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COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 1 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
1. APRESENTAÇÃO
A elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual
Pacaembu, pretende principalmente ensejar o desafio dos que dele
participam, construindo-o em instrumento de ação e espaço de reflexão
da realidade escolar e do fazer pedagógico que se realiza.
Assim, o projeto apresenta-se como um instrumento teórico-
metodológico que visa enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só
que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica,
científica e principalmente participativa.
Dessa forma, apresentam a caracterização, e necessidades,
princípios norteadores, questões didático-pedagógicas, concepção de
ensino-aprendizagem e avaliação do colégio, de acordo com as novas
políticas educacionais, implementadas pela Lei 9394/96 que estabelece
as Diretrizes para a Educação Nacional considerando a identidade e as
necessidades dessa comunidade escolar.
Este projeto resulta da concepção que a escola tem sobre seu
papel e das metas que coloca para si mesma. Para que essas passem de
intenções às ações concretas, é imprescindível a definição de como se
dará a execução do projeto nos diferentes níveis/grupos/práticas, a
responsabilidade de cada sujeito envolvido, bem como o modo que se
fará o acompanhamento de todo o processo.
Acredita-se que instrumentalizados pelo princípio democrático e
reflexivo de nossas ações pedagógicas, será possível avançar nos
objetivos propostos de transformar, inovar e participar do
desenvolvimento da cidadania da comunidade escolar. O processo de
construção reflexivo caminhará sempre paralelo ao processo histórico
pedagógico.
Portanto, o Projeto Político Pedagógico é o plano global,
construído com a participação da comunidade escolar, com a intenção de
resgatar os saberes adquiridos para que o educando se aproprie do
conhecimento científico. É um instrumento construído que possibilita re-
significar a ação de todos os agentes da escola.
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Para que haja esta possibilidade todos os envolvidos com a
educação, devem estar conscientes do seu papel de agente transformador
da sociedade. Serão incentivados e mobilizados para a discussão, o
diálogo, refletindo para contribuir com a concretização das ações,
envolvendo a comunidade escolar, considerando a sua história, a sua
identidade permeada por valores, costumes, a partir de contribuições
individuais e coletivas.
O trabalho educativo, do qual a elaboração do Projeto faz parte, é
essencialmente dialético, é de continuidade-ruptura, de não priorização o
elemento novo, é permanecer no mesmo e, por outro lado, caminhar
juntos, não avançar sozinho, que com certeza terá maior qualidade de
trabalho, várias idéias concebe-se maior entendimento. A escola tem
como praxe à participação de todos os membros que a compõe, é
democrática, e entendida como ampliação das oportunidades
educacionais, a difusão dos conhecimentos, e sua reelaboração crítica,
aprimorando a prática educativa e visa o conhecimento científico dos
nossos educandos.
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2. IDENTIFICAÇÃO
2.1 Dados de identificação e histórico da instituição
Fundada em 13/12/87 com o nome de Escola Municipal Maria
Fanny Quessada de Araújo, a escola mantida pela Prefeitura Municipal de
Cascavel, tinha o curso de 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental.
A Diretoria Geral da Secretaria do Estado da Educação, no uso
das atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução n.º 10/95, de 16
de Janeiro de 1995, considerando os termos da Lei Federal n.º 5.692/71,
os requisitos contidos nas Deliberações n.º 09/96 e 51/82, ambos do
Conselho Estadual da Educação e o Resolução n.º 2.125/96 da
Coordenação de Estrutura e Funcionamento, autorizou o funcionamento,
de 5ª a 8ª séries na escola.
Assim, no dia 30/01/97, o Plano Curricular de 5ª a 8ª séries do
Ensino Fundamental, foi aprovado para o funcionamento no mesmo
prédio da Escola Municipal Maria Fanny Q. de Araújo, através da
Resolução n.º 183/97, do Diário Oficial n.º 4.934 de 30/01/97.
A Escola passou a ser mantida pelo Governo do Estado do Paraná,
com o nome de Escola Estadual do Bairro Pacaembu Ensino de 1º
Grau. Este nome foi escolhido provisoriamente.
O curso Pré-escolar e de 1ª a 4ª séries continuou sendo mantido
pela Prefeitura Municipal com o nome de Escola Municipal Maria Fanny
Quessada de Araújo - Educação Infantil e Ensino Fundamental,
funcionando no mesmo prédio, situado à Rua Francisco Beltrão, 711 -
Bairro Pacaembu, da Escola Estadual do Bairro Pacaembu.
Foi nomeada a professora Elza Lemes Amaral para assumir a
Direção da referida escola, em parceria com a Escola Municipal Maria
Fanny Quessada de Araújo.
No dia 30 de maio de 1997, foram entregues para a comunidade
do Bairro Pacaembu as 04 salas de aula, construídas pela FUNDEPAR.
Em 1998, a escola ocupava 06 salas de aula, sendo as 04
construídas pela FUNDEPAR e 02 cedidas pela Escola Municipal Maria
Fanny. Atendendo 02 turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª série, 01 turma
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de 7ª série e 01 turma de 8ª série, totalizando 178 alunos. Os quais
contavam com 10 professores, 01 Diretora, 01 Supervisora, 03 Auxiliares
Administrativos e 04 Zeladoras.
Em 1999, a escola atendia 02 turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª
série, 01 turma de 7ª série e 01 turma de 8ª série, totalizando 198 alunos.
Os quais contavam com 09 professores, 01 Diretora, 01 Supervisora, 02
Secretárias, 01 Bibliotecário e 04 Zeladoras.
No ano 2000, com o aumento da demanda escolar, foi necessário
implantar mais uma turma de 7ª série. A escola passou a atender 02
turmas de 5ª série, 02 turmas de 6ª série, 02 turmas de 7ª série e uma de
8ª série, totalizando 240 alunos. Com 11 professores, 01 Diretora, 01
Supervisora, 03 Auxiliares Administrativos e 04 Zeladoras.
No entanto, as salas já não eram suficientes para comportar os
alunos, havendo a necessidade da construção de mais uma sala de aula.
Em 2002 com aumento da demanda escolar fez-se necessário
implantar mais uma turma de 8ª série e esta passou a funcionar na
biblioteca. Neste mesmo ano houve a mudança da direção, assumindo a
professora Inez Aliete Dalavechia, conforme Diário Oficial, Resolução
00571/02 artigo 15 parágrafo 3 da lei 6174, foi nomeada para assumir a
direção da Escola Estadual do Bairro Pacaembu.
A diretora Inez Aliete Dalavechia , com abaixo assinado, conforme
protocolo N.º 5215044-2 de 22 de Julho de 2002 deu entrada na
FUNDEPAR o processo para construção da Escola Estadual do Bairro
Pacaembu após ter conseguido com a Prefeitura Municipal a liberação
do terreno em regime de comodato.
Em 2003 continuamos com oito turmas e com o mesmo espaço
físico. A comunidade nos cobra constantemente vagas em nossa escola.
Contamos na FUNDEPAR com o projeto em tramite para a construção da
sede própria.
Em 2003 houve eleição para diretores no Estado do Paraná e a
diretora Inez Aliete Dalavechia foi eleita por unanimidade para
administrar a escola por mais dois anos.
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Em 2004 iniciou-se a construção da sede própria do Colégio
Estadual Pacaembu, com perspectiva para conclusão em agosto de 2004.
As obras foram concluídas no final de novembro, mas devido ao atraso na
entrega dos equipamentos indispensáveis, tais como: carteiras, cortinas,
mesas, ventiladores e outros, a mudança de sede só ocorreu no final de
dezembro de 2004.
Através da demanda escolar, houve necessidade da implantação
do Ensino médio, que foi solicitado em 20 de agosto de 2004, junto à
secretaria do Estado de Educação, para funcionar a partir do ano de
2005. A mesma teve parecer favorável em 11 de novembro de 2004,
solicitando montar processo de acordo com a deliberação nº 04/99.
Em 02 de agosto de 2005 a SEED através da resolução 1921/05,
autorizou e Ensino Médio de forma gradativa e a mudança de
nomenclatura, passando a ser chamado de Colégio Estadual Pacaembu,
Ensino Fundamental e Médio.
Em 18/ 02 /2005, houve a inauguração oficial do Colégio Estadual
Pacaembu, com a presença do Governador Senhor Roberto Requião, a
presidente da FUNDEPAR senhora Sandra Turra e comitiva, prefeito,
deputado Duílio Gennari e demais autoridade. Atuando como diretora a
Srª Inez Aliete Dalavechia, até ao final de 2005. Em 2005 houve
novamente eleição para diretores e a professora Inez Aliete Dalavechia
foi reeleita para um mandato de mais dois anos.
Com a construção, o colégio passou a funcionar em dois turnos,
manhã e tarde com oito turmas pela manhã e quatro á tarde. Em 2006
oito turmas pela manhã e sete a tarde, sendo pela manhã quatro do
ensino médio.
Em 2007 trabalhamos com oito turmas pela manhã sendo cinco
turmas do Ensino Médio e três do Fundamental, a tarde com oito turmas
de Ensino Fundamental.
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2.2 Número de alunos do Colégio Estadual Pacaembu
ANO 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE 1ª ANO 2º ANO TOTAL
1997
5ª A: 32
5ª B: 31
63 alunos
33 alunos 22 alunos 118 Alunos
1998
5ª A: 27
5ª B: 25
52 alunos
29 alunos 28 alunos 18 alunos 127 Alunos
1999
5ª A: 35
5ª B: 32
67 alunos
6ª A: 31
6ª B: 29
60 alunos
33 alunos 26 alunos 186 Alunos
2000
5ª A: 40
5ª B: 38
78 alunos
6ª A: 35
6ª B: 34
69 alunos
7ª A: 29
7ª B: 29
58 alunos
35 alunos 240 Alunos
2001
5ª A 40
5ª B 38
78 alunos
6ªA 38
6ª B 40
78 alunos
7ª A 34
7ª B 33
67 alunos
39 alunos 262 Alunos
2002
5ª A 39
5ª B 42
81 alunos
6ª A 31
6ª B 32
63 alunos
7ªA 34
7ª B 30
64 alunos
8ª A 29
8ª B 26
55 alunos
263 Alunos
2003
5ª A 40
5ª B 40
80 alunos
6ª A 40
6ª B 40
80 alunos
7ª A 31
7ª B 30
61 alunos
8ª A 30
8ª B 33
63 alunos
284 Alunos
2004
5ª A 40
5ª B 40
80 alunos
6ª A 40
6ª B 40
80 alunos
7ª A 38
7ª B 37
61 alunos
8ª A 27
8ª B 27
63 alunos
289 Alunos
2005
5ª A 37
5ª B 37
5ª C 38
112 alunos
6ª A 39
6ª B 26
6ª C 26
91 alunos
7ª A 39
7ª B 33
72 alunos
8ª A 38
8ª B 40
78 alunos
1ºA 32
1ºB 31
63 alunos
416 Alunos
2006
5ª A 33
5ª B 32
5ª C 32
97 alunos
6ª A 39
6ª B 31
6ª C 32
102 alunos
7ª A 40
7ª B 29
7ª C 25
94 Alunos
8ª A 32
8ª B 32
64 alunos
1º A 34
1º B 33
67 alunos
2º A 23
2º B 23
46
alunos
470 alunos
2007
5ª A 37
5ª B 37
74 alunos
6ª A 34
6ª B 35
6ª C 35
104 alunos
7ª A 40
7ª B 30
7ª C 29
99 alunos
8ª A 36
8ª B 34
8ª C 27
97 alunos
1º A 33
1ª B 32
66 alunos
2º A 32
2º B 34
66
alunos
3º A 35
alunos
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2.3 Calendário Escolar 2007
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
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CALENDÁRIO ESCOLAR 2007Considerar dias letivos: capacitação (fev. e jul.) e 01 replanejamento (a critério da escola) = 07 dias
03 dias de recesso a escolha do município
JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 37 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 13 4 5 6 7 8 9 10 22
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 2428 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31
1 Dia Mundial da Paz 20 Carnaval
ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 21 2 3 4 5 6 719 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 198 9 10 11 12 13 14dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2322 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3029 30 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
6 Paixão de Cristo
21 Tiradentes
JULHO AGOSTO SETEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
5 1 2 3 4 11 2 3 4 5 6 7dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 198 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
15 16 17 18 19 20 217 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2222 23 24 25 26 27 28dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 2929 30 31 30
7 Independência
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 11 2 3 4 5 621 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 11
7 8 9 10 11 12 13dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias14 15 16 17 18 19 20 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2221 22 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 2928 29 30 31 02 Finados 30 31
12 N. S.Aparecida 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 20 Dia Nacional da Consciência Negra25 Natal
Dias letivos Férias Discentes Férias Docentes1º semestre 100 dias janeiro 31 dias janeiro / férias 30 dias2º semestre 100 dias fevereiro 11 dias jan/fev /reces. 05 diasSubtotal 200 dias julho 17 dias julho/reces. 14 diasFeriado Mun. 01 dia dezembro 12 dias dez / reces. 12 diasTotal 200 dias total 71 dias outros recessos 03 dias
total 64 diasInício/TérminoPlanejamentoReplanejamentoFériasRecessoReunião Pedagógica
Obs: a escola deverá definir 04 (quatro) sábados para o Conselho de Classe, que serão compensados na hora-atividade da semana do professor.
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2.4 Grade Curricular Do Ensino Fundamental – 2007
NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 03389 – COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
DISCIPLINAS / SERIE 5ª 6ª 7ª 8ª
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTORIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
3
3
2
1
3
3
4
4
3
3
2
1
3
3
4
4
3
4
2
3
3
4
4
3
3
2
3
4
4
4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
P
D
L.E.M – INGLES ** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO** O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
2.5 Grade Curricular Do Ensino Médio - 2007
NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 – CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 03389 – COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENS.MEDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
DISCIPLINAS / SERIE 1ª 2ª 3ª
ARTE
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTORIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
3
2
2
4
4
2
2
2
2
3
2
2
4
4
2
3
2
2
2
2
4
4
2
2
SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L.E.M – INGLES * 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96*O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 10 Ensino Fundamental e Médio
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2.6 Estrutura de pessoal
2.6.1 Equipe Pedagógica/ Administrativa
Diretora:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Inez Aliete Dalavechia
1.337.611-5 284.086.169-00 22/01/55 Português Administração Sup. e Or. Educacional e planejamento escolar.
Equipe Pedagógica:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Albertina de Barros Sobreiro
3.284.078-7 247.672.200-68 12/04/58 Pedagogia Administração, Supervisão e Orientação Educacional
Luceide Gorete Thibes dos Reis
4169432-7 649293539-04 29/05/67 Pedagogia Esp. “lato sensu” Admnistração, Supervisão e Orientação Educacional
Neusa Soares Maia Galvão
7411711-2 829073747-53 03/04/65 Pedagogia Fundamentos da Educação
Norma Barbosa Benedito Macarin
35610600 627.904.479-34 05/04/64 Pedagogia Esp. Ed. Matemática nas séries iniciais
Equipe Administrativa:
Nome: RG CPF Data nasc.Adriano Correia Araujo 91932075 05467290967 07/04/86Andréa Klein Giraldelli 57269782 84398167900 20/07/72Daniel D. T. Horn 87714730 06130866941 01/07/87
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 11 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
2.6.2 Corpo Docente
Português:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Luci Lourdes Chassot Petry
1866248-5 616137549-49 01/07/60 Pedago Esp. “Lato Sensu” em magistério da ed. básica
Margarete Carminati Corradi
2.143.370 523.640.629-34 20/04/55 Letras Proc. do Ens. Aprend. da Língua Portuguesa
Sandra Teixeira da Rocha
6.030.842-0 826.410.489-49 20/02/72 Letras Esp. em Língua, Literatura e Ensino
Mirtes Rosa Capra Kloekner
1.822.622-7 221.073.639-00 28/01/54 Letras Língua Portuguesa, Teoria & Prática
Inglês:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Jaqueline Pizzi Melchior
5.518.039-3 881.314.169-68 19/12/73 Letras Esp. “Lato Sensu” em Literatura e Ensino
Terezinha Aparecida dos Santos
4.996.363-7 733483179-91 11/04/71 Letras Esp. em Língua Portuguesa, Teoria & Prática
Matemática:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Gentil Miguel da Silva
960.979 241.663.089-04 29/09/52 Ciências
Josemar Santi 5.267.708-4 802.431.349-91 02/08/74 Matemática Ensino da Matemática
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 12 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Química/ Física:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Nanci Nogueira Teste
3.773.890-5 001.309.929-92 24/06/64 Biologia Ciências Morfofisiológicas
Iria Schilickmann
6.108.189-5 869817579-15 17/10/65 Ciências Esp. Química
Edlaine Lima Lara
7.986.083-2 006324869-70 02/05/82 Matemática
História:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Francisco Aparecido Pereira
1.298.226-7
431.926.459-20
12/02/50 Estudos Sociais
Ensino de Geografia e História
Teodomira de Oliveira Marques Ferreira
2138175-6
303147559-34
05/08/60 História
Valéria 0893626-9
024582399-94
26/07/53 Pedagogia
Salete dos Santos Pereira
1.224.082-1
211.479.499-72
11/10/54 Estudos Sociais
Ensino de Geografia e História
Geografia:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
George Bednarczuk
4.209.428-5 590.380.479-91 02/02/66 Geografia Especialização “Lato Sensu” em Ciências e Educação Ambiental
Ciências:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 13 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Nanci Nogueira Teste
3.773.890-5 001.309.929-92 24/06/64 Ciências Ciências Morfológicas
Rosmary de Souza Streilling
6.376.312-8 024.343.629-74 17/08/77 Ciências Biologia: Morfofisiologia Humana, Reprodutiva e Comportamental
Maria das Graças Golçalves Viana
4106698-9 565165119-87 18/10/61 Ciências
Educação Especial:
Nome: RG CPF Data nasc. Formação Inicial
Pós Graduação
Ariane Pereira Moreira
10.775.808-9 002.053.100-10 08/04/83 Educação Especial
Ensino Religioso:
Nome: RG CPF Data nasc. Formação Inicial
Pós Graduação
Thais Damaris Rocha thomazini
8047273-0 041848999-86 04/09/83 Ciências Sociais
Educação Física:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Sandra Regina de Moraes Xavier
3.951.474-5 548.218.519-20
02/05/65 Educação Física
Educação Física Escolar
Sérgio Antonio Carbonera
1.583.656-3 297.910.819-72
30/01/58 Educação Física
Arte:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 14 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Rogéria Aboleya Covatti
3554560-3 3554560-3 07/07/68 Pedagogia
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Marcia Toscan 4510511-3 706383579-34
24/05/69 Educação Artística
Marketing e Propaganda
Filosofia/Sociologia:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Thais Damaris Rocha Thomazini
8047273-0 041848999-86 04/09/83 Ciências Sociais
Maria Carlinda de Almeida
9.859.017-0 328726749-34 08/12/56 História Especialização em Ensino da Geografia e História
Espanhol:
Nome: RG CPF Data nasc.
Formação Inicial
Pós Graduação
Luciana Mendes Vieira
5156981-4 781271659-72
21/11/71 Letras
2.6.3 Auxiliar de Serviços Gerais
Nome: RG CPF Data nasc.Anidraci Louback Simão 4.853.932-
7603678069-91
19/11/65
Elbanira Ramos Rocha Baggio 3.137.306-9
762.344529-49
01/05/64
Maria Conceição do Nasc. Dumes3.109671-5
368331009-00
08/12/56
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 15 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
3. OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Pacaembu tem como objetivos, a transformação,
que a escola e a sociedade planejam e realizam na qualificação do ensino
público através do conhecimento científico e ações dos docentes e
discentes, como a seguir:
- Compreender a cidadania como participação social e política,
assim com exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio
às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
1-Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva
nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas;
2-Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-
cultural, bem como os aspectos socioeconômicos, posicionando-
se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou
outras características individuais e sociais;
3-Perceber-se integrante, dependente e agente transformador
do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre
eles, contribuindo ativamente para a melhoria do ambiente no
qual está inserido.
4-Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética,
estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir
com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da
cidadania;
5-Utilizar as diferentes linguagens verbais, musical,
matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para
produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e
usufruir de produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações da
comunicação;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 16 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
6-Saber utilizar as diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
7-Questionar a realidade formulando problemas e resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação.
8-Promover a formação humana, de modo a desenvolver um
sujeito de pensamento crítico, pensante e transformador da
sociedade em que está inserida;
9-Preparar e orientar os educandos quanto à formação básica
necessária para sua integração e aprimoramento profissional,
que permitam acompanhar as mudanças e evolução do mundo
globalizado;
10-Promover o desenvolvimento humano para que o sujeito
aprenda, de forma autônoma e crítica, seus estudos;
11-Desenvolver no aluno a capacidade de inserção social e
política preparando – o para o exercício da cidadania.
Renda familiar
26%43%
31%
até 1 salário de 1 a 3 salários mais de 3 salários
Escolaridade do Pai
3%
30%
33%
29%
5%
analfabeto de 1ª a 4ª série de 5ª a 8ª série2º grau Ens Médio 3º Grau Ens. Superior
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 17 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
4 . DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
(MARCO SITUACIONAL)
O Colégio Estadual Pacaembu está localizado na rua Estácio de
Sá, n.º 667, no Bairro Pacaembu, na cidade de Cascavel - PR. O Colégio
atende o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e de forma gradativa o
Ensino Médio tendo iniciado em 2005 com a 1ª série. E tem por
modalidade de ensino o Regular. É mantido com recursos da Secretaria
da Educação do Estado do Paraná.
Para caracterizar a comunidade onde a escola está inserida foi
desenvolvido um questionário junto aos pais e aos alunos (anexo
“Levantamento Sócio-econômico - 2005)”. Estes dados foram coletados
no mês de outubro de 2005.
Os dados levantados com esta pesquisa demonstram que 68% dos
alunos moram em casa própria e que a renda familiar apresenta 41% que
ganham de 1 a 3 salários mínimos, 31% ganham mais que 3 salários
mínimos e 26% ganham até 1 salário mínimo.
Quanto à escolaridade dos pais, 3% dos pais são analfabetos,
maior índice foi de 33% que estudaram entre a 5ª e a 8ª série do Ensino
Fundamental, 29% cursaram até o Ensino Médio, e 5% possuem curso
superior. Os alunos demonstram que têm consciência da importância dos
estudos para a vida pessoal e profissional.
Quanto à escolaridade das mães, 2% são analfabetas, 7% possuem
o Ensino Superior, 27% estudaram até a 4ª série, 31% das mães
cursaram o Ensino Médio, e 33% cursaram o Ensino Fundamental.
A maioria dos alunos mora no bairro, 68% das moradias são casa
própria, 17% moram em casa alugada, 9% em casa cedidas (moram com
parentes) e 6% outros (caracteriza-se local invadido, casebre construído
em condições precárias, geralmente, sem janelas, coberturas com lonas,
sem luz, água, asfalto...).
Em relação a festividades e eventos que acontecem na escola, 296
famílias opinaram, sendo que: 131 preferem que a escola promova festas
com a comunidade; 60 gostam de gincanas e que se organizem para os
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 18 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
pais participarem com os alunos; 36 são favoráveis as rifas; 21 que se
faça jantares e 12 famílias preferem que a escola não promova eventos.
De acordo com a opinião dos pais e dos alunos, a escola é ótima.
Dos 570 alunos existentes na escola, 80% declararam através de
questionários que não precisa mudar em nada, no entanto, 20%
sugeriram: Armários em sala, mais salas de aula para comportar a
demanda da escola, palco para as apresentações dos alunos e asfalto.
Todos estes dados, poderão ser vislumbrados nos gráficos a
seguir.
Escolaridade da Mãe
2%27%
33%
31%
7%
analfabeto de 1ª a 4ª série de 5ª a 8ª série
2º grau Ens Médio 3º Grau Ens. Superior
Você mora com:
72%
17%
4%
4%
3%
Pai e Mãe Mãe Pai Avós Outros
Moradia
68%
17%
9%
6%
própria alugada cedida outros
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 19 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
0
20
40
60
80
100
120
Indicações
festas gincanas Rifas J antares TaxaMensal
Promoções
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 20 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
4.1 Organização dos tempos e dos espaços escolares
O Colégio Estadual Pacaembu oferta sala de apoio e sala de
recurso em ambiente apropriado. A sala de apoio funciona de acordo com
as normas descritas pela SEED, dois dias semanais com duas horas aulas
para cada disciplina, funcionando no período matutino.
A sala de recursos atende os alunos de 5ª a 8ª séries, no período de
manhã e tarde.
A biblioteca atende os alunos da escola e a comunidade em geral, é
organizado horário de leitura para todas as turmas, são emprestado
livros aos alunos levarem para casa. A biblioteca organiza pastas com
recortes de revistas e jornais de assuntos relevantes para que alunos e
professores possam pesquisar no decorrer dos acontecimentos e do ano
letivo.
O laboratório de informática está em fase de implantação.
O laboratório de Física/química/biologia e ciências está em
funcionamento, porém há necessidade de maiores investimentos para que
alunos e professores possam desenvolver seus trabalhos, professores e
alunos utilizam o laboratório com freqüência para apresentação de aulas,
exposição de trabalhos e experimentos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 21 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
5. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
(MARCO CONCEITUAL)
5.1 Descrição e análise do contexto social, econômico e cultural da
atualidade
A escola como instituição, deve interagir com as transformações
ocorridas no mundo, no ambiente em que o cerca através da interação,
contextualizando com o saber elaborado. Os alunos, em sua maioria, são
gentis e educados com os professores e funcionários. Querem o sucesso
escolar, almejam a aprovação, participam de atividades propostas com
entusiasmo.
Para diagnosticar as necessidades de nossos educandos,
entendemos que há a necessidade de conhecer a realidade cultural,
política e econômica, na qual a escola está inserida, para que os
envolvidos com o trabalho da educação, tenham conhecimento de causa e
possa atender os educandos de acordo com as necessidades individuais e
coletivas, objetivando a aprendizagem significativa, para garantir o
saber elaborado, atendendo os interesses dos educandos para melhoria
da sociedade em geral.
Para tanto foi feito um questionário entre pais, alunos e
professores, que a seguir relataremos alguns argumentos feitos por eles
no sentido da escola que temos:
Pais professores e alunos falam sobre a escola: Alegam que é
ótima, organizada, limpa, segura, de boa estrutura, com excelente
administração.
Alunos: Dizem que seus professores são esforçados, tem
conhecimento dos conteúdos, se dedicam às atividades em sala, no
entanto há aqueles que relatam que os professores precisam ter mais
paciência para ensinar aquele que tem dificuldade de aprendizagem,
alguns não são comprometidos, outros autoritários não dão voz para os
alunos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 22 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Professores: Relatam que desejam ser alunos comprometidos,
estudiosos, pesquisador, que façam as tarefas, sejam pontuais na entrega
de seus afazeres e que participem das aulas com entusiasmo.
Pais: Alegam que os professores são competentes, pontuais,
inteligentes, porém alguns autoritários, e poderiam utilizar mais
dinâmicas com os alunos.
Em relação aos alunos: Os pais dizem que não são todos
disciplinados, tem os interessados e os desinteressados, como aqueles
que estão na escola por obrigação, alguns desmotivados, no entanto há os
que se destacam por sua assiduidade, atenção e desempenho.
Em relação aos pais que temos: A maioria dos pais sempre que
podem estão presentes, alguns não são participativos como os filhos
gostariam, outros alegam que são ocupados demasiadamente e não têm
tempo de auxiliar os filhos nas tarefas e trabalhos escolares.
5.2 Princípios Filosóficos
O Colégio Estadual Pacaembu tem como filosofia “Uma Educação
para a cidadania”. Tendo a escola o compromisso com a comunidade de
ser educativa, democrática e transformadora.
Construir o conhecimento interdisciplinar e universal, em
conjunto com o esforço de todos, reconhecendo que a proposta
pedagógica caracteriza-se como um processo em permanente construção
pelo coletivo da escola, que assume com responsabilidade ultrapassando
os limites de uma determinada gestão, contribuindo para a autonomia do
educando, de forma intelectual, social e política, promovendo a
cidadania, sendo assim a vida e o movimento da escola, através do
esforço educacional, propondo um futuro humano explicito a fim de que
esta proposta oriente todo o trabalho a ser realizado.
A comunidade escolar deve agir com respeito ao indivíduo, ser
comprometida em relação aos direitos e deveres individuais e coletivos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 23 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Ser democrática, no sentido de que todos os seus membros participam da
formação da produção do conhecimento científico.
Dessa forma surge a prática social, através do comprometimento
do agir e interagir, de acordo com uma idéia coletiva e partilhada, o
viver e o conviver numa escola que almeja constituir um ambiente
saudável, com ação determinada, onde cada educando constrói sua
autonomia para a aprendizagem.
A Escola na sua práxis prepara os educandos, serem cidadãos
críticos, pensantes, participantes e atuantes na sociedade na qual estão
inseridos, que saibam escolher e decidir, enfrentar os desafios do
cotidiano e transformar a sociedade.
5.3 Princípios Epistemológicos
A escola, em cada momento histórico, dá uma resposta à
sociedade em que está inserida. Dessa forma, está sempre comprometida
ideológica e políticamente.
Os Professores, Equipe Pedagógica do Colégio Pacaembu e todos
os envolvidos na escola, concordam que a aprendizagem dos conteúdos
por parte dos alunos significou por muito tempo, um requisito para obter
notas, provas, concursos, vestibulares com objetivo de promoção. No
entanto, na perspectiva da Pedagogia Histórico-crítica, consideram que a
proposta pedagógica construída coletivamente oportuniza a articulação
de todos os elementos da comunidade escolar em torno de objetivos
comuns oriundos da realidade escolar, influenciando a aprendizagem de
professores e alunos.
Para tanto, professores e alunos devem assimilar para que servem
os conteúdos científicos propostos pela escola. Isto exige um novo
posicionamento do professor em relação ao conteúdo e à sociedade. O
conhecimento escolar passa a ser teórico-prático, fundamental na
compreensão e na transformação da sociedade.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 24 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
“Essa nova postura implica trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isto possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção. Conseqüentemente, os conteúdos reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser explicitados e aprendidas no processo ensino-aprendizagem.( GASPARIN,2003,p.2)
Nessa linha pedagógica, os conteúdos são ministrados de forma a
fazer ligações com outros conteúdos. Busca-se cada vez mais a
interdisciplinaridade, não como forma de pensamento único, mas como
uma apreensão crítica das diversas dimensões da realidade.
“ A grande maioria dos conhecimentos, habilidades e procedimentos do comportamento de que dispõe não são o resultado de sua experiência própria mas adquiridos pela assimilação da experiência histórico-social de gerações.( DUARTE,1996,p.91)
Desta forma percebe-se que, para o indivíduo construir seu
próprio conhecimento é necessário que se reporte ao conhecimento já
adquirido em sua individualidade e pela sociedade, que esta à
disposição. Para Gasparin, (2003,p.83), essa assimilação o torna capaz de
compreender a sociedade em que vive, e que se aproprie dos
conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade.
5.4 Princípios Didático Metodológicos
Em função da linha pedagógica histórico-crítica adotada, a Equipe
Pedagógica, Professores e Direção do Colégio Pacaembu e todos os
envolvidos com a educação deste espaço, entendem que a
sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o
educando na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de métodos e
técnicas de ensino que valorizem a pesquisa e a relação democrática.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 25 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Ao pretender-se que a proposta pedagógica norteie a ação
educativa escolar, é preciso ter claro os fundamentos teórico-
metodológicos, seus objetivos, o estilo de organização e os modos de
implementação e avaliação da escola. As modificações devem ser um
processo permanente de discussão e de ajustes com todos os
professores da escola, sujeitos que se reúnem numa prática
intencionada, na qual tem a oportunidade de combinar o fazer
pedagógico, com a reflexão, onde a ação reflexiva resulta em
propostas, planos de ensino e atividades dos trabalhos pedagógicos,
dão a referência geral e expressam o desejo e o compromisso do
grupo, dando uma nova identidade à escola, para isso os profissionais
estarão atentos para a qualidade de ensino nas suas dimensões
técnica e política, para o educando e a comunidade escolar.
As metodologias utilizadas pela escola são, pesquisas de campo,
pesquisa bibliográfica, oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo,
estudos individuais, debate e discussão, estudo dirigido, prática em
laboratório, palestras, seminários, aulas audio-visuais e expositivas,
aulas extra-classe com profissionais da comunidade, parcerias de
outras instituições de ensino.
A ação educativa é importante, os professores realizam diagnósticos
sobre como os alunos estão compreendendo os temas de estudo e
identificam quais os procedimentos e atitudes que favorecem a
compreensão dos temas em dimensões históricas. Nas situações de
intervenção pedagógica, podem propor questionamentos, orientar
pesquisas, confrontar, desenvolver trabalhos em grupos, realizar visitas,
promover momentos de socialização e debates, selecionar materiais com
explicações, opiniões e argumentos diferenciados e propor resumos
coletivos.
É fundamental que ao longo de sua escolaridade os estudantes
transformem suas reflexões sobre as vivências sociais, considerando a
diversidade de modos de vida em uma mesma época e em épocas
diferentes, É igualmente importante que aprendam procedimentos para
realizar pesquisas históricas, para discernir e refletir criticamente sobre
os indícios das manifestações culturais, dos interesses econômicos e
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 26 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
políticos e dos valores presentes na sua realidade social
Cabe ao professor, em diferentes momentos de estudo, incentivar a
construção que possam caracterizar contextos históricos, de modo geral,
os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes,
como saber escolar e social, contribuindo para que eles reflitam sobre
suas vivências e suas inserções históricas. É fundamental que aprendam
a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos
cotidianos e na organização da sociedade; a identificar os
comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as formas
de comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas; e a
reconhecer os sentidos e significados para os acontecimentos históricos
e cotidianos.
Oportunizaremos nossos educandos a desenvolver valores e
atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania,
que sejam capazes de construir conhecimentos, não simplesmente
como informação mas como marca para o prosseguimento de seus
estudos.
5.4.1 Planejamento
Para um desempenho adequado da tarefa docente, necessita-se de
uma previsão, ainda que de maneira ampla, das atividades que serão
desenvolvidas. A proposta do planejamento dentro da linha pedagógica
adotada, deve ser iniciada e realizada com base em problemas sociais
existentes na comunidade. Recomendamos aos docentes um período de
aula de aproximadamente quinze a trinta dias, só depois iniciar o
planejamento, para que os professores possam conhecer o perfil de sua
turma, perceber através de atividades de sondagens, como está o
conhecimento básico da série anterior para cursar a série no qual ele está
inserido, se demonstram dificuldades em conteúdos que servirão de base
para aquela série, e em conjunto sanar as dificuldades básicas para
planejar de forma coerente a atender as necessidades dos educandos.
Nesse processo de planejamento, listaremos os conteúdos
prioritários a serem trabalhados para que o atinja o conhecimento
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 27 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
necessário naquela série, tendo como trajetória sua vivência e
conhecimento de mundo, a partir daí, define-se os objetivos que se
pretende alcançar. Em seguida, cumprem-se as demais fases do
planejamento. Cada unidade é um mini-projeto de trabalho que, junto aos
de outras unidades, formam o plano integrado da disciplina.
“Com base no conteúdo escolar, será possível identificar sua forma concreta de existir na vivência cotidiana dos educandos e da sociedade; interrogá-lo;definir as dimensões sob as quais será tratado; buscar formas adequadas de trabalhá-lo, prevendo-se a síntese possível que o aluno fará ao término do processo e como aplicará o novo conhecimento em sua vida.” ( GASPARIN,2003,P.154)
5.4.2 Metodologia
A teoria histórico-crítica, embasa a metodologia através da
realidade social. Faz-se a leitura crítica dessa realidade que indica um
novo pensar e agir pedagógicos. Educa-se da mesma forma como se
concebe a aquisição do conhecimento.
Segundo Saviani, 1999, a nova metodologia de ensino-
aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico, dando-lhe
centro e direção na construção e reconstrução do conhecimento.
“Se a teoria dialética do conhecimento afirma que”.1º) o processo do conhecimento tem como ponto de partida a prática social; 2º) a teoria está em função do conhecimento científico da prática social e serve como guia para ações transformadoras e 3º) a prática social é o critério de verdade e o fim último de todo o processo cognitivo, a concpeção metodológica dialética adota o mesmo paradigma, qual seja- 1º) partir da prática; 2º) teorizar sobre ela e 3º) voltar a prática para transformá-la” (CORAZZA, 1991,p.86)
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 28 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Nesta fase o educando deve ser desafiado, sensibilizado, em
perceber as relações entre os conteúdos e a vida cotidiana. Criando um
clima favorável à aprendizagem, desenvolvendo interesses e
aprendizagens significativas. A problematização é fundamental para o
encaminhamento de todo o processo do trabalho. É o elemento-chave na
transição entre a teoria e a prática, ou seja, entre o fazer cotidiano e o
saber previamente adquirido. É o momento em que se inicia o trabalho
com o conteúdo sistematizado. São necessários educadores e educandos
para a construção do conhecimento científico, devem agir em efetiva
colaboração, o professor apresentará a sistemática do conteúdo aos
alunos, por meio de ação intencional, e passa a orientar o processo de
apropriação dos mesmos. Esta proposta é colocada como um desafio, que
faz com que o aluno, através de sua ação, busque na pesquisa o
conhecimento. Nesse buscar, através da investigação e da pesquisa
encontram argumentos para solucionar as questões ora em estudos, ora
em questionamentos, troca de experiência entre os colegas e o professor,
onde são levantadas situações-problema que estimulam o raciocínio e
acontece a aprendizagem significativa. Esse exercício representa o
momento do processo em que a prática social é posta em questão,
analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo trabalhado
e as exigências sociais de aplicação deste conhecimento, resultando na
apropriação do conhecimento.
Esta caminhada não é linear, esse conhecimento será construído
através do conhecimento já adquirido, que se junta com o novo, e a cada
abordagem, são apropriadas novas dimensões do conteúdo, os alunos
estabelecem relação intelectual entre seus conhecimentos cotidianos e
os conhecimentos científicos, apresentado pelo professor, possibilitando
que eles incorporem esses conhecimentos, o professor auxilia o aluno a
elaborar sua representação mental do objeto do conhecimento. Desta
forma os educandos com o auxílio do professor, apropriam-se do
conhecimento socialmente produzido e sistematizado para enfrentar e
responder aos problemas levantados.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 29 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
5.4.3 Inclusão
O Colégio Estadual Pacaembu, representado pela Direção, Corpo
Docente, e Equipe Pedagógica e funcionários, entende a necessidade da
“inclusão” na sua prática Pedagógica. Considera a inclusão como um dos
maiores desafios devido a falta de capacitação dos professores e
funcionários para trabalhar com alunos com algum tipo de necessidades
especial.
Consideramos de grande importância sensibilizar não somente os
professores, mas todos os funcionários, alunos, pais, sobretudo os
educandos com necessidades especiais, sejam educacionais ou físicas,
para desempenhar um papel ativo no processo de inclusão.
Segundo um relatório da ONU, tanto os estudantes com
necessidades especiais como os demais se beneficiam da educação
inclusiva. Portanto, uma educação inclusiva permite ao estudante com
necessidades especiais ou não, preparar-se melhor para a vida, em uma
sociedade diversificada, adquirindo experiência direta com a variedade
das capacidades humanas. Em se tratando de oportunidades iguais e
justas para todos, a escola ainda tem muito que fazer, sejam quais forem
suas capacidades ou realizações. O preconceito ainda é constante quando
o aluno tem dificuldade para aprender ou por estar deficiente naquele
momento, seja por motivo intelectual, social, emocional, físico cultural e
outros. Existem também o preconceito com alunos de raça negra, famílias
de religiões diferentes da maioria, os filhos de famílias desestruturadas,
mães solteiras, pais omissos, drogados, marginais e outros.
O Colégio Estadual Pacaembu tem como desígnio incluir todos os
alunos, ou seja, garantir um ensino de qualidade para todos. A construção
da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência
pessoal, social e de reconhecimento. A escola é o espaço institucional do
projeto educacional, deve mediar e articular a sociedade e os sujeitos
envolvidos na educação.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 30 Ensino Fundamental e Médio
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Segundo Veiga:
“A escola é o lugar de concepção, realização de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas, administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para levá-la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino”. Veiga (1995, p.11-12).
Para que isso de fato aconteça a escola deve estar aberta a
mudança, ter postura que implique na mudança de sua prática. Refletir
sobre o individual de cada educando, pensar na qualidade da educação
nos aspectos políticos, culturais e pedagógicas. Concebe-se a escola
democrática, cidadã, aquela que luta pela qualidade da educação para
todos. Preocupando-se com a ação educacional, a formação social e a de
construção de conhecimentos socialmente significativos, relevante para a
cidadania e apropriar o conhecimento científico.
Pensar na inclusão não é só ampliar vagas para pessoas com
deficiência, garantindo que ela tenha acesso e permanência na escola. É
pensar um jeito diferente de escola, aquela que atende a todos
indistintamente e que possa ser repensada em funções das novas
demandas da sociedade atual. Na escola não há mais espaço para a
conservação de valores superados.
O colégio Estadual Pacaembu entende a inclusão como uma
diversidade de grupos que se encontra em processo social, grupos que
têm seus direitos garantidos por lei como todos os cidadãos, que devem
ser aceitos como indivíduos com características e desenvolvimento
próprio.
As diferenças de classe social, idade, gênero, capacidade
intelectual, raça, interesses são ainda parcialmente aceita como sucesso
na aprendizagem, constituem um forte impacto nos sistemas
educacionais. Esta maneira de agir remete a outras formas de
discriminação.
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Nosso estabelecimento de ensino prima para uma educação de
qualidade, não é indiferente às diferenças, alunos se sentem respeitados
e reconhecidos nas suas diferenças, estudam juntos, em salas de aula de
ensino regular, em ambientes educativos que desafiam as possibilidades
de aprendizagem de todos os alunos, onde as estratégias de trabalho
pedagógicas são adequadas às habilidades e às necessidades de todos.
Os alunos, em sua totalidade, experimentam em sua trajetória
escolar, obstáculos, dificuldades na aprendizagem acadêmica, razões
pelas quais os alunos fracassam em algumas situações escolares. O
fracasso não deve recair inteiramente ao aprendiz, ou na incapacidade da
escola, mas podemos entender que partes dos problemas de
aprendizagens estão relacionadas pelas diferentes formas que o aluno
aprende, e por sua vez as escolas não estão adequadas a trabalhar para
atender as necessidades individuais de cada educando.
Cabe a escola prover meios para que todos os alunos possam se
beneficiar do apoio escolar e de suportes individualizados quando
estiverem passando por situações que os impedem de conseguir sucesso
nas atividades realizadas. Para tanto, o Colégio Estadual Pacaembu
pleiteou a implementação da sala de recursos para garantir atendimento
ao aluno que tenha necessidades específicas. Atendê-los no sentido da
superação dos obstáculos que os impedem de conseguir sucesso nas
atividades desenvolvidas, considerando as particularidades do educando
e das disciplinas é o dever da escola.
Estar inserido em um dado meio físico, social e cultural, não
assegura que educando em desenvolvimento tenham os avanços de que
necessita para que evolua de forma autônoma, do ponto de vista
intelectual, social, físico, afetivo e cultural, é necessário um mediador que
lhe ensine, lhe mostre o que tem que ser aprendido, que o provoque para
ir além do que já sabe, que motive para situações e fatos diferentes da
sua realidade, que questione-o, o faça optar, decidir e defender seu ponto
de vista, que desequilibre seu pensamento e revele sua capacidade
criadora.
Melhorar as condições da escola é formar gerações mais
preparadas para viver na sua plenitude, livremente, sem preconceitos e
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barreiras. A escola prepara para o futuro, e quando vivemos com a
diversidade, aprendemos a valorizá-las, se tornarão adultos diferentes,
com acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, um cidadão
com identidade social e cultural, redimensionando seu papel para um
mundo que evolui, um avanço educacional com importantes repercussões
políticas e sociais, transformando a realidade das práticas educacionais
para o desenvolvimento do ser humano.
5.4.4 Educação Especial - Sala de Recursos
A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei nº 9394/96), capitulo V, que se refere à educação especial como
modalidade da educação escolar, declara que a Educação Especial deverá
ser ofertada preferencialmente, na rede regular de ensino,
particularmente aos educandos com necessidades educacionais
especiais, havendo quando necessário, serviços de apoio especializados .
Em seu parágrafo 2º garante que o atendimento educacional será feito
em classes, escolas ou serviços especializados, atendendo as condições
especificas do aluno.
Educação Especial está amparada por diversas leis e decretos
que asseguram a qualidade de ensino para alunos portadores de
necessidades educacionais especiais, bem como atendimento especial a
quem necessita.
A Sala de Recursos é um ambiente de natureza pedagógica,
orientada por professor especializado, com ações pedagógicas adicionais
ou complementares, cujo objetivo é o atendimento as Necessidades
Educativas Especiais dos alunos. Essas ações surgem quando os recursos
pedagógicos habituais do sistema escolar não são suficientes para dar
uma resposta adequada a determinados alunos, enfim são ações
pedagógicas temporários ou não utilizadas para satisfazer as
necessidades educativas dos alunos e assim facilitar seu acesso ao
currículo. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de
equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
educacionais especiais dos educandos, podendo estender-se a educandos
de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode
ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para educandos
que apresentem necessidades educacionais especiais, em horário
diferente daquele em que freqüenta a classe comum, ou seja, em contra-
turno.
O atendimento na sala de recursos é um processo que visa
promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras
de necessidades educativas especiais e que abrange os diferentes níveis e
graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em diferenciais teóricos e
práticos compatíveis com as necessidades específicas de seus discentes,
com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e
participativos.
Sendo assim, busca incentivar a autonomia, cooperação,
espírito crítico e criativo da pessoa com de necessidade especial,
preparando-a para participar naquilo que lhe é possível, bem como
valorizando aquilo que consegue realizar no mundo social, cultural e
profissional.
O Colégio Estadual Pacaembu tem como objetivo proporcionar
aos alunos que freqüentam a sala de recursos, o apoio necessário para
suprirem suas necessidades educativas especiais, oferecendo condições
que favoreçam o desenvolvimento global de suas potencialidades, visando
a aprendizagem, a auto-realização, a integração social e a autonomia do
aluno.
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6. PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO – 2006
(MARCO OPERACIONAL)
O Colégio Estadual Pacaembu, acredita que é através da educação
que conseguiremos construir uma sociedade justa. É com o objetivo de
continuar proporcionando a comunidade escolar um ensino de qualidade
e um ambiente, onde toda sociedade envolvida possa sentir e ter a
oportunidade de fazer parte, para a melhoria da educação e
conseqüentemente melhor qualidade de vida, proporcionando assim um
ambiente saudável e de paz.
Torna-se indispensável à ação e comprometimento de todos os
envolvidos com a educação. Temos a certeza que a melhor forma de
educar é através do exemplo, pois de nada adianta levantarmos a
bandeira da “Paz” diante de nossos alunos, sem que eles possam sentir
em nossos olhos, em nossas atitudes, do dia-a-dia, a chama da satisfação,
e da alegria de estarmos juntos proporcionando uma oportunidade de
interação, conhecimento e de evolução.
Precisamos estar lado a lado com nossos professores e
funcionários para que desenvolvam o trabalho com competência, através
do gerenciamento criativo dos recursos físicos e humanos, para que se
sintam envolvidos e comprometidos nas tomadas de decisões e possam
vibrar com os objetivos atingidos.
Fazer com que o Projeto Político Pedagógico seja um instrumento
de direção para a ação coletiva.
Desenvolver projetos e mecanismos de ensino e avaliação para
que o aluno se sinta motivado e tenha o prazer de estar na escola e
estudar, inviabilizando assim a possibilidade de abandono escolar.
Valorizar e continuar incrementando a merenda escolar com
produtos produzidos na horta do colégio com todos os cuidados
necessários no sabor, nutrientes, higiene e saúde.
Continuar trabalhando com parcerias, proporcionando à
sociedade a oportunidade de tomar parte e se envolver para a solução
conjunta dos problemas sociais.
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Tornar o Conselho de Classe um momento especial de discussão e
encaminhamentos que visem melhorar a qualidade de ensino e solucionar
os possíveis problemas levantados.
Acompanhar a instalação do laboratório de informática.
Implementar o laboratório de biologia física e química.
Buscar recursos para a construção do ginásio de esportes.
Implementar os projetos do Colégio.
Dar continuidade com o FÓRUM DO MEIO AMBIENTE E DA PAZ.FÓRUM DO MEIO AMBIENTE E DA PAZ.
Oferecer à comunidade escolar uma biblioteca inovadora e de
qualidade.
Construir com promoções dois quiosques no pátio, de acordo com
projeto, com o objetivo de proporcionar à comunidade escolar um
ambiente propício de interação, onde possam desenvolver atividades de
leituras, cantos, poesias, entre outras.
Projetos como: oratória, gincana, curso de línguas, xadrez, teatro,
contadores de história, dança, flauta, coral, Plante Vida, Cidadania, DST
Aids, reciclagem e os que se fizerem necessário para atender as
necessidades e anseios do colegiado.
Trabalhar a agenda própria do Colégio, em conformidade com o
calendário escolar e as ações da SEED.
Projeto Bola Pacaembu.
Implementação do CELEM.
Para desenvolvermos o Plano de Ação tomamos como princípio a
Gestão Colegiada, fundamentada na ação dos vários agentes do processo
educativo de forma organizada e nos recursos materiais e físicos. Neste
sentido, na Gestão Colegiada os vários agentes educativos buscam
desenvolver um programa de metas a serem realizadas a curto, médio e
longo prazo que se dá com a participação:
a) Calendário escolar:
O calendário expressa o tempo das atividades desenvolvidas
no decorrer do ano letivo e que fazem parte do projeto pedagógico do
estabelecimento. Contempla períodos para reuniões pedagógicas,
conselho de classe, atividades culturais e desportivas, férias e recessos
escolares de acordo com os eventos previstos para cada novo ano.
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b)Parcerias em Projetos Pedagógicos:
A instituição escolar busca promover a integração com a
comunidade, com empresas e Instituições de Ensino Superior de forma a
atender as necessidades pedagógicas do estabelecimento de ensino nos
aspectos educacionais, culturais, desportivos e materiais.
c) Articulação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e
APMF:
Esta é uma tarefa importante e complexa a ser executada pela
equipe escolar. A superação da divisão entre os que pensam e os que
fazem, reflexo da organização social capitalista, torna-se imprescindível
para a efetivação da qualidade do ensino e um dos caminhos a ser
percorrido é o da participação efetiva dos pais, mães, responsáveis,
alunos e entidades organizadas da sociedade civil.
O Colégio Estadual Pacaembu tem como meta no plano de ação
atender os educandos de acordo com a proposta da Pedagogia Histórico-
crítica. Seu funcionamento é no período matutino e vespertino,
atendendo alunos de 5ª à 8ª do Ensino Fundamental e do 1º , 2º e 3º
ano do Ensino Médio. Tem como propósito o trabalho pedagógico
atender nossos educadores dando suporte na elaboração de seu
planejamento, prepararem suas aulas, ajudá-los a organizar projetos,
planejar grupos de estudos e atendê-los dentro de suas necessidades.
Aos educandos oportunizar a participação nos eventos,
acompanhar seu desenvolvimento nos estudos, observar seu rendimento,
atendê-lo de acordo com suas particularidades e desempenho escolar.
Acompanhar a organização do momento cívico, festivais, feira das
ciências, priorizando a criatividade dos alunos através da atividade
”pequeno grande inventor”. Orientar a organização da biblioteca, ajudá-
lo a organizar projetos anuais que atendam as necessidades dos
educandos. Promover reuniões com pais, professores, Conselho Escolar
para informar sobre o andamento e aproveitamento escolar dos alunos.
Os professores tem como objetivo criar condições para
desenvolver as operações mentais do aluno, necessária para a realização
do processo de aprendizagem, ser mediador, viabilizar o conhecimento
científico ao educando, tornando seu, o novo objeto de conhecimento.
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Orientar os educandos quanto às pesquisas, informar sobre a existência
de fonte bibliográfica em nossa biblioteca, bem como comunicar o
bibliotecário para que o mesmo possa preparar-se para auxiliar o aluno.
6.1 Formação Continuada
Proposta de Formação Continuada de Professores
Vivemos em uma sociedade de rápidas transformações econômicas
e tecnológicas, os avanços na cultura e na educação são necessários para
a formação de cidadãos, críticos e participativos, capazes de atuar com
responsabilidade e conhecimento na sociedade em que vivemos e
esperamos atendimentos de suas necessidades individuais, sociais,
políticas e econômicas.
Para alcançar esses objetivos, faz-se necessário que o professor
busque cada vez mais o conhecimento crítico, reveja sua prática, através
de: cursos, leituras, palestras, grupos de estudo, seminários e
continuidade no pós-superior.
Nesse sentido são ofertados periodicamente Simpósios por
disciplina em Faxinal do Céu e Curitiba, palestras, encontros com a
Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação, reuniões pedagógicas
na escola, grupos de estudo e troca de experiências com debates,
discussões e estudos de temas relevantes e atuais. São realizados
também grupos de estudo por área de atuação e a capacitação que
originou a construção das Diretrizes Curriculares para o ensino
fundamental e médio, estas foram construídas a partir das reflexões dos
professores sendo seu processo de construção longo, para tanto foram
realizados vários encontros com o objetivo de construir coletivamente as
diretrizes curriculares, todos esses eventos fazem parte da formação
continuada do professor.
O professor não pode ficar no simples técnico que aplica estratégias
de ensino e rotinas aprendidas nos anos de sua formação acadêmica, mas
deve se transformar num investigador, onde desenvolve sua prática
através de estratégias e intervenção adequada ao contexto e situação
vivenciada. É preciso rever e que esta seja compreendida como uma
atividade ética e não instrumental, para isso, exige-se um processo
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contínuo de reflexão, um intervir permanente na e sobre a ação.
A experimentação reflexiva, transforma a prática e ao se modificar
cria-se um novo processo de investigação/ ação, que se propõe a uma
melhoria de qualidade do ensino, mediante o aperfeiçoamento da prática.
Para que isso aconteça o professor deve estar em constantes momentos
de reflexão e ação, uma prática intelectual e autônoma, não meramente
técnica, é um processo de indagação e experimentação, no qual o
professor aprende a ensinar e ensina porque aprende, intervém para
facilitar e não para impor. Ao refletir sobre sua intervenção exerce e
desenvolve sua própria compreensão.
Buscando compreender todo esse processo e por fazer parte dele, o
Colégio Estadual Pacaembu investe na formação de seus professores,
participam de cursos ofertados pelo NRE, cursos em universidades,
palestras, entre outros. Na hora-atividade é disponibilizado textos
reflexivos e de suas respectivas áreas para que leiam e discutem com os
demais professores. Pensando na formação continuada e na importância
do saber, é disponibilizado para uso do professor fitas de vídeo e DVDs,
para que os professores possam utilizar para a sua formação profissional
ou no preparo de aulas.
A equipe pedagógica separa materiais condizentes com o
planejamento do professor, oferta-lhe documentos / livros para que o
professor possa ter maior opção no preparo de suas aulas e para sua
formação pessoal e profissional. A hora atividade do professor é realizada
na escola, além de preparar suas aulas, fazerem leituras, eles reservam
uma parte dessas horas para atendimento individual ou em grupo de
alunos em contra-turno. No início do ano é disponibilizado aos alunos as
disciplinas e horários disponíveis dos professores. Esse atendimento pode
ser agendado pelo próprio professor de sala de aula ou através da
coordenação.
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6.2 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna
Entende-se que o conhecimento faz parte da educação do ser
humano como um todo, somos dotados de necessidades que nos fazem
cada vez mais procurar formas, métodos e cursos que possam ofertar
oportunidades de estarmos nos aperfeiçoando.
O Colégio Estadual Pacaembu, visa o crescimento intelectual e
pessoal de seus alunos e comunidade, para tanto pleiteou no ano de 2005
a implementação do curso de espanhol, um recurso fundamental para
ampliar os conhecimentos de nossos educandos, haja vista que o
município de Cascavel fica próximo das fronteiras de nosso estado com os
países Argentina e Paraguai, onde neste último predomina a língua
espanhola. Considerando o fácil acesso ao país Paraguai e devido aos
paises do Mercosul, o qual Brasil e Paraguai fazem parte, e em razão das
necessidades do mundo globalizado, o Estado do Paraná tem
oportunizado o ensino da língua espanhola na rede estadual, com isto,
ofertamos aos nossos alunos, através do CELEM, um idioma que possam
se beneficiar na área educacional, bem como apontar caminhos
profissionais através da aprendizagem da Língua Espanhola.
Ofertar o CELEM em nossa escola é valorizar a importância do
ensino- aprendizagem da língua estrangeira moderna (LEM), é integrar
nossos educandos com diferentes culturas, para que compreendam como
se desenvolvem outras sociedades, seus costumes em seu idioma.
O CELEM ou a LEM – Língua Estrangeira Moderna, estende-se
aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculado no Ensino
médio, aos professores e a funcionários da SEED que estejam no efetivo
exercício de suas funções na Rede Estadual de Educação Básica, no caso
do não preenchimento das vagas será oportunizado à comunidade.
6.3 Conselho Escolar
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 40 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
O Conselho Escolar é o processo que rege o funcionamento da
escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas de toda a escola e da comunidade escolar. Esta última, é o
conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou
responsáveis e funcionários que protagonizam a ação da escola. A Gestão
Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e
colegialidade, terá como órgão máximo de direção, o Conselho Escolar.
É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal,
com o objetivo de articular e averiguar as atividades que a escola
desenvolve juntamente com os educandos, professores, funcionários e
comunidade escolar objetivando a melhoria do ensino público. Todos
devem ter conhecimento das atribuições do Conselho de Escola – a escola
deve, em contrapartida, estar comprometida com a comunidade da qual
ela faz parte. Somente através da participação efetiva na e pela escola, a
comunidade se conscientizará e influenciará na transformação desta e da
sua própria realidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis
com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de
Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim
de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
A participação dos conselheiros escolares é de suma importância
no contexto escolar, sua atuação deve se fazer presente não só no
conselho aos membros da escola mas em todo segmento em que a escola
e comunidade escolar se diluem, como, na organização de eventos
culturais, de atividades cívicas, esportivas e recreativas. A participação é
necessária para que a escola implemente e fomente uma política de
participação, para que a cultura possa ser difundida e efetivada na
sociedade.
Membros que constituem o Conselho Escolar:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 41 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Inez Aliete Dalavechia - Presidente
Albertina Barros Sobreiro - Representante da Equipe Pedagógica
Mirtes Rosa Capra Kloecner – Suplente
Sandra Teixeira da Rocha - Representantes dos Professores.
Josemar Santi - Suplente
Daniel Douglas Tavares Horn - Representante da Equipe administrativa
Adriano Correia de Araujo – Suplente
Maria Conceição do Nascimento Dumes – Representante dos Func. e
Serviços Gerais
Elbanira Ramos Rocha Baggio - Suplente
Cintia Tibes Cardoso – Representante dos Alunos
Anderson Jose Rodrigues da Silva - Suplente
Odilene Lurdes Belini - Representante dos Pais ou Responsáveis por
alunos regularmente matriculados
Ângela Maria Miqueletti da Silva – Suplente
André Nogueira – Representante do segmento religioso
Ivete Aparecida Tebaldi - Suplente
Roseli Aparecida Campos Michalichem - Representante da comunidade.
Maria Givanilda Severino Ribeiro – Suplente
Michele Arnoni Dolla - Representante do Grêmio Estudantil:
Marlon Klin - Suplente
Atribuições do Conselho Escolar
Compete:
Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino,
bem como o plano de aplicação e prestação de contas de recursos
financeiros.
Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.
Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem
a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação, e aprovar se for o caso.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 42 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que
forem punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino.
Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento Escolar.
Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais
membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimentos das normas
estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente.
Supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina
comercial, conforme a Lei vigente.
Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação.
Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção
pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento.
6.4 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é de suma
importância para o desenvolvimento da escola e da comunidade escolar,
tem como meta visar o bem estar da instituição escolar, bem como zelar
para que todos os segmentos da escola estejam equiparados a sua
realidade social e cultural, para isso faz-se necessário que o
estabelecimento de ensino esteja respaldado com o apoio de todos os
representantes que a compõe e de forma democrática.
Assim sendo, a função primordial da APMF está nos debates com
a direção escolar dando sugestões para o enriquecimento pedagógico do
estabelecimento e no coletivo buscar a melhoria da qualidade
educacional. É necessário que escola, família e comunidade estejam
juntos para enfrentar os desafios que cotidianamente são submetidos, e a
democratização escolar e sua organização no colegiado é a essência para
o sucesso educacional.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 43 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
A APMF tem como proposta a de integração da comunidade e os
agentes escolares no desenvolvimento de atividades assistenciais e
educativas.
Membros que compõem a APMF:
Presidente: Moacir Michalichen
Vice-Presidente: Neide Meda Martins
1ª Secretária: Sandra Teixeira da Rocha
2ª Secretária: Teodomira Marques
1ª Tesoureira: Janete dos Santos Silva
2ª Tesoureira: Janete Aparecida Amaro Borges
Diretora Social: Albertina Barros Sobreiro
2ª Diretora Social: Nanci Nogueira Teste
Diretor Esportivo: George Bednarczuk
2º Diretor Esportivo: Daniel Horn
Diretor Cultural: Odilene de Lourdes Belin
2º Diretor Cultural: Valéria Marques Dalan
Conselho Deliberativo: Inez Aliete Dalavechia
Conselho Deliberativo: Luceide Goreti Tibes dos Reis.
Conselho Fiscal: Roseli Aparecida Campos Michalichen,
Maria Givanilda S. Ribeiro, Maria do Nascimento Dumes, Cirlei
Weschenfelder, Ângela Maria Miqueletti da Silva, Dalva dos Santos, Vito
Tonieto.
Atribuições da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,
sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do
estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;
Observar as disposições legais e regulamentares vigentes,
inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no
que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para
realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;
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Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após
análise do Conselho Escolar;
Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo
pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser
emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;
Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da
entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos
recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de
planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas
desses recursos, com registro em ata;
Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar, através de editais e em Assembléia Geral;
Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos
presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;
Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e
Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos
presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);
Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e
inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova
Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se
conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;
Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária
ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria
da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 45 Ensino Fundamental e Médio
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Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o
respectivo recibo, preenchido em 02 vias;
Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de
serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação
das Leis do Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado
da Educação;
Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua
organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade
expresse suas expectativas e necessidades;
Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária,
atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e
demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o (os) representante(s) para compor o Conselho
Escolar;
Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento
de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados;
Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos
termos da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de
Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o
acompanhamento do Conselho Escolar;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 46 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou
com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da
legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de
Estado da Educação;
Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda
documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e
normas do Tribunal de Contas;
Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do
presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao
Diretor do Estabelecimento de Ensino.
6.5 Grêmio Estudantil Albert Eisntein
O grêmio estudantil Albert Eisntein do Colégio Estadual
Pacaembu, fundado em 2003 com sede no referido estabelecimento de
ensino, tem por objetivos defender e difundir os interesses individuais e
coletivos dos alunos, bem como incentivar a cultura, literária, artística e
desportiva de seus membros. Promover a cooperação entre
administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar,
buscando seu aprimoramento e realizar intercâmbio e colaboração de
caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com diferentes
entidades.
O grêmio estudantil está vinculado a APMF, órgão que compõe a
escola. Ambos desenvolverão atividades em conjunto para o bem estar
da comunidade escolar. De antemão, faz saber que cada órgão colegiado
tem seu plano de ação bem como os cumprimentos de seus deveres na
escola.
O Grêmio Albert Eisntein é constituído pelos seguintes membros:
Presidente: Felipe Rafael Lima de Ramos
Vice-Presidente: Marlon Klin
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 47 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Secretário Geral: Isabela Karine Antonovicz
1ª Secretária: Danieli Borges dos Santos
Tesoureiro Geral: Ana Beatriz Mariano
1ª tesoureira: Kamyla Daiane Ferreira de Lima
Diretor Social: Vanessa Facchi
Vice- diretor Social: Suelen Cristina Périco
Diretor de Imprensa: Joksan Carvalho de Jesus
Vice-Diretor de Imprensa: Nicole
Diretor de Esporte: Éber Vinicius de Souza
Vice-Diretor de Esportes: Lucas Viali Calixto Rodrigues
Diretor de Cultura: Cinthia Tibes Cardoso
Vice-Diretor de Cultura: Kethelyn Mayara Piloneto
Diretor de Saúde: Evelin Veridiane Uccelli
Vice-diretor de Saúde: Camila Borges dos Santos
Diretor de Meio Ambiente: Toni Melo Machado
Vice-Diretor de Meio Ambiente: Flavia Roberta Oliveira
1º Suplente: Mirian Jaqueline de Moraes Pintro
2º Suplente: Marcos Vinicios Salvador.
Plano de ação do Grêmio Estudantil Einstein
Projeto (5S):
Desenvolvemos parceria com a COPEL, onde os alunos são orientados
quanto aos 5 censos, que os conduzem a refletir e agir de forma
responsável e consciente com o meio em que vivem.
Gincana Cidadã e das Cores.
Torneios:
*Futebol
*Xadrez
*Vôlei
Apresentações:
Dança
Teatro
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 48 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Capoeira
Som ambiente. (ficando de responsabilidade da direção cultural do
grêmio, sob a orientação de um funcionário da escola).
Hora cívica:
Cada semana uma sala fica responsável para organizar a hora cívica.
Sugestões: falar sobre a data comemorativa do dia, orações, mensagens.
Palestras:
Assuntos variados, e palestras com dinâmicas.
(até mesmo os próprios integrantes do grêmio fazer alguma palestra
sobre assuntos atuais)
“O MURAL É TODINHO DELES”
Aonde os alunos que mais se sobressaírem nos projetos da escola e do
grêmio serão homenageados.
“DIA X”
Funcionaria de semestre em semestre e seria como uma amostra de
talentos, com apresentações de danças, cantores, poesias e etc.
Com os alunos e também com grupos de fora...
“MURAL DO MESTRE”
É um mural onde será homenageado um funcionário do colégio por
semana.
6.6 Direção
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 49 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Á Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de
Ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
Compete ao Diretor:
• Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
I. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em
assembléia;
• Elaborar os planos de aplicações financeiras, a respectiva prestação de
contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração do Estabelecimento, em consonância
com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
• Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as
propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e
propor a alternativas de solução, para atender os problemas de
natureza pedagógicas, administrativas e situações emergências;
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após a aprovação do
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços prestados pela
escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o
número de turnos e turmas e a composição das classes;
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;
• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
• Analisar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 50 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
I. Manter o fluxo de informação entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração estadual de ensino;
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no
que concerne à especificidade de sua função;
• Representar oficialmente o Estabelecimento perante autoridades
Federais, Estaduais, Municipais;
• Supervisionar os atos escolares que dizem respeito à administração, ao
ensino e à disciplina;
• Receber, informar e despachar documentos encaminhando-os às
autoridades competentes quando for o caso;
• Promover campanhas, comemorações cívicas, jogos, competições, de
comum acordo com os professores, APMF e Conselho Escolar;
• Exigir justificativas das faltas, pedido de dispensa, ou saída antecipada
dos alunos, equipe pedagógica e equipe administrativa.
Na ausência da direção, a mesma será substituída pelo professor
pedagogo e na falta deste pelo Secretário.
O Diretor deve responsabilizar-se pela conservação do prédio escolar,
limpeza de suas dependências, móveis, utensílios, materiais e outros
encargos.
6.6.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO 2007/2008
Acreditamos que é através da educação que conseguiremos construir
uma sociedade mais justa e equilibrada. É com o objetivo de continuar
proporcionando a comunidade escolar um ensino de qualidade e um
ambiente, onde toda sociedade envolvida possa sentir e ter a
oportunidade de fazer a sua parte, para a melhoria da educação e
consequentemente melhor qualidade de vida, proporcionando assim um
ambiente saudável e de paz.
Torna-se indispensável à ação e comprometimento de todos os
envolvidos com a educação. Temos a certeza que a melhor forma de
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 51 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
educar é através do exemplo, pois de nada adianta levantarmos a
bandeira da “Paz” diante de nossos alunos, sem que eles possam sentir
em nossos olhos, em nossas atitudes do dia a dia, a chama da satisfação e
da alegria de estarmos juntos proporcionando uma oportunidade de
interação, conhecimento e de evolução.
Precisamos estar lado a lado com nossos professores e funcionários
para que desenvolvam o trabalho com competência, através do
gerenciamento criativo dos recursos físicos e humanos, para que se
sintam envolvidos e comprometidos nas tomadas de decisões e possam
vibrar com os objetivos atingidos.
Fazer com que o projeto político pedagógico seja um instrumento de
direção para a ação coletiva.
Desenvolver projetos e mecanismos de ensino e avaliação para que o
aluno se sinta motivado e tenha o prazer de estar na escola e estudar,
inviabilizando assim a possibilidade de abandono escolar.
Valorizar e continuar incrementando a merenda escolar com produtos
produzidos na horta do colégio com todos os cuidados necessários no
sabor, nutrientes, higiene e saúde.
Continuar trabalhando com parcerias importantes, proporcionando à
sociedade a oportunidade de se comprometer e se envolver para a
solução conjunta dos problemas sociais.
Tornar o conselho de classe um momento especial de discussão e
encaminhamentos que visem melhorar a qualidade de ensino e solucionar
os possíveis problemas levantados.
Acompanhar a instalação do laboratório de informática.
Implementar o laboratório de biologia física e química.
0Batalhar para a construção do ginásio de Esportes.
Oferecer à comunidade escolar uma biblioteca inovadora e de
qualidade.
Construir com parcerias dois quiosques no pátio, com o objetivo de
proporcionar à comunidade escolar um ambiente diferente de interação.
Projetos como: oratória, gincana, projeto cidadania, plante vida, curso
de línguas, teatro, contadores de história, reciclagem, coral, flautaTimes
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 52 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
New Roman e os que se fizerem necessário para atender as necessidades
e anseios do colegiado.
Elaborar agenda própria do Colégio.
Projeto Bola Pacaembu.
Implantação do CELEM e convênio com o CEE/PR.
6.7 Perfil Da Equipe Pedagógica
O quadro funcional da Escola é composto pela Equipe
pedagógica, que é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes
Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, bem
como por Funcionários Técnicos administrativos (bibliotecário,
secretário), alunos, em fim por toda a comunidade escolar. A Equipe
Pedagógica é composta pelo Diretor, Professor Pedagogo, Equipe
técnica Administrativa e Corpo Docente. Além da Equipe Pedagógica
existe na escola o trabalho dos Funcionários encarregados de
desenvolver os Serviços Gerais e há também a participação das
Instâncias Auxiliares da Escola, ou seja, as IAEs. O corpo discente é
composto por alunos do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio.
É de suma importância ressaltar a participação dos pais e
representantes da sociedade civil organizada que estão sempre
auxiliando o colégio nas decisões e ações realizadas no contexto
educacional como: projetos, eventos, reuniões, etc.
6.7.1 Professor Pedagogo
O professor pedagogo no contexto educacional atual é o profissional
indispensável na escola, sua função vai além da coordenação e
orientação, é o elo entre o ensino e a aprendizagem, cabe a ele articular o
processo educacional de forma coletiva buscando soluções.
Compete ao Professor Pedagogo:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 53 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo
para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao pedagógico e
para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da
escola;
I. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
II. Participar da elaboração do projeto de formação continuada de
todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização
e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
III.Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados
na escola;
IV.Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do
projeto político-pedagógico e da proposta curricular da escola,
intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de
turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e
disciplinas, no “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades
que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
V. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da
proposta pedagógica da escola;
VI.Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido
na escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
VII.Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do
trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;
VIII.Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que
promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a
proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas
educacionais da SEED;
IX.Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-
pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-
pedagógico da escola;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 54 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
X. Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim
como o processo de aquisição de livros e periódicos;
XI.Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino
junto ao coletivo de professores da escola;
XII.Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiências, debates e oficinas pedagógicas;
XIII.Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de
professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo
seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em
sala de aula;
XIV.Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos
de recuperação de estudos a partir das necessidades de
aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as
condições básicas para que o processo de socialização do
conhecimento científico e de construção do saber se efetive;
XV.Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir
um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a
elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse
processo;
XVI.Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do
aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de
reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de
todos os alunos;
XVII.Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar da escola, garantindo a participação
democrática de toda a comunidade escolar; orientar a comunidade
escolar a interferir na construção de um processo pedagógico numa
perspectiva transformadora;
XVIII.Desenvolver projetos que promovam a interação escola-
comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de
democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das
condições de vida da população;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 55 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
XIX.Participar do Conselho Escolar subsidiando teoria e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização
e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XX.Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e
sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da
escola;
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação
do compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;
observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e
o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática
educativa.
6.7.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
Na escola de hoje, a presença do pedagogo, com formação, se
constitui na condição necessária para se fazer cumprir o objetivo
principal da escola pública que é a formação básica do educando. A
Equipe Pedagógica tem comprometimento efetivo na condição de
educadores mediando o professor, o conhecimento elaborado e o aluno.
No processo atual da educação o pedagogo necessita de cultura
geral suficientemente ampla e a consciência das necessidades do
coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de uma proposta
pedagógica voltada aos interesses da comunidade escolar. Saber a
relação que existe entre os problemas que a escola enfrenta e o contexto
social político e econômico que os condicionam. E necessário que ,o
Pedagogo articule o coletivo escolar propiciando ocasiões para que, num
processo de interação conjunta, reflitam sobre o que foi ou será realizado,
as decisões, as estratégias, objetivos, para que às necessidades dos
alunos, na medida do possível, sejam atendidas.
O pedagogo trabalha em nível de organização da escola e exerce
sua função de articulador , baseando superar a consciência fragmentada
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 56 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
de aluno para o entendimento do todo, de forma coerente através da
apropriação do conhecimento científico-filosófico.
A concretização deste trabalho na escola acontece quando o
Pedagogo assume o papel de difusor desse conhecimento junto aos
professores e aos alunos articulando as áreas do conhecimento e
envolvendo na discussão todos os professores do Ensino Fundamental e
Médio para que, estudem e assumam uma proposta de ação norteada
pelos mesmos objetivos comuns, que foram estabelecidos no plano de
ação da Escola..
O pedagogo tem como norte a observação, analise, reflexão e a re-
alimentação do processo educacional que acontece nas turmas (series) na
escola, na comunidade; considerando os fatores psicológicos, sociais e ate
econômicos, que as envolvem, tendo como ponto de referencia o aluno
como pessoa, ser humano que necessita de um atendimento voltado à
auxilia-lo na conscientização e superação das suas dificuldades. O
pedagogo trabalha na perspectiva de ressaltar a importância do
autoconhecimento do aluno, consolidando a percepção de si mesmo,
reconhecendo-se com possibilidades que são valorizadas, constituindo-se
então, em fator proporcionador da aprendizagem.
A equipe pedagógica estimula e propicia momentos de expressão,
opinião e crítica visando o conhecimento do aluno, não apenas a
identificação de fatos, conteúdos, mas também na criação, na ponderação
de conceitos, não visão da realidade e autoconceito. Ressalta ainda a
importância de desenvolver atitudes favoráveis ao estudo, pelo
acessoramento que se faz ao aluno, com as técnicas de estudar e
aprender.
Nesta visão o trabalho da Equipe Pedagógica é de acessorar o
processo ensino aprendizagem, contribuindo para desenvolver a relação
aluno/professor /comunidade, e redirecionando a pratica escolar
(conteúdos, métodos, avaliação, pratica docente, organização da escola),
na perspetiva de que à escola responda às necessidades históricas da
comunidade escolar.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 57 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
6.8 Professor
O professor, é junto com o aluno, o elemento indispensável e
fundamental no processo educativo, no ato contínuo de integrar novas
gerações na liderança social, técnica e cultural.
Dele depende, quase sempre, o sucesso e o insucesso do aluno. De
nada adiantam instalações magnificentes, edifícios modernos e
abundância de material didático, se não houver, por trás de tudo isso, o
compromisso do professor a animar, dar vida e sentido a disciplina.
O professor regente é profissional do magistério que desenvolve
uma prática escolar caracterizada por uma ação intencional e
sistemática, que possibilita ao aluno domínio do saber elaborado como
forma de compreensão e de atuação na sociedade.
São atribuições do Professor Regente, além daquelas explicitadas
no Art.13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. º
9394/96:
I - Participar, na elaboração, execução e avaliação do
planejamento de ensino, em consonância com o plano
curricular e as diretrizes pedagógicas do SEED;
II - Participar, na elaboração, execução e avaliação do
regimento escolar e do Projeto Político Pedagógico da
escola;
III - Planejar, executar e avaliar as atividades pedagógicas
de sala de aula, considerando a qualidade de ensino,
propondo alternativas de soluções para os problemas
detectados;
VI - Dirigir e responsabilizar-se pelo processo de construção
e reconstrução do conhecimento.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 58 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
É de suma importância o papel do professor no sentido de motivar
o aluno à necessidade do senso crítico para que possa melhorar sua
realidade e saber discernir e escolher melhor seus objetivos.
Nos dias de hoje, as informações chegam com muita rapidez e o
“quadro-de-giz” já não chama mais tanta atenção. Portanto, é
fundamental à competência técnica e pedagógica do professor, o
compromisso efetivo com o processo de construção de conhecimento das
tendências pedagógicas e metodologias para que possa trabalhar com o
aluno real, não com o ideal. Para saber então discernir entre o que é
essencial e o que é superficial para seus educandos considerando as
realidades destes e a diversidade cultural. O professor precisa então
conhecer seus alunos através dos diagnósticos para saber onde atuar,
qual o grau de dificuldade do educando, se o aluno tem distúrbios de
aprendizagem para então estar de forma qualitativa contribuindo para a
construção do conhecimento, não para a exclusão ou discriminação que
geralmente se dá por falta de conhecimento do professor em sua
formação. Para que se interaja é necessário rever sua prática e buscar
meios democráticos de inclusão social e socialização do saber.
Muito mais do que palavras, como já citamos, é relevante nesse
processo, a organização do professor, e isso se dá na elaboração do
planejamento, organização dos conteúdos, aplicação dos projetos, etc...,
atividades que, fundamentadas, produzem resultados profundos e
enriquecedores. Se o trabalho for desenvolvido com significado e
sentido, a eficácia e a eficiência, ou seja, a quantidade torna-se qualidade.
Com isso, acreditamos que a educação é um processo dinâmico e
que o professor, na convivência com os alunos precisam cultivar a
capacidade de em um só tempo, ensinar e aprender.
6.9 Serviços Gerais
O serviço geral tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino,
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 59 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
sendo coordenado e supervisionado pela direção e ficando a ela
subordinado.
É de sua competência:
• Efetuar a limpeza interna e externa do prédio e manter em ordem as
instalações escolares, tendo cuidado com os materiais e produtos
utilizáveis;
• Preparar e servir a merenda escolar, controlando a quantitativa e
qualitativamente;
• Informar ao diretor da necessidade de reposição do estoque;
• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e a arrumação;
• Solicitar com antecedência o material necessário à manutenção de
limpeza;
• Responsabilizar - se pela conservação e uso adequado do material de
limpeza;
• Cumprir rigorosamente horário e freqüência na escola;
• Proceder à abertura e o fechamento do prédio;
• Participar na construção e efetivação da Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino.
• Efetuar tarefas correlatas à sua função.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de
funcionamentos do Estabelecimento. Entretanto o que vem dificultando o
trabalho é a falta de mais profissionais para auxiliar na limpeza do
prédio. Os funcionários estão sobrecarregados, porém, não deixam de
efetuar suas funções e sempre que necessário colaboram nas realizações
de eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio. A coletividade e a
solidariedade entre eles merecem destaque, pois, esta tem relação direta
com a qualidade da educação.
6.10 A Secretaria
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 60 Ensino Fundamental e Médio
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A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.
Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados
pela Direção, ficando a ela subordinados.
O cargo de secretária é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício desta função, indicado pelo diretor do
Estabelecimento, de acordo com as normas da secretaria de Estado da
Educação. No colégio existe apenas um funcionário para desempenhar
essa função, isso acaba dificultando a realização das tarefas
administrativas. Contudo, é de suma importância citar o trabalho deste
profissional que apesar do entrave acima desempenha com assiduidade e
competência o seu trabalho não prejudicando o andamento das atividades
burocráticas.
Compete a Equipe Técnica Administrativa e a secretaria:
• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos cargos da secretaria aos seus
auxiliares;
• Redigir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, ponto de funcionários, resoluções,
circulares e demais documentos;
I. Rever todo o expediente e a ser submetido a despacho do Diretor;
• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
I. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro
de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época,
a verificação;
• A identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
• A autenticidade dos documentos escolares;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 61 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
I. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos
à secretária;
• Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
secretaria;
• Participar dos Conselhos de Classe e elaborar a Ata deste. Bem como,
informar a movimentação dos alunos neste;
• Participar no processo de construção do P.P.P. e de sua
implementação.
6.11 Biblioteca
A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará
à disposição de toda a Comunidade Escolar e aos demais interessados da
comunidade. A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão
explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do
responsável.. O regulamento da mesma será elaborado pelo seu
responsável, sob orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da
Direção e do conselho Escolar.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 62 Ensino Fundamental e Médio
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7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO (MARCO OPERACIONAL)
Embasados na Proposta Pedagógica Histórico-Crítica, concebe-se a
aprendizagem como a construção do conhecimento. Dessa forma na
avaliação, o professor terá como objetivo a análise e interpretação do
conhecimento elaborado, propiciando a aprendizagem.
“O único paradigma de uma avaliação consciente é o progresso que o aluno revela no uso de conexões, no emprego de habilidade, no poder de construir novas contextualizações na sensibilidade para perceber linguagens diferentes. “(ANTUNES, 2001)
Assim sendo, a avaliação é tratada como parte do processo, o
desempenho dos alunos será a apropriação do conhecimento de forma
satisfatória, um conhecimento de forma crítica, resgatando a
democratização do saber elaborado.
A avaliação do desempenho do aluno necessita ser permanente,
uma vez que a aprendizagem, é um processo contínuo diferente do
sistema de notas de provas ocasionais, e, sobretudo necessita apresentar
um caráter diagnóstico, para se chegar a um prognóstico e trabalhar para
atingir resultados satisfatórios, considerando o erro como ponto de
partida, para reorganizar a aprendizagem. A avaliação nunca será um
meio de punição, de aferição de certo ou errado, de inclusão ou de
exclusão.
Conforme o conteúdo trabalhado, as metodologias utilizadas, e as
dimensões propostas nas problematizações, definição os instrumentos de
avaliação mais adequados para nossa realidade. Assim, a avaliação pode
ser realizada de maneira formal ou informal.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 63 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Na avaliação formal, o professor elabora e propõe questões
básicas que oferece aos educandos oportunidades de se manifestarem
quanto à sua aprendizagem. São eles: verificações orais, debates,
seminários, resumos; elaboração de textos, redações, confecção
maquetes, de cartazes; dramatizações; avaliações escritas objetivas ou
subjetivas; auto-avaliação, realização de experiências entre outras.
Na avaliação informal, é o aluno, que por iniciativa própria, de
maneira espontânea, manifesta o quanto incorporou dos conteúdos e dos
métodos de trabalho realizados. Exemplo: o aluno escolhe o modo de se
expressar, sentindo-se seguro para manifestar o que aprendeu.
Em qualquer modalidade escolhida de avaliação, deve-se definir
previamente os critérios, pois o objetivo da avaliação é reconstruir,
portanto, deve ser do conhecimento de todos e é fundamental que seja
clara, organizada, objetiva e criativa para que o aluno entenda a proposta
do professor, e, que o aluno possa sentir-se seguro na realização e
apresentar resultados significativos.
A avaliação é a manifestação do quanto o aluno se aproximou das
soluções, dos problemas e das questões levantadas. Portanto, não basta
ter aprendido o conteúdo para ser avaliado, mas que este conhecimento
lhe sirva de transformação social e cultural.
O processo avaliativo continua sendo bimestral, oportunizando
aos professores acompanhar o desenvolvimento de seus alunos de forma
contínua e re-encaminhar procedimentos e ações que possibilitem outra
oportunidade de aprendizagem.
7.1 Avaliação da Aprendizagem
ART. 48 - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem do seu próprio trabalho no cotidiano, tem a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem do educando, e ao
diagnosticar, fazer o prognóstico, trabalhando para sanar suas
dificuldades.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 64 Ensino Fundamental e Médio
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ART. 49 - A avaliação deve ser elaborada de modo que respeite as
diferenças individuais, valorizando o processo de desenvolvimento do
educando.
IV - Utilizar vários procedimentos nos processos avaliativos, como
trabalhos em grupo, atividades que desenvolvam o raciocino, de
interpretação, participação, propor discussões, atividades individuais,
pesquisas, unindo a teoria com a prática.
ART. 50 - A avaliação deve atender os seguintes critérios:
I - Valorizar a integração do aluno com o grupo;
II - Considerar a realidade do aluno, dando maior importância aos
aspectos qualitativos na avaliação do aproveitamento;
III - Despertar o senso crítico do aluno dando ênfase à criatividade e sua
interpretação e não a sua memorização;
IV – Professores, equipe pedagógica e demais profissionais, não devem
fazer comparação entre os alunos respeitando a sua individualidade;
V - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição;
VI - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de
ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
PARÁGRAFO 1º - Na avaliação deverão ser considerados os resultados
obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, permanente e
cumulativo cujos resultados finais venham a incorporá-los expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
PARÁGRAFO 2º - O professor deverá obedecer à ordenação e a seqüência
do ensino-aprendizagem, rever e avaliar as suas ações pedagógicas,
elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de garantir ao
aluno o acesso ao conhecimento, obedecendo a orientação curricular.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 65 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
PARÁGRAFO 3º - As técnicas e instrumentos usados na avaliação serão:
pesquisa, experiências, trabalhos individuais ou equipes, tarefas
específicas, testes (raciocínio, interpretação e percepção)
Da Promoção
ART. 64 - Será considerado aprovado para a série seguinte, por
freqüência e rendimento, o aluno que apresentar o mínimo exigido por
matéria ou disciplina.
Artigo 65
Será aprovado o aluno que: tiver freqüência igual ou superior a 75% e
aproveitamento ou nota igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) na
respectiva disciplina.
Da Reprovação
Artigo 66
Será reprovado quando:
0Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0 ( seis virgula zero);
1Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;
2Tiver média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero)
A = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
4
7.2 Verificação do Rendimento Escolar / Recuperação Paralela
A recuperação paralela deve acontecer ao final de cada avaliação
ou atividade, após o diagnóstico que o conteúdo não foi apropriado. O
mesmo deverá ser retomado em sala com diferentes técnicas e recursos
diferenciados, ofertando em seguida o direito de estar fazendo uma outra
atividade substituindo a anterior. Vale ressaltar que todos os alunos têm
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o direito de fazê-las, o importante é que todos os educandos
compreendam o conteúdo trabalhado.
ART. 52 - A recuperação paralela tem como objetivo proporcionar
aprendizagem aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente ao
desempenho escolar no conteúdo proposto.
ART. 53 - Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em
função das necessidades individuais, considerando defasagem da
Aprendizagem.
IV - Utilizar vários procedimentos nos processos de recuperação paralela,
como trabalhos em grupo, atividades que desenvolvam o raciocino, e
interpretação, participação, propor discussões, atividades individuais,
pesquisas, unindo a teoria com a prática. O registro de “recuperação”
deverá ser feito logo após o da avaliação ofertada.
Caso o educando faltar em uma avaliação, recuperação e ou na
entrega de trabalhos e tarefas, cabe ao aluno conversar com o professor.
Este justificará sua falta, seu responsável anotará na agenda o motivo do
ocorrido, ficando o professor responsável em propor uma segunda
oportunidade, fica também a encargo do professor averiguar a falta
destes em tempo hábil.
7.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado presente na
organização da escola, com a função de refletir e avaliar o desempenho
pedagógico dos alunos das turmas existentes na escola. Busca-se através
do Conselho de Classe do Colégio Estadual Pacaembu, discutir ações de
toda a escola, e encaminhamentos de aprendizagem aos educandos.
Serve para que o professor conheça um pouco mais do aluno, pois
cada professor trabalha com disciplina diferente, com encaminhamentos
diferenciados em sala de aula, o Conselho de Classe é momento de
reflexão das práticas pedagógicas em relação às turmas e ao individual
do aluno, pois com esta análise pode-se perceber se os alunos estão com
dificuldade “nesta ou naquela disciplina”. Fazer discussão das razões que
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levam os alunos a ter diferentes compreensões do que se está sendo
trabalhado, e que podem resultar em “dificuldade em aprender”. Nessa
discussão deve-se apresentar propostas para que o aluno possa superar
esses e outros empecilhos que podem advir.
Participa do conselho de classe, a direção, equipe pedagógica,
professores e um representante de aluno de cada turma, para analisarem
os resultados do conhecimento apresentado pelos professores dos alunos,
direciona-se para um processo de investigação, sobre a avaliação, sobre o
ensino na escola, e principalmente traçar metas para alterar os rumos
dos acontecimentos, por meio de um projeto pedagógico que visa ao
sucesso de todos. Para tanto, o conselho se organizará da seguinte forma:
0.Momento: O professor com a sua turma; faz a caracterização dos
problemas, das necessidades específicas, da relação pedagógica (quanto
ao conteúdo da disciplina, às atividades de ensino, à relação com o
professor à avaliação da aprendizagem). Discute objetivos, critérios e
formas de avaliação; organiza projetos de ensino; organiza trabalhos de
monitoria; Quanto a in(disciplina), faz um contrato verbal ou com
registro, didático pedagógico, em consonância com as normas da escola,
e que a turma esteja em comum acordo.
I.Momento: Todos os professores de todas as turmas, equipe pedagógica,
direção e um representante da turma, vão caracterizar, problematizar e
organizar dificuldades de aprendizagem e necessidade de ensino de cada
turma; Conhecer e situar as questões emergentes da relação professor-
aluno; Avaliar os projetos desenvolvidos e sugerir outros.
II.Momento: Levantar sugestões de atividades de ensino e projetos de
trabalho. Baseando-se no aproveitamento, rendimento e desenvolvimento
da turma, bem como na área comportamental. Utilizar-se de legendas
para que os professores anotem as defasagens que os alunos apresentam,
para re-encaminhar posturas, atitudes e metas.
Sugestão da ficha de acompanhamento de classe: Utilizar legendas
como:
* Faltoso / 1 não entregou trabalhos / 2 não fez avaliação / 3 não faz
tarefas / 4 conversa demasiadamente durante as aulas / 5
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indisciplinado / 6 nota abaixo da média / 7 Dificuldade de
aprendizagem / 8 Bom aluno / 9 excelente aluno. Obs.: Essa
legenda estará na folha de anotações do professor.
7.4 Superação
A superação tem como principal objetivo recuperar o educando
nos conteúdos bases, pois se percebe que há uma fragmentação
seqüencial quando algum conteúdo deixa de ser assimilado pelo aluno,
provocando assim um desinteresse que, com o tempo, torna-se fonte
geradora de indisciplina na sala.
O aluno será recuperado na disciplina que apresenta dificuldade,
tendo a escola o intuito de:
0Diminuir o índice de repetência e evasão escolar;
1Recuperar, no aluno, conteúdos que foram trabalhados em sala e que
não foram assimilados pelo mesmo;
2Fazer com que o educando aprenda conteúdos em que tenha defasagem
de aprendizado;
3Proporcionar ao aluno a igualdade de condições para seu ingresso e
permanência dentro da escola;
4Desenvolver no aluno o hábito de estudo;
Estimular a busca do conhecimento científico e o pensamento
reflexivo.
Obs.: Será trabalhada em todas as disciplinas de acordo com a
necessidade e dificuldade do aluno
Cronograma:
De acordo com as necessidades que se apresentarem, as aulas
deverão ser ministradas no contra-turno ou no horário de atendimento
individual, como já foram trabalhados nas Oficinas de Português e Inglês
com as Estagiárias do 3º Ano de Letras da UNIOESTE.
Estratégias:
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As aulas serão ministradas com o sistema de monitoria, ou seja,
alunos de séries mais adiantadas trabalharão os conteúdos repassados
pelos professores com os alunos que deverão freqüentar as aulas de
reforço.
Os professores trabalharão nas horas atividades, esclarecendo e
tirando as dúvidas necessárias.
As aulas serão ministradas pelos professores e monitores. Serão
elaboradas pelo professor, o qual também repassará todo o material
necessário para se trabalhar os conteúdos.
O principal requisito é que haja a possibilidade de relacionar as
disciplinas e os conteúdos com a rotina diária do aluno, para que haja
continuidade de aprendizagem.
Avaliação:
A avaliação será feita pelos professores em sala de aula, no dia-a-
dia, juntamente com os demais alunos, com isso o aluno estará se
integrando aos demais.
Durante o ano letivo, a equipe pedagógica faz reuniões mensais
com os líderes de sala para que eles relatem as angústias e os avanços
que a sala de aula apresenta como um todo. Após este contato, traça-se
metas com a liderança para que haja modificabilidade no que for
necessário. A equipe pedagógica no intuito de promover bom
relacionamento entre os alunos e professores, sempre que necessário, e
seguramente uma vez por bimestre, reunir-se-a com a turma para
encaminhamentos que visa a boa convivência e assegure a aprendizagem.
Durante o bimestre é feito uma auto-avaliação, onde os alunos
descrevem: O que foi bom. Que pena que. Que tal se. Através desta auto-
avaliação é feito uma análise dos pontos positivos, dos negativos e no que
se pode melhorar.
O Colégio Estadual Pacaembu faz de forma contínua a avaliação
entre professores, equipe pedagógica, funcionários e direção. Utiliza-se
da mesma auto-avaliação que é feita com os alunos para que todos da
escola se avaliem e avaliem o que aconteceu de bom, de ruim e no que
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pode melhorar para que a escola atinja melhor desempenho. É feita a
leitura das auto-avaliações em grupo e através dos resultados, traçam-se
metas para que se atinja os objetivos desejados pelo grupo.
8- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ao avaliar o ano letivo anterior, notou-se que o processo
educacional desenvolvido neste estabelecimento de ensino foi de
forma coletiva, mostrando que o educar, não é apenas função da
escola, mas de toda a comunidade.
Verificou-se que dentro das metas programadas houve grandes
avanços, pois o trabalho foi coletivo e possibilitou que a escola
obtivesse resultados extremamente positivos.
Entre as metas atingidas podemos citar as seguintes:
Tivemos a participação da família, sendo esta interação um fator
primordial para o sucesso no educar. Desenvolvemos parcerias que
resultou em benefício para a escola e comunidade, através de palestras
que colaboraram com a aprendizagem dos profissionais da escola, dos
alunos e da comunidade.
Além dos pontos supracitados, nomeia-se a preservação do meio-
ambiente como um dos pontos essenciais em nossa escola, buscando a
melhoria da qualidade de vida de nossa comunidade.
Por sua vez, a biblioteca teve seu acervo enriquecido, pois a
atualização é o grande suporte para o saber elaborado. Dentro do
espaço físico disponível investiu-se no ambiente escolar, plantando
árvores na área interna e externa da escola.
Somos conscientes que apesar de todos os esforços nem todas as
metas foram realizadas em seu todo, temos como exemplos: a falta de
espaço físico adequado para realização de alguns projetos e atividades
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diárias, como: (Ginásio de esporte e quadra coberta, sala de contra-
turno, sala de estudo, sala ambiente, entre outros)
Uma outra questão relevante são os recursos pedagógicos, nossos
alunos são incentivados para a construção do conhecimento com
autonomia e para a pesquisa, isto lhes remete a uma organização
diferenciada ao fazer a devolutiva do conteúdo estudado, estão
constantemente solicitando espaços e recursos tecnológicos para
apresentarem seus trabalhos, mas a escola, não está provida de
recursos financeiro, tecnológico, físico e pessoal, por isso, cessa este
processo, não tem como atender a maioria das solicitações.
Conclui-se que o projeto supra citado tem como proposto alcançar
seus objetivos. Somos cientes que o educar é um processo contínuo e
coletivo e a sua construção deve caminhar no sentido de trabalhar na
formação do sujeito autônomo, proporcionando-lhe condições de
transformar-se e transformar a realidade em que vive, exercendo sua
cidadania.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 72 Ensino Fundamental e Médio
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9 - PROPOSTAS CURRICULARES
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENAL
Os currículos que norteiam as práticas educativas na escola, estão
sendo modificados, por dois fatores primordiais: o de ordem
epistemológica e político-social e o de ordem sistêmica.
O de ordem epistemológica e político-social, as mudanças que
ocorrem é no campo da ciência e em seus critérios de validação do
conhecimento, e a discussão pública e social nos orienta sobre o que
deve ser ensinado. Alguns princípios norteadores devem ser
considerados como a universalização do ensino; há escola pública.
Um dos fatores primordiais que contribuiu para a mudança
curricular foi o entendimento de que os quadros curriculares em
especial os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN 1997) não
correspondiam como orientadores dos currículos das escolas públicas
estaduais, tendo por base conteúdos atitudinais, procedimentais e
cognitivos, marcados também pela competência e habilidade, no qual
entende-se que o desenvolvimento acontece por aqueles que são
dotados de “competência e habilidade”, desta forma privilegiando uma
abordagem psicológica e sociológica dos conteúdos, esvaziando a
abordagem do objeto de estudo das disciplinas, dos conteúdos
específicos e do desenvolvimento do pensamento crítico.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 73 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
A nova reflexão curricular teve início com a construção das
diretrizes curriculares, as quais aponta a escola como espaço de
conhecimento.
Outro fator foi de ordem sistêmica, uma vez que se identificam nas
escolas da rede estadual uma relativa autonomia, com ausência e/ou
desconhecimento a respeito de leis e orientações que favorecessem a
organização da escola e de suas práticas.
Nesse sentido constatou-se também a fragilidade ou ausência de
uma orientação geral das concepções, conteúdos e métodos do trabalho
comum às escolas estaduais. A autonomia compreendida e divulgada
de modo equivocado, principalmente a partir de 1999, quando cada
unidade escolar elaborou as suas novas propostas pedagógicas e
matrizes curriculares, deu-se de forma individualizada, na ausência de
consensos mínimos para estruturar as bases a partir das quais essa
autonomia deveria ser exercida.
Além disso, entre a publicação do currículo básico (1990) e a
atividade foram promulgadas e aprovados vários preceitos legais que
também exigiam novas orientações para a organização curricular.
Nesse sentido as discussões relativas ao processo de construção de
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se constituiu num
intenso movimento que viabilizou a participação do coletivo dos
professores da rede pública estadual, bem como representantes da
rede municipal, de modo a favorecer o processo de integração e
articulação entre o ensino fundamental dos anos iniciais ofertado pela
rede municipal, quase que em sua totalidade, e os anos finais pela rede
pública estadual. Assim, a elaboração das diretrizes curriculares, para
as disciplinas que compõem a base comum no Ensino Fundamental,
busca discutir as especificidades desta etapa da escolarização básica
na escola pública, tendo como referência central o compromisso da
escola com o conhecimento, com a aprendizagem de alunos e a
valorização da experiência profissional dos professores da rede pública
estadual.
As escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino
fundamental pautarão todas as suas ações visando a garantia de
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acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os alunos em
idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino
fundamental em idade própria.
O processo de escolarização fundamental contribuirá para o
enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.
As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como
referência as diretrizes curriculares para o ensino fundamental,
objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.
O coletivo da escola elaborará as suas propostas curriculares, com
vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes
escolares.
A contemporaneidade se apresenta para a escola como um grande
desafio pois, o conhecimento em constante processo de transformação
tem gerado muitos questionamentos a respeito do significa das praticas
pedagógicas, dos saberes escolares e da função social da escola no
processo de formação das futuras gerações. Por outro lado, a escola
tem sido intensivamente chamada a envolver-se com as demandas que
dizem respeito a toda sociedade. Nesse sentido acentua-se a
importância de retomar constantemente o significado da escola e dos
saberes escolares, ou seja, dos conhecimentos constituídos no processo
de escolarização.
Cumpre destacar que os saberes escolares se diferenciam por
apresentarem especificidades do saber escolar. Devem, portanto, ser
compreendidos, portanto na complexidade de sua composição nas
diferentes disciplinas e na sua formatação, nos limites da cultura
escolar. Desde o processo de seleção dos conteúdos, a decisão dos
professores pode resultar em conjuntos diferenciados, que propiciam
diferentes operações e relações de conhecimento entre os alunos. As
referências curriculares selecionadas não devem ser consideradas
neutras, pois transmitem modos de perceber o mundo, derivem de
interesses e relações de poder, podem reafirmar discriminações ou
negá-las ou ainda podem formar uma visão de conhecimento
sistematizado como verdade indiscutível ou como construção histórica
e social, além de ampliar a compreensão é oferecer perspectivas
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 75 Ensino Fundamental e Médio
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críticas de análise ou simplificar e truncar o processo de compreender
e explicar o mundo.
Por outro lado, os conteúdos relacionados serão desenvolvidos na
escola, instituição social, de cultura específica que produz e reproduz a
cultura mais ampla da sociedade em que está inserida. Considerando
que a cultura de uma instituição se constitui de modos de viver, de agir
e de dar sentido as ações, a cultura da escola compõe-se de traços
característicos de sua presença na sociedade. São traços marcantes
que identificam a presença da instituição na sociedade e que também
internamente, organizam e formatam os saberes, as ações e relações
entre as pessoas.
Nessa perspectiva a escola expressa essa cultura da instituição,
historicamente constituída. Porém, em cada escola essa cultura assume
características específicas como tempo, ritmos, a prática como fruto de
percursos singulares, tecidos nas relações de seus profissionais com
seus alunos, e nas relações da escola com os determinantes sociais que
atravessam o seu cotidiano.
Sob esse prisma, os saberes escolares, em sua constituição, vão
sendo profundamente marcados pelas relações que professores e
alunos estabelecem com o conhecimento, a partir de múltiplas
possibilidades de interesses, de ênfases, de modos de transmissão, de
complexibilidade das análises e das articulações dos conteúdos com a
prática social.
Esses saberes estão presentes no currículo real da escola,
constituindo no desenvolvimento de aprendizagem de um conjunto
mais implícito ou oculto de normas, valores e praticas que estão
impregnados na cultura da escola. Os saberes escolares, portanto, são
marcados pela proposta selecionada e pelo processo pedagógico
desencadeado na relação entre professores e alunos que se configura
nos limites de organização e funcionamento da escola.
Sob essa luz a escola tem autonomia para elaborar sua Diretriz
Curricular para o ensino fundamental, a partir das quais, a escola
elaborou a sua proposta curricular, definindo o conjunto de conteúdos
a serem ensinados para que os alunos compreendam e expressem o
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 76 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
mundo por meio das múltiplas linguagens. Conforme sugere Moreira
(2003), a escola deve pautar suas ações na formação geral ampla, pois
é isto que pode e deve oferecer. A escola não deve, portanto, ter a
expectativa de formar cientistas ou artistas e ou pesquisadores
exímios, mas contribuir com os seus saberes para que os estudantes
possam experienciar essas formas de trabalhar, compreender que á
através da pesquisa, da ação, se adquire diferentes saberes, “ler e se
expressar por meio de uma linguagem com o qual tenham maior
afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as diferentes
linguagens postas no mundo hoje.” (MOREIRA, p.19, 2003). Para
corresponder essa demanda a escola, a partir dessas diretrizes, decidiu
coletivamente o que ensinar, como a relevância, da objetividade e
universalidade dos conteúdos a serem priorizados. Após várias
reflexões quanto aos conteúdos curriculares a serem implantados de
acordo com o currículo da escola. A proposta curricular de cada
disciplina foi dimensionada dentro de uma proposta que explica,
justifica e abrange as reais necessidades do alunos para que ele
adquira os conhecimentos básicos, necessários para a sua formação.
O caráter democrático na escola emana da lei da educação
brasileira LDBEN nº9394/96 em seu artigo 14. Essas indicações legais
abriram espaço na escola para sua democratização, conferindo-lhe
autonomia na medida em que propôs a descentralização e
desburocratização das ações no interior desta. Para tanto foram
garantidos espaços de atuação coletiva e a partir disso, a escola
assume a responsabilidade educativo-social revitalizando o seu sentido,
o compromisso com o conhecimento e com a aprendizagem de todos os
alunos. Um dos espaços de atuação coletiva na escola é o Conselho
Escolar que se constitui num importante espaço de tomada
democrática na escola é o Grêmio Estudantil que tem como finalidade a
integração e o atendimento às suas necessidades, bem como aproximar
as atividades da escola aos interesses dos educandos na melhoria e
qualidade de ensino.
As diretrizes curriculares não é um documento pronto e acabado é
constituído a partir das reflexões coletivas envolvendo as relações
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internas e externas da escola culminando com o projeto e um currículo
adequado à realidade. Dessa forma a escola construiu coletivamente
seu próprio projeto, singular com identidade própria. No qual o
professor é reconhecido como sujeito e autor de suas práticas,
possibilitando assim, a partilha crítica revistada, a partir do dia-a-dia
escolar, em sua dinamicidade. Isso foi possível através da formação
continuada dos professores que constituiu em mais um dos meios de
resignificar o papel da escola, na medida em que se oportuniza o
acesso aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas
é uma estratégia essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios
que se apresentam na atuação docente. Nesse sentido a formação
continuada tem a finalidade de resgatar a dimensão política, ética e
humanizadora que envolve o processo educativo, visando a conquista
de uma sociedade amplamente cultural e democrática, garantindo a
todos não só o direito à socialização, mas à aprendizagem e o acesso
aos bens efetivos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 78 Ensino Fundamental e Médio
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PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO
(em construção)
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9.1 - LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar
os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc.
XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina
iniciou-se nos anos 30 do século XX.
Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as
primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se
de um ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado
para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório
o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu
estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e
Poética ( a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a
denominação de português somente no séc. XIX.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 80 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
0 ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista
até 1967, quando se iniciou no Brasil um processo de democratização do
ensino ( ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com
isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as
necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a
freqüentar a escola um número maior de falantes de variedades do
português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve
um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.
Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas
propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses
alunos, a presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes
do até então admitidos na escola.
Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a
industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a
instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em
aprimorar as capacidades lingüísticas do falante. (A disciplina de
português, com esta lei, passou a chamar-se no 1’ Grau: Comunicação e
Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa
- 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da
comunicação torna-se o referencial, embora predominasse ainda o
normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de
redação e treinamento de habilidades de leitura).
Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação
docente, recrutam-se mais professores menos selecionados, gerando
baixos salários e situações precárias de trabalho. 0 professor passa a se
apoiar no livro didático que retira do professor a autonomia e a
responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.
Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado
na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas,
ao invés dos textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados
exercícios estruturais. (complete as lacunas ou questionários de
verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência, evasão,
arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades
que comprometeram a qualidade do ensino.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 81 Ensino Fundamental e Médio
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Os estudos lingüísticos, centrados no texto e na interação social
das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da
língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e
contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.
0 ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como
unidade fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram
consistência mesmo, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre
Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de interação entre
sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se
constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem.
Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do
trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto
literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a
norma culta da língua, como base para exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como
tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário
passa a centrar-se numa análise literária simplificada ( personagem
principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2'
Grau com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto
literário. Aí cabia ao professor a condução da análise literária e aos
alunos a condição de ouvintes somente. Essa prática, ainda que exclua (e
exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao colocá-lo em
contato com listas de valores e resumo de obras nos quais devem ser
encontrados características de época sem nenhum estímulo à reflexão
crítica.
Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a
perpetuar essa situação, contudo a busca da superação desse ensino
normativo, historiográfico tem alcançado os estudos curriculares,
particularmente, os ensinos de Língua e Literatura seja através dos
pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos de saber ou
espaços teóricos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 82 Ensino Fundamental e Médio
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A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os
professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua
moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.
( Geraldi, João Wanderley - 0 texto na sala de aula) incluindo textos de
lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Persival Leme
Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e
pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Lingüística e ensino da língua
moderna.
O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no
fato de que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser
humano, pois ao comunicar-se com os outros homens e trocar
experiências certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com
quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a realidade em
que está inserido e o seu papel como sujeito social.
O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a
conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao
mundo, que através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é
preciso possibilitar uma visão geral que dê condições ao educando de
compreender a dimensão do processo comunicativo como um mecanismo
através do qual se estabelece relação de poder.
Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas
contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a
percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias
discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo
seus influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de
posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica.
A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos,
seguiu, historicamente, uma concepção normativista de linguagem que
excluía, do processo de aquisição e aprimoramento da língua materna, a
história, o sujeito e o contexto, pautando-se no ensino da língua materna,
no repasse de regras e nomenclatura da gramática tradicional. O
tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a uma prática
pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos textos
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literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos
fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia
de seus autores.
Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho
pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo
dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na
constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela
interagem.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os
participantes da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo
texto é assim, articulação de discursos, são vozes que se materializam, é
ato humano, é linguagem em uso efetivo.
Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus
sentidos no diálogo inter textual que dá curso aos enunciados que o
antecederam. lança também seus sentidos adiante, no dever que as
composições da literatura suscitarão como forma de dar-lhes
continuidade.
Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e
significados ao longo das suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais
sentidos e significados são influenciados, também pelas relações que os
interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual
se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus conhecimentos prévios, atitudes
e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. Tudo
isso é potencializado no texto.
Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas
a serem adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo
em vista o papel de suporte para todo o conhecimento exercido pela
língua materna.
Diante do exposto, pode-se entender que as práticas da linguagem,
enquanto fenômeno, de uma interlocução viva, perpassa todas as áreas
do agir humano, potencializando na escola, a perspectiva interdisciplinar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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Levando-se em conta os conteúdos estruturantes da oralidade,
leitura e escrita, deve-se observar que estes devem respeitar a
maturidade e o conhecimento, adequando-se a cada série.
Entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que
irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os
conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da escola.
Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da
lingüística, sociolingüística, semiótica, pragmática, estudos literários,
semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas
normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência
lingüística dos estudantes.
METODOLOGIA
DOMINIO DA LÍNGUA ORAL
• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos,eventos, textos lidos ( literários ou informativos),
programa de TV, filmes, entrevistas, etc);
• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas, etc);
• Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações,
etc...);
a) No que se refere às atividades da fala:
*clareza na exposição de idéias,
* seqüência na exposição de idéias;
*objetividades na exposição de idéias;
*consistência argumentativa na exposição de idéias,
* adequação vocabular.
b) No que se refere à fala do outro:
*reconhece as interações e objetivos;
* julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às
circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
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c) No que se refere ao domínio da norma padrão:
• *concordância verbal e nominal;
* regência verbal e nominal
*conjugação verbal
• *emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
DOMINIO DA LEITURA
*prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
* textos da cultura afro
a) No que se refere à interpretação:
*Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,
• *Reconhecer no texto as suas especificidades ( texto narrativo ou
informativo)-,
• *Identificar o processo e o contexto de produção,
• *Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,
• *Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
• *Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o
mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas
diferentes, ou sob perspectivas diferentes).
b) No que se refere à análise de textos lidos:
• avaliar o nível argumentativo;
• avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.
• avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e
recursos
coesivos).
c) No que se refere à mecânica da leitura:
Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo
do texto e sua
Relação com os sinais de pontuação.
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DOMÍNIO DA ESCRITA
a) No que se refere à produção de textos:
*produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e
dissertativos.
b) No que se refere ao conteúdo:
• clareza
• coerência
c) No que se refere à estrutura:
• processo de coordenação e subordinação na construção das orações
• uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),
• a organização de parágrafos
• pontuação
d) No que se refere à expressão-.
adequação a norma padrão ( concordância verbal e nominal)
e) No que se refere à organização gráfica dos textos
• ortografia
• acentuação
• recursos gráfico-visuais (margem, titulo, etc.)
f) No que se refere o aspectos da gramática tradicional:
• reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos
coesivos e
conectividade seqüencial e a estruturação temática.
• refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto
direto, objeto.
indireto e predicativo,
• reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e
predicado, núcleo e
especificadores.
• a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de
inversão,
• a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
a sintagma verbal nominal e sua flexão-,
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
* a complementação verbal-verbos transitivos e intransitivos,
* as sentenças simples e complexas;
• *a adjunção;
• *a coordenação e a subordinação
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de
conjunto de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as
regras que o falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais
ligados às questões pedagógicas:
a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O
domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão.
Prioriza a forma escrita, apresentando uma forma considerada culta
da língua. Aparece nas gramáticas e nos livros didáticos.
b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não
se atém a modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes
lingüísticas a partir do seu uso. Prefere a manifestação oral da língua,
possui maior mobilidade.
c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo
falante, tanto a nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o
entendimento entre os falantes de uma mesma língua.
Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do
próprio texto, os conteúdos gramáticas devem ser estudados a partir dos
seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos
enunciados. Devemos considerar não só a gramática normativa, mas
também as outras: a descritiva e a internalizada, no processo de ensino
da Língua Portuguesa.
LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical.
Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o
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leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o
gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar
a leitura/fruição.
LITERATURA NO ENSINO MÉDIO
O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os
textos a ser trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da
leitura, estabelecendo conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no
momento da leitura.
Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras
obras. Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e
produções correlatos, encadeando idéias. A literatura deve ter relação
com arte, biologia, religião, antropologia, história, psicanálise e outros.
Sugere-se um tempo para a leitura em sala de aula, e o
planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito em
conjunto entre professor e alunos.
AVALIAÇÃO
Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico,
discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros,
precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está
trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em
práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se a avaliação
formativa e somativa..
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e
processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição
de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a
intervenção pedagógica aconteça , informando os sujeitos do processo
(professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.
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Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em
função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e
situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias,
numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação
da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise da
produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se
posicione como avaliador de textos orais com os quais convive
(noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas
próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado
esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o
sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não
é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de
leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina
a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o
resultado dessa ação. A partir daí que o texto escrito será avaliado nos
seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno
precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam
quanto de seu próprio texto.
Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é
usada para definir uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo
têm direito a uma recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado
novamente e é dada outra avaliação para definir e recuperar o conteúdo
que não foi dominado.
Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais,
deve-se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o
ensino, o uso, e a difusão de Libras ofertada em cursos à professores,
alunos, funcionários da escola e familiares; deve-se adotar mecanismos
de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo
singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua
Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para
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avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente
registrados em vídeo e outros meios eletrônicos e tecnológicos.
Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com
a dificuldade, deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada,
adequada ao aluno.
REFERÊNCIAS
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Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.
CASTRO Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (orgs).
Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 200.
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Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental
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preliminar - 2006
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado
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FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para
sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio –
Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
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KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura,
Campinas, São Paulo: Pontes.
KOCK, Ingedore G. ª Inter-ação no 2º grau: Problemas & Perspectivas.
Porto Alegre: Mercado das Letras.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Currículo Básico para a
Escola do Estado do Paraná. 3ª edição. Curitiba,Pr.
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________, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São
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MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações
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PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
________, Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São
Paulo: Ática, 1991.
Diversos livros Didáticos do Ensino Médio
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. Campinas. São Paulo.
Mercado das Letras.
ROBERTO, Cereja W. COACHAR, Magalhães T. Português. Linguagens
(Livro texto).
9.2 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÀO DA DISCIPLINA
No início da colonização, os jesuítas, que tinham a responsabilidade
da educação escolar, ensinavam o latim como exemplo da língua culta.
Com a expulsão dos padres jesuítas do Brasil, o ministro Marquês de
Pombal implantou o sistema de ensino régio, agora com os professores
não religiosos, que continuaram ensinando as línguas clássicas: o grego e
latim. Era por meio dessas línguas que se ensinava o vernáculo, história e
geografia.
Em 1837, a família real ganhou importância fundando a primeira
escola pública de nível médio – o Colégio Pedro II. Que implantou um
currículo nos moldes franceses e, em seu programa contavam 7 anos de
francês, 5 de inglês e 3 de alemão. Esse currículo funcionou como modelo
para as demais escolas secundárias do país por quase um século até
1929.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 92 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Neste ano implantou-se também o italiano que permaneceu no
currículo até 1931, e depois surgiu a necessidade de implantar o grego.
Na Europa, neste período, ocorre a publicação de Cour de linguistic
génerele (Ferdinad Saussure, 1916), inaugura os estudos entre oposição
de langue, o sistema lingüístico propriamente dito, e parole, uso desse
sistema em contextos sociais, tornou-se um marco histórico. Os estudos
de Saussure deram os elementos para que fosse definido o objeto de
estudo especifico para a Lingüística, a língua, e serviram para
fundamentar e Estruturalismo, uma das principais correntes da língua
moderna.
No primeiro governo de Getúlio Vargas, com a criação do Ministério
da Educação e da Saúde Pública, foi implantado oficialmente o método de
ensino da Língua Estrangeira estabelecido – o método Direto.
Em 1942, a língua espanhola foi valorizada como disciplina
curricular – em detrimento, principalmente, a língua alemã, assim como
da italiana e japonesa em conseqüência da Segunda Guerra Mundial. O
inglês tinha o seu espaço garantido por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais, enquanto que o francês mantinha o seu por
continuar representando um ideal de cultura.
Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência lingüística, os
lingüistas estruturalistas, Leonardo Bloomfield, Charles Fries e Robet
Lago, sistematizam os métodos audiovisuais e áudio-oral, surgidos nos
Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, em 1942,
No campo da lingüística surge o modelo de descrição lingüística
postulado por Chomsky, em 1950, a Gramática Gerativa
Transformacional. Que trouxe grandes influências ao ensino de língua
estrangeira.
Chomsky criou os conceitos de competência e desempenho. A partir
de entao, o princípio do foco na oralidade cede espaço ao ensino de todas
as habilidades: falar, ouvir, ler e escrever.
A LDB de 1961 descentralizou o ensino criando o Conselho Federal
de Educação e as decisões sobre o ensino de língua estrangeira ficaram a
cargo dos Conselhos Estaduais.
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Nesta época o ensino de inglês passou a ganhar cada vez mais
espaço, em detrimento do francês. Por outro lado, a língua espanhola
ganhava espaço, devido à expansão da literatura hispano-americana que,
a partir da década de 60, atingiu a América e o mundo a partir da Europa.
O ensino centrado na habilitação profissional, a partir da Lei de
Diretrizes e Bases nº 5692/71, desobrigava a inclusão de línguas
estrangeiras no currículo de 1º e 2º graus.
Na década de 70, o ensino de línguas estrangeiras, passou a ser um
instrumento das classes favorecidas para manter privilégios, impondo
domínio social, cultural, político e econômico. De acordo com o parecer
58176 do Conselho Federal, a língua estrangeira seria ensinada por
acréscimo, conforme as condições de cada estabelecimento. Isso fez com
que muitos deles suprimissem a língua estrangeira ou reduzissem seu
ensino para uma hora semanal, no então chamado 2ºGrau – e, às vezes,
por apenas um ano.
O grande interesse despertado pelos métodos áudio-linguais,
fundamentados na lingüística estrutural norte-americana de Skinner, com
finalidade estritamente instrumental, funcionam, nesse contexto, como
incentivo a mais para justificar o ensino de inglês como única opção.
Nessa perspectiva, deixava-se de ensinar língua e civilização estrangeiras
para ensinar apenas a língua como um recurso instrumental.
Paralelamente a esses fatos, os estudos da linguagem realizados por
Hymes(1972) aproximam a lingüística da sociologia dele, por considerar a
linguagem como parte de um sistema cultural comunicativo maior, faz a
relação entre a linguagem e relações humanas. Dessa forma, ao
considerarmos aspectos semânticos da linguagem, opõe-se ao
estruturalismo de Chomsky.
A abordagem comunicativa, que surgiu a partir do conceito de
competência comunicativa, está centrada na aprendizagem, que consiste
em levar o aluno a aprender formar regras capazes de produzir novos
enunciados próprios ao contexto da relação social.
Em 1980 agrega-se ao conceito de competência comunicativa a
competência estratégica e três anos mais tarde, Canale, um outro autor
inclui o conceito de competência discursiva.
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Decorrente da aproximação da pedagogia critica com a analise de
discurso, principalmente a da Escola Francesa Pêcheux e Fuchs (1975),
Focault (1972), o foco da gramática passa para o texto, principalmente no
ensino de língua materna no Brasil.
Paralelamente, surgem as teorias da analise do discurso da Escola
Anglo-saxônica, as quais subsidiaram o ensino pautado na Abordagem
Comunicativa de língua estrangeira, cujo objeto e a língua em uso tem
como referencia a cultura.
No Brasil, a partir do inicio dos anos 90, impulsionadas por um
ideal de redemocratização do país (devido à abertura política) e pela
criação do MERCOSUL, as escolas voltam a ofertar o espanhol como uma
alternativa ao inglês nas suas grades curriculares, sem, no entanto,
suplantá-lo.
Em 20 de dezembro de 1996 foi publicada a mais recente LDB (Lei
nº 9394).
Encontramos, nessa lei, o registro da obrigatoriedade do ensino da
língua estrangeira no ensino fundamental: “na parte diversificada do
currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o
ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da
instituição” (Art. 26.5). Referindo-se ao Ensino Médio, a lei determina que
“será incluída a língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo,
dentro das possibilidades da instituição”.(Art. 36, Inciso III)
Em 1999, são publicados os PCN para o ensino de língua
estrangeira. As suas orientações apresentam uma concepção de língua
como pratica social, mas, privilegiam a prática da leitura.
Em 2005, foi criada a lei 11.161, de 5 de agosto de 2005, que
decreta obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de
Ensino Médio.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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A realidade de nosso país e portanto, de nossas escolas
interfere no processo de ensino de uma língua estrangeira, especialmente
no que diz respeito à falta de recursos.
Na tentativa de se ensinar de uma maneira eficiente, adotou-
se no Estado do Paraná a Prática da Abordagem Comunicativa que centra
o ensino da língua estrangeira no aluno e nos objetivos que ele tem para
aprender essa língua.
Leva-se em consideração o indivíduo que está aprendendo,
sua classe social e suas relações sociais.
Há dois aspectos básicos para se analisar a abordagem de
ensino de uma professora ou professor. O primeiro é a possibilidade de
conhecer gradualmente a abordagem eleita quanto à sua qualidade ou
composição e o segundo é a possibilidade de inteirar-se do nível de
competências do professor num dado momento investigado.
Termos consciência do que somos e do que fazemos é um
grande passo no processo de desenvolvimento e mudança que nos
colocamos como meta. Para isso é preciso garantir uma dinâmica que
uma consciência e ensino continuado permitindo vislumbrar aspectos
diferenciais concretos no ensino produzido.
Se pensarmos no ensino da Lingua Estrangeira percebemos
que o aluno está completamente distanciado da realidade viva da língua a
ser ensinada. Quando muito, tem acesso a canais de televisão
estrangeiros, Internet ou um falante nativo para com ele interagir por
alguns momentos.
Desta forma, o ensino de uma língua deve estar pautado na
pluralidade de discursos. Segundo BAKHTIN, a língua é o conjunto vivo
de discursos se fazendo e se cruzando no tecido da sociedade.
Praticando a abordagem comunicativa, o professor de Língua
Estrangeira entende que a língua permeia e interliga todos os extratos
sociais e é também o mais sensível indicador de todas as transformações
sociais.
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Com isso trabalha-se com material variado, textos, vídeos,
músicas, cartoons, folders, dramatizações. O livro didático é visto como
um apoio e não o guia da prática de ensino. Procura-se não privilegiar um
eixo ou outro, porém a prática efetiva se dá na leitura com suas
diferentes estratégias , na escrita e na oralidade. A compreensão auditiva
se dá de forma menos intensa já que as escolas não possuem um
laboratório de línguas equipado com fones e aparelhos de som.
A interdisciplinariedade também serve como base para um
ensino mais significativo ao aluno. Direcionar um olhar para o tema,
discutindo-o em vários aspectos pode render um aproveitamento efetivo.
EMENTA
São muitas as transformações sociais que, muito rapidamente, vão
interferindo no panorama mundial: o homem se mobiliza com facilidade, e
o ir e o vir tornam dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras
tendem a desaparecer, intensificam-se as necessidades de comunicação
com outros povos e outras culturas.
Aprender uma língua estrangeira proporciona ao ser humano a
oportunidade de vivenciar novas situações e novos papeis, favorecendo
um aprofundamento das relações em situação da comunicação,
importante não só na esfera escolar como também nas outras instâncias
do cotidiano. Acrescente-se a isso o desenvolvimento de certos processos
cognitivos, típicos da aprendizagem de uma Língua Estrangeira propicia
ao educando uma reflexão crítica em relação a Língua Estrangeira, que
se transforma num meio para levar o cidadão a pensar sua cultura. Alem
do contato com a complexidade de uma cultura diferente da sua própria,
essa abordagem do conhecer ocorre através da própria identidade
cultural do aluno, além disso, evita a limitação a uma só cultura ajudando
o educando a não viver sua cultura isoladamente.
Para ensinar a língua inglesa visando todos os seus objetivos os
educandos precisam ultrapassar enormes barreiras para poder utilizar
todas as abordagens vistas na história da educação, possibilitando uma
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mescla entre elas, proporcionando ao aluno uma interação completa do
estudo da língua, tornando-a mais atrativa e significativa.
Concernente aos diversos tipos de abordagem, ressaltamos as
características de cada uma delas que se considera pertinentes.
Abordagem direta - o aluno começa a pensar na língua, como se●
estivesse inserindo no país da segunda língua, despertando a liberdade
oral nas situações cotidianas.
Abordagem áudio-lingual – material apropriado e laboratório de●
língua para facilitar o contato com a segunda língua, proporcionando
maior interação com os nativos da L2.
Sugestologia – leva em conta fatores psicológicos, como ambiente●
físico, etc.
Abordagem comunicativa – considera o estudo do discurso.●
Parafraseando LEFFA: o que realmente interessa não é a forma da língua,
mas o que se pode fazer através dela.
O professor deve também levar em conta o contexto em que está
inserido o seu aluno, conforme LEFFA, 1998; o uso de linguagem
apropriada, adequado à situação em que ocorre o ato da fala e ao papel
desempenhado pelos participantes (LEFFA, 1998, p226)
Também é imprescindível levar em consideração a abordagem
centrada no aluno, onde o papel do professor não é, de forma alguma,
menosprezado, mas sim estimulador e orientador desse aluno, não apenas
mero transmissor de conhecimento.
A educação não pode mais se restringir ao conhecimento da
geração anterior, se ficar apenas na transmissão de conhecimento, sem
criá-lo, corre o risco de transmitir um conhecimento inútil. (LEFFA,
2003,p2).
O pêndulo, atualmente, está direcionado para a Abordagem
Comunicativa, mas, no entanto, não é a solução final. É necessário
equilíbrio entre as abordagens, pois mais conhecimentos e práticas
poderão surgir a partir daqui para aperfeiçoar as metodologias.
Também devemos levar em conta o que diz a autora Sonia Kramer,
quando dialoga com as idéias de Baktin dizendo que o enunciado (mesmo
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quando traduzido o mais próximo da realidade da língua de origem) é
carregado de pluralidade:
Benjamim e sua teoria sobre linguagem ajudam-me a compreender
que a tarefa da tradução, em ultima instância, consiste na própria tarefa
da linguagem, onde multiplicidade e pluralidade de sentidos são centrais,
o que configura sua dimensão humana e a possibilidade do entendimento.
(KRAMER, p.215)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO PARANÁ
Pessoas de várias partes do mundo em busca de melhores
condições de vida se instalaram no estado. Os italianos, alemães,
ucranianos, russos, poloneses e japoneses que para o Paraná vieram
mantiveram seus costumes vivos e também a língua.
É por esta razão que no Paraná é possível encontrar comunidades
bilíngües.
Na década de 70, o Colégio Estadual do Paraná contava com
professores de latim, grego, francês, inglês e espanhol.
O resgate do prestigio do ensino da língua estrangeira se dá em
1976, quando esta passa a ser obrigatória, porém, somente no 2º Grau,
não perdendo o caráter de recomendação para o 1º Grau.
No Paraná, uma decorrência da insatisfação dos professores de
língua estrangeira criada pela reforma de ensino, foi a implementação,
em 1982, do Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio Estadual do
Paraná que oferecia aulas de inglês, espanhol, francês e alemão. Ainda
em 1982, a UFPR incluiu no vestibular, as línguas espanhola, italiana e
alemã.
Em 15 de agosto de 1986 a SEED cria o CELEM. Esses centros de
línguas funcionavam no contra-turno e ofereciam uma possibilidade de
estudos sem custo financeiro a alunos da rede pública estadual.
Atualmente, o CELEM está presente em mais de 300
estabelecimentos de ensino e proporciona aulas de espanhol, inglês,
alemão, francês, japonês, ucraniano a mais de 21.000 alunos da rede
pública estadual do Paraná.
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OBJETIVOS GERAIS
Dentre os objetivos do ensino da língua estrangeira, destacam-se os
seguintes:
a) A língua estrangeira contribui para que o aluno conheça outros
povos e suas culturas, pois a língua é a expressão de cultura de
um povo;
b) A língua estrangeira ajuda o aluno a refletir sobre sua própria
língua ao fazer comparações entre elas, percebendo que cada
língua possui um funcionamento intrínseco.
c) A língua estrangeira auxilia o aluno a ampliar sua visão de
mundo, tornando-o um ser mais critico e reflexivo.
d) Fazer com que o aluno possa perceber, na aula de LEM, formas
de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre
ações individuais e coletivas;
e) Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e
escrita;
f) Compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passiveis de transformação na prática
social;
g) Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
h) Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,
constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do
país;
i) Possibilitar ao aluno uma grande oportunidade de
aperfeiçoamento em seu futuro pessoal e profissional;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 100 Ensino Fundamental e Médio
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A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio
do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,
e fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais,
escritas e leitura no processo de aprendizagem.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira,
é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de
mundo, que o mesmo já conhece ou está familiarizado. Isto irá facilitar o
engajamento do aluno para aprender a língua inglesa. Pois, a
aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas
estruturas lingüísticas, e sim uma experiência completa que amplia as
possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando
uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.
Adquirir conhecimentos sobre novas culturas implica em constatar
que existe uma diversidade cultural, que uma cultura, não é
necessariamente melhor ou pior que a outra, mas sim diferente.
Dessa forma, o conhecimento de outra colabora para a elaboração
da consciência da própria identidade, pois, o aluno consegue perceber-se
também ele como sujeito histórico e socialmente constituído.
É fundamental que se apresente ao aluno, textos em diferentes
gêneros textuais, proporcionando a ele a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
Apresentar ao aluno textos pertencentes a vários gêneros; publicitários,
jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc., ressaltando as suas
diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do
publico a que se destina e, sobretudo, aproveitar o conhecimento que ele
já tem das suas experiências com a língua materna, é imprescindível.
O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma
unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual
será o ponto de partida da aula de língua estrangeira.
Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A
busca pela solução deste problema despertará o interesse dos alunos
fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica,
ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as implicações
sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
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A estratégia específica da oralidade tem como objetivo expor os
alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos, procurando
compreende-los em suas especificidades. E incentivar aos alunos a
expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações.
Com relação à escrita, ela deve ser vista como uma atividade
interacionista, ou seja, significativa, pois, em situações reais de uso,
escreve-se sempre para alguém, ou em alguém de quem se constrói uma
representação. Sendo assim, é preciso que no contexto escolar esse
alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com
quem o aluno vai produzir um diário imaginário-fundamental para a
construção de sua coerência.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor
proporcione aos alunos elementos necessários para que consigam
expressar-se e dos quais não dispõe, tais como conhecimentos
discursivos, lingüísticos, sócio-programáticos e culturais.
É necessário prover-lhe de conhecimentos lingüísticos, discursivos,
sócio-programáticos e culturais de que não disponha para que tenha
elementos suficientes para interagir com esses textos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em
1996 determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
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PLANEJAMENTO
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE:
Objetivos Gerais:
Pretende-se através do ensino da língua inglesa:
- Promover uma progressão na construção do significado do
conhecimento sistêmico da Língua Inglesa e da organização textual,
interagindo com professor e colegas;
- Formar conscientes da linguagem e críticos quanto ao significado
expresso por ela;
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- Saber adequar as suas escolhas (sintática, morfológicas, lexicais e
fonológicas) diante de situação de comunicação de uso da Língua
Inglesa de acordo com a realidade da turma;
- Identificar a Língua Estrangeira e seu papel em nossa sociedade e no
mundo, usando-a para entender o nosso mundo e a si próprio em
diferentes situações.
Encaminhamento Metodológico:
- Propor atividades envolvendo os temas a serem revisados à medida
que forem encontrando dificuldade e auxiliá-los;
- Trabalhar em grupos, investigando as principais dificuldades dos
alunos para poder saná-las;
- Corrigir as atividades com a participação dos alunos;
- Explicar os significados das expressões, explicar a gramática
envolvendo atividades lúdicas;
- Proporcionar o diálogo e apresentação de trabalho realizado pelos
grupos, fazer ditados os adjetivos , expressões já estudadas etc;
- Incentivar os alunos a raciocinar e deduzir o que ele deve fazer em
determinadas situações auxiliando-os sempre que necessário.
Avaliação:
- Avaliação será contínua e progressiva, sendo avaliada a participação
das atividades realizadas em sala de aula e tarefas;
- Será realizado uma avaliação dos conteúdos estudados como: testes
escritos individual além dos trabalhos realizados em grupo;
- A avaliação será baseada no desempenho gradativo do aluno, de forma
contínua e cumulativa.
Instrumentos de Avaliação:
- Exercícios orais e escritos; Leitura e pesquisas.
- Trabalhos individuais ou em grupos;
- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;
- Testes orais e escritos.
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Conteúdos:
- There is / there are
- How much / how many
- Present continuous
- What - a / an
- Verb To Be (affirmative, negative and interrogative).
- Short answer (To Be).
- Demonstrative pronouns: This – These – That – Those.
- School objects /
- Nationalities.
- Colors.
- Animals.
- Numbers.
- The Alphabet.
- Greetings / actions
- Food
- Fruits
- Family / Actions
- SONGS; A,B,C - The circus is in our town – Old Macdonald -A sailor
went to sea
Happy birthday – Yellow, red, green and blue –There´s a
hole-On Hallowen
If you are happy – you are my sunshine – We wish you a
Merry Christmas
6ª SÉRIE
Objetivos Gerais:
Proporcionar ao educando, habilidades para que possa empregar o
inglês em situações concretas, fornecendo a integração e a compreensão
de outras culturas. É também, um aprofundamento intelectual, servindo
de veículo de informação científica, técnica cultura, desenvolvendo uma
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 105 Ensino Fundamental e Médio
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visão mais ampla da cultura e da Língua Inglesa Estrangeira, permitindo
ao educando, ampliar mais sua percepção do mundo.
Encaminhamentos Metodológicos:
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio
do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,
é fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais e
escritas no processo de aprendizagem.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira
é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de
mundo que o mesmo já conhece ou está familiarizando. Isto irá facilitar o
engajamento do aluno para apreender a Língua Inglesa. Pois, a
aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas e
estruturas lingüisticas, e sim uma experiência concreta que amplia as
possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando
uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.
Avaliação:
Será de forma contínua e diagnóstica, através da produção do
educando, do desenvolvimento em sala de aula, da participação e
compreensão do mesmo.
Desta forma as avaliações orais e escritas serão através de testes e
trabalhos que serão norteados de uma prática pedagógica, visando o
crescimento coletivo.
Instrumentos de Avaliação:
- Exercícios orais e escritos;
- Trabalhos individuais ou em grupos;
- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;
- Testes orais e escritos.
- Leitura e interpretação de textos do livro do aluno;
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- Produção escrita de textos;
- Provas e testes;
- Pesquisas;
- Encenações.
Conteúdos:
Produção Escrita:
- Anúncios, cartões, cartazes, produção de textos a partir de modelos
apresentados.
Produção Oral:
- Situações de comunicação oral, diálogos e debates, músicas, jogos,
instruções.
Compreensão Oral:
- Interpretação de textos, compreensão de falas, leituras
- Revisão – Who are you?
- Where – prepositions
- Present Continuous
- Immediate future
- Plural of nouns
- Imperative (afirmativo, negativo).
- Verb – Can / objects pronouns
- Auxiliar – DO – Does
How many? How much?
- Revisão de números. Cardinal numbers
- Parts of body.
- Days of week.
- Clothes
- Personal things
- Verbo To Be – Short answer.
- Question tag.
- Possessive adjectives
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SONGS; Good night / There is a wall / It´s a long way to tipperary / Slip
one and two / The farmer in the dell / Head and shoulders / Silent night
7ª SÉRIE
Objetivos Gerais:
Proporcionar ao educando, habilidades para que possa empregar o
inglês em situações concretas, fornecendo a integração e a compreensão
de outras culturas. É também, um aprofundamento intelectual, servindo
de veículo de informação científica, técnica cultura, desenvolvendo uma
visão mais ampla da cultura e da Língua Inglesa Estrangeira, permitindo
ao educando, ampliar mais sua percepção do mundo.
Encaminhamentos Metodológicos:
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve acontecer por meio
do processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados,
é fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais e
escritas no processo de aprendizagem.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira
é determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de
mundo que o mesmo já conhece ou está familiarizando. Isto irá facilitar o
engajamento do aluno para apreender a Língua Inglesa. Pois, a
aprendizagem da mesma não pode ser apenas um exercício de formas e
estruturas lingüisticas, e sim uma experiência concreta que amplia as
possibilidades sociais e culturais de crescimento do indivíduo, efetivando
uma prática que influencie no desenvolvimento integral do aluno.
Avaliação:
Será de forma contínua e diagnóstica, através da produção do
educando, do desenvolvimento em sala de aula, da participação e
compreensão do mesmo.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 108 Ensino Fundamental e Médio
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Desta forma as avaliações orais e escritas serão através de testes e
trabalhos que serão norteados de uma prática pedagógica, visando o
crescimento coletivo.
Instrumentos de Avaliação:
- Exercícios orais e escritos;
- Trabalhos individuais ou em grupos;
- Participação do aluno nas atividades realizadas em classe e em grupo;
- Testes orais e escritos.
- Leitura e interpretação de textos do livro do aluno;
- Produção escrita de textos;
- Provas e testes;
- Pesquisas;
- Encenações.
There to be – Simple Present
- Some – Any – Question Tag
- Present Continuos
- Possessive Adjectives
- Imperative – Genitive Case
- Adjectives
- Ordinary Verbs – Adverbs of Frequency
- Objects Pronous
- Verbs of Action
- Simple Past
- Irregular Verbs
- Ordinal Numbers and Dates
- Past Continuous
- Immediate Future
- Simple Future
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- Compartive of Superiority
- Superlative
8ª SÉRIE
- Adjectives
- Present Continuous
- Simple Present
- Adverbs of frequency
- Place and actions
- Simple past
- Irregular verbs
- Subject and object pronouns
- Could
- Wy and because
- Places and musical instruments
- Immediate future
- Simple future
- Shorts answers
- Verbs of action
- Conditional would
- Question tag
- Would rather
- Present perfect
- Alredy
- Yet, just
- Irregular verbs
- Present perfect continuous
- For and Since
- Direct Speech
- Reported Speech
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PLANEJAMENTO DE INGLÊS
ENSINO MÉDIO
Metodologia
É necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do
processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. O
ensino não é mero transmissão de conhecimentos e a aprendizagem
acontece através da interação social. Nesta perspectiva, os alunos
deverão estar envolvidos com tarefas diversificadas que exijam
compreensão de significados.
Trabalhar com texto e vocabulários adequados, de forma que o
aluno tenha condições de leitura, interpretação e interação com o mesmo.
Trabalhar com artigos, entrevistas, propaganda e publicidade, manual de
instrução para que os alunos se apropriem das diferentes linguagens e
compreendam os textos.
AVALIAÇÃO
É essência o aluno estar envolvido no processo de avaliação, pois
ele é o construtor de seu conhecimento. Seu esforço, aproveitamento,
rendimento deve ser reconhecido através de suas ações, a sua devolução
do que lhe é proposto “feedback”, sobre seu entendimento do erro e a
capacidade de intervir no processo. É através de atividades escritas e
orais, exposição e apresentação de trabalhos que o aluno possa executar
e aprimorar seu próprio desempenho.
1º ANO
- Verb to be – simple present
- Verbo to be – simple past
- There + to be – simple presente/simple past
- Days of the week
- Months of the year – seasons ofe the year
- Pronunciation
- The sufix – ing – Present continuous
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- Numbers; percentage
- Pronunciation
- Simple present
- Sending a letter – report card
- Simple future
- Ordinal numbers – fractions
- National and nationalities
- Dates, phone numbers – mathematical operations – the alphabet,
colors, fruit
- Subject and object pronouns
Sufixo e presente contínuo, futuro simples e imediato, pronomes, passado
simples e reflexivo, verbos regulares e irregulares, passado contínuo e
pretérito perfeito.
2º ANO
- Family relationship
- Regular verbs – simple past, Irregular verbs – reflexive and
emphasizing pronouns – reciprocal pronouns
- Directions
- Possessive adjectives – possessive pronouns
- The blood – parts of the body
- Past continuous – past perfect
- The human body
- Pronunciation
- Simple present
- Men’s cloting – womwn’s clothes
- Present perfect
Palavras interrogativas, presente perfeito contínuo, advérbios de
intensidade e tempo, artigos definidos e indefinidos, pronomes, adjetivos
e superlativos, gerúndio, infinitivo, ampliação de vocabulário e pronúncia.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 112 Ensino Fundamental e Médio
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Referências Bibliográficas:
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C M.;GIMENEZ,T. (orgs). Perspectivas
educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat,
2005.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,
1998.
________. Estética verbal. Cidade- 1992.
BRASIL .Lei 9394, de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional .Diário Oficial da União, 23 de Dezembro
de 1996.
________. Ministério da Educação e do Desporto . Secretaria de Educação
fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: Língua estrangeira. Brasìlia:
CANALE, M . De la compêtencia comunicativa a la pedagogia
comunicativa Del lenguaje. In: Compêtencia comunicativa –
documentos básicos para la eneñanza de lenguas extranjeiras.
Madrid: EDELSA, 2000.
FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor.
Curitiba, Base, 2005.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO E SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.
Versão preliminar.
LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas: In: BOHN, H. I.;
VANDRESEN, P. Tópicos em linguisticas aplicada: O ensino de línguas
estrangeiras. Florianópolis, Ed. Da UFSC, 1998.p.211- 236.
ROJO, R.H.R.; LOPES, L.P.M. F PECNEM E PCN+ línguas
Estrangeiras ( LE ) no Ensino Médio, In: Orientações Curriculares
do Ensino Médio. Brasília, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 113 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
9.3 ARTES E ARTE
APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS
A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente construída
pelas diversas culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da
sua existência individual e coletiva e se relaciona com diferentes
culturas e formas de conhecimento. Sendo assim, a Arte é um processo
de humanização e transformação. Com relação ao ensino da Arte, os
saberes específicos das diferentes linguagens artísticas, organizadas no
contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a ampliação do
horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da
criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com o seu
meio físico e sociocultural. Por essa razão se faz necessário a mediação
do professor sobre os conteúdos historicamente consolidados. Nesta
área do conhecimento, aprimorando a capacidade do educando de
analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes são
constituídas nas diferentes realidades culturais.
Conteúdos Programáticos
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 114 Ensino Fundamental e Médio
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5ª Série
Artes Visuais
I. Elementos Formais
• Ponto – Tipologia
• Linha – Conceito e Tipologia
• Formas Básicas – Regulares e Irregulares
• Cor – Monocromia
• Textura – Tátil e Gráfica
II. Gêneros/Temas
• Paisagem
• Natureza morta
• Retratos
• Cenas históricas
III.Artistas/Manifestações Culturais
I. Arte Rupestre
II. Arte Indígena
IV.Espaço para Arte
• Museu – definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção.
Música
Α) Elementos Básicos
• Altura – grave/agudo
• Duração – longo/curto
• Timbre – “cor” do som
• Intensidade – forte/fraca
• Densidade – muitos sons/poucos sons
Β) Apreciação Musical
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 115 Ensino Fundamental e Médio
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• Diferentes padrões sonoros ( orquestra, banda, coral )
• Improvisação musical
Χ) Manifestações musicais modais ( tribos primitivas, civilizações antigas)
6ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição
• Linha – Figurativo/Fundo
• Forma - Assimetria/ Sobreposição
• Profundidade e Proporção
• Movimento
• Deformação
• Perspectiva e Proporção
2. Gêneros/Temas
• Paisagem
• Natureza morta
• Retrato – figura humana
• Cenas oníricas
3. Artistas/ manifestações Culturais
Surrealismo, Renascimento, Historias em Quadrinhos
4. Museu
- Museu de Arte Brasileira
- Centro Cultural
- Espaços alternativos – MAC – Arte na Rua
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 116 Ensino Fundamental e Médio
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Música
I. Ritmo – ostinatos, células simples
II. Melodia - percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas
III.Canto Gregoriano – apreciação
IV.Início da Polifonia
V. Gêneros musicais – Bale ,ópera, sinfonia, concerto e canção
VI.Improvisação musical
7ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição
• Forma
• Cor- quente/ fria
• movimento
I. repetição
2. Gêneros/Temas
I. Figuração/Abstração
3. Artistas/Manifestações Culturais
• Fauvismo
• Kandinsky
• Futurismo
I. Beatriz Milhazes
V. Museus de Arte no mundo
• Galerias
• Artistas Cascavelenses
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 117 Ensino Fundamental e Médio
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Música
a) Elementos básicos
• Harmonia
• Famílias de instrumentos – cordas, sopro, percussão ( sopro – madeira
e metal)
• Instrumentos eletroacústicos
b) A Música Tonal
• Barroco, clássico e Romântico
• Grandes compositores do periodo classico da musica
8ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição
• Forma – positivo/negativo
• Ritmo
• Objetos cotidiano
2. Gêneros/Temas
• questões sociais
I. publicidade
• fotografia
• instalação
3. Artistas/Manifestações culturais
• OP ART
I. POP ART
• DUCHAMP
MÚSICA
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Α) Elementos Básicos
• Intervalo melódico
• Intervalo harmonico
Β) A música do Séc.XX – o distanciamento do público.
• A Música popular do séc. XX ( sambra,bossa
nova,blues,jazz,rock,funk,rap, etc)
• Música e industria cultural
ENSINO MÉDIO
1º Ano
Artes Visuais
Funções das imagens e da Arte na sociedade
Arte Mesopotâmica e Egipcia
Arte Grega e Romana
Idade Média – Românica, Bizantina e Gótica
Renascimento
Barroco/Rococó
Realismo/Neoclassicismo/Romantismo
Impressionismo
Vanguardas Artísticas ( Fauvismo, Expressionismo, Cubismo,
Futurismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Surrealismo ).
POP ART E OP ART
I. Arte na Pré-História (brasileira)
II. Arte Índigena
III.Arte Afro-Brasileira
IV.Arte no séc. XVI e XVII
V. Barroco
VI.Arte no Séc. XIX
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 119 Ensino Fundamental e Médio
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VII.Arte no Séc. XX
A) modernismo nos anos 20
B) modernismo nos anos 30/40
C) anos 50/60 – Formação da Bienal e as Tendências Contemporâneas
D) Arte Paranaense/ Artistas
Música
- A musica na pré-história
- A musica nos povos na antigüidade
- Música medieval
- Musica renacentista
- O periodo classíco da musica: barroca,classica, romantica
- Musica moderna: serialismo, neoclassicismo
- Musica eletroacustica: aleatoria, minimalismo, serialismo.
- A musica Índigena, Africana e ibero-americana.
- Musica Erudita no Brasil Colonia
- A musica no periodo republicano e o romantismo.
- Vila Lobos
I. Modernismo musical no Brasil
• Gêneros populares urbanos: Modinha, lundu, marcha, choro, samba,
baião, bossa nova, canção de protesto, tropicalismo e outros.
METODOLOGIA
Na disciplina de artes a metodologia adotada está de acordo com a
metodologia triangular de Ana Mae Barbosa, em que, a autora coloca que
o educando deve: saber o contexto histórico, deve observar as imagens, e,
realizar o fazer artístico. Sendo assim, o cotidiano da sala de aula faz do
educando um ser pesquisador e realizador de atividades, praticando a sua
criatividade, imaginação e aquisiçao de conhecimentos que englobam as
diferentes disciplinas ligadas a sua realidade. A arte necessita de
imagens, assim, empregamos o uso das diferentes tecnologias para as
suas análises:
- Projetor de transparencias;
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- Informática: internet, apresentações;
- Multímidia, TV, videos, DVDs;
As imagens devem apresentar relações com os conteúdos
repassados aos educando, mostrando a relação o tempo e a realidade,
cores, texturas, contrastes, ritmos, profundidades, etc. contemplando os
elementos formais e o contexto histórico das obras de arte. O educando,
fará trabalhos relacionados com as imagens e movimentos artísticos
estudados. Nos demais contéudos: teatro, dança, música, a metodologia
aplicada também passará pela apreciação e pelo fazer artístico, utilizando
de varias tecnologias e palestras para conhecer as diferentes
manifestações culturais.
AVALIAÇÃO
O educando será avaliado respeitando a sua realidade cultural e
cognitiva. Sendo assim, o aluno passará pelo processo de apreciação
visual, conhecendo o contexto histórico, para formar um ser crítico e
conhecedor da universalidade da arte. O apreciar é necessário nesse
processo de aquisição do conhecimento, pois as imagens são pertinentes
na realidade do aluno, assim o aluno poderá ver e conhecer os diferentes
modos para uma fazer artístico, que este, será avaliado conforme o seu
entendimento sobre determinados momentos históricos-culturais que as
diversas manifestações artísticas e nas diferentes civilizações em que o
homem produziu.
Dentro da realidade escolar, que estamos inseridos, a produção
artística deverá ser apresentada em forma de portifólio e apresentações,
o aluno deverá respeitar as propostas solicitados pelo professor.
REFERENCIAS
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 121 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
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Paulo:Papirus, 2004
DERDYK, Edith. O Desenho da figura humana. São Paulo: Scipione,
1990
_________. Formas de pensar o desenho. 3 ed. São Paulo: Scipione,
2003
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2002
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Rio de Janeiro: Ediouro, 2002
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escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004
GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão. São Paulo,Martins Fontes, 1996
KANDINSKY, Vassily. Gramática da criação. Portugal:Edições 70, 1998
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Janeiro:Campus,1996
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PILLAR, Analice Dutra (Org). A Educação do olhar no ensino das
artes. Porto
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representação. Porto Alegre: Artmed, 1996
SUASMAREZ, Maurice de. Desenho básico: as dinâmicas da forma
visual. Lisboa: Presença
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 122 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
9.4 HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a
partir da criação do Colégio D. Pedro II em 1837. No mesmo ano foi
criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro(IHGB), que instituiu a
História como disciplina acadêmica e os professores desse Colégio
construíram os programas escolares, os manuais didáticos e as
orientações dos conteúdos a serem ensinados.
O modelo de ensino de história foi mantido no inicio da
República (1889) e o Colégio D. Pedro continuava a ter o papel de
referência para a organização educacional brasileira. Em 1901, o corpo
docente alterou o currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil
passasse a compor a cadeira da História Universal. Nessa nova
configuração o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço
restrito do currículo, que, devido à sua extensão, dificilmente era tratado
pelos professores nas aulas de história. O retorno da História do Brasil
nos currículos escolares deu-se apenas no governo de Getulio Vargas
(1882-1954), vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo,
por meio da Lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942 e o acesso a essa
etapa de escolaridade era restrito à elite que se preparava para conduzir
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 123 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
o povo, contribuindo para a legitimidade desse projeto, o ensino de
história se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos
escolares.
A partir da Lei nº 5692/71, o Estado criou o Primeiro Grau de
oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. No Primeiro Grau, as
disciplinas de história e geografia foram condensadas como área de
Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária com Educação Moral e
Cívica (EMC). No Segundo Grau, a carga horária de história foi reduzida
e a disciplina de Organização Social e política Brasileira(OSPB) passou a
compor o currículo.
Nesse contexto, o ensino de História distanciou-se da produção
historiográfica acadêmica. O ensino de Estudos Sociais, questionado
desde sua implantação, foi radicalmente contestado nos anos 80/90. No
Paraná, houve também uma tentativa de aproximação da produção
acadêmica de história com o ensino desta disciplina no Primeiro Grau,
fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo
Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990). Por sua vez, o
documento Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no Paraná (1990),
também embasado na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos,
apresentava uma proposta curricular de história que apontava para
organização dos conteúdos, a partir do estudo da formação do
capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro.
De forma geral, os documentos curriculares para o Primeiro e
Segundo Graus não superaram a História linear e cronológica como havia
proposto. Essa realidade começou a ser superada em 2003, com o
processo de elaboração de Diretrizes Curriculares para o Ensino de
História.
Neste documento, a organização do currículo para o ensino de
História terá como referência os conteúdos estruturantes, entendido
como os saberes que aproximam e organizam os campos da história e
seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados no processo
histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que
sustenta os campos de investigação da História política, econômico-social
e cultural, inserindo conceitos relativos à consciência histórica, tais
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 124 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
como: História e Cultura Afro-Brasileira, e História do Paraná, seguida
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de
poder e relações culturais organizam a investigação do
conhecimento histórico e dão seqüência às dimensões políticas,
econômico-social e cultural.
A disciplina de História no Ensino Médio se ocupa em trabalhar
recortes específicos e mais aprofundados dos conteúdos estruturantes,
os quais estão interligados com o objetivo de uma melhor
compreensão das ações humanas. Compreender o mundo
contemporâneo como resultado de um processo histórico
reconhecendo tanto as periodizações que assinalam a evolução
histórica dos sistemas e sociedades que o expressam por meio das
continuidades e rupturas bem como a partir das diferentes dimensões
que o constituem e representam , nos discursos dos historiadores, de
outros pensadores e nas mais variadas fontes historiográficas os
elementos que configuram a construção histórica do mundo
contemporâneo, sua periodização, as relações sociais e de produção, a
cultura, mentalidades e ideologias e nas relações de poder, política,
ética e cidadania, a partir das categorias de análise espaço e tempo.
Através de imagens e textos documentais, surgem as diferenças
ideológicas e sociais dos grupos envolvidos nos processos históricos como
a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas na sociedade brasileira, ao lado das origens indígenas,
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 125 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
européias, asiáticas. O trabalho expressa a relação que os seres humanos
estabelecem entre si e a natureza. A execução do trabalho requer o
emprego do esforço físico e mental, os quais transformam elementos da
natureza em bens que satisfazem as necessidades humanas,
desenvolvendo a percepção do valor das ciências como construção
humana e o sentido da coletividade e de cooperação de que são produtos.
Identificando ritmos de duração temporais, ou varias temporalidades,
acontecimentos breves, conjuntivos e estruturais. A identidade social
deverá ser construída a partir do contexto individual, portanto deve-se
relacionar o passado com o presente, os problemas do passado
comparando com os atuais e questionar formas de mudanças para o
futuro, visando a construção do conhecimento histórico, como agente
participativo; conhecendo e utilizando fontes documentais da natureza
diversa, possibilitando na identificação dos fatos de curta e longa duração
no desenvolvimento através do tempo, discernindo as diferentes visões
historiográficas.
Seja natural, rural ou urbano o ambiente – as paisagens, os
territórios, os caminhos, as conquistas territoriais, as migrações etc. – faz
parte do conhecimento histórico bem como da memória coletiva de uma
sociedade. Nessa perspectiva, trabalho, espaço e tempo constituem
categorias de análise que permitem delimitar os marcos históricos
necessários ao estudo de um tema.
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
• O que é História:
• A Pré-História;
• O começo da História;
• A Mesopotâmia.
• Cultura Afro
• -brasileira.
• Egito Antigo;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 126 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
• Os Fenícios e os Hebreus;
• Os Persas;
• Extremo Oriente.
• A grécia Antiga;
• A cultura Grega
• A ascensão de Roma;
• Império Romano.
• Cristianismo,
• Declínio de Império
• Islã;
• Império Bizantino;
• A idade Média;
• Cultura Medieval.
6ª Série
• Revisar (Teoria da evolução, a evolução humana, a Pré-história)
• A Europa Medieval.
• As origens;
• A civilização européia;
• Feudalismo (as grandes mudanças);
• Economia (burgueses e artesões);
• Novas tecnologias (agricultura e artesanal);
• Ruptura do feudalismo;
• Renascimento do comércio;
• Crescimento urbano;
• Crises do século XIV;
• Início da era moderna:
• A origem e a construção do Estado absolutista;
• Mercantilismo;
• Política protecionista;
• Monopólios reais.
• A Expansão marítima:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 127 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
• As grandes navegações;
• O pioneirismo português;
• A queda de Constantinopla.
• O Renascimento:
• Individualismo;
• Mundo novo;
• A verdade medieval.
• A América antes dos Europeus:
• As civilizações pré-colombianas;
• A igreja e a conquista;
• Massacre;
• Encontro de culturas;
• O início da colonização;
• As capitanias hereditárias;
• O governo geral;
• O sistema colonial;
• O mercantilismo e a colonização;
• O monopólio colonial;
• Escravidão colonial;
• Os motivos econômicos;
• Escravos, índios e negros;
• A civilização do açúcar;
• A desigualdade social;
• Os holandeses e o açúcar;
• A América Espanhola;
• A produção colonial;
• A igreja na América Colonial;
• A sociedade colonial;
• Expandindo o Brasil;
• Missões Jesuítas no Sul;
• Os bandeirantes: de índios e escravos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 128 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
7ª Série
• A Revolução inglesa;
• Iluminismo;
• A independência dos EUA;
• A Revolução Francesa;
• As revoltas anticoloniais;
• Revolução Industrial;
• A independência do Brasil;
• A independência da América;
• Liberais e Nacionalistas;
• O período Regencial;
• O segundo Império;
• Doutrinas Sociais;
• A unificação da Itália e da Alemanha;
• Imperialismo;
• A América do século XIX;
• A Europa no final do século XIX;
• A abolição da escravidão;
• A República.
8ª Série
Conteúdos Estruturantes – Dimensões: política, econômica- social e cultural
• O que estudamos – Revisão;
• A Primeira Guerra Mundial;
• A República Velha;
• A Revolução Russa;
• Rebeliões na República Velha;
• Revolução nas Artes e nas Ciências;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 129 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
• A Revolução Mexicana
• A crise de 29
• As Ditaduras Fascistas
• A Era do Populismo
• A Segunda Guerra Mundial
• A Guerra Fria
• A Consciência do Terceiro Mundo
• A Crise do Populismo
• A América Vermelha
• De Juscelino ao Golpe de 64
• Ao Anos Rebeldes
• Os Anos 70
• A Ditadura Militar no Brasil
• O Mundo Contemporâneo
ENSINO MÉDIO
1º ano
Conteúdo estruturante – Relações de trabalho
Introdução
• Conceito de trabalho
• O mundo do trabalho em diferentes sociedades
• Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades: brasileira e
estadunidense
• Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVIII e XIX)
• Urbanização e industrialização no Brasil
• O trabalho na sociedade contemporânia
• A Guerra Fria;
• A Consciência do Terceiro Mundo
• A Crise do Populismo.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 130 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
2º Ano
Conteúdo estruturante – Relações de poder
Introdução
• O Estado nos mundos antigo e medieval
• O Estado e as relações de poder : formação dos Estados nacionais
• Relações de poder e violência no Estado
• O Estado imperialista e sua crise
• Urbanização e industrialização no Paraná
3º Ano
Conteúdo estruturante – Relações culturais Introdução
• As cidades na história
• Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade
:mulheres, plebeus e escravos
• Relações culturais na sociedade medieval e européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes
• Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
moderna
• Urbanização e industrialização no século XIX
• Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:
é proibido proibir ?
I. Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
METODOLOGIA
A metodologia proposta por estas Diretrizes Currilurares
está relacionada à História Temática. Os conteúdos estruturantes
deverão estar articulados à fundamentação teórica e à seleção de
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 131 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
temas. As reflexões históricas de cunho crítico não exigem uma
resposta única nem mesmo uma “resposta correta”. Sua característica
é abertura, o estímulo para viver a aventura de buscar novas
informações e de refletir sobre sua própria vida. Cada aluno deve ser
incansavelmente incentivado a buscar suas próprias conclusões, a
pensar com autonomia.
O desdobramento destes objetos amplos a serem desenvolvidas
junto aos alunos do ensino Médio, deverá obedecer uma seqüência :
- das características da sociedade tecnológicas da atualidade
em que o homem se insere.
- de projetos de sociedade democráticos que temos e cuja
construção pretende-se colaborar.
- das propriedades e especificidades das disciplinas
competentes da área de ensino.
- Das peculiaridades de cada escola onde o ensino desta área
se realiza.
A proposta da seleção de temas é também pautada em relações
interdisciplinares, considerando que na disciplina de História que ocorre
a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do
conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas
devem ser tratados como documentos a ser abordados
historiograficamente.
Tais objetos voltam-se basicamente para a “construção da identidade pessoal do educando“ através de estudos de temas e conceitos referentes a vida social de uma vivência escolar interativa proporcionadora de participações sociais organizadas, preparadas ou providenciadoras do exercício da cidadania.
AVALIAÇÃO
Ao se elaborar uma proposta de avaliação deve-se vê-la como
meio de diagnosticar a aprendizagem, segundo critérios que são
decorrentes da forma pela qual o ser humano aprende a realidade e de
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 132 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
como age sobre ela, portanto é fundamental enfatizar os conteúdos como
forma de socialização dos saber possibilitando ao aluno a reelaboração de
sua visão analítica e crítica assegurando-lhe o domínio da realidade.
Para que isso aconteça é necessário que o aluno compreenda as
diferentes formas de organização da política nacional e internacional, as
diferenças e semelhanças entre os confrontos, às lutas sociais e políticas,
as guerras e as revoluções do presente e do passado, a evolução das
culturas e suas relações com a história do mundo nos últimos séculos. O
aluno deve identificar com certa facilidade algumas diferenças e
semelhanças entre as idéias práticas envolvidas na questão com
cidadania e preservar a diversidade de culturas, etnias e documentos da
história, compreendendo como se encontram as relações de trabalho,
poder e cultura no mundo contemporâneo.
Na avaliação contínua e cumulativa dos conteúdos estruturantes, observar o seu dia-a-dia, respeitando suas diferenças individuais e valorizando suas atividades individuais e em grupo.
Seminários de estudos desenvolvidos individuais e em grupo;
Observância dos conteúdos sintetizados nos cadernos;
Provas descritivas e objetivas;
Pesquisa extra-classe – dentro da metodologia científica;
Tendo em vista a qualidade prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre o quantitativo.
REFERÊNCIAS
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Renascimento: o contexto de Françóis Rabelais. São Paulo: Hucitec,
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abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
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instâncias políticas do estado. In: Educação e Social, Campinas, v. 23 n.
80 set./ 2002, p. 371-388.
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BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Ed. Presença,
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BURGUIÉRE, André. Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro:
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ROBERTS, J. M. O livro de Ouro da história do mundo. Rio de
Janeiro, Ed. Ediouro, 2002.
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SEED, Secretaria do Estado do Paraná. HISTÓRIA ENSINO MÉDIO,
vários autores, 2006.
9.5 BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as
observações dos diferentes tipos de comportamentos dos animais e da
floração das plantas foram sendo registradas. Isso mostra que o homem
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 134 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
sempre buscou diferentes concepções de vida, o que demonstra a
preocupação humana a necessidade de garantir sua sobrevivência.
Assim a Biologia procura contemplar em seus conhecimentos, não
somente o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas
modelo teórico elaborados pelo homem que representam o esforço para
entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção
das diferentes concepções de VIDA, buscou-se na história da ciência os
contextos históricos nos quais pressões religiosas, políticas, sociais e
econômicas impulsionaram mudanças conceituais no modo como o
homem passou a compreender a natureza.
Desde Platão até por volta do século XII a ciência vivenciou
momentos de abandono de idéias antigas e preferência por novos
modelos que a filosofia natural, limitada pelo pensamento teológico,
apresentava como resposta intuitiva, mágica, voltada a descrição da
natureza imutável às ações do homem sob a graça divina.
Com a queda do poder arbitrário da Igreja, no século XVII os
caminhos da ciência começam a se abrir caracterizando um pensamento
biológico descritivo que reflete a atitude contemplativa interessada em
retratar a beleza da natureza partindo da exploração empírica do mundo
natural pautado por um método baseado na observação e descrição da
natureza.Nesse contexto de pensamento descritivo, conceitua-se VIDA
“como a expressão da natureza idealizada por um sujeito racional.”
Somente sob a influência do pensamento positivista reafirma-se o
pensamento biológico mecanicista, que para entender melhor o
funcionamento da VIDA fracionou os organismos vivos em partes cada
vez menores procurando compreender as relações causa e efeito em cada
uma de suas partes.
A partir do século XX uma nova geração de geneticistas adotou uma
nova concepção que contribuiu para a construção de um modelo
explicativo dos mecanismos evolutivos vinculados ao material genético,
mareando a influência do pensamento biológico evolutivo. Só assim a
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 135 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ciência passou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus
conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
A aplicabilidade do conhecimento biológico,entretanto, evidencia a
fragilidade do método cartesiano, evidenciando a dificuldade de prever os
efeitos das aços desencadeadas pelo homem no ambiente e a
impossibilidade de garantir transformações na realidade social e o
reconhecimento da não neutralidade da ciência.
Assim, um novo modelo explicativo passa a ser visto a partir do
pensamento biológico da manipulação genética, demarcando a condição
do homem em compreender a estrutura físico-química dos seres vivos e
as conseqüentes alterações biológicas.
Dessa maneira a Biologia foi sendo construída a partir de
movimentos não lineares, momentos de crise, de revoluções, de busca
constante por explicações sobre o fenômeno de VIDA.
No Brasil, assim como no mundo a Biologia sofreu mudanças no
decorrer da história. Para o ensino da Biologia propõe-se seis temas que
envolvam as diferentes ciências de referência desta disciplina e algumas
noções de desenvolvimento científico e tecnológico.
A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a
concepção da ciência presente em cada momento histórico, sobretudo
sujeitos a determinações, tendências e transformações da sociedade e as
necessidades materiais do homem em cada momento histórico.Tudo isso
provoca indagações que exige críticas sob as quais se demarcam saltos
qualitativos do conhecimento científico, fortalecendo uma concepção de
ciência que nasce da luta contra a superação do senso comum.
Esses saltos qualitativos, demarcados por uma história da ciência
deve ser uma história de filiações conceituais. Não se parte do zero para
ampliar conhecimentos, porém o espírito científico não deve permitir ao
homem ter opiniões sobre questões que não são por ele compreendidas.
”Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído.” (BACHELARD, 1971).
A Biologia como parte do processo de construção científica deve ser
entendida e compreendida como processo de construção do próprio
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 136 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
desenvolvimento humano (ANDREY, 1988). Ela sofre influências do meio
social e das ingerências econômicas dele decorrentes ao mesmo tempo
em que nelas interfere. Com isso pode-se afirmar que a preocupação com
o entendimento dos fenômenos naturais e a explicação racional da
natureza, levou o homem a propor concepções de mundo e interpretações
que influenciam e são influenciados pelo processo histórico da própria
humanidade.
O surgimento de novos paradigmas promoveu mudanças
fundamentais na construção de conceitos biológicos, neste sentido
destacam-se os paradigmas do pensamento biológico dentro do contexto
histórico, social, político e cultural em que emergiram, e que
revolucionaram a ciência, e que hoje compõe os conteúdos a serem
ensinados em Biologia.
Historicamente, esses conteúdos nem sempre estiveram
relacionados com a prática pedagógica social de formação do pensamento
reflexivo e crítico do aluno, mas sim voltadas à lógica da sociedade de
classe, para reproduzir as desigualdades sociais, preocupando-se com a
sistematização dos conhecimentos, receptividade e memorização do
aluno.
Refletindo nessa perspectiva os conteúdos de Biologia passaram a
ter como objeto de estudo o FENOMENO DA VIDA em toda sua
complexidade e relações, ou seja, no funcionamento dos mecanismos
biológicos, o estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos
da variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e as
implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida. Dessa forma a
Biologia estará contribuindo para a formação de sujeitos críticos,
reflexivos e atuantes.
Com a retomada do objeto de estudo da Biologia, o desenvolvimento
da metodologia de ensino sofre a influência de reflexões sobre a filosofia
da ciência e o contexto histórico, político, social e cultural de
desenvolvimento. Assim, o método experimental introduzido pela Escola
Nova, reduziu o processo de ensino à dimensão do sabe ser. Sob a
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 137 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
influência do modelo mecanicista a Biologia compreendeu o
funcionamento das estruturas que compõe o sistema vivo.
O ensino tecnicista objetivou a superação da Escola Tradicional e
da Escola Nova passando o foco de ensino do professor e do aluno para as
técnicas, tornando a escola mais burocrática, destacando a utilização do
uso de kit’s de ciência utilizados estritamente para a aprendizagem do
método científico e a comprovação de experimentos, com rigorosidade
metódica e verdade absoluta.
Nestas diretrizes curriculares, a observação é considerada um
procedimento de investigação. O ato de observar no contexto do ensino
de Biologia extrapola o olhar descomprometido ou o simples registro, pois
ele inclui a identificação de variáveis relevantes, a medidas adequadas o
uso de instrumentais garantindo certa objetividade.
O método experimental continua sendo responsável pelos avanços
da pesquisa no campo da Biologia, o que tem que se discutir é o papel da
rigorosidade metódica para o avanço da ciência e as implicações deste
avanço perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a
saúde do homem e para os impactos ambientais. É importante salientar
que não se recomenda a utilização do método experimental para refazer o
processo experimental em busca de resultados perfeitos fazendo uso de
aparatos tecnológicos sofisticados ou realizando experimentos que
causem danos a fauna e a flora nativa. Faz-se necessária atenção especial
aos aspectos éticos da experimentação animal e às legislações.
Não se pode esquecer que o avanço do conhecimento biológico é
um empreendimento científico, como uma atividade humana, parte de um
processo histórico, produzido coletivamente por equipes especializadas
que estão em constante troca de informações.
Considerando o ensino como instrumento de transformação da
sociedade, a aula experimental torna-se um espaço de organização,
discussão e reflexão a partir dos modelos que reproduzem o real. Neste
espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se terna rica ao
revelar as condições entre o pensamento do aluno, o limite de validade da
hipóteses levantadas e o conhecimento científico.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 138 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Neste contexto, os conhecimentos biológicos devem ser entendidos
como produto histórico e tratados como indispensáveis a compreensão
da prática social, pois revelam a realidade concreta de forma crítica e
explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de
transformação da realidade (LIBÂNEO, 1983).
Os conhecimentos biológicos, de um lado, proporcionam ao aluno a
aproximação com a sua experiência concreta, mas por outro, como
elemento de análise crítica, na perspectiva de superação das concepções
anteriores, de estereotipo e de pressões difusas da ideologia dominante
(SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983).
Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a
utilização do método da prática social que parte da metodologia histórico-
crítica centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da
Biologia às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e
histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da
realidade social e atuação crítica para a transformação da realidade
(SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre
conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da
realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do
aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação da
concepção de ciência da realidade social. Fundamenta-se no materialismo
histórico com a concepção de ciências enquanto atividade humana e que
estuda os modos de produção. Busca-se os fundamentos de uma
pedagogia entendida como um processo através do qual o homem torna-
se plenamente humano.
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da
Vida.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos
naturais levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de
seu papel enquanto parte desse mundo. Essa preocupação humana
representa a necessidade de garantir a sobrevivência.
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
A história da ciência que tentativas de definir a vida tem sua
origem registrada desde a antiguidade e vem sendo discutidas até hoje.
Todo esse movimento mostra momentos de abandono de idéias antigas e
preferência por novos modelos que a filosofia natural,limitada pelo
pensamento teológico, apresentava como resposta intuitiva e mágica
voltada a descrição da natureza imutável e ações do homem sobre a
graça divina.
Com a evolução do pensamento, para entender melhor o
funcionamento da Vida, a Biologia fracionou os organismos vivos em
partes cada vez mais especializadas e menores, procurando compreender
as relações , causa e efeito no funcionamento de cada uma de suas partes
.
Sendo assim, organizar os pensamento biológicos construídos ao
longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino
requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é
contemplada nos currículos escolares.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º Ano
• ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
• Origem de vida/Universo
• Bioquímica Celular
• Citologia
• Histologia – Animal/Vegetal
• Reprodução e Embriologia
2º Ano:
• BIODIVERSIDADE:
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• Características/ Classificação dos Seres Vivos
• Domínio Vírus
• Domínio Archaea
• Domínio Bactéria
• Domínio Eucarya
• Domínio Protista
• Domínio Fungi
• Domínio Vegetal
• Domínio Animal
3º Ano:
• IMPLICAÇÕES DOS AVANCOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA:
• Fisiologia Humana
• Reprodução e Desenvolvimento Humano
• Genética
• Biotecnologia e Bioética
• Evolução
• Ecologia
METODOLOGIA
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de
forma integrada, ou seja, à medida que discute-se um conteúdo específico
do conteúdo estruturantes relacionando com as implicações dos avanços
biológicos decorrentes.
Sendo assim é possível compreender o processo de construção do
pensamento biológico presente na história da ciência e reconhecer a
ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias, solução
de problemas e proposições de novos modelos interpretativos, não
atendendo somente para os resultados.
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Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é
recomendável favorecer o debate em sala de aula. Esta oportuniza a
reflexão e contribui para a formação de um sujeito investigativo,
interessado que busca conhecer e compreender a realidade.Para isso é
necessário que sejam observadas as seguintes etapas:
1)PRÀTICA SOCIAL: é o ponto de partida, uma visão desorganizada de
senso comum a respeito do conteúdo,
2)PROBLEMATIZAÇÃO: momento de detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas.
3)INSTRUMENTALIZAÇÃO: apresentação dos conteúdos de forma
sistematizada para que os alunos assimilem e os transformem em
instrumentos de construção pessoal e profissional,
4)CATARSE: fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de
conhecimento e o problema em questão.
5)RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno a prática
social com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as
relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais
igualitária.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo,
sistematizado e que deve levar em conta conhecimentos prévios, além
de funcionar como um instrumento de aprendizagem que permita
fornecer um feedback adequado para promover um avanço dos
alunos.
Os critérios de avaliação devem ser bem claros para
professores e alunos,fazendo uso de diversas situações para poder
avaliar diferentes aprendizagens.
Há várias formas de avaliação:oral, escrita individual e
coletiva, sendo vários instrumentos utilizados para realiza-las. De um
lado inclui-se a observação sistemática durante as aulas sobre
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perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os registros de
debates, entrevistas, pesquisas, filmes, experimentos e desenhos de
observações.
Também faz parte da avaliação a recuperação paralela que
será aplicada sempre que o aluno demonstrar não ter adquirido um
determinado conceito ou pré requisito de um determinado conteúdo.
Isso acontecerá através de novas provas e ou trabalhos determinados
após sanadas as dúvidas.
É preciso compreender a avaliação como prática
emancipadora. Deste modo, a avaliação da disciplina de Biologia passa
ser entendida como um instrumento cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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Moderna, 2ª ed. Sào Paulo, SP. 1997.
ASTOLFI, J. P. A didática das Ciências. Campinas/SP. Papirus 1991
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BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática 2000.
BIZZO, N. Manual de orientações Curriculares do Ensino Médio.
Brasília: MEC, 2004
DARWIN, C. A Origem das Espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 143 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
GAINOTTI, Alba, Alessandra Modelli. Biologia para o Ensino Médio.
Volume único. Ed. Scipione. São Paulo, SP. Sào Paulo, SP.
JOLY, A. B. Botânica: Introdução a taxonomia vegetal. Companhia
Editora Nacional.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1990.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia,
Histologia e Embriologia. São Paulo: Nobel, 1983.
LIMA, Ivan de Carvalho Santos.100 tópicos básicos de biologia para o
vestibular. Regente, Maringa-PR. 1997
LOPES, Sonia Godoy Bueno Carvalho. Bio – Volume Único. Ed. Saraiva,
5ª ed. Sào Paulo, SP. 1996.
PELCZAR, M. J.; SHAN, E. C. S.; KREIG, N. R. Microbiologia. São
Paulo: Makron Books, 1997.
POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; MCFARLAND, W. N. A Vida dos
Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1993.
RAVEN, P.; EVERT, R. F.; EICHHORN, E. E. Biologia Vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2001.
STORER, T.; STEBBINS R. C. & et al. Zoologia Geral. São Paulo:
Companhia Nacional, 2002.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
–
www.ibama.gov.br
Núcleo Interdisciplinar de Bioetica – www.bioetica.ufrgs.br
Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos –
www.pr.gov.br/sema
Sociedade Brasileira de Botânica – www.botanica.org.br
Sociedade Brasileira de Zoologia – www.sbz.org.br
Sociedade Brasileira de Microbiologia – www.sbmicrobiologia.org.br
The word of microbes – www.bact.wisc.edu/microtextbook/
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9.6 - MATEMÁTICA
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
O ensino da matemática vive hoje um paradoxo. Ao mesmo tempo
em que a sociedade pleiteia e justifica a sua presença de uma forma
marcante nos currículos escolares – percebe-se que a maioria dos
conteúdos ensinados nos bancos escolares, é considerada desinteressante
e inútil, por não estar vinculado à realidade social. Dentro desta
perspectiva, o ensino da matemática, encarado como sendo a transmissão
de um conjunto estático de conhecimentos e técnicas, como um produto
acabado, contribui - através de práticas que se utiliza de conteúdos
fragmentados, sem significado, impostos de cima para baixo sem a
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 145 Ensino Fundamental e Médio
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participação dos alunos, de processos de avaliação classificatórios e de
instrumentos disciplinadores que cerceiam o direito de manifestação dos
alunos – com isolamento dos mesmos, “domesticando-os” para as relações
produtivas do mundo capitalista. É a matemática pela matemática,
ciência fechada em si mesma, concretizando uma visão parcial de ciência.
Uma tentativa de rompimento com esse modo de conceber a
prática pedagógica em matemática implica na proposição de metodologia
que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos e significados, o
estabelecimento de relações com experiências anteriormente vivenciadas.
Proporciona, portanto, construção de seus conhecimentos como solução
de problemas significativos, respondendo ás exigências do contexto que
está inserido e não apenas às expectativas do professor.
Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la
enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento –
natureza cientifica – e a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Para Miguel e
Miorim (2004, p. 70): “a finalidade da Educação Matemática é fazer com
que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer com
que o estudante construa por intermédio do conhecimento matemático,
valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser
humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público (id.
2004, p. 71).
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante
critico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para
isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o
matemático.
Desta forma, o ensino da matemática tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os
conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologias.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 146 Ensino Fundamental e Médio
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Um dos objetivos da disciplina da Matemática é transpor, para a
prática docente o objeto matemático construído historicamente e
possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível
identificar e organizar alguns campos do conhecimento matemático, aqui
denominados de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos e a
abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização
curricular.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de
grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se
historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Para o ensino fundamental da rede pública, os conteúdos
estruturantes são:
- Números, operações e álgebra;
- Medidas;
- Geometria
- Tratamento da Informação;
Esses conteúdos estruturantes estão assim divididos:
5ª Série
Números, Operações e Álgebra:
• Sistemas de Numeração;
• Números Naturais e racionais positivos
• Problemas envolvendo as Quatro Operações;
• Múltiplos e Divisores;
• Noções de Porcentagem;
• Potenciação e Radiciação (raiz quadrada).
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Medidas:
I. Sistema de Medidas;
II. Comprimento, áreas, volume, capacidade, massa, tempo,
sistema monetário;
Geometria:
• Ângulos, polígonos e circunferência;
• Formas geométricas espaciais;
• Formas geométricas planas;
• Simetria;
Tratamento da Informação:
• Possibilidades;
• Noções Básicas de Estatística;
6ª Série
Números, Operações e Álgebra:
• Números Inteiros;
• Números racionais;
• Equações;
• Razão, Porcentagem e Proporcionalidade.
Medidas:
• Perímetro, área, volume, massa, tempo e capacidade;
Geometria:
• Formas Geométricas;
• Ângulos, polígonos, e circunferências;
• Construções Geométricas;
• Simetria.
Tratamento da Informação:
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• Coleta de dados;
• Plano cartesiano e construção de gráficos.
7ª Série
Números, Operações e Álgebra:
• Conjuntos numéricos e suas aplicações;
• Potências e raízes;
• Expressões Algébricas, equações e inequações;
• Polinômios (fatoração) e produtos notáveis;
• Sistemas de equação do 1º grau.
Medidas:
• Propriedade das figuras geométricas planas;
• Perímetros, áreas e volumes;
• Proporcionalidade em geometria.
Geometria:
• Estudo das retas;
• Diagonais de um polígono;
• Elementos e classificação de triângulos;
• Circunferência e círculo;
• Nomenclatura e representação dos sólidos;
• Planificação dos sólidos.
Tratamento da Informação:
• Histograma;
• Gráfico de setores;
8ª Série
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 149 Ensino Fundamental e Médio
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Números, Operações e Álgebra
• Conjuntos Numéricos;
• Operações em R;
• Equações do 2º grau;
• Inequação do 1º grau;
• Sistema de equações;
• Funções.
Medidas:
• Semelhança e Proporcionalidade;
• Relações Métricas e trigonométricas no Triângulo Retângulo;
• Perímetro, áreas e volumes.
Geometria:
• Circunferências e Círculos.
Tratamento da informação:
• Probabilidade e Estatística;
• Juros simples.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO
Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos
estruturantes são:
- Números e Álgebra;
- Geometrias;
- Funções;
- Tratamento da Informação;
Estes conteúdos estruturantes estão assim divididos:
1º Ano
Números e Álgebra
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• Teoria dos Conjuntos;
• Conjuntos dos números reais;
Funções
• Função do 1º grau;
• Função Quadrática;
• Função Exponencial;
• Função Logarítmica;
• Função Modular;
• Progressão Aritmética;
• Progressão Geométrica;
Geometrias
• Representação cartesiana.
Tratamento da informação
Juros compostos;
Interpretação de gráficos.
2º Ano
Números e Álgebra
• Matrizes;
• Determinantes;
• Sistemas Lineares;
Funções
• Funções Trigonométricas.
Geometria
• Ciclo-trigonométrico;
• Triângulos retângulos
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Tratamento da Informação
• Análise Combinatória;
• Probabilidade;
• Binômio de Newton.
3º Ano
Números e Álgebra.
• Números Complexos.
Funções
I. Funções polinomiais.
Geometrias
• Geometria plana;
• Geometria espacial;
• Geometria Analítica.
Tratamento da Informação
• Estatística;
• Matemática Financeira;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam
capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o
que lhe permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,
tomar decisões, conhecer e registrar questões de relevância social,
levando em conta que não existe um único saber, mas vários saberes
distintos e nenhum menos importante que o outro. Quando essa
capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem apresenta
melhores resultados.
Ao relacionar idéias matemáticas entre si, podem reconhecer
princípios gerais, como proporcionalidades, igualdade, composição,
decomposição, inclusão e perceber que processos como estabelecimento
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 152 Ensino Fundamental e Médio
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de analogia, indução e dedução estão presentes tanto no trabalho com
números e operações como no trabalho com espaço, forma e medidas.
Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo
serão os mais diversos possíveis, atendendo a uma clientela que está em
constante desenvolvimento, sócio-político-cultural, levando o aluno ao
exercício da análise e da reflexão conscientizando-o a respeito da
transformação de onde vive.
Não existe um caminho que possa ser identificado como único e
melhor para o ensino de qualquer disciplina e particularmente
matemático, por isso lançamos mão de varias metodologias.
A resolução de problemas torna as aulas mais dinâmicas e não
restringe o ensino da matemática a modelos clássicos, como exposição
oral e resolução de exercícios.
Através da etnomatemática são percebidas por meio de diferentes
teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes
culturais.
A modelagem matemática convida os alunos a indagar e/ou
investigar por meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da
realidade.
O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões,
sejam elas em relação ao currículo, a experimentação matemática, as
possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias
matemáticas.
A história da matemática é um elemento orientador na elaboração
de atividade, na criação de situações-problema, na busca de referências
para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno
analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos,
raciocínios e procedimentos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é
comum professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 153 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo
processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de avaliação, é
importante o professor de Matemática ao propor atividades em suas
aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os
procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar
oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando
algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Alem disso, é necessário
que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é
fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que
pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Na proposta de Educação Matemática, aqui defendida, o professor
é o responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa
considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus
alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo
de aprendizagem. Desta forma o professor poderá problematizar: Por que
o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceitos utilizou para
resolver uma atividade de uma maneira equivocada? Como ajudá-lo a
retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos
precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo
escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de
informação que o aluno domina não é coerente com a proposta da
Educação Matemática. Para ser completo, esse momento precisa abarcar
toda a complexa relação do aluno e o conhecimento.
Além disso, uma pratica avaliativa em Educação Matemática,
precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula,
que abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao
conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. E para que isso
aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada
de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar,
na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se
necessários.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 154 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não
ficando restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é
parte integrante do processo desenvolvido com os alunos, onde os
membros serão solicitados constantemente a participar, questionar e
criar.
As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada,
através de relatórios, produção e interpretação de textos, testes,
avaliação formal e de múltipla escolha, trabalhos em grupo, debates,
participação efetiva nas atividades e projetos realizados em sala ou fora
dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação,
fornecerão ao professor, informações sobre as competências de cada
aluno em resolver problemas, utilizar a linguagem matemática
adequadamente para comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e
análises e integrar todos esses aspectos no seu conhecimento
matemático.
A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento
de diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a
importância da auto-avaliação para o aluno, que num questionamento
analisa suas participações em todas as atividades diárias, trabalhos,
tarefas e testes de verificações, responsabilizando-o a ter a avaliação
como medida de sua evolução, com esta reflexão o professor vem a
intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as dificuldades
apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, deixando claro os
objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma
produtividade que se deseje em termos de uma qualidade; mesmo que
estas sejam realizadas em grupo.
REFERÊNCIAS
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BONGIOVANNI, Vicenzo. et alii. Matemática e Vida, São Paulo, Ática,
1995
CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 155 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2004
DCE Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
do Estado do Paraná. Curitiba 2006.
GIOVANNI, J.R. Matemática Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD,
1996
MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como
intersubjetividade.
9.7 - FÍSICA
APRESENTAÇÀO DA DISCIPLINA
O ensino de física deve propiciar ao aluno uma educação voltada
para compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa
enfrentar as mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do
conhecimento científico é fundamental que permita elaborar modelos,
desenvolva o senso critico e permita reflexões acerca do saber
cientifico.
Assim ao lado de um caráter mais prático, a física revela também
uma dimensão filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 156 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
a acompanhar notícias científicas, promovendo meios para a
interpretação de seus significados.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
1º Ano
• Leis de interação (Força de atrito, forças elástica e força
gravitacional);
• Conceitos fundamentais: deslocamento, velocidade, aceleração e
referencial;
• Cinemática e dinâmica do ponto material;
• Leis de Newton;
• Trabalho; Energia e sua conservação;
• Momento linear e sua conservação;
• Cinemática e dinâmica do movimento de rotação;
• Momento angular e sua conservação;
• Gravitação; e Hidrostática.
2º Ano
Temperatura; termômetros e escalas
A natureza do calor;
A condução de calor e sua medição;
Calor específico;
Calor e Trabalho;
Primeira lei da termodinâmica;
Transmissão de Calor;
Propriedades dos gases ideais;
Energia Cinética de Translação;
Calor específico;
Ciclos e máquinas térmicas;
A primeira e segunda lei da termodinâmica;
Entropia;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 157 Ensino Fundamental e Médio
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Processos reversíveis e irreversíveis;
O princípio do aumento da entropia;
Ondas mecânicas e eletromagnéticas;
Óptica geométrica;
Noções de óptica física;
Interferência e Difração;
Noções de Acústica.
3º Ano
• Lei de Coulomb;
• O campo elétrico;
• Estudo da eletricidade e do magnetismo;
• Campo elétrico, lei de Gauss;
• Potencial elétrico;
• Capacitância e dielétricos;
• Corrente contínua e alternada;
• Noções de circuitos de corrente contínua e alternada;
• Campos magnéticos e suas fontes;
• Lei de Faraday;
• Indutância;
• Introdução a Teoria da Relatividade;
• Conceitos básicos de física quântica e nuclear;
• Trabalhos com produtos da tecnologia (artefatos tecnológicos).
METODOLOGIA
O ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento
prévio trazido pelos estudantes como fruto de sua experiência de vida em
seu contexto social, onde se incluem as concepções alternativa ou
espontânea, sobre as quais a ciência tem um conceito científico. Que a
experimentação faz parte de uma metodologia de ensino e contribui para
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 158 Ensino Fundamental e Médio
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fazer a ligação entre a teoria e prática, propiciando uma melhor interação
entre professor e alunos e, entre grupos de aluno, contribuído para o
desenvolvimento cognitivo e social dos educandos, dentro de um contexto
especial que é a escola.
Professor e educando devem buscar e compartilhar
significativamente a aprendizagem como processo interativo, não
esquecendo a mediação do educador como agente organizador e
sistematizador, do conhecimento físico considerando este como produção
cultural, construído e produzido nas relações sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais, e
culturais, a evolução das idéias em Física, a não neutralidade da ciência,
o progresso de educando quanto a esses aspectos. Garantir o objeto de
estudo da Física. Considerar a apropriação desses objetos pelos
estudantes.
Dessa forma o processo avaliativo deve ter caráter diversificado,
levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos
físicos; a capacidade de análise de um texto seja literário ou científico,
emitindo opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de
elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento
que envolva Física.
REFERÊNCIAS
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PUREUR, P.: Estado Sólido. Porto Alegre, Editora do Instituto de Física
da UFRGS, 2001;
Jackson, J. D.: Eletrodinâmica Clássica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara
Dois S. A., Segunda Edição, 1983;
QUADROS, S.: A Termodinâmica e a Invenção das Máquinas Térmicas.
São Paulo, Editora Scipione, 1996;
ROCHA, J. F.: Origens e Evolução das Idéias da Física. 1º Edição,
Salvador: EDUFBA, 2002.
SAKURAI, J. J.: Modern Quantum Mechanics. Addison Wesley Editores.
SHANKAR, Principles of Quantum Mechanics. Plenum,
TIPLER, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Rio de
Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Ed. S.A., Terceira Edição, 1995;
TIPLER, P.; Llewellyn, R.: Física Moderna. 3º Edição, Rio de Janeiro:
LTC, 2001.
UANG, K.: Statistical Mechanics. John Wiley Ed.;
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In:
Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711.
http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/ - acessado em 05/07/2005;
Proposta Curricular de Química no Ensino Médio
A – Contextualização histórica da disciplina
A Química é uma ciência que está presente em todo processo de desenvolvimento
das civilizações e contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas.
Uma das mais antigas descobertas químicas foi o domínio do fogo, que
revolucionou a vida do homem.
Quando falamos da história da Química podemos citar a alquimia, apesar de ser
uma ciência misturada com magia e religião, contribuiu para o desenvolvimento de
técnicas da metalurgia e as primeiras vidrarias de laboratório.
A proposta curricular de Química para o Ensino Médio, busca contemplar
aspectos conceituais que permitam a compreensão da constituição, propriedades e
transformações dos materiais, destacando as implicações sociais relacionadas à sua
produção e a seu uso.
Química é a ciência que lida com as propriedades, composição e estrutura das
substâncias, as transformações que com elas ocorrem e a energia que é liberada ou
absorvida durante esses processos. Toda substância, quer seja natural ou produzida
artificialmente, é constituída de um ou mais das mais de cem espécies de átomos que
foram identificados como elementos. Estes átomos, por sua vez, são constituídos por
partículas mais elementares, que são as estruturas básicas das substâncias químicas;
não existe nenhuma quantidade de ouro, oxigênio, mercúrio ou prata, por exemplo,
menor que um átomo desta substância. A química, no entanto, não está preocupada com
o domínio subatômico, mas com as propriedades dos átomos e as leis que governam suas
combinações e como o conhecimento destas combinações podem ser usados para
propósitos específicos.
A Química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e
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com a criação de novas, artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura de vidro e
metalurgia são processos químicos que datam dos primórdios da civilização. Hoje, vinil,
teflon, cristais líquidos, semicondutores e supercondutores representam os frutos da
tecnologia química.
No século XVII ocorreu a Revolução Química, o mágico da alquimia cedeu lugar
ao científico. Com a Revolução Industrial, a indústria química apresentou um grande
desenvolvimento.
No século XVIII Lavoisier deu um grande avanço na química, pode-se dizer que se
iniciou a fase moderna dessa ciência e a Química ganhou uma linguagem universal.
No século XIX ocorreu à síntese da uréia (Friedrich Wohler) e a partir daí, os
cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório.
Em 1860 foi estabelecida a classificação periódica dos elementos químicos por
Mendeleev.
No final do século XIX com o surgimento dos laboratórios, a Química se
consolidou como uma das principais disciplinas.
O século XX presenciou avanços dramáticos na compreensão da maravilhosa e
complexa química dos organismos vivos, e a interpretação molecular da saúde e da
doença despertam grandes expectativas. A química moderna, sustentada por
instrumentos cada vez mais sofisticados, estuda materiais menores que um simples
átomo e maiores e mais complexos que o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), que contém
milhões de átomos. Novas substâncias podem ser projetadas para apresentar
características desejadas e então sintetizadas.
Nos anos 80, o documento de Química para a reestruturação do Ensino de 2º
Grau, apresentou uma proposta de conteúdos essenciais para a disciplina e tinha como
objetivo a aprendizagem dos conhecimentos químicos historicamente constituídos.
Nos anos 90 iniciou-se um movimento reflexivo por parte dos profissionais da
educação no sentido de estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia
e a avaliação para o ensino de Química.
Hoje, pode-se dizer que a abordagem no ensino da Química será norteada pela
construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada aos
contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
É importante relacionarmos a Química com o tempo, pois como essa ciência
estuda a matéria e suas transformações, é interessante que o educando tenha
conhecimento e faça uma relação dos materiais utilizados antigamente e os materiais de
hoje (muitos materiais como por exemplo as tintas, os vidros, as cerâmicas são utilizados
desde os tempos remotos e apesar de a matéria-prima utilizada ser praticamente as
mesmas, hoje, muita tecnologia foi incorporada).
Outro aspecto bastante relevante é relacionar a Química com o trabalho, ou seja,
o educando precisa ter uma visão de que sem o trabalho não haveria a produção
material nem a sociedade humana tal como se conhece. É interessante mostrar o
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trabalho manual de um determinado material e relacionar com a produção industrial
(produção manufatureira e industrial).
A cultura também não pode ser deixada de lado, é preciso que esteja vinculada no
desenvolvimento dos conteúdos científicos.
Portanto, se o educador ao ensinar Química relacionar essa ciência com o tempo,
trabalho, cultura e tecnologia poderá, com sucesso, passar aos educandos o
conhecimento científico.
B – Objetivos Gerais da Disciplina
I. Formar um educando que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja
capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual, caracterizado,
sobretudo, pela presença da ciência e da tecnologia.
II. Possibilitar a compreensão das transformações químicas de forma abrangente e
integrada, contribuindo para que o indivíduo se veja participante de um mundo
em constante mudança e despertando o interesse para servir a humanidade, no
desenvolvimento tecnológico, com importantes contribuições específicas, cujas
decorrências têm alcance econômico e social.
III. Desenvolver a capacidade de investigação e crítica, observando a evolução da
ciência, juntamente com seus benefícios e prejuízos e assim formar indivíduos
pensantes em busca da melhoria da qualidade de vida.
IV. Reconhecer a Química como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, religiosos e tecnológicos.
C – Conteúdos por sério/ano
1º ano
Matéria e sua Natureza
a) Introdução ao estudo da Química
b) Estrutura da matéria
• substância pura e mistura
• substâncias simples e composta
• métodos de separação de misturas
• fenômenos físicos e químicos
• Reações Químicas
I. Leis ponderais das Reações Químicas
II. Equação química
III. Balanceamento de equações
IV. Tipos de reações químicas
• Estrutura atômica
• modelos atômicos
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• elementos químicos, número atômico, massa atômica, massa molecular e
mol
• isótopos (isóbaros e isótonos)
• Radioatividade
I. Radiações alfa, beta e gama
II. Efeitos fisiológicos das radiações
III. Energia nuclear
• configuração eletrônica dos átomos
• Tabela Periódica
• Classificação periódica moderna
• Períodos
• Famílias
• Propriedades periódicas e aperiódicas
• Ligações Químicas
II. Ligação iônica
III. Ligação covalente ou molecular
IV. Geometria molecular
V. Ligação metálica
- Forças intermoleculares
• Funções Químicas
VII.Óxidos
VIII.Ácidos
IX. Bases
X. Sais
2º ano
Biogeoquímica
• Cosmetologia
V. Fórmula Percentual
VI. Fórmula Mínima
VII.Fórmula Molecular
III. Cálculos estequiométricos
IV. Estequiometria das reações
II. Estudo das soluções
VIII.Tipos de solução e solubilidade
IX. Curvas de solubilidade
X. Aspectos quantitativos das soluções: concentração comum, título, densidade
absoluta, mistura de soluções, colóides e suspensões.
• Propriedades coligativas
− Tonoscopia
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− Ebulioscopia
− Crioscopia
− Osmoscopia
• Termoquímica
Reações químicas e energia
Entalpia e sua variação
Lei de Hess
• Cinética química
• Velocidade das reações químicas
Ocorrência das reações químicas
Catalisadores.
Eletroquímica
• Número de oxidação (nox)
• Reações de oxidação e redução
• Ajustes de coeficientes em uma reação de oxido-redução
• Pilhas
Eletrólise
• Equilíbrio químico
• Constante de equilíbrio
• Deslocamento de equilíbrio
• Equilíbrio iônico da água
• PH e POH
• Indicadores
3º ano
Química Sintética
• Trabalhar com os produtos farmacêuticos, indústria alimentícia, fertilizantes e
agrotóxicos.
• A Química do Carbono
• Classificação do carbono
• Classificação das cadeias carbônicas
• Petróleo e derivados
• Hidrocarbonetos
• Haletos orgânicos
• Funções oxigenadas
- Álcoois
- Fenóis
- Aldeídos
- Cetonas
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- Ácidos carboxílicos e seus derivados
- Éteres
- Ésteres
- Funções nitrogenadas
• Aminas
• Amidas
• Nitrocompostos
• Nitrilos
- Reações Orgânicas
- Isomeria
- Polímeros
- Aminoácidos, proteínas, lipídeos e glicídios.
- Trabalhar hábitos alimentares nas diferentes culturas.
D – Metodologia da disciplina
É importante que o processo de ensino-aprendizagem em Química, parta do
conhecimento prévio dos educandos, onde se incluem as concepções alternativas, ou
seja, idéias concebidas sobre o conhecimento da química, ou concepções espontâneas, a
partir da qual será elaborado um conceito científico.
Podemos dizer que a concepção espontânea sobre os conceitos que o educando
adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de
convivência, se fazem presente no momento em que se inicia o processo de ensino-
aprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser disseminado no
ambiente escolar, que é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido. Portanto, não é necessário um laboratório bem
equipado, o educador pode utilizar materiais alternativos e de baixo custo.
Pode ser apontado também como metodologias o fato de observar e acompanhar
a realização do experimento e posteriormente exigir um relatório, trabalhar com textos
de jornais, revistas, rótulos de alimentos e medicamentos para que os educandos possam
interpretar e identificar onde e de que forma a química está presente, indicar alguns
sites e artigos científicos para que os educandos que tiverem acesso possam ler e tirar
suas conclusões.
No entanto, podemos dizer que as aulas devem ser expositivas, com práticas
laboratoriais, observações de fatos do cotidiano, atividades em grupos, leitura de
artigos, exercícios de fixação de conteúdos e pesquisas, fazendo com que o educando
tenha uma visão mais abrangente do universo.
E – Critérios de Avaliação
A avaliação deve garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no
coletivo da escola. Portanto, deve ser feita de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade.
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Por isso, ao invés de avaliar por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliações que contemplem várias formas de expressão dos educandos,
como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da
Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser selecionados
de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
F – Bibliografia
Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. Volume
único. São Paulo: Nova Geração, 2005.
VIDAL, B. História da Química. Lisboa. Edições 70, 1986, pp. 9 e 10.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2004.
http://educar.sc.usp.br/quimapoio/historico.html
9.8 EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No final do Século XIX, juntamente com a reforma do ensino
primário, a disciplina Educação Física tornou-se obrigatória nos
currículos escolares. Sua prática pedagógica era influenciada pela
instituição militar e pela medicina, objetivando a construção de corpos
saudáveis e dóceis permitindo, assim, uma melhor adaptação dos sujeitos
ao processo produtivo.
A Educação Física consolidou-se no contexto escolar a partir da
constituição de 1937, sendo utilizada com o objetivo de doutrinação e
dominação enaltecendo o patriotismo. Nesta mesma década, o esporte
começou a se popularizar confundindo-se com a educação física.
A partir de 1964, o esporte passou a ter maior ênfase no Brasil.
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O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação
Física, quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase,
através do método tecnicista centrado na competição e no desempenho.
A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola,
com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7o e, pelo
Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica.
Instituiu-se, assim, a integração da disciplina como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos
sistemas de ensino.
Na área pedagógica, uma das primeiras referencia a ganhar
destaque entre os profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma
suposta legitimação da disciplina na escola, com a finalidade de valorizar
a formação integral da criança.
Em meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma
comunidade científica na Educação Física, mas também da delimitação de
tendências ou correntes.
Dentre as correntes ou tendências progressistas destacam-se as
abordagens:
Desenvolvimentista – defende a idéia de que o movimento é o
principal meio e fim da Educação Física. Sua base teórica é
essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.
Construtivista – no âmbito da Educação Física, a psicomotricidade
influenciou a perspectiva construtivista-interacionista com vistas à
formação integral, fundamentando-se, também, na psicologia do
desenvolvimento.
Estas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica. No
entanto, as propostas seguintes estão mais diretamente vinculadas às
discussões da pedagogia crítica brasileira.
Crítico Superadora – baseia-se nos pressupostos da pedagogia
histórico-crítica desenvolvida por Demerval Saviani. Nessa proposta, o
objeto da área de conhecimento da Educação Física é a Cultura Corporal.
Crítico Emancipatória – parte de uma concepção de movimento
denominada de dialógica. O movimentar-se humano é entendido como
uma forma de comunicação com o mundo.
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Na década de 90, um momento significativo para o Estado do
Paraná foi elaboração do Currículo Básico.
O currículo da disciplina de Educação Física está embasado na
pedagogia histórico-crítica da Educação.
Devido às mudanças de políticas públicas de educação assumidas
pelas novas gestões governamentais no estado, enfraqueceram a força
político-pedagógica do Currículo Básico. Em função desse contexto, a
prática de ensino da Educação Física na escola recaia ainda com ênfase
nas dimensões tradicionais.
No mesmo período, foi elaborado também o documento de
Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para
a disciplina de Educação Física. A proposta também se fundamentou na
concepção histórico-crítica de educação e, naquele momento, pretendia-
se o resgate do compromisso social da ação pedagógica da Educação
Física. Ela representou um marco para a disciplina, destacando a
importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando a
consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento
humano como expressão da identidade corporal, como prática social e
como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a
produção histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança,
aos desportos, aos jogos.
Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um
retrocesso na década de 90 quando após a discussão e aprovação da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), apresentou-se a
proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para a
disciplina de Educação Física.
Com uma política educacional fortemente marcada pela concepção
neoliberal, trazendo uma proposta confusa e acrítico com uma redação
aparentemente progressista. Porém, as diversas concepções pedagógicas
ali apresentadas atendem a interesses que visam a um processo de
individualização e adaptação à sociedade, ao invés da construção e
abordagens dos conhecimentos que possibilitem a formação do sujeito em
todas as suas dimensões.
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A Educação Física permite uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica e política das práticas corporais,
justamente por sua constituição interdisciplinar.
Destaca-se que as aulas de Educação Física não podem ser um
apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento
subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala. A
Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal,
deve estar articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola.
Considerando o contexto histórico da disciplina de Educação
Física nos seus vários momentos de afirmação, pode-se dizer que este é
um momento oportuno de superação de formas anteriores de concepção e
atuação junto às escolas públicas.
Portanto, pensar a Educação Física a partir de uma mudança
significa uma reflexão sobre a insuficiência do atual modelo de ensino, o
qual muitas vezes não contempla a enorme riqueza das manifestações
corporais produzidas.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Manifestações Esportivas
• Voleibol
• Handebol
• Futsal
• Basquete
• Atletismo
• Tênis de Mesa
• Xadrez
• Futebol
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Manifestações Ginásticas
• Ginástica geral
• Ginástica rítmica
• Ginástica Olímpica/ Ginástica Artística
• Acrobacias
• Ginástica aeróbica (step/ localizada)
• Ginástica laboral
• Ginástica com elemento e natural
Manifestações estético-corporal:
• Alongamento/flexibilidade/ relaxamento
• Dublagem
• Música
• Dança de salão
• Danças Folclóricas (Paranaense/ Alemã/ Italiana/ Ucraniana)
• Jogos imitativos
• Jogos expressão corporal
• Mímica
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras
• motores
• sensoriais
• recreativos
• intelectivos
• cooperativos
• simbólico
• exercício
• regra
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• construção
• Brinquedos cantados
• Brincadeira de rua
Elementos articuladores para o ensino fundamental
• O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas
• Desenvolvimento corporal e construção da saúde
• O corpo no mundo do trabalho
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Ginástica
• Esporte
• Dança
• Lutas e
• Jogos
Elementos articuladores para o ensino médio:
• O corpo
• A saúde
• A desportivização
• A tática e a técnica
• O lazer
• A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas com
necessidades educacionais especiais
• A mídia
METODOLOGIA
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A Educação Física deve ser trabalhado sobre o viés de
interlocução com disciplinas variadas que permitam entender o corpo em
sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter
autonomia sobre ele e adquirir mais expressividade corporal consciente.
No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como
objetivo desenvolver as manifestações corporais vislumbrando as
capacidades física-cognitiva-social do educando.
Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem
discriminação étnicos-raciais, o professor deve respeitar as diferenças
culturais e sociais do educando, proporcionando uma educação igualitária
e democrática.
Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação
profissional, o professor deve delimitar questões necessárias e
importantes, que levem em consideração o registro organizado das
atividades escolares por ele desenvolvidas, integrando-se as outras
disciplinas escolares colaborando para a compreensão das manifestações
corporais.
Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a
realidade em que a escola está inserida, sem perder de vista a dimensão
universal dos conhecimentos a que os alunos têm direito.
É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a
corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, com argumentos que
favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo
educativo. O corpo deve ser reconhecido de modo ético em experiências
que contribuam para o desenvolvimento humano.
No ensino médio, devemos adotar metodologia que permita ao
educando ampliar a sua visão de mundo por meio da cultura corporal,
superando a perspectiva do tecnicismo e da esportivização das práticas
corporais. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora o
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conhecimento deve ser transmitido ao educando levando-se em conta o
momento político, histórico, econômico e social em que está inserido.
Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma
simultânea, o que deve mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada
conteúdo. Sendo abordados tanto na primeira como na terceira série do
ensino médio, mudando apenas o grau de complexidade que o educador
fará entre os conteúdos e elementos articuladores.
Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos
superando formas anteriores de concepção e atuação na escola pública,
considerando objetos de análise e crítica de reorientação/transformação.
Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança
significa analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que
geralmente não contempla a diversidade de manifestações corporais
produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. A Educação
Física de modo mais abrangente, está voltada a uma consciência crítica,
em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio
fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.
• Compreender o funcionalismo do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as
como melhoria de suas aptidões físicas;
• Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e
freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais;
• Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas,
adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades
procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.
AVALIAÇÃO
A avaliação em educação física tem características e dificuldades
comuns aos demais componentes curriculares. Ela deve servir para
problematizar a ação pedagógica e não apenas atribuir um conceito ao
aluno. Assim :
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• A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se
convencionaram;
• A avaliação deve englobar os domínios , cognitivos, afetivos ou
emocionais, sociais e motor;
• A avaliação deve referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo,
o esporte, a dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física;
• A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos
relacionados a prática das atividades corporais de movimento;
• A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos
pelo PPP ( Projeto Político Pedagógico ) da escola;
• A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do
aluno expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a
sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de
movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas
elaboradas por essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais,
concretizados em observação sistemática/assistemática, e anotações
sobre o interesse da participaçãp e capacidade de cooperação prática do
aluno, auto-avaliação,trabalhos, pesquisas, provas teóricas e práticas,
resolução de problemáticas propostas pelo professor, elaboração e
apresentação de coreografias de danças, táticas nos esportes coletivos,
etc.
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TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo SP:
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TIRADO, Augusto C. S. B. Xadrez: primeiros passos – módulo 1. Curitiba
PR: FUNDEPAR, 1994.
_________. Xadrez: primeiros passos – módulo 2. Curitiba PR: FUNDEPAR,
1994.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 176 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
_________. Xadrez: primeiros passos – módulo 3. Curitiba PR: FUNDEPAR,
1994.
_________. Xadrez: primeiros passos – módulo 4. Curitiba PR: FUNDEPAR,
1994.
9.9 SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A função da educação e a construção de um indivíduo mais
crítico e preparado para questionar as relações sociais existentes são
aspectos importantes a serem discutidos no âmbito do processo
educacional brasileiro. Considerando o modo como o ensino médio vem
sendo trabalhado atualmente, ou seja, como uma etapa de preparação
técnica para o mercado de trabalho, é necessário que exista um espaço
no qual o aluno possa ser instigado a questionar e interpretar a realidade
social em que está inserido.
Diante desse quadro a disciplina de sociologia é realmente
fundamental, pois auxilia na construção de uma formação crítica do
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aluno, relacionando teorias e práticas sociais, possibilitando um
questionamento da realidade atual e também identificar os fatores
responsáveis pelo desencadeamento de problemas sociais graves.
É extremamente necessário ampliar a visão política, fazendo
com o que o aluno possa compreender além do senso comum, baseando-
se em fundamentação teórica, favorecendo e incentivando uma reflexão
sobre as relações de poder, restringindo-as também as relações sociais
cotidianas, com os vários grupos sociais com os quais ele se depara, como
a escola, família, trabalho. Discutindo ainda na política, alguns conceitos
como Estado, ideologia, sistemas de poder, formas de governo, as
relações entre o público e o privado, democracia, participação política,
movimentos sociais, o que pode esclarecer e incentivar o aluno a criar
debates políticos, reduzindo a idéia do senso comum, onde não é
necessário discutir política, já que é sinônimo de enganação e corrupção.
Outra categoria muito importante de discutir com um aluno de
Ensino Médio é a sociologia do cotidiano, onde se pode despertar o
interesse em analisar experiências culturais dos alunos, construindo um
conhecimento científico, vindo a entender que este tem natureza na
explicação do senso comum, entendendo que a análise da realidade está
fundamentada em princípios teóricos e metodológicos. Discutindo as
relações cotidianas, é possível fazer com que a idéia das ciências sociais
fique mais próxima com o aluno, podendo despertar com mais intensidade
o interesse do mesmo pela disciplina.
A importância de abrir um debate em sala de aula sobre os
sistemas sociais, interação social, classes sociais, o processo histórico de
construção das desigualdades sociais, problemas como a exclusão tanto
social, econômica ou política, são extremamente significativas de se
apresentar a um aluno de ensino médio, propondo que o mesmo inicie um
debate sobre a realidade social onde ele vive.
A antropologia fornece também elementos teórico-metodológicos
para se pensar em sociedades complexas, a partir de noções como
experiências culturais, rede de relações e papéis sociais, que de certa
forma moldam nosso comportamento de orientação para a vida social,
construindo identidades sociais, que na maioria das vezes estão
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fundamentadas em visões etnocêntricas. A antropologia assim pode
motivar uma reflexão que permite ao aluno perceber o caráter de
construção cultural das regras, onde através da observação participante
podemos compreender as relações entre um conjunto de normas e outro
conjunto diferente, passando a idéia do relativismo cultural,
proporcionando ao aluno a possibilidade de transpor uma postura
etnocêntrica, onde produz atitudes preconceituosas, tendo como
referencia a prática de relativizar a realidade social. Assim, o saber
antropológico tem papel fundamental que possibilita modificar as
relações interpessoais cotidianas.
É importante que um aluno de ensino médio tenha consciência da
realidade do grupo social onde ele vive. É necessário que ele saiba à
proporção que a sociedade pode influenciar em seu comportamento,
através dos meios de comunicação de massa, por exemplo, que podem
induzir a um consumo exagerado e promover uma certa alienação nas
pessoas. O aluno precisa ter base teórica e debater sobre questões
relacionadas à sociedade. É importante a existência de debates sobre
coerção social e instituições que podem influenciar na formação de suas
idéias e de seu comportamento, como família, escola, trabalho, igreja.
Tudo isso com o objetivo de se ter um individuo mais crítico e com
argumentos fundamentados em teorias sociais que podem ajuda-lo a
entender a realidade atual e oferecer a ele métodos e teorias para
debater sobre uma realidade futura.
A importância de isso acontecer no ensino médio é indiscutível,
pois o aluno pode entrar em uma universidade com uma visão de
sociedade fundamentada em teorias sociais, políticas e antropológicas,
interpretando as relações sociais cotidianas, identificando, analisando e
comparando os diferentes discursos sobre a realidade, tendo como base
conhecimento e metodologia científica, independente do curso ou da área
do conhecimento que seguir.
OBJETIVO GERAL:
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A disciplina tem como objetivo geral despertar o entendimento do
aluno para a necessidade e a importância da Sociologia na interpretação
da realidade e no desenvolvimento de um pensamento crítico, discutindo
conceitos sociológicos de acordo com referencial teórico, desenvolvendo
assim uma concepção livre do senso comum e fundamentada na
realidade.
CONTEÚDOS POR SÉRIE:
Primeira série do Ensino Médio.
• O estudo da sociedade humana
• Objeto e Objetivo das Ciências Sociais
• Divisão das Ciências Sociais
• O Surgimento da Sociologia
• Os novos desafios da Sociologia
• Sociabilidade e Socialização
• Contatos Sociais
• Interação Social
• Processos Sociais
• Comunidade
• Cidadania
• Minorias
• Tipos de Sociedades
• Agrupamentos Sociais
• Grupo Social
• Cultura e Personalidade
• Sociologia do Cotidiano
• Leituras e discussões iniciais sobre as teorias sociológicas
Segunda Série do Ensino Médio
• Objeto e Objetivo da Sociologia
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• A importância da Sociologia na compreensão da realidade
• Discutindo Ciências Sociais
• Fato Social
• Normas e Coerção Social
• O processo de Formação Social
• Agentes Socializadores
• Ser Social e Consciência
• Estrutura e Organização social
• Fundamentos Econômicos da Sociedade
• Visão Geral sobre o processo de produção
• Estratificação e mobilidade Social
• Formação de Consciência Coletiva e Individual
• Instituições Sociais
• Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
• Sociologia x Meio Ambiente
• Consciência coletiva e consciência individual
• Divisão do trabalho e transformação social
• Relações de poder e dominação
• A sociologia compreensiva de Max Weber
• Ação social
Terceira Série do Ensino Médio
• Discussão sobre Sociologia x Interpretação da Realidade
• Formação Social e Consciência Coletiva
• Interação e Mobilidade Social
• Cidadania
• Exclusão e Inclusão Social
• Fundamentos econômicos da Sociedade
• Trabalho
• Instrumentos de Produção
• Principais modos de produção
• Classe social
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• Cultura
• Espaço social e poder simbólico
• Cultura e Política
• Identidade Cultural
• Etnocentrismo e Relativismo Cultural
• Contracultura
• Política x senso comum
• A política como vocação
• Mudança Social
• Movimentos Sociais
• Trajetórias sociais e consciência
• Reflexão teórica e prática sobre os Grandes Mestres das
Ciências Sociais
• Contradições e lutas de classes
• O Materialismo Histórico
É interessante ressaltar que estes conteúdos foram pensados
considerando a presença da disciplina de Sociologia nas três séries do
Ensino Médio. Entretanto, o conteúdo poderá sofrer algumas
modificações devido ao fato de que em algumas escolas a disciplina é
estudada apenas em uma determinada série do ensino médio. Desta
forma, o conteúdo deverá ser adequado com a realidade do conhecimento
do aluno na disciplina.
METODOLOGIA:
• Oficinas de Aprendizagem;
• Aulas Expositivas;
• Trabalhos em equipes;
• Discussão e Análise de filmes que envolvam o conteúdo trabalhado;
• Debates;
• Interpretação e discussão de textos em grupo;
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Avaliação
O aluno será avaliado continuamente pela sua participação e
desempenho na realização das atividades propostas. Serão observados: a
capacidade de interpretação e reflexão sobre a realidade, a atuação do
aluno em realização de tarefas em grupo e sua habilidade de
investigação, pesquisa e análise de questões sociais.
BIBLIOGRAFIA
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COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 183 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
S C H I M I D T , E l i z a b e t h S i l v e i r a . C u l t u r a e S o c i e d a d e . I n :
S o c i o l o g i a : C o n s e n s o s e C o n f l i t o s , P o n t a G r o s s a ,
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Edunioeste, 2006.
TOMAZI, Nelson Dacio (org). Iniciação à Sociologia. 2ª edição. São Paulo:
Atual, 2000.
9.10 FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático
há mais de 2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o
problema de seu ensino, de modo que a questão pedagógica do
conhecimento filosófico é uma temática tão antiga quanto a filosofia.
O problema já estava presente no embate entre o pensamento
de Platão e as teses dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de saber a
relação ente o conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão
admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática
do ensino da filosofia teria um efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado,
ele também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à
transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio de discursos, o
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perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como o
relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o
ensino de filosofia é um tema bastante debatido na história da filosofia. A
preocupação maior é garantir que as metodologias de ensino não
deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia de que em áreas como, por
exemplo, moral e política, praticamente não existem verdades absolutas é
uma tese freqüentemente defendida pelos filósofos. Daí a importância
que o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais
antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar
fontes de idéias, etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão
sobre esses temas, será inevitável o estranhamento que a ausência de
conclusões definitivas provocará nos estudantes. Essa é uma
característica da filosofia que deve, antes de tudo, ser muito bem
compreendida e, de preferência, como lição preliminar a qualquer
conteúdo filosófico.
Se perguntarmos a um matemático, a um mineralogista, a um
historiador ou a qualquer outro homem de saber, que corpo exato de
verdades a sua ciência descobriu, a sua resposta durará o tempo que
estivermos dispostos a escutá-Ia. Mas se colocarmos a mesma questão a
um filósofo, se for sincero terá de confessar que o seu estudo não chegou
a resultados positivos como aqueles a que chegaram outras ciências. É
verdade que isto se explica em parte pelo fato de que assim que se torna
possível um conhecimento exato acerca de qualquer assunto, este
assunto deixa de se chamar filosofia e passa a ser uma ciência separada. 1
Isso não significa que a filosofia seja uma área do saber cujo
trabalho termina tão logo a ciência encontre uma resposta eficaz para um
problema. Embora trabalhe com os mesmos problemas, a abordagem
filosófica é diferente. A filosofia é uma atividade que se ocupa de
questões cujas respostas estão longe de serem obtidas pela ciência.
Russell diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das
1 Bertrand Russell, The Problems of Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 2001, trecho citado a partir da tradução das pp. 89-94 de Alvaro Nunes in: http://www.filedu.com/brussellvalordafilosofia.html
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noções de bem e mal, os efeitos que a consciência humana projeta sobre
o mundo, etc., são temas discutidos mais propriamente pela filosofia,
porque eles ainda são desafiantes e carecem de respostas.
O ensino de filosofia terá neste estabelecimento de ensino o
caráter de desenvolver o pensamento crítico do educando e para isso
usará de diversas metodologias e buscará conhecimento em diferentes
fontes e autores, com vistas a alcançar os objetivos propostos por esta
disciplina. Já que no Brasil, a filosofia, enquanto disciplina escolar, figura
nos currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos
coloniais.
Podemos delimitar quatro grandes períodos do ensino de
filosofia no Brasil:
1500- 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do
Ratio Studiorum. Nessa perspectiva, a filosofia era entendida como
instrumento de formação moral e intelectual, sob os cânones da Igreja
Católica e do poder cartorial local.
1889-1961: durante este período, a filosofia fez parte dos
currículos oficiais inclusive figurando como disciplina obrigatória. Esta
presença não significou, porém, um movimento de crítica à configuração
social e política brasileira que, nesse período, oscilou entre a democracia
formal, o populismo e a ditadura.
1961-1985: Com a lei 4024/61, a filosofia deixa de ser
obrigatória e, sobretudo, com a lei 5692 /1971, em pleno regime militar, o
currículo escolar não dá espaço para o ensino e estudo da filosofia. A
filosofia desaparece totalmente dos currículos escolares do Ensino Médio
durante a ditadura militar, principalmente por não servir aos interesses
econômicos e técnicos do momento, que visavam formar um cidadão
produtivo, porém não crítico. O pensamento critico deveria ser reprimido,
bem como as possíveis ações dele decorrentes.
1985 aos dias atuais: durante as duas últimas décadas, o
ensino de filosofia no nível médio tem sido amplamente discutido, embora
a tendência das políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n.
3/98 e PCNEM de 1999) seja mantê-Io em posição de saber transversal às
disciplinas do currículo.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 186 Ensino Fundamental e Médio
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A LDB de 1996, no art. 36, determina que, ao final do Ensino
Médio, o estudante deverá "dominar os conhecimentos de Filosofia e de
Sociologia necessários ao exercício da cidadania". O caráter transversal
dos conteúdos filosóficos, que aparece com bastante clareza na resolução
03/98 DCENEM, não cumpre a exigência da LDB quanto à necessidade de
domínio dos conhecimentos filosóficos, uma vez que joga a Filosofia para
a transversalidade.
Esta disciplina, a partir de 2007, será obrigatória em âmbito
nacional e certamente perderá o atual caráter de transversalidade
existente em muitas escolas e assim iniciará seu processo de
consolidação, já que é no espaço escolar que a filosofia pode exercer
aquilo que lhe é próprio: o exercício do pensamento crítico, da
resistência, da criação e reelaboração do conhecimento. A Filosofia torna
vivo esse espaço escolar, povoando-o de sujeitos que exercitam sua
inteligência buscando, no diálogo e no embate entre as diferenças, a sua
convivência e a construção da sua história.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos propostos estão baseados no documento
“Orientações Curriculares” da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná.
Os conteúdos estruturantes serão: Do Mito à Filosofia; Teoria do
Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.
Sendo que: Do mito à Filosofia será o conteúdo de introdução à Filosofia,
seguido pela Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e
Filosofia da Ciência.
DO MITO À FILOSOFIA
- O que é mito?
- Passagem do mito para a Filosofia
- Origem da Filosofia
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- Condições históricas que contribuíram para o surgimento da
filosofia.
- Importância da Filosofia
- Definições de Filosofia
- Objeto da Filosofia
- Reflexão crítica
TEORIA DO CONHECIMENTO
- O que é conhecer?
- Teoria do conhecimento na antiguidade
• Heráclito, Parmênides
• Os sofistas
• Sócrates, Platão e Aristóteles
- Teoria do conhecimento na Idade Média
• A patrística
• A escolástica
- Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea
• Racionalismo ( Descartes...)
• Empirismo ( Bacon, Locke...)
• Criticismo Kantiano
• Idealismo (Hegel...)
• Positivismo (Comte...)
• Materialismo histórico e dialético
ÉTICA
- Definição de ética
- Objeto da ética
- Diferença entre ética e moral
- Juízo de valor
- Virtudes e vícios
- Liberdade
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FILOSOFIA POLÍTICA
- Estado, sociedade e poder
- Sociedades tribais
- Política normativa
- Contratualismo
- Liberalismo
- Totalitarismo ( fascismo, nazismo e stalinismo0
- Socialismo
- Anarquismo
- Marxismo
- Neoliberalismo
- Democracia
- Ideologia
- Alienação
− O mundo do trabalho
−
ESTÉTICA
- Funções da arte
- Concepções estéticas
- O naturalismo grego;
- A estética medieval;
- O naturalismo renascentista;
- Iluminismo e academismo: a estética normativa;
- A estética romântica;
- A ruptura do naturalismo;
- O pós-modernismo;
- Arte como forma de pensamento;
- Arte nos diferentes períodos históricos;
- Diferentes expressões da arte (música, dança, pintura,
escultura, teatro...)
-
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
- Diferença entre senso comum e conhecimento científico;
- O ideal científico;
- A teoria científica nos diferentes períodos históricos;
- O uso das ciências na atualidade.
ONTOLOGIA
- Os problemas da Ontologia;
- Que é o ser?;
- A impossibilidade de definir o ser;
- Quem é o ser?;
- Existência e consistência.
FILOSOFIA LATINO-AMERICANA
- O conceito de filosofia Latino-Americana;
- Evolução das idéias filosóficas na America Latina;
- Metafísica e Ontologia do ser Latino Americano;
- A filosofia contemporânea da América Latina.
METODOLOGIA
No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os
sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a
Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante:
enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e
criação de conceitos que são ressignificados também historicamente,
gera, em seus processos, discussões promissoras e criativas que podem
desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos
do fazer filosófico.
É por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 190 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos, na
disciplina de Filosofia, adquire relevância no contexto do Ensino Médio.
A partir destas considerações a metodologia utilizada em sala de
aula será a seguinte:
- aulas expositivas e dialogadas;
- debates;
- trabalhos em grupo e individuais;
- realização de trabalhos conceituais como forma de exercícios
reflexivos;
- estudos de textos;
- exposição e análise de filmes e músicas;
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto
é, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo
educacional que professores, estudantes e a própria instituição de ensino
estão construindo coletivamente. A avaliação da disciplina será
progressiva e contínua, pois tem em vista os objetivos expressos nos
projetos de ensino.
Para a realização das avaliações serão utilizados:
- Teste de aproveitamento oral;
- Apresentação de seminários;
- Provas escritas com ou sem consultas;
- Trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do
conteúdo;
- Tarefas específicas para fazer em casa;
- Participação em sala de aula;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 191 Ensino Fundamental e Médio
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- Produção de textos.
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9.11 CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciências para o Ensino Fundamental é a disciplina integrante do
quadro curricular, podendo e devendo cooperar na transformação da
sociedade ao tratar dos conhecimentos que lhes são inerentes. Portanto,
a concepção que se pretende é que se aprenda os conteúdos construindo,
reconstruindo ou desconstruindo os conhecimentos, fato que requer a
implementação de um amplo repertório de metodologias e estratégias de
ensino e avaliação que se complementam.
Dessa forma, os alunos poderão adquirir uma compreensão
realista do significado da ciência e tecnologia e das suas relações com a
sociedade, e que a ciências seja caracterizada como uma atividade não-
neutra, que o aluno perceba que não há verdades absolutas e
inquestionáveis e que a produção cientifica é coletiva, direito de todos, e
não privilégio de poucos.
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Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensa-lo numa
dimensão de historicidade, considerando que o processo de produção é
determinado, principalmente pelas condições sociais desta forma não há
que se desvincular o social do científico, dando-se a devida importância a
cada momento sócio-economico-cultural da construção deste
conhecimento.
Para tanto é necessário oportunizar os alunos, por meio dos
conteúdos, noções e conceitos que propicie uma maneira critica de fatos
e fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da
perpetuação cientifica. Além de oferecer a compreensão das inter-
relações e transformações manifestadas no meio, provocando reflexões e
a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas,
possibilitando ao aluno condições para que assimile os conhecimentos
científicos básicos da química e física, a partir dos quais poderá
entender fenômenos naturais tecnológicos e a inter-relação homem-
homem e homem-natureza.
Ao analisar a educação e o currículo de ciências em cada
momento histórico, percebeu-se que o seu desenvolvimento seguiu uma
trajetória de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais de
cada período, determinando assim, a mudança de foco do processo de
ensino e aprendizagem. Isso alterou a concepção de aluno, professor,
ensino, aprendizagem, escola e educação contribuindo para a formação,
em diferentes épocas, de novos cientistas, de cidadãos pensando lógica e
criticamente. Portanto, o ensino e a aprendizagem de Ciências traz,
historicamente um conjunto de pressupostos teórico- metodológicos que
caracterizam os modelos curriculares adotados em cada momento,
influenciando mudanças nas concepções de Ciência.
As diretrizes curriculares para o ensino e a aprendizagem de
Ciências, estão organizadas a partir da concepção de Ciências como
processo de construção humana, provisória, falível e intencional e, dos
conteúdos estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos da
disciplina. Esses conteúdos serão abordados de forma consciente,
crítica, histórica, considerando relações entre Ciência, a tecnologia e a
sociedade. Por meio desta abordagem pedagógica, o currículo de
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Ciências poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo
educativo discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão
do seu papel às demandas sociais da realidade relacionadas as questões
de saúde, sexualidade e meio ambiente. Cada conteúdo específico será
analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social.
Na medida em que os conteúdos específicos envolvem um vasto
campo de conhecimento produzidos pela humanidade, no decorrer de
sua história, a disciplina de Ciências se constitui num conjunto de
conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os
fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por isso,
estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos
e biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido como os problemas
reais, socialmente importantes, enfim, a prática social.
O currículo permitirá aos alunos estabelecer relações entre o
mundo natural (Conteúdo da Ciência), o mundo construído pelo homem (
tecnologia) e seu cotidiano ( sociedade) além disso essa abordagem do
currículo potencializará a função social da disciplina pois, orienta uma
tomada de consciência por parte dos alunos e, conseqüentemente influi
na tomada de decisões desses sujeitos como agentes transformadores.
Da realidade sócio-econômica e do contexto social identifica-se a
problematização que orientará o processo educativo, fornecendo
elementos para que os professores tratem os conteúdos específicos e das
questões sociais em sala de aula. Os conteúdos específicos e as questões
sociais desenvolvidos sob uma perspectiva crítica e histórica, que
considere as relações entre a Ciência, a tecnologia e a sociedade, pelo
viés do movimento CTS que contribuem com o processo educativo com
vista a formação do aluno como sujeito transformador da sociedade. A
característica da abordagem de ensino na perspectiva CTS, e o
comprometimento com o ensino dos conteúdos específicos e conceitos
científicos, os quais são tratados no currículo em função de questões
sociais que devem ser analisadas, refletida e sistematizadas pelos
alunos.
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As diretrizes, prezam pelo saber sistematizado e elaborado, cujo
objetivo é a transformação da sociedade, os conteúdos específicos
poderão ser abordados em suas inter- relações com outros conteúdos e
disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,
econômicos, políticos e sociais presentes no processo de ensino e de
aprendizagem em Ciências.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Corpo Humano e Saúde; Ambiente;
Matéria e Energia; Tecnologia.
5ª SÉRIE
ASTRONOMIA E ASTRANÁUTICA
Conhecimentos Físicos: Sol: fonte de luz e calor; Radiação;
Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas,
telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio;
Planeta Terra: movimento de rotação ( dias e noites) e movimento de
translação (estações do ano ); Inclinação do eixo da Terra em relação ao
plano da órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos
construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço:
relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais e calendários;
Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações; Telecomunicações:
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satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre outras; Exploração
aerofotogramétrica ( monitiramento por imagens de satélites); Utilização
dos satélites na meteorologia; Investigação do espaço sideral por meio
de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial e estação espacial;
Estrelas: constelações e orientação; Sistema solar: posição da Terra e
dos demais planetas.
Conhecimentos Químicos: Sol: composição química; Sistema solar:
composição da Terra.
Conhecimentos Biológicos: Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de
vitamina D; Movimentos da Terra e suas conseqüências – ritmos
biológicos; A lua como satélite natural da Terra: influências sobre a
biosfera, marés; Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das
radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer
de pele; O ser humano no espaço: astronautas; Relação de adaptação do
homem às viagens espaciais; Sol: fonte de luz e energia: Fotossíntese:
processo e armazenamento de energia; Estrutura da Terra – atmosfera,
litosfera e hidrosfera.
ÁGUA NO ECOSSISTEMA:
Conhecimentos Físicos: Estados físicos da água: Forças de atração e
repulsão entre as partículas da água;Mudanças de estado físico da água:
ciclo da água; Pressão e temperatura; Densidade; Pressão exercida pelos
líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.
Conhecimentos Químicos: Composição da água; Pontencial de
hidrogênio(Ph); Salinidade; Água como solvente universal; Pureza;
Soluções e misturas heterogêneas;
Conhecimentos Biológicos: Ciclo da água; disponibilidade da água na
natureza; Água e os seres vivos; Hábitat aquático; Contaminação da água:
doenças – preservação e tratamento; Equilíbrio ecológico.
AR NO ECOSSISTEMA
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Conhecimentos Físicos: Existência do ar; Ausência do ar : vácuo;
Aplicação do vácuo; Atmosfera: camadas; Propriedades:
compressibilidade, expansão, exercer pressão; Movimentos do ar:
formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima;
Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; Pressão atmosférica;
Aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade;
Meteorologia e previsão do tempo; Eletricidade atmosférica; Ar como
recurso energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de
atrito; Aerodinâmica; Deslocamento de veículos automotores; Velocidade;
Segurança no trânsito: prevenção de acidentes.
Conhecimentos Químicos: Composição do ar: Oxigênio (O2) e Gás
Carbônico (CO2) – fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos
biogeoquímicos; Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas
propriedades e aplicações.
Conhecimentos Biológicos: O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica
e a audição ; Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus
– prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas e
conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato como esses
agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar.
SOLO NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos físicos: Tecnologia utilizada para preparar o solo para o
cultivo;
Conhecimentos químicos: Composição do solo: Tipos de solo: arenooso,
argiloso, calcário e húmus; Agentes de transformação do solo: água,
ar,seres vivos; Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica
( compostagem e fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que
contribuem parao empobrecimento do solo: queimadas, desmatamneto e
poluição, dentre outros;
Conhecimentos biológicos: Combate á erosão: tipos de erosão; Mata
ciliar; Contaminação do solo: doenças – prevenção e tratamento;
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Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de
retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.
6ª SÉRIE
Inter- relações entre os seres vivos e o ambiente
Conhecimentos físicos: População: taxas, densidade demográfica e
fatores que influenciam;
Conhecimentos químicos: Comunidade: transferência de matéria e
energia ( ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares);
Fotossíntese: importância do processos de produção e armazenamento de
energia química ( glicose);
Conhecimentos biológicos: Seres vivos – Seres vivos; Seres vivos –
Ambiente; Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo;
Hábitat e nicho ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre,
marido e de água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores,
consumidores e decompositores; alimentação e saúde: tipos e funções dos
alimentos, nutrientes.
Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas
Conhecimentos físicos: Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo;
Movimento e locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração;
Conhecimentos químicos: Osmose; Absorção; Fotossíntese;
Respiração; Transpiração; Gutação; Fermentação; Decomposição;
Hibridação.
Conhecimentos biológicos: Modos de agrupar os seres vivos; Critérios
de classificação; Cinco reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptações dos
seres vivos ( animais e vegetais ) nos ambientes terrestres e aquáticos;
Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais:
indústria farmacêutica, química e alimentícia ( organismos geneticamente
modificados) dentre outras; Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e
semente; Vegetais: reprodução e hereditariedade – polinização,
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fecundação, formação do fruto e semente, disseminação; Animais:
digestão alimentação ), respiração, circulação, excreção, locomoção,
coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
Doenças, infecções, intoxicação e defesas do organismo
Conhecimentos físicos: Diagnósticos: exames clínicos por imagens;
Tratamento: radioterapia; Intoxicações por agentes físicos: elementos
radioativos, pilhas, baterias, dentre outros;
Conhecimentos químicos: Imunização artificial: soros, vacinas,
medicamentos; Diagnósticos: exames clínicos; Tratamento:
quimioterapia; Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos,
inseticidas e metais pesados, dentre outros,
Conhecimentos biológicos: Doenças causadas por animais: parasitoses,
zoonose e verminoses; Doenças causadas por microrganismos:
parasitoses, infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses;
Intoxicações causadas por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos;
Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros;
Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no
organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos
brancos (fagocitose ), anticorpos.
7ª SÉRIE
Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular
Conhecimentos físicos: Unidades de medida; Equipamentos para
observação e descrição de células: microscópios e lupas;
Conhecimentos químicos: Unidades de medida; Conceitos básicos:
colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas;
Conhecimentos biológicos: Aspectos morfo-fisiológicos básicos das
células; Células animais e vegetais ( membrana, parede celular,
citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose (células somáticas) –
câncer; divisão celular : meiose (gametogênese) – anomalias
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cromossômicas; Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e
vegetais; Conceitos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade –
população – indivíduo – sistema – órgãos – tecidos – células–organelas–
moléculas–átomos.
Corpo humano como um todo integrado
Conhecimentos físicos: Ação mecânica da digestão: mastigação,
deglutição, movimentos peristálticos; Transporte de nutrientes; Pressão
arterial; Inspiração e Expiração; Tecnologia de reprodução in vitro,
inseminação artificial: Tecnologias associadas ao diagnóstico e
tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas na manipulação
genética: clonagem e células tronco; Tecnologias associadas ao
aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação
gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; A luz e a
visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da
luz e as cores dos objetos: Olho humano como instrumento óptico;
Modelo físico do processo de visão; Espelhos, lentes e refração; Poluição
visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; Velocidade do som; O
som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição
Sonora; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do
corpo;
Conhecimentos químicos: Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos
alimentares; Alimentos diet e light; Ação química da digestão:
transformação dos alimentos; Aproveitamento dos nutrientes; Reações
químicas; Equações químicas; Transformações energéticas, Eliminação
de resíduos, Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases:
identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos e
substâncias; Óxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda
cáustica, cal e ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso
agrícola: agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas dentre outros;
Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras,
solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras; Composição
química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no
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sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como
por exemplo a adrenalina;
Conhecimentos biológicos: Sistema digestório ( digestão): Disfunções
do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da
anorexia e da bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções
do sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do acidente
vascular cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose,
dentre outros; Sistema respiratório; disfunções do sistema respiratório:
prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da
bronquite, dentre outros; Sistema urinário; Disfunções do sistema
urinário: prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da
infecção urinária, dentre outros; Sistema genital feminino; Disfunções do
Sistema genital feminino: prevenção; Sistema genital masculino;
Disfunções do Sistema genital masculino: prevenção; Métodos
anticoncepcionais – tipos, açào no organismo, eficácia, acesso, causas e
conseqüências do uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminaçào
artificial; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs –
AIDS;
Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas
deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir
deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para
diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso,
endócrino, locomotor ( esquelético e muscular ), genital, digestório,
respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias que causam danos
ao sistema
Nervoso central: radiação, metais pesados, drogas, acidentes com armas
de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outros; Correção
de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.
Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento
genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de
sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e conseqüências
da gravidez precoce – prevenção; Doenças sexualmente transmissíveis
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 205 Ensino Fundamental e Médio
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(DSTs) – síndrome da Imunideficiência Adquirida (AIDS): prevenção;
Defesa do organismo
Sistema sensorial: visão, audição, giustação, olfato e tato; Portadores de
necessidades educacionais especiais: deficiência congênita e adquirida
( causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central,
periférico e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: prevenção; efeitos
das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de
drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas;
Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético;
Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema muscular;
Disfunções do sistema muscular: prevenção.
8ª SÉRIE
Biodiversidade – Características básicas dos seres vivos
Conhecimentos físicos: Temperatura; Calor; diferenças entre os
conceitos de calor e temperatura; Equilíbrio térmico; Transferência de
calor; Transmissão de calor; Isolante térmico; Movimento e locomoção
Conhecimentos químicos: Metabolismo – transformação da matéria e
da energia: fotossíntese; respiração; fermentação; decomposição;
combustão.
Conhecimentos bioçógicos: Característica básicas que diferenciam os
seres vivos dos não-vivos; Relações de interdependências: seres vivos –
seres vivos; seres vivos – ambiente; Adaptações e controle da
temperatura corporal nos organismos; Interações da pele com o meio:
proteção do organismo, regulação de água e temperatura.
Transformações da matéria e da energia
Conhecimentos físicos: Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações,
transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores –
fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Magnetismo:
ímãs; bússola.
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Conhecimentos químicos: Fotossíntese; Fermentação; Respiração;
Decomposição; Combustão.
Conhecimentos biológicos: Cadeia alimentar; Teia alimentar; Relações
de interdependência: seres vivos - seres vivos, seres vivos – ambiente;
Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento,
utilização; Nutrientes: tipos e funções.
Segurança no trânsito
Conhecimentos físicos: Movimento, deslocamento, trajetória e
referencial; Velocidade, velocidade média e aceleração; Distância;
Tempo; Inércia; Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica,
Equipamento de segurança nos meios de transporte; A relação entre
força, massa e aceleração; Máquinas simples.
Conhecimentos químicos: Teor alcoólico das bebidas e suas
conseqüências no trânsito;
Conhecimentos biológicos: Acidentes de trânsito relacionados ao uso
de drogas (álcool) – causas e conseqüências; Tempo de reação e reflexo
comparado entre um organismo que não ingeriu drogas ( álcool) e um
embriagado; Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção
de acidentes.
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
Conhecimentos físicos: Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas
contra a poluição – fontes alternativas de energia: energia eólica,
hidrelétrica, solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do
planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de
temperatura e mudanças de estado físico da matéria).
Conhecimentos químicos: Gases tóxicos, resíduos industriais, metais
pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros; Causas e
conseqüências da poluição da água, do ar e do solo: efeitos nocivos nos
seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos nocivos
resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e recuperação
de áreas degradadas por agentes químicos; Substâncias puras, misturas
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homogêneas e heterogêneas; Densidade das substâncias; Separação de
misturas; Fase química do tratamento da água; Fenômenos:
superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio
e poluentes responsáveis;
Conhecimentos biológicos: Equilíbrio e conservação da natureza:
fauna, flora, ar, água e solo; Agentes causadores da contaminação e
poluição da água, do ar e do solo; Agentes causadores e transmissores de
doenças; Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e
contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações de
tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo ( aterros
sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças relacionadas
à falta de saneamento básico e prevenção; Biodigestor; Fenômenos:
superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio
e seus efeitos nocivos aos seres vivos e ao ambiente.
METODOLOGIA
Os conteúdos de Ciências poderão ser encaminhados
metodologicamente numa abordagem articulada, seguindo uma
perspectiva crítica e histórica, de modo que o processo de ensino e
aprendizagem partilhem da concepção de ciência como construção
humana, cujos conhecimentos científicos são possíveis de alteração ao
longo da história. Os conteúdos específicos podem estabelecer relações
entre si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as
ciências de referência, com os elementos do movimento CTS para
ampliar a compreensão dos fenômenos naturais. Dar preferência a
problemas locais que possam ser ampliados para problemáticas mais
abrangentes. Pode-se encaminhar uma problemática da prática social
onde será analisada pelos alunos com base nos conhecimentos teóricos e
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práticos e das inter-relações estabelecidas pelo professor, seguindo com a
elaboração e síntese do pensamento dos alunos expressando o novo grau
de conhecimento a respeito do assunto, isto é, passando de uma
compreensão científica menos elaborada para uma mais elaborada,
determinando um novo posicionamento perante a prática social inicial.
Os conteúdos específicos podem ser trabalhados por meio de
atividades e práticas que envolve leitura, análise e interpretação de
dados, gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de
problemas; estudos de casos, abordando problemas reais da sociedade;
pesquisas bibliográficas; registros dos alunos no decorrer das atividades
desenvolvidas; a observação; o trabalho de campo, os jogos didáticos;
visitas; projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados; fóruns;
debates; seminários; conversação dirigida.
Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho
coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros,
dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposições,
oficinas e/ou feiras, exposições e divulgação de atividades práticas. Essas
atividades práticas e aulas práticas podem acontecer em diversos
ambientes, na escola ou fora dela.
Para o desenvolvimento das atividades poderá ser utilizados de
recursos audio visuais como slides, transparências, fitas CD’s, DVD’s,
CD-ROM’s, vídeo, dentre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e da
aprendizagem, por meio de uma interação diária com os alunos, por meio
de diversas atividades ou métodos avaliativo considerando os alunos
sujeitos históricos do seu processo de ensino e aprendizagem, verificando
do que se apropriaram referentes aos conteúdos específicos estudados. O
processo avaliativo se dará de forma sistemática e a partir de critérios
avaliativos podem ser analisados os conhecimentos que os alunos
possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o
confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as
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relações e interações estabelecidas por eles ao longo do processo de
ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.
Os critérios de avaliação estabelecidos deverão estar diretamente
ligados ao propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem,
a aquisição dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial
de análise crítica da realidade por meio da abordagem articulada. Para
isso, destaca-se como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno
se apropriou do conhecimento científico abordados no conteúdo; o
quanto o aluno e/ou a turma compreende a necessária relação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos
fenômenos naturais envolvidos no conteúdo específico; o quanto o aluno
e/ou a turma consegue relacionar os aspectos sociais, políticos,
econômicos, éticos e históricos envolvidos no conteúdo específico ; o
quanto o aluno e/ou a turma compreende os conhecimentos científicos
abordados no conteúdo se aplicam à sua prática social e o quanto eles
se relacionam com os outros conteúdos e até com conhecimentos de
outras disciplinas.
Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos
poderão expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que
interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam,
justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de
vista. Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações
obtidas na avaliação no processo de ensino e de aprendizagem,
ocorrendo uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática
pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções
coerentes com os objetivos previamente propostos para o ensino da
disciplina.
REFERÊNCIAS
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 210 Ensino Fundamental e Médio
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KRASILCHIK, M . O professor e o currículo das ciências. São Paulo:
EPU, 1987.
LEI 5692 de 11 de agosto de 1971. In: BREJON, M. (Org.) Estrutura e
Funcionamento do Ensino de 1º e 2º Graus. São Paulo: Pioneira,
1982.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, sociedade e
escola: fundamentos para reflexão. 2.ed. Curitiba: SEED, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a
escola pública do Paraná. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.
5ª ed. Campinas/SP: Autores Associados, 1995.
9 .12 GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento da geografia já era exercido desde a Pré-
Historia, quando o homem fazia o reconhecimento do espaço que o
mesmo ocupava. Porém, esta ciência só veio evoluir após a Idade
Moderna com Ratzel, La Blache, no século XIX e agora com Milton
Santos.
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Estes três pensadores geográficos construíram propostas
cientificas, cada um em seu tempo de modo evolutivo, para como
analisar o Espaço.
O alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), construiu a Escola
Determinista ou o Pensamento do Determinismo Ambiental, o qual
dizia que “o meio determina o homem”. Diante desta definição de
analise, em um tempo que a natureza realmente dominava o homem em
diversas paisagens diferentes, pode-se entender a determinação da
natureza sobre ela mesma e sobre o homem. Já o francês Paul Vidal de
La Blache (1845-1918) em plena Revolução Industrial, verificou que o
Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas realidades
desta época com tantas renovações e que o meio já não determinava o
homem, pelo contrário, era ele que agora dominava e transformava a
natureza, criando diversas possibilidades jamais imagináveis de o
homem alcançar pelo avanço tecnológico. Esta nova Escola Possibilista
ou Pensamento Chamou-se de Possibilismo Geográfico. Mas, diante de
constantes reorganizações do espaço geográfico fruto do Capitalismo
Industrial e Agrícola, o mundo ficou a mercê deste sistema e necessitou
de uma nova forma de analisá-lo. Foi neste contexto, que no século XX
surgiu um brasileiro que apresentou um novo Pensamento Geográfico:
Geografia Critica do brasileiro Milton Santos, o qual atenuou a
necessidade de analisar o espaço geográfico por estas constantes
modificações.
Deste modo, o geógrafo, tanto aquele que leciona e aquele que se
compromete com o avanço da ciência, pode utilizar estes três
pensamentos geográficos ou correntes teóricas como ferramenta de
trabalho. Isto pode se verificar nos inúmeros educadores e autores de
livros científicos e didáticos com uma postura teórico - práticas
diferentes.
A geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo
histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da
natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua
paisagem.na busca dessa abordagem relacional, ela trabalha com
diferentes noções espaciais e temporais, bem como com os fenômenos
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sociais, culturais e naturais, todos fazendo parte das características de
cada paisagem, os quais permitem uma compreensão processual e
dinâmica de sua constituição a fim de identificar aquilo que na paisagem
representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a
sociedade e a natureza em sua interação.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte
das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas
primeiras formas de organização.
Esta ciência propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação
das capacidades dos alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e
representar as características do lugar em que vivem e de diferentes
paisagens e espaços geográficos e a partir disto, sensibiliza o
compromisso de agente transformador do espaço.
O educando motivado a ser um agente transformador do espaço e
da sociedade se compromissará por conquista políticas, econômicas,
sociais, ambientais e de seus direitos em uma sociedade mais justa e
humana.
O ensino de geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a
compreensão, por parte dos alunos, dos processos envolvidos na
construção das paisagens, território e lugares.
Tal abordagem visa favorecer também a compreensão por parte do
aluno, de que ele próprio e parte integrante do ambiente e também
agente e passivo das transformações das paisagens terrestres.
Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e
ambiental não somente em seus aspectos naturais, mas também culturais,
econômicos e políticos.
•Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções
culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes
intenções e situações de comunicação;
•Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de
resolvê-los, utilizando para isso os pensamentos lógicos, a
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criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,
selecionando procedimentos e verificando sua adequação;
•Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao país;
•Compreender a cidadania como participação social e política,
assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito;
•Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
•Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer descriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia
ou outras características individuais e sociais;
•Saber utilizar diferentes fontes de informação de recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
•Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento
de confiança e suas capacidades afetivas, físicas, cognitiva, ética,
estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir
com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da
cidadania.
Conteúdos Estruturantes:
A dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica,
dimensão socioambiental, dinâmica cultural demográfica.
Conceitos:Sociedade, natureza, território, região, paisagem, lugar.
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CONTEÚDOS 5ª SÉRIE ESPECÍFICOS:
• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
• (re)organização econômica do espaço rural e urbano;
• Inter-relações entre o urbano e o rural
• Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço
geográfico;
• Formação espacial dos Estados nacionais
• As eras geológicas: A formação e a espacialização dos recursos
naturais;
• Rochas e minerais: Formação e a espacialização natural, alterações
antrópicas, e desafios para a sustentabilidade;
• Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
• Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticas;
• Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação
socioambiental;
• Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização
do espaço geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);
• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos
desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do
efeito estufa, entre outros;
• Os movimentos da Terra no universo e suas influencias para organizar
o espaço geográfico;
• Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural;
• Prática e segregação racial, entre outros;
• Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
CONTEÚDOS 6ª SÉRIE ESPECÍFICOS:
• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
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• (re)organização econômica do espaço rural e urbano;
• Inter-relações entre o urbano e o rural
• Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço
geográfico;
• O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio,
turismo, energia, entre outros);
• Formação espacial dos Estados nacionais
• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
• Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
(MST), Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB),
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social
Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos
territórios.
• Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
• Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticas;
• Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação
socioambiental;
• Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização
do espaço geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);
• População brasileira e miscigenação dos povos;
• Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no
mundo;
• Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 7ª SÉRIE ESPECÍFICOS:
• Acordo e blocos econômicos;
• Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua
espacialidade;
• A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
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• As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade
social do/no espaço geográfico;
• A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos
e do mapa político do mundo;
• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
• Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial,
entre outros, e suas influências na reorganização do espaço
geográfico;
• Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço
geográfico;
• Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre
outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;
• Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e
conflitos;
• Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de
comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social
do espaço geográfico;
• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos
desmatamentos, da chuva ácida, do buraco da camada de ozônio, do
efeito estufa, entre outros;
• Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
• Trabalho e renda dos afro-decendentes;
• Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 8ª SÉRIE ESPECÍFICOS:
• Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos
desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do
efeito estufa, entre outros;
• Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e
conflitos;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 217 Ensino Fundamental e Médio
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• Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de
comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social
do espaço geográfico;
• Acordo e blocos econômicos;
• Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua
espacialidade;
• A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
• As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade
social do/no espaço geográfico;
• A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos
e do mapa político do mundo;
• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
• Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial,
entre outros, e suas influências na reorganização do espaço
geográfico;
• Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço
geográfico;
• Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre
outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;
• Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
(MST), Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB),
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social
Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos
territórios.
• Colonização da África pelos europeus;
• Configuração espacial do continente africano;
• Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 1º ANO – MÉDIO ESPECÍFICOS:
I. Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteira e território;
II. Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;
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III.Meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
IV.Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas
escalas geográficas;
V. Patrimônios culturais e ecologicos;
VI.Produção do espaço geográfico e impacto ambientais sobre a água, o
solo, o ar, o clima;
VII.Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no
espaço urbano e rural;
VIII.Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
IX.Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
CONTEÚDOS 2º ANO – MÉDIO ESPECÍFICO:
• Industrialização clássica, periférica e planejada;
• Revoluão técnico-científica-informacional e o novo arranjo do espaço
da produção;
• Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
• Formação dos blocos econômicos regionais;
• Urbanização e hierarquia das cidades: Megalópoles, metrópoles,
cidades grandes, médias e pequenas;
• Novas tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
• Industrialização nos países pobres: Diferenças tecnológicas,
econômicas e ambientais;
• Regionalização do espaço mundial;
• Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como:
Étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;
• Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
• Conflitos rurais e estrutura fundiária;
• Questões territoriais indígenas;
• Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição, Sem Teto,
entre outros;
• O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
• Recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens
naturais) e preservacionismo (áreas protegidas);
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• Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o
solo, o ar, o clima;
• Problemas ambientais dos grandes centros urbanos;
• Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.
• Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas
escalas geográficas;
• Ocupação das áreas de risco, encostas e mananciais;
• Biotecnologia e impactos ambientais;
• Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e
econômicas;
• Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes paises;
• Composição demográfica dos lugares: Geração, gênero e etnia;
• Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação
econômica do pais, da região, do lugar;
• População urbana e população rural: Composição etária, de gênero e
de emprego;
• Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no
espaço urbano e rural;
• Movimentos migratórios e suas implicações: Econômico-culturais e
socioespaciais;
• Aspectos culturais das entidades regionais;
• População brasileira e miscigenação dos povos;
• Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no
mundo;
• Trabalho e renda dos afro-decendentes;
3º ANO MÉDIO ESPECÍFICOS:
• Posição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
• Formação dos blocos econômicos regionais;
• Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como:
Étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;
• Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.
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• Biotecnologia e impactos ambientais;
• Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição;
• A nova ordem mundial no início do século XXI: O fim dos três mundos
e a atual oposição Norte-Sul;
• Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;
• Os novos papeis das organizações internacionais;
• Diferentes grupos étnicos e o racismo: Migração e desemprego;
• Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;
• Colonização da África pelos europeus;
• Configuração espacial do continente africano;
• Prática e segregação racial, entre outros;
Metodologia da Disciplina:
É fundamental que o professor crie, planeje situações de
aprendizagem em que os alunos possam conhecer e utilizar os
procedimentos de estudos geográficos. A observação, descrição, analogia
e síntese são procedimentos de importantes e podem ser praticados pra
que os alunos possam aprender e representar os processos de construção
dos diferentes tipos de paisagens, territórios e lugares. O espaço vivido
pelos alunos continua sendo importante para a compreensão da realidade
local relacionada com o global.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se
pode reter a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua
paisagem imediata. É essencial que se aprofundem as mediações de seu
lugar com o mundo, percebendo como local e o global interagem.
O estudo dos espaços local/global não se deve restringir a mera
constatação e sem explicar e compreender os processos de interações
entre a sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas
espaciais e temporais, comparando-as, conferindo-lhes significados.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 221 Ensino Fundamental e Médio
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Os problemas sócio-ambiental e econômico podem ser abordados a
fim de promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas,
políticas e ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de
globalização demanda maior compreensão das relações e de
interdependência entre os lugares, bem como das nações de
territorialidade intrínsecas a esse processo.
Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares e
regiões, a geografia busca um trabalho interdisciplinar através de
produções musicais, fotografias, cinemas, literatura, etc...,obtendo
informações para interpretar as paisagens e construir conhecimento
sobre os espaços geográficos.
E entre várias metodologias a ser utilizada, destacam:
•Aulas teóricas expositivas, através de explicações orais e de
exposição e indução de interpretação de imagens por meio de
multimídia, mapas, tabelas, livros;
•Aulas práticas de observação do espaço, como trabalho de campo e
ou de análise de fotos, figuras e imagens;
•Utilização de recursos audiovisuais, como rádio, T.V., multimídia,
retoprojetor de imagens, apresentação de vídeos-clips, conforme os
conteúdos;
•Interpretação de textos didáticos e científicos dos conteúdos;
•Dinâmicas e pesquisa em grupo ou individual, tais como: jogos,
brincadeiras, desenhos, recortes e colagem, produção de cartazes,
reprodução de mapas, croquis, gráficos e maquetes de textos, de
desenhos e apresentação de seminários;
•Utilizar eventos e fatos históricos que ocorram durante o ano;
•Reprodução de textos a partir de referenciais teóricos;
•Consulta bibliográfica e de pesquisa On Line e na biblioteca a ser
selecionada.
AVALIAÇÃO:
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O processo de avaliação deve estar articulados com os conteúdos
estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias
espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder,
contemplando a escala local e vice-versa. A avaliação seja diagnóstica e
continuada, e que contemplam diferentes práticas pedagógicas, tais
como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e
interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de
mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja uma
das finalidades seja a apresentação de experiências práticas de aulas de
campo ou laboratório, construção de maquetes; produção de mapas,
mentais, entre outros.
A avaliação poderá ser através de:
• Aplicações de provas discursivas, conclusivas, somatórias e
ou orais;
• De propostas de trabalhos e de pesquisas individuais ou
coletivas, os quais poderão ser produções de textos, de
artigos, resenhas, debates, redações, de cartazes, confecções
de mapas, de maquetes, de desenhos, de gráficos, bem como
sua exposição por meio de seminários, feiras, gincanas, etc;
• A recuperação paralela é para aquele educando que faltou no
dia da atividade proposta de avaliação ou que o mesmo não
atingiu o objetivo proposto. Tal recuperação será antecipada
de revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já
apresentado) para reavalia-lo de forma que considerará a
nota maior.
A avaliação deve ser um processo não linear de construções e
reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que
acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.
Referências Bibliográficas:
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 223 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão
Preliminar Julho, 2006.
MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed.
São Paulo: Ática, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF,
1998.
PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro.
IBEP.
9.13 EDUCACÃO ESPECIAL
APRESENTAÇÃO
Dos séculos passados até os dias de hoje, as pessoas com
necessidades educacionais especiais buscam o direito a vida em
sociedade.
Segundo SASSAKI (2003), no começo da história, os deficientes
eram considerados inválidos, como anormais e eram categorizadas e
distinguidas em três populações: primeiro chamadas de idiotas, cretinos e
imbecis; segundo como retardados e; o terceiro grupo como instáveis.
Essas pessoas eram vistas como anormais e relacionadas ao sobrenatural,
como sendo forcas do mal, sendo passíveis de torturas e morte para
expiação do pecado.
Na idade média, essa crença se fortalece e a deficiência é
interligada a intervenção direta de Deus sobre forma de castigo, o que,
ocasionava morte dessas pessoas ou eram escondidas em suas casas.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 224 Ensino Fundamental e Médio
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Em 1909 uma lei determina a existência de um sistema de ensino
especializado para anormais contra a perspectiva do hospício,
introduzindo, essas pessoas, em certas classes, que em princípio, eram
considerados incapazes de aprender e ler , mas que apresentaram
satisfação e revelaram melhoras em seu desenvolvimento.
Após essa experiência, começa a se pensar e as pesquisas de uma
didática ajustada as necessidades desses alunos, elaborando métodos
pedagógicos que auxiliaria e dirigiria essas pessoas para uma profissão.
Essa educação tinha como finalidade sua segregação em instituições para
cuidado, proteção, tratamento médico e pedagógico, que priorizava a
“instrução básica” com o ensino das letras e noções da aritmética, mas
destacava-se o trabalho manual para o treinamento industrial, produzindo
mão-de-obra barata, desqualificada em troca de um pequeno salário ou
um prato de comida.
No Brasil, seguindo a concepção de institucionalização da Europa,
foram criadas primeiras instituições para o atendimento as pessoas cegas
e as pessoas surdas. A preocupação com outras áreas de deficiência,
como mental e física deu-se muito mais tarde.
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, aponta-se para a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, em que uniu os povos do
mundo todo, no reconhecimento de que “todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para os outros com espírito de
fraternidade”(Art. 1). Dessa forma, esse documento passa a inspirar,
desde então, as políticas públicas e os instrumentos jurídicos de quase
todos os países.
De maneira geral, esta Declaração assegura as pessoas com
deficiência aos mesmos direitos à liberdade, a uma vida digna, à
educação fundamental, ao desenvolvimento pessoal e social e a livre
participação na vida da comunidade.
Na década de 60 e 70, organizam-se as primeiras associações de
pais e pessoas com deficiências, essa começando a serem vistas como
cidadãs, com direitos e deveres de participação social, embora, que,
ainda, de forma assistencial. Nesse período a Educação Especial ganha
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 225 Ensino Fundamental e Médio
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visibilidade e, em 1961, a LDB n. 4024/61, de maneira inovadora é
destinado um título à Educação Especial em que a menção de serviços
educacionais aos portadores de deficiência, integrando-os, pela primeira
vez, em um texto de diretrizes da educação nacional e incentivando
financeiramente as instituições como a Pestalozzi e as APAEs que já
existiam a uma década.
A partir da década de 70, surge os movimentos organizados pêlos
pais de crianças com deficiências e ganham adeptos no mundo todo,
inspirados nos princípios de individualização, normalização e integração e
buscam ampliar as oportunidades de participação social de pessoas com
deficiência, oferecendo-lhes o convívio em ambientes menos segregados
possíveis.
Em relação a educação, esse princípios reconhece a importância da
aprendizagem a essas pessoas, promovendo, então, etapas para sua
integração, em diferentes locais: escolas especiais, classes especiais,
classes comuns com apoio e classes comuns sem apoio. A condição para a
inserção dependia do aluno, de suas capacidades individuais e de sua
adaptação ao sistema.
Ë nesse período que a Educação Especial ganham visibilidade sendo
caracterizada como uma educação voltada ao atendimento de pessoas
com deficiência, as quais necessitam de cuidados clínicos e terapêuticos,
ocorrendo uma expansão quantitativa dessa modalidade, sua organização
e proliferação de escolas especiais, centros de reabilitação, oficinas
protegidas de trabalho, clubes sociais especiais, associações desportivas
especiais, entre outros serviços ao grupo de pessoas com deficiências.
A partir da década de 80, inúmeras leis são aprovadas em torno da
igualdade de direitos e oportunidades para essas pessoas, estabelecendo ,
também, diretrizes para a compreensão da Educação Especial como
modalidade de educação escolar, obrigatória e gratuita, ofertada,
também, em estabelecimentos públicos de ensino, o acesso aos alunos
com deficiência com demais pessoas e a integração das escolas especiais
aos sistemas de ensino.
Na década de 90 , a Educação Especial tem um grande crescimento
em conseqüência, primeiramente, a Declaração de Jomtien, na
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 226 Ensino Fundamental e Médio
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Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia
(1990) em que os países relembram que “a educação é um direito
fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo
inteiro”; depois, pela Declaração de Salamanca (1994), Conferência
Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade,
realizada pela UNESCO, em Salamanca (Espanha), teve, como objeto
específico de discussão, a atenção educacional aos alunos com
necessidades educacionais especiais, onde se reuniram trezentos
representantes de noventa e dois governos e de vinte e cinco
organizações internacionais com o objetivo de promover a Educação para
Todos, reconhecendo a necessidade de se ter um ensino ministrado no
sistema comum de educação a todas as pessoas com necessidades
educativas especiais. Assim, proclamando (1994, p.1) que:
As pessoas com necessidades educativas especiais
devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa
pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas
necessidades e as escolas comuns, com essa orientação integradora,
representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias,
de criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora
e dar educação para todos; além disso, proporcionam uma educação
efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e, certamente, a
relação custo-benefício de todos o sistema educativo.
Esses documentos abriram espaço para uma ampla discussão sobre
a necessidade de os governos contemplarem em suas políticas públicas o
reconhecimento da diversidade dos alunos e o compromisso em atender a
todos na escola comum.
Com isto, a educação começa a rever seu ensino, conceitos e
construir uma sociedade que se preocupa com todos, sem discriminação
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 227 Ensino Fundamental e Médio
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de raça, crença, situação econômica e de vida. Passou-se a pensar no
indivíduo como o centro de tudo.
No Brasil , a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n
9.394/96 no capítulo V da Educação Especial no artigo 58 (1996, p. 44)
diz: “estende-se por educação. especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais”. Também fez com que as escolas estruturassem seus
ambientes para que pudessem ter condições de atender esses educandos.
No estado do Paraná, desde a criação da primeira escola especial,
em 1939, o instituto paranaense de cegos, reproduzem-se concepções e
práticas já atestadas nos movimentos sociais, nacionais e internacionais.
Na década de 70, com a estruturação do departamento de
Educação Especial, integrando a organização político-administrativa da
SEED, que se mantém até hoje, é que intensificam as ações no âmbito da
escola publica, com expansão do atendimento em diferentes municípios
do Estado e a implantação de classes especiais voltadas ao atendimento
de deficiências, por área. Destaca-se como relevante, neste ponto, a
política de descentralização administrativa, com a criação das equipes de
Educação Especial nos Núcleos Regionais de Educação que possibilitou a
interiorizacão dessa modalidade de ensino.
No período de 2000-2002 foi muito discutido o processo de inclusão
que mobilizou grande parte do sistema educacional paranaense. Com o
objetivo de sistematizar uma política pública de inclusão educacional,
tendo o Departamento de Educação Especial à frente desse processo, foi
elaborado um documento intitulado “Educação inclusiva: linhas de ação
para o Estado do Paraná”.
Desse documento e pesquisa, foram sistematizados desafios a
serem superados em quatro grandes eixos, para efetivação da política de
educação inclusiva: (a) aspectos atitudinais, (b) a gestão político-
administrativa do sistema; (c) comunidade escolar, e (d) sociedade em
geral.
O Departamento de Educação Especial adota como um dos
referenciais a afirmação de que, a inclusão educacional é mais que a
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 228 Ensino Fundamental e Médio
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presença física, é muito mais que acessibilidade arquitetônica, é muito
mais que matricular alunos com deficiência nas salas de aula do ensino
regular, é bem mais que um movimento da educação especial, pois se
impõe como movimento responsável que não pode abrir de mão de uma
rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares.
INCLUSÃO:
Ao entrar num ambiente escolar, nos deparamos com um universo
de diversidades culturais, étnicas, religiosas e humanas, o que ocasiona
múltiplos conflitos entre profissionais da educação e aqueles que
precisam e estão num processo de aprendizagem. Esses conflitos
ocasionam um desconforto no cotidiano escolar e fazem com que a
educação perca seu verdadeiro sentido que é formar cidadãos plenos1 e
atuantes na sociedade.
O maior desafio, hoje, é dar um significado à educação, não mais
como instrumento para metas econômicas, políticas e com um ensino
mecânico e sem objetivos, mas sim, como uma educação para toda a vida,
em que o aluno seja valorizado com práticas de formação de identidades,
dando igualdade de oportunidades para todos, independentes das
diferenças individuais existentes.
Uma escola de boa qualidade para todos, uma escola inclusiva, deve estar a serviço da dimensão social e política das relações humanas, na medida em que o processo educacional ofereça além da apropriação de conhecimentos, a capacidade crítica, indispensável ao exercício da cidadania plena. (CARVALHO, 2002, P.43)
Após a Declaração de Salamanca em que se propõe uma educação
para todos, governantes e profissionais que formam o ambiente escolar
vem estudando formas que possibilitem esta realidade. Uma das
propostas da escola é uma educação inclusiva em que
_______________________________
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1Segundo CARVALHO (2002, p45), cidadãos plenos: “sujeitos de desejos e
de vontades, que tem direito de desenvolver suas potencialidades, de
fazer escolhas e de tomar decisões. Um sujeito crítico, justo, solidário e
participativo que, também tem o direito de ser diferente.
não abrange apenas pessoas com necessidades especiais, mas todos os
alunos, docentes e funcionários de uma instituição educativa.
Segundo MITTLER (2000, p25) diz:
No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.
A Inclusão não é apenas para pessoas com necessidades
educacionais especiais, mas sim para todos, principalmente aqueles que
não tiveram oportunidade de participar democraticamente do ambiente
escolar. É preciso uma educação individual, em que todos sejam vistos
com diferença, mas que haja igualdade de oportunidades no processo de
ensino-aprendizagem.
Valorizar cada aluno, reunir a diversidade, sem nenhum tipo de
distinção, ainda está longe de abranger os objetivos e a prática de todas
as escolas, mas nunca se falou tanto sobre inclusão como nos dias atuais.
Para chegar a um processo completo de inclusão é preciso ainda,
destruir inúmeras barreiras, principalmente quando se trata de pessoas
com deficiências. Essas barreiras estão em rever mitos, romper com o
preconceito, estigmas, inseguranças de professores, e outros problemas
que são enfrentados no ambiente escolar.
Segundo MANTOAN (2003, p.19) diz: “Se o que pretendemos é que
a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma
educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e
que reconhece e valoriza as diferenças”. Assim, fazendo com que a
educação seja completamente para todos, construindo uma sociedade
mais justa e humana.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 230 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
O processo de inclusão também compromete uma mudança nas
escolas como, currículo, avaliação, pedagógica e formas de distribuir os
alunos em sala de aula.
É preciso reestruturar uma prática que, por muito tempo, está
concretizada e sendo aplicada. Mas mudar é preciso. E com esta meta, a
Educação Especial luta para as pessoas com necessidades educacionais
especiais possam ter o direito a uma educação de qualidade, que possam
ser inseridos numa classe regular e freqüentar, como os demais, uma
escola que possibilite aprendizado e uma atuante participação desses na
sociedade em que estão inseridos. Pois, se acredita que o ambiente seja
primordial para o desenvolvimento dessas pessoas.
Como REGO (2001) Apud VYGOTSKY nos relata, que o
desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que
realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com os
outros indivíduos. Que o homem constitui-se como tal através de
interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é
transformado nas interações sociais.
Por isso, a importância que alunos com necessidades educacionais
especiais interajam com os considerados “normais”, assim, esses poderão
se desenvolver cada vez mais e melhor.
9.14 SALA DE RECURSOS
Segundo a instrução Nº 05/04 da LDB e Secretaria de Estado do
Paraná em que estabelece critérios para o funcionamento da sala de
recursos para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da
Deficiência Mental e Distúrbio de Aprendizagem, defini a Sala de
Recursos como um serviço especializado de natureza pedagógica que
apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
O aluno que é ingresso a Sala de Recursos deverá:
• Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5ª a
8ª séries;
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• A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no
contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe comum,
professor especializado e equipe técnico-pedagógica da Escola,
com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e
equipe NRE e; ou SME, quando necessário;
• A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do
ensino Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa
e Matemática das séries iniciais, além das áreas do
desenvolvimento;
• A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar
registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de
intervenção e encaminhamentos;
• Quando o aluno da Sala de Recursos freqüentar a Classe Comum
em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de
avaliação pedagógica no contexto, declaração de matrícula e
encaminhamento.
A organização na Sala de Recursos se dará:
• Para 20 horas semanais, o número máximo é de 30 (trinta)
alunos, com atendimento por intermédio de cronograma;
• O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao
que o aluno está matriculado e freqüentando a Classe Comum;
• O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido
individualmente ou em grupos de até 10 (dez) alunos, com
atendimento por meio de cronograma preestabelecido;
• Os grupos de alunos em atendimento serão organizados
preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as
necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos;
• O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo
professor da Sala de Recursos junto com a equipe técnico-
pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou se fizer
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 232 Ensino Fundamental e Médio
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necessário, com os professores de Classe Comum, em
consonância com os procedimentos de intervenção pedagógica
que constam no relatório da Escola em que o aluno freqüenta a
Classe Comum;
• O aluno deverá receber atendimentos de acordo com suas
necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por
semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias.
• O professor da Sala de Recursos deverá prever:
a) controle de freqüência dos alunos por intermédio de formulário
elaborado pela própria escola;
b) contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da escola e,
sempre que possível ou se fizer necessário, com os professores
da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento
do aluno;
c) participação no Conselho de Classe.
O educador especial constrói o seu trabalho visando as
características individuais do seu aluno, e junto com os profissionais de
ensino comum, dinamiza estratégias para que os alunos que estão
incluídos numa sala regular, superem suas dificuldades e assim possam
acompanhar os seus colegas no processo de ensino-aprendizagem.
O educador é mediador entre profissionais da escola, família e
alunos, proporcionando, assim, um trabalho em que todos tenham
oportunidades de participar e ajudar no melhor desenvolvimento os
alunos incluídos tanto na escola como em seu convívio social.
Assim, o principal trabalho que se pretende desenvolver com
estes alunos na Sala de Recursos do Colégio Estadual Pacaembu é fazer
que superem suas dificuldades e desenvolvam suas habilidades, para que
haja resultados significativos nas atividades que lhe são propostas no
cotidiano escolar. Fazer com que os desafios do dia-a-dia sejam superados
e propiciando a auto-estima positiva e autoconfiança dos mesmos, o
respeito dos colegas diante deles e a participação ativa em sociedade.
OBJETIVOS:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 233 Ensino Fundamental e Médio
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Objetivo Geral:
• Proporcionar alternativas metodológicas para a superação das
dificuldades de aprendizagem e estimular o desenvolvimento das
capacidades cognitivas.
• Proporcionar estratégias de parceria do educador especial com o
professor de ensino comum, visando um melhor trabalho frente à
inclusão.
Objetivos Específicos:
• Observar na sala regular o desenvolvimento dos alunos nas atividades
propostas pelos professores;
• Incentivar os alunos à leitura, à escrita e a matemática, desenvolvendo
uma melhor comunicação, expressão e raciocínio;
• Propiciar atividades que desenvolvam a expressão corporal e
coordenação motora ampla e fina, bem como outras necessidades
relacionadas com a psicomotricidade;
• Propiciar aos professores do ensino comum um espaço dialógico para
reflexão sobre a diferença e estratégias pedagógicas que contribuam
para que os alunos incluído desenvolvam suas capacidades e cresçam
como sujeitos participativos e construtores de seus próprios
conhecimentos no mundo em que vivem.
METODOLOGIA:
1) Área do desenvolvimento:
I. Área da linguagem e cognição
• Percepção;
• Discriminação;
• Memória;
• Atenção;
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• Raciocínio;
• Conceituação;
• Linguagem compreensiva e expressiva;
• Criatividade;
• Concentração;
• Criticidade;
• Lógica;
• Classificação.
b) Área psicomotora:
• Expressão corporal;
• Coordenação motora ampla e fina;
• Ritmo;
• Lateralidade;
• Equilíbrio;
• Orientação Temporal;
I. Estrutura espacial;
II. Força;
III.Imagem corporal.
c) Área sócio-afetiva:
• Auto-estima;
• Afetividade;
• Confiança;
• Respeito;
• Motivação;
• Auto-realização;
• Amizade;
• Identidade;
• Socialização;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 235 Ensino Fundamental e Médio
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• Autonomia.
Área do conhecimento:
a) Área da Alfabetização:
• Leitura;
• Escrita;
• Produção e conhecimento de variados tipos de textos;
• Interpretação;
• Ortografia;
• Acentuação;
• Pontuação;
• Estrutura textual;
• Gramática;
• Vocabulário;
• Reconhecimento de letras, palavras e figuras.
b) Área da matemática:
• Operações de subtração, adição, multiplicação e divisão;
• Problemas de cálculos matemáticos;
• Noções de fração e porcentagem;
• Expressões numéricas;
• Sistema monetário;
• Conhecimento de números e quantidades;
• Horas;
• Noção de tempo em calendário.
c) Área de conhecimentos gerais:
• Meio Ambiente;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 236 Ensino Fundamental e Médio
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• Meios de comunicação;
• Cidades, estados, países e mundo;
• Acontecimentos históricos do Brasil;
• Saúde e higiênie;
• Culturas diversificadas;
• Corpo humano;
• Sexualidade.
Recursos Materiais
• Quadro, canetão;
• Cadernos;
• Lápis e canetas;
• Lápis de cor e giz de cera;
• Canetas hidrocor;
• Borracha, apontador;
• Cola colorida;
• Cola branca;
• Tesoura;
• Régua;
• Jogos pedagógicos;
• Encartes de lojas e mercados;
• Folhas sulfites;
• Livros;
• Dicionários;
• Jornais, revistas;
• Xerox;
• Durex;
• Bolas;
• Bambolês;
• Conês;
• Atividades xerocadas e memiografadas.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 237 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
BIBLIOGRAFIA
BAUTISTA, Rafael (org). Necessidades Educacionais Especiais.
Portugal/Lisboa: Dinalivros, 1997.
BRASÍLIA. Lei de Diretrizes e bases da educação Nacional. Nº
9394/96, 1996.
CARVALHO, Rosita Edler. Temas em educação especial. Rio de
Janeiro: WVA, 2000.
COLAÇO, Veriana da Fátima Rodrigues. Abordagem dinâmica da
avaliação, um contraponto à psicometria. Santa Maria: Cadernos de
Educação Especial. vol. 10, 1998.
FREIRE, Ida Mara (org.). Um olhar sobre a diferença. Papirus.
MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar: o que é? Por quê?
Como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003.
MEC/UNESCO. Linhas Programáticas para o atendimento
Especializado na sala de apoio Pedagógico Específico.Brasília: MEC/
SEESP,1994.
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
OREAL/ UNESCO. Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre
Necessidades educacionais Especiais: Brasília: CORDE,1994.
REGO, Tereza Cristina.Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 238 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
SASSAKI,Romeu Kazumi. Como chamar o que têm deficiência?. São
Paulo, 2003.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para Construção de
Currículos Inclusivos. Paraná, 2006.
9.15 ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A nova abordagem da disciplina de ensino religioso apresenta
como foco central discutir e compreender a idéia do sagrado em conjunto
com a diversidade religiosa. Podemos considerar que as palavras
respeitar e compreender estão entrelaçados em todos os objetivos da
disciplina, sendo de extrema importância o fato do aluno entender sua
realidade e analisar as melhores maneiras de se viver em sociedade.
Diante de nosso “conflituoso” contexto atual, onde as relações
sociais encontram-se fragilizadas, faz-se necessário criar um espaço na
escola onde busque resgatar assuntos que abordem questões sociais,
fazendo com que os alunos compreendam a sua identidade e o seu papel
social e também respeite a identidade do outro. É interessante ressaltar
também, que as instituições religiosas também se encontram fragilizadas
devido a inúmeras transformações sociais que abalaram de certa forma a
crença de muitos fiéis.
Sendo assim, a disciplina de ensino religioso tem um
importante papel entre as disciplinas que compõem o ensino
fundamental, na medida que se torna um espaço de discussão e análise
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 239 Ensino Fundamental e Médio
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da realidade dos alunos, proporcionando não apenas uma compreensão
da diversidade religiosa, mas também um momento de reflexão sobre a
sua prática social e também um resgate e incentivo a cidadania.
OBJETIVO GERAL:
Pretende-se desenvolver no aluno a capacidade de compreensão de sua
identidade e também da identidade do outro, bem como discutir a idéia
do sagrado em conjunto com a diversidade cultural e religiosa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª Série
• Ensino Religioso x Escola – Por que?
• Identidade – a pessoa: o encontro consigo;
• Integração;
• Comunicação – Ênfase: Família;
• Grupo;
• Noções de Cidadania – Introdução;
• Diversidade Religiosa;
• Lugares Sagrados;
• Textos Orais e escritos – sagrados;
• Organizações Religiosas;
6ª Série
• Universo Simbólico Religioso;
• Ritos;
• Festas Religiosas;
• Vida e morte;
• Identidade;
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• Integração e Comunicação;
• Ser Cidadão?
• Evolução da estrutura religiosa nas organizações humanas;
• Diversidade Cultural e Religiosa;
• Meio Ambiente.
METODOLOGIA:
V. Aulas expositivas participativas;
VI.Debates;
VII.Trabalho em equipe;
VIII.Elaboração de cartazes e apresentação;
IX.Interpretação de filmes, músicas e textos;
X. Produção de textos e desenhos.
É interessante ressaltar que os conteúdos apresentados
contemplam as diversas manifestações do sagrado, proporcionando
conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o
respeito e o convívio com o diferente. A linguagem a ser utilizada nas
aulas é a pedagógica e não religiosa, referente a cada expressão do
sagrado, adequada ao universo escolar.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente pela sua participação e
desempenho na realização das atividades propostas. É importante
considerar que cabe ao professor elaborar instrumentos que o auxiliem a
registra o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado
dos conteúdos, buscando identificar em que medida os conteúdos passam
a ser referencias para a compreensão do sagrado. Neste processo serão
observados: a capacidade de interpretação e reflexão sobre a realidade, a
atuação do aluno em realização de tarefas em grupo e sua habilidade de
investigação, pesquisa e análise.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 241 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
BIBLIOGRAFIA
COSTELA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.
In: JUQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil.
Curitiba: Champagnat, 2004.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do
sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço
Geográfico em Análise: Curitiba, v.3 n.3, p 91-120,1999.
SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a
conviver. 2.ed., São Paulo: FTD, 1999.
10 - PROJETOS
Os projetos citados abaixo são desenvolvidos no Colégio Estadual
Pacaembu, a maioria deles são práticas da escola a algum tempo, outros
estão despontado neste ano de 2006.
Através dos projetos realizados a escola procura interar
comunidade escolar com a comunidade do bairro, bem como envolver
todos os segmentos que existem no bairro. Tem como objetivo em
pequenas ações melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida dos
seres vivos. “Educar para este pensamento é a finalidade da educação do
futuro, que deve trabalhar na era planetária, para a identidade e a
consciência terrenas”. (Edgar Morin, 2002, p.65)
As temáticas que a Agenda 21 traz para reflexão e ação condiz
com os projetos que são desenvolvidos na escola, portanto todos os
segmentos da escola têm trabalhado em prol da construção da Agenda
21.
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam
na escola e que fazem parte da comunidade escolar.
1. IdentificaçãoNome da Escola _COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO_____________________________________________________________________________________________________________________Endereço: RUA E STÁCIO DE SÁ, 667
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 242 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
___________________________________________________________________________Telefone: 45 3229-5260 Município: Cascavel _
Núcleo de Jurisdição: Cascavel ___________________________________________________________________________Endereço Eletrônico: [email protected]______________________Coordenadora Técnica da Agenda 21 Escolar: Albertina Barros SobreirosColaboradora pedagógica: Inês Santa Sturaro Vagetti Nanci Teste Nogueira Sandra Teixeira da Rocha Inez Aliete Dalavechia Mirtes Rosa Kloekner Ariane Pereira Moreira
2. Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade
de pessoas por grupo
Participando da Construção da Agenda
Número de Professores 26 SimNúmero de Alunos 420 Sim
Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-Pedagógica
2 Sim
Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa
4 Sim
Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais
7 Sim
Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas
12 Sim
Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, governo municipal, etc.)
90 Sim
3. ReuniõesLocal Data N de participantes
(anexo lista de presença)
Colégio Estadual Pacaembu EFM 28/07/05 SimColégio Estadual Pacaembu EFM 02/08/05 SimColégio Estadual Pacaembu EFM 02/09/05 SimCentro de Eventos Emir Sffer 22/09/05 Sim
Fomentou-se durante o ano de 2005 a necessidade que temos de
preservar a natureza em que vivemos, dos cuidados que temos ao usar
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 243 Ensino Fundamental e Médio
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nossos recursos naturais, pois nem todos são renováveis, e a mau
utilização causa escassez num primeiro momento, chegando mais tarde a
extinção.
Além do trabalho em sala de aula, das reuniões de pais e alunos,
onde se tratam dos temas de melhoria de qualidade de vida e
preservação da natureza, a escola incumbiu-se em promover e realizar
palestras com pais, professores e alunos.
Realizou-se o Fórum do Meio Ambiente, no Centro de Conveções
de Cascavel, no Teatro Emir Sfair, onde foram convidados a professar
sobre o meio ambiente, o representante da SANEPAR, o secretário do
Meio Ambiente de Cascavel e o representante da EMATER.Um dos
objetivos deste fórum foi o de promover aos nossos educandos, pais e
toda a comunidade escolar maiores informações sobre o uso adequado de
nossos recursos naturais, bem como a preservação do ambiente.
O Colégio Estadual Pacaembu, envolve os segmentos escolares e
comunitários na implementação deste projeto, para que haja intervenção
pelos agentes sociais, os participantes. Através das ações pretende-se
gerar novas realidades que demandam planejamentos em processo de
retroalimentação.
O tema meio ambiente deve ser tratado de forma articulado entre
as diversas áreas do conhecimento, possibilitando a criação de uma visão
abrangente da questão ambiental. Em prol a preservação do meio
ambiente, o Colégio Estadual Pacaembu, com seu corpo discente e
docente, juntamente com a comunidade têm por objetivo realizar
atividades que contemple uma nascente do Rio Cascavel, que está nas
proximidades do colégio, a referida se encontra em situação precária, não
existe mata siliar, o assoriamento é grande, há despejo de lixo nas
proximidades, os quais escorrem pelo manancial, entupindo e
dificultando a passagem de água, e ou o nascimento/crescimento de
vegetais nas proximidades. Empresas e moradores próximos, utilizam-se
do espaço para entulhar lixos, que causam a degradação do local.
O colégio Estadual Pacaembu, pensando na questão ambiental e
melhoria para nossos educandos, bem como para seus familiares, busca
fazer parcerias para implementação de projeto que visa a recuperação da
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nascente. Contará com a colaboração da ASR – Associação das Senhoras
Rotarianas, da Prefeitura Municipal de Cascavel que disporá de mão de
obra para a limpeza do local, para que Técnicos da COOPAVEL possa
estar fazendo o trabalho de proteção, plantio e estrutura adequada para a
preservação da nascente. Neste projeto de preservação ao meio ambiente
estão envolvidos, alunos, pais, professores e segmentos da comunidade
local.
10.1 – EDUCAÇÃO PARA A PAZ - III GINCANA CIDADÃ DAS
CORES - 2006
TEMA: Educar para a PAZ!
REGULAMENTO
Art. 1o. DOS OBJETIVOS
A Gincana Promocional e Educativa tem por objetivo:
0. Despertar o espírito cooperativo;
I. Incentivar uma competição saudável, mantendo uma convivência
pacífica;
II. Despertar o interesse e a participação por atividades artísticas,
culturais e esportivas;
III. Angariar mercadorias para melhoramento das condições higiênicas e
funcionais da Escola.
V. Proporcionar momentos de lazer e entretenimento com atividades
recreativas e culturais, bem como, promover a integração de todos os
participantes.
Art. 2o. DOS PARTICIPANTES
a) As equipes serão formadas pelos alunos de cada série;
b) As inscrições serão feitas antecipadamente com a comissão
organizadora;
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c) Cada equipe será sorteada com uma COR, pela qual será identificada
durante a Gincana;
Cada equipe deverá nomear um líder e um vice-líder para representá-los
em tarefas e orientações durante a gincana;
a) Fica livre o uso de bonés, gravata, colar, pulseira, faixa na cabeça, ou
outros adereços para identificação da equipe ou torcida organizada nos
dias que isto for necessário. (a camiseta do uniforme não será
dispensada);
b) Fica livre a cada equipe conseguir Patrocínio de firmas ou de pessoas
particulares;
c) Em toda a gincana haverá o envolvimento e a participação de alunos,
professores, funcionários e comunidade.
Art. 3o. DAS REGRAS
a) A gincana terá início no dia 28/ 06/ 06 e terminará no dia 05/07/06.
(Se houver mudança a comunidade escolar será informada);
b)Na abertura, e em todas as atividades incluindo o encerramento, será
obrigatório à presença de todos os alunos;
• As equipes deverão acatar as ordens disciplinares do Regulamento Geral
e da Comissão Organizadora;
• Caso seja constatada alguma irregularidade por parte dos elementos de
qualquer equipe participante, a Comissão Organizadora deliberará sobre
a gravidade ou não do fato, aplicando as punições cabíveis (perda de
pontos ou desclassificação);
• Durante as apresentações com a presença de torcidas, fica vedado vaiar
a equipe adversária, sob pena de perda de pontos;
Art. 4o. DAS ATIVIDADES
0- Discurso (1 por equipe);
1- Oratória – Como podemos transformar a escola e a sala de
aula num espaço de convivência saudável e transformador?
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
2- Maratona de Matemática (Todos os alunos que representam
a equipe)
3- Prova de Conhecimentos Gerais (3 alunos que representam
a equipe);
4- Arte na Escola (4 alunos que representam a equipe );
5- Teatro Musical (livre o número de participantes);
6- Esporte (Bola ao cesto; gol assoprando bolinha e outros se
houver tempo disponível – cargo dos professores de Ed. física);
7- Arrecadação de materiais de expediente usados no colégio;
8- Arrecadação de materiais reciclados e outros.
9- Atividade Surpresa (alguns serão informados com um dia de
antecedência, outras com mais dias, dependendo da atividade
– as informações com o líder ou professor regente);
Estas divisões são somente informativas, pois não seguirão esta
ordem, sendo que muitas atividades serão desenvolvidas paralelamente
às outras.
Art. 5o. DA PONTUAÇÃO
A pontuação será de acordo com as provas, tarefas ou materiais
arrecadados. Em todas serão informados os totais de pontos
antecipadamente.
Art. 6o. DA PREMIAÇÃO
0- Será considerada vencedora a equipe que obtiver o maior
número de pontos no total geral.
1- A equipe Campeã ganhará um dia de recreação – (um passeio
com objetivos pedagógicos e recreativos)
2- Os alunos que se destacarem nas provas como de artes,
matemática, músicas, considerando os três períodos, receberão
menção honrosa.
Art. 7o. DO JULGAMENTO
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 247 Ensino Fundamental e Médio
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As tarefas serão avaliadas por pessoas que a Comissão Organizadora
determinar. (Professores, líderes, funcionários, convidados ou outros).
Art. Único: Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela
Comissão Organizadora.
CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES
28/ /06 /06 – Quarta-feira
Horas 07: 30 horas
0 Abertura da III GINCANA DO COLÉGIO PACAEMBU
1Pronunciamento da Direção;
Tarefa
2- Um representante da Turma deverá fazer um discurso sobre
“Como participar de uma competição como uma gincana,
mantendo uma convivência pacífica e desenvolvendo a cultura
da Paz no dia-a-dia”. (entregar a cópia do discurso antes de
fazê-lo)
TEMPO: Mínimo 1 min. Máximo 1,5 min
PONTUAÇÃO: Tarefa cumprida, a equipe marca 1 000 pontos.
29/06 /06 – Quinta-feira
POETIZANDO...
PARTICIPAÇÃO: Todos os alunos da sala deverão escrever uma poesia em
uma folha com margens coloridas.
O aluno deve dar ênfase ao conteúdo e criatividade.
TEMA: “A Paz é o caminho”
Mínimo de 8 versos ( 5a e 6a ); Mínimo de 12 versos (demais séries)
Letra legível, sem erros ou rasuras.
Expor os poemas no saguão, no máximo até dia 15/08 (9:30 horas).
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PONTUAÇÃO: Participação de todos os alunos – 8 000 pontos. Serão
descontados 300 pontos da equipe de cada aluno que não participar.
30/06/06 – Sexta-feira
ESCREVENDO...
Texto para a Oratória
Todos os alunos deverão produzir um texto (orientados pelos
professores)
Tema: Como podemos transformar a escola e a sala de aula num
espaço de convivência saudável e transformador? Expor os textos –
máximo até o dia 18/08/05.
03/07 / 06 – Segunda-feira
MARATONA DE MATEMÁTICA
PARTICIPAÇÃO: todos os alunos da turma.
MATERIAL: caneta tinta azul ou preta, lápis, borracha (não será
permitido o uso de calculadoras).
CORREÇÃO: As provas serão corrigidas pela Comissão
organizadora da Maratona.
(Não será aceito pedido de revisão de provas).
PONTUAÇÃO: Nota da prova de 0 à 100. Será feita a média da
turma. O valor da média será multiplicado por 100 e esse valor será os
pontos da turma.
04/07/06 – Terça-feira
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
PARTICIPAÇÃO: 3 alunos por turma
INSCRIÇÃO: com o líder da sala, inscrevem-se 3 alunos, mais um aluno
reserva.
PONTUAÇÃO: cada resposta certa vale 500 pontos.
HORAS: (será definido 1 dia antes)
OBS. - O número de questões será de acordo com o tempo, podendo ser
de 3 a 5 questões por turma;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 249 Ensino Fundamental e Médio
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− Serão descontados pontos das torcidas que vaiar, assobiar ou
atrapalhar, a critério da Comissão Julgadora.
− As torcidas organizadas marcam 500 pontos. (haverão fiscais
entre as torcidas)
− Entende-se por torcida organizada:
− Que saiba aplaudir;
− Que esteja caracterizada pela COR;
− Que estejam juntos (cada aluno deve trazer a cadeira e depois
levá-la na sala de aula)
Se a TORCIDA soprar a resposta à equipe PERDE OS PONTOS!
(cuidado!!!)
ESPORTE
I – Bola ao Cesto
PARTICIPAÇÃO: 10 alunos e 10 alunas, por equipe.
PONTUAÇÃO: Cada cesta vale 100 pontos. A distância da cesta será
definido pelos professores de acordo com a série.
II – Fazer gol com bolinha de plástico (assoprando)
PARTICIPAÇÃO: 1 aluno e 1 aluna por equipe
PONTUAÇÃO: Se fizer gol marca 200 pontos
As outras atividades esportivas serão definidas de acordo com o
tempo. As atividades esportivas poderão acontecer em outras datas.
Fiquem atentos!
05/ 07 / 06 – Quarta-feira
ARTE NA ESCOLA
PARTICIPAÇÃO: 4 alunos por equipe
INSCRIÇÃO: com o líder
HORÁRIO: 07:40 horas às 10:40 horas (+ 10 minutos)
LOCAL: Pátio do Colégio
MATERIAL: Uma tela medindo 0,30 m por 0,40 m, pincéis, cavalete,
vasilha para lavar os pincéis, pano.
TEMA: Os temas serão sorteados antecipadamente
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JULGAMENTO: Júri constituído por artistas do nosso Colégio e da
Comunidade.
AVALIAÇÃO: Serão considerados: originalidade, criatividade,
fidelidade ao tema sorteado, capricho e pontualidade.
PONTUAÇÃO:
1O lugar: 15 000 pontos;
2o lugar 12 000 pontos;
3o lugar 10 000 e participação 8 000 pontos.
I) ORATÓRIA – Como podemos transformar a escola e a sala de aula
num espaço e convivência saudável e transformador?
PARTICIPAÇÃO: Todos os alunos da turma devem produzir o texto e
expor no saguão.(11:45 horas).
APRESENTAÇÃO DA ORATÓRIA: 1 aluno(a) por equipe.
Tempo máximo de 2,5 min e mínimo de 1,5 min (5ª e 6a)
Tempo máximo de 3 min e mínimo de 2 min (demais séries)
(Necessário entregar a cópia da oratória antes)
II) APRESENTAÇÃO DO TEATRO MUSICAL
TEMA: Representar uma música (que a letra incentive a cooperação,
amizade, a convivência pacífica, isto é, que estimule a PAZ!).
TEMPO: Apresentação no palco 5 minutos (máximo)
JULGAMENTO: Júri constituído por professores e funcionários do
Colégio e de outras entidades.
AVALIAÇÃO: Serão considerados: participação, criatividade,
pontualidade, originalidade na escolha da música e apresentação.
PONTUAÇÃO:
1O lugar: 20 000 pontos;
2o lugar: 17 000 pontos;
3o lugar: 15 000 pontos e Participação 10 000 pontos.
HORÁRIO: 08:00 horas, iniciando pelas 5as séries.
OBS: A equipe que não se apresentar no horário marcado perderá
os pontos (tolerado atraso de 2 minutos).
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Providenciar e testar com antecedência o equipamento que for
usar como: CD, fita cassete, instrumentos musicais e outros.
LISTA DE MATERIAIS QUE PODEM SER ENTREGUES ATÉ DIA
03/07/06 – Segunda-feira
c) Sulfite (pacote com 100 folhas) vale 500 pontos
d) Pincel atômico – unidade vale 250 pontos
e) Lápis – unidade vale 50 pontos
f) Detergente – unidade vale 100 pontos
g) Pano de prato – unidade vale 350 pontos
h) Pano de chão – unidade vale 300 pontos
i) Régua – unidade vale 50 pontos
j) Barra de sabão – unidade vale 50 pontos
k) Sabonete – unidade vale 50 pontos
MATERIAL RECICLÁVEL
l) Trazer somente dia 04/07/06
m) Lista telefônica grande – unidade vale 40 pontos
n) Revista para recorte – unidade vale 25 pontos
o) Revista em bom estado – unidade vale 30 pontos
p) Livros de literatura bem conservados – unidade vale 300 pontos
q) Trazer somente dia 04/07/06
r) Garrafas Pet, latinha de refrigerante ou cerveja, caixas de ovos,
caixas de papelão – unidade vale 5 pontos.
ATENÇÃO: TODOS OS DIAS haverá uma ou mais atividades
“SURPRESA”. Informem-se com o líder ou professor Regente da Sala,
Professores ou com a Comissão da Gincana.
Se houver necessidade poderá haver mudança no calendário e
horário das atividades, que serão comunicadas antecipadamente pela
comissão da Gincana.
A Gincana deve contribuir para melhorar a todos, principalmente
nos sentimentos de solidariedade, união, participação, amor, amizade e
paz!
Pensem nisso...
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 252 Ensino Fundamental e Médio
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OBS: Para o dia do encerramento todas as turmas deverão ter
uma música para o grito de PAZ! Todos da turma deverão participar.
10.2 PROJETO ESCOLA E COMUNIDADE - VOLUNTARIADO
Trabalhando A Disciplina
Justificativa:
Considerando que é de fundamental importância que o projeto de
enfrentamento do problema, seja construído e assumido pelo coletivo
escolar, já que o problema da disciplina, para ser devidamente
compreendido, deve ser abordado em sua totalidade; que como
educadores devemos ter claro que não será possível uma solução
imediata para a problemática, pois se trata de uma questão a ser
trabalhada em longo prazo, sente-se à necessidade do presente projeto.
Objetivos:
Analisar através de um referencial teórico a realidade de como se
manifesta e como se pode enfrentar o problema da falta de disciplina.
Traçar metas das finalidades que se deseja atingir e ter clareza
que disciplina se quer e para onde se deve dirigir esforços em busca de
uma possível solução.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 253 Ensino Fundamental e Médio
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Atividades:
Estudo do Regimento Interno do Estabelecimento pela
Comunidade Escolar;
Leitura do Regimento Interno, pelos alunos, das seções onde se
abordam Direitos, Deveres, Proibições e Sanções atribuídas aos mesmos;
Elaboração de uma mesma linha de ação do professor e do aluno;
Palestras.
Troca de experiências entre os professores;
Reunião com professores, pais, alunos e equipe pedagógica;
Autorização para entrada atrasada de alunos;
Autorização para saída antecipada de alunos.
Recursos Materiais E Humanos:
Comunidade Escolar; Retroprojetor; Vídeo; Textos; Bilhetes para
entrada atrasada; Bilhetes para saída antecipada; Carteirinha da
Biblioteca.
Avaliação:
Durante todo o ano letivo através da mudança de atitude.
10.3 Participação e Integração da Comunidade Escolar
Justificativa:
Levando em conta a necessidade de participação e integração de
toda a Comunidade Escolar para o bom desenvolvimento dos eventos
culturais se faz necessário o presente projeto.
Objetivos:
Despertar o interesse dos pais e comunidade em participar das
atividades desenvolvidas pela escola;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 254 Ensino Fundamental e Médio
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Promover a integração e participação dos alunos, pais,
professores e funcionários;
Valorizar o aspecto cultural da Escola e Comunidade;
Oportunizar a expressão artística;
Viabilizar a competição sadia.
Atividades:
Divulgação do evento;
Convite aos pais, ao corpo docente, discente e funcionários;
Confecção de cartazes pelos alunos;
Chá das Mães;
Concurso de Oratória;
Campeonato de Xadrez;
Festa Junina;
Mostra Cultural;
Comemoração alusiva ao Dia do Estudante;
Comemoração alusiva ao Dia do Professor, Diretor, Secretária
Torneio Interdisciplinar;
Formatura da 8ª série;
Encerramento do ano letivo.
Recursos Humanos:
Pais; Alunos; Professores; Funcionários; Comunidade.
Recursos Materiais:
Doações; Arrecadação de Prendas; Concursos de Sinhazinha e
Sinhozinho; Rifas;
Verbas da APMF.
Avaliação
Após a realização de cada evento.
10.4 Desenvolvimento Profissional - Valorizando O Ser Humano
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 255 Ensino Fundamental e Médio
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Justificativa:
Considerando a necessidade de melhorar o nível de formação
pessoal e profissional dos educadores e dos demais funcionários da
escola, bem como de espaço para superar as dificuldades encontradas,
propomos o projeto valorizando o ser humano.
Objetivo Geral:
Resgatar os valores necessários para que ocorra a inter-relação
entre todos os membros componentes da escola, dada a importância da
satisfação pessoal e profissional.
Objetivos Específicos:
Promover momentos de reflexão sobre a atuação profissional;
Proporcionar estudos com embasamento teórico para
encaminhamento na prática profissional;
Oportunizar atividades de recreação cultural e espiritual para
valorizar a auto-estima das pessoas.
Promover palestras de motivação.
Atividades:
Programar no calendário escolar; Reuniões com troca de
experiências;
Estudo de textos; Dinâmica de relações humanas; Palestras;
Momento espiritual;
Mensagens; Filmes.
Recursos Humanos E Materiais:
Professores; Alunos; Comunidade; Equipe Pedagógica;
Funcionários; Palestrante; Textos; Vídeos; Retroprojetor.
Avaliação:
Mudança de atitude (observação).
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 256 Ensino Fundamental e Médio
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10.5 Água: Ouro líquido
Justificativa e Objetivos:
Durante gerações a natureza foi explorada sem que houvesse
preocupação com o seu equilíbrio. Mesmo assim, a humanidade sempre
quis ter o meio ambiente saudável.
O ritmo alucinante do desenvolvimento urbano, a industrialização,
o desmatamento e o uso indiscriminado de agrotóxicos tem poluído e
ameaçado o recurso mais precioso do planeta a água.
Preocupados com essa situação resolvemos propor esse projeto
interdisciplinar objetivando sensibilizar os educandos e através destes,
seus familiares e comunidades para a necessidade de mudanças de
hábitos para ajudar a proteger a natureza. Para que isto ocorra, o que
falta é conhecimento e informação. Tendo essas informações,
acreditamos que os mesmos poderão agir e a lutar em função de um
mundo melhor para se viver. Que seja possível conciliar desenvolvimento
e conservação, desfrutando das riquezas naturais sem acabar com elas.
O projeto propõe atividades desafiadoras para serem pesquisadas
e apresentadas e outras e forma de ações simples como fechar a
torneira, separar o lixo, conversar com os pais e vizinhos, as quais devem
resultar em água limpa, ar puro e uma vida melhor para todos.
Conteúdos e atividades para ser trabalhado em cada
disciplina:
a) Educação artística
- Dimensão conceitual : A água irá acabar ? Por que os estudiosos
dizem “ouro líquido”?
Atividades: Cartazes e concurso do nome do projeto.
b) Educação Física
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 257 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Dimensão Ètica: Disputa política pela água.
Atividades: Debates, pesquisas
c) Língua Portuguesa
Dimensão Conceitual : A água é um líquido indispensável para a
sobrevivência dos seres vivos.
Atividades: Produção de textos – frases curtas e textos maiores
com fundamentação teórica de informações ( nada de achismos).
d) Língua Inglesa
Dimensão Ideológica : Projeto de irrigação do Rio São Francisco.
Cidade das Águas.
Atividades: Produção de textos – frases
e) Ciências
Dimensão Social : Doenças relacionadas com a água. Economia
doméstica – como economizar água. Tabelas com gastos demonstrativos e
ações para combater o desperdício.Agentes poluidores das nascentes e
rios. Mudança de hábitos das pessoas nas questões ambientais. Tarifa
Social da Sanepar, é mesmo social?
Atividades: Leitura, pesquisa, debates, filmes, palestras. Produção
de texto. Acompanhamento dos gastos mensais de suas famílias.
f) História
Dimensão histórica : Antigamente a água não era poluída, não
existiam encanamentos, não era cobrada, jamais imaginava que ela
ficaria tão escassa.
Dimensão Cultural: Dependendo da região a água é mais escassa
ou abundante.Ex: Nordeste e região Sul do Brasil.
Atividades: Entrevistar os pais ou os avós para saber como era
esse tempo em que se tirava a água do poço e não havia tratamento de
esgotos.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 258 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Pesquisa e localização das regiões onde estão as maiores
reservas de águas (rios) no Brasil.
g) Geografia
Dimensão Política e Geográfica: Reservas de água doce do Brasil
– onde se localiza. A indústria da seca no Nordeste, promessas de
irrigação, construção de poços. Localização das nascentes e rios que
abastecem Cascavel.
Atividades: Leitura, pesquisa. Localizar no mapa as reservas de
água doce- fazer desenhos, cartazes. Localizar no mapa as nascentes e
rios de Cascavel- desenhar.
.
h) Matemática
Dimensão econômica : Calcular o preço do metro cúbico de água.
Qual o gasto de água por dia, semana, mês e anual em Cascavel. Gasto de
água no Colégio. Qual o valor que paga pelo esgoto. Como ler uma fatura
de água.
Atividades: Leitura da fatura de água. Problemas de acordo com a
série, como por exemplo, o preço do metro cúbico de água, porcentagem
para calcular o valor da tarifa do esgoto. Medidas – quantos litros de
água correspondem l metro cúbico.
i) Ensino Religioso
Dimensão Religiosa: Batismo, símbolo de pureza
Atividades: Meditação sobre a ganância do povo, o poder acima de
tudo e de todos, o egoísmo, quando desperdiçamos um bem comum a
humanidade. Construção de textos (frases).
k) Literatura:
Dimensão Econômica: A água é utilizada para criação de peixes,
gerar energia,venda de água mineral.
Atividades: Leitura – literatura que retrata a seca do Nordeste
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 259 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
10.6 Poemagia
O projeto POEMAGIA - Poema e Magia, objetiva, através da
leitura e da pesquisa, proporcionar ao educando, um contato mais
significativo com os diversos poetas da poesia brasileira. Elaborado de
forma criteriosa, os poemas em enfoque neste trabalho apontam para
uma aproximação lúdica entre a poesia e o público.
Neste contexto vale ressaltar que os poetas contemplados no
trabalho protagonizam as mais diversas fases da literatura brasileira.
Salientamos que essa pesquisa valorizará um universo de temas
existentes nas mais diversas modalidades poéticas. Deste modo,
semanalmente um poeta será destacado, sua poesia será fragmentadas e
inseridas em uma “casinha” intitulada POEMAGIA. Enfatizando a leitura
e a pesquisa, este projeto possibilitará um estudo constante das poesias
apresentadas, priorizando a interpretação e a análise, intensificando o
gosto pela leitura.
Nessa perspectiva, este estudo poético tem por objetivo
desvendar as mais diversas facetas deste maravilhoso universo poético,
que ultrapassa o real e provoca a magia e nos remete a um convite:
“Vamos brincar de poesia?”.
Público Alvo:
Alunos de 5ª a 8ª série, do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Pacaembu.
Obs.: O projeto acontecerá durante todo o ano letivo.
10.7 Mostra Cultural
Justificativa:
Tendo em vista a importância em despertar no educando a busca
do conhecimento científico e cultural, sua criação e sua socialização com
a sociedade em que vivemos, apresenta-se este projeto que será
desenvolvido anualmente.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 260 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Objetivos:
Despertar o interesse dos alunos, pais e da comunidade em
participar da Mostra Cultural;
Valorizar o sentimento de equipe, a integração e a socialização de
conhecimentos;
Oportunizar as várias formas de expressão cultural;
Valorizar o conhecimento científico e sua relação com o cotidiano;
Levar o educando a amostragem de sua aprendizagem, enfocando
conhecimentos culturais, científicos e artísticos;
Integrar à comunidade ao trabalho realizado pela escola.
Atividades: Divulgação da Mostra Cultural; Convite aos pais e a
comunidade;Trabalho em equipe; Escolha dos temas pelos alunos e
professores; Estudo do assunto a ser apresentado; Confecção do
material: trabalhos, cartazes, painéis, poesias, maquetes, etc. Exposição
do trabalho, por área de conhecimento e por série, aos visitantes.
Recursos Humanos: Alunos; Professores; Equipe Pedagógica;
Funcionários; Comunidade.
Recursos Materiais: Cartolina; Isopor; Papelão; Madeira;
Cartazes; Gravuras; Plantas; Materiais de uso diário: lápis, caneta,
borracha, tesoura, cola...etc.
Avaliação: Após a realização do evento
Recursos Humanos E Materiais: Professores da área de Língua
Portuguesa, Educação Artística e Informática; Alunos; Patrocinadores;
Livros didáticos, folhas de sulfite, textos avulsos, computador,
entrevistas, etc...
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 261 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
10.8 VALORIZANDO A VIDA – PAZ E VIDA SAUDÁVEL
Justificativa:
Tendo em vista o alto índice de violência que ocorreram, e que
ainda estão ocorrendo e com maior intensidade, nas escolas e também
em outros setores da sociedade, sentimos a necessidade de
desenvolvermos um trabalho em nível de escola e comunidade, que é
preciso refletir sobre este problema, o qual está causando muito mal a
todos nós.
Objetivo:
Pretendemos com este trabalho rever alguns valores que estão
esquecidos e que precisamos resgatá-los, discutir e refletir sobre o que
leva a esses atos violentos e as conseqüências que tais atos acarretam.
Plano De Ação:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 262 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
O trabalho se dará com base nos acontecimentos, os quais
chegam até nós por meio dos órgãos de imprensa: rádio, televisão, jornal,
revistas, etc.
Será trabalhado: leitura de textos sobre a violência; leitura de
mensagens e pensamentos sobre a Paz; debates; produção de textos;
peças teatrais; músicas; poesias; confecção de cartazes; palestras.
Avaliação:
A avaliação dar-se-á de forma oral e escrita. Através de debates,
comentários, produções de textos, poesias, acrósticos, cartazes, murais
com textos extraídos de jornais e revistas, etc.
10.9 MATEMÁTICA QUE FAZ HISTÓRIA
Há 500 anos Pedro Álvares Cabral, num erro de rota descobriu
para o mundo um lugar cheio de sol, onde o verde das matas e o azul do
mar despertavam a poesia. A esse lugar chamaram Brasil.
Esse Brasil maravilhoso que descortina suas belezas e suas
vaidades; suas vitórias e suas derrotas; que emociona por suas alegrias e
recebe todos de braços abertos.
Um país de tantas glórias merece reverência de todos, e a escola
não pode omitir-se diante da história desse povo tão especial que somos
todos nós.
Dentro deste contexto, o Tangram vem como subsidio matemático
para que se desenvolva um trabalho junto aos alunos, onde a história será
contada através de figuras geométricas, juntando a arte e a matemática,
numa homenagem ao Brasil.
Objetivos:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 263 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Desenvolver no aluno a criatividade através da construção da
história, utilizando figuras formadas pelo Tangram, estabelecendo noções
de perímetro, área, volume, semelhança, etc. Além de conceituar, através
dos temas propostos, ética e cidadania.
Cronograma:
Acontecerá no decorrer do ano letivo, em todas as séries do
Ensino Fundamental, no entanto cada série tem sua especificidade neste
trabalho, para isso o cronograma fica em aberto no quesito dia e mês,
depende da época em que o conteúdo está sendo trabalhado na série.
02 h/a - Debate sobre os temas específicos (pesquisa - vídeos);
1Desenvolvimento e confecção dos trabalhos;
2Apresentação e avaliação dos trabalhos.
Atividades Pedagógicas:
Leitura, debates, vídeo, confecção do Tangram.
Recursos Materiais e financeiros
Aquisição de material no valor aproximado de R$ 50,00. Cartazes,
faixas, livros didáticos e paradidáticos, fitas de vídeo, sucatas, tesoura,
cartolina, fitas, material de apoio, etc.
10.10 OFICINA DE LEITURA
População alvo: Alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental
Turno: Diurno Total de alunos: 25 aproximadamente
Horas: 30 horas
Justificativa:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 264 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
O encaminhamento das questões relativas ao Estágio
Supervisionado, prevê a participação significativa dos alunos estagiários
em projetos e demais atividades docentes no Ensino Fundamental e em
atividades extensionistas.
Por isso, quando a Escola Estadual do Bairro Pacaembu informou-
nos que os alunos tinham dificuldades na leitura, interpretação e
produção de textos, decidimos envolvê-los no projeto “Oficinas de
Leitura”, o qual trabalharia as questões acima com ais descontração, pois
a fábula é um texto rico para trabalhar a Língua Portuguesa.
A literatura amplia e enriquece a nossa visão da realidade de um
modo específico. Permite ao leitor a vivência intensa e ao mesmo tempo a
contemplação crítica das condições e possibilidades da existência
humana.
Objetivos:
Ler textos narrativos (fábulas);
Tecer comentários com consistência argumentativa sobre os
textos lidos;
Expor suas idéias com seqüência e clareza;
Destacar as idéias principais dos textos;
Oferecer condições para o aluno perceber as intenções do autor
nas escolhas lexicais;
Analisar adjetivos dos textos;
Confrontar um texto com outro;
Produzir textos a partir de leituras e da confrontação com o real;
Interpretar o texto como instrumento para a leitura crítica e tirar
conclusões.
Metodologia:
As aulas serão desenvolvidas em forma de oficinas,
proporcionando aos alunos o contato com fábulas, desenvolveremos
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 265 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
atividades como: leitura de textos, interpretação oral e escrita, produção
de textos e reestruturação dos mesmos.
Conteúdos Programáticos:
Seqüência e clareza na exposição de idéias;
Consistência argumentativa na exposição das idéias;
Identificar as idéias principais dos textos;
Produção de textos ficcionais (narrativos);
Análise de adjetivos;
Clareza (coesão, coerência, estruturação interna);
O uso do discurso direto.
Recursos Físicos materiais:
O projeto será desenvolvido nas dependências da Escola Estadual
do Bairro Pacaembu, no período vespertino. Livros de Literatura Infantil,
textos xerocados, material audiovisual, transparências, fitas de vídeo, giz,
folha sulfite e outros.
Avaliação:
A avaliação se dará através da observação da participação ativa
dos alunos, coleta de materiais por eles produzidos e produção de textos.
Bibliografia:
COLLODY, Pinóquio. Coleção 12 Fábulas de Ouro/ Tradução Marcelo
Toledo. São Paulo: Maltese, 1993.
CORREIA, Luis de Miranda. Alunos com Necessidades Educativas
Especiais nas Classes Regulares. Editora Porto, 1998.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 266 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
FORTES, Rita Félix, LOTTERMANN, Clarice, ZANCHET, Maria Beatriz.
Tradição, Estética e Palavra na Literatura Infanto-Juvenil. Cascavel:
Gráfica da UNIOESTE, 1996.
10.11 Reciclar é preciso
População alvo: Alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental
Total de alunos: 240
Responsável: Profª da disciplina de ciências, biologia, Educação
Artística, química e física.
Justificativa:
Despertar na criança o gosto pela reciclagem que favorece muito
o desenvolvimento motor e psíquico, e para tanto na escola vamos
trabalhar para que no futuro haja uma vida mais saudável no planeta.
Objetivos:
Criar habilidades motoras que capacitem o senso criativo do
educando, visando o gosto pela necessidade de reutilização de certos
materiais da natureza no embelezamento do seu meio ambiente;
Destacar a necessidade da reciclagem para a natureza;
Produzir objetos com material descartável a partir da iniciativa
criativa de cada aluno.
Metodologia:
As aulas serão desenvolvidas em forma de oficinas onde os alunos
trarão o material que acharem que podem reciclar e, com criatividade e
orientação, farão objetos propostos pelo professor e criados por eles.
Conteúdos Programáticos:
Recursos naturais não renováveis;
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Equilíbrio ecológico/relação com aproveitamento de material não
degradável.
Recursos Físicos: Sala de aula; Materiais descartáveis (garrafas,
tampas, caixas, latas, potes, etc.)
Recursos Didáticos: Pesquisa em livros, leitura e material
audiovisual, modelos.
Avaliação:
A avaliação se fará através da exposição dos trabalhos dos alunos
e pela criatividade desenvolvida por cada um.
Mostra Cultural
Feira de Ciências
10.12 PROJETO ESPECIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
Concurso de Oratória
Séries Envolvidas: Alunos de 5a. a 8a. séries e ensino médio
Professores responsáveis:
Margareti Carminati Corradi
E demais prof. De língua portuguesa
Justificativa:
Tendo em vista desenvolver a oratória, propomo-nos criar
condições para que o aluno construa discurso próprio, particularize seu
estilo e expresse com objetividade e fluência suas idéias, oportunizando-
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 268 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
lhes a se apropriar cada vez mais da língua padrão, ao mesmo tempo em
que vai se formando cidadão reflexivo, participativo e criativo.
Objetivos:
Desenvolver a expressão oral fluente, em situações formais;
Expor idéias e informações com clareza, seqüência, objetividade,
boa argumentação, adequação vocabular;
Reconhecer na fala do outro as intenções e objetivos;
Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação, clareza e
consistência argumentativa.
Objetivos Específicos:
Ler textos, livros, jornais, revistas, etc;
Compreender a mensagem nos textos lidos e ouvidos;
Construir seu próprio discurso;
Expressar com objetividade e fluência suas idéias.
Cronograma de Atividades:
Atividades diversificadas para incentivar a despertar o gosto pela
oratória;
Produção de textos e exposições oral dos mesmos;
Encaminhamento para o concurso de oratória;
Concurso de oratória;
Avaliação das atividades contínua e permanente: participação,
oralidade, produção de textos e exposição oral.
Obs.: No concurso de oratória será avaliado: postura, eloqüência,
tema, introdução, desenvolvimento, conclusão, controle emocional, uso
correto da linguagem e dicção, aproveitamento do tempo e
desenvolvimento geral.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 269 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Previsão para o Início do Projeto: Março de 2006
Previsão para o Término do Projeto: Dezembro de 2006
10.13 Jornal Interativo
Séries Envolvidas: Alunos de 5a. a 8a. séries e ensino médio
Professora responsável:
Sandra Teixeira da Rocha
E demais professores da escola.
Justificativa:
Tendo em vista desenvolver a leitura e a escrita, propomo-nos
criar condições para que o aluno construa formas de interagir, para
tanto, os professores articulam-se durante o bimestre e no final do
mesmo é lançado o jornal com as produções dos alunos, professores, pais
e colaboradores e todos da comunidade que queiram participar. O
objetivo principal é motivar o aluno a se expressar com objetividade e
fluência suas idéias, oportunizando-lhes a se apropriar cada vez mais da
língua padrão, proporcionando a leitura, formando cidadão reflexivo,
participativo e criativo.
10.14 PROJETO: 5S X RECICLAGEM
APRESENTAÇÃO
O presente projeto visa conscientizar toda comunidade escolar quanto à
importância da saúde, da utilização, Ordenação, limpeza e
autodisciplina.
OBJETIVO
Que o aluno consiga adquirir o habito de melhorar o ambiente em
que vive e viver em harmonia com o mesmo.
Que ele aprenda a reciclar o lixo seletivamente e se sinta
envolvido e comprometido como membro integrante para uma
conscientização gradativa de toda comunidade .
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 270 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Elevar a auto-estima.
Comercializar o produto da reciclagem para a construção de
uma sala ambiente integrada com a natureza.
Melhorar a merenda escolar.
AÇÕES
Palestras de conscientização.
Professores trabalham o conteúdo de forma especial, destacando
a importância da reciclagem do lixo para melhoria do meio ambiente
Identificar monitores.
Visitas a parques e nascentes de água.
Vídeo educativo e documentário.
Plantio e preservação de árvores.
Plantio e preservação de horta.
Produção de textos, poesias, teatro e cartazes.
Melhoria do ambiente.
Construir uma praça no bairro.
Toda quinta-feira levar o lixo reciclado para o colégio com o
objetivo de comercializá-lo.
AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á através da mudança de atitude e a melhoria
da qualidade de vida integrada ao meio ambiente.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 271 Ensino Fundamental e Médio
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10.15 - UM APRENDIZADO EM PROL DA CIDADANIA
APRESENTAÇÃO
Projeto idealizado pelo Rotary Clube de Cascavel Integração e elaborado
pelo Colégio Estadual Pacaembu, representado pela Diretora Inez Aliete
Dalavechia.
OBJETIVO
Buscar compreender a vida escola como participação no espaó
público, utilizando e aplicando os conhecimentos adquiridos na
construção de uma sociedade democrática e solidária.
DESENVOLVIMENTO
Os jovens precisam compreender como se constróem direitos,
como as regras da sociedade são definidas. O que é lei, direito? São
fundadas em que? São imutáveis? Baseando-se nestas reflexões e
observando que a nossa polulação, constitída por jovens e adultos não
tem como hábito de acompanhar os trabalhos que os políticos, aqueles
que elegemos, desenvolvem. Pensando na responsabilidade que o cidadão
deve ter com seu Município, Estado e País e que sentimos a necessidade
de desenvolver este projeto juntamente com o Rotary Clube de Cascavel
Integração, a Câmara de Vereadores de nossa cidade, nossos alunos pais
e professores, para acompanhar as sessões, debates e os projetos/leis que
tramitarem. Na escola fazer debates, repassar para os demais alunos e
pais que não estiverem presentes, simular votações, verificando a
relevância social do projeto bem como seus benefícios, chegar a um
resultado antes mesmo que os vereadores, com o intuito de que nossa
comunidade e as demais que aderir ao projeto seja um ativo construtor
de um destino coletivo.
Que os envolvidos sintam-se parte integrante do gênero humano,
parte da construção desta história, participante ativo do esforço de
mudança da sua realidade social.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 272 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
10.16 - PLANTE VIDA – UM PROJETO PARA A COMUNIDADE
PLANTE VIDA
Objetivo:
Levar a comunidade compreender que no meio em que está
inserida tem possibilidades de utilizar espaços ociosos com
cultivo de árvores frutíferas, dando-lhe melhor qualidade de vida
e preservação do ambiente.
Justificativa:
Tendo em vista a comunidade que atendemos na escola, faz-se
necessário um trabalho de educação ambiental, onde pais e alunos
compreendam que os espaços ociosos, onde poderiam estar juntando lixo
e ou detritos, os quais estão a mercê do tempo, sofrendo degradação a
céu aberto, causando doenças, destruição ao meio ambiente e aos que
circundam a região não cuidada.
Um dos propósitos é conscientizar a população e fazer com que ela
invista na preservação do oxigênio.
No universo da comunidade escolar a cidadania não implica
somente em discurso alheio a prática, nossos jovens precisam ordenar e
construir um mundo com mais qualidade de vida.
Desenvolver o protagonismo juvenil e envolver o jovem com
discussão e resolução dos problemas concretos do seu cotidiano e assim
melhorar o meio ambiente.
Para tanto o Colégio firma parcerias com o Rotary Clube Cascavel
Integração, sendo o Rotary Clube Cascavel Integração idealizador deste
projeto, com apoio de órgãos Públicos, Entidades e Empresas
Particulares.
O Rotary Clube Cascavel Integração busca transformar idéias em
atitudes de melhoria de qualidade de vida, valorizando o espaço físico e
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 273 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
fazendo com que a comunidade se conscientize da utilização da
preservação e dos recursos hídricos do ambiente. Com esta atitude
globalizada, acredita-se nas possibilidades de que as novas gerações
convivendo e vendo exemplos como este, desenvolvam hábitos saudáveis
com as mesmas finalidades, que despertem para a consciência de
preservar e valorizar os recursos naturais de que dispomos.
Desenvolvimento:
Levar o jovem juntamente com a família avaliar o espaço em que
vivem e nele verificar a possibilidade de melhor utilização é o objetivo
deste projeto.
Mostrar aos alunos a importância da ingestão de frutas e a
possibilidade de plantá-las.
Juntamente com órgãos competentes e contactados através do
Rotary Clube Cascavel Integração, fazer um levantamento de espaço
físico possível de ser utilizado para o plantio de árvores frutíferas.
Pesquisar através dos alunos, o interesse de plantar árvores
frutíferas, verificar quais espécies de interesse e com apoio de agrônomos
do Rotary adequar o terreno e o espaço.
Mapear o bairro, distribuir as mudas e acompanhar o plantio
através de comissão formada por alunos, membros da APMF, do Rotary
Clube Cascavel Integração e suas parcerias.
As atividades que serão desenvolvidas em todo projeto, serão
acompanhadas por membros de todos os segmentos citados no corpo de
projeto, ficando a cargo dos alunos acompanhar e registrar o
desenvolvimento e os cuidados com as plantas. Essas observações serão
feitas com sorteio de cadastros, visitas as residências sorteadas e
tomadas medidas e providências necessárias para que as plantas
desenvolvam de maneira satisfatória.
Execução:
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 274 Ensino Fundamental e Médio
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O presente projeto terá início no ano de 2006, num primeiro
momento será contactado as parcerias e semeado as idéias de execução.
Após todos os envolvidos terem ciência do projeto iniciará o trabalho com
pesquisa entre alunos, pais e comunidade.
O projeto tem o objetivo de orientar, atender e acompanhar desde a
verificação de área a ser plantada, o preparo da terra e o processo de
plantio, bem como o de preservação e cuidados com as mudas até que as
mesmas estejam dando frutos. Diante deste processo a comissão
organizadora deste projeto, juntamente com seus parceiros estarão dando
assistência técnica a comunidade dos Colégios envolvidos em relação a
cuidados necessários.
Este projeto terá inicio no Colégio Estadual Pacaembu, e será
trabalhado com os demais Clubes de Rotary e Colégios para que se
integrem ao mesmo .
Avaliação:
Acreditamos que com frutas disponíveis no quintal a família se
beneficiará de um produto sem agrotóxico, evitará a erosão e a poluição
do ar e colaborará no equilíbrio da temperatura ambiente, melhorando
assim a fauna e ingerindo vitaminas sem custo e embelezando o meio em
que vive. Acreditamos que a melhor maneira de mudança é através da
conscientização e da ação, pois quando ela existe há uma mudança de
conduta social, econômica e política do povo.
Mostrar o caminho é muito mais que dar o pão, é dar o
direito ao cidadão de construir e conduzir seu próprio destino.
10.17 Projeto Coral
Coral Chuva de Cristal
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 275 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Sabemos que a música tem um papel fundamental no equilíbrio e
formação do ser humano.
O canto coral sociabiliza as pessoas, além de desenvolver a
concentração, o reflexo, a disciplina e a musicalidade.
Conseguimos o patrocínio para o Coral Chuva de Cristal.
O Coral estava há um ano sem ação, por falta de verba para a
remuneração do maestro.
Dele participam crianças e jovens de escola pública.
Essas ações nos comprovam que quanto maiores forem as
intervenções positivas na vida de nossos jovens, maiores serão as chances
de se tornarem homens de bem.
10.18 Projeto Flauta
A música tem um papel fundamental no equilíbrio e formação do ser
humano.
A prática de flauta desenvolve no aluno o gosto pela música, a
concentração, a disciplina, a auto-estima e o integra socialmente.
O envolvimento com projetos culturais e sociais afasta o educando de
práticas que venham causar danos em sua vida.
10.19 Projeto de Extensão Universitária
UNIVEL EM PARCERIA COM O COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU.
Objetivo
Este projeto tem como objetivo a aprendizagem da diagramação
jornalística, através do programa PAGE MAKER.
PERTINÊNCIA
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
Levar o aluno a obter conhecimento na área de informática, facilitando
assim o seu ingresso no mercado de trabalho.
No ambiente escolar este projeto facilitará a organização do Jornal
Interativo do Colégio.
Possibilitar uma extensão universitária entre Escola Estadual e
Universidade e com isso abrir os parâmetros culturais, sociais e
educacionais, levando o educando a se inserir no processo ensino
aprendizagem de forma globalizada.
11. PARCERIAS
O Colégio Estadual Pacaembu é receptivo a formar parcerias com
os mais diversos setores da sociedade, objetivando o conhecimento e o
bem estar da comunidade escolar e do bairro. Sabe-se que a escola
enfrenta diferentes desafios, desde a falta de estrutura, espaço físico e
humano. Para que a escola transpasse os seus muros e vá além do
conhecimento escolar, precisa ser ofertado subsídios ao processo
educacional e uma educação de qualidade precisa ocorrer na escola, com
base em discussões, travadas pelos sujeitos que dela participam.
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É com este intuito que acreditamos na parceria, ela pode subsidiar em
muitos momentos o trabalho que a escola desenvolve, através de debates,
discussões, reflexões, decisões e ações apontam a sociedade em que
vivemos, o mundo globalizado em que esta sociedade se situa, as culturas
em que estamos imersos, as desigualdades e as diferenças culturais da
comunidade que atendemos, assim como os conhecimentos que julgamos
relevante no mundo de hoje.
Através da parceria temos procurado com muito esforço construir,
valorizar, preservar, atualizar e aperfeiçoar. Mesmo que nossos atos não
mudem o mundo, mas a escola pode ajudar nossos alunos a melhor
entender o mundo do qual eles fazem parte.
11.1 UNIPAR
O Colégio Estadual Pacaembu, firmou parceria com a UNIPAR –
Universidade Paranaense, cedendo espaço físico para que seus
estudantes (estagiários) da universidade, atendam nossos alunos nas
diferentes área como especificamos abaixo.
11.1.1 Curso de Inglês
Os estagiários da universidade do curso de letras, fazem
atendimento aos nossos alunos, em período contrário de estudo. Esta
parceria tem como objetivo atender as necessidades de nossos alunos
quanto a língua inglesa. Os alunos recebem monitoria para sanar
dúvidas, realizarem trabalhos e participam também de mini-cursos
ministrados pelos estagiários.
11.1.2 Orientação com as estagiárias de psicologia
Os estagiários do curso de psicologia, fazem atendimento aos
nossos alunos, dão suporte emocional e encaminham a atendimento
clínico se for necessário. A parceria com os estudantes de psicologia, vêm
contribuindo no trato de nossos alunos. Os que são encaminhados para
atendimento e/ou os que sofrem intervenções pelas alunas da UNIPAR,
em sua maioria não têm condições financeira a um atendimento pago. Os
alunos recebem atenção, sendo realizadas atividades que estão
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 278 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
vinculadas fortemente aos temas de formação de identidade, como
valores, condutas e temas que lhe são significativos, produzidos pelo
contexto vividos dos alunos.
11.2 UNIOESTE
11.2.1 – Estagiários de Inglês.
Os mestrandos do curso “Linguagem e Sociedade” da UNIOESTE –
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, vem desenvolvendo junto ao
Colégio Estadual Pacaembu, atendimento aos nossos educandos no
intuito de garantir maior aproveitamento do ensino da língua ofertada na
escola.
11.3 ASR – Associação das Senhoras Rotarianas
Tem como objetivo atender as necessidades mais peculiares de
nossos alunos, temos essas parceiras como fonte inesgotável de atenção,
orientação e trabalho de prevenção de como nossos educandos devem se
portar perante o meio ambiente.
11.4- COOPAVEL – com projeto do meio ambiente, preservando
nascentes.
O colégio Estadual Pacaembu, preocupado com as nascentes
próximas do colégio e com toda infra-estrutura de abastecimento de água
em Cascavel, firma parceria com a COOPAVEL e a Prefeitura Municipal
de Cascavel, no intuito de estar traçando metas e trabalhando em
conjunto para proteção de nascentes. Juntos estarão desenvolvendo
trabalho de recuperação e preservação.
11. 5- COPEL – Projeto 5S na Escola e instalações elétricas.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 279 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
O colégio Estadual Pacaembu busca parceria com a COPEL, através
de palestras e ações práticas, com o intuito de garantir a comunidade
escolar esclarecimentos sobre uso de materiais elétricos e eletrônicos no
cotidiano escolar e na extensão de suas casas. Tem como objetivo
orientar os alunos de como proceder e os cuidados que devem ter com,
materiais inflamáveis, brinquedos e ou brincadeiras próximo a rede
elétrica.
A COPEL juntamente com a escola organiza palestras juntamente
com alunos e pais para que desenvolvam hábitos de melhoria do meio
ambiente, limpeza e autodisciplina. Com isto busca-se elevar a auto-
estima e que os participantes se envolvam no projeto, e que haja
mudança em seu modo de viver, fazendo o diferencial em sua vida e com
os que convivem.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse
existir. Ed.Papirus, 7ª ed. São Paulo, 2004.
AQUINO, Julio Groppa. (ORG) Indisciplina na escola: alternativas teóricas
e práticas. Summus, São Paulo, 1996.
BOSSA, Nadia A. Dificuldades de aprendizagem: O que são? Como tratá-
las? Artmed, POA, 2000.
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Perspectiva na gestáo
pedagógica da escola. Papirus, São Paulo, 2003.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 280 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (Org.). Sepervisão educacional para
uma escola de qualidade. Cortez, 2ª ed. São Paulo, 2000. (260 p.)
GASPARIM, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.
Autores associados, 2ª ed. São Paulo, 2002.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. Loyola, 11ª ed.
São Paulo, 1993.
_______. José Carlos. Organização e gestão da escola “teoria e prática”.
Alternativa, Gioania, 2003. (260 p.)
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola.
Reelaborando conceitos e recriando a prática. Malabares Comunicação e
eventos. Salvador, 2003.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Cortez, São Paulo, 2002.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras
aproximações. Autores Associados, 9ª ed. Campinas, 2005.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: Do
projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. Libertad, São
Paulo, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político – Pedagógico da escola:
Uma construção coletiva. Papirus, Campinas, 1995.
13. ANEXOS
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 281 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
LEGISLAÇÃO VIGENTE
1) DECRETO-LEI FEDERAL nº 1.044, de 21 de outubro de 1969
0.Dispõe sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores das
afecções que indica.
2) DECRETO-LEI FEDERAL nº 715, de 30 de julho de 1969
I.Altera dispositivo da Lei do Serviço Militar nº 4.375, de
17 de agosto de 1964. Dispõe sobre abono de faltas para
alunos em prestação de serviço militar.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 282 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
3) LEI FEDERAL nº 6.202, de 17 de abril de 1975
0. Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios
domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 21 de outubro de
1969, e dá outras providências.
4) LEI ESTADUAL nº 7.102, de 15 de janeiro de 1979
0. Concede segunda chamada de exames ou avaliações a alunos de
estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino e dá outras
providências.
5) PARECER nº 06/98 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação), de 07 de abril de 1998
0. Entendimento a respeito da vigência do Decreto-lei Federal nº
1.044/69, que dispõe sobre o tratamento excepcional para os
portadores de afecções.
6) PARECER nº 15/99 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica de
Educação do Conselho Nacional de Educação), de 04 de outubro de 1999
0. Consulta sobre legislação pertinente ao tratamento diferenciado a aluno freqüentador da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Consta do Voto do Relator: “... considerando-se a clareza dos textos legais, não há amparo legal ou normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentem regularmente dos horários de aulas devido às convicções religiosas".
7) PARECER nº 31/2002 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica de
Educação do Conselho Nacional de Educação), de 03 de julho de 2002
I. Consulta tendo em vista o art. 24, inciso VI, e o art. 47, § 3º da
LDBEN:
0.Inciso VI do art. 24: o controle de freqüência fica a cargo da escola,
conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo
sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação.
I. Parágrafo 3º do art. 47: é obrigatória a freqüência de alunos e
professores, salvo nos programas de educação a distância.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 283 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
8) DELIBERAÇÃO nº 31/86 – CEE, de 05 de dezembro de 1986
Consultas sobre:
0. - Incineração de Documentos Escolares.
Transferência – prazo para entrega de documentos escolares.
REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL
PACAEMBU
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PREÂMBULO
Fundada em 13/12/1987 com o nome de Escola Municipal Maria
Fanny Quessada de Araújo, mantida pela Prefeitura Municipal de
Cascavel e tinha de 1ª a 4ª Série do 1º Grau.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 284 Ensino Fundamental e Médio
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No dia 30/10/1997, o curso de 5ª a 8ª Séries do 1º grau, passou a
ser mantido pelo Governo do Estado do Paraná, com o nome da Escola
Estadual do Bairro Pacaembu – Ensino de 1º Grau.
A resolução nº 183/97, diário Oficial nº 4.934 de 30/01/1997
aprovou o Plano Curricular de 5ª a 8ª séries da Escola Estadual do Bairro
Pacaembu.
O curso Pré-Escolar e 1ª a 4ª séries continua sendo Municipal com
o nome de Escola Municipal Maria Fanny Quessada de Araújo – Ensino
Pré-Escolar e 1º Grau que funciona no mesmo prédio mantido pela
Prefeitura Municipal de Cascavel.
TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE
ART. 1º - A Escola Estadual do Bairro Pacaembu - Ensino
Fundamental - está localizada na Comunidade do Bairro Pacaembu no
Município de Cascavel, no Estado do Paraná, mantida pelo Governo do
Estado, administrada pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos
da legislação em vigor e regido por este Regimento Escolar.
PARÁGRAFO ÚNICO - O Regimento Escolar, disposto no caput deste
artigo, tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, político-
pedagógica, estrutura e funcional deste estabelecimento de ensino,
preservada a flexibilidade didático-pedagógica.
CAPÍTULO IIDAS FINALIDADES
ART. 2º - O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade, atendendo ao
disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 285 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
séries, observadas em cada caso, a legislação e as normas
especificamente aplicáveis.
ART. 3º - O Estabelecimento de Ensino oferta aos seus alunos, serviços
educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das
Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
I - Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,
a arte e o saber.
III - Gratuidade do Ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza.
IV - Valorização dos profissionais de ensino.
V - Gestão democrática e colegiada da escola.VI - Garantia de uma educação básica unitária.
CAPÍTULO IIIDOS OBJETIVOS E MODALIDADES
ART. 4º - A Escola Estadual do Bairro tem por objetivo ofertar o Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª séries, incentivando a permanência do aluno na escola através das experiências diárias, auxiliando o desempenho das atividades e as propostas de evolução do trabalho como forma de progresso humano e social.
TÍTULO II
DA GESTÃO ESCOLAR
ART. 5º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da
escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas a participação de toda a comunidade escolar.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 286 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído
pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e
funcionários que protagonizam a ação da escola.
ART. 6º - A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional
da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção e
Conselho Escolar.
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
ART. 7º- A Estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte
composição:
I - CONSELHO ESCOLAR
II - EQUIPE DE DIREÇÃO
- Direção
III - EQUIPE PEDAGÓGICA
- Supervisão de Ensino
- Corpo Docente
- Conselho de Classe
- Biblioteca
IV - EQUIPE ADMINISTRATIVA
- Auxiliar Administrativo
- Serviços Gerais
V - ÓRGÃOS COMPLEMENTARES
- Associação de Pais e Mestres (regidos por estatuto próprio)
CAPÍTULO II
DO CONSELHO ESCOLAR
ART. 8º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto
Político Pedagógico da Escola, critérios relativos à comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política
educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
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Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 9º - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação
entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da
escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento.
SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
ART. 10 - O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes
Categorias:
• Diretor;
• Representantes da Supervisão de Ensino;
• Representantes da Equipe Administrativa;
• Representantes dos Professores atuantes em sala de aula, por grau e
modalidade de ensino;
• Representantes dos alunos;
• Representantes dos Pais ou Responsáveis por alunos regularmente
matriculados.
PARÁGRAFO 1º - Poderão participar do órgão colegiado da direção
representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a
Escola Pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse
1/5 (um quinto) do colegiado.
PARÁGRAFO 2º - O número de representantes da escola (alíneas b, c, d,
e) deverá ser igual ao número dos demais representantes (pais e
segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério de
paridade.
PARÁGRAFO 3º - Caso haja um maior número de membros entre as
categorias de pais e representantes dos seguimentos organizados da
sociedade a paridade se confirmará com igual número de professores.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 288 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
PARÁGRAFO 4º - Caso haja um maior número de membros entre as
categorias contidas nas alíneas b, c, d e e, a paridade se confirmará com
igual número de pais.
PARÁGRAFO 5º - No caso do estabelecimento de ensino não poder
contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho
Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a paridade.
ART. 11 - Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes,
serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no
artigo anterior.
PARÁGRAFO 1º - A categoria contida no parágrafo 1º do artigo anterior
terá reunião própria com o fim de escolher seus representantes.
PARÁGRAFO 2º - A reunião mencionada no caput deste artigo, será
convocada:
a)Com antecedência mínima de cinco dias úteis;
b) Através de convite e edital de convocação, contendo local, data,
horário e pauta de reunião;
c) Em primeira convocação com a presença de um terço dos seus pares
ou em segunda convocação, após 30 minutos, com qualquer quorum.
ART. 12 - A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor
do Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
ART. 13 - O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois
anos, não coincidente com o do Diretor.
ART. 14 - Os representantes das categorias que foram escolhidos por
seus pares, terão seus nomes relacionados encaminhados pelo Diretor
do Estabelecimento de Ensino ao Secretário de Estado da Educação,
para designação como membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 289 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 15 - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo
de remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas
alíneas e, f e parágrafo 1º não acarretará qualquer vínculo empregatício
com o Estado.
ART. 16 - No caso de um dos conselheiros infringir as normas
estabelecidas neste regimento, o Secretário de Estado da Educação no
uso de suas atribuições após apuração e comprovação das
irregularidades poderá destituí-lo.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES
ART. 17 - São atribuições do Conselho Escolar:
I - Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino.
II - Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.
III - Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação, e aprovar se for o caso.
IV - Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino.
V - Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento Escolar.
VI - Apreciar e aprovar o plano de aplicação e prestação de contas de
recursos financeiros.
VII - Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais
membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimentos das normas
estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente.
VIII - Supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina
comercial, conforme a Lei vigente.
IX - Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 290 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
X - Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção
pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento.
SEÇÃO III
DO FUNCIONAMENTO
ART. 18 - O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas
estabelecidas no Regulamento próprio.
CAPÍTULO III
DA EQUIPE DE DIREÇÃO
ART. 19 - À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no
sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe de Direção mencionado no caput deste
artigo é composta por Diretor, designado por ato próprio.
ART. 20 - Compete ao Diretor:
I - Submeter o Plano Anual de Trabalho a aprovação do Conselho
Escolar;
II - Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em
Assembléias;
III - Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação
de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV - Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração do estabelecimento, em consonância com
as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
V - Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as
propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
VI - Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 291 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
VII - Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar
e propor alternativas de soluções, para atender aos problemas de
natureza pedagógica, administrativa e situações emergências;
VIII - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados
pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o
número de turno e turmas e a composição de classes;
IX - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;
X - Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
XI - Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação;
XII - Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e
encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação;
XIII - Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos
da administração estadual de ensino;
XIV - Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas
tiverem autorização de funcionamento, respeitada a Lei vigente;
XV - Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
XVI - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no
que concerne à especificidade de sua função.
CAPÍTULO IV
DA EQUIPE PEDAGÓGICA
ART. 21 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das
diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
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ART. 22 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior, é
composta por Supervisor de Ensino, Corpo Docente e Responsável pela
Biblioteca Escolar.
SEÇÃO IDA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
ART. 23 - Compete à Supervisão de Ensino e Orientação Educacional.
I - Subsidiar a Direção com critérios para a definição do calendário
escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de
aulas;
II - Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento
de ensino em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria
de Estado da Educação;
III - Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e
dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino;
IV - Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com seu
responsável;
V - Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais,
no sentido de analisar os resultados de aprendizagem com vistas a sua
melhoria;
VI - Subsidiar o diretor e o Conselho Escolar com dados e informações
relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o
rendimento do trabalho escolar;
VII - Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho
para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos
serviços de ensino;
VIII - Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação paralela a
serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo dos desejados;
IX - Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de
recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente;
X - Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los,
se aprovados;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 293 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
XI - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados
pelo estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos critérios
estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;
XII - Instituir um sistema permanente de avaliação do Plano Anual do
acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto a
comunidade;
XIII - Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos;
XIV - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no
que concerne à especificidade de cada função.
SEÇÃO II
DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
I - Acompanhamento pedagógico do aluno quando necessário com
conversas particulares e encaminhamentos para psicólogos ou outros
profissionais;
II - Anotações em fichas dos problemas com os alunos, dificuldades
de aprendizagem, faltas e outros, auxilia-los no dia a dia, dialogando
sobre seus problemas familiares;
III - Incentivo à participação de eventos escolares que contribuam
para seu crescimento (concursos, teatros, dança, etc.) ;
IV - Diagnosticar as deficiências de aprendizagem dos educandos,
sejam elas causadas por vários motivos, e buscar a solução mais
apropriada para cada caso, tentando melhorar os recursos disponíveis;
V - Acompanhar as suas avaliações nas disciplinas, seu
comportamento, esclarecimento quanto aso seus direitos e deveres,
auxiliar em pesquisas, trabalhos, eventos, horas cívicas e outros;
VI - Estímulos, através de atividades atraentes relacionadas ao
interesse dos mesmo e as situações de não-aprendizado;
VII - Aproximar os alunos da escola, promover a integração: escola-
comunidade, facilitar o relacionamento entre os alunos e os pais em
situações-problema;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 294 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
VIII - Comunicar aos pais sobre o desempenho do aluno, suas vitórias,
seus problemas e suas dificuldades, convidando-os à acompanhar o
desenvolvimento de seus filhos em casa quando a: tarefa, aprendizagem,
disciplina, relacionamento e comprometimento maior com a escola;
IX - Reunião ou convites para os pais terem maiores conhecimentos da
vida do aluno, bem como o que a escola promove para um ensino ser da
melhor qualidade; promoções e confraternizações (envolvendo pais e
alunos);
X - Buscar integração com os demais segmentos da comunidade,
fazendo com que a comunidade entenda a escola como parte
integrante e necessária da mesma, e sinta-se responsáveis por ela.
SEÇÃO IIIDO CORPO DOCENTE
ART. 24 - Compete ao Corpo Docente:
I - Elaborar com a Supervisão de Ensino o currículo pleno do
estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
II - Escolher, juntamente com a Supervisão de Ensino, livros e materiais
didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de
Estado da Educação;
III - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão do conhecimento pelo aluno;
IV - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação
ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
V - Promover e participar de reuniões de estudos, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
VI - Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;
VII - Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando
sempre o respeito humano ao aluno;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 295 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
VIII - Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da
comunidade;
IX - Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados;
X - Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem.
SEÇÃO IV
DO CONSELHO DE CLASSE
ART. 25 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático - pedagógicos, com
atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por
objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-
aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
PARÁGRAFO ÚNICO - Haverá tantos Conselhos de Classe quanto forem
às turmas do estabelecimento de ensino.
ART. 26 - O Conselho de Classe tem por finalidade:
I. Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-
aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;
II. Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos;
III. Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
IV. Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,
evitando a comparação dos alunos entre si.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 296 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 27 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo
Supervisor de Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma
classe.
ART. 28 - A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor
que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de
Ensino.
ART. 29 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada
bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir.
PARÁGRAFO ÚNICO - A convocação para as reuniões será feita através
de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o
comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos
passíveis de desconto nos vencimentos.
ART. 30 - São atribuições do Conselho de Classe:
I - Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica;
II - Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o
rendimento escolar;
III - Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,
tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e
relacionamento com os alunos na classe;
IV - Estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, com
consonância com o Plano Curricular do estabelecimento de ensino;
V - Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
VI - Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a
apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 297 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do
aluno, até então.
ART. 31 - Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por
secretário, em livro próprio, para registro e divulgação ou comunicação
aos interessados.
SEÇÃO V
DA BIBLIOTECA
ART. 32 - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo
estará a disposição de toda comunidade escolar durante o horário de
funcionamento da escola.
ART. 33 - A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado de
acordo com a legislação em vigor.
ART. 34 - A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão
explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do
responsável.
PARÁGRAFO ÚNICO - O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo
seu responsável, sob a orientação da Equipe Pedagógica, com a
aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
CAPÍTULO VI
DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
ART. 35 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino,
proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais
funções.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 298 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe Administrativa, mencionada no caput
deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais.
SEÇÃO I
DA SECRETARIA
ART. 36 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
ART. 37 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados
pela Direção, ficando a ela subordinados.
ART. 38 - O cargo de secretário é exercido por um profissional
devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo
Diretor do estabelecimento de ensino, de acordo com as normas da
Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
ART. 39 - Compete ao Secretário:
I - Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos.
II - Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
III - Redigir a correspondência que lhe for confiada;
IV - Organizar e manter em dia a coletânea de Leis, Regulamentos,
Diretrizes, Ordens de Serviço, Circulares, Resoluções e demais
documentos;
V - Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VI - Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devam ser assinados;
VII - Organizar e manter em dia protocolo, o arquivo escolar e o registro
de assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 299 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
b) da autenticidade dos documentos escolares.
VIII - Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes
à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
IX - Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais
distribuídos à Secretaria;
X - Comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
ART. 40 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de
forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de
um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em todos
os turnos de funcionamento do estabelecimento.
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS GERAIS
ART. 41 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de
manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do
estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinada.
PARÁGRAFO ÚNICO - Compõem os serviços gerais: servente, merendeira,
vigia, inspetor de alunos, previsto em ato específico da Secretaria de
Estado da Educação.
ART. 42 - Compete ao Servente:
I - Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
II - Efetuar tarefas correlatas a sua função.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 300 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 43 - Compete a Merendeira:
I - Prepara e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
II - Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição de estoque;
III - Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;
IV - Efetuar tarefas correlatas a sua função.
ART. 44 - Compete ao Vigia:
I - Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela
segurança do estabelecimento de ensino;
II - Impedir a entrada no prédio, ou áreas adjacentes, de pessoas
estranhas e sem autorização fora do horário de trabalho, como medida
de segurança;
III - Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida
durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;
IV - Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior,
qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e
manutenção;
V - Efetuar tarefas correlatas a sua função.
ART. 45 - Compete ao Inspetor de Alunos:
I - Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre normas disciplinares para manter a ordem e evitar
acidentes no estabelecimento de ensino;
II - Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando
os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e
auxílio;
III - Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino
alunos que apresentam problemas, para receberem a devida orientação
ou atendimento;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 301 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
IV - Auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;
V - Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
VI - Efetuar tarefas correlatas a sua função.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICOSCAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA
ART. 46 - O estabelecimento de ensino mantém o Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª séries, nas modalidades regular de freqüência mista, em turno
matutino, com Autorização de Funcionamento conforme Resolução
183/97 de 30 de Janeiro de 1997.
CAPÍTULO II
DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS
ART. 47 - Os Projetos de Implantação, explicitam a estrutura e
funcionamento do ensino mencionado no artigo anterior, aprovados por
ato próprio, pelo órgão competente da Secretaria de Estado da
Educação, de acordo com a oferta educacional.
PARÁGRAFO ÚNICO - Os Planos Curriculares, inclusos no Projeto de
Implantação, contemplam a filosofia e as diretrizes da Proposta
Pedagógica definidas pela Secretaria de Estado da Educação.
CAPÍTULO III
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 302 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
ART. 48 - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem do seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.
ART. 49 - A avaliação deverá atuar de modo a respeitar as diferenças
individuais, por ser o educando um ser diverso e complexo em seus
aspectos integrantes:
I - Valorização do processo de crescimento do aluno na interação com o
grupo;
II - Dar mais importância a atividades críticas, capacidade de síntese e
elaboração pessoal;
III - Ênfase aos aspectos qualitativos;
IV - Utilizar vários procedimentos nos processos avaliativos;
V - Unicidade entre a Teoria e a Prática;
VI - Encaminhamento democrático entre docentes;
VII - Postura pedagógica clara e definida;
VIII - Preocupação/ação com a transformação social.
ART. 50 - A avaliação deve atender os seguintes critérios:
I - Valorizar a integração do aluno com o grupo;
II - Considerar a realidade do aluno, dando maior importância aos
aspectos qualitativos na avaliação do aproveitamento;
III - Despertar o senso crítico do aluno dando ênfase a criatividade e sua
interpretação e não a sua memorização;
IV - Não fazer comparação entre os alunos respeitando a sua
individualidade;
V - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição;
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 303 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
VI - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários
de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
PARÁGRAFO 1º - Na avaliação deverão ser considerados os resultados
obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, permanente e
cumulativo cujos resultados finais venham a incorporá-los expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. A
Avaliação será BIMESTRAL.
PARÁGRAFO 2º - O professor deverá obedecer a ordenação e a
seqüência do ensino-aprendizagem, rever e avaliar a sua ação
pedagógica, elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de
garantir ao aluno o acesso ao conhecimento, obedecendo a orientação
curricular.
ART. 50 - As técnicas e instrumentos usados na avaliação serão:
I - Pesquisa;
II - Experiências;
III - Trabalhos individuais;
IV - Tarefas específicas;
V - Testes (raciocínio, interpretação e percepção).
SÍNTESE DE AVALIAÇÃO
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = MF = 6,0
4
SEÇÃO II
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 304 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 52 - A recuperação terá como objetivos proporcionar aos alunos
que demonstrarem rendimento insuficiente, oportunidade de
aproveitamento.
ART. 53 - Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em
função das necessidades individuais, considerando a deficiência da
aprendizagem.
ART. 54 - O estabelecimento proporcionará as seguintes modalidades de
recuperação:
I - Recuperação imediata;
II - Recuperação paralela bimestral.
II - Recuperação final.
ART. 55 - A recuperação imediata será proporcionada em período normal
de aula. Dentro da carga horária de todas as disciplinas e séries, será
feito às retomadas dos conteúdos considerados relevantes em
defasagem.
ART. 56 – A recuperação paralela bimestral será trabalhada a cada
bimestre com aulas de reforço no período da tarde com sub – projetos de
atividades complementares.
ART. 57 - A recuperação final será planejada através do projeto
elaborado pelo professor atendendo as necessidades de revisão e reforço
nos conteúdos e objetivos considerados não atingidos pelos alunos e os
que forem básicos, ou pré-requisitos para a série seguinte.
ART. 58 - Serão convocados os alunos que apresentarem a freqüência:
a) Igual ou superior a 75% e média anual inferior e 6,0 (seis vírgula
zero).
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 305 Ensino Fundamental e Médio
Cascavel – PR Fone: (45) 3229-5260/3229-1043
ART. 59 - O registro do resultado da recuperação final será feito:
no livro do professor;
no canhoto a ser entregue à secretaria;
na ficha individual do aluno;
comunicação dos resultados aos alunos, pais ou responsáveis.
SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO
ART. 60 - A promoção e reprovação dos alunos serão definidos por
freqüência e rendimento antes e após a recuperação paralela bimestral.
ART. 61 - Será considerado aprovado para a série seguinte, por
freqüência e rendimento, o aluno que apresentar o mínimo exigido por
matéria ou disciplina.
ART. 62 - Será aprovado o aluno que:
I - Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou nota
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) na respectiva disciplina;
SEÇÃO IV
DA REPROVAÇÃO
ART. 63 - Será reprovado quando:
I - Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
II - Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;
III - Tiver média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
ART. 64 - O aluno, reprovado em estabelecimento de ensino, ao
transferir-se para outro, no mesmo ano ou período letivo estará:
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I - Reprovado quando: a retenção incidir em disciplina pertencente ao
núcleo comum, da Lei 9394/96 .
II - Aprovado quando:
a) tiver sido reprovado exclusivamente em disciplina curricular da parte
diversificada;
b) os conteúdos da disciplina em que ficou retido na escola de origem
constarem das séries subseqüentes na escola de destino;
c) a disciplina em que ficou retido na escola de origem já tiver sido
ministrada em série anterior na escola de destino.
PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o aluno se enquadrar no caso previsto na
alínea “c” do inciso II deste artigo, deverá fazer adaptação na escola de
destino.
CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA, FREQÜÊNCIA, TRANSFERÊNCIA,
ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOSE ESTÁGIO
SEÇÃO I
DA MATRÍCULA
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ART. 65 - Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um
estabelecimento de ensino autorizado a funcionar, conferindo-lhe a
condição de aluno.
ART. 66 - A matrícula será requerida pelo interessado se maior de idade,
ou por seus pais ou responsáveis, quando menor de idade, e deferida
pelo Diretor do Estabelecimento em conformidade com os dispositivos
regimentais.
PARÁGRAFO 1º - Em caso de impedimento do interessado, bem como de
seus pais ou responsáveis, a matrícula poderá ser solicitada por
procuração.
PARÁGRAFO 2º - O requerimento da matrícula deverá ser instruído com
os documentos exigidos para cada caso.
ART. 67 - O período de matrícula é o estabelecido no Calendário Escolar
do estabelecimento de ensino.
PARÁGRAFO ÚNICO - Fica assegurado ao aluno não vinculado ao
estabelecimento de ensino à possibilidade de ingressar na Escola a
qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação,
previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de freqüência se
fará a partir da data efetiva da matrícula.
ART. 68 - A efetivação da matrícula implica necessariamente o direito e
o dever de conhecer os dispositivos regimentais do estabelecimento, a
aceitação dos mesmos e o compromisso de cumpri-los integralmente.
ART. 69 - Os documentos no ato da matrícula, uma vez deferida a mesma
pela Direção do estabelecimento, passarão a integrar, obrigatoriamente,
o prontuário do aluno, denominado, no Sistema Estadual de Ensino,
“Pasta Individual do Aluno”, exceção feita ao(s) documentos de
identidade do aluno, que poderão ficar retido no estabelecimento.
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SEÇÃO II
TIPOS DE MATRÍCULAS
ART. 70 - A matrícula neste estabelecimento de ensino será:
I - Quanto à natureza:
a) inicial;
b) renovada;
c) para prosseguimentos de estudos interrompidos em outro
estabelecimento de ensino;
d) por transferência;
V. por exame classificatório.
II - Quanto ao regimento escolar:
a) por série.
III - Quanto à periodização
a) anual.
SEÇÃO III
MATRÍCULA INICIAL POR EXAME
CLASSIFICATÓRIO
ART. 71 - Matrícula inicial por exame classificatório será permitida ao
aluno que, por motivos específicos, tenha feito estudos fora do processo
regular ou não os comprove cabalmente, em série compatível com a
idade.
ART. 72 - A aprovação em exame classificatório, na forma da Lei, suprirá
para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida
escolar pregressa, devendo a circunstância ser inscrita nos
assentamentos do aluno.
SEÇÃO IV
MATRÍCULA RENOVADA
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ART. 73 - Entende-se por matrícula renovada aquela através da qual o aluno confirma sua permanência no estabelecimento de ensino, na condição de promovido ou reprovado, após ter cursado o período imediatamente anterior, ou quando retorna ao estabelecimento após interregno de um ou mais períodos letivos, para prosseguir os estudos.
ART. 74 - A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação
expressa do interessado, na época prevista no Calendário Escolar e
obedecidas às normas regimentais do estabelecimento.
ART. 75 - Serão necessariamente anexados ao requerimento de
renovação de matrícula documentos que:
I - Atualizem as informações já registradas sobre o aluno e que não
sejam do conhecimento da escola;
II - Garantam ao aluno tratamento especial, se for o caso;
III - Sejam exigíveis dos alunos, previstos em Lei, entre outros:
a) título de eleitor;
b) certificado de alistamento militar, se for o caso;
c) carteira de identidade;
IV - Sejam específicos do estabelecimento.
ART. 76 - A Direção do estabelecimento somente confirmará a
renovação da matrícula após ter procedido à verificação do histórico
escolar do aluno.
SEÇÃO V
MATRÍCULA PARA PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS INTERROMPIDOS
EM OUTRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
ART. 77 - A matrícula para prosseguimento de estudos é facultada ao
interessado que, por não ter renovado matrícula em tempo hábil ou ter
desistido dos estudos no decorrer do período letivo, não mais mantém
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vínculo com o estabelecimento onde esteve matriculado e pretende dar
continuidade aos seus estudos em outro estabelecimento de ensino.
ART. 78 - O pretendente à matrícula prevista no artigo anterior deverá
apresentar ao estabelecimento de destino, pelo menos, os seguintes
documentos:
a) requerimento de matrícula, assinado por ele próprio, se maior de
idade, ou por seu responsável, quando menor de idade;
b) documento que identifique legalmente o candidato, explicitado no
regimento;
c) histórico escolar.
PARÁGRAFO ÚNICO - No presente caso, não se exigirá guia de
transferência.
SEÇÃO VIMATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA
ART. 79 - Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se
desligar oficialmente de um estabelecimento de ensino, vincula-se a
outro congênere, para conclusão dos estudos relativos ao grau de ensino
em curso.
SEÇÃO VII
MATRÍCULA POR SÉRIE E MATRÍCULA ANUAL
ART. 80 - Matrícula por série é aquela que vincula o aluno ao conjunto
de disciplinas estabelecido para 01 (um) ano letivo.
PARÁGRAFO 1º - Entende-se por série cada uma das etapas de um curso
ou grau de ensino correspondente a um ano letivo.
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PARÁGRAFO 2º - Entende-se por ano letivo o período de 200 (duzentos)
dias, no mínimo, de trabalho escolar efetivo.
PARÁGRAFO 3º - No ensino regular de 1º Grau haverá ainda a exigência
de carga horária mínima de 833 (oitocentas) horas aulas anuais.
PARÁGRAFO 4º - A duração de hora-aula para o ensino de 1º Grau é de
50 (cinqüenta) minutos, independentemente do turno de funcionamento
do curso ou grau de ensino.
SEÇÃO VIII
PROGRESSÃO PARCIAL
ART. 81 - A escola não contemplará o regime de Progressão Parcial.
ART. 82 – Os casos de alunos vindos de outros Estabelecimentos em
regime de Progressão Parcial participarão do Plano Especial de Estudos
onde farão os trabalhos e atividades paralelas ao período.
PARÁGRAFO 1º - É vedada a matrícula inicial do Ensino Médio ao aluno
com dependência no Ensino Fundamental.
ART. 83 – A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso
só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da
respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por Lei e
eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
SEÇÃO IX
DA FREQÜÊNCIA
ART. 84 - Será obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades
escolares sendo apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.
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ART. 85 - A freqüência será apurada no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
séries, por conteúdos específicos das matérias.
ART. 86 - São dispensados da freqüência às aulas que venham a se
enquadrar nas situações prescritas pela Lei 7692/88 e pelo Decreto n.º
1044/69.
ART. 87 - São dispensados da freqüência às aulas práticas de Educação
Física os alunos enquadrados nas situações prescritas pela Lei n.º
7692/88 e pelo Decreto n.º 69.540/71.
ART. 88 - São isentos de freqüência às aulas os alunos amparados pelo
Decreto n.º 1044/69 e pela Lei Federal n.º 6202/75, pelo prazo
comprovadamente necessário, durante o qual serão atribuídos a esses
estudantes, como compensação de ausência às aulas, exercícios
domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis
com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
PARÁGRAFO ÚNICO - Aos alunos que se encontram nas situações
previstas no artigo anterior, será permitido o seguinte atendimento
especial:
a) dispensa da freqüência, enquanto perdurar, comprovadamente, a
situação excepcional;
b) atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para
elaboração e execução domiciliar, que serão computados para avaliação.
ART. 89 - O tratamento previsto no artigo anterior não poderá ser
aplicado se a situação excepcional do aluno perdurar durante todo ano
letivo, bem como durante a recuperação, quando será considerado
reprovado.
ART. 90 - Terão freqüência facultativa em atividades de Educação Física,
conforme Decreto Lei n.º 69.450/71:
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a) os alunos maiores de 30 anos de idade;
b) os amparados pelo Decreto n.º 1044/60, Lei n.º 6202/75 e Lei Federal
n.º 7692/88, mediante laudo médico fornecido por órgão oficial;
c) os alunos do curso noturno que exercem emprego remunerado em
jornada igual ou superior a 06 (seis) horas diárias;
d) os alunos que estiverem prestando serviço militar na tropa;
e) a aluna que tenha prole.
ART. 91 - Não há recuperação de freqüência.
SEÇÃO XDAS TRANSFERÊNCIAS
ART. 92 - Transferência é a passagem do vínculo do aluno do
estabelecimento de ensino em que se encontrava regularmente
matriculado para outro.
ART. 93 - A transferência de alunos do 1º Grau, inclusive oriundos de
país estrangeiro, de um para outro estabelecimento de ensino, dar-se-à
na conformidade com a legislação vigente e o presente regimento.
ART. 94 - A transferência de alunos somente poderá ser aceita se o grau
de ensino, modalidade ou habilitação profissional estiver devidamente
autorizado pela autoridade competente.
ART. 95 - A transferência far-se-á pelo núcleo comum fixado em âmbito
nacional.
ART. 96 – São válidos para todos os efeitos os estudos realizados em
outra Unidade de Federação, desde que obedeçam as leis e normas do
Estado de origem.
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ART. 97 – As transferências de alunos do Estabelecimento vinculados a
outros sistemas de ensino sujeitam-se as presentes normas, respeitadas,
porém, as dos sistemas de origem quanto a sua concessão e as
características da documentação.
PARÁGRAFO 1º - Os registros referentes ao aproveitamento e a
assiduidade do aluno, até a época da transferência, são atribuições
exclusivas do estabelecimento de origem, devendo os mesmos ser
transpostos para a documentação escolar do aluno neste
Estabelecimento, sem modificações.
PARÁGRAFO 2º - Em caso de dúvida quanto a interpretação dos
documentos, este estabelecimento diligenciará junto ao de origem, no
sentido de obter os elementos indispensáveis ao seu julgamento, sem
que a matrícula não poderá efetivar-se.
ART. 98 – Este estabelecimento do sistema não receberá como aprovado
qualquer aluno que, segundo os critérios regimentais do
estabelecimento de origem não tenha sido aprovado em disciplina do
núcleo comum.
PARÁGRAFO ÚNICO – Poder-se-á considerar promovido o aluno
transferido para este estabelecimento caso inexista na série que deverá
repetir ou aquelas anteriormente cursadas, a disciplina em que tenha
sido reprovado no estabelecimento de origem, desde que a adaptação ao
novo currículo seja viável, nos termos deste regimento.
SEÇÃO XICONCESSÃO DE TRANSFERÊNCIA
ART. 99 - Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os
limites estabelecidos pelo regimento, este estabelecimento não se recusa
a conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro
estabelecimento de ensino.
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ART. 100 - A transferência é concedida mediante requerimento do aluno,
se maior, ou de um responsável, se menor.
ART. 101 - Para a concessão de transferência não se exigirá declaração
da existência de vaga no estabelecimento de destino.
ART. 102 - O estabelecimento de origem tem o prazo improrrogável de
30 (trinta) dias a partir da data do recebimento do requerimento, para
expedir a documentação de transferência.
PARÁGRAFO 1º - Excepcionalmente, quando o estabelecimento não
puder oferecer, de imediato, ao interessado o documento formal e
definitivo para a transferência, deverá fornecer-lhe uma declaração
provisória, a qual constem os seguintes dados:
a) identificação do estabelecimento;
b) identificação do aluno;
c) série em curso, ou concluída com aprovação e/ou com dependência de
disciplina(s), conforme o caso, ou, ainda, na hipótese de matrícula por
disciplina, disciplinas em curso ou cursadas com aprovação;
d) compromisso de expedição da documentação completa no prazo
mencionado neste parágrafo, condicionando-a, se for o caso, ao
cumprimento de obrigações do aluno para com o estabelecimento.
PARÁGRAFO 2º - A inobservância do prazo estipulado neste artigo
responsabiliza a Direção do estabelecimento infrator pelos possíveis
prejuízos que advirem para o interessado.
ART. 103 - A concessão da transferência não poderá ser condicionada a
quitação de débitos que porventura o aluno tenha com o
estabelecimento.
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ART. 104 - No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão
local ou regional de ensino, a este caberá expedir a documentação de
transferência, observadas, no que couber, a norma deste Regimento.
ART. 105 - O estabelecimento não poderá, entretanto, negar a expedição
do histórico escolar do aluno.
SEÇÃO XII
RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA
ART. 106 - Observadas as normas contidas neste Regimento o estabelecimento receberá transferências:I - Em qualquer época do ano, se houver vaga.
ART. 107 - O estabelecimento somente aceitará transferência:
I - Se houver vaga;
II - Se for possível adaptar o aluno ao seu currículo segundo as
disposições deste Regimento.
PARÁGRAFO 1º - Será aceita a transferência de um estabelecimento de
ensino para outro, situado em outra localidade, independentemente de
vaga, quando se tratar:
a) de aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, quando não houver, na
localidade, estabelecimento em que haja vaga;
b) de servidor federal ou estadual, ou membro das Forças Armadas,
inclusive seus dependentes, quando requerida em função de remoção ou
transferência de ofício que acarrete mudança de residência para
município onde se situa o estabelecimento.
PARÁGRAFO 2º - Serão permitidas adaptações em até 05 (cinco)
disciplinas, no máximo.
ART. 108 - É permitida a transferência de aluno de regime semestral
para o anual desde que regulamentada a nível regional e observadas,
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além das normas presentes neste regimento, as exigências legais de
freqüência, carga horária, número de dias letivos e idade.
SEÇÃO XIII
DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA
ART. 109 - Para a matrícula de aluno transferido será necessária a
apresentação de requerimento, de guia de transferência e de um
documento de identidade, acompanhados, ainda:
I - Quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:
a) do histórico escolar das séries ou períodos anteriormente cursados;
b) da ficha individual correspondente a série ou ao período em curso
naquele semestre ou ano letivo;
II - Quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo:
a) do histórico escolar das séries ou períodos cursados.
ART. 110 - O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento
de origem o histórico escolar, para ser arquivado na escola em que for
matriculado.
PARÁGRAFO ÚNICO - Deverão constar do histórico escolar, entre outros,
os seguintes dados:
I - Identificação do estabelecimento de ensino;
II - Identificação completa do aluno;
III - Histórico da vida escolar do aluno informe:
a) todas as séries cursadas no estabelecimento ou em outros
freqüentados anteriormente;
b) o aproveitamento relativo ao ano ou período letivo em cada
componente curricular;
c) declaração explícita de aprovação, dependência ou reprovação.
IV - Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar;
V - Registro das ocorrências especiais relativas a vida escolar;
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VI - Assinatura do Diretor e do Secretário do estabelecimento,
sotopostos os nomes por extenso a máquina, por carimbo, e/ou em letra
de forma, bem como o número e o ano dos respectivos atos de
designação.
ART. 111 - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos de
transferência por parte do estabelecimento de destino, o de origem será
obrigado a fornecer os dados que sejam necessários ao julgamento da
situação do aluno, para fins de atendimento destas normas.
ART. 112 - A matrícula de aluno transferido só se concretizará com a
apresentação da documentação especificada no artigo 127 deste
regimento.
PARÁGRAFO 1º - Excepcionalmente, o estabelecimento poderá aceitar a
matrícula em caráter condicional pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias,
mediante a apresentação da declaração provisória de transferência.
PARÁGRAFO 2º - Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior,
a matrícula condicional será tornada sem efeito, salvo se a expedição do
documento depender de autoridade superior do ensino.
PARÁGRAFO 3º - Comprovado que a situação do aluno está sob exame
de autoridade competente, a matrícula poderá ser aceita
condicionalmente até o pronunciamento oficial.
ART. 113 - A responsabilidade pela documentação escolar expedida cabe
as autoridades do próprio estabelecimento, independendo, portanto, de
assinatura do inspetor de ensino, de acordo com as disposições dos
pareceres n.º 3702/74 e 070/75, ambos do CFE.
SEÇÃO XIVDAS ADAPTAÇÕES
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ART. 114 - As transferências de alunos matriculados em estabelecimento
de ensino de 1º Grau, nacionais ou estrangeiros, para qualquer série do
curso de 1º Grau, far-se-ão mediante aproveitamento de estudos e/ou
adaptações, na forma do presente Regimento.
PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se por adaptações o conjunto de
atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das
atividades normais da série em que o aluno possa seguir, com proveito, o
novo currículo.
ART. 115 - A adaptação de estudos será exigida toda vez que o novo
currículo a ser desenvolvido pelo aluno, neste estabelecimento seja
diferente do cursado no estabelecimento de origem.
PARÁGRAFO ÚNICO - O cumprimento da carga horária adicional, em
termos globais, somente será exigido para efeito de integração
curricular, em função do mínimo obrigatório por lei para expedição de
diploma e/ou certificado, e não para completar carga horária destinada a
determinada disciplina.
ART. 116 - Quando a transferência ocorrer durante o período letivo,
haverá sempre que necessária for, adaptação de conteúdos
programáticos e de carga horária de disciplina(s) não concluída(s) ou
não cursada(s) no estabelecimento de origem, a fim de atender as
exigências do currículo deste estabelecimento e para possibilitar ao
aluno no melhor acompanhamento da seqüência de estudos.
ART. 117 - A adaptação far-se-á no máximo em 03 (três) disciplinas
mediante:
I - Complementação de estudos;
II - Suplementação de estudos.
PARÁGRAFO ÚNICO - Se o número de adaptações necessárias for
superior a 03 (três), o aluno permanecerá na série anterior.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 320 Ensino Fundamental e Médio
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ART. 118 - As adaptações deverão ser concluídas no mesmo ano letivo
para o qual for aceita as transferências em qualquer época
independentemente de existência de vaga.
ART. 119 - Ocorrerá complementação de estudos quando a carga horária
dos estudos aproveitados do estabelecimento de origem e dos realizados
neste estabelecimento de ensino for insuficiente para cumprimento do
mínimo exigido por lei par conclusão do curso.
PARÁGRAFO 1º - Não poderão ser complementados estudos de
disciplina em que o aluno tiver sido reprovado, quer por freqüência
insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo, tanto neste como
em outro estabelecimento.
PARÁGRAFO 2º - A complementação obedecerá a plano individual de
estudos estabelecido para a escola de destino, conforme a peculiaridade
de cada caso.
PARÁGRAFO 3º - A carga horária da complementação será consignada
no histórico escolar, após apuração do número de aulas dadas e da
freqüência obtida.
PARÁGRAFO 4º - A complementação de estudos poderá ser feita quer
nos períodos regulares, quer entre eles.
ART. 120 - Para efetivação do processo de adaptação são necessários os
seguintes procedimentos:
I - Comparação de conteúdos curriculares, de cargas horárias e, quando
a meio de ano, de conteúdos programáticos;
II - Especificação das adaptações a que estará sujeito o aluno recebido
por transferência.
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PARÁGRAFO ÚNICO - O processo de adaptação deverá garantir a
seqüência dos conteúdos programáticos e assegurar o mínimo de
conteúdos curriculares e de carga horária estabelecidos para o ensino de
1º Grau.
ART. 121 - A realização de adaptação, com êxito, confere ao aluno o
direito de disciplina concluída para todos os efeitos legais devendo seu
registro constar obrigatoriamente do histórico escolar do aluno.
SEÇÃO XV
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
ART. 122 - O aproveitamento de estudos concluídos com aprovação, numa
disciplina, será concedido, mesmo que haja diferenças de programas e de
carga horária.
PARÁGRAFO 1º - Não poderão ser aproveitados estudos de disciplinas
em que o aluno houver sido reprovado, quer por freqüência insuficiente,
quer por aproveitamento mínimo, tanto no mesmo como em outro
estabelecimento.
PARÁGRAFO 2º - O aproveitamento de estudos das disciplinas da parte
diversificada deverá ser realizado, exclusivamente, mediante o confronto
dos conteúdos programáticos de uma e outra disciplina para se
equiparar à equivalência dos conteúdos, a ser realizado pelos
professores das disciplinas, a quem caberá verificar se poderá ou não
ser concedida a dispensa e se a mesma será total ou parcial.
ART. 123 - O aluno transferido é obrigado a cursar, no estabelecimento,
todas as disciplinas do Currículo Pleno executadas aquelas em que, com
ou sem exigência da adaptação, obteve aproveitamento.
PARÁGRAFO 1º - Aproveitamento de estudos, o estabelecimento
transcreverá no Histórico Escolar a carga horária efetivamente
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 322 Ensino Fundamental e Médio
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cumprida pelo aluno de acordo com a origem, em relação ás séries ou
períodos concluídos com proveito para fins de cálculo de carga horária
total do curso.
PARÁGRAFO 2º - No caso de transferência durante o período letivo, o
estabelecimento deverá:
a) quanto a séries ou períodos concluídos, proceder na forma do
parágrafo anterior;
b) quanto a série ou período em curso, somar a freqüência obtida no
estabelecimento de origem a obtida para fins de apuração da
assiduidade.
PARÁGRAFO 3º - Na hipótese de alínea b no parágrafo 2º, o
estabelecimento adaptará os resultados das avaliações anteriores do
aproveitamento aos critérios nele vigentes.
CAPÍTULO VDO CALENDÁRIO ESCOLAR
ART. 124 - O Calendário Escolar, será elaborado anualmente, deverá
atender ao disposto na legislação vigente, bem como, as normas
baixadas em instrução específica da Secretaria de Estado da Educação.
PARÁGRAFO ÚNICO - O estabelecimento de ensino elaborará e proporá
para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e posteriormente
enviado ao Núcleo Regional de Educação para homologação.
CAPÍTULO VI
DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E
ARQUIVOS ESCOLARES
SEÇÃO IDOS OBJETIVOS E FORMAS
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ART. 125 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares
tem como finalidade assegurar, em qualquer tempo a verificação:
da identidade de cada aluno;
da regularidade de seus estudos;
da autenticidade de sua vida escolar.
ART. 126 - Os atos escolares serão registrados em livros e fichas
padronizados, observando-se, no que couber, os regulamentos e
disposições legais aplicáveis.
SEÇÃO II
DOS INSTRUMENTOS DE REGISTRO
E ESCRITURAÇÃO
ART. 127 - Os estabelecimentos de ensino deverão dispor de instrumentos
de registros e escrituração, referentes a documentação escolar, aos
instrumentos individuais de alunos, professores e funcionários, a
incineração e as outras ocorrências que requeiram registros.
ART. 128 - São documentos escolares:
a) requerimento de matrícula;
b) ficha individual;
c) histórico escolar;
d) relatório final;
e) boletim escolar;
f) registro de freqüência.
SEÇÃO III
DA INCINERAÇÃO
ART. 129 - A incineração consiste no ato de queima dos documentos,
que após cinco anos, não necessite, mais permanecer em arquivo
conforme deliberação 31/86.
COLÉGIO ESTADUAL PACAEMBU 324 Ensino Fundamental e Médio
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PARÁGRAFO ÚNICO - Poderão ser incinerados os seguintes documentos:
a) diários de classe;
b) provas especiais ou relativas á adaptação ou recuperação;
c) atestados médicos;
d) outros documentos, com autorização especial dos órgãos
competentes.
ART. 130 - O ato de incineração será lavrado em ata assinada pelo
Diretor, pelo Secretário e demais funcionários presentes.
SEÇÃO IVDA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE
ART. 131 - Ao Diretor e ao Secretário caberá a responsabilidade por toda
a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a
autenticidade do mesmo, pela aposição de suas assinaturas.
ART. 132 - Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva
órbita de competência, pela guarda e inviabilidade dos arquivos,
documentos e escrituração escolares.
TÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E
SANÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR
ART. 133 - A Comunidade Escolar é constituída pela Equipe de Direção,
Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Docentes, Pais ou
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Responsáveis e Alunos regularmente matriculados no Estabelecimento
de Ensino.
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
ART. 134 - Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do
Magistério, combinado com a legislação aplicável, os dispostos no
presente regimento terão os seguintes direitos:
I - Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais
do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
II - Participar das discussões para implementação da proposta
pedagógica definida pela política educacional da Secretaria de Estado da
Educação;
III - Requisitar todo o material necessário a sua atividade, dentro das
possibilidades do estabelecimento de ensino;
IV - Sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de
ensino, medidas que viabilizem um melhor funcionamento de suas
atividades.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
ART. 135 - Além de outras atribuições legais competentes.
I - Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
II - Manter a assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que
possível, os atrasos e faltas eventuais;
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III - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados
pelo estabelecimento, obedecendo as diretrizes e aos critérios
estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.
IV - Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no
seu âmbito de ação.
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
ART. 136 - É vedado ao professor:I - Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares a alunos de
turmas sob sua regência;
II - Receber, durante as aulas, sem autorização do Diretor, pessoas
estranhas;
III - Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência e
repreensão;
IV - Retirar, sem a devida permissão da autoridade competente,
qualquer documento ou material pertencentes ao Estabelecimento.
SEÇÃO IV
DAS SANÇÕES
ART. 137 - O professor que deixar de cumprir as disposições dos artigos
138 e 139 ficará sujeito à aplicação de penalidades de acordo com a
legislação vigente do magistério: processo administrativo com
penalidades de Advertência, repreensão, suspensão e exoneração.
PARÁGRAFO 1º - A repreensão por escrito será aplicada nos casos de
reincidência das faltas.
PARÁGRAFO 2º - A comunicação ao órgão competente será feita quando
houver reincidências nas mesmas faltas após advertência e repreensão.
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ART. 138 - Compete ao NRE e SEED á aplicação das sanções previstas
no artigo anterior.
PARÁGRAFO ÚNICO - As sanções previstas nas alíneas b e c serão
aplicadas após ser ouvido o Conselho Escolar.
ART. 139 – É cabível sanção pelo não cumprimento dos deveres e
proibições da Equipe Administrativa.
I – Advertência oral e sigilosa;
a) Não comparecimento à ato escolar de sua obrigação ou para com o
qual tenha sido convocado;
b) Transgressão às normas deste Regimento supra citadas neste
artigo e a legislação do ensino em vigor;
c) Falta de respeito com colegas, superiores e alunos;
d) Falta de ética profissional na divulgação de assuntos internos da
escola.
II – Repreensão por escrito:
a) Reincidência nas faltas previstas no item I;
b) Agressão verbal e física à colegas e superiores;
c) Falta de acatamento às determinações das autoridades superiores
do Estabelecimento, baseada em Lei e nas disposições deste
Regimento.
III – Suspensão com perda de vencimento por:
• se dará instaurado inquérito administrativo, de acordo com a
legislação vigente.
IV – São componentes para aplicações das penalidades:
a) De advertência verbal – o Diretor;
b) De repreensão por escrito – o Diretor;
c) De dispensa – a mantenedora por proposta do Diretor e Conselho
Escolar para ser efetivada pelo Núcleo Regional de Educação e
SEED.
CAPÍTULO II
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DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
ART. 140 - Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação
aplicável, constituirão direitos dos alunos:
I - Tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do
Regimento Escolar do estabelecimento de ensino;
II - Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de
ensino, especialmente de Supervisores, Orientadores e Professores;
III - Participar de agremiações estudantis;
IV - Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as
normas vigentes;
V - Tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de
comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência;
VI - Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas, a partir da divulgação das mesmas;
VII - Requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si,
quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;
VIII - Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas
e comunidade.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
ART. 140 - Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas de ensino aplicáveis:I - Cumprir as determinações da Direção, dos Professores e dos
Funcionários, nos respectivos âmbitos de competência
II - Comparecer pontualmente e uniformizado as aulas e demais
atividades escolares;
III - Participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento;
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IV - Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das
instalações escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio do
estabelecimento, que vier a causar;
V - Apresentar-se às aulas (e também às aulas de Educação Física) e
outras atividades com a camiseta do uniforme, a qual foi decidido em
Assembléia pelos pais, ou seja, de acordo com as condições
estabelecidas pela Escola;
VI - Providenciar todo o material necessário ao desenvolvimento das
atividades escolares. Quando isso não for possível, será analisada a
condição da Escola e da APM para que este seja repassado aos alunos.
VII - Cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber.
SEÇÃO IIIDAS PROIBIÇÕES
ART. 141 - É vedado ao aluno:
I - Entrar e sair da sala, durante a aula, sem a autorização do respectivo
professor;
II - Ausentar-se do estabelecimento, em horário escolar, sem expressa
autorização da Direção;
III - Ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;
IV - Trazer para o estabelecimento material de qualquer natureza
estranho ao estudo;
V - Tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências do
estabelecimento;
VI - Promover jogos, excursões, coletas, lista de pedidos ou campanhas
de qualquer natureza, sem a prévia autorização da Direção;
VII - Fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao estabelecimento,
em suas dependências internas ou externas.
VIII – Fazer uso de boné em sala de aula.
SEÇÃO IV
DAS SANÇÕES
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ART. 142 - Pelo não cumprimento de seus deveres e transgressão das
proibições os alunos estarão sujeitos as seguintes penalidades, que
deverão ser graduadas conforme a gravidade da falta:
a) repreensão ou advertência pelo professor, supervisor e/ou diretor;
b) assinar o termo de responsabilidade, juntamente com o pai ou
responsável;
c) a reincidência acarretará em decisão pelo Conselho Escolar.
PARÁGRAFO 1º - O aluno suspenso da sala de aula, por conduta
incoerente, será encaminhado ao Serviço de Supervisão e Orientação
Educacional.
PARÁGRAFO 2º - A suspensão se dará da sala de aula tendo que o aluno
permanecer no estabelecimento com atividade paralela dirigida,
avaliada e supervisionada pelo corpo administrativo e/ou pedagógico. O
aluno suspenso por mais de uma vez, por motivo de brigas e/ou
desrespeito aos professores, terá que ficar em sua residência, após
comunicado por responsável do mesmo.
PARÁGRAFO 3º - A pena de suspensão das atividades escolares será
aplicada pela Direção. Não encontrando acordo entre Escola, Aluno e
Família, a Direção aplicará a Suspensão e gradativamente a
Transferência do aluno.
PARÁGRAFO 4º - Esgotados todos os encaminhamentos previstos neste
regimento, a Escola encaminhará o aluno às autoridades competentes
(Conselho Tutelar e/ou Ministério Público) para aplicação de medidas
cabíveis.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ART. 143 - O ato de investidura dos professores e do pessoal técnico-
administrativo, bem como o de matrícula de alunos, implicam em
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compromisso de acatar e respeita os dispositivos do presente Regimento
Escolar.
ART. 144 - A escala de férias dos servidores será organizada ao final do
ano letivo, atendendo sempre as conveniências do ensino e da
administração do estabelecimento.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Direção do estabelecimento poderá convocar, em
casos excepcionais e para fins específicos, servidores em gozo de férias.
ART. 145 - Os horários escolares serão organizados, atendendo
preferencialmente os interesses do ensino e subsidiariamente as
pretensões dos professores.
ART. 146 - O Diretor poderá ceder as instalações do edifício, quando não
houver prejuízo para o ensino e para a administração.
ART. 147 - É vedada a entrada de pessoas estranhas ao Estabelecimento,
além da portaria, sem a permissão do Diretor.
ART. 148 - Todos os atos ou solenidades realizadas no recinto do
estabelecimento de livre iniciativa dos alunos, estarão sujeitas á prévia
aprovação da Direção.
ART. 149 - Os certificados serão expedidos pelo estabelecimento de
conformidade com as disposições da Lei e deste Regimento,
especificamente as referentes á escrituração e documentação escolar.
ART. 150 - O presente Regimento Escolar poderá ser modificado sempre
que assim o exigir o aperfeiçoamento do processo educativo do
estabelecimento.
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ART. 151 - Toda a legislação ou regulamentação pertinente emanada dos
poderes competentes, passará a fazer parte, automaticamente, deste
Regimento.
ART. 152 - O presente Regimento Escolar entrará em vigor na data de
sua aprovação.
Alteração do Regimento
Colégio Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio
I. Ato de Aprovação do Regimento Escolar: 2.122/00 DOE de 29/06/00
II. Ato de aprovação desta alteração
Alteração
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I. Título: Síntese de Avaliação
II. Capítulo: III
III.Seção: II e III
IV.Artigos: 54, 56, 58, 59, 60, 61, 65, 66
Redação Anterior
Artigo 51
Síntese de Avaliação.
MA= 1ºB+2ºB+3º+4ºB= MF = 5,0
4
Artigo 54
I. Recuperação imediata;
II. Recuperação paralela semestral
III. Recuperação final.
Artigo 56 –
A recuperação paralela semestral será trabalhada a cada
semestre com aulas de reforço no período da tarde com sub-projetos de
atividades complementares e também usaremos as aulas vagas.
Artigo 58
Serão aprovados os alunos que apresentarem a freqüência:
I. Igual ou superior a 75% e media anual igual ou superior a 5,0 (cinco
virgula zero).
Artigo 59
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Serão considerados aprovados, após recuperação final, os alunos
que atingirem a media 5,0 (cinco virgula zero), calculada da seguinte
forma:
MF= (MA X 6) + (RF X 4 )= 5.0
10
Artigo 60
Ao alunos serão convocados para Recuperação Final através de
contato pelo professor, edital de secretaria que será fixado em lugar
visível.
Artigo 61
A avaliação da recuperação final será de competência do
professor através de aulas ministradas, tarefas executadas das provas ou
testes avaliados no final do período.
Artigo 62
O registro do resultado da recuperação final será feito;
I. No livro do professor;
II. No canhoto a ser entregue na secretaria
III.Na ficha individual do aluno;
IV.Comunicação dos resultados aos alunos, pais ou responsáveis.
Artigo 65
Será aprovado o aluno que:
I- Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou
nota igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero) na respectiva
disciplina.
II- Obtiver a freqüência inferior a 75% e igual ou superior a 50% e que
tenha tido aproveitamento superior a 8,0 (oito virgula zero) na
escala de notas;
III- O aluno com freqüência inferior a 75%, mas igual ou superior a
50% e que demonstre melhoria do aproveitamento após
recuperação de estudos, nunca inferior ao mínimo de nota ou
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menção determinada pelo estabelecimento para a aprovação
mediante o conselho de classe.
IV- Encerrado o processo o Estabelecimento registrara no Histórico
Escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Artigo 66 – Será reprovado quando:
I. Tiver qualquer freqüência e media inferior a 1,7 (um virgula sete);
II. Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;
III. Tiver média final inferior a 5,0 (cinco virgula zero).
Redação Atual
A partir do ano letivo de 2005.
Artigo 51
Síntese de Avaliação.
MA= 1ºB+2ºB+3º+4ºB= MF = 6,0
4
Artigo 54
O estabelecimento proporcionara as seguintes modalidades de
recuperação:
• Recuperação imediata;
• Recuperação bimestral;
• Recuperação final.
Artigo 56
A recuperação paralela bimestral será trabalhada a cada
bimestre.
Artigo 58
Serão considerados aprovados os alunos que apresentarem a
freqüência:
a) igual ou superior a 75% e media anual igual ou superior a 6,0( seis
virgula zero).
Artigo 59 - REVOGADO
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Artigo 60 - REVOGADO
Artigo 61 - REVOGADO
Artigo 62
O registro de resultado final será feito:
0No livro do professor;
1No canhoto a ser entregue à secretaria
2Na ficha individual do aluno;
Artigo 65
Será aprovado o aluno que:
0Obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou nota
igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) na respectiva disciplina.
Artigo 66
Será reprovado quando:
0Tiver qualquer freqüência e média inferior a 6,0( seis virgula zero);
1Tiver qualquer nota e freqüência inferior a 75%;
2Tiver média final inferior a 6,0 (seis virgula zero)
Cascavel, 10 de Maio de 2005.
ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
TÍTULO IDas Disposições Preliminares
CAPÍTULO IDa Instituição, Sede e Foro
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Art.1º- O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do
Colégio Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio, sendo
constituído segundo as disposições contidas na Resolução
nº ................................... da SEED e no Parecer nº ......../..........,
homologado pelo Ato Administrativo nº .............. do Núcleo
Regional de Educação, que aprova o Estatuto do Conselho Escolar
deste Estabelecimento de Ensino.
Art.2º- O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio
Estadual Pacaembu – Ensino Fundamental e Médio”.
Art.3º- O Conselho Escolar do Colégio Estadual Pacaembu –
Ensino Fundamental e Médio, tem sede na rua Estácio de Sá, nº
667, Bairro Pacaembu, no Município de Cascavel, Estado do Paraná
e será regido pelo presente Estatuto bem como, pelos dispositivos
legais que lhe forem aplicáveis.
CAPÍTULO IIDa Natureza e Dos Fins
Art.4º- O Conselho Escolar é um órgão colegiado,
representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais
da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto
Político Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento
da função social e específica da escola.
§ 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,
desenvolvidas no âmbito escolar.
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§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir
dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das
ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a
identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu
desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como,
a qualidade social da instituição escolar.
§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização
da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
Art.5º- O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo partidário,
religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela
que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no
seu Projeto Político Pedagógico.
Art.6º- Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo
de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar
de órgão sem fins lucrativos.
Art.7º- O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de
gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa
perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como
órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
§ único – A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de
profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente
matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos
alunos, representantes de segmentos organizados presentes na
comunidade, compreendidos com a educação.
Art.8º- O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser
constituído pelos princípios da rerpesentatividade democrática, da
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legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e
função político-pedagógica na gestão escolar.
Art.9º- O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem
como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do
projeto político-pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação
a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Art.10- Poderão participar do Conselho Escolar representantes
dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola
pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5
(um quinto) do colegiado.
Art.11- A atuação e representação de qualquer dos integrantes do
Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados
nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu
Projeto Político Pedagógico, para assegurar o cumprimento da
função da escola que é ensinar.
Art.12- A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos
seguintes pressupostos:
I. educação é um direito de todo cidadão;
II. a escola deve garantir o acesso e permanência de todos que
pretendem ingressar no ensino público;
III.a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do
Estado;
IV.a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública
está diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
V. qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
VI.o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é
organizado numa dimensão coletiva;
VII.a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os
sujeitos que constituem a comunidade escolar;
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VIII.a gestão democrática privilegiada a legitimidade, a transparência, a
cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em
todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da
organização de trabalho escolar.
CAPÍTULO IIIDos Objetivos
Art.13- Os objetivos do Conselho Escolar são:
I - realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática,
contemplando o coletivo de acordo com as propostas educacionais
contidas no Projeto Político Pedagógico da Escola;
II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no
interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da
comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a
especificidade do trabalho pedagógico escolar;
III – promover o exercício da cidadania no interior da escola,
articulando a integração e a participação dos diversos segmentos
da comunidade escolar na construção de uma escola pública de
qualidade, laica, gratuita e universal;
IV – estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização
do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e
expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações
da SEED e a legislação vigente;
V – acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela
comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo
como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola;
VI – garantir o cumprimento da função social e da especificidade do
trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das
atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da
gestão democrática.
TÍTULO IIDo Conselho Escolar
CAPÍTULO I
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Da Constituição e Representação
Art.14- O Conselho Escolar é constituído por representantes de
todos os segmentos da comunidade escolar, previstos no art. 18.
Art.15- O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do
estabelecimento de ensino, eleito para o cargo, em
conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no
Presidente do referido Conselho.
Parágrafo Único – O Conselho Escolar constituído poderá
eleger seu vice-presidente, dentre os membros que o compõe,
maiores de 18 (dezoito) anos.
Art.16- Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos
entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada
segmento escolar, garantindo a representatividade de todos
os níveis e modalidade de ensino.
Parágrafo Único – No ato de eleição, para cada momento será
eleito também, um suplente.
Art.17- O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade que abrange toda a comunidade escolar,
terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual
de representantes por segmento) e a seguinte
proporcionalidade:
I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais
da escola: professores, equipe pedagógica e funcionários;
II – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade
atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos
sociais organizados pela comunidade.
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Art.18- O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade e proporcionalidade, previsto nos artigos
16 e 17, é constituído pelos seguintes conselheiros:
• diretor;
• representante da equipe pedagógica;
• representante do corpo docente (professores);
• representante dos funcionários administrativos;
• representante dos funcionários de serviços gerais;
• representante do corpo discente (alunos);
• representante dos pais dos alunos;
• representante do Grêmio Estudantil;
• representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).
Seção I
Das Eleições, Posse e Exercício
Art.19- As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para
este fim, para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única
reeleição consecutiva.
§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para
eleições dos representantes serão estabelecidas pelos respectivos
segmentos, sob a coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu
segmento, para encaminhar o processo de eleição, com registro em livro
ata.
§ 2 º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos
poderão ser orientados e assessorados pelos membros da equipe
pedagógica.
§ 3 º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente
que o substituirá em suas ausências ou vacância do cargo.
§ 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas
do processo de eleições de cada segmento.
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Art.20- O edital de convocação para as eleições dos representantes de
cada segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com
antecedência nunca inferior a 30(trinta) dias, antes do término da
gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.
Art.21- Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse
será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser
observada na ata de posse.
Parágrafo Único – No caso de afastamento e licenças do Conselho
citado neste artigo, esse será representado pelo profissional
designado para sua função.
Art.22- O edital de convocação para as reuniões de eleição dos
representantes do Conselho Escolar deverá ser afixado em local
visível na unidade escolar, no mínimo 02(dois) dias úteis, ou seja 48
(quarenta e oito) horas, antes da sua realização, durante o período
letivo.
Art.23- A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade
escolar que integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante
votação direta e secreta o seu resultado será lavrado em ata.
Art.24- Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo
exercício na escola, alunos matriculados com freqüência regular,
pais e/ou responsáveis dos alunos e representantes dos movimentos
sociais organizados da comunidade local.
§ 1º - Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com
direito a voto, os servidores que estiverem afastados com
amparo da lei nº 6.174/70. (licença-gala, férias, licença-nojo,
licença-prêmio, licença para tratamento de saúde, licença
gestação).
§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não
estejam em substituição a servidores afastados em
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decorrência da lei 6.174/70.: férias, licença-prêmio, licença
para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença
gestação.
§ 3º - No segmento dos professores, Integrante do Quadro Próprio
do Magistério detentor de dois padrões na mesma Unidade
Escolar, este terá direito a um único voto.
§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá
representar um segmento da comunidade escolar.
§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos, por
profissionais da educação em exercício no próprio
estabelecimento de ensino.
§ 6º - No segmento dos pais, o voto será um por família (pai ou mãe
ou representante legal), independemente do número de filhos
matriculados na escola.
§ 7º - O segmento dos alunos, terá igualmente direito a voz e voto,
observando o contido no artigo 39, em seu parágrafo 1º.
Art.25- No caso de vacância do cargo de qualquer um dos
Conselheiros e não havendo mais suplentes, serão convocadas novas
eleições de representante do respectivo segmento, para
complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições
deste Estatuto, no artigo 19.
Art.26- Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá
acumular voto, não sendo também permitidos os votos por procuração.
Art.27- Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três)
reuniões consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos,
assumindo os respectivos suplentes.
Parágrafo Único – As ausências deverão ser justificadas, por escrito
ou verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos
Conselheiros, cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da
justificativa apresentada.
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Art.28- O mandato será cumprido integralmente, no período para o
qual os representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou
renúncia.
Parágrafo Único – O conselheiro representante do segmento dos
pais, em caso em caso de transferência do aluno, não poderá
permanecer no Conselho até o final do período para o qual foi eleito
sendo substituído automaticamente.
Art.29- A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião
especialmente convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.
§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia
imediatamente subseqüente ao término da gestão anterior.
§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:
I. ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;
II. ciência do Regimento Escolar;
III.ciência do Projeto Político Pedagógico da Escola;
IV.assinatura da Ata e Termo de Posse.
CAPÍTULO II
Do Funcionamento do Conselho Escolar
Art.30- O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de
articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o
atendimento das necessidades educacionais e os encaminhamentos
necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
Art.31- O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a
organização e o funcionamento da escola, de acordo com o Projeto
Político Pedagógico e as políticas educacionais da SEED,
responsabilizando-se pelas suas deliberações.
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Art.32- No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve
evitar:
I. burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa
da escola;
II. deliberar sobre aspectos corporativistas.
Art.33- A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor
da escola, cabendo a este diligenciar pela efetiva realização de suas
decisões, para a consolidação do Projeto Político Pedagógico da
Escola.
Art.34- O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de
propor, renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações
implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos
encontrados e o nível de alcance das metas bem como, os objetivos
estabelecidos no Projeto Político Pedagógico da Escola.
Parágrafo Único – Após a convocação e divulgação de pauta de
reunião do Conselho Escolar, cada representante de segmento
procederá reunião específica para que seja ouvida e respeitada a
opinião de seus pares.
Art.35- As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e
extraordinárias.
I – as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo
Presidente do Conselho ou vice-presidente, no seu impedimento, por
representante designado pelo mesmo, dentre os seus componentes,
com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente
definida no edital de convocação.
II – as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e
quatro) horas de antecedência com pauta claramente definida e por
solicitação:
• do Presidente ou vice-presidente do Conselho;
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• da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido
ao Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
Art.36- As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com
quórum mínimo de maioria simples (metade mais um), ou segunda
convocação, 30 (trinta) minutos após, com 1/3 (um terço) de seus
membros.
§ 1º - Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e
registra-se a ocorrência em ata assinada pelos presentes.
§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da
comunidade escolar nas reuniões do Conselho Escolar, com
direito a voz e sem direito a voto, quando constar da pauta
assunto de seu interesse.
Art.37- As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por
Secretários “ad hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/
ou divulgações.
Art.38- As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por
consenso após esgotadas as argumentações de seus membros.
§ 1º - Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para
efeito deste Estatuto, a proporção de 2/3 (dois terços) dos
Conselheiros presentes.
§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será
adiada, visando a estudos que embasem a argumentação dos
Conselheiros, em busca do consenso.
Art.39- Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de
substituição, terão direito a voz e voto.
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§ 1º - Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos
assuntos que, por força legal, sejam restritivos aos que não
estiverem no gozo da capacidade civil.
§ 2º - Não serão permitidos votos por procuração.
Art.40- Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que
devam ser tornadas públicas, serão utilizados editais ou livro-aviso,
garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as
informações pertinentes sejam divulgadas em tempo hábil.
Art.41- Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem
participar de cursos de capacitação/formação continuada, promovidos
pela Secretaria de Estado da Educação, Núcleos Regionais de Ensino e
pela própria escola.
CAPÍTULO III
Das Atribuições do Conselho Escolar
Art.42- As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função
das condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e
das competências dos profissionais em exercício na unidade escolar.
Art.43- São atribuições do Conselho Escolar:
I – aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico da escola;
II – analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto
político-pedagógico da mesma;
III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e
democrática na elaboração do projeto político-pedagógico bem como
do regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento
aprovados pela comunidade escolar;
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IV – acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual,
redirecionando as ações quando necessário;
V – definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os
dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o
disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem
prejuízo ao processo pedagógico da escola;
VI – analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer
dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de
avaliar sua importância no processo educativo;
VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de
natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo
próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito,
pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de
sua competência;
VIII – articular ações com segmentos da sociedade que possam
contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-
aprendizagem;
IX – elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar
sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da
Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;
X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola
mediante Planos de Aplicação, bem como a prestação de contas desses
recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e
Funcionários – APMF;
XI – discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações
no Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;
XII – apoiar a criação e o fortalecimento das entidades
representativas dos segmentos escolares;
XIII – promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a
formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades
detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;
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XIV – aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar
observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da
escola, objetivando o aprimoramento do processo pedagógico,
respeitadas as diretrizes emandas da Secretaria de Estado da
Educação;
XVI – estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou
de outras espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da
escola;
XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do
Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente;
XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações
referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela
Escola e resultados pedagógicos obtidos;
XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente,
solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de
diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão
tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia
Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas,
documentadas e devidamente registradas;
XX – assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sai
competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial
para:
I. o cumprimento das disposições legais;
II. a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
III.a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento
Escolar quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica
e/ou referendadas pelo Conselho de Classe;
IV.comunicar ao órgão competente as medidas de emergência,
adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades
graves na escola.
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XXI – estabelecer anualmente um cronograma de reuniões
ordinárias.
Art.44- Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades
graves:
I. aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das
pessoas;
II. aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
III.desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;
IV.aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho
inadequado, comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.
Seção I
Das Atribuições dos Conselheiros
Art.45- A ação de todos os membros será sempre visando ao coletivo
e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de interesses individuais.
Art.46- A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do
Conselho, ficando vedada sua interferência no trabalho de qualquer
profissional ou aluno.
Parágrafo Único – Os Conselheiros poderão, individual ou
coletivamente, agir junto a órgãos externos quando tal tarefa lhes for
delegada em reunião do Conselho.
Art.47- São atribuições do Presidente do Conselho:
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I – convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os
Conselheiros, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para
reunião ordinária, em horário compatível com o da maioria destes,
com pauta claramente definida na convocatória;
II – convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com
24 (vinte e quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;
III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de
assembléias e reuniões do Conselho Escolar;
IV – diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho
Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu bom
funcionamento;
V – estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as
reuniões do Conselho Escolar;
VI – providenciar as comunicações e divulgações das decisões
tomadas pelo Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura
dos presentes;
VII – estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico,
acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico;
VIII – submeter à análise e à aprovação do Plano Anual da Escola;
IX – diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho,
indicando secretário “ad hoc”;
X – desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o
previsto neste Estatuto;
XI – encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do
Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de
seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;
XII – representar o Conselho Escolar, quando designado pelos
conselheiros para qualquer finalidade;
XIII – exercer o voto para fins de desempate, somente quando
esgotadas as possibilidades de consenso das deliberações;
XIV – cumprir e exigir o cumprimento do presenteEstatuto.
Art.48- São atribuições dos Conselheiros:
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I – cabe ao Conselheiro representar se segmento discutindo,
formulando e avaliando internamente propostas a serem apresentadas
nas reuniões do Conselho;
II – representar seus segmentos, expressando as posições de seus
pares, visando sempre à função social da escola;
III – promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir
questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem
como o encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho
Escolar;
IV – participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre
que convocadas;
V – coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a
eleição de representantes do Conselho;
VI – divulgar as decisões do Conselho a seus pares;
VII – colaborar na execução das medidas definidas no Conselho
Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;
VIII – cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
CAPÍTULO IV
Dos Direitos, Deveres, Proibições e Medidas Disciplinares dos
Conselheiros
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Seção I
Dos Direitos
Art.49- Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a
legislação aplicável, terão os seguintes direitos:
I – participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e
representando seus segmentos;
II – articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação
de reunião extraordinária do Conselho com conformidade com o artigo
34, inciso II deste Estatuto;
III – receber no ato de posse, informações sobre as disposições
contidas neste Estatuto;
IV – ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do
Conselho Escolar;
V – solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer
natureza acerca das atividades da escola;
VI – consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho
Escolar;
VII – votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não
houver consenso;
VIII – solicitar a direção da Escola o uso de um espaço físico no
estabelecimento escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de
forma autônoma, para deliberar assuntos indicados em pauta de
reunião do Conselho, sem prejuízo das atividades pedagógicas,
responsabilizando-se por sua limpeza e conservação.
Seção II
Dos Deveres
Art.50- Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:
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I – representar as idéias e reivindicações de seus segmentos:
II – manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser
divulgados;
III – organizar sue segmento promovendo eleições de
representantes nos prazos previstos no artigo 18 contidos no presente
Estatuto;
IV – conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as
deliberações do Conselho Escolar;
V – participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a
participação dos demais Conselheiros nas mesmas;
VI – justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas
reuniões do Conselho;
VII – orientar seus pares quanto a procedimentos a serem adotados
para o encaminhamento de problemas referentes à Escola;
VIII – atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à
secretaria da escola.
Seção III
Das Proibições
Art.51- Aos Conselheiros é vedado:
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I – tomar decisões individuais que interfiram no processo
pedagógico e administrativo da escola;
II – expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;
III – transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
IV – interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito
escolar;
V – divulgar assuntos que não se destinem a domínio público,
assuntos estes, tratados nas reuniões do Conselho Escolar.
Seção IV
Das Medidas Disciplinares
Art.52- O conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste
Estatuto ficará sujeito às seguintes medidas disciplinares:
advertência verbal, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;
advertência verbal, em reunião do Conselho, com registro em ata e
ciência do advertido;
afastamento do Conselheiro, por meio de registro em ata, em reunião do
Conselho Escolar.
Art.53- Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada, sem prévia
defesa, por parte do conselheiro.
CAPÍTULO V
Dos Direitos dos Segmentos
Art.54- Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados
por toda a legislação aplicável, terão os seguintes direitos:
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I – ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;
II – destituir o representante de seu segmento quando este não
cumprir as atribuições dos Conselheiros previstas no artigo 48 deste
Estatuto.
Art.55- A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em
Assembléia do segmento, especialmente convocada para este fim, com
quorum mínimo de maioria simples (metade mais um) de seus
integrantes, em conformidade com o artigo 36.
§ 1º - A Assembléia de destituição será convocada por 1/5 (um
quinto) dos membros do segmento, desde que dada ciência ao
Conselheiro e assegurado o seu direito de defesa.
§ 2º - A Assembléia deverá ser registrada, em ata, com assinatura
de todos os membros presentes, constando o motivo da
destituição.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art.56- O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo
Conselho Escolar, em assembléia extraordinária convocada para este
fim, e mediante a aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes,
entrando em vigor após sua aprovação.
Art.57- Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio
Conselho, ou se for o caso, terão sua solução orientada pela Secretaria
de Estado da Educação.
Art.58- O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pela
Secretaria de Estado da Educação.
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Cascavel, 26 de Fevereiro de 2007.
INEZ ALIETE DALAVECHIAPresidente do Conselho Escolar
CONSELHEIROS SUPLENTESPresidente Inez Aliete DalavechiaRepresentante da Equipe Pedagógica
Albertina Barros SobreiroMirtes Rosa Capra Kloecner
Representante dos Professores
Sandra Teixeira da RochaJosemar Santi
Representante dos Funcionários Administrativo
Daniel Douglas Tavares Horn Adriano Correia de Araujo
Representante dos Funcionários Serviços Gerais
Maria Conceição do Nascimento Dumes
Juçara Morais de Almeida
Representante dos Alunos Cinthia Tibes Anderson José Rodrigues da Silva
Representante dos Pais Odilene Lurdes Belim Ângela Maria Miqueletti da Silva
Representante do Segmento Religioso
André Nogueira Ivete Aparecida Tebaldi
Representante da Comunidade
Roseli Aparecida Campos Michalichen
Maria Givanilda Severino Ribeiro
Representante do Grêmio Estudantil
Michele Arnoni Dolla Marlon Klin
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO
ESTADUAL PACAEMBU
PRIMEIRA ALTERAÇÃO ESTATUTARIA
CAPÍTULO I
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DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
I. A- Associação de Pais, Mestres e Funcionários da(o) Colégio Estadual
Pacaembu, APMF/Colégio Pacaembu, com sede e foro no Distrito de
Cascavel, Município de Cascavel, Estado do Paraná, localizado à Rua
Estácio de Sá n.º 667, reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos
dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA
Art. 2º - A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
Dirigentes e Conselheiros com prazo de duração indeterminado.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 3º - Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família –
escola – comunidade, enviando sugestões, em consonância com a
proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe-
pedagógica-administrativa.
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II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em
consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino.
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre
a realidade dessa comunidade.
IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio
Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar.
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal.
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-
educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar.
VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados através de convênios, de acordo com as
prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho
Escolar, com registro em livro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e
suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a
importância desta ação.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º - Compete a APMF:
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I. Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo
as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do
estabelecimento de ensino, para deferimento ou não;
II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que
concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para
realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino;
III. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade,
após análise do Conselho Escolar;
IV. Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo
pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser
emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;
V. Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade,
com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
VI. Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os
integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 02 (dois) dias
úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e
com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral
Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da
comunidade escolar, com pauta claramente definida na
convocatória;
VII. Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos
recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de
planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas
desses recursos, com registro em ata;
VIII. Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar, através de editais e em Assembléia Geral;
IX. Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes,
as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;
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X. Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias,
em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro
de presença (ambos livros da APMF);
XI. Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e
inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma
nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse,
dando-se conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;
XII. Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou
doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à
Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;
XIII. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o
respectivo recibo, preenchido em 02 vias;
XIV. Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de
serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou
Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia informação à
Secretaria de Estado da Educação;
XV. Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização
enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse
suas expectativas e necessidades;
XVI. Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
XVII. Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária,
atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários
e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
XVIII.Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o(os) representante(s) para compor o
Conselho Escolar;
XIX. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública
Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos
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eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de
Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
XX. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos
da Lei Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de
Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o
acompanhamento do Conselho Escolar;
XXI. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com
pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da
legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria
de Estado da Educação;
XXII. Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda
documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais
e normas do Tribunal de Contas;
XXIII.Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do
presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência
ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo Único - Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério
do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da
Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para
solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação
vigente, para os fins necessários.
CAPÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
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Art. 5º - A contribuição social voluntária será:
• Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e
Conselho Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano
letivo. Tal contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do
salário mínimo vigente;
• Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo
uma via para o integrante contribuinte e a outra para tesouraria da
Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
• Fixada por família, independente do número de filhos matriculados na
Unidade Escolar, por professores e funcionários;
§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento
da vida escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que
contribuírem com valores maiores que o limite fixado, será fornecido,
além do recibo de contribuição social, outro recibo a título de doação,
com a diferença de valor;
§ 2° O total arrecadado com as contribuições voluntárias, será depositado
em estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares,
a ser movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da
Associação, devendo ser endossada por um dos pais do Conselho
Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais;
§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para melhoria da qualidade
do ensino e atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em
consonância com a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de
matrícula, podendo acontecer em qualquer época do ano letivo.
§ 5º A contribuição social voluntária, poderá ser moeda corrente ou
outras formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo, de
expediente e serviços.
§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará
responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo
e Fiscal da APMF ou similares, cabendo a defesa com recursos;
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CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 6º - O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e
imóveis, incorporando qualquer título:
I. Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser
obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio,
integrando seu patrimônio e ficando sob responsabilidade da Diretoria
e Conselho Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada
do registro com a Direção do Estabelecimento de Ensino;
II. A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;
III.A compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da
APMF, deverá ser decidida em Assembléia Geral pela maioria dos
votos;
IV. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros
próprios, assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.
Parágrafo Único – O patrimônio público não integrará o patrimônio da
APMF, ou similares, em nenhuma hipótese.
CAPÍTULO VII
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 7º - Os recursos da APMF serão provenientes de:
I. Contribuição social voluntária dos integrantes;
II. Auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos
poderes públicos e pessoas físicas ou jurídicas;
III.Campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação
vigente;
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IV.Juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em
Caderneta de Poupança e/ou Conta Corrente;
V. Investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;
VI.Recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,
administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado,
observando-se a legislação em vigor;
VII.Exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação
específica;
Art. 8º - A Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF no início do
ano letivo deverão elaborar, com base em seus objetivos, um plano de
ação, aplicação de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que
representem os reais interesses da comunidade escolar, ouvida a
Assessoria Técnica conforme Proposta Pedagógica;
§ 1As despesas mensais da APMF, acima de 01 a 03 ( de um a três)
salários mínimos, deverão ser autorizadas em primeira instância pela
Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal , Conselho Escolar e em
segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar do
estabelecimento de ensino;
§ 2As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 01 (um) a 03
(três) salários mínimos serão autorizadas em primeira instância, pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal e, em Segunda instância pela Assembléia
Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendo-se preferencialmente o
disposto no inciso V, do Art. 3º, deste estatuto;
§ 3As despesas mensais da APMF até o limite de 01 (um) salário mínimo
serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades
estabelecidas no inciso V do artigo 3°.
§ 4As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e
contratos celebrados com entidades públicas, deverão ser submetidas,
também, à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no
instrumento específico;
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CAPÍTULO VIII
DOS INTEGRANTES
Art. 9º - O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado
das seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e
honorários.
I. Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais,
Mestres e Funcionários da Unidade Escolar.
II. Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-
professores, ex-funcionários e membros da comunidade que
manifestarem o desejo de participar.
III.Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos,
com a aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham
prestado relevantes serviços à educação e à APMF.
IV. São considerados Mestres para efeito deste estatuto todos os
professores e especialistas em exercício na unidade escolar.
Art. 10 - Constituem direitos dos integrantes efetivos:
I. Votar e ser votado;
II. Apresentar novos integrantes para ampliação no quadro social;
III.Apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;
IV.Convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no
parágrafo único do artigo 18;
V. Solicitar em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos
recursos e encaminhamentos da APMF;
VI.Verificar a qualquer momento que se fizer necessário, livros e
documentos da APMF;
VII.Participar das atividades promovidas pela APMF, bem como, solicitar
utilização das dependências do estabelecimento nos termos do artigo
4° do inciso II deste Estatuto.
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Art. 11 - Constituem deveres dos integrantes efetivos:
I. Participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas
atividades propostas pela APMF;
II. Conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as
deliberações da APMF;
III.Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;
IV.Desempenhar cargos e as atribuições que lhe forem confiadas;
V. Colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e
do estabelecimento;
VI.Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Parágrafo Único - Os integrantes que não compõem o quadro da
Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem
subsidiariamente pelas obrigações da Associação.
Art. 12 - Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:
I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em
Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. Solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e
encaminhamentos da APMF;
III.Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo,
respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;
IV. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Art. 13 - Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:
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- Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e
Fiscal, em Assembléia Geral, oferecendo colaboração à
APMF;
- Participar das atividades promovidas pela APMF,
conhecendo, respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;
- Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
CAPÍTULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 - São órgãos da administração da APMF:
I. Assembléia Geral;
II. Conselho Deliberativo e Fiscal;
III. Diretoria;
IV. Assessoria Técnica;
Art. 15 - A Assembléia Geral Ordinária, constituída pela totalidade dos
integrantes, será convocada e presidida pelo presidente da APMF.
Parágrafo Único - A convocação far-se-á por edital, em local visível
e de passagem, com no mínimo 1(um) dias úteis de antecedência, e
por comunicado enviado a todos os integrantes.
Art. 16 - As Assembléias Gerais realizar-se-ão em primeira convocação,
com presença de mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda
convocação, meia hora depois, com qualquer número de integrantes.
Parágrafo Único - As deliberações da Assembléia Geral Ordinária
ou Extraordinária, serão aprovadas por maioria simples dos
integrantes presentes com registro em ata.
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Art. 17 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:
I. Eleger, bianualmente a Diretoria e o Conselho Deliberativo e
Fiscal;
II. Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;
III.Aprovar o relatório anual e prestação de contas referentes ao
exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo
e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;
IV.Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF,
constantes do edital de convocação.
Art. 18 - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:
• Deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;
• Deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las
em Assembléia Geral convocada para este fim;
• Deliberar sobre a dissolução da APMF, em Assembléia
convocada especificamente para este fim.
• Decidir sobre a prorrogação do mandato de Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá exceder a 30
(trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e
as eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em
Assembléia convocada para este fim;
• Definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos
de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembléia
Geral designada para este fim;
• Cumprir o disposto no § 1º do artigo 8° deste Estatuto.
• Na vacância e/ou ausência do Presidente e vice-presidente por
mais de 30 (trinta) dias consecutivos, a Assembléia Geral
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extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada
pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;
Parágrafo Único - Sempre que justificado, poderá ser convocada
Assembléia Geral Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos
integrantes, com 01 (um) dia útil no mínimo de antecedência, por
meio de editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado
a todos os integrantes.
Art. 19 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 02 (dois)
Mestres, 02 (dois) funcionários e 04 (quatro) pais, desde que não sejam
Mestres ou Funcionários do Estabelecimento de Ensino, em questão;
Art. 20 - Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:
I.- Examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os
livros e documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro
ata da APMF;
II. - Apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios
semestrais e anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades
da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
III. - Emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente
Estatuto pelas chapas concorrentes às eleições, previamente à sua
votação pela Assembléia Geral;
IV. - Autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos
provenientes da APMF, registrando o(s) parecer (es) em livro ata da
APMF;
V. - Aprovar em primeira e/ou segunda instâncias as despesas da APMF,
de acordo com o disposto nos § 1° e 2° do artigo 8° do presente Estatuto;
VI. - Receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;
VII. - Convocar, sempre que justificado Assembléia Geral Extraordinária;
VIII. - Analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de
emergência não previstas no presente Estatuto;
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IX. - Dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a
APMF;
X. - Dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros
órgãos e entidades;
XI. - Todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser
aprovadas por maioria simples, em reunião, da qual será lavrada ata, em
livro próprio da APMF, ou similares;
XII.
I. - Indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais, para
endossar toda movimentação financeira da APMF.
Art. 21 - A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será
composta de:
- Presidente;
- Vice-Presidente;
- 1° Secretário;
- 2° Secretário;
- 1° Tesoureiro;
- 2° Tesoureiro;
- 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo;
- 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo.
Art. 22 - Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por
integrantes efetivos, eleitos em Assembléia Geral, convocada
especificamente para este fim.
§ 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro
e 2° Tesoureiro, serão privativos de pais, e/ou, responsáveis
legais de alunos matriculados com freqüência regular, vedados
aos Servidores Públicos Estaduais.
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§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sócio-
Cultural-Esportivo, serão privativos de professores e ou
funcionários do estabelecimento de ensino, desde que
respeitada a paridade.
Art. 23 - Compete à Diretoria:
I. Elaborar o plano anual de atividades, submetendo-o à aprovação
do Conselho Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o
Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
II. Elaborar os relatórios semestrais, encaminhando-o à apreciação
do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Gerais
Extraordinárias, convocadas para tal fim e, após, enviar cópia à
Direção do Estabelecimento de Ensino;
III.Elaborar o relatório anual, encaminhando-o para apreciação do
Conselho Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia
Geral;
IV.Gerir os recursos da APMF, no cumprimento de seus objetivos;
V. Colocar em execução o plano anual de atividades e as
deliberações aprovadas em Assembléia Geral, bem como as
atividades necessárias para o cumprimento da Proposta
Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
VI. Decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o
parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;
VII. Apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e
Fiscal e Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e
os documentos;
VIII. Executar e fazer executar as atribuições constantes do artigo 4°
deste Estatuto;
IX. Reunir-se ordinariamente a cada 03 (três) meses e
extraordinariamente, por convocação do Presidente ou 2/3 (dois
terços) de seus membros;
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X. Adotar procedimentos de emergência não previstos neste
Estatuto, submetendo-os à posterior aprovação do Conselho
Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral;
XI.Responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais,
Mestres e Funcionários;
XII.Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e
documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos
competentes da Administração Pública;
Parágrafo Único - Todas as deliberações da Diretoria deverão ser
tomadas em reunião conjunta dos seus membros e constar em livro
ata próprio da APMF.
Art. 24 - Compete ao Presidente:
I - Administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários,
representando-a em juízo ou fora dele ativa e passivamente;
II - Estimular a participação de toda a comunidade escolar nas
atividades da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
III - Assinar, juntamente com o tesoureiro, as obrigações mercantis,
cheques, balanços e outros documentos com o endosso do Conselho
Fiscal que importem em responsabilidades financeiras ou
patrimoniais para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários,
bem como vistar os livros de escrituração;
IV - Cumprir o disposto no inciso XVIII do artigo 4° deste Estatuto;
V - Aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do
artigo 8° deste Estatuto;
VI - Convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da
Diretoria e Assembléia Geral;
VII - Promover atividades diversificadas que possam interessar a
todos os integrantes efetivos;
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VIII - Analisar e apreciar o balanço anual e prestação de contas ao
término de seu exercício, com parecer em livro ata da APMF;
IX Informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, seu afastamento da
Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 25 - Compete ao Vice- Presidente:
I. Auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e
substituí-lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias
consecutivos;
II. Assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por
renúncia e/ou destituição, ou saída da escola, do (a) filho (a) do
(a) Presidente da APMF no máximo 30(trinta) dias consecutivos.
Art. 26 - Compete ao 1° Secretário:
I. Lavrar as atas das reuniões de Diretoria, Assessoria Técnica e
das Assembléias Gerais;
II. Organizar relatório semestral e anual de atividades;
III.Manter atualizados e em ordem os documentos da APMF,
observando o disposto do inciso XIV, do artigo 4° deste Estatuto;
IV.Encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.
;
Art. 27 - Compete ao 2° Secretário:
I. Auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-
lo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
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Art. 28 - Compete ao 1° Tesoureiro:
I. Assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações
mercantis, cheques, balanços e outros documentos, que
importem responsabilidade financeira ou patrimonial para a
APMF, segundo o art.24 inciso III;
II. Promover a arrecadação e fazer escrituração contábil das
contribuições dos integrantes e demais receitas da APMF, em
livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos
registros;
III. Depositar todos os recursos financeiros da APMF, em
estabelecimento bancário (Conta Bancária em nome da
APMF);
IV. Controlar os recursos da APMF;
V. Realizar pagamentos através de cheque nominal ou em
espécie, observando o disposto nos § 1°, 2° e 3° do artigo 8°
deste Estatuto, solicitando as respectivas notas fiscais e/ou
recibos;
VI. Realizar inventário anual dos bens da APMF,
responsabilizando-se pela guarda e conservação dessa
documentação;
VII. Fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada
exercício, submetendo-os à análise e à apreciação do
Presidente, do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia
Geral, respectivamente;
VIII. Arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos
valores recebidos e pagos pela APMF, devidamente
preenchidos, responsabilizando-se por sua guarda;
IX. Responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e
documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos
competentes da Administração Pública;
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X. Apresentar para aprovação em Assembléia Geral, à prestação
de contas da APMF;
XI. Fazer a prestação de contas perante a Administração Pública,
quando houver solicitação;
XII. Fazer cotação de preços e licitações quando necessário no
mínimo 03(três).
Art. 29 - Compete ao 2° Tesoureiro:
I. Auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias
consecutivos.
Art. 30 - Compete ao 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:
I. Promover a integração escola-comunidade através do
planejamento e execução de atividades sociais, culturais e
esportivas.
Art. 31 – Compete ao 2° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo:
I. Auxiliar o 1° Diretor Sócio-Cultural-Esportivo em todas as
suas atribuições, substituindo-o em seus impedimentos por
até 30 (trinta) dias consecutivos.
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Art. 32 - O Diretor Social, Cultural e Esportivo, deverá colaborar para a
elaboração do plano anual de atividades e relatórios semestral e anual,
fornecendo subsídios de suas respectivas áreas de atuação.
Art. 33 - A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) diretor (a) e
representantes da equipe pedagógica-administrativa da Unidade Escolar,
independente do mandato da Diretoria da APMF.
Art. 34 - Compete à Assessoria Técnica:
I. Orientar quanto às normas para criação, funcionamento e
registro da APMF;
II. Apreciar projetos a serem executados pela Associação visando
sempre à garantia da execução da Proposta Pedagógica e da
assistência ao aluno.
III.Participar na implantação e complementação do Estatuto da
APMF;
IV.Participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do
Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF;
V. Opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as
finalidades da APMF;
VI.Providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a
cédula eleitoral da APMF;
CAPÍTULO X
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
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Art. 35 - As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal
realizar-se-ão bianualmente podendo ser reeleitos por mais 02 (dois)
mandatos observando-se o disposto no Capítulo X.
I. Fica estabelecido que a eleição da Diretoria, Conselho
Fiscal e Deliberativo será realizado independentemente
por seguimento, respeitando a paridade conforme artigo
19 e artigo 22 Disposto 1o e 2o deste estatuto.
1o O segmento dos pais elegerá em Assembléia Geral por
votação os seus representantes para Diretor, Conselho Fiscal e
Deliberativo, respeitando os Dispostos 3o e 4o do Inciso III do
artigo 36 deste estatuto.
2o O segmento de funcionários e mestres elegerá dentro seus
pares os representantes para compor a Diretoria, Conselho
Fiscal e Deliberativo respeitando os Dispostos 3o e 4o do Inciso
III do artigo 36 deste estatuto.
Art. 36 - Convocar-se-á a Assembléia Geral para:
I. Escolher durante a Assembléia Geral a comissão eleitoral que será
composta por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos
preenchidos por pais, mestres e funcionários paritariamente.
II. cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)
apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,
Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres
e funcionários, paritariamente.
III.os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer
parte de nenhuma das chapas concorrentes.
IV.cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa
apuradora/escrutinadora para acompanhar os trabalhos.
V. Definir na Assembléia, data, horária e local para as eleições com
antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis;
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VI. Apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que
concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho
Deliberativo e Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão
eleitoral.
VII.Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não
haverá prazo para apresentação de novas chapas.
VIII.A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos
integrantes, apresentando os seus componentes.
IX. Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo
em cargos distintos;
X. Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os
mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de
Presidente, Vice-Presidente e 1° e 2° Tesoureiro.
XI.Definir os critérios para a campanha eleitoral.
XII.O pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.
XIII.Em caso de haver uma única chapa de eleição a assembléia é
soberana para decidir se quer por voto secreto ou aclamação, não
sendo necessário formar comissão eleitoral.
Art. 37 - A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser
apresentada, por escrito, embasada em documentos e motivos
explicativos relevantes ao Presidente da comissão eleitoral ou a quem por
ele designado, até às 18 horas do 1° dia útil subsequente ao pleito.
Parágrafo Único - A decisão, quanto à impugnação do processo
eleitoral, será de responsabilidade da comissão eleitoral prevista no
artigo 36, devendo ser dada ciência por escrito à parte interessada,
imediatamente após a decisão, no prazo máximo de 03(três) dias
úteis.
Art. 38 - A campanha eleitoral terá início a partir da composição das
chapas, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.
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Art. 39 - O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo
considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos
válidos, não sendo computados os votos brancos ou nulos.
§ 1º - Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-
á a uma nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até
07(sete) dias úteis da primeira votação.
§ 2º - Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será
realizado por voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita,
se obtiver número maior de votos válidos do que a soma dos votos
nulos e brancos.
§ 3º - Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º,
deste artigo, novas eleições serão convocadas no prazo de até
07(sete) dias úteis.
Art. 40 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da
APMF será cumprido integralmente, no período para o qual seus membros
foram eleitos, exceto em casos de destituição ou renúncia, em que os
cargos deverão ser preenchidos até o prazo máximo de 30(trinta) dias
consecutivos, mediante convocação de assembléia Geral Extraordinária.
Art. 41 – A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes
para consulta/controle e a cédula eleitoral.
Art. 42 – Terão direito a voto somente os integrantes efetivos.
I. Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou
responsável) independente do número de filhos
matriculados na escola.
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II. O professor que possuir 02(dois) padrões na mesma
escola, terá direito a 1(um) voto.
III.O mestre e o funcionário com filhos freqüentando
regularmente o estabelecimento de ensino poderão votar
na categoria de pais, ou na categoria de mestres e
funcionários, tendo direito a apenas um voto.
Art. 43 - A Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão
posse imediatamente após a apuração.
I. A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco)
dias úteis para a prestação de contas de sua
gestão, bem como para proceder a entrega de
toda a documentação referente à Associação,
sendo obrigatória a presença do Presidente, 1°
Tesoureiro, 1° Secretário e Conselho Deliberativo
e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em
ata.
II. A nova Diretoria deverá analisar em reunião
toda a documentação recebida e dar parecer da
aceitação das contas em caso de dúvidas ou
detectadas irregularidades, solicitar
esclarecimentos e/ou providências à gestão
anterior, mediante ofício, em duas vias, com
recebimento em até 15(quinze) dias registrando
em ata as conclusões.
Art. 44 - O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em
virtude da eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
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Art. 45 – Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:
I. Deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos
previstos;
II. Exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;
III.Valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal em
detrimento dos interesses da APMF;
IV.Favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;
V. Utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares,
sem autorização dos membros da Diretoria;
VI.Constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam
plenamente suas funções;
VII.Omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira,
contábil e administrativa aos integrantes da APMF;
VIII.Praticar usura em todas as suas formas;
IX.Deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.
Art. 46 – As penas disciplinares aplicáveis são:
Destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, incisos II, VI, VII;
II. Repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, nos
incisos I, IX;
III. Suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, no
inciso V;
IV. Expulsão, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos III, IV, VIII;
Parágrafo Único – Nos casos de reincidência, será aplicada a pena
de Expulsão.
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CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
Art. 47 – A denúncia de irregularidade será recebida, por escrito, pelo
presidente da APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 48 – A apuração das irregularidades se dará mediante procedimento
de sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal.
Art. 49 – A comissão será presidida conforme a indicação do Conselho
Deliberativo e Fiscal.
Art. 50 – Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15(quinze)
dias para concluir as diligências que entender necessárias para o
esclarecimento dos fatos, devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e
Fiscal relatório circunstanciado.
Art. 51 – O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis
infratores cópia do Relatório de Sindicância para no prazo de 10 (dez) dias
apresentarem defesa por escrito.
Art. 52 – O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o
relatório e a defesa, conforme o disposto no Art. 20, inciso XI.
§ 1° Julgando as denúncias improcedentes determinará o
arquivamento do processo.
§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do
Conselho Deliberativo e Fiscal convocará a Assembléia Geral
Extraordinária e comunicará por escrito o denunciado.
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Art. 53 – Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório
da comissão e a defesa, na presença do denunciado.
Art. 54 – O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20
minutos.
Art. 55 – A Assembléia Geral Extraordinária decidirá a penalidade a ser
imposta ao denunciado, dentre as previstas no Art. 46, conforme o
disposto no Art. 16 do presente Estatuto.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 56 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser
dissolvida:
I. Em virtude da lei, emanada do Poder competente;
IX.Por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada
em Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para
este fim.
Parágrafo único - Em caso de dissolução, todos os bens móveis,
imóveis e valores de qualquer espécie reverterão em benefício da
Unidade Escolar, de acordo com critérios definidos em Assembléia
Geral Extraordinária.
Art. 57 - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá
lucros, bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores
ou integrantes, sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas,
exclusivamente na Unidade Escolar, atendendo a Proposta Pedagógica e
na manutenção de seus objetivos institucionais.
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Art. 58 - No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso
respeito às disposições legais, de modo a assegurar observância aos
princípios fundamentais da política educacional vigente no Estado.
Art. 59 - O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal,
poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a
chapa eleita.
Parágrafo único - A decisão quanto à prorrogação do mandato será
de competência da Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 60 – A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários,
providenciará a sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a
saber:
- Segundo Ofício do Distribuidor;
II. Ministério da Fazenda- Receita Federal;
o III. Banco (os);
IV. Secretaria Estadual da Educação;
o V. Outros órgãos.
Art. 61 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários se extinguirá
quando assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária, convocada
especificamente para este fim.
§ 1º São necessários os votos de dois terços dos integrantes
efetivos e colaboradores, para tornar válidas as deliberações de que trata
este artigo.
§ 2º Em caso de extinção da APMF o seu patrimônio passará a
integrar, através de doação, o patrimônio do Estabelecimento de Ensino a
que está vinculada.
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Art. 62 - Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto, será vedada a
dupla representatividade.
Art. 63 - Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados
em Assembléia Geral pela maioria dos presentes.
Cascavel, 06 de dezembro de 2003.
NEIDE MARIA DE MEDA MARTINS
PRESIDENTE – APMF
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