    A Secretaria o que tem a seu encargo todo o servio de escriturao escolar e

    correspondncia do estabelecimento.

    Os servios da Secretaria so coordenados e supervisionados pela Direo,

    ficando a ela subordinados.

    Compete ao Secretrio:

    Cumprir e fazer cumprir as determinaes dos seus superiores hierrquicos;

    Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretria aos seus auxiliares;

    Redigir a correspondncia que lhe for confiada;

  • 40

    Organizar e manter em dia a coletnea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

    servio, circulares, resolues, instrues normativas e demais documentos;

    Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

    Elaborar relatrios e processos a serem encaminhados a autoridades

    competentes;

    Apresentar ao Diretor, em tempo hbil, todos os documentos que devam ser

    assinados;

    Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

    assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer poca, a verificao:

    a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

    b) Da autenticidade dos documentos escolares;

    Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes matricula,

    transferncia, adaptao e concluso do curso;

    Zelar pelo uso adequado e conservao dos bens materiais distribudos

    Secretaria;

    Comunicar Direo toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria;

    Substituir o Diretor da Escola em suas faltas e impedimentos;

    A escala de trabalho dos funcionrios ser estabelecida de forma que o

    expediente da Secretaria conte sempre com a presena de um responsvel,

    independente da durao do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do

    estabelecimento.

    Aos auxiliares da Secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem

    atribudos pelo Secretrio e atender as solicitaes, recomendaes e observaes da

    Direo, com vistas ao aprimoramento do servio.

    Os servios da Secretaria so coordenados e supervisionados pela Direo ,

    ficando a ela subordinados.

  • 41

    6.3.9 AGENTE EDUCACIONAL II

    So atribuies bsicas do cargo auxiliar administrativo:

    Elaborar, redigir , revisar, encaminhar e datilografar e/ou digitar cartas, ofcios ,

    circulares, instrues, normas, memorandos e outros;

    Coletar dados diversos, consultando pessoas, documentos, publicaes oficiais,

    arquivos e fichrios, e efetuando clculos para obter as informaes necessrias ao

    cumprimento da rotina administrativa;

    Efetuar registros, preenchendo fichas, formulrios e outros a fim de atender as

    necessidades do setor;

    Atender as pessoas, pais, alunos, e chamados telefnicos, anotando ou enviando

    recados para obter ou fornecer informaes.

    Efetuar clculos simples e conferncias numricas;

    Organizar e/ou atualizar arquivos, fichrios e outros, classificando documentos por

    matria, ordem alfabtica ou outro sistema, para possibilitar controle dos mesmos.

    6.3.10 AGENTE EDUCACIONAL I

    Os Servios Gerais tm a seu encargo o servio de manuteno,

    preservao, segurana e a merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo

    coordenado e supervisionado pela Direo, ficando a ela subordinado.

    Compete ao Servente:

    Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalaes escolares, providenciando o

    material e produtos necessrios;

    Efetuar tarefas correlatas sua funo;

    Compete Merendeira:

    Preparar e servir a merenda escolar controlando-a quantitativamente e

    qualitativamente;

    Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposio do

    estoque;

  • 42

    Conservar o local de preparao da merenda escolar em boas condies de

    trabalho, procedendo limpeza e arrumao.

    66..44 -- PPLLAANNOO DDEE AAOO:: PPRROOGGRRAAMMAASS,, PPRROOJJEETTOOSS EE MMOODDAALLIIDDAADDEESS

    funo da escola formar o cidado, assegurando ao estudante o acesso e a

    apropriao do conhecimento sistematizado, mediante a instaurao de um ambiente

    propcio s aprendizagens significativas e s prticas de convivncia democrtica.

    A escola precisa se organizar de forma adequada com o propsito de

    constituir um espao favorvel plena formao do estudante.

    Alm dos contedos especficos de cada disciplina, os professores junto com

    a escola disponibiliza os seguintes programas:

    6.4.1- JOCOPS Jogos Colegiais do Paran.

    Os alunos do Colgio Estadual Professor Dario Veloso, participam

    anualmente dos jogos colegiais do Paran, os quais possibilitam aos estudantes a

    vivencia e a experincia da prtica desportiva, contribuindo para a educao integral do

    cidado. Esse espao possibilita a prtica de atividades e amplia as referncias das

    formas de lazer do educando.

    6.4.2 - Evaso e Repetncia (FICA)

    Esse programa teve incio no ano letivo de 2005 e ter continuidade nos

    prximos anos. Trabalhamos com conscientizao do estudante e com reunies com

    pais para esclarecimento da vida escolar do educando e parceria entre pais e

    professores para melhorar o aprendizado e a permanncia dentro da escola.

    O Projeto FICA est presente na escola . Sempre que o aluno apresenta faltas

    consecutivas ou alternadas preenchida a ficha e enviada para o conselho Tutelar o

    qual toma as devidas providncias . O aluno e a famlia so conscientizados de que

    ele deve voltar para a escola.

    O Projeto FICA trabalhado na escola evitando dessa forma a evaso

  • 43

    escolar. O objetivo que todas as crianas e adolescentes estejam na escola. um

    compromisso trabalharmos junto com a famlia e a sociedade no combate evaso

    escolar. A escola tem um papel muito importante nesse sentido uma vez que o aluno

    est vinculado a ela no seu dia- a dia. necessrio que a escola tome todas as

    iniciativas para garantir a permanncia do aluno no sistema educacional ,

    conscientizando da importncia da educao em sua vida e para o seu futuro ,

    mantendo contato direto e frequente com os pais e responsveis , enfatizando sua

    responsabilidade na educao e formao dos filhos. A partir do FICA , que um

    instrumento de diagnstico , torna-se mais fcil esse contato com os pais e tambm

    um instrumento eficaz de combate evaso escolar. No sistema de operacionalizao

    do FICA , a nossa atuao como escola essencial, pois, alm da famlia , as

    instituies educacionais tambm so responsveis pelo desenvolvimento pessoal e

    social da criana e do adolescente.

    Com a nossa Proposta Pedaggica buscamos a motivao e incentivo ao

    estudante , melhorando tambm, a sua autoestima. Temos na nossa proposta

    evidenciado que devemos nos preocupar no s com os contedos mas tambm com

    questes que podem atrapalhar o aprendizado do aluno como: desnutrio, pobreza,

    baixa autoestima, violncia , trabalho infantil e outros problemas .

    Desenvolvemos Campanhas educativas como palestras, gincanas , debates

    garantindo assim a incluso da populao infanto-juvenil e valorizando tambm essa

    presena.

    Quanto aos alunos com necessidades especiais tambm existe um

    compromisso da escola para que sejam atendidos da melhor forma possvel. Alguns

    professores da nossa escola fizeram Ps Graduao em Educao Especial o que tem

    contribudo com esse trabalho na escola. Tambm temos professores que fizeram Curso

    de Libras e sempre que temos oportunidades estamos nos atualizando e nos

    aperfeioando nesse sentido.

    O nosso objetivo uma escola para todos possamos nos sentir bem nesse

    ambiente escolar , tanto os alunos gostando da escola e assim tendo uma melhor

    aprendizagem como tambm os professores sentindo-se bem possam dar o melhor de

    si e obter melhores resultados.

  • 44

    6.4.3 COORDENAO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACI ONAL

    So de grande importncia para a comunidade escolar, pois estes esto

    presentes nas experincias, prticas , representaes e identidade dos educandos e

    educadores. Cabe lembrar que todos os temas relacionados a Cidadania e Direitos

    Humanos podem ser trabalhados em todas as disciplinas. So eles:

    Educao Ambiental: tratada como um processo que propicia a compreenso

    crtica das questes socioculturais onde o objetivo de conscientizar os educandos

    quanto a participao frente as questes relacionadas a conservao e utilizao dos

    recursos naturais

    Educao Fiscal : tem o objetivo de promover e institucionalizar a Educao Fiscal

    para o pleno exerccio da cidadania , sensibilizar o cidado para a funo

    socioeconmica do tributo , levar conhecimento ao cidado sobre administrao pblica

    e criar condies para uma relao harmoniosa entre o estado e o cidado .

    Bolsa Famlia: tem por objetivo ajudar financeiramente as famlias carentes,

    priorizando a frequncia escolar do aluno.

    Programa sade na escola: visa integrao e articulao permanente da

    educao e da sade, proporcionando melhoria da qualidade de vida dos nossos alunos.

    Sexualidade: entendida como uma construo social, histrica e cultural, onde

    deve se considerar os referenciais de gnero, diversidade sexual, classe e raa/etnia.

    Assim na abordagem desse tema procura-se subsidiar, por meio do conhecimento

    cientifico e no por meio de valores e