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COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 1 Ensino Fundamental e Médio Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043 1. APRESENTAÇÃO A elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pacaembu, pretende principalmente ensejar o desafio dos que dele participam, construindo-o em instrumento de ação e espaço de reflexão da realidade escolar e do fazer pedagógico que se realiza. Assim, o projeto apresenta-se como um instrumento teórico- metodológico que visa enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica e principalmente participativa. Dessa forma, apresentam a caracterização, e necessidades, princípios norteadores, questões didático-pedagógicas, concepção de ensino-aprendizagem e avaliação do colégio, de acordo com as novas políticas educacionais, implementadas pela Lei 9394/96 que estabelece as Diretrizes para a Educação Nacional considerando a identidade e as necessidades dessa comunidade escolar. Este projeto resulta da concepção que a escola tem sobre seu papel e das metas que coloca para si mesma. Para que essas passem de intenções às ações concretas, é imprescindível a definição de como se dará a execução do projeto nos diferentes níveis/grupos/práticas, a responsabilidade de cada sujeito envolvido, bem como o modo que se fará o acompanhamento de todo o processo. Acredita-se que instrumentalizados pelo princípio democrático e reflexivo de nossas ações pedagógicas, será possível avançar nos objetivos propostos de transformar, inovar e participar do desenvolvimento da cidadania da comunidade escolar. O processo de construção reflexivo caminhará sempre paralelo ao processo histórico pedagógico. Portanto, o Projeto Político Pedagógico é o plano global, construído com a participação da comunidade escolar, com a intenção de resgatar os saberes adquiridos para que o educando se aproprie do conhecimento científico. É um instrumento construído que possibilita re- significar a ação de todos os agentes da escola.

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COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 1 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

1. APRESENTAÇÃO

A elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual

Pacaembu, pretende principalmente ensejar o desafio dos que dele

participam, construindo-o em instrumento de ação e espaço de reflexão

da realidade escolar e do fazer pedagógico que se realiza.

Assim, o projeto apresenta-se como um instrumento teórico-

metodológico que visa enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só

que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica,

científica e principalmente participativa.

Dessa forma, apresentam a caracterização, e necessidades,

princípios norteadores, questões didático-pedagógicas, concepção de

ensino-aprendizagem e avaliação do colégio, de acordo com as novas

políticas educacionais, implementadas pela Lei 9394/96 que estabelece

as Diretrizes para a Educação Nacional considerando a identidade e as

necessidades dessa comunidade escolar.

Este projeto resulta da concepção que a escola tem sobre seu

papel e das metas que coloca para si mesma. Para que essas passem de

intenções às ações concretas, é imprescindível a definição de como se

dará a execução do projeto nos diferentes níveis/grupos/práticas, a

responsabilidade de cada sujeito envolvido, bem como o modo que se

fará o acompanhamento de todo o processo.

Acredita-se que instrumentalizados pelo princípio democrático e

reflexivo de nossas ações pedagógicas, será possível avançar nos

objetivos propostos de transformar, inovar e participar do

desenvolvimento da cidadania da comunidade escolar. O processo de

construção reflexivo caminhará sempre paralelo ao processo histórico

pedagógico.

Portanto, o Projeto Político Pedagógico é o plano global,

construído com a participação da comunidade escolar, com a intenção de

resgatar os saberes adquiridos para que o educando se aproprie do

conhecimento científico. É um instrumento construído que possibilita re-

significar a ação de todos os agentes da escola.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 2 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Para que haja esta possibilidade todos os envolvidos com a

educação, devem estar conscientes do seu papel de agente transformador

da sociedade. Serão incentivados e mobilizados para a discussão, o

diálogo, refletindo para contribuir com a concretização das ações,

envolvendo a comunidade escolar, considerando a sua história, a sua

identidade permeada por valores, costumes, a partir de contribuições

individuais e coletivas.

O trabalho educativo, do qual a elaboração do Projeto faz parte, é

essencialmente dialético, é de continuidade-ruptura, de não priorização o

elemento novo, é permanecer no mesmo e, por outro lado, caminhar

juntos, não avançar sozinho, que com certeza terá maior qualidade de

trabalho, várias idéias concebe-se maior entendimento. A escola tem

como praxe à participação de todos os membros que a compõe, é

democrática, e entendida como ampliação das oportunidades

educacionais, a difusão dos conhecimentos, e sua reelaboração crítica,

aprimorando a prática educativa e visa o conhecimento científico dos

nossos educandos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 3 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1 Dados de identificação e histórico da instituição

Fundada em 13/12/87 com o nome de Escola Municipal Maria

Fanny Quessada de Araújo, a escola mantida pela Prefeitura Municipal de

Cascavel, tinha o curso de 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental.

A Diretoria Geral da Secretaria do Estado da Educação, no uso

das atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução n.º 10/95, de 16

de Janeiro de 1995, considerando os termos da Lei Federal n.º 5.692/71,

os requisitos contidos nas Deliberações n.º 09/96 e 51/82, ambos do

Conselho Estadual da Educação e o Resolução n.º 2.125/96 da

Coordenação de Estrutura e Funcionamento, autorizou o funcionamento,

de 5ª a 8ª séries na escola.

Assim, no dia 30/01/97, o Plano Curricular de 5ª a 8ª séries do

Ensino Fundamental, foi aprovado para o funcionamento no mesmo

prédio da Escola Municipal Maria Fanny Q. de Araújo, através da

Resolução n.º 183/97, do Diário Oficial n.º 4.934 de 30/01/97.

A Escola passou a ser mantida pelo Governo do Estado do Paraná,

com o nome de Escola Estadual do Bairro Pacaembu Ensino de 1º

Grau. Este nome foi escolhido provisoriamente.

O curso Pré-escolar e de 1ª a 4ª séries continuou sendo mantido

pela Prefeitura Municipal com o nome de Escola Municipal Maria Fanny

Quessada de Araújo - Educação Infantil e Ensino Fundamental,

funcionando no mesmo prédio, situado à Rua Francisco Beltrão, 711 -

Bairro Pacaembu, da Escola Estadual do Bairro Pacaembu.

Foi nomeada a professora Elza Lemes Amaral para assumir a

Direção da referida escola, em parceria com a Escola Municipal Maria

Fanny Quessada de Araújo.

No dia 30 de maio de 1997, foram entregues para a comunidade

do Bairro Pacaembu as 04 salas de aula, construídas pela FUNDEPAR.

Em 1998, a escola ocupava 06 salas de aula, sendo as 04

construídas pela FUNDEPAR e 02 cedidas pela Escola Municipal Maria

Fanny. Atendendo 02 turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª série, 01 turma

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 4 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

de 7ª série e 01 turma de 8ª série, totalizando 178 alunos. Os quais

contavam com 10 professores, 01 Diretora, 01 Supervisora, 03 Auxiliares

Administrativos e 04 Zeladoras.

Em 1999, a escola atendia 02 turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª

série, 01 turma de 7ª série e 01 turma de 8ª série, totalizando 198 alunos.

Os quais contavam com 09 professores, 01 Diretora, 01 Supervisora, 02

Secretárias, 01 Bibliotecário e 04 Zeladoras.

No ano 2000, com o aumento da demanda escolar, foi necessário

implantar mais uma turma de 7ª série. A escola passou a atender 02

turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª série, 02 turmas de 7ª série e uma de

8ª série, totalizando 240 alunos. Com 11 professores, 01 Diretora, 01

Supervisora, 03 Auxiliares Administrativos e 04 Zeladoras.

No entanto, as salas já não eram suficientes para comportar os

alunos, havendo a necessidade da construção de mais uma sala de aula.

Em 2002 com aumento da demanda escolar fez-se necessário

implantar mais uma turma de 8ª série e esta passou a funcionar na

biblioteca. Neste mesmo ano houve a mudança da direção, assumindo a

professora Inez Aliete Dalavechia, conforme Diário Oficial, Resolução

00571/02 artigo 15 parágrafo 3 da lei 6174, foi nomeada para assumir a

direção da Escola Estadual do Bairro Pacaembu.

A diretora Inez Aliete Dalavechia , com abaixo assinado, conforme

protocolo N.º 5215044-2 de 22 de Julho de 2002 deu entrada na

FUNDEPAR o processo para construção da Escola Estadual do Bairro

Pacaembu após ter conseguido com a Prefeitura Municipal a liberação

do terreno em regime de comodato.

Em 2003 continuamos com oito turmas e com o mesmo espaço

físico. A comunidade nos cobra constantemente vagas em nossa escola.

Contamos na FUNDEPAR com o projeto em tramite para a construção da

sede própria.

Em 2003 houve eleição para diretores no Estado do Paraná e a

diretora Inez Aliete Dalavechia foi eleita por unanimidade para

administrar a escola por mais dois anos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 5 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Em 2004 iniciou-se a construção da sede própria do Colégio

Estadual Pacaembu, com perspectiva para conclusão em agosto de 2004.

As obras foram concluídas no final de novembro, mas devido ao atraso na

entrega dos equipamentos indispensáveis, tais como: carteiras, cortinas,

mesas, ventiladores e outros, a mudança de sede só ocorreu no final de

dezembro de 2004.

Através da demanda escolar, houve necessidade da implantação

do Ensino médio, que foi solicitado em 20 de agosto de 2004, junto à

secretaria do Estado de Educação, para funcionar a partir do ano de

2005. A mesma teve parecer favorável em 11 de novembro de 2004,

solicitando montar processo de acordo com a deliberação nº 04/99.

Em 02 de agosto de 2005 a SEED através da resolução 1921/05,

autorizou e Ensino Médio de forma gradativa e a mudança de

nomenclatura, passando a ser chamado de Colégio Estadual Pacaembu,

Ensino Fundamental e Médio.

Em 18/ 02 /2005, houve a inauguração oficial do Colégio Estadual

Pacaembu, com a presença do Governador Senhor Roberto Requião, a

presidente da FUNDEPAR senhora Sandra Turra e comitiva, prefeito,

deputado Duílio Gennari e demais autoridade. Atuando como diretora a

Srª Inez Aliete Dalavechia, até ao final de 2005. Em 2005 houve

novamente eleição para diretores e a professora Inez Aliete Dalavechia

foi reeleita para um mandato de mais dois anos.

Com a construção, o colégio passou a funcionar em dois turnos,

manhã e tarde com oito turmas pela manhã e quatro á tarde. Em 2006

oito turmas pela manhã e sete a tarde, sendo pela manhã quatro do

ensino médio.

Em 2007 trabalhamos com oito turmas pela manhã sendo cinco

turmas do Ensino Médio e três do Fundamental, a tarde com oito turmas

de Ensino Fundamental.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 6 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.2 Número de alunos do Colégio Estadual Pacaembu

ANO 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE 1ª ANO 2º ANO TOTAL

1997

5ª A: 32

5ª B: 31

63 alunos

33 alunos 22 alunos 118 Alunos

1998

5ª A: 27

5ª B: 25

52 alunos

29 alunos 28 alunos 18 alunos 127 Alunos

1999

5ª A: 35

5ª B: 32

67 alunos

6ª A: 31

6ª B: 29

60 alunos

33 alunos 26 alunos 186 Alunos

2000

5ª A: 40

5ª B: 38

78 alunos

6ª A: 35

6ª B: 34

69 alunos

7ª A: 29

7ª B: 29

58 alunos

35 alunos 240 Alunos

2001

5ª A 40

5ª B 38

78 alunos

6ªA 38

6ª B 40

78 alunos

7ª A 34

7ª B 33

67 alunos

39 alunos 262 Alunos

2002

5ª A 39

5ª B 42

81 alunos

6ª A 31

6ª B 32

63 alunos

7ªA 34

7ª B 30

64 alunos

8ª A 29

8ª B 26

55 alunos

263 Alunos

2003

5ª A 40

5ª B 40

80 alunos

6ª A 40

6ª B 40

80 alunos

7ª A 31

7ª B 30

61 alunos

8ª A 30

8ª B 33

63 alunos

284 Alunos

2004

5ª A 40

5ª B 40

80 alunos

6ª A 40

6ª B 40

80 alunos

7ª A 38

7ª B 37

61 alunos

8ª A 27

8ª B 27

63 alunos

289 Alunos

2005

5ª A 37

5ª B 37

5ª C 38

112 alunos

6ª A 39

6ª B 26

6ª C 26

91 alunos

7ª A 39

7ª B 33

72 alunos

8ª A 38

8ª B 40

78 alunos

1ºA 32

1ºB 31

63 alunos

416 Alunos

2006

5ª A 33

5ª B 32

5ª C 32

97 alunos

6ª A 39

6ª B 31

6ª C 32

102 alunos

7ª A 40

7ª B 29

7ª C 25

94 Alunos

8ª A 32

8ª B 32

64 alunos

1º A 34

1º B 33

67 alunos

2º A 23

2º B 23

46

alunos

470 alunos

2007

5ª A 37

5ª B 37

74 alunos

6ª A 34

6ª B 35

6ª C 35

104 alunos

7ª A 40

7ª B 30

7ª C 29

99 alunos

8ª A 36

8ª B 34

8ª C 27

97 alunos

1º A 33

1ª B 32

66 alunos

2º A 32

2º B 34

66

alunos

3º A 35

alunos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 7 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.3 Calendário Escolar 2007

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CALENDÁRIO ESCOLAR 2007Considerar dias letivos: capacitação (fev. e jul.) e 01 replanejamento (a critério da escola) = 07 dias

03 dias de recesso a escolha do município

JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 37 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 13 4 5 6 7 8 9 10 22

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 2428 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31

1 Dia Mundial da Paz 20 Carnaval

ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 1 21 2 3 4 5 6 719 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 198 9 10 11 12 13 14dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias

15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2322 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3029 30 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi

6 Paixão de Cristo

21 Tiradentes

JULHO AGOSTO SETEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

5 1 2 3 4 11 2 3 4 5 6 7dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 198 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias

15 16 17 18 19 20 217 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2222 23 24 25 26 27 28dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 2929 30 31 30

7 Independência

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 11 2 3 4 5 621 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 11

7 8 9 10 11 12 13dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias14 15 16 17 18 19 20 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2221 22 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 2928 29 30 31 02 Finados 30 31

12 N. S.Aparecida 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor 20 Dia Nacional da Consciência Negra25 Natal

Dias letivos Férias Discentes Férias Docentes1º semestre 100 dias janeiro 31 dias janeiro / férias 30 dias2º semestre 100 dias fevereiro 11 dias jan/fev /reces. 05 diasSubtotal 200 dias julho 17 dias julho/reces. 14 diasFeriado Mun. 01 dia dezembro 12 dias dez / reces. 12 diasTotal 200 dias total 71 dias outros recessos 03 dias

total 64 diasInício/TérminoPlanejamentoReplanejamentoFériasRecessoReunião Pedagógica

Obs: a escola deverá definir 04 (quatro) sábados para o Conselho de Classe, que serão compensados na hora-atividade da semana do professor.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 8 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.4 Grade Curricular Do Ensino Fundamental – 2007

NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 03389 – COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENS.1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E

N

A

C

I

O

N

A

L

C

O

M

U

M

DISCIPLINAS / SERIE 5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTORIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

3

3

2

1

3

3

4

4

3

3

2

1

3

3

4

4

3

4

2

3

3

4

4

3

3

2

3

4

4

4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

P

D

L.E.M – INGLES ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO** O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 9 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.5 Grade Curricular Do Ensino Médio - 2007

NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 – CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 03389 – COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENS.MEDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E

N

A

C

I

O

N

A

L

C

O

M

U

M

DISCIPLINAS / SERIE 1ª 2ª 3ª

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTORIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

3

2

2

4

4

2

2

2

2

3

2

2

4

4

2

3

2

2

2

2

4

4

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L.E.M – INGLES * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96*O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 10 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.6 Estrutura de pessoal

2.6.1 Equipe Pedagógica/ Administrativa

Diretora:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Inez Aliete Dalavechia

1.337.611-5 284.086.169-00 22/01/55 Português Administração Sup. e Or. Educacional e planejamento escolar.

Equipe Pedagógica:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Albertina de Barros Sobreiro

3.284.078-7 247.672.200-68 12/04/58 Pedagogia Administração, Supervisão e Orientação Educacional

Luceide Gorete Thibes dos Reis

4169432-7 649293539-04 29/05/67 Pedagogia Esp. “lato sensu” Admnistração, Supervisão e Orientação Educacional

Neusa Soares Maia Galvão

7411711-2 829073747-53 03/04/65 Pedagogia Fundamentos da Educação

Norma Barbosa Benedito Macarin

35610600 627.904.479-34 05/04/64 Pedagogia Esp. Ed. Matemática nas séries iniciais

Equipe Administrativa:

Nome: RG CPF Data nasc.Adriano Correia Araujo 91932075 05467290967 07/04/86Andréa Klein Giraldelli 57269782 84398167900 20/07/72Daniel D. T. Horn 87714730 06130866941 01/07/87

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 11 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2.6.2 Corpo Docente

Português:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Luci Lourdes Chassot Petry

1866248-5 616137549-49 01/07/60 Pedago Esp. “Lato Sensu” em magistério da ed. básica

Margarete Carminati Corradi

2.143.370 523.640.629-34 20/04/55 Letras Proc. do Ens. Aprend. da Língua Portuguesa

Sandra Teixeira da Rocha

6.030.842-0 826.410.489-49 20/02/72 Letras Esp. em Língua, Literatura e Ensino

Mirtes Rosa Capra Kloekner

1.822.622-7 221.073.639-00 28/01/54 Letras Língua Portuguesa, Teoria & Prática

Inglês:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Jaqueline Pizzi Melchior

5.518.039-3 881.314.169-68 19/12/73 Letras Esp. “Lato Sensu” em Literatura e Ensino

Terezinha Aparecida dos Santos

4.996.363-7 733483179-91 11/04/71 Letras Esp. em Língua Portuguesa, Teoria & Prática

Matemática:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Gentil Miguel da Silva

960.979 241.663.089-04 29/09/52 Ciências

Josemar Santi 5.267.708-4 802.431.349-91 02/08/74 Matemática Ensino da Matemática

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 12 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Química/ Física:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Nanci Nogueira Teste

3.773.890-5 001.309.929-92 24/06/64 Biologia Ciências Morfofisiológicas

Iria Schilickmann

6.108.189-5 869817579-15 17/10/65 Ciências Esp. Química

Edlaine Lima Lara

7.986.083-2 006324869-70 02/05/82 Matemática

História:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Francisco Aparecido Pereira

1.298.226-7

431.926.459-20

12/02/50 Estudos Sociais

Ensino de Geografia e História

Teodomira de Oliveira Marques Ferreira

2138175-6

303147559-34

05/08/60 História

Valéria 0893626-9

024582399-94

26/07/53 Pedagogia

Salete dos Santos Pereira

1.224.082-1

211.479.499-72

11/10/54 Estudos Sociais

Ensino de Geografia e História

Geografia:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

George Bednarczuk

4.209.428-5 590.380.479-91 02/02/66 Geografia Especialização “Lato Sensu” em Ciências e Educação Ambiental

Ciências:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 13 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Nanci Nogueira Teste

3.773.890-5 001.309.929-92 24/06/64 Ciências Ciências Morfológicas

Rosmary de Souza Streilling

6.376.312-8 024.343.629-74 17/08/77 Ciências Biologia: Morfofisiologia Humana, Reprodutiva e Comportamental

Maria das Graças Golçalves Viana

4106698-9 565165119-87 18/10/61 Ciências

Educação Especial:

Nome: RG CPF Data nasc. Formação Inicial

Pós Graduação

Ariane Pereira Moreira

10.775.808-9 002.053.100-10 08/04/83 Educação Especial

Ensino Religioso:

Nome: RG CPF Data nasc. Formação Inicial

Pós Graduação

Thais Damaris Rocha thomazini

8047273-0 041848999-86 04/09/83 Ciências Sociais

Educação Física:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Sandra Regina de Moraes Xavier

3.951.474-5 548.218.519-20

02/05/65 Educação Física

Educação Física Escolar

Sérgio Antonio Carbonera

1.583.656-3 297.910.819-72

30/01/58 Educação Física

Arte:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 14 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Rogéria Aboleya Covatti

3554560-3 3554560-3 07/07/68 Pedagogia

Psicopedagogia Clínica e Institucional

Marcia Toscan 4510511-3 706383579-34

24/05/69 Educação Artística

Marketing e Propaganda

Filosofia/Sociologia:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Thais Damaris Rocha Thomazini

8047273-0 041848999-86 04/09/83 Ciências Sociais

Maria Carlinda de Almeida

9.859.017-0 328726749-34 08/12/56 História Especialização em Ensino da Geografia e História

Espanhol:

Nome: RG CPF Data nasc.

Formação Inicial

Pós Graduação

Luciana Mendes Vieira

5156981-4 781271659-72

21/11/71 Letras

2.6.3 Auxiliar de Serviços Gerais

Nome: RG CPF Data nasc.Anidraci Louback Simão 4.853.932-

7603678069-91

19/11/65

Elbanira Ramos Rocha Baggio 3.137.306-9

762.344529-49

01/05/64

Maria Conceição do Nasc. Dumes3.109671-5

368331009-00

08/12/56

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 15 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

3. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual Pacaembu tem como objetivos, a transformação,

que a escola e a sociedade planejam e realizam na qualificação do ensino

público através do conhecimento científico e ações dos docentes e

discentes, como a seguir:

- Compreender a cidadania como participação social e política,

assim com exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,

adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio

às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

1-Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva

nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas;

2-Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-

cultural, bem como os aspectos socioeconômicos, posicionando-

se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou

outras características individuais e sociais;

3-Perceber-se integrante, dependente e agente transformador

do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre

eles, contribuindo ativamente para a melhoria do ambiente no

qual está inserido.

4-Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética,

estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir

com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da

cidadania;

5-Utilizar as diferentes linguagens verbais, musical,

matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para

produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e

usufruir de produções culturais, em contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações da

comunicação;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 16 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

6-Saber utilizar as diferentes fontes de informação e recursos

tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

7-Questionar a realidade formulando problemas e resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a

intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando

procedimentos e verificando sua adequação.

8-Promover a formação humana, de modo a desenvolver um

sujeito de pensamento crítico, pensante e transformador da

sociedade em que está inserida;

9-Preparar e orientar os educandos quanto à formação básica

necessária para sua integração e aprimoramento profissional,

que permitam acompanhar as mudanças e evolução do mundo

globalizado;

10-Promover o desenvolvimento humano para que o sujeito

aprenda, de forma autônoma e crítica, seus estudos;

11-Desenvolver no aluno a capacidade de inserção social e

política preparando – o para o exercício da cidadania.

Renda familiar

26%43%

31%

até 1 salário de 1 a 3 salários mais de 3 salários

Escolaridade do Pai

3%

30%

33%

29%

5%

analfabeto de 1ª a 4ª série de 5ª a 8ª série2º grau ­ Ens Médio 3º Grau ­ Ens. Superior

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 17 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

4 . DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

(MARCO SITUACIONAL)

O Colégio Estadual Pacaembu está localizado na rua Estácio de

Sá, n.º 667, no Bairro Pacaembu, na cidade de Cascavel - PR. O Colégio

atende o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e de forma gradativa o

Ensino Médio tendo iniciado em 2005 com a 1ª série. E tem por

modalidade de ensino o Regular. É mantido com recursos da Secretaria

da Educação do Estado do Paraná.

Para caracterizar a comunidade onde a escola está inserida foi

desenvolvido um questionário junto aos pais e aos alunos (anexo

“Levantamento Sócio-econômico - 2005)”. Estes dados foram coletados

no mês de outubro de 2005.

Os dados levantados com esta pesquisa demonstram que 68% dos

alunos moram em casa própria e que a renda familiar apresenta 41% que

ganham de 1 a 3 salários mínimos, 31% ganham mais que 3 salários

mínimos e 26% ganham até 1 salário mínimo.

Quanto à escolaridade dos pais, 3% dos pais são analfabetos,

maior índice foi de 33% que estudaram entre a 5ª e a 8ª série do Ensino

Fundamental, 29% cursaram até o Ensino Médio, e 5% possuem curso

superior. Os alunos demonstram que têm consciência da importância dos

estudos para a vida pessoal e profissional.

Quanto à escolaridade das mães, 2% são analfabetas, 7% possuem

o Ensino Superior, 27% estudaram até a 4ª série, 31% das mães

cursaram o Ensino Médio, e 33% cursaram o Ensino Fundamental.

A maioria dos alunos mora no bairro, 68% das moradias são casa

própria, 17% moram em casa alugada, 9% em casa cedidas (moram com

parentes) e 6% outros (caracteriza-se local invadido, casebre construído

em condições precárias, geralmente, sem janelas, coberturas com lonas,

sem luz, água, asfalto...).

Em relação a festividades e eventos que acontecem na escola, 296

famílias opinaram, sendo que: 131 preferem que a escola promova festas

com a comunidade; 60 gostam de gincanas e que se organizem para os

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 18 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

pais participarem com os alunos; 36 são favoráveis as rifas; 21 que se

faça jantares e 12 famílias preferem que a escola não promova eventos.

De acordo com a opinião dos pais e dos alunos, a escola é ótima.

Dos 570 alunos existentes na escola, 80% declararam através de

questionários que não precisa mudar em nada, no entanto, 20%

sugeriram: Armários em sala, mais salas de aula para comportar a

demanda da escola, palco para as apresentações dos alunos e asfalto.

Todos estes dados, poderão ser vislumbrados nos gráficos a

seguir.

Escolaridade da Mãe

2%27%

33%

31%

7%

analfabeto de 1ª a 4ª série de 5ª a 8ª série

2º grau ­ Ens Médio 3º Grau ­ Ens. Superior

Você mora com:

72%

17%

4%

4%

3%

Pai e Mãe Mãe Pai Avós  Outros

Moradia

68%

17%

9%

6%

própria alugada cedida outros

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 19 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

0

20

40

60

80

100

120

Indicações

festas gincanas Rifas J antares TaxaMensal

Promoções

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 20 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

4.1 Organização dos tempos e dos espaços escolares

O Colégio Estadual Pacaembu oferta sala de apoio e sala de

recurso em ambiente apropriado. A sala de apoio funciona de acordo com

as normas descritas pela SEED, dois dias semanais com duas horas aulas

para cada disciplina, funcionando no período matutino.

A sala de recursos atende os alunos de 5ª a 8ª séries, no período de

manhã e tarde.

A biblioteca atende os alunos da escola e a comunidade em geral, é

organizado horário de leitura para todas as turmas, são emprestado

livros aos alunos levarem para casa. A biblioteca organiza pastas com

recortes de revistas e jornais de assuntos relevantes para que alunos e

professores possam pesquisar no decorrer dos acontecimentos e do ano

letivo.

O laboratório de informática está em fase de implantação.

O laboratório de Física/química/biologia e ciências está em

funcionamento, porém há necessidade de maiores investimentos para que

alunos e professores possam desenvolver seus trabalhos, professores e

alunos utilizam o laboratório com freqüência para apresentação de aulas,

exposição de trabalhos e experimentos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 21 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

5. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

(MARCO CONCEITUAL)

5.1 Descrição e análise do contexto social, econômico e cultural da

atualidade

A escola como instituição, deve interagir com as transformações

ocorridas no mundo, no ambiente em que o cerca através da interação,

contextualizando com o saber elaborado. Os alunos, em sua maioria, são

gentis e educados com os professores e funcionários. Querem o sucesso

escolar, almejam a aprovação, participam de atividades propostas com

entusiasmo.

Para diagnosticar as necessidades de nossos educandos,

entendemos que há a necessidade de conhecer a realidade cultural,

política e econômica, na qual a escola está inserida, para que os

envolvidos com o trabalho da educação, tenham conhecimento de causa e

possa atender os educandos de acordo com as necessidades individuais e

coletivas, objetivando a aprendizagem significativa, para garantir o

saber elaborado, atendendo os interesses dos educandos para melhoria

da sociedade em geral.

Para tanto foi feito um questionário entre pais, alunos e

professores, que a seguir relataremos alguns argumentos feitos por eles

no sentido da escola que temos:

Pais professores e alunos falam sobre a escola: Alegam que é

ótima, organizada, limpa, segura, de boa estrutura, com excelente

administração.

Alunos: Dizem que seus professores são esforçados, tem

conhecimento dos conteúdos, se dedicam às atividades em sala, no

entanto há aqueles que relatam que os professores precisam ter mais

paciência para ensinar aquele que tem dificuldade de aprendizagem,

alguns não são comprometidos, outros autoritários não dão voz para os

alunos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 22 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Professores: Relatam que desejam ser alunos comprometidos,

estudiosos, pesquisador, que façam as tarefas, sejam pontuais na entrega

de seus afazeres e que participem das aulas com entusiasmo.

Pais: Alegam que os professores são competentes, pontuais,

inteligentes, porém alguns autoritários, e poderiam utilizar mais

dinâmicas com os alunos.

Em relação aos alunos: Os pais dizem que não são todos

disciplinados, tem os interessados e os desinteressados, como aqueles

que estão na escola por obrigação, alguns desmotivados, no entanto há os

que se destacam por sua assiduidade, atenção e desempenho.

Em relação aos pais que temos: A maioria dos pais sempre que

podem estão presentes, alguns não são participativos como os filhos

gostariam, outros alegam que são ocupados demasiadamente e não têm

tempo de auxiliar os filhos nas tarefas e trabalhos escolares.

5.2 Princípios Filosóficos

O Colégio Estadual Pacaembu tem como filosofia “Uma Educação

para a cidadania”. Tendo a escola o compromisso com a comunidade de

ser educativa, democrática e transformadora.

Construir o conhecimento interdisciplinar e universal, em

conjunto com o esforço de todos, reconhecendo que a proposta

pedagógica caracteriza-se como um processo em permanente construção

pelo coletivo da escola, que assume com responsabilidade ultrapassando

os limites de uma determinada gestão, contribuindo para a autonomia do

educando, de forma intelectual, social e política, promovendo a

cidadania, sendo assim a vida e o movimento da escola, através do

esforço educacional, propondo um futuro humano explicito a fim de que

esta proposta oriente todo o trabalho a ser realizado.

A comunidade escolar deve agir com respeito ao indivíduo, ser

comprometida em relação aos direitos e deveres individuais e coletivos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 23 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Ser democrática, no sentido de que todos os seus membros participam da

formação da produção do conhecimento científico.

Dessa forma surge a prática social, através do comprometimento

do agir e interagir, de acordo com uma idéia coletiva e partilhada, o

viver e o conviver numa escola que almeja constituir um ambiente

saudável, com ação determinada, onde cada educando constrói sua

autonomia para a aprendizagem.

A Escola na sua práxis prepara os educandos, serem cidadãos

críticos, pensantes, participantes e atuantes na sociedade na qual estão

inseridos, que saibam escolher e decidir, enfrentar os desafios do

cotidiano e transformar a sociedade.

5.3 Princípios Epistemológicos

A escola, em cada momento histórico, dá uma resposta à

sociedade em que está inserida. Dessa forma, está sempre comprometida

ideológica e políticamente.

Os Professores, Equipe Pedagógica do Colégio Pacaembu e todos

os envolvidos na escola, concordam que a aprendizagem dos conteúdos

por parte dos alunos significou por muito tempo, um requisito para obter

notas, provas, concursos, vestibulares com objetivo de promoção. No

entanto, na perspectiva da Pedagogia Histórico-crítica, consideram que a

proposta pedagógica construída coletivamente oportuniza a articulação

de todos os elementos da comunidade escolar em torno de objetivos

comuns oriundos da realidade escolar, influenciando a aprendizagem de

professores e alunos.

Para tanto, professores e alunos devem assimilar para que servem

os conteúdos científicos propostos pela escola. Isto exige um novo

posicionamento do professor em relação ao conteúdo e à sociedade. O

conhecimento escolar passa a ser teórico-prático, fundamental na

compreensão e na transformação da sociedade.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 24 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

“Essa nova postura implica trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isto possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção. Conseqüentemente, os conteúdos reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser explicitados e aprendidas no processo ensino-aprendizagem.( GASPARIN,2003,p.2)

Nessa linha pedagógica, os conteúdos são ministrados de forma a

fazer ligações com outros conteúdos. Busca-se cada vez mais a

interdisciplinaridade, não como forma de pensamento único, mas como

uma apreensão crítica das diversas dimensões da realidade.

“ A grande maioria dos conhecimentos, habilidades e procedimentos do comportamento de que dispõe não são o resultado de sua experiência própria mas adquiridos pela assimilação da experiência histórico-social de gerações.( DUARTE,1996,p.91)

Desta forma percebe-se que, para o indivíduo construir seu

próprio conhecimento é necessário que se reporte ao conhecimento já

adquirido em sua individualidade e pela sociedade, que esta à

disposição. Para Gasparin, (2003,p.83), essa assimilação o torna capaz de

compreender a sociedade em que vive, e que se aproprie dos

conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade.

5.4 Princípios Didático Metodológicos

Em função da linha pedagógica histórico-crítica adotada, a Equipe

Pedagógica, Professores e Direção do Colégio Pacaembu e todos os

envolvidos com a educação deste espaço, entendem que a

sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o

educando na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de métodos e

técnicas de ensino que valorizem a pesquisa e a relação democrática.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 25 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Ao pretender-se que a proposta pedagógica norteie a ação

educativa escolar, é preciso ter claro os fundamentos teórico-

metodológicos, seus objetivos, o estilo de organização e os modos de

implementação e avaliação da escola. As modificações devem ser um

processo permanente de discussão e de ajustes com todos os

professores da escola, sujeitos que se reúnem numa prática

intencionada, na qual tem a oportunidade de combinar o fazer

pedagógico, com a reflexão, onde a ação reflexiva resulta em

propostas, planos de ensino e atividades dos trabalhos pedagógicos,

dão a referência geral e expressam o desejo e o compromisso do

grupo, dando uma nova identidade à escola, para isso os profissionais

estarão atentos para a qualidade de ensino nas suas dimensões

técnica e política, para o educando e a comunidade escolar.

As metodologias utilizadas pela escola são, pesquisas de campo,

pesquisa bibliográfica, oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo,

estudos individuais, debate e discussão, estudo dirigido, prática em

laboratório, palestras, seminários, aulas audio-visuais e expositivas,

aulas extra-classe com profissionais da comunidade, parcerias de

outras instituições de ensino.

A ação educativa é importante, os professores realizam diagnósticos

sobre como os alunos estão compreendendo os temas de estudo e

identificam quais os procedimentos e atitudes que favorecem a

compreensão dos temas em dimensões históricas. Nas situações de

intervenção pedagógica, podem propor questionamentos, orientar

pesquisas, confrontar, desenvolver trabalhos em grupos, realizar visitas,

promover momentos de socialização e debates, selecionar materiais com

explicações, opiniões e argumentos diferenciados e propor resumos

coletivos.

É fundamental que ao longo de sua escolaridade os estudantes

transformem suas reflexões sobre as vivências sociais, considerando a

diversidade de modos de vida em uma mesma época e em épocas

diferentes, É igualmente importante que aprendam procedimentos para

realizar pesquisas históricas, para discernir e refletir criticamente sobre

os indícios das manifestações culturais, dos interesses econômicos e

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 26 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

políticos e dos valores presentes na sua realidade social

Cabe ao professor, em diferentes momentos de estudo, incentivar a

construção que possam caracterizar contextos históricos, de modo geral,

os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes,

como saber escolar e social, contribuindo para que eles reflitam sobre

suas vivências e suas inserções históricas. É fundamental que aprendam

a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos

cotidianos e na organização da sociedade; a identificar os

comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as formas

de comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas; e a

reconhecer os sentidos e significados para os acontecimentos históricos

e cotidianos.

Oportunizaremos nossos educandos a desenvolver valores e

atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania,

que sejam capazes de construir conhecimentos, não simplesmente

como informação mas como marca para o prosseguimento de seus

estudos.

5.4.1 Planejamento

Para um desempenho adequado da tarefa docente, necessita-se de

uma previsão, ainda que de maneira ampla, das atividades que serão

desenvolvidas. A proposta do planejamento dentro da linha pedagógica

adotada, deve ser iniciada e realizada com base em problemas sociais

existentes na comunidade. Recomendamos aos docentes um período de

aula de aproximadamente quinze a trinta dias, só depois iniciar o

planejamento, para que os professores possam conhecer o perfil de sua

turma, perceber através de atividades de sondagens, como está o

conhecimento básico da série anterior para cursar a série no qual ele está

inserido, se demonstram dificuldades em conteúdos que servirão de base

para aquela série, e em conjunto sanar as dificuldades básicas para

planejar de forma coerente a atender as necessidades dos educandos.

Nesse processo de planejamento, listaremos os conteúdos

prioritários a serem trabalhados para que o atinja o conhecimento

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 27 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

necessário naquela série, tendo como trajetória sua vivência e

conhecimento de mundo, a partir daí, define-se os objetivos que se

pretende alcançar. Em seguida, cumprem-se as demais fases do

planejamento. Cada unidade é um mini-projeto de trabalho que, junto aos

de outras unidades, formam o plano integrado da disciplina.

“Com base no conteúdo escolar, será possível identificar sua forma concreta de existir na vivência cotidiana dos educandos e da sociedade; interrogá-lo;definir as dimensões sob as quais será tratado; buscar formas adequadas de trabalhá-lo, prevendo-se a síntese possível que o aluno fará ao término do processo e como aplicará o novo conhecimento em sua vida.” ( GASPARIN,2003,P.154)

5.4.2 Metodologia

A teoria histórico-crítica, embasa a metodologia através da

realidade social. Faz-se a leitura crítica dessa realidade que indica um

novo pensar e agir pedagógicos. Educa-se da mesma forma como se

concebe a aquisição do conhecimento.

Segundo Saviani, 1999, a nova metodologia de ensino-

aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico, dando-lhe

centro e direção na construção e reconstrução do conhecimento.

“Se a teoria dialética do conhecimento afirma que”.1º) o processo do conhecimento tem como ponto de partida a prática social; 2º) a teoria está em função do conhecimento científico da prática social e serve como guia para ações transformadoras e 3º) a prática social é o critério de verdade e o fim último de todo o processo cognitivo, a concpeção metodológica dialética adota o mesmo paradigma, qual seja- 1º) partir da prática; 2º) teorizar sobre ela e 3º) voltar a prática para transformá-la” (CORAZZA, 1991,p.86)

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 28 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Nesta fase o educando deve ser desafiado, sensibilizado, em

perceber as relações entre os conteúdos e a vida cotidiana. Criando um

clima favorável à aprendizagem, desenvolvendo interesses e

aprendizagens significativas. A problematização é fundamental para o

encaminhamento de todo o processo do trabalho. É o elemento-chave na

transição entre a teoria e a prática, ou seja, entre o fazer cotidiano e o

saber previamente adquirido. É o momento em que se inicia o trabalho

com o conteúdo sistematizado. São necessários educadores e educandos

para a construção do conhecimento científico, devem agir em efetiva

colaboração, o professor apresentará a sistemática do conteúdo aos

alunos, por meio de ação intencional, e passa a orientar o processo de

apropriação dos mesmos. Esta proposta é colocada como um desafio, que

faz com que o aluno, através de sua ação, busque na pesquisa o

conhecimento. Nesse buscar, através da investigação e da pesquisa

encontram argumentos para solucionar as questões ora em estudos, ora

em questionamentos, troca de experiência entre os colegas e o professor,

onde são levantadas situações-problema que estimulam o raciocínio e

acontece a aprendizagem significativa. Esse exercício representa o

momento do processo em que a prática social é posta em questão,

analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo trabalhado

e as exigências sociais de aplicação deste conhecimento, resultando na

apropriação do conhecimento.

Esta caminhada não é linear, esse conhecimento será construído

através do conhecimento já adquirido, que se junta com o novo, e a cada

abordagem, são apropriadas novas dimensões do conteúdo, os alunos

estabelecem relação intelectual entre seus conhecimentos cotidianos e

os conhecimentos científicos, apresentado pelo professor, possibilitando

que eles incorporem esses conhecimentos, o professor auxilia o aluno a

elaborar sua representação mental do objeto do conhecimento. Desta

forma os educandos com o auxílio do professor, apropriam-se do

conhecimento socialmente produzido e sistematizado para enfrentar e

responder aos problemas levantados.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 29 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

5.4.3 Inclusão

O Colégio Estadual Pacaembu, representado pela Direção, Corpo

Docente, e Equipe Pedagógica e funcionários, entende a necessidade da

“inclusão” na sua prática Pedagógica. Considera a inclusão como um dos

maiores desafios devido a falta de capacitação dos professores e

funcionários para trabalhar com alunos com algum tipo de necessidades

especial.

Consideramos de grande importância sensibilizar não somente os

professores, mas todos os funcionários, alunos, pais, sobretudo os

educandos com necessidades especiais, sejam educacionais ou físicas,

para desempenhar um papel ativo no processo de inclusão.

Segundo um relatório da ONU, tanto os estudantes com

necessidades especiais como os demais se beneficiam da educação

inclusiva. Portanto, uma educação inclusiva permite ao estudante com

necessidades especiais ou não, preparar-se melhor para a vida, em uma

sociedade diversificada, adquirindo experiência direta com a variedade

das capacidades humanas. Em se tratando de oportunidades iguais e

justas para todos, a escola ainda tem muito que fazer, sejam quais forem

suas capacidades ou realizações. O preconceito ainda é constante quando

o aluno tem dificuldade para aprender ou por estar deficiente naquele

momento, seja por motivo intelectual, social, emocional, físico cultural e

outros. Existem também o preconceito com alunos de raça negra, famílias

de religiões diferentes da maioria, os filhos de famílias desestruturadas,

mães solteiras, pais omissos, drogados, marginais e outros.

O Colégio Estadual Pacaembu tem como desígnio incluir todos os

alunos, ou seja, garantir um ensino de qualidade para todos. A construção

da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência

pessoal, social e de reconhecimento. A escola é o espaço institucional do

projeto educacional, deve mediar e articular a sociedade e os sujeitos

envolvidos na educação.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 30 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Segundo Veiga:

“A escola é o lugar de concepção, realização de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas, administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para levá-la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino”. Veiga (1995, p.11-12).

Para que isso de fato aconteça a escola deve estar aberta a

mudança, ter postura que implique na mudança de sua prática. Refletir

sobre o individual de cada educando, pensar na qualidade da educação

nos aspectos políticos, culturais e pedagógicas. Concebe-se a escola

democrática, cidadã, aquela que luta pela qualidade da educação para

todos. Preocupando-se com a ação educacional, a formação social e a de

construção de conhecimentos socialmente significativos, relevante para a

cidadania e apropriar o conhecimento científico.

Pensar na inclusão não é só ampliar vagas para pessoas com

deficiência, garantindo que ela tenha acesso e permanência na escola. É

pensar um jeito diferente de escola, aquela que atende a todos

indistintamente e que possa ser repensada em funções das novas

demandas da sociedade atual. Na escola não há mais espaço para a

conservação de valores superados.

O colégio Estadual Pacaembu entende a inclusão como uma

diversidade de grupos que se encontra em processo social, grupos que

têm seus direitos garantidos por lei como todos os cidadãos, que devem

ser aceitos como indivíduos com características e desenvolvimento

próprio.

As diferenças de classe social, idade, gênero, capacidade

intelectual, raça, interesses são ainda parcialmente aceita como sucesso

na aprendizagem, constituem um forte impacto nos sistemas

educacionais. Esta maneira de agir remete a outras formas de

discriminação.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 31 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Nosso estabelecimento de ensino prima para uma educação de

qualidade, não é indiferente às diferenças, alunos se sentem respeitados

e reconhecidos nas suas diferenças, estudam juntos, em salas de aula de

ensino regular, em ambientes educativos que desafiam as possibilidades

de aprendizagem de todos os alunos, onde as estratégias de trabalho

pedagógicas são adequadas às habilidades e às necessidades de todos.

Os alunos, em sua totalidade, experimentam em sua trajetória

escolar, obstáculos, dificuldades na aprendizagem acadêmica, razões

pelas quais os alunos fracassam em algumas situações escolares. O

fracasso não deve recair inteiramente ao aprendiz, ou na incapacidade da

escola, mas podemos entender que partes dos problemas de

aprendizagens estão relacionadas pelas diferentes formas que o aluno

aprende, e por sua vez as escolas não estão adequadas a trabalhar para

atender as necessidades individuais de cada educando.

Cabe a escola prover meios para que todos os alunos possam se

beneficiar do apoio escolar e de suportes individualizados quando

estiverem passando por situações que os impedem de conseguir sucesso

nas atividades realizadas. Para tanto, o Colégio Estadual Pacaembu

pleiteou a implementação da sala de recursos para garantir atendimento

ao aluno que tenha necessidades específicas. Atendê-los no sentido da

superação dos obstáculos que os impedem de conseguir sucesso nas

atividades desenvolvidas, considerando as particularidades do educando

e das disciplinas é o dever da escola.

Estar inserido em um dado meio físico, social e cultural, não

assegura que educando em desenvolvimento tenham os avanços de que

necessita para que evolua de forma autônoma, do ponto de vista

intelectual, social, físico, afetivo e cultural, é necessário um mediador que

lhe ensine, lhe mostre o que tem que ser aprendido, que o provoque para

ir além do que já sabe, que motive para situações e fatos diferentes da

sua realidade, que questione-o, o faça optar, decidir e defender seu ponto

de vista, que desequilibre seu pensamento e revele sua capacidade

criadora.

Melhorar as condições da escola é formar gerações mais

preparadas para viver na sua plenitude, livremente, sem preconceitos e

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 32 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

barreiras. A escola prepara para o futuro, e quando vivemos com a

diversidade, aprendemos a valorizá-las, se tornarão adultos diferentes,

com acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, um cidadão

com identidade social e cultural, redimensionando seu papel para um

mundo que evolui, um avanço educacional com importantes repercussões

políticas e sociais, transformando a realidade das práticas educacionais

para o desenvolvimento do ser humano.

5.4.4 Educação Especial - Sala de Recursos

A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(Lei nº 9394/96), capitulo V, que se refere à educação especial como

modalidade da educação escolar, declara que a Educação Especial deverá

ser ofertada preferencialmente, na rede regular de ensino,

particularmente aos educandos com necessidades educacionais

especiais, havendo quando necessário, serviços de apoio especializados .

Em seu parágrafo 2º garante que o atendimento educacional será feito

em classes, escolas ou serviços especializados, atendendo as condições

especificas do aluno.

Educação Especial está amparada por diversas leis e decretos

que asseguram a qualidade de ensino para alunos portadores de

necessidades educacionais especiais, bem como atendimento especial a

quem necessita.

A Sala de Recursos é um ambiente de natureza pedagógica,

orientada por professor especializado, com ações pedagógicas adicionais

ou complementares, cujo objetivo é o atendimento as Necessidades

Educativas Especiais dos alunos. Essas ações surgem quando os recursos

pedagógicos habituais do sistema escolar não são suficientes para dar

uma resposta adequada a determinados alunos, enfim são ações

pedagógicas temporários ou não utilizadas para satisfazer as

necessidades educativas dos alunos e assim facilitar seu acesso ao

currículo. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de

equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 33 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

educacionais especiais dos educandos, podendo estender-se a educandos

de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode

ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para educandos

que apresentem necessidades educacionais especiais, em horário

diferente daquele em que freqüenta a classe comum, ou seja, em contra-

turno.

O atendimento na sala de recursos é um processo que visa

promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras

de necessidades educativas especiais e que abrange os diferentes níveis e

graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em diferenciais teóricos e

práticos compatíveis com as necessidades específicas de seus discentes,

com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e

participativos.

Sendo assim, busca incentivar a autonomia, cooperação,

espírito crítico e criativo da pessoa com de necessidade especial,

preparando-a para participar naquilo que lhe é possível, bem como

valorizando aquilo que consegue realizar no mundo social, cultural e

profissional.

O Colégio Estadual Pacaembu tem como objetivo proporcionar

aos alunos que freqüentam a sala de recursos, o apoio necessário para

suprirem suas necessidades educativas especiais, oferecendo condições

que favoreçam o desenvolvimento global de suas potencialidades, visando

a aprendizagem, a auto-realização, a integração social e a autonomia do

aluno.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 34 Ensino Fundamental e Médio

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6. PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO – 2006

(MARCO OPERACIONAL)

O Colégio Estadual Pacaembu, acredita que é através da educação

que conseguiremos construir uma sociedade justa. É com o objetivo de

continuar proporcionando a comunidade escolar um ensino de qualidade

e um ambiente, onde toda sociedade envolvida possa sentir e ter a

oportunidade de fazer parte, para a melhoria da educação e

conseqüentemente melhor qualidade de vida, proporcionando assim um

ambiente saudável e de paz.

Torna-se indispensável à ação e comprometimento de todos os

envolvidos com a educação. Temos a certeza que a melhor forma de

educar é através do exemplo, pois de nada adianta levantarmos a

bandeira da “Paz” diante de nossos alunos, sem que eles possam sentir

em nossos olhos, em nossas atitudes, do dia-a-dia, a chama da satisfação,

e da alegria de estarmos juntos proporcionando uma oportunidade de

interação, conhecimento e de evolução.

Precisamos estar lado a lado com nossos professores e

funcionários para que desenvolvam o trabalho com competência, através

do gerenciamento criativo dos recursos físicos e humanos, para que se

sintam envolvidos e comprometidos nas tomadas de decisões e possam

vibrar com os objetivos atingidos.

Fazer com que o Projeto Político Pedagógico seja um instrumento

de direção para a ação coletiva.

Desenvolver projetos e mecanismos de ensino e avaliação para

que o aluno se sinta motivado e tenha o prazer de estar na escola e

estudar, inviabilizando assim a possibilidade de abandono escolar.

Valorizar e continuar incrementando a merenda escolar com

produtos produzidos na horta do colégio com todos os cuidados

necessários no sabor, nutrientes, higiene e saúde.

Continuar trabalhando com parcerias, proporcionando à

sociedade a oportunidade de tomar parte e se envolver para a solução

conjunta dos problemas sociais.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 35 Ensino Fundamental e Médio

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Tornar o Conselho de Classe um momento especial de discussão e

encaminhamentos que visem melhorar a qualidade de ensino e solucionar

os possíveis problemas levantados.

Acompanhar a instalação do laboratório de informática.

Implementar o laboratório de biologia física e química.

Buscar recursos para a construção do ginásio de esportes.

Implementar os projetos do Colégio.

Dar continuidade com o FÓRUM DO MEIO AMBIENTE E DA PAZ.FÓRUM DO MEIO AMBIENTE E DA PAZ.

Oferecer à comunidade escolar uma biblioteca inovadora e de

qualidade.

Construir com promoções dois quiosques no pátio, de acordo com

projeto, com o objetivo de proporcionar à comunidade escolar um

ambiente propício de interação, onde possam desenvolver atividades de

leituras, cantos, poesias, entre outras.

Projetos como: oratória, gincana, curso de línguas, xadrez, teatro,

contadores de história, dança, flauta, coral, Plante Vida, Cidadania, DST

Aids, reciclagem e os que se fizerem necessário para atender as

necessidades e anseios do colegiado.

Trabalhar a agenda própria do Colégio, em conformidade com o

calendário escolar e as ações da SEED.

Projeto Bola Pacaembu.

Implementação do CELEM.

Para desenvolvermos o Plano de Ação tomamos como princípio a

Gestão Colegiada, fundamentada na ação dos vários agentes do processo

educativo de forma organizada e nos recursos materiais e físicos. Neste

sentido, na Gestão Colegiada os vários agentes educativos buscam

desenvolver um programa de metas a serem realizadas a curto, médio e

longo prazo que se dá com a participação:

a) Calendário escolar:

O calendário expressa o tempo das atividades desenvolvidas

no decorrer do ano letivo e que fazem parte do projeto pedagógico do

estabelecimento. Contempla períodos para reuniões pedagógicas,

conselho de classe, atividades culturais e desportivas, férias e recessos

escolares de acordo com os eventos previstos para cada novo ano.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 36 Ensino Fundamental e Médio

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b)Parcerias em Projetos Pedagógicos:

A instituição escolar busca promover a integração com a

comunidade, com empresas e Instituições de Ensino Superior de forma a

atender as necessidades pedagógicas do estabelecimento de ensino nos

aspectos educacionais, culturais, desportivos e materiais.

c) Articulação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e

APMF:

Esta é uma tarefa importante e complexa a ser executada pela

equipe escolar. A superação da divisão entre os que pensam e os que

fazem, reflexo da organização social capitalista, torna-se imprescindível

para a efetivação da qualidade do ensino e um dos caminhos a ser

percorrido é o da participação efetiva dos pais, mães, responsáveis,

alunos e entidades organizadas da sociedade civil.

O Colégio Estadual Pacaembu tem como meta no plano de ação

atender os educandos de acordo com a proposta da Pedagogia Histórico-

crítica. Seu funcionamento é no período matutino e vespertino,

atendendo alunos de 5ª à 8ª do Ensino Fundamental e do 1º , 2º e 3º

ano do Ensino Médio. Tem como propósito o trabalho pedagógico

atender nossos educadores dando suporte na elaboração de seu

planejamento, prepararem suas aulas, ajudá-los a organizar projetos,

planejar grupos de estudos e atendê-los dentro de suas necessidades.

Aos educandos oportunizar a participação nos eventos,

acompanhar seu desenvolvimento nos estudos, observar seu rendimento,

atendê-lo de acordo com suas particularidades e desempenho escolar.

Acompanhar a organização do momento cívico, festivais, feira das

ciências, priorizando a criatividade dos alunos através da atividade

”pequeno grande inventor”. Orientar a organização da biblioteca, ajudá-

lo a organizar projetos anuais que atendam as necessidades dos

educandos. Promover reuniões com pais, professores, Conselho Escolar

para informar sobre o andamento e aproveitamento escolar dos alunos.

Os professores tem como objetivo criar condições para

desenvolver as operações mentais do aluno, necessária para a realização

do processo de aprendizagem, ser mediador, viabilizar o conhecimento

científico ao educando, tornando seu, o novo objeto de conhecimento.

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Orientar os educandos quanto às pesquisas, informar sobre a existência

de fonte bibliográfica em nossa biblioteca, bem como comunicar o

bibliotecário para que o mesmo possa preparar-se para auxiliar o aluno.

6.1 Formação Continuada

Proposta de Formação Continuada de Professores

Vivemos em uma sociedade de rápidas transformações econômicas

e tecnológicas, os avanços na cultura e na educação são necessários para

a formação de cidadãos, críticos e participativos, capazes de atuar com

responsabilidade e conhecimento na sociedade em que vivemos e

esperamos atendimentos de suas necessidades individuais, sociais,

políticas e econômicas.

Para alcançar esses objetivos, faz-se necessário que o professor

busque cada vez mais o conhecimento crítico, reveja sua prática, através

de: cursos, leituras, palestras, grupos de estudo, seminários e

continuidade no pós-superior.

Nesse sentido são ofertados periodicamente Simpósios por

disciplina em Faxinal do Céu e Curitiba, palestras, encontros com a

Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação, reuniões pedagógicas

na escola, grupos de estudo e troca de experiências com debates,

discussões e estudos de temas relevantes e atuais. São realizados

também grupos de estudo por área de atuação e a capacitação que

originou a construção das Diretrizes Curriculares para o ensino

fundamental e médio, estas foram construídas a partir das reflexões dos

professores sendo seu processo de construção longo, para tanto foram

realizados vários encontros com o objetivo de construir coletivamente as

diretrizes curriculares, todos esses eventos fazem parte da formação

continuada do professor.

O professor não pode ficar no simples técnico que aplica estratégias

de ensino e rotinas aprendidas nos anos de sua formação acadêmica, mas

deve se transformar num investigador, onde desenvolve sua prática

através de estratégias e intervenção adequada ao contexto e situação

vivenciada. É preciso rever e que esta seja compreendida como uma

atividade ética e não instrumental, para isso, exige-se um processo

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 38 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

contínuo de reflexão, um intervir permanente na e sobre a ação.

A experimentação reflexiva, transforma a prática e ao se modificar

cria-se um novo processo de investigação/ ação, que se propõe a uma

melhoria de qualidade do ensino, mediante o aperfeiçoamento da prática.

Para que isso aconteça o professor deve estar em constantes momentos

de reflexão e ação, uma prática intelectual e autônoma, não meramente

técnica, é um processo de indagação e experimentação, no qual o

professor aprende a ensinar e ensina porque aprende, intervém para

facilitar e não para impor. Ao refletir sobre sua intervenção exerce e

desenvolve sua própria compreensão.

Buscando compreender todo esse processo e por fazer parte dele, o

Colégio Estadual Pacaembu investe na formação de seus professores,

participam de cursos ofertados pelo NRE, cursos em universidades,

palestras, entre outros. Na hora-atividade é disponibilizado textos

reflexivos e de suas respectivas áreas para que leiam e discutem com os

demais professores. Pensando na formação continuada e na importância

do saber, é disponibilizado para uso do professor fitas de vídeo e DVDs,

para que os professores possam utilizar para a sua formação profissional

ou no preparo de aulas.

A equipe pedagógica separa materiais condizentes com o

planejamento do professor, oferta-lhe documentos / livros para que o

professor possa ter maior opção no preparo de suas aulas e para sua

formação pessoal e profissional. A hora atividade do professor é realizada

na escola, além de preparar suas aulas, fazerem leituras, eles reservam

uma parte dessas horas para atendimento individual ou em grupo de

alunos em contra-turno. No início do ano é disponibilizado aos alunos as

disciplinas e horários disponíveis dos professores. Esse atendimento pode

ser agendado pelo próprio professor de sala de aula ou através da

coordenação.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 39 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

6.2 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna

Entende-se que o conhecimento faz parte da educação do ser

humano como um todo, somos dotados de necessidades que nos fazem

cada vez mais procurar formas, métodos e cursos que possam ofertar

oportunidades de estarmos nos aperfeiçoando.

O Colégio Estadual Pacaembu, visa o crescimento intelectual e

pessoal de seus alunos e comunidade, para tanto pleiteou no ano de 2005

a implementação do curso de espanhol, um recurso fundamental para

ampliar os conhecimentos de nossos educandos, haja vista que o

município de Cascavel fica próximo das fronteiras de nosso estado com os

países Argentina e Paraguai, onde neste último predomina a língua

espanhola. Considerando o fácil acesso ao país Paraguai e devido aos

paises do Mercosul, o qual Brasil e Paraguai fazem parte, e em razão das

necessidades do mundo globalizado, o Estado do Paraná tem

oportunizado o ensino da língua espanhola na rede estadual, com isto,

ofertamos aos nossos alunos, através do CELEM, um idioma que possam

se beneficiar na área educacional, bem como apontar caminhos

profissionais através da aprendizagem da Língua Espanhola.

Ofertar o CELEM em nossa escola é valorizar a importância do

ensino- aprendizagem da língua estrangeira moderna (LEM), é integrar

nossos educandos com diferentes culturas, para que compreendam como

se desenvolvem outras sociedades, seus costumes em seu idioma.

O CELEM ou a LEM – Língua Estrangeira Moderna, estende-se

aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculado no Ensino

médio, aos professores e a funcionários da SEED que estejam no efetivo

exercício de suas funções na Rede Estadual de Educação Básica, no caso

do não preenchimento das vagas será oportunizado à comunidade.

6.3 Conselho Escolar

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 40 Ensino Fundamental e Médio

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O Conselho Escolar é o processo que rege o funcionamento da

escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento,

execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e

pedagógicas de toda a escola e da comunidade escolar. Esta última, é o

conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou

responsáveis e funcionários que protagonizam a ação da escola. A Gestão

Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e

colegialidade, terá como órgão máximo de direção, o Conselho Escolar.

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal,

com o objetivo de articular e averiguar as atividades que a escola

desenvolve juntamente com os educandos, professores, funcionários e

comunidade escolar objetivando a melhoria do ensino público. Todos

devem ter conhecimento das atribuições do Conselho de Escola – a escola

deve, em contrapartida, estar comprometida com a comunidade da qual

ela faz parte. Somente através da participação efetiva na e pela escola, a

comunidade se conscientizará e influenciará na transformação desta e da

sua própria realidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis

com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de

Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim

de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

A participação dos conselheiros escolares é de suma importância

no contexto escolar, sua atuação deve se fazer presente não só no

conselho aos membros da escola mas em todo segmento em que a escola

e comunidade escolar se diluem, como, na organização de eventos

culturais, de atividades cívicas, esportivas e recreativas. A participação é

necessária para que a escola implemente e fomente uma política de

participação, para que a cultura possa ser difundida e efetivada na

sociedade.

Membros que constituem o Conselho Escolar:

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Inez Aliete Dalavechia - Presidente

Albertina Barros Sobreiro - Representante da Equipe Pedagógica

Mirtes Rosa Capra Kloecner – Suplente

Sandra Teixeira da Rocha - Representantes dos Professores.

Josemar Santi - Suplente

Daniel Douglas Tavares Horn - Representante da Equipe administrativa

Adriano Correia de Araujo – Suplente

Maria Conceição do Nascimento Dumes – Representante dos Func. e

Serviços Gerais

Elbanira Ramos Rocha Baggio - Suplente

Cintia Tibes Cardoso – Representante dos Alunos

Anderson Jose Rodrigues da Silva - Suplente

Odilene Lurdes Belini - Representante dos Pais ou Responsáveis por

alunos regularmente matriculados

Ângela Maria Miqueletti da Silva – Suplente

André Nogueira – Representante do segmento religioso

Ivete Aparecida Tebaldi - Suplente

Roseli Aparecida Campos Michalichem - Representante da comunidade.

Maria Givanilda Severino Ribeiro – Suplente

Michele Arnoni Dolla - Representante do Grêmio Estudantil:

Marlon Klin - Suplente

Atribuições do Conselho Escolar

Compete:

Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino,

bem como o plano de aplicação e prestação de contas de recursos

financeiros.

Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.

Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem

a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de

implantação, e aprovar se for o caso.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 42 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que

forem punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino.

Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento do Regimento Escolar.

Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais

membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimentos das normas

estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente.

Supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina

comercial, conforme a Lei vigente.

Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para

homologação.

Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção

pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento.

6.4 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é de suma

importância para o desenvolvimento da escola e da comunidade escolar,

tem como meta visar o bem estar da instituição escolar, bem como zelar

para que todos os segmentos da escola estejam equiparados a sua

realidade social e cultural, para isso faz-se necessário que o

estabelecimento de ensino esteja respaldado com o apoio de todos os

representantes que a compõe e de forma democrática.

Assim sendo, a função primordial da APMF está nos debates com

a direção escolar dando sugestões para o enriquecimento pedagógico do

estabelecimento e no coletivo buscar a melhoria da qualidade

educacional. É necessário que escola, família e comunidade estejam

juntos para enfrentar os desafios que cotidianamente são submetidos, e a

democratização escolar e sua organização no colegiado é a essência para

o sucesso educacional.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 43 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A APMF tem como proposta a de integração da comunidade e os

agentes escolares no desenvolvimento de atividades assistenciais e

educativas.

Membros que compõem a APMF:

Presidente: Moacir Michalichen

Vice-Presidente: Neide Meda Martins

1ª Secretária: Sandra Teixeira da Rocha

2ª Secretária: Teodomira Marques

1ª Tesoureira: Janete dos Santos Silva

2ª Tesoureira: Janete Aparecida Amaro Borges

Diretora Social: Albertina Barros Sobreiro

2ª Diretora Social: Nanci Nogueira Teste

Diretor Esportivo: George Bednarczuk

2º Diretor Esportivo: Daniel Horn

Diretor Cultural: Odilene de Lourdes Belin

2º Diretor Cultural: Valéria Marques Dalan

Conselho Deliberativo: Inez Aliete Dalavechia

Conselho Deliberativo: Luceide Goreti Tibes dos Reis.

Conselho Fiscal: Roseli Aparecida Campos Michalichen,

Maria Givanilda S. Ribeiro, Maria do Nascimento Dumes, Cirlei

Weschenfelder, Ângela Maria Miqueletti da Silva, Dalva dos Santos, Vito

Tonieto.

Atribuições da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,

sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;

Observar as disposições legais e regulamentares vigentes,

inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no

que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para

realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 44 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise do Conselho Escolar;

Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo

pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de

necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser

emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da

entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos

recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de

planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas

desses recursos, com registro em ata;

Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar, através de editais e em Assembléia Geral;

Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos

presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,

preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;

Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e

Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos

presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e

inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova

Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se

conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;

Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária

ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria

da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 45 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o

respectivo recibo, preenchido em 02 vias;

Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de

serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação

das Leis do Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado

da Educação;

Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua

organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade

expresse suas expectativas e necessidades;

Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária,

atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e

demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do

Estabelecimento de Ensino;

Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o (os) representante(s) para compor o Conselho

Escolar;

Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento

de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e

programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual,

apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente

repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná dos recursos utilizados;

Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos

termos da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de

Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o

acompanhamento do Conselho Escolar;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 46 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou

com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da

legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de

Estado da Educação;

Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda

documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e

normas do Tribunal de Contas;

Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do

presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao

Diretor do Estabelecimento de Ensino.

6.5 Grêmio Estudantil Albert Eisntein

O grêmio estudantil Albert Eisntein do Colégio Estadual

Pacaembu, fundado em 2003 com sede no referido estabelecimento de

ensino, tem por objetivos defender e difundir os interesses individuais e

coletivos dos alunos, bem como incentivar a cultura, literária, artística e

desportiva de seus membros. Promover a cooperação entre

administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar,

buscando seu aprimoramento e realizar intercâmbio e colaboração de

caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com diferentes

entidades.

O grêmio estudantil está vinculado a APMF, órgão que compõe a

escola. Ambos desenvolverão atividades em conjunto para o bem estar

da comunidade escolar. De antemão, faz saber que cada órgão colegiado

tem seu plano de ação bem como os cumprimentos de seus deveres na

escola.

O Grêmio Albert Eisntein é constituído pelos seguintes membros:

Presidente: Felipe Rafael Lima de Ramos

Vice-Presidente: Marlon Klin

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 47 Ensino Fundamental e Médio

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Secretário Geral: Isabela Karine Antonovicz

1ª Secretária: Danieli Borges dos Santos

Tesoureiro Geral: Ana Beatriz Mariano

1ª tesoureira: Kamyla Daiane Ferreira de Lima

Diretor Social: Vanessa Facchi

Vice- diretor Social: Suelen Cristina Périco

Diretor de Imprensa: Joksan Carvalho de Jesus

Vice-Diretor de Imprensa: Nicole

Diretor de Esporte: Éber Vinicius de Souza

Vice-Diretor de Esportes: Lucas Viali Calixto Rodrigues

Diretor de Cultura: Cinthia Tibes Cardoso

Vice-Diretor de Cultura: Kethelyn Mayara Piloneto

Diretor de Saúde: Evelin Veridiane Uccelli

Vice-diretor de Saúde: Camila Borges dos Santos

Diretor de Meio Ambiente: Toni Melo Machado

Vice-Diretor de Meio Ambiente: Flavia Roberta Oliveira

1º Suplente: Mirian Jaqueline de Moraes Pintro

2º Suplente: Marcos Vinicios Salvador.

Plano de ação do Grêmio Estudantil Einstein

Projeto (5S):

Desenvolvemos parceria com a COPEL, onde os alunos são orientados

quanto aos 5 censos, que os conduzem a refletir e agir de forma

responsável e consciente com o meio em que vivem.

Gincana Cidadã e das Cores.

Torneios:

*Futebol

*Xadrez

*Vôlei

Apresentações:

Dança

Teatro

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 48 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Capoeira

Som ambiente. (ficando de responsabilidade da direção cultural do

grêmio, sob a orientação de um funcionário da escola).

Hora cívica:

Cada semana uma sala fica responsável para organizar a hora cívica.

Sugestões: falar sobre a data comemorativa do dia, orações, mensagens.

Palestras:

Assuntos variados, e palestras com dinâmicas.

(até mesmo os próprios integrantes do grêmio fazer alguma palestra

sobre assuntos atuais)

“O MURAL É TODINHO DELES”

Aonde os alunos que mais se sobressaírem nos projetos da escola e do

grêmio serão homenageados.

“DIA X”

Funcionaria de semestre em semestre e seria como uma amostra de

talentos, com apresentações de danças, cantores, poesias e etc.

Com os alunos e também com grupos de fora...

“MURAL DO MESTRE”

É um mural onde será homenageado um funcionário do colégio por

semana.

6.6 Direção

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 49 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Á Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de

Ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.

Compete ao Diretor:

• Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

I. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em

assembléia;

• Elaborar os planos de aplicações financeiras, a respectiva prestação de

contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do Estabelecimento, em consonância

com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de

Estado da Educação;

• Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as

propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e

propor a alternativas de solução, para atender os problemas de

natureza pedagógicas, administrativas e situações emergências;

• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após a aprovação do

Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços prestados pela

escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o

número de turnos e turmas e a composição das classes;

• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação;

• Analisar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 50 Ensino Fundamental e Médio

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I. Manter o fluxo de informação entre o Estabelecimento e os órgãos da

administração estadual de ensino;

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,

grupos de estudo e outros eventos;

• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no

que concerne à especificidade de sua função;

• Representar oficialmente o Estabelecimento perante autoridades

Federais, Estaduais, Municipais;

• Supervisionar os atos escolares que dizem respeito à administração, ao

ensino e à disciplina;

• Receber, informar e despachar documentos encaminhando-os às

autoridades competentes quando for o caso;

• Promover campanhas, comemorações cívicas, jogos, competições, de

comum acordo com os professores, APMF e Conselho Escolar;

• Exigir justificativas das faltas, pedido de dispensa, ou saída antecipada

dos alunos, equipe pedagógica e equipe administrativa.

Na ausência da direção, a mesma será substituída pelo professor

pedagogo e na falta deste pelo Secretário.

O Diretor deve responsabilizar-se pela conservação do prédio escolar,

limpeza de suas dependências, móveis, utensílios, materiais e outros

encargos.

6.6.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO 2007/2008

Acreditamos que é através da educação que conseguiremos construir

uma sociedade mais justa e equilibrada. É com o objetivo de continuar

proporcionando a comunidade escolar um ensino de qualidade e um

ambiente, onde toda sociedade envolvida possa sentir e ter a

oportunidade de fazer a sua parte, para a melhoria da educação e

consequentemente melhor qualidade de vida, proporcionando assim um

ambiente saudável e de paz.

Torna-se indispensável à ação e comprometimento de todos os

envolvidos com a educação. Temos a certeza que a melhor forma de

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 51 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

educar é através do exemplo, pois de nada adianta levantarmos a

bandeira da “Paz” diante de nossos alunos, sem que eles possam sentir

em nossos olhos, em nossas atitudes do dia a dia, a chama da satisfação e

da alegria de estarmos juntos proporcionando uma oportunidade de

interação, conhecimento e de evolução.

Precisamos estar lado a lado com nossos professores e funcionários

para que desenvolvam o trabalho com competência, através do

gerenciamento criativo dos recursos físicos e humanos, para que se

sintam envolvidos e comprometidos nas tomadas de decisões e possam

vibrar com os objetivos atingidos.

Fazer com que o projeto político pedagógico seja um instrumento de

direção para a ação coletiva.

Desenvolver projetos e mecanismos de ensino e avaliação para que o

aluno se sinta motivado e tenha o prazer de estar na escola e estudar,

inviabilizando assim a possibilidade de abandono escolar.

Valorizar e continuar incrementando a merenda escolar com produtos

produzidos na horta do colégio com todos os cuidados necessários no

sabor, nutrientes, higiene e saúde.

Continuar trabalhando com parcerias importantes, proporcionando à

sociedade a oportunidade de se comprometer e se envolver para a

solução conjunta dos problemas sociais.

Tornar o conselho de classe um momento especial de discussão e

encaminhamentos que visem melhorar a qualidade de ensino e solucionar

os possíveis problemas levantados.

Acompanhar a instalação do laboratório de informática.

Implementar o laboratório de biologia física e química.

0Batalhar para a construção do ginásio de Esportes.

Oferecer à comunidade escolar uma biblioteca inovadora e de

qualidade.

Construir com parcerias dois quiosques no pátio, com o objetivo de

proporcionar à comunidade escolar um ambiente diferente de interação.

Projetos como: oratória, gincana, projeto cidadania, plante vida, curso

de línguas, teatro, contadores de história, reciclagem, coral, flautaTimes

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 52 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

New Roman e os que se fizerem necessário para atender as necessidades

e anseios do colegiado.

Elaborar agenda própria do Colégio.

Projeto Bola Pacaembu.

Implantação do CELEM e convênio com o CEE/PR.

6.7 Perfil Da Equipe Pedagógica

O quadro funcional da Escola é composto pela Equipe

pedagógica, que é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes

Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, bem

como por Funcionários Técnicos administrativos (bibliotecário,

secretário), alunos, em fim por toda a comunidade escolar. A Equipe

Pedagógica é composta pelo Diretor, Professor Pedagogo, Equipe

técnica Administrativa e Corpo Docente. Além da Equipe Pedagógica

existe na escola o trabalho dos Funcionários encarregados de

desenvolver os Serviços Gerais e há também a participação das

Instâncias Auxiliares da Escola, ou seja, as IAEs. O corpo discente é

composto por alunos do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio.

É de suma importância ressaltar a participação dos pais e

representantes da sociedade civil organizada que estão sempre

auxiliando o colégio nas decisões e ações realizadas no contexto

educacional como: projetos, eventos, reuniões, etc.

6.7.1 Professor Pedagogo

O professor pedagogo no contexto educacional atual é o profissional

indispensável na escola, sua função vai além da coordenação e

orientação, é o elo entre o ensino e a aprendizagem, cabe a ele articular o

processo educacional de forma coletiva buscando soluções.

Compete ao Professor Pedagogo:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 53 Ensino Fundamental e Médio

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• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo

para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao pedagógico e

para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da

escola;

I. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho

pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a

especificidade da educação escolar;

II. Participar da elaboração do projeto de formação continuada de

todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização

e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

III.Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados

na escola;

IV.Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do

projeto político-pedagógico e da proposta curricular da escola,

intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de

turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e

disciplinas, no “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades

que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

V. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da

proposta pedagógica da escola;

VI.Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido

na escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;

VII.Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do

trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

VIII.Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que

promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho

pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a

proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas

educacionais da SEED;

IX.Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-

pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-

pedagógico da escola;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 54 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

X. Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim

como o processo de aquisição de livros e periódicos;

XI.Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino

junto ao coletivo de professores da escola;

XII.Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiências, debates e oficinas pedagógicas;

XIII.Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de

professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo

seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em

sala de aula;

XIV.Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos

de recuperação de estudos a partir das necessidades de

aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as

condições básicas para que o processo de socialização do

conhecimento científico e de construção do saber se efetive;

XV.Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir

um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a

elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse

processo;

XVI.Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do

aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de

reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de

todos os alunos;

XVII.Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar da escola, garantindo a participação

democrática de toda a comunidade escolar; orientar a comunidade

escolar a interferir na construção de um processo pedagógico numa

perspectiva transformadora;

XVIII.Desenvolver projetos que promovam a interação escola-

comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de

democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das

condições de vida da população;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 55 Ensino Fundamental e Médio

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XIX.Participar do Conselho Escolar subsidiando teoria e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização

e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XX.Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e

sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da

escola;

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação

do compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;

observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e

o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa.

6.7.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica

Na escola de hoje, a presença do pedagogo, com formação, se

constitui na condição necessária para se fazer cumprir o objetivo

principal da escola pública que é a formação básica do educando. A

Equipe Pedagógica tem comprometimento efetivo na condição de

educadores mediando o professor, o conhecimento elaborado e o aluno.

No processo atual da educação o pedagogo necessita de cultura

geral suficientemente ampla e a consciência das necessidades do

coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de uma proposta

pedagógica voltada aos interesses da comunidade escolar. Saber a

relação que existe entre os problemas que a escola enfrenta e o contexto

social político e econômico que os condicionam. E necessário que ,o

Pedagogo articule o coletivo escolar propiciando ocasiões para que, num

processo de interação conjunta, reflitam sobre o que foi ou será realizado,

as decisões, as estratégias, objetivos, para que às necessidades dos

alunos, na medida do possível, sejam atendidas.

O pedagogo trabalha em nível de organização da escola e exerce

sua função de articulador , baseando superar a consciência fragmentada

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 56 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

de aluno para o entendimento do todo, de forma coerente através da

apropriação do conhecimento científico-filosófico.

A concretização deste trabalho na escola acontece quando o

Pedagogo assume o papel de difusor desse conhecimento junto aos

professores e aos alunos articulando as áreas do conhecimento e

envolvendo na discussão todos os professores do Ensino Fundamental e

Médio para que, estudem e assumam uma proposta de ação norteada

pelos mesmos objetivos comuns, que foram estabelecidos no plano de

ação da Escola..

O pedagogo tem como norte a observação, analise, reflexão e a re-

alimentação do processo educacional que acontece nas turmas (series) na

escola, na comunidade; considerando os fatores psicológicos, sociais e ate

econômicos, que as envolvem, tendo como ponto de referencia o aluno

como pessoa, ser humano que necessita de um atendimento voltado à

auxilia-lo na conscientização e superação das suas dificuldades. O

pedagogo trabalha na perspectiva de ressaltar a importância do

autoconhecimento do aluno, consolidando a percepção de si mesmo,

reconhecendo-se com possibilidades que são valorizadas, constituindo-se

então, em fator proporcionador da aprendizagem.

A equipe pedagógica estimula e propicia momentos de expressão,

opinião e crítica visando o conhecimento do aluno, não apenas a

identificação de fatos, conteúdos, mas também na criação, na ponderação

de conceitos, não visão da realidade e autoconceito. Ressalta ainda a

importância de desenvolver atitudes favoráveis ao estudo, pelo

acessoramento que se faz ao aluno, com as técnicas de estudar e

aprender.

Nesta visão o trabalho da Equipe Pedagógica é de acessorar o

processo ensino aprendizagem, contribuindo para desenvolver a relação

aluno/professor /comunidade, e redirecionando a pratica escolar

(conteúdos, métodos, avaliação, pratica docente, organização da escola),

na perspetiva de que à escola responda às necessidades históricas da

comunidade escolar.

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6.8 Professor

O professor, é junto com o aluno, o elemento indispensável e

fundamental no processo educativo, no ato contínuo de integrar novas

gerações na liderança social, técnica e cultural.

Dele depende, quase sempre, o sucesso e o insucesso do aluno. De

nada adiantam instalações magnificentes, edifícios modernos e

abundância de material didático, se não houver, por trás de tudo isso, o

compromisso do professor a animar, dar vida e sentido a disciplina.

O professor regente é profissional do magistério que desenvolve

uma prática escolar caracterizada por uma ação intencional e

sistemática, que possibilita ao aluno domínio do saber elaborado como

forma de compreensão e de atuação na sociedade.

São atribuições do Professor Regente, além daquelas explicitadas

no Art.13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. º

9394/96:

I - Participar, na elaboração, execução e avaliação do

planejamento de ensino, em consonância com o plano

curricular e as diretrizes pedagógicas do SEED;

II - Participar, na elaboração, execução e avaliação do

regimento escolar e do Projeto Político Pedagógico da

escola;

III - Planejar, executar e avaliar as atividades pedagógicas

de sala de aula, considerando a qualidade de ensino,

propondo alternativas de soluções para os problemas

detectados;

VI - Dirigir e responsabilizar-se pelo processo de construção

e reconstrução do conhecimento.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 58 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

É de suma importância o papel do professor no sentido de motivar

o aluno à necessidade do senso crítico para que possa melhorar sua

realidade e saber discernir e escolher melhor seus objetivos.

Nos dias de hoje, as informações chegam com muita rapidez e o

“quadro-de-giz” já não chama mais tanta atenção. Portanto, é

fundamental à competência técnica e pedagógica do professor, o

compromisso efetivo com o processo de construção de conhecimento das

tendências pedagógicas e metodologias para que possa trabalhar com o

aluno real, não com o ideal. Para saber então discernir entre o que é

essencial e o que é superficial para seus educandos considerando as

realidades destes e a diversidade cultural. O professor precisa então

conhecer seus alunos através dos diagnósticos para saber onde atuar,

qual o grau de dificuldade do educando, se o aluno tem distúrbios de

aprendizagem para então estar de forma qualitativa contribuindo para a

construção do conhecimento, não para a exclusão ou discriminação que

geralmente se dá por falta de conhecimento do professor em sua

formação. Para que se interaja é necessário rever sua prática e buscar

meios democráticos de inclusão social e socialização do saber.

Muito mais do que palavras, como já citamos, é relevante nesse

processo, a organização do professor, e isso se dá na elaboração do

planejamento, organização dos conteúdos, aplicação dos projetos, etc...,

atividades que, fundamentadas, produzem resultados profundos e

enriquecedores. Se o trabalho for desenvolvido com significado e

sentido, a eficácia e a eficiência, ou seja, a quantidade torna-se qualidade.

Com isso, acreditamos que a educação é um processo dinâmico e

que o professor, na convivência com os alunos precisam cultivar a

capacidade de em um só tempo, ensinar e aprender.

6.9 Serviços Gerais

O serviço geral tem a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino,

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 59 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

sendo coordenado e supervisionado pela direção e ficando a ela

subordinado.

É de sua competência:

• Efetuar a limpeza interna e externa do prédio e manter em ordem as

instalações escolares, tendo cuidado com os materiais e produtos

utilizáveis;

• Preparar e servir a merenda escolar, controlando a quantitativa e

qualitativamente;

• Informar ao diretor da necessidade de reposição do estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo à limpeza e a arrumação;

• Solicitar com antecedência o material necessário à manutenção de

limpeza;

• Responsabilizar - se pela conservação e uso adequado do material de

limpeza;

• Cumprir rigorosamente horário e freqüência na escola;

• Proceder à abertura e o fechamento do prédio;

• Participar na construção e efetivação da Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino.

• Efetuar tarefas correlatas à sua função.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de

funcionamentos do Estabelecimento. Entretanto o que vem dificultando o

trabalho é a falta de mais profissionais para auxiliar na limpeza do

prédio. Os funcionários estão sobrecarregados, porém, não deixam de

efetuar suas funções e sempre que necessário colaboram nas realizações

de eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio. A coletividade e a

solidariedade entre eles merecem destaque, pois, esta tem relação direta

com a qualidade da educação.

6.10 A Secretaria

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 60 Ensino Fundamental e Médio

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A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.

Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados

pela Direção, ficando a ela subordinados.

O cargo de secretária é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício desta função, indicado pelo diretor do

Estabelecimento, de acordo com as normas da secretaria de Estado da

Educação. No colégio existe apenas um funcionário para desempenhar

essa função, isso acaba dificultando a realização das tarefas

administrativas. Contudo, é de suma importância citar o trabalho deste

profissional que apesar do entrave acima desempenha com assiduidade e

competência o seu trabalho não prejudicando o andamento das atividades

burocráticas.

Compete a Equipe Técnica Administrativa e a secretaria:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

• Distribuir as tarefas decorrentes dos cargos da secretaria aos seus

auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe for confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,

diretrizes, ordens de serviço, ponto de funcionários, resoluções,

circulares e demais documentos;

I. Rever todo o expediente e a ser submetido a despacho do Diretor;

• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados;

I. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro

de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época,

a verificação;

• A identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

• A autenticidade dos documentos escolares;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 61 Ensino Fundamental e Médio

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• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

I. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos

à secretária;

• Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na

secretaria;

• Participar dos Conselhos de Classe e elaborar a Ata deste. Bem como,

informar a movimentação dos alunos neste;

• Participar no processo de construção do P.P.P. e de sua

implementação.

6.11 Biblioteca

A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará

à disposição de toda a Comunidade Escolar e aos demais interessados da

comunidade. A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão

explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do

responsável.. O regulamento da mesma será elaborado pelo seu

responsável, sob orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da

Direção e do conselho Escolar.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 62 Ensino Fundamental e Médio

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7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO (MARCO OPERACIONAL)

Embasados na Proposta Pedagógica Histórico-Crítica, concebe-se a

aprendizagem como a construção do conhecimento. Dessa forma na

avaliação, o professor terá como objetivo a análise e interpretação do

conhecimento elaborado, propiciando a aprendizagem.

“O único paradigma de uma avaliação consciente é o progresso que o aluno revela no uso de conexões, no emprego de habilidade, no poder de construir novas contextualizações na sensibilidade para perceber linguagens diferentes. “(ANTUNES, 2001)

Assim sendo, a avaliação é tratada como parte do processo, o

desempenho dos alunos será a apropriação do conhecimento de forma

satisfatória, um conhecimento de forma crítica, resgatando a

democratização do saber elaborado.

A avaliação do desempenho do aluno necessita ser permanente,

uma vez que a aprendizagem, é um processo contínuo diferente do

sistema de notas de provas ocasionais, e, sobretudo necessita apresentar

um caráter diagnóstico, para se chegar a um prognóstico e trabalhar para

atingir resultados satisfatórios, considerando o erro como ponto de

partida, para reorganizar a aprendizagem. A avaliação nunca será um

meio de punição, de aferição de certo ou errado, de inclusão ou de

exclusão.

Conforme o conteúdo trabalhado, as metodologias utilizadas, e as

dimensões propostas nas problematizações, definição os instrumentos de

avaliação mais adequados para nossa realidade. Assim, a avaliação pode

ser realizada de maneira formal ou informal.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 63 Ensino Fundamental e Médio

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Na avaliação formal, o professor elabora e propõe questões

básicas que oferece aos educandos oportunidades de se manifestarem

quanto à sua aprendizagem. São eles: verificações orais, debates,

seminários, resumos; elaboração de textos, redações, confecção

maquetes, de cartazes; dramatizações; avaliações escritas objetivas ou

subjetivas; auto-avaliação, realização de experiências entre outras.

Na avaliação informal, é o aluno, que por iniciativa própria, de

maneira espontânea, manifesta o quanto incorporou dos conteúdos e dos

métodos de trabalho realizados. Exemplo: o aluno escolhe o modo de se

expressar, sentindo-se seguro para manifestar o que aprendeu.

Em qualquer modalidade escolhida de avaliação, deve-se definir

previamente os critérios, pois o objetivo da avaliação é reconstruir,

portanto, deve ser do conhecimento de todos e é fundamental que seja

clara, organizada, objetiva e criativa para que o aluno entenda a proposta

do professor, e, que o aluno possa sentir-se seguro na realização e

apresentar resultados significativos.

A avaliação é a manifestação do quanto o aluno se aproximou das

soluções, dos problemas e das questões levantadas. Portanto, não basta

ter aprendido o conteúdo para ser avaliado, mas que este conhecimento

lhe sirva de transformação social e cultural.

O processo avaliativo continua sendo bimestral, oportunizando

aos professores acompanhar o desenvolvimento de seus alunos de forma

contínua e re-encaminhar procedimentos e ações que possibilitem outra

oportunidade de aprendizagem.

7.1 Avaliação da Aprendizagem

ART. 48 - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem do seu próprio trabalho no cotidiano, tem a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem do educando, e ao

diagnosticar, fazer o prognóstico, trabalhando para sanar suas

dificuldades.

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ART. 49 - A avaliação deve ser elaborada de modo que respeite as

diferenças individuais, valorizando o processo de desenvolvimento do

educando.

IV - Utilizar vários procedimentos nos processos avaliativos, como

trabalhos em grupo, atividades que desenvolvam o raciocino, de

interpretação, participação, propor discussões, atividades individuais,

pesquisas, unindo a teoria com a prática.

ART. 50 - A avaliação deve atender os seguintes critérios:

I - Valorizar a integração do aluno com o grupo;

II - Considerar a realidade do aluno, dando maior importância aos

aspectos qualitativos na avaliação do aproveitamento;

III - Despertar o senso crítico do aluno dando ênfase à criatividade e sua

interpretação e não a sua memorização;

IV – Professores, equipe pedagógica e demais profissionais, não devem

fazer comparação entre os alunos respeitando a sua individualidade;

V - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição;

VI - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a

comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de

ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

PARÁGRAFO 1º - Na avaliação deverão ser considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, permanente e

cumulativo cujos resultados finais venham a incorporá-los expressando a

totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

PARÁGRAFO 2º - O professor deverá obedecer à ordenação e a seqüência

do ensino-aprendizagem, rever e avaliar as suas ações pedagógicas,

elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de garantir ao

aluno o acesso ao conhecimento, obedecendo a orientação curricular.

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PARÁGRAFO 3º - As técnicas e instrumentos usados na avaliação serão:

pesquisa, experiências, trabalhos individuais ou equipes, tarefas

específicas, testes (raciocínio, interpretação e percepção)

Da Promoção

ART. 64 - Será considerado aprovado para a série seguinte, por

freqüência e rendimento, o aluno que apresentar o mínimo exigido por

matéria ou disciplina.

Artigo 65

Será aprovado o aluno que: tiver freqüência igual ou superior a 75% e

aproveitamento ou nota igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) na

respectiva disciplina.

Da Reprovação

Artigo 66

Será reprovado quando:

0Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0 ( seis virgula zero);

1Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;

2Tiver média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero)

A = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B

4

7.2 Verificação do Rendimento Escolar / Recuperação Paralela

A recuperação paralela deve acontecer ao final de cada avaliação

ou atividade, após o diagnóstico que o conteúdo não foi apropriado. O

mesmo deverá ser retomado em sala com diferentes técnicas e recursos

diferenciados, ofertando em seguida o direito de estar fazendo uma outra

atividade substituindo a anterior. Vale ressaltar que todos os alunos têm

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o direito de fazê-las, o importante é que todos os educandos

compreendam o conteúdo trabalhado.

ART. 52 - A recuperação paralela tem como objetivo proporcionar

aprendizagem aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente ao

desempenho escolar no conteúdo proposto.

ART. 53 - Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em

função das necessidades individuais, considerando defasagem da

Aprendizagem.

IV - Utilizar vários procedimentos nos processos de recuperação paralela,

como trabalhos em grupo, atividades que desenvolvam o raciocino, e

interpretação, participação, propor discussões, atividades individuais,

pesquisas, unindo a teoria com a prática. O registro de “recuperação”

deverá ser feito logo após o da avaliação ofertada.

Caso o educando faltar em uma avaliação, recuperação e ou na

entrega de trabalhos e tarefas, cabe ao aluno conversar com o professor.

Este justificará sua falta, seu responsável anotará na agenda o motivo do

ocorrido, ficando o professor responsável em propor uma segunda

oportunidade, fica também a encargo do professor averiguar a falta

destes em tempo hábil.

7.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado presente na

organização da escola, com a função de refletir e avaliar o desempenho

pedagógico dos alunos das turmas existentes na escola. Busca-se através

do Conselho de Classe do Colégio Estadual Pacaembu, discutir ações de

toda a escola, e encaminhamentos de aprendizagem aos educandos.

Serve para que o professor conheça um pouco mais do aluno, pois

cada professor trabalha com disciplina diferente, com encaminhamentos

diferenciados em sala de aula, o Conselho de Classe é momento de

reflexão das práticas pedagógicas em relação às turmas e ao individual

do aluno, pois com esta análise pode-se perceber se os alunos estão com

dificuldade “nesta ou naquela disciplina”. Fazer discussão das razões que

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levam os alunos a ter diferentes compreensões do que se está sendo

trabalhado, e que podem resultar em “dificuldade em aprender”. Nessa

discussão deve-se apresentar propostas para que o aluno possa superar

esses e outros empecilhos que podem advir.

Participa do conselho de classe, a direção, equipe pedagógica,

professores e um representante de aluno de cada turma, para analisarem

os resultados do conhecimento apresentado pelos professores dos alunos,

direciona-se para um processo de investigação, sobre a avaliação, sobre o

ensino na escola, e principalmente traçar metas para alterar os rumos

dos acontecimentos, por meio de um projeto pedagógico que visa ao

sucesso de todos. Para tanto, o conselho se organizará da seguinte forma:

0.Momento: O professor com a sua turma; faz a caracterização dos

problemas, das necessidades específicas, da relação pedagógica (quanto

ao conteúdo da disciplina, às atividades de ensino, à relação com o

professor à avaliação da aprendizagem). Discute objetivos, critérios e

formas de avaliação; organiza projetos de ensino; organiza trabalhos de

monitoria; Quanto a in(disciplina), faz um contrato verbal ou com

registro, didático pedagógico, em consonância com as normas da escola,

e que a turma esteja em comum acordo.

I.Momento: Todos os professores de todas as turmas, equipe pedagógica,

direção e um representante da turma, vão caracterizar, problematizar e

organizar dificuldades de aprendizagem e necessidade de ensino de cada

turma; Conhecer e situar as questões emergentes da relação professor-

aluno; Avaliar os projetos desenvolvidos e sugerir outros.

II.Momento: Levantar sugestões de atividades de ensino e projetos de

trabalho. Baseando-se no aproveitamento, rendimento e desenvolvimento

da turma, bem como na área comportamental. Utilizar-se de legendas

para que os professores anotem as defasagens que os alunos apresentam,

para re-encaminhar posturas, atitudes e metas.

Sugestão da ficha de acompanhamento de classe: Utilizar legendas

como:

* Faltoso / 1 não entregou trabalhos / 2 não fez avaliação / 3 não faz

tarefas / 4 conversa demasiadamente durante as aulas / 5

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indisciplinado / 6 nota abaixo da média / 7 Dificuldade de

aprendizagem / 8 Bom aluno / 9 excelente aluno. Obs.: Essa

legenda estará na folha de anotações do professor.

7.4 Superação

A superação tem como principal objetivo recuperar o educando

nos conteúdos bases, pois se percebe que há uma fragmentação

seqüencial quando algum conteúdo deixa de ser assimilado pelo aluno,

provocando assim um desinteresse que, com o tempo, torna-se fonte

geradora de indisciplina na sala.

O aluno será recuperado na disciplina que apresenta dificuldade,

tendo a escola o intuito de:

0Diminuir o índice de repetência e evasão escolar;

1Recuperar, no aluno, conteúdos que foram trabalhados em sala e que

não foram assimilados pelo mesmo;

2Fazer com que o educando aprenda conteúdos em que tenha defasagem

de aprendizado;

3Proporcionar ao aluno a igualdade de condições para seu ingresso e

permanência dentro da escola;

4Desenvolver no aluno o hábito de estudo;

Estimular a busca do conhecimento científico e o pensamento

reflexivo.

Obs.: Será trabalhada em todas as disciplinas de acordo com a

necessidade e dificuldade do aluno

Cronograma:

De acordo com as necessidades que se apresentarem, as aulas

deverão ser ministradas no contra-turno ou no horário de atendimento

individual, como já foram trabalhados nas Oficinas de Português e Inglês

com as Estagiárias do 3º Ano de Letras da UNIOESTE.

Estratégias:

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As aulas serão ministradas com o sistema de monitoria, ou seja,

alunos de séries mais adiantadas trabalharão os conteúdos repassados

pelos professores com os alunos que deverão freqüentar as aulas de

reforço.

Os professores trabalharão nas horas atividades, esclarecendo e

tirando as dúvidas necessárias.

As aulas serão ministradas pelos professores e monitores. Serão

elaboradas pelo professor, o qual também repassará todo o material

necessário para se trabalhar os conteúdos.

O principal requisito é que haja a possibilidade de relacionar as

disciplinas e os conteúdos com a rotina diária do aluno, para que haja

continuidade de aprendizagem.

Avaliação:

A avaliação será feita pelos professores em sala de aula, no dia-a-

dia, juntamente com os demais alunos, com isso o aluno estará se

integrando aos demais.

Durante o ano letivo, a equipe pedagógica faz reuniões mensais

com os líderes de sala para que eles relatem as angústias e os avanços

que a sala de aula apresenta como um todo. Após este contato, traça-se

metas com a liderança para que haja modificabilidade no que for

necessário. A equipe pedagógica no intuito de promover bom

relacionamento entre os alunos e professores, sempre que necessário, e

seguramente uma vez por bimestre, reunir-se-a com a turma para

encaminhamentos que visa a boa convivência e assegure a aprendizagem.

Durante o bimestre é feito uma auto-avaliação, onde os alunos

descrevem: O que foi bom. Que pena que. Que tal se. Através desta auto-

avaliação é feito uma análise dos pontos positivos, dos negativos e no que

se pode melhorar.

O Colégio Estadual Pacaembu faz de forma contínua a avaliação

entre professores, equipe pedagógica, funcionários e direção. Utiliza-se

da mesma auto-avaliação que é feita com os alunos para que todos da

escola se avaliem e avaliem o que aconteceu de bom, de ruim e no que

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 70 Ensino Fundamental e Médio

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pode melhorar para que a escola atinja melhor desempenho. É feita a

leitura das auto-avaliações em grupo e através dos resultados, traçam-se

metas para que se atinja os objetivos desejados pelo grupo.

8- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ao avaliar o ano letivo anterior, notou-se que o processo

educacional desenvolvido neste estabelecimento de ensino foi de

forma coletiva, mostrando que o educar, não é apenas função da

escola, mas de toda a comunidade.

Verificou-se que dentro das metas programadas houve grandes

avanços, pois o trabalho foi coletivo e possibilitou que a escola

obtivesse resultados extremamente positivos.

Entre as metas atingidas podemos citar as seguintes:

Tivemos a participação da família, sendo esta interação um fator

primordial para o sucesso no educar. Desenvolvemos parcerias que

resultou em benefício para a escola e comunidade, através de palestras

que colaboraram com a aprendizagem dos profissionais da escola, dos

alunos e da comunidade.

Além dos pontos supracitados, nomeia-se a preservação do meio-

ambiente como um dos pontos essenciais em nossa escola, buscando a

melhoria da qualidade de vida de nossa comunidade.

Por sua vez, a biblioteca teve seu acervo enriquecido, pois a

atualização é o grande suporte para o saber elaborado. Dentro do

espaço físico disponível investiu-se no ambiente escolar, plantando

árvores na área interna e externa da escola.

Somos conscientes que apesar de todos os esforços nem todas as

metas foram realizadas em seu todo, temos como exemplos: a falta de

espaço físico adequado para realização de alguns projetos e atividades

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 71 Ensino Fundamental e Médio

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diárias, como: (Ginásio de esporte e quadra coberta, sala de contra-

turno, sala de estudo, sala ambiente, entre outros)

Uma outra questão relevante são os recursos pedagógicos, nossos

alunos são incentivados para a construção do conhecimento com

autonomia e para a pesquisa, isto lhes remete a uma organização

diferenciada ao fazer a devolutiva do conteúdo estudado, estão

constantemente solicitando espaços e recursos tecnológicos para

apresentarem seus trabalhos, mas a escola, não está provida de

recursos financeiro, tecnológico, físico e pessoal, por isso, cessa este

processo, não tem como atender a maioria das solicitações.

Conclui-se que o projeto supra citado tem como proposto alcançar

seus objetivos. Somos cientes que o educar é um processo contínuo e

coletivo e a sua construção deve caminhar no sentido de trabalhar na

formação do sujeito autônomo, proporcionando-lhe condições de

transformar-se e transformar a realidade em que vive, exercendo sua

cidadania.

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9 - PROPOSTAS CURRICULARES

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENAL

Os currículos que norteiam as práticas educativas na escola, estão

sendo modificados, por dois fatores primordiais: o de ordem

epistemológica e político-social e o de ordem sistêmica.

O de ordem epistemológica e político-social, as mudanças que

ocorrem é no campo da ciência e em seus critérios de validação do

conhecimento, e a discussão pública e social nos orienta sobre o que

deve ser ensinado. Alguns princípios norteadores devem ser

considerados como a universalização do ensino; há escola pública.

Um dos fatores primordiais que contribuiu para a mudança

curricular foi o entendimento de que os quadros curriculares em

especial os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN 1997) não

correspondiam como orientadores dos currículos das escolas públicas

estaduais, tendo por base conteúdos atitudinais, procedimentais e

cognitivos, marcados também pela competência e habilidade, no qual

entende-se que o desenvolvimento acontece por aqueles que são

dotados de “competência e habilidade”, desta forma privilegiando uma

abordagem psicológica e sociológica dos conteúdos, esvaziando a

abordagem do objeto de estudo das disciplinas, dos conteúdos

específicos e do desenvolvimento do pensamento crítico.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 73 Ensino Fundamental e Médio

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A nova reflexão curricular teve início com a construção das

diretrizes curriculares, as quais aponta a escola como espaço de

conhecimento.

Outro fator foi de ordem sistêmica, uma vez que se identificam nas

escolas da rede estadual uma relativa autonomia, com ausência e/ou

desconhecimento a respeito de leis e orientações que favorecessem a

organização da escola e de suas práticas.

Nesse sentido constatou-se também a fragilidade ou ausência de

uma orientação geral das concepções, conteúdos e métodos do trabalho

comum às escolas estaduais. A autonomia compreendida e divulgada

de modo equivocado, principalmente a partir de 1999, quando cada

unidade escolar elaborou as suas novas propostas pedagógicas e

matrizes curriculares, deu-se de forma individualizada, na ausência de

consensos mínimos para estruturar as bases a partir das quais essa

autonomia deveria ser exercida.

Além disso, entre a publicação do currículo básico (1990) e a

atividade foram promulgadas e aprovados vários preceitos legais que

também exigiam novas orientações para a organização curricular.

Nesse sentido as discussões relativas ao processo de construção de

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se constituiu num

intenso movimento que viabilizou a participação do coletivo dos

professores da rede pública estadual, bem como representantes da

rede municipal, de modo a favorecer o processo de integração e

articulação entre o ensino fundamental dos anos iniciais ofertado pela

rede municipal, quase que em sua totalidade, e os anos finais pela rede

pública estadual. Assim, a elaboração das diretrizes curriculares, para

as disciplinas que compõem a base comum no Ensino Fundamental,

busca discutir as especificidades desta etapa da escolarização básica

na escola pública, tendo como referência central o compromisso da

escola com o conhecimento, com a aprendizagem de alunos e a

valorização da experiência profissional dos professores da rede pública

estadual.

As escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino

fundamental pautarão todas as suas ações visando a garantia de

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 74 Ensino Fundamental e Médio

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acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os alunos em

idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino

fundamental em idade própria.

O processo de escolarização fundamental contribuirá para o

enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como

referência as diretrizes curriculares para o ensino fundamental,

objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.

O coletivo da escola elaborará as suas propostas curriculares, com

vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes

escolares.

A contemporaneidade se apresenta para a escola como um grande

desafio pois, o conhecimento em constante processo de transformação

tem gerado muitos questionamentos a respeito do significa das praticas

pedagógicas, dos saberes escolares e da função social da escola no

processo de formação das futuras gerações. Por outro lado, a escola

tem sido intensivamente chamada a envolver-se com as demandas que

dizem respeito a toda sociedade. Nesse sentido acentua-se a

importância de retomar constantemente o significado da escola e dos

saberes escolares, ou seja, dos conhecimentos constituídos no processo

de escolarização.

Cumpre destacar que os saberes escolares se diferenciam por

apresentarem especificidades do saber escolar. Devem, portanto, ser

compreendidos, portanto na complexidade de sua composição nas

diferentes disciplinas e na sua formatação, nos limites da cultura

escolar. Desde o processo de seleção dos conteúdos, a decisão dos

professores pode resultar em conjuntos diferenciados, que propiciam

diferentes operações e relações de conhecimento entre os alunos. As

referências curriculares selecionadas não devem ser consideradas

neutras, pois transmitem modos de perceber o mundo, derivem de

interesses e relações de poder, podem reafirmar discriminações ou

negá-las ou ainda podem formar uma visão de conhecimento

sistematizado como verdade indiscutível ou como construção histórica

e social, além de ampliar a compreensão é oferecer perspectivas

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 75 Ensino Fundamental e Médio

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críticas de análise ou simplificar e truncar o processo de compreender

e explicar o mundo.

Por outro lado, os conteúdos relacionados serão desenvolvidos na

escola, instituição social, de cultura específica que produz e reproduz a

cultura mais ampla da sociedade em que está inserida. Considerando

que a cultura de uma instituição se constitui de modos de viver, de agir

e de dar sentido as ações, a cultura da escola compõe-se de traços

característicos de sua presença na sociedade. São traços marcantes

que identificam a presença da instituição na sociedade e que também

internamente, organizam e formatam os saberes, as ações e relações

entre as pessoas.

Nessa perspectiva a escola expressa essa cultura da instituição,

historicamente constituída. Porém, em cada escola essa cultura assume

características específicas como tempo, ritmos, a prática como fruto de

percursos singulares, tecidos nas relações de seus profissionais com

seus alunos, e nas relações da escola com os determinantes sociais que

atravessam o seu cotidiano.

Sob esse prisma, os saberes escolares, em sua constituição, vão

sendo profundamente marcados pelas relações que professores e

alunos estabelecem com o conhecimento, a partir de múltiplas

possibilidades de interesses, de ênfases, de modos de transmissão, de

complexibilidade das análises e das articulações dos conteúdos com a

prática social.

Esses saberes estão presentes no currículo real da escola,

constituindo no desenvolvimento de aprendizagem de um conjunto

mais implícito ou oculto de normas, valores e praticas que estão

impregnados na cultura da escola. Os saberes escolares, portanto, são

marcados pela proposta selecionada e pelo processo pedagógico

desencadeado na relação entre professores e alunos que se configura

nos limites de organização e funcionamento da escola.

Sob essa luz a escola tem autonomia para elaborar sua Diretriz

Curricular para o ensino fundamental, a partir das quais, a escola

elaborou a sua proposta curricular, definindo o conjunto de conteúdos

a serem ensinados para que os alunos compreendam e expressem o

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 76 Ensino Fundamental e Médio

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mundo por meio das múltiplas linguagens. Conforme sugere Moreira

(2003), a escola deve pautar suas ações na formação geral ampla, pois

é isto que pode e deve oferecer. A escola não deve, portanto, ter a

expectativa de formar cientistas ou artistas e ou pesquisadores

exímios, mas contribuir com os seus saberes para que os estudantes

possam experienciar essas formas de trabalhar, compreender que á

através da pesquisa, da ação, se adquire diferentes saberes, “ler e se

expressar por meio de uma linguagem com o qual tenham maior

afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as diferentes

linguagens postas no mundo hoje.” (MOREIRA, p.19, 2003). Para

corresponder essa demanda a escola, a partir dessas diretrizes, decidiu

coletivamente o que ensinar, como a relevância, da objetividade e

universalidade dos conteúdos a serem priorizados. Após várias

reflexões quanto aos conteúdos curriculares a serem implantados de

acordo com o currículo da escola. A proposta curricular de cada

disciplina foi dimensionada dentro de uma proposta que explica,

justifica e abrange as reais necessidades do alunos para que ele

adquira os conhecimentos básicos, necessários para a sua formação.

O caráter democrático na escola emana da lei da educação

brasileira LDBEN nº9394/96 em seu artigo 14. Essas indicações legais

abriram espaço na escola para sua democratização, conferindo-lhe

autonomia na medida em que propôs a descentralização e

desburocratização das ações no interior desta. Para tanto foram

garantidos espaços de atuação coletiva e a partir disso, a escola

assume a responsabilidade educativo-social revitalizando o seu sentido,

o compromisso com o conhecimento e com a aprendizagem de todos os

alunos. Um dos espaços de atuação coletiva na escola é o Conselho

Escolar que se constitui num importante espaço de tomada

democrática na escola é o Grêmio Estudantil que tem como finalidade a

integração e o atendimento às suas necessidades, bem como aproximar

as atividades da escola aos interesses dos educandos na melhoria e

qualidade de ensino.

As diretrizes curriculares não é um documento pronto e acabado é

constituído a partir das reflexões coletivas envolvendo as relações

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 77 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

internas e externas da escola culminando com o projeto e um currículo

adequado à realidade. Dessa forma a escola construiu coletivamente

seu próprio projeto, singular com identidade própria. No qual o

professor é reconhecido como sujeito e autor de suas práticas,

possibilitando assim, a partilha crítica revistada, a partir do dia-a-dia

escolar, em sua dinamicidade. Isso foi possível através da formação

continuada dos professores que constituiu em mais um dos meios de

resignificar o papel da escola, na medida em que se oportuniza o

acesso aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas

é uma estratégia essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios

que se apresentam na atuação docente. Nesse sentido a formação

continuada tem a finalidade de resgatar a dimensão política, ética e

humanizadora que envolve o processo educativo, visando a conquista

de uma sociedade amplamente cultural e democrática, garantindo a

todos não só o direito à socialização, mas à aprendizagem e o acesso

aos bens efetivos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 78 Ensino Fundamental e Médio

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PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO

(em construção)

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9.1 - LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar

os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc.

XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina

iniciou-se nos anos 30 do século XX.

Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as

primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se

de um ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado

para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório

o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu

estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e

Poética ( a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a

denominação de português somente no séc. XIX.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 80 Ensino Fundamental e Médio

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0 ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista

até 1967, quando se iniciou no Brasil um processo de democratização do

ensino ( ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com

isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as

necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a

freqüentar a escola um número maior de falantes de variedades do

português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve

um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.

Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas

propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses

alunos, a presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes

do até então admitidos na escola.

Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a

industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a

instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em

aprimorar as capacidades lingüísticas do falante. (A disciplina de

português, com esta lei, passou a chamar-se no 1’ Grau: Comunicação e

Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa

- 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da

comunicação torna-se o referencial, embora predominasse ainda o

normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de

redação e treinamento de habilidades de leitura).

Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação

docente, recrutam-se mais professores menos selecionados, gerando

baixos salários e situações precárias de trabalho. 0 professor passa a se

apoiar no livro didático que retira do professor a autonomia e a

responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.

Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado

na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas,

ao invés dos textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados

exercícios estruturais. (complete as lacunas ou questionários de

verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência, evasão,

arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades

que comprometeram a qualidade do ensino.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 81 Ensino Fundamental e Médio

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Os estudos lingüísticos, centrados no texto e na interação social

das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da

língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e

contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.

0 ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,

envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como

unidade fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram

consistência mesmo, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre

Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de interação entre

sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se

constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem.

Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do

trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto

literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a

norma culta da língua, como base para exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como

tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário

passa a centrar-se numa análise literária simplificada ( personagem

principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2'

Grau com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto

literário. Aí cabia ao professor a condução da análise literária e aos

alunos a condição de ouvintes somente. Essa prática, ainda que exclua (e

exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao colocá-lo em

contato com listas de valores e resumo de obras nos quais devem ser

encontrados características de época sem nenhum estímulo à reflexão

crítica.

Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a

perpetuar essa situação, contudo a busca da superação desse ensino

normativo, historiográfico tem alcançado os estudos curriculares,

particularmente, os ensinos de Língua e Literatura seja através dos

pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos de saber ou

espaços teóricos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 82 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os

professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua

moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.

( Geraldi, João Wanderley - 0 texto na sala de aula) incluindo textos de

lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Persival Leme

Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e

pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Lingüística e ensino da língua

moderna.

O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no

fato de que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser

humano, pois ao comunicar-se com os outros homens e trocar

experiências certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com

quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a realidade em

que está inserido e o seu papel como sujeito social.

O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a

conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao

mundo, que através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é

preciso possibilitar uma visão geral que dê condições ao educando de

compreender a dimensão do processo comunicativo como um mecanismo

através do qual se estabelece relação de poder.

Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas

contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a

percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias

discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo

seus influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de

posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica.

A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos,

seguiu, historicamente, uma concepção normativista de linguagem que

excluía, do processo de aquisição e aprimoramento da língua materna, a

história, o sujeito e o contexto, pautando-se no ensino da língua materna,

no repasse de regras e nomenclatura da gramática tradicional. O

tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a uma prática

pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos textos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 83 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos

fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia

de seus autores.

Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho

pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo

dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na

constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela

interagem.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os

participantes da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo

texto é assim, articulação de discursos, são vozes que se materializam, é

ato humano, é linguagem em uso efetivo.

Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus

sentidos no diálogo inter textual que dá curso aos enunciados que o

antecederam. lança também seus sentidos adiante, no dever que as

composições da literatura suscitarão como forma de dar-lhes

continuidade.

Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e

significados ao longo das suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais

sentidos e significados são influenciados, também pelas relações que os

interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual

se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus conhecimentos prévios, atitudes

e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. Tudo

isso é potencializado no texto.

Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas

a serem adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo

em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela

língua materna.

Diante do exposto, pode-se entender que as práticas da linguagem,

enquanto fenômeno, de uma interlocução viva, perpassa todas as áreas

do agir humano, potencializando na escola, a perspectiva interdisciplinar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 84 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Levando-se em conta os conteúdos estruturantes da oralidade,

leitura e escrita, deve-se observar que estes devem respeitar a

maturidade e o conhecimento, adequando-se a cada série.

Entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que

irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os

conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da escola.

Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da

lingüística, sociolingüística, semiótica, pragmática, estudos literários,

semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas

normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência

lingüística dos estudantes.

METODOLOGIA

DOMINIO DA LÍNGUA ORAL

• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,

acontecimentos,eventos, textos lidos ( literários ou informativos),

programa de TV, filmes, entrevistas, etc);

• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas, etc);

• Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações,

etc...);

a) No que se refere às atividades da fala:

*clareza na exposição de idéias,

* seqüência na exposição de idéias;

*objetividades na exposição de idéias;

*consistência argumentativa na exposição de idéias,

* adequação vocabular.

b) No que se refere à fala do outro:

*reconhece as interações e objetivos;

* julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às

circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 85 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

c) No que se refere ao domínio da norma padrão:

• *concordância verbal e nominal;

* regência verbal e nominal

*conjugação verbal

• *emprego de pronomes, advérbios, conjunções;

DOMINIO DA LEITURA

*prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.

* textos da cultura afro

a) No que se refere à interpretação:

*Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,

• *Reconhecer no texto as suas especificidades ( texto narrativo ou

informativo)-,

• *Identificar o processo e o contexto de produção,

• *Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,

• *Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;

• *Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o

mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas

diferentes, ou sob perspectivas diferentes).

b) No que se refere à análise de textos lidos:

• avaliar o nível argumentativo;

• avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.

• avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e

recursos

coesivos).

c) No que se refere à mecânica da leitura:

Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo

do texto e sua

Relação com os sinais de pontuação.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 86 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

DOMÍNIO DA ESCRITA

a) No que se refere à produção de textos:

*produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e

dissertativos.

b) No que se refere ao conteúdo:

• clareza

• coerência

c) No que se refere à estrutura:

• processo de coordenação e subordinação na construção das orações

• uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),

• a organização de parágrafos

• pontuação

d) No que se refere à expressão-.

adequação a norma padrão ( concordância verbal e nominal)

e) No que se refere à organização gráfica dos textos

• ortografia

• acentuação

• recursos gráfico-visuais (margem, titulo, etc.)

f) No que se refere o aspectos da gramática tradicional:

• reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos

coesivos e

conectividade seqüencial e a estruturação temática.

• refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto

direto, objeto.

indireto e predicativo,

• reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e

predicado, núcleo e

especificadores.

• a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de

inversão,

• a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

a sintagma verbal nominal e sua flexão-,

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 87 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

* a complementação verbal-verbos transitivos e intransitivos,

* as sentenças simples e complexas;

• *a adjunção;

• *a coordenação e a subordinação

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de

conjunto de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as

regras que o falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais

ligados às questões pedagógicas:

a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O

domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão.

Prioriza a forma escrita, apresentando uma forma considerada culta

da língua. Aparece nas gramáticas e nos livros didáticos.

b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não

se atém a modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes

lingüísticas a partir do seu uso. Prefere a manifestação oral da língua,

possui maior mobilidade.

c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo

falante, tanto a nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o

entendimento entre os falantes de uma mesma língua.

Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do

próprio texto, os conteúdos gramáticas devem ser estudados a partir dos

seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos

enunciados. Devemos considerar não só a gramática normativa, mas

também as outras: a descritiva e a internalizada, no processo de ensino

da Língua Portuguesa.

LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical.

Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 88 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o

gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar

a leitura/fruição.

LITERATURA NO ENSINO MÉDIO

O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os

textos a ser trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da

leitura, estabelecendo conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no

momento da leitura.

Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras

obras. Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e

produções correlatos, encadeando idéias. A literatura deve ter relação

com arte, biologia, religião, antropologia, história, psicanálise e outros.

Sugere-se um tempo para a leitura em sala de aula, e o

planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito em

conjunto entre professor e alunos.

AVALIAÇÃO

Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico,

discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros,

precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está

trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em

práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se a avaliação

formativa e somativa..

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e

processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição

de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a

intervenção pedagógica aconteça , informando os sujeitos do processo

(professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 89 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em

função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e

situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias,

numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação

da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise da

produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se

posicione como avaliador de textos orais com os quais convive

(noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas

próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado

esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o

sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não

é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de

leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina

a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o

resultado dessa ação. A partir daí que o texto escrito será avaliado nos

seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno

precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam

quanto de seu próprio texto.

Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é

usada para definir uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo

têm direito a uma recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado

novamente e é dada outra avaliação para definir e recuperar o conteúdo

que não foi dominado.

Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais,

deve-se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o

ensino, o uso, e a difusão de Libras ofertada em cursos à professores,

alunos, funcionários da escola e familiares; deve-se adotar mecanismos

de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção

das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo

singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua

Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 90 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente

registrados em vídeo e outros meios eletrônicos e tecnológicos.

Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com

a dificuldade, deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada,

adequada ao aluno.

REFERÊNCIAS

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Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.

CASTRO Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (orgs).

Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 200.

Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná – 1990.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

e médio versão

preliminar - 2006

ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado

do Paraná. Curitiba, 1990.,pp 50-82.

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para

sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio –

Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed.

São Paulo: Cortez, 2002.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:

João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática,

1997.

FÁVERO, Leonor L. KOCK, Ingedore G.V. Lingüistica Textual: Uma

Introdução. São Paulo: Cortez.

KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura,

Campinas, São Paulo: Pontes.

KOCK, Ingedore G. ª Inter-ação no 2º grau: Problemas & Perspectivas.

Porto Alegre: Mercado das Letras.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Currículo Básico para a

Escola do Estado do Paraná. 3ª edição. Curitiba,Pr.

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________, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São

Paulo:Contexto, 1991.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes,

1992.

________, Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São

Paulo: Ática, 1991.

Diversos livros Didáticos do Ensino Médio

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. Campinas. São Paulo.

Mercado das Letras.

ROBERTO, Cereja W. COACHAR, Magalhães T. Português. Linguagens

(Livro texto).

9.2 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÀO DA DISCIPLINA

No início da colonização, os jesuítas, que tinham a responsabilidade

da educação escolar, ensinavam o latim como exemplo da língua culta.

Com a expulsão dos padres jesuítas do Brasil, o ministro Marquês de

Pombal implantou o sistema de ensino régio, agora com os professores

não religiosos, que continuaram ensinando as línguas clássicas: o grego e

latim. Era por meio dessas línguas que se ensinava o vernáculo, história e

geografia.

Em 1837, a família real ganhou importância fundando a primeira

escola pública de nível médio – o Colégio Pedro II. Que implantou um

currículo nos moldes franceses e, em seu programa contavam 7 anos de

francês, 5 de inglês e 3 de alemão. Esse currículo funcionou como modelo

para as demais escolas secundárias do país por quase um século até

1929.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 92 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Neste ano implantou-se também o italiano que permaneceu no

currículo até 1931, e depois surgiu a necessidade de implantar o grego.

Na Europa, neste período, ocorre a publicação de Cour de linguistic

génerele (Ferdinad Saussure, 1916), inaugura os estudos entre oposição

de langue, o sistema lingüístico propriamente dito, e parole, uso desse

sistema em contextos sociais, tornou-se um marco histórico. Os estudos

de Saussure deram os elementos para que fosse definido o objeto de

estudo especifico para a Lingüística, a língua, e serviram para

fundamentar e Estruturalismo, uma das principais correntes da língua

moderna.

No primeiro governo de Getúlio Vargas, com a criação do Ministério

da Educação e da Saúde Pública, foi implantado oficialmente o método de

ensino da Língua Estrangeira estabelecido – o método Direto.

Em 1942, a língua espanhola foi valorizada como disciplina

curricular – em detrimento, principalmente, a língua alemã, assim como

da italiana e japonesa em conseqüência da Segunda Guerra Mundial. O

inglês tinha o seu espaço garantido por ser o idioma mais usado nas

transações comerciais, enquanto que o francês mantinha o seu por

continuar representando um ideal de cultura.

Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência lingüística, os

lingüistas estruturalistas, Leonardo Bloomfield, Charles Fries e Robet

Lago, sistematizam os métodos audiovisuais e áudio-oral, surgidos nos

Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, em 1942,

No campo da lingüística surge o modelo de descrição lingüística

postulado por Chomsky, em 1950, a Gramática Gerativa

Transformacional. Que trouxe grandes influências ao ensino de língua

estrangeira.

Chomsky criou os conceitos de competência e desempenho. A partir

de entao, o princípio do foco na oralidade cede espaço ao ensino de todas

as habilidades: falar, ouvir, ler e escrever.

A LDB de 1961 descentralizou o ensino criando o Conselho Federal

de Educação e as decisões sobre o ensino de língua estrangeira ficaram a

cargo dos Conselhos Estaduais.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 93 Ensino Fundamental e Médio

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Nesta época o ensino de inglês passou a ganhar cada vez mais

espaço, em detrimento do francês. Por outro lado, a língua espanhola

ganhava espaço, devido à expansão da literatura hispano-americana que,

a partir da década de 60, atingiu a América e o mundo a partir da Europa.

O ensino centrado na habilitação profissional, a partir da Lei de

Diretrizes e Bases nº 5692/71, desobrigava a inclusão de línguas

estrangeiras no currículo de 1º e 2º graus.

Na década de 70, o ensino de línguas estrangeiras, passou a ser um

instrumento das classes favorecidas para manter privilégios, impondo

domínio social, cultural, político e econômico. De acordo com o parecer

58176 do Conselho Federal, a língua estrangeira seria ensinada por

acréscimo, conforme as condições de cada estabelecimento. Isso fez com

que muitos deles suprimissem a língua estrangeira ou reduzissem seu

ensino para uma hora semanal, no então chamado 2ºGrau – e, às vezes,

por apenas um ano.

O grande interesse despertado pelos métodos áudio-linguais,

fundamentados na lingüística estrutural norte-americana de Skinner, com

finalidade estritamente instrumental, funcionam, nesse contexto, como

incentivo a mais para justificar o ensino de inglês como única opção.

Nessa perspectiva, deixava-se de ensinar língua e civilização estrangeiras

para ensinar apenas a língua como um recurso instrumental.

Paralelamente a esses fatos, os estudos da linguagem realizados por

Hymes(1972) aproximam a lingüística da sociologia dele, por considerar a

linguagem como parte de um sistema cultural comunicativo maior, faz a

relação entre a linguagem e relações humanas. Dessa forma, ao

considerarmos aspectos semânticos da linguagem, opõe-se ao

estruturalismo de Chomsky.

A abordagem comunicativa, que surgiu a partir do conceito de

competência comunicativa, está centrada na aprendizagem, que consiste

em levar o aluno a aprender formar regras capazes de produzir novos

enunciados próprios ao contexto da relação social.

Em 1980 agrega-se ao conceito de competência comunicativa a

competência estratégica e três anos mais tarde, Canale, um outro autor

inclui o conceito de competência discursiva.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 94 Ensino Fundamental e Médio

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Decorrente da aproximação da pedagogia critica com a analise de

discurso, principalmente a da Escola Francesa Pêcheux e Fuchs (1975),

Focault (1972), o foco da gramática passa para o texto, principalmente no

ensino de língua materna no Brasil.

Paralelamente, surgem as teorias da analise do discurso da Escola

Anglo-saxônica, as quais subsidiaram o ensino pautado na Abordagem

Comunicativa de língua estrangeira, cujo objeto e a língua em uso tem

como referencia a cultura.

No Brasil, a partir do inicio dos anos 90, impulsionadas por um

ideal de redemocratização do país (devido à abertura política) e pela

criação do MERCOSUL, as escolas voltam a ofertar o espanhol como uma

alternativa ao inglês nas suas grades curriculares, sem, no entanto,

suplantá-lo.

Em 20 de dezembro de 1996 foi publicada a mais recente LDB (Lei

nº 9394).

Encontramos, nessa lei, o registro da obrigatoriedade do ensino da

língua estrangeira no ensino fundamental: “na parte diversificada do

currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o

ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha

ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da

instituição” (Art. 26.5). Referindo-se ao Ensino Médio, a lei determina que

“será incluída a língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,

escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo,

dentro das possibilidades da instituição”.(Art. 36, Inciso III)

Em 1999, são publicados os PCN para o ensino de língua

estrangeira. As suas orientações apresentam uma concepção de língua

como pratica social, mas, privilegiam a prática da leitura.

Em 2005, foi criada a lei 11.161, de 5 de agosto de 2005, que

decreta obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de

Ensino Médio.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 95 Ensino Fundamental e Médio

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A realidade de nosso país e portanto, de nossas escolas

interfere no processo de ensino de uma língua estrangeira, especialmente

no que diz respeito à falta de recursos.

Na tentativa de se ensinar de uma maneira eficiente, adotou-

se no Estado do Paraná a Prática da Abordagem Comunicativa que centra

o ensino da língua estrangeira no aluno e nos objetivos que ele tem para

aprender essa língua.

Leva-se em consideração o indivíduo que está aprendendo,

sua classe social e suas relações sociais.

Há dois aspectos básicos para se analisar a abordagem de

ensino de uma professora ou professor. O primeiro é a possibilidade de

conhecer gradualmente a abordagem eleita quanto à sua qualidade ou

composição e o segundo é a possibilidade de inteirar-se do nível de

competências do professor num dado momento investigado.

Termos consciência do que somos e do que fazemos é um

grande passo no processo de desenvolvimento e mudança que nos

colocamos como meta. Para isso é preciso garantir uma dinâmica que

uma consciência e ensino continuado permitindo vislumbrar aspectos

diferenciais concretos no ensino produzido.

Se pensarmos no ensino da Lingua Estrangeira percebemos

que o aluno está completamente distanciado da realidade viva da língua a

ser ensinada. Quando muito, tem acesso a canais de televisão

estrangeiros, Internet ou um falante nativo para com ele interagir por

alguns momentos.

Desta forma, o ensino de uma língua deve estar pautado na

pluralidade de discursos. Segundo BAKHTIN, a língua é o conjunto vivo

de discursos se fazendo e se cruzando no tecido da sociedade.

Praticando a abordagem comunicativa, o professor de Língua

Estrangeira entende que a língua permeia e interliga todos os extratos

sociais e é também o mais sensível indicador de todas as transformações

sociais.

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Com isso trabalha-se com material variado, textos, vídeos,

músicas, cartoons, folders, dramatizações. O livro didático é visto como

um apoio e não o guia da prática de ensino. Procura-se não privilegiar um

eixo ou outro, porém a prática efetiva se dá na leitura com suas

diferentes estratégias , na escrita e na oralidade. A compreensão auditiva

se dá de forma menos intensa já que as escolas não possuem um

laboratório de línguas equipado com fones e aparelhos de som.

A interdisciplinariedade também serve como base para um

ensino mais significativo ao aluno. Direcionar um olhar para o tema,

discutindo-o em vários aspectos pode render um aproveitamento efetivo.

EMENTA

São muitas as transformações sociais que, muito rapidamente, vão

interferindo no panorama mundial: o homem se mobiliza com facilidade, e

o ir e o vir tornam dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras

tendem a desaparecer, intensificam-se as necessidades de comunicação

com outros povos e outras culturas.

Aprender uma língua estrangeira proporciona ao ser humano a

oportunidade de vivenciar novas situações e novos papeis, favorecendo

um aprofundamento das relações em situação da comunicação,

importante não só na esfera escolar como também nas outras instâncias

do cotidiano. Acrescente-se a isso o desenvolvimento de certos processos

cognitivos, típicos da aprendizagem de uma Língua Estrangeira propicia

ao educando uma reflexão crítica em relação a Língua Estrangeira, que

se transforma num meio para levar o cidadão a pensar sua cultura. Alem

do contato com a complexidade de uma cultura diferente da sua própria,

essa abordagem do conhecer ocorre através da própria identidade

cultural do aluno, além disso, evita a limitação a uma só cultura ajudando

o educando a não viver sua cultura isoladamente.

Para ensinar a língua inglesa visando todos os seus objetivos os

educandos precisam ultrapassar enormes barreiras para poder utilizar

todas as abordagens vistas na história da educação, possibilitando uma

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 97 Ensino Fundamental e Médio

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mescla entre elas, proporcionando ao aluno uma interação completa do

estudo da língua, tornando-a mais atrativa e significativa.

Concernente aos diversos tipos de abordagem, ressaltamos as

características de cada uma delas que se considera pertinentes.

Abordagem direta - o aluno começa a pensar na língua, como se●

estivesse inserindo no país da segunda língua, despertando a liberdade

oral nas situações cotidianas.

Abordagem áudio-lingual – material apropriado e laboratório de●

língua para facilitar o contato com a segunda língua, proporcionando

maior interação com os nativos da L2.

Sugestologia – leva em conta fatores psicológicos, como ambiente●

físico, etc.

Abordagem comunicativa – considera o estudo do discurso.●

Parafraseando LEFFA: o que realmente interessa não é a forma da língua,

mas o que se pode fazer através dela.

O professor deve também levar em conta o contexto em que está

inserido o seu aluno, conforme LEFFA, 1998; o uso de linguagem

apropriada, adequado à situação em que ocorre o ato da fala e ao papel

desempenhado pelos participantes (LEFFA, 1998, p226)

Também é imprescindível levar em consideração a abordagem

centrada no aluno, onde o papel do professor não é, de forma alguma,

menosprezado, mas sim estimulador e orientador desse aluno, não apenas

mero transmissor de conhecimento.

A educação não pode mais se restringir ao conhecimento da

geração anterior, se ficar apenas na transmissão de conhecimento, sem

criá-lo, corre o risco de transmitir um conhecimento inútil. (LEFFA,

2003,p2).

O pêndulo, atualmente, está direcionado para a Abordagem

Comunicativa, mas, no entanto, não é a solução final. É necessário

equilíbrio entre as abordagens, pois mais conhecimentos e práticas

poderão surgir a partir daqui para aperfeiçoar as metodologias.

Também devemos levar em conta o que diz a autora Sonia Kramer,

quando dialoga com as idéias de Baktin dizendo que o enunciado (mesmo

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 98 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

quando traduzido o mais próximo da realidade da língua de origem) é

carregado de pluralidade:

Benjamim e sua teoria sobre linguagem ajudam-me a compreender

que a tarefa da tradução, em ultima instância, consiste na própria tarefa

da linguagem, onde multiplicidade e pluralidade de sentidos são centrais,

o que configura sua dimensão humana e a possibilidade do entendimento.

(KRAMER, p.215)

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO PARANÁ

Pessoas de várias partes do mundo em busca de melhores

condições de vida se instalaram no estado. Os italianos, alemães,

ucranianos, russos, poloneses e japoneses que para o Paraná vieram

mantiveram seus costumes vivos e também a língua.

É por esta razão que no Paraná é possível encontrar comunidades

bilíngües.

Na década de 70, o Colégio Estadual do Paraná contava com

professores de latim, grego, francês, inglês e espanhol.

O resgate do prestigio do ensino da língua estrangeira se dá em

1976, quando esta passa a ser obrigatória, porém, somente no 2º Grau,

não perdendo o caráter de recomendação para o 1º Grau.

No Paraná, uma decorrência da insatisfação dos professores de

língua estrangeira criada pela reforma de ensino, foi a implementação,

em 1982, do Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio Estadual do

Paraná que oferecia aulas de inglês, espanhol, francês e alemão. Ainda

em 1982, a UFPR incluiu no vestibular, as línguas espanhola, italiana e

alemã.

Em 15 de agosto de 1986 a SEED cria o CELEM. Esses centros de

línguas funcionavam no contra-turno e ofereciam uma possibilidade de

estudos sem custo financeiro a alunos da rede pública estadual.

Atualmente, o CELEM está presente em mais de 300

estabelecimentos de ensino e proporciona aulas de espanhol, inglês,

alemão, francês, japonês, ucraniano a mais de 21.000 alunos da rede

pública estadual do Paraná.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 99 Ensino Fundamental e Médio

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OBJETIVOS GERAIS

Dentre os objetivos do ensino da língua estrangeira, destacam-se os

seguintes:

a) A língua estrangeira contribui para que o aluno conheça outros

povos e suas culturas, pois a língua é a expressão de cultura de

um povo;

b) A língua estrangeira ajuda o aluno a refletir sobre sua própria

língua ao fazer comparações entre elas, percebendo que cada

língua possui um funcionamento intrínseco.

c) A língua estrangeira auxilia o aluno a ampliar sua visão de

mundo, tornando-o um ser mais critico e reflexivo.

d) Fazer com que o aluno possa perceber, na aula de LEM, formas

de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre

ações individuais e coletivas;

e) Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita;

f) Compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passiveis de transformação na prática

social;

g) Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

h) Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do

país;

i) Possibilitar ao aluno uma grande oportunidade de

aperfeiçoamento em seu futuro pessoal e profissional;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 100 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio

do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,

e fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais,

escritas e leitura no processo de aprendizagem.

E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira,

é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de

mundo, que o mesmo já conhece ou está familiarizado. Isto irá facilitar o

engajamento do aluno para aprender a língua inglesa. Pois, a

aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas

estruturas lingüísticas, e sim uma experiência completa que amplia as

possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando

uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.

Adquirir conhecimentos sobre novas culturas implica em constatar

que existe uma diversidade cultural, que uma cultura, não é

necessariamente melhor ou pior que a outra, mas sim diferente.

Dessa forma, o conhecimento de outra colabora para a elaboração

da consciência da própria identidade, pois, o aluno consegue perceber-se

também ele como sujeito histórico e socialmente constituído.

É fundamental que se apresente ao aluno, textos em diferentes

gêneros textuais, proporcionando a ele a possibilidade de interagir com a

infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.

Apresentar ao aluno textos pertencentes a vários gêneros; publicitários,

jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc., ressaltando as suas

diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do

publico a que se destina e, sobretudo, aproveitar o conhecimento que ele

já tem das suas experiências com a língua materna, é imprescindível.

O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma

unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual

será o ponto de partida da aula de língua estrangeira.

Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A

busca pela solução deste problema despertará o interesse dos alunos

fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica,

ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as implicações

sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 101 Ensino Fundamental e Médio

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A estratégia específica da oralidade tem como objetivo expor os

alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos, procurando

compreende-los em suas especificidades. E incentivar aos alunos a

expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações.

Com relação à escrita, ela deve ser vista como uma atividade

interacionista, ou seja, significativa, pois, em situações reais de uso,

escreve-se sempre para alguém, ou em alguém de quem se constrói uma

representação. Sendo assim, é preciso que no contexto escolar esse

alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com

quem o aluno vai produzir um diário imaginário-fundamental para a

construção de sua coerência.

Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor

proporcione aos alunos elementos necessários para que consigam

expressar-se e dos quais não dispõe, tais como conhecimentos

discursivos, lingüísticos, sócio-programáticos e culturais.

É necessário prover-lhe de conhecimentos lingüísticos, discursivos,

sócio-programáticos e culturais de que não disponha para que tenha

elementos suficientes para interagir com esses textos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em

1996 determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 102 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

PLANEJAMENTO

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE:

Objetivos Gerais:

Pretende-se através do ensino da língua inglesa:

- Promover uma progressão na construção do significado do

conhecimento sistêmico da Língua Inglesa e da organização textual,

interagindo com professor e colegas;

- Formar conscientes da linguagem e críticos quanto ao significado

expresso por ela;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 103 Ensino Fundamental e Médio

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- Saber adequar as suas escolhas (sintática, morfológicas, lexicais e

fonológicas) diante de situação de comunicação de uso da Língua

Inglesa de acordo com a realidade da turma;

- Identificar a Língua Estrangeira e seu papel em nossa sociedade e no

mundo, usando-a para entender o nosso mundo e a si próprio em

diferentes situações.

Encaminhamento Metodológico:

- Propor atividades envolvendo os temas a serem revisados à medida

que forem encontrando dificuldade e auxiliá-los;

- Trabalhar em grupos, investigando as principais dificuldades dos

alunos para poder saná-las;

- Corrigir as atividades com a participação dos alunos;

- Explicar os significados das expressões, explicar a gramática

envolvendo atividades lúdicas;

- Proporcionar o diálogo e apresentação de trabalho realizado pelos

grupos, fazer ditados os adjetivos , expressões já estudadas etc;

- Incentivar os alunos a raciocinar e deduzir o que ele deve fazer em

determinadas situações auxiliando-os sempre que necessário.

Avaliação:

- Avaliação será contínua e progressiva, sendo avaliada a participação

das atividades realizadas em sala de aula e tarefas;

- Será realizado uma avaliação dos conteúdos estudados como: testes

escritos individual além dos trabalhos realizados em grupo;

- A avaliação será baseada no desempenho gradativo do aluno, de forma

contínua e cumulativa.

Instrumentos de Avaliação:

- Exercícios orais e escritos; Leitura e pesquisas.

- Trabalhos individuais ou em grupos;

- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;

- Testes orais e escritos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 104 Ensino Fundamental e Médio

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Conteúdos:

- There is / there are

- How much / how many

- Present continuous

- What - a / an

- Verb To Be (affirmative, negative and interrogative).

- Short answer (To Be).

- Demonstrative pronouns: This – These – That – Those.

- School objects /

- Nationalities.

- Colors.

- Animals.

- Numbers.

- The Alphabet.

- Greetings / actions

- Food

- Fruits

- Family / Actions

- SONGS; A,B,C - The circus is in our town – Old Macdonald -A sailor

went to sea

Happy birthday – Yellow, red, green and blue –There´s a

hole-On Hallowen

If you are happy – you are my sunshine – We wish you a

Merry Christmas

6ª SÉRIE

Objetivos Gerais:

Proporcionar ao educando, habilidades para que possa empregar o

inglês em situações concretas, fornecendo a integração e a compreensão

de outras culturas. É também, um aprofundamento intelectual, servindo

de veículo de informação científica, técnica cultura, desenvolvendo uma

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 105 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

visão mais ampla da cultura e da Língua Inglesa Estrangeira, permitindo

ao educando, ampliar mais sua percepção do mundo.

Encaminhamentos Metodológicos:

A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio

do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,

é fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais e

escritas no processo de aprendizagem.

E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira

é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de

mundo que o mesmo já conhece ou está familiarizando. Isto irá facilitar o

engajamento do aluno para apreender a Língua Inglesa. Pois, a

aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas e

estruturas lingüisticas, e sim uma experiência concreta que amplia as

possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando

uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.

Avaliação:

Será de forma contínua e diagnóstica, através da produção do

educando, do desenvolvimento em sala de aula, da participação e

compreensão do mesmo.

Desta forma as avaliações orais e escritas serão através de testes e

trabalhos que serão norteados de uma prática pedagógica, visando o

crescimento coletivo.

Instrumentos de Avaliação:

- Exercícios orais e escritos;

- Trabalhos individuais ou em grupos;

- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;

- Testes orais e escritos.

- Leitura e interpretação de textos do livro do aluno;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 106 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

- Produção escrita de textos;

- Provas e testes;

- Pesquisas;

- Encenações.

Conteúdos:

Produção Escrita:

- Anúncios, cartões, cartazes, produção de textos a partir de modelos

apresentados.

Produção Oral:

- Situações de comunicação oral, diálogos e debates, músicas, jogos,

instruções.

Compreensão Oral:

- Interpretação de textos, compreensão de falas, leituras

- Revisão – Who are you?

- Where – prepositions

- Present Continuous

- Immediate future

- Plural of nouns

- Imperative (afirmativo, negativo).

- Verb – Can / objects pronouns

- Auxiliar – DO – Does

How many? How much?

- Revisão de números. Cardinal numbers

- Parts of body.

- Days of week.

- Clothes

- Personal things

- Verbo To Be – Short answer.

- Question tag.

- Possessive adjectives

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 107 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

SONGS; Good night / There is a wall / It´s a long way to tipperary / Slip

one and two / The farmer in the dell / Head and shoulders / Silent night

7ª SÉRIE

Objetivos Gerais:

Proporcionar ao educando, habilidades para que possa empregar o

inglês em situações concretas, fornecendo a integração e a compreensão

de outras culturas. É também, um aprofundamento intelectual, servindo

de veículo de informação científica, técnica cultura, desenvolvendo uma

visão mais ampla da cultura e da Língua Inglesa Estrangeira, permitindo

ao educando, ampliar mais sua percepção do mundo.

Encaminhamentos Metodológicos:

A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio

do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,

é fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais e

escritas no processo de aprendizagem.

E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira

é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de

mundo que o mesmo já conhece ou está familiarizando. Isto irá facilitar o

engajamento do aluno para apreender a Língua Inglesa. Pois, a

aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas e

estruturas lingüisticas, e sim uma experiência concreta que amplia as

possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando

uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.

Avaliação:

Será de forma contínua e diagnóstica, através da produção do

educando, do desenvolvimento em sala de aula, da participação e

compreensão do mesmo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 108 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Desta forma as avaliações orais e escritas serão através de testes e

trabalhos que serão norteados de uma prática pedagógica, visando o

crescimento coletivo.

Instrumentos de Avaliação:

- Exercícios orais e escritos;

- Trabalhos individuais ou em grupos;

- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;

- Testes orais e escritos.

- Leitura e interpretação de textos do livro do aluno;

- Produção escrita de textos;

- Provas e testes;

- Pesquisas;

- Encenações.

There to be – Simple Present

- Some – Any – Question Tag

- Present Continuos

- Possessive Adjectives

- Imperative – Genitive Case

- Adjectives

- Ordinary Verbs – Adverbs of Frequency

- Objects Pronous

- Verbs of Action

- Simple Past

- Irregular Verbs

- Ordinal Numbers and Dates

- Past Continuous

- Immediate Future

- Simple Future

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 109 Ensino Fundamental e Médio

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- Compartive of Superiority

- Superlative

8ª SÉRIE

- Adjectives

- Present Continuous

- Simple Present

- Adverbs of frequency

- Place and actions

- Simple past

- Irregular verbs

- Subject and object pronouns

- Could

- Wy and because

- Places and musical instruments

- Immediate future

- Simple future

- Shorts answers

- Verbs of action

- Conditional would

- Question tag

- Would rather

- Present perfect

- Alredy

- Yet, just

- Irregular verbs

- Present perfect continuous

- For and Since

- Direct Speech

- Reported Speech

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 110 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

PLANEJAMENTO DE INGLÊS

ENSINO MÉDIO

Metodologia

É necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do

processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. O

ensino não é mero transmissão de conhecimentos e a aprendizagem

acontece através da interação social. Nesta perspectiva, os alunos

deverão estar envolvidos com tarefas diversificadas que exijam

compreensão de significados.

Trabalhar com texto e vocabulários adequados, de forma que o

aluno tenha condições de leitura, interpretação e interação com o mesmo.

Trabalhar com artigos, entrevistas, propaganda e publicidade, manual de

instrução para que os alunos se apropriem das diferentes linguagens e

compreendam os textos.

AVALIAÇÃO

É essência o aluno estar envolvido no processo de avaliação, pois

ele é o construtor de seu conhecimento. Seu esforço, aproveitamento,

rendimento deve ser reconhecido através de suas ações, a sua devolução

do que lhe é proposto “feedback”, sobre seu entendimento do erro e a

capacidade de intervir no processo. É através de atividades escritas e

orais, exposição e apresentação de trabalhos que o aluno possa executar

e aprimorar seu próprio desempenho.

1º ANO

- Verb to be – simple present

- Verbo to be – simple past

- There + to be – simple presente/simple past

- Days of the week

- Months of the year – seasons ofe the year

- Pronunciation

- The sufix – ing – Present continuous

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 111 Ensino Fundamental e Médio

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- Numbers; percentage

- Pronunciation

- Simple present

- Sending a letter – report card

- Simple future

- Ordinal numbers – fractions

- National and nationalities

- Dates, phone numbers – mathematical operations – the alphabet,

colors, fruit

- Subject and object pronouns

Sufixo e presente contínuo, futuro simples e imediato, pronomes, passado

simples e reflexivo, verbos regulares e irregulares, passado contínuo e

pretérito perfeito.

2º ANO

- Family relationship

- Regular verbs – simple past, Irregular verbs – reflexive and

emphasizing pronouns – reciprocal pronouns

- Directions

- Possessive adjectives – possessive pronouns

- The blood – parts of the body

- Past continuous – past perfect

- The human body

- Pronunciation

- Simple present

- Men’s cloting – womwn’s clothes

- Present perfect

Palavras interrogativas, presente perfeito contínuo, advérbios de

intensidade e tempo, artigos definidos e indefinidos, pronomes, adjetivos

e superlativos, gerúndio, infinitivo, ampliação de vocabulário e pronúncia.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 112 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Referências Bibliográficas:

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C M.;GIMENEZ,T. (orgs). Perspectivas

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2005.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,

1998.

________. Estética verbal. Cidade- 1992.

BRASIL .Lei 9394, de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional .Diário Oficial da União, 23 de Dezembro

de 1996.

________. Ministério da Educação e do Desporto . Secretaria de Educação

fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: Língua estrangeira. Brasìlia:

CANALE, M . De la compêtencia comunicativa a la pedagogia

comunicativa Del lenguaje. In: Compêtencia comunicativa –

documentos básicos para la eneñanza de lenguas extranjeiras.

Madrid: EDELSA, 2000.

FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor.

Curitiba, Base, 2005.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃO E SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – Diretrizes

Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.

Versão preliminar.

LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas: In: BOHN, H. I.;

VANDRESEN, P. Tópicos em linguisticas aplicada: O ensino de línguas

estrangeiras. Florianópolis, Ed. Da UFSC, 1998.p.211- 236.

ROJO, R.H.R.; LOPES, L.P.M. F PECNEM E PCN+ línguas

Estrangeiras ( LE ) no Ensino Médio, In: Orientações Curriculares

do Ensino Médio. Brasília, 2004.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 113 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

9.3 ARTES E ARTE

APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS

A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente construída

pelas diversas culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da

sua existência individual e coletiva e se relaciona com diferentes

culturas e formas de conhecimento. Sendo assim, a Arte é um processo

de humanização e transformação. Com relação ao ensino da Arte, os

saberes específicos das diferentes linguagens artísticas, organizadas no

contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a ampliação do

horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da

criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com o seu

meio físico e sociocultural. Por essa razão se faz necessário a mediação

do professor sobre os conteúdos historicamente consolidados. Nesta

área do conhecimento, aprimorando a capacidade do educando de

analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes são

constituídas nas diferentes realidades culturais.

Conteúdos Programáticos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 114 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

5ª Série

Artes Visuais

I. Elementos Formais

• Ponto – Tipologia

• Linha – Conceito e Tipologia

• Formas Básicas – Regulares e Irregulares

• Cor – Monocromia

• Textura – Tátil e Gráfica

II. Gêneros/Temas

• Paisagem

• Natureza morta

• Retratos

• Cenas históricas

III.Artistas/Manifestações Culturais

I. Arte Rupestre

II. Arte Indígena

IV.Espaço para Arte

• Museu – definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção.

Música

Α) Elementos Básicos

• Altura – grave/agudo

• Duração – longo/curto

• Timbre – “cor” do som

• Intensidade – forte/fraca

• Densidade – muitos sons/poucos sons

Β) Apreciação Musical

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 115 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Diferentes padrões sonoros ( orquestra, banda, coral )

• Improvisação musical

Χ) Manifestações musicais modais ( tribos primitivas, civilizações antigas)

6ª Série

Artes Visuais

1. Elementos Composição

• Linha – Figurativo/Fundo

• Forma - Assimetria/ Sobreposição

• Profundidade e Proporção

• Movimento

• Deformação

• Perspectiva e Proporção

2. Gêneros/Temas

• Paisagem

• Natureza morta

• Retrato – figura humana

• Cenas oníricas

3. Artistas/ manifestações Culturais

Surrealismo, Renascimento, Historias em Quadrinhos

4. Museu

- Museu de Arte Brasileira

- Centro Cultural

- Espaços alternativos – MAC – Arte na Rua

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 116 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Música

I. Ritmo – ostinatos, células simples

II. Melodia - percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas

III.Canto Gregoriano – apreciação

IV.Início da Polifonia

V. Gêneros musicais – Bale ,ópera, sinfonia, concerto e canção

VI.Improvisação musical

7ª Série

Artes Visuais

1. Elementos Composição

• Forma

• Cor- quente/ fria

• movimento

I. repetição

2. Gêneros/Temas

I. Figuração/Abstração

3. Artistas/Manifestações Culturais

• Fauvismo

• Kandinsky

• Futurismo

I. Beatriz Milhazes

V. Museus de Arte no mundo

• Galerias

• Artistas Cascavelenses

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 117 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Música

a) Elementos básicos

• Harmonia

• Famílias de instrumentos – cordas, sopro, percussão ( sopro – madeira

e metal)

• Instrumentos eletroacústicos

b) A Música Tonal

• Barroco, clássico e Romântico

• Grandes compositores do periodo classico da musica

8ª Série

Artes Visuais

1. Elementos Composição

• Forma – positivo/negativo

• Ritmo

• Objetos cotidiano

2. Gêneros/Temas

• questões sociais

I. publicidade

• fotografia

• instalação

3. Artistas/Manifestações culturais

• OP ART

I. POP ART

• DUCHAMP

MÚSICA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 118 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Α) Elementos Básicos

• Intervalo melódico

• Intervalo harmonico

Β) A música do Séc.XX – o distanciamento do público.

• A Música popular do séc. XX ( sambra,bossa

nova,blues,jazz,rock,funk,rap, etc)

• Música e industria cultural

ENSINO MÉDIO

1º Ano

Artes Visuais

Funções das imagens e da Arte na sociedade

Arte Mesopotâmica e Egipcia

Arte Grega e Romana

Idade Média – Românica, Bizantina e Gótica

Renascimento

Barroco/Rococó

Realismo/Neoclassicismo/Romantismo

Impressionismo

Vanguardas Artísticas ( Fauvismo, Expressionismo, Cubismo,

Futurismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Surrealismo ).

POP ART E OP ART

I. Arte na Pré-História (brasileira)

II. Arte Índigena

III.Arte Afro-Brasileira

IV.Arte no séc. XVI e XVII

V. Barroco

VI.Arte no Séc. XIX

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 119 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

VII.Arte no Séc. XX

A) modernismo nos anos 20

B) modernismo nos anos 30/40

C) anos 50/60 – Formação da Bienal e as Tendências Contemporâneas

D) Arte Paranaense/ Artistas

Música

- A musica na pré-história

- A musica nos povos na antigüidade

- Música medieval

- Musica renacentista

- O periodo classíco da musica: barroca,classica, romantica

- Musica moderna: serialismo, neoclassicismo

- Musica eletroacustica: aleatoria, minimalismo, serialismo.

- A musica Índigena, Africana e ibero-americana.

- Musica Erudita no Brasil Colonia

- A musica no periodo republicano e o romantismo.

- Vila Lobos

I. Modernismo musical no Brasil

• Gêneros populares urbanos: Modinha, lundu, marcha, choro, samba,

baião, bossa nova, canção de protesto, tropicalismo e outros.

METODOLOGIA

Na disciplina de artes a metodologia adotada está de acordo com a

metodologia triangular de Ana Mae Barbosa, em que, a autora coloca que

o educando deve: saber o contexto histórico, deve observar as imagens, e,

realizar o fazer artístico. Sendo assim, o cotidiano da sala de aula faz do

educando um ser pesquisador e realizador de atividades, praticando a sua

criatividade, imaginação e aquisiçao de conhecimentos que englobam as

diferentes disciplinas ligadas a sua realidade. A arte necessita de

imagens, assim, empregamos o uso das diferentes tecnologias para as

suas análises:

- Projetor de transparencias;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 120 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

- Informática: internet, apresentações;

- Multímidia, TV, videos, DVDs;

As imagens devem apresentar relações com os conteúdos

repassados aos educando, mostrando a relação o tempo e a realidade,

cores, texturas, contrastes, ritmos, profundidades, etc. contemplando os

elementos formais e o contexto histórico das obras de arte. O educando,

fará trabalhos relacionados com as imagens e movimentos artísticos

estudados. Nos demais contéudos: teatro, dança, música, a metodologia

aplicada também passará pela apreciação e pelo fazer artístico, utilizando

de varias tecnologias e palestras para conhecer as diferentes

manifestações culturais.

AVALIAÇÃO

O educando será avaliado respeitando a sua realidade cultural e

cognitiva. Sendo assim, o aluno passará pelo processo de apreciação

visual, conhecendo o contexto histórico, para formar um ser crítico e

conhecedor da universalidade da arte. O apreciar é necessário nesse

processo de aquisição do conhecimento, pois as imagens são pertinentes

na realidade do aluno, assim o aluno poderá ver e conhecer os diferentes

modos para uma fazer artístico, que este, será avaliado conforme o seu

entendimento sobre determinados momentos históricos-culturais que as

diversas manifestações artísticas e nas diferentes civilizações em que o

homem produziu.

Dentro da realidade escolar, que estamos inseridos, a produção

artística deverá ser apresentada em forma de portifólio e apresentações,

o aluno deverá respeitar as propostas solicitados pelo professor.

REFERENCIAS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 121 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

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criadora.13 ed.Pioneira,2000

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Paulo:Papirus, 2004

DERDYK, Edith. O Desenho da figura humana. São Paulo: Scipione,

1990

_________. Formas de pensar o desenho. 3 ed. São Paulo: Scipione,

2003

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3 ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2002

DUPRÉ, Maria José. Luz e Sombra. 12 ed. São Paulo:Ática, 1985

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 4 ed.

Rio de Janeiro: Ediouro, 2002

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escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004

GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão. São Paulo,Martins Fontes, 1996

KANDINSKY, Vassily. Gramática da criação. Portugal:Edições 70, 1998

_________. Ponto e linha sobre plano. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,

2001

LOWENFELD; BRITTAIN,W.Lambert. Desenvolvimento da capacidade

criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977

OSTROWER, Fayga.Universos da Arte.11 ed.Rio de

Janeiro:Campus,1996

OSBORNE, Harold. A Apreciação da arte. São Paulo: Cultrix, 1988

PILLAR, Analice Dutra (Org). A Educação do olhar no ensino das

artes. Porto

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PILLAR, Analice Dutra. Desenho e escrita como sistemas de

representação. Porto Alegre: Artmed, 1996

SUASMAREZ, Maurice de. Desenho básico: as dinâmicas da forma

visual. Lisboa: Presença

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 122 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

9.4 HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a

partir da criação do Colégio D. Pedro II em 1837. No mesmo ano foi

criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro(IHGB), que instituiu a

História como disciplina acadêmica e os professores desse Colégio

construíram os programas escolares, os manuais didáticos e as

orientações dos conteúdos a serem ensinados.

O modelo de ensino de história foi mantido no inicio da

República (1889) e o Colégio D. Pedro continuava a ter o papel de

referência para a organização educacional brasileira. Em 1901, o corpo

docente alterou o currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil

passasse a compor a cadeira da História Universal. Nessa nova

configuração o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço

restrito do currículo, que, devido à sua extensão, dificilmente era tratado

pelos professores nas aulas de história. O retorno da História do Brasil

nos currículos escolares deu-se apenas no governo de Getulio Vargas

(1882-1954), vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo,

por meio da Lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942 e o acesso a essa

etapa de escolaridade era restrito à elite que se preparava para conduzir

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 123 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

o povo, contribuindo para a legitimidade desse projeto, o ensino de

história se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos

escolares.

A partir da Lei nº 5692/71, o Estado criou o Primeiro Grau de

oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. No Primeiro Grau, as

disciplinas de história e geografia foram condensadas como área de

Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária com Educação Moral e

Cívica (EMC). No Segundo Grau, a carga horária de história foi reduzida

e a disciplina de Organização Social e política Brasileira(OSPB) passou a

compor o currículo.

Nesse contexto, o ensino de História distanciou-se da produção

historiográfica acadêmica. O ensino de Estudos Sociais, questionado

desde sua implantação, foi radicalmente contestado nos anos 80/90. No

Paraná, houve também uma tentativa de aproximação da produção

acadêmica de história com o ensino desta disciplina no Primeiro Grau,

fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo

Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990). Por sua vez, o

documento Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no Paraná (1990),

também embasado na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos,

apresentava uma proposta curricular de história que apontava para

organização dos conteúdos, a partir do estudo da formação do

capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro.

De forma geral, os documentos curriculares para o Primeiro e

Segundo Graus não superaram a História linear e cronológica como havia

proposto. Essa realidade começou a ser superada em 2003, com o

processo de elaboração de Diretrizes Curriculares para o Ensino de

História.

Neste documento, a organização do currículo para o ensino de

História terá como referência os conteúdos estruturantes, entendido

como os saberes que aproximam e organizam os campos da história e

seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo

histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que

sustenta os campos de investigação da História política, econômico-social

e cultural, inserindo conceitos relativos à consciência histórica, tais

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 124 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

como: História e Cultura Afro-Brasileira, e História do Paraná, seguida

das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de

poder e relações culturais organizam a investigação do

conhecimento histórico e dão seqüência às dimensões políticas,

econômico-social e cultural.

A disciplina de História no Ensino Médio se ocupa em trabalhar

recortes específicos e mais aprofundados dos conteúdos estruturantes,

os quais estão interligados com o objetivo de uma melhor

compreensão das ações humanas. Compreender o mundo

contemporâneo como resultado de um processo histórico

reconhecendo tanto as periodizações que assinalam a evolução

histórica dos sistemas e sociedades que o expressam por meio das

continuidades e rupturas bem como a partir das diferentes dimensões

que o constituem e representam , nos discursos dos historiadores, de

outros pensadores e nas mais variadas fontes historiográficas os

elementos que configuram a construção histórica do mundo

contemporâneo, sua periodização, as relações sociais e de produção, a

cultura, mentalidades e ideologias e nas relações de poder, política,

ética e cidadania, a partir das categorias de análise espaço e tempo.

Através de imagens e textos documentais, surgem as diferenças

ideológicas e sociais dos grupos envolvidos nos processos históricos como

a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes

africanas na sociedade brasileira, ao lado das origens indígenas,

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 125 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

européias, asiáticas. O trabalho expressa a relação que os seres humanos

estabelecem entre si e a natureza. A execução do trabalho requer o

emprego do esforço físico e mental, os quais transformam elementos da

natureza em bens que satisfazem as necessidades humanas,

desenvolvendo a percepção do valor das ciências como construção

humana e o sentido da coletividade e de cooperação de que são produtos.

Identificando ritmos de duração temporais, ou varias temporalidades,

acontecimentos breves, conjuntivos e estruturais. A identidade social

deverá ser construída a partir do contexto individual, portanto deve-se

relacionar o passado com o presente, os problemas do passado

comparando com os atuais e questionar formas de mudanças para o

futuro, visando a construção do conhecimento histórico, como agente

participativo; conhecendo e utilizando fontes documentais da natureza

diversa, possibilitando na identificação dos fatos de curta e longa duração

no desenvolvimento através do tempo, discernindo as diferentes visões

historiográficas.

Seja natural, rural ou urbano o ambiente – as paisagens, os

territórios, os caminhos, as conquistas territoriais, as migrações etc. – faz

parte do conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma

sociedade. Nessa perspectiva, trabalho, espaço e tempo constituem

categorias de análise que permitem delimitar os marcos históricos

necessários ao estudo de um tema.

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª Série

• O que é História:

• A Pré-História;

• O começo da História;

• A Mesopotâmia.

• Cultura Afro

• -brasileira.

• Egito Antigo;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 126 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Os Fenícios e os Hebreus;

• Os Persas;

• Extremo Oriente.

• A grécia Antiga;

• A cultura Grega

• A ascensão de Roma;

• Império Romano.

• Cristianismo,

• Declínio de Império

• Islã;

• Império Bizantino;

• A idade Média;

• Cultura Medieval.

6ª Série

• Revisar (Teoria da evolução, a evolução humana, a Pré-história)

• A Europa Medieval.

• As origens;

• A civilização européia;

• Feudalismo (as grandes mudanças);

• Economia (burgueses e artesões);

• Novas tecnologias (agricultura e artesanal);

• Ruptura do feudalismo;

• Renascimento do comércio;

• Crescimento urbano;

• Crises do século XIV;

• Início da era moderna:

• A origem e a construção do Estado absolutista;

• Mercantilismo;

• Política protecionista;

• Monopólios reais.

• A Expansão marítima:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 127 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• As grandes navegações;

• O pioneirismo português;

• A queda de Constantinopla.

• O Renascimento:

• Individualismo;

• Mundo novo;

• A verdade medieval.

• A América antes dos Europeus:

• As civilizações pré-colombianas;

• A igreja e a conquista;

• Massacre;

• Encontro de culturas;

• O início da colonização;

• As capitanias hereditárias;

• O governo geral;

• O sistema colonial;

• O mercantilismo e a colonização;

• O monopólio colonial;

• Escravidão colonial;

• Os motivos econômicos;

• Escravos, índios e negros;

• A civilização do açúcar;

• A desigualdade social;

• Os holandeses e o açúcar;

• A América Espanhola;

• A produção colonial;

• A igreja na América Colonial;

• A sociedade colonial;

• Expandindo o Brasil;

• Missões Jesuítas no Sul;

• Os bandeirantes: de índios e escravos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 128 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

7ª Série

• A Revolução inglesa;

• Iluminismo;

• A independência dos EUA;

• A Revolução Francesa;

• As revoltas anticoloniais;

• Revolução Industrial;

• A independência do Brasil;

• A independência da América;

• Liberais e Nacionalistas;

• O período Regencial;

• O segundo Império;

• Doutrinas Sociais;

• A unificação da Itália e da Alemanha;

• Imperialismo;

• A América do século XIX;

• A Europa no final do século XIX;

• A abolição da escravidão;

• A República.

8ª Série

Conteúdos Estruturantes – Dimensões: política, econômica- social e cultural

• O que estudamos – Revisão;

• A Primeira Guerra Mundial;

• A República Velha;

• A Revolução Russa;

• Rebeliões na República Velha;

• Revolução nas Artes e nas Ciências;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 129 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• A Revolução Mexicana

• A crise de 29

• As Ditaduras Fascistas

• A Era do Populismo

• A Segunda Guerra Mundial

• A Guerra Fria

• A Consciência do Terceiro Mundo

• A Crise do Populismo

• A América Vermelha

• De Juscelino ao Golpe de 64

• Ao Anos Rebeldes

• Os Anos 70

• A Ditadura Militar no Brasil

• O Mundo Contemporâneo

ENSINO MÉDIO

1º ano

Conteúdo estruturante – Relações de trabalho

Introdução

• Conceito de trabalho

• O mundo do trabalho em diferentes sociedades

• Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no

contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades: brasileira e

estadunidense

• Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho

contemporâneo (séculos XVIII e XIX)

• Urbanização e industrialização no Brasil

• O trabalho na sociedade contemporânia

• A Guerra Fria;

• A Consciência do Terceiro Mundo

• A Crise do Populismo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 130 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

2º Ano

Conteúdo estruturante – Relações de poder

Introdução

• O Estado nos mundos antigo e medieval

• O Estado e as relações de poder : formação dos Estados nacionais

• Relações de poder e violência no Estado

• O Estado imperialista e sua crise

• Urbanização e industrialização no Paraná

3º Ano

Conteúdo estruturante – Relações culturais Introdução

• As cidades na história

• Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade

:mulheres, plebeus e escravos

• Relações culturais na sociedade medieval e européia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes

• Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade

moderna

• Urbanização e industrialização no século XIX

• Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:

é proibido proibir ?

I. Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea

METODOLOGIA

A metodologia proposta por estas Diretrizes Currilurares

está relacionada à História Temática. Os conteúdos estruturantes

deverão estar articulados à fundamentação teórica e à seleção de

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 131 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

temas. As reflexões históricas de cunho crítico não exigem uma

resposta única nem mesmo uma “resposta correta”. Sua característica

é abertura, o estímulo para viver a aventura de buscar novas

informações e de refletir sobre sua própria vida. Cada aluno deve ser

incansavelmente incentivado a buscar suas próprias conclusões, a

pensar com autonomia.

O desdobramento destes objetos amplos a serem desenvolvidas

junto aos alunos do ensino Médio, deverá obedecer uma seqüência :

- das características da sociedade tecnológicas da atualidade

em que o homem se insere.

- de projetos de sociedade democráticos que temos e cuja

construção pretende-se colaborar.

- das propriedades e especificidades das disciplinas

competentes da área de ensino.

- Das peculiaridades de cada escola onde o ensino desta área

se realiza.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações

interdisciplinares, considerando que na disciplina de História que ocorre

a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do

conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas

devem ser tratados como documentos a ser abordados

historiograficamente.

Tais objetos voltam-se basicamente para a “construção da identidade pessoal do educando“ através de estudos de temas e conceitos referentes a vida social de uma vivência escolar interativa proporcionadora de participações sociais organizadas, preparadas ou providenciadoras do exercício da cidadania.

AVALIAÇÃO

Ao se elaborar uma proposta de avaliação deve-se vê-la como

meio de diagnosticar a aprendizagem, segundo critérios que são

decorrentes da forma pela qual o ser humano aprende a realidade e de

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 132 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

como age sobre ela, portanto é fundamental enfatizar os conteúdos como

forma de socialização dos saber possibilitando ao aluno a reelaboração de

sua visão analítica e crítica assegurando-lhe o domínio da realidade.

Para que isso aconteça é necessário que o aluno compreenda as

diferentes formas de organização da política nacional e internacional, as

diferenças e semelhanças entre os confrontos, às lutas sociais e políticas,

as guerras e as revoluções do presente e do passado, a evolução das

culturas e suas relações com a história do mundo nos últimos séculos. O

aluno deve identificar com certa facilidade algumas diferenças e

semelhanças entre as idéias práticas envolvidas na questão com

cidadania e preservar a diversidade de culturas, etnias e documentos da

história, compreendendo como se encontram as relações de trabalho,

poder e cultura no mundo contemporâneo.

Na avaliação contínua e cumulativa dos conteúdos estruturantes, observar o seu dia-a-dia, respeitando suas diferenças individuais e valorizando suas atividades individuais e em grupo.

Seminários de estudos desenvolvidos individuais e em grupo;

Observância dos conteúdos sintetizados nos cadernos;

Provas descritivas e objetivas;

Pesquisa extra-classe – dentro da metodologia científica;

Tendo em vista a qualidade prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre o quantitativo.

REFERÊNCIAS

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Renascimento: o contexto de Françóis Rabelais. São Paulo: Hucitec,

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BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e

abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BONAMINO, Alicia; MARTINEZ, Silvia Alícia. Diretriz e parâmetro

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instâncias políticas do estado. In: Educação e Social, Campinas, v. 23 n.

80 set./ 2002, p. 371-388.

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BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Ed. Presença,

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BUENO, Eduardo. Brasil uma História. São Paulo, Ed. Ática, 2003.

BURGUIÉRE, André. Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro:

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BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo:

UNESP,1992

COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Fundamental.

DCE, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica

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FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história.

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HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro, Ed. Paz e

Terra, 2000

ORDONEZ ,RUEVEDO, Marlene e Júlio. Horizontes História.

PEDRO, Antonio. História da civilização ocidental: ensino médio.

São Paulo, Ed. FTD, 2004.

PETLA, Nicolina Luiza e Eduardo Aparício Baez. História Abordagem

Integrada.

ROBERTS, J. M. O livro de Ouro da história do mundo. Rio de

Janeiro, Ed. Ediouro, 2002.

SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História – Crítica. São Paulo. Ed. Nova

Geração, 1999.

SEED, Secretaria do Estado do Paraná. HISTÓRIA ENSINO MÉDIO,

vários autores, 2006.

9.5 BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as

observações dos diferentes tipos de comportamentos dos animais e da

floração das plantas foram sendo registradas. Isso mostra que o homem

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 134 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

sempre buscou diferentes concepções de vida, o que demonstra a

preocupação humana a necessidade de garantir sua sobrevivência.

Assim a Biologia procura contemplar em seus conhecimentos, não

somente o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas

modelo teórico elaborados pelo homem que representam o esforço para

entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção

das diferentes concepções de VIDA, buscou-se na história da ciência os

contextos históricos nos quais pressões religiosas, políticas, sociais e

econômicas impulsionaram mudanças conceituais no modo como o

homem passou a compreender a natureza.

Desde Platão até por volta do século XII a ciência vivenciou

momentos de abandono de idéias antigas e preferência por novos

modelos que a filosofia natural, limitada pelo pensamento teológico,

apresentava como resposta intuitiva, mágica, voltada a descrição da

natureza imutável às ações do homem sob a graça divina.

Com a queda do poder arbitrário da Igreja, no século XVII os

caminhos da ciência começam a se abrir caracterizando um pensamento

biológico descritivo que reflete a atitude contemplativa interessada em

retratar a beleza da natureza partindo da exploração empírica do mundo

natural pautado por um método baseado na observação e descrição da

natureza.Nesse contexto de pensamento descritivo, conceitua-se VIDA

“como a expressão da natureza idealizada por um sujeito racional.”

Somente sob a influência do pensamento positivista reafirma-se o

pensamento biológico mecanicista, que para entender melhor o

funcionamento da VIDA fracionou os organismos vivos em partes cada

vez menores procurando compreender as relações causa e efeito em cada

uma de suas partes.

A partir do século XX uma nova geração de geneticistas adotou uma

nova concepção que contribuiu para a construção de um modelo

explicativo dos mecanismos evolutivos vinculados ao material genético,

mareando a influência do pensamento biológico evolutivo. Só assim a

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 135 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ciência passou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus

conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.

A aplicabilidade do conhecimento biológico,entretanto, evidencia a

fragilidade do método cartesiano, evidenciando a dificuldade de prever os

efeitos das aços desencadeadas pelo homem no ambiente e a

impossibilidade de garantir transformações na realidade social e o

reconhecimento da não neutralidade da ciência.

Assim, um novo modelo explicativo passa a ser visto a partir do

pensamento biológico da manipulação genética, demarcando a condição

do homem em compreender a estrutura físico-química dos seres vivos e

as conseqüentes alterações biológicas.

Dessa maneira a Biologia foi sendo construída a partir de

movimentos não lineares, momentos de crise, de revoluções, de busca

constante por explicações sobre o fenômeno de VIDA.

No Brasil, assim como no mundo a Biologia sofreu mudanças no

decorrer da história. Para o ensino da Biologia propõe-se seis temas que

envolvam as diferentes ciências de referência desta disciplina e algumas

noções de desenvolvimento científico e tecnológico.

A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a

concepção da ciência presente em cada momento histórico, sobretudo

sujeitos a determinações, tendências e transformações da sociedade e as

necessidades materiais do homem em cada momento histórico.Tudo isso

provoca indagações que exige críticas sob as quais se demarcam saltos

qualitativos do conhecimento científico, fortalecendo uma concepção de

ciência que nasce da luta contra a superação do senso comum.

Esses saltos qualitativos, demarcados por uma história da ciência

deve ser uma história de filiações conceituais. Não se parte do zero para

ampliar conhecimentos, porém o espírito científico não deve permitir ao

homem ter opiniões sobre questões que não são por ele compreendidas.

”Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído.” (BACHELARD, 1971).

A Biologia como parte do processo de construção científica deve ser

entendida e compreendida como processo de construção do próprio

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 136 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

desenvolvimento humano (ANDREY, 1988). Ela sofre influências do meio

social e das ingerências econômicas dele decorrentes ao mesmo tempo

em que nelas interfere. Com isso pode-se afirmar que a preocupação com

o entendimento dos fenômenos naturais e a explicação racional da

natureza, levou o homem a propor concepções de mundo e interpretações

que influenciam e são influenciados pelo processo histórico da própria

humanidade.

O surgimento de novos paradigmas promoveu mudanças

fundamentais na construção de conceitos biológicos, neste sentido

destacam-se os paradigmas do pensamento biológico dentro do contexto

histórico, social, político e cultural em que emergiram, e que

revolucionaram a ciência, e que hoje compõe os conteúdos a serem

ensinados em Biologia.

Historicamente, esses conteúdos nem sempre estiveram

relacionados com a prática pedagógica social de formação do pensamento

reflexivo e crítico do aluno, mas sim voltadas à lógica da sociedade de

classe, para reproduzir as desigualdades sociais, preocupando-se com a

sistematização dos conhecimentos, receptividade e memorização do

aluno.

Refletindo nessa perspectiva os conteúdos de Biologia passaram a

ter como objeto de estudo o FENOMENO DA VIDA em toda sua

complexidade e relações, ou seja, no funcionamento dos mecanismos

biológicos, o estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos

da variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e as

implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida. Dessa forma a

Biologia estará contribuindo para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes.

Com a retomada do objeto de estudo da Biologia, o desenvolvimento

da metodologia de ensino sofre a influência de reflexões sobre a filosofia

da ciência e o contexto histórico, político, social e cultural de

desenvolvimento. Assim, o método experimental introduzido pela Escola

Nova, reduziu o processo de ensino à dimensão do sabe ser. Sob a

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 137 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

influência do modelo mecanicista a Biologia compreendeu o

funcionamento das estruturas que compõe o sistema vivo.

O ensino tecnicista objetivou a superação da Escola Tradicional e

da Escola Nova passando o foco de ensino do professor e do aluno para as

técnicas, tornando a escola mais burocrática, destacando a utilização do

uso de kit’s de ciência utilizados estritamente para a aprendizagem do

método científico e a comprovação de experimentos, com rigorosidade

metódica e verdade absoluta.

Nestas diretrizes curriculares, a observação é considerada um

procedimento de investigação. O ato de observar no contexto do ensino

de Biologia extrapola o olhar descomprometido ou o simples registro, pois

ele inclui a identificação de variáveis relevantes, a medidas adequadas o

uso de instrumentais garantindo certa objetividade.

O método experimental continua sendo responsável pelos avanços

da pesquisa no campo da Biologia, o que tem que se discutir é o papel da

rigorosidade metódica para o avanço da ciência e as implicações deste

avanço perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a

saúde do homem e para os impactos ambientais. É importante salientar

que não se recomenda a utilização do método experimental para refazer o

processo experimental em busca de resultados perfeitos fazendo uso de

aparatos tecnológicos sofisticados ou realizando experimentos que

causem danos a fauna e a flora nativa. Faz-se necessária atenção especial

aos aspectos éticos da experimentação animal e às legislações.

Não se pode esquecer que o avanço do conhecimento biológico é

um empreendimento científico, como uma atividade humana, parte de um

processo histórico, produzido coletivamente por equipes especializadas

que estão em constante troca de informações.

Considerando o ensino como instrumento de transformação da

sociedade, a aula experimental torna-se um espaço de organização,

discussão e reflexão a partir dos modelos que reproduzem o real. Neste

espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se terna rica ao

revelar as condições entre o pensamento do aluno, o limite de validade da

hipóteses levantadas e o conhecimento científico.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 138 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Neste contexto, os conhecimentos biológicos devem ser entendidos

como produto histórico e tratados como indispensáveis a compreensão

da prática social, pois revelam a realidade concreta de forma crítica e

explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de

transformação da realidade (LIBÂNEO, 1983).

Os conhecimentos biológicos, de um lado, proporcionam ao aluno a

aproximação com a sua experiência concreta, mas por outro, como

elemento de análise crítica, na perspectiva de superação das concepções

anteriores, de estereotipo e de pressões difusas da ideologia dominante

(SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983).

Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a

utilização do método da prática social que parte da metodologia histórico-

crítica centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da

Biologia às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e

histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da

realidade social e atuação crítica para a transformação da realidade

(SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).

O método da prática social decorre das relações dialéticas entre

conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da

realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do

aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação da

concepção de ciência da realidade social. Fundamenta-se no materialismo

histórico com a concepção de ciências enquanto atividade humana e que

estuda os modos de produção. Busca-se os fundamentos de uma

pedagogia entendida como um processo através do qual o homem torna-

se plenamente humano.

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da

Vida.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos

naturais levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de

seu papel enquanto parte desse mundo. Essa preocupação humana

representa a necessidade de garantir a sobrevivência.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 139 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A história da ciência que tentativas de definir a vida tem sua

origem registrada desde a antiguidade e vem sendo discutidas até hoje.

Todo esse movimento mostra momentos de abandono de idéias antigas e

preferência por novos modelos que a filosofia natural,limitada pelo

pensamento teológico, apresentava como resposta intuitiva e mágica

voltada a descrição da natureza imutável e ações do homem sobre a

graça divina.

Com a evolução do pensamento, para entender melhor o

funcionamento da Vida, a Biologia fracionou os organismos vivos em

partes cada vez mais especializadas e menores, procurando compreender

as relações , causa e efeito no funcionamento de cada uma de suas partes

.

Sendo assim, organizar os pensamento biológicos construídos ao

longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino

requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é

contemplada nos currículos escolares.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º Ano

• ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:

• Origem de vida/Universo

• Bioquímica Celular

• Citologia

• Histologia – Animal/Vegetal

• Reprodução e Embriologia

2º Ano:

• BIODIVERSIDADE:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 140 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Características/ Classificação dos Seres Vivos

• Domínio Vírus

• Domínio Archaea

• Domínio Bactéria

• Domínio Eucarya

• Domínio Protista

• Domínio Fungi

• Domínio Vegetal

• Domínio Animal

3º Ano:

• IMPLICAÇÕES DOS AVANCOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA:

• Fisiologia Humana

• Reprodução e Desenvolvimento Humano

• Genética

• Biotecnologia e Bioética

• Evolução

• Ecologia

METODOLOGIA

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de

forma integrada, ou seja, à medida que discute-se um conteúdo específico

do conteúdo estruturantes relacionando com as implicações dos avanços

biológicos decorrentes.

Sendo assim é possível compreender o processo de construção do

pensamento biológico presente na história da ciência e reconhecer a

ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias, solução

de problemas e proposições de novos modelos interpretativos, não

atendendo somente para os resultados.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 141 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é

recomendável favorecer o debate em sala de aula. Esta oportuniza a

reflexão e contribui para a formação de um sujeito investigativo,

interessado que busca conhecer e compreender a realidade.Para isso é

necessário que sejam observadas as seguintes etapas:

1)PRÀTICA SOCIAL: é o ponto de partida, uma visão desorganizada de

senso comum a respeito do conteúdo,

2)PROBLEMATIZAÇÃO: momento de detectar e apontar as questões que

precisam ser resolvidas.

3)INSTRUMENTALIZAÇÃO: apresentação dos conteúdos de forma

sistematizada para que os alunos assimilem e os transformem em

instrumentos de construção pessoal e profissional,

4)CATARSE: fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de

conhecimento e o problema em questão.

5)RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno a prática

social com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as

relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais

igualitária.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo,

sistematizado e que deve levar em conta conhecimentos prévios, além

de funcionar como um instrumento de aprendizagem que permita

fornecer um feedback adequado para promover um avanço dos

alunos.

Os critérios de avaliação devem ser bem claros para

professores e alunos,fazendo uso de diversas situações para poder

avaliar diferentes aprendizagens.

Há várias formas de avaliação:oral, escrita individual e

coletiva, sendo vários instrumentos utilizados para realiza-las. De um

lado inclui-se a observação sistemática durante as aulas sobre

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 142 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os registros de

debates, entrevistas, pesquisas, filmes, experimentos e desenhos de

observações.

Também faz parte da avaliação a recuperação paralela que

será aplicada sempre que o aluno demonstrar não ter adquirido um

determinado conceito ou pré requisito de um determinado conteúdo.

Isso acontecerá através de novas provas e ou trabalhos determinados

após sanadas as dúvidas.

É preciso compreender a avaliação como prática

emancipadora. Deste modo, a avaliação da disciplina de Biologia passa

ser entendida como um instrumento cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

REFERÊNCIAS

AMABIS, José Mariano. Fundamentos da biologia moderna. Ed.

Moderna, 2ª ed. Sào Paulo, SP. 1997.

ASTOLFI, J. P. A didática das Ciências. Campinas/SP. Papirus 1991

BARNES, R. D. Zoololgia dos invertebrados. São Paulo: Roca, 1984.

BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática 2000.

BIZZO, N. Manual de orientações Curriculares do Ensino Médio.

Brasília: MEC, 2004

DARWIN, C. A Origem das Espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 143 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

GAINOTTI, Alba, Alessandra Modelli. Biologia para o Ensino Médio.

Volume único. Ed. Scipione. São Paulo, SP. Sào Paulo, SP.

JOLY, A. B. Botânica: Introdução a taxonomia vegetal. Companhia

Editora Nacional.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1990.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia,

Histologia e Embriologia. São Paulo: Nobel, 1983.

LIMA, Ivan de Carvalho Santos.100 tópicos básicos de biologia para o

vestibular. Regente, Maringa-PR. 1997

LOPES, Sonia Godoy Bueno Carvalho. Bio – Volume Único. Ed. Saraiva,

5ª ed. Sào Paulo, SP. 1996.

PELCZAR, M. J.; SHAN, E. C. S.; KREIG, N. R. Microbiologia. São

Paulo: Makron Books, 1997.

POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; MCFARLAND, W. N. A Vida dos

Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1993.

RAVEN, P.; EVERT, R. F.; EICHHORN, E. E. Biologia Vegetal. Rio de

Janeiro: Guanabara, 2001.

STORER, T.; STEBBINS R. C. & et al. Zoologia Geral. São Paulo:

Companhia Nacional, 2002.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis

www.ibama.gov.br

Núcleo Interdisciplinar de Bioetica – www.bioetica.ufrgs.br

Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos –

www.pr.gov.br/sema

Sociedade Brasileira de Botânica – www.botanica.org.br

Sociedade Brasileira de Zoologia – www.sbz.org.br

Sociedade Brasileira de Microbiologia – www.sbmicrobiologia.org.br

The word of microbes – www.bact.wisc.edu/microtextbook/

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 144 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

9.6 - MATEMÁTICA

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

O ensino da matemática vive hoje um paradoxo. Ao mesmo tempo

em que a sociedade pleiteia e justifica a sua presença de uma forma

marcante nos currículos escolares – percebe-se que a maioria dos

conteúdos ensinados nos bancos escolares, é considerada desinteressante

e inútil, por não estar vinculado à realidade social. Dentro desta

perspectiva, o ensino da matemática, encarado como sendo a transmissão

de um conjunto estático de conhecimentos e técnicas, como um produto

acabado, contribui - através de práticas que se utiliza de conteúdos

fragmentados, sem significado, impostos de cima para baixo sem a

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 145 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

participação dos alunos, de processos de avaliação classificatórios e de

instrumentos disciplinadores que cerceiam o direito de manifestação dos

alunos – com isolamento dos mesmos, “domesticando-os” para as relações

produtivas do mundo capitalista. É a matemática pela matemática,

ciência fechada em si mesma, concretizando uma visão parcial de ciência.

Uma tentativa de rompimento com esse modo de conceber a

prática pedagógica em matemática implica na proposição de metodologia

que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos e significados, o

estabelecimento de relações com experiências anteriormente vivenciadas.

Proporciona, portanto, construção de seus conhecimentos como solução

de problemas significativos, respondendo ás exigências do contexto que

está inserido e não apenas às expectativas do professor.

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la

enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento –

natureza cientifica – e a melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Para Miguel e

Miorim (2004, p. 70): “a finalidade da Educação Matemática é fazer com

que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,

algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer com

que o estudante construa por intermédio do conhecimento matemático,

valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser

humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público (id.

2004, p. 71).

Este campo de investigação prevê a formação de um estudante

critico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para

isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o

matemático.

Desta forma, o ensino da matemática tratará a construção do

conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os

conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologias.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 146 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Um dos objetivos da disciplina da Matemática é transpor, para a

prática docente o objeto matemático construído historicamente e

possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível

identificar e organizar alguns campos do conhecimento matemático, aqui

denominados de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos e a

abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização

curricular.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os

campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se

historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Para o ensino fundamental da rede pública, os conteúdos

estruturantes são:

- Números, operações e álgebra;

- Medidas;

- Geometria

- Tratamento da Informação;

Esses conteúdos estruturantes estão assim divididos:

5ª Série

Números, Operações e Álgebra:

• Sistemas de Numeração;

• Números Naturais e racionais positivos

• Problemas envolvendo as Quatro Operações;

• Múltiplos e Divisores;

• Noções de Porcentagem;

• Potenciação e Radiciação (raiz quadrada).

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 147 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Medidas:

I. Sistema de Medidas;

II. Comprimento, áreas, volume, capacidade, massa, tempo,

sistema monetário;

Geometria:

• Ângulos, polígonos e circunferência;

• Formas geométricas espaciais;

• Formas geométricas planas;

• Simetria;

Tratamento da Informação:

• Possibilidades;

• Noções Básicas de Estatística;

6ª Série

Números, Operações e Álgebra:

• Números Inteiros;

• Números racionais;

• Equações;

• Razão, Porcentagem e Proporcionalidade.

Medidas:

• Perímetro, área, volume, massa, tempo e capacidade;

Geometria:

• Formas Geométricas;

• Ângulos, polígonos, e circunferências;

• Construções Geométricas;

• Simetria.

Tratamento da Informação:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 148 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Coleta de dados;

• Plano cartesiano e construção de gráficos.

7ª Série

Números, Operações e Álgebra:

• Conjuntos numéricos e suas aplicações;

• Potências e raízes;

• Expressões Algébricas, equações e inequações;

• Polinômios (fatoração) e produtos notáveis;

• Sistemas de equação do 1º grau.

Medidas:

• Propriedade das figuras geométricas planas;

• Perímetros, áreas e volumes;

• Proporcionalidade em geometria.

Geometria:

• Estudo das retas;

• Diagonais de um polígono;

• Elementos e classificação de triângulos;

• Circunferência e círculo;

• Nomenclatura e representação dos sólidos;

• Planificação dos sólidos.

Tratamento da Informação:

• Histograma;

• Gráfico de setores;

8ª Série

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 149 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Números, Operações e Álgebra

• Conjuntos Numéricos;

• Operações em R;

• Equações do 2º grau;

• Inequação do 1º grau;

• Sistema de equações;

• Funções.

Medidas:

• Semelhança e Proporcionalidade;

• Relações Métricas e trigonométricas no Triângulo Retângulo;

• Perímetro, áreas e volumes.

Geometria:

• Circunferências e Círculos.

Tratamento da informação:

• Probabilidade e Estatística;

• Juros simples.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO

Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos

estruturantes são:

- Números e Álgebra;

- Geometrias;

- Funções;

- Tratamento da Informação;

Estes conteúdos estruturantes estão assim divididos:

1º Ano

Números e Álgebra

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 150 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Teoria dos Conjuntos;

• Conjuntos dos números reais;

Funções

• Função do 1º grau;

• Função Quadrática;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função Modular;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica;

Geometrias

• Representação cartesiana.

Tratamento da informação

Juros compostos;

Interpretação de gráficos.

2º Ano

Números e Álgebra

• Matrizes;

• Determinantes;

• Sistemas Lineares;

Funções

• Funções Trigonométricas.

Geometria

• Ciclo-trigonométrico;

• Triângulos retângulos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 151 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Tratamento da Informação

• Análise Combinatória;

• Probabilidade;

• Binômio de Newton.

3º Ano

Números e Álgebra.

• Números Complexos.

Funções

I. Funções polinomiais.

Geometrias

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria Analítica.

Tratamento da Informação

• Estatística;

• Matemática Financeira;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam

capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o

que lhe permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,

tomar decisões, conhecer e registrar questões de relevância social,

levando em conta que não existe um único saber, mas vários saberes

distintos e nenhum menos importante que o outro. Quando essa

capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem apresenta

melhores resultados.

Ao relacionar idéias matemáticas entre si, podem reconhecer

princípios gerais, como proporcionalidades, igualdade, composição,

decomposição, inclusão e perceber que processos como estabelecimento

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 152 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

de analogia, indução e dedução estão presentes tanto no trabalho com

números e operações como no trabalho com espaço, forma e medidas.

Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo

serão os mais diversos possíveis, atendendo a uma clientela que está em

constante desenvolvimento, sócio-político-cultural, levando o aluno ao

exercício da análise e da reflexão conscientizando-o a respeito da

transformação de onde vive.

Não existe um caminho que possa ser identificado como único e

melhor para o ensino de qualquer disciplina e particularmente

matemático, por isso lançamos mão de varias metodologias.

A resolução de problemas torna as aulas mais dinâmicas e não

restringe o ensino da matemática a modelos clássicos, como exposição

oral e resolução de exercícios.

Através da etnomatemática são percebidas por meio de diferentes

teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes

culturais.

A modelagem matemática convida os alunos a indagar e/ou

investigar por meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da

realidade.

O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões,

sejam elas em relação ao currículo, a experimentação matemática, as

possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias

matemáticas.

A história da matemática é um elemento orientador na elaboração

de atividade, na criação de situações-problema, na busca de referências

para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno

analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos,

raciocínios e procedimentos.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é

comum professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 153 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo

processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de avaliação, é

importante o professor de Matemática ao propor atividades em suas

aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os

procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar

oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando

algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Alem disso, é necessário

que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é

fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que

pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Na proposta de Educação Matemática, aqui defendida, o professor

é o responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa

considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus

alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo

de aprendizagem. Desta forma o professor poderá problematizar: Por que

o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceitos utilizou para

resolver uma atividade de uma maneira equivocada? Como ajudá-lo a

retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos

precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo

escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?

Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de

informação que o aluno domina não é coerente com a proposta da

Educação Matemática. Para ser completo, esse momento precisa abarcar

toda a complexa relação do aluno e o conhecimento.

Além disso, uma pratica avaliativa em Educação Matemática,

precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula,

que abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao

conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. E para que isso

aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada

de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar,

na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se

necessários.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 154 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não

ficando restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é

parte integrante do processo desenvolvido com os alunos, onde os

membros serão solicitados constantemente a participar, questionar e

criar.

As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada,

através de relatórios, produção e interpretação de textos, testes,

avaliação formal e de múltipla escolha, trabalhos em grupo, debates,

participação efetiva nas atividades e projetos realizados em sala ou fora

dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.

Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação,

fornecerão ao professor, informações sobre as competências de cada

aluno em resolver problemas, utilizar a linguagem matemática

adequadamente para comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e

análises e integrar todos esses aspectos no seu conhecimento

matemático.

A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento

de diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a

importância da auto-avaliação para o aluno, que num questionamento

analisa suas participações em todas as atividades diárias, trabalhos,

tarefas e testes de verificações, responsabilizando-o a ter a avaliação

como medida de sua evolução, com esta reflexão o professor vem a

intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as dificuldades

apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, deixando claro os

objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma

produtividade que se deseje em termos de uma qualidade; mesmo que

estas sejam realizadas em grupo.

REFERÊNCIAS

BIGODE, Lopes J.A. Matemática Atual, São Paulo, Editora Atual, 1998

BONGIOVANNI, Vicenzo. et alii. Matemática e Vida, São Paulo, Ática,

1995

CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 155 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2004

DCE Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica

do Estado do Paraná. Curitiba 2006.

GIOVANNI, J.R. Matemática Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD,

1996

MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como

intersubjetividade.

9.7 - FÍSICA

APRESENTAÇÀO DA DISCIPLINA

O ensino de física deve propiciar ao aluno uma educação voltada

para compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa

enfrentar as mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do

conhecimento científico é fundamental que permita elaborar modelos,

desenvolva o senso critico e permita reflexões acerca do saber

cientifico.

Assim ao lado de um caráter mais prático, a física revela também

uma dimensão filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 156 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

a acompanhar notícias científicas, promovendo meios para a

interpretação de seus significados.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS

1º Ano

• Leis de interação (Força de atrito, forças elástica e força

gravitacional);

• Conceitos fundamentais: deslocamento, velocidade, aceleração e

referencial;

• Cinemática e dinâmica do ponto material;

• Leis de Newton;

• Trabalho; Energia e sua conservação;

• Momento linear e sua conservação;

• Cinemática e dinâmica do movimento de rotação;

• Momento angular e sua conservação;

• Gravitação; e Hidrostática.

2º Ano

Temperatura; termômetros e escalas

A natureza do calor;

A condução de calor e sua medição;

Calor específico;

Calor e Trabalho;

Primeira lei da termodinâmica;

Transmissão de Calor;

Propriedades dos gases ideais;

Energia Cinética de Translação;

Calor específico;

Ciclos e máquinas térmicas;

A primeira e segunda lei da termodinâmica;

Entropia;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 157 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Processos reversíveis e irreversíveis;

O princípio do aumento da entropia;

Ondas mecânicas e eletromagnéticas;

Óptica geométrica;

Noções de óptica física;

Interferência e Difração;

Noções de Acústica.

3º Ano

• Lei de Coulomb;

• O campo elétrico;

• Estudo da eletricidade e do magnetismo;

• Campo elétrico, lei de Gauss;

• Potencial elétrico;

• Capacitância e dielétricos;

• Corrente contínua e alternada;

• Noções de circuitos de corrente contínua e alternada;

• Campos magnéticos e suas fontes;

• Lei de Faraday;

• Indutância;

• Introdução a Teoria da Relatividade;

• Conceitos básicos de física quântica e nuclear;

• Trabalhos com produtos da tecnologia (artefatos tecnológicos).

METODOLOGIA

O ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento

prévio trazido pelos estudantes como fruto de sua experiência de vida em

seu contexto social, onde se incluem as concepções alternativa ou

espontânea, sobre as quais a ciência tem um conceito científico. Que a

experimentação faz parte de uma metodologia de ensino e contribui para

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 158 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

fazer a ligação entre a teoria e prática, propiciando uma melhor interação

entre professor e alunos e, entre grupos de aluno, contribuído para o

desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, dentro de um contexto

especial que é a escola.

Professor e educando devem buscar e compartilhar

significativamente a aprendizagem como processo interativo, não

esquecendo a mediação do educador como agente organizador e

sistematizador, do conhecimento físico considerando este como produção

cultural, construído e produzido nas relações sociais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais, e

culturais, a evolução das idéias em Física, a não neutralidade da ciência,

o progresso de educando quanto a esses aspectos. Garantir o objeto de

estudo da Física. Considerar a apropriação desses objetos pelos

estudantes.

Dessa forma o processo avaliativo deve ter caráter diversificado,

levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos

físicos; a capacidade de análise de um texto seja literário ou científico,

emitindo opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de

elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento

que envolva Física.

REFERÊNCIAS

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CAREY, V. P.: Liquid-Vapor Phase Change Phenomena. Taylor & Francis

Ed.,1992;

CHAVES, A: Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e

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un Nuevo Modelo Instrucional. Revista Brasileira de Ensino de

Física, São Paulo, v. .18, no 2, p. 122-136, 1996.

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Dois S. A., Segunda Edição, 1983;

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Proposta Curricular de Química no Ensino Médio

A – Contextualização histórica da disciplina

A Química é uma ciência que está presente em todo processo de desenvolvimento

das civilizações e contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas.

Uma das mais antigas descobertas químicas foi o domínio do fogo, que

revolucionou a vida do homem.

Quando falamos da história da Química podemos citar a alquimia, apesar de ser

uma ciência misturada com magia e religião, contribuiu para o desenvolvimento de

técnicas da metalurgia e as primeiras vidrarias de laboratório.

A proposta curricular de Química para o Ensino Médio, busca contemplar

aspectos conceituais que permitam a compreensão da constituição, propriedades e

transformações dos materiais, destacando as implicações sociais relacionadas à sua

produção e a seu uso.

Química é a ciência que lida com as propriedades, composição e estrutura das

substâncias, as transformações que com elas ocorrem e a energia que é liberada ou

absorvida durante esses processos. Toda substância, quer seja natural ou produzida

artificialmente, é constituída de um ou mais das mais de cem espécies de átomos que

foram identificados como elementos. Estes átomos, por sua vez, são constituídos por

partículas mais elementares, que são as estruturas básicas das substâncias químicas;

não existe nenhuma quantidade de ouro, oxigênio, mercúrio ou prata, por exemplo,

menor que um átomo desta substância. A química, no entanto, não está preocupada com

o domínio subatômico, mas com as propriedades dos átomos e as leis que governam suas

combinações e como o conhecimento destas combinações podem ser usados para

propósitos específicos.

A Química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 161 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

com a criação de novas, artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura de vidro e

metalurgia são processos químicos que datam dos primórdios da civilização. Hoje, vinil,

teflon, cristais líquidos, semicondutores e supercondutores representam os frutos da

tecnologia química.

No século XVII ocorreu a Revolução Química, o mágico da alquimia cedeu lugar

ao científico. Com a Revolução Industrial, a indústria química apresentou um grande

desenvolvimento.

No século XVIII Lavoisier deu um grande avanço na química, pode-se dizer que se

iniciou a fase moderna dessa ciência e a Química ganhou uma linguagem universal.

No século XIX ocorreu à síntese da uréia (Friedrich Wohler) e a partir daí, os

cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório.

Em 1860 foi estabelecida a classificação periódica dos elementos químicos por

Mendeleev.

No final do século XIX com o surgimento dos laboratórios, a Química se

consolidou como uma das principais disciplinas.

O século XX presenciou avanços dramáticos na compreensão da maravilhosa e

complexa química dos organismos vivos, e a interpretação molecular da saúde e da

doença despertam grandes expectativas. A química moderna, sustentada por

instrumentos cada vez mais sofisticados, estuda materiais menores que um simples

átomo e maiores e mais complexos que o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), que contém

milhões de átomos. Novas substâncias podem ser projetadas para apresentar

características desejadas e então sintetizadas.

Nos anos 80, o documento de Química para a reestruturação do Ensino de 2º

Grau, apresentou uma proposta de conteúdos essenciais para a disciplina e tinha como

objetivo a aprendizagem dos conhecimentos químicos historicamente constituídos.

Nos anos 90 iniciou-se um movimento reflexivo por parte dos profissionais da

educação no sentido de estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia

e a avaliação para o ensino de Química.

Hoje, pode-se dizer que a abordagem no ensino da Química será norteada pela

construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada aos

contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

É importante relacionarmos a Química com o tempo, pois como essa ciência

estuda a matéria e suas transformações, é interessante que o educando tenha

conhecimento e faça uma relação dos materiais utilizados antigamente e os materiais de

hoje (muitos materiais como por exemplo as tintas, os vidros, as cerâmicas são utilizados

desde os tempos remotos e apesar de a matéria-prima utilizada ser praticamente as

mesmas, hoje, muita tecnologia foi incorporada).

Outro aspecto bastante relevante é relacionar a Química com o trabalho, ou seja,

o educando precisa ter uma visão de que sem o trabalho não haveria a produção

material nem a sociedade humana tal como se conhece. É interessante mostrar o

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 162 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

trabalho manual de um determinado material e relacionar com a produção industrial

(produção manufatureira e industrial).

A cultura também não pode ser deixada de lado, é preciso que esteja vinculada no

desenvolvimento dos conteúdos científicos.

Portanto, se o educador ao ensinar Química relacionar essa ciência com o tempo,

trabalho, cultura e tecnologia poderá, com sucesso, passar aos educandos o

conhecimento científico.

B – Objetivos Gerais da Disciplina

I. Formar um educando que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja

capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual, caracterizado,

sobretudo, pela presença da ciência e da tecnologia.

II. Possibilitar a compreensão das transformações químicas de forma abrangente e

integrada, contribuindo para que o indivíduo se veja participante de um mundo

em constante mudança e despertando o interesse para servir a humanidade, no

desenvolvimento tecnológico, com importantes contribuições específicas, cujas

decorrências têm alcance econômico e social.

III. Desenvolver a capacidade de investigação e crítica, observando a evolução da

ciência, juntamente com seus benefícios e prejuízos e assim formar indivíduos

pensantes em busca da melhoria da qualidade de vida.

IV. Reconhecer a Química como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da

conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, religiosos e tecnológicos.

C – Conteúdos por sério/ano

1º ano

Matéria e sua Natureza

a) Introdução ao estudo da Química

b) Estrutura da matéria

• substância pura e mistura

• substâncias simples e composta

• métodos de separação de misturas

• fenômenos físicos e químicos

• Reações Químicas

I. Leis ponderais das Reações Químicas

II. Equação química

III. Balanceamento de equações

IV. Tipos de reações químicas

• Estrutura atômica

• modelos atômicos

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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• elementos químicos, número atômico, massa atômica, massa molecular e

mol

• isótopos (isóbaros e isótonos)

• Radioatividade

I. Radiações alfa, beta e gama

II. Efeitos fisiológicos das radiações

III. Energia nuclear

• configuração eletrônica dos átomos

• Tabela Periódica

• Classificação periódica moderna

• Períodos

• Famílias

• Propriedades periódicas e aperiódicas

• Ligações Químicas

II. Ligação iônica

III. Ligação covalente ou molecular

IV. Geometria molecular

V. Ligação metálica

- Forças intermoleculares

• Funções Químicas

VII.Óxidos

VIII.Ácidos

IX. Bases

X. Sais

2º ano

Biogeoquímica

• Cosmetologia

V. Fórmula Percentual

VI. Fórmula Mínima

VII.Fórmula Molecular

III. Cálculos estequiométricos

IV. Estequiometria das reações

II. Estudo das soluções

VIII.Tipos de solução e solubilidade

IX. Curvas de solubilidade

X. Aspectos quantitativos das soluções: concentração comum, título, densidade

absoluta, mistura de soluções, colóides e suspensões.

• Propriedades coligativas

− Tonoscopia

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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

− Ebulioscopia

− Crioscopia

− Osmoscopia

• Termoquímica

Reações químicas e energia

Entalpia e sua variação

Lei de Hess

• Cinética química

• Velocidade das reações químicas

Ocorrência das reações químicas

Catalisadores.

Eletroquímica

• Número de oxidação (nox)

• Reações de oxidação e redução

• Ajustes de coeficientes em uma reação de oxido-redução

• Pilhas

Eletrólise

• Equilíbrio químico

• Constante de equilíbrio

• Deslocamento de equilíbrio

• Equilíbrio iônico da água

• PH e POH

• Indicadores

3º ano

Química Sintética

• Trabalhar com os produtos farmacêuticos, indústria alimentícia, fertilizantes e

agrotóxicos.

• A Química do Carbono

• Classificação do carbono

• Classificação das cadeias carbônicas

• Petróleo e derivados

• Hidrocarbonetos

• Haletos orgânicos

• Funções oxigenadas

- Álcoois

- Fenóis

- Aldeídos

- Cetonas

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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

- Ácidos carboxílicos e seus derivados

- Éteres

- Ésteres

- Funções nitrogenadas

• Aminas

• Amidas

• Nitrocompostos

• Nitrilos

- Reações Orgânicas

- Isomeria

- Polímeros

- Aminoácidos, proteínas, lipídeos e glicídios.

- Trabalhar hábitos alimentares nas diferentes culturas.

D – Metodologia da disciplina

É importante que o processo de ensino-aprendizagem em Química, parta do

conhecimento prévio dos educandos, onde se incluem as concepções alternativas, ou

seja, idéias concebidas sobre o conhecimento da química, ou concepções espontâneas, a

partir da qual será elaborado um conceito científico.

Podemos dizer que a concepção espontânea sobre os conceitos que o educando

adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de

convivência, se fazem presente no momento em que se inicia o processo de ensino-

aprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser disseminado no

ambiente escolar, que é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento

científico historicamente produzido. Portanto, não é necessário um laboratório bem

equipado, o educador pode utilizar materiais alternativos e de baixo custo.

Pode ser apontado também como metodologias o fato de observar e acompanhar

a realização do experimento e posteriormente exigir um relatório, trabalhar com textos

de jornais, revistas, rótulos de alimentos e medicamentos para que os educandos possam

interpretar e identificar onde e de que forma a química está presente, indicar alguns

sites e artigos científicos para que os educandos que tiverem acesso possam ler e tirar

suas conclusões.

No entanto, podemos dizer que as aulas devem ser expositivas, com práticas

laboratoriais, observações de fatos do cotidiano, atividades em grupos, leitura de

artigos, exercícios de fixação de conteúdos e pesquisas, fazendo com que o educando

tenha uma visão mais abrangente do universo.

E – Critérios de Avaliação

A avaliação deve garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no

coletivo da escola. Portanto, deve ser feita de forma processual e formativa, sob as

condicionantes do diagnóstico e da continuidade.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 166 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Por isso, ao invés de avaliar por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos de avaliações que contemplem várias formas de expressão dos educandos,

como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da

Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,

apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser selecionados

de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

F – Bibliografia

Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná.

SANTOS, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. Volume

único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

VIDAL, B. História da Química. Lisboa. Edições 70, 1986, pp. 9 e 10.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2004.

http://educar.sc.usp.br/quimapoio/historico.html

9.8 EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No final do Século XIX, juntamente com a reforma do ensino

primário, a disciplina Educação Física tornou-se obrigatória nos

currículos escolares. Sua prática pedagógica era influenciada pela

instituição militar e pela medicina, objetivando a construção de corpos

saudáveis e dóceis permitindo, assim, uma melhor adaptação dos sujeitos

ao processo produtivo.

A Educação Física consolidou-se no contexto escolar a partir da

constituição de 1937, sendo utilizada com o objetivo de doutrinação e

dominação enaltecendo o patriotismo. Nesta mesma década, o esporte

começou a se popularizar confundindo-se com a educação física.

A partir de 1964, o esporte passou a ter maior ênfase no Brasil.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 167 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação

Física, quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase,

através do método tecnicista centrado na competição e no desempenho.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola,

com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7o e, pelo

Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica.

Instituiu-se, assim, a integração da disciplina como atividade escolar

regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos

sistemas de ensino.

Na área pedagógica, uma das primeiras referencia a ganhar

destaque entre os profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma

suposta legitimação da disciplina na escola, com a finalidade de valorizar

a formação integral da criança.

Em meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma

comunidade científica na Educação Física, mas também da delimitação de

tendências ou correntes.

Dentre as correntes ou tendências progressistas destacam-se as

abordagens:

Desenvolvimentista – defende a idéia de que o movimento é o

principal meio e fim da Educação Física. Sua base teórica é

essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.

Construtivista – no âmbito da Educação Física, a psicomotricidade

influenciou a perspectiva construtivista-interacionista com vistas à

formação integral, fundamentando-se, também, na psicologia do

desenvolvimento.

Estas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica. No

entanto, as propostas seguintes estão mais diretamente vinculadas às

discussões da pedagogia crítica brasileira.

Crítico Superadora – baseia-se nos pressupostos da pedagogia

histórico-crítica desenvolvida por Demerval Saviani. Nessa proposta, o

objeto da área de conhecimento da Educação Física é a Cultura Corporal.

Crítico Emancipatória – parte de uma concepção de movimento

denominada de dialógica. O movimentar-se humano é entendido como

uma forma de comunicação com o mundo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 168 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Na década de 90, um momento significativo para o Estado do

Paraná foi elaboração do Currículo Básico.

O currículo da disciplina de Educação Física está embasado na

pedagogia histórico-crítica da Educação.

Devido às mudanças de políticas públicas de educação assumidas

pelas novas gestões governamentais no estado, enfraqueceram a força

político-pedagógica do Currículo Básico. Em função desse contexto, a

prática de ensino da Educação Física na escola recaia ainda com ênfase

nas dimensões tradicionais.

No mesmo período, foi elaborado também o documento de

Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para

a disciplina de Educação Física. A proposta também se fundamentou na

concepção histórico-crítica de educação e, naquele momento, pretendia-

se o resgate do compromisso social da ação pedagógica da Educação

Física. Ela representou um marco para a disciplina, destacando a

importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando a

consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento

humano como expressão da identidade corporal, como prática social e

como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a

produção histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança,

aos desportos, aos jogos.

Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um

retrocesso na década de 90 quando após a discussão e aprovação da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), apresentou-se a

proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para a

disciplina de Educação Física.

Com uma política educacional fortemente marcada pela concepção

neoliberal, trazendo uma proposta confusa e acrítico com uma redação

aparentemente progressista. Porém, as diversas concepções pedagógicas

ali apresentadas atendem a interesses que visam a um processo de

individualização e adaptação à sociedade, ao invés da construção e

abordagens dos conhecimentos que possibilitem a formação do sujeito em

todas as suas dimensões.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 169 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A Educação Física permite uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica e política das práticas corporais,

justamente por sua constituição interdisciplinar.

Destaca-se que as aulas de Educação Física não podem ser um

apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento

subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. A

Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal,

deve estar articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola.

Considerando o contexto histórico da disciplina de Educação

Física nos seus vários momentos de afirmação, pode-se dizer que este é

um momento oportuno de superação de formas anteriores de concepção e

atuação junto às escolas públicas.

Portanto, pensar a Educação Física a partir de uma mudança

significa uma reflexão sobre a insuficiência do atual modelo de ensino, o

qual muitas vezes não contempla a enorme riqueza das manifestações

corporais produzidas.

ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Manifestações Esportivas

• Voleibol

• Handebol

• Futsal

• Basquete

• Atletismo

• Tênis de Mesa

• Xadrez

• Futebol

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 170 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Manifestações Ginásticas

• Ginástica geral

• Ginástica rítmica

• Ginástica Olímpica/ Ginástica Artística

• Acrobacias

• Ginástica aeróbica (step/ localizada)

• Ginástica laboral

• Ginástica com elemento e natural

Manifestações estético-corporal:

• Alongamento/flexibilidade/ relaxamento

• Dublagem

• Música

• Dança de salão

• Danças Folclóricas (Paranaense/ Alemã/ Italiana/ Ucraniana)

• Jogos imitativos

• Jogos expressão corporal

• Mímica

Jogos, Brinquedos e Brincadeiras

• motores

• sensoriais

• recreativos

• intelectivos

• cooperativos

• simbólico

• exercício

• regra

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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• construção

• Brinquedos cantados

• Brincadeira de rua

Elementos articuladores para o ensino fundamental

• O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas

• Desenvolvimento corporal e construção da saúde

• O corpo no mundo do trabalho

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Ginástica

• Esporte

• Dança

• Lutas e

• Jogos

Elementos articuladores para o ensino médio:

• O corpo

• A saúde

• A desportivização

• A tática e a técnica

• O lazer

• A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas com

necessidades educacionais especiais

• A mídia

METODOLOGIA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 172 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A Educação Física deve ser trabalhado sobre o viés de

interlocução com disciplinas variadas que permitam entender o corpo em

sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua

constituição interdisciplinar.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter

autonomia sobre ele e adquirir mais expressividade corporal consciente.

No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como

objetivo desenvolver as manifestações corporais vislumbrando as

capacidades física-cognitiva-social do educando.

Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem

discriminação étnicos-raciais, o professor deve respeitar as diferenças

culturais e sociais do educando, proporcionando uma educação igualitária

e democrática.

Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação

profissional, o professor deve delimitar questões necessárias e

importantes, que levem em consideração o registro organizado das

atividades escolares por ele desenvolvidas, integrando-se as outras

disciplinas escolares colaborando para a compreensão das manifestações

corporais.

Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a

realidade em que a escola está inserida, sem perder de vista a dimensão

universal dos conhecimentos a que os alunos têm direito.

É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a

corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, com argumentos que

favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo

educativo. O corpo deve ser reconhecido de modo ético em experiências

que contribuam para o desenvolvimento humano.

No ensino médio, devemos adotar metodologia que permita ao

educando ampliar a sua visão de mundo por meio da cultura corporal,

superando a perspectiva do tecnicismo e da esportivização das práticas

corporais. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora o

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 173 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

conhecimento deve ser transmitido ao educando levando-se em conta o

momento político, histórico, econômico e social em que está inserido.

Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma

simultânea, o que deve mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada

conteúdo. Sendo abordados tanto na primeira como na terceira série do

ensino médio, mudando apenas o grau de complexidade que o educador

fará entre os conteúdos e elementos articuladores.

Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos

superando formas anteriores de concepção e atuação na escola pública,

considerando objetos de análise e crítica de reorientação/transformação.

Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança

significa analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que

geralmente não contempla a diversidade de manifestações corporais

produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. A Educação

Física de modo mais abrangente, está voltada a uma consciência crítica,

em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio

fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.

• Compreender o funcionalismo do organismo humano de forma a

reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as

como melhoria de suas aptidões físicas;

• Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e

freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais;

• Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo

capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas,

adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades

procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.

AVALIAÇÃO

A avaliação em educação física tem características e dificuldades

comuns aos demais componentes curriculares. Ela deve servir para

problematizar a ação pedagógica e não apenas atribuir um conceito ao

aluno. Assim :

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 174 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se

convencionaram;

• A avaliação deve englobar os domínios , cognitivos, afetivos ou

emocionais, sociais e motor;

• A avaliação deve referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo,

o esporte, a dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física;

• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos

relacionados a prática das atividades corporais de movimento;

• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos

pelo PPP ( Projeto Político Pedagógico ) da escola;

• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do

aluno expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a

sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de

movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas

elaboradas por essa cultura.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais,

concretizados em observação sistemática/assistemática, e anotações

sobre o interesse da participaçãp e capacidade de cooperação prática do

aluno, auto-avaliação,trabalhos, pesquisas, provas teóricas e práticas,

resolução de problemáticas propostas pelo professor, elaboração e

apresentação de coreografias de danças, táticas nos esportes coletivos,

etc.

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_________. Xadrez: primeiros passos – módulo 3. Curitiba PR: FUNDEPAR,

1994.

_________. Xadrez: primeiros passos – módulo 4. Curitiba PR: FUNDEPAR,

1994.

9.9 SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A função da educação e a construção de um indivíduo mais

crítico e preparado para questionar as relações sociais existentes são

aspectos importantes a serem discutidos no âmbito do processo

educacional brasileiro. Considerando o modo como o ensino médio vem

sendo trabalhado atualmente, ou seja, como uma etapa de preparação

técnica para o mercado de trabalho, é necessário que exista um espaço

no qual o aluno possa ser instigado a questionar e interpretar a realidade

social em que está inserido.

Diante desse quadro a disciplina de sociologia é realmente

fundamental, pois auxilia na construção de uma formação crítica do

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 177 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

aluno, relacionando teorias e práticas sociais, possibilitando um

questionamento da realidade atual e também identificar os fatores

responsáveis pelo desencadeamento de problemas sociais graves.

É extremamente necessário ampliar a visão política, fazendo

com o que o aluno possa compreender além do senso comum, baseando-

se em fundamentação teórica, favorecendo e incentivando uma reflexão

sobre as relações de poder, restringindo-as também as relações sociais

cotidianas, com os vários grupos sociais com os quais ele se depara, como

a escola, família, trabalho. Discutindo ainda na política, alguns conceitos

como Estado, ideologia, sistemas de poder, formas de governo, as

relações entre o público e o privado, democracia, participação política,

movimentos sociais, o que pode esclarecer e incentivar o aluno a criar

debates políticos, reduzindo a idéia do senso comum, onde não é

necessário discutir política, já que é sinônimo de enganação e corrupção.

Outra categoria muito importante de discutir com um aluno de

Ensino Médio é a sociologia do cotidiano, onde se pode despertar o

interesse em analisar experiências culturais dos alunos, construindo um

conhecimento científico, vindo a entender que este tem natureza na

explicação do senso comum, entendendo que a análise da realidade está

fundamentada em princípios teóricos e metodológicos. Discutindo as

relações cotidianas, é possível fazer com que a idéia das ciências sociais

fique mais próxima com o aluno, podendo despertar com mais intensidade

o interesse do mesmo pela disciplina.

A importância de abrir um debate em sala de aula sobre os

sistemas sociais, interação social, classes sociais, o processo histórico de

construção das desigualdades sociais, problemas como a exclusão tanto

social, econômica ou política, são extremamente significativas de se

apresentar a um aluno de ensino médio, propondo que o mesmo inicie um

debate sobre a realidade social onde ele vive.

A antropologia fornece também elementos teórico-metodológicos

para se pensar em sociedades complexas, a partir de noções como

experiências culturais, rede de relações e papéis sociais, que de certa

forma moldam nosso comportamento de orientação para a vida social,

construindo identidades sociais, que na maioria das vezes estão

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 178 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

fundamentadas em visões etnocêntricas. A antropologia assim pode

motivar uma reflexão que permite ao aluno perceber o caráter de

construção cultural das regras, onde através da observação participante

podemos compreender as relações entre um conjunto de normas e outro

conjunto diferente, passando a idéia do relativismo cultural,

proporcionando ao aluno a possibilidade de transpor uma postura

etnocêntrica, onde produz atitudes preconceituosas, tendo como

referencia a prática de relativizar a realidade social. Assim, o saber

antropológico tem papel fundamental que possibilita modificar as

relações interpessoais cotidianas.

É importante que um aluno de ensino médio tenha consciência da

realidade do grupo social onde ele vive. É necessário que ele saiba à

proporção que a sociedade pode influenciar em seu comportamento,

através dos meios de comunicação de massa, por exemplo, que podem

induzir a um consumo exagerado e promover uma certa alienação nas

pessoas. O aluno precisa ter base teórica e debater sobre questões

relacionadas à sociedade. É importante a existência de debates sobre

coerção social e instituições que podem influenciar na formação de suas

idéias e de seu comportamento, como família, escola, trabalho, igreja.

Tudo isso com o objetivo de se ter um individuo mais crítico e com

argumentos fundamentados em teorias sociais que podem ajuda-lo a

entender a realidade atual e oferecer a ele métodos e teorias para

debater sobre uma realidade futura.

A importância de isso acontecer no ensino médio é indiscutível,

pois o aluno pode entrar em uma universidade com uma visão de

sociedade fundamentada em teorias sociais, políticas e antropológicas,

interpretando as relações sociais cotidianas, identificando, analisando e

comparando os diferentes discursos sobre a realidade, tendo como base

conhecimento e metodologia científica, independente do curso ou da área

do conhecimento que seguir.

OBJETIVO GERAL:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 179 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A disciplina tem como objetivo geral despertar o entendimento do

aluno para a necessidade e a importância da Sociologia na interpretação

da realidade e no desenvolvimento de um pensamento crítico, discutindo

conceitos sociológicos de acordo com referencial teórico, desenvolvendo

assim uma concepção livre do senso comum e fundamentada na

realidade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE:

Primeira série do Ensino Médio.

• O estudo da sociedade humana

• Objeto e Objetivo das Ciências Sociais

• Divisão das Ciências Sociais

• O Surgimento da Sociologia

• Os novos desafios da Sociologia

• Sociabilidade e Socialização

• Contatos Sociais

• Interação Social

• Processos Sociais

• Comunidade

• Cidadania

• Minorias

• Tipos de Sociedades

• Agrupamentos Sociais

• Grupo Social

• Cultura e Personalidade

• Sociologia do Cotidiano

• Leituras e discussões iniciais sobre as teorias sociológicas

Segunda Série do Ensino Médio

• Objeto e Objetivo da Sociologia

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 180 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• A importância da Sociologia na compreensão da realidade

• Discutindo Ciências Sociais

• Fato Social

• Normas e Coerção Social

• O processo de Formação Social

• Agentes Socializadores

• Ser Social e Consciência

• Estrutura e Organização social

• Fundamentos Econômicos da Sociedade

• Visão Geral sobre o processo de produção

• Estratificação e mobilidade Social

• Formação de Consciência Coletiva e Individual

• Instituições Sociais

• Desenvolvimento e Subdesenvolvimento

• Sociologia x Meio Ambiente

• Consciência coletiva e consciência individual

• Divisão do trabalho e transformação social

• Relações de poder e dominação

• A sociologia compreensiva de Max Weber

• Ação social

Terceira Série do Ensino Médio

• Discussão sobre Sociologia x Interpretação da Realidade

• Formação Social e Consciência Coletiva

• Interação e Mobilidade Social

• Cidadania

• Exclusão e Inclusão Social

• Fundamentos econômicos da Sociedade

• Trabalho

• Instrumentos de Produção

• Principais modos de produção

• Classe social

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 181 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Cultura

• Espaço social e poder simbólico

• Cultura e Política

• Identidade Cultural

• Etnocentrismo e Relativismo Cultural

• Contracultura

• Política x senso comum

• A política como vocação

• Mudança Social

• Movimentos Sociais

• Trajetórias sociais e consciência

• Reflexão teórica e prática sobre os Grandes Mestres das

Ciências Sociais

• Contradições e lutas de classes

• O Materialismo Histórico

É interessante ressaltar que estes conteúdos foram pensados

considerando a presença da disciplina de Sociologia nas três séries do

Ensino Médio. Entretanto, o conteúdo poderá sofrer algumas

modificações devido ao fato de que em algumas escolas a disciplina é

estudada apenas em uma determinada série do ensino médio. Desta

forma, o conteúdo deverá ser adequado com a realidade do conhecimento

do aluno na disciplina.

METODOLOGIA:

• Oficinas de Aprendizagem;

• Aulas Expositivas;

• Trabalhos em equipes;

• Discussão e Análise de filmes que envolvam o conteúdo trabalhado;

• Debates;

• Interpretação e discussão de textos em grupo;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 182 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Avaliação

O aluno será avaliado continuamente pela sua participação e

desempenho na realização das atividades propostas. Serão observados: a

capacidade de interpretação e reflexão sobre a realidade, a atuação do

aluno em realização de tarefas em grupo e sua habilidade de

investigação, pesquisa e análise de questões sociais.

BIBLIOGRAFIA

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S C H I M I D T , E l i z a b e t h S i l v e i r a . C u l t u r a e S o c i e d a d e . I n :

S o c i o l o g i a : C o n s e n s o s e C o n f l i t o s , P o n t a G r o s s a ,

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TOMAZI, Nelson Dacio (org). Iniciação à Sociologia. 2ª edição. São Paulo:

Atual, 2000.

9.10 FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático

há mais de 2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o

problema de seu ensino, de modo que a questão pedagógica do

conhecimento filosófico é uma temática tão antiga quanto a filosofia.

O problema já estava presente no embate entre o pensamento

de Platão e as teses dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de saber a

relação ente o conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão

admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática

do ensino da filosofia teria um efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado,

ele também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à

transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio de discursos, o

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 184 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como o

relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o

ensino de filosofia é um tema bastante debatido na história da filosofia. A

preocupação maior é garantir que as metodologias de ensino não

deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia de que em áreas como, por

exemplo, moral e política, praticamente não existem verdades absolutas é

uma tese freqüentemente defendida pelos filósofos. Daí a importância

que o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais

antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar

fontes de idéias, etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão

sobre esses temas, será inevitável o estranhamento que a ausência de

conclusões definitivas provocará nos estudantes. Essa é uma

característica da filosofia que deve, antes de tudo, ser muito bem

compreendida e, de preferência, como lição preliminar a qualquer

conteúdo filosófico.

Se perguntarmos a um matemático, a um mineralogista, a um

historiador ou a qualquer outro homem de saber, que corpo exato de

verdades a sua ciência descobriu, a sua resposta durará o tempo que

estivermos dispostos a escutá-Ia. Mas se colocarmos a mesma questão a

um filósofo, se for sincero terá de confessar que o seu estudo não chegou

a resultados positivos como aqueles a que chegaram outras ciências. É

verdade que isto se explica em parte pelo fato de que assim que se torna

possível um conhecimento exato acerca de qualquer assunto, este

assunto deixa de se chamar filosofia e passa a ser uma ciência separada. 1

Isso não significa que a filosofia seja uma área do saber cujo

trabalho termina tão logo a ciência encontre uma resposta eficaz para um

problema. Embora trabalhe com os mesmos problemas, a abordagem

filosófica é diferente. A filosofia é uma atividade que se ocupa de

questões cujas respostas estão longe de serem obtidas pela ciência.

Russell diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das

1 Bertrand Russell, The Problems of Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 2001, trecho citado a partir da tradução das pp. 89-94 de Alvaro Nunes in: http://www.filedu.com/brussellvalordafilosofia.html

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 185 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

noções de bem e mal, os efeitos que a consciência humana projeta sobre

o mundo, etc., são temas discutidos mais propriamente pela filosofia,

porque eles ainda são desafiantes e carecem de respostas.

O ensino de filosofia terá neste estabelecimento de ensino o

caráter de desenvolver o pensamento crítico do educando e para isso

usará de diversas metodologias e buscará conhecimento em diferentes

fontes e autores, com vistas a alcançar os objetivos propostos por esta

disciplina. Já que no Brasil, a filosofia, enquanto disciplina escolar, figura

nos currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos

coloniais.

Podemos delimitar quatro grandes períodos do ensino de

filosofia no Brasil:

1500- 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do

Ratio Studiorum. Nessa perspectiva, a filosofia era entendida como

instrumento de formação moral e intelectual, sob os cânones da Igreja

Católica e do poder cartorial local.

1889-1961: durante este período, a filosofia fez parte dos

currículos oficiais inclusive figurando como disciplina obrigatória. Esta

presença não significou, porém, um movimento de crítica à configuração

social e política brasileira que, nesse período, oscilou entre a democracia

formal, o populismo e a ditadura.

1961-1985: Com a lei 4024/61, a filosofia deixa de ser

obrigatória e, sobretudo, com a lei 5692 /1971, em pleno regime militar, o

currículo escolar não dá espaço para o ensino e estudo da filosofia. A

filosofia desaparece totalmente dos currículos escolares do Ensino Médio

durante a ditadura militar, principalmente por não servir aos interesses

econômicos e técnicos do momento, que visavam formar um cidadão

produtivo, porém não crítico. O pensamento critico deveria ser reprimido,

bem como as possíveis ações dele decorrentes.

1985 aos dias atuais: durante as duas últimas décadas, o

ensino de filosofia no nível médio tem sido amplamente discutido, embora

a tendência das políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n.

3/98 e PCNEM de 1999) seja mantê-Io em posição de saber transversal às

disciplinas do currículo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 186 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

A LDB de 1996, no art. 36, determina que, ao final do Ensino

Médio, o estudante deverá "dominar os conhecimentos de Filosofia e de

Sociologia necessários ao exercício da cidadania". O caráter transversal

dos conteúdos filosóficos, que aparece com bastante clareza na resolução

03/98 DCENEM, não cumpre a exigência da LDB quanto à necessidade de

domínio dos conhecimentos filosóficos, uma vez que joga a Filosofia para

a transversalidade.

Esta disciplina, a partir de 2007, será obrigatória em âmbito

nacional e certamente perderá o atual caráter de transversalidade

existente em muitas escolas e assim iniciará seu processo de

consolidação, já que é no espaço escolar que a filosofia pode exercer

aquilo que lhe é próprio: o exercício do pensamento crítico, da

resistência, da criação e reelaboração do conhecimento. A Filosofia torna

vivo esse espaço escolar, povoando-o de sujeitos que exercitam sua

inteligência buscando, no diálogo e no embate entre as diferenças, a sua

convivência e a construção da sua história.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos propostos estão baseados no documento

“Orientações Curriculares” da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná.

Os conteúdos estruturantes serão: Do Mito à Filosofia; Teoria do

Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

Sendo que: Do mito à Filosofia será o conteúdo de introdução à Filosofia,

seguido pela Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e

Filosofia da Ciência.

DO MITO À FILOSOFIA

- O que é mito?

- Passagem do mito para a Filosofia

- Origem da Filosofia

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 187 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

- Condições históricas que contribuíram para o surgimento da

filosofia.

- Importância da Filosofia

- Definições de Filosofia

- Objeto da Filosofia

- Reflexão crítica

TEORIA DO CONHECIMENTO

- O que é conhecer?

- Teoria do conhecimento na antiguidade

• Heráclito, Parmênides

• Os sofistas

• Sócrates, Platão e Aristóteles

- Teoria do conhecimento na Idade Média

• A patrística

• A escolástica

- Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea

• Racionalismo ( Descartes...)

• Empirismo ( Bacon, Locke...)

• Criticismo Kantiano

• Idealismo (Hegel...)

• Positivismo (Comte...)

• Materialismo histórico e dialético

ÉTICA

- Definição de ética

- Objeto da ética

- Diferença entre ética e moral

- Juízo de valor

- Virtudes e vícios

- Liberdade

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 188 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

FILOSOFIA POLÍTICA

- Estado, sociedade e poder

- Sociedades tribais

- Política normativa

- Contratualismo

- Liberalismo

- Totalitarismo ( fascismo, nazismo e stalinismo0

- Socialismo

- Anarquismo

- Marxismo

- Neoliberalismo

- Democracia

- Ideologia

- Alienação

− O mundo do trabalho

ESTÉTICA

- Funções da arte

- Concepções estéticas

- O naturalismo grego;

- A estética medieval;

- O naturalismo renascentista;

- Iluminismo e academismo: a estética normativa;

- A estética romântica;

- A ruptura do naturalismo;

- O pós-modernismo;

- Arte como forma de pensamento;

- Arte nos diferentes períodos históricos;

- Diferentes expressões da arte (música, dança, pintura,

escultura, teatro...)

-

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 189 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

- Diferença entre senso comum e conhecimento científico;

- O ideal científico;

- A teoria científica nos diferentes períodos históricos;

- O uso das ciências na atualidade.

ONTOLOGIA

- Os problemas da Ontologia;

- Que é o ser?;

- A impossibilidade de definir o ser;

- Quem é o ser?;

- Existência e consistência.

FILOSOFIA LATINO-AMERICANA

- O conceito de filosofia Latino-Americana;

- Evolução das idéias filosóficas na America Latina;

- Metafísica e Ontologia do ser Latino Americano;

- A filosofia contemporânea da América Latina.

METODOLOGIA

No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os

sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a

Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante:

enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e

criação de conceitos que são ressignificados também historicamente,

gera, em seus processos, discussões promissoras e criativas que podem

desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos

do fazer filosófico.

É por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 190 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos, na

disciplina de Filosofia, adquire relevância no contexto do Ensino Médio.

A partir destas considerações a metodologia utilizada em sala de

aula será a seguinte:

- aulas expositivas e dialogadas;

- debates;

- trabalhos em grupo e individuais;

- realização de trabalhos conceituais como forma de exercícios

reflexivos;

- estudos de textos;

- exposição e análise de filmes e músicas;

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto

é, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-

aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo

educacional que professores, estudantes e a própria instituição de ensino

estão construindo coletivamente. A avaliação da disciplina será

progressiva e contínua, pois tem em vista os objetivos expressos nos

projetos de ensino.

Para a realização das avaliações serão utilizados:

- Teste de aproveitamento oral;

- Apresentação de seminários;

- Provas escritas com ou sem consultas;

- Trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do

conteúdo;

- Tarefas específicas para fazer em casa;

- Participação em sala de aula;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 191 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

- Produção de textos.

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COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 193 Ensino Fundamental e Médio

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9.11 CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A ciências para o Ensino Fundamental é a disciplina integrante do

quadro curricular, podendo e devendo cooperar na transformação da

sociedade ao tratar dos conhecimentos que lhes são inerentes. Portanto,

a concepção que se pretende é que se aprenda os conteúdos construindo,

reconstruindo ou desconstruindo os conhecimentos, fato que requer a

implementação de um amplo repertório de metodologias e estratégias de

ensino e avaliação que se complementam.

Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão

realista do significado da ciência e tecnologia e das suas relações com a

sociedade, e que a ciências seja caracterizada como uma atividade não-

neutra, que o aluno perceba que não há verdades absolutas e

inquestionáveis e que a produção cientifica é coletiva, direito de todos, e

não privilégio de poucos.

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Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensa-lo numa

dimensão de historicidade, considerando que o processo de produção é

determinado, principalmente pelas condições sociais desta forma não há

que se desvincular o social do científico, dando-se a devida importância a

cada momento sócio-economico-cultural da construção deste

conhecimento.

Para tanto é necessário oportunizar os alunos, por meio dos

conteúdos, noções e conceitos que propicie uma maneira critica de fatos

e fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da

perpetuação cientifica. Além de oferecer a compreensão das inter-

relações e transformações manifestadas no meio, provocando reflexões e

a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas,

possibilitando ao aluno condições para que assimile os conhecimentos

científicos básicos da química e física, a partir dos quais poderá

entender fenômenos naturais tecnológicos e a inter-relação homem-

homem e homem-natureza.

Ao analisar a educação e o currículo de ciências em cada

momento histórico, percebeu-se que o seu desenvolvimento seguiu uma

trajetória de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de

cada período, determinando assim, a mudança de foco do processo de

ensino e aprendizagem. Isso alterou a concepção de aluno, professor,

ensino, aprendizagem, escola e educação contribuindo para a formação,

em diferentes épocas, de novos cientistas, de cidadãos pensando lógica e

criticamente. Portanto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz,

historicamente um conjunto de pressupostos teórico- metodológicos que

caracterizam os modelos curriculares adotados em cada momento,

influenciando mudanças nas concepções de Ciência.

As diretrizes curriculares para o ensino e a aprendizagem de

Ciências, estão organizadas a partir da concepção de Ciências como

processo de construção humana, provisória, falível e intencional e, dos

conteúdos estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos da

disciplina. Esses conteúdos serão abordados de forma consciente,

crítica, histórica, considerando relações entre Ciência, a tecnologia e a

sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de

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Ciências poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo

educativo discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão

do seu papel às demandas sociais da realidade relacionadas as questões

de saúde, sexualidade e meio ambiente. Cada conteúdo específico será

analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social.

Na medida em que os conteúdos específicos envolvem um vasto

campo de conhecimento produzidos pela humanidade, no decorrer de

sua história, a disciplina de Ciências se constitui num conjunto de

conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os

fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por isso,

estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos

e biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido como os problemas

reais, socialmente importantes, enfim, a prática social.

O currículo permitirá aos alunos estabelecer relações entre o

mundo natural (Conteúdo da Ciência), o mundo construído pelo homem (

tecnologia) e seu cotidiano ( sociedade) além disso essa abordagem do

currículo potencializará a função social da disciplina pois, orienta uma

tomada de consciência por parte dos alunos e, conseqüentemente influi

na tomada de decisões desses sujeitos como agentes transformadores.

Da realidade sócio-econômica e do contexto social identifica-se a

problematização que orientará o processo educativo, fornecendo

elementos para que os professores tratem os conteúdos específicos e das

questões sociais em sala de aula. Os conteúdos específicos e as questões

sociais desenvolvidos sob uma perspectiva crítica e histórica, que

considere as relações entre a Ciência, a tecnologia e a sociedade, pelo

viés do movimento CTS que contribuem com o processo educativo com

vista a formação do aluno como sujeito transformador da sociedade. A

característica da abordagem de ensino na perspectiva CTS, e o

comprometimento com o ensino dos conteúdos específicos e conceitos

científicos, os quais são tratados no currículo em função de questões

sociais que devem ser analisadas, refletida e sistematizadas pelos

alunos.

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As diretrizes, prezam pelo saber sistematizado e elaborado, cujo

objetivo é a transformação da sociedade, os conteúdos específicos

poderão ser abordados em suas inter- relações com outros conteúdos e

disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,

econômicos, políticos e sociais presentes no processo de ensino e de

aprendizagem em Ciências.

ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde; Ambiente;

Matéria e Energia; Tecnologia.

5ª SÉRIE

ASTRONOMIA E ASTRANÁUTICA

Conhecimentos Físicos: Sol: fonte de luz e calor; Radiação;

Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas,

telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio;

Planeta Terra: movimento de rotação ( dias e noites) e movimento de

translação (estações do ano ); Inclinação do eixo da Terra em relação ao

plano da órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos

construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço:

relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais e calendários;

Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações; Telecomunicações:

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satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre outras; Exploração

aerofotogramétrica ( monitiramento por imagens de satélites); Utilização

dos satélites na meteorologia; Investigação do espaço sideral por meio

de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial e estação espacial;

Estrelas: constelações e orientação; Sistema solar: posição da Terra e

dos demais planetas.

Conhecimentos Químicos: Sol: composição química; Sistema solar:

composição da Terra.

Conhecimentos Biológicos: Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de

vitamina D; Movimentos da Terra e suas conseqüências – ritmos

biológicos; A lua como satélite natural da Terra: influências sobre a

biosfera, marés; Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das

radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer

de pele; O ser humano no espaço: astronautas; Relação de adaptação do

homem às viagens espaciais; Sol: fonte de luz e energia: Fotossíntese:

processo e armazenamento de energia; Estrutura da Terra – atmosfera,

litosfera e hidrosfera.

ÁGUA NO ECOSSISTEMA:

Conhecimentos Físicos: Estados físicos da água: Forças de atração e

repulsão entre as partículas da água;Mudanças de estado físico da água:

ciclo da água; Pressão e temperatura; Densidade; Pressão exercida pelos

líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.

Conhecimentos Químicos: Composição da água; Pontencial de

hidrogênio(Ph); Salinidade; Água como solvente universal; Pureza;

Soluções e misturas heterogêneas;

Conhecimentos Biológicos: Ciclo da água; disponibilidade da água na

natureza; Água e os seres vivos; Hábitat aquático; Contaminação da água:

doenças – preservação e tratamento; Equilíbrio ecológico.

AR NO ECOSSISTEMA

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Conhecimentos Físicos: Existência do ar; Ausência do ar : vácuo;

Aplicação do vácuo; Atmosfera: camadas; Propriedades:

compressibilidade, expansão, exercer pressão; Movimentos do ar:

formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima;

Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; Pressão atmosférica;

Aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade;

Meteorologia e previsão do tempo; Eletricidade atmosférica; Ar como

recurso energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de

atrito; Aerodinâmica; Deslocamento de veículos automotores; Velocidade;

Segurança no trânsito: prevenção de acidentes.

Conhecimentos Químicos: Composição do ar: Oxigênio (O2) e Gás

Carbônico (CO2) – fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos

biogeoquímicos; Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas

propriedades e aplicações.

Conhecimentos Biológicos: O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica

e a audição ; Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus

– prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas e

conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato como esses

agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar.

SOLO NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos físicos: Tecnologia utilizada para preparar o solo para o

cultivo;

Conhecimentos químicos: Composição do solo: Tipos de solo: arenooso,

argiloso, calcário e húmus; Agentes de transformação do solo: água,

ar,seres vivos; Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica

( compostagem e fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que

contribuem parao empobrecimento do solo: queimadas, desmatamneto e

poluição, dentre outros;

Conhecimentos biológicos: Combate á erosão: tipos de erosão; Mata

ciliar; Contaminação do solo: doenças – prevenção e tratamento;

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Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de

retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.

6ª SÉRIE

Inter- relações entre os seres vivos e o ambiente

Conhecimentos físicos: População: taxas, densidade demográfica e

fatores que influenciam;

Conhecimentos químicos: Comunidade: transferência de matéria e

energia ( ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares);

Fotossíntese: importância do processos de produção e armazenamento de

energia química ( glicose);

Conhecimentos biológicos: Seres vivos – Seres vivos; Seres vivos –

Ambiente; Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo;

Hábitat e nicho ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre,

marido e de água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores,

consumidores e decompositores; alimentação e saúde: tipos e funções dos

alimentos, nutrientes.

Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

Conhecimentos físicos: Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo;

Movimento e locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração;

Conhecimentos químicos: Osmose; Absorção; Fotossíntese;

Respiração; Transpiração; Gutação; Fermentação; Decomposição;

Hibridação.

Conhecimentos biológicos: Modos de agrupar os seres vivos; Critérios

de classificação; Cinco reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptações dos

seres vivos ( animais e vegetais ) nos ambientes terrestres e aquáticos;

Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais:

indústria farmacêutica, química e alimentícia ( organismos geneticamente

modificados) dentre outras; Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e

semente; Vegetais: reprodução e hereditariedade – polinização,

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 202 Ensino Fundamental e Médio

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fecundação, formação do fruto e semente, disseminação; Animais:

digestão alimentação ), respiração, circulação, excreção, locomoção,

coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.

Doenças, infecções, intoxicação e defesas do organismo

Conhecimentos físicos: Diagnósticos: exames clínicos por imagens;

Tratamento: radioterapia; Intoxicações por agentes físicos: elementos

radioativos, pilhas, baterias, dentre outros;

Conhecimentos químicos: Imunização artificial: soros, vacinas,

medicamentos; Diagnósticos: exames clínicos; Tratamento:

quimioterapia; Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados, dentre outros,

Conhecimentos biológicos: Doenças causadas por animais: parasitoses,

zoonose e verminoses; Doenças causadas por microrganismos:

parasitoses, infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses;

Intoxicações causadas por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos;

Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros;

Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no

organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos

brancos (fagocitose ), anticorpos.

7ª SÉRIE

Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular

Conhecimentos físicos: Unidades de medida; Equipamentos para

observação e descrição de células: microscópios e lupas;

Conhecimentos químicos: Unidades de medida; Conceitos básicos:

colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas;

Conhecimentos biológicos: Aspectos morfo-fisiológicos básicos das

células; Células animais e vegetais ( membrana, parede celular,

citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose (células somáticas) –

câncer; divisão celular : meiose (gametogênese) – anomalias

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 203 Ensino Fundamental e Médio

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cromossômicas; Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e

vegetais; Conceitos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade –

população – indivíduo – sistema – órgãos – tecidos – células–organelas–

moléculas–átomos.

Corpo humano como um todo integrado

Conhecimentos físicos: Ação mecânica da digestão: mastigação,

deglutição, movimentos peristálticos; Transporte de nutrientes; Pressão

arterial; Inspiração e Expiração; Tecnologia de reprodução in vitro,

inseminação artificial: Tecnologias associadas ao diagnóstico e

tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas na manipulação

genética: clonagem e células tronco; Tecnologias associadas ao

aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação

gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; A luz e a

visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da

luz e as cores dos objetos: Olho humano como instrumento óptico;

Modelo físico do processo de visão; Espelhos, lentes e refração; Poluição

visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; Velocidade do som; O

som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição

Sonora; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do

corpo;

Conhecimentos químicos: Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos

alimentares; Alimentos diet e light; Ação química da digestão:

transformação dos alimentos; Aproveitamento dos nutrientes; Reações

químicas; Equações químicas; Transformações energéticas, Eliminação

de resíduos, Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases:

identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos e

substâncias; Óxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda

cáustica, cal e ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso

agrícola: agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas dentre outros;

Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras,

solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras; Composição

química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 204 Ensino Fundamental e Médio

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sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como

por exemplo a adrenalina;

Conhecimentos biológicos: Sistema digestório ( digestão): Disfunções

do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da

anorexia e da bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções

do sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do acidente

vascular cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose,

dentre outros; Sistema respiratório; disfunções do sistema respiratório:

prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da

bronquite, dentre outros; Sistema urinário; Disfunções do sistema

urinário: prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da

infecção urinária, dentre outros; Sistema genital feminino; Disfunções do

Sistema genital feminino: prevenção; Sistema genital masculino;

Disfunções do Sistema genital masculino: prevenção; Métodos

anticoncepcionais – tipos, açào no organismo, eficácia, acesso, causas e

conseqüências do uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminaçào

artificial; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs –

AIDS;

Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas

deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir

deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para

diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso,

endócrino, locomotor ( esquelético e muscular ), genital, digestório,

respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias que causam danos

ao sistema

Nervoso central: radiação, metais pesados, drogas, acidentes com armas

de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outros; Correção

de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.

Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento

genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de

sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e conseqüências

da gravidez precoce – prevenção; Doenças sexualmente transmissíveis

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(DSTs) – síndrome da Imunideficiência Adquirida (AIDS): prevenção;

Defesa do organismo

Sistema sensorial: visão, audição, giustação, olfato e tato; Portadores de

necessidades educacionais especiais: deficiência congênita e adquirida

( causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central,

periférico e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: prevenção; efeitos

das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de

drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas;

Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético;

Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema muscular;

Disfunções do sistema muscular: prevenção.

8ª SÉRIE

Biodiversidade – Características básicas dos seres vivos

Conhecimentos físicos: Temperatura; Calor; diferenças entre os

conceitos de calor e temperatura; Equilíbrio térmico; Transferência de

calor; Transmissão de calor; Isolante térmico; Movimento e locomoção

Conhecimentos químicos: Metabolismo – transformação da matéria e

da energia: fotossíntese; respiração; fermentação; decomposição;

combustão.

Conhecimentos bioçógicos: Característica básicas que diferenciam os

seres vivos dos não-vivos; Relações de interdependências: seres vivos –

seres vivos; seres vivos – ambiente; Adaptações e controle da

temperatura corporal nos organismos; Interações da pele com o meio:

proteção do organismo, regulação de água e temperatura.

Transformações da matéria e da energia

Conhecimentos físicos: Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações,

transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores –

fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Magnetismo:

ímãs; bússola.

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Conhecimentos químicos: Fotossíntese; Fermentação; Respiração;

Decomposição; Combustão.

Conhecimentos biológicos: Cadeia alimentar; Teia alimentar; Relações

de interdependência: seres vivos - seres vivos, seres vivos – ambiente;

Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento,

utilização; Nutrientes: tipos e funções.

Segurança no trânsito

Conhecimentos físicos: Movimento, deslocamento, trajetória e

referencial; Velocidade, velocidade média e aceleração; Distância;

Tempo; Inércia; Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica,

Equipamento de segurança nos meios de transporte; A relação entre

força, massa e aceleração; Máquinas simples.

Conhecimentos químicos: Teor alcoólico das bebidas e suas

conseqüências no trânsito;

Conhecimentos biológicos: Acidentes de trânsito relacionados ao uso

de drogas (álcool) – causas e conseqüências; Tempo de reação e reflexo

comparado entre um organismo que não ingeriu drogas ( álcool) e um

embriagado; Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção

de acidentes.

Poluição e contaminação da água, do ar e do solo

Conhecimentos físicos: Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas

contra a poluição – fontes alternativas de energia: energia eólica,

hidrelétrica, solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do

planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de

temperatura e mudanças de estado físico da matéria).

Conhecimentos químicos: Gases tóxicos, resíduos industriais, metais

pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros; Causas e

conseqüências da poluição da água, do ar e do solo: efeitos nocivos nos

seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos nocivos

resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e recuperação

de áreas degradadas por agentes químicos; Substâncias puras, misturas

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 207 Ensino Fundamental e Médio

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homogêneas e heterogêneas; Densidade das substâncias; Separação de

misturas; Fase química do tratamento da água; Fenômenos:

superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio

e poluentes responsáveis;

Conhecimentos biológicos: Equilíbrio e conservação da natureza:

fauna, flora, ar, água e solo; Agentes causadores da contaminação e

poluição da água, do ar e do solo; Agentes causadores e transmissores de

doenças; Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e

contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações de

tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo ( aterros

sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças relacionadas

à falta de saneamento básico e prevenção; Biodigestor; Fenômenos:

superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio

e seus efeitos nocivos aos seres vivos e ao ambiente.

METODOLOGIA

Os conteúdos de Ciências poderão ser encaminhados

metodologicamente numa abordagem articulada, seguindo uma

perspectiva crítica e histórica, de modo que o processo de ensino e

aprendizagem partilhem da concepção de ciência como construção

humana, cujos conhecimentos científicos são possíveis de alteração ao

longo da história. Os conteúdos específicos podem estabelecer relações

entre si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as

ciências de referência, com os elementos do movimento CTS para

ampliar a compreensão dos fenômenos naturais. Dar preferência a

problemas locais que possam ser ampliados para problemáticas mais

abrangentes. Pode-se encaminhar uma problemática da prática social

onde será analisada pelos alunos com base nos conhecimentos teóricos e

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 208 Ensino Fundamental e Médio

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práticos e das inter-relações estabelecidas pelo professor, seguindo com a

elaboração e síntese do pensamento dos alunos expressando o novo grau

de conhecimento a respeito do assunto, isto é, passando de uma

compreensão científica menos elaborada para uma mais elaborada,

determinando um novo posicionamento perante a prática social inicial.

Os conteúdos específicos podem ser trabalhados por meio de

atividades e práticas que envolve leitura, análise e interpretação de

dados, gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de

problemas; estudos de casos, abordando problemas reais da sociedade;

pesquisas bibliográficas; registros dos alunos no decorrer das atividades

desenvolvidas; a observação; o trabalho de campo, os jogos didáticos;

visitas; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; fóruns;

debates; seminários; conversação dirigida.

Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho

coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros,

dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposições,

oficinas e/ou feiras, exposições e divulgação de atividades práticas. Essas

atividades práticas e aulas práticas podem acontecer em diversos

ambientes, na escola ou fora dela.

Para o desenvolvimento das atividades poderá ser utilizados de

recursos audio visuais como slides, transparências, fitas CD’s, DVD’s,

CD-ROM’s, vídeo, dentre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e da

aprendizagem, por meio de uma interação diária com os alunos, por meio

de diversas atividades ou métodos avaliativo considerando os alunos

sujeitos históricos do seu processo de ensino e aprendizagem, verificando

do que se apropriaram referentes aos conteúdos específicos estudados. O

processo avaliativo se dará de forma sistemática e a partir de critérios

avaliativos podem ser analisados os conhecimentos que os alunos

possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o

confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 209 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

relações e interações estabelecidas por eles ao longo do processo de

ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.

Os critérios de avaliação estabelecidos deverão estar diretamente

ligados ao propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem,

a aquisição dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial

de análise crítica da realidade por meio da abordagem articulada. Para

isso, destaca-se como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno

se apropriou do conhecimento científico abordados no conteúdo; o

quanto o aluno e/ou a turma compreende a necessária relação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos

fenômenos naturais envolvidos no conteúdo específico; o quanto o aluno

e/ou a turma consegue relacionar os aspectos sociais, políticos,

econômicos, éticos e históricos envolvidos no conteúdo específico ; o

quanto o aluno e/ou a turma compreende os conhecimentos científicos

abordados no conteúdo se aplicam à sua prática social e o quanto eles

se relacionam com os outros conteúdos e até com conhecimentos de

outras disciplinas.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos

poderão expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que

interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam,

justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de

vista. Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações

obtidas na avaliação no processo de ensino e de aprendizagem,

ocorrendo uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática

pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções

coerentes com os objetivos previamente propostos para o ensino da

disciplina.

REFERÊNCIAS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 210 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ANDERY, M. A. et. Al. Para compreender a ciência. 5 . ed. Rio de

Janeiro: Espaço e Tempo, 1994.

CHASSOT, A . A ciência através dos tempos. 2.ed. São Paulo:

Moderna, 2004.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.

Campinas: Autores Associados, 2002.

KRASILCHIK, M . O professor e o currículo das ciências. São Paulo:

EPU, 1987.

LEI 5692 de 11 de agosto de 1971. In: BREJON, M. (Org.) Estrutura e

Funcionamento do Ensino de 1º e 2º Graus. São Paulo: Pioneira,

1982.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, sociedade e

escola: fundamentos para reflexão. 2.ed. Curitiba: SEED, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a

escola pública do Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.

5ª ed. Campinas/SP: Autores Associados, 1995.

9 .12 GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento da geografia já era exercido desde a Pré-

Historia, quando o homem fazia o reconhecimento do espaço que o

mesmo ocupava. Porém, esta ciência só veio evoluir após a Idade

Moderna com Ratzel, La Blache, no século XIX e agora com Milton

Santos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 211 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Estes três pensadores geográficos construíram propostas

cientificas, cada um em seu tempo de modo evolutivo, para como

analisar o Espaço.

O alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), construiu a Escola

Determinista ou o Pensamento do Determinismo Ambiental, o qual

dizia que “o meio determina o homem”. Diante desta definição de

analise, em um tempo que a natureza realmente dominava o homem em

diversas paisagens diferentes, pode-se entender a determinação da

natureza sobre ela mesma e sobre o homem. Já o francês Paul Vidal de

La Blache (1845-1918) em plena Revolução Industrial, verificou que o

Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas realidades

desta época com tantas renovações e que o meio já não determinava o

homem, pelo contrário, era ele que agora dominava e transformava a

natureza, criando diversas possibilidades jamais imagináveis de o

homem alcançar pelo avanço tecnológico. Esta nova Escola Possibilista

ou Pensamento Chamou-se de Possibilismo Geográfico. Mas, diante de

constantes reorganizações do espaço geográfico fruto do Capitalismo

Industrial e Agrícola, o mundo ficou a mercê deste sistema e necessitou

de uma nova forma de analisá-lo. Foi neste contexto, que no século XX

surgiu um brasileiro que apresentou um novo Pensamento Geográfico:

Geografia Critica do brasileiro Milton Santos, o qual atenuou a

necessidade de analisar o espaço geográfico por estas constantes

modificações.

Deste modo, o geógrafo, tanto aquele que leciona e aquele que se

compromete com o avanço da ciência, pode utilizar estes três

pensamentos geográficos ou correntes teóricas como ferramenta de

trabalho. Isto pode se verificar nos inúmeros educadores e autores de

livros científicos e didáticos com uma postura teórico - práticas

diferentes.

A geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo

histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da

natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua

paisagem.na busca dessa abordagem relacional, ela trabalha com

diferentes noções espaciais e temporais, bem como com os fenômenos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 212 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

sociais, culturais e naturais, todos fazendo parte das características de

cada paisagem, os quais permitem uma compreensão processual e

dinâmica de sua constituição a fim de identificar aquilo que na paisagem

representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a

sociedade e a natureza em sua interação.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte

das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas

primeiras formas de organização.

Esta ciência propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação

das capacidades dos alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e

representar as características do lugar em que vivem e de diferentes

paisagens e espaços geográficos e a partir disto, sensibiliza o

compromisso de agente transformador do espaço.

O educando motivado a ser um agente transformador do espaço e

da sociedade se compromissará por conquista políticas, econômicas,

sociais, ambientais e de seus direitos em uma sociedade mais justa e

humana.

O ensino de geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a

compreensão, por parte dos alunos, dos processos envolvidos na

construção das paisagens, território e lugares.

Tal abordagem visa favorecer também a compreensão por parte do

aluno, de que ele próprio e parte integrante do ambiente e também

agente e passivo das transformações das paisagens terrestres.

Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e

ambiental não somente em seus aspectos naturais, mas também culturais,

econômicos e políticos.

•Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática,

gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e

comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções

culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes

intenções e situações de comunicação;

•Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de

resolvê-los, utilizando para isso os pensamentos lógicos, a

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 213 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,

selecionando procedimentos e verificando sua adequação;

•Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões

sociais, materiais e culturais como meio para construir

progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o

sentimento de pertinência ao país;

•Compreender a cidadania como participação social e política,

assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,

adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e

repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o

mesmo respeito;

•Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de

mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

•Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e

nações, posicionando-se contra qualquer descriminação baseada em

diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia

ou outras características individuais e sociais;

•Saber utilizar diferentes fontes de informação de recursos

tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

•Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento

de confiança e suas capacidades afetivas, físicas, cognitiva, ética,

estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir

com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da

cidadania.

Conteúdos Estruturantes:

A dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica,

dimensão socioambiental, dinâmica cultural demográfica.

Conceitos:Sociedade, natureza, território, região, paisagem, lugar.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 214 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

CONTEÚDOS 5ª SÉRIE ESPECÍFICOS:

• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e

informações;

• (re)organização econômica do espaço rural e urbano;

• Inter-relações entre o urbano e o rural

• Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço

geográfico;

• Formação espacial dos Estados nacionais

• As eras geológicas: A formação e a espacialização dos recursos

naturais;

• Rochas e minerais: Formação e a espacialização natural, alterações

antrópicas, e desafios para a sustentabilidade;

• Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.

• Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças

climáticas;

• Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação

socioambiental;

• Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização

do espaço geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);

• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos

desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do

efeito estufa, entre outros;

• Os movimentos da Terra no universo e suas influencias para organizar

o espaço geográfico;

• Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural;

• Prática e segregação racial, entre outros;

• Contribuições do negro na construção da nação brasileira;

CONTEÚDOS 6ª SÉRIE ESPECÍFICOS:

• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e

informações;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 215 Ensino Fundamental e Médio

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• (re)organização econômica do espaço rural e urbano;

• Inter-relações entre o urbano e o rural

• Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço

geográfico;

• O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio,

turismo, energia, entre outros);

• Formação espacial dos Estados nacionais

• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,

manifestações culturais e socioambientais;

• Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

(MST), Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB),

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social

Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos

territórios.

• Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.

• Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças

climáticas;

• Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação

socioambiental;

• Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização

do espaço geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);

• População brasileira e miscigenação dos povos;

• Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no

mundo;

• Prática e segregação racial, entre outros;

CONTEÚDOS 7ª SÉRIE ESPECÍFICOS:

• Acordo e blocos econômicos;

• Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade;

• A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;

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• As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade

social do/no espaço geográfico;

• A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos

e do mapa político do mundo;

• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,

manifestações culturais e socioambientais;

• Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial,

entre outros, e suas influências na reorganização do espaço

geográfico;

• Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço

geográfico;

• Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre

outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;

• Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e

conflitos;

• Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de

comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social

do espaço geográfico;

• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos

desmatamentos, da chuva ácida, do buraco da camada de ozônio, do

efeito estufa, entre outros;

• Migrações do povo africano no tempo e no espaço;

• Trabalho e renda dos afro-decendentes;

• Prática e segregação racial, entre outros;

CONTEÚDOS 8ª SÉRIE ESPECÍFICOS:

• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos

desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do

efeito estufa, entre outros;

• Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e

conflitos;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 217 Ensino Fundamental e Médio

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• Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de

comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social

do espaço geográfico;

• Acordo e blocos econômicos;

• Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade;

• A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;

• As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade

social do/no espaço geográfico;

• A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos

e do mapa político do mundo;

• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,

manifestações culturais e socioambientais;

• Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial,

entre outros, e suas influências na reorganização do espaço

geográfico;

• Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço

geográfico;

• Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre

outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;

• Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

(MST), Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB),

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social

Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos

territórios.

• Colonização da África pelos europeus;

• Configuração espacial do continente africano;

• Prática e segregação racial, entre outros;

CONTEÚDOS 1º ANO – MÉDIO ESPECÍFICOS:

I. Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteira e território;

II. Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 218 Ensino Fundamental e Médio

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III.Meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;

IV.Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas

escalas geográficas;

V. Patrimônios culturais e ecologicos;

VI.Produção do espaço geográfico e impacto ambientais sobre a água, o

solo, o ar, o clima;

VII.Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no

espaço urbano e rural;

VIII.Contribuições do negro na construção da nação brasileira;

IX.Migrações do povo africano no tempo e no espaço;

CONTEÚDOS 2º ANO – MÉDIO ESPECÍFICO:

• Industrialização clássica, periférica e planejada;

• Revoluão técnico-científica-informacional e o novo arranjo do espaço

da produção;

• Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

• Formação dos blocos econômicos regionais;

• Urbanização e hierarquia das cidades: Megalópoles, metrópoles,

cidades grandes, médias e pequenas;

• Novas tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;

• Industrialização nos países pobres: Diferenças tecnológicas,

econômicas e ambientais;

• Regionalização do espaço mundial;

• Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como:

Étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;

• Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

• Conflitos rurais e estrutura fundiária;

• Questões territoriais indígenas;

• Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição, Sem Teto,

entre outros;

• O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;

• Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens

naturais) e preservacionismo (áreas protegidas);

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 219 Ensino Fundamental e Médio

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• Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o

solo, o ar, o clima;

• Problemas ambientais dos grandes centros urbanos;

• Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.

• Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas

escalas geográficas;

• Ocupação das áreas de risco, encostas e mananciais;

• Biotecnologia e impactos ambientais;

• Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e

econômicas;

• Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes paises;

• Composição demográfica dos lugares: Geração, gênero e etnia;

• Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação

econômica do pais, da região, do lugar;

• População urbana e população rural: Composição etária, de gênero e

de emprego;

• Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no

espaço urbano e rural;

• Movimentos migratórios e suas implicações: Econômico-culturais e

socioespaciais;

• Aspectos culturais das entidades regionais;

• População brasileira e miscigenação dos povos;

• Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no

mundo;

• Trabalho e renda dos afro-decendentes;

3º ANO MÉDIO ESPECÍFICOS:

• Posição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

• Formação dos blocos econômicos regionais;

• Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como:

Étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;

• Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 220 Ensino Fundamental e Médio

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• Biotecnologia e impactos ambientais;

• Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição;

• A nova ordem mundial no início do século XXI: O fim dos três mundos

e a atual oposição Norte-Sul;

• Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;

• Os novos papeis das organizações internacionais;

• Diferentes grupos étnicos e o racismo: Migração e desemprego;

• Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;

• Colonização da África pelos europeus;

• Configuração espacial do continente africano;

• Prática e segregação racial, entre outros;

Metodologia da Disciplina:

É fundamental que o professor crie, planeje situações de

aprendizagem em que os alunos possam conhecer e utilizar os

procedimentos de estudos geográficos. A observação, descrição, analogia

e síntese são procedimentos de importantes e podem ser praticados pra

que os alunos possam aprender e representar os processos de construção

dos diferentes tipos de paisagens, territórios e lugares. O espaço vivido

pelos alunos continua sendo importante para a compreensão da realidade

local relacionada com o global.

Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se

pode reter a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua

paisagem imediata. É essencial que se aprofundem as mediações de seu

lugar com o mundo, percebendo como local e o global interagem.

O estudo dos espaços local/global não se deve restringir a mera

constatação e sem explicar e compreender os processos de interações

entre a sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas

espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 221 Ensino Fundamental e Médio

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Os problemas sócio-ambiental e econômico podem ser abordados a

fim de promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas,

políticas e ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de

globalização demanda maior compreensão das relações e de

interdependência entre os lugares, bem como das nações de

territorialidade intrínsecas a esse processo.

Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares e

regiões, a geografia busca um trabalho interdisciplinar através de

produções musicais, fotografias, cinemas, literatura, etc...,obtendo

informações para interpretar as paisagens e construir conhecimento

sobre os espaços geográficos.

E entre várias metodologias a ser utilizada, destacam:

•Aulas teóricas expositivas, através de explicações orais e de

exposição e indução de interpretação de imagens por meio de

multimídia, mapas, tabelas, livros;

•Aulas práticas de observação do espaço, como trabalho de campo e

ou de análise de fotos, figuras e imagens;

•Utilização de recursos audiovisuais, como rádio, T.V., multimídia,

retoprojetor de imagens, apresentação de vídeos-clips, conforme os

conteúdos;

•Interpretação de textos didáticos e científicos dos conteúdos;

•Dinâmicas e pesquisa em grupo ou individual, tais como: jogos,

brincadeiras, desenhos, recortes e colagem, produção de cartazes,

reprodução de mapas, croquis, gráficos e maquetes de textos, de

desenhos e apresentação de seminários;

•Utilizar eventos e fatos históricos que ocorram durante o ano;

•Reprodução de textos a partir de referenciais teóricos;

•Consulta bibliográfica e de pesquisa On Line e na biblioteca a ser

selecionada.

AVALIAÇÃO:

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O processo de avaliação deve estar articulados com os conteúdos

estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias

espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder,

contemplando a escala local e vice-versa. A avaliação seja diagnóstica e

continuada, e que contemplam diferentes práticas pedagógicas, tais

como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e

interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de

mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja uma

das finalidades seja a apresentação de experiências práticas de aulas de

campo ou laboratório, construção de maquetes; produção de mapas,

mentais, entre outros.

A avaliação poderá ser através de:

• Aplicações de provas discursivas, conclusivas, somatórias e

ou orais;

• De propostas de trabalhos e de pesquisas individuais ou

coletivas, os quais poderão ser produções de textos, de

artigos, resenhas, debates, redações, de cartazes, confecções

de mapas, de maquetes, de desenhos, de gráficos, bem como

sua exposição por meio de seminários, feiras, gincanas, etc;

• A recuperação paralela é para aquele educando que faltou no

dia da atividade proposta de avaliação ou que o mesmo não

atingiu o objetivo proposto. Tal recuperação será antecipada

de revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já

apresentado) para reavalia-lo de forma que considerará a

nota maior.

A avaliação deve ser um processo não linear de construções e

reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que

acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.

Referências Bibliográficas:

Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 223 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão

Preliminar Julho, 2006.

MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed.

São Paulo: Ática, 2006.

MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF,

1998.

PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro.

IBEP.

9.13 EDUCACÃO ESPECIAL

APRESENTAÇÃO

Dos séculos passados até os dias de hoje, as pessoas com

necessidades educacionais especiais buscam o direito a vida em

sociedade.

Segundo SASSAKI (2003), no começo da história, os deficientes

eram considerados inválidos, como anormais e eram categorizadas e

distinguidas em três populações: primeiro chamadas de idiotas, cretinos e

imbecis; segundo como retardados e; o terceiro grupo como instáveis.

Essas pessoas eram vistas como anormais e relacionadas ao sobrenatural,

como sendo forcas do mal, sendo passíveis de torturas e morte para

expiação do pecado.

Na idade média, essa crença se fortalece e a deficiência é

interligada a intervenção direta de Deus sobre forma de castigo, o que,

ocasionava morte dessas pessoas ou eram escondidas em suas casas.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 224 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Em 1909 uma lei determina a existência de um sistema de ensino

especializado para anormais contra a perspectiva do hospício,

introduzindo, essas pessoas, em certas classes, que em princípio, eram

considerados incapazes de aprender e ler , mas que apresentaram

satisfação e revelaram melhoras em seu desenvolvimento.

Após essa experiência, começa a se pensar e as pesquisas de uma

didática ajustada as necessidades desses alunos, elaborando métodos

pedagógicos que auxiliaria e dirigiria essas pessoas para uma profissão.

Essa educação tinha como finalidade sua segregação em instituições para

cuidado, proteção, tratamento médico e pedagógico, que priorizava a

“instrução básica” com o ensino das letras e noções da aritmética, mas

destacava-se o trabalho manual para o treinamento industrial, produzindo

mão-de-obra barata, desqualificada em troca de um pequeno salário ou

um prato de comida.

No Brasil, seguindo a concepção de institucionalização da Europa,

foram criadas primeiras instituições para o atendimento as pessoas cegas

e as pessoas surdas. A preocupação com outras áreas de deficiência,

como mental e física deu-se muito mais tarde.

Após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, aponta-se para a

Declaração Universal dos Direitos Humanos, em que uniu os povos do

mundo todo, no reconhecimento de que “todos os seres humanos nascem

livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de

consciência, devem agir uns para os outros com espírito de

fraternidade”(Art. 1). Dessa forma, esse documento passa a inspirar,

desde então, as políticas públicas e os instrumentos jurídicos de quase

todos os países.

De maneira geral, esta Declaração assegura as pessoas com

deficiência aos mesmos direitos à liberdade, a uma vida digna, à

educação fundamental, ao desenvolvimento pessoal e social e a livre

participação na vida da comunidade.

Na década de 60 e 70, organizam-se as primeiras associações de

pais e pessoas com deficiências, essa começando a serem vistas como

cidadãs, com direitos e deveres de participação social, embora, que,

ainda, de forma assistencial. Nesse período a Educação Especial ganha

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 225 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

visibilidade e, em 1961, a LDB n. 4024/61, de maneira inovadora é

destinado um título à Educação Especial em que a menção de serviços

educacionais aos portadores de deficiência, integrando-os, pela primeira

vez, em um texto de diretrizes da educação nacional e incentivando

financeiramente as instituições como a Pestalozzi e as APAEs que já

existiam a uma década.

A partir da década de 70, surge os movimentos organizados pêlos

pais de crianças com deficiências e ganham adeptos no mundo todo,

inspirados nos princípios de individualização, normalização e integração e

buscam ampliar as oportunidades de participação social de pessoas com

deficiência, oferecendo-lhes o convívio em ambientes menos segregados

possíveis.

Em relação a educação, esse princípios reconhece a importância da

aprendizagem a essas pessoas, promovendo, então, etapas para sua

integração, em diferentes locais: escolas especiais, classes especiais,

classes comuns com apoio e classes comuns sem apoio. A condição para a

inserção dependia do aluno, de suas capacidades individuais e de sua

adaptação ao sistema.

Ë nesse período que a Educação Especial ganham visibilidade sendo

caracterizada como uma educação voltada ao atendimento de pessoas

com deficiência, as quais necessitam de cuidados clínicos e terapêuticos,

ocorrendo uma expansão quantitativa dessa modalidade, sua organização

e proliferação de escolas especiais, centros de reabilitação, oficinas

protegidas de trabalho, clubes sociais especiais, associações desportivas

especiais, entre outros serviços ao grupo de pessoas com deficiências.

A partir da década de 80, inúmeras leis são aprovadas em torno da

igualdade de direitos e oportunidades para essas pessoas, estabelecendo ,

também, diretrizes para a compreensão da Educação Especial como

modalidade de educação escolar, obrigatória e gratuita, ofertada,

também, em estabelecimentos públicos de ensino, o acesso aos alunos

com deficiência com demais pessoas e a integração das escolas especiais

aos sistemas de ensino.

Na década de 90 , a Educação Especial tem um grande crescimento

em conseqüência, primeiramente, a Declaração de Jomtien, na

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 226 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia

(1990) em que os países relembram que “a educação é um direito

fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo

inteiro”; depois, pela Declaração de Salamanca (1994), Conferência

Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade,

realizada pela UNESCO, em Salamanca (Espanha), teve, como objeto

específico de discussão, a atenção educacional aos alunos com

necessidades educacionais especiais, onde se reuniram trezentos

representantes de noventa e dois governos e de vinte e cinco

organizações internacionais com o objetivo de promover a Educação para

Todos, reconhecendo a necessidade de se ter um ensino ministrado no

sistema comum de educação a todas as pessoas com necessidades

educativas especiais. Assim, proclamando (1994, p.1) que:

As pessoas com necessidades educativas especiais

devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa

pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas

necessidades e as escolas comuns, com essa orientação integradora,

representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias,

de criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora

e dar educação para todos; além disso, proporcionam uma educação

efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e, certamente, a

relação custo-benefício de todos o sistema educativo.

Esses documentos abriram espaço para uma ampla discussão sobre

a necessidade de os governos contemplarem em suas políticas públicas o

reconhecimento da diversidade dos alunos e o compromisso em atender a

todos na escola comum.

Com isto, a educação começa a rever seu ensino, conceitos e

construir uma sociedade que se preocupa com todos, sem discriminação

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 227 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

de raça, crença, situação econômica e de vida. Passou-se a pensar no

indivíduo como o centro de tudo.

No Brasil , a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n

9.394/96 no capítulo V da Educação Especial no artigo 58 (1996, p. 44)

diz: “estende-se por educação. especial, para os efeitos desta Lei, a

modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para educandos portadores de necessidades

especiais”. Também fez com que as escolas estruturassem seus

ambientes para que pudessem ter condições de atender esses educandos.

No estado do Paraná, desde a criação da primeira escola especial,

em 1939, o instituto paranaense de cegos, reproduzem-se concepções e

práticas já atestadas nos movimentos sociais, nacionais e internacionais.

Na década de 70, com a estruturação do departamento de

Educação Especial, integrando a organização político-administrativa da

SEED, que se mantém até hoje, é que intensificam as ações no âmbito da

escola publica, com expansão do atendimento em diferentes municípios

do Estado e a implantação de classes especiais voltadas ao atendimento

de deficiências, por área. Destaca-se como relevante, neste ponto, a

política de descentralização administrativa, com a criação das equipes de

Educação Especial nos Núcleos Regionais de Educação que possibilitou a

interiorizacão dessa modalidade de ensino.

No período de 2000-2002 foi muito discutido o processo de inclusão

que mobilizou grande parte do sistema educacional paranaense. Com o

objetivo de sistematizar uma política pública de inclusão educacional,

tendo o Departamento de Educação Especial à frente desse processo, foi

elaborado um documento intitulado “Educação inclusiva: linhas de ação

para o Estado do Paraná”.

Desse documento e pesquisa, foram sistematizados desafios a

serem superados em quatro grandes eixos, para efetivação da política de

educação inclusiva: (a) aspectos atitudinais, (b) a gestão político-

administrativa do sistema; (c) comunidade escolar, e (d) sociedade em

geral.

O Departamento de Educação Especial adota como um dos

referenciais a afirmação de que, a inclusão educacional é mais que a

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 228 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

presença física, é muito mais que acessibilidade arquitetônica, é muito

mais que matricular alunos com deficiência nas salas de aula do ensino

regular, é bem mais que um movimento da educação especial, pois se

impõe como movimento responsável que não pode abrir de mão de uma

rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares.

INCLUSÃO:

Ao entrar num ambiente escolar, nos deparamos com um universo

de diversidades culturais, étnicas, religiosas e humanas, o que ocasiona

múltiplos conflitos entre profissionais da educação e aqueles que

precisam e estão num processo de aprendizagem. Esses conflitos

ocasionam um desconforto no cotidiano escolar e fazem com que a

educação perca seu verdadeiro sentido que é formar cidadãos plenos1 e

atuantes na sociedade.

O maior desafio, hoje, é dar um significado à educação, não mais

como instrumento para metas econômicas, políticas e com um ensino

mecânico e sem objetivos, mas sim, como uma educação para toda a vida,

em que o aluno seja valorizado com práticas de formação de identidades,

dando igualdade de oportunidades para todos, independentes das

diferenças individuais existentes.

Uma escola de boa qualidade para todos, uma escola inclusiva, deve estar a serviço da dimensão social e política das relações humanas, na medida em que o processo educacional ofereça além da apropriação de conhecimentos, a capacidade crítica, indispensável ao exercício da cidadania plena. (CARVALHO, 2002, P.43)

Após a Declaração de Salamanca em que se propõe uma educação

para todos, governantes e profissionais que formam o ambiente escolar

vem estudando formas que possibilitem esta realidade. Uma das

propostas da escola é uma educação inclusiva em que

_______________________________

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 229 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

1Segundo CARVALHO (2002, p45), cidadãos plenos: “sujeitos de desejos e

de vontades, que tem direito de desenvolver suas potencialidades, de

fazer escolhas e de tomar decisões. Um sujeito crítico, justo, solidário e

participativo que, também tem o direito de ser diferente.

não abrange apenas pessoas com necessidades especiais, mas todos os

alunos, docentes e funcionários de uma instituição educativa.

Segundo MITTLER (2000, p25) diz:

No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.

A Inclusão não é apenas para pessoas com necessidades

educacionais especiais, mas sim para todos, principalmente aqueles que

não tiveram oportunidade de participar democraticamente do ambiente

escolar. É preciso uma educação individual, em que todos sejam vistos

com diferença, mas que haja igualdade de oportunidades no processo de

ensino-aprendizagem.

Valorizar cada aluno, reunir a diversidade, sem nenhum tipo de

distinção, ainda está longe de abranger os objetivos e a prática de todas

as escolas, mas nunca se falou tanto sobre inclusão como nos dias atuais.

Para chegar a um processo completo de inclusão é preciso ainda,

destruir inúmeras barreiras, principalmente quando se trata de pessoas

com deficiências. Essas barreiras estão em rever mitos, romper com o

preconceito, estigmas, inseguranças de professores, e outros problemas

que são enfrentados no ambiente escolar.

Segundo MANTOAN (2003, p.19) diz: “Se o que pretendemos é que

a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma

educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e

que reconhece e valoriza as diferenças”. Assim, fazendo com que a

educação seja completamente para todos, construindo uma sociedade

mais justa e humana.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 230 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O processo de inclusão também compromete uma mudança nas

escolas como, currículo, avaliação, pedagógica e formas de distribuir os

alunos em sala de aula.

É preciso reestruturar uma prática que, por muito tempo, está

concretizada e sendo aplicada. Mas mudar é preciso. E com esta meta, a

Educação Especial luta para as pessoas com necessidades educacionais

especiais possam ter o direito a uma educação de qualidade, que possam

ser inseridos numa classe regular e freqüentar, como os demais, uma

escola que possibilite aprendizado e uma atuante participação desses na

sociedade em que estão inseridos. Pois, se acredita que o ambiente seja

primordial para o desenvolvimento dessas pessoas.

Como REGO (2001) Apud VYGOTSKY nos relata, que o

desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que

realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os

outros indivíduos. Que o homem constitui-se como tal através de

interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é

transformado nas interações sociais.

Por isso, a importância que alunos com necessidades educacionais

especiais interajam com os considerados “normais”, assim, esses poderão

se desenvolver cada vez mais e melhor.

9.14 SALA DE RECURSOS

Segundo a instrução Nº 05/04 da LDB e Secretaria de Estado do

Paraná em que estabelece critérios para o funcionamento da sala de

recursos para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da

Deficiência Mental e Distúrbio de Aprendizagem, defini a Sala de

Recursos como um serviço especializado de natureza pedagógica que

apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.

O aluno que é ingresso a Sala de Recursos deverá:

• Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5ª a

8ª séries;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 231 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no

contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe comum,

professor especializado e equipe técnico-pedagógica da Escola,

com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e

equipe NRE e; ou SME, quando necessário;

• A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do

ensino Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa

e Matemática das séries iniciais, além das áreas do

desenvolvimento;

• A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar

registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de

intervenção e encaminhamentos;

• Quando o aluno da Sala de Recursos freqüentar a Classe Comum

em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de

avaliação pedagógica no contexto, declaração de matrícula e

encaminhamento.

A organização na Sala de Recursos se dará:

• Para 20 horas semanais, o número máximo é de 30 (trinta)

alunos, com atendimento por intermédio de cronograma;

• O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao

que o aluno está matriculado e freqüentando a Classe Comum;

• O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido

individualmente ou em grupos de até 10 (dez) alunos, com

atendimento por meio de cronograma preestabelecido;

• Os grupos de alunos em atendimento serão organizados

preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as

necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos;

• O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo

professor da Sala de Recursos junto com a equipe técnico-

pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou se fizer

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 232 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

necessário, com os professores de Classe Comum, em

consonância com os procedimentos de intervenção pedagógica

que constam no relatório da Escola em que o aluno freqüenta a

Classe Comum;

• O aluno deverá receber atendimentos de acordo com suas

necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por

semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias.

• O professor da Sala de Recursos deverá prever:

a) controle de freqüência dos alunos por intermédio de formulário

elaborado pela própria escola;

b) contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da escola e,

sempre que possível ou se fizer necessário, com os professores

da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento

do aluno;

c) participação no Conselho de Classe.

O educador especial constrói o seu trabalho visando as

características individuais do seu aluno, e junto com os profissionais de

ensino comum, dinamiza estratégias para que os alunos que estão

incluídos numa sala regular, superem suas dificuldades e assim possam

acompanhar os seus colegas no processo de ensino-aprendizagem.

O educador é mediador entre profissionais da escola, família e

alunos, proporcionando, assim, um trabalho em que todos tenham

oportunidades de participar e ajudar no melhor desenvolvimento os

alunos incluídos tanto na escola como em seu convívio social.

Assim, o principal trabalho que se pretende desenvolver com

estes alunos na Sala de Recursos do Colégio Estadual Pacaembu é fazer

que superem suas dificuldades e desenvolvam suas habilidades, para que

haja resultados significativos nas atividades que lhe são propostas no

cotidiano escolar. Fazer com que os desafios do dia-a-dia sejam superados

e propiciando a auto-estima positiva e autoconfiança dos mesmos, o

respeito dos colegas diante deles e a participação ativa em sociedade.

OBJETIVOS:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 233 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Objetivo Geral:

• Proporcionar alternativas metodológicas para a superação das

dificuldades de aprendizagem e estimular o desenvolvimento das

capacidades cognitivas.

• Proporcionar estratégias de parceria do educador especial com o

professor de ensino comum, visando um melhor trabalho frente à

inclusão.

Objetivos Específicos:

• Observar na sala regular o desenvolvimento dos alunos nas atividades

propostas pelos professores;

• Incentivar os alunos à leitura, à escrita e a matemática, desenvolvendo

uma melhor comunicação, expressão e raciocínio;

• Propiciar atividades que desenvolvam a expressão corporal e

coordenação motora ampla e fina, bem como outras necessidades

relacionadas com a psicomotricidade;

• Propiciar aos professores do ensino comum um espaço dialógico para

reflexão sobre a diferença e estratégias pedagógicas que contribuam

para que os alunos incluído desenvolvam suas capacidades e cresçam

como sujeitos participativos e construtores de seus próprios

conhecimentos no mundo em que vivem.

METODOLOGIA:

1) Área do desenvolvimento:

I. Área da linguagem e cognição

• Percepção;

• Discriminação;

• Memória;

• Atenção;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 234 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Raciocínio;

• Conceituação;

• Linguagem compreensiva e expressiva;

• Criatividade;

• Concentração;

• Criticidade;

• Lógica;

• Classificação.

b) Área psicomotora:

• Expressão corporal;

• Coordenação motora ampla e fina;

• Ritmo;

• Lateralidade;

• Equilíbrio;

• Orientação Temporal;

I. Estrutura espacial;

II. Força;

III.Imagem corporal.

c) Área sócio-afetiva:

• Auto-estima;

• Afetividade;

• Confiança;

• Respeito;

• Motivação;

• Auto-realização;

• Amizade;

• Identidade;

• Socialização;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 235 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Autonomia.

Área do conhecimento:

a) Área da Alfabetização:

• Leitura;

• Escrita;

• Produção e conhecimento de variados tipos de textos;

• Interpretação;

• Ortografia;

• Acentuação;

• Pontuação;

• Estrutura textual;

• Gramática;

• Vocabulário;

• Reconhecimento de letras, palavras e figuras.

b) Área da matemática:

• Operações de subtração, adição, multiplicação e divisão;

• Problemas de cálculos matemáticos;

• Noções de fração e porcentagem;

• Expressões numéricas;

• Sistema monetário;

• Conhecimento de números e quantidades;

• Horas;

• Noção de tempo em calendário.

c) Área de conhecimentos gerais:

• Meio Ambiente;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 236 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Meios de comunicação;

• Cidades, estados, países e mundo;

• Acontecimentos históricos do Brasil;

• Saúde e higiênie;

• Culturas diversificadas;

• Corpo humano;

• Sexualidade.

Recursos Materiais

• Quadro, canetão;

• Cadernos;

• Lápis e canetas;

• Lápis de cor e giz de cera;

• Canetas hidrocor;

• Borracha, apontador;

• Cola colorida;

• Cola branca;

• Tesoura;

• Régua;

• Jogos pedagógicos;

• Encartes de lojas e mercados;

• Folhas sulfites;

• Livros;

• Dicionários;

• Jornais, revistas;

• Xerox;

• Durex;

• Bolas;

• Bambolês;

• Conês;

• Atividades xerocadas e memiografadas.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 237 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

BIBLIOGRAFIA

BAUTISTA, Rafael (org). Necessidades Educacionais Especiais.

Portugal/Lisboa: Dinalivros, 1997.

BRASÍLIA. Lei de Diretrizes e bases da educação Nacional. Nº

9394/96, 1996.

CARVALHO, Rosita Edler. Temas em educação especial. Rio de

Janeiro: WVA, 2000.

COLAÇO, Veriana da Fátima Rodrigues. Abordagem dinâmica da

avaliação, um contraponto à psicometria. Santa Maria: Cadernos de

Educação Especial. vol. 10, 1998.

FREIRE, Ida Mara (org.). Um olhar sobre a diferença. Papirus.

MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar: o que é? Por quê?

Como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003.

MEC/UNESCO. Linhas Programáticas para o atendimento

Especializado na sala de apoio Pedagógico Específico.Brasília: MEC/

SEESP,1994.

MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

OREAL/ UNESCO. Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre

Necessidades educacionais Especiais: Brasília: CORDE,1994.

REGO, Tereza Cristina.Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da

educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 238 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

SASSAKI,Romeu Kazumi. Como chamar o que têm deficiência?. São

Paulo, 2003.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para Construção de

Currículos Inclusivos. Paraná, 2006.

9.15 ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A nova abordagem da disciplina de ensino religioso apresenta

como foco central discutir e compreender a idéia do sagrado em conjunto

com a diversidade religiosa. Podemos considerar que as palavras

respeitar e compreender estão entrelaçados em todos os objetivos da

disciplina, sendo de extrema importância o fato do aluno entender sua

realidade e analisar as melhores maneiras de se viver em sociedade.

Diante de nosso “conflituoso” contexto atual, onde as relações

sociais encontram-se fragilizadas, faz-se necessário criar um espaço na

escola onde busque resgatar assuntos que abordem questões sociais,

fazendo com que os alunos compreendam a sua identidade e o seu papel

social e também respeite a identidade do outro. É interessante ressaltar

também, que as instituições religiosas também se encontram fragilizadas

devido a inúmeras transformações sociais que abalaram de certa forma a

crença de muitos fiéis.

Sendo assim, a disciplina de ensino religioso tem um

importante papel entre as disciplinas que compõem o ensino

fundamental, na medida que se torna um espaço de discussão e análise

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 239 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

da realidade dos alunos, proporcionando não apenas uma compreensão

da diversidade religiosa, mas também um momento de reflexão sobre a

sua prática social e também um resgate e incentivo a cidadania.

OBJETIVO GERAL:

Pretende-se desenvolver no aluno a capacidade de compreensão de sua

identidade e também da identidade do outro, bem como discutir a idéia

do sagrado em conjunto com a diversidade cultural e religiosa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª Série

• Ensino Religioso x Escola – Por que?

• Identidade – a pessoa: o encontro consigo;

• Integração;

• Comunicação – Ênfase: Família;

• Grupo;

• Noções de Cidadania – Introdução;

• Diversidade Religiosa;

• Lugares Sagrados;

• Textos Orais e escritos – sagrados;

• Organizações Religiosas;

6ª Série

• Universo Simbólico Religioso;

• Ritos;

• Festas Religiosas;

• Vida e morte;

• Identidade;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 240 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

• Integração e Comunicação;

• Ser Cidadão?

• Evolução da estrutura religiosa nas organizações humanas;

• Diversidade Cultural e Religiosa;

• Meio Ambiente.

METODOLOGIA:

V. Aulas expositivas participativas;

VI.Debates;

VII.Trabalho em equipe;

VIII.Elaboração de cartazes e apresentação;

IX.Interpretação de filmes, músicas e textos;

X. Produção de textos e desenhos.

É interessante ressaltar que os conteúdos apresentados

contemplam as diversas manifestações do sagrado, proporcionando

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o

respeito e o convívio com o diferente. A linguagem a ser utilizada nas

aulas é a pedagógica e não religiosa, referente a cada expressão do

sagrado, adequada ao universo escolar.

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado continuamente pela sua participação e

desempenho na realização das atividades propostas. É importante

considerar que cabe ao professor elaborar instrumentos que o auxiliem a

registra o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado

dos conteúdos, buscando identificar em que medida os conteúdos passam

a ser referencias para a compreensão do sagrado. Neste processo serão

observados: a capacidade de interpretação e reflexão sobre a realidade, a

atuação do aluno em realização de tarefas em grupo e sua habilidade de

investigação, pesquisa e análise.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 241 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

BIBLIOGRAFIA

COSTELA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.

In: JUQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil.

Curitiba: Champagnat, 2004.

GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do

sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço

Geográfico em Análise: Curitiba, v.3 n.3, p 91-120,1999.

SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a

conviver. 2.ed., São Paulo: FTD, 1999.

10 - PROJETOS

Os projetos citados abaixo são desenvolvidos no Colégio Estadual

Pacaembu, a maioria deles são práticas da escola a algum tempo, outros

estão despontado neste ano de 2006.

Através dos projetos realizados a escola procura interar

comunidade escolar com a comunidade do bairro, bem como envolver

todos os segmentos que existem no bairro. Tem como objetivo em

pequenas ações melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida dos

seres vivos. “Educar para este pensamento é a finalidade da educação do

futuro, que deve trabalhar na era planetária, para a identidade e a

consciência terrenas”. (Edgar Morin, 2002, p.65)

As temáticas que a Agenda 21 traz para reflexão e ação condiz

com os projetos que são desenvolvidos na escola, portanto todos os

segmentos da escola têm trabalhado em prol da construção da Agenda

21.

Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam

na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

1. IdentificaçãoNome da Escola _COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO_____________________________________________________________________________________________________________________Endereço: RUA E STÁCIO DE SÁ, 667

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 242 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

___________________________________________________________________________Telefone: 45 3229-5260 Município: Cascavel _

Núcleo de Jurisdição: Cascavel ___________________________________________________________________________Endereço Eletrônico: [email protected]______________________Coordenadora Técnica da Agenda 21 Escolar: Albertina Barros SobreirosColaboradora pedagógica: Inês Santa Sturaro Vagetti Nanci Teste Nogueira Sandra Teixeira da Rocha Inez Aliete Dalavechia Mirtes Rosa Kloekner Ariane Pereira Moreira

2. Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade

de pessoas por grupo

Participando da Construção da Agenda

Número de Professores 26 SimNúmero de Alunos 420 Sim

Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-Pedagógica

2 Sim

Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa

4 Sim

Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais

7 Sim

Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas

12 Sim

Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, governo municipal, etc.)

90 Sim

3. ReuniõesLocal Data N de participantes

(anexo lista de presença)

Colégio Estadual Pacaembu EFM 28/07/05 SimColégio Estadual Pacaembu EFM 02/08/05 SimColégio Estadual Pacaembu EFM 02/09/05 SimCentro de Eventos Emir Sffer 22/09/05 Sim

Fomentou-se durante o ano de 2005 a necessidade que temos de

preservar a natureza em que vivemos, dos cuidados que temos ao usar

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 243 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

nossos recursos naturais, pois nem todos são renováveis, e a mau

utilização causa escassez num primeiro momento, chegando mais tarde a

extinção.

Além do trabalho em sala de aula, das reuniões de pais e alunos,

onde se tratam dos temas de melhoria de qualidade de vida e

preservação da natureza, a escola incumbiu-se em promover e realizar

palestras com pais, professores e alunos.

Realizou-se o Fórum do Meio Ambiente, no Centro de Conveções

de Cascavel, no Teatro Emir Sfair, onde foram convidados a professar

sobre o meio ambiente, o representante da SANEPAR, o secretário do

Meio Ambiente de Cascavel e o representante da EMATER.Um dos

objetivos deste fórum foi o de promover aos nossos educandos, pais e

toda a comunidade escolar maiores informações sobre o uso adequado de

nossos recursos naturais, bem como a preservação do ambiente.

O Colégio Estadual Pacaembu, envolve os segmentos escolares e

comunitários na implementação deste projeto, para que haja intervenção

pelos agentes sociais, os participantes. Através das ações pretende-se

gerar novas realidades que demandam planejamentos em processo de

retroalimentação.

O tema meio ambiente deve ser tratado de forma articulado entre

as diversas áreas do conhecimento, possibilitando a criação de uma visão

abrangente da questão ambiental. Em prol a preservação do meio

ambiente, o Colégio Estadual Pacaembu, com seu corpo discente e

docente, juntamente com a comunidade têm por objetivo realizar

atividades que contemple uma nascente do Rio Cascavel, que está nas

proximidades do colégio, a referida se encontra em situação precária, não

existe mata siliar, o assoriamento é grande, há despejo de lixo nas

proximidades, os quais escorrem pelo manancial, entupindo e

dificultando a passagem de água, e ou o nascimento/crescimento de

vegetais nas proximidades. Empresas e moradores próximos, utilizam-se

do espaço para entulhar lixos, que causam a degradação do local.

O colégio Estadual Pacaembu, pensando na questão ambiental e

melhoria para nossos educandos, bem como para seus familiares, busca

fazer parcerias para implementação de projeto que visa a recuperação da

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 244 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

nascente. Contará com a colaboração da ASR – Associação das Senhoras

Rotarianas, da Prefeitura Municipal de Cascavel que disporá de mão de

obra para a limpeza do local, para que Técnicos da COOPAVEL possa

estar fazendo o trabalho de proteção, plantio e estrutura adequada para a

preservação da nascente. Neste projeto de preservação ao meio ambiente

estão envolvidos, alunos, pais, professores e segmentos da comunidade

local.

10.1 – EDUCAÇÃO PARA A PAZ - III GINCANA CIDADÃ DAS

CORES - 2006

TEMA: Educar para a PAZ!

REGULAMENTO

Art. 1o. DOS OBJETIVOS

A Gincana Promocional e Educativa tem por objetivo:

0. Despertar o espírito cooperativo;

I. Incentivar uma competição saudável, mantendo uma convivência

pacífica;

II. Despertar o interesse e a participação por atividades artísticas,

culturais e esportivas;

III. Angariar mercadorias para melhoramento das condições higiênicas e

funcionais da Escola.

V. Proporcionar momentos de lazer e entretenimento com atividades

recreativas e culturais, bem como, promover a integração de todos os

participantes.

Art. 2o. DOS PARTICIPANTES

a) As equipes serão formadas pelos alunos de cada série;

b) As inscrições serão feitas antecipadamente com a comissão

organizadora;

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c) Cada equipe será sorteada com uma COR, pela qual será identificada

durante a Gincana;

Cada equipe deverá nomear um líder e um vice-líder para representá-los

em tarefas e orientações durante a gincana;

a) Fica livre o uso de bonés, gravata, colar, pulseira, faixa na cabeça, ou

outros adereços para identificação da equipe ou torcida organizada nos

dias que isto for necessário. (a camiseta do uniforme não será

dispensada);

b) Fica livre a cada equipe conseguir Patrocínio de firmas ou de pessoas

particulares;

c) Em toda a gincana haverá o envolvimento e a participação de alunos,

professores, funcionários e comunidade.

Art. 3o. DAS REGRAS

a) A gincana terá início no dia 28/ 06/ 06 e terminará no dia 05/07/06.

(Se houver mudança a comunidade escolar será informada);

b)Na abertura, e em todas as atividades incluindo o encerramento, será

obrigatório à presença de todos os alunos;

• As equipes deverão acatar as ordens disciplinares do Regulamento Geral

e da Comissão Organizadora;

• Caso seja constatada alguma irregularidade por parte dos elementos de

qualquer equipe participante, a Comissão Organizadora deliberará sobre

a gravidade ou não do fato, aplicando as punições cabíveis (perda de

pontos ou desclassificação);

• Durante as apresentações com a presença de torcidas, fica vedado vaiar

a equipe adversária, sob pena de perda de pontos;

Art. 4o. DAS ATIVIDADES

0- Discurso (1 por equipe);

1- Oratória – Como podemos transformar a escola e a sala de

aula num espaço de convivência saudável e transformador?

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2- Maratona de Matemática (Todos os alunos que representam

a equipe)

3- Prova de Conhecimentos Gerais (3 alunos que representam

a equipe);

4- Arte na Escola (4 alunos que representam a equipe );

5- Teatro Musical (livre o número de participantes);

6- Esporte (Bola ao cesto; gol assoprando bolinha e outros se

houver tempo disponível – cargo dos professores de Ed. física);

7- Arrecadação de materiais de expediente usados no colégio;

8- Arrecadação de materiais reciclados e outros.

9- Atividade Surpresa (alguns serão informados com um dia de

antecedência, outras com mais dias, dependendo da atividade

– as informações com o líder ou professor regente);

Estas divisões são somente informativas, pois não seguirão esta

ordem, sendo que muitas atividades serão desenvolvidas paralelamente

às outras.

Art. 5o. DA PONTUAÇÃO

A pontuação será de acordo com as provas, tarefas ou materiais

arrecadados. Em todas serão informados os totais de pontos

antecipadamente.

Art. 6o. DA PREMIAÇÃO

0- Será considerada vencedora a equipe que obtiver o maior

número de pontos no total geral.

1- A equipe Campeã ganhará um dia de recreação – (um passeio

com objetivos pedagógicos e recreativos)

2- Os alunos que se destacarem nas provas como de artes,

matemática, músicas, considerando os três períodos, receberão

menção honrosa.

Art. 7o. DO JULGAMENTO

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As tarefas serão avaliadas por pessoas que a Comissão Organizadora

determinar. (Professores, líderes, funcionários, convidados ou outros).

Art. Único: Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela

Comissão Organizadora.

CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES

28/ /06 /06 – Quarta-feira

Horas 07: 30 horas

0 Abertura da III GINCANA DO COLÉGIO PACAEMBU

1Pronunciamento da Direção;

Tarefa

2- Um representante da Turma deverá fazer um discurso sobre

“Como participar de uma competição como uma gincana,

mantendo uma convivência pacífica e desenvolvendo a cultura

da Paz no dia-a-dia”. (entregar a cópia do discurso antes de

fazê-lo)

TEMPO: Mínimo 1 min. Máximo 1,5 min

PONTUAÇÃO: Tarefa cumprida, a equipe marca 1 000 pontos.

29/06 /06 – Quinta-feira

POETIZANDO...

PARTICIPAÇÃO: Todos os alunos da sala deverão escrever uma poesia em

uma folha com margens coloridas.

O aluno deve dar ênfase ao conteúdo e criatividade.

TEMA: “A Paz é o caminho”

Mínimo de 8 versos ( 5a e 6a ); Mínimo de 12 versos (demais séries)

Letra legível, sem erros ou rasuras.

Expor os poemas no saguão, no máximo até dia 15/08 (9:30 horas).

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PONTUAÇÃO: Participação de todos os alunos – 8 000 pontos. Serão

descontados 300 pontos da equipe de cada aluno que não participar.

30/06/06 – Sexta-feira

ESCREVENDO...

Texto para a Oratória

Todos os alunos deverão produzir um texto (orientados pelos

professores)

Tema: Como podemos transformar a escola e a sala de aula num

espaço de convivência saudável e transformador? Expor os textos –

máximo até o dia 18/08/05.

03/07 / 06 – Segunda-feira

MARATONA DE MATEMÁTICA

PARTICIPAÇÃO: todos os alunos da turma.

MATERIAL: caneta tinta azul ou preta, lápis, borracha (não será

permitido o uso de calculadoras).

CORREÇÃO: As provas serão corrigidas pela Comissão

organizadora da Maratona.

(Não será aceito pedido de revisão de provas).

PONTUAÇÃO: Nota da prova de 0 à 100. Será feita a média da

turma. O valor da média será multiplicado por 100 e esse valor será os

pontos da turma.

04/07/06 – Terça-feira

PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

PARTICIPAÇÃO: 3 alunos por turma

INSCRIÇÃO: com o líder da sala, inscrevem-se 3 alunos, mais um aluno

reserva.

PONTUAÇÃO: cada resposta certa vale 500 pontos.

HORAS: (será definido 1 dia antes)

OBS. - O número de questões será de acordo com o tempo, podendo ser

de 3 a 5 questões por turma;

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− Serão descontados pontos das torcidas que vaiar, assobiar ou

atrapalhar, a critério da Comissão Julgadora.

− As torcidas organizadas marcam 500 pontos. (haverão fiscais

entre as torcidas)

− Entende-se por torcida organizada:

− Que saiba aplaudir;

− Que esteja caracterizada pela COR;

− Que estejam juntos (cada aluno deve trazer a cadeira e depois

levá-la na sala de aula)

Se a TORCIDA soprar a resposta à equipe PERDE OS PONTOS!

(cuidado!!!)

ESPORTE

I – Bola ao Cesto

PARTICIPAÇÃO: 10 alunos e 10 alunas, por equipe.

PONTUAÇÃO: Cada cesta vale 100 pontos. A distância da cesta será

definido pelos professores de acordo com a série.

II – Fazer gol com bolinha de plástico (assoprando)

PARTICIPAÇÃO: 1 aluno e 1 aluna por equipe

PONTUAÇÃO: Se fizer gol marca 200 pontos

As outras atividades esportivas serão definidas de acordo com o

tempo. As atividades esportivas poderão acontecer em outras datas.

Fiquem atentos!

05/ 07 / 06 – Quarta-feira

ARTE NA ESCOLA

PARTICIPAÇÃO: 4 alunos por equipe

INSCRIÇÃO: com o líder

HORÁRIO: 07:40 horas às 10:40 horas (+ 10 minutos)

LOCAL: Pátio do Colégio

MATERIAL: Uma tela medindo 0,30 m por 0,40 m, pincéis, cavalete,

vasilha para lavar os pincéis, pano.

TEMA: Os temas serão sorteados antecipadamente

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JULGAMENTO: Júri constituído por artistas do nosso Colégio e da

Comunidade.

AVALIAÇÃO: Serão considerados: originalidade, criatividade,

fidelidade ao tema sorteado, capricho e pontualidade.

PONTUAÇÃO:

1O lugar: 15 000 pontos;

2o lugar 12 000 pontos;

3o lugar 10 000 e participação 8 000 pontos.

I) ORATÓRIA – Como podemos transformar a escola e a sala de aula

num espaço e convivência saudável e transformador?

PARTICIPAÇÃO: Todos os alunos da turma devem produzir o texto e

expor no saguão.(11:45 horas).

APRESENTAÇÃO DA ORATÓRIA: 1 aluno(a) por equipe.

Tempo máximo de 2,5 min e mínimo de 1,5 min (5ª e 6a)

Tempo máximo de 3 min e mínimo de 2 min (demais séries)

(Necessário entregar a cópia da oratória antes)

II) APRESENTAÇÃO DO TEATRO MUSICAL

TEMA: Representar uma música (que a letra incentive a cooperação,

amizade, a convivência pacífica, isto é, que estimule a PAZ!).

TEMPO: Apresentação no palco 5 minutos (máximo)

JULGAMENTO: Júri constituído por professores e funcionários do

Colégio e de outras entidades.

AVALIAÇÃO: Serão considerados: participação, criatividade,

pontualidade, originalidade na escolha da música e apresentação.

PONTUAÇÃO:

1O lugar: 20 000 pontos;

2o lugar: 17 000 pontos;

3o lugar: 15 000 pontos e Participação 10 000 pontos.

HORÁRIO: 08:00 horas, iniciando pelas 5as séries.

OBS: A equipe que não se apresentar no horário marcado perderá

os pontos (tolerado atraso de 2 minutos).

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Providenciar e testar com antecedência o equipamento que for

usar como: CD, fita cassete, instrumentos musicais e outros.

LISTA DE MATERIAIS QUE PODEM SER ENTREGUES ATÉ DIA

03/07/06 – Segunda-feira

c) Sulfite (pacote com 100 folhas) vale 500 pontos

d) Pincel atômico – unidade vale 250 pontos

e) Lápis – unidade vale 50 pontos

f) Detergente – unidade vale 100 pontos

g) Pano de prato – unidade vale 350 pontos

h) Pano de chão – unidade vale 300 pontos

i) Régua – unidade vale 50 pontos

j) Barra de sabão – unidade vale 50 pontos

k) Sabonete – unidade vale 50 pontos

MATERIAL RECICLÁVEL

l) Trazer somente dia 04/07/06

m) Lista telefônica grande – unidade vale 40 pontos

n) Revista para recorte – unidade vale 25 pontos

o) Revista em bom estado – unidade vale 30 pontos

p) Livros de literatura bem conservados – unidade vale 300 pontos

q) Trazer somente dia 04/07/06

r) Garrafas Pet, latinha de refrigerante ou cerveja, caixas de ovos,

caixas de papelão – unidade vale 5 pontos.

ATENÇÃO: TODOS OS DIAS haverá uma ou mais atividades

“SURPRESA”. Informem-se com o líder ou professor Regente da Sala,

Professores ou com a Comissão da Gincana.

Se houver necessidade poderá haver mudança no calendário e

horário das atividades, que serão comunicadas antecipadamente pela

comissão da Gincana.

A Gincana deve contribuir para melhorar a todos, principalmente

nos sentimentos de solidariedade, união, participação, amor, amizade e

paz!

Pensem nisso...

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 252 Ensino Fundamental e Médio

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OBS: Para o dia do encerramento todas as turmas deverão ter

uma música para o grito de PAZ! Todos da turma deverão participar.

10.2 PROJETO ESCOLA E COMUNIDADE - VOLUNTARIADO

Trabalhando A Disciplina

Justificativa:

Considerando que é de fundamental importância que o projeto de

enfrentamento do problema, seja construído e assumido pelo coletivo

escolar, já que o problema da disciplina, para ser devidamente

compreendido, deve ser abordado em sua totalidade; que como

educadores devemos ter claro que não será possível uma solução

imediata para a problemática, pois se trata de uma questão a ser

trabalhada em longo prazo, sente-se à necessidade do presente projeto.

Objetivos:

Analisar através de um referencial teórico a realidade de como se

manifesta e como se pode enfrentar o problema da falta de disciplina.

Traçar metas das finalidades que se deseja atingir e ter clareza

que disciplina se quer e para onde se deve dirigir esforços em busca de

uma possível solução.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 253 Ensino Fundamental e Médio

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Atividades:

Estudo do Regimento Interno do Estabelecimento pela

Comunidade Escolar;

Leitura do Regimento Interno, pelos alunos, das seções onde se

abordam Direitos, Deveres, Proibições e Sanções atribuídas aos mesmos;

Elaboração de uma mesma linha de ação do professor e do aluno;

Palestras.

Troca de experiências entre os professores;

Reunião com professores, pais, alunos e equipe pedagógica;

Autorização para entrada atrasada de alunos;

Autorização para saída antecipada de alunos.

Recursos Materiais E Humanos:

Comunidade Escolar; Retroprojetor; Vídeo; Textos; Bilhetes para

entrada atrasada; Bilhetes para saída antecipada; Carteirinha da

Biblioteca.

Avaliação:

Durante todo o ano letivo através da mudança de atitude.

10.3 Participação e Integração da Comunidade Escolar

Justificativa:

Levando em conta a necessidade de participação e integração de

toda a Comunidade Escolar para o bom desenvolvimento dos eventos

culturais se faz necessário o presente projeto.

Objetivos:

Despertar o interesse dos pais e comunidade em participar das

atividades desenvolvidas pela escola;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 254 Ensino Fundamental e Médio

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Promover a integração e participação dos alunos, pais,

professores e funcionários;

Valorizar o aspecto cultural da Escola e Comunidade;

Oportunizar a expressão artística;

Viabilizar a competição sadia.

Atividades:

Divulgação do evento;

Convite aos pais, ao corpo docente, discente e funcionários;

Confecção de cartazes pelos alunos;

Chá das Mães;

Concurso de Oratória;

Campeonato de Xadrez;

Festa Junina;

Mostra Cultural;

Comemoração alusiva ao Dia do Estudante;

Comemoração alusiva ao Dia do Professor, Diretor, Secretária

Torneio Interdisciplinar;

Formatura da 8ª série;

Encerramento do ano letivo.

Recursos Humanos:

Pais; Alunos; Professores; Funcionários; Comunidade.

Recursos Materiais:

Doações; Arrecadação de Prendas; Concursos de Sinhazinha e

Sinhozinho; Rifas;

Verbas da APMF.

Avaliação

Após a realização de cada evento.

10.4 Desenvolvimento Profissional - Valorizando O Ser Humano

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 255 Ensino Fundamental e Médio

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Justificativa:

Considerando a necessidade de melhorar o nível de formação

pessoal e profissional dos educadores e dos demais funcionários da

escola, bem como de espaço para superar as dificuldades encontradas,

propomos o projeto valorizando o ser humano.

Objetivo Geral:

Resgatar os valores necessários para que ocorra a inter-relação

entre todos os membros componentes da escola, dada a importância da

satisfação pessoal e profissional.

Objetivos Específicos:

Promover momentos de reflexão sobre a atuação profissional;

Proporcionar estudos com embasamento teórico para

encaminhamento na prática profissional;

Oportunizar atividades de recreação cultural e espiritual para

valorizar a auto-estima das pessoas.

Promover palestras de motivação.

Atividades:

Programar no calendário escolar; Reuniões com troca de

experiências;

Estudo de textos; Dinâmica de relações humanas; Palestras;

Momento espiritual;

Mensagens; Filmes.

Recursos Humanos E Materiais:

Professores; Alunos; Comunidade; Equipe Pedagógica;

Funcionários; Palestrante; Textos; Vídeos; Retroprojetor.

Avaliação:

Mudança de atitude (observação).

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 256 Ensino Fundamental e Médio

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10.5 Água: Ouro líquido

Justificativa e Objetivos:

Durante gerações a natureza foi explorada sem que houvesse

preocupação com o seu equilíbrio. Mesmo assim, a humanidade sempre

quis ter o meio ambiente saudável.

O ritmo alucinante do desenvolvimento urbano, a industrialização,

o desmatamento e o uso indiscriminado de agrotóxicos tem poluído e

ameaçado o recurso mais precioso do planeta a água.

Preocupados com essa situação resolvemos propor esse projeto

interdisciplinar objetivando sensibilizar os educandos e através destes,

seus familiares e comunidades para a necessidade de mudanças de

hábitos para ajudar a proteger a natureza. Para que isto ocorra, o que

falta é conhecimento e informação. Tendo essas informações,

acreditamos que os mesmos poderão agir e a lutar em função de um

mundo melhor para se viver. Que seja possível conciliar desenvolvimento

e conservação, desfrutando das riquezas naturais sem acabar com elas.

O projeto propõe atividades desafiadoras para serem pesquisadas

e apresentadas e outras e forma de ações simples como fechar a

torneira, separar o lixo, conversar com os pais e vizinhos, as quais devem

resultar em água limpa, ar puro e uma vida melhor para todos.

Conteúdos e atividades para ser trabalhado em cada

disciplina:

a) Educação artística

- Dimensão conceitual : A água irá acabar ? Por que os estudiosos

dizem “ouro líquido”?

Atividades: Cartazes e concurso do nome do projeto.

b) Educação Física

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 257 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Dimensão Ètica: Disputa política pela água.

Atividades: Debates, pesquisas

c) Língua Portuguesa

Dimensão Conceitual : A água é um líquido indispensável para a

sobrevivência dos seres vivos.

Atividades: Produção de textos – frases curtas e textos maiores

com fundamentação teórica de informações ( nada de achismos).

d) Língua Inglesa

Dimensão Ideológica : Projeto de irrigação do Rio São Francisco.

Cidade das Águas.

Atividades: Produção de textos – frases

e) Ciências

Dimensão Social : Doenças relacionadas com a água. Economia

doméstica – como economizar água. Tabelas com gastos demonstrativos e

ações para combater o desperdício.Agentes poluidores das nascentes e

rios. Mudança de hábitos das pessoas nas questões ambientais. Tarifa

Social da Sanepar, é mesmo social?

Atividades: Leitura, pesquisa, debates, filmes, palestras. Produção

de texto. Acompanhamento dos gastos mensais de suas famílias.

f) História

Dimensão histórica : Antigamente a água não era poluída, não

existiam encanamentos, não era cobrada, jamais imaginava que ela

ficaria tão escassa.

Dimensão Cultural: Dependendo da região a água é mais escassa

ou abundante.Ex: Nordeste e região Sul do Brasil.

Atividades: Entrevistar os pais ou os avós para saber como era

esse tempo em que se tirava a água do poço e não havia tratamento de

esgotos.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 258 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Pesquisa e localização das regiões onde estão as maiores

reservas de águas (rios) no Brasil.

g) Geografia

Dimensão Política e Geográfica: Reservas de água doce do Brasil

– onde se localiza. A indústria da seca no Nordeste, promessas de

irrigação, construção de poços. Localização das nascentes e rios que

abastecem Cascavel.

Atividades: Leitura, pesquisa. Localizar no mapa as reservas de

água doce- fazer desenhos, cartazes. Localizar no mapa as nascentes e

rios de Cascavel- desenhar.

.

h) Matemática

Dimensão econômica : Calcular o preço do metro cúbico de água.

Qual o gasto de água por dia, semana, mês e anual em Cascavel. Gasto de

água no Colégio. Qual o valor que paga pelo esgoto. Como ler uma fatura

de água.

Atividades: Leitura da fatura de água. Problemas de acordo com a

série, como por exemplo, o preço do metro cúbico de água, porcentagem

para calcular o valor da tarifa do esgoto. Medidas – quantos litros de

água correspondem l metro cúbico.

i) Ensino Religioso

Dimensão Religiosa: Batismo, símbolo de pureza

Atividades: Meditação sobre a ganância do povo, o poder acima de

tudo e de todos, o egoísmo, quando desperdiçamos um bem comum a

humanidade. Construção de textos (frases).

k) Literatura:

Dimensão Econômica: A água é utilizada para criação de peixes,

gerar energia,venda de água mineral.

Atividades: Leitura – literatura que retrata a seca do Nordeste

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 259 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

10.6 Poemagia

O projeto POEMAGIA - Poema e Magia, objetiva, através da

leitura e da pesquisa, proporcionar ao educando, um contato mais

significativo com os diversos poetas da poesia brasileira. Elaborado de

forma criteriosa, os poemas em enfoque neste trabalho apontam para

uma aproximação lúdica entre a poesia e o público.

Neste contexto vale ressaltar que os poetas contemplados no

trabalho protagonizam as mais diversas fases da literatura brasileira.

Salientamos que essa pesquisa valorizará um universo de temas

existentes nas mais diversas modalidades poéticas. Deste modo,

semanalmente um poeta será destacado, sua poesia será fragmentadas e

inseridas em uma “casinha” intitulada POEMAGIA. Enfatizando a leitura

e a pesquisa, este projeto possibilitará um estudo constante das poesias

apresentadas, priorizando a interpretação e a análise, intensificando o

gosto pela leitura.

Nessa perspectiva, este estudo poético tem por objetivo

desvendar as mais diversas facetas deste maravilhoso universo poético,

que ultrapassa o real e provoca a magia e nos remete a um convite:

“Vamos brincar de poesia?”.

Público Alvo:

Alunos de 5ª a 8ª série, do Ensino Fundamental do Colégio

Estadual Pacaembu.

Obs.: O projeto acontecerá durante todo o ano letivo.

10.7 Mostra Cultural

Justificativa:

Tendo em vista a importância em despertar no educando a busca

do conhecimento científico e cultural, sua criação e sua socialização com

a sociedade em que vivemos, apresenta-se este projeto que será

desenvolvido anualmente.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 260 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Objetivos:

Despertar o interesse dos alunos, pais e da comunidade em

participar da Mostra Cultural;

Valorizar o sentimento de equipe, a integração e a socialização de

conhecimentos;

Oportunizar as várias formas de expressão cultural;

Valorizar o conhecimento científico e sua relação com o cotidiano;

Levar o educando a amostragem de sua aprendizagem, enfocando

conhecimentos culturais, científicos e artísticos;

Integrar à comunidade ao trabalho realizado pela escola.

Atividades: Divulgação da Mostra Cultural; Convite aos pais e a

comunidade;Trabalho em equipe; Escolha dos temas pelos alunos e

professores; Estudo do assunto a ser apresentado; Confecção do

material: trabalhos, cartazes, painéis, poesias, maquetes, etc. Exposição

do trabalho, por área de conhecimento e por série, aos visitantes.

Recursos Humanos: Alunos; Professores; Equipe Pedagógica;

Funcionários; Comunidade.

Recursos Materiais: Cartolina; Isopor; Papelão; Madeira;

Cartazes; Gravuras; Plantas; Materiais de uso diário: lápis, caneta,

borracha, tesoura, cola...etc.

Avaliação: Após a realização do evento

Recursos Humanos E Materiais: Professores da área de Língua

Portuguesa, Educação Artística e Informática; Alunos; Patrocinadores;

Livros didáticos, folhas de sulfite, textos avulsos, computador,

entrevistas, etc...

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 261 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

10.8 VALORIZANDO A VIDA – PAZ E VIDA SAUDÁVEL

Justificativa:

Tendo em vista o alto índice de violência que ocorreram, e que

ainda estão ocorrendo e com maior intensidade, nas escolas e também

em outros setores da sociedade, sentimos a necessidade de

desenvolvermos um trabalho em nível de escola e comunidade, que é

preciso refletir sobre este problema, o qual está causando muito mal a

todos nós.

Objetivo:

Pretendemos com este trabalho rever alguns valores que estão

esquecidos e que precisamos resgatá-los, discutir e refletir sobre o que

leva a esses atos violentos e as conseqüências que tais atos acarretam.

Plano De Ação:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 262 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O trabalho se dará com base nos acontecimentos, os quais

chegam até nós por meio dos órgãos de imprensa: rádio, televisão, jornal,

revistas, etc.

Será trabalhado: leitura de textos sobre a violência; leitura de

mensagens e pensamentos sobre a Paz; debates; produção de textos;

peças teatrais; músicas; poesias; confecção de cartazes; palestras.

Avaliação:

A avaliação dar-se-á de forma oral e escrita. Através de debates,

comentários, produções de textos, poesias, acrósticos, cartazes, murais

com textos extraídos de jornais e revistas, etc.

10.9 MATEMÁTICA QUE FAZ HISTÓRIA

Há 500 anos Pedro Álvares Cabral, num erro de rota descobriu

para o mundo um lugar cheio de sol, onde o verde das matas e o azul do

mar despertavam a poesia. A esse lugar chamaram Brasil.

Esse Brasil maravilhoso que descortina suas belezas e suas

vaidades; suas vitórias e suas derrotas; que emociona por suas alegrias e

recebe todos de braços abertos.

Um país de tantas glórias merece reverência de todos, e a escola

não pode omitir-se diante da história desse povo tão especial que somos

todos nós.

Dentro deste contexto, o Tangram vem como subsidio matemático

para que se desenvolva um trabalho junto aos alunos, onde a história será

contada através de figuras geométricas, juntando a arte e a matemática,

numa homenagem ao Brasil.

Objetivos:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 263 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Desenvolver no aluno a criatividade através da construção da

história, utilizando figuras formadas pelo Tangram, estabelecendo noções

de perímetro, área, volume, semelhança, etc. Além de conceituar, através

dos temas propostos, ética e cidadania.

Cronograma:

Acontecerá no decorrer do ano letivo, em todas as séries do

Ensino Fundamental, no entanto cada série tem sua especificidade neste

trabalho, para isso o cronograma fica em aberto no quesito dia e mês,

depende da época em que o conteúdo está sendo trabalhado na série.

02 h/a - Debate sobre os temas específicos (pesquisa - vídeos);

1Desenvolvimento e confecção dos trabalhos;

2Apresentação e avaliação dos trabalhos.

Atividades Pedagógicas:

Leitura, debates, vídeo, confecção do Tangram.

Recursos Materiais e financeiros

Aquisição de material no valor aproximado de R$ 50,00. Cartazes,

faixas, livros didáticos e paradidáticos, fitas de vídeo, sucatas, tesoura,

cartolina, fitas, material de apoio, etc.

10.10 OFICINA DE LEITURA

População alvo: Alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental

Turno: Diurno Total de alunos: 25 aproximadamente

Horas: 30 horas

Justificativa:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 264 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O encaminhamento das questões relativas ao Estágio

Supervisionado, prevê a participação significativa dos alunos estagiários

em projetos e demais atividades docentes no Ensino Fundamental e em

atividades extensionistas.

Por isso, quando a Escola Estadual do Bairro Pacaembu informou-

nos que os alunos tinham dificuldades na leitura, interpretação e

produção de textos, decidimos envolvê-los no projeto “Oficinas de

Leitura”, o qual trabalharia as questões acima com ais descontração, pois

a fábula é um texto rico para trabalhar a Língua Portuguesa.

A literatura amplia e enriquece a nossa visão da realidade de um

modo específico. Permite ao leitor a vivência intensa e ao mesmo tempo a

contemplação crítica das condições e possibilidades da existência

humana.

Objetivos:

Ler textos narrativos (fábulas);

Tecer comentários com consistência argumentativa sobre os

textos lidos;

Expor suas idéias com seqüência e clareza;

Destacar as idéias principais dos textos;

Oferecer condições para o aluno perceber as intenções do autor

nas escolhas lexicais;

Analisar adjetivos dos textos;

Confrontar um texto com outro;

Produzir textos a partir de leituras e da confrontação com o real;

Interpretar o texto como instrumento para a leitura crítica e tirar

conclusões.

Metodologia:

As aulas serão desenvolvidas em forma de oficinas,

proporcionando aos alunos o contato com fábulas, desenvolveremos

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 265 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

atividades como: leitura de textos, interpretação oral e escrita, produção

de textos e reestruturação dos mesmos.

Conteúdos Programáticos:

Seqüência e clareza na exposição de idéias;

Consistência argumentativa na exposição das idéias;

Identificar as idéias principais dos textos;

Produção de textos ficcionais (narrativos);

Análise de adjetivos;

Clareza (coesão, coerência, estruturação interna);

O uso do discurso direto.

Recursos Físicos materiais:

O projeto será desenvolvido nas dependências da Escola Estadual

do Bairro Pacaembu, no período vespertino. Livros de Literatura Infantil,

textos xerocados, material audiovisual, transparências, fitas de vídeo, giz,

folha sulfite e outros.

Avaliação:

A avaliação se dará através da observação da participação ativa

dos alunos, coleta de materiais por eles produzidos e produção de textos.

Bibliografia:

COLLODY, Pinóquio. Coleção 12 Fábulas de Ouro/ Tradução Marcelo

Toledo. São Paulo: Maltese, 1993.

CORREIA, Luis de Miranda. Alunos com Necessidades Educativas

Especiais nas Classes Regulares. Editora Porto, 1998.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 266 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

FORTES, Rita Félix, LOTTERMANN, Clarice, ZANCHET, Maria Beatriz.

Tradição, Estética e Palavra na Literatura Infanto-Juvenil. Cascavel:

Gráfica da UNIOESTE, 1996.

10.11 Reciclar é preciso

População alvo: Alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental

Total de alunos: 240

Responsável: Profª da disciplina de ciências, biologia, Educação

Artística, química e física.

Justificativa:

Despertar na criança o gosto pela reciclagem que favorece muito

o desenvolvimento motor e psíquico, e para tanto na escola vamos

trabalhar para que no futuro haja uma vida mais saudável no planeta.

Objetivos:

Criar habilidades motoras que capacitem o senso criativo do

educando, visando o gosto pela necessidade de reutilização de certos

materiais da natureza no embelezamento do seu meio ambiente;

Destacar a necessidade da reciclagem para a natureza;

Produzir objetos com material descartável a partir da iniciativa

criativa de cada aluno.

Metodologia:

As aulas serão desenvolvidas em forma de oficinas onde os alunos

trarão o material que acharem que podem reciclar e, com criatividade e

orientação, farão objetos propostos pelo professor e criados por eles.

Conteúdos Programáticos:

Recursos naturais não renováveis;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 267 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Equilíbrio ecológico/relação com aproveitamento de material não

degradável.

Recursos Físicos: Sala de aula; Materiais descartáveis (garrafas,

tampas, caixas, latas, potes, etc.)

Recursos Didáticos: Pesquisa em livros, leitura e material

audiovisual, modelos.

Avaliação:

A avaliação se fará através da exposição dos trabalhos dos alunos

e pela criatividade desenvolvida por cada um.

Mostra Cultural

Feira de Ciências

10.12 PROJETO ESPECIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

Concurso de Oratória

Séries Envolvidas: Alunos de 5a. a 8a. séries e ensino médio

Professores responsáveis:

Margareti Carminati Corradi

E demais prof. De língua portuguesa

Justificativa:

Tendo em vista desenvolver a oratória, propomo-nos criar

condições para que o aluno construa discurso próprio, particularize seu

estilo e expresse com objetividade e fluência suas idéias, oportunizando-

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 268 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

lhes a se apropriar cada vez mais da língua padrão, ao mesmo tempo em

que vai se formando cidadão reflexivo, participativo e criativo.

Objetivos:

Desenvolver a expressão oral fluente, em situações formais;

Expor idéias e informações com clareza, seqüência, objetividade,

boa argumentação, adequação vocabular;

Reconhecer na fala do outro as intenções e objetivos;

Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação, clareza e

consistência argumentativa.

Objetivos Específicos:

Ler textos, livros, jornais, revistas, etc;

Compreender a mensagem nos textos lidos e ouvidos;

Construir seu próprio discurso;

Expressar com objetividade e fluência suas idéias.

Cronograma de Atividades:

Atividades diversificadas para incentivar a despertar o gosto pela

oratória;

Produção de textos e exposições oral dos mesmos;

Encaminhamento para o concurso de oratória;

Concurso de oratória;

Avaliação das atividades contínua e permanente: participação,

oralidade, produção de textos e exposição oral.

Obs.: No concurso de oratória será avaliado: postura, eloqüência,

tema, introdução, desenvolvimento, conclusão, controle emocional, uso

correto da linguagem e dicção, aproveitamento do tempo e

desenvolvimento geral.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 269 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Previsão para o Início do Projeto: Março de 2006

Previsão para o Término do Projeto: Dezembro de 2006

10.13 Jornal Interativo

Séries Envolvidas: Alunos de 5a. a 8a. séries e ensino médio

Professora responsável:

Sandra Teixeira da Rocha

E demais professores da escola.

Justificativa:

Tendo em vista desenvolver a leitura e a escrita, propomo-nos

criar condições para que o aluno construa formas de interagir, para

tanto, os professores articulam-se durante o bimestre e no final do

mesmo é lançado o jornal com as produções dos alunos, professores, pais

e colaboradores e todos da comunidade que queiram participar. O

objetivo principal é motivar o aluno a se expressar com objetividade e

fluência suas idéias, oportunizando-lhes a se apropriar cada vez mais da

língua padrão, proporcionando a leitura, formando cidadão reflexivo,

participativo e criativo.

10.14 PROJETO: 5S X RECICLAGEM

APRESENTAÇÃO

O presente projeto visa conscientizar toda comunidade escolar quanto à

importância da saúde, da utilização, Ordenação, limpeza e

autodisciplina.

OBJETIVO

Que o aluno consiga adquirir o habito de melhorar o ambiente em

que vive e viver em harmonia com o mesmo.

Que ele aprenda a reciclar o lixo seletivamente e se sinta

envolvido e comprometido como membro integrante para uma

conscientização gradativa de toda comunidade .

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 270 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Elevar a auto-estima.

Comercializar o produto da reciclagem para a construção de

uma sala ambiente integrada com a natureza.

Melhorar a merenda escolar.

AÇÕES

Palestras de conscientização.

Professores trabalham o conteúdo de forma especial, destacando

a importância da reciclagem do lixo para melhoria do meio ambiente

Identificar monitores.

Visitas a parques e nascentes de água.

Vídeo educativo e documentário.

Plantio e preservação de árvores.

Plantio e preservação de horta.

Produção de textos, poesias, teatro e cartazes.

Melhoria do ambiente.

Construir uma praça no bairro.

Toda quinta-feira levar o lixo reciclado para o colégio com o

objetivo de comercializá-lo.

AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á através da mudança de atitude e a melhoria

da qualidade de vida integrada ao meio ambiente.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 271 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

10.15 - UM APRENDIZADO EM PROL DA CIDADANIA

APRESENTAÇÃO

Projeto idealizado pelo Rotary Clube de Cascavel Integração e elaborado

pelo Colégio Estadual Pacaembu, representado pela Diretora Inez Aliete

Dalavechia.

OBJETIVO

Buscar compreender a vida escola como participação no espaó

público, utilizando e aplicando os conhecimentos adquiridos na

construção de uma sociedade democrática e solidária.

DESENVOLVIMENTO

Os jovens precisam compreender como se constróem direitos,

como as regras da sociedade são definidas. O que é lei, direito? São

fundadas em que? São imutáveis? Baseando-se nestas reflexões e

observando que a nossa polulação, constitída por jovens e adultos não

tem como hábito de acompanhar os trabalhos que os políticos, aqueles

que elegemos, desenvolvem. Pensando na responsabilidade que o cidadão

deve ter com seu Município, Estado e País e que sentimos a necessidade

de desenvolver este projeto juntamente com o Rotary Clube de Cascavel

Integração, a Câmara de Vereadores de nossa cidade, nossos alunos pais

e professores, para acompanhar as sessões, debates e os projetos/leis que

tramitarem. Na escola fazer debates, repassar para os demais alunos e

pais que não estiverem presentes, simular votações, verificando a

relevância social do projeto bem como seus benefícios, chegar a um

resultado antes mesmo que os vereadores, com o intuito de que nossa

comunidade e as demais que aderir ao projeto seja um ativo construtor

de um destino coletivo.

Que os envolvidos sintam-se parte integrante do gênero humano,

parte da construção desta história, participante ativo do esforço de

mudança da sua realidade social.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 272 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

10.16 - PLANTE VIDA – UM PROJETO PARA A COMUNIDADE

PLANTE VIDA

Objetivo:

Levar a comunidade compreender que no meio em que está

inserida tem possibilidades de utilizar espaços ociosos com

cultivo de árvores frutíferas, dando-lhe melhor qualidade de vida

e preservação do ambiente.

Justificativa:

Tendo em vista a comunidade que atendemos na escola, faz-se

necessário um trabalho de educação ambiental, onde pais e alunos

compreendam que os espaços ociosos, onde poderiam estar juntando lixo

e ou detritos, os quais estão a mercê do tempo, sofrendo degradação a

céu aberto, causando doenças, destruição ao meio ambiente e aos que

circundam a região não cuidada.

Um dos propósitos é conscientizar a população e fazer com que ela

invista na preservação do oxigênio.

No universo da comunidade escolar a cidadania não implica

somente em discurso alheio a prática, nossos jovens precisam ordenar e

construir um mundo com mais qualidade de vida.

Desenvolver o protagonismo juvenil e envolver o jovem com

discussão e resolução dos problemas concretos do seu cotidiano e assim

melhorar o meio ambiente.

Para tanto o Colégio firma parcerias com o Rotary Clube Cascavel

Integração, sendo o Rotary Clube Cascavel Integração idealizador deste

projeto, com apoio de órgãos Públicos, Entidades e Empresas

Particulares.

O Rotary Clube Cascavel Integração busca transformar idéias em

atitudes de melhoria de qualidade de vida, valorizando o espaço físico e

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 273 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

fazendo com que a comunidade se conscientize da utilização da

preservação e dos recursos hídricos do ambiente. Com esta atitude

globalizada, acredita-se nas possibilidades de que as novas gerações

convivendo e vendo exemplos como este, desenvolvam hábitos saudáveis

com as mesmas finalidades, que despertem para a consciência de

preservar e valorizar os recursos naturais de que dispomos.

Desenvolvimento:

Levar o jovem juntamente com a família avaliar o espaço em que

vivem e nele verificar a possibilidade de melhor utilização é o objetivo

deste projeto.

Mostrar aos alunos a importância da ingestão de frutas e a

possibilidade de plantá-las.

Juntamente com órgãos competentes e contactados através do

Rotary Clube Cascavel Integração, fazer um levantamento de espaço

físico possível de ser utilizado para o plantio de árvores frutíferas.

Pesquisar através dos alunos, o interesse de plantar árvores

frutíferas, verificar quais espécies de interesse e com apoio de agrônomos

do Rotary adequar o terreno e o espaço.

Mapear o bairro, distribuir as mudas e acompanhar o plantio

através de comissão formada por alunos, membros da APMF, do Rotary

Clube Cascavel Integração e suas parcerias.

As atividades que serão desenvolvidas em todo projeto, serão

acompanhadas por membros de todos os segmentos citados no corpo de

projeto, ficando a cargo dos alunos acompanhar e registrar o

desenvolvimento e os cuidados com as plantas. Essas observações serão

feitas com sorteio de cadastros, visitas as residências sorteadas e

tomadas medidas e providências necessárias para que as plantas

desenvolvam de maneira satisfatória.

Execução:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 274 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O presente projeto terá início no ano de 2006, num primeiro

momento será contactado as parcerias e semeado as idéias de execução.

Após todos os envolvidos terem ciência do projeto iniciará o trabalho com

pesquisa entre alunos, pais e comunidade.

O projeto tem o objetivo de orientar, atender e acompanhar desde a

verificação de área a ser plantada, o preparo da terra e o processo de

plantio, bem como o de preservação e cuidados com as mudas até que as

mesmas estejam dando frutos. Diante deste processo a comissão

organizadora deste projeto, juntamente com seus parceiros estarão dando

assistência técnica a comunidade dos Colégios envolvidos em relação a

cuidados necessários.

Este projeto terá inicio no Colégio Estadual Pacaembu, e será

trabalhado com os demais Clubes de Rotary e Colégios para que se

integrem ao mesmo .

Avaliação:

Acreditamos que com frutas disponíveis no quintal a família se

beneficiará de um produto sem agrotóxico, evitará a erosão e a poluição

do ar e colaborará no equilíbrio da temperatura ambiente, melhorando

assim a fauna e ingerindo vitaminas sem custo e embelezando o meio em

que vive. Acreditamos que a melhor maneira de mudança é através da

conscientização e da ação, pois quando ela existe há uma mudança de

conduta social, econômica e política do povo.

Mostrar o caminho é muito mais que dar o pão, é dar o

direito ao cidadão de construir e conduzir seu próprio destino.

10.17 Projeto Coral

Coral Chuva de Cristal

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 275 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Sabemos que a música tem um papel fundamental no equilíbrio e

formação do ser humano.

O canto coral sociabiliza as pessoas, além de desenvolver a

concentração, o reflexo, a disciplina e a musicalidade.

Conseguimos o patrocínio para o Coral Chuva de Cristal.

O Coral estava há um ano sem ação, por falta de verba para a

remuneração do maestro.

Dele participam crianças e jovens de escola pública.

Essas ações nos comprovam que quanto maiores forem as

intervenções positivas na vida de nossos jovens, maiores serão as chances

de se tornarem homens de bem.

10.18 Projeto Flauta

A música tem um papel fundamental no equilíbrio e formação do ser

humano.

A prática de flauta desenvolve no aluno o gosto pela música, a

concentração, a disciplina, a auto-estima e o integra socialmente.

O envolvimento com projetos culturais e sociais afasta o educando de

práticas que venham causar danos em sua vida.

10.19 Projeto de Extensão Universitária

UNIVEL EM PARCERIA COM O COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU.

Objetivo

Este projeto tem como objetivo a aprendizagem da diagramação

jornalística, através do programa PAGE MAKER.

PERTINÊNCIA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 276 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Levar o aluno a obter conhecimento na área de informática, facilitando

assim o seu ingresso no mercado de trabalho.

No ambiente escolar este projeto facilitará a organização do Jornal

Interativo do Colégio.

Possibilitar uma extensão universitária entre Escola Estadual e

Universidade e com isso abrir os parâmetros culturais, sociais e

educacionais, levando o educando a se inserir no processo ensino

aprendizagem de forma globalizada.

11. PARCERIAS

O Colégio Estadual Pacaembu é receptivo a formar parcerias com

os mais diversos setores da sociedade, objetivando o conhecimento e o

bem estar da comunidade escolar e do bairro. Sabe-se que a escola

enfrenta diferentes desafios, desde a falta de estrutura, espaço físico e

humano. Para que a escola transpasse os seus muros e vá além do

conhecimento escolar, precisa ser ofertado subsídios ao processo

educacional e uma educação de qualidade precisa ocorrer na escola, com

base em discussões, travadas pelos sujeitos que dela participam.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 277 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

É com este intuito que acreditamos na parceria, ela pode subsidiar em

muitos momentos o trabalho que a escola desenvolve, através de debates,

discussões, reflexões, decisões e ações apontam a sociedade em que

vivemos, o mundo globalizado em que esta sociedade se situa, as culturas

em que estamos imersos, as desigualdades e as diferenças culturais da

comunidade que atendemos, assim como os conhecimentos que julgamos

relevante no mundo de hoje.

Através da parceria temos procurado com muito esforço construir,

valorizar, preservar, atualizar e aperfeiçoar. Mesmo que nossos atos não

mudem o mundo, mas a escola pode ajudar nossos alunos a melhor

entender o mundo do qual eles fazem parte.

11.1 UNIPAR

O Colégio Estadual Pacaembu, firmou parceria com a UNIPAR –

Universidade Paranaense, cedendo espaço físico para que seus

estudantes (estagiários) da universidade, atendam nossos alunos nas

diferentes área como especificamos abaixo.

11.1.1 Curso de Inglês

Os estagiários da universidade do curso de letras, fazem

atendimento aos nossos alunos, em período contrário de estudo. Esta

parceria tem como objetivo atender as necessidades de nossos alunos

quanto a língua inglesa. Os alunos recebem monitoria para sanar

dúvidas, realizarem trabalhos e participam também de mini-cursos

ministrados pelos estagiários.

11.1.2 Orientação com as estagiárias de psicologia

Os estagiários do curso de psicologia, fazem atendimento aos

nossos alunos, dão suporte emocional e encaminham a atendimento

clínico se for necessário. A parceria com os estudantes de psicologia, vêm

contribuindo no trato de nossos alunos. Os que são encaminhados para

atendimento e/ou os que sofrem intervenções pelas alunas da UNIPAR,

em sua maioria não têm condições financeira a um atendimento pago. Os

alunos recebem atenção, sendo realizadas atividades que estão

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 278 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

vinculadas fortemente aos temas de formação de identidade, como

valores, condutas e temas que lhe são significativos, produzidos pelo

contexto vividos dos alunos.

11.2 UNIOESTE

11.2.1 – Estagiários de Inglês.

Os mestrandos do curso “Linguagem e Sociedade” da UNIOESTE –

Universidade Estadual do Oeste do Paraná, vem desenvolvendo junto ao

Colégio Estadual Pacaembu, atendimento aos nossos educandos no

intuito de garantir maior aproveitamento do ensino da língua ofertada na

escola.

11.3 ASR – Associação das Senhoras Rotarianas

Tem como objetivo atender as necessidades mais peculiares de

nossos alunos, temos essas parceiras como fonte inesgotável de atenção,

orientação e trabalho de prevenção de como nossos educandos devem se

portar perante o meio ambiente.

11.4- COOPAVEL – com projeto do meio ambiente, preservando

nascentes.

O colégio Estadual Pacaembu, preocupado com as nascentes

próximas do colégio e com toda infra-estrutura de abastecimento de água

em Cascavel, firma parceria com a COOPAVEL e a Prefeitura Municipal

de Cascavel, no intuito de estar traçando metas e trabalhando em

conjunto para proteção de nascentes. Juntos estarão desenvolvendo

trabalho de recuperação e preservação.

11. 5- COPEL – Projeto 5S na Escola e instalações elétricas.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 279 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

O colégio Estadual Pacaembu busca parceria com a COPEL, através

de palestras e ações práticas, com o intuito de garantir a comunidade

escolar esclarecimentos sobre uso de materiais elétricos e eletrônicos no

cotidiano escolar e na extensão de suas casas. Tem como objetivo

orientar os alunos de como proceder e os cuidados que devem ter com,

materiais inflamáveis, brinquedos e ou brincadeiras próximo a rede

elétrica.

A COPEL juntamente com a escola organiza palestras juntamente

com alunos e pais para que desenvolvam hábitos de melhoria do meio

ambiente, limpeza e autodisciplina. Com isto busca-se elevar a auto-

estima e que os participantes se envolvam no projeto, e que haja

mudança em seu modo de viver, fazendo o diferencial em sua vida e com

os que convivem.

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse

existir. Ed.Papirus, 7ª ed. São Paulo, 2004.

AQUINO, Julio Groppa. (ORG) Indisciplina na escola: alternativas teóricas

e práticas. Summus, São Paulo, 1996.

BOSSA, Nadia A. Dificuldades de aprendizagem: O que são? Como tratá-

las? Artmed, POA, 2000.

DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Perspectiva na gestáo

pedagógica da escola. Papirus, São Paulo, 2003.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 280 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (Org.). Sepervisão educacional para

uma escola de qualidade. Cortez, 2ª ed. São Paulo, 2000. (260 p.)

GASPARIM, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.

Autores associados, 2ª ed. São Paulo, 2002.

LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. Loyola, 11ª ed.

São Paulo, 1993.

_______. José Carlos. Organização e gestão da escola “teoria e prática”.

Alternativa, Gioania, 2003. (260 p.)

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola.

Reelaborando conceitos e recriando a prática. Malabares Comunicação e

eventos. Salvador, 2003.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.

Cortez, São Paulo, 2002.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras

aproximações. Autores Associados, 9ª ed. Campinas, 2005.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: Do

projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. Libertad, São

Paulo, 2002.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político – Pedagógico da escola:

Uma construção coletiva. Papirus, Campinas, 1995.

13. ANEXOS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 281 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

LEGISLAÇÃO VIGENTE

1) DECRETO-LEI FEDERAL nº 1.044, de 21 de outubro de 1969

0.Dispõe sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores das

afecções que indica.

2) DECRETO-LEI FEDERAL nº 715, de 30 de julho de 1969

I.Altera dispositivo da Lei do Serviço Militar nº 4.375, de

17 de agosto de 1964. Dispõe sobre abono de faltas para

alunos em prestação de serviço militar.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 282 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

3) LEI FEDERAL nº 6.202, de 17 de abril de 1975

0. Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios

domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 21 de outubro de

1969, e dá outras providências.

4) LEI ESTADUAL nº 7.102, de 15 de janeiro de 1979

0. Concede segunda chamada de exames ou avaliações a alunos de

estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino e dá outras

providências.

5) PARECER nº 06/98 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica do

Conselho Nacional de Educação), de 07 de abril de 1998

0. Entendimento a respeito da vigência do Decreto-lei Federal nº

1.044/69, que dispõe sobre o tratamento excepcional para os

portadores de afecções.

6) PARECER nº 15/99 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica de

Educação do Conselho Nacional de Educação), de 04 de outubro de 1999

0. Consulta sobre legislação pertinente ao tratamento diferenciado a aluno freqüentador da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Consta do Voto do Relator: “... considerando-se a clareza dos textos legais, não há amparo legal ou normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentem regularmente dos horários de aulas devido às convicções religiosas".

7) PARECER nº 31/2002 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica de

Educação do Conselho Nacional de Educação), de 03 de julho de 2002

I. Consulta tendo em vista o art. 24, inciso VI, e o art. 47, § 3º da

LDBEN:

0.Inciso VI do art. 24: o controle de freqüência fica a cargo da escola,

conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo

sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por

cento do total de horas letivas para aprovação.

I. Parágrafo 3º do art. 47: é obrigatória a freqüência de alunos e

professores, salvo nos programas de educação a distância.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 283 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

8) DELIBERAÇÃO nº 31/86 – CEE, de 05 de dezembro de 1986

Consultas sobre:

0. - Incineração de Documentos Escolares.

Transferência – prazo para entrega de documentos escolares.

REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL

PACAEMBU

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PREÂMBULO

Fundada em 13/12/1987 com o nome de Escola Municipal Maria

Fanny Quessada de Araújo, mantida pela Prefeitura Municipal de

Cascavel e tinha de 1ª a 4ª Série do 1º Grau.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 284 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

No dia 30/10/1997, o curso de 5ª a 8ª Séries do 1º grau, passou a

ser mantido pelo Governo do Estado do Paraná, com o nome da Escola

Estadual do Bairro Pacaembu – Ensino de 1º Grau.

A resolução nº 183/97, diário Oficial nº 4.934 de 30/01/1997

aprovou o Plano Curricular de 5ª a 8ª séries da Escola Estadual do Bairro

Pacaembu.

O curso Pré-Escolar e 1ª a 4ª séries continua sendo Municipal com

o nome de Escola Municipal Maria Fanny Quessada de Araújo – Ensino

Pré-Escolar e 1º Grau que funciona no mesmo prédio mantido pela

Prefeitura Municipal de Cascavel.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE

ART. 1º - A Escola Estadual do Bairro Pacaembu - Ensino

Fundamental - está localizada na Comunidade do Bairro Pacaembu no

Município de Cascavel, no Estado do Paraná, mantida pelo Governo do

Estado, administrada pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos

da legislação em vigor e regido por este Regimento Escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Regimento Escolar, disposto no caput deste

artigo, tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, político-

pedagógica, estrutura e funcional deste estabelecimento de ensino,

preservada a flexibilidade didático-pedagógica.

CAPÍTULO IIDAS FINALIDADES

ART. 2º - O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade, atendendo ao

disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

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séries, observadas em cada caso, a legislação e as normas

especificamente aplicáveis.

ART. 3º - O Estabelecimento de Ensino oferta aos seus alunos, serviços

educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das

Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional.

I - Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,

a arte e o saber.

III - Gratuidade do Ensino, com isenção de taxas e contribuições de

qualquer natureza.

IV - Valorização dos profissionais de ensino.

V - Gestão democrática e colegiada da escola.VI - Garantia de uma educação básica unitária.

CAPÍTULO IIIDOS OBJETIVOS E MODALIDADES

ART. 4º - A Escola Estadual do Bairro tem por objetivo ofertar o Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª séries, incentivando a permanência do aluno na escola através das experiências diárias, auxiliando o desempenho das atividades e as propostas de evolução do trabalho como forma de progresso humano e social.

TÍTULO II

DA GESTÃO ESCOLAR

ART. 5º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da

escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento,

execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e

pedagógicas a participação de toda a comunidade escolar.

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PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído

pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e

funcionários que protagonizam a ação da escola.

ART. 6º - A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional

da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção e

Conselho Escolar.

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

ART. 7º- A Estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte

composição:

I - CONSELHO ESCOLAR

II - EQUIPE DE DIREÇÃO

- Direção

III - EQUIPE PEDAGÓGICA

- Supervisão de Ensino

- Corpo Docente

- Conselho de Classe

- Biblioteca

IV - EQUIPE ADMINISTRATIVA

- Auxiliar Administrativo

- Serviços Gerais

V - ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

- Associação de Pais e Mestres (regidos por estatuto próprio)

CAPÍTULO II

DO CONSELHO ESCOLAR

ART. 8º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto

Político Pedagógico da Escola, critérios relativos à comunidade, nos

limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política

educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

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ART. 9º - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação

entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da

escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento.

SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

ART. 10 - O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes

Categorias:

• Diretor;

• Representantes da Supervisão de Ensino;

• Representantes da Equipe Administrativa;

• Representantes dos Professores atuantes em sala de aula, por grau e

modalidade de ensino;

• Representantes dos alunos;

• Representantes dos Pais ou Responsáveis por alunos regularmente

matriculados.

PARÁGRAFO 1º - Poderão participar do órgão colegiado da direção

representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a

Escola Pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse

1/5 (um quinto) do colegiado.

PARÁGRAFO 2º - O número de representantes da escola (alíneas b, c, d,

e) deverá ser igual ao número dos demais representantes (pais e

segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério de

paridade.

PARÁGRAFO 3º - Caso haja um maior número de membros entre as

categorias de pais e representantes dos seguimentos organizados da

sociedade a paridade se confirmará com igual número de professores.

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PARÁGRAFO 4º - Caso haja um maior número de membros entre as

categorias contidas nas alíneas b, c, d e e, a paridade se confirmará com

igual número de pais.

PARÁGRAFO 5º - No caso do estabelecimento de ensino não poder

contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho

Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a paridade.

ART. 11 - Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes,

serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no

artigo anterior.

PARÁGRAFO 1º - A categoria contida no parágrafo 1º do artigo anterior

terá reunião própria com o fim de escolher seus representantes.

PARÁGRAFO 2º - A reunião mencionada no caput deste artigo, será

convocada:

a)Com antecedência mínima de cinco dias úteis;

b) Através de convite e edital de convocação, contendo local, data,

horário e pauta de reunião;

c) Em primeira convocação com a presença de um terço dos seus pares

ou em segunda convocação, após 30 minutos, com qualquer quorum.

ART. 12 - A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor

do Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.

ART. 13 - O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois

anos, não coincidente com o do Diretor.

ART. 14 - Os representantes das categorias que foram escolhidos por

seus pares, terão seus nomes relacionados encaminhados pelo Diretor

do Estabelecimento de Ensino ao Secretário de Estado da Educação,

para designação como membros do Conselho Escolar, em ato próprio.

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ART. 15 - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo

de remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas

alíneas e, f e parágrafo 1º não acarretará qualquer vínculo empregatício

com o Estado.

ART. 16 - No caso de um dos conselheiros infringir as normas

estabelecidas neste regimento, o Secretário de Estado da Educação no

uso de suas atribuições após apuração e comprovação das

irregularidades poderá destituí-lo.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES

ART. 17 - São atribuições do Conselho Escolar:

I - Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino.

II - Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.

III - Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de

implantação, e aprovar se for o caso.

IV - Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem

punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino.

V - Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento do Regimento Escolar.

VI - Apreciar e aprovar o plano de aplicação e prestação de contas de

recursos financeiros.

VII - Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais

membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimentos das normas

estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente.

VIII - Supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina

comercial, conforme a Lei vigente.

IX - Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para

homologação.

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X - Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção

pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento.

SEÇÃO III

DO FUNCIONAMENTO

ART. 18 - O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas

estabelecidas no Regulamento próprio.

CAPÍTULO III

DA EQUIPE DE DIREÇÃO

ART. 19 - À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no

sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do

estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe de Direção mencionado no caput deste

artigo é composta por Diretor, designado por ato próprio.

ART. 20 - Compete ao Diretor:

I - Submeter o Plano Anual de Trabalho a aprovação do Conselho

Escolar;

II - Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em

Assembléias;

III - Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação

de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

IV - Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do estabelecimento, em consonância com

as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

V - Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as

propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

VI - Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

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VII - Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar

e propor alternativas de soluções, para atender aos problemas de

natureza pedagógica, administrativa e situações emergências;

VIII - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados

pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o

número de turno e turmas e a composição de classes;

IX - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

X - Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

XI - Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, baixadas

pela Secretaria de Estado da Educação;

XII - Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e

encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação;

XIII - Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos

da administração estadual de ensino;

XIV - Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas

tiverem autorização de funcionamento, respeitada a Lei vigente;

XV - Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,

grupos de estudo e outros eventos;

XVI - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no

que concerne à especificidade de sua função.

CAPÍTULO IV

DA EQUIPE PEDAGÓGICA

ART. 21 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das

diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

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ART. 22 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior, é

composta por Supervisor de Ensino, Corpo Docente e Responsável pela

Biblioteca Escolar.

SEÇÃO IDA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

ART. 23 - Compete à Supervisão de Ensino e Orientação Educacional.

I - Subsidiar a Direção com critérios para a definição do calendário

escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de

aulas;

II - Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento

de ensino em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria

de Estado da Educação;

III - Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e

dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino;

IV - Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com seu

responsável;

V - Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais,

no sentido de analisar os resultados de aprendizagem com vistas a sua

melhoria;

VI - Subsidiar o diretor e o Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o

rendimento do trabalho escolar;

VII - Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho

para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos

serviços de ensino;

VIII - Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação paralela a

serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de

aprendizagem abaixo dos desejados;

IX - Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de

recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente;

X - Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los,

se aprovados;

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XI - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados

pelo estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos critérios

estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;

XII - Instituir um sistema permanente de avaliação do Plano Anual do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto a

comunidade;

XIII - Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos;

XIV - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no

que concerne à especificidade de cada função.

SEÇÃO II

DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

I - Acompanhamento pedagógico do aluno quando necessário com

conversas particulares e encaminhamentos para psicólogos ou outros

profissionais;

II - Anotações em fichas dos problemas com os alunos, dificuldades

de aprendizagem, faltas e outros, auxilia-los no dia a dia, dialogando

sobre seus problemas familiares;

III - Incentivo à participação de eventos escolares que contribuam

para seu crescimento (concursos, teatros, dança, etc.) ;

IV - Diagnosticar as deficiências de aprendizagem dos educandos,

sejam elas causadas por vários motivos, e buscar a solução mais

apropriada para cada caso, tentando melhorar os recursos disponíveis;

V - Acompanhar as suas avaliações nas disciplinas, seu

comportamento, esclarecimento quanto aso seus direitos e deveres,

auxiliar em pesquisas, trabalhos, eventos, horas cívicas e outros;

VI - Estímulos, através de atividades atraentes relacionadas ao

interesse dos mesmo e as situações de não-aprendizado;

VII - Aproximar os alunos da escola, promover a integração: escola-

comunidade, facilitar o relacionamento entre os alunos e os pais em

situações-problema;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 294 Ensino Fundamental e Médio

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VIII - Comunicar aos pais sobre o desempenho do aluno, suas vitórias,

seus problemas e suas dificuldades, convidando-os à acompanhar o

desenvolvimento de seus filhos em casa quando a: tarefa, aprendizagem,

disciplina, relacionamento e comprometimento maior com a escola;

IX - Reunião ou convites para os pais terem maiores conhecimentos da

vida do aluno, bem como o que a escola promove para um ensino ser da

melhor qualidade; promoções e confraternizações (envolvendo pais e

alunos);

X - Buscar integração com os demais segmentos da comunidade,

fazendo com que a comunidade entenda a escola como parte

integrante e necessária da mesma, e sinta-se responsáveis por ela.

SEÇÃO IIIDO CORPO DOCENTE

ART. 24 - Compete ao Corpo Docente:

I - Elaborar com a Supervisão de Ensino o currículo pleno do

estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

II - Escolher, juntamente com a Supervisão de Ensino, livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de

Estado da Educação;

III - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão do conhecimento pelo aluno;

IV - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação

ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

V - Promover e participar de reuniões de estudos, encontros, cursos,

seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante

aperfeiçoamento profissional;

VI - Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;

VII - Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando

sempre o respeito humano ao aluno;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 295 Ensino Fundamental e Médio

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VIII - Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da

comunidade;

IX - Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo dos desejados;

X - Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-

aprendizagem.

SEÇÃO IV

DO CONSELHO DE CLASSE

ART. 25 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza

consultiva e deliberativa em assuntos didático - pedagógicos, com

atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por

objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-

aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

PARÁGRAFO ÚNICO - Haverá tantos Conselhos de Classe quanto forem

às turmas do estabelecimento de ensino.

ART. 26 - O Conselho de Classe tem por finalidade:

I. Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação

com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-

aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;

II. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos;

III. Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o

desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico;

IV. Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com

parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,

evitando a comparação dos alunos entre si.

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ART. 27 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo

Supervisor de Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma

classe.

ART. 28 - A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor

que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de

Ensino.

ART. 29 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada

bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e

extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir.

PARÁGRAFO ÚNICO - A convocação para as reuniões será feita através

de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o

comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos

passíveis de desconto nos vencimentos.

ART. 30 - São atribuições do Conselho de Classe:

I - Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe

Pedagógica;

II - Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o

rendimento escolar;

III - Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,

tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e

relacionamento com os alunos na classe;

IV - Estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, com

consonância com o Plano Curricular do estabelecimento de ensino;

V - Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos

planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

VI - Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a

apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 297 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do

aluno, até então.

ART. 31 - Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por

secretário, em livro próprio, para registro e divulgação ou comunicação

aos interessados.

SEÇÃO V

DA BIBLIOTECA

ART. 32 - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo

estará a disposição de toda comunidade escolar durante o horário de

funcionamento da escola.

ART. 33 - A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado de

acordo com a legislação em vigor.

ART. 34 - A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão

explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do

responsável.

PARÁGRAFO ÚNICO - O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo

seu responsável, sob a orientação da Equipe Pedagógica, com a

aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

CAPÍTULO VI

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

ART. 35 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino,

proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais

funções.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 298 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe Administrativa, mencionada no caput

deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais.

SEÇÃO I

DA SECRETARIA

ART. 36 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

ART. 37 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados

pela Direção, ficando a ela subordinados.

ART. 38 - O cargo de secretário é exercido por um profissional

devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo

Diretor do estabelecimento de ensino, de acordo com as normas da

Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

ART. 39 - Compete ao Secretário:

I - Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos.

II - Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus

auxiliares;

III - Redigir a correspondência que lhe for confiada;

IV - Organizar e manter em dia a coletânea de Leis, Regulamentos,

Diretrizes, Ordens de Serviço, Circulares, Resoluções e demais

documentos;

V - Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VI - Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devam ser assinados;

VII - Organizar e manter em dia protocolo, o arquivo escolar e o registro

de assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a

verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 299 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

b) da autenticidade dos documentos escolares.

VIII - Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes

à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

IX - Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais

distribuídos à Secretaria;

X - Comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na

Secretaria.

ART. 40 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de

forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de

um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em todos

os turnos de funcionamento do estabelecimento.

SEÇÃO II

DOS SERVIÇOS GERAIS

ART. 41 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de

manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do

estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela

Direção, ficando a ela subordinada.

PARÁGRAFO ÚNICO - Compõem os serviços gerais: servente, merendeira,

vigia, inspetor de alunos, previsto em ato específico da Secretaria de

Estado da Educação.

ART. 42 - Compete ao Servente:

I - Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

II - Efetuar tarefas correlatas a sua função.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 300 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 43 - Compete a Merendeira:

I - Prepara e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

II - Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição de estoque;

III - Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

IV - Efetuar tarefas correlatas a sua função.

ART. 44 - Compete ao Vigia:

I - Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela

segurança do estabelecimento de ensino;

II - Impedir a entrada no prédio, ou áreas adjacentes, de pessoas

estranhas e sem autorização fora do horário de trabalho, como medida

de segurança;

III - Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida

durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

IV - Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se

fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior,

qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e

manutenção;

V - Efetuar tarefas correlatas a sua função.

ART. 45 - Compete ao Inspetor de Alunos:

I - Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os

alunos sobre normas disciplinares para manter a ordem e evitar

acidentes no estabelecimento de ensino;

II - Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando

os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e

auxílio;

III - Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino

alunos que apresentam problemas, para receberem a devida orientação

ou atendimento;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 301 Ensino Fundamental e Médio

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IV - Auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de

horários, acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;

V - Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas

imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

VI - Efetuar tarefas correlatas a sua função.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICOSCAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA

ART. 46 - O estabelecimento de ensino mantém o Ensino Fundamental

de 5ª a 8ª séries, nas modalidades regular de freqüência mista, em turno

matutino, com Autorização de Funcionamento conforme Resolução

183/97 de 30 de Janeiro de 1997.

CAPÍTULO II

DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS

ART. 47 - Os Projetos de Implantação, explicitam a estrutura e

funcionamento do ensino mencionado no artigo anterior, aprovados por

ato próprio, pelo órgão competente da Secretaria de Estado da

Educação, de acordo com a oferta educacional.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os Planos Curriculares, inclusos no Projeto de

Implantação, contemplam a filosofia e as diretrizes da Proposta

Pedagógica definidas pela Secretaria de Estado da Educação.

CAPÍTULO III

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 302 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

SEÇÃO I

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

ART. 48 - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem do seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar

e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.

ART. 49 - A avaliação deverá atuar de modo a respeitar as diferenças

individuais, por ser o educando um ser diverso e complexo em seus

aspectos integrantes:

I - Valorização do processo de crescimento do aluno na interação com o

grupo;

II - Dar mais importância a atividades críticas, capacidade de síntese e

elaboração pessoal;

III - Ênfase aos aspectos qualitativos;

IV - Utilizar vários procedimentos nos processos avaliativos;

V - Unicidade entre a Teoria e a Prática;

VI - Encaminhamento democrático entre docentes;

VII - Postura pedagógica clara e definida;

VIII - Preocupação/ação com a transformação social.

ART. 50 - A avaliação deve atender os seguintes critérios:

I - Valorizar a integração do aluno com o grupo;

II - Considerar a realidade do aluno, dando maior importância aos

aspectos qualitativos na avaliação do aproveitamento;

III - Despertar o senso crítico do aluno dando ênfase a criatividade e sua

interpretação e não a sua memorização;

IV - Não fazer comparação entre os alunos respeitando a sua

individualidade;

V - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 303 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

VI - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a

comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários

de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

PARÁGRAFO 1º - Na avaliação deverão ser considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, permanente e

cumulativo cujos resultados finais venham a incorporá-los expressando a

totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. A

Avaliação será BIMESTRAL.

PARÁGRAFO 2º - O professor deverá obedecer a ordenação e a

seqüência do ensino-aprendizagem, rever e avaliar a sua ação

pedagógica, elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de

garantir ao aluno o acesso ao conhecimento, obedecendo a orientação

curricular.

ART. 50 - As técnicas e instrumentos usados na avaliação serão:

I - Pesquisa;

II - Experiências;

III - Trabalhos individuais;

IV - Tarefas específicas;

V - Testes (raciocínio, interpretação e percepção).

SÍNTESE DE AVALIAÇÃO

MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = MF = 6,0

4

SEÇÃO II

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 304 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 52 - A recuperação terá como objetivos proporcionar aos alunos

que demonstrarem rendimento insuficiente, oportunidade de

aproveitamento.

ART. 53 - Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em

função das necessidades individuais, considerando a deficiência da

aprendizagem.

ART. 54 - O estabelecimento proporcionará as seguintes modalidades de

recuperação:

I - Recuperação imediata;

II - Recuperação paralela bimestral.

II - Recuperação final.

ART. 55 - A recuperação imediata será proporcionada em período normal

de aula. Dentro da carga horária de todas as disciplinas e séries, será

feito às retomadas dos conteúdos considerados relevantes em

defasagem.

ART. 56 – A recuperação paralela bimestral será trabalhada a cada

bimestre com aulas de reforço no período da tarde com sub – projetos de

atividades complementares.

ART. 57 - A recuperação final será planejada através do projeto

elaborado pelo professor atendendo as necessidades de revisão e reforço

nos conteúdos e objetivos considerados não atingidos pelos alunos e os

que forem básicos, ou pré-requisitos para a série seguinte.

ART. 58 - Serão convocados os alunos que apresentarem a freqüência:

a) Igual ou superior a 75% e média anual inferior e 6,0 (seis vírgula

zero).

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 305 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 59 - O registro do resultado da recuperação final será feito:

no livro do professor;

no canhoto a ser entregue à secretaria;

na ficha individual do aluno;

comunicação dos resultados aos alunos, pais ou responsáveis.

SEÇÃO III

DA PROMOÇÃO

ART. 60 - A promoção e reprovação dos alunos serão definidos por

freqüência e rendimento antes e após a recuperação paralela bimestral.

ART. 61 - Será considerado aprovado para a série seguinte, por

freqüência e rendimento, o aluno que apresentar o mínimo exigido por

matéria ou disciplina.

ART. 62 - Será aprovado o aluno que:

I - Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou nota

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) na respectiva disciplina;

SEÇÃO IV

DA REPROVAÇÃO

ART. 63 - Será reprovado quando:

I - Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

II - Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;

III - Tiver média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

ART. 64 - O aluno, reprovado em estabelecimento de ensino, ao

transferir-se para outro, no mesmo ano ou período letivo estará:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 306 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

I - Reprovado quando: a retenção incidir em disciplina pertencente ao

núcleo comum, da Lei 9394/96 .

II - Aprovado quando:

a) tiver sido reprovado exclusivamente em disciplina curricular da parte

diversificada;

b) os conteúdos da disciplina em que ficou retido na escola de origem

constarem das séries subseqüentes na escola de destino;

c) a disciplina em que ficou retido na escola de origem já tiver sido

ministrada em série anterior na escola de destino.

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o aluno se enquadrar no caso previsto na

alínea “c” do inciso II deste artigo, deverá fazer adaptação na escola de

destino.

CAPÍTULO IV

DA MATRÍCULA, FREQÜÊNCIA, TRANSFERÊNCIA,

ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOSE ESTÁGIO

SEÇÃO I

DA MATRÍCULA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 307 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 65 - Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um

estabelecimento de ensino autorizado a funcionar, conferindo-lhe a

condição de aluno.

ART. 66 - A matrícula será requerida pelo interessado se maior de idade,

ou por seus pais ou responsáveis, quando menor de idade, e deferida

pelo Diretor do Estabelecimento em conformidade com os dispositivos

regimentais.

PARÁGRAFO 1º - Em caso de impedimento do interessado, bem como de

seus pais ou responsáveis, a matrícula poderá ser solicitada por

procuração.

PARÁGRAFO 2º - O requerimento da matrícula deverá ser instruído com

os documentos exigidos para cada caso.

ART. 67 - O período de matrícula é o estabelecido no Calendário Escolar

do estabelecimento de ensino.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica assegurado ao aluno não vinculado ao

estabelecimento de ensino à possibilidade de ingressar na Escola a

qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação,

previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de freqüência se

fará a partir da data efetiva da matrícula.

ART. 68 - A efetivação da matrícula implica necessariamente o direito e

o dever de conhecer os dispositivos regimentais do estabelecimento, a

aceitação dos mesmos e o compromisso de cumpri-los integralmente.

ART. 69 - Os documentos no ato da matrícula, uma vez deferida a mesma

pela Direção do estabelecimento, passarão a integrar, obrigatoriamente,

o prontuário do aluno, denominado, no Sistema Estadual de Ensino,

“Pasta Individual do Aluno”, exceção feita ao(s) documentos de

identidade do aluno, que poderão ficar retido no estabelecimento.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 308 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

SEÇÃO II

TIPOS DE MATRÍCULAS

ART. 70 - A matrícula neste estabelecimento de ensino será:

I - Quanto à natureza:

a) inicial;

b) renovada;

c) para prosseguimentos de estudos interrompidos em outro

estabelecimento de ensino;

d) por transferência;

V. por exame classificatório.

II - Quanto ao regimento escolar:

a) por série.

III - Quanto à periodização

a) anual.

SEÇÃO III

MATRÍCULA INICIAL POR EXAME

CLASSIFICATÓRIO

ART. 71 - Matrícula inicial por exame classificatório será permitida ao

aluno que, por motivos específicos, tenha feito estudos fora do processo

regular ou não os comprove cabalmente, em série compatível com a

idade.

ART. 72 - A aprovação em exame classificatório, na forma da Lei, suprirá

para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida

escolar pregressa, devendo a circunstância ser inscrita nos

assentamentos do aluno.

SEÇÃO IV

MATRÍCULA RENOVADA

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 309 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 73 - Entende-se por matrícula renovada aquela através da qual o aluno confirma sua permanência no estabelecimento de ensino, na condição de promovido ou reprovado, após ter cursado o período imediatamente anterior, ou quando retorna ao estabelecimento após interregno de um ou mais períodos letivos, para prosseguir os estudos.

ART. 74 - A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação

expressa do interessado, na época prevista no Calendário Escolar e

obedecidas às normas regimentais do estabelecimento.

ART. 75 - Serão necessariamente anexados ao requerimento de

renovação de matrícula documentos que:

I - Atualizem as informações já registradas sobre o aluno e que não

sejam do conhecimento da escola;

II - Garantam ao aluno tratamento especial, se for o caso;

III - Sejam exigíveis dos alunos, previstos em Lei, entre outros:

a) título de eleitor;

b) certificado de alistamento militar, se for o caso;

c) carteira de identidade;

IV - Sejam específicos do estabelecimento.

ART. 76 - A Direção do estabelecimento somente confirmará a

renovação da matrícula após ter procedido à verificação do histórico

escolar do aluno.

SEÇÃO V

MATRÍCULA PARA PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS INTERROMPIDOS

EM OUTRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

ART. 77 - A matrícula para prosseguimento de estudos é facultada ao

interessado que, por não ter renovado matrícula em tempo hábil ou ter

desistido dos estudos no decorrer do período letivo, não mais mantém

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 310 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

vínculo com o estabelecimento onde esteve matriculado e pretende dar

continuidade aos seus estudos em outro estabelecimento de ensino.

ART. 78 - O pretendente à matrícula prevista no artigo anterior deverá

apresentar ao estabelecimento de destino, pelo menos, os seguintes

documentos:

a) requerimento de matrícula, assinado por ele próprio, se maior de

idade, ou por seu responsável, quando menor de idade;

b) documento que identifique legalmente o candidato, explicitado no

regimento;

c) histórico escolar.

PARÁGRAFO ÚNICO - No presente caso, não se exigirá guia de

transferência.

SEÇÃO VIMATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

ART. 79 - Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se

desligar oficialmente de um estabelecimento de ensino, vincula-se a

outro congênere, para conclusão dos estudos relativos ao grau de ensino

em curso.

SEÇÃO VII

MATRÍCULA POR SÉRIE E MATRÍCULA ANUAL

ART. 80 - Matrícula por série é aquela que vincula o aluno ao conjunto

de disciplinas estabelecido para 01 (um) ano letivo.

PARÁGRAFO 1º - Entende-se por série cada uma das etapas de um curso

ou grau de ensino correspondente a um ano letivo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 311 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

PARÁGRAFO 2º - Entende-se por ano letivo o período de 200 (duzentos)

dias, no mínimo, de trabalho escolar efetivo.

PARÁGRAFO 3º - No ensino regular de 1º Grau haverá ainda a exigência

de carga horária mínima de 833 (oitocentas) horas aulas anuais.

PARÁGRAFO 4º - A duração de hora-aula para o ensino de 1º Grau é de

50 (cinqüenta) minutos, independentemente do turno de funcionamento

do curso ou grau de ensino.

SEÇÃO VIII

PROGRESSÃO PARCIAL

ART. 81 - A escola não contemplará o regime de Progressão Parcial.

ART. 82 – Os casos de alunos vindos de outros Estabelecimentos em

regime de Progressão Parcial participarão do Plano Especial de Estudos

onde farão os trabalhos e atividades paralelas ao período.

PARÁGRAFO 1º - É vedada a matrícula inicial do Ensino Médio ao aluno

com dependência no Ensino Fundamental.

ART. 83 – A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso

só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da

respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por Lei e

eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

SEÇÃO IX

DA FREQÜÊNCIA

ART. 84 - Será obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades

escolares sendo apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 312 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 85 - A freqüência será apurada no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

séries, por conteúdos específicos das matérias.

ART. 86 - São dispensados da freqüência às aulas que venham a se

enquadrar nas situações prescritas pela Lei 7692/88 e pelo Decreto n.º

1044/69.

ART. 87 - São dispensados da freqüência às aulas práticas de Educação

Física os alunos enquadrados nas situações prescritas pela Lei n.º

7692/88 e pelo Decreto n.º 69.540/71.

ART. 88 - São isentos de freqüência às aulas os alunos amparados pelo

Decreto n.º 1044/69 e pela Lei Federal n.º 6202/75, pelo prazo

comprovadamente necessário, durante o qual serão atribuídos a esses

estudantes, como compensação de ausência às aulas, exercícios

domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis

com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Aos alunos que se encontram nas situações

previstas no artigo anterior, será permitido o seguinte atendimento

especial:

a) dispensa da freqüência, enquanto perdurar, comprovadamente, a

situação excepcional;

b) atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para

elaboração e execução domiciliar, que serão computados para avaliação.

ART. 89 - O tratamento previsto no artigo anterior não poderá ser

aplicado se a situação excepcional do aluno perdurar durante todo ano

letivo, bem como durante a recuperação, quando será considerado

reprovado.

ART. 90 - Terão freqüência facultativa em atividades de Educação Física,

conforme Decreto Lei n.º 69.450/71:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 313 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

a) os alunos maiores de 30 anos de idade;

b) os amparados pelo Decreto n.º 1044/60, Lei n.º 6202/75 e Lei Federal

n.º 7692/88, mediante laudo médico fornecido por órgão oficial;

c) os alunos do curso noturno que exercem emprego remunerado em

jornada igual ou superior a 06 (seis) horas diárias;

d) os alunos que estiverem prestando serviço militar na tropa;

e) a aluna que tenha prole.

ART. 91 - Não há recuperação de freqüência.

SEÇÃO XDAS TRANSFERÊNCIAS

ART. 92 - Transferência é a passagem do vínculo do aluno do

estabelecimento de ensino em que se encontrava regularmente

matriculado para outro.

ART. 93 - A transferência de alunos do 1º Grau, inclusive oriundos de

país estrangeiro, de um para outro estabelecimento de ensino, dar-se-à

na conformidade com a legislação vigente e o presente regimento.

ART. 94 - A transferência de alunos somente poderá ser aceita se o grau

de ensino, modalidade ou habilitação profissional estiver devidamente

autorizado pela autoridade competente.

ART. 95 - A transferência far-se-á pelo núcleo comum fixado em âmbito

nacional.

ART. 96 – São válidos para todos os efeitos os estudos realizados em

outra Unidade de Federação, desde que obedeçam as leis e normas do

Estado de origem.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 314 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 97 – As transferências de alunos do Estabelecimento vinculados a

outros sistemas de ensino sujeitam-se as presentes normas, respeitadas,

porém, as dos sistemas de origem quanto a sua concessão e as

características da documentação.

PARÁGRAFO 1º - Os registros referentes ao aproveitamento e a

assiduidade do aluno, até a época da transferência, são atribuições

exclusivas do estabelecimento de origem, devendo os mesmos ser

transpostos para a documentação escolar do aluno neste

Estabelecimento, sem modificações.

PARÁGRAFO 2º - Em caso de dúvida quanto a interpretação dos

documentos, este estabelecimento diligenciará junto ao de origem, no

sentido de obter os elementos indispensáveis ao seu julgamento, sem

que a matrícula não poderá efetivar-se.

ART. 98 – Este estabelecimento do sistema não receberá como aprovado

qualquer aluno que, segundo os critérios regimentais do

estabelecimento de origem não tenha sido aprovado em disciplina do

núcleo comum.

PARÁGRAFO ÚNICO – Poder-se-á considerar promovido o aluno

transferido para este estabelecimento caso inexista na série que deverá

repetir ou aquelas anteriormente cursadas, a disciplina em que tenha

sido reprovado no estabelecimento de origem, desde que a adaptação ao

novo currículo seja viável, nos termos deste regimento.

SEÇÃO XICONCESSÃO DE TRANSFERÊNCIA

ART. 99 - Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os

limites estabelecidos pelo regimento, este estabelecimento não se recusa

a conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro

estabelecimento de ensino.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 315 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 100 - A transferência é concedida mediante requerimento do aluno,

se maior, ou de um responsável, se menor.

ART. 101 - Para a concessão de transferência não se exigirá declaração

da existência de vaga no estabelecimento de destino.

ART. 102 - O estabelecimento de origem tem o prazo improrrogável de

30 (trinta) dias a partir da data do recebimento do requerimento, para

expedir a documentação de transferência.

PARÁGRAFO 1º - Excepcionalmente, quando o estabelecimento não

puder oferecer, de imediato, ao interessado o documento formal e

definitivo para a transferência, deverá fornecer-lhe uma declaração

provisória, a qual constem os seguintes dados:

a) identificação do estabelecimento;

b) identificação do aluno;

c) série em curso, ou concluída com aprovação e/ou com dependência de

disciplina(s), conforme o caso, ou, ainda, na hipótese de matrícula por

disciplina, disciplinas em curso ou cursadas com aprovação;

d) compromisso de expedição da documentação completa no prazo

mencionado neste parágrafo, condicionando-a, se for o caso, ao

cumprimento de obrigações do aluno para com o estabelecimento.

PARÁGRAFO 2º - A inobservância do prazo estipulado neste artigo

responsabiliza a Direção do estabelecimento infrator pelos possíveis

prejuízos que advirem para o interessado.

ART. 103 - A concessão da transferência não poderá ser condicionada a

quitação de débitos que porventura o aluno tenha com o

estabelecimento.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 316 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 104 - No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão

local ou regional de ensino, a este caberá expedir a documentação de

transferência, observadas, no que couber, a norma deste Regimento.

ART. 105 - O estabelecimento não poderá, entretanto, negar a expedição

do histórico escolar do aluno.

SEÇÃO XII

RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA

ART. 106 - Observadas as normas contidas neste Regimento o estabelecimento receberá transferências:I - Em qualquer época do ano, se houver vaga.

ART. 107 - O estabelecimento somente aceitará transferência:

I - Se houver vaga;

II - Se for possível adaptar o aluno ao seu currículo segundo as

disposições deste Regimento.

PARÁGRAFO 1º - Será aceita a transferência de um estabelecimento de

ensino para outro, situado em outra localidade, independentemente de

vaga, quando se tratar:

a) de aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, quando não houver, na

localidade, estabelecimento em que haja vaga;

b) de servidor federal ou estadual, ou membro das Forças Armadas,

inclusive seus dependentes, quando requerida em função de remoção ou

transferência de ofício que acarrete mudança de residência para

município onde se situa o estabelecimento.

PARÁGRAFO 2º - Serão permitidas adaptações em até 05 (cinco)

disciplinas, no máximo.

ART. 108 - É permitida a transferência de aluno de regime semestral

para o anual desde que regulamentada a nível regional e observadas,

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 317 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

além das normas presentes neste regimento, as exigências legais de

freqüência, carga horária, número de dias letivos e idade.

SEÇÃO XIII

DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA

ART. 109 - Para a matrícula de aluno transferido será necessária a

apresentação de requerimento, de guia de transferência e de um

documento de identidade, acompanhados, ainda:

I - Quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:

a) do histórico escolar das séries ou períodos anteriormente cursados;

b) da ficha individual correspondente a série ou ao período em curso

naquele semestre ou ano letivo;

II - Quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo:

a) do histórico escolar das séries ou períodos cursados.

ART. 110 - O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento

de origem o histórico escolar, para ser arquivado na escola em que for

matriculado.

PARÁGRAFO ÚNICO - Deverão constar do histórico escolar, entre outros,

os seguintes dados:

I - Identificação do estabelecimento de ensino;

II - Identificação completa do aluno;

III - Histórico da vida escolar do aluno informe:

a) todas as séries cursadas no estabelecimento ou em outros

freqüentados anteriormente;

b) o aproveitamento relativo ao ano ou período letivo em cada

componente curricular;

c) declaração explícita de aprovação, dependência ou reprovação.

IV - Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar;

V - Registro das ocorrências especiais relativas a vida escolar;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 318 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

VI - Assinatura do Diretor e do Secretário do estabelecimento,

sotopostos os nomes por extenso a máquina, por carimbo, e/ou em letra

de forma, bem como o número e o ano dos respectivos atos de

designação.

ART. 111 - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos de

transferência por parte do estabelecimento de destino, o de origem será

obrigado a fornecer os dados que sejam necessários ao julgamento da

situação do aluno, para fins de atendimento destas normas.

ART. 112 - A matrícula de aluno transferido só se concretizará com a

apresentação da documentação especificada no artigo 127 deste

regimento.

PARÁGRAFO 1º - Excepcionalmente, o estabelecimento poderá aceitar a

matrícula em caráter condicional pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias,

mediante a apresentação da declaração provisória de transferência.

PARÁGRAFO 2º - Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior,

a matrícula condicional será tornada sem efeito, salvo se a expedição do

documento depender de autoridade superior do ensino.

PARÁGRAFO 3º - Comprovado que a situação do aluno está sob exame

de autoridade competente, a matrícula poderá ser aceita

condicionalmente até o pronunciamento oficial.

ART. 113 - A responsabilidade pela documentação escolar expedida cabe

as autoridades do próprio estabelecimento, independendo, portanto, de

assinatura do inspetor de ensino, de acordo com as disposições dos

pareceres n.º 3702/74 e 070/75, ambos do CFE.

SEÇÃO XIVDAS ADAPTAÇÕES

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 319 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 114 - As transferências de alunos matriculados em estabelecimento

de ensino de 1º Grau, nacionais ou estrangeiros, para qualquer série do

curso de 1º Grau, far-se-ão mediante aproveitamento de estudos e/ou

adaptações, na forma do presente Regimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se por adaptações o conjunto de

atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das

atividades normais da série em que o aluno possa seguir, com proveito, o

novo currículo.

ART. 115 - A adaptação de estudos será exigida toda vez que o novo

currículo a ser desenvolvido pelo aluno, neste estabelecimento seja

diferente do cursado no estabelecimento de origem.

PARÁGRAFO ÚNICO - O cumprimento da carga horária adicional, em

termos globais, somente será exigido para efeito de integração

curricular, em função do mínimo obrigatório por lei para expedição de

diploma e/ou certificado, e não para completar carga horária destinada a

determinada disciplina.

ART. 116 - Quando a transferência ocorrer durante o período letivo,

haverá sempre que necessária for, adaptação de conteúdos

programáticos e de carga horária de disciplina(s) não concluída(s) ou

não cursada(s) no estabelecimento de origem, a fim de atender as

exigências do currículo deste estabelecimento e para possibilitar ao

aluno no melhor acompanhamento da seqüência de estudos.

ART. 117 - A adaptação far-se-á no máximo em 03 (três) disciplinas

mediante:

I - Complementação de estudos;

II - Suplementação de estudos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Se o número de adaptações necessárias for

superior a 03 (três), o aluno permanecerá na série anterior.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 320 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 118 - As adaptações deverão ser concluídas no mesmo ano letivo

para o qual for aceita as transferências em qualquer época

independentemente de existência de vaga.

ART. 119 - Ocorrerá complementação de estudos quando a carga horária

dos estudos aproveitados do estabelecimento de origem e dos realizados

neste estabelecimento de ensino for insuficiente para cumprimento do

mínimo exigido por lei par conclusão do curso.

PARÁGRAFO 1º - Não poderão ser complementados estudos de

disciplina em que o aluno tiver sido reprovado, quer por freqüência

insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo, tanto neste como

em outro estabelecimento.

PARÁGRAFO 2º - A complementação obedecerá a plano individual de

estudos estabelecido para a escola de destino, conforme a peculiaridade

de cada caso.

PARÁGRAFO 3º - A carga horária da complementação será consignada

no histórico escolar, após apuração do número de aulas dadas e da

freqüência obtida.

PARÁGRAFO 4º - A complementação de estudos poderá ser feita quer

nos períodos regulares, quer entre eles.

ART. 120 - Para efetivação do processo de adaptação são necessários os

seguintes procedimentos:

I - Comparação de conteúdos curriculares, de cargas horárias e, quando

a meio de ano, de conteúdos programáticos;

II - Especificação das adaptações a que estará sujeito o aluno recebido

por transferência.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 321 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

PARÁGRAFO ÚNICO - O processo de adaptação deverá garantir a

seqüência dos conteúdos programáticos e assegurar o mínimo de

conteúdos curriculares e de carga horária estabelecidos para o ensino de

1º Grau.

ART. 121 - A realização de adaptação, com êxito, confere ao aluno o

direito de disciplina concluída para todos os efeitos legais devendo seu

registro constar obrigatoriamente do histórico escolar do aluno.

SEÇÃO XV

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

ART. 122 - O aproveitamento de estudos concluídos com aprovação, numa

disciplina, será concedido, mesmo que haja diferenças de programas e de

carga horária.

PARÁGRAFO 1º - Não poderão ser aproveitados estudos de disciplinas

em que o aluno houver sido reprovado, quer por freqüência insuficiente,

quer por aproveitamento mínimo, tanto no mesmo como em outro

estabelecimento.

PARÁGRAFO 2º - O aproveitamento de estudos das disciplinas da parte

diversificada deverá ser realizado, exclusivamente, mediante o confronto

dos conteúdos programáticos de uma e outra disciplina para se

equiparar à equivalência dos conteúdos, a ser realizado pelos

professores das disciplinas, a quem caberá verificar se poderá ou não

ser concedida a dispensa e se a mesma será total ou parcial.

ART. 123 - O aluno transferido é obrigado a cursar, no estabelecimento,

todas as disciplinas do Currículo Pleno executadas aquelas em que, com

ou sem exigência da adaptação, obteve aproveitamento.

PARÁGRAFO 1º - Aproveitamento de estudos, o estabelecimento

transcreverá no Histórico Escolar a carga horária efetivamente

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 322 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

cumprida pelo aluno de acordo com a origem, em relação ás séries ou

períodos concluídos com proveito para fins de cálculo de carga horária

total do curso.

PARÁGRAFO 2º - No caso de transferência durante o período letivo, o

estabelecimento deverá:

a) quanto a séries ou períodos concluídos, proceder na forma do

parágrafo anterior;

b) quanto a série ou período em curso, somar a freqüência obtida no

estabelecimento de origem a obtida para fins de apuração da

assiduidade.

PARÁGRAFO 3º - Na hipótese de alínea b no parágrafo 2º, o

estabelecimento adaptará os resultados das avaliações anteriores do

aproveitamento aos critérios nele vigentes.

CAPÍTULO VDO CALENDÁRIO ESCOLAR

ART. 124 - O Calendário Escolar, será elaborado anualmente, deverá

atender ao disposto na legislação vigente, bem como, as normas

baixadas em instrução específica da Secretaria de Estado da Educação.

PARÁGRAFO ÚNICO - O estabelecimento de ensino elaborará e proporá

para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e posteriormente

enviado ao Núcleo Regional de Educação para homologação.

CAPÍTULO VI

DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E

ARQUIVOS ESCOLARES

SEÇÃO IDOS OBJETIVOS E FORMAS

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 323 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

ART. 125 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares

tem como finalidade assegurar, em qualquer tempo a verificação:

da identidade de cada aluno;

da regularidade de seus estudos;

da autenticidade de sua vida escolar.

ART. 126 - Os atos escolares serão registrados em livros e fichas

padronizados, observando-se, no que couber, os regulamentos e

disposições legais aplicáveis.

SEÇÃO II

DOS INSTRUMENTOS DE REGISTRO

E ESCRITURAÇÃO

ART. 127 - Os estabelecimentos de ensino deverão dispor de instrumentos

de registros e escrituração, referentes a documentação escolar, aos

instrumentos individuais de alunos, professores e funcionários, a

incineração e as outras ocorrências que requeiram registros.

ART. 128 - São documentos escolares:

a) requerimento de matrícula;

b) ficha individual;

c) histórico escolar;

d) relatório final;

e) boletim escolar;

f) registro de freqüência.

SEÇÃO III

DA INCINERAÇÃO

ART. 129 - A incineração consiste no ato de queima dos documentos,

que após cinco anos, não necessite, mais permanecer em arquivo

conforme deliberação 31/86.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 324 Ensino Fundamental e Médio

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PARÁGRAFO ÚNICO - Poderão ser incinerados os seguintes documentos:

a) diários de classe;

b) provas especiais ou relativas á adaptação ou recuperação;

c) atestados médicos;

d) outros documentos, com autorização especial dos órgãos

competentes.

ART. 130 - O ato de incineração será lavrado em ata assinada pelo

Diretor, pelo Secretário e demais funcionários presentes.

SEÇÃO IVDA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE

ART. 131 - Ao Diretor e ao Secretário caberá a responsabilidade por toda

a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a

autenticidade do mesmo, pela aposição de suas assinaturas.

ART. 132 - Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva

órbita de competência, pela guarda e inviabilidade dos arquivos,

documentos e escrituração escolares.

TÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E

SANÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR

ART. 133 - A Comunidade Escolar é constituída pela Equipe de Direção,

Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Docentes, Pais ou

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 325 Ensino Fundamental e Médio

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Responsáveis e Alunos regularmente matriculados no Estabelecimento

de Ensino.

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

ART. 134 - Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do

Magistério, combinado com a legislação aplicável, os dispostos no

presente regimento terão os seguintes direitos:

I - Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais

do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

II - Participar das discussões para implementação da proposta

pedagógica definida pela política educacional da Secretaria de Estado da

Educação;

III - Requisitar todo o material necessário a sua atividade, dentro das

possibilidades do estabelecimento de ensino;

IV - Sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de

ensino, medidas que viabilizem um melhor funcionamento de suas

atividades.

SEÇÃO II

DOS DEVERES

ART. 135 - Além de outras atribuições legais competentes.

I - Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;

II - Manter a assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que

possível, os atrasos e faltas eventuais;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 326 Ensino Fundamental e Médio

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III - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados

pelo estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos critérios

estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.

IV - Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no

seu âmbito de ação.

SEÇÃO III

DAS PROIBIÇÕES

ART. 136 - É vedado ao professor:I - Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares a alunos de

turmas sob sua regência;

II - Receber, durante as aulas, sem autorização do Diretor, pessoas

estranhas;

III - Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência e

repreensão;

IV - Retirar, sem a devida permissão da autoridade competente,

qualquer documento ou material pertencentes ao Estabelecimento.

SEÇÃO IV

DAS SANÇÕES

ART. 137 - O professor que deixar de cumprir as disposições dos artigos

138 e 139 ficará sujeito à aplicação de penalidades de acordo com a

legislação vigente do magistério: processo administrativo com

penalidades de Advertência, repreensão, suspensão e exoneração.

PARÁGRAFO 1º - A repreensão por escrito será aplicada nos casos de

reincidência das faltas.

PARÁGRAFO 2º - A comunicação ao órgão competente será feita quando

houver reincidências nas mesmas faltas após advertência e repreensão.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 327 Ensino Fundamental e Médio

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ART. 138 - Compete ao NRE e SEED á aplicação das sanções previstas

no artigo anterior.

PARÁGRAFO ÚNICO - As sanções previstas nas alíneas b e c serão

aplicadas após ser ouvido o Conselho Escolar.

ART. 139 – É cabível sanção pelo não cumprimento dos deveres e

proibições da Equipe Administrativa.

I – Advertência oral e sigilosa;

a) Não comparecimento à ato escolar de sua obrigação ou para com o

qual tenha sido convocado;

b) Transgressão às normas deste Regimento supra citadas neste

artigo e a legislação do ensino em vigor;

c) Falta de respeito com colegas, superiores e alunos;

d) Falta de ética profissional na divulgação de assuntos internos da

escola.

II – Repreensão por escrito:

a) Reincidência nas faltas previstas no item I;

b) Agressão verbal e física à colegas e superiores;

c) Falta de acatamento às determinações das autoridades superiores

do Estabelecimento, baseada em Lei e nas disposições deste

Regimento.

III – Suspensão com perda de vencimento por:

• se dará instaurado inquérito administrativo, de acordo com a

legislação vigente.

IV – São componentes para aplicações das penalidades:

a) De advertência verbal – o Diretor;

b) De repreensão por escrito – o Diretor;

c) De dispensa – a mantenedora por proposta do Diretor e Conselho

Escolar para ser efetivada pelo Núcleo Regional de Educação e

SEED.

CAPÍTULO II

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 328 Ensino Fundamental e Médio

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DO CORPO DISCENTE

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

ART. 140 - Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação

aplicável, constituirão direitos dos alunos:

I - Tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do

Regimento Escolar do estabelecimento de ensino;

II - Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de

ensino, especialmente de Supervisores, Orientadores e Professores;

III - Participar de agremiações estudantis;

IV - Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as

normas vigentes;

V - Tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de

comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência;

VI - Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas)

horas, a partir da divulgação das mesmas;

VII - Requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si,

quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;

VIII - Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas

e comunidade.

SEÇÃO II

DOS DEVERES

ART. 140 - Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas de ensino aplicáveis:I - Cumprir as determinações da Direção, dos Professores e dos

Funcionários, nos respectivos âmbitos de competência

II - Comparecer pontualmente e uniformizado as aulas e demais

atividades escolares;

III - Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo

Estabelecimento;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 329 Ensino Fundamental e Médio

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IV - Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das

instalações escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio do

estabelecimento, que vier a causar;

V - Apresentar-se às aulas (e também às aulas de Educação Física) e

outras atividades com a camiseta do uniforme, a qual foi decidido em

Assembléia pelos pais, ou seja, de acordo com as condições

estabelecidas pela Escola;

VI - Providenciar todo o material necessário ao desenvolvimento das

atividades escolares. Quando isso não for possível, será analisada a

condição da Escola e da APM para que este seja repassado aos alunos.

VII - Cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber.

SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES

ART. 141 - É vedado ao aluno:

I - Entrar e sair da sala, durante a aula, sem a autorização do respectivo

professor;

II - Ausentar-se do estabelecimento, em horário escolar, sem expressa

autorização da Direção;

III - Ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;

IV - Trazer para o estabelecimento material de qualquer natureza

estranho ao estudo;

V - Tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências do

estabelecimento;

VI - Promover jogos, excursões, coletas, lista de pedidos ou campanhas

de qualquer natureza, sem a prévia autorização da Direção;

VII - Fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao estabelecimento,

em suas dependências internas ou externas.

VIII – Fazer uso de boné em sala de aula.

SEÇÃO IV

DAS SANÇÕES

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ART. 142 - Pelo não cumprimento de seus deveres e transgressão das

proibições os alunos estarão sujeitos as seguintes penalidades, que

deverão ser graduadas conforme a gravidade da falta:

a) repreensão ou advertência pelo professor, supervisor e/ou diretor;

b) assinar o termo de responsabilidade, juntamente com o pai ou

responsável;

c) a reincidência acarretará em decisão pelo Conselho Escolar.

PARÁGRAFO 1º - O aluno suspenso da sala de aula, por conduta

incoerente, será encaminhado ao Serviço de Supervisão e Orientação

Educacional.

PARÁGRAFO 2º - A suspensão se dará da sala de aula tendo que o aluno

permanecer no estabelecimento com atividade paralela dirigida,

avaliada e supervisionada pelo corpo administrativo e/ou pedagógico. O

aluno suspenso por mais de uma vez, por motivo de brigas e/ou

desrespeito aos professores, terá que ficar em sua residência, após

comunicado por responsável do mesmo.

PARÁGRAFO 3º - A pena de suspensão das atividades escolares será

aplicada pela Direção. Não encontrando acordo entre Escola, Aluno e

Família, a Direção aplicará a Suspensão e gradativamente a

Transferência do aluno.

PARÁGRAFO 4º - Esgotados todos os encaminhamentos previstos neste

regimento, a Escola encaminhará o aluno às autoridades competentes

(Conselho Tutelar e/ou Ministério Público) para aplicação de medidas

cabíveis.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

ART. 143 - O ato de investidura dos professores e do pessoal técnico-

administrativo, bem como o de matrícula de alunos, implicam em

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 331 Ensino Fundamental e Médio

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compromisso de acatar e respeita os dispositivos do presente Regimento

Escolar.

ART. 144 - A escala de férias dos servidores será organizada ao final do

ano letivo, atendendo sempre as conveniências do ensino e da

administração do estabelecimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Direção do estabelecimento poderá convocar, em

casos excepcionais e para fins específicos, servidores em gozo de férias.

ART. 145 - Os horários escolares serão organizados, atendendo

preferencialmente os interesses do ensino e subsidiariamente as

pretensões dos professores.

ART. 146 - O Diretor poderá ceder as instalações do edifício, quando não

houver prejuízo para o ensino e para a administração.

ART. 147 - É vedada a entrada de pessoas estranhas ao Estabelecimento,

além da portaria, sem a permissão do Diretor.

ART. 148 - Todos os atos ou solenidades realizadas no recinto do

estabelecimento de livre iniciativa dos alunos, estarão sujeitas á prévia

aprovação da Direção.

ART. 149 - Os certificados serão expedidos pelo estabelecimento de

conformidade com as disposições da Lei e deste Regimento,

especificamente as referentes á escrituração e documentação escolar.

ART. 150 - O presente Regimento Escolar poderá ser modificado sempre

que assim o exigir o aperfeiçoamento do processo educativo do

estabelecimento.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 332 Ensino Fundamental e Médio

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ART. 151 - Toda a legislação ou regulamentação pertinente emanada dos

poderes competentes, passará a fazer parte, automaticamente, deste

Regimento.

ART. 152 - O presente Regimento Escolar entrará em vigor na data de

sua aprovação.

Alteração do Regimento

Colégio Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio

I. Ato de Aprovação do Regimento Escolar: 2.122/00 DOE de 29/06/00

II. Ato de aprovação desta alteração

Alteração

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 333 Ensino Fundamental e Médio

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I. Título: Síntese de Avaliação

II. Capítulo: III

III.Seção: II e III

IV.Artigos: 54, 56, 58, 59, 60, 61, 65, 66

Redação Anterior

Artigo 51

Síntese de Avaliação.

MA= 1ºB+2ºB+3º+4ºB= MF = 5,0

4

Artigo 54

I. Recuperação imediata;

II. Recuperação paralela semestral

III. Recuperação final.

Artigo 56 –

A recuperação paralela semestral será trabalhada a cada

semestre com aulas de reforço no período da tarde com sub-projetos de

atividades complementares e também usaremos as aulas vagas.

Artigo 58

Serão aprovados os alunos que apresentarem a freqüência:

I. Igual ou superior a 75% e media anual igual ou superior a 5,0 (cinco

virgula zero).

Artigo 59

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 334 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Serão considerados aprovados, após recuperação final, os alunos

que atingirem a media 5,0 (cinco virgula zero), calculada da seguinte

forma:

MF= (MA X 6) + (RF X 4 )= 5.0

10

Artigo 60

Ao alunos serão convocados para Recuperação Final através de

contato pelo professor, edital de secretaria que será fixado em lugar

visível.

Artigo 61

A avaliação da recuperação final será de competência do

professor através de aulas ministradas, tarefas executadas das provas ou

testes avaliados no final do período.

Artigo 62

O registro do resultado da recuperação final será feito;

I. No livro do professor;

II. No canhoto a ser entregue na secretaria

III.Na ficha individual do aluno;

IV.Comunicação dos resultados aos alunos, pais ou responsáveis.

Artigo 65

Será aprovado o aluno que:

I- Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou

nota igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero) na respectiva

disciplina.

II- Obtiver a freqüência inferior a 75% e igual ou superior a 50% e que

tenha tido aproveitamento superior a 8,0 (oito virgula zero) na

escala de notas;

III- O aluno com freqüência inferior a 75%, mas igual ou superior a

50% e que demonstre melhoria do aproveitamento após

recuperação de estudos, nunca inferior ao mínimo de nota ou

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 335 Ensino Fundamental e Médio

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menção determinada pelo estabelecimento para a aprovação

mediante o conselho de classe.

IV- Encerrado o processo o Estabelecimento registrara no Histórico

Escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

Artigo 66 – Será reprovado quando:

I. Tiver qualquer freqüência e media inferior a 1,7 (um virgula sete);

II. Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;

III. Tiver média final inferior a 5,0 (cinco virgula zero).

Redação Atual

A partir do ano letivo de 2005.

Artigo 51

Síntese de Avaliação.

MA= 1ºB+2ºB+3º+4ºB= MF = 6,0

4

Artigo 54

O estabelecimento proporcionara as seguintes modalidades de

recuperação:

• Recuperação imediata;

• Recuperação bimestral;

• Recuperação final.

Artigo 56

A recuperação paralela bimestral será trabalhada a cada

bimestre.

Artigo 58

Serão considerados aprovados os alunos que apresentarem a

freqüência:

a) igual ou superior a 75% e media anual igual ou superior a 6,0( seis

virgula zero).

Artigo 59 - REVOGADO

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 336 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Artigo 60 - REVOGADO

Artigo 61 - REVOGADO

Artigo 62

O registro de resultado final será feito:

0No livro do professor;

1No canhoto a ser entregue à secretaria

2Na ficha individual do aluno;

Artigo 65

Será aprovado o aluno que:

0Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou nota

igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) na respectiva disciplina.

Artigo 66

Será reprovado quando:

0Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0( seis virgula zero);

1Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;

2Tiver média final inferior a 6,0 (seis virgula zero)

Cascavel, 10 de Maio de 2005.

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

TÍTULO IDas Disposições Preliminares

CAPÍTULO IDa Instituição, Sede e Foro

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 337 Ensino Fundamental e Médio

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Art.1º- O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do

Colégio Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio, sendo

constituído segundo as disposições contidas na Resolução

nº ................................... da SEED e no Parecer nº ......../..........,

homologado pelo Ato Administrativo nº .............. do Núcleo

Regional de Educação, que aprova o Estatuto do Conselho Escolar

deste Estabelecimento de Ensino.

Art.2º- O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio

Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio”.

Art.3º- O Conselho Escolar do Colégio Estadual Pacaembu –

Ensino Fundamental e Médio, tem sede na rua Estácio de Sá, nº

667, Bairro Pacaembu, no Município de Cascavel, Estado do Paraná

e será regido pelo presente Estatuto bem como, pelos dispositivos

legais que lhe forem aplicáveis.

CAPÍTULO IIDa Natureza e Dos Fins

Art.4º- O Conselho Escolar é um órgão colegiado,

representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais

da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto

Político Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento

da função social e específica da escola.

§ 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às

diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e

financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,

desenvolvidas no âmbito escolar.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 338 Ensino Fundamental e Médio

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§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir

dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,

administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das

ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a

identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu

desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como,

a qualidade social da instituição escolar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização

da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,

garantindo a legitimidade de suas ações.

Art.5º- O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo partidário,

religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela

que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no

seu Projeto Político Pedagógico.

Art.6º- Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo

de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar

de órgão sem fins lucrativos.

Art.7º- O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de

gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa

perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como

órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

§ único – A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de

profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente

matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos

alunos, representantes de segmentos organizados presentes na

comunidade, compreendidos com a educação.

Art.8º- O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser

constituído pelos princípios da rerpesentatividade democrática, da

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 339 Ensino Fundamental e Médio

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legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e

função político-pedagógica na gestão escolar.

Art.9º- O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem

como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do

projeto político-pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação

a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

Art.10- Poderão participar do Conselho Escolar representantes

dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola

pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5

(um quinto) do colegiado.

Art.11- A atuação e representação de qualquer dos integrantes do

Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados

nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu

Projeto Político Pedagógico, para assegurar o cumprimento da

função da escola que é ensinar.

Art.12- A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos

seguintes pressupostos:

I. educação é um direito de todo cidadão;

II. a escola deve garantir o acesso e permanência de todos que

pretendem ingressar no ensino público;

III.a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do

Estado;

IV.a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública

está diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

V. qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos

indissociáveis num projeto democrático de escola pública;

VI.o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é

organizado numa dimensão coletiva;

VII.a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os

sujeitos que constituem a comunidade escolar;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 340 Ensino Fundamental e Médio

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VIII.a gestão democrática privilegiada a legitimidade, a transparência, a

cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em

todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da

organização de trabalho escolar.

CAPÍTULO IIIDos Objetivos

Art.13- Os objetivos do Conselho Escolar são:

I - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática,

contemplando o coletivo de acordo com as propostas educacionais

contidas no Projeto Político Pedagógico da Escola;

II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no

interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da

comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a

especificidade do trabalho pedagógico escolar;

III – promover o exercício da cidadania no interior da escola,

articulando a integração e a participação dos diversos segmentos

da comunidade escolar na construção de uma escola pública de

qualidade, laica, gratuita e universal;

IV – estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização

do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e

expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações

da SEED e a legislação vigente;

V – acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela

comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo

como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola;

VI – garantir o cumprimento da função social e da especificidade do

trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das

atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da

gestão democrática.

TÍTULO IIDo Conselho Escolar

CAPÍTULO I

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 341 Ensino Fundamental e Médio

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Da Constituição e Representação

Art.14- O Conselho Escolar é constituído por representantes de

todos os segmentos da comunidade escolar, previstos no art. 18.

Art.15- O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do

estabelecimento de ensino, eleito para o cargo, em

conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no

Presidente do referido Conselho.

Parágrafo Único – O Conselho Escolar constituído poderá

eleger seu vice-presidente, dentre os membros que o compõe,

maiores de 18 (dezoito) anos.

Art.16- Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos

entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada

segmento escolar, garantindo a representatividade de todos

os níveis e modalidade de ensino.

Parágrafo Único – No ato de eleição, para cada momento será

eleito também, um suplente.

Art.17- O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da

representatividade que abrange toda a comunidade escolar,

terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual

de representantes por segmento) e a seguinte

proporcionalidade:

I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais

da escola: professores, equipe pedagógica e funcionários;

II – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade

atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos

sociais organizados pela comunidade.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 342 Ensino Fundamental e Médio

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Art.18- O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da

representatividade e proporcionalidade, previsto nos artigos

16 e 17, é constituído pelos seguintes conselheiros:

• diretor;

• representante da equipe pedagógica;

• representante do corpo docente (professores);

• representante dos funcionários administrativos;

• representante dos funcionários de serviços gerais;

• representante do corpo discente (alunos);

• representante dos pais dos alunos;

• representante do Grêmio Estudantil;

• representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).

Seção I

Das Eleições, Posse e Exercício

Art.19- As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para

este fim, para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única

reeleição consecutiva.

§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para

eleições dos representantes serão estabelecidas pelos respectivos

segmentos, sob a coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu

segmento, para encaminhar o processo de eleição, com registro em livro

ata.

§ 2 º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos

poderão ser orientados e assessorados pelos membros da equipe

pedagógica.

§ 3 º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente

que o substituirá em suas ausências ou vacância do cargo.

§ 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas

do processo de eleições de cada segmento.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 343 Ensino Fundamental e Médio

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Art.20- O edital de convocação para as eleições dos representantes de

cada segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com

antecedência nunca inferior a 30(trinta) dias, antes do término da

gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.

Art.21- Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse

será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser

observada na ata de posse.

Parágrafo Único – No caso de afastamento e licenças do Conselho

citado neste artigo, esse será representado pelo profissional

designado para sua função.

Art.22- O edital de convocação para as reuniões de eleição dos

representantes do Conselho Escolar deverá ser afixado em local

visível na unidade escolar, no mínimo 02(dois) dias úteis, ou seja 48

(quarenta e oito) horas, antes da sua realização, durante o período

letivo.

Art.23- A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade

escolar que integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante

votação direta e secreta o seu resultado será lavrado em ata.

Art.24- Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo

exercício na escola, alunos matriculados com freqüência regular,

pais e/ou responsáveis dos alunos e representantes dos movimentos

sociais organizados da comunidade local.

§ 1º - Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com

direito a voto, os servidores que estiverem afastados com

amparo da lei nº 6.174/70. (licença-gala, férias, licença-nojo,

licença-prêmio, licença para tratamento de saúde, licença

gestação).

§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não

estejam em substituição a servidores afastados em

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decorrência da lei 6.174/70.: férias, licença-prêmio, licença

para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença

gestação.

§ 3º - No segmento dos professores, Integrante do Quadro Próprio

do Magistério detentor de dois padrões na mesma Unidade

Escolar, este terá direito a um único voto.

§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá

representar um segmento da comunidade escolar.

§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos, por

profissionais da educação em exercício no próprio

estabelecimento de ensino.

§ 6º - No segmento dos pais, o voto será um por família (pai ou mãe

ou representante legal), independemente do número de filhos

matriculados na escola.

§ 7º - O segmento dos alunos, terá igualmente direito a voz e voto,

observando o contido no artigo 39, em seu parágrafo 1º.

Art.25- No caso de vacância do cargo de qualquer um dos

Conselheiros e não havendo mais suplentes, serão convocadas novas

eleições de representante do respectivo segmento, para

complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições

deste Estatuto, no artigo 19.

Art.26- Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá

acumular voto, não sendo também permitidos os votos por procuração.

Art.27- Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três)

reuniões consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos,

assumindo os respectivos suplentes.

Parágrafo Único – As ausências deverão ser justificadas, por escrito

ou verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos

Conselheiros, cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da

justificativa apresentada.

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Art.28- O mandato será cumprido integralmente, no período para o

qual os representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou

renúncia.

Parágrafo Único – O conselheiro representante do segmento dos

pais, em caso em caso de transferência do aluno, não poderá

permanecer no Conselho até o final do período para o qual foi eleito

sendo substituído automaticamente.

Art.29- A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião

especialmente convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.

§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia

imediatamente subseqüente ao término da gestão anterior.

§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:

I. ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;

II. ciência do Regimento Escolar;

III.ciência do Projeto Político Pedagógico da Escola;

IV.assinatura da Ata e Termo de Posse.

CAPÍTULO II

Do Funcionamento do Conselho Escolar

Art.30- O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de

articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o

atendimento das necessidades educacionais e os encaminhamentos

necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e

financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.

Art.31- O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a

organização e o funcionamento da escola, de acordo com o Projeto

Político Pedagógico e as políticas educacionais da SEED,

responsabilizando-se pelas suas deliberações.

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Art.32- No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve

evitar:

I. burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa

da escola;

II. deliberar sobre aspectos corporativistas.

Art.33- A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor

da escola, cabendo a este diligenciar pela efetiva realização de suas

decisões, para a consolidação do Projeto Político Pedagógico da

Escola.

Art.34- O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de

propor, renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações

implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos

encontrados e o nível de alcance das metas bem como, os objetivos

estabelecidos no Projeto Político Pedagógico da Escola.

Parágrafo Único – Após a convocação e divulgação de pauta de

reunião do Conselho Escolar, cada representante de segmento

procederá reunião específica para que seja ouvida e respeitada a

opinião de seus pares.

Art.35- As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e

extraordinárias.

I – as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo

Presidente do Conselho ou vice-presidente, no seu impedimento, por

representante designado pelo mesmo, dentre os seus componentes,

com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente

definida no edital de convocação.

II – as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e

quatro) horas de antecedência com pauta claramente definida e por

solicitação:

• do Presidente ou vice-presidente do Conselho;

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• da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido

ao Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.

Art.36- As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com

quórum mínimo de maioria simples (metade mais um), ou segunda

convocação, 30 (trinta) minutos após, com 1/3 (um terço) de seus

membros.

§ 1º - Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e

registra-se a ocorrência em ata assinada pelos presentes.

§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da

comunidade escolar nas reuniões do Conselho Escolar, com

direito a voz e sem direito a voto, quando constar da pauta

assunto de seu interesse.

Art.37- As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por

Secretários “ad hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/

ou divulgações.

Art.38- As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por

consenso após esgotadas as argumentações de seus membros.

§ 1º - Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para

efeito deste Estatuto, a proporção de 2/3 (dois terços) dos

Conselheiros presentes.

§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será

adiada, visando a estudos que embasem a argumentação dos

Conselheiros, em busca do consenso.

Art.39- Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de

substituição, terão direito a voz e voto.

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§ 1º - Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos

assuntos que, por força legal, sejam restritivos aos que não

estiverem no gozo da capacidade civil.

§ 2º - Não serão permitidos votos por procuração.

Art.40- Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que

devam ser tornadas públicas, serão utilizados editais ou livro-aviso,

garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as

informações pertinentes sejam divulgadas em tempo hábil.

Art.41- Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem

participar de cursos de capacitação/formação continuada, promovidos

pela Secretaria de Estado da Educação, Núcleos Regionais de Ensino e

pela própria escola.

CAPÍTULO III

Das Atribuições do Conselho Escolar

Art.42- As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função

das condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e

das competências dos profissionais em exercício na unidade escolar.

Art.43- São atribuições do Conselho Escolar:

I – aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-

pedagógico da escola;

II – analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto

político-pedagógico da mesma;

III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e

democrática na elaboração do projeto político-pedagógico bem como

do regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento

aprovados pela comunidade escolar;

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IV – acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual,

redirecionando as ações quando necessário;

V – definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os

dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o

disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem

prejuízo ao processo pedagógico da escola;

VI – analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer

dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de

avaliar sua importância no processo educativo;

VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de

natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo

próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito,

pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de

sua competência;

VIII – articular ações com segmentos da sociedade que possam

contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-

aprendizagem;

IX – elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar

sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da

Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;

X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola

mediante Planos de Aplicação, bem como a prestação de contas desses

recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e

Funcionários – APMF;

XI – discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações

no Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;

XII – apoiar a criação e o fortalecimento das entidades

representativas dos segmentos escolares;

XIII – promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a

formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades

detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;

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XIV – aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar

observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de

Estado da Educação;

XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da

escola, objetivando o aprimoramento do processo pedagógico,

respeitadas as diretrizes emandas da Secretaria de Estado da

Educação;

XVI – estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou

de outras espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da

escola;

XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do

Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do

Adolescente;

XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações

referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela

Escola e resultados pedagógicos obtidos;

XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente,

solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de

diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão

tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia

Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas,

documentadas e devidamente registradas;

XX – assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sai

competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial

para:

I. o cumprimento das disposições legais;

II. a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

III.a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento

Escolar quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica

e/ou referendadas pelo Conselho de Classe;

IV.comunicar ao órgão competente as medidas de emergência,

adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades

graves na escola.

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XXI – estabelecer anualmente um cronograma de reuniões

ordinárias.

Art.44- Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades

graves:

I. aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das

pessoas;

II. aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;

III.desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;

IV.aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho

inadequado, comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.

Seção I

Das Atribuições dos Conselheiros

Art.45- A ação de todos os membros será sempre visando ao coletivo

e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de interesses individuais.

Art.46- A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do

Conselho, ficando vedada sua interferência no trabalho de qualquer

profissional ou aluno.

Parágrafo Único – Os Conselheiros poderão, individual ou

coletivamente, agir junto a órgãos externos quando tal tarefa lhes for

delegada em reunião do Conselho.

Art.47- São atribuições do Presidente do Conselho:

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I – convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os

Conselheiros, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para

reunião ordinária, em horário compatível com o da maioria destes,

com pauta claramente definida na convocatória;

II – convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com

24 (vinte e quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de

assembléias e reuniões do Conselho Escolar;

IV – diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho

Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu bom

funcionamento;

V – estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as

reuniões do Conselho Escolar;

VI – providenciar as comunicações e divulgações das decisões

tomadas pelo Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura

dos presentes;

VII – estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico,

acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico;

VIII – submeter à análise e à aprovação do Plano Anual da Escola;

IX – diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho,

indicando secretário “ad hoc”;

X – desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o

previsto neste Estatuto;

XI – encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do

Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de

seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;

XII – representar o Conselho Escolar, quando designado pelos

conselheiros para qualquer finalidade;

XIII – exercer o voto para fins de desempate, somente quando

esgotadas as possibilidades de consenso das deliberações;

XIV – cumprir e exigir o cumprimento do presenteEstatuto.

Art.48- São atribuições dos Conselheiros:

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I – cabe ao Conselheiro representar se segmento discutindo,

formulando e avaliando internamente propostas a serem apresentadas

nas reuniões do Conselho;

II – representar seus segmentos, expressando as posições de seus

pares, visando sempre à função social da escola;

III – promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir

questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem

como o encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho

Escolar;

IV – participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre

que convocadas;

V – coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a

eleição de representantes do Conselho;

VI – divulgar as decisões do Conselho a seus pares;

VII – colaborar na execução das medidas definidas no Conselho

Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

VIII – cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

CAPÍTULO IV

Dos Direitos, Deveres, Proibições e Medidas Disciplinares dos

Conselheiros

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Seção I

Dos Direitos

Art.49- Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a

legislação aplicável, terão os seguintes direitos:

I – participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e

representando seus segmentos;

II – articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação

de reunião extraordinária do Conselho com conformidade com o artigo

34, inciso II deste Estatuto;

III – receber no ato de posse, informações sobre as disposições

contidas neste Estatuto;

IV – ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do

Conselho Escolar;

V – solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer

natureza acerca das atividades da escola;

VI – consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho

Escolar;

VII – votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não

houver consenso;

VIII – solicitar a direção da Escola o uso de um espaço físico no

estabelecimento escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de

forma autônoma, para deliberar assuntos indicados em pauta de

reunião do Conselho, sem prejuízo das atividades pedagógicas,

responsabilizando-se por sua limpeza e conservação.

Seção II

Dos Deveres

Art.50- Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:

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I – representar as idéias e reivindicações de seus segmentos:

II – manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser

divulgados;

III – organizar sue segmento promovendo eleições de

representantes nos prazos previstos no artigo 18 contidos no presente

Estatuto;

IV – conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as

deliberações do Conselho Escolar;

V – participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a

participação dos demais Conselheiros nas mesmas;

VI – justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas

reuniões do Conselho;

VII – orientar seus pares quanto a procedimentos a serem adotados

para o encaminhamento de problemas referentes à Escola;

VIII – atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à

secretaria da escola.

Seção III

Das Proibições

Art.51- Aos Conselheiros é vedado:

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I – tomar decisões individuais que interfiram no processo

pedagógico e administrativo da escola;

II – expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;

III – transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi

confiado;

IV – interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito

escolar;

V – divulgar assuntos que não se destinem a domínio público,

assuntos estes, tratados nas reuniões do Conselho Escolar.

Seção IV

Das Medidas Disciplinares

Art.52- O conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste

Estatuto ficará sujeito às seguintes medidas disciplinares:

advertência verbal, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;

advertência verbal, em reunião do Conselho, com registro em ata e

ciência do advertido;

afastamento do Conselheiro, por meio de registro em ata, em reunião do

Conselho Escolar.

Art.53- Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada, sem prévia

defesa, por parte do conselheiro.

CAPÍTULO V

Dos Direitos dos Segmentos

Art.54- Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados

por toda a legislação aplicável, terão os seguintes direitos:

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I – ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;

II – destituir o representante de seu segmento quando este não

cumprir as atribuições dos Conselheiros previstas no artigo 48 deste

Estatuto.

Art.55- A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em

Assembléia do segmento, especialmente convocada para este fim, com

quorum mínimo de maioria simples (metade mais um) de seus

integrantes, em conformidade com o artigo 36.

§ 1º - A Assembléia de destituição será convocada por 1/5 (um

quinto) dos membros do segmento, desde que dada ciência ao

Conselheiro e assegurado o seu direito de defesa.

§ 2º - A Assembléia deverá ser registrada, em ata, com assinatura

de todos os membros presentes, constando o motivo da

destituição.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art.56- O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo

Conselho Escolar, em assembléia extraordinária convocada para este

fim, e mediante a aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes,

entrando em vigor após sua aprovação.

Art.57- Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio

Conselho, ou se for o caso, terão sua solução orientada pela Secretaria

de Estado da Educação.

Art.58- O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pela

Secretaria de Estado da Educação.

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 358 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

Cascavel, 26 de Fevereiro de 2007.

INEZ ALIETE DALAVECHIAPresidente do Conselho Escolar

CONSELHEIROS SUPLENTESPresidente Inez Aliete DalavechiaRepresentante da Equipe Pedagógica

Albertina Barros SobreiroMirtes Rosa Capra Kloecner

Representante dos Professores

Sandra Teixeira da RochaJosemar Santi

Representante dos Funcionários Administrativo

Daniel Douglas Tavares Horn Adriano Correia de Araujo

Representante dos Funcionários Serviços Gerais

Maria Conceição do Nascimento Dumes

Juçara Morais de Almeida

Representante dos Alunos Cinthia Tibes Anderson José Rodrigues da Silva

Representante dos Pais Odilene Lurdes Belim Ângela Maria Miqueletti da Silva

Representante do Segmento Religioso

André Nogueira Ivete Aparecida Tebaldi

Representante da Comunidade

Roseli Aparecida Campos Michalichen

Maria Givanilda Severino Ribeiro

Representante do Grêmio Estudantil

Michele Arnoni Dolla Marlon Klin

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO

ESTADUAL PACAEMBU

PRIMEIRA ALTERAÇÃO ESTATUTARIA

CAPÍTULO I

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 359 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

I. A- Associação de Pais, Mestres e Funcionários da(o) Colégio Estadual

Pacaembu, APMF/Colégio Pacaembu, com sede e foro no Distrito de

Cascavel, Município de Cascavel, Estado do Paraná, localizado à Rua

Estácio de Sá n.º 667, reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos

dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA

Art. 2º - A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um

órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

Dirigentes e Conselheiros com prazo de duração indeterminado.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 3º - Os objetivos da APMF são:

I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família –

escola – comunidade, enviando sugestões, em consonância com a

proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe-

pedagógica-administrativa.

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II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em

consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino.

III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre

a realidade dessa comunidade.

IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio

Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar.

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar,

contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino,

visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-

educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar.

VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes

forem repassados através de convênios, de acordo com as

prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho

Escolar, com registro em livro ata.

VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e

suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a

importância desta ação.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º - Compete a APMF:

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 361 Ensino Fundamental e Médio

Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043

I. Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo

as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;

II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que

concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para

realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

III. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade,

após análise do Conselho Escolar;

IV. Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo

pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de

necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser

emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V. Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade,

com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI. Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os

integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 02 (dois) dias

úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e

com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral

Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da

comunidade escolar, com pauta claramente definida na

convocatória;

VII. Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos

recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de

planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas

desses recursos, com registro em ata;

VIII. Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar, através de editais e em Assembléia Geral;

IX. Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes,

as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,

preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;

COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 362 Ensino Fundamental e Médio

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X. Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias,

em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro

de presença (ambos livros da APMF);

XI. Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e

inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma

nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse,

dando-se conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;

XII. Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou

doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à

Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XIII. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o

respectivo recibo, preenchido em 02 vias;

XIV. Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de

serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou

Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia informação à

Secretaria de Estado da Educação;

XV. Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização

enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse

suas expectativas e necessidades;

XVI. Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

XVII. Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária,

atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários

e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do

Estabelecimento de Ensino;

XVIII.Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o

Conselho Escolar;

XIX. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de

atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e

programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública

Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos

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eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de

Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XX. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos

da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de

Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o

acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com

pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da

legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria

de Estado da Educação;

XXII. Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda

documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais

e normas do Tribunal de Contas;

XXIII.Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do

presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência

ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único - Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério

do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da

Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para

solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação

vigente, para os fins necessários.

CAPÍTULO V

DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

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Art. 5º - A contribuição social voluntária será:

• Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e

Conselho Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano

letivo. Tal contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do

salário mínimo vigente;

• Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo

uma via para o integrante contribuinte e a outra para tesouraria da

Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

• Fixada por família, independente do número de filhos matriculados na

Unidade Escolar, por professores e funcionários;

§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento

da vida escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que

contribuírem com valores maiores que o limite fixado, será fornecido,

além do recibo de contribuição social, outro recibo a título de doação,

com a diferença de valor;

§ 2° O total arrecadado com as contribuições voluntárias, será depositado

em estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares,

a ser movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da

Associação, devendo ser endossada por um dos pais do Conselho

Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais;

§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para melhoria da qualidade

do ensino e atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em

consonância com a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de

matrícula, podendo acontecer em qualquer época do ano letivo.

§ 5º A contribuição social voluntária, poderá ser moeda corrente ou

outras formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo, de

expediente e serviços.

§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará

responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo

e Fiscal da APMF ou similares, cabendo a defesa com recursos;

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CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO

Art. 6º - O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e

imóveis, incorporando qualquer título:

I. Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser

obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio,

integrando seu patrimônio e ficando sob responsabilidade da Diretoria

e Conselho Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada

do registro com a Direção do Estabelecimento de Ensino;

II. A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;

III.A compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da

APMF, deverá ser decidida em Assembléia Geral pela maioria dos

votos;

IV. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros

próprios, assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.

Parágrafo Único – O patrimônio público não integrará o patrimônio da

APMF, ou similares, em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO VII

DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 7º - Os recursos da APMF serão provenientes de:

I. Contribuição social voluntária dos integrantes;

II. Auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos

poderes públicos e pessoas físicas ou jurídicas;

III.Campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação

vigente;

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IV.Juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em

Caderneta de Poupança e/ou Conta Corrente;

V. Investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;

VI.Recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,

administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado,

observando-se a legislação em vigor;

VII.Exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação

específica;

Art. 8º - A Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF no início do

ano letivo deverão elaborar, com base em seus objetivos, um plano de

ação, aplicação de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que

representem os reais interesses da comunidade escolar, ouvida a

Assessoria Técnica conforme Proposta Pedagógica;

§ 1As despesas mensais da APMF, acima de 01 a 03 ( de um a três)

salários mínimos, deverão ser autorizadas em primeira instância pela

Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal , Conselho Escolar e em

segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino;

§ 2As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 01 (um) a 03

(três) salários mínimos serão autorizadas em primeira instância, pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal e, em Segunda instância pela Assembléia

Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendo-se preferencialmente o

disposto no inciso V, do Art. 3º, deste estatuto;

§ 3As despesas mensais da APMF até o limite de 01 (um) salário mínimo

serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades

estabelecidas no inciso V do artigo 3°.

§ 4As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e

contratos celebrados com entidades públicas, deverão ser submetidas,

também, à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no

instrumento específico;

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CAPÍTULO VIII

DOS INTEGRANTES

Art. 9º - O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado

das seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e

honorários.

I. Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais,

Mestres e Funcionários da Unidade Escolar.

II. Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-

professores, ex-funcionários e membros da comunidade que

manifestarem o desejo de participar.

III.Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos,

com a aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham

prestado relevantes serviços à educação e à APMF.

IV. São considerados Mestres para efeito deste estatuto todos os

professores e especialistas em exercício na unidade escolar.

Art. 10 - Constituem direitos dos integrantes efetivos:

I. Votar e ser votado;

II. Apresentar novos integrantes para ampliação no quadro social;

III.Apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;

IV.Convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no

parágrafo único do artigo 18;

V. Solicitar em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos

recursos e encaminhamentos da APMF;

VI.Verificar a qualquer momento que se fizer necessário, livros e

documentos da APMF;

VII.Participar das atividades promovidas pela APMF, bem como, solicitar

utilização das dependências do estabelecimento nos termos do artigo

4° do inciso II deste Estatuto.

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Art. 11 - Constituem deveres dos integrantes efetivos:

I. Participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas

atividades propostas pela APMF;

II. Conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as

deliberações da APMF;

III.Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;

IV.Desempenhar cargos e as atribuições que lhe forem confiadas;

V. Colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e

do estabelecimento;

VI.Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Parágrafo Único - Os integrantes que não compõem o quadro da

Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem

subsidiariamente pelas obrigações da Associação.

Art. 12 - Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:

I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em

Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;

II. Solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e

encaminhamentos da APMF;

III.Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo,

respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;

IV. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

Art. 13 - Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:

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- Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e

Fiscal, em Assembléia Geral, oferecendo colaboração à

APMF;

- Participar das atividades promovidas pela APMF,

conhecendo, respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;

- Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14 - São órgãos da administração da APMF:

I. Assembléia Geral;

II. Conselho Deliberativo e Fiscal;

III. Diretoria;

IV. Assessoria Técnica;

Art. 15 - A Assembléia Geral Ordinária, constituída pela totalidade dos

integrantes, será convocada e presidida pelo presidente da APMF.

Parágrafo Único - A convocação far-se-á por edital, em local visível

e de passagem, com no mínimo 1(um) dias úteis de antecedência, e

por comunicado enviado a todos os integrantes.

Art. 16 - As Assembléias Gerais realizar-se-ão em primeira convocação,

com presença de mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda

convocação, meia hora depois, com qualquer número de integrantes.

Parágrafo Único - As deliberações da Assembléia Geral Ordinária

ou Extraordinária, serão aprovadas por maioria simples dos

integrantes presentes com registro em ata.

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Art. 17 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:

I. Eleger, bianualmente a Diretoria e o Conselho Deliberativo e

Fiscal;

II. Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;

III.Aprovar o relatório anual e prestação de contas referentes ao

exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo

e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;

IV.Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF,

constantes do edital de convocação.

Art. 18 - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:

• Deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;

• Deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las

em Assembléia Geral convocada para este fim;

• Deliberar sobre a dissolução da APMF, em Assembléia

convocada especificamente para este fim.

• Decidir sobre a prorrogação do mandato de Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá exceder a 30

(trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e

as eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em

Assembléia convocada para este fim;

• Definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos

de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembléia

Geral designada para este fim;

• Cumprir o disposto no § 1º do artigo 8° deste Estatuto.

• Na vacância e/ou ausência do Presidente e vice-presidente por

mais de 30 (trinta) dias consecutivos, a Assembléia Geral

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extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada

pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;

Parágrafo Único - Sempre que justificado, poderá ser convocada

Assembléia Geral Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos

integrantes, com 01 (um) dia útil no mínimo de antecedência, por

meio de editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado

a todos os integrantes.

Art. 19 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 02 (dois)

Mestres, 02 (dois) funcionários e 04 (quatro) pais, desde que não sejam

Mestres ou Funcionários do Estabelecimento de Ensino, em questão;

Art. 20 - Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:

I.- Examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os

livros e documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro

ata da APMF;

II. - Apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios

semestrais e anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades

da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;

III. - Emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente

Estatuto pelas chapas concorrentes às eleições, previamente à sua

votação pela Assembléia Geral;

IV. - Autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos

provenientes da APMF, registrando o(s) parecer (es) em livro ata da

APMF;

V. - Aprovar em primeira e/ou segunda instâncias as despesas da APMF,

de acordo com o disposto nos § 1° e 2° do artigo 8° do presente Estatuto;

VI. - Receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;

VII. - Convocar, sempre que justificado Assembléia Geral Extraordinária;

VIII. - Analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de

emergência não previstas no presente Estatuto;

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IX. - Dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a

APMF;

X. - Dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros

órgãos e entidades;

XI. - Todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser

aprovadas por maioria simples, em reunião, da qual será lavrada ata, em

livro próprio da APMF, ou similares;

XII.

I. - Indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais, para

endossar toda movimentação financeira da APMF.

Art. 21 - A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será

composta de:

- Presidente;

- Vice-Presidente;

- 1° Secretário;

- 2° Secretário;

- 1° Tesoureiro;

- 2° Tesoureiro;

- 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo;

- 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo.

Art. 22 - Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por

integrantes efetivos, eleitos em Assembléia Geral, convocada

especificamente para este fim.

§ 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro

e 2° Tesoureiro, serão privativos de pais, e/ou, responsáveis

legais de alunos matriculados com freqüência regular, vedados

aos Servidores Públicos Estaduais.

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§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sócio-

Cultural-Esportivo, serão privativos de professores e ou

funcionários do estabelecimento de ensino, desde que

respeitada a paridade.

Art. 23 - Compete à Diretoria:

I. Elaborar o plano anual de atividades, submetendo-o à aprovação

do Conselho Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o

Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

II. Elaborar os relatórios semestrais, encaminhando-o à apreciação

do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Gerais

Extraordinárias, convocadas para tal fim e, após, enviar cópia à

Direção do Estabelecimento de Ensino;

III.Elaborar o relatório anual, encaminhando-o para apreciação do

Conselho Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia

Geral;

IV.Gerir os recursos da APMF, no cumprimento de seus objetivos;

V. Colocar em execução o plano anual de atividades e as

deliberações aprovadas em Assembléia Geral, bem como as

atividades necessárias para o cumprimento da Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

VI. Decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o

parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;

VII. Apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e

Fiscal e Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e

os documentos;

VIII. Executar e fazer executar as atribuições constantes do artigo 4°

deste Estatuto;

IX. Reunir-se ordinariamente a cada 03 (três) meses e

extraordinariamente, por convocação do Presidente ou 2/3 (dois

terços) de seus membros;

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X. Adotar procedimentos de emergência não previstos neste

Estatuto, submetendo-os à posterior aprovação do Conselho

Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral;

XI.Responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais,

Mestres e Funcionários;

XII.Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e

documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos

competentes da Administração Pública;

Parágrafo Único - Todas as deliberações da Diretoria deverão ser

tomadas em reunião conjunta dos seus membros e constar em livro

ata próprio da APMF.

Art. 24 - Compete ao Presidente:

I - Administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

representando-a em juízo ou fora dele ativa e passivamente;

II - Estimular a participação de toda a comunidade escolar nas

atividades da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III - Assinar, juntamente com o tesoureiro, as obrigações mercantis,

cheques, balanços e outros documentos com o endosso do Conselho

Fiscal que importem em responsabilidades financeiras ou

patrimoniais para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

bem como vistar os livros de escrituração;

IV - Cumprir o disposto no inciso XVIII do artigo 4° deste Estatuto;

V - Aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do

artigo 8° deste Estatuto;

VI - Convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da

Diretoria e Assembléia Geral;

VII - Promover atividades diversificadas que possam interessar a

todos os integrantes efetivos;

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VIII - Analisar e apreciar o balanço anual e prestação de contas ao

término de seu exercício, com parecer em livro ata da APMF;

IX Informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, seu afastamento da

Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 25 - Compete ao Vice- Presidente:

I. Auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e

substituí-lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias

consecutivos;

II. Assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por

renúncia e/ou destituição, ou saída da escola, do (a) filho (a) do

(a) Presidente da APMF no máximo 30(trinta) dias consecutivos.

Art. 26 - Compete ao 1° Secretário:

I. Lavrar as atas das reuniões de Diretoria, Assessoria Técnica e

das Assembléias Gerais;

II. Organizar relatório semestral e anual de atividades;

III.Manter atualizados e em ordem os documentos da APMF,

observando o disposto do inciso XIV, do artigo 4° deste Estatuto;

IV.Encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.

;

Art. 27 - Compete ao 2° Secretário:

I. Auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-

lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

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Art. 28 - Compete ao 1° Tesoureiro:

I. Assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações

mercantis, cheques, balanços e outros documentos, que

importem responsabilidade financeira ou patrimonial para a

APMF, segundo o art.24 inciso III;

II. Promover a arrecadação e fazer escrituração contábil das

contribuições dos integrantes e demais receitas da APMF, em

livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos

registros;

III. Depositar todos os recursos financeiros da APMF, em

estabelecimento bancário (Conta Bancária em nome da

APMF);

IV. Controlar os recursos da APMF;

V. Realizar pagamentos através de cheque nominal ou em

espécie, observando o disposto nos § 1°, 2° e 3° do artigo 8°

deste Estatuto, solicitando as respectivas notas fiscais e/ou

recibos;

VI. Realizar inventário anual dos bens da APMF,

responsabilizando-se pela guarda e conservação dessa

documentação;

VII. Fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada

exercício, submetendo-os à análise e à apreciação do

Presidente, do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia

Geral, respectivamente;

VIII. Arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos

valores recebidos e pagos pela APMF, devidamente

preenchidos, responsabilizando-se por sua guarda;

IX. Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e

documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos

competentes da Administração Pública;

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X. Apresentar para aprovação em Assembléia Geral, à prestação

de contas da APMF;

XI. Fazer a prestação de contas perante a Administração Pública,

quando houver solicitação;

XII. Fazer cotação de preços e licitações quando necessário no

mínimo 03(três).

Art. 29 - Compete ao 2° Tesoureiro:

I. Auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições,

substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias

consecutivos.

Art. 30 - Compete ao 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I. Promover a integração escola-comunidade através do

planejamento e execução de atividades sociais, culturais e

esportivas.

Art. 31 – Compete ao 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:

I. Auxiliar o 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo em todas as

suas atribuições, substituindo-o em seus impedimentos por

até 30 (trinta) dias consecutivos.

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Art. 32 - O Diretor Social, Cultural e Esportivo, deverá colaborar para a

elaboração do plano anual de atividades e relatórios semestral e anual,

fornecendo subsídios de suas respectivas áreas de atuação.

Art. 33 - A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) diretor (a) e

representantes da equipe pedagógica-administrativa da Unidade Escolar,

independente do mandato da Diretoria da APMF.

Art. 34 - Compete à Assessoria Técnica:

I. Orientar quanto às normas para criação, funcionamento e

registro da APMF;

II. Apreciar projetos a serem executados pela Associação visando

sempre à garantia da execução da Proposta Pedagógica e da

assistência ao aluno.

III.Participar na implantação e complementação do Estatuto da

APMF;

IV.Participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do

Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF;

V. Opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as

finalidades da APMF;

VI.Providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a

cédula eleitoral da APMF;

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO

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Art. 35 - As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal

realizar-se-ão bianualmente podendo ser reeleitos por mais 02 (dois)

mandatos observando-se o disposto no Capítulo X.

I. Fica estabelecido que a eleição da Diretoria, Conselho

Fiscal e Deliberativo será realizado independentemente

por seguimento, respeitando a paridade conforme artigo

19 e artigo 22 Disposto 1o e 2o deste estatuto.

1o O segmento dos pais elegerá em Assembléia Geral por

votação os seus representantes para Diretor, Conselho Fiscal e

Deliberativo, respeitando os Dispostos 3o e 4o do Inciso III do

artigo 36 deste estatuto.

2o O segmento de funcionários e mestres elegerá dentro seus

pares os representantes para compor a Diretoria, Conselho

Fiscal e Deliberativo respeitando os Dispostos 3o e 4o do Inciso

III do artigo 36 deste estatuto.

Art. 36 - Convocar-se-á a Assembléia Geral para:

I. Escolher durante a Assembléia Geral a comissão eleitoral que será

composta por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos

preenchidos por pais, mestres e funcionários paritariamente.

II. cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)

apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,

Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres

e funcionários, paritariamente.

III.os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer

parte de nenhuma das chapas concorrentes.

IV.cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa

apuradora/escrutinadora para acompanhar os trabalhos.

V. Definir na Assembléia, data, horária e local para as eleições com

antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis;

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VI. Apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que

concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho

Deliberativo e Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão

eleitoral.

VII.Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não

haverá prazo para apresentação de novas chapas.

VIII.A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos

integrantes, apresentando os seus componentes.

IX. Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo

em cargos distintos;

X. Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os

mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de

Presidente, Vice-Presidente e 1° e 2° Tesoureiro.

XI.Definir os critérios para a campanha eleitoral.

XII.O pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.

XIII.Em caso de haver uma única chapa de eleição a assembléia é

soberana para decidir se quer por voto secreto ou aclamação, não

sendo necessário formar comissão eleitoral.

Art. 37 - A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser

apresentada, por escrito, embasada em documentos e motivos

explicativos relevantes ao Presidente da comissão eleitoral ou a quem por

ele designado, até às 18 horas do 1° dia útil subsequente ao pleito.

Parágrafo Único - A decisão, quanto à impugnação do processo

eleitoral, será de responsabilidade da comissão eleitoral prevista no

artigo 36, devendo ser dada ciência por escrito à parte interessada,

imediatamente após a decisão, no prazo máximo de 03(três) dias

úteis.

Art. 38 - A campanha eleitoral terá início a partir da composição das

chapas, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.

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Art. 39 - O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo

considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos

válidos, não sendo computados os votos brancos ou nulos.

§ 1º - Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-

á a uma nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até

07(sete) dias úteis da primeira votação.

§ 2º - Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será

realizado por voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita,

se obtiver número maior de votos válidos do que a soma dos votos

nulos e brancos.

§ 3º - Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º,

deste artigo, novas eleições serão convocadas no prazo de até

07(sete) dias úteis.

Art. 40 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da

APMF será cumprido integralmente, no período para o qual seus membros

foram eleitos, exceto em casos de destituição ou renúncia, em que os

cargos deverão ser preenchidos até o prazo máximo de 30(trinta) dias

consecutivos, mediante convocação de assembléia Geral Extraordinária.

Art. 41 – A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes

para consulta/controle e a cédula eleitoral.

Art. 42 – Terão direito a voto somente os integrantes efetivos.

I. Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou

responsável) independente do número de filhos

matriculados na escola.

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II. O professor que possuir 02(dois) padrões na mesma

escola, terá direito a 1(um) voto.

III.O mestre e o funcionário com filhos freqüentando

regularmente o estabelecimento de ensino poderão votar

na categoria de pais, ou na categoria de mestres e

funcionários, tendo direito a apenas um voto.

Art. 43 - A Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão

posse imediatamente após a apuração.

I. A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco)

dias úteis para a prestação de contas de sua

gestão, bem como para proceder a entrega de

toda a documentação referente à Associação,

sendo obrigatória a presença do Presidente, 1°

Tesoureiro, 1° Secretário e Conselho Deliberativo

e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em

ata.

II. A nova Diretoria deverá analisar em reunião

toda a documentação recebida e dar parecer da

aceitação das contas em caso de dúvidas ou

detectadas irregularidades, solicitar

esclarecimentos e/ou providências à gestão

anterior, mediante ofício, em duas vias, com

recebimento em até 15(quinze) dias registrando

em ata as conclusões.

Art. 44 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em

virtude da eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

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Art. 45 – Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:

I. Deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos

previstos;

II. Exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;

III.Valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal em

detrimento dos interesses da APMF;

IV.Favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;

V. Utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares,

sem autorização dos membros da Diretoria;

VI.Constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam

plenamente suas funções;

VII.Omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira,

contábil e administrativa aos integrantes da APMF;

VIII.Praticar usura em todas as suas formas;

IX.Deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.

Art. 46 – As penas disciplinares aplicáveis são:

Destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, incisos II, VI, VII;

II. Repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, nos

incisos I, IX;

III. Suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, no

inciso V;

IV. Expulsão, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos III, IV, VIII;

Parágrafo Único – Nos casos de reincidência, será aplicada a pena

de Expulsão.

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CAPÍTULO XII

DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

Art. 47 – A denúncia de irregularidade será recebida, por escrito, pelo

presidente da APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 48 – A apuração das irregularidades se dará mediante procedimento

de sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal.

Art. 49 – A comissão será presidida conforme a indicação do Conselho

Deliberativo e Fiscal.

Art. 50 – Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15(quinze)

dias para concluir as diligências que entender necessárias para o

esclarecimento dos fatos, devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e

Fiscal relatório circunstanciado.

Art. 51 – O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis

infratores cópia do Relatório de Sindicância para no prazo de 10 (dez) dias

apresentarem defesa por escrito.

Art. 52 – O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o

relatório e a defesa, conforme o disposto no Art. 20, inciso XI.

§ 1° Julgando as denúncias improcedentes determinará o

arquivamento do processo.

§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do

Conselho Deliberativo e Fiscal convocará a Assembléia Geral

Extraordinária e comunicará por escrito o denunciado.

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Art. 53 – Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório

da comissão e a defesa, na presença do denunciado.

Art. 54 – O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20

minutos.

Art. 55 – A Assembléia Geral Extraordinária decidirá a penalidade a ser

imposta ao denunciado, dentre as previstas no Art. 46, conforme o

disposto no Art. 16 do presente Estatuto.

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser

dissolvida:

I. Em virtude da lei, emanada do Poder competente;

IX.Por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada

em Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para

este fim.

Parágrafo único - Em caso de dissolução, todos os bens móveis,

imóveis e valores de qualquer espécie reverterão em benefício da

Unidade Escolar, de acordo com critérios definidos em Assembléia

Geral Extraordinária.

Art. 57 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá

lucros, bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores

ou integrantes, sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas,

exclusivamente na Unidade Escolar, atendendo a Proposta Pedagógica e

na manutenção de seus objetivos institucionais.

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Art. 58 - No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso

respeito às disposições legais, de modo a assegurar observância aos

princípios fundamentais da política educacional vigente no Estado.

Art. 59 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal,

poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a

chapa eleita.

Parágrafo único - A decisão quanto à prorrogação do mandato será

de competência da Assembléia Geral convocada para este fim.

Art. 60 – A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

providenciará a sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a

saber:

- Segundo Ofício do Distribuidor;

II. Ministério da Fazenda- Receita Federal;

o III. Banco (os);

IV. Secretaria Estadual da Educação;

o V. Outros órgãos.

Art. 61 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários se extinguirá

quando assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária, convocada

especificamente para este fim.

§ 1º São necessários os votos de dois terços dos integrantes

efetivos e colaboradores, para tornar válidas as deliberações de que trata

este artigo.

§ 2º Em caso de extinção da APMF o seu patrimônio passará a

integrar, através de doação, o patrimônio do Estabelecimento de Ensino a

que está vinculada.

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Art. 62 - Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto, será vedada a

dupla representatividade.

Art. 63 - Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados

em Assembléia Geral pela maioria dos presentes.

Cascavel, 06 de dezembro de 2003.

NEIDE MARIA DE MEDA MARTINS

PRESIDENTE – APMF

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PROJETO

POLÍTICO

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PEDAGÓGICO